fundo garantidor de credito

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Sobre fundo garantidor de credito tirado do site bacen.

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  • 1. O que o FGC?

    uma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra o mecanismo de proteo aos depositantes einvestidores no mbito do Sistema Financeiro Nacional, at os limites estabelecidos pela regulamentao,contra instituies financeiras a ele associadas, em caso de interveno e liquidao extrajudicial ereconhecimento, pelo Banco Central do Brasil, do estado de insolvncia de instituio associada. Integratambm o objeto do FGC, consideradas a misso institucional de contribuir para a manuteno da estabilidadedo Sistema Financeiro Nacional e para a preveno de crise bancria sistmica, a contratao de operaes deassistncia ou de suporte financeiro, incluindo operaes de liquidez com as instituies associadas,diretamente ou por intermdio de empresas por estas indicadas, inclusive com seus acionistas controladores.

    2. Quais instituies financeiras so associadas ao Fundo Garantidor de Crditos - FGC?

    So instituies associadas ao FGC a Caixa Econmica Federal, os bancos mltiplos, os bancos comerciais, osbancos de investimento, os bancos de desenvolvimento, as sociedades de crdito, financiamento einvestimento, as sociedades de crdito imobilirio, as companhias hipotecrias e as associaes de poupana eemprstimo, em funcionamento no Brasil, que:

    recebam depsitos vista, em contas de poupana, ou depsitos prazo; realizem aceite em letras de cmbio; captem recursos mediante a emisso e a colocao de letras imobilirias, letras hipotecrias, letras de

    crdito imobilirio e letras de crdito do agronegcio; captem recursos por meio de operaes compromissadas tendo como objeto ttulos de emisso de

    empresa ligada.

    3. Quais dos meus crditos so garantidos pelo Fundo Garantidor de Crditos - FGC?

    So objeto de garantia ordinria os seguintes crditos

    depsitos vista ou sacveis mediante aviso prvio; depsitos de poupana; depsitos a prazo, com ou sem emisso de certificado; depsitos mantidos em contas no movimentaveis por cheques destinadas ao registro e controle do fluxo

    de recursos referentes a prestao de servios de pagamento de salrios, vencimentos, aposentadorias,penses e similares;

    letras de cmbio; letras imobilirias; letras hipotecrias; letras de crdito imobilirio; letras de crdito do agronegcio; operaes compromissadas que tm como objeto ttulos emitidos, aps 8 de maro de 2012, por empresa

    ligada.

    No so cobertos pela garantia: os depsitos, emprstimos ou quaisquer outros recursos captados ou levantados no exterior; as operaes relacionadas a programas de interesse governamental institudos por lei; os depsitos judiciais; qualquer instrumento financeiro que contenha clusula de subordinao, autorizado ou no pelo Banco

    Central do Brasil a integrar o patrimnio de referncia das instituies financeiras e das demaisinstituies autorizadas a funcionar pela referida Autarquia.

    4. Qual o valor mximo garantido pelo FGC?

    O valor mximo de cada pessoa, contra a mesma instituio associada, ou contra todas as instituiesassociadas do mesmo conglomerado financeiro ser garantido at o valor de R$ 250.000,00 (duzentos ecinquenta mil reais).

    5. Quando os titulares do crdito so cnjuges ou dependentes, qual o valor a que cada um temdireito?

  • A conta conjunta, independentemente da relao existente entre os titulares ter garantia de R$ 250.000,00(duzentos e cinquenta mil reais) dividido em partes iguais entre os titulares da conta. (Consultar exemplosem Limite de Cobertura)

    6.Por que o dinheiro que eu aplico em Fundos de Investimentos no tem garantia do FGC?

    Os Fundos de Investimentos Financeiros so entidades constitudas sob a forma de condomnios abertos. uma comunho de recursos arrecadados de clientes para aplicao em carteira diversificada de ativosfinanceiros, cujos regulamentos so registrados em cartrios de ttulos e documentos. Geralmente soadministrados por uma instituio financeira e esto sujeitos a superviso e acompanhamento do BancoCentral do Brasil ou da CVM - Comisso de Valores Mobilirios, dependendo de sua natureza.

    7. Como os limites da garantia ordinria so limitados a R$ 250 Mil, qual o tratamento a ser dado aos

    casos de fuso e incorporao de instituies financeiras?

    Nas operaes de fuso ou incorporao autorizadas pelo Banco Central e que resultem na constituio de umnico conglomerado, onde o investidor aplicou seus recursos na Instituio origem em depsitos a prazo queno possuem liquidez diria ou livre movimentao, ou seja, o investidor no tenha a opo de retirar/resgatarseu investimento da instituio atual, os valores sero garantidos de acordo com os limites existentes nainstituio de origem at que ocorra seu vencimento, obedecendo aos critrios e limites vigentes.E, em caso de interveno ou liquidao da nova instituio, os limites sero computados separadamente emcada uma das originrias. Para aplicaes com livre disponibilidade (CONTA CORRENTE, POUPANA,APLICAES COM LIQUIDEZ DIRIA, ETC.) os limites sero unificados em um s no dia seguinte a fuso ouincorporao.

    8. O investidor dever comprovar a aplicao na instituio origem?

    A comprovao dever ser feita pelo Liquidante/Interventor, a pedido do cliente, mediante comprovao a serfeita documentalmente pelo cliente.

    9. H alguma alterao nos limites de coberturas do FGC quando ocorre fuso/incorporao deinstituies associadas, no caso de operaes efetuadas previamente ao evento?

    Nesses casos (fuso/incorporao) o FGC entende que se o cliente no teve como resgatar seu saldo ouaplicao (RDB, ou vencimento futuro sem compromisso de liquidez, p.ex.), ante a supervenincia de regimeespecial de interveno ou liquidao extrajudicial, os valores de garantia devem ser tratados separadamente,ou seja, na situao anterior fuso ou incorporao. Agora, se os saldos estavam disponveis para resgate,em havendo a juno, o tratamento ser de instituio nica.

    Operaoes de carto de credito

    Em uma transao, o estabelecimento passa o carto em um equipamento eletrnicoque pode ser um POS (comum em pequenas lojas, restaurantes e postos de gasolina)ou um equipamento integrado com o sistema do estabelecimento (usado emsupermercados e lojas de departamentos). Nesse momento um funcionrio doestabelecimento digita a opo de crdito ou dbito, o nmero de parcelas e o tipo deparcelamento (com ou sem juros). O portador deve verificar os dados da transao einserir a senha, no caso de carto com senha. Esse aparelho se comunica com oadquirente, que envia a transao para a bandeira, que, por sua vez, direciona para oemissor. O emissor decide se a transao ser aprovada ou no e envia a deciso devolta para a bandeira, que envia para o adquirente e, ento, para o equipamento doestabelecimento. Em algumas situaes, como da bandeira Hiper, o adquirente,bandeira e emissor so a mesma empresa, o que facilita essa troca de informaes.

  • No caso de transao aprovada, o equipamento do estabelecimento emite duas vias de comprovante. Uma delas fica com o portador e a outra com o estabelecimento. Em geral, nos casos de transao sem senha, exigido do portador que assine a via do estabelecimento. Nesse caso, os estabelecimentos so instrudos a verificar se a assinatura no comprovante confere com a assinatura no verso do carto ou com algum documento de identidade do portador, porm, pouqussimos estabelecimentos adotam essa prtica no Brasil.

    As transaes com cartes que possuem chip funcionam da mesma forma, mas com mais segurana contra fraude porque dificultam o processo de clonagem de carto. A maioria dos emissores brasileiros, ao implantarem os chips nos cartes, tambm implantaram a necessidade do portador digitar a senha. Por essa razo algumas pessoas relacionam o chip com a senha, mas podem ser funcionalidades separadas.

    A opo de parcelamento sem juros (ou "parcelamento loja") significa que o valor da transao dividido pelo nmero de parcelas. Nesse tipo de transao o estabelecimento recebe o valor da venda de forma parcelada. A opo de parcelamentocom juros (ou "parcelamento emissor") significa que o titular do carto pagar, alm do valor combinado, uma taxa de juros definida pelo emissor do carto. Nesse tipo de transao o estabelecimento recebe o valor da venda de uma vez e o emissor recebe osjuros a serem pagos pelo titular.