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A G O S T O 2 0 1 4
ANO 11 : NÚMERO 115
B O L E T I M I N F O R M A T I V O D A E S C O L A D E D I R E I T O D E S Ã O P A U L O D A F U N D A Ç Ã O G E T U L I O V A R G A S
: DESTAQUES DO MÊS : SEÇÕES
: 01 : 02 : 03 : 04 : 05 : 06: 07 : 08 : 09 : 10 : 11 : 12
: IMPRIMIR
: INSTITUCIONAL P 01
: PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS P 04
: FGV DIREITO SP NA MÍDIA P 10
: PUBLICAÇÕES P 11
: REVISTA DIREITO GV INDICA P 11
: FGV DIREITO SP VISITOU ETECS PARA DIVULGAR O VESTIBULAR 2015
: O AUMENTO DE LITÍGIOS NO BRASIL E O EXEMPLO DA SUPREMA CORTE AMERICANA FORAM TEMA DE DEBATE NA FGV DIREITO SP
: EVENTO DISCUTE RELATÓRIO SOBRE LIBERDADE DE EXPRESSÃO E INTERNET DA COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS
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SÃO PAULO SP BRASIL
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: 01A N O 1 1 : N Ú M E R O 1 1 5 : A G O S T O 2 0 1 4
: EX-ALUNA DA FGV DIREITO SP E INTERCAMBISTA,
CAROLINA VAN MOORSEL COORDENA PROJETO PRO
BONO DA NATIONAL IMMIGRANT J. CENTER NOS EUA
Foi como quem não quer nada que a carreira de Carolina
Ramazzina Van Moorsel, ex-aluna da graduação da FGV
DIREITO SP, foi tomando forma. Carolina foi estudar LL.M
na Universidade de Illinois in Champaing Urbana, dentro
de programa de intercâmbio, mantido pela FGV DIREITO
SP, e, ao tomar contato com a dura realidade de uma imi-
grante mexicana nos Estados Unidos, começou a se en-
volver com projetos de advocacia de interesse público.
Atualmente, é a responsável pela Coordenação do Proje-
to Pro Bono da National Immigrant J. Center. Confira abai-
xo trechos da entrevista concedida à FGV DIREITO SP.
FGV DIREITO SP - COMO SURGIU ESSA OPORTUNIDADE DE
TRABALHAR JUNTO A NICJ?
CAROLINA VAN MOORSEL - A OPORTUNIDADE DE TRABALHAR
NO NIJC SURGIU QUANDO COMECEI O LL.M NO COLLEGE OF LAW
DA UNIVERSITY OF ILLINOIS IN CHAMPAIGN URBANA, DENTRO DO
PROGRAMA DE INTERCÂMBIO OFERECIDO PELA FGV DIREITO SP.
PARALELAMENTE, ME ENVOLVI COM UMA ONG QUE ASSISTE IMI-
GRANTES SEM DOCUMENTOS NOS ESTADOS UNIDOS CHAMADA LA
LÍNEA. BASICAMENTE, ESSA ONG DISPONIBILIZA UMA LINHA TELE-
FÔNICA PARA ATENDER IMIGRANTES QUE PRECISEM DE SUPORTE
PARA AS MAIS VARIADAS QUESTÕES. ME INSCREVI COMO VOLUN-
TÁRIA EM SETEMBRO DE 2012, LOGO APÓS UMA PALESTRA DE UM
DOS REPRESENTANTES DA ORGANIZAÇÃO, E, COMO VOLUNTÁRIA,
ENTREI EM CONTATO DIRETAMENTE COM OS CLIENTES QUE TELEFO-
NAVAM PARA PEDIR AJUDA.
UM DESSES “CLIENTES” FOI A ILYANA. ELA ESTAVA NA PRISÃO POR
TER TENTADO ENTRAR NO PAÍS SEM DOCUMENTOS PELA SEGUNDA
VEZ, O QUE É UM CRIME FEDERAL NOS ESTADOS UNIDOS E, NA
PRISÃO, DESCOBRIU QUE ESTAVA GRÁVIDA. A BARREIRA LINGUÍS-
TICA PROVOCOU UMA SÉRIE DE ABUSOS AOS DIREITOS HUMANOS
DE ILYANA E, COMO EU FALO ESPANHOL E INGLÊS, O MEU TRABA-
LHO FOI GARANTIR QUE ELA TIVESSE ACESSO A SERVIÇOS BÁSICOS
DE SAÚDE E A REPRESENTAÇÃO LEGAL DE QUALIDADE. EU IA À PRI-
SÃO TODA SEMANA PARA CONVERSAR COM ELA. CHEGOU A UM
PONTO EM QUE A META DA ORGANIZAÇÃO ERA SIMPLESMENTE LEM-
BRAR A ILYANA DE QUE ELA NÃO ESTAVA SOZINHA. ILYANA ACABOU
SENDO DEPORTADA PARA O MÉXICO, O BEBÊ NASCEU SAUDÁVEL E
RECEBEU O NOME DE CAROLINA COMO UM AGRADECIMENTO DE
ILYANA E DE SEU MARIDO PELO MEU TRABALHO.
EM MAIO DE 2013, COMECEI OUTRO TRABALHO PARA UMA ONG
CHAMPAIGN COUNTY HEALTH CARE CONSUMERS, AUXILIANDO IMI-
GRANTES COM OU SEM DOCUMENTOS A SE INSERIR E CONHECER
AS REGRAS DO AFFORDABLE CARE ACT, CONHECIDO POR MUITOS
COMO O “OBAMACARE”. A NOVA LEI EXIGE QUE MUITOS IMIGRAN-
TES COMPREM SEGURO DE SAÚDE. ALGUNS PODEM TER ASSISTÊN-
CIA MONETÁRIA PARA OBTER O SEGURO MÉDICO, OUTROS PODE-
RÃO RECEBER O SEGURO MEDICO DO ESTADO – MEDICAID. MEU
TRABALHO ERA INFORMAR A RESPEITO DESSES DIREITOS E AJUDAR
OS IMIGRANTES A TER ACESSO AO SISTEMA. PARA ISSO, MEUS CO-
NHECIMENTOS EM ESPANHOL E FRANCÊS ME AJUDARAM BASTANTE
NA COMUNICAÇÃO. TRABALHEI COM MUITOS ... continua >>
A G O S T O 2 0 1 4
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INÍCIO INSTITUCIONAL PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS FGV DIREITO SP NA MÍDIA PUBLICAÇÕES REVISTA DIREITO GV INDICA
: 02A N O 1 1 : N Ú M E R O 1 1 5 : A G O S T O 2 0 1 4 A G O S T O 2 0 1 4
DE ASILO (QUE NO BRASIL MUITOS CONHECEM COMO ASILO PO-
LÍTICO). ESTOU MAIS FOCADA NESSE PROJETO.
- QUE TIPOS DE CASOS VOCÊ COSTUMA RECEBER NA ONG?
HÁ ALGUM EM ESPECIAL QUE VOCÊ POSSA COMPARTILHAR?
A GENTE RECEBE TODO TIPO DE CASO QUE SE POSSA IMAGINAR.
ATUALMENTE, RECEBEMOS MUITOS PEDIDOS DE AJUDA PARA CRIAN-
ÇAS DA AMÉRICA CENTRAL QUE ESTÃO FUGINDO DA VIOLÊNCIA CAU-
SADA POR GANGUES OU POR VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NOS SEUS PAÍ-
SES DE ORIGEM. TEMOS OUVIDO MUITOS CASOS, NÃO APENAS DE
CRIANÇAS, MAS TAMBÉM DE ADULTOS QUE VEM PARA OS ESTADOS
UNIDOS PARA ESCAPAR DESSE TIPO DE VIOLÊNCIA.
É INTERESSANTE FAZER UM PARÊNTESES AQUI, QUE A MAIOR PARTE
DE MEXICANOS QUE VEM PARA CÁ PROCURANDO ASILO POR CONTA
DE VIOLÊNCIA DE GANGUES É NORMALMENTE NEGADO. O NIJC CON-
SEGUIU EM ALGUNS CASOS REVERTER ESSA SITUAÇÃO E GARANTIR
QUE A PESSOA TIVESSE ACESSO AO ASILO. ISSO É INIMAGINÁVEL NA
MAIORIA DOS OUTROS LUGARES DOS ESTADOS UNIDOS E TEM A VER
COM OS ESFORÇOS DE FAZER ARGUMENTOS MUITO BEM CONSTRUÍ-
DOS DO NIJC E TAMBÉM COM A QUALIDADE DOS JUÍZES DO 7º CIR-
CUITO QUE SÃO OS QUE ATUAM AQUI EM CHICAGO.
ALÉM DISSO, TEMOS MUITOS CASOS DA ERITREIA RELACIONADOS
À RESISTÊNCIA AO GOVERNO, MUITAS MULHERES QUE FOGEM DE
PAÍSES DA ÁFRICA COMO MALI E CONGO POR CONTA DE MUTI-
LAÇÃO GENITAL OU DE CASAMENTOS FORÇADOS. OUTRO TRABA-
LHO QUE TEMOS FEITO MUITO SÃO CASOS GLBT. TEMOS MUI-
TOS CLIENTES QUE NÃO PODEM VOLTAR PARA SEUS PAÍSES DE ORI-
GEM PORQUE LEIS PROÍBEM QUE ELES FAÇAM UMA OPÇÃO SEXUAL
QUE NÃO SEJA A DE HETEROSSEXUALIDADE.
É INTERESSANTE NOTAR TAMBÉM QUE ASILO É ALGO QUE REFLETE
A SITUAÇÃO POLÍTICA ATUAL DO MUNDO, OU SEJA, AS PESSOAS QUE
PROCURAM ASILO AQUI MUDAM MUITO DEPENDENDO DAS MUDAN-
ÇAS NO CENÁRIO POLÍTICO DOS PAÍSES DE ORIGEM. AGORA, POR
EXEMPLO, ESTAMOS VENDO UM AUMENTO NO NÚMERO DE SÍRIOS
QUE ESTÃO PROCURANDO AJUDA. OU SEJA, SIMPLIFICANDO A HIS-
TÓRIA, TEM GENTE DE TODAS AS PARTES DO MUNDO QUE NOS PRO-
CURA PARA AJUDA COM ASILO.
- POR QUE VOCÊ DECIDIU TRABALHAR NESSA ÁREA?
PARA SER MUITO SINCERA, QUANDO EU CHEGUEI AOS ESTADOS
UNIDOS EU ESTAVA COMPLETAMENTE PERDIDA, PROFISSIONALMEN-
TE FALANDO. EU ACHAVA QUE EU QUERIA TRABALHAR COM DIREI-
TO DA CONCORRÊNCIA – OLHANDO PRA TRÁS AGORA VEJO QUE NÃO
TINHA NADA A VER. EU VIM PRA CÁ FAZER O LL.M EM GRANDE
PARTE PORQUE NÃO SABIA MUITO BEM O QUE QUERIA FAZER E EU
SENTIA QUE PRECISAVA DE MAIS TEMPO ESTUDANDO PARA TENTAR
ME ENTENDER MELHOR. QUANDO CHEGUEI AQUI E FUI ESCOLHER
MINHAS AULAS NA FACULDADE TENHO QUE CONFESSAR QUE PAS-
SEI DIRETO DA AULA DE DIREITO DA IMIGRAÇÃO.
EU SEMPRE ME INTERESSEI MUITO POR DIREITOS HUMANOS, MINHA
PRIMEIRA AULA NA FGV DIREITO SP FOI COM PROFESSOR
OSCAR VILHENA, SOBRE DIREITOS DA PESSOA HUMANA, MAS EU
NÃO SABIA MUITO BEM QUAL ÁREA ME DARIA A OPORTUNIDADE
DE TRABALHAR COM DIREITOS HUMANOS. SEMPRE ACHEI UMA
COISA TÃO ABSTRATA.
PORÉM, QUANDO EU OUVI A PALESTRA DO FRANCISCO BAIRES,
COORDENADOR DA LA LÍNEA, A ÚNICA COISA QUE EU CONSEGUIA
PENSAR É QUE EU NÃO ENTENDIA PORQUE AS ... continua >>
<< volta ... IMIGRANTES LATINOS E ORIUNDOS DA REPÚBLICA
DEMOCRÁTICA DO CONGO. ESSE TRABALHO ME DEU UMA NOTO-
RIEDADE LOCAL, O QUE LEVOU AO CONVITE DA NIJC.
- QUAL É O TRABALHO QUE VOCÊ REALIZA NA ONG?
MEU TRABALHO NA NATIONAL IMMIGRANT JC (NIJC) É COORDE-
NAR O FUNCIONAMENTO DE TODOS OS PROJETOS DE PRO BONO,
COM FOCO ESPECIAL NOS PROJETOS DE ASILO. TENHO ALGUMAS
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS E UMA PARTE MUITO IMPORTANTE DE
ESTAR EM CONTATO DIRETO COM O CLIENTE PARA AUXILIÁ-LO NA OB-
TENÇÃO DE DOCUMENTOS.
NÓS AGENDAMOS ENTREVISTAS PESSOAIS COM TODOS OS QUE
ENTRAM EM CONTATO CONOSCO POR TELEFONE E REPASSAMOS
AS INFORMAÇÕES PARA A ADVOGADA QUE SUPERVISIONA O PRO-
JETO. ESSA ADVOGADA É A PESSOA QUE DECIDE SE VAMOS RE-
PRESENTAR O CLIENTE OU NÃO. QUANDO NÓS ACEITAMOS UM
CASO, ESCREVEMOS UM RESUMO E PUBLICAMOS EM NOSSA NEWS-
LETTER, ENVIADA PARA OS ADVOGADOS PARCEIROS.
O NIJC TEM DIVERSOS PROGRAMAS PRO BONO: DACA (OU OS
DREAMERS COMO MUITOS CONHECEM), VAWA (LEI QUE GARANTE
POSSIBILIDADE DE ACESSO A DOCUMENTOS PARA MULHERES IMI-
GRANTES QUE FORAM VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NOS ES-
TADOS UNIDOS), U-VISA (LEI QUE GARANTE ACESSO A DOCUMEN-
TOS PARA IMIGRANTES QUE AUXILIARAM A POLÍCIA NOS ESTADOS
UNIDOS COM A INVESTIGAÇÃO DE UM CRIME), PETIÇÕES DE IMIGRA-
ÇÃO BASEADAS EM FAMÍLIA (OS FAMOSOS GREEN CARDS POR CA-
SAMENTO OU ENTÃO PEDIDOS DE CIDADÃOS QUE QUEREM TRAZER
OS PAIS OU OUTROS PARENTES PARA OS ESTADOS UNIDOS) E, POR
ÚLTIMO, O PROJETO EM QUE EU TRABALHO MAIS INTENSIVAMENTE
INÍCIO INSTITUCIONAL PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS FGV DIREITO SP NA MÍDIA PUBLICAÇÕES REVISTA DIREITO GV INDICA
: 03A N O 1 1 : N Ú M E R O 1 1 5 : A G O S T O 2 0 1 4 A G O S T O 2 0 1 4
<< volta ... PESSOAS QUE NÃO TINHAM DOCUMENTOS AQUI ERAM
TRATADAS DE MANEIRA TÃO DIFERENTE, TÃO COMPLETAMENTE DES-
RESPEITOSA. E A MINHA EXPERIÊNCIA COM A ILYANA TORNOU ESTE
SENTIMENTO AINDA MAIS FORTE
- A SUA FORMAÇÃO NA FGV DIREITO SP TEM INFLUENCIADO
A SUA ATUAÇÃO PROFISSIONAL ATUALMENTE?
MINHA FORMAÇÃO NA FGV DIREITO SP ME DEU UMA PERSPEC-
TIVA DE MUNDO QUE INFLUENCIA MEU TRABALHO DIÁRIO. QUANDO
EU OLHO PARA UM PROBLEMA NO MEU TRABALHO EU ESTOU PEN-
SANDO NO CONTEXTO MACRO SOCIAL. EU ESTOU PENSANDO EM
PROBLEMAS SISTÊMICOS E EM SOLUÇÕES IGUALMENTE SISTÊMICAS.
NA MINHA OPINIÃO, ESSA É A ÚNICA MANEIRA DE SE ENCONTRAR
SOLUÇÕES DURADOURAS. ESSE OLHAR SISTÊMICO PARA PROBLE-
MAS INDIVIDUAIS VEM DIRETAMENTE DA MINHA FORMAÇÃO NA FGV
DIREITO SP. VEM DE PROFESSORES COMO DIMITRI DIMOULIS,
OSCAR VILHENA, LUCIANA GROSS E SIDNEI AMENDOEIRA. SEM A
CONTRIBUIÇÃO DESSES PROFISSIONAIS, EU NUNCA TERIA A QUALI-
DADE ACADÊMICA E PROFISSIONAL QUE ME TROUXE ONDE ESTOU
AGORA E, MAIS IMPORTANTE, EU NÃO TERIA DESENVOLVIDO O OLHAR
QUE É NECESSÁRIO PARA ATUAR EM IMIGRAÇÃO.
: FGV DIREITO SP VISITOU ETECS
PARA DIVULGAR O VESTIBULAR 2015
A FGV DIREITO SP está cada vez mais empenhada em ga-
rantir a diversidade social e cultural dos seus alunos, de
modo a enriquecer o debate em sala de aula. A meta para
o vestibular 2015 é atrair os melhores estudantes das es-
colas públicas ou que estudaram com bolsa em colégios
particulares. Para isso, organizou uma agenda de visitas
e de participação em feiras de profissões em Escolas Téc-
nicas Estaduais (ETECs) e outros colégios públicos, com
o objetivo de apresentar o curso de graduação, as opções
de carreira, os diferenciais do vestibular e, principalmen-
te, apresentar os diversos programas de bolsas de estu-
dos que a FGV DIREITO SP oferece.
A DIREITO SP visitou as ETEC’s Getulio Vargas, Profes-
sor Camargo Aranha, Guaracy Silveira, Basilides de Godoy
e Jaraguá.
A fim de garantir o ingresso e a permanência de alunos que
não têm condições financeiras de arcar com a mensalida-
de e outros custos de manutenção, a Escola oferece di-
versos programas de bolsas de estudos, entre elas a Bolsa
da Presidência, que garante a isenção de 100% ou 50%
da mensalidade e leva em consideração o histórico edu-
cacional e as condições socioeconômicas do aluno. A cada
vestibular são concedidas até 10 bolsas, pelo período de
5 anos do curso.
Para ajudar a cobrir os gastos com custos de transporte,
moradia e livros, a Associação Endowment FGV DIREITO
SP fornece o valor de R$ 850,00 por mês, pagos até o final
do terceiro ano, para os alunos que comprovem necessi-
dade financeira. A Associação Endowment é uma institui-
ção privada, fundada por ex-alunos, seus pais e pessoas
interessadas em fornecer meios de subsistência a alunos
sem recursos.
“Nenhum aluno com mérito deixa de estudar na FGV por
questões financeiras, pois a escola oferece um amplo sis-
tema de bolsas de estudos integrais e parciais que viabi-
lizam não somente o ingresso, mas também a permanên-
cia do aluno que necessitar de ajuda para arcar com des-
pesas como moradia, alimentação, transporte, compra de
materiais e livros”, explicou Camila Martines, assistente de
Comunicação e Marketing da FGV DIREITO SP.
Ainda há uma modalidade de bolsa reembolsável: a FGV
mantém um fundo de bolsas, que pode custear de 20% a
100% da mensalidade e o aluno poderá restituir o valor des-
pendido, com correção do IGP-M, após o período de graça.
: FGV DIREITO SP ABRIU INSCRIÇÕES PARA CURSO
GRATUITO DE APRIMORAMENTO DOCENTE DO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU (GVlaw)
O Programa de Pós Graduação Lato Sensu (GVlaw), em
parceria com o Núcleo de Ensino de Metodologia de En-
sino da FGV DIREITO SP, abriu as inscrições para o
Curso de Aprimoramento Docente.
O curso é gratuito e voltado para profissionais das di-
versas carreiras jurídicas, interessados no exercício da
docência na pós-graduação, especialmente candidatos
nas áreas de Direito Societário, Contratos Cíveis Empre-
sariais, Direito Tributário e Direito Público.
O curso valoriza formas participativas de ensino e coloca
o docente em contato com diferentes técnicas de ensi-
no, como método do caso, diálogo socrático, simulação,
problem-based learning, dentre outras. ... continua >>
INÍCIO INSTITUCIONAL PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS FGV DIREITO SP NA MÍDIA PUBLICAÇÕES REVISTA DIREITO GV INDICA
: 04A N O 1 1 : N Ú M E R O 1 1 5 : A G O S T O 2 0 1 4 A G O S T O 2 0 1 4
<< volta ... O curso também buscará discutir criticamen-
te a aplicação de cada uma delas, tendo em vista dife-
rentes perfis de alunos e de turmas, o instrumental
didático disponível e outros aspectos.
Além de fomentar novos talentos no âmbito do ensino ju-
rídico, este curso busca oferecer um bem público para o
ensino jurídico no Brasil, difundindo a reflexão sobre mé-
todos e técnicas de ensino e desenvolvimento de discipli-
nas para outras instituições de ensino superior no país.
As aulas do Curso de Aprimoramento Docente foram rea-
lizadas às sextas-feiras pela manhã, com início em 29 de
agosto e término em 10 de outubro de 2014.
Durante o encontro, o professor da graduação e do
curso de especialização em Direito Administrativo
da FGV DIREITO SP, Carlos Ari Sundfeld, também
presidente da Sociedade Brasileira de Direito
Público (SBDP), falou sobre as tendências para
o aperfeiçoamento do controle sobre as parcerias
e identificou semelhanças entre a nova legislação
que regula as parcerias e a Lei nº 8.666, que
estabelece as regras dos contratos entre a
administração pública e o setor privado. Segundo
ele, a lei é claramente influenciada pela Lei de
Licitações. “A terminologia é a mesma”, disse.
A assessora da Secretaria Geral da Presidência
da República, Laís de Figueiredo Lopes, afirmou
durante o encontro que a nova legislação é
resultado de duas CPIs das ONGs e de dez anos
de processo legislativo. “A lei precisou falar muito
para deixar as coisas claras”, explicou. “Ela é o
reconhecimento do papel importante das
organizações.”
O corregedor-geral da Administração do Estado de
São Paulo, Gustavo Ungaro, afirmou que o evento
na FGV DIREITO SP é o primeiro encontro público
desde a aprovação da nova lei. Também presidente
do Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci),
Ungaro destacou alguns pontos ... continua >>
: PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS
: WORKSHOP REUNIU ESPECIALISTAS PARA
DEBATER PARCERIAS ENTRE A ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA E A SOCIEDADE CIVIL
A FGV DIREITO SP recebeu o “1º Diálogo
Paulista entre Órgãos de Controle e Organizações
da Sociedade Civil (OSCs)”. O workshop,
promovido pela Associação Paulista de
Fundações (APF), reuniu representantes de
órgãos de controle, das OSCs e da academia.
O objetivo foi ampliar o conhecimento recíproco
entre as instituições, identificar problemas no
controle de parcerias e estruturar diálogos para
aperfeiçoar a fiscalização.
O professor Oscar Vilhena Vieira, diretor da FGV
DIREITO SP, abriu o diálogo afirmando que o
momento para debater o tema é oportuno, já
que a Escola está debruçada sobre a nova Lei
nº 13.019, de 31 de julho, que estabelece o
regime jurídico das parcerias entre a administração
pública e as organizações da sociedade civil.
“A Escola entendeu, há dois anos, que era
necessário criar um centro de pesquisa de temas
estruturantes da sociedade brasileira, e um deles
é a sociedade civil”, afirmou. O tema é uma das
linhas de pesquisa do Centro de Pesquisa Jurídica
Aplicada (CPJA) da DIREITO SP.
“Há uma crescente controvérsia no Brasil sobre
o controle das parcerias da administração
pública com as organizações da sociedade civil.
Com esta iniciativa, pretende-se criar condições
para que ambos possam compartilhar problemas
e trabalhar juntos para a elaboração de soluções
que atendam o interesse comum, dando início a
um conjunto de diálogos abertos e construtivos”,
explicou Eduardo Pannunzio, pesquisador do
CPJA e coordenador da linha de pesquisa
“Estado de Direito e Sociedade Civil”.
INÍCIO INSTITUCIONAL PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS FGV DIREITO SP NA MÍDIA PUBLICAÇÕES REVISTA DIREITO GV INDICA
: 05A N O 1 1 : N Ú M E R O 1 1 5 : A G O S T O 2 0 1 4 A G O S T O 2 0 1 4
<< volta ... importantes da legislação, como a
exigência de experiência de 3 anos para a
realização de parcerias com o poder público e
a seleção pública de organizações para atuarem
em projetos em igualdade de condições.
O “1º Diálogo Paulista entre Órgãos de Controle
e Organizações da Sociedade Civil (OSCs)”
contou com o apoio do CPJA, do CONACI e da
Corregedoria Geral da Administração do Estado
de São Paulo.
: GVlaw DEBATEU APERFEIÇOAMENTO
DO ENSINO PROFISSIONAL
O Programa de Pós-Graduação Lato Sensu da
FGV DIREITO SP (GVlaw) iniciou o semestre com o
desafio de aperfeiçoar o processo de aprendizagem
profissional dos cursos que oferece. Durante um
encontro entre os professores do GVlaw, realizado
no dia 1º de agosto no Hotel Renaissance, o grupo
docente discutiu formas de aumentar o convívio e
a troca de conhecimento em sala de aula e de
tornar o aluno o sujeito central na produção do
conhecimento.
De acordo com Catarina Barbieri, coordenadora
acadêmica do Programa de Pós-Graduação Lato
Sensu da FGV DIREITO SP, o GVlaw tem o
objetivo de impulsionar o diálogo entre a
“Nós três estudamos juntos em Berlim, no
Mestrado em Políticas Públicas da Hertie School
of Governance, uma das parceiras da FGV. Lá
percebemos uma inquietação comum,
relacionada ao reduzido impacto e audiência da
maior parte das pesquisas acadêmicas no campo
das políticas públicas. Nossa inspiração para
realizar este workshop nasceu daí e de nossa
experiência com conceitos e ferramentas mais
colaborativas. Um exemplo é o design thinking,
método em que é comum dividir os participantes
em grupos interdisciplinares, em atividades mais
‘mão na massa’. O que fizemos aqui foi uma
adaptação disso”, explicou Caio Werneck.
O evento foi dividido em duas partes. Na primeira,
os grupos exploraram a diversidade da audiência
discutindo as características e os modos de
comunicação de perfis inventados pelos
organizadores, representativos de potenciais
interlocutores relevantes para uma pesquisa. Na
segunda parte, o trabalho foi voltado à multimídia.
O exercício buscou estimular o uso de novas
linguagens, a serem consideradas tanto na coleta
de dados, quanto na disseminação dos resultados,
tendo sempre em vista os interlocutores.
Para os organizadores, o saldo final do evento foi
positivo, com discussões de alto nível. ... continua >>
academia, o mercado e as instituições por meio
de cursos intensivos, com duração de 18 meses
e 432 horas-aula, estruturados por um conjunto
de disciplinas complementares. Voltados para
profissionais de mercado, os cursos do GVlaw
utilizam métodos participativos de ensino que
incluem experiências internacionais e de outros
campos de conhecimento.
: WORKSHOP NA FGV DIREITO SP DEBATEU
PESQUISA ACADÊMICA MULTIMÍDIA
A FGV DIREITO SP recebeu o workshop
“Pesquisa multimídia e interativa, por que não?”
para discutir maneiras em que as pesquisas
acadêmicas podem atingir audiências mais
amplas.
Segundo os organizadores do evento Bruno
Paschoal, Caio Werneck e Javier Guillot,
pesquisadores visitantes do Núcleo de Estudos
do Crime e a Pena da FGV DIREITO SP, o objetivo
foi criar um workshop no qual o público pudesse
desenvolver e expressar ativamente suas próprias
ideias. Para isso, os participantes foram divididos
em equipes que trabalharam em temas de sua
escolha, com a missão de debater assuntos
como audiência e uso de meios multimídia na
execução e na divulgação da pesquisa.
INÍCIO INSTITUCIONAL PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS FGV DIREITO SP NA MÍDIA PUBLICAÇÕES REVISTA DIREITO GV INDICA
: 06A N O 1 1 : N Ú M E R O 1 1 5 : A G O S T O 2 0 1 4 A G O S T O 2 0 1 4
<< volta ... “Vieram pessoas de muitas instituições,
como a FGV DIREITO SP, USP, Instituto Sou da
Paz, Conectas, dentre outras. Isso gerou um
debate muito interessante. Agora queremos criar
uma rede que nos ajude a dar continuidade ao
trabalho”, acrescentou Javier Guillot.
O segundo encontro foi realizado no dia 3 de
setembro, com um foco maior em interatividade
e dados abertos.
: NÚCLEO DE ESTUDOS EM
MERCADOS E INVESTIMENTOS
DEBATEU FUNDOS DE PENSÃO
A professora de Economia Política Internacional
da Universidade Virginia Tech, Giselle Datz, foi a
convidada do Núcleo de Estudos em Mercados e
Investimentos da FGV DIREITO SP, no último dia
8 de agosto, para participar do “Encontros do
Mercado”, série de eventos criada para permitir
a troca de experiências entre participantes do
mercado de capitais e professores e
pesquisadores que acompanham o tema.
Giselle Datz esteve na FGV DIREITO SP para
apresentar parte de seus estudos sobre
financiamento de longo prazo e o mercado de
capitais no Brasil. A professora iniciou sua
apresentação abordando o potencial da
indústria de fundos de pensão nacional que,
mesmo com uma elevada capacidade financeira
e uma considerável porção dos investimentos
em renda variável, ainda não alavanca o mercado
de capitais como seria esperado. Segundo ela,
as expectativas sobre o impacto da privatização
da previdência nos países latino-americanos
nos seus respectivos mercados de capitais, em
regra, não foram correspondidas. Diante disso,
a professora apontou alguns cenários decorrentes
de aspectos conjunturais, bem como projetos
de reforma regulatória voltados a intensificar os
investimentos mais no longo prazo dos fundos
de pensão brasileiros, os quais podem ou não
alterar o cenário da atuação dos fundos de
pensão no Brasil. De qualquer maneira, as
expectativas da professora são positivas.
Este foi o quarto evento da série “Encontros
do Mercado”. O primeiro evento aconteceu
no dia 22 de maio e trouxe à Escola a diretora
da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
Ana Novaes. Também já participaram a diretora
comercial e de desenvolvimento de empresas da
BMF&Bovespa, Cristiana Pereira, e a advogada
Mariana Magalhães Santos, especialista em
mercado de capitais e fundos de investimentos
do escritório Mattos Filho.
: O AUMENTO DE LITÍGIOS NO BRASIL E O
EXEMPLO DA SUPREMA CORTE AMERICANA
FORAM TEMA DE DEBATE NA FGV DIREITO SP
A FGV DIREITO SP foi sede do evento “Desafios
Supremos: Diálogo entre o STF e a Suprema Corte
Americana”. A Escola recebeu representantes da
mais alta Corte dos Estados Unidos para detalhar
o funcionamento do tribunal constitucional que
recebe cerca de 8 mil processos ao ano, mas
seleciona apenas 80 ações para serem julgadas
no período.
O encontro contou com a participação do
representante da secretaria geral da Suprema
Corte Scott Harris, do juiz federal Peter Messitte,
e do assessor técnico de gabinete do Tribunal de
Justiça de São Paulo, Sávio Viana, representando
o presidente da Corte paulista, José Renato
Nalini. O professor da FGV DIREITO SP Oscar
Vilhena Vieira e o presidente da Harvard Law
School Association of Brasil, Max Fontes,
presidiram o evento.
O debate teve início com a constatação de que,
embora os Estados Unidos tenha um número
maior de litígios, o Brasil vem seguindo o mesmo
caminho, já que o número de processos tem
crescido ao longo dos anos, chegando hoje a 93
milhões de ações judiciais em ... continua >>
INÍCIO INSTITUCIONAL PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS FGV DIREITO SP NA MÍDIA PUBLICAÇÕES REVISTA DIREITO GV INDICA
: 07A N O 1 1 : N Ú M E R O 1 1 5 : A G O S T O 2 0 1 4 A G O S T O 2 0 1 4
<< volta ... andamento. “A situação é um pouco
alarmante, pois, após a Constituição de 1988,
houve uma explosão na litigiosidade no Brasil“,
afirmou Max Fontes. Neste sentido, o professor
Oscar Vilhena Vieira disse ser relevante conhecer
quem tem a função de organizar a Suprema
Corte americana.
O juiz federal Peter Messitte apontou uma
diferença essencial para que se tenha Cortes
constitucionais tão diversas como a brasileira
e a americana: enquanto no Brasil a lei federal
é a mais utilizada, nos Estados Unidos, criada
a partir de Estados soberanos, a legislação
estadual é a base do sistema federativo. Além
disso, outras diferenças essenciais acabam por
fazer com que o Supremo Tribunal Federal
receba um número imensamente maior de
processos do que a Suprema Corte anualmente.
Uma delas é a própria Constituição, que nos
Estados Unidos data de 1787 e tem apenas 7
artigos, enquanto no Brasil a versão original,
de 1988, tem mais de 200 artigos, seguindo
o modelo típico de constituições mais recentes,
elaboradas em um mundo muito mais complexo.
A grande quantidade de recursos possíveis
também é um dos fatores apontados como
causa do congestionamento da Justiça.
contou com a presença de Guilherme Canela,
assessor regional de Informação e Comunicação
da Unesco, e de Luiz Fernando Moncau,
coordenador do Centro de Tecnologia e
Sociedade (CTS) da FGV DIREITO RIO, com a
moderação de Alexandre Pacheco, coordenador
do Grupo de Ensino e Pesquisa em Inovação
(GEPI) da FGV DIREITO SP. Abriram o evento a
também coordenadora do GEPI e professora
Mônica Steffen Guise Rosina e o diretor da FGV
DIREITO SP, Oscar Vilhena Vieira.
De acordo com Catalina Botero, o relatório não
se trata de simples doutrina, mas de um direito.
“Tem um valor adicional, pois é um relatório
aprovado pela Comissão Interamericana de
Direitos Humanos, criada pelos Estados das
Américas para aplicar e fazer cumprir um tratado
internacional”, afirmou, referindo-se à Convenção
Americana sobre Direitos Humanos, documento
assinado por membros da OEA e também
conhecido como Pacto de São José da Costa Rica.
O relatório da CIDH aponta os avanços obtidos
no direito internacional, no direito nacional e na
doutrina especializada em relação à liberdade
de expressão na rede. Entre essas experiências,
destaca a aprovação de um projeto de reforma
da Constituição Política do México em ... continua >>
Outra questão que foi levantada é a quantidade
enorme de recursos nos processos brasileiros,
que foi apontada como um dos fatores para o
emperramento da Justiça. “O Supremo tem que
deixar de ser uma terceira instância, onde muitas
pessoas tem o objetivo de não ter o caso
julgado”, disse Oscar Vilhena Vieira.
: EVENTO DISCUTE RELATÓRIO SOBRE LIBERDADE
DE EXPRESSÃO E INTERNET DA COMISSÃO
INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos
(CIDH) da Organização dos Estados Americanos
(OEA) lançou, em 20 de agosto, na FGV DIREITO
SP, o relatório “Liberdade de Expressão e
Internet”, que contém princípios gerais de
proteção do direito à liberdade de pensamento
e expressão no meio digital. O relatório oferece
diretrizes para que governos, órgãos legislativos e
administrativos, tribunais e a sociedade civil abram
caminho para promover a revisão e a adoção de
leis e práticas que tenham como objetivo garantir
o pleno exercício do direito à liberdade de
pensamento e expressão na internet.
O relatório foi apresentado pela relatora especial
para liberdade de expressão da CIDH-OEA,
Catalina Botero, e foi seguido de um debate que
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: 08A N O 1 1 : N Ú M E R O 1 1 5 : A G O S T O 2 0 1 4 A G O S T O 2 0 1 4
<< volta ... matéria de telecomunicações, que inclui o
princípio da inviolabilidade da liberdade de difundir
opiniões, informações e ideias em qualquer meio e
a proibição de restrição desses direitos; a adoção
de leis que protegem a liberdade de expressão na
internet pelo Chile, incluindo a reforma da Lei de
Propriedade Intelectual; a promulgação da Lei de
Serviços da Internet na Argentina, que consagra
a garantia de amparo à liberdade de expressão;
a aprovação da Lei de Modernização de Direitos
Autorais do Canadá; e o Marco Civil da Internet
no Brasil.
Catalina Botero explicou um a um os princípios
do relatório que devem orientar a internet: o
acesso universal, o pluralismo de vozes, a não
discriminação e a privacidade. Para Guilherme
Canela, da Unesco, o desafio está em transformar
esses princípios em políticas públicas republicanas.
O debate sobre o relatório da CIDH foi realizado
em parceria pela FGV DIREITO SP e pela FGV
DIREITO RIO.
: EQUIPES DE COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS
FORAM HOMENAGEADAS NA FGV DIREITO SP
A FGV DIREITO SP promoveu um evento para
homenagear alunos, treinadores e patrocinadores
que participaram do ciclo 2013/2014 de
competições internacionais. Nessa temporada,
a Escola participou de seis grandes competições,
alcançando ótimos resultados inéditos.
Na “Competição Brasileira de Arbitragem”,
representaram a escola os alunos Edoardo
Mattevi, Bruna Maluf Sanseverino, Taís Sofia
Cunha de Barros, Thais Helena Teixeira Tenani,
Fernanda Furtado Haddad, Sofia Natali Juarez
Carbonell e Yumi Sato Alves (que recebeu
menção honrosa como oradora). Os treinadores
foram Pedro Felipe Gomes da Silva e Daniel
Tavela, aluno e ex-aluno da Escola.
Da “ELSA Moot Court Competition on WTO Law”,
participaram os alunos Bruno Dissenha Pigatto,
Carol Sayeg, Julia Rodrigues Casella, Natalia Fava
de Almeida, Rafael Chaves Fonseca e Roberto
Kerr Cavalcante Bonometti, que foram treinados
por Lucas Queiroz Pires, Milena da Fonseca
Azevedo e Nathalie Suemi Tiba Sato. Eles foram
os vencedores da etapa regional e chegaram à
rodada final, em Genebra, na Suíça.
Da “ICC International Commercial Mediation
Competition”, participaram os alunos Felipe
Guerra Acosta, Luiz Felipe Franco Neves, Marina
Siqueira Xandó Baptista e Victor Hugo Marcão
Crespo. A equipe foi treinada pelo professor
Diego Faleck e pelo aluno Ivo Bari Ferreira.
Da “Pace/ICLN International Criminal Court Mood
Competition” participaram os alunos Beatriz
Antunes Piazza, Brunna Padovan Ortega de
Almeida, Carolina Destailleur Gomes Battistella
Bueno, Giovana Martin Baptista, Guilherme de
Toledo Góes, Joel Zein Telles e Marjorie Lima
Pereira. A equipe foi treinada pela professora
Heloisa Estellita, pelo aluno Pedro Mendonça e
pela ex-aluna Mariana Tumbiolo Tosi.
Na “Philipi C. Jessup International Law Moot
Court Competition”, os participantes foram
Carolina Pedroso Meneghin, Guilherme Dimovci
Maria, Guilherme Santiago Nanni Bologna
Carvalho, João Guilherme Thiesi da Silva e
Pamela Vieira de Souza Ramagnoli. Os
treinadores dessa equipe foram a pesquisadora
Adriane Sanctis de Brito e o professor Salem
Hikmat Nasser.
Os alunos Klaus Rilke Pachel Ribeiro, Bruno
Pellegrini Venosa, Higor Borges Lima, José Victor
Palazzi Zakia, Lucas Marinho, Luiz Otavio de Melo
Gomes, Melanie von Staa Toledo, Thais Helena
Teixeira Tenani e Yumi Sato Alves foram os
representantes da FGV DIREITO SP na “Willem C.
Vis International Commercial Arbitration Moot”. Os
treinadores foram os ex-alunos Daniel Tavela Luís
e Luisa Galliez. Eles chegaram à fase final.
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: 09A N O 1 1 : N Ú M E R O 1 1 5 : A G O S T O 2 0 1 4 A G O S T O 2 0 1 4
“A escola incentiva os alunos a buscarem
autonomia para se organizar e participar desses
encontros, que são uma excelente experiência de
aprendizado e integração”, declarou o professor
Oscar Vilhena Vieira durante a cerimônia de
premiação.
Para Cassia Nakano, coordenadora-adjunta
de prática jurídica e atividades complementares,
esse trabalho constante vem sendo feito a fim de
reconhecer o valor pedagógico e metodológico
das competições.
Entre os alunos-bolsitas, participaram das
competições Higor Borges Lima, Lucas Marinho
e Guilherme Santiago Nanni Bologna, alunos
que recebem bolsa da presidência, que financia
integralmente o curso de graduação para alunos
de baixa renda, oriundos de colégios públicos
ou que receberam bolsas de estudo em colégios
particulares.
Os patrocinadores, que exerceram papel essencial
para possibilitar a participação dos alunos foram:
Tozzini Freire Advogados; Barbosa, Müssnich &
Aragão Advogados; Costa, Waisberg, Tavares Paes
Sociedade de Advogados; Demarest Advogados;
GO Associados; Lemme Naidin Gadelha e Mainiere
Economistas Associadas Ltda; Machado, Meyer,
Sendacz e Opice Advogados; Mattos Filho, Veiga
Filho, Marrey Jr e Quiroga Advogados; Barral M
Jorge Consultores Associados e NASSER
Sociedade de Advogados; Engler e Associados;
Faleck & Associados; TAM Linhas Aéreas; Centro
de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio
e Arbitragem Brasil Canadá (CAM-CCBC); AASP -
Associação dos Advogados de São Paulo; Godoi
Aprigliano Zambo Advogados Associados, Pinheiro
Neto Advogados, França Ribeiro Advocacia e
Manuel Luís Advogados Associados.
: ENCONTROS DO MERCADO DEBATEU
REGIME ESPECIAL PARA SOCIEDADES
ANÔNIMAS DE PEQUENO PORTE
O “Encontros do Mercado”, ciclo de conversas
organizado pelo Núcleo de Estudos em Mercados
e Investimentos, recebeu os advogados Walfrido
Warde e Rodrigo Castro para debater alternativas
de simplificação do regime societário para
sociedades de menor porte.
Para Warde, a criação do novo regime surge
da necessidade experimentada por diversos
advogados em tornar as regras relacionadas à
regulação das sociedades anônimas acessíveis
a micros, pequenas e médias empresas, com
o objetivo, a longo prazo, de tornar atrativas a
estas empresas a constituição sob a forma de
sociedades anônimas e, consequentemente,
a possibilidade de financiamento via mercado
de capitais.
“Tais dificuldades são advindas do Código Civil
promulgado em 2002, que melhorou a organização
da macroempresa, mas não deu o mesmo
tratamento às empresas de menor porte”,
apontou Walfrido.
Os advogados insistiram no ponto de que não
adiantaria criar uma nova figura jurídica ou alterar
o Código Civil, dado o alto custo político. Por isso,
o projeto de lei se dedicou a racionalizar o artigo
294 da Lei das Sociedades Anônimas, revogando
a redação atual e incluindo 10 sub-artigos, que
buscam simplificar os processos e diminuir os
custos regulatórios, sem criar novas complexidades.
Entre as mudanças, segundo os autores, as que
mais suscitaram debates foram a introdução dos
conceitos de unipessoalidade e também os critérios
de publicidade de resultados. Rodrigo Castro
relatou a dificuldade de explicar o conceito de único
sócio para os reguladores, mesmo recorrendo a
exemplos no direito comparado e na legislação de
outros países.
Para Viviane Muller Prado, coordenadora do Núcleo
de Estudos em Mercados e Investimentos, o
importante é mostrar quais benefícios ...continua >>
INÍCIO INSTITUCIONAL PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS FGV DIREITO SP NA MÍDIA PUBLICAÇÕES REVISTA DIREITO GV INDICA
: 10
<< volta ... o empresário teria ao adotar o regime
especial e não constituir uma sociedade limitada.
Segundo os advogados, há pelos menos duas
possibilidades atrativas: o primeiro é a
possibilidade de se publicar informações apenas
pela internet, o que é vedado às sociedades
anônimas; e a possibilidade de distribuição de
dividendos proporcionais, o que pode ser um
importante instrumento de acomodação de
interesses dos sócios.
: FGV DIREITO SP NA MÍDIA
1º de agosto
: O professor do GVlaw Cleveland Prates escreveu um
artigo sobre os preços praticados em aeroportos geren-
ciados pela Infraero. O artigo chama-se “Infraero e o con-
trole de preços”, e foi publicado no DCI.
02 de agosto
: O professor Salem Nasser fez uma análise sobre o con-
flito entre israelenses e palestinos, em um artigo chama-
do “Por que Israel vai perder a guerra”, publicado na
Carta Capital.
03 de agosto
: Uma matéria publicada pela Revista Isto É mostra dados
da pesquisa realizada com policiais pelo Fórum Brasileiro
de Segurança Pública em parceria com a FGV DIREITO SP.
A pesquisa também foi assunto da revista Carta Capital.
07 de agosto
: O Núcleo de Estudos Fiscais da FGV DIREITO SP escre-
veu um artigo a respeito da decisão sobre juros compos-
tos proferida pelo Supremo Tribunal Federal.
: O professor José Rodrigo Rodriguez escreveu “prosa
sobre poesia” para a portal do Terra.
08 de agosto
: O professor Bruno Salama e o advogado e mestre pela
FGV DIREITO SP Vicente Braga esclareceram dúvidas
sobre o Fundo Garantidor de Crédito em um artigo publi-
cado no Valor Econômico.
09 de agosto
: Em sua coluna quinzenal na Folha de São Paulo, Oscar
Vilhena Vieira analisou as novas metas do milênio e defen-
deu que esses objetivos irão favorecer o império da lei.
10 de agosto
: O professor Adilson José Moreira concedeu uma entre-
vista à Folha de São Paulo, na qual defendeu maior puni-
ção aos autores de atos racistas, pois acredita que há no
Brasil a cultura de “racismo recreativo”.
11 de agosto
: Os professores de direito empresarial Bruno Salama e
Francisco Satiro escreveram um artigo para o Valor Eco-
nômico sobre pena de Advertência após incorporação.
12 de agosto
: O professor Yuri Carajelescov explicou, ao Brasil Post
e ao Última Instância, os procedimentos de escolha de
substituto a serem tomados pelo PSB após a morte de
Eduardo Campos para a candidatura presidencial.
15 de agosto
: Um artigo chamado “O STF e a imunidade tributária:
os extremos entre pecinhas e carros” foi produzido pelo
Supremo em Pauta para o Núcleo de Estudos Fiscais, e
publicado no Conjur.
18 de agosto
: Um artigo do coordenador do Supremo em Pauta Rubens
Glezer, sobre congelamento dos planos econômicos, foi
publicado no Brasil Post.
19 de agosto
: Um evento realizado na FGV DIREITO SP com chefes da
Suprema Corte Americana e representantes dos tribunais
brasileiros foi matéria do Conjur e da Folha de São Paulo.
Entre as principais discussões, estava a necessidade de
desestimular recursos ao STF.
: Uma pesquisa do Grupo de Pesquisas em Direito e
Gênero sobre a diminuição de mulheres entre servidores
públicos foi matéria do DCI.
21 de agosto
: O Núcleo de Estudos Fiscais falou sobre os desafios
da reforma tributária, em artigo publicado no Conjur.
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: 11
22 de agosto
: Em matéria da Folha de São Paulo sobre as revistas de
direito no Brasil, a Revista DIREITO GV foi classificada
como uma das melhores com A1 de avaliação pela
Capes.
23 de agosto
: Oscar Vilhena Vieira, em sua coluna quinzenal na Folha
de São Paulo, falou sobre a efetividade da justiça como
um dos desafios do novo governo.
28 de agosto
: O Conjur publicou um artigo escrito pelo Núcleo de
Justiça e Constituição sobre a saída de Joaquim
Barbosa do STF.
e cumprimento dos normativos e a própria
interpretação das normas de proteção aos
investidores.
O livro pode ser adquirido no site da Springer
Verlag em www.springer.com.
e cumprimento dos normativos e a própria
interpretação das normas de proteção aos
investidores.
O livro pode ser adquirido no site da Springer
Verlag em www.springer.com.
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: PUBLICAÇÕES
: ANGELA DONAGGIO LANÇOU, EM COAUTORIA,
LIVRO SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA
EM MERCADOS EMERGENTES
A professora e pesquisadora da FGV DIREITO SP
Angela Donaggio é coautora do livro “Corporate
Governance in Emerging Markets – Theories,
Practices and Cases”, lançado em 2014 pela
editora alemã Springer Verlag, e que compõe a
série “Corporate Social Responsability, Corporate
Governance and Sustainability Management”.
O livro é composto por 25 capítulos, nos quais
diferentes autores analisam os resultados de
reformas legais e institucionais promovidas por
países emergentes com o intuito de implementar
práticas de governança corporativa. Editado pelos
professores Sabri Boubaker, da Champagne
School of Management, e Duc Khuong Nguyen,
do IPAG Business School, a obra reúne
experiências de importação de conceitos, normas
e regulamentações internacionais por países
emergentes e os resultados obtidos na proteção
aos investidores e no desenvolvimento do
mercado de capitais.
No capítulo 19 do livro, Angela Donaggio apresenta
a experiência brasileira de reformas legislativas e
regulatórias promovidas no Brasil a partir de 2000,
incluindo a criação do Novo Mercado, o nível mais
alto de governança corporativa da BM&FBovespa.
Por meio de estudos de caso, a professora conclui
que, embora os transplantes jurídicos estejam
relacionados ao período de desenvolvimento de
mecanismos de maior proteção aos investidores,
sua efetividade ficou aquém das expectativas.
Afirma também que as normas que regulam o Novo
Mercado, importadas do mercado de capitais
alemão, não foram suficientes para garantir os
padrões de governança almejados, em especial por
dois principais fatores: insuficiência na fiscalização
: REVISTA DIREITO GV INDICA
: Notas sobre os limites ao exercício do direito
de correção paternal no Antigo RegimeAlan Wruck Garcia Rangel
O objetivo deste artigo é abordar os limites da discipli-
na doméstica no contexto do Antigo Regime. Trabalhamos
com duas questões: em qual medida o direito romano ser-
viu de base para elaboração do conceito de moderação
ao castigo físico aplicado às crianças? E em que medi-
da o controle do encarceramento disciplinar é o resulta-
do de uma política régia para obter o monopólio do direito
de punir? Partimos da ideia de que os conceitos e as cate-
gorias jurídicas do direito romano, especialmente aqueles
elaborados durante o baixo Império, serviram aos juris-
tas, num primeiro momento, de fundamento ao exercí-
cio do direito de correção, mas que, posteriormente, em
razão de implicações políticas, e de transformações de
ordem antropológica, o direito romano foi reinterpreta-
do e adaptado a um novo paradigma disciplinar. O resul-
tado desse estudo é que os limites do direito ...continua >>
INÍCIO INSTITUCIONAL PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS FGV DIREITO SP NA MÍDIA PUBLICAÇÕES REVISTA DIREITO GV INDICA
: 12
<< volta ... de correção paternal representam, por um lado,
o processo de controle social realizado pelo Estado e,
por outro, o resquício de uma mentalidade disciplinar de
concepção romano-cristão.
: A audiência judicial em ação: uma etnografia das
interações entre juristas e jurisdicionados na FrançaPedro Heitor Barros Geraldo
Este artigo procura descrever as interações entre juristas
e leigos nos fóruns. As audiências judiciais são um ambien-
te interessante onde podemos observar essas interações
entre profissionais e leigos. A pesquisa de campo é basea-
da na observação de audiências de juízes de proximidade
em fóruns do sudeste da França em cinco fóruns diferen-
tes. O objetivo é compreender as interações através de
uma abordagem etnometodológica. Como resultados, eu
pude descrever uma atividade reflexiva entre juristas e
leigos. Por um lado, juristas explicam o direito utilizando
a linguagem comum, enquanto os jurisdicionados se esfor-
çam para compreender as normas jurídicas em função de
suas finalidades práticas. Essa atividade é possível graças
à capacidade de criar ferramentas cognitivas usando
accounts contextuais. Finalmente, o trabalho nas audiên-
cias judiciais permite observar como o direito é realizado
através das ferramentas cognitivas que são desenvolvidas
nas interações entre juristas e jurisdicionados.
A N O 1 1 : N Ú M E R O 1 1 5 : A G O S T O 2 0 1 4 A G O S T O 2 0 1 4
EXPEDIENTE
CATARINA HELENA CORTADA BARBIERI
COORDENADORA DE PUBLICAÇÕES
BRUNO BORTOLI BRIGATTO
EDIÇÃO
ULTRAVIOLETA DESIGN
PROJETO GRÁFICO
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