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RBEn, 31 : 383 -397, 1978 FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS DE ENFERMAGEM Anayde Corrêa de Carvalho ( * ) RBEn/ l0 CARVAO, A.C. - Formação de recursos humanos de enfermagem. v. B. Enr. ; DF, 31 : 383-397, 1978. INTRODUÇAO A Comião de Atividades Científicas e Documentação - CACm - foi alte- rada em sua , composição : Emiko Y. Egry foi substituída por Regina Toschi Ta- kaashi na ubcomissão de Documenta ção . e Dayse L. Steagal Gomes encontra- se afastada devido a problemas de saú- ãe. Por determinação estatutária, as ati- vidades das comissões permanentes da ssociação Brasileira de Enfermagem são incluídas no relatório apresentado pela Presidente à Assembléia de Dele- Correspondência em 1977/78 Questionários: Cursos de Graduação em Enfermagem Cursos de Técnico de Enfermagem Cursos de Auxiliar de Enfermagem gados, com exceção do trabalho para atualização dos dados sobre a formação de recursos humanos de enfermagem, dada a extensão do assunto e a carac- terística de seu conteúdo, marcadamente estatístico. ' O meio mais apropriado e econômico de comunicação, utilizado para obter informações sobre o preparo formal anual, ' de pessoal de enfermagem, tem sido a correspondência. A porcentagem de retorno desta, e m 1978 (39,5 % ) , aim como em anos an- teriores, não tem permitido apresentar o quadro da situação real. Enviada Recebida % (CGE) 53 43 81 (CTE) 174 @ 37 (CAE) 127 69 54 Circulares às coordenadoras nos Estados .... 39 · 6 Cartas e 2. a via do questionário . .. . .... .. . .. 23 4 TOT . . .. . . . . . . . . . . ... . . . . .. . . .. . . . . . . . . . . . 40 182 (.) Coordenadora da Comissão de Atividades Científicas e Documentação. (**) Coordenadoras das Seções do Rio de Janeiro e Sergipe. 17 44 383

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RBEn, 31 : 383-397, 1978

FORMAÇÃO DE RECU RSOS H U MANOS DE ENFERMAGEM

Anayde Corrêa de Carvalho ( * )

RBEn/l0

CARVALHO, A.C. - Formação de recursos humanos de enfermagem. Rev. Bras. Enr.; DF, 31 : 383-397, 1978.

INTRODUÇAO

A Comissão de Atividades Científicas e Documentação - CACm - foi alte­rada em sua,composição : Emiko Y. Egry foi substituída por Regina Toschi Ta­ka.yashi na .subcomissão de Documenta:­ção. e Dayse L. Steagal Gomes encontra­se afastada devido a problemas de saú­ãe.

Por determinação estatutária, as ati­vidades das comissões permanentes da .é'..ssociação Brasileira de Enfermagem são incluídas no relatório apresentado pela Presidente à Assembléia de Dele-

Correspondência em 1977/78

Questionários:

Cursos de Graduação em Enfermagem Cursos de Técnico de Enfermagem Cursos de Auxiliar de Enfermagem

gados, com exceção do trabalho para atualização dos dados sobre a formação de recursos humanos de enfermagem, dada a extensão do assunto e a carac­terística de seu conteúdo, marcadamente estatístico.

'

O meio mais apropriado e econômico de comunicação, utilizado para obter informações sobre o preparo formal anual,

'de pessoal de enfermagem, tem

sido a correspondência.

A porcentagem de retorno desta, em

1978 (39,5 % ) , assim como em anos an­teriores, não tem permitido apresentar o quadro da situação real.

Enviada Recebida %

(CGE) 53 43 81 (CTE) 174 64 37 (CAE) 127 69 54

Circulares às coordenadoras nos Estados . . . . 39 2· · 6 Cartas e 2.a via do questionário . . . . . . . . . . . . . 23 4

TOTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40'1 182

(.) Coordenadora da Comissão de Atividades Científicas e Documentação. (**) Coordenadoras das Seções do Rio de Janeiro e Sergipe.

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CARVALHO, A.C. - Pormação de recursos humanos de enfermagem. Rev. Bras. Enf.; DF, 31 : 383-397, 1978.

De um total de 354 questionários enviados na primeira remessa, foram devolvidos apenas 176, ou seja, 49,7%. A produção anual dos cursos assim como o número exato de profissionais saídos das escolas somente serão conhecidos quando as respostas alcançarem à cifra dos 100%.

As informações conseguidas, direta ou indiretamente, permitiram fazer o seguinte levantamento do número de cursos existentes em 1976, 1977 e maio de 1978 :

Levantamento do número de cursos 1976 1977 1978

Graduação em Enfermagem (CGE) 40 59 60

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Auxiliar de Enfermagem (CAE) . . . . . . . . . . . . 90 113 129

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De 292 cursos dos três níveis de ensino existentes em 1977, o número total

passou a 364 (24,6% ) em 1978. O aumento maior deu-se ao nível de técnico de Enfermagem.

Três novos cursos de graduação (CGE) foram iniciadas entre 1976 e maio de 1978 : Curso Superior de Enfer­magem da Universidade Estadual de Campinas, Curso de Enfermagem Sa­grado Coração de Jesus, de Baurú, am­bos em São Paulo, e o Curso de Enfer­magem da Fundação Educacional do Sul de Santa Catarina - FESSC, em Tuba­rão, SC.

Quanto ao nível de técnico de Enfer­magem (TE) , algumas informações fo­tam consideradas importantes para a avaliação do funcionamento desses cur­sos. Em 1978 : 1) foi extinto o TE do Colégio Estadual Manuel Marinho, RJ, que passou a oferecer Habilitação Bá­sica em Saúde; 2) foi suspenso o TE do Colégio Santa Rita, RJ, devido ao reduzido número de alunos que escolhe­ram Enfermagem; 3) o ColégiO Sagrado Coração de Jesus, RJ, não abriu matrí­culas por falta de alunos que optassem por essa profissionalização; 4) no Colé­gio Santa Terezinha, MG, em 1977, "não houve procura suficiente para o Estabe­lecimento manter a 2.a série do curso

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Técnico de Enfermagem"; 5) o ColégiO Imaculada Conceição de Montes Claros, MG, informou que está mantendo "ape­nas a 3.a série do CTE em 1978; há pre­cariedade de pessoal devidamente habi­litado para docência, além disso, há pouca procura, em face da dificuldade de colocação para as diplomadas".

As informações a seguir referem-se a 43 cursos de Graduação em Enfer­magem (71,7% do total) , 61 de técnicos de Enfermagem (34,8 % ) e 68 de Auxi­llar de Enfermagem (52,7% ) , num total de 172 cursos (47,2% ) dos 364 existentes em maio de 1978.

I - ADMINISTRAÇAO, SUBORDINA­ÇAO E INTEGRAÇAO NA UNI­VERSIDADE

Direção dos cursos

A dire'fão dos cursos, em sua maio­ria, está a cargo de um diretor, em um percentual de li3,4% nos cursos de Gra­duaç5.o, 83,60/, nos de técni.!os de Enfer­magem e 82,2 10 nos de auxiliar de En­fermagem, como mostra. a tabela 1.

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o cargo de Chefe de Departamento tem ligeira vantagem sobre o de Coorde­nador nos curso sde Graduação; parece haver uma tendência cada vez maior para aquela designação.

Subordinação administrativa

A tabela 2 mostra que prevalecem os cursos oficiais, federais, ao nível de gra­duação numa porcentagem de 44,2% ; vem, em seguida, os particulares per­tencentes a congregações religiosas, que alcançam 27,9% do total dos cursos desse nível.

Ao nível de técnico de Enfermagem, o maior número de cursos está ligado a estabelecimentos particulares de ensi­no, dos quais 39,3 % pertencem a con­gregações religiosas e 31,2% a institui­ções leigas.

Os cursos de auxiliar de Enfermagem estão em situação semelhante, isto é, prevalecem os particulares, porém, o maior número, 44,1 %, está ligado a enti­dades leigas.

Integração na Universidade

A situação dos cursos no que se re­fere à integração na Universidade está representada na tabela 3. Ao nível de graduação, 69,8% pertencem a universi­dades governamentais (oficiais) ou par­ticulares; 23,2% são cursos isolados ou estão ligados a uma federação.

No ensino de nível médio a situação é inversa, isto é, 86,9% dos CTE e 91,2% dos CAE não tem ligação com a univer­sidade.

Qualificação dos dirigentes - Enfer­meiros - Títulos Universitários

Ao nível de graduação, 41,9 % dos di­rigentes enfermeiros não ingressaram ainda na carreira universitária; 32,5% possuem os seguintes títulos universitá-

rios : professor assistente, professor livre docente, professor adjunto e professor titular; os demais 14% possuem o título de Mestre ou curso de pós-graduação de regime anterior à reforma universi­tária de 1969. Dos quatro dirigentes não enfermeiros, 9,3%, um é médico, um odontólogo, um doutor em Fisiologia Animal e o quarto informou ser diplo­mado em Ciências Domésticas.

Ao nível de TE, 64,0% dos cursos são dirigidos por profissionais - não enfer­meiros, tais como : Licenciados em Pe­dagogia e professores do magistério se­cundário, orientador educacional, licen­ciado em Filosofia, professor de História e Geografia, advogado, médico e sacer­dote ; 27,9% são enfermeiros licenciados e 3,2% são enfermeiros portadores de título universitário.

A situação nos AE é mais favorável aos enfermeiros licenciados que ocupam 75% da direção dos cursos ; além desses, 5,9 % estão na carreira universitária. Os dirigentes não enfermeiros, 17,6%, são licenciados em Pedagogia, administra­dor escolar, professor secundário, médi­co e psicólogo.

A tabela 4 mostra a situação dos di­rigentes dos cursos dos três níveis e a qualificação dos dirigentes enfermeiros.

órgão máximo de direção nos cursos de graduação em Enfermagem

As informações recebidas de 33 cur­sos (76,7% ) levam ao seguinte resulta­do: 26 (60,5% ) tem como direção má­xima um órgão da universidade; desse total, 8 08,6 % ) , indicaram a Congre­gação e 18 (41,9 % ) , informaram ser : Reitoria, Conselho Universitário, Conse­lho Diretor, Conselho Departamental, Conselho de Ensino e Pesquisa, Comis­são Diretora, Colegiado de Curso, Centro de Ciências da Saúde, Chefia de Depar­tamento e Faculdade de Medicina. O" sete restantes, ( 16,2 % ) . têm como di-

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CARVALHO, A.C. - Formação de recursos humanos de enfermagem. Rev. Bras. EDf.; DF, 31 : 383-397, 1978.

roção superior as entidades particulares às quais são subordinados, tais como, Fundação Educacional de Ensino, Asso­ciação Profissional e Federação de Es­colas Isoladas; dois cursos informaram ser a própria diretoria. Não foi possível conseguir esse dado de dez (23,3% ) cursos.

Duração dos cursos

Esse dado só foi solicitado aos níveis\

de. 1.0 e 2.° graus; nos CTE, 88,5% (54) do total são de 3 anos de duração : o primeiro, básico, de educação geral e os dois últimos, profissionalizantes, na maior parte dos casos. Os demais, 11,5 % , estão assim distribuídos, quanto à du­ração : dois, de três anos e meio; um, de 2 anos mais 480 horas; um, de 13 meses; um, de três semestres mais 1.500 horas; e dois não informaram.

Quanto ao CAE, o períOdO formal de aprendizado varia de 11 meses a trê anos, na seguinte ordem: 45 cursos (66,2 % ) são intensivos, de 11 meses dt: duração; os 23 restantes (22,8 % ) são dt: três anos (3 cursos) , dois anos (9) , 1 ano (9) , 18 meses (1) e 13 meses (1) .

II - CORPO DISCENTE

Vesti'bular

Ao nível de graduação o vestibular é unificado em 32 cursos (74,4%) e iso­lado em dez (23,:; % ) . Uma escola (2,3 % ) não informou.

Seleção para matrícula

Nos CTE, um ( 1,6% ) não informou, 23 (37,7% ) f�zem eX:1.mE. de sl'leção e em 37 (60,7% ) não há esse exame.

Quanto aos CAE, a situação é inver­sa : em 62 cursos (91,2 % ) é feita a se­leção em ql:atl .J (G,Y % ) ela nã,o é feita. Dois curso,: (2,9 % ) Hão informaram.

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Número de vagas e seleção dos candi­datos dos três níveis - 1978

A tabela 5 mostra que 40 cursos de graduação ofereceram 3.147 vagas e 38 cursos selecionaram 2.420 candidatos, o que dá uma média de 63,7 alunos por curso . O desigual número de respostas a esses quesitos impedem uma análise comparativa entre os candidatos inscri­tos e os selecionados. O número de exa­minados foi de 5.291 em 21 cursos, isto é, 252 candidatos para cada um.

O mesmo acontece com os CTE em que apenas 37,7% dos cursos fazem se­leção dos candidatos . De acordo com as informações recebidas, 22 cursos selecio­naram 785 candidatos, ou seja, 35,7 por escola, em média.

No que se refere aos CAE, 52 cursos ofereceram 2.562 vagas, mas 61 selecio­naram 3.121 candidatos, em média, 51,2 cada um.

Matrículas no primeiro semestre do curso e matrícula geral

Nos 28 (65,1% ) CGE que informaram houve 109 (7,1 % ) matriculados do sexo masculino e 1 .419 (92,9%) do feminino, num total de 1.528 novos alunos, como mostra a tabela 6. A análise das tabelas 5 e 6 mostra uma diferença de 1.619 entre as vagas oferecidas (3.147) e o número de matrículas novas efetuadas (1 .528) , explicável pelo desigual número de respostas a esses quesitos : 40 no caso das vagas e 28 nas matrículas. As res­postas de sete escola foram considera­das prejudicadas porque o número de alunos indicado foi muito maior do que as vagas oferecidas, fazendo-se supor que representava todos os alunos do primeiro semestre do ciclo pré-profissio­nal e não apenas os de enfermagem . Oito escolas não responderam a esse item.

O mesmo fato ocorreu com os CTE. Alguns não deram o número de novos

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CARVALHO, A.C. - Formação de recursos humanos de enfermagem. Rev. Bras. Enf. ; DF, 31 : 383-397, 1978.

admitidos porque a primeira série é de educação geral, básica; os alunos fazem opção para enfermagem no final desse período. Nesse nível, 47 cursos (77% ) ofereceram 2.465 vagas na primeira sé­rie, mas apenas 42 (68,8% ) informaram ter recebido 1.932 novos alunos, como representado nas tabelas 5 e 6.

Nos CAE aconteceu o inverso : o nú­mero de informações sobre novas ma­trículas, 58 (85,3% ) , sobrepujou ao de vagas, 52 (76,5% ) , o que faz supor que, em alguns casos, este último não tenha sido estipulado.

A média de novas matríclas, por curso, foi de 54,6, nos CGE, 46 nos CTE e 93,8 nos CAE. Considerando a matrí­cula geral, em todos os semestres ou sé­ries, essa média foi de 233,4 nos primei­ros, 93,8 nos segundos e 57,3 alunos no CAE.

Ciclo Pré-Profissional

Cinco escolas (11 ,6 % ) não responde­ram a esse quesito; do total de cursos, 62,8 % ministram o ciclo pré-profissional em institutos de universidade; 23,3% o fazem na própria escola e 2,3% na Fa­culdade de Medicina.

Alunos estrangeiros

Há 54 alunos estrangeiros nos 17 cur­sos que informaram: 3 (5,6 % ) do sexo masculino e 51 (94,4 % ) do feminino.

Monitoria

Dezessete CGE informaram manter 138 alunos monitores.

III - FORMAÇAO DE NOVOS PROFISSIONAIS - 1977

Enfermeiros

Dos 59 cursos existentes em 1977, doze (20,3 % ) foram iniciados entre 1975 e 1977, não tendo portanto, expedido di-

390

ploma em 1977; de 16 (27,1 % ) não foi possível conseguir esse dado. A prOdu­ção dos 31 que informaram (52,6%) en­contra-se na tabela 7 .

As escolas ou cursos que não expe­diram diplomas em 1977 foram as se­guintes : CE da UniverSidade Federal do Acre, AC; DEO da Fundação Universi­dade do Nordeste, PB; CE da Univer­sidade de Fortaleza, CE (informou ter oferecido licenciatura em Enfermagem) ; CE da Universidade Federal do Espírito Santo, ES ; DE da Universidade Gama Filho, RJ; EE Luiza de Marillac, RJ; CE da Universidade Federal de S. Car­los, SP; CE da Universidade Federal do Paraná, PR; CE da Fundação Educa­cional do Sul, SC; CE da Univerisdade J!'ederal de Pelotas, RS; EE da Univer­sidade Federal de Goiás, GO; e DE da Universidade Federal de Mato Grosso, MT.

Com relação ao ano de 1976, em que 27 cursos diplomaram 1.179 enfermeiros, média de 43,7 por curso, conseguiu-se melhores dados sobre 1977, ano em que 31 cursos diplomaram l.537 novos enfer­meiros, média de 49,6 por curso. O total de diplomados conhecido por esta Co­missão sobe a 17.526. Prevalece, ainda, o elemento feminino entre os novos di­plomados, na porcentagem de 94,3.

Duas escolas informaram manter o curso de Enfermagem Geral de 3 anos e meio de duração: o Departamento de Enfermagem da Universidade Católica do Paraná e o Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catari­na. As quatro escolas que incluem o 3.0 ciclo como requisito para diplomação são as seguintes : EE Santa Emília de Rodat, PB; EE da Universidade de São Paulo, SP; EE de Ribeirão Preto, SP; e EE da Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ. A escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo mantém, ainda, curso de 5 anos acadêmicos rea­lizado em 4 calendários.

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CARVALHO, ;A.C. - FormaçAo de recursos humanos ' de enfermagem. Bev. Bras. Enf.; DF, 31 : 383�397, 1978.

Cursos de quatro anos de duração, sem o 3.° ciclo obrlgatório, são ofere­cidos pelas escolas: DE da Universidade Federal ,da Para,iba; EE da Universida­de Federal de Minas Gerais; FE Her­mantlna Beraldo, MG; EE da UnIversi­dade Estadual do Rio de Janeiro; EE ' da Universidade Federal -do Rio Grande do Sul; DE da Universidade do Vale do Rio dos Sinos; e DE da Universidade Federal de Goiás.

Vinte e duas esçolas (81,5 % ) das 27 que informaram, além de Enfermagem Geral oferecem uma" ou maIS habUlta­ções do terceiro ciclo a enfermeiros dá própria ou dé outras escolas. A tabela 8 apresenta o número de 'habUltados em curso de Enfermagem Geral de 3 e 4 anos de duração.

Se for somado este resultado, com o da tabela 7, no que se refere aos diplo­mados com o '3.° ciclo e os l1cenciados em Enfermagem, o resultado será 8 apresentado na tabela 9�

A tabela 9 mostra que 1.188 enfer­meirOs concluiram, em 1977, o 3.0 ciclo de habUltaçãO (80 % ) ou a licenciatura em ,Enfermagem (20 % ) . Elitre os pri­meiros a. preferência parece. ser a En­fermagem Médico-Cirúrgica (32,3 % ) e, em segundo lugar, Enfermagem de Saú­de Pública (27,7% ). . Enfermagem Obsté-

· trica e Licenciatura obtiveram o terceiro lugar na escolha, com 20% das prefe-

· rências.

Técnicos de Enfermagem

Para os CTE foram enviados 174 questionários e recebidos, em devolução, 61 (35% ) ; desses últimos, 54 (88,5% ) diplomaram 1.614 novos profissionaIs em 1977: 239 < 14,8 % ) do sexo masculino e 1.375 (85,2% ) do feminino. Os sete cursos (11,5 % ) que não expeditam di­ploma são de 18 meses a 3 anos de. du­ração. C�da um. dos 54 cursos diplomou, em média, 29,9 novos elementos.

o número total de técnicos de Enfer­magem, computados por esta- : Comissão até 19·77, é de 4.905.

Auxiliares de Enfermagem

A porcentagem de respostaS dos 127 questionários enviados foi de !>3,5%, ou seja; 68 devoluções. Desses� 66 (97 % ) in­formaram ter formado 2.652 novos au­xUlares de Enfermagem : 288 <10,8%) do sex� masculino e 2.366 (89,2% ) do femi­nino. A média encontrada por curso é de 40,2. O total desses profissionais até 1977 eleva-se a 38.928.

IV - CORPO DOCENTE

Número de Docentes

O número de docentes ilos cursos dos três nlveis está representado na . tabela 10.

Apenas 43 (72,9) dos 59 COE ex1$­tentes em 1977 deram in(ormaçóes so­bre os ' re�pect1vos docentes. A porcen· tagem do elemento mascullrio · elevou-se de 3% em 1976 (24 doce�tes) e a 5,4% em '1977. Nos CTE e; CAE não houve indi­cação de docentes tlesse . sexo.

A porcentagem de docentes de outras áreas é meIior nos CGE <13,6 % ) e maior nos CTE (61,4% ) . Em um desses últi­.mos cursos há dois ' docentes desse nlvel.

Qualificação

Carreira Universitária - Os dadoS coletados não permitem tirar conclusões de valor, pois, as informações obtidas abrangem apenas 781 (61,8%) dOs 1.264 docentes existentes nos 43 · cursos. Nesse número" 781, não foram. incluidos do­centes de 13 CGE (20,2 % ) , algm,1S por não terem respondidO o ;ttem ·e, em ou­tros a resposta foi cons1dera� prejudl� cada porque o número indicado nio coincidia com o total geral de docen�

393

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CARVALHO, A.C. - Formação de recursos humanos de enfermagem. Rev. Bras. Enf.; DF, 31 : 383-397, 1978.

daquele curso. Levando-se em conta aquele total, isto é, 781, prevalecem en­tre os docentes o auxiliar de ensino com 314 elementos (40,2 % ) ; vêm, em segui­da : professor assistente, 209 (26,8 % ) , professor titular, 102 03 % ) ; professor colaborador, 69 (8,8 % ) ; professor adjun­to, 53 (6,8% ) ; professor assistente dou­tor, 20 (2,6% ) ; e professor livre docen·­te, 14 ( 1,8% ) .

Habilitação - 3.° Ciclo

e 2 1 a 30 nos CTE e CAE. A carreira Universitária, exigindo um tempo maior de aperfeiçoamento dos docentes, pare­ce contribuir para esta classificação nos CGE.

Aperfeiçoamento do Corpo Docente

Trinta e dois CGE (74,4 % ) informa­ram manter 205 docentes fazendo o mes­trado e 6 o doutorado, num total de 211 docentes.

Dezoito fazem especialização em um O maior número de docentes dos 54 dos ramos da Enfermagem. Cinco esco­

CTE que informaram (88,5 % ) possui las ofereceram vagas em cursos de pós­licenciatura em Enfermagem, ou sej a, graduação ao nível de mestrado em 1977, 144 (48,5 % ) de um total de 297 ele- como mostra a tabela 13. mentos. Os demais possuem a seguinte ' Em 1977, esses cursos matricularam qualificação, além da Enfermagem Ge-

79 docentes e expediram 83 certificados. ral: Enfermagem em Saúde Pública, 59

A tabela 13 mostra que, em 1977, exis-09,9 % ) ; Enfermagem Médico-Cirúrgi-

tiam 125 docentes fazendo o mestrado ; ca, 49 06,5 % ) ; e Enfermagem Obsté-

somando este resultado com os seis que trica, 45 ( 15,1 % ) . Além desses ,um pos-

estavam cursando o doutorado, dá um sui especialização em Enfermagem Pe-

total de 131, uma diferença, portanto, diátrica.

de 80 docentes entre as duas informa-A situação nos 64 CAE é semelhan- ções. Supõe-:se que esses últimos tenham

te : 173 (45,6 % ) de 379 docentes são li- sido matriculados em outras áreas dI' cenciados em Enfermagem; 76 (20,1% ) ensino ou em cursos no exterior. são habilitados em Enfermagem Médico- Quanto à espeCialização, apenas o Cirúrgica; 69 08,2 % ) em Enfermagem Departamento de Enfermagem da Fa­de Saúde Pública; e 61 06,1 % ) em En- culdade Paulista de Medicina informou fermagem Obstétrica. oferecer 30 vagas em Enfermagem Pe­

Regime de Trabalho

A tabela 1 1 indica a preferência dos docentes pelo regime de 37 a 42 horas semanais nos CGE e CAE, e menos de 12 horas nos CTE . A segunda escolha se situa entre 12 a 24 nos CGE, 37 a 42 nos CTE e 25 a 36 nos CAE.

Faixa etária dos docentes

A maior parte dos docentes dos três níveis tem entre 31 e 40 anos de idade, como mostra a tabela 12. Em segundo lugar estão os de 41 a 50 anos nos CGE

396

diátrica e Puericultura. Em 1977, foram matriculados 18 enfermeiras, que con­cluíram o curso no mesmo ano. Sabe­se que a EE da Universidade Federal da Bahia mantém, há seis anos, um curso de especialização sob a forma de Resi­dência; a Escola, porém não enviou in­formações sobre ele.

V REV ALIDAÇAO DE DIPLOMAS

As Escolas da Universidade de São Paulo (2) e da UniverSidade Federal de Minas Gerais O ) revalidaram o diplo­ma de duas enfermeiras chilenas e uma apátrida, naturalizada brasileira.

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CARVALHO, A.C. - Formação de recursos humanos de enfermagem. Rev. Bras. Enr.; DF, 31 : 383-397, 1978.

VI - FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA

Número de volumes para consulta

QUADRO I

NUMERO DE VOLUMES PARA CONSULTA DE ENFERMAGEM

CURSOS

NÚMERO DE VOLUMES TOTAL

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50 1 17 1 1 29 51 -- 100 - 8 8 16

101 -- 500 2 16 24 42 501 -- 1000 7 6 5 18

1001 -- 2000 4 2 3 9 2001 -- 5000 12 3 5 20

+ 5000 6 2 3 11

TOTAL 32 54 59 145

Em 32 CGE, seis 08,7% ) possuem Títulos de revistas mais de 5.000 volumes para consulta em suas bibliotecas; apenas um curso (3,1 % ) As informações referem-se a 24 CGE, possui menos de 50 volumes. O maior 31 CTE e 41 CAE. número (37,5 % ) possui entre 2.001 e Os CGE assinam ou recebem : 11 cur­5.000 livros sobre Enfermagem ou áreas sos, menos de 10 títulos ; nove, de 10 a correlatas. 50 ; dois, de 51 a 100; um, de 101 a 200 ;

Nos CTE, 17 (31,4 % ) tem menos de e, um, de 201 a 500. 50 volumes e 16 (29,6 % ) tem de 101 a

Os CTE têm em suas bibliotecas : 26 500. cursos têm menos de dez títulos e cinco, Nos CAE o quadro indica que o maior de 10 a 50. número de cursos, 24 (40,7 % ) , mantém

em sua biblioteca de 101 a 500 livros e Situação nos CAE : 34 cursos têm me­11 08,6 % ) menos de 50. nos de dez títulos e sete, de 10 a 50.

Coleçã'J completa ca Revista Brasileira de Enfermagem

Esta informação foi solicitada con- início da coleção. Os dados obtidos mos­siderando o volume I de 1948, como o tram a seguinte situação :

Nível N.O % SIM - % NAO - %

E 38 88,4 6 15,8 32 84,2 TE 55 90,2 7 12,7 48 87,3 AE 67 98,5 8 1 1,9 59 88,1

As seguintes Escolas informaram 388) , as informações recebidas sobre a possuir a coleção completa : Santa Emí­ situação em 1977 foram mais animado­lia de Rodat, PB; Wenceslau Braz, MG ; ras apenas no que se refere ao número Ana Néri, da UFRJ; Luiza de Marillac, RJ; de respostas obtidas. Naquele ano o re­

da Universidade de São Paulo ; e sultado acusou 26,7% de respostas posi­São José, SP.

Comparando-se com os dados refe­ tivas nos CGE, 17,8% nos CTE e 9,3 %

rentes ao ano de 1976 (RBEn, 30 (4) : nos CAE.

397

Page 16: FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS DE ENFERMAGEM · Imaculada Conceição de Montes Claros, MG, informou que está mantendo "ape nas a 3.a série do CTE em 1978; há pre cariedade de

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414

Page 17: FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS DE ENFERMAGEM · Imaculada Conceição de Montes Claros, MG, informou que está mantendo "ape nas a 3.a série do CTE em 1978; há pre cariedade de

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nd

o:

1.

a)

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p

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icip

ção

das

en

ferm

eira

s/os

no

nív

el d

ecis

ório

da

s es

tru

­tu

ras

orga

niz

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ona

is

dos

S

erv

iços

d

e S

de

do

Pa

ís;

2.

a)

a im

por

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cia

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ibu

ída

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rogr

am

as

de

exte

nsã

o d

e co

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tura

d

os s

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iços

de

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úd

e n

a a

tua

l p

olí­

tica

na

cion

al

de

saú

de

, e

qu

e os

m

esm

os

são

ba

­se

ad

os

na

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stên

cia

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ári

a

e n

a p

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com

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1.

a)

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pro

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r-se

d

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am

ente

p

ara

ca

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ass

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e d

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ão

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o si

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2.

a)

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o p

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s p

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an

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ógic

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e d

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cia

s es

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as

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uip

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­fe

rmag

em;

Page 18: FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS DE ENFERMAGEM · Imaculada Conceição de Montes Claros, MG, informou que está mantendo "ape nas a 3.a série do CTE em 1978; há pre cariedade de

8

2. b

) a

nec

essi

dad

e es

pec

ífic

a

de

def

iniç

ão

do

pa

pel

d

a/o

en

ferm

eira

/o,

nes

ses

pro

gra

ma

s d

e as

sist

ênci

a

à

com

un

ida

de

;

2. c

) q

ue

esse

s p

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ma

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2.

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qu

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e â

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2. e

) a

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as

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até

gia

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pro

pri

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pro

gra

­m

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ten

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rviç

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e;

2. f

) q

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o se

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tegr

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sist

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cia

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,

3.

a)

qu

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nec

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a p

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r­m

eira

/o

nos

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rogr

am

as

de

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nsã

o d

e co

ber

tura

d

os

serv

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saú

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e,

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e:

2. b

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seja

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ten

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cob

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ra e

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ida

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pa

rtic

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ão

a n

ível

de

pla

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ento

, ex

ecu

ção

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va

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ção;

As

Inst

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içõ

es d

e E

nsi

no

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ferm

ag

em:

2.

c, d

) q

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seja

m

pre

vis

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des

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ção

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s e

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nte

s d

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ma

gem

nes

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ma

s,

vis

and

o a

a

qu

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exp

eriê

nci

as

con

diz

ente

s co

m a

re

ali

dad

e si

­tu

acio

nal

de

saú

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e a

cri

açã

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e co

nd

içõ

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am

a in

teg

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ten

cia

l;

As

Inst

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içõ

es

de

En

sin

o d

e E

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:

2.

e, f

) q

ue

enfa

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m

com

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enci

al

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ra/o

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nsi

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nci

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soci

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;

As

Sec

reta

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3.

a)

qu

e a

mp

liem

o

mer

o d

e ca

rgos

d

e en

ferm

ei­

ras/

os

nos

d

ifer

ente

s n

ívei

s d

e a

tua

ção,

in

clu

siv

e a

nív

el l

oca

l a

fim

de

fav

orec

er t

an

to a

su

per

vis

ão

com

o o

tra

ba

lho

des

ses

pro

fiss

ion

ais

no

âm

bit

o d

a aç

ão

com

un

itá

ria

;

Page 19: FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS DE ENFERMAGEM · Imaculada Conceição de Montes Claros, MG, informou que está mantendo "ape nas a 3.a série do CTE em 1978; há pre cariedade de

li'­ o

�.

3.

b)

qu

e a

falt

a d

e in

cen

tiv

o sa

lari

al

con

stit

ui,

entr

e ou

tros

, fa

tor

de

ba

ixa

ofe

rta

d

o m

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tra

­b

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o a

nív

el

dos

se

rviç

os

de

saú

de

com

un

itá

ria

;

4.

a)

qu

e a

s en

ferm

eira

s/os

doc

ente

s e

de

serv

iço

reco

­n

hec

em a

nec

essi

da

de

de

um

nov

o en

foq

ue

no

en­

sin

o e

na

s es

tra

tégi

as

met

odol

ógic

as,

pa

ra a

ten

der

à

s at

is

ex

igên

cia

s d

a c

omu

nid

ad

e b

rasi

leir

a;

5.

a)

as

per

spec

tiv

as d

e a

mp

lia

ção

do

mer

cad

o d

e tr

ba

lho

pa

ra e

nfe

rmei

ras/

os n

a á

rea

de

saú

de

ocu

pa

­ci

ona

l;

6.

a)

a n

atu

reza

d

o en

sin

o d

e en

ferm

agem

e a

pro

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­ra

ção

des

ord

en

ad

a d

os c

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e té

cnic

o d

e en

fer­

ma

gem

, se

m

o s r

ecu

rsos

hu

ma

nos

e

ma

teri

ais

ne­

cess

ári

os

ao

pre

pa

ro d

e p

esso

al

a es

se n

ível

;

Ao!

Sec

reta

ria

s E

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ais

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e S

de

:

3.

b)

Qu

e im

pla

nte

m

o p

lan

o d

e re

clas

sifi

caçã

o d

e ca

r­go

s e

a co

nse

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dot

ad

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l;

As

Dir

etor

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ola

s,

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me

nto

s e

Coo

rden

ad

ora

s d

os

Cu

rsos

d

e E

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rma

gem

:

4.

a)

qu

e re

ali

zem

es

tud

os

vis

an

do

à

intr

odu

ção,

n

os

pro

gra

ma

s d

e en

sin

o,

de

inov

açõe

s q

ue

ate

nd

am

à

s te

nd

ênci

as

emer

gen

tes

do

seto

r sa

úd

e;

As

Seç

ões

d

a

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En

n

os

Cen

tros

In

du

stri

ais

do

Pa

ís:

5.

a)

qu

e p

rom

ova

m

enco

ntr

os

de

enfe

rmei

ras/

os e

spe­

cia

list

as,

d

ocen

tes

e d

e se

rviç

o,

pa

ra

def

inir

m

e­lh

or a

res

pon

sab

ilid

ad

e so

cial

d

a/o

en

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eira

/o e

su

as

fun

ções

nes

ta á

rea

;

Ao

Min

isté

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de

Ed

uca

ção

e C

ult

ura

:

6.

a)

qu

e in

clu

a

enfe

rmei

ra/o

s n

o co

rpo

de

ass

esso

res

do

Dep

art

am

ento

d

e E

nsi

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Méd

io,

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sem

elh

an

ça

do

qu

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xis

te n

o D

epar

tam

ento

d

e A

ssu

nto

s U

ni­

ver

sitá

rios

;

As

Sec

reta

ria

s d

e E

du

caçã

o:

6.

b)

qu

e in

clu

am u

ma

enfe

rmei

ra n

o co

rpo

de

ass

esso

­re

s d

o C

onse

lho

Est

ad

ua

l, a

fim

de

qu

e a

tue

jun

to

à

com

issã

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e a

uto

riza

ção

de

fun

cion

amen

to

dos

cu

rsos

a

ux

ilia

res

e té

cnic

os

de

enfe

rma

gem

;

Page 20: FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS DE ENFERMAGEM · Imaculada Conceição de Montes Claros, MG, informou que está mantendo "ape nas a 3.a série do CTE em 1978; há pre cariedade de

7.

a)

qu

e a

a

ssis

tên

cia

d

e en

ferm

age

m n

o h

osp

ita

l es

pre

fere

nte

men

te v

olta

da

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ra o

s a

spec

tos

cur::

:tiv

os

e p

ara

o

ate

nd

imen

to

da

s n

eces

sid

ad

es

do

clie

nte

h

osp

ita

liza

do

;

8.

a)

a

falt

a d

e u

m c

onse

nso

sob

re

o co

nce

ito

de

con

­su

lta

de

enfe

rma

gem

e s

obre

o e

lem

ento

da

eq

uip

e q

ue

dev

e ex

ecu

tá-l

a;

9.

a)

as

dif

icu

lda

des

a

tuai

s p

ara

ob

ten

ção

de

da

dos

so­

bre

rec

urs

o s h

um

an

os e

m e

nfe

rma

gem

e s

ua

uti

li­

zaçã

o;

9.

b)

qu

e os

C

onse

lhos

F

eder

àl

e R

egio

na

is

de

En

fer­

ma

gem

co

nst

itu

em

no

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os

ór

gãos

co

m

mai

or p

oten

cia

l p

ara

a c

olet

a e

a d

ivu

lga

ção

des

ses

da

dos

.

As

Inst

itu

içõ

es H

ospit

ala

res

e S

erv

iços

de

En

ferm

ag

em:

7.

a)

qu

e p

rocu

rem

v

alo

riza

r o

s as

pec

tos

de

pro

moç

ão

e p

rote

ção

da

sa

úd

e,

pre

ven

ção

de

doe

nça

s e

de

com

pli

caçõ

es

na

ass

istê

nci

a

de

enfe

rma

gem

hos

pi­

tala

r e

qU

e e

ssa

a

ssis

tên

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