metabolismo energético cte e fosforilação oxidativa final

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Metabolismo energético: Respiração celular aeróbica Cadeia transportadora de elétrons e fosforilação oxidativa Profª: Michele Rocha Castro Julho/2011

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Page 1: Metabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa final

Metabolismo energético:Respiração celular aeróbica

Cadeia transportadora de elétrons e fosforilação oxidativa

Profª: Michele Rocha Castro

Julho/2011

Page 2: Metabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa final

Equação geral

ATP (adenosina trifosfato)

Ocorre sob condições aeróbicas – degradação completa de moléculas orgânicas.

É realizada pela maioria das células eucarióticas e algumas bactérias.

C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + Energia

Page 3: Metabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa final

Glicose

Outros substratos que também geram energia

Piruvato

Aminoácidos

Acetil-CoA

Ácidos graxosCO2

CO2 + NH3

Proteínas Lipídios

Carboidratos

O acetil-CoA, é um intermediário comum ao metabolismo de quase todos os compostos biológicos.

Page 4: Metabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa final

A glicose e a respiração celular aeróbica

Quase todas as células são capazes de atender às suas demandas energéticas apenas a partir de glicose.

A glicose é o único substrato utilizado pelas hemácias e pelo tecido nervoso.

Glicose

Page 5: Metabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa final

A respiração celular aeróbica pode ser dividida em três etapas

Glicólise

Ciclo de Krebs

Cadeia transportadora de elétrons e fosforilação oxidativa

Page 6: Metabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa final

Hexoquinase/ Glicoquinase

Fosfofrutoquinase (PFK) Etapa de investimento

Etapa de síntese de ATP

Piruvato quinase

ADP

ADP

2NAD+

GlicoseATP

Glicose 6-fosfato

Frutose 6-fosfato

Frutose 1,6-bifosfato

ATP

Dihidroxiacetona-fosfato + gliceraldeído 3-fosfato

2mol. Gliceraldeído 3-fosfato

1,3-bifosfoglicerato

3-fosfoglicerato

2ADP2ATP

2NADH + H+

2-fosfogliceratofosfoenolpiruvato

PIRUVATO

2ADP

2ATP

Principais eventos: Glicólise

Page 7: Metabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa final

piruvato

oxaloacetato

acetil-CoA CO2

NAD+

NADH + H+

citrato

isocitrato

α-cetoglutarato

NAD+

NADH + H+ CO2

succinil-CoA

NAD+

NADH + H+

CO2

CoA

succinato

GDP + PiGTP

fumarato

malato

FADFADH2

NADH + H+

NAD+

Ciclo de Krebs

Principais eventos: Ciclo de KrebsConversão da molécula de piruvato em

acetil-CoA – piruvato desidrogenase

Page 8: Metabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa final

Panorama geral: Cadeia transportadora de elétrons e Fosforilação oxidativa

Ocorre na membrana mitocondrial interna (crista mitocondrial);

É dependente de O2;

Os NADHs e os FADH2s reduzidos no Ciclo de Krebs se reoxidam gerando energia;

Ocorre a síntese de aproximadamente 30 moléculas de ATP.

Page 9: Metabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa final

A cadeia transportadora de elétrons e a fosforilação oxidativasão eventos acoplados.

Entretanto, cada um deles pode ocorrer independentemente e possuem componentes e produtos diferentes.

Cadeia transportadora de elétrons

Fosforilação oxidativa

H2O ATP

Complexos I, II, III e IV e complexos móveis Complexo V

Page 10: Metabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa final

Complexos protéicos na membrana mitocondrial interna

Os complexos protéicos presentes na membrana mitocondrial interna podem ser:

Complexos protéicos integrais de membrana:

Complexo I – NADH desidrogenase (NADH: CoQ oxidorredutase) Complexo II – succinato desidrogenase (succinato: CoQ oxidorredutase) Complexo III – citocromo bc1 Complexo IV – citocromo oxidade Complexo V – ATP sintase

Complexos protéicos móveis: ubiquinona (coenzima Q) e o citocromo c

Page 11: Metabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa final

espaço intermembranas

matriz mitocondrial

Complexo I Complexo II Complexo III ATP sintaseComplexo IV

Os componentes da cadeia transportadora de elétrons estãoorganizados segundo seu potencial de oxirredução em uma seqüência definida.

Page 12: Metabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa final

A cadeia transportadora de elétrons é, em potencial, um dos caminhos pelos quais os radicais livres são gerados.

O O2 é o aceptor final de íons H+ e elétrons

A redução do oxigênio resulta na síntese de água. Na ausência dele, os transportadores ficam saturados e não

são mais capazes de aceitar novos elétrons, paralisando a cadeia transportadora.

Page 13: Metabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa final

Fosforilação oxidativa

A ATP sintase é uma enzima que catalisa a síntese de ATP.

O bombeamento de prótons para o espaço intermembranas pelos complexos I, III e IV, estabelece um gradiente de prótons através da membrana mitocondrial interna.

Os prótons retornarão à matriz mitocondrial através da ATP sintase desfazendo o gradiente eletroquímico.

A membrana mitocondrial interna impermeável aos prótons.

ATP sintase tridimensional

Page 14: Metabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa final

A ATP sintase usa a energia do gradiente de prótons para sintetizar ATP, a partir de ADP e Pi.

Teoria Quimiosmótica e síntese de ATP

ESPAÇO INTERMEMBRANAS

MATRIZ MITOCONDRIAL

Page 15: Metabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa final

A cadeia transportadora de elétrons e a fosforilação oxidativa são eventos acoplados, interdependentes.

Desacopladores

Desacopladores: atuam desfazendo o gradiente eletroquímico

Exemplos:

- 2,4-dinitrofenol (DNP) - Carbonilcianeto-p-trifluorometoxifenilhidrazona (FCCP)- Termogenina

A cadeia transportadora de elétrons funciona sem que

haja síntese de ATP.(situações fisiológicas)

Page 16: Metabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa final

Termogenina: proteína desacopladora

Tecido adiposo marrom de recém-nascidos e organismos hibernadores

Termogenina

Energia dissipada na forma de calor

Page 17: Metabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa final

Glicólise – saldo de 2 ATPs e 2 NADHs.

No ciclo de Krebs – saldo de 2 ATPs (1 para cada volta no ciclo), 6 NADHs (3 para cada volta no ciclo) e 2 FADH2 (1 para cada volta no ciclo).

O NADH glicolítico pode entrar na mitocôndria por dois caminhos diferentes, ou seja, existem dois transportadores capazes de carregar esta molécula do citoplasma para a matriz mitocondrial.

Saldo energético

Etapa da respiração celular

Fosforilação oxidativa

Glicólise 2NADH x 3= 6 ATP

Piruvato acetil-CoA 2NADH x 3= 6 ATP

Ciclo de Krebs 6NADH x 3= 18 ATP2FADH2 x 2= 4 ATP

Total: 34 + 2 (glicólise) + 2 ciclo de Krebs = 38 ATP ou 36 ATP

Page 18: Metabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa final

Atividade proposta: Estudo dirigido para discussão em grupo

Questão 1: Com base no que foi comentado na aula, explique como se dá o acoplamento entre cadeia transportadora de elétrons e fosforilação oxidativa.

Questão 2: Relacione a teoria quimiosmótica com o papel da termogenina na manutenção da temperatura corporal em recém-nascidos e organismos hibernadores.

Questão 3: Como você explicaria a existência de uma mesma via metabólica presente desde os microrganismos até os seres mais complexos que conhecemos?

Page 19: Metabolismo energético   cte e fosforilação oxidativa final

Próxima aula

Tema:

Visão geral do metabolismo de aminoácidos e lipídios e integração metabólica.

Obrigada e até breve!!!