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Fundamentação Educação Infantil

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FundamentaçãoEducação Infantil

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OrganizaçãoDéborah de Araujo MaiaRenata Chaguri Oliveira

Autoria das músicas inéditas para esta coleção

Odin D’Albuquerque Lima Jr.

Coleção CidadaniaEducação Infantil – 2013

Editoração, Impressão e Comercialização: Editora Gráfica OPET • Rua Des. Hugo Simas, 1220 CEP 80520-000 • Curitiba – PR • Tel.: (41) 3017 0111 Fax: (41) 3017 0100 – 0800 41 0034

Editora Opet

Direção GeralMaria Cristina Swiatovski

Gerência EditorialDéborah de Araujo Maia

Coordenação EditorialRenata Chaguri Oliveira

Assistente EditorialCristiane Marthendal

Consultoria PedagógicaVasco Moretto

RevisãoEquipe Editorial Opet

Coordenação de EditoraçãoEliana Pereira QuaresmaRafael Pereira dos Santos

EditoraçãoIvan VilhenaJefferson Schnaider Leonir Bianchini

IlustraçãoBianca Cristaldi

IconografiaVera CruzRevisão ComparativaSilvia Marcelino

F981 Fundamentos teórico-metodológicos / organização

Déborah de Araujo Maia, Renata Chaguri de

Oliveira. – Curitiba : Opet , 2013.

68 p. : il. – (Coleção cidadania).

ISBN 978-85-8010-476-9

1. Ensino fundamental – Formação de

professores. I. Maia, Déborah de Araujo. II.

Oliveira, Renata Chaguri de. III. Série.

CDU 37.01

Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)(Mônica Catani M. de Souza , CRB-9/807, PR, Brasil)

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Coleção CidadaniaEducação Infantil

Editora Gráfica OPETCuritiba – PR

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A Coleção Cidadania ..............................................................4A Escola de Educação Infantil ......................................................................4O Processo Educativo ...................................................................................5Abordagem Metodológica ............................................................................6Âmbito: Formação Pessoal e Social .............................................................7

Identidade e Autonomia .....................................................................................7

Âmbito: Conhecimento de Mundo ................................................................8Movimento ..........................................................................................................8

Música ................................................................................................................8

Artes Visuais .....................................................................................................10

Linguagem Oral e Escrita ................................................................................10

Natureza e Sociedade .....................................................................................12

Matemática .......................................................................................................12

Objetivos da Coleção Cidadania ................................................................13Objetivo Geral ...................................................................................................13

Objetivos Específicos .......................................................................................13

Processo de Avaliação ................................................................................14

Estrutura Didática da Coleção .............................................16

Organização dos Conteúdos Curriculares ..........................20Infantil I .........................................................................................................20Infantil II ........................................................................................................25Infantil III .......................................................................................................29

Letras das músicas dos CDs ................................................33

Portal Opet Virtual .................................................................46

Leituras de aprofundamento ................................................56

Referências ............................................................................65

Anotações ..............................................................................68

Sumário

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Caro professor!

Sabemos o quanto é importante o trabalho educativo realizado por você nas

instituições de Educação Infantil.

Diante disso, elaboramos este livro de fundamentação para auxiliá-lo em seu

dia a dia na sala de aula. Ele contém informações sobre a Coleção Cidadania, e

também os princípios pedagógicos que norteiam as atividades didáticas propostas

em cada livro, a organização e estrutura didática, a metodologia, os quadros de

conteúdos por faixa etária e as referências oficiais e teóricas que fundamentam

nosso trabalho.

O nosso desejo é desenvolver com você práticas pedagógicas que estejam

em harmonia com o desenvolvimento da criança e com a realidade histórica, social

e cultural que elas vivenciam.

Bom trabalho!

Editora Opet

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A Coleção Cidadania

Para a construção da cidadania é necessário ul-trapassar os limites do espaço escolar. As oportunidades educativas devem estar inseridas no currículo, na meto-dologia, no fazer didático, nas rotinas, nos processos de avaliação tendo como referência a vida cultural: da família, da comunidade e da cidade.

Assim, na Coleção Cida-dania – Educação Infantil todas as ações didáticas propostas buscam a explicação da reali-dade humana, o que possibilita a sua compreensão no interior da prática social e abre espaços para a condução do processo de ensino e aprendizagem, de for-ma significativa e inovadora.

Ao se levar em conta esses aspectos, não se pode perder de vista a especificidade da pedago-gia da Educação Infantil, como afirma Rocha (1999): “Enquanto a escola tem como sujeito o aluno, e como objeto funda-mental o ensino nas diferentes áreas por meio da aula; a Educação Infantil tem como objeto as relações educativas travadas num espaço de convívio coletivo que tem como sujeito a criança.” É importante destacar que essas rela-ções educativas às quais a autora se refere na instituição de Educação Infantil são perpassadas pela função indis-sociável do cuidar/educar, tendo em vista os direitos e as necessidades próprias das crianças no que se refere à ali-mentação, à saúde, à higiene, à proteção e ao acesso ao conhecimento sistematizado.

Portanto, a intenção desta Coleção é ampliar as ca-pacidades afetivas, emocionais, cognitivas e sociais da criança, assim como apresentar caminhos possíveis para uma prática pedagógica que possibilite o desenvolvimen-to de uma educação transformadora que, segundo Paulo Freire, “[...] só cumpre sua principal função, quando ela é

geradora de mudança social, de conhecimentos.”

O nosso compromisso é o de estabelecer um direciona-mento que oriente para a com-preensão da realidade humana, no sentido de ampliação das ex-periências e do conhecimento da criança e de seu interesse pelo ser humano e pelo processo de transformação da natureza para a convivência em sociedade.

A Escola de Educação InfantilNo Brasil, a partir da década de 1980, a Educa-

ção Infantil ganhou grandes impulsos, primeiramente em 1988, quando foi promulgada a nova Constituição Federal que reconhece o direito da criança, e depois, em 1990, com o Estatuto da Criança e do Adolescente e, em 1996, tivemos a promulgação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, colocando a Educação Infantil como primeira etapa da Educação Básica. Mas a grande mudança ocorreu em 1998, quando o Ministério de Edu-cação publicou o Referencial Curricular Nacional para a

“ “As relações educativas na institui-ção de Educação Infantil são perpassa-das pela função indissociável do cuidar/educar, tendo em vista os direitos e as necessidades próprias das crianças no que se refere à alimentação, à saúde, à higiene, à proteção e ao acesso ao co-nhecimento sistematizado.

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Educação Infantil (RCN). No ano seguinte (1999), as Dire-trizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil apre-sentaram os objetivos gerais (sem ir ao detalhe de cada ação como o RCN), que permitiram incentivar e orientar projetos educacionais pedagógicos, nos níveis mais di-retos de atuação, com objetivos relacionados à formação integral da criança, deixando um espaço para que os envolvidos na Educação Infantil – famílias, professores e crianças –, assumissem a autoria desses projetos.

Os princípios pedagógicos expressos nesse do-cumento foram usados como referência para a construção da proposta da Coleção, assim como outras pesquisas e publicações que, nos últimos anos, discutem as possibilidades de aprendiza-gem com base nas diferentes atividades que a criança vivencia cotidianamente, com as brinca-deiras, no exercício da criatividade e da curiosidade, que é própria da criança dessa faixa etária.

Assim, desenvolver a au-tonomia, a identidade, a memó-ria, a atenção, a percepção e a imaginação é a proposta básica para as crianças dos dias atuais, ou seja, a intenção é que, desde muito cedo, a criança explore o que está à sua volta, a fim de que possa ter diferentes percepções sobre tudo que vê, toca, experimenta e manipula. Esse processo de construção de aprendizagens significativas requer da criança uma intensa atividade interna, pois consiste em estabelecer re-lações entre o que ela já sabe e aquilo que é novo.

A construção do conhecimento na Educação Infantil se fundamenta e se desenvolve de forma integrada e global,

fazendo uso das mais diferentes linguagens (oral, escri-ta, matemática, artística, corporal e gestual). O conhe-cimento não pode ser simplesmente uma reprodução da realidade, mas sim um processo de significação e ressignificação que se realiza por meio de atividades significativas e criativas, organizadas de forma proble-matizadora, contextualizada e sempre em processo de interação com o outro.

E por isso, a apropriação do conhecimento na Educação Infantil ocorre de forma coletiva, em um pro-

cesso de interação entre sujeitos sobre um determinado conheci-mento, ou seja, a criança interna-liza as informações recebidas e relaciona-as com informações e experiências anteriores. A partir daí, a criança atua na sociedade com a consciência modificada pelo conhecimento adquirido.

Portanto, a proposta de trabalho que apresentamos para a Educação Infantil busca enco-rajar a exploração de diferentes situações de aprendizagem in-tegradas, tendo como referência

os diversos contextos do mundo real, as experiências e a linguagem natural da criança, além de considerar que, quando a criança chega à escola, ela já possui saberes que adquiriu nas relações familiares e com outras crianças e adultos de seu meio social.

O Processo EducativoUma ação educativa de qualidade na Educação

Infantil tem a criança como um ser social e histórico que

“ “A função da escola de Educação

Infantil é criar situações de aprendi-zagem que possibilitem às crianças a apropriação do conhecimento neces-sário para a compreensão do mundo em que vivem. Para isso, é preciso que vivenciem as mais diversas situações, que estão presentes no seu cotidiano, no espaço escolar.

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faz parte de uma sociedade na qual partilha uma deter-minada cultura. Com isso, queremos dizer que “[...] o de-senvolvimento da criança está intimamente ligado ao meio social em que vive, mas também contribui com ele, ou seja, a criança é um ser produtor e é produto da história e da cultura.” (FARIA, 1999). Portanto, toda a aprendizagem da criança decorre das condições do meio em que ela se encontra e das relações que estabelece com a sua famí-lia, as outras pessoas que lhe estão próximas, os objetos e a cultura presente. Além disso, devem-se considerar as especificidades afetivas, emocionais e cognitivas das crianças de zero a cinco anos, que estão embasadas, se-gundo os RCNs nos seguintes princípios:

• respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, so-ciais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas, etc;

• direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação infantil;

• acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das ca-pacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética;

• socialização das crianças por meio de sua partici-pação e inserção nas mais diversificadas práticas, sem discriminação de espécie alguma;

• atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade.

Abordagem MetodológicaA proposta pedagógica da Coleção Cidadania –

Educação Infantil contempla o trabalho com os Âmbitos de Experiências Essenciais: Formação Pessoal e Social

e Conhecimento de Mundo e seus subeixos, conside-rando as particularidades da faixa etária e suas formas de aprender, sendo trabalhados de forma integrada como apresentados no Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998), nas Diretrizes Curricula-res Nacionais para Educação Infantil (1999), assim como contempla os princípios éticos, políticos e estéticos apre-sentados nos Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil (2006).

Na Educação Infantil os âmbitos de Formação Pessoal e Social e Conhecimento de Mundo constituem-se em importantes referenciais de leitura e interpretação da realidade, essenciais para garantir a formação de cida-dãos, isto é, sujeitos autônomos.

O âmbito de Formação Pessoal e Social trabalha o eixo Identidade e Autonomia, o qual oferece às crianças condições para que aprendam a conviver, a ser e a estar consigo mesmas.

O âmbito de Conhecimento de Mundo trabalha os eixos: Movimento, Música, Artes Visuais, Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade e Matemática. Os conteúdos de cada eixo são trabalhados de forma integrada, intencional e em níveis de complexidade dife-renciados, procurando atender as crianças de cada faixa etária. Esta organização abre possibilidades diversas para o trabalho de elaboração de conhecimentos por meio de atividades construtivas que se referem à formação da criança para o exercício progressivo:

• dos princípios éticos da autonomia, da responsabili-dade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades;

• dos princípios políticos dos direitos e deveres da cida-dania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática;

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• dos princípios estéticos da sensibilidade, da criativi-dade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.

Assim, os conteúdos, trabalhados de forma in-tencional, são uma possibilidade para que as crianças desenvolvam suas capacidades nos aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos/linguísticos e sociais, bem como exercitem sua maneira própria de pensar, sentir e ser, ampliando suas percepções e hipóteses acerca do mundo ao qual pertencem.

Dessa forma, na Educação Infantil, as propos-tas pedagógicas devem organizar o processo ensino- -aprendizagem por meio de atividades diversificadas, ora estruturadas, ora espontâneas, ora livres, mas que possibilitem às crianças:

• ampliar o seu universo cultural;

• adquirir informações;

• desenvolver a habilidade de registro: desenho e escrita;

• fazer leitura compreensiva da realidade;

• pensar sobre atitudes, valores e normas sociais;

• buscar informações em fontes diversas;

• expressar seus pensamentos;

• participar em produções coletivas;

• ampliar seus conhecimentos;

• desenvolver as capacidades de atenção, percepção,

memória, imaginação e pensamento.

Âmbito: Formação Pessoal e SocialEixo de Trabalho

Identidade e Autonomia

Uma criança se desenvolve à medida que aprende coisas novas sobre o mundo e sobre si mesma. Nessa

relação, ela percebe a diferença entre ela e as pessoas dos seus grupos de convivência, algo que marca a singularidade de cada um no grupo: nome, características físicas, forma de pensar e agir que irão compor contornos próprios nas vivências, interações sociais que compõem a história de cada ser humano. Assim passa a se reconhecer como um ser único.

Na interação com o meio, a criança vai aprenden-do a cuidar-se e desenvolve um autoconhecimento cons-truindo a sua autoestima. Participar da organização de espaços e das brincadeiras, fazer escolhas, perguntas, pesquisas, dar sugestões, criar e expressar-se são carac-terísticas humanas que precisam ser respeitadas no pro-cesso de formação da identidade infantil.

Outro fator a ser considerado no processo de formação da identidade é o fato de que a criança sofre influência direta das ações histórico-culturais dos seus grupos de convivência, passando por transformações in-fluenciadas pela interação com os outros, adotando conhe-cimentos de um grupo social, valores, crenças e memória.

Na descoberta de si mesma e na interação com seu meio social, a criança vai construindo a sua iden-tidade. Podemos, então, dizer que a maneira como é tratada, a forma como é vista pelos outros, o respeito pela sua bagagem cultural já existente, influenciam di-retamente na formação da sua autoestima. Cabe ainda ressaltar: “A maneira como cada um vê a si próprio de-pende também do modo como é visto pelos outros. O modo como os traços particulares de cada criança são recebidos pelo professor e pelo grupo em que se insere tem grande impacto na formação de sua personalida-de e de sua autoestima, já que sua identidade está em construção.” (RCN – vol. 2, p. 13)

No dicionário Aurélio, autonomia é definida como a “faculdade de se governar por si mesmo”. A criança da Educação Infantil deve ser orientada para perceber que é capaz de interagir com o meio, e que pode influenciá-lo, assim, passa a tomar decisões por si própria, levando

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em conta as regras, os valores, sua perspectiva pes-soal, bem como a perspectiva do outro, permitindo ao indivíduo uma tomada de decisão com base na sua re-lação com o mundo, fazendo com que seja autônomo nas suas ações.

Para a construção da Identidade e Autonomia da criança, é preciso que ela aprenda a usar seus conhe-cimentos pessoais na tomada de decisão diante das diferentes situações da vida. Isso quer dizer que toda criança é um ser social capaz de interagir e aprender com tudo que está à sua volta. Com base nestes princí-pios, percebe-se que ela aprende por meio dos víncu-los que estabelece, na interação com o outro, utilizando a imitação, o faz de conta, a oposição, a linguagem e a apropriação da imagem corporal.

A progressiva independência na realização das mais diversas ações e o autocontrole são as referências para a sustentação da identidade e da autonomia, ou seja, o “fazer sozinho” deve estar aliado à reflexão e ao planejamento de cada ação.

Âmbito: Conhecimento de MundoEixos de Trabalho

Movimento

“O trabalho com movimento contempla multiplicidade de funções e manifestações do ato motor, propiciando um amplo desenvolvimento de aspectos específicos da motrici-dade das crianças, abrangendo uma reflexão sobre as postu-ras corporais implicadas nas atividades cotidianas, bem como atividades voltadas para a ampliação da cultura corporal de cada criança.” (RCN – Conhecimento de mundo – p. 15)

Assim, o movimento para a criança, vai muito além do movimento de deslocamento do corpo no espaço. É

uma atividade que permite a exploração e descoberta do meio, a comunicação com o outro e propicia a ela uma forma de se expressar.

A primeira grande capacidade de movimento que a criança conquista é o de locomover-se de um lado para outro, sem uma finalidade específica. Além disso, o andar dá à criança a possibilidade de explorar e manipular com as mãos os objetos de uso diário, assim como possibilita o desenvolvimento de gestos simbólicos, tanto aqueles ligados ao faz de conta quanto aos que têm uma função educativa (dar tchau) ou representem uma ação.

Gradativamente, a criança começa a pensar an-tes de agir, ou seja, passa a planejar seus movimentos e controlá-los. Essa ação ocorre em consequência do de-senvolvimento crescente dos recursos de contenção mo-tora, que se traduzem no aumento do tempo que a criança consegue manter-se na mesma posição.

Os jogos de correr, de pegar ou procurar, ajudam as crianças a perceber como são importantes as regras para viver em sociedade. As brincadeiras ritmadas estão presentes principalmente no folclore. As crianças se en-cantam em repetir e reinventar movimentos durante as parlendas e brinquedos cantados que ajudam nas habi-lidades de memória. Ao estar atento a todos esses brin-quedos e brincadeiras, o professor atua como mediador entre a criança e o mundo que a cerca, trazendo cultu-ra, ampliando as possibilidades de a criança significar o mundo à sua volta.

Música

Existe uma identificação natural das crianças com a música, porque elas vieram ao mundo embala-das por canções. Desde o seu nascimento, elas têm sensibilidade para a música, iniciada com as cantigas de

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ninar. Das canções de ninar para as de roda, a transfor-mação acontece de forma rápida.

A atividade musical contínua e ativa, permeada pela reflexão e conscientização, encaminha as crianças para experiências de níveis cada vez mais elaborados. Ouvir música, aprender uma canção, brincar de roda, realizar brinquedos rítmicos, são atividades que desper-tam, estimulam e desenvolvem o gosto pela atividade musical, além de propiciar a vivência de elementos estru-turais dessa linguagem.

Com o intuito de despertar o gosto pela música, desenvol-veu-se o projeto de Musicalização integrado ao Material Didático – Coleção Cidadania, dentro de cada nível de trabalho.

Neste projeto, algumas páginas de abertura foram mu-sicalizadas, com letras escritas especialmente para elas, o que contribui para a leitura das ima-gens. Outro diferencial são al-guns textos que também foram musicalizados para auxiliar na leitura, no ritmo e no movimento.

As letras são apresenta-das no material do professor. É im-portante ressaltar que os gêneros são diferentes, apre-sentando-se o frevo, a valsa, o chorinho, o samba, o rap, entre outros.

Sabe-se que música e musicalização são elemen-tos contribuintes para o desenvolvimento da inteligência e da integração da criança no meio em que está inserida.

É importante diferenciar música e musicaliza-ção. Música, segundo Bréscia (2003), é uma linguagem

universal, tendo participado da história da humanidade desde as primeiras civilizações. De modo geral, é consi-derada ciência e arte. Ele conceitua-a como: “[...] combi-nação harmoniosa e expressiva de sons e como a arte de se exprimir por meio de sons, seguindo regras variáveis conforme a época, a civilização, etc.”

Os elementos que compõem a música são:

• Som: vibrações audíveis e regulares de corpos elásticos, que se repetem com a mesma velocida-

de. Os atributos do som são: altura (agudo, médio, grave), intensidade (forte, fraco), du-ração (longo, curto), timbre (característica de cada som; diferenciação das vozes e ins-trumentos).

•Ritmo: efeito que se origina da duração de diferentes sons – lon-gos ou curtos.

•Melodia: sucessão rítmica e bem ordenada dos sons.

•Harmonia: combinação simul-tânea, melódica e harmoniosa dos sons.

Musicalização, também para Bréscia (2003), é “[...] um processo de construção de co-nhecimento, que tem como objetivo despertar e desen-volver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, autodisciplina, do respeito ao próximo, da so-cialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação.”

“ ““O trabalho com música deve

considerar, portanto, que é um meio de expressão e forma de conhecimento acessível aos bebês e crianças, inclusi-ve àquelas que apresentem necessida-des especiais. A linguagem musical é um excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoes-tima e autoconhecimento, além de pode-roso meio de integração social.” (RCN – Conhecimento de mundo – p. 49)

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As atividades de musicalização permitem um au-toconhecimento com noção de esquema corporal que contribuem de maneira significativa para o desenvolvi-mento cognitivo e linguístico, psicomotor, social, afetivo, estimulando a memória e a inteligência.

Artes Visuais

As Artes Visuais estão presentes na vida da crian-ça desde a mais tenra idade, considerando o fazer ar-tístico, a apreciação e a reflexão como elementos que desenvolvem a imaginação criadora, a expressão, a sen-sibilidade e a capacidade estética das crianças e que, a partir disso, desenvolvem a percepção, a sensibilidade, a cognição e a imaginação.

As experiências em Artes Visuais oferecem à criança a possibilidade de explorar o espaço físico e construir objetos variados, descobrindo as possibilida-des expressivas e ampliando seu campo referencial.

“As Artes Visuais expressam, comunicam e atri-buem sentido às sensações, sentimentos, pensamen-tos e realidade por meio da organização de linhas, formas e pontos, tanto bidimensional como tridimen-sional, além do volume, espaço, cor e luz na pintura, no desenho, na escultura, na gravura, na arquitetura, nos bordados, nos entalhes, etc.” (RCN – Conhecimento de mundo – p. 85)

Linguagem Oral e Escrita

Os Referenciais Curriculares Nacionais para a Edu-cação Infantil (RCN – 1998) se referem à aprendizagem da linguagem escrita como “[...] um processo de construção de conhecimento pelas crianças por meio de práticas que têm como ponto de partida e de chegada o uso da linguagem e

a participação nas diversas práticas sociais de escrita.” Além disso, esse documento enfatiza que “[...] as instituições e profissionais de Educação Infantil deverão organizar sua práti-ca pedagógica tendo em vista o desenvolvimento, nas crian-ças, das seguintes capacidades: [...] interessar-se pela leitura de histórias; familiarizar-se aos poucos com a escrita por meio da participação em situações nas quais ela se faz necessária e do contato cotidiano com livros, revistas, histórias em qua-drinhos e outros tipos de textos.”

Nossa abordagem tem como referência esses princípios, mas também o fato que, desde o nascimento, a maior parte das relações sociais que a criança vivencia com o adulto são estabelecidas em situações diversas de fala: os adultos falam com elas ou falam perto delas. Por conviverem com a linguagem oral desde muito cedo, muitas crianças já chegam à escola com certo domínio da fala, o que as ajuda a interagir com outras pessoas com certa autonomia.

A ampliação do domínio da linguagem decorre do seu uso em diferentes situações cotidianas: brincando, ouvindo história, trocando experiências, etc. São nessas circunstâncias que as crianças, pouco a pouco, perce-bem a função social da linguagem e passam a ter um domínio sobre ela.

É por meio destas aquisições que desenvolvem diferentes capacidades como as de compreensão e produção de textos orais que favorecem a convivên-cia com uma variedade maior de contextos culturais e sociais. Portanto, a aprendizagem da linguagem oral e escrita se constitui em um dos eixos básicos do pro-cesso de aprender da Educação Infantil, por ser um dos elementos mais importantes para que as crianças ampliem suas possibilidades de inserção e participa-ção em práticas sociais diversas, no que se refere à interação com as outras pessoas, na orientação das

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ações das crianças, na construção de muitos conheci-mentos e no desenvolvimento do pensamento. É na es-cola que a criança vai entrar em contato com a escrita e a leitura, razão pela qual o trabalho com a linguagem, constitui um dos eixos básicos da Educação Infantil, dada sua importância para a formação do sujeito, para a interação com as outras pessoas, na orientação das crianças, na construção de muitos conhecimentos e no desenvolvimento do pensamento.

As propostas de ativida-des de linguagem mediadas pelas ações de falar, de ler, de escrever, visam não só superar um paradigma de que linguagem é apenas o vocabulário, lista de palavras e sentenças isoladas como também estamos abrindo espaços para a ampliação das capacidades de comunicação, expressão e de acesso ao mundo letrado pelas crianças.

Assim sendo, o proces-so de desenvolvimento das competências de falar, de ler e de escrever não deve ser entendido como um desenvolvimento de capacidades relacionadas ao treino de um conjunto de habilidades sensório-motoras e sim como um processo no qual as crianças precisam resolver problemas de natureza lógica até chegarem a compreender de que forma a escrita al-fabética em português representa a linguagem e assim poderem escrever e ler de forma autônoma. Para isso é preciso que saibamos que:

• falar não é só memorizar sons e palavras, mas que a fala traduz os sentimentos, as sensações, os desejos, os pensamentos e explicita os atos das crianças;

• a linguagem escrita não é um sistema de codifica-ção das unidades fonéticas, mas sim, um sistema de representação da língua, de maneira que o le-tramento é produto da participação em práticas so-ciais que usam a escrita como sistema simbólico e tecnológico;

• ouvir um texto é uma forma de leitura, cabe ao pro-fessor propiciar esse acesso à leitura, fazendo uso de poesias, parlendas, jogos de palavras, possibi-

litando às crianças atentarem não só aos conteúdos, mas também à forma, aos aspectos sonoros da lin-guagem, como ritmo e rimas, além das questões culturais e afetivas envolvidas;

• a língua é um sistema de signos históricos e sociais que possibilitam ao homem significar o mundo e a realida-de, de tal modo que, aprender a ler e a escrever fazem parte de um processo longo, ligado à participação em práti-cas sociais de leitura e de escrita.

Nessa perspectiva, propomos a organização do trabalho didático do eixo linguagem oral e escri-ta, por meio de atividades diversas, em crescentes desafios, trabalhando a oralidade, a leitura e a escri-ta de forma integrada e complementar. Além disso, deve-se estimular e ampliar as possibilidades de co-municação e expressão para que a criança conheça vários gêneros orais e escritos, conte suas vivências, ouça as de outras crianças, elabore e responda per-guntas, além de se familiarizar com a escrita por meio do manuseio de livros, revistas, jornais e outros suportes de texto.

“ “A ampliação do domínio da lingua-gem decorre do seu uso em diferentes situações cotidianas: brincando, ou-vindo história, trocando experiências, etc. São nessas circunstâncias que as crianças, pouco a pouco, percebem a função social da linguagem e passam a ter um domínio sobre ela.

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formular explicações, expressar suas opiniões, con-frontar o seu modo de pensar com as outras crianças e com os adultos, o conhecimento do mundo social e natural será cada vez mais elaborado.

É importante lembrar que os conhecimentos de Natureza e Sociedade não se consolidam na Educa-ção Infantil; são construídos gradativamente, na me-dida em que a criança se desenvolve e tem atitudes de curiosidade, de crítica, de refutação e de refor-mulação, de tomada de decisões para a pluralidade de fenômenos e acontecimentos do mundo social e natural. Assim, quanto mais a criança desta faixa etária for colocada diante de situações de análise e de crítica desses conhecimentos, melhor será a sua tomada de decisão.

Matemática

Muitas são as convenções existentes para o en-sino da Matemática na Educação Infantil. As ideias de classificar, ordenar, seriar, corresponder e comparar eram pré-requisitos para a aprendizagem dos conceitos matemáticos, mas sua aplicação, de forma equivoca-da, tornou a Matemática para os pequenos algo repe-titivo e sem sentido, em que a criança, por inúmeras e incansáveis vezes, repetia as mesmas ações seriando, ordenando, classificando, e tudo isso em um ambiente desconexo e sem nenhuma utilidade real. É importante ressaltar que as operações espontâneas do pensamen-to, ou operações lógico-matemáticas são fundamen-tais para qualquer ciência e não exclusivamente para a Matemática, assim essas situações não podem deixar de ser exploradas na Educação Infantil, mas devem ser

Natureza e Sociedade

“O eixo de trabalho denominado Natureza e Socie-dade reúne temas pertinentes ao mundo social e natural. A intenção é que o trabalho ocorra de forma integrada, ao mesmo tempo em que são respeitadas as especifici-dades das fontes, abordagens e enfoques advindos dos diferentes campos das Ciências Humanas e Naturais.” (RCN – Conhecimento de mundo – p.163)

O eixo Natureza e Sociedade reúne temas perti-nentes ao mundo social e natural, onde as indagações das crianças acontecem a todo o momento: “Como acontece o dia? E a noite? Como nasce o Sol? Como a Lua aparece? Por que se constrói prédios? Por que crianças passam fome? Por que morremos?”. Outro universo interessante é o mundo animal, a criança fica encantada com os dinossauros, percebe as tempes-tades, anima-se com as diferentes festas folclóricas, observa com riqueza de detalhes os diferentes am-bientes, o seu corpo, etc. Todas essas informações, para ela, não são classificadas, pois fazem parte do seu contexto, do seu mundo e estão, ao mesmo tempo, num todo integrado.

O trabalho com esse eixo deve possibilitar à crian-ça vivenciar múltiplas experimentações para que ela es-tabeleça, progressivamente, a diferenciação entre mitos, lendas, explicações provenientes da ação comum e co-nhecimentos científicos. Assim, quanto mais a criança perguntar, reunir informações, organizar explicações e arriscar respostas, melhor ela organizará seu conheci-mento para conceber conceitos de natureza e cultura.

Quanto mais a criança experimentar, pesqui-sar, conversar, interagir, perguntar, imaginar soluções,

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realizadas em contextos reais e de possibilidades agra-dáveis às crianças.

Nas últimas décadas vem-se discutindo que para ensinar Matemática à criança pequena, fazem-se necessárias a manipulação de objetos, a observação de fatores de repetição, a análise de situações cotidia-nas e a reflexão.

Com base nessas afirmações, a repetição, a me-morização e a associação caem por terra, abrindo as cortinas para um novo cenário ao ensino e ao conhe-cimento da Matemática, no qual a experimentação, a análise e a conclusão são pontos fundamentais para a aprendizagem de números e operações, espaços e for-mas, grandezas e medidas.

As crianças devem lidar com os números e com o sistema de numeração, trabalhando com resolução de problemas, contagem e regras do sistema decimal. As-sim, devem ser capazes de pensar e debater sobre as relações numéricas utilizando as convenções de nossa própria cultura, tendo familiaridade com números e de-senvolvendo as habilidades matemáticas que as favo-reçam a enfrentar as necessidades do dia a dia, além de compreender as informações matemáticas, tais como gráficos e tabelas.

Para a geometria, é importante lembrar que a crian-ça constrói o espaço a partir de seu próprio corpo e de seus deslocamentos, construindo noções geométricas mais complexas. Dessa forma, o trabalho envolvendo espaço e forma não deve limitar-se ao reconhecimento e memorização de formas geométricas.

O trabalho com grandezas e medidas propicia às crianças estabelecer relações entre objetos, com-parando-os de acordo com um padrão estabelecido,

ou seja, uma ação de comparações entre os objetos a serem medidos.

A apropriação do conhecimento matemático se dá pela interação com o meio, com as pessoas, rela-cionando conceitos e fazendo uso de possibilidades às quais, se efetivam em situações diversas, como os ques-tionamentos, as atividades desafiadoras que incentivam a verbalização, a representação gráfica e o registro.

Objetivos da Coleção Cidadania

Objetivo Geral

Proporcionar condições para o crescimento integral da criança, cujo eixo de orientação e apren-dizagem seja seu desenvolvimento; respeitá-la, colabo-rando para a construção de uma autoimagem positiva, a partir da descoberta de si, estimulando-a na busca de novos conhecimentos; incentivar, por meio de processo lúdico, o espírito investigador e pesquisador, visando à formação de indivíduos capazes de gerenciar, com êxito, o conhecimento.

Objetivos Específicos

• Favorecer o desenvolvimento infantil, nos aspectos mo-tor, intelectual e socioemocional.

• Promover a ampliação das experiências e dos conhe-cimentos infantis, estimulando o interesse da criança pelo processo de transformação da natureza e pela dinâmica da vida social.

• Proporcionar o desenvolvimento do raciocínio e per-mitir à criança descobrir e elaborar hipóteses. 13

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FEIV11FEIV11

• Oferecer oportunidades de fortalecimento da autoesti-ma e de construção da identidade.

• Construir uma forma privilegiada de aprender, na qual o ambiente lúdico envolva criativamente a criança no pro-cesso educativo.

• Valorizar o trabalho cooperativo, possibilitando a di-visão de responsabilidades e funções, para que as crianças atuem desta forma também na sociedade.

• Enfatizar o início da vida social, segurança e indepen-dência num ambiente afetivo e acolhedor, no qual a criança sinta prazer em aprender.

Processo de AvaliaçãoA avaliação na Educação Infantil, assim como nos

demais níveis escolares, se destina a obter informações e subsídios capazes de favorecer o desenvolvimento integral dos educandos e a progressão das aprendiza-gens – as aquisições dos alunos. Nesse sentido, avaliar não é apenas medir, comparar ou julgar. Muito mais do que isso, a avaliação deve possibilitar a reflexão sobre as bagagens de saberes de que cada aluno dispõe, cui-dando da dimensão cognitiva e da afetiva, assim como apresentando uma importância cultural, social e política fundamental no fazer educativo.

Para validar esse processo formal de avaliação na escola de Educação Infantil usamos como refe-rência as orientações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – n.° 9 394 de 1996), do documento oficial do Ministério de Educação – o Referencial Cur-ricular Nacional para a Educação Infantil (1998) e as contribuições de HOFFMANN (2002), KRAMER (1989) e PERRENOUD (2000) sobre a abordagem formativa da avaliação.

Portanto, a proposta que defendemos parte do pressuposto de que o trabalho educativo deve estar voltado para o desenvolvimento integral dos indivíduos, mediante a melhoria da compreensão do meio em que vivem, maiores percepções de si mesmos, elevação so-ciocultural das suas condições de vida e desenvolvimen-to de valores próprios de uma sociedade em mudança e, também, a clareza do que cada criança deva aprender em cada etapa da Educação Infantil.

A avaliação formativa é um instrumento media-dor da ação pedagógico-educativa podendo-se, por meio dela, diagnosticar, investigar informações que viabilizam o rendimento desta ação. Além disso, essa proposta tem como referência a crença de que tudo que avaliamos nem sempre está visível, ou seja, que o trabalho de avaliação na Educação Infantil exige uma observação sensível das crianças, em sua explora-ção constante do mundo à sua volta, portanto, é um processo que exige atenção tanto no espaço escolar como no espaço familiar. Essas observações devem, sobretudo, manifestar confiança nas possibilidades que as crianças apresentam, além de compreender que o desenvolvimento individual ocorre em processo dialético, no qual as interações entre todos os sujeitos (crianças e adultos) são decisivas.

Assim, precisamos ter claro que a intenção pe-dagógica avaliativa é a de buscar caminhos para a melhor aprendizagem e desenvolver a imaginação, a expressão, a argumentação, o raciocínio, o senso de observação e a cooperação. Com isso, a avaliação abre possibilidades para o professor conhecer as crian-ças considerando as características próprias da infân-cia, conhecer e acompanhar o desenvolvimento delas, conhecer as dificuldades de aprendizagem, planejar

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novas situações de aprendizagem (atividades) para superação das dificuldades, propor formas e metodo-logias de avaliação adequadas ao desenvolvimento da criança, verificar o que aprenderam, etc., possibilitando ao docente fazer reflexões sobre o processo de ava-liação formal na Educação Infantil, assim como, criar formas e metodologias avaliativas, que efetivamente contribuam para o desenvolvimento global do educan-do, bem como explicitar as etapas ou desenvolvimento de uma metodologia avaliativa.

Portanto, a prática avaliativa na Educação Infan-til deve ser processual (formativa), destinada a auxiliar o processo de aprendizagem, fortalecendo a autoestima das crianças, sem a intenção de seleção, promoção ou de classificação. Para que isso ocorra, é preciso que o professor observe ações cotidianas das crianças que demonstram um avanço no processo de aprender, por exemplo, quando ela consegue realizar sozinha uma tare-fa que inicialmente não conseguia. É importante comparti-lhar com as crianças todas as observações que sinalizam seus avanços e suas possibilidades de superação das dificuldades. O retorno dessas situações simples do coti-diano fortalece a função formativa que deve ser atribuída à avaliação, porque é feito de forma contextualizada.

Na avaliação formativa é possível garantir a evo-lução de todos os alunos e valorizar todos os aspectos do desenvolvimento da criança, o qual envolve diferen-tes habilidades: física, afetiva, sexual, cognitiva, ética, estética, de relação intra e interpessoal. Isso tem como pressuposto que as crianças não são iguais, cada uma possui um ritmo próprio e uma forma de aprender.

A avaliação formativa constitui, também, um supor-te fundamental para que a criança possa fazer a “leitura do mundo’’ e desenvolver habilidades essenciais, como: autonomia, criatividade, expressividade e solidariedade.

A avaliação contínua (formativa), não deve ser considera-da somente como uma forma de valorizar e acompanhar todos os aspectos do desenvolvimento da criança dessa faixa etária para fundamentar as decisões do professor sobre as aquisições do aluno, mas ela precisa contribuir também para estratégias de ensino-aprendizagem que auxiliem o aluno a aprender melhor.

Uma alternativa que pode facilitar esse trabalho para dar conta do processo de acompanhamento da progressão da aprendizagem é o recurso conjunto de um portfólio e de um diário de classe (PERRENOUD, 2000), pois é um instrumento que ajuda o docente a desenvolver uma atitude permanente de observação contínua e de registro.

Para essa complexa tarefa do professor, o portfó-lio, ou seja, o registro da trajetória da aprendizagem do aluno é uma das práticas avaliativas mais defendidas atualmente. Esse registro escrito de informações qualita-tivas sobre o que as crianças estão aprendendo pode se dar por meio da comparação dos saberes alcançados em diferentes momentos do processo educativo, da se-leção, ordenação de documentos produzidos ao longo do ano letivo. Podem ser desenhos, textos ou outros ma-teriais produzidos pela criança, ou por meio de docu-mentos externos, como fotos, reportagens, textos, que de algum modo contribuíram para a sua aprendizagem, colocando em evidência seu patamar de desempenho, as hipóteses que levantou e se os fins que alcançou fo-ram realmente os propostos no início do trabalho.

A organização de um dossiê ou portfólio torna-se significativa pelas intenções de quem o organiza e pelas possibilidades de vir a ser um elo entre o professor, o aluno e a família desse educando. Não há sentido em coletar trabalhos dos alunos para serem somente notifi-cados aos familiares. Eles precisam constituir-se em um

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FEIV11FEIV11

conjunto de dados que expresse avanços, mudanças conceituais, novos jeitos de pensar e de fazer relativos à atuação dos alunos.

São muitas as alternativas possíveis para repensar o ensino por meio da avaliação, acompanhando a progres-são da criança, considerando cada situação de aprendi-zagem e relacionando-a em diferentes aspectos de sua realidade física e social, resgatando as raízes culturais de seu meio e de outros. Fica o desafio e o comprometimento de construirmos conhecimentos que efetivamente ajudem as crianças da Educação Infantil a avançarem em suas descobertas e aprendizagem. Para isso, apresentamos, a seguir, alguns pontos que merecem destaque quando se decide por uma avaliação formativa contínua:

• Análises e discussões coletivas periódicas sobre o trabalho pedagógico, a fim de poder avaliar o seu próprio planejamento e replanejar em decorrência de situações observadas no dia a dia da sala de aula.

• Observações e registros sistemáticos das conquis-tas, e das mudanças da turma (coletivas) e de cada criança (individuais). Assim, ao final de um período, o professor terá em seus registros informações so-bre todas as crianças.

• Utilização de diferentes instrumentos de registro para que a expressão infantil seja valorizada. Os materiais produzidos pela criança, individualmente ou em grupos, exemplificam o seu desenvolvimento global, assim como explicitam o percurso individual de cada aluno.

• Construção de um olhar atento, capaz de perceber cada criança em sua individualidade, considerando todos os aspectos particulares para assim, valorizar suas conquistas.

Vemos, enfim, que “... a avaliação formativa se consolida na relação diária entre o professor e seus alu-nos, e seu objetivo é auxiliar cada um a aprender não a prestar contas a terceiros.” (PERRENOUD, 2000).

Estrutura Didática da Coleção

Livro de Fundamentação

Apresenta os pressupostos teóricos e episte-mológicos que norteiam e encaminham a Coleção Cidadania, tendo em vista a necessidade de reflexão sistemática acerca da prática do professor com a aju-da da teoria em um movimento permanente e reflexivo diante de situações e sujeito reais.

Livro do Professor

Contribui para a formação e aperfeiçoamento do educador, oportuniza o desenvolvimento de práticas inovadoras e apresenta orientações e sugestões didáticas que subsidiam a ação docente com base na proposta pedagógica adotada em cada livro.

Livro do Aluno

O material didático de Educação Infantil está organizado em quatro livros anuais, apresentando Unidades Temáticas, Meus Registros e os Materiais de Apoio.16

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Unidades Temáticas

Os livros para o Infantil I (3 anos) e Infantil II (4 anos) apresentam uma unidade temática em cada livro.

TEMAS

Unidade Infantil I (3 anos) Infantil II (4 anos)

1 Vamos nos conhecer! Conhecendo você e muito mais!

2

Conhecendo, brincando

e descobrindo os

movimentos

Como é gostoso conviver!

3Estes lugares são

diferentes!Quanto tempo o tempo tem?

4 Cada lugar é um lugar!Aprendendo mais sobre

animais, plantas e pessoas

A seleção dos temas que compõem cada unida-

de leva em conta o interesse da criança de cada faixa

etária, a formação de valores, a sua contribuição para

o desenvolvimento intelectual da criança e a leitura de

mundo.

Para tanto, cada tema funciona como um recur-

so articulador e de interação do conhecimento entre as

diversas áreas como sustentação dos conteúdos, do de-

senvolvimento de valores e das propostas de atividades.

É com base nos temas que são definidos os conteúdos

básicos necessários à constituição dos conhecimentos

e dos valores e as opções metodológicas, os recursos

didáticos e as estratégias pedagógicas.

O trabalho pedagógico de cada unidade se faz por meio de atividades contextualizadas de Linguagem Oral e Escrita, Matemática, Movimento, Natureza e So-ciedade, Música e Artes Visuais, que são propostas em situações de estudo diversificadas de forma interdiscipli-nar. Ao fazer uso dessas linguagens, a criança constrói diferentes formas de representação, pensamento e ex-pressão do mundo em que vive e sobre si mesma. Todas essas vivências são condições para o desenvolvimento do processo de representação e de atribuição de sig-nificados, o qual se efetivará em cada uma das ações propostas no livro.

Os livros para o Infantil III (5 anos) apresentam duas unidades para cada livro.

Temas

Unidade Infantil III (5 anos)

1 Nomes, muitos nomes!

2 Tudo tem um nome

3 A turma da escola

4 O mundo em que vivemos

5 Muitas coisas para ver e conhecer

6 Grandes descobertas, aqui, ali

7 Passa o tempo... Temos tempo para tudo

8 Canta, canta... Gira, gira...

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FEIV11FEIV11

Assim, em cada unidade, o tema busca traduzir

a intencionalidade pedagógica daquela unidade, bem

como define os conteúdos que serão trabalhados. En-

fim, é com base no tema que as atividades são organi-

zadas e a interação entre as diversas áreas de conhe-

cimento e os aspectos da vida cidadã acontece. Além

disso, o tema é o ponto de partida para o processo

de contextualização e problematização na construção

e apropriação do conhecimento.

Meus registros

São atividades para ampliar as propostas didáti-

cas das unidades onde a criança irá desenvolver habi-

lidade de leitura e interpretação das imagens, tentativas

de escrita, desenvolvimento da motricidade, expressão

artística por meio de desenhos, pintura, rasgaduras

e colagem.

Material de Apoio

Os Materiais de Apoio encontram-se ao final do

livro para serem utilizados nas atividades propostas

tendo como objetivo, ampliar o universo da criança no

momento dos seus registros.

Esses materiais foram desenvolvidos em papel

com gramatura mais resistente, para facilitar o manuseio

da criança. Eles possuem peças para serem destacadas

(picote ou adesivo), que serão utilizadas nas atividades

do livro e na construção de jogos, quebra-cabeças, entre

outros. O trabalho do movimento da pinça com os adesi-

vos, para serem colocados interagindo com a atividade

solicitada, favorece o processo ensino-aprendizagem.

Tais recursos possibilitam à criança interagir com outros

materiais além dos já utilizados como cola, lápis, giz de

cera, papéis, tintas.

CD de musicalização

O projeto de musicalização integrado ao ma-

terial didático – Coleção Cidadania foi desenvolvido

com o intuito de despertar o gosto pela música e o

conhecimento de diferentes ritmos e instrumentos mu-

sicais. O CD de música é anual e foi pensado para

cada nível. Além do CD, o professor pode acessar as

músicas no Portal Opet Virtual.

Ícones

A identificação das atividades propostas é feita

por ícones, que têm a função de organizar as ações di-

dáticas, de orientar o processo de construção do pen-

samento, identificar as situações pedagógicas e de criar

possibilidades educativas diversas, que poderão ser

amplamente exploradas pelo professor por meio de con-

versas, debates, questionamentos e estabelecimento de

relações. São eles:

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HORA DE BRINCAR

É uma prática cotidiana de ensinar e aprender. A brincadeira, bem estimulada e conduzida, além de ser prazerosa, leva a criança a participar do mundo da imaginação. Dessa maneira, estimulamos a criativida-de e a fantasia.

PRESTE ATENÇÃO

É o momento em que o aluno é convidado a observar o seu entorno, a perceber algumas carac-terísticas de objetos e seres vivos. Essa é uma ha-bilidade que deve ser desenvolvida para o sucesso de sua vida escolar. Aprendizagem é conseguirmos realizar uma atividade, mesmo após muitos anos, sem a termos praticado, por exemplo, andar de bici-cleta ou nadar. A atenção exerce uma função muito importante na capacidade de retenção de informa-ções relevantes, pois é por meio dela, associada aos processos de controle, que guardamos informações na memória de longa duração.

OPET VIRTUAL

Neste espaço virtual você irá encontrar as mú-sicas da coleção infantil e algumas atividades para os alunos, referentes aos temas propostos.

CD

Este ícone aparece nas páginas que trazem as letras das músicas do CD da Coleção Cidadania.

VAMOS REGISTRAR

Visa à sistematização de aprendizagem/regis-tros. É o momento dado à criança para ela explicitar seus saberes, para demonstrar suas aprendizagens. Mesmo que a criança não escreva, ela pode dizer o que pensa, o que sente ou o que entende pelo de-senho, de maneira que consiga se comunicar com o meio.

RODA DE CONVERSA

É uma proposta para desenvolver a oralida-de e realizar a integração dos alunos. A criança sente muito prazer em relatar o que pensa, o que sente e o que experimenta. Assim, aproveitamos esse momento para saber o que ela conhece e como amplia o seu conhecimento, sempre tro-cando vivências com outras crianças e com os adultos. É uma situação que deve acontecer dia-riamente na sala de aula.

MOMENTO DE LEITURA

São momentos diários de leitura compartilha-da, com a intenção de leitura, de observação e de le-vantamento de curiosidades. É uma atividade onde a criança tem a oportunidade de vivenciar a diversida-de textual e é estimulada a ler e a interagir com quem está lendo. Ela é convidada a ler, ouvindo. Ao ouvir a leitura expressiva feita pelo professor, as crianças observam o escrito, as ilustrações e vivenciam o pra-zeroso mundo da leitura.

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FEIV11

Organização dos Conteúdos Curriculares

Âmbito EixoUnidade 1

Vamos nos conhecer!Unidade 2

Conhecendo, brincando e descobrindo os movimentos

Unidade 3Estes lugares são

diferentes!

Unidade 4Cada lugar é um lugar!

CONH

ECIM

ENTO

DE

MUN

DO

Movimento – Identificação dos diversos movimentos realizados com cada parte do seu corpo

– Ampliação progressiva das capacidades de deslocamento a partir dos movimentos de engatinhar, rolar, andar, correr e saltar

– Coordenação motora fina

– Percepção tátil

– Movimento corporal no ritmo da música

– Reconhecimento de movimentos com as partes do corpo

– Realização de movimentos corporais com ritmo

– Coordenação motora fina – Habilidade motora com os

pés – Percepção da sequência de

movimentos – Coordenação motora ampla – Exploração dos gestos

corporais para se expressar nas brincadeiras e nos jogos cantados e rítmicos

– Ampliação progressiva das capacidades de deslocamento a partir dos movimentos de rolar, andar, correr, saltar e subir em brinquedos

– Exploração dos gestos corporais para se expressar nas brincadeiras e nos jogos cantados e rítmicos

– Dramatização de movimentos

– Coordenação motora fina: rasgar, colar e cobrir pontilhados

– Brincadeiras de imitação

– Exploração dos gestos cor-porais para se expressar nas brincadeiras e nos jogos canta-dos e ritmos

– Percepção auditiva – Coordenação motora fina:

dobrar, colar, pintar, amassar – Manipulação de materiais di-

versos – Coordenação motora ampla – Movimento circular

Música – Exploração dos elementos musicais para expressão e interação com os outros e ampliação do conhecimento de mundo

– Imitação e reprodução de movimentos a partir de criações musicais

– Participação em atividades de desenvolvimento da memória musical

– Exploração dos elementos musicais para expressão e interação com os outros e ampliação do conhecimento de mundo

– Interação com cantigas de roda e cantigas populares

– Identificação dos sons que o corpo pode produzir: bater palmas, bater os pés etc.

– Repetição da adivinha com ritmo e entonação

– Identificação de ritmos: jazz, pop, marchinha

– Exploração dos elementos musicais para expressão e interação com os outros e ampliação do conhecimento de mundo

– Acompanhamento das músicas com ritmo

– Repetição de quadrinhas ritmadas/musicadas

– Músicas folclóricas – Interação com músicas de

diferentes ritmos – Cantigas populares – Ritmo: rock

– Cantiga popular – Exploração dos elementos

musicais para expressão e interação com os outros e ampliação do conhecimento de mundo

– Interação musical – Brincadeiras com quadrinhas

ritmadas – Apreciação sonora

Infantil I

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Âmbito EixoUnidade 1

Vamos nos conhecer!Unidade 2

Conhecendo, brincando e descobrindo os movimentos

Unidade 3Estes lugares são

diferentes!

Unidade 4Cada lugar é um lugar!

CONH

ECIM

ENTO

DE

MUN

DO

Artes Visuais – Identificação e

observação de

diferentes imagens

– Desenvolvimento da

expressão artística por

meio de manipulação

de materiais como: giz

de cera, tinta guache,

lápis de cor, argila,

papel e algodão

– Exploração e

reconhecimento de

diferentes gestos,

visando à produção de

marcas gráficas

– Expressão artística

por meio de desenho,

pintura e colagem

– Leitura de imagens

– Interpretação de obra de arte

– Desenvolvimento da

expressão artística por

meio de manipulação de

materiais como: giz de cera,

tinta guache e lápis de cor e

papéis coloridos

– Desenho

– Dobradura simples

– Recorte e colagem

– Modelagem com massinha

– Reconhecimento de cores

– Composição de figuras

– Construção de composições

com rasgaduras e colagem

de papéis

– Leitura e identificação de

diferentes imagens

– Desenvolvimento da

expressão artística por

meio de manipulação de

materiais como: giz de

cera, tinta guache, lápis de

cor, lã, barbante e sucata

– Dobradura

– Representação com

intervenção

– Composição de cena

– Identificação e utilização

de cores

– Leitura e interpretação de

imagens

– Percepção visual

– Expressão artística por meio

de desenho, pintura, colagem,

modelagem, dobradura

– Recorte e colagem

– Composição de figura por

meio de dobradura

– Leitura de obra de arte

– Produção coletiva com sucata

– Identificação de cores

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FEIV11

Âmbito EixoUnidade 1

Vamos nos conhecer!Unidade 2

Conhecendo, brincando e descobrindo os movimentos

Unidade 3Estes lugares são

diferentes!

Unidade 4Cada lugar é um lugar!

CONH

ECIM

ENTO

DE

MUN

DO

Linguagem Oral e Escrita

– Expressão oral de ideias

e opiniões

– Participação de

situações de leitura de

músicas e imagens

– Identificação das letras

que compõem o próprio

nome

– Relação entre oralidade

e escrita (desenho)

– Expressão oral:

nomear as partes do

corpo, frutas, cores e

brinquedos

– Identificação de rimas

– Expressão oral nas

brincadeiras e conversas

– Expressão oral para

interpretação de textos/

imagens

– Participação em situações de

leitura de letras de músicas

– Expressão pelo desenho e

pela tentativa de escrita

– Participação em leitura de

textos diversos

– Participação em atividades

de comunicação oral

– Relato de experiências

– Leitura de imagens

– Identificação das

brincadeiras e dos

brinquedos pelo nome

– Expressão oral de ideias

– Leitura da adivinha

– Leitura e interpretação de

cantiga

– Relação entre oralidade e a

escrita (desenho)

– Identificação de nomes de

partes do corpo, objetos etc.

– Expressão oral

– Reconhecimento de letras

e palavras

– Identificação de sons

iniciais

– Uso do diálogo para

interpretação das imagens

representadas

– Reconhecimento de frutas

pelo nome

– Uso da oralidade para

interpretação de histórias

e imagens

– Identificação da sequência

dos fatos

– Participação em situações

de leitura coletiva

– Relação entre oralidade e

escrita (desenho)

– Uso da linguagem para descrição de cenas

– Identificação do nome dos lugares

– Uso da oralidade para reprodução de sons

– Leitura de histórias em quadrinhos

– Participação em situações de leitura e interpretação de textos, histórias e letras de músicas

– Expressão oral e escrita – Adivinhas – Identificação de letras e

palavras – Registro escrito não formal – Participação em situações de

leitura e escrita – Fábula – Organização de sequência de

fatos – Texto instrucional

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Âmbito EixoUnidade 1

Vamos nos conhecer!Unidade 2

Conhecendo, brincando e descobrindo os movimentos

Unidade 3Estes lugares são

diferentes!

Unidade 4Cada lugar é um lugar!

CONH

ECIM

ENTO

DE

MUN

DO

Natureza e Sociedade

– Percepção e

interpretação

do ambiente e

características de

lugares

– Conhecimento de sua

história pessoal

– Identificação do

desenvolvimento físico

do ser humano

– Reconhecimento dos

hábitos de higiene

– Identificação das

mudanças ocorridas

nos próprios hábitos

alimentares no decorrer

do seu desenvolvimento

– Reconhecimento dos

hábitos alimentares

saudáveis

– Reconhecimento das

necessidades do animal

quanto à alimentação e

os cuidados

– Reconhecimento das

partes que compõem o

rosto e o corpo humano

– Percepção das partes do corpo que se movimentam

– Reconhecimento dos pés como sustentação do corpo

– Cuidados necessários com os pés e as mãos

– Percepção dos sentidos: ver e ouvir, sentir o cheiro e o gosto (órgãos de sentidos)

– Identificação das partes do corpo dos animais

– Diferenciação de animais e pessoas, observando a forma de locomoção

– Identificação dos diferentes hábitats dos animais: água, árvore, solo

– Tipos de moradia – Identificação de animais que

vivem no fundo do mar – Reconhecimentos das

características e função dos pés e das mãos

– Reconhecimento de diferentes tipos de pegadas

– Reconhecimento da necessidade do uso de calçados

– Identificação da forma espiralada

– Reconhecimento das diferentes necessidades de moradia dos humanos e animais

– Reconhecimento da impressão digital como forma de identificação

– Realização da leitura geográfica dos espaços, identificando a sala de uma casa e a sala de aula

– Reconhecimento de diferentes lugares e suas características

– Identificação de lugares do cotidiano

– Reconhecimento das partes de uma casa, suas características e funções

– Identificação da importância da higiene pessoal e da higiene dos alimentos

– Identificação dos alimentos para uma dieta saudável

– Reconhecimento de alimentos doces e salgados

– Valores: respeito – Identificação dos

principais meios de transporte e formas de locomoção

– Compreensão da diferença entre real e imaginário

– Significados expressos pela cor vermelha

– Escolha por meio de votação

– Identificação de diferenças e semelhanças entre espaço rural e espaço urbano e a relação de interdependência destes lugares

– Percepção de características dos ambientes rural e urbano

– Identificação de sons – Tipos de moradia – Percepção de relações de

interdependência – Rotinas dos ambientes rurais – Reconhecimento dos animais

que vivem no sítio/fazenda – Hábitat, alimentação e repro-

dução de alguns animais – Reconhecimento de alguns

alimentos de origem animal – Reconhecimento de derivados

do leite – Identificação de uma horta – Alimentos de origem vegetal – Desenvolvimento das plantas – Importância de uma

alimentação saudável – Lugares com atrativos culturais – Valorização da cultura – Características locais – Identificação das carac-

terísticas do dia e da noite – Corpos celestes: Sol, Lua e

estrelas – Preservação dos parques

como espaço de convivência – Valores: organização e

colaboração – Brinquedos e cenário de um

parque de diversões – Cinema: espaço de lazer – Características de

personagens e cenários de história do repertório infantil

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FEIV11

Âmbito EixoUnidade 1

Vamos nos conhecer!Unidade 2

Conhecendo, brincando e descobrindo os movimentos

Unidade 3Estes lugares são

diferentes!

Unidade 4Cada lugar é um lugar!

CONH

ECIM

ENTO

DE

MUN

DO

Matemática – Desenvolvimento da ideia de classificação seguindo um critério

– Percepção de formas e tamanhos iguais e diferentes

– Noções de posição: para frente, para trás

– Contagem um a um – Identificação de

quantidade e tamanho: maior que, menor que

– Identificação das quantidades 1 e 2

– Noção de posição: em cima, embaixo, no meio

– Representação de forma não convencional

– Identificação da quantidade de dedos de uma mão

– Noção de medida: maior, menor, fino, grosso

– Composição de figuras tridimensionais

– Contagem um a um – Noção de posição “para

cima” e “para baixo” – Percepção da sequência

numérica – Contagem dos dedos das

mãos e dos pés um a um – Registro por meio de gráficos – Noção de grandeza: maior

que, menor que, mesmo tamanho

– Contagem uma a uma das partes do corpo

– Identificação de quantidades – Relação número e

quantidade – Reconhecimento de formas

diversas – Classificação em grupos – Reconhecimento de silhuetas – Identificação das

quantidades de 1 a 5 – Noções de lateralidade – Noções de espaço – Noções de medida – Percepção de contraste

– Contagem oral um a um – Noção espacial – Noção quantitativa – Registro de quantidades – Relação termo a termo – Comparação de gran-

dezas: maior e menor – Noção de medida de

tempo: dia, antes e depois – Registro da informação – Noção de posições – Reconhecimento de

distância: longe e perto – Contagem até 4 – Noção de proporção – Identificação de formas – Noção de tamanho – Identificação de cores,

formas, tamanho e sequência

– Resolução de situação- -problema

– Raciocínio lógico – Classificação – Percepção de sequência – Noção de distância e

velocidade

– Noção quantitativa: pouco, muito

– Contagem – Montagem de quebra-cabeça – Medida de tempo – Identificação da sequência de

um dia – Noção espacial – Noção de tamanho: maior e

menor – Relação termo a termo – Identificação de formas – Ideia de classificação – Noção sequencial – Noção de temperatura – Noção de localização: perto

e longe – Símbolo numérico

FORM

AÇÃO

PES

SOAL

E S

OCIA

L Identidade e Autonomia

– Comunicação de suas preferências e vontades nas atividades cotidianas – Reconhecimento de características do próprio corpo – Comunicação de sentimentos pela expressão facial – Reconhecimento das pessoas com as quais convive – Realização de pequenas tarefas envolvendo ações cooperativas e solidárias – Uso do corpo para expressão artística e de sentimentos – Respeito às diferentes culturas de seu grupo de convivência – Identificação da importância da higiene para o cuidado com o corpo a partir de situações

práticas vivenciadas com o professor – Observação dos cuidados a serem tomados com os materiais de uso individual e coletivo – Integração respeitando regras de convivência em brincadeiras – Identificação dos espaços de convivência

24

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Âmbito Eixo

Unidade 1Conhecendo você e

muito mais!

Unidade 2Como é gostoso

conviver!

Unidade 3Quanto tempo o tempo tem?

Unidade 4Aprendendo mais sobre

animais, plantas e pessoas

CONH

ECIM

ENTO

DE

MUN

DO

Movimento – Utilização de gestos diversos e ritmos corpo-rais nas danças e brin-cadeiras de roda

– Brincadeiras com bola – Imitação de movimentos – Coordenação motora

ampla e fina – Esquema corporal

– Criação de movimentos corporais

– Dramatização de histórias e imitação de movimentos

– Coordenação motora ampla e fina

– Dramatização de movimentos como saltar, voar, rastejar e caminhar

– Atividades físicas: andar, correr e pular

– Pular corda – Esquema corporal

– Utilização de gestos e movimentos corporais diversos para acompanhar os ritmos

– Dança – Coordenação motora

ampla e fina – Percepção visual – Imitação de movimentos – Dramatização por meio

de movimentos – Esquema corporal

– Utilização de gestos diversos e ritmos corporais

– Dança – Imitação de movimentos – Coordenação motora fina – Coordenação motora

ampla

Música – Informações sobre músicas conhecidas e seus compositores

– Cantigas de roda – Músicas do repertório

infantil – Reconhecimento de

ritmo

– Audição e interação com músicas diversas

– Reconhecimento de ritmos

– Cantiga popular – Expressão oral por meio

da música

– Audição e interação com músicas infantis diversas

– Leitura de texto com rima – Identificação de ritmos

diferentes – Cantigas de roda

– Audição e interação com músicas infantis

– Percepção de ritmo: mambo

– Leitura rimada – Cantiga popular

Artes Visuais – Leitura de imagem – Expressão artística:

colagem, desenho, pintura e dobradura

– Noções de estética – Leitura de obra de

arte com base na observação

– Apreciação das próprias produções e das dos outros

– Leitura e interpretação de imagens diversas

– Representação e expressão artística: pintura, dobradura, desenho, colagem e modelagem

– Leitura de obra de arte – Identificação de cores – Composição de espaços

com base na observação – Representação por

meio de desenho e modelagem

– Leitura e interpretação de imagens

– Representação por meio de recorte e colagem

– Expressão artística: desenho e colagem

– Identificação de símbolos – Leitura de obra de arte – Pintura – Representação de

características físicas – Observação e identifica-

ção de objetos – Construção com sucata

– Leitura e interpretação de imagens

– Expressão artística: desenho, pintura, colagem, dobradura

– Apreciação de obra de arte

– Percepção visual – Ilustração de história – Composição de figuras

com formas geométricas

Infantil II

25

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FEIV11

Âmbito Eixo

Unidade 1Conhecendo você e

muito mais!

Unidade 2Como é gostoso conviver!

Unidade 3Quanto tempoo tempo tem?

Unidade 4Aprendendo mais sobre

animais, plantas e pessoas

CONH

ECIM

ENTO

DE

MUN

DO

Linguagem Oral e Escrita

– Expressão oral de ideias

e opiniões

– Leitura de imagens e

símbolos

– Participação em

situações de leitura

de textos por meio da

escuta

– Leitura e interpretação

de textos diversos

– Produção coletiva de

texto

– Identificação das letras

do próprio nome

– Identificação do próprio

nome

– Expressão oral de ideias,

opiniões e sentimentos

– Argumentação para

levantar hipóteses

– Participação em situações

de leitura

– Leitura e interpretação de

textos diversos (instrucional

e informativo)

– Leitura de clássico infantil

– Debate de ideias e

argumentação

– Leitura e interpretação de

imagens

– Desenvolvimento da escrita

alfabética

– Leitura coletiva

– Reconhecimento de letras

e palavras

– Participação em situação

de escrita coletiva

– Composição de palavras

– Leitura de sequência de

imagens identificando as

mudanças ocorridas

– Identificação de palavras

– Reconhecimento de letras

– Expressão escrita

– Relato pessoal de ações

realizadas

– Registro de ações

realizadas

– Expressão oral

– Participação em situação

de leitura e escrita

individual e coletiva

– Leitura de texto enigmático

– Leitura de adivinha

– Leitura de clássico infantil

– Percepção da escrita

alfabética

– Interpretação de texto

– Expressão oral de ideias e

opiniões

– Relação oralidade/escrita

– Escrita não convencional

– Leitura de texto rimado

– Leitura e interpretação de

imagens

– Participação em situações

de leitura e interpretação

de texto, reconhecendo a

ideia principal

– Expressão oral e escrita

– Registro escrito

– Imitação de sons

– Percepção de rimas

– Identificação de palavras

e letras

– Desenvolvimento da

escrita alfabética

– Trava-língua

– Interpretação de adivinhas

– Identificação de sílabas

– Escrita dos símbolos

numéricos

– Relação imagem/texto

– Nomeação de figuras

– Resolução de situação-

-problema por meio da

expressão oral

26

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Âmbito EixoUnidade 1

Conhecendo você e muito mais!

Unidade 2Como é gostoso conviver!

Unidade 3Quanto tempoo tempo tem?

Unidade 4Aprendendo mais sobre

animais, plantas e pessoasCO

NHEC

IMEN

TO D

E M

UNDO

Natureza e Sociedade

– Percepção e interpretação do ambiente

– Reconhecimento das características específicas de gênero

– Identificação das partes do corpo

– Reconhecimento das características pessoais

– Orientação espacial – Reconhecimento dos

hábitos de higiene e sua importância para a saúde

– Percepção da importância da água e da necessidade de economizá-la

– Identificação de símbolos presentes no cotidiano

– Reconhecimento da importância do respeito no convívio social

– Valores: respeito e cooperação

– Identificação da rua como espaço de convivência

– Percepção da importância de viver em sociedade

– Percepção de elementos que compõem a paisagem

– Identificação dos diferentes tipos de morada e materiais usados nas construções

– Reconhecimento dos elementos que compõem uma casa

– Identificação dos diferentes grupos familiares e suas formas de organização

– Identificação dos membros de uma família

– Construção do conceito de lugar

– Organização do tempo e do espaço

– Representação do espaço externo

– Reconhecimento de diferentes hábitats dos animais

– Relações de interdependência em um ambiente

– Identificação de cuidados de higiene para com os pés e de produtos e objetos relacionados

– Importância da moradia como proteção contra fenômenos naturais

– Necessidades de alimentação dos seres humanos e animais

– Armazenagem de alimentos: importância e cuidados

– Modo de viver das abelhas e das formigas: comunidades

– Valores: cooperação – Receita de salada – Reconhecimento dos

alimentos saudáveis e sua importância

– Objetos utilizados durante as refeições

– Características e horários habituais de cada refeição

– Convivência familiar nas refeições

– Importância do exercício para uma vida saudável

– As partes do corpo e suas funções

– Identificação das transfor-mações que ocorrem em um dia: manhã, tarde e noite

– Identificação das transforma-ções que ocorrem ao longo da vida – fases do desenvolvi-mento humano

– Percepção de que a pas-sagem do tempo pode ser medida

– Reconhecimento do calendário e suas funções

– Identificação dos dias da semana

– Percepção dos elementos da natureza: Sol, Lua e estrelas

– Identificação dos hábitos para uma vida saudável

– Localização temporal – Noções básicas das estações

do ano e mudanças climáticas e de tempo ocorridas

– Características do dia e da noite – Identificação de elementos e

objetos que giram – Construção do conceito de

tempo – hoje – Noção de antes e depois – Identificação de instrumentos

de medida de tempo – Fases do desenvolvimento

humano – Necessidades básicas do ser

humano – Relação de ano com tempo

entre um aniversário e outro – Organização de uma mesa e

utensílios para uma refeição – Identificação de características

de personagens clássicos – Cigarra e Formiga

– Valores: importância do trabalho

– Características e diferenças entre as estações inverno e verão

– Percepção das caracterís-ticas do clima de sua região

– Identificação de roupas adequadas, conforme o clima

– Identificação da paisagem natural

– Compreensão das relações entre os seres vivos (interdependência)

– Diferenciação do período dia/noite

– Características e neces-sidades dos seres vivos

– Fases da vida – Valores: respeito,

colaboração e solidariedade – Percepção das diferenças

entre os animais e os locais onde vivem (hábitat) reconhecendo a diversidade da fauna

– Percepção das principais características de alguns animais

– Reconhecimento da função do calendário

– Organização temporal – Noções de educação

financeira – Características dos animais

cavadores – Características do polvo e

do canguru – Características das aves

brasileiras – Características, hábitat e

ciclo de vida das borboletas – Organização de um

calendário – Identificação das plantas

como seres vivos – Percepção das

características das frutas e verduras e sua importância na alimentação

– Características e formas de cultivo de frutas e verduras

– Importância da germinação para a continuidade da vida 27

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FEIV11

Âmbito EixoUnidade 1

Conhecendo você e muito mais!

Unidade 2Como é gostoso conviver!

Unidade 3Quanto tempoo tempo tem?

Unidade 4Aprendendo mais sobre

animais, plantas e pessoasCO

NHEC

IMEN

TO D

E M

UNDO

Matemática – Noção de agrupamento e classificação

– Noção de quantidade – Relação termo a termo – Relação espacial – Contagem termo a

termo – Representação e

registro de quantidade de 1 a 5

– Noções de medida de tempo: manhã, tarde, noite

– Sequenciação – Noções de medida:

tamanho – Figuras bi e

tridimensionais – Representação de

figura – Formas – Igual e diferente

– Representação e reconhecimento de quantidades até 4

– Relação termo a termo – Noção comparativa: mais

e menos – Reconhecimento de

formas geométricas: triângulo, retângulo, quadrado

– Noções de organização espacial

– Noção de classificação: maior e menor

– Noções de simetria – Contagem – Medidas arbitrárias – Reconhecimento de cores – Comparação de tamanhos – Medida de tempo – Reconhecimento dos

períodos do dia – Noção de proporção – Relação número/

quantidade – Escrita de números de

1 a 4

– Reconhecimento de alguns fatores que marcam o tempo, dia, horas etc.

– Reconhecimento de números – Sequência lógica – Uso do relógio – Comparação de quantidades – Noção de mais e menos – Formas arredondadas,

esfera e círculo – Medida de tempo – Noção de antes e depois – Reconhecimento da

necessidade de marcar o tempo

– Situação-problema – Reconhecimento do dia e

do mês do aniversário e associação do tempo de 1 ano a cada aniversário

– Relação termo a termo – Noção aditiva – Organização sequencial – Representação de

quantidades – Reconhecimento de medidas

arbitrárias: xícara e colher – Montagem de quebra-

-cabeça

– Noção de localização – Identificação de valores

monetários – Noção quantitativa – Relação termo a termo – Montagem de quebra-

-cabeça – Contagem um a um – Classificação – Formação de grupos – Identificação de cores – Organização espacial – Ideia de classificação – Identificação de quantidade

até 5 – Noção de tamanho – Sequência numérica

(crescente e decrescente) – Reconhecimento das formas

geométricas em diferentes posições

– Identificação da quantidade de vértices (pontas) de algumas figuras planas

– Resolução de situação- -problema

FORM

AÇÃO

PES

SOAL

E S

OCIA

L Identidade e Autonomia

– Comunicação de preferências e vontades em brincadeiras e nas atividades cotidianas – Conhecimento progressivo das sensações – Identificação de algumas partes do corpo – Reconhecimento das pessoas com as quais convive – Realização de pequenas tarefas que envolvam ações cooperativas e solidárias – Realização de ações que promovem a conquista da independência – Participação em brincadeiras de imitação e esconde-esconde – Respeito às diferentes culturas de seu grupo de convivência – Higiene dos dentes e do corpo com base em situações práticas vivenciadas com o professor – Observação dos cuidados a serem tomados com os materiais de uso individual e coletivo – Respeito e valorização das regras de convívio social28

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Âmbito Eixo

Unidade 1Nomes, muitos nomes!

Unidade 2Tudo tem um nome

Unidade 3A turma da escola

Unidade 4O mundo em que vivemos

Unidade 5Muitas coisas para ver e

conhecer

Unidade 6Grandes descobertas,

aqui, ali

Unidade 7Passa o tempo...Temos

tempo para tudo

Unidade 8Canta, canta... Gira,

gira...

CONH

ECIM

ENTO

DE

MUN

DO

Movimento – Dramatização e expressão corporal por meio da música

– Imitação dos movimentos dos animais

– Utilização de gestos diversos e ritmos corporais

– Desenvolvimento da motricidade fina por meio de manipulação de materiais diversos

– Representação dos cumprimentos com gestos

– Atividades físicas envolvendo corda, bola e bambolê

– Dramatização de histórias – Dança – Coordenação motora fina /

percepção tátil – Coordenação motora ampla – Criação de movimentos

corporais nos jogos cantados

– Brincadeiras de roda – Reprodução do movimento

do girassol – Expressão facial

– Coordenação motora fina: picar, rasgar, amassar, torcer

– Desenvolvimento da preensão para recorte e pintura

– Movimentos de acordo com a cantiga de roda

– Movimento de arremesso – Equilíbrio corporal – Brincadeiras com bolas – Dramatização por meio de

movimentos

– Desenvolvimento da coordenação motora fina

– Dança – Imitação de movimentos – Dramatização – Coordenação motora

ampla: equilíbrio

Música – Exploração da música para ampliação do conhecimento de mundo

– Audição de músicas do repertório infantil

– Leitura de texto rimado – Identificação de

diferentes ritmos – Cantigas

– Audição e repetição das músicas e sons

– Interação com músicas do repertório infantil

– Leitura de texto rimado – Ritmos: pop, samba, afro – Identificação das notas

musicais e sua função – Exploração da música para

ampliação do conhecimento de mundo

– Cantiga de roda – Interação com músicas do

repertório infantil – Ritmos: congada, blues – Exploração da música para

ampliação do conhecimento da cultura

– Interpretação da letra das canções

– Cantiga popular/folclórica – Identificação do som de um violão

– Exploração da música para ampliação do conhecimento de mundo

– Repertório de canções – Memória musical – Apreciação musical – Música no dia a dia – Ritmo e compasso – Cantiga popular

Artes Visuais – Leitura de diferentes imagens

– Expressão artística por meio de desenho, pintura e colagem e dobradura

– Identificação de cores – Noção de estética – Leitura de obra de arte – Temática natureza-morta

– Leitura e interpretação de imagem

– Registro por meio de desenho – Expressão artística da criança

por meio de desenhos, pintura, recortes e colagem

– Construção com sucata – Percepção visual

– Leitura e interpretação de diferentes imagens

– Expressão artística por meio de desenho, pintura, recorte e colagem

– Reconhecimento e diferenciação de cores

– Percepção da composição de cores

– Leitura e interpretação de obra de arte

– Leitura de diferentes imagens

– Observação e registro por meio de desenho e pin-tura, recorte e colagem

– Expressão artística por meio de atividades diversas

– Reconhecimento de formas e posições

– Dobradura – Leitura de obra de arte

Infantil III

29

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FEIV11

Âmbito Eixo

Unidade 1Nomes, muitos nomes!

Unidade 2Tudo tem um nome

Unidade 3A turma da escola

Unidade 4O mundo em que

vivemos

Unidade 5Muitas coisas para ver e

conhecer

Unidade 6Grandes descobertas,

aqui, ali

Unidade 7Passa o tempo...

Temos tempo para tudo

Unidade 8Canta, canta...

Gira, gira...

CONH

ECIM

ENTO

DE

MUN

DO

Linguagem Oral e Escrita

– Identificação das letras iniciais dos nomes

– Nomeação de objetos – Leitura e escrita do

próprio nome – Expressão oral – Leitura coletiva de texto

instrucional – Prática de escrita

alfabética (tentativa) – Participação em

situações de leitura coletiva de textos diversos

– Percepção de escrita do próprio nome e outros nomes

– Identificação de rimas – Leitura e interpretação

de adivinhas, poesia e parlenda

– Leitura e interpretação de obra de arte

– Escrita de palavras com base nas imagens

– Percepção da sequência de informações

– Leitura e interpretação de cantiga popular

– Expressão oral para identificação de cenas representadas

– Utilização de cumprimentos

– Leitura e interpretação coletiva de textos

– Registro com alfabeto móvel

– Ampliação do vocabulário – Reconhecimento das

letras e palavras – Leitura interpretativa de

imagens – Produção de texto

coletivo – Tentativas de escrita – Leitura e releitura de

clássico infantil – Leitura de adivinha – Texto informativo – Registro de informação – Prática de escrita

alfabética – Escrita de números e

palavras – Relação texto/imagem – Reconhecimento de

rimas – Participação em atividade

de comunicação oral – Leitura de onomatopeias

de sons do cotidiano – Percepção auditiva

e olfativa para levantamento de ideias

– Definição de agradável e desagradável

– Leitura e interpretação da cantiga popular

– Leitura de gráficos – Leitura e interpretação de

situação-problema

– Identificação e relato das situações cotidianas

– Relato de experiências, expressão de ideias, descrição e narrativa de fatos

– Interpretação de poesia – Expressão oral e escrita – Identificação de letras e

palavras – Repetição de palavras

com rimas – Leitura e interpretação de

textos diversos – Escrita espontânea – Relação entre escrita e

oralidade – Identificação de texto

instrucional e texto informativo

– Reconhecimento de palavras em um diagrama

– Reconhecimento de diferentes tipos e gêneros textuais

– Leitura de imagens para interpretação do texto

– Leitura e interpretação de cantigas e músicas

– Relato de vivências nas diversas situações de interações presentes no cotidiano

– Descrição e narrativa de fatos – Participação em situações que

envolvam a necessidade de explicar e argumentar suas ideias e pontos de vista

– Relato de experiências vividas e narração de fatos em sequência temporal e causal

– Leitura e interpretação de imagens

– Leitura e compreensão de situação-problema

– Registro por meio da escrita – Produção de textos individuais

e coletivos ditados oralmente ao professor, para diversos fins

– Leitura e compreensão de rimas

– Identificação da função da escrita

– Apreciação e interpretação de poesias

– Relação entre escrita e oralidade

– Participação de situação de intercâmbio social, nas quais possa contar suas vivências, ouvir as de outras pessoas, elaborar e responder perguntas

– Registro gráfico – Escrita não convencional – Ampliação gradativa das

possibilidades de comunicação e expressão, reconhecimento de vários gêneros orais e escritos

– Ditos populares e provérbios30

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Âmbito Eixo

Unidade 1Nomes, muitos nomes!

Unidade 2Tudo tem um nome

Unidade 3A turma da escola

Unidade 4O mundo em que vivemos

Unidade 5Muitas coisas para ver e

conhecer

Unidade 6Grandes descobertas, aqui, ali

Unidade 7Passa o tempo...

Temos tempo para tudo

Unidade 8Canta, canta... Gira, gira...

CONH

ECIM

ENTO

DE

MUN

DO

Natureza e Sociedade

– Percepção do ambiente ao seu redor

– Identificação dos diferentes lugares: cidade e campo

– Higiene do espaço escolar – Importância da organização

do espaço escolar – Valores: respeito,

responsabilidade e cooperação

– Reconhecimento dos direitos da criança

– Identificação da história da escolha do próprio nome

– Noções básicas sobre tempo cronológico

– Identificação dos diferentes grupos familiares

– Reconhecimento do próprio grupo familiar

– Reconhecimento dos animais que vivem próximos ao homem – animais de criação e de estimação

– Percepção da relação de interdependência entre os seres em um mesmo ambiente

– Identificação dos espaços adequados para os animais

– Reconhecimento dos animais ovíparos

– Reconhecimento do hábitat dos animais silvestres

– Reconhecimento do hábitat e das características dos animais mamíferos

– Reconhecimento de vegetais e frutas

– Identificação do sentido do tato

– Percepção de sabores: doce e azedo

– Percepção e interpretação do ambiente – Elementos culturais – Identificação das relações sociais na escola – Valores: respeito, amizade e cooperação – Identificação de cenas do cotidiano – Identificação de objetos utilizados em

atividades físicas – Reconhecimento da importância de praticar

atividades físicas – Identificação de gênero – Reconhecimento de um ambiente: a escola – Orientação espacial, relacionando os espaços

da escola – Identificar funções dos órgãos dos sentidos – Identificação de personagens clássicos e suas

características – Atitudes de respeito ao espaço de convivência – Identificação do fenômeno de formação dos

arco-íris – Identificação da importância da água e

necessidade de economizá-la – Identificação de produtos de higiene – Formas de representação e composição básica

da Terra – Reconhecimento da forma de captação da água – Reconhecimento da importância dos rios e do mar – Identificação das consequências das ações do

ser humano na natureza – Preservação dos ambientes aquáticos – Reconhecimento dos nomes de algumas

profissões – Formação da sombra – Rua: espaço de circulação de pessoas e

automóveis – Identificação de origem dos barulhos da cidade

e da escola – Reconhecimento dos diferentes tipos de plantas – Reconhecimento de algumas características

das plantas – Estimulação dos sentidos – Percepção visual – Identificação de sabores, cheiros, sons, texturas – Identificação de hábitos alimentares saudáveis – Reconhecimento de situações perigosas – Características de objetos do cotidiano

– Percepção do ambiente – Identificação do sentido

sensorial “visão” e sua função – Reconhecimento das

diferentes características entre as pessoas

– Percepção da importância da visão e cuidados com os olhos

– Identificação da função e diferentes tipos de óculos

– Características dos olhos de alguns animais

– Identificação de atitudes de preservação da natureza

– Importância das chuvas e dos rios

– Importância da reciclagem – Coleta seletiva e elementos

recicláveis e não recicláveis – Identificação de esportes e

brincadeiras que utilizam bolas – Elementos e regras do

basquete – Brincadeiras alternativas: bola

de meia – Noções básicas sobre tempo – Identificação de características

e finalidades da cana-de-açúcar – Observação de fenômenos da

natureza: dia e noite – Identificação do Sol e da Lua – Reconhecimento dos períodos

do dia – Reconhecimento de alimentos

nutritivos – Identificação dos meios de

transporte aéreos, terrestres, marítimos, fluviais

– Identificação de personagens clássicos

– Possibilidade de reutilização de sucatas

– Reconhecimento do tempo de crescimento dos seres vivos e das mudanças ligadas ao tempo

– Reconhecimento dos espaços e sua função social

– Identificação e compreensão dos diversos grupos dos quais participa, respeitando suas regras básicas de convívio social e a diversidade que os compõem

– Reconhecimento dos diferentes tipos de família

– Utilização, de fotos, relatos e outros registros para observação de mudanças ocorridas nas pessoas e paisagens ao longo do tempo

– Realização de experiências que permitam a observação direta da paisagem, a exploração ativa do meio natural e social, ampliando a possibilidade de observação

– Observação de pequenas plantas e animais no seu hábitat natural ou fora dele

– Percepção dos costumes de diferentes espaços de convivência e sua organização

– Identificação da importância do calendário

– Percepção de diferentes linguagens na aprendizagem humana

– Identificação das partes do corpo e sua importância

– Reconhecimento da forma quadrada

– Valores: respeito, amizade e gratidão

31

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FEIV11

Âmbito Eixo

Unidade 1Nomes, muitos nomes!

Unidade 2Tudo tem um nome

Unidade 3A turma da escola

Unidade 4O mundo em que vivemos

Unidade 5Muitas coisas para ver e conhecer

Unidade 6Grandes descobertas, aqui, ali

Unidade 7Passa o tempo...

Temos tempo para tudo

Unidade 8Canta, canta... Gira, gira...

CONH

ECIM

ENTO

DE

MUN

DO

Matemática – Reconhecimento de cores – Conceito de localização – Registro de quantidades

termo a termo – Percepção de diferentes

perspectivas – Identificação de formas

planas – Identificação de

tamanho: maior/menor, e de quantidade: mais/menos

– Registro de quantidades usando o símbolo numérico convencional (1 a 5)

– Percepção espacial – Raciocínio lógico – Relação número/

quantidade – Medida de tempo: dia

e mês – Contagem e classificação – Organização espacial – Organização sequencial

– Reconhecimento de quantidades de 1 a 6

– Registro de quantidades – Ideia quantitativa: mais/menos,

muito/pouco – Estimativa – Composição de grupos de 5

em 5 – Noção sequencial – Jogo de bingo: combinação

de possibilidades – Sequência numérica de 1 a 7 – Composição de grupos de 7

em 7 – Identificação de formas – Montagem de quebra-cabeça – Reconhecimento de cores – Noções de organização

espacial – Resolução da situação-problema – Noções de temperatura – Símbolo numérico – Noções de tamanho – Ideia aditiva – Ideia subtrativa – Construção de gráfico

– Correspondência por meio das cores

– Agrupamento – Contagem termo a termo – Percepção de simetria – Raciocínio lógico – Noção quantitativa – Noção posicional – Utilização de critérios de

classificação – Noção sequencial – Noção de tamanho e forma – Estimativa – Noção aditiva – Relações de tempo – Medidas de tempo: dia e noite – Símbolos numéricos – Reconhecimento de quantidades – Sucessão e sequência numérica – Organização e uso dos espaços

– Contagem termo a termo – Introdução às noções de medida de

comprimento e tempo, pela utilização de unidades convencionais e não convencionais

– Utilização da contagem oral, de noções de quantidade, de tempo e de espaço em jogos, brincadeiras e músicas.

– Reconhecimento do tempo como medida mensurável, utilizando pontos de referência e do encadeamento de várias relações como o dia e a noite, dias da semana, meses e ano

– Reconhecimento do calendário como instrumento para mensurar o tempo

– Composição de grupo com a quantidade 3 – noção de adição

– Noção do valor posicional de primeiro e de último

– Identificação de sequência numérica até 10 – Relação de quantidade considerando:

antecessor e sucessor – Noção de dezena – Classificação numérica – Raciocínio lógico – Noção espaço-temporal

FORM

AÇÃO

PES

SOAL

E S

OCIA

L

Identidade e Autonomia

– Expressão de ideias, sentimentos e opiniões – Percepção do cuidado com os ambientes de convivência – Hábitos e atitudes dos grupos de convivência – História do próprio nome – Identificação da identidade na certidão de nascimento – Reconhecimento do aniversário – Reconhecimento do nome das pessoas que compõem o seu grupo familiar – Identificação das preferências pessoais e as de outras pessoas – Relacionamento interpessoal – Integração respeitando regras de convivência em uma brincadeira – Reconhecimento da ação de cordialidade – Hábitos de higiene – Percepção de ações cotidianas – Identificação das diferenças entre as pessoas – Percepção olfativa – Expressão oral de suas preferências – Identificação de situações vivenciadas e tomadas de decisões com base em um problema existente – Exposição do ponto de vista – Identificação do padrão de sua rotina diária – Respeito às características pessoais relacionadas a gênero, etnia, peso, estatura etc. – Tomada de decisão e atitudes para o trabalho em grupo – Organização para trabalho com o grupo – Participação de ações culturais que envolvem o grupo – Realização de pequenas tarefas de ações cooperativas e solidárias

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Letras das músicas dos CDs Músicas de: Odin D’Albuquerque Lima Jr.

Muitas das letras das canções foram escritas exclusivamente para os temas desenvolvidos no material. Incluímos, nesta Fundamentação, as letras das músicas de todos os níveis. É importante ressaltar que os gêneros são diferentes, apresentando-se o frevo, a valsa, o chorinho, o samba, o rap, entre outros.As letras das músicas abordam temas relativos à valores, meio ambiente, cidadania.Vale ressaltar que as músicas e suas letras encontram-se disponíveis no Portal Opet Virtual.

INFANTIL I

Música 1

HUMM!!VAMOSNOSCONHECER!

Canção

Olá vamos nos conhecer?Qual é o seu nome?Do que você mais gosta?Do que vamos brincar?

Tem tanta coisa que agora eu possoTantos lugares que hoje alcançoEstou crescendo e ficando fortePosso correr, praticar esporte

Quando eu era bebêNem sabia o que comerAgora eu como de tudoAgora eu brinco de tudo.

Música 2

SEUNOME

Valsa Canção

Meu nome é JoséEu adoro caféMeu nome é AnaEu gosto de bananaE o seu nome como é que é?

Meu nome é FernandaComeça com FMas combinaCom propagandaMeu nome é JoséComeça com JMas combina com boné

E o seu nome como é que é?

Música 3

DEDINHOSMarchinha

MindinhoSeu vizinhoPai de todosFura boloMata piolho

Minha mãozinhaTrabalha bemPinta e desenhaComo ninguém.

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Música 4

SE MEXENDO Hip-Hop

Atenção criançada,Vamos nos mexer?

As crianças com 3 anos devem dar 3 pulosAs crianças com 2 anos devem dar 2 pulos

As crianças com 3 anos devem bater 3 palmasAs crianças com 2 anos devem bater 2 palmas

Pular num pé sóAgora no outroBalançar a cabeçaPra frente, pra trásPra um lado, pro outroPular para trásPular para frenteMostrar os dedosParouRespirouAtenção que vai terminarVai terminar quando a gente deitar.

Música 5

CONHECENDO,BRINCANDOEDESCOBRINDO OS MOVIMENTOS Jazz

Lá, lá, lá, lá, lá, lá Lá, lá, lá, lá, lá, lá

Com os meus pezinhos eu corroA bola vou chutar Descansar, nem pensar Agora vou passear

Com minhas mãozinhas eu façoCarinho nos meus paisPinto o céu no papelAquela cor não quero mais

Lá, lá, lá, lá, lá, lá Lá, lá, lá, lá, lá, lá

Com os olhos vejo os amigosA língua ajuda a mastigarCheiro bom, ou ruimO nariz sentirá.

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Música 6

VAMOSBRINCAR Canção Infantil

Braços para cimaBraços para baixoAgora vamos verComo é que é.

Batendo as mãosBatendo também os pésPrimeiro em seu lugar Sem rir, sem falar

Um pé, o outroUma mão, a outraUma palmaDuas piruetas, bem dadas.

Música 7

OSPEZINHOSMarchinha

Tenho dois pésMas em cada péUm, dois, três,Quatro, cinco dedos.Ah! E o calcanhar

Um, dois, três, quatro, cincoCada dedo tem um nomeE é irmão do seu vizinho

Lé com péCré com créUm sapato em cada pé.

Música 8

ACOBRAMarchinha

A cobra não tem péA cobra não tem mãoComo é que a cobraSobe num pezinho de limão?

Ela vai se enrolandoVai, vai, vai,Vai se enrolandoNo pezinho de limão.

Música 9

ESSESLUGARESSÃODIFERENTESCantiga de Roda

Lugares pra cáLugares pra láSão tantos lugaresNem dá pra contar

Na sala de aula da escolaUm lugar para gente estudarTem lugar pra eu jogar bolaNo banheiro a mãozinha lavar

Lugares pra cáLugares pra láSão tantos lugares Nem dá pra contar

Lá em casa também tem uma salaNa cozinha a comida a fazerO banheiro é onde eu tomo banhoE no quarto um bom sono eu vou ter.

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Música 10

ASFRUTASBalada

O morango saboroso é bem vermelho.Mas, saboroso também é o Abacate que é verde escuro.

A goiaba, muito engraçada,Por fora é verdinha,Por dentro pode serVermelha ou branquinha.

Já a laranja é imponente,Pois o nome da fruta é o nome da cor.

Música 11

HORADOBANHO Rock

Escovo os dentesLavo o rostinhoJá me penteio Estou prontinho!

Hora do banhoVou bem rapidinho,Pois gosto de ficar Bem limpinho!

Lavar as orelhas.Lavar os braços.Lavar a barriguinha.Depois lavar as pernas.

Lavar o pé Para tirar o chulé.Lavar as costas E a bundinha.Lavar bem a cabecinha Para tirar o cascão.

Música 12

HISTóRIADACHAPEUZINHOVERMELHO

Música 13

CADALUGARÉUMLUGARValsa Canção

Lá no campo tem mato tem bichoTem cavalo, pato, plantaçãoNa cidade tem mercado e escolaBanco, shopping, gente de montão

São lugares bem diferentesSão lugares onde eu posso irQuando crescer, quero ir a lugaresQue só em revistas eu vi

Na fazenda tem vaca e carneiroUma horta e um pomarNa cidade tem parque e cinemaOnde vou passear.

Música 14

SEULOBATO

Marcha Camponesa

Seu Lobato tinha um sítio,Ia, ia, ô!E nesse sítio tinha um pintinho,Ia, ia, ô!Era piu, piu, piu, pra cáEra piu, piu, piu, pra láEra piu, piu, piu, pra todo ladoIa, ia, ô!

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Seu Lobato tinha um sítio,Ia, ia, ô!E nesse sítio tinha um carneirinho,Ia, ia, ô!Era mé, mé, mé, pra cá Era mé, mé, mé, pra lá Era mé, mé, mé, pra todo ladoIa, ia, ô!

Seu Lobato tinha um sítio,Ia, ia, ô!E nesse sítio tinha um porquinho,Ia, ia, ô!Era oinc, oinc, oinc, pra cá Era oinc, oinc, oinc, pra lá Era oinc, oinc, oinc, pra todo ladoIa, ia, ô!

Seu Lobato tinha um sítio,Ia, ia, ô!E nesse sítio tinha uma vaquinha,Ia, ia, ô!Era mu, mu, mu, pra cá Era mu, mu, mu, pra lá Era mu, mu, mu, pra todo ladoIa, ia, ô!

Música 15

AJANELINHA

Pop Infantil

A janelinha fechaQuando está chovendo.A janelinha abreQuando o sol está aparecendo.

Pra cá, pra láPra cá, pra lá, pra cáPra lá, pra cá,Pra lá, pra cá, pra lá

O guarda-chuva abreQuando está chovendoO guarda-chuva fecha Quando o sol está aparecendo.

Música 16

EUSOUASSIMCantiga Moderna

– Sou muito felizCom a boca possoSorrir, falar e comer

Com os olhos possoVer muitas coisas

Com o nariz posso cheirarAs flores, a comidaE sentir o perfume das pessoas

E com os ouvidos posso ouvir Diferentes sons A música, os barulhos E as vozes das pessoas

– Agora, para sentir as outras sensações,uso a pele do meu corpo.

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INFANTIL II

Música 1

CONHECENDOVOCÊEMUITOMAISMúsica de origem europeia – Valsa Canção

Espelho, espelhoDe frente pra mimNa frente do espelho Me vejo assim

A perna e o péO braço e a mãoE dentro do peitoBate o coração

Menina e menino Escova e penteTomar o meu banhoEscovar os dentes.

Música 2

CABEÇA,OMBRO,PERNAEPÉ Reggae - Música de origem jamaicana

Cabeça, ombro, perna e péPerna e péCabeça, ombro, perna e péPerna e pé

Olhos, ouvidos, boca e narizCabeça, ombro, perna e péPerna e pé.

Música 3

HIGIENE

Lavo o rostoEscovo os dentesNão posso esquecerDas mãozinhas lavarE, por isso, que preciso deCreme dental, escova de denteSabonete e um pente para pentear.

Música 4

REGRASDECONVIVÊNCIA

Tudo nessa vida é um vai e vem Se eu te faço o bem, eu recebo o bem que fiz No entanto, se a gente fizer tudo erradoVai dar tudo errado, e você não quer ser infeliz

Tratar o outro como a gente gostariaDe ser tratado, ser respeitado é bomPortanto, quanto mais educaçãoEsse mundo terá menos confusão

Quando eu te encontrar, sorriaDe manhã na escola, bom diaObrigado, desculpe, sinto muito, meu amigoQuando precisarQuero que conte comigo.

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Música 5

COMOÉGOSTOSOCONVIVER

Família, famíliaTodo mundo tem famíliaFamília, famíliaTodo mundo tem famíliaQue me acolhe ao chegarQue me ajuda a estudarQue nem a família da gente

Até nas historinhas A família está presenteE pela estrada a foraA Chapeuzinho vai contenteLevar pra sua avóOs doces da mamãeQue nem a família da gente

Amigos, amigosTodos devem ter amigosAmigos, amigosTodos devem ter amigosQue me acolhem ao chegarE comigo vão brincarQue nem os amigos da gente

Até nas historinhasOs amigos estão presentesDa Era do Gelo Até o Príncipe ValenteO Pumba e o TimãoAmigos do leãoQue nem os amigos da genteOs amigos da gente.

Música 6

HISTóRIADACHAPEUZINHOVERMELHO

Música 7

PIABACantiga Popular

Sai, sai, sai, ó piabaSaia da lagoaSai, sai, sai, ó piabaSaia da lagoa

Põe a mão na cabeçaPõe a mão na cinturaDá remelexo no corpoDá abraço doçura.

Música 8

SALADASALADINHA Popular

Alimentar-se direitinho É muito bomMuito bom pra nossa saúdeMas não é só isso nãoÉ preciso tambémSe movimentarEntão

Salada, saladinha,Feijão com pimentaNa hora da jantaNão tem quem aguenta

Salada, saladinhaBem temperadinhaSal, pimenta, salsa e cebolinhaÉ um, é dois, é três.

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Música 9

TEMOSTEMPOPRATUDORock Lento – Música de origem urbana

Demoram nove meses pra gente nascerAlgumas horas de sono eu vou ter

Do ovo um passarinho nascerá contenteA árvore tão grande, um dia foi semente

Tudo tem seu tempo, tem tempo pra tudoTem coisa que acontece num segundoTem tempo de pazTempo pro amorTempo pra semente virar flor

Pra um dia inteiro Horas vão passarO relógio existe Pro tempo eu contar

Quando o tempo mudaE a chuva caiFaz lembrar de um tempoQue não volta mais.

Música 10

SONSDEMEIOSDETRANSPORTESom de aviãoSom de navioSom de ônibusSom de carroSom de cavaloSom de trem.

Música 11

TERRAMINHA

Canção

Terra minha que gira, giraDia e noite, noite e diaSem parar, sem parar

Terra minha que gira, giraDia e noite, noite e diaSem parar, sem parar

De dia o sol brilhaClareando tudo ao redorÀ noite a lua cintilaA espera de todos pra descansar.

Música 12

BICHO,PLANTAEGENTE

Mambo – Ritmo latino americano bastante percussivo e dançante

Tem bicho, tem planta, tem genteTem bicho, tem planta, tem gente

Tantos seres a viverQue precisam de carinhoE alimentos para crescer

A zebra de pijamaO tatu cavando o chãoFaz um túnel para se esconder

Os legumes, as verdurasE as frutas no pomarSão as plantas a nos ofertarE a gente inteligente Vamos todos ajudarA natureza.

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Música 13

CANGURUEOPOLVO

Pulo, pulo

O dia inteiro sem parar

Entro na bolsa da minha mãe

Pra ela me carregar

Tem tantos braçosQue nem sabe quantos temPode dar mil abraçosNos peixes que ele quer bem.

Música 14

CONHECENDOABICHARADAMistura de Ritmos

– Tem tanto bicho nesse mundo!Cada um com seu jeito especial.

Qual é o animal que tomou sol atrás das grades?É a zebra, é a zebra, é a zebraQual é o cachorro que não late?É o lobo, é o lobo, é o loboQual é o animal mais vaidoso?É o pavão, é o pavão, é o pavão

– Muitos animais fazem suas moradas Debaixo das árvores.A anta, o quati, a queixada e pacaComem as frutas que caem no chãoAlgumas aves voam bem alto O tucano, a gaivota, o gavião

No oco da árvore nos galhos mais altosLonge dos sobressaltosO papagaio, e a coruja escolheram viverNum lugar tranquilo para se proteger

E toda macacada também vive aliDe um galho pro outro sem medo de cair

– E no fim da tarde todos vão buscar Um lugar tranquilo para a noite passar.

Música 15

CONHECENDOMUITASCOISASMinueto – Música e dança de origem francesa

A chuva molha a terra

Alegra as flores e a serra

Amadurece os frutos no pomar

As sementes que estão na terra

A chuva faz brotar

Mas se agente não cuidar

Se o lixo no rio jogar

Vamos todos reciclar

Pra depois reutilizar

Se não essa água pode

Um dia se acabar.

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INFANTIL III

Música 1

MUITOS,MUITOSNOMESMúsica clássica de origem europeia – Valsa

As coisas têm nomeA casa, o jardimAs flores têm nomeA rosa e o jasmim

Os bichos têm nomeO cavalo e o leãoNa família tem nome Vó Luci e tio João

Sem nome haveria muita confusãoA criança tem direito a um nome e proteçãoPessoas têm nome, sobrenome tambémSem nome a gente não chama ninguém

As cores têm nomeVioleta e azulAté peixe tem nomePiapara, pacu

E o teu lindo nomeQuem foi que escolheu?Meu pai e minha mãe Escolheram o meu

Sem nome haveria muita confusãoA criança tem direito a um nome e proteçãoPessoas têm nome, sobrenome tambémSem nome a gente não chama ninguém.

Música 2

REGRASDECONVIVÊNCIAMúsica de Salão

Tudo nessa vida é um vai e vem Se eu te faço o bem, eu recebo o bem que fiz No entanto, se a gente fizer tudo erradoVai dar tudo errado, e você não quer ser infeliz

Tratar o outro como a gente gostariaDe ser tratado, ser respeitado é bomPortanto, quanto mais educaçãoEsse mundo terá menos confusão!

Quando eu te encontrar, sorriaDe manhã na escola, bom diaObrigado, desculpe, sinto muito, meu amigoQuando precisar...Quero que conte comigo!

Música 3

GIRAFAGIRAFINA Cantiga de Roda

A girafa GirafinaCara torta, perna finaNo zoológico viviaA girafa GirafinaGira, gira, GirafinaA girafa bailarinaCara torta, perna finaGira, gira, Girafina.42

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Música 4

ATURMINHADAESCOLA

Música de origem urbana – Pop

A turminha da escola é bem legalCada uma tem seu nome como a genteTodas elas têm um toque especialNem melhor, nem pior, Apenas diferente

A turminha da escola é bem legalCada uma tem seu nome como a genteTodas elas têm um toque especialNem melhor, nem pior, nem maior, nem menor,Apenas diferente

André gosta de café, Pedrinho, leite morninhoUm gosta de picoléE o outro, andar ligeirinho

Juliana, Laura e AnaJoão, Tiago, FabinhoVitamina de bananaQueijo no pão quentinho

A turminha da escola é bem legalCada uma tem seu nome como a genteTodas elas têm um toque especialNem melhor, nem pior, nem maior, nem menor

Apenas diferente.

Música 5

HIGIENE Música de Salão

Lavo o rosto,Escovo os dentesNão posso esquecerDas mãozinhas lavarÉ, por isso, que preciso deCreme dental, escova de denteSabonete e um pente para pentear.

Música 6

AS PESSOAS DA ESCOLA Samba

Esta é a escola de EleonoraEla é professoraEsta é a escola de LourivalEle é policialEsta é a escola de VeraEla é cantineiraEsta é a escola de Heitor Ele é o pintorEsta é a escola de MárioEle é o bibliotecário

Você viu que nessa escola temMuita gente diferenteQue fazem coisas diferentesCoisas diferentes.

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Música 7

OMUNDOONDEVIVORitmo afro-baiano de origem religiosa – Afoxé

O planeta terra esse é o nosso mundoUma bola azul com nuvens tambémNele tem desertos, mares profundosE alguns lugares, só gelo tem

Na floresta mora a onça e o macacoO bicho preguiça é bem devagarA foca “tadinha”, não usa casacoPra viver no gelo, onde é seu lugar

Tatu na toca, peixe no marA ave no céu livre a voarEsse é o nosso mundo, devemos cuidarSe não tudo pode, um dia se acabar.

Música 8

FOLCLóRICACantiga entoada nas congadas – (romarias, procissões) Congada

Eu vi o sol, vi a lua clarearEu vi meu bem dentro do canavial

De manhã cedo Tantas jandaiasVêm as morenasSacudindo as saias

Mas à tardinhaTantas morenasVêm as jandaiasSacudindo as penas.

Música 9

OTREMMALUCOMúsica folclórica, cantiga de roda (neste caso foi realizado um trabalho onomatopeico produzido pelo trem) Domínio Público

Tic, tic, tic...Trem maluco, trem maluco, trem maluco...O trem malucoQuando sai de PernambucoVai fazendo chic, chicAté chegar no CearáRebola mãeRebola paiRebola filhaEu também sou da famíliaTambém quero rebolar.

Música 10Pot-pourri: Capoeira – Carnaval – Festa Junina – Folclore

Música 11

XOTECARREIRINHO Folclórica – Música brasileira de origem húngara popularizada no Brasil

Um, dois, trêsQuatro, cinco, seis e sete

Os pares vão marcandoE logo desvirandoE a prenda do meu ladoFaz voltinhas pela mão

O xote carreirinhoÉ um xote bonitinhoE todos vão cantando a marcação.

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Música 12

TEMOSTEMPOPRATUDO

Música de origem urbana – Rock

Demoram nove meses pra gente nascerAlgumas horas de sono eu vou ter

Do ovo um passarinho nascerá contenteA árvore tão grande, um dia foi semente

Tudo tem seu tempo, tem tempo pra tudoTem coisa que acontece num segundoTem tempo de paz, tempo pro amorTempo pra semente virar flor

Pra um dia inteiro horas vão passar O relógio existe pro tempo contar

Quando o tempo muda e a chuva caiFaz lembrar de um tempo que não volta mais.

Música 13

CONHECENDOMUITASCOISAS

Música e dança de origem francesa do século XIII – Minueto

A chuva molha a terra,Alegra as flores e a serraAmadurece os frutos no pomarAs sementes que estão na terra,A chuva faz brotar.

Mas se a gente não cuidar Se o lixo no rio jogarVamos todos reciclar Pra depois reutilizar Se não essa água pode Um dia se acabar.

Música 14

ALIMENTOSENERGÉTICOS

Música de origem norte-americana cantada pelos

afrodescendentes nas plantações de algodão – Blues

De manhã bem cedo eu já estou de péQue delícia agora, tomar café

Manteiga no pão, chocolate quenteOvo, pão de queijo, bolo de fubáEsses alimentos dão força pra gente Cheio de energia, agora vou brincar

No almoço tem feijão, arroz, bife, batata,Verdura e a sobremesa é morango com nataEsses alimentos dão força pra genteCheio de energia, agora vou estudar

Energia, esse alimento me dáEnergia pra brincar e pra estudarEnergia, ai que fome que dáEnergia, sem alimento eu não posso ficar.

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Portal Opet VirtualApresentaçãoAs tecnologias de informação e comunicação estão presentes desde cedo na vida das crianças – nos com-

putadores, jogos eletrônicos, tablets e telefones celulares. Muitas vezes, inclusive, elas dominam esses meios com muito mais habilidade do que os adultos. Com o Portal Opet Virtual, as crianças têm a oportunidade de direcionar sua habilidade para o aprendizado de tecnologia, e os professores podem ampliar significativamente suas possibilidades de trabalho, ganhando espaço para expressar sua própria criatividade. Para a família, o Portal é uma ferramenta impor-tante de participação na formação de seus filhos.

Para as crianças: cores, brincadeiras e conhecimentosAs brincadeiras, as cores e o lúdico são uma parte importante da Educação Infantil. No Portal Opet Virtual, esses

elementos são utilizados para ensinar, instigar e divertir. Basta clicar na aba “Educação Infantil”, que fica embaixo e à esquerda na tela de abertura (Fig. 1).

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Figura 1 – A aba “Educadores” está localizada na porção inferior direita da tela de abertura do Portal Opet Virtual

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Ao ingressar no Portal, o aluno encontra uma série de conteúdos especialmente desenvolvidos para despertar seu interesse.

Ao abrir a figura maior situada à esquerda da tela (Fig. 2), a criança encontra várias outras atividades lúdicas que contemplam diferentes aspectos da vida e da formação de valores. O menu interativo (Fig. 3) abre “janelas” com temas relacionados à natureza, à sociedade, à música, à linguagem, à matemática e às artes (Fig. 4).

Figura 3 – Menu interativo

Figura 4 – “Cantinho da Natureza”, exemplo de janela temática

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Figura 2 – Tela inicial da seção “Educação Infantil”

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Figura 5 – A seção “Cantinho da Música” permite selecionar atividades

Cada uma dessas telas funciona como um menu, no qual é possível encontrar atividades específicas. Na página “Música”, por exemplo, a criança pode realizar atividades relacionadas aos instrumentos musicais e aos sons (Fig. 5).

Figura 6 – Links de acesso aos conteúdos

Ao trabalhar com os conteúdos em sala de aula ou no laboratório de informática, o professor pode realçar cada aspecto dos temas abordados. Essas atividades também podem servir como base para outros trabalhos, como, por exemplo, de construção e manejo de instrumentos musicais a partir de objetos do cotidiano.

Para os professores: uma excepcional ferramenta pedagógicaNa página de abertura do Portal, os professores encontram conteúdos especialmente desenvolvidos para auxiliá-los

no planejamento e na prática docente. Ao acessar o link “Educação Infantil” a partir da aba “Educadores” (o link está situa-do à esquerda da tela), você tem acesso aos conteúdos “Explorando as Atividades” e “Textos de Fundamentação” (Fig. 6).

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Em “Explorando as Atividades”, as atividades disponíveis no site são identificadas segundo as habilidades que de-senvolvem e complementadas com sugestões de trabalho (Fig. 7). Em “Textos de Fundamentação”, os professores encon-tram a descrição detalhada dos elementos que fundamentam o Sistema de Ensino Opet na Educação Infantil (Fig. 8), o que amplia sua compreensão e possibilita a ampliação do trabalho a partir da aplicação dos princípios apresentados nos textos.

Figura 7 – “Cantinho da Música”: exem-plo de identificação das habilidades e de sugestões de trabalho nas atividades co-locadas à disposição dos professores no Portal Opet Virtual

Figura 8 – Texto de Fundamentação49

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Também no menu à esquerda, o professor pode selecionar conteúdos específicos da Educação Infantil em “Serviços e Conteúdo” (Fig. 9). Entre esses conteúdos estão a “Surpresa”, “Histórias Infantis”, “Cartazes Temáticos”, “Professor WEB” e “Filhos e Pais”.

“Surpresa”, ambiente com jogos e brincadeiras que divertem e ensinam, propondo uma maior interatividade com o usuário.

A seção “Histórias Infantis” possibilita ao docente fazer sessões de contação de histórias com uso dos computa-dores do laboratório ou em sala de aula. A soma entre as histórias, os conteúdos pedagógicos e a tecnologia desperta o interesse das crianças.

Figura 9 – À esquerda, a aba “Serviços e Conteúdo”

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“Cartazes Temáticos” apresenta sugestões de cartazes para diferentes datas comemorativas ou temas espe-ciais, que podem ser impressos pelo professor. Pode ser usado com ou sem texto, e possui diferentes versões para impressão (Fig. 10).

Figura 10 – “Cartazes Temáticos”51

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Os professores também têm uma ferramenta específica para esclarecer dúvidas ou enriquecer o conteúdo de suas aulas. Trata-se do “Professor WEB” (Fig. 11), que coloca à disposição dos professores da Educação Infantil ao Ensino Médio consultores nas áreas de Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, História, Física, Química, Ciências Biológicas, Inglês, Espanhol, Literatura e Sociologia. O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias por semana.

Figura 11 – “Professor WEB”52

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No Portal Opet Virtual, os professores também têm acesso ao material do aluno da Educação Infantil, em ar-quivos digitais. Basta clicar em “Coleção Cidadania”, no menu “Nossa Escola” e, em seguida, selecionar “Educação Infantil” (Fig. 12).

Figura 12 – Tela de acesso para a “Coleção Cidadania” 53

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O Portal oferece uma opção interessante para ampliar os limites da sala de aula e aproximar os professores das crianças e da família no ambiente virtual. É o “Blog Aula” (Fig. 13), que permite ao docente criar um blog para a publi-cação de conteúdos pedagógicos e de informações à família. O mecanismo de construção dos blogs abrange uma série de possibilidades de inclusão e edição de conteúdos. Ele pode ser acessado a partir do menu “Nossa Escola”, no link “Blog Aula”.

Figura 13 – “Blog Aula”

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Para a família: proximidade do processo educacional

O Portal Opet Virtual reserva um espaço para a família. Na aba “Pais”, no link “Filhos e Pais” (Fig. 14), eles encon-tram temas relevantes relacionados à educação de seus filhos. Produzidos por especialistas, os textos permitem refletir sobre os diversos aspectos associado à formação cidadã. E esses conteúdos ainda podem inspirar os encontros de pais realizados pelas escolas.

Enfim...O Portal Opet Virtual fornece subsídios para que alunos, professores e família possam extrair o máximo das

possibilidades da tecnologia na área educacional. Na medida em que as novas tecnologias representam uma nova cultura, a “cultura digital”, a utilização frequente do Portal faz com que os usuários se aprofundem e ampliem sua capacidade de trabalho com uma ferramenta muito rica em possibilidades pedagógicas.

Figura 14 – “Filhos e Pais”

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A concepção de criança é uma noção historicamente construída e, consequentemente, vem mudando ao longo dos tempos, não se apresentando de forma homogênea nem mesmo no interior de uma mesma sociedade e época. Assim é possível que, por exemplo, em uma mesma cidade existam diferentes maneiras de se considerar as crianças pequenas dependendo da classe social a qual pertencem, do grupo étnico do qual fazem parte. Boa parte das crianças pequenas brasileiras enfrenta um cotidiano bastante adverso que as conduz, desde muito cedo, a precárias condições de vida e ao trabalho infantil, ao abuso e exploração por parte de adultos. Outras crianças são protegidas de todas as maneiras, recebendo de suas famílias e da sociedade em geral todos os cuidados necessários ao seu desenvolvimento. Essa dualidade revela a contradição e conflito de uma sociedade que não resolveu ainda as grandes desigualdades sociais presentes no cotidiano.

A criança como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado momento histórico. É profun-damente marcada pelo meio social em que se desenvolve, mas também o marca. A criança tem na família, biológica ou não, um ponto de referência fundamental, apesar da multiplicidade de interações sociais que estabelece com outras instituições sociais. As crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio. Nas interações que estabelecem desde cedo com as pessoas que lhe são próximas e com o meio que as circunda, as crianças revelam seu esforço para compreender o mundo em que vivem, as relações contraditórias que presenciam e, por meio das brincadeiras, explicitam as condições de vida a que estão submetidas e seus anseios e desejos. No processo de construção do conhecimento, as crianças se utilizam das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem ideias e hipóteses originais sobre aquilo que buscam desvendar. Nessa perspectiva as crianças constroem o conhecimento a partir das intera-ções que estabelecem com as outras pessoas e com o meio.

Texto adaptado do documento “Política nacional de educação infantil”. MEC/SEF/DPE/COEDI, dez/1994.

Nas últimas décadas, os debates em nível nacional e internacional apontam para a necessidade de que as instituições de Educação Infantil incorporem de maneira integrada as funções de educar e cuidar, não mais diferen-ciando nem hierarquizando os profissionais e instituições que atuam com as crianças pequenas e/ou aqueles que trabalham com as maiores.

As novas funções para a educação infantil devem estar associadas a padrões de qualidade. Essa qualidade advém de concepções de desenvolvimento que consideram as crianças nos seus contextos sociais, ambientais, culturais e, mais concretamente, nas interações e práticas sociais que lhes fornecem elementos relacionados às

A criança

Leituras de aprofundamento

Educar

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mais diversas linguagens e ao contato com os mais variados conhecimentos para a construção de uma identidade autônoma.

A instituição de educação infantil deve tornar acessível a todas as crianças que a frequentam, indiscrimina-damente, elementos da cultura que enriquecem o seu desenvolvimento e inserção social. Cumpre um papel so-cializador, propiciando o desenvolvimento da identidade das crianças, por meio de aprendizagens diversificadas, realizadas em situações de interação.

Na instituição de educação infantil, pode-se oferecer às crianças condições para as aprendizagens que ocorrem nas brincadeiras e aquelas advindas de situações pedagógicas intencionais ou aprendizagens orientadas pelos adultos. É importante ressaltar, porém, que essas aprendizagens, de natureza diversa, ocorrem de maneira integrada no processo de desenvolvimento infantil.

Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o de-senvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocio-nais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.

BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para educação infantil. Brasília, DF: MEC, 1998. p. 23

A roda da conversa é o momento para apresentar uma história, cantar uma música, narrar algum acontecimento escolar ou pessoal e estabelecer relações entre as crianças e entre as crianças e o professor.

Com essa atividade, a criança vai tomando consciência de grupo, vai conhecendo os colegas e vê que na escola também ocorrem as experiências que existem fora dela. Além disso, começa a ter contato com a representação das palavras escritas.

Com crianças a partir de 18 meses, pode-se explicar quais atividades serão realizadas ao longo do dia, pois, assim, elas participam da vida escolar, entendendo melhor a rotina e potencializando sua capacidade de antecipar atitudes em diferentes situações.

Dicas• Mesmo crianças muito pequenas podem participar da rodinha. Elas podem ficar em bebês-conforto, em

cadeirões ou mesmo em almofadas, no chão, desde que corretamente acomodadas. É importante deixar as crianças fora do berço e sempre estimulá-las, conversando com elas e chamando-lhes a atenção.

• A roda da conversa, embora importante, não deve se estender por muito tempo, pois corre-se o risco de as crianças perderem o interesse e ficarem desmotivadas.

FERREIRA, L. C. S. Educação na Primeira Infância. Curitiba: Editora Opet, 2011. p. 108-109.

Roda de conversa

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Conversar implica na relação com o outro, no respeito, no saber ouvir e falar, no aguardar a vez, no colocar-se sob o ponto de vista do outro. Na instituição educativa, a conversa deve fazer parte do cotidiano em atividades planejadas com finalidade comunicativa, para que, na interlocução com o outro, a criança tenha possibilidade de construir seus relatos fazendo perguntas, comentando ou sugerindo.

A roda é um espaço que contribui para a aprendizagem da escuta, estimula o desenvolvimento da linguagem oral e permite que todos possam se expressar. Pode acontecer no início de cada dia, com a participação do grupo disposto no formato circular, o que possibilita a visualização de todos.

CURITIBA. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal da Educação. Caderno pedagógico: oralidade. 2 ed. Curitiba, 2009. (Cadernos pedagógicos de educação infantil, 1)

“A sexualidade tem grande importância no desenvolvimento e na vida psíquica das pessoas, pois inde-pendentemente da potencialidade reprodutiva, relaciona-se com o prazer, necessidade fundamental dos seres humanos. Nesse sentido, é entendida como algo inerente, que está presente desde o momento do nascimento, manifestando-se de formas distintas, segundo as fases da vida. Seu desenvolvimento é fortemente marcado pela cultura e pela história, dado que cada sociedade cria regras que constituem parâmetros fundamentais para o com-portamento sexual dos indivíduos. A marca da cultura faz-se presente desde cedo no desenvolvimento infantil, por exemplo, na maneira como os adultos reagem aos primeiros movimentos exploratórios que as crianças fazem em seu próprio corpo” (RCN – Formação pessoal e social – p. 17).

Quando utilizam a linguagem do faz de conta, as crianças enriquecem sua identidade, porque podem experi-mentar outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções sobre as coisas ou personagens. Na bricadeira, vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência, assim como a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das emoções e das construções humanas. Isso ocorre por-que a motivação da brincadeira é sempre individual e depende dos recursos emocionais de cada criança que são compartilhados em situações de interação social. Por meio da repetição de determinadas ações imaginadas que se baseiam nas polaridades presença/ausência, bom/mau, prazer/desprazer, passividade/atividade, dentro/fora, grande/pequeno, feio/bonito etc., as crianças também podem internalizar e elaborar suas emoções e sentimentos, desenvolvendo um sentido próprio de moral e de justiça.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.

Sexualidade

O brincar na Educação Infantil

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O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil – RCNEI (1998, v. 3) ressalta a importância do manuseio de materiais, de textos (livros, jornais, cartazes, revistas etc), pelas crianças, uma vez que ao observar produções escritas a criança, vai conhecendo de forma gradativa as características formais da linguagem. Isso é visível quando uma criança folheia um livro imite sons e faz gestos como se estivessem lendo. Entretanto no coti-diano escolar, isso pode não ocorrer devido ao medo de que os livros se estraguem.

Porém os alunos só aprenderão a ter cuidado com os materiais, se tiveram em contato com os mesmos. A criança só construirá conhecimento a cerca da leitura se estiver inserida em um ambiente favorável ao letramento que a possibilite presenciar e participar de situações de iniciação a leitura.

Segundo Rosana Becker apud Maricato (2005 p. 22) para trabalhar literatura com as crianças é preciso possibilitar a elas o contato com os dois materiais: aquele que é para ser lido (livros, revistas, jornais, entre outros) e, aquele que é para ser rabiscado (folha sulfite, caderno de desenho, lousa, chão).

De acordo com Nelly Coelho (2000), o espaço da escola pode ser dividido em dois ambientes, um seria estudo programado (sala de aula, bibliotecas para pesquisa etc) e outro espaço que seria de atividades livres (sala de leitura, recanto de invenções, oficina de palavra, laboratório de criatividade etc).

Nesta dualidade de ambientes o aluno assimila as informações e conhecimentos, e é estimulado pra liberar suas potencialidades específicas em cada um dos ambientes.

Segundo Edmir Perrotti apud Maricato (2005 p. 25), quanto mais cedo as crianças tiverem contato com his-tórias orais e escritas, maiores serão as chances de gostarem de ler.

Ao folhear um livro, tocá-lo e observar suas figuras, mesmo que ainda não decodifique a língua escrita, a criança está ao seu modo praticando a leitura e, esta prática de leitura é denominada de “Letramento” por Magda Soares apud Maricato (2005 p. 18).

O Letramento consiste em fazer uso social da leitura e da escrita e, isso ocorre quando a criança desde cedo explora e vivencia práticas de leitura e escrita. Diante disso, cabe ao professor possibilitar este contato do aluno com a literatura orientando – sobre como fazer uso deste material escrito.

E segundo o RCN, organizando o espaço físico de forma atraente e aconchegante, com almofadas, ilu-minação adequada, livros de diversos gêneros, de diferentes autores, revistas, histórias em quadrinhos, jornais, trabalhos de outras crianças etc, sendo que as crianças devem ter livre acesso a este espaço.

Em relação à organização do ambiente para leitura Perrotti apud Maricato (2005, p. 26), defende que ao contrário de uma biblioteca para adultos (silêncio e imobilidade), na biblioteca infantil as crianças podem circular, falar e interagir com o adulto que o ajudará a encontrar o caminho para a leitura. Um espaço no qual a criança tem que ficar quieta sentada na cadeira e sem se relacionar com os livros acaba de acordo com professor da USP associando a leitura à obrigação e não a um ato prazeroso. Ainda de acordo com o autor o respeito pelo interesse do pequeno leitor permite a associação da leitura à escolha e ao prazer.

Reflexões sobre a leitura

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Villardi (1999), distingue o hábito de leitura e o gosto pela leitura, uma vez que o primeiro está relacionado ao cumprimento de um dever e o segundo ao prazer. Para dizer isso à autora baseou-se no fato de que muitas pessoas só praticam a leitura na fase escolar, ou seja, uma vez concluída a escolarização não voltam mais a ler, pois concebem a leitura como somente um instrumento que lhe permite cumprir um dever e não como um meio para refletir o mundo, ou afastar-se dele, buscando na fantasia aquilo que a vida lhe nega.

“Há que se desenvolver o gosto pela leitura, afim de que possamos formar um leitor para toda vida”(VILLARDI, 1999, p. 11).Há dois caminhos de acesso ao prazer: pelos sentidos (emoção), e pela razão. Quando nos emocionamos

com um filme, por exemplo, experimentamos um prazer que nos chega pelos sentidos, agora se além de admirar a beleza do filme, formos capazes de entender como ele foi feito observando suas riquezas, seus detalhes, nosso prazer estará além dos sentidos chegando ao intelecto (VILLARDI, 1999).

Pode se dizer que o mesmo ocorre com a literatura, ou seja, podemos gostar de um livro porque sua história nos emociona (prazer pelo sentido) e também porque absorvemos a essência da história (prazer pela razão) e, “é essa emoção que transforma a obra em algo que não é mais do autor, mais de cada um que nela deixa sua marca”. (VILLARDI, 1999, p. 37).

“O livro é aquele brinquedo, por incrível que pareça, que entre um mistério e um segredo, põe ideias na cabeça” (DINORAH, 1996).

Finalizamos este artigo concordando inteiramente com Soares apud Maricato (2005, p. 18) quando ela diz que: “É preciso desmanchar essa ideia do livro como objeto sagrado; é sagrado sim, mas para estar nas mãos das pessoas, ser manipulado pelas crianças”.

“É ao livro, à palavra escrita, que atribuímos a maior responsabilidade na formação da consciência de mun-do das crianças e dos jovens” (COELHO, 2000). De acordo com o pensamento da autora, constatamos que desde a infância vamos assimilando a ideia de mundo, suas evoluções, ou seja, o caminho para o desenvolvimento é a palavra, iniciando na literatura infantil.

É muito importante esta fase inicial, pois ela tem papel fundamental de transformação que é: a de iniciar um processo de formação de um novo leitor.

Segundo Monteiro Lobato “Um país se faz com homens e livros”.MAIA, D. de A. Org. Reflexões sobre a leitura. Curitiba: 2006.

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VILLARDI, R. Ensinando a gostar de ler e formando leitores para a vida inteira. Rio de Janeiro: Qualitymark/Dunya, 1999.

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Hora de contar uma história

Os momentos de contar histórias devem ser mágicos como as histórias.Aí vão algumas dicas:

• Ouvir uma história é tão envolvente! Não se preocupe com o local, o que importa é que o grupo esteja confortável.

• Fique em pé, ou sentado, ou até organize um círculo; observe a posição mais adequada para a sua turma.

• Procure dramatizar, tente uma entonação diferente; use efeitos sonoros, sempre respeitando a ordem dos acontecimentos. Mude a voz: é muito divertido!

• Se você estiver com um livro nas mãos e quiser apresentar cada página, permita que fique visível. Você pode mostrar as ilustrações durante a leitura ou após, permitindo que a criança imagine o que está lendo.

• Se for contar sem um livro em mãos, conheça o texto da história, pois o ideal é que conte-a com suas próprias palavras, utilizando uma linguagem simples.

• Converse após a contação da história, pergunte para sua turma o que sentiram, o que acharam do final, e peça sugestões para um final diferente.

• Você poderá usar vários recursos, tais como: fantoches, dedoches, imagens soltas da história, bonecos de vara, som, músicas, objetos.

O educador da primeira infância precisa estar atento a tudo o que ocorre ao seu redor e conhecer cada

criança profundamente: seus gostos, interesses, medos e dificuldades. Ao conhecer e analisar o comportamento

da criança, o professor já está avaliando: ele a compara, mesmo que inconscientemente, a outras da mesma faixa

etária e verifica se está tudo dentro da “normalidade”.

No entanto, também sabe que cada criança tem o próprio ritmo e que algumas recebem mais estímulos do

que outras e, por conta disso, têm o desenvolvimento mais adiantado em algum aspecto. Por isso, para avaliar

é preciso ter, acima de tudo, bom senso; afinal, as crianças têm personalidades diferentes: algumas são mais

agitadas, outras mais quietas; umas são extrovertidas, outras mais tímidas. Ao mesmo tempo em que é preciso

verificar o desenvolvimento do grupo como um todo, é importante respeitar as diferenças individuais.

Como avaliar crianças pequenas

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DicaO registro não precisa ser apenas escrito. Se o educador tiver outros recursos, como uma câmera digital para fotografar e filmar, tanto melhor. Para os pais, é encantador ter esses momentos da criança registrados visualmente, já que não puderam estar presentes neles. Se os pais tiverem e-mail, esse é um canal excelente para trocar ideias sobre as crianças, enviar imagens, textos, sugerir links...A tecnologia digital já faz parte da realidade das pessoas, mesmo que não diretamente, e é um recurso que traz muito dinamismo à comunicação!

FERREIRA, L. C. S. Educação na Primeira Infância. Curitiba: Editora Opet, 2011. p. 52-55.

A alimentação é a base necessária para um bom desenvolvimento físico, psíquico e social das crianças. Uma alimentação não sadia traz grandes consequências negativas para a vida da criança: interferência na habilidade de aprendizagem, de pensar, de comunicar-se, de socializar-se e de adaptar-se a novos ambientes e pessoas, além de problemas de saúde. Portanto, a participação de um nutricionista na elaboração do cardápio e seu acompanhamento das refeições é primordial.Seguem algumas dicas para a hora da alimentação dos pequenos:• Acompanhe a refeição das crianças sempre incentivando-as a comer.• Respeite o ritmo de cada criança.• Proporcione sua crescente autonomia na hora de se alimentar.• Nunca experimente, com a colher da criança, a temperatura da comida, pois pode contaminar o talher.

Coloque sobre sua palma da mão e saberá se está com a temperatura adequada.DicaCrianças pequenas precisam beber muita água, pois, além de ter um maior percentual de água corporal, correm, pulam e não param, perdendo uma grande quantidade de água que precisa ser reposta. É de responsabilidade do professor oferecer água às crianças, pois elas dificilmente pedem, mas correm risco de desidratação.

FERREIRA, L. C. S. Educação na Primeira Infância. Curitiba: Editora Opet, 2011. p. 84-85.

O trabalho pedagógico diário na creche/escola deve comportar atividades que envolvam os eixos e conteúdos estipulados pelo RCNEI. Mas, também, deve promover atividades permanentes, diversificadas, individuais e coletivas.

Cuidados com a alimentação

Planejamento diário

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Veja como seriam essas atividades:• Atividades permanentes: São as realizadas todos os dias, que respondem às necessidades básicas de

cuidado, aprendizagem e de prazer das crianças. Algumas atividades: rodinha de conversa, chamadinha, brincadeiras e cuidados com o corpo.

• Atividades diversificadas: Elas devem ser planejadas levando em consideração sua frequência. É importante que todas as crianças passem pelos cantinhos pedagógicos e realizem atividades em pequenos grupos. O professor deve incentivar a autonomia, observar como as crianças acham soluções para os problemas e estabelecem relações. O principal foco a ser trabalhado nos cantinhos é o encaminhamento de interesses manifestados pelas crianças. Por isso, é importante criar situações mais abertas.

• Atividades individuais: Aqui, as atividades de trabalho são feitas por todas as crianças na mesma hora, cada uma produzindo sua própria atividade. Esse tipo de atividade deve ser realizado pelas crianças maiores, que apresentam capacidade de permanecer mais tempo sobre o papel ou realizando outras atividades. Existe a possibilidade de trabalhar individualmente nos cantinhos, com as crianças realizando trabalhos personalizados, fazendo com que executem e estabeleçam alguns hábitos de concentração.

• Atividades coletivas: São dirigidas pelo educador, que seleciona a situação e atua ou faz as crianças atuarem. Elas devem perceber que fazem parte de um grupo no qual existe a comunicação e o intercâmbio oral, na escuta e execução de movimentos. Algumas atividades: rodinha de conversa, chamadinha, cantigas, calendário, jogos, atividades de pintar, experimentações com objetos e materiais.

FERREIRA, L. C. S. Educação na Primeira Infância. Curitiba: Editora Opet, 2011. p. 105.

Para as crianças circularem com independência no espaço, é necessário um bom planejamento que garanta as condições de segurança necessárias. É imprescindível o uso de materiais resistentes, de boa qualidade e testados pelo mercado, como vidros e espelhos resistentes, materiais elétricos e hidráulicos de comprovada eficácia e durabilidade. É necessária, também, proteção adequada em situações onde exista possibilidade de risco, como escadas, varandas, janelas, acesso ao exterior etc. Os brinquedos devem ser seguros (seguindo as normas do Inmetro), laváveis e necessitam estar em boas condições. Os brinquedos de parque devem estar bem fixados em área gramada ou coberta com areia e não sobre área cimentada.

BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. vol. 1.Brasília, DF: MEC, 1998, p. 71-72.

Segurança do espaço e dos materiais

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Dado o alcance que a questão motora assume na atividade da criança, é muito importante que, ao lado das situações planejadas especialmente para trabalhar o movimento em suas várias dimensões, a instituição reflita sobre o espaço dado ao movimento em todos os momentos da rotina diária, incorporando os diferentes significados que lhe são atribuídos pelos familiares e pela comunidade.

Nesse sentido, é importante que o trabalho incorpore a expressividade e a mobilidade próprias às crianças. Assim, um grupo disciplinado não é aquele em que todos se mantêm quietos e calados, mas sim um grupo em que os vários elementos se encontram envolvidos e mobilizados pelas atividades propostas. Os deslocamentos, as conversas e as brincadeiras resultantes desse envolvimento não podem ser entendidos como dispersão ou desordem, e sim como uma manifestação natural das crianças. Compreender o caráter lúdico e expressivo das manifestações da motricidade infantil poderá ajudar o professor a organizar melhor a sua prática, levando em conta as necessidades das crianças.

BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. vol. 3. Brasília, DF: MEC, 1998, p. 19.

Compreende-se a música como linguagem e forma de conhecimento. Presente no cotidiano de modo intenso, no rádio, na TV, em gravações, jingles etc., por meio de brincadeiras e manifestações espontâneas ou pela intervenção do professor ou familiares, além de outras situações de convívio social, a linguagem musical tem estrutura e características próprias, devendo ser considerada como:• produção – centrada na experimentação e na imitação, tendo como produtos musicais a interpretação, a

improvisação e a composição;• apreciação – percepção tanto dos sons e silêncios quanto das estruturas e organizações musicais, buscando

desenvolver, por meio do prazer da escuta, a capacidade de observação, análise e reconhecimento;• reflexão – sobre questões referentes à organização, criação, produtos e produtores musicais.

BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. vol. 3. Brasília, DF: MEC, 1998, p. 48.

O movimento na Educação Infantil

O trabalho com a música

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