7º ano portugues

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Page 1: 7º ano portugues

CADERNODE APOIO

AO PROFESSORProposta de anualizaçãodo 3.o Ciclo

Dicionário Terminológico −principais alterações

Acordo Ortográfico −por Paulo Feytor Pinto

Leitura de imagens

ANA SANTIAGO • SOFIA PAIXÃO

– 7.o ANOPortuguês

Page 2: 7º ano portugues

APRESENTAÇÃO DO PROJETO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

RECURSOS MULTIMÉDIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

CRITÉRIOS DE ANUALIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

PROPOSTA DE ANUALIZAÇÃO DO 3.O CICLO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

DICIONÁRIO TERMINOLÓGICO – PRINCIPAIS ALTERAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

ACORDO ORTOGRÁFICO – POR PAULO FEYTOR PINTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

ATIVIDADES A PARTIR DE IMAGENS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

ÍNDICE

1

Page 3: 7º ano portugues
Page 4: 7º ano portugues

O projeto P propõe-se a dar resposta aos desafios impostos pela entrada em vigor do novo Programa dePortuguês do Ensino Básico, a partir de uma análise atenta dos fundamentos que nortearam a distribuição deconteúdos e de descritores de desempenho, ao longo de todo o ensino básico.

Trata-se de um projeto que pretende ser rigoroso, funcional e facilitador das aprendizagens. Para tal, com oobjetivo de promover práticas de ensino de qualidade e aprendizagens significativas, o projeto P propõe: o desen-volvimento equilibrado e integrado das quatro competências específicas (oralidade, leitura, escrita e conheci-mento explícito da língua); abordagens que assegurem o princípio da progressão (no ciclo, interciclos e ao longodo ano letivo); sequências de aprendizagem, caracterizadas pela diversidade textual, que garantam a constru-ção de conhecimento, o treino, a consolidação e avaliação.

Estas propostas concretizam-se nos elementos que integram o projeto:

Manual

Aposta numa organização por Unidades e Percursos, com uma identificação clara dos conhecimentos e dascompetências em desenvolvimento e propostas de resolução das atividades.

Livro de Testes

Seis testes de avaliação, estruturados por competências e a partir dos modelos das provas de aferição e dosexames nacionais, que incluem a avaliação da oralidade.

Recursos multimédia

Áudios, vídeos, imagens e gramática interativa, disponíveis na Aula Digital e no CD áudio (no caso particulardos recursos áudio).

Caderno de Apoio ao Professor

Apresentação dos recursos multimédia, proposta de anualização do programa, comparação entre os termosgramaticais da tradição e o Dicionário Terminológico, acordo ortográfico e propostas de leitura de imagens domanual.

Planos de Aula

Planificação das atividades, ao longo do ano letivo, que concilia as propostas do manual com os descritoresde desempenho e os conteúdos do programa e apresenta sugestões de operacionalização.

Caderno de Atividades

Propostas de treino de conhecimento explícito da língua.

APRESENTAÇÃO DO PROJETO

3

Page 5: 7º ano portugues

RECURSOS MULTIMÉDIA

A possibilita a fácil exploração do projeto P7, através das novas tecnologias em sala deaula. Utilize uma ferramenta inovadora, que lhe permitirá tirar o melhor partido do seu projeto escolar, simplifi-cando o seu trabalho diário.

Exploração

Projete e explore as páginas do manual na sala de aula e aceda a um vasto conjunto de conteúdos multimé-dia integrados com o manual, para tornar a sua aula mais dinâmica:

• Animações de textos – em cada unidade são apresentados textos com vocalização e ilustrações animadas,integrando também questões de interpretação.

• Gramática interativa – animações que apresentam todos os tópicos gramaticais abordados ao longo domanual, acompanhadas de avaliação da informação apresentada.

• Vídeos e áudios – recursos audiovisuais que complementam e enriquecem as atividades propostas ao longodo manual.

• Apresentações em PowerPoint – apresentação, de forma sintetizada, de pontos importantes das matériasabordadas.

• Jogos – atividades lúdicas que permitem a revisão da matéria, de forma mais apelativa, garantindo a com-ponente didática.

• Testes interativos – extenso banco de testes interativos, personalizáveis e organizados pelos diversostemas do manual.

• Links internet – endereços para páginas na internet de apoio às matérias, para a obtenção de mais informação.

Preparação de aulas

• Aceda aos Planos de Aula disponíveis em papel e em formato Word e planifique as suas aulas de acordo comas características de cada turma.

• Utilize as sequências de recursos digitais feitas de acordo com os Planos de Aula criados para si, que oapoiarão nas suas aulas, com recurso a um projetor ou um quadro interativo.

• Personalize os Planos de Aula, com recursos do projeto ou com os materiais criados por si.

Avaliação

• Utilize os testes pré-definidos ou crie um à medida da sua turma, a partir de uma base de mais de 200 ques-tões.

• Imprima os testes para os distribuir, projete-os em sala de aula ou envie-os com correção automática aosseus alunos).

• Acompanhe o progresso dos seus alunos, através de relatórios de avaliação detalhados.

Comunicação e interação

Tire partido das funcionalidades de comunicação e interação que lhe permitem a troca de mensagens e a par-tilha de recursos com os alunos.

4

Page 6: 7º ano portugues

CRITÉRIOS DE ANUALIZAÇÃO

A anualização proposta nas páginas seguintes não pretende substituir-se à planificação anual, também dis-ponibilizada pelo P7 e concretizada nos percursos do manual, mas apresentar uma visão global do trabalho adesenvolver, ao longo do 3.O Ciclo, em cada competência. Esta proposta foi elaborada a partir dos quadros de des-critores de desempenho e conteúdos do programa e tendo em conta os critérios definidos pela DGIDC, disponíveisnos dossiês relativos à implementação do novo PPEB em www.dgidc.min-edu.pt. Desse documento1, elaboradopela equipa de autores do programa, salientamos os aspetos seguintes:

– A anualização não pode perder de vista que o trabalho a desenvolver sobre cada competência, num deter-minado ano de escolaridade, parte dos resultados esperados na respetiva competência, no ciclo anterior eno ano de escolaridade anterior, e aponta para os resultados esperados nessa competência, no ciclo em quese está a trabalhar e no ano de escolaridade em que o trabalho se desenvolve.

– Ao longo de cada ciclo, a progressão concretiza-se:

(i) entre descritores de desempenho;

(ii) na partição do descritor de desempenho;

(iii) na distribuição de conteúdo(s) associado(s) ao(s) descritor(es) de desempenho;

(iv) na ativação do descritor de desempenho e conteúdo associado em contextos de complexidade superior.

1 Programa de Português do Ensino Básico, Anualização: critérios e propostas, Equipa de autores, DGIDC, 2009

5

Page 7: 7º ano portugues

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s sub

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éudo

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licita

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Page 10: 7º ano portugues

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.2.)

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otas

; iden

tific

ar id

eias

-cha

ve;

– util

izar

gre

lhas

de

regi

sto.

– ela

bora

r e u

tiliz

ar g

relh

as d

e re

gist

o.– e

sque

mat

izar

.

• Int

erpr

etar

text

os c

om d

ifere

ntes

gra

us d

e co

mpl

exid

ade,

art

icul

ando

os

sent

idos

com

a s

ua fi

nalid

ade,

os

cont

exto

s e

ain

tenç

ão d

o au

tor:

– for

mul

ar h

ipót

eses

sobr

e os

text

os;

– id

entif

icar

tem

as e

idei

as p

rinci

pais

; –I

dent

ifica

r pon

tos

de v

ista

e u

nive

rsos

de re

ferê

ncia

;– f

azer

infe

rênc

ias e

ded

uçõe

s;–

iden

tific

ar e

lem

ento

s de

per

suas

ão;

– ide

ntifi

car

recu

rsos

ling

uíst

icos

util

i-za

dos.

– ide

ntifi

car c

ausa

s e e

feito

s; – d

istin

guir

fact

o de

opi

nião

.– e

xplic

itar o

sent

ido

glob

al d

o te

xto.

Text

o (D

TC1.2

.); Se

quên

cia

text

ual (

DT

C1.2

.); T

ema

(DT

C1.2

.); Fi

gura

s de

retó

-ri

ca e

tro

pos

(C1.

3.1)

;C

onte

xto;

P

roce

ssos

in te

rpre

tativ

os in

fere

n-ci

ais

(DT

C1.

2.);

Sig

ni -

ficaç

ão le

xica

l (D T

B5.

2.)

Estr

atég

ia d

iscu

rsiv

a (D

TC1

.2.)

Cont

exto

e c

otex

to;

Pro

prie

dade

s co

nfig

u-ra

dora

s da

text

ualid

ade

(DT

C1.2

.)

• Ide

ntifi

car r

elaç

ões i

ntra

text

uais

, com

pree

nden

do d

e qu

e m

odo

o tip

o e

a in

ten-

ção

do te

xto

influ

enci

am a

sua

com

posi

ção

form

al.

Prin

cípi

o de

per

tinên

cia

(DT

C1.1.

1.)

• Com

para

r e d

istin

guir

text

os, e

stab

elec

endo

dife

renç

as e

sem

elha

nças

em

funç

ão d

e di

fere

ntes

cat

egor

ias.

Text

o lit

erár

io e

text

o nã

o lit

erár

io

• Ide

ntifi

car e

car

acte

rizar

as d

ifere

ntes

tipo

logi

as e

gén

eros

text

uais

.Ti

polo

gia

text

ual (

text

o co

nver

saci

onal

, nar

rativ

o, d

escr

itivo

, exp

ositi

vo,

argu

men

tativ

o, in

stru

cion

al, p

redi

tivo)

(DT

C1.2

.)

• Int

erpr

etar

pro

cess

os e

efe

itos d

e co

nstr

ução

de

sign

ifica

do e

m te

xtos

mul

timod

ais.

Mac

roes

trut

uras

tex

-tu

ais;

mic

roes

tru t

uras

text

uais

(DT

C1.2

.)

• Exp

ress

ar,

de fo

rma

fund

amen

tada

e s

uste

ntad

a, p

onto

s de

vis

ta e

apr

ecia

ções

crít

icas

sus

cita

das

pelo

s te

xtos

lido

s em

dife

rent

es su

port

es.

Not

a: A

util

izaç

ão d

a co

r cin

zent

a si

gnifi

ca q

ue o

s con

ceito

s sub

jace

ntes

a d

eter

min

ado

cont

éudo

pod

em se

r tra

balh

ados

sem

exp

licita

ção

term

inol

ógic

a.

9

Page 11: 7º ano portugues

Leit

ura

Des

crit

ores

de

dese

mpe

nh

oC

onte

údo

s

7.o

8.o

9.o

7.o

8.o

9.o

• Dis

cutir

dife

rent

es in

terp

reta

ções

de

um m

esm

o te

xto,

sequ

ênci

a ou

par

ágra

fo.

Sem

ântic

a le

xica

l: si

gni-

fica

ção

e re

laçõ

es s

e -m

ân tic

as e

ntre

pal

avra

s(D

T B.

5.2.

)

• Ide

ntifi

car p

roce

ssos

util

izad

os n

os te

xtos

par

a in

flue

ncia

r o le

itor.

• Dis

tingu

ir di

fere

nças

, sem

elha

nças

ou

a no

vida

de d

e um

text

o em

rela

ção

a ou

tros

.In

tert

exto

/inte

rtex

tual

i-da

de (D

T C1

.2.)

– al

usão

, par

áfra

se–

paró

dia

• Rec

onhe

cer

e re

flet

ir so

bre

os v

alo-

res

cult

urai

s, es

tétic

os, é

ticos

, pol

íti-

cos

e re

ligio

sos

que

perp

assa

m n

oste

xtos

.

• Com

para

r id

eias

e v

alor

es e

xpre

ssos

em d

ifere

ntes

text

os d

e au

tore

s co

n-te

mpo

rân

eos

com

os

text

os d

eou

tras

épo

cas e

cul

tura

s.

Cont

exto

ext

rave

rbal

Cont

exto

situ

acio

nal

• Ler

por

inic

iativ

a e

gost

o pe

ssoa

l, au

men

tand

o pr

ogre

ssiv

amen

te a

ext

ensã

o e

com

plex

idad

e do

s liv

ros

e ou

tros

mat

e-ria

is q

ue se

leci

ona.

• Ana

lisar

os p

arat

exto

s par

a co

ntex

tual

izar

e a

ntec

ipar

o c

onte

údo

de u

ma

obra

.Pa

rate

xto;

pre

fáci

o (D

TC.

1.2.)

Posf

ácio

, epí

graf

e (D

TC.

1.2.)

• Exp

rimir

opin

iões

, com

o re

ação

pes

soal

à a

udiç

ão o

u le

itura

de

uma

obra

inte

-gr

al.

• Exp

rim

ir o

pini

ões

e pr

oble

mat

izar

sent

idos

, com

o re

ação

pes

soal

àau

diçã

o ou

leitu

ra d

e um

a ob

ra in

te-

gral

.

Enci

clop

édia

(con

heci

-m

ento

do

mun

do) (

DT

C.1.

1.) In

form

ação

; uni

-v e

rso

de d

iscu

rso

• Car

acte

rizar

os d

ifere

ntes

mod

os e

gén

eros

lite

rário

s.G

éner

os e

subg

éner

os li

terá

rios d

os m

odos

nar

rativ

o, lí

rico

e dr

amát

ico

Nív

eis e

cat

egor

ias d

a na

rrat

iva

Elem

ento

s con

stitu

tivos

da

poes

ia lí

rica

(con

venç

ões v

ersi

ficat

ória

s)

Not

a: A

util

izaç

ão d

a co

r cin

zent

a si

gnifi

ca q

ue o

s con

ceito

s sub

jace

ntes

a d

eter

min

ado

cont

éudo

pod

em se

r tra

balh

ados

sem

exp

licita

ção

term

inol

ógic

a.

10

Page 12: 7º ano portugues

Leit

ura

Des

crit

ores

de

dese

mpe

nh

oC

onte

údo

s

7.o

8.o

9.o

7.o

8.o

9.o

• Ana

lisar

pro

cess

os li

nguí

stic

os e

retó

ricos

util

izad

os p

elo

auto

r na

cons

truç

ão d

e um

a ob

ra li

terá

ria:

Enun

ciaç

ão; e

nunc

iado

;en

unci

ador

(DT

C1.1.

)Au

tor (

DT C

1.2.)

Sign

ifica

do (D

T B.

6.)

Sent

ido

(DT

C1.2

.)Fi

gura

s de

retó

rica

e tr

o-po

s:–

de n

atur

eza

sem

ântic

a:an

títes

e; h

ipér

bole

Plur

issi

gnifi

caçã

o (D

TC1

.2.)

Figu

ras d

e re

tóric

a e

tro-

pos:

– de

nat

urez

a fo

noló

gi-

ca: a

lite

raçã

o; a

sso-

nânc

ia

Estil

o (D

T C1

.2.)

Figu

ras

de re

tóric

a e

tro-

pos:

– de

nat

urez

a si

ntát

ica:

hipé

rbat

o; a

póst

rofe

;–

de n

atur

eza

sem

ânti

-ca

: alu

são;

met

oním

ia.

Inte

rdis

curs

o/ in

terd

is-

cur s

ivid

ade

(DT

C1.1.

)

– an

alis

ar o

pon

to d

e vi

sta

(nar

rado

r,pe

rson

agen

s);

– id

enti

ficar

mar

cas

de e

nunc

iaçã

o e

de su

bjet

ivid

ade;

– an

alis

ar o

val

or e

xpre

ssiv

o do

s re

cur-

sos r

etór

icos

.

– an

alis

ar a

s rel

açõe

s ent

re o

s dife

rent

es m

odos

de

repr

esen

taçã

o do

dis

curs

o.

• Com

para

r o m

odo

com

o o

tem

a de

um

a ob

ra é

trat

ado

em o

utro

s tex

tos.

Inte

rtex

to/In

tert

extu

alid

ade

(DT

C1.2

.)Te

xto

liter

ário

e n

ão li

terá

rio

• Exp

lora

r pro

cess

os d

e ap

ropr

iaçã

o e

de (r

e)cr

iaçã

o de

um

text

o na

rrat

ivo,

poé

tico

ou o

utro

.

• Ana

lisar

recr

iaçõ

es d

e ob

ras l

iterá

rias c

om re

curs

o a

dife

rent

es li

ngua

gens

.

• Val

oriz

ar a

obr

a en

quan

to o

bjet

osi

mbó

lico,

no

plan

o do

imag

inár

ioin

divi

dual

e c

olet

ivo.

• Rec

onhe

cer

e re

flet

ir s

obre

as

rela

-çõ

es q

ue a

s ob

ras

esta

bele

cem

com

o co

ntex

to s

ocia

l, hi

stór

ico

e cu

ltur

alem

que

fora

m e

scrit

as.

Cont

exto

Con

text

o ex

trav

erba

l:si

tuac

iona

l; so

cioc

ultu

-ra

l; hi

stór

ico

(DT

C1.1.

)

Not

a: A

util

izaç

ão d

a co

r cin

zent

a si

gnifi

ca q

ue o

s con

ceito

s sub

jace

ntes

a d

eter

min

ado

cont

éudo

pod

em se

r tra

balh

ados

sem

exp

licita

ção

term

inol

ógic

a.

11

Page 13: 7º ano portugues

Esc

rita

Des

crit

ores

de

dese

mpe

nh

oC

onte

údo

s

7.o

8.o

9.o

7.o

8.o

9.o

• Pro

duzi

r enu

ncia

dos c

om d

ifere

ntes

gra

us d

e co

mpl

exid

ade

para

resp

onde

r com

efic

ácia

a in

stru

ções

de

trab

alho

.Es

crit

a (D

T C1

.1.)

• Rec

orre

r à

escr

ita

para

ass

egur

ar o

regi

sto

de in

form

ação

lida

ou

ouvi

da.

• Rec

orre

r à e

scrit

a pa

ra a

sseg

urar

o re

gist

o e

o tr

atam

ento

de

info

rmaç

ão li

daou

ouv

ida.

En

unci

ados

inst

ruci

onai

sEn

unci

ação

; enu

ncia

do(D

T A

.1.)

• Util

izar

a e

scrit

a pa

ra e

stru

tura

r o p

ensa

men

to e

sist

emat

izar

con

heci

men

tos.

Text

o (D

T C1

.2.)

Plan

o do

text

o (C

1.2.)

Text

ualid

ade

(DT

C1.2

.)M

acro

estr

utur

as t

ex-

tuai

s (s

emân

tica

s e

for-

mai

s). M

icro

estr

utur

aste

xtua

is (s

emân

tica

s e

esti

lísti

co-f

orm

ais)

(DT

C1.2

.)

• Util

izar

est

raté

gias

de

prep

araç

ão e

de

plan

ifica

ção

de e

scrit

a de

text

os.

• Uti

lizar

com

aut

onom

ia e

stra

tégi

asde

pre

para

ção

e de

pla

nific

ação

de

escr

ita d

e te

xtos

.

• Sel

ecio

nar t

ipos

e fo

rmat

os d

e te

xtos

ade

quad

os a

inte

ncio

nalid

ades

e c

onte

xtos

esp

ecífi

cos:

– na

rrat

ivos

(rea

is o

u fic

cion

ais)

;–

desc

ritiv

os (r

eais

ou

ficci

onai

s);

– ex

posi

tivos

;–

dial

ogai

s e d

ram

átic

os;

– do

dom

ínio

das

rel

açõe

s in

terp

es-

soai

s.

– in

stru

cion

ais;

– do

dom

ínio

dos

med

ia.

– pr

editi

vos;

– ar

gum

enta

tivos

.T

ipol

ogia

tex

tual

(DT

C1.2

.); S

equê

ncia

tex

tual

(DT

C.1.2

.)S

equ

ênci

a n

arra

tiva

(eve

ntos

; cad

eia

de e

ven-

tos)

; Seq

uênc

ia d

ialo

gal

(inte

rcâm

bio

de id

eias

);Se

quên

cia

desc

ritiv

a;Se

quên

cia

expo

sitiv

a

Seq

uên

cia

desc

riti

va(d

escr

ição

lite

rária

, des

-cr

ição

técn

ica,

pla

nos

dede

scri

ção)

; Seq

uênc

iaex

posi

tiva

(ref

eren

te,

anál

ise

ou s

ínte

se d

eid

eias

, con

ceit

os, t

eo-

rias)

; Seq

uênc

ia d

ialo

gal

(com

entá

rio

de a

cont

e-ci

men

tos)

Sequ

ênci

a ar

gum

enta

-ti

va(f

acto

, hi

póte

se,

e xem

plo,

pro

va, r

efut

a-çã

o)

• Red

igir

text

os c

oere

ntes

, sel

ecio

nand

o re

gist

os e

recu

rsos

ver

bais

ade

quad

os:

– da

r ao

tex

to a

est

rutu

ra e

o fo

rmat

oad

equa

dos,

res

peit

ando

as

conv

en-

ções

tipo

lógi

cas e

(ort

o)gr

áfic

as e

sta-

bele

cida

s;–

resp

eita

r as r

egra

s de

pont

uaçã

o e

ossi

nais

aux

iliar

es d

e es

crita

.

– or

dena

r e h

iera

rqui

zar a

info

rmaç

ão,

tend

o em

vis

ta a

con

tinu

idad

e de

sent

ido,

a p

rogr

essã

o te

mát

ica

e a

coer

ênci

a gl

obal

do

text

o;–

dive

rsifi

car o

voc

abul

ário

e a

s es

tru-

tura

s ut

iliz

adas

nos

tex

tos,

com

recu

rso

ao p

ortu

guês

pad

rão.

– de

senv

olve

r pon

tos d

e vi

sta

pess

oais

ou m

obili

zar d

ados

reco

lhid

os e

mdi

fere

ntes

font

es d

e in

form

ação

.

Repr

oduç

ão d

o di

scur

sono

dis

curs

o (D

T C1

.1.2.

)Co

nven

ções

e re

gras

para

a c

onfig

uraç

ão g

rá-

fica

(DT

E.4.

)Po

ntua

ção

e si

nais

aux

i-lia

res d

e es

crita

(DT

E.2.

)Lí

ngua

pad

rão

/tra

ços

espe

cífic

os (D

T A.

2.2.

)

Coer

ênci

a te

xtua

l (DT

C1.2

.);Va

rieda

des s

ocia

is e

varie

dade

s situ

acio

nais

.

Not

a: A

util

izaç

ão d

a co

r cin

zent

a si

gnifi

ca q

ue o

s con

ceito

s sub

jace

ntes

a d

eter

min

ado

cont

éudo

pod

em se

r tra

balh

ados

sem

exp

licita

ção

term

inol

ógic

a.

12

Page 14: 7º ano portugues

Esc

rita

Des

crit

ores

de

dese

mpe

nh

oC

onte

údo

s

7.o

8.o

9.o

7.o

8.o

9.o

• Util

izar

, com

pro

gres

siva

efic

ácia

, téc

nica

s de

refo

rmul

ação

text

ual.

Resu

mo

Pará

fras

eSí

ntes

e

• Util

izar

est

raté

gias

de

revi

são

e de

ape

rfei

çoam

ento

de

text

o.• U

tiliz

ar c

om a

uton

omia

est

raté

gias

de

revi

são

e de

ape

rfei

çoam

ento

de

text

o.

• Ass

egur

ar a

legi

bilid

ade

dos t

exto

s, em

pap

el o

u su

port

e di

gita

l.Co

nfig

uraç

ão g

ráfic

a

• Uti

lizar

com

cri

téri

o as

pot

enci

alid

ades

das

tec

nolo

gias

da

info

rmaç

ão e

com

unic

ação

nos

pla

nos d

a pr

oduç

ão, r

evis

ão e

edi

ção

de te

xto.

• Exp

lora

r di

fere

ntes

voz

es e

reg

isto

spa

ra c

omun

icar

viv

ênci

as, e

moç

ões.

• Exp

lora

r di

fere

ntes

voz

es e

reg

isto

spa

ra c

omun

icar

viv

ênci

as, e

moç

ões,

conh

ecim

ento

s, po

ntos

de

vist

a.

• Exp

lora

r di

fere

ntes

voz

es e

reg

isto

spa

ra c

omun

icar

viv

ênci

as, e

moç

ões,

conh

ecim

ento

s, po

ntos

de

vist

a, u

ni-

vers

os n

o pl

ano

do im

agin

ário

.

Text

o / T

extu

alid

ade

(DT

C.1.2

.)Po

lifon

ia (D

T C.

1.1.)

• Exp

lora

r a c

riaçã

o de

nov

as c

onfig

uraç

ões t

extu

ais,

mob

iliza

ndo

a re

flex

ão so

bre

os te

xtos

e so

bre

as su

as e

spec

ifici

da-

des.

Inte

rtex

to/In

tert

extu

alid

ade

(DT

C1.2

.)

• Exp

lora

r ef

eito

s es

tétic

os d

a lin

guag

em m

obili

zand

o sa

bere

s de

corr

ente

s da

expe

riênc

ia e

nqua

nto

leito

r.

• Rei

nves

tir e

m te

xtos

pes

soai

s a in

for-

maç

ão d

ecor

rent

e de

pes

quis

as e

lei-

tura

s efe

tuad

as.

• Exp

lora

r for

mas

de

inte

ress

ar e

impl

icar

os

leito

res,

cons

ider

ando

o p

apel

da

audi

ênci

a na

con

stru

ção

de se

ntid

o.Re

gist

o fo

rmal

/ in

form

al (D

T C1

.1.)

Recu

rsos

exp

ress

ivos

• Uti

lizar

os

recu

rsos

tec

noló

gico

s pa

ra d

esen

volv

er p

roje

tos

e ci

rcui

tos

deco

mun

icaç

ão e

scrit

a.

• Esc

reve

r po

r in

icia

tiva

e g

osto

pes

-so

al.

• Esc

reve

r por

inic

iativ

a e

gost

o pe

ssoa

l, de

form

a au

tóno

ma

e fl

uent

e.

Not

a: A

util

izaç

ão d

a co

r cin

zent

a si

gnifi

ca q

ue o

s con

ceito

s sub

jace

ntes

a d

eter

min

ado

cont

éudo

pod

em se

r tra

balh

ados

sem

exp

licita

ção

term

inol

ógic

a.

13

Page 15: 7º ano portugues

14

Con

hec

imen

to e

xplí

cito

da

lín

gua

Des

crit

ores

de

dese

mpe

nh

oC

onte

údo

s

7.o

8.o

9.o

7.o

8.o

9.o

• Rec

onhe

cer a

líng

ua c

omo

sist

ema

dinâ

mic

o, a

bert

o e

em e

labo

raçã

o co

ntín

ua.

Mud

ança

ling

uíst

ica

(DT

A.4.

) Fa

tore

s ext

erno

s e in

tern

os e

tipo

s de

mud

ança

(DT

A.4.

1.)

• Ide

ntifi

car,

em te

xtos

ora

is e

esc

ritos

, a v

aria

ção

nos v

ário

s pla

nos (

fono

lógi

co, l

exic

al, s

intá

tico,

sem

ântic

o e

prag

mát

ico)

.• R

econ

hece

r esp

ecifi

cida

des f

onol

ógic

as, l

exic

ais e

sint

átic

as n

as v

aria

ntes

do

port

uguê

s eur

opeu

. • D

istin

guir

cont

exto

s ge

ográ

ficos

, soc

iais

, situ

acio

nais

que

est

ão n

a or

igem

de

dife

rent

es v

arie

dade

s do

por

tugu

ês n

ãoeu

rope

u.

Varie

dade

s do

por

tugu

ês;

vari

edad

es a

fric

anas

eva

ried

ade

bras

ileir

a (D

TA.

2.3.

)

•Car

acte

rizar

o p

roce

sso

de e

xpan

são

da lí

ngua

por

tugu

esa

e as

rea

liza-

ções

ass

ocia

das a

o se

u co

ntac

to c

omlín

guas

não

eur

opei

as.

• Dis

ting

uir

cont

exto

s hi

stór

icos

que

estã

o na

orig

em d

e di

fere

ntes

var

ie-

dade

s do

port

uguê

s.• C

arac

teriz

ar o

por

tugu

ês c

omo

uma

língu

a ro

mân

ica.

• Ide

ntifi

car

dado

s qu

e pe

rmite

m c

on-

text

ualiz

ar a

var

iaçã

o hi

stór

ica

dalín

gua

port

ugue

sa.

Crio

ulos

de

base

lexi

cal

port

ugue

sa; b

iling

uism

o;m

ultil

ingu

ism

o (D

T A

.3.)

Subs

trat

o, s

uper

stra

to,

adst

rato

; Fam

ília

de lí

n-gu

as; e

tim

olog

ia; é

tim

o(D

T A.

4.3.

); Var

iaçã

o hi

stó-

rica

(por

tugu

ês a

ntig

o,po

rtug

uês

clás

sico

, con

-te

mpo

râne

o); p

alav

ras

conv

erge

ntes

, pal

avra

sdi

verg

ente

s (DT

A.4

.2.)

• Sis

tem

atiz

ar p

ropr

ieda

des d

a lín

gua

padr

ão.

Nor

mal

izaç

ão li

nguí

stic

a; lí

ngua

pad

rão

(DT

A2.2

.)

• Con

sult

ar re

gula

rmen

te o

bras

lexi

cogr

áfic

as, m

obili

zand

o a

info

rmaç

ão n

a an

ális

e da

rece

ção

e da

pro

duçã

o do

mod

oor

al e

esc

rito.

Glo

ssár

ios (

DT D

.1.)

Thes

auru

s, te

rmin

olog

ias (

DT D

.1.)

• Dis

tingu

ir pa

res d

e pa

lavr

as q

uant

o à

clas

se m

orfo

lógi

ca, p

elo

posi

cion

a-m

ento

da

síla

ba tó

nica

. • S

iste

mat

izar

pro

prie

dade

s do

dito

n-go

e d

o hi

ato.

• Dis

ting

uir

cont

exto

s de

oco

rrên

cia

de m

odif

icaç

ão d

os f

onem

as n

opl

ano

sinc

róni

co.

• Dis

ting

uir

cont

exto

s de

oco

rrên

cia

de m

odifi

caçã

o do

s fo

nem

as n

os p

la-

nos d

iacr

ónic

o e

sinc

róni

co.

• Car

acte

riza

r pr

oces

sos

fono

lógi

cos

de in

serç

ão, s

upre

ssão

e a

lter

ação

dos s

egm

ento

s.

Prop

ried

ades

ace

ntua

isda

s síla

bas (

DT B

1.2.3

.)Se

miv

ogal

Dit

ongo

: or

al,

nas

al,

cres

cent

e, d

ecre

scen

teH

iato

(DT

B1.1.

2.)

Pro

cess

os f

onol

ógic

os(D

T B1

.1.)

Pro

cess

os f

onol

ógic

osde

inse

rção

, sup

ress

ão e

alte

raçã

o

Pro

cess

os f

onol

ógic

osde

red

uçã

o vo

cáli

ca,

assi

mila

ção

e di

ssim

ila-

ção;

met

átes

e (D

T B.

1.3.)

• Sis

tem

atiz

ar p

ropr

ieda

des d

a sí

laba

gra

mat

ical

e d

a sí

laba

mét

rica:

– se

gmen

tar v

erso

s por

síla

ba m

étric

a; u

tiliz

ar ri

ma

foné

tica

e rim

a gr

áfic

a.Sí

laba

mét

rica

e sí

laba

gra

mat

ical

Rela

ções

ent

re p

alav

ras e

scrit

as e

ent

re g

rafia

e fo

nia

(DT

E.5.

)

• Sis

tem

atiz

ar a

s cat

egor

ias r

elev

ante

s par

a a

flex

ão d

as c

lass

es d

e pa

lavr

as v

ariá

veis

.Fl

exão

:–

nom

inal

, adj

etiv

al

– de

term

inan

tes

e pr

o-no

mes

– pr

onom

es p

esso

ais

– pr

onom

es p

esso

ais:

cas

o no

min

ativ

o, a

cusa

tivo

,da

tivo

e ob

líquo

Not

a: A

util

izaç

ão d

a co

r cin

zent

a si

gnifi

ca q

ue o

s con

ceito

s sub

jace

ntes

a d

eter

min

ado

cont

éudo

pod

em se

r tra

balh

ados

sem

exp

licita

ção

term

inol

ógic

a.

Plano MorfológicoPlano FonológicoPlano da língua, Variação e Mudança

Page 16: 7º ano portugues

Con

hec

imen

to e

xplí

cito

da

lín

gua

Des

crit

ores

de

dese

mpe

nh

oC

onte

údo

s

7.o

8.o

9.o

7.o

8.o

9.o

• Sis

tem

atiz

ar p

arad

igm

as f

lexi

onai

sre

gula

res e

irre

gula

res d

os v

erbo

s.• S

iste

mat

izar

par

adig

mas

fle

xion

ais

irre

gula

res

em v

erbo

s de

uso

fre

-qu

ente

.

• Sis

tem

atiz

ar p

arad

igm

as f

lexi

onai

sirr

egul

ares

em

ver

bos

de u

so m

enos

freq

uent

e.

• Sis

tem

atiz

ar e

spec

ifici

dade

s da

fle-

xão

verb

al e

m:

– ve

rbos

de

conj

ugaç

ão in

com

plet

a.

Flex

ão v

erba

l

Verb

o re

gula

r; ve

rbo

irreg

ular

(DT

B2.2

.2.)

Verb

os d

efet

ivos

impe

s-so

ais;

unip

esso

ais;

form

asu

plet

iva

(DT

B2.2

.2.)

• Sis

tem

atiz

ar e

spec

ifici

dade

s da

flexã

o ve

rbal

: con

tras

te d

as fo

rmas

do

infin

itivo

pess

oal c

om a

s do

infin

itivo

impe

ssoa

l e re

spet

ivas

real

izaç

ões l

ingu

ístic

as.

Form

as v

erba

is fi

nita

s e

form

as v

erba

is n

ão fi

nita

s(D

T B2

.2.2

.)

• Sis

tem

atiz

ar p

adrõ

es d

e fo

rmaç

ão d

e pa

lavr

as c

ompl

exas

:–

por c

ompo

siçã

o de

dua

s ou

mai

s for

mas

de

base

• Exp

licita

r o

sign

ifica

do d

e pa

lavr

as c

ompl

exas

a p

artir

do

valo

r de

pre

fixos

esu

fixos

nom

inai

s, ad

jetiv

ais e

ver

bais

do

port

uguê

s.

Com

posi

ção

mor

foló

gi-

ca; c

ompo

siçã

o m

orfo

s-si

ntát

ica

Afix

ação

(DT

B2.3

.1.)

Der

ivaç

ão n

ão a

fixal

• Car

acte

rizar

cla

sses

de

pala

vras

e re

spet

ivas

pro

prie

dade

s.• S

iste

mat

izar

pro

prie

dade

s dis

tintiv

as d

e cl

asse

s e su

bcla

sses

de

pala

vras

C

lass

e ab

erta

de

pala

-vr

as (D

T B

.3.1

.); C

lass

efe

chad

a de

pal

avra

s (D

TB.

3.2.

)N

ome

con

táve

l –

não

cont

ável

(DT

B.3.

1.)Ve

rbo

prin

cipa

l, au

xilia

rVe

rbo

auxi

liar

tem

pora

l(D

T B.

3.1.)

Qua

ntifi

cado

r uni

vers

al;

e xis

tenc

ial (

DT

B.3

.2.)

Advé

rbio

(DT

B.3.

1.)Lo

cuçã

o ad

v erb

ial

(DT

B.3.

1.); A

dvér

bio

de p

redi

-ca

do (D

T B.

3.1.)

Locu

ção

prep

osic

iona

l(D

T B.

3.2.

)Co

njun

ção

Locu

ção

conj

unci

onal

coor

dena

tiva

: con

clus

i-va

, exp

licat

iva

Adv

érbi

o de

fra

se e

cone

ctiv

o (D

T B.

3.1.)

Con

junç

ão s

ubor

dina

ti-

va:

com

para

tiva

(D

TB.

3.2.

)Ve

rbo

auxi

liar

aspe

tual

(DT

B3.1.

)

Verb

o au

xilia

r mod

al (D

TB3

.1.)

Con

junç

ão s

ubor

dina

ti-

va: c

once

ssiv

a, c

onse

cu-

tiva

(DT

B.3.

2.)

• Apl

icar

as r

egra

s de

utili

zaçã

o do

pro

nom

e pe

ssoa

l áto

no (r

efle

xo e

não

refl

exo)

em

adj

acên

cia

verb

al.

Pron

omes

: pró

clis

e, m

esóc

lise,

ênc

lise

DT(

B.3

.2.)

Not

a: A

util

izaç

ão d

a co

r cin

zent

a si

gnifi

ca q

ue o

s con

ceito

s sub

jace

ntes

a d

eter

min

ado

cont

éudo

pod

em se

r tra

balh

ados

sem

exp

licita

ção

term

inol

ógic

a.

Plano das Classes de Palavras

15

Page 17: 7º ano portugues

Con

hec

imen

to e

xplí

cito

da

lín

gua

Des

crit

ores

de

dese

mpe

nh

oC

onte

údo

s

7.o

8.o

9.o

7.o

8.o

9.o

• Car

acte

rizar

pro

prie

dade

s de

sele

ção

de v

erbo

s tra

nsiti

vos.

Verb

o pr

inci

pal:

tran

sitiv

o di

reto

, ind

ireto

, dire

to e

indi

reto

(DT

B.3.

1.)

Verb

o pr

inci

pal:

tran

siti-

vos p

redi

cativ

os

• Sis

tem

atiz

ar o

s con

stitu

inte

s prin

cipa

is d

a fr

ase

e re

spet

iva

com

posi

ção.

Gru

po n

omin

al; g

rupo

ver

bal;

grup

o ad

jetiv

al; g

rupo

prep

osic

iona

l; gr

upo

adve

rbia

l (DT

B.4

.1.)

• Sis

tem

atiz

ar p

roce

ssos

sint

átic

os.

Conc

ordâ

ncia

(DT

B.4.

2.)

Elip

se (D

T B.

4.2.

)

• Sis

tem

atiz

ar re

laçõ

es e

ntre

os p

rinci

pais

con

stitu

inte

s da

fras

e e

as fu

nçõe

s sin

tátic

as p

or e

le d

esem

penh

adas

.• S

iste

mat

izar

funç

ões s

intá

ticas

: ao

níve

l da

fras

e.• D

etet

ar d

ifere

ntes

con

figur

açõe

s da

funç

ão si

ntát

ica

de su

jeito

.

Funç

ões

sint

átic

as a

oní

vel d

a fr

ase

(DT

B.4.

2.)

Suje

ito; p

redi

cado

; voc

a-tiv

oS

ujei

to c

ompo

sto

(DT

B.4.

2.)

Mod

ifica

dor d

e fr

ase

Suje

ito fr

ásic

o

• Sis

tem

atiz

ar fu

nçõe

s sin

tátic

as:

– in

tern

as a

o gr

upo

verb

al.

Funç

ões

sint

átic

as (D

TB.

4.2.

)C

ompl

emen

to (d

iret

o,in

dire

to, o

blíq

uo, a

gent

eda

pas

siva

); pr

edic

ativ

odo

suj

eito

; mod

ific

ador

do g

rupo

ver

bal

Pred

icat

ivo

do c

ompl

e-m

ento

dire

to

• Sis

tem

atiz

ar fu

nçõe

s sin

tátic

as:

– in

tern

as a

o gr

upo

nom

inal

.• S

iste

mat

izar

funç

ões s

intá

ticas

:–

inte

rnas

ao

grup

o no

min

al;

– in

tern

as a

o gr

upo

adje

tival

;–

inte

rnas

ao

grup

o ad

verb

ial.

Mod

ifica

dor d

o no

me

Com

plem

ento

do

nom

e;co

mpl

emen

to d

o ad

jeti-

vo;

com

plem

ento

do

advé

rbio

(DT

B.4.

2.)

• Tra

nsfo

rmar

fras

es a

tivas

em

fras

espa

ssiv

as e

vic

e-ve

rsa.

Fras

e pa

ssiv

a (D

T B.

4.3.

)

• Sis

tem

atiz

ar p

roce

ssos

de

artic

ulaç

ão d

e gr

upos

e fr

ases

.• D

istin

guir

proc

esso

s sin

tátic

os d

e ar

ticul

ação

ent

re fr

ases

com

plex

as.

Coo

rden

ação

: ora

ção

coor

dena

da c

oncl

usiv

a e

expl

icat

iva

Sub

ordi

naçã

o: o

raçã

osu

bord

inad

a su

bsta

ntiv

a(c

ompl

etiv

a);

oraç

ãosu

bord

inad

a ad

jeti

vare

lativ

a

Coo

rden

ação

ass

indé

ti-

ca (D

T B.

4.4.

)O

raçã

o su

bord

inad

aco

m pa

rativ

a

Sub

ordi

naçã

o: o

raçã

osu

bord

inad

a ad

verb

ial:

conc

essi

va e

con

secu

ti-

va (D

T B.

4.4.

)O

raçã

o su

bord

inad

a ad

-je

tiva

(rel

ativ

a re

strit

iva

e re

lati

va e

xpli

cati

va)

(DT

B.4.

4.)

Not

a: A

util

izaç

ão d

a co

r cin

zent

a si

gnifi

ca q

ue o

s con

ceito

s sub

jace

ntes

a d

eter

min

ado

cont

éudo

pod

em se

r tra

balh

ados

sem

exp

licita

ção

term

inol

ógic

a.

Plano Sintático

16

Page 18: 7º ano portugues

Con

hec

imen

to e

xplí

cito

da

lín

gua

Des

crit

ores

de

dese

mpe

nh

oC

onte

údo

s

7.o

8.o

9.o

7.o

8.o

9.o

• Sis

tem

atiz

ar p

roce

ssos

de

enriq

ueci

men

to le

xica

l do

port

uguê

s.• C

arac

teriz

ar o

s pro

cess

os ir

regu

lare

s de

form

ação

de

pala

vras

e d

e in

ovaç

ão le

xica

l.Vo

cabu

lário

Acró

nim

o, si

gla,

em

prés

-tim

o

Neo

logi

smo

amál

gam

a,tr

unca

ção

(DT

B.5.

3.)

Arca

ísm

o (D

T B.

5.1.)

ex

tens

ão se

mân

tica

• Det

erm

inar

os s

igni

ficad

os q

ue d

ada

pala

vra

pode

ter e

m fu

nção

do

seu

cont

exto

de

ocor

rênc

ia.

• Dis

tingu

ir pr

oprie

dade

s se

mân

ticas

que

dife

renc

iam

pal

avra

s co

m u

m s

ó si

gnifi

cado

de

pala

vras

com

mai

s do

que

um

sign

ifica

do.

• Sis

tem

atiz

ar re

laçõ

es se

mân

ticas

de

sem

elha

nça

e op

osiç

ão, h

ierá

rqui

cas e

de

part

e-to

do.

Hip

eron

ímia

, hip

oním

ia(D

T B

.5.2

.)Es

trut

ura

lexi

cal;

cam

pose

mân

tico

(DT

B.5.

2.)

Sig

nif

icaç

ão

lexi

cal;

mon

osse

mia

e p

olis

se-

mia

(DT

B.5.

2.)

• Car

acte

rizar

rela

ções

ent

re d

ifere

ntes

cat

egor

ias,

lexi

cais

e g

ram

atic

ais,

para

iden

tific

ar d

iver

sos v

alor

es se

mân

ticos

na

fras

e.• C

arac

teriz

ar a

titud

es d

o lo

cuto

r fac

e a

um e

nunc

iado

ou

aos p

artic

ipan

tes d

odi

scur

so.

Valo

r tem

pora

l (DT

B.6

.2.)

Valo

r asp

etua

l (DT

B.6

.3.)

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r as

petu

al/c

lass

esas

petu

ais:

eve

nto,

situ

a-çã

o es

tativ

a (D

T B.

6.3.

)A

spet

o le

xica

l/as

peto

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atic

al (D

T B

.6.3

.)Va

lor

mod

al; m

odal

ida-

de (D

T B.

6.4.

)

• Usa

r pa

rate

xtos

par

a re

colh

er in

form

açõe

s de

nat

urez

a pr

agm

átic

a, s

emân

tica

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tétic

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erár

ia q

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rient

am e

regu

lam

de

mod

o re

leva

nte

a le

itura

.Pr

efác

io (D

T C.

1.2.)

Posf

ácio

, epí

graf

e,bi

blio

graf

ia (D

T C.

1.2.)

• Car

acte

rizar

ele

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nere

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ão e

inte

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o di

scur

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unci

ação

, enu

ncia

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nunc

iado

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stin

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io;

inte

nção

com

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ativ

a;C

onte

xto

extr

aver

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para

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al; v

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l; un

i-v e

rso

do d

iscu

rso

(DT

C1.1.

)

• Dis

tingu

ir m

odos

de

repr

oduç

ão d

o di

scur

so n

o di

scur

so e

a su

a pr

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ade.

Dis

curs

o in

dire

to l

ivre

(DT

C.1.1

.2.)

• Car

acte

riza

r m

odal

idad

es d

iscu

rsi-

vas e

sua

func

iona

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e.M

onól

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• Ide

ntifi

car d

ifere

ntes

ato

s de

fala

Ato

de fa

la d

iret

o/in

dire

to(D

T C.

1.1.)

• Usa

r pr

incí

pios

reg

ulad

ores

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inte

-ra

ção

verb

alPr

incí

pio

da c

oope

raçã

o:m

áxim

as c

onve

rsac

io-

nais

: de

quan

tida

de; d

equ

alid

ade;

de

mod

o (D

TC.

1.1.1.

)

Not

a: A

util

izaç

ão d

a co

r cin

zent

a si

gnifi

ca q

ue o

s con

ceito

s sub

jace

ntes

a d

eter

min

ado

cont

éudo

pod

em se

r tra

balh

ados

sem

exp

licita

ção

term

inol

ógic

a.

Plano Discursivo e TextualPlano Lexical e Semântico

17

Page 19: 7º ano portugues

Con

hec

imen

to e

xplí

cito

da

lín

gua

Des

crit

ores

de

dese

mpe

nh

oC

onte

údo

s

7.o

8.o

9.o

7.o

8.o

9.o

• Ded

uzir

info

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ão n

ão e

xplic

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nos

enu

ncia

dos,

reco

rren

do a

pro

cess

os in

terp

reta

tivos

infe

renc

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.Pr

essu

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ção;

impl

icaç

ão; i

mpl

icat

ura

conv

ersa

cion

al (D

T C.

1.1.3

.)

• Rec

onhe

cer p

ropr

ieda

des c

onfig

urad

oras

da

text

ualid

ade:

– co

erên

cia

text

ual;

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ncia

;–

coes

ão te

xtua

l.

Con

ecto

res

disc

ursi

vos

(adi

tivo

s ou

sum

ativ

os;

conc

lusi

vos

ou e

xplic

ati-

vos (

DT C

.1.1.)

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roes

trut

uras

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tuai

s/m

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estr

utur

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ex-

tuai

s (D

T C.

1.2.);

Pro

gres

são

tem

átic

a; D

eixi

s (p

es-

soal

, tem

pora

l, es

paci

al) (

DT

C1.1

.); a

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TC1

.2.)

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ctor

es c

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(DT

C.1.1

.)

• Int

erpr

etar

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odal

idad

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de

inte

rtex

tual

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e.In

tert

exto

, hip

erte

xto

(DT

C.1.2

.)In

tert

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, hip

erte

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(DT

C.1.2

.)

• Car

acte

rizar

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ntes

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eros

e su

bgén

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lite

rário

s e re

spet

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cific

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e se

mân

tica,

ling

uíst

ica

e pr

agm

áti-

ca.

Mod

o na

rrat

ivo,

mod

o lír

ico

e m

odo

dram

átic

o Ti

polo

gia

text

ual (

DT C

.1.2.

)

• Ide

ntifi

car f

igur

as d

e re

tóric

a e

trop

os c

om m

ecan

ism

os li

nguí

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os g

erad

ores

de

dens

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ção

sem

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a e

expr

essi

vi-

dade

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ica:

figur

as d

e di

cção

(de

natu

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fono

lógi

ca, m

orfo

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ca, s

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figur

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ento

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ism

o hi

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Plu

riss

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fica

ção

(DT

C1.2

.) (DT

C.1.

3.1.9

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roso

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ia, i

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mo,

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bolo

, si

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• Sis

tem

atiz

ar r

egra

s de

uso

de

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ão p

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– de

limita

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e.

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cula

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ores

dis

curs

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nais

de

pont

uaçã

o (D

T E.

2.)

• Sis

tem

atiz

ar r

egra

s de

uso

de

sina

isau

xilia

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e es

crita

par

a:–

dest

acar

con

text

os e

spec

ífico

s de

utili

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o.

• Sis

tem

atiz

ar r

egra

s de

con

figur

ação

gráf

ica

para

:–

dest

acar

pal

avra

s, fr

ase

ou p

arte

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text

o;–

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nte.

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(DT

E.2.

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T E.

3.)

Sobr

escr

itoSu

bscr

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• Des

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guar

sen

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s de

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sde

rel

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Conh

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ento

gra

mat

i-ca

l e le

xica

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omon

ímia

(DT

E.5.

)

Not

a: A

util

izaç

ão d

a co

r cin

zent

a si

gnifi

ca q

ue o

s con

ceito

s sub

jace

ntes

a d

eter

min

ado

cont

éudo

pod

em se

r tra

balh

ados

sem

exp

licita

ção

term

inol

ógic

a.

Plano da Representação Gráfica e Ortográfica

18

Page 20: 7º ano portugues

DICIONÁRIO TERMINOLÓGICO – PRINCIPAIS ALTERAÇÕES

Da nomenclatura gramatical portuguesa ao Dicionário Terminológico

A Nomenclatura Gramatical Portuguesa (NGP) foi publicada em 1967 e revogada em 2004 com a publicaçãoda Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS).

Ambas surgem como uma lista de termos a utilizar em contextos de ensino, de acordo com as orientaçõescurriculares. Antes, como agora, uma lista de termos não é, por si só, ensinável, cabendo aos programas a defini-ção clara dos conteúdos a trabalhar e/ou das competências a desenvolver.

As conclusões da experiência pedagógica da TLEBS e os pareceres de especialistas motivaram a sua suspen-são e consequente revisão, que se veio a concretizar no Dicionário Terminológico (DT), disponível emhttp://dt.dgidc.min-edu.pt/, instrumento a usar por professores dos ensinos básico e secundário, «com uma fun-ção reguladora de termos e conceitos sobre funcionamento da língua de forma a acabar com a deriva terminoló-gica»1.

O Dicionário Terminológico, resultante da revisão da TLEBS, por um lado, eliminou termos redundantes, ina-dequados ou pouco relevantes; por outro lado, acrescentou termos nos domínios da análise do discurso e da retó-rica.

O novo Programa de Português do Ensino Básico (PPEB) recorre aos termos do DT nas listas de conteúdos detodas as competências. Nas tabelas de descritores de desempenho e de conteúdos do Conhecimento Explícito daLíngua, a lógica de organização baseia-se no DT, mas não se limita a uma colagem, uma vez que alguns domíniosse entrecruzam (é, por exemplo, o caso do domínio da Lexicologia, que surge integrado no Plano da Língua,Variação e Mudança).

Assim, entender o DT e a tipologia das alterações não é, por si só, suficiente para uma real implementação donovo PPEB, mas ajudará a lidar com as novas abordagens e desafios.

Os domínios do Dicionário Terminológico

A. Língua, comunidade linguística, variação e mudançaA.1. Língua e comunidade linguísticaA.2. Variação e normalização linguísticaA.3. Contacto de línguasA.4.Mudança linguística

1RELATÓRIO – Terminologia linguística: revisão e consulta pública, in http://www.dgidc.min-edu.pt/linguaportuguesa/Paginas/RELATORIOTLEBS.aspx

19

Page 21: 7º ano portugues

B. Linguística descritivaB.1. Fonética e FonologiaB.2. MorfologiaB.3. Classes de palavrasB.4. SintaxeB.5. LexicologiaB.6. Semântica

C. Análise do discurso, retórica, pragmática e linguística textualC.1. Análise do discurso e áreas disciplinares correlatas

D. LexicografiaD.1. Obras lexicográficasD.2. Informação lexicográfica

E. Representação gráficaE.1. GrafiaE.2. Pontuação e sinais auxiliares de escritaE.3. Configuração gráficaE.4. Convenções e regras para a representação gráficaE.5. Relações entre palavras escritas e entre grafia e fonia

Tipologia das alterações

Mais do que comparar a NGP com o DT, importa referir o tipo de alterações terminológicas em contexto deensino do português. No fundo, trata-se de conhecer as diferenças entre a terminologia usada até agora, a quechamaremos tradição gramatical, por nem sempre corresponder a termos da NGP, e a que passará a figurar emtodos os programas de Português, a partir de 2011/2012.

Assim, podemos verificar quatro tipologias de alterações:

– Os termos mudam e/ou estabilizam-se, mas os conceitos mantêm-se: por exemplo, nome e substantivo sãosinónimos, mas o DT fixa o termo nome;

– os termos mantêm-se, mas o conceito muda: por exemplo, o predicativo do sujeito continua a chamar-sepredicativo do sujeito, mas a sua definição inclui constituintes que a tradição gramatical consideravacomplementos circunstanciais, como na frase: A Maria está em Lisboa;

– o Dicionário Terminológico apresenta novos termos que não faziam parte dos programas, nem da tradiçãogramatical, sobretudo nas áreas da semântica, da semântica lexical e da análise do discurso, retórica, prag-mática e linguística lexical;

– mudam os termos e os conceitos: por exemplo, o numeral ordinal dá lugar ao adjetivo numeral, por se consi-derar que possui características dessa classe de palavras.

20

Page 22: 7º ano portugues

Procederemos, em seguida, à apresentação e exemplificação das principais diferenças entre a tradição gra-matical e o Dicionário Terminológico. Serão abordadas algumas áreas que sofreram alterações e apresentadosnovos termos e conceitos linguísticos que não faziam parte da tradição gramatical.

Os domínios e os termos comparados foram selecionados pela sua importância ao longo dos três ciclos doensino básico, mas nem sempre reproduzem aqueles que figuram no novo PPEB nem estão distribuídos por anosde escolaridade.

Para além disso, muitos dos termos apresentados não serão explicitados ao aluno, em contexto de sala deaula. Considerámos, no entanto, importante a sua integração, mas lembramos que os conteúdos doConhecimento da Língua são os definidos pelo texto programático.

Níveis de língua e variedades do português

Os termos relativos à Língua, Variação e Mudança não sofreram grandes alterações, destacam-se, no entanto,alguns termos que se encontram fortemente enraizados na metalinguagem da disciplina de Língua Portuguesa /Português e que sofreram alterações ou passaram a ser abordados de outra forma.

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

Distinguia-se:

• geografia da língua portuguesa / domínio atual dalíngua portuguesa;

• níveis/ registos de língua:– língua cuidada– língua familiar– língua popular– calão– gíria– regionalismos– língua literária

• história da língua portuguesa/ diacronia/ sincronia

O termo variação inclui:

• variedades geográficas: correspondem às variaçõesque a língua apresenta ao longo do seu território. As variedades do português são: a variedade europeia,a variedade brasileira e as variedades africanas.

• variedades situacionais: resultantes da capacidade deos falantes adaptarem o estilo de linguagem à situaçãode comunicação.

• variedades sociais: também chamadas «socioletos» ou«dialetos sociais», usadas por falantes que pertencem àmesma classe social e ambiente socioeconómico oueducacional.

• variedades históricas: resultantes da mudança linguís-tica. Consistem no contraste entre a gramática antiga ea gramática posterior da língua.

21

Page 23: 7º ano portugues

Formação de palavras

O que mudou…

Processos morfológicos de formação de palavras

Nos processos de formação regular de palavras, as alterações mais importantes relacionam-se com a com-posição.

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

Derivação (processo de formação de novas palavras a par-tir de uma palavra primitiva):

• prefixação (associação de um prefixo a uma forma debase) – impossível;

• sufixação (associação de um sufixo a uma forma debase) – possibilidade;

• prefixação e sufixação (associação de um prefixo e deum sufixo) – impossibilidade;

• parassíntese (associação simultânea de um prefixo ede um sufixo a uma forma de base) – amanhecer;

• derivação imprópria (integração da palavra numa novaclasse de palavras, sem que se verifique qualquer alte-ração na forma);

• derivação regressiva (criação de nomes a partir de ver-bos).

Composição (processo de formação de novas palavras apartir de mais do que um radical ou palavra):

• justaposição (formação de uma palavra a partir deduas ou mais palavras, que mantêm a acentuação) –obra-prima, vice-diretor.

• aglutinação (formação de uma palavra a partir daunião de palavras primitivas ou de radicais, em que ape-nas um mantém a acentuação) – girassol, multinacio-nal.

Derivação (processo morfológico de formação de pala-vras que consiste, tipicamente, na associação de um afixoderivacional a uma forma de base):

• prefixação (sem alteração) – refazer, invisível, infeliz,descrente;

• sufixação (sem alteração) – simplesmente, ventoso;

• prefixação e sufixação (sem alteração) – imparcial-mente;

• parassíntese (sem alteração) – renovar, aprofundar,enlouquecer;

• conversão (corresponde à derivação imprópria da tradi-ção gramatical) – (o) olhar, (o) saber, (o) comer;

• derivação não afixal (corresponde à derivação regres-siva da tradição gramatical) – apelo (do verbo apelar);desabafo (do verbo desabafar).

Composição (processo de formação de novas palavras apartir da união de duas formas de base):

• morfológica ( formação de uma palavra a partir de umradical e uma palavra ou de dois radicais) – agricultura,psicologia;

• morfossintática (formação de uma palavra a partir deduas ou mais palavras) – couve-flor, guarda-chuva.

22

Page 24: 7º ano portugues

O que há de novo…

Processos irregulares de formação de palavras

Estes processos são relativamente recentes no âmbito do ensino do português. Apenas o termo estrangeiris-mo, agora empréstimo, surge na NGP, ainda que outros, como sigla e acrónimo, façam parte da tradição gramati-cal. No DT surgem no domínio da Lexicologia.

Mais exemplos:

Exemplos Tradição gramatical Dicionário Terminológico

Facilitar Derivação por sufixação Derivação por sufixação

Amanhecer Derivação por parassíntese Derivação por parassíntese

Infelizmente Derivação por prefixação e sufixação Derivação por prefixação e sufixação

(o) comer Derivação imprópria Derivação por conversão

Guarda-roupa Composição por justaposição Composição morfossintática

Biblioteca Composição erudita (aglutinação) Composição morfológica

Arranha-céus Composição por justaposição Composição morfossintática

Ortografia Composição erudita (aglutinação) Composição morfológica

(a) pesca Derivação regressiva Derivação não afixal

Água-de-colónia Composição por justaposição Composição morfossintática

Democracia Composição erudita (aglutinação) Composição morfológica

Terminologia Explicação Exemplos

Empréstimo (antes estrangeirismo)

Transferência de uma palavra de uma língua paraoutra.

Futebol, scanner, surf

Extensão semântica Alargamento do significado de uma palavra. Navegar na Internet, portal

Amálgama Criação de uma palavra a partir da junção de partesde duas ou mais palavras.

Informática (informação automática)

Truncação Criação de uma palavra a partir do apagamento deuma parte da palavra de que deriva.

Moto(cicleta) Foto(grafia)

Sigla Termo formado pelas iniciais das palavras que lhederam origem que se pronuncia letra a letra

IRS (Imposto sobre oRendimento Singular)

Acrónimo Termo formado pela junção de sílabas ou letras ini-ciais. Lê-se como se fosse uma palavra.

Iva (Imposto sobre o ValorAcrescentado)

23

Page 25: 7º ano portugues

Classes e subclasses de palavras

O que mudou…

As classes e subclasses de palavras são um subdomínio da Morfologia. Podem ser abertas, quando possuemum número ilimitado de palavras (nome, adjetivo, verbo, advérbio, interjeição), ou fechadas, quando possuem umnúmero limitado de palavras (determinante, pronome, quantificadores, preposição e conjunção).

Nome

Os nomes deixaram de ser classificados como concretos e abstratos e incluem uma nova subclasse, a dosnomes contáveis, que podem ser enumerados (um ovo, dois ovos) e não contáveis, que não podem ser enumera-dos (*uma saudade / *duas saudades; *um açúcar / *dois açúcares).

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

Substantivo ou nome • próprio• comum • concreto e abstrato • coletivo

Nome • próprio• comum:

– coletivo– contável/não contável1

Dicionário Terminológico

Adjetivo

• qualificativo: exprime uma qualidade, ou seja, atribui uma qualidade ao nome, pode variar em grau e pode surgirantes ou depois do nome, ainda que com alteração de sentido: amigo rico/rico amigo.

• numeral: tradicionalmente chamado numeral ordinal, este adjetivo estabelece uma ordem (primeiro mês, segundomês, terceiro mês) e surge antes do nome, habitualmente, acompanhado por um determinante (o primeiro mês).

• relacional: adjetivo que deriva de um nome, não ocorre em posição pré-nominal nem varia em grau: os jornais diários;as aves aquáticas; a crosta terrestre.

1 Os nomes coletivos podem ser contáveis (uma turma, duas turmas), ou não contáveis (*uma flora, *duas floras).

Adjetivo

Ao contrário do que acontecia tradicionalmente, os adjetivos distribuem-se agora por três subclasses eincluem a antiga classe dos numerais ordinais.

24

Page 26: 7º ano portugues

Dicionário Terminológico

Verbo principal

Verbo que, numa frase, determina a existência de sujeito e/ou de complemento(s): Os rapazesdescobriram uma passagem secreta.

Os verbos principais dividem-se em classes, em função da ausência ou presença de alguns com-plementos:

• Intransitivo: verbo sem complementos (A criança adormeceu.).

• Transitivo direto: verbo com complemento direto (A criança comeu a sopa.).

• Transitivo indireto: verbo com complemento indireto (O filho telefonou ao pai.), ou comple-mento oblíquo (O Pedro foi para Lisboa.).

• Transitivo direto e indireto: verbo com complemento direto e indireto (A professora leu umahistória aos alunos), ou complemento direto e complemento oblíquo (O Rui pôs o saco no chão.).

• Transitivo-predicativo: verbo com complemento direto e predicativo do complemento direto (O professor considera o João muito responsável.).

Verbo copulativo

Verbo que precisa de um predicativo do sujeito para que a frase tenha sentido completo.Consideram-se, habitualmente, como copulativos os verbos: ser, estar, permanecer; ficar; pare-cer; continuar (A Rita continua triste.).

Verbo auxiliar

Verbo que surge antes de um verbo principal ou copulativo, formando um complexo verbal (A Marta nunca tinha visto o mar.). Na mesma frase, pode haver mais do que um verbo auxiliar (A história poderia ter sido contadade outra forma).

Verbo

Enquanto classe de palavras, o verbo surge no DT com classificações muito próximas da tradição gramatical.Destaca-se, porém, o facto de serem consideradas as classes do verbo determinadas em função dos seus comple-mentos. As questões relacionadas com a flexão do verbo encontram-se no domínio da Morfologia e não sofreramalterações significativas.

25

Page 27: 7º ano portugues

Advérbio

A classificação das subclasses do advérbio deixou de estar dependente de critérios meramente semânticos.Na maioria dos casos, o advérbio passou a ser classificado tendo em conta a relação que estabelece com osoutros elementos da frase.

Uma análise da tabela permite concluir que os tradicionais advérbios de tempo, lugar, modo, dúvida e desig-nação estão distribuídos pelos advérbios de predicado, de frase e conectivo.

Note-se que os advérbios continuam a possuir diferentes valores semânticos (tempo, modo, etc.), mas estesdeixaram de ser contemplados na sua classificação, ainda que essa distinção seja importante em contextos didá-ticos.

Determinante

O determinante surge sempre antes do nome com o qual concorda em género e número. O DicionárioTerminológico mantém as subclasses já existentes (artigo definido e indefinido, possessivo, demonstrativo, indefi-nido interrogativo) e acrescenta a dos determinantes relativos:

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

Advérbio

• tempo

• lugar

• modo

• dúvida

• designação

• negação

• afirmação

• intensidade ou quantidade

• exclusão

• inclusão

• interrogativo

Advérbio

• advérbio de predicado: pertence ao grupo verbal e pode ter vários valoressemânticos (lugar, tempo, modo, etc.) – A Rita está aqui.

• advérbio de frase: modifica toda a frase, ao contrário do advérbio de pre-dicado – Infelizmente, estou constipado.

• conectivo: estabelece relações entre frases ou constituintes da frase – Tupensas que tens razão, contudo, estás enganado.

• negação (sem alterações) – Eles não conseguiram chegar a tempo.

• afirmação (sem alterações) – Não gosto deste livro, mas sim daquele.

• quantidade e grau: – Pode intensificar o sentido de outros advérbios(Sinto-me muito mal.), de adjetivos (Estou muito satisfeito.), ou de gruposverbais (Ela trabalhou muito.).

• exclusão (sem alterações) – Só eu sabia a resposta.

• Inclusão (sem alterações) – Até eu sabia a resposta.

• interrogativo (sem alterações) – Quando partes?

• relativo: introduz uma oração relativa – Esta é a escola onde estudo.

Dicionário Terminológico

Determinante

• relativo: acompanha um nome no início de uma oração relativa (Aquela é a Mariana cuja prima se chama Diana.).

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Page 28: 7º ano portugues

Quantificador

Esta classe é nova na terminologia linguística do português. O quantificador serve para indicar o número, aquantidade; surge, habitualmente, antes de um grupo nominal e distribui-se por várias subclasses.

Conjunção

Esta classe não sofreu alterações significativas. Referimos, apenas, que as conjunções (subordinativas) inte-grantes são agora designadas por conjunções (subordinativas) completivas (O Pedro disse-me que hoje não vinha)e que as tradicionais conjunções coordenativas adversativas porém, todavia e contudo são, como já vimos,advérbios conectivos.

Pronomes

Os pronomes permitem evitar repetições e têm um papel importante na coesão textual. Mantém-se as subclasses tradicionais (pessoal, possessivo, demonstrativo, indefinido, relativo, interrogativo).

Destacamos, apenas, algumas particularidades dos pronomes indefinidos e relativos.

Dicionário Terminológico

Quantificador

• numeral: refere-se a um número preciso (numeral cardinal: dois carros, três carros).

• universal: refere-se a todos os elementos de um conjunto (todo, todos, toda, todas, ambos, cada, qualquer, nenhum,nenhuns, nenhuma, nenhumas) – todos os dias.

• existencial: não se refere à totalidade dos elementos de um conjunto (algum, alguns, alguma, algumas, bastante,bastantes, muito, muitos, muita, muitas, pouco, poucos, pouca, poucos, tanto, tanta, tantos, tantas, vários, várias) –poucas vezes; algumas vezes.

Dicionário Terminológico

• Indefinido: corresponde ao uso pronominal dos quantificadores e dos determinantes indefinidos (Gostei de tudo;Estás à espera de alguém?).

• Relativo: os pronomes relativos, além de evitarem a repetição de um nome, também servem para juntar orações (Dá-me o livro. / O livro está em cima da mesa. = Dá-me o livro que está em cima da mesa). Note-se que cujo, cuja,cujos, cujas são determinantes relativos; quanto, quanta, quantos, quantas são quantificadores relativos; onde é umadvérbio relativo.

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Page 29: 7º ano portugues

Exemplos de classificação das palavras destacadas nas frases:

Exemplo Tradição gramatical Dicionário Terminológico

A Mariana já bebeu o leite.Nome/substantivo comum,concreto

Nome comum, não contável

A Rita tem quatro anos. Numeral cardinal Quantificador numeral

O Pedro está a estudar num horário noturno. Adjetivo Adjetivo relacional

Todos os alunos realizaram a tarefa. Determinante indefinido Quantificador (universal)

O homem estava sentado no degrau da entrada.Nome/substantivo comum,concreto

Nome comum, contável

Já é a terceira vez que vou a Paris. Numeral ordinal Adjetivo numeral

Esta é a escola cujo diretor apresentou a demissão. Pronome relativo Determinante relativo

Enviei a carta ontem. Advérbio de tempo Advérbio de predicado

Poucas pessoas assistiram ao espetáculo. Determinante indefinido Quantificador (existencial)

Esta é a casa onde eu moro. Pronome relativo Advérbio relativo

A Marta respondeu sinceramente. Advérbio de modo Advérbio de predicado

28

Page 30: 7º ano portugues

Funções sintáticas

O que mudou…

Funções sintáticas ao nível da frase1

Mantêm-se as funções nucleares da frase, registando-se alterações apenas nos tipos de sujeito e nos comple-mentos circunstanciais que passaram a chamar-se modificadores (de frase):

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

Sujeito:

– simples

– composto

– subentendido

– indeterminado

– inexistente

• Predicado

• Complemento circunstancial

• Vocativo

Sujeito:

• Simples (sem alterações).

• Composto (sem alterações).

• Nulo (não surge na frase):

– subentendido: apesar de não aparecer na frase, a fle-xão verbal permite-nos identificar o seu referente:Estou cansado = [Eu] estou cansado;

– indeterminado: não aparece na frase, porque não sabe-mos quem é, ou o que é, mas pode ser identificado atra-vés do teste de substituição por pronomes como alguém,quem: Dizem que a vida está difícil: – Alguém diz;

– expletivo: tradicionalmente chamado sujeito inexis-tente; surge, habitualmente, com verbos meteorológi-cos (Nevou, choveu, trovejou) e em algumas frasescom o verbo haver (Há muito tempo que não te via.).

• Predicado: é constituído pelo verbo ou complexo verbal,ou por um verbo e pelos seus complementos e/ou modi-ficadores (A Marta fez hoje um teste de Biologia).

• Modificador (de frase): elemento acessório, que modifi-ca o sentido da frase (Infelizmente , está a chovermuito.).

• Vocativo (sem alterações).

1 A distribuição das funções sintáticas apresentada – ao nível da frase e dos grupos verbal, nominal, adjetival e adverbial – é utilizada no DicionárioTerminológico. Por uma questão de organização, optámos por fazer a sua adaptação aos termos da tradição gramatical.

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Page 31: 7º ano portugues

Funções sintáticas internas ao predicado / grupo verbal

Funções sintáticas internas ao grupo nominal

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

• Complemento direto

• Complemento indireto

• Complemento agente da passiva

• Predicativo do sujeito

• Predicativo do complementodireto

• Complemento circunstancial

• Complemento direto (sem alterações).

• Complemento indireto (sem alterações).

• Complemento oblíquo: tal como os complementos direto e indireto, o com-plemento oblíquo é selecionado pelo verbo e, habitualmente, sem ele a frasenão faz sentido (A Maria gosta de sopa.). Não pode ser substituído pelos pro-nomes pessoais o, a, os, as, como o direto, nem pelos pronomes lhe, lhes,como o indireto. O complemento oblíquo pode ter várias formas:

– grupo preposicional: A Marta mora em Almada.

– grupo adverbial: A Marta mora ali.

• Complemento agente da passiva (sem alterações).

• Predicativo do sujeito: elemento da frase selecionado, apenas, por verboscopulativos como ser, estar, continuar, parecer, permanecer, ficar. O pre-dicativo do sujeito pode ter várias formas:

– grupo nominal: O António é meu filho.

– grupo adjetival: O António parece feliz.

– grupo preposicional: O António está em Sintra.

– grupo adverbial: O António está cá.

• Predicativo do complemento direto (sem alterações).

• Modificador do grupo verbal / predicado: elemento acessório, que modificao sentido do predicado. Pode ter várias formas e surgir em várias posições:

– grupo preposicional: A Marta viajou de madrugada.

– grupo adverbial: A Marta viaja amanhã.

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

• Complemento determinativo

• Atributo

• Aposto

• Complemento do nome: surge à direita do nome e é selecionado por ele. Pedem complemento:

– os nomes deverbais (relacionados com verbos) como destruição [da floresta]:substituição [do professor]; invasão [do território];

– os nomes relacionais como pai [da Maria], mãe [do João], irmã [da Ana], filho[do José];

– nomes epistémicos como certeza [de que consigo], hipótese [de começar denovo], ideia [de terminar os estudos], necessidade [de fazer este trabalho];

– nomes icónicos como fotografia [de turma], retrato [de família].

• Modificador do nome restritivo: elemento acessório, que modifica e restringe o nomea que se refere (O livro azul é meu. / O homem do chapéu não me deixa ver nada.).

• Modificador do nome apositivo: elemento acessório, que modifica, mas não res-tringe, o nome a que se refere (D. Manuel, o Venturoso, mandou construir o mos-teiro dos Jerónimos.).

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Page 32: 7º ano portugues

Em resumo, aqui ficam algumas respostas rápidas a perguntas frequentes sobre o que se alterou nas funçõessintáticas:

1. O que aconteceu ao sujeito?

• O sujeito deixou de ser identificado como «aquele que pratica a ação», uma vez que em frases como «O Joãolevou uma bofetada.» tal não se verificava.

• O sujeito não realizado chama-se sujeito nulo: subentendido (Estou atrasado.), indeterminado (Assaltaram aourivesaria.) ou expletivo (em vez de inexistente – Choveu muito.).

2. O que aconteceu aos complementos circunstanciais?

O tradicional complemento circunstancial pode ser classificado como:

• Predicativo do sujeito – O Luís está em Lisboa. / O Luís está aqui.

• Complemento oblíquo – O Luís mora em Lisboa. / O Luís mora aqui.

• Modificador – O Luís estuda em Lisboa. / O Luís estuda aqui.

3. O que aconteceu aos complementos determinativos?

De um modo geral, os complementos determinativos são modificadores (restritivos) do grupo nominal – O rapaz de calções está à minha frente. Podem igualmente, nos casos já referidos anteriormente, ser comple-mentos do nome – O pai da Marta.

4. O que aconteceu ao atributo?

O tradicional atributo é um modificador (restritivo) do grupo nominal – A saia azul é bonita.

5. O que aconteceu ao aposto?

O aposto é um modificador (apositivo) do grupo nominal – O Pedro, meu primo, chegou ontem.

Exemplos de identificação das funções sintáticas

1. A Maria foi para a escola de autocarro.

Tradiçao gramatical

Sujeito: A Maria

Predicado: foi para a escola de autocarro

Complemento circunstancial de lugar: para a escola

Complemento circunstancial de meio: de autocarro

Dicionário Terminológico

Sujeito: A Maria

Predicado: foi para a escola de autocarro

Complemento oblíquo: para a escola

Modificador (do grupo verbal): de autocarro

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Page 33: 7º ano portugues

Tradição gramatical

Sujeito: O Pedro

Predicado: está em Lisboa

Complemento circunstancial de lugar: em Lisboa

Dicionário Terminológico

Sujeito: O Pedro

Predicado: está em Lisboa

Predicativo do sujeito: em Lisboa.

2. O Pedro está em Lisboa.

Tradição gramatical

Sujeito: A Sofia

Predicado: adoeceu durante a noite

Complemento circunstancial de tempo: durante a noite

Dicionário Terminológico

Sujeito: A Sofia

Predicado: adoeceu durante a noite

Modificador (do grupo verbal): durante a noite

3. A Sofia adoeceu durante a noite.

Tradição gramatical

Sujeito: A Maria

Predicado: colocou o lenço azul na mala

Complemento direto: o lenço azul

Atributo: azul

Complemento circunstancial de lugar: na mala

Dicionário Terminológico

Sujeito: A Maria

Predicado: colocou o lenço azul na mala

Complemento direto: o lenço azul

Modificador (restritivo do nome): azul

Complemento oblíquo: na mala

4. A Maria colocou o lenço azul na mala.

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Page 34: 7º ano portugues

Relações entre palavras

O que mudou…

Família de palavras, campo lexical e campo semântico

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

• O conceito família de palavras surge associado à parteda gramática que se ocupa da «classe, estrutura e for-mação de palavras»1.

• São usados os termos campo lexical e campo semânti-co, mas existe alguma instabilidade na sua definição emgramáticas escolares.

• O conceito família de palavras surge no domínio daLexicologia, no subdomínio Léxico e vocabulário. O conceito não apresenta alterações.Entende-se por família de palavras o conjunto das pala-vras formadas por derivação ou composição a partir deum radical comum.

Exemplos: mar, maremoto, amarar, marinheiro, mari-nha, marinho, maré...

• Surge o novo domínio Semântica lexical: significação erelações semânticas entre as palavras.

• Estes termos são definidos no subdomínio Relaçõessemânticas entre palavras, em Estrutura lexical:

– campo lexical: conjunto de palavras que, pelo seu sig-nificado, fazem parte de um determinada realidade eque podem pertencer a diferentes classes.

Exemplos: âncora, vela, atracar, ré... fazem parte docampo lexical de navio.

– campo semântico: conjunto dos significados que umapalavra pode ter nos diferentes contextos em que seencontra.

Exemplos: campo semântico de peça – peça de auto-móvel, peça de teatro, peça de bronze, peça de carne,és uma boa peça, etc.

1 Vd. Celso Cunha e Lindley Cintra, Breve Gramática do Português Contemporâneo.

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Page 35: 7º ano portugues

Relações entre as palavras – Relações de hierarquia e relaçoes de parte-todo

O que há de novo…

No novo domínio Semântica lexical: significação e relações semânticas entre as palavras, o subdomínioRelações de semelhança/ oposição refere-se à sinonímia e antonímia, não havendo alterações no entendimentodestes conceitos.

Ainda neste domínio, mas em Relações de hierarquia, surgem como novos conceitos os termos hiperonímiae hiponímia.

O termo jogo, por exemplo, é uma designação genérica de certas atividades cuja natureza ou finalidade érecreativa – de diversão, entretenimento, brincadeira. Assim, a palavra «jogo» é hiperónimo de «xadrez», «gamão»,«damas»...

Um hiperónimo é, portanto, um termo mais genérico que abrange vários termos específicos que dependemdele semanticamente.

Exemplos: Talher é um hiperónimo de faca, garfo e colher.Escritor é hiperónimo de António Torrado, Cecília Meireles, José Saramago...

Um hipónimo, ao invés, é uma palavra de sentido mais restrito em relação a outra de sentido mais geral.

Exemplos: Morangos e bananas são hipónimos de fruta.Livro, revista, jornal são hipónimos de publicações.

Ainda no subdomínio Relações semânticas entre as palavras, em Relações parte-todo, surgem outros doisnovos conceitos: os de holonímia e de meronímia, referentes às relações semânticas entre palavras que repre-sentam o todo pela parte ou a parte relativamente ao todo.

Assim, um holónimo é uma palavra que se refere a um todo, refletindo uma relação de hierarquia semânticaem relação a outra, já que o seu significado refere o todo do qual a outra palavra (designada merónimo) é a parte.

Exemplos: Casa é holónimo de quarto, sala, cozinha.Avião é holónimo de cockpit.

Um merónimo é uma palavra que se refere uma parte, refletindo uma relação de hierarquia semântica emrelação a outra, já que o seu significado remete para a parte constituinte (designada holónimo).

Exemplos: Volante é merónimo de carro.Pétala é merónimo de flor.

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Page 36: 7º ano portugues

Sintaxe e Semântica

O que mudou e o que há de novo...

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

• Tipos e formas de frase

– frase declarativa;

– frase exclamativa;

– frase imperativa;

– frase interrogativa.

• Forma afirmativa e negativa

• O dicionário terminológico refere a existência dos mes-mos tipos de frase. Os tipos de frase são estudados noâmbito da Sintaxe.

• Polaridade afirmativa e polaridade negativaA polaridade é estudada no âmbito da Semântica e doConteúdo proposicional.O termo polaridade refere-se ao valor afirmativo ounegativo de um enunciado.A negação e a afirmação não são propriedades ineren-tes à frase; são valores que podem afetar o predicado ouapenas um sintagma. A polaridade negativa pode ser expressa através doadvérbio de negação ou de outras palavras ou expres-sões com valor negativo, como não, nenhum, ninguém,nem, sem, nada.

Exemplo: A Tânia gosta de gelados.

A afirmação não exige a presença de nenhum operadorespecífico. Diz-se então que a frase tem polaridade afir-mativa.

Exemplo: Ela nunca comeu gelados.

Princípios reguladores da interação discursiva

O que há de novo...

Na sequência das abordagens propostas pela Análise de Discurso, da Pragmática e da Linguística Textual, osprincípios da cooperação, da cortesia e da pertinência surgem, juntamente com as máximas conversacionaise as formas de tratamento, como regras fundamentais que devem caracterizar a interação convencional.

O princípio da cooperação baseia-se em máximas que os interlocutores deverão respeitar. Alguns compor-tamentos práticos a ter em conta na interação verbal e de acordo com as máximas expostas são os seguintes1:

1 Inês Duarte, Língua Portuguesa – Instrumentos de Análise, Universidade Aberta, Lisboa, 2000, p. 357.

35

Page 37: 7º ano portugues

a) o discurso produzido deve conter a informação necessária (Máxima de quantidade ):

• Tornar a contribuição tão informativa quanto requerido (para o propósito em causa);

• Não tornar contribuição mais informativa do que requerido (os enunciados repetitivos não respeitam estamáxima).

b) o discurso não deve afirmar o que o locutor crê ser falso, nem o que carece de provas (Máxima de qualidade):

• Tentar que a contribuição seja verdadeira;

• Não dizer o que crê ser falso;

• Não dizer aquilo de que não se tem provas.

c) o discurso deve ser pertinente ou relevante (Máxima de relação):

• Ser relevante.

d) o discurso deve ser claro, breve e ordenado (Máxima de modo ou de modalidade):

• Ser claro(a);

• Evitar a obscuridade da expressão;

• Evita ambiguidades;

• Ser breve (evitar falar/ escrever mais do que o necessário);

• Ser metódico(a).

O princípio da cortesia relaciona-se com o facto de usarmos diferentes estratégias para levar o nosso inter-locutor a comportar-se de certa maneira, respeitando normas de comportamento social e linguístico no desenro-lar da interação comunicativa. Algumas máximas a respeitar;

– evitar o silêncio ostensivo;

– não interromper o interlocutor;

– não manifestar falta de atenção;

– não proferir insultos, injúrias, acusações gratuitas, etc.

O princípio da pertinência (ou da relevância) explica como os interlocutores interpretam os enunciadosnum ato de comunicação: através do reconhecimento do universo de referência, pela partilha dos saberes impli-cados no ato de linguagem – saberes sobre o mundo, sobre valores psicológicos e sociais, sobre comportamentosetc., que conferem aos parceiros credibilidade. De acordo com este princípio, os atos de linguagem devem serapropriados ao seu contexto e à sua finalidade, contribuindo para o aspeto contratual da interação.

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Page 38: 7º ano portugues

Texto

O que há de novo e o que mudou...

Tipologias textuais

No plano literário, mantém-se a tripartição de géneros, com as alterações e as inovações resultantes da evo-lução histórica da própria literatura: o género lírico, o género épico ou narrativo e o género dramático. Cadaum compreende diversos subgéneros.

Mas a maioria dos textos é constituída por numerosas sequências, que podem incluir diferentes tipologiastextuais – num mesmo texto há sequências de diferentes tipos (por exemplo, num texto narrativo, é habitualhaver sequências de tipo descritivo e de tipo conversacional). Cada tipologia textual possui determinadas carac-terísticas.

Vejamos algumas das mais comuns:

Textos conversacionais

Caracterizam-se por ter funções lúdicas, de intercâmbio de ideias, de comentário de acon-tecimentos, de agradecimento.Exemplo: conversa, entrevista...

Textos narrativos

Relatam eventos ou cadeias de eventos; apresentam verbos que indicam ações e temposverbais como o pretérito perfeito e o pretérito imperfeito. Têm abundância de advérbioscom valor temporal ou locativo.Exemplo: conto, romance, novela…

Textos argumentativos

Têm como funções persuadir, refutar, comprovar, debater uma causa, etc., estabelecendorelações entre factos, hipóteses, provas e refutações. Têm abundância de conectores dis-cursivos, que articulam com rigor as partes do texto. O tempo dominante é o presente.Exemplo: publicidade, debates…

Textos descritivos

Caracterizam espaços, objetos, pessoas. Predominam o verbo ser e outros verbos caracte-rizadores de propriedades e qualidades de seres e coisas. Os tempos verbais dominantessão o presente e o pretérito imperfeito. Têm abundância de adjetivos qualificativos e deadvérbios com valor locativo.Exemplo: descrição de paisagens, pessoas…

Textos expositivos

Apresentam a análise ou síntese de ideias, conceitos e teorias, com uma estrutura verbalem que predomina o verbo ser com um predicativo do sujeito nominal ou o verbo ter comcomplemento direto. Usam como tempo peculiar o presente.Exemplo: manuais escolares, relatos…

Textos instrucionais

Têm como função ensinar ou indicar como fazer algo, enumerando e caracterizando assucessivas operações. A estrutura verbal dominante é o imperativo.Exemplo: regras, instruções, avisos, comunicados…

O termo paratexto é introduzido pelo dicionário terminológico e relaciona-se com o facto de os textos (obrasliterárias, obras científicas, etc.) surgirem sempre acompanhados de outros elementos textuais, de extensãovariável, que enquadram o texto principal e que têm como função apresentá-lo, garantindo uma receção adequa-da. Esses elementos textuais ou textos secundários chamam-se paratextos.

Exemplos: nome do autor, do editor, da coleção, título e subtítulo, desenho da capa, dedicatória(s), prefácio eposfácios, epígrafes, notas marginais, de rodapé e finais, bibliografia, índices, informações fornecidas nas badanase na contracapa do livro, ilustrações, etc.

37

Page 39: 7º ano portugues

Obras lexicográficas

O que há de novo...

Um novo domínio do dicionário terminológico é o da lexicografia, apresentada como a disciplina que seocupa da realização de dicionários, léxicos e terminologias, bem como da análise da sua estrutura e dos métodospara a sua elaboração. É no seu âmbito que são elencadas as obras lexicográficas.

Para além do termo dicionário, i.e., a obra que apresenta o conjunto de palavras de uma língua, geralmenteorganizadas por ordem alfabética e acompanhadas de informações, são especificados:

• Os tipos de dicionários (alguns exemplos):

Os dicionários podem ser:

– monolingues (listagem e significados das palavras de uma língua);

– bilingues (listagem e tradução das palavras de uma língua numa outra língua);

– de aprendizagem (para o ensino do vocabulário da língua geral ou das línguas especializadas, com umaforte componente didática baseada em descrições, exemplos, exercícios de língua e imagens);

– de sinónimos/antónimos.

• Outras obras lexicográficas:

– enciclopédia: lista estruturada de palavras ou expressões, nem sempre organizada por ordem alfabética,contendo informação geral sobre cada entrada, como por exemplo o estado da arte do conhecimento de umtema ou conceito.

– glossário: dicionário com palavras ou expressões pouco conhecidas ou raras e respetivos significados, outraduções;

– terminologia: lista organizada de termos de um determinado domínio (por exemplo, termos de informática,de medicina);

– thesaurus :1. dicionário alfabético que procura apresentar com exaustividade as palavras de uma língua; 2. conjunto de termos normalizados, organizados em função de uma classificação documental da informa-

ção.

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Page 40: 7º ano portugues

ACORDO ORTOGRÁFICO POR PAULO FEYTOR PINTO

O novo acordo ortográfico no sistema educativo português

A ortografia da língua portuguesa, tal como a própria língua, tem sofrido alterações ao longo do tempo. Em2011, com a entrada em vigor da nova ortografia que aqui se apresenta, chega ao fim um período de 100 anosdurante o qual a língua portuguesa teve duas ortografias oficiais distintas. Este facto foi provocado pelos portu-gueses que, em 1911, adotaram uma nova ortografia, tornaram-na oficial e não consultaram os brasileiros.

Apesar de a nova ortografia comum ter provocado alterações tanto na ortografia portuguesa como na brasi-leira, aqui apresentam-se apenas as regras que alteram a ortografia a utilizar no sistema educativo português.Todas as regras ortográficas que não são referidas mantêm-se, portanto, inalteradas. Também a terminologiautilizada nesta brochura é a adotada no ensino básico e secundário e não a do texto legal.

As alterações introduzidas na ortografia são as seguintes:

1. Introdução das letras k, w e y no alfabeto (Base I).

2. Obrigatoriedade de inicial minúscula em alguns nomes próprios e formas de cortesia (Base XIX).

3. Supressão das letras c e p em sequências de consoantes (Base IV).

4. Supressão de acento em palavras graves (Base IX).

5. Supressão e/ou substituição do hífen em palavras compostas e derivadas, formas verbais e locuções (BasesXV-XVII).

A consulta deste texto pode ser complementada com a leitura do diploma legal que aprova a nova ortografia,em especial das bases ou regras acima identificadas e das respetivas notas explicativas. A Resolução daAssembleia da República, de agosto de 1991, está permanentemente disponível em:

http://dre.pt/pdf1sdip/1991/08/193A00/43704388.pdf

A Resolução do Conselho de Ministros que determina a entrada em vigor da nova ortografia, de janeiro de2011, adotou também o Vocabulário Ortográfico do Português e o conversor Lince desenvolvidos pelo Instituto deLinguística Teórica e Computacional, com financiamento público do Fundo da Língua Portuguesa. Uma vez que otexto legal que descreve a nova ortografia prevê exceções e não é exaustivo na exemplificação, estas duas ferra-mentas são muito úteis para esclarecer as inevitáveis dúvidas e estão disponíveis gratuitamente no sítio:

www.portaldalinguaportuguesa.org

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Page 41: 7º ano portugues

1. Introdução das letras k, w e y no alfabeto (Base I)

As letras k, w e y fazem parte do alfabeto da língua portuguesa. Apesar desta novidade, as regras de utiliza-ção mantêm-se as mesmas. Estas três letras podem, por exemplo, ser utilizadas em palavras originárias deoutras línguas e seus derivados ou em siglas, símbolos e unidades internacionais de medida, como darwinismo,Kuwait, km ou watt.

A posição destas três letras no alfabeto é a seguinte: …j, k, l… …v, w, x, y, z.

2. Obrigatoriedade de inicial minúscula em alguns nomes próprios e formas de cortesia (Base XIX)

A letra minúscula inicial é obrigatória nos:

– nomes dos dias: sábado, domingo, segunda-feira, terça-feira, quarta-feira…

– nomes dos meses: agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro…

– nomes das estações do ano: verão, outono, inverno, primavera…

– nomes dos pontos cardeais ou equivalentes, mas não quando eles referem regiões: sul, leste, oriente e oci-dente europeu, mas o Ocidente.

A letra minúscula inicial é obrigatória também nas formas de tratamento ou cortesia: senhor Silva, car-deal Santos…

A letra inicial tanto pode ser maiúscula como minúscula em:

– títulos de livros, excepto na primeira palavra: Amor de perdição ou Amor de Perdição.

– nomes que designam cursos e disciplinas: matemática ou Matemática.

– designações de arruamentos: rua da Liberdade ou Rua da Liberdade.

– designações de edifícios: igreja do Bonfim ou Igreja do Bonfim.

3. Supressão das letras c e p em sequências de consoantes (Base IV)

As letras c e p são suprimidas sempre que não são pronunciadas pelos falantes mais instruídos, como acon-tece em algumas sequências de consoantes: ação, ótimo, ata, ator, adjetivo, antártico, atração, coletânea,conceção, letivo, noturno, perentório, sintático…

As letras c e p mantêm-se apenas nos casos em que são pronunciadas: facto, apto, adepto, compacto,contacto, corrupção, estupefacto, eucalipto, faccioso, fricção, núpcias, pacto, sumptuoso…

Assim, tal como na oralidade, na escrita temos Egito e egípcio.

Aceita-se a dupla grafia quando se verifica oscilação na pronúncia culta, como em sector e setor. Já exis-tiam em português outras palavras com mais de uma grafia, como febra, fevra e fêvera.

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Page 42: 7º ano portugues

As letras b, g e m mantêm-se na escrita em português europeu padrão de sequências idênticas de consoan-tes: subtil, súbdito, amígdala, amnistia, omnipresente…

A letra h mantém-se tanto no início e no fim de palavra como nos dígrafos ch, lh e nh: homem, oh, chega,mulher, vinho.

4. Supressão do acento em palavras graves (Base IX)

O acento agudo é suprimido das palavras graves cuja sílaba tónica contém o ditongo oi. Generaliza-se por-tanto a regra já aplicada em dezoito e comboio. Assim, passamos a ter: joia, heroico, boia, lambisgoia, alcaloide,paranoico…

O acento circunflexo é suprimido das formas verbais graves, da terceira pessoa do plural, terminadas emeem. Assim, passamos a ter: leem, veem, creem, deem, preveem…

O acento gráfico, agudo ou circunflexo, é suprimido das palavras graves que não têm homógrafas damesma classe de palavras. Assim, para pode ser uma preposição ou uma forma do verbo parar, tal como acordojá podia ser um nome ou uma forma do verbo acordar. Outros exemplos são: acerto (verbo ou nome), coro (verboou nome), fora (verbo ou advérbio)…

O acento agudo mantém-se na escrita em português europeu padrão das formas verbais da primeira pessoado plural, do pretérito perfeito do indicativo, dos verbos da primeira conjugação: gostámos, levámos, entregá-mos, andámos, comprámos…

5. Supressão e/ou substituição do hífen em palavras compostas e derivadas, formas verbais e locuções(Bases XV-XVII)

O hífen é suprimido das palavras derivadas em que a última letra do primeiro elemento – o elemento nãoautónomo – é diferente da primeira letra do segundo elemento: autoavaliação, autoestrada, agroindústria,antiamericano, bioalimentar, extraescolar, neoidealismo…

O hífen mantém-se nas derivadas começadas por ex, vice, pré, pós, pró, circum seguido de vogal ou n, panseguido de vogal ou m, ou ab, ad, ob, sob ou sub seguido de consoante igual, b ou r. Assim, continuamos a ter: pós-graduação, pan-americano, sub-região…

O hífen mantém-se nas derivadas em que o segundo elemento começa por h, r ou s. No primeiro caso, man-tém-se a regra anteriormente em vigor: anti-herói, pan-helénico…

O hífen é suprimido de palavras cuja noção de composição se perdeu, tal como já tinha acontecido com pon-tapé. Assim, passamos a ter: paraquedas, mandachuva…

41

Page 43: 7º ano portugues

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O hífen é substituído por r ou s , duplicando-o, nas palavras derivadas e compostas acima referidas em quea última letra do primeiro elemento é uma vogal e a primeira letra do segundo elemento é um r ou um s: semirrí-gido, suprassumo, antirroubo, antissemita, girassol, madressilva, ultrassecreto…

O hífen é substituído por um espaço em branco nas locuções substantivas, adjetivas, pronominais, adver-biais, prepositivas ou conjuncionais: fim de semana, cão de guarda, cor de vinho…

O hífen é substituído por um espaço em branco nas quatro formas monossilábicas do verbo haver seguidasda preposição de : hei de, hás de, há de e hão de.

Mantém-se a ortografia em exceções pontuais tais como desumano, cor-de-rosa, coocorrência.

O hífen mantém-se em todos os restantes casos:

– generalidade das compostas: cobra-capelo, ervilha-de-cheiro, mal-estar, tenente-coronel…

– derivadas em que a última letra do primeiro elemento é igual à primeira letra do segundo elemento: anti-ibérico, hiper-realista…

– formas verbais seguidas de pronome pessoal dependente: disse-lhe, disse-o, dir-te-ei…

– encadeamentos vocabulares: estrada Lisboa-Porto, ponte Rio-Niteroi…

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ATIVIDADES A PARTIR DE IMAGENS

Atividade «Ponto de partida» – Pré-leitura e escrita1

Ilustração de António Jorge Gonçalves para a capa do manual

1Atividade com base nos GIP – Leitura e Escrita (DGIDC).

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Pistas de Leitura

Antes da escrita

1. A partir da imagem da capa do manual vais construir um conto.

2. Antes de iniciares a atividade de escrita, observa com o teu colega do lado a imagem.

3. Deves seguir as perguntas, de forma a estruturares a observação:

• A imagem está dividida?

• Quais as cores que se destacam? São semelhantes ou contrastam entre si? O que significarão?

• Que personagens se encontram na imagem? Quem serão?

• Que espaços se encontram representados?

• Que outros elementos sobressaem no cenário?

Pistas de Escrita

4. Agora, em trabalho de pares, preencham o quadro que se segue:

No conto que vais escrever…

PersonagensQuem são as personagens?

Quais as suas características?

AmbienteEm que espaço/ambiente se desenvolve a história?

Como se caracteriza esse espaço?

Ação

O que acontece às personagens? Com que conflitos se deparam?

Quais os objetivos dos protagonistas?

Que obstáculos têm de superar?

Final Qual o desenlace da história?

Moral da história Que lição nos transmite?

5. Com base nas informações que registaram, escrevam agora o vosso conto.

Após a escrita

6. Agrupem-se com outro par, de modo a reverem o texto.Releiam o texto e discutam se:

• a história foi escrita de forma a chamar a atenção do leitor? O início é cativante? O final fica na memória?

• a narrativa está completa, tem princípio, meio e fim?

• foram incluídos elementos que permitam a caracterização do espaço e do ambiente?

• as personagens foram caracterizadas de forma a despertar simpatia ou antipatia no leitor?

• foram introduzidos diálogos entre as personagens?

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• a história está organizada em parágrafos, que estruturam os vários momentos da ação?

• foram incluídos adjetivos, comparações e metáforas adequados?

• foram respeitadas as regras de escrita?

• tem título?

7. Registem as vossas conclusões.

Tabela de registo – Expressão escrita

Aspetos positivos Aspetos a melhorarSugestões para resolver

os problemas identificados

8. Rescrevam o texto a partir dos elementos assinalados.

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Atividade 1 – Oficina de escrita

Ilustração de António Jorge Gonçalves – páginas 24 e 25 do manual

Antes da escrita

Observa atentamente a paisagem noturna, iluminada pela Lua. Também tu te encontras escondido atrás deuma árvore a observar o movimento de todos os seres que circulam à tua volta. Ouvem-se sons indecifráveis eassustadores. Discretamente, deslocam-se personagens bem conhecidas, que povoam o teu imaginário.

Também tu és um dos habitantes desse mundo encantado: uma bruxa, uma fada, um duende, um gnomo, umlobisomem, uma menina com poderes especiais…

Já viveste muitos anos e resolves escrever a história da tua vida. Quando terminares o teu relato, regres-sarás à floresta e continuarás a maravilhar-nos com as tuas aventuras.

Segue as pistas de escrita.

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Pistas de Escrita

1. Escreve a história na 1.a pessoa.

2. Inicia a ação no espaço presente na imagem.

3. Planifica a história: título, introdução, desenvolvimento, conclusão.

4. Introduz uma descrição da personagem que escolheste ou/e do espaço onde habita.

5. Relê a história e verifica se:

• tem título;

• é uma história completa, com princípio, meio e fim;

• usaste alguns adjetivos, comparações e metáforas adequados;

• respeitaste as regras de escrita.

Descrição da atividade

• Esta atividade pode ser desenvolvida em trabalho cooperativo (grupos de quatro):

Material

• Cartões de cores diferentes, com símbolos distintos.

• Aula Digital: projeção da Atividade a partir de imagens, n.o 1.

Desenvolvimento da atividade

• Projeção da atividade através da Aula Digital.

• Divisão da turma em grupos de quatro, de acordo com as diversas cores dos cartões.

• Desenvolvimento da atividade projetada por cada um dos grupos de trabalho.

• Cada um dos elementos do grupo deve registar o trabalho numa folha à parte.

• Após a conclusão do trabalho de escrita, deverão formar-se novos grupos, agora, através dos símbolos pre-sentes nos cartões.

• Cada elemento do novo grupo lerá o texto realizado pelo seu primeiro grupo, garantindo-se assim a partilhadas histórias.

• Criação de um espaço de partilha através de uma cartolina colada na parede. Os alunos registam num post-it a opinião anónima sobre a atividade (gostei porque…), que será colado nesse espaço.

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Atividade 2 – Antecipação da leitura

Ilustração de Daniel Lima«Conto do rato e da doninha», páginas 66-67 do manual

Imagem A

Imagem B

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Pistas de Leitura

1. Lê o título do texto das páginas 66 e 67 do manual.

2. Observa a imagem A:

• Que personagens estão representadas na imagem?

• O que fazem as personagens?

• As personagens estão paradas ou em movimento? Por que razões?

3. Observa a imagem B:

• Quem será a personagem que ocupa toda a imagem?

• De quem é o rosto que está representado no garfo?

• O que simbolizará a expressão do rosto espelhado?

4. Imagina que terias de divulgar este conto.Em trabalho de grupo, a partir das imagens imaginem o conto.

5. Preparem um parágrafo de apresentação onde resumam o conto, de forma a aliciar um grupo de leitores.

6. O porta-voz do grupo deve ler o parágrafo que construíram em voz alta.

Descrição da atividade

Antes da leitura – Antecipar o assunto de um texto

• Apresentação do título do texto das páginas 66 e 67, «Conto do rato e da doninha», chamando a atençãopara as personagens referidas.

• Análise das duas imagens que ilustram o conto, partindo das questões presentes nas pistas.

• Discussão oral a partir das diversas opiniões.

• Depois da leitura das imagens, os alunos poderão antecipar o que vai acontecer no conto.

• Em seguida, os alunos listam cinco acontecimentos que poderiam fazer parte da ação do conto ilustrado.

• Os alunos, divididos em grupos, preparam um parágrafo de apresentação do que poderia ser uma pequenasinopse do conto.

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Atividade 3 – Leitura e oralidade

Ilustração de Bernando Carvalho«Nós chorámos pelo Cão Tinhoso», Ondjaki, páginas 90-93 do manual

Imagem A

Pistas de Leitura

1. Lê o conto de Ondjaki «Nós chorámos pelo Cão Tinhoso», páginas 90-93.

2. Observa atentamente a ilustração do conto para preparares a descrição oral.

3. Regista as informações sobre:

• o ambiente envolvente e os elementos que o compõem;

• as diversas personagens no centro da imagem, destacando a posição em que se encontram, as suas rou-pas, os gestos, as expressões…;

• as cores da imagem;

• a relação entre a imagem e o conto que leste.

4. Ao elaborares a descrição, deves recorrer a expressões como: no plano geral observamos…; ao centrodestaca-se…; no plano inferior…

5. Prepara a descrição oral, registando-a no teu caderno.

6. Apresenta a descrição à turma.

7. Elege, com os teus colegas, as descrições mais organizadas.

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Pistas de Leitura e Oralidade

1. Lê o conto de Ondjaki «Nós chorámos pelo Cão Tinhoso».

2. Observa atentamente a imagem B do conto, para preparares a descrição oral.

3. Regista as informações sobre:

• o local onde decorre a ação e os elementos que o compõem;

• a personagem em primeiro plano na imagem, destacando a posição em que se encontra, as suas roupas, aexpressão, a sua função no contexto…;

• as personagens que estão colocadas no plano de fundo e respetiva descrição;

• as cores da imagem;

• a relação entre a imagem e o conto que leste.

4. Ao elaborares a descrição, podes recorrer a expressões como: em primeiro plano observamos…; no planode fundo destacam-se…

5. Prepara a descrição oral, registando-a no teu caderno.

Imagem B

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6. Apresenta a descrição à turma.

7. Elege, com os teus colegas, as descrições mais organizadas.

Descrição da atividade

• O professor poderá dividir a turma em grupos. Metade dos grupos desenvolve a atividade a partir da imagemA e a outra metade, partindo da imagem B.

• No final, todos os grupos apresentam oralmente as descrições.

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Atividade 4 – Pré-leitura e escrita

Ilustração de Daniel Lima«O tombo da Lua», Mário de Carvalho, páginas 134-137 do manual

Pistas de Leitura

Antes da leitura – Antecipar o assunto de um texto

1. Observa atentamente a imagem, e detém-te nos diversos pormenores.

2. Diz qual será a relação da imagem com o texto de Mário de Carvalho, tendo em conta que este se intitula«O tombo da Lua».

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Pistas de Escrita

Após a leitura

Agora que já conheces o conto «O tombo da lua», vais desenvolver a seguinte atividade de escrita.

1. Imagina que és uma das personagens que habita no Beco das Sardinheiras (Zé Metade; mulher do Andrade;mãe do Zé Metade; presidente da Junta; filha do Andrade) e presenciaste a discussão desenvolvida a partirde tão estranho acontecimento: o Andrade engolira a Lua.

2. Face ao insólito acontecimento, decides escrever uma carta familiar dirigida a um amigo que trabalha nojornal da associação do bairro, onde contas o sucedido. O teu principal objetivo é convencer o teu amigo acolocar a notícia na primeira página da próxima edição do jornal.

3. Recorda o modelo da carta familiar e observa os exemplos:

• Local/Data (Marte, 20 de outubro de 2005 )

• Fórmula de saudação (Estimados terráqueos / Querido pai / Caro amigo)

• Corpo da carta:

– introdução (objetivo da carta)

– desenvolvimento (narração dos diversos assuntos)

– conclusão (encerramento da carta)

• Fórmula de despedida (O teu sincero amigo / Com um abraço / Com cumprimentos à família)

• Assinatura

4. Escreve uma carta dirigida ao teu amigo jornalista, onde:

• contes o episódio insólito que levou o Andrade a engolir a Lua;

• refiras as diversas peripécias derivadas deste acontecimento;

• solicites que a notícia seja primeira página da próxima edição do jornal.

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Atividade 5 – Leitura e Escrita

Ilustração de António Jorge Gonçalves, páginas 158 e 159 do manual

Pistas de Escrita

1. Regista, sem preocupação, tudo o que vês, «ouves» e «cheiras» na paisagem luminosa que observas.

2. Nesta primeira fase, não te preocupes se as palavras estiverem desorganizadas.

3. Lê o excerto do poema «Saudades da terra» de António Gedeão, na página seguinte.Repara que este poema se constrói a partir da enumeração de frases que descrevem tudo o que o poetaobserva e lhe deixa saudades.

4. Volta ao teu caderno e faz, agora, a enumeração dos elementos que registaste, enriquecendo-os com adje-tivos, verbos, dando-lhes cor, brilho, som, cheiro...Dessa enumeração resultará o teu poema descritivo ou o teu texto em prosa poética.

5. Revê o teu texto.

6. Treina a leitura em voz alta e apresenta o teu poema à turma e ao professor.

És um poeta-pintor e estás sentado em frente à janela do teu quarto, aberta de par em par. Tens um caderno em branco nocolo e, à tua frente, a paisagem que observas na imagem. Sem te preocupares com a organização dos elementos, escreve fra-ses soltas no caderno, como se estivesses a pintar um quadro, descrevendo tudo o que vês.

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Saudades da terra

(…)Gostei muito da luz. Gostei de vê-la de todas as maneiras, da luz do pirilampo à fria luz da estrela, do fogo dos incêndios à chama das fogueiras. Gostei muito de a ver quando cintila na face de um cristal, quando trespassa, em lâmina tranquila, a poeirenta névoa de um pinhal, quando salta, nas águas, em contorções de cobra, desfeita em pedrarias de lapidado cetro, quando incide num prisma e se desdobra nas sete cores do espetro.

Também gostei do mar. Gostei de vê-lo em fúria quando galga lambendo o dorso dos navios, quando afaga em blandícias de cândida luxúria a pele morna da areia toda eriçada de calafrios.

E também gostei muito do Jardim da Estrela com os velhos sentados nos bancos ao sol e a mãe da pequenita a aconchegá-la no carrinho e a adormecê-la e as meninas a correrem atrás das pombas e os meninos a jogarem ao futebol.

A porta do Jardim, no inverno, ao entardecer,à hora em que as árvores começam a tomar formas estranhas, gostei muito de ver erguer-se a névoa azul do fumo das castanhas.

Também gostei de ver, na rua, os pares de namorados que se julgam sozinhos no meio de toda a gente, e se amam com os dedos aflitos, entre cruzados, de olhos postos nos olhos, angustiadamente.

E gostei de ver as laranjas em montes, nos mercados, e as mulheres a depenarem galinhas e a proferirem palavras grosseiras, e os homens a aguentarem e a travarem os grandes camiões pesados, e os gatos a miarem e a roçarem-se nas pernas das peixeiras.

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Mas ... saudade, saudade propriamente, essa tenaz que aperta o coração e deixa na garganta um travo adstringente, essa, não.

Saudade, se a tivesse, só de Aquela que nas flores se anunciou, se uma saudade alguém pudesse tê-la do que não se passou. De Aquela que morreu antes de eu ter nascido,ou estará por nascer – quem sabe? – ou talvez andenalgum atalho deste mundo grandepara lá dos confins do horizonte perdido.Triste de quem não tem, na hora que se esfuma, saudades de ninguémnem de coisa nenhuma.

António Gedeão, Obra Completa, Relógio d’Água

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Atividade 6 – 1. Leitura e escrita

Ilustração de António Jorge Gonçalves«História trágico-marítima», Jorge Sousa Braga, página 176 do manual

História trágico-marítima

Era a segunda vez que se fazia ao mar. Era a segunda vez que uma traineira o recolhia a dois quilómetros dacosta. O cisne é um palmípede que vive na água doce. Vem nos livros. Porque havia um cisne de se fazer ao mar? O seu lugar era a água doce. Um lago qualquer, com meninos de calção e mamãs a dizerem: – Olha um cisne! Eraa segunda vez que se fazia ao mar… O guarda do parque foi ameaçado de despedimento. Caso a sua fuga se con-cretizasse, constituiria um lamentável precedente… Era a segunda vez que se fazia ao mar. Era a segunda vez queuma traineira o recolhia a dois quilómetros da costa.

Jorge Sousa Braga, O poeta nu, Assírio & Alvim

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Pistas de Escrita

1. Observa atentamente a ilustração, reparando:

• nas cores;

• no movimento e forma das linhas;

• nos elementos representados.

2. Lê o texto em prosa poética novamente.

Era a segunda vez que se fazia ao mar e era recolhido por uma traineira, a quilómetros da costa. Não será, cer-tamente, a última vez que o cisne, um palmípede que vive na água doce, se aventurará nas ondas salgadas.

Dá continuidade ao texto em prosa poética, começando-o por «Era a segunda vez…» e narra as novasaventuras deste cisne que queria viver muito para além das margens do lago.

3. Revê o texto e prepara numa leitura expressiva para apresentares à turma.

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Atividade 6 – 2. Escrita

Ilustração de António Jorge Gonçalves«Formigas», Jorge Sousa Braga, página 176 do manual

Pistas de escrita

1. Observa atentamente a ilustração.

2. Repara no símbolo formado pelo movimento das formigas, semelhante a um número teu conhecido. A par-tir desta pista, procura saber qual o significado desse símbolo

3. Em seguida, imagina que és um poeta e vais escrever um «haiku» a partir da imagem e da realidade que elatransmite.

4. Observa atentamente a informação sobre esta forma de poesia e escreve o teu próprio poema.

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O haiku é uma forma de poesia tradicional japonesa:

• É escrito no presente do indicativo, como se o poeta presenciasse naquele momento a cena que descreve.

• A temática mais recorrente destes poemas é a natureza (as plantas, os animais, a chuva, o sol, a lua, os jardins…).

• Tem apenas uma estrofe, composta por três versos.

• Os versos devem ter no seu conjunto 17 sílabas, distribuídas do seguinte modo:– cinco sílabas no primeiro verso;– sete sílabas no segundo verso;– cinco sílabas no terceiro verso.

• Matsuo Bashô é um dos mais conhecidos poetas do haiku japonês. Para te inspirares, observa alguns dos seus poe-mas traduzidos pelo poeta português Herberto Helder.

Primeira neve:Bastante para vergar as folhasDos junquilhos.

Festa das flores.Acompanhando a mãe,Uma criança cega.

Monte de Higashi.Como o corpoSob um lençol.

Ah, o passado.O tempo onde se acumularamOs dias lentos.

5. Apresenta o teu haiku à turma.

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Atividade 7 – Escrita e Oralidade

Ilustração de António Jorge Gonçalves, páginas 200 e 201 do manual

Pistas de Leitura

1. Observa atentamente a ilustração onde «habitam» inúmeras caricaturas de personagens que fazem parteda realidade que nos envolve.

2. Em grupo, escolham quatro personagens presentes na imagem.

3. Em conjunto, imaginem a caracterização de cada uma das personagens que escolheram (quem são, traçosfísicos e psicológicos, profissão…).

4. A partir das personagens construídas, escrevam duas cenas de um texto dramático. No vosso texto devemincluir:

• as personagens que escolheram e caracterizaram;

• uma indicação cénica inicial que introduza o espaço e as personagens;

• pelo menos três indicações cénicas no corpo do texto.

5. Após a escrita, cada um dos elementos do grupo deve encenar um dos papéis e apresentar as cenas imagi-nadas à turma.

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Pistas de leitura

1. Observa atentamente a ilustração.

2. Tu és o Rei de pé ao centro da mesa e encontras-te perante umaassembleia constituída pelos teus súbditos, conselheiros e amigos.Todos aguardam ansiosamente que tomes a palavra.

3. Imagina que vais fazer o discurso mais importante do teu reinado, doqual depende a estabilidade do reino e dos seus habitantes.

4. Escreve esse discurso de uma forma organizada, a partir dos passosseguintes:

• lança no papel as principais ideias que queres transmitir ao auditório;

• organiza as ideias, numerando-as segundo a ordem de importância;

• escreve um parágrafo inicial de forma a prenderes a atenção doauditório;

• escreve o corpo do teu discurso, apresentando três argumentos paraconvenceres os ouvintes;

• conclui o texto, iniciando o parágrafo com uma expressão conclusiva(Em suma; Em conclusão; Por fim…).

5. Prepara a leitura encenada do teu discurso.

6. Apresenta o discurso à turma.

7. Procedam à eleição do melhor discurso.

Atividade 8 – Oralidade

Ilustração de António Jorge Gonçalves, páginas 214-218 do manual«Leandro, Rei de Helíria», Alice Vieira

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