ggoo news edição 8

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Edição 8 (Mar/14) - Ano III

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GGOO News Edição 8 Especial 20 Anos Sem Senna

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Edição 8 (Mar/14) - Ano III

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COLUNA - LINGUA DE GATO

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COLUNA - LINGUA DE GATO

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SEM

SENNA Por Augusto Roque

4 5

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SEM

SENNA Por Augusto Roque

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Por Daniel MacarencoOS ACONTECIMENTOS QUE ANTECEDEM O FATÍDICO 1º DE MAIO.

Por Daniel Macarenco

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Por Daniel MacarencoOS ACONTECIMENTOS QUE ANTECEDEM O FATÍDICO 1º DE MAIO.

Por Daniel Macarenco

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Fórmula 1 vivia sua melhor Aépoca em anos. Desde o Grande Prêmio do Canada de

1982, quando Riccardo Paletti morreu ao se envolver em um acidente na largada, nenhum piloto havia morrido em um final de semana de GP. Mesmo sem ser em uma etapa oficial, o último acidente fatal tinha ocorrido a 8 anos, quando Elio de Angelis faleceu testando um carro da Brabham no Circuito de Paul Ricard, na França. Os carros batiam, eram destruídos, mas o piloto voltava sã e salvo. Era essa a ideia que se tinha a época.

Barrichello estava tinha motivos de sobra para estar contente, sua Jordan

era rápida e confiável, dando a ele o segundo lugar no mundial de pilotos até então. O piloto brasileiro estava em sua segunda temporada na F1, e já tinha o status de grande promessa do automobilismo. Fora citado por Senna em sua coluna na Revista Quatro Rodas, onde o tricampeão dizia que “Nada mais gratificante do que ver essa molecada crescendo e se destacando na F1” se referindo ao terceiro lugar de Barrichello e ao quarto de Christian Fittipaldi no GP do Pacifico de 94.

Rubens saiu dos boxes na sexta, dia 29 de Abril, durante a primeira sessão do treino classificatório (naquela

12 13

Barrichello no exato momento em que sua Jordan se choca contra a proteção de pneus.

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Fórmula 1 vivia sua melhor Aépoca em anos. Desde o Grande Prêmio do Canada de

1982, quando Riccardo Paletti morreu ao se envolver em um acidente na largada, nenhum piloto havia morrido em um final de semana de GP. Mesmo sem ser em uma etapa oficial, o último acidente fatal tinha ocorrido a 8 anos, quando Elio de Angelis faleceu testando um carro da Brabham no Circuito de Paul Ricard, na França. Os carros batiam, eram destruídos, mas o piloto voltava sã e salvo. Era essa a ideia que se tinha a época.

Barrichello estava tinha motivos de sobra para estar contente, sua Jordan

era rápida e confiável, dando a ele o segundo lugar no mundial de pilotos até então. O piloto brasileiro estava em sua segunda temporada na F1, e já tinha o status de grande promessa do automobilismo. Fora citado por Senna em sua coluna na Revista Quatro Rodas, onde o tricampeão dizia que “Nada mais gratificante do que ver essa molecada crescendo e se destacando na F1” se referindo ao terceiro lugar de Barrichello e ao quarto de Christian Fittipaldi no GP do Pacifico de 94.

Rubens saiu dos boxes na sexta, dia 29 de Abril, durante a primeira sessão do treino classificatório (naquela

12 13

Barrichello no exato momento em que sua Jordan se choca contra a proteção de pneus.

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época os treinos classificatórios eram realizados em duas partes, uma na sexta, outra no sábado, o melhor

tempo em uma das seções definiria a posição no grid), e ao entrar na Variante Bassa, toca a zebra, o que faz seu carro ser lançado ao ar e a bater contra a proteção de pneus a cerca de 225 Km/h, o carro então capota diversas vezes até parar de ponta cabeça. O resgate do brasileiro mostrou a falta de qualidade dos f i s c a i s n a q u e l e G P, e s s e s simplesmente viraram o carro sem levar em consideração o risco de piorar o estado do piloto. Barrichello foi atendido e levado ao hospital, mas no dia seguinte já estava participando

da reunião de corrida, mas devido a ferimentos no nariz, o impediram de correr naquele final de semana.

Era a terceira corrida do austríaco Roland Ratzenberger na F1, depois de não conseguir se classificar para GP Brasil no começo da temporada, e de conseguir um belo 11º lugar no GP do Pacifico na segunda etapa. Corria pela Simtek, uma equipe que passava por sérios problemas financeiros, o que fazia com que Ratzenberger pilotasse com mais cuidado, para evitar acidentes e assim causar mais prejuízo para a equipe.

Ele não estava contente com o

rendimento do carro naquele final de semana e reclamara de vár ios problemas. Faltando 20 voltas para o fim do treino classificatório de sábado, durante uma tentativa de melhorar seu tempo, seu Simtek escapa na curva Villeneuve e bate a 306 Km/h contra o muro de concreto. Imagens recuperadas mostram o aerofólio dianteiro se soltando antes do acidente, mas não são conclusivas a ponto de afirmar se isso foi a causa do acidente ou consequência do mesmo.

As cenas que seguem após o acidente são desesperadoras. O treino é interrompido e a equipe médica entra

em ação. É visível uma mancha de sangue no capacete, sua cabeça esta tombada. Pouco tempo após ser retirado do carro, durante seu atendimento, é possível ver os médicos realizando massagem cardíaca. Ratzenberger havia sofrido múlt iplas fraturas no crânio e pescoço, sua morte foi declarada 8 minutos após sua entrada no hospital Maggiore de Bologna. O mundo da F ó r m u l a 1 e s t a v a c h o c a d o e assustado, torcendo para que aquele momento não se repetisse mais, para que os anos de tranqui l idade voltassem a reinar na F1.

14 15

Simtek número 32 de Ratzenberger. Foi com esse carro que o Austríaco perdeu a vida em Imola.

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época os treinos classificatórios eram realizados em duas partes, uma na sexta, outra no sábado, o melhor

tempo em uma das seções definiria a posição no grid), e ao entrar na Variante Bassa, toca a zebra, o que faz seu carro ser lançado ao ar e a bater contra a proteção de pneus a cerca de 225 Km/h, o carro então capota diversas vezes até parar de ponta cabeça. O resgate do brasileiro mostrou a falta de qualidade dos f i s c a i s n a q u e l e G P, e s s e s simplesmente viraram o carro sem levar em consideração o risco de piorar o estado do piloto. Barrichello foi atendido e levado ao hospital, mas no dia seguinte já estava participando

da reunião de corrida, mas devido a ferimentos no nariz, o impediram de correr naquele final de semana.

Era a terceira corrida do austríaco Roland Ratzenberger na F1, depois de não conseguir se classificar para GP Brasil no começo da temporada, e de conseguir um belo 11º lugar no GP do Pacifico na segunda etapa. Corria pela Simtek, uma equipe que passava por sérios problemas financeiros, o que fazia com que Ratzenberger pilotasse com mais cuidado, para evitar acidentes e assim causar mais prejuízo para a equipe.

Ele não estava contente com o

rendimento do carro naquele final de semana e reclamara de vár ios problemas. Faltando 20 voltas para o fim do treino classificatório de sábado, durante uma tentativa de melhorar seu tempo, seu Simtek escapa na curva Villeneuve e bate a 306 Km/h contra o muro de concreto. Imagens recuperadas mostram o aerofólio dianteiro se soltando antes do acidente, mas não são conclusivas a ponto de afirmar se isso foi a causa do acidente ou consequência do mesmo.

As cenas que seguem após o acidente são desesperadoras. O treino é interrompido e a equipe médica entra

em ação. É visível uma mancha de sangue no capacete, sua cabeça esta tombada. Pouco tempo após ser retirado do carro, durante seu atendimento, é possível ver os médicos realizando massagem cardíaca. Ratzenberger havia sofrido múlt iplas fraturas no crânio e pescoço, sua morte foi declarada 8 minutos após sua entrada no hospital Maggiore de Bologna. O mundo da F ó r m u l a 1 e s t a v a c h o c a d o e assustado, torcendo para que aquele momento não se repetisse mais, para que os anos de tranqui l idade voltassem a reinar na F1.

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Simtek número 32 de Ratzenberger. Foi com esse carro que o Austríaco perdeu a vida em Imola.

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