Publicação Bimestral das produções literárias do Colegio Salesiano do Sagrado Coração Ano 01 | Edição nº 01| Maio de 2013

E screver não é fácil. Produzir é sofrível. Requer prática. É um parto. Que o di-

gam Goethe quando a� rma que “escrever é um ócio muito trabalhoso”; � omas Mann ao dizer que “o escritor é um homem que mais do que qualquer outro tem di� culda-de para escrever” e Clarice Lispector quando desabafa: “Eu queria escrever um livro. Mas onde estão as palavras? Esgotaram-se os sig-ni� cados”.

Renomados escritores e leitores ávidos são humildes em pontuar as di� culdades de produção textual. E nós, meros mortais? O que faremos? Não é tão desesperador. Há uma luz no � m do túnel. E é uma luz de-mocrática que está ao alcance de todos os que desejam dela desfrutar.

Publicação Trimestral das produções literárias do Colegio Salesiano do Sagrado Coração Ano 01 | Edição nº 02| Março de 2014

Ler ou escrever, eis a questão!

E gam Goethe quando a� rma que “escrever é um ócio muito trabalhoso”; � omas Mann ao dizer que “o escritor é um homem que mais do que qualquer outro tem di� culda-de para escrever” e Clarice Lispector quando desabafa: “Eu queria escrever um livro. Mas onde estão as palavras? Esgotaram-se os sig-ni� cados”.

Renomados escritores e leitores ávidos são humildes em pontuar as di� culdades de produção textual. E nós, meros mortais? O que faremos? Não é tão desesperador. Há uma luz no � m do túnel. E é uma luz de-mocrática que está ao alcance de todos os

DE RITA BATISTA, COORDENADORA DO ENSINO FUNDAMENTAL (6º AO 9º ANO)

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CAPA EDITORIAL

ESCREVER É UMA GRANDE AVENTURA. Você tem em mãos mais uma edição da Folha Salesiana. Ela cumpre uma � nalidade muito precisa: estimular os estudantes de nossa Escola na área da produção de textos.

Escrever é uma grande aventura. Escrever nos possibilita a interação com outras pes-soas. É um espaço maravilhoso de comu-nicação e de expressão do próprio pen-samento. Ao escrever, estamos querendo dizer a outros alguma coisa, estamos nos revelando. Nas palavras, nas frases expo-mos nosso modo de ver as coisas, nossas inquietações, nossos sonhos, uma parte importante de nós mesmos. Assim, esta-mos abrindo um diálogo com o leitor. Na verdade, ao escrever, estamos dialogando também com a realidade que está dentro ou fora de nós, pois reagimos sobre algu-ma coisa que nos interessa, nos empolga ou nos parece importante.

Escrevendo, aprendemos e ensinamos. Aprendemos a organizar melhor a com-preensão que vamos tendo das coisas, aprendemos a exprimir melhor o nosso pensamento. Ao mesmo tempo, dialogan-do com a realidade e com o leitor, também estamos aprendendo com eles, abertos às verdades deles, pois quem escreve tam-bém lê o que os outros estão escrevendo.

Como é importante se comunicar, intera-gir, expressar o pensamento, utilizando-se de diferentes linguagens, particularmente escritas. Este número da Folha Salesiana está dedicado a um gênero especial, a PO-ESIA, e faz homenagem ao jornalista, di-plomata, poeta, dramaturgo e compo-sitor Vinicius de Moraes, o “poetinha”.

Pe. João Carlos Ribeiro Diretor do Colégio Salesiano

O caminho para o desenvol-vimento da habilidade escri-tora está diretamente ligado à ampliação de outra habilidade comum a todos os compo-nentes curriculares: a leitura.

Samuel Johnson diz que “a maior parte do tempo de um

escritor é passado na leitura, para depois

escrever; uma pessoa revira metade de uma bi-

blioteca para fazer um só livro”. Então, a grande dica é aquela conhecida por todos: quer ser um bom escritor? Leia! Leia muito. Leia sempre. Leia.

Leia não apenas um único tipo, forma ou gênero textual. Varie. Explore. Experimente. Mergulhe em textos diver-sos: narrativos, descritivos, dissertativos, argumentativos ou instrucionais. E nesse ca-

minhar a leitura vai instru-mentalizando o leitor a pen-sar por si mesmo, alicerçado nos pensamentos de outrem, estimulando a memória e ex-pandindo, inesgotavelmente, a imaginação.

Há uma receita para gostar de ler? Acredito que não. Como todos os hábitos, a leitura é um exercício, e como tal re-quer constância. Pode não pa-recer prazerosa inicialmente, mas com o tempo e a amplia-ção, torna-se uma das mais convidativas formas de lazer. É sempre bom iniciar com um gênero textual que mais apetece ao leitor iniciante, e ir ampliando a leitura, assim, uma atividade esporádica vai se tornando habitual. E a obri-gação, um prazer.

Concomitantemente ao de-senvolvimento do hábito

leitor, deve-se iniciar o pro-cesso de escrita, de produção textual. Lembrando que para produzir um texto é impres-cindível ter conhecimento do tema que se deseja abordar e realizar várias escritas da mes-ma produção. Ler, escrever, refazer devem ser ações pere-nes de um bom escritor.

Quando se inicia o processo de escrita, associado à leitura, o desenvolvimento da habi-lidade escritora tornar-se-á cada vez mais tranquilo, mais leve e mais natural, mesmo porque “escrever é fácil. Você começa com uma letra maiús-cula e termina com um ponto � nal. No meio você coloca as ideias”, nos desa� a Neruda.

Assim sendo, replico: LER E ESCREVER. Essa é a chave da questão!

Para escrever, leia.

Samuel Johnson diz que “a maior parte

DE RITA BATISTA

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INDICAÇÃO

Apesar dos especialistas já terem praguejado contra a consciência ime-diatista dos jovens e o boom das mídias sócias contra jornais impressos e livros, hoje, na Era WhatsApp, consegue-se identi� car cada vez mais jovens que têm uma resposta na língua para a pergunta: “Quem é o seu autor preferido?”

J. K. Rowling, J. R. R. Tolkien, Stephenie Meyer, Suzanne Collins, Rick Riordan… Os nomes são vários e quase todos ligados a produções cine-matográ� cas recentes. Contudo, antes de virarem � lmes (muitos deles lotados de efeitos especiais e marketing) os livros viraram moda entre os jovens – primeiro as histórias conquistaram enquanto papel e letras para depois ganharem a versão visual, o que acaba por impulsionar ain-da mais a venda da literatura.

Para quem apostou que os livros e as histórias que necessitam da imagi-nação do leitor estavam fadadas ao esquecimento, errou!

Quem é o seu autor preferido?DE JORN. ELTON DI ASSIS

Conta a história de uma professo-ra que usa da escrita e da expres-são textual para fazer com que alunos problemáticos de uma escola de subúrbio dos Estados Unidos vençam os preconceitos e as mazelas sociais existentes nas realidades deles. A película é baseada no livro � e Free-dom Writers’ Diaries que não existe ainda em língua portu-guesa.

ESCRITORES DA LIBERDADE (Estados Unidos, 2007)

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CAPA

FILMES

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INDICAÇÃO

Numa trama repleta de conspiração, mistério e pai-xão, o livro narra a saga de dois irmãos cujas vidas se encontram quando se mes-clam inevitavelmente aos acontecimentos que mar-cam a história política e social da China no � nal do século XX. Uma leitura com traços de romance históri-co e que mostra algumas das milenares tradições do Oriente e suas relações com o mundo ocidental.

Corre antes que lancem o � lme! Ainda este ano será lançado o � lme baseado no drama da adolescente Ha-zel, de 16 anos, que enfrenta o câncer junto com o jovem Gus, com quem ela discute livros, ouve música, assis-te � lmes e se apaixona. A narrativa juvenil é profun-da, emocionante e serve ao leitor uma visão engraçada sobre a doença, o amor e a morte.

A MONTANHA E O RIO (Da Chen)

A CULPA É DAS ESTRELAS(John Green)

LIVRO

Poderia estar sendo indicado como livro também, mas como a história da menina alemã Liesel que vive sua in-fância em meio ao cenário da Alema-nha nazista da Segunda Guerra. Nes-se período ela adquire o hábito de roubar livros e lê-los para Max, um judeu escondido na casa de seus pais adotivos. Ambos, � lme e livro, emocionam ao narrar os sentimen-tos de uma jovem em um cenário de guer-ra, tensão e perdas.

A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS(EUA/Alemanha, 2013)

Poderia estar sendo indicado como livro também, mas como a história da menina alemã Liesel que vive sua in-fância em meio ao cenário da Alema-nha nazista da Segunda Guerra. Nes-se período ela adquire o hábito de roubar livros e lê-los para Max, um judeu escondido na casa de seus pais adotivos. Ambos, � lme e livro, emocionam ao narrar os sentimen-tos de uma jovem em um cenário de guer-ra, tensão e perdas.

A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS(EUA/Alemanha, 2013)

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Pois é, caro leitor, eis nossa segunda edição da Folha Salesiana, um veículo para a publicação de algumas produções textuais dos nossos alunos. Esta publicação, em especial, traz produções de poesias. São elas, algumas selecionadas dos 5ºs anos, as vencedoras do I Jogos Florais (6º o 9º ano) e produções do Ensino Médio que, no ano passado, trabalharam a obra de Vinicius de Morais.

Aos autores, lembro-lhes que alguns títulos foram alterados na editoração deste jornal, por questões editoriais.

Menino levadoA mãe chama a atenção.Mas ele se esconde no matoE só faz levar carão. Menino levadoQuebra o telhado. Menino levadoVeste o ternoNo meio do inverno. Menino levadoFaz coisas que não dá pra imaginarQue é melhor nem falarEntão, vou � nalizar.

Aluno: Pedro Henrique Alexandre Arborno - 5º B

Um lindo arco-írisÉ uma obra da naturezaÉ feito de muitas coresE também muita beleza. O arco-íris é bonitoEle enfeita o céuBrilhante e coloridoTem a forma de meio anel.

Aluno: Lívia Caroline Santos Neto - 5º A

Que alegria chegouUm período de fériasTodo mundo se animouMas não pode esquecerDe estudar as matérias.

Os dias começaramA alegria era in� nitaE as novidades chegaramCom paisagens bonitas

E foi muita diversãoPasseios, jogos e brinquedosfestas , baladas e animaçãonem teve espaços para medos.

E não mais que de repentevem chegando ao � nalArrumem as bolsas, gente!e as aulas voltam ao normal.

Aluna: Maria Carolina Marinho de Lira - 5ºC

Por: Jorn. Elton di Assis

Um espaço para produções

Menino levado

Lindo arco-íris

Férias felizes

PRODUÇÕES

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Eu não sou super-homemE não sou um vilãoEu só sou um garoto sinceroE também de bom coração.

Eu não posso voarE nem � utuar.E o que eu tento fazer melhorÉ estudar.

Eu não sou famosoNem um super-herói.

Eu não sou o melhor de todosNem faço coisas inacreditáveisEu sou um garoto comumCom muitas responsabilidades.

Aluno: Guilherme Lopes de Oliveira5º C

Amigo é nosso enfermeiroCurando nossa dorSarando o machucado vermelhoCom muito amor

Amigo é nosso DeusNos guia na vidaCom paciênciaSabe como a gente é

Amigo é nosso professorContando histórias antigasCom muito amorVerdadeiro orientador

Amigos são nossos paisQue nos orientamNos ensinam paz e amorSão primeiros professores

Aluna: Ana Laura Rodrigues6º B

Hoje vamos dedicar nosso poemaPara mostrar nossa paixãoEste é nosso dilema juventude, amor e uniãoNós jovens devemos nos respeitar

Sem bullying e xingamentos para os outros não magoarPorque os outros também têm sentimentosPara que fraternidade? Se não sa-bem respeitar!Qual a � nalidade? Tem que saber amar!

Herói Amigo

Juventude e Fraternidade

Agora é hora de re� etirE pensar em nossas atitudesPor isso vamos nos unirPara ter uma boa juventude

Bullying não é brincadeiraPor isso devemos saberPessoas são tesourosTrate elas como quer que tratem você

Alunas: Letícia Nazário e Larissa Acioly - 6ª A

Eu só sou um garoto sinceroE também de bom coração.

E o que eu tento fazer melhor

Eu não sou o melhor de todosNem faço coisas inacreditáveis

Com muitas responsabilidades.

Amigo é nosso enfermeiroCurando nossa dorSarando o machucado vermelho

Amigo é nosso Deus

Sabe como a gente é

Amigo é nosso professorContando histórias antigas

Verdadeiro orientador

PRODUÇÕES

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PRODUÇÕESPRODUÇÕES

Eu agradeço a Deus eContigo poder estarVocê é meu coraçãoPra sempre vou te amar

Passa o tempo, passa a vidaSó lembranças e ilusõesRestos da saudade sofridaQue martiriza os corações

O Sol é quenteEm alguns locaisFaz um calor permanente.

Pode estar clareandoMas tem suas horas:Pode estar calmoPode estar agitado.

No mundo todoEle faz climaLocais quentesLocais frios.

É importante termos confiançaEm nós e nossos amigosPois é com eles que carrego as lembrançasPorém lembranças ruins ficam comigo

Ser jovem é ter felicidadeÉ sempre amigos é diversãoÉ esquecer a idadeE se lembrar de bons momentos no co-ração

Ter respeito é ter confiançaTer confiança é ter amizadeTer amizade é ter alguém ao ladoNos momentos em que se sente preso ou na liberdade

Sempre que estiver tristeOu perdido na solidãoLembre-se que a fé existeE não há nada mais além do coração

Aluna: Mariana Xavier Bezerra - 7°B

O Sol

Amizade e Juventude

Atrai os planetas do sistemaE os que estão mais pertoNão se salvam do calorPor estarem em uma escuridão aberta.

Mas o sol aqueceE os agricultores agradecemE suas plantas crescemCom a ajuda do maiorE mais quente astroDo nosso sistema solar.

Aluno: Maria Luiza de Sá Barros Gomes - 5º B

Amor e Juventude

Vou embora, vou andandoE nem sei pra onde vouQuando eu não tenho vocêAté esqueço quem sou

Esta vida é engraçadaMistura de riso e dorDela não se leva nadaNem riqueza, nem amor.

Aluna: Maria Fernanda Uchôa - 8º A A

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Da minha janela escutoo som dos carros,os cantos dos sabiás.Algumas pessoas falam altoEscuto o mundo.

Da minha janela vejoo dia de sol,a chuva passando,

Meu mundo sem você não gira,Meu mundo sem você não anda,Não sei ainda o que � z,Pra dizeres que não me ama. Nosso amor era tão lindo,Nosso amor era tão belo,E agora como saireiDo encanto do “teu castelo”. As manhãs ensolaradasMe faziam re� etirO quanto eu te amoE não sei viver sem ti.

Meu Mundo Sem Você

Da minha janela

Jovens

crianças rindoe outras olhando.

Da minha janela pensonas crianças com fome,na seca do NordesteE nos velhinhos abandonados.

Aluno: Maria Clara Moraes de Freitas - 5º B

Jovens somos nós,Vivendo em um tormento.Esperamos um amorSem dor nem sofrimento.

Meu mundo sem

Pra dizeres que

Nosso amor era tão lindo,Nosso amor era tão belo,

E agora como eu � co?Sem a minha cara-metadeA verdade é que te queroPra toda eternidade.

Aluno: Lucas Fernandes - 9º A

Da minha janela

A amizade é uma coisa muito im-portanteVou logo lhe dizerPor isso os amigos nuncaDevemos esquecer

Somos tão jovensTemos tempo para escolherUma boa amizadePara no futuro não se arrepender

Juventude e Amizade

Os jovens de hoje cada vez maisDeixam- se levarPelo mau caminhoAté que um dia irão se prejudicar

Amigo é uma pessoa especialVale mais que ouroIgual a diamante e esmeraldaAmigo é que nem tesouro

Aluna: Maria Clara Cunha Cordeiro - 7º A

Aluno: Gabriel José Mattos Leão - 8º B

E nos velhinhos abandonados.

Maria Clara Moraes de Aluno: Aluno: Aluno: Gabriel José MattosGabriel José MattosGabriel José MattosLeão - 8º BLeão - 8º BLeão - 8º BLeão - 8º B

Vivemos no passadoEm uma melancoliaNós somos o amor jovemPassando por alegria.

Nós temos coração,Somos jovens pode crerVivemos uma paixão,Que jamais vão entender.

Na saúde ou na doença,Somos jovens amadores.Vivemos por uma crença,Somos grandes educadores.

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PRODUÇÕES

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Seu Vinícius,Seu Vinícius.Por falar em saudadePaixão Amor e AlegriaMe lembrei de você Que falou tudo issoQue não teve medo de amarA seu modo.Que possuía razões Do coração.

Me lembrei também Que minha professoraGosta muito de você Por causa da simplicidadePor causa daCriançaAdultoMulher Na sua poesia

Nascido Marcus Vinicius de Moraes, e conhecido apenas como o “poeti-nha”, Vinicius de Moraes, foi um diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e um dos mais expressivos compositores da poesia e música brasileira. Em 2013, foi comemorado o centenário de nascimento do poeta e o Colégio Salesiano homenageou sua obra colocando Vinícius como tema transver-sal das turmas, a partir desta página, seguem publicadas as poesias produ-zidas pelos alunos do Ensino Médio com o tema.

À luz de Vinicius

E que euGosto da rosa faladaMesmo a de HiroshimaVejo e me apaixono pela menina de IpanemaChoro com o amor ao BrasilO BrasilO Brasil brasileiro:Os seus amoresAs suas históriasAs suas criançasSuas Itapuãs.

Ah! E por falar nisto, Seu Vinícius,Vou tentar ser escravo da alegria.Talvez consiga.Mas Com certezaQuero viver com meu amor Em plenoCarnaval.

À madrugada despertadoAluno: Lucas Emanuel A. Barboza 3ª Série A - Ensino Médio

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PRODUÇÕESPRODUÇÕES

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Saudade que você deixouNos corações de quem notouA intensa poesiaDos versos teus.

Dias seus e sentimentosTocaram - o mais de um milhão,Deixando marcas no coraçãoDe quem amou teus amores,Sorriu teus sorrisosE chorou tuas dores.

Vinícius

Vinicius foi um poeta Que nos falou da dor, Mas para nossa alegriaTambém mostrou o amorEnaltece a belezaNos versos e na prosa,E também mostra que a tristezaVale a pena ser sentidaA feiura em seus poemasNão é uma coisa legal,Mas a felicidade ditaÉ algo muito pessoal,Mostrou que a despedidaPode ser uma dor in� nitaComo uma morte acidental.Vinicius deixou seu legadoPara nossa NaçãoE a todos nós só resta Um muito obrigado de coração.

Aluno: Felipe Alves Sinésio - 1º A

Vinicius de Morais

A saudade vai apertarBem dentro do peito,Vai dar uma vontade de Ouvir novos versos teus.

Mas que pena, lembrei eu! Agora não és mais como eu,Pois viraste poema lidoA várias gerações.

Aluna: Letícia Portela 2ª série B

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PRODUÇÕES

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Mesmo depois da partidaEle continua a aproveitarA dádiva da vida.

A garota Ao passar por Ipanema, Deixa viva a lembrançaDe quem hoje se ausenta.

Ela sabe que vai amarAmar por toda a vida,Quer ser a namorada...E pintar uma aquarela.

Aquarela da vidaQue é uma dádivaA ser vivida.

Tributo a Vinícius

Você pode ser o girassolE buscar na vidaA razão que ela sempre tem.

Não tenha medo de amar,Viva um grande amor eMorra de Saudade.

Aproveite o que se pode E viva o que quiser,Escreva seu Epitá� o,E os demais perigos da vida, viva!

Aluna: Lorena Pinheiro2ª série B

Palavras sincerasÉ a voz do coraçãoVinícius de Moraes descrevia sentimentosFoi ele o autor da paixão.

Várias vezes amou,Várias vezes se casou.E em 1950 morreu a pessoaQue dos meus � lhos era avô.

Em 1980, em uma manhã qualquer,

Escritor de sentimentos

O Brasil perde uma gran-de vozEle morre, e tudo se torna um vazio.

Tudo era maravilhosoPodiam ler belos fatos da vida,Mas sem ele era diferentePara descrever o que uma pessoa qualquer sente.

Aluno: Roberto Teixeira2ª série C

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PRODUÇÕES

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Colégio Salesiano Recife

Direção Geral:Pe. João Carlos RibeiroVice-Diretor e Diretor Pedagógico:Pe. Raimundo Nonato FeitosaDiretor Financeiro:Ir. Antonio CibiDiretor Administrativo:Ir. Nivaldo Buarque de Moraes

Serviço de Orientação Pedagógica (SOP)Supervisora GeralProfª. Zélia PiresEnsino Infantil (e 1º ano)Profª. Carla CalazansFundamental (2º ao 5º)Profª. Fabiana VilaroucaFundamental (6º ao 9º)Profª. Rita Ribeiro

Ensino MédioProf. Cícero Santos e Profª. Tana Luiz

Serviço de Orientação Religiosa (SOR) / PastoralProf. Luiz Carlos Ventura

Serviço de Orientação Educacional (SOE)Psic(s) Renata Santos, Isabel Pena, Vitória QuintasOri.Edu. Cléa Guimarães e Roselis Alves

Departamento de Educação Física e EsportesProfº. Kleber Lopes de Araújo

Informática EducacionalProfª. Joselma Maria de Oliveira

Comunicação - Colégio e FaculdadeJorn. Elton di Assis

BibliotecáriaJosilene Maria de Andrade

Centro Esportivo SalesianoProfº. Michael John Cunningham

Tiragem: 1.500Gráfica: Gráfica FlamarPeriodicidade: TrimestralEdição - Jornalista Responsável: Elton di Assis (DRT-PE 4411).Projeto Gráfico e Diagramação:CQueiroz Comunicação (81) 3429.5846Orientadoras das redações publicadas:Língua Portuguesa - 5ºs anos:Maria Soraya Albertim Língua Portuguesa - 6ºs e 7ºs anos:Anésia LunaLíngua Portuguesa - 8ºs anos:Synara Vilar Língua Portuguesa - 9ºs anosDanilma SoaresLíngua Portuguesa - 1ªs séries:Sílvia Oliveira Língua Portuguesa - 2ªs séries:Lícia SouzaRedação - 3ªs séries:Sérgio Ribeiro

EXPEDIENTE FERAS 2014