florianÓpolis, 09 de setembro de 2009 nÚmerolegislatura estado de santa catarina 3ª sessão...

32
16ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO 6.084 16ª Legislatura 3ª Sessão Legislativa COMISSÕES PERMANENTES MESA Jorginho Mello PRESIDENTE Gelson Merísio 1º VICE-PRESIDENTE Jailson Lima 2º VICE-PRESIDENTE Moacir Sopelsa 1º SECRETÁRIO Dagomar Carneiro 2º SECRETÁRIO Valmir Comin 3º SECRETÁRIO Ada Faraco de Luca 4º SECRETÁRIO LIDERANÇA DO GOVERNO Elizeu Mattos PARTIDOS POLÍTICOS (Lideranças) PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Joares Ponticelli PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Antônio Aguiar DEMOCRATAS Líder: Cesar Souza Júnior PARTIDO DOS TRABALHADORES Líder: Dirceu Dresch PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA Líder: Serafim Venzon PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO Líder: Narcizo Parisotto PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO Líder:Professora Odete de Jesus PARTIDO POPULAR SOCIALISTA Líder: Professor Grando PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA Líder: Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Romildo Titon - Presidente Marcos Vieira - Vice-Presidente Jean Kuhlmann Cesar Souza Júnior Dirceu Dresch Pedro Uczai Sargento Amauri Soares Joares Ponticelli Elizeu Mattos Terças-feiras, às 9:00 horas COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Reno Caramori - Presidente Décio Góes - Vice-Presidente Narcizo Parisotto José Natal Pereira Manoel Mota Adherbal Deba Cabral Jean Kuhlmann Terças-feiras às 18:00 horas COMISSÃO DE PESCA E AQÜICULTURA Pe. Pedro Baldissera - Presidente Darci de Matos – Vice-Presidente Giancarlo Tomelin Edison Andrino Adherbal Deba Cabral Reno Caramori Professor Grando Quartas-feiras, às 11:00 horas COMISSÃO DE AGRICULTURA, E POLÍTICA RURAL Rogério Mendonça - Presidente Reno Caramori - Vice-Presidente Sargento Amauri Soares Dirceu Dresch Serafim Venzon Romildo Titon Ismael dos Santos Quartas-feiras, às 18:00 horas COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Manoel Mota - Presidente Joares Ponticelli - Vice -Presidente Elizeu Mattos Dirceu Dresch Jean Kuhlmann Giancarlo Tomelin Professor Grando Terças-feiras, às 11:00 horas COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Marcos Vieira - Presidente Darci de Matos - Vice -Presidente Décio Góes Kennedy Nunes José Natal Pereira Manoel Mota Renato Hinnig Professora Odete de Jesus Silvio Dreveck Quartas-feiras, às 09:00 horas COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Darci de Matos - Presidente Sarg. Amauri Soares - Vice-Presidente Adherbal Deba Cabral Pedro Uczai Elizeu Mattos Kennedy Nunes Nilson Gonçalves Quartas-feiras às 11:00 horas COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA , MINAS E ENERGIA Silvio Dreveck - Presidente Renato Hinnig - Vice-Presidente Elizeu Mattos Serafim Venzon Pedro Uczai Professor Grando Quartas-feiras às 18:00 horas COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Décio Góes - Presidente Renato Hinnig - Vice-Presidente Marcos Vieira Edison Andrino Ismael dos Santos Reno Caramori Professor Grando Quartas-feiras, às 13:00 horas COMISSÃO DE SAÚDE Genésio Goulart - Presidente Prof. Odete de Jesus - Vice- Presidente Darci de Matos Giancarlo Tomelin Ana Paula Lima Kennedy Nunes Antônio Aguiar Terças-feiras, às 11:00 horas COMISSÃO DE DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS, DE AMPARO À FAMILIA E À MULHER Ana Paula Lima - Presidente Kennedy Nunes - Vice-Presidente Genésio Goulart José Natal Pereira Rogério Mendonça Professora Odete de Jesus Ismael dos Santos Quartas-feiras às 10:00 horas COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Pedro Uczai - Presidente Antônio Aguiar - Vice-Presidente Cesar Souza Júnior Serafim Venzon Genésio Goulart Professor Grando Lício Mauro da Silveira Quartas-feiras às 08:00 horas COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Renato Hinnig - Presidente Nilson Gonçalves - Vice-Presidente Ana Paula Lima Lício Mauro da Silveira Elizeu Mattos Edison Andrino Narcizo Parisotto Terças-Feiras, às 18:00 horas COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Prof. Odete de Jesus - Presidente Nilson Gonçalves - Vice-Presidente Pe. Pedro Baldissera Kennedy Nunes Genésio Goulart Ismael dos Santos Quartas-feiras às 18:00 horas

Upload: others

Post on 21-Sep-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

16ªLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão

Legislativa

PALÁCIO BARRIGA-VERDE

ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO 6.084

16ª Legislatura3ª Sessão Legislativa

COMISSÕES PERMANENTES

MESA

Jorginho MelloPRESIDENTE

Gelson Merísio1º VICE-PRESIDENTE

Jailson Lima2º VICE-PRESIDENTE

Moacir Sopelsa1º SECRETÁRIO

Dagomar Carneiro2º SECRETÁRIO

Valmir Comin3º SECRETÁRIO

Ada Faraco de Luca4º SECRETÁRIO

LIDERANÇA DO GOVERNOElizeu Mattos

PARTIDOS POLÍTICOS(Lideranças)

PARTIDO PROGRESSISTALíder: Joares Ponticelli

PARTIDO DO MOVIMENTODEMOCRÁTICO BRASILEIRO

Líder: Antônio Aguiar

DEMOCRATASLíder: Cesar Souza Júnior

PARTIDO DOS TRABALHADORESLíder: Dirceu Dresch

PARTIDO DA SOCIALDEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: Serafim Venzon

PARTIDO TRABALHISTABRASILEIRO

Líder: Narcizo Parisotto

PARTIDO REPUBLICANOBRASILEIRO

Líder:Professora Odete de Jesus

PARTIDO POPULAR SOCIALISTALíder: Professor Grando

PARTIDO DEMOCRÁTICOTRABALHISTA

Líder: Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇARomildo Titon - PresidenteMarcos Vieira - Vice-PresidenteJean KuhlmannCesar Souza JúniorDirceu DreschPedro UczaiSargento Amauri SoaresJoares PonticelliElizeu MattosTerças-feiras, às 9:00 horas

COMISSÃO DE TRANSPORTESE DESENVOLVIMENTOURBANOReno Caramori - PresidenteDécio Góes - Vice-PresidenteNarcizo ParisottoJosé Natal PereiraManoel MotaAdherbal Deba CabralJean KuhlmannTerças-feiras às 18:00 horas

COMISSÃO DE PESCA EAQÜICULTURAPe. Pedro Baldissera - PresidenteDarci de Matos – Vice-PresidenteGiancarlo TomelinEdison AndrinoAdherbal Deba CabralReno CaramoriProfessor GrandoQuartas-feiras, às 11:00 horas

COMISSÃO DE AGRICULTURA, EPOLÍTICA RURALRogério Mendonça - PresidenteReno Caramori - Vice-PresidenteSargento Amauri SoaresDirceu DreschSerafim VenzonRomildo TitonIsmael dos SantosQuartas-feiras, às 18:00 horas

COMISSÃO DE TRABALHO,ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOPÚBLICOManoel Mota - PresidenteJoares Ponticelli - Vice -PresidenteElizeu MattosDirceu DreschJean KuhlmannGiancarlo TomelinProfessor GrandoTerças-feiras, às 11:00 horas

COMISSÃO DE FINANÇAS ETRIBUTAÇÃOMarcos Vieira - PresidenteDarci de Matos - Vice -PresidenteDécio GóesKennedy NunesJosé Natal PereiraManoel MotaRenato HinnigProfessora Odete de JesusSilvio DreveckQuartas-feiras, às 09:00 horas

COMISSÃO DE SEGURANÇAPÚBLICADarci de Matos - PresidenteSarg. Amauri Soares - Vice-PresidenteAdherbal Deba CabralPedro UczaiElizeu MattosKennedy NunesNilson GonçalvesQuartas-feiras às 11:00 horas

COMISSÃO DE ECONOMIA,CIÊNCIA, TECNOLOGIA , MINAS EENERGIASilvio Dreveck - PresidenteRenato Hinnig - Vice-PresidenteElizeu MattosSerafim VenzonPedro UczaiProfessor GrandoQuartas-feiras às 18:00 horas

COMISSÃO DE TURISMO E MEIOAMBIENTEDécio Góes - PresidenteRenato Hinnig - Vice-PresidenteMarcos VieiraEdison AndrinoIsmael dos SantosReno CaramoriProfessor GrandoQuartas-feiras, às 13:00 horas

COMISSÃO DE SAÚDEGenésio Goulart - PresidenteProf. Odete de Jesus - Vice-PresidenteDarci de MatosGiancarlo TomelinAna Paula LimaKennedy NunesAntônio AguiarTerças-feiras, às 11:00 horas

COMISSÃO DE DIREITOS EGARANTIAS FUNDAMENTAIS, DEAMPARO À FAMILIA E À MULHERAna Paula Lima - PresidenteKennedy Nunes - Vice-PresidenteGenésio GoulartJosé Natal PereiraRogério MendonçaProfessora Odete de JesusIsmael dos SantosQuartas-feiras às 10:00 horas

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,CULTURA E DESPORTOPedro Uczai - PresidenteAntônio Aguiar - Vice-PresidenteCesar Souza JúniorSerafim VenzonGenésio GoulartProfessor GrandoLício Mauro da SilveiraQuartas-feiras às 08:00 horas

COMISSÃO DERELACIONAMENTOINSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO,RELAÇÕES INTERNACIONAIS EDO MERCOSULRenato Hinnig - PresidenteNilson Gonçalves - Vice-PresidenteAna Paula LimaLício Mauro da SilveiraElizeu MattosEdison AndrinoNarcizo ParisottoTerças-Feiras, às 18:00 horas

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃOPARTICIPATIVAProf. Odete de Jesus - PresidenteNilson Gonçalves - Vice-PresidentePe. Pedro BaldisseraKennedy NunesGenésio GoulartIsmael dos SantosQuartas-feiras às 18:00 horas

Page 2: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

2 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 09/09/2009

DIRETORIALEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:responsável pela digitação e/ourevisão dos Atos da Mesa Diretora ePublicações Diversas, diagramação,editoração, montagem e distribuição.Coordenador: Walter da Luz Filho

Coordenadoria de Taquigrafia:responsável pela digitação e revisãodas Atas das Sessões.Coordenadora: Maria Aparecida Orsi

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

responsável pela impressão.Coordenador: Claudir José Martins

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIAEXPEDIENTE

Assembléia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga-Verde - Centro Cívico Tancredo NevesRua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIAANO XV - NÚMERO 2084

1ª EDIÇÃO - 110 EXEMPLARESEDIÇÃO DE HOJE: 32 PÁGINAS

ÍNDICE

PlenárioAta da 074ª Sessão Ordinária da16ª realizada em 02/09/2009.....2

Atos da MesaAtos da Mesa..........................22

Publicações DiversasAta da Procuradoria ................23Atas das ComissõesPermanentes...........................24Comunicado............................27Medidas Provisórias ................27Mensagem Governamental .........................................................29Ofícios ....................................29Projeto de realizada em Lei .........................................................29Projetos de Lei ........................30Projeto de Resolução ..............31Redação Final .........................31Resolução ...............................32

P L E N Á R I O

ATA DA 074ª SESSÃO ORDINÁRIA DA3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 02 DE SETEMBRO DE 2009PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JORGINHO MELLOÀs 14h, achavam-se presentes os

seguintes srs. deputados: Ada De Luca -Adherbal Deba Cabral - Antônio Aguiar - CarlosChiodini - Cesar Souza Júnior - Darci de Matos -Décio Góes - Dirceu Dresch - Edison Andrino -Elizeu Mattos - Gelson Merísio - GenésioGoulart - Giancarlo Tomelin - Jailson Lima -Joares Ponticelli - Jorginho Mello - José Natal -Lício Mauro da Silveira - Manoel Mota - MarcosVieira - Narcizo Parisotto - Nilson Gonçalves -Padre Pedro Baldissera - Pedro Uczai -Professor Grando - Professora Odete de Jesus -Renato Hinnig - Rogério Mendonça - RomildoTiton - Sargento Amauri Soares - SerafimVenzon - Silvio Dreveck - Valmir Comin.

DEPUTADO PROFESSOR GRANDO (aparte) -Expressa sua satisfação com a chegada dodeputado Carlos Chiodini.

renda mínima para os pequenos agricultores;reclama do não cumprimento da lei que criou oseguro agrícola.

Partidos PolíticosBreves ComunicaçõesDEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES -Discute o modelo adotado no estado e no paíspara punir os praças da Polícia Militar.

DEPUTADO JAILSON LIMA - Refuta as acu-sações de cortes de recursos pelo governofederal e enfatiza as transferências da Uniãopara SC. DEPUTADO SERAFIM VENZON - Posiciona-se

quanto as notícias da aproximação de EduardoPinho Moreira com o PT.

DEPUTADO DIRCEU DRESCH (aparte) -Enfatiza os investimentos do governo federalno estado. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR (aparte) - Minimiza

a importância política do encontro do presidentedo PMDB com a senadora Ideli Salvatti.

DEPUTADO DIRCEU DRESCH - Levanta adificuldade do microempreendedor individualcatarinense de acessar à nova lei aprovada em1º de julho; reforça posição do PT no queconcerne à lei que prevê vigilância naslotéricas e agências dos Correios; reporta-se àsua participação no 1º Seminário Internacionaldo Programa Produtor de Águas.

DEPUTADO JOSÉ NATAL (aparte) - Demonstraseu desagrado com os movimentos políticosde Eduardo Pinho Moreira.SUMÁRIO

DEPUTADO CARLOS CHIODINI - Faz seudiscurso de estreia na Assembléia Legislativa.

DEPUTADO NILSON GONÇALVES (pela ordem) -Registra seu desagrado com a postergação davotação do PL n. 0288/2009.DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR (aparte) - Dá as

boas-vindas ao deputado Carlos Chiodini. DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES -Cumprimenta os lotéricos; comenta a 1ªConferência Nacional de Segurança Pública;manifesta revolta pela prisão do soldado JorgeCastanha de Araújo.

DEPUTADO JOARES PONTICELLI (pela ordem) -Esclarece alguns aspectos com relação àtramitação do PL n. 0288/2009.

DEPUTADO DIRCEU DRESCH (aparte) - Saúdaa volta do deputado Carlos Chiodini.DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES (aparte)- Dá as boas-vindas ao deputado Carlos Chiodini.

DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR - Atualiza osnúmeros da gripe A no estado; deseja sucessoao deputado Carlos Chiodini; comunica aconcessão do título de Cidadão Mafrense aogovernador Luiz Henrique.

DEPUTADA ADA DE LUCA (aparte) -Congratula-se com a chegada do deputadoCarlos Chiodini.

DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA -Lembra que faltam 42 dias para a remessa,pelo governo, da regulamentação dopagamento por serviços ambientais; abordaprojeto de sua autoria que cria programa de

DEPUTADO DARCI DE MATOS (aparte) - Desejasucesso ao deputado Carlos Chiodini.

DEPUTADO SERAFIM VENZON (aparte) - Elogiaa atuação do secretário Dado Cherem.

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

Page 3: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

09/09/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 3

DEPUTADO SERAFIM VENZON (pelaordem) - Convida para a abertura decongressos médicos no Centro Sul.

de call center e formas similares aoscontratantes.

Casa; pede a aprovação do projetooriginal que cria o piso salarial regional.

DEPUTADO NILSON GONÇALVES (pelaordem) - Solicita subscrever a Indicaçãon. 0573/2009, de autoria do deputadoDionei Walter da Silva.

DEPUTADO ELIZEU MATTOS (aparte) -Expõe a posição do governo quanto aosPLCs n.s 0013 e 0014.

DEPUTADO CESAR SOUZA JÚNIOR -Manifesta satisfação com a eleição eposse de Julio Garcia no TCE; dá boas-vindas ao deputado Carlos Chiodini; pregaa correção da lei que prevê vigilância naslotéricas e agências dos Correios.

DEPUTADO VALMIR COMIN - Relata aeleição de Dilson Luiz para a diretoriaComercial da Celesc Distribuição; defendea instalação de terminal de gás daPetrobras em Imbituba.

DEPUTADO GIANCARLO TOMELIN (pelaordem) - Solicita subscrever a Indicaçãon. 0573/2009, de autoria do deputadoDionei Walter da Silva.DEPUTADO JOARES PONTICELLI (aparte) -

Afirma a urgência na correção da lei queprevê vigilância nas lotéricas e agênciasdos Correios.

DEPUTADO GIANCARLO TOMELIN (pelaordem) - Solicita subscrever oRequerimento n. 1.190/2009, de autoriado deputado Jean Kuhlmann.

DEPUTADO PROFESSOR GRANDO -Reafirma a posição do PPS sobre oprojeto que cria o salário mínimo regional;dá notícias sobre o futuro Memorial aCruz e Souza; refere-se aos projetos dovereador Tiago Silva e à Parada daDiversidade.

DEPUTADO PROFESSOR GRANDO (aparte)- Externa a posição do PPS acerca da leique prevê vigilância nas lotéricas eagências dos Correios.

DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES(pela ordem) - Solicita subscrever oRequerimento n. 1.205/2009, de autoriado deputado Cesar Souza Júnior. O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jorginho Mello) - Havendo quórumregimental e invocando a proteção deDeus, declaro aberta a presente sessão.

DEPUTADO SERAFIM VENZON (pelaordem) - Registra a presença dosvereadores Gilmar Gonçalves, de ÁguasFrias, e Gilvani Carneiro, de MonteCastelo, além do prefeito Osni Franciscode Fragas, de Ituporanga.

DEPUTADO PROFESSOR GRANDO (pelaordem) - Solicita subscrever oRequerimento n. 1.206/2009, de autoriado deputado Cesar Souza Júnior. Solicito ao sr. secretário que

proceda à leitura da ata da sessão anteri-or.

DEPUTADO JOSÉ NATAL (pela ordem) -Solicita subscrever o Requerimento n.1.205/2009, de autoria do deputadoCesar Souza Júnior.

DEPUTADO DIRCEU DRESCH - Expõe opensamento da bancada do PT sobre a leique prevê vigilância nas lotéricas eagências dos Correios; recrimina aspunições na Polícia Militar.

(É lida e aprovada a ata.)Solicito à assessoria que distri-

bua o expediente aos srs. deputados.DEPUTADO NILSON GONÇALVES (pelaordem) - Encaminha a votação doRequerimento n. 1.154/2009, de autoriado deputado Reno Caramori.

Srs. deputados, esta Presidênciaquer fazer as seguintes comunicações:DEPUTADO PEDRO UCZAI (aparte) -

Critica a posição do deputado CesarSouza Júnior sobre a lei que prevêvigilância nas lotéricas e agências dosCorreios.

(Passa a ler.)“ATO DA MESA Nº 05l-DL, de

2009DEPUTADO JOSÉ NATAL (pela ordem) -Registra a presença do vereador AntônioCarlos Zumar, de Monte Carlo. A MESA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTACATARINA, em conformidade com odisposto no art. 53, inciso II, doRegimento Interno, no uso de suasatribuições

DEPUTADO JOARES PONTICELLI -Reclama da falta de segurança e docomportamento do secretário RonaldoBenedet.

DEPUTADO SERAFIM VENZON (pelaordem) - Solicita verificação de quórum.DEPUTADO SILVIO DREVECK (pelaordem) - Manifesta seu inconformismocom a impossibilidade de darcontinuidade à votação dosrequerimentos.

DEPUTADO CESAR SOUZA JÚNIOR(aparte) - Reafirma sua posição quanto àobrigação da CEF de fornecer segurançaaos seus franqueados.

CONVOCA o cidadão ValdirCobalchini, 4º Suplente da ColigaçãoTodos por Santa Catarina, para ocupar acadeira de Deputado neste Poder, emdecorrência da renúncia do DeputadoJulio Garcia, nomeado para o cargo deConselheiro do Tribunal de Contas doEstado.

Explicação PessoalDEPUTADO NILSON GONÇALVES (aparte)- Lembra que se deve manter o foco nacorreção da lei que prevê vigilância naslotéricas e agências dos Correios.

DEPUTADO GIANCARLO TOMELIN (pelaordem) - Registra o falecimento deErnesto Narcizo Deschamps e da esposade... em Blumenau.

DEPUTADO ROGÉRIO MENDONÇA (pelaordem) - Cita a presença do vereadorDavid Busarello, do PMDB de Timbó.

DEPUTADO JOARES PONTICELLI (pelaordem) - Protesta contra o encerramentoda Ordem do Dia e avisa que farádenúncia.

PALÁCIO BARRIGA-VERDE, emFlorianópolis, 02 de setembro de 2009.

(a)Deputado JORGINHO MELLOOrdem do DiaPresidenteDEPUTADO JAILSON LIMA - Discute o PL

n. 0085/2009, de sua autoria, queautoriza o Poder Executivo a realizarlaqueadura sem cirurgia na rede públicade saúde.

DEPUTADO SILVIO DREVECK - Lamenta oexpediente que impede as votações naOrdem do Dia; expressa satisfação com aretomada das obras no porto de Itajaí;aborda a necessidade de investir na cons-trução de ferrovias e hidrovias.

ATO DA MESA Nº 052-DL, de2009

A MESA DA ASSEMBLEIALEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTACATARINA, de acordo com o disposto noart. 57, inciso II, do Regimento Interno,no uso de suas atribuições

DEPUTADO SERAFIM VENZON (aparte) -Apoia a iniciativa do deputado JailsonLima.

DEPUTADO JOSÉ NATAL (aparte) -Ressalta a importância do porto de Itajaípara a economia catarinense e brasileira. CONVOCA o cidadão Carlos

Chiodini, 8º Suplente da Coligação Todospor Santa Catarina, para ocupar cadeirade Deputado neste Poder, em decorrênciado afastamento de Deputado ValdirCobalchini, titular do cargo de Secretáriode Estado de Coordenação e Articulação.

DEPUTADO NILSON GONÇALVES (aparte)- Solidariza-se com a iniciativa dodeputado Jailson Lima.

DEPUTADO GIANCARLO TOMELIN -Aborda os 159 anos de Blumenau e pedeuma solução definitiva para seusproblemas climáticos.

DEPUTADO NILSON GONÇALVES (pelaordem) - Pede esclarecimentos sobre o PLn. 0080/2008, de autoria do deputadoAntônio Aguiar.

DEPUTADO JOSÉ NATAL (aparte) -Ressalta as qualidades de Blumenau eseu povo. PALÁCIO BARRIGA-VERDE, em

Florianópolis, 02 de setembro de 2009”DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR (pelaordem) - Esclarece os aspectos do PL n.0080/2008, de sua autoria.

DEPUTADO ADHERBAL DEBA CABRAL (aparte)- Parabeniza Blumenau pelos 159 anos. (a)Deputado JORGINHO MELLO

Presidente”[sic]DEPUTADO JOSÉ NATAL (pela ordem) -Alerta para a existência de projeto similarao PL n. 0121/2009, de autoria do depu-tado Darci de Matos.

DEPUTADO JOARES PONTICELLI -Denuncia desvio de recursos queestariam ocorrendo na Fesporte atravésde uma entidade de Laguna.

Convido o sr. deputado CarlosChiodini para assumir a sua cadeira dedeputado estadual e declaro-oempossado.DEPUTADO GIANCARLO TOMELIN -

Discute o PL n. 0238/2009, de autoriado deputado Jean Kuhlmann, que tornaobrigatório o encaminhamento, porescrito, de contratos firmados por meio

DEPUTADO JOSÉ NATAL (aparte) -Concorda que é preciso apurar as denún-cias contra a Fesporte.

Concedo a palavra ao deputadoCarlos Chiodini, dizendo-lhe que é um pra-zer que esteja aqui novamente. E já podefazer uso da palavra diretamente, porque

DEPUTADO PEDRO UCZAI - Defende aretirada dos PLCs n.s 0013 e 0014 da

Processo Informatizado de Editoração - C o o r d e n a d o r i a d e P u b l i c a ç ã o

Page 4: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

4 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 09/09/2009

o juramento já foi feito na última vez emque v.exa. aqui esteve.

para que os anseios da sociedaderepercutam na Assembleia Legislativaatravés da sua voz.

Seja bem-vindo a esta Casa!O SR. DEPUTADO CARLOS

CHIODINI - Muito obrigado a todos que meapartearam. Muito obrigado, deputadaAda De Luca, também admiro o seutrabalho e, com certeza, iremos fazer omelhor possível.

O SR. DEPUTADO CARLOSCHIODINI - Deputado Jorginho Mello,presidente do Poder Legislativocatarinense, e srs. deputados aquipresentes nesta sessão, é com muitaalegria e felicidade que tenho aoportunidade de voltar ao Parlamentocatarinense. Estive aqui no ano passadopor um pequeno período de dois meses esei que esse é um trabalho muitogratificante, deputada Ada De Luca, atépela história que a Assembleia Legislativacatarinense tem, pelo seu perfil de traba-lho sério, honesto, num momento em quevemos um cenário político brasileiro tãocomplicado. A Assembleia Legislativa sedistingue dessa forma, com 40 membros,todos com uma folha de trabalhosprestados à sociedade catarinense.

Muito obrigado por ocupar estacadeira, deputado Carlos Chiodini, e acre-dite que nós, da bancada do PMDB, senti-mo-nos honrado com a sua presença.

O SR. DEPUTADO CARLOSCHIODINI - Muito obrigado pelo aparte,deputado Antônio Aguiar, líder do PMDB,o meu partido. Com certeza vamosretribuir essa confiança e ser parceiro nadireção que o partido indicar. Chegamosaté aqui por um apelo popular e comcerteza vamos seguir nesse caminho.

O Sr. Deputado Darci de Matos -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO CARLOSCHIODINI - Pois não!

O Sr. Deputado Darci de Matos -Deputado Carlos Chiodini, eu não poderiadeixar, em nome do Democratas nestaCasa, de dar boas-vindas a v.exa. quechega agora ao Parlamento catarinense!O Sr. Deputado Dirceu Dresch -

V.Exa. me concede um aparte? Tenho plena convicção de quev.exa. irá fazer um excepcional trabalhoneste Parlamento, porque o conheço donorte do estado, de Jaraguá do Sul.V.Exa. é um político jovem, aguerrido,trabalhador, idealista, empresário desucesso e, com certeza, com a suachegada a este Parlamento, nósganharemos muito, porque v.exa. vaiagregar valores e certamente dará umacontribuição importante ao Parlamentocatarinense com sua estada.

O SR. DEPUTADO CARLOSCHIODINI - Pois não!

O Sr. Deputado Dirceu Dresch -Bem-vindo, deputado Carlos Chiodini, é umaalegria ter um deputado tão jovem trazendoa visão da juventude para esta Casa.

Sr. presidente, com certezatemos o intuito de juntar-nos a essegrupo para fazer o melhor possível nabusca do que for de justiça e do que formelhor para o cidadão catarinense. Comcerteza, por mais um período vamosdefender todos os interesses doscidadãos catarinenses, em especial dovale do Itapocu, que é a nossa região; dacidade Jaraguá do Sul; da juventude deSanta Catarina, sendo que realizo umtrabalho sistemático voltado para essesegmento que está muitas vezes ausente,afastado e distante da política, mas, comcerteza, vamos tentar aproximá-lo do pro-cesso para que também faça parte.

V.Exa., com certeza, vem repre-sentar o seu partido, mas, acima de tudo,a sua região e o estado de SantaCatarina, com o compromisso de dar omelhor de si para que esta Casa possater mais um grande deputado quecontribua com os projetos que interessamao nosso estado.

Um abraço e seja bem-vindo!O Sr. Deputado Professor Grando

- V.Exa. me concede um aparte?Parabéns pela sua volta! Seja

bem-vindo a esta Casa e que possa fazerum bom trabalho.

O SR. DEPUTADO CARLOSCHIODINI - Muito obrigado, deputadoDarci de Matos.

Muito obrigado! Concedo um aparte ao deputadoProfessor Grando.O Sr. Deputado Sargento Amauri

Soares - V.Exa. me concede um aparte? O Sr. Deputado Professor Grando- Deputado Carlos Chiodini, nossos para-béns em nome do PPS! Quero dar boas-vindas a v.exa. e desejar bom trabalho!Colocamo-nos à disposição não somentecomo parlamentar, mas como amigo,como acompanhante de sua luta, poisobservamos, cada vez mais, que ajuventude, que v.exa. representa tão bem,está ocupando o seu espaço.

Levo comigo a convicção de quetudo que se faz com seriedade e honesti-dade dá bons frutos. Então, não pode serdiferente e o nosso trabalho vai serfocado em atender bem as pessoas, emouvi-las e também transmitir o pensa-mento delas aqui para vocês, cidadãoscatarinenses que nos veem pela TVAssembleia, para os deputados e paratodos os que estiverem acompanhando osnossos trabalhos.

O SR. DEPUTADO CARLOSCHIODINI - Pois não!

O Sr. Deputado Sargento AmauriSoares - Muito obrigado, deputado CarlosChiodini.

É uma satisfação tê-lo nova-mente aqui, agora para ficar mais tempo.Ano passado v.exa. ficou apenas dois me-ses, eu creio, e não foi tempo suficientepara mostrar o trabalho que, com certeza,tem potencial para realizar.

O SR. DEPUTADO CARLOSCHIODINI - Muito obrigado, deputadoProfessor Grando.Fica o meu agradecimento ao

meu partido, ao PMDB, em nome meulíder, deputado Antônio Aguiar, que tãobem nos atende e conduz-nos nessesentido. E com certeza vamos fazer umtrabalho bom em conjunto.

Será uma satisfação convivercom v.exa. e, independentementedas pos-síveis divergências político-programáticas,esperamos poder contar com o amigo.Desde já garantimos que poderá contarcom a nossa presença sempre que preci-sar de um deputado a mais para aprovaras questões importantes para a suaregião, através de projetos para asociedade, e com certeza v.exa. os trarábastante estruturados.

Essa acolhida e todas essasmensagens de boas-vindas credenciam-nos a dar continuidade, com toda a garra,com toda a força, ao nosso trabalho, poiscom certeza defendemos os interessesda sociedade catarinense .O Sr. Deputado Antônio Aguiar -

V.Exa. me concede um aparte? Muito obrigado e estou à dispo-sição para realizarmos um trabalhoconjunto na direção do melhor para SantaCatarina.

O SR. DEPUTADO CARLOSGHIODINI - Pois não!

O Sr. Deputado Antônio Aguiar -Eu gostaria de parabenizá-lo pelo seuretorno à Assembleia Legislativa, fazendocom que Jaraguá do Sul esteja presentenovamente neste Poder, uma vez que foiembora o deputado Dionei Walter da Silvae v.exa. assume como suplente do PMDB.

Estamos à disposição, repito,para estabelecer essa relação, mesmoque eventualmente em momentospontuais estejamos em posiçõesdivergentes.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jorginho Mello) - Passaremos às BrevesComunicações.

O primeiro orador inscrito é o sr.deputado Jailson Lima, a quem concedo apalavra por até dez minutos.

A Sra. Deputada Ada De Luca -V.Exa. me concede um aparte?A representação da região do

vale do Itapocu está sendo confirmada etemos certeza de que, assim como v.exa.tem trabalhado muito como presidente doPMDB Jovem, haverá de fazer um grandetrabalho nesta Casa Legislativa, aindamais que estará ocupando o lugar deJulio Garcia, o que, sem dúvida nenhuma,aumenta a sua responsabilidade. Todavia,temos certeza da competência e da dedi-cação de v.exa. em fazer com queJaraguá do Sul permaneça no Parlamento,

O SR. DEPUTADO CARLOSCHIODINI - Pois não!

O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA -Quero saudar os funcionários desta Casa,os deputados, em especial o deputadoCarlos Chiodini, que é da cidade deJaraguá do Sul, uma vez que o nossodeputado Dionei Walter da Silva acaboude sair desta Casa com a volta dodeputado Pedro Uczai, e dessa forma aregião continuará sendo representada.

A Sra. Deputada Ada De Luca -Deputado Carlos Chiodini, mais uma vezparabéns por tê-lo em nossa companhia.Já conheço v.exa. há muito tempo, desdeos movimentos estudantis e sempre comatividade dentro do partido, com muitaresponsabilidade, muita coerência,principalmente, um jovem com maturidadepolítica.

Quero saudar o pessoal das loté-ricas que está questionando o projeto de

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

Page 5: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

09/09/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 5

lei dos vigilantes e dizer-lhe que, com cer-teza, a nossa Casa corrigirá as distorçõesque ocorreram. Entendemos nós, doPartido dos Trabalhadores, que precisa-mos, sim, achar um denominador comumpara essa questão e esta Casa, com sapi-ência e bom senso, reverá esse projetode lei. Hoje mesmo a bancada do Partidodos Trabalhadores debateu o assunto e jáhá consenso de que esse projeto de leiprecisa ser revisto.

Congresso Nacional que o defendessecom tamanha articulação, com tamanhaexpressão política e, principalmente,trazendo tanta conquista para oscatarinenses.

Bom, é dever do governo, sim!Mas nos episódios anteriores também erae os recursos não vieram. E se nãofossem esses R$ 300 milhões, não seicomo seria. E o governo federal aindadisse que o estado terá o Orçamentodeste ano e do ano que vemcomprometido para recuperar essasáreas.

O Sr. Deputado Dirceu Dresch -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA -É importante deixar claro que,independentementeda emenda coletiva,estão vindo recursos para o estado. Éimportante dizer, principalmente aodeputado Paulinho Bornhausen, que tembatido muito no governo federal,deputado Sargento Amauri Soares, queestão vindo recursos para o porto deItajaí, mesmo com todo o problema quehouve no Tribunal de Contas da União.Sabemos que aqueles preços estavamsuperfaturados e nós estávamosquestionando. Agora querem estaca de50m; daqui a pouco vão querer de 60m;parece que agora as estacas têm que serimportadas, e por aí vai. Então, temospreocupações com isso.

Então, o nosso governo está fazendoa coisa certa. Além de tudo, há que seressaltar a questão do salário mínimoanunciado para o ano que vem, já em janeiro,com as antecipações que estão sendo feitas,para R$ 505,00 ou R$ 506,00.

Mas quero aqui também, depoisdas intervenções da semana passada,principalmente por parte dos deputadosdo PSDB, que fizeram algumas avaliaçõesem relação às emendas da bancadacatarinense, uma vez que, segundo osjornais, o governo Lula teria cortado osrecursos destinados a Santa Catarina,dizer que é importante rememorar osfatos, a fim de sair do sensacionalismo,ou seja, as emendas individuais dosparlamentares foram mantidas,diferentemente do que ocorria nopassado.

É bom lembrar também quequando nós assumimos o governo, osalário mínimo era US$ 56 e em janeirode 2010, do jeito que as coisas estãoindo, estará em US$ 266. Isso é prova deque está havendo uma política derecuperação salarial efetiva, inclusivepara os aposentados; a recuperação dainflação, o crescimento nominal dosalário, fazendo com que mais de oitomilhões de aposentados sejam inseridosno mercado consumidor.

Sr. presidente, as emendas debancada, ou seja, aquelas que têmautoria coletiva, nem sempre sãoexecutadas no valor definido, deputadoDirceu Dresch. Em 2002, apenas 4,89%das emendas de bancada foramexecutadas, ou seja, menos de 5%! Em2003, 6,5% das emendas coletivas forampreservadas. É importante ressaltar queem 2007, 27% das emendas de bancadaforam preservadas, ou seja, o nossogoverno, o governo do presidente Lulaano a ano vem ampliando o percentual deatendimento das emendas de bancada,muito diferente do que tínhamos anterior-mente. Entretanto, em decorrência domomento de crise houve, sim, um corte.No entanto, isso não significa repassesinferiores aos que eram feitos ao estadoanteriormente.

Mas concedo um aparte aonosso líder, deputado Dirceu Dresch.

O Sr. Deputado Dirceu Dresch -Quero agradecer a v.exa., deputadoJailson Lima, e parabenizá-lo porrestabelecer a verdade, porque nessesúltimos meses estamos vendo algumasacusações totalmente falsas e cominteresses político-partidários, jápensando na eleição do ano que vem.

Por isso é importante ressaltarque o governo tem feito o seu papel etem até nos surpreendido por suas açõespositivas e pela tranquilidade econômicado país, num momento em o mundoatravessa uma grande crise internacional.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

Então, esses dados que v.exa.traz aqui, pelo aumento do volume deinvestimento em Santa Catarina, quepassou de 4,87% em 2002 para 27% em2007, demonstram o grande crescimentohavido. E os dados comprovam que em2008 e 2009 tivemos um crescimento de90% no repasse de recursos para oestado e para os municípios de SantaCatarina.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJorginho Mello) - O próximo orador inscritoé o sr. deputado Dirceu Dresch, a quemconcedemos a palavra por até dezminutos.

O SR. DEPUTADO DIRCEUDRESCH - Sr. presidente, srs. deputados,sras. deputadas, hoje venho a estatribuna trazer um assunto que jálevantamos através do Requerimento n.1.163/2009, de 26 de agosto, que estána pauta de hoje, trazendo a nossapreocupação com o microempreendedorindividual em Santa Catarina, já que ostrabalhadores informaram que o nossoestado ainda não pode ter acesso àformalização das atividades pela lei doempreendedor individual, aprovada em 1ºde julho.

É importante, catarinenses, sali-entar que R$ 525 milhões, deputadoPadre Pedro Baldissera, recursos do PACpara drenagem, vêm para o estado deSanta Catarina sem o corte de umcentavo. Esses recursos não estavam nasemendas de bancada, cuja previsão de“corte”, entre aspas, é de algo em tornode R$ 160 milhões. Então, se cortaramR$ 50 milhões destinados às enchentes,às cheias, não pode deixar de ser dito,deputada Ada De Luca, que R$ 525milhões do governo federal, oriundos doPAC para drenagem, foram destinadospara Santa Catarina; 13% do orçamentodo PAC drenagem destinam-se a SantaCatarina, sendo que esses recursos vãopara 23 municípios do nosso estado,independentementede partido político.Então, é importante registrar isso.

Na última sexta-feira, indo para osul do estado, fui surpreendido positiva-mente após todas essas críticas. Agoranão se fala mais tanto na questão da BR-101/sul, mas a verdade é que tive umasurpresa muito positiva com o andamentodos trabalhos e não tenho dúvida de queaté o final do ano a maioria absoluta dasobras daquela rodovia estará pronta.

Então, isso demonstra a serie-dade com que o governo federal, ogoverno Lula, está levando a questão dosrecursos, inclusive financiando asempresas que estavam com dificuldadesde capital de giro, para poderem terminara obra o mais rapidamente possível.

Então, nós levantamos essetema e estamos trazendo a nossa preocu-pação, a fim de que, com urgência, onosso estado tome providências para aimediata interligação das bases de infor-mação do Departamento Nacional deRegistro e Comércio e a Junta Comercialdo Estado de Santa Catarina.Mas, infelizmente, divulgaram

essas informações distorcidas, até numaarticulação com a grande mídia nacional ecatarinense também, para tentarbarganhar politicamente. Mas isso não vaidar certo, deputado!

Como isso ainda não foi feito, osempreendedores autônomos catarinensesque querem sair da economia informal eacessar o site do portal do empreendedorna internet para aderir à nova lei desco-brem que ainda não podem fazê-lo.

Com relação à UniversidadeFederal da Fronteira Sul não houve cortede absolutamente nada e os recursosestão garantidos. Depois de 50 anos deluta temos mais uma universidade federalno estado de Santa Catarina.

O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA -Também cabe citar que ontem tivemosuma reunião com o deputado MauroMariani, na cidade de Bombinhas, junta-mente com os vereadores e o prefeitoManeca, e ele mesmo disse que ogoverno federal enviou R$ 300 milhõespara Santa Catarina para obras deinfraestrutura, em função dos problemasdas cheias que tivemos no ano passado.

Mas Santa Catarina não é oúnico estado que ainda não interligou asua base de dados, pois até o momentoo sistema de formalização está disponívelapenas para o Distrito Federal e para osestados de São Paulo, Minas Gerais e Riode Janeiro.

Então, tentaram responsabilizara nossa querida senadora Ideli Salvatti,alguém que tem, com garra, perseverançae predestinação política, defendido esteestado com unhas e dentes. Este estadonunca teve um representante no

Segundo algumas informaçõesque obtivemos no dia de ontem, a partir

Processo Informatizado de Editoração - C o o r d e n a d o r i a d e P u b l i c a ç ã o

Page 6: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

6 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 09/09/2009

do dia 11 de setembro será possível teracesso ao portal do empreendedor noestado, mas temos recebido muitasligações e pedidos dosmicroempreendedores de todo o estado,porque eles estão sabendo que a leinacional já foi aprovada e que algunsestados já estão interligados.

Estamos animados com essadiscussão. Entendemos que a questãoambiental não pode ser um viés dadiscussão que se trouxe à Casa quandoda aprovação do Código Ambiental, nosentido de que prejudica o processoprodutivo. Nós temos que ver que hácomplementaridade entre a preservaçãoambiental e a produção, principalmenteolhando para o futuro. Temos que ver oque significa potencialmente a questãodo meio ambiente para o futuro comer-cial, econômico e de desenvolvimento donosso estado. Temos que ver a produçãode pinhão como uma alternativa de rendapara os agricultores da região, vinculando-a também à preservação ambiental,principalmente da água, que é um dosgrandes potenciais econômicos no futurodo nosso estado.

processo no Poder Legislativo podeacabar tendo prejuízo em virtude dapressão de outros setores, que vêm aquiassumir uma posição, e a maioria dosdeputados acaba pensando que é umaposição de consenso social, quandomuitas vezes não é. Serve também parafortalecer a nossa tese de que o poderprecisa ser exercido diretamente pelasociedade sobre os seus representantes.O Poder Legislativo, que é o poder maisdemocrático - e é dessa forma que éentendido -, precisa do acompanhamentoe da participação permanente dasociedade, de todos os setores da socie-dade, para que possa efetivamente haverdemocracia numa sociedade complexa,numerosa e grande como a sociedadebrasileira ou como a sociedadecatarinense.

Como disse, apresentamos umrequerimento pedindo o envio de mensa-gem telegráfica ao ministro doDesenvolvimento, Indústria e Comércio,ao diretor do Departamento Nacional deRegistro e Comércio, ao coordenador doFórum Parlamentar Catarinense e aopresidente da Junta Comercial de SantaCatarina, e esperamos que sejamagilizados no estado os encaminha-mentos para que o microempreendedorindividual possa ter acesso a essaimportante lei e formalizar sua atividadeeconômica.

O seminário foi muito produtivo,com certeza. Encaminhamos vários proje-tos do estado de Santa Catarina, a fim deque os municípios articulem debatessobre o pagamento por serviçosambientais e discutam esse tema junto àsociedade para podermos melhorar aqualidade e a quantidade de água denosso estado. Vários municípios de SantaCatarina já estão envolvidos, comoPinhalzinho, Saudades, BalneárioCamboriú e tantos outros que já estãoenfrentando essa discussão e estãotrazendo a perspectiva de premiar evalorizar quem cuida do meio ambiente,quem cuida da mata, quem cuida da águae, principalmente, quem cuida da mataciliar.

Assim, quero parabenizar todosvocês pela mobilização, pelo processo deacompanhamento dos trabalhos nestaCasa.

Quero também reforçar aqui, namesma linha do deputado Jailson Lima,nosso colega de bancada, a posição doPT com relação à lei de vigilância nasagências dos Correios e nas casaslotéricas aprovada na AssembleiaLegislativa, pois estaremos, nos próximosdias, aprofundando a discussão e vendoo melhor caminho para não prejudicar ossetores envolvidos no processo, sejameles donos de lotéricas, agências dosCorreios ou trabalhadores.

Eu quero voltar ao assunto deontem sobre o resultado da 1ªConferência de Segurança Pública, cujaetapa nacional foi realizada em Brasília,no último final de semana. E para alguémnão pensar que é um assunto queinteressa somente ao deputado SargentoAmauri Soares, aos policiais, aosbombeiros ou ao secretário de SegurançaPública, trouxe um artigo, publicado nojornal A Notícia de hoje, escrito pelaadvogada do Centro de Direitos Humanosde Joinville, sra. Cynthia Maria Pinto daLuz. Ela foi uma das participantes daconferência e escreveu este artigo que foipublicado hoje.

Então, estar-nos-emos reunindocom os trabalhadores, com as entidades,com os representantes das empresaspara chegarmos ao melhor projetopossível, que possa beneficiar o nossoestado e todos os interessados.

Estamos trazendo esse tema eestamos trabalhando na linha do projetoque está tramitando no CongressoNacional, para que seja aprovado o maisrapidamente possível. A expectativa é deque no máximo até o final do ano estejaaprovado. Aqui no estado tambémestamos trabalhando para que seregulamente até outubro, que é o prazomáximo dado ao governo pelo CódigoAmbiental.

Mas eu quero levantar outrotema. Estivemos, na semana passada,como havíamos anunciado neste plenário,durante dois dias, em um seminário inter-nacional em Brasília, o 1º SeminárioInternacional do Programa Produtor deÁguas. Diversos países com experiênciasnessa área estiveram presentes, como,por exemplo, a Costa Rica, mas tambémhá muitas experiências no Brasil emrelação a esse tema. E como esseassunto está fortemente ligado aosnossos agricultores familiares, ele nosenvolve muito, interessa-nos.

Vamos ler na íntegra o artigo.(Passa a ler.)“Resultados da ConsegEncerrou-se neste domingo, em

Brasília, a 1ª Conferência Nacional deSegurança Pública, com a presença decerca de 3 mil representantes da socie-dade civil (40%), trabalhadores no setor(30%) e gestores públicos (30%), observa-dores e convidados. Foram votados dezprincípios e 40 diretrizes que deverão nor-tear a política de segurança pública parao Brasil no próximo período.

Muito obrigado, sr. presidente esrs. deputados, e a todos que nos acom-panham na Casa, pela TVAL e pela RádioAlesc Digital.

Muito obrigado! O protagonismo foi dos trabalha-dores de base da segurança pública emtorno de suas reivindicações para barrar aarticulação dos escalões de comando daspolícias, que buscam manter a ineficienteestrutura de poder intacta e elitizada. Omomento foi privilegiado aostrabalhadores na segurança, que pelaprimeira vez tiveram voz e voto.

Foi discutido amplamente opagamento por serviço ambiental, que foio tema central também para osagricultores familiares. Foramapresentadas experiências maravilhosas,como a nossa visita ao município deExtrema, no sul de Minas Gerais, onde hátrês anos funciona o pagamento porserviço ambiental para os agricultores.Também foram apresentadas outrasexperiências, como a do município deApucarana, no Paraná, onde os agricul-tores também já recebem o benefício.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jailson Lima) - Com a palavra o próximoorador inscrito, deputado Sargento AmauriSoares, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO SARGENTOAMAURI SOARES - Sr. presidente, sras.deputadas, srs. deputados,telespectadores da TVAL, pessoas quenos acompanham nesta sessão,especialmente os representantes daslotéricas e das agências franqueadas dosCorreios.

As preocupações são grandes coma efetividade de suas resoluções, apesar dese considerar um avanço a derrubada pelogoverno de um tabu que é ampliar o debatesobre segurança pública no país.

Assim, nós tomamos conheci-mento de muitas experiências e foram fei-tos muitos debates. Estivemos noministério do Meio Ambiente emaudiência e deveremos realizar, nospróximos dias, um grande seminário aquino estado para discutir esse tema com asentidades, com as organizações ligadasprincipalmente à agricultura familiar, mastambém ligadas a temas ambientais.

Nós devemos, nas próximassemanas, dar uma solução para esse pro-blema que foi construído aqui, o queserve para que a sociedade saiba queeste Poder funciona, por essência - ecreio que os outros Poderes também,especialmente o Executivo -, conforme aspressões sociais.

O princípio mais votado estabe-lece que a segurança pública deve seruma política de estado, concedeautonomia e gestão democrática àsinstituições, transparência na divulgaçãode dados e a consolidação do sistemaúnico de Segurança Pública (Susp) e doPrograma Nacional de Segurança Pública(Pronasci), com foco na prevenção edefesa dos direitos humanos.

Portanto, o setor da sociedadeque não participa e que não acompanha o

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

Page 7: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

09/09/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 7

Uma das diretrizes mais polêmi-cas, que obteve o apoio irrestrito dasociedade civil, foi eleita em 12º lugar eestabelece a transição da segurançapública para atividade eminentementecivil, a desmilitarização das polícias ecorpos de bombeiros e a desvinculaçãodas forças armadas.

radiopatrulha sair da sala. Ofenderam, hu-milharam, disseram tudo. Ele saiu dasala, é evidente que também falou alto,porque é uma pessoa com dignidade, eum dos tenentes foi atrás. Ele foi para obanheiro, o tenente foi atrás aos gritos eem seguida ele recebeu voz de prisão emflagrante por crime militar, por haveragredido o oficial. Sem testemunhasdentro do banheiro prevaleceu aquilo quedisse o tenente que ainda se passou poroficial do dia, quando não era. Sendooficial do dia a pena é maior e ele nãoera oficial do dia. Recebeu três anos deprisão - pena que dá, inclusive, exclusãoda Polícia Militar - porque fez umasugestão em serviço.

aprovou um projeto de lei que se transfor-mou na Lei n. 8.676, de 1992, quegarante aos agricultores e agricultoras oseguro agrícola. Infelizmente, e já sepassaram basicamente 18 anos, quaseduas décadas, até hoje não houve aregulamentação da matéria por parte dasdiferentes administrações que passarampelo Executivo em Santa Catarina.O Movimento dos Direitos

Humanos, por meio desta advogada, ficacom uma das 30 cadeiras destinadas aostrês segmentos no Conselho Nacional deSegurança Pública (Conasp) formalizadopor Lula no início da conferência. A tarefaserá consolidar o plano de aplicação dasdeliberações.

Nesse sentido, vamos proporuma Ação Direta de Inconstitucionalidadepor omissão por parte do estado, por nãoter tido a ousadia de regulamentar essamatéria, que está garantida naConstituição do Estado de SantaCatarina.

Na verdade, ainda estamoslonge de contar com uma transformaçãoestrutural e constitucional para a políticade segurança pública. Mas pode-se dizerque começamos a caminhar.”[sic]

Então, é fácil muitas e muitasvezes fazer discursos em defesa dospequenos, médios e microagricultores,mas no momento em que, através deações concretas, dever-se-ia manifestarapoio, fica-se longe, distante. Por isso,espero que possamos aqui obter asustentação de vários parlamentares parafazer essa discussão na própria Justiça e,quem sabe, garantir esse direito aosnossos agricultores e agricultoras.

Com angústia pergunto na frentedos poderes do estado: é justo? Este éum estado democrático?

Muito obrigado!Então, esse é um assunto de

interesse geral da sociedade e o artigoque acabei de ler, de autoria da advogadados direitos humanos de Joinville, CynthiaMaria Pinto da Luz, expressa de certaforma a opinião geral da sociedade civilque participou daquela conferência desegurança pública, pois também é oproblema vivenciado por todos os comer-ciantes, por todos os setores do comérciodo estado de Santa Catarina,especialmente para as pessoas dascomunidades pobres em todo o nossoestado.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jailson Lima) - Ainda dentro do horáriodas Breves Comunicações, com a palavrao deputado Padre Pedro Baldissera, poraté dez minutos.

O SR. DEPUTADO PADRE PEDROBALDISSERA - Sr. presidente, sras. depu-tadas e srs. deputados, estão faltando42 dias para que o governo do estadoencaminhe para esta Casa o projeto delei regulamentando o pagamento porserviços ambientais, conforme prevê oCódigo Ambiental aprovado nesta Casa.Faltam apenas 42 dias para a matériachegar a esta Casa estabelecendocritérios e formas de pagamento pelosserviços ambientais prestados pelosnossos agricultores e agriculturas noestado de Santa Catarina! É bom que seressalte que o governo federal, através doministério do Meio Ambiente, jáapresentou três instruções normativas,uma delas tratando especificamentedessa matéria importante.

No que se refere à questão dalei da vigilância, da segurança, na mesmadireção, na mesma linha, entrei com umaproposta de sustação de ato porqueexiste um decreto de 1976 - e tivemosem maio uma resolução, na SegurançaPública do nosso estado, para suspenderesse ato que carece também deregulamentação. Aliás, temos uma CartaMagna que no seu art. 105 dizexpressamente que todos os atosanteriores à Constituição deveriam serobjeto de lei complementar regulamentan-do a matéria. Mas até hoje o Executivo deSanta Catarina não o fez.

Queria emendar esse assunto aum telefonema que recebiinsistentemente ontem, sr. deputados,durante a posse do ex-deputado JulioGarcia como conselheiro do Tribunal deContas. Estávamos lá, os três poderes doestado e os órgãos do poder: os PoderesLegislativo, Executivo e Judiciário, oMinistério Público e o Tribunal de Contas,a maioria dos deputados estaduais,vários desembargadores, váriosconselheiros, promotores, secretários deestado, o governador e o vice-governador.

Quanto ao decreto de 1976,está em plena vigência, mas carecendode sustentação legal, jurídica. Apesardisso, está colocando empecilhos para arealização de eventos no estado de SantaCatarina. Existem exigências absurdas àspequenas comunidades, àquelascomunidades que trabalham de formavoluntária, para manter a sua atividade.

Eu venho discutindo o assuntonesta Casa, desde 2003, com vários seg-mentos sociais, entidades e movimentossindicais ligados aos nossos mini, peque-nos e médios trabalhadores do campo.Não vejo alternativa para os pequenosagricultores continuarem a sua atividadeno campo se não houver uma política deestado que possa ampará-los nessassuas atividades. Portanto, estamos noaguardo do envio dessa matéria.

O meu telefone na hora do dis-curso não parava de tocar. Era o telefo-nema de um soldado da Polícia Militar,honesto e trabalhador, que está preso no12º Batalhão em Balneário Camboriú. Euestava a dois metros do poder do estado,de todos os poderes, estava a doismetros da mesa, a cinco metros datribuna onde falavam os oradores,inclusive o empossado, nosso colegaJulio Garcia, e o governador do estado.

Da mesma forma, as nossaslotéricas e outras iniciativas estão sendoinviabilizadas, mas é dever e obrigação doestado garantir a segurança de todacidadã e de todo cidadão e não dainiciativa privada.

Sabemos que já existem algunsencaminhamentos, alguns debates estãosendo construídos pela base do governo evamos ver como isso chega a esta Casa.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

E o soldado Jorge Castanha deAraújo me ligava insistentemente. Por ele-gância, não iria atender ao telefonenaquele momento, mas eu imaginava aangústia dele. A minha vontade, e só nãoo fiz por respeito ao empossado JulioGarcia, era gritar bem alto que umsoldado honesto e trabalhador deBalneário Camboriú está preso desde odia 11 de agosto e queria falar. Ele estápreso porque no dia 7 de fevereiro de2005, durante seu horário de trabalho,fez uma sugestão, pelo rádio decomunicação da viatura, diferente dadeterminação que o tenente havia dado.O tenente o chamou para conversar às7h. Chegando lá já havia outro tenente namesma sala. Mandaram o colega dele de

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Passaremos ao horárioreservado aos Partidos Políticos. Hoje,quarta-feira, os primeiros minutos sãodestinados ao PSDB.

Nessa mesma direção, apresenteitambém a esta Casa, recentemente, umprojeto de lei que trata da garantia de rendaao micro, pequeno e médio trabalhador etrabalhadora do campo, independen-tementedo que possa trazer obstáculos àsua atividade: se as diferentes intempériesque possam acontecer, se a frustração dasafra ou cultura ou se o preço mínimo maisalto do que o de mercado. É um projeto delei visto com bons olhos pelos nossostrabalhadores e trabalhadoras da roça,porque será uma garantia da permanênciano campo.

Deputado Serafim Venzon, peçoa v.exa. o favor de permitir que fale agorao PDT, na pessoa do deputado SargentoAmauri Soares; logo em seguida v.exa.terá a palavra.

(O deputado aquiesce.)Com a palavra o sr. deputado

Sargento Amauri Soares, por até cincominutos, com a compreensão do sempresolícito e educado deputado SerafimVenzon.

Nessa mesma direção, aAssembleia Legislativa de Santa Catarina

O SR. DEPUTADO SARGENTOAMAURI SOARES - Obrigado, sr.

Processo Informatizado de Editoração - C o o r d e n a d o r i a d e P u b l i c a ç ã o

Page 8: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

8 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 09/09/2009

presidente. Desculpe a nossa partici-pação para essa pequena confusão.Agradeço também a generosidade dodeputado do PSDB, que na verdade seráo segundo a falar. Estou falando agoratambém pela bondade da deputadaProfessora Odete de Jesus, a quemagradeço pela generosidade, que vai falarno horário do PDT, que é o último. Essainversão, então, acabou criando essaconfusão.

trabalhar, porque estão afastados dasfunções e são proibidos de realizar escalade serviço.

PSDB dentro desta Casa; v.exa. étestemunha, assim como o deputadoRomildo Titon e os deputados do DEM, doquanto temos honrado e defendido osnossos parceiros, os nossoscompanheiros que vêm governando oestado conjuntamente.

O soldado Castanha é honesto,trabalhador, com 30 anos de serviço e ésoldado porque não permitiram comporta-mento para que ele fosse promovido acabo. Esse soldado também está presoem Balneário Camboriú, fazendo café,enquanto a população grita porsegurança.

Eu até imagino que esses encon-tros com lideranças do PT sejamfactoides; ou imagino ainda que essasvisitas sejam para amenizar algunsquestionamentos que o próprio PT temfeito nesta Casa. Por exemplo, oquestionamento sobre o salário dogovernador aposentado, Eduardo PinhoMoreira, foi um questionamento oficialfeito pelo PT desta Casa. Houve umquestionamento do PT sobre a postura dePinho Moreira, como presidente daCelesc, como presidente da holding,acerca da sua condução dos trabalhos.Tanto é que esse questionamentooriginou aqui, inclusive, pedidos deinformação, pedido de comparecimentodo então presidente para esclarecerinúmeros fatos.

Eu quero voltar ainda à questãoque estava falando no pronunciamentoanterior. Por isso pedi para antecipar,para não deixar o assunto esfriar.

Então, a discussão que trago aqui,porque li o artigo da advogada de Joinville, éjustamente essa, porque a sociedade nãoquer mais esse modelo de segurança emque se pode prender um soldado por trêsanos, um soldado honesto, trabalhador,comprovadamente, porque ele discutiu comum tenente num determinado dia.

O soldado Jorge Castanha deAraújo foi preso em flagrante por crimemilitar, no dia 7 de janeiro de 2000, emtese por ter agredido um oficial. Oprocesso aconteceu lá atrás. E ele jáesteve preso por 18 dias em flagrante,até que se conseguiu relaxar a prisãopara que ele respondesse o processo emliberdade. Entre uma troca de advogado eoutra é possível que tenha havido algumdescuido, e o processo tramitou e veio acondenação de três anos de prisão, que éuma pena, pois isso só é possível quandohá uma agressão ao oficial do dia ou àsentinela do quartel. E não é o caso,porque o tenente que supostamente teriasido agredido pelo soldado Castanha, fatoque não ocorreu, repito, só que não hátestemunhas, não há testemunhas dofato concreto, do ocorrido, não era ooficial do dia no momento do fato, eleassumiria como oficial do dia às 8h. Eestamos falando das 7h, quandoaconteceu o fato. A pena por agressão aum superior é de três meses a um ano;se for a oficial do dia é de três anos aoito anos.

É mais fácil prender um policialhonesto, em Santa Catarina e no Brasil,do que prender um assassino. Eprecisamos mudar isso para o bem dosdireitos humanos, porque o policialmilitar, o policial civil, o agente prisional,aquele que realiza a segurança públicaque a população tem também é um serhumano.

Eu imagino, então, deputadoNilson Gonçalves, que aquelas visitas queEduardo Pinho Moreira tem feito ao PTsejam para amenizar isso, para o PT daruma diminuída no volume dessesquestionamentos, até porque o PSDBtem-se mantido fiel ao governo e semprefoi fiel também a Eduardo Pinho Moreira.

O soldado Castanha é pai, é avô,é um homem honrado e trabalhador...

(Discurso interrompido por térmi-no do horário regimental.)

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próxi-mos minutos são destinados ao PSDB.

E pode confiar, Eduardo, porquemanteremos o nosso acordo, manteremosa confiança que temos no senhor, quetemos no governo, a confiança que temosna coligação.

Com a palavra o deputadoSerafim Venzon, por até oito minutos.

O SR. DEPUTADO SERAFIMVENZOM - Sr. presidente, srs. deputados,sras. deputadas, prezados catarinensesque nos acompanham pela Rádio AlescDigital e pela TVAL, falo agora no horáriodo PSDB.

O Sr. Deputado Antônio Aguiar -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO SERAFIMVENZON - Concedo um aparte aodeputado Antônio Aguiar.

Evidentemente, estamos traba-lhando na defesa para fazer uma revisãoprocessual nessa questão, até para seestabelecer, agora com novosdocumentos de prova, que aquele oficialnão era o oficial do dia. E temos a escalade serviço para comprovar isso. Outrastestemunhas teriam visto eacompanhando a troca de palavras, nãomuito amistosa, do tenente com osoldado e do soldado com o tenente.Logo, os dois incorreram no mesmo erro.Ou o Regulamento Militar e o CódigoPenal Militar só punem praças? Se houveuma discussão entre os dois e se háalguém errado, os dois estão errados,porque a discussão ocorreu entre os dois.

O Sr. Deputado Antônio Aguiar -Deputado Serafim Venzon, acho que nãopodemos sequer pensar diferente dafigura de Eduardo Pinho Moreira, porquerecentemente, quando o seu líder LeonelPavan almoçou com Joares Ponticelli, queé da Oposição, não fizemos alarde etambém compreendemos a posição dovice-governador. E acho que a colocaçãode Pinho Moreira nesse momento é umacolocação política, a mesma de LeonelPavan à época em que conversou com odeputado Joares Ponticelli, do PP. São,portanto, fatos isolados que não devemospolemizar.

Na verdade, cada um de nós, dopartido, tem recebido inúmeros questiona-mentos sobre as eleições do ano quevem. Quem será o candidato do PSDB? Esomos unânimes em responder, porquetodos nós, deputados Marcos Vieira, JoséNatal, Nilson Gonçalves, Jorginho Mello,Giancarlo Tomelin, temos candidato, sim,a governador: Leonel Pavan. Aliás, eleserá o governador, conforme palavras dopróprio governador atual, Luiz Henrique daSilveira, já a partir de janeiro próximo.

Diante de alguns aconteci-mentos, diante da postura do ex-governador Eduardo Pinho Moreira, diantede notícias de encontros com liderançasdo PT, multiplicaram-se os questiona-mentos que nos são dirigidos. Cada umde nós, deputados, todas as liderançasdo PSDB, tem ouvido: “Afinal, o PMDBmanterá mesmo a polialiança?” Essapolialiança que já dura oito anos, eis queLuiz Henrique e Leonel Pavan, nosúltimos quatro anos, vêm governando aquatro mãos. E, como diz o próprio LuizHenrique, essa polialiança tem feito umgrande trabalho.

Nós estamos trazendo esse fatoevidentemente que não só para falar deum caso particular, até porque temosvários. Há 43 praças agora, nestemomento, no Conselho de Disciplina,proibidos, inclusive, de trabalhar na ruapelo comandante-geral, porque estãorespondendo a processos de conceito dedisciplina, que são internos, dentro dacorporação, não são do Poder Judiciárioainda.

O SR. DEPUTADO SERAFIMVENZON - Pois não, deputado AntônioAguiar, e obrigado pelo seu aparte.

O Sr. Deputado José Natal -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO SERAFIMVENZON - Concedo um aparte aodeputado José Natal.

O Sr. Deputado José Natal - Meulíder, deputado Serafim Venzon, eu nãoqueria escutar o que escutei do deputadoAntônio Aguiar. E não estranhem os senho-res se daqui a pouco o sr. Eduardo PinhoMoreira procurar Angela Amin também,porque ele quer fazer tudo! Mas não querolevar para esse lado, nobre deputado.

Esses praças estão afastados,proibidos de trabalhar na frente das lotéri-cas e das agências franqueadas dosCorreios dos senhores. E a imprensadivulga como policiais que não estãotrabalhando na rua. Mas temos 43policiais proibidos pelo comandante de

Mas são muitos os questiona-mentos: “E para o ano que vem, como éque vai ficar, como é que vai ser?”

Deputado Antônio Aguiar, v.exa.é testemunha do comportamento do

Eu quero reafirmar o discursofeito nesta Casa por v.exa. de que o

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

Page 9: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

09/09/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 9

PSDB é e será um partido fiel ao governodo PMDB ao qual dá sustentação.

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Sr. presidente, até parafazer justiça com o deputado NilsonGonçalves, quero dizer que ontem ele meligou pedindo-me que o representasse,até porque estamos juntos nessa luta, nacomissão de Segurança Pública, namanhã de hoje, para trazermos a matériaa plenário. E nós fizemos um esforço,deputado Antônio Aguiar, v.exa. também éautor de uma das matérias que eu relateiontem e a sua preocupação está contem-plada na emenda substitutiva dodeputado Darci de Matos.

As autoridades da Saúde alertam quemesmo com o aumento da temperatura ea proximidade do fim do inverno apopulação deve continuar prevenindo-se.A preocupação cresceu depois queaumentou o número de pacientesinternados com gripe A nas Unidades deTerapia Intensiva (UTIs): em 10 deagosto, 45 pacientes estavam em UTIs e26 pacientes mantidos em ventilação me-cânica. No início desta semana, o númerode pacientes subiu para 93, sendo que72 utilizam ventilação mecânica. Tambémpor isso os municípios continuam sendoorientados a manter em atividade oscentros de triagem e os horáriosestendidos nos postos de saúde.

Quanto ao que está acontecendoaqui, já que v.exa. levantou, queremoscrer que seja, sim, o ex-governadorEduardo Pinho Moreira se aproximando doPT para amenizar as questões quasepessoais levantadas pelo PT no passado.Mas, independentementedisso, o PSDBcontinuará honrando o compromisso coma tríplice aliança em Santa Catarina.Inclusive, sempre colocamos aqui queLuiz Henrique e Leonel Pavan administrameste estado a quatro mãos e enquanto onosso líder Leonel Pavan nada disser emcontrário, continuaremos defendendoessa aliança. Agora, se ele amanhã oudepois der um recado diferente, viremosaqui dar o recado do nosso líder também.

Esperamos que na próximaquarta-feira possamos votar, deputadoNilson Gonçalves, já em reunião conjuntada comissão de Finanças com a comissãode Segurança, para, na quarta-feira àtarde, trazermos a plenário essa matériae dar segurança para que essa gentepossa continuar labutando e mantendo asua atividade, porque, efetivamente, estaAssembleia cometeu um erro e precisacorrigi-lo rapidamente.

Segundo a secretaria da Saúde,o número de internações hospitalaresdiminuiu, o que é considerado forteindício de que os pacientes estãoprocurando orientação médica apenasquando o quadro já se agravou. Em 16 deagosto, 613 pacientes estavaminternados com sintomas de gripe emhospitais de Santa Catarina. Na segunda-feira, a quantidade de internações era de297 pacientes, ou seja, diminuiu 50%.

Agora, não fiquem soltandopedrinhas por aí, porque sentar comqualquer um realmente vira bagunça enão é isso que Santa Catarina precisa.Santa Catarina precisa de homens depostura política que tenham posiçõesdefinidas. E queremos posição definidado PMDB como tivemos até agora.

(Palmas das galerias)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Valmir Comin) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, ospróximos minutos são destinados aoPMDB.

O SR. DEPUTADO SERAFIMVENZON - Deputado José Natal, o PSDBcontinuará honrando os seus compromis-sos com a sociedade, até porque seriadifícil a sociedade entender a postura dospolíticos se agíssemos diferentemente.

Segundo o secretário DadoCherem, ‘quanto antes a pessoa buscaracompanhamento médico, mais chancesterá de recuperar a saúde’. Na manhã deontem, um paciente de 26 anos começoua sentir dor de garganta, tosse e estavacom febre de 39ºC. Às 15h, procurou oCentro de Triagem de São José, naGrande Florianópolis, mas só foi atendidoàs 18h30min. ‘O atendimento foi bom.Disseram que eu tenho que ficar emobservação. Só que demorou demais’disse.”

Com a palavra o sr. deputadoAntônio Aguiar, por até 19 minutos.

Muito obrigado, sr. presidente! O SR. DEPUTADO ANTÔNIOAGUIAR - Sr. presidente, srs. deputados,sras. deputadas, povo catarinense, semdúvida nenhuma, é uma injustiça o quefoi feito com as casas lotéricas e com asagências dos Correios. Temos certeza deque essa injustiça vai ser corrigida pelaAssembleia Legislativa.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Nilson Gonçalves

- Pela ordem, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Valmir Comin) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Nilson Gonçalves.

O SR. DEPUTADO NILSONGONÇALVES - Sr. presidente, não tenhocondições de assomar à tribuna porque,infelizmente, cheguei agora de Brasília.Mas agilizei essa minha volta de Brasíliapor conta da votação que teríamos no diade hoje, do Projeto de Lei n. 0288/2009.Até deixei de cumprir outroscompromissos para poder estar emplenário no dia de hoje, para poder votarnesse projeto. Mas, para minhadecepção, esse projeto, que trata demudança na Lei n. 14.737, não chegounem a dar entrada na comissão deSegurança Pública.

(Palmas das galerias) Então, há atendimento nos hos-pitais, mas às vezes demoram a ser reali-zados. Por isso há necessidade da contra-tação de mais profissionais pelasecretaria da Saúde, mais médicos eenfermeiros, para o atendimento depacientes que contraíram o vírus HIN1.

Gostaria, hoje, catarinenses, dedizer da minha preocupação, comomédico ortopedista, com relação ao queestá acontecendo com a saúde em nossoestado.

Foi registrada a primeira vítimainfantil da gripe A no estado! As pessoasestão morrendo, sim, devido à influenza A(H1N1). Nós temos que tomarprecauções, e elas estão sendo tomadaspela secretaria da Saúde.

Temos certeza de que devemoscontinuar a ter cuidado e estar vigilantes.Não podemos achar que está tudo bem.Com esse vírus, deputado SerafimVenzon, não está tudo bem! Temos quecuidar e intensificar as atividadesepidemiológicas que a secretaria daSaúde determina.

Mas eu gostaria de relatar aoscatarinenses o que está acontecendo, emtermos de dados, com a evolução do qua-dro da gripe A.

Eu só quero deixar registradoesse aborrecimento porque estava tudodevidamente encaminhado, sr.presidente, havia um entendimento deque agilizaríamos a aprovação desseprojeto no dia de hoje, em função dosproblemas que vão enfrentar as pequenascasas lotéricas de Santa Catarina a partirdo dia 15. Infelizmente, foi pedido vistaem gabinete e agora temos que aguardara votação para a semana que vem.

O Sr. Deputado Serafim Venzon -V.Exa. me concede um aparte?(Passa a ler.)

“Mais 12 mortes pela gripe Asão confirmadas. Entre elas, uma meninade seis anos que morava em Jaraguá doSul. São 32 as mortes causadas pelagripe A no estado. O número, que nasemana passada era de 20 casos fatais,foi confirmado ontem pela secretaria deestado da Saúde. Entre as vítimas estáuma criança de seis anos, a primeira napopulação infantil até agora. Dos últimos12 casos, nove eram de grupos de risco,com maiores chances de complicação doquadro (como obesos, cardiopatas epessoas com doenças crônicas).

O SR. DEPUTADO ANTÔNIOAGUIAR - Pois não!

O Sr. Deputado Serafim Venzon -Deputado Antônio Aguiar, v.exa. comentaaqui um assunto que é de interesse detoda a sociedade. Essa gripe A tematemorizado, de certa maneira, aspessoas em todos os cantos de SantaCatarina e tem, inclusive, prejudicado aeconomia do estado e do Brasil, pelo fatode a terem apelidado de gripe suína. Issoocorreu porque o vírus, na sua evolução,na sua maturação, fez alguma fase noaparelho respiratório do suíno, mas a suatransmissão não tem nada a ver com oconsumo de carne suína.

Só queria deixar registrado o aborreci-mento e a tristeza de ver, mais uma vez, ascoisas caminharem de maneira lenta.

Muito obrigado!(Palmas das galerias)O Sr. Deputado Joares Ponticelli

- Peço a palavra, pela ordem, sr.presidente.

O sistema de dados da VigilânciaEpidemiológica Estadual (Dive) mantém3.243 casos em análise, sendo 106óbitos investigados. Em Santa Catarinahouve 320 casos de influenza A (H1N1).

O SR. PRESIDENTE (DeputadoValmir Comin) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Joares Ponticelli.

Esta Casa tem feito algunsmovimentos, em consonância commovimentos da sociedade, no sentido de

Processo Informatizado de Editoração - C o o r d e n a d o r i a d e P u b l i c a ç ã o

Page 10: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

10 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 09/09/2009

que o governo elabore uma matériapublicitária para explicar à população quenão existe relação entre o consumo decarne suína e o risco de transmissão dagripe A.

política. Há 40 anos faz política noestado, côo prefeito, deputado estadual,deputado federal, ministro e duas vezescomo governador, e sempre honrou opovo catarinense.

conselheiro Julio Garcia foi algo maior doque um ato político-partidário, do que umato de acomodação de forças quecompõem uma aliança política. Foi, sim,uma demonstração de grandeza destePoder e daqueles que o compõem.V.Exa. colocou que o total de

mortes até agora é de 32 ou 52 pessoas.Na verdade, no ano passado e no anoretrasado, o número de pessoas quemorreram infectadas pela gripe comum foimuito maior do que o número de pessoasque morreram neste ano emconsequência dessa nova gripe. Então, secomeçarmos a levantar a causa mortis,veremos que diversas pessoas morreramdo nada e veremos também que o númerotalvez seja até maior do que a quantidadede pessoas que morreram devido à gripeA (H1N1). E digo isso apenas para que apopulação não fique atemorizada com adoença.

Mostrou o seu lado humano naépoca da tragédia de Blumenau e Itajaí;com seu espírito humanitário esteve pre-sente em Papanduva, Monte Castelo eItaiópolis, onde, através deste deputado edo representante da Defesa Civil, majorMárcio Luiz Alves, também prestou a suasolidariedade.

Estiveram lá deputados de váriascorrentes políticas, e lá chegando virammembros do Poder Judiciário, ex-deputados, vereadores. Houve a presençamaciça também do Ministério PúblicoEstadual. Foi, sem dúvida, um momentode consagração pessoal de um homempúblico, mas também um momento dedemonstração de que esta Casa pode,sim, dentro do espírito que o deputadoJulio Garcia deixou aqui para todos nós,construir com altivez a independência deum Poder; um Poder que não deixa de seràs vezes antagônico internamente, masque pode ser, sim, um Poder onde háconvivência construtiva, democrática erespeitosa.

Temos certeza de que o gover-nador da descentralização possui, semdúvida nenhuma, um olho clínico maior doque muitos políticos e tem no seucoração a vontade, a competência e otrabalho para atender todos oscatarinenses.

Governador Luiz Henrique daSilveira, em nome do planalto norte, maisprecisamente em nome da cidade deMafra, a nossa homenagem a v.exa. quehoje vai receber o título de CidadãoMafrense.

Mas devo destacar, deputadoAntônio Aguiar, que a evolução dessagripe e a da gripe comum, neste ano, emSanta Catarina, está sendo razoável,melhor do que no ano passado. Nesteano morreu menos gente de gripe ou dedoenças respiratórias do que no anoretrasado ou no ano passado. Issoporque as pessoas passaram a aumentaros cuidados que deveriam ter com essaou com a outra gripe.

Por isso, na tarde de ontem,creio que tivemos, em Santa Catarina,uma demonstração de grandeza dohomem público, acima da vitória pessoal,e essa incontestável, do então deputadoe hoje conselheiro Julio Cesar Garcia. Etodos nós já falamos à exaustão que eledeixará muita saudade nesta Casa.

Um grande abraço a todos e até as19h, hora em que receberá o seu título.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Serafim Venzon -

Pela ordem, sr. presidente. Aproveito para, em nome dabancada do Democratas, que tenho,nesta Casa, a honra de liderar, dar asboas-vindas ao novo deputado CarlosChiodini, que tem passagem profícua emprojetos e trabalhos realizados peloscatarinenses.

Um detalhe também importanteé que é raro essa nova gripe atingir osidosos. Talvez seja por causa doprograma de vacinação, iniciado hámuitos anos e que foi mantido pelogoverno federal e pelo secretário DadoCherem.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoValmir Comin) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Serafim Venzon.

O SR. DEPUTADO SERAFIMVENZON - Sr. presidente, hoje, dia 2 desetembro, às 19h, inicia o XI Congressoda Sociedade Brasileira de Radioterapia,a IX Jornada de Física Médica, o VIIEncontro de Enfermeiros Oncologistas emRadioterapia e do VI Encontro de Técnicosem Radioterapia da Sociedade Brasileirade Radioterapia. Inclusive, nessecongresso teremos a presença de setemédicos radioterapeutas americanos que,junto com outros palestrantes brasileiros,vêm dar maior brilho a esse grandeencontro no Centro Sul, com mais de 750participantes.

Creio também, srs. deputados,que devemos, na sequencia, votar oprojeto de lei que altera a lei de vigilânciaaqui aprovada uma lei, sem dúvida,proposta com a melhor das intenções,mas que apresentou efeitos colateraisque podem ser nefastos para a atividadelotérica e para a atividade de franquia dosCorreios. Acho que a Casa deu umademonstração de que sabe reconhecerquando erra e que tem a agilidadenecessária para reparar o erro.

Então, se não fosse a ação rápi-da e eficaz da secretaria de Saúde, dosecretário Dado Cherem, certamente, aoinvés de 30, 40 ou 50 mortes, talvezfossem 150, 200 ou 300. Temos umnúmero, infelizmente, irreparável, masque não é maior graças à presteza, àsações de vigilância do governo, que sãochefiadas pelo secretário Dado Cherem.

Portanto, encerrando o meuaparte, quero saudar também as açõesrápidas que está tendo a secretaria daSaúde, pilotada pelo secretário DadoCherem.

Quero convidar v.exa., sr. presi-dente, bem como os deputados destaCasa, para participar da cerimônia deabertura hoje, às 19h.

Todos nós aqui representamos opovo catarinense. Somos humanos, falha-mos. Houve essa falha na intenção deacertar. Falhamos, mas tivemos aagilidade necessária para reparar o erroantes que ele gerasse reais danos a umgrupo que faz hoje um trabalho social eeconômico da mais alta grandeza. Talveza intenção que a Casa teve de protegerclientes e lotéricos não tenha sido acorreta. Mas é outro tema que temos delevantar com relação à segurança dosfranqueados e dos clientes.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIOAGUIAR - Hoje, tivemos na AssembleiaLegislativa a posse, novamente, do nossodeputado Carlos Chiodini, de Jaraguá doSul. Portanto, queremos dar as boas-vindas, em nome da bancada do PMDB, aesse valoroso companheiro. Gostaríamosde dizer ao deputado Carlos Chiodini querealmente nós nos sentimos felizes porele estar aqui conosco, pois comopresidente da Juventude do PMDB temoscerteza de que fará um grande trabalhona nossa Assembleia Legislativa.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoValmir Comin) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, ospróximos minutos são destinados aoDemocratas.

Com a palavra o sr. deputadoCesar Souza Júnior, por até sete minutos.

O SR. DEPUTADO CESAR SOUZAJÚNIOR - Sr. presidente, sras. deputadase srs. deputados, hoje, apesar de játermos falado exaustivamente sobre esseassunto nos últimos dias, não poderiadeixar de registrar a bela posse, a alturadaquilo que representa em SantaCatarina, do nosso agora conselheiroJulio Garcia.

Falávamos na comissão deConstituição e Justiça que quem ganhadinheiro, de fato, com a atividade do fran-queado é a Caixa Econômica Federal. Ofranqueado fica com uma fração diminuta,pois tem que pagar funcionário, aluguel eoutras despesas com uma fraçãopequena daquilo que recebe. Quem ganhamesmo é a Caixa. Então, é hora de aCaixa Econômica Federal, que lucramilhões, que é um banco lucrativo - aindabem -, destinar um pouco do lucro para aproteção do franqueado e dos seusclientes.

Mas eu gostaria de me reportarainda ao governador Luiz Henrique daSilveira. Hoje, na cidade de Mafra, suaexcelência receberá mais uma justahomenagem: será considerado, a partirde hoje, cidadão mafrense.

Ao findarmos a nossa sessão,ao fim do discurso do, até aquelemomento, deputado Julio Garcia, osdeputados de todas as bancadasdirigiram-se, num ato de um simbolismomuito forte, até ao Tribunal de Contas doEstado, o que mostrou que a indicação do

Luiz Henrique da Silveira, semdúvida nenhuma, conquista cada vez maisSanta Catarina, pela sua competência,pela sua determinação, pelo seu trabalho,pela sua credibilidade, pela sua trajetória

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

Page 11: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

09/09/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 11

O Sr. Deputado Joares Ponticelli- V.Exa. nos concede um aparte?

Trabalhadores como um qualquer, deputa-do Pedro Uczai. Esse qualquer um é opartido que vai, com certeza, governar oestado de Santa Catarina, a partir de2011, com a senadora Ideli Salvatti e vaifazer a grande diferença em nossoestado; é também o Partido dosTrabalhadores que vem governando oBrasil e que está fazendo a diferença,neste momento.

O SR. DEPUTADO DIRCEUDRESCH - Obrigado, deputado PedroUczai.O SR. DEPUTADO CESAR SOUZA

JÚNIOR - Pois não! Nós queremos, junto com essedebate sobre a segurança pública,levantar a necessidade, mais uma vez, dea secretaria de Segurança Pública corrigirum grande problema que é a perseguiçãoque vem empreendendo contra ostrabalhadores, expulsando-os da PolíciaMilitar de Santa Catarina porque semobilizaram para buscar uma condição devida melhor, baseados, inclusive, numalei aprovada aqui com o apoio dogovernador Luiz Henrique da Silveira.Então, essa questão precisa ficar muitobem registrada, para que não se façauma avaliação rasa, simples, do processoque está colocado neste momento.

O Sr. Deputado Joares Ponticelli- Nobre deputado, v.exa. tem razão.Precisamos reconhecer o erro que come-temos porque é claro que a intenção docolega Renato Hinnig era a melhorpossível, ninguém tem dúvida e deixamosisso muito claro na comissão deFinanças. No momento só olhamos porum prisma. E o pior é que essa gente,que já é tão tributada - somos o povo quemais paga impostos do mundo -, tem queter o estado, ou seja, o poder públicoestadual e o poder público federal, comoo garantidor da segurança. O cidadão quejá é bitributado, que é a ponta mais fracae que leva a menor parte da lucratividade,não pode assumir mais um ônus.

Com certeza há um grande em-bate colocado em nível nacional e queontem foi falado aqui e divulgado pela im-prensa em todo o país, que é a questãodo pré-sal, mostrando a responsabilidadecomo estamos tratando essa questão,olhando para o futuro, para o estadobrasileiro, para a não privatização, para ofortalecimento das nossas empresaspúblicas e, como disse o presidente, parao dinossauro, a Petrobras, que em 1997por pouco não foi para a iniciativaprivada, para o capital internacional.Então, quero só deixar isso muito claro.

Mas eu quero trazer outro temano horário reservado ao PT no dia dehoje, acerca de um projeto importantepara Santa Catarina que está tramitandona Casa. Temos a perspectiva de fazerum acordo sobre o piso mínimo regionalde Santa Catarina, através de pequenasemendas e esperamos que isso de fatocontinue valendo.

Espero que possa haver bomsenso na quarta-feira que vem - e depoisa lei entra em vigor -, pois se nãocorrigirmos rapidamente o erro essagente vai sucumbir.

O de putado Cesar Souza Júniortrouxe à tona a questão polêmica da Lein. 14.737, sobre a qual a nossa visão édiferente. Nós entendemos que não é aCaixa Econômica Federal ou os Correiosque devem contratar segurança, é oestado de Santa Catarina, ou seja, é ogoverno quem tem responsabilidade deproporcionar segurança a todos. Se cadapequena empresa, se cada pequenoestabelecimento, no município, precisarcontratar segurança privada, aondevamos parar?

(Palmas das galerias)O SR. DEPUTADO CESAR SOUZA

JÚNIOR - Precisamos reparar o erro, masnão deixar de ter esse problema sob a luzdesta Casa, ou seja, da segurança naslotéricas e nas agências franqueadas dosCorreios. Esta Casa tem que auxiliarnessa cobrança.

A nossa bancada está atuandona perspectiva, tendo em vista aimportância desse projeto para odesenvolvimento do estado, para ageração de emprego e para a distribuiçãode renda, da aprovação do piso regionalcomo consta do projeto original, atéporque foi acordado com os trabalhadorese com as centrais sindicais.

O Sr. Deputado Professor Grando- V.Exa. nos concede um aparte?

O SR. DEPUTADO CESAR SOUZAJÚNIOR - Pois não! É para isto que queremos cha-

mar a atenção, ou seja, para aresponsabilidade do governo de SantaCatarina pela segurança no estado. Háproblema e ele precisa ser corrigido pelogoverno do estado que é apoiado pelodeputado Cesar Souza Júnior.

Lamentamos a informação desetores empresariais de Santa Catarina, quedizem que precisam de mais tempo paradiscutir. Há três anos esse debate estásendo colocado no estado. As entidadespatronais foram convidadas para participardo debate, houve até audiência públicanesta Casa à qual não compareceram.Também foram convidados para audiênciascom as centrais sindicais e com o governo enão compareceram.

O Sr. Deputado Professor Grando- Nobre deputado, aproveito o aparte paracolocar o posicionamento do PPS e dizerque esta Casa é mediadora. Realmentetemos que corrigir esse erro, sem perder,na discussão, o foco na questão da segu-rança em todo o seu verticalismo. O Sr. Deputado Pedro Uczai -

V.Exa. me permite um aparte?(Palmas das galerias)(Discurso interrompido por térmi-

no do horário regimental.)O SR. DEPUTADO DIRCEU

DRESCH - Pois não!(SEM REVISÃO DO ORADOR) O Sr. Deputado Pedro Uczai -

Esse discurso que o deputado CesarSouza Júnior fez aqui e que já fez ontemna comissão é muito fácil, pois coloca aresponsabilidade da segurança de SantaCatarina nas lotéricas e na CaixaEconômica Federal. Mas o governo doestado, do qual ele faz parte, é que temque garantir a segurança pública para oscatarinenses.

Então, neste momento não dápara destruir o projeto com emendas,com pressões sobre os deputados! Oprojeto tem que ser aprovado como veio;se houver emendas, elas de fatodestruirão a proposta na sua essência, nomérito, que é avançar na perspectiva demelhoria da renda dos trabalhadorescatarinenses. A única emenda possível éa que estabelecerá a data-base. No mais,não vamos concordar com emendas.

O Sr. Deputado Serafim Venzon -Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Serafim Venzon.

O SR. DEPUTADO SERAFIMVENZON - Sr. presidente, desejo registrara presença dos vereadores GilmarGonçalves, de Águas Frias, e GilvaniCarneiro, de Monte Castelo, além do pre-feito Osni Francisco de Fragas, deItuporanga.

Ele que não venha fazer essediscurso falso para receber aplausos daslotéricas, colocando a responsabilidade dasegurança na Caixa Econômica Federal.Vamos assumir a responsabilidade com asegurança do cidadão! E em Santa Catarinaquem tem responsabilidade é a secretariade Segurança Pública.

Então, esperamos que o projeto,fruto de um processo de pressão dos tra-balhadores, das centrais sindicais, mastambém articulado com o PoderExecutivo, com o governo do estado, nãoseja destruído por emendas. Pedimosessa compreensão aos srs.parlamentares e se for preciso fazeremendas, que sejam construídas nofuturo, mas não neste momento.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - A Presidência registracom prazer a presença das autoridadescitadas.

Ainda dentro do horário reser-vado aos Partidos Políticos, os próximosminutos são destinados ao PT.

A luta das lotéricas é legítima,sim, porque não pode cair sob suaresponsabilidade a segurança, o quecompromete a sua rentabilidade. Porisso, estamos corrigindo aqui o debate ea discussão, mas não vamos atravessar adireção e colocar no governo federal aresponsabilidade de inviabilizar ou não aslotéricas, até porque o deputado quepropôs segurança privada nas lotéricas éda base do governo.

Com a palavra o sr. deputadoDirceu Dresch, por até oito minutos. Então, é nessa perspectiva que

estamos atuando e é essa a posição danossa bancada. Esperamos votar esseprojeto no prazo estabelecido, ou seja, nofinal da semana que vem. Esperamos queterça ou quarta-feira da próxima semanaesse projeto possa ser votado e apro-vado, o que fará com que este

O SR. DEPUTADO DIRCEUDRESCH - Sr. presidente, sras. deputadase srs. deputados, quero dizer que nãoconcordo com a posição do deputadoJosé Natal, que há pouco debateu sobreos problemas internos do governo, sobresua aliança, quando trata o Partido dos

Processo Informatizado de Editoração - C o o r d e n a d o r i a d e P u b l i c a ç ã o

Page 12: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

12 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 09/09/2009

Parlamento dê a sua contribuição para odesenvolvimento do estado, gerandomilhares de empregos e melhorando aqualidade de vida da população e dostrabalhadores catarinenses.

Parece coisa da Oposição.Preste atenção, deputado Pedro Uczai.

Oeste e os bandidos roubaram os pneusdas viaturas antes de elas serem usadas,porque estavam lá como material decampanha. Isso é muito sério! E toda aimprensa está noticiando isso todos osdias. Eu não vou cansar-me de vir a estatribuna para falar sobre o assunto!

(Continua lendo.)“Sílvio Henrique de Almeida Lopes

Sobrinho, vereador da bancada do PMDB comassento nesta Casa, como membro titular daCâmara de Vereadores, no uso dasprerrogativas legais apresenta o seguinteprojeto de lei:

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próxi-mos minutos são destinados ao PP.

Deputado Lício Mauro daSilveira, a família está entrando emdesespero, a situação em Santa Catarinaé caótica, é insegurança por todo oestado, o secretário vive em campanha eo governador não toma providências. Oque será que esse homem tem paracontinuarem mantendo-o no poder? O queserá, deputado Lício Mauro da Silveira?Será que é aquele negócio ainda de fitasque falavam por aí em outras épocas?Será que é aquilo que foi feito que foiusado para impedir que o projeto daPolícia Civil chegasse aqui, aquelaspressões todas, deputado Pedro Uczai? APolícia Civil continua descontente, osdelegados, os comissários, odescontentamento é generalizado, nãoaconteceu nada; entre os praças da PM odescontentamento é geral, deputadoGenésio Goulart.

Art. 1º. Visa declarar situação deemergência no município de Campos Novos,estado de Santa Catarina, em face da faltade segurança pública, devido ao aumentoconstante da criminalidade e delitos quevêm sendo realizados freqüentemente.

Com a palavra o sr. deputadoJoares Ponticelli.

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Sr. presidente, srs. deputados,catarinenses que nos acompanham atravésda TVAL e da Rádio Alesc Digital.

Art. 2º. Essa lei entra em vigorna data de sua publicação.

O Sr. Deputado Cesar SouzaJúnior - V.Exa. me concede um aparte?

Sala das sessões, em 1º desetembro de 2009.

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Pois não!

(a) Vereador Sílvio Henrique deAlmeida Lopes Sobrinho

O Sr. Deputado Cesar SouzaJúnior - Deputado Joares Ponticelli, porgentileza, eu peço escusas a v.exa., para,em aparte, responder ao deputado PedroUczai o que colocou no seu pronuncia-mento.

Primeiro-Secretário da MesaDiretora.”

E ele é da bancada do PMDB!Deputado Nilson Gonçalves da

Silva, agora não é só a Oposição quereclama, é a própria irmandade quecomeça a reclamar, é gente do mesmosangue, da mesma origem. É vereador doPMDB de Campos Novos, pedindo adecretação de estado de emergência nomunicípio pelo crescimento da violência,enquanto o secretário da SegurançaPública continua trocando viaturas porvotos e por cabos eleitorais pelo estadoafora. Essa é a verdade dos fatos!

Eu quero dizer que continuodefendendo que a Caixa EconômicaFederal, que lucra milhões com aatividade lotérica, deve, sim, dar maisproteção ao seu franqueado. Aquelediscurso, esse, sim, fácil, de que ogoverno do estado deve dar segurançapública é que não vai dar nuncasegurança ao franqueado da CaixaEconômica Federal, porque é o governofederal, que já está no seu segundomandato, que nada faz para melhorar asegurança em Santa Catarina; essemesmo governo federal que já está aí hátanto tempo e que vê os índices deviolência crescerem no Brasil sem fazernada para mudar. E mais, se dependerdesse governo, nada irá acontecer.

E o secretário continua em cam-panha por toda Santa Catarina!

O Sr. Deputado Nilson Gonçalves- V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Deputado Nilson Gonçalves,eu me empolguei, desculpe-me, mas cedoo restante de meu tempo para v.exa.

Denuncio e continuarei denunci-ando: governador Luiz Henrique, tome pro-vidências, pois não é possível que v.exa.permita que o secretário, candidatoRonaldo Benedet continue a fazer o queestá fazendo. Deputado Nilson Gonçalves,tem que haver alguma coisa muito forteque mantenha esse Benedet no poder.Deve haver alguma coisa muito grandiosa,além da filiação partidária. O que esseBenedet está fazendo, deputado GenésioGoulart, é destruir a Segurança de SantaCatarina. É só campanha, só campanha.Deputado Peninha, é viatura para lá ecabo eleitoral para cá, por toda SantaCatarina, deputado Peninha!

O Sr. Deputado Nilson Gonçalves- Na verdade, sr. presidente, se v.exa. mepermitir, dentro do aparte, eu gostariamais um pouquinho só de tempo. É quetirando um pouco esse açodamentopartidário, e é absolutamentecompreensível, eu escutava há pouco,inclusive, o pessoal do PT dizendo quenão se deve empurrar para a CaixaEconômica Federal isso e aquilo, que ogoverno tem que dar segurança, euconcordo com tudo isso. Mas nãopodemos perder o foco da nossadiscussão sobre esse projeto, que é aquestão da segurança nas casaslotéricas. Não podemos perder esse foco,inclusive com a máxima urgência. Essefoco tem um nome, e eu vou falar umaexpressão bem popular aqui: todos nós,base de governo, Oposição, PT, comemosbola aqui e aprovamos um projeto que agoratemos a responsabilidade de corrigir, dearrumar, o mais rapidamente possível.

Portanto, a Caixa EconômicaFederal, que é um banco que lucra muitocom a atividade lotérica, que dê maissegurança ao lotérico! Essa é a nossaposição e vamos defendê-la aqui, sim!

Mas nesta Casa, qualquer coisaque se fale que mexa com o governofederal, alguns ficam exaltados. Noentanto, é o governo federal, sim, quedeve promover a proteção do franqueado,daquele que gera lucro para a CEF. Essaé a nossa posição e vamos continuar adefendê-la nesta Casa.

Deputado José Natal, há discri-minação em batalhões que não possuemcontingente, pessoal, ao passo queoutros, onde interessa eleitoralmente aosecretário Benedet, o número multiplica-se, triplica-se. Na distribuição de viaturasé a mesma coisa, deputado GenésioGoulart, o nosso 5º Batalhão recebeumenos de uma dúzia, enquanto a cidadede Joinville, agora que ele está com medodo governador Luiz Henrique, para tentarreabilitar-se vai receber 60 viaturas,deputado Nilson Gonçalves. Deve serpouco, pois o sucateamento é geral, masé assim: viatura mediante voto ou viaturamediante cabo eleitoral.

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - E ainda sobre segurança,prestem atenção, vocês que acompanhama nossa sessão na tarde de hoje. Srs.deputados, pasmem com o projeto de leique deu entrada, ontem à noite, naCâmara Municipal de Campos Novos, cujacópia acabei de receber através do meuamigo vereador Adavilson Telles, oMancha.

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Muito obrigado, sr. presidente!

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Rogério

Mendonça - Pela ordem, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o deputado Rogério Mendonça.

O SR. DEPUTADO ROGÉRIOMENDONÇA - Sr. presidente, faço questãode citar a presença nesta Casa dovereador do PMDB, do município deTimbó, David Busarello, um jovem de 23anos, um dos mais jovens de SantaCatarina e que, tenho certeza, ainda seráprefeito da sua cidade e, quem sabe, umdia também estará aqui como deputadoestadual, representando o vale do Itajaí.

Peço a atenção de v.exas. paraa leitura que farei do projeto de lei.

Lá em São Miguel d’Oeste elechegou a colocar viaturas em exposiçãona frente da SDR com faixas para fazercampanha para ele e depois roubaram ospneus das viaturas. Parece piada. Nãoestou de gozação, deputado José Natal, ésério! Ele colocou as viaturas emexposição durante 20 e poucos diasdiante da secretaria de São Miguel d’

(Passa a ler.)“Câmara Municipal de Campos

NovosProjeto de Lei n. 0013/2009,

que declara situação de emergência nomunicípio de Campos Novos em face dafalta de segurança pública.”

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

Page 13: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

09/09/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 13

Muito obrigado, sr. presidente. hospitais informando o direito do pai, damãe ou do responsável de permanecercom seu filho em caso de internaçãohospitalar, conforme preconiza o Estatutoda Criança e do Adolescente.

isso pode ser feito no consultório, semnecessidade de internação. Durante trêsmeses a paciente continua tomando oseu anticoncepcional e depois nãoprecisa mais. Então, é um métodoextremamente eficiente, mais barato eseguro.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Fim do horário reservadoaos Partidos Políticos.

Passaremos à Ordem do Dia.A Presidência comunica que a

comissão de Constituição e Justiça apre-sentou parecer contrário às seguintes ma-térias e que as mesmas terão seuencaminhamento conforme o RegimentoInterno:

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça, deSaúde e de Direitos e GarantiasFundamentais, de Amparo à Família e àMulher.

Fizemos esse projeto para que oestado de Santa Catarina, na sua políticade saúde para atendimento à mulher,adote esse procedimento, que poderá serfeito na rede pública das prefeiturasmunicipais, com profissionais médicosque podem ser treinados para isso, semque necessariamente sejamginecologistas.

Em discussão.Projetos de Lei n. 0100/2009,

de autoria do deputado Serafim Venzon, en. 0119/2009, de autoria do deputadoDarci de Matos.

(Pausa)Não havendo quem o queira dis-

cutir, encerramos sua discussão.Em votação.

Comunica também que acomissão de Turismo e Meio Ambienteapresentou parecer favorável ao Ofício n.0052/2009, de entidade social encami-nhando relatório de atividades.

Os srs. deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram. O Sr. Deputado Serafim Venzon -

V.Exa. me concede um aparte?Aprovado por unanimidade.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0080/2008, deautoria do deputado Antônio Aguiar, quedispõe sobre a distribuição gratuita deprotetor solar aos portadores de câncerde pele no estado de Santa Catarina.

O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA -Ouço v.exa., deputado Serafim Venzon,que também é médico.Comunicamos, outrossim, que a

comissão de Saúde apresentou parecerfavorável aos Ofícios n.s: 0205/2009;0233/2009; 0239/2009; 0252/2009;0256/2009; 0270/2009; 0272/2009 e0286/2009, todos de entidades sociaisencaminhando relatório de atividades.

O Sr. Deputado Serafim Venzon -Deputado Jailson Lima, na verdade oideal seria que esse projeto fosseredigido assim: “obriga o poder público”,e não autoriza simplesmente a realizaresses procedimentos porque,infelizmente, cirurgia de laqueadura,cirurgia de vasectomia ou ainda osprogramas de contenção da natalidade,quando chegam ao poder públicoesbarram numa burocracia tão grande queacabam não sendo realizados; ou, o queé pior, afugentam ou expõem demasiada-mente o paciente.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça, deFinanças e Tributação e de Saúde.

Discussão e votação emsegundo turno do Projeto de Lei n.0488/2007, de autoria do deputadoGelson Merísio, que dispõe sobre aobrigatoriedade das casas de diversõespúblicas destinarem poltronas adaptadasexclusivamente ao assento e à locomoçãode deficientes físicos paraplégicos.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o que queira

discutir, encerramos sua discussão.Em votação.Os srs. deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.Aprovado, por unanimidade.

Ao presente projeto foi apresen-tada emenda substitutiva global.

Discussão e votação em primeiroturno do Projeto de Lei n. 0085/2009, deautoria do deputado Jailson Lima, que au-toriza o Poder Executivo do estado,através da secretaria de estado daSaúde, a realizar laqueadura sem cirurgiana rede pública de saúde no âmbito doestado de Santa Catarina.

Mas esse procedimento quev.exa. coloca de fato é barato, seguro, rá-pido e não necessita de internação. Sóque o estado precisa disponibilizarequipamentos. Agora estamosautorizando o governo do estado acomprar mais de R$ 50 milhões emmaterial para equipar os hospitaispúblicos e os conveniados.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça, deDireitos e Garantias Fundamentais, deAmparo à Família e à Mulher e deTrabalho, Administração e ServiçoPúblico.

Em discussão. Ao presente projeto foi apresen-tada emenda substitutiva global.(Pausa) Então, aproveitando esse projeto

de v.exa., vamos levar ao secretário DadoCherem a idéia para que haja o compro-misso de incluir nessa compra essesequipamentos, a fim de que se realizeesses procedimentos pelo menos nas 36SDRs e também nos hospitais de médio egrande porte.

Não havendo quem o queira dis-cutir, encerramos sua discussão.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça, deFinanças e Tributação e de Saúde.Em votação.

Os srs. deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram.

Em discussão.O Sr. Deputado Jailson Lima -

Peço a palavra, sr. presidente.Aprovado por unanimidade.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0018/2009, deautoria do deputado Padre PedroBaldissera, que institui o ProgramaEstadual de Eliminação da Produção eConsumo de Substâncias que Destroem aCamada de Ozônio - Programa GeladeiraEcológica -, destinado a combater odesperdício, a proteger o meio ambientee a oferecer mais conforto e economia àpopulação de baixa renda.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra o autorda matéria, deputado Jailson Lima.

Assim, apoio v.exa. e muito maisdo que autorizar, deveríamos obrigar o go-verno a estender o programa de controleda natalidade a todos os casais que qui-sessem utilizar esse procedimento.

O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA -É importante registrar que esse projetorepresenta não apenas economia para oestado, mas principalmente um atendi-mento mais qualificado na política desaúde das mulheres.

Parabéns, deputado.O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA -

Muito obrigado pelo seu apoio, deputadoSerafim Venzon. Vamos ver se o estadorealmente implanta esse tipo deprograma.

Hoje, para se fazer uma laquea-dura pelo SUS, deputado Serafim Venzon,leva-se, dependendo da circunstância elocal, mais de um ano. A mulher tem queir ao hospital, tem que fazer anestesia efica um dia internada, quando não ficamais. Esse procedimento técnicodesenvolvido pelo Hospital das Clínicasde São Paulo é mais eficaz do que o usoda pílula anticoncepcional e do que o DIU.A técnica consiste no implante de umdispositivo à base de titânio, semelhantea uma mola, em cada uma das trompas.O procedimento é feito com o auxílio deuma microcâmera. O titânio provoca umareação no tecido e, em três meses,obstrui definitivamente as trompas. Tudo

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deTurismo e Meio Ambiente.

O Sr. Deputado Nilson Gonçalves- V.Exa. me concede um aparte?

Em discussão. O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA -Pois não!(Pausa)

Não havendo quem o queira dis-cutir, encerramos sua discussão.

O Sr. Deputado Nilson Gonçalves- O deputado Serafim Venzon quasetomou o seu tempo inteiro, mas nãopoderia deixar de dar uma pitadinhatambém nesta conversa.

Em votação.Os srs. deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.Aprovado por unanimidade. Gostaria de dizer que tenho uma

grande admiração pelo deputado, queconsidero uma das cabeças maisarejadas desta Casa. Apenas torço,deputado, para que este projeto, além de

Discussão e votação em primeiroturno do Projeto de Lei n. 0029/2009, deautoria do deputado Darci de Matos, quedispõe sobre a fixação de aviso nos

Processo Informatizado de Editoração - C o o r d e n a d o r i a d e P u b l i c a ç ã o

Page 14: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

14 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 09/09/2009

aprovado, porque tenho certeza de que vaiser aprovado aqui, possa sensibilizar o outrolado, que é o Executivo, a executá-lo, porqueé um projeto autorizativo e, na verdade, elesfazem se quiserem.

O SR. DEPUTADO NILSONGONÇALVES - Eu quero parabenizá-lo pelaideia. Acho fundamental, muitoimportante, mas gostaria de saber se nocorpo do projeto está previsto o atendi-mento a uma classe social que precisa ouse é generalizado.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Muito bem, vamosorganizar a sessão. Nós estamosdiscutindo o PL n. 0085/2009; o PL n.0080/2008 já foi votado e é matériavencida.Mas nós vamos ficar torcendo

para que realmente essa sua ideia seconcretize na prática.

Concedi a palavra ao deputadoNilson Gonçalves e vai ficar registrado oseu posicionamento em abster-se, mas ématéria vencida.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIOAGUIAR - Fizemos a lei para todos oscatarinenses, mas na regulamentação, asecretaria da Saúde vai fazer essadistinção. Acho que v.exa. está cobertode razão em fazer...

O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA -Muito obrigado, deputado.

Esse projeto, além de dar maissegurança para as mulheres, é extrema-mente mais econômico para o estado.Então, é uma questão de racionalidadetambém a sua aplicação.

Nós estamos discutindo em pri-meiro turno o PL 0085/2009, de autoriado deputado Jailson Lima, Continua emdiscussão o PL n. 0085/2009.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - O debate está animado!Não há motivo para que não continuemosassistindo. V.Exas. podem terminar seusesclarecimentos.

(Pausa)Muito obrigado! Não havendo mais quem o

queira discutir, encerramos suadiscussão.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Nilson Gonçalves

- Pela ordem, sr. presidente. O SR. DEPUTADO ANTÔNIOAGUIAR - Acho que a razão deste projetoé importante e que a regulamentação dasecretaria da Saúde será feita na direçãodas pessoas carentes, porque senão,com a gripe H1N1, não haverá dinheiroque chegue.

Em votação o projeto com aemenda substitutiva global aprovada nascomissões.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Nilson Gonçalves. Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.O SR. DEPUTADO NILSONGONÇALVES - Sr. presidente, no projetoanterior, o do deputado Antônio Aguiar,quando v.exa. fez a leitura do projeto esubmeteu-o à apreciação, eu estavasentado ali e ergui e mão várias vezes,mas infelizmente v.exa. não me viu. E eulevantei para falar alguma coisa, mas nãodeu tempo.

Aprovado.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0092/2009, deautoria do deputado Gelson Merísio, queobriga as farmácias e drogarias situadasno estado de Santa Catarina a manter àdisposição do público, para consulta, listade medicamentos genéricos em braile.

Então, gostaria que v.exa., quefaz parte do PSDB, que é o partido dosecretário Dado Cherem, tambémopinasse na questão da regulamentação,para que haja especificação para pessoascarentes.

Mas eu gostaria, se possível... Muito obrigado! Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deSaúde.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Que projeto, sr. deputa-do?

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a compreensão dodeputado Antônio Aguiar, gostaria depedir ao deputado Nilson Gonçalves quefizesse a sua conclusão.

Em discussão.O SR. DEPUTADO NILSON

GONÇALVES - O projeto que trata de libe-rar, de maneira gratuita, o protetor solaràs pessoas que têm câncer de pele.

(Pausa)Não havendo quem queira o dis-

cutir, encerramos sua discussão.O SR. DEPUTADO NILSONGONÇALVES - Sr. presidente, tendo emvista que o corpo do projeto não prevêisso e que vamos depender de umaregulamentação, sou contra porque nãodá para distribuir protetor solar para umapessoa que encosta uma carreta nafarmácia e leva de graça protetor solar.Isso não faz a minha cabeça.

Em votação.Eu não faço parte das

comissões de Constituição e Justiça, deFinanças e Orçamento nem de Saúde,então para poder apoiar o projeto - equero corrigi-lo, se for o caso -, gostariade saber se a doação é generalizada,para pobre e para rico, ou se existealguma discriminação.

Os srs. deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram.

Aprovado por unanimidade.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0101/2008, deautoria do deputado Antônio Aguiar, queinstitui o Projeto Erva-Mate, destinado aestimular o plantio, a preservação e o ma-nejo de erva-mate.

Então, vou abster-me, sr. presi-dente, para não criar nenhum clima. Achoa ideia muito boa, mas vou-me absterpara amanhã não haver um problemaparecido, como esse das lotéricas, quepassou...

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Deputado NilsonGonçalves, trata-se do Projeto de Lei n.0080/2008, que foi votado em primeiroturno. V.Exa. vai ter a oportunidade dediscuti-lo ainda no segundo turno.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça, deAgricultura e Política Rural e deEconomia, Ciência, Tecnologia, Minas eEnergia.O SR. DEPUTADO ANTÔNIO

AGUIAR - Eu tenho um grande esclareci-mento para fazer a v.exa. O protetor solaré para quem tem câncer de pele, quemnão tem câncer de pele não ganhaprotetor solar.

O SR. DEPUTADO NILSONGONÇALVES - Presidente, discuti-loquando formos votar a redação final ficameio complicado.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira dis-

cutir, encerramos sua discussão.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - O projeto virá a votaçãoem segundo turno, mas o deputadoAntônio Aguiar pode dar as explicaçõesagora, não há nenhum problema.

Em votação.O Sr. Deputado Nilson Gonçalves

- Pela ordem, sr. presidente!Os srs. deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Deputado NilsonGonçalves, v.exa. há de convir que nós...

Aprovado por unanimidade.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0121/2009, deautoria do deputado Darci de Matos, queautoriza o governo do estado a criar oselo de responsabilidade ambiental paraos municípios ecologicamente corretos,no âmbito do estado de Santa Catarina efixa outras providências.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIOAGUIAR - Deputado Nilson Gonçalves,como autor do projeto gostaria deinformar que hoje, dentro da saúdepública, nós temos a medicina curativa ea medicina preventiva. Esse projeto estádentro da medicina preventiva, eacreditamos que a secretaria da Saúdeao regulamentar o projeto vai fixarparâmetros de como atender prioritaria-mente os pescadores, os garis, osagricultores de baixa renda, aqueles quemais necessitam dessa proteção. É umprojeto de lei que vai ser regulamentadopela secretaria da Saúde.

O Sr. Deputado Nilson Gonçalves(Intervindo) - Quero apenas fazer umacolocação!

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Mais 15 segundos parao deputado Nilson Gonçalves.

O SR. DEPUTADO NILSONGONÇALVES - Sr. presidente, éjustamente para essa troca de idéias ediscussões que estamos aqui.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deTurismo e Meio Ambiente.

Em discussão.Gostaria de dizer que quem pos-

sui câncer de pele não é só pobre, o ricotambém tem. E daí, ele vai pegar oprotetor solar de graça? Vou-me abster.

(Pausa)Não havendo quem o queira dis-

cutir, encerramos sua discussão.Em votação.

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

Page 15: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

09/09/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 15

O Sr. Deputado José Natal - Peçoa palavra, pela ordem, para uma questãode ordem, sr. presidente!

dados e ficar absolutamente protegidodesse tipo de ligação. E com o adendo deque onde já existir uma relação comercialentre o catarinense e a empresa elaestaria preservada.

problemas. É uma grande realidade isso oque o deputado está falando e por issogostaria de assinar a sua Indicação n.0573/2009.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, para uma questão de ordem, o sr.deputado José Natal.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Temos certeza de que odeputado Dionei Walter da Silva dará asua aquiescência e ela será subscritatambém por v.exa.

Então, gostaria de parabenizar odeputado Jean Kuhlmann e dizer daimportância de discutir o nosso projeto detelemarketing.

O SR. DEPUTADO JOSÉ NATAL -Sr. presidente, se não estou equivocado,já existe um projeto de lei nesse sentido,no âmbito do governo do estado e destaCasa, que homenageia, certifica asempresas.

Muito obrigado, sr. presidente! O Sr. Deputado GiancarloTomelin - Pela ordem, sr. presidente.(SEM REVISÃO DO ORADOR)

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Continua em discussão.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Giancarlo Tomelin.É essa a observação que quero

fazer a respeito deste projeto de lei, quepassou equivocadamente pelascomissões de Finanças e Tributação,Turismo e Meio Ambiente. É umaobservação para somar.

(Pausa)Não havendo mais quem o

queira discutir, encerramos suadiscussão.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Da mesma forma, sr. presi-dente, gostaríamos de subscrever aIndicação n. 0573/2009.Em votação.

Os srs. deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Da mesma forma, odeputado Giancarlo Tomelin passa aassinar a referida indicação, assim comoo deputado Jean Kuhlmann, que me ligouhá pouco pedindo a mesma coisa.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Está feito o registro,deputado José Natal, mas com certeza ascomissões em algum momento devem terobservado essa questão.

Aprovado por unanimidade.Discussão e votação em turno

único do Projeto de Resolução n.0014/2009, de autoria do deputadoJorginho Mello, que dá nova redação aosarts. 311, 312, 313, 314, 315, 316 e317 do Regimento Interno da AssembleiaLegislativa de Santa Catarina.

Continua em votação. Esta Presidência comunica quedefere os Requerimentos n.s:1.186/2009 e 1.187/2009, de autoriado deputado Renato Hinnig; 1.188/2009,de autoria do deputado Dionei Walter daSilva; 1.189/2009, de autoria dadeputada Professora Odete de Jesus;1.190/2009, de autoria do deputadoJean Kuhlmann...

Os srs. deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram.

Aprovado.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0230/2009, deautoria da deputada Angela Albino, queinstitui o Dia Estadual da Mulher Negra.

Conta com parecer favorável dacomissão de Constituição e Justiça.

Para esclarecimento, o presentePR apenas adequa o Regimento Interno àalteração da Constituição referente à tra-mitação das medidas provisórias. Éapenas uma adequação do RegimentoInterno à nova redação da Constituiçãodada por esta Casa.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deDireitos e Garantias Fundamentais, deAmparo à Família e à Mulher.

O Sr. Deputado GiancarloTomelin - Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Giancarlo Tomelin.

Em discussão.(Pausa) Em discussão.Não havendo quem o queira dis-

cutir, encerramos sua discussão.(Pausa) O SR. DEPUTADO GIANCARLO

TOMELIN - Sr. presidente, gostaria desubscrever, juntamente com o deputado JeanKuhlmann, o Requerimento n. 1.190/2009.

Não havendo quem o queira dis-cutir, encerramos sua discussão.Em votação.

Os srs. deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram.

Em votação.Os srs. deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Pois não!Aprovado por unanimidade.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0238/2009, deautoria do deputado Jean Kuhlmann, quetorna obrigatório o encaminhamento, porescrito, de contratos firmados por meiode call center e formas similares aoscontratantes e adota outras providências.

Aprovado por unanimidade. Esta Presidência informa aindaque defere os Requerimentos n.s:1.191/2009 e 1.192/2009, de autoriado deputado Adherbal Deba Cabral;1.193/2009, de autoria do deputadoPedro Uczai; 1.194/2009, 1.195/2009,1.196/2009 e 1.197/2009, de autoriado deputado Antônio Aguiar; 1.198/2009e 1.199/2009, de autoria do deputadoSerafim Venzon...

Esta Presidência comunica queserão enviadas aos destinatários asIndicações n.s: 0573/2009 e0574/2009, de autoria do deputadoDionei Walter da Silva; 0575/2009, deautoria do deputado Ismael dos Santos;0576/2009 e 0577/2009, de autoria dodeputado Dionei Walter da Silva;0578/2009, de autoria do deputadoPedro Uczai; 0579/2009, de autoria dodeputado Renato Hinnig; 0580/2009,0581/2009 e 0582/2009, de autoria dodeputado Dirceu Dresch; 0583/2009, deautoria do deputado Adherbal DebaCabral; 0584/2009, de autoria dodeputado Pedro Uczai e outro;0585/2009 e 0586/2009, de autoria dodeputado Jailson Lima; e 0587/2009 e0588/2009, de autoria do deputadoGelson Merísio, conforme determina o art.206 do Regimento Interno.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deEconomia, Ciência, Tecnologia, Minas eEnergia. O Sr. Deputado Giancarlo

Tomelin - Pela ordem, sr. presidente.Em discussão.O Sr. Deputado Giancarlo

Tomelin - Peço a palavra, sr. presidente!O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Giancarlo Tomelin.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Com a palavra o sr.deputado Giancarlo Tomelin.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Sr. presidente, o Requerimento n.1.199/2009 tem a mesma essênciadaquele que pedi para subscrever. Por isso,quero juntar-me ao deputado SerafimVenzon e ao Jean Kuhlmann, se for possível.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Sr. presidente, apenasgostaria de parabenizar o deputado JeanKuhlmann por esse projeto de lei e dizerque tramita nesta Casa o projeto de lei dotelemarkentig, que proíbe aquelasligações intermináveis nos finais desemana para pessoas que terceira idadee até para crianças, oferecendo produtose serviços que elas não têm interesse emadquirir.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Pois não, deputadoGiancarlo Tomelin.

O Sr. Deputado NilsonGonçalves. Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Nilson Gonçalves.

A Presidência defere também osRequerimentos n.s: 1.200/2009,1.201/2009 e 1.202/2009, de autoriada deputada Ana Paula Lima;1.205/2009, de autoria do deputadoCesar Souza Júnior; 1.206/2009, deautoria do deputado Edison Andrino...

O SR. DEPUTADO NILSONGONÇALVES - Sr. presidente, eu gostariade compartilhar com o deputado DioneiWalter da Silva da sua preocupação, atéporque tenho convivido muito com acomunidade de Jaraguá do Sul e seus

Então, está de parabéns o depu-tado Jean Kuhlmann, mas esta Casa tam-bém deveria pronunciar-se sobre o nossoprojeto de lei, para que cada catarinensepossa colocar seu nome num banco de

O Sr. Deputado Sargento AmauriSoares - Pela ordem, sr. presidente.

Processo Informatizado de Editoração - C o o r d e n a d o r i a d e P u b l i c a ç ã o

Page 16: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

16 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 09/09/2009

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Sargento AmauriSoares.

Porto União, nossa terra amiga, está deaniversário, não poderíamos deixar passarem branco essa data. Portanto,desejamos cumprimentar todos osmunícipes.

que solicita o envio de mensagem telegrá-fica ao superintendente regional do DNITno estado de Santa Catarina, no sentidode que sejam prestados esclarecimentossobre a duplicação da BR-280 no trechoentre Jaraguá do Sul e o porto de SãoFrancisco do Sul, em relação aos motivosdo retardamento das obras, às mudançasprevistas no traçado da rodovia e àconclusão dos estudos sobre o impactoambiental.

O SR. DEPUTADO SARGENTOAMAURI SOARES - Sr. presidente, com aaquiescência do deputado Cesar SouzaJúnior, autor do Requerimento n.1.205/2009, gostaria de subscrevê-lo,homenageando a torcida avaiana, o AvaíFutebol Clube, todos os profissionais, opresidente, pela passagem dos seus 86anos na data de ontem.

O Sr. Deputado GiancarloTomelin - Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Giancarlo Tomelin.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - A deputada Professora Odetede Jesus também parabeniza Blumenau,porque hoje é o aniversário daquelacidade. E com a aquiescência dadeputada, poderíamos juntar num ofíciosó e mandar para as Câmaras deVereadores e para os prefeitos.

Em discussão.(Pausa)

Infelizmente, não pudemos estarpresente no jantar, mas quero assinar orequerimento, com a aquiescência dodeputado Cesar Souza Júnior,homenageando toda a torcida azurra doestado de Santa Catarina, cujo time vaimuito bem, obrigado, na série A doCampeonato Brasileiro.

Não havendo quem o queira dis-cutir, encerramos sua discussão.

Em votação.O Sr. Deputado Nilson Gonçalves

- Pela ordem, para encaminhamento devotação, sr. presidente.Mais tarde vou usar a tribuna

para falar dos 159 anos de Blumenau. O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, para encaminhamento de votação,o sr. deputado Nilson Gonçalves.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Havendo a concordânciada deputada Professora Odete de Jesus,assim será feito.

Muito obrigado!O S. Deputado Professor Grando

- Pela ordem, sr. presidente. O SR. DEPUTADO NILSONGONÇALVES - Eu poderia pegar até umacópia do meu pedido de informação epassar para o meu querido amigo RenoCaramori, só que ele faz mais algunspedidos. Mas a resposta já sabemosmais ou menos qual será.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Professor Grando.

Requerimento n. 1.151/2009,de autoria do deputado Dirceu Dresch,que solicita o envio de mensagemtelegráfica ao ministro de Transportes e àministra-chefe da Casa Civil, pedindo aimplantação do trevo de acesso aomunicípio de Mirim Doce, localizado naBR-470.

O SR. DEPUTADO PROFESSORGRANDO - Eu gostaria de subscrever oRequerimento n. 1.206/2009.

O Sr. Deputado José Natal - Pelaordem, sr. presidente.

Eu apresentei um pedido deinformação e a resposta que obtive é queaté o final deste governo começará alicitação. Assim, tenho a impressão deque a resposta vai ser mais ou menos amesma. Mas assino com ele, porquequanto mais respostas vierem, melhor.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado José Natal.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira dis-

cutir, encerramos sua discussão.O SR. DEPUTADO JOSÉ NATAL -Eu gostaria, com a permissão dodeputado Cesar Souza Júnior, desubscrever o Requerimento n.1205/2009, para comemorar essafaçanha do nosso time, que não é oCarminatti, mas é só alegria. O Avaí é sóalegria.

Em votação.Os srs. deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.O Sr. Deputado José Natal - Pela

ordem, sr. presidente.Aprovado. O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado José Natal.

Requerimento n. 1.152/2009,de autoria do deputado Dirceu Dresch,que solicita o envio de mensagemtelegráfica ao presidente da Anatel e àsdiretorias regionais das empresasoperadoras de telefonia celular,solicitando a implantação de rede decobertura da telefonia celular nomunicípio de Arvoredo, bem como a insta-lação de novas antenas reforçando acobertura nos municípios da região.

O SR. DEPUTADO JOSÉ NATAL -Sr. presidente, quero registrar a presençanesta Casa do vereador Antônio CarlosZumar, de Monte Carlo, que se encontraaqui tratando de assuntos de interessedaquela cidade.

Com certeza absoluta SantaCatarina vive momento único na série Ado futebol brasileiro proporcionado pelonosso Avaí.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - O Requerimento deautoria do deputado Edison Andrino seráanexado ao do deputado Cesar SouzaJúnior, com a subscrição dos doisdeputados.

Toda vez que lá chegamossomos recebidos por todos os amigos, debraços abertos, principalmente pelafamília PSDB daquela cidade.Em discussão.

(Pausa) Sr. vereador, com certeza ospleitos que v.exa. reivindica para o seumunicípio terão da parte deste deputadoe dos demais a atenção merecida.

Deferimos ainda osRequerimentos n.s: 1.207/2009, deautoria do deputado Jailson Lima;1.208/2009, de autoria do deputadoMarcos Vieira; 1.209/2009, de autoria dodeputado Décio Góes; 1.210/2009, deautoria do deputado Gelson Merísio;1.211/2009, 1.212/2009, 1.213/2009,1.214/2009 e 1.215/2009, de autoriado deputado Adherbal Deba Cabral;1.216/2009, de autoria do deputadoJoares Ponticelli; 1.217/2009, de autoriada deputada Professora Odete de Jesus;1.218/2009, de autoria do deputadoSilvio Dreveck; 1.219/2009, de autoriada deputada Professora Odete de Jesus.

Não havendo quem o queira dis-cutir, encerramos sua discussão.

Em votação.Os srs. deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Continua em discussão.Aprovado. (Pausa)Requerimento n. 1.153/2009, de

autoria do deputado Dionei Walter da Silva, quesolicita o envio de mensagem telegráfica aoministro da Pesca e da Aquicultura e aosuperintendente estadual do ministério daPesca e da Aquicultura, solicitando a criação ea instalação de um posto avançado daqueleministério em Balneário Barra do Sul.

Não havendo mais quem oqueira discutir, encerramos suadiscussão.

Em votação.Os srs. deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.Aprovado por unanimidade.O Sr. Deputado Serafim Venzon -

Pela ordem, sr. presidente.Em discussão.(Pausa) O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Serafim Venzon.

A Sra. Deputada ProfessoraOdete de Jesus - Pela ordem, sr.presidente.

Não havendo quem o queira dis-cutir, encerramos sua discussão.

Em votação. O SR. DEPUTADO SERAFIMVENZON - Sr. presidente, na verdade,uma das atividades deste Parlamento éfazer projetos, fiscalizar o governo, fazermoções, encaminhar as intenções dasociedade de várias maneiras. Essa é

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pela ordem, asra. deputada Professora Odete de Jesus.

Os srs. deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram.

Aprovado.A SRA. DEPUTADA PROFESSORA

ODETE DE JESUS - Sr. presidente, comoRequerimento n. 1.154/2009,

de autoria do deputado Reno Caramori,

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

Page 17: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

09/09/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 17

uma fase tão importante quanto a davotação. Por isso, solicito que seja feita averificação de quórum.

catarinense o falecimento, na segunda-feira, do sr. Ernesto Narcizo Deschamps,que foi um baluarte do CDL de Blumenaue que ajudou a fundar os CDLs deJaraguá do Sul, de Joinville e de Brusque.Ele contribuiu muito para oaprimoramento do comércio da nossaregião e deixo um abraço carinhoso à suafamília.

Eu lamento muito e digo issocom muita tristeza, sras. deputadas esrs. deputados, e espero que essasatitudes de impedir as votações sejamrevistas, avaliadas, reavaliadas, para quea Assembleia Legislativa continue tendo oreconhecimento de seus relevantesserviços prestados aos catarinenses.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Solicito que seja feita averificação de quórum.

(Procede-se à verificação de quó-rum pelo processo eletrônico.)DEPUTADA ADA DE LUCADEPUTADO ADHERBAL DEBA CABRAL presenteDEPUTADA ANA PAULA LIMADEPUTADO ANTÔNIO AGUIARDEPUTADO CARLOS CHIODINIDEPUTADO CESAR SOUZA JÚNIOR presenteDEPUTADO DAGOMAR CARNEIRODEPUTADO DARCI DE MATOSDEPUTADO DÉCIO GÓESDEPUTADO DIRCEU DRESCH presenteDEPUTADO EDISON ANDRINODEPUTADO ELIZEU MATTOSDEPUTADO GELSON MERÍSIO presenteDEPUTADO GENÉSIO GOULARTDEPUTADO GIANCARLO TOMELIN presenteDEPUTADO ISMAEL DOS SANTOSDEPUTADO JAILSON LIMADEPUTADO JEAN KUHLMANNDEPUTADO JOARES PONTICELLI presenteDEPUTADO JORGINHO MELLODEPUTADO JOSÉ NATAL presenteDEPUTADO KENNEDY NUNESDEPUTADO LÍCIO MAURO DA SILVEIRA presenteDEPUTADO MANOEL MOTA presenteDEPUTADO MARCOS VIEIRADEPUTADO MOACIR SOPELSADEPUTADO NARCIZO PARISOTTODEPUTADO NILSON GONÇALVES presenteDEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERADEPUTADO PEDRO UCZAIDEPUTADO PROFESSOR GRANDODEPUTADA PROFESSORA ODETE DE JESUSpresenteDEPUTADO RENATO HINNIGDEPUTADO RENO CARAMORIDEPUTADO ROGÉRIO MENDONÇADEPUTADO ROMILDO TITONDEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES presenteDEPUTADO SERAFIM VENZONDEPUTADO SILVIO DREVEK presenteDEPUTADO VALMIR COMIN presente

Agora, quero falar um poucosobre a retomada de obras importantespara a economia catarinense. Quandofalo em economia catarinense, estou-mereferindo à economia como um todo, àrecuperação do emprego e da renda emnosso estado.

Da mesma forma, deixo umabraço carinhoso à família Bernardt, quea sra. Crista Bernardt, uma doceira demão cheia em Blumenau. A famíliaBernardt, inclusive, é minhacontraparente - irmãos de um tio meu.

Era isso, sr. presidente. O porto de Itajaí levou mesespara iniciar os trabalhos de recuperação.Iniciados os trabalhos, houve a execuçãoparcial da obra e logo foi interrompida.

O Sr. Deputado Joares Ponticelli- Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Joares Ponticelli.

E v.exa., deputado José Natal,que é um deputado atuante e acompanhao estado de Santa Catarina, há de convirconosco que o porto de Itajaí é muito im-portante não só para Itajaí, mas paraSanta Catarina e o Brasil. É importantepara dar sequência ao sistema logísticoda nossa economia, das exportações, dasimportações e, volto a repetir, da geraçãode emprego.

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Sr. presidente, queroprotestar e dizer que eu acabara decomentar para a repórter Ana Minossoque o governo, infelizmente, utilizaestratégias quando tenta tirar desta Casaaté o papel de fiscalizar.

Todas as matérias foram apro-vadas até agora, mas na hora de votartrês pedidos de informação foi feita umaverificação de quórum para derrubar oquórum, já que o governo certamente temmaioria esmagadora.

E fico satisfeito que numa açãosuprapartidária, com muito esforço, lideradapelo nosso grande prefeito Jandir Bellini,finalmente, depois de muitas divergências,partiu-se para a convergência, e a decisão éde dar sequência a essa obra que, comodisse e repito, não é importante só paraItajaí, mas para a economia catarinense ebrasileira.

E é bom que a secretaria deTurismo comece a se preocupar com aresposta desses pedidos de informação,porque agora eu vou começar a detalhar,deputado Silvio Dreveck. E depois, naminha inscrição, vou detalhar abandalheira que foi essa liberação dequase R$ 1 milhão, durante a campanhado ano passado, para uma entidadesuspeitíssima, dirigida por pessoasligadas à gente muito graúda do governo.É quase R$ 1 milhão, é coisa muitogrande!

O Sr. Deputado José Natal -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO SILVIODREVECK - Pois não!

O Sr. Deputado José Natal -Deputado Silvio Dreveck, o pronuncia-mento feito por v.exa. em outrasoportunidades, por alguns outrosdeputados e por mim também, era emfavor e em defesa de Santa Catarina naquestão do porto de Itajaí, tanto é que nasemana passada, quando aconteceu ojulgamento que garantiu a continuidadeda validade do decreto de emergência, oque possibilitou o reinício das obras, eudei a notícia aqui.

O Sr. Deputado Silvio Dreveck -Pela ordem, sr. presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Com a palavra oprimeiro orador inscrito em ExplicaçãoPessoal, deputado Silvio Dreveck, por atédez minutos.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Silvio Dreveck.

O SR. DEPUTADO SILVIODREVECK - Sr. presidente, não é possívelque não possamos votar requerimentonesta Casa. Respeito v.exa. que estáconduzindo a sessão dentro doRegimento Interno. O que não estouentendendo é a manifestação dosdeputados em não concordar em darsequência à votação dos requerimentos.

O SR. DEPUTADO SILVIODREVECK - Muito obrigado, sr. presidente.

Sras. deputadas e srs.deputados, primeiramente, eu gostaria,em nome da bancada, de cumprimentar omunicípio de Blumenau pela passagem doseu aniversário, um belíssimo município,pujante, de tradições culturais firmes eque representa muito não só para SantaCatarina, mas também para todo o Brasil.

Nós queremos exatamente,independentementede sigla partidária,como v.exa. está deixando bem claroneste momento, a solução imediata paraa recuperação do porto de Itajaí, porqueele gera empregos e divisas para o nossoestado. A cidade de Itajaí está pratica-mente estagnada. A situação para quemmora ao redor do porto, para quem vivedo serviço portuário, é crítica. Agoraquero crer que a obra deslanche e sejaconcluída logo para a sua felicidade e detodos os catarinenses.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Concordo com a sua ma-nifestação. No entanto, regimentalmentenão há quórum para deliberação.Portanto, estão retiradas de pauta todasas matérias que requeiram quórumqualificado para votação.

Então, os nossos cumprimentosa todo o povo blumenauense.

Por outro lado, sr. presidente,eu, na mesma direção do deputadoJoares Ponticelli, lamento a atitudeisolada do deputado Serafim Venzon, aquem respeito muito, de quem admiro otrabalho, mas não posso concordar quemais uma vez não possamos votarmatérias de interesse da populaçãocatarinense. Não é possível que apopulação não possa ter, desteParlamento, manifestações, deliberaçõesde projetos, de proposições relevantespara Santa Catarina.

Passaremos à ExplicaçãoPessoal.

O SR. DEPUTADO SILVIODREVECK - Muito obrigado, deputado JoséNatal, pela sua contribuição.O Sr. Deputado Giancarlo

Tomelin- Pela ordem, sr. presidente. Nessa mesma direção, acreditoque temos parlamentares na AssembleiaLegislativa e lá no Congresso Nacionalque têm defendido ideias que estãosendo passadas para projetos. Refiro-me,deputados José Natal e Joares Ponticelli,ao sistema rodoviário brasileiro que está

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Giancarlo Tomelin.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Sr. presidente, de forma muitocarinhosa, quero registrar no Parlamento

Processo Informatizado de Editoração - C o o r d e n a d o r i a d e P u b l i c a ç ã o

Page 18: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

18 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 09/09/2009

comprometido, pois tanto as rodoviasfederais, quanto as estaduais, têmsobrecarga, excesso de veículos.

Blumenau, que conheceu o cônsul-geraldo Brasil entre 1840 e 1851, lá nacidade de Londres, numa das suasviagens. E foi lá que teve a ideia defundar uma colônia, e foi a nossa regiãoque ele escolheu para fundar essapotência que hoje conhecemos.

famílias se encontrarem, pois é feriadono nosso município, mas fiz questão devir ao Parlamento catarinense pararegistrar os parabéns e também a minhapreocupação, que também deve ser destaCasa.

Nesse aspecto, acredito queprecisamos acelerar o nosso empenhonuma ação suprapartidária comdeputados estaduais e federais, que aquijá se manifestaram, com liderançasempresariais e lideranças de entidadesde classes laborais, para defendermos osprojetos das ferrovias. Primeiro, alitorânea, que liga o sul do estado aonorte, fazendo também a interligação dosistema portuário - Imbituba, Itajaí,Navegantes, São Francisco do Sul eItapoá. Depois, na mesma direção,estabelecer e realizar o projeto para aferrovia do vale do Itajaí, ou seja, dolitoral ao oeste catarinense, fazendo ainterligação, deputado Nilson Gonçalves,com a Argentina e o Chile que, por suavez, fazem a ligação com o sudoeste doParaná e com o Mato Grosso do Sul.

Já tomei a iniciativa de conversarcom os nossos pré-candidatos àPresidência da República, José Serra eAécio Neves, para que tragam umasolução definitiva para as questões dascatástrofes de Blumenau e do vale doItajaí.

Blumenau é a locomotiva dodesenvolvimento catarinense. Blumenau,como o seu próprio hino diz, é a razão deviver. O progresso mora lá, Blumenau érazão de viver.

Por isso, parabéns, Blumenau,pelos seus 159 anos! É claro que as ad-versidades ambientais fizeram-nos, efazem-nos, refletir sobre a nossa região.Não podemos esperar uma novacatástrofe, ou uma nova enchente que detempos em tempo traz consequênciasterríveis para a nossa região, não sóconseqüências financeiras, masconseqüências psicológicas que atingema autoestima e a vida em si no vale doItajaí e Blumenau.

Mas, parabéns Blumenau!Parabéns àqueles trabalhadores quefizeram, e fazem, da indústria têxtil danossa cidade um exemplo para o mundo!Parabéns à indústria do cristal, símbolotambém da nossa cidade! Parabéns atodos os blumenauenses, aos médicos,advogados, engenheiros, educadores,profissionais da saúde! É dia de alegria, édia de comemorar, mas é dia de refletirtambém!Não é possível esperarmos mais

tempo. Os países desenvolvidosinvestiram pesadamente no sistemaferroviário e no sistema hidroviário e hojeestão competindo com o mundo porqueisso oportunizou gerar mais emprego erenda, já que o custo é menor, porquetrouxe mais segurança ao sistemarodoviário, uma vez que as rodovias nãoficam tão congestionadas.

Eu sonho com uma solução demédio e longo prazos. Será que a minhae as novas gerações vão ter também queconviver, como as últimas conviveram,com o medo de uma enchente, com omedo de uma avalanche de terras? Seráque a nossa cidade, que hoje estácompletando 159 anos de história, nãopode, deputado Adherbal Deba Cabral, - ev.exa. é da região -, criar um canalextravasor? Os custos dessa catástrofepassam de R$ 2 bilhões: R$ 800 milhõessão apenas para refazer o aparelhamentopúblico de Blumenau, aquilo que foidanificado e R$ 400 milhões são pararefazer o porto de Itajaí. Só essas duascontas já somam R$ 1,2 bilhão.

O Sr. Deputado José Natal -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Pois não!

O Sr. Deputado José Natal -Deputado Giancarlo Tomelin, querosomar-me à sua alegria, comoblumenauense, pela cidade estarcomemorando 159 anos de emancipaçãopolítica. O seu município, como v.exa.colocou agora, tem grande importância nocontexto de Santa Catarina e foi, sim,sem sombra de dúvida, a cidade quepropagou o nosso estado para o mundo,com a Oktoberfest e com tantos homensinteligentes.

Vai haver necessidade, sim, decontinuar, de implementar e de avançarcom o transporte rodoviário, mas semprecisar fazer mais rodovias. E não épossível acreditar que só o sistemarodoviário vai suportar o crescimento doBrasil e permitir que o nosso país possacompetir no mundo dos negócios, se ogoverno federal e os governos estaduaisnão investirem de algum modo, porconcessão ou por parcerias público-privadas, na construção de ferrovias e naconstrução de hidrovias, a exemplo doque está acontecendo no setor energé-tico, em que está havendo investimentosdos setores público e privado, criandocondições de o Brasil atrair investimentospara gerar emprego e renda e com issotornar-se mais competitivo no mundo dosnegócios. E não é diferente para SantaCatarina, sr. presidente e srs. deputados!

Mas temos que falar, hoje, dasalegrias de Blumenau e esquecerrealmente certas tragédias. Está certoque são marcas que ficam, mas v.exa.tem que colocar dessa tribuna tudo aquiloque Blumenau representa para SantaCatarina e o Brasil. Tem que mostrar quelá vivem pessoas que não baixam acabeça de jeito nenhum e que logodepois que são abaladas já estão comum sorriso aberto para receber todos, jáestão nas ruas limpando tudo. É isto quequeremos: vivenciar Blumenau semprefeliz!

Deputado Silvio Dreveck, quantocusta, na cidade de Luis Alves, não asvidas, porque elas são impagáveis, pararefazer a cidade? Custa R$ 100 milhões?E Ilhota? Mais R$ 100 milhões? E Itajaí,mais R$ 200 milhões? O Belchior, emGaspar, custa mais R$ 50 milhões?Então, estamos falando de R$ 1,5 bilhão.

Quanto custou para você, blume-nauense? Quanto custou para nós,materialmente falando, aí sim, com asindústrias paradas? E o que você perdeuna sua casa, mais R$ 500 milhões?Estamos falando de R$ 2 bilhões. Equanto custa para fazer uma barragemefetiva para resolver o problema, R$ 500milhões? Quanto custa um canalextravasor, R$ 1 bilhão? É pouco dianteda certeza que vamos ter de que umaenchente não virá mais nos assolar. Épouco!

Muito obrigado! Parabéns porque são guerreiros!Mostraram, e mostram, para o mundoque, quando se tem vontade, vence-se, eeles irão vencer. E no futuro talvezencontrem uma solução para tudo issoque v.exa. acaba de colocar aqui.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Valmir Comin) - Inscrito o sr. deputadoGiancarlo Tomelin, a quem concedemos apalavra por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Sr. presidente, sra. deputada,srs. deputados, senhoras e senhores quenos assistem pela TVAL e que nos ouvempela Rádio Alesc Digital, em especial é comvocê, blumenauense, que quero conversarpara parabenizá-lo. É com você, que nasceuem Blumenau ou que a adotou, que vive emBlumenau, que quero conversar paraparabenizá-lo pelo dia 2 de setembro, paraparabenizá-lo pela história da sua cidade,sabedor que somos dos seus desafios. Mashoje é um dia marcante na história deBlumenau, pois são 159 anos que a cidadecompleta!

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Muito obrigado, deputado JoséNatal!Por isso sonho com uma solução

definitiva, uma solução que tragatranquilidade à família blumenauense,uma solução que traga o desenvolvimentoeconômico e possa colocar Blumenaunovamente como a locomotiva dodesenvolvimento catarinense e brasileiro.

E v.exa., que já esteve naOktoberfest e desfilou na Planetapeia,que sabe que Blumenau tem o gloriosoOlímpico, que fez 90 anos, o Palmeirinhae o Metropolitano, sabe que temos tantascoisas a comemorar. V.Exa. sabe queBlumenau é uma cidade pujante, quemostra a sua marca de qualidade.Quando se lê a palavra Blumenau, sabe-se que é sinônimo de qualidade.

Por isso, hoje é um dia de ale-gria, sim, depois do desfile pela manhã,com a presença do governador LuizHenrique, do vice-governador LeonelPavan, das diversas autoridades e daspessoas que fizeram aquele espetáculomaravilhoso. É claro que é um dia dealegria! É um dia de satisfação para as

O Sr. Deputado Adherbal DebaCabral - V.Exa. me concede um aparte?

Certamente temos muito do quenos orgulhar! E cito o nosso fundador, dr.

O SR. DEPUTADO GIANCARLOTOMELIN - Ouço em aparte o deputado

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

Page 19: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

09/09/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 19

Adherbal Deba Cabral, que é também danossa região.

de Cultura, Esporte e Turismo, com aparticipação da Fesporte. E já denuncieiaqui o quanto a Fesporte está usando amáquina em favor da candidatura de seupresidente, Cacá Pavanello.

Isso é gravíssimo, pois desapa-receu quase R$ 1 milhão! Ninguém sabepara aonde foi, ninguém tem notícia e nin-guém sabe nada sobre esses eventos comoo Projeto Canto Nativo, Circuito Catarinensede Orquestras, Campeonato Anual deFutebol Sul Catarinense, Campeonato deDominó e mais aquisição de materialesportivo para uma entidade lá de Laguna!Ninguém viu, não há nenhuma notícia deque esses eventos tenham sido realizados!Quase R$ 1 milhão!

O Sr. Deputado Adherbal DebaCabral - Deputado Giancarlo Tomelin, gos-taria de prestar também uma justa ho-menagem ao povo de Blumenau pela pas-sagem do aniversário de emancipaçãopolítico-administrativa, uma vez que aminha cidade, Navegantes, é a que maisrecebe blumenauenses e pessoas danossa região, o vale do Itajaí.

E peço atenção, deputado JoséNatal, para a seguinte informação.

Uma entidade chamadaSociedade Cultural Desportiva Progressofoi constituída no município de Laguna,no dia 25 de maio de 2002. A presidente,o primeiro-secretário, o diretor cultural e otesoureiro, além do diretor de esportes,ou seja, cinco dos oito diretores, todostêm o mesmo sobrenome.

Então, parabéns, Blumenau, eparabéns a v.exa., que tem trabalhado elutado aqui na Assembleia pelo povo deBlumenau!

O Sr. Deputado José Natal -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Pois não!O SR. DEPUTADO GIANCARLO

TOMELIN - Obrigado! Eu sonho com umaBlumenau como aquela em que eubrincava no ribeirão Garcia, brincava lá narua Tocantins, no querido beco Tocantins.Eu sonho com uma Blumenau cada vezmais revigorada. Lá nasci, lá moro etenho certeza de que você,blumenauense, que nasceu emBlumenau, ou você, cidadão, que aescolheu para viver ou que a irá escolher,independentementeda sua descendência,alemã, italiana, polaca ou portuguesa, eestá em Blumenau fazendo a sua vida,sabe que o nosso município tem muito afazer e a desenvolver-se.

Essa entidade foi constituída emLaguna no dia 25 de maio de 2002,tendo como endereço a rua da Caixad’Água, s/n, no bairro Portinho, municípiode Laguna.

O Sr. Deputado José Natal -Deputado Joares Ponticelli, o que v.exa.está colocando é extremamente grave,tenho certeza absoluta de que já ouvialguma coisa sobre isso. O presidenteCacá Pavanello não atende deputados,não atende ninguém e quando se faz umpedido àquela fundação, ele alega quenão há recursos financeiros. Parece-meque isso não é verdade, porque v.exa.está mostrando uma realidadecompletamente diferente.

A Câmara de Vereadores entroucom um projeto de lei para declarar essaentidade de utilidade pública. O projetofoi aprovado em 20 de setembro de2007, e ela foi declarada como sendouma entidade de utilidade pública, comsede no município de Laguna.

No ano passado, em 2008, aSociedade Cultural Desportiva Progresso,com o CNPJ n. 05121742/000199, teveuma alteração no endereço. Passou a suasede para a rua dos Laranjais, n. 300,Morro das Pedras, Florianópolis, SantaCatarina. Ela ficou com o mesmo CNPJ, amesma entidade e a mesma finalidade,só trocou o endereço, ou seja, do bairroPortinho, em Laguna, para o Morro dasPedras, aqui em Florianópolis.

E vou falar a v.exa. o que acon-teceu no meu município, São José, em2008. Patrocinado por uma entidade daqual o sr. Cacá Pavanello era um doscoordenadores, houve um campeonato dedominó, talvez anual, e quandoencerraram as inscrições ele já ganhouuns tabefes, na língua do povo, porquenão entregou o prêmio, que era um carro,do campeonato de dominó do anoretrasado. E ele estava na linha de frentede tudo isso, como está até hoje, comoorganizador.

E o meu discurso, hoje, é deparabéns, mas também de esperança deuma classe política mais forte que possaajudar aquela região; é de esperança nofuturo; é de esperança na reconstrução; éde esperança de mais desenvolvimentoeconômico; é de esperança de maisgeração de emprego e renda; é deesperança que Blumenau possa propiciaro primeiro emprego, qualidade de vida,desenvolvimento econômico; é deesperança e de amor à nossa querida,linda e bela Blumenau.

Nesta semana, deputado JoséNatal, a nossa assessoria esteve na rua dosLaranjais, n. 300, no Morro das Pedras, enaquela casa que seria a sede da entidadeencontrou um gaúcho, que não sabe deentidade nenhuma. Aquele cidadão mora lá.

Então, o que posso dizer av.exa. sobre o assunto é o que presencieiem São José, no segundo campeonato dedominó, no Centro Multiuso, quando elefoi agredido porque ficou devendo umcarro no campeonato do ano anterior ecolocou a culpa em outras pessoas.

Parabéns, Blumenau! Desejo quea nossa cidade possa ter mais 159 anosde alegria e de desenvolvimentoeconômico e social.

Essa entidade, deputado NilsonGonçalves, recebeu do governo doestado, no ano passado, R$ 399.660,00para a realização do Projeto Canto Nativo;mais R$ 120 mil para a realização doCampeonato Catarinense de Dominó e R$260 mil para a realização do CircuitoCatarinense de Orquestras.

Muito obrigado, sr. presidente! Nós devemos apurar isso, sim,tenho certeza de que Luiz Henrique eLeonel Pavan, que administram este esta-do, não devem ter conhecimento dessefato colocado por v.exa., que égravíssimo.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Valmir Comin) - Com a palavra o próximoorador inscrito em Explicação Pessoal, oeminente deputado progressista JoaresPonticelli, por até dez minutos.

Os pagamentos foram feitos àentidade da seguinte forma: R$239.880,00, em 30 de junho de 2008;R$ 159.780,00, em 10 de setembro de2008; R$ 120 mil, em 30 de julho de2008; R$ 130 mil, em 20 de agosto de2008 e mais R$ 130 mil, em 10 dedezembro de 2008. Ainda no anopassado essa mesma entidade recebeuR$ 35 mil, no dia 4 de julho, para arealização do Campeonato Anual deFutebol Sul Catarinense. E recebeu, nodia 26 de novembro do ano passado, R$60 mil para a aquisição de materiaisdesportivos.

Como deputado desta Casa evice-líder do governo solidarizo-me comessa revolta porque eu e mais algunsdeputados desta Casa temos algumasrestrições ao jeito como o sr. CacáPavanello faz política, oferecendorecursos em troca de votos. Ele é cara-de-pau! Ele diz o seguinte: “Eu tragorecursos, mas quero votos”. Pretensocandidato.

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Sr. presidente e srs.deputados, quero cumprimentar overeador Marcos Chagas Perrone e avereadora Maria de Fátima Espinosa daSilva, de Bombinhas, que comparecem aesta Casa sempre na defesa dosinteresses de Bombinhas e de sua gente.

Mas, sr. presidente e srs. depu-tados, apresentamos um pedido de infor-mação sobre o qual esta Casa já não deli-berou ontem, e hoje, infelizmente,deputado Pedro Uczai, por uma manobragovernista, de novo não pôde deliberar. Opedido de informação se refere a umadenúncia extremamente grave querecebemos do município de Laguna, eprecisamos, deputado Sargento AmauriSoares, fazer com que o governo remetaas informações a esta Casa paraesclarecer uma operação financeirarealizada no ano passado pela secretaria

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Muito obrigado, deputadoJosé Natal, que é vice-líder do governonesta Casa e reforça, portanto, asdenúncias que aqui estamos trazendo.

A soma desses recursos ultrapassaa casa de R$ 900 mil. Forneci aqui as datas depagamento, mas na entidade, lá em Laguna,ninguém sabe de nada, ninguém viu nenhumcentavo, tanto que agora essa mesmaentidade, com a nova diretoria, procurou oprefeito Célio Antônio e fez um pedido de R$4.500,00 para comprar uniformes para osatletas desenvolverem as atividades esportivasque ela realiza.

Peço o apoio de v.exas. paraaprovarmos amanhã esse pedido de infor-mações e buscarmos...

(Discurso interrompido pelo tér-mino do horário regimental.)

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Valmir Comin) - O próximo orador inscrito

Processo Informatizado de Editoração - C o o r d e n a d o r i a d e P u b l i c a ç ã o

Page 20: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

20 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 09/09/2009

em Explicação Pessoal é o sr. deputadoPedro Uczai, a quem concedemos aopalavra por até dez minutos.

a retirada dos Projetos de LeiComplementar n.s 0013 e 0014 destaCasa. Até porque deputados da base dogoverno, deputado José Natal, estãoconstrangidos nos seus municípiosporque há prefeitos e secretários deEducação da base do governo que sãocontra a municipalização. Mas o secre-tário da Educação, Paulo Bauer, não com-preendeu os novos tempos, não compre-endeu que educação tem que serprioridade dos estados e do governofederal.

resolvida, falta, na verdade, apenasregularizar, pois praticamente todo ele jáfoi municipalizado.

O Sr. Deputado Nilson Gonçalves- Pela ordem, sr. presidente!

Quanto ao Projeto de LeiComplementar n. 0014, nós já conversa-mos com o governador e com o secretáriode estado da Educação para discuti-lomelhor, tanto que esse projeto estáparado na Casa. Retiramos o regime deurgência, retiramo-lo da pauta, como líderdo governo, para melhor discuti-lo com osmunicípios e deixar a questão bem clara.Há um entendimento a esse respeitodentro do governo, com o própriosecretário da Educação e o governadorLuiz Henrique.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoValmir Comin) - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Nilson Gonçalves.

O SR. DEPUTADO NILSONGONÇALVES - Apenas para corroborar como que acabei de ouvir aqui, sr.presidente, deputado José Natal, que éda base do governo, e ficou surpreso. Eutambém não poderia deixar de ficarsurpreso com uma notícia dessetamanho, que merece toda atenção destaCasa e também das autoridades que têmque verificar o que realmente aconteceu,de que forma aconteceu, e por queaconteceu.

É preciso colocar mais dinheirona educação para melhorar a formaçãodos professores do nosso país, pensarum salário nacional para subsidiar osmunicípios e os estados, para que setenha um salário mais decente, comredução de jornada de trabalho, semredução de salário e tempo para estudare ensinar.

A Emenda Constitucional n. 14,deputado Pedro Uczai, diz o seguinte, noseu art. 211, § 2º: “Os municípiosatuarão prioritariamente no ensinofundamental e na educação infantil”. Issoconsta da emenda constitucional arespeito da municipalização do ensinofundamental. Se lermos a EmendaConstitucional n. 14 mais adiante,veremos que ela não prevê qualquerpossibilidade do ensino infantil serbancado pelas esferas estadual e federal.

A mesma surpresa também tivehoje num fórum, numa reunião emBrasília, quando fiquei sabendo que aAssociação Nacional dos Rondonistas deSanta Catarina, no ano passado recebeuR$ 70 milhões. É outra que tambémcarece dar uma olhada para ver o queestá acontecendo, porque dinheiro dopovo é coisa...

Por isso, estamos aqui dizendo parao governo ter responsabilidade política,responsabilidade com o futuro de SantaCatarina, responsabilidade com a construçãode uma política de educação e não com amunicipalização, pois a maior parte dosmunicípios não conseguiu ainda atingir auniversalização da educação infantil.

Portanto, com relação ao Projetode Lei Complementar n. 0014/2009 nãohá impedimento em discuti-lo melhor, jácom relação ao PLC n. 0013/2009 nãohá mais o que fazer, trata-se apenas deregularizar uma situação que já estáconsolidada.

(Discurso interrompido pelo tér-mino do horário regimental.) Então, faço essa manifestação

de indignação ética e política, pois o go-verno do estado está na contramão dahistória. Ele tem que nacionalizar aeducação, tem que pensar no professordo interior do estado como sendoprofessor do país, tem que pensar umsalário para o Brasil, tem que pensarmais recursos do PIB, da produção e danossa riqueza para a educação. Não émunicipalizando que se vai construir ofuturo da educação neste país. Os gover-nos estaduais e federal precisam ter maisresponsabilidade.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoValmir Comin) - Com a palavra o sr. depu-tado Pedro Uczai, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -Sr. presidente, deputado Valmir Comin,colegas parlamentares, telespectadoresda TVAL, ouvintes da Rádio Alesc Digital,público que acompanha esta sessão,quero falar sobre dois temas que movemo meu mandato, que alimentam a minhaluta e que me permitem, ao longo dahistória, acreditar que é possível fazer doParlamento um espaço de conquistas, devitórias e de direitos.

O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -Em primeiro lugar, esse artigo daConstituição não propõe amunicipalização, apenas diz que,prioritariamente, os municípios oferecerãoa educação infantil e o ensinofundamental. Portanto, não propõe amunicipalização.

Em segundo lugar, quero falarsobre o salário mínimo estadual. Esteparlamentar quando chegou a esta Casapropôs um projeto de lei visandoimplantar em Santa Catarina o saláriomínimo estadual, porque entendia que, aexemplo do Rio Grande do Sul, doParaná, de São Paulo e do Rio de Janeiro,os trabalhadores catarinenses mereciamum salário mínimo condizente com aspossibilidades do estado.

Por isso, eu, que sou da base desustentação do governo federal, concordocom o ministro da Educação, FernandoHaddad, no sentido de que a sociedadebrasileira precisa pressionar o governo, oCongresso Nacional, os governosestaduais a investir mais em educação,porque a melhor herança que um pai euma mãe deixam para os filhos é aeducação, uma boa educação.

Em primeiro lugar, na área daeducação, comemoro a indicação apro-vada nesta tarde para retirar os projetosde origem governamental ora emtramitação que propõem amunicipalização da educação infantil efundamental.

Nesses 60 dias em que fiqueiausente desta Casa acompanheiconferências municipais, regionais, ouviprefeitos, vereadores, vice-prefeitos e,principalmente, secretários municipais deEducação e educadores sobre a posiçãocrítica em relação à municipalização daeducação, notadamente do ensinofundamental.

Portanto, o poder público temresponsabilidade para com seus cidadãosde garantir uma educação de qualidade. Éuma irresponsabilidade deste governoquerer municipalizar, querer lavar asmãos, não se responsabilizar pela políticapública central para o futuro de SantaCatarina, que é a educação pública.

Em entendimento com as cen-trais sindicais, retirei o projeto parapressionarmos o governo do estado, paraque ele mesmo, através da própriaperspectiva da Constituição e da LeiComplementar n. 104, dirigisse a estaCasa um projeto de lei tratando do saláriomínimo estadual. Fizemos pressão,mobilização, mais pressão e mobilização,mas o governo não encaminhou.

No momento em que nós come-moramos o fracasso da experiência neoli-beral no mundo, no momento em queestamos discutindo nas conferências anacionalização da educação, o governo doestado, de forma irresponsável, lava asmãos e quer municipalizar o ensinofundamental. O governo precisa inverter asituação, valorizar os profissionais daeducação, a educação pública dequalidade, a formação continuada dosnossos docentes e acreditar que épossível transformar um estado cominvestimento e prioridade na educação.

O Sr. Deputado Elizeu Mattos -V.Exa. nos concede um aparte?

O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -Concedo um aparte a v.exa., porquedepois vou falar de outro assunto, que éo salário mínimo, mas antes disso ouço olíder do governo que, com certeza,também ouviu as bases e deve estarsensibilizado, pois é um equívoco ogoverno manter esses projetos aqui, eletem que os retirar desta Casa.

Um terceiro passo dado foiencaminhar junto às centrais sindicais,em debate democrático e aberto, umamobilização e a constituição de umgrande projeto de iniciativa popular, noqual o eleitor catarinense pudesseassinar e colocar o número do seu títulode eleitor para depois dizer o seguinte:“Eu sou autor da lei que cria, em SantaCatarina, o salário mínimo estadual”.O Sr. Deputado Elizeu Mattos -

Sr. deputado quanto ao Projeto de LeiComplementar n. 0013, que trata do ensi-no infantil, é uma questão praticamente

Pois bem, 50 mil catarinensesassinaram o projeto de lei de iniciativapopular para fazer de Santa Catarina o

Por isso, nós indicamos aqui aretirada e foi aprovada, na tarde de hoje,

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

Page 21: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

09/09/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 21

novo estado a implantar o salário mínimoestadual. E quando o projeto estavachegando à Casa, o governo do estadoencaminhou o seu projeto. Pelo menosteve sensibilidade.

Luiz é formado em Administraçãode Empresas pela Unoesc, é bacharel emDireito, formado pela UnoChapecó e parti-cipou do programa de profissionalizaçãogerencial da UFSC. É delegado para aregião oeste do Sindicato dosAdministradores de Santa Catarina,delegado do Conselho Regional dosAdministradores de Santa Catarina econselheiro da Fundeste.

vertente prioritária do seu programa degoverno, em relação a esse investimentodeveria ser redobrada a atenção dasforças políticas, para que ele fosse feitono sul do estado, porque no norte seráuma empresa a mais entre tantas outrasque já existem. Já no sul, com certeza,isso vai fazer uma grande diferença, poisalém de levar a qualidade de vida,fortalecerá a economia, principalmenteneste momento em que estamos naexecução da duplicação da BR-101.

Quero fazer este registro por umaquestão de justiça. O governo foi sensível aoclamor dessas 50 mil pessoas que queriamimplantar o salário mínimo no estado eenviou o projeto a esta Casa.

Srs. deputados, estamos agorano momento da votação do projeto.Queremos aprová-lo para nenhumtrabalhador receber menos de R$ 587,00;na segunda categoria R$ 616,00; naterceira categoria R$ 647,00 e R$679,00 na quarta categoria. Portanto, deR$ 587,00 a R$ 679,00, e não dá paraabrir mão disso. Nenhum deputado podepropor a alteração desses valores porqueainda é pouco. Ele vai começar afuncionar este ano e ano que vem seráatualizado. Isso significa que haverá certadefasagem se considerarmos que osalário mínimo nacional será alterado deR$ 465,00 para R$ 506,00 a partir dejaneiro.

Em seu programa de mandatocomo diretor Comercial da CelescDistribuição, Dilson Oliveira Luiz vai priori-zar a utilização da força funcional,atuando com experiência e determinação,considerando os conceitos da empresaem suas premissas. Luiz projeta umaadministração à frente da diretoriaComercial integrada com a diretoriaColegiada, voltada para a manutenção daCelesc como empresa pública.

Na agenda positiva estabelecidapela Mesa Diretora desta Casa, entre ositens contemplados estavam o CódigoAmbiental, que já é uma realidade e queabre a discussão, em nível nacional, dosparâmetros da legislação e da autonomiados estados para legislar sobre meio am-biente; a rota do frango, a ferrovia nooeste de Santa Catarina; a BR-280; atranslitorânea, que vai integrar os portosde Laguna, Imbituba, Itajaí, Navegantes,São Francisco do Sul e Itapoá; e a BR-101, que já está em fase de execução.

Para o engenheiro Gilberto dosPassos Aguiar, coordenador da campanhade Luiz, esta eleição caracterizou-se pelodesejo de mudança dos empregados, ele-gendo um candidato inteirado e identifica-do com os anseios de todos, ou seja, damanutenção de uma Celesc Distribuiçãocomo empresa pública em favor da comu-nidade catarinense.

Pois bem, no dia de ontemacrescentamos dois itens que considera-mos ser de grande importância, que é aquestão que aqui acabei de mencionar,do terminal de gás que é um investimentofantástico para Santa Catarina, e tambémo chamado pré-sal, porque na pontadessa reserva está inserida SantaCatarina.

Por isso, na comissão deEconomia hoje vamos aprovar o saláriomínimo estadual, permitindo que 400 miltrabalhadores recebam com maisdignidade para movimentar o comércio edesenvolver o estado com maisdistribuição de renda, com mais justiça ecom mais cidadania.

Com o slogan ‘Tempo de Uniãopara Mudança’, o liberal venceu o poder.”

Sr. presidente, feitas essas con-siderações, gostaria de comentar aquisobre outro tema. Por isso, nessa discussão em ní-

vel nacional com relação à questão dosroyalties, eu penso que precisamos estarinseridos no contexto desse debate, por-que além da auto-suficiência, isso comcerteza vai dar uma condição deexcelência não só para Santa Catarina,mas também para todo o Brasil, naquestão da produção do gás e dopetróleo nacional.

Estou muito feliz, porque estaCasa vai votar a favor de 400 miltrabalhadores, a favor da distribuição derenda.

Tive a oportunidade, meu carocompanheiro de bancada Silvio Dreveck,de participar de um evento na Fiesc, noinício deste ano, onde contamos com apresença, além da senadora Ideli Salvattie do senador Neuto De Conto, da diretorade Energia da Petrobras, Maria dasGraças Foster.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jailson Lima) - Com a palavra o sr.deputado Valmir Comin, do PP. A Petrobras planeja, e já tem

como decisão, a implantação em SantaCatarina de um terminal de gás, numcusto de, aproximadamente, US$ 2bilhões. É um investimento que vaicontemplar a região norte ou a região sul.O fato é que a decisão está tomada e queSanta Catarina vai ser beneficiada comesse investimento, que contribuirá muitopara o fortalecimento da economiacatarinense e para a agregação de valor egeração de emprego e renda.

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN- Sr. presidente, sras. deputadas e srs.deputados.

Penso que são bandeiras queprecisam ser caracterizadas comoprioridades de visão e alcance macro, dealcance social, de grande cunho social, emque a ação suprapartidária deva prevalecer.Por isso, através dessa agenda positiva,encabeçada pela Presidência da Casa etendo como signatários os membros daMesa Diretora e todos os srs. deputados,tenho a certeza de que vamos estabelecer,num futuro bem próximo, uma economiaestável e muito mais concreta do que a quetemos hoje.

(Passa a ler.)“Empregados da Celesc elegem

novo diretor Comercial.Em eleição direta, realizada nos

dias 27 e 28 de agosto, envolvendo todosos empregados da empresa, foi escolhidoo novo diretor Comercial da CelescDistribuição. Foram 3.152 empregadosvotantes, de um total de 3.797 comdireito a voto, perfazendo um percentualde 83,01%, com 2.985 votos válidos, dosquais 76 foram em branco e 167 nulos.

Eu tecia um comentário naseguinte vertente: como é certo que esseinvestimento virá para Santa Catarina,que seja feito no sul do estado, maisprecisamente no município de Imbituba,no porto de Imbituba, que tem um dosmelhores calados, profundidade essencialpara propiciar o escoamento dos produtosimportados e exportados.

Somos um estado eminentementeexportador, apesar de termos somente 1,1%do território nacional. Nossas exportaçõesrepresentam 5,6% das exportações destepaís e mais de 4,6% do Produto InternoBruto brasileiro. Tudo isso requer umaatenção especial e redobrada por parte dogoverno federal.

A disputa nesta eleição ocorreuentre dois candidatos, o atual diretorComercial Carlos Alberto Martins e o em-pregado de carreira Dilson Oliveira Luiz.Com um percentual de 50,05% dos votos,totalizando 1.494 votos contra 47,40%,num total de 1.415, Dilson Luiz foi eleitopor vontade dos empregados votantes.

Se esse investimento for para onorte do estado, uma região que cresce,deputado Silvio Dreveck, em torno de10%, 12%, mais do que o crescimento doPIB chinês, enquanto o sul do estadocresce de 2% a 2,7%, talvez 2,8%, estaráhavendo uma disparidade muito grandeentre as duas regiões do ponto de vistada qualidade de vida e da renda percapita da população.

Era isso, sr. presidente e srs.deputados.

Dilson Oliveira Luiz, 47 anos,casado, é empregado da CelescDistribuição desde 1984, quando inicioucarreira na função de técnico emmanutenção de subestações e usinas,passando pela chefia da DivisãoAdministrativo-Financeira, chefia eassessoria da Agência Regional deChapecó, onde atualmente é o presidenteda Comissão de Danos Elétricos.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Jailson Lima) - Com a palavra o próximoorador inscrito, deputado Professor Grando,do PPS.

O SR. DEPUTADO PROFESSORGRANDO - Sr. presidente, companheirosdeputados, dentro de poucos minutos acomissão de Economia, presidida pelo nobredeputado Silvio Dreveck, irá reunir-se no

Eu considero que o governo Lulatrabalha na vertente da inclusão social,deputado Jailson Lima. E sendo essa a

Processo Informatizado de Editoração - C o o r d e n a d o r i a d e P u b l i c a ç ã o

Page 22: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

22 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 09/09/2009

auditório grande, dentro do mesmo espíritoda outra reunião que eu já relatei aqui, emque todos os segmentos, empresários etrabalhadores, através de suasconfederações, tiveram oportunidade de sepronunciar, de se expressar. Esse é o papelda Assembleia Legislativa, das comissões, opapel mediador, de ouvir as partes paraencontrar a solução sobre o salário mínimoregional.

entregaram suas propostas, que foramlacradas. Os envelopes serão abertas,conforme registra a ata, no seu devidotempo.

deputado nesta Casa, também estamosreforçando, porque é dessa maneira que oPPS trabalha.

Também quero dizer que Tiago Silvaassume a sua condição de grande lutador naquestão das diferenças, pois estará realizandoneste domingo, dia 6, a quarta edição daParada da Diversidade, cujo tema é “Eu aceito,eu respeito”.

Então, já temos o processo bu-rocrático e temos certeza de que abrindo aspropostas vamos ter uma empresa ven-cedora, que irá construir o que é um sonho,no Palácio Cruz e Souza, o Memorial Cruz eSouza, completando, aí sim, a nossahomenagem. Além dos restos mortais,vamos ter a construção desse memorialpara que as futuras gerações, para quetodos os turistas que vierem à nossa lindacapital, para os nossos munícipes, para aregião da Grande Florianópolis, para todosos catarinenses, conhecerem as obrasdesse grande homem, não só pelo seuexemplo de vida, pelo que passou, mas peloque nos deixou como legado cultural.

Então, vejam bem, é um conceitode homenagem à família no que se refere àorientação sexual. O lema “Eu aceito, eurespeito” destina-se a reforçar a luta, umaluta digna, uma luta que está sendo travadaem todo o mundo, em rumo ao avanço dasociedade, aumentando a conscientizaçãopara que as pessoas não sofram nenhumadiscriminação.

O nosso partido e este deputado têmum posicionamento firme a favor do projetoenviado a esta Casa pelo sr. governador. Euacho que, sem sombra de dúvida, o deputadoPedro Uczai tem razão quando diz que nãodevemos mexer nos valores, porque estaríamosfazendo emendas com vício de origem. Masnós faremos qualquer emenda para melhorar oprojeto, contanto que haja a anuência de todosos setores, tanto dos que representam a partepatronal, quanto dos que representam ostrabalhadores.

Nós combatemos, é próprio donosso partido, qualquer tipo dediscriminação, seja do ensino presencialcom o ensino a distância, seja na questãoda raça, da religião ou da orientação sexual.Então, não discriminamos, lutamos para queo ser humano tenha os seus direitosreconhecidos.

Também, sr. presidente, gostarí-amos de nos manifestar sobre um projetodo nosso atual vereador Tiago Silva, naCâmara Municipal de Florianópolis; Tiago é onosso primeiro suplente e assumiu no lugardo vereador Badeco por dois meses, dentrodo processo de rodízio e de valorização.

Mas o que eu gostaria, hoje, decolocar algumas notícias que, no meu pontode vista, são interessantes.

A primeira delas. Este deputado há,aproximadamente, um ano apresentou umprojeto para trazer para o estado os restosmortais do nosso grande poeta simbolista, Cruze Souza. Esses restos mortais vieram, houve oatendimento do governador, através dasecretaria de Cultura, Esporte e Turismo, quefez todos os esforços, e estão em uma urna noPalácio Cruz e Souza. Mas junto com esseprojeto da vinda dos restos mortais de Cruz eSouza também estava prevista a construção deum mausoléu ou de um memorial comoreferência desse grande poeta, um dos maio-res simbolistas do mundo. E agora temos umanotícia boa que eu gostaria de ler:

Estão previstas, aproximadamente,50 mil pessoas, que virão a nossa capitalpara um evento que já está na sua quartaedição e que já foi realizado em Joinville, emItajaí e em Criciúma. Esse contingente depessoas deverá movimentar o setorturístico, os nossos prestadores de serviços,como hotéis e restaurantes, e a capitalestará mostrando que é progressista.

Como disse, Tiago Silva apresentouum projeto, o qual nós, como deputado,queremos reforçar, pois, inclusive, fomosconvidados para um encontro com o MinistérioPúblico. O projeto prevê, deputado SargentoAmauri Soares, creche noturna para ostrabalhadores da Saúde, para as servidoraspúblicas, mães que trabalham à noite, como,por exemplo, quando são convocadas paratrabalhar no combate a uma pandemia como agripe HlN1.

Então, quero comunicar essa lutae que Tiago Silva também é um dos líderesque organizam a Parada da Diversidade, queserá realizada no próximo domingo e queestará muito bem organizada como asanteriores.

Esse é um projeto criativo, inéditono país, uma creche para os servidorespúblicos da Saúde que trabalham à noite,destinada a atender os filhos desses servi-dores. Muitas mães vão trabalhar numhospital, num posto de saúde até altas ho-ras, ou em outros setores do serviçopúblico, e não têm onde deixar os seusfilhos com segurança.

(Passa a ler.)“Ata de Recebimento da Abertura

da Documentação e recebimento dasPropostas de Preços da Licitação TOMADADE PREÇOS Nº 053/09

Sr. presidente, era isso o que nóstínhamos a comunicar nestes dez minutos,em nome do nosso partido

Muito obrigado![...] (SEM REVISÃO DO ORADOR)[...] o tipo Menor Preço, em regime

de empreitada por preço unitário, regida pelaLei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, ealterações introduzidas pela Lei nº 9.648 de27 de 1998 e Lei Complementar nº 123, de14 de dezembro de 2006, cujo objeto é aConstrução do Memorial Cruz e Souza aolado do Palácio Cruz e Souza, município deFlorianópolis, SC, nas condições previstasno Edital e em seus anexos.”[sic]

O SR. PRESIDENTE (DeputadoValmir Comin) - Não havendo mais temporegimental, esta Presidência, antes deencerrar a presente sessão, convoca outra,ordinária, para amanhã, à hora regimental,com a seguinte Ordem do Dia: matérias emcondições regimentais de serem apreciadaspelo Plenário.

Assim, com tranqüilidade, pode-remos ter no país a primeira creche noturna.As trabalhadoras da Saúde ou outras, comoas da Segurança Pública, deputadoSargento Amauri Soares, v.exa. que tantoluta, poderão ter, nos seus plantões, ondedeixar seus filhos. Isso mostra o caráterhumano do estado e o papel do político emsugerir, através de indicações, uma reivin-dicação tão importante quanto essa donosso vereador Tiago Silva. E nós, como

Está encerrada a sessão.

Conforme as condições previstasno edital, várias empresas se manifestaram,

A T O S D A M E S A

ATOS DA MESADeputado Jorginho Mello - PresidenteDeputado Moacir Sopelsa - SecretárioDeputado Dagomar Carneiro - Secretário

*** X X X ***ATO DA MESA Nº 273, de 09 de setembro de 2009 ATO DA MESA Nº 274, de 09 de setembro de 2009A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTACATARINA, no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVIe parágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,

A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTACATARINA, no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVIe parágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,RESOLVE: com fundamento no art. 3º, § 1º, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, RESOLVE: com fundamento nos arts. 17 e 31 daResolução nº 02, de 11 de janeiro de 2006e alterações, c/c o art. 1º do Ato da Mesanº 160, de 15 de agosto de 2007,

DISPENSAR a servidora ROSE MERI BENEDET, matrí-cula nº 1544, da função de Assessoria Tecnica Parlamentar, códigoPL/FC-3, do Grupo de Atividades de Função de Confiança, a contar de1º de setembro de 2009 (Deputado Julio Garcia). DESIGNAR a servidora LENITA WENDHAUSEN

CAVALLAZZI, matrícula nº 0606, do Quadro de Pessoal da Assembléia

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

Page 23: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

09/09/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 23

Legislativa para exercer a função de Revisor Taquigráfico - AssessoriaTécnica-Administrativa, código PL/FC-2, do Grupo de Atividades deFunção de Confiança, a contar de 1º de setembro de 2009 (DL -Coordenadoria de Taquigrafia do Plenario).

RESOLVE: com fundamento no art. 27 da Resoluçãonº 002, de 11 de janeiro de 2006, destePoder,

ATRIBUIR à servidora SANDRA MARIA RAIMUNDOMEDEIROS, matrícula nº 2064, ocupante do cargo de Técnico Legislativo -Grupo de Atividades de Nível Médio, do Quadro do Pessoal da AssembléiaLegislativa, do código PL/TEL-42, padrão vencimental correspondente aocódigo PL/TEL-51, a contar de 02 de setembro de 2009.

Deputado Jorginho Mello - PresidenteDeputado Moacir Sopelsa - SecretárioDeputado Dagomar Carneiro - Secretário

*** X X X ***ATO DA MESA Nº 275, de 09 de setembro de 2009 Deputado Jorginho Mello - Presidente

A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTACATARINA, no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVIe parágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC, tendoem vista o que consta do Processo nº 1633/09,

Deputado Moacir Sopelsa - SecretárioDeputado Dagomar Carneiro - Secretário

*** X X X ***ATO DA MESA Nº 278, de 09 de setembro de 2009

RESOLVE: com fundamento no art. 27 da Resolução nº002, de 11 de janeiro de 2006, deste Poder,

A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTACATARINA, no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVIe parágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC, tendoem vista o que consta do Processo nº 1636/09,

ATRIBUIR ao servidor JOSE DAS NEVES FILHO, matrí-cula nº 2170, ocupante do cargo de Técnico Legislativo - Grupo deAtividades de Nível Médio, do Quadro do Pessoal da AssembléiaLegislativa, do código PL/TEL-40, padrão vencimental correspondenteao código PL/TEL-51, a contar de 24/08/09.

RESOLVE: com fundamento no art. 27 da Resoluçãonº 002, de 11 de janeiro de 2006, destePoder,

Deputado Jorginho Mello - Presidente ATRIBUIR à servidora VERA LUCIA CALAZANSBORGES, matrícula nº 2013, ocupante do cargo de Técnico Legislativo -Grupo de Atividades de Nível Médio, do Quadro do Pessoal daAssembléia Legislativa, do código PL/TEL-41, padrão vencimentalcorrespondente ao código PL/TEL-51, a contar de 24/08/09.

Deputado Moacir Sopelsa - SecretárioDeputado Dagomar Carneiro - Secretário

*** X X X ***ATO DA MESA Nº 276, de 09 de setembro de 2009

A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTACATARINA, no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVIe parágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC, tendoem vista o que consta do Processo nº 1635/09,

Deputado Jorginho Mello - PresidenteDeputado Moacir Sopelsa - SecretárioDeputado Dagomar Carneiro - Secretário

*** X X X ***RESOLVE: com fundamento no art. 27 da Resolução nº

002, de 11 de janeiro de 2006, deste Poder,ATO DA MESA Nº 279, de 09 de setembro de 2009

A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTACATARINA, no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVIe parágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC, e tendoem vista o que consta do Processo nº 1620/2009,

ATRIBUIR à servidora ROSANA PIO SILVEIRA, matrículanº 1872, ocupante do cargo de Técnico Legislativo - Grupo deAtividades de Nível Médio, do Quadro do Pessoal da AssembléiaLegislativa, do código PL/TEL-45, padrão vencimental correspondenteao código PL/TEL-51, a contar de 24 de agosto de 2009.

RESOLVE: com fundamento no art. 28 da Resoluçãonº 002, de 11 de janeiro de 2006,

Deputado Jorginho Mello - Presidente ATRIBUIR ao servidor MILTON FRANCISCO OSCARFILHO, matrícula nº 1153, ADICIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO, em nível deEspecialização, no valor correspondente ao índice 1,8658, estabelecidono Anexo X, da Resolução nº 002, de 11 janeiro de 2006, com efeitos acontar de 20/08/09.

Deputado Moacir Sopelsa - SecretárioDeputado Dagomar Carneiro - Secretário

*** X X X ***ATO DA MESA Nº 277, de 09 de setembro de 2009

A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTACATARINA, no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVIe parágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC, tendoem vista o que consta do Processo nº 1705/09,

Deputado Jorginho Mello - PresidenteDeputado Moacir Sopelsa - SecretárioDeputado Dagomar Carneiro - Secretário

*** X X X ***

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

ATA DA PROCURADORIASanta Catarina”. 4) Relatoria do Dr. José Buzzi, aprovados parecerespor unanimidade aos processos: Processo nº 1669/09, de João MariaGomes da Silva; Processo nº 1670/09, de Saulo Gandolfi, e aprovadopor maioria o parecer ao Ofício nº 168/SRH/GEXFLO/SC/09 de14/08/09, Interessado: Silvana Maris dos Santos - Chefe da Seção deRecursos Humanos do INSS/GEXFLO/SC “Regularizar situação doressarcimento pela cessão do servidor Marco Aurélio de Melo. O Relatordeu conhecimento do parecer exarado ao MEMO nº 0316/2009 de26/08/09 “Ofício nº 191/2009/TP de 18/08/09, Mandado deInjunção nº 2009.045776-3, Impetrantes: Carlos Móises da Silva eoutros e Impetrados: Governador do Estado de Santa Catarina eAssembleia Legislativa de Santa Catarina”. 5) Relatoria do Dr. NazarildoTancredo Knabben, aprovados pareceres por unanimidade aos proces-sos: Processo nº 1671/09, de Alécio dos Passos Santos; Processo nº1620/09, de Milton Francisco Oscar Filho e Consulta Of. CL nº0379/2009 de 27/08/2009, Interessada: Coordenadoria de Licitações“Edital de Pregão Presencial - contratação para reforma de mobiliáriosda ALESC”. 6) Relatoria do Dr. Fausto Brasil Gonçalves, aprovadospareceres por unanimidade aos processos: Processo nº 1672/09, deCleo Fátima Manfrin e Processo nº 1621/09, de Luiz Alberto MetzgerJacobus. 7) Relatoria do Dr. José Carlos da Silveira, aprovadospareceres por unanimidade aos processos: Processo nº 1667/09, deAna Maria Garibotti e Processo nº 1668/09, de Fábio Sprotte Floriano.Esgotada a pauta e nada mais havendo a tratar, o senhor presidentedeu por encerrada à sessão, convocando outra ordinária, para opróximo dia nove (9) de setembro. Eu, Raquel Bittencourt Tiscoski,Secretária, lavrei a presente ata, que, depois de lida e aprovada vaiassinada pelo procurador-geral e pelos demais membros docolegiado presente. Sala das Sessões, em 02 de setembro de2009.

Sérgio Augusto Machado - Procurador-PresidenteRaquel Bittencourt Tiscoski - Secretária

ATA DA 1700ª SESSÃO ORDINÁRIAAos dois dias do mês de setembro do ano de dois mil e nove, àsquatorze horas, sob a presidência do procurador-presidente, SergioAugusto Machado, reuniu-se o colegiado da Procuradoria Jurídica daAssembleia Legislativa para deliberar sobre os assuntos constantes dapauta da 1700ª sessão ordinária. Presentes: Doutores: Anselmo InácioKlein, Luiz Alberto Seccon, Fábio de Magalhães Furlan, José Buzzi,Nazarildo Tancredo Knabben, Fausto Brasil Gonçalves e José Carlos daSilveira. Aprovada a ata da sessão anterior. 1) Relatoria do Dr. AnselmoInácio Klein, aprovados pareceres por unanimidade aos processos:Processo nº 1633/09, de José das Neves Filho; Processo nº 1635/09,de Rosana Pio Silveira; Processo nº 1705/09, de Sandra MariaRaimundo Medeiros e Consulta Of. CI nº 136/2009 de 25/03/2009,Interessado: Deputado Rogério Mendonça “è possível criação de cargocomissionado para Assessor Parlamentar (específico) em lotação naPresidência da Câmara pelo Presidente da Câmara de Vereadores?”. 2)Relatoria do Dr. Luiz Alberto Seccon, aprovados pareceres por unanimi-dade aos processos: Processo nº 1609/09, de José AlexandreMachado; Processo nº 1636/09, de Vera Lúcia Calazans Borges eProcesso nº 1590/09, de Frederico Alexandre Crippa. 3) Relatoria doDr. Fábio de Magalhães Furlan, aprovado parecer por unanimidade aoProcesso nº 1135/09, de Vilson Vieira. O relator deu conhecimento doparecer exarado ao MEMO nº 0308/2009 de 21/08/09 “Ofício nº189/2009/TP de 14/08/09, Mandado de Injunção nº 2009.045775-6,Impetrantes: Antônio José Trombetta e outros e Impetrados:Governador do Estado de Santa Catarina e Assembleia Legislativa de *** X X X ***

Processo Informatizado de Editoração - C o o r d e n a d o r i a d e P u b l i c a ç ã o

Page 24: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

24 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 09/09/2009

ATAS DAS COMISSÕESPERMANENTES

Walter da Silva, solicitando a realização de audiência pública paradiscutir “a cadeia produtiva avícola em Santa Catarina”, em data elocal a serem definidos posteriormente. Em votação, foi aprovadopor unanimidade. Na sequência, o senhor presidente informou queesta Comissão recebeu na data de hoje o PL/0030.2/2009, deprocedência governamental, que “institui no âmbito do Estado deSanta Catarina pisos salariais para os trabalhadores, especifica eadota outras providências”. Informou já haver sido designado odeputado Renato Hinnig como relator e que o referido projetodeverá ser votado até a próxima quarta-feira. Também, com o intuitode ganhar tempo, já que o projeto está em regime de urgência,entendemos por bem, devido as manifestações tanto da classelaboral quanto da classe patronal, ouvir e debater para aperfeiçoare melhorar. Recebemos a solicitação, para fazer uso da palavra,dos seguintes senhores: Alcantaro Corrêa - presidente da Fiesc;Glauco Corte - vice-presidente da Fiesc; Célio Spagnoli - vice-presidente da Fecomércio; Kissao Thais, vice-presidente da Fcdl;Jose´Zeferino Pedrozo - presidente da Faesc; Pedro Lopes -presidente da Fetrancesc; e da senhora Maria Izabel Sandri - vice-presidente da Facisc. Pela ordem, o senhor deputado Dionei Walterda Silva solicitou que se desse o mesmo tempo para as duaspartes, pois temos opiniões conflitantes, como as das CentraisSindicais dos Trabalhadores. O senhor presidente informou que nãocolocou em pauta porque não recebeu até o presente momentonenhuma solicitação verbal ou formal para a manifestação deoutras pessoas e que não estava sendo imparcial, somentedeliberando as solicitações. Informou ainda que todos teriam trintaminutos para se manifestar, e se a classe laboral também odesejasse teria o mesmo tempo. Pela ordem, o senhor deputadoRenato Hinnig, como relator do projeto, solicitou que todas asmanifestações verbais fossem encaminhadas por escrito, para quese possa fazer uma análise mais detalhada. Dando seqüência, osenhor presidente chamou o senhor Alcantaro Corrêa, presidenteda Fiesc, para fazer uso da palavra. O senhor Alcantarocumprimentou todos e disse que esta é uma noite histórica e que aproposta é trazer sugestões para que desse encontro se tire omelhor para todos, isto é, para a classe laboral e para a classeempresarial, salientando que todas as Federações estão repre-sentadas neste ambiente, bem como a ACIF e a AEMFLO.Considerando uma noite histórica e digna de registro, convidou parafalar o senhor Glauco Corte, que apresentará as sugestões quetemos para contribuir com este projeto de lei. O senhor Glaucocumprimentou e agradeceu a oportunidade e falou que a Fiescgostaria de deixar registrado que não é contra o Projeto de Lei, poisreiteradamente tem se manifestado a favor da livre negociação; nãosomos contra a fixação de um piso regional, pelo contrário, somosa favor de bons salários, mas salários que sejam compatíveis comas condições da economia e das empresas, haja vista que omomento não é o mais adequado para se estabelecer pisosregionais que estejam fora das condições de mercado, porque asituação da produção industrial, das vendas e das exportaçõescatarinenses caíram. Nós estamos vivendo um período de contraçãoda economia que há muitos não vivemos. Gostaríamos, ainda, deapontar a queda que estamos tendo em relação ao emprego.Realmente estamos vivendo um momento de muita dificuldade;todos os setores estão cortando empregos, de modo que ascondições da economia catarinense são de uma severa contração.Estamos trabalhando intensamente para reverter este quadro, masos efeitos da crise mundial, da crise brasileira e catarinense vãoperdurar ainda por muito tempo. Quanto ao projeto, a FIESC é afavor da livre negociação, e ele transfere as relações de trabalho dosetor privado para a Assembléia Legislativa, o que é até agora alivre negociação. Mas se a vontade soberana da Assembléia for ade fato encaminhar para a aprovação, alguns ajustes devem serfeitos quanto às faixas correspondentes aos pisos salariais. Osenhor José Zeferino Pedrozo, presidente da Faesc, cumprimentouas autoridades presentes e lembrou que saiu da Casa há algunsanos, mas que aprendeu a admirar e respeitar o político porqueaqui conviveu durante oito anos. Informou que no encontro há apresença do contraditório, representado pela categoria laboral epela categoria empresarial. Avisou que durante dois anos a classede empregadores rurais, através da Federação da Agricultura ePecuária de Santa Catarina e a da Federação dos Trabalhadores daAgricultura, percorreu todas as regiões de Santa Catarina em buscade um consenso, de algo justo. Falou que no dia 9 de julho foiassinada a convenção coletiva de trabalho dos empregados e

ATA DA 3ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE ECONOMIA,CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA, REFERENTE À 3ªSESSÃO LEGISLATIVA DA 16ª LEGISLATURA.Às dezoito horas do dia vinte e seis de agosto do ano de dois mil enove, sob a presidência do senhor Deputado Silvio Dreveck,amparado no Regimento Interno, foram abertos os trabalhos daterceira reunião ordinária da Comissão, que contou com a presençados senhores deputados Elizeu Mattos, Serafim Venzon, RenatoHinnig, Professor Grando, Dionei Walter da Silva e Manoel Mota,este substituindo no dia de hoje o ex-deputado Herneus de Nadal. Osenhor presidente cumprimentou os presentes e colocou emvotação a ata da reunião anterior, que foi aprovada porunanimidade. Em seguida, por ordem de chegada, passou a palavraao senhor deputado Serafim Venzon, que informou não ter matériapara relatar, da mesma forma o senhor deputado Manoel Mota. Nasequência o senhor deputado Professor Grando relatou oPL/0135.4/2007, de autoria do deputado Darci de Matos, que“acrescenta dispositivos na Lei nº 10.732, de 1998, que dispõesobre licitações e contratos da administração estadual”,proferindo parecer pela aprovação, com emendas modificativa esupressiva ao projeto. Colocado em discussão o parecer, foi apro-vado por unanimidade. Na ordem, o senhor Deputado Renato Hinnigrelatou o PL/0238.0/2009, de autoria do deputado JeanKuhlmann, que “torna obrigatório o encaminhamento, por escrito,de contratos firmados por meio de “call center” e formassimilares, aos contratantes e adota outras providências”, votandofavorável ao parecer do mesmo. Em votação, o parecer foi aprovadopor unanimidade. Na sequência, o senhor deputado Dionei Walterda Silva relatou o PL/0280.1/2009, de autoria do deputadoAntônio Aguiar que “dispõe sobre a exibição do preço dosprodutos por unidade de medida”, ao qual foi favorável. Emdiscussão e não havendo quem o quisesse discutir, foi aprovadopor unanimidade. Pela ordem, o senhor deputado Elizeu Matosinformou que tem para relatar o PL/0214.2/2009, de autoria dodeputado Serafim Venzon, que “estabelece normas para o atendi-mento ao consumidor no interior das instituições financeiras,públicas ou privadas, situadas no Estado e adota outrasprovidências”, mas que deverá rever o parecer, trazendo-o pararelatar na próxima reunião. Em seguida, o senhor presidentedeputado Silvio Dreveck relatou o PL/0101.5./2008, de autoria dodeputado Antônio Aguiar, que “institui o Projeto Erva-Mate,destinado a estimular o plantio, a preservação e o manejo de erva-mate”, apresentando parecer favorável. Em discussão e nãohavendo quem o quisesse discutir, foi aprovado por unanimidade.Na ordem, o senhor presidente fez a leitura do requerimento dossenhores deputados Rogério Peninha Mendonça e Valmir Comin,versando sobre a realização de três audiências públicas paradebater a situação da indústria oleira, seus problemas, perspec-tivas e busca de soluções. Em discussão e não havendo quem oquisesse discutir, foi aprovado o requerimento por unanimidade. Nasequência, o senhor presidente fez a leitura do requerimento dosenhor deputado Sargento Amauri Soares, solicitando a criação deuma Subcomissão de Minas e Energia junto à Comissão deEconomia, Ciência, Tecnologia, Minas e Energia, com o fim deestudar, analisar, promover audiências públicas, conferências,exposições, palestras e seminários, bem como, ao final, proporuma política e um modelo mineral para o petróleo brasileiro do pré-sal, compatível com os anseios da sociedade catarinense. Emdiscussão, o senhor deputado Elizeu Matos informou que houveuma decisão da Mesa Diretora sobre fóruns e subcomissões esolicitou que o requerimento fosse encaminhado à Mesa paramaiores informações. O senhor presidente colocou em deliberaçãoe todos concordaram com o encaminhamento. Em seguida, osenhor presidente fez a leitura do requerimento do senhor deputadoDionei Walter da Silva, que solicita a criação de subcomissão paradebater a Lei Complementar nº 128/2008, que regulamenta afigura do microempreendedor individual - MEI. Da mesma forma,será encaminhado questionamento à Mesa Diretora. Na sequência,o Senhor presidente registra a presença dos senhores deputadosValmir Comin e Darci de Mattos. Ainda, pela ordem, o senhorpresidente fez a leitura do requerimento do senhor deputado Dionei

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

Page 25: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

09/09/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 25

empregadores rurais e que esse documento foi levado ao Ministériodo Trabalho e Emprego, tendo sido registrado no dia 4 de agosto,sob o número SC 001.197/2009. Declarou possuir na íntegra aconvenção de trabalho e que passará às mãos dos deputados paraque sirva de subsídio à discussão. Frisou saber que a intenção dosdeputados é a melhor possível e que por esse motivo se sentetranquilo, pois sabe que será feita justiça apesar das distorções.Mencionou ainda que não sabe onde foram buscar o índice queserviu de base ao projeto, pois quando se vive uma realidade emque a cada cinco anos há algum tipo de frustração, é difícil partirpara os patamares que estão sendo sugeridos. Reiterou que aposição externada pela indústria e pelo comércio é a mesma daagricultura, mas que através do bom senso e do diálogoconseguiram o que queriam. Registrou que o presidente daFederação dos Trabalhadores na Agricultura não pôde se fazerpresente por motivo de viagem para o Rio Grande do Sul, pois haviasido agendado um encontro com as fumageiras e que o vice-presidente está em Brasília. Disse esperar que os deputadostenham ainda a oportunidade de ouvi-los para perceberem que namaioria dos setores onde o sindicato negocia existe bom senso,consenso e justiça. Finalizou seu pronunciamento agradecendo aoportunidade e registrando que realmente este é um momentohistórico. Em seguida, a palavra foi passada ao senhor IvoCastanheira, do Dieese, que cumprimentou os presentes e avisouque o debate é fundamental para esclarecer as dúvidas daquelesque não tiveram a oportunidade, até hoje, de participar. Lamentouque isso não tenha ocorrido antes, pois o debate teve início em2006 e naquela oportunidade já havia se estabelecido contato comos empresários para que participassem. Infelizmente osempresários se negaram a participar durante os últimos três anos,mesmo em reuniões com o governador do Estado, onde haviacorrespondências na mesa do governador com a assinatura detodas as entidades patronais afirmando que eram contra ainstituição do piso salarial. Dessa forma, chegou-se à conclusão deque tais entidades chegaram tarde para a discussão da questão.Avisou que neste ano, em apenas noventa dias, foram coletadasmais de cinquenta mil assinaturas no Estado de Santa Catarina, eque o número foi baixo porque era necessário estar de porte dotítulo de eleitor, coisa que não é comum às pessoas. Adiantou que,normalmente, há a alegação de que são pequenos empresários eque não têm condições, mas isso não corresponde à verdade. E,para corroborar tal fato, citou o município de Macieira, próximo aCaçador, que tem 1.600 eleitores. Lá existem pequenosempresários com três ou quatro funcionários cada, e eles não têmconcorrência alguma. No entanto, quando um colono quer venderdeterminada área de terra, tais empresários são os primeiros acomprar o terreno. Lá existem pequenos comerciantes com mais deduzentos alqueires de terra comprados de pequenos agricultores.Dessa forma, quando se coloca que o piso vai prejudicar ospequenos agricultores ou os pequenos comerciantes, isso não éverdade, mas faz parte do debate. Assim sendo, mesmo que existao abaixo-assinado dos empresários, informou que também está deposse daquilo que a sociedade discutiu à época. Observou que das45 mil assinaturas, só o Sindicato Comercial de Canoinhas coletouquase 3 mil assinaturas naquela região, porque as pessoas pobresestão clamando para que os deputados votem o piso e melhoremas condições de vida das pessoas. Alertou para o fato de quetambém não é verdade quando falam em desemprego, ou então oIBGE está mentindo, porque no Rio Grande do Sul e no Paraná,desde 2002, há a geração de empregos. No Rio Grande do Sul, em2000, havia 1 milhão e 893 mil empregados com carteira assinada;em 2008, havia 2,5 milhões de trabalhadores com carteiraassinada. No Paraná também não foi diferente: de 1 milhão e 653mil empregados passou para 2 milhões e 489 mil empregados, deacordo com os dados do IBGE. Opinou que não se pode fazer comque Santa Catarina seja o zero da 101, mas que seja um Estadoreconhecido. Ponderou que, certamente, o comércio venderá mais,o Estado e o município arrecadarão mais e todo mundo vai ganhar.Salientou que se está discutindo R$ 587,00 e que isso é umavergonha; é justo instituir um piso maior para Santa Catarina.Considerou que o Estado do Paraná, hoje, pratica um piso mínimode R$ 605,52 e um piso máximo de R$ 629,65, portanto, é maiorque o sugerido no projeto encaminhado pelo governador. Citou oartigo 3º do projeto, que diz que ficam excluídos do projeto todos ostrabalhadores com acordo coletivo, convenções coletivas detrabalho ou salário instituído por lei federal. Dessa forma, a

instituição do piso passa pela livre negociação de modo geral,porque nenhum empresário é obrigado a pagar o piso que estádeterminado, observando que o presidente da Federação doComércio deveria ter falado qual valor de piso foi acordado.Ponderou que isso não vai prejudicar em nada, porque o pisofechado pela convenção coletiva de trabalho foi de R$ 500,00,mais R$ 55,00 de insalubridade, totalizando R$ 555,00. Se o valorfor projetado para os R$ 587,00 pleiteados pela primeira faixa,faltam apenas R$ 32,00. Logo, a discussão de valores tão baixos éuma vergonha para os trabalhadores. Na sequência, manifestou-sea senhora Maria Izabel Sandri, vice-presidente da Facisc Indústriae Comércio. Após cumprimentar a plateia, avisou ter vindoengrossar o coro das entidades empresariais, até por ter sido esteum tema bastante discutido na Confederação. Um dos pontosprimordiais ressaltado foi a questão da inserção do Poder Públicona vida do setor privado. O que mais questionam não é tanto ovalor do piso, porque quanto a isso há negociação nas categorias eambos os lados saem ganhando, tanto o patronal como o laboral. Oquestionamento é com relação ao Poder Público estar tendoingerência na gestão da negociação. Ressaltou sua preocupaçãocom relação ao pequeno e microempresário no tocante ao aumentodas cargas e ao aumento da informalidade, porque o informalcontribui na economia, mas não gera, realmente, os tributos quefazem crescer o Estado. Disse ser o oeste o grande vetor daeconomia, da agropecuária e da agricultura no Estado, lembrando otemor à litoralização que tanto apregoa o governador. Encerrou seupronunciamento opinando não ser tarde para sentarem-se à mesapara negociar e reavaliar questões que podem, de repente,melhorar o projeto de lei. Pela ordem, o senhor deputado ManoelMota manifestou-se no sentido de esclarecer que foi aprovado opiso federal dos professores em Santa Catarina, mas que não hánenhuma Adin. O senhor presidente, deputado Silvio Dreveck,pediu que não houvesse outras interrupções dos deputados, poisdurante a semana todas as manifestações serão avaliadas. Nasequência, passou a palavra ao senhor Carlos Alberto Baldissera,que cumprimentou os presentes e disse que a nova Central Sindicaldos Trabalhadores e a Feticom estão engajadas no projeto do pisoestadual de salários há três anos. Avisou que acompanharam todasas reuniões, inclusive na ocasião do não atendimento da classeempresarial quando convidada pelo governador do Estado para quefosse feita a negociação. Acrescentou que entende não ser este olocal próprio para se tentar fazer uma mesa redonda ou ajustarvalores, pois esse período já passou. Observou que não é verdadequando se fala que a livre negociação acaba e que o Estado estáinterferindo, porque está previsto no artigo 7º da ConstituiçãoFederal que o Estado pode designar salário. Logo, não existeinconstitucionalidade alguma no projeto ou nas argumentações dosrepresentantes dos trabalhadores que o antecederam. Avisou que alivre negociação existe de forma um tanto quanto engessada,porque se forem para dissídio coletivo nas negociações há oPrecedente 040, que determina a concordância de ambas aspartes. Alegou que não há condições de qualquer pessoa sobreviverdignamente com R$ 500,00 ou R$ 600,00, avisando que o próprioDieese fez o levantamento, informando na sequência que nenhumaempresa vai quebrar e que haverá a geração de empregos. Comoexemplo, citou os outros dois Estados do Sul, que já têm seuspisos salariais instituídos e não houve quebradeira, mas o resultadoreverso. O senhor Pedro José de Oliveira Lopes, presidente daFetrancesc, manifestou-se avisando que não faltou, por parte doempresariado, vontade de juntarem-se ao governador para trataremda questão. Houve reuniões no Centro Administrativo, a convite dogovernador, acompanhadas da secretária que participou da defesado projeto, e na ocasião expuseram seu ponto de vista. Declarouque acompanha o que a Federação das Empresas de Transporte deCarga no Estado de Santa Catarina faz através do sindicato, na suarelação empresarial e laboral, e observou não se recordar, nos dezanos em que acompanha essa relação do Transporte com otrabalhador, que tenha tido dificuldades quanto à negociação.Alegou que ao longo de 2009 triplicaram o atendimento dado,através do Sest/Senat, aos funcionários no Estado de SantaCatarina. Avisou que quando defendem a manutenção do empregoatravés da sobrevivência das empresas, colocam claro e publica-mente aquilo que é acrescido e que vem como custo ao setor detransporte. Argumentou que se pode ter como referência o aumentodo diesel no ano passado, que chegou a 25%, um impacto de 12%na planilha de custos, e tudo isso foi suportado pelo transportador,

Processo Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

Page 26: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

26 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 09/09/2009

que sobrevive às dificuldades com uma infraestrutura precária,sendo que quando houve a redução recente do diesel para 9,4%,não se chegou a ter essa redução em torno de 2%, informando queisso sobrecarrega o sistema de transporte. Mencionou que ao longodos últimos dez anos não houve informação, em nenhumaempresa, de que tenham demitido funcionários, a não ser porextrema necessidade ou por vontade entre as partes. Lembrou quesobreviveram a uma redução de carga de 40% desde o anopassado, superando essa dificuldade sem demitir ninguém, econtinuam enfrentando uma redução de R$ 160 milhões deaplicação na infraestrutura catarinense no porto de Itajaí, o que vema ser uma perda lamentável para o Estado de Santa Catarina. Citouque mais de 50% das cargas são desviadas para outro Estado, emfunção de o porto de Itajaí não estar em funcionamento pleno. Asempresas continuam absorvendo esse prejuízo, salientando queprocuram manter harmoniosas todas as convenções realizadas,dentro do princípio da melhor relação. E salientou que todos têmpassado por dificuldades e não só o laboral que recebe o salário; oque mais agride o empregador é não ter condições de cumprir osalário de quem recebe para que possa suportar as suas neces-sidades. Pela ordem, o senhor deputado Dionei Walter da Silvasolicitou que se encerrasse as manifestações, pois são todasconvergentes e o tempo já esgotou. O senhor presidente informouque há mais dois inscritos e que cada um terá cinco minutos.Concedeu a palavra ao senhor Waldemar Schulz Junior (Mazinho),presidente do Sindicato dos Comerciários e presidente da UGT,que informou estar discutido este projeto há três anos. E que todostemos que ter capacidade, vontade e respeito para com asociedade a fim de que se possa incluir Santa Catarina no pisoregional. Devemos ter respeito pelo governador, que não estáfazendo demagogia ao enviar este projeto agora em época eleitoral,pois já estamos discutido este piso há três anos. Temos que terrespeito pela sociedade, principalmente com os trabalhadores. Naseqüência, manifestou-se o senhor Moacir Bogo, presidente daAssociação Empresarial de Joinville, que cumprimentou a todos eregistrou que hoje existe, principalmente no estado de SantaCatarina, um sentimento muito arraigado, muito forte deresponsabilidade social por parte dos empresários, e esta respon-sabilidade passa pela necessidade reconhecida e legal dorecolhimento de todos os impostos, da obediência às leis, de proveraos seus colaboradores as condições ideais para que ele aumenteo seu conhecimento. A preocupação com o meio ambiente é umfator presente nesta responsabilidade, mas o empresário ainda temoutras preocupações, que é correr absolutamente todos os riscos,porque se o negócio não andar bem é ele que vai perder todos osseus bens, pois a concorrência hoje é globalizada; nós concorremoscom a Ásia e não somente com o comerciante da esquina. Trabalhonuma empresa em Joinville onde o salário médio é de R$ 1.500,00e, seguramente, isto não vai nos afetar. Permito-me lembrar que80% das empresas e microempresas morrem antes de completardois anos - dados do SEBRAE -, então precisamos saber o queestes pensam disso, o que vai ser do nosso país, oprimido portributos. Vamos nos isolando do comércio mundial em razão desseônus, que é o custo Brasil. Eu repito: não somos contra o piso,somos contra a maneira como ele está sendo colocado.Finalizando, quero deixar registrado que gostaria que este projetofosse retirado do regime de urgência a fim de que possa ser efetiva-mente discutido. O senhor presidente, deputado Silvio Dreveck,informou que gostaria, antes de passar a palavra aos nobresdeputados, em nome do planalto norte e do norte catarinense, fazeruma saudação aos representantes de São Bento do Sul, e em seusnomes agradecer a todos que compareceram a esta reunião. Estãoaqui presentes: o presidente da Associação Empresarial, senhorEvandro Müller de Castro; Dr. Jonny Zulauf; senhor Álvaro Weiss daAbimóvel; Arnaldo Huebl - Representante Fiesc/Senai/SESI para aregião norte; senhor Osmar Mühlbauer, diretor da Condor; senhorMárcio Froehner, do Sindusmobil; e senhor Sandy Grossl. Em nomedo Presidente Alcantaro Corrêa e do vice-presidente, agradeço apresença e o respeito não aos deputados, mas à democracia, poistodos puderam se manifestar e ouvir. Agora teremos uma semanapara construir, porque a nossa próxima reunião será no dia dois desetembro, quando iremos concluir os trabalhos. Eu gostaria dedeixar livre a palavra aos deputados que quiserem fazer algumamanifestação breve. Fazendo uso da palavra, o senhor deputadoSerafim Venzon agradeceu a presença de todos e disse que ouviutodos os pronunciamentos, que tem ciência de que mais de 40%

das despesas é destinada aos impostos e que depois o retorno équestionável, daí a razão de a sociedade ao invés de contar com oserviço de saúde ter que pagar mais. Eu gostaria de dizer como vouvotar, porque não vou ter outra oportunidade para falar aossindicatos e aos trabalhadores o meu voto. eu sou solidário aosdois pensamentos, porém tenho uma responsabilidade maior, que éa de fazer as mudanças. E assim como vocês, tenho a responsabi-lidade de melhorar a coisa como um todo. Fazendo uso da palavra,o senhor deputado Manoel Mota disse que foi importante ouvirambos os lados e que todos têm um compromisso com SantaCatarina. Agora temos uma semana para fazer a avaliação para,com toda a responsabilidade, cumprir nossa missão comoparlamentar. Gostaria de agradecer a todos e dizer que vamosbuscar o que é de melhor para Santa Catarina. Em seguida, fez usoda palavra o senhor deputado Dionei Wagner da Silva, queagradeceu a oportunidade do debate, agradeceu a presença detodos, em especial da classe trabalhadora. Informou que a posiçãoda Bancada é de que se aprove o projeto sem emendas e que semantenha o regime de urgência. Na seqüência, o senhor presidentepassou a palavra ao senhor deputado Renato Hinnig, quecumprimentou o presidente e os membros da Comissão queoportunizaram um debate importante e fundamental para que todasas posições fossem colocadas de forma clara a fim de termos ummelhor discernimento. Cabe à Assembléia Legislativa fazer oaperfeiçoamento necessário para que se produza um instrumentolegal que atenda o interesse de ambas as partes, acima de tudoaos interesses da economia de Santa Catarina. A minha intenção,como relator deste projeto, é de conseguir produzir uma peça capazde ser aprovada no âmbito da Comissão de Economia e tambémpor todos os deputados. Nada mais havendo a tratar, o senhorpresidente agradeceu a presença de todos e encerrou a presentereunião, da qual eu, Maria Natel Scheffer Lorenz, assessora daComissão, lavrei a presente ata, que, após ser lida e aprovada portodos os membros, será assinada pelo senhor presidente e,posteriormente, publicada no Diário desta Assembléia Legislativa.

Deputado Silvio DreveckPresidente

*** X X X ***Ata da 13ª reunião ordinária da Comissão de Educação, Cultura eDesporto da 3ª Sessão Legislativa da 16ª Legislatura, realizadaem 08 de setembro de 2009, às 18h00minh.Às 18h00minhoras do dia 08 de setembro do ano de 2009, na saladas Comissões nº 2, sob a Presidência do Deputado Pedro Uczai,amparado no § 1º do art. 123 do Regimento Interno, foram abertosos trabalhos da reunião da Comissão de Educação, Cultura eDesporto da Assembléia Legislativa. Foi registrada a presença dosseguintes senhores Deputados: Deputado Antonio Aguiar, DeputadoLício Mauro da Silveira, Deputado Professor Grando, Deputado.Logo após foi lida a ata da reunião anterior colocada em discussão,não havendo manifestação foi colocada em votação e aprovada portodos. Em seguida o presidente passou a palavra ao deputadoProfessor Grando que relatou os seguintes ofícios:OF./0230.9/2009, e, OF./0274.0/2009, ambos com parecer pelodiligenciamento, que após discussão e votação foram aprovadospor unanimidade, também relatou o ofício OF./0224.0./2009, cujoparecer favorável, foi aprovado por unanimidade, na continuidaderelatou o PL./0175.1/2008, com parecer pela aprovação quetambém foi aprovado por unanimidade, a palavra foi passado aoDeputado Antonio Aguiar, que relatou o OF./0375.3/2008, comparecer favorável, que foi aprovado por todos os presentes. Opresidente então passou a relatar o PL./0219.7/2009, ratificandoo parecer do Deputado Dionei Walter da Silva, pela aprovação damatéria, o que foi aprovado por unanimidade, na seqüênciaapresentou correspondência recebida da cama de vereadores decanoinhas, e, não havendo mais matéria a relatar franqueou apalavra a quem dela quisesse fazer uso, então o Deputado LícioMauro da Silveira levantou a situação do Centro Educacional SãoLucas, à falta de estrutura para recuperar os jovens internos daentidade, e a necessidade de se ter um novo olhar para a entidadee o seu vinculo, que em sua opinião deveria estar ligada asecretaria de educação e não só a secretaria de segurança pública,após debate, ficou estabelecido que se convidasse representantesda entidade para uma exposição da situação, em reunião destacomissão, decisão convalidada por todos. Não havendo nenhumaoutra manifestação e nada mais havendo a tratar, o Presidenteagradeceu aos Deputados pela presença, aos funcionários, e deu

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

Page 27: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

09/09/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 27

por encerrado os trabalhos desta reunião, da qual eu, Laédio Silva,Chefe de Secretaria, lavrei a presente ata, que após ser lida e apro-vada por todos os membros, será assinada pelo senhor Presidentee, posteriormente, publicada no Diário da Assembléia Legislativa.

Conforme o art. 4º da LC nº 455/2009, para os venci-mentos que, mesmo com a incorporação do abono, não alcançaremo valor do piso salarial nacional, será efetuado, o pagamamento dovalor compensatório a título de Complemento ao Piso Nacional doMagistério - CPNM, correspondente à diferença apurada entre ovalor total da remuneração e o valor do Piso.

Sala das Comissões, em 08 de setembro de 2009.Deputado Pedro Uczai

Ocorre que, ao se falar em valor total da remuneração,execumtam-se da somatória os valores referentes ao AdicionalTrienal, ao Adicional de Permanência e ao Auxílio Alimentação, poisconstituem vantagens remuneratórias individuais do servidor e nãodevem ser considerados para efeitos de cáculo.

Presidente da CECD*** X X X ***

COMUNICADO

Tendo em vista os motivos expostos, e certos dacompreensão de Vossa Excelência, aguardamos favorável àproposta ora apresentada.

Florianópolis, 9 de setembro de 2009DA: COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕESPARA: PARTICIPANTES DO CONCURSO N.º 001/2008

Respeitosamente,REFERENTE: Recurso AdministrativoCOMUNICADO Paulo Roberto Bauer

Prezados Senhores, Secretário de Estado da EducaçãoTendo em vista a interposição dos Recursos Administrativos do Sr.Aristóteles Politéia Filho e do Sr. Paulo Renato Farias, contra oresultado de classificação referente ao certame supra epigrafado, aComissão Permanente de Licitações (CPL), nos termos do § 3º do art.109 da Lei 8.666/93, comunica aos participantes e interessados, quese encontra à disposição na sala da Coordenadoria de Licitações cópiados referidos Recursos, para querendo, apresentar as contra-razões noprazo legal.

MEDIDA PROVISÓRIA nº 157, de 31 de agosto de 2009Altera o caput do art. 4º da LeiComplementar nº 455, de 2009, queincorpora o abono concedido pela LeiPromulgada nº 13.135, de 2004, aovencimento dos membros do MagistérioPúblico Estadual e institui oComplemento ao Piso Nacional doMagistério - CPNM, e adota outras provi-dências.

Atenciosamente,Sinara Lúcia Valar Dal Grande - Presidente

Helio Estefano Becker Filho - Vice-PresidenteAdriana Lauth Gualberto O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso da

atribuição que lhe confere o art. 51 da Constituição Estadual, adotaa seguinte Medida Provisória, com força de lei:

Bernadete Albani LeiriaJosé das Neves Filho

Juçara Helena Rebelatto Art. 1º O caput do art. 4º da Lei Complementar nº 455, de11 de agosto de 2009, passa a vigorar com a seguinte redação:Valter Euclides Damasco

*** X X X *** “Art. 4º Fica instituído o Complemento ao Piso Nacional doMagistério - CPNM, a ser pago aos membros do Quadro de Pessoaldo Magistério Público Estadual, ativos e inativos, correspondente àdiferença apurada entre o valor total da remuneração e o valor doPiso Nacional do Magistério, criado pela Lei federal nº 11.738, de16 de julho de 2008, excetuando-se o valor do adicional por tempode serviço, do auxílio alimentação e do adicional de permanência.

MEDIDAS PROVISÓRIAS

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 157/09GABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 1109

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO

........................................................................”(NR)Art. 2º Esta Medida Provisória entra em vigor na data de

sua publicação, produzindo efeitos retroativos a partir de 1º deagosto de 2009.Nos termos do artigo 51 da Constituição Estadual,

comunico a esse egrégio Poder Legislativo que adotei a MedidaProvisória inclusa, ora submetida ao exame e deliberação deVossas Excelências, acompanhada de exposição de motivos daSecretaria de Estado da Educação, que " Altera o caput do art. 4ºda Lei Complementar nº 455, de 2009, que incorpora o abonoconcedido pela Lei Promulgada nº 13.135, de 2004, ao vencimentodos membros do Magistério Público Estadual e institui oComplemento ao Piso Nacional do Magistério - CPNM, e adotaoutras providências".

Florianópolis, 31 de agosto de 2009Luiz Henrique da Silveira

Governador do Estado*** X X X ***

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 158/09ESTADO DE SANTA CATARINAGABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 1110

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO

Florianópolis, 31 de agosto de 2009.LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Governador do Estado Nos termos do artigo 51 da Constituição Estadual, comunico aesse egrégio Poder Legislativo que adotei a Medida Provisória inclusa,ora submetida ao exame e deliberação de Vossas Excelências,acompanhada de exposição de motivos da Secretaria de Estado daFazenda, que " Dispõe sobre a fiscalização e coibição da comer-cialização irregular de combustíveis e dá outras providências".

Lido no ExpedienteSessão de 08/09/09Exposição de Motivos nº 085 Florianópolis, 24 de agosto de 2009.Senhor Governador,

Cumprimentando-o respeitosamente, submetemos àapreciação de Vossa Excelência Minuta de Medida Provisória quealtera o art. 4º da Lei Complementar nº 455, de 11 de agosto de2009, que incorpora o abono previsto no art.1º da Lei nº13.135/2004 ao vencimento dos membros do Magistério PúblicoEstadual e estabelece outras providências.

Florianópolis, 02 de setembro de 2009.LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Governador do EstadoLido no ExpedienteSessão de 08/09/09

A Lei Complementar nº 455/2009 foi sancionada a fim decontemplar o previsto na Lei Federal nº 11.738/2008, queregulamenta a alínea "e" do inciso III do caput do art. 60 do Atodas Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o pisosalarial nacional do magistério. O valor atual do piso é de R$1.020,00 (mil e vinte reais) como vencimento inicial (formação emnível médio na modalidade Normal) para os profissionais domagistério público da educação básica. De acordo com o § 2º doart. 3º da Lei 11.378, até 31 de dezembro de 2009 admite-se que,para atingir o valor do piso, sejam computadas as vantagenspecuniárias pagas a qualquer título.

ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DA FAZENDAGABINETE DO SECRETÁRIOEM nº 110/09 Florianópolis, 31 de agosto de 2009.Excelentíssimo SenhorLUIZ HENRIQUE DA SILVEIRAGovernador do EstadoFlorianópolis/SCSenhor Governador,

Tenho a honra de submeter à consideração de VossaExcelência a inclusa minuta da Medida Provisória, com força de lei,

Processo Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

Page 28: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

28 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 09/09/2009

que dispõe sobre a fiscalização e coibição da comercializaçãoirregular de combustíveis e dá outras providências.

§ 2º O cancelamento previsto nesta Medida Provisória produ-zirá os seguintes efeitos:

I - os sócios, administradores e representantes legais doestabelecimento ficam impedidos, pelo prazo de cinco anos, de exercera mesma atividade, mesmo em estabelecimento diverso, ou de pedireminscrição para nova empresa no mesmo ramo de atividade; e

2. A adulteração de combustíveis, além de trazer graves prejuízospara a economia popular, acarreta significativa perda da arrecadação doICMS, recolhido pela indústria, por substituição tributária.

3. Trata-se de conjugar esforços, através da celebração deconvênios e de fiscalizações conjuntas, envolvendo a Agência Nacionalde Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP, o Programa deDefesa do Consumidor - PROCON, Instituto de Metrologia de SantaCatarina - IMETRO/SC e o Comitê Sul Brasileiro de Qualidade deCombustível.

II - a relação dos estabelecimentos atingidos pela medida,acompanhada dos respectivos endereços e números de inscrição noCadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ - será divulgada peloDiário Oficial do Estado ou em página eletrônica da Secretaria deEstado da Fazenda.

Art. 3º Poderá ser determinada instauração de regime espe-cial de fiscalização nos estabelecimentos em que forem constatadasfraude, sonegação ou crimes contra a ordem tributária na comer-cialização de combustíveis.

4. O presente Projeto prevê a habilitação de Auditores Fiscaisdo Estado de Santa Catarina na fiscalização da qualidade do combustí-vel e na aplicação das sanções administrativas previsats na Lei 8.078,de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor),principalmente as penas de multa, apreensão de combustível adulte-rado e interdição, parcial ou temporária, do estabelecimento.

§ 1º Os termos do regime a que se refere este artigo serãodefinidos em regulamento, podendo compreender:

I - o bloqueio de Nota Fiscal eletrônica; e5. Entre outras medidas, o presente Projeto permite o cance-lamento de ofício da inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS,das empresas reincidentes na prática de adulteração de combustíveis.O cancelamento de inscrição acarretará para os sócios, administrado-res e representantes legais da empresa todo um elenco de limitaçõesao exercício do comércio de combustíveis.

II - a exigência de pagamento do imposto a cada operação devenda.

§ 2º As distribuidoras de combustíveis e os estabelecimentosvarejistas que, comprovadamente, observados os princípios docontraditório e da ampla defesa, fornecerem combustível na situação aque se refere este artigo serão considerados co-responsáveis.6. Outra medida importante é a adoção de critérios específi-

cos para a concessão de inscrição cadastral para novas empresas oupara empresas já cadastradas mas que pretendam se dedicar ao ramode comercialização de combustíveis.

Art. 4º A concessão de inscrição no Cadastro deContribuintes do ICMS, para atuar na comercialização de combustíveis,dependerá de análise prévia do setor responsável por combustíveis elubrificantes da Secretaria de Estado da Fazenda.7. Outras medidas adotadas pelo Projeto é a instauração de

regime especial de tributação, a proibição do uso de bombas deabastecimento mecânicas - que devem ser substituídas por bombaseletrônicas - e a exigência de garantia para a concessão de novasinscrições.

§ 1º Para obter a inscrição, o contribuinte deverá comprovar:I - que preenche os requisitos determinados pela Agência

Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP;II - a integralização da totalidade do capital social, vedada a

integralização com Títulos Precatórios, e a capacidade financeira dossócios;

8. As medidas prpostas representam importantes medidaspara a eliminação da adulteração de combustíveis e da evasãotributária em nosso Estado. III - a capacidade financeira dos sócios e representantes

legais da empresa, mediante exibição da declaração do imposto derenda dos três últimos exercícios, inclusive respectivos recibos deentrega;

9. No tocante aos requisitos de relevância e urgência, o pre-sente Projeto justifica-se pelos graves danos que a adulteração decombustíveis vem causando ao consumidor catarinense o que exige daAdministração Pública, reação ágil, enérgica e eficaz. IV - a propriedade do imóvel onde se localiza o estabeleci-

mento ou contrato de locação com firma reconhecida;Respeitosamente,Antonio Gavazzoni V - autorização de operação em instalações próprias, ou

contrato de cessão ou locação de espaço em instalações deterceiros, autorizadas pela Agência Nacional de Petróleo, GásNatural e Biocombustíveis - ANP, devidamente registradas emcartório;

Secretário de Estado da FazendaMEDIDA PROVISÓRIA nº 158, de 02 de setembro de 2009

Dispõe sobre a fiscalização e coibição da comercialização ir-regular de combustíveis e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,VI - a regularidade fiscal da empresa junto aos fiscos

estadual e federal, da matriz e das filiais; eno uso da atribuição que lhe confere o art. 51 da

Constituição Estadual, adota a seguinte Medida Provisória, com forçade lei: VII - as atividades exercidas pelos sócios, administradores

e representantes legais da empresa nos últimos vinte e quatromeses.

Art. 1º A autoridade fazendária que, no exercício de suas atri-buições, tomar conhecimento de comercialização de combustíveladulterado e em desconformidade com as especificações determinadaspelo órgão regulador competente, deverá tomar as seguintes providên-cias:

§ 2º Deverão ser satisfeitos os mesmos requisitos:I - por empresa já detentora de inscrição no cadastro,

relativamente a outro ramo de atividades e que pretenda dedicar-seà comercialização de combustíveis: eI - comunicar o fato à Agência Nacional de Petróleo, Gás

Natural e Biocombustíveis - ANP; II - no caso de alteração do quadro societário.II - informar o órgão estadual encarregado do Programa deDefesa do Consumidor, para tomar as providências administrativascabíveis; e

§ 3º Não será concedida inscrição:I - se qualquer dos sócios, administradores ou

responsáveis legais pela empresa tenha sido condenado por crimecontra a ordem tributária, em qualquer Estado da Federação; ou

III - dar conhecimento ao Ministério Público e à ProcuradoriaGeral do Estado, para que sejam propostas as medidas judiciaiscabíveis. II - a empresa tenha débitos inscritos em dívida ativa, em

qualquer Estado, de valor superior ao capital social, e cuja exigibi-lidade não tenha sido suspensa.

§ 1º Fica a Secretaria de Estado da Fazenda autorizada a ce-lebrar convênio com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural eBiocombustíveis- ANP e com os órgãos de defesa do consumidor, paratreinamento e credenciamento de Auditores Fiscais da ReceitaEstadual.

§ 4º Para a inscrição no cadastro, poderá ser exigidagarantia, em montante arbitrado pelo Fisco, suficiente para fazerfrente às obrigações tributária pelo período mínimo de doze meses,observados os critérios previstos em regulamento.§ 2º Constatada a desconformidade a que se refere este

artigo, os Auditores Fiscais da Receita Estadual aplicarão as sançõesadministrativas cabíveis, inclusive imposição de multas, apreensão docombustível adulterado e interdição, parcial ou temporária, do estabe-lecimento.

Art. 5º Fica proibida, a partir da publicação desta MedidaProvisória, a instalação de novas bombas de abastecimentomecânicas no território do Estado de Santa Catarina.

Parágrafo único. A Secretaria de Estado da Fazendadeverá elaborar cronograma de desativação das bombas deabastecimento mecânicas existentes.

§ 3º A desconformidade referida no caput deste artigo serácomprovada por laudo elaborado pela Agência Nacional de Petróleo,Gás Natural e Biocombustíveis - ANP ou por entidades ou órgãos por elacredenciados ou com ela conveniados. Art. 6º Esta Medida Provisória entra em vigor na data de

sua publicação.Art. 2º A inscrição no cadastro de contribuintes do Impostosobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobrePrestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal ede Comunicação - ICMS será cancelada de ofício, no caso dereincidência no cometimento das infrações a que se refere o art. 1º.

Florianópolis, 02 de setembro de 2009Luiz Henrique da Silveira

Governador do Estado*** X X X ***§ 1º Considera-se reincidência o cometimento de nova

infração no interstício temporal de dois anos.

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

Page 29: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

09/09/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 29

MENSAGEM GOVERNAMENTAL OFÍCIOS

ESTADO DE SANTA CATARINA OFÍCIO Nº 306/09GABINETE DO GOVERNADOR LAR BENEFICENTE JOÃO 3:16MENSAGEM Nº 1111 DECLARAÇÃO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO

Declaramos para os devidos fins que o Lar Beneficente João 3:16,inscrito na Declaração Pública Estadual Lei nº 11.100 de 1999 vemcumprindo os requisitos exigidos para concessão da Declaração deUtilidade Pública.Em estrita observância às determinações contidas nos

artigos 40, inciso IV, alínea "c", e 70 da Constituição Estadual,comunico a essa augusta Casa Legislativa que o Excelentíssimo SenhorVice-Governador do Estado deverá ausentar-se do País, entre os dias07 a 16 de setembro do corrente ano, com destino a Espanha, paracumprir agenda constante no roteiro anexo.

Sem mais,Atenciosamente,

Moisés da SilvaDiretor/Presidente

Lido no ExpedienteFlorianópolis, 02 de setembro de 2009 Sessão de 08/09/09

LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA *** X X X ***Ofício nº GAB/EM 281/2009 Florianópolis, 01 de setembro de 2009Governador do EstadoExcelentíssimo SenhorLido no Expediente

Sessão de 08/09/09 Deputado Jorginho MelloGOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA Digníssimo Presidente da ALESCGabinete do Vice-Governador Nesta CasaOfício nº 1727/GVG/2008 Florianópolis, 26 de agosto de 2009. Senhor Presidente,Senhor Cumprimentando-o cordialmente, nos reportamos a Vossa

Excelência para comunicá-lo que em decorrência de meu afastamentodo país no período de 07 e 16 do corrente mês, já devidamentecientificado a essa colenda Presidência, serei substituído na função deLíder do Governo pelo Vice-Líder de Governo José Natal Pereira - PSDB.

LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRAGovernador do Estado

Senhor Governador,Com os meus cordiais cumprimentos, solicito a Vossa

Excelência o envio de mensagem à Assembléia Legislativa do Estado deSanta Catarina, a autorização para me ausentar do país, em viagempara a Espanha, em caráter oficial de 07 de setembro a 16 de setem-bro de 2009.

Atenciosamente,Elizeu Mattos

Deputado EstadualLido no Expediente

Encaminho para seu conhecimento. Sessão de 08/09/00Respeitosamente, *** X X X ***

Leonel PavanPROJETO DE CONVERSÃO EM LEIVice-Governador

GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINAGabinete do Vice-Governador

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 155COORDENADORIA MILITAR DE GABINETEEMENDA MODIFICATIVAPROGRAMAÇÃO OFICIAL DE VIAGEM DO VICE-GOVERNADOR

“Art. 3º Para o pagamento do principal, juros e outrosencargos da operação de crédito, fica o Banco do Brasil S/A autorizadoa debitar em conta-corrente mantida em sua agência, a ser indicada nocontrato, onde são efetuados os créditos dos recursos do Estado, ouem quaisquer outras contas de depósito, os montantes necessários áamortização e pagamento final da dívida, nos prazos contratualmenteestipulados.

(ESPANHA - de 07 a 16 setembro de 2009)Dia 07 de setembro (segunda-feira) - Florianópolis/São Paulo/Madri• 20:50h - Partida de São Paulo para MadriDia 08 de setembro (terça-feira) - Madri/Vigo/Pontevedra• 15:50h - Partida de Madri para Vigo• 17:30h - Deslocamento terrestre para PontevedraDia 09 de setembro (quarta-feira) - Pontevedra § 1º No caso dos recursos do Estado não serem depositados

no Banco do Brasil, fica instituição financeira depositária autorizar adebitar, e posteriormente transferir os recursos a crédito do Banco doBrasil S/A, nos montantes necessários á amortização e pagamentofinal da dívida, nos prazos contratualmente estipulados, na forma esta-belecida no caput deste artigo.

• 10:30h - Participação no Seminário de Cooperação Galícia-SantaCatarina(Construção Civil/Câmara de Comércio de Pontevedra)• 16:30h - Entrevistas no Hotel Galicia PalaceDia 10 de setembro (quinta-feira) - Pontevedra/La Coruña (140 Km)• 10:30h - Reunião com empresários da "Associación Gallega deAlquiler de Maquinaria" - La Coruña

§ 2º Fica o Poder Executivo obrigado a expedir as competen-tes notas de empenho dos valores correspondentes ao principal, jurose outros encargos da operação de crédito de que trata esta MedidaProvisória.

• 15:00h - Verificação "in loco" da Tecnologia avançada paracontruçõesDia 11 de setembro (sexta-feira) La Coruña/Carvallo/Madri . ........................................................................................• 08:00h - Deslocamento terrestre La Coruña para Carvallo (30 Km) ANEXO ÚNICO• 10:30h - Reunião com a Diretoria das Empresas CALVO (Gomes DaCosta) sobre investimentos em Santa Catarina

CRONOGRAMA FINANCEIRO DA OPERAÇÃOVIABILIZAÇÃO DE DESPESAS DE CAPITAL - RESOLUÇÃO 3.716/09

• 15:00h - Deslocamento terrestre de Carvallo para La Coruña R$1,00ANO LIBERAÇÕES AMORTIZAÇÕES ENCARGOS TOTAL• 17:35h - Partida de La Coruña para Madri2009201020112012201320142015201620172018

51.192.000---------

3.199.5006.399.0006.399.0006.399.0006.399.0006.399.0006.399.0006.399.0003.199.500

767.880,001.535.760,001.391.782,501.199.812,501.007.842,50815.872,50623.902,50431.932,50239.962,5047.992,50

767.880,004.735.260,007.790.782,507.598.812,507.406.812,507.214.872,507.022.902,506.830.932,506.638.962,50

3.347.477

Dia 12 de setembro (sábado) - Madri• 11:30h - Encontro com empresários da Câmara de Comércio eIndústria de MadriDia 14 de setembro (segunda-feira) - Madri• 14:00h - Reunião com Diretoria da Câmara de Comércio e Indústriade MadriDia 15 de setembro (terça-feira) Madri/São Paulo/Florianópolis• 16:00h - Audiência na Embaixada Brasileira em Madri• 22:50h - Partida de Madri para São Paulo (Guarulhos)Dia 16 de setembro (quarta-feira) - São Paulo/Florianópolis

TOTAL 51.192.000 51.192.000 8.062.740,00 59.254.740,00• 05:05h - Chegada em São Paulo (Guarulhos)“(NR)• 07:40h - Partida de São Paulo para Florianópolis

JUSTIFICATIVA• 08:55h - Chegada em FlorianópolisO ofício SEF/GABS nº 701/2009 da Secretaria de Estado da

Fazenda, em anexo, explana de forma clara e precisa as razões daalteração proposta nesta Emenda Modificativa.

Florianópolis, 25 agosto de 2009.NILDO OTÁVIO TEIXEIRA - Tenente Coronel

Coordenador Militar de GabineteFlorianópolis,*** X X X ***

ELIZEU MATOSLíder Governo na Assembléia Legislativa

Processo Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

Page 30: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

30 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 09/09/2009

PROJETO DE CONVERSÃO EM LEI DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº155/2009, DE 06 DE AGOSTO DE 2009.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões,

DEPUTADO DIRCEU DRESCHEMENDA MODIFICATIVALíder da Bancada do Partido dos TrabalhadoresAutoriza o Poder Executivo a contratar ope-

ração de crédito junto ao Banco do BrasilS/A, e estabelece outras providências.

Lido no ExpedienteSessão de 08/09/09

JUSTIFICATIVAArt. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a contratar operaçãode crédito, junto ao Banco do Brasil S/A, no valor de R$51.192.000,00 (cinquenta e um milhões e cento e noventa e dois milreais), para a viabilização de despesas de capital, observado o dispostona Resolução nº 3.716, de 17 de abril de 2009, com as alterações daResolução nº 3.723, de 12 de maio de 2009, ambas do ConselhoMonetário Nacional.

Senhor Presidente,Senhoras e Senhores Deputados,

As entidades não governamentais do Estado de SantaCatarina preocupados com a produção do pinhão, já debatem há umbom tempo este importante tema e ao apresentarmos esta proposiçãolegislativa pretendemos apenas autorizar o Poder Executivo Estadual aisentar a base de cálculo do ICMS - Imposto Sobre Circulação deMercadorias e Serviços nas operações internas com a semente pinhão.

Art. 2º Em cumprimento ao disposto no art. 115, § 2º, daConstituição do Estado, o Anexo Único desta Lei apresenta a projeçãodos valores a serem considerados, nos orçamentos anuais, durante oprazo para liquidação da operação de crédito, relativos ao pagamentode juros e amortizações, os quais estarão sujeitos às alterações dastaxas de juros, atualizações monetárias e de outros ajustes previstoscontratualmente.

Neste sentido destacamos que a árvore Aucaria angustifolia,popularmente conhecida como pinheiro, quando inicia a produção porvolta de 8 anos, produz em torno de 40 pinhas anualmente, após esseperíodo quando torna-se adulta produz de 100 a 300 pinhas, cadapinha pesa geralmente entre 1 a 1,5 kg, mas pode chegar a 2 kg epodem ter de 60 a 160 sementes cada, o pinhão.Art. 3º Para o pagamento do principal, juros e outros encargos da

operação de crédito, fica o Banco do Brasil S/A autorizado a debitar emconta-corrente mantida em sua agência, a ser indicada no contrato, ondesão efetuados os créditos dos recursos do Estado, ou em quaisquer outrascontas de depósito, os montantes necessários á amortização e pagamentofinal da dívida, nos prazos contratualmente estipulados.

Em 2002 a FIESC declarou que a produção anual estava em1.185 ton/ano, que na época correspondia a 40,6% da produçãonacional.

O maior problema presenciado hoje em Santa Catarina consistena comercialização informal, onde os produtores-coletores preferem vender asemente pinhão nas beiras das estradas, ou ainda para as pessoasconhecidas como “atravessadores” que negociam e pagam o que querem,não formalizando o ato comercial com a nota fiscal (NF).

§1º No caso dos recursos do Estado não serem depositadosno Banco do Brasil, fica instituição financeira depositária autorizar adebitar, e posteriormente transferir os recursos a crédito do Banco doBrasil S/A, nos montantes necessários á amortização e pagamentofinal da dívida, nos prazos contratualmente estipulados, na forma esta-belecida no caput deste artigo.

Nestes casos deixam o Estado e os municípios de arrecadaros tributos, que por conseqüência não são destinados ao Fundo deDesenvolvimento Rural.

Com a cobrança de impostos, o preço final ao consumidortorna-se alto o que dificulta sua aquisição por muitas pessoas.

§2º Fica o Poder Executivo obrigado a expedir as competentesnotas de empenho dos valores correspondentes ao principal, juros eoutros encargos da operação de crédito de que trata esta MedidaProvisória.

Ao concedermos a isenção da alíquota do ICMS para asemente do pinhão, temos a grande oportunidade de contribuirmos coma formalidade deste produto, pois segundo levantamentos da Empresade Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - Epagriestima-se que atualmente 12 mil famílias colham pinhão na SerraCatarinense. Para 20% delas, a colheita da semente é a principal fontede renda.

Art. 4º Os recursos provenientes da operação de créditoobjeto do financiamento serão consignados como receita no orçamentoou em créditos adicionais.

Parágrafo único. Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado apromover a inclusão da programação das dotações orçamentárias, noPlano Plurianual e na Lei Orçamentária Anual, contendo o detalhamentodas ações necessárias ao pagamento das despesas relativas à amorti-zação de principal, juros e demais encargos decorrentes da operaçãode crédito autorizada por Lei.

Mais de 80% dos produtores catarinenses vivem na informali-dade, pois precisam pagar a média de 12% de ICMS e isso dificulta aformalização da venda deste produto.

Esse ano de 2009 a queda na colheita da semente podechegar a 40% na comparação com o ano passado. Em 2008, aprodução ficou em torno de 2,5 mil toneladas. Para este ano, aprevisão é de mil toneladas a menos.

Art. 5º Esta Medida Provisória entra em vigor na data de suapublicação.

Florianópolis, 09 de setembro de 2009.Ressalta-se que o pinhão é fonte de renda e de subsistência

para muitas famílias na região serrana de Santa Catarina. Discute-setambém naquela região o processamento do pinhão, com o intuito deagregar valor a esse produto e ao mesmo tempo, gerar renda para osjovens e mulheres trabalhadoras rurais.

MARCOS VIEIRADeputado Relator na Comissão de Finanças e Tributação

ANEXO ÚNICOCRONOGRAMA FINANCEIRO DA OPERAÇÃO

VIABILIZAÇÃO DE DESPESAS DE CAPITAL - RESOLUÇÃO 3.716/09Ademais, vale salientar que o pinhão também é utilizado para

uso medicinal no combate a azia, anemia e debilidade do organismo.Segundo estudo, as folhas cozidas são usadas no combate à anemia etumores provocados por distúrbios linfáticos e a infusão da cascamergulhada em álcool é empregada para tratar “cobreiro”, reumatismo,varizes e distensões musculares.

R$1,00ANO LIBERAÇÕES AMORTIZAÇÕES ENCARGOS TOTAL2009201020112012201320142015201620172018

51.192.000---------

3.199.5006.399.0006.399.0006.399.0006.399.0006.399.0006.399.0006.399.0003.199.500

767.880,001.535.760,001.391.782,501.199.812,501.007.842,50815.872,50623.902,50431.932,50239.962,5047.992,50

767.880,004.735.260,007.790.782,507.598.812,507.406.812,507.214.872,507.022.902,506.830.932,506.638.962,50

3.347.477

Já como alimento, os pinhões são nutritivos e energéticospara alimentação humana, assim como para a fauna silvestre.

O pinheiro é comumente utilizado para recuperação de áreadegradada, para recomposição de mata ciliar, sendo também umaalternativa de renda para os agricultores.

Por fim, essa árvore é tradicionalmente conhecida no Brasil,mas devido a ação humana e ao aquecimento global está desapare-cendo rapidamente, acreditamos que ao concedermos isenção do ICMSao pinhão estaremos colaborando para o salvamento da espécie, umavez que a comercialização da semente aumentará significativamente oplantio da espécie.

TOTAL 51.192.000 51.192.000 8.062.740,00 59.254.740,00*** X X X ***

PROJETOS DE LEIAlém do esforço do Estado de Santa Catarina com a

aprovação da matéria, é preciso fazer uma “poupança ecológica”,fazendo com que os pinheiros nasçam livremente, em áreas depreservação permanente, em reservas legais e em povoamentosmanejados visando o aproveitamento comercial de suas qualidades,formando uma “poupança familiar sustentável”, e incentivandoprodução pela preservação.

PROJETO DE LEI Nº 341/09Autoriza o Poder Executivo a isentar a basede cálculo do ICMS - Imposto SobreCirculação de Mercadorias e Serviços inci-dentes nas operações internas com asemente pinhão

Considerando a relevância do assunto e a possibilidade decomercializar formalmente o pinhão, submeto à elevada consideração eapreciação de Vossas Excelências, esperando ao final o acolhimento ea aprovação da matéria.

Art. 1º Fica autorizado o Poder Executivo a isentar o impostosobre operações relativas à circulação de mercadorias e serviçosincidente nas operações internas com a semente pinhão prevista noartigo 19 da Lei nº 10.297/96.

Sala das Sessões,Art. 2º A Secretaria de Estado da Fazenda baixará os atosque se fizerem necessários ao cumprimento do disposto nesta Lei. *** X X X ***

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração

Page 31: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

09/09/2009 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 31

PROJETO DE LEI 342/09 diversas do Ribeirão da Ilha. Ali, descarregava a canoa e, com aquele arde matuto que nunca perdeu, rumava para a Assembleia onde setornava, de repente, ardoroso combatente. Os adversários o apelidaram"Poeta do Brejo". Foram famosas as suas polêmicas com ArciprestePaiva e as suas poesias satíricas publicadas nos jornais da cidade.

Declara de utilidade pública a Agência deDesenvolvimento Regional do Vale do RioTijucas e Itajaí Mirim, de Brusque.

Art. 1º Fica declarada de utilidade pública a Agência deDesenvolvimento Regional do Vale do Rio Tijucas e Itajaí Mirim, comsede no município de Brusque.

Administrador do primeiro cemitério público de Florianópolis,situado na cabeceira da Ponte Hercílio Luz, ao lado do primeirocemitério alemão, criou vários epitáfios, dentre eles seu próprio:Art. 2º À entidade de que trata o artigo anterior ficam assegu-

rados todos os direitos e vantagens da legislação vigente. Aqui jazMarcelino Antônio DutraArt. 3º A entidade deverá encaminhar, anualmente, à

Assembleia Legislativa, até 30 de junho do exercício subsequente, parao devido controle, sob pena de revogação da presente Lei, os seguintesdocumentos:

Que mil e poucos registrouE que, no finalTambém entrouMas afinal, quando de sua morte em 13 de julho de 1869,

não foi enterrado lá, e sim na sua terra natal, o distrito de Ribeirão daIlha.

I - relatório anual de atividades;II - declaração de que permanece cumprindo os requisitos

exigidos para a concessão da declaração de utilidade pública;Marcelino Antônio Dutra é patrono da cadeira 34 da

Academia Catarinense de Letras.III - cópia autenticada das alterações ocorridas no estatuto,

se houver; ePor tudo isso, nobres Colegas, é que proponho esta justa

homenagem ao ilustre par que tanto contribui para o engrandecimentoda cultura de nosso Estado.

IV - balancete contábil.Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data da publicação.Sala das Sessões,

*** X X X ***Deputado Dagmar Carneiro

REDAÇÃO FINALLido no ExpedienteSessão de 09/09/09

JUSTIFICATIVAA Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Rio

Tijucas e Itajaí Mirim, com sede no município de Brusque, pretende serreconhecida de utilidade pública estadual. Trata-se de uma entidadesem fins lucrativos que tem por finalidades a promoção de estudos epesquisa, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção edivulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos paraa capacitação, sensibilização, mobilização, articulação e integração dasinstituições públicas e privadas de âmbito regional e ou municipal;objetiva tamblém aglutinar as diversas iniciativas, projetos e propostasde desenvolvimento e crescimento da região, entre outras.

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE RESOLUÇÃO N. 014, DE 2009Dá nova redação aos arts. 311, 312, 313,314, 315, 316 e 317 do Regimento Internoda Assembleia Legislativa do Estado deSanta Catarina.

Art. 1º Os arts. 311, 312, 313, 314, 315, 316 e 317 doRegimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado de SantaCatarina passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 311. A medida provisória será lida no Expediente e,após a publicação, será encaminhada à Comissão de Constituição eJustiça para o exame de admissibilidade parcial ou total, nos termos doart. 51 da Constituição do Estado, no prazo de uma reunião, quantoaos aspectos constitucionais, inclusive sobre os pressupostos derelevância e urgência.

Para continuar implementando as ações dispostas em seuEstatuto, faz-se necessário que a entidade usufrua das vantagenslegais inerentes à titulação requerida, por isso submeto aos SenhoresDeputados a proposta presente.

*** X X X *** Parágrafo único. Após o encerramento do prazo fixado nocaput, a admissibilidade da medida provisória será incluída na Ordemdo Dia da sessão plenária subsequente para discussão e votação emturno único, independentementedo parecer da Comissão deConstituição e Justiça. (NR)

PROJETO DE RESOLUÇÃO

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 015/09Art. 312. No caso de não admissibilidade pelo Plenário, a

medida provisória será arquivada, cabendo à Mesa a elaboração dedecreto legislativo declarando-a insubsistente, a publicação no DiárioOficial do Estado e a comunicação ao Governador do Estado. (NR)

Denomina Deputado Marcelino AntônioDutra a Biblioteca da AssembleiaLegislativa.

Art. 1º Fica denominada Deputado Marcelino Antônio Dutra aBiblioteca da Assembleia Legislativa. Art. 313. Aprovada pelo Plenário a admissibilidade da medida

provisória, caberá à comissão de mérito específica, no prazo de trêsreuniões, o recebimento e apreciação de emendas, a emissão deparecer e a elaboração do projeto de conversão de medida provisóriaem lei.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de suapublicação.

Sala das Sessões, emDeputado Jorginho Mello

Parágrafo único. É vedada a apresentação de emendas queversem sobre matéria estranha àquela tratada na medida provisória,cabendo ao Relator o seu indeferimento liminar. (NR)

PresidenteLido no ExpedienteSessão de 08/09/09

Art. 314. Caberá à Comissão de Constituição e Justiça, noprazo de duas reuniões, proceder ao exame do projeto deconversão em lei de medida provisória aprovado na comissão demérito, se houver alteração em relação ao texto original da medidaprovisória. (NR)

JUSTIFICATIVASenhores Deputados, Marcelino Antônio Dutra nasceu no

Desterro em 19 de junho de 1809, foi professor, promotor público,poeta, jornalista polemista e político brasileiro, pai do também poetaAntero dos Reis Dutra.

Filho de Joana Maria Freitas e de Manuel Dutra Fialho, a sua mãeera descendente de migrantes da "primeira lista", que partiram da Ilha daMadeira para povoar a Ilha de Santa Catarina, em 1749, a saber: Antôniodos Santos Vicente, oficial de carpinteiro, serrador e lavrador, sua esposa,Maria de Freitas, e seus filhos Antônio, Francisco, Joana, Antônia, Vicência -todos naturais da freguesia de São Vicente e agregados da família docapitão Henrique César Berenguer de Bittencourt.

Art. 315. A Mesa incluirá em pauta para figurar na Ordemdo Dia da sessão subsequente, projeto de conversão em lei demedida provisória, acompanhado do parecer, para discussão evotação em turno único.

§ 1º A discussão do projeto de conversão de medidaprovisória em lei e das emendas aprovadas será feita em conjunto.

§ 2º É lícito ao Deputado, com o apoio de um décimo dosmembros da Assembleia, solicitar a votação do projeto de conversão demedida provisória em lei por partes ou votação em separado deemendas aprovadas ou rejeitadas, nos termos deste Regimento.

Autodidata, em 1832 Marcelino Antônio Dutra era mestre-es-cola em sua freguesia. Filiado ao Partido Liberal, apelidado em Desterro"Partido dos Judeus" e chefiado então por Jerônimo Coelho, Dutra foideputado provincial de 1844 a 1867, tendo sido presidente daAssembleia Provincial, em 1857 e de 1861 a 1862. A partir de 1852,foi também promotor público até 1868.

§ 3º Durante a discussão, os oradores falarão na ordemde inscrição, pelo tempo máximo de dez minutos, não prorrogável,sendo concedida a palavra, de preferência alternadamente, aparlamentares favoráveis e contrários à matéria.

Jornalista, publicou seus poemas até mesmo no Rio deJaneiro. Satírico, notabilizou-se pelos versos denominados Assembleiadas Aves, relacionados à campanha política de 1847, nos quaisridicularizava os políticos do Partido Conservador, que no Desterro eraapelidado "Partido Cristão" e representava a burguesia comercial locale os clérigos, sendo seu líder Arcipreste Paiva.

. ................................................................................§ 6º Não será admitido requerimento de adiamento da

discussão ou de votação do projeto de conversão em lei de medidaprovisória, nem a apresentação de emenda em Plenário.Figura pitoresca, Dutra costumava chegar de canoa ao trapi-

che que dava acesso ao Mercado Público Municipal, trazendo hortaliças . ................................................................................

Processo Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

Page 32: FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMEROLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIX FLORIANÓPOLIS, 09 DE SETEMBRO DE 2009 NÚMERO

32 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 6.084 09/09/2009

§ 8º Aprovado o projeto de conversão de medidaprovisória em lei sem alteração do mérito, será a lei promulgadapelo Presidente.

emissão de parecer e a elaboração do projeto de conversão demedida provisória em lei.

Parágrafo único. É vedada a apresentação de emendasque versem sobre matéria estranha àquela tratada na medidaprovisória, cabendo ao Relator o seu indeferimento liminar. (NR)

§ 9º No caso de aprovação do projeto de conversão em leide medida provisória com alteração em relação ao texto original damedida provisória, o autógrafo será encaminhado ao Governador doEstado para sanção. (NR)

Art. 314. Caberá à Comissão de Constituição eJustiça, no prazo de duas reuniões, proceder ao exame doprojeto de conversão em lei de medida provisória aprovado nacomissão de mérito, se houver alteração em relação ao textooriginal da medida provisória. (NR)

Art. 316. Se a medida provisória não for apreciada em atéquarenta e cinco dias, contados da sua publicação, será incluída naOrdem do Dia da sessão subsequente, em regime de urgência,ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demaisdeliberações legislativas em Plenário.

Art. 315. A Mesa incluirá em pauta para figurar naOrdem do Dia da sessão subsequente, projeto de conversão emlei de medida provisória, acompanhado do parecer, paradiscussão e votação em turno único.

§ 1º Caso o projeto de conversão em lei de medidaprovisória não seja apresentado até o início do prazo fixado nocaput, a Mesa determinará a sua elaboração. § 1º A discussão do projeto de conversão de medida

provisória em lei e das emendas aprovadas será feita emconjunto.

§ 2º Se a medida provisória não tiver a sua votação encer-rada no prazo de sessenta dias da data de sua publicação no DiárioOficial do Estado, estará automaticamente prorrogada uma únicavez por igual período.

§ 2º É lícito ao Deputado, com o apoio de um décimodos membros da Assembleia, solicitar a votação do projeto deconversão de medida provisória em lei por partes ou votaçãoem separado de emendas aprovadas ou rejeitadas, nos termosdeste Regimento.

§ 3º A prorrogação do prazo de vigência da medidaprovisória será comunicada em Ato da Mesa publicada no DiárioOficial do Estado. (NR)

Art. 317. Nos casos de não admissibilidade da medidaprovisória, de rejeição parcial ou total do projeto de conversão demedida provisória em lei, ou ainda de não deliberação no prazoprevisto nos §§ 1º e 6º do art. 51 da Constituição do Estado,caberá à Comissão de Constituição e Justiça a elaboração deprojeto de decreto legislativo para disciplinar as relações jurídicasdecorrentes da medida provisória.

§ 3º Durante a discussão, os oradores falarão naordem de inscrição, pelo tempo máximo de dez minutos, nãoprorrogável, sendo concedida a palavra, de preferênciaalternadamente, a parlamentares favoráveis e contrários àmatéria.

. .........................................................................§ 6º Não será admitido requerimento de adiamento da

discussão ou de votação do projeto de conversão em lei demedida provisória, nem a apresentação de emenda em Plenário.

§ 1º Caso a Comissão de Constituição e Justiça não apre-sente o decreto legislativo mencionado no caput, a Mesadeterminará a sua elaboração. . .........................................................................

§ 2º Não sendo editado o decreto legislativo até sessentadias após a rejeição ou a perda de eficácia de medida provisória, asrelações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticadosdurante a sua vigência conservar-se-ão por ela regidas. (NR)”

§ 8º Aprovado o projeto de conversão de medidaprovisória em lei sem alteração do mérito, será a leipromulgada pelo Presidente.

§ 9º No caso de aprovação do projeto de conversãoem lei de medida provisória com alteração em relação ao textooriginal da medida provisória, o autógrafo será encaminhado aoGovernador do Estado para sanção. (NR)

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de suapublicação.SALA DAS COMISSÕES, Florianópolis, 03 de setembro de 2009

Deputado Romildo Titon Art. 316. Se a medida provisória não for apreciada ematé quarenta e cinco dias, contados da sua publicação, seráincluída na Ordem do Dia da sessão subsequente, em regimede urgência, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação,todas as demais deliberações legislativas em Plenário.

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça*** X X X ***

RESOLUÇÃO§ 1º Caso o projeto de conversão em lei de medida

provisória não seja apresentado até o início do prazo fixado nocaput, a Mesa determinará a sua elaboração.

RESOLUÇÃO N. 007, de 09 de setembro de 2009Dá nova redação aos arts. 311, 312,313, 314, 315, 316 e 317 doRegimento Interno da AssembleiaLegislativa do Estado de Santa Catarina.

§ 2º Se a medida provisória não tiver a sua votaçãoencerrada no prazo de sessenta dias da data de sua publicaçãono Diário Oficial do Estado, estará automaticamente prorrogadauma única vez por igual período.O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO

ESTADO DE SANTA CATARINA, usando da prerrogativa outorgadapelo art. 65, inciso VI, alínea “k” do Regimento Interno,

§ 3º A prorrogação do prazo de vigência da medidaprovisória será comunicada em Ato da Mesa publicada no DiárioOficial do Estado. (NR)RESOLVE:

Art. 317. Nos casos de não admissibilidade da medidaprovisória, de rejeição parcial ou total do projeto de conversãode medida provisória em lei, ou ainda de não deliberação noprazo previsto nos §§ 1º e 6º do art. 51 da Constituição doEstado, caberá à Comissão de Constituição e Justiça aelaboração de projeto de decreto legislativo para disciplinar asrelações jurídicas decorrentes da medida provisória.

Art. 1º Os arts. 311, 312, 313, 314, 315, 316 e 317 doRegimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado de SantaCatarina passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 311. A medida provisória será lida no Expediente e,após a publicação, será encaminhada à Comissão de Constituiçãoe Justiça para o exame de admissibilidade parcial ou total, nostermos do art. 51 da Constituição do Estado, no prazo de umareunião, quanto aos aspectos constitucionais, inclusive sobre ospressupostos de relevância e urgência.

§ 1º Caso a Comissão de Constituição e Justiça nãoapresente o decreto legislativo mencionado no caput, a Mesadeterminará a sua elaboração.Parágrafo único. Após o encerramento do prazo fixado no

caput, a admissibilidade da medida provisória será incluída naOrdem do Dia da sessão plenária subsequente para discussão evotação em turno único, independentementedo parecer daComissão de Constituição e Justiça. (NR)

§ 2º Não sendo editado o decreto legislativo atésessenta dias após a rejeição ou a perda de eficácia de medidaprovisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes deatos praticados durante a sua vigência conservar-se-ão por elaregidas. (NR)”Art. 312. No caso de não admissibilidade pelo Plenário, a

medida provisória será arquivada, cabendo à Mesa a elaboração dedecreto legislativo declarando-a insubsistente, a publicação noDiário Oficial do Estado e a comunicação ao Governador do Estado.(NR)

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de suapublicação.PALÁCIO BARRIGA-VERDE, em Florianópolis, 09 de setembro de2009

Deputado JORGINHO MELLOArt. 313. Aprovada pelo Plenário a admissibilidade damedida provisória, caberá à comissão de mérito específica, noprazo de três reuniões, o recebimento e apreciação de emendas, a

Presidente*** X X X ***

Coordenadoria de Publicação - Processo Informatizado de Editoração