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METODISMO EM FESTA As celebrações de aniversário, durante o mês de setembro, se prolongarão até o dia 30. A Cate- dral Metodista de Piracicaba e o Colégio Piracica- bano se uniram em culto em Ação de Graças, no dia 11 de setembro, para celebrar a data. O bispo Paulo Ayres Mattos foi o pregador nessa ocasião, proporcionando momentos de grande espirituali- dade. A SMM completará 115 anos e comemorará, na reunião mensal da Sociedade, durante a devo- cional. O Coral “James William Koger”, também aniversariante, apresentará em dezembro a cantata “O Esperado das Nações”, de Albert Willard Ream. 82 ANOS DA “VOZ MISSIONÁRIA” No próximo dia 24 de setembro, às 15h, a Socieda- de Metodista de Mulheres, em reunião mensal, marca- rá os 82 anos da “Voz Mis- sionária”, com devocional preparada por Amélia Tavares (publicada no último nú- mero da revista), e dirigida por Cinira Cirillo Cezar (agente da Voz), com a colaboração de um grupo de mulheres. SARAU DA PRIMAVERA Essa atividade da SMM realizar-se-á no dia 22 de novembro, no Salão Social da Igreja, com início às 15h30, sob a direção e empenho de Inayá Ometto. Na ocasião, números artísticos serão apresentados pelos participantes das famílias da Igreja, que tocarão piano e outros instru- mentos, declamarão, cantarão e farão a gente rir com as estórias e outros quadros que tornarão aquele sábado muito divertido. Ofereçam seus talentos colaborando com quitutes para esse agradável encontro. 115 ANOS DA SMM Com muita alegria, comemoraremos, na reu- nião mensal, do dia 19 de novembro, os 115 anos da SMM. A Comissão, composta por Joana D’Arc Bicudo da Silva, Vera Cantoni e Clóris Alessi prometem momentos de grande espiritualidade. Venham louvar a Deus por tantas bênçãos recebidas nesses longos anos de exis- tência desse ministério. BAZAR DE NATAL O famoso e esperado “Bazar de Natal” abrirá suas portas no dia 10 de dezembro, a partir das 15h30, quando serão expostos trabalhos belíssimos, confeccionados com muito gosto e carinho pelas prendadas mulheres da SMM. Além dos comestíveis, essas talentosas senhoras apresenta- rão material para a cozinha, para sua casa e para seu adorno. Compareçam e adquiram essas preciosidades. CONGRESSO REGIONAL DAS SSMMMM Cinco sócias da SMM da Catedral Metodista de Piracicaba participarão do Congresso a se realizar em Caldas Novas, Goiás, nos dias 4 a 6 de novembro: Ni- céia N. Ramos de Souza, Maria José Martins, Inayá Ometto, Cinira Cirillo Cezar e Vera Ligia Carvalho. Desejamos a todas boa estada e bom aproveitamento. Ano 19 Setembro – Outubro / 2011 nº 165

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METODISMO EM FESTA

As celebrações de aniversário, durante o mês de setembro, se prolongarão até o dia 30. A Cate-dral Metodista de Piracicaba e o Colégio Piracica-bano se uniram em culto em Ação de Graças, no dia 11 de setembro, para celebrar a data. O bispo Paulo Ayres Mattos foi o pregador nessa ocasião,

proporcionando momentos de grande espirituali-dade. A SMM completará 115 anos e comemorará, na reunião mensal da Sociedade, durante a devo-cional. O Coral “James William Koger”, também aniversariante, apresentará em dezembro a cantata “O Esperado das Nações”, de Albert Willard Ream.

82 ANOS DA “VOZ MISSIONÁRIA”No próximo dia 24 de

setembro, às 15h, a Socieda-de Metodista de Mulheres, em reunião mensal, marca-rá os 82 anos da “Voz Mis-sionária”, com devocional

preparada por Amélia Tavares (publicada no último nú-mero da revista), e dirigida por Cinira Cirillo Cezar (agente da Voz), com a colaboração de um grupo de mulheres.

SARAU DA PRIMAVERAEssa atividade da SMM realizar-se-á no dia 22 de

novembro, no Salão Social da Igreja, com início às 15h30, sob a direção e empenho de Inayá Ometto. Na ocasião, números artísticos serão apresentados pelos participantes das famílias da Igreja, que tocarão piano e outros instru-mentos, declamarão, cantarão e farão a gente rir com as estórias e outros quadros que tornarão aquele sábado muito divertido. Ofereçam seus talentos colaborando com quitutes para esse agradável encontro.

115 ANOS DA SMMCom muita alegria,

comemoraremos, na reu-nião mensal, do dia 19 de novembro, os 115 anos da SMM. A Comissão, composta por Joana D’Arc Bicudo da Silva, Vera Cantoni e Clóris Alessi prometem momentos de grande espiritualidade. Venham louvar a Deus por tantas bênçãos recebidas nesses longos anos de exis-tência desse ministério.

BAZAR DE NATALO famoso e esperado “Bazar de Natal” abrirá suas

portas no dia 10 de dezembro, a partir das 15h30, quando serão expostos trabalhos belíssimos, confeccionados com muito gosto e carinho pelas prendadas mulheres da SMM. Além dos comestíveis, essas talentosas senhoras apresenta-rão material para a cozinha, para sua casa e para seu adorno.

Compareçam e adquiram essas preciosidades.

CONGRESSO REGIONAL DAS SSMMMMCinco sócias da SMM da Catedral Metodista de

Piracicaba participarão do Congresso a se realizar em Caldas Novas, Goiás, nos dias 4 a 6 de novembro: Ni-

céia N. Ramos de Souza, Maria José Martins, Inayá Ometto, Cinira Cirillo Cezar e Vera Ligia Carvalho. Desejamos a todas boa estada e bom aproveitamento.

Ano 19 Setembro – Outubro / 2011 nº 165

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Presidente:Vera Baggio Alvim

Vices:Inayá T. Veiga Ometto

Priscila Barroso SegabinazziSecretária de ata:

Clóris AlessiSec. Correpondentes:

Wilma Baggio Câmara da SilvaTesoureira:

Sílvia Novaes RolimAgente da Voz Missionária:

Cinira Cirillo Cesar

ExpedienteGAIVOTA é o órgão oficial da Sociedade de Mulheres da Catedral Metodista de Piracicaba.

Redatora:Vera Baggio AlvimCorpo Editorial:Clóris AlessiDarlene Barbosa SchützerInayá OmettoRinalva Cassiano SilvaWilma Baggio Câmara da SilvaSecretária:Wilma Baggio Câmara da [email protected]ção e Impressão:Printfit Soluções - www.printfit.com.brDiagramação: Genival CardosoFotos:Rev. Paulo Dias NogueiraDistribuição:Sílvia Novaes RolimJornalista Responsável:Gustavo Jacques Dias Alvim - MTb 19.492/SP

Diretoria da SMM

Silvia, Vera, Inayá, Clóris, Wilma e Darlene Barbosa Schützer

Corpo Editorial

Vera, Clóris, Maria José, Zenaide, Cinira, Priscila, Vera Lígia, Wilma, Inayá, Silvia e Ester.

VOZ MISSIONÁRIA COMPLETA 82 ANOS

Belíssimo programa, preparado pelas irmãs Cinira Cirillo Cesar, Clóris Alessi e Ivone Tavernard, marcou o Jubileu de Cravo, ou seja, os 82 anos da revista Voz Missionária.

Um belo fundo musical abrilhantou o começo do programa.Cantamos belos cânticos. Dirigimo-nos a Deus

em orações de gratidão e adoração. Confessamos por meio de expressiva leitura bíblica, pela irmã, Cinira em Jeremias 2:13-19. Fizemos uma reflexão silenciosa do texto “Uma gota, apenas uma gota de Deus.” E, depois a irmã Inayá leu o texto “Palavra de esperança”, baseado em Isaias 41:17-20.

Bonito trabalho com tela e fitas de cores variadas marcou o momento de edificação com o texto “Nossa vida tecida por Deus”, apresentado pela irmã Ivone. En-tão cada mulher, aproximando-se da tela, fazia os laços de cores diferentes. Cada fio e cor representavam o trabalho de Deus em nossas vidas e o fio mais grosso e forte mos-trava a resistência da Voz Missionária, diante das lutas e dificuldades, graças às orações que sustentam a obra.

No final, houve o sorteio de brindes e entrega de marcadores de Bíblia com o registro dos 82 anos da Voz Mis-sionária, além da leitura da bela poesia “Nossa vida tecida por Deus”. Brilhante reunião pela inspiradora programação e pela presença de grande número de sócias e visitantes. A or-namentação, confeccionada com lindos cravos coloridos, foi desfeita pelos presentes ao levarem de lembrança essas flores.

Ester Siqueira Bezerra

Aniversariantes de setembro Sorteando prendas

Ester dando laço Agente Cinira

Cinira na direção

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GAIVOTA • Setembro/Outubro • 2011 3

Colégio Piracicabano: 130 anos educando a favor da vida

“Graças te rendemos, ó Deus; graças te rendemos e invocamos o teu nome, e declaramos as tuas maravilhas.” Sl 75:1

Preparando a festa... É tempo de olhar para o passado, o presen-

te e o futuro, tempo de re-visitar a história do Colégio Piracicabano (CP). Tempo de emoção, de avaliação, de gratidão a Deus.

A missionária nor-te americana, Miss Martha Watts, chegou ao Brasil e fundou o Colégio Piracicabano, em 1881. Essa jovem me-todista, temente a Deus, cheia de sonhos, tinha a convicção de que por meio da educação era possível mudar a vida das pessoas, bem como formar cidadãos com condições de intervir no desenvolvimen-to do Brasil.

Essa instituição foi o primeiro colégio me-todista fundado no Brasil, para ser uma escola para mulheres quando estas não tinham acesso à edu-cação. Ele cresceu e gerou a Unimep, hoje maior do que o próprio Colégio. Sempre teve como ideal a educação cristã a favor da vida. É pioneiro em relação ao ensino bilíngüe na região.

A proposta pedagó-gica do Colégio Piracicaba-no se destaca pela formação integral dos alunos, com ênfase no conhecimento científico e na tecnologia, bem como nos aspectos culturais, artísticos e sociais, desta-cando igualmente as áreas de comunicação, ciências exatas e esportiva, além da formação cristã.Essa proposta ampla, inovadora e consolidada, foi construída por muitos edu-cadores e anônimos que, ao longo dos anos, se dedica-ram de alguma forma à edu-cação metodista.

Atualmente, o CP possui cerca de 800 alunos, 60 professores e 10 funcionários. além de vários fun-cionários vinculados à mantenedora (Instituto Edu-cacional Piracicabano). Pertence à Rede Metodista de Educação e se relaciona com colégios metodistas em diversas partes do mundo.

O aprofundamento e a consistência do processo educativo, conduzido em português e em inglês, como

ocorre no Colégio Piracica-bano, continua contribuin-do muito com a cidade e região, pois ao prepararmos os alunos para a comunica-ção fluente nos dois idio-mas, sem dúvida, estamos preparando-os para acom-panhar as transformações

do mundo, bem como, para intervir na sociedade, se po-sicionando, argumentando, participando do processo de construção e de desenvolvimento da cidade e região.

A educação cristã, baseada nos princípios da fé, do amor e da doação ao outro, não é fácil de ser praticada

nos dias de hoje. O mundo prega outros valores, como o prazer, a riqueza mate-rial, a busca da felicidade a qualquer preço, a efemeri-dade e a busca de interesses

próprios nos relacionamentos pessoais. A fé em Deus nos estimula a refletir e a pensar mais

no outro do que em nós mesmos, no compromisso com Deus, na responsabilidade de nossas ações. Com a graça de Deus, o Colégio Piracicabano vem fazendo isto, há 130

anos, de forma consis-tente e consolidada.

Profª Marilice T. Oliveira

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Origens do Lar BetelOrigens do Lar BetelOrigens do Lar BetelOrigens do Lar BetelOrigens do Lar BetelOrigens do Lar BetelA semente que deu origem ao

Lar Betel foi plantada em 28 de maio de 1950, quan-

do numa das salas da Igreja Me-todista Central foi criada a Caixa Beneficente, sob a presidência de Francisco Munhoz Perez.

Na primeira reunião, que contou com a participação de Prof. Adolfo Carvalho, Antonio Alves, Branca Marcondes, Candida Wolf Cotrin, Olímpia N. Joly, Maria Eliza Leitão e Gustavo Alvin, foi decidido prestar auxílio à popu-lação carente. Inúmeras sugestões surgiram e foram implementadas, desde a realização de um jogo de basquete no Colégio Piracicabano, visando angariar recursos para a compra de cobertores aos presos da cadeia publica, que rendeu o valor de 700,00 cruzeiros, até a estratégia utilizada por Adolfo de Carvalho, que angariou muitos sócios contribuintes entre pessoas da cidade que não eram membros da igreja metodista.

O projeto social foi se ampliando progressiva-mente e no final de 1951 os planos se tornaram mais ousados, quando são dados os primeiros passos para a criação de uma vila para abrigo de idosos desampara-dos. Artigo publicado no jornal Expositor Cristão (1/nov./1951) traz essa informação, informa que houve a indicação do nome “Vila Betel” e aponta que o projeto formal vai ser discutido pelo Conselho Paroquial extra-ordinário convocado para o mês de novembro. Outro artigo publicado pelo mesmo jornal (14/fev./1952), exalta o esforço de D. Branca Leite Marcondes, dizen-

do que ela e “suas amigas estão trabalhando sem os-tentação em benefício dos velhos, dentro do cristianis-mo samaritano”

A Vila Betel sur-giu oficialmente em 8 de abril de 1952, em reunião realizada na casa do Rev. Nelson G. da Costa. Da primeira diretoria fizeram parte: Branca Marcondes César (Presidente), Alvina F. Leitão (Vice-Pres.), Ciro Marcondes (superinten-dente), Alberto Michelucci (tesoureiro), Benedito de Andrade (secretário).

Walter Hahn foi o generoso filantropo que doou os quatro lotes e pro-videnciou a planta para a construção do abrigo. Do seu projeto inicial consta-va a sugestão de um salão para cultos, dois amplos sa-lões suficientes para abrigar dez a doze camas cada um, destinados a acolher idosos que não estivessem em con-dições de subsistência pró-pria, isto é, que não pudes-sem morar sozinhos e nem fossem capazes de preparar o próprio alimento. A cam-panha do “metro quadrado de construção” foi proposta por Ismael Corazza, sendo que Augusto leite Marcon-des se comprometeu a ofe-recer um “Livro de Ouro” para registrar as doações para a construção da obra.

Branca Leite Marcondes

Dep. Aldrovandi entrega contribuição do governo à construção da Vila Betel

O muro atrás de Branca Marcondes é onde, hoje, se encontra a antiga casa pastoral, na Rua D. Pedro I.

Rev. José Carlos Barbosa

4 GAIVOTA • Setembro/Outubro • 2011

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MEMÓRIA

SAUDOSA ESCOLA DOMINICALGustavo Jacques Dias Alvim

A Escola Dominical da Igreja Metodista de Piraci-caba (depois Central, agora Catedral), na minha juventude, era viva, alegre, evangelizadora e mis-

sionária. Naquele tempo, não havia culto pela manhã e a Escola Dominical se reunia no templo com uma abertura, que começava às 10 horas em ponto, dirigida pelo supe-rintendente. Era o momento de orações, leitura bíblica, pequenas dramatizações, recitação de poesias, cântico de um hino e/ou corinhos, coral, instrumentistas ou canto-res, etc., enfim uma programação variada e bem elaborada para preparar os alunos e alunas para as classes. O De-partamento Primário fazia a abertura em separado. Foram muitos os superintendentes que conheci, porém o que mais me marcou foi o Prof. Josaphat de Araújo Lopes, en-tão diretor do Co-légio Piracicabano, pelo seu vigor e entusiasmo con-tagiante. Profes-sor, poeta, grande orador, eloqüente e de forte voz, ele tinha um vocabu-lário erudito, que chamava a minha atenção. Algumas das suas expressões ficaram na minha memória, como “destra” e “sinis-tra” para referir-se à direita e à esquerda. A frequência. bastante numerosa, era reforçada, durante o período escolar, pela presença de vários estudantes dos internatos do Colégio Piracicabano.

Matriculei-me na Escola Dominical, dessa Igreja, com 11 ou 12 anos, na Classe dos “Cordeirinhos de Je-sus”, do Departamento Primário, cuja coordenadora era Profª. Branca Piza. Os alunos eram divididos pelas classes por faixas etárias. Na minha classe, a professora era a dona Helena Schalch, de cabelos brancos, já idosa, muito inte-ressada e dedicada. A dona Helena, também minha mes-tra de aritmética no primeiro ano do curso ginasial, e suas irmãs Ida e Sophia trabalhavam no Colégio Piracicabano. As aulas dela, tanto num lugar como outro, eram boas, apesar da voz um pouco enfraquecida. Naquele tempo, a

disciplina era rigorosa e os professores, muito respeitados e admirados por todos. Havia excelentes revistas para o estudo em classe da Escola Dominical, apropriadas para cada idade. Durante a aula era feita a chamada do rol e recolhida a coleta (contribuição dos alunos e alunas). A aula durava uns 45 minutos e terminava com o sinal, que chamava todos para o encerramento, outra vez no tem-plo. Estudava-se a Palavra Sagrada, havia concursos bíbli-cos, aprendiam-se corinhos e versículos eram decorados. Quando o nome do aluno era chamado para o registro da frequência, a gente respondia com a recitação de um versí-culo bíblico. Os recursos pedagógicos eram pouquíssimos: lousa e giz, cartazes e flanelógrafo; o resto, quando havia, era fruto da imaginação e criatividade. As datas importan-

tes eram comemo-radas. No fim do ano, a Escola Do-minical fazia a ce-lebração do Natal, na qual não faltava uma peça no palco da Igreja, sempre muito esperada.

Para o en-cerramento, or-deiramente e em fila, as crianças, vestidas com suas melhores roupas, voltavam para o templo, simultane-

amente com os juvenis, jovens e adultos. O secretário da Escola Dominical lia o relatório para informar a freqüên-cia, o número de bíblias trazidas pelos alunos, o resultado da coleta, etc. Era feita a apresentação das classes vencedo-ras nos vários quesitos e no todo, premiando-se esta com a outorga temporária do estandarte. Os nomes das clas-ses eram sugestivos, como Filhas de Dorcas, Wesleyana, Vanguarda, Soldados de Jesus e outros dos quais não me lembro mais. Havia excelentes professores e professoras.

Estes são pedaços da história de um tempo sau-doso e bom, em que a Escola Dominical (“o coração da Igreja”) tinha no seu rol mais alunos do que membros da Igreja. Hoje, é preciso revitalizá-la. Foi este o brado do último Concílio Geral.

GAIVOTA • Setembro/Outubro • 2011 5

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CULTOS CELEBRATIVOS DOS 130 ANOSO 130º aniversário da Igreja Metodista e do Colégio

Piracicabano foi comemorado em culto especial de ação de graças, no domingo, dia 11 de setembro.

Os Corais “Vozes do Pira” e “Encanta Pira”, compostos, respectivamente, por adultos e crianças, abrilhantaram esse momento de festa e gratidão. O cântico “Eu vejo o amor de Deus”, nas vozes das crianças, encantou os presentes.

A celebração litúrgica foi dirigida pelo Revº Paulo Dias Nogueira e Revª Ana Glória Prates Gris da Silva, da Pas-toral do Colégio. A mensagem, baseada no texto de Malaquias 2:5-9, foi proferida pelo bispo emérito da Igreja Metodista, Revmo. Paulo Ayres Mattos, especialmente convidado para a ocasião. Em sua reflexão o pregador deu destaque para o tema educação, enfatizando que a educação e a evangeliza-ção andam juntas. Lembrou que, no tempo de Malaquias, a educação ficava a cargo dos sacerdotes e, por isso, estes eram tão importantes para o povo. Como a violência e a injustiça campeavam entre a população, Malaquias colocava a grande responsabilidade nos ombros dos sacerdotes por esse fato, pois entendia que somente a educação poderia mudar um povo.

E prosseguiu acrescentando: “Hoje não é diferente. A educação continua sendo o instrumento de transformação na vida das pessoas. Moral e ética são a base de todo o processo edu-cacional. Estes valores não são só de cida-dania, mas igualmente valores evangélicos.Martha Watts e os missionários vieram ao Brasil para realizar uma missão, não por dinheiro, mas para preservar estes valores”.

Se no culto matutino o bispo des-tacou a educação, no culto vespertino, ele enfatizou a evangelização. Começou dizen-do que o apóstolo Paulo esteve em algemas,

mas que a Palavra de Deus não estava algemada. “Nos dias de hoje, como cristãos estamos numa situação muito delicada, pela falta de liberdade religiosa em alguns lugares. Além disso, há opressão, ameaças e comercialização da religião para satisfa-zer necessidades imediatas, como se a igreja fosse supermerca-

do e Jesus uma mercadoria. Nós, metodistas, não podemos deixar isso acontecer em nossa Igreja. Seria traição ao Evangelho. É impor-tante lembrar o exemplo de Martha Watts”, fundadora do Colégio Piracicabana.

A liturgia contou com uma primo-rosa parte musical, com vários convidados ilustres que tornou a noite ainda mais espe-cial. Foi um dia abençoado. Damos graças a Deus pelo privilégio de termos participado dessa festejada data.

Inayá Toledo Veiga Ometto

Pastor Paulo, Revmo. Paulo Ayres Mattos e Revª. Ana Glória Prates

Coral “Vozes de Pira” Coral infantil “Encanta Pira”

Crianças presentes Presentes

Profª. Marilice T. Oliveira

Bispo Paulo Ayres pregando a mensagem

6 GAIVOTA • Setembro/Outubro • 2011

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Todo mês de setembro será lem-brado por belas e grandiosas ati-vidades eclesiásticas em louvor

a Deus pelas bênçãos recebidas, por to-dos esses anos. No dia 18, tivemos be-líssimo culto que contagiou toda a Igre-ja, pela sua grandeza e fatos marcantes.

Belo prelúdio abriu o culto. Compuseram o púlpito os pastores Luis de Souza Cardoso, Jesus Tavernard Ju-nior, Paulo Dias Nogueira e o bispo Adonias Pereira do Lago. Textos bíblicos tocantes, cânticos, hinos e a afirmação do Credo Apostólico se destacaram nos dife-rentes momentos de gratidão e confissão.

Os momentos para a confra-ternização entre os presentes na Igreja revelaram muito amor, alegria e união entre todos. Maior destaque teve a recepção de um gran-de número de novos membros (quase quarenta), o que deu um brilho especial ao culto. O Ministério do Acolhimento recebeu com muita sabedoria e carinho as visitas e muitos familiares dos irmãos recebidos.

Bela e profunda foi a mensagem do bispo da 5ª Re-gião, Revmo. Adonias Pereira do Lago, baseada em Mateus 28:18-20. Ele frisou a alegria de Deus quando pessoas for-mam aliança com Ele. Salientou a força e o poder do Espírito Santo na vida da Igreja. Deu relevo à necessidade de praticar o amor e de se ter um foco na vida. Esse foco é Jesus Cristo; depois, as outras pessoas e, finalmente, nós mesmos. No en-cerramento da pregação, fez um apelo e os presentes no culto responderam com alegria e de modo expressivo.

O culto foi encerrado com ora-ção pelo pastor Paulo e a bênção apos-tólica, impetrada pelo bispo Adonias. Após o culto, reunimo-nos para um abençoado, variado e rico almoço, com um grande número de irmãos e amigos. Foi um verdadeiro banquete, marcado por muita alegria, amor e união.

CULTO VESPERTINOBelo prelúdio abriu a progra-

mação, tocado no órgão pela irmã Vera Quintanilha Cantoni. O culto, que con-tou também com a presença do bispo Josué Adam Lazier, foi conduzido pela leitura espaçada do Salmo 24, O Coral abrilhantou de modo muito especial, todo o culto. Cânticos corais deram be-

leza ao culto e o Ministério do Acolhimento recebeu com muita alegria e amor os visitantes presentes.

A mensagem do Bispo Adonias se baseou no texto de Malaquias 15:21-28. Ele fez comentários profundos em torno da palavra FÉ, fruto da graça de Deus em nossas vidas. Fixou-se na importância da fé verdadeira por meio de várias citações, destacando do texto

Lido, o exemplo da mulher Cananéia. Houve apelo no final da mensagem; a Igreja se sen-

tiu tocada e respondeu com alegria e devoção. O culto se encerrou com oração pelo pastor Paulo e a benção pelo Bispo Adonias. No final, os presentes à Igreja foram convidados para o partir do bolo, no salão anexo ao templo.

Ester Siqueira Bezerra

CULTOS CELEBRATIVOS DOS 130 ANOS

Bispo Adonias Pereira do Lago, pregando a mensagem

Autoridades presentes

Bênção especial

Pastor e esposa recebendo a bênção (no detalhe: Valéria e Beatriz)

GAIVOTA • Setembro/Outubro • 2011 7

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A relevância da história para a criança

Ivone Oliveira Tavernard

“E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as intimarás a teus filhos, e delas falarás assentando-te em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te” (DEUTERONÔMIO 6: 6-7).

Vivemos em uma sociedade de inversão de valores. Não raras vezes os valores morais e cristãos, acabam por ficarem aos encargos das instituições escolares

e religiosas. Neste novo contexto dialogar, contar histórias para os filhos, e o brincar de forma lúdica perde espaço para os objetos tecnológicos. Os objetos tecnológicos são uma re-alidade que chegou para ficar, no entanto eles não podem exercer a função de pai e mãe.

Na tradição judaico-cristã as Histórias eram repassa-das para as crianças oralmente. Moisés ao apresentar diante do povo as ordenanças de Deus, relatou a importância de en-sino (tradição), tantos para os adultos como para as crianças. “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as intimarás a teus filhos, e delas falarás assentando-te em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantan-do-te” (DEUTERONÔMIO 6: 6-7).

O livro segundo Reis, 5: 1 -15, narra a História de uma criança, que é levada cativa pelo exército do rei da Síria. A narrativa leva-nos a pensar que essa criança aprendeu sobre Deus, ouvindo Histórias em seu lar.

A História ocorre em Israel, na Síria. E conta a His-tória do um homem que se chamava Naamã. “Ele era o che-fe do exército do rei”. (v.1) Naamã era um grande homem diante de seu senhor, o rei. Porém, padecia de uma enfermi-dade incurável na sua época (v.1b). Um dia Naamã saiu com seus soldados para a batalha e ao retornar para casa, “levou cativa uma menina, que passou a servir a sua esposa”. (v.2).

Ainda que o texto não mencione o nome da menina, vou aqui chamá-la de Ana. Ana tornou-se conhecedora do sofrimento de Naamã. E no momento oportuno diz a sua senhora: “Oxalá que o meu senhor estivesse diante do profe-ta que está em Samaria: ele o restauraria da lepra”. (v.3). Seu testemunho de fé e convicção levou esperança para a família de Naamã. O poderoso Naamã ao tornar-se conhecedor de que poderia ser curado, conta ao rei da Assíria que por sua vez, no exercício de sua autoridade envia uma carta ao rei de Israel (v.6).

Naamã empreende esforços para ficar cura-do. E, ao receber a orientação do pro-feta de Deus, despe-se de seu poder e

autoridade e submeter-se a prescrição do profeta Eliseu (v.10 b). Naamã exultante com sua cura reconhece que Deus é digno e adoração (v. 15).

A História de vida de Ana ensina-nos pelo menos três grandes lições de suma relevância. Primeiro, a importân-cia de contar Histórias e fatos contidos na Bíblia. As Histó-rias bíblicas são valorosas para a vida das crianças. Segundo é o amor ao próximo. Ana demonstra preocupação por aquele que a tinha separado de sua família. Ela inverte a lógica do ensinamento mosaico, que diz: “Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé,...” (ÊX: 21:24). Terceiro é o Ouvir. Como é importante ouvirmos as crianças e apren-dermos com elas. Nesta narrativa bíblica não é a criança que aprende com o adulto, é o adulto que ouve e dá crédito a História de fé e experiência de uma criança

Sendo assim, é fundamental que o contar história inicie-se na infância. A infância é o momento propício para a criança acumular experiência. As histórias narradas às crianças pelos avôs, pais, responsáveis e profes-sores as ensinarão a amar a Deus sobre todas as coisas.

8 GAIVOTA • Setembro/Outubro • 2011

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GAIVOTA • Setembro/Outubro • 2011 9

“A voz do céu se espalha pelo mundo inteiro...” e tem o som de muitas crianças.

Domingo é sempre um dia especial. É espe-cial porque é dia de folga, e um dia de folga dá muitas ideias pra gente. Essas ideias logo

que são compartilhadas ganham asas, cara, corpo e acabam virando realidade. Foi assim que aconteceu em nossa igreja no domingo de 21 de agosto.

Um culto mais do que especial foi preparado para as crianças, teve muita música, história de grilo, história da latinha Diva narrada pela pro-fessora Vastí Ferrari Marques e muita gente mostrando talen-tos que certamente não mos-trariam no horário do “culto de todo domingo”. Porém, esse foi um culto especial, pois, foi realizada uma oficina de música para crianças e adultos.

A oficina de música foi acompanhada ao piano pela professora Lisete Espíndola e regida pela maestrina Joanice Casemiro que, com todo cari-nho, nos ensinou alguns exer-cícios para aquecer a voz. Nos-so canto ficou mais bonito. As músicas foram interpretadas e encenadas pela maestrina Ele-nise Ramos e foram muito criativas. Foram momentos de alegria e muita espontaneidade. A história desse do-mingo ficou a cargo do pastor Luiz Carlos Ramos, foi muito divertida e significativa.

As músicas ensinadas na oficina lembraram que ser diferente é muito importante, cantamos sobre as diferen-ças das nossas próprias mãos. Quantos dedos diferentes,

mas, com uma boa combinação. Imaginem essa diferen-ça nas ideias, muitas delas vão aparecer para a gente com-partilhar e assim poderemos ser bem mais criativos. Mas o momento especial foi a história contada pelo pastor, “a do grilo que não foi na mudança, porém, apareceu ou-tro fazendo o mesmo barulho na casa nova, um suspense

ou Deus que apareceu por lá ?” Aprendemos muito nesse do-mingo, ouvimos na oração que Deus cuida da gente até quan-do estamos brincando e que parece até a nossa mãe.

Fizemos a partilha do pão e da água, foi muito in-teressante fazer uma ceia di-ferente. Lembramos que o pão é um produto criado pelo homem depois de uma longa caminhada da vida do trigo e que a água é oferecida pela natureza e quanto mais pre-servada for de qualquer in-terferência humana mais pura ela estará. Assim é a vida que precisa ser cuidada por Deus e pelo homem também.

Entendemos que Deus está sempre conosco e que tem um amor que vai durar para

sempre. Então não importa se é azul ou rosa, se a brin-cadeira é de carrinho ou boneca, se é de panelinha ou de caminhão o legal é brincar juntos espalhados pelo chão.

Esse domingo foi realmente muito importante, foi um presente de Deus que chegou para nós por meio de pessoas muito especiais.

Shirlei Debussi Pissaia

Elenise Ramos

Pastores: Paulo e Luiz Carlos Elenise Ramos e sua performance com as crianças Lisete Espíndola, Joanice Casemiro e Cia

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Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo...

(2 Coríntios 2.15ª)

A Voz Missionária com-pleta no dia 18 de se-tembro de 2011, 82

anos de existência, Jubileu de Cra-vo. Segundo a Wikipédia, o cravo é a flor do craveiro, planta herbácea, pertencente à família Caryophylla-ceae, gênero Dianthus, que alcança até um metro de altura. As flores do cravo apresentam muitas tonalida-des, do branco ao vermelho, passan-do pelo amarelo e pelo rosa. Certas variedades exalam um aroma delica-do, motivo pelo qual são utilizadas na fabricação de perfumes. Portan-to, o Cravo nos remete à beleza, perfume e resistência. A Voz Missionária tem resistido ao tempo, mudanças, crises e lutas, transmitido a beleza das verdades eternas em suas páginas e exalado o bom perfume de Cristo.

O apóstolo Paulo afirma que nós somos o bom perfume de Cristo. O dicionário define perfume como cheiro agra-dável exalado de uma substância aromática; produto feito de essência aromática e usado para perfumar. E perfumar é o ato de espalhar perfume ou por perfume em si mesmo. Na mente de Paulo estava a imagem do triunfo romano: os generais romanos, após a vitoriosa campanha militar passeavam por toda cidade exibindo os presos condenados à morte, que per-maneceram fiéis ao general derrotado, e os salvos da pena de morte, mas condenados à escravidão; o povo que ia assistir à parada militar queimava incenso e ervas perfumadas ao lon-go da estrada. Para os vencedores, esse era um perfume de vida; para os vencidos, um perfume de morte, pois seriam executados ou lançados nas prisões ao final do desfile.

O perfume de uma pessoa permanece no ambiente, mesmo depois de sua partida e dá a idéia de duração e de lembrança, simbolizando assim a memória que traz a lem-brança do portador da fragrância. Eu tive uma tia, cujo per-fume (La Femme) marcou minha infância. Até hoje quando sinto o cheiro deste perfume, recordo minha infância e mi-nha tia. Paulo mostra que nós podemos sair de cena, mas nossos atos e exemplos permanecerão indeléveis na mente e na vida das pessoas, assim como a pessoa de minha tia ficou marcada pelo seu perfume.

O amor de Cristo é o aroma que atinge a totalidade da vida. Quando nos abrimos à comunhão com Deus, Ele entra em comunhão conosco na forma sutil de um perfu-me. Evangelho é perfume de vida para a vida; rejeitando-o, torna-se perfume de morte para a morte. O evangelho nos coloca diante de uma opção, não existe meio termo. O

grande problema é que vive-mos procurando este meio termo. Não existe uma pes-soa meio perfumada, ou ela é completamente perfumada ou não. Não existe uma meia transformação do ambiente, quando o perfume fica im-pregnado no ar, ele transfor-ma o ambiente.

Um negociante, indo a uma cidade, num certo dia, sentiu no ar um perfume que, a princípio, ele não conseguia saber de onde vinha.

Então, ele perguntou a alguém a causa desse perfume. A pessoa lhe explicou que, à tarde, quando as operárias de uma fábrica de perfume saíam do trabalho e se misturavam às outras pessoas na rua, o perfume que no serviço aderia a suas roupas era sentido pelas pessoas na rua e se espalhava a distância.

Vivemos num mundo onde os sinais de morte se fazem presente, estes sinais de morte têm aparência e cheiro de morte. No dia 11 de setembro, o mundo lembrou com pesar que há dez anos atrás, aconteceu o ataque terrorista às torres gêmeas em Nova Iorque. Após o ataque, a cidade exalava o cheiro de morte, presentes nos sinais de destruição e morte. A presença do discípulo(a) de Jesus neste mundo deve ser uma presença agradável, espalhando ao seu redor um perfu-me que é sentido por todos quantos convivem com ele/ela. Essa presença deve se irradiar como um perfume que vence os sinais de morte.

Hoje, as empresas procuram substâncias que permane-çam na pele por horas e não somente durante alguns instan-tes enquanto se borrifa o perfume. Os perfumes franceses são conhecidos pelo seu poder de fixação e duração. Porém, mesmo após algumas horas, este perfume some da pele e do ambiente. Mas, existe um perfume que permanece para sem-pre: o perfume de Cristo.

As edições da Voz Missionária chegam como um aroma de vida e suas mensagens como bom perfume de Cristo. A nossa oração é que a Voz Missionária continue irradiando vida através de suas páginas e espalhe o bom perfume de Cristo, que leva vida e vence os sinais de morte. Aproveita-mos a oportunidade e lhe fazemos um convite: ajude a es-palhar o perfume de Cristo através da Voz Missionária, para que ela continue resistindo, levando beleza e perfumando a vida das mulheres metodistas.

Amélia TavaresRedatora Voz Missionária

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Umas e OutrasInayá Toledo Veiga Ometto

NOTA 10Parabenizamos todas as pessoas que foram res-

ponsáveis pela programação dos festejos dos 130 anos de nossa Igreja. A bonita decoração do templo, a pri-morosa parte musical, os preletores de alto nível e ou-tros detalhes, se somaram ao amor e dedicação dos or-ganizadores. Nota 10.

CAFÉ DA MANHÃO café da manhã, que deu início às comemora-

ções do mês de setembro, mais uma vez foi um sucesso. A mesa posta, com a colaboração de cada um dos presentes, era mais bonita que a de um hotel 5 estrelas. Foram mo-mentos de alegria, confraternização e fraternidade. Para-béns ao Ministério da Ação Docente e Escola Dominical.

OFICINAS DE MÚSICASA Oficina de Música, promovida pelo Ministério

de Ação Docente (a coordenadora Rinalva é incansável), no culto matutino do dia 20 de agosto foi um momento único. Tivemos o privilégio de apreciar o talento da or-ganista Lisete Espindola, nos encantando mais uma vez. O culto foi dirigido pelo Rev. Luiz Carlos Ramos, que, com seu carisma cativante, deixou-nos uma rica mensa-gem, envolvendo a todos e principalmente, as crianças. Contamos, ainda, com a presença da Elenise Ramos, en-cantadora irmã do pastor Luiz Carlos que, com seu jeito descontraído e engraçado, nos brindou com deliciosas brincadeiras, levando todos a rirem bastante. Uma ma-nhã perfeita, para nunca ser esquecida.

VISITA AO LAR BETELCom o coração cheio de carinho e as mãos trans-

bordando de lembranças, um grupo da Sociedade Me-todista de Mulheres visitará os idosos do Lar Betel no dia 6 de outubro.

Colabore doando os presentes e participe desse evento para levar a eles sua solidariedade.

PARABÉNSEstão de parabéns as sócias Clóris Alessi, Wil-

ma Baggio Câmara da Silva e Maria Leny Alessi que apresentaram o novo “Caderno de Endereços e Aniver-sários”. Foi um trabalho de muito fôlego. Continuem assim, prestativas e atuantes.

“NA PADOCA DA METÔ” Fazendo pão para o restauro

CÂNTICOS E CORINHOSAguarde o novo livrete de cânticos e corinhos.

Ele vem aí para também marcar os 115 anos de nossa Sociedade. Está excelente.

LIVRO DE RECEITASOutro presente para nós será a publicação do li-

vro de Receitas de nossa Sociedade. Com tantas mulhe-res talentosas certamente o livro será um sucesso. Dona Benta que se cuide!

CHANCELA: 115 ANOS DA SMMParabéns ao Genival Cardoso da Equilíbrio Edi-

tora. Aluno da Escola Dominical e recém recebido na Igreja Metodista por profissão de fé, é o artista da chan-cela dos 115 anos da SMM.

ATIVIDADES DA SMMVisita ao Lar Betel a ser marcada (veja boletim) encontro na Igreja

3º Sarau Artístico dia 22/10 (sábado) 15h30 Salão Social

Reunião Mensaldia 19/11 (sábado) Comemoração dos 115 anos da SMM

Salão Social

Visita ao Lar Betel dia 1/12 (5ª feira) 14h encontro na Igreja

Bazar de Natal dia 10/12 (sábado) 15h Salão Social

Celebração de Natal dia 17/12 (sábado) 12h (almoço da “travessinha) Salão Social

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Velhice... o que diz a Bíblia?

Convido você a uma breve reflexão bíblico-pastoral sobre o tema da velhice. Na Bíblia existem várias palavras que podem ser tra-

duzidas por ancião/velho/idoso. Neste artigo destacarei apenas zāqēn (hebraico) e presbytero (grego), uma no Antigo Testamento e a outra no Novo Testamento.

A palavra zāqēn, derivada de zāqān, barba, significa idoneidade e sabedoria provenientes de uma vida farta de dias. Esta palavra aparece 167 vezes no plural e 9 no singu-lar. Na Septuaginta (LXX) ela foi traduzi-da por (presbyteros).

Nos textos que narram o tempo do Êxodo, os anciãos são apresentados como importantes personagens, pessoas que recebiam tarefas específicas e lidera-vam o povo sob a responsabilidade de Moisés (Êx 3:16-22; 17:5-7; 24:1-3). Durante o período da monarquia os anciãos formavam o Conselho Real. Decidiam sobre os acordos de paz ou os atos de guerra. Em muitos momentos assumiam funções judiciárias (2Sm 17:1-4,15; 1Rs 20:7-8; Dt 19:10-13). No período do Exí-lio Babilônico o povo de Israel não tinha uma lide-rança oficial, sendo assim os anciãos eram os únicos a exercerem autoridade sobre o povo. Quando retor-naram à Palestina, o povo estabeleceu em cada cidade um conselho de anciãos, formando, assim, o Sinédrio. No Novo Testamento, verifica-se a participação ativa

dos anciãos (presbyteros) no Sinédrio ao lado dos es-cribas e sacerdotes (Mt 15:1-2; Mc 7:1-5; At 4:5-8).

Pode-se afirmar que a sociedade israelita em seus vários momentos históricos sempre respeitou e reve-renciou os idosos, reconhecendo neles idoneidade e sabedoria. A igreja primitiva, conhecida pelos textos do Novo Testamento, seguirá esta mesma tradição, valorizando os anciãos, dando-lhes lugar de destaque

e liderança nas co-munidades nascen-tes. Por sua idade e experiência o ancião era respeitado e sua opinião valorizada; ele participava das principais decisões da comunidade; era responsável pela ad-ministração, o en-sino e o governo da igreja (Atos 15:1-4; 1 Pedro 5:1-4).

Ainda que exis-tam outras palavras para designar ancião

na Bíblia, por ser este um espaço exíguo, optei por destacar apenas as palavras zāqēn e presbyteros. Dese-jo que esta breve reflexão possa auxiliar nossa socieda-de na releitura da velhice. Primeiramente, desejo que os próprios anciãos e anciãs reconheçam sua grande responsabilidade, por isso precisam lançar fora toda a autocomiseração e, respeitando os seus limites, devem contribuir para um mundo melhor. Meu segundo dese-jo é que a nossa sociedade aprenda a respeitar e valorizar seus anciãos e anciãs.

Rev. Paulo Dias Nogueira

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