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www.sinergiaspcut.org.br Número 1078 06 a 19/06/2011 Stieec- filiado em 1988 Gasistas- filiado em 1989 Sindprudente - filiado em 2005 Sindlitoral - filiado em 2006 Sindbauru - filiado em 2009 Sinergia CUT - filiado em 12/12/99 Sindicato dos Trabalhadores Energéticos do Estado de SP Serviço essencial, Sindicato indispensável Furnas: de braços cruzados Insistência da holding Eletrobras em não conceder aumento real leva trabalhadores aprovarem plano de lutas com paralisação durante 48 horas em todo o Brasil nesta segunda (06) e terça (07) Nada de acordo na quinta rodada de negociação da CS 2011 com a CPFL Jaguariúna. No último dia 30, a empresa insistiu no mesmo reajuste de 4,8% retroativos a 1º de abril e acrescentando mais 1,43% de reajuste nos salários a partir de janeiro de 2012. Para os benefícios, a proposta permanece a mesma: reajuste de 6,3%. Conforme já informado anteriormente, os trabalhadores da Jaguariúna reivindi- cam a unificação dos salários e benefícios (remuneração) com as demais distri- buidoras do Grupo CPFL Energia, inclusive com reajuste pelo ICV Dieese (6,72%) e aumento real (7,5%). Por isso mesmo, a proposta foi novamente rejeitada. Nova rodada ocorre nes- ta segunda (06), às 10h. Permaneça mobilizado! A gente quer mais! Para avançar!! Os trabalhadores de Furnas rejeita- ram a última proposta apresentada pela Holding Eletrobras no último dia 26. Sem aumento real, a proposta ofereceu nas cláusulas econômicas somente a repo- sição da inflação pelo IPCA de 6,51%, sendo considerada indecorosa pelo Co- letivo Nacional dos Eletricitários (CNE), coletivo do qual o Sinergia CUT faz parte.Pior: durante a reunião, os repre- sentantes da holding afirmaram que esta era a última rodada de negociação e que era ‘pegar ou largar’. Por esse motivo, os trabalhadores também aprovaram um pla- no de lutas com paralisação por 48 ho- ras, nos dias 06 e 07 de junho, caso a negociação não avance. A Holding alega que a concessão de ganho real gera inflação, todavia, os ad- ministradores da Eltrobras conseguiram aumento substancial, tendo obtido um aumento de 18,9% no ano de 2010. No consolidado das empresas a remunera- ção dos administradores saltou 17,01%, o que significa um ganho real de 10,49% em referência ao IPCA. O CNE defendeu a manutenção da política do ganho real, como tem aconte- cido nos últimos anos e que é fruto de anos de luta, porém, esse discurso não sensibilizou a direção da Eletrobras. A holding manteve a posição intransigente e subserviente ao DEST, um órgão lar- gamente usado pelo governo neoliberal, cujos técnicos não tem nenhum compro- misso com os trabalhadores . Desenrola, CPFL!! Com total desrespeito com os traba- lhadores, a direção da CPFL iniciou a terceira rodada ocorrida no dia 31 passa- do, com uma proposta muito ruim: rea- juste salarial de 4,63%. Além de não repor a inflação do perí- odo e muito menos prever aumento real, a empresa ainda demonstrou que preten- de retirar conquistas históricas dos tra- balhadores, como gratificação de férias e adicional de turno. Pior: fez uma proposta indecorosa sobre política de emprego, em que man- tém o atual número mínimo de trabalha- dores, mas, em caso de transferência entre as empresas do mesmo Grupo, Mísero reajuste de 4,63% e retirada de cláusulas como Gratificação de Férias e Adicional de Turno. Proposta rejeitada Destaques desta edição Devolução do Imposto Sindical Formulário estará disponível no Portal do Sinergia CUT Página 02 Negociações da CS 2011 Rede Energia, AES Tietê, Elektro, B. Tobace, entre outras Página 03 PERI CESP/ Elektro e Duke Recadastramento começa nesta segunda (06) e vai até 06 de julho Página 04 Sinergia CUT na CPI Eletropaulo Comissão investiga irregularida- des no cabeamento subterrâneo Página 02 esse número deverá ser impactado pela saída ou entrada de pessoas. O Sinergia CUT rejeitou a proposta na mesa e cobrou da empresa mais res- peito para com os trabalhadores que rei- vindicam reajuste pelo ICV-Dieese de 7,7%, aumento real e avanço nas cláu- sulas sociais. E o Sindicato alertou: caso na próxima rodada, que ainda será agendada, não haja avanços com apre- sentação de uma proposta digna, serão realizadas assembleias com o objetivo de mobilizar os trabalhadores deliberan- do um plano de luta. Fique ligado. É o seu futuro que está em discussão. A gente quer mais! CPFL Jaguariúna: ainda é migalha em uma tentativa de retomar as negoci- ações. O resultado desta rodada você con- fere no Portal: www.sinergiacut.org.br. “Se a Direção da Holding prefere não negociar em bases justas e encerrar as negocia- ções, optando ignorar tudo que foi construindo ao longo dos últimos anos, assumindo um discurso de mercado e neoliberal, vamos responder a altura utilizando nosso ins- trumento maior de luta que é a greve.”, afirma o CNE. A reunião específica so- bre Furnas estava agendada para o dia 31 passado, mas foi cancelada, sem nova data definida. No dia 02 de junho, após o fecha- mento desta edição, houve nova reunião entre a diretoria da Eletrobras e CNE,

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Page 1: Furnas: de braços cruzados - sinergiaspcut.com.br · era ‘pegar ou largar’. Por esse motivo, os trabalhadores também aprovaram um pla- ... tém o atual número mínimo de trabalha-dores,

www.sinergiaspcut.org.br

Número 107806 a 19/06/2011

Stieec- filiado em 1988Gasistas- filiado em 1989

Sindprudente - filiado em 2005Sindlitoral - filiado em 2006Sindbauru - filiado em 2009

Sinergia CUT - filiado em 12/12/99

Sindicato dos T rabalhadores Energéticos do Est ado de SPServiço essencial,Sindicato indispensável

Furnas: de braços cruzadosInsistência da holding Eletrobras em não conceder aumento real leva trabalhadores aprovarem plano de lutas com

paralisação durante 48 horas em todo o Brasil nesta segunda (06) e terça (07)

Nada de acordo na quinta rodada de negociação da CS 2011 com a CPFLJaguariúna. No último dia 30, a empresa insistiu no mesmo reajuste de 4,8%retroativos a 1º de abril e acrescentando mais 1,43% de reajuste nos salários apartir de janeiro de 2012. Para os benefícios, a proposta permanece a mesma:reajuste de 6,3%.

Conforme já informado anteriormente, os trabalhadores da Jaguariúna reivindi-cam a unificação dos salários e benefícios (remuneração) com as demais distri-buidoras do Grupo CPFL Energia, inclusive com reajuste pelo ICV Dieese (6,72%)e aumento real (7,5%).

Por isso mesmo, a proposta foi novamente rejeitada. Nova rodada ocorre nes-ta segunda (06), às 10h. Permaneça mobilizado! A gente quer mais!

Para avançar!!

Os trabalhadores de Furnas rejeita-ram a última proposta apresentada pelaHolding Eletrobras no último dia 26. Semaumento real, a proposta ofereceu nascláusulas econômicas somente a repo-sição da inflação pelo IPCA de 6,51%,sendo considerada indecorosa pelo Co-letivo Nacional dos Eletricitários (CNE),coletivo do qual o Sinergia CUT fazparte.Pior: durante a reunião, os repre-sentantes da holding afirmaram que estaera a última rodada de negociação e queera ‘pegar ou largar’. Por esse motivo, ostrabalhadores também aprovaram um pla-no de lutas com paralisação por 48 ho-ras, nos dias 06 e 07 de junho, caso anegociação não avance.

A Holding alega que a concessão de

ganho real gera inflação, todavia, os ad-ministradores da Eltrobras conseguiramaumento substancial, tendo obtido umaumento de 18,9% no ano de 2010. Noconsolidado das empresas a remunera-ção dos administradores saltou 17,01%,o que significa um ganho real de 10,49%em referência ao IPCA.

O CNE defendeu a manutenção dapolítica do ganho real, como tem aconte-cido nos últimos anos e que é fruto deanos de luta, porém, esse discurso nãosensibilizou a direção da Eletrobras. Aholding manteve a posição intransigentee subserviente ao DEST, um órgão lar-gamente usado pelo governo neoliberal,cujos técnicos não tem nenhum compro-misso com os trabalhadores .

Desenrola, CPFL!!Com total desrespeito com os traba-

lhadores, a direção da CPFL iniciou aterceira rodada ocorrida no dia 31 passa-do, com uma proposta muito ruim: rea-juste salarial de 4,63%.

Além de não repor a inflação do perí-odo e muito menos prever aumento real,a empresa ainda demonstrou que preten-de retirar conquistas históricas dos tra-balhadores, como gratificação de fériase adicional de turno.

Pior: fez uma proposta indecorosasobre política de emprego, em que man-tém o atual número mínimo de trabalha-dores, mas, em caso de transferênciaentre as empresas do mesmo Grupo,

Mísero reajuste de 4,63% e retirada de cláusulas como Gratificação de Férias e Adicional de T urno. Proposta rejeitada

Destaques desta edição

Devolução doImposto SindicalFormulário estará disponível noPortal do Sinergia CUT

Página 02

Negociações daCS 2011Rede Energia, AES Tietê,Elektro, B. T obace, entre outras

Página 03

PERI CESP/Elektro e DukeRecadastramento começa nestasegunda (06) e vai até 06 de julho

Página 04

Sinergia CUT naCPI EletropauloComissão investiga irregularida-des no cabeamento subterrâneo

Página 02

esse número deverá ser impactado pelasaída ou entrada de pessoas.

O Sinergia CUT rejeitou a propostana mesa e cobrou da empresa mais res-peito para com os trabalhadores que rei-vindicam reajuste pelo ICV-Dieese de7,7%, aumento real e avanço nas cláu-sulas sociais. E o Sindicato alertou: casona próxima rodada, que ainda seráagendada, não haja avanços com apre-sentação de uma proposta digna, serãorealizadas assembleias com o objetivode mobilizar os trabalhadores deliberan-do um plano de luta.

Fique ligado. É o seu futuro que estáem discussão. A gente quer mais!

CPFL Jaguariúna:ainda é migalha

em uma tentativa de retomar as negoci-ações.

O resultado desta rodada você con-fere no Portal: www.sinergiacut.org.br.

“Se a Direção da Holdingprefere não negociar em basesjustas e encerrar as negocia-ções, optando ignorar tudo quefoi construindo ao longo dosúltimos anos, assumindo umdiscurso de mercado eneoliberal, vamos respondera altura utilizando nosso ins-trumento maior de luta queé a greve.”, afirma o CNE.

A reunião específica so-bre Furnas estava agendadapara o dia 31 passado, masfoi cancelada, sem nova data definida.

No dia 02 de junho, após o fecha-mento desta edição, houve nova reuniãoentre a diretoria da Eletrobras e CNE,

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Sinergia CUT - Página 2

Vitória da Chapa 1 é legítima!Em janeiro deste ano, os trabalha-

dores da região de Araraquara parti-ciparam do processo eleitoral e es-colheram a Chapa 1, apoiada peloSinergia CUT, para o Sindicato dosTrabalhadores nos Serviços deFiação,Tração, Luz e Força deAraraquara.

No entanto, a Chapa 2, concorren-te, havia acionado a Justiça para sus-pender os efeitos da eleição sob ale-gação infundada de fraude e vício elei-toral. No dia 30 passado o Sindicatofoi informado sobre a sentença do Juizdo Trabalho Carlos Alberto Frigieri da3ª vara do trabalho de Araraquara, quereconheceu o a vitória da Chapa 1 pormaioria substancial dos votos. Confi-ra trechos da sentença: “O proces-so eleitoral transcorreu na mais per-feita ordem e lisura, inclusive com aparticipação e anuência do autor, den-tro das exigências legais e da previ-são dos estatutos da entidade, reco-nhecendo-se como legitima a eleiçãoda Chapa 1, com cerca de ¾ dos vo-tos da categoria (…)”.

Junto com Lula movimentossociais querem fazer deslanchar

a reforma políticaAs centrais sindicais e o ex-presi-

dente Lula, reunidos no último dia 27de maio na sede do Instituto Cidada-nia, em SP, decidiram organizar umaplenária nacional dos movimentos so-ciais para elaborar propostas para areforma política. Os partidos de es-querda também serão convidados.

O Instituto Cidadania estará à fren-te da organização. Segundo ArturHenrique, presidente da CUT Nacio-nal, o objetivo é reunir um grande nú-mero de militantes na plenária e fa-zer o processo de reforma políticadeslanchar, com propostas que inte-ressam aos movimentos sociais.

Durante o encontro, Lula expressoua opinião de que o cerne da reformadeve ser o fortalecimento dos parti-dos políticos e da democracia e o com-bate à influência do poder econômi-co. A data da plenária ainda será de-finida.

A CUT apresentou os principaispontos que a Central defende parauma reforma e também lembrou a ne-cessidade de democratizar os meiosde comunicação e o poder Judiciá-rio, dois fortes instrumentos de açãopolítica sem voto.

Publicação de responsabilidade do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de Campinas e do Sindicato dos Energéticos do Estado de São Paulo.Sede: Rua Doutor Quirino, 1511 - Centro - Campinas,SP - CEP: 13015-082. Fones: Campinas (19)3739-4600 / 0800-171611; São Paulo (11) 5571-6175; Sind Gasist a (11) 3313-5299;

Bauru (14)3234-8445; Ilha Solteira (18)3742-2828; Presidente Prudente (18) 3903-5035; Ribeirão Preto (16)3626-8676 Rio Claro (19)3524-3712; Baixada Santist a (13)3222-6466; São José do R.Preto (17) 3215-1188 ; Vale do Paraíba (12)3622-4245;

SindLitoral (13)3422-1940; SindPrudente (18)3222-1986Diretor de C omunicação : Claudinei Ceccato Jornalista Responsável: Lílian Parise (MTb 13522)

Redação e diagramação : Cecília Gomes (Mtb 42799), Débora Piloni (MTb 25172) e Lílian Parise Ilustração : Ubiratan DantasE-mail: [email protected] Tiragem: 12 mil exemplares

EXPEDIENTE

Devolução do Imposto Sindical

O Sindicato dos Eletricitários de Cam-pinas devolverá os 60%, percentual des-tinado à entidade, do Imposto Sindical atodos os trabalhadores sindicalizadosque solicitarem a devolução. Isso por-que, em março passado (mês do des-conto), o Sindicato teve negado o pedi-do de tutela antecipada, sob responsa-bilidade da Justiça do Trabalho. A deci-são foi da juíza Ana Claudia TorresVianna, da 2ª Vara do Trabalho de Cam-pinas, que não concedeu liminar, consi-derando o processo extinto sem julga-mento do mérito.

Cadastro virtualAssim como já ocorreu em anos an-

teriores, um banner especial será publi-cado no Portal do Sinergia CUT(www.sinergiaspcut.org.br), entre os dias27 de junho e 03 de julho, para cadastroeletrônico.

Vale ressaltar que todas as solicita-ções passarão por checagem das infor-mações pela Área Administrativa do Sin-dicato, especialmente da condição defiliado em 31 de março.

Detalhe: aos filiados do STIEEC quesão de Bauru, São José do Rio Preto,Araraquara, Ribeirão Preto, Técnicos deNível Médio, Administradores e Engenhei-ros, também valerá o procedimento depreenchimento do pedido de ressarci-

Formulário para solicitação ficará disponível no Portal do Sinergia CUT de 27 de junho a 03de julho. Sindicato devolverá os 60% que recebe para todos os sindicalizados

mento. Porém, não será devolução e simreembolso (no limite de 60% do valor des-contado), já que o dinheiro do impostosindical não foi depositado em favor doSTIEEC. Assim também ocorrerá comos trabalhadores de locais de trabalhoda base do Sinergia CUT onde há filiadosdo STIEEC.

Para que os trabalhadores sejam ha-bilitados para a devolução, é necessário:

• Ser filiado ao Sindicato em 31 demarço, data do desconto,

• Preencher formulário elaborado peloSinergia CUT especialmente para estaocasião,

• Encaminhar o formulário eletrônico,corretamente preenchido dentro do pra-zo estabelecido: de 27 de junho a 03 dejulho.

Atenção: o formulário deverá ser pre-enchido e enviado uma única vez

Juntando forçasAcreditando no projeto Sinergia CUT,

o Sindluz Bauru acompanhará o STIEECna devolução dos 60% para os trabalha-dores filiados à entidade em 31 de mar-ço passado. Para isso, é necessário re-alizar o mesmo procedimento de preen-chimento do formulário via Portal doSinergia CUT.

Resistência e conquistaNo mês de março, trabalhadores de

todas as categorias têm descontado noholerite o equivalente a um dia de traba-lho a título de contribuição sindical (ouimposto sindical). O imposto compulsó-rio está previsto em lei de 1939, herançada era Vargas.

Vale lembrar que o Sindicato dosEletricitários de Campinas foi o primeiroa conquistar liminar para impedir o des-conto, em 1992. Antes disso, de 1989 a1991, também devolveu seu percentualaos trabalhadores. O Sinergia CUT de-fende a autosustentação financeira dasentidades, que devem sobreviver apenasdas mensalidades e de contribuiçõesaprovadas democraticamente em as-sembléias e pagas voluntariamente tra-balhadores.

Trâmite legalA devolução do imposto aos sindica-

lizados será feita logo após o fim do trâ-mite legal: as empresas fizeram o des-conto em março e o recolhimento acon-teceu em abril. Depois, a liberação dodinheiro depende da Caixa EconômicaFederal para a distribuição dospercentuais relativos à confederação(5%), à federação (15%), ao Sindicato(60%), à Central Sindical (10%) e ao Mi-nistério do Trabalho e Emprego (10%,destinados ao Fundo de Amparo ao Tra-balhador).

Na quinta passada (02), o SinergiaCUT colaborou com a CPI Eletropaulo,instaurada pela câmara de vereadoresda cidade de São Paulo com o objetivode investigar problemas aplicação daLei nº 14.023/05, que obriga concessi-onárias e empresas estatais a tornarsubterrâneo o cabeamento elétrico emSão Paulo.

O Sindicato tem acompanhado to-das as reuniões da CPI. Na audiênciaanterior, realizada no dia 19 de maio, osvereadores ouviram as explicações deRui Vilani, membro da câmara técnica

Sinergia CUT é ouvido na CPI Eletropauloda Convias, órgão responsável pelo con-trole sobre o uso das vias públicas.

Um dos pontos altos do debate foio fato de a Eletropaulo não pagar a pre-feitura pelo uso do subsolo, tão poucoprecisar da autorização da Convias parautilizar o subsolo, como exigem leis mu-nicipais. O advogado da Convias infor-mou que a Eletropaulo conseguiu em2007 liminares na Justiça que assegu-ram essas práticas. Com isso, aEletropaulo deixou de pagar ao cofrepúblico R$ 600 milhões e também dei-xou de enterrar 100 km de cabos de

eletricidade.O questionamento que os

vereadores fazem é: se a pre-feitura paga para utilizar ener-gia elétrica, por que uma em-presa como a Eletropaulo temo direito de não pagar pelo usodo subsolo e não realizar inves-timentos na rede de subsolo?

Preocupado com as condi-ções de trabalho na Eletropaulo, oSinergia CUT questiona como está osubsolo da cidade, uma vez que aEletropaulo e a prefeitura ficaram de

apresentar relatórios a res-peito e até o momento, nadafoi apresentado.

“Desde que a Eletropaulofoi privatizada, precarizaçãodos serviços e das relaçõesde trabalho e problemascom a prestação de serviçospassaram a fazer parte daspráticas da empresa”, afirma

a direção do Sindicato. A coberturasobre a participação do Sinergia CUT eandamento da CPI Eletropaulo está noPortal: www.sinergiaspcut.org.br

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Sinergia CUT - Página 3

A gente quer mais!

Trabalhadores da CERRP participa-ram na semana passada, de assembleiaspara deliberação da proposta final da em-presa. Entre outros itens estão reajustesalarial de 10%, aumento de 100% noVR e adequação da escala do CallCenter. As assembleias ocorreram atéa última sexta-feira (03), após fechamentodesta edição. Confira o resultado no Por-tal do Sinergia CUT!

Assembleiasna CERRP

O Sinergia CUT realizou assembleiasinformativas para discutir a proposta apre-sentada pela CERT na primeira rodada denegociação, realizada no dia 26 passado,quando a Cooperativa limitou-se a proporreajuste salarial de 6,3% pelo INPC.

Vale destacar que a CERT não haviagarantido data base 1º de maio no prazoe por esse motivo o Sindicato instaurouum processo de Dissídio Coletivo para ga-

CERT garante data base apósintervenção do Sindicato

rantir os direitos dos trabalhadores noAcordo Coletivo vigente até encerrar o pro-cesso de negociação do ACT 2011. A Co-operativa foi intimada a comparecer na au-diência marcada no dia 30/05, às 14h.

Diante da intimação, a CERT enviou acarta garantindo data base e informou quedará continuidade ao processo de negoci-ação desde que o Sindicato suspendesseos efeitos da audiência, o que ocorreu.

A rodada de abertura das nego-ciações da Campanha Salarial 2011entre Sinergia CUT e AES Tietê, queocorreu nesta quinta (26), seguiu amesma linha de anos anteriorescom a declaração da empresa deque a intenção é de negociar somen-te os itens econômicos.

O Sinergia CUT afirmou na mesade negociação que os números apre-sentados no atual balanço financeiro daempresa revelam que a AES Tietê estáentre as mais rentáveis do setor e quepor este motivo, a categoria não abrirámão de discutir Aumento Real e tambémaprimorar cláusulas sociais como Sobre-

AES Tietê: “A gente quer mais!”

aviso, Política de Emprego, Saúde e Se-gurança, Dupla Função, etc. “A discus-são dessas cláusulas estão diretamen-te ligadas à melhoria das condições detrabalho.”, afirma a direção do SinergiaCUT.

Proposta final do Rede Energia vai paradeliberação dos trabalhadores

Desde a última quinta (02) e até estasegunda (06), o Sinergia CUT vemrealizando assembleias nas localidadesdas empresas do Rede Energia, para queos trabalhadores possam discutir edeliberar sobre a proposta finalapresentada pela empresa na terceirarodada de negociação ocorrida no dia 24de maio.

Vale ressaltar que, atendendo àsolicitação do Sindicato a empresa avalioua contraproposta dos trabalhadores e reviualguns pontos.

Com isso, o reajuste salarial, porexemplo, passa de 7% para 7,94%, quecorresponde a um aumento real de 1,13%se comparado ao ICV Dieese.

O Sinergia CUT avalia que a propostaatende às principais reivindicações dostrabalhadores e, por isso, a encaminharápara a aprovação nas assembleias. Naocasião, a categoria tabém deliberará

sobre a cobrança de taxa negocial de7,94%. Participe.

Confira abaixo os principais itens daproposta:

√ √ √ √ √ Reajuste: 7,94%√ √ √ √ √ VR: de R$ 13,50 para R$ 15,30 valor

facial R$ 336,60 (13,33%). Redução nasegunda faixa de participação dostrabalhadores de 15% p/ 10%. Portanto,nesta faixa de remuneração (R$ 1.393,97até R$2.021,80) o trabalhador obtevemais 5% de reajuste, além dos 13,33%

√ √ √ √ √ VA: de R$ 142,50 para R$ 165,40(16,02%). Não existe participação dostrabalhadores

√ √ √ √ √ VA + VR = R$ 502√ √ √ √ √ Piso salarial: de R$ 820 para R$

885 (7,94%)√ √ √ √ √ Adicional de km: de R$ 103,71 p/

R$ 112,00 (7,94%)√ √ √ √ √ Metodologia de pagamento: valor fixo

para os eletricistas independente da

quilometragem e proporcional aosquilômetros rodados aos demais cargos(o Sindicato solicitou para os leituristaso pagamento do valor fixo)

√ √ √ √ √ Auxilio Creche: passa de R$ 238,85para R$ 258,81 (7,94%)

√ √ √ √ √ Grat. Férias: de R$ 1.832,29 paraR$ 1.977,77 (7,94%)

√ √ √ √ √ Aux. Medicamento: de R$ 76,65 paraR$ 90 (17,42%)

√ √ √ √ √ Licença Maternidade: de 120 p/ 180dias

√ √ √ √ √ Política de Emprego e Ação daPericulosidade: será concluído oprocesso de negociação após ofechamento do ACT

√ √ √ √ √ Postos de Atendimento:√ √ √ √ √ Jornada de trabalho de 4h30√ √ √ √ √ Salário de R$ 502, (proporcional ao

piso da categoria) com direito a todos osbenefícios exceto VR, pois essestrabalhadores tem jornada reduzida)

Na terceira rodada de negociação,realizada no dia 30, a Elektro apresen-tou uma proposta de PLR Especialmelhor em relação à anterior.

O valor proposto pela empresa foide R$ 1.914, condicionando a PLR davenda no mesmo modelo da PLR ne-gociada em 2010. Com isso garante opagamento da Especial e da anteci-pação da PLR 2011 já para julho.

“Reafirmamos a nossa proposta fei-ta na reunião anterior de que a Elektro

tem que gastar o mesmo valor da PLR2010”, sustentaram os dirigentes doSinergia CUT presentes na reunião.

A empresa ficou de apresentar novaproposta na próxima reunião, marcadapara esta semana.

Campanha Salarial 201 1O Sinergia CUT cobrou da empre-

sa o início da negociação da data basee, haverá a 1ª rodada de negociaçãonesta segunda (6) as 13h30 na sededa empresa

Na 3a rodada, Elektro aindadiscute PLR Especial

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Os trabalhadores da Advanced deli-beram de segunda (06) até sexta (10) aproposta final apresentada pela empre-sa no dia 24 passado. O Sindicato ava-liou a proposta em sua última reunião decoordenação e decidiu encaminhar a pro-posta para a aprovação. Confira:

√ √ √ √ √ 8,8% de reajuste salarial, sendo7,33% para reposição das perdas mais1,37% de aumento real;

√ √ √ √ √ pagamento de adicional de 60%nas horas extras normais e de 100% aosdomingos, folgas e feriados;

√ √ √ √ √ PCS: destinar uma verba mínima

Assembleias na Advancedanual de 5% da folha de salários do mêsjunho para promoções por mérito e anti-guidade, alternadamente. O pagamentodo aumento por mérito seria efetuado emoutubro;

√ √ √ √ √ Assistência médico-hospitalar eodontológica: a Advanced propôs um pla-no de assistência odontológica para to-dos, com custo de R$ 15 para os traba-lhadores e respeitando a vigência do con-trato.

A empresa também reconheceria aunião civil de pessoas do mesmo sexopara inclusão de dependentes.

Sinergia CUT

O Sinergia CUT rejeitoua proposta apresentadapela Cemirim já durante aprimeira rodada de negoci-ação realizada no dia 24, nasede em Mogi Mirim.

Pela proposta econômica os traba-lhadores teriam 7,33% de reajuste nossalários, percentual apurado pelo ICVDieese e o piso salarial dos ajudantesiria para R$ 660, mesmo valor do saláriomínimo do governo estadual. Na cláusu-la de Refeição, a Cemirim também pro-pôs que a participação dos trabalhado-res seja de 20% do valor da marmitex.

Em relação ao Plano de Saúde, a co-operativa firmou o compromisso deadequá-lo à lei vigente, considerando oscontratos de união civil de pessoas domesmo sexo a fim de incluir os depen-dentes no beneficio. O novo Acordo Co-letivo teria validade de um ano.

O Sindicato considera que essa pro-posta não considera a pauta de reivindi-cações que prevê aumento real de salá-rios e de renda, além da ampliação debenefícios e outras cláusulas sociais.Nova reunião ainda será agendada.

Propostarejeitada na

Cemirim

A primeira rodada de negociações da Campanha Salarial de 2011 com a CTEEP,realizada no último dia 02, em São Paulo, serviu apenas que a empresa garantisse adata base e apresentasse o calendário de negociações. Sem apresentar qualquercontraproposta à Pauta de Reivindicações dos trabalhadores, a transmissora abriu areunião definindo as seguintes datas para as rodadas: 07, 09, 14 e 16 de junho. Aempresa se comprometeu a apresentar uma proposta econômica na reunião destaterça (07) e o Sindicato aproveitou para reafirmar a necessidade de discutir toda apauta, que é reflexo do anseio dos trabalhadores. Fique ligado! A gente quer mais!

CTEEP abre negociação

Nesta semana o Sinergia CUT realizanovas assembleias na B.Tobasse parainformar o resultado da última rodada,realizada na quarta (01) e deliberar umplano de lutas, uma vez que a empresaapresentou um reajuste de 5% sobresalários e benefícios. O índice não repõea inflação do período e está muito aquémdas reivindicações expressas na pautados trabalhadores.

Vale lembrar que as negociaçõe naB. Tobace começaram com negativas daempresa em anteder as reivindicações.Da terceira para a quarta rodada aproposta de reajuste saiu dos 4% paraos 5%. Por isso, participe dasassembleias nesta semana!

B. Tobace: só 5%?

Sem qualquer contraproposta à Pauta dos trabalhadores. Assim foi a primeirarodada de negociação entre a Duke Energy e o Sinergia CUT ocorrida no dia 01 dejunho. A empresa garantiu a data base para 01 de junho e agendou a segunda rodadapara o próximo dia 20 de junho, afirmando que pretende discutir apenas os itenseconômicos. O Sinergia CUT ressaltou que quer negociar toda a pauta entreguepelos trabalhadores. Fique atento ao processo negocial. A gente quer mais!

Duke Energy: sem proposta

O Sinergia CUT realiza a partir destasegunda (06) assembleias deliberativaspara aprovação das propostas na Saltodo Lobo, que fechou negociação em 9%reajuste salarial, na Ceroc com reajustesalarial de 8,61% e também na Taesaque fechou em 7%. Confira os detalhesdas propostas de cada uma das empre-sas no Portal do Sinergia CUT(www.sinergiaspcut.org.br) e participedas assembleias!

Assembleiasna Ceroc,

Salto do Loboe Taesa

Page 4: Furnas: de braços cruzados - sinergiaspcut.com.br · era ‘pegar ou largar’. Por esse motivo, os trabalhadores também aprovaram um pla- ... tém o atual número mínimo de trabalha-dores,

Sinergia CUT - Última página

www.sinergiaspcut.org.br Serviço essencial, Sindicato indispensável

Trabalhadores da CESP em todo o estado de SãoPaulo participaram, no último dia 30, de assembleiasconvocadas pelo Sinergia CUT para cobrar principal-mente o pagamento imediato da PRR 2010, ainda nãoefetuado por omissão do governo do PSDB, além dereivindicar a solução de vários problemas por parte dadireção da geradora.

Vale lembrar que trabalhadores de outras estataisjá receberam a PRR e o Sindicato já encaminhou vári-as correspondências ao presidente da CESP, ao se-cretário Estadual de Energia e ao presidente do Codec(Conselho de Defesa dos Capitais do Estado) para rei-vindicar o pagamento imediato da PRR. Sem sucesso.

“Alertamos que não vamos mais esperar, já que obenefício é direito dos trabalhadores, as metas já foramcumpridas e até o momento o governo do PSDB não semanifestou”, afirma Gentil Teixeira de Freitas, presiden-te do Sindicato dos Eletricitários de Campinas/SinergiaCUT. “Informamos inclusive que realizaríamosassembleias em todas as localidades para aprovar umplano de luta para pressionar o pagamento. Mas, como

CESP: trabalhadores assinam abaixo-assinadopelo pagamento imediato da PRR 2010

última tentativa de pressão antes disso, vamos colherassinaturas dos companheiros em abaixo-assinado pelopagamento já. Se nada acontecer rapidamente vamospreparar a paralisação da companheirada”, completa.

Mudança de jornada e horas in itinereO recado da possibilidade de paralisação foi dado à

direção da CESP durante reunião realizada na últimaquinta-feira (26), em São Paulo, solicitada com urgên-cia pelo Sinergia CUT após denúncias de que a empre-sa estaria mudando a jornada de trabalhadores da Usi-na Sérgio Motta, e inclusive com alteração do trajeto deônibus, com o objetivo de eliminar o pagamento dashoras in itinere.

O Sindicato reivindicou que a CESP suspendesseas mudanças e abrisse negociação para solucionar oproblema. A empresa recusou essa proposta, afirmouque irá reavaliar o trajeto do ônibus, mas informou queaté lá o roteiro será o que foi divulgado em comunicadointerno. Disse ainda “não ter nenhuma condição” de al-terar de mudar de posição quanto à alteração da jorna-da de trabalho.

Por tudo isso, as assembleias discutiram tambémo problema com os trabalhadores e o que fazer paragarantir as horas in itinere, analisando inclusive a pos-sibilidade de ação judicial.

A pauta das assembleias incluiu ainda problemascom o PEA (Programa Especial de Aposentadoria) e oadicional de periculosidade para os trabalhadores ad-mitidos recentemente.

Cuidado com os oportunistas de plantão!Informações que estão sendo divulgadas podem levar a decisões precipitadas que vão atrapalhar o processo,a finalização dos cálculos e consequentemente o pagamento da Peri. Faça seu recadastramento no Portal do

Sinergia CUT na internet. Prazo vai de 06 de junho a 06 de julho

Ação da Periculosidade da CESP/Elektro/Duke

Oportunismo de alguns, irresponsabilidade de ou-tros. Isso tem levado trabalhadores da ativa e os assis-tidos, oriundos da CESP e cindidas, a procurarem ad-vogados particulares para solicitar sua habilitação naação da Periculosidade movida pelo Sindicato há qua-se 17 anos, quando, na defesa dos direitos dos traba-lhadores, o Sinergia CUT entrou na Justiça pleiteando acondenação da empresa no pagamento das diferençasdo adicional da periculosidade.

Esse processo, já vitorioso pelo Sindicato, encon-tra-se na fase de execução e foi nomeado perito nosautos, para elaboração dos cálculos de liquidação. Noentanto, decisões precipitadas de alguns trabalhado-res (ativos e assistidos) geraram uma manifestação ju-rídica que pode atrapalhar e atrasar ainda mais o anda-mento do processo e o pagamento do valor da peri.

O despachoA juiza da 8ª Vara do Trabalho, Érica Escarassatte -

para evitar que diversas pessoas individualmente (atra-vés de advogados estranhos ao Sindicato) tentassemse habilitar no processo e atrapalhassem ainda mais acontinuidade da apuração dos valores devidos aos tra-balhadores pelo perito - indeferiu a habilitação individuale destacou que os interessados poderiam promover umprocesso de execução individual apartado, que seriaprocessado na própria Vara Trabalho de Campinas. Disseainda que o Sindicato, nesta fase do processo, deixade ser Substituto e passa a ser Representante dos tra-balhadores e, em conseqüência, depois que o cálculoestiver pronto, terá um prazo de 90 dias para apresen-tar a procuração daqueles trabalhadores que quiseremcontinuar na execução pelo Sindicato.

Ações individuais.Maiores custos processuais

A direção do Sindicato entende que, se prevalecereste despacho, os trabalhadores serão prejudicados.Nesse momento a execução individual traria tumultono processo, uma vez que diversos advogados iriammanipular os autos para entrar com ações individuais,prejudicando o andamento do processo coletivo semque isso signifique agilização no pagamento. Além dis-so, a execução individual não tem as garantias e prote-ção da entidade sindical e pode gerar aos trabalhado-res mais despesas processuais e na contratação deadvogados, que podem cobrar de 20% a 30% do totalpara atuar num processo que o Sindicato já ganhou.

Sindicato recorreAssim, o Sindicato entrou com um pedido de

reconsideração do despacho com o argumento de quea legitimidade para a execução é do Sindicato e tãosomente dele, uma vez que esta fase é mera continui-

dade de sua atuação na defesa dos direitos coletivosda categoria, na condição constitucional de SubstitutoProcessual. Permitir a execução individualizada do tí-tulo judicial coletivo seria um contrassenso.

A Juíza não reconsiderou a sua posição e o Sindi-cato, então, está recorrendo da decisão no Tribunal Re-gional do Trabalho.

“Vamos solicitar que, apesar do recurso, o proces-so siga seu curso normal, retornando ao perito paracontinuidade dos cálculos da mesma forma anterior,enquanto se processa um agravo de instrumento paramodificar esta ultima decisão da Juíza”, afirma a dire-ção do Sinergia CUT.

O Sindicato entende que na fase em que se encon-tra, o processo deverá continuar a ser executado deforma coletiva e, portanto orienta aos trabalhadores queaguardem a decisão do Tribunal.

Esclarecendo a situaçãoSe o despacho for alterado pelo Tribunal, o Sindica-

to continuará a execução procurando agilizar os cálcu-los, fornecendo subsídios ao Juízo para elaboração.

Se o despacho for mantido pelo Tribunal, o Sindica-to não deixa de representar os trabalhadores. Ele con-tinua no processo e somente depois de 90 dias quetudo estiver calculado e homologado, juntará procura-ção individual dos trabalhadores, sem que seja neces-sário nomear qualquer outro advogado.

Que fique claro: em nenhum momento o Sindicatodeixou de representar os trabalhadores no processo,como muitos estão dizendo. Portanto, quer seja ou

não revogado o despacho, o Sinergia CUT continuaráno processo e defendendo os interesses dos trabalha-dores. E, caso haja necessidade de execução individu-al, o Sindicato, através de seus advogados, irá promovê-la em seu tempo correto, sem que o trabalhador tenhaque gastar mais com a contratação de outros profissio-nais e sem tumultuar o processo coletivo.

Recadastre-seA partir do próximo dia 06 de junho e durante um

mês (06 de julho), o Sindicato colherá orecadastramento dos trabalhadores ativos e assisti-dos das empresas CESP, Duke e Elektro, que no pe-ríodo de 12/12/1989 até a data da regularização dopagamento por cada empresa, tenham recebido adici-onal de periculosidade. O recadastramento servirá paraajudar a execução fornecendo ao perito a lista corretade todos os que o Sindicato entende fazer jus ao re-cebimento.

O cadastramento poderá ser feito pelo Portal doSinergia CUT (www.sinergiaspcut.org.br), através dobanner que será disponibilizado junto à notíciapublicada na página principal do Portal.

Lembrando que na AES Tietê, foi feito acordo peloperíodo integral. Já os trabalhadores da Elektro cele-braram acordo no processo em relação à condenaçãodo período após cisão. Esse acordo abrangeu os anosde 1998 a 2000. Portanto, referente à distribuidora,deverão se cadastrar aqueles que faziam jus ao adici-onal no período pré estabelecido na ação, exceto en-tre os anos abrangidos pelo acordo.

Recadastramento CTEEP: vale lembrar que, as-sim como está sendo feito para a Peri da CESP, tam-bém ocorreu no caso da CTEEP. Sindicato e empresafecharam acordo para garantir que todos os trabalha-dores que têm direito à Peri fossem incluídos no pro-cesso, compondo uma listagem final. Assim, no mêsde fevereiro passado o Sinergia CUT convocou oseletricitários a efetuar cadastro através do Portal doSinergia CUT.

Findo o prazo dado aos trabalhadores ativos e as-sistidos da CTEEP, mais de 2000 trabalhadores se ha-bilitaram. Essa listagem elaborada a partir dos nomescadastrados foi protocolada na empresa no dia 25 deabril passado. No final deste mês de maio, a empresaenviou documento ao Sindicato agendando para o dia20 de junho reunião para apresentação do valor total efinal e os números individualizados da proposta negoci-ada. Após esse encontro, o Sinergia CUT cumprirá osprocedimentos necessários para a realização dasassembleias com os trabalhadores da ativa e assisti-dos.