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Gleica Maria Josino de Macena

[email protected]

Estudante do 3º ano de Medicina pela

Universidade Anhembi Morumbi

Tamires Corrêa Gaspar

[email protected]

Estudante do 3º ano de Medicina pela

Universidade Anhembi Morumbi

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Ramo da microbiologia

que estuda o

comportamento viral

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“Um Caso à Parte”

5 Folhas de tabaco afetadas pelo vírus

do mosaico

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Mayer – Holanda, 1886

Transmissão do mosaico do fumo por meio de injeção de extrato de planta doente em planta sadia.

Propõe que a doença é causada por fungo ou bactéria, mas não consegue isolar o agente etiológico.

Ivanowski – Rússia, 1892

Repete o experimento de Mayer, porém filtra o extrato de planta infectada em filtro de porcelana,

capaz de reter bactérias

Filtrado transmite a doença

Beijerinck – Holanda, 1898

Repete o experimento de Ivanowski, com os mesmos resultados propõe que o mosaico do fumo é

causado por um agente distinto de fungos e bactérias. Contagium vivum fluidum (fluido vivo

contagioso) – vírus.

1900: Agentes filtráveis causadores da doença do mosaico tabaco e outras doenças – vírus (veneno)

1935: Primeiro relato de visualização do vírus do mosaico do tabaco (ME).

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Wendel Stanley – EUA, 1935

Purificação de uma “proteína com as propriedades do vírus do mosaico do fumo” Prêmio Nobel de Química, 1946

Frederic Bawden e Willian Pirie – Inglaterra, 1937

Purificação do TMV e determinação de sua constituição química

G.A. Kausche, Alemanha, 1939

Desenvolvimento do primeiro microscópio eletrônico de transmissão Primeira eletromicrografia: TMV

Definição (Mathews, 1991): “conjunto formado por uma ou mais moléculas de ácido nucléico envolto por uma capa de proteína capaz de mediar sua própria replicação somente em um hospedeiro vivo”

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CONCEITO

Partículas infecciosas de tamanho pequeno e composição

simples que multiplicam-se somente em células vivas

(animais, plantas, insetos, peixes, bactérias, etc).

Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios e

metabolicamente inertes quando não estão associados à

célula, mas utilizam-se dos processos metabólicos celulares

para sua reprodução.

As infecções virais ocorrem devido aos efeitos produzidos

pela interação entre o vírus e a célula hospedeira.

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CARACTERISTICAS

• Características básicas de qualquer ser vivo:

• Possuir pelo menos uma célula (unidade básica de

formação de um ser vivo)

• Ser capaz de se intercruzar livremente na natureza,

produzindo descendentes férteis

• Ter a capacidade de fazer a síntese proteica

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CARACTERISTICAS

• Não possuem características de seres vivos fora da célula

• Se assemelham a um mineral, pois fora de um organismo

vivo o vírus se torna um “cristal”

• Fora da célula de qualquer indivíduo são inofensivos, ou

seja, não são causadores de doenças

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http://web.uct.ac.za/depts/mmi/stannard/emimages.html

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ADENOVÍRUS HERPESVÍRUS

PAPILOMAVÍRUS

VÍRUS DA HEPATITE B

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VÍRUS BACTERIÓFAGO VÍRUS INFLUENZA

VÍRUS EBOLA

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• Núcleo – ácido nucléico

• Capsídeo – proteínas

• Capsômeros

• Envelope – lipídios e

proteínas

• Espículas – glicoproteínas

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Ácido nucleico

Especificidade viral

Informação genética

Infecciosidade

Capsídeo

Proteção

Antigenicidade

Imunogenicidade

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Envelope

Proteção

Antigenicidade

Imunogenicidade

Espículas

H (hemaglutinina) –

adsorção

N (neuraminidade) –

adsorção/penetração

F (fusão) – fusão

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Estruturas de partículas virais

Molécula de DNA/RNA

Capsômero do capsídeo

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Vírus icosaédricos não-envelopados

estão entre os mais comuns.

Eles possuem genomas constituídos por

dsDNA, ssDNA, dsRNA ou (+)ssRNA.

São capazes de infectar organismos de

todos os grupos de seres vivos, com

exceção de Archaea.

Possuem diâmetro que varia de 18 a

60ηm, compreendendo os

menores vírus conhecidos.

Vírus do papiloma humano (HPV)

(família: Papillomaviridae)

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21 Molécula de DNA Molécula de RNA Capsômeros do capsídeo

Envelope viral Espículas Fibras

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Vírus icosaédricos envelopados possuem

material genético formado por dsDNA,

dsRNA, ou (+)ssRNA.

As partículas virais destes vírus possuem

diâmetro que varia de 42 a 200ηm.

Vírions icosaédricos envelopados são pouco

comuns entre os vírus de animais, sendo

observados principalmente nas

famílias Arteriviridae, Flaviviridae, Herpes

viridae ou Togaviridae.

Nenhum vírus de plantas conhecido possui

esta estrutura de partícula viral.

Pseudorabies virus (PRV)

(família: Herpesviridae)

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23 Molécula de DNA Molécula de RNA Capsômeros do capsídeo

Envelope viral Espículas Fibras

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Vírus do mosaico do tabaco (TMV)

(família: Virgaviridae)

Partículas virais helicoidais não-envelopadas

são mais comuns entre vírus que infectam

plantas, os quais possuem genoma de ssRNA.

Esta é a morfologia do vírus do mosaico do

tabaco (TMV), um dos objetos de estudo mais

clássicos da virologia, sendo o primeiro vírus a

ser descoberto.

Além dos vírus de plantas, as

famílias Inoviridae (ssDNA)

e Rudiviridae (dsDNA), que infectam bactérias

e archaea, respectivamente, também possuem

esta morfologia.

Vírus helicoidais não-envelopados tem

estrutura em forma de bastão, ou de filamento

sinuoso.

O comprimento dos vírions varia de 46 ηm

(para bastões) a 2200 ηm (em partículas

filamentosas).

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25 Molécula de DNA Molécula de RNA Capsômeros do capsídeo

Envelope viral Espículas Fibras

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A morfologia helicoidal envelopada é encontrada principalmente entre virus (-)ssRNA,

entre os quais se encontram muitos agentes etiológicos de doenças humanas conhecidas,

como: sarampo (Paramyxoviridae), gripe (Orthomyxoviridae), raiva (Rhabdoviridae).

Existem exemplos de vírus com esta conformação que contém material genético composto

por dsDNA e (+)ssRNA.

Vírus helicoidais envelopados possuem comprimento variando de 60 a 1950ηm.

Estes vírus podem apresentar formato esférico, filamentoso ou de “bala de revólver”.

26 Vírus do estomatite vesicular (família: Rhabdoviridae)

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27 Molécula de DNA Molécula de RNA Capsômeros do capsídeo

Envelope viral Espículas Fibras

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Synechococcus Phage

(família: Myoviridae)

O exemplo mais conhecido de vírus de

morfologia complexa são os bacteriófagos (ou

simplesmente, fagos).

O fagos possuem partícula viral composta por

uma “cabeça” (capsídeo), de simetria icosaédrica,

e uma cauda helicoidal. A cabeça é isométrica ou

alongada (50 - 110ηm de diâmetro), e a cauda

pode ser longa e contrátil (Myoviridae: 80 - 455

ηm), longa não-contrátil (Siphoviridae: 65 - 570

ηm), ou curta não-contrátil (Podoviridae: 17 ηm).

Na extremidade da cauda frequentemente são

encontradas fibras proteicas que medeiam o

contato vírus-célula.

Fagos infectam exclusivamente bactérias ou

archaea e todos possuem genoma constituído por

dsDNA.

Entre estas famílias estão: Baculoviridae,

Reoviridae e Poxviridae.

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BACTÉRIAS

VÍRUS Bactérias

típicas

Riquétsias/

Clamídias

Parasita intracelular - + +

Membrana plasmática + + -

Fissão binária + + -

Passagem através de filtros

bacteriológicos - - / + +

DNA e RNA em ambos + + -

Metabolismo de geração de

ATP + + / - -

Ribossomos + + -

Sensíveis a antibióticos + + -

Sensíveis a interferons - - +

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Multiplicação de bacteriófagos

Ciclo lítico

Ciclo lisogênico

Multiplicação de vírus de DNA

Multiplicação de vírus de RNA

Multiplicação de retrovírus

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BACTERIÓFAGOS

Ciclo Lítico

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TORTORA. Microbiologia. 6ª edição. Porto Alegre: Artmed. p.827, 2000.

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Adsorção

Penetração

Desnudação

Transcrição

Tradução

Replicação

Maturação

Liberação

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Estágio Bacteriófagos Vírus animais

Adsorção

As fibras da cauda ancoram

nas proteínas da parede

celular

Os sítios de ancoragem são

proteínas da membrana

plasmática e glicoproteínas

Penetração O DNA viral é injetado

dentro da célula hospedeira

O capsídeo entra por

endocitose ou por fusão

Decapsidação Desnecessário Remoção enzimática da

proteína do capsídeo

Biossíntese No citoplasma

No núcleo (vírus de DNA) ou

no citoplasma (vírus de

RNA)

Infecção crônica Lisogenia Latência; infecções virais

lentas; cancêr

Liberação Lise da célula hospedeira

Os vírus envelopados brotam,

os não envelopados rompem

a membrana plasmática

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Fusão

Englobamento

Injeção

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Vírus são classificados em sete grupos arbitrários:

I: DNA dupla fita (Adenovirus; Herpesvirus; Poxvirus, etc)

II: DNA simples fita de senso positivo (Parvovirus)

III: RNA dupla fita (Reovirus; Birnavirus)

IV: RNA simples fita de senso positivo (Picornavirus; Togavirus,

Flavivírus)

V: RNA simples fita de senso negativo (Orthomixovirus,

Rhabdovirus, etc)

VI: RNA simples fita de senso positivo com um ciclo intermediário

de replicação DNA (Retrovirus)

VII: DNA dupla fita com um intermediário de RNA (Hepadnavirus)

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RNA -> RNA

RNA polimerase dependente de RNA

RNA -> DNA

DNA polimerase dependente de RNA

transcriptase reversa

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• Vai direto para a tradução

• EXEMPLOS

• PICORNAVIRUS (Ex: Poliovírus)

• TOGAVIRUS (Ex: Rubéola)

• FLAVIVIRUS (Ex: Dengue)

• RETROVÍRUS Ex: HIV

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Precisa de tradução

EXEMPLOS Família Rhabdovirus (Vírus da estomatite vesicular; vírus rábico)

Família Paramixovirus (PARAINFLUENZA, CAXUMBA,

SARAMPO, VÍRUS RESPIRATÓRIO SINCICIAL)

Família Filovirus

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Necessitam que a transcriptase reversa transforme o

RNA em DNA para então começar a replicação.

Classificaram esse vírus na família Retroviridae, que é

dividida em 3 subfamílias:

Oncoviridae

Lentivirinae

Spumavirinae

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muito parecidos

entre si

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• Amplo espectro

• Inibição completa da replicação

• Toxicidade mínima

• Deve atingir o alvo sem interferir

com o sistema imune do hospedeiro

• Atividade frente a mutantes

resistentes

• Hidrossolúvel

• Estabilidade química e metabólica

• Facilidade de absorção (apolar)

Não deve ser

• Tóxico

• Carcinogênico

• Alergênico

• Mutagênico

• Teratogênico

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1. Ciclo de replicação

viral

2. Adsorção do vírus na

célula

3. Penetração do vírus e

desnudamento

4. Replicação dos

componentes virais

5. Maturação, montagem

e liberação do vírus 48

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Ação direta: virucidas ou com ação em etapas da

replicação viral

Ação indireta: estimulam o mecanismo de defesa do

hospedeiro (imunomoduladores)

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Anti-herpéticos:

aciclovir, cidofovir, docosanol,

famciclovir, foscarnet, fomivirsen,

ganciclovir, idoxuridina, penciclovir,

trifluridina, brivudina, valaciclovir,

valganciclovir, vidarabina

Antiinfluenza:

amantadina, oseltamivir,

rimantadina, zanamivir,

peramivir

Análogo de nucleosídeo:

zidovudina, didanosina,

estavudina, zalcitabina,

lamivudina,

entricitabina, abacavir

Não análogo de

nucleosídeo:

nevirapina, efavirenz,

delavirdina

Análogo de nucleotídeo:

tenofovir, adefovir

Inibidores de proteases:

saquinavir, indinavir, atazanavir, ritonavir,

nelfinavir, amprenavir, lopinavir, tipranavir,

darunavir

Inibidores de fusão:

enfurvitide

Inibidores da

transcriptase

reversa

Antiretrovirais

Outros: imiquimod, interferons, ribavirina

Anti-hepatite: adefovir, lamivudina, entricitabina 50

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Inibidores de transcriptase reversa

Análogos de nucleosídeos: atuam na enzima transcriptase reversa,

incorporando-se à cadeia de DNA que o vírus cria. Tornam essa

cadeia defeituosa, impedindo que o vírus se reproduza.

Não análogos de nucleosídeos: bloqueiam diretamente a ação da

enzima, sua multiplicação e o desenvolvimento da infestação no

organismo.

Inibidores de protease: impedem a produção de novas cópias de

células infectadas com HIV.

Inibidores de fusão: impedem a entrada do vírus na célula.

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