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Page 1: Futuro líder; o que observar para não escolher o líder ... · O “puxa saco”: Aquele que ... Para alguns, o fato de arvorar um imponente nó borboleta à ervilhas antes que

© 2008 Moityca Eficiência Empresarial Ltda.

Futuro líder; o que observar para não escolher o líder errado

Todo indivíduo um pouco curioso e preparado sabe exatamente quais são as qualidades requeridas para ocupar uma função de líder comercial, um cargo de chefe de projeto ou para se tornar um chefe contador. Nada de surpreendente nisso, considerando o número de artigos publicados regularmente sobre estes assuntos! Neste texto intentamos abordar a pergunta de um ponto de vista diferente… e analisar os comportamentos “indesejados” em funções gerenciais. Quer evitar recrutar ou promover um futuro erro? Fique de olhos abertos e preste atenção nos fatores que levam a resultados deploráveis em uma empresa. É claro que nós todos apresentamos um ou o outro destes traços… (consegue reconhecer os seus?), por isso, é necessário ficar de olhos na convergência de vários deles. A seguir enumeramos algumas características gerenciais que, apesar da cultura diferenciada da empresa, praticamente nunca conduzem a bons resultados. Por isto evitem... O arrogante: Aquele que acha “Tenho razão e os outros são tolos!” “Eu sei, os outros são ignorantes ou idiotas”. Para ele, os outros são “bobos” sem cérebro. “Consultar os outros? Para quê? Já conheço as respostas! Não vale a pena considerar as observações de um colaborador, é uma perda de tempo.” Em definitiva por que o parecer de um tolo (qualquer sujeito que não seja ele…) poderia trazer-lhe? O “puxa saco”: Aquele que procura agradar custe o que custar. Ele tem medo de decepcionar e põe a maior parte da sua energia a atender as expectativas de seus interlocutores. O que incomoda é que, à força de querer agradar à todos, termina frequentemente desapontando os demais... que não falaram por último! Um conselho; nunca coloque este tipo de pessoa em posição de gerência… a menos de estar convencido que é possível gerenciar sem nunca dever tomar decisões impopulares! O ciclo tímico: Aquele que passa do riso às lágrimas sem nenhuma razão. Ele é capaz de acolhê-los com o sorriso e pão de queijo quentinho às 9 horas… e “massacrá-lo” verbalmente (no melhor dos casos…) às 10h30 sob pretexto de que não guardou o grampeador no lugar certo! Os gerentes que sofrem “de perturbações do humor” têm geralmente um efeito devastador para o moral da equipe. Por quê? Simplesmente porque destroem o clima de serenidade necessário ao funcionamento de suas equipes para que possam dar o melhor delas no trabalho. Além disso, os colaboradores deste tipo de gerente gastam muita energia a detectar os sinais anunciadores das cóleras do chefe... em definitiva, tanta energia não orientada para a realização do seu próprio trabalho! O exibicionista: O seu problema? Ele está convencido que para existir realmente, deve imperativamente ser o centro exclusivo de todas as atenções. Para conseguir, um exibicionista é capaz de instaurar todas as estratégias imagináveis para se tornar o centro de atenção, até colocando em perigo ou sabotando os seus próprios sucessos. O

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problema destes grandes sentimentais, é que a própria inclinação para os holofotes os conduz a passar mais tempo tentando captar a atenção dos outros do que fazendo o trabalho pelo qual são pagos a cada mês! O cabreiro: Aquele que não confia em ninguém. As pessoas que vêem o mal em todas as partes são incapazes de estabelecer um clima de confiança. Ora, é precisamente nos ambientes de confiança recíproca que os talentos de uns e de outros chegam a exprimir-se com mais facilidade! Se quiser construir equipes unidas, capazes de progredir e de evoluir em um modo realmente cooperativo, nunca recrutam gerentes “paranóicos”. Se esta característica (a paranóia) permite ter êxito em certas funções bem precisas (compras, jurídico, ou mesmo na direção…), não tem o seu lugar nas qualidades que caracterizam os gerentes intermédios bem sucedidos! O perfeccionista: Aquele que acredita que a perfeição é apenas aceitável. Pode imaginar este tipo de pessoa como um perigoso psicopata, prevendo os mínimos detalhes do seu próximo “golpe” … e terminando por fazer-se estupidamente prender porque não terá conseguido retomar um pouco de recuo! Da mesma maneira que os serials killers, “os perfeccionistas prudentes” frequentemente são preocupados pelo fato “DE FAZER as COISAS DE FORMA CERTA”… e muito menos o “FAZER as COISAS CERTAS”! Por isto, perdem enormemente tempo a tratar dos detalhes, a elaborar planos, a proteger as próprias decisões fazendo uma investigação a mais ou umas verificações suplementares. Mas falta de “sorte”, todos os esforços revelam-se às vezes vãos pelo simples fato que não pensaram em validar se o projeto no qual investiram tanto era realmente relevante. Quanto tempo perdido para eles como para os outros! O medroso inseguro: Aquele que instaura sistematicamente uma distância. Introduzir uma forte distância emocional entre ele e os outros é frequentemente uma maneira de proteger-se. As pessoas que se comportam desta maneira têm habitualmente uma fraca auto-estima e sentem-se facilmente ameaçadas pelas qualidades dos outros. Como não se imaginam capazes de fazer face e de desenvolver novas competências, apresentam frequentemente uma aversão profunda para a competição com o colega, o superior ou o colaborador talentoso… Reduzindo mentalmente o outro à zero (pelo desdém e pela distância), arranjam-se assim para evitar “a confrontação”. O átomo solto: Aquele que se pensa “acima das regras”. Para este tipo de pessoas, as regras são eventualmente sugestões que podem ser seguidas ou ignoradas… nada mais. Além disso, não vale à pena perder o próprio tempo tentando fazer-lhes entender que os processos são necessários ao bom funcionamento do grupo ou que facilitam a realização dos objetivos de cada um… Os intolerantes às regras enfrentam frequentemente as maiores dificuldades para reavaliar as suas posições! Em muitos casos os criativos geniais têm esta atitude ligeiramente “irreverente” no que diz respeito “à lei” o que lhe permite provocar rupturas e criar verdadeiras diferenças! O problema, é que todas as pessoas

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que se sentem acima dos regulamentos nas empresas raramente são criativos… e ainda menos gênios! O excêntrico: Aquele que coloca a excentricidade como o principal valor. Eles têm a necessidade de mostrar-se diferentes. Eles não são mais “competentes”, nem mais “eficientes”… simplesmente “diferentes”! A necessidade de singularizar-se pode tomar formas diversas. Para alguns, o fato de arvorar um imponente nó borboleta à ervilhas antes que de por uma gravata lisa (… até lá tudo bem, não é violento!), para outros em contrapartida, será necessário fazer as coisas no sentido contrário “da lógica” só para o prazer de provar “ao mundo” que não são como os outros e que a sua “diferença” permite-lhes de ser melhor “que os outros”. Existem assim gerentes ou comerciais que se orgulham de nunca preparar as suas apresentações, “a repetição” sendo considerada escolar e pouco valiosa para eles. Resultado, no momento de fazer uma demonstração é um fiasco, e depois pretendem que aquilo não é bem importante e que da próxima vez farão melhor! O resistente: Aquele que adota sistematicamente a resistência passiva. “Resistentes passivos” têm as maiores dificuldades para afirmar-se de maneira racional e adulta… Isto significa que antes de provocar abertamente as discussões quando for necessário (para pedir um aumento de salário, para aumentar suas responsabilidades, para tratar um ponto de desacordo…) ficam ruminando sozinhos suas preocupações, interpretando os silêncios dos outros como recusas categóricas aos seus pedidos não exprimidos. Então é neste momento que frequentemente se fecham numa forma “de agressividade passiva”. Começam a chegar atrasados, partem mais cedo, fazem o mínimo necessário para não serem despedidos, adoecem a repetição… e para terminar, quando os outros terminam por se confrontar com eles, reagem deplorando que nunca são ouvidos e se erigem em vítimas do sistema. Ao final ele tem razão; não é porque ele não disse nada que você não podia adivinhar o que ele queria! Quer reconhecer facilmente estes tipos de gerentes que estragam uma empresa? Não confie só em uma entrevista por competências: candidatos treinados sabem o que responder. Utilizando nossos instrumentos de Método Funcional as chances de conseguir disfarçar estas características são muito remotas. Existem vários artigos neste site, na área de publicações que explicam o porquê. Ou se preferir, entre em contato com Renzo: [email protected]. R. Oswald e D. Bernard São Paulo, Fevereiro de 2009

Revisado: Janeiro de 2010.