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Jornal "A Gaivota" da Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares

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Ficha Técnica

Publicação Anual

6 de Maio - Dia da Escola

Edição

Escola Básica e Secundária

Padre Manuel Álvares

Direcção

Equipa Multidisciplinar

Redacção

Professores e Alunos

Capa e Arranjo Gráfico

Catarina Gomes

Revisão

Imaculada Pacheco, Joana Luzirão

e Maria da Paz Soares

Impressão

Equipa Multidisciplinar

Tiragem

100 exemplares

Ano Lectivo

2010 - 2011

Page 3: Gaivota 2011

Editorial _ 01

Opinião _ 08

Comunidade _ 15

Actividades _ 22

Ciência e Tecnologia _ 25

Cultura _ 28

Aconteceu _ 32

Trabalhos do Alunos _ 35

Passatempos _ 43

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Parece que está na moda o uso daexp ressão “ge ração à rasca ”.Particularmente, é uma expressão que nãogosto de usar e que me relembra ostempos de estudante. Embora esteja poraí, em manifestações, na boca dos políticose imagine-se, com um grupo musical queserve como porta-estandarte destesrapazes, que são os Deolinda, tendo nopassado dia 09 de Abril, sido alvo de umareportagem de uma televisão alemã, numconcerto em Coimbra, que anda a estudaro fenómeno na Europa.

Embora seja um facto que estageração terá grandes problemas paraarranjar emprego, se calhar nem terdinheiro para tirar o seu curso e todos osproblemas sociais que daí poderão advir,eu tenho muita resignação em aceitar esteconceito. E porquê? Bom, com tudo o quevejo à minha volta diariamente, eupergunto-me geração à rasca onde?

À 30 anos atrás:

-algumas casas tinham um telefonefixo, hoje todos os elementos da casa têmpelo menos um telemóvel, com alguns aterem mais de um e com o modelo maisrecente;

-algumas casas tinham televisão,muitas ainda a preto e branco, hoje quasetodas as casas têm mais de uma e a cores;

-tínhamos apenas um canal detelevisão, RTP Madeira, quando hoje temos

no mínimo 5 canais com o pacote zero eque podem ter infinitos canais, se pagarem,claro;

-algumas pessoas para fazerem umachamada para o exterior da Madeira,podiam ter de esperar um dia inteiro, quea Marconi conseguisse a respectivachamada, hoje é imediato;

-os contactos com o exterior eramfeitos por carta, que levavam semanas achegar ao destino e hoje através dainternet, com as redes sociais, estecontacto é feito online e quase em temporeal ou através de SMS com portuguêsengraçado que não sei quais serão asconsequências futuras;

-computadores nem vê-los, hojequase todas as casas têm um, por vezesaté mais. Acresce-se a estes os portáteiscom internet móvel que pode ser usadoem pontos wi-fi;

- internet, o que era isso? Hoje tudogira em volta desta;

-muitas pessoas não sabiam ler eescrever e hoje quase todos os alunosterão de ir até ao 12ºano de escolaridadeou até aos 18 anos de idade na escola.Isto não implica, no entanto, que saibamler e escrever, pelo menos é o que se vênas aulas e nos testes e eu próprio já sintoimensa dificuldade em escrever com aentrada do novo acordo ortográfico, já emvigor, desde Janeiro;

“Geração à rasca” ou “Geração arrisca”

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- muitos colegas levavam a mesmaroupa e sapatos durante toda a semanapara as aulas, hoje quase todos os alunostêm sapatos, sapatilhas e roupa de marcasinternacionais e se calhar usam mais doque uma por dia;

-quando aparecia uma bola parajogar era um milagre, por vezes até comelas rotas jogávamos, hoje todos os alunostêm mais do que uma, lá em casa;

-na altura, tínhamos o cuidado decumprimentar as pessoas, hoje chocamconnosco no passeio, porque vêm aescrever ou a ler mensagens no telemóvele fazem careta, como quem diz nem pedesdesculpa;

-tínhamos o cuidado de permitir,em segurança, que as pessoas secruzassem nos passeios, hoje as pessoasvêm aos pares e os outros que se desviempara a estrada;

-respeitávamos os professores e osfuncionários como se fossem os nossospais ou avós, hoje é o que se vêdiariamente.

-gostávamos de estar com os nossosfamiliares e amigos, hoje preferem-se oscomputadores e os jogos electrónicos,embora não tenha saudades do barulhoirritante da entrada dos jogos no spectrum;

-e o vocabulário garanto-vos queera muito mais cuidado, sem qualquersombra de dúvida;

Então eu volto a questionar esta éque é a geração à rasca? Então e nós?

O que eu acho é que esta geraçãoarrisca e como?

Arrisca:

-porque não se aplica no estudo eespera que, no dia das revisões, o professor

lhes diga o teste, que no dia do testechegue a inspiração divina, pelo menosvejo muitos a olhar para o céu, ou que asanta cábula os ajude. Estudar para quê?Está tudo na internet. Não se esqueçamque o que lá está é conhecimentopartilhado e que se não for alimentadoestagna;

- porque são muito egocêntricas enão respeitam os outros e exigem serrespeitados, mas quem não dá arrisca-sea não receber;

-não ter dinheiro para satisfazer onível de vida a que estão habituados ouque os habituaram;

- n ã o s a b e r e m e s c r e v e rcorrectamente, embora o façam de olhosfechados e por vezes dentro da sala,quando não é permitido;

-não lutarem porque não foramhabituados a isso e porque quem estavaá sua volta tudo fez para que não tivessemdificuldades. E quando estiverem sozinhos?

-não arranjarem trabalho por faltade conhecimentos ou porque não sãocompetitivos no mundo global actual emcomparação com os elementos de outrasnações;

- não ter o espírito da descobertade coisas novas mas acomodar-se ao queexiste;

-enfim, cair na anarquia total porfalta de regras de convivência emsociedade.

Por tudo isto afirmo, esta geraçãoarrisca mas não está à rasca.

O Presidente do Conselho Pedagógico

Prof. Feliz Pereira

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São muitas, infelizmente, as perspectivas apartir das quais podemos justificar, ou melhor,apontar razões que expliquem o actualinsucesso dos nossos alunos, especialmenteem disciplinas como Filosofia, Português ouLiteratura. Desta vez, porque já vão sendomuitas e por circunstâncias que são de todosconhecidas, o Ano da Morte de JoséSaramago, adopto como ponto de partida,na tentativa de “romper o mar gelado danossa consciência”, a sua declaração aoExpresso de que à sociedade actual faltafilosofia: “Filosofia como espaço, lugar,método de reflexão, que pode não ter umobjectivo determinado, como a ciência, queavança para satisfazer objectivos. Falta-nosreflexão, pensar, precisamos do trabalho depensar, e parece-me que, sem ideias, nãovamos a parte nenhuma.”

De facto, os ventos não estão de feição paraa filosofia, mas nunca o mundo precisoutanto dela como nestes tempos de pressa,superficialidade, técnica, ruído, caos,aparência, consumo, confusão, que nos turvaa visão e a mente. Essa névoa que se interpôsentre os nossos olhos e as coisas, impede-nos de nos vermos a nós mesmos e aosoutros, como realmente somos, e decompreendermos que vivemos prisioneirosna Caverna de Platão, competindoferozmente por um mundo de sombras, ummundo de faz-de-conta, um mundointeiramente fabricado por nós, que encobrea verdade das coisas e as torna invisíveis,um mundo onde facilmente nos deixamosofuscar, ludibriar, iludir e onde, ao fim aocabo, tudo isso pouco importa, já que nadaé aqui, realmente, a sério.

A omnipresença do poder da imagem e dasua dinâmica, possibilitado pelas técnicasde informação e comunicação actuais,

determinam o modo de vida contemporâneoe a nossa cosmovisão, impondo ao olhar ummundo fictício, que nos confunde o espíritoporque, afinal, se tudo pode ser simulado,nada é, se calhar, realmente real, inclusiveo homem, isto é, nós mesmos e os outros.Desse modo, não precisamos de nos levarmuito a sério, nem aos nossos alunos ou onosso trabalho. Não precisamos de ser sériosem absolutamente nada, o que for será eeles serão o que tiverem de ser. Os nossosalunos não se levam a sério enquantopessoas, muito menos enquanto alunos, enós deixamos de ser professores a sério.Deixamo-nos cegar pela cegueira deles e,consequentemente, já não somos agentesde mudança de coisa nenhuma, muito menosde mudança social. No Ensaio sobre ac e g u e i r a , S a ra m a g o l e m b ra a“responsabilidade de ter olhos quando osoutros os perderam.” E que é confiando unsnos outros e de mãos dadas, que os cegosconseguem sair do manicómio e reencontraro mundo, que entretanto se desmoronou eque terá de ser reinventado, se formoscapazes de reinventar a esperança.

Esta tirania da imagem, da pressa, da técnica,da superficialidade, da indiferença, da ficção,em que os nossos alunos vivem, não lhesdeixa espaço para a reflexão, para o pensare conduz, inevitavelmente, à morte dasideias, dos sonhos e do desejo de utopia,de que vive o pensar e a filosofia e que sefossem cultivados permitiriam elevar a nossahumanidade e humanizar o mundo. A ciênciae a técnica já provaram que, por si só, nãofazem um mundo melhor. Se queremospensar em termos de progresso é na éticaque temos de pensar, é na relação entre aspessoas, é na não-indiferença ao destinodos outros, ao futuro dos nossos alunos. Oprogresso ou é moral ou não é coisa

O ano da morte de José Saramago

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nenhuma. Mas, para ver isso é preciso cegar,cegar de uma cegueira branca e abrandaro passo como os cegos fazem, para olharpara dentro de nós mesmos e ver para ládeste mundo de sombras e aparências eassim resgatar a realidade, a seriedade dascoisas e a solidariedade.

Permitam-me voltar a lembrar as palavrasde Saramago: “Todos os dias uma comédiavergonhosa que se chama democracia éencenada. Nesta comédia, pode-se debaterde tudo, menos a própria democracia. Afalsidade central deste modelo reside nofacto de que o poder económico é o mesmoque o poder político. O único antídoto parareverter esse mau funcionamento dademocracia é construir uma sociedade críticaque não se limite a aceitar as coisas peloque elas parecem ser e depois não são, masse faça perguntas e diga não sempre quefor preciso dizer não. Para isso, é urgentevoltar à filosofia e à reflexão”

É preciso retornar à filosofia se queremossalvar a democracia. Eu sei que é social epoliticamente incómodo falar daquilo que osnossos olhos vêem, por isso, muitas vezes,silenciamos até para nós mesmos aquilo queos nossos olhos cegos, finalmente, puderamcompreender. Olhamos à nossa volta e vemoso resultado de todas as políticas da educaçãoque nos têm sido impostas, e continuarãoa ser, se nos mantivermos incapazes dedizer: Não! Não, aos atentados contra odireito que os nossos alunos têm de seremeducados, segundo os seus talentos. Não,à humilhação de no décimo ano terem dereconhecer que fizeram um percurso escolarinadequado que os impede de continuar.Não, à praga do facilitismo que ofende osnossos alunos e o nosso trabalho. Não, àsclassif icações dadas sem qualquerfundamento ou critério, apenas para quenão nos chateiem. Não, a todas as pequenasou grandes injustiças, que se passam à

nossa volta, sejam elas quais forem, nestaescola e nesta sociedade que se diz e querdemocrática. São muitas as perguntas queteremos de fazer e são, certamente, muitasaquelas a que teremos de dizer: Não!

Para isso, é preciso que a filosofia Levantadado Chão recupere o uso de um sentido crítico,exigente e rigoroso e que o aplique a cadaum de nós, à nossa escola e ao mundo emque vivemos e com ela levantar-se-ão aliteratura, as ideias, a genialidade nas artese nas ciências. É preciso recuperar o espaçoda filosofia e da sua humanidade. Porque,como Saramago, “tenho uma confiançadanada no futuro e é para ele que as minhasmãos se estendem. Mas o passado estácheio de vozes que não se calam e ao ladode minha sombra há uma multidão infinitade quantos a justificam.”

O meu problema em relação ao futuroconsiste em saber que, na verdade, ninguémse deixa cegar voluntariamente, a maioriados meus alunos este ano não consentiramque os contaminasse, ainda que a minhacegueira fosse uma cegueira branca. ASaramago restou no Ensaio sobre a cegueirao consolo de um cão que pressentindo o seudesespero, o seu desalento, o seu desejode cegar, face à desolação deste mundofabricado por cegos, com infinita ternura,lhe seca as lágrimas. A nós resta-nos aalegria de termos feito a diferença paraalguns, ainda que poucos, de lhes termosaberto caminho para outros mundos, outrasformas de pensar e, principalmente, formasmais autênticas, mais reais, maisverdadeiras, humanas e justas de ser. Sãoeles que nos permitem reinventar aesperança e a alegria de ensinar a cada anoque passa.

Ribeira Brava, 19 de Junho de 2010

Profª. Imaculada Pacheco

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Esse belo livro, também transformado em filme, fala sobre a sociedade humana e asnossas crenças, conceitos, certezas absolutas, restrições, e o mais importante, a buscapela perfeição. Algumas pessoas, assim como Fernão, não se intimidam com a opiniãoe os conceitos colectivos e partem em busca da sua verdade, testam os limites e superam-nos. O maior problema é que essa busca sempre acontece seguindo o caminho contrárioà correnteza, é um ser indo em sentido oposto ao grande povo urbano. Fernão encontraapenas críticas à sua tentativa de voar mais alto e mais rápido do que as outras gaivotas,chegando a ser banido do grupo. Mas a sua felicidade em superar os próprios limitesfala mais alto e ele segue o seu próprio caminho, quebrando barreiras e tabus pré-estabelecidos pelo seu bando. Logo outras gaivotas começam a seguir o renegado Fernão,aprendendo as suas técnicas de voo, o que incomoda os anciões do bando. Mas assimé a vida, os velhos morrem um dia e os novos que não se renderem à grande massaterão maior liberdade e reconhecimento pelos seus esforços. Em certa parte do livro,Fernão sofre um acidente e morre. Assim ele conhece o paraíso, conversa com a GrandeGaivota e volta ao nosso mundo para transmitir o que aprendeu aos seus semelhantes,passar uma mensagem de paz, amor e igualdade. Mas os velhos do bando, cegos peloorgulho, acham que conhecem toda a verdade e não aceitam os ensinamentos de Fernão.Assim como na ficção do livro, na vida real sempre existem jovens abertos a novosconhecimentos, cientes da sua cegueira, que irão buscar a verdade e aceitar os bonsensinamentos que lhes são transmitidos.

Depois de ler esse livro, é importante pararmos para analisar como está a nossa vida,se estamos acomodados com o mundo, aceitando tudo que está errado, simplesmenteporque é assim. Se isso estiver acontecendo, então está na hora de acordar e lutar peloque é certo, mesmo que tenhamos de ir contra o resto do mundo. Devemos lutar pelosnossos sonhos e seguir sempre o nosso ideal, sem fazer mal a ninguém, amando todos.O que é errado sempre será errado mesmo que todos façam, mas o que é certo sempreserá certo mesmo que ninguém o faça.

Adaptação de Marta Oliveira-8ºB

Disciplina de EMRC

“Baseado numa obra de Richard Bach, este filme contaa história de Fernão Capelo, uma gaivota que pressenteum outro mundo para além daquele que conhece. Fernãoaspira a um mundo em que tenha a liberdade de ser“aqui e agora”, em que nada possa impedir o seuverdadeiro eu de vir ao de cima. Banido pelo bando, adeterminação de Fernão Capelo em encontrar esse outromundo de amor, compreensão, esperança, força devontade e individualidade vai conduzi-lo a umaextraordinária viagem do espírito".

A História de Fernão Capelo Gaivota

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A Homossexualidade

Ao longo dos tempos as sociedades têm sofrido grandes mudanças em diversosaspectos da vida quotidiana. Muitos valores encontram-se a ser questionados, crençascomeçam a enfrentar novos desafios e até os mais variados conceitos sociais têm ganhonovos significados. Estes factos devem-se, essencialmente, a cada vez mais nosencontrarmos num mundo em mudança, o que, consequentemente, leva a que os nossospensamentos, os nossos ideais, se modif iquem ao longo do tempo.

Em alguns países as culturas adaptaram-se a esta diferente maneira de viver,mas em muitos outros, esta ainda é condenável. Como todos sabemos, os seres humanossão criados com uma sucessão de padrões e estereótipos que estão de acordo com asociedade, daí muitas pessoas não estarem preparadas mentalmente para aceitar estamudança, havendo inclusive algumas que denominam a homossexualidade como umadoença. São devido a culturas como estas que até há muito pouco tempo atrás oshomossexuais não tinham qualquer reconhecimento enquanto família, enquanto casal,nem podiam exercer o direito de matrimónio nem o de filiação.

Recentemente, alguns países já modificaram as suas constituições e atribuírama todas as pessoas o direito ao casamento, independentemente dos seus respectivossexos ou orientação sexual, embora a questão da adopção continue a gerar grandepolémica.

Existem lugares onde é assim…

E depois existem aqueles outros… onde é assim…

Na minha opinião, é chocante haver tanta discriminação em volta de pessoas, quenão deixam de ser seres humanos, tal como todos nós, simplesmente porque têm umaorientação sexual diferente da que é comum. Infelizmente a única coisa a fazer paraque as coisas mudem é esperar que o tempo ensine e modifique todas as culturas demaneira a que os direitos do Homem sejam finalmente respeitados em todo o mundo.

A homossexualidade é interpretada de maneiras distintas, que variam de povopara povo e dependem das culturas vigentes. O facto de a maior parte das pessoas nãoaceitarem os homossexuais, tanto os gays (dois indivíduos do sexo masculino quepertencem a uma relação), como as lésbicas (duas pessoas do sexo feminino relacionadasentre si), dificulta o processo de revelação, o chamado processo de “saída do armário”,

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pois, com tanta polémica em torno deste assunto, é normal que os indivíduos atraídospor outros do mesmo género se sintam limitados e diferentes do resto do mundo,levando-os muitas vezes a longos períodos de negação e por vezes até depressão.

É importante que as pessoas entendam que a esta maneira de viver não é algopropositado, não é uma doença, não é um distúrbio mental, “não é uma escolha”. Trata-se de indivíduos normais, que conseguem fazer as suas vidas de maneiras comuns, queconseguem criar e educar crianças da mesma forma que os casais heterossexuais,simplesmente, partilham a sua vida, os seus medos, as suas esperanças, com alguémigual a eles, alguém que os faz verdadeiramente felizes.

Ana Cláudia Gouveia - 12.º E

A mentira não deve ser entendida comouma espécie de contrário da verdade. Éticae moralmente a mentira está muito maisrelacionada com a intenção de enganar doque com o teor deturpado da verdade. A mentira não é apenas uma invençãodeliberada, uma ficção, pois nem toda aficção é sinónimo de mentira. A literatura,a arte não podem ser mentira, tratando-semuitas vezes de uma invenção. Aintencionalidade é que define a mentira.Assim sendo, não mente quem acreditanaquilo que diz, mesmo que isso seja falso.Consideremos todas as formas de mentira,desde a mentira convencional de dizer “Bomdia” às pessoas sem que, necessariamente,ansiemos para que elas tenham realmenteum bom dia; a mentira “carinhosa” quandodizemos que aquela peça de roupa ficoumuito bem na pessoa da qual gostamosmuito e na verdade não ficou assim tãobem; a mentira por omissão quandoconvencemos as crianças desde muito cedoa acreditarem no Pai Natal. Muitas vezes,as pessoas pela insegurança de não seremaceites tal como são, são impelidas e caiemna tentação de enriquecer as suas históriasmentindo de forma a causar uma impressãomais favorável nas outras pessoas. É assim,por exemplo, que um ladrão atribui maisroubos do que realmente tenha cometido

para melhorar a sua imagem diante dosseus companheiros da cadeia, ou uma mãeque aumenta um pouco o desempenhoescolar do seu filho para inferiorizar as outrasmães. A mentira é um recurso fácil a quese pode recorrer, sem que haja necessidadede se esforçar e mesmo correndo o risco dese ser descoberto. Nós aprendemos desde cedo as vantagensda mentira. Ainda em crianças aprendemosa dizer que a mãe não está em casa quandoela não quer atender o telefone. Rapidamenteassimilamos os benefícios de um atestadomédico para faltar às aulas e por aí fora.Mas o mentiroso também passa pordificuldades: quanto mais cair na tentaçãode mentir, maiores serão as complicaçõespara poder controlar as versões dos seustestemunhos, ou a exigência para garantira coerência das suas histórias econsequentemente terá de recorrer a novasmentiras para corrigir as antigas. Uma dasrazões interiores, mais comuns, para mentiré a insegurança e a falta de auto-estima.Como já referi a mentira pode passar aooutro uma imagem muito melhor do que defacto somos, o que traduz uma vida tombadapara fora de si … a sulcar o seu próprioesquecimento.

Lucina Faria - 11.º B

O espinhoso caminho da verdade

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Era uma vez uma ribeira. Nasceu numa altamontanha da Serra de Agua. Estima o lugaronde nasceu e ama a todos os seres vivosque partilha o seu dia-a-dia, de dia e denoite, a todas as horas, em todas asestações…

Anseia o momento de passear até a foz eentrelaçar-se nos braços fortes do mar,entregar-se aos seus salgados beijos, àperícia das suas carícias penetrando nasprofundezas do seu ventre. Claro, escolheo momento que seja preia-mar, casocontrário as ciumentas ondinhas, sim asondinhas têm essas coisas, apertam o cercoe não a deixam sequer chegar à praia.

São tão caprichosas estas ondinhas! E dizemque é uma ribeira brava. Espalharam estafama pela ilha. Mas que briga para amar omar, isso é fama certa. Briga, briga…

Ainda hoje, liga a montanha ao mar, juntao que está mais acima ao que está maisabaixo. É uma intermediária entre amontanha e o mar da Ribeira Brava, seuamado.

Sonha o dia em que o mar a leve desposadaaté ao imenso oceano…

Esta ribeira faz circular a vida. Instalou-seao seu redor, do alto a baixo à esquerda eà direita os que lá chegaram e os quequiseram nascer no ventre da serra e dovale, os que quiseram baptizar-se nas suaságuas.

Recebe a água cristalina, pura da nascentee vai distribuindo a todos. Pouco a pouco,ao descer, vai atravessando outrasvizinhanças, cada uma com o seu estilopróprio de vida.

A ribeira distribui a todos e a cada um tudoaquilo que dela necessitam. Com amizade.Amizade que nunca foi imposta por lei

nenhuma. É fruto do seu esforço pessoal,da sua decisão pessoal.

Está no seu propósito de vida: dá ânimo atodos. Está presente para todos.

Para a ribeira não importa quanto tempo osvizinhos levem a reconhecê-lo.

O vizinho é o melhor remédio para o vizinho.

Da nascente até ao mar representa umahierarquia.

Mas faz circular a vida. A vida tinge-se,polui-se ou purifica-se, segundo os locaisou os vizinhos por onde passa.

Mas, seja pura ou poluída, a vida é semprea vida!

A ribeira é letrada. Aprendeu alguma coisade filosofia. Aprendeu a ler o grande livroda Natureza. Aprendeu que os nossos corpossão jardins onde a vontade é o jardineiro.Aprendeu que devia abrir o seu coração àNatureza, a sentir-se ligada a ela, a fazerparte dela.

Nem todos os vizinhos recebem a mesmavida da ribeira. Muitas vezes a ribeira ouviua vizinhança queixar-se:

- O que queres? Não se pode fazer nada, éa vida!

A ribeira ouvia.

E meditava…

- Sim, claro, é a vida, mas a que vida sereferem? À do sapo?

Não era bruxa, bruxa não era, masprognosticava que algo poderia acontecer.

Aconteceu.

Mais para uns.

Era uma vez...

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Menos para outros.

Ouros assim assim…

Segurou. Erguia-se nos obstáculos mostrandoa capacidade de aceitação, atenta a cadagota de água que se sumava no seu andar.

Chocou o alarme:

Bateu com força em todas as portas…

Mandou recado…

- Saíssem !... Procurassem lugar seguro!

Estendeu os braços para todos os lados.

Auxiliou um casal de patos a conduzir, uma um os nove patinhos até um local seco,protegido na parede da rocha;

- Ai, - gritou a ribeira. Ali, a casa do rapazinhoque brinca nas minhas poças…

Correu para lá. Segurou-a.

A casa enterrou-se devagarinho. Não separtiu. Procurou uma posição para eternizara sua imagem …

Deu a mão, deu o coração, deu mais tempo…até conseguir que todos saíssem.

O rapazinho chorou…não a condenou. Pensou«Eu sou como a ribeira… por momentosenfureço-me. Perco o controle…»

No meio de turbilhão, veio à memória dorapazinho, algo que ouvira e que o acalmou:«o que estava a acontecer era um negóciode Deus».

Não dependia dele não dependia da ribeira…

Só tinha de esperar. E esperou…

A ribeira representa uma hierarquia, osnegócios dos Homens. O negócio de Deusé outro negócio.

A ribeira sabe:

Tudo na natureza é ritmo, som, respiração,luz, vibração. Isto é a ribeira.

No Universo, tudo está em movimento, nadaé inamovível, duradouro, imutável. Dos sóisàs mais pequenas células, tudo nasce,renasce e morre, para tornar a despertarpara a vida com outras configurações, comoutra luz.

O mesmo acontece com a ribeira. O mesmoacontece com os vizinhos da ribeira. Omesmo acontece com todos os seres vivosda terra.

A ribeira confia nos seus vizinhos. Estão emaprendizagem. Compreenderão que aNatureza será eternamente verídica e viva.

Os seus vizinhos iniciaram a leitura do grandelivro da Natureza.

Aos seus vizinhos foi-lhes dado a conhecero segredo da Natureza – o segredo é conjugaro verbo amar no presente.

No AGORA!

O rapazinho aprende…

O rapazinho sabe…

Profª. Manuela R. Sánchez

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Poesia não é filosofia e filosofia não é poesia.Heidegger diz algures que “o poeta e ofilósofo habitam montanhas muito próximasseparadas por profundo abismo”. Seria difícilcaracterizar esta proximidade e estaseparação. A poesia move-se num campode liberdade espiritual vedado à filosofia;Enquanto a poesia voa livre e cria o seupróprio movimento e até a própria verdade,a filosofia pretende cingir-se ao real, serciência dos princípios inteligíveis do ser.Poesia e Filosofia opõem-se pela forma depensamento e de expressão. E, contudo, ag rande poes i a , mesmo quandoexplicitamente não trabalha sobre motivosfilosóficos, traz à luz a verdade dos grandestemas humanos.

Fernando Pessoa é, talvez, o poeta de línguaportuguesa em que a poesia e a filosofiamais se aproximam, apesar do abismo queas separa. O grande poeta dá à língua emque se exprime uma maleabilidade que atorna apta para exprimir o pensamento,mais concretamente, a meditação metafísicasobre o ser, que é o tema-base da sua obrapoética. (Fernando Pessoa, “Poesia eMetafísica”, Celestino PiresÊ in RevistaPortuguesa de Filosofia de Julho-Setembrode 1975)

José Enes, na sua obra Linguagem e Ser,apresenta-nos um poema do heterónimo deFernando Pessoa, Álvaro de Campos,caracteristicamente metafísico. Neste poema,Fernando Pessoa situa-nos frente ao mistériodo ser e conjuga a admiração grega com avertigem, a angústia, o medo dos modernos,diante do enigma do ser. Ser é mistério, éabismo; mistér io e abismo «porsimplesmente ser». O mistério de ser e ohorror perante ele é dos temas maiores detoda a obra de Fernando Pessoa. Não se

pode não pensar o ser; não se pode fugirao ser; não se pode decifrar o mistério quenos envolve.

Fernando Pessoa (Álvaro de Campos)submerge-se no reino escuro da morte e dainconsciência. Primeiro, o Homem face aomistério que interroga à busca de umaresposta; depois, a reacção de admiraçãoou de angústia perante o «abismo de tudoser um abismo», perante «o mistério domundo», face a «este horrível ser que éhaver ser», por, simplesmente, ser, por haverser.

Fugir ao ser, impossível; Fugir ao pensar, sónão pensando. Podemos interpretar a obrade Pessoa como tentativa de um dramafilosófico centrado sobre o mistério do Sere do Mundo.

«Ser», do ponto de vista do senso comum,significa “aquilo que é ou pode vir a ser,independentemente da sua natureza”. Pode-se referir igualmente à identidade. Numaperspectiva da antiga filosofia grega, «Ser»é estável e imutável. Deste modo, e segundoParménides, «Ser» é total e eterno, tudo oque implica mudança é de carácter ilusório,pois aquilo que não é não pode ser e aquiloque é, não pode deixar de ser. Pelo contrário,o materialista Demócrito defendia que aexistência das coisas pressupunha a suapossível mudança ou movimento, o queimplica necessariamente a existência docontrário do Ser, ou seja, o não-Ser ou vazio.

Assim, como Platão, existem defensores deque o «Ser» é imutável, apesar de ser denatureza sensorial; e defensores, comoAristóteles, de que o «Ser», como essênciadas coisas, é eterno em si mesmo, mas temmanifestações de mudança, já que as ideias

Poesia não é filosofia

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são dependentes da realidade das coisas.A Igreja pretende que o «Ser» seja entendidocomo uma existência absoluta quepermanece sempre igual a si própria, logo,interpreta o Ser como a realidade suprema,definida como absoluto, isto é, Deus, “serabsolutamente infinito”. Deste modo, o «Ser»é da ordem do fenómeno, já que o Ser emsi mesmo não é passível de ser conhecido,sendo inacessível, não se pode então provarque Deus existe, pois a existência só podeser provada pela experiência. Porém, sendoDeus, Deus existe, necessariamente, poisele é perfeito; a não existência é incompatívelcom a não perfeição, como afirma S.Boaventura «si Deus est Deus, Deus est;sed antecedens est adeo verum, quod nonpotest non esse; ergo Deum esse est verumindubitabile» (se Deus é Deus, Deus existe;mas o seu antecedente é tão verdadeiro quenão pode não ser: e, portanto, a existênciade Deus é verdade incontestável).

Enfim, «Ser» é o mais vazio dos conceitos.

Desde há muitos séculos que se questionasobre se a realidade é o que se apreendepelos sentidos ou se tudo não passa de umailusão.

Para Platão, a verdadeira realidade encontra-se num mundo inteligível, o mundo dasideias, fundamento de tudo o que existe nomundo sensível e que permite oconhecimento. A realidade deve apresentaras coisas tal como elas são e não como nossurgem aparentemente. Opõe-se àaparência, pois a aparência é falsa, já queos sentidos são enganadores, mas, no fundo,a aparência é a única forma que o serhumano tem de conhecer o que se poderáchamar de realidade. Assim, e segundoDescartes, as ideias que temos das coisase do mundo correspondem à realidade dessemundo.

Por outro lado, existe uma impossibilidade

de conhecer os objectos em si mesmos eque a reflexão kantiana questionou,concluindo que a realidade, para o serhumano, é a maneira pela qual as coisasnos surgem. É de ordem fenoménica, umamanifestação sensível da coisa sem qualquercarácter de transcendência. Então, éimpossível para o ser humano conhecer arealidade em si mesma, uma vez que estaé inacessível à inteligência humana, nãoestá ao nosso alcance, por ser sempreinfluenciada pelos dados dos sentidos e pelassensações que estes nos causam. A realidadeé o "númeno", a “coisa em si”, e aquilo aque temos acesso é o "fenómeno". O serhumano conhece os fenómenos e não a coisaem si. O fenómeno é o real para o homeme a coisa em si, o "númeno", é a realidade.Um individuo pode ser capaz de reconheceras coisas tal como são e ser, contudo, incapazde vivificar do interior a sua percepção. Arealidade é, para ele, a soma do jámaterializado.

Em conclusão, e de acordo com Heidegger,ser e pensar estão sobrepostos numareciprocidade que, através deste recíprocopertencer-se, fazem parte de uma unidade,do mesmo. Ser pertence - como o pensar - ao mesmo. O ser é determinado a partirde uma identidade. Pelo contrário, aidentidade, mais tarde pensada na metafísica,é representada como um traço do ser. Destemodo, a relação entre “pensar e ser” é amesma. A expressão-guia "ser e pensar"diz: Ser e pensar são idênticos. Ora, opensamento que faz essencialmente parteda revelação do ser é, primeiro, opensamento que se conhece como acaracterização do homem.

Ana Sofia Carvalho de Sousa - 11.º D

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A música, para além da comunicação,é um excelente meio de expressão, aoexprimir sentimentos, preocupações, ideias,crenças, etc., e um meio de exteriorizar emanifestar amor, alegria, dor, ansiedades,tristezas, fé, revolta, entre outros, e ela,por si só, é a única coisa, que nos faz chorar,rir, amar, mudar, dançar, recordar, alegrar,arrepiar, relaxar, reflectir, despertar, unir,inspirar, criar, imaginar, aprender, animar,encorajar, emocionar, e muito mais, tudo aomesmo tempo, e isso é uma de várias coisasque nos faz sentir vivos, e da qual devemosaproveitar e dar valor. Podemos afirmar quea música é a linguagem universal, poisindependentemente da nacionalidade quetemos, se somos chineses, ingleses, alemães,portugueses, africanos, espanhóis, russos,holandeses, esquimós, etc., sabemos todosfalá-la e conseguimos comunicar com ela,sem precisar de tradução.

A música tem o poder de unir pessoaspara um ambiente de diversão, harmonia,alegria, amor e paz, como, por exemplo, omarcante Festival de Woodstock, festivalmusical originado nos anos 60 pelos hippies,da qual celebravam “3 dias de paz e música”.A música também tem o poder de unirpessoas para motivar a mudança social, paraprotestar, como é o caso da música dosDeolinda “Parva que sou”, que originourecentemente uma enorme agitação e revoltasocial em Portugal. Ou seja, o poder que amúsica tem é extraordinária, que tanto podemudar um simples indivíduo, como podetambém mudar o mundo.

A importância que ela tem difere depessoa para pessoa, como por exemplo,alguns vivem da e só para a música, comouma espécie de religião; outras encaram-na como um escape e refúgio nos momentosem que se sentem tristes, angustiados ounostálgicos, pois algumas músicas

conseguem levar-nos de volta a momentosfelizes, a lugares, e a pensar nas pessoasque nos marcaram (por vezes tudocombinado), e por isso ela é uma espéciede terapia e oferece momentos especiais ealegres para muitos (havendo atéactualmente a musicoterapia, que é o usoda música para facilitar e promover acomunicação, a aprendizagem, a expressão,entre outros objectivos terapêuticos, a fimde atender todo o tipo de necessidades);Para alguns, a música é a sua fonte deenergia e de diversão, e para outros, é asua inspiração; Uns pretendem transmitir asua mensagem através dela, pois ela tambémtem esse poder, com o objectivo de motivare inspirar; Outros conseguem ouvir músicaem todo o lado, mesmo quando não há nadaa tocar, através dos sons normais e vulgaresque ouvimos todos os dias e que não temqualquer relação musical, excepto para eles;E há outros que, infelizmente, interpretame exprimem-na de forma errada, como é ocaso de alguns países que proíbem o seuuso. Ou seja há música de tudo e de todoo tipo para todos, independentemente daidade, do sexo, da nacionalidade e dascrenças e valores. A música é para todos!

A música é vida! É a linguagem daalma…

Miriam Gonçalves - 12º C

Música: A linguagem da Alma

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Moçambique - A mulher macua cobre acara com uma pasta branca como sinal debeleza.

A mulher é o centro da vida familiar. Educaos filhos, governa a casa e prepara acomida, tarefas das quais depende o bem-estar da família, embora a sua funçãoprincipal seja a maternidade.

A sociedade macua é de tipo matrilinear.Um indivíduo integra-se, após o seunascimento, no clã materno, compostopor filhos, netos, bisnetos e outrosdescendentes de ambos os sexos, em linhamaterna.

A autoridade sobre os filhos é exercidapelo irmão mais velho da mulher.

Esta autoridade sobre os filhos confere-lhe o direito de se intrometer na vida dairmã, censurar o comportamento docunhado, a quem pode exigir explicações…

Prof. António Pereira

Bibliografia: Povos de África, de Leo Salvador, Maio 2000,

Editora – ALÉM-MAR (adaptado)

Povos de África

Na esteira da tradição oral madeirense,os principais rituais do casamentoenvolviam o pedido, o namoro, o dote ea festa. Antigamente, as formas decomunicação e as relações interpessoaiseram muito diferentes das actuais,atendendo às condições sócio-económicasde então e, sobretudo, à influência dospadrões morais na vida comunitária.

No passado, a Escola permitia algumasformas de convívio entre os jovens, masnão era um local de abrigo para asmanifestações mais afectuosas, sobretudo,para os estudantes, que por falta devocação ou por serem oriundos de famíliasmenos afortunadas, foram forçados aabandonar a escola e a encontrar outras

vias para os seus encontros amorosos.Caso um jovem pretendesse declarar-sea uma rapariga a tarefa era, no mínimo,exigente e compreendia alguns riscos.

Prof. António Pereira

Namoro, noivado e casamento

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No passado dia 6 de Abril comemorou-se o Dia Mundial da Actividade Física. Em1948, a Organização Mundial de Saúde (OMS) iniciou a celebração deste dia, tendo comoprincipal objectivo alertar as pessoas sobre os malefícios do sedentarismo. A ActividadeFísica é qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos e queresulte em gasto energético maior que os níveis de repouso.

Com a revolução industrial, o aumento dos meios de transporte e a evoluçãotecnológica generalizada, houve a diminuição drástica dos níveis de actividade físicadiária. Então perguntamo-nos, que fazer para combater esta tendência? Que fazer paratermos uma Comunidade Educativa mais activa e saudável? Uma estratégia fácil e debaixos custos é a auto-monitorização da Actividade Física através da utilização de umpedómetro (pequeno aparelho que faz a contagem do número de passos dados ao longodo dia) e a realização de 10 000 passos diários! Cientistas japoneses descobriram quepara manter a saúde em dia e alcançar a longevidade, é preciso andar 10 000 passospor dia. Os 10 000 passos consomem a mesma quantidade de calorias que se recomendaqueimar para evitar enfartes do miocárdio e Acidentes Vasculares Cerebrais. Com os10 000 passos diários, gastamos cerca de 300 calorias, que contabilizados durante asemana, somam 2000 calorias extras, o que poderá prolongar a vida em cerca de 8anos.

Caminhar é um bom método para emagrecer ou manter bons níveis de saúde,desde que o gasto calórico seja maior que a ingestão calórica do praticante, ou seja,se houver uma quantidade igual ou superior a 10 000 passos e a alimentação sejacontrolada e equilibrada. 10 000 passos é a meta ideal para uma pessoa ser consideradaactiva e beneficiar de uma boa saúde cardiovascular e é um objectivo incluídofrequentemente em campanhas de saúde de muitos países, válido para todos os sexos,idades e pesos. Então, porquê não adoptá-lo na nossa Comunidade Educativa?

Já fez a sua caminhada hoje?

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Não é necessário caminhar os 10 000 passos de uma só vez. O que importa é onúmero total de passos atingidos no final de cada dia, pois por vezes não dispomos detempo necessário para realizá-los seguidos (levamos cerca de 1 hora e 40 minutos, paraquem tem uma passada de 1 metro, a uma velocidade média de 6 km/h – passoacelerado). Uma caminhada de 30 minutos a um ritmo médio equivale a 3 000 passos,ou seja, um terço do nosso objectivo diário. Mas se não podermos atingir o nossoobjectivo diário, podemos sempre compensar os “passos não dados”. Por exemplo, seno primeiro e segundo dia nós só damos 7 000, no terceiro poderemos dar 16 000.Felizmente, quem não atingir a marca dos 10 000 passos também obterá benefíciospara a saúde e a condição física e estes serão proporcionais à quantidade diária decaminhada.

Os benefícios dos 10 000 passos diários são:

- Melhorar o estado de saúde geral;

- Melhorar a Resistência Cardio-Respiratória;

- Fortalecer os ossos, músculos e articulações;

- Diminuir os níveis de colesterol;

- Diminuir a Tensão Arterial e a Gordura Corporal;

- Equilibrar o peso (produz uma perda de peso de 0,5 kg/mês);

- Melhorar a tolerância à glicose, pois aumenta a sensibilidade à insulina;

- Melhorar a qualidade do sono;

- Diminuir os níveis de stress;

- Aumentar a energia e auto-confiança.

Alcançar 10 000 passos por dia é o objectivo recomendado para ganho dosbenefícios na saúde associados a um estilo de vida activo. No entanto, este objectivopode ser excessivo para pessoas com algumas condições de saúde ou insuficiente paraa maioria das crianças e jovens.

Para podermos alcançar mais facilmente o nosso objectivo, podemos seguiralgumas recomendações:

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- Aproveitar os percursos curtos para realizar caminhada (comprar pão, ir aomultibanco, levar o filho à escola…);

- Estacionar o carro 1 ou 2 quarteirões mais distantes do local de trabalho ou sairna paragem do autocarro anterior;

- Utilizar as escadas em vez dos elevadores;

- Aproveitar a hora do almoço para caminhar 15 a 20 minutos;..................

- Realizar tarefas domésticas (varrer, jardinar, aspirar, lavar o carro, engomar…);

- Passear o cão;

- Brincar com os irmãos ou os filhos.

Cada passo a mais tem valor. Vacine-se contra o sedentarismo, mantendo-seactivo. Mexa-se pela sua saúde!

A Presidente do Conselho da Comunidade Educativa

Yvonne Rodrigues

O projecto de Rede de Educação para o Consumidor realizou, neste período, duas sessõesde esclarecimento sobre os temas: “Prudência nas compras e amizades na internet” e“Direitos e deveres dos consumidores e Eco-consumo”.Realizou, também, uma exposição com o tema “Direitos e deveres dos consumidores”no âmbito das comemorações do Dia Mundial dos Direitos do Consumidor.

Mª de Fátima Mendes e Rosabel Melim

Educação para o Consumidor

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Os novos elementos da Associação de Estudantes, que tomaram posse no dia 22 deNovembro de 2010, tinham como principais objectivos reabrir a rádio escola, promovero concurso para um novo logótipo para a Associação, organizar bailes temáticos eactividades lúdicas, angariar dinheiro para material específico de vários cursos, disponibilizaras instalações da AE para aluguer de jogos e promover descontos em várias lojas dafreguesia.

Esta Associação tem-se esforçado para conseguir alcançar estes objectivos, porém algunsobstáculos não nos permitiram ainda realizar a maioria das actividades a que nospropusemos.

Conseguimos reabrir a rádio e organizamos um concurso para um novo logótipo paraa Associação de Estudantes. Infelizmente, ainda não conseguimos organizar um bailetemático pois todos os nossos pedidos foram indeferidos por variados motivos e tambémnão nos foi possível angariar dinheiro para material escolar, pois a televisão quetencionávamos usar para aluguer de jogos avariou logo a seguir à nossa tomada deposse e ainda não obtivemos resposta a nenhum dos nossos pedidos de fundos.

Apesar de todos os obstáculos, todos os membros da Associação de Estudantes estãoempenhados em ultrapassar as dificuldades e trabalhar para que possamos ter umaescola melhor tanto a nível físico como a nível social.

Gostaríamos de lembrar que a Associação de Estudantes disponibiliza a todos os alunosinteressados as informações sobre os Exames Nacionais e Testes Intermédios. Asinstalações da Associação de Estudantes também estão disponíveis para a realizaçãode trabalhos, para os quais os seus membros disponibilizarão todo o apoio possível.

Associação de Estudantes

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Projecto Baú de Leitura

(Um por todos, todos pela leitura)

O Projecto Baú de Leitura tem comoprincipal objectivo fomentar o gosto pela leiturae escrita lúdicas. Desta forma, sãodesenvolvidas várias actividades que, paraalém de promoverem o intercâmbio entreBibliotecas Escolares e dinamizarem os livrosintegrados nos baús, sensibilizam os alunospara a leitura e para a escrita recreativas.

Cumprindo estes objectivos, o Baú deLeitura desta escola, juntamente com astécnicas da Biblioteca, têm desenvolvido váriasactividades lúdicas com os alunos de 2º e 3ºciclos, para comemoração de festividades,como a elaboração de quadras de São Martinho,poemas de São Valentim, contos de Natal,máscaras de Carnaval, actividades lúdicas dePáscoa… Estes trabalhos são regularmentedivulgados e expostos na Biblioteca e nocantinho do Baú de Leitura, tornando, assim,a nossa Biblioteca num espaço ainda maisatractivo.

Este ano o Projecto lançou um concursopara o nível secundário - Declamação de Poesia- que se desenvolveu numa primeira fase naescola, no dia 15 de Dezembro, de onde saíramvencedores os alunos Tiago Correia, 11ºD, eCrispim Rodrigues, 12ºB. Estes alunosconcorreram no dia 21 de Março na provaregional, que se realizou no espaço Fnac, tendoobtido os 2º e 3º lugares respectivamente.

Duran te o segundo per íododesenvolveu-se também o Concurso de Leiturade 2º ciclo O par vencedor desta primeira faseé constituído pelas alunas Sofia Sousa e JéssicaAndrade, 5º A, que representarão a nossaescola na fase regional da prova.

O Concurso Triatlo Literário continua aser desenvolvido pelas escolas integradas noProjecto. No final do primeiro período, foirealizada a primeira fase do concurso naBiblioteca da escola. Inscreveram-se alunosde 8º e 9º anos que foram preparados paraa prova, que incluiu leitura expressiva de umexcerto, redacção de um texto criativo e

realização de um questionário de cultura. Avencedora da prova foi Matilde Gonçalves,9ºC, que representou a escola na segundafase do Concurso – fase de grupos, realizadano dia 16 de Março na Escola Básica 2/3 doEstreito de Câmara de Lobos. A Matilde realizoucom sucesso a prova e foi apurada para a faseregional do Concurso, que terá lugar na Feirado Livro do Funchal.

Recentemente foram divulgados doispassatempos (em parceria com a Fnac):Flashes Literários, no qual participaram váriosalunos da escola, enviando diversos trabalhosfotográficos, que irão a concurso durante estemês de Maio; e Escrita Criativa, passatempode produção literária, destinada ao 2º ciclo doensino básico.

Neste momento, o Projecto Baú deLeitura encontra-se a desenvolver asactividades da Carrinha Itinerante, que podeser visitada por toda a comunidade educativa.

A Dinamizadora do ProjectoSónia Pereira

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11ºE – Curso de Acção Social em Acção

O Curso Tecnológico de Acção Social desta escola tem sido dinâmicoe criativo nas actividades desenvolvidas ao longo do presente anolectivo.

A turma E do 11º ano dramatizou duas Peças de Teatro: “O Natalda Cinderela Radical” e “O S. Valentim da Cinderela Radical” naEscola do 1º Ciclo /Pré-escolar da Ribeira Brava e na BibliotecaMunicipal. Quer o público, quer as entidades envolvidas mostraramgrande satisfação e pediram que houvesse mais dramatizações destegénero.

Também pudemos contar com o bom gosto e criatividade dos nossosalunos na decoração da Sala de Sessões para a comemoração dodia Mundial da Poesia, no passado dia 21 de Março.

Este Curso não realiza somente actividades lúdicas, mas está tambémpreocupado com as problemáticas actuais da sociedade. Nestasequência, a referida turma participou em várias Acções deSensibilização, nomeadamente sobre o fenómeno dos “Sem-abrigo”,a Associação de Solidariedade “Crescer Sem Risco”, as doençasmentais numa Visita de Estudo à Casa de Saúde S. João de Deus,entre outras…

A estas e a outras Acções de Sensibilização juntou-se a turma D do10º Ano mostrando interesse, preocupação e motivação paraenriquecerem as suas competências sociais e o Curso Tecnológicode Acção Social que agora iniciaram.

Esperamos que estas e outras actividades futuras proporcionem aosdiscentes experiências gratificantes para o seu desenvolvimentopessoal e profissional.

Telma Ferraz e Emília Silva

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Dia mundial da Poesia

Ser poeta é ser mais alto, é ser maiorDo que os homens! Morder como quem

beija!É ser mendigo e dar como quem seja

Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

Florbela Espanca

O dia 21 de Março não marca apenas o inícioda primavera, mas também o Dia Mundial daPoesia, que foi este ano especialmentecomemorado na escola, pelo grupo dePortuguês de 3º Ciclo e Secundário.O Dia Mundial da Poesia foi criado na XXXConferência Geral da UNESCO, a 16 deNovembro de 1999.O propósito deste dia é promover a leitura, aescrita, a publicação e o ensino da poesia.Foram estes os objectivos que serviram debase à Actividade que decorreu na nossaescola, na Sala de Sessões, pelas 11:40.A sala foi decorada a preceito pela turma do11ºE, que com flores, laços e panostransformou a sala num espaço acolhedor eharmonioso.O programa iniciou-se com o anúncio daactividade por dois alunos, interpretando opapel de jogral e um músico, cantando:

O dia em que estamosé dia de festa e alegriaE pois dizeis e cantais

É o Dia da Poesia.Durante a manhã, os artistas passaram pelassalas de aula, informando toda a comunidadeeducativa para a realização deste evento.Seguiu-se a declamação de diferentes poesias

e a visualização de vídeos com poemasdeclamados por actores.Houve momentos muito especiais: como adeclamação de poemas pelos nossos alunosdo 3ºciclo e do secundário, com associaçãode música, de teatro, declamando poemas deCamões, de Fernando Pessoa, de FlorbelaEspanca, de Sophia de Mello Breyner Andresen,de Miguel Torga, entre outros… e ainda poemasoriginais escritos pelos próprios alunos doensino Secundário.Este evento contou com a participação demuitos alunos e respectivos professores, quemostraram toda a sua dedicação e empenhopara que a actividade decorresse da melhorforma.Os professores organizadores foramhomenageados pela Presidente do ConselhoExecutivo com a atribuição de um simbólicoCertificado de Colaboração.Esperamos que seja, assim, o princípio demuitos eventos como este.

Teresa RamosDelegada de Português

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O Clube Europeu e dos Direitos Humanos participou,durante o mês de Fevereiro de 2011, no concursonacional de marcadores alusivos à prevenção do cancro,numa iniciativa da Liga Portuguesa Contra o Cancro(regional e nacional). Empenharam-se nesta tarefa:alunos do 8º ano, 6 do 9ºano e 6 do 12º ano deescolaridade, respectivamente, das turmas, 8ºE, 9ºD e12ºG - Administrativo.

Concurso nacional de marcadores

Dia Nacional do Não Fumador

No dia 17 de Novembro de 2010, o ProjectoClube Europeu e Dos Direitos Humanosda nossa escola comemorou, das 10:45às 15 horas, no pátio, o Dia Nacional doNão Fumador de acordo com o programaamplamente divulgado pelos responsáveisdo Portal da Escola.

A desabituação a nicotina é difícil e muitasvezes requer acompanhamentoprofissional. Sendo o tabaco um dosmaiores inimigos da saúde pública, dezenasde alunos, do 5º ao 12º ano deescolaridade deram um grande passo nosentido de se sensibilizarem, com o apoiodos professores, para as vantagens de nãofumarem.

Projecto “LIGA-TE” - Clube Europeu

Jogos Sem Excessos LIGA-TE 2011

O seu objectivo foi estimular o convívio entreos elementos do Liga-te, aumentando aconsciência de pertença a um grupo e, atravésde uma estratégia lúdico-pedagógica, transmitiralguns conhecimentos e competências parauma vida mais saudável.

No dia 2 de Fevereiro de 2011 estivemos todosjuntos no campo de futebol da Ribeira Brava,onde organizamos jogos tradicionais paraalguns membros do clube Liga-te da nossa ede outras escolas. O balanço que fizemos dessaactividade foi positivo, os miúdos ficaramincentivados e divertiram-se.

No dia 9 de Fevereiro fomos ao colégio InfanteDom Henrique, situado no Monte e nem o mautempo perturbou o excelente trabalho,preparado para nós e outros colegas, adoramosos jogos, gostamos especialmente do atelierde dança. Foi uma experiência que desejamosrepetir.

Ana Câmara e Anabela Teles 9.º D

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No passado dia 29 de Novembro, os alunosdo Curso Tecnológico de Acção Social, do10º ano, realizaram uma visita de estudoao Lar de São Bento, no intuito decontactarem com a realidade dacomunidade institucionalizada.Neste sentido, a turma teve oportunidadede colocar perguntas acerca do campo deactuação do Técnico de Acção Social e deconhecer as instalações do lar. De formaa haver uma interacção entre os discentese os idosos, os alunos contaram um contopopular, cantaram, dançaram e, parafinalizar, ofereceram uma flor, elaboradacom materiais reciclados, a cada idoso e,como se proporcionou, também ofereceramaos funcionários do lar. A reacção foi muitopositiva, pois ficaram impressionados coma originalidade e criatividade dos alunos.

Apesar dos alunos terem entrado no larcom alguma ansiedade do que iriam vere experienciar, como é normal em pessoasque não têm por hábito entrar numainstituição social e interagir com os utentes,foi uma hora e meia muito bem passada,em que se divertiram e ajudaram a divertir.Todos foram contagiados pela boadisposição e a alegria foi geral…

Visita de Estudo ao Lar de São Bento

O 'Parlamento dos Jovens' é uma iniciativa institucionalda Assembleia da República, realizada com acolaboração do Ministério da Educação e dasSecretarias Regionais que tutelam a educação e ajuventude nos Açores e na Madeira, e visa incentivaros jovens para uma participação cívica e política maisactiva, contribuindo para a resolução de problemasque afectam a sua vida e da comunidade onde estãoinseridos.

Representaram a nossa escola, nesta fase final,alunos das turmas 8ºB, 9ºD, 10ºD, 12ºC e 12ºG, naqualidade de “deputados” por um dia.

Debateram os temas “Violência em meio escolar” e“Educação” participarem nas votações, conviverame aprenderam coisas diferentes.

Prof. António Pereira

Parlamento dos Jovens Nacional'Violência em meio escolar' - Ensino básico - 21/03/2011

“Educação” – Ensino Secundário e Euroescolas - 22/03/2011

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Parlamento dos Jovens Regional

No passado dia 16 de Março, a nossa Escola participou na reunião preparatória doParlamento Jovem Regional que decorreu, este ano, na Escola D. Lucinda Andrade,São Vicente. Apesar deste Projecto ser somente desenvolvido há três anos na nossa

Escola, os discentes do 9.º F queparticiparam no Projecto conseguiram fazercom que as medidas apresentadas pelanossa Escola fossem as vencedoras.Conseguimos, ainda, nomear o aluno JoséJerónimo Gonçalves como Deputado.Estando todos os prémios ganhos, sótemos de continuar o bom trabalho paraque o valor da nossa Escola seja, cadavez mais, reconhecido por todos.

Prof. Sónia Pestana Rodrigues

Os alunos representantes da nossa Escola: LauraGonçalves, Jerónimo Gonçalves e Joana Gomes.

Os alunos da Escola Básica e Secundária PadreManuel Álvares festejaram o dia de São Valentim, nopassado dia 14 de Fevereiro, através da troca de cartas.Está foi uma forma de dar a conhecer aos alunos osignificado de algumas datas comemorativas.

Prof. António PereiraClube Europeu

Estudantes comemoram S. Valentim

No dia vinte e quatro de Fevereiro de 2011, pelasquinze horas, tivemos a honra de receber na nossaescola a Drª Paula Marília da Direcção Regional deFlorestas, a convite das Equipas de trabalho de Área deProjecto, professores Paula Nóbrega, Sílvia Barros eManuel Dinis, para abordar o Tema: “A FlorestaLaurissilva”, no âmbito do Tema geral: Biodiversidade,às Turmas 5ºE e 6ºE. Foram ainda convidadas outrasturmas a assistirem à conferência. A adesão foi grande.

Carlota, 6ºE

Conferência sobre a Biodiversidade – “A Floresta Laurissilva”

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Actividade "Transpira à Brava"

Aconteceu na passada sexta-feira, dia 8 de Abril, entre as 15:00 e as 18:00 noPavilhão Luís Mendes na Ribeira Brava, a Actividade “Transpira à Brava” organizadapelo Projecto “Na Escola com Saúde”.O principal objectivo da actividade de promover a Saúde e a Actividade Física na RibeiraBrava foi cumprido, com alunos, professores e também alguns convidados a encheremas bancadas.

A Actividade teve início com as actuações do Grupo de Ginástica Aeróbica doNúcleo de Desporto Escolar da nossa Escola, orientado pela professora Yvonne Rodriguese do Clube de Dança da professora Ercília Fena....................................

Depois, veio o ponto alto da tarde, com os professores convidados para estaactividade, Marco Gil e Liliana Freitas, do Monumental Fitness Club, que puseram todaa gente a “transpirar à brava” com uma espectacular Aula de Combat e Jam. De seguidaprocedeu-se à apresentação do nosso Padrinho para a Festa do Desporto Escolar, oprofessor Paulo Freitas, conhecida figura do Basquetebol Regional, que depois provoudurante o jogo com os alunos, que estáainda em grande forma..................

A actividade terminou com os Jogosde Basquetebol e Voleibol entre Professorese Alunos, com os Professores a levarem amelhor em ambos. Apesar disso, aquilo quese pedia era que este evento fosse umafesta e o mais importante foi o convívioentre todos os participantes que fizeramcom que tivesse sido um sucesso.

Prof. Filipe Teles,Projecto “Na Escola com Saúde”

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Acompanhar a mudança através do conhecimento de novos projectosempresariais

No dia 14 de Janeiro de 2011, a turma G do 12º ano [CEF – Técnico Administrativo]desta Escola, realizou uma visita de estudo, no âmbito das disciplinas de Economia eLegislação, ao CIEM – Centro de Empresas e Inovação da Madeira - e à Universidadeda Madeira e em particular e à Associação Académica daquela Universidade.

Integraram esta visita 6 alunos e3 professores que tiveram a oportunidadede ter sido recebidos por Carlos Lopes(Gestor de Projectos) e por Luís EduardoNicolau (Presidente da Associação deEstudantes da Universidade da Madeira.

No fim da visita, os alunosgostaram de tudo com destaque para aPubooteca, uma nova editora Portuguesa,pensada a partir das novas tecnologiasde informação, que pretende responderàs necessidades das novas gerações através da edição digital de diversos livros, queserão publicados na rede e que poderão ser facilmente armazenados e lidos de umaforma rápida e cómoda. Esta é uma das várias empresas disponíveis no CEIM -Centrode Empresas e Inovação da Madeira, Lda.

Prof. António Pereira

As Catástrofes Naturais

No passado dia 18 de Fevereiro, realizou-se uma acção de esclarecimento sobre ascatástrofes naturais, dinamizada pela Associação Insular de Geografia, seguida de umsimulacro de resgate levado a cabo pelos Bombeiros Voluntários da Ribeira Brava, ondeos alunos participaram e colaboraram com interesse.Esta iniciativa teve por objectivos: sensibilizar a Comunidade Educativa para avulnerabilidade dos recursos naturais e para as consequências advindas do desrespeito

ambiental, identificar riscos naturais etecnológicos, educar para a segurança/minimização dos riscos, informar acerca doscomportamentos adequados em situações deemergência e simular uma situação de resgate.Desta forma, pretendeu-se também assinalar osacontecimentos do dia 20 de Fevereiro de 2010que assolaram a Região Autónoma da Madeira,com especial incidência neste concelho.

Profª. Adriana Augusto

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Neste ano lectivo, no âmbito da Feia do Livro, e prestandohomenagem a Maria Aurora, representamos na escola a peça“As maçãs de D. Abúndio” de Roberto Merino (adaptação). Jáem Janeiro representámos na Biblioteca Municipal a mesmapeça.

Em Março, quisemos fazer uma homenagem à distinta alunaCarla Pita e voltámos a adaptar a peça, nesse sentido, levando-a a ao Festival Regional de Teatro Escolar, na Jaime Moniz.

Cada um com o seu papel, de maior ou menor relevo, os alunosfizeram um verdadeiro espectáculo. No fim uma menção honrosapara “ a Dinâmica do Colectivo” e dois louvores um para aAnabela Teles do 9º D e outro para o Francisco Corte do 8º B.Bem merecidos.

Aqui ficam os meus parabéns a todos os alunos deste elenco:Liliana, Anabela, Carolina, Luís, Cristina, Fátima, Gomes,Laureano, Patrícia e Francisco. Graças à vossa disponibilidade,empenho e talento; graças a acreditarem, foi possível fazereste bonito espectáculo. Continuem com essa força, Vida Vivida!

E ainda um agradecimento aos criadores de adereços para ocenário: professor Filipe Oliveira e às alunas que tanto nosapoiaram: Jessica, Telma e Zulmira.

A 5 de Maio participamos no “Encontro-te” com o mesmoespectáculo, que contamos levar ainda ao Lar Intergeracionalda Tabua.

Entretanto continuamos com a produção de um novoespectáculo: “Contrição” de Bernardino Corte, com um elencomaioritariamente masculino e de secundário. Um drama a nãoperder no final deste ano lectivo!

Profª. Lília Pereira

Teatro

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No dia três de Março do presenteano lectivo, ocorreu na nossa Escola umaacção de sensibilização relativa ao Bullying.Com esta acção visou-se sensibilizar todaa comunidade educativa para os diversostipos de Bullying, seus efeitos e quais ossinais exteriorizados pelas vítimas.

A sala de sessões da nossa Escolaficou repleta de discentes e de docentes,tal foi a adesão ao tema, transmitindo umsinal claro e evidente da maturidade danossa comunidade escolar.

Após a visualização de um pequenofilme e da intervenção do orador convidado(Psicólogo da Educação, Dr. Armando

Correia) os presentes foram convidados aoutorgar uma Declaração de Compromissode Rejeição de Práticas de Bullying.

Prof. Sónia Pestana Rodrigues

Bullying

No passado dia 31 de Janeiro, osalunos do Curso Tecnológico de AcçãoSocial, do 10º ano, participaram numapalestra sobre as relações interpessoais,no intuito de identificar os vários tipos decomportamentos (agressivo, passivo,manipulador e assertivo), reconhecer aimportância da assertividade e sensibilizaros Encarregados de Educação para oacompanhamento na vida escolar dos seuseducandos. Esta acção foi dinamizada peladirectora de turma.

Profª. Adriana Augusto

No dia 21 de Março, dia mundial daFloresta realizou-se uma visita de estudoao Jardim Botânico pela 13h30m. Estavisita de estudo efectuou-se no âmbito dadisciplina de Área projecto com as turmasE do 5º e 6º anos de escolaridade, cujotema geral da escola se enquadra na“Biodiversidade”.

No início da visita acabaram por nosapresentar uma “Resenha histórica doJardim Botânico” fonte de recolha deinformação importante para a realizaçãodos trabalhos de grupo. E foram mostradasvárias espécies endémicas e indígenasexistentes na nossa ilha.

Prof. Manuel Dinis

Palestra “Relações Interpessoais”Visita de estudo ao Jardim Botânico

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No dia vinte e três de Março, asturmas do 9ºC e do 9ºA visitaram o Museude Historia Natural e o Museu da Quinta dasCruzes.

No Museu de Historia Natural,visitamos primeiro o aquário que servia pararepresentar a fauna marítima madeirense eera a parte viva do museu. O Director domuseu explicou-nos o modo de captura dasespécies, a sua alimentação, e os factoresfundamentais para a sua boa adaptação aoaquário e para a boa qualidade de vida dasespécies.

Assim, tivemos oportunidade deobservar tainhas, pegadores, meros, bodiões,garoupas, entre outros. Ao nível doscrustáceos, vimos ermitas, caranguejos,jacas, cavacos, entre outros. Observamos,ainda, espécies vistosas como o guelro, opepino do mar, as anémonas, as estrelas-do-mar, assim como moreias, um moreãoe um polvo.

Depois, foi a vez de vermos a “partemorta do museu”, onde estavam os animaisempalhados (apenas a pele era verdadeira).Podemos ver tubarões (tintureiras,martelo…), raias (mantas, ratão, aves(algumas endémicas da Madeira, como aFreira da Madeira e o Pombo Torcaz). Vimos,ainda, tartarugas, lobos marinhos, baleias,morcego. Numa outra sala, vimos borboletas,gafanhotos e aranhas.

Acabamos a nossa visita ao Museude História Natural e partimos rumo ao DolceVita para almoçarmos.

Às duas e meia fomos para o Museuda Quinta das Cruzes, a primeira residênciade João Gonçalves Zarco, o colonizador daMadeira. Posteriormente, através dedonativos de colecções, em especial doSenhor César Gomes, fundou-se aquela casade arte.

Ao longo do primeiro andar, pudemosobservar mobiliário Chippendale e pinturainglesa; artes decorativas portuguesas,francesas, e inglesas (faqueiros, mordomomudo, sala de jantar, quarto de dormir);pintura europeia renascentista, arte daglíptica (pedras preciosas talhadas e aindajóias e objectos preciosos como colares,brincos, pentes, relógios), do século XVII eXIX.

No segundo andar vimos artemourisca, europeia e flamenga (peças dearte, armários, caixas de conter); artedecorativa chinesa, filipina, indiana ejaponesa; assim como arte hispânica,mourisca e portuguesa. Na última sala, vimoscerca de 300 peças de ourivesaria em prata.

Assim, acabamos a visita e dirigimo-nos para a Avenida do Mar para apanharmosa camioneta e voltar para a Ribeira Brava.

Matilde, 9º C

Visita de Estudo ao Museu de Historia Natural e ao Museu da Quinta dasCruzes

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No passado dia 10 de Fevereiro realizou-sea actividade Cine Fórum, dinamizada porrepresentantes da Abraço, da AMI e da JuventudeDehoniana da Madeira.A actividade iniciou-se com a visualização dareportagem “Eu e os meus irmãos” que retratoua realidade de órfãos Moçambicanos comoconsequência da SIDA. Em seguida, os alunostiveram oportunidade de colocar questões aosdinamizadores.

P re tendeu-se , com es ta acção,consciencializar para as questões da pobreza esensibilizar para a exclusão social associada aovírus VIH.

Como complemento desta acção, iniciou-se,na mesma data, uma campanha de angariação dealimentos, a entregar à AMI para pessoascarenciadas da Região Autónoma da Madeira, e delivros a entregar aos Dehonianos para equipar umabiblioteca em Moçambique.

A Comunidade Educativa respondeupositivamente a esta iniciativa, o que demonstraque não é indiferente às necessidades de terceiros.

Profª. Adriana Augusto

“Pobreza e exclusão: tão longe e tão perto…”

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No dia trinta e um de Março de dois mil eonze, onze alunos das turmas nono g enono h, acompanhadas pelos professoresPaulo Ladeira, Martinho Macedo e por trêsresponsáveis pelo transporte marítimo,cedido pelo Parque Natural da Madeira,visitaram as Ilhas Desertas. O transporteterrestre foi assegurado pela CâmaraMunicipal de Ribeira Brava, sendo derealçar os esforços levados a cabo peladocente Fábia Gomes.

O grupo saiu da Ribeira Brava pelasoito horas e trinta minutos e só chegou àDeserta Grande pelas treze horas. Ao longoda travessia os alunos tiraram fotografiasao relevo da costa madeirense, desde oFunchal à Ponta de São Lourenço, às aves,aos lobos-marinhos, aos movimentos e“danças” das ondas, ao Ilhéu do Chão eBugio.

O almoço ou partilha de merendasocorreu a bordo porque o motor do boteque nos transportaria para terra avariouinesperadamente. Após o seu reparo,fomos todos até terra para uma sessãode esclarecimento sobre as riquezaspredominantes na flora e fauna insulares.

Ficamos a saber que as IlhasDesertas foram declaradas áreas protegidasem 1990 com o estatuto de Área deProtecção Especial. Em 1995 passaram adesignar-se Reserva Natural onde éproibida a caça submarina em toda a suaárea envolvente. Esta Reserva Natural fazparte da Rede Natura 2000 e constitui umoportuno abrigo para o ameaçado lobo-marinho. Quanto à avifauna sobressaemas colónias de aves marinhas (Cagarra,Alma-negra, o Roque-de-castro e a Freira-do-bugio). Entre as aves residentes hásinais do Canário da terra, do Corre

caminhos, as Gaivotas, as Rapinas, Manta,Francelho, Coruja e as Tarântulas-das-desertas, espécie endémica destas ilhas.

A visita de estudo às Ilhas Desertasdecorreu dentro da normalidade e, nogeral, o saldo foi positivo. Os alunos tiraramfotografias, conviveram e conheceram ariqueza natural da sua própria terra.

Menos bom foi o transportemarítimo, demorou muito tempo a fazera ligação entre as ilhas e a avaria do motordo bote que diminuiu o tempo depermanência na deserta Grande.

Turma 9.º H

Visita de estudo às Ilhas Desertas

“Irmão” de RomanAbramovitch

no Bugio à procurade Almas-Negras.

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No domínio das TIC, um dos grandesdesígnios da nossa Escola é promover aliteracia digital e a integração na Sociedadeda Informação e do Conhecimento. Nessesentido, continuamos a promover inúmerasactividades para combater a info-exclusãona Comunidade. Um dos nossos objectivosé proporcionar que toda a ComunidadeEducativa possa frequentar as OficinasTIC, onde Docentes promovem a utilizaçãodas novas Tecnologias de Informação eComunicação e esclarecem sobre autilização das TIC e sobre a Segurança naInternet.

A relação com a ComunidadeEducativa também tem sido fortalecidaatravés das TIC e no Portal da Escola (http://www.ebspma.edu.pt ) todos podemacompanhar um pouco das actividadesque são desenvolvidas. Para além disso,são disponibilizados um conjunto deServiços Online, que ajudam osEncarregados de Educação, permitindoconsultar informações sobre os seusEducandos através dos Serviços Online.No Place 21 podem consultar, entre outrasinformações, os horários e as pautas e noKiosk podem marcar refeições, conferir asdespesas e o saldo e os registos de entradae saída do recinto escolar. Para além disso,actualmente existem também algunsserviços online que visam facilitar o acessoaos recursos TIC, como é caso da aplicaçãoinformática APPAS, que permite arequisição de recursos da Mediateca, e da

Secção da Coordenação TIC (Portal daEscola > Coordenação > CoordenaçãoTIC), que disponibiliza informações sobreas salas TIC que podem ser requisitadas.Para além destas informações, tambémpodem ter acesso a informações sobre asTIC e sobre actividades e projectosdesenvolvidos no âmbito do Plano TIC.

Actualmente, continuamos a apoiarna certificação de competências em TIC,sobre as quais qualquer pessoa poderásolicitar apoio e preparar-se para aobtenção do Diploma de CompetênciasBásicas em Tecnologias de Informação(DCB). Na primeira fase, que decorre atéfinal de Abril, está a ser efectuado olevantamento dos alunos do 2.º Ciclo queainda não têm esta certificação, sendoque na maioria os alunos do 5.º ano jápossuem o DCB, visto que a Direcção deServiços e Tecnologias Educativas temfomentado esta certificação no último anodo 1.º ciclo. A segunda fase, cujasinscrições estão previstas para o mês deMaio, será destinada a toda a ComunidadeEducativa, em especial aos alunos quenão tiveram a oportunidade de obter odiploma no 1.º Ciclo, com o objectivo denos próximos anos todos os alunos daEscola possuírem o DCB.

De realçar que, no âmbito das TIC,a Escola também tem promovido inúmerasacções de formação, continuando a investirna formação e no apoio aos docentes a

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)

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nível das novas tecnologias, possibilitandoa utilização das mesmas em actividadeslectivas e não lectivas e nas tarefas deadministração e gestão da escola.

Esta tem sido uma das formas de dinamizara plataforma Moodle da Escola e desensibilizar o Pessoal Docente para o e-Learning e para os recursos WEB 2.0.Existe também a preocupação de apoiaros utilizadores na utilização do Moodle nassuas disciplinasÊe actividades com vistaa enriquecer a aprendizagem dos alunos,promovendo a participação activa dosdocentes na discussão e implementaçãode novas práticas pedagógicas, e com ointuito de melhorar o funcionamento daEscola.

Relativamente à utilização das TIC,a gestão das redes, a necessidadeconstante de manutenção e assistênciatécnica, as questões da segurança e acrescente e desejável utilização destesrecursos, por toda a Comunidade Escolar,tem merecido muita atenção. O empenhoe o dinamismo do Técnico de Informática,juntamente com a importante colaboraçãodos docentes que o têm apoiado nessasactividades e a articulação existente comos alunos estagiários da nossa escola,visam a criação de segurança, confiançae fiabilidade, propiciando, desse modo, asua eficaz utilização no processo de Ensino-Aprendizagem. No entanto, o principalpapel deve ser desempenhado pelosutilizadores dos Espaços TIC que, ao nãozelarem pelos recursos que utilizam,

colocam em causa, não só o próprioprocesso de ensino-aprendizagem devidoà limitação dos recursos existentes, comotambém todo o esforço diário daquelesque trabalham para que os equipamentosestejam operacionais de modo a facilitaro referido processo.

Contudo, o Projecto Escola SeguraTIC não se cinge apenas à vertente técnica.Na vertente pedagógica, o nosso principalobjectivo é sensibilizar a ComunidadeEducativa para as vantagens e os perigosno uso das TIC, com especial atenção paraa Internet. Nesse sentido, no Portal daEscola (Coordenação TIC > Projectos >Escola Segura TIC) é disponibilizado oacesso a informação proveniente deorganizações com reconhecimento nestamatéria e algum do material informativodesenvolvido na Escola.

Para além disso, têm sidoorganizadas conferências e workshops. Nopassado dia 02 de Fevereiro, promovemosa Conferência “Segurança na Internet”que visou sensibilizar osÊEncarregados deEducação para as vantagens e os perigosno uso da Internet. Esta iniciativa decorreuno âmbito do Dia Europeu da Internet quese comemorou no passado dia 08 deFevereiro, e teve como oradoresconvidados o Chefe de Divisão deTecnologias Educativas da DirecçãoRegional de Educação, Dr. Pedro Ramalho,e o Inspector da Polícia Judiciária, JoséCarlos Custódio. Ainda este ano, serárealizado o Workshop “Segurança naInternet” no decurso da Semana doDepartamento de Ciências Exactas e daNatureza e Tecnologia e que pretendesensibilizar os alunos do 3.º ciclo para asvantagens e perigos no uso da Internet.

É importante destacar a importânciado trabalho realizado por alguns gruposdisciplinares que, nas componentes lectivas

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de algumas disciplinas, educam os nossosalunos para esta realidade, bem como otrabalho de outros Projectos da nossaEscola, como é o caso do Projecto “Redede Educação do Consumidor” queorganizou, no dia 15 de Fevereiro, umasessão de esclarecimento, subordinada aotema "Prudência nas compras e amizadesna internet!”, dirigida aos alunos e queteve como oradora a Dra. Vanessa Luís,do Serviço de Defesa do Consumidor.

Para finalizar, a nossa palavra deagradecimento à Direcção Regional deEducação que tem apo iado osestabelecimentos de ensino nos projectosrelacionados com as tecnologias deinformação e comunicação, e, em especial,à colaboração prestada pela Direcção deServiços de Tecnologias Educativas quetem apoiado na dinamização de actividadesrealizadas na nossa Escola.

Prof. Carlos Silva, Coord. TIC

Workshop “Segurança na Internet” 2009/10

Conferência “Segurança na Internet”

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O projecto APPAS tem comoobjectivo melhorar o funcionamento detodos os serviços prestados para aquisiçãode material, serviços e recursosinformáticos do estabelecimento de ensino,servindo fundamentalmente, para intervirsobre a realidade dentro do âmbito escolar.

A aplicação está acessível às pessoasque trabalham no ensino, desteestabelecimento escolar, de forma asimplificar o seu trabalho, na aquisição deserviços e materiais com simplicidade erapidez de tarefas.

Funcionalidades da aplicação APPASAudiovisuais:

- Autenticação;- Aquisição;- Consulta;- Edição;- Entrega automática;- Relatórios.

Contribuíram para a elaboraçãodeste projecto as pessoas e serviços,nomeadamente: o Gabinete de informática,coordenado pelo técnico Jordão Abreu; oConsultor - Analista/Programador RobertoRolando Andrade; o Designer CláudioMicael e a t écnica de mult imédiaConceição José Gouveia.

APPAS Prof v1.0 Aplicação de apoio a gestãoindividual e do aluno

Fases Futuras:

- Aplicação APPAS Biblioteca -Aplicação Para Aquisição Serviços.

- Aplicação APPAS Físico-Química -Aplicação Para Aquisição Serviços.

- Aplicação APPAS Biologia -Aplicação Para Aquisição Serviços.

- Aplicação APPAS Prof v2.0 -Aplicação Para Aquisição Serviços.

Jordão Abreu, Coordenador do projecto APPAS

Aplicação APPAS Audiovisuais

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Decorreu nos dias 25, 26, 27 e 28 deNovembro a Terceira Feira do Livro, na Frente Marda Ribeira Brava, sob a iniciativa conjunta daEscola Básica e Secundária Padre Manuel e aCâmara Municipal da Ribeira Brava.

Apesar da chuva intensa que se fez sentirnestes dias, a Feira foi amplamente participada,estimulando a acção dos promotores, autores eactores da Feira do Livro, dando vida às múltiplasactividades que, nestes quatro dias, animaram aEscola Padre Manuel Álvares e a Vila da RibeiraBrava, desde os recitais de poesia às actuaçõesdos grupos teatrais e desportivos, passando pelasconferências dos escritores. Actividades quecontaram com a participação, entre outras, doactual Secretário da Educação e Cultura e do ex-secretário do Turismo e Cultura, João Carlos Abreu,o representante do Município da Ribeira Brava, aescritora Irene Lucília, o actor Nuno Morna, bemcomo com aqueles com quem pudemos contardesde sempre:

Centro de Actividades Ocupacionais dasTábua; Grupo de Escuteiros da Ribeira Brava;Associação Desportiva do Campanário; Alunos daB1/PE do Campanário; Escola Cónego João JacintoGonçalves de Andrade; Escola B1/PE de São João;Escola B1/PE de São Paulo; Escola B1/PE da RibeiraBrava; Grupo de Malabarismos da Escola Bispo D.Manuel Ferreira Cabral, de Santana; professoresAntónio Pascal, Fernando Machado, MiguelGonçalves e Manuela Romano, da EBSPMA, daRibeira Brava; Grupo de Teatro, Grupo de Aeróbica,Projecto “Escola com Saúde”, ComunidadeEducativa, Clube de Xadrez, Baú de Leitura e Turma5º A, da EBSPMA, da Ribeira Brava.

A Escola Padre Manuel Álvares e a sua

Feira do Livro da Ribeira Brava

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Equipa Multidisciplinar agradecem a todos, livreiros.e artesãos, escritores e actores, professores ealunos, a generosidade com que disponibilizaramo seu tempo e o seu saber, para nos ajudarem aconcretizar mais esta Feira do Livro que é já umevento cultural de extrema importância para aEscola e o Concelho da Ribeira Brava, uma iniciativaa acarinhar e a reeditar no futuro.

A Equipa Multidisciplinar

No âmbito da Feira do Livro da Ribeira Brava, decorreu no passado dia 26 deNovembro, a actividade "Saúde à Brava". O objectivo desta iniciativa era fazer umrastreio e desenvolver estratégias para promover a saúde e a actividade física na RibeiraBrava.

Este projecto surgiu porque, cada vez mais, são constatados níveis de obesidadee sedentarismo na população em geral, sendo que o meio escolar pode ser maisinterveniente nas áreas da prevenção e promoção.

A actividade teve início com uma Caminhada pela Vila com a Professora SóniaNóbrega e acabou em grande com uma mega aula de aeróbica com a professora YvonneRodrigues e o sorteio de mensalidades para o Brava Gym. Ao longo deste dia, todos osinteressados puderam ainda fazer aconselhamento e prescrição de exercícios, com aequipa do projecto “Na Escola com Saúde”: Filipe Teles, Filipe Cerqueira, Sónia Nóbrega,Mário Pereira, Telmo Monteiro e Rita Estácio. Ralizou-se também avaliações gratuitas,rastreio visual, peso, massa gorda, massa muscular, retenção de líquido, índice glicémicoe ainda aconselhamento alimentar e informações acerca da suplementação nos casosde colesterol, hipertensão e diabetes.

Esta actividade, aberta a toda a comunidade, teve uma grande adesão, mas sófoi possível devido ao apoio da Alberto Oculista, Brava Gym Health & Fitness Club,Bioforma, aos quais aproveitamos, mais uma vez, para deixar o nosso agradecimento.

Prof. Filipe Teles

"Saúde à Brava"

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Mulher apaixonadaAmava a ideia,A palavra,A rima,O mar,A Madeira. (Jacinta)

És um girassol,Vistoso em qualquer jardim.Amas o solE o cheiro da jasmim. (Mariana)

És mulher especial.Sem fronteira,Muito liberal. (Eva)

Fizeste da televisão,A tua paixão.Do estúdio, a tua ambição,É o teu dom, a comunicação!(Cláudia)

Como professora, foste inovadora.Aulas de alegria Sem quadro nemgiz.Entrevistas no Mercado …Segundo o testemunho daprofessora Marília,Que foi tua aluna, na Jaime Moniz.(André)

Culta, moderna, simpática,amiga…Foi isto que eu ouvi,Sobre uma escritora,Chamada Maria Aurora. (Rubina)

A tua vida, foi muito criativa,Escrevias histórias,Para as crianças encantar. (Tânia)

Loma, o Lobo Marinho,Aventura no alto mar.Salva a Juju, ganha umamiguinho,E dá-lhe afecto salutar. (Ronaldo)Lina, a Baleia Azul,É um louvor aos pescadores doCaniçal,E à caça da baleia,Um alerta ao pluralismo global!(Luísa)

Juju, a Tartaruga,É uma história moderna defamílias monoparentais.Reafirma os valores de entreajudaamiga,E as preocupações ecológicas eambientais! (Alfredo)

Pedro, o Pesquito,Homenagem ao Pesquito deCâmara de Lobos!Merecida exaltação, às espéciesem vias de extinção! (Nuno)

Marta Xispas e a Gruta Misteriosa,Aventura de Marta e do seu cãode coração,Na gruta grandiosa, Símbolo dovulcanismo,Base da nossa formação.(Francisca)

A Fada Íris e a Floresta Mágica,É um louvor à nossa FlorestaLaurissilva,A defesa da fauna e da floraendémica,A segurança e protecção daNatureza Viva! (Prof Helena)

A cidade do Funcho,A viagem de João Gonçalves daCâmaraAventura de viagem até aoFunchal,Capital da Ilha da Madeira!(Pedro)

A Fada Ofélia e o Véu da Noiva,É uma criatura de curiosidadeímpar,Vive uma história viva,O sonho de conhecer o mar.(Maximiano)

Maria e a Estrela-do-mar,Retrato da tua neta, anjo debondade,Uma história de encantar,E o respeito pela biodiversidade.(Sara)

Falavas do morte, comnaturalidade,Tinhas curiosidade, dodesconhecidoDo outro lado… (Diogo)

Voaste para «Casa»,«Eterno Doce Lar»Envias esperançaAo nosso respirar! (Jenifer)

O sol brilhante no céu,Faísca no teu olhar…À noite, enrolada num estreladovéu,Povoas os sonhos dos teus entesquerido. (Tiago)

Gostas que gostem de ti!Quem não gosta?!Ser mimada, com beijinhos eabraços! (Vanessa)

E agora, Conta lá!Encontraste os braços, o colo, osmimos, a ternura,A atenção, o amor do teu amado?Quem duvida???Alcançaste a recompensa doUniverso,De quem fez da sua vidaUm grande, grande, grande,Amor incondicional! (prof.Manuela)

Homenagem à escritora Maria Aurora(Feira do Livro, 26 de Novembro de 2010, turma 5ºC)

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De 12 a 21 de Março de 2011 o adro da Igreja da Vila da Ribeira Brava foi palcode grande animação cultural, promovida pela Junta de Freguesia de Ribeira Brava, coma colaboração da Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares, integrada nascomemorações do 548 aniversário da Junta.

A animação foi garantida pela participação de nomes como o de Vânia Fernandes,Amália do Rosário, Luís Sousa, Filipe Abreu, João Luís Mendonça, Marcelino Costa eSotero Gomes, entre outros, e grupos como o das Concertinas da Casa do Povo daRibeira Brava e de folclore da Casa do Povo de Santo António e da Ribeira Brava e quecontaram com ampla participação da comunidade ribeirabravense. Na vertente musicaldeu-se, ainda, oportunidade à descoberta de novos talentos, tendo o concurso sidoganho pela Filipa Nascimento, aluna da Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares.A destacar, também, pela sua vertente criativa, as actuações dos grupos de teatro:Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares, Barreirinha, Casa do Povo Coraçãode Maria, Centros Habitacionais do Funchal, Ao Minuto da Casa do Povo de Santa Cruz.

A par da animação realizaram-se as celebrações religiosas em louvor a São Bento,Padroeiro da Paróquia e freguesia de Ribeira Brava e as comemorações solenes doMunícipe, bem como decorreu, durante toda a semana e com grande sucesso, a II Feirade Stocks da freguesia de Ribeira Brava.

A Equipa Multidisciplinar

Semana da Freguesia de Ribeira Brava

No âmbito do Projecto “Ler é Sorrir”, as Técnicasda Biblioteca da Escola, no período de 25 de Fevereiro a4 de Março de 2011 realizaram uma actividade intitulada“Semana da Poesia.”

No dia 25 de Fevereiro os nossos Alunos declamaramvários poemas ao som do Bandolim, tocado pelos nossosex- Alunos.

Os Discentes participaram com grande entusiasmoe empenho, revelando grande interesse por esta actividade.

As Técnicas da Biblioteca:Fátima José Gonçalves e Ivone Correia

Semana da Poesia

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Aventuras na leitura

Tu d o m u d a n aEstalagem do AlmiranteBendow com a chegada doestranho capitão com o seubaú de bordo. Naquele dia,o jovem Jim Wawkins estálonge de suspeitar que osegredo daquele baú vaileválo muito longe.

Pouco tempo depois,Jim parte numa expediçãorumo à Ilha do tesouro. Masno seu caminho va iatravessar-se um bando depiratas bêbados, gananciosose brigões. “Nessa mesma noite, já nacama, dei voltas inquieto,assediado pela pergunta queá atribuída a Pilatos: o queé a verdade? Embora aquestão talvez devesse ser:

existe a verdade? Massobretudo e antes de maisnada: por que se odeia, sedespreza e se teme averdade? Por que é que averdade começa por nosfaltar e depois nos sobra enunca nos basta?” (…) “A beleza do contingenteé a que celebra tanto otremor do que nos é dadocomo a sombra do que nosfalta. Nem o Bem nem aBeleza são propostasinalteráveis, eternas, quenos aguardam no exteriorda caverna desta fugacidademais assombrada quesombria em que decorre aperipécia que encarnamos.(…) (pp. 91 e 154.)

Prof. Martinho Macedo

Dia de São Valentim

A Biblioteca da Escola comemorou o Dia de S. Valentim, com o intuito de promovero valor da amizade e dos afectos entre os Alunos, apelando à imaginação e à criatividade.

Os Alunos colaboraram na decoração do espaço da Biblioteca, tornando-a maisatractiva e aconchegante.

As Técnicas: Fátima José Gonçalves e Ivone Correia

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Primavera, Pedra Filosofal

Onde a vida rejuvenesceNatureza em festa!

A festa da Vida que nasce: ritmo, som, respiração, luz, vibração…Época de sol, em fogo…

O fogo do sol age sobre nós, sobre a terra e insufla a vida.Com o seu simbolismo alquímico, liberta-nos e tudo o que estava nu, despido, frio,

«coze-o» e faz aparecer todos os seus tesouros.Tudo o que estava morto, baço, preto, torna-se vivo, belo e colorido.

Começa a produzir:A alegria, o desejo, o prazer… de viver;

A natureza vem animada duma utilidade acrescida…As folhas;As flores;Os frutos…

Tudo ressuscitará:No mar, nas ribeiras, na floresta, nas serras, no jardim…

A passarada multiplica-se.É importante compreendermos esta lição da Natureza!

Nos primeiros dias da Primavera, abrir-nos ao sol.Abrirmos o nosso coração, a nossa alma e sentir a alegria:

Perante a natureza inteiramente aberta e trepidante.Só assim entenderemos o significado da Primavera.

Tudo ressuscita.Sim, A Páscoa chega logo a seguir!

Profª. Manuela R. Sánchez

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Concurso de Fotografia

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Concurso Declamação de Poesia - Secundário

Realizou-se no dia 21 de Março, pelas quinze horas,no espaço FNAC – Madeira Shopping, a fase regional doConcurso Declamação de Poesia - Secundário.

Participaram dois alunos da Escola Básica eSecundária Padre Manuel Álvares, Tiago Correia, 11ºD, eCrispim Rodrigues, 12º B. Os alunos orgulharam a nossaescola com as suas brilhantes declamações e receberamos 2º e 3º prémios respectivamente.

Muitos parabéns ao Tiago e ao Crispim!

A segunda fase do Triatlo Literário do Projecto baú de leitura realizou-se no dia 16 deMarço, pelas 15 horas, na Escola Básica 2,3 do Estreito.

Estavam em concurso os alunos vencedores da primeira fase das Escolas – Básica 2/3do Estreito, Básica 2/3 da Torre, Básica e Secundária do Carmo, Básica e Secundária Padre ManuelÁlvares, Básica e Secundária da Ponta do Sol, Básica e Secundária da Calheta e Básica 2/3Professor Francisco M. S. Barreto. Os alunos realizaram três provas sobre a obra Uma questãode cor de Ana Saldanha que incluiu: Leitura expressiva de um excerto narrativo, redacção deum texto criativo; resposta a três questões sobre a obra.

As provas foram avaliadas por um júri, constituído por cinco elementos, que apurou osvencedores Em primeiro lugar ficou a aluna da nossa escola Matilde Gonçalves, 9º C.

A nossa escola estará, assim, representada na terceira fase do Concurso, que terá lugarna Feira do Livro do Funchal, em Maio, na Praça da Restauração.

PARABÉNS Matilde!

Triatlo Literário

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No dia 8 de Novembro de 2010, o Projectode Prevenção Rodoviária da Escola Básicae Secundária Padre Manuel Álvares foidistinguido com um Diploma referente àsboas práticas Rodoviárias, na Escola EB2/3 Ciclos Horácio Bento Gouveia, com apresença do Director Regional da Educação,o comissário da Polícia de SegurançaPública do Funchal e os responsáveis ecoordenadores do projecto a nível regional,entre outros, pela qualidade do trabalhodesenvolvido no Plano Regional deEducação Rodoviária, no respeitante aoAno Lectivo 2009/2010.

As actividades desenvolvidas pelo projectode Prevenção Rodoviária foram asseguintes: realização de uma acção desensibilização na Escola de Condução:«Auto-Brava»; execução de uma prova deorientação Rodoviária uma prova práticade maneabilidade de bicicletas, juntamentecom teste teórico sobre regras básicas decomportamento rodoviár io, paraapuramento dos alunos de segundo eterceiro ciclos, que irão participar na taçaregional da Madeira no início de Maio;participação activa nos concursos regionaisde banda desenhada e spots publicitáriosacerca das correctas práticas de condutaRodoviária e prova de orientaçãorodoviária, entre outras. É de destacarque no mês de Novembro o Ê projecto dePrevenção Rodoviária participou na Feirado Livro, através da distribuição decalendários com mensagens visuais eescritas de sensibilização para as boaspráticas rodoviárias, com alunos do 7ºBem interdisciplinaridade com a disciplinade Educação Visual.

Até ao presente momento, o projecto tem

decorrido com o entusiasmo e participaçãodos alunos desta escola. A ajuda dacomunidade escolar demonstrou plenadisponibilidade sempre que necessário,dando seguimento ao bom trabalho iniciadono ano lectivo de 2005/2006.

Diploma referente às boas práticas Rodoviárias

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Concurso de Leitura de 2º Ciclo

Realizou-se no dia 21 de Fevereiro, na Sala de Sessões, aprimeira fase do Concurso de Leitura de 2º Ciclo. As questõesdiziam respeito ao conto “O Gigante e a Princesa”.

Participaram 15 pares, alunos das turmas de 5º A, 5º F, 6ºA e 6º B. Todos revelaram conhecer o contopormenorizadamente.

O par vencedor desta primeira fase é constituído pelasalunas Sofia Sousa e Jéssica Andrade, as quais representarãoa nossa Escola na fase regional do Concurso.

O grupo de teatro da nossa escolarecebeu uma menção honrosa pela" Dinâmica do colectivo" e doislouvores, um para o aluno FranciscoCorte do 8ºB: Louvor pela"versatilidade" e um à alunaAnabela Teles, do 9ºD : Louvor de"contracena".

Festival de teatro escolar

Mais uma vez, a nossa Escola participou, atravésda disciplina de Área de Projecto, do 12º Ano, no projectoRS4E.

Um grupo de Alunas do 12ºC, Alexandra, Nadja,Marisa Tatiana e Leonor, passaram à fase seguinte como projecto intitulado de “SOS Idosos” e vão representara nossa Escola no Porto Santo, nos dias 19 e 20 de Maio.Entre todos os grupos seleccionados, nesta segunda fase,o objectivo seguinte será a defesa do projecto em Londres.Desejamos que a Nossa Escola atinja este objectivo eparabéns a estas Alunas.

Prof. Helena Sequeira

Projecto RS4E “SOS Idosos”

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A Páscoa está dentro de nós

A Páscoa é ressurreiçãoMomento de regeneraçãoPrémio de renovaçãoCerimónia de comemoraçãoDa Natureza em festa!

A Natureza:Que deixa por toda a parteSinais, indicações, lições,Como a Páscoa pode produzir em nósensinamentos.A Natureza é muito inteligente!

Páscoa é viverCrescer e aprenderMas é preciso morrerPara voltar a nascer.

Uma semente está enterradaÉ também um túmulo.Onde a vida está sepultadaAté ao momento em que o anjo da PrimaveraA elevará da terra ao cúmulo.

Como poderá o pintainhoSair do ovo, se a mãe galinhaNão quebrar o ovinhoCom um terno beijinhoE abrir o túmulo do seu filhinho?Explica-se assim o costume de oferecer ovosde Páscoa.Precisamente: o ovo simboliza onascimento da Vida!

O que é uma borboleta?Uma inocente lagarta.Um dia, teceu o seu casuloAdormeceu, no sono da crisálidaDesencadeou em si processos…Uhau! Saiu uma bela borboleta.Um ser vivo que ressuscitou do túmulo!

O Pedro magoou-se no narizFez uma nódoa negra na testa.Foi correndo para o hospital…Agora, a sua pele ficou novamente clara.O negro desapareceu por um triz…As antigas células do PedroForam substituídas pelas novas células.Elas trouxeram a recuperação.O Pedro:Esqueceu o trambolhão.Foi embora a afliçãoPode seguramente brincar com emoçãoÉ o mecanismo da ressurreição!

Nós também podemos ressuscitar a Páscoana nossa vida:Substituir a violência pela paz;A doença pela cura;A miséria pela abundância;A tristeza pela alegria;A ofensa pelo perdão;O medo pela confiança;A ingratidão pelo agradecimento;O amor condicional pelo amor incondicional.

Isto é a Páscoa!

Profª. Manuela Romano SánchezTrabalho colectivo da turma do 5C

Ilustração: Pedro Henriques

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Família Vasilha vai ao “Senhore Dator” dos Loucos

Intervenientes: Maria Joselina (esposa);Manuel Vasilha (marido) e João Vasilhinha(filho).

A família Vasilha está com problemas emajudar o filho por causa dos seus mausresultados escolares. Foram aconselhadosa levá-lo ao Dr. Bambo N.º 007 007 007.Pela matina este agregado familiar engoliuum punhado de tremoços, duas anonas ebotaram pela “guela” a baixo duas canecasde sangria. Numa sopeira levaram torresmos,grelos e um “bizalho” assado para o almoço.

“Apilharam” a camioneta das 6:30h para acidade. Durante a carreira o pai, ManuelVasilha, deu-lhe na “furrica” e o filho, JoãoVasilhinha, “rabuçou” a matina e a mãe,Maria Joselina, deu “bufas” a carreira toda.

Na chegada à cidade o Manel foi mercarumas “serolhas” novas enquanto a Mariavigiava o “buzico”.

Mais tarde…no escritório do “dator” dosloucos:

- Doutor: Quem é o paciente?

- Maria: Desculpe Sr. Doutor, não “atramei”,o que ‘tá dizendo?

- Doutor: Qual de vocês está doente?

- Maria: Ah! É o nosso Vasilhinhas.

- Doutor: Vasilhinhas?

- Maria: Sim, o nosso “buzico”.

- João: “Buzico”? O meu nome é João.

- Manuel: Cala-te, se não levas uma“relampada”.

- Maria: Ah seu “chibarro”! Vais bater nacriança à frente do Senhor “Dator”?

- Doutor: Acalmem-se! Acalmem-se. Jápercebi.

Entretanto, o Doutor pergunta ao miúdo:

- Doutor: O que é que tens? Qual o teuproblema?

- Manuel: Ah, Senhor “Dator” não sabemosse é o “bucho” virado ou se é “mau olhado”!

- Maria: Ah, seu “tarraço”! Tais “cassuando”.Cala-te prá aí! Deixa o nosso filho falar.

- João: Ah, ninguém gosta de mim! Eu nãogosto deles, nem da escola!

- Maria: Ah?! Cá nada! Nós gostamos dele!O problema é da “mondiça”. Só sabem éferrar. O nosso filho não tem culpa.

- Manuel: O nosso filho cá faz o que a gentediz. Eles deviam era cavar o poio e “mundar”a “mantagueira”. A escola “cuita” muito. Dámuita “babuzeira”.

- Doutor: Atenção! Posso falar?

- Maria: Sim, Senhor “Dator”.

- Doutor: Então Joãozinho, gostas ou nãoda escola?

- João: Quando a professora “reina” nãogosto. “Acantordia” ela “rezondou-me” eficou “reinando” porque fugi da escola e meescondi no “furado”. Cheguei a casa àtardinha quase na hora da ceia e nem medeixaram encher a pança, “mai” mesmo ocomer parecia “burage”, pior que o “gamelão”do porco.

- Doutor: Muito bem! O caso é complexo!

- Manuel: “Ouquia”?! Falta de sexo?

- Maria: Ai! Já “tá” me subindo os caloresao “carrolo”. Tem uma pastilha Senhor“Dator”? Antes que me de uns “fornicoques”.

- Doutor: Assim não dá! Façam o favor.Saiam para poder falar com o miúdo.

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A mãe e o pai perguntam ao Doutor:

- Doutor: Descemos para baixo ou subimospara cima?

- Doutor: Vão sempre em frente. Agora nós,quantos anos tens?

- João: Tenho 14.

- Doutor: Em que ano estás?

- João: Na quarta classe.

- Doutor: O que gostarias de ser?

- João: Queria ser como o meu pai.

- Doutor: Porquê?

- João: Porque passa o tempo na tasca a

jogar à bisca e a minha mãe ‘tá sempre aresmungar porque ele desterra o abonotodo.

- Doutor: Tens mais irmãos?

- João: Sim, ao todo somos 10 e eu sou omais velho.

- Doutor: Bem já está na hora! Temos demarcar mais uma sessão para a semana àmesma hora.

- João: O quê? Outra vez? “Cum” caramelo…que grande ressaca…

O “vasilhinha” em seguida sai do consultórioamuado.

Turma 12.º G

Ser especial, agora, antes de o dia acabar,Usar o meu Poder em algo bem sensacional,Para a Humanidade e o seu bem-estar!

Viver em alegria o dia-a-dia.Partilhar a abundância,Que tem muita importânciaPara a nossa existência.

Cultivar a harmonia;A paz sem preocupação;A amizade com determinação;E fundar uma grande família com coração!

Aprender:- A respeitar- A amar- A aceitar- A agradecer- A louvar

O amor incondicional que a vida nos dá!

Trabalho colectivo, elaborado a partir do texto, «Quem me dera» de Walley Dean, do manual adoptado,na turma do 5ºC, no dia 27 de Janeiro de 2011.

Quem me dera...

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Chegara a época preferida doEduardo. As luzes iluminavam o bairro, aneve cobria as ruas e as crianças juntavam-se para brincar nesse aglomerado dealgodão frio.

Os vizinhos convivem e o que nãofaltam são as galhofas. Desde pequenoque é neste ambiente alegre que Eduardoestá acostumado a viver, ano após ano.Era um rapaz que não tinha mais do que9 anos. Tem olhos negros e a luz pareceque dança nos seus olhos. A sua pele maisescura distingue-o dos outros meninos dasua idade. Andava com um sorriso no rostoe tinha sempre alegria para dar a quemprecisava. Mas o melhor de tudo é que secomportava sempre bem, o melhor quepodia, para que no dia de Natal pudessereceber um presentinho do Pai Natal. Nãoqueria mais nada e compreendia o porquêdos pais não lhe oferecerem nada, poissabia que eles eram pobres.

Acordar de manhãzinha nesse diaespecial e correr para a arvorezinha, quesó tinha três ramos e um presépio ao lado,só com Maria, Jesus e José, bastava paraagradecer ao Pai Natal. E à noite? Umjantar com a família. Amor era o que nãofaltava e assim era o Natal deste rapaz.

Do outro lado do bairro, vivia umcolega de turma, o Afonso, dois anos maisvelho que o Eduardo. Afonso não passavade um rapazinho rechonchudo, de pelemuito clara que realçava os seus lindosolhos verdes. Ao contrário do outro rapaz,este tinha tudo o que queria, pois os paisestragavam-no com miminhos. Para ele,todos os natais era sempre a mesma coisa:escrever uma enorme carta com todos osbrinquedos que queria, possíveis eimaginários, e “puff”, como que por magia,lá aparecia tudo o que pedira: carros,jogos, computadores, roupa, tudo e mais

alguma coisa que ele nem precisava.Enfim, era este o significado do

Natal para Afonso: prendas. Eduardo, pelocontrário, só queria passar um diainesquecível com os pais, e claro, ter umpequeno presentinho para lembrar o Natal.

Finalmente, chegara o tão desejadodia. Afonso acorda e aproxima-serapidamente da árvore. Mais de trêsandares de presentes, caixas enormes epequenas, de todas as cores, pesadas eleves, estavam à sua frente. Ele nem sabepor onde começar. Pelo lado esquerdo oupelo direito? Pelas prendas maiores oupelas mais pequenas? De repente,entregou-se ao fim do mistério e abriu ascaixas embelezadas com as mãos, com osdentes e até com os pés.

Do outro lado, Eduardo abre osolhos e com um enorme sorriso desce asescadas e vai ao encontro da árvore. E láestava a bola que ele tanto desejara. Agorajá podia jogar futebol, o seu desportopreferido. Estava desejoso de contar aosseus amigos e poder jogar com eles masisso só seria possível no regresso às aulas.

Depois, decidira dar uma volta paraaproveitar o dia, mas demorara muito eestava quase na hora de jantar. Noregresso passou pela casa do Afonso eolhou para dentro. Na sala estava umaenorme árvore, decorada e cheia de luzes.Papéis de embrulhos, todos rasgados,preenchiam o chão, enquanto o Afonsojantava calmamente. Do lado de fora sentiuo cheiro a frango assado o que abriu aindamais o apetite de Eduardo. Já demoraramais do que o previsto, por isso apressouo passo até à sua humilde casa. Chegoua tempo do jantar que foi simples, emboraenvolvido num clima familiar afectuoso efeliz.

De regresso à escola, Eduardo

“Não importa se és preto ou branco, rico ou pobre,o que importa é a intenção vinda do coração”

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jogava à bola e Afonso gabava-se aosamigos que tinha isto e mais aquilo. Nessemesmo dia, a professora pediu para elesfalarem do seu Natal e, assim, o fizeram.Infelizmente, o egoísta do Afonso começoua gozar do Eduardo por ele ser de cordiferente e que era por isso que só receberaum presente. A chacota prolongou-se aolongo do ano até que a mãe de Afonsoapanhou-o a dizer mal de Eduardo, como“ele era preto”, e que “não merecia” e poraí fora. A mãe, perante tal atitude do filho,decide contar-lhe a verdade: que o PaiNatal não existe e que como eles eramricos podiam comprar-lhe tudo o que elequeria. Também disse que lá por o Eduardoser de cor diferente não significava queele não merecesse tanto ou mais do queele. Daí em diante começou a reprimi-lopor todo o mal que ele fizera ao rapaz deolhos negros.

Afonso sentiu-se mal consigopróprio. Foi uma desilusão para ele saberque o Pai Natal não passava de um merailusão, mas a maldade que ele fizerapesava-lhe na consciência.

No ano seguinte, as pessoas jácomeçavam a pôr as luzes e a enfeitar ascasas. O espírito natalício estava de volta,assim como a neve. A mesma históriarepetia-se: Eduardo esperava comansiedade a chegada do Pai Natal e Afonso,mesmo sabendo que o Pai Natal nãoexistia, escrevia uma longa lista depresentes, cumprindo o seu ritual. Afonsonão aprendera nada com a mãe.

Algo de inesperado aconteceu nesseano. Ao contrário de Eduardo, Afonso nãoacordou nem abriu os presentes. Eduardorecebera umas sapatilhas novas. Foi entãoque bateram à porta. Eduardo abre e vêAfonso.

- Feliz Natal - gritara Afonso, masestava com um sorriso irónico na cara.

Lá fora a neve caía lentamente. O

silêncio reinava e Eduardo ficou a olharpara o Afonso à espera que este dissessealgo, como o motivo de estar ali, mas elenão proferiu qualquer palavra. Nãoaguentando, perguntou, pois a curiosidadefoi maior:

- Que fazes por estes lados?- Não posso!? - Retorquiu Afonso.- Vieste gozar comigo, não foi? Tal

como fizeste ao longo do ano? Afonso ficou ali, sempre calmo, atéque reagiu:

- Anda comigo! - Disse Afonsopegando na mão de Eduardo, quase queo empurrando até lá fora.

À sua frente estavam três andaresde prendas, coloridas de todos ostamanhos, tal como vira no ano anterior,em casa do Afonso.

- Toma! É para ti! Feliz Natal! -Afonso mostrava um lado que Eduardodesconhecia.

- Mas, por que razão estás, agora,a oferecer-me estes presentes todos? -Perguntou o rapaz de olhos negros.

- Porque tenho de mais, e queriapedir-te desculpa pelo que te fiz. Afonsoficara triste de repente.

Eduardo arregalou os olhos ebrotaram lágrimas que lhe caíram pelasfaces. Afonso mudara e isso fazia-o feliz.Depois de recompor-se virou-se para orapaz dos olhos verdes.

- Queres vir brincar comigo?...........- Sim!E assim passaram essa tarde: a

brincar na neve… como se fossem irmãos.

“Não importa se és preto ou branco,rico ou pobre,

o que importa é a intençãovinda do coração”.

Teresa Baeta Silva - 11.ºB

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Educação Visual - 7.º ano

Daniela Vicente - 7.º C

Acácio Corte - 7.º B

Rui Filipe - 7.º A Margarida Santos - 7.º A

C. André Fernandes - 7.º A

Magda Sofia Ferreira - 7.º B

Adriano Sousa - 7.º D

Samuel Nicolas Rodrigues - 7.º D

A. Catarina Nóbrega - 7.º D

Micaela Santos - 7.º D

Page 58: Gaivota 2011

J. Filipe Andrade - 7.º C

Felismina Faria - 7.º C

F. Liliana Pestana - 7.º C

João Pedro Pestana - 7.º A

João Tiago Abreu - 7.º A

João Luís Abreu - 7.º B

Eva Góis - 7.º B

Ana Sofia Ochôa - 7.º B

João André Brás - 7.º D

Andrea Teixeira - 7.º D

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Sopa de Letras

Direito

Ética

Estado

Liberdade

Política

Nação

Igualdade

Responsabilidade

Justiça

Intolerância

Social

Intolerável

Diferença

Tolerância Sol

uçõ

es:

Sudoku

1. Sublinhe a palavra que, uma vez ordenada, deveser eliminada:a) sintéb) hequióc) boquetelbasd) bolovelie) simiclocf) tofubel

2. Quantos animais tenho em casa, sabendo quetodos são cães menos dois; todos são gatos menosdois e que todos são papagaios menos dois?

3. Se Melissa fala mais baixo que Érica, e Patríciafala mais alto que Érica, Melissa fala mais alto oumais baixo que Patrícia?

4. Numa gaiola com coelhos e pombas, há 35cabeças e 94 patas. Com estes dados, qual é onúmero exacto de aves?

Elaborado pela turma 5.º B

Jogos de Inteligência

So

luçõ

es:

1 –

A a

línea

d).

2 –

Um

cão

, um

gat

o

e um

pap

agai

o.

3 –

Mai

s ba

ixo.

4 –

23 p

omba

s.

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