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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL “LUCAS MACHADO”
FACULDADE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENFERMAGEM
BELO HORIZONTE
MINAS GERAIS
2016
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENFERMAGEM DA FACULDADE
CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS
Fundação Educacional Lucas Machado
Dr. Wagner Eduardo Ferreira
Presidente do Conselho Diretor
Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais
Prof. Dr. Neylor Pace Lasmar
Diretor da FCM-MG
Prof. Marcelo Miranda e Silva
Vice-Diretor da FCM-MG
Coordenador do Curso de Enfermagem
Profª Dra. Lilian Machado Torres
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ................................................................................. 1
1.1 MISSÃO ............................................................................................................................ 2
1.2 VALORES......................................................................................................................... 2
2. MARCO SITUACIONAL ....................................................................................................... 3
2.1 PERFIL DO CURSO ............................................................................................................. 3
2.1.1 Dados de Identificação (regime, número de vagas, turno e local de funcionamento)...... 3
2.1.2. Público-alvo ..................................................................................................................... 3
2.1.3. Formas de Acesso ao Curso ............................................................................................ 3
2.1.4. Base Legal ....................................................................................................................... 4
2.2 CONTEXTO DA FCM-MG ...................................................................................................... 5
2.2.1. História do ensino de enfermagem no Brasil .................................................................. 5
2.2.2. História do Curso de Enfermagem na FCM-MG ............................................................ 8
2.3 JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO ................................................................. 8
2.3.1. Relevância Social ............................................................................................................ 9
2.3.2. Articulação (ensino, pesquisa e extensão) ....................................................................... 9
2.3.3- Caracterização Regional da Saúde no Município ......................................................... 10
2.4 OBJETIVOS DO CURSO............................................................................................... 12
3- MARCO DOUTRINÁRIO ..................................................................................................... 13
3.1- CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DE FORMAÇÃO ........................................................... 13
3.2- PERFIL DO EGRESSO ...................................................................................................... 18
4- MARCO OPERACIONAL .................................................................................................... 19
4.1- ORGANIZAÇÃO DO CURSO ........................................................................................ 19
4.2- ESTRUTURA CURRICULAR .......................................................................................... 20
4.3. EMENTAS E REFERÊNCIAS DAS DISCIPLINAS ........................................................ 24
4.9- ATIVIDADES DE EXTENSÃO ........................................................................................ 78
4.10 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E
CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA. ........................................................ 80
4.11 POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL .............................................. 81
4.12 ACESSIBILIDADE PLENA ............................................................................................. 82
5.13 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM ................................ 85
5.14- TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................................ 87
5.15- SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO ...................................... 90
6- INFRAESTRUTURA ............................................................................................................. 91
6.1- ESTRUTURA DE APOIO ................................................................................................. 91
6.1.1- Núcleo Docente Estruturante ........................................................................................ 91
6.1.2- Colegiado do Curso ....................................................................................................... 92
6.1.3- Coordenação de Curso .................................................................................................. 93
6.1.4- Núcleo de Ensino .......................................................................................................... 93
6.2- ESTRUTURA FÍSICA ....................................................................................................... 95
7 - RELAÇÃO COM OS EGRESSOS .......................................................................................... 99
8- BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................... 100
ANEXOS ..................................................................................................................................... 102
1
1. APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
A Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma) é pessoa jurídica de direito privado,
sem fins lucrativos, reconhecida de utilidade pública pelo Decreto Federal nº 62.396, de 13 de
março de l968, tendo como finalidade geral o desenvolvimento e a manutenção de atividades
educacionais, de saúde, assistência social e pesquisa no campo das ciências exatas, humanas e
biológicas, para melhor contribuir no atendimento dos problemas sociais da comunidade,
aperfeiçoamento educacional e tecnológico e científico (art. 4º do Estatuto Feluma).
Para cumprir seus objetivos, mantém:
- Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG)
- Pós Graduação Ciências Médicas (PGCM)
- Ambulatório Ciências Médicas (ACM)
- Hospital Universitário Ciências Médicas (HUCM)
- Instituto de Olhos Ciências Médicas (IOCM)
- Cirurgia Robótica Ciências Médicas (CRCM)
A Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG) foi credenciada em 1951
pelo Decreto 29.242 de 30 de janeiro de 1951 e recredenciada pela Portaria Nº220, de 08 de abril
de 2016. A IES encontra-se situada na área central de Belo Horizonte, acessível aos seus
estudantes, professores e funcionários, bem como à comunidade externa. Ocupando um terreno
de 3.145m2, a Faculdade está instalada em um prédio de sete andares que abriga laboratórios de
ensino, salas de aulas, biblioteca, setores administrativos, entre outros.
O Ambulatório Ciências Médicas, mantido pela Feluma apresenta caráter docente-
assistencial, realizando atividades de ensino dos estudantes dos diversos cursos, sendo os
atendimentos vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O Hospital Universitário Ciências Médicas é uma instituição filantrópica, mantida e
gerida pela Feluma, que presta seus serviços aos pacientes usuários do SUS, o que corresponde à
ocupação de 100% de seus leitos de internação e 100% de atendimentos ambulatoriais e exames
complementares. Situa-se à Rua dos Aimorés, nº 2.896, Bairro Santo Agostinho. O Hospital
Universitário Ciências Médicas tem modernizado suas instalações a fim de manter padrão
tecnológico contemporâneo, associado com a excelência educacional da FCM-MG, assegurando
ao sistema público de saúde de Belo Horizonte outro hospital acadêmico com recursos terciários.
Atualmente o Hospital Universitário Ciências Médicas possui 202 leitos, todos disponíveis ao
SUS, distribuídos em clínicas cirúrgica, médica, cardiologia, nefrologia, pediatria e terapia
intensiva.
1.1 Missão
Concebida a partir de um ideal visionário de seu fundador, o professor Doutor Lucas
Monteiro Machado, a FCM-MG pretendia ser um novo centro de reflexão e concretização da
atividade médica e do conceito de saúde. Buscando romper com o modelo biomédico de conceber
o homem, fragmentado em suas partes constitutivas, a instituição passou a se orientar por uma
atitude que o considerasse como totalidade psicossomática, integrada em uma ordem de valores e
centrada no humanismo. Sobretudo, a missão da FCM-MG advém de um projeto de ressignificar
a saúde, tendo em vista um homem integral. Este ideal foi incorporado ao programa da
FELUMA, que se tornou a mantenedora do sistema.
1.2 Valores
A FCM-MG se orienta pelo valor do ser humano como alvo da ação médica e assistencial,
cerne da formação de um indivíduo capaz de inserir-se na ordem social, onde atua, com
competência técnica e discursiva pela defesa dos referenciais éticos segundo as premissas:
Igualdade – Entendida pela FCM-MG, tanto no aspecto formal de tratamento equânime
a todos, como na dimensão material de propiciar chances iguais de acesso e participação nos bens
sociais e culturais.
Liberdade – Compreendida e fomentada como valor por excelência da dignidade do ser
humano, base de sua autonomia racional, afetiva e existencial.
Autonomia – Valor que define a trajetória do homem apto a protagonizar seu destino,
formando indivíduos capazes de ação moral, racional e afetiva.
Solidariedade – Constitui o valor da capacidade do indivíduo de colocar-se no lugar do
outro, de vivenciar um destino construído em comum.
Justiça – Configura uma síntese dos demais valores e orienta a concretização dos direitos
fundamentais, postulados que garantem e alicerçam o Estado Democrático de Direito, na
construção de uma sociedade pautada pela completa inclusão de todos, a partir da saúde.
2. MARCO SITUACIONAL
2.1 Perfil do Curso
2.1.1 Dados de Identificação (regime, número de vagas, turno e local de funcionamento)
O curso de bacharelado em Enfermagem tem duração de 10 períodos planejados para
cinco anos e com carga horária total de 4.840 horas/aula. O curso, modalidade presencial, possui
100 vagas nos termos da Portaria Nº 247, de 18 de março de 2008 nos turnos diurno e noturno,
sendo seriado anual, de matrícula semestral. É ofertado na FCM-MG, localizada na Alameda
Ezequiel Dias, 275. Centro, Belo Horizonte, MG.
2.1.2. Público-alvo
O curso se destina a estudantes que concluíram o ensino médio e a profissionais que
buscam nova titulação.
2.1.3. Formas de Acesso ao Curso
Vestibular
A FCM-MG realiza vestibulares periódicos para selecionar candidatos às vagas dos seus
quatro cursos de graduação (Enfermagem, Fisioterapia, Medicina e Psicologia), conforme regras
contidas em Edital divulgado no site institucional e no setor de Concursos da instituição.
Prouni
A Feluma, mantenedora da FCM-MG, aderiu ao Programa Universidade para Todos
(PROUNI) tão logo foi institucionalizado pelo governo federal, por meio da Lei n.º 11.096, de 13
de janeiro de 2005. Sua finalidade é a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a
estudantes de baixa renda, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em
instituições privadas de educação superior, oferecendo, em contrapartida, isenção de alguns
tributos àquelas que aderirem ao programa.
Apesar de já ter isenção tributária como instituição filantrópica, a FELUMA reafirma sua
responsabilidade e seu compromisso social por entender a relevância do PROUNI, programa que
proporciona inclusão educacional por mérito do estudante e que atende a camada mais pobre da
população com ensino de qualidade.
São integrais as bolsas oferecidas nos quatro cursos de graduação. Entre outras normas e
condições estabelecidas pela legislação específica, é considerada a classificação do estudante no
Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
Transferência
A transferência dos estudantes de outras instituições para a FCM-MG se dá mediante a
disponibilidade de vaga.
Obtenção de novo título
No início de cada semestre letivo, pode ser concedida matrícula para a obtenção de novo
título, independentemente de processo seletivo inicial, a portadores de diplomas de curso superior
devidamente registrado, em vagas remanescentes, após a matrícula dos estudantes regulares da
FCM-MG, atendidas as reopções e transferências previstas no regimento interno, e observadas às
normas específicas estabelecidas pelo colegiado. Os critérios do processo incluem um estudo de
adaptação curricular para análise da carga horária e do conteúdos das disciplinas semelhantes
cursadas nas instituições de origem.
2.1.4. Base Legal
O curso de Enfermagem está autorizado pela Portaria MEC nº 247, de 18 de março de
2008 e teve início em 2 de Janeiro de 2009. Atende a legislação que regulamenta a profissão que
o curso habilita a exercer:
- Lei 7.498 de 25 de junho de 1986, que regulamenta o exercício da Enfermagem;
- Decreto Lei 94.406, de 08 de junho de 1987, que regulamenta a Lei 7.498/86;
- Lei 2.604 de 17 de setembro de 1995, que regulamenta o exercício da Enfermagem
profissional;
- Resolução COFEN 311/2007 que dispõe sobre o Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem
- Resolução COFEN 247/2000, que amplia os efeitos da Resolução COFEN n° 240/2000;
- Resolução COFEN 252/2001, que aprova o Código de Processo Ético.
- Resolução CNE/CES Nº3, de 7 de novembro de 2001 que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem.
2.2 Contexto da FCM-MG
A FCM-MG insere-se em uma sociedade complexa, instando a formação de um ser crítico
e integrado, com habilidades individuais diversificadas aliados a um profundo senso do coletivo.
Assim, o ensino-aprendizagem desenvolvido no âmago universitário exerce um papel social de
importância ímpar, pois, por meio deste, é que se determinam transformações no sistema social,
político, econômico e cultural da sociedade. De acordo com o momento histórico, o papel do
ensino nas instituições foi se transformando, imputando à faculdade enfrentar novos desafios e
mudanças. O caráter padrão de faculdade que ensinava o tradicional vai desaparecendo e abre-se
ao humanismo, mantendo o estudo das ciências da saúde e realizando uma verdadeira transição
para os padrões da universidade moderna do século XXI.
Atualmente, o papel do ensino superior é buscar caminhos que consolidem projetos
pedagógicos coerentes com as exigências impostas pelos avanços tecnológicos e científicos, ou
seja, preparar profissionais tecnicamente capazes de cumprir os desafios da modernidade, sem
perder de vista as perspectivas de uma educação que atenda às demandas sociais da população e
possibilite uma realidade mais igualitária e humana.
2.2.1. História do ensino de enfermagem no Brasil
As práticas de saúde relacionadas com a enfermagem são tão antigas quanto o ser humano
e acompanham os seus processos evolutivos. A enfermagem, representada pelos seus precursores
no mundo e no Brasil, atingiu sua maturidade sedimentada em um corpo de conhecimento
próprio, de um saber que se transformou em técnica. Em seguida evoluiu para um campo de
atuação profissional, institucionalizou-se como um dos ramos da ciência e passou a configurar
uma deontologia (campo ético), tornando-se assim uma ciência de saber técnico, científico e
ético.
Ao final do séc. XVIII a prática da enfermagem era realizada predominantemente por
mulheres, caracterizando-se pelo cuidado aos doentes carentes no seio familiar, utilizando
conhecimento popular, porém independente, pois não pressupunha ordens de nenhum outro
profissional, e possuía uma “origem e finalidade de cunho comunitário e religioso” 5.
É relevante ressaltar, no sec. XIX, a contribuição ímpar de Florence Nightingale (1820-
1910) para a construção e institucionalização da Enfermagem Moderna. Aristocrata inglesa, com
uma cultura e iniciativa invejável para as mulheres da época, obteve sua formação diretamente da
primeira escola de enfermagem organizada na Alemanha, em 1850. Em 1854, por ocasião da
guerra da Criméia, conseguiu reduzir o índice de mortalidade nos campos de batalha, cuidando
do ambiente dos soldados feridos. Utilizando-se de seus conhecimentos amplos de administração,
estatística e de seu poder de observação para a intervenção da enfermagem, contribuiu ativamente
para a construção de escolas e hospitais. Seu principal enfoque era o controle do ambiente dos
indivíduos e das famílias, tanto dos sadios quanto dos doentes6.
Fundou em 1860 a primeira escola de enfermagem dentro do Hospital Saint Thomas,
considerada de “alto padrão”, dirigida por enfermeiros, com alunas em regime de internato, e
currículo com aulas teóricas e práticas.
No Brasil, a primeira escola de enfermagem foi criada em 1890, para preparar enfermeiros
para os hospícios e hospitais militares. Em 1916 criou-se a Escola de Enfermagem da Cruz
Vermelha para preparar enfermeiros7. Porém, a enfermagem brasileira, como profissão
institucionalizada, tem seu marco referencial com a criação da Escola de Enfermeiras do
Departamento Nacional de Saúde Pública, em 1923, três anos depois renomeada como Ana Nery,
fundamentada pela escola nightingeliana e sob orientação de enfermeiras americanas.
A profissão de enfermagem no Brasil foi regulamentada em 1931, mas somente em 1955
é que ocorreu a promulgação da Lei Federal nº 7.498, ato que a oficializou. Em 26 de junho de
1986, foi estabelecido legalmente o quadro de pessoas que atuariam no exercício de enfermagem
compreendendo os técnicos, auxiliares de enfermagem e enfermeiros, e desde então a legislação
pertinente vem sofrendo profundas mudanças, na perspectiva de estabelecer uma situação mais
favorável a uma prática profissional qualificada, deixando de ser apenas uma prática técnica para
estar inserida no contexto do processo de trabalho em saúde.
A década de 1980 marcou os novos rumos para as políticas de saúde do país e, por meio
da mobilização nacional, aconteceram verdadeiras transformações no cenário sanitário brasileiro.
A Constituição de 1988 resgatou a saúde enquanto direito de cidadania, especificando, no seu
artigo 196, como um direito de todos e dever do Estado. Posteriormente, a Lei 8080 / 90 detalhou
esse conceito e acrescentou que a saúde tem como fatores determinantes e condicionantes a
alimentação, a moradia, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens
e serviços essenciais, entre outros8.
Nos cursos da área da saúde as diretrizes curriculares estão orientadas para contribuir no
processo de construção do SUS, o que vem ao encontro da Constituição Federal, que indica seu
papel relevante no delineamento de diretrizes para a formação de recursos humanos em saúde.
Nesse contexto, os movimentos pela reforma sanitária brasileira e pela mudança na
formação dos profissionais de saúde propõem alguns objetivos que têm sido amplamente
discutidos: atenção à saúde universal, eqüitativa e de qualidade com enfoque na promoção da
saúde e prevenção das doenças; universalidade voltada à produção de conhecimento que seja
relevante socialmente e útil para a construção do SUS; profissional crítico, com competência para
aprender e trabalhar em equipe, considerando a realidade social, para garantir um atendimento
humano e de qualidade9.
Assim, passam a ser exigidas do trabalhador em saúde, visões integrais do indivíduo com
capacidade de diagnóstico, de solução de problemas, de tomada de decisões, de intervenção no
processo de trabalho, de trabalhar em equipe, de auto-organização e de enfrentamento de
situações de constantes mudanças.
O trabalho em saúde precisa incorporar a dimensão reflexiva, a partir da qual as decisões
a serem tomadas implicam na articulação de saberes que provêm de várias instâncias, abrangendo
a formação geral (conhecimento científico), a formação profissional (conhecimento técnico), a
experiência de trabalho e a inserção social, que são mediadas pela dimensão ética e política.
Além disso, o trabalho em saúde é coletivo, visto que as ações são realizadas pela equipe de
saúde na perspectiva do cuidado progressivo visando a defesa da vida do indivíduo num
determinado contexto social.
A mudança na formação de profissionais de saúde no Brasil, de forma a atender as reais
necessidades da população, deve ser pautada em projetos que contribuam para a implementação
de ações cada vez mais cidadãs, absorvendo a expectativa da integralidade do cuidado e,
sobretudo vivenciando a prática do SUS.
2.2.2. História do Curso de Enfermagem na FCM-MG
O Curso de Enfermagem da FCM-MG foi criado em 2008 e iniciou suas atividades
acadêmicas com a 1º turma no primeiro semestre de 2009.
Apesar de recente, o curso passou por algumas alterações em sua estrutura curricular,
decorrentes da adequação do mesmo ao Projeto Pedagógico Institucional de 2011, que demandou
atualização nos marcos situacional, doutrinário e operacional do curso. Além disso, Para a
construção do Projeto Pedagógico de Curso (PPC) foram observadas as legislações pertinentes,
em especial: ao perfil de egressos preconizado pelas DCN de graduação, de 2001, o Decreto nº
5626, de 22/12/2005 que passou a incluir a disciplina de Libras (Língua Brasileira de Sinais)
como curricular optativa e a Resolução CES/CNE 03, de 02/07/07, que dispõe sobre
procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora-aula, bem como a Resolução do
CNE/CES nº 4, de 06/04/2009, que dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos
relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade
presencial passando a ter duração de cinco anos, com uma carga horária total de 4840 horas/aula
(4033 horas/ relógio).
Este projeto representa a elaboração conjunta entre coordenação do curso de Enfermagem,
NDE, colegiado, corpo discente e Núcleo de Ensino da FCM-MG. Entre outros assuntos, o PPC
normatiza o ementário, a observação da proporcionalidade da Carga Horária (CH) das horas de
Atividade Complementar de Graduação (ACG) e das atividades de prática e estágio, em relação à
CH total do curso.
A busca contínua pela interdisciplinaridade se concretiza no documento em novos
aspectos metodológicos melhor descritos no novo texto, seja na construção dos Trabalhos
Integrados, seja na normatização dos estágios e Internato Rural.
2.3 Justificativa da Oferta do Curso
2.3.1. Relevância Social
A FCM-MG localiza-se no município de Belo Horizonte cuja região metropolitana é
composta de mais de 34 municípios com uma população estimada em cinco milhões setecentos e
sessenta e sete mil, quatrocentos e catorze mil pessoas (IBGE, 2014). A economia é extrativista
mineral, industrial metalúrgica e de setor terciário vigoroso, caracterizado por comércio,
prestação de serviços de educação e saúde.
Em relação à infraestrutura básica, comparada ao estado de Minas Gerais e ao Brasil, Belo
Horizonte tem melhores condições de saneamento básico. Segundo dados de Censo 2000, 99,3%
da população de Belo Horizonte tinha acesso à rede geral de abastecimento de água, 91,6% tinha
acesso à rede geral de esgoto e 98,4% tinha acesso à coleta de lixo.
A Feluma, mantenedora da FCM-MG, na qual está inserida o curso de Enfermagem, tem
por finalidade geral o desenvolvimento e a manutenção de atividades educacionais, de saúde, de
assistência social e de pesquisa no campo das ciências humanas, biológicas e da tecnologia, para
melhor contribuir no atendimento dos problemas sociais da comunidade, aperfeiçoamento
educacional e tecnológico.
Para cumprir seus objetivos mantém um contexto educacional favorável que permite
integração, seja no aspecto de área física e das atividades nestas desenvolvidas, que permitem
interação com a rede pública do SUS e principais políticas públicas de saúde, seja na organização
da dinâmica curricular do curso de enfermagem. Além de elencar disciplinas teóricas e práticas
que contemplam, de forma articulada, o estudo dos problemas de natureza econômica e social
permite ao discente construir uma visão interdisciplinar para a sua solução, por meio de trabalhos
integrados, das disciplinas de tópicos avançados, do internato rural e metropolitano e dos projetos
de extensão e iniciação científica e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
2.3.2. Articulação (ensino, pesquisa e extensão)
Por força de suas convicções filosóficas e epistemológicas, a FCM-MG busca valorizar
em todos os cursos a pesquisa científica individual e coletiva, bem como a qualidade no
desenvolvimento dos estágios e a participação em atividades de extensão, estruturadas nas
práticas investigativas, no estímulo de práticas de pesquisa, e pela inclusão de atividades
extensivas nos projetos de seus cursos.
Desta forma, o curso de Enfermagem, defende em seu PPC não apenas a participação
formal dos discentes em projetos institucionais. Desde 2010 criou-se uma coordenação voltada
para a pesquisa e extensão, efetivando a política da Instituição de Ensino Superior (IES),
fomentada por convênio com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
(FAPEMIG) e recursos próprios da instituição, mas também por articulação indissociável dessas
atividades com o ensino.
Assim, vivencia-se a pesquisa e a extensão de forma multidisciplinar e também
incorporadas aos componentes curriculares, por meio de conteúdos específicos ou nos trabalhos
integrados, nas disciplinas que abordam tópicos avançados, nos estágios (internatos rural e
metropolitano), nas programações de Semanas Científicas de Enfermagem, nas Atividades
Complementares, nas Ligas Acadêmicas e no projeto IntegrAção. Os resultados são apresentados
em eventos científicos, seminários e mostras, além do incentivo à participação em congressos
científicos e publicações científicas.
Vislumbra-se assim a construção da interdisciplinaridade que o profissional para o
trabalho em saúde, que se apresenta coletivo e exige um saber capaz de ampliar o conceito de
saúde para atender de forma integral as demandas da população, reforçando permanentemente o
compromisso social e a formação de um sujeito cidadão.
2.3.3- Caracterização Regional da Saúde no Município
No campo da saúde, Belo Horizonte apresenta alta relevância para o SUS em Minas
Gerais, pois se constitui polo da microrregião de saúde Belo Horizonte/Nova Lima/Caeté, que
engloba 13 municípios e uma população adstrita de 3.339.836 habitantes. Também se configura
polo da macrorregião de saúde Centro, com 104 municípios e uma população adstrita de
6.357.604 habitantes (SES-MG, 2010). Belo Horizonte é responsável por 22% dos procedimentos
de alta complexidade e de 15% dos procedimentos de média complexidade realizados em
território mineiro (SES-MG, 2009).
O Município possui 1.032 estabelecimentos de saúde, sendo 95 hospitais, 569 unidades
ambulatoriais e 278 unidades de apoio diagnóstico. O total de leitos perfaz 8.719, dos quais 2.997
são públicos, 5.722 privados com um total 3.731 leitos vinculados ao SUS. Dispõe ainda de 21
unidades de atendimento básico e 06 unidades de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de
pronto atendimento.
Assim como outros grandes centros urbanos brasileiros, Belo Horizonte, é caracterizada
por distribuição desigual da renda, elevados índices de morbidade e de mortalidade e necessidade
de integração da rede de serviços nos três níveis de atenção à saúde, com ações de referência e
contra referência.
A atenção primária a saúde está estruturada com 587 Equipes de Saúde da Família (ESF),
com suporte de 60 Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF).
As principais causas de morte são as doenças do aparelho circulatório (26,2% dos óbitos
em 2013), neoplasias (19,6% dos óbitos em 2013) e causas externas de morbidade e mortalidade
(14,0% dos óbitos em 2013), como homicídios e acidentes de trânsito.
Entretanto, este fenômeno não é uniforme em todo o município. Nas áreas de risco baixo
e médio à saúde, as mortes por doenças do aparelho circulatório e as neoplasias predominam.
Essas áreas se encontram relacionadas com uma maior expectativa de vida e, consequentemente,
com uma maior proporção de idosos residentes nelas. Nas áreas de risco muito elevado
predominam as mortes por causas externas, que se encontram relacionadas com a ocorrência de
crimes violentos nestas áreas. Para ilustrar essas desigualdades, destaca-se que 88,0% dos óbitos
das áreas de risco baixo ocorreram na população com 50 anos ou mais de idade, enquanto nas
áreas de risco muito elevado esta proporção foi de 51,9%.
A situação apresentada demonstra que nas áreas de risco maior a saúde existe maior
mortalidade de indivíduos mais jovens, relacionada às piores condições de vida nestes territórios.
Dentre as causas externas destacam-se, em Belo Horizonte, os óbitos por homicídios e
acidentes de trânsito. Os homicídios são mais frequentes no sexo masculino e se encontram em
tendência de queda desde 2004, acompanhando o que vêm ocorrendo no estado de Minas Gerais.
Dentre as doenças do aparelho circulatório, destacam-se os óbitos por doenças isquêmicas do
coração e doenças cerebrovasculares, que também apresentam tendência de queda no município
em ambos os sexos. As mortes por doenças isquêmicas do coração são mais frequentes entre os
homens, enquanto as doenças cerebrovasculares atingem com maior frequência o sexo feminino
(PMS, 2010-13).
A incidência de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) entre os maiores de 13
anos de idade encontra-se em tendência de estabilidade, enquanto os casos de dengue e de
leishmaniose visceral , Zica e Chikungunya aumentaram nos últimos anos, apesar dos esforços da
Secretaria Municipal de Saúde em controlar esses agravos.
Belo Horizonte é hoje o município com alta densidade populacional que mais sofre com a
ocorrência da leishmaniose visceral e também o que mais investe em ações de controle e
prevenção da doença. A Vigilância Epidemiológica, juntamente com a Assistência e a Zoonoses
realizam um trabalho conjunto de qualificação dos dados do Sistema de Vigilância e Sistema de
Nacional de Agravos de Notificação (SISVE/SINAN), investigação dos óbitos suspeitos,
construção e divulgação do material técnico-informativo, denominado: “Dez perguntas e
respostas sobre leishmaniose visceral” e treinamento da rede básica com discussão de casos
clínicos.
Por suas características sócio-político-econômicas, por ter elevado nível de organização
na atenção básica, por sua complexa rede de serviços hospitalares e de diagnóstico e por ser
referência em serviços de saúde a nível secundário e terciário, tanto no setor público, quanto no
setor privado, Belo Horizonte tornou-se referência na área da saúde, necessitando da atuação de
profissionais qualificados, destacando-se entre estes os enfermeiros pela ampla visão gerencial e
pela relevância social desta categoria.
2.4 Objetivos do Curso
A FCM-MG propõe-se a permanecer desempenhando um papel de formadora de
qualidade em toda sua área de atuação, como uma instituição de perspectivas cognitivas e éticas
centradas no humanismo pleno. Concretiza o projeto em sua área de atuação pautada nos
fundamentos de uma sociedade que busca a construção da cidadania, pela justiça social, pela
efetivação da dignidade da pessoa humana, pelos valores sociais do trabalho e da
responsabilidade profissional e pelo respeito a todas as convicções políticas racionais.
O Curso de Enfermagem da FCM-MG tem como objetivo formar um enfermeiro capaz de
desenvolver o raciocínio clínico, epidemiológico e lógico, para atuar nas áreas de assistência,
gestão da equipe de enfermagem, educação e pesquisa, contribuindo efetivamente para a
transformação da realidade. Pretende-se assim, formar um profissional competente no processo
de atendimento ás demandas de saúde da sociedade, em um enfoque interdisciplinar, na busca de
constante atualização no mundo globalizado, reafirmando assim os princípios constitucionais do
SUS.
O profissional deve desenvolver competências para o exercício da profissão segundo as
Diretrizes Curriculares contidas na Resolução que institui DCN do Curso de Graduação em
Enfermagem (ANEXO I), o Parecer CNE/CES nº 3/2001, de 7/11/2001, a partir das seguintes
competências e habilidades específicas:
- Pensar criticamente, resolver problemas e tomar decisões, com disposição e
responsabilidade para assumir riscos e propor soluções criativas;
- Viver e trabalhar com efetividade e confiança em uma sociedade de informação, dentro
de uma comunidade global, respeitando e valorizando as diferentes culturas;
- Adquirir uma sólida cultura geral transcendendo a mera formação para o exercício de
uma profissão;
-Trabalhar em grupo respeitando e valorizando os diferentes pontos de vista,
beneficiando-se deles e colaborando para a integração das diferenças em prol de um bem-estar
coletivo sempre em construção;
- Colaborar na construção do saber e repassar o conhecimento às comunidades científicas
e leigas, contribuindo com os cidadãos nos seus direitos de acesso e uso da informação;
- Denunciar com prontidão todo e qualquer tipo de discriminação ou dominação que
marginalize a pessoa humana e ameace a existência de seres vivos e sistemas ecológicos;
- Comunicar-se a partir do uso adequado e correto da língua portuguesa, utilizando
vocabulário rico e baseado na compreensão profunda da linguagem clínica e da condição
humana.
Para o alcance desses objetivos percebe-se a busca contínua da qualidade na formação
humana, profissional e científica que a FCM-MG oferece ao seu corpo discente e articulação
constante entre ensino, pesquisa e extensão, de forma a atender as transformações da sociedade e
do mundo do trabalho com a incorporação das políticas públicas de saúde nas diversas atividades
desenvolvidas no curso.
3- MARCO DOUTRINÁRIO
3.1- Concepção Pedagógica de Formação
Ressalte-se que a evolução do mundo acadêmico configurou-se, durante o último século,
no caminho de uma crescente especialização tornando a comunicação entre as disciplinas cada
vez mais difíceis. A fragmentação estabelecida não atende à realidade, no momento em que
necessita responder concretamente aos problemas do cotidiano. Diante desse entendimento, o
PPC de enfermagem da FCM-MG tem o desafio de integrar o novo à tradição, assinalando as
diferenças entre o ethos tradicional a transição deste padrão para outro mais compatível com a
sociedade do conhecimento. Ethos é compreendido como algo característico e predominante nas
atitudes e sentimentos dos indivíduos de um povo, grupo ou comunidade, e que marca suas
realizações ou manifestações culturais2. Ethos tradicional é compreendido como o paradigma no
qual o professor é detentor do conhecimento e principal fonte de informação.
Na atual sociedade do conhecimento, desconstruir o Ethos tradicional não significa uma
ruptura, mas sim, uma transição onde as características e os atores envolvidos no processo de
ensino e aprendizagem assumem novas posições, no sentido de permitir uma organização em
rede, onde a construção do conhecimento não conhece fronteiras e encontra novos dispositivos
que podem facilitá-la. Nesta perspectiva, prima-se pela utilização de metodologias ativas de
aprendizagem e pela autonomia e participação efetiva do estudante no processo de construção do
conhecimento.
O curso de enfermagem tem como objetivo fornecer instrumentos que favoreçam ao
estudante acesso ao conhecimento científico, sendo que ao professor compete buscar inovações.
Nessa perspectiva, a relação educador e educando é mediada pelo diálogo e pelo respeito mútuo:
“ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediados pelo mundo”4. A ruptura
do tradicional busca uma integração entre os diferentes saberes, constituindo uma forma de
ensinar e aprender que valoriza a ação-reflexão-ação, de forma que o professor busque o
conhecimento dos estudantes, e, a partir do que eles sabem, constroem-se os saberes, as
habilidades, o pensamento crítico e a capacidade de aprendizagem.
Desta forma, o curso de enfermagem da FCM-MG propõe como práticas educacionais
métodos que valorizem a complexidade do ensino- aprendizagem e sua repercussão para os
profissionais que queremos formar, bem como, para os professores que vivem entre o ethos
tradicional e sua transição para outro modelo.
Considerando as mudanças no setor de saúde, a Constituição Federal e a necessidade de
repensar o que ensinar e como ensinar, foi enfatizada na estruturação curricular do Curso de
Enfermagem a atenção básica, sob a lógica da vigilância da saúde do indivíduo, família e
comunidade, de forma contextualizada. Leva-se em conta o quadro sanitário e perfil
epidemiológico nacional e de sua base de atuação, promovendo a articulação biológico-social dos
conteúdos, abordagens e níveis de complexidade. Nesse contexto, destacam-se alguns elementos
básicos na construção do curso, tais como:
a articulação entre teoria e prática,
o equilíbrio entre as ações preventivas e curativas,
a diversificação dos cenários de prática,
a flexibilização do currículo,
a interdisciplinaridade,
o ensino-aprendizagem que acompanhe o ser humano no seu “lócus” social, familiar e
no trabalho, a criação de disciplinas de integração que implementem metodologias pedagógicas
inovadoras, parcerias e projetos de trabalho com as instituições conveniadas e/ou próprias, que se
constituem em pilares centrais da proposta curricular do curso.
O processo ensino/aprendizagem prioriza metodologias de aprendizagem nas quais o
professor se coloque como orientador, facilitador e interventor do processo e o estudante no
lugar de sujeito ativo na construção do seu conhecimento, conhecimento esse que, segundo as
recomendações da UNESCO, para a educação no século XXI, assume a perspectiva da educação
permanente, da educação continuada, como um conceito amplo de educação do ser humano, em
qualquer idade. São os verdadeiros pilares da própria vida e, dessa forma, passam a constituir a
perspectiva mais interessante da educação no mundo atual na medida em que carregam em si
todas as dimensões da realização humana. De acordo com Delor’s, (2001); o desafio será
incorporar este modo ativo e responsável de:
aprender a conhecer - distinguindo o real do ilusório, estabelecendo relações entre
os diferentes saberes e significados na vida cotidiana, cuja abordagem transdisciplinar
possibilite adaptações às mudanças da vida profissional;
aprender a fazer - representado pela aquisição de conhecimentos e práticas
associadas a uma profissão, edificando um núcleo flexível capaz de permitir o
aprendizado com criatividade;
aprender a viver juntos - respeitando regulamentos de relações entre seres
h u m a n o s que compõem o coletivo, compreendendo, admitindo e tolerando as
diferenças, reconhecendo-se nos outros e fortalecendo convicções e posições;
aprender a ser - descobrindo-se como indivíduo e parte da sociedade, formulando
questões fundamentais e desenvolvendo o espírito científico.
Este projeto pedagógico propõe também a adoção de metodologias que facilitem a
integração de diversos campos do saber, visando o movimento contínuo ação-reflexão-ação
que compatibilize a formação do profissional, ao desenvolvimento de uma consciência política-
crítica e transformadora. Assim, tem-se a certeza que o futuro profissional, diante das
necessidades epidemiológicas e sociais, será capaz de promover uma assistência efetiva para a
conservação da integridade do individuo.
A metodologia utilizada privilegia uma efetiva e permanente integração entre ensino,
serviço e comunidade, entre a educação e trabalho (tendo como eixo norteador o processo de
trabalho em saúde / enfermagem e os determinantes do processo gerador de saúde e doença).
Considera, ainda, o trabalho como um princípio educativo e tendo como pano de fundo as
características sócio - culturais do meio em que o processo de ensino e aprendizagem se
desenvolve.
A política de ensino da FCM-MG, prevista no Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI), objetiva formar estudantes aptos a lidarem com uma realidade profundamente complexa, a
exigir profissionais dotados de elevada capacidade reflexiva, de modo a ser capaz de propor
soluções inovadoras e eficazes para os problemas da saúde em todos os seus aspectos,
tecnológicos, assistenciais e humanos. Além da formação acadêmica, é proposta uma sólida
formação ética enquanto diferencial de pessoas em formação que irão atuar numa sociedade
historicamente marcada pela exclusão social.
O curso de enfermagem, busca alinhar esta política institucional com os princípios
estruturantes do SUS e suas respectivas políticas públicas conforme descrito no perfil do egresso.
Neste sentido o curso valoriza em todas as suas atividades a indissociabilidade entre ensino
pesquisa e extensão revestindo-se de dinamismo, e deverá ser retroalimentado por um processo
de avaliação permanente.
O desenvolvimento do processo de ensino do curso de enfermagem é pautado na
articulação do olhar investigativo da pesquisa e das atividades de extensão, ambos com enfoques
direcionados não só às necessidades da comunidade acadêmica, mas também às necessidades
sociais – extra-muros institucional. Configura um esforço coletivo que busca vencer as barreiras
e entraves que inviabilizam o processo educacional como exercício pleno da cidadania e
instrumento real de transformação social. Dessa forma, a proposta de articulação ensino-
pesquisa-extensão possui um amplo comprometimento com o componente humanístico-social no
processo de formação, evitando reduzir os estudantes a figuras anônimas e indiferentes aos
contextos os quais irá vivenciar.
Essa conexão deve ser dinâmica, capaz de tornar o processo de formação mais produtivo,
devendo ocorrer por iniciativa tanto de docentes como de estudantes. No processo de formação,
discentes e docentes são responsáveis pelos resultados e devem estar atentos à realidade externa,
com habilidade para observar as demandas por ela colocadas.
Entre as ações que contribuem para essa articulação indissociável entre ensino-pesquisa e
extensão estão:
estimulo a iniciação científica com vistas à preparação para pós-graduação:
envolvimento de estudantes e docentes em projetos interdisciplinares construídos com os vários
cursos da instituição e a divulgação do conhecimento por meio de resultados apresentados em
eventos científicos e publicações;
aproximação de estudantes de graduação e da pós-graduação em grupos de pesquisa,
assim como aproximar estudantes pesquisadores de áreas de formação diferentes em seminários
temáticos de interesse comum;
organização de espaços nas disciplinas que proporcionem o contato com a realidade viva
in loco, seja em serviços de saúde, escolas, na comunidade acadêmica seja em áreas de
vulnerabilidade social extra-muros, estimulando o olhar investigativo para a pesquisa e a
proposição de ações de extensão de acordo com a realidade e em conjunto com os sujeitos
inseridos nesses espaços;
apropriação das vivências nos diferentes contextos, sejam elas de extensão ou de
pesquisa, para a constante reformulação do processo ensino-aprendizagem.
Isso posto, a formação universitária nos três eixos ensino-pesquisa-extensão estará
permanentemente voltada ao compromisso social e à construção de um sujeito cidadão. Para que
se garanta a efetiva indissociabilidade entre eles o PPC está baseado na política de pesquisa e de
extensão da FCM-MG estabelecida pelo PDI.
3.2- Perfil do Egresso
Frente ao processo de construção do SUS e da instituição das DCN para o Curso de
Graduação em Enfermagem, identifica-se que a formação do enfermeiro deve atender as
necessidades sociais de saúde do indivíduo, da família e da comunidade nos diferentes níveis de
atenção, quer seja no sistema público ou privado de assistência à saúde, visando à prevenção de
agravos, a promoção, a proteção e a recuperação da saúde com qualidade e resolutividade e de
forma integral.
Assim, o curso de enfermagem da FCM-MG, busca formação qualificada do enfermeiro
para o exercício da profissão com base em valores éticos e no rigor técnico-científico. Pretende-
se ainda, formar um profissional que atue de forma humanizada, buscando identificar e tratar
problemas do indivíduo, da família, da comunidade e da sociedade em geral, reafirmando os
princípios constitucionais do SUS. Enfim, um enfermeiro capaz de interagir no processo saúde-
doença de acordo com o quadro sanitário e perfil epidemiológico nacional e de sua base de
atuação. Um profissional compromissado e responsável do ponto de vista social, que direcione
seu trabalho em um enfoque interdisciplinar, na busca de constante atualização no mundo
globalizado.
Os novos enfermeiros estarão ainda preparados para novas articulações e, principalmente,
diferentes posturas no exercício profissional. Pensar criticamente; tomar decisões; ser líder; atuar
em equipe interdisciplinar; propor estratégias para contínuas mudanças; administrar e gerenciar
os processos de trabalho em saúde; aprender e ensinar permanentemente; defender a saúde
individual e coletiva atuando sob a luz das diretrizes do SUS.
Neste sentido, o ensino, a pesquisa e a extensão se articulam para a formação de
competências cognitivas, atitudinais e procedimentais não apenas pelo conteúdo das disciplinas
que compõem a estrutura curricular, mas pela flexibilidade horizontal e vertical possível nas
diversas modalidades acadêmicas presentes no curso (Trabalhos integrados, disciplinas de
Tópicos avançados, Internato rural e metropolitano, Estágios, Atividades complementares, dentre
outros), que vem ao encontro das premissas de formação da FCM-MG, descritas em seu PDI.
4- MARCO OPERACIONAL
4.1- Organização do Curso
A globalização no mundo do trabalho tem exigido dos profissionais a busca contínua de
informações e de conhecimentos técnico-científicos, o que os coloca em vantagem competitiva e
colaborativa. Considera-se que a proposição, implementação, acompanhamento e avaliação do
projeto pedagógico do curso é exigência não só institucional, mas de reorganização e
reorientação da formação de enfermeiros em nosso país.
As tendências da profissão sinalizam nossa capacidade na formação de um enfermeiro que
possa atuar de forma humanística, dedicado ao cuidado do ser humano para o alcance da
qualidade de vida, de forma generalista, na assistência, na gestão e administração de serviços, no
ensino e na pesquisa.
O curso de enfermagem da FCM-MG tem como missão a formação generalista do
enfermeiro, sob o eixo da integralidade da atenção à saúde, capacitado para atuar em diversos
setores da saúde e educação, privilegiando não só a realidade local, como o fazendo pensar nas
diferenças culturais. O enfermeiro deverá desenvolver o raciocínio clínico, epidemiológico e
investigativo, para atuar nas áreas de assistência, gestão da equipe de enfermagem, educação e
pesquisa, contribuindo efetivamente para a transformação da realidade.
Assim, o curso de Enfermagem propõe a construção de um currículo que possibilite
caminhos para a integralidade ao mesmo tempo em que oportuniza ao estudante participar
desse processo. Adotou-se o princípio pedagógico da interdisciplinaridade com o diálogo entre
as disciplinas, para uma compreensão pluri-dimensional dos fenômenos capaz de gerar
ressignificação pelo estudante.
Esta estrutura favorece o intercâmbio, a aproximação e o encadeamento de disciplinas e
conteúdos de forma mais horizontal, contribuindo para a aprendizagem participativa,
interdisciplinar e evitando assim, a fragmentação de conteúdos e do ensino aprendizagem
(Santomé,1998).
Neste sentido, o Trabalho Integrado, a estratégia das atividades de integração e a
prática clínica em saúde coletiva favorecem a interdisciplinaridade pela ampliação da
identificação dos determinantes de saúde e doença. A discussão e construção de propostas de
ações de intervenção que promovem impacto no processo saúde-doença do indivíduo de
coletividade contribuir para o alcance dos resultados esperados.
O Trabalho Integrado, cuja metodologia e temática são descritos em regulamento à parte
busca construir competências descritas no perfil do egresso para além do campo de saber
cognitivo das disciplinas envolvidas em cada período.
Em sua organização o curso totaliza 4840 horas, sendo 2420 horas teóricas, 880 horas
de práticas, 700 horas de estágios supervisionados, 400 horas em Internato em Saúde Coletiva,
240 de atividades complementares, 140 para Trabalho de conclusão de curso e 60 horas para
disciplinas optativas, conforme apresentado a seguir.
CATEGORIAS HORAS AULA
Disciplinas teóricas 2.420
Atividades práticas 880
Estágios Supervisionados 700
Internato em Saúde Coletiva 400
Atividades Complementares 240
Trabalho de Conclusão de Curso 140
Disciplinas Optativas 60
TOTAL 4.840
4.2- Estrutura Curricular
A FCM-MG e o curso de Enfermagem percebem a dinamicidade da produção do
conhecimento e, portanto, a constante necessidade de adequação dos conteúdos curriculares, quer
seja pela revisão formal do PPC, quer seja pela atualização semestral de seus planos de ensino.
Proporciona a incorporação de temas relevantes, indicação de referências teóricas atualizadas e a
implementação de metodologias ativas do processo ensino aprendizagem.
Outras estratégias capazes de garantir a dinamicidade de adequação dos conteúdos pela
incorporação de temáticas relevantes e contemporâneas no curso de Enfermagem são as
disciplinas de Tópicos avançados, as atividades de iniciação científica e de extensão, o TCC, que
privilegiam interesses mais individualizados.
Entende-se que o sucesso da aprendizagem requer um ambiente de formação que
possibilite ao estudante o acesso a informações, que possam ser, por ele, ressignificadas. Sem a
produção de novas categorizações e significações, não há ampliação do conhecimento, nem
mesmo a real aprendizagem, porque faltará a compatibilidade entre o que o aluno se dispõe e
pode aprender, à luz do seu sistema sócio-cognitivo auto-organizador e aquilo que se propõe que
ele deva aprender. Neste sentido, há uma preocupação da instituição com a acessibilidade e a
inclusão dos estudantes de forma a permitir que independente de suas limitações, os estudantes
possam participar de modo ativo do processo de ensino e aprendizagem sendo eliminadas as
barreiras que impedem sua efetiva inserção.
Os conteúdos buscam ainda nesta dinamicidade responder as competências descritas no
perfil do egresso, ampliando a visão cognitiva de formação para a construção de habilidades e
atitudes necessárias ao mundo real do trabalho do enfermeiro.
Faz-se necessário trabalhar o PPC para a implementação de metodologias ativas do
processo ensino, aprendizagem e para uma educação, segundo Gadotti et al (2000), voltada para
problemas mais relevantes reclamados pela sociedade. Os autores ainda apontam o quanto o
ensino e a pesquisa têm avançado graças às possibilidades de discussão e trocas entre as
diferentes áreas do conhecimento. Nesse sentido os atores do cenário de escola tem uma dupla
responsabilidade: consolidar seu campo de conhecimento e ter habilidade para discutir e trocar
informações em outras áreas.
Atualmente, a estrutura curricular do curso de enfermagem está assim organizada:
CURRÍCULO DO CURSO DE ENFERMAGEM
Período D I S C I P L I N A S C A R G A H O R Á R I A
Teórica Prática TOTAL
1º período
Anatomia Humana I 40 60 100
Bioquímica 60 20 80
Citologia 60 20 80
História da Enfermagem 40 40
Metodologia do Trabalho e da Pesquisa Científica 40 40
CARGA HORÁRIA TOTAL 240 100 340
2º período
Anatomia Humana ll 40 60 100
Antropologia 60 60
Bioestatística 40 40
Biofísica 40 40
Genética e Evolução 40 20 60
Saúde Ambiental 60 60
Sociologia 40 40
CARGA HORÁRIA TOTAL 320 80 400
3º período
Embriologia Humana 40 20 60
Farmacologia 40 20 60
Fisiologia 60 40 100
Histologia Humana 40 20 60
Microbiologia 40 20 60
Semiologia 80 60 140
CARGA HORÁRIA TOTAL 300 180 480
4º período
Enfermagem em Saúde Coletiva I 40 40
Epidemiologia 60 60
Parasitologia 40 40 80
Patologia Geral 40 20 60
Psicologia Aplicada à Saúde 40 40
Sistematização da Assistência de Enfermagem 60 60
CARGA HORÁRIA TOTAL 280 60 340
5º período
Administração dos Serviços de Enfermagem 80 80
Aspectos Fundamentais da Assistência de
Enfermagem 60 40 100
Educação para a Saúde 60 20 80
Ética e Legislação 60 60
Imunologia 40 20 60
Nutrição 80 20 100
Saúde do Trabalhador 40 40
CARGA HORÁRIA TOTAL 420 100 520
Período D I S C I P L I N A S C A R G A H O R Á R I A
Teórica Prática TOTAL
6º período
Assistência de Enfermagem à Saúde da Mulher 80 40 120
Assistência de Enfermagem à Saúde do Adulto 100 20 120
Assistência de Enfermagem na Saúde Mental I 40 20 60
Cuidados de Enfermagem em Domicílio 60 60
Enfermagem em Saúde Coletiva II 80 20 100
CARGA HORÁRIA TOTAL 360 100 460
7º período
Assistência de Enfermagem à Saúde da Criança e
do Adolescente 100 40 140
Assistência de Enfermagem à Saúde do Idoso 80 40 120
Assistência de Enfermagem à Saúde do Recém-
Nascido 40 40 80
Assistência de Enfermagem na Saúde Mental II 60 20 80
Urgência e Emergência 80 40 120
CARGA HORÁRIA TOTAL 360 180 540
8º período
Administração dos Serviços de Enfermagem II 60 40 100
Estágio Supervisionado I (UBS, Saúde Mental,
Clínica Médica e Pediatria) 300 300
Gerenciamento da Assistência de Enfermagem 80 40 120
Trabalho de Conclusão de Curso I 40 40
CARGA HORÁRIA TOTAL 180 380 560
9º período
Estágio Supervisionado II (BC/CME,SAÚDE DO
IDOSO, MATERNIDADE) 300 300
Trabalho de Conclusão de Curso II 60 60
CARGA HORÁRIA TOTAL 60 300 360
10º período Estágio Supervisionado III (PRONTO 100 100
ATENDIMENTO e CTI)
Internato de Saúde Coletiva 400 400
Trabalho de Conclusão de Curso III 40 40
CARGA HORÁRIA TOTAL 40 500 540
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
1º ao 9º
período
Atividades Complementares 240 40
CARGA HORÁRIA TOTAL 240 40
LIBRAS e Tópicos Avançados (disciplinas optativas)
Período Disciplina Teórica
1º ao 10º LIBRAS
60 Tópicos Avançados
CARGA HORÁRIA MÍNIMA 60
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURRÍCULO 4840
4.3. Ementas e Referências das Disciplinas
1º PERÍODO
ANATOMIA HUMANA I
EMENTA
Estudo da organização e estrutura macroscópica dos sistemas do corpo humano e análise
quanto a sua morfologia e funções. Ênfase ao estudo dos sistemas orgânicos: esquelético,
muscular, articular, nervoso, cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, genital, endócrino,
tegumentar e sensorial para melhor compreensão de sua utilização na assistência de Enfermagem.
Bibliografia Básica:
1. DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana básica. 2.
ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010. 184 p.
2. GARDNER, Ernest; GRAY, Donald J.; O'RAHILLY, Ronan. Anatomia: estudo
regional do corpo humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978. 815 p.
3. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
Bibliografia Complementar:
1. MOORE, Keith L.; DALLEY II, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada
para a clínica 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 1.101 p.
2. DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e
segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. 763 p. (Biblioteca Biomédica.
3. DRAKE, Richard L; VOGL, Wayne A.; MITCHELL, Adam W. M. Gray's anatomia
para estudantes. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 1103 p.
4. PUTZ, R.; PABST, R. (Ed.). Sobotta atlas de anatomia humana. 22. ed Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 2 v.
5. SCHÜNKE, Michael; SCHULTE, Erik; SHUMACHER, Udo. Prometheus atlas de
anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 3v.
BIOQUÍMICA
EMENTA:
Estudo da estrutura, propriedades, conformação e função das biomoléculas na integração
e regulação do metabolismo. Estuda ainda os meios pelos quais o organismo promove a
utilização de substâncias necessárias à sua nutrição, e os mecanismos físico-químicos,
bioquímicos e fisiológicos responsáveis pela constância do meio interno. Procura enfatizar as
relações de distúrbios desses processos metabólicos na gênese e amplificação de estados
patológicos. Análise dos fundamentos da bioquímica com vistas à preparação para avaliação e
julgamento clínico na enfermagem.
Bibliografia Básica:
1. NELSON, David L.; FOX, Michael M. Lehninger princípios de bioquímica. 5. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2011. xxx, 1273 p.
2. BERG, Jeremy Mark; TYMOCZKO, John L.; STRYER, Lubert. Bioquímica. 6. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. xxxix,1114 p.
3. BAYNES, John & Dominiczak, Marek H. Bioquímica Médica.3 ed. Elsevier, 2010 /
2011. 653 p.
Bibliografia Complementar:
1. CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica: tradução da quinta edição
norte-americana. São Paulo: CENCAGE/Learning, 2011. 3 v. em 1 (Combo).
2. CHAMPE, Pamela C; HARVEY, Richard A; FERRIER, Denise R. Bioquímica
ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 519 p.
3. MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. 3. ed Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 386 p.
4. MOTTA, Valter T. Bioquímica clínica para o laboratório: princípios e interpretações.
5. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2009. 382 p.
5. VIEIRA, Enio Cardillo; et al. Bioquímica celular e biologia molecular.2.ed São
Paulo: Atheneu, 1999. 360 p.
CITOLOGIA
EMENTA
Estudo das funções, interações celulares, das teorias de evolução celular. Aplicação em
simulações dos conceitos fundamentais e suas implicações na Enfermagem.
Bibliografia Básica:
1 JUNQUEIRA, Luiz C.; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005 a 2012. 364 p.
2-ALBERTS, Bruce. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2010.
xxxv, 1268 p.
3- GRIFFITHS, Anthony J. F.; WESSLER, Susan R.; LEWONTIN, Richard C.;
CARROLL, Sean B. Introdução à genética. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
xxv, 712 p.
Bibliografia Complementar:
1- BOLSOVER, Stephen R. Biologia celular. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2005. xiii, 325 p.
2- DE ROBERTIS, E. D. P.. Bases da biologia celular e molecular. 4.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 418p. 2006.
3- JORDE, Lynn B.; CAREY, John C.; BAMSHAD, Michael J. Genética Médica. 4. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xiii, 350 p.
4- ALBERTS, B et al. Fundamentos da biologia celular. 2.ed.Porto Alegre: Artes
Médicas, 2008 757p.
5- ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech. Histologia: Texto e atlas: em correlação
com biologia celular e molecular. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 a 2012. xx, 908
p.
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
EMENTA
Estudo da história da enfermagem, sua organização e práticas desde os seus primórdios
até o contexto atual e perspectivas futuras; da criação das escolas de enfermagem e das entidades
de classe no país e no exterior e a influência destas no exercício profissional e no trabalho em
saúde
Bibliografia Básica:
1. GEOVANINI, Telma. História da enfermagem: versões e interpretações. 3. ed. Rio de
Janeiro: Revinter, 2010. 404 p.
2. PAIXÃO, Waleska. Historia da enfermagem. Rio de Janeiro J. C. Reis, 1979. 69 p.
Disponvel em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAz-EAH/historia-enfermagem >
3. OGUISSO, Taka; SCHMIDT, Maria José. O exercício da enfermagem: uma
abordagem ético-legal. 3. ed. atual. ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. xxvi, 344 p.
Bibliografia Complementar:
1. LIMA, Maria Jose de, O que é enfermagem. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 2005. 125
p. (Primeiros passos; 277)
2. OGUISSO, Taka; CAMPOS, Paulo Fernando de Souza; FREITAS, Genival Fernandes
de (Org.). Pesquisa em história da enfermagem. 2. ed. Barueri: Manole, 2011. xxvi, 548 p.
(Série Enfermagem e Saúde ; 2)
3. VECINA NETO, Gonzalo; MALIK, Ana Maria. Gestão em saúde. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011. xiv, 383 p
4. GEOVANINI Telma. GEOVANINI, Telma. História da enfermagem: versões e
interpretações. 3. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. 404 p.. 3. ed. Rio de Janeiro: Revinter,
2010. 404 p.
5. HELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 431 p
METODOLOGIA DO TRABALHO E DA PESQUISA CIENTÍFICA
EMENTA
Estudo dos momentos fundamentais e da origem do método científico, suas principais
regras e procedimentos; conceitos fundamentais da ciência, tecnologia e da Ética Científica.
Desenvolvimento de habilidades e atitudes técnicas de pesquisa e comunicação científica em
trabalhos acadêmicos.
Bibliografia Básica:
1. SOUZA, Maria Suzana de Lemos. Orientações para apresentação e redação de
projetos e trabalhos acadêmicos. Belo Horizonte: Editora COOPMED, 2008 . 93 p.
2.BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖN, T. Epidemiologia básica. 2. ed.
São Paulo: Santos, 2007 a 2011. xvi, 213 p.
3. MARCONI Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de
metodologia científica. São Paulo: Atlas,2009 a 2010. xvi, 297 p.
Bibliografia Complementar:
1. SAMPIERI, Roberto Hernández; COLLADO, Carlos Fernández; LUCIO, Pilar
Baptista. Metodologia de Pesquisa. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006. xxiv, 583 p.x Contém
CD-ROM
2. BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à
metodologia científica. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2008 a 2012. 112 p.
3. MINAYO, Maria Cecilia de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa
em saúde. 12. ed. São Paulo: Hucitec, 2010. 407 p (Saude em debate; v.46).
4. ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:
elaboração de trabalhos na graduação. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2010. 160 p.
5. SILVA, Rafael Duarte; ANDRADE, Laura de Mello. Metodologia científica: um guia
prático. Belo Horizonte: FCMMG, 2011. 204 p.
2º PERÍODO
ANATOMIA HUMANA 2
EMENTA
Estudo do sistema nervoso e correlação do seu funcionamento e sua aplicação à prática da
enfermagem.
Bibliografia Básica:
1. ROCHA, Marco Antônio; ROCHA JÚNIOR, Marco Antônio; ROCHA, Cristiane
Franklin. Neuroanatomia. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. 161 p.
2. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5.ed.Rio de Janeiro : Elservier 2011.624
p.
3. MACHADO, Ângelo B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. reimp São Paulo:
Atheneu, 2002. 363 p.
Bibliografia Complementar:
1. DANGELO, Jose Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e
segmentar. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2007. 763 p.
2. GARDNER, E. D.; GRAY, D. J; O'RAHILLY, R.. Anatomia: estudo regional do corpo
humano. 4.ed. Rio de Janeiro: 1978. 815p
3. DIDIO, Liberato João Affonso. Tratado de anatomia sistêmica aplicada. 2. ed. São
Paulo: Atheneu, 2002. 2v.
4. PUTZ , R. Sobotta: atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006. 2 v.
5. SPENCE, Alexander P.. Anatomia humana basica. 2.ed. São Paulo: 1991. 713p
BIOESTATÍSTICA
EMENTA
Estudo das bases conceituais de estatística e epidemiologia, seus métodos de estudo e
técnicas de inquéritos e da prática baseada em evidências. que subsidie a leitura e o trabalho
científico na área de saúde e forneça ao estudante conhecimento das principais medidas
estatísticas utilizadas nas pesquisas científicas e sua implicação para a prática profissional.
Bibliografia Básica:
1. JEKEL, James F.; et al. Epidemiologia, Bioestatística e Medicina Preventiva. 2a ed.
Porto Alegre: Artmed, 2005. 432p.
2. HULLEY, Stephen B.; ET AL. Delineando a Pesquisa Clínica: Uma abordagem
epidemiológica. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 384p.
3. MALETTA, C.H.M. Bioestatística: Saúde pública. 4a ed. Belo Horizonte, 2010, 297
p.
Bibliografia Complementar:
1. GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4a ed. Rio de Janeiro: Editora Revinter, 2009
2. TRIOLA, Mario F. Introdução a estatística. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. xxvi,
696 p. + 1 CD-ROM -
3. MALETTA, Carlos HM. Epidemiologia e Saúde Pública. 3a ed. Belo Horizonte:
Editora Independente, 2010.
4. MLODINOW, Leonard. O andar do bêbado: Como o acaso determina nossas vidas.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, c2009. 261p.
5. SALSBURG, David. Uma Senhora Toma Chá-: Como a Estatística Revolucionou a
ciência no século XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009. 286p.: (Ciência da vida comum)
BIOFÍSICA
EMENTA
Estudos dos eventos físicos do corpo humano, bem como o estudo da termodinâmica, da
matéria energia, da força, pressão e tensão, da dinâmica das soluções. Biofísica dos sistemas de
transporte na membrana celular, da bioeletricidade – pilha celular, da dinâmica dos fluidos –
hemodinâmica, do clearance renal e do equilíbrio ácido-básico. Estudos sobre medicina nuclear,
torque e alavancas, da óptica – leis da refração e das ondas e sons. Desenvolvimento de visão
integradora do funcionamento do organismo humano e de habilidades de análise da realidade
utilizando-se da reflexão e da crítica.
Bibliografia Básica:
1. MOURÃO, Júnior, Carlos A. Mourão; ABRAMOV, Dimitri Marques. Curso de
Biofísica ? Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2009.
2. GUYTON, Arthur C; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica, 12.ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2002 a 2011. 1216p.
3. HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2010. 391 p.
(Biblioteca biomédica)
Bibliografia Complementar:
1. DURÁN, José Enrique Rodas. Biofísica: fundamentos e aplicações. São Paulo:
Pearson/Prentice Hall, 2003. 318 p.
2. CURI, Rui; PROCOPIO, Joaquim. Fisiologia Básica. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Koogan, 2009.
3. SILVERTHORN, Dee Unglaub; JOHNSON, Bruce R.; OBER, William C. Fisiologia
humana: uma abordagem integrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xxxiv, 957 p.
4. GUYTON, Arthur C. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 639p.
5. COSTANZO, Linda. Fisiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 512p.
GENÉTICA E EVOLUÇÃO
EMENTA
Estudo dos fundamentos científicos na área de genética humana, no seu contexto
histórico, social, cultural e ético. O papel da genética humana no entendimento dos processos de
saúde-doença. Doenças genéticas e doenças com componentes genéticos: etiologia, diagnóstico,
tratamento, aconselhamento genético, aspectos evolutivos, aspectos éticos. Novas tecnologias em
genética: repercussões na profissão de enfermagem.
Bibliografia Básica:
1. NUSSBAUM, Robert L.; MCINNES, Roderick R; WILLARD, Huntington F;
THOMPSON, Margaret W; THOMPSON, James S. Thompson & Thompson: genética
médica. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. xii, 525p.
2. ALBERTS, Bruce. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
xxxv, 1268 p.
3. JORDE, Lynn B. Genética médica. 4. ed Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 415 p.
Bibliografia Complementar:
1. GRIFFITHS, Anthony J. F.; WESSLER, Susan R.; LEWONTIN, Richard C.;
CARROLL, Sean B. Introdução à genética. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
xxv, 712 p.
2. BORGES-OSÓRIO, Maria Regina.. Genética humana. 2 ed. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2001. 415 p.
3. READ, Andrew P; DONNAI, D. Genética clínica: uma nova abordagem. São Paulo:
Artmed, 2008. xxii, 425p.
4. TURNPENNY, Peter D.; ELLARD, Sian. Emery genética médica. 13. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2009. xi, 426 p.
5. JONES, Kenneth Lyons. Smith padrões reconhecíveis de malformações congênitas.
6. ed. São Paulo: Saunders Elsevier, 2007. xvi. 934 p.
SAÚDE AMBIENTAL
EMENTA
Estudo do espaço geográfico em sua dimensão social e ecológica, possibilitando a
detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do ambiente que interferem na
saúde e no processo saúde-doença. Estabelecimento de relações entre a interferência humana no
ambiente e os desastres naturais, com vistas à educação ambiental, despertando o espírito crítico
e o pensamento autônomo na relação homem-meio ambiente. Análise dos aspectos fundamentais
do gerenciamento dos resíduos sólidos.
Bibliografia Básica:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Subsídios para
construção da Política Nacional de Saúde Ambiental. Ministério da Saúde, Conselho Nacional
de Saúde. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009. 56 p
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional
de DST e AIDS. Vigilância em saúde no SUS: fortalecendo a capacidade de respostas aos
velhos e novos desafios. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 226 p. (Série Biomédica)
3. BRASIL. Ministério da Saúde. VIGILÂNCIA ambiental em saúde. Brasília: FUNASA
- Fundação Nacional de Saúde, 2002 46 p. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_sinvas.pdf>. Acesso em: 6 fev. 2013.
Bibliografia Complementar:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica. 7. ed. Brasília: Editora MS,
2010. 1 v.
2. ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia e
saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013. xxi, 709 p.
3. KOBIYAMA, Masato et al. Prevenção de desastres naturais: conceitos básicos.
Curitiba: Organic Trading, 2006. 109 p. http://www.disaster-info.net/lideres/portugues/curso-
Brasil08/documentos_e_artigos/Prevencao%20desastres%20naturais.pdf
4. GALVÃO, Luiz Augusto C.; FINKELMAN, Jacobo; HENAO, Samuel (Org.).
Determinantes ambientais e sociais da saúde. Rio de Janeiro: Organização Panamericana da
Saúde/ Editora Fiocruz, 2011. xxix, 601 p.
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Textos de epidemiologia para vigilância ambiental
em saúde: Ministério da saúde, Fundação Nacional de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde,
2002. 135 p. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/textos_vig_ambiental.pdf>.
SOCIOLOGIA
EMENTA
Estudo dos conceitos fundamentais dos teóricos clássicos e abordagens sobre a sociedade
brasileira. Socialização e interação, conduta desviante e controle social, organização social, ação
social, estratificação social, ideologia e sistema de valores.
Bibliografia Básica:
1. CHARON, Joel M. Sociologia. São Paulo: Saraiva, 2004. xii, 237 p.
2. BERGER, Peter. Perspectivas Sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis:
Vozes, 1976.
3. QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Lígia de Oliveira; OLIVEIRA, Marcia
Gardenia de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2. ed. rev. e atual. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2009. 159 p. (Aprender)
Bibliografia Complementar:
1- MOSCOVICIM Serge. A invenção da sociedade: sociologia e psicologia. Petrópolis:
Vozes, 2011. 591 p.
2- COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 3. ed. São Paulo:
Moderna, 2009. 416 p
3- DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo, Ed. Martin Claret,
2002
4- SÀ,Antônio Lopes de. Ética profissional. 9. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2012. 312
p.
5- PAIM< Jairnilson Silva. O que é o SUS. 2009. 144
ANTROPOLOGIA
EMENTA
Estudo da antropologia e seu estilo de descrição e interpretação dos fenômenos sociais,
mediante análise das especificidades teóricas e metodológicas do pensamento antropológico. A
reflexão sobre a construção sócio-cultural do corpo, saúde e doença. A enfermagem profissional e
a enfermagem popular. A relação terapeuta/ paciente. Relativismo cultural e etnocentrismo. O
conceito de raça e de etnia. Desigualdade de gênero e idade; de raça e de etnia- os grupos
minoritários. Interlocuções entre antropologia e enfermagem.
Bibliografia Básica:
1- LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2000.
2. MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma
introdução. 7. ed. 3. reimp. São Paulo: Atlas, 2010. xx, 331 p. ISBN 978-85-224-5217-0
Disponível em : <https://professorsauloalmeida.files.wordpress.com/2014/08/antropologia-uma-
introduc3a7c3a3o-marconi-e-presotto.pdf>. Acesso em : 7 mar. 2012.
3. HELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 431
p
Bibliografia Complementar:
1- LARAIA Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 23. ed. Rio de
Janeiro: Zahar, 2009. 117p.
2. DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de
Janeiro: Rocco, 2010. 285 p.
3. GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 158 p. (Atropologia social)
4. MIRANDA, Danilo Santos de (Org.). Ética e cultura. 2. ed. rev. São Paulo:
Perspectiva/Edições SESC, 2011. 237 p. (Debates ; 299)
5. DIAS, Reinaldo. Introdução à sociologia. 2.ed. São Paulo: Pearson, 2010. xiv, 386p.
3º PERÍODO
EMBRIOLOGIA
EMENTA
Estudo do desenvolvimento embrionário humano, desde a concepção até o nascimento, e
sua relação com a anatomia do adulto e as principais malformações congênitas. Aplicação de seus
conceitos fundamentais e reflexão sobre suas implicações na Enfermagem.
Bibliografia Básica:
1. SADLER. Langman embriologia médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
2010. 354 p.
2. MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 8.
ed. Rio de Janeiro: Saunders Elsevier, 2008. 536 p.
3. SCHOENWOLF, Gary C. Larsen embriologia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009. xxiii, 645 p
Bibliografia Complementar:
1.HIB, Jose. Embriologia médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 263
p.
2.GÓMEZ DUMM, César. Embriologia humana: atlas e texto. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006. 401 p.
3.SADLER, T. W. Langman fundamentos de embriologia médica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007. 155 p.
4.JONES, Kenneth Lyons. Smith padrões reconhecíveis de malformações congênitas.
6. ed. São Paulo: Saunders Elsevier, 2007. xvi. 934 p.
5. SMITH, David W.; JONES, Kenneth Lyons. Síndromes de malformações
congênitas: aspectos genéticos, embriológicos e clínicos. 3. ed. São Paulo: Manole, 1989. 671 p.
FARMACOLOGIA
EMENTA
Estudo dos aspectos gerais da Farmacologia (princípios que regem a absorção,
distribuição, metabolização e eliminação de drogas); Farmacodinâmica (aspectos moleculares da
ação de fármacos, interação droga - receptor e transdução do sinal farmacológico) dos principais
grupos de fármacos de interesse para a prática profissional do enfermeiro. Problematização por
meio de situações simuladas das indicações clínicas, efeitos colaterais e auto-medicação.
Desenvolvimento das habilidades de reflexão e crítica relativa à farmacologia e as questões
sócio-econômico-culturais.
Bibliografia Básica:
1. RANG, H. P. Rang & Dale farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. xiv,
829 p.
2. SILVA, Penildon. Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xxii,
1325 p.
3. BRUNTON, Laurence L.; LAZO, John S.; PARKER, Keith L. (Ed.). Goodman &
Gilman as bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010. xxii,
1821 p.
Bibliografia Complementar:
1. KATZUNG, Bertram G. (Ed.). Farmacologia básica e clínica. 10 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010. 991 p.
2. ASPERHEIM, Mary Kaye. Farmacologia para enfermagem. 11. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2010. xvii, 307 p.
3. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. CIF: classificação internacional de
funcionalidade, incapacidade e saúde. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2003.
325 p. Também em versão on-line. Acesso em 1/10/2012. .Disponível em:
http://www.periciamedicadf.com.br/cif2/cif_portugues.pdf
4. FUNCHS, Flávio Danni; WANNMACHER, Lenita (Ed.). Farmacologia clínica:
fundamentos da terapêutica racional. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xix, 1261
p.
5. CRAIG, Charles R.; STITZEL, Robert E. (Ed.). Farmacologia moderna com
aplicações clínicas. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xvi, 815 p.
FISIOLOGIA
EMENTA
Estudo fisiológico dos sistemas do corpo humano. Compreensão da Fisiologia celular e da
placa motora, da fisiologia do sistema muscular e sistema nervoso autônomo. Fisiologia do
coração e da circulação e do sistema respiratório. Interpretação do equilíbrio ácido-básico no
corpo humano e da fisiologia do sistema renal. Fisiologia do sistema nervoso (neurofisiologia),
bem como da fisiologia do sistema endócrino, hormônios sexuais e fisiologia do sistema
digestório. Desenvolvimento de visão integradora do funcionamento do organismo humano e de
habilidades de análise da realidade utilizando-se da reflexão e da crítica.
Bibliografia Básica:
1. GUYTON, Arthur C; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica 12.ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2011. 1216p.
2. AIRES, Margarida M. Fisiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
1252p
3. SILVERTHOR, A.C. Fisiologia Humana, Uma Abordagem Integrada. 5.ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010. 992p.
Bibliografia Complementar:
1. GUYTON, Arthur C. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6.ed Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 639p.
2. LENT, Roberto. Cem Bilhões de Neurônios: Conceitos Fundamentais de
Neurociência. São Paulo: Atheneu, 2005. 698p.
3. DOUGLAS, Carlos Alberto. Tratado de Fisiologia Aplicada à Fisioterapia. 2.ed São
Paulo: Tecmed, 2004. 970p
4. COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 4.ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
319p.
5.GANONG, Willian F. Fisiologia médica. 22.ed. Rio de Janeiro: MCGraw-Hill, 2010.
924p.
HISTOLOGIA HUMANA
EMENTA
Estudo da estrutura e organização microscópica das células e tecidos dos principais órgãos
que compõem os sistemas do corpo humano, correlacionando a organização estrutural com as
funções exercidas.
Bibliografia Básica:
1. JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchôa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 11.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 524 p.
2. GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Tratado de histologia em cores. 3. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2007. xiii, 576 p.
3. KIERSZENBAUM, Abraham L. Histologia e biologia celular: uma introdução à
patologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 654 p.
Bibliografia Complementar:
1. CORMACK, D. H. Fundamentos de histologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008. xi, 371p.
2. PIEZZI, Ramon S. Novo atlas de histologia de Di Fiore . Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008. 356p.
3. ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech. Histologia: texto e atlas : em correlação
com biologia celular e molecular. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. xx, 908p.
4. LEBOFFE, Michael J. Atlas fotográfico de histologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005. X, 220 p
5. GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Atlas colorido de histologia. 5. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xv, 435
MICROBIOLOGIA
EMENTA
Estudo dos conceitos básicos da Microbiologia e da biossegurança; conhecer e reconhecer
os fungos, as bactérias, os vírus e os prions ( morfologia, fisiologia, genética) ; conhecer os
mecanismos disponíveis para o controle de populações dos microorganismos, “in vivo” e “in
vitro” ; conhecer e elaborar as medidas preventivas e de saneamento básico.
Bibliografia Básica:
1. BROOKS, Geo F. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick & Adelberg. 25. ed.
Porto Alegre: McGraw-Hill / Artmed, 2012. xiii, 813 p.
2. TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flavio (Ed.). Microbiologia. 5. ed. São
Paulo: Atheneu, 2008. 760 p.
3. WINN JUNIOR, Washington C. Koneman diagnóstico microbiológico: texto e atlas
colorido. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. xxxv, 1565 p.
Bibliografia Complementar:
1- MIMS, Cedric. Microbiologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 709 p
2- TORTORA, Gerard J; FUNKE, Berdell R; CASE, Christine L. Microbiologia. 10. ed.
Porto Alegre: ARTMED, 2012. 894 p.
3. VIEIRA, Darlene Ana de Paula; QUEIROZ, Cláudia de Assunção. Microbiologia geral.
Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2012. 100 p. Disponível em :
<http://estudio01.proj.ufsm.br/cadernos/ifgo/tecnico_acucar_alcool/microbiologia_geral.pdf>.
Acesso em : 1 mar. 2016.
4- MURRAY, Patrick R. Microbiologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
Xii, 979p.
5- LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 10. ed. Porto Alegre:
ArtMed, 2010. 663p
SEMIOLOGIA
EMENTA
Estudo e compreensão do organismo sadio e patológico, bem como da dinâmica funcional
do processo saúde/doença na fase adulta, por meio de coleta de dados e técnicas de exame físico
e mental estipulando-se, globalmente, as formas de abordagem assistencial do indivíduo na
prevenção ou na cura das diversas moléstias.
Bibliografia Básica:
1. PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 6. ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2009.1308p.
2. LÓPEZ, Mário; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do
diagnóstico clínico. 5. ed Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p.
3. BARROS, Alba Lucia Bottura Leite de. Anamnese e exame físico: avaliação
diagnóstica de enfermagem no adulto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xv, 440 p.
Bibliografia Complementar:
1. POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo:
Atheneu, 2006. 181 p.
2. SWARTZ, Mark H. Semiologia: anamnese e exame físico. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1992. 511 p.
3. ANDRIS, Deborah A. Semiologia: bases para a prática assistencial. Rio de Janeiro: Lab
/ Guanabara Koogan, 2011. 424 p.
4. NANDA INTERNATIONAL. NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS
ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação - 2009 -
2011. Porto Alegre: Artmed, 2010. xi, 452 p.
5. MARTINS, Maria Aparecida. Semiologia da criança e do adolescente. Rio de Janeiro:
Med Book, 2010. xxviii,579 p.
4º PERÍODO
ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA
EMENTA
Estudo da evolução do desenho institucional das políticas públicas sociais do Brasil.
Discute as bases históricas das políticas de saúde e da previdência social do país, a reforma
sanitária, o processo de construção e implementação do SUS, os modelos de atenção à saúde,
promoção e vigilância da saúde no SUS e sua co-relação com a evolução histórica do conceito de
saúde.
Bibliografia Básica:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. O Desenvolvimento do SUS: Avanços, Desafios e
Reafirmação dos seus Princípios e Diretrizes. 2.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2003. 72p.
2. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) (Et al.). Tratado de saúde coletiva. 2. ed.
São Paulo: Hucitec, Rio de Janeiro FIOCRUZ 2009. 871 p.
3. PAIM, Jairnilson Silva ; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria
e prática . Rio de Janeiro: Medbook, 2014. xvi, 695 p
Bibliografia Complementar:
1. MERHY, Emerson Elias. O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no
cotidiano. 4. ed. São Paulo: Hucitec, 2007. 296 p. (Saúde em Debate, 155)
2. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa. A saúde pública e a defesa da vida. 3. ed São
Paulo: Hucitec, 2006. 175 p (Saúde em Debate 37)
3. MALETTA, Carlos Henrique Mudado; RIBEIRO, José Geraldo Leite (colab.).
Epidemiologia e Saúde Pública. 3. ed. Atual. rev. aum. Belo Horizonte: Independente, 2010.
v.2.
4. FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de; TONINI, Teresa (Org.). SUS e PSF para
enfermagem: práticas para o cuidado em saúde coletiva. São Caetano do Sul: Yendis, 2007. xxii,
312 p.
5. HOCHMAN, Gilberto. A era do saneamento: as bases da política de saúde pública no
Brasil. 2. ed São Paulo: Hucitec, 2006. 261 p (Saúde em Debate 113)
EPIDEMIOLOGIA
EMENTA
Estudo das bases conceituais da Epidemiologia. Epidemiologia social: visão dialética do
processo saúde e doença. Análise de indicadores de saúde e de dados de vigilância
epidemiológica para a tomada de decisão gerencial e assistencial no que se refere ao
planejamento de ações de saúde e organização de serviços de saúde. Estudo das variáveis:
Pessoa, Tempo e Lugar.
Bibliografia Básica:
1. PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. 2010. xviii, 596 p.
2. ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia e
saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013. xxi, 709 p.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica. 7. ed. 1. reimp. Brasília: Editora
MS, 2010. 1 v. (várias paginações) (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
Bibliografia Complementar:
1. FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W. Epidemiologia clínica: elementos
essenciais. 4. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2006. 288 p.
2. GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. 372 p.
3. CURY, Geraldo Cunha. Epidemiologia aplicada ao Sistema Único de Saúde /
Programa de Saúde da Família. Belo Horizonte: COOPMED, 2005. 82 p
4. ALMEIDA FILHO, Naomar de; ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução a
epidemiologia. 4.ed. Rio de Jneiro: Guanabara Koogan, 2006.
5. MALETTA, Carlos Henrique Mudado; RIBEIRO, José Geraldo Leite (Colab.).
Epidemiologia e saúde pública. 3. ed. atual. rev. aum. Belo Horizonte: Independente, 2010. v.2
PARASITOLOGIA
EMENTA
Estudo dos aspectos gerais sobre doenças causadas por protozoários, helmintos e
artrópodes e conhecimentos específicos clínicos, anatomopatológicos laboratoriais e terapêuticos
destas doenças. Análise de aspectos da saúde pública nacional relacionada com parasitoses que
subsidie a prática do enfermeiro.
Bibliografia Básica:
1. NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 12 ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 494
p.
2. REY, Luis. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nos trópicos
ocidentais. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 883 p.
3. NEVES, David Pereira. Parasitologia dinâmica. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 495
p.
Bibliografia Complementar:
1- IGLÉSIAS, João Daniel Fernandes. Aspectos médicos das parasitoses humanas. Rio
de Janeiro: Medsi, 1997. 483 p
2- MURRAY, Patrick R. Microbiologia médica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan,
1982. 872p.
3- PESSÔA Samuel Barnsley. Pessôa: parasitologia médica. 11.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1982. 872 p.
4- DE CARLI, Geraldo Attilio. Parasitologia clínica: seleção de métodos e técnicas de
laboratório para o diagnóstico das parasitoses humanas. São Paulo: Atheneu, 2011. 906 p
5-NEVES, David Pereira; FILIPPIS, Thelma de. Parasitologia básica. 2.ed. São Paulo:
Atheneu, 2010. 196 p
PATOLOGIA GERAL
EMENTA
Estudo dos principais processos patológicos que ocorrem no organismo, assim como seus
mecanismos de prevenção. Desenvolvimento de habilidades de julgamento clínico; padrões de
normalidade e variações de resultados de exames anátomo-patológicos na prática clínica.
Bibliografia Básica:
1. BOGLIOLO, Luigi; BRASILEIRO FILHO, Geraldo (Ed.). Bogliolo patologia. 8. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xvii, 1501 p
2.ROBBINS, Stanley L.; KUMAR, Vinay et al. Robbins e Cotran patologia: bases
patológicas das doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xx, 1458 p
3.RUBIN, Emanuel. Rubin patologia: bases clínicopatológicas da medicina. 4ª ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006
Bibliografia Complementar:
1.BUJA, L. Maximilian; KRUEGER, Gerhard R. F.; NETTER, Frank H. Atlas de
patologia humana de Netter. Porto Alegre: ArtMed, 2007.
2. KLATT, Edward C; KUMAR, Vinay. Robbins e Cotran perguntas e respostas em
patologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
3. THALES, Brito; MONTENEGRO, Mario R.; BACCHI, Carlos E.. Patologia: Processos
Gerais. 5.ed. São Paulo: Atheneu, 2010.
4. FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS. Colegiado de
Medicina - Câmara I. Disciplina de Patologia. ; MOREIRA, Marcos Cláudio; ANDRADE
FILHO, José de Souza (Coord.). Roteiro de patologia geral. 2. ed. rev. Belo Horizonte:
FELUMA, 2011.
5. CHANDRASOMA, Para; TAYLOR, C. R. (Clive Roy). Patologia básica. Rio de
Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, c1993.
PSICOLOGIA APLICADA A SAÚDE
EMENTA
O estudo da Psicologia como ciência; principais conceituações e abordagens teóricas.
Aspectos psicológicos envolvidos no processo do adoecer e tratamento sob a ótica do paciente, da
família e da equipe de saúde. Articulação do saber psicológico com a prática do enfermeiro.
Bibliografia Básica:
1. BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 368 p.
2. MINICUCCI, Agostinho. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. 6.
ed. São Paulo: Atlas, 2011. 240 p.
3. BOFF, L. Saber Cuidar: ética do humano, compaixão pela terra.17.ed Petrópolis:
Vozes, 2011.
Bibliografia Complementar:
1. PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally Wendkos; FELDMAN, Ruth Duskin.
Desenvolvimento humano. 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010. 889 p
2. DIMENSTAINN Magda. O psicólogo e o compromisso social no contexto da saúde
coletiva. Psicologia em Estudo, Maringá, Disponível
em : <http://www.scielo.br/scielo >. Acesso em : 4 fev. 2013.
3. KÜBLER-ROSS, Elisabeth. Sobre a morte e o morrer: o que os doentes terminais
têm para ensinar a médicos, enfermeiras, religiosos e aos seus próprios parentes. 9. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2011. 296 p.
4-MELLO FILHO, Julio de. Concepção psicossomática: visão atual. 11. ed. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2009. 257 p.
5-ANGERAMI-CAMON, A. Psicossomática e a psicologia da dor. São Paulo: Pioneira
Thomsom Learning, 2004.
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
EMENTA
Estudo da fundamentação teórica da assistência de enfermagem; do método de trabalho da
enfermagem estruturado a partir de modelos teóricos. Desenvolvimento de habilidade, em
situações simuladas, de levantamento das necessidades e problemas de saúde das pessoas e
planejamento dos cuidados subsidiados por uma taxonomia própria.
Bibliografia Básica:
1 - HERDMAN, T. Heather (Org.). NANDA INTERNATIONAL. NORTH AMERICAN
NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA:
definições e classificação - 2015 - 2017. Porto Alegre: Artmed, 2015. xix, 468 p.
2. LUCAS, Alexandre Juan. O processo de enfermagem do trabalho: a sistematização
da assistência de enfermagem em saúde ocupacional, com abordagem do perfil profissiográfico
previdenciário (PPP). 2, ed. 6. reimp. São Paulo: Iátria, 2011. 206 p
3. MOORHEAD, Sue; JOHNSON, Marion; MAAS, Meridean. Classificação dos
resultados de enfermagem (NOC). 4. ed. São Paulo: Elsevier.2010. 926 p.
Bibliografia Complementar:
1. CARPENITO-MOYET, Lynda Juall. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à
prática clínica. 13. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. xiii, 1023 p.
2. TANNURE, Meire Chucre; PINHEIRO, Ana Maria. SAE: sistematização da
assistência de enfermagem: guia prático. 2. ed. reimp. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011. 298 p.
3. BARROS, Alba Lucia Bottura Leite de. Anamnese e exame físico: avaliação
diagnóstica de enfermagem no adulto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xv, 440 p
4. POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo:
Atheneu, 2006.
5. ANDRIS, Deborah A. Semiologia: bases para a prática assistencial. Rio de Janeiro: Lab
/ Guanabara Koogan,
5º PERÍODO
ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ENFERMAGEM I
EMENTA
Estudo das teorias e princípios administrativos no gerenciamento de Recursos Humanos,
de materiais, custos e produtividade das organizações de saúde. Estudo das competências do
enfermeiro em gestão no julgamento de problemas e tendências gerenciais considerando aspectos
legais, éticos, culturais, sociais e econômicos.
Bibliografia Básica:
1. KOTLER, Phillip; SHALOWITZ, Joel; STEVENS, Robert J. Marketing estratégico
para a área da saúde: a construção de um sistema de saúde voltado ao cliente. Porto Alegre:
Bookman, 2010. xii, 576 p.
2.VECINA NETO, Gonzalo; MALIK, Ana Maria. Gestão em saúde. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011. xiv, 383 p.
3.BRASIL. Ministério da Saúde Secretaria-Executiva Área de Economia da Saúde e
Desenvolvimento. Avaliação de tecnologias em saúde: ferramentas para a gestão do SUS.
Brasília: Editora MS, 2009. 112 p.
Bibliografia Complementar:
1. PATERNO ,Dario. A administração de materiais no hospital: compras, almoxarifado
e farmácia. 2. ed São Paulo: Centro São Camilo de Desenvolvimento em Administração da
Saúde, 1990. 628p.
2. PORTER, Michael E.; TEISBERG, Elizabeth Olmsted. Repensando a saúde:
estratégias para melhorar a qualidade e reduzir os custos. Porto Alegre: Bookman, 2007. xii, 431
p.
3. BRASIL. Ministério da Saúde Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na
Saúde Departamento de Gestão e Regulação do Trabalho em Saúde. Programa de qualificação
e estruturação da gestão do trabalho e da Educação no SUS/ ProgeSUS. Brasília: Editora MS,
2006. 59 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos. Série Cadernos ProgeSUS; 1).
4. BRASIL. Ministério da Saúde Secretaria-Executiva Área de Economia da Saúde e
Desenvolvimento. Avaliação econômica em saúde: desafios para gestão no Sistema Único de
Saúde. Brasília: Editora MS, 2008. 103 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
5. QUINN, Robert E. Competências gerenciais: princípios e aplicações. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004. ix, 416 p.
ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
EMENTA
Discute e implementa fundamentos técnicos e desenvolve habilidades para a assistência
de enfermagem integral à pessoa com problema de saúde, a partir de conteúdos éticos, teóricos e
práticos acerca do cuidar e do processo de cuidar em enfermagem.
Bibliografia Básica:
1.POTTER, Patricia A. et al. Fundamentos de enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2013. xxviii, 1391 p.
2.ATKINSON, Leslie D.; MURRAY, Mary Ellen. Fundamentos de enfermagem:
introdução ao processo de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 618 p.
3.BARROS, Alba Lucia Bottura Leite de et al. Processo de enfermagem: guia para a
prática. São Paulo: Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo, 2015. 118 p. ISBN
9788568720011 Disponível em :<http://inter.coren-sp.gov.br/sites/default/files/SAE-web.pdf>.
Acesso em : 13 set. 2016.
Bibliografia Complementar:
1.KAWAMOTO, EmiliaEmi; FORTES, Julia Ikeda. Fundamentos de enfermagem.
3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. x, 264 p.
2.POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo:
Atheneu, 2006. 181 p.
3.SILVA, Roberto Carlos Lyra da (Org.). Feridas: fundamentos e atualizações em
enfermagem. 3. ed. rev. ampl. São Caetano do Sul: Yendis, 2011. xxxii, 728 p.
4.ANDRIS, Deborah A. Semiologia: bases para a prática assistencial. Rio de Janeiro: Lab
/ Guanabara Koogan, 2011. 424 p. (Práxis Enfermagem)
5.TANNURE, Meire Chucre; PINHEIRO, Ana Maria. SAE: sistematização da
assistência de enfermagem: guia prático. 2. ed. reimp. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011. 298 p.
EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE
EMENTA
Estudo da natureza da ação educativa em saúde; do planejamento, execução e avaliação
do ensino-aprendizagem nas práticas de educação em saúde, educação permanente e continuada,
bem como dos fundamentos e diferentes concepções e pressupostos teórico-metodólogicos que as
subsidiam.
Bibliografia Básica:
1. HELMAN.,Cecil G. Cultura, saúde e doença, 5 ed , Artmed, 2009.
2. FREIRE, Paulo Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 33.
ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006. 148 p. (Coleção Leitura) Disponível em :
<http://forumeja.org.br/files/Autonomia.pdf>. Acesso em : 16 abr. 2008.
3. DELORS, J; (Organizador). Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez,
2000. 281p. ISBN8524906731. Disponível em:
<http://ftp.infoeuropa.eurocid.pt/database/000046001-000047000/000046258.pdf>
Bibliografia Complementar:
1. FEUERWERKER, Laura. Além do dircurso de mudança na educação médica:
processos e resultados. São Paulo: Hucitec, 2002. 306 p. (Saúde em Debate ;146)
2. BASTABLE, S. Susan. Enfermeiro como educador 3.ed, Artmed, 2010, 688p
3. BRASIL. Ministério da Saúde Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na
Saúde. Gestão do trabalho e da regulação profissional em saúde: agenda positiva do
Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde. Brasília: Editora MS, 2005. 64
p. (Série B. Textos Básicos de Saúde)
4.BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Política nacional de
educação permanente para o controle social no Sistema Único de Saúde - SUS. Brasília:
Editora MS, 2007. 23 p. (Série B. Textos Básicos em Saúde)
5.BRASIL. Ministério da Saúde: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Escolas
promotoras de saúde: experiência no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 302 p. (Série
B. Textos Básicos de Sáude. Série Promoção da Saúde; 6)
IMUNOLOGIA
EMENTA
Estudo do funcionamento do sistema imune: descrição morfofuncional dos principais
constituintes celulares e moleculares enfocando as inter-relações estabelecidas na tentativa de
retirar imunógenos circulantes e análise das consequências fisiopatológicas da reatividade do
sistema. Intervenção em situações simuladas inter-relacionando a atuação profissional e a
imunologia. Desenvolvimento das habilidades de reflexão e crítica relativa à condições
imunológicas ligadas às questões sociais e econômicas, visando a melhoria da qualidade de vida
individual e coletiva.
Bibliografia Básica:
1. COICO, Richard; SUNSHINE, Geoffrey. Imunologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010. xvii, 380 p
2. ROITT, Ivan M.; BROSTOFF, Jonathan; MALE, David. Imunologia. 6. ed. São Paulo:
Manole, 2003. 481 p.
3. ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e
molecular. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. x, 564 p
Bibliografia Complementar:
1. PARSLOW, Tristram G. (Ed.). Imunologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004. xiv, 684 p
2. CALICH, Vera; VAZ, Celidéia. Imunologia. Rio de Janeiro: Revinter, 2009. 323 p.
3. PEAKMAN, Mark; VERGANI, Diego. Imunologia: básica e clínica. 2. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2011. viii, 365 p.
4. LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 10. ed. Porto Alegre:
ArtMed, 2010. 663 p.
5. FIREMAN, Philip; SKONER, David P. Asma e a imunologia das doenças alérgicas.
London: Mosby-Wolfe Medical Communications, 1998. 61 p.
NUTRIÇÃO
EMENTA:
Estudo da alimentação, da dimensão social das práticas alimentares, do estado nutricional
do lactente, criança, adolescente, adulto, gestante e idoso, de forma a instrumentalizar o estudante
a planejar, desenvolver, intervir e avaliar ações relativas ao processo de cuidado nutricional
inerente à prática de enfermagem.
Bibliografia Básica:
1.COITINHO, Denise Costa. Condições nutricionais da população brasileira: adultos e
idosos. Brasília: Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição - INAN, 1991. 75 p
2.DOVERA, Themis Maria Dresch da Silveira; CUNHA, Ana Cláudia Figueiredo
(Colab.). Nutrição aplicada ao curso de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011. xiv, 160 p.
3.MALTA, Deborah Carvalho; SILVA JUNIOR, Jarbas Barbosa da. O plano de ações
estratégicas para o enfrentamentos das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil e a
definição das metas globais para o enfrentamento dessas doenças até 2025: uma
revisão. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília (DF), Disponível em :
<http://scielo.iec.pa.gov.br/pdf/ess/v22n1/v22n1a16.pdf
Bibliografia Complementar:
1.LEITE, CL; MATTOS, GCM; REIS, NA; CAMPOS, ACV. Conhecimentos em
nutrição dos enfermeiros do curso de especialização em Saúde da Família. Revista Ciência &
Saúde, Porto Alegre, v. 5, n. 2, p. 71-78, jul./dez. 2012.
2.OLIVEIRA, L.P.M., et al. Índice de massa corporal obtido por medidas
autorreferidas para a classificação do estado antropométrico de adultos: estudo de
validação com residentes no município de Salvador, estado da Bahia, Brasil. Epidemiol.
Serv. Saúde, Brasília, 21(2):325-332, abr-jun 2012.
3.SANTOS, Ligia Amparo da Silva. O fazer educação alimentar e nutricional:
algumas contribuições para reflexão. Ciência & Saúde Coletiva, 17(2):453-462, 2012.
4.SOUZA, E.B. Transição Nutricional no Brasil: análise dos principais fatores. Cadernos
UniFOA. Volta Redonda, Ano V, n. 13, agosto 2010.
5.SOUZA, Maria Helena do Nascimento; et al. Avaliação do estado nutricional e da
saúde de crianças e adolescentes na prática assistencial do enfermeiro. Cogitare Enferm.
2013 Jan/Mar; 18(1):29-35
SAÚDE DO TRABALHADOR
EMENTA:
Estudo das diretrizes do Sistema Único de Saúde no Brasil/SUS, destacando a Saúde do
Trabalhador e os modelos de gestão do trabalho. Discussão teórica sobre a Saúde Coletiva e
Saúde do Trabalhador buscando estabelecer as interfaces entre a rede de assistência na Atenção
Primária, Secundária e Terciária e a rede de saúde do trabalhador _CEREST e RENAST.
Apresentação de modelos contemporâneos de Gestão de Pessoas; Segurança no Trabalho e Saúde
do Trabalhador, tendo como perspectiva a atuação da Enfermagem do Trabalho.
Bibliografia Básica:
1. CAMPOS, Gastão Wagner de Souza. Tratado de saúde coletiva. 2.ed. São Paulo:
Hucitec; Rio de Janeiro: Ed. FIOCRUZ, 2009. 871p
2. MENDES, René (Org.). Patologia do trabalho. 2. ed. atual. ampl. São Paulo: Atheneu,
2007. 2 v.
3. LUCAS, Alexandre Juan. O processo de enfermagem do trabalho: a sistematização
da assistência de enfermagem em saúde ocupacional, com abordagem do perfil profissiográfico
previdenciário (PPP). 2, ed. 6. reimp. São Paulo: Iátria, 2011. 206 p.
Bibliografia Complementar:
1. RIBEIRO, Maria Celeste Soares. Enfermagem e trabalho: fundamentos para a atenção
à saúde dos trabalhadores. 2. ed. São Paulo: Martinari, 2012. 170 p.
2. MERHY, Emerson Elias. O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no
cotidiano. 4. ed. São Paulo: Hucitec, 2007. 296 p. (Saúde em Debate, 155)
3. RIBEIRO, Maria Celeste Soares. Enfermagem e trabalho: fundamentos para a
atenção à saúde dos trabalhadores. 2. ed. São Paulo: Martinari, 2012. 170 p.
4. SALIBA, Tuffi Messias. Legislação de segurança, acidente do trabalho e saúde do
trabalhador.7. ed. São Paulo: LTr, 2010.
5. SANTOS FILHO, S.B. e BARROS, M. E. B. (Org.). Trabalhador da saúde: muito
prazer! protagonismo dos trabalhadores na gestão do trabalho em saúde. São Paulo: Unijuí, 2009.
ÉTICA LEGISLAÇÃO
EMENTA:
Estudo da legislação específica pertinente a prática dos profissionais de enfermagem,
contemplando a prática no contexto das responsabilidades e deveres éticos, civis, jurídicos e
profissionais. Discute o respeito aos direitos humanos e à bioética como as bases de conduta para
o profissional enfermeiro, conforme os preceitos do SUS e em todo e qualquer campo de atuação.
Bibliografia Básica:
1.BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano, compaixão pela terra. 17. ed.
Petrópolis: Vozes, 2011.
2.FREITAS, Genival Fernandes de; OGUISSO, Taka. Ética no contexto da prática de
enfermagem. Rio de Janeiro: Medbook, 2010.
3.OGUISSO, Taka; SCHMIDT, Maria José. O exercício da enfermagem: uma
abordagem ético-legal. 3. ed. atual. ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
Bibliografia Complementar:
1.BARCHIFONTAINE, Chistian de Paul; PESSINI, Léo (Org.). Bioética: alguns
desafios. 2. ed. São Paulo: Centro Universitário São Camilo/Edições Loyola, 2002. (Coleção
Bioética em Perspectiva).
2.BRASIL. Lei 7.498 de 1986, que dispõe sobre o Exercício profissional de
Enfermagem. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7498.htm
3.CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Código de ética dos Profissionais de
Enfermagem. Rio de Janeiro: Cofen, 2007. 21p. Disponível em:
http://www.corenmg.gov.br/anexos/codigo_etica_pb.pdf
4.FREITAS, Genival Fernandes de; OGUISSO, Taka. Ocorrências éticas na
enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília (DF), Disponível em :
http://www.scielo.br/pdf/reben/v56n6/a09v56n6.pdf
5.SANTANA, Júlio César Batista et al. Cuidados paliativos aos pacientes terminais:
percepção da equipe de enfermagem. Bioethikos, São Paulo, Disponível em :
http://www.saocamilo-sp.br/pdf/bioethikos/68/77a86.pdf
6º PERÍODO
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER
EMENTA
Estudo da dinâmica das práticas e políticas de saúde relacionadas à mulher. Analisa o
trabalho da enfermagem frente à assistência, teoria e produção de conhecimento na saúde
feminina. Analisa a organização das práticas de saúde e os direitos reprodutivos preparando o
estudante para prestar uma assistência sistematizada e humanizada à mulher nas diferentes etapas
do seu desenvolvimento.
Bibliografia Básica:
1. MONTENEGRO, Carlos Antônio Barbosa; REZENDE FILHO, Jorge de. Rezende
obstetrícia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxix, 1159p.
2. CORREA, Mário D. Noções Práticas de Obstetrícia. 14 ed. Belo Horizonte:
COOPMED EDITORA, 2011
3. CUNNINGHAM, F. Gary (Org.). Obstetrícia de Williams. 23. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2012. xvii, 1385 p.
Bibliografia Complementar:
1.BRASIL. Ministério da Saúde. Urgências e emergências maternas: guia para
diagnóstico e conduta em situação de risco de morte materna. 2. ed. Brasília: FEBRASGO, 2000.
119 p.
2.BRASIL. Ministério da Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Gestação de alto
risco: manual técnico. 5. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 304 p. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestacao_alto_risco .pdf>.
3.BRASIL. Ministério da Saúde Área Técnica de Saúde da Mulher. Parto, aborto e
puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília: Ministério da Saúde, 2003. 199 p.
4.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Pré-natal e puerpério:
atenção qualificada e humanizada- manual técnico. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. 158 p.
(Série A. Normas e Manuais Técnicos. Série direitos sexuais e direitos reprodutivos; caderno nº
5) Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pre-
natal_puerperio_atencao_humanizada.pdf>.
5. RICCI SS. Enfermagem Materno Neonatal e Saúde da Mulher. Guanabara Koogan:
Rio de Janeiro: 2008.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SAÚDE MENTAL I
EMENTA
Estudo da história da loucura e da psiquiatria; as instituições auxiliares e os modelos
substitutivos e sua relação com a prática do enfermeiro.
Bibliografia Básica:
1. AMARANTE, P. Psiquiatria social e reforma psiquiátrica. 4ª reimpressão: Rio de
Janeiro: Fiocruz, 1994 a 2010 202p
2. MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde ; LOBOSQUE, Ana Marta; SOUZA,
Marta Elizabeth de (Org.). Atenção em saúde mental. Belo Horizonte: Secretaria de Estado da
Saúde, 2006. 238 p. Disponível em :
<http://www.fasa.edu.br/images/pdf/Linha_guia_saude_mental.pdf >.
3. SADOCK Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Compêndio de psiquiatria:
ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 1584
Bibliografia Complementar:
1. AMARANTE, Paulo (Coord.). Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiatrica
no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro
FIOCRUZ, 2010. 132
2. BRASIL. Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações
Programáticas Estratégias. Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial. Brasília:
Editora MS, 2004. 84 p. (Série F. Comunicação e Educação em Saúde).
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Saúde mental. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 176 p. (Cadernos de Atenção
Básica n.34) ISBN 9788533420199 Disponível em :
<http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_34.pdf>
4. DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais.
Porto Alegre: Artmed, 2008. 438 p.
5. FRAYZE-PEREIRA, João. O que é loucura. 10. ed. São Paulo: Brasiliense, 2006. 111
p. (Coleção Primeiros Passos, 73)
CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM DOMICÍLIO
EMENTA
Estudo da contextualização histórica da assistência domiciliar no mundo e no Brasil e
suas implicações para a Assistência de Enfermagem.
Bibliografia Básica:
1. YAMAGUCHI, Angélica Massako et al. Assistência domiciliar: uma proposta
interdisciplinar. Barueri: Manole, 2010. xx, 588 p.
2. BELLEHUMEUR, Cathy (Consult.). Home care: cuidados domiciliares protocolos
para a prática clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. xii, 376 p.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Cuidados paliativos
oncológicos: controle da dor. Rio de Janeiro: INCA, 2001. 124 p. Disponível em:
<http://www.inca.gov.br/publicacoes/manual_dor.pdf >. Acesso em: 27 out. 2015
Bibliografia Complementar:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Terapia subcutânea no
câncer avançado. Rio de Janeiro: INCA 2009. p.32. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Terapia_subcutanea.pdf. Acesso em: 02 jul.
2015.
2. MORTON, Patricia Gonce; FONTAINE, Dorrie K. Cuidados críticos de
enfermagem: uma abordagem holística. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
xxxiv, 1500 p.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Cuidados paliativos oncológicos: controle dos
sintomas. Rio de Janeiro: INCA, 2001. 60 p. ISBN 85-7318-072-2. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/manual_cuidados_oncologicos.pdf>. Acesso
em: 27 out. 2015.
4. LAVY, Vick; BOND, Charlie; WOOLDRIDGE, Ruth. Kit de ferramentas em
cuidados paliativos: melhoria dos cuidados desde o diagnóstico da doença crônica, em contextos
de recursos limitados. Inglaterra: 2009. 126 p. Disponível em :
<http://cuidadospaliativos.org/uploads/2011/08/Juego%20de%20Herramientas%20-Portugues-
.pdf>. Acesso em : 9 set. 2016
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Caderno de atenção domiciliar - Melhor em casa - Brasília: Ministério da
Saúde, 2013. 198 p. ISBN 978-85-334-2023-6. Disponível em:
<http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/cad_vol2.pdf>. Acesso em: 27 out. 2015.
ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA II
EMENTA:
Estudo do Programa Nacional de Imunização (PNI) e Rede de Frios. Discute a vigilância
epidemiológica das doenças imunopreviníveis. Estudo das concepções, funções, princípios da
Atenção |Primária à Saúde (APS) seu papel na construção do SUS, junto à estratégia de saúde da
família (ESF) e as ações de vigilância em saúde com base nas ações protocolares voltadas aos
diversos ciclos vitais.
Bibliografia Básica:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de normas de vacinação. 3. ed. Brasília:
FUNASA - Fundação Nacional de Saúde, 2001. 58 p.
2. STARFIELD, Barbara. Atenção primária: equilíbrio entre as necessidades de saúde,
serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO, 2002. 177 p. ISBN 8587853724 Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_primaria_p1.pdf>.
3. WRIGHT, Lorraine M.; LEAHEY, Maureen. Enfermeiras e famílias: guia para
avaliação e intervenção na familia. 5. ed. São Paulo: Roca, 2012. xxii, 365 p.
Bibliografia Complementar:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de vigilância epidemiológica de eventos
adversos pós-vacinação. 3. ed. Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 250 p.: il. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_centro_referencia_imunobiologicos.pdf>.
Acesso em: 03 jul. 2015
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Manual dos centros de referência para imunobiológicos especiais.
Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 160 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) Disponível
em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_centro_referencia_imunobiologicos.pdf>.
Acesso em: 03 jul. 2015
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica.
Manual de rede de frio. 4. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 144 p.: il.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Guia prático de programa de saúde da família.
Brasília: Ministério da Saúde, 2001. 126 p. Disponível em:
<http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/guia_pratico_saude_familia_psf1.pdf. Acesso
em: 20 jul. 2014.
5. BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Atenção primária e promoção
da saúde: Conselho Nacional de Secretários da Saúde. Brasília: CONASS, 2007. 229 p. ISBN
9788589545167 Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/colec_progestores_livro8.pdf>. Acesso em: 20 jul.
2014
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À SAÚDE DO ADULTO
EMENTA
Estudo dos cuidados de enfermagem baseado no processo de enfermagem e na utilização
de conceitos relativos aos modelos teóricos de enfermagem, das ciências biomédicas, humanas e
sociais na condução do processo assistencial de enfermagem a pacientes adultos. Refere-se ao
cuidado do ser humano adulto em sua integridade, inserido no contexto social e a relação com o
processo saúde-doença, decorrentes de afecções clínicas ou cirúrgicas. Oportuna ao discente o
desenvolvimento de habilidades e competências para cuidar e realizar ações de promoção,
proteção, recuperação e reabilitação da saúde em situações clínicas e cirúrgicas.
Bibliografia Básica:
1. CINTRA, Eliane de Araújo; NISHIDE, Vera Médice; NUNES, Wilma Aparecida.
Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo.2.ed São Paulo: Atheneu, c2011.
671p
2. SMELTZER, Suzanne C. Brunner & Suddarth tratado de enfermagem médico-
cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 2 v.
3. NANDA INTERNATIONAL. NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS
ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação - 2009 -
2011. Porto Alegre: Artmed, 2010. xi, 452 p.
Bibliografia Complementar:
1. BARROS, Alba Lucia Bottura Leite de. Anamnese e exame físico: avaliação
diagnóstica de enfermagem no adulto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xv, 440 p.
2. MORTON, Patricia Gonce; FONTAINE, Dorrie K. Cuidados críticos de
enfermagem: uma abordagem holística. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxiv,
1500 p.
3. SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO,
Recuperação Anestesia e Centro de Material e Esterilização - SOBECC. Práticas
recomendadas SOBECC 5.ed.2009.
4. DIEPENBROCK, Nancy H. Cuidados intensivos. 2ª Edição. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan. 2005. 419p
5. RODRIGUES, Marco Antônio Gnçalves; CORREIA, Maria Isabel Toulson Davisson;
ROCHA, Paulo Roberto Savassi. Fundamentos em clínica cirúrgica. Belo Horizonte:
COOPMED, 2006. 726 p.
7º PERÍODO
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
EMENTA
Estudo da gestão dos atendimentos de urgência e emergência e dos principais agravos
clínicos e traumáticos no ambiente pré e intra-hospitalar. Análise crítica da assistência de
enfermagem, fundamentada em princípios assistenciais éticos e sociais, visando proteção às
pessoas e evitando complicações.
Bibliografia Básica:
1. NATIONAL ASSOCIATION OF EMERGENCY MEDICAL TECHNICIANS. Pre-
Hospital Trauma Life Support Committee. COLÉGIO AMERICANO DE CIRURGIÕES Comitê
de Trauma. Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado: PHTLS Prehospital Trauma Life
Support. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 596 p
2. SUPORTE Avançado de Vida no Trauma - ATLS: programa para médicos. 6. ed.
Chicago: American College of Surgeons, [1997]. 444 p.
3. GOLIN, Valdir; SPROVIERI, Sandra Regina Schwarzwälder (Ed.). Condutas em
urgências e emergências para o clínico. São Paulo: Atheneu, 2009. 1224p.
Bibliografia Complementar:
1. BUENO, Marco Aurélio Scarpinella (Ed.). Condutas em emergências: Unidade de
Primeiro Atendimento (UPA) Hospital Israelita Albert Einstein. São Paulo: Atheneu/ Hospital
Israelita Albert Einstein, 2009. 2 v.
2. MARTINS, Herlon Saraiva. Emergências clínicas: abordagem prática. 4. ed. ampl.
rev. Barueri: Manole, 2009. xix, 1140 p.
3. MARTINS, Herlon Saraiva; SCALABRINI NETO, Augusto; VELASCO, Irineu Tadeu
(Ed.). Emergências clínicas baseadas em evidências. São Paulo: Atheneu, 2006. 910 p.
4. KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
5. AEHLERT, Barbara. ACLS Advanced Cardiac Life Support: emergências em
cardiologia : suporte avançado de vida em cardiologia : um guia para estudo. 3. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2007. xiv, 591 p.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
EMENTA
Estudo do processo de crescimento e desenvolvimento da criança e adolescente sadios e
em condições patológicas, assim como as repercussões do processo saúde-doença no crescimento
e desenvolvimento, visando o atendimento das necessidades humanas básicas, dentro dos níveis
de atenção primária e secundária.
Bibliografia Básica:
-SCHMITZ, E.M.R. A Enfermagem em Pediatria e Puericultura. São Paulo: Atheneu,
2005.
2-MARTINS, M.A; ALMEIDA, M.A; ASSIS, R.F. Semiologia da Criança e o
Adolescente. 1° ed. Rio de Janeiro. MEDBOOK, 2010.
3- SANTOS, L.G.A. Enfermagem em Pediatria. 1° ed. Rio de Janeiro. Medbook, 2010
Bibliografia Complementar:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto da Criança e do Adolescente / Ministério da
Saúde. – 3. ed. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2008.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Agenda de compromissos para a saúde integral da
criança e redução da mortalidade infantil / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para crianças menores de 2 anos /
Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde. – Brasília: Editora do Ministério da
Saúde, 2005.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. AIDPI Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na
Infância: curso de capacitação: módulos 1-7. Ministério da Saúde, Organização Mundial da
Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde. – 2. ed. Rev. Brasília: Ministério da Saúde, 2003.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DO RECÉM NASCIDO
EMENTA
Estudo da dinâmica das práticas e políticas de saúde relacionadas ao RN. Análise do
trabalho da enfermagem frente à assistência, teoria e produção de conhecimento em
Neonatologia, de modo a subsidiar uma assistência sistematizada e humanizada ao RN nas
diferentes etapas do seu desenvolvimento.
Bibliografia Básica:
1- TAMEZ. Raquel Nascimento. Enfermagem na UTI Neonatal: assistência ao recém-
nascido de alto risco. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
2- ARAUJO, Luciane de Almeida; REIS, Adriana Teixeira. Enfermagem na prática
materno-neonatal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
3- RICCI, Susan Scott. Enfermagem materno-neonatal e saúde da mulher. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
Bibliografia Complementar:
1- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico/Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5. ed. –
Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010. 304 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
(online).
2- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas e Estratégicas. Manual AIDPI neonatal. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas, Organização Pan-Americana de Saúde. –
3ª. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 228 p. il. – (Série A. Normas e manuais técnicos)
(online).
3- OLIVEIRA, Reynaldo Gomes de. Blackbook pediatria: medicamentos e rotinas
médicas. 4. ed. Belo Horizonte: Blackbook, 2011. 810 p.
4- AGUIAR, Cláudio Ribeiro (Coord.). O recém-nascido de muito baixo peso. 2. ed.
rev. ampl. São Paulo: Atheneu, 2010. 517 p. (Série Atualizações Pediátricas)
5- CLOHERTY, John P.; EICHENWALD, Eric C.; STARK, Ann R. (Ed.). Manual de
neonatologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xx, 639 p.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A SAÚDE DO IDOSO
EMENTA
Estudo da assistência de enfermagem integral a pessoa idosa, com alterações orgânicas,
funcionais e cognitivas. Reflexão sobre as mudanças fisiológicas e anatômicas que acompanham
o envelhecimento e suas implicações na promoção do autocuidado. Habilitar o estudante para
diferenciação dos aspectos clínicos da senescência e da senilidade.
Bibliografia Básica:
1. MORAES, Edgar Nunes de. Princípios básicos de geriatria e gerontologia. Belo
Horizonte: COOPMED, 2009. 700 p.
2. MALAGUTTI, William; BERGO, Ana Maria Amato (Org.). Abordagem
interdisciplinar do idoso. Rio de Janeiro: Rubio, 2010. 400 p.
3. SALDANHA, Assuero Luiz; CALDAS, Célia Pereira (Org.). Saúde do idoso: a arte de
cuidar. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. xii, 399 p
Bibliografia Complementar:
1. ABREU, Carolina Becker Bueno de; RIBEIRO, Miriam Ikeda; PIRES, Nivia R. (Org.).
Cuidando de quem já cuidou: o livro do cuidador. São Paulo: Atheneu, 2009. 162 p
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Redes estaduais de
atenção à saúde do idoso: guia operacional e portarias relacionadas. Brasília: Editora MS, 2002.
104 p. Disponível em : <http://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2075.pdf>.
Acesso em : 10 mar. 2010.
3. CANÇADO, Flávio Aluízio Xavier (Coord.). Noções práticas de geriatria. Belo
Horizonte: COOPMED / HEALTH, 1994. 419 p. ISBN 85-85002-13-1.
4. MACIEL, Arlindo. Avaliação multidisciplinar do paciente geriátrico. Rio de Janeiro:
Revinter, 2002. 258 p.
5. LITVOC, Júlio; BRITO, Francisco Carlos de. Envelhecimento: prevenção e promoção
da saúde. São Paulo: Atheneu, 2004. xii, 226 p.
ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NA SAÚDE MENTAL II
EMENTA
Estudo dos paradigmas clínicos da clínica psiquiátrica e da clínica psicanalítica.
Semiologia psiquiátrica. As estruturas clínicas. Nosologia psiquiátrica. Acolhimento.
Sensibilidade em relação ao sofrimento mental e defesa da dignidade humana, bem como o papel
do enfermeiro na promoção da saúde mental.
Bibliografia Básica:
1. SADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Compêndio de psiquiatria:
ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 1584 p.
2. EY, Henri. Manual de psiquiatria. 5.ed Rio de Janeiro: Masson do Brasil, 1981. 1257
p.
3. BOCK, Ana Marian; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, M. Psicologias: uma introdução
ao estudo de psicologia. São Paulo: Ed.Saraiva: 2002
Bibliografia Complementar:
1. FREUD, Sigmund. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de
Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, c1969 -1971. 24 v.
2. DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais.
Porto Alegre: Artmed, 2008. 438 p.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial.
Brasília: Editora MS, 2004. 84 p.
4. AMARANTE, Paulo (Org.). Psiquiatria social e reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro:
FIOCRUZ, 1994. 204 p
5. NASIO,Juan David . Lições sobre os 7 conceitos cruciais da psicanálise. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar , 1997
8º PERÍODO
ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ENFERMAGEM II
EMENTA
Estudo da evolução das teorias e princípios de administração, gerenciamento de recursos
humanos, materiais e financeiros; planejamento estratégico; das perspectivas contemporâneas da
gestão em saúde; processo organizacional e de gestão dos serviços hospitalares. Reflexão crítica
sobre a associação entre gestão do cuidado de enfermagem, poder, autonomia e tomada de
decisão; compreensão das diferentes formas de prestação de cuidados, de medidas e avaliação da
qualidade dos cuidados; estudo das competências do enfermeiro em gestão. Aplicação dos
conhecimentos adquiridos no gerenciamento, na liderança, na gestão de conflitos, no processo de
mudança e no trabalho em equipe incluindo autoridade e responsabilidade. Elaboração de
planejamento estratégico em serviços hospitalares. Julgamento de problemas e tendências
gerenciais considerando aspectos legais, éticos, culturais, sociais e econômicos.
Bibliografia Básica:
1. KOTLER, Phillip; SHALOWITZ, Joel; STEVENS, Robert J. Marketing estratégico
para a área da saúde: a construção de um sistema de saúde voltado ao cliente. Porto Alegre:
Bookman, 2010. xii, 576 p.
2. VECINA NETO, Gonzalo; MALIK, Ana Maria. Gestão em saúde. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011. xiv, 383 p.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Área de Economia da Saúde e
Desenvolvimento. Avaliação de tecnologias em saúde: ferramentas para a gestão do SUS.
Brasília: Editora MS, 2009. 112 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) ISBN 978-85-334-
1588-1 Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/avaliacao_tecnologias_saude_ferramentas_gestao.pd
f>.
Bibliografia Complementar:
1. BRASIL. Ministério da Saúde Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na
Saúde Departamento de Gestão e Regulação do Trabalho em Saúde. Programa de qualificação
e estruturação da gestão do trabalho e da Educação no SUS/ ProgeSUS. Brasília: Editora MS,
2006. 59 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos. Série Cadernos ProgeSUS; 1).
2. PORTER, Michael E.; TEISBERG, Elizabeth Olmsted. Repensando a saúde:
estratégias para melhorar a qualidade e reduzir os custos. Porto Alegre: Bookman, 2007. xii,
431p.
3. BRASIL. Ministério da Saúde Secretaria-Executiva Área de Economia da Saúde e
Desenvolvimento. Avaliação econômica em saúde: desafios para gestão no Sistema Único de
Saúde. Brasília: Editora MS, 2008. 103 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
4. QUINN, Robert E. Competências gerenciais: princípios e aplicações. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004. ix, 416 p.
5. PATERNO, Dario. A administração de materiais no hospital: compras, almoxarifado
e farmácia. 2. ed. São Paulo: Centro São Camilo de Desenvolvimento em Administração da
Saúde, 1990. 628 p.
GERENCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
EMENTA:
Estudo dos elementos que constituem a gestão do enfermeiro na Atenção Primária à
Saúde (APS), considerando o processo de trabalho, os recursos humanos, os insumos, a regulação
e a Vigilância à Saúde.
Bibliografia Básica:
1. SANTOS, Álvaro da Silva; MIRANDA, Sônia Maria Rezende Camargo de (Org.). A
enfermagem na gestão em atenção primária à saúde. Barueri: Manole, 2007. xxviii, 436 p.
2. VECINA NETO, Gonzalo; MALIK, Ana Maria. Gestão em saúde. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011. xiv, 383p.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual da oficina
de capacitação em avaliação com foco na melhoria do programa: [caderno do professor].
2.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 112 p. ISBN 9788533410442 Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/oficina_capacitacao_avaliacao_programa_4ed.pdf>.
Bibliografia Complementar:
1. BATISTA, Túlio F. Fluxograma descritor e projetos terapêuticos para análise de
serviços de saúde, em apoio ao planejamento: o caso de Luz (MG). In: MERHY, Emerson Elias.
O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. 4. ed. São Paulo: Hucitec,
2007. 296 p. (Saúde em Debate) p.161-198.
2. NITA, Marcelo Eidi. Avaliação de tecnologias em saúde: evidência clínica, análise
econômica e análise de decisão. Porto Alegre: Artmed, 2010. 600p.
3. BRASIL, Ministério da Saúde. SIAB: manual do Sistema de Informação de Atenção
Básica. Brasília: Ministério da saúde, 2003.96p.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Prograb:
Programação de gestão por resultados. Brasília: Ministério da Saúde, 2003. 162 p. ISBN
8533412193 Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/
prograb/manual_usuario_prograb.pdf.
5. TANNURE, Meire Chucre; PINHEIRO, Ana Maria. SAE- sistematização da
assistência de enfermagem: guia prático. 2. ed. reimp. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011. 298 p.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
EMENTA
Estudo dos aspectos teóricos, metodológicos e éticos para compreensão do método
científico e elaboração do projeto de pesquisa, a partir do estudo de um problema de saúde e/ou
enfermagem.
Bibliografia Básica:
1. HULLEY, Stephen B. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica.
3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 384 p.
2. JEKEL, James F.; KATZ, David L.; ELMORE, Joann G. Epidemiologia, bioestatística
e medicina preventiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 432 p.
3. GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. 372 p.
Bibliografia Complementar:
1.GIL, Antonio Carlos. Metodologia do ensino superior. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
122 p
2.MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. 6
ed. São Paulo: Atlas, 2011.
3.ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia e
saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013. xxi, 709 p
4.SILVA, Rafael D. Metodologia Científica – Um guia prático (Apostila). Belo
Horizonte. 2010.
5.SOUZA, Maria Suzana de Lemos. Orientações para apresentação e redação de
projetos de pesquisa e trabalhos acadêmicos. Belo Horizonte: COOPMED, 2008.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
EMENTA:
Prática supervisionada em assistência de enfermagem com utilização de bases teóricas
para a promoção, proteção e recuperação da saúde e desenvolvimento das habilidades de gestão e
assistência necessárias á organização dos serviços, com ênfase na Atenção Primária da Saúde,
Saúde Mental, e Assistência Hospitalar em Pediatria e Clínica Médica.
Bibliografia Básica:
1. NANDA INTERNATIONAL.. NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS
ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação - 2009 -
2011. Porto Alegre: Artmed, 2010. xi, 452 p.
2. EY, Henri. Manual de psiquiatria. 5.ed Rio de Janeiro: Masson do Brasil, 1981. 1257
p.
3. BARROS, Alba Lucia Bottura Leite de. Anamnese e exame físico: avaliação
diagnóstica de enfermagem no adulto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xv, 440 p
Bibliografia Complementar:
1. POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo:
Atheneu, 2006. 181 p
2. CURY, G.C. Epidemiologia aplicada ao sistema único de saúde/ Programa de
saúde da família. Belo Horizonte: Coopmed, 2005.
3. MORTON, Patricia Gonce; FONTAINE, Dorrie K. Cuidados críticos de
enfermagem: uma abordagem holística. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxiv,
1500 p.
4. SCHMITZ, Edilza Maria Ribeiro. A enfermagem em pediatria e puericultura. São
Paulo: Atheneu, 2005. 477 p.
5. RODRIGUES, Yvon Toledo; RODRIGUES, Pedro Paulo Bastos. Semiologia
pediátrica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. xiv, 376 p.
9º PERÍODO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
EMENTA:
Prática supervisionada em assistência de enfermagem com utilização de bases teóricas
para a promoção, proteção e recuperação da saúde e desenvolvimento das habilidades de gestão e
assistência necessárias á organização dos serviços, com ênfase na Assistência materno-infantil e
Assistência Hospitalar realizada ao idoso, Bloco Cirúrgico e CME.
Bibliografia Básica:
1. RICCI SS. Enfermagem materno neonatal e saúde da mulher. Guanabara koogan:
Rio de Janeiro: 2008
2. CORREA, Mário D. Noções práticas de obstetrícia. 14 ed. Belo Horizonte:
COOPMED EDITORA, 2011
3. NANDA INTERNATIONAL.. NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS
ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação - 2009 -
2011. Porto Alegre: Artmed, 2010. xi, 452 p.
Bibliografia Complementar:
1. RODRIGUES, Y.T; RODRIGUES, P.P.D. Semiologia pediátrica. 3.ed.. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
2. KIMURA, Amélia Fumiko; BUENO, Mariana; BELLI, Maria Aparecida de Jesus
(Org.). Manual de assistência em enfermagem neonatal. São Caetano do Sul: Difusão, 2009.
216 p. (Série Especialidades ; 2)
3. SWARTZ, Mark H. Tratado de semiologia médica: história e exame clínico. 5. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 908 p.
4. RODRIGUES, Marco Antônio Gnçalves; CORREIA, Maria Isabel Toulson Davisson;
ROCHA, Paulo Roberto Savassi. Fundamentos em clínica cirúrgica. Belo Horizonte:
COOPMED, 2006. 726 p.
5. SILVA, Roberto Carlos Lyra da (Org.). Feridas: fundamentos e atualizações em
enfermagem. 3. ed. rev. ampl. São Caetano do Sul: Yendis, 2011. xxxii, 728 p.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
EMENTA:
Elaboração, desenvolvimento e consolidação de projeto de pesquisa. Compreensão dos
procedimentos científicos a partir do estudo de um problema de saúde e/ou enfermagem
Bibliografia Básica:
- MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa
em saúde. 12. ed. São Paulo: Hucitec, 2010. 407 p.
2- MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. 6
ed. São Paulo: Atlas, 2011.314 p.
3- JEKEL, James F.; KATZ, David L.; ELMORE, Joann G. Epidemiologia,
bioestatística e medicina preventiva. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 432 p..
Bibliografia Complementar:
1- LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. 7. ed. São
Paulo: Atlas, 2008.
2- GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. 372p.
3- SOUZA, Maria Suzana de Lemos. Orientações para apresentação e redação de
projetos de pesquisa e trabalhos acadêmicos. Belo Horizonte: COOPMED, 2008.
4- BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖN, T. Epidemiologia básica. 2. ed.
São Paulo: Santos, 2011. xvi, 213p.
5- ANDRADE, Maria Margarida de; MARTINS, João Alcino de Andrade (Colab.).
Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed.
São Paulo: Atlas, 2010. 158p.
10º Período
INTERNATO EM SAÚDE COLETIVA
EMENTA:
Atuação no nível de Atenção Primária à Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), em
municípios do Estado, de forma integrada com as equipes de Saúde da Família (PSF); para
prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde.
Bibliografia Básica:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica. 7. ed. Brasília: Editora MS,
2010. 1 v. (várias paginações) (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
2. NANDA INTERNATIONAL.. NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS
ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação - 2009 -
2011. Porto Alegre: Artmed, 2010. 452 p.
3. BARROS, Alba Lucia Bottura Leite de. Anamnese e exame físico: avaliação
diagnóstica de enfermagem no adulto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xv, 440 p.
Bibliografia Complementar:
1- CURY, Geraldo Cunha. Epidemiologia aplicada ao Sistema Único de Saúde /
Programa de Saúde da Família. Belo Horizonte: COOPMED, 2005. 82 p.
2 - POSSO, Maria Belém Salazar. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São
Paulo: Atheneu, 2006. 181 p.
3- MELLO FILHO, Julio de & BURD, Miriam (orgs.). Doença e Família. 2.ed.São
Paulo, Sp: Casa do Psicólogo. 2007.
4- VASCONCELOS, Francisco de Assis Guedes de. Avaliação nutricional de
coletividades. 4. ed. rev. ampl. modif. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2008. 186 p.
5- NEVES, David Pereira; FILIPPIS, Thelma de. Parasitologia básica. 2.ed. São Paulo:
Atheneu, 2010. 196 p.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
EMENTA
Prática supervisionada em assistência de enfermagem com utilização de bases teóricas
para a promoção, proteção e recuperação da saúde e desenvolvimento das habilidades de gestão e
assistência necessárias á organização dos serviços, com ênfase na Assistência realizada nos
Serviços de Urgência.
Bibliografia Básica:
1. MARTINS, Herlon Saraiva. Emergências clínicas: abordagem prática. 4. ed. ampl. rev.
Barueri: Manole, 2009. xix, 1140 p.
2. BRUNTON, Laurence L.; LAZO, John S.; PARKER, Keith L. (Ed.). Goodman &
Gilman as bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010. xxii, 1821 p.
3. PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 6. ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2009.1308p.
Bibliografia Complementar:
1. SWARTZ, Mark H. Tratado de semiologia médica: história e exame clínico. 5. ed.
Rio de Janeiro:Elsevier,2006. 908p.
2. TANNURE, Meire Chucre; PINHEIRO, Ana Maria. SAE: sistematização da
assistência de enfermagem: guia prático. 2. ed. reimp. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011. 298 p.
3. NANDA INTERNATIONAL.. NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS
ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação - 2009 -
2011. Porto Alegre: Artmed, 2010. 452 p.
4. CINTRA, Eliane Araújo; NISHIDE, Vera Médice; NUNES, Wilma Aparecida.
Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo. 2. ed. São Paulo: Atheneu,
2011. 671 p.
5. SMELTZER, Suzanne C. Brunner & Suddarth tratado de enfermagem médico-
cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 2 v.
TRBALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO III
EMENTA
Apresentação dos resultados referentes ao Projeto de Pesquisa desenvolvido na forma de
monografia.
Bibliografia Básica:
1. MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa
em saúde. 12. ed. São Paulo: Hucitec, 2010. 407 p. (Saúde em Debate; 46)
2. SOUZA, Maria Suzana de Lemos. Orientações para apresentação e redação de
projetos e trabalhos acadêmicos. Belo Horizonte: Editora COOPMED, 2008 . 93 p.
3. BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖN, T. Epidemiologia básica. 2. ed.
São Paulo: Santos, 2007 a 2011. xvi, 213 p.
Bibliografia Complementar:
1. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. atual.
São Paulo: Cortez, 2007. 304 p.
2. BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução
à metodologia científica. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2008 a 2012. 112 p.
3. ANDRADE, Maria Margarida de; MARTINS, João Alcino de Andrade (Colab.).
Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed.
São Paulo: Atlas, 2010. 158 p.
4. ALMEIDA FILHO, Naomar de;: ROUQUAYROL, Maria Zelia. Introdução a
epidemiologia. 4.ed. Rio de Jneiro: Guanabara Koogan, 2006.
5. GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. 372 p.
4.4- Disciplinas Optativas
As disciplinas optativas têm como objetivo propor ao estudante uma flexibilidade para
integralização curricular, onde ele deve cumprir uma carga horária de 60 horas em qualquer
período, podendo escolher qual disciplina quer cursar. O PPC propõe três disciplinas:
TÓPICOS AVANÇADOS – 60 HORAS
EMENTA:
Análise de temas diversos, contemporâneos, permitindo incorporar um conhecimento
abrangente levando a uma formação diferenciada.
LIBRAS (LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS) – 60 HORAS
EMENTA:
O reconhecimento legal da modalidade comunicativa viso-espacial da língua brasileira de
sinais – Libras como parte integrante do aprendizado e compreensão dos atributos legais da
inclusão dos surdos nas áreas da educação e da saúde. Estudo dos léxicos, da linguística, da
cultura e da identidade surda.
Bibliografia Básica:
1. GESUELI, Z.; KAUCHAKJES, S. e SILVA, I. Cidadania, Surdez e Linguagem:
desafios e realidade. São Paulo: Plexus, 2003.
2. FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myrna. Libras em Contexto: curso básico. MEC, 2001.
3. PERRENOUD, P. A Pedagogia na Escola das Diferenças. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2001.
Bibliografia Complementar:
1. LODI, Ana Claudia B.; HARRISON, Kathryn M. P.; CAMPOS, Sandra R. L. de,
TESKE, Ottmar. Letramento e Minorias. 2ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2003.
2. PERRENOUD, P. Pedagogia Diferenciada das Intenções a Ação. Porto Alegre: Artmed,
2000.
3. STAINBACK, S. e. STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto
Alegre: Artmed, 1999.
4. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 20
ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
5. BERNARDINO, Elidéia Lúcia. Absurdo Ou Lógica? a produção linguística do surdo.
Belo Horizonte: Profetizando Vida, 2000.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
EMENTA:
Participação do estudante em atividades técnicas, científicas, culturais e políticas da área
de saúde, promovidos ou não pela instituição.
4.5- Estágios Curriculares
Em consonância com as diretrizes do projeto PPC Enfermagem da FCM-MG e com a
legislação que regulamenta os estágios curriculares entende-se que o estágio é uma atividade
curricular obrigatória, individual e imprescindível à outorga de grau e o respectivo registro do
diploma de conclusão do curso. Segundo a Lei nº 6.494 de 07/12/77, art.2º representa atividade
de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionada ao estudante pela participação em
situações reais da vida e trabalho de seu meio, sendo realizada na comunidade em geral [...]
(BRASIL, 1977). Pode ser desenvolvido em qualquer instituição, de natureza pública, privada ou
de economia mista, com ou sem fins lucrativos, desde que conveniada com a instituição de
ensino.
Os estágios propiciam a complementação do ensino e da aprendizagem e devem ser
planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos,
programas e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração,
treinamento prático, aperfeiçoamento técnico cultural, científico e relacionamento humano.
O conteúdo programático das atividades do estágio supervisionado é definido
semestralmente, destacando-se o conteúdo e a duração de cada atividade ou tarefa, além das
metodologias adotadas, bibliografia de apoio, processo de avaliação de competências do
estudante e formas de correção de possíveis defasagens na formação acadêmica. A definição do
conteúdo de cada etapa ou atividade leva em conta a incorporação de novas demandas de saúde
da comunidade, processos tecnológicos, mudanças e perspectivas do mercado de trabalho e o
ambiente sócio cultural em que o curso é ministrado.
O Estágio Curricular Supervisionado compreende o Estágio Supervisionado I, Estágio
Supervisionado II, Estágio Supervisionado III e o Internato de Saúde Coletiva.
O Estágio Supervisionado I integra a matriz curricular do curso com 300 horas planejadas
para o 8° período; o Estágio Supervisionado II com 300 horas no 9º período, o Estágio
Supervisionado III para o 10º período com 100 horas, paralelo ao Internato em Saúde Coletiva,
também denominado Internato Rural, com 400 horas.
No Estágio Supervisionado I os estudantes tem a oportunidade de vivenciar a realidade da
Atenção Primária à Saúde, serviços de Referência em Saúde Mental, Unidade hospitalar de
Clínica Médica e Pediatria.
O Estágio Supervisionado II oportuniza consolidar a vivencia da realidade do Estágio
Supervisionado I na Clínica Médica, Bloco Cirúrgico e Central de Material Esterilizado (CME),
Maternidade e, em um serviço que atende indivíduos idosos.
O Estágio Supervisionado III se configura na vivencia do acadêmico em uma Unidade de
Pronto Atendimento (UPA) e em Centro de Tratamento Intensivo (CTI) para adultos, concluindo
assim, a formação de enfermeiro generalista.
Consolidando o processo de formação o Internato de Saúde Coletiva é programado para o
10° período do curso quando torna-se possível ao estudante observar, refletir, propor, intervir e
avaliar as ações de saúde de forma individual e coletiva, no sentido de garantir o desempenho
profissional necessário do enfermeiro na atenção primária, além de possibilitar o convívio e a
interdisciplinaridade quando da participação de discentes dos demais cursos da FCM-MG.
Para o desenvolvimento dos estágios nos cenários de prática os discentes são vinculados
às equipes de saúde, com supervisão do professor-preceptor e em parceria com o profissional do
serviço, considerado co-partícipe da área concedente.
Recomenda-se que o estudante, para matricular-se na disciplina Estágio Supervisionado I,
tenha sido aprovado nas seguintes disciplinas: Assistência de Enfermagem em Saúde Mental I e
II; Enfermagem na Saúde Coletiva I e II; Assistência de Enfermagem à Mulher; Assistência de
Enfermagem a Saúde do Recém-nascido; Assistência de Enfermagem a Saúde da Criança e do
Adolescente; Assistência de Enfermagem a Saúde do Adulto; e Assistência de Enfermagem a
Saúde do Idoso.
Igualmente para dar sequência ao Estágio Supervisionado II deve ter sido aprovado no
primeiro. Para o Estágio Supervisionado III e o Internato de Saúde Coletiva (Internato Rural), o
estudante deve ter sido aprovado no Estágio Supervisionado II; Urgências e Emergências;
Administração e Gerenciamento da Assistência e dos Serviços de Saúde; Cuidado de
Enfermagem em Domicílio. As diretrizes e normas do Estágio Supervisionado são descritas em
regulamento à parte.
4.6- Laboratórios
Para apoio técnico às disciplinas dos cursos de graduação a FCM-MG conta hoje com 14
laboratórios de ensino que ocupam atualmente uma área construída de 1171 m2, com instalações
novas, dispostas no 6º andar da instituição.
Os laboratórios possuem infraestrutura e equipamentos adequados aos objetivos de
desenvolvimento de competências em saúde, favorecendo o processo de ensino e aprendizagem,
considerando o atendimento com qualidade ao número de estudantes recebidos pelo curso de
Enfermagem, tendo em vista a relação de vagas autorizadas/ implantadas.
Dentre os laboratórios didáticos especializados existentes na instituição, está o
Laboratório de Técnicas Básicas de Enfermagem, coordenado pela professora Rosana Costa do
Amaral. O espaço possui ampla área física e conta com um conjunto de equipamentos, materiais
e instrumentais apropriados para o ensino prático, além de manequins e mobiliários. No
laboratório são desenvolvidas atividades aplicadas das seguintes disciplinas: Semiologia,
Aspectos fundamentais da assistência de enfermagem, Assistência de enfermagem à saúde da
mulher, Assistência de enfermagem à saúde da criança e do adolescente, Assistência de
enfermagem à saúde do recém-nascido, Assistência de enfermagem à saúde do adulto, Urgência e
emergência, com o intuito de proporcionar aos estudantes a construção de competências
procedimentais e atitudinais.
.
Os laboratórios de ensino da FCM-MG são assim distribuídos e denominados:
Laboratório de Histologia, Patologia e Biologia;
Laboratório Microbiologia e Parasitologia;
Laboratório de Ciências Fisiológicas e Farmacologia;
Laboratório de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental;
Laboratório de Anatomia Humana e Neuroanatomia;
Laboratório de Bioquímica e Imunologia.
Laboratório de Técnicas básicas de enfermagem
Os laboratórios possuem normas próprias de funcionamento bem como recursos materiais
permanentes e de consumo organizados em quantidade adequada para o desenvolvimento das
atividades de aprendizagem.
Os equipamentos e insumos são renovados e atualizados semestralmente ou sempre que
necessário, visando atender as atividades de desenvolvimento de competências previstas no PPC
do curso de Enfermagem. Cabe ressaltar que os equipamentos dos laboratórios didáticos
especializados passam por manutenções preventivas e corretivas e que o material para as aulas
práticas e monitorias é disponibilizado mediante entrega do cronograma semestral de atividades
de cada disciplina.
No ano de 2016 a FCM-MG foi certificada na Norma ISO 9001:2008 e dentre os
benefícios conferidos pela certificação, está a padronização das rotinas dos laboratórios por meio
do instrumento denominado Procedimentos Operacionais Padrão e Procedimentos Sistêmicos,
aplicados a toda a equipe envolvida no seu funcionamento. Os Laboratórios também dispõem de
normas de segurança para a proteção de acidentes e de higienização que atendem à legislação
vigente.
A comunidade acadêmica dispõe de atendimento por monitores para reforço sempre que
necessário, não apenas para disciplinas em curso, mas é permitido aos estudantes retornar a esse
ambiente para uma atualização.
O funcionamento dos laboratórios se dá de acordo com a programação das respectivas
disciplinas e conta com o suporte de técnicos de laboratório e de secretárias. No Laboratório de
Técnicas Básicas de Enfermagem há um professor coordenador ligado à coordenação do curso de
Enfermagem.
Em todos eles os estudantes e professores encontram estrutura e equipamentos adequados
para a realização de experimentos práticos, pesquisa básica, técnicas cirúrgicas e experimentais,
aulas práticas de anatomia e preparo de peças e modelos anatômicos; treinamento de
procedimentos assistenciais, dentre outros.
Nos laboratórios ocorrem também atividades de monitoria, que acontecem mediante
agendamento dos estudantes e reserva dos laboratórios pelos monitores.
No sexto andar da instituição existe um espaço de trabalho destinado à coordenação de
laboratórios, local de apoio para estudantes e docentes.
4.7 Atividades Complementares
As atividades complementares seguindo as determinações da LDB (Cap.4, art.43,
parágrafos IV ao VII e das DCN para o Curso de Graduação em Enfermagem Resolução
CNE/CES n° 3/2001), têm como objetivo contribuir na formação do enfermeiro por meio da
validação de estudos e práticas independentes, presenciais ou a distância.
Consideram-se atividades complementares na proposta curricular dos cursos de
bacharelado aquelas que, guardando relação de conteúdo e forma com aquelas de cunho
acadêmico, representam instrumentos válidos para o aprimoramento da formação básica e
profissional do futuro enfermeiro. São reconhecidas as que proporcionem vivências durante a
formação, em trajetória individualizada, por áreas de seu interesse, dentro dos três eixos de
formação: ensino, pesquisa e extensão. São regulamentadas por resolução institucional, totalizam
240 horas, que integram a carga horária total do curso.
Para o aproveitamento das respectivas horas, caberá ao estudante:
a) cumprir efetivamente as atividades complementares, cuja integralização da carga
horária é condição indispensável à colação de grau;
b) providenciar a documentação que comprove a sua participação, com a respectiva carga
horária, data e local onde foi realizada a atividade complementar;
c) entregar cópia da documentação comprobatória na coordenação de cursos para
validação (para estudantes ingressantes até 2014) ou lançar as informações dos certificados de
participação em sistema online específico para este fim (para os estudantes ingressantes a partir
de 2014).
As normas gerais, o processo de análise e validação das Atividades Complementares
encontram-se em regulamento próprio (anexo III).
4.8- Pesquisa e Iniciação Científica
É pressuposto que as IES estimulem nos estudantes o interesse pela pesquisa científica e a
complementação da sua formação acadêmica, por meio da participação no desenvolvimento de
atividades previstas em planos de trabalho vinculados a projetos de pesquisa, sob a orientação de
pesquisador experiente integrante do seu corpo docente.
A FCM-MG, apoiada pelos órgãos de fomento, busca oferecer ao aluno experiência do
método científico em suas diversas etapas, desde o estudo aprofundado da literatura sobre um
tema até a preparação de trabalho para a publicação, introduzindo o aluno em um conjunto de
questões relevantes relacionadas à investigação científica, tais como a ética em pesquisa, o
método epidemiológico, a utilização de recursos de informática em pesquisa e o levantamento
bibliográfico.
Atualmente são desenvolvidos projetos de iniciação científica com bolsas de órgãos de
fomento (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da FAPEMIG) e bolsas
institucionais. Os projetos contemplam temas diversos sendo que 33% dos que são financiados
por órgãos de fomento contemplam temas de saúde coletiva contidos nas linhas-guias da
Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Esses são selecionados de acordo com o
potencial para o desenvolvimento integrado de atividades de extensão e se desenvolvem em
comunidades situadas nas áreas de abrangência das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do SUS /
Secretaria Municipal de Saúde de BH atualmente conveniadas com a FCM-MG.
Durante o processo de formação deverão ser incentivadas atividades que promovam o
pensamento científico, próprio do ambiente acadêmico. Para isso, devem ser previstas atividades
científicas em todos os semestres do curso, ou deve-se estimular os estudantes a participarem de
atividades que debatam a ação da enfermagem, o trabalho em saúde e as condições de
adoecimento das populações nas diversas Ligas Acadêmicas.
Entendendo que a enfermagem é uma profissão relevante para o sistema de saúde e que o
modelo de atenção à saúde, fundamentado nas diretrizes e princípios do SUS, reconhece que o
trabalho em saúde se efetiva, de forma coletiva, em equipes multiprofissionais, com vistas ao
projeto assistencial comum, os eventos devem ser, quando possível, integrados com os outros
cursos da área da saúde da FCM-MG.
Espera-se garantir no processo de formação dos estudantes da enfermagem a prática de
trabalho de forma coletiva, integrando-se e interagindo de forma conjunta e articulada com as
outras áreas de conhecimento e atuação profissional, buscando a garantia da qualidade de atenção
à saúde.
Para o desenvolvimento desses pressupostos, são realizadas atividades como a Semana da
Enfermagem, a Jornada Acadêmica integrada entre os cursos da área da saúde, o Simulado do
Trauma, a Corrida Ciências Médicas, dentre outros. A participação dos estudantes e dos docentes
em outros eventos científicos também é incentivada, principalmente naqueles em que a produção
científica pode ser divulgada.
4.9- Atividades de Extensão
Entende-se como atividade de extensão aquela oriunda da relação entre a IES e a
sociedade, mediante um processo de interação social. Tais atividades devem atender as diretrizes
de impacto, diálogo e interdisciplinaridade, para que possam estar visíveis nas suas ações e na
produção acadêmica gerada.
A extensão deve produzir impacto social, pela possibilidade de construção e de
transformação, e deve ultrapassar o predomínio de ações pontuais e limitadas, mesmo que estas
tenham efeitos positivos. As intervenções propiciadas devem ser organizadas, tendo como
referência as crises e os principais problemas sociais, identificados, estudados e transformados a
partir de um planejamento estratégico. Espera-se estejam voltadas para os interesses e
necessidades da maioria da população, incluindo o planejamento conjunto aos movimentos
sociais, para assim permitir a superação das desigualdades e da exclusão social. Sendo assim, as
atividades não são vistas apenas como instrumento de mudança diante dos problemas sociais,
mas contemplam um resultado de retroalimentação, gerando transformações na própria
instituição de ensino.
Com relação ao diálogo, as atividades de extensão devem estar contempladas pela ideia de
interação e diálogo entre a instituição e a sociedade, com intuito de gerar benefícios mútuos, de
construção de redes de interlocutores e implementadores. Devem propiciar a construção de um
espaço para a compreensão das demandas da sociedade e para articulação política entre pessoas e
organizações, e priorizar a interação com os segmentos sociais de exclusão, com vistas à
construção de um pacto pelo desenvolvimento, justiça e equidade.
Com respeito à interdisciplinaridade, é necessária articulação intersetorial,
interprofissional e interdisciplinar, não só pela dimensão, complexidade e diversidade dos
problemas a serem trabalhados, mas também pelo aporte de conceitos, modelos e metodologias
complementares e de afirmação dos compromissos.
As linhas de extensão devem incluir grandes temas, tais como desenvolvimento urbano,
desenvolvimento regional, terceira idade, educação continuada de gestores e/ ou profissionais de
sistemas públicos, juventude, meio ambiente, educação ambiental, desenvolvimento de sistemas
sociais, dentre outros.
A FCM-MG se propõe a desenvolver atividades de extensão em comunidades situadas nas
áreas de abrangência das Unidades Básicas de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Belo
Horizonte que, atualmente, mantêm convênios, tanto na região metropolitana de Belo Horizonte,
quanto nos municípios do interior do estado de Minas Gerais. As propostas de atividades de
extensão se encontram normatizadas pela Coordenação de Pesquisa e Extensão, por meio da
determinação de parâmetros que propiciem a seleção das mesmas. Estas atividades incluem,
dentre outras, o apoio à criação de Ligas Acadêmicas.
As Ligas Acadêmicas são grupos de estudantes que se organizam para o aprofundamento
didático em determinado tema. Adotam atividades extracurriculares e possuem função primordial
de extensão universitária. Incorporam ações de prevenção e promoção da saúde com destaque
para a realização de aulas teóricas, cursos, simpósios, projetos de pesquisa e atividades junto a
serviços médicos ou a comunidades. Dentre os benefícios propiciados, destacam-se a
possibilidade de socialização e integração entre os estudantes e a otimização do atendimento às
exigências profissionais.
A abertura de Ligas Acadêmicas na FCM-MG se encontra normatizada em regimento
com parâmetros de planejamento e melhoria do funcionamento das mesmas, controlando e
racionalizando o processo de abertura e privilegiando propostas relevantes e contributivas,
impedindo assim o surgimento daquelas com ideologias mal definidas, prejudiciais ou mesmo
incompatíveis com as proposições da formação profissional na área da saúde. O
acompanhamento das suas atividades também se encontra normatizado, na intenção de auxiliar o
cumprimento de sua função primordial de extensão universitária.
A coordenação de pesquisa e extensão tem a finalidade de implementar uma política de
desenvolvimento das atividades de pesquisa e extensão em todos os cursos de graduação da
FCM-MG. Dentre seus objetivos destacam-se: promover atividades de capacitação científica e de
extensão a serem executadas pelo corpo discente; estimular e oferecer suporte à publicação de
suas produções científicas; valorizar as linhas de pesquisa; realizar cursos e eventos científicos e
assessorar na elaboração de projetos e programas de pesquisa e extensão.
O estímulo ao desenvolvimento dos projetos de extensão visa o aprimoramento de áreas
específicas das ciências da saúde, associado à inserção do discente na realidade social na qual a
Instituição atua, conforme diretrizes do MEC, promovendo a integração do público usuários-
acadêmicos-instituição. A instituição participa do Pró-Saúde (Programa Nacional de
Reorientação da Formação Profissional em Saúde) e do PET Saúde (Programa de Educação pelo
Trabalho em Saúde).
O desenvolvimento de projetos de extensão, abertos à participação da população, visa à
difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e
tecnológica geradas na Instituição. Busca-se aprimorar as relações da faculdade com a
comunidade, reconhecendo em ambas, as possibilidades de aprendizagem e de desenvolvimento
do saber popular e científico.
Conforme expressa o Ministério da Educação, a extensão entendida como prática
acadêmica que interliga a faculdade nas suas atividades de ensino e de pesquisa, com as
demandas da maioria da população, possibilita a formação do profissional cidadão e se credencia,
cada vez mais, junto à sociedade como espaço privilegiado de produção do conhecimento
significativo para a superação das desigualdades sociais existentes. É importante consolidar a
prática da extensão, possibilitando a constante busca do equilíbrio entre as demandas socialmente
exigidas e as inovações que surgem do trabalho acadêmico 11.
Como proposição de projetos de extensão universitária, apoia-se o desenvolvimento de
atividades como cursos, eventos, prestação de serviço, publicações que enfatizem o tema da
saúde e da educação com ênfase na ação de enfermagem.
Além disso, há espaço para a realização de projetos de ações sociais comunitárias que
envolvam o conjunto dos cursos da FCM-MG.
4.10 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
A concepção subjacente aos cursos de graduação da FCM-MG tem se colocado em
sintonia com as demandas da contemporaneidade, ao pensar o homem como ser bio-psiquico-
social. Como parte desse movimento de permanente diálogo Faculdade e Sociedade, os cursos
têm assumido a perspectiva da educação para e na diversidade. Tal perspectiva resulta na
incorporação à comunidade acadêmica de sujeitos historicamente excluídos do direito à educação
e, como parte indissociável desse processo, na construção de posturas que garantam o direito às
diferenças.
Assim, atendendo aos termos da Resolução CNE/CP Nº 1, de 17 de junho de 2004, que
institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, A FCM-MG tem incorporado as
exigências expressas pela referida resolução, por meio de abordagens éticas e filosóficas relativas
ao processo de modernização da cultura e dos sistemas de dominação nela inscritos,
especialmente as disciplinas de caráter sociológico e antropológico.
No âmbito das disciplinas Antropologia, Sociologia e Enfermagem em Saúde Coletiva I e
II bem como nas temáticas relativas à modernidade, à escravidão, à formação cultural brasileira, à
crise de racionalidade capitalista, que se apropria e destroi bens naturais, são apresentadas aos
estudantes de modo a assegurar a apropriação do conhecimento e sua atuação na sociedade.
Na mesma orientação de debate sobre relações étnicas e raciais, a FCM-MG, por meio de
projetos de extensão, tem criado oportunidades para que o corpo discente se envolva em
discussões, projetos e programas que têm como eixo a educação para a diversidade étnico-racial.
Assim a Faculdade acredita que essa postura poderá responder às propostas de promover a
educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do
Brasil, buscando estimular atitudes, posturas e valores aptos a garantir, a todos, respeito aos
direitos e valorização de identidades étnicas, objetivando também a consolidação de uma
sociedade efetivamente democrática, centrada no ideal de uma ética da solidariedade, como
definidos em sua missão e identidade.
4.11 Política Nacional de Educação Ambiental
Em cumprimento à Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e ao Decreto nº 4.281, de 25 de
Junho de 2002, que regulamentou tal Lei e institui a Política Nacional de Educação Ambiental, a
FCM-MG apresenta estratégias educativas para o desenvolvimento sustentável, como um dos
objetivos de sua orientação formativa. As políticas e os objetivos estratégicos institucionais estão
especificados no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI- 2012/2016), que acentua a
responsabilidade sócio ambiental de todos os atores sociais, em face dos atuais problemas
produzidos pela sociedade técnico-científica, buscando assim se firmar como uma instituição
ecologicamente viável, socialmente justa e culturalmente aceita.
Faz parte, portanto, da cultura formativa da Faculdade, uma visão mais global do mundo
e, por consequência, uma atuação efetiva para o desenvolvimento sustentável e também para o
incremento de uma cultura ambiental, que leve à renovação dos espaços tal qual um laboratório
aberto, dinâmico e sistêmico.
Nesse sentido, desde a educação da coleta seletiva de resíduos comuns até os resíduos de
serviços de saúde, passando pela compreensão do erro em considerar a vida como bem
disponível, o ambiente é tratado como condição de saúde e de dignidade do ser humano.
4.12 Acessibilidade Plena
Reconhecer e valorizar a diversidade é, na contemporaneidade, fundamental para
consolidar uma sociedade inclusiva. Os direitos humanos sinalizam, a partir de políticas públicas
de inclusão, o acesso e a participação plena de cada indivíduo e/ou grupo social.
A Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG) em consonância com sua
missão institucional e atenta a legislação brasileira vigente vem implementando ações de
melhorias de infraestrutura nos últimos três anos. As discussões e ações sobre Acessibilidade
Plena iniciaram-se a partir de fevereiro de 2016 integrada no Setor de Assessoria Pedagógica. Em
01 de junho de 2016, foi publicada a PORTARIA nº 13 onde em seu “Art.1º Altera, a
denominação do Setor de Assessoria Pedagógica, criado pela Portaria nº 23, de 12 de julho de
2010, para Núcleo de Ensino e no Art. 2º destaca entre outras, as atividades do Núcleo de ensino:
h) a implementação da política de acessibilidade plena”.
O conceito de Acessibilidade Plena tem como referência a filosofia mundial de
modificação da sociedade a fim de incluir e acomodar as necessidades de todas as pessoas.
A Política de Acessibilidade Plena abrange as seguintes dimensões:
1- Arquitetônica: barreiras ambientais físicas.
2- Comunicacional: barreiras na comunicação interpessoal (face-a-face, língua de sinais),
escrita (material didático e uso do computador) e virtual (acessibilidade digital).
3- Metodológica: barreiras nos métodos e técnicas de estudo (escolar), de trabalho
(profissional), de ação comunitária (social, cultural, artística etc.).
4- Instrumental: barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo (escolar),
de trabalho (profissional).
5- Programática: barreiras invisíveis embutidas em políticas públicas (leis, decretos,
portarias etc.), normas e regulamentos (institucionais, empresariais).
6- Atitudinal: preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações, em relação às pessoas
em geral. “As barreiras atitudinais são aquelas estabelecidas na esfera social, em que as relações
humanas centram-se nas restrições dos indivíduos e não em suas habilidades”
(http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/txt/revistainclusao2.txt)
A implementação da Política de Acessibilidade Plena integrada aos PPC’s dos cursos de
graduação da FCM-MG se constitui a partir do diagnóstico, análises, reflexões e ações voltadas
para a ampliação do acesso, acompanhamento e permanência do estudante.
O contexto político contemporâneo sobre a acessibilidade e inclusão evidencia a
importância do reconhecimento e da visibilidade dos sujeitos com deficiência, avaliando as
implicâncias das barreiras estruturais, atitudinais e pedagógicas na esfera dos cursos de
graduação. E neste sentido a instituição vem efetivando uma diversidade de esforços para o
desenvolvimento de práticas que levem a uma educação inclusiva.
A Política de Acessibilidade Plena prevê ainda o acompanhamento dos estudantes com
necessidades educacionais especiais associadas ou não a uma deficiência, desde o vestibular até a
conclusão do curso. Este acompanhamento inclui o atendimento às suas dificuldades de natureza
didático-pedagógica ou de acessibilidade.
Além do acompanhamento ao aluno, a Política de Acessibilidade Plena procura auxiliar o
corpo docente para que o ambiente de sala de aula, bem como as atividades extra-classe possam
se tornar mais adequadas às necessidades e diferenças do aluno.
As ações relativas à acessibilidade, que vem sendo desenvolvidas na Instituição são:
I. Apoiar a integração e inclusão do estudante na FCM-MG em todos os espaços e
contextos.
II. Informar a comunidade da FCM-MG sobre a legislação e as normas educacionais
vigentes que beneficiam os estudantes com deficiência e/ou necessidades educacionais especiais.
III. Oferecer assessoramento técnico-pedagógico aos professores e coordenadores da
FCM-MG, sempre que solicitado, para a elaboração de um atendimento adequado às
necessidades individuais do estudante.
IV. Disponibilizar elaboração de material didático especializado ou adaptado quando
necessário.
V. Contribuir para a discussão e o redimensionamento do espaço acadêmico, enquanto
cenário do processo ensino-aprendizagem.
VI. Propor convênios com outros organismos e instituições que possam implementar
programas de apoio e parceria no campo das políticas de acessibilidade.
VII. Promover eventos de informação e preparação de estudantes, professores e
colaboradores e outros profissionais interessados.
VIII. Elaborar manuais e cartilhas informativas para circulação interna.
IX. Contribuir com as comissões (equipes) que realizam as ações para a acessibilidade
arquitetônica na instituição.
X. Buscar estratégias de ação conjunta com o corpo docente e os serviços clínicos
disponíveis na FCM-MG, visando facilitar o processo de inclusão.
XI. Orientar a biblioteca em suas ações de apoio aos estudantes com deficiência e/ou com
necessidades educacionais especiais.
XII. Fomentar projetos de pesquisa e extensão sobre a temática acessibilidade.
4.13- Educação em Direitos Humanos
Em atendimento ao Parecer CNE/CP nº 8/2012, de 06 de março de 2012, e à Resolução n°1, de
30 de maio de 2012, que estabelece Diretrizes Curriculares para a Educação em Direitos
Humanos, a FCM-MG apresenta ações afirmativas de defesa e promoção dos direitos humanos e
igualdade étnico-racial, como conjunto de valores a serem desenvolvidos em seus cursos,
conforme descritos no item 1.2, onde a FCM-MG, declara seu compromisso com uma formação
pautada na igualdade, liberdade, autonomia, solidariedade e justiça.
As ações em favor da defesa dos direitos humanos têm como objetivo principal
implementar práticas e valores que desenvolvam uma educação democrática, comprometida com
o respeito à diversidade humana e com o combate a todas as formas de violência e de
discriminação presentes, tanto nas relações sociais no espaço acadêmico, quanto nas estruturas e
em concepções institucionalizadas.
No projeto-político pedagógico (PPC), de modo transversal, a Educação em Direitos Humanos
como processo sistemático e multidimensional, orientará a formação dos sujeitos, articulando-se
às dimensões, tais como: apreensão de conhecimentos historicamente construídos sobre direitos
humanos; afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos
humanos em todos os espaços da sociedade; formação de uma consciência cidadã;
desenvolvimento de processos metodológicos participativos e fortalecimento de procedimentos
individuais e sociais que gerem ações e instrumentos em favor da promoção, da proteção e da
defesa dos direitos humanos, bem como da reparação das diferentes formas de violação de
direitos.
Assim, com a finalidade de promover a educação para a mudança e a transformação social, em
atendimento à educação em direitos humanos, por meio das atividades de ensino, pesquisa e
extensão, bem como dos diferentes processos de avaliação, o curso de enfermagem e a FCM-MG
desenvolvem múltiplas ações, vinculadas ás disciplinas, pesquisa, extensão e projetos.
5.14 Avaliação do Processo Ensino Aprendizagem
A avaliação da aprendizagem no curso de enfermagem é entendida como um processo
contínuo, sistemático e integral de acompanhamento e julgamento do nível em que estudantes e
professores se encontram em relação aos objetivos desejados na formação do profissional em
questão.
Trata-se de um processo indissociável da dinâmica do ensino e da aprendizagem, pois
implica a realização de verificações planejadas para se obter diagnósticos periódicos do
desempenho dos estudantes e professores em relação à transmissão / assimilação e construção /
produção dos conhecimentos, habilidades e atitudes desejadas, possibilitando, sempre que
necessário, um novo planejamento de ações sempre que necessário.
A avaliação da aprendizagem inclui aulas teóricas, atividades teórico-práticas, projetos de
extensão, iniciação à pesquisa e outros. O somatório de pontos que representa o resultado da
avaliação das disciplinas é construído com base nos critérios institucionais, claramente
evidenciados no plano de ensino, além de discutidos com os estudantes a cada início de período
letivo.
Avaliar o processo de aprendizagem e as atividades práticas na formação do profissional
enfermeiro é uma das tarefas que mais requerem energia e atenção na formação do futuro
profissional.
A avaliação deve desempenhar um papel de transformação e emancipação sendo
constituinte de ação educativa e integradora. Para compreender como a avaliação se processa e
como pode ser um instrumento que favoreça a participação e a inclusão, é importante e
necessário analisar seus instrumentos, sua orientação e seus recursos na construção dos saberes;
na aquisição de práticas; no desenvolvimento individual, coletivo e institucional.
A avaliação deve ser um momento potencializador dos processos de construção dos
saberes profissionais, de troca dialógica, de ensinar “com” e não “para”; não devendo ser um
instrumento ditador de regras a serem seguidas para atingir tal competência ou ainda a ditar
modos de fazer o cuidado em enfermagem, como se houvesse um jeito único de cuidar.
No contexto da aprendizagem significativa, a avaliação deve ocorrer no próprio processo
de trabalho dos estudantes, no dia a dia de sala de aula, no momento das discussões e reflexões
em grupo, na realização do cuidado assistencial. Por esta razão a avaliação deve utilizar-se de
muitos instrumentos, evitando assim estar atrelada a um momento ou forma, pois isto
desqualificaria a compreensão do processo de aprendizado.
A Avaliação da Aprendizagem na FCM-MG é realizada pelo aproveitamento em provas e
trabalhos diversos. São distribuídos 100 pontos no semestre, sendo 30 pontos para a avaliação
parcial (avaliação da aprendizagem do conteúdo ministrado até o momento da verificação); 40
pontos destinados à avaliação formativa (atividades que acontecem ao longo do semestre como
pesquisas, estudo de casos, leituras, discussões de filmes, grupos de discussão, entrevistas,
seminários, etc). Desses 40 pontos, devem ser reservados para todas as disciplinas 10 pontos para
o Trabalho Integrado. Por fim 30 pontos para a avaliação somativa (integração de todo o
conteúdo ou de parte ainda não avaliada no processo ensino-aprendizagem).
Para os estágios supervisionados e atividades práticas, para efeito de Avaliação do
Desempenho Acadêmico serão considerados, além da frequência exigida pelas normas da
instituição, o desenvolvimento do aluno no que se refere aos aspectos cognitivos, atitudinais e
procedimentais, para o alcance das seguintes competências:
Comunicação verbal e não verbal/ habilidade de escrita e leitura;
Comportamento ético nos relacionamentos profissionais;
Responsabilidade e compromisso durante o estágio;
Capacidade de decisão individual e coletiva;
Liderança no trabalho em equipe;
Interesse por novos conhecimentos e aplicação na prática;
Qualidade na relação interpessoal.
O estudante deverá alcançar a média de sessenta pontos para aprovação, além de obter um
mínimo de 75% de frequência às aulas.
O docente deve prever em seu plano de ensino os mecanismos de avaliação das
competências atitudinais e procedimentais, seja por conceitos ou outro mecanismo apropriado à
metodologia utilizada no processo de ensino aprendizagem.
Para as práticas avaliativas serão utilizadas as seguintes ferramentas:
seminários, atividades em grupo e oficinas;
projetos de pesquisa e extensão envolvendo estudantes a partir de suas vivências
(desenvolvidas ao longo do curso nas disciplinas relacionadas à pesquisa);
portfólio – registro da organização dos saberes desenvolvidos ao longo das disciplinas:
reflexões, análise, estudos dirigidos, comentários, registro de visitas e atividades práticas;
provas com questões construídas a partir de situações problemas, contemplando o
conhecimento sobre o cuidado, a gestão e a educação em saúde;
auto -avaliação – como reflexão do processo de aprendizagem;
5.15- Trabalho de Conclusão de Curso
Ao se considerar o mundo globalizado a busca de novos saberes e de novas práticas
assistenciais configuram condições precípuas à formação do enfermeiro. O curso de enfermagem
da FCM-MG reconhece a importância do pensamento científico e, consonante à legislação
vigente propõe aos alunos a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
O TCC é um trabalho de cunho científico desenvolvido pelos estudantes, a partir do 8º
período, orientado por um docente vinculado ao curso, com titulação mínima de mestre.
O tema deverá ser escolhido pelo estudante considerando sua relevância para o sistema de
saúde público ou privado. O orientador deve ter experiência no tema a ser desenvolvido, o que
possibilita a ampliação de conhecimentos sustentados por metodologia do trabalho científico.
Sua elaboração e desenvolvimento, a partir de competências cognitivas, atitudinais e
procedimentais, representam a inserção do estudante de graduação no processo de produção
científica, e uma contribuição da instituição de ensino para com a comunidade.
A construção do TCC na área de conhecimento Saúde e Enfermagem e relacionados às
linhas de pesquisa do curso de Enfermagem tem como finalidade promover:
a) o desenvolvimento do estudo e da pesquisa, proporcionando a interação de
pesquisadores, professores, funcionários, alunos de graduação e pós-graduação, profissionais de
saúde e de outras áreas que tenham interesse sobre o tema;
b) o intercâmbio de experiências entre grupos de modo a contribuir para a melhoria da
qualidade de saúde e, consequentemente, de vida; e
c) subsidiar diretrizes para o ensino e extensão.
Pretende-se ainda com estas proposições:
Contribuir para a formação de pesquisadores e congregar pessoas e instituições
interessadas na reflexão sobre questões em enfermagem e em saúde, embasadas no foco teórico-
metodológico multidisciplinar,
Gerar conhecimento, socializar experiências, mobilizar pessoas e instituições no que diz
respeito às questões de pesquisa, promovendo e divulgando as investigações realizadas.
Estabelecer parceria com instituições e outros grupos de estudos no sentido de
desenvolvimento de ações comuns na pesquisa, no ensino e na extensão.
Incentivar a regularidade do pesquisador na produção científica de alto impacto nacional
e internacional.
Promover e coordenar seminários e conferências, no âmbito da Faculdade, para
divulgação de trabalhos científicos.
Vale ressaltar a necessidade de se buscar fortalecer a participação nas pesquisas de
discentes do Curso de Enfermagem da FCM-MG.
O TCC tem como objetivo: desenvolver investigação científica sobre tema relativo à
enfermagem ou à área da saúde, a partir de um projeto que identifica lacunas do conhecimento,
coletando e analisando os dados, sob a égide dos princípios éticos pertinentes às pesquisas,
discutindo os achados à luz da literatura científica atual e apresentando-os à comunidade
acadêmica por meio do relatório de pesquisa, que segue as normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
No domínio cognitivo o aluno deverá ser capaz de:
- Conhecer os tipos de estudos científicos e suas características de modo a facilitar a
melhor opção para o tema de estudo escolhido.
- Compreender a estruturação de um projeto de pesquisa com metodologia que atenda ao
objeto e objetivos do estudo.
- Analisar o termo de avaliação com pendências e sugestões apontadas pelo Comitê de
Ética em Pesquisa (CEP), efetivando as alterações necessárias para a aprovação do projeto.
- Identificar pontos dificultadores e facilitadores durante a coleta de dados, de modo a
contorná-los, sem ferir princípios éticos e o projeto aprovado.
- Assimilar, refletir e analisar criticamente os resultados encontrados nas pesquisas
desenvolvidas.
- Identificar na literatura científica investigações com resultados semelhantes ou
diferentes dos encontrados, incluindo os possíveis vieses de pesquisa, para a discussão dos dados
coletados.
- Compreender a importância de rigor científico para a formatação do relatório da
pesquisa realizada.
No domínio procedimental o aluno deverá ser capaz de:
- Elaborar o projeto de pesquisa que contenha todas as etapas de uma investigação
(escolha do tema atual e relevante, fundamentação teórica, coleta de dados, apresentação, análise
e discussão de resultados) de modo a integrar conhecimentos e apontar as implicações práticas do
estudo.
- Proceder à coleta de dados, sua organização conforme metodologia proposta.
- Discutir os resultados encontrados à luz da literatura científica.
- Discorrer sobre a pesquisa em quaisquer etapas, para fins de avaliação sobre seu
andamento.
- Respeitar o cronograma proposto em projeto com as adequações necessárias ao longo da
pesquisa.
- Proceder à defesa pública do estudo realizado, e dessa forma, iniciar a divulgação dos
conhecimentos produzidos.
No domínio atitudinal o aluno deverá ser capaz de:
- Reconhecer e valorizar a pesquisa como mola propulsora de avanços acadêmicos e
técnico-científicos no sentido de solucionar problemas na assistência à saúde.
- Interagir com colegas, orientadores, profissionais dos campos de pesquisa, entendendo
que seu envolvimento leva ao aprendizado proposto pela escola e desenhado na investigação.
- Empenhar-se para a aprovação do projeto pelo CEP das instituições envolvidas.
- Cumprir as etapas com rigor científico e comportamento ético de acordo com o previsto
no projeto e respeitando o ambiente onde se dará a pesquisa.
- Entender e respeitar os princípios éticos que envolvem a relação com o ser humano
participante da pesquisa.
- Acreditar que a consecução do projeto, da pesquisa e de sua divulgação é de sua
responsabilidade.
- Compreender a importância de seus achados para a qualificação dos cuidados de
enfermagem.
Ao término do trabalho o discente procede à defesa oral de seu relatório de pesquisa
perante banca examinadora, em sessão pública, quando é avaliado nos aspectos que envolvem
clareza, capacidade de síntese, relevância, método utilizado para atender aos objetivos e
argumentação lógica na defesa das idéias expostas.
5.16- Sistema de Avaliação do Projeto Pedagógico
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) propõe e desenvolve pesquisas de avaliação
interna (autoavaliação) de forma permanente, com o objetivo de avaliar a instituição, os cursos de
graduação, as disciplinas e o corpo docente. A periodicidade do processo de autoavaliação é
semestral, sendo que o mesmo consiste em um momento formativo que permite identificar as
potencialidades e fragilidades do curso.
A CPA é composta por membros representantes de todos os seguimentos acadêmicos,
incluindo docentes e discentes do curso de enfermagem, que participam da construção da
metodologia e do instrumento avaliativo e que trabalham em conjunto para a análise dos
resultados obtidos na autoavaliação. Por meio das pesquisas, os estudantes avaliam o
desenvolvimento do PPC, instrumento que contempla as orientações das Diretrizes Curriculares
Nacionais que devem fundamentar a formação do egresso.
Os dados obtidos com a avaliação são analisados pela coordenação do curso juntamente
com o Colegiado e o Núcleo Docente Estruturante (NDE) e motivam a elaboração de propostas e
a implementação de ações que visem à superação das “fragilidades” apontadas. Atualmente, o
monitoramento das ações de melhoria propostas estão atreladas ao Sistema de Gestão da
Qualidade, o que permite maior acompanhamento e participação mais efetiva dos gestores
institucionais no processo autoavaliativo.
A avaliação do corpo docente pelos estudantes, apresenta resultados que demandam ações
da coordenação junto a cada profissional e que complementam a visão do curso pelos professores
e estudantes. Cabe ressaltar, que o tratamento da fragilidade é feito caso a caso, respeitando o
caráter formativo e emancipatório da avaliação.
O PPC do curso é também atualizado periodicamente em atendimento às legislações e
avaliações pela relação dialógica da coordenação e NDE com o corpo discente e docente.
6- INFRAESTRUTURA
6.1- Estrutura de Apoio
6.1.1- Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é um órgão de assessoramento do Colegiado do
Curso, no que se refere à elaboração de alterações e mudanças do PPC e acompanhamento da
execução dos currículos, dotado das seguintes competências:
Elaborar relatórios acerca de questões relevantes da execução do currículo do curso;
Especificar as tarefas desempenhadas pelas câmaras de disciplinas, no caso de o curso
optar por sua constituição;
Acompanhar a execução do PPC visando à garantia de sua integração, a coerência dos
sistemas de avaliação e o cumprimento dos planos de ensino das disciplinas;
Propor medidas de integração entre ensino, pesquisa e extensão;
Atuar juntamente com os coordenadores de disciplina nas questões ligadas ao
desenvolvimento das atividades acadêmicas;
Apresentar sugestões de alterações ou mudanças curriculares ao Colegiado do Curso;
Apresentar relatórios anuais ao Colegiado de Curso sobre o processo de execução
curricular;
Zelar pela adequação dos projetos pedagógicos com base nas Diretrizes Curriculares
Nacionais.
O Núcleo Docente Estruturante é indicado pela Coordenação do Curso e validado e
nomeado pela Diretoria da FCM-MG. O NDE é composto por cinco docentes do curso de
enfermagem, todos com titulação obtida em programa de pós graduação stricto sensu e regime de
trabalho parcial ou integral. A cada ciclo avaliativo pode ser substituído até 1/3 (um terço) de
seus membros.
6.1.2- Colegiado do Curso
O Colegiado do Curso de Enfermagem é constituído:
- Pelo Coordenador do Curso;
- Por dois professores das áreas de estágios que ministrem disciplinas no curso, eleitos
por seus pares;
- Por dois professores da área básica que ministrem disciplinas no curso, eleitos pela
Assembleia do Curso;
- Por um representante estudantil, indicado pela representação discente;
- Pelos Coordenadores de Pesquisa e Extensão do curso.
Todos os cargos eletivos terão mandato de dois anos, admitida uma reeleição. Compete ao
Colegiado do Curso:
- Zelar para que os professores possam integrar o conteúdo de suas disciplinas
conforme previsto no PPC;
- Orientar, coordenar e acompanhar as atividades do curso;
- Estabelecer o perfil do professor de cada disciplina e solicitá-lo aos órgãos
competentes e, quando for o caso, apresentar a conveniência de substituição de docentes, tendo
como parâmetros o projeto pedagógico e as áreas de concentração;
- Manifestar-se sobre o PPC, bem como sobre suas alterações;
- Opinar em questões relativas à matrícula, transferência e reopção, inclusive sobre
disciplinas isoladas, assim como em pedidos de dispensa de disciplinas;
- Deliberar sobre representações de estudantes e professores em questões relativas às
atividades acadêmicas;
- Promover, periodicamente, avaliações do curso, a partir das políticas e diretrizes
determinadas pela Congregação ou pelo Conselho de Colegiado de Cursos, tendo em vista as
propostas da Comissão Permanente de Avaliação;
- Implementar as medidas necessárias à execução do Projeto Pedagógico;
- Promover a articulação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão nos cursos;
- Propor políticas de ensino, pesquisa e extensão ligadas às áreas do curso;
- Exercer o poder disciplinar, no âmbito do curso;
- Coordenar a elaboração do relatório de atividades acadêmicas, no âmbito de sua
competência, e encaminhá-lo às instâncias competentes para apreciação e deliberação.
6.1.3- Coordenação de Curso
O Coordenador do curso de Enfermagem é indicado pela Diretoria da FCM-MG,
observados os seguintes requisitos: ser professor do curso e possuir titulação mínima de mestre.
Compete ao coordenador do curso:
- Presidir o Colegiado e a Assembleia;
- Executar as deliberações do Colegiado;
- Executar as atividades da rotina acadêmica, previstas no PPC, as normas acadêmicas,
bem como efetivar as medidas necessárias ao seu cumprimento;
- Representar o curso em fóruns externos e junto às instâncias da FCM-MG;
- Cumprir as normas institucionais.
Das decisões do Coordenador do Curso cabe recurso para o próprio Colegiado.
6.1.4- Núcleo de Ensino
O Núcleo de Ensino da FCM-MG é o setor responsável pelo atendimento
psicopedagógico aos estudantes de graduação, pela elaboração e implementação da política
institucional de acessibilidade plena, pela gestão de Projetos Pedagógicos, pelo acompanhamento
e gestão dos estágios obrigatórios e não obrigatórios, pelo acompanhamento dos processos de
regulação, supervisão e avaliação do ensino superior, além de outros serviços de apoio ao
estudante.
O serviço de atendimento psicopedagógico é realizado mediante agendamento, que pode
ser feito pelo próprio estudante a partir de demanda espontânea ou motivado por
encaminhamento dos docentes e coordenadores dos cursos de graduação e/ ou familiares de
nossos alunos. O atendimento é realizado individualmente ou em pequenos grupos, de acordo
com o tipo de demanda e conduzido uma psicóloga em local reservado, sendo garantido o sigilo e
a confidencialidade das informações. O Núcleo realiza, semestralmente, uma análise dos
atendimentos realizados visando um levantamento sobre as demandas mais frequentes para
realização de ações mais amplas.
Além disso, há serviço de apoio para a escuta dos estudantes relativo a demandas de
ordem social, que influenciem na vida acadêmica, como por exemplo, reuniões com os Diretórios
Acadêmicos dos cursos de graduação para elaboração de normas de convivência entre os
estudantes.
O Núcleo conta ainda, com os projetos Integração e Acolher para PertenSer, que
envolvem os estudantes de graduação de todos os cursos da instituição. No projeto Integração, o
Núcleo conta com a atuação de quatro estudantes bolsistas que desenvolvem ações relacionadas
às datas comemorativas preconizadas pelo calendário da saúde, elaborado pelo Ministério da
Saúde, promovendo práticas de promoção e educação em saúde. Já o projeto Acolher para
PertenSer é voltado para os estudantes dos primeiros anos dos cursos de graduação, com o intuito
de integrá-los à vida acadêmica através da construção de uma rede de colaboração entre os
estudantes.
No Núcleo de Ensino, há colaboradores que atuam na elaboração e implementação da
política de acessibilidade plena da instituição, observando para tal, o conceito ampliado de
acessibilidade que inclui não apenas adaptações arquitetônicas, mas também as dimensões:
atitudinal, pedagógica e das comunicações. Cabe ressaltar, que esta política não se restringe ao
atendimento aos estudantes, englobando também docentes e demais colaboradores da instituição.
As ações de gestão de PPC preveem a capacitação contínua do corpo docente, bem como
a avaliação e planejamento de cada semestre letivo, através de reuniões, oficinas e outras
atividades previstas no calendário institucional.
O Núcleo conta atualmente com 9 colaboradores que atuam em diferentes frentes de
trabalho, funcionando de segunda a sexta-feira, de 08:00 às 17:00, sendo possível que o estudante
entre em contato através de e-mail, telefone e/ ou presencialmente.
6.2- Estrutura Física
Biblioteca “Edson Machado de Souza”
A Biblioteca está localizada no 1º andar do prédio da Faculdade Ciências Médicas de
Minas Gerais, ocupando uma área total de 660m2. Suas instalações são amplas e arejadas. Todo o
acervo da biblioteca pode ser consultado por autor, título, assunto com a ajuda do catálogo on-
line ou na Biblioteca. Para a automação da Biblioteca a Faculdade de Ciências Médicas de Minas
Gerais, utiliza o sistema de Gerenciamento de Biblioteca Pergamum. Nas salas de estudo em
grupo e individual, para facilitar o estudo dos usuários, a biblioteca é equipada com tomadas e
Wireless e sistema de ar condicionado. Funciona de segunda a sexta-feira das 7h às 22h, e aos
sábados das 8h às 13h.
Mobiliário e equipamentos
- 1 salão de leitura, com capacidade para 64 usuários;
- 5 salas para estudo em grupo com capacidade para 30 usuários
- 40 cabines para estudo individual com iluminação e tomadas para utilização de
notebooks e laptops;
- Espaço para leitura de jornais e revistas com sofás,
- Espaço de convivência com sofás;
- Espaço para guarda-volumes com 224 escaninhos individuais;
- Balcão de atendimento;
Serviços prestados:
A Biblioteca tem como função maior estabelecer o contato dos usuários com a
informação, contribuindo para a melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão. Para auxiliar
nesta busca pelo conhecimento, a Biblioteca conta com uma série de serviços, que visam prestar
um melhor atendimento, de modo a atender a estas necessidades de informação.
O acervo da biblioteca é aberto aos seus usuários e acondicionado em estantes adequadas
à conservação e arquivamento de todos os materiais bibliográficos.
Para manter um acervo qualitativo e quantitativamente bem dimensionado, a
Instituição/biblioteca possui uma política de atualização do acervo e tem investido maciçamente
na aquisição de livros, periódicos, base de dados. Atualmente contamos com mais de 27.000
exemplares, entre livros, periódicos, dicionários, dissertações e teses. Possui ainda 6.000
exemplares de periódicos científicos impressos, além dos títulos online, disponíveis nas bases de
dados assinadas.
A Biblioteca também oferece os seguintes serviços:
Empréstimos: os usuários da Biblioteca, exceto os da Comunidade Externa, podem retirar
materiais bibliográficos mediante o Registro Acadêmico e senha em seu próprio nome. Seguem
abaixo os prazos e quantidades de itens de acordo com a categoria do usuário:
Para retirar qualquer material bibliográfico o usuário deve estar adimplente com a
Biblioteca
Os professores, pós-graduandos, residentes podem retirar até nove (5) materiais
bibliográficos pelo prazo de quinze (15) dias.
Os acadêmicos e técnico-administrativos podem retirar até cinco (5) materiais
bibliográficos pelo prazo de sete (7) dias.
Os usuários sem vínculo institucional, formados e provenientes de convênio/projeto
podem retirar até dois (5) materiais bibliográficos pelo prazo de quatro (7) dias e à comunidade
externa é vedada a retirada de materiais bibliográficos.
O Sistema da Biblioteca possibilita que o usuário consulte, renove e reserva obras via
online.
- Empréstimo entre bibliotecas: convênio que permite ao usuário usar as obras de
outras bibliotecas.
Capacitação de Usuários: a biblioteca oferece aos seus usuários os serviços de
capacitação, orientação e visita orientada quanto ao uso da biblioteca, base de dados, biblioteca
virtual, normas da ABNT, entre outros. As capacitações têm por objetivo auxiliar e divulgar os
serviços e produtos oferecidos pela biblioteca, como também o seu acervo e as fontes de
informação.
Visita Orientada à Comunidade Interna: Esse serviço consiste de palestra e posterior visita
dirigida às instalações da Biblioteca, oferecido aos alunos da Instituição com o objetivo de
fornecer informações sobre o regulamento da biblioteca, a disposição do acervo nas estantes, os
direitos e deveres dos usuários, entre outras informações. Além disso, o usuário toma
conhecimento dos serviços oferecidos.
Visita Programada à Comunidade Externa: Permite que outras instituições conheçam a
infraestrutura da Biblioteca, possibilitando aos visitantes ter noção sobre os serviços e recursos
disponibilizados pela Biblioteca para alunos do ensino médio e fundamental.
Pesquisa em Bases de dados: A Biblioteca oferece o serviço de pesquisa em várias áreas
do conhecimento, por meio de orientação personalizada.
Levantamentos bibliográficos: O levantamento bibliográfico é um serviço que oferece aos
usuários a busca e recuperação de bibliografias sobre assuntos, temas, autores e obras do acervo
da biblioteca ou em fontes de informação como: internet, bases de dados, outras bibliotecas e
centros de informação.
Comutação Bibliográfica: A comutação bibliográfica é um serviço que consiste na busca e
recuperação de artigos de periódicos, dissertações, teses, anais, entre outros, em bibliotecas,
centros de documentação e informação; nacionais ou internacionais, quando aqueles não são
encontrados nas bibliotecas:
COMUT – Programa de comutação bibliográfica que visa facilitar a obtenção de cópias
de documentos independentemente de sua localização (no Brasil ou no exterior);
SCAD – Serviço cooperativo de acesso ao Documento da Biblioteca Virtual em Saúde,
coordenado pela BIREME com a colaboração das bibliotecas integrantes do Sistema Latino-
Americano e do Centro de Informação em Ciências da Saúde, o principal objetivo é prover o
acesso a documentos da área de ciências da saúde, exclusivamente para fins acadêmicos e de
pesquisa.
Além de toda essa infraestrutura a FCM-MG também é assinante das seguintes bases de
dados:
- EBSCO Information Services é uma base que fornece assinaturas de impressos,
periódicos eletrônicos, e-books, jornais, revistas, ferramentas de gerenciamento de recursos
eletrônicos, bases de dados em texto completo e resumo, além de serviços relacionados a todos os
tipos de organizações de pesquisa. O acesso é feito por meio se login e senha disponibilizados
pela Biblioteca. Sendo liberados as seguintes bases:
MEDLINE with Full Text: O MEDLINE com texto completo oferece informações
médicas reconhecidas sobre medicina, enfermagem, odontologia, veterinária, o sistema de saúde,
ciências pré-clínicas encontradas no MEDLINE. Além disso, a base de dados fornece texto
completo para mais de 1.470 periódicos indexados no MEDLINE. Desses, mais de 1.450 têm
indexação de capa a capa no MEDLINE, e, desses, 558 não são encontrados com texto completo
em qualquer versão do Academic Search, Health Source ou Biomedical Reference Collection.
AgeLine: tem foco exclusivamente na população com mais de 50 anos e questões de
envelhecimento. O AgeLine é a fonte premier da literatura de gerontologia social e inclui
conteúdo relacionado a envelhecimento das ciências biológicas, psicologia, sociologia,
assistência social, economia e políticas públicas. O AgeLine indexa mais de 200 revistas, livros,
capítulos de livros e relatórios. A abrangência da publicação é de 1978 até o presente, com
cobertura selecionada de 1966-1977.
Abstracts in Social Gerontology: inclui registros bibliográficos que abrangem áreas
essenciais relacionadas à gerontologia social, incluindo psicologia do envelhecimento, sociedade
e o idoso, bem como outras áreas importantes para a disciplina. O índice contém mais de 35.700
registros, que são meticulosamente selecionados das fontes mais importantes na disciplina.
A biblioteca também tem acesso, pelos IPs da Instituição, às seguintes bases:
Elsevier: A plataforma tem como objetivo fornecer informações e ferramentas inovadoras
à comunidade científica da América Latina, contribuindo com o avanço das pesquisas em
Ciência, Tecnologia e Medicina.
SpringerLink: é uma base de dados com ênfase nas áreas de Ciências Biológicas, Ciências
da Saúde, Ciências Agrárias e Ciências Exatas e da Terra. A base disponibiliza o acesso a
periódicos, livros e outros documentos publicados pela MetaPress.
A FCM-MG permite também o acesso às seguintes bases de dados livres:
- LILACS: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde é um
índice bibliográfico da literatura relativa às ciências da saúde, publicada nos países da América
Latina e Caribe, a partir de 1982. É um produto cooperativo da Rede BVS. Atinge 500.000 mil
registros bibliográficos de artigos publicados em cerca de 1.500 periódicos em ciência da saúde,
das quais aproximadamente 800 são atualmente indexadas. LILACS também indexa outros tipos
de literatura científica e técnica como teses, monografias, livros e capítulos de livros, trabalhos
apresentados em congressos ou conferências, relatórios, publicações governamentais e de
organismos internacionais regionais. A base pode ser acessada para pesquisa bibliográfica no
Portal Global de BVS e os registros são também indexados no Google.
- SciELO: Scientific Electronic Library Online é um projeto consolidado de
publicação eletrônica de periódicos científicos seguindo o modelo de Open Access, que
disponibiliza de modo gratuito na Internet. Os textos completos consistem de uma coleção de
fontes de informação atualizada sobre medicina baseada em evidências, incluindo a Base de
Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas, que são revisões dos artigos de mais de 290 revistas
científicas do Brasil, Chile, Cuba, Espanha, Venezuela e outros países da América Latina.
- Cochrane: a Biblioteca Cochrane é preparada pelos Grupos da Colaboração
Cochrane. O acesso se dá pela BVS, que está disponível aos países da América Latina e Caribe,
exclusivamente.
- PUBMED: Contém citações da literatura biomédica do MEDLINE e de outros
periódicos e livros online. Disponibiliza alguns textos livres e inclui links para aquisição dos
textos pagos.
7 - RELAÇÃO COM OS EGRESSOS
A FCM-MG procura manter estreito contato com os egressos estimulando-os a investir na
carreira e promovendo oportunidades para educação continuada por meio dos cursos de
aperfeiçoamento, extensão e pós-graduação Lato Sensu realizados pelo Instituto de Pesquisa e
Pós-graduação. Atualmente, o Instituto conta com vários cursos de pós-graduação Lato Sensu de
áreas específicas da Fisioterapia e de áreas interdisciplinares.
Além disto, a faculdade entende que a criação de vínculos com o egresso só é possível a
partir da criação do senso de pertencimento do mesmo com a IES e com os diversos grupos
(colegas, professores, colaboradores, entre outros) com os quais o estudante conviveu durante
toda sua formação. Neste sentido, valoriza a realização de ações que possibilitem a integração
destes lações, como as ações desenvolvidas no projeto “Acolher para pertenSer”.
Além da educação continuada, a FCM-MG busca o envolvimento dos egressos nas
pesquisas realizadas pela Comissão Própria de Avaliação. Nesta avaliação, a CPA investiga a
satisfação do egresso com sua formação e sua inserção no mercado de trabalho. Esses parâmetros
se tornam importantes indicadores para a gestão do curso.
8- BIBLIOGRAFIA
1. GADOTTI, Moacir et al. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artmed;
2000.
2. ALVES, Rubens. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 9. ed. São
Paulo: Loyola, 2005.
3. DIAZ BORDENAVE, Juan; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino
aprendizagem. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1989.
4. FREIRE,P. Pedagogia da Toleranica: Organização e notas. Ana Maria Freire.- São
Paulo, Editora UNESP, 2004.
5. LOBO, M. L. Florence Nightingale. In: GEORGE, J. B. (Org.). Teorias de
enfermagem: os fundamentos à prática profissional. 4. ed. Porto Alegre: Artes Medicas Sul,
2000. Cap. 3, p. 33-44.
6. ALMEIDA, M.C.P.; ROCHA, J. S. (Orgs). O trabalho de enfermagem. São Paulo:
Cortez, 1997. cap.1 e 3.p.15-26.
7. SOUSA, M. F. A enfermagem reconstruindo sua prática: mais que uma conquista no
PSF. Rev. Bras. Enf., Brasília, Ministério da Saúde, v. 53, n. esp., p. 25-30, dez. 2000.
8. MENDES, E. V. Uma agenda para a saúde. São Paulo: Hucitec, 1996. 300p.
9. UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação Superior: Declaração Mundial sobre
Educação Superior no século XXI: visão e ação; Marco referencial de ação prioritária para a
mudança e o desenvolvimento da educação superior. Tradução: Amos Nascimento. 2ª. Ed.
Piracicaba: Editora UNIMEP, 2000. 51p.
10. BRASIL, Ministério da Saúde. Programa nacional de reorientação da formação
profissional em saúde – PRO SAUDE. Brasília: Ministério da Saúde.
11. SANTOMÉ Júljo Torres. Globalização e Interdisciplinaridade: o currículo
integrado. PORTO ALEGRE: ARTMED. 1998. 275p.
12. Plano Municipal de Saúde de Belo Horizonte; 2010-2013. Secretaria Municipal de
Saúde/Prefeitura de Belo Horizonte; p.54-76.
ANEXOS
ANEXO I
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO(*)
CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 3, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001.
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso
de Graduação em Enfermagem.
O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, tendo
em vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei nº 9.131, de 25 de novembro de 1995, e
com fundamento no Parecer CNE/CES 1.133, de 7 de agosto de 2001, peça indispensável do
conjunto das presentes Diretrizes
Curriculares Nacionais, homologado pelo Senhor Ministro da Educação, em 1º de outubro
de 2001,
RESOLVE:
Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Enfermagem, a serem observadas na organização curricular das Instituições do
Sistema de Educação Superior do País.
Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Enfermagem
definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de enfermeiros,
estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, para
aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação dos projetos
pedagógicos dos Cursos de Graduação em
Enfermagem das Instituições do Sistema de Ensino Superior.
Art. 3º O Curso de Graduação em Enfermagem tem como perfil do formando
egresso/profissional:
I - Enfermeiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva. Profissional
qualificado para o exercício de Enfermagem, com base no rigor científico e intelectual e pautado
em princípios éticos.
Capaz de conhecer e intervir sobre os problemas/situações de saúde-doença mais
prevalentes no perfil epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação, identificando
as dimensões bio-psicosociais dos seus determinantes. Capacitado a atuar, com senso de
responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser
humano; e
II - Enfermeiro com Licenciatura em Enfermagem capacitado para atuar na Educação
Básica e na Educação Profissional em Enfermagem.
Art. 4º A formação do enfermeiro tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
I - Atenção à saúde os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem
estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto
em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja
realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo
capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para
os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de
qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que (*)
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Câmara de Educação Superior. Resolução
CNE/CES 3/2001. Diário Oficial da União,
Brasília, 9 de Novembro de 2001. Seção 1, p. 37.2 a responsabilidade da atenção à saúde
não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível
individual como coletivo;
II - Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado
na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força
de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os
mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as
condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;
III - Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a
confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de
saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e
habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de
tecnologias de comunicação e informação;
IV - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde
deverão estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar da
comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para
tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;
V - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar
iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho quanto dos recursos
físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem
empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde; e
VI - Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de
saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o
treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para
que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive,
estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação
por meio de redes nacionais e internacionais.
Art. 5º A formação do enfermeiro tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades específicas:
I – atuar profissionalmente, compreendendo a natureza humana em suas dimensões, em
suas expressões e fases evolutivas;
II – incorporar a ciência/arte do cuidar como instrumento de interpretação profissional;
III – estabelecer novas relações com o contexto social, reconhecendo a estrutura e as
formas de organização social, suas transformações e expressões;
IV – desenvolver formação técnico-científica que confira qualidade ao exercício
profissional;
V – compreender a política de saúde no contexto das políticas sociais, reconhecendo os
perfis epidemiológicos das populações;
VI – reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a
garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e
serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os
níveis de complexidade do sistema;
VII – atuar nos programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente, da
mulher, do adulto e do idoso;
VIII – ser capaz de diagnosticar e solucionar problemas de saúde, de comunicar-se, de
tomar decisões, de intervir no processo de trabalho, de trabalhar em equipe e de enfrentar
situações em constante mudança;
IX – reconhecer as relações de trabalho e sua influência na saúde;
X – atuar como sujeito no processo de formação de recursos humanos;3
XI – responder às especificidades regionais de saúde pelas intervenções planejadas
estrategicamente, em níveis de promoção, prevenção e reabilitação à saúde, dando atenção
integral à saúde dos indivíduos, das famílias e das comunidades;
XII – reconhecer-se como coordenador do trabalho da equipe de enfermagem;
XIII – assumir o compromisso ético, humanístico e social com o trabalho
multiprofissional em saúde.
XIV – promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus
clientes/pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como agente de transformação social;
XV – usar adequadamente novas tecnologias, tanto de informação e comunicação, quanto
de ponta
para o cuidar de enfermagem;
XVI – atuar nos diferentes cenários da prática profissional, considerando os pressupostos
dos modelos clínico e epidemiológico;
XVII – identificar as necessidades individuais e coletivas de saúde da população, seus
condicionantes e determinantes;
XIII – intervir no processo de saúde-doença, responsabilizando-se pela qualidade da
assistência/cuidado de enfermagem em seus diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de
promoção, prevenção, proteção e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da
assistência;
XIX – coordenar o processo de cuidar em enfermagem, considerando contextos e
demandas de saúde;
XX – prestar cuidados de enfermagem compatíveis com as diferentes necessidades
apresentadas pelo indivíduo, pela família e pelos diferentes grupos da comunidade;
XXI – compatibilizar as características profissionais dos agentes da equipe de
enfermagem às diferentes demandas dos usuários;
XXII – integrar as ações de enfermagem às ações multiprofissionais;
XXIII – gerenciar o processo de trabalho em enfermagem com princípios de Ética e de
Bioética, com resolutividade tanto em nível individual como coletivo em todos os âmbitos de
atuação profissional;
XXIV – planejar, implementar e participar dos programas de formação e qualificação
contínua dos trabalhadores de enfermagem e de saúde;
XXV – planejar e implementar programas de educação e promoção à saúde, considerando
a especificidade dos diferentes grupos sociais e dos distintos processos de vida, saúde, trabalho e
adoecimento;
XXVI – desenvolver, participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de produção de
conhecimento que objetivem a qualificação da prática profissional;
XXVII – respeitar os princípios éticos, legais e humanísticos da profissão;
XXIII – interferir na dinâmica de trabalho institucional, reconhecendo-se como agente
desse processo;
XXIX – utilizar os instrumentos que garantam a qualidade do cuidado de enfermagem e
da assistência à saúde;
XXX – participar da composição das estruturas consultivas e deliberativas do sistema de
saúde;
XXXI – assessorar órgãos, empresas e instituições em projetos de saúde;
XXXII - cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e
como enfermeiro; e
XXXIII - reconhecer o papel social do enfermeiro para atuar em atividades de política e
planejamento em saúde.
Parágrafo Único. A formação do Enfermeiro deve atender as necessidades sociais da
saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a integralidade da atenção e a
qualidade e humanização do atendimento. 4
Art. 6º Os conteúdos essenciais para o Curso de Graduação em Enfermagem devem estar
relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade,
integrado à realidade epidemiológica e profissional, proporcionando a integralidade das ações do
cuidar em enfermagem. Os conteúdos devem contemplar:
I - Ciências Biológicas e da Saúde – incluem-se os conteúdos (teóricos e práticos) de base
moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos,
órgãos, sistemas e aparelhos, aplicados às situações decorrentes do processo saúde-doença no
desenvolvimento da prática assistencial de Enfermagem;
II - Ciências Humanas e Sociais – incluem-se os conteúdos referentes às diversas
dimensões da relação indivíduo/sociedade, contribuindo para a compreensão dos determinantes
sociais, culturais, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais, nos níveis
individual e coletivo, do processo saúde-doença;
III - Ciências da Enfermagem - neste tópico de estudo, incluem-se:
a) Fundamentos de Enfermagem: os conteúdos técnicos, metodológicos e os meios e
instrumentos inerentes ao trabalho do Enfermeiro e da Enfermagem em nível individual e
coletivo;
b) Assistência de Enfermagem: os conteúdos (teóricos e práticos) que compõem a
assistência de Enfermagem em nível individual e coletivo prestada à criança, ao adolescente, ao
adulto, à mulher e ao idoso, considerando os determinantes sócio-culturais, econômicos e
ecológicos do processo saúde-doença, bem como os princípios éticos, legais e humanísticos
inerentes ao cuidado de Enfermagem;
c) Administração de Enfermagem: os conteúdos (teóricos e práticos) da administração do
processo de trabalho de enfermagem e da assistência de enfermagem; e
d) Ensino de Enfermagem: os conteúdos pertinentes à capacitação pedagógica do
enfermeiro, independente da Licenciatura em Enfermagem.
§ 1º Os conteúdos curriculares, as competências e as habilidades a serem assimilados e
adquiridos no nível de graduação do enfermeiro devem conferir-lhe terminalidade e capacidade
acadêmica e/ou profissional, considerando as demandas e necessidades prevalentes e prioritárias
da população conforme o quadro epidemiológico do país/região.
§ 2º Este conjunto de competências, conteúdos e habilidades deve promover no aluno e no
enfermeiro a capacidade de desenvolvimento intelectual e profissional autônomo e permanente.
Art. 7º Na formação do Enfermeiro, além dos conteúdos teóricos e práticos desenvolvidos
ao longo de sua formação, ficam os cursos obrigados a incluir no currículo o estágio
supervisionado em hospitais gerais e especializados, ambulatórios, rede básica de serviços de
saúde e comunidades nos dois últimos semestres do Curso de Graduação em Enfermagem.
Parágrafo Único. Na elaboração da programação e no processo de supervisão do aluno,
em estágio curricular supervisionado, pelo professor, será assegurada efetiva participação dos
enfermeiros do serviço de saúde onde se desenvolve o referido estágio. A carga horária mínima
do estágio curricular supervisionado deverá totalizar 20% (vinte por cento) da carga horária total
do Curso de Graduação em
Enfermagem proposto, com base no Parecer/Resolução específico da Câmara de
Educação Superior do
Conselho Nacional de Educação.5
Art. 8º O projeto pedagógico do Curso de Graduação em Enfermagem deverá contemplar
atividades complementares e as Instituições de Ensino Superior deverão criar mecanismos de
aproveitamento de conhecimentos, adquiridos pelo estudante, por meio de estudos e práticas
independentes, presenciais e/ou a distância, a saber: monitorias e estágios; programas de
iniciação científica; programas de extensão; estudos complementares e cursos realizados em
outras áreas afins.
Art. 9º O Curso de Graduação em Enfermagem deve ter um projeto pedagógico,
construído coletivamente, centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no
professor como facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem. Este projeto
pedagógico deverá buscar a formação integral e adequada do estudante pela articulação entre o
ensino, a pesquisa e a extensão/assistência.
Art. 10. As Diretrizes Curriculares e o Projeto Pedagógico devem orientar o Currículo do
Curso de
Graduação em Enfermagem para um perfil acadêmico e profissional do egresso. Este
currículo deverá contribuir, também, para a compreensão, interpretação, preservação, reforço,
fomento e difusão das culturas nacionais e regionais, internacionais e históricas, em um contexto
de pluralismo e diversidade cultural.
§ 1º As diretrizes curriculares do Curso de Graduação em Enfermagem deverão contribuir
para a inovação e a qualidade do projeto pedagógico do curso.
§ 2º O Currículo do Curso de Graduação em Enfermagem deve incluir aspectos
complementares de perfil, habilidades, competências e conteúdos, de forma a considerar a
inserção institucional do curso, a flexibilidade individual de estudos e os requerimentos,
demandas e expectativas de desenvolvimento do setor saúde na região.
Art. 11. A organização do Curso de Graduação em Enfermagem deverá ser definida pelo
respectivo colegiado do curso, que indicará a modalidade: seriada anual, seriada semestral,
sistema de créditos ou modular.
Art. 12. Para conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem, o aluno deverá elaborar
um trabalho sob orientação docente.
Art. 13. A Formação de Professores por meio de Licenciatura Plena segue Pareceres e
Resoluções específicos da Câmara de Educação Superior e do Pleno do Conselho Nacional de
Educação.
Art. 14. A estrutura do Curso de Graduação em Enfermagem deverá assegurar:
I - a articulação entre o ensino, pesquisa e extensão/assistência, garantindo um ensino
crítico, reflexivo e criativo, que leve a construção do perfil almejado, estimulando a realização de
experimentos e/ou de projetos de pesquisa; socializando o conhecimento produzido, levando em
conta a evolução epistemológica dos modelos explicativos do processo saúde-doença;
II - as atividades teóricas e práticas presentes desde o início do curso, permeando toda a
formação do Enfermeiro, de forma integrada e interdisciplinar;
III - a visão de educar para a cidadania e a participação plena na sociedade;
IV - os princípios de autonomia institucional, de flexibilidade, integração estudo/trabalho
e pluralidade no currículo;
V - a implementação de metodologia no processo ensinar-aprender que estimule o aluno a
refletir sobre a realidade social e aprenda a aprender;6
VI - a definição de estratégias pedagógicas que articulem o saber; o saber fazer e o saber
conviver, visando desenvolver o aprender a aprender, o aprender a ser, o aprender a fazer, o
aprender a viver juntos e o aprender a conhecer que constitui atributos indispensáveis à formação
do Enfermeiro;
VII - o estímulo às dinâmicas de trabalho em grupos, por favorecerem a discussão
coletiva e as relações interpessoais;
VIII - a valorização das dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno e no
enfermeiro atitudes e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade; e
IX - a articulação da Graduação em Enfermagem com a Licenciatura em Enfermagem.
Art. 15. A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem orientar e
propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Enfermagem que deverão ser
acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem
necessários ao seu aperfeiçoamento.
§ 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades e
conteúdos curriculares desenvolvidos, tendo como referência as Diretrizes Curriculares.
§ 2º O Curso de Graduação em Enfermagem deverá utilizar metodologias e critérios para
acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio curso, em
consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular definidos pela IES à qual
pertence.
Art. 16. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Arthur Roquete de Macedo
Presidente da Câmara de Educação Superior
1
ANEXO II
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO – FELUMA
Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais
MANUAL DO ALUNO
LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM FLORENCNIGTHINGALE
MANUAL DE AULAS PRÁTICAS DO ALUNO
LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM FLORENCE NIGTHINGALE
DISCENTES:
DAIANE DOS SANTOS AMORIM
Discente do Curso de Enfermagem 6° período, monitora da disciplina Aspectos
Fundamentais de Enfermagem pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.
COLABORADORES:
MAYARA SILVA PARREIRA
Discente do Curso de Enfermagem 6° período, ex- monitora da Disciplina de Semiologia
pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.
WERVERDSTON HENRIQUES
Ex discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais
ORIENTADORA:
Coordenadora do Laboratório de Enfermagem da Faculdade Ciências Médicas
de Minas Gerais.
ROSANA AMARAL
Orientadora: Professora da Disciplina Aspectos Fundamentais da Enfermagem e
Semiologia.
REVISADO E AUTORIZADO:
JAQUELINE MARQUES LARA BARATA
Ex-Coordenadora do Curso de Enfermagem Faculdade Ciências Médicas de Minas
Gerais.
AGRADECIMENTOS:
Agradecemos em especial a Professora Rosana Amaral, por podermos participar da
construção conjunta do primeiro manual do Laboratório de Práticas Clínicas de Enfermagem
destinado aos docentes e discentes da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais.
Contar com sua dedicação, competência, paciência e responsabilidade durante todo o
desenvolvimento do manual foi muito importante e enriquecedor, saiba que este trabalho
contribuiu para o nosso crescimento pessoal e futuro profissional de Enfermagem.
Obrigada Professora.
À Professora Maria Beatriz Monteiro de Castro Lisboa que em todos os momentos esteve
sempre à disposição em ajudá-lo. Obrigado por tudo!
À Coordenadora do Curso de Enfermagem Professora Ms. Jaqueline Lara Marques Barata
pelo incentivo e revisão da construção do manual.
À Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais pela oportunidade de um aprendizado
contínuo.
HOMENAGEM
O que seria da enfermagem se não fosse os
esforços de uma mulher que revolucionou em todos os
sentidos o “cuidar do próximo”. Sua chama ainda hoje
ilumina os corações sedentos de compaixão, e, cabe a
nós o compromisso de mantê-la acesa, mesmo que a
misericórdia neste mundo se finde. O laboratório de
enfermagem da faculdade Ciências Médicas receberá
seu nome, para que jamais seja esquecida por todos
desta instituição, para que
sempre haja a necessidade de saber: “Quem é
esta mulher? O que ela fez de tão importante?” E que assim, mais e mais pessoas aprendam e
conheçam o verdadeiro significado de empatia, altruísmo e doação, vividos por Florence
Nightingale.
É com imensa satisfação, que deixamos aqui mais um de seus legados à disposição
daqueles que decidiram escolher seguir seus passos, o Laboratório de Enfermagem Florence
Nightingale da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, onde as práticas de
enfermagem, ao longo dos anos aprimorados por seus discípulos, poderão ser em grande parte
desenvolvidas neste espaço. Podemos acreditar apenas em mais um ambiente de aprendizado,
mas, dependerá de você, torná-lo extensão de tudo aquilo que poderá se tornar uma realidade em
seu ambiente de trabalho e vida, cuidando dele e de quem é seu dependente com o mesmo afinco
com o que é feito em prol de um paciente, e, utilizando de todos os recursos com sabedoria para
aprimorar por completo o enfermeiro que você veio, nesta instituição, buscar se formar.
Sumário:
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 01
2. ÁREA DE CONHECIMENTO ..................................................................................... 02
2.1. Objetivo do laboratório ............................................................................................. 02
3. INFRAESTRUTURA .................................................................................................... 03
4. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO ........................................................................... 04
5. NOMAS DE UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO ..................................................... 05
5.1. Da utilização. .............................................................................................................. 06
5.2. Compete ao monitor. ................................................................................................. 07
5.3. Compete ao Docente. ................................................................................................. 08
5.4. Compete ao Coordenador do laboratório. ............................................................... 08
5.5. Referência aos funcionários. ..................................................................................... 09
6. NORMAS E ROTINAS DE BIOSSEGURANÇA. ...................................................... 10
7. DO EMPRÉSTIMO DE MATERIAIS OU EQUIPAMENTOS. .................................. 12
ANEXO
1. Relação De Material. .................................................................................................... 13
2. Relação De Perdas E Danos. ........................................................................................ 17
3. Formulário De Empréstimo. ........................................................................................ 18
4. Requerimento De Material Para Aula. ....................................................................... 19
5. Orientação Higienização Das Mãos. ........................................................................... 20
6. Taxonomia. .................................................................................................................... 21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. ............................................................................. 29
1
APRESENTAÇÃO:
O Laboratório de Enfermagem Florence Nightingale está localizado no terceiro andar da
Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais, Instituição de Ensino Superior, localizada no
Município de Belo Horizonte – Minas Gerais.
Este local será utilizado para o desenvolvimento de técnicas e procedimentos de
enfermagem onde o discente terá uma complementação da aprendizagem psicomotoras em
situação simulada para o desenvolvimento de habilidades, mas também para desenvolver os
aspectos éticos e educacionais.
Os recursos físicos e materiais possibilitam ao aluno experimentar, testar, repetir, errar e
corrigir suas técnicas e procedimentos, bem como o manuseio de equipamentos relacionados à
saúde. Esse ambiente funciona como uma simulação da área física, semelhantes às de instituições
prestadoras de serviços de saúde, para isso utilizamos dos mesmos equipamentos e recursos
materiais, o que permite ao aluno uma aproximação e maior intimidade com o cenário de trabalho
esse local.
O Laboratório de Enfermagem instrumentaliza os estudantes para avaliar o estado geral de
saúde do indivíduo e para intervir nas necessidades humanas afetadas, nos diversos cenários e
complexidade do cuidado em Enfermagem.
2. ÁREAS DE CONHECIMENTO:
No Laboratório são desenvolvidas atividades aplicadas das seguintes disciplinas:
Semiologia, Fundamentos, Saúde da Mulher, Saúde da Criança e do Recém Nascido, Saúde do
Adulto e urgência e emergência.
2.1 Objetivos do laboratório
2
Instrumentalizar os alunos para a aquisição de habilidade, destreza nos procedimentos e
técnicas de Enfermagem, favorecendo a construção de competências necessárias para a prática
profissional.
Proporcionar ao aluno uma maior articulação dos conhecimentos teórico e práticos por
meio da simulação do cuidar inerente ao enfermeiro.
3. INFRA ESTRUTURA
O laboratório de Enfermagem possui ampla área física e conta com um conjunto de
equipamentos, materiais e instrumentais apropriados para o ensino prático, além de manequins e
mobiliários.
3
Horário Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
7:00 às
8:00 h
Enf. Assist.
Enf. Mulher
Medicina –
Prof. Rodrigo
Faleiro
Enf. Semiologia Enf.
Fundamentos
8:00 às
9:00 h
Enf. Assist.
Enf. Mulher
Medicina –
Prof. Rodrigo
Faleiro
Enf. Semiologia Enf.
Fundamentos
9:00 às
10:00 h
Enf.
Fundamentos
10:00 às
11:00 h
Medicina –
Prof. Rodrigo
Faleiro
Medicina –
Prof. Rômulo
Enf.
Fundamentos
Enf. Semiologia Medicina – Prof.
Mauro Carneiro
11:00 às
12:00 h
Medicina –
Prof. Rodrigo
Faleiro
Medicina –
Prof. Rômulo
Enf.
Fundamentos
Enf. Semiologia Medicina – Prof.
Mauro Carneiro
13:00 às
14:00 h
Medicina –
Prof. José
Mauro
Medicina –
Prof. Rômulo
Monitoria
Fundamentos 1
14:00 às
15:00 h
Medicina –
Prof. José
Mauro
Medicina –
Prof. Rômulo
Monitoria
Fundamentos 1
15:00 às
16:00 h
Monitoria
Fundamentos 1
16:00 às
17:00 h
Medicina –
Prof. Rodrigo
Dutra
Medicina – Prof.
Rodrigo Dutra
Monitoria
Fundamentos 1
17:00 às
18:00 h
Medicina –
Prof. Rodrigo
Dutra
Medicina –
Prof. José
Mauro
Medicina – Prof.
Rodrigo Dutra
Medicina –
Prof. Mauro
Carneiro
Monitoria
Fundamentos 1
4
4. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
O laboratório de enfermagem funciona de segunda a sexta-feira das 07:00 s 22:00 h.
Outros horários são possíveis mediante agendamento com os monitores.
5. NORMAS DE UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO
O presente instrumento pretende padronizar as atividades a serem executadas no
Laboratório de Enfermagem, visando a biossegurança, a prevenção de acidentes e a redução do
desperdício ou extravio de materiais e equipamentos, conforme a seguir:
O serviço de coleta de lixo especial é realizada pela empresa Terra Viva, que fará o
recolhimento de pérfuro cortante e lixo contaminado, sendo também responsável pelo seu destino
correto conforme as preconizações de descarte da secretaria Municipal de Vigilância
Epidemiológica.
A caixa de pérfuro cortante após o uso será devidamente lacrada pelos monitores, rotulada
com data, nome e destino para que seja transportada por uma funcionária específica do serviço
geral e entregue a empresa responsável.
18:00 às
19:00 h
Monitoria
Semiologia 1
Medicina –
Prof. José
Mauro
Monitoria
Fundamentos 2
Medicina –
Prof. Mauro
Carneiro
Monitoria
Semiologia 2
19:00 às
20:00 h
Monitoria
Semiologia 1
Monitoria
Fundamentos 2
Monitoria
Semiologia 2
20:00 às
21:00 h
Monitoria
Semiologia 1
Monitoria
Fundamentos 2
Monitoria
Semiologia 2
21:00 às
22:00 h
Monitoria
Semiologia 1
Monitoria
Fundamentos 2
Monitoria
Semiologia 2
5
A Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais conta com um seguro de acidentes
pessoais para acadêmicos (RSA Seguros), funcionários e professores (ToquioMarine Seguradora)
para possíveis acidentes pessoais ocorrido no laboratório de enfermagem,
Ainda disponibilizará teste sorológico para HIV, Hepatite B e C em caso de acidentes
com material pérfuro cortante em que haja contato com fluidos orgânicos destinados pelo
laboratório de enfermagem, para alunos e profissionais.
5.1 Da utilização:
Os professores e discentes do curso Enfermagem podem usufruir do laboratório durante
o horário de funcionamento;
A abertura do laboratório deverá ser realizada por professores e monitores que estarão
autorizados a pegar a chave que está locada na sala dos professores. A mesma só será entregue
mediante a assinatura do livro protocolo e deverá ser devolvido no mesmo local.
Para utilização do material do laboratório os docentes deverão encaminhar o plano de
ensino até décimo dia útil de cada semestre letivo, para que os monitores reservem o material
para aula prática. Se houver alguma alteração no cronograma de ensino o professor deverá
comunicar 24 horas antes e preencher um formulário para solicitação do novo material. Enviar
plano de ensino para: [email protected]
Os professores e alunos poderão levar para o interior do laboratório material
estritamente necessário para estudo. Bolsas, pastas, mochilas deverão ser acomodados nos
armários localizados na sala de guarda de materiais.
O professor e discentes deverá apresentar-se nas dependências do laboratório trajando
jaleco, calça comprida, sapatos fechados.
Não será permitida aos professores e deiscentes a realização de refeições nas
dependências do laboratório.
Os alunos só poderão manipular os materiais e equipamentos destinados a referida aula e
sob orientação do professor e monitor.
Todos devem zelar pela limpeza, organização, conservação e uso correto dos
equipamentos e materiais;
6
Qualquer dano a todo e qualquer material permanente do laboratório deverá ser
comunicado imediatamente ao docente responsável, para a devida providência junto à
Coordenação do Laboratório do Curso de Enfermagem.
Fica vetada a retirada de todo e qualquer tipo de material do laboratório sem a devida
autorização do coordenador do laboratório do curso de enfermagem;
Os discentes só poderão utilizar o laboratório para treinamento de técnicas de
Enfermagem, quando:
Não tiver sendo utilizado por nenhuma disciplina;
Na presença do monitor responsável pelo laboratório;
5.2 Compete ao monitor:
Manter atualizado o controle de utilização do laboratório;
Prever o material necessário para a realização das práticas e na falta solicitá-lo ao
professor responsável pelo laboratório de Enfermagem por email: [email protected]
Zelar pela limpeza, organização, conservação e uso correto dos equipamentos e
materiais;
Responsabilizar-se pelo uso adequado dos equipamentos e materiais;
Assessorar o professor nas aulas práticas em laboratório quando solicitado;
Manter contato com o professor responsável pelo laboratório;
Dirigir-se ao professor da disciplina em caso de dúvidas relacionadas à mesma;
Organizar pacotes e kits utilizados em aulas práticas;
Restringir a entrada de pastas, bolsas, pochetes, alimentos e similares nos ambientes do
laboratório;
Orientar discentes para o uso de equipamentos;
Cumprir e zelar pelo cumprimento deste manual .
5.3 Compete ao Docente:
O docente deverá explicar ainda na sala de aula, as normas e rotinas do
laboratório.
7
Todas as atividades realizadas no laboratório deverão ter supervisão direta do
docente ou Monitor.
O docente não deverá permitir que o discente utilize as dependências do
laboratório sem o uso de vestimentas adequadas bem como o uso de EPI na realização dos
procedimentos.
O docente deverá motivar o discente para manter o laboratório organizado após
suas atividades práticas.
O docente deve orientar o aluno sobre o descarte correto de materiais.
5.4 Compete ao Coordenador do laboratório:
Pesquisar Implementar novos equipamentos, materiais e programas a serem
implementados no Laboratório de Enfermagem.
Solicitar e encaminhar o pedido de reposição de material devidamente discutido
com a coordenação do curso ao administrador dessa Instituição de ensino superior.
Fazer o levantamento estatístico do material utilizado no laboratório mensalmente.
Coordenar as atividades administrativas referente ao laboratório e desenvolvida
pelos monitores e docentes.
Atualizar o Manual de Rotinas do Laboratório de Enfermagem a cada semestre
letivo.
Construir e disponibilizar o cronograma de horários para os docentes, monitores e
discentes que utilizam o Laboratório de Enfermagem.
Manter o Inventário do Material e Mobiliário Atualizado.
Encaminhar para conserto os equipamentos bem como manequins quando
danificados.
Orientar docentes, discentes e monitores que utilizam o laboratório de
enfermagem quanto a importância do descarte correto de material, papéis e pérfuro cortante.
Apresentar o laboratório de enfermagem para docentes e monitores que estão
iniciando suas atividades nesta Instituição de Ensino Superior.
Manter a Coordenadora de Curso informada sobre o desenrolar das atividades
desenvolvidas no Laboratório de Enfermagem.
8
Autorizar o empréstimo de equipamentos e material para professores e realizar a
conferência do recebimento desse material.
5.5 Referência aos funcionários:
Utilizar adequadamente seus EPI’s, fornecidos pela instituição de ensino;
Manter o laboratório limpo, obedecendo a disposição dos móveis, equipamentos e
materiais organizado pelo professor;
Recolher o lixo comum gerado após as atividades no laboratório;
Transportar os recipientes de paredes rígidas e os sacos plásticos branco-leitoso
identificados com símbolo de lixo contaminado, depois de lacrados, para o reservatório
temporário de lixo;
Comunicar a Coordenação do Laboratório do Curso de Enfermagem qualquer
anormalidade constatada dentro do recinto;
Não fornecer, sob qualquer circunstância, a chave do laboratório aos alunos e/ou
permitir que permaneçam no recinto sem sua presença e/ou do professor;
Não permitir que funcionários de outros setores, que não tenham nenhum tipo de relação
com o laboratório e/ou terceiros permaneçam no recinto durante a limpeza;
Manter o laboratório trancado após a limpeza, entregando a chave à portaria da
Faculdade.
Recolher o resíduo pérfuro cortante sempre que houver necessidade em saco branco
leitoso infectante, em carro próprio para a área de armazenamento no 1 º andar.
6. NORMAS E ROTINAS DE BIOSSEGURANÇA:
O laboratório se enquadra em ambientes de baixo risco individual e coletivo.
Considerados riscos e acidentes punctórios em atividades prática e transmissão por fluidos.
As normas de biossegurança devem seguir o que é estipulado pela legislação do uso de
equipamentos de proteção individual (EPI).
Todos os docentes, discentes e monitores que utilizam o laboratório de enfermagem tem
acesso a utilização de luvas de procedimento sempre que houver necessidade.
10
Os materiais e equipamentos poderão ser emprestados, mediante a assinatura do
formulário “termo de responsabilidade”. O período de empréstimo será avaliado de acordo com a
justificativa para fins de utilização do equipamento;
Em caso de empréstimo de materiais e equipamentos para pessoas que não são usuários,
o pedido deverá ser submetido à Coordenação do Laboratório do Curso de Enfermagem.
O usuário, seja ele docente, aluno ou funcionário deve responsabilizar-se pela perda,
estrago e danos que possam decorrer do uso inadequado do material ou equipamento emprestado,
repondo-o por outro ou em iguais condições ou assumindo os custos de reparo ou reposição do
material. Usuários: docentes, funcionários, alunos de graduação.
Disposições finais:
A utilização do laboratório implica a aceitação das regras deste manual;
Toda e qualquer situação de descumprimento das normas referidas deverão ser
comunicadas, por escrito à Coordenação do Laboratório, professor responsável ou à direção do
curso de enfermagem;
11
Anexo 1: Relação de Material
Relação de Equipamentos
Equipamentos Quantid
ade
AMBU com máscara Adulto 01
AMBU com máscara Neonatal 01
Bacias 07
Balão de oxigênio com Manômetro e Fluxômetro 01
Baldes 02
Bandeja Grande 02
Bandeja Média 03
Almotolias Grande 04
Almotolias Pequena 02
Bolsa de calor 06
Bolsa de Gel 02
Braço Para Punção 01
Cânula de Guedel 19
Colar Cervical P 01
Colar Cervical M 01
Colar Cervical G 01
Fixador de cabeça prancha 01
Comadres 03
Cuba redonda 01
Cuba Rim 02
12
Especulo Inox 22
Especulo descartável 11
Esfigmomanômetro 09
Estetoscópio Adulto 05
Estetoscópio pediátrico 04
Fita Métrica 05
Lâmina de Laringoscópio 02
Cabo de laringoscópio 01
Manequim Adulto 02
Manequim Infantil 01
Manequim Compressão cardíaca 02
Manequim Pelve Feminina 02
Marreco 04
Máscara para nebulizador 05
Otoscópio 01
Óculos para segurança 01
Genitália Externa Masculina 01
Genitália Externa Feminina 01
Mama amiga 01
Pinça anatômica 03
Pinça Cheron 01
Pinça Dente de Rato 03
Pinça Homostática 03
Talas Aramadas 03
Termômetro Prismático 01
Tesoura cirúrgica Reta 02
Modelos para demonstração útero 01
Campo fenestrado 01
Capote descartável 10
Touca 50
13
Propé 50
Compressa 05
Toalha de Banho 02
Toalha de Rosto 02
Lençol 02
Virol 02
Cobertor 02
Traçado 01
Impermeável 01
Fronha 02
Luvas de Procedimento 300
Máscara N95 01
Máscara Cirúrgica 50
Seringa de 3 ml 15
Seringa de 1 ml 15
Seringa de 5 ml 15
Seringa de 10 ml 15
Seringa de 20 ml 15
Equipo Microgotas 15
Equipo Macrogotas 15
Agulha 25X7 30
Agulha 13X4.5 30
Agulha 40X12 30
Agulha 25X8 30
Jelco 24 30
Jelco 22 30
Jelco 20 30
Jelco 18 30
Jelco 16 30
Jelco 14 30
14
Escalpe 19 20
Escalpe 21 20
Escalpe 23 20
ABD 1000 ml 02
ABD 10 ml 50
Almotolia Transparente 02
Almotolia Marrom 02
Umidificador CN 01
Umidificador de macro 01
Sonda entérica 05
Frasco para nutrição enteral 01
PVPI degermante 01
PVPI Tópico 01
Álcool 70 % 04
Caixa de Perfuro cortante 02
Espátula AYRE 50
Abaixador de língua 20
Sonda uretral 8 10
Sonda uretral 4 10
Sonda uretral 6 10
Sonda uretral 20 10
Sonda uretral 18 10
Sonda uretral 12 10
Coletor de sistema aberto 02
Coletor de sistema fechado 10
Bulbo de borracha 10
Sonda folley 20 10
Sonda Folley 16 10
Sonda Folley 18 10
Sonda de Aspiração traqueal 10
15
Tubo orotraqueal 7,0 02
Tubo orotraqueal 7,5 02
Tubo orotraqueal 8,0 02
Tubo orotraqueal 8,5 02
Tubo oro traqueal 9,0 02
Tubo orotraqueal 9,5 02
Algodão 01
Coletor urinário pediátrico 10
Three Way 20
Cateter Nasal tipo óculos 05
Atadura de crepom 15 cm 10
Gaze Rolo 01
Gaze 7,5X7,5 15
Soro Fisiológico 500 ml 03
Soro Fisiológico 250 ml 03
Soro Glicosado 500 ml 03
Soro Glicosado de 250 ml 03
micropore 03
esparadrapo 03
Escova cervical 50
hidrocolóide 01
Gel 01
eletrodo 05
Fita para autoclave 00
Luva estéril 7,0 10
Luva estéril 7,5 10
Luva estéril 8,0 10
Luva estéril 8,5 10
Luva estéril 9,0 10
Armário com duas portas de aço 03
16
Balança Pediátrica 01
Biombo 01
Cadeira de Rodas de banho 01
Carrinho de Curativo 01
Carrinho de parada Cárdio Respiratório 01
Criado 01
Escada de dois Degraus 03
Foco de Luz 01
Leito Fowler 01
Leito Ginecológico 01
Leito Maca 01
17
Anexo 2: Relatório de Perdas e Danos
Data:
Horário:
Disciplina: Professor:
Descrever Danos e especificar o equipamento e a causa:
Aluno:
Curso: Período:
Assinatura:
Discente:____________________________________________________________
Professor:__________________________________________________________
Monitor:_____________________________________________________________
18
Anexo 3: Formulário de Empréstimo
Data Entrega:
Horário Entrega:
Assinatura:
Professor :
Descrever Equipamento ou material:
Data da Entrega: Horário do
recebimento:
Assinatura Recebimento:
19
Anexo 4: Requerimento de material para aula
Data do Requerimento: Hora do Requerimento:
Disciplina:
Data Aula: Horário da Aula:
Procedimento:
Material:
Assinatura Professor: Assinatura Monitor:
22
Anexo 6: Taxonomia
ESTADO GERAL:
1. ASTENIA: Debilidade, fraqueza orgânica
2. APATIA: Falta de energia, estado de indiferença
3. ATROFIA MUSCULAR: Perda do volume da fibra muscular, caracterizada por uma
redução visível no tamanho do músculo.
4. MIASTENIA: é uma doença neuromuscular que causa fraqueza e fadiga
anormalmente rápida dos músculos voluntários
5. TÔNUS um estado de tensão permanente do músculo estriado, mesmo quando em
repouso, ou por outras palavras, é a resistência encontrada ao movimento passivo dos membros
ESTADO NUTRICIONAL:
1. CAQUEXIA: Emagrecimento intenso
2. DESNUTRIÇÃO: é uma doença causada pela dieta inapropriada, hipocalórica e
hipoproteica
3. OBESIDADE: uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura
corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, que traz prejuízos à saúde do indivíduo
4. EUTROFIA: Estado nutricional adequado
ESTADO HÍDRICO:
1. DESIDRATAÇÃO: Ocorre quando o corpo humano não tem água suficiente para
realizar suas funções normais
2. EDEMA: Retenção de líquidos nos tecidos
3. ANASARCA: Edema Generalizado
4. ASCITE: Edema localizado na cavidade peritonial (abdome)
5. ANIDROSE: Ausência ou diminuição da secreção do suor
23
6. SUDORESE: Sudação profusa
SENSAÇÃO DOLOROSA:
1. ARTRALGIA: Dor na articulação
2. MIALGIA: Dor muscular
3. CEFALÉIA: Dor de Cabeça
4. OTALGIA: Dor no ouvido
5. GASTRALGIA: Dor no estômago
TRANSPIRAÇÃO:
1. HPERIDROSE: Exsudação (suor excessivo)
2. SUDORESE: Transpiração
3. EFIDROSE: Suor abundante (hiperidrose)
4. ANIDROSE: Ausência de suor
5. BROMIDROSE: Suor de mau cheiro
SISTEMA NERVOSO – COMPORTAMENTO
1. INSÔNIA: caracteriza pela incapacidade de conciliar o sono e pode manifestar-se em
seu período inicial, intermediário ou final
2. ESTUPOR: um estado de consciência ou sensibilidade apenas parcial ou
insensibilidade acompanhada por pronunciada diminuição da faculdade de exibir reações motoras
3. ALUCINAÇÃO: é a percepção real de um objeto inexistente, ou seja, são percepções
sem um estímulo externo
4. DELÍRIO: Estado de inquietação em que o paciente está apenas parcialmente
consciente
5. FOBIA: Temor mórbido, sem motivo, persistente
6. DEPRESSÃO: é uma doença "do organismo como um todo", que compromete o
físico, o humor e, em consequência, o pensamento
7. OBNUBILAÇÃO: Diminuição da Lucidez
8. CONFUSÃO: Impossibilidade de pensar com clareza
9. COMA: Estado de perda total da consciência, do qual o paciente não pode ser
acordado, nem mesmo com estímulos intenso
10. PARALISIA: Perda de movimento voluntário de uma parte do corpo
24
11. PARESTESIA: Distúrbio da sensibilidade
12. PARAPLEGIA: Paralisia dos MMII
13. TETRAPELGIA: Quando a paralisia afeta as quatro extremidades S e I
14. HEMIPLEGIA: Paralisia de uma das metades do corpo D e E
15. TRISMO: Contração ou contratura muscular nos maxilares que impede a abertura da
boca.
16. OPISTÓTONO: espasmo muito acentuado dos músculos da nuca e do dorso, que
fazem com que o corpo tome uma posição arqueada forçada com apoio nos calcanhares e na
cabeça
17. MIDRÍASE: Pupila dilatada
18. MIOSE: Pupila Contraída
19. ISOCORIA: Pupilas de tamanhos iguais
20. ANISOCORIA: Diferença no diâmetro de dilatação entre duas pupilas
21. PUPILAS FOTORREATIVAS: Reação à presença de luz.
22. ESCOTOMAS: Área sem visão dentro do campo de visão, q podem ser resultado de
um dano na retina.
23. AMAUROSE: Cegueira total ou parcial, sem lesão visível.
24. DIPLOPIA: Visão dupla
25. TORPOR: é um estado mental natural causado por alguma doença ou induzido, que
pode durar de poucas horas até meses
26. LIPOÍMIA: Desmaio ligeiro com perda dos sentidos
27. ENXAQUECA: é uma condição clínica configurada por vários graus de dores
internas na cabeça.
28. DISFASIA: Dificuldade de falar
29. DISLALIA: Dificuldade articular as palavras.
30. DISARTRIA: Dificuldade na fala (má coordenação nos músculos).
SISTEMA CARDIOCIRCULATÓRIO:
1. ESTASE SANGUÍNEA: O sangue flui muito lentamente, quase parado no interior do
vaso, propiciando a formação de coágulos (trombos)
2. CIANOSE: coloração azulada da pele, devido à falta de O2
25
3. ANOXIA: Falta de oxigenação nos órgãos e tecidos
4. ISQUEMIA: Redução do fluxo sanguíneo em determinada parte do corpo
5. NECROSE: Morte tecidual
6. NORMOTENSÃO: Nível de pressão arterial dentro dos padrões
7. NORMOCARDIA: FC entre 60 e 100 bpm
8. BRADICARDIA: FC abaixo de 60 bpm
9. TAQUICARDIA: FC acima de 100 bpm
10. ARRITMIA: Irregularidades e desigualdades das contrações do coração.
11. ARTERIOSCLEROSE: Esclerose ou endurecimento das artérias.
12. ATEROSCLEROSE: Formação de ateromas nas paredes das artérias.
13. BRADISFGMIA: Lentidão anormal do pulso
14. TAQUISFGMIA: Pulso rápido
15. FIBRILAÇÃO: Sequência de contrações irregulares
16. HIPERVOLEMIA: Aumento do volume sanguíneo
17. SÍNCOPE: Perda súbita da consciência
18. DESMAIO: Desfalecimento, vertigem / perda dos sentidos
SISTEMA HEMATOPOIÉTICO
1. EQUIMOSE: Mancha devida a derrame de sangue sob a pele, geralmente depois de
uma pancada.
2. HEMÓLISE: Destruição dos glóbulos vermelhos, ou seja, quebra das hemácias
3.HEMATÓCRITO: Material a ser analisado: sangue obtido da veia do braço. Tempo gasto
para a obtenção do material: 5 a 10 minutos.
4. HEMORRAGIA: Termo geral para sangramento
5. HIPEREMIA: Super abundância de sangue em qualquer parte do corpo.
6. LEUCOPENIA: Diminuição do número de leucócitos no sangue.
7. LEUCOCITOSE: Aumento dos glóbulos brancos no sangue.
8. TROMBOCITOPENIA: Diminuição da taxa de trombócitos ou plaquetas no sangue
9. TROMBOCITOSE: Excessivo número de plaquetas no sangue
10. HEMOGLOBINA: Glóbulos Vermelhos
11. PETÉQUIAS: Manchas pelo corpo, hemorragia ID.
26
12. PANCITOPENIA: é a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos
brancos, vermelhos e plaquetas).
SISTEMA RESPIRATÓRIO
1. EUPNÉIA: Respiração normal
2. APNÉIA: ausência da respiração
3. ORTOPNÉIA: respiração difícil que obriga o cliente a sentar
4. BRADPNÉIA: ritmo respiratório lento
5. DISPNÉIA: dificuldade para respirar
6. PNEUMOTÓRAX: Infiltração de ar ou gás na cavidade pleural, comprimindo o
pulmão.
7. HEMOTÓRAX: derrame sanguíneo no inferior do tórax
8. HEMOPTISE: escarros de sangue
9. TOSSE PRODUTIVA: A presença ou não de muco que estabelece a diferença. Na
tosse produtiva a secreção se movimenta e é eliminada
10. ENFISEMA PULMONAR: é uma doença pulmonar obstrutiva crônica
caracterizada pela dilatação excessiva dos alvéolos pulmonares, o que causa a perda de
capacidade respiratória
11. ATELECTASIA: expansibilidade incompleta do pulmão
12. TAQUIPNÉIA: respiração muito acelerada acima de 20 irpm.
13. HIPERPNÉIA: respiração acelerada
SISTEMA DIGESTIVO:
1. AFAGIA: Impossibilidade de digerir
2. DISFAGIA: Dificuldade de deglutição
3. POLIFAGIA: Fome intensa
4. POLIDPSIA: Sede exagerada
5. LÍNGUA SABURROSA: uma placa bacteriana que se forma na parte posterior da
língua.
6. LÍNGUA HIPEREMIADA: Muito vermelha por causa de excesso de sangue
7. SIALORRÉIA: Salivação excessiva
8. SIALOSQUERESE: um sinal clínico caracterizado pela diminuição ou ausência da
27
saliva.
9. HALITOSE: cheiro anormal de hálito
10. NÁUSEAS: vontade de vomitar
11. ERUCTAÇÃO: arroto
12. DISPEPSIA: Dificuldade de digerir
13. AZIA OU PIROSE: Sensação de ardor na garganta, no esôfago e estômago.
14. HEMATÊMESE: vomito com presença de sangue
15. MELENA: Evacuação de fezes com sangue de coloração escura
16. METEORISMO: Aumento do abdômen por acúmulo de gases
17. FECALOMA: Massa endurecida formada por substância fecal
21. DIARREIA: Emissão frequente de fezes liquida
18. DISENTERIA: Doença aguda, infecciosa.
19. CONSTIPAÇÃO OU OBSTIPAÇÃO: Retenção de fezes ou evacuação insuficiente
20. ENTERORRAGIA: hemorragia intestinal
21. TENESMO INTESTINAL: Contração dos músculos, esforço doloroso ao defecar.
22. VÔMITOS: Emissão violenta pela boca de conteúdo gástrico
23. ODONTALGIA: dor de dente
24. PERISTALTISMOS: Movimento do aparelho digestivo que impulsiona os alimentos
25. ODINOFAGIA: Deglutição dolorosa dos alimentos
26. INAPETÊNCIA: Falta de apetite
27. ANOREXIA: Ausência do apetite
28. REPLEÇÃO: Ação ou efeito de repletar
29. ESTASE GÁSTRICA: Retenção prolongada de alimentos no estômago
SISTEMA URINÁRIO:
1. MICÇÃO: Ação de urinar
2. DIURESE: Formação, excreção da urina, volume urinário.
3. POLIÚRIA: Eliminação de grande quantidade de urina por dia
4. POLACIÚRIA: Eliminação frequente da urina
5. NICTÚRIA: Necessidade de urinar frequentemente a noite
6. DISÚRIA: Dificuldade de urinar
28
7. HEMATÚRIA: Presença de sangue na urina
8. PIÚRIA: Pus na Urina
9. GLICOSÚRIA: Glicose na Urina
10. COLÚRIA: bílis na urina
11. OLIGÚRIA: Diminuição do volume < que 400 ml
12. ANÚRIA: Ausência de urina
SISTEMA GENITAL
1. MENARCA: Primeira menstruação
2. MENOPAUSA: Cessação da menstruação na mulher
3. CLIMATÉRIO: período de um ano que antecede a menopausa.
4. AMENORRÉIA: Ausência de períodos menstruais
5. DISMENORRÉIA: Menstruação dolorosa
6. METRORRAGIA: Hemorragia uterina “não – menstrual”
7. LEUCORRÉIA: Fluxo vaginal de líquido viscoso
SISTEMA ÓSSEO
1. FRATURA: Quebra de ossos
2. ENTORSE: Deslocamento brusco dos ligamentos articulares
3. CONTUSÃO: Ferida, lesão interna por golpe.
4. LUXAÇÃO: Deslocamento das superfícies articulares
5. ESCOLIOSE: Desvio da coluna vertebral para um lado
6. HIPER-LORDOSE: alteração postural corresponde a um aumento excessivo da(s)
convexidade(s) da coluna vertebral normal, fisiológica
7. HIPER-CIFOSE: é o aumento da curvatura da região dorsal, ou seja, é o aumento da
convexidade posterior no plano sagital, podendo ser flexível ou irredutível.
PELE – TEMPERATURA
1. CALAFRIO: Contrações involuntárias da musculatura esquelética associada a temores
2. FEBRE: Elevação da temperatura do corpo acima do de 37,4 º
3. FEBRÍCULA: Febre pouco elevada e passageira
4. CROSTA: Envoltório sólido formado por secreção
5. ESCORIAÇÃO: Ato e efeito de escoriar ou de esfolar
29
6. FISSURA: Qualquer perda que ocorre em uma parte do órgão
7. FÍSTULA: Comunicação anormal de dois órgãos entre si ou com o exterior
8. ERUPÇÃO: Pequenas lesões cutâneas
9. ENXANTEMIA: Erupção vermelha da pele
10. ENANTEMA: Erupção das mucosas
11. ERITEMA: Inflamação da pele
12. MÁCULA: Sinal, mancha, cicratiz
13. PÁPULA: Elevação eruptiva da pele
14. VESÍCULA: Pequena bexiga ou cavidade
15. PÚSTULA: Vesícula cutânea cheia de pus
16. FLICTEMA: Levantamento da pele devido ao acúmulo de líquido transparente
17. QUELÓIDE: Cicatriz defeituosa
ROSTO – CABELOS
1. HIPERTRICOSE: Aumento da quantidade de pelos
2. ALOPÉCIA: Queda geral ou parcial dos cabelos
3. PALIDEZ: Falta de coloração vermelha ou sanguínea da pele
4. CLOASMA: Manchas irregulares escuras da pele que aparecem principalmente no
rosto da gestante
OLHO
1. BLEFARITE: Inflamação das pálpebras
2. EXOFTALMIA: saliência exagerada do globo ocular
3. FOTOFOBIA: Aversão à luz
4. NISTAGMO: Movimento reflexo do globo ocular
5. PTOSE PALPEBRAL: Queda da pálpebra
6. AMBLIOPIA: Diminuição da visão provocada por intoxicação
NARIZ – OUVIDO – FALA
1. ANOSMIA: Ausência ou diminuição do olfato
2. EPITAXE: hemorragia nasal
3. CORIZA: inflamação catarral da mucosa das fossas nasais
4. ACUSIA: deficiência auditiva
30
5. OTITE: inflamação do ouvido
6. AFASIA: Perda do poder da expressão da fala
7. DISFAGIA: Dificuldade na deglutição
8. AFONIA: Perda ou diminuição da voz
OUTROS:
1. ESPLENOMEGALIA: Hipertrofia do baço
2. HEPATOMEGALIA: Aumento do volume do fígado
3. PROLAPSO: Queda ou deslocamento de um órgão de seu lugar normal
4. TOXEMIA: Intoxicação geral provocada pela absorção de produtos bacterianos
5. TRICOTOMIA: Raspagem de pelos e cabelos
31
Referências Bibliográficas
ANDRIS, Deborah A. Semiologia: bases para a prática assistencial. Rio de Janeiro: Lab /
Guanabara Koogan, 2011. 424 p.
BARROS, Alba Lucia Bottura Leite de. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica
de enfermagem no adulto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xv, 440 p.
LÓPEZ, Mário; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do
diagnóstico clínico. 5. ed Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p.
MARTINS, Maria Aparecida. Semiologia da criança e do adolescente. Rio de Janeiro:
Med Book, 2010. xxviii,579 p.
NANDA INTERNATIONAL.. NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS
ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação - 2009 -
2011. Porto Alegre: Artmed, 2010. xi, 452 p.
PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 6. ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2009.1308p.
POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo:
Atheneu, 2006. 181 p
SWARTZ, Mark H. Semiologia: anamnese e exame físico. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1992. 511 p.
32
ANEXO III
Regulamento de
Atividades Complementares
(Enfermagem e Psicologia)
Belo Horizonte
Janeiro de 2016
33
REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Regulamento discutido junto à Assessoria Pedagógica e Coordenadores de Curso, com
posterior aprovação nas Câmaras e Colegiados de Cursos da FCM-MG, sob denominação de
“Regulamento de Atividades Complementares”.
Seção I – Dos Objetivos
Art.1º- Incentivar o estudante a participar de experiências diversificadas, ampliando o
currículo com vivências acadêmicas que contribuam em sua formação humana e profissional,
atendendo às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Superior.
Art.2º- Incorporar as habilidades e competências adquiridas, fora do ambiente acadêmico,
à sua formação integral.
Seção II – Das Normas Gerais
Art.3º- Serão consideradas como complementares apenas as atividades que possuam
relação com a área de formação.
Art.4º- As Atividades Complementares devem ser cumpridas/realizadas, durante o
período em que o estudante estiver regularmente matriculado no curso de graduação.
Art.5º- O estudante deverá integralizar o número de horas definido na estrutura curricular,
ao longo do curso, em três ou mais categorias relacionadas à área de formação, conforme
detalhamento na Planilha 1 - Normas para Desenvolvimento das Atividades Complementares
(Anexa).
Art.6º- O estudante que não totalizar o número de horas estabelecidas na estrutura
curricular do seu curso, referente às Atividades Complementares, estará impedido de concluir o
curso.
Seção III – Das Atividades Complementares
34
Art. 7º- As Atividades Complementares não possuem caráter de disciplina, mas integram o
conteúdo da formação integral do estudante.
Art.8º- A atividade de Iniciação Científica, com ou sem bolsa de fomento à pesquisa, será
considerada se obedecer às normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq), e desde que submetida à apreciação dos órgãos Institucionais,
Câmaras de Curso e pelo Instituto de Pós-graduação (IPG).
Art.9º- A atividade de Extensão/Ação Comunitária será considerada, desde que submetida
à apreciação dos órgãos Institucionais, Câmaras de Curso e pelo Instituto de Pós-graduação
(IPG).
Art.10- A participação em atividade de Monitoria deverá obedecer aos critérios
estabelecidos e definidos pela Instituição, em Regimento Interno.
Seção IV- Da análise e validação das Atividades Complementares
Art.11- Para fins de análise e validação, o estudante deverá encaminhar a documentação
comprobatória da Atividade Complementar realizada, ao Centro de Gestão Acadêmica.
Art.12- A análise e validação das Atividades Complementares serão realizadas por uma
Comissão, especificamente nomeada para esta finalidade.
Art.13- O estudante deverá acessar o Portal, ao longo do semestre, para obter o resultado
da pontuação das Atividades Complementares entregues e o parecer sobre o resultado da
solicitação de validação da Atividade Complementar apresentada.
Art.14- As Atividades Complementares estão especificadas em categorias e valores de
conversão no documento da Planilha 1.
35
Art.15- O cumprimento das Atividades Complementares deve ser obrigatoriamente
comprovado pelo estudante, por meio da documentação exigida, de acordo com a especificação e
descrição contidas na Planilha 2 - Atividades Complementares/ Documentação Comprobatória
(Anexa).
Art.16- Para validação da carga horária de Atividade Complementar, o estudante deverá
entregar a documentação comprobatória da atividade que foi realizada até sessenta dias após o
término da mesma.
Parágrafo único- Caso a documentação da Atividade Complementar não seja entregue no
prazo determinado, a mesma não será validada.
Art.17- As atividades categorizadas como outros nas Planilhas 1 e 2 (Anexas) serão
submetidas à avaliação pela Coordenação do Curso.
Seção V – Disposições Gerais
Art.18- As Atividades Complementares realizadas até o final de 2011 deverão ser
encaminhadas ao coordenador do curso para contabilizar a carga horária que constar na
declaração.
Art. 19- A partir de 2012, as Atividades Complementares serão contabilizadas de acordo
com as determinações estabelecidas neste regulamento.
Art.20- As ocorrências não previstas neste Regulamento serão encaminhadas para as
Câmaras dos Colegiados e Coordenação do Curso para resolução.
Art.21 - Este Regulamento entra em vigor a partir da data de sua publicação.
Belo Horizonte, Janeiro de 2012.
37
CCaatteeggoorriiaass rreellaacciioonnaaddaass àà áárreeaa ddee ffoorrmmaaççããoo VVaalloorr ddee CCoonnvveerrssããoo
ddaass HHoorraass
VVaalloorr MMááxxiimmoo
AAccuummuullaaddoo nnaa
AAttiivviiddaaddee
11 CCoonnggrreessssoo,, EEnnccoonnttrroo,, FFóórruumm,, SSeemmiinnáárriioo,, SSiimmppóóssiioo,, JJoorrnnaaddaa
AAccaaddêêmmiiccaa ee ddeemmaaiiss eevveennttooss..
0055 hhoorraass ppoorr eevveennttoo MMááxxiimmoo ddee 5500
hhoorraass
1100 hhoorraass ppoorr ttrraabbaallhhoo
aapprreesseennttaaddoo
MMááxxiimmoo ddee 5500
hhoorraass
1100 hhoorraass ppoorr
ppuubblliiccaaççããoo
MMááxxiimmoo ddee 4400
hhoorraass
22 CCuurrssoo ddee eexxtteennssããoo,, aattuuaalliizzaaççããoo,, aappeerrffeeiiççooaammeennttoo ee ccuurrssoo
pprréé--ccoonnggrreessssoo
5500%% ddaa ccaarrggaa hhoorráárriiaa
ddoo ccuurrssoo
MMááxxiimmoo ddee 5500
hhoorraass
33 PPaarrttiicciippaaççããoo ccoommoo oouuvviinnttee eemm ddeeffeessaa ddee TTrraabbaallhhoo ddee
CCoonncclluussããoo ddee CCuurrssoo-- TTCCCC.. DDiisssseerrttaaççõõeess ee TTeesseess 0022 hhoorraass ppoorr eevveennttoo
MMááxxiimmoo ddee 1100
hhoorraass
44 EEssttáággiioo nnããoo oobbrriiggaattóórriioo
aa ccaaddaa 22 hhoorraass ddee
eessttáággiioo,, sseerráá
ccoommppuuttaaddaa 11 hhoorraa
MMááxxiimmoo ddee 5500
hhoorraass
55 AAttiivviiddaaddeess ddee rreessppoonnssaabbiilliiddaaddee ssoocciiaall 2200 hhoorraass ppoorr sseemmeessttrree MMááxxiimmoo ddee 4400
hhoorraass
66 IInniicciiaaççããoo CCiieennttííffiiccaa 2255 hhoorraass ppoorr aannoo MMááxxiimmoo ddee 5500
hhoorraass
77 AAuuttoorriiaa oouu ccoo--aauuttoorriiaa ddee ppuubblliiccaaççõõeess
3300 hhoorraass ppoorr
ppuubblliiccaaççããoo ddee aarrttiiggoo
MMááxxiimmoo ddee 6600
hhoorraass
5500 hhoorraass ppoorr ccaappííttuulloo
ddee lliivvrroo
MMááxxiimmoo ddee 110000
hhoorraass
88 MMoonniittoorriiaa 2255 hhoorraass ppoorr
mmoonniittoorriiaa
MMááxxiimmoo ddee 5500
hhoorraass
99 PPrroojjeettoo ddee eexxtteennssããoo 2255 hhoorraass ppoorr sseemmeessttrree MMááxxiimmoo ddee 5500
hhoorraass
11 PPaarrttiicciippaaççããoo ddaass PPeessqquuiissaass ddee AAvvaalliiaaççããoo IInnssttiittuucciioonnaall --
CCPPAA 55 hhoorraass aa ccaaddaa 22 aannooss
MMááxxiimmoo ddee 1155
hhoorraass
38
Atividades Complementares /Documentação Comprobatória/Planilha 2
CCaatteeggoorriiaass rreellaacciioonnaaddaass àà áárreeaa ddee ffoorrmmaaççããoo DDooccuummeennttaaççããoo CCoommpprroobbaattóórriiaa
11
CCoonnggrreessssoo,, EEnnccoonnttrroo,, FFóórruumm,, SSeemmiinnáárriioo,, SSiimmppóóssiioo,,
JJoorrnnaaddaa AAccaaddêêmmiiccaa ee ddeemmaaiiss eevveennttooss
CCeerrttiiffiiccaaddoo ccoonntteennddoo oo nnúúmmeerroo ddee hhoorraass oouu oo
pprrooggrraammaa ccoommpplleettoo ccoomm hhoorráárriioo..
CCuurrssoo ddee eexxtteennssããoo,, aattuuaalliizzaaççããoo,, aappeerrffeeiiççooaammeennttoo ee
ccuurrssoo pprréé--ccoonnggrreessssoo
PPaarrttiicciippaaççããoo ccoommoo oouuvviinnttee eemm ddeeffeessaa ddee TTrraabbaallhhoo ddee
CCoonncclluussããoo ddee CCuurrssoo-- TTCCCC.. DDiisssseerrttaaççõõeess ee TTeesseess
22 EEssttáággiioo nnããoo oobbrriiggaattóórriioo
CCoonnttrraattoo ee DDeeccllaarraaççããoo//CCeerrttiiffiiccaaddoo ccoomm
ddeessccrriiççããoo ddaass aattiivviiddaaddeess ddeesseennvvoollvviiddaass ccoomm
nnúúmmeerroo ddee hhoorraass..
33 AAttiivviiddaaddeess ddee rreessppoonnssaabbiilliiddaaddee ssoocciiaall
DDeeccllaarraaççããoo//CCeerrttiiffiiccaaddoo eemmiittiiddoo ppeellaa eennttiiddaaddee
eemm ppaappeell ttiimmbbrraaddoo ee aassssiinnaaddoo ssoobbrree ccaarriimmbboo ddaa
ddiirreeççããoo,, ccoomm ddeessccrriiççããoo ddaass aattiivviiddaaddeess
•• AAvvaalliiaaççããoo ddaa FFaaccuullddaaddee // PPeessqquuiissaa bbiiaannuuaall
AAvvaalliiaaççããoo ddoo ccuurrssoo// AAnnuuaall 22 hhoorraass aa ccaaddaa aannoo MMááxxiimmoo ddee 1122
hhoorraass
AAvvaalliiaaççããoo ddoo DDeesseemmppeennhhoo ddoo CCoorrppoo DDoocceennttee// PPeessqquuiissaa
sseemmeessttrraall 22 hhoorraass ppoorr sseemmeessttrree
MMááxxiimmoo ddee 2244
hhoorraass
PPaarrttiicciippaaççããoo eemm ccoommiissssõõeess iinnssttiittuucciioonnaaiiss:: CCPPAA,, ccoolleeggiiaaddooss,,
ddiirreettóórriiooss,, lliiggaass aaccaaddêêmmiiccaass ee ddeemmaaiiss ccoommiissssõõeess..
22 hhoorraass ppoorr rreeuunniiããoo MMááxxiimmoo ddee 4400
hhoorraass aannuuaaiiss
DDiisscciipplliinnaass eexxttrraaccuurrrriiccuullaarreess ddaa pprróópprriiaa eessccoollaa oouu eemm oouuttrraa
iinnssttiittuuiiççããoo rreeccoonnhheecciiddaa ddee eennssiinnoo 55 hhoorraass ppoorr ddiisscciipplliinnaa
MMááxxiimmoo ddee 1155
hhoorraass
OOuuttrrooss ((ccuurrssooss ddee iinnffoorrmmááttiiccaa,, iiddiioommaass,, ooffiicciinnaass)) 1100 hhoorraass ppoorr ccaatteeggoorriiaa MMááxxiimmoo ddee 3300
hhoorraass
39
ddeesseennvvoollvviiddaass,, nnúúmmeerroo ddee hhoorraass oouu ppeerrííooddoo ee
hhoorráárriioo..
44 IInniicciiaaççããoo CCiieennttííffiiccaa
CCeerrttiiffiiccaaddooss//AAtteessttaaddoo ppoorr pprrooffeessssoorr
rreessppoonnssáávveell ppeellaa aattiivviiddaaddee,, ccoomm ddeessccrriiççããoo ddaass
aattiivviiddaaddeess rreeaalliizzaaddaass,, ppeerrííooddoo ddee rreeaalliizzaaççããoo,,
ccoomm hhoorraass oouu hhoorráárriioo ddee aattiivviiddaaddeess..
55 AAuuttoorriiaa oouu ccoo--aauuttoorriiaa ddee aarrttiiggoo cciieennttííffiiccoo AArrttiiggoo oouu ccaarrttaa ddee aacceeiittee..
66 MMoonniittoorriiaa CCeerrttiiffiiccaaddoo ffoorrnneecciiddoo ppeellaa FFCCMM--MMGG..
77 PPrroojjeettoo ddee eexxtteennssããoo
CCeerrttiiffiiccaaddoo ccoomm ddeessccrriiççããoo ddaass aattiivviiddaaddeess
ddeesseennvvoollvviiddaass,, oo nnúúmmeerroo ddee hhoorraass oouu oo
pprrooggrraammaa ccoommpplleettoo ccoomm hhoorráárriiooss..
88
PPaarrttiicciippaaççããoo ddaass PPeessqquuiissaass ddee AAvvaalliiaaççããoo IInnssttiittuucciioonnaall ––
CCPPAA
•• AAvvaalliiaaççããoo ddaa FFaaccuullddaaddee // PPeessqquuiissaa bbiiaannuuaall
AAvvaalliiaaççããoo ddoo ccuurrssoo// AAnnuuaall
AAvvaalliiaaççããoo ddoo DDeesseemmppeennhhoo ddoo CCoorrppoo
DDoocceennttee//PPeessqquuiissaa sseemmeessttrraall
RReellaattóórriioo eemmiittiiddoo ppeelloo ssiisstteemmaa ddee IInnffoorrmmááttiiccaa
aaoo SSeettoorr ddee CCoonnttrroollee AAccaaddêêmmiiccoo..
99
PPaarrttiicciippaaççããoo eemm ccoommiissssõõeess iinnssttiittuucciioonnaaiiss:: CCPPAA,,
ccoolleeggiiaaddooss,, ddiirreettóórriiooss,, lliiggaass aaccaaddêêmmiiccaass ee ddeemmaaiiss
ccoommiissssõõeess..
CCeerrttiiffiiccaaddoo eemmiittiiddoo ppeelloo ccoooorrddeennaaddoorr ddoo ccuurrssoo
oouu ddaa CCoommiissssããoo,, ssee aa ppaarrttiicciippaaççããoo ddoo eessttuuddaannttee
ffoorr ssuuppeerriioorr aa 7755%%..
11 DDiisscciipplliinnaass eexxttrraaccuurrrriiccuullaarreess ddaa pprróópprriiaa eessccoollaa oouu eemm
oouuttrraa iinnssttiittuuiiççããoo ddee eennssiinnoo rreeccoonnhheecciiddaa ppeelloo MMEECC
CCeerrttiiffiiccaaddoo eemm ppaappeell ttiimmbbrraaddoo ddaa iinnssttiittuuiiççããoo
eemm qquuee aa ddiisscciipplliinnaa ffooii rreeaalliizzaaddaa,, iiddeennttiiffiiccaannddoo
ttoottaall ddee hhoorraass--aauullaa ccuummpprriiddaass ((ffrreeqquuêênncciiaa)) ee
aapprroovveeiittaammeennttoo ((nnoottaa)) ddoo aaccaaddêêmmiiccoo..
11 OOuuttrrooss ((ccuurrssooss ddee iinnffoorrmmááttiiccaa,, iiddiioommaass,, ooffiicciinnaass))
CCeerrttiiffiiccaaddoo eemm ppaappeell ttiimmbbrraaddoo ddaa iinnssttiittuuiiççããoo
eemm qquuee oo ccuurrssoo ffooii rreeaalliizzaaddoo,, iiddeennttiiffiiccaannddoo ttoottaall
ddee hhoorraass--aauullaa ccuummpprriiddaass ee oo aapprroovveeiittaammeennttoo
aallccaannççaaddoo..