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FORMULÁRIO U1 AVALIAÇÃO INTERNA RELATÓRIO QUINQÜENAL PARA AS UNIDADES DE ENSINO E PESQUISAS E DO CESET Período a que se refere a Avaliação 01/1999 a 12/2003 Unidade INSTITUTO DE QUIMICA Nome do(a) Diretor(a) FRANCISCO DE ASSIS MACHADO REIS Nome do(a) Diretor(a) Associado(a) ROGÉRIO CUSTODIO Comissão Interna de Avaliação PROF. DR. RONALDO ALOISE PILLI (COORDENADOR) PROF. DR. CARLOS ROQUE DUARTE CORREIA PROF. DR. ANTONIO CLÁUDIO HERRERA BRAGA PROFA. DRA. MARIA IZABEL MARETTI SILVEIRA BUENO PROFA. DRA. INEZ VALÉRIA PAGOTTO YOSHIDA PROF. DR. EDVALDO SABADINI PROF. DR. NELSON HENRIQUE MORGON Data de encaminhamento 28/01/2005 1. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A UNIDADE DE ENSINO E PESQUISA 1.1. HISTÓRICO

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FORMULÁRIO U1

AVALIAÇÃO INTERNA

RELATÓRIO QUINQÜENAL PARA AS UNIDADES DE

ENSINO E PESQUISAS E DO CESET

Período a que se refere a Avaliação

01/1999 a 12/2003 Unidade INSTITUTO DE QUIMICA Nome do(a) Diretor(a) FRANCISCO DE ASSIS MACHADO REIS Nome do(a) Diretor(a) Associado(a) ROGÉRIO CUSTODIO Comissão Interna de Avaliação PROF. DR. RONALDO ALOISE PILLI (COORDENADOR) PROF. DR. CARLOS ROQUE DUARTE CORREIA PROF. DR. ANTONIO CLÁUDIO HERRERA BRAGA PROFA. DRA. MARIA IZABEL MARETTI SILVEIRA BUENO PROFA. DRA. INEZ VALÉRIA PAGOTTO YOSHIDA PROF. DR. EDVALDO SABADINI PROF. DR. NELSON HENRIQUE MORGON Data de encaminhamento 28/01/2005

1. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A UNIDADE DE ENSINO E PESQUISA

1.1. HISTÓRICO

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Breve histórico da Unidade com algumas das principais realizações de modo a permitir que o avaliador externo tenha uma visão geral sobre a importância da mesma no contexto da área. Apesar da Avaliação Interna poder ser realizada internamente por departamento, o processo de Avaliação Institucional se refere à avaliação da Unidade de Ensino e Pesquisas. Desse modo as Unidades que optarem por realizar o processo interno por Departamento, deverão consolidar o relatório final em um único, que é o relatório de avaliação Interna da Unidade. A forma como vai se dar essa consolidação ficará a cargo da própria Unidade. Apresentação: O Instituto de Química foi criado em 1967 com a finalidade de tornar-se um centro de excelência na área de Química em ensino, pesquisa e extensão. Em 37 anos o Instituto tem se dedicado à formação de profissionais nas áreas de Bacharelado, Bacharelado com Atribuições Tecnológicas e Licenciatura, diplomando cerca de 2400 alunos desde a sua criação. Os projetos de pesquisa desenvolvidos resultaram na produção de mais de 1000 teses de doutorado e dissertações de mestrado. Para a realização destas atividades o Instituto conta atualmente com 84 docentes sendo 83 em Regime de Dedicação Integral. Os projetos de pesquisa desenvolvidos pelo corpo docente resultam em um aporte de recursos capaz de manter o parque analítico do Instituto e de suprir fundos para a realização dos trabalhos de pesquisa normalmente mantidos pela captação de recursos de agências de fomento. Conseqüentemente, os indicadores de produção acadêmica do Instituto são bastante expressivos. Nos anos de 1999 e 2000 a relação de trabalhos publicados por docente do Instituto atingiu o valor de 2,8, e em 2001 foi alcançado o valor de 3,7, um dos maiores da UNICAMP. Ainda como indicador da qualidade do seu corpo docente, deve-se mencionar que atualmente 36 professores do IQ são bolsistas de Produtividade Científica do CNPq, que adota critérios que atribuem esta modalidade de bolsa somente aos pesquisadores nacionais de maior qualificação. Três dos seus docentes estão entre os membros titulares da Academia Brasileira de Ciências e vinte e quatro estão entre os 100 pesquisadores brasileiros mais citados na literatura científica mundial na área de Química. O Instituto de Química ocupa uma área total de 18.000m2 distribuída em laboratórios de ensino, pesquisa, salas de aparelhos, 6 oficinas, salas de aula, salas de professores, auditório, mini-auditório e área administrativa. Este Instituto constitui-se num dos grandes centros brasileiros de pesquisa, de formação de pesquisadores e de bons professores universitários nas principais áreas de Química, estendendo sua influência sobre todo o território nacional. Cursos de Graduação: O Instituto de Química oferece seus cursos nos períodos diurno e noturno. No período diurno são oferecidas as seguintes modalidades: Bacharelado, Bacharelado com Atribuições Tecnológicas e Licenciatura. No período Noturno é oferecido o Curso de Química Tecnológica. Anualmente ingressam em torno de 110 novos alunos sendo 40 no curso noturno. São formados em média 60 alunos por ano. Além disso, cerca de 2000 alunos de outras Unidades, tais como Biologia, Física, Geociências e Engenharias: Química, Mecânica, Elétrica, Agrícola, Alimentos e de Computação cursam disciplinas de serviço oferecidas pelo Instituto de Química.. Cursos de Pós-Graduação:

O Instituto de Química oferece cursos de pós-graduação de MESTRADO nas áreas de: Química Orgânica, Química Inorgânica, Química Analítica e Físico-Química, e de DOUTORADO em Ciências. Anualmente ingressam 110 novos alunos nos cursos de pós-graduação. Nos últimos cinco anos foram defendidas 250 teses de doutorado e 161 dissertações de mestrado. Por ano são concluídos aproximadamente 90 projetos de pós-graduação, incluindo dissertação de mestrado e tese de doutorado. O programa de pós-graduação do Instituto (Mestrado e Doutorado) vem recebendo o conceito máximo na avaliação da CAPES, distinguindo-o entre os melhores do país. Principais Áreas de Pesquisa Aluminossilicatos: Síntese Sol-Gel; Aplicação de Cálculos Teóricos a Estrutura de Moléculas Orgânicas; Bio-orgânica; Calorimetria e Microcalorimetria; Catálise;

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Cerâmicas Biocompatíveis de Fosfatos de Cálcio; Ciência de Materiais: Polímeros; Combustão: Radicais e Mecanismos; Desenvolvimento de Novas Metodologias Sintéticas; Energética de Ligações Ensino de Química; Equilíbrios Químicos em Solução; Espectrometria de Massas; Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear; Espectroscopia Vibracional; Físico-Química Orgânica; Fotoquímica e Fotofísica Clássica e com Lasers; Geoquímica Orgânica; Instrumentação e Automação em Química Analítica; Métodos Analíticos de Separação; Métodos Cinéticos em Química Analítica; Métodos de Análise de Toque; Métodos de Separação Química por Membranas; Métodos Eletroanalíticos; Métodos Espectroanalíticos; Modelagem de Condutores Semi-Amorfos; Preparo de Amostras; Produtos Naturais; Química Ambiental. Química Biológica; Química Coloidal; Química de Coordenação Química de Materiais; Química Teórica; Quimiometria; Reologia Elétrica e Magnética; Sínteses Totais e Parciais de Moléculas Orgânicas. Termodinâmica; Termoquímica. Produção Acadêmica e Tecnológica O número de publicações do Instituto de Química em revistas nacionais e internacionais é expressivo. Por ano são publicados mais de 200 trabalhos em revistas internacionais e uma média de 40 trabalhos em revistas nacionais, o que destaca o Instituto de Química dentro do cenário científico tanto no Brasil como no Exterior. A participação no desenvolvimento tecnológico pode ser facilmente verificada, considerando-se que o Instituto de Química é o primeiro colocado no ranking de patentes da UNICAMP. Convênios e Prestação de Serviços Central Analítica (CA) A Central Analítica do Instituto de Química é uma entidade prestadora de serviços que está preparada para oferecer uma vasta gama de serviços, das mais variadas complexidades, como: Análise Qualitativa e Quantitativa Clássicas, visando a caracterização das mais diversas substâncias, tais como, produtos do tipo: alimentícios, farmacêuticos, agroquímicos, papel e celulose, plásticos e poliméricos, tintas e vernizes, metalúrgicos, tensoativos e detergentes, petroquímica, tratamento de águas e efluentes, resíduos sólidos e química em geral. Aplicação de Metodologias Analíticas, para a caracterização de insumos e produtos acabados, bem como para o atendimento às especificações existentes. Desenvolvimento de Novos Procedimentos e de Métodos Analíticos conforme a necessidade do cliente. Desenvolvimento de Produtos, incluindo novas formulações ou adaptação daquelas existentes. Tratamento de Efluentes Sólidos, Líquidos e Gasosos visando o atendimento à legislação vigente. Pesquisa Bibliográfica Ampla, incluindo procedimentos normatizados, patentes, novos processos, mercado, etc. Receita Federal

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Em abril de 1983 iniciou-se o Convênio IQ-UNICAMP/Receita Federal/FUNCAMP. O objetivo do Contrato é a prestação de serviços técnicos especializados de apoio à fiscalização da Receita Federal, no setor de análises físicas e químicas, visando à realização de exames laboratoriais e emissão de laudos técnicos relativos às mercadorias passíveis de apreensão. Deste modo, a Fiscalização feita pela Alfândega hoje conta com a infra-estrutura de um excelente laboratório de análises e com uma equipe técnica especializada, contratada exclusivamente para esse fim. Este laboratório pertence atualmente ao Instituto de Química e localiza-se na cidade de Santos, contando com o apoio do parque analítico do Instituto e de todas as bibliotecas especializadas da UNICAMP. Hoje o Laboratório têm atuado na análise e emissão de Laudos e no auxílio à fiscalização para amostras originadas em todas as regiões fiscais do País. Agência Nacional de Petróleo A CA também possui um Convênio com a Agência Nacional do Petróleo (ANP) que tem como objetivo monitorar a qualidade dos combustíveis de Campinas e região. Nesse convênio são realizadas análises nos combustíveis gasolina, álcool etílico e óleo diesel. Os resultados são encaminhados a ANP que toma as medidas cabíveis para os casos das amostras que não atenderam as especificações das legislações vigentes. O Instituto realiza atualmente o monitoramento de aproximadamente 2058 postos em 151 cidades da região. Salienta-se que todos os recursos arrecadados com a CA e Laboratório de Santos, são aplicados de forma exclusivamente institucional. RECURSOS INSTRUMENTAIS E OUTRAS INSTALAÇÕES Biblioteca Além do seu parque instrumental diversificado e de alta tecnologia, o Instituto possui um acervo que permite acesso a periódicos científicos e literatura especializada atualizados e de alto nível. A Biblioteca do Instituto de Química ocupa uma área de 760 m2 onde estão abrigados cerca de 13.000 volumes de livros, 2646 publicações seriadas e aproximadamente 1100 teses e dissertações. A Biblioteca do IQ mantém 284 assinaturas correntes de títulos de periódicos científicos internacionais e opera com cerca de 20 bases de dados informatizadas e com outras publicações em CD-ROM. Parque Instrumental Os principais equipamentos do parque instrumental do Instituto de Química são:

Analisador de Volume de Poros ASAP 2010- Micromeritcs Analisador Elementar ( CHNS) - Perkin Elmer 2400 Analisador Elementar (CHN) - Perkin Elmer 2400 Análises Térmicas - DMA 983 TA Instruments Análises Térmicas - DSC 2910 TA Instruments Análises Térmicas - DSC910 TA Instruments Análises Térmicas - DTA1600 TA Instruments Análises Térmicas - TGA 2050 TA Instruments- Análises Térmicas - TGA 2950 TA Instruments Análises Térmicas - TGA 951 TA Instruments Análises Térmicas - TMA 2940 TA Instruments Cromatógrafo de Alta Eficiência – HP 1090/903 Cromatógrafo de Alta Eficiência – Varian 9050 Cromatógrafo de Permeação em Gel de Alta -Waters Cromatógrafo de Permeação em Gel de Baixa -Waters Cromatógrafos de Alta Eficiência- Waters 600 e 4000 Difratômetro de Raios X – Shimadzu XDR7000 Difratômetro de Raios X – Shimadzu XRD6000 Equipamento de Ponto de Fusão -Mettler FP5 Espalhamento de Raios X – Shimadzu XD3A Espectrofotômetro de Absorção I.V. Nicolet 520 Espectrofotômetro de Absorção e Emissão Atômica Perkin Elmer 5100PC Espectrofotômetro de Absorção e Emissão Atômica Zeeman 5000 Espectrofotômetro de Absorção U.V. -Vis- HP8452-A Espectrofotômetro de Absorção U.V. -Vis HP8453 Espectrofotômetro de Absorção U.V. -Vis Varian Cary 5

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Espectrofotômetro de Refletância Difusa-Macbeth MS2020 Espectrofotômetros de Absorção I.V. FTIR DA8 Bomem Espectrofotômetros de Absorção I.V. FTIR MB100 Bomem Espectrofotômetros de Absorção I.V. FTIR MB102 Bomem Espectrômetro de Fluorescência de Raios –X - Shimadzu EDX700 Espectrômetro de Massa Auto Spec-M - Micromat Espectrômetro de Massa CG-MS HP5988A/5890II Espectrômetro de Ressonância Nuclear Magnética Varian INOVA 500 Espectrômetro de Ressonância Nuclear Magnética Bruker AC300 Espectrômetro de Ressonância Nuclear Magnética Varian AC300 Espectropolarímetro J720- Jasco ORD 306 Lupa Micronal Microbalança- Perkin-Elmer modelo AD-6 Microscópico Ótico E 800 Nikon –Monitor /impressora Sony Microscópico Ótico Metalográfico de base invertida – C.Z. Jena – Metaval, Microscópio de Fluorescência Carl Zeiss- Jenalumar Microscópio de Força Atômica – Shimadzu – SPM 9500J3 Microscópio de Força Atômica – Topometrix Discoverer – TMX 2010 Microscópio Eletrônico de Transmissão – Zeiss CEM902 Microscópio Eletrônico de Varredura - MEV Jeol JMS 6360-Lv com microssonda de Raios-X Microscópio Eletrônico de Varredura de Emissão de Campo – Jeol 6340F Microscópio Eletrônico de Varredura –JEOL T-300 com EDS Olympus CBK Picnômetro Multivolumes 1305 Micromeritcs Polarímetro-341 – Perkin Elmer Sistema Delta Preparativo 300-HPLC-Waters

Outras Facilidades A preocupação com a segurança e meio ambiente no Instituto de Química é demonstrada pela existência de uma Comissão de Segurança responsável pela definição das políticas e normas de segurança e meio ambiente. A Comissão de Segurança (CS) do IQ foi criada a mais de 12 anos, com a finalidade de assegurar e oferecer condições seguras de Trabalho e convívio a sua comunidade. O gerenciamento de resíduos é uma questão fundamental, e a CS é responsável pela criação e divulgação de tratamentos químicos adequados, e que garantam descartes que atendam a legislação ambiental vigente e não causem impactos ambientais. A CS também responde pela criação e elaboração de políticas de prevenção a acidentes e informações para o Corpo de docente, discente e técnico. O padrão de qualidade atingido por esta comissão em relação aos aspectos de segurança e manejo de produtos químicos, a qualificou como uma referência para outras unidades dentro e fora da Unicamp. O Instituto dispõe também de uma auditoria interna de segurança diretamente vinculada à Diretoria. A rede de informática, utilizada para conectar os computadores das salas de ensino, pesquisa e administração, está sendo modernizada para atuar como uma rede de alta velocidade operando com transferência de dados entre 100MB/s e 1 GB/s. O Instituto possui ainda uma Planta Piloto construída com o objetivo de realizar operações de tratamento de resíduos, síntese e purificação de reagentes, em escala de dezenas de quilos (reatores e colunas de grande porte), além de possibilitar o seu uso em atividades didáticas. Outra facilidade corresponde ao Laboratório de Reciclagem de Polímeros, possível de ser utilizado para operações de processamento com plásticos ou borrachas, em escala de quilos (extrusora, misturadora-extrusora, reômetro, calandra).

Quebra de página

1.2. FORMA DE ORGANIZAÇÃO

1.2.1. DESCRIÇÃO

Descrever a forma de organização da Unidade; descrever quais são as comissões permanentes e a forma de escolha dos seus membros; descrever quais são os principais mecanismos institucionais de tomada de decisão. No caso da Unidade se organizar por Departamentos, descrever o quadro docente por Departamento, com a correspondente titulação, nível na carreira e data de ingresso na Instituição.Descrever quais são as estruturas administrativas (organograma) com o correspondente quadro funcional existente. Mostrar a evolução do quadro de pessoal nos últimos anos.

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Se houver Centro ou Núcleo Interdisciplinares de Pesquisas vinculado à Unidade, descreva a forma de integração e a contribuição para o desenvolvimento acadêmico da Unidade. Em termos acadêmicos o Instituto de Química é dividido em quatro departamentos: Físico-Química, Química Analítica, Química Inorgânica e Química Orgânica. Entretanto, a estrutura física e a organização administrativa não são departamentalizadas. A Congregação do Instituto de Química é, internamente, a instância máxima de tomada de decisão (ver Organograma). A sua composição, com base no que dispõe o Parágrafo único do Artigo 183 dos Estatutos e em conformidade com as regras estabelecidas no Artigo 77 e seus parágrafos (Decreto 22.577, de 16/08/1984), aprovada na ducentésima trigésima primeira Sessão do Conselho Diretor, de 18/09/1984, é: a) 8 (oito) dirigentes, a saber, Diretor, Diretor Associado, Coordenador do Curso de Graduação, Coordenador do Curso de Pós-Graduação, Chefe do Departamento de Química Analítica, Chefe do Departamento de Físico-Química, Chefe do Departamento de Química Inorgânica, Chefe do Departamento de Química Orgânica; b) 15 (quinze) representantes do corpo docente, sendo: 4 (quatro) MS-3; 4 (quatro) MS-5; 4 (quatro) MS-6; e 3 (três) representantes docentes independente de nível na carreira; c) 2 (dois) representantes dos servidores técnico-administrativos; d) 7 (sete) representantes de alunos. De acordo com o seu Regimento, Capítulo II, Artigo 2o – “À Congregação, órgão superior do Instituto, compete, em concordância com o Artigo 146 do Regimento Geral, alterado pelo Decreto nº. 23.591 de 21 de junho de 1985: a) Legislação e normas: a.1) compor e encaminhar a lista tríplice para a escolha do Diretor, de acordo com os critérios e procedimentos estabelecidos no Regimento do Instituto, que contemplarão necessariamente o valor e o resultado da consulta à comunidade, realizada em conformidade com o Artigo 146 do Regimento Geral; a.2) elaborar o Regimento do Instituto e submetê-lo às instâncias superiores, após consulta prévia aos docentes, discentes e servidores do Instituto; a.3) elaborar o seu próprio Regimento; a.4) deliberar: A) sobre os regimentos internos dos Departamentos e do Conselho Interdepartamental; B) em caráter preliminar, sobre a criação, extinção ou fusão de Departamentos, Centros ou quaisquer outras modificações na estrutura administrativa, de ensino, de pesquisa e prestação de serviços do Instituto; C) em grau de recurso, nos casos previstos na legislação, sobre penalidades e sanções disciplinares; a.5) constituir comissões previstas no Regimento do Instituto e outras comissões de assessoramento; a.6) apreciar, em grau de recurso, decisões de Departamento e do Conselho Interdepartamental; a.7) resolver, em consonância com o ordenamento superior da Universidade, os casos omissos no Regimento do Instituto; a.8) manifestar-se, quando julgar oportuno, sobre quaisquer assuntos de interesse da Universidade; b) Corpo docente: b.1) propor: A) os Quadros do Instituto ao Conselho Universitário, baseando-se nas propostas dos Departamentos; B) anualmente, a atualização dos Quadros de docentes do Instituto, baseando-se nas propostas dos Departamentos; C) a abertura de concursos para a carreira docente, baseando-se nas propostas dos Departamentos; b.2) aprovar procedimentos internos de admissão, contratação, promoção, afastamento, licenças, demissão ou alteração de regime de trabalho de docentes, em consonância com o ordenamento superior da Universidade; b.3) aprovar o relatório anual de atividades do Instituto; c) Orçamento: c.1) definir critérios para a elaboração e execução do orçamento ordinário do Instituto; c.2) deliberar: A) sobre o parecer do Conselho Interdepartamental emitido a respeito da proposta orçamentária ordinária do Instituto, a ser encaminhada às instâncias superiores da Universidade; B) sobre o relatório anual de execução do orçamento ordinário do Instituto, apresentado pela Diretoria; d) Ensino, pesquisa e prestação de serviço: d.1) aprovar as normas gerais e deliberar sobre as propostas dos Departamentos e Coordenações de Cursos, relativas a todos os cursos oferecidos pelo Instituto, os currículos, os programas, o valor dos créditos e pré-requisitos das disciplinas, a partir das propostas dos Departamentos e Coordenações de Cursos; d.2) opinar sobre as linhas de pesquisa estabelecidas no Instituto; d.3) definir: A) critérios para o estabelecimento de convênios e contratos a serem executados pelo Instituto e deliberar sobre pareceres do Conselho Interdepartamental relativos a convênios e contratos específicos, assim como sobre seus respectivos relatórios finais, à luz de política definida; B) critérios e estabelecer normas para a participação de docentes em atividades multidisciplinares que ultrapassem o âmbito do Instituto; d.4) normalizar a prestação de serviços à comunidade, em consonância com o ordenamento superior da Universidade. A Congregação tem as seguintes Comissões Permanentes, de caráter consultivo e opinativo, cada uma delas definida em Regimento próprio, aprovado pela Congregação: a) Comissão de Graduação; b) Comissão de Pós-Graduação; c) Comissão de Extensão. Às referidas Comissões competem, nos termos de seus respectivos Regimentos, assessorar a Diretoria, o Conselho Interdepartamental e, individualmente, cada Chefe de Departamento. Há outros níveis de tomada de decisões no IQ: Departamentos: Cabe aos departamentos, na esfera de sua competência e especialidade: ministrar o ensino básico e profissional constante dos currículos de graduação; ministrar os cursos de pós-graduação; ministrar os cursos de especialização, aperfeiçoamento e extensão; organizar o trabalho docente e discente, de modo a obter o máximo rendimento didático; organizar e administrar laboratórios, quando estes constituírem parte integrante do ensino e da pesquisa; promover e organizar a pesquisa e o treinamento especializados. Além das atribuições especificadas, compete, ainda, ao Departamento: 1. elaborar seus planos de trabalho; 2. atribuir encargos ao pessoal pertencente ao mesmo; 3. fazer a distribuição de disciplinas pelos docentes, assim como propor a criação de novas disciplinas; 4. propor a admissão de docentes, bem como, se for o caso, de outros servidores. Cada Departamento será coordenado: I. por um Chefe, com mandato de dois anos, docente, portador no mínimo do título de Doutor, eleito pelos docentes em exercício no Departamento; II. Por um Conselho de Departamento.

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A composição do Conselho Departamental, será aprovada pela Congregação e constará do Regimento da Unidade: O número de membros docentes corresponderá, no mínimo, a 70% do total dos membros do Conselho de Departamento; o Conselho de Departamento somente poderá deliberar com a presença da maioria dos seus membros. Conselho Interdepartamental: O Conselho Interdepartamental, órgão consultivo e deliberativo do Instituto é integrado: I. pelo Diretor, seu Presidente nato; II. pelos Chefes de Departamentos; III. pela representação estudantil, até o máximo de três membros, eleita pelos alunos matriculados em disciplinas ministradas pela Unidade; IV. por outros membros escolhidos segundo critérios definidos pela Congregação da Unidade. O mandato dos membros eleitos é de dois anos e o da representação estudantil é de um ano, vedada a reeleição. O mandato dos membros natos coincide com o pressuposto da investidura. O Conselho Interdepartamental só poderá deliberar com a presença da maioria de seus membros. Cabe ao Conselho: elaborar o seu Regimento; elaborar a proposta orçamentária do Instituto; elaborar parecer sobre qualquer assunto didático a ser submetido à Congregação; manter-se informado sobre a execução do plano orçamentário e propor transposições ou suplementações; emitir parecer sobre todos os assuntos a ele submetidos pelo Diretor. Constituição e Processo de Escolha dos Membros das Comissões Permanentes a) Comissão de Graduação: A Comissão de Graduação é constituída da seguinte forma: - Um Representante Docente de cada um dos Departamentos que compõe o Instituto de Química; - Dois Representantes Discentes do Corpo Discente de Graduação; - Um Coordenador, docente, com pelo menos Título de Doutor; - Um Coordenador Associado, docente, com pelo menos Título de Doutor, que deve ser um dos membros da Comissão de Graduação; - Um docente de cada Unidade que participa do Curso; - Um docente da Faculdade de Educação. As Reuniões da Comissão são públicas. Todos os membros tem igual direito à voz e ao voto. Só tem, porém, direito à voz (sem direito ao voto) pessoa convidada pela Comissão para assistir à Reunião. Processo de Escolha dos Membros Numa primeira fase, são conjuntamente escolhidos os Representantes Docentes e discentes. Numa segunda fase, é escolhido o Coordenador e em uma terceira fase é escolhido o Coordenador Associado. O Representante Docente de cada Departamento é escolhido da seguinte forma: Todos os membros do Corpo Docente são em princípio candidatos à Representação Docente, entendendo-se como Corpo Docente o conjunto de todos os docentes do Instituto de Química, em todos os cargos e funções. Recomenda-se que o professor que não esteja disposto a aceitar a Representação Docente informe a sua decisão à Diretoria antes da realização da eleição. Todos os membros do Corpo Discente de Graduação são eleitores dos Representantes Docentes de todos os departamentos. Cada aluno votará em no máximo três professores por departamento, numerados de um a três em ordem decrescente de preferência. Todos os membros do Corpo Docente são eleitores apenas do Representante Docente do departamento a que pertencem. Cada professor vota em no máximo três professores, todos do mesmo departamento a que ele pertence, numerados de um a três em ordem decrescente de preferência. A votação inicia-se e encerra-se simultaneamente para todos os alunos e professores. O voto é secreto. Na apuração da votação nos Representantes Docentes, em cada cédula de voto de aluno e de professor, o primeiro nome são atribuídos três votos, ao segundo dois e ao terceiro um. Para cada departamento, cada voto de professor é ponderado, em relação a cada voto de aluno, multiplicando- se o voto do professor pela razão entre o número de membros do Corpo Discente de Graduação e o número de membros do Corpo Docente que pertencem ao departamento considerado (não o número de votantes). Calcula-se o número total de votos obtidos por cada professor adicionando-se ao número de votos dados por alunos e o número de votos dados por professores, este último após efetuada a ponderação antes citada. A Comissão de Eleição, designada pela Diretoria para proceder e supervisionar o processo eleitoral, deve preparar quatro atas distintas de apuração de votação, uma para cada Representação Docente departamental. As atas devem conter uma lista em que, para cada Professor, é atribuído um número de votos calculado de acordo com o critério já citado. Ao Conselho de cada Departamento cabe indicar, por proposta de seu Chefe e considerando a ata relativa à eleição de sua representação na Comissão de Graduação, o Representante Docente do Departamento e seu Suplente. A Diretoria empossa os Representantes Docentes na Comissão e seus Suplentes. Os Representantes Discentes e seus Suplentes devem ser eleitos em processo simultâneo ao de eleição dos Representantes Docentes. Todos os membros do Corpo Discente de Graduação são simultaneamente eleitores e elegíveis. A Comissão de Eleição citada deve também preparar a Ata relativa à apuração da eleição da Representação

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Discente. A entidade representativa do Corpo Discente de Graduação, considerando esta Ata, deve indicar um Representante Discente e um Suplente. A Diretoria empossa os Representantes Discentes na Comissão e seus Suplentes. O Coordenador é escolhido da seguinte forma: são candidatos ao cargo de Coordenador o próprio Coordenador, desde que exercendo seu primeiro mandato, os Representantes Docentes que se encontram aproximadamente a meio termo de seus respectivos mandatos e os Representantes Docentes recém-designados, após realizada a primeira fase da eleição. Todos os membros do Corpo Discente de Graduação e todos os membros do Corpo Docente são eleitores do Coordenador, votando em um dos candidatos. A votação inicia-se e encerra-se simultaneamente para todos os alunos e professores. O voto secreto. Na apuração, cada voto de professor é ponderado, em relação a cada voto de aluno, multiplicando-se o voto do professor pela razão entre os números de membros do Corpo Discente de Graduação e do Corpo Docente (não o número de votantes). Calcula-se o número total de votos atribuídos a cada candidato adicionando-se ao número de votos dados por alunos dados pelos professores, este último após efetuada a ponderação antes citada. A Comissão de Eleição, designada pela Diretoria para proceder e supervisionar o processo eleitoral, deve preparar a Ata de apuração da votação. A Ata deve conter uma lista em que a cada candidato é atribuído um número de votos calculados de acordo com o critério já citado. À Congregação do Instituto deve indicar, por proposta do Diretor e considerando a Ata relativa à eleição, o Coordenador, que será empossado pela Diretoria. A Diretoria toma também as providências cabíveis para que a função de Coordenador de Curso de Graduação seja atribuído ao novo Coordenador, a partir do dia 26 de outubro daquele ano. No momento em que o Coordenador é empossado, cessa o seu mandato como Representante Docente, que passa para o seu Suplente no Departamento. Este último exercerá então a representação na qualidade de Titular, até o termo do mandato relativo àquela representação. O Conselho daquele Departamento indica então, por proposta de seu Chefe e considerando a Ata relativa à eleição do seu Representante Docente, um novo Suplente. Os novos Representantes Docente e Suplente são empossados pela Diretoria. O Coordenador Associado da Comissão de Graduação deve ser escolhido entre os Representantes Docentes, acumulando o escolhido às funções de Representante, também as de Coordenador Associado, Coordenador da Comissão de Horários e Suplente do Coordenador de Curso do Instituto de Química na Comissão Central de Graduação, e Membro da CONVEST. A escolha faz-se através de eleição interna, realizada na primeira reunião da Comissão renovada. A Ata da eleição deverá constar na ata desta reunião da Comissão de Graduação. Imediatamente após a realização desta reunião, a Diretoria toma as providências cabíveis para que seja sugerido à Pró-Reitoria de Graduação da UNICAMP que as funções de Representante do Instituto de Química na Comissão Central de Graduação e Suplente sejam atribuídas respectivamente ao Coordenador e ao Coordenador Associado, a partir da primeira reunião da Comissão Central de Graduação, após a eleição do novo Coordenador. Os membros que são docentes de outras Unidades que participam do Curso e docente da Faculdade de Educação serão indicados pelo Diretor da respectiva Unidade. b) Comissão de Pós-Graduação: A Comissão de Pós-Graduação é constituída da seguinte forma: - Um Representante Docente de cada um dos Departamentos que compõe o Instituto de Química; - Dois Representantes Discentes do Corpo Discente de Pós-Graduação; - Um Coordenador, docente, com pelo menos Título de Doutor; As Reuniões da Comissão são públicas. Todos os membros tem igual direito à voz e ao voto. Só tem, porém, direito à voz(sem direito ao voto) pessoa convidada pela Comissão para assistir à Reunião. Processo de Escolha dos Membros Numa primeira fase, os Representantes Docentes de cada Departamento e seus suplentes são escolhidos: - Todos os membros do Corpo Docente do Instituto de Química, incluindo os nos níveis MS-1 e MS-2 são eleitores apenas do Representante Docente do Departamento a que pertencem; - Todos os alunos regulares matriculados no curso de Pós-Graduação do Instituto de Química de cada área são eleitores dos Representantes Docentes dos Departamentos correspondentes. A votação é secreta, inicia-se e encerra-se simultaneamente para todos os alunos e professores. Cada eleitor votará em, no máximo, três professores, numerados de um a três em ordem decrescente de preferência. Na apuração da votação para os Representantes Docentes, em cada voto ao primeiro nome são atribuidos três pontos, ao segundo dois e ao terceiro um. O voto de cada professor é ponderado, em relação ao voto de cada aluno, multiplicando-se o do professor pelo dobro da razão entre o número de alunos da área correspondente a cada Departamento e o número de docentes do mesmo Departamento. Calcula-se o número total de pontos dados a cada professor adicionando-se ao número de pontos dados por alunos o número de pontos dados por docentes, após efetuada a ponderação citada no parágrafo anterior. A Comissão Eleitoral, designada pela Diretoria para proceder e supervisionar o processo eleitoral, deve preparar Atas distintas da apuração da votação, uma para cada Representante Docente Departamental, que deve conter uma lista na

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qual, para cada Professor votado, é atribuído o número de pontos obtidos de acordo com os critérios da apuração já citados. Ao Conselho de cada Departamento cabe indicar, por proposta de seu chefe e considerando a Ata relativa à eleição de sua representação na Comissão de Pós-Graduação, o Representante Docente do Departamento e seu Suplente. Os representantes Discentes e seus suplentes devem ser eleitos em processo simultâneo ao da eleição dos Representantes Docentes. Todos os alunos regulares matriculados no Curso de Pós-Graduação são simultaneamente eleitores e elegíveis. A entidade representativa do Corpo Discente de Pós-Graduação, considerando a Ata da eleição preparada pela Comissão Eleitoral, citado no parágrafo 5o do Artigo 8o, deve indicar os dois Representantes Discentes e seus suplentes. A Diretoria do Instituto de Química empossa os membros da Comissão de Pós-Graduação. Podem ser candidatos à função de Coordenador o próprio desde que exercendo seu primeiro mandato, e os Representantes Docentes atuais e recém-indicados. Todos os alunos regulares, matriculados no Curso de Pós-Graduação e todos os membros do Corpo Docente, incluindo-os nos níveis MS-1 e MS-2, são eleitores do Coordenador, votando em um dos candidatos. A votação é secreta e inicia-se e encerra-se simultaneamente para todos os alunos e professores. Na apuração, cada voto de professor é ponderado, em relação a cada voto de aluno, multiplicando-se o voto do professor pelo dobro da razão entre o número de alunos e o número de professores do Corpo Docente do Instituto. Calcula-se o número total de pontos atribuídos a cada candidato adicionando-se o número de votos dados por aluno ao número de votos dados por professor, após efetuada a ponderação citada no parágrafo anterior. A Comissão designada pela Diretoria deve preparar a Ata de apuração da votação que deve conter uma lista em que a cada candidato é atribuído o número de pontos obtidos. À Congregação do Instituto cabe indicar, por proposta do Diretor e considerando a Ata relativa à eleição, o Coordenador, que será empossado pela Diretoria. No momento em que o Coordenador é empossado, cessa o seu mandato como Representante Docente, que passa para o seu suplente no Departamento. O Suplente exercerá então a representação na qualidade de Titular, até o término do mandato relativo àquela representação. O Conselho daquele Departamento indica então, por proposta de seu Chefe e considerando a Ata relativa à eleição de seu Representante Docente, um novo suplente, que será empossado pela Diretoria. O Suplente de Coordenador da Comissão de Pós-Graduação deverá ser escolhido entre os membros docentes, acumulando o escolhido as funções de Representante e a de Suplente do Coordenador da Comissão de Pós-Graduação do Instituto de Química. A escolha se faz através de eleição interna realizada na primeira reunião da Comissão renovada. O mandato do Suplente do Coordenador é de um ano. A Ata da eleição citada no parágrafo anterior deve constar na Ata desta reunião da Comissão de Pós-Graduação. De acordo com o Artigo 5º, § 7º do Regimento Geral dos Cursos de Pós-Graduação, o Diretor do Instituto comunicará à Comissão Central de Pós-Graduação (CCPG) a constituição da CPG do Instituto, inclusive o nome do Coordenador e seu suplente. c) Comissão de Extensão: A Comissão de Extensão é constituída da seguinte forma: - O Coordenador de Extensão, com o voto de minerva; - Um membro docente representante de cada departamento do IQ, totalizando o número máximo igual ao número de departamentos do Instituto; - Um membro representante dos alunos de graduação do IQ; - Um membro representante dos alunos de pós-graduação do IQ; O Coordenador de Extensão é designado pelo Diretor, ouvida a comunidade docente mediante eleição consultiva. Os membros representantes docentes são indicados pelos departamentos e membros representantes discentes por suas respectivas entidades estudantis. Poderá haver a participação periódica de membros convidados com direito a voz, sem direito a voto. A duração dos respectivos mandatos será de dois anos, com renovação anual da metade dos membros previstos, com exceção dos alunos (mandato de 1 ano). Além das três Comissões previstas no Regimento da Congregação do IQ, ainda constam deste Instituto: Comissão de Biblioteca: A Comissão de Biblioteca funciona como um orgão de assessoramento junto à Diretoria e à Congregação do Instituto de Química, assim também como ao Orgão Colegiado da Biblioteca Central, para apreciar todos os assuntos relacionados com a Biblioteca, considerando as atividades de docência, pesquisa e prestação de serviços desenvolvidas pelos professores, alunos e técnicos alocados no Instituto de Química. A Comissão de Biblioteca é composta por oito membros: cinco professores sendo que um deles é o coordenador da Comissão e os demais são os representantes dos departamentos; o Bibliotecário-Chefe como membro nato; um aluno de graduação; e um aluno de pós-graduação. Processo de escolha dos membros: A escolha dos professores se processa em duas etapas: 1) Cada departamento indica o seu representante e o respectivo suplente.

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2) O Coordenador da Comissão é então escolhido, através de uma eleição realizada por todos os professores e discentes de graduação e pós-graduação do Instituto de Química, de acordo com o ítem C.2.e. do Regimento Interno da Comissão de Graduação do Instituto de Química. São candidatos à função de Coordenador o próprio, desde que exercendo seu primeiro mandato, os demais Representantes Docentes, após a indicação dos departamentos e os Representantes Docentes que tem seus mandatos expirados nesta data. No momento em que o Coordenador é empossado cessa o seu mandato como Representante Docente, que passa para o seu suplente no Departamento. O Suplente do Coordenador da Comissão é o segundo mais votado na eleição para Coordenador. Os representantes discentes serão escolhidos dentre os alunos regularmente matriculados nos cursos de Graduação e Pós-Graduação em Química, ficando a critério desta categoria a indicação dos respectivos representantes. Comissão de Informática: A Comissão de Informática do IQ é uma comissão assessora da Congregação, cabendo à primeira a supervisão geral das atividades. São atribuições dessa Comissão: a) definir a política institucional de utilização, aquisição e padronização de equipamentos e de programas de informática, bem como expansão e gerenciamento de toda a rede do IQ; b) assessorar a elaboração dos projetos institucionais relacionados com equipamentos de informática e programas. Assessorar, quando solicitada e dentro do cabível, a elaboração de projetos não institucionais; c) organizar subcomissões para tratar de assuntos específicos, a critério próprio ou mediante recomendação do CID e Congregação. A Comissão de Informática é constituída da seguinte forma: um Coordenador Docente; Representantes Docentes de cada um dos Departamentos; Representante da Comissão de Biblioteca, Representante Discente do Curso de Graduação, Representante Discente do Programa de Pós-Graduação, Representante dos Diretores de Área Administrativa, Supervisor do Setor de Informática. Processo de escolha dos membros: Os Membros da Comissão de Informática são escolhidos através de indicação, da seguinte forma: 1) Representantes Docentes dos Departamentos: indicados pelas chefias dos departamentos; 2) Representante da Comissão de Biblioteca: indicado pelo Coordenador da Comissão de Biblioteca; 3) Representantes Discentes do Curso de Graduação: indicados pela entidade estudantil correspondente; 4) Representantes Discentes do Programa de Pós-Graduação: indicados pela entidade estudantil correspondente; 5) Representante dos Diretores de Áreas Administrativas: indicado pelos Diretores de Áreas Administrativas; 6) Coordenador: Docente representante dos Departamentos na Comissão indicado pelos membros da Comissão de Informática; 7) O Coordenador Associado será indicado pelo Coordenador dentre os membros docentes. Comissão de Segurança: A Comissão de Segurança do Instituto de Química (CS/IQ) é uma Comissão Permanente da Congregação. Suas funções são: a) propor à Congregação normas e medidas que visem a segurança e a salubridade no Instituto de Química; b) fazer cumprir as normas e medidas de segurança aprovadas pela Congregação. A CS/IQ é constituída da seguinte forma: um Coordenador Docente; um representante docente para cada um dos Departamentos que compõem o IQ; um representante discente do Corpo de Graduação, um representante discente do Corpo de Pós-Graduação, um representante dos funcionários do IQ, um técnico de segurança, os dois membros do IQ na CIPA/UNICAMP, o presidente da CIPA Setorial do IQ. Processo de escolha dos membros: a) Todos os membros do Corpo Docente são, em princípio, candidatos à Representação Docente. Cada Departamento indicará seu representante, escolhido por eleição ou consenso; b) Os dois representantes discentes e o representante dos funcionários deverão ser eleitos por seus pares. Todos os membros do Corpo Discente e do Corpo de Funcionários são elegíveis e eleitores; c) O Técnico de Segurança será indicado pela Diretoria, ouvida a Comissão de Segurança; d) O Coordenador da Comissão de Segurança é escolhido da seguinte forma: são candidatos à função de Coordenador todos os membros docentes da Comissão de Segurança. A escolha se faz através de eleição interna, realizada na primeira reunião da Comissão renovada; a ata da eleição deverá constar na ata desta reunião da CS/IQ Os mandatos de todos os representantes, inclusive do Coordenador, serão de dois anos, podendo haver apenas dois mandatos consecutivos. Comissão de Administração Permanente do Espaço Físico do IQ (CAPEF): a) A CAPEF é uma Comissão Assessora do Conselho Interdepartamental; b) A CAPEF é a responsável pelo bom uso do espaço físico disponível no Instituto de Química. É da sua competência estudar a distribuição do espaço físico do IQ, visando a sua melhor adequação às necessidades do corpo docente e discente (graduação e pós-graduação), e também do corpo técnico-administrativo. A CAPEF é constituída da seguinte forma: a) um representante docente de cada Departamento do IQ, com seu respectivo suplente; b) o servidor responsável pela Área Técnico-Operacional. Processo de escolha dos membros: a) O Coordenador, bem como o Vice-Coordenador, serão escolhidos pelos membros titulares que compõem a Comissão. O Coordenador e o Vice continuam como membros titulares dos respectivos Departamentos; b) Os representantes dos Departamentos FQ e QA serão indicados no início do segundo período letivo dos anos ímpares e os dos Departamentos de QI e QO na mesma época dos anos pares. O mandato é de dois anos; c) A escolha do Coordenador e do seu Vice será feita anualmente.

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A ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA O Organograma atualmente em vigor no Instituto de Química foi criado pela Deliberação CAD 163/2003, publicada no D. O. E. de 27/08/2003. O Organograma anterior foi criado pela Deliberação CAD 180/91, publicada no D. O. E. de 14/09/91. Durante este período, superior a uma década, o Instituto cresceu academicamente. Como conseqüência, surgiram novas atividades e a necessidade de se criar novas áreas como rede de informática, Segurança do Trabalho e outras, com pessoal qualificado.

DADOS ACADÊMICOS 1991 2001 EVOLUÇÃO

Livros / Capítulos em Livros 3 14 366,67%

Periódicos Internacionais 67 264 294,03%

Periódicos Nacionais 22 33 50,00%

Resumos em Anais de Congressos Internacionais 38 85 123,68%

Resumos em Anais de Congressos Nacionais 267 356 33,33%

Projetos de Pesquisa Financiados 37 283 664,86%

Patentes 3 9 200,00%

Organização de Eventos 3 5 66,67%

Dissertações de Mestrado 28 39 39,29%

Teses de Doutorado 24 46 91,67%

Formandos em Bacharelado/Licenciatura 30 46 53,33%

Alunos de graduação 385 480 24,68%

Alunos de Pós-graduação 275 424 54,18%

Docentes 75 71 -5,63%

Servidores 166 126 -31,75% Tabela: Dados comparativos do IQ.

O organograma atual, após ampla discussão com toda a Comunidade do IQ, veio atender às novas necessidades do Instituto. A tabela acima também ilustra o aumento das atividades fins (pesquisa, ensino e extensão) aliado à progressiva redução do número de servidores. Os docentes, por sua vez, além de buscarem financiamento para suas próprias pesquisas, assumiram progressivamente responsabilidades de financiar a infra-estrutura e o custeio do Instituto, via atividades de extensão e prestação de serviço. Por outro lado, é reconhecida na Universidade, a qualidade dos serviços e a dedicação dos funcionários do Instituto, elemento essencial para o crescimento e o sucesso acadêmico da Unidade. Vale a pena também destacar o fato de atualmente apenas 31,5 % dos funcionários estarem vinculados a tarefas administrativas, tendo os demais atribuições técnicas e operacionais. O crescimento do Instituto e a evolução dos procedimentos administrativos tornaram imperiosa a necessidade de modernizar sua estrutura. A experiência destes anos e um olhar mais atento evidenciam a falta de funcionalidade de algumas áreas e/ou ineficiência de outras cuja proposta de extinção ou mesmo junção com outras foram propostas. Além disto, simultaneamente a esta atualização, foram implantados novos cursos e ampliado o número de vagas, o que acarretou aumento da carga didática nas disciplinas de graduação e necessidade de reestruturação e ampliação da infra-estrutura. A proposta de organização apresentada (Organograma), embora não tivesse mudanças traumáticas nas áreas já existentes, apresentou algumas características que a diferenciou de outras unidades acadêmicas e pôde até mesmo inovar em relação à tradição administrativa da UNICAMP. Entretanto, foi preciso levar em conta as características próprias do Instituto de Química e o aumento em volume e complexidade dos processos desenvolvidos, ao vislumbrarmos a estrutura capaz de possibilitar a realização ágil e eficiente das suas atividades fins. A proposta refletiu claramente um divisor entre atividades fins, nas quais há uma interpenetração muito grande entre a administração e as estruturas acadêmicas do IQ chamado de Apoio Acadêmico, e atividades de infra-estrutura cuja característica básica é prestar os meios necessários à consecução das atividades fins, aqui chamado de Apoio Administrativo.

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O novo organograma tem a virtude de restringir o número de funções administrativas diretamente ligadas ao Diretor, que dispõe de escalões intermediários a auxiliá-lo na tarefa de administrar uma unidade de tamanha complexidade e diversidade de funções. Paralelamente ao ganho de racionalidade, temos o Diretor com maior disponibilidade para tratar das questões de cunho mais acadêmico internamente, além de liberá-lo para funções igualmente importantes no apoio à gestão universitária.

PREMISSAS Para a análise e estudo organizacional do Instituto de Química, foram consideradas as seguintes necessidades:

a) Cumprir a exigência estabelecida pela Reitoria para a Certificação das Unidades; b) Uma estrutura organizacional mais compatível com os atuais processos do Instituto; c) Agilização na tomada de decisões e no fluxo dos processos internos; d) Descentralização das atividades administrativas e operacionais a níveis gerenciais, permitindo à Direção do

Instituto dedicar maior parte do tempo a atividades estratégicas; e) Estabelecimento de sistemas de informações que permitissem o controle das funções para melhor

gerenciamento das diferentes atividades do Instituto. f) Agilização na tomada de decisões e no fluxo dos processos internos;

ORGANOGRAMA

QUADRO DOCENTE COM A CORRESPONDENTE TITULAÇÃO, NÍVEL NA CARREIRA E DATA DE INGRESSO NA INSTITUIÇÃO SEQ NOME FUNÇÃO REF DEPTO. ADMISSÃO

1 ADALBERTO BONO MAURIZIO SACCHI BASSI PROF ASSOC MS-5 DFQ 01/05/1970 2 ADERBAL FARIAS MAGALHÃES PROF ASSOC MS-5 DQO 01/12/1972 3 ADRIANA VITORINO ROSSI PROF DOUTOR MS-3 DQA 03/06/1996 4 AÉCIO PEREIRA CHAGAS (Colaborador Voluntário) PROF TITULAR MS-6 DFQ 01/07/1969 5 ANA FLÁVIA NOGUEIRA PROF DOUTOR MS-3 DQI 03/03/2004

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6 ANITA JOCELYNE MARSAIOLI PROF TITULAR MS-6 DQO 22/05/1970 7 ANNE-HÉLÈNE FOSTIER PROF DOUTOR MS-3 DQA 11/08/1998 8 ANTONIO CLÁUDIO HERRERA BRAGA PROF DOUTOR MS-3 DQO 20/12/1975 9 CARLA BEATRIZ GRESPAN BOTTOLI PROF DOUTOR MS-3 DQA 12/04/2004

10 CARLOS ROQUE DUARTE CORREIA PROF ASSOC MS-5 DQO 25/05/1993 11 CAROL HOLLINGWORTH COLLINS (Col. Voluntário) PROF TITULAR MS-6 DQA 24/07/1974 12 CÉLIO PASQUINI PROF TITULAR MS-6 DQA 01/03/1981 13 CELSO APARECIDO BERTRAN PROF ASSOC MS-5 DFQ 22/12/1975 14 CELSO ULYSSES DAVANZO PROF DOUTOR MS-3 DQI 03/05/1976 15 CLÁUDIA LONGO PROF DOUTOR MS-3 DFQ 03/03/2004 16 CLAUDIO AIROLDI PROF TITULAR MS-6 DQI 01/03/1968 17 EDISON STEIN PROF ASSOC MS-5 DQI 01/07/1975 18 EDUARDO JOAQUIM DE SOUZA VICHI (Col. Voluntário) PROF TITULAR MS-6 DQI 21/03/1970 19 EDVALDO SABADINI PROF ASSOC MS-5 DFQ 29/06/1987 20 EVA GONCALVES MAGALHÃES PROF ASSOC MS-5 DQO 01/12/1972 21 FABIO AUGUSTO PROF DOUTOR MS-3 DQA 02/07/1992 22 FERNANDO ANTONIO SANTOS COELHO PROF ASSOC MS-5 DQO 07/07/1995 23 FERNANDO GALEMBECK PROF TITULAR MS-6 DFQ 18/01/1980 24 FRANCISCO BENEDITO TEIXEIRA PESSINE PROF ASSOC MS-5 DFQ 16/05/1971 25 FRANCISCO DE ASSIS MACHADO REIS PROF TITULAR MS-6 DQO 09/02/1976 26 FRED YUKIO FUJIWARA PROF ASSOC MS-5 DFQ 04/10/1977 27 GILSON HERBERT MAGALHÃES DIAS PROF ASSOC MS-5 DQI 17/12/1979 28 HELOISE DE OLIVEIRA PASTORE PROF ASSOC MS-5 DQI 29/04/1994 29 INÉS JOEKES PROF TITULAR MS-6 DFQ 01/08/1981 30 INEZ VALÉRIA PAGOTTO YOSHIDA PROF ASSOC MS-5 DQI 14/05/1974 31 ISABEL CRISTINA SALES FONTES JARDIM PROF ASSOC MS-5 DQA 01/08/1981 32 IVO MILTON RAIMUNDO JÚNIOR PROF DOUTOR MS-3 DQA 01/03/1986 33 JARBAS JOSÉ RODRIGUES ROHWEDDER PROF DOUTOR MS-3 DQA 09/03/1990 34 JOÃO CARLOS DE ANDRADE PROF TITULAR MS-6 DQA 11/05/1974 35 JOSÉ ALBERTO FRACASSI DA SILVA PROF DOUTOR MS-3 DQA 31/05/2004 36 JOSÉ AUGUSTO ROSÁRIO RODRIGUES PROF TITULAR MS-6 DQO 01/05/1971 37 JOSÉ DE ALENCAR SIMONI PROF ASSOC MS-5 DFQ 01/03/1978 38 JOSÉ FERNANDO GREGORI FAIGLE PROF DOUTOR MS-3 DFQ 01/03/1978 39 JOSÉ SALVADOR BARONE PROFESSOR MS-2 DQA 05/07/1968 40 KENNETH ELMER COLLINS (Colaborador Voluntário) PROF TITULAR MS-6 DFQ 24/07/1974 41 LAURO EUCLIDES SOARES BARATA PROF ASSOC MS-5 DQO 08/01/1971 42 LAURO TATSUO KUBOTA PROF ASSOC MS-5 DQA 25/05/1994 43 LJUBICA TÁSIC PROF DOUTOR MS-3 DQO 25/10/2004 44 LÚCIA HELENA BRITO BAPTISTELLA PROF ASSOC MS-5 DQO 01/08/1984 45 LUIZ CARLOS DIAS PROF ASSOC MS-5 DQO 03/06/1992 46 LUZIA KOIKE PROF ASSOC MS-5 DQO 08/08/1974 47 MARCELO GANZAROLLI DE OLIVEIRA PROF ASSOC MS-5 DFQ 29/06/1987 48 MÁRCIA MIGUEL CASTRO FERREIRA PROF ASSOC MS-5 DFQ 01/08/1981 49 MARCO AURÉLIO ZEZZI ARRUDA PROF ASSOC MS-5 DQA 17/07/1996 50 MARCO-AURELIO DE PAOLI (Colaborador Voluntário) PROF TITULAR MS-6 DQI 17/05/1977 51 MARCOS NOGUEIRA EBERLIN PROF TITULAR MS-6 DQO 22/07/1983 52 MARIA DO CARMO GONÇALVES PROF DOUTOR MS-3 DFQ 01/10/1983 53 MARIA ISABEL FELISBERTI PROF ASSOC MS-5 DFQ 15/07/1992 54 MARIA IZABEL MARETTI SILVEIRA BUENO PROF DOUTOR MS-3 DQA 06/07/1984 55 MATTHIEU TUBINO PROF TITULAR MS-6 DQA 01/03/1971 56 MUNIR SALOMÃO SKAF PROF ASSOC MS-5 DFQ 22/07/1996

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57 NELSON EDUARDO DURÁN CABALLERO (Col. Volunt.) PROF TITULAR MS-6 DFQ 10/02/1978 58 NELSON HENRIQUE MORGON PROF ASSOC MS-5 DFQ 14/06/1996 59 OSWALDO LUIZ ALVES PROF TITULAR MS-6 DQI 20/05/1974 60 PAULO JOSÉ SAMENHO MORAN (Col. Voluntário) PROF TITULAR MS-6 DQO 01/03/1973 61 PAULO MITSUO IMAMURA PROF ASSOC MS-5 DQO 01/04/1974 62 PEDRO ANTONIO MUNIZ VAZQUEZ PROF DOUTOR MS-3 DFQ 29/06/1987 63 PEDRO FARIA DOS SANTOS FILHO PROF ASSOC MS-5 DQI 01/04/1979 64 PEDRO LUIZ ONÓFRIO VOLPE PROF TITULAR MS-6 DFQ 01/08/1973 65 PEDRO OLIVER DUNSTAN LOZANO PROF ASSOC MS-5 DQI 01/12/1972 66 RAQUEL MARQUES BRAGA PROF ASSOC MS-5 DQO 01/04/1979 67 REGINA BUFFON PROF ASSOC MS-5 DQI 29/04/1994 68 RENATO ATÍLIO JORGE PROF DOUTOR MS-3 DFQ 27/05/1977 69 RICARDO APARÍCIO PROF DOUTOR MS-3 DFQ 03/03/2004 70 ROBERTO RITTNER NETO (Colaborador Voluntário) PROF TITULAR MS-6 DQO 01/03/1982 71 ROGÉRIO CUSTÓDIO PROF ASSOC MS-5 DFQ 01/08/1984 72 RONALDO ALOISE PILLI PROF TITULAR MS-6 DQO 08/03/1977 73 RONEI JESUS POPPI PROF ASSOC MS-5 DQA 28/04/1994 74 ROY EDWARD BRUNS (Colaborador Voluntário) PROF TITULAR MS-6 DFQ 01/06/1971 75 SEBASTIÃO FERREIRA FONSECA PROF ASSOC MS-5 DQO 13/06/1969 76 SOLANGE CADORE PROF DOUTOR MS-3 DQA 01/08/1986 77 SUSANNE RATH PROF DOUTOR MS-3 DQA 06/08/1998 78 TERESA DIB ZAMBON ATVARS PROF TITULAR MS-6 DFQ 19/01/1978 79 ULF FRIEDRICH SCHUCHARDT (Col. Voluntário) PROF TITULAR MS-6 DQI 09/02/1976 80 WATSON LOH PROF ASSOC MS-5 DFQ 13/05/1994 81 WILSON DE FIGUEIREDO JARDIM PROF TITULAR MS-6 DQA 24/02/1984 82 YOSHITAKA GUSHIKEM PROF TITULAR MS-6 DQI 01/01/1971 83 YOSHIYUKI HASE PROF TITULAR MS-6 DFQ 16/04/1975 84 YUJI TAKAHATA PROF TITULAR MS-6 DFQ 10/01/1977

Colaborador Voluntário – docente aposentado que continua credenciado para orientar alunos, ministrar aulas, participar de bancas, etc. DFQ – Departamento de Físico-Química DQA – Departamento de Química Analítica DQI – Departamento de Química Inorgânica DQO – Departamento de Química Orgânica EVOLUÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL – DOCENTES E FUNCIONÁRIOS (PERÍODO: DE 1999 A 2003) 1999 2000 2001 2002 2003 Docentes 71 71 71 70 69 Funcionários 130 124 126 128 127 Obs.: números de docentes ativos, sem contar os colaboradores voluntários

Organograma X Quadro Funcional Existente

Área Administrativo Técnico Operacional Secretaria da Diretoria 1 Assessoria 1 Apoio Acadêmico 1 Apoio Administrativa-Operacional 1 Coordenadoria de Pós-Graduação 2 Coordenadoria de Graduação 4

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Coordenadoria de Extensão 1 Secretaria do DQI 1 Secretaria do DQO 1 Secretaria do DFQ 1 Secretaria do DQA 1 Apoio Técnico-Científico 1 Planta Piloto 3 Laboratório de Ensino 13 Sala de Aparelhos 13 Laboratório de Pesquisa 31 Apoio ao Ensino 2 1 Biblioteca 5 Informática 2 RH-Expediente Geral 3 Apoio Financeiro 1 Orçamento e Finanças 3 Compras 6 Almoxarifado 2 1 Apoio Técnico Operacional 1 Oficina de Manutenção 4 Oficina Mecânica 5 Oficina Eletrônica 4 Oficina de Vidraria 3 Zeladoria 3 8 Segurança do Trabalho 1 1

1.2.2. AVALIAÇÃO INTERNA

Avaliar a forma organização da Unidade. Avaliar os mecanismos de qualificação do pessoal docente e não docente e a adequação dos mesmos ao desenvolvimento das atividades fins da Unidade. Destacar, na medida do possível, a "qualidade da gestão administrativa" da Unidade, de modo a contemplar o disposto na deliberação CEE 04/00. O Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas ocupa hoje uma área de aproximadamente 18.000 m², abrangendo cerca de 1215 m² de laboratórios de ensino, 5700 m² de laboratórios de pesquisa, 2000 m² de salas de instrumentos, 1400 m² de oficinas e almoxarifado e 760 m² para a Biblioteca, além de salas de aulas, salas de professores, área administrativa e outras dependências. Analisar a organização do Instituto é deparar-se com um sistema muito complexo, sofisticado e produtivo nas suas áreas de atuação. No organograma do IQ pode-se notar a alta complexidade de nosso sistema. Em relação à pesquisa, o IQ é organizado em quatro departamentos, a saber, Físico-Química, Química Analítica, Química Inorgânica e Química Orgânica. No entanto, esta distribuição não é obedecida em termos físicos, ou seja, um professor de química analítica pode dividir seu laboratório com um de físico-química, ou inorgânica, por exemplo. E isso acontece com alta freqüência. Sendo a química uma ciência eminentemente experimental, as atribuições de seu corpo docente, pessoal técnico qualificado e instalações específicas estão centradas nos laboratórios de pesquisa e ensino. O Instituto conta com 8 laboratórios de ensino, 15 salas de Aparelhos, 1 laboratório Planta Piloto e 39 laboratórios de pesquisa, utilizados por 550 alunos de graduação, 432 alunos de pós-graduação e 84 docentes em regime de tempo integral e dedicação exclusiva e com, no mínimo, o grau de Doutor em Ciências. As inter-relações existentes entre as atividades desenvolvidas nesses laboratórios são extremamente dependentes de uma infra-estrutura que abrange diversas operações, resultando na manipulação, análise e descarte de materiais. Para tal finalidade, o Instituto conta com um parque instrumental diversificado e de alta tecnologia abrangendo diversas técnicas de análise, representando um investimento aproximado da ordem de US$ 15 milhões. Alguns destes instrumentos exigem freqüentemente especialistas com formação superior para sua operação, interpretação dos resultados e manutenção. Como conseqüência destas importantes fontes de recursos, nos últimos cinco anos o Instituto publicou 1343 artigos em revistas científicas nacionais e principalmente internacionais, e cerca de 3000 trabalhos foram apresentados em reuniões científicas no Brasil e no exterior.

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Esta série de trabalhos deixa claro que um dos suportes mais significativos ao desenvolvimento das atividades de pesquisa e ensino está associado à atualização da literatura científica. Neste sentido, o Instituto conta atualmente com uma Biblioteca contendo cerca de 13.000 volumes de livros, 2.647 publicações seriadas, 284 assinaturas correntes de títulos de periódicos científicos internacionais, aproximadamente 1.100 teses e 20 bases de dados e outras publicações em CD-ROM. A presença de um corpo docente de alto nível, um corpo técnico altamente especializado, recursos instrumentais e disponibilidade de literatura na área, possibilitam ao Instituto o oferecimento, nos períodos diurno e noturno, das modalidades Bacharelado, Bacharelado em Química Tecnológica e Licenciatura. Ingressam anualmente 110 alunos no curso de graduação (40 do período noturno). Além dos cursos para as modalidades do curso de Química, o Instituto presta serviços para a comunidade ministrando disciplinas para aproximadamente outros 1500 alunos dos cursos diurnos de Geociências, Biologia, Física e Engenharias Química, Mecânica, Elétrica, Agrícola, Alimentos, Automação e de Computação e dos cursos noturnos de Biologia, Física, Engenharias Química, Elétrica e de Alimentos. Além de tudo isso, o IQ tem 1/3 da responsabilidade do oferecimento do novo curso de Farmácia, que teve sua primeira turma ingressante em 2004, com 40 vagas disponibilizadas no vestibular. A responsabilidade é compartilhada pela Faculdade de Ciências Médicas (FCM), Instituto de Biologia (IB) e o próprio IQ. Diz-se que a administração do curso vai se dar de forma “itinerante”, já que a cada três anos, uma destas unidades terá como “seu” o curso de Farmácia. Será uma experiência inovadora, que esperamos dar certo e aproximar as unidades. Um reflexo da qualificação e motivação impressa nos alunos de graduação está na empresa All Química Consultoria Júnior, que é uma entidade sem fins lucrativos, gerenciada e dirigida por alunos de graduação, com o objetivo de prestar consultoria nas diversas áreas da química, para micro, pequenas e médias empresas, além de proporcionar, ao graduando, um maior contato com a realidade profissional. Dentre suas atribuições, está o desenvolvimento de vários projetos realizados tanto em pesquisa quanto em desenvolvimento tecnológico. O programa de pós-graduação em Química, por outro lado, oferece a possibilidade de obtenção de Mestrado nas áreas de Química Analítica, Química Inorgânica, Química Orgânica e Físico-Química e Doutorado em Ciências, em 40 linhas de pesquisas específicas. O programa vem sendo periodicamente avaliado pela CAPES, sendo continuadamente situado dentre os melhores do país na área da Química, recebendo usualmente o conceito máximo. Ingressam anualmente no programa de pós-graduação do IQ-UNICAMP cerca de 110 novos alunos (com média de 60 alunos no programa de Mestrado e 55, no de Doutorado), havendo, em 2003, 432 alunos matriculados, dos quais 255 no curso de doutoramento e 177 no curso de mestrado. Cerca de 1144 dissertações de mestrado e teses de doutorado foram defendidas até o presente. Pelas dimensões e pela qualidade da pós-graduação, o Instituto de Química constitui-se num dos grandes centros brasileiros de pesquisa e formação de pesquisadores qualificados e professores universitários com competência nas principais áreas da Química, estendendo sua influência sobre todo o território nacional. O parque instrumental e a excelência acadêmica do Instituto de Química tornaram-no alvo da sociedade para uma vasta gama de serviços, tais como: análise qualitativa e quantitativa clássicas, aplicação de metodologias analíticas, desenvolvimento de novos procedimentos e de métodos analíticos, desenvolvimento de produtos, melhoria de processos, análise de efluentes sólidos, líquidos e gasosos, pesquisa bibliográfica ampla, metrologia química e programas de qualidade. Destacam-se duas contribuições da maior relevância como o convênio com a Agência Nacional de Petróleo – ANP, para controle de qualidade de combustíveis automotivos, e o Convênio com a Secretaria da Receita Federal, para o controle de produtos importados. Em relação às patentes, em 1999, o IQ depositou 9 patentes no INPI, em 2000, 12, em 2001, 12, em 2002, 32 e em 2003, 28. Nossa unidade detém 48% do registro de patentes de toda a Universidade. O valor do patrimônio, o número de pessoas envolvidas e a estrutura física pulverizada apresentam um enorme desafio de prover segurança física e patrimonial ao Instituto de Química. Além disto, outros aspectos de segurança tão ou mais importantes têm que ser equacionados. As substâncias químicas, por vezes tóxicas, outras combustíveis e explosivas e outras passíveis de utilização para fins ilegais, exigem controles internos e externos rígidos (Polícia Federal, Min. da Defesa, e outros órgãos policiais e de segurança), que requerem instrumentos e estruturas especiais para a sua consecução. Os trabalhos executados pelo IQ nas áreas de Gerenciamento de Resíduos, criação de Normas e procedimentos de Segurança, formação continuada para a Segurança (palestras para alunos de Graduação, Pós-Graduação e funcionários), apoio às disciplinas, entre outros, vêem contribuindo de forma clara para a imagem institucional do Instituto de Química, tanto na comunidade interna (Universidade), quanto na externa. Os trabalhos realizados nessa área têm sido citados em reuniões realizadas em várias unidades da Universidade. Esse trabalho coloca o Instituto de Química como uma das Unidades Universitárias mais avançadas do campus, nos aspectos de segurança individual de trabalho. A consolidação dessa imagem e a continuação desse trabalho exigem do profissional responsável pela área níveis bastante elevados de responsabilidade, atuação e comprometimento. Obviamente que todo este nível de sofisticação exige o gerenciamento de um apoio técnico operacional atuando em informática, segurança, manutenção elétrica, hidráulica, refrigeração, eletrônica e pneumática, além da confecção e manutenção de móveis, peças de serralheria e de vidraria. De maneira geral, as associações entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão promovem necessariamente a fusão de um conjunto extremamente complexo de indivíduos, altamente especializados e gestão de recursos para manter o alto nível das atividades realizadas nesta unidade. Para avaliar periódica e continuamente todo este pessoal, são usados dois instrumentos que regulamentam estes processos: (1) Deliberação CONSU-354, que rege sobre as normas de mobilidade funcional docente e (2) Deliberação

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CAD-A-1, de 16/03/2003. No primeiro caso, o docente, se contratado antes de 30 de julho de 1985, pode ascender na carreira por mérito ou por concurso público. Se, depois desta data, somente por concurso público. A comunidade do IQ considera adequados os mecanismos de qualificação do pessoal docente e não docente e a adequação dos mesmos ao desenvolvimento das atividades fins da Unidade, já que, no primeiro caso, os docentes são avaliados quanto à qualidade de suas aulas, de sua produção científica e de extensão, na forma de concurso ou de avaliação por mérito. Quanto aos funcionários, leva-se em consideração, não somente o tempo de serviço, mas principalmente o seu aprimoramento profissional, na forma de formação continuada, obtenção de títulos, etc, o que estimula o indivíduo a estar em constante busca de novos conhecimentos e habilidades. Considera-se que todos saem lucrando com o processo.

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GESTÃO ADMINISTRATIVA DO INSTITUTO DE QUÍMICA

Para o aprimoramento das atividades de ensino, pesquisa e extensão em nosso Instituto, sugerimos que os pontos abaixo sejam considerados pela administração do IQ:

1) A criação de condições para a elaboração de um banco de dados sobre as atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas no IQ. No que se refere ao ensino, não existe uma forma de acesso rápido a um banco de dados com a “memória” das disciplinas ministradas em semestres anteriores, o que obriga o docente a refazer, a cada semestre, o planejamento da disciplina: cronograma, critério de avaliação, material necessário (quando disciplina experimental), programa ministrado, etc. O Instituto carece também de um conjunto completo e confiável de suas atividades de pesquisa (auxílios à pesquisa, projetos temáticos, etc...) e de extensão (convênios, cursos ministrados fora da Unicamp, etc...). Esta comissão verificou a completa desatualização do banco de dados da Unicamp (SIPEX) no que se refere, principalmente, a atividades de extensão e sugere que o Instituto designe um funcionário treinado para manter atualizados os bancos de dados dos docentes, como SIPEX, LATTES, etc, e zelar pelo correto preenchimento dos campos nesses formulários. A participação de docentes em comissões como as de admissão de funcionários e docentes seria muito facilitada se houvesse uma memória disponível de todos os processos de admissão anteriormente organizados pelo Instituto, a fim de que a experiência anterior possa ser melhor aproveitada, reduzindo-se também o tempo despendido pelos docentes nessas atividades. Gostaríamos de frisar que não se trata de criar normas (que para

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algumas das situações acima, talvez até já existam), mas de implementar efetivamente um banco de dados confiável e de fácil acesso para os docentes.

2) A necessidade de recomposição do almoxarifado do IQ visando atender as necessidades básicas do ensino de

graduação e de pós-graduação. Agilizar os processos de aquisição de itens essenciais ao desenvolvimento de nossas atividades fins (solventes, reagentes, peças de reposição, etc...), pois continuamos com as mesmas dificuldades (em alguns casos até maiores como no de solventes controlados) de anos atrás quando não só as dimensões de nosso programa de graduação e pós-graduação eram menores, mas o nível de cobrança sobre nossa produtividade também. Para que possamos atingir níveis de excelência em nossas atividades, comparáveis aos melhores centros no exterior, é preciso que essas limitações sejam vencidas.

3) A comunidade do IQ ressente-se do excesso de participações em comissões, na maioria das vezes com

representante de cada um dos departamentos em razão da suposta necessidade de representação paritária. Muitas vezes, dois membros em uma dada comissão desempenham papel mais ágil do que uma comissão numerosa e supostamente representativa e os interesses dos departamentos poderiam ser devidamente zelados em instâncias como Conselho Interdepartamental e Congregação.

4) Atenção melhor à segurança do IQ, tanto sob aspectos de segurança de trabalho, quanto à possibilidade de

furtos. Embora tenhamos uma Comissão de Segurança e um serviço de vigilância que funcionam adequadamente no horário de expediente, fora desse horário não temos o mesmo nível de qualidade nos serviços. Deve-se lembrar que em função das pressões para aumento de nossa produtividade é cada vez maior o número de estudantes e docentes que trabalham fora do expediente normal em atividades de risco. Há que se assegurar a segurança de toda a comunidade do IQ também fora do horário normal de expediente.

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2. AVALIAÇÃO INTERNA DAS ATIVIDADES DE PESQUISAS

CONSOLIDAÇÃO DAS AVALIAÇÕES INTERNAS DOS DEPARTAMENTOS

Apesar da Avaliação Interna poder ser, internamente, realizada por departamento, o processo de Avaliação Institucional se refere à avaliação da Unidade de Ensino e Pesquisas. Desse modo as Unidades que optarem por realizar o processo interno por Departamento, deverão consolidar o relatório final em um único, que é o relatório de avaliação Interna da Unidade. Além disto, por ser um processo com características particulares de cada área, seria recomendável que alguns aspectos fossem abordados, tanto para dar cumprimento ao estabelecido na deliberação CEE 04/00, quanto para dimensionar a contribuição das pesquisas/produções artísticas/culturais/tecnológicas desenvolvidas pela Unidade no âmbito da sua área de atuação. Sugere-se que sejam avaliados, minimamente, os seguintes aspectos: a. As principais áreas de atuação da Unidade, a importância dos seus programas de pesquisas e relevância da sua produção cultural e científica (CEE 04/00) e, se possível, principais avanços resultantes destas atividades; b. Os principais tipos interações com a sociedade que decorreram dessas atividades. Identificar, se possível, os setores que se beneficiam dos resultados da produção acadêmica/tecnológica/cultural/artística; c. A evolução da produção acadêmica/tecnológica/cultural/artística da Unidade nos últimos 10 anos (a partir de 1994); d. A adequação dos meios mais utilizados para a divulgação das atividades de pesquisas/produções artísticas/culturais/tecnológicas; e. Os principais tipos de indicadores dessa produção e sua pertinência para a avaliação da Unidade, comparando-a com similares no país e no exterior; f. As principais fontes de financiamento bem como a adequação da política interna de alocação de recursos e política pública/privada de financiamento para as diversas atividades. As atividades de pesquisa do Instituto de Química encontram-se distribuídas por cerca de 40 linhas de pesquisa que se desenvolvem dentro dos 4 departamentos (Físico-Química, Química Analítica, Química Inorgânica e Química Orgânica) que compõem a Unidade envolvendo a totalidade de seu corpo docente e os quadros discentes de pós-graduação, através dos cursos de Mestrado e de Doutorado, graduação (programa de Iniciação Científica), além de pesquisadores colaboradores voluntários. Linhas de Pesquisa

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Aluminossilicatos: Síntese Sol-Gel; Aplicação de Cálculos Teóricos a Estrutura de Moléculas Orgânicas; Bio-orgânica; Calorimetria e Microcalorimetria; Catálise; Cerâmicas Biocompatíveis de Fosfatos de Cálcio; Ciência de Materiais: Polímeros; Combustão: Radicais e Mecanismos; Desenvolvimento de Novas Metodologias Sintéticas; Energética de Ligações Ensino de Química; Equilíbrios Químicos em Solução; Espectrometria de Massas; Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear; Espectroscopia Vibracional; Físico-Química Orgânica; Fotoquímica e Fotofísica Clássica e com Lasers; Geoquímica Orgânica; Instrumentação e Automação em Química Analítica; Métodos Analíticos de Separação; Métodos Cinéticos em Química Analítica; Métodos de Análise de Toque; Métodos de Separação Química por Membranas; Métodos Eletroanalíticos; Métodos Espectroanalíticos; Modelagem de Condutores Semi-Amorfos; Preparo de Amostras; Produtos Naturais; Química Ambiental. Química Biológica; Química Coloidal; Química de Coordenação Química de Materiais; Química Teórica; Quimiometria; Reologia Elétrica e Magnética; Sínteses Totais e Parciais de Moléculas Orgânicas. Termodinâmica; Termoquímica. De acordo com os dados disponíveis nos Anuários de Pesquisa Unicamp, o número de docentes atuando em programas de pesquisa em nosso Instituto vem diminuindo ao longo dos últimos dez anos, variando de um total de 83 docentes no ano de 1994 para 69 docentes no ano de 2003, sendo a distribuição do corpo docente entre os 4 departamentos que compõem o Instituto de Química para o ano de 2003: Fisico-Química: 23, Química Analítica: 17, Química Inorgânica: 12 e Química Orgânica: 17 docentes efetivos, alem de 9 pesquisadores colaboradores voluntários. Todos os membros do corpo docente, com exceção de um, são portadores de, no mínimo, título de doutor e cerca de 50% do corpo docente com pós-doutorado no exterior. O Instituto conta com lideranças nacionais em várias áreas do conhecimento e a elevada qualificação de seu corpo docente reflete-se no número elevado de bolsistas de produtividade em pesquisa do CNPq (IA=11, IB=7; IC=8, ID=6 e II=17).

Quadro Geral das Principais Atividades de Pesquisa do IQ-Unicamp no Período 1994-2003 (Fonte: Anuários de Pesquisa Unicamp)

94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 Docentes 83 81 82 78 78 76 75 75 74 69

Publicações (Total) 131 139 169 207 186 276 243 302 275 231 Publ. Internac. 129 131 145 185 162 243 215 261 238 212 Publ. Nac. 2 8 14 22 24 33 28 41 37 19 Res. Congr. Nac. 281 386 345 330 283 378 393 354 306 369 Res. Congr. Intern. 50 48 81 55 184 88 165 83 85 89 Teses (Total) 53 79 68 28 73 88 76 85 80 89 Mestrado 21 37 30 18 37 29 29 39 24 42 Doutorado 32 42 38 10 36 59 47 46 56 47

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No entanto, deve-se salientar que os dados apresentados na tabela acima foram extraídos do SIPEX/Unicamp que, no que se refere a publicações do IQ-Unicamp, não se encontra atualizado em razão de sub-notificação pelos docentes de suas produções bibliográficas. Isto é facilmente comprovado fazendo-se uma busca por endereço no banco de ISI/Web of Science. Para o período 1994-2003 o resultado desta busca encontra-se representada abaixo e mostra um contínuo aumento do total de publicações com um incremento de mais de 200% no período entre 1994 e 2003. A maioria das publicações (52% para o triênio 1998-2000 e 62% para o triênio 2001-2003) de nosso Instituto são em periódicos classificados como IA (fator de impacto superior a 1,0) pelo programa Qualis/CAPES.

0

100

200

300

400

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

A média de publicações indexadas/ano/docente vem aumentando significativamente ao longo dos anos: 2,5 publicações/docente/ano no triênio 98-00 e 3,5 publicações/docente/ano no tirênio 01-03. Trata-se de uma produtividade bastante expressiva se comparada com a média nacional que, segundo dados da CAPES, foi de 1,51 e 1,63 publicações/docente/ano para os triênios 98-00 e 01-03, respectivamente. Um indicador da melhora qualitativa de nossa produção científica ao longo dos últimos anos é dada pela distribuição de nossas publicações no período 1999-2003 de acordo com o fator de impacto das publicações indexadas. É possível notar uma tendência de diminuição no número de publicações em revistas com fator de impacto inferior a 1,0 e um aumento de publicações em revistas de fator de impacto na faixa entre 1,0 e 3,0. Enquanto no ano de 1999, aproximadamente 45% de nossas publicações eram em revistas com fator de impacto entre 1,0 e 3,0, no último ano de nossa estatística esse total passou para 61%. Incremento particularmente significativo ocorreu no número de publicações em revistas com fator de impacto entre 2,0 e 3,0: enquanto em 1999 apenas 15% de nossas publicações eram em periódicos nessa faixa de fator de impacto, em 2003 esse percentual foi de aproximadamente 27%. Ao longo do período observa-se ainda um aumento do fator de impacto médio de nossas publicações (quociente entre a somatória do produto de cada publicação pelo respectivo fator de impacto e o número de publicações em um dado ano): 1999 – 1,36; 2000 – 1,45; 2001 – 1,46; 2002 – 1,62; 2003 – 1,68.

9480 74

20 7

>= 43 - 42 - 31 - 20 - 1Fator de Impacto

2003 275

1019956

20 92002 285

999650

13 42001 262

91 7636 17 6

2000 226

10668

34117

1999 226

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Ainda que possam existir divergências quanto ao real significado do fator de impacto dos periódicos indexados para aferição da qualidade das publicações, parece que este é um dos parâmetros que permite avaliar a visibilidade de nossas publicações no cenário nacional e internacional. Abaixo encontram-se relacionadas as principais editoras responsáveis pela divulgação de nossos resultados de pesquisa no período de 1999-2003.

1999 2000 2001 2002 2003

Química Nova 24 25 23 29 14 JBCS 13 17 16 17 21

John Wiley 9 14 20 27 15 Elsevier 102 90 114 118 133

Royal Society of Chemistry

8 11 13 17 10

American Chemical Society

19 19 18 23 22

A grande missão do programa de pesquisas desenvolvido pelo Instituto de Química é a formação de recursos humanos qualificados para o exercício de atividades de docência e pesquisa em nosso país e no exterior. A expressiva produção científica do Instituto de Química é fruto da íntima relação entre docência e pesquisa revelada pela relação discente/docente no programa de pós graduação (6,40 no triênio 01-03 no IQ-Unicamp e 3,43 na média nacional) e pela participação discente em cerca de 70% de nossa produção intelectual, um número bastante expressivo se comparado ao cenário nacional (segundo dados da CAPES: 48.65% no triênio 98-00 e 50,05% no triênio 01-03). A produção acadêmica do Instituto de Química reflete os interesses das diversas linhas de pesquisas já consolidadas e outras em implantação que englobam pesquisa básica e aplicada. Além da intensa atividade de pesquisa básica refletida pelos indicadores acima, o Instituto de Química é responsável por cerca de 48% dos pedidos de privilégio de patentes depositados pela Unicamp junto ao INPI demonstrando uma vocação para o desenvolvimento tecnológico associado ao avanço do conhecimento básico. Abaixo encontra-se representada a distribuição de pedidos de privilégio de patentes depositados junto ao INPI no período de 1999-2003 oriundas do Instituto de Química.

0

5

10

15

20

25

30

35

1999 2000 2001 2002 2003

Patentes

Ao longo desse período, as atividades de pesquisa foram basicamente custeadas com recursos oriundos de agências de financiamento federais e estaduais. O impacto de programas federais como o PADCT - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico, através do sub-programa de Química e Engenharia Química, implementado a partir da segunda metade da década de 1980, e do financiamento regular e estratégico pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São viabilizaram um salto de qualidade nas atividades de pesquisa com renovação da temática e com o estabelecimento de lideranças nacionais. O quadro abaixo, retirado dos Anuários de Pesquisa Unicamp, indicam uma captação significativa de recursos ao longo desses anos com vigor particular nos anos de 96-99 quando linhas de financiamento para projetos de infraestrutura e de aquisição de equipamentos multiusuários encontravam-se em vigor na Fapesp.

Financiamento de Atividades de Pesquisa no IQ-Unicamp (período 95-03)

AAnnoo Contratos Financiados no Ano VVaalloorreess eemm RReeaaiiss VVaalloorreess eemm UUSS$$ 95 31 --- 1.930.103,00 96 171 --- 7.131.924,00 97 167 --- 3.560.234,00 98 88 --- 3.526.614,37 99 90 --- 4.561.473,88 00 105 4.694.200.00 --- 01 97 7.708.938,00 --- 02 89 5.141.720,00 ---

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03 93 3.703.886,80 ---

3. AVALIAÇÃO INTERNA DAS ATIVIDADES DE ENSINO

CONSOLIDAÇÃO DAS AVALIAÇÕES INTERNAS DOS DEPARTAMENTOS

As atividades de Ensino de Graduação, de Pós-Graduação e de outras formas que não se enquadram na modalidade extensão (serão tratadas em itens posteriores), são estruturadas de modo bastante diferenciado nas diversas Unidades de Ensino e Pesquisas. Por isto, respeitando as características particulares de cada área, seria recomendável que a avaliação interna abordasse alguns aspectos que são comuns entre as Unidades, entre eles os quantitativos e os que permitem o cumprimento da deliberação CEE 04/00, e complementasse a avaliação com análises que respeitassem a cultura da área de atuação. A Avaliação Interna das Unidades de Ensino e Pesquisas está dividida em quatro tópicos: 3.1. Avaliação Interna das atividades de Ensino de Graduação; 3.2. Avaliação Interna das atividades de Ensino de Pós-Graduação; 3.3. Avaliação Interna das atividades de Ensino de Residência Médica; 3.4. Outros. Dados sobre as atividades de ensino podem ser obtidos no banco de dados SIPEX, nos Anuários Estatísticos da Unicamp e em relatórios de avaliação externos pré-existentes de diversos tipos, entre eles: o de Avaliação dos Cursos de Graduação (MEC), o de Avaliação dos Cursos de Pós-Graduação (CAPES), etc.

3.1. AVALIAÇÃO INTERNA DAS ATIVIDADES DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

CONSOLIDAÇÃO DAS AVALIAÇÕES INTERNAS DOS DEPARTAMENTOS

As diferentes Unidades de Ensino e Pesquisas podem ter envolvimentos distintos com os cursos de Graduação. Na Unicamp podem ser identificados os seguintes tipos de envolvimento: 1. curso de Graduação de responsabilidade de uma Unidade de Ensino e Pesquisas; 2. curso de Graduação cuja responsabilidade é compartilhada por mais do que uma Unidade de Ensino e Pesquisas; 3. Unidades que ministram disciplinas para outros cursos; 4. disciplinas ou cursos ministrados para outras instituições. Dadas as diferenças intrínsecas entre essas formas de envolvimento, recomenda-se que a Avaliação Interna seja feita para cada uma delas em separado: para cada curso sob responsabilidade da Unidade, para cada curso compartilhado, para as disciplinas ministradas para outros cursos e para atividades para outras instituições. 3.1.1. Avaliação Interna dos cursos sob responsabilidade da Unidade: Sugere-se que sejam avaliados, minimamente, os seguintes aspectos: a. Aspectos gerais do curso: projeto do curso, perfil profissional, grade curricular e diretrizes curriculares; tendências da evolução do perfil profissional. Destaque se no período houve inovações e iniciativas relevantes para melhoria do ensino e avalie as medidas implantadas se existirem;

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b. As iniciativas da Unidade em relação à evolução da demanda e número de vagas oferecidas, evasão e número de formandos; c. O processo de avaliação das atividades didáticas dos docentes e os impactos na qualidade do curso; d. A eficácia da formação profissional (CEE 04/00); e. A disponibilidade de recursos para o ensino; f. O perfil sócio/econômico/cultural do aluno ingressante; g. Os impactos do programa de bolsas de Iniciação Científica no processo de formação dos alunos; h. Os impactos dos programas (bolsa trabalho e outras modalidades) de apoio aos alunos; i. Os reflexos dos programas de capacitação dos alunos (graduação e pós-graduação) e dos pós-doutores no ensino de graduação; j. As formas de integração entre a graduação, pós-graduação e extensão; k. As formas de acompanhamento e de contato com ex-alunos; l. A infra-estrutura física e de recursos humanos - condições gerais e específicas dos cursos de graduação (CEE 04/00); m. A eficácia e a eficiência do ensino de graduação ministrado (CEE 04/00); n. A pertinência dos processos externos de avaliação aos quais o curso foi submetido e os conceitos obtidos até este momento. 3.1.2. Avaliação Interna dos cursos com responsabilidade compartilhada: Sugere-se que sejam avaliados, minimamente, os seguintes aspectos: a. Aspectos gerais do curso: projeto do curso, perfil profissional, grade curricular e diretrizes curriculares; tendências da evolução do perfil profissional. Destaque se no período houve inovações e iniciativas relevantes para melhoria do ensino e avalie as medidas implantadas se existirem. Avaliar a contribuição da Unidade no programa do curso; b. As iniciativas da Unidade em relação à evolução da demanda e número de vagas oferecidas, evasão e número de formandos; c. O processo de avaliação das atividades didáticas dos docentes e os impactos na qualidade do curso; d. A eficácia da formação profissional (CEE 04/00); e. A disponibilidade de recursos para o ensino; f. O perfil sócio/econômico/cultural do aluno ingressante; g. Avaliar o impacto do programa de bolsas de Iniciação Científica no processo de formação dos alunos; h. Os impactos dos programas (bolsa trabalho e outras modalidades) de apoio aos alunos; i. Os reflexos dos programas de capacitação dos alunos (graduação e pós-graduação) e dos pós-doutores no ensino de graduação; j. As formas de integração entre a graduação, pós-graduação e extensão; k. A efetividade das formas de acompanhamento e contato com ex-alunos; l. A infra-estrutura física e de recursos humanos - condições gerais e específicas dos cursos de graduação (CEE 04/00); m. A eficácia e a eficiência do ensino de graduação ministrado (CEE 04/00). n. A pertinência dos processos externos de avaliação aos quais o curso foi submetido e os conceitos obtidos até este momento; o. A adequação da estrutura gerencial do curso. 3.1.3. Avaliação Interna das disciplinas ministradas para outros cursos: Sugere-se que sejam avaliados, minimamente, os seguintes aspectos: a. Aspectos gerais do curso: projeto do curso, perfil profissional, grade curricular e diretrizes curriculares; tendências da evolução do perfil profissional. Destaque se no período houve inovações e iniciativas relevantes para melhoria do ensino e avalie as medidas implantadas se existirem. Avaliar a contribuição da Unidade no programa do curso; b. A forma de atuação da Unidade em relação à evolução da demanda e número de vagas oferecidas, evasão e número de formandos; c. O processo de avaliação das atividades didáticas dos docentes e os impactos na qualidade do curso; d. A disponibilidade de recursos para o ensino; e. Os reflexos dos programas de capacitação dos alunos (graduação e pós-graduação) e dos pós-doutores no ensino de graduação; f. A infra-estrutura física e de recursos humanos - condições gerais e específicas dos cursos de graduação (CEE 04/00); g. A adequação da estrutura gerencial do curso.

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3.1.4. Disciplinas ou cursos ministrados para outras instituições. As diferentes Unidades de Ensino e Pesquisas podem ter envolvimentos distintos com os cursos de Graduação. Na Unicamp podem ser identificados os seguintes tipos de envolvimento: 1. Curso de Graduação de responsabilidade de uma Unidade de Ensino e Pesquisas; O Instituto de Química oferece seus cursos nos períodos diurno nas modalidades: Bacharelado, Bacharelado com Atribuições Tecnológicas e Licenciatura- Curso 05, e noturno, na modalidade: Química Tecnológica – Curso 50. 2. Curso de Graduação cuja responsabilidade é compartilhada por mais do que uma Unidade de Ensino e Pesquisas; Licenciatura Integrada em Química e Física – Curso 56. O curso é ministrado conjuntamente por professores de três unidades de ensino e pesquisa da Unicamp: a Faculdade de Educação e os Institutos de Química e Física. 3. Unidades que ministram disciplinas para outros cursos; Os departamentos de Química Analítica, Química Orgânica, Química Inorgânica e de Físico-Química, além das disciplinas oferecidas para os cursos de Química (cursos 05, 50 e 56), lecionam disciplinas relacionadas com Química para aproximadamente outros 2.000 alunos dos cursos diurnos de: Geociências, Biologia, Física e Engenharias Química, Mecânica, Elétrica, Agrícola, Alimentos e de Computação e dos cursos noturnos de: Biologia, Física e Engenharias Química, Elétrica e de Alimentos. 4. As seguintes disciplinas são regularmente lecionadas pelos docentes do Departamentos do Instituto de Química: Disciplinas do Departamento de Química Analítica: QQAA111111 QQuuíímmiiccaa AAnnaallííttiiccaa II QA213 Química II (Engenharia de Alimentos) QA216 Química Analítica II QQAA228822 QQuuíímmiiccaa CClláássssiiccaa QA313 Química III (Engenharia Química) QA314 Química Analítica (Engenharia de Alimentos) QA316 Química Analítica III QA412 Fundamentos de Análise Instrumental QA416 Química Analítica IV QA582 Química Analítica Instrumental I Disciplinas do Departamento de Química Orgânica: QO321 Química Orgânica I QO323 Química Orgânica I (Engenharia Química) QO325 Química Orgânica I (Engenharia de Alimentos) QO327 Química Orgânica II (Engenharia Química) QO421 Química Orgânica II QO422 Química Orgânica II (Engenharia Química) QO423 Fundamentos da Espectrometria de Massas QO424 Fundamentos em Espectroscopia e Ressonância Magnética Nuclear QO425 Química Orgânica II (Engenharia de Alimentos) QO427 Química Orgânica I QO551 Bioquímica I QO600 Fundamentos Especiais de Massas e Ressonância Magnética Nuclear QO620 Química Orgânica Experimental II QO621 Química Orgânica III QO622 Química Orgânica Experimental II QO623 Química Orgânica Experimental QO721 Química Orgânica III QO752 Bioquímica Molecular QO920 Tópicos Especiais em Química Orgânica I QO921 Tópicos Especiais em Química Orgânica II QO922 Tópicos Especiais em Química Orgânica III QO923 Tópicos Especiais em Química Orgânica IV

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QO924 Tópicos Especiais em Química Orgânica V QO925 Tópicos Especiais em Química Orgânica VI QO926 Tópicos Especiais em Química Orgânica VII QO927 Tópicos Especiais em Química Orgânica VIII QO928 Tópicos Especiais em Química Orgânica IX QO929 Tópicos Especiais em Química Orgânica X Disciplinas do Departamento de Química Inorgânica: QI141 Química I (Física) QI145 Interações Químicas QI242 Química Inorgânica Teórica QI244 Química Inorgânica Experimental QI245 Química de Sólidos QI345 Química de Coordenação QI445 Introdução a Espectroscopia Vibracional QI542 Química Inorgânica Experimental II QI545 Química de Organometálicos QI742 Química Inorgânica para Farmácia QI940 Tópicos Especiais em Química Inorgânica I QI941 Tópicos Especiais em Química Inorgânica II QI942 Tópicos Especiais em Química Inorgânica III QI943 Tópicos Especiais em Química Inorgânica IV QI944 Tópicos Especiais em Química Inorgânica V QI945 Tópicos Especiais em Química Inorgânica VI QI946 Tópicos Especiais em Química Inorgânica VII QI947 Tópicos Especiais em Química Inorgânica VIII QI948 Tópicos Especiais em Química Inorgânica IX QI949 Tópicos Especiais em Química Inorgânica X Disciplinas do Departamento de Físico Química: QF053 Laboratório de Química Aplicada QF333 Físico-Química I (Engenharia de Alimentos) QF335 Físico-Química QF431 Físico-Química I QF432 Físico-Química QF433 Físico-Química II (Engenharia de Alimentos) QF530 Introdução à Química Quântica e Espectroscopia Molecular QF531 Físico-Química II QF573 Introdução à Análise Térmica e Dinâmica de Materiais QF632 Físico-Química Experimental I QF732 Físico-Química Experimental II QF930 Tópicos Especiais em Físico-Química I QF931 Tópicos Especiais em Físico-Química II QF932 Tópicos Especiais em Físico-Química III QF933 Tópicos Especiais em Físico-Química IV QF934 Tópicos Especiais em Físico-Química V QF935 Tópicos Especiais em Físico-Química VI QF936 Tópicos Especiais em Físico-Química VII QF937 Tópicos Especiais em Físico-Química VIII QQFF993388 TTóóppiiccooss EEssppeecciiaaiiss eemm FFííssiiccoo--QQuuíímmiiccaa IIXX QF939 Tópicos Especiais em Físico-Química X QF952 Físico-Química Experimental Disciplinas de Química Geral (responsabilidade da Comissão de Graduação): QG074 Normas Técnicas em Tecnologia Química QG080 Estágio QG090 Química do Petróleo QG100 Química

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QQGG110011 QQuuíímmiiccaa II QG102 Química Experimental I QG104 Química QG107 Química I (Biologia) QG108 Química Geral Teórica QG109 Química Geral Experimental QG362 Química com Segurança QG501 Evolução da Indústria Química QG564 Química Orgânica e Inorgânica Experimental QG636 Planejamento de Experimentos QG650 Laboratório de Síntese Orgânica e Inorgânica QG661 Química Aplicada QG751 Bioquímica II QG760 Projetos de Ensino em Química QG835 Processos Industriais QG860 Projetos de Pesquisa em Química QG862 Projetos de Química Aplicada e Industrial QG911 Intermediários da Indústria Química QG952 Processamento de Polímeros QG960 Tópicos Especiais em Química Geral I QG961 Tópicos Especiais em Química Geral II QG962 Tópicas Especiais em Química Geral III QG963 Tópicos Especiais em Química Geral IV QG964 Tópicos Especiais em Química Geral V QG965 Tópicos Especiais em Química Geral VI QG966 Tópicos Especiais em Química Geral VII QG967 Tópicos Especiais em Química Geral VIII QG968 Tópicos Especiais em Química Geral IX QQGG996699 TTóóppiiccooss EEssppeecciiaaiiss eemm QQuuíímmiiccaa GGeerraall XX Disciplinas ou cursos ministrados para outras instituições. Descrito em 3.1.4 Dadas as diferenças intrínsecas entre essas formas de envolvimento, recomenda-se que a Avaliação Interna seja feita para cada uma delas em separado: para cada curso sob responsabilidade da Unidade, para cada curso compartilhado, para as disciplinas ministradas para outros cursos e para atividades para outras instituições. A Avaliação Interna em separado é dada a seguir. 3.1.1. Avaliação Interna dos cursos sob responsabilidade da Unidade: Sugere-se que sejam avaliados, minimamente, os seguintes aspectos: a. Aspectos gerais do curso: projeto do curso, perfil profissional, grade curricular e diretrizes curriculares; tendências da evolução do perfil profissional. Destaque se no período houve inovações e iniciativas relevantes para melhoria do ensino e avalie as medidas implantadas se existirem; O Instituto de Química oferece seus cursos nos períodos diurno e noturno. No período diurno é oferecido o curso de Química nas modalidades: Bacharelado, Bacharelado com Atribuições Tecnológicas e Licenciatura- Curso 05. No período noturno é oferecido o Curso de Química Tecnológica - Curso 50. • Projeto Pedagógico: Os cursos de Química do Instituto de Química da Unicamp, em suas várias modalidades,

formam profissionais altamente qualificados, com uma ampla e sólida base conceitual na área de Química e nas especificidades dessas modalidades visando atender as necessidades sociais em consonância com legislações educacionais e profissionais. A estruturação dos conteúdos programáticos dessas várias modalidades vem evoluindo desde 1970, com constantes preocupações de adequar o curso para formação de profissionais competentes, reflexivos e éticos com atualização sócio-científica que permita a inserção dos egressos no mercado de trabalho. Em termos institucionais, sempre se busca otimizar o aproveitamento da qualificação do corpo docente e das condições estruturais disponíveis, visando alcançar melhores condições de oferecimento dos cursos.

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O Instituto de Química da Unicamp forma profissionais para atuar no ensino médio e superior, na indústria química e em laboratórios de pesquisa. Em qualquer um desses segmentos, o profissional deverá ser capaz de produzir conhecimento e lidar com situações desafiadoras em relação ao objetivo a ser alcançado. Busca-se estimular perfis com os seguintes aspectos:

• Excelência de conhecimento associado à capacidade de trabalhar em equipe; • Comprometimento com o auto-desenvolvimento, estimulando a iniciativa de buscar novas formas de

conhecimento e estratégias de pesquisa; • Capacidade analítica; • Versatilidade e criatividade, em termos de encontrar soluções rápidas e eficientes para problemas; • Conhecimento de informática, destacando-se o domínio dos editores de texto, planilhas e uso da Internet. • Domínio, pelo menos da parte técnica, do idioma inglês ou espanhol. • Amadurecimento e adequação ao ambiente profissional; • Desenvolvimento da interação, integração e comunicação; • Desenvolvimento da capacidade de liderança; • Habilidade para lidar adequadamente com adversidades, buscando bons resultados; • Postura, formalidade e definição de limites.

• Perfil Profissional: Os perfis profissionais do Bacharel em Química e Bacharel em Química Tecnológica, são

fundamentalmente baseados no perfil profissional definido pelos Conselhos Federal (CFQ) e Regional de Química (CRQ).

• Perfil Profissional: do Licenciado em Química – Exerce atividades regulamentadas pelo Conselho Nacional de

Educação (CNE). Os Licenciados em Química deverão adquirir formação para atuarem como professores a partir de conhecimentos que integram o conjunto dos campos de saberes envolvidos na educação química. Isto também significa que o licenciado deve adquirir habilidades instrumentais que o capacitem para a preparação e desenvolvimento de recursos didáticos e instrucionais relativos à sua prática e ser preparado para atuar como pesquisador no Ensino de Química. Para a formação do professor é imprescindível que a instituição ofereça oportunidades de participação de situações práticas de ensino-aprendizagem nos seus diferentes níveis. Também é fundamental promover a interação do aluno em processos de planejamento e acompanhamento da estratégia de ensino a ser aplicada no nível médio.A forte interação com o público, concretizada no ambiente escolar, reforça a necessidade de boa formação humanística para estes profissionais. Assim sendo, o curso deve oferecer condições de desenvolvimento e estímulo de habilidades de interação pessoal e com o conhecimento como ferramenta de seu trabalho. Pretende-se que a formação do licenciado, mesmo envolvendo algumas atividades acadêmicas em conjunto com alunos dos bacharelados em Química em disciplinas de formação básica como Química, Física e Matemática, tenha uma estrutura específica, que garanta o caráter distinto da licenciatura devido à particularidade profissional que o professor deve apresentar. Pretende-se oferecer ao licenciado uma formação muito sólida do conteúdo de Química para viabilizar os necessários processos de transposição didática que resultarão nos instrumentos de sua prática de trabalho no ensino médio. Pretende-se oferecer uma visão geral e abrangente da Química para que o licenciado vivencie os diferentes níveis de complexidade e abordagem dos tópicos nos diferentes níveis. Além disso, pretende-se também desenvolver habilidades de levantamento de concepções prévias para que o professor possa adequar sua metodologia ao perfil de seus alunos. Deve-se ressaltar ainda a inserção do profissional num contexto de mudanças sócio-econômicas que valorizam a preservação do meio ambiente. Neste contexto, a formação do professor de Química deve contemplar educação ambiental, conscientização ecológica e valores éticos que permeiam a ação do químico na sociedade atual.

Atualização da grade curricular com inserção de novas disciplinas no período. Algumas alterações foram propostas pelos 04 departamentos visando corrigir distorções quanto ao conteúdo, período de oferecimento e pré-requisitos. A elaboração de novas disciplinas visa atualizar a grade curricular aos novos tempos. Por exemplo, a criação da disciplina QG501 (Evolução da Indústria Química), que procura abordar o desenvolvimento histórico da indústria química enfatizando a evolução desde a Síntese de Amônia até a Química Fina. A disciplina QG564 (Química Orgânica e Inorgânica Experimental), apresenta uma abordagem integrada de técnicas de laboratório utilizadas em síntese, purificação e caracterização de compostos orgânicos e inorgânicos. b. As iniciativas da Unidade em relação à evolução da demanda e número de vagas oferecidas, evasão e número de formandos; A partir de uma ampla discussão na Universidade com a participação dos Coordenadores de Curso e respectivas Comissões de Graduação, foi encaminhado ao MEC (em julho de 1998) um conjunto de propostas de diretrizes curriculares de todos os cursos de graduação (Of. PRG 180/98). Nessas propostas, a Unicamp sugeriu a redução de cargas horárias em muitos casos, paralelamente a um redirecionamento da formação a partir de uma maior flexibilização curricular. Isto possibilitou num segundo momento, que fossem aprovadas pela CCG (COMISSÃO

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CENTRAL DE GRADUAÇÃO) , uma série de ações visando a melhoria da graduação como um todo, envolvendo a criação de disciplinas, diminuição da evasão, melhor aproveitamento das vagas, transferência interna e ações conjuntas com outras Universidades. Houve uma ampla discussão com relação à expansão de vagas na graduação a partir da criação de novos cursos (no caso da Química: criação do curso de Licenciatura Integrada em Química e Física a partir de 1999), ou ampliação daqueles já existentes (em muitos dos quais o Instituto de Química passou a oferecer disciplinas de serviços). É estimulado o processo de integração, ou seja, procura-se dirigir que as recepções aos calouros sejam mais voltadas às atividades sociais, com a adoção de ingressantes por veteranos e outros procedimentos, de modo a tornar a integração do novo aluno mais rápida, desencorajando a evasão. Outra atitude com o objetivo de diminuir a evasão, muitas vezes motivada por uma escolha equivocada, trata da possibilidade de remanejamento interno, como uma nova opção acadêmica aos estudantes de graduação. Há ainda procedimentos de preenchimento de vagas remanescentes. A Tabela 1 mostra os números de evasão nos cursos de Química e Química Tecnológica no período compreendido de 1999 a 2003. Tabela 1. Número de evasão nos cursos de Química no período de 1999 a 2003.

Curso 1999 2000 2001 2002 2003Química 38 52 48 33 44

Os dados, obtidos do Anuário Estatístico: http://www.aeplan.unicamp.br/, referem-se ao total de alunos matriculados nos cursos de Química no ano letivo correspondente. Neste caso o número de evasão é determinado considerando os seguintes critérios: 1. Os alunos que ingressam e cancelam sua matrícula, mesmo que em tempo hábil para que outro candidato seja chamado. 2. Os alunos que trancam matrícula durante o 1º ano de curso. 3. Os alunos que reingressam para outra modalidade e que acabam desistindo de cursá-la, por motivo de trabalho ou ingresso na pós-graduação. 4. Alunos que pelo teste de integralização têm a matrícula cancelada, por projeção. Convém ressaltar, para a clareza da análise, que o número de abandonos e matrículas canceladas pela Universidade não tem relação direta com o número de ingressantes. Em média, menos que 8% dos alunos que ingressam nos cursos oferecidos pelo Instituto de Química efetivamente evadem. A Tabela 2 mostra os números de formandos nos cursos de Química no período compreendido de 1999 a 2003. Tabela 2. Número de formandos nos cursos de Química no período de 1999 a 2003(a).

Cursos 1999 2000 2001 2002 2003Química 82 59 43 81 90

(a) fonte: Anuário Estatístico: http://www.aeplan.unicamp.br/ c. O processo de avaliação das atividades didáticas dos docentes e os impactos na qualidade do curso; As disciplinas e os docentes são avaliados continuamente através de formulários padronizados. Isto reflete de modo significativo na qualidade do curso, uma vez que os alunos são críticos e analisam desde a forma, conteúdo e critérios de avaliação da disciplina, até postura, pontualidade e relacionamento do professor. Os resultados da avaliação docente é encaminhada no relatório trienal do docente, que é analisado nas instâncias superiores da Unicamp. d. A eficácia da formação profissional (CEE 04/00); Os profissionais formados pelo Instituto de Química nas diversas modalidades do Curso de Química atuam nos segmentos do mercado de trabalho caracterizados por Indústrias Químicas nas mais diferentes áreas do setor produtivo, em Programas de Pós-Graduação e nos Ensinos Médio e Superior. O curso de Química da Unicamp é reconhecidamente de qualidade. e. A disponibilidade de recursos para o ensino; Há que se destacar os recursos financeiros e humanos:

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Os recursos para o ensino provêm de verbas Orçamentárias e de Projetos na linha de Ensino considerando-se: Atividades de Modernização de Laboratórios de Ensino, Melhoria de Infraestrutura de Ensino, Visita de Profs. Convidados (com atividades na área de Ensino) e Apoio à Promoção de Reuniões Científicas. Estes recursos são obtidos junto Fundo de Apoio ao Ensino e à Pesquisa (FAEP) vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) da Unicamp. Foram realizados investimentos para contratações de técnicos e auxiliares, de forma que atualmente os Laboratórios de ensino (diurno e noturno) contam com o apoio técnico necessário para o desenvolvimento das práticas de ensino. Alguns investimentos em infra-estrutura foram realizados e permitiram adequar os espaços físicos para o desenvolvimento de aulas teóricas e práticas. Também foram adquiridos equipamentos, que permitiram por exemplo, a atualização da infra-estrutura da rede de informática do curso de graduação. A rede foi implementada em 1999 e conta atualmente, em funcionamento, com 45 microcomputadores. Ela é utilizada por mais de 500 alunos dos Cursos de Química e dos diversos cursos da Unicamp para os quais o Instituto de Química oferece disciplinas de serviço (FEM, FEA, FEQ, FEE e IFGW). Em relação a recursos humanos, o Instituto de Química conta, além do quadro de docentes, com a participação de alunos de pós-graduação nas atividades de ensino. Um dos programas envolve Instrutores Graduados (Resolução GR nº 091/2002 da Unicamp). Neste Programa são selecionados alunos de Doutorado que recebem bolsas de estudo para dedicarem exclusivamente às atividades de pós-graduação e 8 horas semanais são dedicadas às atividades de docência plena envolvendo disciplinas de graduação. O Instituto de Química conta com 10 bolsistas envolvidos com o programa. As atividades são sempre acompanhadas por um docente do quadro de professores. Semestralmente, alunos de pós-graduação são selecionados para participam como auxiliares didáticos dentro do Programa PED. O Programa de Estágio Docente - PED, instituído na Unicamp através da Resolução GR Nº 151/99, concentra todos os esforços da universidade para o aprimoramento docente dos seus alunos de pós-graduação. O Programa estabelece a participação de alunos de pós em dois grupos (GI e GII). Os alunos regulares de doutorado podem participar das atividades previstas no grupo I. Todos os alunos regulares de Mestrado e de Doutorado podem participar das atividades previstas no grupo II. As atividades dos grupos I e II deverão ser desenvolvidas com dedicação máxima, por parte do aluno de pós-graduação, de 12 (doze) e 9 (nove) horas por semana, respectivamente. A participação de Pós-Doutorando com atividades de ensino é também bastante estimulada. Os alunos de graduação participam como auxiliares didáticos através do Programa PAD. O Programa de Apoio Didático – PAD (exclusivo aos alunos de graduação regularmente matriculados) é coordenado pela PRG, através da Comissão de Apoio Didático. Essa Comissão é formada por um representante de cada uma das Unidades de Ensino da Unicamp. O bolsista recebe uma bolsa equivalente a 80% do salário do professor MS1 em RTP (valor da bolsa de março/2003: R$ 319,98), por doze horas semanais de atividades. A duração da bolsa é de, no máximo, cinco meses, a partir do início do período letivo. O bolsista atua basicamente no auxílio a determinada(s) disciplina(s) de graduação, dentro e fora de sala de aula, em atividades como: auxílio na preparação de aulas e de material didático, aulas de reforço (teóricas e de laboratórios), correção de listas de exercícios, etc, possibilitando assim um melhor aproveitamento da(s) disciplina(s) envolvida(s), bem como um maior desenvolvimento acadêmico do bolsista no seu curso de graduação. f. O perfil sócio/econômico/cultural do aluno ingressante; O perfil sócio/econômico/cultural dos alunos ingressantes nos cursos de Química Diurno (Curso 05 - D) e Química Tecnológica Noturno (Curso 50 - N) no período de 1999 a 2003, pode ser visualizado na Tabela 3. Observa-se nitidamente uma diferenciação no perfil dos alunos ingressantes nos cursos diurno e noturno, principalmente quanto às características econômicas. De um modo geral os alunos que estudam à noite são predominantemente do sexo masculino, um percentual significativo da raça negra, trabalham, e são majoritariamente oriundos de escolas públicas e de classes sociais menos abastadas. Informações mais detalhadas, bem como outras análises que delineiam o perfil sócio/ecnônico dos alunos ingressantes nos Cursos de Química da Unicamp, podem ser obtidas em: http://www.cgu.unicamp.br/pei/avaliacao_institucional/index.html (em Perfil Sócio-econômico dos Alunos Ingressantes).

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Tabela 3. Valores médios dos principais indicadores do Perfil Sócio/Econônico dos Ingressantes nos cursos de Química Diurno (Curso 05 - D) e Química Tecnológica Noturno (Curso 50 - N) no período de 1999 a 2003. Dados obtidos junto a COMVEST (http://www.comvest.unicamp.br)

Indicadores %Ingressantes Curso 05 (D) Curso 50 (N) Masc. 45,1 59,8 Sexo

Fem. 54,9 40,2 Branca 91,9 72,5

Negra 0,0 10,0

Parda 5,4 17,5

Amarela 2,7 0,0

Cor ou Raça declarada(a)

Indígena 0,0 0,0 Particular 45,7 26,6

Pública 35,6 68,4

Escola no Ensino Fundamental

Mista 18,7 0,0 Particular 60,6 21,3

Pública 37,4 74,3

Escola no Ensino Médio

Mista 2,0 4,4 Não trabalham 62,5 33,2

Trabalham/tempo integral 23,3 55,8

Trabalham/tempo parcial 5,5 6,4

Atividade Remunerada

Trabalham eventualmente 8,7 4,6 Primário (completo ou não) 10,9 23,0

Ginásio (completo ou não) 8,5 15,2

Colegial (completo ou não) 22,4 27,9

Grau de Instrução dos Pais

Superior (completo ou não) 58,2 33,9 De 1 a 5 SM 17,6 35,0

Mais de 5 a 10 SM 25,7 37,5

Mais de 10 a 20 SM 35,1 17,5

Mais de 20 a 30 SM 13,5 5,0

Mais de 30 a 40 SM 2,7 2,5

Renda Mensal Familiar(b)

Mais de 40 SM 5,4 0,0 (a) Informações disponíveis apenas a partir do ano de 2003. (b) Informações coletadas com base no salário mínimo vigente em 2002 (SM = R$ 200,00). g. Os impactos do programa de bolsas de Iniciação Científica no processo de formação dos alunos; Nas Tabela 4 e 5 têm-se os números de alunos matriculados nos cursos de Química e contemplados com bolsa de Iniciação Científica dos Programas: SAE/UNICAMP e PIBIC/CNPq no período de 1999 a 2003, bem como as participações nos Congressos Internos de IC organizado pela Unicamp. Pode se observar que o Instituto de Química é contemplado com um número significativo de bolsas de estudo, se comparado com o número total de bolsas oferecidas.

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Tabela 4. Número de alunos com bolsa de IC nos programas: SAE/UNICAMP e PIBIC/CNPq no período de 1999 a 2003(a).

1999 2000 2001 2002 2003Número de Alunos 24 43 50 36 56

(a) fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa, UNICAMP. Tabela 5. Bolsas de IC do PIBIC/CNPq e SAE/PRG na UNICAMP no período de 1999 a 2003. (fonte: http://www.prp.unicamp.br/pibic/congressos.html).

1999 2000 2001 2002 2003 Demanda 509 750 684 777 939 Bolsas 249 486 486 500 628 Área de Exatas 48 91 114 83 110 Inst. de Quím(a) 32 39 47 68 43

(a)Trabalhos do Instituto de Química apresentados no CONGRESSO INTERNO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA do respectivo ano, incluindo trabalhos de alunos com Bolsa da FAPESP.

Os alunos do Programa de Iniciação Científica têm participação ativa no desenvolvimento da pesquisa no IQ, que pode ser medida pelos inúmeros trabalhos apresentados em encontros de IC da Unicamp (Congresso Interno de Iniciação Científica: http://www.prp.unicamp.br/pibic/congressos.html) e em outras Reuniões Científicas, como da Sociedade Brasileira de Química (RASBQ), Encontro Nacional de Química Analítica (ENQA), Brazilian Meeting on Organic Synthesis (BMOS), Brazilian Meeting on Inorganic Chemistry (BMIC), da Associação Brasileira de Polímeros (ABPol), no Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais (CBECIMAT), entre outros. Os alunos de iniciação têm a oportunidade de desenvolver seus projetos de iniciação científica em um rico ambiente, partilhado com professores, alunos de pós-graduação e pós-doutores. O parque instrumental do Instituto de Química é colocado a disposição para as atividades de iniciação científica. Muitos destes alunos posteriormente vêm integrar o programa de Pós-Graduação do IQ/Unicamp e de outras instituições de ensino superior. Para um melhor acompanhamento do programa de Iniciação Científica, face à sua importância dentro da estrutura curricular do curso de Química, foram criadas disciplinas específicas para isto, por exemplo: QG760 (Projetos de Ensino em Química), que visa a elaboração de projetos experimentais relacionados ao ensino em Química e QG860 (Projetos de Pesquisa em Química), que envolve o desenvolvimento de projetos científicos sob a supervisão de membros do corpo docente do IQ, através de iniciação científica ou estágios de pesquisa em indústria, Lei nº 6484 de 07/12/77, cuja carga horária, duração e jornada não podem ser inferiores a um semestre letivo. Os alunos que não estiverem ligados a estágio ou projeto de iniciação científica podem desenvolver projeto de um “banco de projetos" avaliado pela CG. h. Os impactos dos programas (bolsa trabalho e outras modalidades) de apoio aos alunos; • O Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) é o principal órgão de serviços e de programas de apoio gratuitos que a

Universidade disponibiliza para o bem-estar, o amparo e o aperfeiçoamento acadêmico de calouros e veteranos. Da concessão de bolsas de estudos à obtenção de estágios e empregos, da orientação psicológica, educacional e jurídica ao envio de alunos para intercâmbio. Os principais programas são:

Bolsa-Pesquisa Destina-se a cobrir projetos de iniciações científica e deve ser solicitada com a orientação de um professor. A seleção é feita durante o primeiro semestre do ano. A duração da bolsa é de um ano, com possibilidade de renovação. Bolsa-Trabalho Auxilia o estudante de graduação com dificuldades financeiras para manter-se na Universidade. Bolsa-Alimentação e Transporte É destinada à alimentação e ao transporte de estudantes de graduação ou pós-graduação com dificuldades financeiras. Critérios sócio-econômicos determinam a seleção. Bolsa-Emergência

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Atende a estudantes de graduação ou pós-graduação que estejam passando por dificuldades econômicas momentâneas (decorrentes, por exemplo, de um problema de saúde, desemprego dos pais etc). O aluno pode recebê-la apenas uma vez ao ano.

• Outros tipos de Bolsas de Iniciação Científica: Bolsa-do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica é um programa do CNPq, através do qual a Pró-Reitoria da Pesquisa da Unicamp obtém anualmente uma quota institucional de Bolsas de Iniciação Científica. Bolsa de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) Destina-se a alunos de graduação em instituições de ensino superior localizadas no Estado de São Paulo, para desenvolvimento de pesquisa científica (IC) ou tecnológica (IT) sob a direção de um orientador com título de doutor ou qualificação equivalente, avaliada por sua súmula curricular.

i. Os reflexos dos programas de capacitação dos alunos (graduação e pós-graduação) e dos pós-doutores no ensino de graduação;

Os reflexos dos programas de capacitação dos alunos de graduação e pós-graduação no ensino de graduação são inúmeros. Pode-se destacar a maior atenção dedicada aos alunos, em vista da relação docente (auxiliar)/ discente. Em um curso fundamentalmente experimental, como é o caso da Química, em todos os aspectos o aumento da referida proporção leva a melhores resultados. Podemos citar, por exemplo a redução de riscos de acidentes e, o acompanhamento e discussão dos resultados com grupos menores. Os alunos de pós graduação e os alunos de graduação participantes das atividades de ensino também se beneficiam pela excelente oportunidade de desenvolvimento de atividades em grupo e pela possibilidade de rever conceitos. j. As formas de integração entre a graduação, pós-graduação e extensão; A integração entre a graduação e a pós-graduação ocorre principalmente através da participação de alunos de pós-graduação nas disciplinas de graduação, conforme os programas de estágio docente, grupos I e II. Os alunos de pós-graduação participantes do programa devem estar matriculados em duas disciplinas de pós-graduação: Estágio Docente I - com duas turmas (A e B) para as atividades do grupo I e Estágio Docente II - com duas turmas (A e B) para as atividades do grupo II. k. As formas de acompanhamento e de contato com ex-alunos; • Os ex-alunos podem manter contato com a Instituição através da Associação dos Ex-Alunos do Instituto de

Química da Unicamp (EXALQUIM) e o contato pode ser feito através do endereço eletrônico [email protected].

• O acervo da Biblioteca do Instituto de Química continua disponibilizado aos ex-alunos, permitindo um salutar

contato dos ex-alunos com a Instituição. l. A infra-estrutura física e de recursos humanos - condições gerais e específicas dos cursos de graduação (CEE 04/00); • O IQ/Unicamp ocupa hoje uma área de aproximadamente 18.000 m², abrangendo cerca de 1.400 m² de

laboratórios de ensino, 5.700 m² de laboratórios de pesquisa, 2.000 m² de salas de instrumentos, 1.400 m² de oficinas e almoxarifado e 760 m² para a Biblioteca, além de salas de aulas, salas de professores, área administrativa e outras dependências.

• O acervo da Biblioteca do Instituto de Química (BIQ) é reconhecido como um dos melhores e maiores acervos do Brasil na área de Química. É formado por 13000 títulos de livros, 278 títulos correntes de periódicos, 1014 teses e dissertações, obras raras, microfilmes, microfichas, fitas de vídeo e 22 títulos de materiais bibliográficos em formatos eletrônicos.

• Nas dependências do Instituto, está sediada a All Química Consultoria Júnior, que é uma entidade sem fins

lucrativos, gerenciada e dirigida por alunos de graduação, com o objetivo de prestar consultoria nas diversas áreas da química, para micro, pequenas e médias empresas, além de proporcionar ao graduando um maior contato com a realidade profissional. Dentre suas atribuições estão vários projetos realizados, tanto em pesquisa quanto em desenvolvimento tecnológico. A All Química Consultoria Júnior pode ser contactada através de sua página http://www.allquimica.iqm.unicamp.br.

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• O Instituto tem 81 docentes (sendo 07 colaboradores voluntários), dos quais 80 em regime de tempo integral e dedicação exclusiva e com, no mínimo, o grau de Doutor em Ciências.

m. A eficácia e a eficiência do ensino de graduação ministrado (CEE 04/00); • Avaliações através das notas do Exame Nacional de Cursos (ENC-Provão) e desempenho dos alunos no ingresso do

Programa de Pós-Graduação do IQ/Unicamp, refletem de um modo geral, que independente do campo de trabalho (docência, pesquisa ou indústria) almejado pelo futuro químico na Unicamp, ele encontrará as melhores condições para alcançar seu objetivo.

n. A pertinência dos processos externos de avaliação aos quais o curso foi submetido e os conceitos obtidos até este

momento. • Em 2001, o curso de Química da Unicamp recebeu um reconhecimento oficial por sua excelência. A comissão do

MEC responsável pela avaliação das condições de oferta dos cursos de graduação em todo o país atribuiu conceito máximo aos três quesitos analisados: corpo docente, instalações e projeto pedagógico. Também no Exame Nacional de Cursos (ENC – Provão) - período de 2000 a 2003, o curso de Química tem obtido conceito “A”, graças ao desempenho de seus formandos.

(http://www.resultadosenc.inep.gov.br/) 3.1.2. Avaliação Interna dos cursos com responsabilidade compartilhada: Sugere-se que sejam avaliados, minimamente, os seguintes aspectos: a. Aspectos gerais do curso: projeto do curso, perfil profissional, grade curricular e diretrizes curriculares; tendências da

evolução do perfil profissional. Destaque se no período houve inovações e iniciativas relevantes para melhoria do ensino e avalie as medidas implantadas se existirem. Avaliar a contribuição da Unidade no programa do curso;

Licenciatura Integrada em Química e Física – Curso 56. O curso é ministrado conjuntamente por professores de

três unidades de ensino e pesquisa da Unicamp: a Faculdade de Educação e os Institutos de Química e Física. • Licenciado: poderá atuar como professor em nível de ensino básico; poderá também continuar seus estudos, na

direção da pesquisa educacional seguindo curso de pós-graduação.

• Para graduar-se neste curso, o aluno deverá perfazer carga horária e total de créditos de acordo com sua opção dentre as modalidades/habilitações oferecidas: Licenciatura em Química 142 créditos, equivalentes a 2130 horas que poderão ser integralizadas em 08 semestres, conforme sugestão da unidade para o cumprimento do currículo pleno, sendo o prazo máximo de integralização 12 semestres.

Ao colocar suas estruturas disponíveis para o curso de licenciatura integrada, a Faculdade de Educação e os Institutos de Física e de Química funcionam para o aluno como unidades independentes. Ou seja, como as disciplinas específicas de química e física são ministradas nos respectivos institutos, é como se ele fizesse parte do corpo discente regular dessas unidades, com acesso a laboratórios e bibliotecas. b. As iniciativas da Unidade em relação à evolução da demanda e número de vagas oferecidas, evasão e número de formandos; Iniciativas sob responsabilidade da Faculdade de Educação. c. O processo de avaliação das atividades didáticas dos docentes e os impactos na qualidade do curso; Quanto às disciplinas oferecidas pelo IQ, o processo de avaliação segue procedimento descrito em 3.1.1.c. d. A eficácia da formação profissional (CEE 04/00); Acompanhamento sob a responsabilidade da Faculdade de Educação. e. A disponibilidade de recursos para o ensino;

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Com relação às disciplinas oferecidas pelo IQ, a disponibilidade de recursos para o ensino segue como descrito em 3.1.1.e. f. O perfil sócio/econômico/cultural do aluno ingressante; Análise do perfil sócio/econômico/cultural do aluno ingressante no curso 56, sob a responsabilidade da Faculdade de Educação. g. Avaliar o impacto do programa de bolsas de Iniciação Científica no processo de formação dos alunos; Alunos que optam por desenvolver projetos de Iniciação Científica sob responsabilidade de docentes do IQ estão sujeitos aos mesmos programas descritos em 3.1.1.g. h. Os impactos dos programas (bolsa trabalho e outras modalidades) de apoio aos alunos; A avaliação dos impactos dos programas (bolsa trabalho e outras modalidades) de apoio aos alunos está sob a responsabilidade da Faculdade de Educação. i. Os reflexos dos programas de capacitação dos alunos (graduação e pós-graduação) e dos pós-doutores no ensino de

graduação; Com relação à participação e responsabilidade do IQ, a análise segue o que foi descrito e discutido no item 3.1.1.i. j. As formas de integração entre a graduação, pós-graduação e extensão; Com relação à participação e responsabilidade do IQ, a análise segue o que foi descrito e discutido no item 3.1.1.j. k. A efetividade das formas de acompanhamento e contato com ex-alunos; Com relação à participação e responsabilidade do IQ, a análise segue o que foi descrito e discutido no item 3.1.1.k. l. A infra-estrutura física e de recursos humanos - condições gerais e específicas dos cursos de graduação (CEE

04/00); Com relação à participação e responsabilidade do IQ, a análise segue o que foi descrito e discutido no item 3.1.1.l. m. A eficácia e a eficiência do ensino de graduação ministrado (CEE 04/00). Com relação à participação e responsabilidade do IQ, a análise segue o que foi descrito e discutido no item 3.1.1.m. n. A pertinência dos processos externos de avaliação aos quais o curso foi submetido e os conceitos obtidos até este momento; Com relação à participação e responsabilidade do IQ, a análise segue o que foi descrito e discutido no item 3.1.1.n. o. A adequação da estrutura gerencial do curso. A responsabilidade compartilhada é altamente adequada. 3.1.3. Avaliação Interna das disciplinas ministradas para outros cursos: Sugere-se que sejam avaliados, minimamente, os seguintes aspectos: a. Aspectos gerais do curso: projeto do curso, perfil profissional, grade curricular e diretrizes curriculares; tendências da evolução do perfil profissional. Destaque se no período houve inovações e iniciativas relevantes para melhoria do ensino e avalie as medidas implantadas se existirem. Avaliar a contribuição da Unidade no programa do curso; Os departamentos de Química Analítica, Química Orgânica, Química Inorgânica e de Físico-Química, oferecem disciplinas para aproximadamente 2.000 alunos dos cursos diurnos de: Geociências, Biologia, Física e Engenharias Química, Mecânica, Elétrica, Agrícola, Alimentos e de Computação e dos cursos noturnos de Biologia, Física, Licenciatura Integrada em Química e Física e Engenharias Química, Elétrica e de Alimentos. De um modo geral, o processo de atualizacao e melhoria nos programas destes cursos são constantes. Disciplinas novas são criadas, ou para atender solicitações das unidades responsáveis pelos cursos ou quando o IQ julga pertinente estas alterações.

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Exemplos: criação da disciplina QG100 (Química) para os cursos de Engenharia Mecânica, Elétrica e de Computação, considerando-se tópicos relacionados ao conteúdo programático destes cursos. Fusão das disciplinas QF333 e QF433 e reformulação da disciplina que foi criada, para o curso de Engenharia de Alimentos, visto que parte dos conteúdos destas disciplinas com outras oferecidas pela Unidade de Engenharia de Alimentos. De forma geral o Instituto de Química foi sensível a busca do aprimoramento de suas disciplinas, considerando as alterações que foram solicitadas pelos cursos que buscaram a adequação de seus programas dentro das novas diretrizes curriculares. b. A forma de atuação da Unidade em relação à evolução da demanda e número de vagas oferecidas, evasão e número de formandos; Com relação à participação e responsabilidade do IQ nas disciplinas oferecidas a outras unidades, a análise segue o que foi descrito e discutido no item 3.1.1.e. Entre as iniciativas tomadas pelo Instituto de Química, destacam-se: • Ampliação do número de docentes, de estudantes de pós-graduação do Programa de Estágio Docente (GI e GII), de

Instrutores Graduados envolvidos basicamente nas disciplinas de Química Geral e/ou de Laboratórios. • Re-estruturação e modernização dos laboratórios voltados para disciplinas de serviço. • Aquisição de novos equipamentos e vidrarias. c. O processo de avaliação das atividades didáticas dos docentes e os impactos na qualidade do curso; Com relação à participação e responsabilidade do IQ nas disciplinas oferecidas a outras unidades, a análise segue o que foi descrito e discutido no item 3.1.1.c. d. A disponibilidade de recursos para o ensino; Com relação à participação e responsabilidade do IQ nas disciplinas oferecidas a outras unidades, a análise segue o que foi descrito e discutido no item 3.1.1.d. e. Os reflexos dos programas de capacitação dos alunos (graduação e pós-graduação) e dos pós-doutores no ensino de graduação; Análise a ser elaborada pelas unidades responsáveis pelas cursos, no entanto em relação à participação e responsabilidade do IQ nas disciplinas oferecidas a outras unidades, a análise segue o que foi descrito e discutido no item 3.1.1.e. f. A infra-estrutura física e de recursos humanos - condições gerais e específicas dos cursos de graduação (CEE 04/00); Análise a ser elaborada pelas unidades responsáveis pelas cursos, no entanto em relação à participação e responsabilidade do IQ nas disciplinas oferecidas a outras unidades, a análise segue o que foi descrito e discutido no item 3.1.1.f. g. A adequação da estrutura gerencial do curso. A gerência dos cursos está sob a responsabilidade das respectivas Comissões de Graduação nas Unidades. Já com relação às disciplinas de serviços oferecidas pelo IQ a estas Unidades, a responsabilidade gerencial é do departamento onde estas disciplinas estão alocadas. No caso de disciplinas de Química Geral, a gerência cabe à Comissão de Graduação do IQ. A estrutura é adequada, pois descentraliza a estrutura gerencial, dando maior flexibilidade e dinamismo para a melhoria do ensino de graduação. 3.1.4. Disciplinas ou cursos ministrados para outras instituições. 1. Disciplinas e Cursos oferecidas pelo Grupo de Trabalho “Químicas Integradas" das Instituições Públicas Paulistas

de Ensino Superior de Química (Grupo G6) formado por docentes representantes dos cursos de Química das Universidades Públicas Paulistas.

Do Livreto de 1999: (http://www.iqm.unicamp.br/profs/livreto99/cursextr.html) Cursos Extracurriculares

1. J. de A. Simoni, "Capacitação de escolas e professores do 1º grau p/uso de laboratório no ensino de química e

elementos da terra", Mogi Guaçu.

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2. J. de A. Simoni, "Ciências Integradas", Campinas, Porto Feliz e Jundiai. 3. J.J.R. Rohwedder, "Automação e Instrumentação em Química Analítica: Construção de um espectrofotômetro e um

potenciostato", Universidade Federal da Paraíba, 01/02/1999 a 05/02/1999. 4. M.M.C. Ferreira, "SQI5782 Quimiometria", Universidade de São Paulo, São Carlos, 03/03/1999 a 02/07/1999. 5. F. Galembeck, "Materiais: criação e função", 6ª Semana de Estudos do Curso de Química, Pontifícia Universidade

Católica de Campinas, 04/10/1999 a 08/10/1999. 6. R.A. Pilli, "Preparação, Reatividade e Propriedades de Compostos Heterocíclicos", Universidade Estadual de

Maringá, 08/11/1999 a 13/11/1999. 7. Rittner, R. “Métodos Físicos: Aplicação em Análise Toxicológica”- Faculdade de Farmácia da Universidade

Metodista de Piracicaba, Fev. De 1999. 8. Rittner, R. "Métodos Espectroscópicos em Química Orgânica", Departamento de Farmácia Industrial da

Universidade Federal de Santa Maria. Maio de 1999. 9. Yoshida, I. V. P. “Polímeros de silício como precursores de cerâmicas e compósitos”, curso ministrado no XXXIX

Congresso Brasileiro de Química, da Associação Brasileira de Química, de 22 a 27/09/1999, Goiânia, GO. 15 horas.

Do Livreto de 2000: (http://www.iqm.unicamp.br/profs/livr2000/cursextr.html) Cursos Extracurriculares:

1. Koike, L., "Especialização de engenharia do gás natural", SENAI/UNICAMP/FEM, 01/01/2000 a 30/07/2000. 2. Koike, L., "Especialização em regulação para petróleo e gás natural", Agência Nacional do Petróleo, 01/01/2000 a

01/07/2000. 3. Jardim, W. de F., "Tratamento de resíduos gerados em laboratório", Universidade Federal do Pará, 30/01/2000 a

05/02/2000. 4. Jardim, W. de F., "Introdução à Química Aquática", Universidade Federal da Paraíba, 15/02/2000 a 29/02/2000. 5. Correia, C.R.D., "Síntese assimétrica de alcalóides e heterocíclos nitrogenados com atividade farmacológica",

Universidade Federal de São Carlos, 21/02/2000 a 25/02/2000. 6. Jardim, W. de F., "Química Ambiental", Universidade Federal do Rio de Janeiro, 21/03/2000 a 24/03/2000. 7. Baccan, N., "V Escola de Inverno em Físico-Química e Química Analítica", Universidade Federal de São Carlos,

03/07/2000 a 07/07/2000. 8. Arruda, M.A.Z., "V Escola de Inverno em Físico-Química e Química Analítica", Universidade Federal de São

Carlos, 03/07/2000 a 07/07/2000. 9. Jardim, W. de F., "A Química e o meio-ambiente (II Encontro Latino-Americano de Ensino de Química)", Pontifícia

Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 12/07/2000 a 15/07/2000. 10. Dias, L. C. “Curso de Catálise Assimétrica” - 23a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química – SBQ.

Poços de Caldas - MG - 23/05/2000 a 26/05/2000 11. Kubota, L. T. “Eletrodos Seletivos”- no XL Congresso Brasileiro de Química, Recife, PE, 10/2000, carga horária 8

horas. Do Livreto de 2001: (http://www.iqm.unicamp.br/profs/livr2001/cursextr.html) Cursos Extracurriculares: 1. "Preparación de investigación en polímeros y sus mezclas.", 04/2001, La Universidad de Sonora, duração de 1

semana(s), Hermosillo, MEXICO. 2. Galembeck, F. "Química Coloidal e de Superfícies", 04/2001, Universidade de Concepción, duração de 2

semana(s), Chile. 3. Alves, O. L.;"Vidro: Um material fascinante", 04/2001, Semana de Química da UFS, Se. 4. Simoni, J. de A., "1ª Etapa de Planejamento e Formação do 3º Grau Indígena", 05/2001, UNEMAT, Campus de

Barra do Bugres - 40 horas. 5. Universidade Federal de São Carlos, "QUI.900-1/01 Tópicos em Química Analítica: Análise Multivariada de

Dados Experimentais de Química", 06/2001, São Carlos, SP. 6. Simoni, J. de A., "1ª Etapa de Estudos Presenciais do 3º Grau Indígena", 07/2001, como Docente da área de

Ciências da Matemática e da Natureza, Tema "Genesis". UNEMAT, Campus de Barra do Bugres - 80 horas. 7. Universidade São Francisco - Campus Bragança Paulista, "Ensino de Química", 09/2001, Universidade São

Francisco, duração de 1 semana(s), Bragança Paulista, SP. 8. Bruns, R. E. “QFL 2635 Quimiometria” - Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP/SP). 9. Kubota, L. T. “Biossensores” na XLVIII Jornada Farmacêutica da UNESP, Araraquara, SP, 12/08/2001, carga

horária 8 horas. 10. Yoshida, I. V. P. “Materiais derivados de carbono e silício: processamento, caracterização e aplicações”,

disciplina intersemestral oferecida pelo Instituto de Química da UNICAMP, de 16 a 21/07/2001, no Curso de Químicas Integradas G6.

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Do Anuário de Pesquisa de 2002 (http://www.unicamp.br/anuario/2002/IQ/IQ.html) Cursos Extracurriculares: 1. Participação em cursos e disciplinas de extensão e cursos e disciplinas de especialização: 07. Do Anuário de Pesquisa de 2003 (http://www.unicamp.br/anuario/2003/IQ/IQ.html) Cursos Extracurriculares: 1. Participação em cursos e disciplinas de extensão e cursos e disciplinas de especialização: 05 2. Bruns, R. E. “QFL 2635 Quimiometria” - Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP/SP).

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3.2. AVALIAÇÃO INTERNA DAS ATIVIDADES DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO

CONSOLIDAÇÃO DAS AVALIAÇÕES INTERNAS DOS DEPARTAMENTOS

Existem na Unicamp várias modalidades de ensino de pós-graduação: strictu sensu, mestrado profissionalizante; cursos de especialização e de aperfeiçoamento que não se enquadram como cursos de extensão. Este campo do formulário se destina a Avaliação Interna destes cursos, devendo ser realizada por curso. No caso de cursos compartilhados com outras unidades deve ser dada ênfase na contribuição da Unidade no programa do curso. Sugere-se que nessa Avaliação Interna sejam abordados, entre outros, os seguintes aspectos: a. As principais atividades de pós-graduação sob a responsabilidade da Unidade - características formais do processo seletivo, estrutura curricular, exames de qualificação, linhas de pesquisas, etc; b. A forma de atuação da Unidade em relação à evolução da demanda e número de vagas oferecidas, evasão e tempo de titulação; distribuição dos alunos por orientador, política de distribuição de bolsas e correlação com evolução da demanda, etc; c. Evolução da qualificação dos cursos: avaliação externa e pertinência dos conceitos obtidos - a eficácia e a eficiência do seu ensino (CEE 04/00); analise a pertinência dos processos externos de avaliação do curso e os conceitos obtidos até este momento no contexto da área e, se possível, realize uma comparação com outras instituições similares do país e do exterior. d. As formas de avaliação interna das disciplinas, do curso e das atividades de orientação; e. A disponibilidade de recursos e de fontes de financiamento; f. O perfil sócio/econômico/cultural/acadêmico do aluno ingressante e da demanda; g. Infra-estrutura física e de recursos humanos - condições gerais e específicas dos cursos de pós-graduação (CEE 04/00); h. As formas de integração entre os cursos de graduação, pós-graduação e extensão; i. A efetividade das formas de acompanhamento e contato com ex-alunos; j. Os reflexos dos programas de capacitação para a docência na qualificação profissional dos pós-graduandos; k. As políticas de intercâmbio dos pós-graduandos com outras instituições nacionais e internacionais; políticas de estabelecimento de programas interdisciplinares de pesquisas; l. Produção científica/tecnológica/artística/cultural dos pós-graduandos. Principais atividades de pós-graduação sob responsabilidade da Unidade Os cursos de mestrado e doutorado na área de Química, envolvem os quatro departamentos do Instituto de Química, ou seja: Química Analítica, Química Inorgânica, Físico-Química e Química Orgânica. A comissão de pós-graduação, que normatiza e acompanha as atividades da pós-graduação, é composta de um coordenador, de um representante de cada um dos quatro departamentos citados, num total de 5 representantes docentes, além de 2 representantes discentes. Os representantes docentes e discentes têm seus correspondentes suplentes. Os membros titulares e suplentes, docentes, são indicados pelos respectivos departamentos, enquanto que os discentes pela Associação dos Pós-graduandos. O ingresso no Programa de Pós-graduação é efetuado por processo seletivo, que ocorre duas vezes ao ano, tanto para o curso de mestrado quanto de doutorado, envolvendo uma avaliação preliminar e classificação dos candidatos a cada curso. O ingresso no curso de mestrado envolve avaliação específica (prova) de conteúdos das diversas áreas e subáreas

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da Química, exame este elaborado por uma comissão indicada pela comissão de pós-graduação, após consultados os respectivos departamentos.

Processo seletivo para o mestrado: Admissão no Curso de Mestrado ocorre por meio de um Exame de Suficiência, de caráter classificatório, cuja finalidade é avaliar o nível de conhecimento em Química. A CPG designa uma única Comissão de docentes, indicados pelos Departamentos, encarregada de avaliar os candidatos através de: a)uma prova escrita abrangendo o conteúdo de Química; b)uma entrevista; e c)análise do curriculum vitae e histórico escolar do curso de graduação. Esta Comissão é também responsável pela elaboração, aplicação e correção da prova escrita, elaborando a lista dos aprovados.

A prova escrita contém questões fundamentais nas áreas de Físico-Química, Analítica, Inorgânica e Orgânica, baseadas em literatura determinada pela CPG, ouvidos os Departamentos, constando de uma relação de tópicos que poderão ser abordados no exame.

Processo seletivo para ingresso no doutorado: O julgamento de aceitação do aluno no programa de Doutorado é realizado pela CPG, após análise de parecer elaborado por uma Comissão de docentes da área de conhecimento, considerando os Históricos Escolares dos cursos de Graduação e de Mestrado, a Dissertação de Mestrado, o Curriculum Vitae e de uma entrevista, se for o caso. A critério da Comissão o orientador pode ser ouvido sobre o plano de trabalho a ser desenvolvido pelo aluno.

Caso o aluno não tenha o curso de Graduação e o Mestrado em Química, a Comissão deve elaborar um parecer conclusivo com recomendações de um programa de disciplinas, de modo a obter, no mínimo, os vinte e quatro créditos exigidos em disciplinas pelo Curso de Doutorado. O aluno do Curso de Mestrado pode se transferir para o Curso de Doutorado atendendo exigências constantes do regulamento da CPG:

A Comissão de Avaliação de ingresso no curso de mestrado é renovada a cada semestre e é a responsável não só pela elaboração do exame, como também na classificação final dos alunos, e na redação de um relatório analisando o desempenho do grupo ingressante na avaliação. No curso de doutorado a avaliação é feita pelos membros da CPG, a partir da avaliação dos Currículos dos candidatos detalhando suas atividades de pós-graduação, incluindo o mestrado, tempo de titulação, produção acadêmica, participação em congressos, etc. Normas para atribuição de bolsas institucionais (aprovadas pela CPG em 13/07/2001)

A distribuição de bolsas Institucionais (CAPES e CNPq) de Pós-Graduação é de competência dos Membros da Comissão de Pós-Graduação. As bolsas de MESTRADO são distribuídas aos alunos ingressantes, de acordo com a ordem de classificação no Exame de Ingresso de Mestrado, até o tempo máximo permitido pelas agências, que é de vinte e quatro (24) meses.

Os alunos que não são contemplados com bolsa no semestre de ingresso, podem concorrer a uma bolsa no semestre posterior, desde que se submetam a um novo exame de ingresso.

A distribuição das bolsas de DOUTORADO é realizada considerando-se o tempo de titulação e o curriculum vitae do candidato, sendo atribuída até o tempo máximo permitido pelas agências, que é de quarenta e oito (48) meses.

A atribuição de bolsas aos alunos licenciados, quando readmitidos no Curso, é feita após o julgamento das razões que levaram ao afastamento do Curso (carta do orientador e do aluno), o curriculum do candidato e sua situação dentro do Programa.

O número máximo de bolsas concedidas a alunos de um mesmo orientador (MESTRADO e DOUTORADO) é seis. Porém, caso o número de bolsas disponíveis seja superior ao de alunos, os docentes com mais de seis orientados poderão pleitear bolsas de MESTRADO (CAPES e CNPq) e DOUTORADO (CAPES) para o restante de seus alunos. Esta concessão é em caráter temporário de, no máximo, seis meses, podendo ser renovada dependendo da disponibilidade de bolsas para o semestre letivo seguinte.

A estrutura curricular é composta de disciplinas específicas para a pós-graduação e está sob responsabilidade dos departamentos. Alunos de mestrado devem cumprir um total de 36 créditos em disciplinas e realizar trabalho de laboratório correspondente a sua dissertação de mestrado. Além disso, devem passar por um exame de qualificação até 3 meses antes da data de defesa da dissertação. Para o curso de doutorado, além dos 36 créditos exigidos no mestrado, o aluno deve cumprir pelo menos mais 24 créditos em disciplinas relacionadas ao seu trabalho de tese. O aluno de doutorado deve realizar também dois exames de qualificação, um Exame Geral, em tema não diretamente relacionado ao seu trabalho de doutorado e outro Exame de Área, envolvendo diretamente seu trabalho. A CPG é a comissão responsável pelas indicações das Bancas examinadoras desses exames a partir de uma lista composta de pelo menos 10 nomes fornecidos pelo orientador e seu aluno, de comum acordo. As linhas de pesquisas do Instituto envolvem um leque de atividades cobrindo os mais diversos aspectos da Química nos dias atuais, desde Educação em Química até aspectos interdisciplinares incluindo aspectos biológicos, bioquímicos e biotecnológicos.

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b) Forma de atuação da Unidade em relação à evolução da demanda e numero de vagas oferecidas. Os cursos de mestrado e doutorado não oferecem um número fixo de vagas a cada exame de ingresso. Esse número varia em função da qualificação e do desempenho dos candidatos nos exames de ingresso. No período 1999-2003 o número de alunos ingressantes foi o seguinte: 1999 - 47 mestrado 53 doutorado 2000: 40 mestrado 55 doutorado 2001: 76 mestrado 66 doutorado 2002: 65 mestrado 41 doutorado 2003: 73 mestrado 60 doutorado Ao longo do qüinqüênio houve uma média de 60 alunos ingressantes no mestrado e de 55 alunos no curso de doutorado. O total de 691 alunos no período 99-03 ficou distribuído entre 81 docentes do Instituto, embora de modo não homogêneo. As flutuações observadas no número de alunos ingressantes, em relação à média, são decorrentes da oscilação do interesse em pós-graduação na área da Química, da existência de postos de trabalho no mercado nesta área, e também de possíveis variações no nível dos exames de ingresso, atendendo solicitações dos departamentos, após aprovação pela CPG. As bolsas de estudo institucionais (CNPq e CAPES) são distribuídas em função da classificação dos candidatos nos exames de ingresso ao mestrado e doutorado. Candidatos aprovados na pós-graduação, mas que não alcançam classificação para uma bolsa de estudos (distribuídas ao longo do período, dependendo da disponibilidade em função do número de bolsas novas, e reatribuidas ao programa em função de dissertações e teses finalizadas) podem se inscrever no exame de ingresso subseqüente, visando uma melhor classificação, e conseqüentemente melhores chances de obtenção da referida bolsa. Acompanhando o elevado número de alunos ingressantes, os números de dissertações de mestrado e teses de doutorado também têm sido elevados no qüinqüênio 99-03, sendo os seguintes: 1999: 27 dissertações de mestrado 45 teses de doutorado 2000: 29 dissertações de mestrado 47 teses de doutorado 2001: 39 dissertações de mestrado 46 teses de doutorado 2002: 24 dissertações de mestrado 56 teses de doutorado 2003: 42 dissertações de mestrado 47 teses de doutorado Estes dados correspondem a um total de 161 dissertações de mestrado e 241 teses de doutorado, e compõem um total geral de 402 trabalhos completos de pós-graduação no período. As desistências, decorrentes de abandono, integralização excedida, matricula cancelada a pedido, transferência para outros cursos, etc, no período podem ser consideradas dentro do esperado: 1999 (9), 2000(8), 2001 (13), 2002 (18), 2003 (24), desde que são decorrentes principalmente do abandono por falta de bolsa de estudos, como conseqüência de um desempenho fraco nos exames de ingresso na pós-graduação. Considerando-se apenas o número de abandonos mais o de matrículas canceladas, tem-se os seguintes dados: 1999 (6), 2000(4), 2001 (7), 2002 (7), 2003(13).

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A distribuição de alunos por orientador (ou grupos de trabalho) considerando-se apenas o período de 2001-2003, em que esses dados estão disponíveis, é a seguinte:

No. de grupos No. de orientandos 2001 2002 2003

0-1 15 13 10 2-3 18 19 19 4-5 15 15 13 6-7 15 13 10 >=8 18 21 25 Esta distribuição indica uma tendência de crescimento de grupos de pesquisas já com número expressivo de alunos, e uma certa estabilização no numero de grupos de pesquisas com um numero de estudantes entre 2-5 (grupos considerados pequenos). Apesar do ingresso considerável de novos estudantes, o número de grupos de pesquisas com 0-1 estudantes decresceram em cerca de 50% no período de 2001-2003. Essa tendência observada também pode ser aplicada, com boa margem de segurança, para o qüinqüênio 1999-2003. c) Evolução da qualificação dos cursos O programa de pós-graduação do Instituto de Química sempre esteve dentre os mais conceituados em sua área. O programa sempre obteve conceito A da CAPES antes da mudança de sistemática no sistema de avaliação que ocorreu em 1998 e é atualmente curso grau 7 da CAPES, ou seja, curso de excelência. Em outubro de 2004 este conceito de curso de excelência foi ratificado pela CAPES, após avaliação do período 2001-2003. No sistema de avaliação anterior, onde conceitos A, B, C e D eram atribuídos aos cursos de pós-graduação, o curso de mestrado e doutorado do IQ sempre gozou de conceito A. Somente entre o curto período entre 1996-1997 a pós-graduação obteve grau 5 da CAPES, a despeito de objeções, plenamente encaminhadas a CAPES, quanto à qualidade da coleta de dados fornecidos à CAPES (dados incompletos, por equívoco no preenchimento dos formulários). O curso de pós-graduação sempre desfrutou de enorme prestígio perante a comunidade científica nacional e tem forte reconhecimento internacional em virtude da qualidade dos trabalhos desenvolvidos na instituição. O atual conceito 7 faz jus a esse reconhecimento, o que pode ser observado no quadro comparativo abaixo envolvendo as três únicas instituições com conceito 7 nos respectivos cursos de pós-graduação em Química no País. O quadro comparativo de produtividade envolvendo as 3 instituições com grau máximo da CAPES na área da química: Dados referentes ao triênio 1998-2000: UNICAMP UFSC UFSCar Docentes 81 44* 43* Discentes 426 196 224 Docente/Discente 5,25 4,88 5,21 Titulações 91M - 132D 54M - 29D 71M - 48D Titulações/total docentes 2,75 1,88 ** 1,77 **

%Discente-Autor 68% 52% 46% Tempo Médio de Titulação

31,4 – 59,9 27,6 – 59,7 29,8 – 55

Artigos 591 317 359 Art/Docentes/Ano 2,4 (2,6?) 2,40 2,78 % docentes I (CNPq) 52% 42% 46%

*professores credenciados na pós-graduação na respectiva instituição, não correspondendo necessariamente ao numero total de docentes por instituição. ** dados estimados em função da incerteza quanto ao no. total de docentes dessas instituições

Um aspecto a ser enfatizado no quadro acima é o fato de que todos os docentes lotados no Instituto de Química da Unicamp estão credenciados no curso de pós-graduação da Instituição, sem nenhuma exceção. Deste modo, os dados não são “maquiados”. Dados referentes ao triênio 2001-2003: No triênio acima, o IQ manteve o número de docente em 81, sendo que 40% dos mesmos foram Pesquisadores I do CNPq. A relação docente/discente no período foi de 6,4. No programa de Pós-graduação titularam-se 105 Mestres e 148

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Doutores, perfazendo uma média de 1,30 Mestres/docente e 1,83 Doutores/docente. O número de Mestres e Doutores titulados no período correspondeu a 50% do corpo discente. Outro parâmetro que pode ser usado para avaliar o desempenho da Pós-graduação no período é que em 70% dos trabalhos publicados no triênio tiveram a participação de alunos de pós-graduação. EEvvoolluuççããoo ddaa pprroodduuttiivviiddaaddee ddoo IInnssttiittuuttoo ddee QQuuíímmiiccaa ddee 11999944 aattéé 22000033

0

100

200

300

400

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Dados de produtividade relativos aos dois últimos triênios, obtidos apenas de revistas indexadas no Web of Science: 1998/2000: 673 artigos 2001/2003 : 879 artigos Número de artigos/docentes/ano: 98/00: ~ 2,5 01/03 : ~ 3,5 Percentual de docentes na categoria I do CNPq: 98/00: ~52% I 01/03 : ~60% I Os dados acima mostram claramente um crescente aumento na produtividade científico-acadêmica da instituição, sendo estes dados estreitamente relacionados aos cursos de pós-graduação. Tempos médios de titulação: Os tempos médios de titulação para os cursos de mestrado e doutorado são apresentados abaixo, com destaque para o período 98-2003 (seis anos). Observou-se uma queda nos tempos de titulação do mestrado e doutorado nos últimos três anos (2001-2003). Os resultados alcançados no ano de 2003 aproximam-se dos tempos ideais de 24 e 48 meses. Curso/Ano 2001 2002 2003 01/03* 98/00** Mest. 29,8 33,4 28,4 30,23 31,38 Dout. 56,4 57,7 53,6 55,90 59,90

*valores para o triênio 2001-2003 **valores para o triênio 1998-2000

d) formas de avaliação das disciplinas, do curso e das atividades de orientação As disciplinas de pós-graduação são periodicamente avaliadas pelos respectivos departamentos responsáveis por essas disciplinas. Avaliações anuais são também realizadas pela CAPES, através do DATACAPES, que avalia também os cursos de pós-graduação e as atividades de orientação dos docentes. Internamente, cada docente é avaliado através de um relatório trienal, onde consta toda a sua atividade docente, produtividade científica e de extensão.

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e) Disponibilidade de recursos e de fontes de financiamento O curso de pós-graduação conta com forte apoio direto do PROAP-CAPES para as suas atividades fins. Além deste, outros recursos associados às reservas técnicas dos vários projetos de pesquisas dos docentes têm sido utilizados no apoio ao programa de pós-graduação, através do apoio à manutenção de equipamentos e serviços essenciais para a comunidade, tais como manutenção dos equipamentos institucionais, como por exemplo: ressonância magnética nuclear, espectrometria de massas, fluorimetria, dicroísmo circular, etc. Recursos advindos da FAPESP e CNPq também são muitas vezes direcionados à manutenção da pós-graduação, através de projetos individuais de docentes, além de programas multiusuário e de infraestrutura da FAPESP. f) O perfil sócio/econômico/cultural/acadêmico do aluno ingressante e da demanda Estes dados não são disponíveis no Instituto de Química da UNICAMP. g) Infra-estrutura física e de recursos humanos – condições gerais e específicas dos cursos de pós-graduação (CEE 04/00) Os alunos dos cursos de Mestrado e Doutorado do Instituto de Química contam com uma excelente infraestrutura física, representado por laboratórios de pesquisa, nos quais desenvolvem atividades de preparação e/ou processamento, tendo características específicas a cada grupo de pesquisa. Estes laboratórios somam um total de 6606,92 m2 de área

construída (incluir também o Bloco G). Além disso, os alunos de pós-graduação têm a oportunidade de utilizar um excelente parque instrumental cuja grande maioria dos equipamentos são compartilhados de forma institucional, independente de terem sido adquiridos por projetos institucionais, em grupo ou individuais. Os equipamentos do parque instrumental são: Parque Instrumental Os principais equipamentos do parque instrumental do Instituto de Química são: Analisador de Volume de Poros ASAP 2010- Micromeritcs Analisador Elementar ( CHNS) - Perkin Elmer 2400 Analisador Elementar (CHN) - Perkin Elmer 2400 Análises Térmicas - DMA 983 TA Instruments Análises Térmicas - DSC 2910 TA Instruments Análises Térmicas - DSC910TA Instruments Análises Térmicas - DTA1600 TA Instruments Análises Térmicas - TGA 2050 TA Instruments- Análises Térmicas - TGA 2950 TA Instruments Análises Térmicas - TGA 951 TA Instruments Análises Térmicas - TMA 2940 TA Instruments Analisador Dinâmico Mecânico DMTA V - Rheometric Scientific Cromatógrafo de Alta Eficiência – HP 1090/903 Cromatógrafo de Alta Eficiência – Varian 9050 Cromatógrafo de Permeação em Gel de Alta -Waters Cromatógrafo de Permeação em Gel de Baixa -Waters Cromatógrafos de Alta Eficiência- Waters 600 e 4000 Difratômetro de Raios X – Shimadzu XDR7000 Difratômetro de Raios X – Shimadzu XRD6000 Equipamento de Ponto de Fusão -Mettler FP5 Espalhamento de Raios X – Shimadzu XD3A Espectrofotômetro de Absorção I.V. Nicolet 520 Espectrofotômetro de Absorção e Emissão Atômica Perkin Elmer 5100PC Espectrofotômetro de Absorção e Emissão Atômica Zeeman 5000 Espectrofotômetro de Absorção U.V. -Vis- HP8452-A Espectrofotômetro de Absorção U.V. -Vis HP8453 Espectrofotômetro de Absorção U.V. -Vis Varian Cary 5 Espectrofotômetro de Refletância Difusa-Macbeth MS2020 Espectrofotômetros de Absorção I.V. FTIR DA8 Bomem Espectrofotômetros de Absorção I.V. FTIR MB100 Bomem Espectrofotômetros de Absorção I.V. FTIR MB102 Bomem Espectrômetro de Fluorescência de Raios –X - Shimadzu EDX700 Espectrômetro de Massa Auto Spec-M - Micromat Espectrômetro de Massa CG-MS HP5988A/5890II

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Espectrômetro de Ressonância Nuclear Magnética Varian INOVA 500 Espectrômetro de Ressonância Nuclear Magnética Bruker AC300 Espectrômetro de Ressonância Nuclear Magnética Varian AC300 Espectropolarímetro J720- Jasco ORD 306 Lupa Micronal Microbalança- Perkin-Elmer modelo AD-6 Microscópico Ótico E 800 Nikon –Monitor /impressora Sony Microscópico Ótico Metalográfico de base invertida – C.Z. Jena – Metaval, Microscópio de Fluorescência Carl Zeiss- Jenalumar Microscópio de Força Atômica – Shimadzu – SPM 9500J3 Microscópio de Força Atômica – Topometrix Discoverer – TMX 2010 Microscópio Eletrônico de Transmissão – Zeiss CEM902 Microscópio Eletrônico de Varredura - MEV Jeol JMS 6360-Lv com microssonda de Raios-X Microscópio Eletrônico de Varredura de Emissão de Campo – Jeol 6340F Microscópio Eletrônico de Varredura –JEOL T-300 com EDS Olympus CBK Picnômetro Multivolumes 1305 Micromeritcs Polarímetro-341 – Perkin Elmer Sistema Delta Preparativo 300-HPLC-Waters Estrusora monorosca Wortex L/D=32 com degasagem e 5 zonas de aquecimento. Extrusora Dupla-rosca co-rotacional APV-MPC/V30. Misturador Interno Haake Rheomix 600 nos modos:misturador: Rheomix 660; extursora: Rheomex 252/254. Injetora Arburg All Rounder M-250, com sistema de aquecimento e resfriamento de molde - PIOVAN .Moinho Aberto de Rolos - Calandra Máquina Universal de Ensaios - Emic DL2000 para Ensaios de Tração e Flexão Moinho de Facas – Rhone, modelo NFA 1533 Simulador Ambiental para Envelhecimento Fotoquímico Acelerado de Polímeros segundo a norma (Artesanal) Estufa com Circulação Forçada de Ar para Envelhecimento Térmico de Polímeros – Tecnall Prensa Mecânica com Controle de Temperatura e Pressão - Marconi Moinho de facas - Marconi Entalhadeira para Corpos de Prova para Impacto - Emic Ensaio de Impacto do Tipo Izod - Emic Estes equipamentos são acomodados em salas com infraestrutura adequada compondo cerca de 800 m2. Além disso, encontram-se à disposição dos alunos de pós-graduação: 7 salas de aulas, 12 salas de estudo/apoio, 1 sala de informática contendo micros de última geração, uma secretaria (3 funcionários) e, uma excelente biblioteca. A Biblioteca do Instituto de Química da Unicamp é uma das 22 Bibliotecas do Sistema de Bibliotecas da Unicamp. Possui o mais extenso horário de funcionamento dentre as Bibliotecas da Unicamp: das 7h30min às 22h30min e sábados das 8h às 17h. Atualmente sua área física tem 780m2 e encontra-se em fase inicial a construção de um novo prédio cuja área será 1400m2. Esta biblioteca é considerada uma das principais Bibliotecas de Química do Brasil. Reconhecida pela qualidade e completude de seu acervo impacta diretamente no cotidiano dos alunos de pós-graduação desta instituição. O acervo de livros é formado por cerca de 13.000 títulos, aos quais são continuamente acrescidos novas edições. A coleção de periódicos é formada de 284 títulos correntes, dos quais 123 são coleções completas. O acervo de Obras de Referência é composto de títulos reconhecidos de enciclopédias, manuais, compêndios e tabelas, que abrangem diversas subdivisões de assunto da Química. A BIQ também possui, desde 1907, ano de início de sua publicação, a coleção completa do Chemical Abstracts, a mais importante obra de Química que indexa a literatura Química mundial. A partir de 1987 o Chemical Abstracts esta disponível para acesso via rede do Instituto de Química, ininterruptamente. Além do acervo impresso a BIQ disponibiliza a seus usuários para acesso via rede, cerca de 20 títulos em formato eletrônico, entre eles há bases de dados especializadas, enciclopédias e normas. Os alunos de pós-graduação, assim como o restante da comunidade, têm acesso ao Programa de Comutação Bibliográfica Nacional, o Comut. O mais recente serviço implantado foi o “Serviço de Dissertações e Teses On-Line” através do qual já foram disponibilizadas 321 títulos, produzidas neste Instituto, no Web Site da Biblioteca: http://biq.iqm.unicamp.br. Este serviço é um sucesso, pois desde novembro 2001 até agosto 2004, foram realizadas 173.605 visitas (fonte: Webalizer v.2.0). Em termos de recursos humanos, atualmente os alunos de pós-graduação têm à disposição: 83 professores orientadores, todos em regime RDIDP; 15 técnicos em salas de equipamento, para auxílio e/ou obtenção de medidas físicas de caracterização, sendo que 9 possuem nível superior. h) As formas de integração entre os cursos de graduação, pós-graduação e extensão.

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No Instituto de Química da UNICAMP existe uma interação muito grande entre a Graduação e a Pós-Graduação, uma vez que o corpo docente é único para ambos os cursos. Além disso, a integração é feita também com ações de ensino e pesquisa, sendo que a pós-graduação também é integrada com algumas atividades de extensão. A interação dos alunos da Pós-graduação com os de Graduação é fundamental para atingir os objetivos do Curso de Pós-Graduação em Química, uma vez que grande parte de nossos egressos dedica-se à docência universitária. É consenso em nosso Instituto, entretanto, que esta integração não deve ser feita simplesmente visando à substituição dos docentes responsáveis por disciplinas de graduação pelos alunos de pós. Para este fim, existem na UNICAMP diferentes programas institucionais visando a Capacitação Docente, sendo os principais: Programa de Estágio Docente (PED): Em 1999, a UNICAMP instituiu, através da Resolução GR No 151/99, o Programa de Estágio Docente, atendendo a uma Portaria da CAPES. Este Programa entrou em vigor no segundo semestre de 2000, substituindo os Programas que existiam anteriormente. No IQ, são as seguintes as atribuições de um aluno participante deste Programa: Grupo I - Os Estagiários selecionados para as atividades do Grupo I têm as mesmas atribuições em disciplinas teóricas e/ou experimentais que um docente do IQ. Isto significa que são responsáveis pelo planejamento das atividades didáticas, quer sejam teóricas e/ou experimentais, incluindo a avaliação dos alunos de graduação. Estes estagiários podem propor novas formas de abordagem de um tema, novos experimentos pertinentes à ementa da disciplina e também podem elaborar materiais didáticos, tais como listas de exercícios, apostilas e outros, que colaborem para o bom desempenho dos alunos na disciplina em que ele atuará. Neste grupo a dedicação máxima é de 09 (nove) horas semanais. Grupo II - Os Estagiários selecionados para as atividades do Grupo II atuam de forma a auxiliar os docentes em disciplinas experimentais do IQ, com dedicação máxima de 12 (doze) horas semanais. Suas principais atribuições consistem em testar experimentos antes das aulas, detectando antecipadamente eventuais problemas com reagentes e equipamentos. Além disso, estes alunos participam diretamente das aulas auxiliando os alunos no desenvolvimento dos experimentos, discutindo os seus resultados e os conceitos envolvidos. A seleção dos alunos é feita pela Comissão Supervisora do PED, que é composta dos Coordenadores de Graduação e de Pós-Graduação do IQ/UNICAMP e dos docentes responsáveis pelas disciplinas nas quais os alunos poderão atuar como estagiários. Existem duas disciplinas no elenco das Disciplinas de Pós-Graduação do IQ, QP 309 - Estágio Docente I e QP 310 - Estágio Docente II, associadas a estes estágios. No ano de 2003, participaram do programa: 14 (quatorze) estagiários GI e 44 (quarenta e quatro) no grupo GII. A participação dos alunos nos diferentes programas sempre foi muito positiva, contribuindo para o bom andamento das atividades didáticas e também para o crescimento e amadurecimento dos alunos. A implantação do PED permitiu verificar de forma mais efetiva como esse tipo de iniciativa é importante para os alunos de pós-graduação. O PED tem uma Comissão Supervisora no IQ, que realiza reuniões periódicas com todos os estagiários e os docentes responsáveis pelas disciplinas. Nestas reuniões é possível verificar o amadurecimento dos alunos e a mudança de visão e de postura, quando passam de "aluno" para o "docente" ou "auxiliar de docente". O relatório preparado por esses alunos, ao final da participação no PED, mostra que a Portaria da CAPES foi uma iniciativa muito boa e que a Proposta da UNICAMP (Resolução GR NO 151/99) foi elaborada de forma a atender às necessidades dos alunos, sem nenhum prejuízo em suas atividades de Pós-Graduação. Programa Piloto de Bolsas para Instrutores Graduados: No início de 2003 a Reitoria da UNICAMP lançou uma nova modalidade de Estágio Docente pleno para alunos de Doutorado, denominado Programa Piloto de Bolsas para Instrutores Graduados. Neste programa, o aluno participante é rigorosamente selecionado por uma comissão de 5 (cinco) docentes, incluindo os Coordenadores de Graduação e de Pós-Graduação, para exerce atividades plenas de docência similares àquelas desenvolvidas pelo estagiário PED GI. O bolsista Piloto é acompanhado semestralmente pelas Comissões de Graduação e Pós na atuação como docente e com respeito ao desenvolvimento do projeto de Tese. Em 2003 foram selecionados 09 (nove) alunos, sendo que dois deles atuam em disciplinas de Química Geral e Orgânica, nos cursos de Saneamento Básico e Ambiental junto ao Centro Superior de Educação Tecnológica (CESET/UNICAMP), no campus de Limeira. Esta nova modalidade de estágio docente tem um forte impacto na integração entre Graduação e Pós-Graduação e na formação profissional do aluno de Doutorado. Os participantes deste Programa têm demonstrado um desempenho extraordinário em suas atividades tanto de pesquisa, quanto de ensino, conforme indicam as avaliações do assessores e os relatórios de avaliação de disciplina. Conforme decisão da Congregação do IQ/UNICAMP, todos os docentes são credenciados no Programa de Pós-Graduação e, portanto, participam das diferentes atividades de orientação, de bancas de Exames de Qualificação e defesas de Mestrado e Doutorado, ministram disciplinas do Programa, etc. Além disso, a maior parte do corpo docente atua de forma intensa também fora da UNICAMP, participando de bancas de exames, teses e concursos, além de proferir conferências e palestras, que se enquadram em atividades de extensão. Muitos docentes desenvolvem projetos em conjunto com docentes de outras instituições, tanto do país como do exterior e diversos docentes estão envolvidos em Projetos de Colaboração. Desta forma, é bastante comum a necessidade de visitar essas instituições ou receber seus docentes/pesquisadores para discutir e direcionar os trabalhos, ministrar cursos, etc. Estas atividades impactam

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diretamente nas pesquisas, e, conseqüentemente, nos alunos de pós-graduação, sendo formas de integração do curso de pós-graduação com as atividades de extensão. A integração principal na pesquisa, entre alunos de pós-graduação e graduação é através do programa de Iniciação Científica (IC). Uma porcentagem significativa dos alunos de Graduação entra em contato com os grupos de pesquisa do IQ/UNICAMP e com os alunos de Pós-Graduação, já a partir do final do segundo semestre do Curso. i) A efetividade das formas de acompanhamento e contato com ex-alunos. Não existe uma atividade formal de acompanhamento de alunos de pós-graduação e graduação. Entretanto, existem contatos individuais de ex-alunos de pós-graduação com ex-orientadores. Estes contatos promovem, inclusive, um impacto no curso de graduação, através de palestras em cursos e auxílio em disciplinas e/ou projetos. j) Os reflexos dos programas de capacitação para a docência na qualificação profissional dos pós-graduandos Os reflexos dos programas de capacitação para a docência na qualificação profissional dos pós-graduandos podem ser avaliados pela procura dos alunos de pós-graduação para participação do programa. Embora não haja estatística no período do número de alunos inscritos nos programas PED e PILOTO, em todos as seleções efetuadas houve um número maior de inscritos que de vagas disponíveis. O programa de PED contribuiu para a qualificação de muitos ex-alunos que hoje atuam como docentes em universidades públicas, mediante aprovação em Concurso público, e privadas, mediante seleção. O Programa PILOTO é mais recente e ainda não temos uma avaliação de seu impacto na qualificação profissional dos alunos-docentes. Certamente, pela suas características, o impacto será maior que no PED. Além disso, existe linha de pesquisa na área de ensino de química, a qual tem enfoque na habilitação de professores para o segundo grau. k) As políticas de intercâmbio dos pós-graduandos com outras instituições nacionais e internacionais; políticas de estabelecimento de programas interdisciplinares de pesquisa. Este é o segundo ano de participação do IQ/UNICAMP em um Programa de Qualificação Institucional (PQI/CAPES). Nosso PQI contempla o desenvolvimento de linhas de pesquisa em Química Analítica na Escola de Farmácia e Odontologia do Centro Universitário Federal de Alfenas, MG. Esta iniciativa tem se constituído em um importante marco no desenvolvimento desta área do conhecimento no contexto regional. O IQ/UNICAMP não participa ainda de Mestrado Interinstitucional de maneira formal, embora o Instituto tenha recebido inúmeros alunos de outras Instituições, como bolsistas CAPES/PICDT. Alguns grupos de docentes estão participando de programas como o PROCAD, junto com outras instituições nacionais, principalmente da Região Nordeste. Assim, existem diversos alunos de outras Universidades cursando disciplinas e/ou desenvolvendo a parte experimental de suas teses/dissertações em nossos laboratórios. Existem, ainda, diversos docentes que possuem projetos individuais de colaboração com pesquisadores de Instituições no Exterior, principalmente Argentina, Chile, Alemanha, Portugal, Suécia e Espanha, muitos deles aprovados e apoiados pela CAPES. Alguns grupos de docentes do IQ estão engajados no Projeto ALPHA da Comunidade Européia, envolvendo inclusive a ida de estudantes para o exterior. Alguns docentes que atuam na área de polímeros participaram do Projeto Araucária, envolvendo a Universidade de Conception (Chile) e a UNICAMP. Em dezembro de 2002, o IQ/UNICAMP foi contemplado com um importante projeto dentro do Programa CAPES de Centros Associados Brasil/Argentina. O convênio firmado entre o IQ/UNICAMP e a Facultad de Ciencias Exactas y Naturales da Universidade de Buenos Aires (UBA) tem duração de 4 (quatro) anos e prevê o intercâmbio de docentes pesquisadores, pós-doutores e, principalmente, estudantes de Doutorado das duas instituições. Na área de Química, apenas o IQ/UNICAMP e o IQ/UFRGS foram contemplados pelo Programa, realçando nossa atuação junto ao Mercosul. Durante este primeiro ano de funcionamento deste Convênio, foram realizados vários intercâmbios entre pesquisadores do IQ/UNICAMP e da UBA. Para os próximos anos estamos incentivando intercâmbios entre pós-graduandos das duas instituições. A Comissão de Pós-Graduação do IQ tem procurado constantemente estimular a participaçao de nossos estudantes de Doutorado a realizarem estágios no exterior através do programa CAPES/PDEE. Esta iniciativa, adotada há alguns anos, tem promovido um aumento substancial da procura por estágios PDEE com reflexos bastante positivos para a formação profissional dos alunos. Em 2003, 04 bolsas PDEE, participaram do programa estagiando nos EUA ou Europa. A UNICAMP tem sido também um dos pontos focais do Projeto ALBAN da Comunidade Européia para Bolsas Sanduíche na Europa e em 2003 vários alunos do Curso de Doutorado em Química se inscreveram no projeto. No entanto, nenhum aluno deste programa foi contemplado.

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Ainda dentro da política de intercâmbio de alunos, há um forte estímulo, por parte dos orientadores, aos alunos de doutorado bolsistas FAPESP, para o desenvolvimento de parte de seus projetos em laboratórios internacionais de Universidades com destacada reputação. Estes estágios podem ser financiados com recursos da taxa de bancada. l) Produção científica/tecnológica dos pós-graduandos

As dimensões do Programa de pós-graduação do Instituto de Química da UNICAMP encontram-se sumarizadas no quadro abaixo, em função do número de dissertações de mestrado e de teses de doutorado no período de 1999 a 2003. Curso 1999 2000 2001 2002 2003 Mestrado 103 106 131 164 178 Doutorado 262 268 270 246 236 Distribuição de artigos entre discentes cobrindo o período 1996-2003. A lista de alunos corresponde a todos que estiveram matriculados no programa (M & D) entre 1999 e 2003.

Total alunos n=0 n=1 n=2 n=3 n=4 n=5 n=6 n=7 n=8 n=9 n>=10 644 345 106 47 42 32 17 13 8 8 2 24

Distribuição de artigos entre discentes cobrindo o período 1996-2003. A lista de alunos corresponde a todos egressos (M & D) em um dado ano.

Ano Egressos n=0 n=1 n=2 n=3 N=4 n=5 n=6 n=7 n=8 n=9 n>=10 1999 81 25 15 10 10 1 6 2 2 0 2 8 2000 76 18 10 9 7 15 2 2 2 1 0 10 2001 85 29 25 9 7 4 2 1 1 3 1 3 2002 80 23 15 11 11 6 4 4 1 2 0 3 2003 89 40 17 7 4 6 6 2 3 0 1 3 Total 411 135 82 46 39 32 20 11 9 6 4 27

Médias de artigos publicados por aluno egresso: 1999 2000 2001 2002 2003 3.15 4.34 2.12 2.54 1.94

3.3. AVALIAÇÃO INTERNA DAS ATIVIDADES DE ENSINO DE RESIDÊNCIA MÉDICA

CONSOLIDAÇÃO DAS AVALIAÇÕES INTERNAS DOS DEPARTAMENTOS

Descrição dos programas de Residência Médica, perfis profissionais e demanda; sistema de avaliação dos programas; formas de financiamento; infra-estrutura física e de recursos humanos; acompanhamento e contato com ex-alunos; interação com a graduação, pós-graduação e extensão/assistência.

4. AVALIAÇÃO INTERNA DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO E SERVIÇOS À COMUNIDADE

CONSOLIDAÇÃO DAS AVALIAÇÕES INTERNAS DOS DEPARTAMENTOS

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Dada a grande diversificação do tipo e do nível de envolvimento das Unidades de Ensino e Pesquisas em atividades de extensão e de serviços à comunidade (incluindo-se aqui a assistência), recomenda-se que as atividades sejam avaliadas por tipo, atendendo na medida do possível a deliberação CEE 04/00. Sugere-se que sejam avaliados, minimamente, os seguintes aspectos: a. Principais projetos institucionais e individuais de extensão e/ou de assistência que a Unidade desenvolve; b. Integração da atividade de extensão com a graduação, pós-graduação e pesquisa - impacto das ações de extensão no estabelecimento de novas linhas de pesquisas, reorganização curricular e de criação de novos cursos; c. Estrutura e mecanismos de acompanhamento e avaliação das ações de extensão da Unidade; d. Formas de participação da comunidade externa na gestão da extensão nas fases de concepção, desenvolvimento e avaliação; e. Formas de financiamento e políticas de aplicação dos recursos; f. Infra-estrutura física e de recursos humanos - condições gerais e específicas para o atendimento das atividades de extensão (CEE 04/00); g. Demanda e perfil do público atendido nas diversas ações de extensão; h. Composição do corpo docente (docentes da Unicamp, docentes externos à Unicamp, servidores da Unicamp, alunos) envolvidos com os cursos de extensão; i. Correlação das atividades de extensão da Unidade com as políticas públicas e com os planos nacionais de extensão universitária; j. Desenvolvimento de metodologias e de formas de disseminação de informações e de conhecimento gerados pelas atividades de extensão; k. Descrição das formas de apropriação, por parte da comunidade, dos conhecimentos, tecnologias, metodologias, produtos, etc desenvolvidas através da extensão; l. O significado da importância das ações comunitárias (CEE 04/00); m. Indicadores utilizados para o acompanhamento das ações de extensão: pertinência e adequação; n. Atuação do corpo docente e de servidores em atividades externas de assessorias, planejamentos, outras instituições/órgãos públicos; conselhos; etc. O Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas tem dois grandes projetos institucionais, um com a Agência Nacional de Petróleo, que objetiva o controle da qualidade do combustível comercializado na região de Campinas (envolvendo o monitoramento de aproximadamente 2000 postos de 151 municípios, além de dar apoio à fiscalização da ANP analisando amostras provenientes de todo o território nacional), e outro com a Receita Federal objetivando o apoio técnico à fiscalização feita pela Alfândega do Porto da cidade de Santos, além de colaborar tecnicamente com a análise de amostras provenientes das 7a, 8a, 9a e 10a Regiões Fiscais (Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná/Santa Catarina e Rio Grande do Sul respectivamente) além de amostras provenientes da fiscalização federal do porto da cidade de Vitoria (ES), num total de aproximadamente 5.000 laudos técnicos por ano. No período em questão, houveram 17 projetos (executados por professores junto às industrias), envolvendo 15 empresas: DOW CORNING, HENKEL, NORTEC, RHODIA-STER, UNICOBA, FLAKEPET, PETROBRAS, FORMIL QUÍMICA LTDA, DUPONT, KUNZEL, REPLAN, GE PLASTIC SOUTH AMERICA, CPFL, SCITECH PRODUTOS MÉDICOS, RIPASA, além de projetos de colaboração com outras entidades educacionais como universidades nacionais e estrangeiras (UNIOEST, UNEMAT, HAW HAMBURG, UNIVERSITÁ DEL PIEMONTE ORIENTALE, FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DO PARÁ/EMBRAPA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO/LONDON SCHOOL OF HYGIENE AND TROPICAL MEDICINE, SOUTHERN ILLINOIS UNIVERDITY, NATIONAL INSTITUTE OF ALLERGY AND INFECTIONS/FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO), e secretarias de educação (SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE JUNDIAI). A comunidade docente participa também ativamente no oferecimento de cursos e disciplinas de extensão para o mercado de trabalho em geral (no período em questão foram oferecidos 3 cursos), em entidades estrangeiras (V.N. KARAZIN KHARKOV NATIONAL UNIVERSITY / Ucrânia, KIEV NATIONAL ACADEMY OF SCIENCE / Ucrânia, FACULTAD DE QUÍMICA - UNIVERSIDAD DE LA HABANA / Cuba, INSTITUTE FOR SORPTION AND ENDOECOLOGY PROBLEMS / Ucrânia, UNIVERSIDADE DE CONCEPTIÓN / Chile, LA UNIVERSIDAD DE SONORA / México), cursos ministrados em outras universidades brasileiras (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO / Ribeirão Preto, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL, UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO / São Paulo, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO-CENA / Piracicaba, UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO / Bragança Paulista, UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO / Barra dos Bugres, UFS, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ, UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO / São Carlos , UBERLÂNDIA, GOIÂNIA, PASSO FUNDO, UNIVERSIDADE DE LONDRINA), cursos ministrados em outras unidades da UNICAMP (FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA) no próprio INSTITUTO DE QUÍMICA, e em outras entidades como LABORATÓRIO NACIONAL DE LUZ SINCROTON, DOW CORNING

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DO BRASIL, AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO e em congressos da SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA. O corpo docente do Instituto de Química tem atuado fortemente como Assessor/Consultor junto a vários orgãos oficiais de todo o Brasil e do exterior, conforme indicado abaixo, num total de 80 participações no período citado. Consultoria/assessoria/prestação de serviços a agências de fomento à pesquisa e ao ensino Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – Faperj Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – Fapemig Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul – FAPERGS Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte – FAPERN Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de – FACEPE Fundação de Amparo à Pesquisa do estado do Paraná - Fundação de Amparo à Pesquisa do Distrito Federal – Fapdf Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná – Fundação Araucária Fundação de Apoio ao Desenvolvimento de Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado do Mato Grosso do Sul - FUNDECT Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico - PADCT Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes Fondo Nacional de Desarollo Científico y tecnológico – FONDECYT (Chile) Israel Science Foundation –Israel Academy of Sciences (Israel) Comission Nacional de Investigacion Científica y tecnológica – Conycit (Chile) Nesse mesmo período ocorreram inúmeras participações em consultoria/assessoria/prestação de serviços a órgãos públicos municipais/estaduais/federais com as seguintes entidades: Consultoria/assessoria/prestação de serviços a órgãos públicos municipais/estaduais/federais Fundo de Apoio ao Ensino e à Pesquisa – UNICAMP Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Fundação para o Remédio Popular Instituto de Química da USP Secretaria de Ciência e tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo Instituto Brasileiro de Agricultura e Meio Ambiente Universidade federal do Rio Grande do Norte Universidade federal do Paraná Centro Pluridisciplinar de pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas – CPQBA Com relação ao envolvimento do corpo docente com empresas privadas e outras organizações, ocorreram no período muitas atuações envolvendo 8 entidades, que estão indicadas abaixo. Consultoria/assessoria/prestação de serviços a empresas privadas e outras organizações Associação Brasileira de Polímeros Laboratório Nacional de Luz Sincroton Dow Corning do Brasil Academia Brasileira de Ciências Ministerio de Ciencia e Tecnologia Associação Brasileira de Polímeros Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sociedade Brasileira de Química A comunidade do Instituto de Química se envolveu fortemente em atividades como árbitro/editor de periódicos científicos, educacionais e culturais, nacionais e estrangeiras, ou com membro editorial. Atividades como árbitro/editor de periódicos científicos, educacionais, culturais ou artísticos, nacionais ou estrangeiras, ou como membro do corpo editorial, envolveram os seguintes periódicos e anais de congressos: Acta Scientiarum

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Advanced Materials Anais da Academia Brasileira de Ciências Anais do VII Seminário Latino-a,ericano de Análises por Técnicas de Raios X Analytical and Bioanalytical Chemistry Analytica Chimica Acta Annals of Magnetic Resonance Applied Catalysis B: Environmental Arkivoc Boletim Eletrônico da SBQ Boletin de la Sociedad Chilena Brazilian Archives of Biology and technology Chemical Speciation and Biovailability Chemistry of Materials Chemkeys Chemometrics and Intelligent Laboratory Systems Colloids Surfaces Current Organic Synthesis Eclética Química Electrochimica Acta Enantiomer European Journal of Solid State and Inorganic Chemistry Internacional Journal of Quantum Chemistry Journal of Applied Electrochemistry Journal of Applied Polymer Science Journal of Brazilian Chemical Society Journal of Chemical Information and Computer Sciences Journal of Chemical of Materials Journal of Chemometrics Journal of Colloid Interface Science Journal of Electroanalytical Chemistry Journal of Electrochemical Society Journal of Materials Chemistry Journal of Molecular Catalysis A - Chemical Journal of Molecular Graphics and Modeling Journal of New Materials for Electrochemical Systems Journal of Non-Crystalline Solids Journal of Organic Chemistry Journal of Petroleun Science Eng. Journal of Physical Chemistry Journal of Physical Chemistry B Journal of Photochemistry and Photobiology A: Chemistry Journal of Polymer Sciense Part B: Polymer Physics Journal of Solid State Chemistry Journal of Surfaces and Colloids Langmuir Letters in Organic Chemistry Macromolecules Materials Research Microporous and Mesoporous Materials Mini Reviews in Organic Chemistry Organic Letters Polymer Degradation and Stabilization Polymer Science Insights Polymer Science Part B: Polymer Physics Polímeros: Ciência e Tecnologia Química Nova Química Nova na Escola Revista de Ciência e tecnologia da UNIMEP Revista Tecno-Lógica Royal Society of Chemistry Science, Polymer Chemistry Edition Solar Energy Materials and Solar Cells Solid State Ionics

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Spectroscopy Synlett Synthetic Metals Talanta Termochimica Acta Tetrahedron Asymmetry Thin Solid Films Water, Air and Soil Pollution Além do quadro de docentes, o Instituto oferece seu parque instrumental e/ou sua infraestrutura de laboratórios para a execução dos projetos, dependendo da especificidade de cada um, além de uma biblioteca cujo acervo se constitui de 13.000 títulos de livros, 284 títulos correntes de periódicos, aproximadamente 1100 teses e dissertações, obras raras (550 títulos), microfilmes, microfichas, fitas de vídeo, DVDs e 20 títulos de materiais bibliográficos em formatos eletrônicos. Essa forte interação do Instituto com entidades externas à UNICAMP contribuiu à modernização não só dos cursos de graduação, através da reavaliação de ementas para a formação de mão de obra adequada às necessidades reais do mercado de trabalho, como também reorientou vários ramos da pesquisa que se dedicaram a investigar soluções para problemas reais das industrias, e à criação de cursos de extensão voltados para a formação de mão de obra especializada em assuntos importantes no mercado. A experiência acima também contribuiu à publicação de livros, envolvendo os mais variados temas, e capítulos em livros. Além disso, no período em questão, foram registradas 93 patentes, o que corresponde a 48% das patentes geradas por toda a UNICAMP no período citado. A comunidade externa ao Instituto pôde participar, trazendo suas necessidades. As propostas para o encaminhamento das pesquisas são definidas em contrato acordado entre as partes, sendo também ajustados na ocasião a alocação de recursos e os direitos com relação aos resultados alcançados. A unidade acompanha através de sua Congregação, com a assessoria da Comissão de Extensão, os processos em andamento. Os recursos oriundos dessas atividades de extensão são investidas no próprio Instituto de Química (graças ao AIU – Apoio Institucional à Unidade) e também em toda a Universidade graças aos programas internos de incentivo ao ensino e à pesquisa (FAEPEX – Fundo de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão).

Quebra de página

5. AVALIAÇÃO INTERNA DAS ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E DE GESTÃO

CONSOLIDAÇÃO DAS AVALIAÇÕES INTERNAS DOS DEPARTAMENTOS

As atividades de gestão devem ser avaliadas de duas maneiras: a. Participação dos profissionais da Unidade em atividades de administração e de gestão, internamente à universidade e no âmbito externo. Neste sentido seria importante destacar a participação dos profissionais da Unicamp na definição de políticas científicas, tecnológicas, culturais etc. b. As formas de administração e de gestão da Unicamp no seu conjunto e o impacto dessas para o bom exercício das atividades fins. a) Departamentos

Natureza Nome Período Chefe do Departamento de Química Analítica RONEI JESUS POPPI 12/2003 a 12/2005 Chefe do Departamento de Química Orgânica FERNANDO ANTONIO SANTOS COELHO 04/2001 a 04/2005

Chefe do Departamento de Físico-Química MARIA ISABEL FELISBERTI 10/2003 a 10/2005 Chefe do Departamento de Química Inorgânica CELSO ULYSSES DAVANZO 09/2001 a 09/2005 Chefe do Departamento de Química Analítica ISABEL CRISTINA SALES FONTES

JARDIM 12/1999 a 12/2003

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Chefe do Departamento de Química Orgânica EVA GONCALVES MAGALHAES 04/1999 a 04/2001 Chefe do Departamento de Físico-Química FRED YUKIO FUJIWARA 10/2001 a 10/2003 Chefe do Departamento de Físico-Química CELSO APARECIDO BERTRAN 10/1999 a 10/2001

Chefe do Departamento de Química Inorgânica MARCO-AURELIO DE PAOLI 09/1997 a 09/2001 Chefe do Departamento de Química Analítica LUIZ MANOEL ALEIXO 12/1997 a 12/1999

Chefe do Departamento de Físico-Química CELSO APARECIDO BERTRAN 10/1997 a 10/1999 Chefe do Departamento de Química Orgânica ADERBAL FARIAS MAGALHAES 04/1997 a 04/1999

UUnniiddaaddee

Natureza Nome Início e/ou Período Coordenador da Comissão de Informática NELSON HENRIQUE MORGON 05/2002 a 05/2006

Coordenador da Comissão elaboradora dos projetos institucionais CT-Infra04/2003 e CT-

Infra05/2003 (MCT/FINEP)

ANTONIO CLAUDIO HERRERA BRAGA 05/2003

Coordenador da Comissão de Administração de Espaço Físico (CAPEF/IQ)

PEDRO OLIVER DUNSTAN LOZANO 09/2001 a 12/2002

Coordenador da Comissão de Administração de Espaço Físico (CAPEF/IQ)

SEBASTIÃO FERREIRA FONSECA 2003 (atual)

Diretor do Instituto de Química - UNICAMP FRANCISCO DE ASSIS MACHADO REIS 06/2002 a 05/2006 Coordenador de Extensão ANTONIO CLAUDIO HERRERA BRAGA 04/2003 a 04/2005

Coordenador do Programa de Pós-Graduação MUNIR SALOMAO SKAF 12/2002 a 12/2006 Coordenador do Curso de Graduação PEDRO FARIA DOS SANTOS FILHO 10/2001 a 10/2003

Coodenador Associado do Curso de Graduação IVO MILTON RAIMUNDO JUNIOR 10/2001 a 10/2003 Coordenador Associado do Curso de

Graduação PAULO JOSE SAMENHO MORAN 10/1997 a 10/1999

Coordenador da Comissão de Biblioteca JOSE DE ALENCAR SIMONI 10/1997 a 10/1999 Coordenador da Comissão de Biblioteca do IQ CLAUDIO AIROLDI 10/2001 a 10/2003

Coordenadora da Comissão de Segurança ANNE HELENE FOSTIER 09/2001 a 10/2004 Diretor do Instituto de Química CELIO PASQUINI 06/1998 a 06/2002

Diretor Associado do Instituto de Química MARCOS NOGUEIRA EBERLIN 06/1998 a 06/2002 Diretor do Instituto de Química FERNANDO GALEMBECK 06/1994 a 04/1998

Diretor Associado do Instituto de Química ROGÉRIO CUSTODIO 06/2002 a 06/2006 Diretor do Instituto de Química OSWALDO LUIZ ALVES 04/1998 a 06/1998

Decano, substituto do Diretor ou do Diretor Associado do Instituto de Química (Outra)

CLAUDIO AIROLDI 01/1996

Membro da Comissão Administrativa do Convênio IQ/Receita Federal/FUNCAMP-132

ANTONIO CLAUDIO HERRERA BRAGA 01/1992 a 05/2003

Membro gestor do Convênio FUNCAMP/Receita Federal

PAULO MITSUO IMAMURA 08/2002

Comissão Gestora do Convênio IQ/Receita Federal

CELSO ULYSSES DAVANZO 08/1996

Membro da Comissão Gestora da Central Analítica do Instituto de Química, UNICAMP -

Desde Janeiro de 2003

PAULO MITSUO IMAMURA 01/2003

Coordenadora da Comissão Permanente de Espaço Físico - CAPEF/IQ/UNICAMP (Outra)

MARIA IZABEL MARETTI SILVEIRA BUENO

04/2001

Presidente da Primeria Diretoria da Associação dos Ex-Alunos do Instituto de Química da

Unicamp

JOSE AUGUSTO ROSARIO RODRIGUES 01/2002 a 12/2002

Coordenadora do Programa de Pós-Graduação SOLANGE CADORE 12/1998 a 11/2002 Coordenador da Comissão Gestora da Central

Analítica/IQ/UNICAMP JARBAS JOSE RODRIGUES ROHWEDDER 11/1999 a 08/2002

Coordenador Associado do Curso de Graduação

PEDRO FARIA DOS SANTOS FILHO 10/1999 a 10/2001

Coodenador do Curso de Graduação RENATO ATILIO JORGE 10/1997 a 10/2001 Coordenador da Comissão de Biblioteca CLAUDIO AIROLDI 10/1999 a 10/2001

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Universidade

Natureza Nome Início e/ou Período Membro da Comissão de Ensino Médio e

Técnico - CEMT ADRIANA VITORINO ROSSI 11/2003

Diretora do Centro Pluridisciplinar de Químca Pesquisas Biolóigicas e Agrícola - CPQBA

ANITA JOCELYNE MARSAIOLI 01/2003 a 12/2006

Membro do Conselho Superior do NEPAM - Núcleo de Estudos em Pesquisas Ambientais

ANNE HELENE FOSTIER 08/2003

Chefe de Gabinete do Reitor da UNICAMP RENATO ATILIO JORGE 05/2002 Membro do CONEX (Conselho de Extensão da

UNICAMP) ANTONIO CLAUDIO HERRERA BRAGA 04/2003

Membro do Comitê de Ética em Pesquisa - CEP da Faculdade de Ciências Médicas

ANNE HELENE FOSTIER 12/2002

Membro da Comissão Central de Pós-Graduação

MUNIR SALOMAO SKAF 12/2002

Membro da Comissão nomeada (novembro de 2002) pela Pró-Reitoria de Graduação da

Universidade Estadual de Campinas com o objetivo de propor uma grade curricular para o

Curso de Farmácia.

FERNANDO ANTONIO SANTOS COELHO 11/2002

Assessora da Vice-Reitoria da UNICAMP TERESA DIB ZAMBON ATVARS 05/2002 Membro Titular do CONSU (Conselho

Universitário) PAULO JOSE SAMENHO MORAN 05/2002

Membro da Comissão Encarregada de Emitir Pareceres sobre a Implantação dos Cursos de

Farmácia e Engenharia de Produção na UNICAMP.

PEDRO FARIA DOS SANTOS FILHO 03/2002

Membro da Comissão Central de Graduação da UNICAMP

PEDRO FARIA DOS SANTOS FILHO 10/2001 a 10/2003

Membro da Comissão Central de Graduação da UNICAMP

REGINA BUFFON 10/2003

Membro do G6 - Grupo Químicas Integradas das Universidades Públicas Paulistas.

PEDRO FARIA DOS SANTOS FILHO 10/2001

Membro do CONSU (Conselho Universitário), desde 31/07/2001.

CELSO ULYSSES DAVANZO 07/2001

Membro Titular - CADI (Câmara de Avaliação e Desenvolvimento Institucional da

UNICAMP)

IVO MILTON RAIMUNDO JUNIOR 12/2000

Representante da Comissão Central de Pós-Graduação na Comissão de Coordenação do

Programa para Estágio Docente de Estudantes de Pós-Graduação da UNICAMP

SOLANGE CADORE 11/1999

Membro Titular - CPDI (Comissão Permanente de Dedicação Integral da UNICAMP)

NIVALDO BACCAN 10/1999

Membro do Grupo de Trabalho "Químicas Integradas" das Instituições Públicas Paulistas

de Ensino Superior de Química, G6 (Representante do IQ/UNICAMP

ADRIANA VITORINO ROSSI 04/1999

Membro Titular - CONSU (Conselho Universitário))

CELIO PASQUINI 06/1998

Membro Titular - CAD (Câmara de Administração da UNICAMP)

FERNANDO GALEMBECK 03/1998

Representante Nacional ("National Representative") da Comissão de

Nomenclatura de Química Orgânica (III.1), junto a IUPAC,

a. Elaboração de Normas b. Elaboração de traduação luso-brasileira

JOSE AUGUSTO ROSARIO RODRIGUES 01/1998

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Membro Titular – Comissão Central de Graduação

RENATO ATILIO JORGE 10/1997

Presidente do Grupo de Atendimento a Emergências na Área de Recursos

Computacionais da UNICAMP

PEDRO ANTONIO MUNIZ VAZQUEZ 07/1997

Membro da Coordenadoria do FAEP/UNICAMP (Fundo de Apoio ao Ensino

e à Pesquisa - Titular da Área de Ciências Exatas)

JOAO CARLOS DE ANDRADE 01/2002 a 12/2004

Membro do Conselho Técnico do Centro Nacional de Processamento de Alto

Desempenho - SP - Diário Oficial do Estado de São Paulo, Portaria GR-30/97 p.22 e Portaria

GR-041/03 p.40

NELSON HENRIQUE MORGON 03/1997 a 04/2003

Membro do Comitê do CTPetro (Fundo Setorial do Petróleo)

FERNANDO GALEMBECK 03/2001 a 03/2003

Membro do Conselho de Extensão (CONEX) da Universidade Estadual de Campinas

HELOISE DE OLIVEIRA PASTORE 06/1998 a 05/2002

Presidente da Comissão de Planejamento Institucional e Comissão Organizadora do

Planejamento Estratégico Institucional

FERNANDO GALEMBECK 09/2000 a 04/2002

Presidente: Comissão de vagas docentes, Comissão de vagas não-docentes (Assessoria

Administrativa)

FERNANDO GALEMBECK 01/1999 a 04/2002

Coordenador da Universidade (Vice-Reitor) FERNANDO GALEMBECK 04/1998 a 04/2002 Presidente do grupo de trabalho constituído pela Reitoria da Unicamp para propor um Programa de Gerenciamento de Resíduos Biológicos. Essa Comissão nomeada por

portaria do Reitor, a partir de abril de 2002, assessora a Coordenadoria Geral da

Universidade nos assuntos pertinentes ao Gerenciamento de Resíduos Perigosos da Universidade. (Assessoria Administrativa)

FERNANDO ANTONIO SANTOS COELHO 07/2001 a 12/2001

Membro da Câmara Deliberativa da COMVEST (Comissão do Vestibular

UNICAMP

PEDRO FARIA DOS SANTOS FILHO 11/1999 a 11/2001

Diretor Associado do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas

CELSO ULYSSES DAVANZO 04/1999 a 09/2001

Membro Titular - CADI (Câmara de Avaliação e Desenvolvimento Institucional da

UNICAMP)

IVO MILTON RAIMUNDO JUNIOR 02/2000 a 12/2000

Membro Titular - CCPG (Comissão Central de Pós-Graduação)

SOLANGE CADORE 12/1998 a 11/2002

Membro Titular - CAD (Câmara de Administração)

CELIO PASQUINI 06/1998 a 06/2002

Membro Titular - CADI (Câmara de Avaliação e Desenvolvimento Institucional da

UNICAMP)

YOSHITAKA GUSHIKEM 05/1999 a 02/2000

Membro Titular - CONSU (Conselho Universitário)

OSWALDO LUIZ ALVES 07/1999 a 12/1999

Membro Titular - CADI (Câmara de Avaliação e Desenvolvimento Institucional da

UNICAMP)

JOAO CARLOS DE ANDRADE 01/1999 a 05/1999

Fora da Universidade

Natureza Nome Período

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Membro do Conselho Deliberativo do NUIMEC - Núcleo de Apoio à Pesquisa em

Modelagem Estocástica e Complexidade

FERNANDO GALEMBECK 09/2002

Representante Brasileira na Divisão de Química Analítica Européia (DAC-FECS)

SOLANGE CADORE 09/2002

Secretário SBQ - Regional Campinas - 25ª Assembléia Geral Ordinária da RASBQ

NELSON HENRIQUE MORGON 05/2002

Membro da Comissão de Avaliação dos Programas de Pós-Graduação - CAPES - Área

de Química

YOSHITAKA GUSHIKEM 2000/2001

Membro da Comissão de Avaliação dos Programas de Pós-Graduação - CAPES - Área

de Química

SOLANGE CADORE 01/2002

Membro do Conselho Deliberativo da ABQ (Associação Brasileira de Química) - Regional

São Paulo

LAURO TATSUO KUBOTA 01/2001

CNPq – Comitê Assessor (Química) OSWALDO LUIZ ALVES 1998-2001 Coordenador Comitê Assessor (Química) –

CNPq OSWALDO LUIZ ALVES 2000-2001

CNPq – Conselho Deliberativo OSWALDO LUIZ ALVES 2001-2004 CNPq – Comitê Assessor (Química) CÉLIO PASQUINI Período

Secretário Regional de Campinas – SBQ IVO MILTON RAIMUNDO JUNIOR 10/2000 Membro da Comissão de Desenvolvimento e

Recursos Humanos da Associação Brasileira da Indústria Química

PEDRO FARIA DOS SANTOS FILHO 03/2000

Membro do Conselho Científico e Tecnológico da Rhodia no Brasil

RONALDO ALOISE PILLI 05/1999

Coordenador do Grupo de Trabalho de Segurança de Redes do Comitê Gestor da

Internet/Brasil (http://www.cg.org.br/gt.html)

PEDRO ANTONIO MUNIZ VAZQUEZ 02/1998

Assessora do Comitê Assessor de Química do CNPq.

ANITA JOCELYNE MARSAIOLI 01/1997

Assessoria do CNPq. (Assessoria Administrativa)

LUIZ CARLOS DIAS 01/1997

Membro do Conselho Consultivo da Sociedade Brasileira de Química-SBQ

SOLANGE CADORE 01/2002 a 12/2004

Secretário Geral da Sociedade Brasileira de Química - SBQ. (Cargo Administrativo)

LUIZ CARLOS DIAS 02/2000 a 02/2004

Conselheira Consultiva da Sociedade Brasileira de Química

SOLANGE CADORE 01/2000 a 12/2002

Tesoureira da Sociedade Brasileira de Química SOLANGE CADORE 05/1998 a 05/2000 Membro do Comitê Assessor de Química no

CNPq - Síntese Orgânica ANITA JOCELYNE MARSAIOLI 01/1997 a 01/1999

Phytochemistry - The International Journal of Plant Biochemistry and Molecular Biology.

(Assessoria Administrativa)

ANITA JOCELYNE MARSAIOLI 04/2001

Resumo das participações – detalhamento no Formulário U2 (itens 5.1 a 5.4) b)

GESTÃO ADMINISTRATIVA UNICAMP

Para o aprimoramento das atividades de ensino, pesquisa e extensão em nosso Instituto sugerimos que os pontos abaixo sejam considerados pela administração central da Universidade:

1) Reformulação do questionário de Avaliação Institucional de modo a torná-lo mais objetivo a fim de oferecer uma visão mais geral das atividades relevantes de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas no período. Aperfeiçoamento do SIPEX/Unicamp para que sua importância seja reconhecida pelo nosso corpo docente, tornando-o mais ágil e, de fato, compatível com outros bancos de dados ( particularmente Lattes/CNPq) garantindo assim maior facilidade para a elaboração do Relatório de Avaliação Institucional no próximo quinquênio.

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2) A Universidade deve traduzir sua posição de liderança no sistema de Ciência e Tecnnologia no Brasil

posicionando-se nas esferas estadual e federal sobre as políticas de financiamento à pesquisa praticadas pelas agências de fomento estadual e federal, particularmente no que se refere à distribuição de bolsas, de modo a refletir os anseios da comunidade.

3) A Universidade deve passar a fomentar com mais intensidade bolsas para estudantes de pós-graduação e

projetos de pesquisa para docentes em início de carreira ou que, por algum motivo, estão retomando suas atividades de pesquisa e têm dificuldade de inserir-se no sistema de financiamento à pesquisa vigente, priorizando-se propostas caracterizadas por alto grau de inovação

4) A Universidade deve empenhar-se ao máximo para remover dificuldades ao funcionamento normal do ensino e

pesquisa. Em particular, procurar assegurar a importação rápida de material de consumo importado e encontrar uma solução satisfatória para a burocracia associada à compra de solventes controlados pela Polícia Federal. Com o crescimento de nosso sistema de graduação e pós-graduação e com a pressão para aumento de nossa produtividade atingindo níveis nunca antes verificados, é desanimador encontrar barreiras burocráticas ao desenvolvimento normal de nossas pesquisas.

Quebra de página

6. AVALIAÇÃO INTERNA DA DISPONIBILIDADE DE RECURSOS FINANCEIROS

CONSOLIDAÇÃO DAS AVALIAÇÕES INTERNAS DOS DEPARTAMENTOS

Mostrar quadros evolutivos do orçamento e dos recursos financeiros extra-orçamentários captados, critérios de alocação dos recursos para a execução das diversas atividades. Avaliar a correlação entre recursos e capacidade de desenvolvimento de atividades acadêmicas (qualidade da gestão financeira - CEE 04/00).

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Quebra de página

OBSERVAÇÃO: Os valores relativos ao CONVÊNIO 132, RECEITA FEDERAL/IQ/ANÁLISES QUÍMICAS, compreendem a folha de pagamento de 54 funcionários que atuam no Laboratório de Análises que presta serviços à Alfândega do Porto de Santos, em Santos; e manutenção de equipamentos, material de consumo e despesas operacionais do referido laboratório. Além disso, nos valores discriminados encontram-se os percentuais relativos ao Pagamento de Tributos (3% COFINS, 3% ISS), além das Taxas Administrativas, regulamentadas pela UNIVERSIDADE, que são distribuídas conforme: 6% FUNCAMP, 9% AIU, 8% PIDS e 3% FAEP, sendo: FUNCAMP-Fundação de Desenvolvimento da UNICAMP, que administra o Convênio; AIU- Apoio Institucional às Unidades; FAEP- Fundação de Apoio ao Ensino e Pesquisa da UNICAMP e PIDS-Programa de Integração Desenvolvimento e Socialização. Deste modo, dos valores captados pelo Convênio 132, apenas 9% ficam alocados no Instituto de Química, sendo utilizados de forma Institucional.

Quebra de páginaA alocação criteriosa de recursos financeiros é fator determinante para gerar condições mais propícias à boa organização e ao bom desempenho das atividades de ensino e pesquisa na área de Química. Dentro desta lógica, a gestão financeira tem procurado suprir os gastos inerentes às atividades de graduação, pesquisa e pós-graduação garantindo toda infra-estrutura necessária ao bom andamento destas atividades. Isto inclui: pessoal docente e servidores técnico-administrativos qualificados, material de consumo e de laboratório, modernização e manutenção de

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equipamentos e das instalações, além dos investimentos necessários às ampliações de espaço físico que garantam a expansão das atividades acadêmicas. Da análise dos quadros evolutivos dos recursos orçamentários nota-se que as despesas com pessoal e encargos crescem continuamente, comprometendo ao longo do período analisado, mais de 90% da dotação orçamentária. Evidentemente, que os recursos que sobram são insuficientes para atender as demandas, no padrão mínimo de qualidade e eficiência, do ensino e pesquisa em Química. É merecedor de atenção, o fato que o número de docentes em 2003 é 9% menor que em 1999 e o número de servidores técnicos administrativos sofreu uma redução de 11%, resultado da reforma previdenciária. Para superar essa insuficiência de recursos orçamentários, o I.Q. tem se voltado, com êxito, para a obtenção de recursos junto a fontes de financiamento oficiais (FAPESP, CNPq, Finep, etc.), além de firmar convênios e parcerias com empresas públicas e privadas e na prestação de serviços às entidades públicas e particulares. A participação proporcional deste tipo de verba aumentou de maneira significativa ao longo do período analisado. Essa busca por recursos financeiros, além da esfera institucional (orçamentária), pela Direção e pelo corpo docente do nosso Instituto tem permitido que os indicadores de produtividade e qualidade das atividades acadêmicas e de serviços prestados pelo IQ-UNICAMP apresentem uma evolução altamente favorável, mostrando o esforço e a dedicação da comunidade do I.Q. em prestar um serviço público e eficiente. Ressalta-se ainda o fato que esses recursos têm um papel de destaque nos investimentos feitos na ampliação do espaço físico, na melhoria da infra-estrutura dos laboratórios, na manutenção e modernização do nosso parque analítico e na contratação de servidores técnicos e administrativos para apoio das atividades em laboratórios, oficinas, Biblioteca e administração. A grandeza e diversidade do nosso parque analítico pressupõem grandes investimentos em sua manutenção e na modernização tecnológica dos equipamentos, sob risco de sucateamento deste importante parque tecnológico, cujo o objetivo é oferecer às comunidades interna e externa uma vasta gama de serviços, tais como: análise qualitativa e quantitativa clássicas, aplicação de metodologias analíticas, desenvolvimento de novos procedimentos e de métodos analíticos, desenvolvimento de produtos, melhoria de processos, análise de efluentes sólidos, líquidos e gasosos, pesquisa bibliográfica ampla, metrologia química e programas de qualidade. A gestão equilibrada e austera dos recursos orçamentários e extra-orçamentários é a garantia de indicadores de qualidade e eficiência em atividades de ensino, pesquisa e extensão, o que tem situado os cursos de graduação e de pós-graduação do IQ-UNICAMP dentre os melhores do país na área de Química. Fato que garante ao IQ-UNICAMP status de grande centro brasileiro de pesquisa e espaço de excelência na formação acadêmica, com grande influência sobre o território nacional.