florianÓpolis, 09 de dezembro de 2009 nÚmero · 16ª legislatura estado de santa catarina 3ª...

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16ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE DEZEMBRO DE 2009 NÚMERO 6.123 16ª Legislatura 3ª Sessão Legislativa COMISSÕES PERMANENTES MESA Jorginho Mello PRESIDENTE Gelson Merísio 1º VICE-PRESIDENTE Jailson Lima 2º VICE-PRESIDENTE Moacir Sopelsa 1º SECRETÁRIO Dagomar Carneiro 2º SECRETÁRIO Valmir Comin 3º SECRETÁRIO Ada Faraco de Luca 4º SECRETÁRIO LIDERANÇA DO GOVERNO Elizeu Mattos PARTIDOS POLÍTICOS (Lideranças) PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Sílvio Dreveck PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Antônio Aguiar DEMOCRATAS Líder: Cesar Souza Júnior PARTIDO DOS TRABALHADORES Líder: Dirceu Dresch PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA Líder: Serafim Venzon PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO Líder: Narcizo Parisotto PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO Líder:Professora Odete de Jesus PARTIDO POPULAR SOCIALISTA Líder: Professor Grando PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA Líder: Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Romildo Titon - Presidente Marcos Vieira - Vice-Presidente Jean Kuhlmann Cesar Souza Júnior Dirceu Dresch Pedro Uczai Sargento Amauri Soares Joares Ponticelli Elizeu Mattos Terças-feiras, às 9:00 horas COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Reno Caramori - Presidente Décio Góes - Vice-Presidente Narcizo Parisotto José Natal Pereira Manoel Mota Adherbal Deba Cabral Jean Kuhlmann Terças-feiras às 18:00 horas COMISSÃO DE PESCA E AQÜICULTURA Pe. Pedro Baldissera - Presidente Darci de Matos – Vice-Presidente Giancarlo Tomelin Edison Andrino Adherbal Deba Cabral Reno Caramori Professor Grando Quartas-feiras, às 11:00 horas COMISSÃO DE AGRICULTURA, E POLÍTICA RURAL Rogério Mendonça - Presidente Reno Caramori - Vice-Presidente Sargento Amauri Soares Dirceu Dresch Serafim Venzon Romildo Titon Ismael dos Santos Quartas-feiras, às 18:00 horas COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Manoel Mota - Presidente Joares Ponticelli - Vice -Presidente Elizeu Mattos Dirceu Dresch Jean Kuhlmann Giancarlo Tomelin Professor Grando Terças-feiras, às 11:00 horas COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Marcos Vieira - Presidente Darci de Matos - Vice -Presidente Décio Góes Kennedy Nunes José Natal Pereira Manoel Mota Renato Hinnig Professora Odete de Jesus Silvio Dreveck Quartas-feiras, às 09:00 horas COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Darci de Matos - Presidente Sarg. Amauri Soares - Vice-Presidente Adherbal Deba Cabral Pedro Uczai Elizeu Mattos Kennedy Nunes Nilson Gonçalves Quartas-feiras às 11:00 horas COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA , MINAS E ENERGIA Silvio Dreveck - Presidente Renato Hinnig - Vice-Presidente Elizeu Mattos Serafim Venzon Pedro Uczai Professor Grando Carlos Chiodini Quartas-feiras às 18:00 horas COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Décio Góes - Presidente Renato Hinnig - Vice-Presidente Marcos Vieira Edison Andrino Ismael dos Santos Reno Caramori Professor Grando Quartas-feiras, às 13:00 horas COMISSÃO DE SAÚDE Genésio Goulart - Presidente Prof. Odete de Jesus - Vice- Presidente Darci de Matos Giancarlo Tomelin Ana Paula Lima Kennedy Nunes Antônio Aguiar Terças-feiras, às 11:00 horas COMISSÃO DE DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS, DE AMPARO À FAMILIA E À MULHER Ana Paula Lima - Presidente Kennedy Nunes - Vice-Presidente Genésio Goulart José Natal Pereira Rogério Mendonça ( Peninha) Professora Odete de Jesus Ismael dos Santos Quartas-feiras às 10:00 horas COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Pedro Uczai - Presidente Antônio Aguiar - Vice-Presidente Cesar Souza Júnior Serafim Venzon Genésio Goulart Professor Grando Lício Mauro da Silveira Quartas-feiras às 08:00 horas COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Renato Hinnig - Presidente Nilson Gonçalves - Vice-Presidente Ana Paula Lima Lício Mauro da Silveira Elizeu Mattos Edison Andrino Narcizo Parisotto Terças-Feiras, às 18:00 horas COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Prof. Odete de Jesus - Presidente Nilson Gonçalves - Vice-Presidente Pe. Pedro Baldissera Kennedy Nunes Genésio Goulart Ismael dos Santos Carlos Chiodini Quartas-feiras às 18:00 horas

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16ªLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão

Legislativa

PALÁCIO BARRIGA-VERDE

ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE DEZEMBRO DE 2009 NÚMERO 6.123

16ª Legislatura3ª Sessão Legislativa

COMISSÕES PERMANENTES

MESA

Jorginho MelloPRESIDENTE

Gelson Merísio1º VICE-PRESIDENTE

Jailson Lima2º VICE-PRESIDENTE

Moacir Sopelsa1º SECRETÁRIO

Dagomar Carneiro2º SECRETÁRIO

Valmir Comin3º SECRETÁRIO

Ada Faraco de Luca4º SECRETÁRIO

LIDERANÇA DO GOVERNOElizeu Mattos

PARTIDOS POLÍTICOS(Lideranças)

PARTIDO PROGRESSISTALíder: Sílvio Dreveck

PARTIDO DO MOVIMENTODEMOCRÁTICO BRASILEIRO

Líder: Antônio Aguiar

DEMOCRATASLíder: Cesar Souza Júnior

PARTIDO DOS TRABALHADORESLíder: Dirceu Dresch

PARTIDO DA SOCIALDEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: Serafim Venzon

PARTIDO TRABALHISTABRASILEIRO

Líder: Narcizo Parisotto

PARTIDO REPUBLICANOBRASILEIRO

Líder:Professora Odete de Jesus

PARTIDO POPULAR SOCIALISTALíder: Professor Grando

PARTIDO DEMOCRÁTICOTRABALHISTA

Líder: Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇARomildo Titon - PresidenteMarcos Vieira - Vice-PresidenteJean KuhlmannCesar Souza JúniorDirceu DreschPedro UczaiSargento Amauri SoaresJoares PonticelliElizeu MattosTerças-feiras, às 9:00 horas

COMISSÃO DE TRANSPORTESE DESENVOLVIMENTOURBANOReno Caramori - PresidenteDécio Góes - Vice-PresidenteNarcizo ParisottoJosé Natal PereiraManoel MotaAdherbal Deba CabralJean KuhlmannTerças-feiras às 18:00 horas

COMISSÃO DE PESCA EAQÜICULTURAPe. Pedro Baldissera - PresidenteDarci de Matos – Vice-PresidenteGiancarlo TomelinEdison AndrinoAdherbal Deba CabralReno CaramoriProfessor GrandoQuartas-feiras, às 11:00 horas

COMISSÃO DE AGRICULTURA, EPOLÍTICA RURALRogério Mendonça - PresidenteReno Caramori - Vice-PresidenteSargento Amauri SoaresDirceu DreschSerafim VenzonRomildo TitonIsmael dos SantosQuartas-feiras, às 18:00 horas

COMISSÃO DE TRABALHO,ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOPÚBLICOManoel Mota - PresidenteJoares Ponticelli - Vice -PresidenteElizeu MattosDirceu DreschJean KuhlmannGiancarlo TomelinProfessor GrandoTerças-feiras, às 11:00 horas

COMISSÃO DE FINANÇAS ETRIBUTAÇÃOMarcos Vieira - PresidenteDarci de Matos - Vice -PresidenteDécio GóesKennedy NunesJosé Natal PereiraManoel MotaRenato HinnigProfessora Odete de JesusSilvio DreveckQuartas-feiras, às 09:00 horas

COMISSÃO DE SEGURANÇAPÚBLICADarci de Matos - PresidenteSarg. Amauri Soares - Vice-PresidenteAdherbal Deba CabralPedro UczaiElizeu MattosKennedy NunesNilson GonçalvesQuartas-feiras às 11:00 horas

COMISSÃO DE ECONOMIA,CIÊNCIA, TECNOLOGIA , MINAS EENERGIASilvio Dreveck - PresidenteRenato Hinnig - Vice-PresidenteElizeu MattosSerafim VenzonPedro UczaiProfessor GrandoCarlos ChiodiniQuartas-feiras às 18:00 horas

COMISSÃO DE TURISMO E MEIOAMBIENTEDécio Góes - PresidenteRenato Hinnig - Vice-PresidenteMarcos VieiraEdison AndrinoIsmael dos SantosReno CaramoriProfessor GrandoQuartas-feiras, às 13:00 horas

COMISSÃO DE SAÚDEGenésio Goulart - PresidenteProf. Odete de Jesus - Vice-PresidenteDarci de MatosGiancarlo TomelinAna Paula LimaKennedy NunesAntônio AguiarTerças-feiras, às 11:00 horas

COMISSÃO DE DIREITOS EGARANTIAS FUNDAMENTAIS, DEAMPARO À FAMILIA E À MULHERAna Paula Lima - PresidenteKennedy Nunes - Vice-PresidenteGenésio GoulartJosé Natal PereiraRogério Mendonça ( Peninha)Professora Odete de JesusIsmael dos SantosQuartas-feiras às 10:00 horas

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,CULTURA E DESPORTOPedro Uczai - PresidenteAntônio Aguiar - Vice-PresidenteCesar Souza JúniorSerafim VenzonGenésio GoulartProfessor GrandoLício Mauro da SilveiraQuartas-feiras às 08:00 horas

COMISSÃO DERELACIONAMENTOINSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO,RELAÇÕES INTERNACIONAIS EDO MERCOSULRenato Hinnig - PresidenteNilson Gonçalves - Vice-PresidenteAna Paula LimaLício Mauro da SilveiraElizeu MattosEdison AndrinoNarcizo ParisottoTerças-Feiras, às 18:00 horas

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃOPARTICIPATIVAProf. Odete de Jesus - PresidenteNilson Gonçalves - Vice-PresidentePe. Pedro BaldisseraKennedy NunesGenésio GoulartIsmael dos SantosCarlos ChiodiniQuartas-feiras às 18:00 horas

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2 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.123 09/12/2009

DIRETORIALEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:responsável pela digitação e/ourevisão dos Atos da Mesa Diretora ePublicações Diversas, diagramação,editoração, montagem e distribuição.Coordenador: Walter da Luz Filho

Coordenadoria de Taquigrafia:responsável pela digitação e revisãodas Atas das Sessões.Coordenadora: Maria Aparecida Orsi

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

responsável pela impressão.Coordenador: Claudir José Martins

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIAEXPEDIENTE

Assembléia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga-Verde - Centro Cívico Tancredo NevesRua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIAANO XV - NÚMERO 2123

1ª EDIÇÃO - 6 EXEMPLARESEDIÇÃO DE HOJE: 28 PÁGINAS

ÍNDICE

PlenárioAta da 113ª Sessão Ordinária da16ª realizada em 03/12/2009 .... 2Ata da 063ª SessãoExtraordinária da 16ª realizadaem 03/12/2009........................ 15Ata da 064ª SessãoExtraordinária da 16ª realizadaem 03/12/2009........................ 17

Publicações DiversasAudiência Pública................... 21Aviso de Resultado................. 25Extrato .................................... 25Projetos de Lei ........................ 25Requerimento ......................... 28Retificação de Relatório e Voto.................................................. 28

P L E N Á R I O

ATA DA 113ª SESSÃO ORDINÁRIA DA3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 03 DE DEZEMBRO DE 2009PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JORGINHO MELLOÀs 9h, achavam-se presentes os

seguintes srs. deputados: Ada De Luca -Adherbal Deba Cabral - Ana Paula Lima -Antônio Aguiar - Carlos Chiodini - Darci deMatos - Edison Andrino - Elizeu Mattos - GelsonMerísio - Giancarlo Tomelin - Ismael dos Santos- Jailson Lima - Jean Kuhlmann - JoaresPonticelli - José Natal - Kennedy Nunes - LícioMauro da Silveira - Manoel Mota - MarcosVieira - Moacir Sopelsa - Nilson Gonçalves -Professor Grando - Renato Hinnig - RenoCaramori - Romildo Titon - Sargento AmauriSoares - Serafim Venzon - Silvio Dreveck -Valmir Comin - Vânio dos Santos.

DEPUTADO EDISON ANDRINO - Reporta-se àmaricultura no estado e ao destino da rede decaptação de esgoto do Ribeirão da Ilha.

notadamente o setor de carnes.DEPUTADO EDISON ANDRINO - Defende a teseda inclusão de ostras e mariscos na merendaescolar.DEPUTADO JOSÉ NATAL (aparte) - Informa

sobre estudo de oceanógrafos da Univaliacerca da poluição nos costões de SC.

DEPUTADA ANA PAULA LIMA (aparte) - Apoiaa ideia do deputado Edison Andrino e pedeajuda a seu projeto que pede a inclusão dopescado na merenda escolar.

DEPUTADO PROFESSOR GRANDO - Avalia aimportância do pagamento por serviçosambientais; dá notícia de encontro do ensino adistância em Lages.

DEPUTADA ADA DE LUCA (aparte) - Solidariza-se com o projeto do deputado Edison Andrino.

Partidos Políticos DEPUTADO MANOEL MOTA (aparte) - Elogia ainiciativa do deputado Edison Andrino.DEPUTADO LÍCIO MAURO DA SILVEIRA -

Relata os problemas da escola indígena deBiguaçu.

DEPUTADO JAILSON LIMA (aparte) -Parabeniza o deputado Edison Andrino pelainiciativa do projeto.SUMÁRIO DEPUTADO PROFESSOR GRANDO (aparte) -

Parabeniza o deputado Lício Mauro da Silveirapela resolução do problema da escola indígenade Biguaçu.

Breves Comunicações DEPUTADO VÂNIO DOS SANTOS - Aborda oproblema do saneamento em SC; fala dotrabalho do Fórum Parlamentar em Defesa daCultura; pede a retirada do projeto que trata damunicipalização do ensino fundamental.

DEPUTADO JAILSON LIMA - Elogia a sessãosolene realizada em Siderópolis; aborda oprojeto de resolução que regulamenta aconcessão do adicional de insalubridade.

DEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS - Levantaaspectos de obra de viaduto em Blumenau;cumprimenta equipe médica do Hospital SantaIsabel pelos 500 transplantes renaisrealizados; lamenta os episódios envolvendo ogovernador de Brasília em corrupção.

DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES -Relata dramas do cotidiano da população nabusca de saúde; critica a tentativa demunicipalização do ensino fundamental; refere-se ao aumento da violência no estado.

DEPUTADO DARCI DE MATOS (pela ordem) -Registra a presença de lideranças da pesca.DEPUTADO MANOEL MOTA (pela ordem) -Apela aos deputados que compareçam aoplenário para a Ordem do Dia.DEPUTADA ANA PAULA LIMA (aparte) - Afirma

que os recursos federais para viaduto emBlumenau já foram agilizados.

DEPUTADO ROMILDO TITON - Tece comen-tários sobre o projeto de lei que regula-menta o pagamento por serviços ambien-tais.

DEPUTADO GIANCARLO TOMELIN - Ressalta anecessidade de ética na política.

DEPUTADO MOACIR SOPELSA - Reclama dotratamento dado ao setor agropecuário,

DEPUTADO JOSÉ NATAL (aparte) - Condena ospolíticos que envergonham a nação.

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

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09/12/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.123 3

DEPUTADA ADA DE LUCA (aparte) - Afirma queos jovens não se interessam mais pelapolítica.

Estou salientando isso porque voudebater esse assunto até o final e o povo deSanta Catarina tem que estar presente nessavotação. O deputado José Natal apresentouuma emenda incorporando o adicional deinsalubridade ao salário e à aposentadoria.Será um verdadeiro trem da alegria se issoacontecer nesta Casa!

funcionários, é o povo catarinense, que pagaos nossos salários.

Então, é uma pena que o povocatarinense como um todo não possa estaraqui se expressando sobre isso, porque tenhoabsoluta convicção de que nenhum cidadão emsã consciência aprovaria uma propostadessas.

DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR (pela ordem) -Registra a presença de dois vereadores domunicípio de Major Vieira.DEPUTADO PROFESSOR GRANDO - Indaga daMesa Diretora onde se encontra projeto de suaautoria que institui o ICMS Ecológico. E digo mais, deputado Sargento

Amauri Soares, querer incorporar no salário dopolicial uma insalubridade no valor de mais deR$ 3 mil...

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)DEPUTADO SERAFIM VENZON (pela ordem) -

Solicita um espaço para o pronunciamento derepresentantes da Unifebe, de Brusque.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra o próximoorador inscrito, deputado Sargento AmauriSoares, por até dez minutos. O deputadoestava inscrito e não foi chamado por estaPresidência por equívoco, por isso está refeitaa ordem.

Ontem conversei com um professoraposentado da Universidade Federal de SantaCatarina, com três teses de doutoradodefendidas, que já foi chefe do setor depediatria e que recebe de aposentadoria R$4.600,00.

Ordem do DiaDEPUTADO JOSÉ NATAL (pela ordem) -Encaminha a votação do Pedido de Informaçãon. 0063/2009, de autoria do deputado RenatoHinnig.

O SR. DEPUTADO SARGENTOAMAURI SOARES - Muito obrigado, sr. pre-sidente, inclusive pela compreensão. Eu estavaexatamente nos fundos da mesa de conduçãodos trabalhos quando iniciou a sessão e porisso não fui visto no plenário. Então, odeputado Jailson Lima acabou sendo chamado.

DEPUTADO ELIZEU MATTOS (pela ordem) -Solicita a realização de sessão extraordináriapara votação das matérias em sede desegundo turno e redação final.

Então, querer fazer emenda dizendoque risco é direito definitivo, deputado JoséNatal? Vamos debater isso até o final nestaCasa. Vamos defender o nosso projeto direitodefinitivo. Se for necessário, vou recorrer àJustiça, porque além de ser inconstitucional, éuma promiscuidade política no estadocatarinense.

SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson Merísio) -Havendo quórum regimental e invocando aproteção de Deus, declaro aberta a presentesessão. Deputado Ismael dos Santos, parece

que existem dias em que as coisas andampara trás, e hoje é um desses dias. Temos queencaminhar uma série de questões, masacabamos por ter que resolver problemas,além de evidentes problemas pessoais desaúde na família. Ou seja, chegamos àAssembleia Legislativa e antes de chegarmosao gabinete para encaminharmos qualquercoisa, darmos qualquer passo adiante, somosabordados por pessoas, cidadãos de bem,pedindo socorro para comprar uma lata deleite para uma criança que precisa desse leitepor problemas de saúde.

Solicito ao sr. secretário queproceda à leitura das atas das sessõesanteriores.

Deputada Ada De Luca, v.exa. temuma história política de combate à ditadura.Conheço a sua história e a de Walmor DeLuca. Então, gostaria de dizer que nãopodemos aceitar isso. E não me venhamédico dizer que está ganhando mal,porque isso foi apresentado por médicos. Jáhaviam pedido isso à minha bancada,percorreram os gabinetes dos deputados doPT, percorreram os gabinetes dosdeputados das outras bancadas para pedirque isso seja feito.

(São lidas e aprovadas as atas.)Solicito à assessoria que distribua o

expediente aos srs. deputados.Passaremos às Breves

Comunicações.Com a palavra o primeiro orador

inscrito, sr. deputado Jailson Lima, por até dezminutos.

O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA -Quero cumprimentar os nobres deputadosdesta Casa, os funcionários da TVAL, ostelespectadores e os ouvintes da Rádio AlescDigital.

Vou debater até o final, porque quemincorporou não pense que vai ficar assim. Nãopense! Puxei esse debate na maiorserenidade. Aí vieram o Sindalesc e a Afalescquerendo fazer enquadramento. Agora vêmcom essa de querer incorporar insalubridadeno salário! Ganham mal os coitados! Quererincorporar mais de R$ 3 mil naaposentadoria?! E o restante dos funcionáriospúblicos? Os mais de 600 funcionários destaCasa que não recebem um centavo deinsalubridade? E os que receberamindevidamente até agora e continuam rece-bendo?

Falei com uma servidora aposentadada área da Saúde no hall desta Casa e este éo dilema da vida dela: o neto tem uma doençarara e precisa de um leite e de uma medicaçãoespecial, que não se encontra nos postos demedicamentos básicos do Sistema Único deSaúde da rede pública estadual e municipal. Eaí as pessoas procuram os deputados, osvereadores para resolver o problema. É umacalamidade pública uma situação como essa; éuma situação vexatória para um país que temum sistema que pretende dar conta dosproblemas de saúde da população, quepretende ser universal, para todos. Mas vemospessoas trabalharem a vida toda e ter que virconversar com um deputado, ter que procurarum secretário de estado, um vereador pararesolver um problema desta natureza: ummedicamento ou até um alimento, neste caso,uma lata de leite, que o neto precisa tomarpara garantir a vida.

Tivemos a oportunidade de parti-cipar, nesta terça-feira, de uma sessão solenena cidade de Siderópolis, promovida pelonosso companheiro e amigo, deputado ValmirComin, que tem sua base eleitoral definida, ocentro das suas ações, na região sul e nela,aquela cidade.

Eu, que sou filho de Siderópolis,nasci naquela cidade, senti-me extremamentelisonjeado ao encontrar tantas figuras queforam importantes e continuam sendo nahistória do referido município. Estou fazendo isso porque espero

que essa matéria seja votada ainda este ano;estou fazendo isso porque se já houve essainsanidade, não vamos permitir, srs.deputados, que ela continue.

Meu pai, João Maurício, de 80 anos,foi uma das figuras homenageadas, tendo emvista que foi vereador e presidente da CâmaraMunicipal de Siderópolis até 1969, pela extintaArena. E eu sou hoje um parlamentar doPartido dos Trabalhadores!

Portanto, peço a todos que façamuma reflexão serena e clara sobre o que issorepresenta no contexto ocupacional. Adicionalde risco, povo catarinense, como o nome jádiz, é direito quando o servidor está em risco.Quando sai do local de risco, não há maisrisco; quando se aposenta, não há mais risco.E vêm querer propor isso?

Enquanto isso, acompanhamos pelaimprensa, cada vez mais espantado, uma farracom o dinheiro público na meia, na cueca, nasacola, dentro da bolsa. Evidentemente queesse dinheiro é produzido pelo trabalho dopovo brasileiro. “Mas era particular, foi aempresa que deu, foi a empreiteira que deu!”Não importa, é dinheiro ilegal, porque se fossedinheiro legal, entraria pelo banco.

A sessão solene ocorreu no clube dacidade, que foi construído por meu pai quandoera prefeito. O sr. Hugo Stopazzolli, pai do dr.Lúcio Stopazzolli da cidade Criciúma, tambémestava presente naquele evento. E eu, quandoestudava Medicina, acompanhava-o no HospitalSão José, assim como o meu avô Hercílio e omeu avô Maurício, também oriundos daquelaterra.

Eu vi quanto se movimentaram.Estão no direito de fazê-lo. Agora, se existemfuncionários nesta Casa é porque existemdeputados, caso contrário não haveriaAssembleia Legislativa.

A empresa que está dando essedinheiro para políticos está fazendo com oobjetivo de ter alguma vantagem posterior oucomo pagamento de uma vantagem que jáobteve. E quem paga a conta é o conjunto dapopulação. De qualquer forma, é um dinheiroque não é privado. É um dinheiro que foiproduzido, uma riqueza que foi produzida pelotrabalho da nossa sociedade, dostrabalhadores e trabalhadoras do Brasil.Portanto, deveria ser tratado de forma pública.Fala-se em fazer reforma política. Mas épreciso fazer muito mais do que uma reformapolítica para resolver os problemas depicaretagem em nosso país.

Por isso parabéns, Siderópolis!Parabéns, deputado Valmir Comin, por marcara passagem dos cem anos da primeira eleiçãonaquele município, porque infeliz do povo quenão registra a sua história.

Tem que ficar muito claro para todosque o nível desses que recebem insalubridadeaqui, deputado Nilson Soares, é muito maiordo que em outros órgãos. Quandocomentamos isso, temos que fazer uma leiturareal do que tudo isso representa. E comcerteza faremos um bom debate, muitotranquilamente, porque esperamos na semanaque vem encerrar esse assunto, já queestamos desde o mês de junho discutindoisso. Faz seis meses que estão onerando oscofres públicos desta Assembléia Legislativa,cujo patrão, o patrão dos deputados e dos

A outra questão que eu gostariade salientar desta tribuna, deputado GelsonMerísio, segundo-vice-presidente destaCasa, é que ontem deveria ter vindo aplenário, juntamente com os demais pro-jetos que estavam em deliberação, o projetode resolução que apresentamos à MesaDiretora sobre o adicional de insalubridadea ser pago aos servidores da AssembleiaLegislativa.

Processo Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

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4 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.123 09/12/2009

Comecei falando sobre a Saúde, masquero falar também na questão da Educação.Está em debate na Assembleia Legislativa oProjeto de Lei Complementar n. 0014/2009,que trata da municipalização do ensinofundamental. A audiência pública da terça-feirafoi clara e evidente. Ninguém conseguedefender o projeto, a não ser o secretário daEducação, deputado Paulo Bauer. De todasaquelas centenas de pessoas que estavam lá,dezenas de prefeitos, dezenas até dedeputados, dezenas de secretários municipais,Fecam, vereadores, ninguém conseguiulevantar um ponto positivo sequer do ProjetoComplementar n. 0014/2009, que trata damunicipalização do ensino fundamental. A nãoser, evidentemente, o secretário da Educação,que é, possivelmente, autor do próprio projeto.

embarcação da Polícia Ambiental levando tirosque vinham das margens do rio, como umacaçada, com o revide apenas com uma únicapistola de um soldado. Então, essa é asituação da violência em nosso estado.

do estado colocou três artigos. O primeiro,classificando a forma como a pessoa poderiacadastrar-se para receber o pagamento dosserviços ambientais em três categorias. Equando se referiu exatamente ao pagamento,colocou que se o agricultor se encaixasse noart. 1º, receberia 100% da unidade referência;no 2º, 50% da unidade de referência; e no 3º,20% da unidade de referência.

O ex-prefeito Rudolph Giuliani, deNova Iorque, veio aqui falar o óbvio, que énecessário unificar as instituições de segu-rança. Ora, em 2002/2003 isso estava noPrograma dos Cem Dias do governo LuizHenrique, que termina com as instituições deSegurança praticamente trocando tiros noestado de Santa Catarina. Não foi só uma vezque se andou apontando arma entre asinstituições. Houve conflitos com a GuardaMunicipal também, com a Polícia e toda essaquestão que infelizmente não dá tempo parafalar agora.

Aí nós nos perguntamos, deputadoJosé Natal, o que seria a unidade dereferência? A que unidade de referência ogoverno do estado estaria referindo-se? Nãohavia um parâmetro. Então, colocamos umaemenda da seguinte forma: que a unidade dereferência tem que ser baseada em umproduto que se produz em maior escala emSanta Catarina. Fizemos uma pesquisa parafazer algo que ficasse para sempre. Dentro darealidade de Santa Catarina, qual o produtoque mais produzimos? O milho! Santa Catarinaproduz 3,5 bilhões de toneladas de milho porano, contra 1 bilhão de toneladas de soja/ano.Na produção da soja estamos em 9º lugar noBrasil; na do trigo, em 3º lugar; mas na domilho estamos em 1º lugar.

Naquela audiência pública, pre-sidente, até citei a quantidade de ofícios epedidos que os deputados recebem em seusgabinetes. No começo do ano letivo os ofíciose os pedidos pessoais e particulares são paragarantir uma vaga numa creche. Depois,conforme o tempo vai passando, vêm as festasjuninas, o Natal, o final de ano e chegamoutros ofícios pedindo um brinde para fazer umbingo para garantir o funcionamento de umacreche comunitária ou até mesmo de escolaspúblicas, essas mesmas que querem municipa-lizar. As Associações de Pais e Professoresmandam ofício porque vão fazer uma festa combingo na escola para garantir o seu funciona-mento, para garantir o material de limpezabásico.

Então, é preciso refletir sobresegurança pública muito mais e discutir...

(Discurso interrompido por términodo horário regimental.)

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir

Sopelsa) - Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Romildo Titon, por até dezminutos. Assim, buscamos uma unidade de

referência na produção de milho. Quanto nósproduzimos por hectare em Santa Catarina?Hoje produzimos em torno de 150 sacas porhectare. O cidadão que preservar terá o direitode receber pelo menos o arrendamentocorrespondente àquele hectare que estápreservando.

O SR. DEPUTADO ROMILDO TITON -Sr. presidente, srs. deputados, meuscumprimentos a todos aqueles que nosassistem no dia de hoje na Casa e tambématravés da TVAL.

Quero, sr. presidente, reportar-me aum assunto de suma importância, eis queacabamos de entregar o relatório, no dia deontem, do projeto de lei que regulamenta osserviços ambientais no estado de SantaCatarina, prevista no Código Ambiental, do qualtive a oportunidade de ser também o relator.

A seguir, buscamos, meu amigoJoão, um agricultor lá de Tangará que estáaqui nos assistindo, assim como os verea-dores de Herval do Oeste, uma região al-tamente produtora do estado de SantaCatarina, a seguinte forma: aquele que estápreservando terá o direito de receber 20% daprodução. Se o meu amigo João, lá deTangará, puder encaixar no seu terreno umhectare de preservação, terá o direito dereceber a equivalência do arrendamento desseterreno. E se produzir 150 sacas de milho, teráo direito de receber 20% disso no ano, ou seja,20 sacas de milho. E 20 sacas de milho com opreço equivalente ao mínimo estabelecido pelogoverno! Não poderíamos colocar de outraforma porque o preço do milho é muitoinstável: num ano está muito alto, no outroestá baixo. Por isso estabelecemos 30 sacasde milho cotadas ao preço mínimo do governo,que hoje está em R$ 16,50. Esse valor vezes30 sacas dá um total de R$ 495,00 porhectare/ano, que o cidadão irá receber.

E ainda assim, catarinenses, queremtransferir tudo isso para o município, que jánão dá conta da educação infantil, como éconsenso dos próprios prefeitos e dossecretários municipais, porque o dinheiro doFundeb é insuficiente. As prefeituras têm quecolocar mais dinheiro para cada aluno, porqueo dinheiro do Fundeb é insuficiente, porque os25% para a Educação dos recursosorçamentários do município e do estadotambém são insuficientes. Mesmo assimquerem transferir para o município aexclusividade da responsabilidade pelaeducação fundamental. Com isso, teremos,com certeza, nos próximos anos, a piora daEducação, enquanto todos discursam emnome de mais investimentos para a Educação,de mais investimentos para a Saúde.

Na época tivemos a oportunidade dedebater com a sociedade catarinense umaatitude pioneira no Brasil, em que o estado deSanta Catarina tomou a dianteira enfrentandoum problema que todos os estados estãovivendo, que é a questão do Código FlorestalBrasileiro, que não tinha mais condições deser suportado pela agricultura, principalmentea de Santa Catarina. Mexemos com o Brasil,oportunizando um grande debate pelo paísinteiro, com os estados na sua grande maioriatomando a atitude que Santa Catarina tomou,criando o seu código. Com isso o CongressoNacional tomou também atitudes visando àmudança do Código Florestal Brasileiro.Sr. presidente, demais parlamen-

tares, não há como não falar, nesses doisminutos e meio que me restam, do cresci-mento da violência, eis que a cada semanasão mais e mais notícias. A quantidade deassaltos é cada vez maior e ocorre cada vezmais perto da nossa casa, quando não dentroda nossa casa, na nossa rua, nas nossascidades.

Há poucos dias posicionei-me destatribuna sobre a grande vitória que obtivemosao fazer com que o ministro do Meio Ambientevoltasse atrás nas suas críticas e passasse afalar bem do Código Ambiental de SantaCatarina, do qual estão adotando dispositivospara enviar uma medida provisória aoCongresso Nacional criando critérios idênticosaos nossos.

A nossa emenda foi elaborada nosentido de criar uma referência. A tal unidadede referência que o governo colocou no projetose transformou em 30 sacas de milho porhectare que o cidadão deverá receber. Alguémpoderá dizer: “Mas esse valor é pequeno!”Ora, 30 sacas de milho equivalem a um saláriomínimo por ano, mais ou menos. Mas osoutros estados, como estão? São poucos osestados brasileiros que possuem isso. OEspírito Santo é um estado que paga R$156,00 de serviços ambientais por hectare porano. É um valor irrisório! O município deExtrema, no estado de Minas Gerais, paga emtorno de R$ 150,00, se não me engano. NaFrança, deputado Edison Andrino, o governopaga US$ 200 por hectare para quempreserva.

No último final de semana, conformeouvi de um jornalista renomado da nossacapital, três policiais militares foram alvejadospor disparos de arma de fogo. Felizmente sóforam alvejados, porque é comum seremassassinados, como temos informado estaCasa. Um deles foi alvejado na serra enquantofazia uma fiscalização contra a caça ilegal.Aliás, a caça é ilegal no Brasil, mas aprovou-senesta Casa o desarmamento da PolíciaAmbiental, apesar de havermos argumentadoque isso iria tirar o poder de fiscalizaçãodaquela instituição. Por sorte havia umaequipe de televisão junto, porque senãopossivelmente o soldado seria morto dentro dacanoa, que desceria o rio e iria embora comcorpo e tudo. E dificilmente se descobriria oassassino.

Quando aprovamos aqui o CódigoAmbiental de Santa Catarina, o governo doestado tinha o compromisso de, em 180 dias,remeter a esta Casa a regulamentação dopagamento dos serviços ambientais. E fê-lo noprazo hábil. Eu sou o relator desse projeto eontem entreguei o relatório para conhecimentodos srs. parlamentares. E se esse for oentendimento, provavelmente haveremos devotar esse projeto ainda este ano.

Mas queremos reportar-nos a duasemendas que apresentamos ao projeto dogoverno, porque quando fizemos o CódigoAmbiental previmos que o agricultor quepreservasse uma área da sua propriedade,certamente teria o direito de receber algo porisso. Assim foi feito, mas de uma forma umapouco tímida pelo governo do estado, porquequando se referiu ao pagamento àquele queverdadeiramente está preservando, o governo

Então, ao comparamos SantaCatarina com alguns estados, deputadoProfessor Grando, v.exa. que é um grandedefensor do meio ambiente, vimos que sãopoucos os que já criaram o pagamento dosserviços ambientais. E se olharmos o projetode lei dos outros estados que regulamentaramo pagamento dos serviços ambientais,

Mas, como disse, felizmente estavapresente uma equipe de televisão da RBS, quefilmou a ocorrência: a equipe dentro da

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veremos que não passam de cinco ou seisartigos. Em nosso estado o projeto de leipossui um número expressivo de artigos, maisde 20, que favorecem amplamente o nossoagricultor.

do Rio Grande do Sul pescassem camarão naslagoas do Rio Grande do Sul, como se acarteira de pescador não tivesse caráternacional e só os pescadores do Rio Grande doSul pudessem pescar camarão. E foi uma lutapara que pudéssemos incluir os pescadores deSanta Catarina, principalmente da região deLaguna, que iam ao Rio Grande e não podiampescar porque a permissão do Ibama se cingiasomente aos pescadores do Rio Grande doSul.

sendo infestados por um tipo de fungo queveio da Austrália. Na hora em que retiram onosso marisco para fazer a colheita para oplantio, o fungo encosta e está vindo esse tipode mexilhão que não presta para comer.Resultado: o estado está ficando numasituação preocupante. Trata-se de um estudodetalhado e desejam o apoio desta Casa.

Portanto, acredito que cumprimosmais uma etapa do Código Ambiental de SantaCatarina e, se Deus quiser, vamos iniciar o anocom novidades no Congresso Nacional. Napróxima sexta-feira haverá uma audiênciapública, em Chapecó, para tratar do CódigoFlorestal Brasileiro, ocasião em que osdeputados federais trarão esse debate paraSanta Catarina. E vemos que o CongressoNacional caminha na mesma direção queSanta Catarina, com os mesmos critérios,dando oportunidade para 90% dos produtoresde Santa Catarina, os pequenos agricultores. Onosso estado tem apenas 1,3% do territóriobrasileiro, mas é o quinto maior produtor dopaís e tem os seus agricultores agora salvospelo nosso Código Ambiental!

Então, com relação à sua obser-vação, eu tenho, realmente, quem possacontribuir: professores formados na Univali,que são conhecedores da situação. E a suapreocupação é também a deles e a de tantosoutros.

Mas, sr. presidente, o assunto quequero trazer à Casa, hoje pela manhã, é aquestão da maricultura, que é ainda umprocesso novo de plantio no mar. Eu sempredigo que a diferença entre a agricultura e apesca é que o pescador que cria marisco eostra, planta no mar, e que o agricultor plantana terra. Esse processo começou em 1987,quando o governador do estado era Pedro Ivo equando era presidente da Epagri o agrônomoDurvalino Furtado. Foi nessa época que pelaprimeira vez se fez essa experiência comrespeito à criação de marisco e ostra emcativeiro.

No decorrer dessa semana foimostrado o problema da poluição na Lagoa daConceição, lamentavelmente, e alguma coisarealmente tem que ser feita porque com otratamento de esgoto que é feito, os resíduosvão para lá e aquelas algas não estãosumindo.

O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO -Agradeço o aparte de v.exa. e a preocupaçãotambém com a questão ambiental.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jailson Lima) - Antes de passar a palavra aopróximo inscrito, quero registrar a presençados vereadores Joner Miguelão, Dirceu deLima, Mauro Sérgio Martini e Júnior AdelarArenhart, da cidade de Herval do Oeste.

No horário do partido continuarei aabordar esse assunto, porque não chegueiexatamente ao ponto ao qual gostaria dechegar, que é a inclusão na merenda dasescolas do litoral catarinense, principalmentenas escolas do estado, porque as escolas dosmunicípios são administradas pelos prefeitos,marisco e ostra, principalmente no período daentressafra, no inverno, quando o consumo caie os criadores de marisco e ostra têmdificuldade de buscar mercado para seuproduto. E, por incrível que pareça, é o melhorperíodo porque as ostras e os mariscos estãomais gordos. Por quê? Porque quando a águaestá mais fria, o desenvolvimento dessesmoluscos é melhor no litoral de SantaCatarina.

Todos nós sabemos que a ostra queconsumíamos aqui ou vinha de Cananéia, emSão Paulo, ou era retirada dos nossos rios,das nossas lagoas - e o marisco era retiradosomente do mar. Hoje, o estado de SantaCatarina, para orgulho nosso, depois de 23anos, é o maior produtor de ostra e marisco daAmérica do Sul. No Ribeirão da Ilha produz-seuma das melhores ostras do Brasil e domundo. Inclusive, recentemente se noticiouque a nossa ostra está chegando, até de umamaneira não muito legal, clandestinamente,aos restaurantes da Europa, mais pre-cisamente aos restaurantes franceses. Issomostra a qualidade do nosso produto que éproduzido aqui em Santa Catarina. Hoje é umorgulho para nós, quando chegamos aqualquer restaurante do Brasil, encontrarmosum garçom oferecendo um produto de SantaCatarina.

Sejam bem-vindos a estaAssembleia, nossos companheiros deParlamento.

Com a palavra o deputado EdisonAndrino, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO -Sr. presidente e nobres srs. deputados,gostaria, primeiramente, de registrar apresença nesta Casa do presidente daFederação Brasileira da Pesca Artesanal, sr.Ivo da Silva; do presidente da Colônia Z-11, AriTimóteo Sobrinho, da Barra da Lagoa, que jáfoi candidato a vereador; e do Vilmar EgídioGóes, o Ziquinho, que é pescador e já foi presi-dente da Colônia Z-11.

Também gostaria de fazer um apeloaos membros da comissão de Pesca eAquicultura, sr. presidente, para que nasemana que vem ou, quem sabe, já queestamos encerrando o período de atividadesna Assembleia Legislativa, no início da próximalegislatura, no ano que vem, possamos fazeruma audiência pública para discutir ondecolocar o resultado do tratamento de esgotoaqui na ilha de Santa Catarina.

Por coincidência, sr. presidente, oassunto que eu vou falar na manhã de hojenesta Casa diz respeito à pesca e àmaricultura em Santa Catarina.

A ostra de Santa Catarina é ummarketing, é um produto que se vende commuita facilidade, pela qualidade da ostra que éproduzida em várias partes do estado: nosmunicípios de Governador Celso Ramos, Penhae Piçarras, e também no norte da ilha. Mas euacho que a ostra do Ribeirão da Ilha tem umsabor todo especial.

Primeiramente, quero fazer um apeloà comissão de Aquicultura e Pesca, que émuito bem dirigida e coordenada pelodeputado Padre Pedro Baldissera, no sentidode fazer uma reunião, quem sabe já nasemana que vem, para pressionar o Ibama arever, com urgência, uma portaria. DeputadoGelson Merísio, v.exa. é da região de Chapecó,onde o Ibama baixou uma portariaestabelecendo defeso para os pescadores daregião do rio Uruguai, mas fez umadeterminação só abrangendo o estado do RioGrande do Sul. E v.exa., esta Casa e todos osdeputados sabem que o rio Uruguai está no rioGrande do Sul e em Santa Catarina, inclusivehá até um certo deboche e uma brincadeirapor parte dos pescadores do Rio Grande doSul, que dizem: “Olha, o Ibama nos deu osalário-defeso e esqueceu os pescadores deSanta Catarina”.

Nós defendemos, há muito tempo, aconstrução de um emissário submarino queleve todo o tratamento do esgoto captado naIlha de Santa Catarina, independentementederegião, para o alto oceano Atlântico. Não épossível colocarmos na baía sul ou na baíanorte, como colocaram aquele pinicão,desculpem-me a expressão, justamente naentrada da cidade, porque em dia de vento sulé uma vergonha! Aquilo foi uma medidaprecipitada. No momento que era para salvar oCollor, que ia ser cassado, liberaram dinheiropara todo mundo. Aí veio dinheiro para SantaCatarina e como não tinham onde aplicarfizeram essa vergonha que é o tratamento deesgoto aqui no centro da cidade, quando, narealidade, a solução técnica definitiva eraexatamente o emissário submarino.

Mas agora, sr. presidente, há umapreocupação porque a Casan está elaborandoa rede de captação de esgoto no Ribeirão daIlha e está querendo colocar o resultado dacaptação dessa rede na baía sul, maisprecisamente nessa região do interior da ilha.Se a ostra e o marisco eram produtos quetínhamos preocupação ao consumir, vejamv.exas. o que poderá acontecer se for colocadoo tratamento do esgoto do Ribeirão da Ilhaexatamente no local da sua produção!

Eu estou aqui solidário com omovimento dos criadores de ostra do sul daIlha de Santa Catarina, no sentido de a Casanrever o local de tratamento da rede de esgotoque está sendo implantada aqui no sul dacapital.Então, precisamos rever esse

decreto que estabeleceu o defeso para ospescadores da bacia do rio Uruguai, retro-agindo ao mês de agosto e incluindo SantaCatarina, para que os pescadores do nossoestado, que praticam a pesca naquela região,possam também, assim como os pescadoresdo Rio Grando do Sul, ser contemplados com osalário-defeso, porque não é possível que oIbama faça uma portaria e contemple só o RioGrande do Sul.

Muito obrigado!O Sr. Deputado José Natal - V.Exa.

nos concede um aparte?(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jailson Lima) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próximosminutos são destinados ao PPS.

O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO -Ouço, brevemente, v.exa., deputado JoséNatal.

O Sr. Deputado José Natal - A títulode contribuição, deputado Edison Andrino,quero dizer que recebi em meu gabinete, hámais ou menos 70 dias, uma entidade de Itajaíformada por professores e oceanógrafos quefizeram um levantamento de toda a costa deSanta Catarina e mostraram-me, através dedocumentos, que os nossos costões estão

Com a palavra o sr. deputadoProfessor Grando, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO PROFESSORGRANDO - Sr. presidente, companheirosdeputados e companheiras deputadas, ini-cialmente, como membro da comissão dePesca e Aquicultura - e o deputado EdisonAndrino conhece muito bem -, gostaria de

Mas essa não é a primeira vez! Eume lembro bem que certa vez o Ibama baixouuma portaria autorizando que os pescadores

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apoiar integralmente a sua sugestão para quena merenda escolar tenhamos ostras,mariscos, camarões, enfim, o que for possível,de forma que se possa criar tecnologia eciência.

conscientização do agricultor, pois aopreservar ele estará ajudando toda acomunidade. Tem que ser uma forma devalorizar esse agricultor para que tenhadignidade e não apenas um ganho mínimo,como mais uma política compensatória. Não,essa medida tem que ser pensada, planejadaem conjunto com a unidade de estruturação daagricultura, que é o Projeto Microbacias. E aíem vez de termos um agricultor isolado,teremos a política de uma microbacia e quantomaior a área preservada, maior será o valoragregado.

O SR. DEPUTADO LÍCIO MAURO DASILVEIRA - Sr. presidente, sras. deputadas esrs. deputados, hoje vou continuar falandosobre educação, mas, particularizando, voufalar sobre as escolas indígenas da redeestadual.Deputado Edison Andrino, uma das

maiores honras que eu tive durante a minhaadministração como prefeito foi, juntamentecom ministro José Israel Vargas e com a UFSC,inaugurar a estação experimental na Barra daLagoa, que é um dos maiores centros depesquisa de ostras, mariscos e camarão daAmérica Latina, igualando-se, inclusive, aoCanadá.

Santa Catarina possui 31 escolasindígenas. São 28 de ensino fundamental etrês do ensino médio e estão situadas emBiguaçu, Xanxerê e José Boiteux. O número dealunos em 2007 era de 1.564; em 2008,1.855; em 2008, 2.612. Ou seja, um aumentode 67% em comparação a 2007. As línguasfaladas nas escolas são o guarani, o kaingange o xokleng.

A natureza ainda não distinguiu opequeno do grande agricultor, mas sabeperfeitamente que é possível, de formaconjunta, preservá-la. Então, deverá ser usadaa unidade mínima, fiscalizada in loco por essajuventude agrícola que vem crescendo emconsciência.

Na verdade, v.exa. é o baluarte. Seexiste tudo isso hoje é porque v.exa., de formaapaixonada, ajudou muito e fez história.

As escolas estão vinculadas àssecretarias de Desenvolvimento Regional,sendo que Xanxerê é a SDR que possui omaior número de alunos; mais de 50% dosalunos estão na SDR de Xanxerê, que tem 12escolas, com 1.548 alunos.

Portanto, a Ilha de Santa Catarina eo litoral catarinense, juntamente com a Epagri,com o professor Andreatta, que trabalhoumuito nisso, além de todas as pessoas aquimencionadas, como o deputado EdisonAndrino, estão preparados com tecnologia deponta e com produtos da melhor qualidadepara apresentar ao país e ao mundo. Hojevamos falar sobre meio ambiente, especifica-mente sobre o pagamento por serviçosambientais.

Sr. presidente, aprovamos recen-temente uma lei protegendo o ensino adistância, permitindo que o filho do agricultorpossa fazer o seu curso superior. A nossafunção legiferante, que nos permite aprovarleis desse tipo, orgulha-nos sobremaneira. Soutotalmente favorável e dou a sugestão de quese utilizem as microbacias na preservaçãoambiental integrada, pois já há a mobilizaçãodos órgãos ambientais, dos órgãos dedesenvolvimento agrícola e da prefeitura local.E aí o pagamento dos serviços ambientais seráfeito não de uma forma compensatória, mascom a consciência de promover o desenvol-vimento equilibrado, preservando a natureza,que é tão importante ou mais do que aprodução.

Na Grande Florianópolis estãolocalizadas cinco escolas; em Seara, duas; emChapecó, três; em Xanxerê, 12; em PortoUnião, uma escola com apens dois alunos(desde 2007 há sempre o mesmo número dealunos).

Na secretaria de DesenvolvimentoRegional de Joinville temos escolas emGuaramirim, São Francisco do Sul e Araquari.Na SDR de Garuva há escola em BalneárioBarra do Sul. Já na SDR de Ibirama, a escolafica em José Boiteux, e na SDR de Laguna,temos uma escola em Imaruí, o que dá umtotal de 2.612 alunos no corrente ano.

O governo do estado apresentou aesta Casa um projeto claro implementando oCódigo Ambiental de Santa Catarina, formadopor 293 artigos, dos quais discordamosapenas de dois, e fizemo-lo em plenário. Umdos artigos versava sobre a mata ciliar ediscordamos porque gostaríamos de mantê-lacomo estava definida pela lei federal, ou seja,30m. Além disso, colocamos travas no projeto,graças ao deputado Romildo Titon, acerca daquestão das áreas consolidadas.

Os deputados Professor Grando eAntônio Aguiar estavam presentes à reuniãocom a escola indígena de Biguaçu. Aquelaescola nos procurou na semana passadadizendo que fechou suas portas e deixou ascrianças indígenas sem aula. A intenção docacique, que é estudante de Direito, foichamar a atenção das instituições, tais como asecretaria da Educação, no que tange àautorização da APP para receber repasse deverbas para merenda escolar e pagamento dasmerendeiras. Diga-se de passagem, o caciqueestá certo. Por que não terceirizar edesvincular a direção de coisas supérfluas,deixando que eles se preocupem com aeducação propriamente dita?

Por isso, temos que saber que paraproduzir um quilo de milho precisamos de millitros de água; para produzir um quilo defrango, dois mil litros de água. Essa é aconsciência que todos devem ter.

Ontem ainda ouvi o ministro CarlosMinc discorrendo sobre as nossas propostasque ele pretende contemplar no CódigoFlorestal Brasileiro, especificamente aplantação de videiras e de macieiras emdeclive de 45º, enfim, atividades que ajudam aconter a erosão do solo, coisa anteriormenteinadmissível. Vejam que barbaridade queriamfazer: o Ministério Público já estavatrabalhando no sentido de punir os agricultoresque plantavam árvores frutíferas em regiões deaclive ou declive.

Mas, sr. presidente e companheirosdeputados, neste minuto que me sobra,gostaria de falar deste último final de semana,quando ocorreu um grande encontro em Lagespara tratar do ensino a distância. Hoje, noestado de Santa Catarina, há 35 mil alunos depós-graduação e de graduação através doensino a distância. E a lei que esta Casaaprovou, que vai ser sancionada hoje, às 10h,pelo governador, é um exemplo para todo opaís.

Com relação às áreas consolidadasde várzea, nas quais há mais de 100 anoscultiva-se arroz em Santa Catarina, o CódigoFlorestal Brasileiro não admitia tal prática;agora, entretanto, o ministro pretendeincorporar essa previsão legal em nívelnacional. Vejam o quanto contribuímos atravésdo nosso Código Ambiental inovador!

Mas o caso da escola indígena deBiguaçu apresenta alguns fatos interessantese vale para todas as escolas. Os índios sãorelativamente incapazes na vida civil. Por isso,é preciso que sejam representados paraexercerem seus direitos civis. Dessa maneira,como um indígena pode ser presidente de umaAPP, se ele é considerado incapaz?Acrescente-se a isso o desconhecimento totaldas normas administrativas do estado, o quefez com que todas as prestações de contas evinculações ao INSS ficassem em desalinho.

Em Lages, mais de 400 monitores,alunos e lideranças de ensino a distânciareuniram-se e fundaram a Associação deEnsino a Distância. Nós estivemos lá nosábado e no domingo dando palestras,participando, mostrando a lei que esta Casaaprovou. E quero dizer que Santa Catarina é oprimeiro estado do país a combater adiscriminação contra quem é formado atravésdo ensino a distância.

E agora chegou à Casa o projeto queregulamenta o pagamento por serviçosambientais, ao qual o relator, deputadoRomildo Titon, apresentou substitutivo global.O relator, como sempre faz, discutiu com osdeputados e apresentou uma proposta melhordo que a de muitos estados. Contudo,consideramo-la ainda tímida, mas já é oprimeiro passo de uma grande caminhada.

O ensino a distância está aprovadoatravés do Enade e das 13 melhoresuniversidades do país, sete são dessamodalidade de educação. Seus alunos sãopessoas com certa idade e que de uma formaou de outra estão voltando a estudar. Isso émuito importante, porque estão fazendo o quegostam e usam a melhor metodologia, amelhor pedagogia, através da internet, atravésde datashow, através de demonstrações queilustram melhor o conhecimento.

O problema, como falei, foi trazido àcomissão de Educação, que foi procurar a raizdos problemas. Primeiramente, a assessoriada comissão de Educação, da qual o deputadoPedro Uczai é presidente, acompanhada dealguns assessores do deputado e deassessores do meu gabinete, foi ao Tribunalde Contas do Estado, porque, segundo osíndios, tudo começara no TCE. Contudo, nãohavia nenhuma pendência com relação aosistema derepasse das escolas.

Gostaria de acrescentar que poderáser feito em forma de decreto, não precisaránecessariamente ser através de lei. Emprimeiro lugar, é preciso definir quem temdireito ao pagamento por serviço ambiental equem não tem, uma vez que mesmo aquelesque não têm direito ao pagamento, têm aobrigação de não prejudicar a natureza, têmque cumprir a lei, têm que obedecer à questãoda reserva legal e da mata ciliar.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR) Falamos, então, com a diretora-geral

da secretaria da Educação, professora RogériaRebello Diegoli, que nos colocou a par dasituação. E quero dizer que a professoraRogéria tem uma vontade imensa de fazer ascoisas bem feitas. É uma satisfação conversarcom uma professora do quilate da professoraRogéria e encontrar as soluções de uma forma

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJailson Lima) - Passaremos ao horárioreservado aos Partidos Políticos. Hoje, quinta-feira, os primeiros minutos são destinados aoPartido Progressista.

Esse pagamento, colegas, não podeser mais uma compensação. Nós já estamoscansados de políticas compensatórias. Nãopode ser mais um vale gás. Tem que ser oquê? Tem que ser uma forma de acelerar a

Com a palavra o sr. deputado LícioMauro da Silveira, por até dez minutos.

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rápida. Ela nos informou que nada poderiafazer naquele momento, mas que logo quehouvesse o termo de confissão da dívida doINSS, ela prontamente pagaria, no mesmo dia,o salário das merendeiras, uma vez que osistema bloqueia e ela não consegue pagar.

merendeiras. Parece que sairá uma licitaçãopara a contratação de uma empresa quemanterá as merendeiras, legalizando, enfim,essa situação que gera problemas em todo oestado.

Mas queremos somar-nos a essamanifestação da comunidade organizada comoutdoor, com propaganda, a fim de que oviaduto saia imediatamente.

A Sra. Deputada Ana Paula Lima -V.Exa. me concede um aparte?Parabéns, deputado Lício Mauro da

Silveira!De qualquer forma, a disposição, avontade de ajudar, de resolver, da professoraRogéria fez com que resolvêssemos, depúblico, dizer a Santa Catarina que aquelaservidora executa um belo trabalho nasecretaria da Educação do estado.

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Pois não!O SR. DEPUTADO LÍCIO MAURO DA

SILVEIRA - Muito obrigado, deputado ProfessorGrando, e incorporo o aparte de v.exa. ao meupronunciamento.

A Sra. Deputada Ana Paula Lima -Deputado, realmente a comunidade não só deBlumenau, como de toda a região do médiovale do Itajaí, está esperando essa obra quedará continuidade à duplicação da BR-470, queestá prevista no Orçamento da União. Masvamos fazer justiça: a parte que cabe aogoverno federal já está acontecendo. Asdesapropriações nas margens da rodoviaGuilherme Yensen são de obrigação dogoverno do estado.

O que eu acho interessante é que osíndios são considerados relativamenteincapazes para a vida civil. Ora, são incapazespor quê? Devido à própria sociedade, que oscoloca numa posição inadequada e que fazcom que eles vivam inertes por toda a vida. Porque não os ensinar a enfrentar a vida de umaforma efusiva, que realmente leve àquela e aoutras comunidades indígenas mais desenvol-vimento econômico e social, preservando a suacultura?

Fato contínuo, entramos, deputadoProfessor Grando, em contato com o diretor daescola, na quinta-feira, e do entendimento como cacique foi reaberta a escola na sexta-feirapassada. O jornal, inclusive, traz uma matériacom uma série de inverdades, totalmenteinadequadas pela forma como o assunto veio apúblico. Então, acredito que o que está

faltando é também a boa intenção, a boavontade do governo do estado, no sentido deacelerar e concluir aquela obra o maisrapidamente possível. Mas é justa a mani-festação daquela comunidade, que assinoembaixo.

Então, em contato com o INSS, odiretor da escola, juntamente com o meuadvogado, professor Mário, seu companheiro,deputado Professor Grando, na antiga EscolaTécnica Industrial, inteirou-se do problema realjunto ao INSS. Em resumo, abrangia aconfissão de dívida e outras verbasrepassadas e não recolhidas ao INSS. Restouuma dívida de R$ 1.400,00, a serem pagos emsete parcelas de R$ 208,00, e outra a serpaga em cota única de R$ 221,00. Mas aindahá dívida para pagar, deputado ProfessorGrando, e se não houver dinheiro, os alunosficarão sem aula.

Infelizmente, o que nós fazemos éempurrar os índios para uma determinadalocalidade, torná-los inertes, só plantandomandioca, fazendo balaios, arco e flecha emais nada. Eles nem conseguem produziraquilo que é necessário para suasobrevivência...

Muito obrigada!O SR. DEPUTADO ISMAEL DOS

SANTOS - Muito obrigado, deputada, pelaintervenção.(Discurso interrompido por término

do horário regimental.) Felizmente o governo do estado estásinalizando com recursos para asdesapropriações em função da ousadia da-quela comunidade em fazer o manifesto. Euespero que de uma forma ou de outratenhamos, em 2010, finalmente concluídoesse antigo sonho.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jailson Lima) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próximosminutos são destinados ao Democratas.

A verdade é para obter a certidão deconfissão da dívida emitida pelo INSS, nãorestou a este deputado senão tomar aliberdade, já que a escolanão dispunha de numerário para tal, de arcarcom o ônus, caso contrário a escola voltaria aser fechada e o ano letivo daquelas criançasestaria perdido. Assim, em benefício dascrianças tomei a liberdade de efetuar opagamento de duas parcelas, mas eles têmque aprender a administrar seus recursosfinanceiros, independentementese sãoincapazes ou não. As outras escolas o fazem,por que eles não podem fazer?

Com a palavra o sr. deputado Ismaeldos Santos, por até oito minutos. Quero parabenizar também, sr.

presidente e srs. deputados, o Hospital SantaIsabel, que recentemente completou 100anos, pelo quingentésimo transplante renal, ouseja, aquele nosocômio já fez 500transplantes de rim.

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Sr. presidente, srs. deputados,deputado José Natal, já vamos fazer refe-rência, sim, sobre a questão da corrupção, quev.exa. está lembrando à bancada.

Eu gostaria, inicialmente, de mereportar e saudar os catarinenses portadoresde deficiência, porque hoje, dia 3 dedezembro, é o Dia Internacional das PessoasPortadoras de Deficiência. De fato, ainda háum quadro de marginalização em nosso paísem relação a essas pessoas, quer na questãoda inclusão escolar, quer na questão daacessibilidade urbana, quer na questão dasfontes de renda. Há um conjunto de elementosque formam a cidadania que ainda estão au-sentes na vida dessas pessoas. Sem dúvidaalguma, é preciso aprimorar uma política deinclusão social aos portadores de deficiência.E nesse dia, o Dia Internacional das PessoasPortadoras de Deficiência, faço essa referênciaespecial.

Esse trabalho foi iniciado na décadade 80, portanto, há três décadas, mas foi nosúltimos anos que o processo acelerou, sendoque 400 pessoas vivem de forma normal, comsaúde, graças à equipe médica, à qual queroparabenizar, do Hospital Santa Isabel, que éum orgulho para toda a comunidade médica dovale do Itajaí e de todo o estado de SantaCatarina.

O Sr. Deputado Professor Grando -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO LÍCIO MAURO DASILVEIRA - Concedo um aparte ao meucompanheiro, deputado Professor Grando, queparticipou da reunião que tratou desse assuntocom aquela comitiva de indígenas.

Por último, nos dois minutinhos queme restam, quero falar sobre a referência queo deputado José Natal fez à questão dacorrupção. De fato, a exatamente dez mesesdas eleições gerais neste país, vivemos umasemana triste, uma semana que não restamuito a explicar e sim lamentar o episódioenvolvendo o governador José Roberto Arruda,de Brasília, que deixou a ética política brasi-leira ainda mais pobre. Já era paupérrima, masempobreceu ainda mais com esse fato. Issoacaba, sem dúvida, respingando e atingindotoda a classe política.

O Sr. Deputado Professor Grando -Deputado Lício Mauro da Silveira, o seupronunciamento é histórico, pois os dados doestado que v.exa. apresentou mostram umarealidade que está muito perto de todos nós,aqui em Biguaçu. Acostumamo-nos a veraquela comunidade indígena subindo o Morrodos Cavalos, desapercebidamente, e em SãoMiguel também temos outra comunidadeindígena, mas no estado o número é muitomaior.

Deputada Ana Paula Lima, v.exa.,que é de Blumenau, assim como esteparlamentar, sabe que temos sido intensa-mente cobrados com relação à questão dofamoso viaduto da Mafisa, na BR-470. É claroque a população tem estado inquieta eimpaciente, e com razão, pois são três anosde espera por esse viaduto que vai permitir oacesso de toda a população do norte dacidade, passando sobre a famosa BR-470.

Eu dizia ontem, em um dos dis-cursos que fiz, que não importa se o dinheiroestava na meia, na cueca, o que importa é quecorrupção é corrupção e precisa ser combatidacom ousadia, com tenacidade e com absolutorepúdio.

Quero enaltecer v.exa. por terelogiado a atitude do cacique, pois ele é umaautoridade na sua comunidade. O cacique foiprocurar as pessoas da área da educação, quesequer o receberam. Nós ficamos sentadospraticamente duas horas e não veio umfuncionário nos atender para resolver oproblema. Mas v.exa., com paciência, atravésdos seus assessores, resolveu. Na verdade,suspender as aulas foi a maneira que aquelacomunidade organizada encontrou para chamara atenção e resolver o problema.

Felizmente temos observado,nesses últimos dias, uma aceleração dostrabalhos, mas há uma movimentação porparte daquela população, daquela comuni-dade, principalmente da região norte dacidade. Inclusive, no próximo dia 18 haveráum manifesto, coordenado pelo Codeic -Conselho de Desenvolvimento da ItoupavaCentral -, em especial, no sentido de fazercom que o governo federal e o governomunicipal cumpram com a sua parte no quediz respeito à desapropriação dos acessospara o viaduto.

Eu tenho dito nos discursos quetenho feito pelo estado de Santa Catarina, equero reforçar mais uma vez da tribuna desteParlamento: para que os maus governem bastaque os bons cruzem os braços. Essa tem sidoa minha ótica ao longo da minha caminhada de12 anos como vereador na cidade deBlumenau. E agora, neste Parlamento, comodeputado, continuo hasteando essa mesmabandeira, esse mesmo bordão.

Parabéns à comissão, a v.exa., aocacique e à própria secretaria da Educação poressa solução. É preciso mesmo solucionar deuma vez por todas esse problema das APPs,do pagamento da dívida do INSS referente às

Mas não vamos desfalecer diantedesses fatos negativos, pelo contrário, vamos

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arregimentar novas virtudes, um novo exército,novas cabeças pensantes que queiramparticipar e envolver-se com o projeto político,mostrando que é possível, sim, fazer políticacom ética, com decência e com a vocaçãomaior de servir à população.

A valorização da nossa moedaperante o dólar está fazendo com que nãoconsigamos ter competitividade lá fora paravender os nossos produtos. Há um excesso decarne dentro do país e com as exportações embaixa, como já disse, devemos fechar o anocom uma queda de 30% nas vendas. Essaoferta muito grande dentro do país estáquebrando o setor produtivo e a indústriavinculada ao agronegócio.

mingau para as crianças, e aqui há umatradição de que marisco faz mal! Você nãocome galinha crua, não come carne crua, masa ostra você pode comer crua, e ela é maissaborosa crua. A ostra é vendida como um dosmelhores produtos para a saúde e para aspessoas acima da idade do deputado JoséNatal.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próximosminutos são destinados ao PMDB.

Assim sendo, vamos fazer umaproposta ao secretário de estado da Educaçãoe ao governador, no sentido de que incluam aostra e o marisco na merenda escolar dasnossas escolas. Primeiro como alimentosaudável e, segundo, para atender aos nossosmaricultores e ostricultores que durante operíodo de inverno, que é a época em que aostra é mais saudável, mais gorda e com maisqualidade e a água do mar é mais fria, nãotêm mercado para os seus produtos.

Nós precisamos pensar comurgência numa solução para melhorar o poderaquisitivo do nosso consumidor. E quandodizem que a crise afetou muito pouco o país,eu quero dizer que não é bem assim. A criseafetou os nossos empresários, afetou o setorprodutivo e afetou fortemente o setor agrícola.Nós estamos com os nossos produtoresamargando prejuízos há algum tempo.

Com a palavra o sr. deputado MoacirSopelsa.

O SR. DEPUTADO MOACIR SOPELSA -Sr. presidente, srs. deputados, sras.deputadas, senhoras e senhores da imprensa,assomo à tribuna para me posicionar sobre odebate acalorado que ocorreu, ontem, nestaCasa. Eu não quero fazer um questionamento,deputado Edison Andrino e deputada Ada DeLuca, mas um esclarecimento do que foi ditopelo deputado Kennedy Nunes de que todosaqueles que estavam sendo isentados doICMS eram picaretas.

Há necessidade que se faça algumacoisa, há necessidade que se dê segurança aoprodutor, porque nos últimos 15 anos o setorprodutivo primário pagou a conta. Na época doPlano Real, do Plano Bresser, do plano não seido que mais, quem pagava a conta eramaqueles que produziam alimentos. E nóscontinuaremos pagando a conta enquanto ogoverno, principalmente o governo federal, nãobuscar o equilíbrio entre aquilo que entra nopaís, aquilo que importamos, e aquilo queexportamos, pois estamos ainda sem controle.O preço do leite continua descendo a cadamês, mas continuamos importando leite deoutros países. Entram produtos derivados deleite sem que haja controle. Que eles entremno momento em que precisarmos, mas não sepode deixar a porta aberta do jeito que estáocorrendo hoje, em nosso país.

Então, quero aqui pedir o apoio danossa comissão de Pesca, das deputadas, queeu sei que gostam de ostra, para nos ajudaremnesse projeto junto ao governo do estado ejunto às prefeituras.

A Sra. Deputada Ana Paula Lima -V.Exa. me concede um aparte?O governo, depois de um estudo

feito, viu que isso traz economia para o estadoe para algumas cooperativas, deputado MarcosVieira. E eu tenho orgulho de ser representantede uma das cooperativas de Santa Catarina,pois elas são um exemplo para todos nós.Além disso, nesta Assembleia 25 deputadosfazem parte da Frente ParlamentarCooperativista.

O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO -Pois não!

A Sra. Deputada Ana Paula Lima -Deputado Edison Andrino, assino com v.exa.esse projeto, primeiramente porque temosuma costa que deve dar inveja em qualqueroutro país do mundo. Portanto, precisamos,sim, alimentar e fazer progredir a economiados nossos maricultores e pescadores. Maspeço a gentileza no sentido de todo o seuempenho com o governador do estado, eis queapresentamos também um projeto para incluiro peixe na merenda escolar, e o governo doestado vetou. Há também um projeto dodeputado Padre Pedro Baldissera que visa aincluir o suco de uva e a uva dos produtores deSanta Catarina na merenda escolar, e ogovernador vetou.

Então, quero apenas deixarregistrado que não cabe o adjetivo usado pelodeputado Kennedy Nunes a essascooperativas.

Outro assunto que me traz à tribunadesta Casa diz respeito ao fato de ogovernador, nesta manhã, deputado GelsonMerísio, estar atendendo, mais uma vez, umpleito nosso, deputado Adherbal Deba Cabral.

Essa situação, sr. presidente, estáacontecendo com inúmeros produtos, acontececom a carne, com o leite, com a cebola, com amaçã, e temos que ir em busca de segurançapara esses produtores. Quem sabe possamoslevar as nossas carnes, a carne suína, a carnede frango às escolas, às companhias militares,para que se possa melhorar o seu consumo.

Nós protocolamos, na semanapassada, nesta Casa, e já havia um decreto dogovernador nesse sentido, a solicitação deisenção do imposto sobre a carne suína e osuíno vivo para comercialização, transporte eexportação no estado. Nesta semana caiumais uma vez o preço do suíno e o governador,nesta manhã, prorrogou esse decreto por mais90 dias, isentando de imposto as carnessuínas, o suíno vivo e a carne suína in natura,dentro e fora do estado. Isso vai ajudar aminimizar um pouco a situação difícil que vivea suinocultura do nosso estado.

Quanto ao seu projeto, v.exa. podecontar não só com a minha assinatura comocom a de todos os deputados da bancada doPartido dos Trabalhadores, porque a ostra é,sim, um alimento saudável. O pescado, o sucode uva, a uva e a ostra fazem parte da nossacultura e devem fazer parte da merendaescolar das crianças catarinenses.

Quero deixar o restante do tempo dopartido ao deputado Edison Andrino.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Com a palavra o deputadoEdison Andrino, pelo restante do tempo doPMDB.

Muito obrigada!O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO -

Eu agradeço o aparte de v.exa. e vamos serparceiros nesses três projetos: o da uva, o dopeixe e o do marisco e da ostra.

O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO -Sr. presidente e nobres srs. deputados, odeputado Moacir Sopelsa fez referência a umproduto tido como um dos melhoresproduzidos em Santa Catarina, que é a carnesuína, pedindo que ela seja incluída namerenda escolar. E eu vou vender o meu peixe,ou melhor, vou vender o meu marisco e aminha ostra. Nós temos que incluir também namerenda das escolas do litoral de SantaCatarina o marisco e a ostra. Qual é o produto,deputado José Natal, mais saboroso,afrodisíaco e que faz bem como a ostra crua,ao natural?! É um dos poucos produtos quecomemos cru. Se a comemos crua e não fazmal, por que as nossas crianças não podemcomê-la cozida? A omelete é feita de váriasmaneiras nas escolas do município e nasescolas do estado de Santa Catarina.

Espero que essa medida do governoseja estendida também para o produtor e parao consumidor, porque na maioria das vezes,deputada Ada De Luca, não basta o governoter boa vontade, abrir mão da receita, abrirmão dos impostos, pois esses recursos ficamnas mãos de poucos. Eu espero que hajasensibilidade por parte da nossa indústria, nosentido de passar esse benefício, pelo menosparte desses recursos que o governo estáabrindo mão, para o nosso produtor. E que onosso consumidor também possa tirar proveitodisso, conseguindo comprar o produto maisbarato.

A Sra. Deputada Ada De Luca -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO -Pois não!

A Sra. Deputada Ada De Luca -Deputado Edison Andrino, parabéns a v.exa. Eutambém gostaria de ser sua parceira,acrescentando na justificativa do projeto obenefício que trazem esses crustáceos aocrescimento da criança em função do cálcio.Parabéns!

O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO -V.Exa. vai ser uma grande parceira nossa, evou dizer por quê. Eu sei do esforço que estáfazendo o ex-deputado Walmor De Luca nosentido de resolver a questão do saneamentobásico da Ilha de Santa Catarina. Ele estáfazendo um grande esforço, porque a Casanestava numa situação complicada e ele deuuma melhorada. Só que não podemos usaruma medida paliativa para resolver osaneamento da cidade. E esse tratamento quea Casan está pretendendo fazer lá no Ribeirãoda Ilha vai acabar com o processo de criaçãode ostras e com a imagem das ostras da Ilhade Santa Catarina.

Srs. deputados, nós estamos vi-vendo um momento muito difícil em todos ossetores de carnes no Brasil. Estão passandopor dificuldades a bovinocultura, a pecuária deleite, a suinocultura e a avicultura. O Brasil,neste ano, deve deixar de exportar em torno de30% das carnes que foram exportadas no anopassado. Isso significa que estamos com umapolítica equivocada. Precisamos verificar, comurgência, de que forma vamos incentivarnossas indústrias para que elas tenhamcompetitividade para exportar, sob pena de osetor produtivo e o setor agroindustrial falirem.

Há pouco um jornalista amigo nossodisse: “Andrino, tu estás louco querendo botarmarisco e ostra na merenda escolar dasnossas escolas!” Não estou louco, não! Narealidade, é um produto saudável. Aqui há umamania de se dizer que marisco e ostra fazemmal. Muito pelo contrário, são alimentossaudáveis, ricos em proteínas, de fácildigestão, que podem ser consumidos nasnossas escolas! A Itália fornece marisco como

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Então, temos que buscar umasolução definitiva, deputada Ada De Luca, paraa questão do tratamento de esgoto da Ilha deSanta Catarina. Colocaram esse pinicão aquina época do Collor, para tentar salvá-lo; aentão ministra Margarida Procópio liberou 50milhões, na época do saudoso prefeito BulcãoVianna; como não havia projeto definitivo,largaram o tratamento na entrada da cidade. Éuma vergonha aquilo ali!

O SR. PRESIDENTE (Deputado MoacirSopelsa) - Obrigado, deputado Edison Andrino.

fará representar por 42 delegados naConferência Nacional que ocorrerá no ano quevem, no mês de março, em Brasília, paradiscutir políticas para a cultura no Brasil.

Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, o próximo espaço édestinado ao PT. O governo federal está movimen-

tando-se, e há medida nesse sentido, para quesejam destinados e vinculados 2% do Orça-mento federal para o incentivo à cultura, entreelas a cultura da dança, das artes plásticas,do artesanato, do cinema, da produçãomusical, enfim, para tudo aquilo que repre-senta o resgate e a afirmação da história dopovo brasileiro, com toda a sua diversidade.

Com a palavra o sr. deputado Vâniodos Santos, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO VÂNIO DOSSANTOS - Bom-dia, sr. presidente, srs.deputados, aqueles que nos acompanhamatravés da TVAL, funcionários, imprensa,pessoas que nos visitam. Quero saudar todos!

Portanto, hoje precisamos de umasolução, mas não paliativa, precisamos deuma solução definitiva para o tratamento,deputado Vânio dos Santos, do esgoto destacidade. E a solução definitiva não se resumeem resolver um pouquinho em Cacupé,botando na baía; um pouquinho no Ribeirão,botando na baía. Queremos uma soluçãodefinitiva! E a solução definitiva é o emissáriosubmarino.

Sr. presidente, gostaria de abordaroutros temas, mas não posso furtar-me detambém aceitar aqui o debate sobre a questãodo saneamento da Casan e de toda aproblemática que vivemos no estado de SantaCatarina.

Portanto, quero louvar essa iniciativapresidida pelo deputado Pedro Uczai, queconta com a participação de uma série dedeputados que precisam, sim, ajudar eincentivar a cultura em Santa Catarina, poiscom isso estaremos contribuindo também emnível de Brasil.

Sr. presidente, tenho acompanhado,são dados da Caixa Econômica Federal, doministério das Cidades, infelizmente, ao longodos últimos governos, como a questão dosaneamento não foi priorizada em nossoestado. Inclusive, estamos praticamenteequiparados a estados como Piauí, Maranhão,Alagoas e Sergipe, em termos de saneamentobásico. E não estou sendo aqui pejorativo emrelação a esses estados, coirmãos nossos,localizados no nordeste do Brasil, apenas achoque são estados cujo IDH e cujo desenvol-vimento estão aquém do nosso.

Vamos esperar para resolverdefinitivamente e não comprometermos esseproduto que hoje é uma grife de SantaCatarina, que é a ostra produzida no Ribeirãoda Ilha.

Sr. presidente, reforço aqui o pedidopara que o governo do estado retire o projetode lei que tramita nesta Casa e que trata damunicipalização do ensino fundamental. Naaudiência que tivemos nesta semana, aqui noAuditório Antonieta de Barros, ficou bastanteexpressa a preocupação dos educadores, dosprofessores, dos secretários municipais deEducação, dos prefeitos e prefeitas, porqueessa política precisa ser mais bem pensada.Não é possível que mais uma vez se transfiraaos municípios um ônus, uma obrigação, semque se repense até a questão do pactofederativo.

O Sr. Deputado Manoel Mota - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO -Pois não!

O Sr. Deputado Manoel Mota -Eminente deputado Edison Andrino, v.exa. foi oprimeiro prefeito eleito em Florianópolis pelovoto direto, quebrando um tabu de toda umahistória.

Falamos muito em turismo, em atrairo turista e dizemos até que Deus nos deixouum grande legado de belezas naturais, depraias, mas, sr. presidente, estamos,infelizmente, acabando com esse legado ounão estamos cuidando dele de maneiraadequada.

O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO -E v.exa. me ajudou muito a ganhar a eleição.

Todos aqui sabemos que é deautoria da nossa senadora Ideli Salvatti umaproposta de emenda à Constituição que tratada eliminação da DRU, Desvinculação deReceitas da União, que retira da Educaçãobilhões de reais.

O Sr. Deputado Manoel Mota - E commuita honra! V.Exa. tem toda razão quandoprocura preservar aquilo que é fundamentalpara a sobrevivência de muita gente, queinvestiu e que tem um produto de qualidade,que não pode ser contaminado, que não podeser prejudicado. Então, v.exa. pode contarconosco, pois estamos junto na mesmacaminhada, buscando a melhor soluçãopossível.

Então, como não estou falando comodeputado de Oposição e sim como deputadode Santa Catarina, quero defender a Casan,deputada Ada De Luca - inclusive, ontem tive aoportunidade de estar lá -, porque acho que osprefeitos de Santa Catarina têm que ter maisresponsabilidade com esse processo deverdadeiro esquartejamento da política deabastecimento de água e de saneamento queestão promovendo no estado de SantaCatarina.

A partir de 2011 haverá umincremento desses valores para que a políticaeducacional brasileira seja ainda maisvalorizada. E é óbvio que isso vai remeter auma repactuação, em termos federativos,entre união, estados e municípios, para queessa política possa ser mais bemimplementada.

Também faço um apelo aosdeputados que estão nos gabinetes para que,por favor, desçam, porque a Ordem do Dia virálogo em seguida.

Então, os deputados que lá esti-veram - o deputado Professor Grando, que éprofessor, assim como o deputado JoaresPonticelli e tantos outros que participaram -puderam ver a preocupação por parte doseducadores, por parte dos professores, comrelação a essa medida.

Quero louvar aqui a atitude do juizSelso de Oliveira, de Chapecó, que indeferiuuma medida da prefeitura daquele município“tentando”, entre aspas, se livrar da Casan,mesmo que a Casan tenha lá realizadograndes investimentos, todos eles elencadosem documento que nos foi entregue ontempelo próprio presidente Walmor De Luca.

O Sr. Deputado Jailson Lima - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO -Pois não!

O Sr. Deputado Jailson Lima -Deputado Edison Andrino, v.exa. fez duasintervenções extremamente importantes, umarelacionada à questão do saneamento básico -e esta ilha é uma estrela dentro do estadocatarinense -, e outra relacionada à melhoriada qualidade da merenda escolar, fomentandoum setor importante da economia catarinense,que é a maricultura.

Portanto, sr. presidente, ali, noauditório lotado, percebemos a necessidadeda retirada desse projeto, para que isso possaser discutido em outro patamar, inclusiverespeitando as discussões que professores eeducadores já tiveram e que continuam tendoneste estado a respeito desse projeto.

Sabemos a história da Casan, adedicação dos seus funcionários e o trabalhoque ela presta ao estado de Santa Catarina.Mas aqueles municípios, deputada Ada DeLuca, que podem extrair algum tipo de lucrinhocom a exploração da água, acham que a Casandeve servir apenas aos municípios pequenos eàqueles que não lhe dão retorno financeirocomo empresa pública.

Por último, sr. presidente, querosaudar a presença do sr. Arno Verner, uma daslideranças importantes do movimento doseletricitários da Celesc, cujas lideranças têm-se dedicado à sua defesa como empresapública pelos importantes e relevantesserviços que presta a Santa Catarina. Essaslideranças estão preocupadas com a maneiraàs vezes politiqueira, e uso uma palavra forteaqui, com que ela é gestada.

Hoje, em Rio do Sul, por exemplo,está sendo inaugurada uma vinícola que, alémde produzir o primeiro vinho orgânico de SantaCatarina, aprovado apelo ministério daAgricultura, também produz suco de uva, quepoderia ser usado na merenda escolar,conforme projeto apresentado pelo deputadoPadre Pedro Baldissera, que foi vetado pelogovernador.

Sei que esse processo veio para oTribunal de Justiça e espero que a decisãoacerca do caso de Chapecó, com toda aautonomia que o Poder Judiciário tem, seja amanutenção do convênio com a Casan, emvirtude dos seus investimentos e do seutrabalho naquele município.Mas com o apoio da base do go-

verno e com o seu apoio, que deve ter sido umgrande e brilhante parlamentar federal, umgrande representante do estado de SantaCatarina, quem sabe possamos melhorar aqualidade da merenda escolar com esse tipode proposta que v.exa. acaba de apresentar.

Não pode a Celesc ser tratada comomais uma empresa, porque ela é uma empresamuito especial em Santa Catarina. Ela prestaserviços relevantes ao nosso estado, tem umahistória e uma tradição de relevantes serviçosprestados à sociedade de Santa Catarina. E aenergia é uma questão hoje absolutamentefundamental.

Quero também, sr. presidente,abordar nesta manhã e registrar a importânciada Assembleia Legislativa ter lançado o FórumParlamentar Catarinense em Defesa daCultura.

Ainda no dia de ontem participamosde reunião juntamente com lideranças e repre-sentantes da área da cultura do estado deSanta Catarina, sendo que a ConferênciaEstadual já foi realizada. Santa Catarina se

O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO -É o que esperamos! Faço questão de registrar isso aqui,

Arno, porque acho que toda essa luta dosempregados da Celesc é uma luta importante e

Muito obrigado.(SEM REVISÃO DO ORADOR)

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estratégica para o nosso estado. E qualquergoverno tem que se sensibilizar no sentido decada vez mais tratar essas empresas commais profissionalismo, com o respeito e com ocarinho que elas merecem.

E não adianta nenhum partido viraqui dizer que o culpado é esse ou aquele.Somos nós mesmos, os políticos, que criamoso problema e somos nós mesmos que temosque buscar a solução. E está nas mãos dosbrasileiros, dos catarinenses, a solução, noano que vem, em 2010, o ano em que vamoseleger novos deputados estaduais e federais,novos senadores, novos governadores e o novopresidente da República.

O que nós temos que trabalhar éuma política de futuro, que traga as pessoaspara o contexto, para podermos mudar e nãovermos roubarem dinheiro na meia, no paletó,e tantas outras coisas. Alguém tem que dizerque isso não pode acontecer e buscar açõesefetivas para acabar com tudo isso.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Darci de Matos - Pela

ordem, sr. presidente.A Justiça demora demais,

lamentavelmente. Existem muitas fugas e épreciso mudar as leis neste país, porque paraquem realmente tem poder e corrompe a fuganas leis é muito grande. E temos casos, aquiem Santa Catarina - e não quero ser repetitivopara não dizerem que o deputado José Natalestá perseguindo -, de candidatos que seelegeram com dinheiro que até hoje não sesabe de onde veio, e vai por aí afora. Hácandidato que se elegeu e diz que não gastounada, que não depositou nada na conta dacampanha e que afirma na imprensa quegastou tal valor. Mas a Justiça aceitou oargumento e esses candidatos foram eleitosneste estado, como é o caso de EdsonPiriquito e de um vereador de Florianópolis. Ecomo vamos acabar com isso? Só tentandotrabalhar a consciência da sociedade!

O SR. PRESIDENTE (Deputado MoacirSopelsa) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Darci de Matos.

E mais: precisamos, talvez, voltar àépoca do PSD, da UDN, do PTB, quando opolítico tinha no cargo a sua autoridade. Hoje ocargo perdeu a autoridade. É preciso que osatributos pessoais dos candidatos elevem aquestão do cargo, é preciso que o atributopessoal de família, ética e moral, leve ao cargoa dignidade novamente na política.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Sr. presidente, quero registrar, com muitasatisfação, a presença neste plenário dopresidente da Federação e Confederação daPesca de Santa Catarina e do Brasil, sr. Ivo daSilva, do presidente e do secretário da ColôniaZ-11, da Barra da Lagoa. O Sr. Deputado Ismael dos Santos -

V.Exa. me concede um aparte?O Sr. Deputado Manoel Mota - Pelaordem, sr. presidente. O SR. DEPUTADO GIANCARLO

TOMELIN - Pois não!O SR. PRESIDENTE (Deputado MoacirSopelsa) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Manoel Mota.

O Sr. Deputado Ismael dos Santos -Deputado, eu estou descobrindo, nessesúltimos dias, que a missão mais difícil na vidapública é manter o otimismo.

O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA -Quero fazer um apelo aos deputados que seencontram em seus gabinetes para quecompareçam ao plenário, porque em seguidavai começar a Ordem do Dia e necessitamosda presença de todos os parlamentares.

Como dizia hoje pela manhã, esta foiuma semana triste para todos nós, políticos,em função dos escândalos que a mídia trouxeà tona. Mas volto a reprisar aquilo que dizia naconclusão da minha intervenção: para que osmaus governem, basta que os bons cruzem osbraços.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Deputado José Natal, incorporo assuas palavras ao meu pronunciamento.

Marilyn Ferguson, no livroConspiração Aquariana, diz assim: “Os meiosprecisam ser tão honestos quanto os fins”. E oque eu tenho visto, às vezes, é uma buscapelo poder e não pela autoridade, pelo espaçopolítico e não pelo servir.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MoacirSopelsa) - Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutossão destinados ao PSDB. O SR. DEPUTADO GIANCARLO

TOMELIN - Eu agradeço, deputado Ismael dosSantos.

Com a palavra o sr. deputadoGiancarlo Tomelin, por até dez minutos. A Sra. Deputada Ada De Luca -

V.Exa. me concede um aparte?O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Sr. presidente, sras. deputadas,srs. deputados, telespectadores da TVAL eouvintes da Rádio Alesc Digital, quero, namanhã de hoje, conversar com os catarinensessobre o mar de lama derramado sobre apolítica brasileira nesta semana.

O meu pronunciamento é no sentidodo resgate da política. Lembro-me do meu avô,o deputado Honorato Tomelin, que fez parte dapolítica no tempo em que ela representava osentimento da esperança. Na políticaencontrávamos todos aqueles que buscavam ofuturo, o desenvolvimento econômico. Apopulação conversava e buscava na política assoluções dos seus problemas. E ainda éassim, mas existe a corrupção, existe adesonestidade, existe a falta de ética, existe afalta de caráter de alguns. Mas não podemosgeneralizar, não podemos pegar a parte pelotodo.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Pois não!

A Sra. Deputada Ada De Luca - Queroparabenizá-lo pelo seu pronunciamento e dizera v.exa., deputado Giancarlo Tomelin, que éum deputado jovem, que nós, hoje, estamosnessa situação por uma única razão: ondeestão os grêmios estudantis? Onde está aUnião dos Estudantes de Santa Catarina? Issotudo é culpa e fruto de um golpe militar queacabou com as lideranças jovens!

Com certeza cada um dos parla-mentares, deputado José Natal, cada um doshomens públicos, cada um que exerce umafunção pública, seja eletiva ou não, cada umque é vereador, deputado estadual, deputadofederal, senador, governador, presidente daRepública, foi questionado sobre os aconteci-mentos políticos desta semana.

Então, nós temos que ter umprofundo conhecimento da raiz e da históriadas pessoas. A ditadura acabou com asnossas lideranças, porque aquele que viu o paiser sacrificado, morto, torturado, cassado, nãoentra na política.

Precisamos resgatar e fazer umtrabalho ético e moral, emprestando aoscargos de deputado estadual, governador,vereador, senador, presidente da Repúblicanovamente a credibilidade perdida nos últimosanos.

A nossa preocupação para com alimpeza, com a verdadeira faxina que precisaser feita na política brasileira, vai além dosfatos que debatemos durante a semana.Nesses últimos 15 anos de Plano Real o paíscomeçou a entrar no rumo, a ter uma presençainternacional, uma presença junto aosinvestidores, uma presença de atração decapital não especulativo, de capital que geraemprego para os brasileiros, emprego para oscatarinenses. Tudo isso caminha bem,deputada Ana Paula Lima. São 15 anos emque a economia parece estar cada vez mais nocaminho certo. Mas a política, deputado JoséNatal, pode contaminar, inclusive, o processoda economia.

É por essas e outras que nós, hoje,temos muitos políticos em âmbito nacionalcom a personalidade deturpada. E aíacontecem esses escândalos. Temos que ternovos valores dentro da política e fazerexatamente aquilo que v.exa. estava falando.Parabéns!

O Sr. Deputado José Natal - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Pois não!

O Sr. Deputado José Natal -Deputado Giancarlo Tomelin, o pronunciamentode v.exa. realmente é no sentido de quedevemos estar sempre atentos.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Muito obrigado, deputada Ada DeLuca, e incorporamos as suas palavras aonosso pronunciamento.Mas eu me coloco de maneira

diferente nessa situação porque não meincluo, sem falsa modéstia. Tenho ocupado atribuna desta Casa para criticar, sendo dopartido que for, e quero continuar assim.Acredito que enquanto não conseguirmosconvencer a sociedade de que há necessidadede mudança, de análise, não vamos avançar.Creio nisso e não desisto disso! Só que temosque ocupar esta tribuna para pedir ao povo queolhe, observe, participe e traga os professorespara dentro da sala de aula; temos que fazercom que haja um envolvimento da juventude navida política, não partidária, brasileira. Porquê? Porque senão uma minoria ainda vaicontinuar controlando as eleições neste país!Está havendo desinteresse da juventude destepaís, e é uma parte muito grande, por tudo oque vê e sente.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

Hoje de manhã ainda ouvia a articulistaMiriam Leitão dizendo que os investidoresinternacionais olham o Brasil como um país quecresce, como uma oportunidade de investir nãocom o capital que entra num dia e sai no outro,mas com o capital pesado, de equipamentos,máquinas, infraestrutura. Mas enxergam o paíscomo um país corrupto, como um país em que aclasse política ainda não entendeu que obrasileiro quer uma classe política decente, ética,honesta.

O Sr. Deputado Antônio Aguiar - Peçoa palavra, pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MoacirSopelsa) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Antônio Aguiar.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -Eu gostaria de saudar os dois vereadores domunicípio de Major Vieira que se encontram noplenário. A presença de v.exas. é importanteneste momento, quando está havendo umasessão plenária. Muito obrigado por estaremaqui.Eu conversava recentemente com o

ex-candidato à Presidência da República,Geraldo Alckmin, que disse que, se nãomudarmos a política estaremos caminhandoquase que para um clube de má fama.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MoacirSopelsa) - Feito o registro, deputado AntônioAguiar, esta Presidência também registra apresença do vereador Gildo Souza Martins, de

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09/12/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.123 11

Balneário Camboriú, assim como de todos osvereadores que estão neste Parlamento.

equilíbrio ao desenvolvimento sustentável. Éisso...

Não há emendas à redação final.Em votação.

Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutossão destinados ao PPS.

(Discurso interrompido por términodo horário regimental.)

Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.

(SEM REVISÃO DO ORADOR) Aprovada por unanimidade.Com a palavra o deputado Professor

Grando, por até cinco minutos.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Deputado Professor Grando,em resposta ao seu requerimento verbal, estaPresidência informa que o projeto ao qualv.exa. se referiu não foi enviado pelo PoderExecutivo para esta Casa.

Peço a compreensão dos srs.deputados. Ontem a sessão foi um poucotumultuada e muitos projetos acabaram nãosendo votados. Como temos um quórumsignificativo, inédito numa quinta-feira, vamosdeliberar sobre uma dezena, no mínimo, deprojetos em primeira votação.

O SR. DEPUTADO PROFESSORGRANDO - Sr. presidente, companheirasdeputadas e companheiros deputados, voufalar de um assunto e também relatar umpouco da história. V.Exa. entregou-o ao governador para

que, ato contínuo, ele viesse para esta Casa. Asecretaria de Articulação deveria tê-loencaminhado para que pudesse tramitar nascomissões, mas não há nenhum protocolo deentrada desse projeto. Por isso, não há comoa Casa exercer nenhuma função que não sejado parlamentar. V.Exa. tem todas asprerrogativas para cobrar isso do PoderExecutivo, mas nesta Casa ele não foiprotocolado, ele não chegou. A nossaresponsabilidade passa a existir a partir doprotocolo de entrada e da sua tramitação. Aí,sim, a matéria é acompanhada pelo nossosistema. Como não foi protocolado, não hácomo darmos essa informação.

No dia 5 de junho de 2003, comopresidente da Fatma e tendo como governadorem exercício o vice-governador Eduardo PinhoMoreira, em uma homenagem do estado aoDia Mundial do Meio Ambiente, entregamos,nesta Casa, um esboço de um projetochamado ICMS Ecológico. E não era um novoimposto, nada disso! Pela Lei Orgânica, oretorno do ICMS continua beneficiando osmunicípios industriais. Por exemplo, o maiorarrecadador de impostos em Santa Catarina, apartir da minha administração, é o municípiode Florianópolis, seguido de Joinville eBlumenau. Mas no retorno do ICMS quemrecebe mais é Joinville, pelo critério industrial,depois vem Blumenau, Florianópolis, Jaraguádo Sul e outros municípios.

Então, peço que ninguém saia doplenário para que possamos votar essasmatérias.

Votação da redação final do Projetode Lei n. 0539/2009.

Não há emendas à redação final.Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovada por unanimidade.Com relação aos demais projetos de

autoria dos srs. parlamentares e que sãoredações finais, eu lerei os números e, nãohavendo discordância dos srs. líderes, faremosa votação em bloco.

O Sr. Deputado Professor Grando -Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.

(As lideranças aquiescem.)Votação da redação final dos

Projetos de Lei n.s: 0117/2009, 0151/2009,0363/2008, 0368/2009, 0390/2009,0412/2009 e 0460/2009.

Só que hoje, com a robotização, coma automação, com o avanço da informática, omaior gerador de emprego não é mais apenaso setor industrial, mas os setores linkados aalternativas relacionadas ao meio ambiente.Portanto, aqueles municípios que cuidam domeio ambiente e desenvolvem atividadesnesse sentido, no retorno deveriam ter umpercentual a mais. É o caso de Santo Amaroda Imperatriz, que tem 60% do seu municípioem área de preservação permanente, forneceágua à Grande Florianópolis, mas não ganhanada por isso e não pode desenvolver as suaspotencialidades e suas atividades.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Professor Grando.

O SR. DEPUTADO PROFESSORGRANDO - V.Exa. realmente está dando umainformação que vamos verificar também porqueme lembro perfeitamente que foi criada,inclusive, uma comissão de estudos paraaperfeiçoar o projeto. Se não houve esseprotocolo de entrada, realmente houve umamanifestação do Poder Executivo daquelaépoca. E o governo é o mesmo e vamosprovidenciar com todo cuidado.

Não há emendas às redações finais.Em votação.Os srs. deputados que as aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovadas.Discussão e votação em segundo

turno do Projeto de Lei n. 0218/2009, deautoria do deputado Darci de Matos, quedispõe sobre a obrigatoriedade de instalaçãode placas informativas nas estradas emconstrução e em recuperação no estado deSanta Catarina.

Mas havia outros projetos no mesmosentido que já estavam nesta Casa e quedevem ter, é claro, suas justificativas e quepoderiam subsidiar um substitutivo global.

Vou ler aqui um trecho do que relato.(Passa a ler.) Ao presente projeto foi apresentada

emenda modificativa.“[...]No sentido de subsidiar tecnica-

mente a secretaria da Fazenda, mais espe-cificamente a sua diretoria de ArrecadaçãoTributária, a Fundação do Meio Ambiente,Fatma, através de técnicos e de sua diretoriade Proteção ao Ecossistema, procedeu a umasérie de reuniões que objetivaram moldar otexto final, aplicando a legalidade requerida eharmonizando a legislação concernente no quediz respeito à área ambiental, tributária e,principalmente, constitucional. [...]”

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Deputado Professor Grando,só para encerrar o assunto, devo dizer que oprojeto não chegou na Casa. A assessoria vairesgatar os demais projetos que tramitam naCasa e que tratam da mesma matéria eencaminhá-los a v.exa. para que possa dar oencaminhamento que entender necessário.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deTransportes e Desenvolvimento Urbano.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação.

O Sr. Deputado Serafim Venzon -Pela ordem, sr. presidente.

Os srs. deputados que aprovampermaneçam como se encontram.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Serafim Venzon.

Aprovado por unanimidade.Pois bem, este deputado está

praticamente há três anos tentando localizaresse projeto na Casa. Que interesse tem esseprojeto, que não o encontramos na Casa? Enós o entregamos na presença do governadorEduardo Pinho Moreira, no dia 5 de junho doano de 2003, em homenagem ao Dia Mundialdo Meio Ambiente! E foi noticiado! O ICMSEcológico, onde se encontra? Continua lá nasecretaria da Fazenda recebendo subsídiotécnico da constitucionalidade?

Discussão e votação em segundoturno do Projeto de Lei n. 0339/2009, deautoria do deputado Dagomar Carneiro, quedenomina Hamilcar Carneiro o trecho da SC-303, emCalmon, que inicia no Km-17 da SC-302, Caçador/Porto União, e vai até aintersecção com a SC-478, em Timbó Grande.

O SR. DEPUTADO SERAFIMVENZON - Sr. presidente, eu quero agrade-cer a todos os líderes das diversasbancadas partidárias que aprovaram umrequerimento de minha autoria permitindoque, após a Ordem do Dia, concedêssemosdez minutos para ouvirmos a delegação querepresenta a Unifebe, de Brusque: MaiconCésar Crispim, Riziam Bittencourt, EdileneOdeker, Tatiane de Oliveira, Liziane Moraes,Bruna Marisa Dias, Sandra Cadore Clamunde Valquíria Conhaque Dias. E gostariam deusar, por concessão de v.exa. e dos líderespartidários, dez minutos da sessão de hoje,após a Ordem do Dia.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deTransportes e Desenvolvimento Urbano.

Em discussão.Quero dizer que 17 estados da União

já usam o ICMS Ecológico. O último a adotá-lofoi o Tocantins, um estado novo.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Portanto, essa é uma realidade e

como parlamentar faço um requerimento, depúblico, à Mesa para que nos informe sobreessa matéria para que se possa dar o trâmitenormal. Queremos que todos os srs.deputados conheçam esse projeto e outrosrelacionados à questão ambiental, àquelesmunicípios que prestam grandes serviçosambientais. O ICMS Ecológico não é um novoimposto, não é nada; são apenas critérios.Alguns municípios vão ganhar mais, outros, umpouco menos, mas vai-se evitar o êxodo e dar

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Muito obrigado, sr. presidente! Aprovado por unanimidade.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Tão logo seja encerrada aOrdem do Dia, esta Presidência abrirá oespaço, conforme solicitação dos srs. líderes.

Srs. deputados, eu acho que éprudente não deliberarmos as mensagens deveto hoje em respeito aos deputados que nãoestão presentes. É um dia atípico. Se houver aconcordância dos srs. líderes, eu vou retirar asmensagens da pauta e transferi-las para terça-feira.

Passaremos à Ordem do Dia.Votação da redação final do projeto

de conversão em lei de Medida Provisória n.0160/2009. (Os líderes aquiescem.)

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12 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.123 09/12/2009

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei n. 0224/2009, de origemgovernamental, que autoriza a concessão deuso de imóvel no município de Florianópolis(Associação de Servidores do Departamento deEstradas de Rodagem - Asderlic).

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei n. 0464/2009, de origemgovernamental, que institui o dia 16 de marçocomo o Dia Estadual do Programa Educacionalde Resistência às Drogas e à Violência.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deSaúde.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Aprovado.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0553/2009, de autoria dodeputado Romildo Titon, que declara deutilidade pública a Associação Videirense deJudô, de Videira.

Em discussão.Em discussão. (Pausa)(Pausa) Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão. Em votação. Conta com parecer favorável da

comissão de Constituição e Justiça.Em votação. Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Em discussão.

Aprovado. (Pausa)Aprovado. Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0631/2007, de origemgovernamental, que autoriza a concessão deuso de imóvel no município de BalneárioCamboriú (construção de um centro deconvenções).

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0347/2009, de origemgovernamental, que autoriza a concessão deuso de imóvel no município de Florianópolis(Projeto Perto de Você).

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Ao presente projeto foram apre-sentadas emenda modificativa e emendasupressiva.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei n. 0036/2009, de origemgovernamental, que altera o dispositivo da LeiComplementar n. 0381, de 2007, que dispõesobre o modelo de gestão e estruturaorganizacional da Administração PúblicaEstadual.

Em discussão. Conta com parecer favorável dacomissão de Constituição e Justiça.(Pausa)

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Em discussão.(Pausa)

Em votação. Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Conta com o parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça, deFinanças e Tributação e de Trabalho, deAdministração e de Serviços Públicos.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram. Em votação.

Aprovado. Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.Discussão e votação em turno

único do Projeto de Lei n. 0441/2009, deorigem governamental, que autoriza acessão de uso de imóvel no município deBlumenau (funcionamento da Escola BásicaMunicipal Tiradentes).

Em discussão.Aprovado. (Pausa)Discussão e votação em turno único

do Projeto de Resolução n. 0020/2009, deautoria da Mesa Diretora do Poder Legislativo,que altera o art. 1º da Resolução nº 0008, de30 de setembro de 2009, que redefine o valorreferencial de vencimento dos servidores doPoder Legislativo.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

Em votação.A votação será nominal no painel

eletrônico.Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Os srs. deputados que concordamvotam “sim”, os que discordam votam “não”.

Em discussão. Conta com parecer favorável dacomissão de Constituição e Justiça e deFinanças e Tributação.

Está aberto o painel e a matéria emvotação.(Pausa)

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

(Procede-se a votação nominal porprocesso eletrônico.)Em discussão.

Em votação. (Pausa) DEPUTADA ADA DE LUCA simDEPUTADO ADHERBAL DEBA CABRAL simDEPUTADA ANA PAULA LIMA simDEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR simDEPUTADO CARLOS CHIODINI simDEPUTADO CESAR SOUZA JÚNIORDEPUTADO DAGOMAR CARNEIRODEPUTADO DARCI DE MATOS simDEPUTADO DIRCEU DRESCHDEPUTADO EDISON ANDRINO simDEPUTADO ELIZEU MATTOS simDEPUTADO GELSON MERÍSIO simDEPUTADO GENÉSIO GOULARTDEPUTADO GIANCARLO TOMELIN simDEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS simDEPUTADO JAILSON LIMA simDEPUTADO JEAN KUHLMANN simDEPUTADO JOARES PONTICELLI simDEPUTADO JORGINHO MELLODEPUTADO JOSÉ NATAL simDEPUTADO KENNEDY NUNES simDEPUTADO LÍCIO MAURO DA SILVEIRADEPUTADO MANOEL MOTA simDEPUTADO MARCOS VIEIRA simDEPUTADO MOACIR SOPELSA simDEPUTADO NARCIZO PARISOTTODEPUTADO NILSON GONÇALVESDEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERADEPUTADO PEDRO UCZAIDEPUTADO PROFESSOR GRANDO simDEPUTADA PROFESSORA ODETE DE JESUSDEPUTADO RENATO HINNIG simDEPUTADO RENO CARAMORIDEPUTADO ROGÉRIO MENDONÇADEPUTADO ROMILDO TITON simDEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES simDEPUTADO SERAFIM VENZON sim

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Aprovado. Em votação.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0444/2009, de origemgovernamental, que autoriza a doação deimóvel no município de Petrolândia(manutenção e conservação de unidadesanitária).

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0311/2009, de autoria dodeputado Darci de Matos, que declara deutilidade pública o Grupo Salvhe, deSolidariedade e Apoio a Portadores deHepatite, de Joinville.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Em discussão. Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça; deFinanças e Tributação e de Trabalho,Administração e Serviço Público.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação. Em discussão.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Aprovado.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0448/2009, de origemgovernamental, que autoriza a aquisição deimóveis no município de Chapecó.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça; deFinanças e Tributação e de Trabalho,Administração e Serviço Público.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei n. 0485/2009, de autoria dodeputado Círio Vandresen, que declara deutilidade pública a Associação Josefense deUnião na Defesa Ambiental e Restabeleci-mento da Cidadania - Ajudar -, com sede nomunicípio de São José.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão. Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça; deFinanças e Tributação e de Trabalho,Administração e Serviço Público.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado. Em discussão.

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09/12/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.123 13

DEPUTADO SILVIO DREVECK simDEPUTADO VALMIR COMINDEPUTADO VÂNIO DOS SANTOS sim Todos os srs. deputados votaram.

0031/2008, de autoria do deputado GiancarloTomelin, que altera o dispositivo 7, da tabela I,da Lei Complementar n. 219 de 2001, quedispõe sobre emolumentos relativos aos atospraticados pelos serviços notariais e deregistro.

Não havendo quem a queira discutir,encerramos sua discussão.

Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Está encerrada a votação.Colho o resultado. Aprovada.Temos 26 votos “sim”, nenhum voto

“não” e nenhuma abstenção.Conta com parecer favorável das

comissões de Constituição e Justiça e deFinanças e Tributação.

Discussão e votação em primeiroturno do Projeto de Lei n. 0187/2009, deautoria do deputado Giancarlo Tomelin, que dánova redação ao art. 1º da Lei n. 6.762, de1986, que dispõe sobre o diagnóstico precoceda fenilcetonúria e do hipotireoidismocongênito.

Está aprovada a matéria em primeiroturno. Em discussão.

Discussão e votação em primeiroturno do Projeto de Lei Complementar n.0054/2009, de origem governamental, quecria o quadro de cargos de provimento efetivodo Instituto de Metrologia de Santa Catarina -Imetro/SC.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação. Ao presente projeto foi apresen-

tada emenda supressiva acatada pelacomissão de Constituição e Justiça.

A votação se dará no painel ele-trônico.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça; deFinanças e Tributação, e de Trabalho,Administração e Serviço Público.

Os srs. deputados que votarem“sim” aprovam a matéria e os que votarem“não” rejeitam-na.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deSaúde.(Procede-se à votação nominal por

processo eletrônico.) Em discussão.Em discussão.(Pausa)(Pausa) DEPUTADA ADA DE LUCA sim

DEPUTADO ADHERBAL DEBA CABRAL simDEPUTADA ANA PAULA LIMA simDEPUTADO ANTÔNIO AGUIARDEPUTADO CARLOS CHIODINI simDEPUTADO CESAR SOUZA JÚNIORDEPUTADO DAGOMAR CARNEIRODEPUTADO DARCI DE MATOS simDEPUTADO DIRCEU DRESCHDEPUTADO EDISON ANDRINO simDEPUTADO ELIZEU MATTOS simDEPUTADO GELSON MERÍSIO simDEPUTADO GENÉSIO GOULARTDEPUTADO GIANCARLO TOMELIN simDEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS simDEPUTADO JAILSON LIMA simDEPUTADO JEAN KUHLMANN simDEPUTADO JOARES PONTICELLI simDEPUTADO JORGINHO MELLODEPUTADO JOSÉ NATAL simDEPUTADO KENNEDY NUNES simDEPUTADO LÍCIO MAURO DA SILVEIRADEPUTADO MANOEL MOTA simDEPUTADO MARCOS VIEIRA simDEPUTADO MOACIR SOPELSA simDEPUTADO NARCIZO PARISOTTODEPUTADO NILSON GONÇALVESDEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERADEPUTADO PEDRO UCZAIDEPUTADO PROFESSOR GRANDO simDEPUTADA PROFESSORA ODETE DE JESUSDEPUTADO RENATO HINNIG simDEPUTADO RENO CARAMORIDEPUTADO ROGÉRIO MENDONÇADEPUTADO ROMILDO TITON simDEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES simDEPUTADO SERAFIM VENZON simDEPUTADO SILVIO DREVECK simDEPUTADO VALMIR COMINDEPUTADO VÂNIO DOS SANTOS

Consulto se todos os srs. deputadosvotaram.

Não havendo quem queira discutir,encerramos sua discussão.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Em votação.Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.A votação se dará no painel ele-

trônico.Os srs. deputados que votarem

“sim” aprovam a matéria e os que votarem“não” rejeitam-na.

Aprovado.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0205/2009, deautoria do deputado Reno Caramori, quereconhece o município de Palmitos comoCapital do Vinho Colonial.

(Procede-se à votação nominal porprocesso eletrônico.)DEPUTADA ADA DE LUCA simDEPUTADO ADHERBAL DEBA CABRAL simDEPUTADA ANA PAULA LIMA simDEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR simDEPUTADO CARLOS CHIODINI simDEPUTADO CESAR SOUZA JÚNIORDEPUTADO DAGOMAR CARNEIRODEPUTADO DARCI DE MATOS simDEPUTADO DIRCEU DRESCHDEPUTADO EDISON ANDRINO simDEPUTADO ELIZEU MATTOS simDEPUTADO GELSON MERÍSIODEPUTADO GENÉSIO GOULARTDEPUTADO GIANCARLO TOMELIN simDEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS simDEPUTADO JAILSON LIMA simDEPUTADO JEAN KUHLMANN simDEPUTADO JOARES PONTICELLI simDEPUTADO JORGINHO MELLODEPUTADO JOSÉ NATAL simDEPUTADO KENNEDY NUNES simDEPUTADO LÍCIO MAURO DA SILVEIRADEPUTADO MANOEL MOTADEPUTADO MARCOS VIEIRA simDEPUTADO MOACIR SOPELSA simDEPUTADO NARCIZO PARISOTTODEPUTADO NILSON GONÇALVESDEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERADEPUTADO PEDRO UCZAIDEPUTADO PROFESSOR GRANDO simDEPUTADA PROFESSORA ODETE DE JESUSDEPUTADO RENATO HINNIG simDEPUTADO RENO CARAMORIDEPUTADO ROGÉRIO MENDONÇADEPUTADO ROMILDO TITON simDEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES simDEPUTADO SERAFIM VENZON simDEPUTADO SILVIO DREVECK simDEPUTADO VALMIR COMINDEPUTADO VÂNIO DOS SANTOS Consulto se todos os deputados votaram.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira dis-

cutir, encerramos sua discussão.Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0206/2009, deautoria do deputado Dirceu Dresch, quereconhece o município de Pinhalzinho comoCapital Catarinense da Amizade.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira dis-

cutir, encerramos sua discussão.Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0251/2009, deautoria do deputado Antônio Aguiar, queinstitui a Política de Prevenção,Diagnóstico e Tratamento do CâncerBucal no estado de Santa Catarina.

(Pausa)Está encerrada a votação.Colho o resultado.Temos 25 votos “sim”, com o voto

do deputado Reno Caramori.Está aprovado em primeiro turno.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0097/2009, deautoria do deputado Serafim Venzon, quetorna obrigatório disponibilizar aparelhodesfibrilador externo automático em eventode qualquer natureza, nos locais que men-ciona.

Ao presente projeto foi apresen-tada emenda modificativa.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça;Finanças e Tributação e de Saúde.

(Pausa)Está encerrada a votação.

Em discussão.Colho o resultado.(Pausa)Votaram 23 srs. deputados. Ao presente projeto foi apresenta

emenda substitutiva global. Não havendo quem queira discu-tir, encerramos sua discussão.

Temos 23 votos “sim”, nenhum voto“não” e nenhuma abstenção. Conta com parecer favorável das

comissões de Constituição e Justiça e deSaúde.

A matéria está aprovada em primeiroturno.

Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Discussão e votação em primeiroturno do Projeto de Lei Complementar n.

Em discussão.(Pausa) Aprovado.

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14 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.123 09/12/2009

Discussão e votação em primeiroturno do Projeto de Lei n. 0382/2007, deautoria da deputada Professora Odete deJesus, que proíbe a utilização deOrganismos Geneticamente Modificados -OGM - (transgênicos) na merenda escolardas escolas da rede pública do estado deSanta Catarina.

Indicações n.s: 0821/2009 e 0822/2009,de autoria do deputado Nilson Gonçalves; e0823/2009, 0824/2009 e 0825/2009, deautoria do deputado Dirceu Dresch, con-forme determina o art. 206 do RegimentoInterno.

cutir, encerramos sua discussão.Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovada.Pedido de Informação n.

0063/2009, de autoria do deputado RenatoHinnig, a ser enviado ao presidente daCasan, solicitando informações sobre asdívidas, os processos judiciais, osinvestimentos realizados e o novo contratocom o município de Palhoça.

A Presidência comunica ainda quedefere os Requerimentos n.s: 1.923/2009,de autoria do deputado Dagomar Carneiro;1.924/2009, de autoria do deputadoMarcos Vieira; ns. 1.925/2009,1.926/2009, 1.927/2009, 1.928/2009,1.929/2009, 1.930/2009, 1.931/2009 e1.932/2009, de autoria da deputadaProfessora Odete de Jesus; 1.934/2009 e1.936/2009, de autoria do deputadoGenésio Goulart; 1.937/2009 e1.938/2009, de autoria do deputado JoaresPonticelli; 1.939/2009 e 1.940/2009, deautoria do deputado Giancarlo Tomelin; e1.941/2009, 1.942/2009, 1.944/2009,1.945/2009, 1.946/2009, 1.947/2009 e1.948/2009, de autoria do deputado NilsonGonçalves.

Ao presente projeto foi apresen-tada emenda supressiva.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça; deEducação, Cultura e Desporto e de Saúde.

Em discussão. Em discussão.(Pausa) (Pausa)Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Não havendo quem o queira dis-

cutir, encerramos sua discussão.Em votação. Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram. O Sr. Deputado José Natal - Peço apalavra, pela ordem, para encaminhamentode votação.

Aprovado.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0435/2009, deautoria do deputado Carlos Chiodini, queinstitui o Dia Estadual de Combate àsHepatites, a ser comemorado anualmenteno dia 19 de maio.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, para encaminhamento de votação, osr. deputado José Natal.

Requerimento n. 1.933/2009, deautoria do deputado Kennedy Nunes, quesolicita o envio de mensagem telegráfica aodiretor executivo de Relações Institucionaisda OI Brasil Telecom, pedindo a instalaçãode telefones públicos na área rural domunicípio de Joinville.

O SR. DEPUTADO JOSÉ NATAL - Sr.presidente, gostaria, com a aquiescência dodeputado Renato Hinnig, de assinar estepedido de informação e colocar o que tenhoouvido do povo de Palhoça.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deSaúde.

Em discussão.(Pausa) Srs. deputados, a população da-

quele município afirma que depois que oprefeito tomou ou privatizou, sei lá, o abas-tecimento de Palhoça a coisa ficou total-mente crítica, pior do que estava no pas-sado. Não houve investimento nenhum paramelhoria da rede de água até o presentemomento.

Não havendo quem queira discutir,encerramos sua discussão. Em discussão.

Em votação. (Pausa)Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Não havendo quem o queira dis-

cutir, encerramos sua discussão.Aprovado. Em votação.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0470/2009, deautoria do deputado Kennedy Nunes, quedispõe sobre a divulgação dos nomes dosresponsáveis administrativos e dos médicosresponsáveis pelas chefias de plantão nasentradas principais e de acesso ao públicodos hospitais, casas de saúde, prontos-socorros e ambulatórios localizados noestado de Santa Catarina.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram. Então, deputado Renato Hinnig, eu

queria somar-me a v.exa., mesmo porquecorrem diversos boatos de que o prefeitonão paga nenhum dos fornecedores queestão entregando insumos e materiais parao abastecimento d’água de Palhoça.

Aprovado.Requerimento n. 1.943/2009, de

autoria do deputado Nilson Gonçalves, quesolicita o envio de mensagem telegráfica aocoordenador do Fórum ParlamentarCatarinense no Congresso Nacional, pedindomedidas administrativas para viabilizar aimplantação de parcelamento do pagamentodas multas de trânsito no território nacional.

Então, fica aqui a observação deque depois que Palhoça passou a ter seusistema de água municipalizado piorou avida dos palhocenses.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deTrabalho, Administração e Serviço Público. Em discussão. O SR. DEPUTADO GELSON

MERÍSIO - Em votação.Em discussão. (Pausa)(Pausa)

Não havendo quem o queira dis-cutir, encerramos sua discussão.

Não havendo quem o queira dis-cutir, encerramos sua discussão.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Em votação.Em votação. Aprovado.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.O Sr. Deputado Elizeu Mattos -

Peço a palavra, pela ordem.Aprovado. Aprovado. O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Elizeu Mattos.

Discussão e votação em primeiroturno do Projeto de Lei n. 0500/2009, deautoria do deputado Marcos Vieira, quedeclara integrante do patrimônio histórico,artístico e cultural do estado de SantaCatarina o Parque das Sete Quedas do RioChapecó, localizado no município deAbelardo Luz.

Moção n. 0247/2009, de autoriado deputado Dirceu Dresch, a ser enviadaaos presidentes da Câmara dos Deputados,do Senado Federal, do Banco do Brasil, daCaixa Econômica Federal, à ministra-chefeda Casa Civil e aos superintendentes doBanco do Brasil e da Caixa EconômicaFederal em Santa Catarina, no sentido deque seja instalada uma agência da CaixaEconômica Federal em Santo Amaro daImperatriz e repudiando o fechamento daagência do Besc naquele município.

O SR. DEPUTADO ELIZEU MATTOS- Sr. presidente, eu pediria que, se possível,fosse feito um acordo de líderes paravotarmos o segundo turno e a redação finaldos projetos que hoje foram votados namaior tranqüilidade nesta Casa.Conta com parecer favorável da

comissão de Constituição e Justiça. O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Há concordância dos srs.líderes?

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira dis-

cutir, encerramos sua discussão. (Os líderes concordam.)O deputado José Natal, com a

concordância do autor, também subscreve apresente moção.

Havendo a concordância dos srs.líderes, está Presidência encerra a presentesessão, convocando outra, extraordinária,para 11h32.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram. Em discussão.Aprovado. (Pausa) Está encerrada a sessão.Esta Presidência comunica que

serão enviadas aos destinatários as Não havendo quem a queira dis-

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Page 15: FLORIANÓPOLIS, 09 DE DEZEMBRO DE 2009 NÚMERO · 16ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE DEZEMBRO DE

09/12/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.123 15

ATA DA 063ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIADA

3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16ª LEGISLATURAREALIZADA EM 03 DE DEZEMBRO DE 2009

PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JORGINHO MELLOÀs 11h32, achavam-se presentes os

seguintes srs. deputados: Ada De Luca -Adherbal Deba Cabral - Ana Paula Lima -Antônio Aguiar - Carlos Chiodini - Darci deMatos - Edison Andrino - Elizeu Mattos - GelsonMerísio - Giancarlo Tomelin - Ismael dos Santos- Jailson Lima - Jean Kuhlmann - JoaresPonticelli - José Natal - Kennedy Nunes - LícioMauro da Silveira - Manoel Mota - MarcosVieira - Moacir Sopelsa - Nilson Gonçalves -Professor Grando - Renato Hinnig - RenoCaramori - Romildo Titon - Sargento AmauriSoares - Serafim Venzon - Silvio Dreveck -Valmir Comin - Vânio dos Santos.

srs. líderes, vou ler os projetos que estão emsede de redação final e não havendodiscordância votaremos em bloco. Caso hajanecessidade de destaque de um deles,qualquer deputado pode solicitar.

DEPUTADO RENATO HINNIG simDEPUTADO RENO CARAMORIDEPUTADO ROGÉRIO MENDONÇADEPUTADO ROMILDO TITON simDEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES simDEPUTADO SERAFIM VENZON simDEPUTADO SILVIO DREVECK simDEPUTADO VALMIR COMINDEPUTADO VÂNIO DOS SANTOS Está encerrada a votação.

Votação da redação final dosProjetos de Lei n.s: 0218/2009, 0339/2009,0224/2009, 0441/2009, 0444/2009,0448/2009, 0464/2009, 0631/2007,0347/2009, 0020/2009, 0311/2009,0485/2009 e 0553/2009. Temos 24 votos “sim”, incluído o

voto do deputado José Natal, nenhum voto“não” e nenhuma abstenção.

Não há emendas às redações finaisdos referidos projetos.

Os srs. deputados que as aprovampermaneçam com o se encontram.

Está aprovado em segundo turno.SUMÁRIO Discussão e votação em segundo

turno do Projeto de Lei n. 0054/2009, deorigem governamental, que cria o quadro decargos e provimento efetivo do Instituto deMetrologia de Santa Catarina - Imetro/SC.

Ordem do Dia Aprovadas por unanimidade.DEPUTADO PROFESSOR GRANDO (pelaordem) - Informa que o PLC que trata do ICMSEcológico deu entrada na Casa em 2003.

Discussão e votação em segundoturno do Projeto de Lei n. 0036/2009, deorigem governamental, que altera dispositivoda Lei Complementar n. 381, de 2007, quedispõe sobre o modelo de gestão e a estruturaorganizacional da administração públicaestadual.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça; deFinanças e Tributação e de Trabalho,Administração e Serviço Público.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro abertaa presente sessão.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça; deFinanças e Tributação e de Trabalho,Administração e Serviço Público.

Em discussão.Passaremos à Ordem do Dia.(Pausa)Srs. deputados, deliberaremos sobre

as redações finais e também sobre asvotações em segundo turno das matérias.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Em discussão. Em votação nominal.O Sr. Deputado Professor Grando -Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente! (Pausa) Os srs. deputados que votarem

“sim” aprovam a matéria e os que votarem“não” rejeitam-na.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Professor Grando. Em votação nominal. (Procede-se à votação nominal por

processo eletrônico.)Os srs. deputados que votarem“sim” aprovam a matéria e os que votarem“não” rejeitam-na.

O SR. DEPUTADO PROFESSORGRANDO - Quero agradecer ao Sistema paraAcompanhamento do Processo Legislativo, oProclegis, porque realmente em 2003 deuentrada na Casa o PLC n. 0010/2003, quedispõe sobre critérios de distribuição daparcela da receita do ICMS pertencente aosmunicípios de que trata os incisos I e II do § 3ºdo art. 133 da Constituição Estadual e adotaoutras providências (ICMS Ecológico).

DEPUTADA ADA DE LUCA simDEPUTADO ADHERBAL DEBA CABRAL simDEPUTADA ANA PAULA LIMA simDEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR simDEPUTADO CARLOS CHIODINI simDEPUTADO CESAR SOUZA JÚNIORDEPUTADO DAGOMAR CARNEIRO simDEPUTADO DARCI DE MATOS simDEPUTADO DIRCEU DRESCHDEPUTADO EDISON ANDRINO simDEPUTADO ELIZEU MATTOS simDEPUTADO GELSON MERÍSIO simDEPUTADO GENÉSIO GOULARTDEPUTADO GIANCARLO TOMELIN simDEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS simDEPUTADO JAILSON LIMA simDEPUTADO JEAN KUHLMANN simDEPUTADO JOARES PONTICELLIDEPUTADO JORGINHO MELLODEPUTADO JOSÉ NATAL simDEPUTADO KENNEDY NUNES simDEPUTADO LÍCIO MAURO DA SILVEIRADEPUTADO MANOEL MOTA simDEPUTADO MARCOS VIEIRADEPUTADO MOACIR SOPELSA simDEPUTADO NARCIZO PARISOTTODEPUTADO NILSON GONÇALVESDEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERADEPUTADO PEDRO UCZAIDEPUTADO PROFESSOR GRANDO simDEPUTADA PROFESSORA ODETE DE JESUSDEPUTADO RENATO HINNIG simDEPUTADO RENO CARAMORIDEPUTADO ROGÉRIO MENDONÇADEPUTADO ROMILDO TITON sim

(Procede-se à votação nominal porprocesso eletrônico.)DEPUTADA ADA DE LUCA simDEPUTADO ADHERBAL DEBA CABRAL simDEPUTADA ANA PAULA LIMA simDEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR simDEPUTADO CARLOS CHIODINI simDEPUTADO CESAR SOUZA JÚNIORDEPUTADO DAGOMAR CARNEIRO simDEPUTADO DARCI DE MATOS simDEPUTADO DIRCEU DRESCHDEPUTADO EDISON ANDRINO simDEPUTADO ELIZEU MATTOS simDEPUTADO GELSON MERÍSIO simDEPUTADO GENÉSIO GOULARTDEPUTADO GIANCARLO TOMELIN simDEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS simDEPUTADO JAILSON LIMA simDEPUTADO JEAN KUHLMANN simDEPUTADO JOARES PONTICELLIDEPUTADO JORGINHO MELLODEPUTADO JOSÉ NATALDEPUTADO KENNEDY NUNES simDEPUTADO LÍCIO MAURO DA SILVEIRADEPUTADO MANOEL MOTA simDEPUTADO MARCOS VIEIRADEPUTADO MOACIR SOPELSA simDEPUTADO NARCIZO PARISOTTODEPUTADO NILSON GONÇALVESDEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERADEPUTADO PEDRO UCZAIDEPUTADO PROFESSOR GRANDO simDEPUTADA PROFESSORA ODETE DE JESUS

Pois bem, o processo tem novepáginas de tramitação; a Legislatura2003/2006 terminou, começou a Legislatura2007/2010, estamos em 2009 e o projetoainda não está pronto para votação. Oprocesso andou pela CCJ, por outrascomissões técnicas, esteve na Fecam, enfim,em 27 de maio do corrente ano chegou aogabinete do deputado Elizeu Mattos.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Deputado Professor Grando,vou pedir a compreensão de v.exa., pois temosque votar as matérias que constam da pautada Ordem do Dia, mas vou dar segmento aopleito de v.exa.

O SR. DEPUTADO PROFESSORGRANDO - Entregarei a v.exa. todo o acom-panhamento e agradeço esta oportunidadepara melhor esclarecer o povo de SantaCatarina e também todos os que estãointeressados no ICMS, que realmente existeesse projeto na Casa, o qual queremos quetenha seguimento.

Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Se houver concordância dos

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Page 16: FLORIANÓPOLIS, 09 DE DEZEMBRO DE 2009 NÚMERO · 16ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE DEZEMBRO DE

16 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.123 09/12/2009

DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES simDEPUTADO SERAFIM VENZON simDEPUTADO SILVIO DREVECK simDEPUTADO VALMIR COMINDEPUTADO VÂNIO DOS SANTOS Está encerrada a votação.

DEPUTADO ROGÉRIO MENDONÇADEPUTADO ROMILDO TITON simDEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES simDEPUTADO SERAFIM VENZON simDEPUTADO SILVIO DREVECK simDEPUTADO VALMIR COMINDEPUTADO VÂNIO DOS SANTOS Está encerrada a votação.

do Projeto de Lei n. 0382/2007, de autoria dadeputada Professora Odete de Jesus, que proíbe autilização de Organismos GeneticamenteModificados - OGM (transgênicos) - na merendaescolar das escolas da rede pública do estado deSanta Catarina.

Temos 24 votos “sim”, nenhum“não” e nenhuma abstenção.

Ao presente projeto foi apresentadaemenda supressiva.

Está aprovada a matéria em segundoturno.

Temos 24 votos “sim”, nenhum voto“não” e nenhuma abstenção.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça; deEducação, Cultura e Desporto e de Saúde.A Presidência registra a presença

nesta Casa dos vereadores do município deDionísio Cerqueira.

Está aprovada matéria em segundoturno. Em discussão.

Discussão e votação em segundo turnodo Projeto de Lei n. 0187/2009, de autoria dodeputado Giancarlo Tomelin, que dá nova redaçãoao art. 1º da Lei n. 6.762, de 1986, que dispõesobre o diagnóstico precoce da fenilcetonúria e dohipotireoidismo congênito.

(Pausa)Sejam bem-vindos a este Poder. Não havendo quem queria discutir,

encerramos sua discussão.Discussão e votação em segundoturno do Projeto de Lei n. 0097/2009, deautoria do deputado Serafim Venzon, que tornaobrigatório disponibilizar aparelho desfibriladorexterno automático em eventos de qualquernatureza, nos locais que menciona.

Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Ao presente projeto foi apresentada

emenda supressiva acatada pela comissão deConstituição e Justiça.

Aprovado.Discussão e votação em segundo

turno do Projeto de Lei n. 0435/2009, deautoria do deputado Carlos Chiodini, queinstitui o Dia Estadual de Combate àsHepatites, a ser comemorado anualmente nodia 19 de maio.

Ao presente projeto foi apresentadaemenda substitutiva global. Conta com parecer favorável das

comissões de Constituição e Justiça e deSaúde.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e de Saúde.

Em discussão. Em discussão.(Pausa) (Pausa) Conta com parecer favorável das

comissões de Constituição e Justiça e de Saúde.Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Não havendo quem queira discutir,encerramos sua discussão. Em discussão.

Em votação. Em votação. (Pausa)Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Aprovado. Aprovado por unanimidade. Em votação.Discussão e votação em segundo

turno do Projeto de Lei n. 0031/2008, deautoria do deputado Giancarlo Tomelin, quealtera o dispositivo 7, da tabela I, da LeiComplementar n. 219, de 2001, que dispõesobre emolumentos relativos aos atospraticados pelos serviços notariais e deregistro.

Discussão e votação em segundoturno do Projeto de Lei n. 0205/2009, deautoria do deputado Reno Caramori, quereconhece o município de Palmitos como aCapital do Vinho Colonial.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado.Discussão e votação em segundo

turno do Projeto de Lei n. 0470/2009, deautoria do deputado Kennedy Nunes, quedispõe sobre a divulgação dos nomes dosresponsáveis administrativos e dos médicosresponsáveis pelas chefias de plantão nasentradas principais e de acesso ao público doshospitais, casas de saúde, prontos-socorros eambulatórios localizados no estado de SantaCatarina.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Em discussão. Em discussão.(Pausa) (Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação nominal. Em votação.Os srs. deputados que votarem

“sim” aprovam a matéria e os que votarem“não” rejeitam-na.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deTrabalho, Administração e Serviço Público.Aprovado por unanimidade.

(Procede-se à votação nominal porprocesso eletrônico.)

Discussão e votação em segundoturno do Projeto de Lei n. 0206/2009, deautoria do deputado Dirceu Dresch, quereconhece o município de Pinhalzinho como aCapital Catarinense da Amizade.

Em discussão.(Pausa)

DEPUTADA ADA DE LUCA simDEPUTADO ADHERBAL DEBA CABRAL simDEPUTADA ANA PAULA LIMA simDEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR simDEPUTADO CARLOS CHIODINI simDEPUTADO CESAR SOUZA JÚNIORDEPUTADO DAGOMAR CARNEIRO simDEPUTADO DARCI DE MATOS simDEPUTADO DIRCEU DRESCHDEPUTADO EDISON ANDRINO simDEPUTADO ELIZEU MATTOS simDEPUTADO GELSON MERÍSIO simDEPUTADO GENÉSIO GOULARTDEPUTADO GIANCARLO TOMELIN simDEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS simDEPUTADO JAILSON LIMA simDEPUTADO JEAN KUHLMANN simDEPUTADO JOARES PONTICELLIDEPUTADO JORGINHO MELLODEPUTADO JOSÉ NATAL simDEPUTADO KENNEDY NUNES simDEPUTADO LÍCIO MAURO DA SILVEIRADEPUTADO MANOEL MOTA simDEPUTADO MARCOS VIEIRADEPUTADO MOACIR SOPELSA simDEPUTADO NARCIZO PARISOTTODEPUTADO NILSON GONÇALVESDEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERADEPUTADO PEDRO UCZAIDEPUTADO PROFESSOR GRANDO simDEPUTADA PROFESSORA ODETE DE JESUSDEPUTADO RENATO HINNIG simDEPUTADO RENO CARAMORI

Não havendo quem o queria discutir,encerramos sua discussão.

Em votação.Conta com parecer favorável das

comissões de Constituição e Justiça e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado.Em discussão. Discussão e votação em segundo

turno o Projeto de Lei n. 0500/2009, deautoria do deputado Marcos Vieira, que declaraintegrante do patrimônio histórico, artístico ecultural do estado de Santa Catarina o Parquedas Sete Quedas do Rio Chapecó, localizadono município de Abelardo Luz.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado por unanimidade. Conta com parecer favorecer favorável

da comissão de Constituição e Justiça.Discussão e votação em segundo turnodo Projeto de Lei n. 0251/2009, de autoria dodeputado Antônio Aguiar, que institui a Política dePrevenção, Diagnóstico e Tratamento do CâncerBucal no estado de Santa Catarina.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Ao presente projeto foi apresentada

emenda modificativa.Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça; deFinanças e Tributação e de Saúde.

Aprovado.Antes de encerrar a presente

sessão, consulto os srs. líderes se podemosfazer uma nova sessão extraordinária para avotação da redação final dos projetos votadosem segundo turno.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação. (Os líderes aquiescem.)Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Esta Presidência encerra a presente

sessão e convoca outra, extraordinária, paraas 11h40.Aprovado.

Discussão e votação em segundo turno Está encerrada a sessão.

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Page 17: FLORIANÓPOLIS, 09 DE DEZEMBRO DE 2009 NÚMERO · 16ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE DEZEMBRO DE

09/12/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.123 17

ATA DA 064ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIADA

3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16ª LEGISLATURAREALIZADA EM 03 DE DEZEMBRO DE 2009

PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JORGINHO MELLOÀs 11h40, achavam-se presentes os

seguintes srs. deputados: Ada De Luca -Adherbal Deba Cabral - Ana Paula Lima -Antônio Aguiar - Carlos Chiodini - Darci deMatos - Edison Andrino - Elizeu Mattos - GelsonMerísio - Giancarlo Tomelin - Ismael dos Santos- Jailson Lima - Jean Kuhlmann - JoaresPonticelli - José Natal - Kennedy Nunes - LícioMauro da Silveira - Manoel Mota - MarcosVieira - Moacir Sopelsa - Nilson Gonçalves -Professor Grando - Renato Hinnig - RenoCaramori - Romildo Titon - Sargento AmauriSoares - Serafim Venzon - Silvio Dreveck -Valmir Comin - Vânio dos Santos.

da Unifebe; cumprimenta os vereadores doPSDB.

redação final dos projetos aprovados emsegundo turno.

DEPUTADO PROFESSOR GRANDO (pelaordem) - Tranquiliza os estudantes quanto aofato de que o art. 170 da ConstituiçãoEstadual não será mudado; dá boas-vindas aovereador Reinaldo Pagani de Almeida, deUrupema.

(Os deputados aquiescem.)Votação das redações finais dos

Projetos de Lei Complementar n.s:0036/2009; 0054/2009 e 0031/2009, e dosProjetos de Lei n.s: 0097/2009; 0187/2009;0205/2009; 0206/2009; 0251/2009;0382/2009; 0435/2009; 0470/2009 e0500/2009.

DEPUTADO JOSÉ NATAL (pela ordem) - Cedesua inscrição ao deputado Giancarlo Tomelin.

Não há emendas às redações finais.DEPUTADO GIANCARLO TOMELIN - Defende avinda de Rudolph Giuliani a SC; agradece aaprovação da Lei dos Condomínios, de suaautoria.

Os srs. deputados que as aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovadas.SUMÁRIO Conforme entendimento dos srs.

líderes, esta Presidência suspenderá apresente sessão, para que possamos ouvir orepresentante da Unifebe, de Brusque, MaiconCésar Crispim, por até dez minutos.

DEPUTADO SERAFIM VENZON - Aborda aquestão do produtor de alimentos.DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR (pela ordem) -

Anuncia a presença dos vereadores Lírio Volpie Luiz Alberto Sieves, do PMDB de São Bentodo Sul.

DEPUTADO JOARES PONTICELLI - Critica ogoverno do estado.DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES(aparte) - Reclama da política do governo doestado na Segurança Pública.

Está suspensa a sessão.DEPUTADO JEAN KUHLMANN (pela ordem) -Registra a presença dos prefeitos de Rio doCampo e de Ascurra.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJailson Lima)(Faz soar a campainha) - Estáreaberta a sessão.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro abertaa presente sessão.

DEPUTADO EDISON ANDRINO (pela ordem) -Registra a presença da secretária deDesenvolvimento Regional de São Joaquim,Solange Pagani.

Passaremos à Explicação Pessoal.O Sr. Deputado Kennedy Nunes -

Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.O Sr. Deputado Antônio Aguiar - Pelaordem, sr. presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jailson Lima) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Kennedy Nunes.

Explicação PessoalDEPUTADO KENNEDY NUNES (pela ordem) -Comunica o resultado parcial da pesquisa emseu site sobre o destino dos recursos doFundo Social para bolsas de estudo.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Antônio Aguiar. O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -

Sr. presidente, só quero informar que, como jáfalei para os alunos que estão aqui, abri umaenquete no meu site sobre o assunto e queneste momento temos 2.197 participações,sendo que 50,25% estão a favor do SistemaAcafe e 49,75%, a favor do Sistema Ampesc.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -Sr. presidente, gostaria de registrar a presençanesta Casa dos vereadores Lírio Volpi e LuizAlberto Sieves, do PMDB de São Bento do Sul.

DEPUTADO DARCI DE MATOS (pela ordem) -Responde afirmações feitas acerca de suapessoa pelos estudantes da Unifebe.DEPUTADO DAGOMAR CARNEIRO (pelaordem) - Cumprimenta a delegação da Unifebee comenta sua reivindicação.

Sejam bem-vindos a este PoderLegislativo.

Só quero esclarecer aos estudantesque em momento algum falamos em mudar oart. 170, pois ele é “imexível”. O que estásendo discutido aqui é o destino dos recursosdo Fundo Social e o meu voto será definidoatravés do resultado da pesquisa do meu site.

O Sr. Deputado Jean Kuhlmann - Pelaordem, sr. presidente.DEPUTADO PEDRO UCZAI (pela ordem) - Opina

que os deputados têm que chegar a umentendimento acerca dos recursos do FundoSocial para bolsas de estudo.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Jean Kuhlmann.

O SR. DEPUTADO JEAN KUHLMANN -Sr. presidente, quero registrar a nossa alegriae satisfação de receber nesta Casa o prefeitode Rio do Campo, Antonio Pereira, o nossoamigo Duda, e o prefeito de Ascurra, MoacirPolidoro.

DEPUTADO PROFESSOR GRANDO (pelaordem) - Afirma que art. 170 da ConstituiçãoEstadual não está sendo mudado.

Muito obrigado, sr. presidente.O Sr. Deputado Darci de Matos -

Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente,para uma questão de ordem.

DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR (pela ordem) -Registra a presença dos vereadores TâniaEberhardt e Odir Nunes da Silva, de Joinville. O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jailson Lima) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Darci de Matos, para uma questãode ordem.

O Sr. Deputado Edison Andrino - Pelaordem, sr. presidente.

DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES (pelaordem) - Anuncia que oportunamente usará atribuna para falar dos recursos do Fundo Socialpara bolsas de estudo.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Edison Andrino.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Sr. presidente, fui citado nominalmente pelapresidência do DCE de Brusque e quero dizer,em primeiro lugar, que não foi o deputadoDarci de Matos que entrou com a emenda,foram 15 deputados que entraram com aemenda, e tenho em mãos o documento.

DEPUTADO DAGOMAR CARNEIRO (pelaordem) - Registra a presença de váriosvereadores do PDT.

O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO -Sr. presidente, gostaria de registrar a presençanesta Casa da secretária de DesenvolvimentoRegional de São Joaquim, Solange Pagani, quehoje está acompanhando a nossa sessão.

DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR (pela ordem) -Anuncia a presença do vereador Osmari Fritz eda vereadora Dalila Rosa Leal.

Segundo, nós não estamos que-rendo mexer no art. 170. O art. 170 é“imexível”. Mas estamos e vamos demo-craticamente alterar a lei do presidentedesta Casa, para distribuir proporcional-mente os recursos para os alunos carentesde Santa Catarina, porque o art. 170 dá90% para a Acafe e 10% para as faculdadesparticulares.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Esta Presidência tambémregistra a presença do grupo de jovenscooperativistas do nosso grande oeste.

DEPUTADO DARCI DE MATOS (pela ordem) -Registra a presença do vereador Odir Nunes daSilva, de Joinville, diretor da Uvesc.DEPUTADO JOARES PONTICELLI (pela ordem) -Comenta coluna do jornalista Moacir Pereirasobre a palestra de Rudolph Giuliani.

Sejam bem-vindos a esta Casa, poisé um prazer tê-los aqui conosco.

Passaremos à Ordem do Dia.DEPUTADO SERAFIM VENZON (pela ordem) -Coloca sua posição referente à reivindicação Se houver concordância dos srs.

deputados, faremos em bloco a votação da

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18 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.123 09/12/2009

O art. 170 é antigo. Naquela épocaeles tinham razão. Mas hoje não, porque hojeas faculdades particulares e a Acafe têm omesmo número de alunos. E o aluno pobre, oaluno carente, não escolhe a faculdade. Eleestá na particular, ele está na Acafe. E esse éo nosso desejo.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJailson Lima) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Professor Grando.

algum outro assunto ou retornando aomesmo?

O SR. DEPUTADO DAGOMARCARNEIRO - Sr. presidente, queremos registrara presença no Parlamento dos vereadorespedetistas: Genésio Antônio Colle, de SãoMiguel d’Oeste; Ruben Paulo Giacomini,Nelcídio Scheffler e o democrata Júlio Diesel,de Paraíso; Vitor Minella, de Itá; Joacir SantosTrindade, de Calmon, minha terra natal.Acompanhando a delegação de Paraíso veio oassessor Luiz e todos estão participando docongresso promovido pela Uvesc e hoje nosdão a honra de assistir à nossa sessãoplenária.

O SR. DEPUTADO PROFESSORGRANDO - O deputado Pedro Uczai colocoumuito bem que devemos procurar o consensoentre os 40 srs. deputados, pois o que todosquerem é ajudar o aluno carente através derecursos do Fundo Social.

Então, vamos discutir democratica-mente na comissão de Educação, com arelatoria do deputado Pedro Uczai. Queremosatender a todos os alunos, independen-tementeda escola em que estão, porque nasparticulares temos alunos que trabalhamdurante o dia e estudam à noite. Portanto, nãoé justo fazer lobby na Casa e dar 90% para aAcafe.

Agora, ninguém aqui falou no art.170, que é “imexível”. Portanto, v.exa. nãopoderia aceitar esse abaixo-assinado, porquenão existe esse projeto nesta Casa. E eupediria que v.exa. o devolvesse, por melhorque seja a intenção.

Apoiamos o art. 170, lutamos,dividimos os recursos de forma coerente emanos anteriores. Então, temos conhecimentode causa. Estão criando algo que não existe.Como esta Casa vai receber um abaixo-assinado, se não existe nada relacionado aqualquer mudança do art. 170? O art. 170 éuma conquista e está consagrado naConstituição Estadual.

Boas-vindas a todos!O art. 171 já veio com outra filosofia

e faz uma divisão proporcional em SantaCatarina. E essa é uma discussão que vamosfazer democraticamente nesta Casa. Vamosfazer justiça com Santa Catarina.

O Sr. Deputado Antônio Aguiar - Peçoa palavra, pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJailson Lima) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Antônio Aguiar.

O Sr. Deputado Dagomar Carneiro -Pela ordem, sr. presidente.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -Queremos apenas registrar a presença dovereador Osmari Fritz, do PMDB da cidade deJoinville, que aqui se encontra juntamente coma vereadora Dalila Rosa Leal, do PSL.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJailson Lima) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Dagomar Carneiro, da região deBrusque.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJailson Lima) - Deputado Antônio Aguiar, orepresentante do DCE falou dessa tribuna, umespaço democrático, porque houve a anuênciados srs. líderes de partido.

Sejam bem-vindos e sintam-se bemem nossa Casa.O SR. DEPUTADO DAGOMAR

CARNEIRO - Sr. presidente, deputado JailsonLima, gostaria de cumprimentar a delegaçãoda Unifebe presente na Assembleia. Emseguida vamos fazer uma reunião com essadelegação, porque é importante que deixemosclaro todo o processo, porque parece que aimagem que se está gerando para SantaCatarina é que estamos mudando o art. 170.

O Sr. Deputado Darci de Matos -Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.Eu, que presido esta sessão neste

momento, acho correto que esse abaixo-assinado seja entregue, porque se fossediferente, também o receberia.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJailson Lima) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Darci de Matos.

O Sr. Deputado Antônio Aguiar - Peçoa palavra, pela ordem, sr. presidente.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Sr. presidente, encontra-se aqui conosco overeador Odir Nunes da Silva, de Joinville, queé diretor da Uvesc.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJailson Lima) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Antônio Aguiar.

Ocorre que esse é um dinheiro novo,por iniciativa do nosso presidente, deputadoJorginho Mello, que quando assumiuinterinamente o governo do estado enviou umprojeto a esta Casa destinando mais 1% doFundo Social para bolsas de estudo. Então, émais um dinheiro para os nossos estudantescarentes.

Além disso, quero reforçar o registrodo deputado Antônio Aguiar e citar a honrosapresença das vereadoras Dalila Rosa Leal eTânia Eberhardt, bem como do vereadorOsmari Fritz, todos de Joinville.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -Quero registrar a presença da vereadora TâniaEberhardt, e do vereador Odir Nunes da Silva,de Joinville. A vereadora Tânia Eberhardt é doPMDB, e o vereador Odir Nunes da Silva é doDEM.

Sejam todos bem-vindos a estaCasa!

A pesquisa feita no site do deputadoKennedy Nunes já demonstra a grande divisãoque existe, ou seja, estão praticamenteempatadas as opiniões. E nós, srs. deputados,com certeza, vamos agir dentro daquilo que foro melhor para todos os estudantes de SantaCatarina. Por isso, vamos ouvir todos os lados.

Sejam bem-vindos a esta Casa.Brevemente v.exas. poderão estar aqui. Umgrande abraço.

O Sr. Deputado Giancarlo Tomelin -Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJailson Lima) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Giancarlo Tomelin.

O Sr. Deputado Sargento AmauriSoares - Peço a palavra, pela ordem, sr.presidente. O SR. DEPUTADO GIANCARLO

TOMELIN - Gostaria de dizer ao deputado Darcide Matos, que já falou três vezes, mas quedaqui a pouco, com certeza, virá falar noMetropolitano e no Joinville, pois perdemosontem de 2x0, que tenho a convicção de que,no sábado, em Joinville, vamos buscar, comhumildade, lá na arena da ManchesterCatarinense, a Copa Santa Catarina e vamosvencer por 3x0. Tenho confiança nisso,deputado Darci de Matos.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJailson Lima) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Sargento Amauri Soares.

Muito obrigado, sr. presidente.O Sr. Deputado Pedro Uczai - Peço a

palavra, pela ordem, sr. presidente. O SR. DEPUTADO SARGENTOAMAURI SOARES - Sr. presidente, querosomente anunciar que vou usar cerca de dezminutos para falar a respeito das bolsas deestudo no estado de Santa Catarina. Osrecursos utilizados são públicos, mas sãoadministrados de forma privada porinstituições que não têm democracia interna eque não têm controle financeiro público.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJailson Lima) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Pedro Uczai.

O Sr. DEPUTADO PEDRO UCZAI - Sr.presidente, sou relator dessa matéria etambém fui relator da matéria anterior.

Acho que nós, deputados, temos queter bom senso. E eu até conversava com odeputado Professor Grando na reunião delíderes, no sentido de que temos que buscar oentendimento na Casa.

O Sr. Deputado Joares Ponticelli -Pela ordem, sr. presidente.

Há exceção? Há! Mas precisamosdebater tudo isso. E o que não é admissível éque as instituições, tanto do Sistema Acafequanto do Sistema Ampesc, usem osestudantes para fazer essa guerra, quando, naverdade, o assunto tem que ser discutidocomo uma política pública de estado e nãocomo uma guerra entre um estudante de umaou de outra universidade.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJailson Lima) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Joares Ponticelli.

Os estudantes e as entidades estão-se manifestando. E é legítimo que o façam.Mas nós, deputados, temos que buscar aconsolidação de direitos, de alternativas.Acredito que se tivermos bom sensopoderemos buscar boas alternativas para nãotirarmos o direito de ninguém e ao mesmotempo ampliarmos novos direitos para osestudantes e para as instituições.

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Sr. presidente, li atentamente acoluna do jornalista Moacir Pereira e ele aencerra dizendo o seguinte:

(Passa a ler.)“Rudolph Giuliani elegeu-se prefeito

de Nova York pelo excepcional trabalho decombate a todos os tipos de crime comopromotor federal e hoje presta consultoria amais de 50 países.

Então, vou reservar, num outro dia, otempo de dez minutos para esse debate,porque não seria em um minuto que daria parafalar sobre essas questões do estado deSanta Catarina.

Então, como relator da matéria,deputado Darci de Matos, quero dizer queestou aberto para ouvir a opinião do deputadoProfessor Grando e dos demais deputados, afim de que encontremos o entendimento naCasa. Se não conseguirmos, vamos para ovoto.

Dentre muitas lições que deixou paraos catarinenses, uma é definitiva: o exercíciodo comando do setor de segurança pública éincompatível com o interesse partidário, o jogoeleitoral e a ação parlamentar. Para tereficácia, um projeto complexo tem que ficardistante dos partidos, das eleições e dosmandatos.”[sic]

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJailson Lima) - Seria importante utilizar ohorário de Explicação Pessoal.

O Sr. Deputado Dagomar Carneiro -Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.

O Sr. Deputado Professor Grando -Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJailson Lima) - Deputado Dagomar Carneiro,

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09/12/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.123 19

Se o secretário Ronaldo Benedetparticipou da palestra de Rudolph Giuliani,deve ter ficado roxo, porque o prefeito veio láde Nova York para repetir o que estamosdizendo: não dá certo política com segurançapública.

primeiro é sobre a vinda do ex-prefeito RudolphGiuliani.

v.exa. ir assistir, escutar e aprender um poucosobre segurança pública, eis que muito v.exa.vem a esta tribuna falar sobre isso.O vice-governador Leonel Pavan vai

assumir o governo no dia 5 de janeiro dopróximo ano. Ele será o governador doscatarinenses, será governador na plenitude, etem algumas preocupações, entre elas asegurança pública. Tanto é que foi a NovaIorque, conversou com Rudolph Giuliani eresolveu trazê-lo para essa palestra.

Foi um evento maravilhoso, no qualRudolph Giuliani trouxe gratuitamente conheci-mentos e informações importantíssimos para asegurança do Brasil, de Santa Catarina e doscatarinenses. Informações valiosas foramcolocadas para o comando das Polícias Civil eMilitar de Santa Catarina, para todos os quetrabalham com segurança privada e para todosaqueles que têm e sabem a sua função naSegurança Pública.

O Sr. Deputado Serafim Venzon -Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJailson Lima) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Serafim Venzon, pela quinta vez. Foi uma pena, deputado Joares

Ponticelli, que v.exa. não tenha ido lá paraouvi-lo. Foi uma pena que v.exa. não ido lá paraaprender com Rudolph Giuliani, pois ele trouxealgumas coisas muito importantes para queSanta Catarina possa avançar na área dasegurança.

O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Sr. presidente, quero primeiramentecumprimentar v.exa. por receber, comopresidente, o abaixo-assinado do grupo dejovens acadêmicos de Brusque. Apesar de oteor do abaixo-assinado ser contra a opinião demuitos dos srs. deputados, esta é a Casaonde todas as idéias devem ser debatidas enós, deputados, politicamente vamos escolheraquilo que melhor atender aos interesses dacomunidade catarinense.

Foi um momento ímpar, com arti-culação, inteligência, de uma forma simples,barata, porque Rudolph Giuliani não cobrounada para vir aqui. O cachê do palestranteRudolph Giuliani fica entre US$ 200 mil e US$300 mil dólares, mas ele veio gratuitamente aSanta Catarina. Isso é eficiência. Isso égoverno. Isso é divulgar Santa Catarina. Isso émostrar o estado para o mundo.

Agora, se v.exa. tiver algum acessoao vídeo de campanha que fiz em 2006,constatará que eu já defendia àquela épocaque o secretário da Segurança Pública nãopudesse ser um político. E realmente o ex-prefeito Rudolph Giuliani trouxe isso a SantaCatarina.

Por último, quero agradecer apresença de inúmeros vereadores. Como oPSDB tem 365 vereadores, não quero arriscar-me a dar o nome de todos aqueles que estãoaqui. Mas quero cumprimentá-los mais umavez por sua presença e dizer que esteParlamento é a casa deles também.

Por isso, deputado Joares Ponticelli,foi uma pena que v.exa. não tenha ido lá paraouvir tudo o que foi falado. A humildade paraouvir é importante.

O Sr. Deputado Joares Ponticelli -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Ouço v.exa. Se v.exa. estava lá, eunão o vi, não o cumprimentei e peço escusas.

O que me traz à tribuna hoje é umassunto que me deixou muito feliz. E encerroesta semana no Parlamento catarinense com aconsciência tranquila e, mais do que isso, como dever cumprido, já que os catarinenses mecolocaram aqui para fazer leis que possammelhorar a sua qualidade de vida, deputadoSerafim Venzon.

Muito obrigado! O Sr. Deputado Joares Ponticelli - Emprimeiro lugar, quero dizer que o governo dev.exa. é tão deselegante que nem me convidapara essas coisas. Não fui porque não fuiconvidado, porque o seu governo não convida.O seu governo é mal educado nesse aspecto.Eu não fui convidado.

O Sr. Deputado Professor Grando -Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJailson Lima) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Professor Grando. E a lei que esta Casa aprovou hoje,

que faz com que os inadimplentes, aquelesque estão passando por dificuldades finan-ceiras, aqueles que não conseguem pagar ataxa de condomínio e às vezes deixam uma,duas, três, quatro, cinco taxas em atraso, eque quando vão ver já há dez, 15, 20 taxas decondomínio em aberto, que representam umadívida impagável, têm o seu imóvel levado aleilão público, com uma ação do Tribunal deJustiça.

O SR. DEPUTADO PROFESSORGRANDO - Sr. presidente, esta Casa,democrática que é, receberá o abaixo-assina-do, mas para tranqüilizar toda a população dejovens estudantes gostaria de dizer que nãoexiste nenhum projeto nesta Casa quemodifique o art. 170. Assim, os estudantesque trouxeram o abaixo-assinado e todos osoutros que possam estar imaginando algo,fiquem tranqüilos, pois a Csa recebeu o abaixo-assinado, mas não existe esse projeto nesteParlamento.

Em segundo lugar, quem precisaaprender muito é quem está no governo. Ora,se v.exa., que é do partido do vice-governador,já disse na campanha que não pode serpolítico e em sete anos o seu governo deixaum político fazer essa bandalheira que estáfazendo, ele é que tem que aprender, ele équem tem que mandar o político embora.

Trouxeram um palestrante de NovaIorque para dizer aquilo que Santa Catarina jásabia? Juntar interesse político com polícianão dá certo, tanto que tenho uma PECtramitando e vou fazer um desafio a v.exa.: jáque v.exa. defende tanto isso, ajude a aprovara minha PEC que proíbe que políticoscomandem a Segurança Pública, porque ogoverno que v.exa. integra está sentado emcima da PEC há dois anos e não a deixatramitar. O que quero é que o comando daSegurança Pública, não apenas para o atualegoverno, mas eternamente, seja exercido porpolicial, por delegado, por membro de carreira.

Por isso esta Casa aprovou o projetode lei em tempo recorde. Lá em São Paulo,deputado Jailson Lima, o projeto de leidemorou seis anos para ser aprovado; no Riode Janeiro, quatro anos para ser aprovado;aqui, com a articulação dos deputados e daequipe do meu gabinete, em 14 meses foiaprovado. Inclusive, quero reverenciar eagradecer o trabalho do Herculano, do Júnior,do Igor, da Patrícia e de todos os que seenvolveram para que esse projeto de leipudesse estar em plenário hoje, aprovado pelaunanimidade dos srs. parlamentares.

Eu quero dar as boas-vindas aovereador Reinaldo Pagani de Almeida, umcolega da nossa juventude lá da queridaUrupema. Seja bem-vindo a esta Casa,vereador!

O Sr. Deputado José Natal - Pelaordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJailson Lima) - Com a palavra, pela ordem, odeputado José Natal.

O SR. DEPUTADO JOSÉ NATAL - Voufalar pela ordem porque não há mais quasenenhum deputado em plenário, estamosapenas em quatro.

Cumprimento v.exa. pelo esforço eespero que o governo aprenda logo, porqueestá terminando oito anos de mandato comessa tragédia na Segurança Pública de SantaCatarina.

E você, síndico, ganhou uma lei enão precisa mais ter medo. A taxa de con-domínio, com a promulgação da lei, será umtítulo executivo protestável em cartório. Vocêvai poder chamar o inadimplente paraadimplência; você vai poder dizer àquele que émau pagador por uma dificuldade financeiramomentânea, como todos nós já tivemos, queele tem que pagar, senão vai ter o crédito napraça arrochado; senão vai ter o seu nomeinscrito no SPC; senão vai ter o seu nome noSerasa. E aí não comprará mais carro, nãofinanciará mais a geladeira, não comprarámais o fogão. Vai ter, sim, que encarar a taxade condomínio como uma dívida e não jogar nocolo do bom pagador. O não pagador vai ter,sim, que conversar com o síndico e negociar;vai ter, sim, que ter uma relação de sociabi-lidade com os condôminos. Assim vai melhorara sociabilidade do condomínio e fazer com quea discriminação diminua.

Quero esclarecer para todos oscatarinenses e para os funcionários destaCasa algumas questões, mas vou fazer isso nasemana que vem porque troquei com odeputado Giancarlo Tomelin que precisa viajar.Mas abordarei o assunto na semana que vem,nesse debate de idéias que visa exatamenteajudar quem trabalha, como v.exa. tanto diz.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Deputado Joares Ponticelli, v.exa.sempre foi um deputado que demonstrouconhecimento, mas desta vez v.exa. não leunada durante esta semana, porque o eventonão era do governo. V.Exa. não conseguiuentender que aquele evento foi realizado pelaFecam e pela ADVB. Agora, se a Fecam não oconvidou, aí passa a ser um problemaparticular de v.exa. com a Fecam e com aADVB. A responsabilidade não é do governo,não foi o governo de Santa Catarina queorganizou o evento, foi a Fecam - a FederaçãoCatarinense dos Municípios.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jailson Lima) - Sr. deputado José Natal,parabéns pela sua intervenção.

Deputado Giancarlo Tomelin, depoisde tantos ensaios, v.exa. chega à tribuna parao seu pronunciamento por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Sr. presidente, sras. e srs.deputados, senhoras e senhores que nosassistem pela TVAL, que nos ouvem pela RádioAlesc Digital, minhas senhoras e meussenhores, deputado Joares Ponticelli, tenhodois assuntos para tratar nesta tribuna e o

Foi uma pena que mesmo assimv.exa. não tenha falado comigo, com osparlamentares que têm conhecimento com aFecam, que sabem dos problemas dosmunicípios, que conhecem os prefeitos, porquepoderíamos ter arrumado um convite para

Hoje ocorrem situações do tipo: apessoa entra no elevador e encontra umvizinho que está em débito com o condomínio.Eles não conversam, não se cumprimentam. E

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sabem por quê? Porque a pessoa que faz issosabe que está pagando a conta do nãopagador. E este Parlamento aprovou uma leique vai baixar a taxa de condomínio, que vaidiminuir as ações na Justiça, que vai melhorara sociabilidade.

movimentou a economia, o setor automobilís-tico e certamente favoreceu também o própriogoverno, porque havendo um maior consumode combustível, álcool e gasolina, ocorretambém uma grande arrecadação por parte dogoverno.

preço menor do que o nosso custo de pro-dução. Dez por cento do peso do leite pode sertransformado em queijo. Para termos umaideia, com dez litros de leite conseguimosfazer, aproximadamente, um quilo de queijo.Então, se o custo do leite para a indústria é,no mínimo, R$ 0,45 o litro, um quilo de queijojá vai custar para ele dez vezes mais só dematéria-prima, que seriam R$ 4,50. Ora, comona Ásia e na Europa há subsídios para aprodução de leite, os derivados do leite de láchegam aqui mais baratos.

É uma grande lei para os catari-nenses. E os deputados vêm para esta Casapara fazer leis boas, e essa é uma lei boa!Quero agradecer muito a todos os deputadosque aprovaram por unanimidade essa lei edizer aos membros das comissões de Finançase de Justiça muito obrigado! Essa vai ser umalei para melhorar a qualidade de vida doscatarinenses! O síndico não vai precisar maister medo de ser réu de uma ação por danomoral; não vai precisar mais ter medo de imporao não pagador o seu dever legal de pagar ocondomínio.

Depois o governo federal zerou aalíquota do IPI sobre os móveis que sãoproduzidos praticamente em todas as cidadesde Santa Catarina, mas com destaque especialpara o planalto norte: São Bento do Sul, RioNegrinho e Mafra. Certamente isso vaimovimentar, e muito, a economia no estadointeiro.

E mais! Temos ainda um agravanteque precisamos corrigir, urgentemente. Nóstemos a Vigilância Sanitária e, por exemplo,com a licença municipal, o produtor podevender no município. Se ele tiver a licençaestadual, poderá vender em todos osmunicípios de Santa Catarina. E se ele tiveruma licença federal, poderá vender osderivados do leite em qualquer estado dafederação.

Mas quero abordar aqui, sr. pre-sidente, a questão do produtor de alimentos.Se formos conversar com o produtor debanana, ele dirá que aumentou o preço dotrator, do óleo, dos insumos, dos venenos,mas que o preço da banana diminuiu.Você, que paga um condomínio de

R$ 100,00, saiba que vai baixar a taxa decondomínio. Se não baixar, pelo menos vaisobrar mais dinheiro no caixa para fazermelhorias dentro do seu condomínio: pintar oprédio, reformar o parquinho e o salão defestas, pagar as taxas de iluminação e desegurança. Se não baixar a taxa, vai ter maisdinheiro no bolso! Essa é uma decisão doscondomínios catarinenses.

Se falarmos com o produtor de arroz,ele dirá a mesma coisa, ou seja, queaumentou o preço do trator, do adubo, dasmáquinas, mas o preço do arroz baixou. A sacado arroz, que já foi vendida a R$ 40,00, agoraestá sendo vendida a R$ 26,00, R$ 27,00, R$28,00, menos de R$ 30,00.

Daí vem a pergunta: se eu tenho alicença municipal, por que não posso venderem outro município? Qual é a justificativa?Será que aquele queijo derivado do leite nãofaz mal no município onde é produzido e nooutro município pode fazer mal a alguém? Ouse a indústria tem uma licença estadual, porque não pode vender no Paraná, em MinasGerais e em São Paulo? Será que não fazendomal para os catarinenses, faria mal para osgaúchos e para os paranaenses?

Se falarmos com o produtor de leite,porque também se produz leite em muitosmunicípios de Santa Catarina, lá no extremooeste, no médio oeste, na região no alto vale,ele dirá a mesma coisa. E ontem, especifica-mente, participei de uma reunião com umgrupo de produtores de leite, que me informouque o litro de leite, que era vendido a R$ 0,65,R$0,64, agora não passa de R$ 0,55. Na horaque vamos comprar o leite no mercado,pagamos R$ 1,20, R$ 1,50, mas entre aprodução e a venda ao consumidor, existe oprocesso de industrialização, a conservação, etudo isso tem um custo alto.

Mas hoje, dia 3 de dezembro de2009, Santa Catarina aprovou uma grande lei:a lei da inadimplência nos condomínios. Não éa lei contra o inadimplente. É uma lei para obom pagador. Quantos, em Santa Catarina,fazem leis para os bons pagadores, leis paraaqueles que estão com a taxa em dia?! É difícilpagar as contas, deputado Joares Ponticelli, eo bom pagador tem que ser valorizado! Foiessa a lei que esta Casa aprovou!

Por isso que eu vejo algumaincoerência quanto a precisar ter a licençafederal para atender o país, a licença estadualpara atender o estado e a licença municipalpara atender o município. Apenas uma únicaautorização da Vigilância Sanitária deveriabastar para que o produtor comercializasse oseu produto.

Por isso, síndicos de Santa Catarina,vocês ganharam um presente na semana doDia do Síndico: uma lei para a qualidade devida dos catarinenses. E os cartórios agorapoderão agir sem precisar da Justiça.

E dizia-me um comprador de leite,que depois coloca o leite no mercado, que só acaixinha do leite custa R$ 0,40. Ora, se elepaga R$ 0,45 ou R$ 0,50 o litro e só acaixinha custa R$ 0,40, praticamente chega aR$ 0,80 ou R$ 0,90 o SEU custo, sem que elenão tenha ganhado nada ainda. Daí entra todoo trabalho de coleta lá do agricultor até afábrica, depois vem a conservação do leite, oque requer uma porção de gastos químicos, edepois vem a distribuição. Quer dizer, tudoisso vai gerar uma despesa grande. E será queele conseguirá repassar esse custo?

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jailson Lima) - Muito obrigado, deputadoSerafim Venzon.

Parabéns a todos os bons paga-dores. E aqueles que estão passando pordificuldades terão agora que entrar no trilho,que entrar na linha, e pagar a sua taxa decondomínio!

Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Joares Ponticelli, por até dezminutos.

Era isso o que eu tinha a dizer, sr.presidente.

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Sr. presidente, sras. deputadas,srs. deputados, catarinenses que nosacompanham através da TVAL, ouvintes daRádio Alesc Digital e catarinenses queparticipam da sessão do dia de hoje, especi-almente os colegas parlamentares municipaisque desde ontem comparecem em grandenúmero à nossa Casa Legislativa. São mais de500 vereadores que participam de mais essecongresso da Uvesc, entidade para a qual tiveo privilégio de ser eleito secretário-geral, em1997, deputado Jailson Lima, quando exerciao primeiro mandato de vereador, primeiro eúnico. Na verdade, tive meio mandato apenasde vereador, e naquele período integrei a enti-dade e fui eleito secretário-geral já na chapado nosso companheiro Rui Mendonça, que énovamente presidente da entidade e realizaum grande trabalho.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jailson Lima) - Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Serafim Venzon, que fezuma troca.

Os maiores sofredores são as duaspontas mais frágeis: o produtor e o consumidorfinal porque ou se repassa o valor para oconsumidor final, ou paga-se menos para oprodutor.

O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Sr. presidente, em primeiro lugar, gostaria decumprimentá-lo por compreender que odeputado Edison Andrino havia trocado dehorário comigo.

Para se ter uma ideia, sr. presidente,veja que o mercado de Santa Catarina temaumentado, nos últimos anos, mais de 3% ou4% ao ano. Por exemplo. Em 2003, SantaCatarina produziu 1.332.000.000 litros deleite; em 2004, 1.476.000.000; em 2005,1.555.000.000; em 2006, 1.709.000.000 eem 2008, 1.860.000.000. Quer dizer, veioaumentando um pouco mais do que o aumentovegetativo.

Sr. presidente, srs. deputados,prezados catarinenses que nos acompanhampela TVAL, srs. vereadores que estão nocongresso e que acompanham esta sessão, aminha saudação carinhosa a todos! E peço aoscompanheiros do PSDB que ajudem aencaminhar os vereadores do nosso partidotambém para o nosso gabinete, assim comoas lideranças do PSDB, pois todos nósestamos aqui para recebê-los bem. Obrigadopela visita!

Mas o que preocupa recentemente éque esse aumento da produção local vemsofrendo a concorrência do mercado mundial.Para termos uma ideia, a Ásia, por exemplo, éa maior produtora de leite, seguida da Europa,depois vem a América do Norte, e nós, daAmérica do Sul, ficamos com uma parcelamuito pequena. Aproximadamente 40 bilhõesde litros/ano o mundo exporta de um país paraoutro. E é isso que nós estamos sofrendoagora no Brasil. Esse leite que é produzido naEuropa, que é produzido na Ásia, temsubsídios por parte do governo. Assim, osderivados desse leite chegam aqui por um

Mas ainda com relação à questãoabordada pelo deputado Giancarlo Tomelinacerca da vinda do ex-prefeito de Nova Iorque,Rudolph Giuliani, no evento que encerrou ocongresso da Fecam, quero só, a título decorreção, porque o deputado se equivocou,dizer que o ex-prefeito veio numa ação conjuntada ADVB, Fecam e governo de Santa Catarina,que deve ter sido o principal patrocinador.Portanto, acho que o governo deveria ter sidomais cuidadoso na questão dos convites.

Quero cumprimentar todos osagricultores, os produtores, mas, de umaforma mais especial, os produtores de leite. Seobservarmos as ações do governo no quetange à produção, veremos que neste ano foidada uma atenção especial aos fabricantes decarros, reduzindo o IPI. Com isso muita gentecomprou o seu carro. Aliás, compraram atécarros demais. A grande maioria das cidadesnão comporta mais o volume de veículosautomotores que temos. Mas, enfim, isso tudo

Mas, independentementedisso, enão vamos criar caso por isso, eu ressaltei, edestaco novamente, aquilo que disse, com

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muita propriedade, o jornalista Moacir Pereirano dia de hoje. E o que ele coloca na coluna,deputado Jailson Lima, é o que nós estamosdizendo há muito tempo: é incompatível ointeresse pelo voto com segurança pública. Éincompatível a atividade política com polícia. ASegurança Pública tem que ser comandada porgente que conhece e que é dos quadros daSegurança Pública. Não pode haver açãopolítico-partidária. Quando misturam o inte-resse pelo voto na Segurança Pública, ge-ralmente o bandido ganha e a sociedadeperde.

informação oficial de que o secretário RonaldoBenedet tinha conhecimento dos absurdos queocorreram em São Pedro de Alcântara desde 8 demarço de 2008 e não tomou providências. Isso énegligência, isso é omissão, isso é caso deafastamento sumário. Se tivéssemos um governosério, responsável, ele já teria sido afastadosumariamente. São esses os equívocos que ogoverno está cometendo.

Soares - Deputado, quero parabenizar v.exa.pelo pronunciamento. Percebi que v.exa. seinscreveu enquanto o deputado GiancarloTomelin falava a respeito da vinda de RudolphGiuliani.

A verdade, deputado é que aquilo queele disse, nós vimos falando há seis, oito, 20anos. Ele disse que é preciso unificar asinstituições de Segurança Pública, todas agindonum comando único. Era a proposta dos cemprimeiros dias, em 2003, do governo LuizHenrique. Pintaram até as viaturas com a mesmacor no começo. Agora está todo mundo sematando na Segurança Pública de Santa Catarinapor causa do salário. Podem até dizer que euestou exagerando, fazendo sensacionalismo. Nãoestou! Nós já tivemos arma em punho em SantaCatarina de uma instituição contra a outra.

E aí nós percebemos, deputadoSargento Amauri Soares, a inversão dosinvestimentos, o que é realmente prioridadepara este governo megalomaníaco. Aplicar R$3 milhões do estado para patrocinar a vinda deAndrea Bocelli para fazer um concerto emFlorianópolis dia 28 de dezembro? Pelo amorde Deus, deputado Jailson Lima, vamos aplicaresses recursos em câmeras de vigilânciaeletrônica, em equipamentos e aparelhamentopara a nossa polícia, no pagamento de umagratificação natalina para tentar reanimar essagente tão desanimada.

E é isso que está acontecendo nesteestado. Estamos vendo o crescimento,deputado Sargento Amauri Soares, da violênciaem todo o estado. Tenho dito aqui, e repito - eos vereadores que estão aqui vindos dediversas regiões sabem disso -, que adescentralização que o povo catarinense maissentiu nesses sete anos foi a da violência. Aviolência, sim, foi descentralizada, deputadoSargento Amauri Soares, porque antes osnúmeros assustavam nos grandes centros, nasgrandes cidades, nas grandes aglomeraçõesurbanas. Agora a violência está sendo sentida,percebida, constatada lá no pequeno mu-nicípio, lá na comunidade rural! É lá que estáchegando a violência, por conta do desmonte,da falta de equipamentos, da falta de homense mulheres na Polícia Militar e na Polícia Civil.

Ouvimos, recentemente, mais umagravação do comandante do 4º Batalhão dizendoque não ia atender à área do Shopping Beira-Mar,na Bocaiúva, porque a Guarda Municipal haviainstalado câmeras no shopping e o shopping nãoconvidou a Polícia Militar para a inauguração.Então, que ligassem para a Guarda Municipal pararesolver a ocorrência naquela área.

Dizem, segundo os cálculos queestão sendo feitos por aí, que este Natal deFlorianópolis vai ultrapassar a casa dos R$ 10milhões de recursos do poder público.Enquanto isso, temos a ponte Hercílio Luz quejá ganhou até outdoor de “Obrigado,governador”. Ele está indo embora e a obranão aconteceu. São essas coisas que estãoerradas. O Desafio das Estrelas, queprivilegiou uma elite na semana passada, teveR$ 4 milhões do poder público. Para quem?Para uma elite! O ingresso do camarote eravendido de R$ 8 mil a R$ 15 mil cada um. Ehavia R$ 4 milhões de dinheiro públicoaplicados naquele negócio! Isso está errado,isso está equivocado, o governo está-seperdendo nessas coisas. Não está certo, nãovai acabar bem!

Por que falta efetivo? V.Exa. falousobre isso também. O comandante disse, há15 dias, para a rede de televisão RBS, quemuitos se aposentam, outros são excluídos,pois sabemos que quem reivindicar a Lei n.154 é excluído, é tirado da rua.Vejam que a criação das vagas de

escrivão da Polícia Civil, da segunda etapa doconcurso, ainda não chegou aqui, deputadoSargento Amauri Soares. E faz dois meses querealizamos uma audiência pública!

Muito obrigado, deputado JoaresPonticelli, desculpe tomar tanto o tempo de v.exa.

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Enquanto isso, o secretário deSegurança Pública continua cuidando apenasda sua campanha e a violência sendodescentralizada por toda ...

Não sei a reposição atende àsaposentadorias na Polícia Militar. Acho quenão atende. Na Polícia Civil a carência éenorme. Então, falta homem, falta mulher,falta motivação por conta das políticassalariais prometidas e não honradas, como aLei Complementar n. 254, como o plano decargos e salários da Polícia Civil. Faltamequipamentos, falta inteligência!

(Discurso interrompido por términodo horário regimental.)Por isso que o fim está sendo

melancólico. Por isso que os candidatos dopartido do governador tocam a tropa emqualquer pesquisa. Por conta desses equí-vocos. E essas buchas todas vão estourar nocolo de Leonel Pavan, se é que o governadorLuiz Henrique realmente vai passar-lhe ogoverno. Mas vai entregar a caneta sem tinta,porque vai tirar férias, demonstrando que nãoconfia no vice-governador, senão renunciariaagora. Não confia, por isso vai só tirar férias ea coisa vai ficar muito ruim para Leonel Pavando jeito que está encerrando.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jailson Lima) - De acordo com o art. 110 doRegimento Interno, a Presidência comunicaque são as seguintes as matérias destinadasà Ordem do Dia da 114ª Sessão Ordinária dodia 08 de dezembro de 2009: discussão evotação em turno único das mensagens deveto aos Projetos de Lei n.s: 1.212/2009,1.229/2009, 1.246/2009, 1.247/2009,1.248/2009 e 1.258/2009.

A evolução da tecnologia colocaequipamentos à disposição que ajudam, comocâmeras de vigilância eletrônica, porque quando acâmera fica 24 horas fazendo a vigilânciaeletrônica, a ronda, o policiamento ostensivo podedeslocar-se para as periferias, para os bairros.Isso ajuda, já que faltam homens e mulheres,então que coloquem equipamento. Não havendo mais tempo regimental,

esta Presidência, antes de encerrar a presentesessão, convoca outra, especial, para segunda-feira, às 16h, em homenagem aos 30 anos daFundação Catarinense de Cultura - FCC.

Falta uma política pública para cuidardisso. Porque o que nós temos é um secretáriopensando somente na política partidária,pensando somente no voto. Tanto que, ontem, odeputado Pedro Uczai nos surpreendeu com a

O Sr. Deputado Sargento AmauriSoares - V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Pois não!

O Sr. Deputado Sargento Amauri Está encerrada a sessão.

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

AUDIÊNCIA PÚBLICAconvidou para tomarem assento à mesa as seguintes autoridades:deputada Ana Paula Lima, presidente da Comissão de Direitos eGarantias Fundamentais de Amparo à Família e à Mulher da Alesc;senhora Perla Teles, neste ato representando o Conselho Federal deFisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito); senhor Sandroval FranciscoTorres, presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e TerapiaOcupacional (Crefito); senhora Marilene Wittitz, vice-presidente doConselho Regional de Psicologia de Santa Catarina; senhora LyzeteAntunes Jardim, presidente da Associação Catarinense de TerapiaOcupacional (Acato); senhor Eduardo Comelli Goulart, neste ato repre-sentando o Conselho Regional de Farmácia de Santa Catarina; senhoraJaçany Borges, neste ato representando o Conselho Regional deEnfermagem; senhora Maria Sirene Cordiolli, representando o ConselhoRegional de Serviço Social; e senhora Francine Ferrari, neste ato repre-sentando a presidente do Conselho Regional de Nutricionistas - CRN10.Ato contínuo, a mestre de cerimônias passou a condução dos trabalhosà deputada Ana Paula Lima, que inicialmente registrou a presença dasseguintes autoridades: senhor Adriano Souza, neste ato representandoo Centro Catarinense de Reabilitação; professora Rita de Cássia Clark

ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA PROMOVIDA PELA COMISSÃO DEDIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS DE AMPARO À FAMÍLIA E ÀMULHER PARA DEBATER O PROJETO DE LEI FEDERAL 7.703/2006,QUE DISPÕE SOBRE O EXERCÍCIO DA MEDICINA, CONHECIDO COMOATO MÉDICO, REALIZADA NO DIA NOVE DE NOVEMBRO DE DOIS MILE NOVE, ÀS NOVE HORAS, NO AUDITÓRIO ANTONIETA DE BARROS,NA ALESCAos nove dias do mês de novembro de dois mil e nove, às nove horas,realizou-se no Auditório Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativade Santa Catarina, por proposição da deputada Ana Paula Lima,presidente da Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais deAmparo à Família e à Mulher, audiência pública para discutir o Projetode Lei federal 7.703/2006, que dispõe sobre o exercício da Medicina,conhecido como Ato Médico. Dando início à audiência pública, a mestrede cerimônias, senhora Soraia Boabaid, deu boas-vindas a todos e

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Teodoroski, coordenadora do curso de Fisioterapia da FaculdadeEstácio de Sá; professor Alexsandro Barreto Almeida, neste ato repre-sentando o curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Sá;professor Mayco Moraes Nunes, chefe do Departamento de Fisioterapiada Udesc; professora Maria Itayara Padilha, neste ato representando oPrograma de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSC; professora Lúcia[Hisako Takase], coordenadora do curso de Enfermagem da UFSC;senhora Caroline da Silva, presidente do Sindicato dos Farmacêuticosdo Estado de Santa Catarina; senhor Fábio Sprada de Menezes, nesteato representando a Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva;senhor Alceu Eduardo Furtado, neste ato representando a Associaçãodos Fisioterapeutas e Acupunturistas do Brasil (AFA); senhora CamilleWeiser, terapeuta ocupacional, neste ato representando a ClínicaMunicipal de Fisioterapia de Biguaçu; senhor Fabrício Lazzari deOliveira, neste ato representando a Juventude Progressista de Itapema;senhor Paulo Cesar, neste ato representando o deputado federal DécioLima. Em seguida, informou que recebeu correspondência contendo ajustificativa de ausência do senador Neuto De Conto e da senadora IdeliSalvatti, ressaltando que irão precisar muito deles, e que o ConselhoRegional de Medicina, até o momento sem representação na audiênciapública, havia enviado um e-mail afirmando que se faria representar.Agradeceu a presença de todos e destacou que já houve debate sobreo assunto antes de a lei ser votada na Câmara dos Deputados.Prosseguindo, informou que a audiência pública atende proposição dediversos Conselhos da área da saúde no sentido de debater osubstitutivo da Câmara dos Deputados ao PL 7.703/2006, que dispõesobre o exercício da Medicina, mais conhecido como Projeto do AtoMédico, o qual teve origem no Senado e foi recentemente aprovado,com mudanças, na Câmara dos Deputados, retornando agora à votaçãono Senado. Ressaltou que este Parlamento reconhece o direito daclasse médica em regulamentar a sua profissão mas tambémreconhece as dúvidas e angústias das muitas categorias profissionaisda área da saúde (Enfermagem, Farmácia, Nutrição, Fisioterapia,Terapia Ocupacional, Psicologia, Biomedicina, Fonoaudiologia, Biologia,Educação Física, Serviço Social, Naturologia), que temem que o textoque foi aprovado na Câmara dos Deputados também seja aprovado noSenado. Disse que entende a saúde como um direito da populaçãobrasileira e que defende um modelo de sistema único de saúde, emespecial equipes multidisciplinares, ponderando que não podemosestar presos nem a dogmas nem à reserva de mercado na área dasaúde. Salientou que o ser humano não é as suas partes, e sim o seutodo, e que para garantir o direito de todos é necessário uma açãoconjunta de todos os profissionais que atuam na área da saúde e naárea da assistência. Lembrou que o papel desta audiência pública éouvir não só a classe médica, sem nenhum representante até omomento, mas também o que pensam e defendem os demais profissi-onais da saúde. Externando votos de que seja feito um bom debatesobre a regulamentação do exercício da classe médica, salientou que éimportante expor com clareza e com verdade o que une e o que separatodos neste debate, até mesmo para contribuírem com os senadoresque têm a responsabilidade de votar esse projeto. Finalizando, disseque, como enfermeira, tem manifestado publicamente sua preocupaçãoem relação ao texto enviado para ser votado no Senado federal e queno momento oportuno fará algumas considerações sobre o que pensa,acrescentando que, como coordenadora dos trabalhos, tem o papel degarantir, de forma democrática, a realização dos debates nestaaudiência pública. Ato contínuo, concedeu a palavra aos membros damesa para fazer a sua saudação inicial. A senhora Perla Peres, repre-sentando o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional,ressaltou a importância de estarem discutindo e refletindo sobre ospontos conflitantes do PL 7.703/2006 e a importância de se garantir olivre acesso da população brasileira aos demais profissionais da saúde.O senhor Sandroval Francisco Torres, presidente do ConselhoRegional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, salientou suaresponsabilidade no debate sobre um assunto que já os reuniu emoutras situações, avaliando que se não discutirem num espaçodemocrático o destino, o futuro das profissões que trabalham com asaúde no Brasil, provavelmente vão ter que se reunir cada vez maispara discutir outros temas relacionados à saúde porque a aprovação doprojeto como se encontra causará um impacto bastante desgastantenas demais profissões da área em questão. Incitou todos a um debatetranquilo e agradeceu ao Parlamento catarinense a oportunidade depoderem externar o seu ponto de vista acerca do tema. A senhoraMarilene Wittitz, representando o Conselho Regional de Psicologia,registrou sua satisfação em perceber toda a mobilização que estásendo feita para que se consiga impedir, de alguma maneira, que sejaaprovado o projeto do Ato Médico da forma como está estabelecido.Disse que tanto o Conselho Nacional como o Conselho Regional dePsicologia reconhecem a importância da regularização médica no Brasil,ponderando que isso não pode se transformar em sinônimo de conheci-mento total da complexa área da saúde humana, por isso que precisamimpedir hoje esse retrocesso histórico. A senhora Lyzete AntunesJardim, presidente da Associação Catarinense de Terapia

Ocupacional, desejou a todos um excelente debate e deixou claro queuma única profissão não pode impedir o exercício de todas as outras.Registrou que nesses últimos quarenta anos a terapia ocupacionalobteve grandes vitórias e que, diante disso, não há como retroagir, poiso momento é de avançar, daí a importância dessa união. O senhorEduardo Comelli Goulart, representando o Conselho Regional deFarmácia, avaliou que a abordagem e a visão multiprofissional sobresaúde são muito mais importantes, relevantes e saudáveis que a visãoexclusivista. Relatou que como professor do curso de Farmácia daUnisul vê acadêmicos das diversas áreas de saúde colaborando entre sinaquela universidade e fomentando a moderna visão da abordagemmultiprofissional, opinando que a considera adequada ao processo desaúde e doença e que tal visão deve continuar a ser praticada depoisque se sai da academia. Agradeceu a oportunidade de poderemexternar as suas ideias, disse que o Conselho que representa esperacontribuir para o debate e manifestou seu desejo de que também fossedebatida aqui a questão da citopatologia (Papanicolau), uma situaçãoespecífica dos profissionais de farmácia que está diretamenterelacionada à saúde pública, em especial à saúde da mulher. A senhoraJaçany Borges, representando o Conselho Regional de Enfermagem,disse que a enfermagem catarinense é favorável à regulamentação doprojeto de lei para o exercício da Medicina mas contra a perda deautonomia que a aprovação desse projeto vai impor às outrasprofissões da área da saúde e ao usuário comum. A senhora MariaSirene Cordiolli, representando o Conselho Regional de Serviço Social,manifestou o apoio do Conselho que representa à mobilização.Reforçou a importância do trabalho multidisciplinar e da autonomia dosprofissionais para garantir o bom atendimento ao usuário do sistemade saúde, principalmente do SUS. A senhora Francine Ferrari, nesteato representando a presidente do Conselho Regional deNutricionistas - CRN10, agradeceu à deputada Ana Paula Lima o apoioe lembrou que o caminho é árduo. Informou que é coordenadora docurso de Nutrição da Unisul e destacou que as diversas áreas dosparticipantes da mesa simbolizam a importância da trans einterdisciplinaridade entre as profissões ali presentes, cuja autonomiadeve ser respeitada. Registrou que a sua classe apoia a regularizaçãoda profissão do médico mas não o projeto como consta hoje noSenado, já que, nas entrelinhas, ele avança nas competências dosdemais profissionais da saúde, que são capacitados tecnicamente.Retomando a palavra, a senhora presidente, deputada Ana Paula Lima,agradeceu a manifestação inicial dos componentes da mesa e registroua presença da professora Maria Lígia dos Reis, coordenadora do cursode graduação em Enfermagem da Univali/Biguaçu, e da senhora TâniaSoares Rebello, vice-presidente da Associação Brasileira deEnfermagem - seção de Santa Catarina. Chamou atenção novamentepara a ausência de representante do Conselho Regional de Medicina epassou para o debate, concedendo inicialmente a palavra por cincominutos aos participantes da mesa. Primeiramente, usou da palavra osenhor Sandroval Francisco Torres, presidente do Conselho Regionalde Fisioterapia e Terapia Ocupacional, que destacou que tanto oConselho Federal quanto os Conselhos Regionais de Fisioterapia eTerapia Ocupacional têm trabalhado diuturnamente para tentarconscientizar o maior número de cidadãos sobre o perigo de ser apro-vado o projeto da forma como ele se encontra, acrescentando quedepois de a Câmara Federal ter aprovado o PL 7.703 não restarammuitas opções para se trabalhar o texto desse projeto, daí ser defundamental importância voltar a discuti-lo, porque existem algumasáreas de sombra entre as profissões que são conflitantes. Salientouque o diagnóstico nosológico é um dos aspectos que mais atingem asprofissões na área da saúde, reportando-se especificamente àFisioterapia e Terapia Ocupacional, avaliando que essa lei que reco-nhece que somente ao profissional médico compete o diagnósticonosológico e a prescrição terapêutica sobre as doenças que afetam oser humano está na contramão de tudo que a saúde tem conquistadoao longo desses anos. Reforçou o pedido de não se permitir que oprojeto em foco seja aprovado da forma como se encontra pelo fato deexistirem diversos aspectos que atingem pontualmente uma ou outraprofissão e um ou outro campo do saber e do fazer. Observou que oprojeto, da forma como saiu da Câmara Federal, permite que oConselho Federal e os Conselhos Regionais de Medicina geremdemanda jurídica sobre as demais profissões, impedindo que osdemais profissionais da saúde realizem diagnóstico das doenças efaçam prescrições terapêuticas. Disse que não consegue entendercomo uma lei passa por toda essa trajetória de mais de sete anos echega a ponto de ser aprovada sem que se perceba essa reserva demercado, que significa que um fisioterapeuta ou outro profissional dasaúde não pode atender quem quer que seja ou prescrever sem queantes o médico tenha feito o diagnóstico. Frisou que não existe sabersuficiente de um único profissional que detenha os saberes das trezeprofissões da saúde regulamentadas até agora, informando que noBrasil existem três milhões de profissionais que compõem as profis-sões não médicas e aproximadamente trezentos e quarenta milmédicos. Questionou como essa demanda gerada por essa lei vai ser

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absorvida e como o Sistema Único de Saúde vai absorver o impactodessa lei, uma vez que ele preza a saúde integral, o livre acesso docidadão à saúde, opinando que o projeto fere os princípios da saúdeintegral no Brasil, haja vista que tutela as demais profissões ehierarquiza a saúde. Prosseguindo, deixou claro que o ConselhoRegional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional não é contrário àregulamentação de qualquer profissão, muito menos da Medicina, poisreconhece a importância de o profissional médico ter a sua profissãoregulamentada, apenas não pode admitir a tutela imposta. Registrouque o Conselho já promoveu mobilizações nas cidades de Blumenau,Chapecó, Lages e Joinville e que tem outras mobilizações agendadas,frisando que em todas elas fica clara a preocupação dos profissionais eacadêmicos no sentido de que esse projeto de lei não os coloque sob atutela de outra profissão. Disse que essa preocupação não diz respeitoa perder espaço no mercado, mas porque o cidadão vai ficar privado deuma conquista histórica para a saúde no Brasil, qual seja, o livreacesso à saúde integral. Finalizando, advertiu sobre o risco de serfragmentada a consolidação dessas profissões por esse projeto de leiaprovado da forma como está e enalteceu a importância do debatesobre esse e outros aspectos do projeto. Na sequência, fez uso dapalavra o senhor Eduardo Comelli Goulart, representando o ConselhoRegional de Farmácia de Santa Catarina, que reforçou a importânciade se ter um espaço democrático para opinar e ouvir a colaboraçãoespecífica do conhecimento de cada profissão. Disse que se cria umponto de interrogação muito grande quando se começa a avaliar osvários profissionais que hoje atuam na abordagem da saúde dopaciente, porque isso só acontece a partir do reconhecimento científicoe social, reforçando que é um retrocesso perigoso condicionar acontribuição desses profissionais a um único profissional, principal-mente na saúde pública. Comentou a discussão em nível nacionalsobre a falta de médicos em muitas regiões do País, lembrou que ocontexto todo é contrário a esse ato exclusivista e lamentou a formacomo esse processo está caminhando, porque parece que o contextocientífico nacional e internacional está sendo colocado de lado emdetrimento de outras coisas que não lhe parecem claras até omomento ou que não querem ficar claras. Sobre o projeto ser aprovadono Senado da forma como está, ponderou que o currículo do curso deMedicina não vai dar condições ao profissional de ter conhecimento emtodas as áreas, complementando que mesmo que se criem novosmodelos de currículos médicos, também não se chegaria ao mesmonível de profundidade a que chegam cada uma dessas profissões, e aíhaveria desqualificação no atendimento do paciente e um grande riscopara a saúde pública brasileira. Registrou que o Conselho Regional deFarmácia não é contrário à regulamentação da atividade médica desdeque se reconheçam os demais profissionais de saúde, os quais,científica e socialmente, já estão reconhecidos. Disse que, embora otexto do projeto não comprometa significativamente a atividadefarmacêutica, o Conselho Regional de Farmácia se fez presente emsolidariedade às demais profissões, porque entende que a abordagemtem que ser multiprofissional. Citou como ponto nevrálgico da atividadefarmacêutica o exame citopatológico conhecido com Papanicolau,lembrando que essa atividade é uma das mais antigas do mundo.Assinalou que querem deixar bem claro no texto da lei a garantia deexecução dessa atividade, visto que hoje no Brasil há mais de dezenovemil casos por ano de câncer de colo de útero. Reiterou que restringirdiagnóstico e prescrição a um único profissional é um desserviço àsaúde pública e advertiu que o Conselho Regional de Farmácia vai atéas últimas instâncias para garantir a contribuição dos farmacêuticos acada um dos brasileiros. A senhora Marilene Wittitz, vice-presidentedo Conselho Regional de Psicologia, usou da palavra para destacar oquanto este momento simboliza a consolidação do desenvolvimento daintegração e da complementaridade entre as diversas categorias,acrescentando que o Conselho Estadual e o Conselho Nacional dePsicologia têm se mobilizado para esclarecer as questões concernentesao projeto de lei em questão por entenderem que ele fere a autonomiade outras profissões da área da saúde em algum de seus artigos,citando como exemplo o inciso I do artigo 4º, que trata do diagnósticonosológico e a respectiva prescrição terapêutica, e o inciso XI domesmo artigo, que trata da determinação do prognóstico relativo aodiagnóstico nosológico. Lembrou que o referido projeto também fere oconceito mundial de saúde e os princípios do SUS e que isso é umretrocesso histórico, tendo em vista o plano de integração e comple-mentaridade que as práticas em saúde vêm desenvolvendo, opinandoque o projeto tenta estabelecer uma inaceitável e inconstitucionalhierarquização no setor considerando-se os princípios do SUS: aintegralidade do cuidado e a descentralização dos serviços.Prosseguindo, disse que o Conselho Estadual e o Conselho Federal dePsicologia reconhecem a regularização da profissão médica no Brasilmas entendem que ela não pode se transformar em sinônimo deconhecimento total da complexa área da saúde humana, por issoexigem a inadiável modificação nos termos do artigo 4º desse projetode lei, eliminando o pretendido conceito universal de diagnóstico eterapêutica e, em seu lugar, especificando as áreas de atuação do

médico, que realiza de fato o prognóstico, o diagnóstico e a prescriçãoterapêutica em seu campo de saber. Considerou que a atualformatação do projeto de lei em causa configura muito mais uminstrumento corporativista médico do que uma ampla forma de proteçãoà saúde, além de restringir o direito do acesso à saúde pela populaçãobrasileira. Informou que assim como no caso Acupuntura, práticamultidisciplinar, o Poder Judiciário também deu ganho de causa aoConselho Federal de Psicologia quando foi questionado pelo ConselhoFederal de Medicina a respeito da regulamentação da prática dopsicólogo acupunturista. Ato contínuo, manifestou-se a senhora PerlaPeres, representando o Conselho Federal de Fisioterapia e TerapiaOcupacional, que afirmou que no Brasil existem três tipos vigentes desaúde: a de livre acesso (mais conhecida como particular), a comple-mentar (convênios de saúde) e a pública, informando que com aaprovação do Projeto de Lei 7.703, todos esses tipos de saúde vãoentrar em retrocesso. Salientou que os treze profissionais da área dasaúde que lutaram durante muitos anos para garantir à populaçãoassistência e acesso à saúde de forma integral não vão mais podertrabalhar multiprofissionalmente, uma vez que, pela redação do projeto,vão estar sob a tutela de um único profissional. Registrou, ainda, oseguinte: que a saúde suplementar é descontada no Imposto de Rendae que isso tem impacto na saúde pública, porque os principais recursosem relação à alta complexidade não são pagos pela saúde suplemen-tar, e sim pelo SUS; que o direito agora adquirido pela Fisioterapia,pelas outras profissões e pela Acupuntura, que atuam dentro de umapolítica nacional de práticas integrativas e complementares, vai serretirado e limitado a uma ou duas profissões; que o processo deobtenção, fornecimento, avaliação, diagnóstico de órtese e prótese vaiser limitado a somente uma profissão; que os demais profissionais daárea da saúde não vão mais poder diagnosticar seu paciente nemprescrever terapeuticamente. Informou que o Conselho Nacional deSaúde e vários representantes dos profissionais da área da saúde jámanifestaram seu repúdio em relação ao PL 7.703, destacando que opresidente Lula, no IX Congresso da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, realizado em Olinda, também semanifestou contra a aprovação do referido projeto e disse que queriaacompanhar de perto o andamento dele, e que o ministro Temporão,também presente nesse Congresso, declarou que nenhum profissionalda área da saúde poderia baixar a cabeça para outro profissional.Prosseguindo, afirmou que os demais profissionais da saúde queremtrabalhar com dignidade, sem ser tutelados por uma única profissão, eque o PL vai afetar a terapia ocupacional e, em consequência, todas aspessoas que necessitam desse cuidado específico, como usuários dedrogas e pessoas com problema mental. Frisou que o Conselho Federalde Fisioterapia e Terapia Ocupacional quer a autonomia e amanutenção dos direitos dos cento e quarenta mil profissionais queatuam nessa área, uma parcela dos três milhões de profissionais daárea da saúde que atuam em todo o território brasileiro. Finalizando,conclamou os estudantes, a população e todos os profissionais da áreada saúde a saírem às ruas e a procurarem os seus deputados esenadores para reivindicar a garantia do direito a uma saúde dignaneste país. A senhora Jaçany Borges, representando o ConselhoRegional de Enfermagem, realçou que o projeto de lei, na sua atualformatação, fere a autonomia não só dos profissionais da saúde comotambém da população, que será prejudicada porque perderá aautonomia de escolher o seu profissional de saúde, considerando oartigo 4º do projeto, que diz que é privativo do médico fazer diagnósticoe definir tratamento de qualquer doença, um dos mais nevrálgicos.Avaliou que isso causará uma demanda ao SUS muito grande porquevai atingir a vida e o bolso do cidadão, que provavelmente irá a maisconsultas particulares ou pagará um valor mais alto na mensalidade doseu plano de saúde. Finalizou dizendo que o texto do projeto de lei emfoco precisa ser modificado em favor da integralidade e da assistênciacompetente e sóbria ao usuário e que o Conselho Regional deEnfermagem acredita, sim, que a Medicina precisa ter o exercício dasua profissão regulamentado mas sem atingir competências dosdemais profissionais da saúde, que dia a dia estão se atualizando paraprestar uma melhor assistência na sua área. Na sequência, usou dapalavra a senhora Francine Ferrari, neste ato representando apresidente do Conselho Regional de Nutricionistas - CRN10, quequestionou como e por quem será cumprido o teor desse projeto de leise existe monopólio mercadológico de uma única profissão, o que vaicontra os avanços da interdisciplinaridade. Explicou que o médico vaicontinuar assinando a guia e a embolsar o valor da consulta, do exame,do diagnóstico, mas quem vai fazer o monitoramento da sonda, porexemplo, continua sendo o nutricionista, quem vai continuar nascampanhas de vacinação nacional e de imunização no final de semanasob o sol vão ser os profissionais da área da saúde, e não o médico,como é citado nesse projeto de lei. Questionou, ainda, como vai ficar adoação de medula, se os médicos vão continuar a embolsar issoenquanto os demais profissionais ficam articulando, monitorando,fazendo. Lembrou que a universidade os ensina a articular o saberfazer, o saber ser, o saber ter e o saber agir, disse que as profissões

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da saúde representadas nesta audiência pública fazem isso na ponta eperguntou se os médicos estão fazendo isso também. Salientou queenquanto todo o Planeta caminha na direção de um ser integral,interdisciplinar, num processo de articulação com todas as profissõesdentro das suas competências e dos seus limites, esse projeto de leiinvade todos os caminhos de evolução da ciência. Afirmou que, no casoda Nutrição, esse projeto de lei se sobrepõe a uma lei que já existe,haja vista que a profissão de nutricionista já é regulamentada pela Lei8.234/91. Concluiu declarando que o Conselho Regional deNutricionistas - CRN10 não desaprova a regulamentação da profissãodo médico, apenas é contra a linguagem articulada e entranhada no PL7.703. Retomando a palavra, a senhora presidente, deputada AnaPaula Lima, abre o debate para a plenária e concede a palavra àenfermeira Silvana Maria Pereira, do Coren/SC, que inicialmentelamentou a ausência de representantes das entidades médicas porqueera com eles que gostariam de debater esse tema e era para eles quegostariam de perguntar por que defendem essa tutela para a Medicina,por que estão precisando se proteger desse jeito para garantir acaracterística do exercício da medicina passando por cima das demaisprofissões. Expressou o seu desejo de convidar tanto os representan-tes das entidades médicas como todos os colegas da Medicina para seintegrarem com os demais profissionais da área e discutir o trabalhoem saúde, fazendo um chamamento para que eles deixem de lado essatutela e trabalhem em equipe. Lembrou que o desenvolvimento daciência, da sociedade e das organizações das profissões avançou muitoe mudou não só a compreensão sobre a complexidade do processosaúde-doença como a compreensão de como as ações devem serinseridas. Perguntou-se qual a profissão mais antiga, se medicina ouenfermagem, e citou a professora e pesquisadora Cecília Minayo, que,ao tratar da interdisciplinaridade, disse que a excessiva especializaçãoleva, em última análise, o cientista a ter um olhar limitado sobre ouniverso dele, ponderando que o especialista tem que se relacionarcom os demais campos do saber para um fazer coletivo. Informou queno campo da enfermagem existem protocolos estabelecidos do pontode vista do Sistema Único de Saúde na ação do Programa Saúde daFamília, por meio do qual as enfermeiras realizam consulta de enferma-gem, prescrição, solicitação de exames, atenção ao parto. Registrouque participou de um evento nacional realizado pelo Cofen e pela Abene de um movimento internacional pela realização do parto normal,inclusive por enfermeiras obstetras, e disse que uma enfermeirainglesa contou que a Inglaterra entrou em estado de alerta porque astaxas de cesariana chegaram a 22%, o que provocou naquele país umareunião das entidades de enfermeiras parteiras com os obstetras paraver o que iriam fazer, revelando que aqui, na Atenção MédicaSuplementar, a taxa de cesariana é de 80% a 90% e que nas materni-dades públicas é de 30% a 40%. Questionando se isso é qualificaçãoda atenção à saúde da mulher ou uma prática intervencionista, afirmouque querem dialogar com os profissionais médicos e chamá-los paraestarem aqui e comporem juntos a equipe de saúde. Finalizou suamanifestação reforçando a necessidade de se chamar os profissionaismédicos a uma reflexão crítica sobre o porquê dessa tutela sobre todasas ações profissionais na área da saúde. O senhor Mayco MoraisNunes, chefe do departamento de Fisioterapia da Udesc, usou dapalavra para abordar algumas nuanças sobre o projeto em questão,aprovado no dia 21 de outubro na Câmara Federal. Perguntou se esseprojeto terá validade em todo o território nacional, uma vez que trazalguns regimes de exceção, citando como exemplo o inciso XV do artigo4º, pelo qual o atestado de óbito, na falta de um médico, pode ser feitopor outro profissional. Lembrou que há poucos profissionais de saúdeem muitas áreas do Brasil, incluindo-se aí médicos, às vezes ausentesem muitas dessas áreas, ponderando que isso reforça dificuldade dese aplicar essa lei. Salientou que em nenhuma fala se abordou omérito, ou seja, se realmente é justo dar a uma única profissão a tuteladas demais profissões e se eles têm conhecimento de causa para fazeresse tipo de arguição, e questionou se apenas dois dos critériosencontrados na literatura vigente são suficientes para determinar odiagnóstico nosológico. Prosseguindo, destacou a implementação deações integrativas pelo Ministério da Saúde no sentido de interagirconhecimentos para prestar melhor assistência à população, afirmandoque essa soma de saberes diminui custos e facilita o atendimento.Concluiu solicitando que a mesa, se não for modificado o que estásendo exposto, faça sugestões no sentido de ser alterada a Lei 8.080,que cria o SUS, porque ela vai ser impraticável, e que seja colocado emdiscussão o artigo da Constituição que garante o livre acesso daspessoas à saúde. Em seguida, manifestou-se o fisioterapeuta AlceuEduardo Furtado, que avaliou que a Lei do Ato Médico não trata apenasda regulamentação da profissão do médico, trata essencialmente daregulamentação do mercado de trabalho do médico, salientando quepara esse profissional existe hoje no Brasil pleno emprego, o que nãoacontece para os profissionais de outras áreas. Explicou que a Lei doAto Médico surgiu da Resolução nº 1.627, de dois mil e um, doConselho Federal e Medicina, e leu dois parágrafos dessa Resoluçãoque resumem muito bem o que trata a referida Lei: reserva de mercado

de trabalho. Salientou que os médicos devem se atentar única eexclusivamente ao mercado de trabalho que hoje eles têm, e nãoquerer tomar o que as demais profissões da área da saúdeconquistaram com empenho técnico e científico, lembrando que aResolução nº 44, de mil novecentos e noventa e três, do ConselhoNacional de Saúde, e a Lei nº 8.080, de mil novecentos e noventa, queregulamentou o SUS, determinaram que a assistência em saúde fosseinterdisciplinar, ou seja, que os conhecimentos na área de saúde seunissem através do campo específico de cada profissão. Finalizoureiterando que não querem invadir o campo do médico, mas tambémnão querem que ele invada outras áreas. A psicóloga Li (Eliane)Travassos apresentou inicialmente a proposta de um abaixo-assinadodos profissionais e estudantes das diversas áreas da saúde presentesnesta audiência pública manifestando repúdio ao PL nº 7.703 na formacomo está sendo regulamentado e pediu que ele fosse passado entreos presentes. Perguntou-se em que seria baseado o encaminhamentodo médico aos outros profissionais, contando que quando fazia terapiacorporal, em função de um traumatismo, um médico disse que eladeveria procurar outra linha de terapia porque a que ela estava fazendonão funcionava. Trouxe à tona a questão da Acupuntura, que já foiregulamentada nas diversas profissões de saúde, frisando que nãopodiam abrir mão disso em hipótese alguma. Disse que viu na Internetalguém perguntando se ia precisar de licença médica para furar aorelha numa farmácia e relatou o seu tratamento com uma médicaacupunturista que não tinha tempo suficiente para tirar as agulhas,quem as tirava era a recepcionista, contando que parou o tratamentodepois que sangrou o pé e a recepcionista o limpou com o mesmoalgodão que havia limpado antes o sangue no chão. Manifestou suacerteza de que os demais profissionais da saúde que fazem curso deAcupuntura têm maior respeito pelas pessoas e disse que a funçãoaqui não é criticar os médicos, que apenas estava reclamando dessapossibilidade de eles serem melhores em tudo. Sobre o fato de osdemais profissionais poderem atender somente em caso deemergência, como reza o projeto, questionou se o enfermeiro, porexemplo, só tem competência na hora de atender um paciente em casode emergência, se depois essa competência desaparece. Finalizando,disse que espera a ajuda de todos para a aprovação do abaixo-assinado. A acadêmica Aline Ferreira, da nona fase de Fisioterapia daFaculdade Estácio de Sá de Santa Catarina, perguntou para que estáestudando há anos Fisioterapia se não vai ter autonomia para tratarseus pacientes nem para tomar decisões e se alguém sabe se a gradecurricular vai sofrer alterações. O acadêmico André Schultz, repre-sentando a Fisioterapia da Univali/campus Itajaí, observou que atéagora não tiveram um debate porque a outra parte envolvida não estápresente, que o que se viu na audiência pública foi um consensopautado pelo bom senso. Destacou que o discurso dos profissionaisque atuam na área da saúde é o mesmo dos acadêmicos, ou seja,contra uma lei que, desde a sua concepção, tem um caráter impositivoe limitador a outros profissionais, hierarquizando e verticalizando aindamais a situação interprofissional na área da saúde, subordinando asdemais profissões à classe médica e com pública e notória intenção dereserva de mercado. Manifestou o repúdio da classe que representa aqualquer ato nocivo à autonomia e à liberdade profissional, explicandoque isso prejudica a atenção integral à saúde do ser humano e, assimsendo, fere os princípios doutrinários do SUS. Finalizou convocando osacadêmicos presentes a disseminar essa ideia nas universidades, emtoda Santa Catarina e, se possível, em todo o Brasil. A acadêmicaAdrinéa Cristina Martins, da Faculdade Estácio de Sá de SantaCatarina, disse que trabalha há oito anos na sala de vacina e quissaber se o médico vai estar presente lá com ela, uma vez que ele temque prescrever a vacina que vai ser aplicada. Opinou que o SUS estádefasado na unidade de saúde onde trabalha e em outras unidades emfunção de não haver profissionais suficientes, perguntando se comesse Ato o profissional médico vai estar doze horas por dia durantecinco dias da semana na unidade onde ela trabalha, já que ela não vaipoder fazer nenhum procedimento que cabe à sua profissão. Tambémperguntou se até para prescrever uma punção venosa ou realizarprocedimentos mais básicos seria preciso antes um parecer médico. Asenhora Maria Lígia dos Reis Bellaguarda, coordenadora do curso degraduação em Enfermagem da Univali/Biguaçu, lamentou o fato denem todos estarem participando do debate e lembrou que esse Ato nãose refere só ao ato do fazer, mas ao ato do formar. Questionou comoficará a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e, em consequência, aformação do profissional em saúde se esse Ato Médico for aprovado eafirmou que ninguém aqui está interessado em brigas, mas nadiscussão efetiva para que cada um tenha o seu trabalho regularizadosem interferir no agir do outro e sempre em congruência com aqualidade do atendimento ao usuário dos serviços de saúde. A senhoraJaira Rodrigues, do Conselho Regional de Psicologia, informou que oreferido Conselho, no VIII Encontro Catarinense de Saúde Mental,realizado de três a cinco de novembro do ano em curso, aprovou não sóa discussão do Ato Médico como também uma carta de repúdio, a qualdisse que iria encaminhar depois à mesa. Em seguida, apresentou um

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09/12/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.123 25

vídeo contendo o pronunciamento do presidente Lula no CongressoBrasileiro de Saúde Coletiva, ocasião em que foi aplaudido de pé. Nãohavendo mais inscritos, a senhora presidente, deputada Ana PaulaLima, antes de passar para os encaminhamentos, apresentou ajustificativa de ausência do deputado Valmir Comin e reiterou aausência de representante do Conselho Regional de Medicina,acrescentando que recebeu dele via e-mail a confirmação de que sefaria representar. Lembrou que já houve debates acalorados nestaCasa sobre o referido projeto de lei, ocasião em que foi tirada umamoção a ser encaminhada ao Congresso Nacional, reforçou que osprofissionais da saúde não podem ficar reféns a uma só categoria eavisou que seria projetado num telão o projeto de lei com as alteraçõesfeitas, baseadas num estudo jurídico feito pelos vários Conselhos daárea da saúde. Salientou que todos os atos dependem da política e quehaviam chegado a esse ponto porque a grande maioria dos políticos noCongresso Nacional é de médicos, e nós votamos neles. Afirmoutambém que se chega a esse ponto por falta de informação, já que amaioria dos médicos não leu o projeto, e disse que os profissionais daárea da saúde ainda não conseguiram popularizar o projeto em foco,avaliando que é nas entrelinhas da lei que vão estar os problemasfuturos. Posicionou-se a favor da regulamentação de todas asprofissões mas opinou que não acha justo os profissionais da saúdeficarem reféns de alguns procedimentos. Concordou com a repre-sentante do Conselho Regional de Nutrição quando disse que quem vaifazer o serviço são os demais profissionais da saúde e quem vai ganharsão os médicos. Prosseguindo, registrou que está quase seaposentando na área da enfermagem, lembrou aos estudantes que ofuturo deles nesse campo foi aberto a duras penas e destacou aimportância do diálogo com a categoria médica. Trouxe à tona aAcupuntura, que querem aprovar agora só para os médicos, práticaantes considerada charlatanismo por eles. Abordou a questão dasvacinas, sugerindo que todas as profissões ligadas à saúde fiquem debraços cruzados se o projeto de lei for aprovado do jeito que está.Contou que quando exercia a função de enfermeira ficava doze horas noposto de saúde vacinando a população e salientou que deveria constarnesse PL que os médicos é que terão a responsabilidade de estar nospostos de saúde aos sábados (dia de vacinação) para prescrever avacina. Concordou com a Li Travassos sobre o abaixo-assinado e com oAndré sobre a nota de repúdio da Fisioterapia; disse que essa nota derepúdio deve ser apresentada também pelas outras categorias. Sugeriuque se encha a caixa de e-mail dos nossos oitenta e um senadores comas dúvidas que se tem, acrescentando que a maioria deles não sabe oque está sendo votado e vota sob pressão, lembrando que pressioná-los é também a função de todos que se fazem presentes. Em seguida,foi projetado na tela o projeto de lei com as alterações feitas pelosvários Conselhos na área da saúde, as quais foram lidas e discutidascom a plenária, que sugeriu algumas inclusões, exclusões e retiradas.Isso feito, a deputada Ana Paula Lima lembrou que esta audiênciapública foi realizada de comum acordo com todos os Conselhos,incluindo, embora ausente, o Conselho Regional de Medicina, e partiupara os encaminhamentos, quais sejam: remeter diretamente para oSenado essas propostas de mudança ao PL 7.703/06 baseadas noestudo jurídico feito pelos Conselhos e as que porventura venham a serfeitas, dando um prazo até quarta-feira, dia onze de novembro, para queessas alterações sejam realizadas; enviar moção aos senadores deSanta Catarina, ao Ministro da Saúde e ao presidente Lula com oresultado desta audiência pública; fazer uma campanha por meio de e-mails aos senadores da República; prosseguir com o abaixo-assinadopara fortalecer o movimento pela não aprovação dos senadores desseprojeto de lei da forma como está. Nada mais havendo a tratar, asenhora presidente, deputada Ana Paula Lima, agradeceu a presençade todos e encerrou a audiência pública.

EXTRATO

EXTRATO Nº 188/2009REFERENTE: Inexigibilidade de Licitação nº 0014/2009, de08/12/2009.CONTRATANTE: Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina.CONTRATADA: Editora Conceito Editora Ltda.OBJETO: Aquisição de 115 (cento e quinze) livros de autoria do escritore Desembargador Lédio Rosa de Andrade, com o título de “ABAIXO ADITADURA”. História do movimento estudantil catarinense 1974 a1981.VALOR GLOBAL: R$ 29.900,00 (vinte e nove mil e novecentos reais).FUNDAMENTO LEGAL: art. 25, I, da Lei nº 8.666/93 e AutorizaçãoAdministrativa para Processo Licitatório nº 0074/2009Florianópolis, 08 de dezembro de 2009.Deputado Jorginho Mello - Presidente da ALESC

*** X X X ***

PROJETOS DE LEI

PROJETO DE LEI Nº 598/09Declara de utilidade pública a ComunidadeTerapêutica Veredas - Coteve, deLaurentino.

Art. 1º Fica declarada de utilidade pública a ComunidadeTerapêutica Veredas - Coteve, com sede no município de Laurentino.

Art. 2º À entidade de que trata o artigo anterior ficam assegu-rados todos os direitos e vantagens da legislação vigente.

Art. 3º A entidade deverá encaminhar, anualmente, àAssembleia Legislativa, até 30 de junho do exercício subsequente, parao devido controle, sob pena de revogação da presente Lei, os seguintesdocumentos:

I - relatório anual de atividades;II - declaração de que permanece cumprindo os requisitos

exigidos para a concessão da declaração de utilidade pública;III - cópia autenticada das alterações ocorridas no estatuto,

se houver; eIV - balancete contábil.Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data da publicação.Sala das Sessões,Deputado Rogério Mendonça

Lido no ExpedienteSessão de 09/12/09

JUSTIFICATIVAA Comunidade Terapêutica Veredas - Coteve, com sede no

município de Laurentino, pretende ser reconhecida de utilidade públicaestadual. Trata-se de uma entidade sem fins lucrativos que tem porobjetivo prestar assistência e tratamento a pessoas com transtornosdecorrentes do uso ou abuso de substâncias psicoativas, visando suarecuperação por meio da reabilitação física, psíquica e espiritual, docontrole e libertação da dependência química, bem como da reinserçãoe reintegração à sociedade e ao mercado de trabalho; prestarassistência aos familiares dos dependentes, inclusive outros indivíduosde seu relacionamento que necessitam de auxílio, ou cujo envolvimentose torne imprescindível para o sucesso do tratamento e da reintegraçãosocial do dependente, entre outros.

Para continuar implementando as ações dispostas em seuEstatuto, faz-se necessário que a entidade usufrua das vantagenslegais inerentes à titulação requerida, por isso submeto aos SenhoresDeputados a proposta presente.

DEPUTADA ANA PAULA LIMA *** X X X ***PRESIDENTE PROJETO DE LEI Nº 599/09

*** X X X *** ESTADO DE SANTA CATRINA

AVISO DE RESULTADOGABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 1337

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADOAVISO DE RESULTADO

O Pregoeiro da Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina,designado pela Portaria n.º 2194/2009, de 01/12/2009 comunicaque, atendidas as especificações constantes do edital próprio, alicitação modalidade Pregão nº 047/2009, obteve o seguinte resultado:

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual, submeto àelevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado deexposição de motivos da Secretaria de Estado da Administração, oprojeto de lei que “Autoriza o Poder Executivo a alienar imóveis noMunicípio de Florianópolis”.Lote Unico - AQUISIÇÃO E INSTALAÇÃO DE BALCÃO BUFFET

REFRIGERADO DESTINADO AO NOVO RESTAURANTE DA ALESC. Palácio Santa Catarina, 03 de dezembro de 2009Empresa Vencedora: ELISIANE APARECIDA CARDOSO E CIA LTDA (REFRISUL) LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRAValor do Último Lance: R$ 11.000,00 Governador do EstadoFlorianópolis, 09 de dezembro de 2009. Lido no ExpedienteHÉLIO ESTEFANO BECKER FILHO Sessão de 09/12/09Pregoeiro SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO

*** X X X *** GABINETE DO SECRETÁRIOEM Nº 408/09 Florianópolis, 24 de novembro de 2009

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26 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.123 09/12/2009

Senhor Governador, Lido no ExpedienteSubmeto à apreciação de Vossa Excelência, o Projeto de Lei

que autoriza o Poder Público, por intermédio da Companhia Integradade Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina - CIDASC, a desafetar ealienar, por venda ou permuta, 22 (vinte e duas) salas comerciais, cadauma com área total de 113,38 m², sendo 78,99 m² de área privativa e34,39 m² de área comum, perfazendo área total de 2.494,36 m²,sendo 1.737,78 m² de área privativa e 756,58 m² de área comum e 08(oito) garagens, cada uma com área total de 29,59 m², sendo 22,00 m²de área privativa e 7,59 m² de área comum, perfazendo área total de236,72 m², sendo 176,00 m² de área privativa e 60,72 m² de áreacomum, situadas na Rua Felipe Schmidt, 755, Ed. Embaixador, Centro,Município de Florianópolis, matriculadas os nºs 15.804 a 15.833 no 1ºOfício de Registro de Imóveis da Comarca da Capital, avaliados em R$3.540.000,00 (três milhões, quinhentos e quarenta mil reais).

Sessão de 09/12/09SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃOGABINETE DO SECRETÁRIOEM Nº 411/09 Florianópolis, 24 de novembro de 2009

Senhor Governador,Submeto à apreciação de Vossa Excelência, o Projeto de Lei

que autoriza o Poder Público a desafetar e alienar, por venda oupermuta, os seguintes imóveis: I - um imóvel com área de 3.400,00 m² (três mil equatrocentos metros quadrados), com benfeitorias, contendo a área de740,00 m² (setecentos e quarenta metros quadrados), matriculada sobo nº 79.644 no Ofício de Registro de Imóveis da Comarca de Chapecó ecadastrado sob o nº 00203 no Sistema de Gestão Patrimonial, avaliadoem R$ 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais);

A alienação do imóvel tem por objetivo a captação de recur-sos que deverão ser destinados à aquisição de imóveis, eximindo aEmpresa do ônus da locação.

II - um imóvel com área de 1.038,53 m² (um mil, trinta e oitometros e cinqüenta e três decímetros quadrados), com benfeitorias,registrado sob o nº 18.702 no 2º Ofício de Registro de Imóveis daComarca de Mafra e cadastrado sob o nº 00815 no Sistema de GestãoPatrimonial, avaliado em R$ 560.000,00 (quinhentos e sessenta milreais);

Caberá à Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícolade Santa Catarina - CIDASC deflagrar e executar o procedimentolicitatório previsto por esta Lei.

Contudo, à consideração de Vossa Excelência. III - um imóvel com área de 560,43 m² (quinhentos esessenta metros e quarenta e três decímetros quadrados), combenfeitorias, matriculado sob o nº 8.914 no 1º Ofício do Registro deImóveis da Comarca de Joaçaba e cadastrado sob o nº 02513 noSistema de Gestão Patrimonial, avaliado em R$ 855.000,00(oitocentos e cinqüenta e cinco mil reais).

Respeitosamente,José Nei Alberton Ascari

Secretário de Estado da AdministraçãoPROJETO DE LEI Nº 0599.0/2009

Autoriza o Poder Executivo a alienar imóveisno Município de Florianópolis. IV - um imóvel com área de 3.000,00 m² (três mil metros

quadrados), com benfeitorias, registrado sob o nº 20.309 no Ofício deRegistro de Imóveis da Comarca de Caçador e cadastrado sob o nº2200 no Sistema de Gestão Patrimonial, avaliado em R$ 995.000,00(novecentos e noventa e cinco mil reais).

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado por intermédio da

Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina -CIDASC, a desafetar e alienar, por venda ou permuta, 22 (vinte e duas)salas comerciais, matriculadas sob os nºs 15.804 a 15.833, no 1ºOfício de Registro de Imóveis da Comarca da Capital, avaliadas em R$3.540.000,00 (três milhões, quinhentos e quarenta mil reais), cadauma com área total de 113,38 m² (cento e treze metros e trinta e oitodecímetros quadrados), sendo 78,99 m² (setenta e oito metros enoventa e nove decímetros quadrados) de área privativa e 34,39 m²(trinta e quatro metros e trinta e nove decímetros quadrados) de áreacomum, bem como 08 (oito) garagens, cada uma com área total de29,59 m² (vinte e nove metros e cinquenta e nove decímetros quadra-dos), sendo 22,00 m² (vinte e dois metros quadrados) de área privativae 7,59 m² (sete metros e cinquenta e nove decímetros quadrados) deárea comum, situadas na Rua Felipe Schmidt, nº 755, Ed. Embaixador,Bairro Centro, Município de Florianópolis.

A alienação dos imóveis tem por objetivo a captação derecursos, visando a aquisição de imóvel para ampliação do espaçofísico da Procuradoria Geral do Estado.

Contudo, à consideração de Vossa Excelência.Respeitosamente,

José Nei Alberton AscariSecretário de Estado da Administração

PROJETO DE LEI Nº 600.8/2009Autoriza o Poder Executivo a alienar imóveispertencentes ao Estado de Santa Catarina.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Fica o Poder Executivo, autorizado a desafetar e alie-

nar, por venda ou permuta, os seguintes imóveis:Art. 2º A alienação do imóvel tem por objetivo a captação de

recursos que deverão ser destinados à aquisição de imóveis, eximindoa Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina -CIDASC do ônus da locação.

I - o imóvel com área de 2.800,00 m² (dois mil e oitocentosmetros quadrados), com benfeitorias, contendo a área de 740,00 m²(setecentos e quarenta metros quadrados), a ser desmembrado de umaárea maior matriculado sob o nº 79644 no Cartório de Registro deImóveis da Comarca de Chapecó e cadastrado sob o nº 00203 noSistema de Gestão Patrimonial, avaliado em R$ 2.140.000,00 (doismilhões, cento e quarenta mil reais);

Art. 3º A autorização prevista nesta Lei não afasta a obrigato-riedade dos procedimentos exigidos pela Lei Federal nº 8.666, de 21de junho de 1993, e suas alterações posteriores.

Art. 4º Cabe à Companhia Integrada de DesenvolvimentoAgrícola de Santa Catarina - CIDASC deflagrar e executar o procedi-mento licitatório previsto por esta Lei.

II - o imóvel com área de 1.038,53 m² (um mil, trinta eoitenta metros e cinquenta e três decímetros quadrados), combenfeitorias, registrado sob o nº 18.702 no 2º Ofício de Registro deImóveis da Comarca de Mafra e cadastrado sob o nº 00815 no Sistemade Gestão Patrimonial, avaliado em R$ 560.000,00 (quinhentos esessenta mil reais); e

Art. 5º A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícolade Santa Catarina - CIDASC será representada no ato de transmissãoda propriedade pelo Presidente ou por quem for legalmente constituído

Art. 6º As despesas com a execução desta Lei correrão porconta do orçamento da Companhia Integrada de DesenvolvimentoAgrícola de Santa Catarina - CIDASC.

III - o imóvel com área de 560,43 m² (quinhentos e sessentametros e quarenta e três decímetros quadrados), com benfeitorias,matriculado sob o nº 8.914 no 1º Ofício do Registro de Imóveis daComarca de Joaçaba e cadastrado sob o nº 02513 no Sistema deGestão Patrimonial, avaliado em R$ 855.000,00 (oitocentos ecinqüenta e cinco mil reais).

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Florianópolis,

LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRAGovernador do Estado IV - um imóvel com área de 3.000,00 m² (três mil metros

quadrados), com benfeitorias, registrado sob nº 20.309 no Cartório doRegistro de Imóveis Comarca de Caçador e cadastrado sob nº 2200 noSistema de Gestão Patrimonial, avaliado em R$ 995.000,00(novecentos e noventa e cinco mil reais).

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 600/09

ESTADO DE SANTA CATARINAGABINETE DO GOVERNADOR

Art. 2º A referida alienação tem por finalidade a captação derecursos, visando a aquisição de imóvel para ampliação do espaçofísico da Procuradoria Geral do Estado.

MENSAGEM Nº 1338EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO Art. 3º A autorização prevista nesta Lei não afasta a obrigato-

riedade dos procedimentos exigidos pela Lei federal nº 8.666, de 21 dejunhode 1993, e suas alterações posteriores.

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual, submeto àelevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado deexposição de motivos da Secretaria de Estado da Administração, oprojeto de lei que “Autoriza o Poder Executivo a alienar imóveispertencentes ao Estado de Santa Catarina”.

Art. 4º Cabe à Secretaria de Estado da Administração defla-grar e executar o procedimento licitatório previsto por esta Lei.

Art. 5º O Estado será representado no ato da permuta pelotitular da Secretaria de Estado da Administração ou por quem forlegalmente constituído.

Florianópolis, 03 de dezembro de 2009LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Governador do Estado

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

Page 27: FLORIANÓPOLIS, 09 DE DEZEMBRO DE 2009 NÚMERO · 16ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE DEZEMBRO DE

09/12/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.123 27

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 4º O Poder Executivo, por intermédio da Secretaria deSegurança Pública, fiscalizará o cumprimento desta Lei.Florianópolis,

LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA Art. 5º Os promotores e organizadores dos eventos que trataesta lei deverão dar publicidade no material promocional do evento.Governador do Estado

Art. 6º Os organizadores e promotores dos eventos terão oprazo de 120 (cento e vinte) dias para adequação aos dispostos destaLei.

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 601/09

Declara de utilidade pública o Serviço deAção Solidária e Cidadã- Travessia, comsede no município de São José.

Art. 7º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.Sala das Sessões

Deputado Ismael dos SantosArt. 1º Fica declarada de utilidade pública o Serviço de AçãoSolidária e Cidadã - Travessia, com sede no município de São José. Lido no Expediente

Sessão de 09/12/09Art. 2º À entidade de que trata o artigo anterior, ficam asse-gurados todos os direitos e vantagens da legislação vigente. JUSTIFICATIVA

O presente projeto vai dificultar a ação de cambistas navenda dos ingressos para competições esportivas, apresentaçõesteatrais e musicais, atrações culturais ou quaisquer outros eventos dediversão e lazer.

Art. 3º A entidade deverá encaminhar, anualmente, àAssembléia Legislativa, até 30 de junho do exercício subseqüente, parao devido controle, sob pena de revogação da presente Lei, os seguintesdocumentos:

A exploração dos cambistas configura-se como crime contra aeconomia popular. Mesmo assim, por deficiência nos mecanismos defiscalização a prática está presente em todos os locais onde existemeventos de grande interesse.

I - relatório anual de atividades;II - declaração de que permanece cumprindo os requisitos

exigidos para a concessão da declaração de utilidade pública;III - cópia autenticada das alterações ocorridas no estatuto se

houver; e O presente projeto vai evitar que uma mesma pessoa ad-quira ingressos em excesso, dividindo a responsabilidade entre osorganizadores e patrocinadores dos eventos.

IV - balancete contábil.Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

A ação praticada por cambistas enquadra-se no crime contraa economia popular tipificado na Lei nº 1.521, de 26 de dezembro de1951 Pena: detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Paraefeitos penais, especular contra a economia popular equivale a valer-sede posição ou circunstância favorável para obter vantagem ilícita deuma comunidade.”

Sala das Sessões,Deputado Vanio dos Santos

Lido no ExpedienteSessão de 09/12/09

JUSTIFICATIVAAtravés da presente proposição, declara-se de Utilidade

Pública Estadual o Serviço de Ação Solidária e Cidadã - Travessia, comsede no município de São José. A Entidade tem por finalidade promovera inclusão social da população empobrecida do município de São José,promover estudos e diagnósticos da realidade social das populaçõesempobrecidas entre outros.

Assim, para dar continuidade a essas dignas ações de inte-resse público, faz-se necessário o apoio dos nobres Pares, para suaefetiva aprovação.

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 603/09

Declara de utilidade pública a Associaçãode Bombeiros Comunitários de Rio do Sul,de Rio do Sul.

O “Serviço de Ação Solidária e Cidadã - Travessia” tem comoobjetivo “estimular permanentemente a constituição e o fortalecimentode uma Rede Solidária de produtos e de serviços, oriundos de empre-endimentos produtivos populares e solidários”. Art. 1º Fica declarada de utilidade pública a Associação de

Bombeiros Voluntários de Rio do Sul, com sede no município de Rio doSul.

O título de Declaração de Utilidade Pública Estadual almejadapor esta Organização tornará apta a usufruir dos benefícios concedidospelo Poder Público Estadual, ampliando desta forma a capacidade depromover aquilo que objetiva.

Art. 2º À entidade de que trata o artigo anterior ficam assegu-rados todos os direitos e vantagens da legislação vigente.

Art. 3º A entidade deverá encaminhar, anualmente, àAssembleia Legislativa, até 30 de junho do exercício subsequente, parao devido controle, sob pena de revogação da presente Lei, os seguintesdocumentos:

Em conformidade com as Leis que dispõe sobre a Declaraçãode Utilidade Pública Estadual, o presente Projeto de Lei está instruído elegitimado.

Considerando o devido atendimento à legislação vigente e arelevância dos serviços prestados pela “Serviço de Ação Solidária eCidadã - Travessia” à sociedade catarinense, solicitamos aosExcelentíssimos Senhores Deputados e as Senhoras Deputadas aaprovação desta proposição, concedendo à entidade mencionada otítulo de Utilidade Pública Estadual.

I - relatório anual de atividades;II - declaração de que permanece cumprindo os requisitos

exigidos para a concessão da declaração de utilidade pública;III - cópia autenticada das alterações ocorridas no estatuto,

se houver; eIV - balancete contábil.*** X X X ***Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data da publicação.PROJETO DE LEI Nº 602/09Sala das Sessões,Disciplina a venda de ingressos para com-

petições esportivas, apresentações teatraise musicais, atrações culturais ou quaisqueroutros eventos de diversão e lazer.

Deputado Jean KuhlmannLido no ExpedienteSessão de 10/12/09

JUSTIFICATIVAArt. 1º Fica disciplinado a venda de ingressos paracompetições esportivas, apresentações teatrais e musicais, atraçõesculturais ou quaisquer outros eventos de diversão e lazer.

A Associação de Bombeiros Comunitários de Rio do Sul, temsua sede no município de Rio do Sul e é uma associação civil, sem finslucrativos, com atuação junto ao Corpo de Bombeiros Militar de SantaCatarina, e tem por objetivo promover a participação da comunidade noCorpo de Bombeiros do Estado, em forma de cooperação e de formavoluntária, de acordo com o que preceitua a legislação sobre o serviçovoluntário, apoiando a organização oficial de bombeiros estatal, naexecução de serviços de combate a incêndios, busca e salvamento,socorros de urgência, prestação de socorros em casos de inundações,desabamentos, catástrofes e calamidades públicas na área decircunscrição do município.

§ 1º O limite para aquisição de ingressos e convites paraeventos, competições esportivas, apresentações teatrais e musicais,atrações culturais ou quaisquer outros eventos de diversão e lazer ficalimitado a três unidades por CPF - Cadastro de Pessoa Física.

§ 2º Os promotores de eventos apoiados, patrocinados sub-vencionados pelo poder público deverão manter por 30 (trinta) dias ocadastro dos adquirentes dos ingressos, contento número de CPF equantidade de ingressos adquiridos.

Art. 2º Os promotores e organizadores dos eventos que trataesta lei são responsáveis pelas medidas necessárias para inibir oacesso e a venda de ingressos por cambistas.

Para continuar implementando as ações dispostas em seuEstatuto, faz-se necessário que a entidade usufrua das vantagenslegais inerentes à titulação requerida, por isso, submeto aos SenhoresDeputados a proposta presente.

§ 1º É considerada ação praticada por cambista vender ouexpor à venda, por preços superiores aos fixados oficialmente pelasentidades promotoras do evento ou fora dos padrões oficialmenteestabelecidos, os bilhetes e ingressos para acesso aos eventos quetrata essa lei.

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 0604.1/2009

Proíbe a construção de PequenasCentrais Hidroelétricas (PCHs) em trechodo rio Cubatão do Sul, localizado nosmunicípios de Águas Mornas e SantoAmaro da Imperatriz.

§ 2º Facilitar ou favorecer o trabalho dos cambistas, por meiodo repasse ou venda de ingressos, mediante promessa de vantagem dequalquer espécie ou remuneração indevida.

Art. 3º A desobediência ao disposto nesta lei acarretarámulta de R$ 500,00 (quinhentos reais) a ser cobrado em dobro emcaso de reincidência.

Art. 1º Fica proibida a construção de Pequenas Centrais

Processo Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

Page 28: FLORIANÓPOLIS, 09 DE DEZEMBRO DE 2009 NÚMERO · 16ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE DEZEMBRO DE

28 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.123 09/12/2009

Hidroelétricas (PCHs), no trecho do rio Cubatão do Sul,compreendido entre o Salto do Armagedon, localizado no municípiode Águas Mornas, e o Salto do Rio Cubatão, localizado no municípiode Santo Amaro da Imperatriz.

REQUERIMENTO

REQUERIMENTO Nº 005/09Art. 2º A proibição a que se refere o artigo anterior

permanecerá independentementeda concessão das licençasambientais pela Secretaria de Estado do DesenvolvimentoEconômico Sustentável (SDS) e pela Fundação de Amparo àTecnologia e Meio Ambiente (Fatma).

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIALEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

REQUERIMENTO RQS/1998.3/2009O Deputado que este subscreve, com amparo no art. 40 do

Regimento Interno, REQUER a constituição do Fórum Parlamentar daEconomia Solidária em Santa Catarina.Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

A Economia Solidária é um campo relativamente recente, queganhou corpo no mundo a partir da década de 80 e cujo crescimentosignificativo veio a partir deste século, o que enseja debates eaprofundamentos sobre a questão em diversos setores da sociedade.Além disso, a Campanha de Fraternidade de 2010, cujo tema é"Economia e Vida", inclui esta temática em sua proposta de reflexão, oque amplia ainda mais a importância do debate sobre a EconomiaSolidária dentro dos mais diversos espaços sociais, entre eles oLegislativo.

Sala das Sessões,Deputado Dirceu DreschDeputada Ana Paula LimaDeputado Jailson LimaDeputado Padre Pedro BaldisseraDeputado Pedro UczaiDeputado Vânio dos Santos

Lido no ExpedienteSessão de 10/12/09 Portanto, este Fórum terá o papel fomentador da Economia

Solidária como um processo social, e realizará uma intervençãopropositiva por parte do parlamento catarinense, demonstrando a suarelevante e específica preocupação com um setor que hoje representamilhares de iniciativas, geradoras de emprego, de renda e garantindo adignidade a milhares de pessoas.

JUSTIFICATIVAO Rio Cubatão do Sul se constitui no principal afluente da

bacia hidrográfica que abrange os municípios de Santo Amaro daImperatriz e Águas Mornas, classificada como estratégica para oabastecimento da Grande Florianópolis com água potável dequalidade, beneficiando mais de 800.000 (oitocentas mil) pessoas. Sala das Sessões, em

Deputado Padre Pedro BaldisseraTambém naqueles municípios, o turismo é uma importanteatividade sócio-econômica, gerando centenas de empregos diretose indiretos. Neste contexto, sobressai-se o turismo de aventura e oecoturismo, em especial o rafting, que se constitui numa prática delazer que utiliza botes infláveis para navegar em corredeiras outrechos encachoeirados de rios.

Deputado Vânio dos SantosDeputado Sargento SoaresDeputado Antonio AguiarDeputado Moacir SopelsaDeputado Sílvio DreveckDeputado Rogério Mendonça

Segundo dados da Secretaria de Turismo (SOL) eSANTUR, a prática deste segmento coloca Santo Amaro daImperatriz e Águas Mornas como um dos principais destinosturísticos do Brasil nesta modalidade, além de contribuir à escolhado Estado pelo terceiro ano consecutivo de melhor estado do Brasilpara o turismo, segundo pesquisa da Revista Viagem e Turismo.Nos últimos anos, estes municípios têm recebido visitantes de maisde 30 países que se encantam com seus atrativos naturais ebuscam a prática do turismo de natureza.

Deputado Cesar Souza Jr.Deputado Edson PiriquitoDeputado Reno Caramori

APROVADO EM SESSÃO de 09/12/09*** X X X ***

RETIFICAÇÃO DE RELATÓRIO EVOTO

Cabe ressaltar que o Rio Cubatão do Sul é o último rio doEstado onde é possível desenvolver o rafting em condiçõesnaturais, sobretudo no trecho do rio compreendido entre o Salto daArmagedon, localizado no município de Águas Mornas e o Salto doRio Cubatão, localizado no município de Santo Amaro da Imperatriz.

RETIFICAÇÃO DO RELATÓRIO E VOTO AO PROJETO DE LEI NºPL/0403.5/2009

Projeto de Lei: 0403.5/2009Origem: Poder ExecutivoEmenta: "Estima a receita e fixa a despesa do Estado para o exercíciofinaceiro de 2010."Recentemente, o projeto de Pequenas Centrais

Hidroelétricas (PCHs) no trecho do rio citado vem ameaçando opatrimônio ambiental existente e a atividade turística alidesenvolvida. O uso da água para geração de energia elétrica semostra, portanto, incompatível com o modelo de desenvolvimentoescolhido pela população destes dois municípios, baseado napreservação do meio ambiente e no bem estar social, nadescentralização econômica e dos serviços prestados, navalorização da cultura e saberes locais. A instalação de PCHscomprometeria diretamente diversos segmentos voltados para oatendimento dos visitantes, com reflexos negativos na economia daregião e na qualidade de meio ambiente. Isto é, não é somente oecoturismo e especificamente as atividades de rafting, rapel,caminhadas, etc. que seriam afetados, mas toda uma cadeia deserviços ligados a restaurantes, sorveterias, padarias, mercados,pousadas, pesque pagues, hotéis, postos de combustíveis, bancasde revistas, artesãos, taxistas, oficinas mecânicas, etc.

Relator: Deputado Darci de MatosPARECER CONCLUSIVO

Senhor Presidente,Senhora Deputada,Senhores Deputados,No Parecer Conclusivo deste Relator, onde se lê: "Conforme Anexo I,foram apresentadas 252 (duzentos e cinquenta e duas) emendas ao PL0403.5/2009, sendo 66 (sessenta e seis) de Bancada, 137 (cento etrinta e sete) de parlamentares, 49 (quarenta e nove) de Relator,destas, 45 (quarenta e cinco) são prioridades das Audiências Públicasdo Orçamento Regionalizado, 01 (uma) do Poder Executivo, e 03 (três)rejeitadas e 02 (duas) acatadas."E no subitem 2.1.1 Das Emendas parlamentares, onde lê-se:"189",leia-se: "190".No subitem 2.1.3 Das Emendas do Realator Onde lê-se: "Esta Relatoriaapresentou 49 (quarenta e nove) emendas, destas, 10 (dez) referenteàs prioridades elencadas nas Audiências Públicas Regionais de 2009para a LOA 2010, não contempladas na peça orçamentária, 35 (trinta ecinco) são prioridades das Audiências Públicas anteriores que foramexcluídas pelo Poder Executivo; 03 (três) subscritas por esse Relator,sendo 02 (duas) rejeitadas e 01 (uma) acatada."

Este Projeto de Lei tem por objetivo a proibição daconstrução de PCHs no Rio Cubatão do Sul, a exemplo do que foiinstituído pelo PL 501.6/2009, que proibiu a construção de PCHs amontante do Parque de Sete Quedas do Rio Chapecó, em AbelardoLuz/SC. Nosso intuito, é proteger um patrimônio socioambientalque já é parte da identidade local e regional e matéria-prima deatividades econômicas que são muito mais expressivas em termosde geração de renda e postos de trabalho do que os empreendi-mentos hidrelétricos que estão sendo projetados.

Leia-se: " Esta Relatoria apresentou 50 (cinquenta) emendas, destas,10 (dez) referente as prioridades elencadas nas Audiências PúblicasRegionais de 2009 para a LOA 2010, não contempladas na peçaorçamentária, 35 (trinta e cinco) são prioridades das audiênciasPúblicas anteriores que foram excluídas pelo Poder Executivo; 05(cinco) subscritas por este Relator. sendo 03 (três) rejeitadas e 02(duas) acatadas."Em face destas considerações, esperamos contar com a

sensibilidade e o apoio dos Senhores Deputados desta Casa para aaprovação do presente Projeto de Lei.

Sala da Comissão, 09 de dezembro de 2009.Deputado Darci de Matos

Relator*** X X X *** *** X X X ***

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração