glossário de termos utilizados em uti

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  • 5/10/2018 Gloss rio de Termos utilizados em UTI

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    Glossario de Termos utilizados em Terapia Intensiva-STI-HSPEAbaixo voce encontra varios termos utilizados por profissionais da UTI. Caso voce naoencontre 0que deseja , mande e-mail com a sua duvida enviando e-mail no fim desta

    pagina!Voce pode tentar entrar em Chat com algum medico do servlco caso ele esteja online, conforme estiver a figura abaixo! Bipap: Aparelho utilizado para suporte a resplracao de forma naoinvasiva, utilizando mascaras nasal ou facial, para evitar a necessidadede lntubacao. Bomba de infusao: Equipamento utilizado para infundir medicamentos esolucoes com precisao e seguranc;a. Capnografo: Equipamento utilizado para captar a salda do gas carbonico(C02) que ocorre a cada expiracao do ar de nossos pulrnoes. 0equipamento capta 0 C02 pois e interposto entre 0 tubo ventllatorio dopaciente e 0 ventilador rnecanlco. Assim sendo, geralmente e utilizado empacientes sob ventllacao artificial.

    Cateter de Swan-Ganz: Tipo de cateter instalado no lado direito docoracao, e utilizado para medidas diretas de pressoes e determlnacao dodebito cardfaco, permitindo um melhor controle da evolucao clfnica dopaciente, facilitando as declsces terapeuttcas. Cateter venoso central e intra-cath: Cateter introduzido em veiascentrais (mais profundas), permitindo a lnfusao de soros, medicamentos ernonltoracao de pressces. Choque: sttuacao em que a clrculacao dos orgaos eprejudicada,geralmente acompanhada de queda da pressao arterial. Choque septico: sltuacao em que a clrculacao dos orgaos eprejudicada,geralmente acompanhada de queda da pressao arterial.Decorre de uma infecc;ao instalada em um ou mais orgaos , e que pode seespalhar por todo 0 organismo. 0 tratamento deve se basear emreposlcao de soro (volume), antibiotlcos e uso de drogas especiais queauxiliem a rnanutencao da pressao arterial ate que 0 organismo serecupere.

    Coma induzido: Expressao utilizada para descrever a condlcao deatteracao da consclencta pelo uso de drogas sedativas. Desmame da ventila~ao rnecanlca: Procedimento de gradual retirada dosuporte oferecido pelo respirador rnecanlco. Podera durar algumas horasou varies dias. Desmame dificil: Condlcao clfnica em que existem dificuldades paralnterrupcao do suporte com ventilacao mecanica, relacionada a gravidadeda doenca atual e reserva funcional resplratorla previa Derrame Pleural: excesso de liquido no espaco pleural. 0 espaco pleurale um espaco virtual, habitual mente preenchido por 50 ml de llquido, Esteespaco fica entre a parede interna da caixa toraclca (revestida pela pleurachamada de parietal) e 0 pulrnao (revestido pela pleura pulmonar). Variescausas podem causar desequillbrio na producao e absorcao continua deste

    llquldo pleural. Quando isso ocorre, 0 llquldo se acumula e acabacomprimindo 0 pulrnao. Se for um derrame pleural muito volumoso, podeafetar a capacidade de respirar do paciente. 0 tratamento dependera da

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    causa que levou ao acurnulo e muitas vezes implica em punc;ao edrenagem do Ifquido para analise e alfvio. Dialise: Metodo de substltulcao da atividade renal, permitindo a retiradade substancias toxlcas ao organismo e rernocao de Ifquidos, naoeliminados pela falta de diurese. Podera ser feita a filtragem direta dosanquefhemodialise), ou indiretamente utilizando-se a membranaperitonealtdtaltse peritoneal).

    Drenos: Tubos colocados em feridas operatorlas ou cavidades, paradrenagens de hematomas e outros Ifquidos orqanicos. Encoprese: Transtorno caracterizado por emlssao fecal repetida,tnvoluntarla ou voluntarta, habitualmente de conststencla normal ouquase normal, em locais inapropriados a este proposito, conforme 0contexte soclo cultural do paciente. Pode ser uma perslstencla anormal daincontinencla infantil normal, ou perda de conttnencla apos a aqulslcao docontrole intestinal, ou ainda de ernlssao fecal deliberada em locais naoapropriados a despeito de um controle esfincteriano normal. A encopresepode constituir um transtorno isolado, ou fazer parte de um outrotranstorno, um transtorno emocional, ou transtorno de conduta. Assimdeve-se investigar 3 sttuacces: - Encoprese funcional, pslcoqenlca ediferenciar com incontinencia fecal de origem orqanlca,

    Enfermeiro: Profissional responsavel pelos cuidados do paciente,coordenando higiene, curatlvos, mudanc;a de decublto (= trocar de poslcaona cama), coleta de dados flsioloqlcos do paciente, lnteracao com osdiversos aparelhos na unidade, e coordenacao e admtntstracao dosmedicamentos ao paciente. Atentam tarnbern para 0 conforto e bem-estardo paciente. Equipe multidisciplinar: Reuniao de diferentes profissionais (medico,enfermeiro, fisioterapeuta, pslccloqo, nutricionista, fonoaudloloqo.etc ... )com objetivo comum na recuperacao de pacientes graves. Escaras: Sao feridas que surgem em pacientes graves, principal mentenas regioes sacral, quadril e tornozelos, decorrentes do comprometimentoda clrculacao local. Varlas estrateqias de prevencao sao implementadas,como: rnudancas de decubito, utilizac;ao de cremes e medicamentos, uscde colchoes especiais, porern infelizmente e cornpllcacao que pode surgirnos pacientes com lnternacao prolongada. F.A.: Fibrilac;ao Atrial, e uma arritmia (irregularidade no batimento docoracao), que pode ser aguda ou crOnica. Em sendo aguda, deve serrevertida na maioria dos casos. No caso das crOnicas, geralmente 0paciente convive bem com a arritmia, estando, na maioria das vezes,contra-indicada sua reversao.

    Fisioterapeuta: Profissional responsavel pela reabllttacao de orgaos esistemas que sofreram grave dlsfuncao. Na UTI geralmente realizam-sefisioterapia motora e resplratorla. Fisioterapia respiratoria: Conjunto de procedimentos e manobrasexecutados para manter a integridade das vias aereas e pulrnao, alern departicipar ativamente na ventllacao rnecanlca e desmame da mesma. Gasometria Arterial: e um exame de sangue, que pode ser colhido emarteria (gasometria arterial) ou veia, (central (proxima do coracao) ouperlferica (nos membros) (gasometria venosa)). Tem por objetivo revelarvalores da pressao parcial de gas carbonico e oxiqen!o, revelar 0 pH dosangue (que lndlcara a acidez ou alcalinidade do mesmo) e 0 valor do

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    Bicarbonato, uma importante substancla do sistema de regulac;ao daacidez e alcalinidade do nosso corpo. Informa tambern 0 valor daSaturacao da Oxi-hemoglobina: ou seja, quanto a hemoglobina, que euma molecule que carrega 0 oxlqen!o pelo sangue ate as celulas, estaligada a ele ou nao. E exame basico e fundamental para uma unidade deterapia intensiva.Infec~aoGeneralizada - ver sepse/choque septico Infec~ao Hospitalar: Termo utilizado para descrever as lnfeccoesadquiridas depois de determinado tempo de lnternacao no hospital. NaUTI alern do fato de os pacientes serem graves, apresentandocomprometimento de sua resposta lrnunoloqlca.exlste a necessidade deprocedimentos medico-clnirqicos.que apesar de beneficiarem os pacientesaumentam 0 risco de lnfeccao, Apesar dos cuidados e medidas deprevencao instituidas, estes pacientes estao sob risco maior de lnfeccoespor conta da gravidade de sua doenc;a e maior necessidade delntervencoes terapeuticas. Intensivista: Medico com especiallzacao em terapia intensiva(medicinaintensiva), capacitado para 0 tratamento de doenc;as agudas ou crOnicas,que levem a grave dlsfuncao dos principais orgaos e/ou sistemas do corpohumano. Intra-cath: ver "Cateter Venoso Central" Intuba~ao: Passagem de tubo endotraqueal atraves da boca ou narina,ate a traquela, para garantir a permeabilidade das vias aereas eutilizac;ao de ventllacao artificial(ver respirador mecanlco), Isolamento: leitos especiais em que sao colocados pacientes combacterlas resistentes a um grande nurnero de antlblotlcos, para evitar adlssemtnacao destas bacterias. Manuten~aoHemodinamica: vide Suporte Hemodinamico. Marca-passo: Equipamento responsavel pela gerac;ao de estfmuloeletrlco artificial para 0 coracao, Medicina intensiva: Especialidade medica e de enfermagem que promovecuidados aos pacientes diante de aqressces ou doenc;as graves com riscode vida imediato. Medico assistente: E 0 medico prirnario do paciente, que 0 acompanhadurante a lnternacao na UTI, participando das principais dedsoes. Porexemplo, 0 cirurgiao cardfaco responsavel pela colocacao da ponte desafena, antes da transterencla do paciente para UTI. Monitor: Equipamento utilizado para 0 acompanhamento de funcoesvitais. Evolufram bastante integrando varies funcoes no mesmoequipamento; Eletrocardiograma (batidas do coracao), pressao arterial,oximetria pertferica Morte encefalica ou cerebral: Disfuncao neuroloqica irreversfvel comperda total da atividade cerebral. Nutri~aoenteral: Alimento administrado ao paciente geralmente atravesde sondas colocadas no estornaqo ou lntestlno delgado Nutri~aoparenteral: Alimento administrado diretamente na veia, e quepor conter os nutrientes baslcos (protefnas, gorduras e carbohidratos),nao necessita de dlqestao. Oximetria: Medida da concentracao de oxiqenlo no sangue,

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    habitual mente na UTI e realizada continuamente de forma continua seminvadir 0 organismo, com a colocacao de um eletrodo na ponta dos dedos(oximetria periferlca) Pressao arterial media invasiva: e aquela medida atraves da inserc;ao deum cateter em alguma arteria periferlca do corpo humano, num sistemaligado a um computador que recebe os dados e os coloca na telacontinuamente, para ser observado. Tambern transforma-se numa via deacesso para coleta de sangue sem ser necessarto ficar obtendo novoacesso a cada coleta, poupando 0 paciente deste lncornodo.

    Politraumatizado, politraumatismo : condlcao em geral decorrente deacidentes com trauma direto de varias regi5es e aparelhos do corpo, comevolucao grave e lnstavel; e freqOente haver coma quando existetraumatismo cranlo-encefallco grave. Geralmente 0 paciente e operado deemerqencia. Psicologo: Profissional responsavel pelo acompanhamento dos pacientesconscientes, oferecendo apoio pslcoloqlco aos mesmos e familia res.Constitui lntercarnblo entre a familia e a equipe da UTI.

    PVC - Pressao Venosa Central - E uma pressao medida geralmente naveia cava (ja bem proximo ao coracao), atraves da lnsercao de um cateterde veia central (ver intra-cath). Ajuda 0 medico a compreender melhorsobre 0 estado do sistema circulatorlo do paciente. Reanima~ao cardiopulmonar: Conjunto de manobras realizadas paragarantir a clrculacao de orgaos nobres (coracao e cerebra), quando ocorreparada cardiaca subita e inesperada. Recupera~ao Pos-Anestesica: Setor integrante do Centro Cinirqico, paraonde sao encaminhados os pacientes apes procedimento anestesico, paraserem observados em suas condic;5es vitais (resplracao espontanea, pulsoe pressao arterial, dentre outros) a fim de confirmar que as mesmas sernantern em niveis seguros para entao serem transferidos ao quarto ouenfermaria, e darem continuidade a sua recuperacao. Durante sua estadana unidade de recuperacao pos-anesteslca, flcarao sob cuidados medicos(anestesista) e de enfermagem, que julgarao, frente ao quadro clinlco elaboratorial apresentado pelo paciente, qual 0 melhor momenta para 0mesmo ser encaminhado ao quarto ou, se necessarlo, tornarao ascondutas pertinentes para reverterem eventuais alterac;5es ate aestablllzacao do paciente. Caso nao haja necessidade de relntervencaocirurqica, e 0 paciente nao recupere as condic;5es vitais adequadas para irao quarto / enfermaria, a despeito das condutas realizadas, 0 mesmopodera ser transferido a unidade de terapia intensiva onde continuararecebendo suporte a vida e condutas medlcas, visando 0 restabelecimentoe equilibrio de suas func;5es vitais e a possivel alta para 0 quarto /enfermaria.

    Respirador mecanlco ou artifical: Ver Ventilador Pulmonar. S.A.R.A: e uma entidade causada por lnurneras doenc;as ou situac;5esclinicas, que acabam por gerar uma aqresseo ao tecido pulmonar. Devidoa esta aqressac, ocorre uma resposta tnflarnatorta aguda e ha acurnulo deliquidos nos alveolos (edema), prejudicando de forma importante a trocade oxlqenlo e, em estaqlos avanc;ados, a retirada do gas carbonico doorganismo. 0 tratamento atual inclui, na quase totalidade dos casos,necessidade de lntubacao (ou traqueostomia em determinadas situac;5es)e de ventllacao artificial, a fim de utilizar-se de estrateqlas que otimizem

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    a troca de gases e permitam ao organismo receber tratamentos para a(s)doenc;a(s) que causaram a SARA, enquanto, ao mesmo tempo, objetiva-seque 0 pulrnao recupere sua capacidade de troca gasosa. A despeito detoda pesquisa (muito extensa) em todo mundo e da tecnologia avanc;adaatualmente disponfvel, a SARA tem ainda uma elevada porcentagem decasos que evoluem desfavoravelmente (oblto), de 35 a 600/0 , variando adepender da causa da SARA e das doenc;as associadas pre-exlstentes. Seda~ao: Medicamentos utilizados para tornar 0 paciente inconsciente(ver coma induzido), propiciando maior conforto em fases do tratamentoem que 0 estado de vigilia (alerta) e desnecessarto Sepse/choque septico: Infeccao que provoca uma lnflarnacaogeneralizada, levando a dlsfuncao cardiopulmonar, dos vasos sangufneose celular. Sindrome de disfun~ao dos multiplos orgaos e sistemas: Condlcaoclfnica associada a grave lesao orqanica, que, quando nao revertidaprogride para a morte. Sindrome do Desconforto Respiratorio Agudo (S.D.R.A): vide S.A.R.A(Sd. da Angustia Resplratorta do Adulto). Sondas: Geralmente de PVC ou outros materiais, sao introduzidas emdiferentes oriffcios (vesical, na bexiga, nasoqastrlca, no estornaqo e etc)para permitir a drenagem de Ifquidos organicos, ou algumas vezes lnfusaode solucoes ou medicamentos. Suporte Hemodinamico: expressao que significa 0 controle das condlcoesdo sistema clrculatorlo do paciente (vigiar e manter em valoresadequados a pressao arterial, a pulsacao, a producao de urina, a ofertade nutrientes e oxiqenio ao organismo, bem como sua utilizac;ao pelomesmo), visando com isso que 0 paciente tenha condlcso de se recuperarda causa que 0 levou a alteracao de sua "condlcao hemodlnamlca"habitual (ou normal).

    Traqueostomia : Procedimento cirurqico realizado com pequena lnclsaona traquela para retirar canula de lntubacao orotraqueal (tubo na boca) ecolocar uma pequena canula nessa lnclsao. Isto e realizado paraproporcionar maior conforto nos pacientes que se encontram comdesmame diffcil da ventllacao ou com quadro neuroloqlco sem a percepcaode desmame precoce da ventllacao. Alern do conforto, diminui a lncidenciade lesfies na faringe e cordas vocais. Traumatismo craniano, TeE , traumatismo cranlo-encefajlce : lesaodas estruturas do cerebro decorrente de acldentes, com edema (inchac;o)ou formacao de coaqulos ,exigindo freqOentemente cirurgia de emerqenclaels: coma induzido.

    Tubo endotraqueal: Canula introduzida atraves da boca ou narina, ate atraquela para permitir a passagem do ar ate os pulmoes. Unidade de Terapia Intensiva - UTI: Local do hospital com estrutura epessoal especializado para 0 cuidado de pacientes com lesfies ou doenc;asgraves, com possibilidade de recuperacao. UTI coronariana: unidade de cuidado medico intensivo especializada emdoenc;as do coracao, principal mente aquelas decorrentes de deftclencla declrculacao coronariana (Infarto e angina lnstavel, por exemplo). Podereceber tarnbern pacientes apes 0 tratamento cirurqico/hernodinamico dalnsuflclencla coronariana.

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    Ventilador Pulmonar: Tambern conhecido com Ventilador Mecanico, emuitas vezes chamado equivocadamente de respirador rnecanlco ouartificial, e 0 aparelho responsavel por manter a ventllacao pulmonar,propiciando ao organismo condicoes para que possa manter as trocasgasosas ( = resplracao, esta feita pelo paciente e nao pela maqulna). Amaioria desses aparelhos permitem otimizar, alern da ventllacao, a trocagasosa, atraves de estrateqias ventllatorias adequadas para esse fim.

    Se voce ouviu algum termo tecnico da area de Terapia Intensiva, que naocompreendeu e que nao esteja nessa lista, nao hesite em nos enviar um e-mail, que Ihe responderemos!Devido iii caracteristica desta Se~io, envie apenas 0termo tecnico especifico que Ihe causa duvida.

    ATENCAO: para duvidas sobre tratamentos no Hospital do Servidor Estadual EM OUTRASESPECIALIDADES OUE NAO MEDIClNA INTENSIVA, por favor clique aqui