fundamentos do estado

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  • 7/25/2019 Fundamentos Do Estado

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    Fundamentos do Estado

    Vincio C. Martinez - Bacharel em Direito e em Cincias Sociais, pela UNESP. Publicou livros

    e inmeros artigos, estre e Doutor em E!uca"#o $USP%, e mestran!o em Direito $&acul!a!eEsta!ual !e Direito ' (acare)inho*P+%. pro-essor !e eoria /eral !o Esta!o $gra!ua"#o% e&un!amentos Sociol0gicos !o Direito $estra!o em Direito%, na &un!a"#o1UN23E !e ar4lia,e membro Pes5uisa!or !o NEP2 $Ncleo !e Estu!os, !e Pes5uisas, !e 2ntegra"#o e !ePr6ticas 2nterativas%, -ilia!o ao CNP5.

    Resumo7 8 te9to uma mescla entre resumo e intro!u"#o aos estu!os !o 5ue habitualmentese chama !e eoria /eral !o Esta!o $n0s a!otamos a terminologia eorias !o Esta!o%. Emsegui!a apresentamos uma !iscuss#o inicial !os elementos, caracter4sticas e -un":es !oEsta!o !e -orma geral e !e mo!o especial !oEstado de Direito Moderno' o mo!elo !e Esta!opre!ominante no 8ci!ente.

    Sumrio7 ;. Por 5ue estu!ar a !isciplina ?. Estruturas elementares e-ormas iniciais !o Esta!o. @. Do pol4tico ao Esta!o. A. spectos gerais !a -orma"#o !o Esta!o.. Caracter4sticas permanentes !o Esta!o. . &orma"#o !os elementos !o Esta!o. .Bibliogra-ia.

    Palavras-chave7 eoria /eral !o Esta!oF eorias !o Esta!oF DireitoF pol4tica.

    1. Por que estudar a discilina !eorias do Estado"

    Em primeiro lugar, preciso saber 5ue n#o e9iste uma nica teoria v6li!a sobre o papel !o

    Esta!o nas socie!a!es mo!ernas, mas sim v6rias, e com isso tambm n#o h6 somente

    uma teoria geral5ue ! conta !e to!os os aspectos relevantes 5ue con-ormam o Esta!o.

    Basta*nos pensar 5ue o liberal n#o analisa o -enGmeno estatal !a mesma maneira 5ue um

    !emocrata ou como -aria o anar5uista.

    E se ver!a!e 5ue se !i) 5ue o Esta!o composto basicamente pelo territ0rio, povo,

    po!er, soberania e -inali!a!es, isso s0 ser6 v6li!o para os 5ue assim a!mitirem a vali!a!e

    !esses pressupostos. Pois, para muitospoliticlogos!e posi"#o i!eol0gica mais cr4tica, nem

    to!os os Esta!os atuais renem essas caracter4sticas em torno !e siH;I . Em outro e9emplo,

    5ue serve a esta relativi)a"#o, lembremo*nos !e 5ue e9istem socie!a!es sem o Esta!o e sem

    o Direito como os conhecemos atualmente.

    Depois, por motivos 0bvios, !evemos estu!ar as v6rias eorias !o Esta!o por5ue o

    Direito provm !o Esta!o, se enten!ermos 5ue o Esta!o !etm o monop0lio !a pro!u"#o

    legislativaH?I. Nesta linha !e pro!u"#o, o Esta!o age acionan!o a -un"#o prec4pua !o Po!er

    Jegislativo e 5ue !esemboca Kustamente no processo regular !e normati)a"#o. 2sto claro, se

    seguirmos a concep"#o monista, ou seKa, !e 5ue h6 uma nica -onte e origem !o Direito7 o

    Esta!o Jegisla!or.

    http://www.sociologiajuridica.net.br/lista-de-publicacoes-de-artigos-e-textos/72-direito-e-estado-/124-fundamentos-do-estado-http://www.sociologiajuridica.net.br/antigo/tavmartinez7.htm#_ftn1http://www.sociologiajuridica.net.br/antigo/tavmartinez7.htm#_ftn1http://www.sociologiajuridica.net.br/antigo/tavmartinez7.htm#_ftn2http://www.sociologiajuridica.net.br/antigo/tavmartinez7.htm#_ftn1http://www.sociologiajuridica.net.br/antigo/tavmartinez7.htm#_ftn2http://www.sociologiajuridica.net.br/lista-de-publicacoes-de-artigos-e-textos/72-direito-e-estado-/124-fundamentos-do-estado-
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    ssim, in!iretamente, estu!a*se o processo e o Po!er Jegislativo a -im !e se compreen!er a

    origem, a matri) !o chama!o Direito Positivo7 o conKunto !e leis escritas, !ebati!as,

    sanciona!as, promulga!as e publica!as pelo Po!er Jegislativo.

    8s obKetivos gerais !a !isciplina, portanto, s#o amplos e generalistas, ultrapassan!o os

    limites !a !iscuss#o aca!mica. -inal, n#o h6 como enten!er a tcnica !o Direito sem buscar

    a !inLmica social e o processo legislativo, 5ue se encontra a cargo !o Esta!o e !ecorre !a

    triparti"#o !as -un":es !o po!er.

    De -orma !ecorrente, esta abor!agem permite uma leitura mais re-le9iva e um estu!o

    menos tecnicista !o Esta!o e !o Direito. Seu per-il, ent#o, ser6 !e uma !isciplina metajurdica,

    por5ue se !estina a enten!er o Esta!o como uma -orma !etermina!a !e organi)a"#o !o po!er

    pblico. Da4 a importLncia, a relevLncia, a posi"#o !e !esta5ue 5ue esta !isciplina !eve ter em

    5ual5uer curso !e Direito ' por5ue, !iga*se mais uma ve), n#o h6 como enten!er o Direito

    mo!erno in!epen!ente ou !istante !os aparelhos Kur4!icos e pol4ticos !o Esta!o.

    En-im, por essas e por outras, muito importante votar na5ueles 5ue mais se

    apro9imem !os interesses !a maioria, !a mesma -orma como importante apro-un!ar alguns

    conceitos 5ue !#o suporte a esta leitura inicial !o Esta!o.

    #. Estruturas elementares e $ormas iniciais do Estado

    8 Esta!o -a) parte !o conKunto global !as rela":es e contra!i":es s0cio*econGmicas,

    a-etan!o*as e por elas sen!o a-eta!o. De certa -orma, acaba con!icionan!o as rela":es sociais

    com o uso e9tensivo e recorrente !a normati)a"#oF por outro la!o, -unciona como me!ia!or,

    porta*vo), representante ou interme!i6rio !a socie!a!e 5ue lhe !eu origem. Pois, !iante !e

    tantos interesses sociais, econGmicos, pol4ticos $leg4timos ou n#o%, o Esta!o

    acabadominado$manipula!o% por uma !e !uas !inLmicasH@I7ou passa a ser controla!o por

    grupos !e po!er $osdonos do poder 5ue em !etermina!a -ase !a hist0ria pol4tica !ominam o

    po!er mesmo sen!o minoria social e pol4tica% ou o Esta!o atua como se transpirasse os

    anseios e as !eman!as !os grupos sociais majoritrios5ue legitimaram os representantes

    pol4ticos !o momento.

    2sto nos leva a pensar o Esta!o para alm !a i!ia !e -onte monista !o Direito $

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    2niciamos este t0pico salientan!o os elementos mais tra!icionais 5ue -ormam a base

    Kur4!ica, pol4tica e cultural !o Esta!o, para, em segui!a, analisar o b6sico !e -orma mais

    articula!a. Em s4ntese, os elementos seriam7 territ0rio, povo, soberania. as a reali!a!e 5ue

    nos cerca e a hist0ria pol4tica permite pensar em outros componentes gerais 5ue se somam a

    estes, como7 po!er, -inali!a!esHI, busca pelo reconhecimentoHI, i!enti!a!e cultural.

    3oltaremos a esses !a!os no -inal !o te9to.

    ssim, o Estado uma forma particular, especfica de se organizar o poder poltico *

    socie!a!es in!4genas, por e9emplo, utili)am*se !e colegia!os ou conselhos 5ue respon!em

    pela organi)a"#o !e to!o o grupo social. 8u, !ito !e outro mo!o, Esta!o a socie!a!e 5ue

    est6 pol4tica e Kuri!icamente organi)a!a. E, em um es-or"o !e sistemati)ar esses !a!os iniciais,

    em uma !e-ini"#o pessoal, !ir4amos ain!a 5ue7 Estado uma forma de organizao especfica,

    prpria, singular de se estruturar (organizar) o oder oltico de acordo com certos princpios

    !ue atendam " prpria administrao deste poder. Este po!er pol4tico, por sua ve), po!e ser

    concebi!o como a capaci!a!e pessoalHIou grupal !e se e9ercer o coman!o pol4tico

    organi)a!amente, em !etermina!as institui":es pol4ticas volta!as ao controle socialHI.

    Do sculo O3222 em !iante, novas estruturas ou elementos passaram a -a)er parte !a

    essncia !o Esta!o, e como marco !istintivo est6 a celebra"#o !a P DE QES&RJ2

    $;A%, 5uan!o lemanha e &ran"a estabeleceram as respectivas regi:es lim4tro-es e assim

    passaram a in!icar o territ0rio como um elemento ou componente -ormal !os !ois Esta!os.

    Esta po!e ser enten!i!a como a !ata !e nascimento !o Esta!o o!erno, pois houve a -i9a"#o

    -ormal !o territ0rio e !a soberania.

    8corre 5ue com a !elimita"#o territorial, tambm se estabelece uma !etermina!a

    or!em !e coman!o mais ou menos leg4tima ' e a este coman!ar !entro !e ca!a territ0rio se

    !eu o nome !e soberania interna $5ue se !irige ao povo, aos ci!a!#os !o Esta!o em 5uest#o%

    e a soberania e9terna $en!ere"a!a aos outros pa4ses ' !a4 a conota"#o !e independ#ncia%.

    Porm a soberania interna ou e9terna s0 tem senti!o se -or estabeleci!a !e acor!o com a

    cultura pre!ominante !e um povo ou !e uma socie!a!e e, por isso, o povo ser6 o cal"o !estasuposi"#o !a soberania7 nas !emocracias populares mo!ernas, chama*se so$erania popular.

    2sto , s0 cabe senti!o num Esta!o soberano 5uan!o em virtu!e !e seu povo, ou com a

    a!es#o !a maioria !o povo s estruturas !o Esta!o e !o po!er estabeleci!o por ele.

    Esta traKet0ria !o Esta!o 5ue se bate pela constLncia e pela preserva"#o !o seu

    territ0rio, pela integri!a!e cultural !o seu povo $o 5ue tambm lhe au-ere mais legitimi!a!e%,

    pela manuten"#o !e um coman!o pol4tico*institucional uni-ica!o $soberano%, evi!ente,

    !estaca a rela"#o meios%finse a pr0pria ra)#o !e Esta!o7 para a !e-esa !o Esta!o valem to!os

    os meios> Sim, at a guerra interna ou e9terna. Neste Esta!o Uno e Soberano, tambm as

    http://www.sociologiajuridica.net.br/antigo/tavmartinez7.htm#_ftn5http://www.sociologiajuridica.net.br/antigo/tavmartinez7.htm#_ftn6http://www.sociologiajuridica.net.br/antigo/tavmartinez7.htm#_ftn7http://www.sociologiajuridica.net.br/antigo/tavmartinez7.htm#_ftn7http://www.sociologiajuridica.net.br/antigo/tavmartinez7.htm#_ftn8http://www.sociologiajuridica.net.br/antigo/tavmartinez7.htm#_ftn8http://www.sociologiajuridica.net.br/antigo/tavmartinez7.htm#_ftn5http://www.sociologiajuridica.net.br/antigo/tavmartinez7.htm#_ftn6http://www.sociologiajuridica.net.br/antigo/tavmartinez7.htm#_ftn7http://www.sociologiajuridica.net.br/antigo/tavmartinez7.htm#_ftn8
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    -inali!a!es estatais s#o alvo !e !esta5ue, pois !e se supor 5ue nem to!os os Esta!os

    tenham proKeta!o para si os mesmos -ins.

    gora, como 5ue se controlam to!as essas vari6veis a -im !e 5ue o pr0priopoder

    no escape ao controle> No mun!o atual, em !ecorrncia !a vigncia $mesmo 5ue s0 -ormal%

    !o Esta!o !e Direito, a lei passou a ter !esta5ue neste controle interno !o po!er7 o Esta!o cria,

    elabora leis 5ue controlam o pr0prio Esta!o. No plano e9terno, isto se !6 pela !iplomacia, pelas

    rela":es internacionais pauta!as em trata!os ou acor!os internacionais. No est6gio atual, o

    Esta!o controla!o interna e e9ternamente7

    TPo!er a possibili!a!e !e contar com a obe!incia a or!ens espec4-icas por parte !e um!etermina!o grupo !e pessoas. o!o po!er carece !o aparelho a!ministrativo para a e9ecu"#o!as suas !etermina":es. 8 5ue legitima o po!er n#o tanto, ou n#o s0, uma motiva"#oa-etiva ou racional relativa ao valor7 a esta se Kunta a cren"a na sua legitimi!a!e. 8 po!er !o

    Esta!o !e !ireito racional5uan!o, escreve Qeber,

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    pre!ominante e progressiva, ao elemento burocr6tico. o!a a hist0ria !o !esenvolvimento !oEsta!o mo!erno, particularmente, i!enti-ica*se com a !a mo!erna burocracia e !a empresaburocr6tica, !a mesma -orma 5ue to!a a evolu"#o !o gran!e capitalismo mo!erno se i!enti-icacom a burocrati)a"#o crescente !as empresas econGmicas $...% Na poca !a -un!a"#o !oEsta!o mo!erno, as corpora":es colegia!as contribu4ram !e maneira !ecisiva para o!esenvolvimento !a -orma !e !omina"#o legal, e o conceito !e

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    Como vimos, trata*se !e uma re-erncia, !e um tipo !e Esta!o 8ci!ental 5ue se e9portou para

    o restante !o mun!o. 8 mo!elo se tornou uma re-erncia em virtu!e !os aspectos K6

    menciona!os mas, alm !isso, por5ue o curso !a coloni)a"#o e !a e9plora"#o !e outros

    continentes e culturas tambm intensi-icou as trocas culturais e a e9pans#o !a ci&ilizao

    europia. De 5ual5uer mo!o, os contatos entre as inmeras culturas 5ue evolu4ram para a

    -orma estatal permitiram algumas generali)a":es acerca !a organi)a"#o !a pol4tica, e isso

    5ue !evemos analisar a seguir.

    '. (sectos )erais da Forma*+o do Estado

    omaremos somente alguns aspectos consi!era!os iniciais e gerais, mas necess6rios para

    5ual5uer an6lise subse5Wente mais apro-un!a!a. 8s itens s#o aponta!os por (orge iran!a

    $?%, mas os coment6rios s#o pessoais. Em suma, em nossa cr4tica pessoal, os itens

    revelam7

    a)*ecessidade, em todas as sociedades umanas, de um mnimo de organizao poltica + o

    !ue no acarreta o$rigatoriamente a presena o Estado .

    2nicialmente, os grupos humanos possu4am apenas um m4nimo !e organi)a"#o social,

    a e9emplo !a -am4lia $5uer -osse matrilinear, patriarcal, 5uer -ossem -am4lias amplia!as%, mas

    ao longo !o tempo os grupos perceberam 5ue era necess6rio sobrepor a essa base ou or!em

    social outras institui":es mais -irmes ou comple9as, a e9emplo !as institui":es pol4ticas. Comisso, nasceu a necessi!a!e, a i!ia e a -orma como se organi)aram as primeiras li!eran"as

    sociais e pol4ticas.

    in!a preciso recor!ar 5ue to!o agrupamento humano !esenvolve rela":es pol4ticas

    naturalmente, pois a pol4tica implica na organi)a"#o !o grupo e na sobrevivncia !e seus

    membros. ambm !evemos lembrar 5ue a organi)a"#o pol4tica n#o e5uivale ao Esta!o, e 5ue

    as chama!as sociedades primeiras$in!4genas% tambm conhecem a !imens#o !o pol4tico '

    apenas n#o in&entaram o Esta!o como n0s o conhecemos.

    N#o h6 Esta!o -ora !a an6lise hist0rica, e mesmo a con-igura"#o te0rica ou abstrata !o

    Esta!o s0 pass4vel !e compreens#o se pauta!a em casos ou e9perincias concretas, reais e

    veri-ic6veis seKa empiricamente, seKa em !ocumenta"#o hist0rica.

    $)*ecessidade de se situar, no tempo e no espao, o prprio Estado assim como as

    organizaes polticas istoricamente conecidas.

    hist0ria !o Esta!o como -orma !e organi)a"#o !a pol4tica n#o uni-orme e nem

    linear e isso implica 5ue, no limite, ca!a cultura e seu povo imprime uma marca, com

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    caracter4sticas !elimita!as para os contornos !o Esta!o. Portanto, a5ui cabe tanto a !iscuss#o

    acerca !as tipologias estatais 5uanto o !ebate contemporLneo envolven!o ofuturo do Estado'

    como con!i"#o anal4tica, proKetiva, e n#o como e9erc4cio !e -uturologia $Dallari, ?;%.

    Com isso, tambm se 5uer !i)er 5ue o Direito s0 tem substLncia na reali!a!e. No

    mun!o Kur4!ico, !i)*se 5ue7 % e com isso o

    pr0prio papel !o Esta!o varia 5uase 5ue !e autor para autor7 5ual o real signi-ica!o !o Esta!o

    hoKe em !ia> Zuem acre!ita hoKe 5ue a organi)a"#o social n#o gera privilgios para poucos ou,

    ent#o, 5ue o po!er !o Esta!o su-iciente para en-rentar as correntes econGmicas

    globali)a!as>

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    Neste senti!o hist0rico, partin!o*se !o pr0prio conte!o program6tico !o Direito

    Constitucional $ou Direito !o Esta!o%, 5ue se assenta o !ebate sobre as -ases evolutivas !o

    Esta!o7 Jiberal, Social, Democr6tico, !e Direito Democr6tico ou Socialista.

    Po!e*se !i)er, !e mo!o !ireto, 5ue a Yist0ria -eita com base -i9a na !inLmica social,

    e claro 5ue, se ocorrem trans-orma":es sociais, isto se !6 !esse mo!o por5ue !evem ocorrer

    mu!an"as no Esta!o e no Direito.

    d)/one'o entre eterogeneidade e comple'idade das sociedades modernas e uma crescente

    diferenciao poltica.

    Devemos -risar 5ue to!as as socie!a!es s#o comple9as, como tem a!verti!o a

    ntropologia no ltimo sculo, alm !e ressaltar 5ue as socie!a!es in!ustriais atuais

    !esenvolvem n4veis e9tremamente eleva!os !e entropia social e pol4tica, e 5ue esses n4veis !e

    con-litos e contra!i":es causam o mal*estar 5ue sentimos habitualmente. Por isso, as

    socie!a!es oci!entais, com base na representa"#o popular, acabam organi)a!as em torno !e

    parti!os pol4ticos. Por5ue h6 crescente !i-erencia"#o pol4tica e i!eol0gica na base social.

    o passo 5ue as chama!as socie!a!es primitivas po!em obter n4veis !e interativi!a!e

    e sociali)a"#o muito mais elabora!os. Nossas instLncias !e po!er ten!em a se centrali)ar $a

    !espeito !as tentativas !e !emocrati)a"#o%, en5uanto a5uelas mantm opoder difuso' at

    mesmo por5ue muitos s#o nGma!es, percorren!o gran!es e9tens:es territoriais, e n#o s#ose!ent6rios como n0s. Y6 certa so-istica"#o !o Esta!o, !a socie!a!e 5ue o criou e, portanto,

    !o Direito 5ue provenha !esse mesmo Esta!o.

    Em suma, in!ica 5ue o Esta!o !eve gerir as !i-eren"as sociais a -im !e 5ue o pr0prio

    aparato estatal seKa capa) !e absorver tais mu!an"as sociais e culturais.

    e)ossi$ilidade de, em !ual!uer sociedade umana, emergir o Estado, desde !ue sejam

    &erificados certos pressupostos.

    N#o h6 unanimi!a!e 5uanto a este aspecto, uma ve) 5ue as K6 re-eri!as socie!a!es

    antigas ou na":es in!4genas $muito mais antigas !o 5ue a inspira"#o oci!ental 5ue originou o

    est6gio atual !o nosso Esta!o% n#o se coloca$ra%m esta perspectiva ' ali6s, est6

    completamente -ora !e seu imagin6rio elaborar um repert0rio estatal basea!o na burocracia

    e1ou institucionali)a"#o, como n0s constru4mos. Portanto, pressupostos s#o enten!i!os a5ui

    como alm !e meras con!i":es, s#o na ver!a!e pr*con!i":es no senti!o !e 5ue

    seKam condies elementares, fundamentais,essenciais.

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    f)/orrespond#ncia entre formas de organizao poltica, formas de ci&ilizao e formas

    jurdicas.

    3emos a4 a in!ica"#o clara !e 5ue pol4tica $economia%, cultura e Direito -ormam um

    trip, uma rela"#o convergente e insepar6vel ' a n#o ser nos momentos revolucion6rios em

    5ue muitas !essas -or"as est#o em cho5ue, em con-ronto. Esta base !e correspond#ncianos

    permite !ebater, por e9emplo, por5ue se !enominava a lemanha Na)ista !e Esta!o Social $e

    n#o apenas os Esta!os Democr6ticos !a poca%. De mo!o simples, por5ue o Esta!o alem#o

    era social para os alem#es !e origem n#o*Ku!ia.

    3ia !e regra, h6 uma n4ti!a correla"#o entre Socie!a!e, Esta!o e Direito, mas po!e

    ocorrer 5ue haKa !ispari!a!es, como nos casos !e con-litos ou beligerLncias !i-usas 5ue se

    vem nas guerras civis ou em revolu":es sociais. Y6 uma a!apta"#o i!eol0gica !o Direito s

    -or"as pol4ticas !eterminantes. No entanto, raras ser#o as ve)es em 5ue o Direito ser6

    insurgente contra o pr0prio Esta!o, a e9emplo !o 5ue se po!e averiguar ao longo !e to!o o

    processo hist0rico !o !ireito revolu"#o.

    g% 0radio no m$ito das idias de Direito e nas regras jurdicas do processo de formao de

    cada Estado em concreto$iran!a, ?, p. A%.

    ra!i"#o !i-erente !e tra!icionalismo e in!ica a observLncia !e valores, !e cren"as,

    !e pr6ticas sociais reitera!amente, mas com a ressalva !e 5ue seKam aceitas, partilha!as en#o impostas aos grupos sociais ' s#o v6li!as, leg4timas e !ialoga!as por meio !a cultura. (6 o

    tra!icionalismo implica no uso !e meios conserva!ores ou at violentos !e imposi"#o !e certos

    valores e !as pr6ticas sociais !ecorrentes. Po!e*se !i)er 5ue o tradicionalismo a tradio

    imposta pela coero, sob pena !e san"#o ' o 5ue K6 e9clui a aceita"#o pac4-ica e o

    compartilhamento.

    2sto , apesar !e sempre se !estacarem muitos aspectos gerais ou comuns aos

    Esta!os, !e -orma te0rica e at mesmo especulativa, temos !e analisar essas categorias em

    con-ormi!a!e $ou comparativamente% com as e9perincias concretas por 5ue passa$ra%m as

    socie!a!es pol4ticas7 a teoria con-ronta!a pr6tica. Novamente, trata*se !e narrar a hist0ria !o

    Esta!o e !o seu Direito !e mo!o concreto, real, n#o especulativo.

    Y6 5ue se lembrar ain!a !os elementos !a tra!i"#o, !a cultura 5ue migram

    constantemente para o interior !o Direito, e esta s0 uma !as poss4veis cone9:es entre Direito

    e oral. 3eKa*se o e9emplo !e 5ue se busca no Direito certo e5uil4brio entre a"#o e ra)#o, !o

    mesmo mo!o 5ue o Direito po!e1!eve ser um caminho reto1correto ' ou o mais curto *, entre o

    con-lito !e interesses e a presta"#o !a (usti"a. 8 Direito reto por5ue n#o !eve -a)er curvas,n#o !eve se !esviar !o -oco, e por5ue se houver !esvios isso in!ica 5ue se !eu mais aten"#o

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    a privilgios !e alguns em !etrimento !a satis-a"#o !as necessi!a!es !a maioria. por isso

    5ue, por mais estranho 5ue pare"a, nos !ias atuais, e sob a vigncia !os Esta!os

    Constitucionais, ain!a vemos a elabora"#o !e leis inKustas ou anti*sociais.

    De to!o mo!o, n#o poss4vel 5ue o Esta!o seKa soberano se algumas caracter4sticas

    n#o -orem permanentes e !eterminantes, como veremos a seguir.

    ,. Caractersticas Permanentes do Estado

    Da mesma -orma, as caracter4sticas s#o toma!as !e emprstimo !e (orge iran!a

    $?, pp. A*A%, mas s#o analisa!as e comenta!as !e mo!o muito pessoal. Em resumo,

    seriam7

    a% C8PJEO2DDE7

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    11/20

    c% C8E+C2B2J2DDE 7 o Esta!o procura organi)ar a seguran"a pblica !os in!iv4!uos e !as

    institui":es, monopoli)an!o o uso !a -or"a. $Na pr6tica, o Esta!o per!eu esse po!er -a) tempo

    ' irGnico, mas no Brasil, convive*se com um ver!a!eiro Esta!o Paralelo%. De mo!o leg4timo,

    o particular s0 -a) uso !a violncia em !e-esa pr0pria ou leg4tima !e-esa.

    !%U8N827 o Esta!o organi)a a burocracia e a a!ministra"#o pblica para o seu pr0prio

    gerenciamento e isso gera a necessi!a!e !e autonomia para essas institui":es, alm !o

    interesse e !a participa"#o popular nos assuntos pblicosH;VI. $as, no Esta!o Empresa ' o

    Esta!o 5ue segue ao p !a letra a receita !os grupos econGmicos hegemGnicos, como o &2 *,

    por 5ue n#o h6 liber!a!e ou participa"#o popular>%. como se o Esta!o privilegiasse a

    autonomia a!ministrativa em !etrimento !a soberania popular, 5ue na base !emocr6tica.

    as, !e 5ual5uer mo!o, e9empli-ica bem !i)er 5ue o Esta!o, a partir !o po!er central, !a

    Uni#o, !elega -un":es ou tare-as a!ministrativas aos Esta!os*membros e 5ue estes tambmrepassam boa parte !essas prerrogativas aos munic4pios.

    e% C8N2NU2DDE7 a sedentariedade!os agrupamentos humanos estimulou a permanncia ou

    !urabili!a!e !as institui":es7 permanncia !o po!er pol4tico. Depois !e greg6rios, os povos se

    tornam se!ent6rios e isso permitiu uma crescente i!enti!a!e cultural e territorial. $Porm, se

    assim, por 5ue no Brasil n#o temos ra4)es culturais s0li!as>%. 8 imprio romano, por e9emplo,

    !urou cerca !e mil anos.

    Em con-ormi!a!e com o 5ue viemos analisan!o, resta comentar os elementos !e base !o

    Esta!o ' a5ueles elementos 5ue lhe permite agir socialmente.

    Forma*+o dos Elementos do Estado

    o!o Esta!o se -orma a partir !e alguns elementos centrais, mas !e mo!o !ireto e obKetivo

    5uais s#o eles>

    p0s a an6lise !e algumas caracter4sticas $te0ricas% ou alguns recursos 5ue !#o

    suporte ao Esta!o, agora iremos !estacar os elementos 5ue !evem -a)er parte !esse Esta!o K6

    -orma!o, mas 5ue, !o mesmo mo!o, est#o na origem !o Esta!o. S#o as caracter4sticas 5ue

    !#o -orma ao Esta!o e 5ue, sem elas, po!er*se*ia !i)er 5ue n#o h6 Esta!o. Para a maioria !os

    autores s#o trs as chama!as caracter4sticas centrais7 povo ^ territ0rio ^ soberania. ambm

    po!e*se in!icar a finalidade.

    lguns !esses elementos se repetem, mas se completam e, por isso, importante

    -risar certos elementos e caracter4sticas.

    http://www.sociologiajuridica.net.br/antigo/tavmartinez7.htm#_ftn19http://www.sociologiajuridica.net.br/antigo/tavmartinez7.htm#_ftn19
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    Contu!o, alm !esses elementos ou caracter4sticas, pre-erimos pensar 5ue h6 uma or!em !e

    -atores 5ue acabam por se constituir como germe!o Esta!o e 5ue, !e t#o marcantes em sua

    origem, permanecem ativos e presentes K6 no Esta!o constitu4!o. ssim, como elementos !e

    -orma"#o !o Esta!o, mas 5ue per!uram no Esta!o K6 -orma!o, alm !os trs K6 in!ica!os como

    cl6ssicos ou comumente aceitos $povo ^ territ0rio ^ soberania%, ain!a !estacamos

    outros elementos !o Esta!o7

    _ 2!enti!a!e7 tu!o ou to!os a5ueles 5ue s#o muito diferentes ten!em gra!ativamente a se

    tornar semelantes' e esta uma -orte caracter4stica !a i!enti!a!e cultural, pois nos !i) 5ue a

    cultura est6 em a"#o, 5ue est6 em a"#o o am6lgama ou as liga":es culturais. Esta i!enti!a!e

    est6 escrita na l4ngua 5ue se -ala, nos valores pr09imos ou comuns e nos h6bitos 5ue nos

    apro9imam e nos i!enti-icam uns aos outros.

    _ Cultura7 cria as bases, os elos, uma ampla comunica"#o entre to!os os envolvi!os no grupo

    social em rela"#o aos bens, obKetos, valores e cren"as ' tornan!o o mun!o social e simb0lico

    compartilh6veis por to!os ou, pelo menos, pela maioria.

    _ 2nten"#o coletiva7 mesmo sen!o cria"#o real !e um ou !e algumas poucas pessoas, o proKeto

    !e cria"#o !o Esta!o tem !e se parecercom um proKeto amplia!o. i!ia !e 5ue o Estado

    pertence a todos, !e to!os, -a)*se por e para to!os, neste momento, -un!amental. ambm

    !i)*se !a i!eologia $no seu aspecto negativo% por5ue o Esta!o n#o promove sempre o 5ue se

    esperaria !ele7 -ortalecer as bases republicanas ou buscar o chama!o $em comum. li6s, para

    muitos, o Esta!o nunca chegar6 perto !esse obKetivo.

    _ Necessi!a!es7 o grupo !eve necessitar realmente, obKetivamente !a elabora"#o !o Esta!o

    para 5ue seus membros tambm possam sobreviver ' vem !a4 a i!ia !e 5ue o Esta!o !eve

    prover as necessi!a!es b6sicas !o povo. ssim, n#o se resume necessi!a!e !a con5uista ou

    ane9a"#o pol4tica !e outros territ0rios e povos. Y6 muitos casos !e mera con5uista ou

    !omina"#o !e territ0rios ' at por motivos ego4stas ou megaloman4acos ' mas, certamente,

    alguma necessi!a!e ser6 invoca!a, revela!a ao povo para 5ue a a"#o !e -orma"#o ou !eamplia"#o !o Esta!o se consubstancie, para 5ue o Esta!o se materiali)e.

    _ Con!i":es materiais7 s#o necess6rios recursos materiais, econGmicos, !a mesma -orma 5ue

    os recursos naturais !evem ser su-icientes ou satis-at0rios, pelo menos, ao in4cio !o proKeto

    social !e constru"#o !o Esta!o. i!ia !o Esta!o importante, mas essas con!i":es obKetivas

    s#o pr*re5uisitos ' ali6s, alguns Esta!os se -ormam por5ue as reservas est#o se e9aurin!o e

    o povo precisa !e nova organi)a"#o a -im !e alcan"ar outras -ontes !e recursos a!icionais ' e

    se n#o o -a), !eve sucumbir, a e9emplo !o 5ue, possivelmente, teria ocorri!o com os aias e

    os 2ncas.

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    _ Elementos geogr6-icos7 a geogra-ia humana e a -4sica tanto contribuem 5uanto !eterioram as

    possibili!a!es !o Esta!o se organi)ar e se manter. chuva regular ou a escasse) sem -im, as

    colinas levemente inclina!as ou montanhas gela!as s#o est4mulos ao !esenvolvimento ou,

    ent#o, empecilhos e9pans#o !e um povo mais ou menos numeroso e rico em !iversi!a!es

    culturais e econGmicas.

    _ otiva":es sociais, religiosas, pol4ticas, i!eol0gicas7 em nome !e Deus tanto se constroem

    socie!a!es pol4ticas 5uanto se organi)am guerras absur!as !e con5uista7 a e9emplo !as

    Cru)a!as ou !as /uerras Santas atuais. 2!eologias -ascistas, em outro e9emplo, 5uerem

    Esta!os centrais e -ortes, ao passo 5ue o anar!uismo e ocomunismon#o 5uerem nenhum

    Esta!o, pois !e acor!o com essas ideologias polticaso Esta!o sinGnimo !e opress#o entre

    os grupos pol4ticos e as classes sociais.

    _ +ela":es e9ternas7 acor!os !e guerra ou !e pa) entre povos, grupos ou Esta!os ' mesmo

    5ue -ormula!os antigamente ' po!em in-luenciar na cria"#o ou na sobrevi!a !esse mesmo

    Esta!o ou !e um terceiro. ome*se o e9emplo !o Esta!o !e 2srael, 5ue contou com o apoio

    log4stico !os EU em sua cria"#o, a partir !e ;VA.

    _ 2ntera"#o social su-iciente7 o Esta!o !eve ter si!o pensa!o, ao menos inicialmente, com o -im

    !e

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    controlar reservas !e petr0leo e !e g6s natural. Esse circunstanciamento recon!u) an6lise

    hist0rica global, regional e local.

    _ Centrali)a"#o pol4tica7 a busca pela centrali)a"#o !o Esta!o po!e levar ao coman!o !a

    pol4tica e !o po!er. 2sto , a centrali)a"#o pol4tica !o Esta!o tanto po!e ser o resulta!o -inal

    5uanto o obKetivo inicial !eseKa!o, 5uan!o o grupo se impGs este obKetivo hercleo !e organi)ar

    os aparelhos a!ministrativos e repressivos !o Esta!o. o caso !e a5uiavel H?Ie !e to!a sua

    vi!a e obra terem si!o !e!ica!as centrali)a"#o !a 2t6lia ' este sim o gran!e obKetivo !o

    cria!or !a Cincia Pol4tica.

    _ ntece!entes hist0ricos7 a argamassa, a articula"#o, o liame m4nimo necess6rio entre to!os

    as aspectos a5ui levanta!os e analisa!os, alm !e outros 5ue ser#o trata!os ao longo !e to!o

    o trabalho. N#o h6 mun!o, vi!a social e pol4tica, n#o h6 cultura alguma -ora !a hist0ria.

    que /manente ou Permanente ao Estado"

    Como K6 -oi !ito, nem to!os os autores !estacam esses elementos como necess6rios

    ou importantes para serem estu!a!os, mas n#o nos parece 5ue seKa poss4vel pensar o Esta!o

    sem 5ue esse m4nimo !e correla"#o !e -or"as esteKa presente na sua origem, bem como na

    sua poss4vel !ura"#o mais longeva. De to!o mo!o, preciso ter claro 5ue alguns pontos s#o

    -un!amentais e!i-ica"#o e soli!i-ica"#o !o Esta!o, como7 uma vonta!e !a maioria !e 5ue

    assim o seKaF uma -or"a social su-icienteF uma m4nima organi)a"#o pol4tica.

    Em resumo, h6 Esta!o 5uan!o se -orma um conceitoou perspectiva !e 5ue to!o o

    grupo !eva se envolver mais !iretamente7

    ;. i!ia !e 5ue o Esta!o um proKeto globalF

    ?. &inali!a!es bem claras para o Esta!o e 5ue seKam tra"a!as por to!o o grupoF

    @. Con!i":es 8bKetivas &avor6veis * 5ue resultam !o cho5ue ou embate entre7 a% contra!i":esinternas, interesses antagGnicos, obst6culos !e to!a or!em $emocionais, i!eol0gicos%,

    a!versi!a!es gerais ' algumas 5uase insolveis, como escasse) !e recursos 'F ou, ao

    contr6rio, se b% h6 agentes, situa":es, rela":es sociais, econGmicas e pol4ticas -acilita!oras

    pr0pria -orma"#o !o Esta!o. Neste caso, !eve, 0bvio, prevalecer a segun!a linha

    argumentativa, !as -or"as positivas e -avor6veis ao surgimento, ao !esenvolvimento e

    manuten"#o !o Esta!o.

    Com to!os esses !a!os presentes e atuantes, po!e*se !i)er 5ue o Esta!o se

    organi)ou !e mo!o comple9o e s0li!o ' o Esta!o 5ue vem !e status7 no latim, estar -irme.

    http://www.sociologiajuridica.net.br/antigo/tavmartinez7.htm#_ftn20http://www.sociologiajuridica.net.br/antigo/tavmartinez7.htm#_ftn20
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    Ent#o, com o Esta!o se vai consoli!an!o uma situa"#o permanente !e convivncia social e !e

    organi)a"#o !o Po!er Pol4tico. Com isso, tambm !estacamos !uas or!ens !eelementos5ue

    !#o -orma ao nosso mo!erno Esta!o7

    a% aterial ` povo0territ0rio.

    b% &ormal ` po!er $autori!a!e, governo, soberania%.

    Enten!en!o*se 5ue por po!er se enten!e um v4nculo !e nature)a pol4tica, 5ue po!er

    ser6 o v4nculo Kur4!ico entre os ci!a!#os 5ue constituem o Esta!o. Essa -or"a !e total

    agremia"#o !e muitos em torno !e algo comum $o Esta!o% tambm po!emos chamar !epoder

    de imprio, pois ser6 uma -or"a social t#o imperiosa5uanto a pr0pria e9istncia !o Esta!o. Da4

    5ue o Esta!o tem o monop0lio !a violncia organi)a!a.

    Zuanto ao aspecto -ormal, ain!a se po!e -risar a 5uest#o !a -inali!a!e ou obKetivo

    comum 5ue !eve estar pr09imo !a regula"#o global !a vi!a social. in!a 5ue lembremos 5ue

    tu!o isso n#o a-asta a permanncia !e con-litos, contra!i":es e !a pr0pria !omina"#o basea!a

    em privilgios no interior !os mo!ernos Esta!os capitalistas.

    que d Forma ao Estado em Poucas Palavras"

    De mo!o !ireto e obKetivo, como !e-inir o Esta!o a partir !e poucas caracter4sticas,

    mas t#o cita!as, e 5ue s#o o povo, o territ0rio e a soberania>

    Po!e*se !i)er 5ue at uma 5uest#o !e l0gica 5ue se !e-ina o Esta!o a partir !as

    rela":es estabeleci!as entre Povo, errit0rio e Soberania. Pois preciso 5ue haKa um m4nimo

    !e organi)a"#o social e pol4tica para 5ue as institui":es tenham um senti!o claro e &i&ido, e

    0bvio, ent#o, 5ue por obra !esse mesmo povo ou !e seus l4!eres 5ue e9istem tais

    institui":es. ambm !e se esperar 5ue esse povo ocupe ou habite um !etermina!o territ0rio.

    Na ver!a!e, s#o estabeleci!as rela":es sociais e pol4ticas, no tempo e no espa"o, apartir !as 5uais o povo passa a construir suas vi!as, casas, ci!a!es e proprie!a!es, on!e

    possa trabalhar, construir sua cultura, !es-rutar !as ami)a!es $!a intera"#o social%, pro!u)ir

    seus valores e se repro!u)ir socialmente.

    Porm, na!a !isso e9istiria $ou a vi!a social e pol4tica seria muito prec6ria% se esse

    povo 5ue constituiu as bases !o Esta!o, no seu territ0rio, n#o lhe tivesse total controle ou

    po!er !e !ecis#o. Por isso, o povo necessita !e hegemonia e !e soberania sobre esse mesmo

    Po!er Pol4tico 5ue o Esta!o.

  • 7/25/2019 Fundamentos Do Estado

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    8 Esta!o !ecorre !a soberania, !a vonta!e e9pressa e consubstancia!a pelo povo no

    seu pr0prio territ0rio e nas !emais institui":es sociais e pol4ticas 5ue se constru4ram ao re!or

    !os aparelhos Kur4!icos e -ormais !o Esta!o. Portanto, o Esta!o e9iste 5uan!o o povo se

    percebe soberano ou se -a) !ono !e seu territ0rio' e tanto -a) 5ue seKa por Direito ou pela

    con5uista.

    8 5ue ain!a nos leva a -risar 5ue s0 -a) senti!o -alar !o Esta!o se estiver relaciona!o

    !emarca"#o hist0rica e geogr6-ica em 5ue se encontra. 2sto , n#o h6 Esta!o -ora !a hist0ria,

    e por mais 5ue especi-i5uemos alguns elementos te0ricos e abstratos a -im !e caracteri)ar seu

    per-il, a e9perincia pol4tica vivi!a no Esta!o po!e ser resumi!a a uma rela"#o espa"o*tempo.

    Pela l0gica, se o Esta!o um o$jeti&o, uma -inali!a!e hist0rica constitu4!a pelo

    povo, ent#o, !ever6 ser uma busca, uma inten"#o clara !e algum ou !e alguns, !os l4!eres ou

    !a maioria * mas sempre real *, em !etermina!o momento e em algum lugar mais ou menos

    !emarca!o. S0 h6 Esta!o concreto,palp&el, 5uan!o em -uncionamento e em a"#o, pois, n#o

    h6 Esta!o abstrato, -ora !o globo terrestre e !esconhecen!o*se sua geopol4tica.

    Em suma, Esta!o ` -inali!a!e pol4tica ^ con!i":es hist0ricas obKetivas.

    Porm, para melhor -uncionar, o Esta!o !esenvolveu -un":es especiali)a!as, !ivi!iu

    tare-as pol4ticas e a!ministrativas * como s#o in!ica!as no ltimo t0pico.

    Fun*2es Clssicas 3elementares4 do Estado

    &un"#o legislativa$Po!er Jegislativo%7 mani-esta*se por meio !a e!i"#o !e leis $geraise obrigat0rias% !irigi!as a to!os in!istintamente. &un"#o e9ecutiva $Po!er E9ecutivo%7 mais

    !iretamente liga!a responsabili!a!e !os governantes, re-ere*se ao gerenciamento !a coisa

    pblica, inclui as atribui":es pol4ticas e engloba a capaci!a!e legislativa !o Po!er E9ecutivo

    $-un"#o at4pica%. &un"#o Kuris!icional $Po!er (u!ici6rio%7 cuKo 3eremos ao longo !os estu!os propostos 5ue a resposta n#o

    simples ' !o tipo7 o Esta!o bom ou mal> t por5ue o Esta!o bom e mal *, mas composta

    e comple9a. No entanto, inicialmente, basta*nos pensar 5ue hoKe precisamos !iscutir mais a

    utili)a"#o !o 5ue a utili!a!e !o Esta!o.

    http://www.sociologiajuridica.net.br/antigo/tavmartinez7.htm#_ftn21http://www.sociologiajuridica.net.br/antigo/tavmartinez7.htm#_ftn21
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    Discutir os -un!amentos !o Esta!o e !o Direito e5uivale a pensar1re-letir ' criticamente

    ' n#o s0 a vali!a!e, a importLncia, a necessi!a!e !o Esta!o e !o Direito atualmente, at

    por5ue isso seria 0bvio !emais. Da!a a comple9i!a!e social !e hoKe e 5ue s0 po!e ser

    me!ia!a pelo Esta!o como institui"#o chave, e ten!o o Direito como instrumento, preciso

    pensar alm !os por5us !o Esta!o, preciso in!agar acerca !o uso !a m65uina, !o como se

    faz o Direito e as !emais institui":es. Portanto, menos 0bvio !iscutir a utili)a"#o ' n#o s0 a

    utili!a!e ' !o Esta!o, as -ormas e os meios emprega!os na sua regula"#o, regulari)a"#o

    institucional.

    ambm sabi!o 5ue, camu-la!o nessa normati)a"#o social e institucional $!o pr0prio

    Esta!o%, h6 um crescente processo !e !omina"#o, s ve)es leg4tima, s ve)es manten!o*se

    com o mero uso !e -ormas violentas ou opressoras por parte !o pr0prio Esta!o. Seria pre-er4vel

    5ue tu!o se !esse !e mo!o e5uilibra!o, com a atua"#o e n#o apenas -igura"#o !o Esta!ocomo meio democrtico, racional, popular !e e9erc4cio !o controle social. as, a obKetivi!a!e

    pol4tica, o realismo poltico, ea reali!a!e !o Esta!o e !o Direito s#o bastante !iversas !as

    inten":es e !as esperan"as !eposita!as em suas institui":es, por mais republicanas 5ue estas

    seKam ou tenham si!o em sua origem mo!erna.

    Por isso, n#o !i-4cil perceber 5ue embuti!o nesse processo !e normali)a"#o social e

    i!eol0gica h6 um outro movimento meramente pol4tico ' !e antagonismos e !e contra!i":es !e

    interesses * e neste caso preciso cautela, pois ain!a 5ue menos evi!ente, continua muito

    clara e atuante a luta !e classes sociais e1ou !e grupos pol4ticos.

    s rela":es con-lituosas s#o t4picas !a socie!a!e capitalista e, portanto, !eve ser

    menos conclusiva a i!ia !e 5ue se busca e5uil4brio social no Direito e no Esta!o. Pois,

    leg4timo in!agar7 at 5ue ponto o Direito e o Esta!o n#o s#o !ois subpro!utos !essa mesma

    violncia, inconstLncia e nebulosi!a!e social e 5ue parte estrutural, -un!ante !as socie!a!es

    capitalistas>

    Com o pensamento volta!o para o Brasil, !o passa!o e !o presente, ent#o, essas5uest:es e polmicas ganham ain!a mais notorie!a!e, 5uase obvie!a!e e certo 5ue n#o

    po!em passar !espercebi!as a 5uem 5uer 5ue analise tanto o Direito 5uanto o Esta!o !e

    -orma mais cr4tica e atuante. No Brasil, ain!a temos 5ue travar uma luta incessante com o

    passa!o 5ue negava veementemente o Direito e, no presente, com um Direito 5ue parece n#o

    ser !e -ato. estranho, mas nem sempre Estado e Direito so de fato' ali6s, um Direito 5ue

    n#o !e -ato, soa mais como privilgio7 o !ue de poucos ou o !ue ser&e a poucos. No

    entanto, veremos 5ue este tambm o conte9to institucional em 5ue se encontravam os

    Esta!os ntigos, alm !e muitos !os chama!os Esta!os mo!ernos ou contemporLneos.

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    No passa!o remoto vigorava a eocracia, hoKe nos vemos cerca!os pela sombra -orte e

    crescente !o proto-ascismo.

    En-im, !e posse !esses !a!os b6sicos, agora poss4vel analisar as -ormas !e Esta!o

    propriamente !itas. 8 pr09imo cap4tulo tratar6 !o Esta!o ntigo.

    7i8lio9ra$ia

    B8BB28, Norberto. 2 futuro da democracia3 uma defesa das regras do jogo. +io !e (aneiro7Pa) e erra, ;V.

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    2+ND, (orge. Manual de Direito /onstitucional. omo 2. @ e!. Coimbra*Portugal7 CoimbraE!itora, ?.

    NE/+2, ntonio. 2 poder constituinte3 ensaio so$re as alternati&as da modernidade. +io !e(aneiro7 DPf, ??.

    +2BE2+8, P. (. f S+8ENBE+/, P. 5alco de direitos3 resolues de conflitos em fa&elas do6io de 7aneiro. +io !e (aneiro, aua!, ?;.

    QEBE+, a9. .ociologia. S#o Paulo7 Rtica, ;VV.

    QEBE+, a9. 8 Esta!o +acional. 2n7 0e'tos selecionados (2s ensadores). @ e!. S#o Paulo7bril Cultural, ;V, p. ;*;.

  • 7/25/2019 Fundamentos Do Estado

    19/20

    H;ISem contar a !i-icul!a!e !e se crer 5ue

    H;;I8 2mposto !e +en!a +eti!o na &onte, por e9emplo, um sinal e9pl4cito !a a"#o regular eimplac6vel !esseEstado 1rrecadador5ue temos no Brasil.

    H;?ICa!a ve) mais a pol4tica e o Esta!o s#o regula!os $busca*se uma limita"#o% por !iplomaslegais, alm !e serem submeti!os a uma crescente in5uiri"#o Kur4!ica7 a este processo !ecrescente Kulgamento !o Esta!o e !os seus agentes chama*se !ejudicializao da poltica.

    H;@IZuer !i)er 5ue o encaminhamento !os pe!i!os e processos segue uma !iretri), umcaminho regular.

    H;AIeoricamente, n#o !everia importar, ao servi"o pblico, se -ulano ou beltrano magro,negro e pobre ou se, ao contr6rio, rico, branco e obeso.

    H;IZuanto ao enseKo pol4tico, n#o !eve tra)er gran!es !i-eren"as no encaminhamento !oservi"o pblico, o -ato !este suKeito ou !a5uele -a)er parte !a base alia!a !o governo ou, aocontr6rio, ser sua oposi"#o.

    H;Io contr6rio !o 5ue se pensa, o Esta!o n#o -echa em -inais !e semana ou -eria!os, a

    e9emplo !a vigncia !as regras 5ue !esconhece suspens#o !e e-ic6cia por esses motivos e !apresta"#o regular !os chama!os servi"os essenciais.

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    H;IUma a"#o obKetiva !o Esta!o a5uela !e e-eito pr6tico, r6pi!o ou ime!iato, !e bai9o custoe !e boa 5uali!a!e para a assistncia !os ci!a!#os.

    H;Iplicar a ra)#o, o bom senso, a l0gica, o e5uil4brio aos neg0cios pblicos !a mesma -ormacomo tentamos -a)er com nossas contas e neg0cios particulares.

    H;VI&ala*se, por e9emplo, em autonomia ou n#o !o Banco Central.

    H?INo sculo O32, a5uiavel escreve o cl6ssico livro 2 rncipe, em 5ue emprega pelaprimeira ve) a e9press#ostatuscom o senti!o atual !e Esta!o.

    H?;IJembremo*nos7 Direito !i-erente !e lei ' em certos momentos, as leis inKustas a-rontam oDireito.

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