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a Escola Dominical número 32 • Dezembro de 2006 Especial Dia da Bíblia, Advento e Natal Tempo de Amor e Solidariedade! V i v ê n c i a s que p r o m o v e m a P a z G I R A P AZ

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Page 1: G I R APAZ V i v ências q ue promove m a P - metodista.org.br · 14 PARTITURA SONHO DE PAZ REFLEXÃO O DIA DA CONFRATERNIZAÇÃO UNIVERSAL 3 ... Abraçando-me, disse baixinho, perto

a Escola Dominical número 32 • Dezembro de 2006

EspecialDia da Bíblia,

Advento e NatalTempo de Amore Solidariedade!

Vivências que promovem a PazGIRAPAZ

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Boletim editado pela Coordenação Nacional de Educação Cristã,destinado a professoras e professores de Escola Dominical.Coordenador Nacional de Educação: Bispo Stanley da Silva MoraesCoordenação Nacional de Educação Cristã e DepartamentoNacional de Escola Dominical: Bispo Stanley da Silva Moraes;Conselho Editorial: Ana Eloísa Ribeiro Santana, Fernando CezarMoreira Marques, Keila da Silva Guimarães, Renilda Martins

Garcia, Samuel Fernandes, Têca Greathouse e William de Melo.Projeto Gráfico e Editoração: Timbre Comunicação e Propaganda;Ilustração: João Marcos; Revisão: Solange Mayumi Lemos • SedeNacional da Igreja Metodista: Av. Piassanguaba, 3031 • Planalto Pau-lista • São Paulo/SP 04060-004 • F. (11) 6813 8600 • Fax (11) 68138632• [email protected] • www.metodista.org.br

4 ESPECIALDIA DA BÍBLIA, ADVENTO E NATALTEMPO DE AMOR E SOLIDARIEDADE

10 NÓS E AS CRIANÇASGIRAPAZ: VIVÊNCIAS QUE PROMOVEM A PAZ

14 PARTITURA SONHO DE PAZ

REFLEXÃOO DIA DA CONFRATERNIZAÇÃO UNIVERSAL 3

LITURGIA CULTO DE VIGÍLIACONFRATERNIZAÇÃO UNIVERSAL 8

CURRÍCULOO QUÊ VEM POR AÍ. DESCUBRAAS NOVIDADES DO CURRÍCULO 13

EXPE

DIEN

TEÍN

DICE

E chega mais um Natal: Tempo de Confraterniza-ção e de Promover a Paz!

Este é o último número do RECRIAR em 2006 e aequipe responsável pela redação e produção do nossoboletim desenvolveu neste número uma propostamuito especial para os professores, as professoras, oscoordenadores e as coordenadoras da Escola Domini-cal em nossas igrejas. A proposta contribui com subsí-dios para o Dia da Bíblia, o Advento e o Natal no con-texto do tema “Confraternização Universal e Paz Mun-dial”. Neste sentido, traz um texto para reflexão sobreO Dia da Confraternização Universal e Paz Mundial.Oferece também sugestões de atividades para a aber-tura da Escola Dominical na inspiração e riqueza doperíodo litúrgico do Advento e Natal e ações que fa-çam do período natalino um tempo de sinalizar oamor, a paz e promover a solidariedade.

Ainda no contexto do tema Confraternização ePAZ, esta edição traz a proposta de uma liturgia parao Culto de Vigília e dois conjuntos de sugestões paraestimular atividades criativas com as crianças, adoles-centes e toda a igreja.

Outro destaque importante é a apresentação dasRevistas da Escola Dominical para o primeiro semestrede 2007, desejando que a Escola Dominical seja cadavez mais o lugar de compartilhar a Alegria e a Espe-rança do Serviço.

Neste tempo de confraternização e de comparti-lhar as bênçãos, louvamos ao nosso Deus pela vida detodos os irmãos e todas as irmãs que colaboraram pa-ra que o Boletim Recriar continue nos ajudando a re-fletir e agir como cristãos e cristãs comprometidos (as)com a educação cristã.

Que o doce Espírito de Deus, Pai e Filho renovenossa alegria e esperança e juntos (as) continuemoscooperando para que haja mais amor, justiça e paz!

Feliz Natal!Feliz Ano Novo!

Com carinho,

• • Revda. Renilda Martins GarciaConselho Editorial

EDIT

ORI

AL

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3REFLEXÃO

Uma cena de um Culto de Vigília guardocomigo há muito tempo: apesar de bem peque-no, lembro-me perfeitamente que quando co-meçamos a ouvir o barulho dos fogos de artifí-cio e gritos de alegria vindos da rua, quebran-do o silêncio do momento de oração, meu paisentou-me em seus joelhos e, falando muito se-riamente, disse que queria ser o primeiro a mecumprimentar e também que queria que eufosse o primeiro, entre tantos que ele abraçariadali a pouco, a receber o seu abraço.

Abraçando-me, disse baixinho, perto domeu ouvido – porque o pastor ainda estava fa-zendo a oração final naquele momento: “FelizAno Novo!”.

Naquela noite, aprendi isso com meu pai.Findo o culto, saí distribuindo abraços e desejosde Feliz Ano Novo! pra quem passasse na mi-nha frente, o que não era muito comum parauma criança da minha idade.

Ao contrário de meus irmãos adolescentes,eu gostava muito dos cultos de vigília que aigreja fazia na passagem do ano. Íamos dormirtão tarde!...

O culto terminava, em geral, pouco depoisda meia-noite e só então nós nos reuníamosem torno da mesa para jantar. Às vezes, o jan-tar era feito na igreja. Desses eu gostava mais:tinha discurso, esquetes dos juvenis, homena-gem pelo Dia do Pastor, revelação de AmigoSecreto; demoraaaaava pra gente ir pra casa,dormir.

Acho que foi por isso que cresci imaginan-do que o feriado do dia seguinte foi inventadoapenas para que ninguém precisasse acordarcedo para trabalhar depois de ter ido dormirtão tarde. E confesso que foi somente há pou-cos anos que me dei conta da beleza, significa-do e importância do 1º de janeiro, o Dia daConfraternização Universal.

Concordo que pode até soar como um des-propósito se falar em confraternização univer-sal nessa época de conflitos religiosos, de reta-liações entre países, de ameaças de guerra e dedesenvolvimento de armas nucleares, de aten-tados terroristas que vitimam tanta gente, defome e miséria de uns e de riqueza, desperdícioe indiferença de outros. Mas não é durante aenfermidade que se almeja a saúde? Não é nu-ma noite fria que desejamos um cobertor ma-cio e quentinho?

Foi assim, folheando o jornal, assistindo aonoticiário na TV, abrindo a minha janela eolhando para o mundo, que me lembrei de queexiste um dia reservado para se pensar na co-munhão dos povos, na confraternização uni-versal. Foi entristecendo-me com o ódio, com aintolerância, a desigualdade, que ansiei pelaconfraternização de todos/as.

No ano em que “caiu a ficha” do que signi-fica o feriado de 1º de janeiro, participei do Cul-to de Vigília com gosto. De joelhos, apresenteino altar meu desejo de que as pessoas pudes-sem se abraçar independente da sua cor, dasua religião, do idioma que falassem, dos cos-tumes que tivessem, de quem fosse o chefe doseu governo, das roupas que vestissem. E mecomprometi a adotar posturas e desenvolveratitudes que, a meu ver, contribuiriam de algu-ma forma, mesmo que em pequena escala, pa-ra a construção da paz mundial.

A vontade de chorar, com saudade daque-les tempos em que achavam engraçado umacriança de 3 anos repetir “Feliz Ano Novo!” pratodo mundo, foi abafada pela idéia de repetir,com meu filho, o gesto de meu pai. Cochichei“Feliz Ano Novo!” no ouvido do Joaquim cons-ciente de que não me referia apenas ao anoque se iniciava mas à vida que ele teria pelafrente. Ele e o mundo em que viverá.

O Dia da Confraternização Universal

• • Fernando CezarMoreira Marques

Pastor da Igreja Metodista no

bairro da Lapa, na cidade de São

Paulo e redator das revistas

Cruz de Malta, Em Marcha

e Flâmula Juvenil

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O tempo de advento é o tempo de preparação paracelebrar e afirmar que Deus, em seu amor, decidiufazer-se Deus conosco, e encher nossa vida de espe-rança e de sentido.Sempre que celebramos o advento recordamoso grande amor de Deus por nós.Este ano estamos propondo que o/a coordenador/ado Departamento Local da Escola Dominical, estimu-le os/as participantes a viverem o período do adven-to refletindo e agindo no sentido de que Deus nosdá a vida e chama a toda gente para entender o seuamor e compartilhar este amor em ações de solida-riedade. O Natal é AMOR! O Natal é Solidário!Reúna sua Equipe da Escola Dominical e programecom ela as aberturas (ou encerramentos) da EscolaDominical no contexto do tema do Advento e NatalSolidário. Prepare uma proposta prática de ações

solidárias para cada domingo do advento promoven-do e motivando atividades criativas para serem de-senvolvidas durante a semana de forma individualou em grupos. Sugerimos a montagem de um painelcom o título É NATAL! É TEMPO DE AMOR E SOLIDA-RIEDADE! Neste painel podem ser colocados 5 gran-des envelopes (um para cada domingo do advento).Em cada envelope coloca-se a “chamada do dia” edentro do envelope vem um papel onde estão escri-tas as motivações para os/as participantes da EscolaDominical realizarem durante a semana. As sugestões que vão aqui podem ajudar no trabalhoda equipe. No entanto, vocês poderão desenvolvermuitas idéias criativas que com certeza serão inspi-ração para atualizar o amor de Cristo por todas aspessoas, traduzindo-o em fraternidade e solidarie-dade, pois é o amor que prepara a vinda de Jesus.

ESPECIAL

4 Dia da Bíblia, Advento e NatalTempo de Amor e Solidariedade!

Querida/o coordenadora/orda Escola Dominical, nesteroteiro as atividades sugeri-das para serem realizadasdurante a semana podemser escritas em cartões oulembretes para que todos/asrecebam. Hoje com o com-putador e xérox tudo ficoumais fácil. Quanto maisvocê caprichar mais a tur-ma vai entusiasmar. Bomtrabalho com sua equipe.

1º DOMINGO DO ADVENTO03 DE DEZEMBRO/2006

Abertura da ED:Natal é Tempo de Acordar para a Esperança!Dirigente: Hoje entramos juntos/as no tempo do

Advento. Vamos trazer à memória o que nosdá esperança. “Um menino nos nasceu. E seunome é Maravilhoso, Conselheiro, Deus For-te, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz!

Leitura bíblica: Isaías 9.2-7 (esta leitura podeser feita por um/a juvenil)

Cânticos Sugeridos: Seu Nome é Maravilhoso

Hino nº 20 do HECânticos que falem de esperança.

Abertura da Mensagem do Dia: Um/a juvenilvai até o “painel” e abre o 1º envelope. Re-tira a mensagem e entrega ao/a coordena-dor/a da ED que lê com muito entusiasmo.

É Natal! É tempo de Acordar a Esperança!Sim! É tempo de Acordar para a Esperança

de uma vida nova... de um mundo novo... degente mais gente. É tempo de acordar para oencontro. O encontro com o menino de Belém, oencontro com o outro. É tempo de acordar e sair.Sair do egoísmo para formar comunidade: a comu-nidade do amor, da paz, da fraternidade. (pausa)

Nossa chamada para esta semana, a pri-meira semana do Advento é: Pare por algunsminutos esta semana para uma reflexão pes-soal: Como você está vivendo sua fé? Como

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ESPECIAL

5você tem vivenciado a ESPERANÇA? Que atitu-des novas você precisa desenvolver para tor-nar sua prática diária, verdadeira expressão defé e esperança?

• Ore e peça ao Espírito Santo que te acordepara expressar a fé e a esperança neste perío-do de advento.

• Tire alguns minutos na semana para con-versar com as pessoas de sua casa, sua família,sobre o advento e o sentido de acordar para aesperança.

• Leiam juntos os textos relacionados com onascimento de Jesus (Mt 1.18-25; 2.1-12; Lc1.26-38; 39-45; 46-56; 2.1-7; 8-21). Orem agra-decendo a Deus por ter enviado Jesus para vi-ver entre nós. Peçam pela vida de cada pessoada família para que renovem a esperança dejustiça, paz e alegria.

Juvenis: Preparem marcadores de Bíblia com aexpressão: Natal! É tempo de Acordar paraa Esperança! (estes marcadores serão entre-gues para os/as irmãos e irmãs da igreja nopróximo domingo).

Crianças: Preparar um cartão para entregar aovovô e vovó, ou outra pessoa da família,com a expressão, Natal! É tempo de Acor-dar para a Esperança!

Observação para o coordenador/a da ED –Para estimular as crianças e juvenis, ajuda mui-to se já receberem os cartões e marcadores re-cortados em cartolina ou outro papel.

Oração: Peça para um irmão/ã orar, colo-cando no altar de Deus a vida de cada irmã/ãopara que possam ter nesta semana o ACOR-DAR PARA A ESPERANÇA.

Organize as classes para o estudo das lições.

2º DOMINGO DO ADVENTO10 DE DEZEMBRO DE 2006

Abertura da ED:É Natal! É Tempo de Luz!Dirigente da ED: acolha as pessoas com muito

carinho e alegria. Diga-lhes que hoje, alémde ser o segundo domingo do Advento étambém o Dia da Bíblia e a Escola Domini-cal está alegre porque todos e todas quevieram trouxeram consigo a luz de Cristo.

Leitura Bíblica Espontânea: Sl 119.105

Convide a comunidade para cantar um hinodo HE (nº 140,142 ou 146 – Prepare antes como Ministério da Música para cantarem vibrante!).

Compartilhe com a igreja o histórico sobreo Dia da Bíblia:

O Dia da Bíblia surgiu em 1549, quando oBispo Cranmer, que vivia na Grã-Bretanha, in-cluiu no livro de orações do rei Eduardo VI um

dia especial para que a população intercedesseem favor da leitura do Livro Sagrado. A data es-colhida foi o Segundo Domingo do Advento (oAdvento é celebrado nos quatro domingos queantecedem o Natal). Foi assim que o segundodomingo de dezembro se tornou o Dia da Bíblia.

Hoje, um dia dedicado às Escrituras Sagra-das é comemorado em cerca de 60 países. Emalguns desses países, a data é celebrada no se-gundo domingo de setembro, numa referênciaao trabalho do tradutor Jerônimo, a Vulgata,conhecida tradução da Bíblia para o latim. (Pa-ra os católicos setembro é o Mês da Bíblia).

No Brasil, o Dia da Bíblia começou a ser ce-lebrado pelos primeiros missionários evangéli-cos que, oriundos da Europa e Estados Unidos, apartir de 1850 aqui vieram semear a Palavra deDeus. Durante o período do Império, a liberdadereligiosa aos cultos protestantes era muito restri-ta, o que impedia manifestações públicas dosevangélicos. Por volta de 1880, esta liberdadefoi crescendo e o movimento evangélico, junta-mente com o Dia da Bíblia, se popularizando.

Pouco a pouco, as diversas denominaçõesevangélicas institucionalizaram a tradição doDia da Bíblia, que ganhou ainda mais forçacom a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil,em junho de 1948. Em dezembro deste mesmoano, houve uma das primeiras manifestaçõespúblicas do Dia da Bíblia, em São Paulo, no Mo-numento do Ipiranga.

Hoje, as comemorações do segundo do-mingo de dezembro mobilizam, todos os anos,milhares de cristãos em todo Brasil. Em algunsestados e em vários municípios, o Dia da Bíbliaé data oficial.

Fonte: ttp://www.bernerartes.com.br/ideiasedicas/historia/diadabiblia.htm

Oração: peça para um/a jovem orar agra-decendo a Deus pela oportunidade de ler e es-tudar a Bíblia.

Dê oportunidade para que as crianças, pre-viamente ensaiadas, apresentem o jogral “BíbliaSagrada”. Sugestões de apresentação: 13 crian-ças ou 13 pares com suas Bíblias em mãos le-vantadas ou cada criança poderá representaruma letra da Bíblia Sagrada. Use a criatividade einvente outras possibilidades de apresentação!

Jogral da Bíblia Sagrada De: Waldir J. Silva

http://www.sbb.org.br/historia/dia_biblia_jograis.aspB – Eu sou o "B" da Bíblia Sagrada.I – Eu sou o "I" do ide por todo o mundo,

pregai o Evangelho.B – Eu sou o "B" do Brasil gigante e forte do

Chuí ao Oiapoque.L – Eu sou o "L" de levai as boas novas de

Jesus ao povo.I – Eu sou o "I" de irmãos unidos levando a

Bíblia ao mundo.A – Eu sou o "A" de avançar sem recuar e a

Bíblia levar.

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S – Eu sou o "S" de Santidade.A – Eu sou o "A" de Alegria.G – Eu sou o "G" de Grandeza.R – Eu sou o "R" de Resposta.A – Eu sou o "A" de Arrependimento.D – Eu sou o "D" de Divindade.A – Eu sou o "A" de Amor.[Todos dizem em voz alta]BÍBLIA SAGRADA

Partilha: convide um/a ou dois/duas irmãos(ãs) para compartilhar como responderama “chamada da semana” de Acordar a Espe-rança. (caso você considere conveniente,combine antes com as duas pessoas quevão compartilhar e deixe bem acertado otempo – 3 minutos para cada um/a)

Leituras Bíblicas: Isaías 9.1Lucas 2.8-11

Hino nº 12, 6, 9 ou 17 do HE

Chamada da Semana: Um jovem deve ir aopainel e abrir o envelope do segundo do-mingo do Advento e ler.

É Natal! É tempo de luz!Sim! É tempo de ser luz. Luz que aparece de

longe, e faz com que nossos rumos se tornemclaros, definidos, e passem a ser sinais de vida.Luz capaz de acabar com a escuridão geradapela injustiça, pelo mal, pela doença, pela mi-séria, pela violência. Luz capaz de fazer o solbrilhar para todos e todas. Luz que espalha jus-tiça, paz, bondade a todos os lugares da terra,clareando aquilo que Deus quer para todos/as:vida feliz e abundante!

Nesta semana, reserve um tempo especial parapensar em alguém que você ama e com a qual nãotem tido contato, por falta de tempo ou oportu-nidade e:

Ligue, escreva um cartãozinho ou faça umavisita. Fale que está pensando nela e comuni-que a importância que ela teve/tem em sua vi-da. Aproveite para desejar-lhe um FELIZ NATALe que A LUZ de CRISTO brilhe em sua vida.

Olhe... Não segure seu entusiasmo, nem es-conda sua Luz debaixo da cama, se te der von-tade de fazer uma lista e, até o Natal, repetir ogesto com outras pessoas.

Que a Luz de Cristo brilhe através de vocêe que você envolva muitas pessoas em amor!Deseje um Feliz Natal para o maior número depessoas.

Para as crianças: faça um desenho que re-presente uma luz (sol, vela, lamparina etc). Es-creva a frase: Natal é tempo de luz! Feliz Natal!Escreva o seu nome. Pense em alguém que vo-cê gostaria de dar este desenho de presente(professor/a, amigo/a). Dê o desenho de pre-sente para esta pessoa e dê também um forteabraço desejando-lhe um feliz natal! Sendo ne-cessário peça à professora da Escola Dominical

para ajudar você.Dirigente da ED: vamos cantar e orar para que

Jesus nos ilumine com sua Luz e possamospraticar a chamada que recebemos hoje.

Vamos cantar: Que a luz de Cristo Brilhe (CD –Criativando) ou Brilha Jesus.

Oração: Pedir para o/a pastor/a orar e enviar atodos e todas para refletir a Luz de Cristonesta semana.

3º DOMINGO DO ADVENTO17 DE DEZEMBRO DE 2006

Abertura da ED:Dirigente da ED: Acolha a todos e todas com

alegria e faça a saudação com a PAZ deCristo!

Hino nº 5 do HE.

Partilha: convide uma criança para comparti-lhar sua experiência na chamada da sema-na. Pergunte para ela: você fez um dese-nho? Para quem você entregou? Você gos-tou de ter feito assim?

Oração: Convide um vovô ou uma vovó paraorar agradecendo a Deus pelas crianças eporque Ele enviou Jesus como criança paranos salvar.

Leituras:Isaías 9.2-8Lucas 2.13-14

Hino nº 21 do HE

Chamada da Semana: Uma pessoa idosa vaiaté o painel e abre o envelope do terceirodomingo do Advento e lê:

É Natal! É tempo de Anunciar a Paz!Sim! É tempo de anunciar que o simples e

o humilde são valorizados. Anunciar que a jus-tiça de Deus deve ser estabelecida, pois o Rei-no de Deus é chegado. É tempo de anunciar apaz hoje, agora, já!

Nesta semana é tempo de pensar nas pes-soas que necessitam, mais ainda, receber oanúncio da paz! Pense nas pessoas que estãopresas como se estivesse presa com elas, pen-se nas famílias que vivem sem condições dig-nas para comer, vestir, estudar e também naspessoas que são vítimas das guerras e de todaviolência física, moral, emocional... Pense naspessoas idosas que vivem sós...

Você conhece alguém que está passando poruma situação assim? Planeje e faça uma visita.Leve uma palavra de carinho, um gesto de amor.

Você conhece (e se não conhece procure seinformar) alguma instituição ou projeto que apóiepessoas que vivem em situações que necessitem

ESPECIAL

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ESPECIAL

7mais do anúncio da paz? Visite esta instituição ouprojeto com sua classe da Escola Dominical.Juvenis: identifique alguém que está passando

por um momento mais difícil (está doente,perdeu uma pessoa querida) e convide osamigos/as da ED para fazerem uma visita.

Crianças: incentive as crianças a visitarem pes-soas que moram sozinhas ou em asilos...Sugira que levem uma lembrança a elas

Dirigente da ED: convide as crianças para can-tarem a música “A Paz no mundo começano meu coração”. Uma outra sugestão éque toda igreja cante o “Shalom”!

Oração do Pai Nosso.

4º DOMINGO DO ADVENTO

É Natal! É tempo de Celebrar o AMOR!

Dirigente da ED: Acolha todos e todas commuita alegria.

Partilha: Convide um/a juvenil para comparti-lhar a experiência da chamada da semana.Como foi? Foi possível visitar alguém? Visi-tar alguma instituição? Como você sentiu?O que você aprendeu?

Oração: Ore agradecendo pela semana quepassou, pela experiência de anunciar a paz!

Leituras Bíblicas:João 3.161 João 4.7-9

Hino nº 20 do HE

Chamada da Semana: Uma criança vai até opainel e abre o 4º Envelope. Tira a mensa-gem e lê:

É Natal! É tempo de Celebrar o AMOR!Sim! É tempo de celebrar a vida a alegria, a

esperança, a paz e o amor. É tempo de celebrara boa notícia do amor de Deus. É tempo debuscar a Jesus Cristo e, com Ele, trabalhar naconstrução da nova humanidade.

Nesta próxima semana, surpreenda agrada-velmente seus colegas de trabalho, seus/ suasamigos/as, seus vizinhos/as.

• Prepare algo bem simples, mas especial ecoloque na mesa dos /as colegas de trabalho,na caixa de correio dos vizinhos/as, na portados/as amigos/as ou entregue pessoalmente.Pode ser uma mensagem, guloseimas, lem-brancinhas, uma flor etc. Use a criatividade.Deseje um Feliz Ano Novo cheio de esperança,luz, paz e alegria. Convide para participar doculto de Vigília. As crianças devem participar eajudar nas lembrancinhas dos vizinhos.

• Prepare uma lembrancinha para as crian-

ças da igreja. Pode ser até um pirulito enfeita-do. Só não pode faltar abraços. A meninadaestá precisando muito ser abraçada.Hino nº 12 do HE. Ou com a música do cântico

“Pinheirinhos que alegria” cante com a igreja.

O segredo do NatalÉ o amor, amor, amor, amorFoi Jesus que ensinou.O amor, amor, amor, amor.Vamos pois compartilharCom alegria e louvor;E no mundo espalharO amor, amor, amor, amor. (Fonte: site do Departamento Nacional de

Trabalho com as Crianças).

Dirigente: convide as classes para o estudoespecial do Natal.

5º DOMINGO. CONFRATERNIZAÇÃOE PAZ MUNDIAL!

Abertura da ED:Dirigente da ED: acolha todos/as com muita

alegria e diga-lhes:

É Natal! Sim, Jesus Nasceu! É tempo de serfeliz! Sim! É tempo de fazer a alegria invadir avida de todos e todas. É tempo de fazer o boni-to acontecer para todos/as. É tempo de repartira vida. É tempo de espantar a tristeza para bemlonge. É tempo de fazer possível a todos/as umFeliz Ano Novo.

Cântico: Recorde com a igreja uma velha e“nova” canção: Estou alegre... Por que estásalegre?

Oração: Peça um/a irmão/ã para orar agrade-cendo a Deus a alegria de ser salvo em Cris-to Jesus.

Chamada do dia: O/A dirigente da ED. vai até opainel e abre o 5º envelope e lê:

Quando a gente reparte o amorÉ como o sol a brilhar... O amor que se reparte, volta de novo pra

gente.Hoje a Escola Dominical convida vocês pa-

ra compartilhar as experiências de Acordar pa-ra a Esperança, Ser Luz, Anunciar a Paz e Cele-brar O Amor. As classes vão se encontrar ecompartilhar o que aconteceu ou não aconte-ceu. Terão um tempo para falarem de seussentimentos e esperanças para o Novo Ano.Cantem e orem juntos apresentando a Deusnovos propósitos para cooperar no anúnciodo Reino de Deus e da salvação que só Jesuspode dar.

No encerramento vamos cantar, distribuiras lembrancinhas para as crianças, abraçar edesejar a todos e todas um FELIZ ANO NOVO.

• • Lúcia Leiga de OliveiraEducadora e Coordenadora do

Departamento Regional de Escola

Dominical da 4ª RE.

Têca GreathouseEducadora e Coordenadora Nacional

do Projeto Sombra e Àgua Fresca

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LITURGIA

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I. ADORAÇÃOLeitura bíblica: Gênesis 1.14-18

Chamado à Adoração:

Dirigente: É à noite que agradecemos a Deuspelo dia vivido e pedimos sua bênção parao novo dia que se aproxima. Assim, aomesmo tempo em que sinaliza o fim do dia,a noite anuncia a chegada de uma novamanhã, um novo tempo.Mas entre o findar e o iniciar do dia, existea madrugada, período de descanso, de si-lêncio, propício para análise, avaliação,mas também ótimo para refazer as forças,alimentar a fé, renovar a esperança. Tempobom para sonhar... É o que pretendemosfazer hoje, reunidos aqui em nome do TrinoDeus.

Cântico congregacional: Oração da Noite (HE481 – somente a primeira estrofe)Oração

II. CONFISSÃOLeitura bíblica: Mateus 6.25-33

Oração silenciosaOração comunitária

Dirigente: Perdoa-nos, ó Deus, pelos momen-tos em que, durante o ano que se finda

Todos (as): Tu falaste conosco e não prestamosatenção, deixando de sentir e perceber atua presença.

Dirigente: Perdoa-nos, ó Deus, pelos momen-tos em que, durante o ano que se finda

Todos (as): Recebemos as tuas bênçãos e nãonos dispusemos a agradecer.

Uma voz: Perdoa, ó Deus, nosso descuido dacomunhão entre irmãos e irmãs e nossaignorância voluntária de teus caminhos.

Todos (as): Perdoa às vezes em que emprega-mos mal nosso tempo e nossos dons. Per-doa nossas desculpas e irresponsabilidade.

Outra voz: Perdoa a nossa falta de disposiçãoem vencer o mal com o bem.

Culto de Vigília

ConfraternizaçãouniversalC

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LITURGIA

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Todos (as): Perdoa-nos as vezes que preferimoscuidar apenas de nossos próprios interessese também quando nos fechamos, tornando-nos pessoas de difícil acesso.

Outra voz: Perdoa-nos por termos sido levianose levianas em nosso julgar; muitas vezes prontos a condenar, mas lentos a per-doar.

Dirigente: Perdoa-nos, ó Deus, pelos momentosem que, durante o ano que se finda

Todos (as): Não tivemos a coragem de nos aven-turarmos em solidariedade; guardamosressentimentos e tivemos má vontade embuscarmos a reconciliação.

Dirigente: Se desejamos somente a condenação eo castigo e não a redenção para aqueles quejulgamos maus... Perdão, Senhor!

Dirigente: Irmãos e irmãs, vamos abrir aqui umespaço para termos um momento muito espe-cial de encontro conosco mesmos e com onosso próximo. Esta é uma oportunidade derestabelecermos relacionamentos; tempo dereconciliação, de pedir e oferecer perdão.(Orientação: Para esse momento, não há umlimite de tempo definido. Permita que as pes-soas saiam de seus lugares, conversem, seabracem e se reconciliem).

Todos (as): Pai Nosso, que estás nos Céus...

4. Cântico congregacional: Oração da Noite(HE 481 - somente a segunda estrofe)

III. LOUVOROração comunitária:

Todos (as): Nós te agradecemos, ó Pai, porque,apesar do nosso pecado, tu não nos aban-donaste e nem retiraste o teu Espírito do nos-so meio.

Outra voz: Agradecemos-te, Senhor, porque, du-rante o ano que se finda,

Todos (as): Em diversas vezes pudemos experi-mentar da tua presença que nos consolou,animou, renovou as nossas forças e aqueceuos nossos corações nos momentos em quemais precisamos de ti.

Cântico Congregacional: CONTA AS MUITASBÊNÇÃOS (HE nº 338 — somente a 1ª e 2ªestrofes)

IV. EDIFICAÇÃOLeitura bíblica

Mensagem

V. DEDICAÇÃOCelebração da Eucaristia

VI. INTERCESSÃOOração comunitária:

Dirigente: E agora, quando estamos às portasde um novo ano, reafirmamos aqui, diantede ti, que cremos, Senhor, na divina Promes-sa. Por isso pedimos

Todos(as): Ó Deus, dá-nos a Tua bênção.

Outra voz: Não estamos te pedindo ausência depercalços, ausência de imprevistos, ausênciade dores, ausência de inimigos. O que pedi-mos é a tua preciosa bênção a despeito detudo.

Dirigente: No momento em que iniciamos umnovo ano, humildemente te pedimos

Todos(as): Ó Deus, dá-nos a Tua bênção. Colo-ca-nos debaixo da sombra da tua podero-sa mão.

Leitor 1 Abençoa a vida de cada um de nós natua presença.

Leitor 2 Abençoa a obra de nossas mãos.Leitor 3 Abençoa nossa família.Leitor 4 Abençoa nossos irmãos na fé.Leitor 5 Abençoa nossos amigos.Leitor 6 Abençoa as pessoas com as quais não

conseguimos nos relacionar.

Todos(as): Ó Deus, dá-nos a Tua bênção. E acimade tudo, Senhor, que no ano que se inicia,nós sejamos uma bênção, a tua bênção, navida daqueles e daquelas que o Senhor colo-car no nosso caminho. Amém!

Cântico Congregacional: DESPEDIDA (HE 498)

Oração Final

Bênção

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10NÓS E AS CRIANÇAS

Vivências quePromovem a Paz GGIRAPAZ1

Este roteiro apresentasugestões de atividadespara crianças, adolescentese adultos que poderão serrealizadas tanto na EscolaDominical como adaptadapara encontros em grupos. São vivências que buscamrefletir sobre a paz e pro-mover ações concretas deNatal. Natal cheio de espe-rança, amor e solidariedadenos 365 dias do ano.

Texto Principal:"Felizes aqueles e aquelas que promovem a

paz, porque serão chamados filhos e filhas de Deus"- Mt. 5. 19

Bate-Papo inicial:Sobre os textos bíblicos: selecionar aqueles

que falam de paz, unidade, comunhão.

Sobre a metodologia e desenvolvimento:• O/a facilitador/a deve acolher o grupo,

organizado preferivelmente em roda. Segueoração;

• Deve-se adiantar o objetivo do encontro:"hoje vamos aprender sobre...";

• Partir para um 'provocar' o que o gruposabe, suas experiências etc, através de pergun-tas simples. Nesse momento não se deve dar"lições de moral" ou adiantar a conclusão;

• Introduz-se a vivência ou atividade principal;• Escute o grupo sobre seus sentimentos e

idéias, facilidades e dificuldades encontradas;

• Leitura do texto bíblico e provocar a articu-lação. Nesse momento deixe o grupo fazer atentativa, logo depois o/a facilitador/a faz a sua;

• E agora: momento em que o grupo é esti-mulado a praticar durante a semana, seja emcasa, escola ou igreja, algo aprendido no en-contro;

• Momento que se pode cantar um hino rela-cionado ao tema. Segue oração final e despedida.

Sobre os conceitos:• Paz é algo dinâmico, que se aprende e pra-

tica; que deve ser alimentada e desenvolvida;• Paz é algo que integra o interior (emoções,

sentimentos, pensamentos) e exterior (comporta-mentos e relacionamentos em todos os lugares);

• Paz não é algo individualista, e para serplena deve sempre incluir o outro;

• Paz não é ausência de conflitos por idéias,crenças ou interesses;

• Paz não é algo apenas 'espiritual', mastambém coletivo, comunitário e social.

Girapaz: nome que criamos paraum cata-vento misturado comgirassol; deve ser confeccionadoem cartolina, de forma que repro-duza um girassol; o tronco suportaa flor que deverá girar; em cadapétala deve ter espaço para escre-ver palavras /pequenas frases;sobre a confecção do 'girapaz'gigante e do pequeno, sugiro quefaçam um molde e recorte emcartolinas, mas muito cuidadocom as crianças, evitando uten-sílios perfuro-cortantes.1Série de vivências e atividades para crian-

ças, adolescentes e adultos. Pode ser re-

produzido desde que seja citada a autoria;

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11NÕS E AS CRIANÇAS

Vivência do GIRAPAZ Sugerimos uma vivência única, do Girapaz,

de forma que todas as idades e classes façama mesma atividade, porém, variando conformecada faixa etária.

O objetivo de aplicar apenas uma vivênciaé que toda a igreja estará refletindo sobre apaz, através de um entrelaçamento de idéias,sentimentos e experiências.

Tal metodologia mobiliza toda a consciênciacoletiva e torna-se geradora de paz comunitá-ria.

APLICAÇÃO DA VIVÊNCIA (6 A 12ANOS, 12 A 14 ANOS E ADULTOS)

Etapa 1 – Acolhida e oração (grupo em for-ma de roda)

Etapa 2 – Objetivo do encontro: Deve-seapresentar o objetivo do encontro: "hoje

vamos aprender/falar/refletir sobre a paz" etc.

Etapa 3 – Provocação: "alguém aqui podeme falar o que é paz?", "dar exemplos de situa-ção de paz" etc.

Etapa 3 - Vivências ou atividades1. Organize o grupo em três sub-grupos e

distribua para cada, folha de papel e caneta/gizde cera/lápis. Peça para lembrarem de mo-mentos ou situações de paz, ou 'coisas que pro-movem a paz', seja em 1) casa, 2) escola, 3)bairro, 4) cidades, 5) país (nessa seqüência).Eles deverão escrever essas situações;

2. (Alternativa) - Pode-se descrever uma ce-na real ou fictícia, um fato histórico ou contaruma história mais lúdica cujo enredo traga con-flitos não resolvidos, seja em casa, escola ou ci-dade, com ou sem resolução;

3. Terminando a etapa 1 e 2, distribua paracada sub-grupo um imenso girassol (confecciona-

Os conceitos são apresen-tados de forma simples,valorizando uma perspecti-va mais vivencial que teó-rica, no entanto, possuemfundamentos na Teologia,Psicologia e Pedagogia. Aofinal deixaremos sugestõesbibliográficas.

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do ou pré-cortado) com espaço para preenchercom palavras ou pequenas frases (dentro de cadapétala o grupo deverá colocar as 'coisas' que pro-movem paz; no centro escreve-se "PAZ";

4. Cada sub-grupo deverá apresentar seu"girapaz" gigante e ao final poderá afixá-lo emlugar público.

Etapa 5 – Processamento: hora de ouvir oque o grupo pensou/sentiu durante a atividade.

Etapa 6 – Leitura bíblica (sugestões) - Mo-mento em que o texto principal deve ser lido earticulado com a atividade, através de pergun-tas fáceis e abertas, frases para completar, dis-cussão mais elaborada etc.

• Mateus 5.19. "Felizes aqueles e aquelasque promovem a paz, porque serão chamadosfilhos e filhas de Deus" (prioritariamente para 6a 11 anos);

• Jeremias 29.7. "E procurai a paz da cidade,para a qual fiz que fôsseis levados cativos, orai porela ao Senhor: porque na sua paz vós tereis paz";

• Mateus 10.34. "Não penseis que vim trazerpaz à terra; não vim trazer paz, mas espada";

• João 14.27. "Deixo-vos a paz, a minha pazvos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá.Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize".

Aqui os textos são de interpretações maiscomplexas e os jovens e adultos devem discu-tir os textos articulados com os conceitos apre-sentados no início (por exemplo: O que é paz?Existem diferenças entre 'paz espiritual' e pazhumana/social? Qual depende de qual ou sãointerdependentes? O que é necessário para apaz desde o lar até o mundo? Qual a relaçãoentre justiça e paz? Que ações concretas a igre-

ja deve desenvolver para promoção da paz?Relação entre paz e saúde, paz e felicidade etc).Deve-se diferenciar e relacionar raiva-conflito-violência, bem como os tipos de violência.

– O/a facilitador/a deve lembrar que paznão é ausência de conflito, mesmo nas formasdiferentes de interpretações, mas um espíritoconciliador, portanto, o grupo deve chegar aum 'ponto pacífico'.

Etapa 7 - Apropriação ou aplicação: entre-gar um pequeno "girapaz" para cada criança epedir que faça os últimos detalhes (colorir fo-lha, a flor) e escrever palavras que promovempaz (aqui podem 'colar' do girassol gigante);mas deve-se pedir algo real para realizar napróxima semana, respeitando a faixa etária: "oque/como/que ações podemos realizar parapromoção da paz em casa, escola, bairro, cida-de, país?".

Etapa 8 - Cântico, oração de mãos dadas edespedida.

Outras sugestões de atividades (que nãodeverão substituir a do "girapaz"):

1. Desenhar uma amarelinha e em cadaquadro que o/a jogador/a for avançar deve di-zer algo que promova paz; caso o grupo con-corde, passa-se à casa seguinte; pode-se reve-zar com coisas que não promovem paz. O gru-po deve ir anotando as propostas;

2. Propor algum jogo (ex. pique salve, jogoda memória) e durante o jogo ir identificando'coisas' que promovem ou não a paz;

3. Para jovens e adultos, em 3 sub-grupos,devem discutir, preencher e apresentar o qua-dro abaixo*:

Tipo de discriminação Situações Desafios

Raça

Classe

Gênero

Religião

Outras

Recursos Sugeridos:

DIACONIA, Renascer na Esperança, cartilha do Pro-jeto Paz Familiar/Núcleo Cristão para a su-peração da Violência Familiar, Recife: 2002.

CD's infantis - IGREJA METODISTA– Missão Aventura Possível. Departamento

Nacional de Trabalho com Crianças da IgrejaMetodista;

– Pelas Mãos de Uma Criança. Departa-mento Nacional de Trabalho com Crianças daIgreja Metodista;

– Todas as Crianças são nossas Crianças.Departamento Nacional de Trabalho comCrianças da Igreja Metodista.

* Renascer na Esperança, cartilha do Projeto Paz Familiar/Núcleo Cristão para a superação da Violência Familiar, Diaconia, Recife: 2002.

12NÓS E AS CRIANÇAS

A aplicação da atividade po-de variar dependendo daidade: com crianças de 6 a 8anos pode-se explorar maiso fazer, o colorir, pedir lem-branças de contextos maisfamiliares e escolares, darexemplos simples mais cor-retos, escrever palavras fá-ceis e pode contar com pes-soas de apoio; com grupo de9 a 12 anos, a linguagem econdução pode ser mais ela-borada, explorando desde ocontexto familiar, suas expe-riências grupais, questões demídias, relações pais-filhos emundial; com os adultos,deve-se provocar mais com-plexidade, explorando ocontexto conjugal e familiar,elementos das mídias, con-flitos político-religiosos.

• • Cleber Lizardode Assis (Kebel)

Educador, Teólogo e Psicólogo.

Assessor da Fundação Metodista

e Projeto Sombra e Água Fresca.

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13BEM-TE-VI JARDIMMódulo 5 – "Jesus é nosso amigo" - estudosdos encontros de Jesus com as pessoasBloco 1: Encontros com o Jesus Menino Bloco 2: Encontros na missão de Deus - Jesus eos discípulosBloco 3: Encontros que ensinam sobre DeusBloco 4: Encontros com quem é diferente dagenteBloco 5: Encontros que encorajam e desafiam(morte e ressurreição)

Nos encontros com Jesus, li-ções de vida em pequenosgestos e algumas palavras...Nas histórias de Jesus, a

chance de aprender um pouco mais sobre aamizade e o amor de Deus. E com a ajuda doslivros que falam da vida de Jesus, construire-mos com cada criança o Livro da Vida, para queelas possam entender que Jesus está conoscoem cada etapa da nossa história e crescimento.

REVISTA BEM-TE-VI Módulo 5 – "Sabedoria de profetas e poetas" -estudos das profecias, salmos e sabedoriaBloco de Encontros I – ProfetasBloco de Encontros II – Poetas e Sábios

Para encerrar a caminhadacom as crianças de 7 a 9 anospelo Antigo Testamento, o es-tudo dos profetas, poetas e sá-bios nos ajudará a perceber o

quanto Deus deseja que pratiquemos a justiçae andemos em sabedoria, celebrando a bonda-de e o poder de Deus. Isso com canções, poe-mas, gestos e danças; com todos os dons queEle mesmo nos deu.

Neste módulo, a turminha dos Aventureirosem Missão estréia em nossa revista com umahistória muito bacana!

REVISTA BEM-TE-VI EM VÔOMódulo 5 – "Música, Poesia & Sabedoria"

Celebrando o tempo de Deusna vida das pessoas nos depa-raremos com lindos cânticosde amor, de alegria, vitória,mas também de dor. Veremos

que em cada um desses momentos as pessoaspercebiam que Deus está presente em sua histó-ria – tanto hoje, quanto na memória. E de lem-brar e festejar as pessoas vão pensando, pensan-do e refletindo, vão ficando sábias e descobrindoque melhor do que saber é mesmo praticar: emsabedoria andar, com poesia viver e com lindoscantos do coração poder louvar e a fé partilhar.

EM MARCHAA Em Marcha do primeirosemestre de 2007 mantémas inovações apresentadas

CURRÍCULO

no semestre passado:• a unidade especial com lições para datas

comemorativas (que agora aparece nas primei-ras páginas, para ninguém correr o risco deperceber a presença da lição somente quandoa data já passou) traz estudos com os seguin-tes temas: Dia Mundial de Oração, Tiradentes eDia Mundial do Meio Ambiente.

• No pé de cada página, o pequeno históri-co de hinos traz, entre outros, hinos que aIgreja tradicionalmente canta no período daPáscoa;

• Uma novidade é a seção "Vale a pena lerde novo" que traz uma lição antiga, publicadana Em Marcha de anos atrás.

Escritas com cuidado e seriedade, as liçõesdas unidades Bíblia, Situações da Vida, Meto-dismo e Igreja em Missão oferecem subsídiospara um estudo bíblico aprofundado, análisesconjunturais e questões que desafiam os leito-res/as à reflexão com temas que vão desdeuma comparação entre os episódios da Torrede Babel e o Pentecostes à diferença de postu-ras entre Pedro e Paulo passando por uma ex-posição sobre a posição metodista diante dadoutrina da predestinação e assuntos práticoscomo os conflitos que se verificam em umaigreja local.

CRUZ DE MALTAA revista do 2° semestre de2006 apresentou novidadescomo o calendário do semestree a possibilidade de se anotar a

data em que a lição foi estudada além de, noexemplar do professor, constar uma páginapara anotação de nome, endereço e telefonedos alunos/as.

Outra novidade foi a presença de uma liçãobaseada na Carta Pastoral do Colégio EpiscopalServos, Servas... Na revista do 1º semestre de2007, o documento que será estudado em for-ma de lição de Escola Dominical é a Carta Pas-toral sobre Jejum, publicada pela Igreja em2001.

As demais lições, divididas nas unidadesBíblia, Situações da Vida, Metodismo e Igrejaem Missão instigam, como sempre, a reflexãoe discussão de temas próprios da juventude.

FLÂMULA JUVENILA unidade Bíblia da Flâmula

do 1º semestre de 2007 dá con-tinuidade ao projeto que prevê oestudo de todos os livros da

Bíblia no período de seis semestres. No Módulo4 estudaremos os livros de Joel a Malaquias.

Na segunda parte da revista, lições rela-cionadas com o dia-a-dia do/a juvenil e suamissão na Igreja e no mundo e uma novidade:uma lição especial com um tema específico: ODia Mundial da Água. O

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14Sonho de Paz

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15Que a Luz de Cristo brilhe

Uma Benção

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Atenção!

Esperamos com esperançaA esperança que esperaSinais que a alimentemDeixando-a crescer e florescer...!

Esperamos com esperançaA esperança que esperaSer alimento de vida,Força que nos anima,Ajudando a renascer.

Esperamos com esperançaA esperança que esperaAmanhecer em cada SerAo sonhar um mundo novoEsperando Emanuel!

Esperamos com esperançaA esperança que esperaCelebrar o nascimentoDa Criança que traz a vidaFazendo-nos amanhecer.

Esperamos na esperança de ser,À esperança que esperaA celebração da VIDA,Deus conosco!Emanuel!

Adve

nto

- te

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de

espe

ra...

Esperando o quê?

• • Inês SimeoneFonte: Rede

Latinoamericanade Liturgia CLAI

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