integrais multiplas

255
© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Capítulo 15 Integrais Múltiplas

Upload: jhessica-viana

Post on 14-Jun-2015

5.772 views

Category:

Education


6 download

TRANSCRIPT

Page 1: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Capítulo 15 Integrais Múltiplas

Page 2: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

INTEGRAIS MÚLTIPLAS

Lembremos que geralmente é difícil calcular

as integrais de funções de uma variável real

diretamente da definição de integral.

Mas o Teorema Fundamental do Cálculo

fornece um método mais fácil para calculá-

las.

Page 3: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

O cálculo de integrais duplas pela definição

é ainda mais complicado.

Porém, nesta seção, veremos como

expressar uma integral dupla como uma

integral iterada, cujo valor pode ser obtido

calculando-se duas integrais

unidimensionais.

INTEGRAIS MÚLTIPLAS

Page 4: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

15.2

Integrais Iteradas

Nesta seção, aprenderemos como:

Expressar integrais duplas como integrais iteradas.

INTEGRAIS MÚLTIPLAS

Page 5: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Suponha que f seja uma função de duas

variáveis contínua no retângulo

R = [a, b] x [c, d].

Usaremos a notação

significando que x é mantido fixo e f (x, y) é

integrada em relação a y de y = c até y = d.

( , )d

cf x y dy

INTRODUÇÃO

Page 6: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

INTEGRAÇÃO PARCIAL

Esse procedimento é chamado integração

parcial em relação a y.

Observe a semelhança com a derivada parcial.

Page 7: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Como, é um número que

depende do valor de x, ele define uma função

de x:

( , )d

cf x y dy

( ) ( , )d

cA x f x y dy

INTEGRAÇÃO PARCIAL

Page 8: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se agora integrarmos a função A com

relação à variável x de x = a a x = b,

obteremos:

A integral do lado direito da Equação 1 é

chamada integral iterada. Em geral, os

colchetes são omitidos

( ) ( , )b b d

a a cA x dx f x y dy dx

INTEGRAÇÃO PARCIAL Equação 1

Page 9: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Então,

significa que primeiro integramos com

relação a y de c a d e depois em relação

a x de a até b.

( , ) ( , )b d b d

a c a cf x y dy dx f x y dy dx

INTEGRAL ITERADA Equação 2

Page 10: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Da mesma forma, a integral iterada

significa que:

primeiro integramos com relação a x (fixando y) de

x = a a x = b, e em seguida, integramos a função de

y resultante com relação a y de y = c a y = d.

Observe que em ambas as Equações, 2 e 3,

trabalhamos de dentro para fora.

( , ) ( , )d b d b

c a c af x y dy dx f x y dx dy

INTEGRAL ITERADA

Page 11: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Calcule o valor das integrais iteradas:

a.

b.

3 22

0 1x y dy dx

2 32

1 0x y dx dy

INTEGRAL ITERADA EXEMPLO 1

Page 12: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Olhando x como constante, obtemos

22

22 2

11

2 22 2

232

2

2 1

2 2

y

y

yx y dy x

x x

x

INTEGRAL ITERADA EXEMPLO 1a

Page 13: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Portanto, a função A da discussão

precedente é dada por

neste exemplo.

232

( )A x x

INTEGRAL ITERADA EXEMPLO 1a

Page 14: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Integramos agora essa função de x de 0

até 3:

3 2 3 22 2

0 1 0 1

33

323

200

2

27

2

x y dy dx x y dy dx

xx dx

INTEGRAL ITERADA EXEMPLO 1a

Page 15: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Aqui integraremos primeiro em relação a x:

2 3 2 32 2

1 0 1 0

33

2

10

22

2

11

3

279 9

2 2

x

x

x y dx dy x y dx dy

xy dy

yy dy

INTEGRAL ITERADA EXEMPLO 1b

Page 16: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Observe que no Exemplo 1 obtemos a

mesma resposta se integramos primeiro em

relação a y ou a x.

INTEGRAL ITERADA

Page 17: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Em geral acontece (ver o Teorema 4) de as

duas integrais iteradas das Equações 2 e 3

serem sempre iguais, ou seja, a ordem da

integração não é importante.

Isso é semelhante ao Teorema de Clairaut sobre

as igualdades das derivadas parciais mistas.

INTEGRAL ITERADA

Page 18: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

O seguinte teorema fornece um método

prático para calcular uma integral dupla,

expressando-a como uma integral iterada

(em qualquer ordem).

INTEGRAL ITERADA

Page 19: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

TEOREMA DE FUBINI Teorema 4

Se f for contínua no retângulo

R = {(x, y) |a ≤ x ≤ b, c ≤ y ≤ d

então

( , ) ( , )

( , )

b d

a cR

d b

c a

f x y dA f x y dy dx

f x y dx dy

Page 20: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

De modo mais geral, esse resultado vale se

supusermos que:

f seja limitada em R;

f tenha descontinuidades apenas em um número

finito de curvas lisas;

que a integral iterada exista.

TEOREMA DE FUBINI Teorema 4

Page 21: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

O Teorema 4 tem o nome do

matemático italiano Guido Fubini

(1879 -1943), que demonstrou uma versão

geral desse teorema em 1907.

Mas a versão para as funções contínuas era

conhecida pelo menos um século antes pelo

matemático francês Augustin-Louis Cauchy.

TEOREMA DE FUBINI

Page 22: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A demonstração do Teorema de Fubini foge

ao escopo deste livro, mas podemos ao

menos fornecer uma justificativa razoável de

sua validade quando f(x, y) ≥ 0.

TEOREMA DE FUBINI

Page 23: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Lembremos que, se f é positiva, podemos

interpretar a integral dupla

como o volume V do sólido que está acima de

R e abaixo da superfície z = f(x, y).

( , )R

f x y dA

TEOREMA DE FUBINI

Page 24: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Contudo, temos outra fórmula usada para

calcular volume, vista no Capítulo 6, no

Volume I, que é

onde A(x) é a área da secção transversal de

S no plano que passa por x

perpendicularmente ao eixo x.

( )b

aV A x dx

TEOREMA DE FUBINI

Page 25: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Da figura podemos ver que A(x) é a área

debaixo da curva C cuja equação é

z = f(x, y)

onde x é mantido

constante e

c ≤ y ≤ d.

TEOREMA DE FUBINI

Page 26: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Portanto,

e temos

( ) ( , )d

cA x f x y dy

( , ) ( )

( , )

b

aR

b d

a c

f x y dA V A x dx

f x y dy dx

TEOREMA DE FUBINI

Page 27: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Uma argumentação semelhante, usando a

secção transversal perpendicular ao eixo y

mostra que ( , ) ( , )d b

c aR

f x y dA f x y dx dy

TEOREMA DE FUBINI

Page 28: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Calcule a integral dupla

onde R = {(x, y)| 0 ≤ x ≤ 2, 1 ≤ y ≤ 2}

Compare com o Exemplo 3 da Seção 15.1.

2( 3 )R

x y dA

TEOREMA DE FUBINI EXEMPLO 2

Page 29: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Pelo Teorema de Fubini, temos:

2 22 2

0 1

223

0 1

22

2

00

( 3 ) ( 3 )

( 7) 72

12

R

y

y

x y dA x y dy dx

xy y dx

xx dx x

TEOREMA DE FUBINI EX. 2 – Sol. 1

Page 30: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Aplicando o Teorema de Fubini, mas dessa

vez integrando com relação a x primeiro:

2 22 2

1 0

22

22

10

22

2 3

11

( 3 ) ( 3 )

32

(2 6 ) 2 2

12

R

x

x

x y dA x y dx dy

xxy dy

y dy y y

TEOREMA DE FUBINI EX. 2 – Sol. 2

Page 31: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Observe a resposta negativa no Exemplo 2;

não há nada errado com isso.

A função f no exemplo não é positiva, e a

integral não representa um volume.

TEOREMA DE FUBINI

Page 32: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Da figura vemos que, se f for sempre

negativa em R, o valor da integral é menos

o volume que está acima do gráfico de f e

abaixo de R.

TEOREMA DE FUBINI

Page 33: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

INTEGRAIS ITERADAS EXEMPLO 3

Calcule

onde R = [1, 2] x [0, ]

Page 34: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se integrarmos primeiro em relação a x,

obteremos

INTEGRAIS ITERADAS EX. 3 – Sol. 1

Page 35: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se invertermos a ordem de integração,

obteremos

INTEGRAIS ITERADAS EX. 3 – Sol. 2

Page 36: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Para calcular a integral interna, usamos a

integração por partes com

INTEGRAIS ITERADAS EX. 3 – Sol. 2

Page 37: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Então,

INTEGRAIS ITERADAS EX. 3 – Sol. 2

Page 38: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se agora integrarmos o primeiro termo por

partes com u = –1/x e dv = cos x dx,

obteremos:

du = dx/x2

v = sen x

e

INTEGRAIS ITERADAS EX. 3 – Sol. 2

Page 39: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Portanto,

Assim,

INTEGRAIS ITERADAS EX. 3 – Sol. 2

Page 40: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

No Exemplo 2, as soluções 1 e 2 são

igualmente simples, mas no Exemplo 3 a

primeira solução é muito mais simples que a

segunda.

Portanto, ao calcular uma integral dupla, é

recomendável escolher a ordem de integração

que forneça integrais mais simples.

INTEGRAIS ITERADAS

Page 41: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Determine o volume do sólido S que é

delimitado :

pelo paraboloide elíptico x2 + 2y2 + z = 16

pelos planos x = 2 e y = 2

pelos três planos coordenados.

INTEGRAIS ITERADAS EXEMPLO 4

Page 42: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Observemos primeiro que S é o sólido que está

abaixo da superfície z = 16 – x2 – 2y2

acima do quadrado R = [0, 2] x [0, 2].

INTEGRAIS ITERADAS EXEMPLO 4

Page 43: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Esse sólido foi considerado no Exemplo 1 da

Seção 15.1, mas agora temos condições de

calcular a integral dupla, usando o Teorema

de Fubini.

INTEGRAIS ITERADAS EXEMPLO 4

Page 44: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Portanto,

2 2

2 22 2

0 0

223 21

30 0

2288

30

2388 4

3 3 0

(16 2 )

(16 2 )

16 2

4

48

R

x

x

V x y dA

x y dx d y

x x y x dy

y dy

y y

INTEGRAIS ITERADAS EXEMPLO 4

Page 45: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

No caso especial em que f (x, y) pode ser

fatorado como o produto de uma função só

de x por uma função só de y, a integral dupla

de f pode ser escrita de forma

particularmente simples.

INTEGRAIS ITERADAS

Page 46: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Para sermos específicos, suponha que:

f(x, y) = g(x)h(y)

R = [a, b] x [c, d]

INTEGRAIS ITERADAS

Page 47: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Então, o Teorema de Fubini nos dá:

( , ) ( ) ( )

( ) ( )

d b

c aR

d b

c a

f x y dA g x h y dx dy

g x h y dx dy

INTEGRAIS ITERADAS

Page 48: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Na integral interna, y é uma constante, então

h(y) é uma constante e podemos escrever:

já que é uma constante.

( ) ( ) ( ) ( )

( ) ( )

d b d b

c a c a

b d

a c

g x h y dx dy h y g x dx dy

g x dx h y dy

( )b

ag x dx

INTEGRAIS ITERADAS

Page 49: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Portanto, nesse caso, a integral dupla de f

pode ser escrita como o produto de duas

integrais unidimensionais:

onde R = [a, b] x [c, d]

( ) ( ) ( ) ( )b d

a cR

g x h y dA g x dx h y dy

INTEGRAIS ITERADAS Equação 5

Page 50: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se R = [0, /2] x [0, /2], então, pela

Equação 5,

INTEGRAIS ITERADAS Equação 5

Page 51: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A função f(x, y) = sen x cos y do Exemplo 5

é positiva em R; assim, a integral representa

o volume do sólido que está entre o gráfico

de f e R.

INTEGRAIS ITERADAS

Page 52: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

15.3

Integrais Duplas

sobre Regiões Gerais

INTEGRAIS MÚLTIPLAS

Nesta seção, nós aprenderemos:

Como usar integrais duplas para encontrar as áreas das

regiões de formas diferentes.

Page 53: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

INTEGRAIS DE UMA VARIÁVEL

Para as integrais de funções de uma

variável real, a região sobre a qual

integramos é sempre um intervalo.

Page 54: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

INTEGRAIS DUPLAS

Porém, para integrais duplas, queremos

integrar a função f não somente sobre

retângulos, como também sobre uma

região D de forma

mais geral, como a

ilustrada.

Page 55: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Vamos supor que D seja uma região limitada.

O que significa que D está contida em uma região

retangular R como na figura.

INTEGRAIS DUPLAS

Page 56: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Definimos então uma nova função F, com

domínio R, por

INTEGRAIS DUPLAS Equação 1

Page 57: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se F for integrável em R, então definimos a

integral dupla de f em D por

onde F é dada pela Equação 1.

( , ) ( , )D R

f x y dA F x y dA

INTEGRAIS DUPLAS Definição 2

Page 58: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

INTEGRAIS DUPLAS

A Definição 2 faz sentido porque R é um

retângulo e, portanto,

já foi definida na Seção 15.1.

( , )R

F x y dA

Page 59: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

O procedimento usado é razoável, pois os

valores de F(x, y) são 0 quando (x, y) está

fora da região D e dessa forma não

contribuem para o valor da integral.

Isso significa que não importa qual o retângulo

R tomado, desde que contenha D.

INTEGRAIS DUPLAS

Page 60: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

No caso em que f(x, y) ≥ 0, podemos ainda

interpretar

como o volume do sólido que está acima de

D e abaixo da superfície z = f(x, y) (o gráfico

de f ).

( , )D

f x y dA

INTEGRAIS DUPLAS

Page 61: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Você pode constatar que isso é razoável

comparando os gráficos de f e F nas figuras

e lembrando que é o volume

abaixo do gráfico de F.

( , )R

F x y dA

INTEGRAIS DUPLAS

Page 62: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Esta figura mostra também que F

provavelmente tem descontinuidades nos

pontos de fronteira de D.

INTEGRAIS DUPLAS

Page 63: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Apesar disso, se f for contínua em D e se a

curva fronteira de D for “comportada” (em um

sentido que está fora do escopo deste livro),

então pode ser mostrado que

existe e, portanto, existe.

Em particular, esse é o caso para os tipos de

regiões listados a seguir.

( , )R

F x y dA( , )

D

f x y dA

INTEGRAIS DUPLAS

Page 64: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

REGIÕES DO TIPO 1

Uma região plana D é dita do tipo I se for a

região entre o gráfico de duas funções

contínuas de x, ou seja,

D = {(x, y) | a ≤ x ≤ b, g1(x) ≤ y ≤ g2(x)}

onde g1 e g2 são contínuas em [a, b].

Page 65: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Alguns exemplos de

regiões do tipo I estão

mostrados.

REGIÕES DO TIPO 1

Page 66: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Para calcular quando D é do

tipo I, escolhemos um retângulo

R = [a, b] x [c, d] que contenha D e

consideramos a

função F definida

na Equação 1;

( , )D

f x y dA

REGIÕES DO TIPO 1

Page 67: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Ou seja, F coincide com f em D e F é 0 fora

da região D.

Então, pelo Teorema de Fubini,

( , ) ( , )

( , )

D R

b d

a c

f x y dA F x y dA

F x y dy dx

REGIÕES DO TIPO 1

Page 68: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Observe que F(x, y) = 0 se y < g1(x) ou

y > g2(x) porque (x, y) nessas condições

está fora da região D.

REGIÕES DO TIPO 1

Page 69: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Assim,

porque F(x, y) = f(x, y) quando

g1(x) ≤ y ≤ g2(x).

2

1

2

1

( )

( )

( )

( )

( , ) ( , )

( , )

d g x

c g x

g x

g x

F x y dy F x y dy

f x y dy

REGIÕES DO TIPO 1

Page 70: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Portanto, temos a seguinte fórmula, que nos

permite calcular a integral dupla como uma

integral iterada.

REGIÕES DO TIPO 1

Page 71: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se f é contínua em uma região D do tipo I tal

que

D = {(x, y) | a ≤ x ≤ b, g1(x) ≤ y ≤ g2(x)}

então 2

1

( )

( )( , ) ( , )

b g x

a g xD

f x y dA f x y dy dx

REGIÕES DO TIPO 1 Equação 3

Page 72: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A integral do lado direito de (3) é uma

integral iterada semelhante às consideradas

na seção anterior, exceto que na integral de

dentro consideramos x constante não só em

f (x, y), mas também nos limites de

integração g1(x) e g2(x).

REGIÕES DO TIPO 1

Page 73: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Consideraremos também regiões planas do

tipo II, que podem ser expressas como

D = {(x, y) | c ≤ y ≤ d, h1(y) ≤ x ≤ h2(y)}

onde h1 e h2 são contínuas.

REGIÕES DO TIPO 2 Equação 4

Page 74: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Dois exemplos de

região do tipo II

estão ilustrados.

REGIÕES DO TIPO 2

Page 75: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Utilizando o mesmo método que usamos

para estabelecer (3), podemos mostrar que

onde D é uma região do tipo II dada pela

Equação 4.

2

1

( )

( )( , ) ( , )

d h y

c h yD

f x y dA f x y dx dy

REGIÕES DO TIPO 2 Equação 5

Page 76: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Calcule

onde D é a região limitada pelas parábolas

y = 2x2 e y = 1 + x2.

( 2 )D

x y dA

REGIÕES DO TIPO 2 EXEMPLO 1

Page 77: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

As parábolas se interceptam quando

2x2 = 1 + x2, ou seja, x2 = 1.

Logo, x = ±1.

REGIÕES DO TIPO 2 EXEMPLO 1

Page 78: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Observamos que a região D, ilustrada na

figura, é uma região do tipo I, mas não do

tipo II, e podemos escrever que:

D = {(x, y) | –1 ≤ x ≤ 1,

2x2 ≤ y ≤ 1 + x2}

REGIÕES DO TIPO 2 EXEMPLO 1

Page 79: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Como a fronteira de baixo é y = 2x2 e

a de cima é y = 1 + x2, a Equação 3 leva ao

resultado que segue.

REGIÕES DO TIPO 2 EXEMPLO 1

Page 80: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

2

2

2

2

1 1

1 2

12 1

21

12 2 2 2 2 2

1

14 3 2

1

15 4 3 2

1

( 2 )

( 2 )

[ ]

[ (1 ) (1 ) (2 ) (2 ) ]

( 3 2 1)

323 2

5 4 3 2 15

D

x

x

y x

y x

x y dA

x y dy dx

xy y dx

x x x x x x dx

x x x x dx

x x x xx

REGIÕES DO TIPO 2 EXEMPLO 1

Page 81: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

OBSERVAÇÃO

Quando escrevemos uma integral dupla

como no Exemplo 1, é essencial desenhar

um diagrama.

Frequentemente é útil

desenhar uma seta

vertical.

Page 82: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Assim, os limites de integração da integral de

dentro podem ser lidos do diagrama desta

forma:

a seta começa na

fronteira de baixo y = g1(x),

que fornece o extremo

inferior da integral.

a seta termina na fronteira

de cima y = g2(x), que dá

o extremo superior de

integração.

OBSERVAÇÃO

Page 83: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Para uma região do tipo II, a seta é

desenhada horizontalmente da fronteira

esquerda para a fronteira direita.

OBSERVAÇÃO

Page 84: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

REGIÕES DO TIPO 1 EXEMPLO 2

Determine o volume do sólido que está

abaixo do paraboloide z = x2 + y2 e acima da

região D do plano xy limitada pela reta y = 2x

e pela parábola y = x2.

Page 85: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Da figura vemos que D é uma região do tipo I

e D = {(x, y) | 0 ≤ x ≤ 2, x2 ≤ y ≤ 2x}

Portanto, o volume abaixo

de z = x2 + y2 e acima de D

é calculado como a seguir.

REGIÕES DO TIPO 1 EX. 2 – Sol. 1

Page 86: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

2

2

2 2

2 22 2

0

232

2

0

( )

( )

3

D

x

x

y x

y x

V

x y dA

x y dy dx

yx y dx

REGIÕES DO TIPO 1 EX. 2 – Sol. 1

Page 87: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

3 2 32

2 2 2

0

6 32

4

0

27 5 4

0

(2 ) ( )(2 )

3 3

14

3 3

7

21 5 6

216

35

x xx x x x dx

x xx dx

x x x

REGIÕES DO TIPO 1 EX. 2 – Sol. 1

Page 88: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Da figura, vemos que D pode ser descrita

como uma região do tipo II:

D = {(x, y) | 0 ≤ y ≤ 4, ½y ≤ x ≤

Logo, segue outra

expressão para V.

y

REGIÕES DO TIPO 2 EX. 2 – Sol. 2

Page 89: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

12

12

42 2 2 2

0

34

2

0

3/ 2 3 34

5/ 2

0

45/ 2 7 / 2 413 2162 215 7 96 350

( ) ( )

3

3 24 2

y

D

x y

x y

V x y dA x y dx dy

xy x dy

y y yy dy

y y y

REGIÕES DO TIPO 2 EX. 2 – Sol. 2

Page 90: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

INTEGRAIS DUPLAS

Aqui mostramos o sólido cujo volume

é calculado no Exemplo 2. Ele está:

acima do plano xy;

abaixo do paraboloide

z = x2 + y2;

entre o plano

y = 2x e o cilindro

parabólico y = x2.

Page 91: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Calcule

onde D é a região limitada pela reta y = x – 1

e pela parábola y2 = 2x + 6

D

xy dA

INTEGRAIS DUPLAS EXEMPLO 3

Page 92: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A região D está representada.

Novamente, D pode ser vista tanto como uma

região do tipo I como uma região do tipo II.

REGIÕES TIPO 1 & 2 EXEMPLO 3

Page 93: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Mas, a descrição de D como região do tipo I

é mais complicada, porque a fronteira inferior

é constituída de duas partes.

REGIÕES TIPO 1 & 2 EXEMPLO 3

Page 94: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Portanto preferimos expressar D como uma

região do tipo II:

D = {(x, y) | –2 ≤ y ≤ 4, 1/2y2 – 3 ≤ x ≤ y + 1}

Assim, (5) fornece o

resultado a seguir.

REGIÕES TIPO 1 & 2 EXEMPLO 3

Page 95: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

REGIÕES TIPO 1 & 2 EXEMPLO 3

Page 96: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se tivéssemos expressado D como uma

região do tipo I, obteríamos:

mas isso daria muito

mais trabalho que o

outro método.

1 2 6 5 2 6

3 2 6 1 1

x x

x xD

xydA xy dy dx xy dy dx

REGIÕES TIPO 1 & 2 EXEMPLO 3

Page 97: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

INTEGRAIS DUPLAS EXEMPLO 4

Determine o volume do tetraedro limitado

pelos planos

x + 2y + z = 2

x = 2y

x = 0

z = 0

Page 98: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Em uma questão como essa, é prudente

desenhar dois diagramas:

um do sólido tridimensional;

outro da região plana D sobre a qual o sólido se

encontra.

INTEGRAIS DUPLAS EXEMPLO 4

Page 99: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A figura mostra o tetraedro T limitado pelos

planos coordenados x = 0, z = 0, pelo plano

vertical x = 2y, e pelo

plano x + 2y + z = 2.

INTEGRAIS DUPLAS EXEMPLO 4

Page 100: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Como x + 2y + z = 0 intercepta o plano xy

(cuja equação é z = 0) na reta x + 2y = 2,

vemos que:

T está acima da

região triangular D

no plano xy limitado

pelas retas x = 2y,

x + 2y = 2 e x = 0.

INTEGRAIS DUPLAS EXEMPLO 4

Page 101: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

O plano x + 2y + z = 2 pode ser escrito como

z = 2 – x – 2y, de modo que o volume pedido

está sob o gráfico da função z = 2 – x – 2y e

acima de

D = {(x, y) | 0 ≤ x ≤ 1, x/2 ≤ y ≤ 1 – x/2}

INTEGRAIS DUPLAS EXEMPLO 4

Page 102: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Portanto,

1 1 / 2

0 / 2

1 1 / 22

/ 20

(2 )

(2 2 )

2

D

x

x

y x

y x

V

x y dA

x y dy dx

y xy y dx

INTEGRAIS DUPLAS EXEMPLO 4

Page 103: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

2 2 21

0

12

0

132

0

2 1 12 2 2 4

2 1

3

1

3

x x x xx x x dx

x x dx

xx x

INTEGRAIS DUPLAS EXEMPLO 4

Page 104: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Calcule a integral iterada

Se tentarmos calcular a integral na forma pela qual

ela se apresenta, teremos inicialmente de resolver

o problema de calcular sen(y²)dy.

Mas isso é impossível de fazer em termos finitos,

uma vez que sen(y²)dy não é uma função

elementar (veja o final da Seção 7.5, no Volume I).

INTEGRAIS DUPLAS EXEMPLO 5

Page 105: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Precisamos então mudar a ordem de

integração, o que pode ser conseguido

escrevendo-se inicialmente a integral iterada

dada como uma integral dupla.

Usando (3) na ordem inversa, temos

onde D = {(x, y) | 0 ≤ x ≤ 1, x ≤ y ≤ 1}

INTEGRAIS DUPLAS EXEMPLO 5

Page 106: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Esboçamos essa região D na figura.

INTEGRAIS DUPLAS EXEMPLO 5

Page 107: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Então, desta figura, vemos que um modo

alternativo de descrever D é

D = {(x, y) | 0 ≤ y ≤ 1, 0 ≤ x ≤ y}

Isso nos permite usar

(5) para exprimir a

integral dupla como

uma integral iterada na

ordem reversa, como

segue.

INTEGRAIS DUPLAS EXEMPLO 5

Page 108: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

INTEGRAIS DUPLAS EXEMPLO 5

Page 109: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

PROPRIEDADES DE INTEGRAIS DUPLAS

Suponha que todas as seguintes integrais

existam.

As primeiras três propriedades das integrais

duplas sobre uma região D seguem imediatamente

da Definição 2 e das Propriedades 7, 8 e 9 da

Seção 15.1.

Page 110: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

PROPRIEDADES 6 E 7

, ,

, ,

D

D D

f x y g x y dA

f x y dA g x y dA

, ,D D

cf x y dA c f x y dA

Page 111: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

PROPRIEDADE 8

Se f(x, y) ≥ g(x, y) para todo (x, y) em D,

então

( , ) ( , )D D

f x y dA g x y dA

Page 112: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

PROPRIEDADES

A próxima propriedade de integral dupla é

semelhante à propriedade de integral de

uma função de uma variável real, dada pela

equação

( ) ( ) ( )b c b

a a cf x dx f x dx f x dx

Page 113: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

PROPRIEDADE 9

Se D = D1 D2, onde D1 e D2 não se

sobrepõem exceto talvez nas fronteiras, então

1 2

, , ,D D D

f x y dA f x y dA f x y dA

Page 114: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

PROPRIEDADE 9

A Propriedade 9 pode ser usada para calcular

integrais duplas sobre regiões D que

não sejam nem do tipo I nem do tipo II.

Page 115: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

PROPRIEDADE 10 Equação 10

A próxima propriedade de integrais diz que,

se integrarmos a função constante f(x, y) = 1

sobre uma região D, obteremos a área de D:

1D

dA A D

Page 116: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A figura ilustra por que a Equação 10 é

verdadeira:

um cilindro sólido, cuja base é D e altura 1, tem

volume A(D) . 1 = A(D).

Mas, sabemos que

também podemos

escrever seu volume

como . 1D

dA

PROPRIEDADE 10

Page 117: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Finalmente, podemos combinar as

Propriedades 7, 8 e 10 para demonstrar a

seguinte propriedade (veja o Exercício 57):

Se m ≤ f(x, y) ≤ M para todo (x, y) em D,

então

( ) ,D

mA D f x y dA MA D

PROPRIEDADE 11

Page 118: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Utilize a Propriedade 11 para estimar a

integral

D e sen x cos y dA

onde D é o disco com centro na origem e

raio 2.

PROPRIEDADE 11 EXEMPLO 6

Page 119: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Como –1 ≤ sen x ≤ 1 e –1 ≤ cos y ≤ 1,

we have –1 ≤ sin x cos y ≤ 1.

Portanto,

e–1 ≤ e sen x cos y ≤ e1 = e

PROPRIEDADE 11 EXEMPLO 6

Page 120: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Assim, usando m = e–1 = 1/e, M = e, e

A(D) = (2)2 na Propriedade 11, obtemos:

PROPRIEDADE 11 EXEMPLO 6

Page 121: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

15.6

Integrais Triplas

Nesta seção, aprenderemos sobre:

Integrais triplas e suas aplicações.

INTEGRAIS MÚLTIPLAS

Page 122: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

INTEGRAIS TRIPLAS

Assim como definimos integrais

unidimensionais para funções de uma única

variável e duplas para funções de duas

variáveis, vamos definir integrais triplas para

funções de três variáveis.

Page 123: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Inicialmente, trataremos o caso mais simples,

quando f é definida em uma caixa retangular:

, , , ,B x y z a x b c y d r z s

INTEGRAIS TRIPLAS Equação 1

Page 124: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

O primeiro passo é

dividir B em

subcaixas.

Fazemos isso dividindo:

o intervalo [a, b] em l subintervalos [xi-1, xi] de

comprimentos iguais Δx.

[c, d] em m subintervalos de comprimentos Δy.

[r, s] em n subintervalos de comprimento Δz.

INTEGRAIS TRIPLAS

Page 125: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Os planos que passam

pelas extremidades

desses subintervalos,

paralelos aos planos

coordenados,

subdividem a caixa B

em lmn subcaixas

1 1 1, , ,ijk i i j j k kB x x y y z z

INTEGRAIS TRIPLAS

Page 126: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Cada subcaixa tem volume ΔV = Δx Δy Δz.

Assim formamos a soma tripla de Riemann

onde o ponto amostral está em

Bijk.

* * *

1 1 1

, ,l m n

ijk ijk ijk

i j k

f x y z V

* * *, ,ijk ijk ijkx y z

INTEGRAIS TRIPLAS Equação 2

Page 127: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Por analogia com a definição da integral

dupla (15.1.5), definimos a integral tripla

como o limite das somas triplas de Riemann

em (2).

INTEGRAIS TRIPLAS

Page 128: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A integral tripla de f na caixa B é

se o limite existir.

Novamente, a integral tripla sempre existe se f for

contínua.

* * *

, ,1 1 1

, ,

lim , ,

B

l m n

ijk ijk ijkl m n

i j k

f x y z dV

f x y z V

INTEGRAIS TRIPLAS Definição 3

Page 129: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Escolhemos o ponto amostral como qualquer

ponto de cada subcaixa, mas, se

escolhermos o ponto (xi, yj, zk), obteremos

uma expressão com aparência menos

complicada para a integral tripla:

, ,

1 1 1

, , lim , ,l m n

i j kl m n

i j kB

f x y z dV f x y z V

INTEGRAIS TRIPLAS

Page 130: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Assim como para as integrais duplas, o

método prático para calcular uma integral

tripla consiste em expressá-la como uma

integral iterada, como segue.

INTEGRAIS TRIPLAS

Page 131: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

TEOREMA DE FUBINI (INTEGRAIS TRIPLAS) T. 4

Se f é contínua em uma caixa retangular

B = [a, b] x [c, d] x [r, s], então

, ,

, ,

B

s d b

r c a

f x y z dV

f x y z dx dy dz

Page 132: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A integral iterada do lado direito do Teorema

de Fubini indica que integramos na seguinte

ordem:

1. em relação a x (mantendo y e z fixados);

2. em relação a y (mantendo z fixado);

3. em relação a z.

TEOREMA DE FUBINI (INTEGRAIS TRIPLAS)

Page 133: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Existem cinco outras ordens possíveis

de integração, todas fornecendo o mesmo

resultado.

Por exemplo, se primeiro integrarmos em relação

a y, então em relação a z e depois a x, teremos:

, ,

, ,

B

b s d

a r c

f x y z dV

f x y z dy dz dx

TEOREMA DE FUBINI (INTEGRAIS TRIPLAS)

Page 134: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Calcule a integral tripla

onde B é a caixa retangular dada por

2

B

xyz dV

, , 0 1, 1 2, 0 3B x y z x y z

TEOREMA DE FUBINI (INTEGRAIS TRIPLAS) EX. 1

Page 135: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Podemos usar qualquer uma das seis

possíveis ordens de integração.

Se escolhermos integrar primeiro em relação

a x, depois em relação a y e então em

relação a z, obteremos o seguinte resultado.

TEOREMA DE FUBINI (INTEGRAIS TRIPLAS) EX. 1

Page 136: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

3 2 12 2

0 1 0

12 2

3 2

0 10

23 2

0 1

1 32 2 2 3

3 3

0 01 0

2

2

3 27

4 4 4 4

B

x

x

y

y

xyz dV xyz dx dy dz

x yzdy dz

yzdy dz

y z z zdz dz

TEOREMA DE FUBINI (INTEGRAIS TRIPLAS) EX. 1

Page 137: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Agora definiremos a integral tripla sobre

uma região limitada geral E no espaço

tridimensional (um sólido) pelo mesmo

método usado para as integrais duplas

(15.3.2).

INTEGRAL SOBRE UMA REGIÃO LIMITADA

Page 138: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Envolveremos E por uma caixa B do tipo

dado pela Equação 1.

Em seguida, definiremos uma função F de

modo que ela coincida com f em E e seja 0

nos pontos de B fora de E.

INTEGRAL SOBRE UMA REGIÃO LIMITADA

Page 139: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Por definição,

Essa integral existe se f for contínua e se a

fronteira de E for “razoavelmente lisa”.

A integral tripla tem essencialmente as mesmas

propriedades da integral dupla (Propriedades 6-9

da Seção 15.3).

, , , ,E B

f x y z dV F x y z dV

INTEGRAL SOBRE UMA REGIÃO LIMITADA

Page 140: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Vamos nos restringir às funções contínuas f

e a certos tipos de regiões.

Uma região sólida E é dita do tipo 1 se está

contida entre os gráficos de duas funções

contínuas de x e y.

INTEGRAL SOBRE UMA REGIÃO LIMITADA

Page 141: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Ou seja,

onde D é a projeção de E sobre o plano xy.

REGIÃO TIPO 1 Equação 5

1 2, , , , , ,E x y z x y D u x y z u x y

Page 142: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Observe que:

a fronteira superior do sólido E é a superfície de

equação z = u2(x, y).

a fronteira inferior é a

superfície z = u1(x, y).

REGIÃO TIPO 1

Page 143: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Pelos mesmos argumentos que nos levaram

à Fórmula 15.3.3, podemos mostrar que, se

E é uma região do tipo 1 dada pela Equação

5, então

2

1

,

,, , , ,

u x y

u x yE D

f x y z dV f x y z dz dA

REGIÃO TIPO 1 Fórmula 6

Page 144: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

O significado da integral de dentro do lado

direito da Equação 6 é que x e y são

mantidos fixos e, assim,

u1(x, y) e u2(x, y) são vistas como constantes.

f(x, y, z) é integrada em relação a z.

REGIÃO TIPO 1

Page 145: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Em particular, se a

projeção D de E

sobre o plano xy é

uma região plana do

tipo I, então

1 2 1 2, , , ( ) ( ), ( , ) ( , )

E

x y z a x b g x y g x u x y z u x y

REGIÃO TIPO 1

Page 146: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A Equação 6 fica:

2 2

1 1

( ) ( , )

( ) ( , )

, ,

, ,

E

b g x u x y

a g x u x y

f x y z dV

f x y z dz dy dx

REGIÃO TIPO 1 Equação 7

Page 147: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se, por outro lado, D

é uma região plana

do tipo II, então

1 2 1 2, , , ( ) ( ), ( , ) ( , )

E

x y z c y d h y x h y u x y z u x y

REGIÃO TIPO 1

Page 148: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Então, a Equação 6 fica

2 2

1 1

( ) ( , )

( ) ( , )

, ,

, ,

E

d h y u x y

c h y u x y

f x y z dV

f x y z dz dx dy

REGIÃO TIPO 1 Equação 8

Page 149: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Calcule

onde E é o tetraedro sólido delimitado pelos

quatro planos

x = 0, y = 0, z = 0, x + y + z = 1

E

z dV

REGIÃO TIPO 1 EXEMPLO 2

Page 150: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Para escrevermos a integral tripla, é

recomendável desenhar dois diagramas:

um da região sólida E;

outro de sua projeção D no plano xy.

REGIÃO TIPO 1 EXEMPLO 2

Page 151: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A fronteira inferior do tetraedro é o plano

z = 0 e a superior é o plano x + y + z = 1

(ou z = 1 – x – y).

Então, usamos

u1(x, y) = 0 e

u2(x, y) = 1 – x – y na

Fórmula 7.

REGIÃO TIPO 1 EXEMPLO 2

Page 152: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Observe que os planos x + y + z = 1 e z = 0

se interceptam na reta x + y = 1 (ou y = 1 – x)

no plano xy.

Logo, a projeção de E é a

região triangular da figura,

e o temos como segue.

REGIÃO TIPO 1 EXEMPLO 2

Page 153: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Essa descrição de E como região do tipo 1 nos

permite calcular a integral como segue.

, , 0 1,0 1 ,0 1

E

x y z x y x z x y

REGIÃO TIPO 1 EXEMPLO 2 – Eq. 9

Page 154: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

12

1 1 1 1 1

0 0 0 0 00

21 112 0 0

13

112 0

0

1 316 0

14

0

2

1

1

3

1

11 1

6 4 24

z x yx x y x

E z

x

y x

y

zz dV z dz dy dx dy dx

x y dy dx

x ydx

x dx

x

REGIÃO TIPO 1 EXEMPLO 2

Page 155: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Uma região sólida E é do tipo 2 se for da

forma

onde D é a projeção

de E sobre o plano yz.

1 2, , , , ( , ) ( , )E x y z y z D u y z x u y z

REGIÃO TIPO 2

Page 156: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

REGIÃO TIPO 2 Equação 10

A superfície de trás é

x = u1(y, z).

A superfície da frente

é x = u2(y, z).

Assim, temos:

2

1

( , )

( , )

, ,

, ,

E

u y z

u y zD

f x y z dV

f x y z dx dA

Page 157: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Finalmente, uma região do tipo 3 é da forma

onde:

D é a projeção de E

sobre o plano xz;

y = u1(x, z) é a

superfície da esquerda;

y = u2(x, z) é a

superfície da direita.

1 2, , , , ( , ) ,E x y z x z D u x z y u x z

REGIÃO TIPO 3

Page 158: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Para esse tipo de região, temos:

1

2( , )

( , ), , , ,

u x z

u x zE D

f x y z dV f x y z dy dA

REGIÃO TIPO 3 Equação 11

Page 159: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Em cada uma das Equações 10 e 11 podem

existir duas possíveis expressões para a

integral, dependendo de:

D ser uma região plana do tipo I ou II (e

correspondendo às Equações 7 e 8).

REGIÕES TIPO 2 & 3

Page 160: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Calcule

onde E é a região limitada pelo paraboloide

y = x2 + z2 e pelo plano y = 4.

2 2

E

x z dV

REGIÕES LIMITADAS EXEMPLO 3

Page 161: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

O sólido E está

ilustrado.

Se o olharmos como

uma região do tipo 1, então precisaremos

considerar sua projeção D1 sobre o plano xy.

REGIÕES TIPO 1 EXEMPLO 3

Page 162: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Essa é a região

parabólica aqui ilustrada.

O corte de y = x2 + z2

no plano z = 0 is

é a parábola y = x2

REGIÕES TIPO 1 EXEMPLO 3

Page 163: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

De y = x2 + z2, obtemos:

Então, a superfície fronteira de baixo de E é

A superfície de cima é:

2z y x

2z y x

2z y x

REGIÕES TIPO 1 EXEMPLO 3

Page 164: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Portanto, a descrição de E como região

do tipo 1 é

2 2 2, , 2 2, 4,

E

x y z x x y y x z y x

REGIÕES TIPO 1 EXEMPLO 3

Page 165: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Assim, obtemos:

Apesar de essa expressão estar correta, é

extremamente difícil calculá-la.

2

2 2

2 2

2 42 2

2

E

y x

x y x

x y dV

x z dz dy dx

REGIÕES TIPO 1 EXEMPLO 3

Page 166: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Vamos, em vez disso, considerar E como

região do tipo 3.

Como tal, sua projeção D3 sobre o plano xz é o

disco x2 + z2 ≤ 4.

REGIÕES TIPO 3 EXEMPLO 3

Page 167: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Então, a superfície lateral esquerda de E é o

paraboloide y = x2 + z2.

A superfície lateral direita é o plano y = 4.

REGIÕES TIPO 3 EXEMPLO 3

Page 168: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Assim, tomando u1(x, z) = x2 + z2 e

u2(x, z) = 4 e a Equação 11, temos:

2 2

3

3

42 2 2 2

2 2 2 24

x zE D

D

x y dV x z dy dA

x z x z dA

REGIÕES TIPO 3 EXEMPLO 3

Page 169: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Apesar de essa integral poder ser escrita

como

fica mais simples convertê-la para

coordenadas polares no plano xz:

x = r cos θ, z = r sen θ

2

2

2 42 2 2 2

2 44

x

xx z x z dz dx

REGIÕES TIPO 3 EXEMPLO 3

Page 170: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Isso nos dá:

3

2 2 2 2 2 2

2 22

0 0

2 22 4

0 0

23 5

0

4

4

4

4 1282

3 5 15

E D

x z dV x z x z dA

r r r dr d

d r r dr

r r

REGIÕES TIPO 3 EXEMPLO 3

Page 171: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Lembre-se de que:

Se f(x) ≥ 0, então a integral representa

a área abaixo da curva y = f(x) de a até b.

Se f(x, y) ≥ 0, então a integral dupla

representa o volume sob a superfície z = f(x, y)

acima de D.

( )b

af x dx

( , )D

f x y dA

APLICAÇÕES DE INTEGRAIS TRIPLAS

Page 172: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A interpretação correspondente para a

integral tripla , onde

f(x, y, z) ≥ 0, não é muito útil.

Isso porque seria um “hipervolume” de um objeto

de quatro dimensões e, é claro, de muito difícil

visualização.

Lembre-se de que E é somente o domínio da

função f; o gráfico de f pertence ao espaço 4-D.

( , , )E

f x y z dV

APLICAÇÕES DE INTEGRAIS TRIPLAS

Page 173: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Apesar disso, a integral tripla

pode ser interpretada de forma diversa em

diferentes situações físicas, dependendo das

interpretações físicas de x, y, z e f(x, y, z).

Vamos começar com o caso especial onde

f(x, y, z) = 1 para todos os pontos em E.

( , , )E

f x y z dV

APLICAÇÕES DE INTEGRAIS TRIPLAS

Page 174: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Nesse caso, a integral tripla representa o

volume de E:

E

V E dV

APLICAÇÕES DE INTEGRAIS TRIPLAS Eq. 12

Page 175: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Por exemplo, você pode ver isso no caso de

uma região do tipo 1 colocando f(x, y, z) = 1

na Fórmula 6:

2

1

( , )

( , )

2 1

1

( , ) ( , )

u x y

u x yE D

D

dV dz dA

u x y u x y dA

APLICAÇÕES DE INTEGRAIS TRIPLAS

Page 176: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Da Seção 15.3, sabemos que isso

representa o volume que está entre as

superfícies

z = u1(x, y) e z = u2(x, y)

APLICAÇÕES DE INTEGRAIS TRIPLAS

Page 177: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Utilize uma integral tripla para determinar o

volume do tetraedro T limitado pelos planos

x + 2y + z = 2

x = 2y

x = 0

z = 0

APLICAÇÕES EXEMPLO 4

Page 178: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

O tetraedro T e sua projeção D sobre o plano

xy estão ilustrados.

APLICAÇÕES EXEMPLO 4

Page 179: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A fronteira inferior de T é o plano z = 0.

A superior é o plano

x + 2y + z = 2, ou seja,

z = 2 – x – 2y.

APLICAÇÕES EXEMPLO 4

Page 180: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Portanto, temos:

pelo mesmo cálculo usado no Exemplo 4 da

Seção 15.3.

1 1 / 2 2 2

0 / 2 0

1 1 / 2

0 / 2

13

2 2

x x y

xT

x

x

V T dV dz dy dx

x y dy dx

APLICAÇÕES EXEMPLO 4

Page 181: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Observe que não é necessário usar as

integrais triplas para calcular volumes.

As integrais triplas simplesmente fornecem

um método alternativo para descrever os

cálculos.

APLICAÇÕES EXEMPLO 4

Page 182: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Page 183: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

INTEGRAIS MÚLTIPLAS

15.9

Mudança de Variáveis em

Integrais Múltiplas

Nesta seção, aprenderemos sobre:

As mudanças de variáveis e integrais duplas e triplas.

Page 184: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

De modo mais geral, consideremos uma

mudança de variável dada pela

transformação T do plano uv no plano xy:

T(u, v) = (x, y)

onde x e y estão relacionados com u e v

pelas equações:

x = g(u, v) y = h(u, v)

ou, como às vezes escrevemos: x = x(u, v), y = y(u, v)

TRANSFORMAÇÃO Equação 3

Page 185: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Em geral, consideramos T uma

transformação C1, o que significa que g e h

têm derivadas parciais de primeira ordem

contínuas.

TRANSFORMAÇÃO DE C1

Page 186: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Uma transformação T é de fato somente uma

função cujo domínio e imagem são ambos

subconjuntos de R².

TRANSFORMAÇÃO

Page 187: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se T(u1, v1) = (x1, y1), então o ponto (x1, y1)

é denominado imagem do ponto (u1, v1).

Se não existem dois pontos com a mesma

imagem, T é injetora.

TRANSFORMAÇÃO & IMAGEM

Page 188: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A figura mostra o efeito de uma transformação

T em uma região S do plano uv.

T transforma S em uma região R no plano xy

denominada imagem de S, constituída das imagens

de todos os pontos de S.

MUDANÇA DE VARIÁVEIS

Page 189: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se T é injetora, então existe uma

transformação inversa T-1 do plano xy para

o plano uv.

TRANSFORMAÇÃO DE INJETORAS

Page 190: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Então, pode ser possível inverter as

Equações 3 para escrever u e v em termos

de x e y:

u = G(x, y)

v = H(x, y)

TRANSFORMAÇÃO DE INJETORAS

Page 191: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

O jacobiano da transformação T dada por

x = g(u, v) e y = h(u, v) é:

( , )

( , )

x x

x y x y x yu v

y yu v u v v u

u v

JACOBIANO DE T Definição 7

Page 192: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Suponha que:

T seja uma transformação C1 cujo jacobiano seja

não nulo e leve uma região S do plano uv para

uma região R do plano xy.

f seja contínua sobre R e que R e S sejam regiões

planas do tipo I ou II.

T seja injetora, exceto possivelmente nos pontos

de fronteira de S.

MUDANÇA DE VARIÁVEIS DE UMA INT. DUPLA T. 9

Page 193: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Então,

( , )

( , )( ( , ), ( , ))

( , )

R

S

f x y dA

x yf x u v y u v du dv

u v

MUDANÇA DE VARIÁVEIS DE UMA INT. DUPLA T. 9

Page 194: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

O Teorema 9 diz que mudamos de uma

integral em x e y para uma integral em u e v

escrevendo x e y em termos de u e v e

escrevendo:

( , )

( , )

x ydA du dv

u v

MUDANÇA DE VARIÁVEIS DE UMA INT. DUPLA

Page 195: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Como primeira ilustração do Teorema 9,

vamos mostrar que a fórmula de integração

em coordenadas polares é um caso especial

deste.

MUDANÇA DE VARIÁVEIS DE UMA INT. DUPLA

Page 196: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

INTEGRAIS DUPLAS EM COORDENADAS POLARES

Suponha que queiramos calcular a integral

dupla , onde R é uma das

regiões mostradas na figura.

( , )R

f x y dA

Page 197: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Em qualquer dos casos, a descrição de R é

complicada em coordenadas retangulares, mas

a descrição de R fica mais fácil utilizando-se

coordenadas polares.

INTEGRAIS DUPLAS EM COORDENADAS POLARES

Page 198: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Lembre-se, a partir desta figura, de que as

coordenadas polares (r, θ) de um ponto

estão relacionadas com as coordenadas

retangulares (x, y)

pelas equações

r2 = x2 + y2

x = r cos θ

y = r sen θ

INTEGRAIS DUPLAS EM COORDENADAS POLARES

Page 199: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Aqui, a transformação T do plano rθ para

o plano xy é dada por

x = g(r, θ) = r cos θ

y = h(r, θ) = r sen θ

MUDANÇA DE VARIÁVEIS DE UMA INT. DUPLA

Page 200: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A geometria da

transformação é mostrada

aqui.

T transforma um retângulo

comum do plano rθ em um

retângulo polar do plano xy.

MUDANÇA DE VARIÁVEIS DE UMA INT. DUPLA

Page 201: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

O jacobiano de T é:

MUDANÇA DE VARIÁVEIS DE UMA INT. DUPLA

Page 202: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Assim, o Teorema 9 nos leva a:

que é o mesmo que a Fórmula 15.4.2.

MUDANÇA DE VARIÁVEIS DE UMA INT. DUPLA

Page 203: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Utilize a mudança de variáveis x = u2 – v2,

y = 2uv para calcular a integral

onde R é a região delimitada:

pelo eixo x;

pelas parábolas y2 = 4 – 4x e y2 = 4 + 4x, y ≥ 0.

R

y dA

MUDANÇA DE VARIÁVEIS DE UMA INT. DUPLA EX. 2

Page 204: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Veja a figura com a região R.

MUDANÇA DE VARIÁVEIS DE UMA INT. DUPLA EX. 2

Page 205: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Vamos calcular o jacobiano:

2 2

2 2( , )

2 2( , )

4 4 0

x x

u vx y u v

y y v uu v

u v

u v

MUDANÇA DE VARIÁVEIS DE UMA INT. DUPLA EX. 2

Page 206: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Portanto, pelo Teorema 9,

1 12 2

0 0

1 13 3

0 0

1 14 2 31 1

4 2 00

1 13 2 4

00

( , )2

( , )

(2 )4( )

8 ( )

8

(2 4 ) 2

R S

u

u

x yy dA uv dA

u v

uv u v du dv

u v uv du dv

u v u v dv

v v dv v v

MUDANÇA DE VARIÁVEIS DE UMA INT. DUPLA EX. 2

Page 207: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Calcule

onde R é a região no semiplano superior

limitada pelos círculos x2 + y2 = 1 e

x2 + y2 = 4.

2(3 4 )R

x y dA

MUDANÇA PARA COORD. POLAR EXEMPLO 1

Page 208: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A região R pode ser descrita como

R = {(x, y) | y ≥ 0, 1 ≤ x2 + y2 ≤ 4}

MUDANÇA PARA COORD. POLAR EXEMPLO 1

Page 209: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A região R pode ser descrita como

R = {(x, y) | y ≥ 0, 1 ≤ x2 + y2 ≤ 4}

É a metade do anel.

Em coordenadas

polares é dado por

1 ≤ r ≤ 2, 0 ≤ θ ≤

MUDANÇA PARA COORD. POLAR EXEMPLO 1

Page 210: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Portanto, da Fórmula 2, segue

MUDANÇA PARA COORD. POLAR EXEMPLO 1

Page 211: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Determine o volume do sólido limitado pelo :

plano z = 0

Paraboloide z = 1 – x2 – y2

MUDANÇA PARA COORD. POLAR EXEMPLO 2

Page 212: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se tomarmos z = 0 na equação do

paraboloide, obteremos x2 + y2 = 1.

Isso significa que o plano intercepta o

paraboloide no círculo x2 + y2 = 1.

MUDANÇA PARA COORD. POLAR EXEMPLO 2

Page 213: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

O sólido está abaixo do paraboloide e acima

do disco circular D dado por x2 + y2 ≤ 1.

MUDANÇA PARA COORD. POLAR EXEMPLO 2

Page 214: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Em coordenadas polares, D é dado por

0 ≤ r ≤ 1, 0 ≤ θ ≤ 2.

Como 1 – x2 – y2 = 1 – r2, o volume é:

2 12 2 2

0 0

2 13

0 0

12 4

0

(1 ) (1 )

( )

22 4 2

D

V x y dA r r dr d

d r r dr

r r

MUDANÇA PARA COORD. POLAR EXEMPLO 2

Page 215: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Calcule a integral

onde R é a região trapezoidal com vértices

(1, 0), (2, 0), (0, –2), (0,–1)

( ) /( )x y x y

Re dA

MUDANÇA DE VARIÁVEIS DE UMA INT. DUPLA EX. 3

Page 216: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Como não é fácil integrar e(x+y)/(x–y, vamos

fazer a mudança de variáveis sugerida

pela forma da função:

u = x + y v = x – y

Essas equações definem a transformação T–1

do plano xy para o plano uv.

MUDANÇA DE VARIÁVEIS DE UMA INT. DUPLA EX. 3

Eq.10

Page 217: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

O Teorema 9 diz respeito à transformação T

do plano uv para o plano xy.

Esta é obtida isolando-se x e y nas Equações

10:

x = ½(u + v) y = ½(u – v)

MUDANÇA DE VARIÁVEIS DE UMA INT. DUPLA EX. 3

Eq.11

Page 218: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

O jacobiano de T é

1 12 2 1

21 12 2

( , )

( , )

x x

x y u v

y yu v

u v

MUDANÇA DE VARIÁVEIS DE UMA INT. DUPLA EX. 3

Page 219: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Para determinar a região S do plano uv

correspondente a R, observamos que:

os lados de R estão sobre as retas

y = 0 x – y = 2 x = 0 x – y = 1

e, das Equações 10 ou 11, as retas imagem do

plano uv são:

u = v v = 2 u = –v v = 1

MUDANÇA DE VARIÁVEIS DE UMA INT. DUPLA EX. 3

Page 220: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Então, a região S é a

região trapezoidal com

vértices

(1, 1), (2, 2),

(–2, 2), (–1 ,1)

MUDANÇA DE VARIÁVEIS DE UMA INT. DUPLA EX. 3

Page 221: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Como

S = {(u, v) | 1 ≤ v ≤ 2,

–v ≤ u ≤ v}

MUDANÇA DE VARIÁVEIS DE UMA INT. DUPLA EX. 3

Page 222: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

O Teorema 9 leva a

( ) /( ) /

2/ 1

21

2/1

2 1

21 131

2 41

( , )

( , )

( ) ( )

x y x y u v

R S

vu v

v

u vu v

u v

x ye dA e du dv

u v

e du dv

ve dv

e e v dv e e

MUDANÇA DE VARIÁVEIS DE UMA INT. DUPLA EX. 3

Page 223: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Existe uma fórmula de mudança de variáveis

semelhante para as integrais triplas.

Seja T a transformação que leva uma região S no

espaco uvw para uma região R no espaço xyz por

meio das equações

x = g(u, v, w) y = h(u, v, w) z = k(u, v, w)

INTEGRAIS TRIPLAS

Page 224: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

O jacobiano de T é o seguinte determinante

3 X 3:

( , , )

( , , )

x x x

u v w

x y z y y y

u v w u v w

z z z

u v w

INTEGRAIS TRIPLAS Equação 12

Page 225: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Sob hipóteses semelhantes àquelas do

Teorema 9, temos a seguinte fórmula para

integrais triplas:

( , , )

( ( , , ), ( , , ), ( , , ))

( , , )

( , , )

R

S

f x y z dV

f x u v w y u v w z u v w

x y zdu dv dw

u v w

INTEGRAIS TRIPLAS Fórmula 13

Page 226: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

No sistema de coordenadas cilíndricas,

um ponto P no espaço tridimensional é

representado pela tripla ordenada (r, θ, z),

onde:

r e θ são as coordenadas

polares da projeção de P

no plano xy;

z é a distância orientada

do plano xy a P.

COORDENADAS CILÍNDRICAS

Page 227: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Para converter de coordenadas cilíndricas

para retangulares, usamos as equações:

x = r cos θ y = r sen θ z = z

COORDENADAS CILÍNDRICAS Eqs. 1 e 2

Page 228: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

COORDENADAS CILÍNDRICAS Eqs. 1 e 2

Page 229: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

CÁLCULO DE INT. TRIPLAS EM COORD. CILÍNDRICAS

Suponha que E seja uma região do tipo 1,

cuja projeção D no plano xy tenha uma

representação

conveniente em

coordenadas polares.

Page 230: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Em particular, suponha que f seja contínua e

E = {(x, y, z) | (x, y) D, u1(x, y) ≤ z ≤ u2(x, y)}

onde D é dado em coordenadas polares por

D = {(r, θ) | α ≤ θ ≤ β, h1(θ) ≤ r ≤ h2(θ)}

CÁLCULO DE INTEGRAIS TRIPLAS

Page 231: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Logo,

Mais precisamente, a fórmula para a

integração tripla em coordenadas

cilíndricas é

2

1

( , )

( , )

( , , )

, ,

E

u x y

u x yD

f x y z dV

f x y z dz dA

CÁLCULO DE INTEGRAIS TRIPLAS Equação 3

Page 232: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Ela nos diz que convertemos uma integral

tripla em coordenadas retangulares para

coordenadas cilíndricas:

escrevendo x = r cos θ, y = r sen θ;

deixando z como está;

utilizando os limites apropriados de integração

para z, r e θ.

trocando dV por r dz dr dθ.

INTEGRAIS TRIPLAS EM COORD. CILÍNDRICAS

Page 233: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Calcule

2

2 2 2

2 4 22 2

2 4

x

x x yx y dz dy dx

CÁLCULO DE INTEGRAIS TRIPLAS EXEMPLO 4

Page 234: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Essa integral iterada é uma integral tripla

sobre a região sólida

e a projeção de E sobre o plano xy é o disco

x2 + y2 ≤ 4.

2 2 2 2{ , , | 2 2, 4 4 , 2}

E

x y z x x y x x y z

CÁLCULO DE INTEGRAIS TRIPLAS EXEMPLO 4

Page 235: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A superfície inferior de E é o cone

A superfície superior

é o plano z = 2.

2 2z x y

CÁLCULO DE INTEGRAIS TRIPLAS EXEMPLO 4

Page 236: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Essa região tem uma descrição muito mais

simples em coordenadas cilíndricas:

E = {(r, θ, z) | 0 ≤ θ ≤ 2, 0 ≤ r ≤ 2, r ≤ z ≤ 2}

Portanto, temos o resultado que segue.

CÁLCULO DE INTEGRAIS TRIPLAS EXEMPLO 4

Page 237: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

2

2 2 2

2 4 22 2

2 4

2 2 22 2 2

0 0

2 23

0 0

24 51 12 5 0

165

2

2

x

x x y

rE

x y dz dy dx

x y dV r r dz dr d

d r r dr

r r

CÁLCULO DE INTEGRAIS TRIPLAS EXEMPLO 4

Page 238: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

COORDENADAS ESFÉRICAS

As coordenadas esféricas (ρ, θ, Φ) de um

ponto P no espaço são mostradas.

ρ = |OP| é a distância da origem a P.

θ é o mesmo ângulo que

nas coordenadas cilíndricas.

Φ é o ângulo entre o eixo z

positivo e o segmento de

reta OP.

Page 239: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Observe que:

ρ ≥ 0

0 ≤ Φ ≤

COORDENADAS ESFÉRICAS

Page 240: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

O sistema de coordenadas esféricas é

especialmente útil em problemas nos quais

exista simetria em torno de um ponto e a

origem esteja colocada neste ponto.

SISTEMA DE COORDENADAS ESFÉRICAS

Page 241: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

ESFERA

Por exemplo, a esfera com centro na origem

e raio c tem a equação simples ρ = c.

Essa é a razão do

nome “coordenadas

esféricas”..

Page 242: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A relação entre coordenadas esféricas e

retangulares pode ser vista nesta figura.

COORDENADAS ESFÉRICAS & RETANGULARES

Page 243: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Dos triângulos OPQ e OPP’, temos

z = ρ cos Φ

r = ρ sen Φ

Mas,

x = r cos θ

y = r sen θ

COORDENADAS ESFÉRICAS & RETANGULARES

Page 244: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

De modo que, para converter de coordenadas

esféricas para retangulares, usamos as

equações

x = ρ sen Φ cos θ

y = ρ sen Φ sen θ

z = ρ cos Φ

COORDENADAS ESFÉRICAS & RETANGULARES Eq.1

Page 245: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Calculamos o jacobiano como segue:

INTEGRAIS TRIPLAS EXEMPLO 4

Page 246: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Como 0 ≤ Φ ≤ , temos sen Φ ≥ 0.

Portanto,

Logo,

INTEGRAIS TRIPLAS EXEMPLO 4

Page 247: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Calcule

onde B é a bola unitária:

3 / 2

2 2 2x y z

B

e dV

2 2 2, , 1B x y z x y z

INTEGRAÇÃO TRIPLA EM COORD. ESFÉRICAS EX. 3

Page 248: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Como a fronteira de B é uma esfera,

utilizaremos coordenadas esféricas:

Além disso, as coordenadas esféricas são

convenientes, pois:

x2 + y2 + z2 = ρ2

, , 0 1,0 2 ,0B

INTEGRAÇÃO TRIPLA EM COORD. ESFÉRICAS EX. 3

Page 249: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Então, de (3) temos:

INTEGRAÇÃO TRIPLA EM COORD. ESFÉRICAS EX. 3

Page 250: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Utilize coordenadas esféricas para determinar

o volume do sólido delimitado:

pelo cone

pela esfera

x2 + y2 + z2 = z

2 2z x y

INTEGRAÇÃO TRIPLA EM COORD. ESFÉRICAS EX. 4

Page 251: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Observe que a esfera passa pela origem e

tem centro em (0, 0, ½).

Escrevemos a

equação da esfera

em coordenadas

esféricas como:

ρ2 = ρ cos Φ

ou

ρ = cos Φ

INTEGRAÇÃO TRIPLA EM COORD. ESFÉRICAS EX. 4

Page 252: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A equação do cone pode ser escrita como:

Isto dá: senΦ = cosΦ ou Φ = /4

INTEGRAÇÃO TRIPLA EM COORD. ESFÉRICAS EX. 4

Page 253: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Portanto, a descrição do sólido E em

coordenadas esféricas é

, , 0 2 ,0 / 4,0 cos

E

INTEGRAÇÃO TRIPLA EM COORD. ESFÉRICAS EX. 4

Page 254: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A figura mostra como E é varrido se

integramos primeiro em relação a ρ, depois

em relação a Φ, e então em relação a θ.

INTEGRAÇÃO TRIPLA EM COORD. ESFÉRICAS EX. 4

Page 255: Integrais multiplas

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

O volume de E é:

INTEGRAÇÃO TRIPLA EM COORD. ESFÉRICAS EX. 4