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CURSO DE FORMAÇÃO Maio/2018 MATERIAL DIDÁTICO FISCALIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE CONSUMO INSTRUTORA Tânia Maria de Souza Agostinho Concurso Público FISCAL DAS RELAÇÕES DE CONSUMO Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor PROCONGoiás

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CURSO DE FORMAO

Maio/2018

MATERIALDIDTICO

FISCALIZAO DAS RELAES DE CONSUMO

INSTRUTORA Tnia Maria de Souza Agostinho

ConcursoPblico

FISCALDASRELAESDECONSUMO

SuperintendnciadeProteoaosDireitosdoConsumidor

PROCONGois

PREFEITURA DE GOINIA 1

GABINETE DO PREFEITO

DECRETO N 4455, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2009.

Regulamento das aes de vigilncia sanitria

nos termos da Lei n. 8.741, de 19 de dezembro

de 2008, que institui a poltica de promoo,

proteo e recuperao da sade no mbito da

vigilncia sade no Municpio de Goinia.

O PREFEITO DE GOINIA, no uso de suas atribuies legais,

conforme art. 115, inciso IV, da Lei Orgnica do Municpio e tendo em vista o disposto na Lei n. 8.741, de 19 dezembro 2008, que trata da poltica de promoo, proteo e recuperao da sade no mbito da vigilncia sade no Municpio de Goinia

D E C R E T A: Art. 1 Fica aprovado o regulamento das aes de vigilncia sanitria

previstas na Lei n. 8.741, de 19 dezembro 2008, nos termos deste Decreto.

TTULO NICO

DAS AES DE VIGILNCIA SANITRIA

CAPTULO I

DAS DISPOSIES PRELIMINARES Art. 2 As aes de competncia da vigilncia sanitria tm por finalidade a

promoo e proteo da sade atravs da orientao, inspeo e fiscalizao das condies sanitrias:

I - das guas destinadas ao consumo humano e/ou destinadas s atividades em estabelecimento pblico, privado, comercial e/ou industrial;

II - da coleta, transporte e destino dos resduos slidos, lquidos e gasosos; III - das edificaes de uso coletivo e/ou individual, seus anexos, construes

e loteamentos; IV - dos ambientes e processos de trabalho;

PREFEITURA DE GOINIA 2

V - dos locais de uso pblico, destinados s reunies sociais, prtica de esporte e recreao, dos acampamentos pblicos, bem como dos estabelecimentos de diverses pblicas em geral, tais como: colnias de frias, cinemas, teatros, auditrios, circos, parques de diverses, clubes, templos religiosos e similares;

VI - dos estabelecimentos comerciais, de prestao de servios e industriais; VII - dos mercados, feiras livres, ambulantes de alimentos e congneres; VIII dos estabelecimentos que em funo de suas atividades representem

ambientes de interesse sanitrio tais como: a) hotis, motis, penses e congneres; b) barbearias, sales de beleza e dos estabelecimentos afins; c) lavanderias em geral; d) casas de banho, massagens, saunas e estabelecimentos afins; e) abrigos, criatrios e biotrios de animais e estabelecimentos afins; f) agncias funerrias, salas de velrios, necrotrios, cemitrios, crematrios,

clnicas de formolizaes, embalsamamento e similares; g) clnicas de esttica e cosmtica; h) empresas de transporte, veculos utilitrios destinados ao transporte de

alimentos, produtos qumicos, farmacuticos, alunos, doentes, cadveres e outros de interesse sade;

i) empresas prestadoras de servios de saneamento; j) lavajatos, postos de gasolina, prestadoras de servios em saneamento

ambiental; l) marmorarias, serralherias, marcenarias, vidraarias, produo de artigos de

gesso e similares; m) creches, escolas, instituies de longa permanncia para idosos e

similares; n) de outros estabelecimentos que, regular ou eventualmente, pressuponham

a adoo de medidas de proteo sade individual ou coletiva. Art. 3 As aes fiscalizadoras sero exercidas sobre bens, produtos e

servios, seu processo produtivo, sobre veculos de transporte, sobre os locais e instalaes fsicas onde sejam os produtos processados, armazenados, comercializados ou dados ao consumo e/ou prestados os servios.

Art. 4 Consideram-se bens e produtos submetidos ao controle e fiscalizao

sanitria: I medicamentos de uso humano, suas substncias ativas e demais insumos,

processos e tecnologias; II alimentos, inclusive bebidas, guas envasadas, seus insumos, suas

embalagens e aditivos alimentares;

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III cosmticos, produtos de higiene pessoal e perfumes; IV saneantes destinados higienizao, desinfeco ou desinfestao em

ambientes domiciliares, hospitalares e coletivos; V conjuntos (kits), reagentes e insumos destinados a diagnsticos; VI equipamentos e materiais mdico-hospitalares, odontolgicos e

hemoterpicos e de diagnstico laboratorial e por imagem; VII imunobiolgicos e suas substncias ativas, sangue e hemoderivados; VIII rgos, tecidos humanos e veterinrios para uso em transplantes ou

reconstituies; IX radioistopos para uso diagnstico in vivo e radiofrmacos e produtos

radioativos utilizados em diagnstico e terapia; X cigarros, cigarrilhas, charutos e qualquer outro produto fumgero,

derivado ou no do tabaco; XI - produtos para sade, produtos pticos, produtos qumicos e quaisquer

produtos que envolvam a possibilidade de risco sade, obtidos por engenharia gentica, por outro procedimento ou ainda submetidos a fontes de radiao.

Pargrafo nico. Esto ainda sujeitos fiscalizao sanitria os

estabelecimentos voltados fabricao, fracionamento, acondicionamento, comercializao, dispensao, armazenamento, manipulao, beneficiamento, anlise e distribuio dos produtos relacionados neste artigo.

Art. 5 Consideram-se servios submetidos ao controle e fiscalizao

sanitria, aqueles voltados para a: I ateno ambulatorial, seja de rotina ou de emergncia; os procedimentos

realizados em regime de internao, e ainda consultrios, clnicas, policlnicas, pronto atendimento, unidade mista ou unidade integrada de sade, pronto socorro, hospital, servios de terapia, laboratrio de prtese odontolgica, bancos de sangue, leite humano, rgos e tecidos, ambulncias, UTIs mveis e outros similares.

II - os servios de apoio diagnstico e teraputico, bem como aqueles que impliquem a incorporao de novas tecnologias: Laboratrios de Anlises Clnicas, de Hematologia , de Anatomia Patolgica, de Citologia, de Anlise de Lquido Cfalo-raquidiano e de Sorologia; Postos de Coleta e de Gentica; Postos de Mtodos Diagnsticos: Raio-X convencional Mdico e Odontolgico, Ultra-sonografia, Ecocardiografia, Eletroencefalografia, Tomografia Computadorizada, Endoscopia, Eletroneuromiografia, provas Respiratrias, Hemodinmicas, Audiomtricas, Fisitricas, Fisioterapeuticas, Fonoaudiolgicas, pticas, Ressonncia Magntica, Medicina Nuclear e demais servios congneres.

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Art. 6 Compete ao rgo de vigilncia sanitria municipal, nos termos do art. 24, da Lei n. 8.741/2008, a vigilncia dos ambientes e processos de trabalho, sem prejuzo das atribuies do Ministrio do Trabalho e Emprego.

Art. 7 As aes de controle e fiscalizao dos ambientes e processos de

trabalho, no mbito da competncia do rgo de vigilncia sanitria, desenvolver-se-o de acordo com a rotina de fiscalizao determinada para os estabelecimentos cujas atividades esto elencadas nos artigos 2, 4 e 5, deste regulamento.

CAPTULO II

DO LICENCIAMENTO SANITRIO

DO ALVAR DE AUTORIZAO SANITRIA Art. 8 Para fins de emisso do Alvar de Autorizao Sanitria, previsto no

art. 7 da Lei Municipal n. 8.741/2008, os estabelecimentos devero apresentar no ato do requerimento:

I - prova de constituio da empresa (contrato social, declarao de firma individual, estatuto ou equivalente);

II - Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica (CNPJ); III - prova da relao contratual entre a empresa e o(s) seu(s)

responsvel(eis) tcnico(s), se este(s) no integrar(em) a empresa, na qualidade de scio(s), para as atividades que requeiram sua assistncia;

IV - prova de habilitao legal para o exerccio da responsabilidade tcnica, expedida pelo Conselho de Classe do profissional;

V - Inscrio Municipal; VI - Certificado de Vistoria do corpo de bombeiros; VII - Documento de uso do solo urbano; VIII - Autorizao de Funcionamento de Empresa, expedida pela Agncia

Nacional de Vigilncia Sanitria, quando for o caso; IX - Projeto Arquitetnico e Memorial Descritivo aprovado pela equipe

tcnica, conforme definido em norma especfica; X - requerimento padro assinado pelo responsvel da empresa ou

procurador (com procurao reconhecida em cartrio) conforme a legislao vigente; XI - formulrios, termos de responsabilidade tcnica e outros documentos

que se fizerem necessrio, a critrio da autoridade sanitria competente; XII condies sanitrias satisfatrias, no que se refere estrutura fsica,

pessoal, utenslios, equipamentos, boas prticas e procedimentos operacionais, etc., de

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acordo com as exigncias e normatizao prpria prevista na legislao municipal, estadual e federal aplicvel, atestada pela autoridade sanitria.

1 A exigncia de projeto arquitetnico e/ou memorial descritivo, poder

ser dispensada para estabelecimentos em que a estrutura fsica no implique em risco para as atividades relacionadas sade, a critrio da autoridade sanitria competente.

2 Quando a licena sanitria for solicitada por pessoa fsica esta dever

apresentar documentao pessoal (RG e CPF), no sendo exigveis os documentos citados nos incisos I e II;

3 Aos ambulantes sero exigveis os documentos indicados nos incisos V,

IX, X e XI, alm da documentao pessoal (RG, CPF e comprovante de endereo residencial).

4 A critrio da autoridade sanitria podero ser solicitadas ainda: a) relao de matrias-primas, insumos e/ou produtos objeto da atividade da

empresa, bem como de suas fichas tcnicas; b) manuais de procedimentos da empresa quanto s atividades de comrcio e

prestao de servios; c) cpias autenticadas de contratos de terceirizao de atividades com

empresas legalmente licenciadas junto ao rgo sanitrio competente; d) memorial descritivo das atividades a serem desenvolvidas. 5 Quando tratar-se de atividade que dependa de concesso ou permisso

do Poder Pblico, esta dever ser apresentada no ato do requerimento do Alvar de Autorizao Sanitria.

6 No ato da expedio do Alvar de Autorizao Sanitria, dever ser

apresentada a guia do Documento nico de Arrecadao Municipal (D.U.A.M) acompanhada do comprovante de pagamento da taxa na unidade bancria, especificado no documento.

Art. 9 Quando o documento apresentado junto ao requerimento de

solicitao para licena sanitria no corresponder ao exigido, o responsvel pelo estabelecimento ter o prazo de 15 (quinze) dias, aps a notificao, para apresentar o documento correto.

Pargrafo nico. Decorrido o prazo estabelecido no caput deste artigo sem

que seja apresentado o documento correto, o processo ser encaminhado para arquivo.

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Art. 10. O Alvar de Autorizao Sanitria dos estabelecimentos ser vlido at 31 de dezembro do exerccio respectivo.

1 A revalidao do Alvar de Autorizao Sanitria dever ser efetivada,

no mximo, nos primeiros 90 (noventa) dias do exerccio seguinte, ficando os estabelecimentos sujeitos s penalidades cabveis aps este prazo.

2 Filiais e sucursais so consideradas, para os efeitos desta norma,

unidades autnomas sujeitas ao licenciamento sanitrio prprio (alvar e caderneta) e demais exigncias pertinentes.

3 O rgo de vigilncia sanitria competente efetuar a renovao do

Alvar de Autorizao Sanitria, observando as questes relativas ao risco sade e possveis alteraes de atividade no mencionadas na licena inicial.

Art. 11. O prazo de validade do Alvar de Autorizao Sanitria, ou de sua

revalidao, no ser interrompido pela transferncia de propriedade, pela alterao da razo social da empresa ou do nome do estabelecimento, sendo, porm, obrigatria a comunicao dos fatos referidos ao rgo sanitrio competente, acompanhada de documentao comprobatria para averbao e emisso de novo Alvar de Autorizao Sanitria.

Art. 12. A mudana do estabelecimento para local diverso da autorizao, as

alteraes de atividades, do objetivo social da empresa ou ainda modificaes na relao de produtos fabricados, ficar condicionada prvia vistoria e aprovao do rgo de vigilncia sanitria.

Art. 13. O Alvar de Autorizao Sanitria poder ser suspenso ou cassado,

no interesse da sade pblica, a qualquer tempo, por ato da autoridade sanitria competente do Departamento de Vigilncia Sanitria.

Pargrafo nico. No caso previsto neste artigo, a sano ser imposta em

decorrncia de processo administrativo instaurado pelo rgo sanitrio no qual se assegure ampla defesa aos responsveis.

Art. 14. Ser emitido Alvar de Autorizao Sanitria Temporrio para as

empresas que executem atividades por tempo determinado, tais como: exposies, circos, parques de diverso itinerantes e outras atividades assemelhadas.

1 O alvar mencionado no caput deste artigo ser vlido para o perodo do

evento.

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2 Para a emisso do alvar respectivo sero observados os requisitos do

artigo 8 deste regulamento, no que couber. Art. 15. Ser emitido Alvar de Autorizao Sanitria Administrativo aos

estabelecimentos integrantes da Administrao Pblica ou por elas institudos. Pargrafo nico. Para emisso do Alvar Administrativo devero ser

obedecidos os critrios definidos no artigo 8 deste regulamento, no que couber.

CAPTULO III

DO CERTIFICADO DE VISTORIA DE VECULOS Art. 16. Para fins de emisso do certificado de vistoria dos veculos, previsto

no art. 10, da Lei n. 8.741/2009, devero ser atendidos os seguintes requisitos: I - apresentao do Certificado de Registro e Licenciamento de Veculo; II - pagamento da taxa de vistoria do veculo; III - apresentar condies sanitrias satisfatrias de acordo com as exigncias

e normatizao prpria prevista na legislao municipal, estadual e federal aplicvel, atestada pela autoridade sanitria.

1 Quando tratar-se de veculo de transportadoras, funerrias e outras

empresas que tenham por atividade o transporte de produtos de interesse da sade, estas devero estar devidamente licenciadas para a atividade.

2 Quando tratar-se de servios de entrega e/ou coletas domiciliares,

executados pelas empresas que comercializam os produtos ou prestam o servio por meio de veculos e entregadores contratados, dever ser apresentado ainda o contrato de prestao do servio ou locao do veculo.

Art. 17. O certificado de vistoria de veculo intransfervel, sendo emitido

com todos os dados da documentao do veculo e da empresa responsvel pelo transporte. Art. 18. O certificado de vistoria de veculo ter validade at 31 de dezembro

do exerccio respectivo, devendo ser requerida sua renovao nos primeiros 90 (noventa) dias do exerccio seguinte, ficando a empresa ou responsvel sujeita s penalidades cabveis aps este prazo.

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CAPTULO IV

DA CADERNETA DE INSPEO SANITRIA Art. 19. A Caderneta de Inspeo Sanitria, nos termos do art. 9, da Lei n.

8.741/2008, ser emitida aos estabelecimentos regularmente fiscalizados pela autoridade sanitria e dever ser mantida em local de fcil acesso para fins de registro: do nmero de inspees realizadas no perodo de validade do alvar de autorizao sanitria, da situao condizente ou no dos estabelecimentos quanto s normas sanitrias, dos documentos emitidos pela autoridade fiscal, dentre outras observaes necessrias.

1 A Caderneta de Inspeo Sanitria ser padronizada atravs de modelo

aprovado pelo Departamento de Vigilncia Sanitria. 2 O modelo padronizado de que trata o pargrafo anterior dever ter

obrigatoriamente: a) dimenso - 0,17 m (dezessete centmetros) de largura por 0,23 m (vinte e

trs centmetros) de comprimento; b) 50 (cinqenta) pginas numeradas; c) a advertncia, com destaque: Esta Caderneta s tem valor se autenticada

pela autoridade competente. 3 A autenticao da Caderneta de Inspeo Sanitria ser feita no rgo

fiscalizador competente, constando data do evento. 4 Em caso de alienao, cesso ou transferncia de estabelecimentos

constante deste regulamento, a Caderneta de Inspeo Sanitria ser apresentada ao Departamento de Vigilncia Sanitria para a devida anotao, no prazo de 10 (dez) dias, a partir do contrato respectivo.

5 A emisso de nova via da Caderneta de Inspeo Sanitria por motivo de

avarias da anterior, perda, furto ou roubo, ser efetuada mediante o pagamento da taxa respectiva e ainda:

a) no caso de avaria: apresentao da mesma; b) no caso de furto ou roubo: apresentao do documento de ocorrncia

policial; c) no caso de perda: cpia da publicao do ocorrido em jornal de grande

circulao contendo o texto, a pgina, a data e a identificao do jornal em que foi feita a publicao.

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CAPTULO V

DAS DISPOSIES FINAIS Art. 20. As normas sanitrias para o funcionamento e licenciamento dos

estabelecimentos, ambientes e atividades sujeitas s aes de vigilncia sanitria, previstos na Lei 8.741/2008 e neste regulamento, sero aprovadas por ato do Secretrio de Sade do Municpio.

Pargrafo nico. Tendo em vista o ramo de atividades desenvolvidas e o

interesse da sade pblica, a Secretaria Municipal de Sade, atravs de norma especfica, poder exigir o Alvar de Autorizao Sanitria de outros estabelecimentos no previstos neste regulamento.

Art. 21. As exigncias previstas neste regulamento podero ser dispensadas,

reduzidas ou ampliadas a juzo da autoridade sanitria competente, para determinadas atividades, nas edificaes e locais que comprovadamente no representem perigo sade.

Art. 22. Este Decreto entrar em vigor na data de sua publicao.

GABINETE DO PREFEITO DE GOINIA, aos 31 dias do ms de dezembro de 2009.

IRIS REZENDE Prefeito de Goinia

Certifico que a 1 via foi assinada pelo Prefeito JAIRO DA CUNHA BASTOS

Gabinete de Expediente e Despachos

MAURO MIRANDA SOARES Secretrio do Governo Municipal

LEI N 16.249, DE 08 DE MAIO DE 2008.

Estabelece a obrigatoriedade de afixar placa de advertncia sobre o uso de formol e suas conseqncias para a sade do ser humano, nas dependncias de salo de beleza ou congneres, em todo o Estado de Gois.

A ASSEMBLIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIS, nos termos do art. 10 da Constituio Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o Os estabelecimentos que oferecem servios de cabeleireiro e congneres ficam obrigados a fixarem em suas dependncias, nos locais de trnsito e permanncia de clientes, placas alusivas sobre o uso de formol em seres humanos, com os seguintes dizeres:

O Formol considerado cancergeno pela OMS (Organizao Mundial de Sade). Quando absorvido pelo organismo por inalao e, principalmente, pela exposio prolongada, apresenta como risco o aparecimento de cncer na boca, nas narinas, no pulmo, no sangue e na cabea.

Pargrafo nico. Os estabelecimentos devero adequar-se ao disposto neste artigo no prazo de 30 (trinta) dias contados da data de publicao desta Lei.

Art. 2o A no-observncia do exposto no artigo anterior, sujeitar o responsvel pelo estabelecimento aplicao de multa no valor de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais).

Pargrafo nico. A multa de que trata o caput deste artigo ser atualizada, anualmente, pela variao do ndice Nacional de Preos ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), acumulada no exerccio anterior; no caso de extino deste ndice, ser adotado outro criado pela legislao federal e que reflita a perda do poder aquisitivo da moeda.

Art. 3 O Poder Executivo regulamentar, no que couber, esta Lei no prazo de 90 (noventa) dias a contar de sua publicao.

Art. 4 Esta Lei entra em vigor aps decorridos 60 (sessenta) dias de sua publicao.

PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIS, em Goinia, 08 de maio de 2008, 120o da Repblica.

ALCIDES RODRIGUES FILHOMaria Lcia Carnelosso

(D.O. de 13-05-2008)

Este texto no substitui o publicado do D.O. de 13-05-2008.

LEGISLAO CITADA ANEXADA PELACOORDENAO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS CEDI

LEI N 6.437, DE 20 DE AGOSTO DE 1977

Configura infraes legislao sanitria federal,estabelece as sanes respectivas, e d outrasprovidncias.

O PRESIDENTE DA REPBLICA , fao saber que o CONGRESSO NACIONALdecreta e eu sanciono a seguinte Lei:

TTULO IDAS INFRAES E PENALIDADES

Art. 1 As infraes legislao sanitria federal, ressalvadas as previstasexpressamente em normas especiais, so as configuradas na presente Lei.

Art. 2 Sem prejuzo das sanes de natureza civil ou penal cabveis, as infraessanitrias sero punidas, alternativa ou cumulativamente, com as penalidades de:

I - advertncia;II - multa;III - apreenso de produto;IV - inutilizao de produto;V - interdio de produto;VI - suspenso de vendas e/ou fabricao de produto;VII - cancelamento de registro de produto;VIII - interdio parcial ou total do estabelecimento;IX - proibio de propaganda;* Inciso com redao dada pela Lei n 9.695, de 20/08/1998.X - cancelamento de autorizao para funcionamento da empresa;* Inciso com redao dada pela Lei n 9.695, de 20/08/1998 .XI - cancelamento do alvar de licenciamento de estabelecimento;* Inciso com redao dada pela Lei n 9.695, de 20/08/1998.XI-A - interveno no estabelecimento que receba recursos pblicos de qualquer

esfera.* Inciso acrescido pela Lei n 9.695, de 20/08/1998 .I - nas infraes leves, de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$ 20.000,00 (vinte mil

reais);* Inciso acrescido pela Lei n 9.695, de 20/08/1998.II - nas infraes graves, de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) a R$ 50.000,00 (cinqenta

mil reais);Inciso acrescido pela Lei n 9.695, de 20/08/1998.III - nas infraes gravssimas, de R$ 50.000,00 (cinqenta mil reais) a R$

200.000,00 (duzentos mil reais).* Inciso acrescido pela Lei n 9.695, de 20/08/1998 .

LEGISLAO CITADA ANEXADA PELACOORDENAO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS CEDI

2 As multas previstas neste artigo sero aplicadas em dobro em caso dereincidncia.

1-C. Aos valores das multas previstas nesta Lei aplicar-se- o coeficiente deatualizao monetria referido no pargrafo nico do art. 2 da Lei n 6.205, de 29 de abril de1975.

* 1-C acrescido pela Lei n 9.695, de 20/08/1998. 1-D Sem prejuzo do disposto nos arts. 4 e 6 desta Lei, na aplicao da

penalidade de multa a autoridade sanitria competente levar em considerao a capacidadeeconmica do infrator."

* Vide Medida Provisria n 2190-34, de 23 de Agosto de 2001....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

LEGISLAO CITADA ANEXADA PELACOORDENAO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS CEDI

MEDIDA PROVISRIA N 2.190-34, DE 23 DE AGOSTO DE 2001

Altera dispositivos das Leis n 9.782, de 26 dejaneiro de 1999, que define o Sistema Nacionalde Vigilncia Sanitria e cria a Agncia Nacionalde Vigilncia Sanitria, e n 6.437, de 20 deagosto de 1977, que configura infraes legislao sanitria federal e estabelece assanes respectivas, e d outras providncias.

O PRESIDENTE DA REPBLICA , no uso da atribuio que lhe confere o art. 62da Constituio, adota a seguinte Medida Provisria, com fora de lei:

..........................................................................................................................................................

Art. 12. Os arts. 2 e 10 da Lei n 6.437, de 20 de agosto de 1977, passam a vigorarcom a seguinte redao:

"Art. 2............................................................................. ................................................................................................................................................................

XII - imposio de mensagem retificadora;XIII - suspenso de propaganda e publicidade. 1 A pena de multa consiste no pagamento das seguintes quantias:I - nas infraes leves, de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$ 75.000,00 (setentae cinco mil reais);II - nas infraes graves, de R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais) a R$200.000,00 (duzentos mil reais);III - nas infraes gravssimas, de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) a R$1.500.000,00 (um milho e quinhentos mil reais). 2 As multas previstas neste artigo sero aplicadas em dobro em caso dereincidncia. 3 Sem prejuzo do disposto nos arts. 4 e 6 desta Lei, na aplicao dapenalidade de multa a autoridade sanitria competente levar em consideraoa capacidade econmica do infrator." (NR)

"Art. 10. ............................................................................ ..................................................................................................................................................................V - .........................................................................................................................pena - advertncia, proibio de propaganda, suspenso de venda, imposio demensagem retificadora, suspenso de propaganda e publicidade e multa.

LEGISLAO CITADA ANEXADA PELACOORDENAO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS CEDI

...............................................................................................................................XVIII - importar ou exportar, expor venda ou entregar ao consumo produtosde interesse sade cujo prazo de validade tenha se expirado, ou apor-lhesnovas datas, aps expirado o prazo;..............................................................................................................................XXVIII - ...............................................................................................................pena - advertncia, apreenso, inutilizao e/ou interdio do produto,suspenso de venda e/ou fabricao do produto, cancelamento do registro doproduto, interdio parcial ou total do estabelecimento, cancelamento deautorizao para o funcionamento da empresa, cancelamento do alvar delicenciamento do estabelecimento e/ou multa;XXIX - ..................................................................................................................pena - advertncia, apreenso, inutilizao e/ou interdio do produto;suspenso de venda e/ou fabricao do produto, cancelamento do registro doproduto; interdio parcial ou total do estabelecimento, cancelamento deautorizao para funcionamento da empresa, cancelamento do alvar delicenciamento do estabelecimento, proibio de propaganda e/ou multa;XXX - ...................................................................................................................pena - advertncia, apreenso e/ou interdio do produto, suspenso de vendae/ou fabricao do produto, cancelamento do registro do produto e interdioparcial ou total do estabelecimento, cancelamento de autorizao parafuncionamento da empresa, cancelamento do alvar de licenciamento doestabelecimento e/ou multa;XXXI - ..................................................................................................................pena - advertncia, apreenso, inutilizao e/ou interdio do produto,suspenso de venda e/ou de fabricao do produto, cancelamento do registro doproduto; interdio parcial ou total do estabelecimento; cancelamento deautorizao para funcionamento da empresa, cancelamento do alvar delicenciamento do estabelecimento, proibio de propaganda e/ou multa;XXXII - descumprimento de normas legais e regulamentares, medidas,formalidades, outras exigncias sanitrias, por pessoas fsica ou jurdica, queoperem a prestao de servios de interesse da sade pblica em embarcaes,aeronaves, veculos terrestres, terminais alfandegados, terminais aeroporturiosou porturios, estaes e passagens de fronteira e pontos de apoio de veculosterrestres:pena - advertncia, interdio, cancelamento da autorizao de funcionamentoe/ou multa;XXXIII - descumprimento de normas legais e regulamentares, medidas,formalidades, outras exigncias sanitrias, por empresas administradoras determinais alfandegados, terminais aeroporturios ou porturios, estaes epassagens de fronteira e pontos de apoio de veculos terrestres:pena - advertncia, interdio, cancelamento da autorizao de funcionamentoe/ou multa;XXXIV - descumprimento de normas legais e regulamentares, medidas,formalidades, outras exigncias sanitrias relacionadas importao ouexportao, por pessoas fsica ou jurdica, de matrias-primas ou produtos sobvigilncia sanitria:

LEGISLAO CITADA ANEXADA PELACOORDENAO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS CEDI

pena - advertncia, apreenso, inutilizao, interdio, cancelamento daautorizao de funcionamento, cancelamento do registro do produto e/oumulta;XXXV - descumprimento de normas legais e regulamentares, medidas,formalidades, outras exigncias sanitrias relacionadas a estabelecimentos e sboas prticas de fabricao de matrias-primas e de produtos sob vigilnciasanitria:pena - advertncia, apreenso, inutilizao, interdio, cancelamento daautorizao de funcionamento, cancelamento do registro do produto e/oumulta;XXXVI - proceder a mudana de estabelecimento de armazenagem de produtoimportado sob interdio, sem autorizao do rgo sanitrio competente:pena - advertncia, apreenso, inutilizao, interdio, cancelamento daautorizao de funcionamento, cancelamento do registro do produto e/oumulta;XXXVII - proceder a comercializao de produto importado sob interdio:pena - advertncia, apreenso, inutilizao, interdio, cancelamento daautorizao de funcionamento, cancelamento do registro do produto e/oumulta;XXXVIII - deixar de garantir, em estabelecimentos destinados armazenageme/ou distribuio de produtos sob vigilncia sanitria, a manuteno dospadres de identidade e qualidade de produtos importados sob interdio ouaguardando inspeo fsica:pena - advertncia, apreenso, inutilizao, interdio, cancelamento daautorizao de funcionamento, cancelamento do registro do produto e/oumulta;XXXIX - interromper, suspender ou reduzir, sem justa causa, a produo oudistribuio de medicamentos de tarja vermelha, de uso continuado ouessencial sade do indivduo, ou de tarja preta, provocando odesabastecimento do mercado:pena - advertncia, interdio total ou parcial do estabelecimento,cancelamento do registro do produto, cancelamento de autorizao parafuncionamento da empresa, cancelamento do alvar de licenciamento doestabelecimento e/ou multa;XL - deixar de comunicar ao rgo de vigilncia sanitria do Ministrio daSade a interrupo, suspenso ou reduo da fabricao ou da distribuio dosmedicamentos referidos no inciso XXXIX:pena - advertncia, interdio total ou parcial do estabelecimento,cancelamento do registro do produto, cancelamento de autorizao parafuncionamento da empresa, cancelamento do alvar de licenciamento doestabelecimento e/ou multa;XLI - descumprir normas legais e regulamentares, medidas, formalidades,outras exigncias sanitrias, por pessoas fsica ou jurdica, que operem aprestao de servios de interesse da sade pblica em embarcaes,aeronaves, veculos terrestres, terminais alfandegados, terminais aeroporturiosou porturios, estaes e passagens de fronteira e pontos de apoio de veculoterrestres:

LEGISLAO CITADA ANEXADA PELACOORDENAO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS CEDI

pena - advertncia, interdio total ou parcial do estabelecimento,cancelamento do registro do produto, cancelamento de autorizao parafuncionamento da empresa, cancelamento do alvar de licenciamento doestabelecimento e/ou multa....................................................................................................................." (NR)

Art. 13. Ficam convalidados os atos praticados com base na Medida Provisria n2.190-33, de 26 de julho de 2001.

Art. 14.Esta Medida Provisria entra em vigor na data de sua publicao.

Art. 15. Ficam revogados os arts. 9 e 10 do Decreto-Lei n 891, de 25 de novembrode 1938, o art. 4 do Decreto-Lei n 986, de 21 de outubro de 1969, o art. 82 da Lei n 6.360, de23 de setembro de 1976, o art. 3 da Lei n 9.005, de 16 de maro de 1995, o pargrafo nico doart. 5, os incisos XI, XII e XIII do art. 7, os arts. 32 e 39 e seus pargrafos e o Anexo I da Lein 9.782, de 26 de janeiro de 1999.

Braslia, 23 de agosto de 2001; 180 da Independncia e 113 da Repblica.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSOJos SerraMartus Tavares

LEGISLAO CITADA ANEXADA PELACOORDENAO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS CEDI

LEI N 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990

Dispe sobre a proteo do consumidor e doutras providncias.

O PRESIDENTE DA REPBLICAFao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

TTULO IDOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

CAPTULO IDISPOSIES GERAIS

Art. 1 O presente cdigo estabelece normas de proteo e defesa do consumidor, deordem pblica e interesse social, nos termos dos arts. 5, inciso XXXII, 170, inciso V, daConstituio Federal e art. 48 de suas Disposies Transitrias.

Art. 2 Consumidor toda pessoa fsica ou jurdica que adquire ou utiliza produto ouservio como destinatrio final.

Pargrafo nico. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda queindeterminveis, que haja intervindo nas relaes de consumo.........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

LEGISLAO CITADA ANEXADA PELACOORDENAO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS CEDI

RESOLUO-RDC N 33, DE 19 DE ABRIL DE 2000*Revogada pela Resoluo n 214, de 12 de Dezembro de 2006.

A Diretoria Colegiada da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, no uso daatribuio que lhe confere o art. 11 inciso IV, do Regulamento da ANVS aprovado pelo Decreto3.029, de 16 de abril de 1999, c/c 1 e 2 do art. 95 do Regimento interno aprovado pelaResoluo n. 1, de 26 de abril de 1999, em reunio realizada em 19 de abril de 2000, adota aseguinte Resoluo de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicao:

Art. 1 Aprovar o Regulamento Tcnico sobre Boas Prticas de Manipulao deMedicamentos em farmcias e seus Anexos:........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

RESOLUO - RDC N.214, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2006

Dispe sobre Boas Prticas de Manipulao deMedicamentos para Uso Humano em farmcias

A Diretoria Colegiada da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, no uso daatribuio que lhe confere o inciso IV do art. 11 do Regulamento aprovado pelo Decreto n.3.029,de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso II e nos 1 e 3 do art. 54 doRegimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n.354 da ANVISA, de 11 deagosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunio realizada em 11 dedezembro de 2006, e

considerando a Portaria no. 438 de 17 de junho de 2004 que criou o GT responsvelpela reviso dos procedimentos institudos para o atendimento das Boas Prticas de Manipulao,incluindo as substncias de baixo ndice teraputico, medicamentos estreis, substnciasaltamente sensibilizantes, prescrio de medicamentos com indicaes teraputicas noregistradas na Anvisa, qualificao de matria prima e fornecedores, garantia da qualidade demedicamentos ;

considerando a Portaria 582 de 28 de setembro de 2004 que alterou a composio doGT;

considerando a realizao da Consulta Pblica aprovada pela DICOL e publicada noDOU do dia 20 de abril de 2004 e

considerando a Audincia Pblica realizada no dia 24 de agosto de 2006,adota a seguinte Resoluo da Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente,

determino a sua publicao:

Art. 1 Aprovar o Regulamento Tcnico sobre Boas Prticas de Manipulao deMedicamentos para Uso Humano em farmcias e seus Anexos.

LEGISLAO CITADA ANEXADA PELACOORDENAO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS CEDI

Art. 2 A farmcia classificada conforme os 6 (seis) grupos de atividadesestabelecidos no Regulamento Tcnico desta Resoluo, de acordo com a complexidade doprocesso de manipulao e das caractersticas dos insumos utilizados, para fins do atendimentoaos critrios de Boas Prticas de Manipulao em Farmcias (BPMF).

Art. 3 O descumprimento das disposies deste Regulamento Tcnico e seus anexossujeita os responsveis s penalidades previstas na legislao sanitria vigente, sem prejuzo daresponsabilidade civil e criminal cabveis.

Art. 4 Em caso de danos causados aos consumidores, comprovadamente decorrentesde desvios da qualidade na manipulao de preparaes magistrais e oficinais, as farmcias estosujeitas s penalidades previstas na legislao sanitria vigente, sem prejuzo dasresponsabilidades civil e criminal cabveis dos responsveis.

Art. 5 Fica concedido um prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias, a partir da data depublicao desta Resoluo de Diretoria Colegiada, para o atendimento dos itens 2.7 e 2.8.1 doAnexo III e 180 (cento e oitenta) dias para atendimento dos demais itens do Anexo III; dos itens7.1.3, 7.1.7 (letra c), 7.3.10, 7.3.13, 9.2 do Anexo I e dos itens 2.13 e 2.14 do Anexo II.

1 Durante o prazo mencionado no caput, as disposies do item 4.6.2.7. do AnexoI da Resoluo RDC n 33/2000, ainda devero ser estritamente observadas pela farmcia, at aadequao aos itens 7.3.10 e 7.3.13., de forma a no haver descontinuidade das atividades decontrole de qualidade para as matrias-primas.

Art. 6oA partir da data de vigncia desta Resoluo, ficam revogadas a ResoluoRDC no 33, de 19/4/00 e a Resoluo RDC no 354, de 18/12/03, com exceo do item 4.6.2.7 doAnexo I da Resoluo RDC n 33/2000, durante a vigncia do prazo de 180 (cento e oitenta) diasmencionado no artigo 6.

Art. 7oEsta Resoluo entra em vigor aps 90 (noventa) dias da data de suapublicao.

DIRCEU RAPOSO DE MELLO

Lei n 18055 DE 24/06/2013

Norma Estadual - Gois

Publicado no DOE em 02 jul 2013

Veda a realizao de procedimentos de tatuagem e outros em crianas e adolescente sem

autorizao expressa dos pais ou responsveis pelo menor.

A Assembleia Legislativa do Estado de Gois, nos termos do art. 10 da Constituio Estadual,

decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1 vedada a realizao de procedimentos de tatuagem, colocao de piercings ou

interveno similar nos quais ocorra a perfurao da pele ou membro do corpo humano em

criana de at 12 (doze) anos de idade, permitindo-se tais procedimentos em adolescente,

desde que expressamente autorizado pelos pais ou responsveis.

1 A autorizao mencionada no caput dever ser clara e especfica para o procedimento a ser

realizado, contendo a identificao completa do adolescente e dos respectivos pais ou

responsveis.

2 O documento de autorizao, a ser assinado pelos pais ou responsveis pelo adolescente,

com firma reconhecida, dever permanecer arquivado no estabelecimento em que se realizar o

procedimento pelo prazo mnimo de 01 (um) ano.

3 Alm da autorizao prevista nesta Lei, ser exigida a efetiva presena dos pais ou

responsveis pelo adolescente durante a realizao do procedimento escolhido.

Art. 2 Em caso de descumprimento das exigncias da presente Lei ser aplicada ao

estabelecimento infrator e respectivo titular, multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), valor

este que ser dobrado em caso de reincidncia.

Art. 3 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIS, em Goinia, 24 de junho de 2013, 125 da

Repblica.

MARCONI FERREIRA PERILLO JNIOR

08/05/2018 L5991

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Presidncia da Repblica Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurdicos

LEI No 5.991, DE 17 DE DEZEMBRO DE 1973.

RegulamentoDispe sobre o Controle Sanitrio do Comrcio de Drogas,Medicamentos, Insumos Farmacuticos e Correlatos, e d outrasProvidncias.

O PRESIDENTE DA REPBLICA, Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPTULO I - Disposies Preliminares

Art. 1 - O controle sanitrio do comrcio de drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos, em todo o territrio nacional, rege-sepor esta Lei.

Art. 2 - As disposies desta Lei abrangem as unidades congneres que integram o servio pblico civil e militar da administrao direta eindireta, da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios e demais entidades paraestatais, no que concerne aosconceitos, definies e responsabilidade tcnica.

Art. 3 - Aplica-se o disposto nesta Lei s unidades de dispensao das instituies de carter filantrpico ou beneficente, sem fins lucrativos.

Art. 4 - Para efeitos desta Lei, so adotados os seguintes conceitos:

I - Droga - substncia ou matria-prima que tenha a finalidade medicamentosa ou sanitria;

II - Medicamento - produto farmacutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profiltica, curativa, paliativa ou para fins dediagnstico;

III - Insumo Farmacutico - droga ou matria-prima aditiva ou complementar de qualquer natureza, destinada a emprego em medicamentos,quando for o caso, e seus recipientes;

IV - Correlato - a substncia, produto, aparelho ou acessrio no enquadrado nos conceitos anteriores, cujo uso ou aplicao esteja ligado defesa e proteo da sade individual ou coletiva, higiene pessoal ou de ambientes, ou a fins diagnsticos e analticos, os cosmticos e perfumes,e, ainda, os produtos dietticos, ticos, de acstica mdica, odontolgicos e veterinrios;

V - rgo sanitrio competente - rgo de fiscalizao do Ministrio da Sade, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dosMunicpios;

VI - Laboratrio oficial - o laboratrio do Ministrio da Sade ou congnere da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios, comcompetncia delegada atravs de convnio ou credenciamento, destinado anlise de drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos;

VII - Anlise fiscal - a efetuada em drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos, destinada a comprovar a sua conformidadecom a frmula que deu origem ao registro;

VIII - Empresa - pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado, que exera como atividade principal ou subsidiria o comrcio, venda,fornecimento e distribuio de drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos, equiparando-se mesma, para os efeitos desta Lei, asunidades dos rgos da administrao direta ou indireta, federal, estadual, do Distrito Federal, dos Territrios, dos Municpios e entidadesparaestatais, incumbidas de servios correspondentes;

IX - Estabelecimento - unidade da empresa destinada ao comrcio de drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos;

X - Farmcia - estabelecimento de manipulao de frmulas magistrais e oficinais, de comrcio de drogas, medicamentos, insumosfarmacuticos e correlatos, compreendendo o de dispensao e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalentede assistncia mdica;

XI - Drogaria - estabelecimento de dispensao e comrcio de drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos em suasembalagens originais;

XII - Ervanaria - estabelecimento que realize dispensao de plantas medicinais;

XIII - Posto de medicamentos e unidades volante - estabelecimento destinado exclusivamente venda de medicamentos industrializados emsuas embalagens originais e constantes de relao elaborada pelo rgo sanitrio federal, publicada na imprensa oficial, para atendimento alocalidades desprovidas de farmcia ou drogaria;

XIV - Dispensrio de medicamentos - setor de fornecimento de medicamentos industrializados, privativo de pequena unidade hospitalar ouequivalente;

XV - Dispensao - ato de fornecimento ao consumidor de drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos, a ttulo remunerado ouno;

XVI - Distribuidor, representante, importador e exportador - empresa que exera direta ou indiretamente o comrcio atacadista de drogas,medicamentos em suas embalagens originais, insumos farmacuticos e de correlatos;

XVII - Produto diettico - produto tecnicamente elaborado para atender s necessidades dietticas de pessoas em condies fisiolgicasespeciais.

XVIII - Supermercado - estabelecimento que comercializa, mediante auto-servio, grande variedade de mercadorias, em especial produtosalimentcios em geral e produtos de higiene e limpeza; (Includo pela Lei n 9.069 de 1995)

http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%205.991-1973?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D74170.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9069.htm#art74

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XIX - Armazm e emprio - estabelecimento que comercializa, no atacado ou no varejo, grande variedade de mercadorias e, de modo especial,gneros alimentcios e produtos de higiene e limpeza; (Includo pela Lei n 9.069 de 1995)

XX - Loja de convenincia e "drugstore" - estabelecimento que, mediante auto-servio ou no, comercializa diversas mercadorias, com nfasepara aquelas de primeira necessidade, dentre as quais alimentos em geral, produtos de higiene e limpeza e apetrechos domsticos, podendofuncionar em qualquer perodo do dia e da noite, inclusive nos domingos e feriados; (Includo pela Lei n 9.069 de 1995)

CAPTULO II - Do Comrcio Farmacutico

Art. 5 - O comrcio de drogas, medicamentos e de insumos farmacuticos privativo das empresas e dos estabelecimentos definidos nestaLei.

1 - O comrcio de determinados correlatos, tais como, aparelhos e acessrios, produtos utilizados para fins diagnsticos e analticos,odontolgicos, veterinrios, de higiene pessoal ou de ambiente, cosmticos e perfumes, exercido por estabelecimentos especializados, poder serextensivo s farmcias e drogarias, observado o disposto em lei federal e na supletiva dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios.

2 - A venda de produtos dietticos ser realizada nos estabelecimentos de dispensao e, desde que no contenham substnciasmedicamentosas, pelos do comrcio fixo.

Art. 6 - A dispensao de medicamentos privativa de:a) farmcia;b) drogaria;c) posto de medicamento e unidade volante;d) dispensrio de medicamentos.Pargrafo nico. Para atendimento exclusivo a seus usurios, os estabelecimentos hoteleiros e similares podero dispor de medicamentos

andinos, que no dependam de receita mdica, observada a relao elaborada pelo rgo sanitrio federal.Art. 6 A dispensao de medicamentos privativa de: (Redao dada pela Medida Provisria n 1.027, de 1995)a) farmcia; (Redao dada pela Medida Provisria n 1.027, de 1995)b) drogaria; (Redao dada pela Medida Provisria n 1.027, de 1995)c) posto de medicamento e unidade volante; (Redao dada pela Medida Provisria n 1.027, de 1995)d) dispensrio de medicamentos; (Redao dada pela Medida Provisria n 1.027, de 1995)e) supermercado; (Redao dada pela Medida Provisria n 1.027, de 1995)f) armazm e emprio; (Redao dada pela Medida Provisria n 1.027, de 1995)g) loja de convenincia e drugstore. (Redao dada pela Medida Provisria n 1.027, de 1995) 1 A dispensao de medicamentos em supermercado, armazm e emprio, loja de convenincia e drugstore limitada ao fornecimento de

drogas e medicamentos andinos que no dependem de receita mdica. (Redao dada pela Medida Provisria n 1.027, de 1995) 2 Para atendimento exclusivo a seus usurios, os estabelecimentos hoteleiros e similares podero dispor de medicamentos andinos, que no

dependam de receita mdica, observada a relao elaborada pelo rgo sanitrio federal. (Redao dada pela Medida Provisria n 1.027,de 1995)

Art. 6 - A dispensao de medicamentos privativa de:

a) farmcia;

b) drogaria;

c) posto de medicamento e unidade volante;

d) dispensrio de medicamentos.

Pargrafo nico. Para atendimento exclusivo a seus usurios, os estabelecimentos hoteleiros e similares podero dispor de medicamentosandinos, que no dependam de receita mdica, observada a relao elaborada pelo rgo sanitrio federal.

Art. 7 - A dispensao de plantas medicinais privativa das farmcias e ervanarias, observados o acondicionamento adequado e aclassificao botnica.

Art. 8 - Apenas podero ser entregues dispensao drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos que obedeam aos padresde qualidade oficialmente reconhecidos.

CAPTULO III - Da Farmcia Homeoptica

Art. 9 - O comrcio de medicamentos homeopticos obedecer s disposies desta Lei, atendidas as suas peculiaridades.

Art. 10 - A farmcia homeoptica s poder manipular frmulas oficinais e magistrais, obedecida a farmaco-tcnica homeoptica.

Pargrafo nico. A manipulao de medicamentos homeopticos no constantes das farmacopias ou dos formulrios homeopticos dependede aprovao do rgo sanitrio federal.

Art. 11 - O Servio Nacional de Fiscalizao da Medicina e Farmcia baixar instrues sobre o receiturio, utenslios, equipamentos e relaodo estoque mnimo de produtos homeopticos.

Art. 12 - permitido s farmcias homeopticas manter sees de vendas de correlatos e de medicamentos no homeopticos quandoapresentados em suas embalagens originais.

Art. 13 - Depender da receita mdica a dispensao de medicamentos homeopticos, cuja concentrao de substncia ativa corresponda sdoses mximas farmacologicamente estabelecidas.

Art. 14 - Nas localidades desprovidas de farmcia homeoptica, poder ser autorizado o funcionamento de posto de medicamentoshomeopticos ou a dispensao dos produtos em farmcia aloptica.

CAPTULO IV - Da Assistncia e Responsabilidade Tcnicas

Art. 15 - A farmcia e a drogaria tero, obrigatoriamente, a assistncia de tcnico responsvel, inscrito no Conselho Regional de Farmcia, naforma da lei.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9069.htm#art74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9069.htm#art74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/1027.htm#art74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/1027.htm#art74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/1027.htm#art74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/1027.htm#art74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/1027.htm#art74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/1027.htm#art74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/1027.htm#art74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/1027.htm#art74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/1027.htm#art74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/1027.htm#art74

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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5991.htm 3/7

1 - A presena do tcnico responsvel ser obrigatria durante todo o horrio de funcionamento do estabelecimento.

2 - Os estabelecimentos de que trata este artigo podero manter tcnico responsvel substituto, para os casos de impedimento ou ausnciado titular.

3 - Em razo do interesse pblico, caracterizada a necessidade da existncia de farmcia ou drogaria, e na falta do farmacutico, o rgosanitrio de fiscalizao local licenciar os estabelecimentos sob a responsabilidade tcnica de prtico de farmcia, oficial de farmcia ou outro,igualmente inscrito no Conselho Regional de Farmcia, na forma da lei.

Art. 16 - A responsabilidade tcnica do estabelecimento ser comprovada por declarao de firma individual, pelos estatutos ou contrato social,ou pelo contrato de trabalho do profissional responsvel.

1 - Cessada a assistncia tcnica pelo trmino ou alterao da declarao de firma individual, contrato social ou estatutos da pessoa jurdicaou pela resciso do contrato de trabalho, o profissional responder pelos atos praticados durante o perodo em que deu assistncia aoestabelecimento.

2 - A responsabilidade referida no anterior substituir pelo prazo de um ano a contar da data em que o scio ou empregado cesse ovnculo com a empresa.

Art. 17 - Somente ser permitido o funcionamento de farmcia e drogaria sem a assistncia do tcnico responsvel, ou do seu substituto, peloprazo de at trinta dias, perodo em que no sero aviadas frmulas magistrais ou oficiais nem vendidos medicamentos sujeitos a regime especialde controle.

Art. 18 - facultado farmcia ou drogaria manter servio de atendimento ao pblico para aplicao de injees a cargo de tcnico habilitado,observada a prescrio mdica.

1 - Para efeito deste artigo o estabelecimento dever ter local privativo, equipamento e acessrio apropriados, e cumprir os preceitossanitrios pertinentes.

2 - A farmcia poder manter laboratrio de anlises clnicas, desde que em dependncia distinta e separada, e sob a responsabilidadetcnica do farmacutico bioqumico.

Art. 19. No depender de assistncia tcnica e responsabilidade profissional o posto de medicamentos e a unidade volante.

Art. 19 - No dependero de assistncia tcnica e responsabilidade profissional o posto de medicamentos, a unidade volante e osupermercado, o armazm e o emprio, a loja de convenincia e a "drugstore". (Includo pela Lei n 9.069 de 1995)

Art. 20 - A cada farmacutico ser permitido exercer a direo tcnica de, no mximo, duas farmcias, sendo uma comercial e uma hospitalar.

CAPTULO V - Do Licenciamento

Art. 21 - O comrcio, a dispensao, a representao ou distribuio e a importao ou exportao de drogas, medicamentos, insumosfarmacuticos e correlatos ser exercido somente por empresas e estabelecimentos licenciados pelo rgo sanitrio competente dos Estados, doDistrito Federal e dos Territrios, em conformidade com a legislao supletiva a ser baixada pelos mesmos, respeitadas as disposies desta Lei.

Art. 22 - O pedido da licena ser instrudo com:

a) prova de constituio da empresa;

b) prova de relao contratual entre a empresa e seu responsvel tcnico, quando for o caso;

c) prova de habilitao legal do responsvel tcnico, expedida pelo Conselho Regional de Farmcia.

Art. 23 - So condies para a licena:

a) localizao conveniente, sob o aspecto sanitrio;

b) instalaes independentes e equipamentos que a satisfaam aos requisitos tcnicos adequados manipulao e comercializaopretendidas;

c) assistncia de tcnico responsvel, de que trata o Art. 15 e seus pargrafos, ressalvadas as excees previstas nesta Lei.

Pargrafo nico. A legislao supletiva dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios poder reduzir as exigncias sobre a instalao eequipamentos, para o licenciamento de estabelecimentos destinados assistncia farmacutica no permetro suburbano e zona rural.

Art. 24 - A licena, para funcionamento do estabelecimento, ser expedida aps verificao da observncia das condies fixadas nesta Lei ena legislao supletiva.

Art. 25 - A licena vlida pelo prazo de um ano e ser revalidada por perodos iguais e sucessivos.

Art. 25. A licena ter sua validade fixada em regulamentao especfica pela autoridade sanitria local, de acordo com o risco sanitrio dasatividades desenvolvidas pelos estabelecimentos, e poder ser revalidada por perodos iguais e sucessivos. (Redao dada pela Lei n13.097, de 2015)

Pargrafo nico. A revalidao dever ser requerida at cento e vinte dias antes do trmino de sua vigncia.

Pargrafo nico. A revalidao de licena dever ser requerida nos primeiros 120 (cento e vinte) dias de cada exerccio. (Redao dadapela Lei n 6.318, de 1975)

Art. 25-A. Os requisitos e procedimentos para registro, ou notificao, e comercializao de produtos sujeitos vigilncia sanitria consideradosde uso tradicional sero regulamentados por ato especfico da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. (Includo pela Lei n 13.097, de2015)

Art. 25-B. A transferncia de titularidade do registro de produtos sujeitos vigilncia sanitria fica condicionada ao pagamento da diferena, amaior, do valor da taxa de fiscalizao sanitria. (Includo pela Lei n 13.097, de 2015)

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9069.htm#art74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13097.htm#art131http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6318.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13097.htm#art131http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13097.htm#art131

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Art. 26 - A revalidao somente ser concedida aps a verificao do cumprimento das condies sanitrias exigidas para o licenciamento doestabelecimento, atravs de inspeo.

Art. 27 - A transferncia da propriedade e a alterao da razo social ou do nome do estabelecimento no interromper o prazo de validade dalicena, sendo porm obrigatria a comunicao das alteraes referidas e a apresentao dos atos que as comprovem, para averbao.

Art. 28 - A mudana do estabelecimento para local diverso do previsto no licenciamento depender de licena prvia do rgo sanitriocompetente e do atendimento das normas exigidas para o licenciamento.

Art. 29 - O posto de medicamentos de que trata o item XIII, do Art. 4, ter as condies de licenciamento estabelecidas na legislao supletivados Estados, do Distrito Federal e dos Territrios.

Art. 30 - A fim de atender s necessidades e peculiaridades de regies desprovidas de farmcia, drogaria e posto de medicamentos consoantelegislao supletiva dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios, o rgo sanitrio competente poder licenciar unidade volante para adispensao de medicamentos, constantes de relao elaborada pelo Servio Nacional de Fiscalizao da Medicina e Farmcia.

1 - A dispensao ser realizada em meios de transportes terrestres, martimos, fluviais, lacustres ou areos, que possuam condiesadequadas guarda dos medicamentos.

2 - A licena prevista neste artigo ser concedida a ttulo provisrio e cancelada to logo se estabelea uma farmcia na regio.

Art. 31 - Para o efeito de controle estatstico o rgo sanitrio competente dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios enviar ao ServioNacional de Fiscalizao da Medicina e Farmcia do Ministrio da Sade, anualmente, at 30 de junho, a relao numrica dos licenciamentos, dasrevalidaes e baixas concedidas s empresas e estabelecimentos de que trata o Art. 21.

Art. 32 - As licenas podero ser suspensas, cassadas, ou canceladas no interesse da sade pblica, mediante despacho fundamentado daautoridade competente, assegurado o direito de defesa em processo administrativo, instaurado pelo rgo sanitrio.

Art. 33 - O estabelecimento de dispensao que deixar de funcionar por mais de cento e vinte dias ter sua licena cancelada.

Art. 34 - Os estabelecimentos referidos nos itens X e XI, do Art. 4 desta Lei, poero manter sucursais e filiais que, para efeito de licenciamento,instalao e responsabilidade sero considerados como autnomos.

CAPTULO VI - Do Receiturio

Art. 35 - Somente ser aviada a receita:

a) que estiver escrita a tinta, em vernculo, por extenso e de modo legvel, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidasoficiais;

b) que contiver o nome e o endereo residencial do paciente e, expressamente, o modo de usar a medicao;

c) que contiver a data e a assinatura do profissional, endereo do consultrio ou da residncia, e o nmero de inscrio no respectivo Conselhoprofissional.

Pargrafo nico. O receiturio de medicamentos entorpecentes ou a estes equiparados e os demais sob regime de controle, de acordo com asua classificao, obedecer s disposies da legislao federal especfica.

Art. 36 - A receita de medicamentos magistrais e oficinais, preparados na farmcia, dever ser registrada em livro de receiturio.

1o vedada a captao de receitas contendo prescries magistrais e oficinais em drogarias, ervanrias e postos de medicamentos, ainda queem filiais da mesma empresa, bem como a intermediao entre empresas. (Includo pela Lei n 11.951, de 2009)

2o vedada s farmcias que possuem filiais a centralizao total da manipulao em apenas 1 (um) dos estabelecimentos. (Includopela Lei n 11.951, de 2009)

Art. 37 - A farmcia, a drogaria e o dispensrio de medicamentos tero livro, segundo modelo oficial, destinado ao registro do receiturio demedicamentos sob regime de controle sanitrio especial.

Pargrafo nico. O controle do estoque dos produtos de que trata o presente artigo ser feito mediante registro especial, respeitada alegislao especfica para os entorpecentes e os a estes equiparados, e as normas baixadas pelo Servio Nacional de Fiscalizao da Medicina eFarmcia.

Art. 38 - A farmcia e a drogaria disporo de rtulos impressos para uso nas embalagens dos produtos aviados, deles constando o nome eendereo do estabelecimento, o nmero da licena sanitria, o nome do responsvel tcnico e o nmero do seu registro no Conselho Regional deFarmcia.

Pargrafo nico. Alm dos rtulos a que se refere o presente artigo, a farmcia ter impressos com os dizeres: "Uso Externo", "Uso Interno","Agite quando Usar", "Uso Veterinrio" e "Veneno".

Art. 39 - Os dizeres da receita sero transcritos integralmente no rtulo aposto ao continente o invlucro do medicamento aviado, com a datade sua manipulao, nmero de ordem do registro de receiturio, nome do paciente e do profissional que a prescreveu.

Pargrafo nico. O responsvel tcnico pelo estabelecimento rubricar os rtulos das frmulas aviadas e bem assim a receita correspondentepara devoluo ao cliente ou arquivo, quando for o caso.

Art. 40 - A receita em cdigo, para aviamento na farmcia privativa da instituio, somente poder ser prescrita por profissional vinculado unidade hospitalar.

Art. 41 - Quando a dosagem do medicamento prescrito ultrapassar os limites farmacolgicos ou a prescrio apresentar incompatibilidades, oresponsvel tcnico pelo estabelecimento solicitar confirmao expressa ao profissional que a prescreveu.

Art. 42 - Na ausncia do responsvel tcnico pela farmcia ou de seu substituto, ser vedado o aviamento de frmula que dependa demanipulao na qual figure substncia sob regime de controle sanitrio especial.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11951.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11951.htm#art1

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Art. 43 - O registro do receiturio e dos medicamentos sob regime de controle sanitrio especial no poder conter rasuras, emendas ouirregularidades que possam prejudicar a verificao da sua autenticidade.

CAPTULO VII - Da Fiscalizao

Art. 44 - Compete aos rgos de fiscalizao sanitria dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios a fiscalizao dos estabelecimentos deque trata esta Lei, para a verificao das condies de licenciamento e funcionamento.

1 - A fiscalizao nos estabelecimentos de que trata o Art. 2 obedecer aos mesmos preceitos fixados para o controle sanitrio dos demais.

2 - Na hiptese de ser apurada infrao ao disposto nesta Lei e demais normas pertinentes, os responsveis ficaro sujeitos s sanesprevistas na legislao penal e administrativa, sem prejuzo da ao disciplinar decorrente do regime jurdico a que estejam submetidos.

Art. 45 - A fiscalizao sanitria das drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos ser exercida nos estabelecimentos que oscomerciem, pelos Estados, Distrito Federal e Territrios, atravs de seus rgos competentes.

Art. 46 - No caso de dvida quanto aos rtulos, bulas e ao acondicionamento de drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos, afiscalizao apreender duas unidades de produto, das quais uma ser remetida para exame no rgo sanitrio competente, ficando a outra empoder do detentor do produto, lavrando-se o termo de apreenso, em duas vias, que ser assinado pelo agente fiscalizador e pelo responsveltcnico pelo estabelecimento, ou seu substituto eventual e, na ausncia deste, por duas testemunhas.

Pargrafo nico. Constatada a irregularidade pelo rgo sanitrio competente, ser lavrado auto de infrao, aplicando-se as disposiesconstantes do Decreto-Lei nmero 785, de 25 de agosto de 1969.

Art. 47 - Para efeito de anlise fiscal, proceder-se-, periodicamente, colheita de amostras dos produtos e materiais, nos estabelecimentoscompreendidos nesta Lei, devendo a autoridade fiscalizadora, como medida preventiva, em caso de suspeita de alterao ou fraude, interditar oestoque existente no local, at o prazo mximo de sessenta dias, findo os quais o estoque ficar automaticamente liberado, salvo se houvernotificao em contrrio.

1 - No caso de interdio do estoque, a autoridade fiscalizadora lavrar o auto de interdio correspondente, que assinar, com orepresentante legal da empresa e o possuidor ou detentor do produto, ou seu substituto legal e, na ausncia ou recusa destes, por duastestemunhas, especificado no auto a natureza e demais caractersticas do produto interditado e o motivo da interdio.

2 - A mercadoria interditada no poder ser dada a consumo, desviada, alterada ou substituda no todo ou em parte, sob pena de serapreendida, independentemente da ao penal cabvel.

3 - Para anlise fiscal sero colhidas amostras que sero colocadas em quatro invlucros, lavrando a autoridade fiscalizadora o auto deapreenso, em quatro vias, que ser assinado pelo autuante, pelo representante legal da empresa, pelo possuidor ou detentor do produto, ou seusubstituto legal, e, na ausncia ou recusa destes, por duas testemunhas, especificado no auto a natureza e outras caractersticas do materialapreendido.

4 - O nmero de amostras ser limitado quantidade necessria e suficiente s anlises e exames.

5 - Dos quatro invlucros, tornados individualmente inviolveis e convenientemente autenticados, no ato de apreenso, um ficar em poderdo detentor do produto, com a primeira via do respectivo auto para efeito de recursos; outro ser remetido ao fabricante com a segunda via do autopara defesa, em caso de contraprova; o terceiro ser enviado, no prazo mximo de cinco dias, ao laboratrio oficial, com a terceira via do auto deapreenso para a anlise fiscal e o quarto ficar em poder da autoridade fiscalizadora, que ser responsvel pela integridade e conservao daamostra.

6 - O laboratrio oficial ter o prazo de trinta dias, contados da data do recebimento da amostra, para efetuar a anlise e os exames.

7 - Quando se tratar de amostras de produtos perecveis em prazo inferior ao estabelecido no anterior, a anlise dever ser feita deimediato.

8 - O prazo previsto no 6 poder ser prorrogado, excepcionalmente, at quinze dias, por razes tcnicas devidamente justificadas.

Art. 48 - Concluda a anlise fiscal, o laboratrio oficial remeter imediatamente o laudo respectivo autoridade fiscalizadora competente, queproceder de acordo com a concluso do mesmo.

1 - Se o resultado da anlise fiscal no comprovar alterao do produto, este ser desde logo liberado.

2 - Comprovada a alterao, falsificao, adulterao ou fraude, ser lavrado, de imediato, auto de infrao e notificada a empresa paraincio do processo.

3 - O indiciado ter o prazo de dez dias, contados da notificao, para apresentar defesa escrita ou contestar o resultado da anlise,requerendo, na seguinte hiptese, percia de contraprova.

4 - A notificao do indiciado ser feita por intermdio de funcionrio lotado no rgo sanitrio competente ou mediante registro postal e, nocaso de no ser localizado ou encontrado, por meio de edital publicado no rgo oficial de divulgao.

5 - Decorrido o prazo de que trata o 3 deste artigo, sem que o notificado apresente defesa ou contestao ao resultado da anlise, o laudoser considerado definitivo e proferida a deciso pela autoridade sanitria competente, consoante o disposto no Decreto-Lei nmero 785, de 25 deagosto de 1969.

Art. 49 - A percia de contraprova ser realizada no laboratrio oficial que expedir o laudo condenatrio, com a presena do perito que efetuoua anlise fiscal, do perito indicado pela empresa e do perito indicado pelo rgo fiscalizador, utilizando-se as amostras constantes do invlucro empoder do detentor.

1 - A percia de contraprova ser iniciada at quinze dias aps o recebimento da defesa apresentada pelo indiciado, e concluda nos quinzedias subseqentes, salvo se condies tcnicas exigirem prazo maior.

2 - Na data fixada para a percia de contraprova, o perito do indiciado apresentar o invlucro de amostras em seu poder.

3 - A percia de contraprova no ser realizada se houver indcio de alterao ou violao dos invlucros, lavrando-se ata circunstanciadasobre o fato, assinada pelos peritos.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965-1988/Del0785.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965-1988/Del0785.htm

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4 - Na hiptese do anterior, prevalecer, para todos os efeitos, o laudo de anlise fiscal condenatria.

5 - Aos peritos sero fornecidos todos os informes necessrios realizao da percia de contraprova.

6 - Aplicar-se- percia de contraprova o mesmo mtodo de anlise empregado na anlise fiscal condenatria, podendo, porm, seradotado outro mtodo de reconhecida eficcia, se houver concordncia dos peritos.

7 - Os peritos lavraro termo e laudo do ocorrido na percia de contraprova, que ficaro arquivados no laboratrio oficial, remetendo suaconcluso ao rgo sanitrio de fiscalizao.

Art. 50 - Confirmado pela percia de contraprova o resultado da anlise fiscal condenatria, dever a autoridade sanitria competente, aoproferir a sua deciso, determinar a inutilizao do material ou produto, substncia ou insumo, objeto de fraude, falsificao ou adulterao,observado o disposto no Decreto-Lei nmero 785, de 25 de agosto de 1969.

Art. 51 - Em caso de divergncia entre os peritos quanto ao resultado da anlise fiscal condenatria ou discordncia entre os resultados dessaltima com a da percia de contraprova, caber recurso da parte interessada ou do perito responsvel pela anlise condenatria autoridadecompetente, devendo esta determinar a realizao de novo exame pericial sobre a amostra em poder do laboratrio oficial de controle.

1 - O recurso de que trata este artigo dever ser interposto no prazo de dez dias, contados da data da concluso da percia de contraprova.

2 - A autoridade que receber o recurso dever decidir sobre o mesmo no prazo de dez dias, contados da data do seu recebimento.

3 - Esgotado o prazo referido no 2, sem deciso do recurso, prevalecer o resultado da percia de contraprova.

Art. 52 - Configurada infrao por inobservncia de preceitos tico- profissionais, o rgo fiscalizador comunicar o fato ao Conselho Regionalde Farmcia da jurisdio.

Art. 53 - No poder ter exerccio nos rgos de fiscalizao sanitria o servidor pblico que for scio ou acionista de qualquer categoria, ouque prestar servios a empresa ou estabelecimento que explore o comrcio de drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos.

CAPTULO VIII - Disposies Finais e Transitrias

Art. 54 - O Servio Nacional de Fiscalizao da Medicina e Farmcia baixar normas sobre:

a) a padronizao do registro do estoque e da venda ou dispensao dos medicamentos sob controle sanitrio especial, atendida a legislaopertinente;

b) os estoques mnimos de determinados medicamentos nos estabelecimentos de dispensao, observado o quadro nosolgico local;

c) os medicamentos e materiais destinados a atendimento de emergncia, includos os soros profilticos.

Art. 55 - vedado utilizar qualquer dependncia da farmcia ou da drogaria como consultrio, ou outro fim diverso do licenciamento.

Art. 56 - As farmcias e drogarias so obrigadas a planto, pelo sistema de rodzio, para atendimento ininterrupto comunidade, consoantenormas a serem baixadas pelos Estados, Distrito Federal, Territrios e Municpios.

Art. 57 - Os prticos e oficiais de farmcia, habilitados na forma da lei, que estiverem em plena atividade e provarem manter a propriedade ouco-propriedade de farmcia em 11 de novembro de 1960, sero provisionados pelo Conselho Federal e Conselhos Regionais de Farmcia paraassumir a responsabilidade tcnica do estabelecimento.

1 - O prtico e o oficial de farmcia nas condies deste artigo no podero exercer outras atividades privativas da profisso defarmacutico.

2 - O provisionamento de que trata este artigo ser efetivado no prazo mximo de noventa dias, a contar da data de entrada do respectivorequerimento, devidamente instrudo.

Art. 58 - Ficam revogados os Decretos do Governo Provisrio nmeros 19.606, de 19 de janeiro de 1931; 20.627, de 9 de novembro de 1931,que retificou o primeiro; 20.377, de 8 de setembro de 1931, ressalvados seus artigos 2 e 3, e a Lei nmero 1.472, de 22 de novembro de 1951.

Art. 59 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.

Braslia, 17 de dezembro de 1973; 152 da Independncia e 85 da Repblica.

EMLIO G. MDICI Mrio Lemos

Este Texto no substitui o publicado no DOU de 19.12.1973 e retificado em 21.12.1973

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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965-1988/Del0785.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1930-1949/D19606.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1930-1949/D20627.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1930-1949/D20377.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L1472.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/Ret/RetL5991.doc

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GOVERNO DO ESTADO DE GOIS Gabinete Civil da Governadoria

Superintendncia de Legislao.

LEI N 16.140, DE 02 DE OUTUBRO DE 2007.

Legenda :

Texto em Preto Redao em vigorTexto em Vermelho Redao Revogada Dispe sobre o Sistema nico de Sade SUS, as condies para a promoo,

proteo e recuperao da sade, a organizao, regulamentao, fiscalizao e ocontrole dos servios correspondentes e d outras providncias.

A ASSEMBLIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIS, nos termos do art. 10 da Constituio Estadual, decreta e eusanciono a seguinte Lei:

TTULO I DISPOSIES PRELIMINARES

Art. 1o Esta Lei dispe sobre o Sistema nico de Sade SUS, no Estado de Gois, e estabelece normas de ordempblica e interesse social para a promoo, proteo e recuperao da sade, nos termos das Constituies da Repblica e do Estado deGois, e dispe sobre a organizao, regulamentao, fiscalizao e o controle das aes e dos servios de sade nas esferas estadual emunicipal.

Pargrafo nico. As aes e os servios de sade compreendem, isoladamente e no seu conjunto, as iniciativas do PoderPblico que tenham por objetivo a promoo, proteo, recuperao e reabilitao da sade, individual ou coletiva, e sero desenvolvidospelo Poder Pblico com o apoio e a vigilncia da sociedade, a quem cabe tambm propor qualquer medida sanitria de interesse coletivo.

Art. 2o dever do Estado, por intermdio da Poltica Estadual de Sade e dentro de sua competncia, prover ascondies indispensveis ao exerccio do direito de sade, garantido a todo indivduo.

Pargrafo nico. O dever do Estado, de prover as condies e as garantias para o exerccio do direito sade, no excluio dos Municpios, das pessoas, da famlia, das empresas, das entidades do terceiro setor e da sociedade.

Art. 3o A assistncia sade livre iniciativa privada, observadas as normas de regulamentao, fiscalizao e controleestabelecidas nas Constituies Federal e Estadual, nesta Lei e nas legislaes federal, estadual e municipal.

TTULO II ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SUS

CAPTULO I NORMAS GERAIS

Art. 4o As aes e servios de sade, executados e desenvolvidos pela administrao direta, indireta e fundacional doEstado e dos Municpios, e, em carter complementar, os servios contratados ou conveniados com o setor privado integram uma rederegionalizada e hierarquizada e constituem o SUS, com direo nica nas esferas dos governos estadual e municipal, competindo-lhe, almde outras que vierem a ser estabelecidas, as competncias fixadas nas Constituies Federal e Estadual, nesta Lei e nas legislaes federal,estadual e municipal.

CAPTULO II DIRETRIZES E PRINCPIOS

Art. 5o O SUS, nos mbitos estadual e municipal, obedecer ao seguinte:

I Diretrizes:

a) participao da comunidade na formulao das polticas de sade, fiscalizao e acompanhamento das aes e dosservios executados;

b) descentralizao das aes e dos servios de sade, com nfase municipalizao;

c) direito informao pelas pessoas assistidas sobre sua sade;

II Princpios:

a) universalidade de acesso do indivduo aos servios em todos os nveis de atuao;

b) igualdade de atendimento sade, sem preconceitos de origem, raa, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas dediscriminao;

c) integralidade da ateno sade, significando atendimento pleno ao indivduo em vista da proteo e dodesenvolvimento do seu potencial biolgico e psicossocial;

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III conjugao dos recursos fsicos, materiais e humanos do Estado e dos Municpios na realizao de aes eprestao de servios de assistncia sade e divulgao de informaes quanto ao potencial desses servios e a sua utilizao adequadapelo usurio;

IV utilizao de dados epidemiolgicos como critrio para subsidiar o estabelecimento de prioridades, alocao derecursos e orientao programtica;

V planejamento que reflita as necessidades da populao e a regionalizao e hierarquizao do atendimento individuale coletivo;

VI incentivo ao trabalho integrado e harmonioso dos profissionais que atuam na rea da sade, promovendo oreconhecimento, em favor da qualidade e da resolubilidade dos servios e das aes de sade;

VII racionalidade de organizao dos servios, vedada a duplicao de meios para fins idnticos ou equivalentes;

VIII eqidade, como forma de suprir as deficincias do tratamento igualitrio de casos e situaes;

IX gratuidade das aes e dos servios prestados;

X preferncia na contratao com Organizaes Sociais nos termos da Lei no 15.503, de 28 de dezembro de 2005.

Pargrafo nico. A gratuidade dos servios prestados pelo SUS no veda a cobrana de taxas e aplicao de penalidadespela vigilncia sanitria.

Art. 6o No mbito do SUS, a gratuidade vinculada ao indivduo, vedada a cobrana de despesas a qualquer ttulo.

Pargrafo nico. A assistncia gratuita ao indivduo beneficirio de servio de assistncia mdica complementar implica oreembolso ao Poder Pblico, pela empresa seguradora ou entidade congnere, das despesas com o atendimento, na forma do regulamentodesta Lei.

TTULO III COMPETNCIA DO ESTADO E DOS MUNICPIOS

CAPTULO I GESTO DO SUS

Art. 7o Ressalvadas as atribuies do Governador do Estado e do Prefeito Municipal para a prtica de atos especficosdecorrentes do exerccio da Chefia do Poder Executivo, a direo do SUS nica e exercida, no mbito estadual, pela Secretaria Estadualda Sade e, no municipal, pela respectiva Secretaria Municipal da Sade ou rgo equivalente.

Art. 8o Alm dos secretrios de sade, as demais autoridades sanitrias no SUS so as identificadas na estruturaorganizacional das secretarias da sade, ou em rgos equivalentes, e nos atos regulamentares de fiscalizao e controle de aes eservios de sade.

CAPTULO II COMPETNCIA ESTADUAL

Art. 9o Compete Secretaria Estadual da Sade, no mbito do Estado de Gois, com cooperao tcnica da Unio, semprejuzo do disposto nas Legislaes Federal e Estadual:

I elaborar e atualizar periodicamente o Plano Estadual de Sade;

II promover a descentralizao da gesto e dos servios de sade, com nfase na municipalizao e regionalizao doatendimento;

III transferir para os Municpios os servios de sade executados pelo Estado, que sejam preponderante ouexclusivamente na rea do Municpio, ou cuja complexidade interessa para garantir a resolutividade dos sistemas municipais, desde queacordados pelos Conselhos de Sade Estadual e Municipais;

IV prestar cooperao tcnica e financeira aos Municpios para a execuo dos servios e das aes de sade dembito local;

V colaborar, por meio de convnio com a Unio, na execuo da vigilncia sanitria de portos, aeroportos e fronteiras;

VI acompanhar, avaliar e divulgar os indicadores de morbidade, mortalidade e as condies de risco ou agravo sade;

VII estabelecer normas, em carter suplementar, para controle e avaliao das aes e dos servios de sade, incluindonormas tcnicas especiais de vigilncia sanitria e vigilncia epidemiolgica;

VIII executar, em carter complementar e/ou suplementar, aes e servios de sade nos Municpios;

IX aprovar, em consonncia com o plano estadual de sade, a localizao de estabelecimentos hospitalares e conexos;

X exercer, com eqidade, o papel redistributivo de meios e instrumentos para os Municpios realizarem adequadapoltica de sade;

XI formular, executar, acompanhar e avaliar a poltica de insumos e equipamentos para a sade, em cartersuplementar;

XII formular a poltica, coordenar, regular e controlar a rede estadual de laboratrios de sade pblica, de sangue ehemoderivados;

XIII estabelecer, em carter complementar Unio, normas sobre promoo, proteo e recuperao da sadeindividual e coletiva;

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XIV normatizar e acompanhar os procedimentos relativos s aes de sade ou servios inovadores que venham a serimplantados no Estado, tanto por iniciativa do poder pblico como do setor privado;

XV regular a produo e comercializao de produtos de interesse da sade, obedecendo aos padres estabelecidospelas legislaes federal e estadual vigentes;

XVI organizar, fiscalizar, controlar e participar da produo e distribuio de medicamentos, de componentesfarmacuticos bsicos, produtos qumicos, biotecnolgicos, imunobiolgicos, hemoderivados e outros de interesse para a sade, facilitando populao o acesso a eles;

XVII proceder prestao de contas referentes execuo do Plano Estadual de Sade, por intermdio da elaborao eapresentao de Relatrios de Gesto ao Conselho Estadual de Sade e populao em geral, na forma disciplinada em legislaoespecfica;

XVIII promover a capacitao e formao dos gestores, trabalhadores, conselheiros de sade, consideradas asnecessidades especficas de cada regio e de cada segmento;

XIX coordenar e executar, em carter complementar e/ou suplementar, a vigilncia sanitria municipal, abrangendo asaes de:

a) vigilncia sanitria e ambiental;

b) vigilncia epidemiolgica;

c) alimentao e nutrio;

d) saneamento bsico;

e) sade do trabalhador; -Vide Decreto n 6.906, de 07-05-2009.

f) controle de zoonoses;

XX orientar e assessorar os Municpios quanto regulao e implementao de polticas de radiaes eletromagnticase ionizantes;

XXI participar da formulao das polticas de saneamento bsico, educao, trabalho, agropecuria, ambiental e outrasde interesse sade;

XXII realizar, em colaborao com os Municpios e outros setores da administrao pblica estadual, programas deeducao em sade, vigilncia nutricional e orientao alimentar;

XXIIII gerir o Fundo Estadual de Sade;

XXIV dispensar, em carter excepcional, medicamentos de mdio e alto custo, de acordo com critrios estabelecidos emRegulamento;

XXV propiciar condies fsicas, tcnicas, humanas e financeiras para o pleno e regular funcionamento do ConselhoEstadual de Sade;

XXVI identificar, coordenar e organizar sistemas pblicos de alta complexidade, de referncia estadual e regional egerenciar as unidades que permaneam sob sua organizao administrativa;

XXVII estabelecer normas e critrios de qualidade para o controle de sistemas, servios e aes de sade;

XXVIII regular, controlar e avaliar a regionalizao e hierarquizao de sistemas, aes e servios de sade;

XXIX fiscalizar, controlar e avaliar, de modo suplementar, os estabelecimentos pblicos, filantrpicos e privados da reade sade;

XXX celebrar contratos, convnios e ajuste de qualquer natureza, formalizando a prestao de servios de sadehospitalares e/ou ambulatoriais com prestadores pblicos, filantrpicos e privados, respeitando o nvel da gesto municipal;

XXXI celebrar contratos, convnios e ajuste de qualquer natureza com prestadores de servios de referncia estadual ouque envolvam novas tecnologias para a fiscalizao, controle e avaliao de sistemas, aes e servios de sade, respeitando o nvel dagesto municipal;

XXXII acompanhar e avaliar o cumprimento dos ajustes e das metas municipais, fazendo uso de suas prerrogativasestabelecidas legalmente;

XXXIII regular, fiscalizar, controlar e avaliar as aes e os servios dos consrcios intermunicipais de sade;

XXXIV - executar, acompanhar e avaliar a poltica de cuidados paliativos. - Redao dada pela Lei n 19.723, de 10-07-2017, art. 11.

XXXIV gerir o:

a) Sistema Estadual de Regulao, Controle e Avaliao em sade;

b) Sistema Estadual de Auditoria do SUS;

c) Sistema Estadual de Ateno s urgncias e emergncias;

d) Sistema Estadual de Processamento e Informaes do Sistema de Informaes Ambulatoriais do SUS SIA/SUS eSistema de Informaes Hospitalares do SUS - SIH/SUS.

http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/decretos/numerados/2009/decreto_6906.htmhttp://www.gabinetecivil.go.gov.br/pagina_leis.php?id=21599

08/05/2018 www.gabinetecivil.goias.gov.br/leis_ordinarias/2007/lei_16140.htm

http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/leis_ordinarias/2007/lei_16140.htm 4/34

Pargrafo nico. Os Sistemas do inciso XXXIV deste artigo sero normatizados por ato do Secretrio de Estado da Sade.

CAPTULO III COMPETNCIA MUNICIPAL

Art. 10. Compete Secretaria Municipal da Sade ou rgo equivalente, no mbito do respectivo Municpio, comcooperao tcnica da Unio e do Estado, sem prejuzo do disposto nas Legislaes Federal, Estadual e Municipal:

I gerir, planejar, organizar, controlar, executar e avaliar as aes e os servios de sade;

II participar do planejamento, da programao e organizao da rede regionalizada e hierarquizada do SUS, emarticulao com a direo estadual;

III executar, controlar e avaliar as aes referentes s condies, aos processos e ambientes de trabalho;

IV executar aes e servios de:

a) vigilncia sanitria e ambiental;

b) vigilncia epidemiolgica;

c) alimentao e nutrio;

d) saneamento bsico;

e) sade do trabalhador;

f) controle de zoonoses;

V executar poltica de insumos e equipamentos para a sade;

VI colaborar na fiscalizao das agresses ao meio ambiente que tenham repercusso sobre a sade humana e atuarjunto aos rgos municipais, estaduais e federais competentes, para control-las;

VII gerir laboratrios de sade pblica e hemocentros integrados na sua organizao administrativa;

VIII colaborar com a Unio e o Estado na execuo da vigilncia sanitria de portos, aeroportos e fronteiras;

IX celebrar contratos, convnios e ajuste de qualquer natureza, para aquisio de servios de assistncia sade, comprestadores cuja complexidade interesse para garantir a resolutividade do sistema de sade, bem como controlar e avaliar a sua execuo;

X controlar e fiscalizar os estabelecimentos pblicos e privados de interesse sade;

XI elaborar a legislao de sade, no seu mbito de atuao, de forma suplementar;

XII elaborar e atualizar periodicamente o Plano Municipal de Sade;

XIII proceder prestao de contas referentes execuo do Plano Municipal de Sade, por intermdio da elaborao eapresentao de Relatrios de Gesto ao Conselho Municipal de Sade e populao em geral, na forma disciplinada em legislaoespecfica;

XIV propiciar condies fsicas, tcnicas, humanas e financeiras para o pleno e regular funcionamento do ConselhoMunicipal de Sade;

XV gerir o Fundo Municipal de Sade;

XVI implantar mecanismos para executar aes de controle, avaliao e auditoria, aferindo qualidade e resolutividade;

XVII realizar, em colaborao com outros setores da administrao pblica, programas de educao em sade;

XVIII fornecer o elenco de medicamentos essenciais pactuados na Comisso Intergestores Bipartite e aprovados peloConselho Municipal de Sade;

XIX promover a colaborao e cooperao entre os demais nveis de organizao municipal para orientar as decisesde outras reas cujas aes tenham efeitos sobre a sade da populao;

XX exigir estudo prvio sobre os efeitos para a sade da populao, em termos de risco-benefcio s