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Gestão de Riscos 18/09/16 Márcio Sobral Coordenador Núcleo de Ações de Prevenção da Corrupção Controladoria-Geral da União / Regional SP ISO 31000 Risk Management Professional C31000

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  • Gesto de Riscos

    18/09/16

    Mrcio SobralCoordenador

    Ncleo de Aes de Preveno da Corrupo

    Controladoria-Geral da Unio / Regional SP

    ISO 31000 Risk Management Professional C31000

  • Gesto de Riscos

    18/09/16

    1 Conceitos Bsicos: Lgica da Gesto de Riscos

    2 Modelos e aplicaes do tema

    2.1 COSO - Controles Internos e COSO ERM

    2.2 ISO 31000 Gesto de Riscos

    2.3 Normas e Aplicaes de Referncia no Setor Pblico: Instruo

    Normativa Conjunta CGU/MP n 1, de 10/05/2016; Instruo Normativa MP n.

    5, de 26/05/2017; Decreto 9.203, de 22/11/2017 e Portaria CGU 1.089, de

    25/4/2018.

    3 Riscos

    3.1 Identificao

    3.1.1 do Risco

    3.1.2 do Fator de Risco

    3.1.3 das Causas

    3.1.4 das Consequncias

  • Gesto de Riscos

    18/09/16

    4 Avaliao dos Riscos

    4.1 Risco Inerente e Risco Residual

    4.2 Probabilidade

    4.3 Impacto

    4.4 Definio de Critrios de Avaliao

    4.5 Nvel do Risco: Probabilidade x Impacto

    5 Respostas aos Riscos, Apetite e Tolerncia

    5.1 Aceitar

    5.2 Mitigar

    5.3 Compartilhar

    5.4 Evitar

    5.5 Apetite ao Risco

    5.6 Tolerncia ao Risco

  • Gesto de Riscos

    18/09/16

    Exposio Dialogada

    Perguntas e Comentrios

  • LGICA DA GESTO DE RISCOSConhecimento do Objeto de Atuao da

    Organizao

    18/09/16

    Gesto da poltica de transportes, sistema

    virio e trnsito

    Fiscalizao de obras e superviso

    da prestao de servios

    Educao de trnsito

    Melhoria na mobilidade urbana

    Secretaria de Transportes e Trnsito de Guarulhos Lei 7.550/2017

  • LGICA DA GESTO DE RISCOSEstruturao da Organizao

    18/09/16

    Secretrio

    Departamento de Transportes

    Departamento de Trnsito

    Departamento de Planejamento

    e Projetos

    Departamento Administrativo e

    Financeiro

    Secretrio-Adjunto

    Secretaria de Transportes e Trnsito de Guarulhos

  • LGICA DA GESTO DE RISCOSMapeamento das Demandas da Organizao

    18/09/16

    Sociedade Legais

    rgos de Controle Concessionrios

    Demais stakeholders ...

  • LGICA DA GESTO DE RISCOSDefinio dos Objetivos da Organizao

    18/09/16

  • LGICA DA GESTO DE RISCOSDefinio das Aes da Organizao

    18/09/16

    Cdigo Ao Un. Produto 2018 2019 2020 2021

    Meta fsica

    Custo estimado

    Meta fsica

    Custo estimado

    Meta fsica

    Custo estimado

    Meta fsica

    Custo estimado

    1020 Implantao de Complexo Virio

    UNIDADE

    Complexo Virio Implantado

    1 32.697.000,00

    1 8.410.500,00

    1 8.811.000,00

    9.211.500,00

    1021 Implantao e Manuteno de Ciclovias

    KM Ciclovias Em Operao

    11 400.000,00

    15 420.000,00

    17 440.000,00 17 460.000,00

    1022 Implantao e Manuteno da Sinalizao Viria

    M Sinalizao Viria Aplicada

    85.000

    14.300.000,00

    90.000

    15.015.000,00

    95.000

    15.730.000,00

    100.000

    16.445.000,00

    2108 Compensaes Tarifrias R$ Recursos Aplicados

    4 1.000,00 - 1.000,00 - 1.000,00 - 1.000,00

    2110 Melhoria da Rede Integrada de Transporte Coletivo

    KM Corredores e Faixas Exclusivas Implantadas

    17 59.684.000,00

    4 59.804.500,00

    2 21.808.000,00

    0 2.771.500,00

    2111 Melhoria do Sistema Virio

    KM Vias Pavimentadas/Recapeadas

    7.500 52.070.000,00

    1 4.210.500,00

    1 4.411.000,00

    1 4.611.500,00

    2112 Melhoria da Mobilidade e Acessibilidade Urbana

    M Readequaes Virias

    94.000

    1.410.000,00

    8.500 1.480.500,00

    13.500

    1.551.000,00

    14.000

    1.621.500,00

    Programa : 0030 MELHORIA DO TRNSITO E DO TRANSPORTE COLETIVO Objetivo : Estabelecer um novo padro de qualidade na mobilidade e acessibilidade nas vias da cidade, no trfego, no transporte e na vida cotidiana do cidado.

  • LGICA DA GESTO DE RISCOSProcessos ou Fluxos de Trabalho da

    Organizao

    18/09/16

    DEMANDA OBJETIVO

    AO

  • LGICA DA GESTO DE RISCOSIdentificao de fragilidades e vulnerabilidades no

    nvel de entidade ou de processos

    18/09/16

  • LGICA DA GESTO DE RISCOSClassificao do Risco

    18/09/16

  • LGICA DA GESTO DE RISCOS

    Respostas ao Risco Controles Associados

    Aceitar Mitigar

    Compartilhar Evitar

  • LGICA DA GESTO DE RISCOSControles Internos

  • Conceitos Bsicos

  • Conceitos Bsicos

    Riscos

  • Conceitos Bsicos

    Riscos

    Possibilidade de ocorrncia de um evento

    que venha a ter impacto no cumprimento

    dos objetivos. O risco medido em termos

    de impacto e de probabilidade. (INMPOG/CGU 01/2016)

  • Conceitos Bsicos

    Controles

  • Conceitos Bsicos

    Controles

    Conjunto de regras, procedimentos, diretrizes,protocolos, rotinas de sistemas informatizados,conferncias e trmites de documentos einformaes, entre outros, operacionalizadosde forma integrada, destinados a enfrentar osriscos e fornecer segurana razovel de que osobjetivos sero alcanados (IN 01/2016)

  • Qual o objetivo da gesto de riscos?

    Processo para identificar, avaliar,

    administrar e controlar potenciais eventos

    ou situaes, para fornecer razovel

    certeza quanto ao alcance dos objetivos da

    organizao (IN 01/2016);

  • Governana Corporativa nas Organizaes Pblicas

    Governana no setor pblico refere-se, portanto, aosmecanismos de avaliao, direo e monitoramento; e sinteraes entre estruturas, processos e tradies, asquais determinam como cidados e outras partesinteressadas so ouvidos, como as decises so tomadas ecomo o poder e as responsabilidades so exercidos(GRAHN; AMOS; PLUMPTRE, 2003). Preocupa-se, porconseguinte, com a capacidade dos sistemas polticos eadministrativos de agir efetiva e decisivamente pararesolver problemas pblicos (PETERS, 2012).

    Fonte: GOVERNANA PBLICA: Referencial Bsico de Governana Aplicvel a rgos e Entidades da Administrao Pblica e Aes

    Indutoras de Melhoria. TCU (2014)

  • Governana Corporativa nas Organizaes Pblicas

    Princpios bsicos

    Transparncia

    Integridade

    Prestao de contas

    Fonte: IFAC (2001)

    Liderana

    Compromisso

    Integrao

    Fonte: ANAO (2003)

  • Governana Pblica

    Para melhor atender aos interesses da sociedade, importante garantir:

    o comportamento tico, ntegro, responsvel, comprometido etransparente da liderana;

    controlar a corrupo;

    implementar efetivamente um cdigo de conduta e de valoresticos;

    observar e garantir a aderncia das organizaes sregulamentaes, cdigos, normas e padres;

    garantir a transparncia e a efetividade das comunicaes;

    balancear interesses e envolver efetivamente os stakeholders(cidados, usurios de servios, acionistas, iniciativa privada).

    Fonte: TCU (2014)

  • Sistema de Governana no Setor Pblico

    Instncias externas:fiscalizao, controle eregulao

    Ex: Congresso Nacional e oTribunal de Contas daUnio.

    Fonte: TCU (2014)

  • Sistema de Governana no Setor Pblico

    Instncias externas deapoio:

    avaliao, auditoria emonitoramentoindependente e, nos casosem que disfunes soidentificadas, comunicaodos fatos s instnciassuperiores de governana.

    Ex: auditorias independen-tes e o controle socialorganizado.

    Fonte: TCU (2014)

  • Sistema de Governana no Setor Pblico

    Instncias internas:

    definem ou avaliam a estratgiae as polticas, bem comomonitoram a conformidade e odesempenho destas, devendoagir nos casos em que desviosforem identificados. So,tambm, responsveis porgarantir que a estratgia e aspolticas formuladas atendam aointeresse pblico servindo de eloentre principal e agente.

    Ex: Conselhos de administraoou equivalentes e, na faltadesses, a Alta administrao.

    Fonte: TCU (2014)

  • Sistema de Governana no Setor Pblico

    Instncias internas deapoio:

    realizam a comunicao entrepartes interessadas internas eexternas administrao,bem como auditorias internasque avaliam e monitoramriscos e controles internos,comunicando quaisquerdisfunes identificadas altaadministrao.

    Ex: Ouvidoria, Auditoriainterna, Conselho fiscal,Comisses e os comits.

    Fonte: TCU (2014)

  • Medidas tomadas pela gesto com vistas a enfrentar os riscos e fornecer segurana razovel

    de que os objetivos sero alcanados.

    Controles

    CONCEITOS BSICOS

  • Framework

    CONCEITOS BSICOS

  • Conjunto de conceitos e boas prticas usados para orientar as atividades relacionadas a um

    domnio especfico

    Framework

    CONCEITOS BSICOS

  • GOVERNANA E CULTURA

    1. Exercer a superviso dos riscos pela alta direo

    2. Estabelecer estruturas operacionais

    3. Definir a cultura desejada

    4. Demonstrar compromisso com valores centrais

    5. Atrair, desenvolver e reter capacidades individuais

    FRAMEWORK: COSO ERM (2017)

  • ESTRATGIA E DEFINIO DE OBJETIVOS

    6. Analisar o contexto do negcio

    7. Definir o Apetite ao Risco

    8. Avaliar Estratgias Alternativas

    9. Formular objetivos do negcio

    FRAMEWORK: COSO ERM (2017)

  • DESEMPENHO

    10. Identificar o risco

    11. Avaliar a severidade do risco

    12. Priorizar Riscos

    13. Implementar resposta ao risco

    14. Desenvolver a viso de portflio

    FRAMEWORK: COSO ERM (2017)

  • REVISO

    15. Avaliar mudanas substanciais

    16. Revisar risco e desempenho

    17. Perseguir a melhoria no GRC

    FRAMEWORK: COSO ERM (2017)

  • INFORMAO, COMUNICAO E REPORTE

    18. Alavancar informao e tecnologia

    19. Comunicar informaes sobre risco

    20. Relatar sobre risco, cultura e desempenho

    FRAMEWORK: COSO ERM (2017)

  • FRAMEWORK: ISO 31000:2018

    Princpios

  • Fonte: Gespblica, 2013

    Macro Ambiente

    Expectativas de

    Cidados e Sociedade

    Organizao

    Estendida

    Organizao

    Identificar

    o Contexto

    e os Riscos

    Planejar

    Respostas

    Implementar

    Monitorar e

    Controlar

    Analisar e

    Avaliar

    os riscos

    Estratgia

    Programas

    Projetos e Atividades

    Comunicao

    e AprendizadoComunicao

    e Aprendizado

    FRAMEWORK: HM TREASURY ORANGE BOOK

  • 18/09/16

    FRAMEWORK: MODELOS E REGULAMENTAES APLICVEIS A SEGMENTOS ESPECFICOS

    SOX

  • Poltica

    CONCEITOS BSICOS

  • Declarao das intenes, comprometimento e diretrizes gerais de uma organizao

    relacionadas gesto de riscos

    Poltica

    CONCEITOS BSICOS

  • Deve abordar:

    Propsito da organizao em relao GR

    Ligao entre objetivos da organizao e da GR

    Integrao da GR com a tomada de deciso

    Autoridade, Responsabilidade e Accountability

    Tratamento de conflitos de interesse

    Recursos

    Medio e reporte do desempenho

    Anlise crtica e melhoria contnua

    POLTICA DE GESTO DE RISCOS

  • Art. 17. A poltica de gesto de riscos (...) deve especificar ao menos:

    I princpios e objetivos organizacionais;

    II diretrizes sobre:

    a) como a gesto de riscos ser integrada ao planejamento estratgico, aos processos e

    s polticas da organizao;

    b) como e com qual periodicidade sero identificados, avaliados, tratados e monitorados

    os riscos;

    c) como ser medido o desempenho da gesto de riscos;

    d) como sero integradas as instncias do rgo ou entidade responsveis pela gesto de

    riscos;

    e) a utilizao de metodologia e ferramentas para o apoio gesto de riscos; e

    f) o desenvolvimento contnuo dos agentes pblicos em gesto de riscos; e

    III competncias e responsabilidades para a efetivao da gesto de riscos no mbito

    do rgo ou entidade.

    IN CGU/MP n 01/2016 POLTICA DE GESTO DE RISCOS

  • Modelo COSODecises Normativas TCU 140/2014, 127/2013 e

    119/2012

    Avaliao da qualidade e suficincia dos controles internos

    administrativos institudos pela unidade jurisdicionada com

    vistas a garantir que seus objetivos estratgicos sejam

    atingidos, considerando os seguintes elementos do sistema de

    controles internos da UJ:

    a) Ambiente de controle;

    b) Avaliao de risco;

    c) Atividades de controle;

    d) Informao e Comunicao;

    e) Monitoramento.

  • Modelo COSOIN CGU/MP 01/2016

    Art. 16. Na implementao e atualizao do modelo de gesto de

    riscos, a alta administrao, bem como seus servidores ou

    funcionrios, dever observar os seguintes componentes da estrutura

    de gesto de riscos:

    I ambiente interno

    II fixao de objetivos:

    III identificao de eventos

    IV avaliao de riscos

    V resposta aos riscos

    VI atividades de controles internos

    VII informao e comunicao

    VIII monitoramento

  • Modelo COSO

  • Componentes COSO II

    Ambiente Interno

    Representa o tom de uma

    organizao, influenciando a

    conscincia de risco de seus

    funcionrios. a base para

    todos os demais

    componentes da gesto do

    risco da empresa,

    fornecendo a disciplina e a

    estrutura.

    Fonte: COSO (2004)

    Ambiente interno: inclui, entre

    outros elementos, integridade,

    valores ticos e competncia das

    pessoas, maneira pela qual a

    gesto delega autoridade e

    responsabilidades, estrutura de

    governana organizacional e

    polticas e prticas de recursos

    humanos. O ambiente interno a

    base para todos os outros

    componentes da estrutura de

    gesto de riscos, provendo

    disciplina e prontido para a

    gesto de riscos

    Art. 16, IN 01/2016

  • Componentes COSO II

    Ambiente Interno

    O ambiente de controle interno deve demonstrar o graude comprometimento da gesto e dos recursos daentidade governamental na aplicao dosprocedimentos de controle de preveno e de deteco.

    Fonte: NBC T 16.8 Normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor pblico

  • Componentes COSO II

    Ambiente Interno

    D o tom de uma organizao

    Conscincia de controle da Entidade (Cultura)

    uma atitude global da organizao

    Envolve o comprometimento do pessoal

    Determina o seu apetite a risco

  • Componentes COSO II

    Ambiente Interno - Elementos

    Integridade (valores ticos)

    Filosofia (estilo da administrao)

    Cultura (conscincia de controle)

    Estrutura Organizacional (aladas e responsabilidades)

    Prticas de RH (treinamentos, avaliaoperidica de desempenho,aes disciplinares)

  • Componentes COSO II

    Estabelecimento de Objetivos

    Cada entidade enfrenta uma

    variedade de riscos

    provenientes de fontes

    externas e internas. Uma

    pr-condio para a eficaz

    identificao do evento,

    avaliao do risco e resposta

    ao risco o estabelecimento

    de objetivos, ligados aos

    diferentes nveis e

    consistentes entre si.

    Fonte: COSO (2004)

    Fixao de objetivos: todos os

    nveis da organizao

    (departamentos, divises,

    processos e atividades) devem

    ter objetivos fixados e

    comunicados. A explicitao de

    objetivos, alinhados misso e

    viso da organizao,

    necessria para permitir a

    identificao de eventos que

    potencialmente impeam sua

    consecuo;

    Art. 16, IN 01/2016

  • Componentes COSO II

    Identificao de Eventos

    A administrao identifica os

    eventos potenciais que

    afetam a habilidade de uma

    entidade em executar com

    sucesso a estratgia e

    alcanar os objetivos. Os

    eventos com um impacto

    potencial negativo

    representam os riscos, que

    requerem a avaliao e a

    resposta da administrao

    )

    Fonte: COSO (2004)

    Identificao de eventos:

    devem ser identificados e

    relacionados os riscos inerentes

    prpria atividade da

    organizao, em seus diversos

    nveis

    Art. 16, IN 01/2016

  • Tipos de Avaliaes dos Controles Internos Viso Internacional

    Tipos de

    Avaliaes

    Nvel Entidade Nvel de Atividades

  • Tipos de Avaliaes dos Controles Internos Viso Internacional

    Em nvel da entidade

    Internacionalmente denominada Entity- Level Assessment

    quando os objetivos de controle interno so voltados para

    a avaliao global do sistema de controle interno da

    organizao ou de partes dela (unidades de negcio,

    secretarias, superintendncias, departamentos, reas etc.)

    com o propsito de verificar se est adequadamente

    concebido e se funciona de maneira eficaz.

    Em outras palavras, significa diagnosticar a presena e o

    funcionamento de todos os componentes e elementos da

    estrutura de controle interno utilizada como referncia.

  • Tipos de Avaliaes dos Controles Internos Viso Internacional

    Em nvel de atividades internacionalmente denominada

    Transaction-Level Assessment, s vezes citada como

    avaliao de controle interno em nvel operacional quando

    os objetivos de auditoria so voltados para a avaliao das

    atividades de controle que incidem sobre determinados

    processos ou operaes especficos, revisando seus

    objetivos-chave, identificando os riscos relacionados e

    avaliando a adequao e o funcionamento dos controles

    adotados para gerenci-los.

  • Componentes COSO II

    Avaliao de Riscos

    Permite entidade

    considerar a extenso dos

    impactos que os eventos

    potenciais podem causar na

    realizao dos objetivos. A

    administrao deve avaliar

    os eventos sob duas

    perspectivas - probabilidade

    e impacto e normalmente

    usar uma combinao de

    mtodos qualitativos e

    quantitativos.

    Fonte: COSO (2004)

    Avaliao de riscos: os eventos

    devem ser avaliados sob a

    perspectiva de probabilidade e

    impacto de sua ocorrncia. A

    avaliao de riscos deve ser feita

    por meio de anlises qualitativas,

    quantitativas ou da combinao

    de ambas. Os riscos devem ser

    avaliados quando sua condio

    de inerentes e residuais;

    Art. 16, IN 01/2016

  • Avaliao de Riscos

    Incerteza a situao em que, partindo-se de determinado

    conjunto de aes, chega-se a vrios resultados possveis.

    Os resultados so conhecidos, mas no a probabilidade de

    eles ocorrerem.

    Risco configurado quando conhecemos a probabilidade de

    ocorrerem. (mensurvel)

    Componentes COSO II

  • Avaliao de riscos

    Corresponde anlise da relevncia dos riscos

    identificados, incluindo:

    a avaliao da probabilidade de sua ocorrncia;

    a forma como sero gerenciados; e

    a definio concreta das aes a serem implementadas

    no sentido da sua minimizao.

    Fonte: NBC T 16.8 Normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao

    setor pblico.

    Componentes COSO II

  • Riscos

    Risco Inerente ou simplesmente risco

    o risco intrnseco atividade que est sendo realizada, estpresente no estado atual das coisas, antes da adoo demedidas de resposta ao risco

  • RiscosRisco Residual

  • RiscosRisco Residual

    o risco remanescente aps a adoo de medidas de resposta ao risco

  • RiscosAvaliao de Risco: Probabilidade

  • Riscos

    Definindo os critrios para mensurao de Probabilidade

  • RiscosAvaliao de Risco: Impacto

  • Riscos critrios de impacto

  • RiscosCritrios: Qualitativo vs Quantitativo

    QuantitativoQualitativo

  • RiscosNvel de Risco

    Nvel de Risco = Probabilidade x Impacto

  • RiscosDiagrama de Risco

  • RiscosDiagrama de Risco - CGU

  • RiscosIdentificando o Risco

    Brainstorm

    Mapeamento de Processos

    Mtodo Delphi

    Matriz SWOT

  • RISCOS IDENTIFICAO

    Fonte: ISO 31010:2009

  • RiscosIdentificando o Risco

    A identificao de riscos requer:

    A identificao de eventos indesejados

    Suas causas

    Seus efeitos em termos de impactos nos objetivos

  • RiscosCausa - Fonte de Risco

    Pessoas

    Processos

    Sistemas

    Infraestrutura Tecnologia

    Eventos Externos

  • Causa = Fonte/Fator + Vulnerabilidade

    RiscosCausa

  • RiscosConsequncia

  • Riscos

    Sintaxe para a descrio de riscos

    Devido a , poder acontecer , o que poder levar a

    impactando no/na

  • Riscos

    Exemplo de descrio de risco

    Devido ao contingenciamento de recursos, os pagamentos referentes execuo contratual

    podero no ocorrer tempestivamente, o que poder levar ao pagamento de encargos de mora implicando

    em um dispndio excedente de recursos do rgo

  • Componentes COSO II

    Resposta aos Riscos

    Uma vez avaliados os riscos

    relevantes, a administrao

    determina como responder

    a eles.

    Fonte: COSO (2004)

    Resposta a riscos: o

    rgo/entidade deve identificar

    qual estratgia seguir (evitar,

    transferir, aceitar ou tratar) em

    relao aos riscos mapeados e

    avaliados. A escolha da

    estratgia depender do nvel de

    exposio a riscos previamente

    estabelecido pela organizao

    em confronto com a avaliao

    que se fez do risco;

    Art. 16, IN 01/2016

  • RISCOS OPES DE TRATAMENTO

    Aceitar

    Risco dentro do apetite da organizao

    No requer medidas para reduzir probabilidade e/ou impacto

    Monitoramento para garantir o risco em nvel aceitvel

    Mitigar

    Requer medidas de controle para reduzir causas (probabilidade) e/ou consequncias (impacto)

    Compartilhar Evitar

    Descontinuar ou no iniciar as atividades que geram os riscos

    Reduo do impacto e/ou probabilidade mediante transferncia ou compartilhamento

    de uma poro do risco

    Exemplos: terceirizao; seguros

  • RiscosApetite ao Risco

  • Existe o risco que voc no pode jamais correr, e existe o risco que voc no pode deixar de correr. (Peter Drucker)

    18/09/16

  • Riscos

    Apetite ao Risco

    Nvel de risco que uma organizao est disposta a aceitar

  • RiscosApetite ao Risco

  • RiscosApetite ao Risco

    rea Declarao do Apetite a Risco

    ComplianceA organizao habilita e espera o pleno cumprimento de todas as leis e regulamentos aplicveis

    ticaTodas as pessoas que representam a organizao devem agir de acordo com os mais altos padres ticos em todos os momentos

    ReputaoA reputao da organizao valiosa demais para ser colocada em risco

    Reportes FinanceirosDistores relevantes nas demonstraes financeiras no so aceitveis

    SeguranaRisco de segurana aos funcionrios e pblico no aceitvel

    AmbienteNenhum risco de danos a longo prazo para o meio ambiente aceitvel

  • RiscosApetite ao Risco

    rea Declarao do Apetite a Risco

    Crescimento e Aquisio

    Aceitar o risco calculado incentivado nas decises de aquisio e crescimento, como o reconhecimento de que alguma probabilidade de falha sempre acompanha ao rpida para aproveitar as oportunidades

    InovaoBenefcios da inovao e do desenvolvimento so obtidos atravs de uma viso de portflio que reconhece que alguns novos produtos/servios no tero sucesso

  • RiscosApetite ao Risco

    rea Declarao do Apetite a Risco

    Recursos HumanosAlgum risco aceitvel se o custo de reter e atrair os indivduos mais qualificados insustentvel no contexto da economia de mercado de trabalho

    Continuidade de Negcios e Gesto de Crises

    Os custos so equilibrados com a exposio de forma prioritria

    GlobalizaoRiscos calculados em entrar em geografias novas e emergentes so aceitveis

    Propriedade IntelectualO custo para fazer cumprir direitos de propriedade intelectual ponderado em relao ao valor da PI

    Cadeia de SuprimentosAlgum risco de ruptura no aprovisionamento aceitvel se o custo para garantir o abastecimento for excessivo

  • RiscosApetite ao Risco

  • APLICAES DO TEMA NO PODER EXECUTIVO FEDERAL

    Metodologia CGU Apetite ao Risco

    Classificao Ao necessria Exceo

    Risco Baixo

    Nvel de risco dentro do apetite. Pode haver

    oportunidades de maior retorno a serem exploradas

    assumindo-se mais riscos, avaliando a relao custo x

    benefcio, como diminuir o nvel de controles

    Caso o risco seja priorizado para

    implementao de medidas de tratamento,

    deve haver justificativa da unidade e

    aprovao do dirigente mximo

    Risco Mdio

    Nvel de risco dentro do apetite. Nenhuma medida

    adicional necessria, porm requer atividades de

    monitoramento especficas e ateno da unidade na

    manuteno de respostas e controles para manter o

    risco nesse nvel, ou reduzi-lo sem custos adicionais

    Caso o risco seja priorizado para

    implementao de medidas de tratamento,

    deve haver justificativa da unidade e

    aprovao do dirigente mximo

    Risco Alto

    Nvel de risco alm do apetite a risco. Qualquer risco

    nesse nvel deve ser comunicado ao dirigente mximo

    da unidade e ter uma ao tomada em perodo

    determinado. Postergao de medidas s com

    autorizao do dirigente mximo da unidade

    Caso o risco no seja priorizado para

    implementao de medidas de tratamento,

    deve haver justificativa da unidade e

    aprovao pelo dirigente mximo

    Risco Extremo

    Nvel de risco muito alm do apetite a risco. Deve ser

    objeto de Avaliao Estratgica, comunicado ao CGE e

    ao dirigente mximo da unidade e ter resposta imediata.

    Postergao de medidas s com autorizao do CGE

    Caso o risco no seja priorizado para

    implementao de medidas de tratamento,

    deve haver justificativa da unidade e

    aprovao pelo dirigente mximo e pelo CGE

  • APETITE = TOLERNCIA?

    RISCOS TRATAMENTO

  • Fonte: IIA Espanha

    Capacidade de Risco

    Tolerncia ao Risco

    Apetite de Risco

    A organizao pode assumir mais

    risco para otimizar seus resultados

    O risco excede os

    limites desejveis

    O risco excede os

    limites tolerveis

    Exp

    osi

    o

    Tempo

    Apetite x Tolerncia: viso grfica

  • Componentes COSO II

    Atividades de Controle

    So as polticas e os

    procedimentos que ajudam a

    assegurar que as respostas

    ao risco determinadas pela

    administrao so

    cumpridas. As atividades de

    controle ocorrem por toda a

    organizao, em todos os

    nveis e em todas as

    funes.

    Fonte: COSO (2004)

    Atividades de controles

    internos: so as polticas e os

    procedimentos estabelecidos e

    executados para mitigar os riscos

    que a organizao tenha optado

    por tratar. Tambm denominadas

    de procedimentos de controle,

    devem estar distribudas por toda

    a organizao, em todos os

    nveis e em todas as funes.

    Incluem uma gama de controles

    internos da gesto preventivos e

    detectivos, bem como a

    preparao prvia de planos de

    contingncia e resposta

    materializao dos riscos;

    Art. 16, IN 01/2016

  • Componentes COSO II

    Atividades de Controle - Exemplos

    normatizao interna

    atribuio de autoridade e limites de alada;

    procedimentos de autorizao e aprovao;

    segregao de funes ou atividades;

    revises independentes, verificaes e conciliaes;

    controles de acesso a recursos e registros

  • Componentes COSO IIInformao e Comunicao

    A informao pertinente

    identificada, captada e comunicada

    de uma forma e no tempo que

    permitam s pessoas dar conta de

    suas responsabilidades. Os

    sistemas de informao usam

    dados gerados internamente e

    informaes sobre eventos,

    atividades e condies externas,

    fornecendo informaes para o

    gerenciamento dos riscos da

    empresa e suportando as decises

    relacionadas aos objetivos. A

    comunicao eficaz tambm ocorre,

    fluindo para baixo, para os lados e

    para cima na organizao.

    Fonte: COSO (2004)

    Informao e comunicao:

    informaes relevantes devem ser

    identificadas, coletadas e

    comunicadas, a tempo de permitir

    que as pessoas cumpram suas

    responsabilidades, no apenas com

    dados produzidos internamente,

    mas, tambm, com informaes

    sobre eventos, atividades e

    condies externas, que possibilitem

    o gerenciamento de riscos e a

    tomada de deciso. A comunicao

    das informaes produzidas deve

    atingir todos os nveis, por meio de

    canais claros e abertos que permitam

    que a informao flua em todos os

    sentidos

    Art. 16, IN 01/2016

  • Componentes COSO II

    Informao e Comunicao

    Os mecanismos de informao e comunicao daentidade governamental devem identificar, coletar edivulgar as informaes pertinentes em formato eperiodicidade adequados e assegurar a transparnciados resultados alcanados pela gesto no atendimento afinalidade desta norma, para os usurios internos e paraos usurios externos, na forma definida em normaespecfica.

    Fonte: NBC T 16.8 Normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor pblico.

  • Componentes COSO II

    Informao e Comunicao

    Identificao, captura e troca de informaes;

    Canais claros e abertos;

    Ocorrncias so repassadas alta administrao;

    Indicadores de gesto;

    Acompanhamento sistemtico da legislao eorientaes normativas de rgos centrais.

  • Componentes COSO II

    Monitoramento

    A gesto do risco da empresa

    monitorada um processo que

    avalia a presena e o

    funcionamento de seus

    componentes o tempo inteiro.

    Isto , realizado por meio do

    contnuo monitoramento das

    atividades, avaliaes

    separadas ou uma combinao

    dos dois.

    Fonte: COSO (2004)

    Monitoramento: tem como

    objetivo avaliar a qualidade da

    gesto de riscos e dos controles

    internos da gesto, por meio de

    atividades gerenciais contnuas

    e/ou avaliaes independentes,

    buscando assegurar que estes

    funcionem como previsto e que

    sejam modificados

    apropriadamente, de acordo com

    mudanas nas condies que

    alterem o nvel de exposio a

    riscos.

    Art. 16, IN 01/2016

  • Componentes COSO II

    Monitoramento

    Avaliar o funcionamento dos controles internos aolongo do tempo

    Avaliar o desenho das operaes de controle

    Avaliar a tempestividade das operaes de controle

    Avaliar a tempestividade das aes corretivas

  • Componentes COSO II

    Monitoramento

    A auditoria interna participa do componente

    monitoramento

    Avalia os controles internos

    Relata fraquezas Administrao

    Recomenda a introduo de melhorias

    Monitoramento consiste em controles que monitoram outros

    controles

  • RiscosE quando o Risco se Materializa?

    Riscos

  • RiscosGerenciamento de Incidentes

    Riscos

  • RiscosGerenciamento de Continuidade de Negcio

    Riscos

  • RiscosPlano de Ao e Monitoramento

    Planos de ao devem indicar:

    O que ser feito (What) descrever claramente a ao

    que ser realizada

    Porque ser feito (Why) indicar objetivo da ao e

    justificar necessidade de sua realizao

    Quem far (Who) nominar e individualizar

    responsabilidades para cada ao do plano

    Quando far (When) estabelecer as datas previstas de

    incio e fim de execuo de cada ao

    Onde far (Where) local, unidade, processo, sistema,

    programa, ao etc.

    Como far (How) maneira, mtodo ou soluo adotada

    Quanto custar (How much) custo das aes

  • RiscosPlano de Contingncia

    Definio de responsabilidades, reas e sistemasenvolvidos para atender a uma emergncia

    Tem o objetivo de treinar, organizar, orientar, facilitar,agilizar e uniformizar as aes necessrias s respostasde controle e combate s ocorrncias anormais

    Tambm chamado de planejamento de riscos, plano decontinuidade de negcios ou plano de recuperao dedesastres

  • IN MP n. 5/2017

    Do Gerenciamento de Riscos

    Art. 25. O Gerenciamento de Riscos um processo que consiste nas seguintes atividades:

    I - identificao dos principais riscos que possam comprometer a efetividade do Planejamento daContratao, da Seleo do Fornecedor e da Gesto Contratual ou que impeam oalcance dos resultados que atendam s necessidades da contratao;

    II - avaliao dos riscos identificados, consistindo da mensurao da probabilidade de ocorrncia edo impacto de cada risco;

    III - tratamento dos riscos considerados inaceitveis por meio da definio das aes parareduzir a probabilidade de ocorrncia dos eventos ou suas consequncias;

  • IN MP n. 5/2017

    IV - para os riscos que persistirem inaceitveis aps o tratamento, definio das aes decontingncia para o caso de os eventos correspondentes aos riscos se concretizarem; e

    V - definio dos responsveis pelas aes de tratamento dos riscos e das aes decontingncia.

    Pargrafo nico. A responsabilidade pelo Gerenciamento de Riscos compete equipe de Planejamentoda Contratao devendo abranger as fases do procedimento da contratao previstas no art. 19. (I -Planejamento da Contratao; II - Seleo do Fornecedor; e III - Gesto do Contrato.)

    Art. 26. O Gerenciamento de Riscos materializa-se no documento Mapa de Riscos. 1 O Mapa deRiscos deve ser atualizado e juntado aos autos do processo de contratao, pelo menos:

    I - ao final da elaborao dos Estudos Preliminares;

    II - ao final da elaborao do Termo de Referncia ou Projeto Bsico;

    III - aps a fase de Seleo do Fornecedor; e

    IV - aps eventos relevantes, durante a gesto do contrato pelos servidores responsveis pelafiscalizao. 2 Para elaborao do Mapa de Riscos poder ser observado o modelo constante doAnexo IV.

  • Portaria CGU n. 1.098/2018

    Art. 5 Na segunda fase, os rgos e as entidades devero aprovarseus planos de integridade, contendo:

    (...)

    IV o levantamento dos principais riscos para a integridade e asmedidas para seu tratamento.

  • OBRIGADO!

    CONTATO:

    [email protected]

    (11) 2113-2510

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]