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Gerenciamento de Risco “Equipos” Brasília, 9 de dezembro de 2010.

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Page 1: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Gerenciamento de Risco

“Equipos”

Brasília, 9 de dezembro de 2010.

Page 2: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Gerenciamento de Risco

Page 3: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Gerenciamento de Risco

NBR ISO 31000:2009

Page 4: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Gerenciamento de Risco

Conceito

“Aplicação sistemática de políticas, procedimentos e

práticas de gerenciamento às tarefas de análise,

avaliação, controle e monitoração de risco.”

NBR ISO 14971:2009

Page 5: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Sociedadecivil

organizada

Estado

População

Instituições Setoresindustriais

Serviçosde saúde

Complexo econômico-industrialda saúde

Gerenciamento de Risco

SEGURANÇA DO

PACIENTE

Page 6: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Framework for Environmental Health Risk Management. FDA, 1999.

Gerenciamento de Risco

Page 7: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Diretrizes para Mitigação

Ação:Corretiva

PreventivaMelhoria

Definir Meta

Definir Método

Educar e Treinar

Executar

Coletar Dados

ChecarMetas x Resultados

A P

C DDo Risco à Qualidade. A Vigilância Sanitária no Serviço de Saúde. Ed. ANVISA, 2008.

Page 8: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Gerenciamento de Risco

Dados de entrada

Dados de saída

Dados de transferência

Produção

Pós-produção

Monitorar Analisar

AvaliarControlar

Aplicação sistemática de tomada de decisão baseada no risco

Plan

Do

Control

Act

NBR ISO 14971:2009

Page 9: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Gerenciamento de Risco

Em geral, o risco é o inverso da segurança

Risco Segurança

Risco = combinação da probabilidade da ocorrência do dano e sua severidade.

Segurança = livre de risco inaceitável.

NBR ISO 14971:2009

Qualidade

Page 10: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

A Teoria do “Queijo Suíço”

Dano

Ref. adaptada de James Reason

Cenário ideal

Cenário real

Perigo

Trajetória

Camadas de defesa

Page 11: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Gerenciamento de Risco

Fator Humano

Errar é humano!

Se a tecnologia é para nos ajudar e servir, nós devemos projetá-la de forma que:

Ela tente prevenir que o operador cometa um erro.Se o erro acontecer, o mesmo deve ser detectado e

prevenir um resultado ruim.

Tecnologia deve estar adequada as nossas necessidades e habilidades.

Page 12: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Ambientais-Iluminação, barulho-Distração-Movimentação/vibração-Carga de trabalho

Operador-Conhecimento-Habilidades-Expectativas-Limitações

Equipamento-Requisitos operacionais-Procedimentos-Complexidade-Características de interação

Uso do equipamento

Segurança & Eficiência

Insegurança & Ineficiência

FDA – Medical Device Use-Safety: Incorporating Human FactorsEngineering into Risk Management

Fator Humano

Gerenciamento de Risco

Page 13: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

“Cenário real”

Page 14: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

“Cenário real”

Page 15: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Gerenciamento de Risco

Uso pretendidoAnálise do produto /

processoRefletir o “estado da arte”Associações especializadas

Decisão baseada no risco

11Ciclo de VidaCiclo de Vida

Determinaçãodo Risco

Determinaçãodo Risco

22Controledo Risco

Controledo Risco

Avaliação do Risco ResidualAvaliação do

Risco ResidualProdução e Pós-

ProduçãoProdução e Pós-

Produção

O produto está sendo desenvolvido para ser seguro?

O produto está sendo desenvolvido para ser seguro?

O produto érealmente seguro?

O produto érealmente seguro?

Política

AceitávelAceitável Investigar para reduzir

Investigar para reduzir InaceitávelInaceitável

Decisão de

acordo com a

Política definida

33

Tecnovigilância

Page 16: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Equipos

Dispositivo(s) que transporta(m) o líquido do

reservatório via equipamento para o paciente.

NBR IEC 60601-2-24

Gerenciamento de Risco

Page 17: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Características do paciente

•Idade

•Doenças de base

•Condições de acesso

Características do sistema de infusão

•Dispositivo venoso

•Local de acesso

•Recipiente de alimentação

•Gravitacional/mecanizado

•...

Características do Medicamento

•QT

•NPT/NPP

•Sangue ou hemoderivados

•½ vida curta

Características do ambiente/profissional

•UTI/PS/Unidade de internação

•Graduação do profissional

•Plantão diurno/noturno

Page 18: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

http://www.ismp.org/

Page 19: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Os 10 elementos para a utilizaçaosegura de medicamentos:

1. Informação sobre o Paciente.2. Informação sobre a Droga.3. Comunicação das solicitações de drogas e outras

informações pertinentes a mesma.4. Nomenclatura, rotulagem e embalagem da Droga.5. Distribuição, estocagem e padronização da Droga.6. Aquisição, uso e monitoramento de equipamento

de infusão.7. Fatores ambientais.8. Educação e competência da equipe.9. Educação do Paciente.10.Processo de Qualidade e gerenciamento de risco.

Page 20: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

“Cenário real”

“ “

Page 21: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Legal: IN 13:2009; RDC 67:2009; RDC 56:2001; RDC 185:2001; RDC 59:2000

Consulta Pública nº 11, de 27 de janeiro de 2010.

NBR ISO n°. 8536 – 4:2008 –Equipamento de infusão para uso

medico – Parte 4: Equipos de infusão para uso individual, alimentação por

gravidade.

ISO 8536 – 8:2004 – Infusionequipment for medical use – Part 8:

Infusion equipment for use with pressureinfusion apparatus.

Equipo de infusão

Page 22: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Série ISO 8536NBR ISO 8536 – 4:2008 – Equipamento de infusão para uso medico

– Parte 4: Equipos de infusão para uso individual, alimentação por

gravidade.

Part 5: Burette infusion sets for single use, gravity feed

Part 8: Infusion equipment for use with pressure infusion apparatus

Part 9: Fluid lines for use with pressure infusion equipment

Part 10: Accessories for fluid lines for use with pressure infusion

equipment

Part 11: Infusion filters for use with pressure infusion equipment

Equipo de infusão

Page 23: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Série ISO 80369-1.Part 1: General requirements

Part 2: Connectors for breathing systems and driving gases

applications

Part 3: Connectors for enteral applications

Part 4: Connectors for urethral and urinary applications

Part 5: Connectors for limb cuff inflation applications

Part 6: Connectors for neuraxial applications

Part 7: Connectors for intravascular or hypodermic applications

Equipo de infusão

Page 24: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

“uma tabela de análise de risco foi compilada e foi identificada a severidade resultante da conexão cruzada entre as diferentes

aplicações de produtos para a saúde e seus “conectores terminais” . 23% das possíveis conexões erradas poderiam resultar em

morte.”

The development and testing of non-Luer small-bore medical connectors to

prevent ‘wrong-route’ injections of drugs andmisconnection of therapy lines

Dr Philip Bickford Smith, Consultant Anaesthetist & Alan Wagstaff, Head of ClinicalEngineering

Bradford Teaching Hospitals NHS Foundation Trust, West Yorkshire, UKApril 2010

Page 25: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010
Page 26: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010
Page 27: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

ABNT/CB-26 - ODONTO-MÉDICO-HOSPITALAR

Reuniões na ABIMO

Avenida Paulista, 1313

8°. Andar - Sala 806

CEP 01311-923 - São Paulo

Edifício Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

Contato: Érika Ribeiro

[email protected]

[email protected]

Page 28: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Diretrizes para Mitigação

Projeto

(segurança intrínseca)

Medidas de proteçãono produto ou

processo de fabricação

Informações para segurança(rotulagem / instruções de uso)

Prio

ridad

e

Page 29: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Referências

GHTF – Global Harmonization Task ForceDevice Bulletin MDA, ECRI (MDSR),

WHO, ISMP

NBR ISO 14971:2009ISO 13485:2003

Série ISO 8536 e outras aplicáveis

IN 13:2009RDC 67:2009RDC 56:2001

FDA 21CFR820, Directives 2007/47/EEC

RDC 185:2001RDC 59:2000

Legal

Normas Técnicas

Diretrizes

Prio

ridad

e

Page 30: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Política de Aceitabilidade do Risco

Page 31: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Elaborado com base:RDC n.59/200, de BPFPMISO 13485:2003 - Medical devices - Quality

management systems - Requirements for regulatory purposes.

ISO 10002:2004 - Quality management – Customersatisfaction – Guidelines for complaints handling in organizations.

RDC 67:2009 – Tecnovigilância*Lei 8.078/1990 - CDC

Tratamento da Notificação

Page 32: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Cliente

Pré-Análise da(s) Amostra(s)

- Coleta e Conferênciade Dados

- Emissão Relatório

Recebimento da reclamação

Investigação da Causae Ação CorretivaEncaminhamento para

área(s) envolvida(s)Determinação do FR e

Ações Pertinentes

-“ Monitoramento dasreclamações”Registro -Disposição

“ações de campo”

Cliente

Encaminhamento da Notificação

Page 33: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Gerenciamento de Risco

Condutas da fase anterior e:Recall – Conforme PO-00xx.xxxSuspender fabricaçãoSuspender Aquisição

Inaceitável61 a 125Inaceitável

Condutas da fase anterior e:Comunicação ao cliente para esclarecimento e interrupção do uso do produtoSegregação do produto junto ao clienteSuspensão da comercialização do produtoSegregação do produto em área de "aguardando inspeção"

46 a 60

Condutas da fase anterior e:Rastreamento do lote do produtoAcompanhamento do lote do produto em campoMonitoração do tipo de notificação ou modo de falhaAplicação do PS 00xx.xxx – Ação corretiva e preventiva.Aplicação do PS 00xx.xxx – Engenharia da Confiabilidade

Aceitável com análise crítica conjunta

multidepartamental

e revisão dos procedimentos

pertinentes para a garantia da qualidade.

25 a 45

Investigar para

Mitigar

Análise / Investigação inicial:- Determinação de risco- Comunicação para a Industrial e análise dos dados de produção- Análise do histórico de reclamações do cliente- Análise do histórico de reclamações do produto (modelo e lote)- Monitoração do cliente

Aceitável1 a 24Aceitável

Ações para a fase pós-comercializaçãoCritério de aceitaçãoFRNível

Page 34: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Comunicação da Notificação

A comunicação UTVIG

Até 72 horas após conhecimentoS = 5(c)

Até 10 dias corridos após conhecimentoS = 4

Até 10 dias corridos após conhecimentoS = 3

Até 10 dias corridos após conhecimentoS = 2(b)

Até 30 dias corridos após conhecimento

NOTIVISATecnovigilânciaGerência de Risco

Atendimento à RDC nº67/2009

S = 1(a)

Notificação obrigatória

PrazoComoResponsávelPor queQuandoTipo de comunicado

Nota:Na ausência do responsável, esta ação deve ser assumida pelo responsável por assuntos regulatórios ou pelo responsável técnico.(a) Apenas no caso de queixa técnica que possa levar a um evento adverso grave (paciente, operador ou outra pessoa), desde que pelo menos uma das condições abaixo seja verificada:−A possibilidade de recorrência não é remota−Uma ocorrência do mesmo tipo já causou ou contribuiu para óbito ou sério dano à saúde nos últimos 2 anos.(b) Evento adverso não grave, cuja recorrência tem potencial de causar evento adverso grave (paciente, operador ou outra pessoa).(c) No caso de falsificação, envolver imediatamente Gerente de Assuntos Regulatórios.

Page 35: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Plano de ação - em molde:-Envio do molde para ferramentaria;- Reunião análise crítica conjunta com prestador de serviço- Avaliação e elaboração do orçamento;- Realização do serviço;- Teste de injeção;- Ajustes finais;- Testes de injeção;- Análise dimensional e visual;- Retorno do molde -- Verificação da manutenção (funcional molde);- Teste de injeção;- Validação dos novos parâmetros de injeção;- Análise dimensional e visual;- Testes mecânicos e funcionais;- Teste de intercambiabilidade de montagem do conjunto (aplicação);- Elaboração da amostra padrão;- Testes de norma em laboratório;- Realização de tryout;- Liberação de produção;- Montagem mecânica;- Montagem manual;- Testes em laboratório;- Realização do lote piloto;- Liberação de produção;

Page 36: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Qual a importância da notificação?

Prevenir problemas futuros e criar mecanismos de

proteção.

Prover feedback e comunicação sobre as QT e EA.

Promover a prática do “aprender com as experiências /

nossos erros”.

Promover “conformidade” & mudanças efetivas em

políticas e procedimentos.

Criar e nutrir um “clima de Segurança do Paciente”.

Page 37: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Gerenciamento de Risco

Gerenciamento de risco exige uma “Mudança Cultural”

Desenvolver ambiente de aprendizado

Busca do culpado

Punição / Proteção

Ambiente inibidor de identificação de

problemas

Busca do erro

Aprendizado

Ambiente estimulador da identificação de

problemas

Page 38: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Gerenciamento de Risco

Informalidade

“Ações heróicas”

“Apagar incêndios”

Conflito de atribuições

Falta de controle

Soluções desintegradas

Ênfase em tecnologia

Normas e Padrões

Processos documentados

Foco na prevenção

Responsabilidades estabelecidas

Indicadores

Otimização de investimentos

Ênfase em gestão

Page 39: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Gerenciamento de Risco

Page 40: Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010

Grata pela atenção!

[email protected](011) 7674-8919