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1 FUNDAÇÃO EDUCACIONAL “LUCAS MACHADO” FACULDADE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENFERMAGEM BELO HORIZONTE

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL “LUCAS MACHADO”

FACULDADE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

ENFERMAGEM

BELO HORIZONTE

MINAS GERAIS

2016

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENFERMAGEM DA FACULDADE

CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS

Fundação Educacional Lucas Machado

Dr. Wagner Eduardo Ferreira

Presidente do Conselho Diretor

Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais

Prof. Dr. Neylor Pace Lasmar

Diretor da FCM-MG

Prof. Marcelo Miranda e Silva

Vice-Diretor da FCM-MG

Coordenador do Curso de Enfermagem

Profª Dra. Lilian Machado Torres

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ................................................................................. 1

1.1 MISSÃO ............................................................................................................................ 2

1.2 VALORES......................................................................................................................... 2

2. MARCO SITUACIONAL ....................................................................................................... 3

2.1 PERFIL DO CURSO ............................................................................................................. 3

2.1.1 Dados de Identificação (regime, número de vagas, turno e local de funcionamento)...... 3

2.1.2. Público-alvo ..................................................................................................................... 3

2.1.3. Formas de Acesso ao Curso ............................................................................................ 3

2.1.4. Base Legal ....................................................................................................................... 4

2.2 CONTEXTO DA FCM-MG ...................................................................................................... 5

2.2.1. História do ensino de enfermagem no Brasil .................................................................. 5

2.2.2. História do Curso de Enfermagem na FCM-MG ............................................................ 8

2.3 JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO ................................................................. 8

2.3.1. Relevância Social ............................................................................................................ 9

2.3.2. Articulação (ensino, pesquisa e extensão) ....................................................................... 9

2.3.3- Caracterização Regional da Saúde no Município ......................................................... 10

2.4 OBJETIVOS DO CURSO............................................................................................... 12

3- MARCO DOUTRINÁRIO ..................................................................................................... 13

3.1- CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DE FORMAÇÃO ........................................................... 13

3.2- PERFIL DO EGRESSO ...................................................................................................... 18

4- MARCO OPERACIONAL .................................................................................................... 19

4.1- ORGANIZAÇÃO DO CURSO ........................................................................................ 19

4.2- ESTRUTURA CURRICULAR .......................................................................................... 20

4.3. EMENTAS E REFERÊNCIAS DAS DISCIPLINAS ........................................................ 24

4.9- ATIVIDADES DE EXTENSÃO ........................................................................................ 78

4.10 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E

CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA. ........................................................ 80

4.11 POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL .............................................. 81

4.12 ACESSIBILIDADE PLENA ............................................................................................. 82

5.13 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM ................................ 85

5.14- TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................................ 87

5.15- SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO ...................................... 90

6- INFRAESTRUTURA ............................................................................................................. 91

6.1- ESTRUTURA DE APOIO ................................................................................................. 91

6.1.1- Núcleo Docente Estruturante ........................................................................................ 91

6.1.2- Colegiado do Curso ....................................................................................................... 92

6.1.3- Coordenação de Curso .................................................................................................. 93

6.1.4- Núcleo de Ensino .......................................................................................................... 93

6.2- ESTRUTURA FÍSICA ....................................................................................................... 95

7 - RELAÇÃO COM OS EGRESSOS .......................................................................................... 99

8- BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................... 100

ANEXOS ..................................................................................................................................... 102

1

1. APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

A Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma) é pessoa jurídica de direito privado,

sem fins lucrativos, reconhecida de utilidade pública pelo Decreto Federal nº 62.396, de 13 de

março de l968, tendo como finalidade geral o desenvolvimento e a manutenção de atividades

educacionais, de saúde, assistência social e pesquisa no campo das ciências exatas, humanas e

biológicas, para melhor contribuir no atendimento dos problemas sociais da comunidade,

aperfeiçoamento educacional e tecnológico e científico (art. 4º do Estatuto Feluma).

Para cumprir seus objetivos, mantém:

- Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG)

- Pós Graduação Ciências Médicas (PGCM)

- Ambulatório Ciências Médicas (ACM)

- Hospital Universitário Ciências Médicas (HUCM)

- Instituto de Olhos Ciências Médicas (IOCM)

- Cirurgia Robótica Ciências Médicas (CRCM)

A Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG) foi credenciada em 1951

pelo Decreto 29.242 de 30 de janeiro de 1951 e recredenciada pela Portaria Nº220, de 08 de abril

de 2016. A IES encontra-se situada na área central de Belo Horizonte, acessível aos seus

estudantes, professores e funcionários, bem como à comunidade externa. Ocupando um terreno

de 3.145m2, a Faculdade está instalada em um prédio de sete andares que abriga laboratórios de

ensino, salas de aulas, biblioteca, setores administrativos, entre outros.

O Ambulatório Ciências Médicas, mantido pela Feluma apresenta caráter docente-

assistencial, realizando atividades de ensino dos estudantes dos diversos cursos, sendo os

atendimentos vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

O Hospital Universitário Ciências Médicas é uma instituição filantrópica, mantida e

gerida pela Feluma, que presta seus serviços aos pacientes usuários do SUS, o que corresponde à

ocupação de 100% de seus leitos de internação e 100% de atendimentos ambulatoriais e exames

complementares. Situa-se à Rua dos Aimorés, nº 2.896, Bairro Santo Agostinho. O Hospital

Universitário Ciências Médicas tem modernizado suas instalações a fim de manter padrão

tecnológico contemporâneo, associado com a excelência educacional da FCM-MG, assegurando

ao sistema público de saúde de Belo Horizonte outro hospital acadêmico com recursos terciários.

Atualmente o Hospital Universitário Ciências Médicas possui 202 leitos, todos disponíveis ao

SUS, distribuídos em clínicas cirúrgica, médica, cardiologia, nefrologia, pediatria e terapia

intensiva.

1.1 Missão

Concebida a partir de um ideal visionário de seu fundador, o professor Doutor Lucas

Monteiro Machado, a FCM-MG pretendia ser um novo centro de reflexão e concretização da

atividade médica e do conceito de saúde. Buscando romper com o modelo biomédico de conceber

o homem, fragmentado em suas partes constitutivas, a instituição passou a se orientar por uma

atitude que o considerasse como totalidade psicossomática, integrada em uma ordem de valores e

centrada no humanismo. Sobretudo, a missão da FCM-MG advém de um projeto de ressignificar

a saúde, tendo em vista um homem integral. Este ideal foi incorporado ao programa da

FELUMA, que se tornou a mantenedora do sistema.

1.2 Valores

A FCM-MG se orienta pelo valor do ser humano como alvo da ação médica e assistencial,

cerne da formação de um indivíduo capaz de inserir-se na ordem social, onde atua, com

competência técnica e discursiva pela defesa dos referenciais éticos segundo as premissas:

Igualdade – Entendida pela FCM-MG, tanto no aspecto formal de tratamento equânime

a todos, como na dimensão material de propiciar chances iguais de acesso e participação nos bens

sociais e culturais.

Liberdade – Compreendida e fomentada como valor por excelência da dignidade do ser

humano, base de sua autonomia racional, afetiva e existencial.

Autonomia – Valor que define a trajetória do homem apto a protagonizar seu destino,

formando indivíduos capazes de ação moral, racional e afetiva.

Solidariedade – Constitui o valor da capacidade do indivíduo de colocar-se no lugar do

outro, de vivenciar um destino construído em comum.

Justiça – Configura uma síntese dos demais valores e orienta a concretização dos direitos

fundamentais, postulados que garantem e alicerçam o Estado Democrático de Direito, na

construção de uma sociedade pautada pela completa inclusão de todos, a partir da saúde.

2. MARCO SITUACIONAL

2.1 Perfil do Curso

2.1.1 Dados de Identificação (regime, número de vagas, turno e local de funcionamento)

O curso de bacharelado em Enfermagem tem duração de 10 períodos planejados para

cinco anos e com carga horária total de 4.840 horas/aula. O curso, modalidade presencial, possui

100 vagas nos termos da Portaria Nº 247, de 18 de março de 2008 nos turnos diurno e noturno,

sendo seriado anual, de matrícula semestral. É ofertado na FCM-MG, localizada na Alameda

Ezequiel Dias, 275. Centro, Belo Horizonte, MG.

2.1.2. Público-alvo

O curso se destina a estudantes que concluíram o ensino médio e a profissionais que

buscam nova titulação.

2.1.3. Formas de Acesso ao Curso

Vestibular

A FCM-MG realiza vestibulares periódicos para selecionar candidatos às vagas dos seus

quatro cursos de graduação (Enfermagem, Fisioterapia, Medicina e Psicologia), conforme regras

contidas em Edital divulgado no site institucional e no setor de Concursos da instituição.

Prouni

A Feluma, mantenedora da FCM-MG, aderiu ao Programa Universidade para Todos

(PROUNI) tão logo foi institucionalizado pelo governo federal, por meio da Lei n.º 11.096, de 13

de janeiro de 2005. Sua finalidade é a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a

estudantes de baixa renda, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em

instituições privadas de educação superior, oferecendo, em contrapartida, isenção de alguns

tributos àquelas que aderirem ao programa.

Apesar de já ter isenção tributária como instituição filantrópica, a FELUMA reafirma sua

responsabilidade e seu compromisso social por entender a relevância do PROUNI, programa que

proporciona inclusão educacional por mérito do estudante e que atende a camada mais pobre da

população com ensino de qualidade.

São integrais as bolsas oferecidas nos quatro cursos de graduação. Entre outras normas e

condições estabelecidas pela legislação específica, é considerada a classificação do estudante no

Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

Transferência

A transferência dos estudantes de outras instituições para a FCM-MG se dá mediante a

disponibilidade de vaga.

Obtenção de novo título

No início de cada semestre letivo, pode ser concedida matrícula para a obtenção de novo

título, independentemente de processo seletivo inicial, a portadores de diplomas de curso superior

devidamente registrado, em vagas remanescentes, após a matrícula dos estudantes regulares da

FCM-MG, atendidas as reopções e transferências previstas no regimento interno, e observadas às

normas específicas estabelecidas pelo colegiado. Os critérios do processo incluem um estudo de

adaptação curricular para análise da carga horária e do conteúdos das disciplinas semelhantes

cursadas nas instituições de origem.

2.1.4. Base Legal

O curso de Enfermagem está autorizado pela Portaria MEC nº 247, de 18 de março de

2008 e teve início em 2 de Janeiro de 2009. Atende a legislação que regulamenta a profissão que

o curso habilita a exercer:

- Lei 7.498 de 25 de junho de 1986, que regulamenta o exercício da Enfermagem;

- Decreto Lei 94.406, de 08 de junho de 1987, que regulamenta a Lei 7.498/86;

- Lei 2.604 de 17 de setembro de 1995, que regulamenta o exercício da Enfermagem

profissional;

- Resolução COFEN 311/2007 que dispõe sobre o Código de Ética dos Profissionais de

Enfermagem

- Resolução COFEN 247/2000, que amplia os efeitos da Resolução COFEN n° 240/2000;

- Resolução COFEN 252/2001, que aprova o Código de Processo Ético.

- Resolução CNE/CES Nº3, de 7 de novembro de 2001 que institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem.

2.2 Contexto da FCM-MG

A FCM-MG insere-se em uma sociedade complexa, instando a formação de um ser crítico

e integrado, com habilidades individuais diversificadas aliados a um profundo senso do coletivo.

Assim, o ensino-aprendizagem desenvolvido no âmago universitário exerce um papel social de

importância ímpar, pois, por meio deste, é que se determinam transformações no sistema social,

político, econômico e cultural da sociedade. De acordo com o momento histórico, o papel do

ensino nas instituições foi se transformando, imputando à faculdade enfrentar novos desafios e

mudanças. O caráter padrão de faculdade que ensinava o tradicional vai desaparecendo e abre-se

ao humanismo, mantendo o estudo das ciências da saúde e realizando uma verdadeira transição

para os padrões da universidade moderna do século XXI.

Atualmente, o papel do ensino superior é buscar caminhos que consolidem projetos

pedagógicos coerentes com as exigências impostas pelos avanços tecnológicos e científicos, ou

seja, preparar profissionais tecnicamente capazes de cumprir os desafios da modernidade, sem

perder de vista as perspectivas de uma educação que atenda às demandas sociais da população e

possibilite uma realidade mais igualitária e humana.

2.2.1. História do ensino de enfermagem no Brasil

As práticas de saúde relacionadas com a enfermagem são tão antigas quanto o ser humano

e acompanham os seus processos evolutivos. A enfermagem, representada pelos seus precursores

no mundo e no Brasil, atingiu sua maturidade sedimentada em um corpo de conhecimento

próprio, de um saber que se transformou em técnica. Em seguida evoluiu para um campo de

atuação profissional, institucionalizou-se como um dos ramos da ciência e passou a configurar

uma deontologia (campo ético), tornando-se assim uma ciência de saber técnico, científico e

ético.

Ao final do séc. XVIII a prática da enfermagem era realizada predominantemente por

mulheres, caracterizando-se pelo cuidado aos doentes carentes no seio familiar, utilizando

conhecimento popular, porém independente, pois não pressupunha ordens de nenhum outro

profissional, e possuía uma “origem e finalidade de cunho comunitário e religioso” 5.

É relevante ressaltar, no sec. XIX, a contribuição ímpar de Florence Nightingale (1820-

1910) para a construção e institucionalização da Enfermagem Moderna. Aristocrata inglesa, com

uma cultura e iniciativa invejável para as mulheres da época, obteve sua formação diretamente da

primeira escola de enfermagem organizada na Alemanha, em 1850. Em 1854, por ocasião da

guerra da Criméia, conseguiu reduzir o índice de mortalidade nos campos de batalha, cuidando

do ambiente dos soldados feridos. Utilizando-se de seus conhecimentos amplos de administração,

estatística e de seu poder de observação para a intervenção da enfermagem, contribuiu ativamente

para a construção de escolas e hospitais. Seu principal enfoque era o controle do ambiente dos

indivíduos e das famílias, tanto dos sadios quanto dos doentes6.

Fundou em 1860 a primeira escola de enfermagem dentro do Hospital Saint Thomas,

considerada de “alto padrão”, dirigida por enfermeiros, com alunas em regime de internato, e

currículo com aulas teóricas e práticas.

No Brasil, a primeira escola de enfermagem foi criada em 1890, para preparar enfermeiros

para os hospícios e hospitais militares. Em 1916 criou-se a Escola de Enfermagem da Cruz

Vermelha para preparar enfermeiros7. Porém, a enfermagem brasileira, como profissão

institucionalizada, tem seu marco referencial com a criação da Escola de Enfermeiras do

Departamento Nacional de Saúde Pública, em 1923, três anos depois renomeada como Ana Nery,

fundamentada pela escola nightingeliana e sob orientação de enfermeiras americanas.

A profissão de enfermagem no Brasil foi regulamentada em 1931, mas somente em 1955

é que ocorreu a promulgação da Lei Federal nº 7.498, ato que a oficializou. Em 26 de junho de

1986, foi estabelecido legalmente o quadro de pessoas que atuariam no exercício de enfermagem

compreendendo os técnicos, auxiliares de enfermagem e enfermeiros, e desde então a legislação

pertinente vem sofrendo profundas mudanças, na perspectiva de estabelecer uma situação mais

favorável a uma prática profissional qualificada, deixando de ser apenas uma prática técnica para

estar inserida no contexto do processo de trabalho em saúde.

A década de 1980 marcou os novos rumos para as políticas de saúde do país e, por meio

da mobilização nacional, aconteceram verdadeiras transformações no cenário sanitário brasileiro.

A Constituição de 1988 resgatou a saúde enquanto direito de cidadania, especificando, no seu

artigo 196, como um direito de todos e dever do Estado. Posteriormente, a Lei 8080 / 90 detalhou

esse conceito e acrescentou que a saúde tem como fatores determinantes e condicionantes a

alimentação, a moradia, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens

e serviços essenciais, entre outros8.

Nos cursos da área da saúde as diretrizes curriculares estão orientadas para contribuir no

processo de construção do SUS, o que vem ao encontro da Constituição Federal, que indica seu

papel relevante no delineamento de diretrizes para a formação de recursos humanos em saúde.

Nesse contexto, os movimentos pela reforma sanitária brasileira e pela mudança na

formação dos profissionais de saúde propõem alguns objetivos que têm sido amplamente

discutidos: atenção à saúde universal, eqüitativa e de qualidade com enfoque na promoção da

saúde e prevenção das doenças; universalidade voltada à produção de conhecimento que seja

relevante socialmente e útil para a construção do SUS; profissional crítico, com competência para

aprender e trabalhar em equipe, considerando a realidade social, para garantir um atendimento

humano e de qualidade9.

Assim, passam a ser exigidas do trabalhador em saúde, visões integrais do indivíduo com

capacidade de diagnóstico, de solução de problemas, de tomada de decisões, de intervenção no

processo de trabalho, de trabalhar em equipe, de auto-organização e de enfrentamento de

situações de constantes mudanças.

O trabalho em saúde precisa incorporar a dimensão reflexiva, a partir da qual as decisões

a serem tomadas implicam na articulação de saberes que provêm de várias instâncias, abrangendo

a formação geral (conhecimento científico), a formação profissional (conhecimento técnico), a

experiência de trabalho e a inserção social, que são mediadas pela dimensão ética e política.

Além disso, o trabalho em saúde é coletivo, visto que as ações são realizadas pela equipe de

saúde na perspectiva do cuidado progressivo visando a defesa da vida do indivíduo num

determinado contexto social.

A mudança na formação de profissionais de saúde no Brasil, de forma a atender as reais

necessidades da população, deve ser pautada em projetos que contribuam para a implementação

de ações cada vez mais cidadãs, absorvendo a expectativa da integralidade do cuidado e,

sobretudo vivenciando a prática do SUS.

2.2.2. História do Curso de Enfermagem na FCM-MG

O Curso de Enfermagem da FCM-MG foi criado em 2008 e iniciou suas atividades

acadêmicas com a 1º turma no primeiro semestre de 2009.

Apesar de recente, o curso passou por algumas alterações em sua estrutura curricular,

decorrentes da adequação do mesmo ao Projeto Pedagógico Institucional de 2011, que demandou

atualização nos marcos situacional, doutrinário e operacional do curso. Além disso, Para a

construção do Projeto Pedagógico de Curso (PPC) foram observadas as legislações pertinentes,

em especial: ao perfil de egressos preconizado pelas DCN de graduação, de 2001, o Decreto nº

5626, de 22/12/2005 que passou a incluir a disciplina de Libras (Língua Brasileira de Sinais)

como curricular optativa e a Resolução CES/CNE 03, de 02/07/07, que dispõe sobre

procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora-aula, bem como a Resolução do

CNE/CES nº 4, de 06/04/2009, que dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos

relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade

presencial passando a ter duração de cinco anos, com uma carga horária total de 4840 horas/aula

(4033 horas/ relógio).

Este projeto representa a elaboração conjunta entre coordenação do curso de Enfermagem,

NDE, colegiado, corpo discente e Núcleo de Ensino da FCM-MG. Entre outros assuntos, o PPC

normatiza o ementário, a observação da proporcionalidade da Carga Horária (CH) das horas de

Atividade Complementar de Graduação (ACG) e das atividades de prática e estágio, em relação à

CH total do curso.

A busca contínua pela interdisciplinaridade se concretiza no documento em novos

aspectos metodológicos melhor descritos no novo texto, seja na construção dos Trabalhos

Integrados, seja na normatização dos estágios e Internato Rural.

2.3 Justificativa da Oferta do Curso

2.3.1. Relevância Social

A FCM-MG localiza-se no município de Belo Horizonte cuja região metropolitana é

composta de mais de 34 municípios com uma população estimada em cinco milhões setecentos e

sessenta e sete mil, quatrocentos e catorze mil pessoas (IBGE, 2014). A economia é extrativista

mineral, industrial metalúrgica e de setor terciário vigoroso, caracterizado por comércio,

prestação de serviços de educação e saúde.

Em relação à infraestrutura básica, comparada ao estado de Minas Gerais e ao Brasil, Belo

Horizonte tem melhores condições de saneamento básico. Segundo dados de Censo 2000, 99,3%

da população de Belo Horizonte tinha acesso à rede geral de abastecimento de água, 91,6% tinha

acesso à rede geral de esgoto e 98,4% tinha acesso à coleta de lixo.

A Feluma, mantenedora da FCM-MG, na qual está inserida o curso de Enfermagem, tem

por finalidade geral o desenvolvimento e a manutenção de atividades educacionais, de saúde, de

assistência social e de pesquisa no campo das ciências humanas, biológicas e da tecnologia, para

melhor contribuir no atendimento dos problemas sociais da comunidade, aperfeiçoamento

educacional e tecnológico.

Para cumprir seus objetivos mantém um contexto educacional favorável que permite

integração, seja no aspecto de área física e das atividades nestas desenvolvidas, que permitem

interação com a rede pública do SUS e principais políticas públicas de saúde, seja na organização

da dinâmica curricular do curso de enfermagem. Além de elencar disciplinas teóricas e práticas

que contemplam, de forma articulada, o estudo dos problemas de natureza econômica e social

permite ao discente construir uma visão interdisciplinar para a sua solução, por meio de trabalhos

integrados, das disciplinas de tópicos avançados, do internato rural e metropolitano e dos projetos

de extensão e iniciação científica e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

2.3.2. Articulação (ensino, pesquisa e extensão)

Por força de suas convicções filosóficas e epistemológicas, a FCM-MG busca valorizar

em todos os cursos a pesquisa científica individual e coletiva, bem como a qualidade no

desenvolvimento dos estágios e a participação em atividades de extensão, estruturadas nas

práticas investigativas, no estímulo de práticas de pesquisa, e pela inclusão de atividades

extensivas nos projetos de seus cursos.

Desta forma, o curso de Enfermagem, defende em seu PPC não apenas a participação

formal dos discentes em projetos institucionais. Desde 2010 criou-se uma coordenação voltada

para a pesquisa e extensão, efetivando a política da Instituição de Ensino Superior (IES),

fomentada por convênio com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

(FAPEMIG) e recursos próprios da instituição, mas também por articulação indissociável dessas

atividades com o ensino.

Assim, vivencia-se a pesquisa e a extensão de forma multidisciplinar e também

incorporadas aos componentes curriculares, por meio de conteúdos específicos ou nos trabalhos

integrados, nas disciplinas que abordam tópicos avançados, nos estágios (internatos rural e

metropolitano), nas programações de Semanas Científicas de Enfermagem, nas Atividades

Complementares, nas Ligas Acadêmicas e no projeto IntegrAção. Os resultados são apresentados

em eventos científicos, seminários e mostras, além do incentivo à participação em congressos

científicos e publicações científicas.

Vislumbra-se assim a construção da interdisciplinaridade que o profissional para o

trabalho em saúde, que se apresenta coletivo e exige um saber capaz de ampliar o conceito de

saúde para atender de forma integral as demandas da população, reforçando permanentemente o

compromisso social e a formação de um sujeito cidadão.

2.3.3- Caracterização Regional da Saúde no Município

No campo da saúde, Belo Horizonte apresenta alta relevância para o SUS em Minas

Gerais, pois se constitui polo da microrregião de saúde Belo Horizonte/Nova Lima/Caeté, que

engloba 13 municípios e uma população adstrita de 3.339.836 habitantes. Também se configura

polo da macrorregião de saúde Centro, com 104 municípios e uma população adstrita de

6.357.604 habitantes (SES-MG, 2010). Belo Horizonte é responsável por 22% dos procedimentos

de alta complexidade e de 15% dos procedimentos de média complexidade realizados em

território mineiro (SES-MG, 2009).

O Município possui 1.032 estabelecimentos de saúde, sendo 95 hospitais, 569 unidades

ambulatoriais e 278 unidades de apoio diagnóstico. O total de leitos perfaz 8.719, dos quais 2.997

são públicos, 5.722 privados com um total 3.731 leitos vinculados ao SUS. Dispõe ainda de 21

unidades de atendimento básico e 06 unidades de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de

pronto atendimento.

Assim como outros grandes centros urbanos brasileiros, Belo Horizonte, é caracterizada

por distribuição desigual da renda, elevados índices de morbidade e de mortalidade e necessidade

de integração da rede de serviços nos três níveis de atenção à saúde, com ações de referência e

contra referência.

A atenção primária a saúde está estruturada com 587 Equipes de Saúde da Família (ESF),

com suporte de 60 Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF).

As principais causas de morte são as doenças do aparelho circulatório (26,2% dos óbitos

em 2013), neoplasias (19,6% dos óbitos em 2013) e causas externas de morbidade e mortalidade

(14,0% dos óbitos em 2013), como homicídios e acidentes de trânsito.

Entretanto, este fenômeno não é uniforme em todo o município. Nas áreas de risco baixo

e médio à saúde, as mortes por doenças do aparelho circulatório e as neoplasias predominam.

Essas áreas se encontram relacionadas com uma maior expectativa de vida e, consequentemente,

com uma maior proporção de idosos residentes nelas. Nas áreas de risco muito elevado

predominam as mortes por causas externas, que se encontram relacionadas com a ocorrência de

crimes violentos nestas áreas. Para ilustrar essas desigualdades, destaca-se que 88,0% dos óbitos

das áreas de risco baixo ocorreram na população com 50 anos ou mais de idade, enquanto nas

áreas de risco muito elevado esta proporção foi de 51,9%.

A situação apresentada demonstra que nas áreas de risco maior a saúde existe maior

mortalidade de indivíduos mais jovens, relacionada às piores condições de vida nestes territórios.

Dentre as causas externas destacam-se, em Belo Horizonte, os óbitos por homicídios e

acidentes de trânsito. Os homicídios são mais frequentes no sexo masculino e se encontram em

tendência de queda desde 2004, acompanhando o que vêm ocorrendo no estado de Minas Gerais.

Dentre as doenças do aparelho circulatório, destacam-se os óbitos por doenças isquêmicas do

coração e doenças cerebrovasculares, que também apresentam tendência de queda no município

em ambos os sexos. As mortes por doenças isquêmicas do coração são mais frequentes entre os

homens, enquanto as doenças cerebrovasculares atingem com maior frequência o sexo feminino

(PMS, 2010-13).

A incidência de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) entre os maiores de 13

anos de idade encontra-se em tendência de estabilidade, enquanto os casos de dengue e de

leishmaniose visceral , Zica e Chikungunya aumentaram nos últimos anos, apesar dos esforços da

Secretaria Municipal de Saúde em controlar esses agravos.

Belo Horizonte é hoje o município com alta densidade populacional que mais sofre com a

ocorrência da leishmaniose visceral e também o que mais investe em ações de controle e

prevenção da doença. A Vigilância Epidemiológica, juntamente com a Assistência e a Zoonoses

realizam um trabalho conjunto de qualificação dos dados do Sistema de Vigilância e Sistema de

Nacional de Agravos de Notificação (SISVE/SINAN), investigação dos óbitos suspeitos,

construção e divulgação do material técnico-informativo, denominado: “Dez perguntas e

respostas sobre leishmaniose visceral” e treinamento da rede básica com discussão de casos

clínicos.

Por suas características sócio-político-econômicas, por ter elevado nível de organização

na atenção básica, por sua complexa rede de serviços hospitalares e de diagnóstico e por ser

referência em serviços de saúde a nível secundário e terciário, tanto no setor público, quanto no

setor privado, Belo Horizonte tornou-se referência na área da saúde, necessitando da atuação de

profissionais qualificados, destacando-se entre estes os enfermeiros pela ampla visão gerencial e

pela relevância social desta categoria.

2.4 Objetivos do Curso

A FCM-MG propõe-se a permanecer desempenhando um papel de formadora de

qualidade em toda sua área de atuação, como uma instituição de perspectivas cognitivas e éticas

centradas no humanismo pleno. Concretiza o projeto em sua área de atuação pautada nos

fundamentos de uma sociedade que busca a construção da cidadania, pela justiça social, pela

efetivação da dignidade da pessoa humana, pelos valores sociais do trabalho e da

responsabilidade profissional e pelo respeito a todas as convicções políticas racionais.

O Curso de Enfermagem da FCM-MG tem como objetivo formar um enfermeiro capaz de

desenvolver o raciocínio clínico, epidemiológico e lógico, para atuar nas áreas de assistência,

gestão da equipe de enfermagem, educação e pesquisa, contribuindo efetivamente para a

transformação da realidade. Pretende-se assim, formar um profissional competente no processo

de atendimento ás demandas de saúde da sociedade, em um enfoque interdisciplinar, na busca de

constante atualização no mundo globalizado, reafirmando assim os princípios constitucionais do

SUS.

O profissional deve desenvolver competências para o exercício da profissão segundo as

Diretrizes Curriculares contidas na Resolução que institui DCN do Curso de Graduação em

Enfermagem (ANEXO I), o Parecer CNE/CES nº 3/2001, de 7/11/2001, a partir das seguintes

competências e habilidades específicas:

- Pensar criticamente, resolver problemas e tomar decisões, com disposição e

responsabilidade para assumir riscos e propor soluções criativas;

- Viver e trabalhar com efetividade e confiança em uma sociedade de informação, dentro

de uma comunidade global, respeitando e valorizando as diferentes culturas;

- Adquirir uma sólida cultura geral transcendendo a mera formação para o exercício de

uma profissão;

-Trabalhar em grupo respeitando e valorizando os diferentes pontos de vista,

beneficiando-se deles e colaborando para a integração das diferenças em prol de um bem-estar

coletivo sempre em construção;

- Colaborar na construção do saber e repassar o conhecimento às comunidades científicas

e leigas, contribuindo com os cidadãos nos seus direitos de acesso e uso da informação;

- Denunciar com prontidão todo e qualquer tipo de discriminação ou dominação que

marginalize a pessoa humana e ameace a existência de seres vivos e sistemas ecológicos;

- Comunicar-se a partir do uso adequado e correto da língua portuguesa, utilizando

vocabulário rico e baseado na compreensão profunda da linguagem clínica e da condição

humana.

Para o alcance desses objetivos percebe-se a busca contínua da qualidade na formação

humana, profissional e científica que a FCM-MG oferece ao seu corpo discente e articulação

constante entre ensino, pesquisa e extensão, de forma a atender as transformações da sociedade e

do mundo do trabalho com a incorporação das políticas públicas de saúde nas diversas atividades

desenvolvidas no curso.

3- MARCO DOUTRINÁRIO

3.1- Concepção Pedagógica de Formação

Ressalte-se que a evolução do mundo acadêmico configurou-se, durante o último século,

no caminho de uma crescente especialização tornando a comunicação entre as disciplinas cada

vez mais difíceis. A fragmentação estabelecida não atende à realidade, no momento em que

necessita responder concretamente aos problemas do cotidiano. Diante desse entendimento, o

PPC de enfermagem da FCM-MG tem o desafio de integrar o novo à tradição, assinalando as

diferenças entre o ethos tradicional a transição deste padrão para outro mais compatível com a

sociedade do conhecimento. Ethos é compreendido como algo característico e predominante nas

atitudes e sentimentos dos indivíduos de um povo, grupo ou comunidade, e que marca suas

realizações ou manifestações culturais2. Ethos tradicional é compreendido como o paradigma no

qual o professor é detentor do conhecimento e principal fonte de informação.

Na atual sociedade do conhecimento, desconstruir o Ethos tradicional não significa uma

ruptura, mas sim, uma transição onde as características e os atores envolvidos no processo de

ensino e aprendizagem assumem novas posições, no sentido de permitir uma organização em

rede, onde a construção do conhecimento não conhece fronteiras e encontra novos dispositivos

que podem facilitá-la. Nesta perspectiva, prima-se pela utilização de metodologias ativas de

aprendizagem e pela autonomia e participação efetiva do estudante no processo de construção do

conhecimento.

O curso de enfermagem tem como objetivo fornecer instrumentos que favoreçam ao

estudante acesso ao conhecimento científico, sendo que ao professor compete buscar inovações.

Nessa perspectiva, a relação educador e educando é mediada pelo diálogo e pelo respeito mútuo:

“ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediados pelo mundo”4. A ruptura

do tradicional busca uma integração entre os diferentes saberes, constituindo uma forma de

ensinar e aprender que valoriza a ação-reflexão-ação, de forma que o professor busque o

conhecimento dos estudantes, e, a partir do que eles sabem, constroem-se os saberes, as

habilidades, o pensamento crítico e a capacidade de aprendizagem.

Desta forma, o curso de enfermagem da FCM-MG propõe como práticas educacionais

métodos que valorizem a complexidade do ensino- aprendizagem e sua repercussão para os

profissionais que queremos formar, bem como, para os professores que vivem entre o ethos

tradicional e sua transição para outro modelo.

Considerando as mudanças no setor de saúde, a Constituição Federal e a necessidade de

repensar o que ensinar e como ensinar, foi enfatizada na estruturação curricular do Curso de

Enfermagem a atenção básica, sob a lógica da vigilância da saúde do indivíduo, família e

comunidade, de forma contextualizada. Leva-se em conta o quadro sanitário e perfil

epidemiológico nacional e de sua base de atuação, promovendo a articulação biológico-social dos

conteúdos, abordagens e níveis de complexidade. Nesse contexto, destacam-se alguns elementos

básicos na construção do curso, tais como:

a articulação entre teoria e prática,

o equilíbrio entre as ações preventivas e curativas,

a diversificação dos cenários de prática,

a flexibilização do currículo,

a interdisciplinaridade,

o ensino-aprendizagem que acompanhe o ser humano no seu “lócus” social, familiar e

no trabalho, a criação de disciplinas de integração que implementem metodologias pedagógicas

inovadoras, parcerias e projetos de trabalho com as instituições conveniadas e/ou próprias, que se

constituem em pilares centrais da proposta curricular do curso.

O processo ensino/aprendizagem prioriza metodologias de aprendizagem nas quais o

professor se coloque como orientador, facilitador e interventor do processo e o estudante no

lugar de sujeito ativo na construção do seu conhecimento, conhecimento esse que, segundo as

recomendações da UNESCO, para a educação no século XXI, assume a perspectiva da educação

permanente, da educação continuada, como um conceito amplo de educação do ser humano, em

qualquer idade. São os verdadeiros pilares da própria vida e, dessa forma, passam a constituir a

perspectiva mais interessante da educação no mundo atual na medida em que carregam em si

todas as dimensões da realização humana. De acordo com Delor’s, (2001); o desafio será

incorporar este modo ativo e responsável de:

aprender a conhecer - distinguindo o real do ilusório, estabelecendo relações entre

os diferentes saberes e significados na vida cotidiana, cuja abordagem transdisciplinar

possibilite adaptações às mudanças da vida profissional;

aprender a fazer - representado pela aquisição de conhecimentos e práticas

associadas a uma profissão, edificando um núcleo flexível capaz de permitir o

aprendizado com criatividade;

aprender a viver juntos - respeitando regulamentos de relações entre seres

h u m a n o s que compõem o coletivo, compreendendo, admitindo e tolerando as

diferenças, reconhecendo-se nos outros e fortalecendo convicções e posições;

aprender a ser - descobrindo-se como indivíduo e parte da sociedade, formulando

questões fundamentais e desenvolvendo o espírito científico.

Este projeto pedagógico propõe também a adoção de metodologias que facilitem a

integração de diversos campos do saber, visando o movimento contínuo ação-reflexão-ação

que compatibilize a formação do profissional, ao desenvolvimento de uma consciência política-

crítica e transformadora. Assim, tem-se a certeza que o futuro profissional, diante das

necessidades epidemiológicas e sociais, será capaz de promover uma assistência efetiva para a

conservação da integridade do individuo.

A metodologia utilizada privilegia uma efetiva e permanente integração entre ensino,

serviço e comunidade, entre a educação e trabalho (tendo como eixo norteador o processo de

trabalho em saúde / enfermagem e os determinantes do processo gerador de saúde e doença).

Considera, ainda, o trabalho como um princípio educativo e tendo como pano de fundo as

características sócio - culturais do meio em que o processo de ensino e aprendizagem se

desenvolve.

A política de ensino da FCM-MG, prevista no Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI), objetiva formar estudantes aptos a lidarem com uma realidade profundamente complexa, a

exigir profissionais dotados de elevada capacidade reflexiva, de modo a ser capaz de propor

soluções inovadoras e eficazes para os problemas da saúde em todos os seus aspectos,

tecnológicos, assistenciais e humanos. Além da formação acadêmica, é proposta uma sólida

formação ética enquanto diferencial de pessoas em formação que irão atuar numa sociedade

historicamente marcada pela exclusão social.

O curso de enfermagem, busca alinhar esta política institucional com os princípios

estruturantes do SUS e suas respectivas políticas públicas conforme descrito no perfil do egresso.

Neste sentido o curso valoriza em todas as suas atividades a indissociabilidade entre ensino

pesquisa e extensão revestindo-se de dinamismo, e deverá ser retroalimentado por um processo

de avaliação permanente.

O desenvolvimento do processo de ensino do curso de enfermagem é pautado na

articulação do olhar investigativo da pesquisa e das atividades de extensão, ambos com enfoques

direcionados não só às necessidades da comunidade acadêmica, mas também às necessidades

sociais – extra-muros institucional. Configura um esforço coletivo que busca vencer as barreiras

e entraves que inviabilizam o processo educacional como exercício pleno da cidadania e

instrumento real de transformação social. Dessa forma, a proposta de articulação ensino-

pesquisa-extensão possui um amplo comprometimento com o componente humanístico-social no

processo de formação, evitando reduzir os estudantes a figuras anônimas e indiferentes aos

contextos os quais irá vivenciar.

Essa conexão deve ser dinâmica, capaz de tornar o processo de formação mais produtivo,

devendo ocorrer por iniciativa tanto de docentes como de estudantes. No processo de formação,

discentes e docentes são responsáveis pelos resultados e devem estar atentos à realidade externa,

com habilidade para observar as demandas por ela colocadas.

Entre as ações que contribuem para essa articulação indissociável entre ensino-pesquisa e

extensão estão:

estimulo a iniciação científica com vistas à preparação para pós-graduação:

envolvimento de estudantes e docentes em projetos interdisciplinares construídos com os vários

cursos da instituição e a divulgação do conhecimento por meio de resultados apresentados em

eventos científicos e publicações;

aproximação de estudantes de graduação e da pós-graduação em grupos de pesquisa,

assim como aproximar estudantes pesquisadores de áreas de formação diferentes em seminários

temáticos de interesse comum;

organização de espaços nas disciplinas que proporcionem o contato com a realidade viva

in loco, seja em serviços de saúde, escolas, na comunidade acadêmica seja em áreas de

vulnerabilidade social extra-muros, estimulando o olhar investigativo para a pesquisa e a

proposição de ações de extensão de acordo com a realidade e em conjunto com os sujeitos

inseridos nesses espaços;

apropriação das vivências nos diferentes contextos, sejam elas de extensão ou de

pesquisa, para a constante reformulação do processo ensino-aprendizagem.

Isso posto, a formação universitária nos três eixos ensino-pesquisa-extensão estará

permanentemente voltada ao compromisso social e à construção de um sujeito cidadão. Para que

se garanta a efetiva indissociabilidade entre eles o PPC está baseado na política de pesquisa e de

extensão da FCM-MG estabelecida pelo PDI.

3.2- Perfil do Egresso

Frente ao processo de construção do SUS e da instituição das DCN para o Curso de

Graduação em Enfermagem, identifica-se que a formação do enfermeiro deve atender as

necessidades sociais de saúde do indivíduo, da família e da comunidade nos diferentes níveis de

atenção, quer seja no sistema público ou privado de assistência à saúde, visando à prevenção de

agravos, a promoção, a proteção e a recuperação da saúde com qualidade e resolutividade e de

forma integral.

Assim, o curso de enfermagem da FCM-MG, busca formação qualificada do enfermeiro

para o exercício da profissão com base em valores éticos e no rigor técnico-científico. Pretende-

se ainda, formar um profissional que atue de forma humanizada, buscando identificar e tratar

problemas do indivíduo, da família, da comunidade e da sociedade em geral, reafirmando os

princípios constitucionais do SUS. Enfim, um enfermeiro capaz de interagir no processo saúde-

doença de acordo com o quadro sanitário e perfil epidemiológico nacional e de sua base de

atuação. Um profissional compromissado e responsável do ponto de vista social, que direcione

seu trabalho em um enfoque interdisciplinar, na busca de constante atualização no mundo

globalizado.

Os novos enfermeiros estarão ainda preparados para novas articulações e, principalmente,

diferentes posturas no exercício profissional. Pensar criticamente; tomar decisões; ser líder; atuar

em equipe interdisciplinar; propor estratégias para contínuas mudanças; administrar e gerenciar

os processos de trabalho em saúde; aprender e ensinar permanentemente; defender a saúde

individual e coletiva atuando sob a luz das diretrizes do SUS.

Neste sentido, o ensino, a pesquisa e a extensão se articulam para a formação de

competências cognitivas, atitudinais e procedimentais não apenas pelo conteúdo das disciplinas

que compõem a estrutura curricular, mas pela flexibilidade horizontal e vertical possível nas

diversas modalidades acadêmicas presentes no curso (Trabalhos integrados, disciplinas de

Tópicos avançados, Internato rural e metropolitano, Estágios, Atividades complementares, dentre

outros), que vem ao encontro das premissas de formação da FCM-MG, descritas em seu PDI.

4- MARCO OPERACIONAL

4.1- Organização do Curso

A globalização no mundo do trabalho tem exigido dos profissionais a busca contínua de

informações e de conhecimentos técnico-científicos, o que os coloca em vantagem competitiva e

colaborativa. Considera-se que a proposição, implementação, acompanhamento e avaliação do

projeto pedagógico do curso é exigência não só institucional, mas de reorganização e

reorientação da formação de enfermeiros em nosso país.

As tendências da profissão sinalizam nossa capacidade na formação de um enfermeiro que

possa atuar de forma humanística, dedicado ao cuidado do ser humano para o alcance da

qualidade de vida, de forma generalista, na assistência, na gestão e administração de serviços, no

ensino e na pesquisa.

O curso de enfermagem da FCM-MG tem como missão a formação generalista do

enfermeiro, sob o eixo da integralidade da atenção à saúde, capacitado para atuar em diversos

setores da saúde e educação, privilegiando não só a realidade local, como o fazendo pensar nas

diferenças culturais. O enfermeiro deverá desenvolver o raciocínio clínico, epidemiológico e

investigativo, para atuar nas áreas de assistência, gestão da equipe de enfermagem, educação e

pesquisa, contribuindo efetivamente para a transformação da realidade.

Assim, o curso de Enfermagem propõe a construção de um currículo que possibilite

caminhos para a integralidade ao mesmo tempo em que oportuniza ao estudante participar

desse processo. Adotou-se o princípio pedagógico da interdisciplinaridade com o diálogo entre

as disciplinas, para uma compreensão pluri-dimensional dos fenômenos capaz de gerar

ressignificação pelo estudante.

Esta estrutura favorece o intercâmbio, a aproximação e o encadeamento de disciplinas e

conteúdos de forma mais horizontal, contribuindo para a aprendizagem participativa,

interdisciplinar e evitando assim, a fragmentação de conteúdos e do ensino aprendizagem

(Santomé,1998).

Neste sentido, o Trabalho Integrado, a estratégia das atividades de integração e a

prática clínica em saúde coletiva favorecem a interdisciplinaridade pela ampliação da

identificação dos determinantes de saúde e doença. A discussão e construção de propostas de

ações de intervenção que promovem impacto no processo saúde-doença do indivíduo de

coletividade contribuir para o alcance dos resultados esperados.

O Trabalho Integrado, cuja metodologia e temática são descritos em regulamento à parte

busca construir competências descritas no perfil do egresso para além do campo de saber

cognitivo das disciplinas envolvidas em cada período.

Em sua organização o curso totaliza 4840 horas, sendo 2420 horas teóricas, 880 horas

de práticas, 700 horas de estágios supervisionados, 400 horas em Internato em Saúde Coletiva,

240 de atividades complementares, 140 para Trabalho de conclusão de curso e 60 horas para

disciplinas optativas, conforme apresentado a seguir.

CATEGORIAS HORAS AULA

Disciplinas teóricas 2.420

Atividades práticas 880

Estágios Supervisionados 700

Internato em Saúde Coletiva 400

Atividades Complementares 240

Trabalho de Conclusão de Curso 140

Disciplinas Optativas 60

TOTAL 4.840

4.2- Estrutura Curricular

A FCM-MG e o curso de Enfermagem percebem a dinamicidade da produção do

conhecimento e, portanto, a constante necessidade de adequação dos conteúdos curriculares, quer

seja pela revisão formal do PPC, quer seja pela atualização semestral de seus planos de ensino.

Proporciona a incorporação de temas relevantes, indicação de referências teóricas atualizadas e a

implementação de metodologias ativas do processo ensino aprendizagem.

Outras estratégias capazes de garantir a dinamicidade de adequação dos conteúdos pela

incorporação de temáticas relevantes e contemporâneas no curso de Enfermagem são as

disciplinas de Tópicos avançados, as atividades de iniciação científica e de extensão, o TCC, que

privilegiam interesses mais individualizados.

Entende-se que o sucesso da aprendizagem requer um ambiente de formação que

possibilite ao estudante o acesso a informações, que possam ser, por ele, ressignificadas. Sem a

produção de novas categorizações e significações, não há ampliação do conhecimento, nem

mesmo a real aprendizagem, porque faltará a compatibilidade entre o que o aluno se dispõe e

pode aprender, à luz do seu sistema sócio-cognitivo auto-organizador e aquilo que se propõe que

ele deva aprender. Neste sentido, há uma preocupação da instituição com a acessibilidade e a

inclusão dos estudantes de forma a permitir que independente de suas limitações, os estudantes

possam participar de modo ativo do processo de ensino e aprendizagem sendo eliminadas as

barreiras que impedem sua efetiva inserção.

Os conteúdos buscam ainda nesta dinamicidade responder as competências descritas no

perfil do egresso, ampliando a visão cognitiva de formação para a construção de habilidades e

atitudes necessárias ao mundo real do trabalho do enfermeiro.

Faz-se necessário trabalhar o PPC para a implementação de metodologias ativas do

processo ensino, aprendizagem e para uma educação, segundo Gadotti et al (2000), voltada para

problemas mais relevantes reclamados pela sociedade. Os autores ainda apontam o quanto o

ensino e a pesquisa têm avançado graças às possibilidades de discussão e trocas entre as

diferentes áreas do conhecimento. Nesse sentido os atores do cenário de escola tem uma dupla

responsabilidade: consolidar seu campo de conhecimento e ter habilidade para discutir e trocar

informações em outras áreas.

Atualmente, a estrutura curricular do curso de enfermagem está assim organizada:

CURRÍCULO DO CURSO DE ENFERMAGEM

Período D I S C I P L I N A S C A R G A H O R Á R I A

Teórica Prática TOTAL

1º período

Anatomia Humana I 40 60 100

Bioquímica 60 20 80

Citologia 60 20 80

História da Enfermagem 40 40

Metodologia do Trabalho e da Pesquisa Científica 40 40

CARGA HORÁRIA TOTAL 240 100 340

2º período

Anatomia Humana ll 40 60 100

Antropologia 60 60

Bioestatística 40 40

Biofísica 40 40

Genética e Evolução 40 20 60

Saúde Ambiental 60 60

Sociologia 40 40

CARGA HORÁRIA TOTAL 320 80 400

3º período

Embriologia Humana 40 20 60

Farmacologia 40 20 60

Fisiologia 60 40 100

Histologia Humana 40 20 60

Microbiologia 40 20 60

Semiologia 80 60 140

CARGA HORÁRIA TOTAL 300 180 480

4º período

Enfermagem em Saúde Coletiva I 40 40

Epidemiologia 60 60

Parasitologia 40 40 80

Patologia Geral 40 20 60

Psicologia Aplicada à Saúde 40 40

Sistematização da Assistência de Enfermagem 60 60

CARGA HORÁRIA TOTAL 280 60 340

5º período

Administração dos Serviços de Enfermagem 80 80

Aspectos Fundamentais da Assistência de

Enfermagem 60 40 100

Educação para a Saúde 60 20 80

Ética e Legislação 60 60

Imunologia 40 20 60

Nutrição 80 20 100

Saúde do Trabalhador 40 40

CARGA HORÁRIA TOTAL 420 100 520

Período D I S C I P L I N A S C A R G A H O R Á R I A

Teórica Prática TOTAL

6º período

Assistência de Enfermagem à Saúde da Mulher 80 40 120

Assistência de Enfermagem à Saúde do Adulto 100 20 120

Assistência de Enfermagem na Saúde Mental I 40 20 60

Cuidados de Enfermagem em Domicílio 60 60

Enfermagem em Saúde Coletiva II 80 20 100

CARGA HORÁRIA TOTAL 360 100 460

7º período

Assistência de Enfermagem à Saúde da Criança e

do Adolescente 100 40 140

Assistência de Enfermagem à Saúde do Idoso 80 40 120

Assistência de Enfermagem à Saúde do Recém-

Nascido 40 40 80

Assistência de Enfermagem na Saúde Mental II 60 20 80

Urgência e Emergência 80 40 120

CARGA HORÁRIA TOTAL 360 180 540

8º período

Administração dos Serviços de Enfermagem II 60 40 100

Estágio Supervisionado I (UBS, Saúde Mental,

Clínica Médica e Pediatria) 300 300

Gerenciamento da Assistência de Enfermagem 80 40 120

Trabalho de Conclusão de Curso I 40 40

CARGA HORÁRIA TOTAL 180 380 560

9º período

Estágio Supervisionado II (BC/CME,SAÚDE DO

IDOSO, MATERNIDADE) 300 300

Trabalho de Conclusão de Curso II 60 60

CARGA HORÁRIA TOTAL 60 300 360

10º período Estágio Supervisionado III (PRONTO 100 100

ATENDIMENTO e CTI)

Internato de Saúde Coletiva 400 400

Trabalho de Conclusão de Curso III 40 40

CARGA HORÁRIA TOTAL 40 500 540

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

1º ao 9º

período

Atividades Complementares 240 40

CARGA HORÁRIA TOTAL 240 40

LIBRAS e Tópicos Avançados (disciplinas optativas)

Período Disciplina Teórica

1º ao 10º LIBRAS

60 Tópicos Avançados

CARGA HORÁRIA MÍNIMA 60

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURRÍCULO 4840

4.3. Ementas e Referências das Disciplinas

1º PERÍODO

ANATOMIA HUMANA I

EMENTA

Estudo da organização e estrutura macroscópica dos sistemas do corpo humano e análise

quanto a sua morfologia e funções. Ênfase ao estudo dos sistemas orgânicos: esquelético,

muscular, articular, nervoso, cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, genital, endócrino,

tegumentar e sensorial para melhor compreensão de sua utilização na assistência de Enfermagem.

Bibliografia Básica:

1. DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana básica. 2.

ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010. 184 p.

2. GARDNER, Ernest; GRAY, Donald J.; O'RAHILLY, Ronan. Anatomia: estudo

regional do corpo humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978. 815 p.

3. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

Bibliografia Complementar:

1. MOORE, Keith L.; DALLEY II, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada

para a clínica 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 1.101 p.

2. DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e

segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. 763 p. (Biblioteca Biomédica.

3. DRAKE, Richard L; VOGL, Wayne A.; MITCHELL, Adam W. M. Gray's anatomia

para estudantes. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 1103 p.

4. PUTZ, R.; PABST, R. (Ed.). Sobotta atlas de anatomia humana. 22. ed Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 2 v.

5. SCHÜNKE, Michael; SCHULTE, Erik; SHUMACHER, Udo. Prometheus atlas de

anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 3v.

BIOQUÍMICA

EMENTA:

Estudo da estrutura, propriedades, conformação e função das biomoléculas na integração

e regulação do metabolismo. Estuda ainda os meios pelos quais o organismo promove a

utilização de substâncias necessárias à sua nutrição, e os mecanismos físico-químicos,

bioquímicos e fisiológicos responsáveis pela constância do meio interno. Procura enfatizar as

relações de distúrbios desses processos metabólicos na gênese e amplificação de estados

patológicos. Análise dos fundamentos da bioquímica com vistas à preparação para avaliação e

julgamento clínico na enfermagem.

Bibliografia Básica:

1. NELSON, David L.; FOX, Michael M. Lehninger princípios de bioquímica. 5. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2011. xxx, 1273 p.

2. BERG, Jeremy Mark; TYMOCZKO, John L.; STRYER, Lubert. Bioquímica. 6. ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. xxxix,1114 p.

3. BAYNES, John & Dominiczak, Marek H. Bioquímica Médica.3 ed. Elsevier, 2010 /

2011. 653 p.

Bibliografia Complementar:

1. CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica: tradução da quinta edição

norte-americana. São Paulo: CENCAGE/Learning, 2011. 3 v. em 1 (Combo).

2. CHAMPE, Pamela C; HARVEY, Richard A; FERRIER, Denise R. Bioquímica

ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 519 p.

3. MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. 3. ed Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 386 p.

4. MOTTA, Valter T. Bioquímica clínica para o laboratório: princípios e interpretações.

5. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2009. 382 p.

5. VIEIRA, Enio Cardillo; et al. Bioquímica celular e biologia molecular.2.ed São

Paulo: Atheneu, 1999. 360 p.

CITOLOGIA

EMENTA

Estudo das funções, interações celulares, das teorias de evolução celular. Aplicação em

simulações dos conceitos fundamentais e suas implicações na Enfermagem.

Bibliografia Básica:

1 JUNQUEIRA, Luiz C.; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2005 a 2012. 364 p.

2-ALBERTS, Bruce. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2010.

xxxv, 1268 p.

3- GRIFFITHS, Anthony J. F.; WESSLER, Susan R.; LEWONTIN, Richard C.;

CARROLL, Sean B. Introdução à genética. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

xxv, 712 p.

Bibliografia Complementar:

1- BOLSOVER, Stephen R. Biologia celular. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2005. xiii, 325 p.

2- DE ROBERTIS, E. D. P.. Bases da biologia celular e molecular. 4.ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 418p. 2006.

3- JORDE, Lynn B.; CAREY, John C.; BAMSHAD, Michael J. Genética Médica. 4. ed.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xiii, 350 p.

4- ALBERTS, B et al. Fundamentos da biologia celular. 2.ed.Porto Alegre: Artes

Médicas, 2008 757p.

5- ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech. Histologia: Texto e atlas: em correlação

com biologia celular e molecular. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 a 2012. xx, 908

p.

HISTÓRIA DA ENFERMAGEM

EMENTA

Estudo da história da enfermagem, sua organização e práticas desde os seus primórdios

até o contexto atual e perspectivas futuras; da criação das escolas de enfermagem e das entidades

de classe no país e no exterior e a influência destas no exercício profissional e no trabalho em

saúde

Bibliografia Básica:

1. GEOVANINI, Telma. História da enfermagem: versões e interpretações. 3. ed. Rio de

Janeiro: Revinter, 2010. 404 p.

2. PAIXÃO, Waleska. Historia da enfermagem. Rio de Janeiro J. C. Reis, 1979. 69 p.

Disponvel em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAz-EAH/historia-enfermagem >

3. OGUISSO, Taka; SCHMIDT, Maria José. O exercício da enfermagem: uma

abordagem ético-legal. 3. ed. atual. ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. xxvi, 344 p.

Bibliografia Complementar:

1. LIMA, Maria Jose de, O que é enfermagem. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 2005. 125

p. (Primeiros passos; 277)

2. OGUISSO, Taka; CAMPOS, Paulo Fernando de Souza; FREITAS, Genival Fernandes

de (Org.). Pesquisa em história da enfermagem. 2. ed. Barueri: Manole, 2011. xxvi, 548 p.

(Série Enfermagem e Saúde ; 2)

3. VECINA NETO, Gonzalo; MALIK, Ana Maria. Gestão em saúde. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2011. xiv, 383 p

4. GEOVANINI Telma. GEOVANINI, Telma. História da enfermagem: versões e

interpretações. 3. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. 404 p.. 3. ed. Rio de Janeiro: Revinter,

2010. 404 p.

5. HELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 431 p

METODOLOGIA DO TRABALHO E DA PESQUISA CIENTÍFICA

EMENTA

Estudo dos momentos fundamentais e da origem do método científico, suas principais

regras e procedimentos; conceitos fundamentais da ciência, tecnologia e da Ética Científica.

Desenvolvimento de habilidades e atitudes técnicas de pesquisa e comunicação científica em

trabalhos acadêmicos.

Bibliografia Básica:

1. SOUZA, Maria Suzana de Lemos. Orientações para apresentação e redação de

projetos e trabalhos acadêmicos. Belo Horizonte: Editora COOPMED, 2008 . 93 p.

2.BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖN, T. Epidemiologia básica. 2. ed.

São Paulo: Santos, 2007 a 2011. xvi, 213 p.

3. MARCONI Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de

metodologia científica. São Paulo: Atlas,2009 a 2010. xvi, 297 p.

Bibliografia Complementar:

1. SAMPIERI, Roberto Hernández; COLLADO, Carlos Fernández; LUCIO, Pilar

Baptista. Metodologia de Pesquisa. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006. xxiv, 583 p.x Contém

CD-ROM

2. BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à

metodologia científica. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2008 a 2012. 112 p.

3. MINAYO, Maria Cecilia de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa

em saúde. 12. ed. São Paulo: Hucitec, 2010. 407 p (Saude em debate; v.46).

4. ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:

elaboração de trabalhos na graduação. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2010. 160 p.

5. SILVA, Rafael Duarte; ANDRADE, Laura de Mello. Metodologia científica: um guia

prático. Belo Horizonte: FCMMG, 2011. 204 p.

2º PERÍODO

ANATOMIA HUMANA 2

EMENTA

Estudo do sistema nervoso e correlação do seu funcionamento e sua aplicação à prática da

enfermagem.

Bibliografia Básica:

1. ROCHA, Marco Antônio; ROCHA JÚNIOR, Marco Antônio; ROCHA, Cristiane

Franklin. Neuroanatomia. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. 161 p.

2. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5.ed.Rio de Janeiro : Elservier 2011.624

p.

3. MACHADO, Ângelo B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. reimp São Paulo:

Atheneu, 2002. 363 p.

Bibliografia Complementar:

1. DANGELO, Jose Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e

segmentar. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2007. 763 p.

2. GARDNER, E. D.; GRAY, D. J; O'RAHILLY, R.. Anatomia: estudo regional do corpo

humano. 4.ed. Rio de Janeiro: 1978. 815p

3. DIDIO, Liberato João Affonso. Tratado de anatomia sistêmica aplicada. 2. ed. São

Paulo: Atheneu, 2002. 2v.

4. PUTZ , R. Sobotta: atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2006. 2 v.

5. SPENCE, Alexander P.. Anatomia humana basica. 2.ed. São Paulo: 1991. 713p

BIOESTATÍSTICA

EMENTA

Estudo das bases conceituais de estatística e epidemiologia, seus métodos de estudo e

técnicas de inquéritos e da prática baseada em evidências. que subsidie a leitura e o trabalho

científico na área de saúde e forneça ao estudante conhecimento das principais medidas

estatísticas utilizadas nas pesquisas científicas e sua implicação para a prática profissional.

Bibliografia Básica:

1. JEKEL, James F.; et al. Epidemiologia, Bioestatística e Medicina Preventiva. 2a ed.

Porto Alegre: Artmed, 2005. 432p.

2. HULLEY, Stephen B.; ET AL. Delineando a Pesquisa Clínica: Uma abordagem

epidemiológica. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 384p.

3. MALETTA, C.H.M. Bioestatística: Saúde pública. 4a ed. Belo Horizonte, 2010, 297

p.

Bibliografia Complementar:

1. GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4a ed. Rio de Janeiro: Editora Revinter, 2009

2. TRIOLA, Mario F. Introdução a estatística. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. xxvi,

696 p. + 1 CD-ROM -

3. MALETTA, Carlos HM. Epidemiologia e Saúde Pública. 3a ed. Belo Horizonte:

Editora Independente, 2010.

4. MLODINOW, Leonard. O andar do bêbado: Como o acaso determina nossas vidas.

Rio de Janeiro: Jorge Zahar, c2009. 261p.

5. SALSBURG, David. Uma Senhora Toma Chá-: Como a Estatística Revolucionou a

ciência no século XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009. 286p.: (Ciência da vida comum)

BIOFÍSICA

EMENTA

Estudos dos eventos físicos do corpo humano, bem como o estudo da termodinâmica, da

matéria energia, da força, pressão e tensão, da dinâmica das soluções. Biofísica dos sistemas de

transporte na membrana celular, da bioeletricidade – pilha celular, da dinâmica dos fluidos –

hemodinâmica, do clearance renal e do equilíbrio ácido-básico. Estudos sobre medicina nuclear,

torque e alavancas, da óptica – leis da refração e das ondas e sons. Desenvolvimento de visão

integradora do funcionamento do organismo humano e de habilidades de análise da realidade

utilizando-se da reflexão e da crítica.

Bibliografia Básica:

1. MOURÃO, Júnior, Carlos A. Mourão; ABRAMOV, Dimitri Marques. Curso de

Biofísica ? Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2009.

2. GUYTON, Arthur C; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica, 12.ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2002 a 2011. 1216p.

3. HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2010. 391 p.

(Biblioteca biomédica)

Bibliografia Complementar:

1. DURÁN, José Enrique Rodas. Biofísica: fundamentos e aplicações. São Paulo:

Pearson/Prentice Hall, 2003. 318 p.

2. CURI, Rui; PROCOPIO, Joaquim. Fisiologia Básica. Rio de Janeiro: Editora

Guanabara Koogan, 2009.

3. SILVERTHORN, Dee Unglaub; JOHNSON, Bruce R.; OBER, William C. Fisiologia

humana: uma abordagem integrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xxxiv, 957 p.

4. GUYTON, Arthur C. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6.ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 639p.

5. COSTANZO, Linda. Fisiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 512p.

GENÉTICA E EVOLUÇÃO

EMENTA

Estudo dos fundamentos científicos na área de genética humana, no seu contexto

histórico, social, cultural e ético. O papel da genética humana no entendimento dos processos de

saúde-doença. Doenças genéticas e doenças com componentes genéticos: etiologia, diagnóstico,

tratamento, aconselhamento genético, aspectos evolutivos, aspectos éticos. Novas tecnologias em

genética: repercussões na profissão de enfermagem.

Bibliografia Básica:

1. NUSSBAUM, Robert L.; MCINNES, Roderick R; WILLARD, Huntington F;

THOMPSON, Margaret W; THOMPSON, James S. Thompson & Thompson: genética

médica. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. xii, 525p.

2. ALBERTS, Bruce. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

xxxv, 1268 p.

3. JORDE, Lynn B. Genética médica. 4. ed Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 415 p.

Bibliografia Complementar:

1. GRIFFITHS, Anthony J. F.; WESSLER, Susan R.; LEWONTIN, Richard C.;

CARROLL, Sean B. Introdução à genética. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

xxv, 712 p.

2. BORGES-OSÓRIO, Maria Regina.. Genética humana. 2 ed. Porto Alegre: Artes

Médicas, 2001. 415 p.

3. READ, Andrew P; DONNAI, D. Genética clínica: uma nova abordagem. São Paulo:

Artmed, 2008. xxii, 425p.

4. TURNPENNY, Peter D.; ELLARD, Sian. Emery genética médica. 13. ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2009. xi, 426 p.

5. JONES, Kenneth Lyons. Smith padrões reconhecíveis de malformações congênitas.

6. ed. São Paulo: Saunders Elsevier, 2007. xvi. 934 p.

SAÚDE AMBIENTAL

EMENTA

Estudo do espaço geográfico em sua dimensão social e ecológica, possibilitando a

detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do ambiente que interferem na

saúde e no processo saúde-doença. Estabelecimento de relações entre a interferência humana no

ambiente e os desastres naturais, com vistas à educação ambiental, despertando o espírito crítico

e o pensamento autônomo na relação homem-meio ambiente. Análise dos aspectos fundamentais

do gerenciamento dos resíduos sólidos.

Bibliografia Básica:

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Subsídios para

construção da Política Nacional de Saúde Ambiental. Ministério da Saúde, Conselho Nacional

de Saúde. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009. 56 p

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional

de DST e AIDS. Vigilância em saúde no SUS: fortalecendo a capacidade de respostas aos

velhos e novos desafios. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 226 p. (Série Biomédica)

3. BRASIL. Ministério da Saúde. VIGILÂNCIA ambiental em saúde. Brasília: FUNASA

- Fundação Nacional de Saúde, 2002 46 p. Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_sinvas.pdf>. Acesso em: 6 fev. 2013.

Bibliografia Complementar:

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de

Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica. 7. ed. Brasília: Editora MS,

2010. 1 v.

2. ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia e

saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013. xxi, 709 p.

3. KOBIYAMA, Masato et al. Prevenção de desastres naturais: conceitos básicos.

Curitiba: Organic Trading, 2006. 109 p. http://www.disaster-info.net/lideres/portugues/curso-

Brasil08/documentos_e_artigos/Prevencao%20desastres%20naturais.pdf

4. GALVÃO, Luiz Augusto C.; FINKELMAN, Jacobo; HENAO, Samuel (Org.).

Determinantes ambientais e sociais da saúde. Rio de Janeiro: Organização Panamericana da

Saúde/ Editora Fiocruz, 2011. xxix, 601 p.

5. BRASIL. Ministério da Saúde. Textos de epidemiologia para vigilância ambiental

em saúde: Ministério da saúde, Fundação Nacional de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde,

2002. 135 p. Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/textos_vig_ambiental.pdf>.

SOCIOLOGIA

EMENTA

Estudo dos conceitos fundamentais dos teóricos clássicos e abordagens sobre a sociedade

brasileira. Socialização e interação, conduta desviante e controle social, organização social, ação

social, estratificação social, ideologia e sistema de valores.

Bibliografia Básica:

1. CHARON, Joel M. Sociologia. São Paulo: Saraiva, 2004. xii, 237 p.

2. BERGER, Peter. Perspectivas Sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis:

Vozes, 1976.

3. QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Lígia de Oliveira; OLIVEIRA, Marcia

Gardenia de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2. ed. rev. e atual. Belo

Horizonte: Editora UFMG, 2009. 159 p. (Aprender)

Bibliografia Complementar:

1- MOSCOVICIM Serge. A invenção da sociedade: sociologia e psicologia. Petrópolis:

Vozes, 2011. 591 p.

2- COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 3. ed. São Paulo:

Moderna, 2009. 416 p

3- DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo, Ed. Martin Claret,

2002

4- SÀ,Antônio Lopes de. Ética profissional. 9. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2012. 312

p.

5- PAIM< Jairnilson Silva. O que é o SUS. 2009. 144

ANTROPOLOGIA

EMENTA

Estudo da antropologia e seu estilo de descrição e interpretação dos fenômenos sociais,

mediante análise das especificidades teóricas e metodológicas do pensamento antropológico. A

reflexão sobre a construção sócio-cultural do corpo, saúde e doença. A enfermagem profissional e

a enfermagem popular. A relação terapeuta/ paciente. Relativismo cultural e etnocentrismo. O

conceito de raça e de etnia. Desigualdade de gênero e idade; de raça e de etnia- os grupos

minoritários. Interlocuções entre antropologia e enfermagem.

Bibliografia Básica:

1- LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2000.

2. MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma

introdução. 7. ed. 3. reimp. São Paulo: Atlas, 2010. xx, 331 p. ISBN 978-85-224-5217-0

Disponível em : <https://professorsauloalmeida.files.wordpress.com/2014/08/antropologia-uma-

introduc3a7c3a3o-marconi-e-presotto.pdf>. Acesso em : 7 mar. 2012.

3. HELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 431

p

Bibliografia Complementar:

1- LARAIA Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 23. ed. Rio de

Janeiro: Zahar, 2009. 117p.

2. DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de

Janeiro: Rocco, 2010. 285 p.

3. GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4.

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 158 p. (Atropologia social)

4. MIRANDA, Danilo Santos de (Org.). Ética e cultura. 2. ed. rev. São Paulo:

Perspectiva/Edições SESC, 2011. 237 p. (Debates ; 299)

5. DIAS, Reinaldo. Introdução à sociologia. 2.ed. São Paulo: Pearson, 2010. xiv, 386p.

3º PERÍODO

EMBRIOLOGIA

EMENTA

Estudo do desenvolvimento embrionário humano, desde a concepção até o nascimento, e

sua relação com a anatomia do adulto e as principais malformações congênitas. Aplicação de seus

conceitos fundamentais e reflexão sobre suas implicações na Enfermagem.

Bibliografia Básica:

1. SADLER. Langman embriologia médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

2010. 354 p.

2. MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 8.

ed. Rio de Janeiro: Saunders Elsevier, 2008. 536 p.

3. SCHOENWOLF, Gary C. Larsen embriologia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2009. xxiii, 645 p

Bibliografia Complementar:

1.HIB, Jose. Embriologia médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 263

p.

2.GÓMEZ DUMM, César. Embriologia humana: atlas e texto. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2006. 401 p.

3.SADLER, T. W. Langman fundamentos de embriologia médica. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2007. 155 p.

4.JONES, Kenneth Lyons. Smith padrões reconhecíveis de malformações congênitas.

6. ed. São Paulo: Saunders Elsevier, 2007. xvi. 934 p.

5. SMITH, David W.; JONES, Kenneth Lyons. Síndromes de malformações

congênitas: aspectos genéticos, embriológicos e clínicos. 3. ed. São Paulo: Manole, 1989. 671 p.

FARMACOLOGIA

EMENTA

Estudo dos aspectos gerais da Farmacologia (princípios que regem a absorção,

distribuição, metabolização e eliminação de drogas); Farmacodinâmica (aspectos moleculares da

ação de fármacos, interação droga - receptor e transdução do sinal farmacológico) dos principais

grupos de fármacos de interesse para a prática profissional do enfermeiro. Problematização por

meio de situações simuladas das indicações clínicas, efeitos colaterais e auto-medicação.

Desenvolvimento das habilidades de reflexão e crítica relativa à farmacologia e as questões

sócio-econômico-culturais.

Bibliografia Básica:

1. RANG, H. P. Rang & Dale farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. xiv,

829 p.

2. SILVA, Penildon. Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xxii,

1325 p.

3. BRUNTON, Laurence L.; LAZO, John S.; PARKER, Keith L. (Ed.). Goodman &

Gilman as bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010. xxii,

1821 p.

Bibliografia Complementar:

1. KATZUNG, Bertram G. (Ed.). Farmacologia básica e clínica. 10 ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2010. 991 p.

2. ASPERHEIM, Mary Kaye. Farmacologia para enfermagem. 11. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2010. xvii, 307 p.

3. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. CIF: classificação internacional de

funcionalidade, incapacidade e saúde. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2003.

325 p. Também em versão on-line. Acesso em 1/10/2012. .Disponível em:

http://www.periciamedicadf.com.br/cif2/cif_portugues.pdf

4. FUNCHS, Flávio Danni; WANNMACHER, Lenita (Ed.). Farmacologia clínica:

fundamentos da terapêutica racional. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xix, 1261

p.

5. CRAIG, Charles R.; STITZEL, Robert E. (Ed.). Farmacologia moderna com

aplicações clínicas. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xvi, 815 p.

FISIOLOGIA

EMENTA

Estudo fisiológico dos sistemas do corpo humano. Compreensão da Fisiologia celular e da

placa motora, da fisiologia do sistema muscular e sistema nervoso autônomo. Fisiologia do

coração e da circulação e do sistema respiratório. Interpretação do equilíbrio ácido-básico no

corpo humano e da fisiologia do sistema renal. Fisiologia do sistema nervoso (neurofisiologia),

bem como da fisiologia do sistema endócrino, hormônios sexuais e fisiologia do sistema

digestório. Desenvolvimento de visão integradora do funcionamento do organismo humano e de

habilidades de análise da realidade utilizando-se da reflexão e da crítica.

Bibliografia Básica:

1. GUYTON, Arthur C; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica 12.ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2011. 1216p.

2. AIRES, Margarida M. Fisiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

1252p

3. SILVERTHOR, A.C. Fisiologia Humana, Uma Abordagem Integrada. 5.ed. Porto

Alegre: Artmed, 2010. 992p.

Bibliografia Complementar:

1. GUYTON, Arthur C. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6.ed Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 639p.

2. LENT, Roberto. Cem Bilhões de Neurônios: Conceitos Fundamentais de

Neurociência. São Paulo: Atheneu, 2005. 698p.

3. DOUGLAS, Carlos Alberto. Tratado de Fisiologia Aplicada à Fisioterapia. 2.ed São

Paulo: Tecmed, 2004. 970p

4. COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 4.ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

319p.

5.GANONG, Willian F. Fisiologia médica. 22.ed. Rio de Janeiro: MCGraw-Hill, 2010.

924p.

HISTOLOGIA HUMANA

EMENTA

Estudo da estrutura e organização microscópica das células e tecidos dos principais órgãos

que compõem os sistemas do corpo humano, correlacionando a organização estrutural com as

funções exercidas.

Bibliografia Básica:

1. JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchôa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 11.ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 524 p.

2. GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Tratado de histologia em cores. 3. ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2007. xiii, 576 p.

3. KIERSZENBAUM, Abraham L. Histologia e biologia celular: uma introdução à

patologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 654 p.

Bibliografia Complementar:

1. CORMACK, D. H. Fundamentos de histologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2008. xi, 371p.

2. PIEZZI, Ramon S. Novo atlas de histologia de Di Fiore . Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2008. 356p.

3. ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech. Histologia: texto e atlas : em correlação

com biologia celular e molecular. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. xx, 908p.

4. LEBOFFE, Michael J. Atlas fotográfico de histologia. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2005. X, 220 p

5. GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Atlas colorido de histologia. 5. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xv, 435

MICROBIOLOGIA

EMENTA

Estudo dos conceitos básicos da Microbiologia e da biossegurança; conhecer e reconhecer

os fungos, as bactérias, os vírus e os prions ( morfologia, fisiologia, genética) ; conhecer os

mecanismos disponíveis para o controle de populações dos microorganismos, “in vivo” e “in

vitro” ; conhecer e elaborar as medidas preventivas e de saneamento básico.

Bibliografia Básica:

1. BROOKS, Geo F. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick & Adelberg. 25. ed.

Porto Alegre: McGraw-Hill / Artmed, 2012. xiii, 813 p.

2. TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flavio (Ed.). Microbiologia. 5. ed. São

Paulo: Atheneu, 2008. 760 p.

3. WINN JUNIOR, Washington C. Koneman diagnóstico microbiológico: texto e atlas

colorido. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. xxxv, 1565 p.

Bibliografia Complementar:

1- MIMS, Cedric. Microbiologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 709 p

2- TORTORA, Gerard J; FUNKE, Berdell R; CASE, Christine L. Microbiologia. 10. ed.

Porto Alegre: ARTMED, 2012. 894 p.

3. VIEIRA, Darlene Ana de Paula; QUEIROZ, Cláudia de Assunção. Microbiologia geral.

Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2012. 100 p. Disponível em :

<http://estudio01.proj.ufsm.br/cadernos/ifgo/tecnico_acucar_alcool/microbiologia_geral.pdf>.

Acesso em : 1 mar. 2016.

4- MURRAY, Patrick R. Microbiologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

Xii, 979p.

5- LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 10. ed. Porto Alegre:

ArtMed, 2010. 663p

SEMIOLOGIA

EMENTA

Estudo e compreensão do organismo sadio e patológico, bem como da dinâmica funcional

do processo saúde/doença na fase adulta, por meio de coleta de dados e técnicas de exame físico

e mental estipulando-se, globalmente, as formas de abordagem assistencial do indivíduo na

prevenção ou na cura das diversas moléstias.

Bibliografia Básica:

1. PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 6. ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2009.1308p.

2. LÓPEZ, Mário; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do

diagnóstico clínico. 5. ed Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p.

3. BARROS, Alba Lucia Bottura Leite de. Anamnese e exame físico: avaliação

diagnóstica de enfermagem no adulto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xv, 440 p.

Bibliografia Complementar:

1. POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo:

Atheneu, 2006. 181 p.

2. SWARTZ, Mark H. Semiologia: anamnese e exame físico. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 1992. 511 p.

3. ANDRIS, Deborah A. Semiologia: bases para a prática assistencial. Rio de Janeiro: Lab

/ Guanabara Koogan, 2011. 424 p.

4. NANDA INTERNATIONAL. NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS

ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação - 2009 -

2011. Porto Alegre: Artmed, 2010. xi, 452 p.

5. MARTINS, Maria Aparecida. Semiologia da criança e do adolescente. Rio de Janeiro:

Med Book, 2010. xxviii,579 p.

4º PERÍODO

ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA

EMENTA

Estudo da evolução do desenho institucional das políticas públicas sociais do Brasil.

Discute as bases históricas das políticas de saúde e da previdência social do país, a reforma

sanitária, o processo de construção e implementação do SUS, os modelos de atenção à saúde,

promoção e vigilância da saúde no SUS e sua co-relação com a evolução histórica do conceito de

saúde.

Bibliografia Básica:

1. BRASIL. Ministério da Saúde. O Desenvolvimento do SUS: Avanços, Desafios e

Reafirmação dos seus Princípios e Diretrizes. 2.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2003. 72p.

2. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) (Et al.). Tratado de saúde coletiva. 2. ed.

São Paulo: Hucitec, Rio de Janeiro FIOCRUZ 2009. 871 p.

3. PAIM, Jairnilson Silva ; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria

e prática . Rio de Janeiro: Medbook, 2014. xvi, 695 p

Bibliografia Complementar:

1. MERHY, Emerson Elias. O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no

cotidiano. 4. ed. São Paulo: Hucitec, 2007. 296 p. (Saúde em Debate, 155)

2. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa. A saúde pública e a defesa da vida. 3. ed São

Paulo: Hucitec, 2006. 175 p (Saúde em Debate 37)

3. MALETTA, Carlos Henrique Mudado; RIBEIRO, José Geraldo Leite (colab.).

Epidemiologia e Saúde Pública. 3. ed. Atual. rev. aum. Belo Horizonte: Independente, 2010.

v.2.

4. FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de; TONINI, Teresa (Org.). SUS e PSF para

enfermagem: práticas para o cuidado em saúde coletiva. São Caetano do Sul: Yendis, 2007. xxii,

312 p.

5. HOCHMAN, Gilberto. A era do saneamento: as bases da política de saúde pública no

Brasil. 2. ed São Paulo: Hucitec, 2006. 261 p (Saúde em Debate 113)

EPIDEMIOLOGIA

EMENTA

Estudo das bases conceituais da Epidemiologia. Epidemiologia social: visão dialética do

processo saúde e doença. Análise de indicadores de saúde e de dados de vigilância

epidemiológica para a tomada de decisão gerencial e assistencial no que se refere ao

planejamento de ações de saúde e organização de serviços de saúde. Estudo das variáveis:

Pessoa, Tempo e Lugar.

Bibliografia Básica:

1. PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. 2010. xviii, 596 p.

2. ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia e

saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013. xxi, 709 p.

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de

Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica. 7. ed. 1. reimp. Brasília: Editora

MS, 2010. 1 v. (várias paginações) (Série A. Normas e Manuais Técnicos)

Bibliografia Complementar:

1. FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W. Epidemiologia clínica: elementos

essenciais. 4. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2006. 288 p.

2. GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. 372 p.

3. CURY, Geraldo Cunha. Epidemiologia aplicada ao Sistema Único de Saúde /

Programa de Saúde da Família. Belo Horizonte: COOPMED, 2005. 82 p

4. ALMEIDA FILHO, Naomar de; ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução a

epidemiologia. 4.ed. Rio de Jneiro: Guanabara Koogan, 2006.

5. MALETTA, Carlos Henrique Mudado; RIBEIRO, José Geraldo Leite (Colab.).

Epidemiologia e saúde pública. 3. ed. atual. rev. aum. Belo Horizonte: Independente, 2010. v.2

PARASITOLOGIA

EMENTA

Estudo dos aspectos gerais sobre doenças causadas por protozoários, helmintos e

artrópodes e conhecimentos específicos clínicos, anatomopatológicos laboratoriais e terapêuticos

destas doenças. Análise de aspectos da saúde pública nacional relacionada com parasitoses que

subsidie a prática do enfermeiro.

Bibliografia Básica:

1. NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 12 ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 494

p.

2. REY, Luis. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nos trópicos

ocidentais. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 883 p.

3. NEVES, David Pereira. Parasitologia dinâmica. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 495

p.

Bibliografia Complementar:

1- IGLÉSIAS, João Daniel Fernandes. Aspectos médicos das parasitoses humanas. Rio

de Janeiro: Medsi, 1997. 483 p

2- MURRAY, Patrick R. Microbiologia médica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan,

1982. 872p.

3- PESSÔA Samuel Barnsley. Pessôa: parasitologia médica. 11.ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1982. 872 p.

4- DE CARLI, Geraldo Attilio. Parasitologia clínica: seleção de métodos e técnicas de

laboratório para o diagnóstico das parasitoses humanas. São Paulo: Atheneu, 2011. 906 p

5-NEVES, David Pereira; FILIPPIS, Thelma de. Parasitologia básica. 2.ed. São Paulo:

Atheneu, 2010. 196 p

PATOLOGIA GERAL

EMENTA

Estudo dos principais processos patológicos que ocorrem no organismo, assim como seus

mecanismos de prevenção. Desenvolvimento de habilidades de julgamento clínico; padrões de

normalidade e variações de resultados de exames anátomo-patológicos na prática clínica.

Bibliografia Básica:

1. BOGLIOLO, Luigi; BRASILEIRO FILHO, Geraldo (Ed.). Bogliolo patologia. 8. ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xvii, 1501 p

2.ROBBINS, Stanley L.; KUMAR, Vinay et al. Robbins e Cotran patologia: bases

patológicas das doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xx, 1458 p

3.RUBIN, Emanuel. Rubin patologia: bases clínicopatológicas da medicina. 4ª ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006

Bibliografia Complementar:

1.BUJA, L. Maximilian; KRUEGER, Gerhard R. F.; NETTER, Frank H. Atlas de

patologia humana de Netter. Porto Alegre: ArtMed, 2007.

2. KLATT, Edward C; KUMAR, Vinay. Robbins e Cotran perguntas e respostas em

patologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

3. THALES, Brito; MONTENEGRO, Mario R.; BACCHI, Carlos E.. Patologia: Processos

Gerais. 5.ed. São Paulo: Atheneu, 2010.

4. FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS. Colegiado de

Medicina - Câmara I. Disciplina de Patologia. ; MOREIRA, Marcos Cláudio; ANDRADE

FILHO, José de Souza (Coord.). Roteiro de patologia geral. 2. ed. rev. Belo Horizonte:

FELUMA, 2011.

5. CHANDRASOMA, Para; TAYLOR, C. R. (Clive Roy). Patologia básica. Rio de

Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, c1993.

PSICOLOGIA APLICADA A SAÚDE

EMENTA

O estudo da Psicologia como ciência; principais conceituações e abordagens teóricas.

Aspectos psicológicos envolvidos no processo do adoecer e tratamento sob a ótica do paciente, da

família e da equipe de saúde. Articulação do saber psicológico com a prática do enfermeiro.

Bibliografia Básica:

1. BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.

Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 368 p.

2. MINICUCCI, Agostinho. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. 6.

ed. São Paulo: Atlas, 2011. 240 p.

3. BOFF, L. Saber Cuidar: ética do humano, compaixão pela terra.17.ed Petrópolis:

Vozes, 2011.

Bibliografia Complementar:

1. PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally Wendkos; FELDMAN, Ruth Duskin.

Desenvolvimento humano. 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010. 889 p

2. DIMENSTAINN Magda. O psicólogo e o compromisso social no contexto da saúde

coletiva. Psicologia em Estudo, Maringá, Disponível

em : <http://www.scielo.br/scielo >. Acesso em : 4 fev. 2013.

3. KÜBLER-ROSS, Elisabeth. Sobre a morte e o morrer: o que os doentes terminais

têm para ensinar a médicos, enfermeiras, religiosos e aos seus próprios parentes. 9. ed. São Paulo:

Martins Fontes, 2011. 296 p.

4-MELLO FILHO, Julio de. Concepção psicossomática: visão atual. 11. ed. São Paulo:

Casa do Psicólogo, 2009. 257 p.

5-ANGERAMI-CAMON, A. Psicossomática e a psicologia da dor. São Paulo: Pioneira

Thomsom Learning, 2004.

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

EMENTA

Estudo da fundamentação teórica da assistência de enfermagem; do método de trabalho da

enfermagem estruturado a partir de modelos teóricos. Desenvolvimento de habilidade, em

situações simuladas, de levantamento das necessidades e problemas de saúde das pessoas e

planejamento dos cuidados subsidiados por uma taxonomia própria.

Bibliografia Básica:

1 - HERDMAN, T. Heather (Org.). NANDA INTERNATIONAL. NORTH AMERICAN

NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA:

definições e classificação - 2015 - 2017. Porto Alegre: Artmed, 2015. xix, 468 p.

2. LUCAS, Alexandre Juan. O processo de enfermagem do trabalho: a sistematização

da assistência de enfermagem em saúde ocupacional, com abordagem do perfil profissiográfico

previdenciário (PPP). 2, ed. 6. reimp. São Paulo: Iátria, 2011. 206 p

3. MOORHEAD, Sue; JOHNSON, Marion; MAAS, Meridean. Classificação dos

resultados de enfermagem (NOC). 4. ed. São Paulo: Elsevier.2010. 926 p.

Bibliografia Complementar:

1. CARPENITO-MOYET, Lynda Juall. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à

prática clínica. 13. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. xiii, 1023 p.

2. TANNURE, Meire Chucre; PINHEIRO, Ana Maria. SAE: sistematização da

assistência de enfermagem: guia prático. 2. ed. reimp. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2011. 298 p.

3. BARROS, Alba Lucia Bottura Leite de. Anamnese e exame físico: avaliação

diagnóstica de enfermagem no adulto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xv, 440 p

4. POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo:

Atheneu, 2006.

5. ANDRIS, Deborah A. Semiologia: bases para a prática assistencial. Rio de Janeiro: Lab

/ Guanabara Koogan,

5º PERÍODO

ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ENFERMAGEM I

EMENTA

Estudo das teorias e princípios administrativos no gerenciamento de Recursos Humanos,

de materiais, custos e produtividade das organizações de saúde. Estudo das competências do

enfermeiro em gestão no julgamento de problemas e tendências gerenciais considerando aspectos

legais, éticos, culturais, sociais e econômicos.

Bibliografia Básica:

1. KOTLER, Phillip; SHALOWITZ, Joel; STEVENS, Robert J. Marketing estratégico

para a área da saúde: a construção de um sistema de saúde voltado ao cliente. Porto Alegre:

Bookman, 2010. xii, 576 p.

2.VECINA NETO, Gonzalo; MALIK, Ana Maria. Gestão em saúde. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2011. xiv, 383 p.

3.BRASIL. Ministério da Saúde Secretaria-Executiva Área de Economia da Saúde e

Desenvolvimento. Avaliação de tecnologias em saúde: ferramentas para a gestão do SUS.

Brasília: Editora MS, 2009. 112 p.

Bibliografia Complementar:

1. PATERNO ,Dario. A administração de materiais no hospital: compras, almoxarifado

e farmácia. 2. ed São Paulo: Centro São Camilo de Desenvolvimento em Administração da

Saúde, 1990. 628p.

2. PORTER, Michael E.; TEISBERG, Elizabeth Olmsted. Repensando a saúde:

estratégias para melhorar a qualidade e reduzir os custos. Porto Alegre: Bookman, 2007. xii, 431

p.

3. BRASIL. Ministério da Saúde Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na

Saúde Departamento de Gestão e Regulação do Trabalho em Saúde. Programa de qualificação

e estruturação da gestão do trabalho e da Educação no SUS/ ProgeSUS. Brasília: Editora MS,

2006. 59 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos. Série Cadernos ProgeSUS; 1).

4. BRASIL. Ministério da Saúde Secretaria-Executiva Área de Economia da Saúde e

Desenvolvimento. Avaliação econômica em saúde: desafios para gestão no Sistema Único de

Saúde. Brasília: Editora MS, 2008. 103 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).

5. QUINN, Robert E. Competências gerenciais: princípios e aplicações. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2004. ix, 416 p.

ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

EMENTA

Discute e implementa fundamentos técnicos e desenvolve habilidades para a assistência

de enfermagem integral à pessoa com problema de saúde, a partir de conteúdos éticos, teóricos e

práticos acerca do cuidar e do processo de cuidar em enfermagem.

Bibliografia Básica:

1.POTTER, Patricia A. et al. Fundamentos de enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2013. xxviii, 1391 p.

2.ATKINSON, Leslie D.; MURRAY, Mary Ellen. Fundamentos de enfermagem:

introdução ao processo de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 618 p.

3.BARROS, Alba Lucia Bottura Leite de et al. Processo de enfermagem: guia para a

prática. São Paulo: Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo, 2015. 118 p. ISBN

9788568720011 Disponível em :<http://inter.coren-sp.gov.br/sites/default/files/SAE-web.pdf>.

Acesso em : 13 set. 2016.

Bibliografia Complementar:

1.KAWAMOTO, EmiliaEmi; FORTES, Julia Ikeda. Fundamentos de enfermagem.

3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. x, 264 p.

2.POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo:

Atheneu, 2006. 181 p.

3.SILVA, Roberto Carlos Lyra da (Org.). Feridas: fundamentos e atualizações em

enfermagem. 3. ed. rev. ampl. São Caetano do Sul: Yendis, 2011. xxxii, 728 p.

4.ANDRIS, Deborah A. Semiologia: bases para a prática assistencial. Rio de Janeiro: Lab

/ Guanabara Koogan, 2011. 424 p. (Práxis Enfermagem)

5.TANNURE, Meire Chucre; PINHEIRO, Ana Maria. SAE: sistematização da

assistência de enfermagem: guia prático. 2. ed. reimp. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2011. 298 p.

EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

EMENTA

Estudo da natureza da ação educativa em saúde; do planejamento, execução e avaliação

do ensino-aprendizagem nas práticas de educação em saúde, educação permanente e continuada,

bem como dos fundamentos e diferentes concepções e pressupostos teórico-metodólogicos que as

subsidiam.

Bibliografia Básica:

1. HELMAN.,Cecil G. Cultura, saúde e doença, 5 ed , Artmed, 2009.

2. FREIRE, Paulo Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 33.

ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006. 148 p. (Coleção Leitura) Disponível em :

<http://forumeja.org.br/files/Autonomia.pdf>. Acesso em : 16 abr. 2008.

3. DELORS, J; (Organizador). Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez,

2000. 281p. ISBN8524906731. Disponível em:

<http://ftp.infoeuropa.eurocid.pt/database/000046001-000047000/000046258.pdf>

Bibliografia Complementar:

1. FEUERWERKER, Laura. Além do dircurso de mudança na educação médica:

processos e resultados. São Paulo: Hucitec, 2002. 306 p. (Saúde em Debate ;146)

2. BASTABLE, S. Susan. Enfermeiro como educador 3.ed, Artmed, 2010, 688p

3. BRASIL. Ministério da Saúde Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na

Saúde. Gestão do trabalho e da regulação profissional em saúde: agenda positiva do

Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde. Brasília: Editora MS, 2005. 64

p. (Série B. Textos Básicos de Saúde)

4.BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Política nacional de

educação permanente para o controle social no Sistema Único de Saúde - SUS. Brasília:

Editora MS, 2007. 23 p. (Série B. Textos Básicos em Saúde)

5.BRASIL. Ministério da Saúde: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Escolas

promotoras de saúde: experiência no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 302 p. (Série

B. Textos Básicos de Sáude. Série Promoção da Saúde; 6)

IMUNOLOGIA

EMENTA

Estudo do funcionamento do sistema imune: descrição morfofuncional dos principais

constituintes celulares e moleculares enfocando as inter-relações estabelecidas na tentativa de

retirar imunógenos circulantes e análise das consequências fisiopatológicas da reatividade do

sistema. Intervenção em situações simuladas inter-relacionando a atuação profissional e a

imunologia. Desenvolvimento das habilidades de reflexão e crítica relativa à condições

imunológicas ligadas às questões sociais e econômicas, visando a melhoria da qualidade de vida

individual e coletiva.

Bibliografia Básica:

1. COICO, Richard; SUNSHINE, Geoffrey. Imunologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2010. xvii, 380 p

2. ROITT, Ivan M.; BROSTOFF, Jonathan; MALE, David. Imunologia. 6. ed. São Paulo:

Manole, 2003. 481 p.

3. ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e

molecular. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. x, 564 p

Bibliografia Complementar:

1. PARSLOW, Tristram G. (Ed.). Imunologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2004. xiv, 684 p

2. CALICH, Vera; VAZ, Celidéia. Imunologia. Rio de Janeiro: Revinter, 2009. 323 p.

3. PEAKMAN, Mark; VERGANI, Diego. Imunologia: básica e clínica. 2. ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2011. viii, 365 p.

4. LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 10. ed. Porto Alegre:

ArtMed, 2010. 663 p.

5. FIREMAN, Philip; SKONER, David P. Asma e a imunologia das doenças alérgicas.

London: Mosby-Wolfe Medical Communications, 1998. 61 p.

NUTRIÇÃO

EMENTA:

Estudo da alimentação, da dimensão social das práticas alimentares, do estado nutricional

do lactente, criança, adolescente, adulto, gestante e idoso, de forma a instrumentalizar o estudante

a planejar, desenvolver, intervir e avaliar ações relativas ao processo de cuidado nutricional

inerente à prática de enfermagem.

Bibliografia Básica:

1.COITINHO, Denise Costa. Condições nutricionais da população brasileira: adultos e

idosos. Brasília: Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição - INAN, 1991. 75 p

2.DOVERA, Themis Maria Dresch da Silveira; CUNHA, Ana Cláudia Figueiredo

(Colab.). Nutrição aplicada ao curso de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2011. xiv, 160 p.

3.MALTA, Deborah Carvalho; SILVA JUNIOR, Jarbas Barbosa da. O plano de ações

estratégicas para o enfrentamentos das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil e a

definição das metas globais para o enfrentamento dessas doenças até 2025: uma

revisão. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília (DF), Disponível em :

<http://scielo.iec.pa.gov.br/pdf/ess/v22n1/v22n1a16.pdf

Bibliografia Complementar:

1.LEITE, CL; MATTOS, GCM; REIS, NA; CAMPOS, ACV. Conhecimentos em

nutrição dos enfermeiros do curso de especialização em Saúde da Família. Revista Ciência &

Saúde, Porto Alegre, v. 5, n. 2, p. 71-78, jul./dez. 2012.

2.OLIVEIRA, L.P.M., et al. Índice de massa corporal obtido por medidas

autorreferidas para a classificação do estado antropométrico de adultos: estudo de

validação com residentes no município de Salvador, estado da Bahia, Brasil. Epidemiol.

Serv. Saúde, Brasília, 21(2):325-332, abr-jun 2012.

3.SANTOS, Ligia Amparo da Silva. O fazer educação alimentar e nutricional:

algumas contribuições para reflexão. Ciência & Saúde Coletiva, 17(2):453-462, 2012.

4.SOUZA, E.B. Transição Nutricional no Brasil: análise dos principais fatores. Cadernos

UniFOA. Volta Redonda, Ano V, n. 13, agosto 2010.

5.SOUZA, Maria Helena do Nascimento; et al. Avaliação do estado nutricional e da

saúde de crianças e adolescentes na prática assistencial do enfermeiro. Cogitare Enferm.

2013 Jan/Mar; 18(1):29-35

SAÚDE DO TRABALHADOR

EMENTA:

Estudo das diretrizes do Sistema Único de Saúde no Brasil/SUS, destacando a Saúde do

Trabalhador e os modelos de gestão do trabalho. Discussão teórica sobre a Saúde Coletiva e

Saúde do Trabalhador buscando estabelecer as interfaces entre a rede de assistência na Atenção

Primária, Secundária e Terciária e a rede de saúde do trabalhador _CEREST e RENAST.

Apresentação de modelos contemporâneos de Gestão de Pessoas; Segurança no Trabalho e Saúde

do Trabalhador, tendo como perspectiva a atuação da Enfermagem do Trabalho.

Bibliografia Básica:

1. CAMPOS, Gastão Wagner de Souza. Tratado de saúde coletiva. 2.ed. São Paulo:

Hucitec; Rio de Janeiro: Ed. FIOCRUZ, 2009. 871p

2. MENDES, René (Org.). Patologia do trabalho. 2. ed. atual. ampl. São Paulo: Atheneu,

2007. 2 v.

3. LUCAS, Alexandre Juan. O processo de enfermagem do trabalho: a sistematização

da assistência de enfermagem em saúde ocupacional, com abordagem do perfil profissiográfico

previdenciário (PPP). 2, ed. 6. reimp. São Paulo: Iátria, 2011. 206 p.

Bibliografia Complementar:

1. RIBEIRO, Maria Celeste Soares. Enfermagem e trabalho: fundamentos para a atenção

à saúde dos trabalhadores. 2. ed. São Paulo: Martinari, 2012. 170 p.

2. MERHY, Emerson Elias. O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no

cotidiano. 4. ed. São Paulo: Hucitec, 2007. 296 p. (Saúde em Debate, 155)

3. RIBEIRO, Maria Celeste Soares. Enfermagem e trabalho: fundamentos para a

atenção à saúde dos trabalhadores. 2. ed. São Paulo: Martinari, 2012. 170 p.

4. SALIBA, Tuffi Messias. Legislação de segurança, acidente do trabalho e saúde do

trabalhador.7. ed. São Paulo: LTr, 2010.

5. SANTOS FILHO, S.B. e BARROS, M. E. B. (Org.). Trabalhador da saúde: muito

prazer! protagonismo dos trabalhadores na gestão do trabalho em saúde. São Paulo: Unijuí, 2009.

ÉTICA LEGISLAÇÃO

EMENTA:

Estudo da legislação específica pertinente a prática dos profissionais de enfermagem,

contemplando a prática no contexto das responsabilidades e deveres éticos, civis, jurídicos e

profissionais. Discute o respeito aos direitos humanos e à bioética como as bases de conduta para

o profissional enfermeiro, conforme os preceitos do SUS e em todo e qualquer campo de atuação.

Bibliografia Básica:

1.BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano, compaixão pela terra. 17. ed.

Petrópolis: Vozes, 2011.

2.FREITAS, Genival Fernandes de; OGUISSO, Taka. Ética no contexto da prática de

enfermagem. Rio de Janeiro: Medbook, 2010.

3.OGUISSO, Taka; SCHMIDT, Maria José. O exercício da enfermagem: uma

abordagem ético-legal. 3. ed. atual. ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

Bibliografia Complementar:

1.BARCHIFONTAINE, Chistian de Paul; PESSINI, Léo (Org.). Bioética: alguns

desafios. 2. ed. São Paulo: Centro Universitário São Camilo/Edições Loyola, 2002. (Coleção

Bioética em Perspectiva).

2.BRASIL. Lei 7.498 de 1986, que dispõe sobre o Exercício profissional de

Enfermagem. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7498.htm

3.CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Código de ética dos Profissionais de

Enfermagem. Rio de Janeiro: Cofen, 2007. 21p. Disponível em:

http://www.corenmg.gov.br/anexos/codigo_etica_pb.pdf

4.FREITAS, Genival Fernandes de; OGUISSO, Taka. Ocorrências éticas na

enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília (DF), Disponível em :

http://www.scielo.br/pdf/reben/v56n6/a09v56n6.pdf

5.SANTANA, Júlio César Batista et al. Cuidados paliativos aos pacientes terminais:

percepção da equipe de enfermagem. Bioethikos, São Paulo, Disponível em :

http://www.saocamilo-sp.br/pdf/bioethikos/68/77a86.pdf

6º PERÍODO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER

EMENTA

Estudo da dinâmica das práticas e políticas de saúde relacionadas à mulher. Analisa o

trabalho da enfermagem frente à assistência, teoria e produção de conhecimento na saúde

feminina. Analisa a organização das práticas de saúde e os direitos reprodutivos preparando o

estudante para prestar uma assistência sistematizada e humanizada à mulher nas diferentes etapas

do seu desenvolvimento.

Bibliografia Básica:

1. MONTENEGRO, Carlos Antônio Barbosa; REZENDE FILHO, Jorge de. Rezende

obstetrícia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxix, 1159p.

2. CORREA, Mário D. Noções Práticas de Obstetrícia. 14 ed. Belo Horizonte:

COOPMED EDITORA, 2011

3. CUNNINGHAM, F. Gary (Org.). Obstetrícia de Williams. 23. ed. Porto Alegre:

AMGH, 2012. xvii, 1385 p.

Bibliografia Complementar:

1.BRASIL. Ministério da Saúde. Urgências e emergências maternas: guia para

diagnóstico e conduta em situação de risco de morte materna. 2. ed. Brasília: FEBRASGO, 2000.

119 p.

2.BRASIL. Ministério da Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Gestação de alto

risco: manual técnico. 5. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 304 p. Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestacao_alto_risco .pdf>.

3.BRASIL. Ministério da Saúde Área Técnica de Saúde da Mulher. Parto, aborto e

puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília: Ministério da Saúde, 2003. 199 p.

4.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Pré-natal e puerpério:

atenção qualificada e humanizada- manual técnico. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. 158 p.

(Série A. Normas e Manuais Técnicos. Série direitos sexuais e direitos reprodutivos; caderno nº

5) Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pre-

natal_puerperio_atencao_humanizada.pdf>.

5. RICCI SS. Enfermagem Materno Neonatal e Saúde da Mulher. Guanabara Koogan:

Rio de Janeiro: 2008.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SAÚDE MENTAL I

EMENTA

Estudo da história da loucura e da psiquiatria; as instituições auxiliares e os modelos

substitutivos e sua relação com a prática do enfermeiro.

Bibliografia Básica:

1. AMARANTE, P. Psiquiatria social e reforma psiquiátrica. 4ª reimpressão: Rio de

Janeiro: Fiocruz, 1994 a 2010 202p

2. MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde ; LOBOSQUE, Ana Marta; SOUZA,

Marta Elizabeth de (Org.). Atenção em saúde mental. Belo Horizonte: Secretaria de Estado da

Saúde, 2006. 238 p. Disponível em :

<http://www.fasa.edu.br/images/pdf/Linha_guia_saude_mental.pdf >.

3. SADOCK Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Compêndio de psiquiatria:

ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 1584

Bibliografia Complementar:

1. AMARANTE, Paulo (Coord.). Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiatrica

no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro

FIOCRUZ, 2010. 132

2. BRASIL. Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações

Programáticas Estratégias. Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial. Brasília:

Editora MS, 2004. 84 p. (Série F. Comunicação e Educação em Saúde).

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de

Atenção Básica. Saúde mental. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 176 p. (Cadernos de Atenção

Básica n.34) ISBN 9788533420199 Disponível em :

<http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_34.pdf>

4. DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais.

Porto Alegre: Artmed, 2008. 438 p.

5. FRAYZE-PEREIRA, João. O que é loucura. 10. ed. São Paulo: Brasiliense, 2006. 111

p. (Coleção Primeiros Passos, 73)

CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM DOMICÍLIO

EMENTA

Estudo da contextualização histórica da assistência domiciliar no mundo e no Brasil e

suas implicações para a Assistência de Enfermagem.

Bibliografia Básica:

1. YAMAGUCHI, Angélica Massako et al. Assistência domiciliar: uma proposta

interdisciplinar. Barueri: Manole, 2010. xx, 588 p.

2. BELLEHUMEUR, Cathy (Consult.). Home care: cuidados domiciliares protocolos

para a prática clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. xii, 376 p.

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Cuidados paliativos

oncológicos: controle da dor. Rio de Janeiro: INCA, 2001. 124 p. Disponível em:

<http://www.inca.gov.br/publicacoes/manual_dor.pdf >. Acesso em: 27 out. 2015

Bibliografia Complementar:

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Terapia subcutânea no

câncer avançado. Rio de Janeiro: INCA 2009. p.32. Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Terapia_subcutanea.pdf. Acesso em: 02 jul.

2015.

2. MORTON, Patricia Gonce; FONTAINE, Dorrie K. Cuidados críticos de

enfermagem: uma abordagem holística. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

xxxiv, 1500 p.

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Cuidados paliativos oncológicos: controle dos

sintomas. Rio de Janeiro: INCA, 2001. 60 p. ISBN 85-7318-072-2. Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/manual_cuidados_oncologicos.pdf>. Acesso

em: 27 out. 2015.

4. LAVY, Vick; BOND, Charlie; WOOLDRIDGE, Ruth. Kit de ferramentas em

cuidados paliativos: melhoria dos cuidados desde o diagnóstico da doença crônica, em contextos

de recursos limitados. Inglaterra: 2009. 126 p. Disponível em :

<http://cuidadospaliativos.org/uploads/2011/08/Juego%20de%20Herramientas%20-Portugues-

.pdf>. Acesso em : 9 set. 2016

5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de

Atenção Básica. Caderno de atenção domiciliar - Melhor em casa - Brasília: Ministério da

Saúde, 2013. 198 p. ISBN 978-85-334-2023-6. Disponível em:

<http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/cad_vol2.pdf>. Acesso em: 27 out. 2015.

ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA II

EMENTA:

Estudo do Programa Nacional de Imunização (PNI) e Rede de Frios. Discute a vigilância

epidemiológica das doenças imunopreviníveis. Estudo das concepções, funções, princípios da

Atenção |Primária à Saúde (APS) seu papel na construção do SUS, junto à estratégia de saúde da

família (ESF) e as ações de vigilância em saúde com base nas ações protocolares voltadas aos

diversos ciclos vitais.

Bibliografia Básica:

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de normas de vacinação. 3. ed. Brasília:

FUNASA - Fundação Nacional de Saúde, 2001. 58 p.

2. STARFIELD, Barbara. Atenção primária: equilíbrio entre as necessidades de saúde,

serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO, 2002. 177 p. ISBN 8587853724 Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_primaria_p1.pdf>.

3. WRIGHT, Lorraine M.; LEAHEY, Maureen. Enfermeiras e famílias: guia para

avaliação e intervenção na familia. 5. ed. São Paulo: Roca, 2012. xxii, 365 p.

Bibliografia Complementar:

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de

Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de vigilância epidemiológica de eventos

adversos pós-vacinação. 3. ed. Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 250 p.: il. Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_centro_referencia_imunobiologicos.pdf>.

Acesso em: 03 jul. 2015

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de

Vigilância Epidemiológica. Manual dos centros de referência para imunobiológicos especiais.

Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 160 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) Disponível

em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_centro_referencia_imunobiologicos.pdf>.

Acesso em: 03 jul. 2015

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de

Vigilância Epidemiológica.

Manual de rede de frio. 4. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 144 p.: il.

4. BRASIL. Ministério da Saúde. Guia prático de programa de saúde da família.

Brasília: Ministério da Saúde, 2001. 126 p. Disponível em:

<http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/guia_pratico_saude_familia_psf1.pdf. Acesso

em: 20 jul. 2014.

5. BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Atenção primária e promoção

da saúde: Conselho Nacional de Secretários da Saúde. Brasília: CONASS, 2007. 229 p. ISBN

9788589545167 Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/colec_progestores_livro8.pdf>. Acesso em: 20 jul.

2014

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À SAÚDE DO ADULTO

EMENTA

Estudo dos cuidados de enfermagem baseado no processo de enfermagem e na utilização

de conceitos relativos aos modelos teóricos de enfermagem, das ciências biomédicas, humanas e

sociais na condução do processo assistencial de enfermagem a pacientes adultos. Refere-se ao

cuidado do ser humano adulto em sua integridade, inserido no contexto social e a relação com o

processo saúde-doença, decorrentes de afecções clínicas ou cirúrgicas. Oportuna ao discente o

desenvolvimento de habilidades e competências para cuidar e realizar ações de promoção,

proteção, recuperação e reabilitação da saúde em situações clínicas e cirúrgicas.

Bibliografia Básica:

1. CINTRA, Eliane de Araújo; NISHIDE, Vera Médice; NUNES, Wilma Aparecida.

Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo.2.ed São Paulo: Atheneu, c2011.

671p

2. SMELTZER, Suzanne C. Brunner & Suddarth tratado de enfermagem médico-

cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 2 v.

3. NANDA INTERNATIONAL. NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS

ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação - 2009 -

2011. Porto Alegre: Artmed, 2010. xi, 452 p.

Bibliografia Complementar:

1. BARROS, Alba Lucia Bottura Leite de. Anamnese e exame físico: avaliação

diagnóstica de enfermagem no adulto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xv, 440 p.

2. MORTON, Patricia Gonce; FONTAINE, Dorrie K. Cuidados críticos de

enfermagem: uma abordagem holística. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxiv,

1500 p.

3. SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO,

Recuperação Anestesia e Centro de Material e Esterilização - SOBECC. Práticas

recomendadas SOBECC 5.ed.2009.

4. DIEPENBROCK, Nancy H. Cuidados intensivos. 2ª Edição. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan. 2005. 419p

5. RODRIGUES, Marco Antônio Gnçalves; CORREIA, Maria Isabel Toulson Davisson;

ROCHA, Paulo Roberto Savassi. Fundamentos em clínica cirúrgica. Belo Horizonte:

COOPMED, 2006. 726 p.

7º PERÍODO

URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

EMENTA

Estudo da gestão dos atendimentos de urgência e emergência e dos principais agravos

clínicos e traumáticos no ambiente pré e intra-hospitalar. Análise crítica da assistência de

enfermagem, fundamentada em princípios assistenciais éticos e sociais, visando proteção às

pessoas e evitando complicações.

Bibliografia Básica:

1. NATIONAL ASSOCIATION OF EMERGENCY MEDICAL TECHNICIANS. Pre-

Hospital Trauma Life Support Committee. COLÉGIO AMERICANO DE CIRURGIÕES Comitê

de Trauma. Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado: PHTLS Prehospital Trauma Life

Support. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 596 p

2. SUPORTE Avançado de Vida no Trauma - ATLS: programa para médicos. 6. ed.

Chicago: American College of Surgeons, [1997]. 444 p.

3. GOLIN, Valdir; SPROVIERI, Sandra Regina Schwarzwälder (Ed.). Condutas em

urgências e emergências para o clínico. São Paulo: Atheneu, 2009. 1224p.

Bibliografia Complementar:

1. BUENO, Marco Aurélio Scarpinella (Ed.). Condutas em emergências: Unidade de

Primeiro Atendimento (UPA) Hospital Israelita Albert Einstein. São Paulo: Atheneu/ Hospital

Israelita Albert Einstein, 2009. 2 v.

2. MARTINS, Herlon Saraiva. Emergências clínicas: abordagem prática. 4. ed. ampl.

rev. Barueri: Manole, 2009. xix, 1140 p.

3. MARTINS, Herlon Saraiva; SCALABRINI NETO, Augusto; VELASCO, Irineu Tadeu

(Ed.). Emergências clínicas baseadas em evidências. São Paulo: Atheneu, 2006. 910 p.

4. KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.

5. AEHLERT, Barbara. ACLS Advanced Cardiac Life Support: emergências em

cardiologia : suporte avançado de vida em cardiologia : um guia para estudo. 3. ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2007. xiv, 591 p.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

EMENTA

Estudo do processo de crescimento e desenvolvimento da criança e adolescente sadios e

em condições patológicas, assim como as repercussões do processo saúde-doença no crescimento

e desenvolvimento, visando o atendimento das necessidades humanas básicas, dentro dos níveis

de atenção primária e secundária.

Bibliografia Básica:

-SCHMITZ, E.M.R. A Enfermagem em Pediatria e Puericultura. São Paulo: Atheneu,

2005.

2-MARTINS, M.A; ALMEIDA, M.A; ASSIS, R.F. Semiologia da Criança e o

Adolescente. 1° ed. Rio de Janeiro. MEDBOOK, 2010.

3- SANTOS, L.G.A. Enfermagem em Pediatria. 1° ed. Rio de Janeiro. Medbook, 2010

Bibliografia Complementar:

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto da Criança e do Adolescente / Ministério da

Saúde. – 3. ed. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2008.

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Agenda de compromissos para a saúde integral da

criança e redução da mortalidade infantil / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde,

Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para crianças menores de 2 anos /

Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde. – Brasília: Editora do Ministério da

Saúde, 2005.

4. BRASIL. Ministério da Saúde. AIDPI Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na

Infância: curso de capacitação: módulos 1-7. Ministério da Saúde, Organização Mundial da

Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde. – 2. ed. Rev. Brasília: Ministério da Saúde, 2003.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DO RECÉM NASCIDO

EMENTA

Estudo da dinâmica das práticas e políticas de saúde relacionadas ao RN. Análise do

trabalho da enfermagem frente à assistência, teoria e produção de conhecimento em

Neonatologia, de modo a subsidiar uma assistência sistematizada e humanizada ao RN nas

diferentes etapas do seu desenvolvimento.

Bibliografia Básica:

1- TAMEZ. Raquel Nascimento. Enfermagem na UTI Neonatal: assistência ao recém-

nascido de alto risco. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

2- ARAUJO, Luciane de Almeida; REIS, Adriana Teixeira. Enfermagem na prática

materno-neonatal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

3- RICCI, Susan Scott. Enfermagem materno-neonatal e saúde da mulher. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

Bibliografia Complementar:

1- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações

Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico/Ministério da Saúde,

Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5. ed. –

Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010. 304 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)

(online).

2- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações

Programáticas e Estratégicas. Manual AIDPI neonatal. Secretaria de Atenção à Saúde.

Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas, Organização Pan-Americana de Saúde. –

3ª. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 228 p. il. – (Série A. Normas e manuais técnicos)

(online).

3- OLIVEIRA, Reynaldo Gomes de. Blackbook pediatria: medicamentos e rotinas

médicas. 4. ed. Belo Horizonte: Blackbook, 2011. 810 p.

4- AGUIAR, Cláudio Ribeiro (Coord.). O recém-nascido de muito baixo peso. 2. ed.

rev. ampl. São Paulo: Atheneu, 2010. 517 p. (Série Atualizações Pediátricas)

5- CLOHERTY, John P.; EICHENWALD, Eric C.; STARK, Ann R. (Ed.). Manual de

neonatologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xx, 639 p.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A SAÚDE DO IDOSO

EMENTA

Estudo da assistência de enfermagem integral a pessoa idosa, com alterações orgânicas,

funcionais e cognitivas. Reflexão sobre as mudanças fisiológicas e anatômicas que acompanham

o envelhecimento e suas implicações na promoção do autocuidado. Habilitar o estudante para

diferenciação dos aspectos clínicos da senescência e da senilidade.

Bibliografia Básica:

1. MORAES, Edgar Nunes de. Princípios básicos de geriatria e gerontologia. Belo

Horizonte: COOPMED, 2009. 700 p.

2. MALAGUTTI, William; BERGO, Ana Maria Amato (Org.). Abordagem

interdisciplinar do idoso. Rio de Janeiro: Rubio, 2010. 400 p.

3. SALDANHA, Assuero Luiz; CALDAS, Célia Pereira (Org.). Saúde do idoso: a arte de

cuidar. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. xii, 399 p

Bibliografia Complementar:

1. ABREU, Carolina Becker Bueno de; RIBEIRO, Miriam Ikeda; PIRES, Nivia R. (Org.).

Cuidando de quem já cuidou: o livro do cuidador. São Paulo: Atheneu, 2009. 162 p

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Redes estaduais de

atenção à saúde do idoso: guia operacional e portarias relacionadas. Brasília: Editora MS, 2002.

104 p. Disponível em : <http://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2075.pdf>.

Acesso em : 10 mar. 2010.

3. CANÇADO, Flávio Aluízio Xavier (Coord.). Noções práticas de geriatria. Belo

Horizonte: COOPMED / HEALTH, 1994. 419 p. ISBN 85-85002-13-1.

4. MACIEL, Arlindo. Avaliação multidisciplinar do paciente geriátrico. Rio de Janeiro:

Revinter, 2002. 258 p.

5. LITVOC, Júlio; BRITO, Francisco Carlos de. Envelhecimento: prevenção e promoção

da saúde. São Paulo: Atheneu, 2004. xii, 226 p.

ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NA SAÚDE MENTAL II

EMENTA

Estudo dos paradigmas clínicos da clínica psiquiátrica e da clínica psicanalítica.

Semiologia psiquiátrica. As estruturas clínicas. Nosologia psiquiátrica. Acolhimento.

Sensibilidade em relação ao sofrimento mental e defesa da dignidade humana, bem como o papel

do enfermeiro na promoção da saúde mental.

Bibliografia Básica:

1. SADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Compêndio de psiquiatria:

ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 1584 p.

2. EY, Henri. Manual de psiquiatria. 5.ed Rio de Janeiro: Masson do Brasil, 1981. 1257

p.

3. BOCK, Ana Marian; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, M. Psicologias: uma introdução

ao estudo de psicologia. São Paulo: Ed.Saraiva: 2002

Bibliografia Complementar:

1. FREUD, Sigmund. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de

Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, c1969 -1971. 24 v.

2. DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais.

Porto Alegre: Artmed, 2008. 438 p.

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de

Ações Programáticas Estratégicas. Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial.

Brasília: Editora MS, 2004. 84 p.

4. AMARANTE, Paulo (Org.). Psiquiatria social e reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro:

FIOCRUZ, 1994. 204 p

5. NASIO,Juan David . Lições sobre os 7 conceitos cruciais da psicanálise. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar , 1997

8º PERÍODO

ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ENFERMAGEM II

EMENTA

Estudo da evolução das teorias e princípios de administração, gerenciamento de recursos

humanos, materiais e financeiros; planejamento estratégico; das perspectivas contemporâneas da

gestão em saúde; processo organizacional e de gestão dos serviços hospitalares. Reflexão crítica

sobre a associação entre gestão do cuidado de enfermagem, poder, autonomia e tomada de

decisão; compreensão das diferentes formas de prestação de cuidados, de medidas e avaliação da

qualidade dos cuidados; estudo das competências do enfermeiro em gestão. Aplicação dos

conhecimentos adquiridos no gerenciamento, na liderança, na gestão de conflitos, no processo de

mudança e no trabalho em equipe incluindo autoridade e responsabilidade. Elaboração de

planejamento estratégico em serviços hospitalares. Julgamento de problemas e tendências

gerenciais considerando aspectos legais, éticos, culturais, sociais e econômicos.

Bibliografia Básica:

1. KOTLER, Phillip; SHALOWITZ, Joel; STEVENS, Robert J. Marketing estratégico

para a área da saúde: a construção de um sistema de saúde voltado ao cliente. Porto Alegre:

Bookman, 2010. xii, 576 p.

2. VECINA NETO, Gonzalo; MALIK, Ana Maria. Gestão em saúde. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2011. xiv, 383 p.

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Área de Economia da Saúde e

Desenvolvimento. Avaliação de tecnologias em saúde: ferramentas para a gestão do SUS.

Brasília: Editora MS, 2009. 112 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) ISBN 978-85-334-

1588-1 Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/avaliacao_tecnologias_saude_ferramentas_gestao.pd

f>.

Bibliografia Complementar:

1. BRASIL. Ministério da Saúde Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na

Saúde Departamento de Gestão e Regulação do Trabalho em Saúde. Programa de qualificação

e estruturação da gestão do trabalho e da Educação no SUS/ ProgeSUS. Brasília: Editora MS,

2006. 59 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos. Série Cadernos ProgeSUS; 1).

2. PORTER, Michael E.; TEISBERG, Elizabeth Olmsted. Repensando a saúde:

estratégias para melhorar a qualidade e reduzir os custos. Porto Alegre: Bookman, 2007. xii,

431p.

3. BRASIL. Ministério da Saúde Secretaria-Executiva Área de Economia da Saúde e

Desenvolvimento. Avaliação econômica em saúde: desafios para gestão no Sistema Único de

Saúde. Brasília: Editora MS, 2008. 103 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).

4. QUINN, Robert E. Competências gerenciais: princípios e aplicações. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2004. ix, 416 p.

5. PATERNO, Dario. A administração de materiais no hospital: compras, almoxarifado

e farmácia. 2. ed. São Paulo: Centro São Camilo de Desenvolvimento em Administração da

Saúde, 1990. 628 p.

GERENCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

EMENTA:

Estudo dos elementos que constituem a gestão do enfermeiro na Atenção Primária à

Saúde (APS), considerando o processo de trabalho, os recursos humanos, os insumos, a regulação

e a Vigilância à Saúde.

Bibliografia Básica:

1. SANTOS, Álvaro da Silva; MIRANDA, Sônia Maria Rezende Camargo de (Org.). A

enfermagem na gestão em atenção primária à saúde. Barueri: Manole, 2007. xxviii, 436 p.

2. VECINA NETO, Gonzalo; MALIK, Ana Maria. Gestão em saúde. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2011. xiv, 383p.

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual da oficina

de capacitação em avaliação com foco na melhoria do programa: [caderno do professor].

2.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 112 p. ISBN 9788533410442 Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/oficina_capacitacao_avaliacao_programa_4ed.pdf>.

Bibliografia Complementar:

1. BATISTA, Túlio F. Fluxograma descritor e projetos terapêuticos para análise de

serviços de saúde, em apoio ao planejamento: o caso de Luz (MG). In: MERHY, Emerson Elias.

O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. 4. ed. São Paulo: Hucitec,

2007. 296 p. (Saúde em Debate) p.161-198.

2. NITA, Marcelo Eidi. Avaliação de tecnologias em saúde: evidência clínica, análise

econômica e análise de decisão. Porto Alegre: Artmed, 2010. 600p.

3. BRASIL, Ministério da Saúde. SIAB: manual do Sistema de Informação de Atenção

Básica. Brasília: Ministério da saúde, 2003.96p.

4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Prograb:

Programação de gestão por resultados. Brasília: Ministério da Saúde, 2003. 162 p. ISBN

8533412193 Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/

prograb/manual_usuario_prograb.pdf.

5. TANNURE, Meire Chucre; PINHEIRO, Ana Maria. SAE- sistematização da

assistência de enfermagem: guia prático. 2. ed. reimp. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2011. 298 p.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

EMENTA

Estudo dos aspectos teóricos, metodológicos e éticos para compreensão do método

científico e elaboração do projeto de pesquisa, a partir do estudo de um problema de saúde e/ou

enfermagem.

Bibliografia Básica:

1. HULLEY, Stephen B. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica.

3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 384 p.

2. JEKEL, James F.; KATZ, David L.; ELMORE, Joann G. Epidemiologia, bioestatística

e medicina preventiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 432 p.

3. GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. 372 p.

Bibliografia Complementar:

1.GIL, Antonio Carlos. Metodologia do ensino superior. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2013.

122 p

2.MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. 6

ed. São Paulo: Atlas, 2011.

3.ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia e

saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013. xxi, 709 p

4.SILVA, Rafael D. Metodologia Científica – Um guia prático (Apostila). Belo

Horizonte. 2010.

5.SOUZA, Maria Suzana de Lemos. Orientações para apresentação e redação de

projetos de pesquisa e trabalhos acadêmicos. Belo Horizonte: COOPMED, 2008.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

EMENTA:

Prática supervisionada em assistência de enfermagem com utilização de bases teóricas

para a promoção, proteção e recuperação da saúde e desenvolvimento das habilidades de gestão e

assistência necessárias á organização dos serviços, com ênfase na Atenção Primária da Saúde,

Saúde Mental, e Assistência Hospitalar em Pediatria e Clínica Médica.

Bibliografia Básica:

1. NANDA INTERNATIONAL.. NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS

ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação - 2009 -

2011. Porto Alegre: Artmed, 2010. xi, 452 p.

2. EY, Henri. Manual de psiquiatria. 5.ed Rio de Janeiro: Masson do Brasil, 1981. 1257

p.

3. BARROS, Alba Lucia Bottura Leite de. Anamnese e exame físico: avaliação

diagnóstica de enfermagem no adulto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xv, 440 p

Bibliografia Complementar:

1. POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo:

Atheneu, 2006. 181 p

2. CURY, G.C. Epidemiologia aplicada ao sistema único de saúde/ Programa de

saúde da família. Belo Horizonte: Coopmed, 2005.

3. MORTON, Patricia Gonce; FONTAINE, Dorrie K. Cuidados críticos de

enfermagem: uma abordagem holística. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxiv,

1500 p.

4. SCHMITZ, Edilza Maria Ribeiro. A enfermagem em pediatria e puericultura. São

Paulo: Atheneu, 2005. 477 p.

5. RODRIGUES, Yvon Toledo; RODRIGUES, Pedro Paulo Bastos. Semiologia

pediátrica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. xiv, 376 p.

9º PERÍODO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

EMENTA:

Prática supervisionada em assistência de enfermagem com utilização de bases teóricas

para a promoção, proteção e recuperação da saúde e desenvolvimento das habilidades de gestão e

assistência necessárias á organização dos serviços, com ênfase na Assistência materno-infantil e

Assistência Hospitalar realizada ao idoso, Bloco Cirúrgico e CME.

Bibliografia Básica:

1. RICCI SS. Enfermagem materno neonatal e saúde da mulher. Guanabara koogan:

Rio de Janeiro: 2008

2. CORREA, Mário D. Noções práticas de obstetrícia. 14 ed. Belo Horizonte:

COOPMED EDITORA, 2011

3. NANDA INTERNATIONAL.. NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS

ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação - 2009 -

2011. Porto Alegre: Artmed, 2010. xi, 452 p.

Bibliografia Complementar:

1. RODRIGUES, Y.T; RODRIGUES, P.P.D. Semiologia pediátrica. 3.ed.. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

2. KIMURA, Amélia Fumiko; BUENO, Mariana; BELLI, Maria Aparecida de Jesus

(Org.). Manual de assistência em enfermagem neonatal. São Caetano do Sul: Difusão, 2009.

216 p. (Série Especialidades ; 2)

3. SWARTZ, Mark H. Tratado de semiologia médica: história e exame clínico. 5. ed.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 908 p.

4. RODRIGUES, Marco Antônio Gnçalves; CORREIA, Maria Isabel Toulson Davisson;

ROCHA, Paulo Roberto Savassi. Fundamentos em clínica cirúrgica. Belo Horizonte:

COOPMED, 2006. 726 p.

5. SILVA, Roberto Carlos Lyra da (Org.). Feridas: fundamentos e atualizações em

enfermagem. 3. ed. rev. ampl. São Caetano do Sul: Yendis, 2011. xxxii, 728 p.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

EMENTA:

Elaboração, desenvolvimento e consolidação de projeto de pesquisa. Compreensão dos

procedimentos científicos a partir do estudo de um problema de saúde e/ou enfermagem

Bibliografia Básica:

- MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa

em saúde. 12. ed. São Paulo: Hucitec, 2010. 407 p.

2- MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. 6

ed. São Paulo: Atlas, 2011.314 p.

3- JEKEL, James F.; KATZ, David L.; ELMORE, Joann G. Epidemiologia,

bioestatística e medicina preventiva. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 432 p..

Bibliografia Complementar:

1- LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. 7. ed. São

Paulo: Atlas, 2008.

2- GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. 372p.

3- SOUZA, Maria Suzana de Lemos. Orientações para apresentação e redação de

projetos de pesquisa e trabalhos acadêmicos. Belo Horizonte: COOPMED, 2008.

4- BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖN, T. Epidemiologia básica. 2. ed.

São Paulo: Santos, 2011. xvi, 213p.

5- ANDRADE, Maria Margarida de; MARTINS, João Alcino de Andrade (Colab.).

Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed.

São Paulo: Atlas, 2010. 158p.

10º Período

INTERNATO EM SAÚDE COLETIVA

EMENTA:

Atuação no nível de Atenção Primária à Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), em

municípios do Estado, de forma integrada com as equipes de Saúde da Família (PSF); para

prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde.

Bibliografia Básica:

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de

Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica. 7. ed. Brasília: Editora MS,

2010. 1 v. (várias paginações) (Série A. Normas e Manuais Técnicos)

2. NANDA INTERNATIONAL.. NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS

ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação - 2009 -

2011. Porto Alegre: Artmed, 2010. 452 p.

3. BARROS, Alba Lucia Bottura Leite de. Anamnese e exame físico: avaliação

diagnóstica de enfermagem no adulto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xv, 440 p.

Bibliografia Complementar:

1- CURY, Geraldo Cunha. Epidemiologia aplicada ao Sistema Único de Saúde /

Programa de Saúde da Família. Belo Horizonte: COOPMED, 2005. 82 p.

2 - POSSO, Maria Belém Salazar. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São

Paulo: Atheneu, 2006. 181 p.

3- MELLO FILHO, Julio de & BURD, Miriam (orgs.). Doença e Família. 2.ed.São

Paulo, Sp: Casa do Psicólogo. 2007.

4- VASCONCELOS, Francisco de Assis Guedes de. Avaliação nutricional de

coletividades. 4. ed. rev. ampl. modif. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2008. 186 p.

5- NEVES, David Pereira; FILIPPIS, Thelma de. Parasitologia básica. 2.ed. São Paulo:

Atheneu, 2010. 196 p.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

EMENTA

Prática supervisionada em assistência de enfermagem com utilização de bases teóricas

para a promoção, proteção e recuperação da saúde e desenvolvimento das habilidades de gestão e

assistência necessárias á organização dos serviços, com ênfase na Assistência realizada nos

Serviços de Urgência.

Bibliografia Básica:

1. MARTINS, Herlon Saraiva. Emergências clínicas: abordagem prática. 4. ed. ampl. rev.

Barueri: Manole, 2009. xix, 1140 p.

2. BRUNTON, Laurence L.; LAZO, John S.; PARKER, Keith L. (Ed.). Goodman &

Gilman as bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010. xxii, 1821 p.

3. PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 6. ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2009.1308p.

Bibliografia Complementar:

1. SWARTZ, Mark H. Tratado de semiologia médica: história e exame clínico. 5. ed.

Rio de Janeiro:Elsevier,2006. 908p.

2. TANNURE, Meire Chucre; PINHEIRO, Ana Maria. SAE: sistematização da

assistência de enfermagem: guia prático. 2. ed. reimp. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2011. 298 p.

3. NANDA INTERNATIONAL.. NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS

ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação - 2009 -

2011. Porto Alegre: Artmed, 2010. 452 p.

4. CINTRA, Eliane Araújo; NISHIDE, Vera Médice; NUNES, Wilma Aparecida.

Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo. 2. ed. São Paulo: Atheneu,

2011. 671 p.

5. SMELTZER, Suzanne C. Brunner & Suddarth tratado de enfermagem médico-

cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 2 v.

TRBALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO III

EMENTA

Apresentação dos resultados referentes ao Projeto de Pesquisa desenvolvido na forma de

monografia.

Bibliografia Básica:

1. MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa

em saúde. 12. ed. São Paulo: Hucitec, 2010. 407 p. (Saúde em Debate; 46)

2. SOUZA, Maria Suzana de Lemos. Orientações para apresentação e redação de

projetos e trabalhos acadêmicos. Belo Horizonte: Editora COOPMED, 2008 . 93 p.

3. BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖN, T. Epidemiologia básica. 2. ed.

São Paulo: Santos, 2007 a 2011. xvi, 213 p.

Bibliografia Complementar:

1. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. atual.

São Paulo: Cortez, 2007. 304 p.

2. BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução

à metodologia científica. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2008 a 2012. 112 p.

3. ANDRADE, Maria Margarida de; MARTINS, João Alcino de Andrade (Colab.).

Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed.

São Paulo: Atlas, 2010. 158 p.

4. ALMEIDA FILHO, Naomar de;: ROUQUAYROL, Maria Zelia. Introdução a

epidemiologia. 4.ed. Rio de Jneiro: Guanabara Koogan, 2006.

5. GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. 372 p.

4.4- Disciplinas Optativas

As disciplinas optativas têm como objetivo propor ao estudante uma flexibilidade para

integralização curricular, onde ele deve cumprir uma carga horária de 60 horas em qualquer

período, podendo escolher qual disciplina quer cursar. O PPC propõe três disciplinas:

TÓPICOS AVANÇADOS – 60 HORAS

EMENTA:

Análise de temas diversos, contemporâneos, permitindo incorporar um conhecimento

abrangente levando a uma formação diferenciada.

LIBRAS (LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS) – 60 HORAS

EMENTA:

O reconhecimento legal da modalidade comunicativa viso-espacial da língua brasileira de

sinais – Libras como parte integrante do aprendizado e compreensão dos atributos legais da

inclusão dos surdos nas áreas da educação e da saúde. Estudo dos léxicos, da linguística, da

cultura e da identidade surda.

Bibliografia Básica:

1. GESUELI, Z.; KAUCHAKJES, S. e SILVA, I. Cidadania, Surdez e Linguagem:

desafios e realidade. São Paulo: Plexus, 2003.

2. FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myrna. Libras em Contexto: curso básico. MEC, 2001.

3. PERRENOUD, P. A Pedagogia na Escola das Diferenças. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed,

2001.

Bibliografia Complementar:

1. LODI, Ana Claudia B.; HARRISON, Kathryn M. P.; CAMPOS, Sandra R. L. de,

TESKE, Ottmar. Letramento e Minorias. 2ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2003.

2. PERRENOUD, P. Pedagogia Diferenciada das Intenções a Ação. Porto Alegre: Artmed,

2000.

3. STAINBACK, S. e. STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto

Alegre: Artmed, 1999.

4. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 20

ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

5. BERNARDINO, Elidéia Lúcia. Absurdo Ou Lógica? a produção linguística do surdo.

Belo Horizonte: Profetizando Vida, 2000.

ATIVIDADE COMPLEMENTAR

EMENTA:

Participação do estudante em atividades técnicas, científicas, culturais e políticas da área

de saúde, promovidos ou não pela instituição.

4.5- Estágios Curriculares

Em consonância com as diretrizes do projeto PPC Enfermagem da FCM-MG e com a

legislação que regulamenta os estágios curriculares entende-se que o estágio é uma atividade

curricular obrigatória, individual e imprescindível à outorga de grau e o respectivo registro do

diploma de conclusão do curso. Segundo a Lei nº 6.494 de 07/12/77, art.2º representa atividade

de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionada ao estudante pela participação em

situações reais da vida e trabalho de seu meio, sendo realizada na comunidade em geral [...]

(BRASIL, 1977). Pode ser desenvolvido em qualquer instituição, de natureza pública, privada ou

de economia mista, com ou sem fins lucrativos, desde que conveniada com a instituição de

ensino.

Os estágios propiciam a complementação do ensino e da aprendizagem e devem ser

planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos,

programas e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração,

treinamento prático, aperfeiçoamento técnico cultural, científico e relacionamento humano.

O conteúdo programático das atividades do estágio supervisionado é definido

semestralmente, destacando-se o conteúdo e a duração de cada atividade ou tarefa, além das

metodologias adotadas, bibliografia de apoio, processo de avaliação de competências do

estudante e formas de correção de possíveis defasagens na formação acadêmica. A definição do

conteúdo de cada etapa ou atividade leva em conta a incorporação de novas demandas de saúde

da comunidade, processos tecnológicos, mudanças e perspectivas do mercado de trabalho e o

ambiente sócio cultural em que o curso é ministrado.

O Estágio Curricular Supervisionado compreende o Estágio Supervisionado I, Estágio

Supervisionado II, Estágio Supervisionado III e o Internato de Saúde Coletiva.

O Estágio Supervisionado I integra a matriz curricular do curso com 300 horas planejadas

para o 8° período; o Estágio Supervisionado II com 300 horas no 9º período, o Estágio

Supervisionado III para o 10º período com 100 horas, paralelo ao Internato em Saúde Coletiva,

também denominado Internato Rural, com 400 horas.

No Estágio Supervisionado I os estudantes tem a oportunidade de vivenciar a realidade da

Atenção Primária à Saúde, serviços de Referência em Saúde Mental, Unidade hospitalar de

Clínica Médica e Pediatria.

O Estágio Supervisionado II oportuniza consolidar a vivencia da realidade do Estágio

Supervisionado I na Clínica Médica, Bloco Cirúrgico e Central de Material Esterilizado (CME),

Maternidade e, em um serviço que atende indivíduos idosos.

O Estágio Supervisionado III se configura na vivencia do acadêmico em uma Unidade de

Pronto Atendimento (UPA) e em Centro de Tratamento Intensivo (CTI) para adultos, concluindo

assim, a formação de enfermeiro generalista.

Consolidando o processo de formação o Internato de Saúde Coletiva é programado para o

10° período do curso quando torna-se possível ao estudante observar, refletir, propor, intervir e

avaliar as ações de saúde de forma individual e coletiva, no sentido de garantir o desempenho

profissional necessário do enfermeiro na atenção primária, além de possibilitar o convívio e a

interdisciplinaridade quando da participação de discentes dos demais cursos da FCM-MG.

Para o desenvolvimento dos estágios nos cenários de prática os discentes são vinculados

às equipes de saúde, com supervisão do professor-preceptor e em parceria com o profissional do

serviço, considerado co-partícipe da área concedente.

Recomenda-se que o estudante, para matricular-se na disciplina Estágio Supervisionado I,

tenha sido aprovado nas seguintes disciplinas: Assistência de Enfermagem em Saúde Mental I e

II; Enfermagem na Saúde Coletiva I e II; Assistência de Enfermagem à Mulher; Assistência de

Enfermagem a Saúde do Recém-nascido; Assistência de Enfermagem a Saúde da Criança e do

Adolescente; Assistência de Enfermagem a Saúde do Adulto; e Assistência de Enfermagem a

Saúde do Idoso.

Igualmente para dar sequência ao Estágio Supervisionado II deve ter sido aprovado no

primeiro. Para o Estágio Supervisionado III e o Internato de Saúde Coletiva (Internato Rural), o

estudante deve ter sido aprovado no Estágio Supervisionado II; Urgências e Emergências;

Administração e Gerenciamento da Assistência e dos Serviços de Saúde; Cuidado de

Enfermagem em Domicílio. As diretrizes e normas do Estágio Supervisionado são descritas em

regulamento à parte.

4.6- Laboratórios

Para apoio técnico às disciplinas dos cursos de graduação a FCM-MG conta hoje com 14

laboratórios de ensino que ocupam atualmente uma área construída de 1171 m2, com instalações

novas, dispostas no 6º andar da instituição.

Os laboratórios possuem infraestrutura e equipamentos adequados aos objetivos de

desenvolvimento de competências em saúde, favorecendo o processo de ensino e aprendizagem,

considerando o atendimento com qualidade ao número de estudantes recebidos pelo curso de

Enfermagem, tendo em vista a relação de vagas autorizadas/ implantadas.

Dentre os laboratórios didáticos especializados existentes na instituição, está o

Laboratório de Técnicas Básicas de Enfermagem, coordenado pela professora Rosana Costa do

Amaral. O espaço possui ampla área física e conta com um conjunto de equipamentos, materiais

e instrumentais apropriados para o ensino prático, além de manequins e mobiliários. No

laboratório são desenvolvidas atividades aplicadas das seguintes disciplinas: Semiologia,

Aspectos fundamentais da assistência de enfermagem, Assistência de enfermagem à saúde da

mulher, Assistência de enfermagem à saúde da criança e do adolescente, Assistência de

enfermagem à saúde do recém-nascido, Assistência de enfermagem à saúde do adulto, Urgência e

emergência, com o intuito de proporcionar aos estudantes a construção de competências

procedimentais e atitudinais.

.

Os laboratórios de ensino da FCM-MG são assim distribuídos e denominados:

Laboratório de Histologia, Patologia e Biologia;

Laboratório Microbiologia e Parasitologia;

Laboratório de Ciências Fisiológicas e Farmacologia;

Laboratório de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental;

Laboratório de Anatomia Humana e Neuroanatomia;

Laboratório de Bioquímica e Imunologia.

Laboratório de Técnicas básicas de enfermagem

Os laboratórios possuem normas próprias de funcionamento bem como recursos materiais

permanentes e de consumo organizados em quantidade adequada para o desenvolvimento das

atividades de aprendizagem.

Os equipamentos e insumos são renovados e atualizados semestralmente ou sempre que

necessário, visando atender as atividades de desenvolvimento de competências previstas no PPC

do curso de Enfermagem. Cabe ressaltar que os equipamentos dos laboratórios didáticos

especializados passam por manutenções preventivas e corretivas e que o material para as aulas

práticas e monitorias é disponibilizado mediante entrega do cronograma semestral de atividades

de cada disciplina.

No ano de 2016 a FCM-MG foi certificada na Norma ISO 9001:2008 e dentre os

benefícios conferidos pela certificação, está a padronização das rotinas dos laboratórios por meio

do instrumento denominado Procedimentos Operacionais Padrão e Procedimentos Sistêmicos,

aplicados a toda a equipe envolvida no seu funcionamento. Os Laboratórios também dispõem de

normas de segurança para a proteção de acidentes e de higienização que atendem à legislação

vigente.

A comunidade acadêmica dispõe de atendimento por monitores para reforço sempre que

necessário, não apenas para disciplinas em curso, mas é permitido aos estudantes retornar a esse

ambiente para uma atualização.

O funcionamento dos laboratórios se dá de acordo com a programação das respectivas

disciplinas e conta com o suporte de técnicos de laboratório e de secretárias. No Laboratório de

Técnicas Básicas de Enfermagem há um professor coordenador ligado à coordenação do curso de

Enfermagem.

Em todos eles os estudantes e professores encontram estrutura e equipamentos adequados

para a realização de experimentos práticos, pesquisa básica, técnicas cirúrgicas e experimentais,

aulas práticas de anatomia e preparo de peças e modelos anatômicos; treinamento de

procedimentos assistenciais, dentre outros.

Nos laboratórios ocorrem também atividades de monitoria, que acontecem mediante

agendamento dos estudantes e reserva dos laboratórios pelos monitores.

No sexto andar da instituição existe um espaço de trabalho destinado à coordenação de

laboratórios, local de apoio para estudantes e docentes.

4.7 Atividades Complementares

As atividades complementares seguindo as determinações da LDB (Cap.4, art.43,

parágrafos IV ao VII e das DCN para o Curso de Graduação em Enfermagem Resolução

CNE/CES n° 3/2001), têm como objetivo contribuir na formação do enfermeiro por meio da

validação de estudos e práticas independentes, presenciais ou a distância.

Consideram-se atividades complementares na proposta curricular dos cursos de

bacharelado aquelas que, guardando relação de conteúdo e forma com aquelas de cunho

acadêmico, representam instrumentos válidos para o aprimoramento da formação básica e

profissional do futuro enfermeiro. São reconhecidas as que proporcionem vivências durante a

formação, em trajetória individualizada, por áreas de seu interesse, dentro dos três eixos de

formação: ensino, pesquisa e extensão. São regulamentadas por resolução institucional, totalizam

240 horas, que integram a carga horária total do curso.

Para o aproveitamento das respectivas horas, caberá ao estudante:

a) cumprir efetivamente as atividades complementares, cuja integralização da carga

horária é condição indispensável à colação de grau;

b) providenciar a documentação que comprove a sua participação, com a respectiva carga

horária, data e local onde foi realizada a atividade complementar;

c) entregar cópia da documentação comprobatória na coordenação de cursos para

validação (para estudantes ingressantes até 2014) ou lançar as informações dos certificados de

participação em sistema online específico para este fim (para os estudantes ingressantes a partir

de 2014).

As normas gerais, o processo de análise e validação das Atividades Complementares

encontram-se em regulamento próprio (anexo III).

4.8- Pesquisa e Iniciação Científica

É pressuposto que as IES estimulem nos estudantes o interesse pela pesquisa científica e a

complementação da sua formação acadêmica, por meio da participação no desenvolvimento de

atividades previstas em planos de trabalho vinculados a projetos de pesquisa, sob a orientação de

pesquisador experiente integrante do seu corpo docente.

A FCM-MG, apoiada pelos órgãos de fomento, busca oferecer ao aluno experiência do

método científico em suas diversas etapas, desde o estudo aprofundado da literatura sobre um

tema até a preparação de trabalho para a publicação, introduzindo o aluno em um conjunto de

questões relevantes relacionadas à investigação científica, tais como a ética em pesquisa, o

método epidemiológico, a utilização de recursos de informática em pesquisa e o levantamento

bibliográfico.

Atualmente são desenvolvidos projetos de iniciação científica com bolsas de órgãos de

fomento (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da FAPEMIG) e bolsas

institucionais. Os projetos contemplam temas diversos sendo que 33% dos que são financiados

por órgãos de fomento contemplam temas de saúde coletiva contidos nas linhas-guias da

Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Esses são selecionados de acordo com o

potencial para o desenvolvimento integrado de atividades de extensão e se desenvolvem em

comunidades situadas nas áreas de abrangência das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do SUS /

Secretaria Municipal de Saúde de BH atualmente conveniadas com a FCM-MG.

Durante o processo de formação deverão ser incentivadas atividades que promovam o

pensamento científico, próprio do ambiente acadêmico. Para isso, devem ser previstas atividades

científicas em todos os semestres do curso, ou deve-se estimular os estudantes a participarem de

atividades que debatam a ação da enfermagem, o trabalho em saúde e as condições de

adoecimento das populações nas diversas Ligas Acadêmicas.

Entendendo que a enfermagem é uma profissão relevante para o sistema de saúde e que o

modelo de atenção à saúde, fundamentado nas diretrizes e princípios do SUS, reconhece que o

trabalho em saúde se efetiva, de forma coletiva, em equipes multiprofissionais, com vistas ao

projeto assistencial comum, os eventos devem ser, quando possível, integrados com os outros

cursos da área da saúde da FCM-MG.

Espera-se garantir no processo de formação dos estudantes da enfermagem a prática de

trabalho de forma coletiva, integrando-se e interagindo de forma conjunta e articulada com as

outras áreas de conhecimento e atuação profissional, buscando a garantia da qualidade de atenção

à saúde.

Para o desenvolvimento desses pressupostos, são realizadas atividades como a Semana da

Enfermagem, a Jornada Acadêmica integrada entre os cursos da área da saúde, o Simulado do

Trauma, a Corrida Ciências Médicas, dentre outros. A participação dos estudantes e dos docentes

em outros eventos científicos também é incentivada, principalmente naqueles em que a produção

científica pode ser divulgada.

4.9- Atividades de Extensão

Entende-se como atividade de extensão aquela oriunda da relação entre a IES e a

sociedade, mediante um processo de interação social. Tais atividades devem atender as diretrizes

de impacto, diálogo e interdisciplinaridade, para que possam estar visíveis nas suas ações e na

produção acadêmica gerada.

A extensão deve produzir impacto social, pela possibilidade de construção e de

transformação, e deve ultrapassar o predomínio de ações pontuais e limitadas, mesmo que estas

tenham efeitos positivos. As intervenções propiciadas devem ser organizadas, tendo como

referência as crises e os principais problemas sociais, identificados, estudados e transformados a

partir de um planejamento estratégico. Espera-se estejam voltadas para os interesses e

necessidades da maioria da população, incluindo o planejamento conjunto aos movimentos

sociais, para assim permitir a superação das desigualdades e da exclusão social. Sendo assim, as

atividades não são vistas apenas como instrumento de mudança diante dos problemas sociais,

mas contemplam um resultado de retroalimentação, gerando transformações na própria

instituição de ensino.

Com relação ao diálogo, as atividades de extensão devem estar contempladas pela ideia de

interação e diálogo entre a instituição e a sociedade, com intuito de gerar benefícios mútuos, de

construção de redes de interlocutores e implementadores. Devem propiciar a construção de um

espaço para a compreensão das demandas da sociedade e para articulação política entre pessoas e

organizações, e priorizar a interação com os segmentos sociais de exclusão, com vistas à

construção de um pacto pelo desenvolvimento, justiça e equidade.

Com respeito à interdisciplinaridade, é necessária articulação intersetorial,

interprofissional e interdisciplinar, não só pela dimensão, complexidade e diversidade dos

problemas a serem trabalhados, mas também pelo aporte de conceitos, modelos e metodologias

complementares e de afirmação dos compromissos.

As linhas de extensão devem incluir grandes temas, tais como desenvolvimento urbano,

desenvolvimento regional, terceira idade, educação continuada de gestores e/ ou profissionais de

sistemas públicos, juventude, meio ambiente, educação ambiental, desenvolvimento de sistemas

sociais, dentre outros.

A FCM-MG se propõe a desenvolver atividades de extensão em comunidades situadas nas

áreas de abrangência das Unidades Básicas de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Belo

Horizonte que, atualmente, mantêm convênios, tanto na região metropolitana de Belo Horizonte,

quanto nos municípios do interior do estado de Minas Gerais. As propostas de atividades de

extensão se encontram normatizadas pela Coordenação de Pesquisa e Extensão, por meio da

determinação de parâmetros que propiciem a seleção das mesmas. Estas atividades incluem,

dentre outras, o apoio à criação de Ligas Acadêmicas.

As Ligas Acadêmicas são grupos de estudantes que se organizam para o aprofundamento

didático em determinado tema. Adotam atividades extracurriculares e possuem função primordial

de extensão universitária. Incorporam ações de prevenção e promoção da saúde com destaque

para a realização de aulas teóricas, cursos, simpósios, projetos de pesquisa e atividades junto a

serviços médicos ou a comunidades. Dentre os benefícios propiciados, destacam-se a

possibilidade de socialização e integração entre os estudantes e a otimização do atendimento às

exigências profissionais.

A abertura de Ligas Acadêmicas na FCM-MG se encontra normatizada em regimento

com parâmetros de planejamento e melhoria do funcionamento das mesmas, controlando e

racionalizando o processo de abertura e privilegiando propostas relevantes e contributivas,

impedindo assim o surgimento daquelas com ideologias mal definidas, prejudiciais ou mesmo

incompatíveis com as proposições da formação profissional na área da saúde. O

acompanhamento das suas atividades também se encontra normatizado, na intenção de auxiliar o

cumprimento de sua função primordial de extensão universitária.

A coordenação de pesquisa e extensão tem a finalidade de implementar uma política de

desenvolvimento das atividades de pesquisa e extensão em todos os cursos de graduação da

FCM-MG. Dentre seus objetivos destacam-se: promover atividades de capacitação científica e de

extensão a serem executadas pelo corpo discente; estimular e oferecer suporte à publicação de

suas produções científicas; valorizar as linhas de pesquisa; realizar cursos e eventos científicos e

assessorar na elaboração de projetos e programas de pesquisa e extensão.

O estímulo ao desenvolvimento dos projetos de extensão visa o aprimoramento de áreas

específicas das ciências da saúde, associado à inserção do discente na realidade social na qual a

Instituição atua, conforme diretrizes do MEC, promovendo a integração do público usuários-

acadêmicos-instituição. A instituição participa do Pró-Saúde (Programa Nacional de

Reorientação da Formação Profissional em Saúde) e do PET Saúde (Programa de Educação pelo

Trabalho em Saúde).

O desenvolvimento de projetos de extensão, abertos à participação da população, visa à

difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e

tecnológica geradas na Instituição. Busca-se aprimorar as relações da faculdade com a

comunidade, reconhecendo em ambas, as possibilidades de aprendizagem e de desenvolvimento

do saber popular e científico.

Conforme expressa o Ministério da Educação, a extensão entendida como prática

acadêmica que interliga a faculdade nas suas atividades de ensino e de pesquisa, com as

demandas da maioria da população, possibilita a formação do profissional cidadão e se credencia,

cada vez mais, junto à sociedade como espaço privilegiado de produção do conhecimento

significativo para a superação das desigualdades sociais existentes. É importante consolidar a

prática da extensão, possibilitando a constante busca do equilíbrio entre as demandas socialmente

exigidas e as inovações que surgem do trabalho acadêmico 11.

Como proposição de projetos de extensão universitária, apoia-se o desenvolvimento de

atividades como cursos, eventos, prestação de serviço, publicações que enfatizem o tema da

saúde e da educação com ênfase na ação de enfermagem.

Além disso, há espaço para a realização de projetos de ações sociais comunitárias que

envolvam o conjunto dos cursos da FCM-MG.

4.10 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e

para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

A concepção subjacente aos cursos de graduação da FCM-MG tem se colocado em

sintonia com as demandas da contemporaneidade, ao pensar o homem como ser bio-psiquico-

social. Como parte desse movimento de permanente diálogo Faculdade e Sociedade, os cursos

têm assumido a perspectiva da educação para e na diversidade. Tal perspectiva resulta na

incorporação à comunidade acadêmica de sujeitos historicamente excluídos do direito à educação

e, como parte indissociável desse processo, na construção de posturas que garantam o direito às

diferenças.

Assim, atendendo aos termos da Resolução CNE/CP Nº 1, de 17 de junho de 2004, que

institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, A FCM-MG tem incorporado as

exigências expressas pela referida resolução, por meio de abordagens éticas e filosóficas relativas

ao processo de modernização da cultura e dos sistemas de dominação nela inscritos,

especialmente as disciplinas de caráter sociológico e antropológico.

No âmbito das disciplinas Antropologia, Sociologia e Enfermagem em Saúde Coletiva I e

II bem como nas temáticas relativas à modernidade, à escravidão, à formação cultural brasileira, à

crise de racionalidade capitalista, que se apropria e destroi bens naturais, são apresentadas aos

estudantes de modo a assegurar a apropriação do conhecimento e sua atuação na sociedade.

Na mesma orientação de debate sobre relações étnicas e raciais, a FCM-MG, por meio de

projetos de extensão, tem criado oportunidades para que o corpo discente se envolva em

discussões, projetos e programas que têm como eixo a educação para a diversidade étnico-racial.

Assim a Faculdade acredita que essa postura poderá responder às propostas de promover a

educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do

Brasil, buscando estimular atitudes, posturas e valores aptos a garantir, a todos, respeito aos

direitos e valorização de identidades étnicas, objetivando também a consolidação de uma

sociedade efetivamente democrática, centrada no ideal de uma ética da solidariedade, como

definidos em sua missão e identidade.

4.11 Política Nacional de Educação Ambiental

Em cumprimento à Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e ao Decreto nº 4.281, de 25 de

Junho de 2002, que regulamentou tal Lei e institui a Política Nacional de Educação Ambiental, a

FCM-MG apresenta estratégias educativas para o desenvolvimento sustentável, como um dos

objetivos de sua orientação formativa. As políticas e os objetivos estratégicos institucionais estão

especificados no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI- 2012/2016), que acentua a

responsabilidade sócio ambiental de todos os atores sociais, em face dos atuais problemas

produzidos pela sociedade técnico-científica, buscando assim se firmar como uma instituição

ecologicamente viável, socialmente justa e culturalmente aceita.

Faz parte, portanto, da cultura formativa da Faculdade, uma visão mais global do mundo

e, por consequência, uma atuação efetiva para o desenvolvimento sustentável e também para o

incremento de uma cultura ambiental, que leve à renovação dos espaços tal qual um laboratório

aberto, dinâmico e sistêmico.

Nesse sentido, desde a educação da coleta seletiva de resíduos comuns até os resíduos de

serviços de saúde, passando pela compreensão do erro em considerar a vida como bem

disponível, o ambiente é tratado como condição de saúde e de dignidade do ser humano.

4.12 Acessibilidade Plena

Reconhecer e valorizar a diversidade é, na contemporaneidade, fundamental para

consolidar uma sociedade inclusiva. Os direitos humanos sinalizam, a partir de políticas públicas

de inclusão, o acesso e a participação plena de cada indivíduo e/ou grupo social.

A Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG) em consonância com sua

missão institucional e atenta a legislação brasileira vigente vem implementando ações de

melhorias de infraestrutura nos últimos três anos. As discussões e ações sobre Acessibilidade

Plena iniciaram-se a partir de fevereiro de 2016 integrada no Setor de Assessoria Pedagógica. Em

01 de junho de 2016, foi publicada a PORTARIA nº 13 onde em seu “Art.1º Altera, a

denominação do Setor de Assessoria Pedagógica, criado pela Portaria nº 23, de 12 de julho de

2010, para Núcleo de Ensino e no Art. 2º destaca entre outras, as atividades do Núcleo de ensino:

h) a implementação da política de acessibilidade plena”.

O conceito de Acessibilidade Plena tem como referência a filosofia mundial de

modificação da sociedade a fim de incluir e acomodar as necessidades de todas as pessoas.

A Política de Acessibilidade Plena abrange as seguintes dimensões:

1- Arquitetônica: barreiras ambientais físicas.

2- Comunicacional: barreiras na comunicação interpessoal (face-a-face, língua de sinais),

escrita (material didático e uso do computador) e virtual (acessibilidade digital).

3- Metodológica: barreiras nos métodos e técnicas de estudo (escolar), de trabalho

(profissional), de ação comunitária (social, cultural, artística etc.).

4- Instrumental: barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo (escolar),

de trabalho (profissional).

5- Programática: barreiras invisíveis embutidas em políticas públicas (leis, decretos,

portarias etc.), normas e regulamentos (institucionais, empresariais).

6- Atitudinal: preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações, em relação às pessoas

em geral. “As barreiras atitudinais são aquelas estabelecidas na esfera social, em que as relações

humanas centram-se nas restrições dos indivíduos e não em suas habilidades”

(http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/txt/revistainclusao2.txt)

A implementação da Política de Acessibilidade Plena integrada aos PPC’s dos cursos de

graduação da FCM-MG se constitui a partir do diagnóstico, análises, reflexões e ações voltadas

para a ampliação do acesso, acompanhamento e permanência do estudante.

O contexto político contemporâneo sobre a acessibilidade e inclusão evidencia a

importância do reconhecimento e da visibilidade dos sujeitos com deficiência, avaliando as

implicâncias das barreiras estruturais, atitudinais e pedagógicas na esfera dos cursos de

graduação. E neste sentido a instituição vem efetivando uma diversidade de esforços para o

desenvolvimento de práticas que levem a uma educação inclusiva.

A Política de Acessibilidade Plena prevê ainda o acompanhamento dos estudantes com

necessidades educacionais especiais associadas ou não a uma deficiência, desde o vestibular até a

conclusão do curso. Este acompanhamento inclui o atendimento às suas dificuldades de natureza

didático-pedagógica ou de acessibilidade.

Além do acompanhamento ao aluno, a Política de Acessibilidade Plena procura auxiliar o

corpo docente para que o ambiente de sala de aula, bem como as atividades extra-classe possam

se tornar mais adequadas às necessidades e diferenças do aluno.

As ações relativas à acessibilidade, que vem sendo desenvolvidas na Instituição são:

I. Apoiar a integração e inclusão do estudante na FCM-MG em todos os espaços e

contextos.

II. Informar a comunidade da FCM-MG sobre a legislação e as normas educacionais

vigentes que beneficiam os estudantes com deficiência e/ou necessidades educacionais especiais.

III. Oferecer assessoramento técnico-pedagógico aos professores e coordenadores da

FCM-MG, sempre que solicitado, para a elaboração de um atendimento adequado às

necessidades individuais do estudante.

IV. Disponibilizar elaboração de material didático especializado ou adaptado quando

necessário.

V. Contribuir para a discussão e o redimensionamento do espaço acadêmico, enquanto

cenário do processo ensino-aprendizagem.

VI. Propor convênios com outros organismos e instituições que possam implementar

programas de apoio e parceria no campo das políticas de acessibilidade.

VII. Promover eventos de informação e preparação de estudantes, professores e

colaboradores e outros profissionais interessados.

VIII. Elaborar manuais e cartilhas informativas para circulação interna.

IX. Contribuir com as comissões (equipes) que realizam as ações para a acessibilidade

arquitetônica na instituição.

X. Buscar estratégias de ação conjunta com o corpo docente e os serviços clínicos

disponíveis na FCM-MG, visando facilitar o processo de inclusão.

XI. Orientar a biblioteca em suas ações de apoio aos estudantes com deficiência e/ou com

necessidades educacionais especiais.

XII. Fomentar projetos de pesquisa e extensão sobre a temática acessibilidade.

4.13- Educação em Direitos Humanos

Em atendimento ao Parecer CNE/CP nº 8/2012, de 06 de março de 2012, e à Resolução n°1, de

30 de maio de 2012, que estabelece Diretrizes Curriculares para a Educação em Direitos

Humanos, a FCM-MG apresenta ações afirmativas de defesa e promoção dos direitos humanos e

igualdade étnico-racial, como conjunto de valores a serem desenvolvidos em seus cursos,

conforme descritos no item 1.2, onde a FCM-MG, declara seu compromisso com uma formação

pautada na igualdade, liberdade, autonomia, solidariedade e justiça.

As ações em favor da defesa dos direitos humanos têm como objetivo principal

implementar práticas e valores que desenvolvam uma educação democrática, comprometida com

o respeito à diversidade humana e com o combate a todas as formas de violência e de

discriminação presentes, tanto nas relações sociais no espaço acadêmico, quanto nas estruturas e

em concepções institucionalizadas.

No projeto-político pedagógico (PPC), de modo transversal, a Educação em Direitos Humanos

como processo sistemático e multidimensional, orientará a formação dos sujeitos, articulando-se

às dimensões, tais como: apreensão de conhecimentos historicamente construídos sobre direitos

humanos; afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos

humanos em todos os espaços da sociedade; formação de uma consciência cidadã;

desenvolvimento de processos metodológicos participativos e fortalecimento de procedimentos

individuais e sociais que gerem ações e instrumentos em favor da promoção, da proteção e da

defesa dos direitos humanos, bem como da reparação das diferentes formas de violação de

direitos.

Assim, com a finalidade de promover a educação para a mudança e a transformação social, em

atendimento à educação em direitos humanos, por meio das atividades de ensino, pesquisa e

extensão, bem como dos diferentes processos de avaliação, o curso de enfermagem e a FCM-MG

desenvolvem múltiplas ações, vinculadas ás disciplinas, pesquisa, extensão e projetos.

5.14 Avaliação do Processo Ensino Aprendizagem

A avaliação da aprendizagem no curso de enfermagem é entendida como um processo

contínuo, sistemático e integral de acompanhamento e julgamento do nível em que estudantes e

professores se encontram em relação aos objetivos desejados na formação do profissional em

questão.

Trata-se de um processo indissociável da dinâmica do ensino e da aprendizagem, pois

implica a realização de verificações planejadas para se obter diagnósticos periódicos do

desempenho dos estudantes e professores em relação à transmissão / assimilação e construção /

produção dos conhecimentos, habilidades e atitudes desejadas, possibilitando, sempre que

necessário, um novo planejamento de ações sempre que necessário.

A avaliação da aprendizagem inclui aulas teóricas, atividades teórico-práticas, projetos de

extensão, iniciação à pesquisa e outros. O somatório de pontos que representa o resultado da

avaliação das disciplinas é construído com base nos critérios institucionais, claramente

evidenciados no plano de ensino, além de discutidos com os estudantes a cada início de período

letivo.

Avaliar o processo de aprendizagem e as atividades práticas na formação do profissional

enfermeiro é uma das tarefas que mais requerem energia e atenção na formação do futuro

profissional.

A avaliação deve desempenhar um papel de transformação e emancipação sendo

constituinte de ação educativa e integradora. Para compreender como a avaliação se processa e

como pode ser um instrumento que favoreça a participação e a inclusão, é importante e

necessário analisar seus instrumentos, sua orientação e seus recursos na construção dos saberes;

na aquisição de práticas; no desenvolvimento individual, coletivo e institucional.

A avaliação deve ser um momento potencializador dos processos de construção dos

saberes profissionais, de troca dialógica, de ensinar “com” e não “para”; não devendo ser um

instrumento ditador de regras a serem seguidas para atingir tal competência ou ainda a ditar

modos de fazer o cuidado em enfermagem, como se houvesse um jeito único de cuidar.

No contexto da aprendizagem significativa, a avaliação deve ocorrer no próprio processo

de trabalho dos estudantes, no dia a dia de sala de aula, no momento das discussões e reflexões

em grupo, na realização do cuidado assistencial. Por esta razão a avaliação deve utilizar-se de

muitos instrumentos, evitando assim estar atrelada a um momento ou forma, pois isto

desqualificaria a compreensão do processo de aprendizado.

A Avaliação da Aprendizagem na FCM-MG é realizada pelo aproveitamento em provas e

trabalhos diversos. São distribuídos 100 pontos no semestre, sendo 30 pontos para a avaliação

parcial (avaliação da aprendizagem do conteúdo ministrado até o momento da verificação); 40

pontos destinados à avaliação formativa (atividades que acontecem ao longo do semestre como

pesquisas, estudo de casos, leituras, discussões de filmes, grupos de discussão, entrevistas,

seminários, etc). Desses 40 pontos, devem ser reservados para todas as disciplinas 10 pontos para

o Trabalho Integrado. Por fim 30 pontos para a avaliação somativa (integração de todo o

conteúdo ou de parte ainda não avaliada no processo ensino-aprendizagem).

Para os estágios supervisionados e atividades práticas, para efeito de Avaliação do

Desempenho Acadêmico serão considerados, além da frequência exigida pelas normas da

instituição, o desenvolvimento do aluno no que se refere aos aspectos cognitivos, atitudinais e

procedimentais, para o alcance das seguintes competências:

Comunicação verbal e não verbal/ habilidade de escrita e leitura;

Comportamento ético nos relacionamentos profissionais;

Responsabilidade e compromisso durante o estágio;

Capacidade de decisão individual e coletiva;

Liderança no trabalho em equipe;

Interesse por novos conhecimentos e aplicação na prática;

Qualidade na relação interpessoal.

O estudante deverá alcançar a média de sessenta pontos para aprovação, além de obter um

mínimo de 75% de frequência às aulas.

O docente deve prever em seu plano de ensino os mecanismos de avaliação das

competências atitudinais e procedimentais, seja por conceitos ou outro mecanismo apropriado à

metodologia utilizada no processo de ensino aprendizagem.

Para as práticas avaliativas serão utilizadas as seguintes ferramentas:

seminários, atividades em grupo e oficinas;

projetos de pesquisa e extensão envolvendo estudantes a partir de suas vivências

(desenvolvidas ao longo do curso nas disciplinas relacionadas à pesquisa);

portfólio – registro da organização dos saberes desenvolvidos ao longo das disciplinas:

reflexões, análise, estudos dirigidos, comentários, registro de visitas e atividades práticas;

provas com questões construídas a partir de situações problemas, contemplando o

conhecimento sobre o cuidado, a gestão e a educação em saúde;

auto -avaliação – como reflexão do processo de aprendizagem;

5.15- Trabalho de Conclusão de Curso

Ao se considerar o mundo globalizado a busca de novos saberes e de novas práticas

assistenciais configuram condições precípuas à formação do enfermeiro. O curso de enfermagem

da FCM-MG reconhece a importância do pensamento científico e, consonante à legislação

vigente propõe aos alunos a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

O TCC é um trabalho de cunho científico desenvolvido pelos estudantes, a partir do 8º

período, orientado por um docente vinculado ao curso, com titulação mínima de mestre.

O tema deverá ser escolhido pelo estudante considerando sua relevância para o sistema de

saúde público ou privado. O orientador deve ter experiência no tema a ser desenvolvido, o que

possibilita a ampliação de conhecimentos sustentados por metodologia do trabalho científico.

Sua elaboração e desenvolvimento, a partir de competências cognitivas, atitudinais e

procedimentais, representam a inserção do estudante de graduação no processo de produção

científica, e uma contribuição da instituição de ensino para com a comunidade.

A construção do TCC na área de conhecimento Saúde e Enfermagem e relacionados às

linhas de pesquisa do curso de Enfermagem tem como finalidade promover:

a) o desenvolvimento do estudo e da pesquisa, proporcionando a interação de

pesquisadores, professores, funcionários, alunos de graduação e pós-graduação, profissionais de

saúde e de outras áreas que tenham interesse sobre o tema;

b) o intercâmbio de experiências entre grupos de modo a contribuir para a melhoria da

qualidade de saúde e, consequentemente, de vida; e

c) subsidiar diretrizes para o ensino e extensão.

Pretende-se ainda com estas proposições:

Contribuir para a formação de pesquisadores e congregar pessoas e instituições

interessadas na reflexão sobre questões em enfermagem e em saúde, embasadas no foco teórico-

metodológico multidisciplinar,

Gerar conhecimento, socializar experiências, mobilizar pessoas e instituições no que diz

respeito às questões de pesquisa, promovendo e divulgando as investigações realizadas.

Estabelecer parceria com instituições e outros grupos de estudos no sentido de

desenvolvimento de ações comuns na pesquisa, no ensino e na extensão.

Incentivar a regularidade do pesquisador na produção científica de alto impacto nacional

e internacional.

Promover e coordenar seminários e conferências, no âmbito da Faculdade, para

divulgação de trabalhos científicos.

Vale ressaltar a necessidade de se buscar fortalecer a participação nas pesquisas de

discentes do Curso de Enfermagem da FCM-MG.

O TCC tem como objetivo: desenvolver investigação científica sobre tema relativo à

enfermagem ou à área da saúde, a partir de um projeto que identifica lacunas do conhecimento,

coletando e analisando os dados, sob a égide dos princípios éticos pertinentes às pesquisas,

discutindo os achados à luz da literatura científica atual e apresentando-os à comunidade

acadêmica por meio do relatório de pesquisa, que segue as normas da Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT).

No domínio cognitivo o aluno deverá ser capaz de:

- Conhecer os tipos de estudos científicos e suas características de modo a facilitar a

melhor opção para o tema de estudo escolhido.

- Compreender a estruturação de um projeto de pesquisa com metodologia que atenda ao

objeto e objetivos do estudo.

- Analisar o termo de avaliação com pendências e sugestões apontadas pelo Comitê de

Ética em Pesquisa (CEP), efetivando as alterações necessárias para a aprovação do projeto.

- Identificar pontos dificultadores e facilitadores durante a coleta de dados, de modo a

contorná-los, sem ferir princípios éticos e o projeto aprovado.

- Assimilar, refletir e analisar criticamente os resultados encontrados nas pesquisas

desenvolvidas.

- Identificar na literatura científica investigações com resultados semelhantes ou

diferentes dos encontrados, incluindo os possíveis vieses de pesquisa, para a discussão dos dados

coletados.

- Compreender a importância de rigor científico para a formatação do relatório da

pesquisa realizada.

No domínio procedimental o aluno deverá ser capaz de:

- Elaborar o projeto de pesquisa que contenha todas as etapas de uma investigação

(escolha do tema atual e relevante, fundamentação teórica, coleta de dados, apresentação, análise

e discussão de resultados) de modo a integrar conhecimentos e apontar as implicações práticas do

estudo.

- Proceder à coleta de dados, sua organização conforme metodologia proposta.

- Discutir os resultados encontrados à luz da literatura científica.

- Discorrer sobre a pesquisa em quaisquer etapas, para fins de avaliação sobre seu

andamento.

- Respeitar o cronograma proposto em projeto com as adequações necessárias ao longo da

pesquisa.

- Proceder à defesa pública do estudo realizado, e dessa forma, iniciar a divulgação dos

conhecimentos produzidos.

No domínio atitudinal o aluno deverá ser capaz de:

- Reconhecer e valorizar a pesquisa como mola propulsora de avanços acadêmicos e

técnico-científicos no sentido de solucionar problemas na assistência à saúde.

- Interagir com colegas, orientadores, profissionais dos campos de pesquisa, entendendo

que seu envolvimento leva ao aprendizado proposto pela escola e desenhado na investigação.

- Empenhar-se para a aprovação do projeto pelo CEP das instituições envolvidas.

- Cumprir as etapas com rigor científico e comportamento ético de acordo com o previsto

no projeto e respeitando o ambiente onde se dará a pesquisa.

- Entender e respeitar os princípios éticos que envolvem a relação com o ser humano

participante da pesquisa.

- Acreditar que a consecução do projeto, da pesquisa e de sua divulgação é de sua

responsabilidade.

- Compreender a importância de seus achados para a qualificação dos cuidados de

enfermagem.

Ao término do trabalho o discente procede à defesa oral de seu relatório de pesquisa

perante banca examinadora, em sessão pública, quando é avaliado nos aspectos que envolvem

clareza, capacidade de síntese, relevância, método utilizado para atender aos objetivos e

argumentação lógica na defesa das idéias expostas.

5.16- Sistema de Avaliação do Projeto Pedagógico

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) propõe e desenvolve pesquisas de avaliação

interna (autoavaliação) de forma permanente, com o objetivo de avaliar a instituição, os cursos de

graduação, as disciplinas e o corpo docente. A periodicidade do processo de autoavaliação é

semestral, sendo que o mesmo consiste em um momento formativo que permite identificar as

potencialidades e fragilidades do curso.

A CPA é composta por membros representantes de todos os seguimentos acadêmicos,

incluindo docentes e discentes do curso de enfermagem, que participam da construção da

metodologia e do instrumento avaliativo e que trabalham em conjunto para a análise dos

resultados obtidos na autoavaliação. Por meio das pesquisas, os estudantes avaliam o

desenvolvimento do PPC, instrumento que contempla as orientações das Diretrizes Curriculares

Nacionais que devem fundamentar a formação do egresso.

Os dados obtidos com a avaliação são analisados pela coordenação do curso juntamente

com o Colegiado e o Núcleo Docente Estruturante (NDE) e motivam a elaboração de propostas e

a implementação de ações que visem à superação das “fragilidades” apontadas. Atualmente, o

monitoramento das ações de melhoria propostas estão atreladas ao Sistema de Gestão da

Qualidade, o que permite maior acompanhamento e participação mais efetiva dos gestores

institucionais no processo autoavaliativo.

A avaliação do corpo docente pelos estudantes, apresenta resultados que demandam ações

da coordenação junto a cada profissional e que complementam a visão do curso pelos professores

e estudantes. Cabe ressaltar, que o tratamento da fragilidade é feito caso a caso, respeitando o

caráter formativo e emancipatório da avaliação.

O PPC do curso é também atualizado periodicamente em atendimento às legislações e

avaliações pela relação dialógica da coordenação e NDE com o corpo discente e docente.

6- INFRAESTRUTURA

6.1- Estrutura de Apoio

6.1.1- Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é um órgão de assessoramento do Colegiado do

Curso, no que se refere à elaboração de alterações e mudanças do PPC e acompanhamento da

execução dos currículos, dotado das seguintes competências:

Elaborar relatórios acerca de questões relevantes da execução do currículo do curso;

Especificar as tarefas desempenhadas pelas câmaras de disciplinas, no caso de o curso

optar por sua constituição;

Acompanhar a execução do PPC visando à garantia de sua integração, a coerência dos

sistemas de avaliação e o cumprimento dos planos de ensino das disciplinas;

Propor medidas de integração entre ensino, pesquisa e extensão;

Atuar juntamente com os coordenadores de disciplina nas questões ligadas ao

desenvolvimento das atividades acadêmicas;

Apresentar sugestões de alterações ou mudanças curriculares ao Colegiado do Curso;

Apresentar relatórios anuais ao Colegiado de Curso sobre o processo de execução

curricular;

Zelar pela adequação dos projetos pedagógicos com base nas Diretrizes Curriculares

Nacionais.

O Núcleo Docente Estruturante é indicado pela Coordenação do Curso e validado e

nomeado pela Diretoria da FCM-MG. O NDE é composto por cinco docentes do curso de

enfermagem, todos com titulação obtida em programa de pós graduação stricto sensu e regime de

trabalho parcial ou integral. A cada ciclo avaliativo pode ser substituído até 1/3 (um terço) de

seus membros.

6.1.2- Colegiado do Curso

O Colegiado do Curso de Enfermagem é constituído:

- Pelo Coordenador do Curso;

- Por dois professores das áreas de estágios que ministrem disciplinas no curso, eleitos

por seus pares;

- Por dois professores da área básica que ministrem disciplinas no curso, eleitos pela

Assembleia do Curso;

- Por um representante estudantil, indicado pela representação discente;

- Pelos Coordenadores de Pesquisa e Extensão do curso.

Todos os cargos eletivos terão mandato de dois anos, admitida uma reeleição. Compete ao

Colegiado do Curso:

- Zelar para que os professores possam integrar o conteúdo de suas disciplinas

conforme previsto no PPC;

- Orientar, coordenar e acompanhar as atividades do curso;

- Estabelecer o perfil do professor de cada disciplina e solicitá-lo aos órgãos

competentes e, quando for o caso, apresentar a conveniência de substituição de docentes, tendo

como parâmetros o projeto pedagógico e as áreas de concentração;

- Manifestar-se sobre o PPC, bem como sobre suas alterações;

- Opinar em questões relativas à matrícula, transferência e reopção, inclusive sobre

disciplinas isoladas, assim como em pedidos de dispensa de disciplinas;

- Deliberar sobre representações de estudantes e professores em questões relativas às

atividades acadêmicas;

- Promover, periodicamente, avaliações do curso, a partir das políticas e diretrizes

determinadas pela Congregação ou pelo Conselho de Colegiado de Cursos, tendo em vista as

propostas da Comissão Permanente de Avaliação;

- Implementar as medidas necessárias à execução do Projeto Pedagógico;

- Promover a articulação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão nos cursos;

- Propor políticas de ensino, pesquisa e extensão ligadas às áreas do curso;

- Exercer o poder disciplinar, no âmbito do curso;

- Coordenar a elaboração do relatório de atividades acadêmicas, no âmbito de sua

competência, e encaminhá-lo às instâncias competentes para apreciação e deliberação.

6.1.3- Coordenação de Curso

O Coordenador do curso de Enfermagem é indicado pela Diretoria da FCM-MG,

observados os seguintes requisitos: ser professor do curso e possuir titulação mínima de mestre.

Compete ao coordenador do curso:

- Presidir o Colegiado e a Assembleia;

- Executar as deliberações do Colegiado;

- Executar as atividades da rotina acadêmica, previstas no PPC, as normas acadêmicas,

bem como efetivar as medidas necessárias ao seu cumprimento;

- Representar o curso em fóruns externos e junto às instâncias da FCM-MG;

- Cumprir as normas institucionais.

Das decisões do Coordenador do Curso cabe recurso para o próprio Colegiado.

6.1.4- Núcleo de Ensino

O Núcleo de Ensino da FCM-MG é o setor responsável pelo atendimento

psicopedagógico aos estudantes de graduação, pela elaboração e implementação da política

institucional de acessibilidade plena, pela gestão de Projetos Pedagógicos, pelo acompanhamento

e gestão dos estágios obrigatórios e não obrigatórios, pelo acompanhamento dos processos de

regulação, supervisão e avaliação do ensino superior, além de outros serviços de apoio ao

estudante.

O serviço de atendimento psicopedagógico é realizado mediante agendamento, que pode

ser feito pelo próprio estudante a partir de demanda espontânea ou motivado por

encaminhamento dos docentes e coordenadores dos cursos de graduação e/ ou familiares de

nossos alunos. O atendimento é realizado individualmente ou em pequenos grupos, de acordo

com o tipo de demanda e conduzido uma psicóloga em local reservado, sendo garantido o sigilo e

a confidencialidade das informações. O Núcleo realiza, semestralmente, uma análise dos

atendimentos realizados visando um levantamento sobre as demandas mais frequentes para

realização de ações mais amplas.

Além disso, há serviço de apoio para a escuta dos estudantes relativo a demandas de

ordem social, que influenciem na vida acadêmica, como por exemplo, reuniões com os Diretórios

Acadêmicos dos cursos de graduação para elaboração de normas de convivência entre os

estudantes.

O Núcleo conta ainda, com os projetos Integração e Acolher para PertenSer, que

envolvem os estudantes de graduação de todos os cursos da instituição. No projeto Integração, o

Núcleo conta com a atuação de quatro estudantes bolsistas que desenvolvem ações relacionadas

às datas comemorativas preconizadas pelo calendário da saúde, elaborado pelo Ministério da

Saúde, promovendo práticas de promoção e educação em saúde. Já o projeto Acolher para

PertenSer é voltado para os estudantes dos primeiros anos dos cursos de graduação, com o intuito

de integrá-los à vida acadêmica através da construção de uma rede de colaboração entre os

estudantes.

No Núcleo de Ensino, há colaboradores que atuam na elaboração e implementação da

política de acessibilidade plena da instituição, observando para tal, o conceito ampliado de

acessibilidade que inclui não apenas adaptações arquitetônicas, mas também as dimensões:

atitudinal, pedagógica e das comunicações. Cabe ressaltar, que esta política não se restringe ao

atendimento aos estudantes, englobando também docentes e demais colaboradores da instituição.

As ações de gestão de PPC preveem a capacitação contínua do corpo docente, bem como

a avaliação e planejamento de cada semestre letivo, através de reuniões, oficinas e outras

atividades previstas no calendário institucional.

O Núcleo conta atualmente com 9 colaboradores que atuam em diferentes frentes de

trabalho, funcionando de segunda a sexta-feira, de 08:00 às 17:00, sendo possível que o estudante

entre em contato através de e-mail, telefone e/ ou presencialmente.

6.2- Estrutura Física

Biblioteca “Edson Machado de Souza”

A Biblioteca está localizada no 1º andar do prédio da Faculdade Ciências Médicas de

Minas Gerais, ocupando uma área total de 660m2. Suas instalações são amplas e arejadas. Todo o

acervo da biblioteca pode ser consultado por autor, título, assunto com a ajuda do catálogo on-

line ou na Biblioteca. Para a automação da Biblioteca a Faculdade de Ciências Médicas de Minas

Gerais, utiliza o sistema de Gerenciamento de Biblioteca Pergamum. Nas salas de estudo em

grupo e individual, para facilitar o estudo dos usuários, a biblioteca é equipada com tomadas e

Wireless e sistema de ar condicionado. Funciona de segunda a sexta-feira das 7h às 22h, e aos

sábados das 8h às 13h.

Mobiliário e equipamentos

- 1 salão de leitura, com capacidade para 64 usuários;

- 5 salas para estudo em grupo com capacidade para 30 usuários

- 40 cabines para estudo individual com iluminação e tomadas para utilização de

notebooks e laptops;

- Espaço para leitura de jornais e revistas com sofás,

- Espaço de convivência com sofás;

- Espaço para guarda-volumes com 224 escaninhos individuais;

- Balcão de atendimento;

Serviços prestados:

A Biblioteca tem como função maior estabelecer o contato dos usuários com a

informação, contribuindo para a melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão. Para auxiliar

nesta busca pelo conhecimento, a Biblioteca conta com uma série de serviços, que visam prestar

um melhor atendimento, de modo a atender a estas necessidades de informação.

O acervo da biblioteca é aberto aos seus usuários e acondicionado em estantes adequadas

à conservação e arquivamento de todos os materiais bibliográficos.

Para manter um acervo qualitativo e quantitativamente bem dimensionado, a

Instituição/biblioteca possui uma política de atualização do acervo e tem investido maciçamente

na aquisição de livros, periódicos, base de dados. Atualmente contamos com mais de 27.000

exemplares, entre livros, periódicos, dicionários, dissertações e teses. Possui ainda 6.000

exemplares de periódicos científicos impressos, além dos títulos online, disponíveis nas bases de

dados assinadas.

A Biblioteca também oferece os seguintes serviços:

Empréstimos: os usuários da Biblioteca, exceto os da Comunidade Externa, podem retirar

materiais bibliográficos mediante o Registro Acadêmico e senha em seu próprio nome. Seguem

abaixo os prazos e quantidades de itens de acordo com a categoria do usuário:

Para retirar qualquer material bibliográfico o usuário deve estar adimplente com a

Biblioteca

Os professores, pós-graduandos, residentes podem retirar até nove (5) materiais

bibliográficos pelo prazo de quinze (15) dias.

Os acadêmicos e técnico-administrativos podem retirar até cinco (5) materiais

bibliográficos pelo prazo de sete (7) dias.

Os usuários sem vínculo institucional, formados e provenientes de convênio/projeto

podem retirar até dois (5) materiais bibliográficos pelo prazo de quatro (7) dias e à comunidade

externa é vedada a retirada de materiais bibliográficos.

O Sistema da Biblioteca possibilita que o usuário consulte, renove e reserva obras via

online.

- Empréstimo entre bibliotecas: convênio que permite ao usuário usar as obras de

outras bibliotecas.

Capacitação de Usuários: a biblioteca oferece aos seus usuários os serviços de

capacitação, orientação e visita orientada quanto ao uso da biblioteca, base de dados, biblioteca

virtual, normas da ABNT, entre outros. As capacitações têm por objetivo auxiliar e divulgar os

serviços e produtos oferecidos pela biblioteca, como também o seu acervo e as fontes de

informação.

Visita Orientada à Comunidade Interna: Esse serviço consiste de palestra e posterior visita

dirigida às instalações da Biblioteca, oferecido aos alunos da Instituição com o objetivo de

fornecer informações sobre o regulamento da biblioteca, a disposição do acervo nas estantes, os

direitos e deveres dos usuários, entre outras informações. Além disso, o usuário toma

conhecimento dos serviços oferecidos.

Visita Programada à Comunidade Externa: Permite que outras instituições conheçam a

infraestrutura da Biblioteca, possibilitando aos visitantes ter noção sobre os serviços e recursos

disponibilizados pela Biblioteca para alunos do ensino médio e fundamental.

Pesquisa em Bases de dados: A Biblioteca oferece o serviço de pesquisa em várias áreas

do conhecimento, por meio de orientação personalizada.

Levantamentos bibliográficos: O levantamento bibliográfico é um serviço que oferece aos

usuários a busca e recuperação de bibliografias sobre assuntos, temas, autores e obras do acervo

da biblioteca ou em fontes de informação como: internet, bases de dados, outras bibliotecas e

centros de informação.

Comutação Bibliográfica: A comutação bibliográfica é um serviço que consiste na busca e

recuperação de artigos de periódicos, dissertações, teses, anais, entre outros, em bibliotecas,

centros de documentação e informação; nacionais ou internacionais, quando aqueles não são

encontrados nas bibliotecas:

COMUT – Programa de comutação bibliográfica que visa facilitar a obtenção de cópias

de documentos independentemente de sua localização (no Brasil ou no exterior);

SCAD – Serviço cooperativo de acesso ao Documento da Biblioteca Virtual em Saúde,

coordenado pela BIREME com a colaboração das bibliotecas integrantes do Sistema Latino-

Americano e do Centro de Informação em Ciências da Saúde, o principal objetivo é prover o

acesso a documentos da área de ciências da saúde, exclusivamente para fins acadêmicos e de

pesquisa.

Além de toda essa infraestrutura a FCM-MG também é assinante das seguintes bases de

dados:

- EBSCO Information Services é uma base que fornece assinaturas de impressos,

periódicos eletrônicos, e-books, jornais, revistas, ferramentas de gerenciamento de recursos

eletrônicos, bases de dados em texto completo e resumo, além de serviços relacionados a todos os

tipos de organizações de pesquisa. O acesso é feito por meio se login e senha disponibilizados

pela Biblioteca. Sendo liberados as seguintes bases:

MEDLINE with Full Text: O MEDLINE com texto completo oferece informações

médicas reconhecidas sobre medicina, enfermagem, odontologia, veterinária, o sistema de saúde,

ciências pré-clínicas encontradas no MEDLINE. Além disso, a base de dados fornece texto

completo para mais de 1.470 periódicos indexados no MEDLINE. Desses, mais de 1.450 têm

indexação de capa a capa no MEDLINE, e, desses, 558 não são encontrados com texto completo

em qualquer versão do Academic Search, Health Source ou Biomedical Reference Collection.

AgeLine: tem foco exclusivamente na população com mais de 50 anos e questões de

envelhecimento. O AgeLine é a fonte premier da literatura de gerontologia social e inclui

conteúdo relacionado a envelhecimento das ciências biológicas, psicologia, sociologia,

assistência social, economia e políticas públicas. O AgeLine indexa mais de 200 revistas, livros,

capítulos de livros e relatórios. A abrangência da publicação é de 1978 até o presente, com

cobertura selecionada de 1966-1977.

Abstracts in Social Gerontology: inclui registros bibliográficos que abrangem áreas

essenciais relacionadas à gerontologia social, incluindo psicologia do envelhecimento, sociedade

e o idoso, bem como outras áreas importantes para a disciplina. O índice contém mais de 35.700

registros, que são meticulosamente selecionados das fontes mais importantes na disciplina.

A biblioteca também tem acesso, pelos IPs da Instituição, às seguintes bases:

Elsevier: A plataforma tem como objetivo fornecer informações e ferramentas inovadoras

à comunidade científica da América Latina, contribuindo com o avanço das pesquisas em

Ciência, Tecnologia e Medicina.

SpringerLink: é uma base de dados com ênfase nas áreas de Ciências Biológicas, Ciências

da Saúde, Ciências Agrárias e Ciências Exatas e da Terra. A base disponibiliza o acesso a

periódicos, livros e outros documentos publicados pela MetaPress.

A FCM-MG permite também o acesso às seguintes bases de dados livres:

- LILACS: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde é um

índice bibliográfico da literatura relativa às ciências da saúde, publicada nos países da América

Latina e Caribe, a partir de 1982. É um produto cooperativo da Rede BVS. Atinge 500.000 mil

registros bibliográficos de artigos publicados em cerca de 1.500 periódicos em ciência da saúde,

das quais aproximadamente 800 são atualmente indexadas. LILACS também indexa outros tipos

de literatura científica e técnica como teses, monografias, livros e capítulos de livros, trabalhos

apresentados em congressos ou conferências, relatórios, publicações governamentais e de

organismos internacionais regionais. A base pode ser acessada para pesquisa bibliográfica no

Portal Global de BVS e os registros são também indexados no Google.

- SciELO: Scientific Electronic Library Online é um projeto consolidado de

publicação eletrônica de periódicos científicos seguindo o modelo de Open Access, que

disponibiliza de modo gratuito na Internet. Os textos completos consistem de uma coleção de

fontes de informação atualizada sobre medicina baseada em evidências, incluindo a Base de

Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas, que são revisões dos artigos de mais de 290 revistas

científicas do Brasil, Chile, Cuba, Espanha, Venezuela e outros países da América Latina.

- Cochrane: a Biblioteca Cochrane é preparada pelos Grupos da Colaboração

Cochrane. O acesso se dá pela BVS, que está disponível aos países da América Latina e Caribe,

exclusivamente.

- PUBMED: Contém citações da literatura biomédica do MEDLINE e de outros

periódicos e livros online. Disponibiliza alguns textos livres e inclui links para aquisição dos

textos pagos.

7 - RELAÇÃO COM OS EGRESSOS

A FCM-MG procura manter estreito contato com os egressos estimulando-os a investir na

carreira e promovendo oportunidades para educação continuada por meio dos cursos de

aperfeiçoamento, extensão e pós-graduação Lato Sensu realizados pelo Instituto de Pesquisa e

Pós-graduação. Atualmente, o Instituto conta com vários cursos de pós-graduação Lato Sensu de

áreas específicas da Fisioterapia e de áreas interdisciplinares.

Além disto, a faculdade entende que a criação de vínculos com o egresso só é possível a

partir da criação do senso de pertencimento do mesmo com a IES e com os diversos grupos

(colegas, professores, colaboradores, entre outros) com os quais o estudante conviveu durante

toda sua formação. Neste sentido, valoriza a realização de ações que possibilitem a integração

destes lações, como as ações desenvolvidas no projeto “Acolher para pertenSer”.

Além da educação continuada, a FCM-MG busca o envolvimento dos egressos nas

pesquisas realizadas pela Comissão Própria de Avaliação. Nesta avaliação, a CPA investiga a

satisfação do egresso com sua formação e sua inserção no mercado de trabalho. Esses parâmetros

se tornam importantes indicadores para a gestão do curso.

8- BIBLIOGRAFIA

1. GADOTTI, Moacir et al. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artmed;

2000.

2. ALVES, Rubens. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 9. ed. São

Paulo: Loyola, 2005.

3. DIAZ BORDENAVE, Juan; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino

aprendizagem. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1989.

4. FREIRE,P. Pedagogia da Toleranica: Organização e notas. Ana Maria Freire.- São

Paulo, Editora UNESP, 2004.

5. LOBO, M. L. Florence Nightingale. In: GEORGE, J. B. (Org.). Teorias de

enfermagem: os fundamentos à prática profissional. 4. ed. Porto Alegre: Artes Medicas Sul,

2000. Cap. 3, p. 33-44.

6. ALMEIDA, M.C.P.; ROCHA, J. S. (Orgs). O trabalho de enfermagem. São Paulo:

Cortez, 1997. cap.1 e 3.p.15-26.

7. SOUSA, M. F. A enfermagem reconstruindo sua prática: mais que uma conquista no

PSF. Rev. Bras. Enf., Brasília, Ministério da Saúde, v. 53, n. esp., p. 25-30, dez. 2000.

8. MENDES, E. V. Uma agenda para a saúde. São Paulo: Hucitec, 1996. 300p.

9. UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação Superior: Declaração Mundial sobre

Educação Superior no século XXI: visão e ação; Marco referencial de ação prioritária para a

mudança e o desenvolvimento da educação superior. Tradução: Amos Nascimento. 2ª. Ed.

Piracicaba: Editora UNIMEP, 2000. 51p.

10. BRASIL, Ministério da Saúde. Programa nacional de reorientação da formação

profissional em saúde – PRO SAUDE. Brasília: Ministério da Saúde.

11. SANTOMÉ Júljo Torres. Globalização e Interdisciplinaridade: o currículo

integrado. PORTO ALEGRE: ARTMED. 1998. 275p.

12. Plano Municipal de Saúde de Belo Horizonte; 2010-2013. Secretaria Municipal de

Saúde/Prefeitura de Belo Horizonte; p.54-76.

ANEXOS

ANEXO I

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO(*)

CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 3, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001.

Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso

de Graduação em Enfermagem.

O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, tendo

em vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei nº 9.131, de 25 de novembro de 1995, e

com fundamento no Parecer CNE/CES 1.133, de 7 de agosto de 2001, peça indispensável do

conjunto das presentes Diretrizes

Curriculares Nacionais, homologado pelo Senhor Ministro da Educação, em 1º de outubro

de 2001,

RESOLVE:

Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Enfermagem, a serem observadas na organização curricular das Instituições do

Sistema de Educação Superior do País.

Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Enfermagem

definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de enfermeiros,

estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, para

aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação dos projetos

pedagógicos dos Cursos de Graduação em

Enfermagem das Instituições do Sistema de Ensino Superior.

Art. 3º O Curso de Graduação em Enfermagem tem como perfil do formando

egresso/profissional:

I - Enfermeiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva. Profissional

qualificado para o exercício de Enfermagem, com base no rigor científico e intelectual e pautado

em princípios éticos.

Capaz de conhecer e intervir sobre os problemas/situações de saúde-doença mais

prevalentes no perfil epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação, identificando

as dimensões bio-psicosociais dos seus determinantes. Capacitado a atuar, com senso de

responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser

humano; e

II - Enfermeiro com Licenciatura em Enfermagem capacitado para atuar na Educação

Básica e na Educação Profissional em Enfermagem.

Art. 4º A formação do enfermeiro tem por objetivo dotar o profissional dos

conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:

I - Atenção à saúde os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem

estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto

em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja

realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo

capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para

os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de

qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que (*)

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Câmara de Educação Superior. Resolução

CNE/CES 3/2001. Diário Oficial da União,

Brasília, 9 de Novembro de 2001. Seção 1, p. 37.2 a responsabilidade da atenção à saúde

não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível

individual como coletivo;

II - Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado

na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força

de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os

mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as

condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;

III - Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a

confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de

saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e

habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de

tecnologias de comunicação e informação;

IV - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde

deverão estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar da

comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para

tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;

V - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar

iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho quanto dos recursos

físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem

empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde; e

VI - Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender

continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de

saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o

treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para

que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive,

estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação

por meio de redes nacionais e internacionais.

Art. 5º A formação do enfermeiro tem por objetivo dotar o profissional dos

conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades específicas:

I – atuar profissionalmente, compreendendo a natureza humana em suas dimensões, em

suas expressões e fases evolutivas;

II – incorporar a ciência/arte do cuidar como instrumento de interpretação profissional;

III – estabelecer novas relações com o contexto social, reconhecendo a estrutura e as

formas de organização social, suas transformações e expressões;

IV – desenvolver formação técnico-científica que confira qualidade ao exercício

profissional;

V – compreender a política de saúde no contexto das políticas sociais, reconhecendo os

perfis epidemiológicos das populações;

VI – reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a

garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e

serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os

níveis de complexidade do sistema;

VII – atuar nos programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente, da

mulher, do adulto e do idoso;

VIII – ser capaz de diagnosticar e solucionar problemas de saúde, de comunicar-se, de

tomar decisões, de intervir no processo de trabalho, de trabalhar em equipe e de enfrentar

situações em constante mudança;

IX – reconhecer as relações de trabalho e sua influência na saúde;

X – atuar como sujeito no processo de formação de recursos humanos;3

XI – responder às especificidades regionais de saúde pelas intervenções planejadas

estrategicamente, em níveis de promoção, prevenção e reabilitação à saúde, dando atenção

integral à saúde dos indivíduos, das famílias e das comunidades;

XII – reconhecer-se como coordenador do trabalho da equipe de enfermagem;

XIII – assumir o compromisso ético, humanístico e social com o trabalho

multiprofissional em saúde.

XIV – promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus

clientes/pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como agente de transformação social;

XV – usar adequadamente novas tecnologias, tanto de informação e comunicação, quanto

de ponta

para o cuidar de enfermagem;

XVI – atuar nos diferentes cenários da prática profissional, considerando os pressupostos

dos modelos clínico e epidemiológico;

XVII – identificar as necessidades individuais e coletivas de saúde da população, seus

condicionantes e determinantes;

XIII – intervir no processo de saúde-doença, responsabilizando-se pela qualidade da

assistência/cuidado de enfermagem em seus diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de

promoção, prevenção, proteção e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da

assistência;

XIX – coordenar o processo de cuidar em enfermagem, considerando contextos e

demandas de saúde;

XX – prestar cuidados de enfermagem compatíveis com as diferentes necessidades

apresentadas pelo indivíduo, pela família e pelos diferentes grupos da comunidade;

XXI – compatibilizar as características profissionais dos agentes da equipe de

enfermagem às diferentes demandas dos usuários;

XXII – integrar as ações de enfermagem às ações multiprofissionais;

XXIII – gerenciar o processo de trabalho em enfermagem com princípios de Ética e de

Bioética, com resolutividade tanto em nível individual como coletivo em todos os âmbitos de

atuação profissional;

XXIV – planejar, implementar e participar dos programas de formação e qualificação

contínua dos trabalhadores de enfermagem e de saúde;

XXV – planejar e implementar programas de educação e promoção à saúde, considerando

a especificidade dos diferentes grupos sociais e dos distintos processos de vida, saúde, trabalho e

adoecimento;

XXVI – desenvolver, participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de produção de

conhecimento que objetivem a qualificação da prática profissional;

XXVII – respeitar os princípios éticos, legais e humanísticos da profissão;

XXIII – interferir na dinâmica de trabalho institucional, reconhecendo-se como agente

desse processo;

XXIX – utilizar os instrumentos que garantam a qualidade do cuidado de enfermagem e

da assistência à saúde;

XXX – participar da composição das estruturas consultivas e deliberativas do sistema de

saúde;

XXXI – assessorar órgãos, empresas e instituições em projetos de saúde;

XXXII - cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e

como enfermeiro; e

XXXIII - reconhecer o papel social do enfermeiro para atuar em atividades de política e

planejamento em saúde.

Parágrafo Único. A formação do Enfermeiro deve atender as necessidades sociais da

saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a integralidade da atenção e a

qualidade e humanização do atendimento. 4

Art. 6º Os conteúdos essenciais para o Curso de Graduação em Enfermagem devem estar

relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade,

integrado à realidade epidemiológica e profissional, proporcionando a integralidade das ações do

cuidar em enfermagem. Os conteúdos devem contemplar:

I - Ciências Biológicas e da Saúde – incluem-se os conteúdos (teóricos e práticos) de base

moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos,

órgãos, sistemas e aparelhos, aplicados às situações decorrentes do processo saúde-doença no

desenvolvimento da prática assistencial de Enfermagem;

II - Ciências Humanas e Sociais – incluem-se os conteúdos referentes às diversas

dimensões da relação indivíduo/sociedade, contribuindo para a compreensão dos determinantes

sociais, culturais, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais, nos níveis

individual e coletivo, do processo saúde-doença;

III - Ciências da Enfermagem - neste tópico de estudo, incluem-se:

a) Fundamentos de Enfermagem: os conteúdos técnicos, metodológicos e os meios e

instrumentos inerentes ao trabalho do Enfermeiro e da Enfermagem em nível individual e

coletivo;

b) Assistência de Enfermagem: os conteúdos (teóricos e práticos) que compõem a

assistência de Enfermagem em nível individual e coletivo prestada à criança, ao adolescente, ao

adulto, à mulher e ao idoso, considerando os determinantes sócio-culturais, econômicos e

ecológicos do processo saúde-doença, bem como os princípios éticos, legais e humanísticos

inerentes ao cuidado de Enfermagem;

c) Administração de Enfermagem: os conteúdos (teóricos e práticos) da administração do

processo de trabalho de enfermagem e da assistência de enfermagem; e

d) Ensino de Enfermagem: os conteúdos pertinentes à capacitação pedagógica do

enfermeiro, independente da Licenciatura em Enfermagem.

§ 1º Os conteúdos curriculares, as competências e as habilidades a serem assimilados e

adquiridos no nível de graduação do enfermeiro devem conferir-lhe terminalidade e capacidade

acadêmica e/ou profissional, considerando as demandas e necessidades prevalentes e prioritárias

da população conforme o quadro epidemiológico do país/região.

§ 2º Este conjunto de competências, conteúdos e habilidades deve promover no aluno e no

enfermeiro a capacidade de desenvolvimento intelectual e profissional autônomo e permanente.

Art. 7º Na formação do Enfermeiro, além dos conteúdos teóricos e práticos desenvolvidos

ao longo de sua formação, ficam os cursos obrigados a incluir no currículo o estágio

supervisionado em hospitais gerais e especializados, ambulatórios, rede básica de serviços de

saúde e comunidades nos dois últimos semestres do Curso de Graduação em Enfermagem.

Parágrafo Único. Na elaboração da programação e no processo de supervisão do aluno,

em estágio curricular supervisionado, pelo professor, será assegurada efetiva participação dos

enfermeiros do serviço de saúde onde se desenvolve o referido estágio. A carga horária mínima

do estágio curricular supervisionado deverá totalizar 20% (vinte por cento) da carga horária total

do Curso de Graduação em

Enfermagem proposto, com base no Parecer/Resolução específico da Câmara de

Educação Superior do

Conselho Nacional de Educação.5

Art. 8º O projeto pedagógico do Curso de Graduação em Enfermagem deverá contemplar

atividades complementares e as Instituições de Ensino Superior deverão criar mecanismos de

aproveitamento de conhecimentos, adquiridos pelo estudante, por meio de estudos e práticas

independentes, presenciais e/ou a distância, a saber: monitorias e estágios; programas de

iniciação científica; programas de extensão; estudos complementares e cursos realizados em

outras áreas afins.

Art. 9º O Curso de Graduação em Enfermagem deve ter um projeto pedagógico,

construído coletivamente, centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no

professor como facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem. Este projeto

pedagógico deverá buscar a formação integral e adequada do estudante pela articulação entre o

ensino, a pesquisa e a extensão/assistência.

Art. 10. As Diretrizes Curriculares e o Projeto Pedagógico devem orientar o Currículo do

Curso de

Graduação em Enfermagem para um perfil acadêmico e profissional do egresso. Este

currículo deverá contribuir, também, para a compreensão, interpretação, preservação, reforço,

fomento e difusão das culturas nacionais e regionais, internacionais e históricas, em um contexto

de pluralismo e diversidade cultural.

§ 1º As diretrizes curriculares do Curso de Graduação em Enfermagem deverão contribuir

para a inovação e a qualidade do projeto pedagógico do curso.

§ 2º O Currículo do Curso de Graduação em Enfermagem deve incluir aspectos

complementares de perfil, habilidades, competências e conteúdos, de forma a considerar a

inserção institucional do curso, a flexibilidade individual de estudos e os requerimentos,

demandas e expectativas de desenvolvimento do setor saúde na região.

Art. 11. A organização do Curso de Graduação em Enfermagem deverá ser definida pelo

respectivo colegiado do curso, que indicará a modalidade: seriada anual, seriada semestral,

sistema de créditos ou modular.

Art. 12. Para conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem, o aluno deverá elaborar

um trabalho sob orientação docente.

Art. 13. A Formação de Professores por meio de Licenciatura Plena segue Pareceres e

Resoluções específicos da Câmara de Educação Superior e do Pleno do Conselho Nacional de

Educação.

Art. 14. A estrutura do Curso de Graduação em Enfermagem deverá assegurar:

I - a articulação entre o ensino, pesquisa e extensão/assistência, garantindo um ensino

crítico, reflexivo e criativo, que leve a construção do perfil almejado, estimulando a realização de

experimentos e/ou de projetos de pesquisa; socializando o conhecimento produzido, levando em

conta a evolução epistemológica dos modelos explicativos do processo saúde-doença;

II - as atividades teóricas e práticas presentes desde o início do curso, permeando toda a

formação do Enfermeiro, de forma integrada e interdisciplinar;

III - a visão de educar para a cidadania e a participação plena na sociedade;

IV - os princípios de autonomia institucional, de flexibilidade, integração estudo/trabalho

e pluralidade no currículo;

V - a implementação de metodologia no processo ensinar-aprender que estimule o aluno a

refletir sobre a realidade social e aprenda a aprender;6

VI - a definição de estratégias pedagógicas que articulem o saber; o saber fazer e o saber

conviver, visando desenvolver o aprender a aprender, o aprender a ser, o aprender a fazer, o

aprender a viver juntos e o aprender a conhecer que constitui atributos indispensáveis à formação

do Enfermeiro;

VII - o estímulo às dinâmicas de trabalho em grupos, por favorecerem a discussão

coletiva e as relações interpessoais;

VIII - a valorização das dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno e no

enfermeiro atitudes e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade; e

IX - a articulação da Graduação em Enfermagem com a Licenciatura em Enfermagem.

Art. 15. A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem orientar e

propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Enfermagem que deverão ser

acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem

necessários ao seu aperfeiçoamento.

§ 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades e

conteúdos curriculares desenvolvidos, tendo como referência as Diretrizes Curriculares.

§ 2º O Curso de Graduação em Enfermagem deverá utilizar metodologias e critérios para

acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio curso, em

consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular definidos pela IES à qual

pertence.

Art. 16. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Arthur Roquete de Macedo

Presidente da Câmara de Educação Superior

1

ANEXO II

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO – FELUMA

Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais

MANUAL DO ALUNO

LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM FLORENCNIGTHINGALE

MANUAL DE AULAS PRÁTICAS DO ALUNO

LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM FLORENCE NIGTHINGALE

DISCENTES:

DAIANE DOS SANTOS AMORIM

Discente do Curso de Enfermagem 6° período, monitora da disciplina Aspectos

Fundamentais de Enfermagem pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.

COLABORADORES:

MAYARA SILVA PARREIRA

Discente do Curso de Enfermagem 6° período, ex- monitora da Disciplina de Semiologia

pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.

WERVERDSTON HENRIQUES

Ex discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais

ORIENTADORA:

Coordenadora do Laboratório de Enfermagem da Faculdade Ciências Médicas

de Minas Gerais.

ROSANA AMARAL

Orientadora: Professora da Disciplina Aspectos Fundamentais da Enfermagem e

Semiologia.

REVISADO E AUTORIZADO:

JAQUELINE MARQUES LARA BARATA

Ex-Coordenadora do Curso de Enfermagem Faculdade Ciências Médicas de Minas

Gerais.

AGRADECIMENTOS:

Agradecemos em especial a Professora Rosana Amaral, por podermos participar da

construção conjunta do primeiro manual do Laboratório de Práticas Clínicas de Enfermagem

destinado aos docentes e discentes da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais.

Contar com sua dedicação, competência, paciência e responsabilidade durante todo o

desenvolvimento do manual foi muito importante e enriquecedor, saiba que este trabalho

contribuiu para o nosso crescimento pessoal e futuro profissional de Enfermagem.

Obrigada Professora.

À Professora Maria Beatriz Monteiro de Castro Lisboa que em todos os momentos esteve

sempre à disposição em ajudá-lo. Obrigado por tudo!

À Coordenadora do Curso de Enfermagem Professora Ms. Jaqueline Lara Marques Barata

pelo incentivo e revisão da construção do manual.

À Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais pela oportunidade de um aprendizado

contínuo.

HOMENAGEM

O que seria da enfermagem se não fosse os

esforços de uma mulher que revolucionou em todos os

sentidos o “cuidar do próximo”. Sua chama ainda hoje

ilumina os corações sedentos de compaixão, e, cabe a

nós o compromisso de mantê-la acesa, mesmo que a

misericórdia neste mundo se finde. O laboratório de

enfermagem da faculdade Ciências Médicas receberá

seu nome, para que jamais seja esquecida por todos

desta instituição, para que

sempre haja a necessidade de saber: “Quem é

esta mulher? O que ela fez de tão importante?” E que assim, mais e mais pessoas aprendam e

conheçam o verdadeiro significado de empatia, altruísmo e doação, vividos por Florence

Nightingale.

É com imensa satisfação, que deixamos aqui mais um de seus legados à disposição

daqueles que decidiram escolher seguir seus passos, o Laboratório de Enfermagem Florence

Nightingale da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, onde as práticas de

enfermagem, ao longo dos anos aprimorados por seus discípulos, poderão ser em grande parte

desenvolvidas neste espaço. Podemos acreditar apenas em mais um ambiente de aprendizado,

mas, dependerá de você, torná-lo extensão de tudo aquilo que poderá se tornar uma realidade em

seu ambiente de trabalho e vida, cuidando dele e de quem é seu dependente com o mesmo afinco

com o que é feito em prol de um paciente, e, utilizando de todos os recursos com sabedoria para

aprimorar por completo o enfermeiro que você veio, nesta instituição, buscar se formar.

Sumário:

APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 01

2. ÁREA DE CONHECIMENTO ..................................................................................... 02

2.1. Objetivo do laboratório ............................................................................................. 02

3. INFRAESTRUTURA .................................................................................................... 03

4. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO ........................................................................... 04

5. NOMAS DE UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO ..................................................... 05

5.1. Da utilização. .............................................................................................................. 06

5.2. Compete ao monitor. ................................................................................................. 07

5.3. Compete ao Docente. ................................................................................................. 08

5.4. Compete ao Coordenador do laboratório. ............................................................... 08

5.5. Referência aos funcionários. ..................................................................................... 09

6. NORMAS E ROTINAS DE BIOSSEGURANÇA. ...................................................... 10

7. DO EMPRÉSTIMO DE MATERIAIS OU EQUIPAMENTOS. .................................. 12

ANEXO

1. Relação De Material. .................................................................................................... 13

2. Relação De Perdas E Danos. ........................................................................................ 17

3. Formulário De Empréstimo. ........................................................................................ 18

4. Requerimento De Material Para Aula. ....................................................................... 19

5. Orientação Higienização Das Mãos. ........................................................................... 20

6. Taxonomia. .................................................................................................................... 21

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. ............................................................................. 29

1

APRESENTAÇÃO:

O Laboratório de Enfermagem Florence Nightingale está localizado no terceiro andar da

Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais, Instituição de Ensino Superior, localizada no

Município de Belo Horizonte – Minas Gerais.

Este local será utilizado para o desenvolvimento de técnicas e procedimentos de

enfermagem onde o discente terá uma complementação da aprendizagem psicomotoras em

situação simulada para o desenvolvimento de habilidades, mas também para desenvolver os

aspectos éticos e educacionais.

Os recursos físicos e materiais possibilitam ao aluno experimentar, testar, repetir, errar e

corrigir suas técnicas e procedimentos, bem como o manuseio de equipamentos relacionados à

saúde. Esse ambiente funciona como uma simulação da área física, semelhantes às de instituições

prestadoras de serviços de saúde, para isso utilizamos dos mesmos equipamentos e recursos

materiais, o que permite ao aluno uma aproximação e maior intimidade com o cenário de trabalho

esse local.

O Laboratório de Enfermagem instrumentaliza os estudantes para avaliar o estado geral de

saúde do indivíduo e para intervir nas necessidades humanas afetadas, nos diversos cenários e

complexidade do cuidado em Enfermagem.

2. ÁREAS DE CONHECIMENTO:

No Laboratório são desenvolvidas atividades aplicadas das seguintes disciplinas:

Semiologia, Fundamentos, Saúde da Mulher, Saúde da Criança e do Recém Nascido, Saúde do

Adulto e urgência e emergência.

2.1 Objetivos do laboratório

2

Instrumentalizar os alunos para a aquisição de habilidade, destreza nos procedimentos e

técnicas de Enfermagem, favorecendo a construção de competências necessárias para a prática

profissional.

Proporcionar ao aluno uma maior articulação dos conhecimentos teórico e práticos por

meio da simulação do cuidar inerente ao enfermeiro.

3. INFRA ESTRUTURA

O laboratório de Enfermagem possui ampla área física e conta com um conjunto de

equipamentos, materiais e instrumentais apropriados para o ensino prático, além de manequins e

mobiliários.

3

Horário Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira

7:00 às

8:00 h

Enf. Assist.

Enf. Mulher

Medicina –

Prof. Rodrigo

Faleiro

Enf. Semiologia Enf.

Fundamentos

8:00 às

9:00 h

Enf. Assist.

Enf. Mulher

Medicina –

Prof. Rodrigo

Faleiro

Enf. Semiologia Enf.

Fundamentos

9:00 às

10:00 h

Enf.

Fundamentos

10:00 às

11:00 h

Medicina –

Prof. Rodrigo

Faleiro

Medicina –

Prof. Rômulo

Enf.

Fundamentos

Enf. Semiologia Medicina – Prof.

Mauro Carneiro

11:00 às

12:00 h

Medicina –

Prof. Rodrigo

Faleiro

Medicina –

Prof. Rômulo

Enf.

Fundamentos

Enf. Semiologia Medicina – Prof.

Mauro Carneiro

13:00 às

14:00 h

Medicina –

Prof. José

Mauro

Medicina –

Prof. Rômulo

Monitoria

Fundamentos 1

14:00 às

15:00 h

Medicina –

Prof. José

Mauro

Medicina –

Prof. Rômulo

Monitoria

Fundamentos 1

15:00 às

16:00 h

Monitoria

Fundamentos 1

16:00 às

17:00 h

Medicina –

Prof. Rodrigo

Dutra

Medicina – Prof.

Rodrigo Dutra

Monitoria

Fundamentos 1

17:00 às

18:00 h

Medicina –

Prof. Rodrigo

Dutra

Medicina –

Prof. José

Mauro

Medicina – Prof.

Rodrigo Dutra

Medicina –

Prof. Mauro

Carneiro

Monitoria

Fundamentos 1

4

4. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

O laboratório de enfermagem funciona de segunda a sexta-feira das 07:00 s 22:00 h.

Outros horários são possíveis mediante agendamento com os monitores.

5. NORMAS DE UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO

O presente instrumento pretende padronizar as atividades a serem executadas no

Laboratório de Enfermagem, visando a biossegurança, a prevenção de acidentes e a redução do

desperdício ou extravio de materiais e equipamentos, conforme a seguir:

O serviço de coleta de lixo especial é realizada pela empresa Terra Viva, que fará o

recolhimento de pérfuro cortante e lixo contaminado, sendo também responsável pelo seu destino

correto conforme as preconizações de descarte da secretaria Municipal de Vigilância

Epidemiológica.

A caixa de pérfuro cortante após o uso será devidamente lacrada pelos monitores, rotulada

com data, nome e destino para que seja transportada por uma funcionária específica do serviço

geral e entregue a empresa responsável.

18:00 às

19:00 h

Monitoria

Semiologia 1

Medicina –

Prof. José

Mauro

Monitoria

Fundamentos 2

Medicina –

Prof. Mauro

Carneiro

Monitoria

Semiologia 2

19:00 às

20:00 h

Monitoria

Semiologia 1

Monitoria

Fundamentos 2

Monitoria

Semiologia 2

20:00 às

21:00 h

Monitoria

Semiologia 1

Monitoria

Fundamentos 2

Monitoria

Semiologia 2

21:00 às

22:00 h

Monitoria

Semiologia 1

Monitoria

Fundamentos 2

Monitoria

Semiologia 2

5

A Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais conta com um seguro de acidentes

pessoais para acadêmicos (RSA Seguros), funcionários e professores (ToquioMarine Seguradora)

para possíveis acidentes pessoais ocorrido no laboratório de enfermagem,

Ainda disponibilizará teste sorológico para HIV, Hepatite B e C em caso de acidentes

com material pérfuro cortante em que haja contato com fluidos orgânicos destinados pelo

laboratório de enfermagem, para alunos e profissionais.

5.1 Da utilização:

Os professores e discentes do curso Enfermagem podem usufruir do laboratório durante

o horário de funcionamento;

A abertura do laboratório deverá ser realizada por professores e monitores que estarão

autorizados a pegar a chave que está locada na sala dos professores. A mesma só será entregue

mediante a assinatura do livro protocolo e deverá ser devolvido no mesmo local.

Para utilização do material do laboratório os docentes deverão encaminhar o plano de

ensino até décimo dia útil de cada semestre letivo, para que os monitores reservem o material

para aula prática. Se houver alguma alteração no cronograma de ensino o professor deverá

comunicar 24 horas antes e preencher um formulário para solicitação do novo material. Enviar

plano de ensino para: [email protected]

Os professores e alunos poderão levar para o interior do laboratório material

estritamente necessário para estudo. Bolsas, pastas, mochilas deverão ser acomodados nos

armários localizados na sala de guarda de materiais.

O professor e discentes deverá apresentar-se nas dependências do laboratório trajando

jaleco, calça comprida, sapatos fechados.

Não será permitida aos professores e deiscentes a realização de refeições nas

dependências do laboratório.

Os alunos só poderão manipular os materiais e equipamentos destinados a referida aula e

sob orientação do professor e monitor.

Todos devem zelar pela limpeza, organização, conservação e uso correto dos

equipamentos e materiais;

6

Qualquer dano a todo e qualquer material permanente do laboratório deverá ser

comunicado imediatamente ao docente responsável, para a devida providência junto à

Coordenação do Laboratório do Curso de Enfermagem.

Fica vetada a retirada de todo e qualquer tipo de material do laboratório sem a devida

autorização do coordenador do laboratório do curso de enfermagem;

Os discentes só poderão utilizar o laboratório para treinamento de técnicas de

Enfermagem, quando:

Não tiver sendo utilizado por nenhuma disciplina;

Na presença do monitor responsável pelo laboratório;

5.2 Compete ao monitor:

Manter atualizado o controle de utilização do laboratório;

Prever o material necessário para a realização das práticas e na falta solicitá-lo ao

professor responsável pelo laboratório de Enfermagem por email: [email protected]

Zelar pela limpeza, organização, conservação e uso correto dos equipamentos e

materiais;

Responsabilizar-se pelo uso adequado dos equipamentos e materiais;

Assessorar o professor nas aulas práticas em laboratório quando solicitado;

Manter contato com o professor responsável pelo laboratório;

Dirigir-se ao professor da disciplina em caso de dúvidas relacionadas à mesma;

Organizar pacotes e kits utilizados em aulas práticas;

Restringir a entrada de pastas, bolsas, pochetes, alimentos e similares nos ambientes do

laboratório;

Orientar discentes para o uso de equipamentos;

Cumprir e zelar pelo cumprimento deste manual .

5.3 Compete ao Docente:

O docente deverá explicar ainda na sala de aula, as normas e rotinas do

laboratório.

7

Todas as atividades realizadas no laboratório deverão ter supervisão direta do

docente ou Monitor.

O docente não deverá permitir que o discente utilize as dependências do

laboratório sem o uso de vestimentas adequadas bem como o uso de EPI na realização dos

procedimentos.

O docente deverá motivar o discente para manter o laboratório organizado após

suas atividades práticas.

O docente deve orientar o aluno sobre o descarte correto de materiais.

5.4 Compete ao Coordenador do laboratório:

Pesquisar Implementar novos equipamentos, materiais e programas a serem

implementados no Laboratório de Enfermagem.

Solicitar e encaminhar o pedido de reposição de material devidamente discutido

com a coordenação do curso ao administrador dessa Instituição de ensino superior.

Fazer o levantamento estatístico do material utilizado no laboratório mensalmente.

Coordenar as atividades administrativas referente ao laboratório e desenvolvida

pelos monitores e docentes.

Atualizar o Manual de Rotinas do Laboratório de Enfermagem a cada semestre

letivo.

Construir e disponibilizar o cronograma de horários para os docentes, monitores e

discentes que utilizam o Laboratório de Enfermagem.

Manter o Inventário do Material e Mobiliário Atualizado.

Encaminhar para conserto os equipamentos bem como manequins quando

danificados.

Orientar docentes, discentes e monitores que utilizam o laboratório de

enfermagem quanto a importância do descarte correto de material, papéis e pérfuro cortante.

Apresentar o laboratório de enfermagem para docentes e monitores que estão

iniciando suas atividades nesta Instituição de Ensino Superior.

Manter a Coordenadora de Curso informada sobre o desenrolar das atividades

desenvolvidas no Laboratório de Enfermagem.

8

Autorizar o empréstimo de equipamentos e material para professores e realizar a

conferência do recebimento desse material.

5.5 Referência aos funcionários:

Utilizar adequadamente seus EPI’s, fornecidos pela instituição de ensino;

Manter o laboratório limpo, obedecendo a disposição dos móveis, equipamentos e

materiais organizado pelo professor;

Recolher o lixo comum gerado após as atividades no laboratório;

Transportar os recipientes de paredes rígidas e os sacos plásticos branco-leitoso

identificados com símbolo de lixo contaminado, depois de lacrados, para o reservatório

temporário de lixo;

Comunicar a Coordenação do Laboratório do Curso de Enfermagem qualquer

anormalidade constatada dentro do recinto;

Não fornecer, sob qualquer circunstância, a chave do laboratório aos alunos e/ou

permitir que permaneçam no recinto sem sua presença e/ou do professor;

Não permitir que funcionários de outros setores, que não tenham nenhum tipo de relação

com o laboratório e/ou terceiros permaneçam no recinto durante a limpeza;

Manter o laboratório trancado após a limpeza, entregando a chave à portaria da

Faculdade.

Recolher o resíduo pérfuro cortante sempre que houver necessidade em saco branco

leitoso infectante, em carro próprio para a área de armazenamento no 1 º andar.

6. NORMAS E ROTINAS DE BIOSSEGURANÇA:

O laboratório se enquadra em ambientes de baixo risco individual e coletivo.

Considerados riscos e acidentes punctórios em atividades prática e transmissão por fluidos.

As normas de biossegurança devem seguir o que é estipulado pela legislação do uso de

equipamentos de proteção individual (EPI).

Todos os docentes, discentes e monitores que utilizam o laboratório de enfermagem tem

acesso a utilização de luvas de procedimento sempre que houver necessidade.

9

FONTE: BRASIL, 2010.

7. DO EMPRÉSTIMO DE MATERIAIS OU EQUIPAMENTOS:

10

Os materiais e equipamentos poderão ser emprestados, mediante a assinatura do

formulário “termo de responsabilidade”. O período de empréstimo será avaliado de acordo com a

justificativa para fins de utilização do equipamento;

Em caso de empréstimo de materiais e equipamentos para pessoas que não são usuários,

o pedido deverá ser submetido à Coordenação do Laboratório do Curso de Enfermagem.

O usuário, seja ele docente, aluno ou funcionário deve responsabilizar-se pela perda,

estrago e danos que possam decorrer do uso inadequado do material ou equipamento emprestado,

repondo-o por outro ou em iguais condições ou assumindo os custos de reparo ou reposição do

material. Usuários: docentes, funcionários, alunos de graduação.

Disposições finais:

A utilização do laboratório implica a aceitação das regras deste manual;

Toda e qualquer situação de descumprimento das normas referidas deverão ser

comunicadas, por escrito à Coordenação do Laboratório, professor responsável ou à direção do

curso de enfermagem;

11

Anexo 1: Relação de Material

Relação de Equipamentos

Equipamentos Quantid

ade

AMBU com máscara Adulto 01

AMBU com máscara Neonatal 01

Bacias 07

Balão de oxigênio com Manômetro e Fluxômetro 01

Baldes 02

Bandeja Grande 02

Bandeja Média 03

Almotolias Grande 04

Almotolias Pequena 02

Bolsa de calor 06

Bolsa de Gel 02

Braço Para Punção 01

Cânula de Guedel 19

Colar Cervical P 01

Colar Cervical M 01

Colar Cervical G 01

Fixador de cabeça prancha 01

Comadres 03

Cuba redonda 01

Cuba Rim 02

12

Especulo Inox 22

Especulo descartável 11

Esfigmomanômetro 09

Estetoscópio Adulto 05

Estetoscópio pediátrico 04

Fita Métrica 05

Lâmina de Laringoscópio 02

Cabo de laringoscópio 01

Manequim Adulto 02

Manequim Infantil 01

Manequim Compressão cardíaca 02

Manequim Pelve Feminina 02

Marreco 04

Máscara para nebulizador 05

Otoscópio 01

Óculos para segurança 01

Genitália Externa Masculina 01

Genitália Externa Feminina 01

Mama amiga 01

Pinça anatômica 03

Pinça Cheron 01

Pinça Dente de Rato 03

Pinça Homostática 03

Talas Aramadas 03

Termômetro Prismático 01

Tesoura cirúrgica Reta 02

Modelos para demonstração útero 01

Campo fenestrado 01

Capote descartável 10

Touca 50

13

Propé 50

Compressa 05

Toalha de Banho 02

Toalha de Rosto 02

Lençol 02

Virol 02

Cobertor 02

Traçado 01

Impermeável 01

Fronha 02

Luvas de Procedimento 300

Máscara N95 01

Máscara Cirúrgica 50

Seringa de 3 ml 15

Seringa de 1 ml 15

Seringa de 5 ml 15

Seringa de 10 ml 15

Seringa de 20 ml 15

Equipo Microgotas 15

Equipo Macrogotas 15

Agulha 25X7 30

Agulha 13X4.5 30

Agulha 40X12 30

Agulha 25X8 30

Jelco 24 30

Jelco 22 30

Jelco 20 30

Jelco 18 30

Jelco 16 30

Jelco 14 30

14

Escalpe 19 20

Escalpe 21 20

Escalpe 23 20

ABD 1000 ml 02

ABD 10 ml 50

Almotolia Transparente 02

Almotolia Marrom 02

Umidificador CN 01

Umidificador de macro 01

Sonda entérica 05

Frasco para nutrição enteral 01

PVPI degermante 01

PVPI Tópico 01

Álcool 70 % 04

Caixa de Perfuro cortante 02

Espátula AYRE 50

Abaixador de língua 20

Sonda uretral 8 10

Sonda uretral 4 10

Sonda uretral 6 10

Sonda uretral 20 10

Sonda uretral 18 10

Sonda uretral 12 10

Coletor de sistema aberto 02

Coletor de sistema fechado 10

Bulbo de borracha 10

Sonda folley 20 10

Sonda Folley 16 10

Sonda Folley 18 10

Sonda de Aspiração traqueal 10

15

Tubo orotraqueal 7,0 02

Tubo orotraqueal 7,5 02

Tubo orotraqueal 8,0 02

Tubo orotraqueal 8,5 02

Tubo oro traqueal 9,0 02

Tubo orotraqueal 9,5 02

Algodão 01

Coletor urinário pediátrico 10

Three Way 20

Cateter Nasal tipo óculos 05

Atadura de crepom 15 cm 10

Gaze Rolo 01

Gaze 7,5X7,5 15

Soro Fisiológico 500 ml 03

Soro Fisiológico 250 ml 03

Soro Glicosado 500 ml 03

Soro Glicosado de 250 ml 03

micropore 03

esparadrapo 03

Escova cervical 50

hidrocolóide 01

Gel 01

eletrodo 05

Fita para autoclave 00

Luva estéril 7,0 10

Luva estéril 7,5 10

Luva estéril 8,0 10

Luva estéril 8,5 10

Luva estéril 9,0 10

Armário com duas portas de aço 03

16

Balança Pediátrica 01

Biombo 01

Cadeira de Rodas de banho 01

Carrinho de Curativo 01

Carrinho de parada Cárdio Respiratório 01

Criado 01

Escada de dois Degraus 03

Foco de Luz 01

Leito Fowler 01

Leito Ginecológico 01

Leito Maca 01

17

Anexo 2: Relatório de Perdas e Danos

Data:

Horário:

Disciplina: Professor:

Descrever Danos e especificar o equipamento e a causa:

Aluno:

Curso: Período:

Assinatura:

Discente:____________________________________________________________

Professor:__________________________________________________________

Monitor:_____________________________________________________________

18

Anexo 3: Formulário de Empréstimo

Data Entrega:

Horário Entrega:

Assinatura:

Professor :

Descrever Equipamento ou material:

Data da Entrega: Horário do

recebimento:

Assinatura Recebimento:

19

Anexo 4: Requerimento de material para aula

Data do Requerimento: Hora do Requerimento:

Disciplina:

Data Aula: Horário da Aula:

Procedimento:

Material:

Assinatura Professor: Assinatura Monitor:

20

Anexo 5: Orientação Higienização da Mãos

21

Fonte: BRASIL, 2012.

22

Anexo 6: Taxonomia

ESTADO GERAL:

1. ASTENIA: Debilidade, fraqueza orgânica

2. APATIA: Falta de energia, estado de indiferença

3. ATROFIA MUSCULAR: Perda do volume da fibra muscular, caracterizada por uma

redução visível no tamanho do músculo.

4. MIASTENIA: é uma doença neuromuscular que causa fraqueza e fadiga

anormalmente rápida dos músculos voluntários

5. TÔNUS um estado de tensão permanente do músculo estriado, mesmo quando em

repouso, ou por outras palavras, é a resistência encontrada ao movimento passivo dos membros

ESTADO NUTRICIONAL:

1. CAQUEXIA: Emagrecimento intenso

2. DESNUTRIÇÃO: é uma doença causada pela dieta inapropriada, hipocalórica e

hipoproteica

3. OBESIDADE: uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura

corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, que traz prejuízos à saúde do indivíduo

4. EUTROFIA: Estado nutricional adequado

ESTADO HÍDRICO:

1. DESIDRATAÇÃO: Ocorre quando o corpo humano não tem água suficiente para

realizar suas funções normais

2. EDEMA: Retenção de líquidos nos tecidos

3. ANASARCA: Edema Generalizado

4. ASCITE: Edema localizado na cavidade peritonial (abdome)

5. ANIDROSE: Ausência ou diminuição da secreção do suor

23

6. SUDORESE: Sudação profusa

SENSAÇÃO DOLOROSA:

1. ARTRALGIA: Dor na articulação

2. MIALGIA: Dor muscular

3. CEFALÉIA: Dor de Cabeça

4. OTALGIA: Dor no ouvido

5. GASTRALGIA: Dor no estômago

TRANSPIRAÇÃO:

1. HPERIDROSE: Exsudação (suor excessivo)

2. SUDORESE: Transpiração

3. EFIDROSE: Suor abundante (hiperidrose)

4. ANIDROSE: Ausência de suor

5. BROMIDROSE: Suor de mau cheiro

SISTEMA NERVOSO – COMPORTAMENTO

1. INSÔNIA: caracteriza pela incapacidade de conciliar o sono e pode manifestar-se em

seu período inicial, intermediário ou final

2. ESTUPOR: um estado de consciência ou sensibilidade apenas parcial ou

insensibilidade acompanhada por pronunciada diminuição da faculdade de exibir reações motoras

3. ALUCINAÇÃO: é a percepção real de um objeto inexistente, ou seja, são percepções

sem um estímulo externo

4. DELÍRIO: Estado de inquietação em que o paciente está apenas parcialmente

consciente

5. FOBIA: Temor mórbido, sem motivo, persistente

6. DEPRESSÃO: é uma doença "do organismo como um todo", que compromete o

físico, o humor e, em consequência, o pensamento

7. OBNUBILAÇÃO: Diminuição da Lucidez

8. CONFUSÃO: Impossibilidade de pensar com clareza

9. COMA: Estado de perda total da consciência, do qual o paciente não pode ser

acordado, nem mesmo com estímulos intenso

10. PARALISIA: Perda de movimento voluntário de uma parte do corpo

24

11. PARESTESIA: Distúrbio da sensibilidade

12. PARAPLEGIA: Paralisia dos MMII

13. TETRAPELGIA: Quando a paralisia afeta as quatro extremidades S e I

14. HEMIPLEGIA: Paralisia de uma das metades do corpo D e E

15. TRISMO: Contração ou contratura muscular nos maxilares que impede a abertura da

boca.

16. OPISTÓTONO: espasmo muito acentuado dos músculos da nuca e do dorso, que

fazem com que o corpo tome uma posição arqueada forçada com apoio nos calcanhares e na

cabeça

17. MIDRÍASE: Pupila dilatada

18. MIOSE: Pupila Contraída

19. ISOCORIA: Pupilas de tamanhos iguais

20. ANISOCORIA: Diferença no diâmetro de dilatação entre duas pupilas

21. PUPILAS FOTORREATIVAS: Reação à presença de luz.

22. ESCOTOMAS: Área sem visão dentro do campo de visão, q podem ser resultado de

um dano na retina.

23. AMAUROSE: Cegueira total ou parcial, sem lesão visível.

24. DIPLOPIA: Visão dupla

25. TORPOR: é um estado mental natural causado por alguma doença ou induzido, que

pode durar de poucas horas até meses

26. LIPOÍMIA: Desmaio ligeiro com perda dos sentidos

27. ENXAQUECA: é uma condição clínica configurada por vários graus de dores

internas na cabeça.

28. DISFASIA: Dificuldade de falar

29. DISLALIA: Dificuldade articular as palavras.

30. DISARTRIA: Dificuldade na fala (má coordenação nos músculos).

SISTEMA CARDIOCIRCULATÓRIO:

1. ESTASE SANGUÍNEA: O sangue flui muito lentamente, quase parado no interior do

vaso, propiciando a formação de coágulos (trombos)

2. CIANOSE: coloração azulada da pele, devido à falta de O2

25

3. ANOXIA: Falta de oxigenação nos órgãos e tecidos

4. ISQUEMIA: Redução do fluxo sanguíneo em determinada parte do corpo

5. NECROSE: Morte tecidual

6. NORMOTENSÃO: Nível de pressão arterial dentro dos padrões

7. NORMOCARDIA: FC entre 60 e 100 bpm

8. BRADICARDIA: FC abaixo de 60 bpm

9. TAQUICARDIA: FC acima de 100 bpm

10. ARRITMIA: Irregularidades e desigualdades das contrações do coração.

11. ARTERIOSCLEROSE: Esclerose ou endurecimento das artérias.

12. ATEROSCLEROSE: Formação de ateromas nas paredes das artérias.

13. BRADISFGMIA: Lentidão anormal do pulso

14. TAQUISFGMIA: Pulso rápido

15. FIBRILAÇÃO: Sequência de contrações irregulares

16. HIPERVOLEMIA: Aumento do volume sanguíneo

17. SÍNCOPE: Perda súbita da consciência

18. DESMAIO: Desfalecimento, vertigem / perda dos sentidos

SISTEMA HEMATOPOIÉTICO

1. EQUIMOSE: Mancha devida a derrame de sangue sob a pele, geralmente depois de

uma pancada.

2. HEMÓLISE: Destruição dos glóbulos vermelhos, ou seja, quebra das hemácias

3.HEMATÓCRITO: Material a ser analisado: sangue obtido da veia do braço. Tempo gasto

para a obtenção do material: 5 a 10 minutos.

4. HEMORRAGIA: Termo geral para sangramento

5. HIPEREMIA: Super abundância de sangue em qualquer parte do corpo.

6. LEUCOPENIA: Diminuição do número de leucócitos no sangue.

7. LEUCOCITOSE: Aumento dos glóbulos brancos no sangue.

8. TROMBOCITOPENIA: Diminuição da taxa de trombócitos ou plaquetas no sangue

9. TROMBOCITOSE: Excessivo número de plaquetas no sangue

10. HEMOGLOBINA: Glóbulos Vermelhos

11. PETÉQUIAS: Manchas pelo corpo, hemorragia ID.

26

12. PANCITOPENIA: é a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos

brancos, vermelhos e plaquetas).

SISTEMA RESPIRATÓRIO

1. EUPNÉIA: Respiração normal

2. APNÉIA: ausência da respiração

3. ORTOPNÉIA: respiração difícil que obriga o cliente a sentar

4. BRADPNÉIA: ritmo respiratório lento

5. DISPNÉIA: dificuldade para respirar

6. PNEUMOTÓRAX: Infiltração de ar ou gás na cavidade pleural, comprimindo o

pulmão.

7. HEMOTÓRAX: derrame sanguíneo no inferior do tórax

8. HEMOPTISE: escarros de sangue

9. TOSSE PRODUTIVA: A presença ou não de muco que estabelece a diferença. Na

tosse produtiva a secreção se movimenta e é eliminada

10. ENFISEMA PULMONAR: é uma doença pulmonar obstrutiva crônica

caracterizada pela dilatação excessiva dos alvéolos pulmonares, o que causa a perda de

capacidade respiratória

11. ATELECTASIA: expansibilidade incompleta do pulmão

12. TAQUIPNÉIA: respiração muito acelerada acima de 20 irpm.

13. HIPERPNÉIA: respiração acelerada

SISTEMA DIGESTIVO:

1. AFAGIA: Impossibilidade de digerir

2. DISFAGIA: Dificuldade de deglutição

3. POLIFAGIA: Fome intensa

4. POLIDPSIA: Sede exagerada

5. LÍNGUA SABURROSA: uma placa bacteriana que se forma na parte posterior da

língua.

6. LÍNGUA HIPEREMIADA: Muito vermelha por causa de excesso de sangue

7. SIALORRÉIA: Salivação excessiva

8. SIALOSQUERESE: um sinal clínico caracterizado pela diminuição ou ausência da

27

saliva.

9. HALITOSE: cheiro anormal de hálito

10. NÁUSEAS: vontade de vomitar

11. ERUCTAÇÃO: arroto

12. DISPEPSIA: Dificuldade de digerir

13. AZIA OU PIROSE: Sensação de ardor na garganta, no esôfago e estômago.

14. HEMATÊMESE: vomito com presença de sangue

15. MELENA: Evacuação de fezes com sangue de coloração escura

16. METEORISMO: Aumento do abdômen por acúmulo de gases

17. FECALOMA: Massa endurecida formada por substância fecal

21. DIARREIA: Emissão frequente de fezes liquida

18. DISENTERIA: Doença aguda, infecciosa.

19. CONSTIPAÇÃO OU OBSTIPAÇÃO: Retenção de fezes ou evacuação insuficiente

20. ENTERORRAGIA: hemorragia intestinal

21. TENESMO INTESTINAL: Contração dos músculos, esforço doloroso ao defecar.

22. VÔMITOS: Emissão violenta pela boca de conteúdo gástrico

23. ODONTALGIA: dor de dente

24. PERISTALTISMOS: Movimento do aparelho digestivo que impulsiona os alimentos

25. ODINOFAGIA: Deglutição dolorosa dos alimentos

26. INAPETÊNCIA: Falta de apetite

27. ANOREXIA: Ausência do apetite

28. REPLEÇÃO: Ação ou efeito de repletar

29. ESTASE GÁSTRICA: Retenção prolongada de alimentos no estômago

SISTEMA URINÁRIO:

1. MICÇÃO: Ação de urinar

2. DIURESE: Formação, excreção da urina, volume urinário.

3. POLIÚRIA: Eliminação de grande quantidade de urina por dia

4. POLACIÚRIA: Eliminação frequente da urina

5. NICTÚRIA: Necessidade de urinar frequentemente a noite

6. DISÚRIA: Dificuldade de urinar

28

7. HEMATÚRIA: Presença de sangue na urina

8. PIÚRIA: Pus na Urina

9. GLICOSÚRIA: Glicose na Urina

10. COLÚRIA: bílis na urina

11. OLIGÚRIA: Diminuição do volume < que 400 ml

12. ANÚRIA: Ausência de urina

SISTEMA GENITAL

1. MENARCA: Primeira menstruação

2. MENOPAUSA: Cessação da menstruação na mulher

3. CLIMATÉRIO: período de um ano que antecede a menopausa.

4. AMENORRÉIA: Ausência de períodos menstruais

5. DISMENORRÉIA: Menstruação dolorosa

6. METRORRAGIA: Hemorragia uterina “não – menstrual”

7. LEUCORRÉIA: Fluxo vaginal de líquido viscoso

SISTEMA ÓSSEO

1. FRATURA: Quebra de ossos

2. ENTORSE: Deslocamento brusco dos ligamentos articulares

3. CONTUSÃO: Ferida, lesão interna por golpe.

4. LUXAÇÃO: Deslocamento das superfícies articulares

5. ESCOLIOSE: Desvio da coluna vertebral para um lado

6. HIPER-LORDOSE: alteração postural corresponde a um aumento excessivo da(s)

convexidade(s) da coluna vertebral normal, fisiológica

7. HIPER-CIFOSE: é o aumento da curvatura da região dorsal, ou seja, é o aumento da

convexidade posterior no plano sagital, podendo ser flexível ou irredutível.

PELE – TEMPERATURA

1. CALAFRIO: Contrações involuntárias da musculatura esquelética associada a temores

2. FEBRE: Elevação da temperatura do corpo acima do de 37,4 º

3. FEBRÍCULA: Febre pouco elevada e passageira

4. CROSTA: Envoltório sólido formado por secreção

5. ESCORIAÇÃO: Ato e efeito de escoriar ou de esfolar

29

6. FISSURA: Qualquer perda que ocorre em uma parte do órgão

7. FÍSTULA: Comunicação anormal de dois órgãos entre si ou com o exterior

8. ERUPÇÃO: Pequenas lesões cutâneas

9. ENXANTEMIA: Erupção vermelha da pele

10. ENANTEMA: Erupção das mucosas

11. ERITEMA: Inflamação da pele

12. MÁCULA: Sinal, mancha, cicratiz

13. PÁPULA: Elevação eruptiva da pele

14. VESÍCULA: Pequena bexiga ou cavidade

15. PÚSTULA: Vesícula cutânea cheia de pus

16. FLICTEMA: Levantamento da pele devido ao acúmulo de líquido transparente

17. QUELÓIDE: Cicatriz defeituosa

ROSTO – CABELOS

1. HIPERTRICOSE: Aumento da quantidade de pelos

2. ALOPÉCIA: Queda geral ou parcial dos cabelos

3. PALIDEZ: Falta de coloração vermelha ou sanguínea da pele

4. CLOASMA: Manchas irregulares escuras da pele que aparecem principalmente no

rosto da gestante

OLHO

1. BLEFARITE: Inflamação das pálpebras

2. EXOFTALMIA: saliência exagerada do globo ocular

3. FOTOFOBIA: Aversão à luz

4. NISTAGMO: Movimento reflexo do globo ocular

5. PTOSE PALPEBRAL: Queda da pálpebra

6. AMBLIOPIA: Diminuição da visão provocada por intoxicação

NARIZ – OUVIDO – FALA

1. ANOSMIA: Ausência ou diminuição do olfato

2. EPITAXE: hemorragia nasal

3. CORIZA: inflamação catarral da mucosa das fossas nasais

4. ACUSIA: deficiência auditiva

30

5. OTITE: inflamação do ouvido

6. AFASIA: Perda do poder da expressão da fala

7. DISFAGIA: Dificuldade na deglutição

8. AFONIA: Perda ou diminuição da voz

OUTROS:

1. ESPLENOMEGALIA: Hipertrofia do baço

2. HEPATOMEGALIA: Aumento do volume do fígado

3. PROLAPSO: Queda ou deslocamento de um órgão de seu lugar normal

4. TOXEMIA: Intoxicação geral provocada pela absorção de produtos bacterianos

5. TRICOTOMIA: Raspagem de pelos e cabelos

31

Referências Bibliográficas

ANDRIS, Deborah A. Semiologia: bases para a prática assistencial. Rio de Janeiro: Lab /

Guanabara Koogan, 2011. 424 p.

BARROS, Alba Lucia Bottura Leite de. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica

de enfermagem no adulto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xv, 440 p.

LÓPEZ, Mário; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do

diagnóstico clínico. 5. ed Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p.

MARTINS, Maria Aparecida. Semiologia da criança e do adolescente. Rio de Janeiro:

Med Book, 2010. xxviii,579 p.

NANDA INTERNATIONAL.. NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS

ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação - 2009 -

2011. Porto Alegre: Artmed, 2010. xi, 452 p.

PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 6. ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2009.1308p.

POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo:

Atheneu, 2006. 181 p

SWARTZ, Mark H. Semiologia: anamnese e exame físico. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 1992. 511 p.

32

ANEXO III

Regulamento de

Atividades Complementares

(Enfermagem e Psicologia)

Belo Horizonte

Janeiro de 2016

33

REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Regulamento discutido junto à Assessoria Pedagógica e Coordenadores de Curso, com

posterior aprovação nas Câmaras e Colegiados de Cursos da FCM-MG, sob denominação de

“Regulamento de Atividades Complementares”.

Seção I – Dos Objetivos

Art.1º- Incentivar o estudante a participar de experiências diversificadas, ampliando o

currículo com vivências acadêmicas que contribuam em sua formação humana e profissional,

atendendo às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Superior.

Art.2º- Incorporar as habilidades e competências adquiridas, fora do ambiente acadêmico,

à sua formação integral.

Seção II – Das Normas Gerais

Art.3º- Serão consideradas como complementares apenas as atividades que possuam

relação com a área de formação.

Art.4º- As Atividades Complementares devem ser cumpridas/realizadas, durante o

período em que o estudante estiver regularmente matriculado no curso de graduação.

Art.5º- O estudante deverá integralizar o número de horas definido na estrutura curricular,

ao longo do curso, em três ou mais categorias relacionadas à área de formação, conforme

detalhamento na Planilha 1 - Normas para Desenvolvimento das Atividades Complementares

(Anexa).

Art.6º- O estudante que não totalizar o número de horas estabelecidas na estrutura

curricular do seu curso, referente às Atividades Complementares, estará impedido de concluir o

curso.

Seção III – Das Atividades Complementares

34

Art. 7º- As Atividades Complementares não possuem caráter de disciplina, mas integram o

conteúdo da formação integral do estudante.

Art.8º- A atividade de Iniciação Científica, com ou sem bolsa de fomento à pesquisa, será

considerada se obedecer às normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico (CNPq), e desde que submetida à apreciação dos órgãos Institucionais,

Câmaras de Curso e pelo Instituto de Pós-graduação (IPG).

Art.9º- A atividade de Extensão/Ação Comunitária será considerada, desde que submetida

à apreciação dos órgãos Institucionais, Câmaras de Curso e pelo Instituto de Pós-graduação

(IPG).

Art.10- A participação em atividade de Monitoria deverá obedecer aos critérios

estabelecidos e definidos pela Instituição, em Regimento Interno.

Seção IV- Da análise e validação das Atividades Complementares

Art.11- Para fins de análise e validação, o estudante deverá encaminhar a documentação

comprobatória da Atividade Complementar realizada, ao Centro de Gestão Acadêmica.

Art.12- A análise e validação das Atividades Complementares serão realizadas por uma

Comissão, especificamente nomeada para esta finalidade.

Art.13- O estudante deverá acessar o Portal, ao longo do semestre, para obter o resultado

da pontuação das Atividades Complementares entregues e o parecer sobre o resultado da

solicitação de validação da Atividade Complementar apresentada.

Art.14- As Atividades Complementares estão especificadas em categorias e valores de

conversão no documento da Planilha 1.

35

Art.15- O cumprimento das Atividades Complementares deve ser obrigatoriamente

comprovado pelo estudante, por meio da documentação exigida, de acordo com a especificação e

descrição contidas na Planilha 2 - Atividades Complementares/ Documentação Comprobatória

(Anexa).

Art.16- Para validação da carga horária de Atividade Complementar, o estudante deverá

entregar a documentação comprobatória da atividade que foi realizada até sessenta dias após o

término da mesma.

Parágrafo único- Caso a documentação da Atividade Complementar não seja entregue no

prazo determinado, a mesma não será validada.

Art.17- As atividades categorizadas como outros nas Planilhas 1 e 2 (Anexas) serão

submetidas à avaliação pela Coordenação do Curso.

Seção V – Disposições Gerais

Art.18- As Atividades Complementares realizadas até o final de 2011 deverão ser

encaminhadas ao coordenador do curso para contabilizar a carga horária que constar na

declaração.

Art. 19- A partir de 2012, as Atividades Complementares serão contabilizadas de acordo

com as determinações estabelecidas neste regulamento.

Art.20- As ocorrências não previstas neste Regulamento serão encaminhadas para as

Câmaras dos Colegiados e Coordenação do Curso para resolução.

Art.21 - Este Regulamento entra em vigor a partir da data de sua publicação.

Belo Horizonte, Janeiro de 2012.

36

Normas para Desenvolvimento das Atividades Complementares/Planilha 1

37

CCaatteeggoorriiaass rreellaacciioonnaaddaass àà áárreeaa ddee ffoorrmmaaççããoo VVaalloorr ddee CCoonnvveerrssããoo

ddaass HHoorraass

VVaalloorr MMááxxiimmoo

AAccuummuullaaddoo nnaa

AAttiivviiddaaddee

11 CCoonnggrreessssoo,, EEnnccoonnttrroo,, FFóórruumm,, SSeemmiinnáárriioo,, SSiimmppóóssiioo,, JJoorrnnaaddaa

AAccaaddêêmmiiccaa ee ddeemmaaiiss eevveennttooss..

0055 hhoorraass ppoorr eevveennttoo MMááxxiimmoo ddee 5500

hhoorraass

1100 hhoorraass ppoorr ttrraabbaallhhoo

aapprreesseennttaaddoo

MMááxxiimmoo ddee 5500

hhoorraass

1100 hhoorraass ppoorr

ppuubblliiccaaççããoo

MMááxxiimmoo ddee 4400

hhoorraass

22 CCuurrssoo ddee eexxtteennssããoo,, aattuuaalliizzaaççããoo,, aappeerrffeeiiççooaammeennttoo ee ccuurrssoo

pprréé--ccoonnggrreessssoo

5500%% ddaa ccaarrggaa hhoorráárriiaa

ddoo ccuurrssoo

MMááxxiimmoo ddee 5500

hhoorraass

33 PPaarrttiicciippaaççããoo ccoommoo oouuvviinnttee eemm ddeeffeessaa ddee TTrraabbaallhhoo ddee

CCoonncclluussããoo ddee CCuurrssoo-- TTCCCC.. DDiisssseerrttaaççõõeess ee TTeesseess 0022 hhoorraass ppoorr eevveennttoo

MMááxxiimmoo ddee 1100

hhoorraass

44 EEssttáággiioo nnããoo oobbrriiggaattóórriioo

aa ccaaddaa 22 hhoorraass ddee

eessttáággiioo,, sseerráá

ccoommppuuttaaddaa 11 hhoorraa

MMááxxiimmoo ddee 5500

hhoorraass

55 AAttiivviiddaaddeess ddee rreessppoonnssaabbiilliiddaaddee ssoocciiaall 2200 hhoorraass ppoorr sseemmeessttrree MMááxxiimmoo ddee 4400

hhoorraass

66 IInniicciiaaççããoo CCiieennttííffiiccaa 2255 hhoorraass ppoorr aannoo MMááxxiimmoo ddee 5500

hhoorraass

77 AAuuttoorriiaa oouu ccoo--aauuttoorriiaa ddee ppuubblliiccaaççõõeess

3300 hhoorraass ppoorr

ppuubblliiccaaççããoo ddee aarrttiiggoo

MMááxxiimmoo ddee 6600

hhoorraass

5500 hhoorraass ppoorr ccaappííttuulloo

ddee lliivvrroo

MMááxxiimmoo ddee 110000

hhoorraass

88 MMoonniittoorriiaa 2255 hhoorraass ppoorr

mmoonniittoorriiaa

MMááxxiimmoo ddee 5500

hhoorraass

99 PPrroojjeettoo ddee eexxtteennssããoo 2255 hhoorraass ppoorr sseemmeessttrree MMááxxiimmoo ddee 5500

hhoorraass

11 PPaarrttiicciippaaççããoo ddaass PPeessqquuiissaass ddee AAvvaalliiaaççããoo IInnssttiittuucciioonnaall --

CCPPAA 55 hhoorraass aa ccaaddaa 22 aannooss

MMááxxiimmoo ddee 1155

hhoorraass

38

Atividades Complementares /Documentação Comprobatória/Planilha 2

CCaatteeggoorriiaass rreellaacciioonnaaddaass àà áárreeaa ddee ffoorrmmaaççããoo DDooccuummeennttaaççããoo CCoommpprroobbaattóórriiaa

11

CCoonnggrreessssoo,, EEnnccoonnttrroo,, FFóórruumm,, SSeemmiinnáárriioo,, SSiimmppóóssiioo,,

JJoorrnnaaddaa AAccaaddêêmmiiccaa ee ddeemmaaiiss eevveennttooss

CCeerrttiiffiiccaaddoo ccoonntteennddoo oo nnúúmmeerroo ddee hhoorraass oouu oo

pprrooggrraammaa ccoommpplleettoo ccoomm hhoorráárriioo..

CCuurrssoo ddee eexxtteennssããoo,, aattuuaalliizzaaççããoo,, aappeerrffeeiiççooaammeennttoo ee

ccuurrssoo pprréé--ccoonnggrreessssoo

PPaarrttiicciippaaççããoo ccoommoo oouuvviinnttee eemm ddeeffeessaa ddee TTrraabbaallhhoo ddee

CCoonncclluussããoo ddee CCuurrssoo-- TTCCCC.. DDiisssseerrttaaççõõeess ee TTeesseess

22 EEssttáággiioo nnããoo oobbrriiggaattóórriioo

CCoonnttrraattoo ee DDeeccllaarraaççããoo//CCeerrttiiffiiccaaddoo ccoomm

ddeessccrriiççããoo ddaass aattiivviiddaaddeess ddeesseennvvoollvviiddaass ccoomm

nnúúmmeerroo ddee hhoorraass..

33 AAttiivviiddaaddeess ddee rreessppoonnssaabbiilliiddaaddee ssoocciiaall

DDeeccllaarraaççããoo//CCeerrttiiffiiccaaddoo eemmiittiiddoo ppeellaa eennttiiddaaddee

eemm ppaappeell ttiimmbbrraaddoo ee aassssiinnaaddoo ssoobbrree ccaarriimmbboo ddaa

ddiirreeççããoo,, ccoomm ddeessccrriiççããoo ddaass aattiivviiddaaddeess

•• AAvvaalliiaaççããoo ddaa FFaaccuullddaaddee // PPeessqquuiissaa bbiiaannuuaall

AAvvaalliiaaççããoo ddoo ccuurrssoo// AAnnuuaall 22 hhoorraass aa ccaaddaa aannoo MMááxxiimmoo ddee 1122

hhoorraass

AAvvaalliiaaççããoo ddoo DDeesseemmppeennhhoo ddoo CCoorrppoo DDoocceennttee// PPeessqquuiissaa

sseemmeessttrraall 22 hhoorraass ppoorr sseemmeessttrree

MMááxxiimmoo ddee 2244

hhoorraass

PPaarrttiicciippaaççããoo eemm ccoommiissssõõeess iinnssttiittuucciioonnaaiiss:: CCPPAA,, ccoolleeggiiaaddooss,,

ddiirreettóórriiooss,, lliiggaass aaccaaddêêmmiiccaass ee ddeemmaaiiss ccoommiissssõõeess..

22 hhoorraass ppoorr rreeuunniiããoo MMááxxiimmoo ddee 4400

hhoorraass aannuuaaiiss

DDiisscciipplliinnaass eexxttrraaccuurrrriiccuullaarreess ddaa pprróópprriiaa eessccoollaa oouu eemm oouuttrraa

iinnssttiittuuiiççããoo rreeccoonnhheecciiddaa ddee eennssiinnoo 55 hhoorraass ppoorr ddiisscciipplliinnaa

MMááxxiimmoo ddee 1155

hhoorraass

OOuuttrrooss ((ccuurrssooss ddee iinnffoorrmmááttiiccaa,, iiddiioommaass,, ooffiicciinnaass)) 1100 hhoorraass ppoorr ccaatteeggoorriiaa MMááxxiimmoo ddee 3300

hhoorraass

39

ddeesseennvvoollvviiddaass,, nnúúmmeerroo ddee hhoorraass oouu ppeerrííooddoo ee

hhoorráárriioo..

44 IInniicciiaaççããoo CCiieennttííffiiccaa

CCeerrttiiffiiccaaddooss//AAtteessttaaddoo ppoorr pprrooffeessssoorr

rreessppoonnssáávveell ppeellaa aattiivviiddaaddee,, ccoomm ddeessccrriiççããoo ddaass

aattiivviiddaaddeess rreeaalliizzaaddaass,, ppeerrííooddoo ddee rreeaalliizzaaççããoo,,

ccoomm hhoorraass oouu hhoorráárriioo ddee aattiivviiddaaddeess..

55 AAuuttoorriiaa oouu ccoo--aauuttoorriiaa ddee aarrttiiggoo cciieennttííffiiccoo AArrttiiggoo oouu ccaarrttaa ddee aacceeiittee..

66 MMoonniittoorriiaa CCeerrttiiffiiccaaddoo ffoorrnneecciiddoo ppeellaa FFCCMM--MMGG..

77 PPrroojjeettoo ddee eexxtteennssããoo

CCeerrttiiffiiccaaddoo ccoomm ddeessccrriiççããoo ddaass aattiivviiddaaddeess

ddeesseennvvoollvviiddaass,, oo nnúúmmeerroo ddee hhoorraass oouu oo

pprrooggrraammaa ccoommpplleettoo ccoomm hhoorráárriiooss..

88

PPaarrttiicciippaaççããoo ddaass PPeessqquuiissaass ddee AAvvaalliiaaççããoo IInnssttiittuucciioonnaall ––

CCPPAA

•• AAvvaalliiaaççããoo ddaa FFaaccuullddaaddee // PPeessqquuiissaa bbiiaannuuaall

AAvvaalliiaaççããoo ddoo ccuurrssoo// AAnnuuaall

AAvvaalliiaaççããoo ddoo DDeesseemmppeennhhoo ddoo CCoorrppoo

DDoocceennttee//PPeessqquuiissaa sseemmeessttrraall

RReellaattóórriioo eemmiittiiddoo ppeelloo ssiisstteemmaa ddee IInnffoorrmmááttiiccaa

aaoo SSeettoorr ddee CCoonnttrroollee AAccaaddêêmmiiccoo..

99

PPaarrttiicciippaaççããoo eemm ccoommiissssõõeess iinnssttiittuucciioonnaaiiss:: CCPPAA,,

ccoolleeggiiaaddooss,, ddiirreettóórriiooss,, lliiggaass aaccaaddêêmmiiccaass ee ddeemmaaiiss

ccoommiissssõõeess..

CCeerrttiiffiiccaaddoo eemmiittiiddoo ppeelloo ccoooorrddeennaaddoorr ddoo ccuurrssoo

oouu ddaa CCoommiissssããoo,, ssee aa ppaarrttiicciippaaççããoo ddoo eessttuuddaannttee

ffoorr ssuuppeerriioorr aa 7755%%..

11 DDiisscciipplliinnaass eexxttrraaccuurrrriiccuullaarreess ddaa pprróópprriiaa eessccoollaa oouu eemm

oouuttrraa iinnssttiittuuiiççããoo ddee eennssiinnoo rreeccoonnhheecciiddaa ppeelloo MMEECC

CCeerrttiiffiiccaaddoo eemm ppaappeell ttiimmbbrraaddoo ddaa iinnssttiittuuiiççããoo

eemm qquuee aa ddiisscciipplliinnaa ffooii rreeaalliizzaaddaa,, iiddeennttiiffiiccaannddoo

ttoottaall ddee hhoorraass--aauullaa ccuummpprriiddaass ((ffrreeqquuêênncciiaa)) ee

aapprroovveeiittaammeennttoo ((nnoottaa)) ddoo aaccaaddêêmmiiccoo..

11 OOuuttrrooss ((ccuurrssooss ddee iinnffoorrmmááttiiccaa,, iiddiioommaass,, ooffiicciinnaass))

CCeerrttiiffiiccaaddoo eemm ppaappeell ttiimmbbrraaddoo ddaa iinnssttiittuuiiççããoo

eemm qquuee oo ccuurrssoo ffooii rreeaalliizzaaddoo,, iiddeennttiiffiiccaannddoo ttoottaall

ddee hhoorraass--aauullaa ccuummpprriiddaass ee oo aapprroovveeiittaammeennttoo

aallccaannççaaddoo..