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Jornal www.sinteepe.org.br | facebook.com/sinteepe.sindicato | Gestão Novos Rumos | Setembro de 2015 Sindicato dos Trabalhadores nos Estabelecimentos de Ensino de Pernambuco PERNAMBUCO Convenção do Ensino Superior é conquistada com muita luta Sindicatos do Nordeste criam federação para unificar luta dos trabalhadores em educação Primeiro acordo da ASCES em Caruaru Câmara dos Deputados aprova projeto que muda correção do FGTS Educação básica avança nas conquistas Confira a nossa campanha de filiação VEJA TAMBÉM PÁG 06 PÁG 03 PÁG 07 PÁG 04 PÁG 08 Os trabalhadores em esta- belecimentos de ensino superior privados vêm lutando por uma Convenção Coletiva de Trabalho há mais de 10 anos. Depois de muita negociação, pressão e luta da ca- tegoria, foi conquistada a primeira CCT 2015/2016. Confira. PÁG 03 Momentos de negociações e assembleias Chico Ferreira Sindicatos de trabalhadores em educação criaram a Fitraene (Federação Interestadu- al dos Trabalhadores em Estabelecimentos Privados de Ensino do Nordeste) A Câmara dos Deputados aprovou no dia 18 de agosto o texto principal da mu- dança na correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) É VOCÊ QUEM FAZ O SINDICATO! DORA Funcionária da Católica FILIADA AO SINTEEPE DESDE 1989 MARCOS Funcionário do Colégio Damas FILIADO AO SINTEEPE DESDE 1992 FILIE-SE! Sindicato dos Trabalhadores nos Estabelecimentos de Ensino de Pernambuco Filiado à PERNAMBUCO

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Page 1: Gestão Novos Rumos | Setembro de 2015 Convenção do Ensino ... (1).pdf · faceboo.comsinteepe.sindicato Setembro 0 3 Primeira Convenção Coletiva do Ensino Superior. A luta valeu

Jornal

www.sinteepe.org.br | facebook.com/sinteepe.sindicato | Gestão Novos Rumos | Setembro de 2015

Sindicato dos Trabalhadores nos Estabelecimentos de Ensino de Pernambuco

P E R N A M B U C O

Convenção do Ensino Superior é conquistada com muita luta

Sindicatos do Nordeste criam federação para unificar luta dos trabalhadores em educação

Primeiro acordo da ASCESem Caruaru

Câmara dos Deputados aprova projeto que muda correção do FGTS

Educação básica avança nas conquistas

Confira a nossa campanha de filiação

VEJA TAMBÉM

PÁG 06

PÁG 03

PÁG 07

PÁG 04 PÁG 08

Os trabalhadores em esta-belecimentos de ensino superior privados vêm lutando por uma Convenção Coletiva de Trabalho há mais de 10 anos. Depois de muita negociação, pressão e luta da ca-tegoria, foi conquistada a primeira CCT 2015/2016. Confira.

PÁG 03

Momentos de negociações e assembleias

Chico Ferreira

Sindicatos de trabalhadores em educação criaram a Fitraene (Federação Interestadu-al dos Trabalhadores em Estabelecimentos Privados de Ensino do Nordeste)

A Câmara dos Deputados aprovou no dia 18 de agosto o texto principal da mu-dança na correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)

É VOCÊ QUEM FAZO SINDICATO!

DORAFuncionária

da Católica

FILIADA AO

SINTEEPE

DESDE 1989MARCOSFuncionário

do Colégio

DamasFILIADO AO

SINTEEPE

DESDE 1992

FILIE-SE!

Sindicato dos Trabalhadores nos Estabelecimentos de Ensino de Pernambuco

Filiado à

P E R N A M B U C O

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2 www.sinteepe.org.br| Setembro 2015

SINTEEPESindicato dos Trabalhadoresnos Estabelecimentos deEnsino de Pernambuco

Setembro de 2015

Assessoria de Imprensa:Tempus Comunicação:(81) 3204-1741Editor e jornalista responsável:Jônatas Campos (DRT/PE 3411)

DIRETORIA

Coordenação Geral Manoel HenriqueCícero Pedro Coordenação de Finanças, Administração e PatrimônioEster MariaDelma NogueiraCoordenação de Assuntos Jurídicos e TrabalhistasWashington VidalAlex RenêCoordenação de Organização e Política SindicalJosé GeraldoErilson PereiraCoordenação de Formação, Cultura e LazerJoeide MoraesJoselmira DeusCoordenação de Saúde do TrabalhadorGeovane NunesClaudivan BezerraCoordenação de Imprensa e ComunicaçãoAmaro SérgioVandecarlos Xavier

ENDEREÇO DO SINTEEPERua do Veras, 69, Boa VistaCEP 50060-190 | Recife/PEFone: (81) 3231.7853Fax: (81) 3221.1688E-mail: [email protected]/sinteepewww.facebook.com/sinteepe.sindicato

Expediente Editorial

Sinpro Pernambuco: 70 anos de história e luta O Sinteepe parabeniza, através da sua diretoria, o Sinpro (Sindicato dos Professores de Pernambuco) pelos seus 70 anos de existência, resistência, lutas e conquistas. Para o Sinteepe, sindicalistas no campo classista, existe um enorme desafio para enfrentar, construir, or-ganizar e consolidar uma entidade de trabalhadores, principalmente quando o enfrentamento se dá diante do capital e, neste caso, o patronato da rede privada de ensino de Pernambuco. O Sinteepe registra nos seus 25 anos de história a contribuição mú-tua em muitas parcerias construídas através de ações unificadas em várias Campanhas Salariais e também junto dos fundadores da Contee (Confedera-ção Nacional dos Trabalhadores em Es-

tabelecimento de Ensino) representando Pernambuco. Nesse aspecto é importante destacar o combate das duas entidades à mercantilização do ensino privado e a sua regulamentação enquanto conces-são do Poder Público. O Sinteepe parabeniza as profes-soras e professores representados pelo Sinpro Pernambuco. Parabeniza os que foram, são e serão peças para que a enti-dade alcance a dimensão histórica que se expressa a nível estadual e nacional.

Respeito à Democracia

Temos um país inigualável, um povo extremamente criativo de uma alegria fora do comum e uma diversidade grandiosa. Acontece que de um determinado momento pra cá, algumas pessoas extra-polaram o nível do bom senso. É verdade que o país e o mundo vêm passando por um momento de instabilidade econômica e principalmente política. Mas, como sabemos, isso não é um privilégio apenas do Brasil. Passamos por crises econômicas e polí-ticas, mas soubemos sair sem que houvesse qualquer tipo de violência pessoal ou mesmo física. Em um país democrático, temos todos, independente de cor, raça e gênero, os mesmos direitos garantidos pela nossa carta maior, a Constituição Federativa do Brasil de 1988, garantindo direitos fundamentais e sociais, e apregoado a isso não podemos admitir qualquer tipo de discurso que venha a retroceder em menos demo-cracia. Instigar a volta da ditadura militar através de discursos de ordem que inci-tem a violência é tão idiota quanto irresponsável. Estamos diante de uma mídia ex-tremamente vendida, parcial, derrotista, que quer ver o Brasil de joelhos. Essa mídia, concentrada nas mãos de um punhado de famílias, incita o ódio, dá palanque a radicais que são contra conquistas sociais, ao mesmo tempo que criminaliza os movimentos sindicais. Desejamos que todo e qualquer corrupto seja preso e condenado, mas que a hipocrisia de partidos de direita em conluio com órgãos de imprensa olhem para sua própria cozinha. Como diria o Procurador Geral da República Rodrigo Janot, “todos são iguais perante a lei e pau que dá em Chico, dá em Francisco”. Isso é o que esperamos, que a vontade popular seja respeitada e que a opo-sição faça seu papel, mas sem paralisar o país é criminalizar os movimentos sociais.

Sinteepe

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3facebook.com/sinteepe.sindicato Setembro 2015 |

Primeira Convenção Coletiva doEnsino Superior. A luta valeu a pena! Depois de mais de 10 anos no embate direto e na luta cotidiana, o Sinteepe fechou a Primeira Convenção Coletiva de Trabalho do Ensino Superior com o Siespe (Sindicato das Instituições Particulares de Ensino Superior de Per-nambuco). A CCT do Ensino Superior vai regular as relações de trabalho entre tra-balhadores e as instituições representa-das pelo sindicato patronal (Siespe). Não foi uma conquista fácil, prin-cipalmente pela resistência e intransigên-cia da direção do Siespe em atender às reivindicações que são de muita impor-tância para a vida dos trabalhadores. A diretoria do Sinteepe considera que esta é apenas a primeira vitória. Se não foi possível avançar em todos os pon-tos, uma questão que deve ser destacada é que a CCT é um marco. Nos próximos anos o sindicato lutará para assegurar novos direitos que traduzam em melhoria nas condições de trabalho e salários. Nesse processo, é possível destacar como grandes avanços a con-quista do Piso salarial de R$ 910 a par-tir de 1º de setembro; a data-base e a conquista da bolsa de estudo de 65% de desconto já para este segundo semes-tre de 2015 e de 100% em 2017. Por fim, o Sinteepe registra que este resultado só foi possível pela unida-de e participação dos trabalhadores nas assembléias convocadas pelo sindicato. Os filiados entenderam e debateram as

propostas apresentadas nas rodadas de negociação conduzidas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) da 6ª Região, na pessoa do procurador chefe José La-ízio Pinto Júnior. Foi exatamente a proposta ela-

borada pelo procurador e apresentada a ambas as partes a que foi aceita e aprovada em assembleia. Foi dado um grande passo, agora e unir ainda mais os trabalhadores, crescer as filiações e permanecer na luta por mais conquistas.

Campanha Salarial 2015Chico Ferreira

Primeiro acordo da ASCES Os trabalhadores em educação da Faculdade Asces, em Caruaru con-quistam o primeiro Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), instrumento que a partir de 1º de abril de 2015 regulamentará as relações de trabalho naquela institui-ção. Não foi fácil, mas a união e con-fiança dos trabalhadores na comissão de negociação do Sinteepe fez com que chegássemos a um grande marco.

Já em abril o Piso Salarial passou para R$ 950 e o reajuste para quem ganha mais que o Piso Salarial foi de 9%. Também conquistamos a Bolsa de Estudo de 100%, folga no dia do aniversário do trabalhador, entre outras vantagens. A assembleia apro-vou por unanimidade o Acordo. O Sinteepe parabeniza os trabalhadores e trabalhado-ras da Asces e alerta para que permaneçam mobilizados e se filiando ao sindicato.

Assembleias e reuniões. O Sinteepe em diversas etapas de luta.

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4 www.sinteepe.org.br| Setembro 2015

Acordo da Universo

Acordo da Fafica

Educação básica avança nas conquistas

Campanha Salarial 2015

Também foi fechado o Acordo Coletivo de Trabalho da Universo com o INPC/IBGE dos últimos 12 meses de 7,68%, com a data-base em março e mais ganho real de 0,50% a partir de agosto de 2015. Como o acordo tem vigência de dois anos, até fevereiro de

Renovamos o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) na Fafica (Faculdade de Filo-sofia, Ciências e Letras de Caruaru). Neste ano, conseguimos o reajuste dos salários para os trabalhadores na função de apoio

Em 2015 foram alteradas algu-mas cláusulas, ficando a parte da Con-venção Coletiva de Trabalho (CCT) igual ao ano de 2014. A Comissão de Nego-ciação composta pelos dirigentes Cícero Pedro, Erilson Pereira, Geraldo Evange-lista, Sérgio Botelho, Washington Vidal e Vandecarlos Xavier avaliaram como positiva e um passo a frente a CCT. O piso salarial passou de R$ 835,00 para R$ 910,00 e vigora de 1º de abril de 2015 até 31 de março de 2016. Já o índice de reajuste para aqueles que recebem acima de nosso piso salarial foi de 8,7%, dessa forma, os atrasados (diferenças salariais) dos meses de abril e de maio deverão ser pagos nas folhas de junho e de agosto, respectivamente. Na Cláusula 7ª, que tratou do pagamento dos salários, houve um au-mento de R$ 1.000 para R$1.100 para os que têm direito de receber por quinzena. Isso vale para as escolas que adiantam 30% do salário na quinzena. As escolas que não pagam por quinzena são obrigadas a pagarem o salário até o dia 30 de cada mês e as que adiantam 30% na quinzena precisam pagar o res-tante do salário até o quinto dia útil do mês seguinte.

2016 iremos rediscutir todas as cláu-sulas. Isso é um alerta para mantermo-nos debatendo, organizados e filiando-se ao Sinteepe. Somente fortes e unidos vamos combater o atraso nos salários e a falta de respeito com o trabalhador e a trabalhadora em educação.

que tem como data-base o mês de janeiro. Foi utilizado o percentual do INPC/IBGE dos últimos 12 meses, acrescentando mais 2% de ganho real. Para os trabalhadores técnicos e administrativos que têm sua

data-base em 1º de abril, foi praticado o reajuste com o INPC/IBGE dos últimos 12 meses e mais 2% de ganho real, não tendo nenhuma alteração nas outras cláusulas do acordo. Vamos permanecer na luta.

Na 11ª cláusula, que trata do Programa de Alimentação (café da manhã ou lanche), a VPNI ficou de fora do cálculo, lembrando que o café da manhã ou lanche são para as escolas que possuam mais de 30 funcionários. Pela CCT de 2014, só tinha direito a esta cláusula quem recebia até no máximo R$ 920. Agora iremos atualizar este valor, que ficará em torno de R$ 1.001,00, mas sem a VPNI. Desta forma, mais trabalhadores terão direito ao café da manhã ou lanche. Já na cláusula 25ª, das Bolsas de Estudo, conquistamos a chamada pro-gressão parcial, uma vez em cada grau de ensino e na mesma escola. A cláusula 36º, do Ambiente para Refeição, conquistamos

um micro-ondas para equipar melhor a sala para nossa refeição. Em relação à cláusula 63ª, que fala da Multa por Descumprimento, au-mentamos de R$ 50 para R$ 60 o valor da multa, toda vez que tivermos alguma cláusula de nossa convenção coletiva não cumprida pelo patrão. Esse valor é por funcionário que tiver na escola e 90% vai para o trabalhador e 10% para o sindica-to. Por fim, conquistamos uma nova cláusula para a nossa convenção coletiva, que obriga as escolas a enviarem uma có-pia da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) ao Sinteepe, toda vez que houver um acidente de trabalho na escola.

Comissão do Sinteepe em negociações com o SINEPE

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Contra a Terceirização

O Congresso mais con-servador da recente história con-tinua querendo impor derrotas à classe trabalhadora. Exemplo disso é a insis-tência em aprovar o PL 4330 (emendas e substitutivos), que trata da terceirização nas ativida-des fins das empresas. Significa que mercenários poderão criar empresas 100% terceirizadas, com redução de salários, encar-gos e aumentando significativa-mente a exploração dos trabalha-dores. Este seria um dos maiores retrocessos nas leis trabalhistas brasileiras. O Sinteepe e sindica-tos filiados à CUT são contrários.

Homenagem a Vito Giannotti

O movimento sindical perde um dos seus maiores defensores. Crítico, inteligente, com uma capacidade de ela-borar, anticapitalistas e contra-hegemô-nico. Morreu Vito Giannotti, no dia 25 de julho, aos 72 anos, fundador do Núcleo Piratininga de Comunicação, instrumen-

to dos trabalhadores na luta contra a desinformação. Giannotti chegou a São Paulo aos 21 anos, no ano de 1964. Meta-lúrgico, historiador, escritor, jornalista, professor, militante da democracia e do socialismo, construiu resistência à di-tadura, formou a oposição metalúrgica de São Paulo e construiu a pesquisa e a memória das lutas sociais e operárias. Foi um defensor de uma uni-dade de esquerda, lamentava a falta de unidade entre as forças que combatiam o capitalismo, que se todos se unissem para publicar um único jornal que dialo-gasse com os trabalhadores, estaría-mos nos comunicando com cerca de 8 milhões de exemplares em um único jor-nal para a classe trabalhadora. “A luta continua p....!”, Giannotti gritava. Morre, mas deixa um legado extremamente ini-gualável. Vito Giannotti, Presente!

Marcha das Margaridas

Acordo da Unicap Campanha Salarial 2015

Diretoras do Sinteepe, Joeide de Melo Moraes e Jo-selmira Deus de Barros, parti-ciparam em Brasília da Marcha das Margaridas, que é uma ação das mulheres do campo, da flo-resta e da cidade que integram a agenda permanente do Movi-mento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais e de mo-vimentos feministas e de mulhe-

res de todo o Brasil. “Hoje é o dia de maior importância da história, pois não queremos um país que re-troceda e sim que avance nos direitos dos trabalhadores e na democracia. Não admitire-mos retrocessos. Seguiremos em marcha até que todas se-jamos livres”, afirmaram Joei-de e Joselmira.

Este ano nosso Acordo sofreu apenas alteração na cláusula do Rea-juste Salarial. Os percentuais foram de 6,56% aplicados sobre os salários do mês de fevereiro de 2015 e mais 1,14% aplicados a partir de 1º de abril de 2015, totalizando um percentual de reajuste de 7,7% nos salários dos tra-

balhadores da universidade. Lembramos que para a próxi-ma Data Base (março de 2016) estare-mos negociando todo o Acordo Coletivo. Fortaleça seu sindicato filian-do-se e aumentando sua capacidade de luta e de mobilização para que pos-samos avançar ainda mais nas con-quistas.

Diretoras do Sinteepe em Brasília

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6 www.sinteepe.org.br| Setembro 2015

Em um ano marcado pela insegu-rança em todo o país, o Grito dos Excluídos fez em sua 21ª edição uma abordagem com o tema da violência praticada contra os jovens das periferias. Em Pernambuco, a passeata se concentrou as 9h na Praça Osvaldo Cruz, Recife. Instituição, organizações sindicais e representantes de movimentos sociais marcharam em direção à Avenida Conde da Boa Vista finalizando o protesto em frente à Igreja de Nossa Senhora do Carmo.

Grito dos Excluídos por mais segurança

Sindicatos do Nordeste criam federação

Governo do Estado encerra a PED O Sinteepe lutou junto com os trabalhadores que fazem há 18 anos a coleta dos dados da PED (Pesquisas de Emprego e Desemprego) do Dieese. O Governo do Estado/IAUPE encerrou a pesquisa, apesar de haver dinheiro para realizá-la. Existe uma quebra de braço entre o IAUPE (Ins-tituto de Apoio a Universidade de Per-nambuco) e o Governo do Estado. O Instituto constantemente usa os tra-balhadores e o sindicato para cobrar os valores correspondentes à execu-ção da pesquisa. Tais procedimentos da direção do IAUPE eram, no mínimo,

desrespeitosos com os técnicos que tocam a pesquisa. O instituto por di-versas vezes fez ameaças de demis-sões. O Sinteepe vai tomar todas as providências para garantir que esta pesquisa tão importante para a elabo-ração de políticas públicas tenha con-tinuidade. A PED é realizada há 18 anos na Região Metropolitana do Recife e colhe índices de empregabilidade e produz indicadores como o perfil dos trabalhadores, nível de escolaridade da força de trabalho, a inserção dos negros e mulheres no mercado.

O Grito dos Excluídos acontece anualmente no dia 7 de Setembro, em todo o Brasil. Este ano o tema foi “Vida em pri-meiro Lugar” e o Lema: “Que país é este que mata gente, que a mídia mente e nos consome”? Assim como em outros Gritos, o Sinteepe se mostrou presente, apoiando os movimentos sociais e lutando por uma sociedade melhor. Como de costume a di-reção do Sinteepe se fez presente nas lutas sciais.

Sindicatos de traba-lhadores em educação criaram a FITRAENE (Federação Inte-restadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos Privados de Ensino do Nordeste) no últi-mo dia 30 de agosto, em Ma-ceió, Alagoas. A necessidade de organizar ainda mais a luta dos trabalhadores e de manter o movimento sindical no nordes-te mais unido, foram alguns dos motivos da criação da Fitraene. Mas também não po-demos esquecer lutas comuns como o enfrentamento ao capi-tal internacional, a luta contra o achatamento dos salários pelos grandes grupos educacionais e o combate à não-valorização

dos trabalhadores em educa-ção, professores e técnicos administrativos das institui-ções privadas de ensino. A Fitraene foi criada pelo Sinteepe-PE, Sinpro-PE, Sinpro-BA, Sinpro-PI, Sin-terp-MA, Sinpro-Alagoas, Sintep-Maceió e o Sinaes-Bahia, e será presidida pelo companheiro Robson Câma-ra, do Sintep-Maceió. O Sinteepe compo-rá a direção com os com-panheiros Manoel Henrique na Secretaria de Assuntos Educacionais, Joeide Moraes na Secretaria de Juventude, Claudivan Bezerra e Erilson Silva no Conselho Fiscal.

Trabalhadores organizados pelo Sinteepe em frente a SRTE

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Câmara dos Deputados aprova projeto que muda correção do FGTS

Convênios

A Câmara dos Deputados aprovou no dia 18 de agosto o texto principal da mudança na correção do Fundo de Garantia do Tempo de Ser-viço (FGTS), que subirá ano a ano até se igualar à da caderneta de poupança em 2019. A votação foi simbólica, pois teve apoio do governo federal. O Senado deverá acompanhar essa decisão. Atualmente, o rendimento do FGTS é de 3% mais a Taxa Referencial (TR), que, normalmente, fica perto de

0%. O texto aprovado estabelece que a remuneração do fundo aumente de for-ma gradual até chegar a cerca de 6%. Na prática, a proposta permite que o dinheiro do trabalhador renda mais. Pelo texto, no primeiro ano, o FGTS será corrigido em 4% mais TR; no segundo ano, 4,75% mais TR; no tercei-ro ano, 5,5% mais TR; e no quarto ano, terá as mesmas regras da poupança. A nova taxa, que ainda precisará ser apro-vada no Senado, valerá para os depósi-tos feitos a partir de 2016.

VOCÊ PRECISA SABER

PRESCRIÇÃO DO FGTS: PRA-ZO FOI ALTERADO PELO STF O prazo de prescrição do FGTS era aquele previsto na Lei 8.036/90, que dispõe sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Segundo a de-terminação legal, o trabalhador pode-ria mover ação na Justiça do Trabalho contra a empresa até o limite do prazo de prescrição do FGTS, que era de 30 anos.

Porém, no fim do ano passado, em novembro de 2014, o STF entendeu que este prazo prescricional ia contra o que prevê a Constituição Federal. As-sim, ao analisar recurso do Banco do Brasil, os Ministros do Supremo Tri-bunal Federal consideraram aplicável o prazo prescricional trabalhista.

PRESCRIÇÃO DO FGTS, COMO FICA? Os prazos da prescrição traba-lhista são estipulados na Constituição

Federal, no artigo 7º, inciso XXIX e na própria CLT, no artigo 11, incisos I e II: “Art. 7º São direitos dos tra-balhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXIX – ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores ur-banos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.”

Petrolina

Recife

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Consultórios MédicosEmanuelle Freire, psicoterapeuta (81) 98796.6891

Maria do Carmo Pereira, psicoterapeuta (81) 99766.5534 e 98778.1437

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É VOCÊ QUEM FAZO SINDICATO!

DORAFuncionária

da Católica

FILIADA AO

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DESDE 1989MARCOSFuncionário

do Colégio

DamasFILIADO AO

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Filiado à

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