florbela espanca

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Aluna Mariana Silva

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Page 1: Florbela espanca

Aluna Mariana Silva

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Nascimento

Florbela Espanca nasceu em Vila Viçosa, a 8 de

Dezembro de 1894

Foi batizada, com o nome Flor Bela Lobo, a 20 de

Junho do ano seguinte, como

filha de Antónia da

Conceição Lobo e de

pai incógnito.

É em Vila Viçosa que

se desenrola a sua infância.

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Primeira Poesia

Em Novembro de 1903,

aos sete anos de idade,

Florbela escreve a sua primeira poesia de que há conhecimento, A Vida e a Morte mostrando uma admirável precocidade e anunciando, desde já, a opção por temas que, mais tarde, virá a abordar de forma mais complexa.

Ainda no mesmo ano, Florbela começa a escrever uma poesia sem título, o seu primeiro soneto.

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A Vida continua…

Em 1908, Antónia Lobo, a mãe de Florbela morre vítima de neurose, após isto afamília desloca-se para Évora para Florbela prosseguir os seus estudos.

Nesse tempo, Florbela frequentou o Liceu André Gouveia, com o chamado Curso Geral do Liceu, cuja sexta classe completou em 1912.

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Primeira vez… Casou-se em 1914 com Alberto

Moutinho e mudaram-se para o

Redondo da Serra d´Ossa onde abre

uma escola e ensina.

Numa festa do colégio, Florbela

recita, pela primeira vez, versos seus em

público.

É no ano seguinte que Florbela inicia o

seu caderno Trocando Olhares, que

completa ao longo de cerca de um ano e

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Trabalhos

Em 1916, a revista Modas e

Bordados publica o soneto

Crisântemos, cheio de alterações ao

original, e Florbela torna-se amiga da

diretora e da sub diretora da

revista, Júlia Alves, com

quem, aliás, inicia correspondência.

Alguns meses depois, torna-se

colaboradora do jornal Notícias de

Évora.

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Divórcio

Em 1919, Florbela tem de se mudar

para Quelfes, perto de Olhão, onde

apresenta os primeiros sintomas

sérios de neurose.

Pouco depois, o seu casamento

desfaz-se e Florbela decide ir para

Lisboa prosseguir o curso, separando-

se do marido, e passando a

conhecer a rejeição da sociedade.

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Segundo Casamento No ano seguinte passa a viver com António

Guimarães, em Matosinhos, com quem se casa em 1921, após o primeiro divórcio.

De volta a Lisboa, em 1923, Florbela vê publicado o Livro de Soror Saudade, mas tem de se mudar rapidamente para Gonça, perto de Guimarães, para se tratar de um novo aborto.

Assim, Florbela separa-se do marido, que pede o divórcio, oficializado em 1924; isso leva a que a família de Florbela não lhe fale durante dois anos, o que a abala muito.

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Terceiro Casamento

Em 1925, depois de se ter mudado para a casa de Mário Lage em Esmoriz, casa com ele, pelo civil e, depois, pela Igreja.

Dois anos depois, enquanto Florbela traduz romances franceses para a Livraria Civilização no Porto e prepara O Dominó Preto, o seu irmão falece, o que a torna uma mulher triste, desiludida e a inspira As Máscaras do Destino.

Enquanto a relação com o marido se desgasta progressivamente, a neurose de Florbela agrava-se bastante; é neste período que, possivelmente, se apaixona pelo pianista Luís Maria Cabral, a quem dedica Chopin e Tarde de Música; talvez por isso, tenta suicidar-se.

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Suicídio

Já em Matosinhos, Florbela revê as provas do livro, depois da segunda tentativa de suicídio, entre Outubro e Novembro, período em que a neurose se torna insuportável e lhe é diagnosticado um edema pulmonar.

A 8 de Dezembro, dia do nascimento e do primeiro casamento, Florbela suicida-se, cerca das duas horas, com dois frascos de Veronal.