geografia-121

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  • 7/24/2019 Geografia-121

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    A organizao do espao geogrfico

    Geografia:cincia doespao

    Voc j pensou em como pode ser organizado e estudado o espao geogrfico?

    Poderamos comear pensando no espao geogrfico, que o objeto da Geografia, como sendo o

    local onde ocorrem as interaes entre os elementos do meio fsico (natureza) e do meio cultural(sociedade).

    Compreendendo a importncia do espao geogrfico, o homem, com seu trabalho, comeou amoldar o meio fsico, tornando-o mais acessvel a sua vida.

    Atualmente, a Geografia no mais se preocupa com umasimples descrio da paisagem, mas com uma anlisedetalhada de como se d o processo modi-ficador. Asimples descrio no fornece os elementos necessri-

    O trabalhoconstri oespao

    Os dois

    tipos deespao

    os para um entendimento global. H a necessidade dese pensar o porqu da atuao de vrios elementos queinteragem durante o processo.

    A Geografia se preocupa com o espao da sociedadehumana, onde os homens produzem, permanentemente,alteraes atravs do seu trabalho. Esse trabalho exe-cutado pelo homem um fator que determina a diferen-a nas paisagens e na construo elaborada do espao.Por exemplo, a grande transformao que uma cidadesofre quando passa a crescer em funo da industriali-

    zao. Bairros inteiros surgem, repentinamente, ao re-dor de grandes indstrias. O comrcio se instala nolocal; outras indstrias vo chegando, bem como, linhasde nibus, asfalto, gua e esgoto, escolas, creches,postos de sade etc. Em pouco tempo, a transformaono espao foi to grande que a desfigurao daquelelocal tornou-se iminente.

    Apesar de todas as modificaes feitas pelo homem, oespao permanece como um conjunto do qual participamos elementos naturais e culturais (artif iciais), e no po-dem ser separados.

    Quando afirmamos que o ser humano altera, organiza ereorganiza o espao, queremos dizer que ele transforma

    o espao natural em um espao humanizado, que tam-bm podemos chamar de espao cultural ou, ainda, arti-ficial.

    Como diz o gegrafo Mlton Santos: Espao natural aquele que resultou da evoluo da prpria natureza eespao cultural a paisagem transformada pelo homem.

    Construo de Braslia. Congresso Nacional.

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    02 . De que forma o homem transforma a sociedade?

    03 . Qual a preocupao da Geografia atual?

    01. Conceitue:a ) E spa o geogrf ic o.

    b ) E spa o nat ural .

    c ) E spa o c ul tu ra l.

    Os trselementosdo espao:o trabalho,a sociedade

    e a natureza

    Atlas Mirador Internacional. Rio de Janeiro So Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicaes Ltda., 1975; pp. 90 - 91.

    A evoluo das sociedades humanas determina, segundo as suas necessidades, a utilizao e conseqente modificao do espao natural.

    Local onde ocorrem interaes entre os elementos do meio

    fsico e o meio cultural.

    Espao que resultou da evoluo da prpria natureza.

    Atravs do trabalho.

    No mais a simples descrio, mas uma anlise detalhada do

    processo modificador por que passa a natureza e a sociedade.

    No podemos pensar em desenvolvimento, se no pen-sarmos no homem que, com o seu trabalho, procuroualterar a natureza sempre que achou necessrio faz-lo.Com isso, alm de criar tcnicas e mtodos, ele forjouuma sociedade que usa o trabalho para se fortalecer,para criar regras e condies de sobrevivncia.

    O homem, portanto, com seu trabalho, transforma a na-tureza e cria a sociedade na qual ele vive.

    Assim, cabe Geografia estabelecer as relaes exis-tentes entre o trabalho, a sociedade e a natureza.

    Espao transformado pela ao do homem.

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    05. (FUVESTSP) Os desenhos abaixo representamum espao hipottico e sua transformao/produo, aolongo do tempo. Analise a seqncia apresentada, des-tacando:

    a) o processo de transformao que o trabalho so-cial imprime na natureza.

    b) os problemas ambientais decorrentes desseprocesso de produo do espao.

    06 . (UNESPSP) As chamadas chuvas cidas, to co-muns nas proximidades de Cubato, so um dos exem-plos de como as sociedades humanas podem interferirna natureza, modificando-a. Do ponto de vista da aodo homem essas chuvas so causadas por:

    a) encontro de massas de ar cont inentais e equa-toriais midas.

    b) frente tropical que provoca a formao de ven-tos alsios.

    c) processos erosivos presentes na serra do Marque provocam grandes deslizamentos nas en-costas ngremes.

    d) e m is s o , n o ar , d e ga s es p o r ve cu l o sautomotores; gases, poeiras e outros poluentesindustriais.

    e) po lu io h drica dos mananc ia is que f icamdesprotegidos pelo contnuo desmatamento.

    07 . (UEPGPR) Os traos visveis ou concretos quecaracterizam o espao geogrfico so produtos da din-mica:

    a) d a p ro du o.

    b) d a ci rc ul a o .

    c) econmica.

    d) poltica.

    e) social.

    04. Alguns estudiosos acreditam no mais existirem es-paos naturais que no sofram, de forma direta ou atmesmo indireta, a influncia ou ao do homem.

    Essa afirmao corresponde realidade?

    a) bvio que no, ainda existe um espao naturalpreservado, em vrias regies do mundo.

    b) Em parte est correta, a f loresta amaznica porexemplo est livre da ao humana.

    c) Os estudiosos esto certos, no existe nenhumespao natural livre da ao humana.

    Utilizando-se de imagens, fotografias e cartes-postais, retrate como o homem transforma o espao natural emespao cultural ou humanizado. A seguir, destaque os principais problemas ambientais decorrentes da ao dohomem sobre a natureza. Para isto, faa uso dos recursos utilizados para a comunicao de massa.

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    Orientao

    Determinar a localizao de rios, montanhas e cidades estabelecer referncias a partir das quais esses fatosgeogrficos possam ser encontrados por qualquer pes-soa, em qualquer poca ou lugar. Essas referncias de-nominam-se pontos cardeais, colaterais e subcolaterais.

    PONTOS CARDEAIS

    So quatro os pontos fundamentais para a localizaodo homem no espao: norte (N), sul (S), leste (L) eoeste (O).

    Esses pontos so relativos observao do movimentoaparente do Sol: ao leste ou oriente, nasce o Sol; a oesteou ocidente, o Sol se pe. Quando ficamos de frente parao leste, temos esquerda o norte e direita o sul.

    Os pontos cardeais so direes adotadas universal-mente e representados graficamente pela rosa-dos-ven-tos ou rosa-dos-rumos.

    PONTOS COLATERAIS E SUBCOLATERAIS

    Com o objetivo de tornar cada vez mais precisa a locali-zao, estabeleceram-se entre os pontos cardeais osseguintes pontos de orientao:

    O s p o n t o s c a r d e a i spossuem ou t ros no -mes. O norte chama-do de setentrio, o sulde meridio, o leste deoriente e o oeste deocidente. Essas deno-minaes so comu-mente uti l izadas paralocalizar os pontos co-laterais: nordeste, su-deste, noroeste e su-doeste.

    Devido ao movimentode rotao da Terra, deoeste para leste, tem-se a sensao de que oSol est se movimen-tando no sentido inver-so ao da Terra. Da adenominao de movi-men to apa ren te doSol.

    Os meios de orientao tm como obje-tivo estabelecer a direo de qualquer pon-to, na superfcie terrestre.

    Para que nos desloquemos de uma re-gio a outra, necessitamos de pontos de re-ferncia. Em uma cidade grande, usamos ruas, aveni-das, edifcios, mas, dentro de uma densa floresta, ou nomeio do oceano, no seria to fcil. Nesse caso, preci-samos saber a direo em que se encontra o lugar pro-curado para traar uma rota a ser seguida. Dessa ne-cessidade, surgiram os diversos meios de orientao, aprincpio, feita atravs dos astros, bssolas e, atual-mente, via radares, computadores e satlites.

    Localizando-se atravsdos pontoscardeais

    Outros nomes pelos quais os pontos cardeais so co-nhecidos:nor te = setentr iona l ou borea lsul = meridional ou australl es te = o rien ta l ou nas cent eoes te = ocidental ou poente

    Assoc iando os pontos cardea is aos co la tera is esubcolaterais, formamos a rosa-dos-ventos, sistemapreciso para localizar qualquer ponto sobre a superfcieda Terra. Ela dividida em 360 partes iguais, denomina-das graus. Cada grau tem 60 minutos e cada minuto, 60segundos.

    Oeste Leste

    Sul

    Norte

    a) Pontos colateraisnordeste (NE) entre norte e lestenoroeste (NO)

    entre norte e oestesudeste (SE) entre sul e lestesudoeste (SO) entre sul e oeste

    b) Pontos subcolateraisNor-nordeste (NNE)s-nordeste (ENE)s-sudeste (ESE)

    Su-sudeste (SSE)Su-sudoeste (SSO)Os-sudoeste (OSO)Os-noroeste (ONO)Nor-noroeste (NNO)

    Rosa-dos-ventos ou

    rosa-dos-rumos.

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    direcionado para o leste, onde a Lua aparece, obviamenteo oeste fica esquerda, o norte frente o sul atrs.

    Mas nem sempre possvel visualizarmos a Lua. Nes-ses casos, recorremos ao Cruzeiro do Sul ou EstrelaPolar.

    OCruzeiro do Sul um conjunto de estrelas (conste-lao) relativamente prximas umas s outras, forman-do a imagem de uma cruz. Essa constelao s podeser vista pelos habitantes do hemisfrio sul. Para sedeterminar a direo do Plo Sul, pelo Cruzeiro do Sul,basta prolongar quatro vezes o brao maior da cruz, apartir da Estrela de Magalhes, e traar uma perpendi-cular l inha do horizonte.

    Para quem procura um apartamento.

    533 m2no BatelFace norte em nobre localizao

    04 sutes (01 master c/ duplo closet)04 vagas na garagem

    Altssimo luxo

    Durante o dia, sabemos que o Sol um excelente meiode orientao.

    Que recurso podemos utilizar para a nossa orientao, noite?

    Podemos nos orientar atravs dos astros, a exemplo daLua, do Cruzeiro do Sul e da Estrela Polar, ou at mes-mo de uma bssola.

    ORIENTAO PELA LUA, PELO CRUZEIRO DO SUL E

    PELA ESTRELA POLARA Lua, satlite natural da Terra, surge no leste e desapa-rece no oeste, tal qual o movimento aparente do Sol. Paranos orientarmos por ela, devemos seguir os mesmos prin-cpios da orientao pelo Sol: com o brao direito

    Observe os anncios imobil irios a seguir, publicados nojo rn al Ga ze ta do Po vo , de Cu ri ti ba , PR , do di a 14 de ag os -to de 1996. Um dos argumentos para estimular a compra o fato dos imveis estarem voltados para o norte.

    Com base nos seus conhecimentos e no estudo realizado,procure justificar a incluso deste item nas propagandas.

    Orientaoatravs deoutrosastros e dabssola

    Estrela deMagalhes

    Cruzeiro do Sul

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    Magnetita: importante

    tipo de minrio encon-trado em abundncian a r e g i o g r e g a d aMagnsia, da a origemda sua denominao.

    Plos opostos se atraem.Se a agulha da bssolaest indicando o norte,automaticamente ests e n d o a t r a d a p e l ooposto (sul magnticoda Te r ra ) , mas , po rconveno , d i zemosque aponta para o nor-

    te.

    1 - Limbo: mostrador dabssola. Traz o dese-

    nho da rosa-dos-ven-tos e os g raus deuma circunferncia.

    2 - Agulha: o ponteiroao centro.

    A Estrela Polar, vista peloshabitantes do hemisfrio nor-te, indica a posio do pontocardeal norte. Para ut i l iz-lacomo orientadora, necess-rio apenas localiz-la e traaruma linha imaginria perpen-dicular superfcie do plane-ta .

    Estrela Polar

    Plo Norte

    Plo Sul

    E s t r e l aPolar

    Ursa Menor

    ORIENTAO PELA BSSOLACom o objetivo de aperfeioarem o seu sistema de ori-entao, os chineses desenvolveram, entre os sculosIX e XII, as primeiras bssolas uma agulha demagnetita sobre um ponto de apoio, voltando-se semprepara a direo aproximada do eixo norte-sul (proprieda-de comum a todos os ms). Levadas para a Europapelos mercadores rabes, no final da Idade Mdia, muitocolaboraram para o desenvolvimento da navegao poisorientavam os navegantes, merc dos humores dotempo em alto-mar, independente da visibilidade.

    A bssola apresenta as mesmas caracte-rsticas de um m: possui dois plos mag-netizados (N e S). A sua agulha imantada atrada pelo plo norte magntico da Terraque , na verdade o Plo Sul.

    Como a agulha da bssola indica a dire-o dos plos magnticos da Terra,

    para encontrar os plos geogrficos preciso fazer a correo usando-se mapas e tabelas especiais.

    A leitura fornecida ser corrigida le-vando-se em conta a declinao

    magntica ngulo formado entre a direo apontadapela agulha e o eixo da Terra, a partir da latitude em quea bssola se encontre.

    Como os plos magnticos terrestres deslocam-se aolongo do tempo (invertendo inclusive a polaridade em

    intervalos de aproximadamente 500 mil anos), os dadosdas t abe las de dec li na o m agn t i c a dev e m s e ratualizados, anualmente.

    O ngulo de distncia en-tre os plos geogrficose os magnticos situa-se prximo Ilha deG a l e s ( C a n a d ) ,1400 km a oeste doplo geogrfico norte.

    Essa d is tnc ia fezcom que, no passa-do, muitos navegado-res se perdessem, espe-cialmente aqueles que navegavam prximo da regiortica.

    Plo sulmagntico

    Declinaomagntica

    Plo nortegeogrfico

    Bssola.

    Declinao magntica

    Plo sul magnticoPlo norte geogrfico

    Canad

    USA Oceano Atlntico

    Plo sulmagntico

    Declinao

    magntica Plo nortegeogrfico

    Plo nortemagntico

    Declinaomagntica

    Plo sulgeogrfico

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    Plo nortegeogrfico

    Crculo Polarrtico (6630' N)

    Trpico de Cncer(2330' N )

    Meridiano deGreenwich (0)

    Trpico de

    Capricrnio (2330' S)

    Crculo PolarAntrtico (6632' S)

    Plo sulgeogrfico

    Linha delatitude(paralelo)

    Equador(0)

    Linha delongitude(meridiano)

    Sistema de coordenadas terrestres.

    Paralelos

    Meridianos

    RADARES E COMPUTADORES

    Com o avano tecnolgico, o homem dispe de inme-ros meios de localizao tanto areos quanto martimos.Os pilotos de avio j contam com aparelhagem toaperfeioada que podem fazer pousos ou decolagensperfeitas ou at mesmo desviar-se de obstculos que

    surjam na rota, sem prejuzos para a nave. Esse contro-le, inclusive, exercido em terra pelos controladores devo, utilizando-se de rdios, radares e computadores. Omais interessante que o mau tempo (neblina, neve,chuva, raios, granizo) no interfere na utilizao dessatecnologia.

    Modernosmeios deorientao

    Coordenadasgeogrficas

    Para que localizemos os acidentes geogrficos, tanto na-turais (lagos, montanhas, serras etc.) quanto artificiais(cidades, rodovias, ferrovias etc.), necessrio irmosalm dos meios de orientao (bssola, Estrela Polaretc.). Devemos recorrer s coordenadas geogrficasque nos permitem, com maior rapidez e preciso, locali-zar um ponto qualquer sobre a superfcie terrestre.

    Levantemos uma hiptese. Digamos que um grupo depessoas resolveu dar uma volta ao mundo em um barco.

    Em pleno oceano Pacfico ocorre uma tempestade quedestri a embarcao e os tripulantes so lanados aomar em botes salva-vidas. Numa situao dessas, comoencontr-los? Localizar um bote no oceano seria prati-camente impossvel, se, antes de abandonar o barco, oseu capito no tivesse passado atravs de rdio ascoordenadas geogrficasda embarcao naquele mo-mento.

    Denominamos coordenadas geogrficasum sistema delocalizao de pontos da superfcie da Terra, baseado

    em linhas imaginrias que cortam o globo terrestre nossentidos vertical e horizontal, chamados meridianos eparalelos, respectivamente.

    O equador uma linha imaginria que divide a Terra aomeio no sentido leste-oeste em dois hemisfrios: norte(boreal ou setentrional) e sul (austral ou meridional).Para determinarmos os paralelos, traamos 90 crculos

    no hemisfrio norte e 90 crculos no hemisfrio sul, con-siderando o equador o ponto zero. So quatro os parale-los mais importantes: ao norte, o Crculo Polar rtico e otrpico de Cncer; ao sul, o trpico de Capricrnio e oCrculo Polar Antrtico.

    Meridianos so linhas imaginrias, com extremidadesnos plos, que dividem a Terra em segmentos, vertical-mente. Sendo a Terra de forma arredondada, estabele-ceu-se que o meridiano principal, o ponto 0, seria o quepassa na ci dade ingles a de Greenwich, na Inglaterra, de-nominado meridiano de Greenwich.

    O meridiano de Greenwich divide o planeta Terra em

    dois hemisfrios: o ocidental (oeste) e o oriental (leste).So 180 meridianos em cada hemisfrio, totalizando os360 da esfera terrestre.

    Hemisfrio norte ouboreal

    Hemisfrio sulou austral

    Equador

    Hemisfrioocidental

    Hemisfriooriental

    75604530 15 0 15 30456075

    Hemisfrioocidental

    Hemisfriooriental

    Meridiano

    Equador

    Greenwich

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    LinhaInternacionalde Mudanade Data

    Latitudes elongitudes

    Horrio solar: determinado pelo movimento aparente do Sol. Meio-dia determinado quando o Solestiver no ponto mais elevado do cu, no obedecendo a nenhuma conveno.

    As latitudes so fornecidas nos sentidos norte ou sul;

    as longitudes, nos sentidos leste ou oeste.

    Fusoshorrios

    Com o advento das grandes navegaes martimas, noperodo da Idade Moderna, diversos povos do planetaTer ra comearam a se aprox imar . O avano datecnologia na rea das comunicaes e transportes tor-nou possvel um contato mais rpido entre eles. Muitosacordos comerciais e polticos vm se firmando entrepases pobres e ricos, atravs do telex, fax, telefone. Seeles precisarem de maior comunicao, ser possvelviajar de avio, com uma rapidez jamais imaginada por

    Colombo ou por Vasco da Gama.Todo esse avano, porm, necessita de uma organiza-

    o temporal para que no haja choques de horrio oudesencontros. Como o homem organiza o seu tempoatravs do estabelecimento das horas, foi necessriocriar um sistema de fusos horrios. Para tanto, o globoterrestre foi dividido em vinte e quatro fusos horrios,cada um equivalente a uma hora ou quinze meridianos(360 : 24 = 15). O fuso em que se situa o meridiano deGreenwich o referencial para se determinar as horas.Como a Terra gira de oeste para leste, os fusos a lestede Greenwich tm as horas adiantadas em relao hora do fuso inicial; os fusos situados a oeste tm ashoras atrasadas em relao hora de Greenwich.

    A linha que passa prxima ao meridiano de 180 chama-se Linha Internacional de Mudana de Data.

    A Linha Internacional de Mudana de Data atravessa ooceano Pacfico, sendo desviada dos lugares habi tados.Observando o mapa-mndi, percebemos que ela passapelo estreito de Bering, desvia-se de vrias ilhas, se-guindo at o Plo Sul.

    Se a Linha Internacional de Mudana de Data for cruza-da no sentido leste-oeste acrescentamos um dia (24horas) e, no sentido oeste-leste, subtramos 24 horas.Portanto, a data em cada lado dessa linha di fere exata-mente em um dia, mas a hora a mesma nas duaszonas.

    Os paralelos e os meridianos cruzam-se, marcando umdeterminado ponto da superfcie da Terra e permitindoque nos localizemos. Contudo, para sermos mais exa-tos, precisamos de outros dados, como as latitudes elongitudes.

    Latitude: a distncia representada em graus de um

    lugar qualquer da superfcie terrestre at a linha doequador. A latitude varia de 0 a 90, tanto para o nortecomo para o sul do equador.

    Longitude : a distncia, em graus, de um lugar qual-quer da super f c ie te r res t re a t o mer id iano deGreenwich. A longitude varia de 0 a 180, tanto paraleste como para oeste de Greenwich.

    0

    0

    0

    0EQUADOR

    LONGITUDE OESTE LONGITUDE LESTE

    LATITUDESUL

    GREENW

    ICH

    LATITUDENOR

    TE

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    Hora legalou oficial

    Regras paraclculos defusos

    horrios

    a hora adotada por todos os lugares situados nummesmo pas, correspondendo ao fuso horrio que me-lhor se adapte s suas necessidades. Para calcular,proceda da seguinte forma.

    01. Verificar a distncia em graus entre os locais dese-jados (graus em long it ude as la ti tudes no in te-

    ressam). Estando e m h emis fri os di fe rentes (l es te e o es -

    te), somamos as suas posies;

    em um mesmo hemisfr io , subt ra mos a menorda maior.

    Ex.: Cidade A 30olongitude lesteCidade B 30olongitude oeste

    60 o

    +

    Cidade F 75olongitude lesteCi da de G 4 5olongitude leste

    30 o

    02. Verificar quantos so os fusos horrios entre eles.

    Dividi r a di stncia e m g raus po r q uinz e ( nmerode graus que tem um fuso).

    03. Verificar se hora mais cedo ou mais tarde.

    Conf orme o luga r do ho r ri o a se r iden ti fi cado ,situe-se, respectivamente, a oeste ou a leste dohorrio conhecido.

    Ex.: Na cidade A, s ituada a 30o leste, so 10 horas.Pretendemos saber a hora da cidade B, situada a30 ooeste.

    Cidade A 30oleste+Cidade B 30ooeste

    horas de diferena

    Como a cidade B es t a oeste da cidade A,teremos o seu horrio atrasado. Logo, so 6horas na cidade B.

    Sabendo quantos graus de longitude separam dois lugares, podemos estabelecer quantas horas de diferenaexistem entre eles.

    Observe a seguir como calcular a hora legal.

    Devido grande extenso territorial brasileira, no senti-do leste-oeste, nosso pas apresenta quatro fusos hor-rios diferentes. Todos situados a oeste de Greenwich,logo, atrasados em relao a Londres.

    Caso segussemos, rigorosamente, o limite terico defusos teramos vrios horrios diferentes dentro do terri-trio brasileiro. Portanto, foi escolhido o fuso horrioque passa pela cidade de Braslia (DF) para se determi-nar a hora oficial do Brasil.

    Os fusos noBrasil

    GMT: meridianoterrestre deGreenwich

    FUSOHORRIO

    1 fuso

    2 fuso

    3 fuso

    4 fuso

    HORRIO

    Atrasadoduas horas

    de GMT

    Atrasadotrs horas de

    GMT

    Atrasadoquatro horas

    de GMT

    Atrasadocinco horas

    de GMT

    REASABRANGIDAS

    Todas as ilhasocenicas

    Estados: todosos das regiesSE, S, NE alm

    de GO e daporo a lestedo rio Xingu no

    PA. DistritoFederal

    Estados: MT,MS, RO, PA

    (poro a oestedo rio Xingu) e

    AM (quasetotalidade)

    Estados: AC eAM (pequena

    poro ocidental)

    OBSERVA-ES

    Abrange amenor

    poro deterras

    Representa aHora Oficial

    do Brasil. o

    maior fusohorrio, poisabrange

    51,17% doterrtrio

    Abrange44,71% doterritrio

    o menosextenso fusocontinental

    (7 h) (8 h) (9 h) (10 h)

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    Hora do dia

    seguinte(DDS)

    Hora do diaanterior(DDA)

    +Quando o lugar de horrio a ser identificado situa-se aleste (mais tarde) e a soma entre o horrio conhecido ea diferena horria totaliza mais do que 24 horas, oexcesso ser hora do dia seguinte.

    Ex.:14 horas (um horr io conhecido qualquer)

    15 horas (diferena horria para mais tarde)

    29 horas (ex cess o de 5 ho ras)

    Teremos, ento, 5 horas do dia seguinte.

    01 . Em Manaus, situada a 60 ooeste, so 10 h; preten-demos saber a hora de S. Petersburgo, (Rssia) situadaa 30oleste. Obedecemos ao seguinte raciocnio.

    1) Verificamos a distncia em graus como ascidades esto em hemisfrios diferentes, soma-mos suas posies:

    Mana us ...................... 60ooeste

    S. Petersbu rgo ......... 30oleste

    9 0o ( a d i s t n c i a e m graus)

    2) Verificamos quantos fusos, dividindo a distn-cia de 90opor quinze:

    90o: 15o= 6 (fusos ou horas)

    3) Como S. Petersburgo se s i tua a les te de

    Manaus, mais tarde.Assim sendo, temos 10 h em Manaus, mais adiferena de 6 h, 16 h,para S. Petersburgo.

    De um fuso para outro, a diferena sempre umahora inteira.

    02. Se numa cidade A de longitude 45 o oeste so 10horas, que horas sero na cidade B com longitude 60 o

    leste?

    A long. 45oO 10 h

    B long. 60oL ?

    Como os pontos se encontram em hemisfrios diferen-tes, adicionam-se as longitudes.

    A long. 45 o O 10 h

    B long. + 60o L ?

    105o (distncia em longitude entre

    os pontos)105 15 = 7 h (diferena de horas entre as

    duas cidades)

    A = 10 h

    D if erena = 7 h

    17 h (hora da cidade B)

    Em Braslia so 22 h, cidade situada a 45 o oeste. Qualser a hora de Istambul, cidade da Turquia situada a 30 o

    leste de Greenwich?

    45o 0o 30o

    Braslia (GMT) Istambul

    45o+ 30o= 75o (distncia em graus entre as duas cidades)

    Quando o lugar de horrio a ser identificado situa-se aoeste (mais cedo) e a diferena horria maior que ohorrio conhecido, somamos a este 24 horas para, aseguir, efetuarmos a subtrao. O resultado ser horado dia anterior.Ex.: 10 horas (um horrio conhecido qualquer)

    14 horas (diferena horria para mais cedo)

    75o15o = 5 h(diferena horria)

    Braslia = 22 h Diferena = + 5 h (soma)

    27 h 24 h

    Em Istambul = 3 h (DDS)

    Como impossvel fazer a subtrao, soma-mos 24 horas ao horrio conhecido, obtendo34 horas; efetuamos, ento, a operao:

    34 horas14 horas

    20 horas DDA (do dia anter ior)

    Na cidade A, situada a 15ooeste, so 4 horas da madru-gada de domingo. Qual ser a hora na cidade B situadaa 135ooeste?

    135o 15o 0o

    B A (GMT)

    (?)

    135o 15o= 120o ( d i s t nc ia em g raus en t re ambas as cidades)

    120o15o= 8 h(diferena horria)

    Cidade A = 4 h + 24 h = 28 h Diferena = 8 h 8 h

    20 h (DDA)Como no possvel subtrair 8 h de 4 h, adicionamos 24 hna hora conhecida, para depois efetuarmos a subtrao.

    B = 20 h DDA

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  • 7/24/2019 Geografia-121

    12/42

    Sul, Norte.

    Nordeste.

    Norte.

    02 . Observe o mapa e responda:

    a) Qual a localizao do Paran, do ponto de vistade quem est no Rio Grande do Sul?

    b) Qual a localizao de Belo Horizonte, do pontode vista de quem est em So Paulo?

    c) Qual a posio de Santa Catar ina, do ponto

    de vista de quem est no Paran? E no RioGrande do Sul?

    Observe o mapa acima e responda s questes, obser-vando a rosa-dos-ventos:

    03 . a) Siglas dos estados brasileiros localizados entreo leste e o sul.

    SP/MG/ES/RS/PR/SC/RJ.

    b) Os estados local izados entre o norte e o leste.

    MA/PI/CE/RN/PB/PE/AL/SE/BA/TO/GO/MG/ES.

    Hora local ouverdadeira

    leste nordeste

    nordeste

    norte

    oeste noroeste

    NN O NN Enoroeste

    Na verificao da hora legal, no momento em que dividi-mos em graus por quinze desprezamos um possvel res-to em graus.

    01. Complete a rosa-dos-ventos, escrevendo nas linhas indicadas os nomes dos pontos de orientao e, nosdemais, as siglas.

    01. Se em Curitiba, situada a 49o de longitude oeste,so 13 horas, qual ser a hora local de Kiev (Ucrnia),situada a 30ode longitude leste?

    01. Distncia em graus: 49o+ 30o= 79o

    02. Transformao em fusos: 79o15o= 5 (restam4)

    03. Transformao do resto em tempo: 4 x 60 =240 15o= 16 (minu tos) ou

    4 x 4 = 16 (minutos)

    04. Kiev, por estar a leste de Curit iba, ter seu ho-

    rrio adiantado; logo, so 18 horas e 16 minu-tos.

    oeste

    sul sudoeste

    ESEOS O

    sul sudeste

    su l

    sudeste

    leste

    sudoeste

    Mas se quisermos conhecer a hora local ou verdadeira,transformamos esse resto em minutos de grau (multipli-cando por sessenta) e, a seguir, em minutos de tempo(dividindo por quinze).

    02. Se em So Paulo (47oO) so 10 horas, informar ahora local do Cairo (30oL).

    01. Distncia em graus: 47 + 30 = 77

    02. Transformao em fusos:77 15 = 5 (restam 2)

    03. Transformao do resto em tempo:2 x 60 = 120 15 = 8 (minutos)

    04. Como a diferena de 5 h 08 min, teremos:10 h em So Paulo05 h 08 min diferena

    15 h 08 min15 h 08 min no Cairo.

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  • 7/24/2019 Geografia-121

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    Faixa que vai de um plo a outro, limitada por dois meridianos.

    Cada fuso tem 15ode longitude.

    Linha do equador e meridiano de Greenwich.

    De 0oa 180o.

    Atravs do Sol, da Lua, do Cruzeiro do Sul e da Estrela Polar.

    V

    V

    F

    20. Assinale as alternativas corretas:a) As coordenadas geogrf icas nos permitem a lo-

    calizao de um ponto qualquer da superfcie

    terrestre. No entanto, sem a utilizao da bs-sola, o processo lento e impreciso.

    b) Longitude a distncia, em graus, de um lugarqualquer da superfcie terrestre at o meridianode Greenwich.

    c) Podemos nos orientar pela constelao do Cru-zeiro do Sul em qualquer parte da superfcie ter-restre, contanto que seja noite.

    d) A orientao atravs da Estrela Polar s pos-svel para os habitantes do hemisfrio norte.

    04. Cite os processos naturais de orientao utilizadospelo homem.

    05. De quais hemisfrios podem ser vistos:

    a ) o Cruz ei ro do Su l?

    Hemisfrio sul.

    b) a E st re la P olar?

    Hemisfrio norte.

    06. Indique as partes que compem uma bssola.

    Limbo e agulha.

    07. Que instrumentos de orientao podem ser utiliza-dos pelo piloto de avio?

    08. Identifique a alternativa composta apenas por dire-es principais:

    a ) NO, N , S E, NE e S .

    b ) N , S , E SE , S SE e NNW.

    c ) NE , S O, SE, NO .

    d ) NNO, S SW, S O e NO.

    e) N, S, E e W.

    09. Assinale a alternativa que apresenta outra denomi-nao do hemisfrio sul.

    a) Poente d) Nascenteb) Setentrional e) Borealc) Austral

    10. Ass ina le a a l te rnat iva que apresenta o ponto

    subcolateral s i tuado entre o ponto cardeal S e ocolateral SO.

    a) SSO c) NNO e) n. d. a.b) SSE d) NWO

    11. Assinale a alternativa que apresenta a estrela queidentifica o norte no hemisfrio setentrional.

    a) Estrela Vega d) Cruzeiro do Sulb) Lua e) Estrela Polarc) Sol

    12. Das alternativas abaixo, assinale a que apresentaum ponto colateral.

    a) Noroeste c) Leste e) Norteb) Sul d) Nor-nordeste

    13 . Escreva os nomes das linhas imaginrias que deter-minam, respectivamente, a latitude e a longitude.

    14 . Escreva, em graus, a variao da longitude.

    15 . Nos plos, a latitude igual a:a) 90o c) 180o e) n. d. a.b) 270o d) 0o

    16 . Uma cidade tem seu marco inicial a uma latitude de90 ooeste. Assinale a alternativa que registra o hemisf-rio em que ela se situa.

    a) Ocidental c) Meridional e) n. d. a.b) Setentrional d) Oriental

    17 . Se os fusos horrios variam em funo de longitudescujo referencial o meridiano de Greenwich, uma horarepresenta quantos graus da esfera terrestre?

    15 graus.

    18. Marque V para questes verdadeiras e F para falsas:

    a) ( ) Para se obter a hora legal de uma cidade,deve-se desprezar os minutos ou restos degraus.

    b) ( ) U ma fa ix a d e 1 5 m eri di an os r ep re se nt a-da por um fuso horrio.

    c) ( ) Podemos obter a diferena de horrio en-tre duas cidades diferentes, utilizando apenas

    as latitudes.

    19 . Conceitue fuso horrio.

    Radar, rdio, computadores etc.

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  • 7/24/2019 Geografia-121

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    21. Observe o esquema e identifique as coordenadasgeogrficas dos pontos indicados pelas letras a seguir.

    A:

    B:

    C:

    D:

    E:

    22. I dent i f ique os hemis fr ios , os para le los e omeridiano indicados por setas.

    a)

    b)

    23. (UFMG) Em relao s linhas imaginrias que per-mitem a localizao de um ponto na superfcie da Terratodas as afirmativas esto corretas, exceto:

    a) Os meridianos so linhas que unem os dois plos.b) Os paralelos diminuem de extenso do equador

    para os plos.c) Os meridianos possuem todos a mesma dimenso.d) Os paralelos de maior dimenso so os trpicos.e) Os meridianos so perpendiculares ao equador.

    24 . (UFPR) Quanto orientao no globo terrestre, correto afirmar que:

    01) Nas coordenadas geogrficas, o eixo das orde-nadas corresponde aos meridianos e o eixo dasabscissas corresponde aos paralelos.

    02) A linha do equador divide o globo em dois he-misfrios. O hemisfrio voltado para o Plo Nor-te denominado boreal, e o hemisfrio voltado

    para o Plo Sul denominado austral.04) O meridiano inicial, o de Greenwich, divide o

    globo terrestre em dois hemisfrios. O hemisf-rio voltado para o nascente denominado oci-dental e o hemisfrio voltado para o poente denominado oriental.

    08) As reas local izadas ao sul do t rpico deCapricrnio e ao norte do trpico de Cncer sointertropicais.

    16) O Brasil um pas tropical porque a maior partedo seu territrio est situada entre as linhas do

    equador e do trpico de Capricrnio.

    25. (UFRS) Na rosa-dos-ventos,os pontos subcolaterais ENE eSSW so indicados, respectiva-mente, pelos nmeros:

    a) 2 e 10.b) 2 e 12.c) 3 e 11.d) 4 e 10.e) 4 e 12.

    26. (FGVSP) Ainda que localizadas na mesma latitude,algumas regies apresentam-se evidenciando grandescontrastes. O trpico de Cncer corta duas regies, umaextremamente desrtica, outra densamente povoada.Trata-se:

    a ) do S ea ra e da ndia.b) do Japo e do deserto de Sonora, no Mxico.c) das Filipinas e do deserto de Atacama, no Chile.d) do deserto de Kalahar i e da lndonsia.e) da Coria e do deserto de Gbi, na sia.

    27 . (UFBAAdaptado) Identifique a regio que se en-contra a 90 de latitude sul e a 0 de longitude.

    a ) A capi ta l da Suc ia .b) A cidade de Bras lia.c) A Antrtida.d ) O P lo N or te .e ) A G ro el n di a.

    28 . (UFCE) Se em Tel-Aviv (Israel), situada na longitu-de 35 E, so 5 horas e 5 minutos, que horas so em

    Xangai , 122 E?01) 14 h e 43 min.02) 23 h e 53 min do dia anterior.04) 23 h e 53 min do dia seguinte.08) 10 h e 53 min.16) 9 h e 43 min .

    29 . (EVANGLICAPR) Em relao ao meridiano deGreenwich, Moscou est a dois fusos horrios leste,enquanto o Rio de Janeiro est a trs fusos horriosoeste. Sabendo-se que em Moscou so 24 horas, no Rio

    de Janeiro so:01) 12 horas.02) 19 horas.04) 13 horas.08) 15 horas.16) 7 horas da noi te .

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    30. (OSECSP) Pela grande extenso que possui nosentido de longitude, o territrio brasileiro participa dequatro fusos horrios. Por essa razo, a hora maisadiantada:

    a) em Belm que em Porto Alegre.b) em So Pau lo que em Manaus.c ) em Manaus que em Cuiab.d) em Campo Grande que em Cur i tiba.e) em Cuiab que em Flor ianpol is.

    31. (PUCPR) Se um avio parte de Curitiba com des-tino a Porto Velho e faz o percurso em 5 horas, pergun-ta-se: a que horas chegar a Rondnia se partiu deCuritiba s 5 horas do dia 10 de julho?

    a) 9 horas do d ia 10 de ju lho.b) 10 horas do d ia 11 de ju lho.c ) 5 horas do d ia 10 de ju lho.d) 10 horas do d ia 10 de ju lho.e) 9 horas do dia 11 de julho.

    32. (FUVESTSP) A cidade de So Paulo e st situadano fuso horrio 45 oeste. Quando em So Paulo forem13 horas, que horas sero numa cidade localizada nofuso 75leste?

    a) 5 horasb) 11 horasc) 15 horasd) 19 horase) 21 horas

    33 . (UnB) Convencionou-se dividir a Terra em 24 fusoshorrios, cada um abrangendo 15 de longitude. A horalegal, em qualquer localidade situada num desses fusos,corresponde hora local:

    a) da capital que se s i tua no fuso.b) do mer id iano mais orien ta l .c) do mer idiano que passa pelo centro do fuso.d) nenhuma das a lternativas.

    34. (UFPR) Sabendo-se que na cidade A localizada a60 de longitude oriental so 17 horas, que horas serona cidade B locali zada a 135 de longitude oriental?

    a) 7 horasb) 10 horasc) 12 horasd) 22 horase) 23 horas

    35. (FURG) Quando na cidade de Porto Alegre (51 delongitude ocidental) so 14 horas, em Londres o relgiomarca:

    a) 11 horas.b) 15 horas.c) 17 horas.d) 16horas.e) 23 horas.

    36 . (UEPGPR) Se na cidade de Londres a hora legalmarcada pr um relgio for 14 h, em Nova Iorque, queest a cinco (5) fusos horrios a ocidente, sero:

    a ) 19 ho ras.b ) 9 ho ras.c) 17 horas.d) 20 horas.e) 5 horas.

    37 . (UFRS) s 9 horas, um indivduo telefona da cidadeA para um amigo que reside na cidade B, onde o relgiomarca 5 h no momento em que a ligao atendida.

    I . A e B no podem estar s ituadas no mesmo cont i-nente.

    I I. possvel que A e B sejam c idades de um mes-

    mo pas.I I I . A e B se situam em hemisfrios dist intos.

    IV. A f ica a oeste de B.

    V . B fi ca a oest e de A .

    Esto corretas as afirmaes:

    a) I e II.b) II e III.c) III e IV.

    d) I e V.e) II e V.

    38. (UFRS) Sendo as coordenadas geogrficas de Porto Ale-gre 30 S e 51WGr, qual a hora que um relgio local deveindicar quando o Sol, em seu movimento relativo diurno, seencontra exatamente sobre o meridiano da cidade, conside-rando ser de 45 WGr a longitude do meridiano central dorespectivo fuso horrio?

    a) 12 hb) 11 h 36 minc) 12 h 06 mind) 12h 24 mine) 11 h 54 min

    39. (UFPR) Assinale as proposies verdadeiras sobreos fusos horrios:

    01) Fusos horrios so faixas de quinze meridianoscada uma, existindo, portanto, doze fusos.

    02) O Sol d a hora local ou verdadeira de um lugar.

    04) De um fuso para outro a diferena sempre de umahora inteira.

    08) Na verificao da hora, atravs de fusos, so des-prezadas as diferenas de minutos.

    16) Como a Terra gira de leste para oeste, as horas somais adiantadas nos fusos situados a oeste do lu-

    gar em que estivermos.

    32) Os limites entre os fusos so meridianos, mas, sem-pre que necessrio, usamos os limites entre pases,ou entre estados de um mesmo pas.

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  • 7/24/2019 Geografia-121

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    Em qualquer viagem ou passeio por lugares desconhecidos sempre boa idia levar um mapa e uma bssola.Menos em funo do perigo de que a pessoa venha a se perder (para evitar isso, basta seguir algumas regrasnormais de prudncia), e mais porque esses dois instrumentos de orientao ajudam a identificar melhor todos oselementos da paisagem. O modo de utiliz-los bastante simples: abre-se o mapa topogrfico numa superfcieplana e coloca-se a bssola exatamente sobre a rea do mapa que corresponde ao local onde a pessoa se encontra.Como a agulha imantada aponta sempre para a direo norte, preciso, sem movimentar a bssola, ajeitar o mapade modo que as linhas verticais correspondentes aos merdianos (e indicadores da direo norte-sul) fiquemparalelas com a agulha. Isso feito, os graus impressos no mostrador da bssola indicaro a direo em que seencontram as localidades ou elementos da paisagem registrados no mapa.

    Enciclopdia Ilustrada de Pesquisa Conhecer 2000. So Paulo: Nova Cultural/Crculo do Livro, 1994; p. 156.

    Um aparelho do tamanho de uma calculadora de bolso atualmente ogrande recurso para se localizar um ponto na superfcie da Terra. Seunome: GSP, sigla em ingls para sistema de posicionamento global.

    Para se localizar na superfcie da Terra, o homem sempre usou o Sol eas estrelas. Antes, era preciso observar a rbita dos astros e, atravs deinstrumentos como sextantes e teodolitos, achar as coordenadas geogrfi-cas e a altitude do ponto desejado.

    O GSP faz o papel de sextante e teodolito ao mesmo tempo. Forneceimediatamente as coordenadas geogrficas de um ponto. Para tanto, oGSP usa, no lugar das estrelas, uma constelao de satlites artificiaislanados no espao, ou seja, um conjunto de satlites. No mostrador doaparelho aparecem por escrito as coordenadas e a altitude, obtidas atravsdos sinais que ele recebe dos satlites.

    Era com o GSP acoplado a um mapa de bordo que em 1991, na Guerrado Golfo, os Estados Unidos acertavam o alvo desejado, no lraque, comgrande preciso.

    No Brasil, o sistema est sendo usado pelo IBGE (Instituto Brasileirode Geografia e Estatstica), rgo do governo federal, desde 1990. A preci-so fornecida pelo GSP fundamental para garantir a qualidade dos ma-pas.

    Folha de So Paulo ,So Paulo: junho de 1994 (Adaptado).

    Como usarmapa ebssola

    O astrolbio foi um instrumento utilizado pelosnavegadores no passado. Atravs deste instrumentoera possvel se deduzir a sua localizao.

    Aparelho pecoordenadasdentro dobolso

    40. (UFSC) Na verificao da hora legal com longitu-des, observamos que:

    01) sabendo quantos graus de longitude separam doislugares, podemos estabelecer quantos fusos e, por-tanto, quantas horas de diferena existem entre eles;

    02) se os lugares estiverem em hemisfrios diferentes(leste e oeste), somamos as duas posies;

    04) se estiverem no mesmo hemisfrio, subtramos amenor da maior;

    08) quando o lugar de horrio a ser identificado se situaa leste, e a soma entre o horrio conhecido e adiferena horria totaliza mais que 24 horas, o ex-cesso ser hora do dia seguinte (DDS);

    16) quando o lugar de horrio a ser identificado se situaa oeste, e a diferena horria maior que o horrioconhecido, somamos a este 24 horas, para, a se-

    guir, efetuarmos a subtrao. O resultado ser horado dia anterior (DDA).

    Localize, utilizando-se das coordenadas geogrficas, os seguintes pases: ndia, Japo, Frana, Inglaterra, Dinamar-ca, Canad e Porto Rico. Para tal, determine latitudes e longitudes, conforme o exemplo a seguir. So Paulo seencontra a 2335' de latitude sul e 4637' longitude oeste.

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  • 7/24/2019 Geografia-121

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    Sistemas de representao cartogrficaA necessidade de representar, graficamente , o espao e as atividades desenvolvidas fez com que o homem criasse asdiversas formas existentes de representao da Terra: desenhos, fotografias, plantas, globos terrestres, mapas etc.

    Vamos estudar nesta unidade os mapas, que so as representaes mais antigas da Terra e um dos recursos mais

    utilizados pelo homem, ainda hoje. Vamos conhecer tambm a evoluo dessa forma representativa, que no incioera feita intuitivamente at chegarmos nos dias atuais, quando dispomos de tecnologia avanada, permitindo umdetalhado registro dos espaos do globo terrestre.

    A melhor forma de representao da Terra, apesar deno ser a mais ut i l izada, o globo terrestre. Mas, infe-l izmente, ela se torna inconveniente ao desejarmosexaminar toda a superfcie do planeta por se tratar deu m a r e p r e s e n t a o e x t r e m a m e n t e r e d u z i d a esimplif icada da Terra.

    Ento recorremos s cartas ou mapas geogrficos, nosquais a Terra se encontra representada de forma plana,ou seja, abrimos o globo em gomos e tentamos mon-tar uma figura plana.

    Cartografia a arte e a cincia de estudar e elaborarcartas geogrf icas. Ela surgiu h milhares de anos. O

    exemplo mais antigo de carta geogrfica foi encontradonas runas de Ga-Sur, na Mesopotmia (Iraque). Feitoem argila, o mapa babilnico pode ter cerca de 4.500anos de idade.

    Os mapas mais ant igos eram semelhantes aos esbo-os que fazemos hoje quando queremos ensinar um

    endereo a algum; no t inham escalas ou conven-es cartogrf icas. Hoje, apresentam mais exatido erigor quanto aos dados em relao a reas, l imites,distncias etc.

    Nas i lustraes abaixo, alguns marcos da histria dosmapas:

    Cartografia

    Mapa-mndi de Mercator.

    Geografia Ilustrada Venezuela . So Paulo:Ed. Abril Cultural, 1971; p. 326.

    Eratstenes (sc. III a. C.).

    Geografia Ilustrada Brasil: Amazonas . SoPaulo: Ed. Abril Cultural, 1971; p. 72.

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  • 7/24/2019 Geografia-121

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    BRASIL FSICO relevo e hidrografia.Esto representados neste mapa vrioselementos naturais, a exemplo dos rios edo relevo.

    Tipos demapas

    Chamamos de mapa humanoaquele que demonstra a atividade humana nas regies. Podemos classific-lo em:Mapa poltico: representa a diviso territorial em pases, estados, regies, municpios etc.Mapa econmico: aponta as regies e suas atividades produtivas, feitas pelo homem.Mapa demogrfico: mostra a distribuio da populao, por regies.

    Observe os mapas a seguir:

    Quando uma carta focaliza osa s p e c t o s n a t u r a i s d e u m adeterminada rea chamado demapafsicoe pode ser:

    Mapa geomorfolgico representao do relevo.

    Mapa climtico quando representa a distribuio

    do clima.

    Mapa hidrogrfico localizao dos rios.

    Mapa biogeogrfico indicao dos tipos de vegetao.

    BRASIL POLTICO capitais.Utilizados para identificar pases, estados e seuslimites, capitais e cidades importantes.

    BRASIL ECONMICO recursos minerais. Neste mapa, esto representadas as riquezasde um estado ou pas: jazidas minerais, tipos de indstrias etc.

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  • 7/24/2019 Geografia-121

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    Escala

    BRASIL DEMOGRFICO. Este mapa mostra onmero de habitantes, como esto distribudosem um pas ou regio.

    Fazer um mapa no tarefa simples. Exige uma srie deetapas, como o levantamento do terreno, a anlise defatos e documentos sobre a rea, o estudo de legendas,dentre outras atividades. Essas etapas dependem tam-bm do tipo de mapa a ser elaborado. Por exemplo, parase fazer um mapa fsico de uma regio necessriopesquisar o relevo, o clima, a hidrografia e a vegetaoda regio; fotografar reas e elaborar legendas prprias.

    Para realizar, portanto, essa tarefa (elaborar mapas), ocartgrafo dever ter em mente trs aspectos:

    1 A representao, em tamanho menor, da rea aser indicada. Para tanto far uso de escalas.

    2 O desenho da parte curva do planeta, sobreuma superfcie plana. Essa representao far-se- atravs de projees cartogrficas.

    3 Repres ent ao do relev o e out ros ac iden tesgeogrf icos que caracter izam a rea a serreproduzida, usando para essa atividade con-venes ou smbolos do mapa.

    Portanto, os mapas so compostos por escalas, proje-es cartogrficas, smbolos e convenes.

    Vejamos, a seguir, cada um desses elementos.

    Sabemos que impossvel representar a Terra nummapa, sem reduzi-la e, para faz-lo, usamos uma escala.

    Escala a relao existente entre as dimenses de ummapa e as dimenses reais da parte do mundo nelerepresentada.

    Portanto, se desejarmos elaborar um mapa, a primeirae t a p a a s e g u i r d e f i n i r e m q u e e s c a l a e l e s e r confeccionado, pois quanto mais detalhes quisermos re-gistrar, maior ela ter que ser. Escalas muito reduzidasno permitem registrar particularidades.Por exemplo, se uma paisagem foi reduzida mil vezes, aescala demonstrar queu m c e n t m e t r o d omapa equivale a milc e n t m e t r o s d area representa-da (1:1000). Por-t a n t o , p o u c o se lem en t os s e ropercebidos. Por outrolado, numa escala de um porcem (1:100), as medidas foramreduzidas cem vezes apenas,facilitando a colocao de maisdetalhes.

    Oselementosde um mapa

    Escala 1 : 55.000.000

    (Reduo de 55 milhesde vezes: 1 cm = 550 km)

    Escala 1 : 80.000.000

    (Reduo de 80 milhesde vezes: 1 cm = 800 km)

    Observe os mapas:O BRASIL EM DIFERENTES ESCALAS

    Escala

    1 : 160.000.000(Reduo de160 milhes devezes: 1 cm =1.600 km)

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  • 7/24/2019 Geografia-121

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    Projeescartogrficas

    Mapa do Brasil com escalanumrica.

    3.000.000

    300.000

    30.000

    30

    1 cm: cm, que igual a

    dm (decmetro), que igual a

    m, que igual a

    km.

    Observe o mapa:

    Sua escala de 1:60.000.000 (1 por 60 milhes). Faa-mos agora a leitura desse mapa, identificando a distn-cia em quilmetros entre os pontos A e B.

    V imos que cada cent met ro do mapa equ iva le a600 km. Medindo com a rgua, sabemos que h4 cm de distncia entre os pontos. Para sabermos adistncia real, basta multiplicar:

    600 x 4 = 2.400

    Sabemos, ento, que entre A e B h 2 .400 km de distn-cia.

    ESCALA GRFICA

    Essa escala expressa por um grfico de barra na hori-zontal, como uma rgua. Apresenta-se sob forma de umsegmento de reta dividido em partes iguais, em que cadadiviso corresponde a uma certa medida no terreno,como metros ou quilmetros. Sua leitura bem simplesde ser feita.

    Observe o grfico abaixo:

    Nessa escala, cada espao de 1 cm equivale a 300 kmda rea mapeada; obviamente, 2 cm correspondem a 600km e assim sucessivamente.

    Para sua utilizao necessrio um compasso (ou umafolha de papel) com o qual se define o comprimento so-bre o mapa e ento compara-se o comprimento com aescala grfica. A escala funciona como uma rgua, sen-do desnecessrio efetuar clculos.

    Como vimos, ao se estudar Cartografia, o fato de aTerra ser redonda impedia o exame de toda sua superf-cie. Os cartgrafos, ento, tentaram representar a su-perfcie esfrica da Terra, num plano. Isso no foi tarefafcil ou at mesmo possvel, pois no se pode planificarou achatar uma esfera. Mesmo assim, sofrendo algumasalteraes ou deformaes, a esfera terrestre foi plani fi-

    cada e temos hoje vrios tipos de mapas.Projeo cartogrfica o conjunto de linhas (paralelos emeridianos), sobre o qual se pode desenhar um mapa.

    Para confeccionar um mapa, o cartgrafo precisa esco-lher a projeo que melhor satisfaa os seus objetivos,pois todas as projees apresentam deformaes, sejamrelativas s distncias, s reas ou aos ngulos.

    Veja, a seguir, os trs tipos de projees existentes.

    PROJEO CILNDRICA

    o tipo de projeo mais usado no mundo. Ele respeita ongulo e as formas, mas distorce o tamanho. E mostram e l h o r a s r e g i e s p r x i m a s a o e q u a d o r . S e u smeridianos e paralelos so traados em linha reta.

    Assim, escolhe-se a escala de acordo com o que sepretende representar e o tamanho do papel. Para peque-nas cidades e reas menores usamos grandes escalas.Para pases, grandes lugares, usamos escalas peque-nas.Existem duas formas de representar a escala:

    ESCALA NUMRICA

    Esse tipo de escala pode ser expresso de trs maneiras:

    ou 1/3.000.000 ou 1:3.000.000

    (trao fracionrio) (barra fracionria) (diviso)

    No exemplo acima, o numerador da frao ou o primeironmero da razo (1) equivale a 3 milhes de vezes essamesma unidade no terreno. Significa que cada centme-tro no papel equivale a 3 milhes de centmetros daregio mapeada. necessrio, no entanto, transformar essas medidas

    em quilmetros:

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  • 7/24/2019 Geografia-121

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    Projeo cilndrica distoro.

    Pases e continentes recuperam suas propores, distorcidas por Mercator, na

    projeo de Peters.

    Projeo cnica resulta daprojeo do globo terrestresobre um cone que, posterior-mente, planificado.

    A projeo cilndrica mais conhecida a de Mercator, do sc. XVI. Mas h outras maisatuais, como a de Robinson e a de Peters.

    PROJEO CNICA

    A projeo cnica representa apenas um hemisfrio;nela, as reas prximas do equador apresentam defor-maes e retratam melhor as regies polares.

    Observe que, neste caso, os paralelos so circularesenquanto os meridianos so retos.

    Observe as ilustraes.

    Projeo cnica distoro.

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    Smbolos e

    convenes

    PROJEES PARALELOS MERIDIANOS

    CILNDRICA RETOS RETOS

    CURVOS(semicrculosconcntricos)

    RETOS

    RETOS

    CNICA

    POLAR OUAZIMUTAL

    CURVOS(crculos

    concntricos)

    PROJEO AZIMUTAL OU PLANO TANGENTE OUPOLAR

    Projeo da superfcie terrestre sobre um plano, a partird e u m p o n t o d e t e r m i n a d o . N e s s a p r o j e o , o smeridianos so linhas retas partindo dos plos, e osparalelos so crculos concntricos.

    Ela utilizada para confeccionar mapas especiais, prin-

    cipalmente os nuticos e os aeronuticos e a preferidapara representar as regies polares.

    Observe as ilustraes:

    As principais caractersticas das projeesso:

    Para facilitar a leitura ou interpretao dos mapas, os cartgrafos criaram smbolose convenes, tambm conheci-

    das como convenes cartogrficas.Observe:

    Quanto s cores, convencionou-se que o azul represen-ta a hidrografia; a vegetao representada pela corverde; para o relevo e o solo usa-se o marrom claro ouescuro; os acidentes geogrficos artif iciais, como as ro-dovias, ferrovias etc. so representados pelas corespreta ou vermelha.

    Esses recursos so fundamentais para tornar os mapasmais precisos porque enriquecem, com detalhes, infor-maes que as cartas pretendem fornecer.

    Cores hipsomtricas

    So relaes entre as altitudes e as cores convencio-nadas. Por exemplo: montanhas representadas pelocastanho, planaltos pelo marrom, plancies pelo verde.

    Ou ainda: azul-claro representando regies pouco pro-fundas dos mares, e azul-escuro representando asgrandes profundidades.

    O relevo pode ser representado por curvas de nvel,hachuras ou normais, ou cores hipsomtricas.

    Rodoviapavimentada

    Ponte

    Tnel

    Porto

    Aeroporto

    Campo

    Mata

    Cidades

    Ferrovia

    Limites

    Rodoviano-pavimentada

    Cemitrio

    Hospital

    Sinagoga

    Igreja

    Usina eltrica

    Pntano

    Poo depetrleo

    Rios

    Montanha

    Indstria

    Minrio

    Refinaria depetrleo

    Base militar

    Projeo azimutal distores.

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  • 7/24/2019 Geografia-121

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    03. Responda:a) O que so convenes cartogrf icas?

    b) Quais so as mais modernas tcnicas ut i l izadaspara a elaborao de um mapa?

    c) Quais so os elementos representados pelosmapas fsicos?

    d) Se uma indstria siderrgica quisesse se instalarem uma regio, que tipo de mapa ela usaria paraescolher sua localizao? Justifique sua resposta.

    e) Que tipo de mapa voc dever ia consultar , sequisesse saber onde est concentrada a maiorparte da populao do pas?

    As pragas agrcolas queafetam a emisso de ra-d iao i n f r ave rme lhadas plantas, antes des e m a n i f e s t a r e me x t e r n a m e n t e , p o -d e m s e r d e t e c t a d a s

    por sensoriamento re-m o t o , p o s s i b i l i t a n d omedidas preventivas ee f i cazes ou so luescom maior rapidez.

    25314

    O relevo, o clima, os rios e as vegetaes.

    O mapa econmico. Este mapa representa as riquezas mi-

    nerais de um pas. A indstria precisa estar prxima ma-

    tria -prima.

    Mapa demogrfico.

    So recursos utilizados pelos cartgrafos para facilitar a

    leitura e a interpretao dos mapas.

    O sensoriamento remoto, a aerofotogrametria, os satlites

    artificiais.

    01 . Responda corretamente s questes propostas aseguir:

    a) Quais so os possveis meios de representaoda Terra?

    b ) O que Car tograf ia?

    02 . Assinale a primeira coluna de acordo com a segun-da, quanto aos conceitos estudados. Faa um trao naopo que no se adapta a nenhum dos conceitos.

    ( ) Mapa hidrogrfico( ) Mapa poltico( ) Escala( ) Projeo cartogrfica( ) Sensoriamento remoto( ) Sat lites arti fi ci ais

    (1) Conjunto de l inhas (para le los e mer id ianos)sobre o qual se pode desenhar um mapa.

    (2) Retrata r ios e lagos.(3) Relao existente entre as dimenses de um

    mapa e as dimenses reais da parte do mundorepresentada nesse mapa.

    (4) Consiste em obter imagens sobre reas ou ob-je tos com a ut il iza o de inst rument os comoradares ou cmeras fotogrficas.

    (5) Representa a diviso territorial em pases, esta-dos, regies, municpios etc.

    O sensoria-mentoremoto

    Essa tcnica consiste em obter imagens precisas dereas ou objetos sobre a superfcie da Terra com aut i l izao de inst rumentos como radares, cmerasfotgraficas ou satlites. O sensoriamento remoto fei-to em trs etapas: primeiro, a rea a ser mapeada fotografada do alto, com cmeras prprias; depois dereveladas, as fotos so colocadas lado a lado, porque

    cada foto retrata uma parte do local; finalmente, inter-pretam-se as fotos, identificando rodovias, fbricas, re-as florestais etc.

    A partir desse processo possvel confeccionar ummapa mais detalhado.

    Na atualidade, os cartgrafos tm desenvolvido novastcnicas de levantamento de dados para a confeco deseus mapas. Dentre elas, destacamos:

    AEROFOTOGRAMETRIA

    Essa tcnica consiste em tirar fotos das reas para se-rem interpretadas. Essas fotos so tiradas com cmerasbastante aperfeioadas, que dispem de mecanismosque combinam simultaneamente o movimento do filmecom o do avio.

    A aerofotogrametria fundamental para o mapeamentode reas, porque oferece boa orientao espacial, facili-dade de interpretao e alto nvel de preciso e rapidez.

    SATLITES ARTIFICIAIS

    So instrumentos de alta tecnologia, lanados na rbitaterrestre para a obteno de imagens e informaes dequalquer parte da superfcie do planeta. Dentre as valio-sas utilidades deste sistema, podemos destacar:

    a local izao das riquezas naturais do planeta,fornecendo informaes detalhadas sobre aspec-tos geolgicos, hidrolgicos e agrcolas numa fra-o do tempo e dos custos dos outros mtodos;

    in forma es m eteo ro lgi cas, cl im t ic as e regi s-tros antecipados da trajetria de tornados, fura-ces e grandes acidentes naturais;

    a grande ab rangncia da supe rf c ie te rres tre,abarcada por uma nica imagem. A rea regis-trada to extensa que se essa mesma cober-tura fotogrfica fosse realizada por avio, leva-ria muitos anos para ser feita;

    por se rem do tados de equipament os especiai s,registram imagens relat ivas radiao, emcomprimentos de ondas que vo desde raiosg a m a , r a i o s X e u l t r a v i o l e t a , a t r a i o sinfravermelhos, microondas e ondas de rdio,

    normalmente invisveis aos olhos humanos; al m da ut il iz ao pa ra fi ns pac fi cos, os pa ses

    considerados superpotncias utilizam os satli-tes para espionagem, monitorando os movimen-tos militares e estratgicos dos outros pases,bem como registrando acontecimentos que pos-sam representar, economicamente, fatores degrande importncia como incndios florestais,acidentes industriais, quebras de safra, cons-truo de obras de grande porte; enfim, o quese fizer necessrio para mant-los constante-

    mente informados.Os resultados do sensoriamento remoto obtidos pelos pasesque mantm satlites para este fim encontram-se di sposi-o de governos e empresas que desejem adquiri-los.

    Desenhos, fotografias, globo terrestre e mapas.

    a arte e a cincia de elaborar cartas geogrficas.

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    Projeo:

    Meridianos:

    Paralelos:

    c)

    Projeo:

    Meridianos:

    Paralelos:

    04 . Identif ique os t ipos de projees representadosabaixo e como so traados os paralelos e meridianosem cada um.

    a)

    Projeo:

    Meridianos:

    Paralelos:

    b)

    cnica

    cruzam-se nos plos / retos

    curvos

    cilndrica

    ngulos retos

    ngulos retos

    plana

    linhas retas

    crculos cncentricos

    05 . Em seu caderno, trace o contorno do mapa do Brasil e crie uma legenda, transformando-o num mapa fsico.

    a) Sabendo que a dis tncia no mapa entre Cur i tibae Belm de 4 cm, calcule a distncia real emquilmetros entre essas cidades.

    Obs.: Utilize a escala.

    Complete, observando a legenda:

    b) H uma rodovia que liga Boa Vista a

    .

    c) A Regio Sul tem grandes portos em

    , e

    .

    d) No Nordeste, h ferrovias que l igam Salvador

    a e a

    .

    06 . Observe o mapa abaixo e responda:

    e) Salvador, e so os centros industr iais do

    Nordeste.

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    07 . Assinale a alternativa que apresenta os trs tiposbsicos de projees:

    a) Projees cilndricas, esfricas e retangulares.b) Projees cilndricas, quadradas e esfricas.c) Projees c il ndr icas, cnicas e azimutais.d) b e c es to cor re tas.e) a e b es to cor re tas.

    08 . (UFRS ) Num m apa des enhado na es c a la de1:15.000.000, a distncia entre duas cidades de 20 cm.Qual a escala de outro mapa no qual as mesmascidades distam 4 cm entre si?

    a) 1:7.500.000 d) 1:75.000.000b) 1:40.000.000 e) 1:20.000.000c) 1: 5. 00 0.0 00

    09 . (PUCPR) Os mapas so representaes reduzi-

    das da superfcie total ou parcial da Terra, devendoessa representao estar numa proporo definida. Arelao entre a dimenso real de um lugar e sua repre-sentao no mapa dada pela escala.

    Leia as afirmativas que seguem e assinale a correta:

    a) O objet ivo da escala informar a quantidade devezes que uma rea ou distncia foi ampliadaem relao sua representao no mapa ouglobo.

    b) A escala de 1:10.000.000 maior que a escalade 1:50.000.000.

    c) 1:500.000 corresponde a uma escala exclusivapara representaes atravs do globo terrestre.

    d) Num mapa, cuja escala 1:100.000, a distnciade 5 centmetros corresponder distncia realde 100 quilmetros.

    e) Numa escala de 1:5.000.000, cada 5 milhes decentmetros equivale a 1 quilmetro.

    10 . (PUCPR) Associe os elementos da primeira colu-na com os da segunda.

    a) Pro jeo c il ndr icab ) P ro jeo az im ut alc ) P ro jeo c n ic a

    ( ) Os meridianos so linhas retas e conver-gentes e os paralelos so crculos concn-tricos.

    ( ) O s p ar al el os e o s m eri di an os s o l in ha s re -tas que se cruzam em ngulos retos.

    ( ) A s d is to r e s a ume nt am a p ar ti r d o ce nt ro .

    ( ) A s r eg i es d e e le va da s l at it ud es a pa re ce mbastante exageradas.

    ( ) ma is u ti li za da p ar a r ep re se nta r r eg i esde latitudes mdias.

    ( ) a preferida para representar as regiespolares.

    a) c, a, b, a, c, b d) b, c, c, b, a, cb) a, a, b, a, c, c e) c, a, b, a, b, cc) b , c , a , c , a, b

    11. (UFSC) Num mapa, sua rgua most ra ent reCuritiba e Toledo uma distncia de 22 cm. Se a escala de 1:2.000.000, a distncia real pode ser:

    01) 44.000.000 dm02) 440.000 m04) 44.000 hm08) 44.000.000 cm16) 4.400 dam

    12. Considere dois mapas do Brasil, sendo que: mapaA : e s c a l a 1 : 1 0 . 0 0 0 . 0 0 0 ; m a p a B ; e s c a l a 1:50.000.000. Obtenha a soma das proposies corre-tas:

    01) Ambos os mapas apresentam a mesma riquezade detalhes.

    02) O mapa A apresenta menor r iqueza de deta-lhes que o mapa B.

    04) O mapa A apresenta maior r iqueza de deta-lhes que o mapa B.

    08) O mapa B cinco vezes maior que o mapaA.

    16) impossvel a confeco de um mapa nasduas escalas citadas.

    13. (UFPA) Sabendo-se que o comprimento de umaseta traada num mapa de 2,5 cm e que o mapa foiconfeccionado na escala de 1:500.000.000, qual a di-

    menso real da mesma?a) 1.250.000 km d) 1.250 kmb) 125.000 km e) 125 kmc) 12.500 km

    14. (UFP) As projees cilndricas apresentam:

    a) os paralelos traados em l inhas retas e osmeridianos em linhas curvas.

    b) os paralelos e mer idianos t raados em l inhascurvas.

    c) os paralelos e mer idianos traados em l inhasretas.

    d) os paralelos traados em l inhas curvas e osmeridianos em linhas retas.

    e) t raados somente os paralelos.

    15. (UFPR) Quanto representao cartogrfica, correto afirmar:

    01) A projeo cilndrica de Mercator mostra um

    grande aumento nas altas latitudes e no Equa-dor apresenta a verdadeira grandeza nas reasmapeadas.

    02) A escala numrica representada por uma fra-o, na qual o numerador representa a distnciano mapa e o denominador a distncia corres-pondente no terreno.

    04) Escala grf ica representa no mapa, por inter-mdio de uma linha reta graduada, as distnciascorrespondentes no terreno.

    08) A escala 1:100.000 indica que 1 cm no mapaequivale a 100 km no terreno.

    16) A representao do re levo pe lo processohipsomtrico utiliza as cores laranja-escuro emarrom para simbolizar a s altitudes mais baixas.

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    AT SC. 16, CARTOGRAFIA SUBSTITUA JORNAIS

    No fim da Idade Mdia, os mapas eram usados para descries visuais e topogrficas das paisagens e cidades.Os estudantes que os confeccionavam baseavam-se em fontes escritas e orais e em sua imaginao. O projeto eraento encaminhado para pintores que completavam os mapas com dados decorativos (pessoas, cidades, animais,plantas). At o aparecimento dos jornais, no sculo 16, esses mapas, acompanhados de textos, eram a principalfonte de informao.

    O crescimento da indstria nos Pases Baixos (sculos 15 e 16) levou ao progresso da navegao. Passou-seassim a incluir descries das rotas nos mapas. A partir do sculo 17, sua publicao passou ao encargo daCompanhia das ndias Ocidentais e da Companhia das ndias Orientais, que procuravam manter suas rotas para ascolnias em segredo, j que eram fonte de lucro. Mas, devido ao grande nmero de pessoas envolvidas naelaborao dos mapas, dados sigilosos sempre acabavam chegando ao conhecimento pblico.

    Com a inveno da imprensa, ficou mais fcil divulgar os mapas, antes manuscritos, fazendo com que asdescries de viagens ficassem disposio de um pblico mais amplo, que passou a colecion-los. No fim dosculo 17, a fabricao entrou em declnio: material velho era constantemente reimpresso e surgiu a concorrnciacom os ingleses, que desenvolveram mtodos mais adiantados. Nessa poca, os mapas de parede serviam apenascomo decorao para as casas dos burgueses e no tinham significado cartogrfico.

    Tambm no sculo 17 iniciou-se a fabricao de atlas baseados em mapas de parede, manuais de navegao emapas manufaturados. Conseqentemente, os atlas passaram a ser a enciclopdia da poca, por trazerem informa-es sobre os pases estrangeiros.

    As tcnicas dos sculos 16 e 17 de desenhar e colorir os mapas continuaram a ser empregadas no sculo 18,mas eram de qualidade inferior. O cartgrafo deixou de ser uma figura de habilidades universais e passou a ser umoficial tcnico. Sua arte tornou-se cincia, e sua funo foi substituda pela do engenheiro.

    Folha de So Paulo . So Paulo: 2 maro 1990.

    MAPA FALANTE PARA DEFICIENTES

    Os deficientes visuais dispem agora de um informante solcito, sempre pronto a indicar-lhes o caminho. o Nomad, equipamento que acoplado a um computador do tipo PC podeorientar o deficiente em um hotel, no metr, e at em uma vila olmpica, como aconteceu nos

    Jogos de Inverno da Noruega, realizados em fevereiro. O micro est ligado a um painelsensvel ao toque, onde so colocados mapas ou plantas em relevo e em braile, para seremlidos com os dedos, explica o australiano Don Parker, criador do Nomad.

    O deficiente pressiona a regio do mapa onde est e depois para onde quer ir. Ocomputador processa a informao e, por meio de um sintetizador de voz, informa a distnciae o caminho. O Nomad serve ainda para ensinar Geografia e outras cincias aos deficientesvisuais. No Brasil, apenas a Universidade de So Paulo possui um aparelho, fabricado pelaAmerican Printing House for the Blind, dos Estados Unidos.

    Superinteressante. So Paulo: Abril, abril 94, p. 9.

    Don Parker, na USP, ensina uma deficiente visual ausar o Nomad: mapa para ser lido com as mos.

    O projeto Sistemas de Representao Cartogrficarefere-se a esta unidade.

    Pesquise para saber em que consiste o Projeto Sivam. Registre em seu caderno a sua pesquisa.

    ESCALA

    Cartas conforme a escala

    A escala dos mapas varia de acordo com as dimenses da rea que se pretende representar. Para um territriode poucos quilmetros quadrados utiliza-se uma escala muito grande 1:7.500, por exemplo , mas para represen-tar um continente ou mesmo toda a Terra necessrio recorrer a uma escala pequena, como 1:100.000.000.Conforme a escala, os mapas podem ser classificados em:

    plantas cadastrais: cartas que geralmente representam partes de uma cidade numa escala muito grande,que varia de 1:1000 a 1:20.000;

    cartas topogrficas: reproduzem uma cidade inteira ou parte de um estado, por exemplo, numa escala quevaria entre 1:20.000 e 1:200.000;

    cartas corogrficas: representam uma regio relativamente extensa, como o estado de So Paulo, porexemplo. Sua escala mdia varia de 1:200.000 a 1:1.000.000; cartas geogrficas(propriamente ditas): representam uma parte da Terra, como um continente, por exem-

    plo. Sua escala minscula varia de 1:40.000.000 a 1:100.000.000.

    Enciclopdia Mirador Internacional. Vol 5. So Paulo Rio de Janeiro: Enciclopaedia Britannica do Brasil Publicaes Ltda. 1977; p. 162.

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  • 7/24/2019 Geografia-121

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    Evoluo geolgica do planeta Terra

    Sol e Terra:caractersticasgerais

    Movimentosda Terra

    Ao observar a imagem da Terra, atravs de fotos feitasno espao por satlites, constata-se que sua cor azul,

    com algumas formaes brancas.Sua forma esfrica foi deduzida por vrios filsofos daAntigidade, dentre eles, Eratstenes, no ano de 230 a. C.,que calculou seu tamanho com bastante aproximao.Durante sculos, imaginaram-se formas que hoje nosparecem absurdas, at que a expedio do navegador

    Ferno de Magalhes provou sua esfericidade, dandouma vol ta completa ao redor da terra, no ano de1522.

    A Terra um planeta que apresenta um ligeiro achata-mento polar e abaulamento equatorial. Logo, no umaesfera perfeita. Por ter uma forma geomtrica singular,foi denominada GEIDE (do grego geoides: ge(o) = ter-ra e ides= forma).

    Ficha tcnica do Sol

    Distncia entre a Terra e o Sol .......... 50.000.000 km

    Di met ro .................................................... 1.390.0 00 km

    Volume ................................. 1.30 0.000 veze s da Ter raMas sa .......................................330.00 0 vez es da Terr a

    Composio ................................. 75% de hid rognio e

    25% de hlio

    Ficha tcnica da Terra

    Dime tro equatoria l ..........................................12.756 km

    Dime tro po lar ...................................................1 2.713 km

    Circ unfe rncia equat ori al ............................... 40. 110 kmCir cun fer ncia polar ........................................ 40. 009 km

    Sup er fc ie ...............................................51 0.000.0 00 km2

    Vol ume .......................................... 1.0 83.00 0.000.0 00 km

    Mas sa ...................................... 6 sex ti lhes de tone ladas

    Como se formou a Terra? Como foi sua evoluo?Quando apareceram os continentes e as guas?

    Nenhuma dessas perguntas podem ser respondidas compreciso, mas os estudos realizados pela Fsica, Biolo-gia, Qumica, Geologia e outras cincias, a cada diaacrescentam novos conhecimentos.

    H, aproximadamente, 4,5 bilhes de anos, o planeta seformou pela aglutinao de uma nuvem de gs e poeiraque girava ao redor do Sol. A acumulao desses frag-mentos deu origem Terra.

    Os elementos que constituram essa massa primitivacombinaram-se e formaram compostos; os mais pesa-dos fundiram-se lentamente, integrando a zona mais in-terna, num denso ncleo que foi envolvido por materiaismenos pesados.

    Devido fora gravitacional, a Terra foi-se reduzindo, a

    compresso interna e os diversos processos radiativosgeraram calor, dando lugar a uma notvel elevao datemperatura. Ao esgotar-se toda a energia produzidapela contrao, houve um esfriamento e os materiais

    das camadas superiores se consolidaram e formaramuma crosta rochosa. Durante sua formao, essa crostaresistiu presso dos materiais internos, violentos fe-nmenos vulcnicos. As lavas e outros materiais lana-dos cobriram vastas superfcies. Acredita-se que quasetoda a gua que, atualmente, cobre parte da superfcieterrestre se originou do interior da terra, em forma devapor, resultante de tais fenmenos.

    Quando a atmosfera terrestre esfr iou o suf iciente,formaram-se vapores condensados que se precipitaramcom as primeiras chuvas ocorridas sobre o planeta.Certamente, a elevada temperatura da crosta converteuvrias vezes esse lquido novamente em vapor, at quechegou o momento em que a temperatura permitiu que agua corresse pela superfcie terrestre e se depositasseem suas depresses, o que deu origem formao deoceanos, lagos e rios.

    Os cientistas acreditam que todo esse processo durou,aproximadamente, 2.600 bilhes de anos. As rochasmais antigas tm 2 bilhes de anos.

    Neste bimestre estudaremos caractersticas, evoluo e estrutura do planeta Terra. Ele pertence aosistema solar que constitudo por uma estrela (Sol), nove planetas, alm de outros corpos celestes. Porordem de afastamento do Sol, o terceiro, situado entre as rbitas de Vnus e Marte. Possui um satlite

    natural, a Lua, que se encontra a uma distncia mdia de 384 mil quilmetros, e tem, aproximadamente,de 4,5 a 5 bilhes de anos.

    O planetaTerra

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    O abaulamento ou dilatao equatorial e o achatamentodos plos so conseqncias da fora centrfuga origi-nada pela rotao do planeta em torno do seu prprio

    eixo, que atinge seu ponto mximo no permetro equatorial.

    Com relao ao Sol, a Terra executa dois movimentosprincipais: a rotaoe a translao.

    A rotaoterrestre

    Movimento detranslao

    Zonastrmicas

    A Terra real iza o movimento de rotao em torno doseu prprio eixo ( imaginrio), de Oeste para Leste,em 23 horas, 56 minutos e 4 segundos.

    H sculos, acreditava-se que a Terra era um pon-to fixo, imvel no Universo, e que o Sol girava ao

    seu redor, nascendo no Leste e pondo-se aOeste.

    Hoje, temos absoluta certeza de que a Terragira em torno do seu prprio eixo, produzindoos dias e as noites. Esse movimento de rota-o, sentido oeste-leste faz com que, doponto de vista de quem est na Terra, o Solparea estar em movimento, nascendo no

    Leste ou Oriente e pondo-se no Oeste ouOcidente ( o chamado movimento aparentedo Sol).

    Vrias so as conseqncias do movimento de rotao:

    a sucess o dos dias e das no it es ;

    a ci rc ula o atmosf r ic a e as corren tes mar ti -mas, influenciadas pela rotao terrestre, so-frem um desvio para Oeste;

    o nve l do mar no li to ra l lest e dos cont inen testem alguns metros a mais em relao ao nveldo mar no litoral oeste;

    do equador pa ra os p los, o peso dos corposaumenta, devido diminuio da fora centrfuga.

    Translao o movimento que a Terra executa ao redordo Sol. O caminho percorrido denominado de rbita etem forma levemente oval, ou seja, elptica.

    Em seu movimento de translao, a Terra percorre suarbita ao redor do Sol em 365 dias e 6 horas, aproxima-damente. Essa frao de 6 horas determina, a cadaquatro anos, a formao do ano bissexto, no qual o msde fevereiro, de 28 passa a ter 29 dias.

    Devido forma elptica da rbita da Terra, h um mo-mento de afastamento mximo do Sol (aflio), nos pri-meiros dias de junho, e um momento de aproximao

    mxima (perilio), nos primeiros dias de janeiro.Podemos destacar que o eixo da rotao terrestre temuma leve inclinao (23 27 para leste), determinandodesigual distribuio de luz e calor entre os hemisfriosnorte e sul, dando origem s zonas trmicas da Terra es estaes do ano.

    A distribuio desigual da radiao solar na superfcieda Terra durante o ano promove a existncia de cinco

    z o n a s t r m i c a s . A p r i m e i r a , c h a m a d a d e z o n a intertropical (tropical ou tambm trrida), est localiza-da entre o trpico de Cncer e o de Capricrnio. area mais iluminada do planeta e, conseqentemente, a

    mais quente. Os habitantes dessa regio no percebemas diferenas de estaes no decorrer do ano. Tm aidia de que vero o ano inteiro.

    Partindo da zona intertropical, encontramos as zonastemperadas, localizadas entre um trpico e um crculopolar. Observe no desenho que aparecem as zonas tem-peradas, uma no hemisfrio norte e a outra, no sul.

    Por fim, as zonas polares(glaciais), no interior dos cr-culos polares. Os raios solares no atingem diretamenteessas zonas. Em parte do ano (6 meses) essas zonasficam s escuras (grande noite polar), e nos outros seis

    meses, s claras (grande dia polar).Em funo da alta latitude e das caractersticas citadasacima, so as zonas mais frias da Terra, com tempera-turas que chegam a atingir 60C negativos. Como exem-plo, a Antrtida, que j registrou 80C negativos.

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    As estaesdo ano

    No movimento de translao da Terra, o seu eixo ima-ginrio apresenta uma inclinao de 23 27. Por isso,a incidncia dos raios solares sobre o planeta variaconforme a poca do ano. Em certos meses , o hemisf-rio norte recebe mais luz e calor que o hemisfrio sul;em outros, ocorre o inverso. S existem duas ocasiesem que os doi s hemisfrios so iluminados igualmente:

    em 21 de maro e 23 de setembro, por isso chamadosde equincios (noite e dia iguais). Nessa poca, o Solincide perpendicularmente no equador, garantindo igualdistribuio da luz solar nos dois hemisfrios.

    Observe o esquema das estaes do ano para entendercomo se formam.

    Estruturainterna daTerra

    Constituioda crostaterrestre

    SOLSTCIOS

    (Desigual distribuio da luz solar; noites mais longasque os dias = inverno; dias mais longos que as noites =vero)

    O dia 21 de junho marca o incio do vero no hemisfrionorte e do inverno no hemisfrio sul. O dia 21 de dezem-

    bro marca o incio do vero no hemisfrio sul e do inver-no no hemisfrio norte. Nessas pocas do ano, ocorredesigualdade de iluminao solar. Os dias so mais lon-gos e as noites curtas (no vero), e os dias so maiscurtos e as noites longas (no inverno). A esse fenmenochamamos solstcio. Isso se explica porque, quando vero no hemisfrio sul, o Sol se encontra na altura dotrpico de Capricrnio, formando os dias mais longos des-se hemisfrio. No hemisfrio norte ocorre o inverso. J em

    junho, solst ci o de vero no hemis fr io norte e o Solencontra-se na altura do trpico de Cncer, ocasionandodias mais longos e noites curtas.

    EQUINCIOS

    (Conjuno de duas palavras latinas que significa igual-dade dos dias)

    Em 21 de maro inicia-se o outono no hemisfrio sul e aprimavera no hemisfrio norte. Nesse perodo, o Solincide seus raios na regio equatorial, fazendo com queos dois hemisfrios recebam exatamente a mesmaquantidade de luz e calor. No equincio, a durao dedias e noites de aproximadamente 12 horas.

    Em 23 de setembro inicia-se a primavera no hemisfriosul, e o outono no hemisfrio norte.

    A estrutura interna da Terra composta pelas seguintespartes:

    li tosfera ou cros ta te rres tre 50 a 60 km de espes-sura;

    manto ex te ri or ou as tenosfera 2. 900 km de es -

    pessura; manto in te ri or ou camada in terna 1. 700 km deespessura;

    ncleo ex te rno 1.700 km de espessura.

    ncleo in te rno

    Como podemos perceber pela figura ao lado, a Terra constituda por camadas concntricas de diferentes ma-teriais. O conhecimento do seu interior a chave paracompreender a natureza do planeta e, dessa forma, po-

    der valorizar as foras que operam ali ou mesmo na suasuperfcie.

    O manto externo ou astenosfera uma camada de tran-sio de grande importncia. Constitui o motor quepe em deriva os continentes. Nela se produzem corren-

    tes de materiais que ascendem crosta terrestre. Essascorrentes so responsveis por fenmenos que estuda-remos mais adiante: como a formao das montanhas,dos vulces e dos movimentos continentais.

    Somente 8 elementos constituem 99% de sua composi-o (oxignio, silcio, alumnio, ferro, clcio, sdio, po-tssio e magnsio).

    Esses elementos vo compor os minerais que, por suavez, associam-se para formar as rochas.

    As rochas so verdadeiros documentos naturais, pois, apartir delas, podem-se deduzir os processos geolgicosocorridos na crosta terrestre. O mundo mineral que com-

    pe as rochas constitui a principal fonte utilizada pelohomem para criar indstrias (tal como a siderrgica).Muitos pases baseiam sua economia na exportao ecomrcio de sua riqueza mineral.

    A crosta terrestre, tambm chamada de litosfera, cons-titui a camada externa da Terra. Sua espessura varia de50 a 60 km. De acordo com a sua constituio, divide-seem duas subcamadas: SIAL e SIMA.

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    Evoluoestruturalda Terra

    Breveestudo daseras

    O sial a parte mais externa da crosta terrestre, rica emsilcio e alumnio. A sua temperatura aumenta conformea profundidade, tendo a espessura de 15 a 25 km.

    Na poro inferior encontra-se o sima, cuja espessuravaria de 30 a 35 km. Alm dos minerais silcio emagnsio, nela se encontram tambm rochas baslticas.

    O manto, por sua vez,se encontra subdividido em: m ant o ex t e r i o r : c onhec ido t am bm c om o

    astenosfera, possui espessura de 2.900 km epredomnio de silicatos ferromagnesianos;

    m anto i nt er io r: camada intermediria, possuiespessura de 1.700 km e temperatura em tornode 4.000C;

    nc leo ou n if e: corresponde ao centro da Terra.O ncleo rico em ferro e nquel (NIFE). Possuitemperaturas acima de 6.000C.

    A Terra tem a idade geolgica calculada entre 4,5 e 5 bilhes de anos. Durante esse tempo o planeta sofreu e vemsofrendo inmeras transformaes. A cincia que se dedica ao estudo do planeta Terra e de suas transformaeschama-se Geologia. Os gelogos se utilizam das rochas e dos fsseis (restos e vestgios de seres vivos que nosantecederam e que preservaram suas caractersticas essenciais) para estabelecer uma diviso cronolgica daevoluo terrestre.

    A Geologia dividiu esse perodo de 4 a 5 bilhes de anos em eras, pocas, idades e fases. Para melhor entendimen-

    to, vejamos o quadro das eras geolgicas.

    ERA AZICA(sem vida)

    O p laneta , nesse per odo, era apenas uma bo laincandescente. A litosfera se formou a partir do seu

    resfriamento. Os gases expelidos do seu interior deramorigem atmosfera.

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    ERA ARQUEOZICA(arcaica)

    Ocorrncia de chuvas torrenciais devido atmosfera, oque resultou na formao da hidrosfera; ao vulcnica,enrugamento da crosta terrestre e surgimento de altascadeias montanhosas. Nessa era apareceram as primei-ras formas de vida na gua.

    PROTEROZICA(vida elementar)

    Formao de minerais metlicos, a exemplo do ferro,ouro e mangans; surgimento de corais e plantas nagua, alm de outros organismos.

    PALEOZICA(vida antiga)

    D e s e n v o l v i m e n t o i n t e n s o d e v i d a m a r i n h a c o mmoluscos, carapaas; segmento de enormes florestassobre a terra firme. No perodo carbonfero apareceramas jazidas de carvo, em decorrncia da decomposiode restos florestais.

    MESOZICA(vida mdia)

    Presena de rpteis. Alguns viviam na terra e outros noslagos, sendo que alguns podiam voar; surgimento dosmamferos.

    CENOZICA(vida recente)

    Desenvolvimento dos mamferos, alguns rpteis entra-ram em extino; os continentes foram adquirindo a for-ma atual. H aproximadamente cinqenta mil anos, ohomem conheceu a pedra e o fogo.

    Atravs das eras geolgicas, observadas no quadro an-terior, percebemos os primeiros vestgios de vegetais,rpte is , inver tebrados e pe ixes surg idos na erapaleozica (ou vida antiga). Os mamferos, as aves, porexemplo, surgiram na era mesozica (vida intermedi-ria). Os rpteis gigantescos, a exemplo dos dinossauros,surgiram na era paleozica, desenvolveram-se na eramesozica e desapareceram na era cenozica (perodo

    tercirio, aproximadamente h 65 milhes de anos).Denominamos de perodo pr-cambriano, o tempo de-corrido entre a era azica e proterozica, passando pelaarqueozica.

    No incio da histria da Terra, h aproximadamente 4,5milhes de anos, sua elevada temperatura impedia aexistncia de gua em estado lquido. medida que aterra se esfriava, o vapor condensava-se, caindo emforma de chuvas.

    H aproximadamente 4.200 milhes de anos comearama formar-se os continentes, e, no mar, passou a existirv i d a ( s e r e s u n i c e l u l a r e s , b a c t r i a s e a l g a s ) .Consumidores de dixido de carbono, l iberavam ooxignio que se incorporou lentamente atmosferaterrestre.

    A v i d a e v o l u i u , d e o r g a n i s m o s u n i c e l u l a r e s apluricelulares, at chegar aos invertebrados.

    A teoria daderiva doscontinentes

    Deriva doscontinentes

    H aproximadamente 280 milhes de anos exist ia umnico continente. No perodo jurssico (180 a 280 mi-lhes de anos), comeou o processo de diviso. A f igu-ra abaixo remonta o continente na era paleozica, noperodo permiano.

    H muitas incgnitas a resolver quanto crosta terres-tre. Por exemplo, por que a crosta terrestre continental muito mais antiga que a crosta ocenica, sob o ponto devista geolgico?

    Traando um panorama histrico, trataremos de discutira questo acima. O conhecimento das diferenas deidade da crosta continental e ocenica recente. Ini-ciou-se na dcada de sessenta, quando os estudiosospesquisaram o solo ocenico. Houve, ento, uma sriede descobertas to importantes, que a comunidade cien-t f i ca in ternac iona l se v iu obr igada a fazer uma

    reavaliao de muitos conceitos existentes sobre o pla-neta Terra. Dentre eles, destaca-se o mais importante epolmico, que se refere aos movimentos dos continen-tes. Estariam eles separando-se?

    Essa teoria havia sido proposta por Alfred Wegener,gelogo e meteorologista alemo, em 1912, e que conhecida como a Teoria da Deriva Continental. Segun-do Wegener, no final do perodo carbonfero, existiauma nica e gigantesca massa continental denominadaPANGIA.

    Efetivamente, se juntarmos os continentes, haver uma

    grande coincidncia entre as bordas, como pedaos deum quebra-cabea ao ser armado. claro que a formaoriginal do continente no era exatamente igual dehoje. A Teoria da Deriva Continental foi muito discutida

    e rechaada pela maioria dos cientistas da poca deWegener. Mesmo assim, alguns ficaram convencidos ededicaram-se a pesquisar com afinco a expanso dosolo ocenico, encontrando provas que confirmavam essateoria, com slidos argumentos cientficos, difceis de refutar.

    Vejamos em que consiste tal teoria. Sabemos que atectnica a parte da Geologia que se refere a todas asdeformaes sofridas pelo Planeta e suas causas. Omanto superior (camada interna da Terra) est parcial-mente em fuso. Sua consistncia semelhante a umapasta mole (magma), uma espcie de capa plstica sobre

    a qual as placas rgidas da crosta terrestre se chocam edeslizam.

    Detenhamo-nos no manto superior. Os cientistas acredi-tam que as altas temperaturas que ali se encontramteriam dado origem a movimentos que arrastariam a su-perfcie (crosta), dando origem s montanhas submari-nas chamadas dorsais. Essa cordi lheira recebe omagma que, ao vir tona, empurra para os lados asplacas africana e sul-americana, fazendo com que ooceano Atlntico fique mais largo. Toda a comunidadecientfica mundial tem plena convico de que as placas

    continuam se movimentando, cerca de 1-2 cm por ano.Nos locais em que uma placa se choca com outra ocor-rem deformaes e fenmenos, como dobramentos, fa-lhas, vulcanismos e terremotos.

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    Observe: h 180 milhes de anos (era mesozica, perodoju rss ic o) , h ouve a di vi so no sent ido le ste-oeste, or ig i-nando duas grandiosas massas continentais: LaursiaeGondwana. A partir da, a Amrica do Norte se afastouda frica. A ndia, separada da Antrtida, seguiu emdireo sia. Do choque dessas duas placas, nasceua cordilheira do Himalaia.

    H cerca de 65 milhes de anos (era mesozica, pero-do cretceo), a atual Amrica do Sul separou-se da fri-ca, o mar Vermelho ainda no existia e as Amricas Norte, Central e Sul ainda eram separadas.

    Disposio atual dos continentes: observe a integraodo continente americano, o surgimento dos mares Medi-terrneo e Vermelho; as milhares de ilhas isoladas e aAustrlia separada da Antrtida; a Groenlndia ficoudistante da Amrica e os continentes tiveram seus limi-tes impostos pelos oceanos.

    Disposio dos continentes dentro de 50 milhes deanos: como a Cincia provou que a deriva continentalcontinua acontecendo e estamos obviamente mudandode posio, a Terra dever assumir nova forma. Dentreas mudanas que iro ocorrer, observe a Amrica do Sulseparando-se da do Norte e Central. provvel que aAustrlia se torne apenas uma regio asitica.

    Placastectnicas

    plac a a fr ic ana; placa s ul -ameri cana ;

    A litosfera formada por estas grandiosas pl acas tectnicas, alm de outras menores:

    plac a euro-as i tica ;

    plac a i ndo-aust ra li ana; placa nor te -ameri cana ; placa a nt r ti ca ; placa n or te-pac f ic a; plac a su l pac fica .

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    As setas da ilus