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MENSAGEM AOS ALUNOSQueridos alunos e alunas, meus amados amigos! Preparamos com especial carinho o material que aqui deixamos para vocs, com o objetivo de abraarmo-nos no propsito de vitria nesse desafio to importante na vida de vocs, que o Exame de Ordem. Resolvemos elaborar dicas e questes trabalhando temas e pontos chaves em praticamente todas as disciplinas que so abordadas na prova. Escrito pelas mos da melhor equipe de Professores do pas, que me d a honra da continuar coordenando-a, esse material une tcnica na seleo dos temas e na didtica para que a informao seja transmitida, com simplicidade e objetividade, sem que se perca a verticalizao e a responsabilidade. Adocicado com o nosso carinho e ternura, fortalecido com nossa garra e dedicao, leva a voc, mais do que dicas e questes, e sim todo o nosso amor e comprometimento com o SEU SONHO, que a nossa meta, o nosso propsito, a razo de nossa atuao profissional. Em nome de toda a minha equipe de Professores e em nome de toda a equipe de funcionrios de nossos Cursos (CURSO FORUM-RJ / Centro de Estudos Jurdicos de Salvador CEJUS, SUPREMO CONCURSOS-MG e CURSO JURDICO-PR), alm das Redes nacionais de ensino tele-presencial INTERASAT e EJUFE, agradeo a todos vocs pela participao no nosso evento, o GABARITANDO A OAB, evento que quando idealizei, o fiz pensando em cada um de vocs, pensando no quo importante esse momento em suas vidas, e, em especial, visualizando aqueles alunos por quem sempre tenho um carinho e uma ateno destacada, que so aqueles que no dispem de melhores condies financeiras para arcar com os altos custos que eventos da magnitude como o nosso exigem. Por isso um evento gratuito, e muito me honra ter a participao e acima de tudo amizade de cada um dos professores que veio sala de aula participar do GABARITANDO A OAB e dedicou parte de seu to curto e disputado tempo para preparar esse material para vocs. Perceber que existem pessoas boas, profissionais com responsabilidade social, nesse mercado to marcado pelo mercenarismo, no qual existem professores que at para ajudar seus prprios alunos a prepararem um recurso cobram para estender a mo em ato solidrio, algo gratificante e que me motiva a sempre continuar em frente honrando essa misso que deus me deu e que tenho a plena compreenso de as amplitude, que a misso

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de usar o dom do ensino e da liderana para conduzir a preparao de uma legio de bacharis ao sonho da aprovao no Exame de Ordem. Num cenrio em que gentileza algo raro, amizade cada vez mais caro, solidariedade bem que se desconfia extinto, queria dizer a todos vocs que tenho muito orgulho de cada um desses professores que integram os nossos corpos docentes, pois, acima de grandes doutores, so grandiosos homens, que erguem sob os pilares do amor e do carter a sua bandeira! Por fim, deixo a vocs o meu particular pedido de que CONFIEM EM VOCS, acreditem em vocs, NUNCA DUVIDEM DE SEUS POTENCIAIS. Vocs so capazes, EU CONFIO EM VOCS, vocs esto no caminho certo, tendo a atitude correta, e, se no perderem a f, mantiverem o equilbrio e a concentrao, COM CERTEZA ALCANARO O SONHO DE VOCS! O sucesso no simpatiza com os covardes, a vitria no harmoniza com os medrosos, mas os anjos da glria sempre protegem e abenoam aqueles que tm coragem de lutar, mesmo sabendo que nem sempre se vencer. Lutem, meus amigos, lutem pelos seus sonhos, lutem pela aprovao. Vocs podem! Suas armas so o estudo, acima de tudo o estudo, mas tambm o amor e a f. Procurem dar o seu melhor, faam tudo que estiver ao seu alcance, e, vero, que na hora do desafio, na hora do combate, estaro seguros e confiantes, alcanando o necessrio equilbrio emocional e concentrao, para poderem render no mximo de sua potencialidade. Vou repetir: EU CONFIO EM VOCS! Tenho convico que no ocorrer, mas, se por ventura, for da vontade de Deus que no seja dessa vez, levem em seus coraes a certeza absoluta de que o tempo o senhor da razo e que Deus guarda um propsito para cada um, e para todo aquele que seu Filho e faz do amor e respeito seus lemas, a glria chega no momento certo. Ainda que por linhas tortas, Deus sempre escreve certo. E, mesmo sem querer acreditar no adiamento da vitria, mas citando o fato, por maturidade e sinceridade, bem como, por respeito a voc, se por ventura, tiver que no ser dessa vez, saiba que a derrota tambm ensina, e para os que do o seu melhor, nada mais digno que cair de p, sem sequer precisar se levantar para recomear, pois de p fica o guerreiro quanto a vitria demora um pouco mais de chegar. E, se te der alguma dor ou tristeza, lembre, quem te ama de verdade no vai deixar de te amar, que torce por voc verdadeiramente continuar torcendo, e, se voc achar que nesse momento voc vai estar sozinho....quero te dizer que EU ESTAREI AQUI, com a nossa super equipe, para te pegar no colo, colocar pra frente e reconduzir no reincio da estrada, rumo a sua aprovao! Todavia, guardo no meu corao A CERTEZA ABSOLUTA de que se cada um de vocs SE DEDICAR AO MXIMO NESSA RETA FINAL, ler esse material com ateno, usar todo o

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tempo disponvel para estudar mais e mais informaes, VOCS TERO PLENAS CONDIES DE PASSAR NA PROVA! EU SEI O QUE ESTOU FALANDO, SO DEZ ANOS DE EXPERINCIA! A dedicao na reta final e a entrega em 101% do potencial, superando limites e descobrindo a fora interna que todos temos, uma marca registrada dos grandes vencedores! Busque sua vitria! Busque sua conquista! VOC CAPAZ! EU CONFIO EM VOC! por acreditar em voc e na sua aprovao que estou aqui, com toda essa equipe, dando o meu e o nosso melhor por voc. Nos d esse presente: BRIGUE COM TODA SUA GARRA POR ESSA NOSSA APROVAO! ESTAMOS JUNTOS! Ah...como sempre digo, e aqui no seria diferente: TANQUE DE GUERRA NO PEITO, SUPERMAN NO CORAO! Vamooooooooooos!!!! Beijo no corao de vocs, Prof. Pedro Barretto

GABARITANDO A OAB

Coordenao Geral PROF. PEDRO BARRETTO

Organizao Administrativa Daniela Rgo Silva Profa. Integrante Equipe Prof. Pedro Barretto

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DICASDICAS DIREITO PENAL PROF. MARCELO LEBRE Parte Geral do Direito Penal

Professor de Direito Penal do Curso Jurdico (PR) e do Supremo (MG); Advogado Criminalista; Especialista em Cincias Criminais pela ABDConst; Mestre pela Unibrasil; Professor Universitrio e da Escola do Ministrio Pblico e da Magistratura Federal/PR; Autor de vrios artigos em jornais e revistas jurdicas Email: [email protected]

Visando auxili-los na resoluo desta parte da prova, nosso time de penal (Marcelo Lebre, Felipe Novaes e Gabriel Habib) elaborou algumas dicas valiosas sobre os temas mais relevantes deste ramo do direito.

Mas antes de adentrar em cada uma delas, lembro-lhes que o Direito Penal no nenhum bicho de sete cabeas, e tenho certeza que mesmo voc que

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no da rea se sair muito bem neste Exame de Ordem; e tenho esta segurana em razo de dois fatores primordiais: primeiramente, porque os temas que a FGV (nossa banca examinadora) no fogem do tradicional; e em segundo lugar (porm, o mais importante), porque voc foi muito bem preparado pelo Curso e est pronto para encarar o que vier pela frente!

Dito isso, vamos para as principais dicas de Direito Penal:

(1 dica) Princpios do Direito Penal: Lembre-se, inicialmente, que o Direito Penal estruturado por uma srie de princpios, os quais possuem um vis garantista (pois conformam garantias ao cidado, bem como porque so extrados direta ou indiretamente da prpria Constituio de 1988). Dentre eles, destacam-se os seguintes: (a) legalidade (nullum crimen, nulla poena sine lege praevia art. 1 do CP); (b) interveno mnima e fragmentariedade (o Direito penal a ultima ratio, e s deve se ocupar dos bens jurdico mais relevantes); (c) ofensividade (s interesse ao Direito penal as condutas que geram ou podem gerar leso bem jurdico de outrem); (d) culpabilidade (a responsabilidade penal subjetiva demanda prova de dolo/culpa; e s se pune o agente quando possvel recair um juzo de reprovao sobre sua conduta);

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(e) pessoalidade, individualizao, proporcionalidade e proibio do bis in idem (a pena no passar da pessoa do acusado, e deve ser dosada pelo Juiz caso a caso, de acordo com a gravidade do fato; sendo proibida a dupla punio); (f) insignificncia e adequao social (no devem ser consideradas como tpicas as condutas socialmente tolerveis e as que no afetem infimamente um relevante bem tutelado); (g) humanizao (deve ser sempre respeitada a dignidade da pessoa humana).

(2 dica) Excludentes do crime: Sob uma perspectiva analtica (viso finalista tradicional adotada pelo CP/1940), crime conduta humana tpica, antijurdica e culpvel. Assim, o afastamento de algum destes elementos faz com que o crime deixe de existir. Neste tocante, so causas que afastam o crime: coao fsica irresistvel, caso fortuito, fora maior, atos reflexos, estado de inconscincia; princpio da insignificncia e da adequao social, bem como algumas hipteses de erro de tipo; estado de necessidade, legtima defesa, estrito cumprimento do dever legal, exerccio regular de direito e consentimento vlido do ofendido; menoridade, doena mental, desenvolvimento mental incompleto,

embriaguez completa e acidental; o erro de proibio (invencvel); e, por fim, a obedincia hierrquica (de ordem no manifestamente ilegal) e a coao moral irresistvel. Sobre o tema, os principais artigos so: art. 20 a 23, 26 a 28 do CP.

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(OBS): firme-se, ainda, que o excesso nas justificantes no afastar a criminalidade da conduta nos termos do art. 23, nico do CP.

(3 dica) Erro de tipo e de proibio: Existem duas grandes hipteses de erro no Direito Penal, as quais esto escritas respectivamente nos artigos 20 e 21 do CP. O primeiro deles (erro de tipo) aquele que recai sobre o prprio fato delitivo, enquanto que o segundo (erro de proibio) recai sobre o alcance da licitude do ato. H tambm que se lembrar que o erro de tipo pode ou no recair sobre uma elementar do crime (no primeiro caso, fala-se de erro essencial art. 20, caput do CP; e, no segundo, de erro acidental sobre o tema, ver artigos 20, 3, 73 e 74 do CP). J o erro de proibio pode ser subdividido em: vencvel (que no afasta o crime) ou invencvel (que afasta a culpabilidade do ru, exatamente por no haver potencial conscincia da ilicitude).

(4 dica) Dolo x Culpa: Toda figura tpica composta de um elemento subjetivo (anmico), e a que entra o tema dolo e culpa art. 18 do CP. Lembre-se que os crimes so, em regra, apenas dolosos (ou seja, a culpa uma exceo; nem todo crime admite a modalidade culposa...!). Lembre-se, ainda, que a primordial diferena entre o famoso dolo eventual e a culpa consciente que, no primeiro, o agente assume o risco de produzir o resultado delitivo. Por fim, lembre-se que h

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crimes preterdolosos, que so aqueles onde se verifica o dolo na conduta antecedente do agente, e culpa no resultado produzido.

(5 dica) Consumao e tentativa: Diz-se tentado um crime quando, iniciada a execuo, no se consuma por circunstncias alheias vontade do agente. A tentativa figura, em regra, como uma minorante da pena (reduz a pena de 1/3 a 2/3). Ocorre que alguns crimes no admitem tentativa (exemplo): culposos, omissivos prprios,

plurissubsistentes e tambm nas contravenes penais. Por fim, no se pode confundir a tentativa pura (art. 14, II do CP) com a tentativa abandonada (que so os casos de desistncia voluntria e arrependimento eficaz - do art. 15 do CP).

(6 dica) Concurso de Agentes: quando mais de um agente concorre para a prtica de um mesmo crime, fala-se em concurso de agentes (art. 29 do CP que adotou, como regra, a Teoria Monista). Anote-se, porm, que nas hipteses de participao dolosamente distinta (do art. 29, 2), o Cdigo abandona a j citada Teoria Monista (pois nestes casos, cada agente responder pelo crime que pretendia cometer). Vale, por fim, lembrar que o sujeito ativo pode ser: autor, coautor ou partcipe.

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(7 dica) Concurso de Crimes: Ocorre quando o sujeito prtica, mediante uma ou mais condutas, vrios delitos. Existem trs espcies de concurso de crimes: a)concurso material (art. 69 do CP); b)concurso formal (que pode ser: perfeito ou imperfeito - art. 70 do CP); c)crime continuado (art. 71 do CP). Lembre-se, aqui, que existem duas formas distinta para a aplicao da pena nestas hipteses: o primeiro critrio conhecido como cmulo material (usado nos casos de concurso material e formal imperfeito); o segundo conhecido como exasperao (usado nos casos de formal perfeito e de crime continuado por ser mais benfico ao ru).

(8 dica) Espcie de penas e penas vedadas: A pena a consequncia jurdica da prtica de um crime, e o CP prev trs espcies: a)privativas de liberdade (art. 33 a 37 do CP); b)restritivas de direito (art. 43 a 48 do CP); c)multa (art. 49 a 52 do CP). Ao seu turno, a Constituio Federal prev um rol de penas proibidas art. 5, XLVII: morte (salvo em caso de guerra); perptuas; trabalhos forados; banimento; cruis. No tocante aos regimes para o cumprimento da pena privativa, o Cdigo trabalha com trs possibilidades: fechado, semiaberto e aberto (art. 33 CP); lembre-se que para os crimes hediondos o regime inicial ser sempre o fehcado.

(9 dica) Execuo Penal:

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Quem regulamenta o tema a LEP (lei 7.201/84), a qual estabelece uma srie de direitos (art. 40 e 41 LEP) e deveres (art. 38 e 39 LEP) ao preso. Dentre eles, destaca-se o direito ao trabalho (inclusive fora do estabelecimento prisional em alguns casos art. 28 a 36 da LEP). E como benefcio pelo trabalho, o preso perceber a remio da pena (art. 126 LEP = para cada trs dias de trabalho, abate-se um da pena). Por fim, tem-se que o preso que no respeitar as regras da execuo, estar cometendo uma falta disciplinar (grave, mdia ou leve art. 49 LEP), e ficar sujeito a uma sano disciplinar (art. 53 LEP), dentre as quais se destaca o R.D.D (regime disciplinar diferenciado art. 52 LEP).

(10 dica) Prescrio penal: Por fim, vale lembrar que a Lei 12.234, de 05.05.10 alterou dispositivos que tratam da prescrio. Dentre as principais alteraes, anota-se que a nova redao do art. 110 do CP alterou a prescrio retroativa (verbis): A prescrio, depois da sentena condenatria com trnsito em julgado para a acusao ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, no podendo, em nenhuma hiptese, ter por termo inicial data anterior da denncia ou queixa. Ressalta-se, ainda, o teor da nova Smula 438 do STJ: inadmissvel a extino da punibilidade pela prescrio da pretenso punitiva com fundamento em pena hipottica, independentemente da existncia ou sorte do processo penal.

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QUESTES DO PROF. MARCELO LEBRE:

01. Acerca do significado dos princpios limitadores do poder punitivo estatal, assinale a opo correta. A). Segundo o princpio da culpabilidade, o direito penal deve limitar-se a punir as aes mais graves praticadas contra os bens jurdicos mais importantes, ocupando-se somente de uma parte dos bens protegidos pela ordem jurdica. B). De acordo com o princpio da fragmentariedade, o poder punitivo estatal no pode aplicar sanes que atinjam a dignidade da pessoa humana ou que lesionem a constituio fsico-psquica dos condenados por sentena transitada em julgado. C). Segundo o princpio da ofensividade, no direito penal somente se consideram tpicas as condutas que tenham certa relevncia social, pois as consideradas socialmente adequadas no podem constituir delitos e, por isso, no se revestem de tipicidade. D). O princpio da interveno mnima, que estabelece a atuao do direito penal como ultima ratio, orienta e limita o poder incriminador do Estado, preconizando que a criminalizao de uma conduta s se legitima se constituir meio necessrio para a proteo de determinado bem jurdico.

02. A respeito do tema da retroatividade da lei penal, assinale a afirmativa correta. (A) A lei penal posterior que de qualquer forma favorecer o agente aplica-se aos fatos anteriores, com exceo daqueles que j tiverem sido objeto de sentena condenatria transitada em julgado. (B) A lei penal mais gravosa pode retroagir, aplicando-se a fatos praticados anteriormente sua vigncia, desde que trate de crimes hediondos, tortura ou trfico de drogas, como expressamente ressalvado na Constituio.

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(C) A lei penal posterior que de qualquer forma favorecer o agente no se aplica aos fatos praticados durante a vigncia de uma lei temporria. (D) A lei penal posterior que de qualquer forma prejudicar o agente no se aplica aos fatos praticados anteriormente, salvo se houver previso expressa na prpria lei nova.

03. Acerca do dolo e da culpa, assinale a opo correta. A. Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsvel, fica caracterizada a culpa imprpria e o agente responder por delito preterdoloso. B. Quando o agente, embora prevendo o resultado, no deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado no venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente. C. Quando o agente comete erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime, excluise o dolo, embora seja permitida a punio por crime culposo, se previsto em lei. D. Quando o agente, embora no querendo diretamente praticar a infrao penal, no se abstm de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele j havia sido previsto e aceito, h culpa consciente.

04. So consideradas causas legais de excluso da ilicitude: (A) estado de necessidade, legtima defesa e embriaguez voluntria. (B) estado de necessidade, legtima defesa, coao moral resistvel e obedincia hierrquica de ordem no manifestamente ilegal. (C) estado de necessidade, legtima defesa, coao moral irresistvel e obedincia hierrquica de ordem no manifestamente ilegal. (D) estado de necessidade, legtima defesa, exerccio regular do direito e estrito cumprimento do dever legal.

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05. So consideradas causas legais de excluso da culpabilidade: A. coao moral resistvel e obedincia hierrquica de ordem no manifestamente ilegal. B. coao fsica irresistvel e obedincia hierrquica de ordem no manifestamente legal. C. coao fsica resistvel e obedincia hierrquica de ordem no manifestamente ilegal. D. coao moral irresistvel e obedincia hierrquica de ordem no manifestamente ilegal.

06. Assinale a afirmativa incorreta. (A) O erro de tipo incide sobre os elementos que integram o tipo penal, abrangendo qualificadoras, causas de aumento e agravantes. (B) O erro de tipo exclui o dolo, mas o comportamento pode ser punido a ttulo culposo se o erro for escusvel (inevitvel). (C) O erro de proibio incide sobre o alcance da ilicitude do fato, atuando como causa excludente de culpabilidade. (D) O erro quanto aos pressupostos fticos de uma causa de excluso de ilicitude, o erro quanto existncia de uma causa excludente de ilicitude e o erro quanto aos limites de uma excludente de antijuridicidade so considerados descriminantes putativos.

07. Arlete, em estado puerperal, manifesta a inteno de matar o prprio filho recm nascido. Aps receber a criana no seu quarto para amament-la, a criana levada para o berrio. Durante a noite, Arlete vai at o berrio, e, aps conferir a identificao da criana, a asfixia, causando a sua morte. Na manh seguinte, constatada a morte por asfixia de um recm nascido, que no era o filho de Arlete. Diante do caso concreto, assinale a alternativa que indique a responsabilidade penal da me. (A) Crime de homicdio, pois, o erro acidental no a isenta de responsabilidade.

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(B) Crime de homicdio, pois, uma vez que o art. 123 do CP trata de matar o prprio filho sob influncia do estado puerperal, no houve preenchimento dos elementos do tipo. (C) Crime de infanticdio, pois houve erro quanto pessoa. (D) Crime de infanticdio, pois houve erro essencial.

08. Marcus, visando roubar Maria, a agride, causando-lhe leses corporais de natureza leve. Antes, contudo, de subtrair qualquer pertence, Marcus decide abandonar a empreitada criminosa, pedindo desculpas vtima e se evadindo do local. Maria, ento, comparece delegacia mais prxima e narra os fatos autoridade policial. No caso acima, o delegado de polcia (A) dever instaurar inqurito policial para apurar o crime de roubo tentado, uma vez que o resultado pretendido por Marcus no se concretizou. (B) nada poder fazer, uma vez que houve a desistncia voluntria por parte de Marcus. (C). (D) nada poder fazer, uma vez que houve arrependimento posterior por parte de Marcus.

09. Acerca da execuo penal, assinale a opo correta. A. permitido o emprego de cela escura. B. So permitidas as sanes coletivas. C. O condenado pena privativa de liberdade obrigado a realizar qualquer trabalho que lhe for conferido, independentemente de suas aptides e de sua capacidade. D. O trabalho externo ser admissvel para os presos em regime fechado somente em servio ou obras pblicas realizadas por rgos da administrao direta ou indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

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10. Entre as penas restritivas de direitos previstas no Cdigo Penal, no est includa A a perda de bens e valores. B a interdio permanente de direitos. C a prestao de servio a entidades pblicas. D a prestao pecuniria.

GABARITO 1.D/2.C/3.C/4.D/5.D/6.B/7.C/8.C/9.D/ 10.B

DICAS DIREITO PENAL PROF. FELIPE NOVAES Parte Especial (Crimes em espcie)

Professor de Direito Penal do Curso Jurdico; Doutorando em Direito pela UGF; Mestre em Direito Penal pela UGF; Professor da EMERJ, do CEJUS (Salvador), da Ps-graduao em Direito Penal e Processual Penal da UGF; Palestrante em diversos Seminrios no Brasil. http://professorfelipenovaes.blogspot.com/

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DICAS DIREITO PENAL PROF. GABRIEL HABIB Leis Penais Especiais

Professor de Direito Penal do Curso Jurdico (PR) e do Curso FRUM (RJ); Defensor Pblico Federal; Ps-graduado em Direito Penal Econmico Internacional pelo Instituto da Universidade de Coimbra, Portugal- Professor da EMERJ; Professor da Ps-Graduao da Universidade Estcio de S Professor de diversos cursos preparatrios para concursos no Brasil http://www.tvhabib.com/

DICA 1 O princpio da legalidade, previsto no art.1o do CP e no art. 5o, XXXIX da Constituio, prev que no ha crimes e penas sem previso legal. Vale lembrar que este princpio tambm se aplica s medidas de segurana e as contravenes penais.

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Dica 2 O mesmo princpio impede a edio de leis locais (estaduais e municipais), bem como medidas provisrias em matria penal (art.62, 1o, I, b) da Constituio).

Dica 3 O mesmo princpio impede a utilizao da analogia em matria penal, quando utilizada para criar crimes e penas no previstas em lei. Porm a analogia poder ser empregada em bonam partem.

Dica 4 O CP para determinar o tempo do crime adotou a teoria da atividade, art. 4o, por isso o tempo do crime o tempo da conduta, ainda que outro seja o do resultado. Esta regra no pode ser confundida com a teoria da ubiqidade, adotada para determinar o Lugar do Crime, art.6o, que considera praticado o crime tanto no lugar da conduta, no todo ou em parte, bem como o lugar onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

Dica 5 A leis penais benficas sempre retroagem aos fatos anteriores, mesmo que decididos por sentena transitada em julgado. Esta retroatividade somente no ocorre quando se tratar de leis penais temporrias ou excepcionais, art.3o, que tm ultra-atividade.

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Dica 6 A competncia para aplicar a lei benfica depois do trnsito em julgado da sentena condenatria do juiz da execuo penal, conforme entendimento do STF no enunciado 611 da smula.

Dica 7 A eficcia da lei penal no espao est regulada pelo princpio da territorialidade, devendo ser aplicada aos crimes ocorridos no territrio nacional. H no art.7o situaes taxativas de extraterritorialidade so excees.

Dica 8 O art.7o, I, prev hipteses de extraterritorialidade incondicionada, por isso a lei brasileira aplicada mesmo que condenado ou absolvido o agente no estrangeiro, conforme dispe o art.7o, 1o. claro que nessas situaes, se o agente for condenado no estrangeiro e cumprir a pena aplicada, haver compensao da pena cumprida no estrangeiro e aplicada na condenao brasileira, conforme prev o art.8o do CP.

Dica 9 No art.7o, II e seu 3o, h situaes de extraterritorialidade condicionada, as condies esto previstas no 2o, do mesmo artigo, e devem estar todas presentes, a falta de qualquer uma delas impede a aplicao da lei brasileira.

Dica 10 A Lei de Tortura lei 9455/97 tem regra especfica de extraterritorialidade incondicionada quando o sujeito passivo da tortura for

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brasileiro e a tortura praticada no estrangeiro. uma exceo a regra contida no art.7o, 3o do CP, que prev extraterritorialidade condicionada.

Dica 11 As contravenes penais e os crimes so as duas espcies de infraes penais previstas pela legislao brasileira, foi adotado um sistema bipartido. No Brasil a palavra DELITO utilizada como sinnimo de CRIME, no h uma classe especfica de ilcito penal denominada delito.

Dica 12 Principais diferenas entre crime e contraveno penal: a) Gravidade crimes so mais graves, contravenes menos graves.

b) Tentativa crimes admitem tentativa, contravenes no tem tentativa. c) Extraterritorialidade os crimes tem regra de extraterritorialidade, as

contravenes no admitem, assim a lei de contravenes brasileira somente aplicvel a contravenes ocorridas no Brasil, nunca no estrangeiro. d) Limite de pena o limite para os crimes de 30 anos, para as

contravenes de 5 anos. e) Tipo de pena para os crimes h recluso ou deteno com ou sem multa.

Para as contravenes penais a pena de priso simples ou de multa (qualquer uma das duas sozinhas) ou as duas combinadas.

Dica 13 Tentativa perfeita ocorre somente em crimes materiais quando a execuo todo praticada, mas o resultado no ocorre por circunstncia alheia

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a vontade do agente. Tentativa imperfeita ocorre em crimes materiais, formais ou de mera conduta, que sejam plurissubsistentes, quando DURANTE a execuo do crime for interrompida por circunstncia alheia a vontade do agente.

Dica 14 Tentativa branca ou incruenta ocorre quando o bem jurdico no sofre qualquer tipo de leso como conseqncia da tentativa. Tentativa vermelha ou cruenta o bem jurdico lesionado, embora no chegue a consumao.

Dica 15 A tentativa hiptese de adequao tpica mediata ou indireta, que causa diminuio da pena. A pena dever ser aplicada como no crime consumado, devendo incidir na terceira fase da dosimetria da pena (art.68 critrio trifsico) como causa de diminuio de pena.

Dica 16 No admitem tentativa: a) Os crimes unissubsistentes pois dependem de um nico ato executrio que j causa a consumao, se o agente inicia a execuo, pratica o tal ato nico, o crime j est consumado, no sendo possvel caracterizar a tentativa. b)Os crimes omissivos prprios ou o agente se omite e o crime est consumado, ou ele faz o que a lei mandou fazer e no houve crime. ATENO os crime omissivos imprprios (comissivos por omisso)

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admitem tentativa, pois o agente pode se omitir dolosamente e o resultado no ocorrer por circunstncias alheias a vontade dele. P.ex. a me decide parar de alimentar o filho, pretendendo sua morte, o pai percebe o que esta acontecendo e salva a vida da criana. A me dever responder por tentativa de homicdio doloso. c) Os crimes culposos os crimes culposos dependem do resultado, conforme dispe o art.18,II do CP, por isso se o resultado no ocorre o fato atpico, no h tentativa. d)Os crimes preterdolosos, como o resultado qualificador culposo a tentativa no possvel pelos mesmos motivos acima. e)Crime habitual prprio so crimes que exigem uma reiterao da conduta para tipificao do fato, por isso se o agente pratica a conduta uma nica vez ou se faz eventualmente o fato atpico. Assim, a doutrina entende que a tentativa seria atpica j que somente h relevncia penal com a repetio habitual da conduta. f)Crimes de atentado so crimes que a tentativa considerada como modalidade consumada no prprio tipo penal, no h aplicao do art.14,II. P.ex. art.352 do CP. g)Crimes que dependem de resultado para serem punidos so fatos que somente tem relevncia penal quando o resultado ocorre, a relevncia penal est vinculada ao resultado. P.ex. art.122 do CP.

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h)Contravenes penais a tentativa no punvel na forma do art.4o da LCP 3688/41

Dica 17 Os crimes comissivos so aqueles que o tipo penal prev uma ao como conduta ncleo do tipo legal. Os omissivos prprios so aqueles que tem a omisso prevista no tipo penal, a omisso a conduta normal, ordinria, PROPRIA do crime. O crime comissivo por omisso, tambm chamado de omissivo imprprio, um crime que deveria ser praticado por ao, mas foi praticado por omisso, somente poder ser tipificado quando o omitente for garantidor (art.13, 2o). Portanto, os crimes comissivos por omisso ou omissivos imprprios exigem a posio de garantidor do omitente, essa posio que cria para ele a obrigao de agir para impedir o resultado e torna possvel a adequao tpica da omisso em tipos que originalmente deveriam ser praticados por ao.

Dica 18 So hipteses de excluso da tipicidade TORNAM O FATO ATPICO!!! a) Caso fortuito e fora maior exclui a conduta. b) Hipnose exclui a conduta. c) Sonambulismo exclui a conduta.

d) Movimento reflexo exclui a conduta.

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e)

Coao fsica irresistvel aquela que exclui o controle dos movimentos

do corpo um empurro por exemplo. exclui a conduta. f) Erro de tipo inevitvel, invencvel, escusvel exclui tanto o dolo, quanto

a culpa torna o fato atpico. J o erro de tipo evitvel, vencvel ou inescusvel somente exclui a tipicidade dolosa, mantm, se previsto em lei, o crime culposo. g) Arrependimento eficaz e desistncia voluntria so excludentes de

tipicidade mediata da tentativa, permite que o agente seja punido pelo que ele causou. Por exemplo: tinha o dolo de matar, iniciou os atos executrios, desistiu e com isso no houve a morte. No responde por tentativa de homicdio, mas por qualquer resultado que a vitima tenha sofrido, como uma possvel leso corporal. h) Crime impossvel exclui a tentativa quando por ineficcia absoluta do meio ou absoluta impropriedade do objeto o crime jamais se consumaria. No h qualquer punio. i) Princpio da insignificncia embora o fato esteja formalmente previsto

em lei, no ser tpico materialmente, pois no houve leso grave para o bem jurdico tutelado. O fato atpico.

Dica 19 Excludentes de Antijuridicidade ou Ilicitude: a) art. 23 Estado de necessidade, legtima defesa, estrito cumprimento do

dever legal e exerccio regular do direito.

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b) possvel a previso de outras causas especficas para certos crimes, como ocorre no art.128 para o aborto e no art.36 da 9605/98 para os crimes ambientais. c) A doutrina reconhece uma causa SUPRALEGAL de excluso da ilicitude

ATENO se o consentimento estiver no tipo, ser excludente de tipicidade, como ocorre no art.150 (violao de domiclio), mas quando no estiver previsto no tipo ser excludente supralegal (no previsto em lei) da antijuridicidade ou ilicitude.

Dica 20 Excludentes de Culpabilidade: a) inimputabilidade penal art. 26, caput por doena mental que afasta a

capacidade integralmente, torna absolutamente incapaz de se auto-controlar; art.27 pela menoridade penal (menos de 18 anos); art.28, 1o - por embriaguez completa, proveniente do caso fortuito ou fora maior, ATENO esta embriaguez deve excluir completamente a capacidade do agente, se somente reduz ele ser punido. b) Erro de proibio inevitvel, invencvel ou escusvel que o ocorre

quando o agente sabe o que est fazendo, quer fazer, mas no sabe, nem tinha como saber, que era proibido ( que era ilcito). Se o erro de proibio for vencvel, evitvel ou inescusvel no exclui a culpabilidade, mas diminuir a pena (art.21, p. nico)

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c)

Coao moral irresistvel (a fsica exclui a tipicidade) e obedincia que a ordem do superior hirarquico no seja

hierrquica, desde

manifestamente ilegal ATENO somente h hierarquia em relaes laborativas PPLICAS, em relaes privadas, familiares ou religiosas NO H hierarquia, pode haver coao, mas nunca hierarquia.

OBS vale lembrar que a embriaguez VOLUNTRIA e a CULPOSA no excluem a imputabilidade, aplica-se a teoria da ACTIO LIBERA IN CAUSA. Art.28,II do CP.

Dica 21 Diferena fcil entre erro de tipo e de proibio em questes de caso concreto: a) se o agente NO SABE O QUE EST FAZENDO, ou seja, acha que est

fazendo uma coisa, mas na verdade est fazendo outra (esta prevista como crimes), estar em erro de tipo, NINGUM PODE QUERER FAZER ALGO, SEM SABER O QUE EST FAZENDO, por isso o erro de tipo exclui o dolo. - TIPICIDADE b) Se o agente SABE O QUE EST FAZENDO , QUER FAZER, MAS NO SABE QUE CRIME, erra quanto a proibio, quanto a ilicitude do fato, o erro ser de proibio, no tem conscincia da ilicitude CULPABILIDADE.

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Dica 22 Erro quanto a pessoa art.20, 3o quando o agente quer praticar um crime contra uma determinada pessoa e por confuso pratica contra outra pessoa, achando que era a que queria atingir, responde como se tivesse praticado o crime contra quem queria atingir.

Dica 23 - A mesma coisa ocorre no ABERRATIO ICTUS, erro na execuo, previsto no art.73 do CP, que ocorre quando o agente por erro ou acidente no uso dos meios de execuo atinge pessoa diversa da que queria atingir. Devendo responder como se tivesse atingido quem ele queria. P.ex. o policial que mira no sequestrador e, por erro ou acidente no uso da arma, acaba atingindo o refm. Dever responder como se tivesse atingido o sequestrador e absolvido com base na legitima defesa.

Dica 24 o erro na execuo aberratio ictus no pode ser confundido com o resultado diverso do pretendido aberratio criminis que ocorre quando o agente com o dolo de atingir uma coisa (crime de dano) acaba por atingir uma pessoa. Nessa hiptese o art.74 do CP prev que o agente deve responder culposamente. Ento por ex. Se com o dolo de praticar crime de dano, quer quebrar uma janela, a pedra acaba atingindo uma pessoa, causando leso corporal, dever o agente: 1- se a janela no foi quebrada, somente a pessoa atingida responder somente pela leso corporal culposa; 2 se quebrou a

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janela e atingiu a pessoa por concurso formal (art.70) entre o crime de dano doloso e o crime de leso corporal culposa.

Dica 25 ABERRATIO CAUSAE ocorre quando o agente pratica a conduta, com o dolo de causar um determinado resultado, e acredita, por erro, que o resultado foi produzido (na verdade no ocorreu). Ento pratica uma segunda conduta, j sem o dolo anterior, e acaba por causar o resultado que queria anteriormente. A doutrina brasileira entende que o agente dever responder pelo crime consumado, permitindo a extenso do dolo, presente na primeira conduta, ao resultado causado no segundo momento o chamado dolo geral. Por ex. O agente com dolo de matar atira na vtima, acredita que causou a morte (que na verdade no aconteceu), ento decide ocultar o cadver jogando em um rio que passa pelo local, com esta segunda conduta causa a morte por afogamento. Deve responder como se tivesse matado na primeira conduta.

Dica 26 O arrependimento posterior causa de diminuio de pena art.16 incide na terceira fase da dosimetria - ATENO no pode ser confundido com o arrependimento eficaz (este evita a consumao, enquanto o posterior depois de consumado). O arrependimento posterior tem quatro requisitos 1 crime sem violncia ou grave ameaa; 2 reparao integral

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dos danos; 3 a reparao deve ser feita at o RECEBIMENTO da denncia ou da queixa; 4 por ato VOLUNTRIO do agente.

Dica 27 Na desistncia voluntria e no arrependimento eficaz (art.15), bem como no arrependimento posterior (art.16) a lei exige VOLUNTARIAMENTE, mas NO exige que seja ESPONTNEO, ou seja, se o agente no pode ser forado a desistir ou se arrepender, mas a idia pode partir de terceira pessoa, at da prpria vtima.

Dica 28 Dolo direto quando o agente dirige sua conduta livre e consciente a realizar um determinado resultado, portanto tem uma finalidade, um propsito. Ele QUER realizar a conduta descrita no tipo penal. O dolo direto est regido pela teoria da vontade.

Dica 29 Dolo de primeiro grau a vontade de realizar o objetivo principal do agente, aquele objetivo final da conduta, aquilo que ele quer de forma principal, que move sua atuao.

Dica 30 Dolo de segundo grau a vontade de realizar qualquer outro resultado que seja necessrio, certo, para conseguir alcanar o objetivo principal. So as conseqncias que acontecero, com certeza, em virtude dos meios empregados para alcanar o objetivo principal. Por ex. Se o agente

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decide praticar um homicdio, quer a morte de uma determinada pessoa, e seleciona como meio intoxic-la dentro de uma sala de aula, sabendo que causar necessariamente a morte dos outros alunos, ter dolo de primeiro grau na morte da vitima principal e de segundo grau em todas as demais mortes.

Dica 31 - Dolo eventual h quando o agente prev o resultado como conseqncia de sua conduta e ACEITA causar tal resultado, ele no quer, mas aceita o resultado como conseqncia de sua conduta. O CP adotou para o dolo eventual a teoria do consentimento, tambm chamada de teoria do assentimento ou assuno.

Dica 32 Culpa ocorre crime culposo quando o agente causa um resultado, previsto ou previsvel, atravs de uma conduta de inobservncia de deveres objetivos de cuidado. Portanto, so elementos do crime culposo: 1- uma conduta descuidada imprudncia, negligncia ou impercia. 2- um resultado previsvel. 3- nexo causal. 4- previso no tipo penal (s h crime culposo quando expressamente previsto no tipo penal).

Dica 33 Culpa consciente o agente prev o resultado como conseqncia de sua conduta (at aqui igual ao dolo eventual), mas acredita ser capas de evitlo. Nega o resultado, no quer e no aceita causar o resultado.

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Dica 34 Culpa inconsciente o agente NO PREV o resultado, embora este resultado fosse previsvel. ATENO s h crime culposo quando o resultado for ao menos previsvel, se o agente prev a culpa consciente, se no prev, embora previsvel, a culpa inconsciente.

Dica 35 Preterdolo crime preterdoloso uma das espcies de crime qualificado pelo resultado, ocorre quando o legislador prev uma qualificadora ou uma causa de aumento de pena exclusivamente culposa para um crime doloso. O agente tem o dolo de causar um determinado resultado e por culpa acaba causando resultado mais grave. Por ex. Leso corporal seguida de morte (art.129, 3o) o dolo era de lesionar, mas por imprudncia no ato de leso, acaba causando a morte da vtima. Se o dolo fosse de matar haveria homicdio doloso.

Dica 36 a ausncia de dolo ou culpa torna o fato atpico. Por ex. Se algum conduz um veculo automotor com toda a prudncia necessria, observando todas as regras de trnsito, e sem querer causar qualquer resultado proibido, mas mesmo assim atropela um pedestre que se atirou na frente do automvel repentinamente, no h homicdio, nem doloso nem culposo, houve um mero acidente, irrelevante para o direito penal. O fato atpico!

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Dica 37 Teoria da Pena so espcies de penas art.32 do CP as penas privativas de liberdade, as penas restritivas de direitos e as penas de multa. No h outra espcie de pena, o dispositivo legal taxativo.

Dica 38 As penas privativas de liberdade podem ser divididas em: 1- priso simples (exclusiva das contravenes penais) e 2- recluso ou deteno para os crimes. As diferenas entre elas so apenas de rigor na execuo, no h diferenas essenciais.

Dica 39 as penas restritivas de direitos esto previstas no art.43 que taxativo, no cabe ao juiz criar outras no previstas. claro que as leis especiais podem prever outras espcies desde que expressas em lei penal (princpio da legalidade).

Dica 40 as penas restritivas de direitos so autnomas e substitutivas das penas privativas de liberdade. Portanto, cumpridos os requisitos do art.44 do CP o juiz dever substituir a pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos. O Cdigo de Trnsito Brasileiro lei 9503/97 apresenta uma exceo a esta regra, nele h previso de penas privativas de liberdade cumuladas com penas restritivas de direitos (proibio de dirigir), devendo o juiz condenar pelas duas penas cumulativamente. Claro que a pena privativa de liberdade

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poder ser substituda, desde por outras restritivas, cumpridos os requisitos do art.44 do CP.

Dica 41 as penas de multa so consideradas divida de valor e sero executadas observada a legislao de execuo fiscal. Entretanto, no perde a natureza de pena, no podendo ser cobrada do patrimnio herdado pelo herdeiros em caso de morte do condenado (princpio da intranscndencia penal art.5,XLV da CRFB/88), pois nenhuma pena passar da pessoa do condenado.

Dica 42 Detrao consiste no abatimento do tempo de priso processual (temporria, preventiva, flagrante, sentena condenatria no transitada em julgado e sentena de pronncia) ou de internao cautelar na pena aplicada na condenao ou na medida de segurana. Conforme dispe o art.42 do CP.

Dica 43 Cabe trabalho externo para o condenado em qualquer dos trs regimes fechado, semiaberto e aberto art.36 da LEP 7210/84

Dica 44 o trabalho do preso no regido pela CLT, mas remunerado e gera efeitos previdencirios gerais.

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Dica 45 a remio de parte da pena pelo trabalho (ou pelo ESTUDO STJ Smula 341), somente se aplica aos condenados a pena PRIVATIVA DE LIBERDADE, que estejam cumprindo em REGIME FECHADO ou

SEMIABERTO no se aplica no regime ABERTO, no livramento condicional, nas penas restritivas de direitos e na multa. Art.126 da LEP 7210/84

Dica 46 a remio ser considerada como pena cumprida para clculo de benefcios penais em percentual da pena, como a progresso, o livramento condicional e o indulto art.128 da LEP 7210/84

Dica 47 a remio ser perdida integralmente em caso de falta disciplinar (art. 127 da LEP 7210/84) conforme entendimento do STF na Smula Vinculante n.9.

Dica 48 PODE ser aplicada pena restritiva de direitos aos reincidentes em crimes dolosos, quando for socialmente recomendvel, e desde que a reincidncia no seja NO MESMO CRIME. Conforme art.44, II e 3o do CP.

Dica 49 O livramento condicional ser concedido: art.83 do CP a) nos crimes comuns para primrios 1/3 da pena b) nos crimes comuns para reincidentes 1/2 da pena

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c)

nos crimes hediondos ou equiparados primrios (e reincidentes em

crimes comuns, no hediondos) 2/3 da pena. d) Os reincidentes ESPECFICOS em crimes hediondos ou equiparados NO tero livramento condicional.

Dica 50 Progresso de Regime a) nos crimes comuns art.112 da LEP tem direito com 1/6 da pena e bom

comportamento. b) Nos crimes hediondos e equiparados art.2o, 1o e 2o da Lei 8072/90 se primrio 2/5 da pena, se reincidente 3/5 da pena, alm de bom comportamento. OBS MUIIIIIITTTTTOOOOOO IMPORTANTEEEEE nos crimes

hediondos e equiparados praticados at a lei 11464 / 07 a progresso de regime ser com 1/6 da pena (aplica a LEP) o que dispe a Smula Vinculante 26 do STF.

Dica 51 a prescrio retroativa NO acabou com a alterao do art.110 do CP, ela somente no pode mais ser aplicada entre o CRIME e o RECEBIMETO da DENNCIA ou QUEIXA, mas continua existindo para os demais intervalos entre o recebimento da DENUNCIA ou QUEIXA e a publicao da SENTENA condenatria recorrvel... etc (ver art.117 do CP)

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Dica 52 Existem trs espcies de concurso de crimes concurso material (art.69), concurso formal prprio ou imprprio (art.70) e o crime continuado (art.71).

Dica 53 - No concurso material o agente pratica vrias condutas aes ou omisses - que configuram vrios crimes, que podem ser idnticos (concurso material homogneo) ou diferentes (concurso material heterogneo), no h qualquer ligao entre os crimes. O agente ser condenado por cada crimes e ao final as penas sero somadas, pelo critrio de cumulao.

Dica 54 No concurso formal, previsto no art.70, o agente pratica uma nica conduta, ao ou omisso, que leva a dois ou mais crimes. Portanto, os crimes derivam de uma nica conduta. O concurso formal pode ser prprio ou imprprio, tambm chamados de perfeito ou imperfeito respectivamente. No prprio h dolo de praticar apenas um dos crimes e os demais ocorrem a titulo de culpa; ou h culpa em todos eles, devendo ser aplicada somente uma pena, a maior entre os crimes, elevada de 1/6 a . J no concurso formal imprprio o agente tem o dolo, com desgnios autnomos, na prtica de cada crime, quer todos ele, se aproveita da conduta nica para praticar todos os crimes. Nesta hiptese as penas devem ser aplicadas cumulativamente.

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Dica 55 Crime continuado exige como requisito que os crimes sejam da mesmo espcie para o STF e STJ - so crimes previstos nos mesmo tipo legal, ou seja, no mesmo artigo da lei penal. Ento pode ser configurado entre crimes simples e qualificados ou com causas de aumento de pena. P.ex. entre vrios furtos simples ou entre furto simples e outros qualificados. NO possvel configurar crime continuado entre crimes diferentes, p.ex. furto e roubo!

OBS. Embora o roubo e o latrocnio estejam no mesmo artigo (art.157), os tribunais superiores entendem que no pode configurar o crime continuado.

OBS2. A smula 605 do STF que probe crime continuado em crimes contra a vida, NO mais aplicada. Pode ser configurado o crime continuado no art.71, p.nico.

Dica 56 No concurso de pessoas o CP adotou a teoria unitria, quem de qualquer modo concorre para o crime, responde por ele. Assim, todos os nveis de concurso, co-autoria ou participao, acarretam a responsabilidade pelo mesmo crime, conforme previsto no art.29. Porm, bom lembrar, que a unidade de crimes no acarreta necessariamente a unidade de penas, devendo ser esta aplicada na medida da culpabilidade do agente, pelos critrios de individualizao da pena.

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Dica 57 So requisitos do concurso de pessoas, se algum destes requisitos no estiver presente, no h concurso de pessoas, devendo cada um responder pelo seu crime.

a) A pluralidade de pessoas cada uma com sua conduta. b) A relevncia causal de cada conduta, de cada sujeito, com o crime praticado. c) O liame subjetivo entre os agentes, que a convergncia de vontades. d) Unidade de infrao penal, todos devem saber que esto praticando aquele crime, conhecer os elementos da conduta, e querer praticar a mesma infrao penal.

Dica 58 Comunicabilidade das circunstncias de carter pessoal ou subjetivas o art.30 do CP apresenta como regra a incomunicabilidade das circunstncias subjetivas, elas somente devem incidir no crime de quem tem a qualidade especfica, no se estende aos demais agentes. Por isso, se um filho ajudado por um terceiro a matar o prprio pai, somente aquele (filho) ter a agravante do crime praticado contra ascendente, embora ambos respondam pelo mesmo crime de homicdio, a agravante, por ser de carter pessoal no se comunica com o outro agente. Por outro lado, se a circunstncia de carter pessoal for elementar do tipo penal a comunicabilidade ocorrer, por isso h

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concurso de pessoas em crimes prprios ou de mo prpria, como ocorre no infanticdio ou nos crimes prprios de funcionrios pblicos. Por exemplo, se um particular ajudar um funcionrio pblico no crime de peculato, deve responder com ele por peculato.

Dica 59 So causas extintivas da punibilidade esto previstas no art.107 do CP. So elas: I- a morte do agente; II anistia, graa e indulto; III- pela retroatividade da lei que no mais considera o fato criminoso; IV- pela prescrio, decadncia ou perempo; V- pela renncia do direito de queixa ou pelo perdo aceito, nos crimes de ao penal privada; VI- pela retratao do agente nos casos em que a lei a admite; VII e VIII revogados; IX- pelo perdo judicial nos casos previstos em lei.

Dica 60 A morte do agente extingue a punibilidade. Quando ocorrer depois do trnsito em julgado da condenao, faz cessar de imediato a execuo da pena. Seja qual for a modalidade de pena aplicada no poder ultrapassar a pessoa do condenado atingindo os herdeiros, princpio da intranscendncia penal. ATENO: a pena de multa, embora seja dvida de valor, no pode ultrapassar a pessoa do condenado. Assim, em caso de morte do condenado, ela no poder ser cobrada dos herdeiros, nem mesmo nos valores herdados.

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Dica 61 A punibilidade ser extinta pela decadncia quando o ofendido deixar de representar ou oferecer queixa no prazo legal. Em regra o prazo de 6 meses a contar da data que o agente soube quem foi o autor do crime.

Dica 62 A prescrio consiste na extino da punibilidade pelo decurso do tempo, ou seja, a passagem do tempo causa a perda da pretenso punitiva ou da pretenso da executria. Se a prescrio ocorre antes do trnsito em julgado da condenao, ela atinge a pretenso punitiva; se ocorre depois do trnsito em julgado da condenao, atinge a pretenso executria.

Dica 63 Os prazos prescricionais esto no art. 109 do CP, devem ser calculados pela pena em abstrato prevista no tipo penal. Aps o trnsito em julgado da condenao para a acusao, ainda que pendente recurso da defesa, a prescrio passa a ser calculada com a pena da condenao, pena em concreto, podendo retroage at o recebimento da denncia. Esta a chamada prescrio retroativa. ATENO: A alterao includa no CP acabou com a prescrio retroativa somente entre a data do crime e o recebimento da denncia ou queixa, nos demais intervalos entre as causas interruptivas (art.117) ela continua sendo aplicada.

Dica 64 no caso de concurso de crimes a prescrio incide sobre cada um isoladamente, conforme dispe o art.119 do CP.

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Dica 65 A renncia ao direito de representao e de queixa causa extino da punibilidade. A renncia pode ser expressa ou tcita, considera-se renncia tcita a prtica de ato incompatvel com a vontade de ver o agente punido, como convidar o agente para um jantar ou uma festa.

Dica 66 na ao penal privada em sentido estrito, se o ofendido oferece a queixa, no poder mais renunciar. Porm, poder perdoar, o perdo do fendido somente se admite depois do oferecimento da queixa e deve ser bilateral, ou seja, o perdo do ofendido somente surte efeito de extino da punibilidade com a aceitao do querelado (ru).

Dica 67- j na ao penal pblica condicionada a representao, o ofendido deve renunciar ao direito de representao at exerc-lo. Aps o exerccio da representao, ele poder se retratar at o oferecimento da denncia. Se a denncia for oferecida pelo MP, no caber mais a retratao, pois a ao penal pblica regida pela indisponibilidade.

Dica 68 A condenao penal transitada em julgado acarreta efeitos penais e extrapenais, os efeitos penais so a aplicao da pena e outros efeitos secundrios, como a perspectiva de reincidncia, maus antecedentes, entre outras. As conseqncias extrapenais gerais esto previstas nos art.91

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(conseqncias automticas, independem de previso na sentena) e art. 92 (conseqncias no automticas dependem de previso motivada na sentena) do Cdigo Penal. So elas:Art. 91 - So efeitos da condenao: I - tornar certa a obrigao de indenizar o dano causado pelo crime; II - a perda em favor da Unio, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-f: a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienao, uso, porte ou deteno constitua fato ilcito; b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prtica do fato criminoso. Art. 92 - So tambm efeitos da condenao: I - a perda de cargo, funo pblica ou mandato eletivo: a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violao de dever para com a Administrao Pblica; b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos. II - a incapacidade para o exerccio do ptrio poder, tutela ou curatela, nos crimes dolosos, sujeitos pena de recluso, cometidos contra filho, tutelado ou curatelado; III - a inabilitao para dirigir veculo, quando utilizado como meio para a prtica de crime doloso. Pargrafo nico - Os efeitos de que trata este artigo no so automticos, devendo ser motivadamente declarados na sentena.

Dica 69- Nos crimes contra a ordem tributria de natureza material, todos aqueles que o tipo penal utiliza a expresso reduzir ou suprimir o pagamento, como o art. 168-A e o art.337-A do CP e o art.1o, I a IV da Lei 8137/90 necessrio o trmino do processo administrativo fiscal, com o conseqente lanamento definitivo do tributo, para praticar atos de persecuo penal. Assim, o MP no pode denunciar por crime contra a ordem tributria, de natureza material, antes do encerramento do processo administrativo que apura a existncia da sonegao.

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Dica 70 Aplica-se o princpio da insignificncia nos crimes contra a ordem tributria sempre que o valor total da sonegao no ultrapassar o limite de 10.000,00 (dez mil) reais. Este o entendimento do STF e do STJ (inf.406) com base no art.20, 2o da Lei 10522/02.

Dica 71 O pagamento do tributo sonegado nos crimes contra a ordem tributria, acarreta a extino da punibilidade, no h limite de tempo, devendo ser extinta a punibilidade mesmo depois da condenao definitiva. Tal ocorre em decorrncia da previso contida na Lei 10684/03 art.9o, 2o.

Dica 72 O parcelamento do tributo sonegado acarreta a suspenso da pretenso punitiva, conforme dispe o art.9o da Lei 10684/03. Portanto, se o parcelamento for requerido antes da condenao definitiva a pretenso punitiva ficar suspensa, impedindo a pratica de qualquer ato de persecuo penal, no pode instaurar inqurito, no pode denunciar, se j houver processo ficar suspenso, no pode condenar, etc.

Dica 73 O estupro de vulnervel protege de forma absoluta o menor de 14 anos. Sempre que for praticado ato sexual, conjuno carnal ou ato libidinoso, com menor de 14 anos o crime estar configurado. A melhor tese de defesa nesta hipteses ser o erro de tipo, que ocorre quando o agente no sabe, nem

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tem como presumir, a idade da vitima, acreditando que se trata de maior de 14 anos.

Dica 74 O crime de estupro de vulnervel tambm protege o doente mental e pessoas que por outra razo qualquer no podem resistir ao ato sexual (p.ex. embriaguez ou pessoas acidentadas). ATENO: na doena mental o legislador prev que somente se configura o crime se, em razo da doena, a vtima no tem o necessrio discernimento para a prtica do ato sexual.

Dica 75 O crime de estupro de vulnervel de forma livre, podendo ser praticado com violncia real, grave ameaa, fraude ou, at mesmo, com o consentimento da vtima.

Dica 76 O estupro comum e o estupro de vulnervel so crimes hediondos, lei 8072/90, art. 1o, V e VI.

Dica 77 As qualificadoras do estupro (art.213, 1o e 2o.) e do estupro de vulnervel (art.217-A, 3o e 4o) pela leso corporal grave e pela morte so preterdolosas. Se o dolo do agente for de provocar a leso ou a morte haver concurso de crimes.

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Dica 78 Os crimes hediondos no admitem fiana, mas a liberdade provisria ser cabvel quando cumpridos os requisitos legais. Se no h razo para manter alguma modalidade de priso cautelar, caber a concesso de liberdade provisria.

Dica 79 O pargrafo nico do art.14; o pargrafo nico do art.15 e o art.21 do Estatuto do Desarmamento 10826/03 foram considerados inconstitucionais pelo STF na Adi 3112/07

Dica 80 Os crimes hediondos so: 12Homicdio simples praticado em atividade tpica de grupo de extermnio Homicdio qualificado sempre hediondo, salvo se for qualificado-

privilegiado. 3- Latrocnio (o roubo simples no ) 4- Extorso qualificada pela morte 5- Extorso mediante seqestro sempre hediondo, simples ou qualificado. 6- Estupro simples e qualificado pela leso corporal ou morte. 7- Estupro de Vulnervel simples e qualificado. 8- Epidemia com resultado morte ( a simples no ) 9Falsificao de produtos teraputicos e medicinais (art.273) sempre

hediondo, salvo quando culposo (art.273,2o). 10- Genocdio nico que no do Cdigo Penal.

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11- Trfico de Drogas, tortura e terrorismo no so crimes hediondos e sim equiparados a hediondos.

Dica 81 O latrocnio se consuma com a morte, mesmo que o agente no consiga concretizar a subtrao dos bens da vitima, enunciado 610 da Smula do STF.

Dica 82 O furto qualificado (art.155, 4o e 5o) no admite a aplicao do aumento de pena do repouso noturno (art.155, 1o) que somente pode ser aplicada no furto simples do caput do art.155.

Dica 83 O furto qualificado pode ser privilegiado (art.155, 2o).

Dica 84 Cabe concurso de pessoas no crime de infanticdio entre a me, sob influencia do estado puerperal, e o terceiro adere ao dolo dela de matar o prprio filho. Pois as circunstancias de carter pessoal se comunicam quando forem elementares do crime, conforme art.30.

Dica 85 a me que sob influncia do estado puerperal mata o recm nascido errado, acreditando se tratar do prprio filho, responde por infanticdio, na forma do art.20, 3o, erro quanto a pessoa.

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Dica 86 a utilizao de arma de brinquedo, ou de qualquer outro objeto SEM PODER LESIVO, no aumenta a pena do crime de roubo no art. 157, 2o, I do CP.

Dica 87 os crimes de calnia (art.138) e de difamao (art.139) exigem a imputao de FATO, portanto adjetivos ou situaes vagas (indeterminadas), no configuram os crimes. Constituem fato atpico.

Dica 88 Pune-se a calnia contra os mortos (art.138, 2o), no h a mesma regra para a difamao.

Dica 89 A injria preconceituosa (art.140, 3o) no crime de menor potencial ofensivo, sendo de competncia da vara criminal comum. ATENO a ao penal deste crime pblica condicionada a representao art.145, p. nico, parte final.

Dica 90 A retratao, at a sentena condenatria, extingue a punibilidade da calnia e da difamao, mas no a da injria. art.143 CP.

Dica 91 Cabe pedido de explicaes em juzo em todos os crimes contra a honra calnia, difamao e injria. Art.144 do CP

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Dica 92 o funcionrio pblico vtima dos crimes contra a honra pode escolher entre propor ao penal privada mediante queixa ou representar ao MP para que promova a ao penal por denncia. Smula 714 do STF.

Dica 93 as aes penais e inquritos policiais em curso no podem ser considerados maus antecedentes criminais Smula 444 do STJ

Dica 94 possvel concurso de pessoas em crimes prprios de funcionrio pblico contra a administrao pblica, por fora do art.30 do CP.

Dica 95 quem trabalha em empresa privada, conveniada ou contratada para o desenvolvimento de atividade tpica da administrao pblica, considerado funcionrio pblico para fins penais. P.ex. um mdico, que trabalha numa clnica particular conveniada ao SUS para atendimento gratuito da comunidade, , para o direito penal, funcionrio pblico.

Dica 96 O crime de tortura art.1o da Lei 9455/97 , em regra, crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa. Salvo na hiptese do art 1o, II quando o sujeito ativo tem que estar no exerccio da guarda, poder ou autoridade, tornando-se crime prprio.

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Dica 97 Os crimes de pedofilia esto previstos nos arts. 240 a 241-E do ECA, protegem a imagem de crianas e adolescentes em cenas de sexo explcitos e pornogrficas. O objeto destes crimes no o ato sexual, este deve ser verificado nos crimes do Cdigo Penal.

Dica 98 O crime de seqestro relmpago est tipificado no art.158, 3o. extorso qualificada pela restrio da liberdade. Portanto, no configura roubo e no configura extorso mediante seqestro.

Dica 99 A diferena entre o roubo e a extorso a necessidade de conduta da vtima para a obteno da vantagem. Se o agente utiliza a violncia ou a grave ameaa e no precisa da vitima para obter a coisa alheia mvel o crime de roubo. Por outro lado, se o agente utiliza a violncia ou a grave ameaa para constranger a vtima a fazer, deixar de fazer ou tolerar que o agente faa alguma coisa, somente com essa conduta da vtima conseguir obter a vantagem indevida pretendida. Precisa da vitima, enquanto no roubo no precisa dela.

Dica 100 O crime de lavagem de dinheiro exige que o capital que ser lavado seja produto de crimes especficos, ou seja, h sempre um crime precedente e este crime no pode ser qualquer um, necessariamente deve ser um daqueles citados no art.1o da Lei 9613/98:

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a)

trfico de drogas

b) terrorismo e seu financiamento c) contrabando e trfico de armas

d) extorso mediante seqestro e) crimes contra a administrao pblica f) g) contra o sistema financeiro nacional praticados por organizao criminosa

h) praticados por particular contra a administrao estrangeira OBS se o capital for originado de qualquer outro crimes, as condutas de lavagem sero atpicas.

Dica 101 No crime de corrupo passiva (art.317) h trs verbos ncleos do tipo penal SOLICITAR, RECEBER e ACEITAR PROMESSA. Enquanto no crime de corrupo ativa (Art.333) h apenas os verbos OFERECER e PROMETER . Assim, se o particular OFERECE o funcionrio RECEBE h crime para os dois. Se o particular PROMETE o funcionrio ACEITA a PROMESSA h crime para os dois. Porm, se o funcionrio pblico SOLICTAR e o particular simplesmente DER ou ENTREGAR o que foi pedido, somente haver crime para o funcionrio no configurando fato tpico para o particular, ante a falta de verbo correspondente no tipo penal

QUESTES DO PROF. FELIPE NOVAES

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01. Paulo e Pedro alugaram um helicptero e, com a utilizao da corda de salvamento, possibilitaram a fuga do chefe da quadrilha a que pertenciam, iando-o do ptio da penitenciria onde cumpria pena privativa de liberdade. Nesse caso, Paulo e Pedro respondero por crime de: (A) arrebatamento de preso. (B) fuga de pessoa presa. (C) favorecimento pessoal. (D) evaso mediante violncia. 02. Omitir em documento pblico ou particular, declarao que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declarao falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de criar obrigao na rea contratual, configura delito tipificado como (a) falsidade material. (b) falsificao de documento pblico no primeiro caso e de documento particular, no segundo. (c) falsidade ideolgica. (d) falsificao de papel pblico, no primeiro caso e de papel particular no segundo. 03. No crime de: (A) desobedincia, a consumao ocorre, na forma omissiva, quando o agente pratica o ato do qual devia abster-se; na forma comissiva, quando o sujeito devia agir e no o faz no lapso de tempo determinado, no se admitindo, em qualquer caso, a tentativa. (B) concusso por ser de natureza material, a consumao ocorre com a efetiva percepo da vantagem indevida (C) advocacia administrativa no se admite a tentativa. (D) resistncia, a consumao ocorre com a prtica da violncia ou ameaa, sendo dispensvel o resultado pretendido pelo agente que a no-execuo do ato legal que, se ocorrer, apenas qualifica o delito. 04. Maria, inconformada com a vitria de Paulo nas eleies para a prefeitura de So Joo da Aldeia, deu causa a ao de Improbidade administrativa em face de Paulo, imputando-lhe desvio de verba pblica, sabendo da sua inocncia. Maria cometeu crime de: (A) comunicao falsa de crime; (B) denunciao caluniosa. (C) auto-acusao falsa (D) exerccio arbitrrio das prprias razes. 05. Mrio, revoltado com a conduta do diretor de sua empresa, numa assemblia geral chamou-o de safado e, em outra, chamou-o de ladro. Mrio cometeu crimes de: (A) injria. (B) calnia. (C) difamao. (D) difamao e calnia, respectivamente

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06. Um policial militar negro, no exerccio de sua funo, foi chamado de "macaco preto": a) Houve crime de desacato. b) Houve crime de racismo. c) Houve crime de desobedincia. d) Houve crime de injria qualificada. 07. Funcionrio pblico que, no exerccio de suas funes, exige para si, a fim de liberar pagamento devido a fornecedor do Estado, um percentual do valor a ser creditado, sob pena de retardar o pagamento, comete o crime de: a) concusso em sua forma tentada (art. 316, c/c art. 14, 11, CP), isso caso o credor no aceite pagar a propina. b) peculato consumado (art. 312, CP), se o credor aceita a "oferta" e permite que o funcionrio pblico efetue o desconto do valor combinado de seu crdito, mesmo que depois o agente no venha a ter proveito com o produto do crime. c) concusso consumada (art. 316, CP), sendo irrelevante o fato de que tenha o agente obtido ou no o que exigiu da vtima, j que se trata de crime formal. d) corrupo passiva prpria, porque o ato funcional era, na origem, lcito, vez que o crdito existia. 08. "A, servidor pblico, por negligncia, concorre para a prtica do crime de peculato, contemplado no art. 312, 2., do Cdigo Penal (peculato culposo). A lei prev a possibilidade de extino da punibilidade quando houver a reparao do dano. Tal hiptese: (A) ocorrer se a reparao do dano se der impreterivelmente at o oferecimento da denncia. (B) no ser possvel, pois a lei prev essa modalidade de extino da punibilidade somente para particulares. (C) ser possvel desde que a reparao do dano preceda sentena irrecorrvel. (D) ocorrer se a reparao do dano se der impreterivelmente at o recebimento da denncia. 09. 0 pagamento do valor exigido pela Fazenda Pblica constitui causa extintiva de punibilidade nos crimes contra a ordem tributria quando o mesmo for efetuado: a) at a publicao da sentena. b) at o trnsito em julgado da sentena condenatria. c) at o recebimento da denncia pelo juiz. d) a qualquer tempo que seja efetuado. 10. Tranquilino Pacfico, ao ser intimado da execuo da penhora de seu imvel pelo Oficial de justia, ope-se, violentamente, ao cumprimento da ordem. In casu houve crime de: a) desacato autoridade; b) desobedincia ordem judicial; c) resistncia; d) corrupo ativa;

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11. Tratando-se de caso de crime de sonegao fiscal, a falsidade ideolgica, como meio para execuo daquele delito, considerada: a) absorvida em face do princpio da especialidade; b) no absorvida, aplicando-se a pena nos termos do regramento estabelecido para o crime continuado; c) crime-fim; d) ao constitutiva de crime continuado, pois encontra-se no contexto de uma nica conduta causadora de dois resultados; e) circunstncia agravante ou atenuante prevista na Parte Geral do Cdigo Penal.

12. Os rus acertaram a prtica de um crime de roubo em determinado Banco 24 Horas, portando armas de fogo e usando fantasias que impedissem seu reconhecimento. Ao chegarem ao local e ainda dentro do veculo, suspeitaram da presena da polcia. Sem pensar duas vezes e de forma precipitada, acabaram por fugir, embora tenham sido capturados. Neste caso, os rus, exclusivamente em relao ao crime de roubo: a) devem responder pelo crime de roubo tentado. b) no devem ser responsabilizados, porque presente o arrependimento eficaz. c) no devem ser por ele responsabilizados, mas sim por furto tentado, uma vez que as armas no foram utilizadas na prtica do crime. d) no devem ser responsabilizados, uma vez que ainda estavam na fase da prtica de ato preparatrios. 13. Joo e Marcos, fazendo uso de uniformes de empresa prestadora de servios de telefonia, dirigem-se ao apartamento de Maria e comunicam-lhe que esto visitando todas as unidades do prdio para fiscalizarem as instalaes. Aps a devida apresentao de documentos e crachs, informam a moradora de que a mesma dever conduzir Marcos at o local onde se encontra instalada a central telefnica, enquanto Joo permanecer no interior do apartamento, testando cada um dos aparelhos existentes. Ao chegarem ao local, Marcos, a fim de evitar que a moradora retornasse ao apartamento, solicitou-lhe ajuda, sem que Maria percebesse seu intento. Enquanto isso, Joo apoderou-se das jias que havia no apartamento. Terminados os testes, Joo e Marcos despediram-se de Maria e esta, somente aps algumas horas; percebeu o golpe. Neste caso, os rus devero responder por: a) peculato-apropriao, uma vez que ambos se fizeram passar por empregados de uma empresa concessionria. b) estelionato, pois foi utilizada a fraude como meio de alcanar o intento. c) roubo imprprio, uma vez que existiu fraude, mas no violncia. d) furto mediante fraude, tendo sido esta o meio utilizado para a realizao do intento criminoso.

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14. "A;17 anos, pratica atos de execuo de crime de homicdio. Antes de ocorrer a morte, impede que o resultado se produza. A hiptese configura: a) tentativa. b) desistncia voluntria. c) arrependimento eficaz. d) inexistncia de crime. 15. Julgue os itens abaixo: I - Tanto a desistncia voluntria quanto o arrependimento efica precisam ser voluntrios, mas no necessitam ser espontneos. II - No crime de roubo, desde que no resulte leso corporal de natureza grave vtima, se for reparado o dano ou restituda a coisa at o recebimento da denncia por ato voluntrio do agente a pena ser reduzida de um a dois teros. III - Se a preparao do flagrante pela polcia torna impossvel a consumao do crime, est-se diante do crime impossvel. IV- O preterdolo a nica hiptese de responsabilidade penal objetiva acatada pela lei penal brasileira. Esto certos apenas os itens: a) I e III. b) II e IV c) I, II e III. d) I, III e IV 16. Um indivduo, notabilizado pela prtica de furto de veculos, logo aps ter furtado um deles, conduzia-o em alta velocidade em uma via pblica quando, de forma culposa, acabou por atropelar e matar um transeunte. Relativamente conduta delituosa, tem-se: a) concurso material. b) concurso formal. c) crime continuado. d) crime progressivo. 17. Julgue os itens que se seguem. I - O roubo distingue-se da extorso, pois no roubo a subtrao da coisa feita pelo agente, enquanto que na extorso o apoderamento do objeto material depende da conduta da vtima. II- A distino entre roubo prprio e imprprio reside no momento em que o sujeito emprega a violncia ou grave ameaa contra a pessoa; no roubo imprprio, a violncia ou grave ameaa exercida aps a subtrao do objeto material para assegurar a impunidade do crime ou a deteno da coisa, enquanto que, no roubo prprio, a violncia ou grave ameaa empregada de forma a permitir a subtrao. III - Tanto na extorso como no constrangimento ilegal, o sujeito emprega violncia ou grave ameaa contra a vtima, no sentido de que faa ou deixe de fazer alguma coisa. A diferena est

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em que, no constrangimento ilegal, o sujeito ativo deseja que a vtima se comporte de determinada maneira, sem pretender com isso obter indevida vantagem econmica. Na extorso, ao contrrio, o constrangimento realizado com o objetivo expresso de obter indevida vantagem econmica. IV - O furto mediante fraude distingue-se do estelionato pelo modo que utilizado o meio fraudulento; no furto mediante fraude, o agente ilude a vigilncia do ofendido, que, por isso, no tem conhecimento de que o objeto material est saindo da esfera de seu patrimnio e ingressando na disponibilidade do sujeito ativo. No estelionato, ao contrrio, a fraude visa permitir que a vtima incida em erro. Por isso, voluntariamente o ofendido se despoja de seus bens, tendo conscincia de que eles esto saindo de seu patrimnio e ingressando na esfera de disponibilidade do autor. A quantidade de itens certos igual a: a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. 18. Enquanto, na sacada de seu apartamento, fumava tranqilamente um cigarro, Simplcio teve a idia de lanar um cinzeiro via pblica. Embora tivesse percebido que poderia ferir alguns dos muitos transeuntes que cruzavam a calada em frente, acreditou que teria pontaria suficiente para evitar que o objeto atingisse algum. E esperando no machucar ningum, lanou o cinzeiro, o qual, entretanto, feriu um dos ditos transeuntes. Nesse caso, Simplcio agiu: a) com dolo eventual; b) com culpa consciente; c) com culpa inconsciente; d) com dolo especfico. 19. O consentimento do ofendido: a) irrelevante para o nosso direito penal; b) extingue a culpabilidade nos delitos em que o tipo requer expressamente o no-consentimento (p. ex.: violao de domiclio -CP, art. 150); c) pode funcionar como causa supralegal de excluso da antijuridicidade quando decorrer de vontade juridicamente vlida do titular de um bem disponvel (p. ex.: crime de dano - CP, art. 163); d) corolrio do princpio da adequao social; 20. Uma pessoa, da janela de seu apartamento, efetua dois disparos de arma de fogo contra um seu desafeto que passava na rua, pretendendo lesion-lo. Por erro na execuo, um projtil acerta um automvel que estava estacionado (no era seu); o outro projtil acerta um transeunte, produzindo-lhe a morte. O desafeto do atirador no sofre qualquer leso. Segundo o Cdigo Penal brasileiro, o atirador deve responder pelo crime de: a) leso corporal seguida de morte.

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b) tentativa de leso corporal e homicdio culposo. c) homicdio culposo, unicamente. d) homicdio culposo e dano, em concurso material. 21. Lei posterior que passa a cominar ao crime de uma pena menor: a) no tem aplicao aos fatos anteriores porque cometidos anteriormente sua vigncia; b) tem aplicao aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentena condenatria transitada em julgado; c) tem aplicao aos fatos anteriores, desde que no tenha ocorrido o trnsito em julgado da sentena condenatria; d) tem aplicao aos fatos anteriores, mas to-somente para fazer cessar os efeitos civis da sentena condenatria; 22 - Pedro, com o propsito de humilhar e denegrir a imagem de Joo, desfere uma bofetada no rosto de seu desafeto. Analise a situao jurdico-penal de Pedro. a) Pedro praticou o crime de injria real (art. 140 2, CP); b) Pedro praticou o crime de leso corporal (art. 129, CP); c) Pedro praticou a contraveno vias de fato (art. 21, LCP - Decreto-lei 3.688/1941); d) Pedro no praticou nenhuma conduta tpica. 23 - Sobre os crimes contra a honra, correto afirmar-se que: a) A retratao causa excludente da culpabilidade; b) O funcionrio pblico que se sinta ofendido por outrem na sua honra tem legitimidade concorrente para representar ao Ministrio Pblico ou deflagrar, ele mesmo, a ao penal privada (Queixa-Crime); c) A ao penal privada subsidiria da pblica est sujeita perempo; d) Nenhuma das alternativas acima est correta. 24- Com relao ao crime de trfico de substncia entorpecente, tipificado no art. 33 da Lei n. 11343/2006, assinale a opo incorreta. a) Demonstrado que o agente mantinha em depsito certa quantidade da planta Cannabis sativa L. (maconha), que seria difundida ilicitamente por ele, ser irrelevante o fato de no estar vendendo a droga no momento em que for abordado pela polcia. b) Quando o agente praticar, em um mesmo contexto ftico, mais de uma das aes tipificadas no art. 33, responder por um nico crime, pois o delito de ao mltipla ou de contedo variado. c) A prtica de atos onerosos ou de comercializao imprescindvel configurao do tipo penal em comento. d) Considerando que a quantidade da substncia entorpecente no elementar do delito de trfico, ela ser analisada somente como mais um subsdio para a tipificao do delito.

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25. Jos acorrenta seu filho de dez anos de idade no quintal de sua residncia, uma vez que o mesmo fora brincar com amigos sem a devida autorizao, l o deixando, por dois dias, sem qualquer assistncia, a fim de corrigi-lo. Neste caso, Jos: a) responder pelo crime de tortura, previsto no art. 1, II, da Lei n. 9.455/97-Lei de Tortura (Constitui crime de tortura: (...) II-submeter algum, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violncia ou grave ameaa, a intenso sofrimento fsico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de carter preventivo). b) responder pelo crime de constrangimento ilegal. c) responder pelo crime previsto no art. 233 da Lei n. 8.069/90 - Estatuto da Criana e do Adolescente (Submeter criana ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilncia tortura), pelo princpio da subsidiariedade. d) responder pelo crime previsto no art. 233 da Lei n. 8.069/90-Estatuto da Criana e do Adolescente - e no art. 1.0, 11, da Lei n. 9.455/97 - Lei de Tortura. 26. Quanto ao tempo de durao da execuo de pena privativa de liberdade, assinale a opo correta: a) No poder ser superior a trinta anos. b) Poder ser perptua, se assim dispuser lei complementar. c) Quando fixadas em mais de um processo, a pena total resultar do somatrio de todas as condenaes, sem restrio quanto a limite mnimo ou mximo. d) Quando fixadas em mais de um processo, as penas devem ser cumpridas a comear por aquelas aplicadas para o crime de menor gravidade e assim progressivamente at o de maior gravidade, no havendo previso legal para o tempo de encerramento. 27 - 0 motorista acompanhado pelo passageiro "B"; distraiu-se ao acender um cigarro e acabou por atropelar o pedestre "C", provocando-lhe importantes traumatismos. Em seguida, induzido pelo acompanhante "B"; "A' deixou de prestar socorro a "C", o mesmo fazendo, evidentemente, o indutor. Considerando que o pedestre veio a falecer horas mais tarde em virtude dos ferimentos sofridos, assinale a resposta correta: a) "A" responder por homicdio culposo, funcionando a omisso de socorro como causa especial de aumento de pena, nos termos do Cdigo de Trnsito brasileiro; "B" responder pela prtica de omisso de socorro, prevista no art. 135 do Cdigo Penal; b) Ambos respondero nos termos do Cdigo de Trnsito: "A"por homicdio culposo em concurso material com a omisso de socorro e "B" exclusivamente pela prtica de omisso de socorro; c) "A" responder por homicdio culposo, funcionando a omisso de socorro como causa especial de aumento de pena, nos termos do Cdigo de Trnsito; "B" se sujeitar s mesmas sanes, porm na qualidade de partcipe; d) "A"responder por homicdio culposo em concurso material com a omisso de socorro, tipificados pelo Cdigo de Trnsito brasileiro; "B" responder pela prtica de omisso de socorro, prevista no art. 135 do Cdigo Penal;

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28- Aps ingerir grande quantidade de bebida alcolica, ao passar em frente a uma escola pblica, exatamente no horrio de sada dos alunos, Joo perde a direo e vem a subir na calada, terminando por colidir com o muro e derrub-lo sem, contudo, atingir os transeuntes que por ali passavam. Nesse caso, Joo responde por: (a) contraveno de direo perigosa ( artigo 34 da LCP). (b) tentativa de leso corporal culposa (artigo 303 do Cdigo de Trnsito Brasileiro c/c artigo 14, II do CP). (c) crime de embriaguez ao volante (artigo 306 do Cdigo de Trnsito Brasileiro). (d) contraveno de embriaguez (artigo 62 da LCP). (e) crime de dano qualificado (artigo 163, pargrafo nico, inciso III do CP). 29 - Quando conduzia veculo automotor, sem culpa, Fulano atropela um pedestre, deixando de prestar-lhe socorro, constituindo tal conduta, em tese, a prtica de: a) omisso de socorro, prevista no art. 135 do Cdigo Penal; b) leso corporal culposa, com o aumento de pena previsto no artigo 129, 7, do Cdigo Penal; c) expor a vida de outrem a perigo, previsto no artigo 132, do Cdigo Penal; d) omisso de socorro, prevista no artigo 304, da Lei n. 9.503/97; e) leso corporal culposa na conduo de veculo automotor, com o aumento de pena previsto no artigo303, nico, da Lei n. 9.503/97. 30 Assinale a alternativa correta: (a) o comrcio de rplicas de armas de fogo considerado crime pelo art. 17 da Lei 10826/03, equiparando a arma de verdade e a de brinquedo; (b) o crime de disparo de arma de fogo em lugar pblico, quando este visar causar leso corporal, ser absorvido pela leso corporal, mesmo acarretando pena menor e benefcios para o agente; (c) o crime de omisso de cautela doloso no caput e no pargrafo nico; (d) o agente que vende uma arma de fogo a um menor de 18 anos, tendo plena conscincia deste fato, responder por omisso de cautela do art. 13. 31 - Paulo, proprietrio de um restaurante nesta cidade, serve para Joaquim e sua mulher, ambos com 21 anos de idade, uma garrafa de usque, cujas doses sero ministradas diretamente pelo casal na mesa por eles ocupada no estabelecimento comercial. Posteriormente, chega ao local um amigo do casal, Andr, de 17 anos, idade conhecida por Paulo, que solicita a este um copo, informando que se destina a ingerir a bebida que est sobre a mesa de Joaquim e sua mulher. O pedido de Andr imediatamente atendido. A conduta de Paulo constitui: a) irrelevante penal; b) delito do Estatuto da Criana e do Adolescente (art. 243 da Lei 8.069/90); c) corrupo de menores; d) contraveno penal (art. 63, I da LCP); e) trfico de entorpecente.

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32- Nas aes tipificadas pela Lei n. 9455/97 (Tortura), a pena ser sempre agravada, de um sexto at um tero, dentre outros casos, se o crime for cometido contra a) criana, gestante, deficiente e policiais. b) por agente pblico, seguranas, ou contra criana e gestante. c) criana, gestante, deficiente e adolescente. d) somente contra idoso, criana ou adolescente. 33- Nos termos da Lei n. 8069/90 (Estatuto da Criana e do Adolescente), a) consideram-se atos inflacionais, apenas as condutas descritas como crime. b) a medida de internao poder ser aplicada nos casos de descumprimento reiterado e injustificado de medida anteriormente imposta. c) no caber internao por reiterao no cometimento de outras infraes graves. d) o Ministrio Pblico no poder conceder a remisso, antes de iniciado o procedimento judicial, como forma de excluso do processo. 34. lvaro e Hlio, previamente acordados e com unidade de desgnios, adentraram em uma residncia para subtrarem objetos e valores. Com a chegada dos moradores, lvaro conseguiu fugir com a res furtiva e Hlio foi preso em flagrante. Hlio tinha uma condenao anterior pela prtica de leso corporal culposa e lvaro estava completando dezoito anos de idade naquele dia. Em face da situao hipottica apresentada, assinale a opo correta. (A) Hlio responder pela prtica do crime de furto qualificado tentado, eis que em momento algum teve a posse tranqila e desvigiada da res furtiva. (B) Por estar completando dezoito anos de idade no dia do evento, lvaro era penalmente inimputvel. (C) A inimputabilidade do co-autor afasta a qualificadora do concurso de agentes no crime de furto. (D) Caso Hlio seja condenado a pena privativa de liberdade no-superior a quatro anos, a condenao anterior, por si s, ser causa impeditiva da substituio da pena corporal por restritiva de direito. (E) Caso acontea a concesso de sursis a um dos agentes, o juiz sentenciante dever explicitar as razes pelas quais denegou a substituio da pena privativa de liberdade pela restritiva de direito. 35. Em cada uma das opes abaixo, apresentada uma situao hipottica acerca dos crimes contra o patrimnio, seguida de uma assertiva a ser julgada. Assinale a opo cuja assertiva esteja correta. (A) Brito efetuou ligao clandestina em sua residncia, fazendo a captao de gua da empresa concessionria e impedindo sua passagem pelo hidrmetro, dela usufruindo sem o pagamento de qualquer contraprestao. Nesse caso, Brito praticou o crime de estelionato. (B) Em lugar ermo, Tcio, com a mo dentro da camisa, simulando portar uma arma de fogo, intimidou e subjugou Estefnia, subtraindo-lhe os pertences. Nesse caso, Tcio responder pelo crime de furto mediante fraude.

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(C) Mvio adentrou em um hipermercado e, aps apoderar-se de todo o dinheiro existente nos caixas, foi surpreendido pelo vigia