fisiologia cardiovascular2

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SISTEMA CIRCULATÓRIO SISTEMA CIRCULATÓRIO Nicia Regina Ogawa

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Page 1: Fisiologia cardiovascular2

SISTEMA CIRCULATÓRIOSISTEMA CIRCULATÓRIO

Nicia Regina Ogawa

Page 2: Fisiologia cardiovascular2

SANGUESANGUE

O O sistema circulatório e seu componente sistema circulatório e seu componente fluído, o sangue, ligam o meio interno do fluído, o sangue, ligam o meio interno do corpo ao meio externo. O sangue corpo ao meio externo. O sangue corpo ao meio externo. O sangue corpo ao meio externo. O sangue transporta materiais entre estes dois meios transporta materiais entre estes dois meios e entre as diferentes células e tecidos do e entre as diferentes células e tecidos do corpo.corpo.

Page 3: Fisiologia cardiovascular2

SANGUESANGUE

O O volume de sangue em homens e volume de sangue em homens e mulheres magros varia quase que mulheres magros varia quase que diretamente com o peso corpóreo e em diretamente com o peso corpóreo e em diretamente com o peso corpóreo e em diretamente com o peso corpóreo e em média é de aproximadamente 79 ml de média é de aproximadamente 79 ml de sangue por quilograma de sangue por quilograma de pesopeso

Homem Homem de mais ou menos 70kg = de mais ou menos 70kg = Aproximadamente 5,5 litros de sangue.Aproximadamente 5,5 litros de sangue.

Page 4: Fisiologia cardiovascular2

SANGUESANGUE

Em Em função da diferença entre a função da diferença entre a composição corporal masculina e composição corporal masculina e feminina, bem como no tamanho do corpo, feminina, bem como no tamanho do corpo, feminina, bem como no tamanho do corpo, feminina, bem como no tamanho do corpo, a variação geral de volume total de sangue a variação geral de volume total de sangue é de 4 a 5 litros em mulheres e de 5 a 6 é de 4 a 5 litros em mulheres e de 5 a 6 litros nos homens.litros nos homens.

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FUNÇÕES DO SANGUEFUNÇÕES DO SANGUE

�� TransporteTransporte dede gasesgases respiratóriosrespiratórios:: oo sanguesanguecarregacarrega oxigêniooxigênio dosdos pulmõespulmões parapara asas célulascélulas dodocorpocorpo ee dióxidodióxido dede carbonocarbono dasdas célulascélulas parapara aosaospulmõespulmões..pulmõespulmões..

�� TransporteTransporte dede materiaismateriais nutritivosnutritivos:: dosdos órgãosórgãosdigestivosdigestivos parapara asas célulascélulas..

�� TransporteTransporte dede excretasexcretas:: dasdas célulascélulas dodo corpocorpo paraparaosos rinsrins

�� TransporteTransporte dede produtosprodutos celularescelulares:: transportetransporte dedehormônioshormônios parapara asas célulascélulas..

Page 6: Fisiologia cardiovascular2

FUNÇÕES DO SANGUEFUNÇÕES DO SANGUE

�� Manutenção da Manutenção da homeostasehomeostase::através da regulação através da regulação do pH nos tecidos.do pH nos tecidos.

�� Auxiliar na regulação da temperatura do corpo:Auxiliar na regulação da temperatura do corpo:proporciona meios para dissipar o calorproporciona meios para dissipar o calorproporciona meios para dissipar o calorproporciona meios para dissipar o calor

�� Proteção dos tecidos contra substâncias tóxicas Proteção dos tecidos contra substâncias tóxicas estranhas ao corpo:estranhas ao corpo:através de células através de células fagocíticasfagocíticas e e anticorpos no sangue.anticorpos no sangue.

�� Prevenção de perda excessiva de líquidos:Prevenção de perda excessiva de líquidos:através através do mecanismo da coagulação.do mecanismo da coagulação.

�� Auxiliar na regulação do volume de fluído nos Auxiliar na regulação do volume de fluído nos tecidos e seu conteúdotecidos e seu conteúdo

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Page 8: Fisiologia cardiovascular2
Page 9: Fisiologia cardiovascular2

Característica GeraisCaracterística Gerais

Glóbulos vermelhos Glóbulos vermelhos –– Eritrócitos ou Eritrócitos ou Hemácias (44%)Hemácias (44%)

Plaquetas Plaquetas –– TrombócitosTrombócitosLeucócitos Leucócitos –– Glóbulos brancos (1%)Glóbulos brancos (1%)Leucócitos Leucócitos –– Glóbulos brancos (1%)Glóbulos brancos (1%)Plasma (Fase líquida) 55%Plasma (Fase líquida) 55%

Translúcido e amareladoTranslúcido e amareladoSolução aquosa = Solução aquosa = ProtéinasProtéinas, Sais , , Sais ,

Aminoácidos , vitaminas, hormônios Aminoácidos , vitaminas, hormônios lipoproteínas, etc.lipoproteínas, etc.

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Células Sanguíneas Células Sanguíneas

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Células Sanguíneas Células Sanguíneas

Glóbulos VermelhosGlóbulos VermelhosA A principal função dos glóbulos vermelhos principal função dos glóbulos vermelhos é a de transportar a hemoglobina que, por é a de transportar a hemoglobina que, por é a de transportar a hemoglobina que, por é a de transportar a hemoglobina que, por sua vez, carreia o oxigênio desde os sua vez, carreia o oxigênio desde os pulmões até os tecidospulmões até os tecidos

Page 13: Fisiologia cardiovascular2

Eritrócitos ou HemáciasEritrócitos ou Hemácias

�� 4,5 (mulher) 4,5 (mulher) –– 5,5 5,5 (homem)milhões/mm(homem)milhões/mm33

�� Flexibilidade para passar em capilaresFlexibilidade para passar em capilares�� Flexibilidade para passar em capilaresFlexibilidade para passar em capilares�� Formação na medula óssea vermelhaFormação na medula óssea vermelha�� Duração de 120 dias (destruição no Duração de 120 dias (destruição no

baço)baço)�� Composição = Hemoglobina.Composição = Hemoglobina.

Page 14: Fisiologia cardiovascular2

LeucócitosLeucócitos

�� 6.000 a 10.000/mm6.000 a 10.000/mm33

�� IncoloresIncolores�� Defesa Defesa celularcelular�� Defesa Defesa celularcelular

Page 15: Fisiologia cardiovascular2

Glóbulos BrancosGlóbulos Brancos

Função: É Função: É a de destruir os organismo a de destruir os organismo invasores e outros agentes que sejam invasores e outros agentes que sejam lesivos ao corpo.lesivos ao corpo.lesivos ao corpo.lesivos ao corpo.

Page 16: Fisiologia cardiovascular2

Tipos de Glóbulos BrancosTipos de Glóbulos Brancos

�� NeutrófilosNeutrófilos�� EosinófilosEosinófilos�� BasófilosBasófilos�� BasófilosBasófilos�� MonócitosMonócitos�� LinfócitosLinfócitos

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NeutrófiloNeutrófiloNeutrófiloNeutrófiloNeutrófiloNeutrófiloNeutrófiloNeutrófiloBasófiloBasófiloBasófiloBasófilo

Previne ou limita infecçãoPrevine ou limita infecçãoPrevine ou limita infecçãoPrevine ou limita infecçãovia via via via fagocitose fagocitose fagocitose fagocitose fagocitose fagocitose fagocitose fagocitose de elementos de elementos de elementos de elementos

estranhos (bactériasestranhos (bactériasestranhos (bactériasestranhos (bactérias))))

Contém histamina, Contém histamina, Contém histamina, Contém histamina, parteparteparteparteintegral das reações de integral das reações de integral das reações de integral das reações de

hipersensibilidadehipersensibilidadehipersensibilidadehipersensibilidade

Page 18: Fisiologia cardiovascular2

MonócitoMonócitoMonócitoMonócito EosinófiloEosinófiloEosinófiloEosinófilo

DiferenciamDiferenciamDiferenciamDiferenciam----se em macrófagos.se em macrófagos.se em macrófagos.se em macrófagos.

Altamente Altamente Altamente Altamente fagocitários (fungos, vírus).fagocitários (fungos, vírus).fagocitários (fungos, vírus).fagocitários (fungos, vírus).

Envolvido Envolvido Envolvido Envolvido em reaçõesem reaçõesem reaçõesem reaçõesalérgicas. Libera alérgicas. Libera alérgicas. Libera alérgicas. Libera histaminasehistaminasehistaminasehistaminase....Digere Digere Digere Digere elementos estranhos.elementos estranhos.elementos estranhos.elementos estranhos.

Page 19: Fisiologia cardiovascular2

Quando ocorre uma Quando ocorre uma InfecçãoInfecção�� Os Os granulócitosgranulócitos e monócitos migram, por e monócitos migram, por

movimento movimento amebóideamebóide, para fora dos , para fora dos capilares sanguíneos até a área infectada. capilares sanguíneos até a área infectada. Isso é causado por substâncias Isso é causado por substâncias Isso é causado por substâncias Isso é causado por substâncias quimiotáxicas, liberadas pelos tecidos quimiotáxicas, liberadas pelos tecidos lesados. lesados.

�� Os Os granulócitosgranulócitos fazem a primeira defesa e fazem a primeira defesa e os monócitos aumentam de tamanho e os monócitos aumentam de tamanho e passam a ser chamados de macrófagos, e passam a ser chamados de macrófagos, e formam a segunda linha de defesa.formam a segunda linha de defesa.

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MacrófagosMacrófagos

�� Estão presentes em muitos tecidos do Estão presentes em muitos tecidos do corpo, mesmo nas condições normais, corpo, mesmo nas condições normais, especialmente nas regiões onde existe especialmente nas regiões onde existe especialmente nas regiões onde existe especialmente nas regiões onde existe maior tendência á invasão do corpo maior tendência á invasão do corpo por agentes estranhos, como na por agentes estranhos, como na parede dos alvéolos pulmonares, parede dos alvéolos pulmonares, gânglios linfáticos, sistema hepático, gânglios linfáticos, sistema hepático, no baço, abaixo da pele.no baço, abaixo da pele.

Page 21: Fisiologia cardiovascular2

PlaquetasPlaquetas

�� fragmentos citoplasmáticos de células fragmentos citoplasmáticos de células da medula óssea. São em número de da medula óssea. São em número de 100 a 400 mil/mm100 a 400 mil/mm33..

�� São responsáveis pela coagulação , ou São responsáveis pela coagulação , ou seja evitam sangramentos.seja evitam sangramentos.

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Coagulação do SangueCoagulação do Sangue

A A coagulação sanguínea não ocorre na coagulação sanguínea não ocorre na circulação normal. Contudo, quando circulação normal. Contudo, quando um vaso é rompido e há sangramento, um vaso é rompido e há sangramento, um vaso é rompido e há sangramento, um vaso é rompido e há sangramento, formaforma--se um coágulo.se um coágulo.

Page 23: Fisiologia cardiovascular2

Coagulação SanguíneaCoagulação Sanguínea

Etapas do mecanismo de coagulaçãoEtapas do mecanismo de coagulação::

1 1 –– A primeira etapa é a formação do ativador de A primeira etapa é a formação do ativador de protrombinaprotrombina. . protrombinaprotrombina. .

2 2 –– Uma vez que o ativador de Uma vez que o ativador de protrombinaprotrombina tenha tenha sido formado, transforma a sido formado, transforma a protrombinaprotrombina em em trombina.trombina.

3 3 –– A trombina age como enzima, para transformar o A trombina age como enzima, para transformar o fibrinogênio em filamentos de fibrina, que enredam fibrinogênio em filamentos de fibrina, que enredam os glóbulos vermelhos e o plasma, para formar o os glóbulos vermelhos e o plasma, para formar o coágulo propriamente dito.coágulo propriamente dito.

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TrombinaTrombina

A A qualquer tempo, é sempre formada qualquer tempo, é sempre formada pequena quantidade de trombina no pequena quantidade de trombina no sangue circulante. Entretanto, um sangue circulante. Entretanto, um sangue circulante. Entretanto, um sangue circulante. Entretanto, um outra substância, a outra substância, a heparinaheparina, exerce , exerce seus potentes efeitos, afim de impedir seus potentes efeitos, afim de impedir a coagulação provocada por essa a coagulação provocada por essa trombina.trombina.

Page 25: Fisiologia cardiovascular2

HeparinaHeparina

�� Um potente anticoagulanteUm potente anticoagulante�� Esta presente normalmente no Esta presente normalmente no

sangue.sangue.sangue.sangue.�� Impede a coagulação do sangueImpede a coagulação do sangue

Page 26: Fisiologia cardiovascular2

HEMOSTASIAHEMOSTASIA

conjunto de mecanismos pelos quais se mantêm o conjunto de mecanismos pelos quais se mantêm o sangue fluido dentro do vaso, sem coagular sangue fluido dentro do vaso, sem coagular (trombose) nem extravasar (hemorragia(trombose) nem extravasar (hemorragia).).

11-- o espasmo vascularo espasmo vascular2 2 –– formação do tampão de plaquetasformação do tampão de plaquetas3 3 –– coagulação do sanguecoagulação do sangue4 4 –– crescimento de tecido fibroso na região do crescimento de tecido fibroso na região do

coágulo a fim de fechar o vaso de modo coágulo a fim de fechar o vaso de modo permanente.permanente.

Page 27: Fisiologia cardiovascular2

Tempo de SangramentoTempo de Sangramento

Quando Quando um objeto pontiagudo é um objeto pontiagudo é usado para produzir pequena picada usado para produzir pequena picada na ponta de um dedo ou no lóbulo da na ponta de um dedo ou no lóbulo da na ponta de um dedo ou no lóbulo da na ponta de um dedo ou no lóbulo da orelha, o sangramento perdura, orelha, o sangramento perdura, normalmente, por 3 a 6 minutos.normalmente, por 3 a 6 minutos.

Page 28: Fisiologia cardiovascular2

Tempo de CoagulaçãoTempo de Coagulação

Um método é coletar sangue em um Um método é coletar sangue em um tubo de ensaio quimicamente limpo.tubo de ensaio quimicamente limpo.

Por esse método, o tempo normal de Por esse método, o tempo normal de Por esse método, o tempo normal de Por esse método, o tempo normal de coagulação fica compreendido entre 5 coagulação fica compreendido entre 5 a 8 minutos.a 8 minutos.

Page 29: Fisiologia cardiovascular2

Tempo de Tempo de ProtrombinaProtrombina

Um teste que visa determinar a Um teste que visa determinar a quantidade de quantidade de protrombinaprotrombina no sangue no sangue é realizado a partir de sangue que foi é realizado a partir de sangue que foi é realizado a partir de sangue que foi é realizado a partir de sangue que foi tornado incoagulável.tornado incoagulável.

Page 30: Fisiologia cardiovascular2

Grupos SanguíneosGrupos Sanguíneos

�� Antígenos A e B Antígenos A e B –– AglutinogêniosAglutinogênios�� Fator RhFator Rh�� Rh Negativo doa para Rh Negativo e Rh Negativo doa para Rh Negativo e �� Rh Negativo doa para Rh Negativo e Rh Negativo doa para Rh Negativo e

Positivo.Positivo.

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Page 32: Fisiologia cardiovascular2

EritroblastoseEritroblastose FetalFetal

�� É uma doença do feto e do recémÉ uma doença do feto e do recém--nascido, caracterizada pela destruição nascido, caracterizada pela destruição progressiva de seu sangue.progressiva de seu sangue.progressiva de seu sangue.progressiva de seu sangue.

�� Mães Rh Negativo e o pai é Rh Mães Rh Negativo e o pai é Rh positivo.positivo.

�� Mãe pode ficar imunizada contra o Mãe pode ficar imunizada contra o sangue do filhos Rh positivos.sangue do filhos Rh positivos.

Page 33: Fisiologia cardiovascular2

AnemiaAnemia

�� O que significa falta do número O que significa falta do número suficiente de glóbulos vermelhos. As suficiente de glóbulos vermelhos. As diversas causas incluem:diversas causas incluem:diversas causas incluem:diversas causas incluem:

�� Deficiência de ferroDeficiência de ferro�� Deficiência de vitamina B12Deficiência de vitamina B12�� Perda de sanguePerda de sangue�� Destruição da medula óssea.Destruição da medula óssea.

Page 34: Fisiologia cardiovascular2

AteroscleroseAteroscleroseDoença Doença da parede arterial caracterizada da parede arterial caracterizada pelo pelo crescimento de crescimento de uma lesão que apresenta um componente lipídico (uma lesão que apresenta um componente lipídico (atherosatheros, , do grego “substância pastosa”) e um componente de do grego “substância pastosa”) e um componente de proliferação celular e fibrose (esclerose, ou proliferação celular e fibrose (esclerose, ou endurecimento).endurecimento).A A consequência primária da aterosclerose é a obstrução do consequência primária da aterosclerose é a obstrução do fluxo sanguíneo vascular, decorrente do crescimento dos fluxo sanguíneo vascular, decorrente do crescimento dos componentes lipídicos e/ou celular da lesão intraluminal, bem componentes lipídicos e/ou celular da lesão intraluminal, bem como de graus variáveis de um remodelamento constritivo ou como de graus variáveis de um remodelamento constritivo ou estenóticoestenótico da parede arterial. Assim, as consequências mais da parede arterial. Assim, as consequências mais temíveis da placa de ateroma são as suas complicações, como temíveis da placa de ateroma são as suas complicações, como ulceração e roturas, que podem levar a oclusões agudas ulceração e roturas, que podem levar a oclusões agudas trombóticas, caso do infarto agudo do trombóticas, caso do infarto agudo do miocárdio. miocárdio.

Page 35: Fisiologia cardiovascular2

AteroscleroseAteroscleroseNo Brasil, segundo dados do DATASUS, as doenças No Brasil, segundo dados do DATASUS, as doenças cardiovasculares, devido à aterosclerose, ocupam o primeiro cardiovasculares, devido à aterosclerose, ocupam o primeiro lugar entre as causas de mortalidade, comprometendo a vida lugar entre as causas de mortalidade, comprometendo a vida de 30% da população de 30% da população nacional.nacional.Fatores Fatores de de risco: podemos risco: podemos destacar a idade (acima de 45 anos destacar a idade (acima de 45 anos para homens e 55 anos para mulheres), gênero masculino para homens e 55 anos para mulheres), gênero masculino (maior propensão), história familiar (herança genética), (maior propensão), história familiar (herança genética), dislipidemia (aumento nos níveis de dislipidemia (aumento nos níveis de LDLcLDLc e/ou redução nos e/ou redução nos níveis de níveis de HDLcHDLc), ), fumo, fumo, hipertensão arterial hipertensão arterial sistêmica, sistêmica, diabetes diabetes mellitusmellitus e obesidade (principalmente a abdominal, e obesidade (principalmente a abdominal, critério para a presença de síndrome critério para a presença de síndrome metabólica). metabólica).

Page 36: Fisiologia cardiovascular2

HipertensãoHipertensão Arterial Arterial SistêmicaSistêmicaDoença Doença multicausal e multifatorial caracterizada por elevação e multicausal e multifatorial caracterizada por elevação e manutenção de níveis elevados de pressão arterial do indivíduo (≥ 140/90 manutenção de níveis elevados de pressão arterial do indivíduo (≥ 140/90 mmHgmmHg para pressão arterial para pressão arterial sistólica/diastólica).sistólica/diastólica).A A hipertensão arterial afeta, aproximadamente, 1 bilhão de pessoas no hipertensão arterial afeta, aproximadamente, 1 bilhão de pessoas no mundo e, no Brasil, diversos inquéritos populacionais foram realizados mundo e, no Brasil, diversos inquéritos populacionais foram realizados mundo e, no Brasil, diversos inquéritos populacionais foram realizados mundo e, no Brasil, diversos inquéritos populacionais foram realizados constatando uma prevalência que varia entre 22 e 44% da população constatando uma prevalência que varia entre 22 e 44% da população nacional.nacional.RecomendaRecomenda--se se a medida auscultatória da pressão em toda visita médica, a medida auscultatória da pressão em toda visita médica, ao menos uma vez a cada 2 anos e mais proximamente em casos com ao menos uma vez a cada 2 anos e mais proximamente em casos com história familiar ou presença de comorbidades, como diabetes história familiar ou presença de comorbidades, como diabetes mellitusmellitus, , obesidade, estresse e sedentarismo, recomendandoobesidade, estresse e sedentarismo, recomendando--se fazer a medida a se fazer a medida a cada 6 a 12 meses, dependendo do julgamento clínico. cada 6 a 12 meses, dependendo do julgamento clínico.

Page 37: Fisiologia cardiovascular2

HipertensãoHipertensão Arterial Arterial SistêmicaSistêmicaFatores Fatores de de risco: idade risco: idade (quanto maior a idade do indivíduo, maiores são (quanto maior a idade do indivíduo, maiores são os níveis de pressão arterial apresentados), gênero (prevalência global os níveis de pressão arterial apresentados), gênero (prevalência global entre homens e mulheres é semelhante, embora seja mais elevada nos entre homens e mulheres é semelhante, embora seja mais elevada nos homens até os 50 anos, invertendohomens até os 50 anos, invertendo--se a partir da 5ª década), etnia (a se a partir da 5ª década), etnia (a hipertensão arterial sistêmica é duas vezes mais prevalente em indivíduos hipertensão arterial sistêmica é duas vezes mais prevalente em indivíduos hipertensão arterial sistêmica é duas vezes mais prevalente em indivíduos hipertensão arterial sistêmica é duas vezes mais prevalente em indivíduos de cor de cor nãonão--brancabranca), obesidade (obesidade central e/ou incrementos de 2,4 ), obesidade (obesidade central e/ou incrementos de 2,4 kg/m2 no IMC acarreta maior risco de desenvolver hipertensão arterial kg/m2 no IMC acarreta maior risco de desenvolver hipertensão arterial sistêmica), alta ingestão de sal (relacionasistêmica), alta ingestão de sal (relaciona--se com aumento da pressão se com aumento da pressão arterial por aumento de volemia plasmática), alta ingestão de álcool arterial por aumento de volemia plasmática), alta ingestão de álcool (aumento da atividade de radicais livres ocasionam lesões hepáticas e (aumento da atividade de radicais livres ocasionam lesões hepáticas e vasculares, diminuindo a produção de HDL), sedentarismo (atividade vasculares, diminuindo a produção de HDL), sedentarismo (atividade física reduz a incidência de hipertensão arterial sistêmica), fatores física reduz a incidência de hipertensão arterial sistêmica), fatores socioeconômicos (hipertensão arterial sistêmica é mais prevalente entre socioeconômicos (hipertensão arterial sistêmica é mais prevalente entre indivíduos com menor escolaridade e padrão socioeconômico) e genética indivíduos com menor escolaridade e padrão socioeconômico) e genética (polimorfismos da ECA estão associados com maiores níveis de pressão (polimorfismos da ECA estão associados com maiores níveis de pressão arterial)arterial)

Page 38: Fisiologia cardiovascular2

InfartoInfarto AgudoAgudo do do MiocárdioMiocárdio(IAM) é uma manifestação clínica de isquemia miocárdica importante (IAM) é uma manifestação clínica de isquemia miocárdica importante e/ou prolongada decorrente da presença de trombo totalmente oclusivo e/ou prolongada decorrente da presença de trombo totalmente oclusivo em placa aterosclerótica complicada, causando morte das células do em placa aterosclerótica complicada, causando morte das células do miocárdio. miocárdio. Em relação aos sintomas do IAM, destacamos a dor precordial Em relação aos sintomas do IAM, destacamos a dor precordial ((pródromopródromo) mais frequente nas primeiras horas da manhã (entre 6 e 24 ) mais frequente nas primeiras horas da manhã (entre 6 e 24 ((pródromopródromo) mais frequente nas primeiras horas da manhã (entre 6 e 24 ) mais frequente nas primeiras horas da manhã (entre 6 e 24 horas), horas), náuseanáusea, , diarréiadiarréia, tontura, fraqueza, palpitação, sudorese fria e , tontura, fraqueza, palpitação, sudorese fria e sensação de morte iminente. Vale ressaltar que estudos populacionais sensação de morte iminente. Vale ressaltar que estudos populacionais sugerem que entre 20 e 60% dos infartos do miocárdio não fatais não são sugerem que entre 20 e 60% dos infartos do miocárdio não fatais não são reconhecidos pelo paciente sendo descobertos reconhecidos pelo paciente sendo descobertos em exames posteriores. em exames posteriores. As As síndromes coronarianas agudas, como o IAM, ocasionadas por síndromes coronarianas agudas, como o IAM, ocasionadas por instabilidade da placa aterosclerótica com ruptura e trombose instabilidade da placa aterosclerótica com ruptura e trombose subjacente, podem ocorrer em circunstancias clínicas que produzem, subjacente, podem ocorrer em circunstancias clínicas que produzem, apenas, uma considerável redução do suprimento de oxigênio para o apenas, uma considerável redução do suprimento de oxigênio para o miocárdio ou associado a um aumento significativo da demanda de miocárdio ou associado a um aumento significativo da demanda de oxigênio pelo miocárdio, caso este acarretado pelo exercício físico. oxigênio pelo miocárdio, caso este acarretado pelo exercício físico.

Page 39: Fisiologia cardiovascular2

InsuficiênciaInsuficiência CardíacaCardíacaCongestivaCongestiva

Síndrome Síndrome clínica complexa que pode resultar de qualquer doença clínica complexa que pode resultar de qualquer doença estrutural (infarto agudo do miocárdio; remodelamento do ventrículo estrutural (infarto agudo do miocárdio; remodelamento do ventrículo esquerdo, incluindo hipertrofia do ventrículo esquerdo e fração de esquerdo, incluindo hipertrofia do ventrículo esquerdo e fração de ejeção reduzida; doença valvar assintomática) ou funcional ejeção reduzida; doença valvar assintomática) ou funcional (hipertensão arterial sistêmica; doença aterosclerótica; diabetes (hipertensão arterial sistêmica; doença aterosclerótica; diabetes mellitusmellitus; obesidade; síndrome metabólica) cardíaca que altere o ; obesidade; síndrome metabólica) cardíaca que altere o mellitusmellitus; obesidade; síndrome metabólica) cardíaca que altere o ; obesidade; síndrome metabólica) cardíaca que altere o enchimento ventricular ou sua capacidade de bombear sangue. enchimento ventricular ou sua capacidade de bombear sangue. As principais manifestações de insuficiência cardíaca congestiva são As principais manifestações de insuficiência cardíaca congestiva são dispnéiadispnéia e fadiga (que podem limitar a tolerância aos exercícios) e e fadiga (que podem limitar a tolerância aos exercícios) e retenção hídrica (que pode levar à congestão pulmonar e edema retenção hídrica (que pode levar à congestão pulmonar e edema periféricoperiférico).).No Brasil, a principal etiologia da IC é a cardiopatia isquêmica crônica No Brasil, a principal etiologia da IC é a cardiopatia isquêmica crônica associada à hipertensão arterial. Em determinadas regiões geográficas associada à hipertensão arterial. Em determinadas regiões geográficas do país e em áreas de baixas condições socioeconômicas, ainda existem do país e em áreas de baixas condições socioeconômicas, ainda existem formas de IC associadas à doença de Chagas (aproximadamente 12 formas de IC associadas à doença de Chagas (aproximadamente 12 milhões de indivíduos em todo o mundomilhões de indivíduos em todo o mundo).).

Page 40: Fisiologia cardiovascular2

ArritmiasArritmias cardíacascardíacasDistúrbios Distúrbios na condução elétrica cardíaca que causam modificação no na condução elétrica cardíaca que causam modificação no ritmo de contração do miocárdio e na sua efetividade88. Os mecanismos ritmo de contração do miocárdio e na sua efetividade88. Os mecanismos responsáveis por arritmias cardíacas são geralmente divididos em 3 responsáveis por arritmias cardíacas são geralmente divididos em 3 categorias: alterações de formação de impulso, atrasos na condução do categorias: alterações de formação de impulso, atrasos na condução do impulso ou associação de impulso ou associação de ambos.ambos.Alterações na Formação de Alterações na Formação de Impulsos: definida Impulsos: definida como ritmo de descarga como ritmo de descarga inapropriado do marcainapropriado do marca--passo normal (nó sinusal) ou descarga de um passo normal (nó sinusal) ou descarga de um marcamarca--passo ectópico que controla os ritmos atrial ou ventricular. passo ectópico que controla os ritmos atrial ou ventricular. Dessa Dessa forma, o ritmo de descarga do marcaforma, o ritmo de descarga do marca--passo latente pode se acelerar passo latente pode se acelerar inadequadamente e usurpar o controle do ritmo cardíaco do nó sinusal, inadequadamente e usurpar o controle do ritmo cardíaco do nó sinusal, que está descarregando em uma frequência normalque está descarregando em uma frequência normal..Atrasos na Condução do Atrasos na Condução do Impulso: Retardo Impulso: Retardo e/ou bloqueio da condução e/ou bloqueio da condução podem resultar em podem resultar em bradibradi ou ou taquiarritmiastaquiarritmias, as primeiras quando o , as primeiras quando o impulso propagado é bloqueado e é seguido por impulso propagado é bloqueado e é seguido por assistoliaassistolia ou ritmo de ou ritmo de escape lento e as últimas quando o retardo e o bloqueio provocam escape lento e as últimas quando o retardo e o bloqueio provocam excitação excitação reentrante.reentrante.

Page 41: Fisiologia cardiovascular2

ValvopatiasValvopatias cardíacascardíacasDefinidas Definidas como disfunções ou conjunto de doenças relacionadas às valvas como disfunções ou conjunto de doenças relacionadas às valvas encontradas no encontradas no coração. coração. Além disso, as doenças cardíacas valvares se Além disso, as doenças cardíacas valvares se classificam como insuficiências e estenosesclassificam como insuficiências e estenoses..ProlapsoProlapso de Valva de Valva Mitral (Mitral (PVM) é um tipo de insuficiência valvar, PVM) é um tipo de insuficiência valvar, também conhecido como regurgitação valvar, ou seja, patologia também conhecido como regurgitação valvar, ou seja, patologia também conhecido como regurgitação valvar, ou seja, patologia também conhecido como regurgitação valvar, ou seja, patologia caracterizada por refluxo sanguíneo através da valva devido a um orifício caracterizada por refluxo sanguíneo através da valva devido a um orifício valvar persistente acarretado por um fechamento valvar incompleto. valvar persistente acarretado por um fechamento valvar incompleto. A síndrome do PVM é uma das anormalidades valvares cardíaca mais A síndrome do PVM é uma das anormalidades valvares cardíaca mais prevalentes, prevalentes, ocorrendo em aproximadamente 5% da ocorrendo em aproximadamente 5% da população. população. A A síndrome é duas vezes mais síndrome é duas vezes mais frequente frequente em mulheres do que em homens, no em mulheres do que em homens, no entanto, insuficiência mitral importante neste contexto ocorre mais entanto, insuficiência mitral importante neste contexto ocorre mais frequentemente em homens, com idade mais avançada, do que em jovens frequentemente em homens, com idade mais avançada, do que em jovens e e mulheres.mulheres.

Page 42: Fisiologia cardiovascular2

EstenoseEstenose AórticaAórticaA A estenose aórtica (EA) é definida como obstrução ao fluxo de saída do estenose aórtica (EA) é definida como obstrução ao fluxo de saída do ventrículo esquerdo, ou seja, quando há uma restrição ao fluxo ventrículo esquerdo, ou seja, quando há uma restrição ao fluxo unidirecional de sangue devido a um orifício de menor calibre acarretado unidirecional de sangue devido a um orifício de menor calibre acarretado por uma abertura valvar incompleta. Em adultos, com EA, a obstrução por uma abertura valvar incompleta. Em adultos, com EA, a obstrução geralmente desenvolvegeralmente desenvolve--se e aumenta gradualmente por período se e aumenta gradualmente por período geralmente desenvolvegeralmente desenvolve--se e aumenta gradualmente por período se e aumenta gradualmente por período prolongado, independente da etiologia. prolongado, independente da etiologia. Além disso, a EA é mais comum em homens do que em mulheres tendo 3 Além disso, a EA é mais comum em homens do que em mulheres tendo 3 etiologias: congênita, reumática (a forma mais frequente no Brasil) e etiologias: congênita, reumática (a forma mais frequente no Brasil) e degenerativa ou degenerativa ou aterosclerótica. aterosclerótica.

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EmboliaEmboliaÉ É a obstrução de um vaso causada pelo deslocamento de um êmbolo até o a obstrução de um vaso causada pelo deslocamento de um êmbolo até o local da obstrução. local da obstrução. O O êmbolo pode ser um coágulo, um tecido adiposo (com gordura), ar, ou êmbolo pode ser um coágulo, um tecido adiposo (com gordura), ar, ou qualquer outro "objeto" estranho. Pode levar à obstruções de vasos, e qualquer outro "objeto" estranho. Pode levar à obstruções de vasos, e dependendo do local, a dependendo do local, a um infarto um infarto do miocárdio.do miocárdio.dependendo do local, a dependendo do local, a um infarto um infarto do miocárdio.do miocárdio.

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TromboseTromboseHá pessoas que apresentam distúrbios de Há pessoas que apresentam distúrbios de hemostasiahemostasia e formam trombos e formam trombos (coágulos) num lugar onde não houve sangramento. Em geral, eles se (coágulos) num lugar onde não houve sangramento. Em geral, eles se formam nos membros inferiores. Como sua estrutura é sólida e formam nos membros inferiores. Como sua estrutura é sólida e amolecida, um fragmento pode desprenderamolecida, um fragmento pode desprender--se e seguir o trajeto da se e seguir o trajeto da circulação venosa que retorna aos pulmões para o sangue ser oxigenado. circulação venosa que retorna aos pulmões para o sangue ser oxigenado. Nos pulmões, conforme o tamanho do trombo, pode ocorrer um Nos pulmões, conforme o tamanho do trombo, pode ocorrer um Nos pulmões, conforme o tamanho do trombo, pode ocorrer um Nos pulmões, conforme o tamanho do trombo, pode ocorrer um entupimento entupimento –– a embolia pulmonar a embolia pulmonar –– uma complicação grave que pode uma complicação grave que pode causar morte súbita.causar morte súbita.Sintomas: Sintomas: pode pode ser completamente assintomática ou apresentar ser completamente assintomática ou apresentar dordor, , inchaço e aumento da temperatura nas pernas, coloração vermelhoinchaço e aumento da temperatura nas pernas, coloração vermelho--escura ou arroxeada, endurecimento da pele.escura ou arroxeada, endurecimento da pele.Causas: Imobilidade Causas: Imobilidade provocada por prolongadas internações provocada por prolongadas internações hospitalareshospitalares; Síndrome ; Síndrome da classe econômica: dificuldade de da classe econômica: dificuldade de movimentação durante viagens longas em aviões e ônibusmovimentação durante viagens longas em aviões e ônibus; Terapia ; Terapia de de reposição hormonalreposição hormonal; Uso ; Uso de anticoncepcionaisde anticoncepcionais; Varizes; Cirurgias; ; Varizes; Cirurgias; CigarroCigarro ..

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TromboseTromboseFatores Fatores de de risco: predisposição risco: predisposição genética, idade mais avançada, colesterol genética, idade mais avançada, colesterol elevado, cirurgias e hospitalizações prolongadas, obesidade, uso de elevado, cirurgias e hospitalizações prolongadas, obesidade, uso de anticoncepcionais, consumo de álcool, fumo, falta de movimentação, anticoncepcionais, consumo de álcool, fumo, falta de movimentação, aumentam o risco de desenvolver trombose.aumentam o risco de desenvolver trombose.

Tratamento: Existem Tratamento: Existem medicamentos para reduzir a viscosidade do medicamentos para reduzir a viscosidade do sangue e dissolver o coágulo (anticoagulantes) que ajudam a diminuir o sangue e dissolver o coágulo (anticoagulantes) que ajudam a diminuir o risco, a evitar a ocorrência de novos episódios e o aparecimento de risco, a evitar a ocorrência de novos episódios e o aparecimento de sequelas, sequelas, mas que só devem ser usados mediante prescrição médica mas que só devem ser usados mediante prescrição médica depois de criteriosa avaliação.depois de criteriosa avaliação.Massageadores pneumáticos intermitentes também podem ser usados Massageadores pneumáticos intermitentes também podem ser usados nesses casos.nesses casos.

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HEMOGRAMA, sangue total VALOR REFERÊNCIA RESULTADO Fem: Acima 16 anos --------------------------------------------------- --------------------- ERITRÓCITOS : 4,53 milhões/mm3 3,90 a 5,00 HEMOGLOBINA : 13,7 g/dL 12,0 a 15,5 HEMATÓCRITO : 39,6 % 35,0 a 45,0 HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA : 30,2 pg 26,0 a 34,0 VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO : 87,4 fL 82,0 a 98,0 CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA: 34,6 g/dL 31,0 a 36,0 COEFICIENTE DE VARIAÇÃO DO VOLUME ERITROCITÁRIO (RDW): 13,0 % 11,9 a 15,5 --------------------------------------------------- --- ---------------- CARACTERES MORFOLÓGICOS: normais SÉRIE BRANCA =================================== ====================== VALOR ES DE REFERÊNCIA RESULTADO (Fem . Acima de 16 anos) % /mm3 /mm3 % /mm3 /mm3 -------------------------------------------- ----- ---------------- LEUCÓCITOS 5.330 3 .500 a 10.500 Neutrófilos : 43,8 2.340 1 .700 a 8.000 Eosinófilos : 3,8 200 50 a 500 Basófilos : 1,1 60 0 a 100 Linfócitos : 44,5 2.370 900 a 2.900 Monócitos : 6,8 360 300 a 900 -------------------------------------------- ----- ---------------- CARACTERES MORFOLÓGICOS: não foram observados caracteres tóxico-degene rativos nos neutrófilos; não foram observadas atipias lin focitárias PLAQUETAS ====================================== ====================== VALORES DE REFERÊNCIA RESULTADO Acima de 16 anos TOTAL DE PLAQUETAS: 225.000/mm3 150.000 a 450.000/mm3 VOLUME PLAQUETÁRIO MÉDIO: 9,6 fL 9,2 a 12,6 fL NOTA: Exame automatizado, com confirmação das conta gens e análise morfológica realizadas por microscopia, quand o aplicável.

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Cite duas funções do sangue. Qual a constituição do sangue? Diferencie glóbulos vermelhos e brancos. O que são plaquetas?

Explique as circulações pulmonar e sistêmica. Qual a função das válvulas (valvas) mitral e tricúspide? E das semilunares aórtica e pulmonar? Qual a diferença entre as artérias e as veias? Quais vasos levam o sangue dos pulmões ao coração? Cite uma artéria do corpo humano que transporta sangue venoso.

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AlcoolAlcool

http://ursulaberchtold.blogspot.com.br/2012/07/o-consumo-moderado-de-alcool-afeta.htmlA eliminação do álcool do corpo humano é bem mais lenta que a absorção. Estima-se que a eliminação do álcool ocorra em uma taxa de 0,1 g por quilo de massa corporal para homens e 0,085 para mulheres. Isto significa que um homem de aproximadamente 70 quilos é capaz de eliminar a quantidade de álcool contida em duas latas de cerveja em uma hora.

Após a ingestão, a maior parte do álcool é absorvida pelo intestino delgado e estomago e é Após a ingestão, a maior parte do álcool é absorvida pelo intestino delgado e estomago e é rapidamente distribuído pelo corpo devido à sua alta solubilidade em água, se concentrando especialmente no sangue e no cérebro.

Praticar atividades físicas logo após a ingestão de bebidas alcoólicas não é recomendado, pois o álcool afeta o sistema nervoso central, gerando perda da orientação visual, coordenação motora e da velocidade de reação o que compromete o desempenho do atleta e aumenta os riscos de lesão.

Durante a prática de exercícios o corpo sua para equilibrar a temperatura. O álcool inibe a produção do hormônio antidiurético, levando a uma maior taxa de excreção de água, aumentando o risco de desidratação. Há também aumento da vasodilatação periférica que pode levar a uma hipotermia, principalmente se o exercício for feito em lugares frios ou na água.

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Bebida alcoólica e exercício físico . Por Simone Lotito para Revista Âmbito Medicina Esportiva, 5 July 2012 at 20:27O consumo de álcool pode sim afetar outros sistemas e influenciar negativamente na performance de praticantes de atividade fisica .Maratonistas pesquisados e avaliados no passado acreditavam que ingerindo 'brandy', durante a corrida teriam uma melhora da resposta fisiologica ou da performance física. Na verdade a relação entre o ÁLCOOLe a performance deprime as funções fisiologicasnecessariasdurante a pratica esportiva.deprime as funções fisiologicasnecessariasdurante a pratica esportiva.O álcool debilita as funções fisiológicas solicitadas durante a atividade física. Os estudos indicam que uma pequena quantidade de álcool ja abate. Os testes em 2012 comprovam que o resultado foi uma depressão da função cardíaca caracterizada pela redução do volume de sangue que o coração ejetava em cada batimento nos individuos que usaram pequena dose de alcóol . A consequência desse efeito é uma menor quantidade de sangue e oxigênio que o coração poderia enviar aos músculos durante o exercício. Os pesquisadores concluíram que o álcool causa dano ao coração fisiologicamente pela menor ejeção de sangue mesmo em indivíduos jovens. O álcool também causa dano a respiração estabelecendo portanto um conjunto de efeitos na direção contrária do que um atleta poderia esperar.

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O Colégio Americano de Medicina Esportiva estabeleceu um parecer à respeito do uso de álcool nos esportes.

Os 2 pontos principais foram:

1 – O consumo de álcool prejudica a habilidade esportiva em modalidades que solicitam tempo de reação instantãnea, coordenação , reação óculo manuale oculo

pedal ,equilíbrio, precisão e coordenação motora fina.

2 – O álcool diminui a força, potência muscular, velocidade, resistência muscular localizada e resistência cardio-vascular e até a propriocepção .

O consumo de álcool diminui o uso de glicose 'açúcar ' e também dos aminoácidos dos músculos esqueléticos; produzem interferência nos depósitos de

energia na moeda energetica e altera o metabolismo durante o exercício.A atividade física pode atenuar estas evidências e os efeitos do álcool dedidoas mitocôndrias, que são as unidades celulares responsáveis pela produção de

energia que como coeficiente da atividade física aumentaram sua capacidade de metabolizar o álcool em pessoas que praticavam exercícios

A atividade física ainda pode reduzir os efeitos oxidantes causados pelo álcool.Mas o álcool não combina e não contribue fisiologicamente para a prática

da atividade física e da performance.Simone Lotito