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EXTENSÃO FOCO EM

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    tigo

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    taliz

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    arra

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    aut

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    det

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    e D

    esig

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    nive

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    nive

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    Vale

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    Itaja

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    niva

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    ign

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    Qua

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    ncla

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    ifica

    dos

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    greg

    ação

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    tigo

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    atar

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    ica

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    io.

    Boa

    leitu

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    todo

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  • SU

    MÁRIO

    Dos

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    iste

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    Ago

    stin

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    Raq

    uel L

    ara

    Rez

    ende

    Alv

    es P

    into

    13 15 27 37 45 53

  • Los

    estu

    dios

    de

    las

    muj

    eres

    en

    la u

    nive

    rsid

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    in

    terd

    isci

    plin

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    vers

    idad

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    nive

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    io

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    cipl

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    vers

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    Stu

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    cas

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    io

    Inte

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    udio

    s de

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    Inte

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    idad

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    unic

    ação

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    isci

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    Gun

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    Ref

    lexõ

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    nsin

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    tiva

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    rdis

    cipl

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    alva

    dor

    city

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    edu

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    plin

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    Ref

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    ios,

    Íris

    M. G

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    iroz

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    lian

    Rei

    cher

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    lho

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    Mar

    ia C

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    so G

    omes

    Com

    unic

    ação

    e m

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    inte

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    mun

    icat

    ion

    and

    polit

    ical

    mob

    iliza

    tion

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    omun

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    zaci

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    tern

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    dênc

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    Dim

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    icaç

    ão lo

    cal:

    uma

    prop

    osta

    de

    mod

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    mun

    icat

    ion

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    e di

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    s: a

    mod

    el p

    ropo

    sal

    Dim

    ensi

    ones

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    pora

    tivas

    de

    la c

    omun

    icac

    ión

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    sta

    mod

    elo

    Edu

    ardo

    Cam

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    Com

    unic

    ação

    de

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    ueva

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    mer

    cado

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    éfan

    i Cor

    rea

    63 75 85 97 123

    107

  • Dem

    anda

    Con

    tínua

    Cre

    ació

    n, e

    xten

    sión

    de

    la d

    ocen

    cia

    y nu

    evos

    reto

    s pe

    dagó

    gico

    s. C

    onsi

    dera

    cion

    es

    a pa

    rtir

    del c

    urso

    de

    exte

    nsió

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    isur

    as e

    hib

    ridac

    ione

    s; re

    laci

    ones

    in

    terd

    isci

    plin

    ares

    ent

    re a

    ctitu

    des

    y pr

    átic

    as a

    rtís

    ticas

    con

    tem

    porá

    neas

    ”C

    riaç

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    xten

    são

    e no

    vos

    desa

    fios

    peda

    gógi

    cos:

    con

    side

    raçõ

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    par

    tir d

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    xten

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    sura

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    idaç

    ões;

    rel

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    s in

    terd

    isci

    plin

    ares

    ent

    re a

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    pr

    átic

    as a

    rtís

    ticas

    con

    tem

    porâ

    neas

    ”C

    reat

    ion,

    teac

    hing

    ext

    ensi

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    duca

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    lleng

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    onsi

    dera

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    xten

    sion

    cou

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    ssur

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    erdi

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    etw

    een

    daily

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    s an

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    rtis

    tic p

    ract

    ices

    Mar

    isa

    Man

    cilla

    Abr

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    Car

    la B

    eatr

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    ranc

    o R

    usch

    man

    n

    Res

    gata

    ndo

    valo

    res

    ao re

    spei

    to à

    s co

    mun

    idad

    es c

    aren

    tes

    Res

    cuin

    g re

    spec

    t val

    ues

    to n

    eedi

    ng c

    omm

    uniti

    esR

    esta

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    s va

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    s re

    spec

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    la n

    eces

    idad

    Gló

    ria M

    aria

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    es F

    erre

    ira C

    risto

    folo

    ni, M

    aria

    na C

    ampo

    s Si

    quei

    ra e

    Sue

    li G

    attis

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    olíti

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    tens

    ão c

    omo

    peda

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    sen

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    uni

    vers

    idad

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    sper

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    The

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    peda

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    ersi

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    Jeffe

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    135

    143

    149

    161

    173

    183

  • Rel

    atos

    de

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    ram

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    ses

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    ram

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    es d

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    i Mar

    enzi

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    holi

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    ótic

    a co

    mo

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    amen

    ta d

    e in

    clus

    ão te

    cnol

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    obot

    ics

    as a

    tool

    for

    tech

    nolo

    gica

    l inc

    lusi

    onLa

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    ótic

    a co

    mo

    un in

    stru

    men

    to p

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    la in

    clus

    ión

    tecn

    ológ

    ica

    Ant

    onio

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    ar G

    erm

    ano

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    tins,

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    a Si

    lva

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    ões,

    Ron

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    Cru

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    lva

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    aque

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    tins

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    oli

    Form

    ação

    con

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    e pr

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    achi

    ng h

    isto

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    rmac

    ión

    cont

    inua

    de

    prof

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    es: G

    rupo

    de

    estu

    dios

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    seña

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    de h

    isto

    ria”

    Nad

    ia G

    . Gon

    çalv

    es

    Res

    enha

    Rac

    iocí

    nio

    cria

    tivo

    na p

    ublic

    idad

    eC

    reat

    ive

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    n ad

    vert

    isin

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    azon

    amie

    nto

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    tivo

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    pub

    licid

    adPa

    ulo

    Neg

    ri Fi

    lho

    211

    219

    231

    201

  • DO

    SS

    IÊ:

    Com

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    ação

    Org

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    a:

    Luci

    ana

    Pank

    e

  • 13

    APR

    ESEN

    TAÇÃO

    A d

    isso

    ciaç

    ão e

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    sabe

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    o “

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    era,

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    mai

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    das

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    mui

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    ica.

    De

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    defe

    nsor

    es d

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    arat

    o te

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    e ou

    tro,

    os

    que

    defe

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    a

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    ica

    tend

    o em

    vis

    ta a

    mat

    eria

    lidad

    e da

    s aç

    ões.

    Alg

    uns

    teór

    icos

    redu

    zem

    o fa

    zer

    a m

    ero

    tecn

    i-ci

    smo.

    Alg

    uns

    defe

    nsor

    es d

    as té

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    as re

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    adic

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    mos

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    pro

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    a am

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    s asp

    ecto

    s. S

    aber

    faze

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    uer m

    ais a

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    e m

    ostr

    am o

    s m

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    is té

    cnic

    os e

    os

    trat

    ados

    epi

    stem

    ológ

    icos

    , por

    exe

    mpl

    o. S

    aber

    faze

    r req

    uer,

    entre

    out

    ras

    qual

    idad

    es, t

    rato

    , ini

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    iva,

    pro

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    idad

    e, re

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    ade

    e se

    nsib

    ilida

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    arac

    terís

    ticas

    que

    po

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    ser

    des

    pert

    adas

    e d

    esen

    volv

    idas

    com

    açõ

    es d

    e ex

    tens

    ão.

    As

    ativ

    idad

    es d

    e ex

    tens

    ão b

    usca

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    usta

    men

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    rom

    over

    o c

    onta

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    alid

    ades

    fora

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    uni

    vers

    idad

    e. É

    o m

    omen

    to d

    e ap

    roxi

    mar

    o c

    ham

    ado

    ensi

    no “

    supe

    rior”

    de

    com

    unid

    ades

    sem

    ac

    esso

    a e

    sse

    sabe

    r ni

    vela

    do e

    impo

    sto

    soci

    alm

    ente

    . É

    qua

    ndo

    alun

    os,

    técn

    icos

    e p

    rofe

    ssor

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    e un

    em v

    olun

    taria

    men

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    m p

    roje

    tos

    para

    atu

    ar e

    m c

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    idad

    es, d

    e ac

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    com

    as

    nece

    ssid

    ades

    qu

    e el

    as a

    pres

    enta

    rem

    .D

    essa

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    a e

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    o D

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    omun

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    ão d

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    são

    em F

    oco

    apre

    sent

    a tr

    abal

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    que

    dem

    onst

    ram

    tant

    o a

    impo

    rtân

    cia

    da re

    laçã

    o en

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    oria

    e p

    rátic

    a qu

    anto

    a p

    rese

    nça

    da c

    omun

    icaç

    ão s

    ocia

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    o fa

    tor

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    ida.

    É im

    port

    ante

    fris

    ar ta

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    que

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    róxi

    mas

    pág

    inas

    vão

    dem

    onst

    rar

    uma

    das

    cara

    cter

    ístic

    as p

    rese

    ntes

    na

    área

    : a

    inte

    rdis

    ci-

    plin

    arid

    ade.

    A

    qui e

    stão

    reu

    nido

    s on

    ze tr

    abal

    hos

    que

    abor

    dam

    a c

    omun

    icaç

    ão s

    ocia

    l sob

    div

    erso

    s as

    -pe

    ctos

    . Prim

    eira

    men

    te, a

    pres

    enta

    mos

    set

    e re

    lato

    s de

    cas

    o, p

    erm

    eado

    s pe

    lo re

    fere

    ncia

    l teó

    rico

    que

    dire

    cion

    a a

    práx

    is. S

    ão e

    xper

    iênc

    ias

    vive

    ncia

    das

    por i

    nstit

    uiçõ

    es d

    e en

    sino

    de

    vária

    s pa

    rtes

    do

    país

    e

    tam

    bém

    um

    rela

    to d

    e um

    a un

    iver

    sida

    de e

    span

    hola

    . Na

    segu

    nda

    part

    e, u

    m p

    esqu

    isad

    or p

    ortu

    guês

    e

    auto

    res

    de tr

    ês re

    giõe

    s br

    asile

    iras

    disc

    utem

    asp

    ecto

    s te

    óric

    os d

    a co

    mun

    icaç

    ão s

    ocia

    l. M

    ais

    do q

    ue

    perm

    itir

    a re

    flexã

    o, e

    sses

    text

    os ta

    mbé

    m tr

    azem

    pro

    post

    as p

    ara

    o se

    tor.

    A p

    rimei

    ra p

    arte

    dos

    rela

    tos s

    e re

    fere

    , esp

    ecifi

    cam

    ente

    , a a

    ções

    de

    com

    unic

    ação

    com

    unitá

    ria

    e ed

    ucom

    unic

    ação

    . O D

    ossi

    ê, a

    ssim

    , ini

    cia

    com

    o r

    elat

    o da

    equ

    ipe

    da U

    nive

    rsid

    ade

    de L

    ondr

    ina

    que

    se p

    ropõ

    e a

    leva

    r a

    com

    unid

    ades

    form

    as d

    e al

    tera

    ção

    da re

    alid

    ade

    a pa

    rtir

    da c

    omun

    icaç

    ão.

    Dep

    ois,

    tem

    os o

    s re

    lato

    s de

    qua

    tro

    univ

    ersi

    dade

    s so

    bre

    açõe

    s de

    ext

    ensã

    o re

    aliz

    adas

    com

    dio.

    Prim

    eiro

    , a U

    FPR

    div

    ulga

    par

    te d

    os re

    sulta

    dos a

    lcan

    çado

    s pel

    o pr

    ogra

    ma

    de e

    xten

    são

    Núc

    leo

    de C

    omun

    icaç

    ão e

    Edu

    caçã

    o Po

    pula

    r em

    esc

    olas

    púb

    licas

    dur

    ante

    a im

    plan

    taçã

    o de

    rádi

    os in

    tern

    as.

    Exp

    eriê

    ncia

    sim

    ilar é

    rela

    tada

    , em

    segu

    ida,

    pel

    a eq

    uipe

    gaú

    cha

    da U

    niju

    í. O

    rádi

    o em

    pro

    l da

    saúd

    e é

    o fo

    co d

    o tr

    abal

    ho d

    esen

    volv

    ido

    pelo

    Cen

    tro

    Uni

    vers

    itário

    de

    Vila

    Vel

    ha. J

    á o

    grup

    o da

    Uni

    ver-

    sida

    de F

    eder

    al d

    e Ju

    iz d

    e Fo

    ra d

    emon

    stra

    os

    resu

    ltado

    s de

    ofic

    inas

    que

    con

    cilia

    m te

    xto

    e rá

    dio.

    Os

    dois

    últi

    mos

    rela

    tos

    de c

    aso

    traz

    em u

    m a

    spec

    to in

    eren

    te a

    os e

    stud

    os d

    e co

    mun

    icaç

    ão:

    a in

    terd

    isci

    plin

    arid

    ade.

    Prim

    eira

    men

    te, t

    emos

    o re

    lato

    de

    duas

    pes

    quis

    ador

    as d

    a U

    nive

    rsid

    ade

    de

    Leó

    n, n

    a E

    span

    ha,

    sobr

    e as

    que

    stõe

    s de

    gên

    ero.

    Ela

    s de

    scre

    vem

    açõ

    es r

    ealiz

    adas

    no

    loca

    l não

    ap

    enas

    par

    a co

    ntrib

    uir

    com

    os

    estu

    dos

    acad

    êmic

    os, m

    as p

    ara

    leva

    r à

    com

    unid

    ade

    o al

    erta

    sob

    re

    as fo

    rmas

    de

    agre

    ssão

    à m

    ulhe

    r. D

    epoi

    s, u

    m g

    rupo

    de

    prof

    esso

    res

    de S

    ão P

    aulo

    traz

    um

    a di

    scus

    são

    teór

    ica,

    alia

    da à

    exp

    eriê

    ncia

    da

    inte

    rdis

    cipl

    inar

    idad

    e.

  • 14

    E é

    com

    ess

    e m

    esm

    o te

    ma

    que

    inic

    ia a

    seg

    unda

    par

    te d

    o D

    ossi

    ê. U

    ma

    equi

    pe b

    aian

    a tr

    az

    resu

    ltado

    s in

    icia

    is d

    e um

    a pe

    squi

    sa d

    e in

    icia

    ção

    cien

    tífic

    a so

    bre

    inte

    rdis

    cipl

    inar

    idad

    e e

    educ

    omu-

    nica

    ção.

    Pos

    terio

    rmen

    te, t

    emos

    dua

    s abo

    rdag

    ens s

    obre

    que

    stõe

    s pol

    ítica

    s. P

    rimei

    ro, u

    ma

    pesq

    uisa

    -do

    ra d

    a U

    FPR

    pro

    mov

    e re

    flexõ

    es s

    obre

    ativ

    ism

    o na

    inte

    rnet

    . Dep

    ois,

    um

    pes

    quis

    ador

    da

    Uni

    ver-

    sida

    de d

    a B

    eira

    Inte

    rior,

    de P

    ortu

    gal,

    apre

    sent

    a um

    mod

    elo

    para

    a c

    omun

    icaç

    ão d

    a ad

    min

    istr

    ação

    blic

    a m

    unic

    ipal

    . Po

    r fim

    , o d

    ossi

    ê en

    cerr

    a co

    m o

    utra

    pro

    post

    a: a

    “co

    mun

    icaç

    ão d

    e at

    itude

    ”. O

    aut

    or p

    aulis

    ta

    defe

    nde

    que

    a co

    mun

    icaç

    ão m

    erca

    doló

    gica

    pod

    e ex

    trap

    olar

    açõ

    es p

    ontu

    ais

    de r

    espo

    nsab

    ilida

    de

    soci

    al p

    ara

    inco

    rpor

    ar, n

    as e

    mpr

    esas

    , est

    raté

    gias

    que

    pro

    pici

    em a

    mel

    horia

    da

    qual

    idad

    e de

    vid

    a re

    gion

    al. S

    e o

    faze

    r po

    r fa

    zer

    não

    tem

    sen

    tido,

    o m

    esm

    o oc

    orre

    com

    a t

    eoria

    sem

    apl

    icaç

    ão.

    É a

    un

    ião

    dess

    es s

    aber

    es q

    ue g

    era

    o co

    nhec

    imen

    to.

    E é

    nes

    sa d

    ireçã

    o qu

    e to

    dos

    os e

    nvol

    vido

    s co

    m

    essa

    edi

    ção

    proc

    uram

    cam

    inha

    r e,

    ago

    ra, o

    fere

    cem

    sua

    col

    abor

    ação

    .

    Boa

    leitu

    ra!

    Luci

    ana

    Pank

    e - o

    rgan

    izad

    ora

  • 15E

    xten

    são

    em F

    oco,

    Cur

    itiba

    , n. 4

    , p.

    15-

    25, j

    ul./d

    ez. 2

    009.

    Edi

    tora

    UFP

    R

    A C

    ON

    TRIB

    UIÇ

    ÃO D

    A C

    OM

    UN

    ICAÇÃO C

    OM

    UN

    ITÁRIA

    NO

    S P

    RO

    CESSO

    S D

    E

    ORG

    AN

    IZAÇÃO P

    OPU

    LAR

    *

    The c

    ontr

    ibution o

    f com

    munitarian c

    om

    munic

    ation in the

    pro

    cesses o

    f p

    op

    ula

    r org

    aniz

    ation

    La c

    ontr

    ibució

    n d

    e la

    com

    unic

    ació

    n “

    com

    unitária”

    en los

    pro

    cesos d

    e o

    rganiz

    ació

    n p

    op

    ula

    r

    Marist

    ela

    Rom

    agnole

    de A

    raújo

    Jurk

    evi

    cz**

    Regin

    a C

    élia

    Esc

    udero

    Césa

    r**

    Rozi

    nald

    o A

    nto

    nio

    Mia

    ni*

    *

    RE

    SU

    MO

    Est

    e ar

    tigo

    tem

    por

    obj

    etiv

    o ap

    rese

    ntar

    um

    a re

    flexã

    o ac

    erca

    da

    impo

    rtân

    cia

    da c

    omun

    icaç

    ão c

    omun

    itária

    no

    s pro

    cess

    os d

    e or

    gani

    zaçã

    o po

    pula

    r. Pa

    ra ta

    nto,

    pro

    cura

    mos

    situ

    ar a

    com

    unic

    ação

    com

    o um

    inst

    rum

    ento

    qu

    e bu

    sca

    resg

    atar

    a c

    idad

    ania

    da

    popu

    laçã

    o op

    rimid

    a em

    um

    pro

    cess

    o qu

    e pr

    ivile

    gia

    o gr

    upo

    com

    o su

    jeito

    at

    ivo

    de tr

    ansf

    orm

    ação

    soc

    ial.

    Ana

    lisam

    os, a

    inda

    , alg

    umas

    exp

    eriê

    ncia

    s co

    mun

    icat

    ivas

    des

    envo

    lvid

    as n

    o âm

    bito

    de

    uma

    inte

    rven

    ção

    acad

    êmic

    a qu

    e su

    bsid

    iara

    m p

    roce

    ssos

    de

    orga

    niza

    ção

    e ar

    ticul

    ação

    de

    grup

    os

    popu

    lare

    s e

    que

    reaf

    irmam

    a c

    ontr

    ibui

    ção

    que

    a co

    mun

    icaç

    ão c

    omun

    itária

    pod

    e pr

    opor

    cion

    ar e

    m t

    ais

    proc

    esso

    s.

    Pala

    vras

    -cha

    ve:

    com

    unic

    ação

    com

    unitá

    ria;

    orga

    niza

    ção

    popu

    lar;

    Jar

    dim

    Uni

    ão d

    a V

    itória

    ; hi

    stór

    ia d

    e vi

    da.

    AB

    ST

    RA

    CT

    Thi

    s pa

    per i

    nten

    ds to

    refle

    ct o

    n th

    e im

    port

    ance

    of c

    omm

    unita

    rian

    com

    mun

    icat

    ion

    in th

    e pr

    oces

    s of

    pop

    ular

    or

    gani

    zatio

    n. T

    here

    fore

    , we

    purs

    uit t

    o co

    nsid

    er c

    omm

    unic

    atio

    n as

    an

    inst

    rum

    ent t

    o re

    scue

    citi

    zens

    hip

    of th

    e op

    pres

    sed

    popu

    latio

    n, in

    a p

    roce

    ss th

    at p

    rivile

    ges

    the

    grou

    p as

    an

    activ

    e su

    bjec

    t of s

    ocia

    l tra

    nsfo

    rmat

    ion.

    It

    anal

    yses

    as

    wel

    l som

    e co

    mm

    unic

    atio

    n ex

    perie

    nces

    , dev

    elop

    ed in

    the

    scop

    e of

    an

    acad

    emic

    inte

    rfer

    ence

    , w

    hich

    pro

    mot

    ed p

    roce

    sses

    of a

    rtic

    ulat

    ion

    and

    orga

    niza

    tion

    of p

    opul

    ar g

    roup

    s an

    d al

    so s

    tate

    d th

    e co

    ntrib

    u-tio

    n gi

    ven

    by th

    e co

    mm

    unita

    rian

    com

    mun

    icat

    ion

    in s

    uch

    proc

    esse

    s.

    Key

    wor

    ds: c

    omm

    unita

    rian

    com

    mun

    icat

    ion;

    pop

    ular

    org

    aniz

    atio

    n; J

    ardi

    m U

    nião

    da

    Vitó

    ria; l

    ife h

    isto

    ry.

    * E

    ste

    artig

    o é

    uma

    vers

    ão re

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    ique

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    Est

    e “s

    er-e

    m-c

    omum

    ” tr

    az e

    mbu

    tido

    o co

    ncei

    to d

    e ci

    dada

    nia,

    poi

    s se

    com

    port

    a co

    mo

    um s

    ujei

    to

    soci

    al c

    ompr

    omet

    ido

    e ar

    ticul

    ado

    na fo

    rmaç

    ão/

    tran

    sfor

    maç

    ão d

    e su

    a re

    alid

    ade.

    Fa

    la-s

    e m

    uito

    em

    glo

    baliz

    ação

    , e

    pa-

    rece

    mes

    mo

    que

    este

    é h

    oje

    o gr

    ande

    ava

    nço

    da c

    omun

    icaç

    ão, m

    as a

    cred

    itam

    os q

    ue u

    m d

    os

    mai

    ores

    mér

    itos

    de n

    ossa

    rec

    ente

    his

    tória

    sej

    a o

    de q

    ue,

    nest

    es ú

    ltim

    os a

    nos,

    apr

    ende

    mos

    a

    part

    icip

    ar n

    o pr

    oces

    so d

    e co

    nstr

    ução

    de

    noss

    a re

    alid

    ade,

    send

    o ag

    ente

    s/su

    jeito

    s den

    tro

    dela

    . O

    que

    se a

    linha

    va é

    um

    a cu

    ltura

    da

    part

    icip

    ação

    . Se

    gund

    o Pe

    ruzz

    o (2

    003)

    , est

    a pa

    rtic

    ipaç

    ão d

    eve

    ser

    dim

    ensi

    onad

    a nu

    ma

    pers

    pect

    iva

    base

    ada

    no d

    esen

    volv

    imen

    to s

    uste

    ntáv

    el e

    inte

    gral

    , que

    pr

    essu

    põe

    a co

    rres

    pons

    abili

    dade

    do

    cida

    dão

    e de

    su

    as o

    rgan

    izaç

    ões,

    do

    mer

    cado

    e d

    o E

    stad

    o.

    Alé

    m d

    isso

    , com

    o to

    do p

    roce

    sso

    cultu

    -ra

    l, a

    hist

    ória

    dos

    mov

    imen

    tos

    soci

    ais

    no B

    rasi

    l nã

    o é

    linea

    r, se

    ndo

    cara

    cter

    izad

    a po

    r flu

    xos

    e re

    fluxo

    s. E

    ntre

    tant

    o, s

    ua c

    onqu

    ista

    fund

    amen

    tal

    é a

    valo

    rizaç

    ão d

    o co

    letiv

    o ao

    indi

    vidu

    al.

    Dia

    nte

    dess

    as c

    onsi

    dera

    ções

    ini

    ciai

    s,

    fica

    evid

    enci

    ado

    que,

    par

    a ef

    eito

    des

    te tr

    abal

    ho,

    a co

    mun

    icaç

    ão c

    omun

    itária

    ser

    á co

    mpr

    eend

    ida

    com

    o aq

    uela

    com

    unic

    ação

    rea

    lizad

    a po

    r ag

    en-

    tes

    da c

    omun

    idad

    e, q

    ue in

    stitu

    i e/o

    u va

    loriz

    a os

    pr

    oces

    sos

    part

    icip

    ativ

    os,

    a fim

    de

    prom

    over

    a

    mel

    horia

    de

    suas

    nec

    essi

    dade

    s, c

    apac

    idad

    es e

    inte

    ress

    es le

    gítim

    os.

    A p

    ropo

    sta

    de c

    omun

    icaç

    ão c

    omo

    um in

    stru

    men

    to p

    ara

    a ar

    ticul

    ação

    com

    unitá

    ria

    apoi

    a-se

    em

    um

    pro

    cess

    o de

    pla

    neja

    men

    to

    part

    icip

    ativ

    o o

    qual

    pro

    cura

    situ

    ar o

    pov

    o co

    mo

    suje

    ito h

    istó

    rico,

    ou

    seja

    , com

    pree

    nden

    do c

    ada

    indi

    vídu

    o co

    mo

    ator

    pol

    ítico

    e n

    ão c

    omo

    mer

    o es

    pect

    ador

    em

    sua

    pró

    pria

    real

    idad

    e.N

    o en

    tant

    o, a

    s es

    trut

    uras

    dos

    mei

    os

    de c

    omun

    icaç

    ão,

    bem

    com

    o as

    con

    diçõ

    es s

    o-ci

    oeco

    nôm

    icas

    e c

    ultu

    rais

    de

    gran

    de p

    arte

    da

    popu

    laçã

    o, a

    pres

    enta

    m-s

    e de

    tal f

    orm

    a pr

    ecar

    i-za

    das

    que

    é pr

    ecis

    o qu

    e se

    est

    abel

    eçam

    form

    as

    ousa

    das

    de p

    artic

    ipaç

    ão p

    opul

    ar.

    Peru

    zzo

    diz

    que

    a co

    mun

    icaç

    ão n

    o âm

    bito

    do

    dar

    “voz

    e

    vez”

    ou

    “abr

    ir o

    mic

    rofo

    ne p

    ara

    o po

    vo”

    não

    é m

    ais

    sufic

    ient

    e. P

    ara

    a au

    tora

    , a

    “com

    unic

    a-çã

    o po

    pula

    r” e

    m u

    ma

    pers

    pect

    iva

    dem

    ocrá

    tica

    com

    pree

    nde

    a pa

    rtic

    ipaç

    ão d

    os in

    diví

    duos

    não

    nos

    mei

    os d

    e co

    mun

    icaç

    ão, m

    as n

    o pr

    óprio

    pr

    oces

    so d

    e pr

    oduç

    ão,

    plan

    ejam

    ento

    e g

    estã

    o da

    com

    unic

    ação

    . N

    essa

    mes

    ma

    dire

    ção,

    Sen

    o C

    orne

    lly (

    1990

    , p.

    34)

    afir

    ma

    que

    esse

    é “

    um

    proc

    esso

    atr

    avés

    do

    qual

    a p

    opul

    ação

    adq

    uire

    m

    aior

    dom

    ínio

    sob

    re s

    eu d

    estin

    o”.

    Bus

    ca-s

    e, c

    om is

    so, a

    lém

    de

    iden

    tific

    ar,

    cria

    r e re

    cria

    r can

    ais

    de c

    omun

    icaç

    ão, c

    oloc

    ar o

    gr

    upo

    com

    o co

    nhec

    edor

    das

    cau

    sas

    do p

    rópr

    io

    mov

    imen

    to e

    , a p

    artir

    dis

    so, u

    sar

    o di

    agnó

    stic

    o co

    mo

    fato

    r pro

    voca

    tivo

    e m

    otiv

    ador

    par

    a a

    arti-

    cula

    ção

    do g

    rupo

    e p

    ara

    a tr

    ansf

    orm

    ação

    soc

    ial

    alm

    ejad

    a. F

    az-s

    e es

    senc

    ial,

    dent

    re o

    utra

    s aç

    ões,

    pr

    omov

    er o

    diá

    logo

    da

    com

    unid

    ade

    por

    mei

    o da

    com

    unic

    ação

    esc

    rita

    e fa

    lada

    , do

    s co

    ntat

    os

    exte

    rnos

    , par

    ticip

    ação

    em

    aud

    iênc

    ias,

    reun

    iões

    , de

    bate

    s, e

    ntre

    vist

    as e

    con

    gres

    sos.

    E

    nfim

    , se

    a pr

    eten

    são

    é a

    cida

    dani

    a, e

    m

    um p

    roce

    sso

    que

    resp

    eite

    os

    ator

    es s

    ocia

    is e

    m

    seus

    inte

    ress

    es e

    val

    ores

    cul

    tura

    is e

    com

    um

    a po

    s-tu

    ra q

    ue p

    rivile

    gie

    o di

    reito

    do

    grup

    o em

    ser

    em

    prot

    agon

    ista

    s da

    açã

    o m

    obili

    zado

    ra,

    é pr

    ecis

    o qu

    e os

    ind

    ivíd

    uos

    com

    ecem

    a p

    ensa

    r so

    bre

    si

    próp

    rios

    e a

    exer

    cer

    sua

    cond

    ição

    de

    suje

    ito d

    e su

    a pr

    ópria

    his

    tória

    ; pa

    ra t

    anto

    , co

    nsid

    eram

    os

  • Ext

    ensã

    o em

    Foc

    o, C

    uriti

    ba, n

    . 4,

    p. 1

    5-25

    , jul

    ./dez

    . 200

    9. E

    dito

    ra U

    FPR

    JUR

    KE

    VIC

    Z, M

    . R. d

    e A

    . et a

    l. A

    con

    trib

    uiçã

    o da

    com

    unic

    ação

    com

    unitá

    ria

    nos

    proc

    esso

    s de

    org

    aniz

    ação

    pop

    ular

    18que

    a co

    mun

    icaç

    ão c

    omun

    itária

    pod

    e ex

    erce

    r um

    pap

    el p

    olíti

    co f

    unda

    men

    tal

    nos

    refe

    rido

    s pr

    oces

    sos

    de o

    rgan

    izaç

    ão p

    opul

    ar.

    A c

    onst

    ituiç

    ão d

    e um

    gru

    po s

    ocia

    l com

    o co

    mun

    idad

    e a

    part

    ir d

    as h

    istó

    rias

    de

    vida

    Para

    a c

    onst

    ruçã

    o de

    exp

    eriê

    ncia

    s em

    co

    mun

    icaç

    ão c

    omun

    itária

    que

    sej

    am c

    onsi

    de-

    rada

    s le

    gítim

    as é

    pre

    ciso

    , an

    tes

    de t

    udo,

    que

    o

    próp

    rio g

    rupo

    se c

    onst

    itua

    com

    o um

    a co

    mun

    ida-

    de e

    isso

    se

    dá, e

    ntre

    out

    ras

    cond

    içõe

    s, q

    uand

    o se

    des

    envo

    lve

    o se

    ntim

    ento

    de

    pert

    enci

    men

    to

    e um

    a cu

    mpl

    icid

    ade

    entr

    e os

    ind

    ivíd

    uos

    que

    com

    põem

    um

    det

    erm

    inad

    o gr

    upo

    soci

    al.

    Den

    tre o

    utra

    s est

    raté

    gias

    par

    a vi

    abili

    zar

    uma

    apro

    xim

    ação

    ent

    re o

    s in

    diví

    duos

    , des

    taca

    -m

    os a

    util

    izaç

    ão d

    a hi

    stór

    ia d

    e vi

    da, q

    ue b

    usca

    si

    tuar

    o in

    diví

    duo

    no c

    onte

    xto

    hist

    óric

    o em

    que

    el

    e es

    tá in

    serid

    o. É

    fund

    amen

    tal q

    ue o

    indi

    vídu

    o se

    ja c

    ham

    ado

    a pe

    nsar

    e a

    resg

    atar

    a su

    a pr

    ópria

    hi

    stór

    ia, p

    rom

    oven

    do u

    ma

    iden

    tific

    ação

    de

    suas

    ex

    periê

    ncia

    s co

    m o

    out

    ro e

    com

    o g

    rupo

    . A

    con

    stru

    ção

    de h

    istó

    rias

    de v

    ida

    tem

    co

    mo

    cara

    cter

    ístic

    a bá

    sica

    pos

    sibi

    litar

    a le

    itura

    so

    cial

    por

    mei

    o de

    múl

    tipla

    s hi

    stór

    ias

    indi

    vidu

    a-liz

    adas

    e te

    m se

    apr

    esen

    tado

    com

    o um

    a m

    etod

    o-lo

    gia

    de p

    esqu

    isa

    qual

    itativ

    a ba

    stan

    te a

    dequ

    ada

    para

    con

    hece

    r in

    diví

    duos

    que

    tom

    am d

    ecis

    ões

    estr

    atég

    icas

    , id

    entif

    ican

    do s

    uas

    orig

    ens,

    seu

    s in

    stru

    men

    tos,

    seu

    s va

    lore

    s, s

    eus

    inte

    ress

    es.

    A a

    bord

    agem

    da

    hist

    ória

    de

    vida

    cria

    um

    tip

    o es

    peci

    al d

    e do

    cum

    ento

    no

    qual

    a e

    x-pe

    riênc

    ia p

    esso

    al s

    e en

    trela

    ça à

    açã

    o hi

    stór

    ica,

    dilu

    indo

    o d

    ista

    ncia

    men

    to e

    ntre

    sub

    jetiv

    idad

    e e

    obje

    tivid

    ade.

    O o

    bjet

    ivo

    é es

    tabe

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