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1 Descarregue gratuitamente atualizações online em www.portoeditora.pt/direito FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação. Março de 2019 P COLEÇÃO LEGISLAÇÃO – Atualizações Online Porquê as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? No panorama legislativo nacional é frequente a publicação de novos diplomas legais que, regularmente, alteram outros diplomas, os quais estão muitas vezes incluídos nas compilações da Coleção Legislação. Ao disponibilizar as atualizações, a Porto Editora pretende que o livro que adquiriu se mantenha atualizado de acordo com as alterações legislativas que vão sendo publicadas, fazendo-o de uma forma rápida e prática. Qual a frequência das atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? Serão disponibilizadas atualizações para cada livro até à preparação de uma nova edição do mesmo, sem- pre que detetada uma alteração legal. O prazo que medeia entre as referidas alterações e a disponibilização dos textos será sempre tão reduzido quanto possível. Onde estão disponíveis as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? Pode encontrá-las em www.portoeditora.pt/direito, na área específica de “Atualizações”. Como posso fazer download das atualizações dos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? Basta aceder à página e área indicadas acima, selecionar um título e os respetivos ficheiros. O serviço é completamente gratuito. Como se utiliza este documento? O documento foi preparado para poder ser impresso no formato do seu livro. Apresenta a página e o local da mesma onde as atualizações devem ser aplicadas, bem como a área por onde pode ser recortado depois de impresso, com vista a ficar com as mesmas dimensões e aspeto do livro que adquiriu. Como devo imprimir este documento, de modo a ficar no formato do meu livro? Deverá fazer a impressão sempre a 100%, ou seja, sem ajuste do texto à página. Caso o documento tenha mais do que uma página, lembramos que não deve proceder à impressão em frente e verso. FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação Atualização I – Março de 2019 A Lei n.º 17/2019, de 14 de fevereiro e o Decreto-Lei n.º 28/2019, de 15 de fevereiro, introduziram alterações ao Regime Geral das Infrações Tributárias, ao Regime Complementar do Procedimento de Inspeção Tributária e Aduaneira, ao Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, ao Código do Imposto sobre o Rendimento das Pes- soas Singulares e ao Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas. De modo a garantir a atualidade da obra Fiscal, são indicados neste documento os textos que sofreram alterações e a sua redação atual. 06704.39

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Page 1: FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação · FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação Atualização I – Março de 2019 A Lei n.º 17/2019, de 14 de fevereiro e o Decreto-Lei

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FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação. Março de 2019 P

COLEÇÃO LEGISLAÇÃO – Atualizações Online

Porquê as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?No panorama legislativo nacional é frequente a publicação de novos diplomas legais que, regularmente, alteram outros diplomas, os quais estão muitas vezes incluídos nas compilações da Coleção Legislação. Ao disponibilizar as atualizações, a Porto Editora pretende que o livro que adquiriu se mantenha atualizado de acordo com as alterações legislativas que vão sendo publicadas, fazendo-o de uma forma rápida e prática.

Qual a frequência das atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?Serão disponibilizadas atualizações para cada livro até à preparação de uma nova edição do mesmo, sem-pre que detetada uma alteração legal. O prazo que medeia entre as referidas alterações e a disponibilização dos textos será sempre tão reduzido quanto possível.

Onde estão disponíveis as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?Pode encontrá-las em www.portoeditora.pt/direito, na área específica de “Atualizações”.

Como posso fazer download das atualizações dos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?Basta aceder à página e área indicadas acima, selecionar um título e os respetivos ficheiros. O serviço é completamente gratuito.

Como se utiliza este documento?O documento foi preparado para poder ser impresso no formato do seu livro. Apresenta a página e o local da mesma onde as atualizações devem ser aplicadas, bem como a área por onde pode ser recortado depois de impresso, com vista a ficar com as mesmas dimensões e aspeto do livro que adquiriu.

Como devo imprimir este documento, de modo a ficar no formato do meu livro?Deverá fazer a impressão sempre a 100%, ou seja, sem ajuste do texto à página. Caso o documento tenha mais do que uma página, lembramos que não deve proceder à impressão em frente e verso.

FISCAL, 39.ª Edição – Col. LegislaçãoAtualização I – Março de 2019

A Lei n.º 17/2019, de 14 de fevereiro e o Decreto-Lei n.º 28/2019, de 15 de fevereiro, introduziram alterações ao Regime Geral das Infrações Tributárias, ao Regime Complementar do Procedimento de Inspeção Tributária e Aduaneira, ao Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, ao Código do Imposto sobre o Rendimento das Pes-soas Singulares e ao Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas.De modo a garantir a atualidade da obra Fiscal, são indicados neste documento os textos que sofreram alterações e a sua redação atual.

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Page 2: FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação · FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação Atualização I – Março de 2019 A Lei n.º 17/2019, de 14 de fevereiro e o Decreto-Lei

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FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação. Março de 2019 P06704.39

Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

Pág. 171

No n.º 1 do art. 78.º-B, onde se lê:1. À coleta do IRS devido pelos (…) entr. vigor: 2016-08-02.]deve ler-se o texto seguinte:

171Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

de que cada sujeito passivo seja titular acrescida de 50% das despesas de que sejam titulares os dependentes que integram o agregado.

[Redação do n.º: Lei n.º 42/2016, de 31-12; entr. vigor: 2017-01-01.]

Artigo 78.º-A Deduções dos descendentes e ascendentes1. À coleta devida pelos sujeitos passivos residentes em território português e até ao seu montante são deduzidos:

a) Por cada dependente o montante fixo de € 600, salvo o disposto na alínea b); [Redação: Lei n.º 106/2017, de 04-09; entr. vigor: 2018-01-01; prod. efeitos: aplicável à liquidação dos rendi-

mentos respeitantes ao ano de 2017.]

b) Quando o acordo de regulação do exercício das responsabilidades parentais estabeleça a responsabilidade conjunta e a residência alternada do menor, é deduzido o montante fixo de € 300 à coleta de cada sujeito passivo com responsabilidades parentais sendo ainda de observar o disposto no n.º 9 do artigo 22.º; [Redação: Lei n.º 106/2017, de 04-09; entr. vigor: 2018-01-01; prod. efeitos: aplicável à liqui-

dação dos rendimentos respeitantes ao ano de 2017.]

c) Por cada ascendente que viva efetivamente em comunhão de habitação com o sujeito passivo, desde que aquele não aufira rendimento superior à pensão mínima do regime geral, o montante fixo de € 525.

2. Às deduções previstas no número anterior somam-se os seguintes montantes:a) € 126 por cada dependente referido na alínea a) e € 63 a cada sujeito passivo

referido na alínea b) do número anterior quando o dependente não ultra-passe três anos de idade até 31 de dezembro do ano a que respeita o im-posto; [Redação: Lei n.º 106/2017, de 04-09; entr. vigor: 2018-01-01; prod. efeitos: aplicável à liquidação

dos rendimentos respeitantes ao ano de 2017.]

b) €  110  no caso de existir apenas um ascendente enquadrável na alínea  c) nos termos previstos no número anterior. [Redação: Lei n.º 106/2017, de 04-09; entr. vigor:

2018-01-01; prod. efeitos: aplicável à liquidação dos rendimentos respeitantes ao ano de 2017.]

[Art. aditado pela Lei n.º 82-E/2014, de 31-12; entr. vigor: 2015-01-01.]

[Redação da epígrafe: Lei n.º 106/2017, de 04-09.]

Artigo 78.º-B Dedução das despesas gerais familiares1. À coleta do IRS devido pelos sujeitos passivos é dedutível um montante corres-pondente a 35% do valor suportado por qualquer membro do agregado familiar, com o limite global de € 250 para cada sujeito passivo, que conste de faturas que titulem prestações de serviços e aquisições de bens comunicadas à Autoridade Tributária e Aduaneira nos termos do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, ou emitidas no Portal das Finanças, enquadradas em qualquer setor de atividade, exceto os setores previstos nos artigos 78.º-C a 78.º-E. [Redação: DL n.º 28/2019, de 15-02;

entr. vigor: 2019-02-16.]

2. A dedução à coleta prevista no número anterior opera no ano em que as faturas foram emitidas.3. Os adquirentes que pretendam beneficiar da dedução à coleta devem exigir ao emitente a inclusão do seu número de identificação fiscal nas faturas, sem pre-juízo da possibilidade de comunicarem as faturas sem número de identificação fiscal à Autoridade Tributária e Aduaneira, utilizando o respetivo código de barras bidimensional (código QR) ou o código único de documento. [Redação: DL n.º 28/2019, de

15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

4. As pessoas singulares que sejam sujeitos passivos de IVA apenas podem

ARTIGO 78.º-A

ARTIGO 78.º-B

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No n.º 3 do art. 78.º-B, onde se lê:3. Os adquirentes que pretendam (…) identificação fiscal nas faturas.deve ler-se o texto seguinte:

171Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

de que cada sujeito passivo seja titular acrescida de 50% das despesas de que sejam titulares os dependentes que integram o agregado.

[Redação do n.º: Lei n.º 42/2016, de 31-12; entr. vigor: 2017-01-01.]

Artigo 78.º-A Deduções dos descendentes e ascendentes1. À coleta devida pelos sujeitos passivos residentes em território português e até ao seu montante são deduzidos:

a) Por cada dependente o montante fixo de € 600, salvo o disposto na alínea b); [Redação: Lei n.º 106/2017, de 04-09; entr. vigor: 2018-01-01; prod. efeitos: aplicável à liquidação dos rendi-

mentos respeitantes ao ano de 2017.]

b) Quando o acordo de regulação do exercício das responsabilidades parentais estabeleça a responsabilidade conjunta e a residência alternada do menor, é deduzido o montante fixo de € 300 à coleta de cada sujeito passivo com responsabilidades parentais sendo ainda de observar o disposto no n.º 9 do artigo 22.º; [Redação: Lei n.º 106/2017, de 04-09; entr. vigor: 2018-01-01; prod. efeitos: aplicável à liqui-

dação dos rendimentos respeitantes ao ano de 2017.]

c) Por cada ascendente que viva efetivamente em comunhão de habitação com o sujeito passivo, desde que aquele não aufira rendimento superior à pensão mínima do regime geral, o montante fixo de € 525.

2. Às deduções previstas no número anterior somam-se os seguintes montantes:a) € 126 por cada dependente referido na alínea a) e € 63 a cada sujeito passivo

referido na alínea b) do número anterior quando o dependente não ultra-passe três anos de idade até 31 de dezembro do ano a que respeita o im-posto; [Redação: Lei n.º 106/2017, de 04-09; entr. vigor: 2018-01-01; prod. efeitos: aplicável à liquidação

dos rendimentos respeitantes ao ano de 2017.]

b) €  110  no caso de existir apenas um ascendente enquadrável na alínea  c) nos termos previstos no número anterior. [Redação: Lei n.º 106/2017, de 04-09; entr. vigor:

2018-01-01; prod. efeitos: aplicável à liquidação dos rendimentos respeitantes ao ano de 2017.]

[Art. aditado pela Lei n.º 82-E/2014, de 31-12; entr. vigor: 2015-01-01.]

[Redação da epígrafe: Lei n.º 106/2017, de 04-09.]

Artigo 78.º-B Dedução das despesas gerais familiares1. À coleta do IRS devido pelos sujeitos passivos é dedutível um montante corres-pondente a 35% do valor suportado por qualquer membro do agregado familiar, com o limite global de € 250 para cada sujeito passivo, que conste de faturas que titulem prestações de serviços e aquisições de bens comunicadas à Autoridade Tributária e Aduaneira nos termos do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, ou emitidas no Portal das Finanças, enquadradas em qualquer setor de atividade, exceto os setores previstos nos artigos 78.º-C a 78.º-E. [Redação: DL n.º 28/2019, de 15-02;

entr. vigor: 2019-02-16.]

2. A dedução à coleta prevista no número anterior opera no ano em que as faturas foram emitidas.3. Os adquirentes que pretendam beneficiar da dedução à coleta devem exigir ao emitente a inclusão do seu número de identificação fiscal nas faturas, sem pre-juízo da possibilidade de comunicarem as faturas sem número de identificação fiscal à Autoridade Tributária e Aduaneira, utilizando o respetivo código de barras bidimensional (código QR) ou o código único de documento. [Redação: DL n.º 28/2019, de

15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

4. As pessoas singulares que sejam sujeitos passivos de IVA apenas podem

ARTIGO 78.º-A

ARTIGO 78.º-B

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Pág. 201

Na epígrafe e no art. 118.º, onde se lê:Artigo 118.º Centralização, arquivo e escrituração1. Os sujeitos passivos são obrigados (…)2. (…) de suporte durante 12 anos.(…) entr. vigor: 2015-01-01.]deve ler-se o texto seguinte:

201Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

4. Os registos referidos na alínea a) do n.º 1 obedecem às seguintes regras: [Reda-

ção: Lei n.º 82-E/2014, de 31-12; entr. vigor: 2015-01-01.]

a) Os lançamentos deverão ser efetuados no prazo máximo de 60 dias; [Redação:

Lei n.º 109-B/2001, de 27-12.]

b) As importâncias recebidas a título de provisão ou a qualquer outro título destinadas a custear despesas da responsabilidade dos clientes devem ser registadas em conta corrente; [Redação: Lei n.º 82-E/2014, de 31-12; entr. vigor: 2015-01-01.]

c) Os lançamentos devem ser sempre suportados por documentos comprova-tivos.

5. Os titulares dos rendimentos referidos nas alíneas h) e i) do n.º 2 do artigo 3.º ficam dispensados do cumprimento das obrigações previstas no n.º 1.6. Os titulares de rendimentos da categoria B que, não sendo obrigados a dispor de contabilidade organizada, possuam, no entanto, um sistema de contabilidade que satisfaça os requisitos adequados ao correto apuramento e fiscalização do imposto podem não efetuar os registos referidos no presente artigo. [Redação: Lei

n.º 82-E/2014, de 31-12; entr. vigor: 2015-01-01.]

[Redação da epígrafe: Lei n.º 82-E/2014, de 31-12.]

Artigo 117.º Obrigações contabilísticas1. Os titulares de rendimentos da categoria B que não estejam abrangidos pelo regime simplificado de tributação são obrigados a dispor de contabilidade organi-zada, nos termos da lei comercial e fiscal, que permita o controlo do rendimento apurado.2. Aos sujeitos passivos referidos no número anterior é aplicável o disposto no artigo 123.º do Código do IRC. [Redação: Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entr. vigor: 2012-01-01.]

Artigo 118.º Faturação e arquivo1. Sem prejuízo das obrigações previstas no presente Código, os sujeitos passivos titulares de rendimentos da categoria B estão sujeitos às obrigações de faturação, de emissão de recibo e de arquivo nos termos previstos no Código do IVA e no Decreto-Lei n.º 28/2019, de 15 de fevereiro.2. [Revogado pela alínea b) do art. 44.º do DL 28/2019, de 15-02.]

[Redação da epígrafe e do art.: DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

Artigo 119.º Comunicação de rendimentos e retenções1. As entidades devedoras de rendimentos que estejam obrigadas a efetuar a re-tenção, total ou parcial, do imposto, bem como as entidades devedoras dos ren-dimentos previstos nos n.os 4), 5), 7), 9) e 10) da alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º e dos rendimentos não sujeitos, total ou parcialmente, previstos nos artigos 2.º e 2.º-A e nos n.os 2, 4 e 5 do artigo 12.º, e ainda as entidades através das quais sejam processados os rendimentos sujeitos ao regime especial de tributação previsto no n.º 3 do artigo 72.º, são obrigadas a: [Redação: Lei n.º 82-E/2014, de 31-12; entr. vigor: 2015-01-01.]

a) Possuir registo atualizado das pessoas credoras desses rendimentos, ainda que não tenha havido lugar a retenção do imposto, do qual constem, nomea-damente, o nome, o número fiscal e respetivo código, bem como a data e valor de cada pagamento ou dos rendimentos em espécie que lhes tenham sido atribuídos; [Redação: Lei n.º 32-B/2002, de 30-12; entr. vigor: 2003-01-01.]

b) Entregar ao sujeito passivo, até 20 de janeiro de cada ano, documento com-provativo das importâncias devidas no ano anterior, incluindo, quando for

ARTIGO 117.º

ARTIGO 118.º

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FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação. Março de 2019 P06704.39

Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

Págs. 371-372

Nos n.os 4 a 7 do art. 123.º, onde se lê:4. Os livros, registos contabilísticos (…)(…)7. (…) entr. vigor: 2011-01-01.]deve ler-se o texto seguinte:

371Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

constituinte informar a Autoridade Tributária e Aduaneira, nos termos do n.º 2, de que a entidade-mãe final se recusou a disponibilizar as informações necessárias.[Art. aditado pela Lei n.º 98/2017, de 24-08; entr. vigor: 2017-08-25; prod. efeitos: desde 2017-01-01.]

Artigo 122.º Declaração de substituição1. Quando tenha sido liquidado imposto inferior ao devido ou declarado prejuízo fiscal superior ao efetivo, pode ser apresentada declaração de substituição, ainda que fora do prazo legalmente estabelecido, e efetuado o pagamento do imposto em falta.2. A autoliquidação de que tenha resultado imposto superior ao devido ou prejuízo fiscal inferior ao efetivo pode ser corrigida por meio de declaração de substitui-ção a apresentar no prazo de um ano a contar do termo do prazo legal. [Redação:

DL n.º 238/2006, de 20-12; entr. vigor: 2007-01-01.]

3. Em caso de decisão administrativa ou sentença superveniente, o prazo previsto no número anterior conta-se a partir da data em que o declarante tome conheci-mento da decisão ou sentença. [Redação: Lei n.º 64-A/2008, de 31-12; entr. vigor: 2009-01-01.]

4. Sempre que seja aplicado o disposto no número anterior, o prazo de caduci-dade é alargado até ao termo do prazo aí previsto, acrescido de um ano. [Redação: Lei

n.º 64-A/2008, de 31-12; entr. vigor: 2009-01-01.]

5. Quando for aplicável o regime especial de tributação dos grupos de sociedades e alguma das sociedades do grupo apresente declaração de substituição da decla-ração prevista na alínea b) do n.º 6 do artigo 120.º, a sociedade dominante procede à substituição da declaração periódica de rendimentos do grupo prevista na alí-nea a) do referido n.º 6 do artigo 120.º. [Redação: DL n.º 41/2016, de 01-08; entr. vigor: 2016-08-02.]

Artigo 123.º Obrigações contabilísticas das empresas1. As sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, as cooperativas, as empresas públicas e as demais entidades que exerçam, a título principal, uma atividade comercial, industrial ou agrícola, com sede ou direção efetiva em terri-tório português, bem como as entidades que, embora não tendo sede nem direção efetiva naquele território, aí possuam estabelecimento estável, são obrigadas a dispor de contabilidade organizada nos termos da lei que, além dos requisitos in-dicados no n.º 3 do artigo 17.º, permita o controlo do lucro tributável. [Redação: Lei

n.º 64-B/2011, de 30-12; entr. vigor: 2012-01-01.]

2. Na execução da contabilidade deve observar-se em especial o seguinte:a) Todos os lançamentos devem estar apoiados em documentos justificativos,

datados e suscetíveis de serem apresentados sempre que necessário;b) As operações devem ser registadas cronologicamente, sem emendas ou ra-

suras, devendo quaisquer erros ser objeto de regularização contabilística logo que descobertos.

3. Não são permitidos atrasos na execução da contabilidade superiores a 90 dias, contados do último dia do mês a que as operações respeitam.4. [Revogado pela al. c) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

5. [Revogado pela al. c) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

6. [Revogado pela al. c) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

7. [Revogado pela al. c) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

8. As entidades referidas no n.º 1 devem dispor de capacidade de exportação de ficheiros nos termos e formatos a definir por portaria do Ministro das Finanças. [Redação: Lei n.º 42/2016, de 28-12; entr. vigor: 2017-01-01.]

ARTIGO 122.º

ARTIGO 123.º

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Pág. 372

No n.º 9 do art. 123.º, onde se lê:9. Os programas e equipamentos (…) entr. vigor: 2012-01-01.]deve ler-se o texto seguinte:

372 Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas e Legislação Conexa

9. [Revogado pela al. c) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

[Ver art. 117.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12.]

Artigo 124.º Regime simplificado de escrituração1. As entidades com sede ou direção efetiva em território português que não exer-çam, a título principal, uma atividade comercial, industrial ou agrícola devem pos-suir obrigatoriamente os seguintes registos: [Redação: Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entr. vigor:

2012-01-01.]

a) Registo de rendimentos, organizado segundo as várias categorias de rendi-mentos considerados para efeitos de IRS;

b) Registo de encargos, organizado de modo a distinguirem-se os encargos es-pecíficos de cada categoria de rendimentos sujeitos a imposto e os demais encargos a deduzir, no todo ou em parte, ao rendimento global;

c) Registo de inventário, em 31 de dezembro, dos bens suscetíveis de gerarem ganhos tributáveis na categoria de mais-valias.

2. Os registos referidos no número anterior não abrangem os rendimentos das atividades comerciais, industriais ou agrícolas eventualmente exercidas a título acessório, pelas entidades aí mencionadas, devendo, caso existam esses rendi-mentos, ser também organizada uma contabilidade que, nos termos do artigo an-terior, permita o controlo do lucro apurado nessas atividades. [Redação: Lei n.º 64-B/2011,

de 30-12; entr. vigor: 2012-01-01.]

3. O disposto no número anterior não se aplica quando os rendimentos totais obti-dos em cada um dos dois exercícios anteriores não excedam € 150 000, e o sujeito passivo não opte por organizar uma contabilidade que, nos termos do artigo ante-rior, permita o controlo do lucro apurado nessas atividades. [Redação: Lei n.º 64-B/2011, de

30-12; entr. vigor: 2012-01-01.]

4. [Revogado pelo art. 114.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12.]

5. É aplicável à escrituração referida no n.º 1 e, bem assim, à contabilidade orga-nizada nos termos do n.º 2 o disposto nos n.os 2 e 3 do artigo anterior e no Decreto--Lei n.º 28/2019, de 15 de fevereiro. [Redação: DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

Artigo 125.º Faturação e arquivo1. Os sujeitos passivos com sede ou direção efetiva em território nacional, bem como aqueles que aí possuam estabelecimento estável, estão sujeitos às obriga-ções de faturação e de conservação de livros, registos e respetivos documentos de suporte nos termos previstos no Código do IVA e no Decreto-Lei n.º 28/2019, de 15 de fevereiro.2. [Revogado pela al. c) do art. 44.º do DL 28/2019, de 15-02.]

[Redação da epígrafe e do art. DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

Artigo 126.º Representação de entidades não residentes1. As entidades que, não tendo sede nem direção efetiva em território português, não possuam estabelecimento estável aí situado mas nele obtenham rendimentos, assim como os sócios ou membros referidos no n.º 9 do artigo 5.º, são obrigadas a designar uma pessoa singular ou coletiva com residência, sede ou direção efetiva naquele território para as representar perante a administração fiscal quanto às suas obrigações referentes a IRC.2. O disposto no número anterior não é aplicável, sendo a designação de repre-sentante meramente facultativa, em relação às entidades que sejam consideradas,

ARTIGO 124.º

ARTIGO 125.º

ARTIGO 126.º

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No n.º 5 do art. 124.º, onde se lê:5. É aplicável à escrituração (…) n.os 2 a 6 do artigo anterior.deve ler-se o texto seguinte:

372 Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas e Legislação Conexa

9. [Revogado pela al. c) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

[Ver art. 117.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12.]

Artigo 124.º Regime simplificado de escrituração1. As entidades com sede ou direção efetiva em território português que não exer-çam, a título principal, uma atividade comercial, industrial ou agrícola devem pos-suir obrigatoriamente os seguintes registos: [Redação: Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entr. vigor:

2012-01-01.]

a) Registo de rendimentos, organizado segundo as várias categorias de rendi-mentos considerados para efeitos de IRS;

b) Registo de encargos, organizado de modo a distinguirem-se os encargos es-pecíficos de cada categoria de rendimentos sujeitos a imposto e os demais encargos a deduzir, no todo ou em parte, ao rendimento global;

c) Registo de inventário, em 31 de dezembro, dos bens suscetíveis de gerarem ganhos tributáveis na categoria de mais-valias.

2. Os registos referidos no número anterior não abrangem os rendimentos das atividades comerciais, industriais ou agrícolas eventualmente exercidas a título acessório, pelas entidades aí mencionadas, devendo, caso existam esses rendi-mentos, ser também organizada uma contabilidade que, nos termos do artigo an-terior, permita o controlo do lucro apurado nessas atividades. [Redação: Lei n.º 64-B/2011,

de 30-12; entr. vigor: 2012-01-01.]

3. O disposto no número anterior não se aplica quando os rendimentos totais obti-dos em cada um dos dois exercícios anteriores não excedam € 150 000, e o sujeito passivo não opte por organizar uma contabilidade que, nos termos do artigo ante-rior, permita o controlo do lucro apurado nessas atividades. [Redação: Lei n.º 64-B/2011, de

30-12; entr. vigor: 2012-01-01.]

4. [Revogado pelo art. 114.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12.]

5. É aplicável à escrituração referida no n.º 1 e, bem assim, à contabilidade orga-nizada nos termos do n.º 2 o disposto nos n.os 2 e 3 do artigo anterior e no Decreto--Lei n.º 28/2019, de 15 de fevereiro. [Redação: DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

Artigo 125.º Faturação e arquivo1. Os sujeitos passivos com sede ou direção efetiva em território nacional, bem como aqueles que aí possuam estabelecimento estável, estão sujeitos às obriga-ções de faturação e de conservação de livros, registos e respetivos documentos de suporte nos termos previstos no Código do IVA e no Decreto-Lei n.º 28/2019, de 15 de fevereiro.2. [Revogado pela al. c) do art. 44.º do DL 28/2019, de 15-02.]

[Redação da epígrafe e do art. DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

Artigo 126.º Representação de entidades não residentes1. As entidades que, não tendo sede nem direção efetiva em território português, não possuam estabelecimento estável aí situado mas nele obtenham rendimentos, assim como os sócios ou membros referidos no n.º 9 do artigo 5.º, são obrigadas a designar uma pessoa singular ou coletiva com residência, sede ou direção efetiva naquele território para as representar perante a administração fiscal quanto às suas obrigações referentes a IRC.2. O disposto no número anterior não é aplicável, sendo a designação de repre-sentante meramente facultativa, em relação às entidades que sejam consideradas,

ARTIGO 124.º

ARTIGO 125.º

ARTIGO 126.º

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Págs. 372-373

Na epígrafe e no art. 125.º, onde se lê:Artigo 125.º Centralização da contabilidade ou da escrituração1. A contabilidade ou a escrituração (…)2. (…) igualmente referida naquela disposição.deve ler-se o texto seguinte:

372 Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas e Legislação Conexa

9. [Revogado pela al. c) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

[Ver art. 117.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12.]

Artigo 124.º Regime simplificado de escrituração1. As entidades com sede ou direção efetiva em território português que não exer-çam, a título principal, uma atividade comercial, industrial ou agrícola devem pos-suir obrigatoriamente os seguintes registos: [Redação: Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entr. vigor:

2012-01-01.]

a) Registo de rendimentos, organizado segundo as várias categorias de rendi-mentos considerados para efeitos de IRS;

b) Registo de encargos, organizado de modo a distinguirem-se os encargos es-pecíficos de cada categoria de rendimentos sujeitos a imposto e os demais encargos a deduzir, no todo ou em parte, ao rendimento global;

c) Registo de inventário, em 31 de dezembro, dos bens suscetíveis de gerarem ganhos tributáveis na categoria de mais-valias.

2. Os registos referidos no número anterior não abrangem os rendimentos das atividades comerciais, industriais ou agrícolas eventualmente exercidas a título acessório, pelas entidades aí mencionadas, devendo, caso existam esses rendi-mentos, ser também organizada uma contabilidade que, nos termos do artigo an-terior, permita o controlo do lucro apurado nessas atividades. [Redação: Lei n.º 64-B/2011,

de 30-12; entr. vigor: 2012-01-01.]

3. O disposto no número anterior não se aplica quando os rendimentos totais obti-dos em cada um dos dois exercícios anteriores não excedam € 150 000, e o sujeito passivo não opte por organizar uma contabilidade que, nos termos do artigo ante-rior, permita o controlo do lucro apurado nessas atividades. [Redação: Lei n.º 64-B/2011, de

30-12; entr. vigor: 2012-01-01.]

4. [Revogado pelo art. 114.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12.]

5. É aplicável à escrituração referida no n.º 1 e, bem assim, à contabilidade orga-nizada nos termos do n.º 2 o disposto nos n.os 2 e 3 do artigo anterior e no Decreto--Lei n.º 28/2019, de 15 de fevereiro. [Redação: DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

Artigo 125.º Faturação e arquivo1. Os sujeitos passivos com sede ou direção efetiva em território nacional, bem como aqueles que aí possuam estabelecimento estável, estão sujeitos às obriga-ções de faturação e de conservação de livros, registos e respetivos documentos de suporte nos termos previstos no Código do IVA e no Decreto-Lei n.º 28/2019, de 15 de fevereiro.2. [Revogado pela al. c) do art. 44.º do DL 28/2019, de 15-02.]

[Redação da epígrafe e do art. DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

Artigo 126.º Representação de entidades não residentes1. As entidades que, não tendo sede nem direção efetiva em território português, não possuam estabelecimento estável aí situado mas nele obtenham rendimentos, assim como os sócios ou membros referidos no n.º 9 do artigo 5.º, são obrigadas a designar uma pessoa singular ou coletiva com residência, sede ou direção efetiva naquele território para as representar perante a administração fiscal quanto às suas obrigações referentes a IRC.2. O disposto no número anterior não é aplicável, sendo a designação de repre-sentante meramente facultativa, em relação às entidades que sejam consideradas,

ARTIGO 124.º

ARTIGO 125.º

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Page 4: FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação · FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação Atualização I – Março de 2019 A Lei n.º 17/2019, de 14 de fevereiro e o Decreto-Lei

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FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação. Março de 2019 P06704.39

Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado

Pág. 487

Na alínea a) do n.º 3 do art. 29.º, onde se lê:a) Das obrigações referidas nas suas (…) do n.º 1 do artigo 20.º;deve ler-se o texto seguinte:

487Código do IVA

relativos às operações efetuadas no ano anterior, os quais fazem parte in-tegrante da declaração anual a que se referem os Códigos do IRC e do IRS;

e) Entregar um mapa recapitulativo com identificação dos sujeitos passivos seus clientes, donde conste o montante total das operações internas reali-zadas com cada um deles no ano anterior, desde que superior a € 25 000, o qual é parte integrante da declaração anual a que se referem os Códigos do IRS e do IRC;

f) Entregar um mapa recapitulativo com a identificação dos sujeitos passivos seus fornecedores, donde conste o montante total das operações inter-nas realizadas com cada um deles no ano anterior, desde que superior a € 25 000, o qual é parte integrante da declaração anual a que se referem os Códigos do IRS e do IRC;

g) Dispor de contabilidade adequada ao apuramento e fiscalização do imposto;h) Enviar, por transmissão eletrónica de dados, a declaração, os anexos e os

mapas recapitulativos a que se referem as alíneas d), e) e f) até ao dia 15 de julho ou, em caso de adoção de um período de tributação em sede de IRC diferente do ano civil, até ao 15.º dia do 7.º mês posterior à data do termo desse período, independentemente de esse dia ser útil ou não útil; [Redação:

DL n.º 292/2009, de 13-10; entr. vigor: 2010-01-01.]

i) Indicar na declaração recapitulativa a que se refere a alínea c) do n.º 1 do ar-tigo 23.º do Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias, nos prazos e nas condições previstos no artigo 30.º desse Regime, as prestações de ser-viços efetuadas a sujeitos passivos que tenham noutro Estado membro da Comunidade a sede, um estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicí-lio, para o qual os serviços são prestados, quando tais operações não sejam tributáveis em território nacional em resultado da aplicação do disposto na alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º. [Redação: DL n.º 134/2010, de 27-12; entr. vigor: 2011-01-01.]

2. A obrigação de declaração periódica prevista no número anterior subsiste mesmo que não haja, no período correspondente, operações tributáveis.3. Não obstante o disposto no n.º 1, estão dispensados do cumprimento:

a) Da obrigação referida na sua alínea b), as pessoas coletivas de direito pú-blico, organismos sem finalidade lucrativa e instituições particulares de solidariedade social que pratiquem exclusivamente operações isentas de imposto e que tenham obtido para efeitos de IRC, no período de tributação imediatamente anterior, um montante anual ilíquido de rendimentos não superior a € 200 000; [Redação: DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16 e prod. efeitos:

2020-01-01.]

b) Da obrigação referida na sua alínea b), os sujeitos passivos relativamente às operações isentas ao abrigo das alíneas 27) e 28) do artigo 9.º, quando o destinatário esteja estabelecido ou domiciliado noutro Estado membro da União Europeia e seja um sujeito passivo do IVA.

c) Das obrigações referidas nas suas alíneas  c), d) e g), os sujeitos passi-vos que pratiquem exclusivamente operações isentas de imposto, exceto quando estas operações conferem direito à dedução nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º; [Redação: DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

d) Da obrigação referida na alínea e), os sujeitos passivos com sede, estabe-lecimento estável ou domicílio em território nacional. [Redação: DL n.º 28/2019, de

15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

[Redação do n.º: Lei n.º 83-C/2013, de 31-12; entr. vigor: 2014-01-01.]

4. Se, por motivos de alteração da atividade, o sujeito passivo passar a praticar exclusivamente operações isentas que não conferem direito à dedução, a dispensa do envio da declaração referida na alínea c) do n.º 1 produz efeitos a partir de 1 de janeiro do ano civil seguinte àquele em que é apresentada a respetiva declaração.5. O disposto no n.º 3 não se aplica aos sujeitos passivos que, embora passando a praticar exclusivamente operações isentas que não conferem o direito à dedução, tenham de efetuar as regularizações previstas nos artigos 24.º e 26.º, os quais, no

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São introduzidas novas alíneas c) e d) ao n.º 3 do art. 29.º, com o texto seguinte:

487Código do IVA

relativos às operações efetuadas no ano anterior, os quais fazem parte in-tegrante da declaração anual a que se referem os Códigos do IRC e do IRS;

e) Entregar um mapa recapitulativo com identificação dos sujeitos passivos seus clientes, donde conste o montante total das operações internas reali-zadas com cada um deles no ano anterior, desde que superior a € 25 000, o qual é parte integrante da declaração anual a que se referem os Códigos do IRS e do IRC;

f) Entregar um mapa recapitulativo com a identificação dos sujeitos passivos seus fornecedores, donde conste o montante total das operações inter-nas realizadas com cada um deles no ano anterior, desde que superior a € 25 000, o qual é parte integrante da declaração anual a que se referem os Códigos do IRS e do IRC;

g) Dispor de contabilidade adequada ao apuramento e fiscalização do imposto;h) Enviar, por transmissão eletrónica de dados, a declaração, os anexos e os

mapas recapitulativos a que se referem as alíneas d), e) e f) até ao dia 15 de julho ou, em caso de adoção de um período de tributação em sede de IRC diferente do ano civil, até ao 15.º dia do 7.º mês posterior à data do termo desse período, independentemente de esse dia ser útil ou não útil; [Redação:

DL n.º 292/2009, de 13-10; entr. vigor: 2010-01-01.]

i) Indicar na declaração recapitulativa a que se refere a alínea c) do n.º 1 do ar-tigo 23.º do Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias, nos prazos e nas condições previstos no artigo 30.º desse Regime, as prestações de ser-viços efetuadas a sujeitos passivos que tenham noutro Estado membro da Comunidade a sede, um estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicí-lio, para o qual os serviços são prestados, quando tais operações não sejam tributáveis em território nacional em resultado da aplicação do disposto na alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º. [Redação: DL n.º 134/2010, de 27-12; entr. vigor: 2011-01-01.]

2. A obrigação de declaração periódica prevista no número anterior subsiste mesmo que não haja, no período correspondente, operações tributáveis.3. Não obstante o disposto no n.º 1, estão dispensados do cumprimento:

a) Da obrigação referida na sua alínea b), as pessoas coletivas de direito pú-blico, organismos sem finalidade lucrativa e instituições particulares de solidariedade social que pratiquem exclusivamente operações isentas de imposto e que tenham obtido para efeitos de IRC, no período de tributação imediatamente anterior, um montante anual ilíquido de rendimentos não superior a € 200 000; [Redação: DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16 e prod. efeitos:

2020-01-01.]

b) Da obrigação referida na sua alínea b), os sujeitos passivos relativamente às operações isentas ao abrigo das alíneas 27) e 28) do artigo 9.º, quando o destinatário esteja estabelecido ou domiciliado noutro Estado membro da União Europeia e seja um sujeito passivo do IVA.

c) Das obrigações referidas nas suas alíneas  c), d) e g), os sujeitos passi-vos que pratiquem exclusivamente operações isentas de imposto, exceto quando estas operações conferem direito à dedução nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º; [Redação: DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

d) Da obrigação referida na alínea e), os sujeitos passivos com sede, estabe-lecimento estável ou domicílio em território nacional. [Redação: DL n.º 28/2019, de

15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

[Redação do n.º: Lei n.º 83-C/2013, de 31-12; entr. vigor: 2014-01-01.]

4. Se, por motivos de alteração da atividade, o sujeito passivo passar a praticar exclusivamente operações isentas que não conferem direito à dedução, a dispensa do envio da declaração referida na alínea c) do n.º 1 produz efeitos a partir de 1 de janeiro do ano civil seguinte àquele em que é apresentada a respetiva declaração.5. O disposto no n.º 3 não se aplica aos sujeitos passivos que, embora passando a praticar exclusivamente operações isentas que não conferem o direito à dedução, tenham de efetuar as regularizações previstas nos artigos 24.º e 26.º, os quais, no

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Pág. 488

No n.º 16 do art. 29.º, onde se lê:16. Ficam dispensados de apresentar (…) prod. efeitos: desde 2009-01-01.]deve ler-se o texto seguinte:

488 Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA)

entanto, só ficam obrigados à apresentação de uma declaração com referência ao último período de imposto anual.6. Quando o julgue conveniente, o sujeito passivo pode recorrer ao processamento de faturas globais, respeitantes a cada mês ou a períodos inferiores, desde que por cada transação seja emitida guia ou nota de remessa e do conjunto dos dois documentos resultem os elementos referidos no n.º 5 do artigo 36.º.7. Quando o valor tributável de uma operação ou o imposto correspondente sejam alterados por qualquer motivo, incluindo inexatidão, deve ser emitido documento retificativo de fatura. [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

8. As transmissões de bens e as prestações de serviços isentas ao abrigo das alíneas a) a j), p) e q) do n.º 1 do artigo 14.º e das alíneas b), c), d) e e) do n.º 1 do artigo 15.º devem ser comprovadas através dos documentos alfandegários apro-priados ou, não havendo obrigação legal de intervenção dos serviços aduaneiros, de declarações emitidas pelo adquirente dos bens ou utilizador dos serviços, indi-cando o destino que lhes irá ser dado. [Redação: DL n.º 102/2008, de 20-06.]

9. A falta dos documentos comprovativos referidos no número anterior determina a obrigação para o transmitente dos bens ou prestador dos serviços de liquidar o imposto correspondente.10. O mapa recapitulativo a que se refere a alínea e) do n.º 1 não inclui, em qual-quer caso, os clientes que efetuem despesas com bens e serviços previstos nas alíneas b), c), d) e e) do n.º 1 do artigo 21.º. [Redação: DL n.º 102/2008, de 20-06.]

11. O Ministro das Finanças pode dispensar a obrigação da apresentação dos mapas recapitulativos referidos nas alíneas e) e f) do n.º 1 relativamente a opera-ções em que seja especialmente difícil o seu cumprimento.12. São regulamentados por portaria do Ministro das Finanças o âmbito de obri-gatoriedade, os suportes, o início de vigência e os procedimentos do envio de de-clarações por transmissão eletrónica de dados.13. [Revogado pelo art. 17.º do DL n.º 197/2012, de 24-08.]

14. Para cumprimento do disposto na alínea  b) do n.º  1, as faturas podem ser elaboradas pelo próprio adquirente dos bens ou serviços ou por um terceiro, em nome e por conta do sujeito passivo. [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

15. Os sujeitos passivos referidos na alínea i) do n.º 1 do artigo 2.º são obrigados a emitir uma fatura por cada aquisição de bens ou de serviços aí mencionados quando o respetivo transmitente ou prestador não seja um sujeito passivo, não se aplicando, nesse caso, os condicionalismos previstos no n.º 11 do artigo 36.º.16. Ficam dispensados de apresentar a declaração de informação contabilística e fiscal, os anexos e os mapas recapitulativos a que se referem as alíneas d), e) e f) do n.º 1, os sujeitos passivos que reúnam qualquer das seguintes condições:

a) Não possuam nem sejam obrigados a possuir contabilidade organizada para efeitos de IRS;

b) A que seja aplicável o regime de normalização contabilística para microen-tidades;

c) Exerçam a atividade económica de diversão itinerante e estejam enquadra-dos nas subclasses 93211 e 93295 da Classificação Portuguesa das Ativida-des Económicas, Revisão 3 (CAE-Rev 3), aprovada em anexo ao Decreto-Lei n.º 381/2007, de 14 de novembro, na sua redação atual.

[Redação do n.º: DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

17. No preenchimento da declaração recapitulativa a que se refere a alínea i) do n.º 1 deve atender-se ao seguinte:

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Page 5: FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação · FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação Atualização I – Março de 2019 A Lei n.º 17/2019, de 14 de fevereiro e o Decreto-Lei

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FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação. Março de 2019 P06704.39

Pág. 489No n.º 18 do art. 29.º, onde se lê:18. Os sujeitos passivos a que (…) entr. vigor: 2012-01-01.]deve ler-se o texto seguinte:

489Código do IVA

fiscal, os anexos e os mapas recapitulativos a que se referem as alíneas d), e) e f) do n.º 1, os sujeitos passivos que reúnam qualquer das seguintes condições:

a) Não possuam nem sejam obrigados a possuir contabilidade organizada para efeitos de IRS;

b) A que seja aplicável o regime de normalização contabilística para microen-tidades;

c) Exerçam a atividade económica de diversão itinerante e estejam enquadra-dos nas subclasses 93211 e 93295 da Classificação Portuguesa das Ativida-des Económicas, Revisão 3 (CAE-Rev 3), aprovada em anexo ao Decreto-Lei n.º 381/2007, de 14 de novembro, na sua redação atual.

[Redação do n.º: DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

17. No preenchimento da declaração recapitulativa a que se refere a alínea i) do n.º 1 deve atender-se ao seguinte:

a) A obrigação declarativa só se verifica relativamente aos períodos em que sejam realizadas as prestações de serviços aí referidas;

b) As prestações de serviços a declarar são as efetuadas no período a que diz respeito a declaração, em conformidade com as regras previstas no ar-tigo 7.º;

c) Podem não ser incluídas as prestações de serviços que sejam isentas do imposto no Estado membro em que as operações são tributáveis.

[Redação do n.º: DL n.º 186/2009, de 12-08; entr. vigor: 2010-01-01.]

18. [Revogado pela al. a) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

19. Não é permitida aos sujeitos passivos a emissão e entrega de documentos de natureza diferente da fatura para titular a transmissão de bens ou prestação de serviços aos respetivos adquirentes ou destinatários, sob pena de aplicação das penalidades legalmente previstas. [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

20. A obrigação referida na alínea b) do n.º 1 pode ser cumprida mediante a emis-são de outros documentos pelas pessoas coletivas de direito público, organismos sem finalidade lucrativa e instituições particulares de solidariedade social, rela-tivamente às transmissões de bens e prestações de serviços isentas ao abrigo do artigo 9.º. [Redação: Lei n.º 51/2013, de 24-07; entr. vigor: 2013-07-25.]

21. [Revogado pela al. a) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

Artigo 30.º Representante fiscal 1. Os sujeitos passivos não residentes, sem estabelecimento estável em territó-rio nacional, que aqui pratiquem operações tributáveis e que disponham de sede, estabelecimento estável ou domicílio noutro Estado membro podem proceder à nomeação de um representante, sujeito passivo do imposto sobre o valor acres-centado no território nacional, munido de procuração com poderes bastantes. [Re-

dação: DL n.º 102/2008, de 20-06.]

2. Os sujeitos passivos não residentes, sem estabelecimento estável em território nacional, que aqui pratiquem operações tributáveis e que não disponham de sede, estabelecimento estável ou domicílio noutro Estado-Membro estão obrigados a nomear um representante, sujeito passivo do imposto sobre o valor acrescentado no território nacional, munido de procuração com poderes bastantes.3. O representante a que se referem os números anteriores deve cumprir todas as obrigações decorrentes da aplicação do presente diploma, incluindo a do registo, e é devedor do imposto que se mostre devido pelas operações realizadas pelo re-presentado. [Redação: DL n.º 102/2008, de 20-06.]

ARTIGO 30.º

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No n.º 21 do art. 29.º, onde se lê:21. Os sujeitos passivos que pratiquem (…) entr. vigor: 2015-01-01.]deve ler-se o texto seguinte:

489Código do IVA

fiscal, os anexos e os mapas recapitulativos a que se referem as alíneas d), e) e f) do n.º 1, os sujeitos passivos que reúnam qualquer das seguintes condições:

a) Não possuam nem sejam obrigados a possuir contabilidade organizada para efeitos de IRS;

b) A que seja aplicável o regime de normalização contabilística para microen-tidades;

c) Exerçam a atividade económica de diversão itinerante e estejam enquadra-dos nas subclasses 93211 e 93295 da Classificação Portuguesa das Ativida-des Económicas, Revisão 3 (CAE-Rev 3), aprovada em anexo ao Decreto-Lei n.º 381/2007, de 14 de novembro, na sua redação atual.

[Redação do n.º: DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

17. No preenchimento da declaração recapitulativa a que se refere a alínea i) do n.º 1 deve atender-se ao seguinte:

a) A obrigação declarativa só se verifica relativamente aos períodos em que sejam realizadas as prestações de serviços aí referidas;

b) As prestações de serviços a declarar são as efetuadas no período a que diz respeito a declaração, em conformidade com as regras previstas no ar-tigo 7.º;

c) Podem não ser incluídas as prestações de serviços que sejam isentas do imposto no Estado membro em que as operações são tributáveis.

[Redação do n.º: DL n.º 186/2009, de 12-08; entr. vigor: 2010-01-01.]

18. [Revogado pela al. a) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

19. Não é permitida aos sujeitos passivos a emissão e entrega de documentos de natureza diferente da fatura para titular a transmissão de bens ou prestação de serviços aos respetivos adquirentes ou destinatários, sob pena de aplicação das penalidades legalmente previstas. [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

20. A obrigação referida na alínea b) do n.º 1 pode ser cumprida mediante a emis-são de outros documentos pelas pessoas coletivas de direito público, organismos sem finalidade lucrativa e instituições particulares de solidariedade social, rela-tivamente às transmissões de bens e prestações de serviços isentas ao abrigo do artigo 9.º. [Redação: Lei n.º 51/2013, de 24-07; entr. vigor: 2013-07-25.]

21. [Revogado pela al. a) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

Artigo 30.º Representante fiscal 1. Os sujeitos passivos não residentes, sem estabelecimento estável em territó-rio nacional, que aqui pratiquem operações tributáveis e que disponham de sede, estabelecimento estável ou domicílio noutro Estado membro podem proceder à nomeação de um representante, sujeito passivo do imposto sobre o valor acres-centado no território nacional, munido de procuração com poderes bastantes. [Re-

dação: DL n.º 102/2008, de 20-06.]

2. Os sujeitos passivos não residentes, sem estabelecimento estável em território nacional, que aqui pratiquem operações tributáveis e que não disponham de sede, estabelecimento estável ou domicílio noutro Estado-Membro estão obrigados a nomear um representante, sujeito passivo do imposto sobre o valor acrescentado no território nacional, munido de procuração com poderes bastantes.3. O representante a que se referem os números anteriores deve cumprir todas as obrigações decorrentes da aplicação do presente diploma, incluindo a do registo, e é devedor do imposto que se mostre devido pelas operações realizadas pelo re-presentado. [Redação: DL n.º 102/2008, de 20-06.]

ARTIGO 30.º

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Pág. 492

É aditado um novo art. 35.º-A, com o texto seguinte:

492 Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA)

Artigo 35.º-A Delimitação de competências em matéria de faturação 1. A emissão de fatura pelas transmissões de bens e prestações de serviços efe-tuadas no território nacional está sujeita às regras estabelecidas no presente Có-digo.2. A emissão de fatura fica ainda sujeita às regras previstas no presente Código quando o sujeito passivo tenha no território nacional a sua sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio a partir do qual a transmissão de bens ou pres-tação de serviços é efetuada e, de acordo com as regras de localização:

a) A operação se considere localizada noutro Estado membro e a obrigação de liquidação do imposto recair sobre o sujeito passivo a quem os bens foram transmitidos ou os serviços prestados;

b) A operação não se considere efetuada na União Europeia.3. Não obstante o disposto no n.º 1, a emissão de fatura por sujeito passivo que não possua no território nacional a sua sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio a partir do qual a transmissão de bens ou prestação de serviços é efetuada, não está sujeita às regras estabelecidas no presente Código quando a obrigação de liquidação do imposto recai sobre o sujeito passivo adquirente dos bens ou destinatário dos serviços.4. As regras previstas no presente Código são ainda aplicáveis à fatura elaborada pelo sujeito passivo adquirente dos bens ou destinatário dos serviços que tenha sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio em território nacional, quando as operações aqui se considerem efetuadas e a obrigação de liquidação do imposto recair sobre ele.5. Não obstante o disposto no n.º 1, a emissão de fatura pelas operações efetua-das por sujeitos passivos que utilizem Portugal como Estado membro de identifi-cação para efeitos do regime especial aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2014, de 24 de outubro, está sujeita às regras estabelecidas no presente Código.[Art. aditado pelo DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

Artigo 36.º Prazo de emissão e formalidades das faturas1. A fatura referida na alínea b) do n.º 1 do artigo 29.º deve ser emitida:

a) O mais tardar no 5.º dia útil seguinte ao do momento em que o imposto é devido nos termos do artigo 7.º;

b) O mais tardar no 15.º dia do mês seguinte àquele em que o imposto é devido nos termos do artigo 7.º, no caso das prestações intracomunitárias de ser-viços que sejam tributáveis no território de outro Estado membro em resul-tado da aplicação do disposto na alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º;

c) Na data do recebimento, no caso de pagamentos relativos a uma transmis-são de bens ou prestação de serviços ainda não efetuada, bem como no caso em que o pagamento coincide com o momento em que o imposto é devido nos termos do artigo 7.º.

[Redação do n.º: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

2. Nos casos em que seja utilizada a emissão de faturas globais, o seu processa-mento não pode ir além de cinco dias úteis do termo do período a que respeitam. [Redação: DL n.º 102/2008, de 20-06.]

3. As faturas são substituídas por guias ou notas de devolução, quando se trate de devoluções de mercadorias anteriormente transacionadas entre as mesmas pes-soas, devendo a sua emissão processar-se o mais tardar no 5.º dia útil seguinte à data da devolução. [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

ARTIGO 35.º-A

ARTIGO 36.º

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Page 6: FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação · FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação Atualização I – Março de 2019 A Lei n.º 17/2019, de 14 de fevereiro e o Decreto-Lei

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FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação. Março de 2019 P06704.39

Na alínea a) do n.º 5 do art. 36.º, onde se lê:a) Os nomes, firmas ou denominações (…) dos sujeitos passivos de imposto;deve ler-se o texto seguinte:

492 Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA)

é efetuada, não está sujeita às regras estabelecidas no presente Código quando a obrigação de liquidação do imposto recai sobre o sujeito passivo adquirente dos bens ou destinatário dos serviços.4. As regras previstas no presente Código são ainda aplicáveis à fatura elaborada pelo sujeito passivo adquirente dos bens ou destinatário dos serviços que tenha sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio em território nacional, quando as operações aqui se considerem efetuadas e a obrigação de liquidação do imposto recair sobre ele.5. Não obstante o disposto no n.º 1, a emissão de fatura pelas operações efetua-das por sujeitos passivos que utilizem Portugal como Estado membro de identifi-cação para efeitos do regime especial aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2014, de 24 de outubro, está sujeita às regras estabelecidas no presente Código.[Art. aditado pelo DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

Artigo 36.º Prazo de emissão e formalidades das faturas1. A fatura referida na alínea b) do n.º 1 do artigo 29.º deve ser emitida:

a) O mais tardar no 5.º dia útil seguinte ao do momento em que o imposto é devido nos termos do artigo 7.º;

b) O mais tardar no 15.º dia do mês seguinte àquele em que o imposto é devido nos termos do artigo 7.º, no caso das prestações intracomunitárias de ser-viços que sejam tributáveis no território de outro Estado membro em resul-tado da aplicação do disposto na alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º;

c) Na data do recebimento, no caso de pagamentos relativos a uma transmis-são de bens ou prestação de serviços ainda não efetuada, bem como no caso em que o pagamento coincide com o momento em que o imposto é devido nos termos do artigo 7.º.

[Redação do n.º: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

2. Nos casos em que seja utilizada a emissão de faturas globais, o seu processa-mento não pode ir além de cinco dias úteis do termo do período a que respeitam. [Redação: DL n.º 102/2008, de 20-06.]

3. As faturas são substituídas por guias ou notas de devolução, quando se trate de devoluções de mercadorias anteriormente transacionadas entre as mesmas pes-soas, devendo a sua emissão processar-se o mais tardar no 5.º dia útil seguinte à data da devolução. [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

4. Os documentos referidos nos números anteriores devem ser processados em duplicado, destinando-se o original ao cliente e a cópia ao arquivo do fornecedor.5. As faturas devem ser datadas, numeradas sequencialmente e conter os se-guintes elementos: [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

a) Os nomes, firmas ou denominações sociais e a sede ou domicílio do for-necedor de bens ou prestador de serviços e do destinatário ou adquirente sujeito passivo do imposto, bem como os correspondentes números de iden-tificação fiscal; [Redação: DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

b) A quantidade e denominação usual dos bens transmitidos ou dos serviços prestados, com especificação dos elementos necessários à determinação da taxa aplicável; as embalagens não efetivamente transacionadas devem ser objeto de indicação separada e com menção expressa de que foi acordada a sua devolução; [Redação: DL n.º 102/2008, de 20-06.]

c) O preço, líquido de imposto, e os outros elementos incluídos no valor tribu-tável;

ARTIGO 36.º

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Pág. 493

No n.º 10 do art. 36.º, onde se lê:10. As faturas podem, sob reserva (…) entr. vigor: 2013-01-01.]deve ler-se o texto seguinte:

493Código do IVA

d) As taxas aplicáveis e o montante de imposto devido;e) O motivo justificativo da não aplicação do imposto, se for caso disso.f) A data em que os bens foram colocados à disposição do adquirente, em que

os serviços foram realizados ou em que foram efetuados pagamentos an-teriores à realização das operações, se essa data não coincidir com a da emissão da fatura.

No caso de a operação ou operações às quais se reporta a fatura compreenderem bens ou serviços sujeitos a taxas diferentes de imposto, os elementos menciona-dos nas alíneas b), c) e d) devem ser indicados separadamente, segundo a taxa aplicável.6. As guias ou notas de devolução e outros documentos retificativos de faturas devem conter, além da data e numeração sequencial, os elementos a que se refere a alínea a) do número anterior, bem como a referência à fatura a que respeitam e as menções desta que são objeto de alterações. [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor:

2013-01-01.]

7. Os documentos emitidos pelas operações assimiladas a transmissões de bens pelas alíneas  f) e g) do n.º 3 do artigo 3.º e a prestações de serviços pelas alí-neas a) e b) do n.º 2 do artigo 4.º devem mencionar apenas a data, natureza da operação, valor tributável, taxa de imposto aplicável e montante do mesmo.8. Pode o Ministro das Finanças, relativamente a sujeitos passivos que transmi-tam bens ou prestem serviços que, pela sua natureza, impeçam o cumprimento do prazo previsto no n.º 1, determinar prazos mais dilatados de faturação. [Redação:

DL n.º 102/2008, de 20-06.]

9. No caso de sujeitos passivos que não disponham de sede, estabelecimento es-tável ou domicílio em território nacional, que tenham nomeado representante nos termos do artigo 30.º, as faturas emitidas, além dos elementos previstos no n.º 5, devem conter ainda o nome ou denominação social e a sede, estabelecimento es-tável ou domicílio do representante, bem como o respetivo número de identifica-ção fiscal. [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

10. As faturas podem, sob reserva de aceitação pelo destinatário, ser emitidas por via eletrónica. [Redação: DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

11. A elaboração de faturas por parte do adquirente dos bens ou dos serviços fica sujeita às seguintes condições: [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

a) A existência de um acordo prévio, na forma escrita, entre o sujeito passivo transmitente dos bens ou prestador dos serviços e o adquirente ou destina-tário dos mesmos;

b) O adquirente provar que o transmitente dos bens ou prestador dos serviços tomou conhecimento da emissão da fatura e aceitou o seu conteúdo;

c) Conter a menção ‘autofaturação’. [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

12. [Revogado pela al. a) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

13. Nas situações previstas nas alíneas i), j) e l) do n.º 1 do artigo 2.º, bem como nas demais situações em que o destinatário ou adquirente for o devedor do im-posto, as faturas emitidas pelo transmitente dos bens ou prestador dos serviços devem conter a expressão ‘IVA – autoliquidação’. [Redação: DL  n.º  197/2012, de 24-08; entr.

vigor: 2013-01-01.]

14. [Revogado pela al. a) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

15. [Revogado pela al. a) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

16. A indicação na fatura do número de identificação fiscal do adquirente ou

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No n.º 12 do art. 36.º, onde se lê:12. Sem prejuízo do disposto (…) entr. vigor: 2013-01-01.]deve ler-se o texto seguinte:

493Código do IVA

d) As taxas aplicáveis e o montante de imposto devido;e) O motivo justificativo da não aplicação do imposto, se for caso disso.f) A data em que os bens foram colocados à disposição do adquirente, em que

os serviços foram realizados ou em que foram efetuados pagamentos an-teriores à realização das operações, se essa data não coincidir com a da emissão da fatura.

No caso de a operação ou operações às quais se reporta a fatura compreenderem bens ou serviços sujeitos a taxas diferentes de imposto, os elementos menciona-dos nas alíneas b), c) e d) devem ser indicados separadamente, segundo a taxa aplicável.6. As guias ou notas de devolução e outros documentos retificativos de faturas devem conter, além da data e numeração sequencial, os elementos a que se refere a alínea a) do número anterior, bem como a referência à fatura a que respeitam e as menções desta que são objeto de alterações. [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor:

2013-01-01.]

7. Os documentos emitidos pelas operações assimiladas a transmissões de bens pelas alíneas  f) e g) do n.º 3 do artigo 3.º e a prestações de serviços pelas alí-neas a) e b) do n.º 2 do artigo 4.º devem mencionar apenas a data, natureza da operação, valor tributável, taxa de imposto aplicável e montante do mesmo.8. Pode o Ministro das Finanças, relativamente a sujeitos passivos que transmi-tam bens ou prestem serviços que, pela sua natureza, impeçam o cumprimento do prazo previsto no n.º 1, determinar prazos mais dilatados de faturação. [Redação:

DL n.º 102/2008, de 20-06.]

9. No caso de sujeitos passivos que não disponham de sede, estabelecimento es-tável ou domicílio em território nacional, que tenham nomeado representante nos termos do artigo 30.º, as faturas emitidas, além dos elementos previstos no n.º 5, devem conter ainda o nome ou denominação social e a sede, estabelecimento es-tável ou domicílio do representante, bem como o respetivo número de identifica-ção fiscal. [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

10. As faturas podem, sob reserva de aceitação pelo destinatário, ser emitidas por via eletrónica. [Redação: DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

11. A elaboração de faturas por parte do adquirente dos bens ou dos serviços fica sujeita às seguintes condições: [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

a) A existência de um acordo prévio, na forma escrita, entre o sujeito passivo transmitente dos bens ou prestador dos serviços e o adquirente ou destina-tário dos mesmos;

b) O adquirente provar que o transmitente dos bens ou prestador dos serviços tomou conhecimento da emissão da fatura e aceitou o seu conteúdo;

c) Conter a menção ‘autofaturação’. [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

12. [Revogado pela al. a) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

13. Nas situações previstas nas alíneas i), j) e l) do n.º 1 do artigo 2.º, bem como nas demais situações em que o destinatário ou adquirente for o devedor do im-posto, as faturas emitidas pelo transmitente dos bens ou prestador dos serviços devem conter a expressão ‘IVA – autoliquidação’. [Redação: DL  n.º  197/2012, de 24-08; entr.

vigor: 2013-01-01.]

14. [Revogado pela al. a) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

15. [Revogado pela al. a) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

16. A indicação na fatura do número de identificação fiscal do adquirente ou

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Págs. 493-494

Nos n.os 14 e 15 do art. 36.º, onde se lê:14. Nas faturas processadas através (…)15. (…) entr. vigor: 2013-01-01.]deve ler-se o texto seguinte:

493Código do IVA

d) As taxas aplicáveis e o montante de imposto devido;e) O motivo justificativo da não aplicação do imposto, se for caso disso.f) A data em que os bens foram colocados à disposição do adquirente, em que

os serviços foram realizados ou em que foram efetuados pagamentos an-teriores à realização das operações, se essa data não coincidir com a da emissão da fatura.

No caso de a operação ou operações às quais se reporta a fatura compreenderem bens ou serviços sujeitos a taxas diferentes de imposto, os elementos menciona-dos nas alíneas b), c) e d) devem ser indicados separadamente, segundo a taxa aplicável.6. As guias ou notas de devolução e outros documentos retificativos de faturas devem conter, além da data e numeração sequencial, os elementos a que se refere a alínea a) do número anterior, bem como a referência à fatura a que respeitam e as menções desta que são objeto de alterações. [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor:

2013-01-01.]

7. Os documentos emitidos pelas operações assimiladas a transmissões de bens pelas alíneas  f) e g) do n.º 3 do artigo 3.º e a prestações de serviços pelas alí-neas a) e b) do n.º 2 do artigo 4.º devem mencionar apenas a data, natureza da operação, valor tributável, taxa de imposto aplicável e montante do mesmo.8. Pode o Ministro das Finanças, relativamente a sujeitos passivos que transmi-tam bens ou prestem serviços que, pela sua natureza, impeçam o cumprimento do prazo previsto no n.º 1, determinar prazos mais dilatados de faturação. [Redação:

DL n.º 102/2008, de 20-06.]

9. No caso de sujeitos passivos que não disponham de sede, estabelecimento es-tável ou domicílio em território nacional, que tenham nomeado representante nos termos do artigo 30.º, as faturas emitidas, além dos elementos previstos no n.º 5, devem conter ainda o nome ou denominação social e a sede, estabelecimento es-tável ou domicílio do representante, bem como o respetivo número de identifica-ção fiscal. [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

10. As faturas podem, sob reserva de aceitação pelo destinatário, ser emitidas por via eletrónica. [Redação: DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

11. A elaboração de faturas por parte do adquirente dos bens ou dos serviços fica sujeita às seguintes condições: [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

a) A existência de um acordo prévio, na forma escrita, entre o sujeito passivo transmitente dos bens ou prestador dos serviços e o adquirente ou destina-tário dos mesmos;

b) O adquirente provar que o transmitente dos bens ou prestador dos serviços tomou conhecimento da emissão da fatura e aceitou o seu conteúdo;

c) Conter a menção ‘autofaturação’. [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

12. [Revogado pela al. a) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

13. Nas situações previstas nas alíneas i), j) e l) do n.º 1 do artigo 2.º, bem como nas demais situações em que o destinatário ou adquirente for o devedor do im-posto, as faturas emitidas pelo transmitente dos bens ou prestador dos serviços devem conter a expressão ‘IVA – autoliquidação’. [Redação: DL  n.º  197/2012, de 24-08; entr.

vigor: 2013-01-01.]

14. [Revogado pela al. a) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

15. [Revogado pela al. a) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

16. A indicação na fatura do número de identificação fiscal do adquirente ou

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Pág. 494

É introduzido um novo n.º 17 ao art. 36.º, com o seguinte texto:

494 Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA)

destinatário não sujeito passivo é sempre obrigatória quando este o solicite. [Reda-

ção: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

17. A regulamentação do processamento e arquivo das faturas e documentos re-tificativos de faturas consta de legislação especial. [Redação: DL n.º 28/2019, de 15-02; entr.

vigor: 2019-02-16.]

Artigo 37.º Repercussão do imposto 1. A importância do imposto liquidado deve ser adicionada ao valor da fatura, para efeitos da sua exigência aos adquirentes dos bens ou destinatários dos serviços. [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

2. Nas operações pelas quais seja emitida uma fatura nos termos do artigo 40.º, o imposto pode ser incluído no preço, para efeitos do disposto no número anterior. [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

3. A repercussão do imposto não é obrigatória nas operações referidas na alí-nea f) do n.º 3 do artigo 3.º e nas alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 4.º.

Artigo 38.º Faturação de mercadorias enviadas à consignação 1. No caso de entrega de mercadorias à consignação, procede-se à emissão de faturas no prazo de cinco dias úteis a contar: [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor:

2013-01-01.]

a) Do momento do envio das mercadorias à consignação;b) Do momento em que, relativamente a tais mercadorias, o imposto é devido e

exigível nos termos dos n.os 5 e 6 do artigo 7.º.2. A fatura, processada de acordo com a alínea b) do número anterior, deve fazer sempre apelo à documentação emitida aquando da situação referida na alínea a) do referido número. [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

Artigo 39.º Faturas emitidas por retalhistas e prestadores de serviços Nas faturas emitidas por retalhistas e prestadores de serviços pode indicar-se apenas o preço com inclusão do imposto e a taxa ou taxas aplicáveis, em substitui-ção dos elementos previstos nas alíneas c) e d) do n.º 5 do artigo 36.º.

Artigo 40.º Faturas simplificadas1. A obrigatoriedade de emissão de fatura prevista na alínea b) do n.º 1 do ar-tigo 29.º pode ser cumprida através da emissão de uma fatura simplificada em transmissões de bens e prestações de serviços cujo imposto seja devido em terri-tório nacional, nas seguintes situações:

a) Transmissões de bens efetuadas por retalhistas ou vendedores ambulantes a não sujeitos passivos, quando o valor da fatura não for superior a € 1000;

b) Outras transmissões de bens e prestações de serviços em que o montante da fatura não seja superior a € 100.

2. As faturas referidas no número anterior devem ser datadas, numeradas se-quencialmente e conter os seguintes elementos:

a) Nome ou denominação social e número de identificação fiscal do fornecedor dos bens ou prestador dos serviços;

b) Quantidade e denominação usual dos bens transmitidos ou dos serviços prestados;

c) O preço líquido de imposto, as taxas aplicáveis e o montante de imposto de-vido, ou o preço com a inclusão do imposto e a taxa ou taxas aplicáveis;

ARTIGO 37.º

ARTIGO 38.º

ARTIGO 39.º

ARTIGO 40.º

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Page 7: FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação · FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação Atualização I – Março de 2019 A Lei n.º 17/2019, de 14 de fevereiro e o Decreto-Lei

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FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação. Março de 2019 P06704.39

Pág. 495No n.º 4 do art. 40.º, onde se lê:4. As faturas referidas nos (…) regem a emissão de faturas.deve ler-se o texto seguinte:

495Código do IVA

d) Número de identificação fiscal do adquirente ou destinatário, quando for su-jeito passivo;

e) O motivo justificativo da não aplicação do imposto, se for caso disso. [Redação:

Lei n.º 51/2013, de 24-07; entr. vigor: 2013-07-25.]

3. As faturas referidas nos números anteriores devem ainda conter o número de identificação fiscal do adquirente ou destinatário que não seja sujeito passivo quando este o solicite.4. [Revogado pela al. a) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

5. Sem prejuízo da obrigação de registo das transmissões de bens e das presta-ções de serviços efetuadas, a obrigação referida na alínea b) do n.º 1 do artigo 29.º pode ser cumprida mediante a emissão de documentos ou do registo das opera-ções, respetivamente, nas seguintes operações:

a) Prestações de serviços de transporte, de estacionamento, portagens, en-tradas em espetáculos, bibliotecas, arquivos, museus, galerias de arte, cas-telos, palácios, monumentos, parques, perímetros florestais, jardins botâ-nicos, zoológicos e serviços prestados por sujeitos passivos que exerçam a atividade económica de diversão itinerante enquadrados nas subclasses 93211 e 93295 da Classificação Portuguesa das Atividades Económicas, Re-visão 3 (CAE – Rev 3), aprovada em anexo ao Decreto-Lei n.º 381/2007, de 14 de novembro, na sua redação atual, quando seja emitido um bilhete de transporte, ingresso ou documento comprovativo do pagamento; [Redação:

DL n.º 28/2019, de 15-02, entr. vigor: 2019-02-16.]

b) Transmissões de bens efetuadas através de aparelhos de distribuição auto-mática que não permitam a emissão de fatura.

[De acordo com o art. 15.º do DL n.º 197/2012, de 24-08, as autorizações concedidas ao abrigo do presente n.º, na

redação anterior à que resulta do DL n.º 197/2012, caducaram em 2013-03-31.]

6. A faculdade referida no número anterior pode ser declarada aplicável pelo Ministro das Finanças a outras categorias de sujeitos passivos que forneçam a consumidores finais serviços caracterizados pela sua uniformidade, frequência e valor limitado.7. O Ministro das Finanças pode, nos casos em que julgue conveniente, e para os fins previstos neste Código, equiparar certos documentos de uso comercial a faturas.[Redação do art.: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

Artigo 41.º Prazo de entrega das declarações periódicas 1. Para efeitos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 29.º, a declaração perió-dica deve ser enviada por transmissão eletrónica de dados, nos seguintes prazos:

a) Até ao dia 10 do 2.º mês seguinte àquele a que respeitam as operações, no caso de sujeitos passivos com um volume de negócios igual ou superior a € 650 000 no ano civil anterior;

b) Até ao dia 15 do 2.º mês seguinte ao trimestre do ano civil a que respeitam as operações, no caso de sujeitos passivos com um volume de negócios in-ferior a € 650 000 no ano civil anterior.

2. Os sujeitos passivos abrangidos pela alínea  b) do número anterior podem, através de menção expressa nas declarações referidas nos artigos 31.º ou 32.º, conforme os casos, optar pelo envio da declaração periódica mensal prevista na alínea  a) do mesmo número, devendo manter-se neste regime por um período mínimo de três anos. [Redação: DL n.º 102/2008, de 20-06.]

ARTIGO 41.º

FISCAL_20180925_TEXTO_P0005_1296_4P.indd 495 21/03/2019 10:05

Na alínea a) do n.º 5 do art. 40.º, onde se lê:a) Prestações de serviços de transporte, (…) comprovativo do pagamento;deve ler-se o texto seguinte:

495Código do IVA

d) Número de identificação fiscal do adquirente ou destinatário, quando for su-jeito passivo;

e) O motivo justificativo da não aplicação do imposto, se for caso disso. [Redação:

Lei n.º 51/2013, de 24-07; entr. vigor: 2013-07-25.]

3. As faturas referidas nos números anteriores devem ainda conter o número de identificação fiscal do adquirente ou destinatário que não seja sujeito passivo quando este o solicite.4. [Revogado pela al. a) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

5. Sem prejuízo da obrigação de registo das transmissões de bens e das presta-ções de serviços efetuadas, a obrigação referida na alínea b) do n.º 1 do artigo 29.º pode ser cumprida mediante a emissão de documentos ou do registo das opera-ções, respetivamente, nas seguintes operações:

a) Prestações de serviços de transporte, de estacionamento, portagens, en-tradas em espetáculos, bibliotecas, arquivos, museus, galerias de arte, cas-telos, palácios, monumentos, parques, perímetros florestais, jardins botâ-nicos, zoológicos e serviços prestados por sujeitos passivos que exerçam a atividade económica de diversão itinerante enquadrados nas subclasses 93211 e 93295 da Classificação Portuguesa das Atividades Económicas, Re-visão 3 (CAE – Rev 3), aprovada em anexo ao Decreto-Lei n.º 381/2007, de 14 de novembro, na sua redação atual, quando seja emitido um bilhete de transporte, ingresso ou documento comprovativo do pagamento; [Redação:

DL n.º 28/2019, de 15-02, entr. vigor: 2019-02-16.]

b) Transmissões de bens efetuadas através de aparelhos de distribuição auto-mática que não permitam a emissão de fatura.

[De acordo com o art. 15.º do DL n.º 197/2012, de 24-08, as autorizações concedidas ao abrigo do presente n.º, na

redação anterior à que resulta do DL n.º 197/2012, caducaram em 2013-03-31.]

6. A faculdade referida no número anterior pode ser declarada aplicável pelo Ministro das Finanças a outras categorias de sujeitos passivos que forneçam a consumidores finais serviços caracterizados pela sua uniformidade, frequência e valor limitado.7. O Ministro das Finanças pode, nos casos em que julgue conveniente, e para os fins previstos neste Código, equiparar certos documentos de uso comercial a faturas.[Redação do art.: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

Artigo 41.º Prazo de entrega das declarações periódicas 1. Para efeitos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 29.º, a declaração perió-dica deve ser enviada por transmissão eletrónica de dados, nos seguintes prazos:

a) Até ao dia 10 do 2.º mês seguinte àquele a que respeitam as operações, no caso de sujeitos passivos com um volume de negócios igual ou superior a € 650 000 no ano civil anterior;

b) Até ao dia 15 do 2.º mês seguinte ao trimestre do ano civil a que respeitam as operações, no caso de sujeitos passivos com um volume de negócios in-ferior a € 650 000 no ano civil anterior.

2. Os sujeitos passivos abrangidos pela alínea  b) do número anterior podem, através de menção expressa nas declarações referidas nos artigos 31.º ou 32.º, conforme os casos, optar pelo envio da declaração periódica mensal prevista na alínea  a) do mesmo número, devendo manter-se neste regime por um período mínimo de três anos. [Redação: DL n.º 102/2008, de 20-06.]

ARTIGO 41.º

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Pág. 500

Nos n.os 3 a 7 do art. 52.º, onde se lê:3. Os sujeitos passivos com sede, (…)(…)7. (…) os respetivos arquivos em papel.]deve ler-se o texto seguinte:

500 Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA)

3. O registo a que se referem os números anteriores deve ser efetuado no prazo constante dos artigos 45.º e 48.º, contado a partir: [Redação: DL n.º 102/2008, de 20-06.]

a) Da data da receção da fatura que certifique a aquisição; [Redação: DL n.º 197/2012,

de 24-08; entr. vigor: 2013-01-01.]

b) Da data da conclusão das obras em bens imóveis;c) Da data em que devam ser processadas as regularizações.

Artigo 52.º Prazo de arquivo e conservação de livros, registos e documentos de suporte1. Os sujeitos passivos são obrigados a arquivar e conservar em boa ordem du-rante os 10 anos civis subsequentes todos os livros, registos e respetivos docu-mentos de suporte, incluindo, quando a contabilidade é estabelecida por meios informáticos, os relativos à análise, programação e execução dos tratamentos.2. Para os registos previstos na alínea d) do n.º 1 do artigo 50.º e no artigo 51.º e documentos anexos, o prazo de 10 anos referido no número anterior deve ser contado a partir da data em que for efetuada a última das regularizações previstas nos artigos 24.º e 25.º. [Redação: DL n.º 102/2008, de 20-06.]

3. A regulamentação do arquivo dos livros, registos e documentos de suporte consta de legislação especial. [Redação: DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

4. [Revogado pela al. a) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

5. [Revogado pela al. a) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

6. [Revogado pela al. a) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

7. [Revogado pela al. a) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

[Ver DL n.º 196/2007, de 15-05, que regula as condições técnicas para a emissão, conservação e arquivamento das

faturas ou documentos equivalentes por via eletrónica.]

SECÇÃO IV Regimes especiais

SUBSECÇÃO I Regime de isenção

Artigo 53.º Âmbito de aplicação1. Beneficiam da isenção do imposto os sujeitos passivos que, não possuindo nem sendo obrigados a possuir contabilidade organizada para efeitos de IRS ou IRC, nem praticando operações de importação, exportação ou atividades conexas, nem exercendo atividade que consista na transmissão dos bens ou prestação dos servi-ços mencionados no anexo E ao presente Código, não tenham atingido, no ano civil anterior, um volume de negócios superior a € 10 000.2. Não obstante o disposto no número anterior, são ainda isentos do imposto os sujeitos passivos com um volume de negócios superior a € 10 000, mas inferior a € 12 500, que, se tributados, preencheriam as condições de inclusão no regime dos pequenos retalhistas. [Redação: DL n.º 102/2008, de 20-06.]

3. No caso de sujeitos passivos que iniciem a sua atividade, o volume de negó-cios a tomar em consideração é estabelecido de acordo com a previsão efetuada relativa ao ano civil corrente, após confirmação pela Direção-Geral dos Impostos. [Redação: DL n.º 102/2008, de 20-06.]

4. Quando o período em referência, para efeitos dos números anteriores, for in-ferior ao ano civil, deve converter-se o volume de negócios relativo a esse período num volume de negócios anual correspondente.

ARTIGO 52.º

ARTIGO 53.º

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Pág. 510

No n.º 3 do art. 76.º, onde se lê:3. O estabelecimento escolhido (…) efeitos do IRS ou IRC.deve ler-se o texto seguinte:

510 Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA)

a) No estabelecimento escolhido para a centralização devem manter-se os re-gistos da centralização, bem como os respetivos documentos de suporte;

b) Devem existir registos dos movimentos de cada estabelecimento, incluindo os efetuados entre si.

[Redação do n.º: DL n.º 102/2008, de 20-06.]

3. [Revogado pela al. a) do art. 44.º do DL n.º 28/2019, de 15-02.]

Artigo 77.º Serviço de finanças competente1. Para efeitos do cumprimento das obrigações do presente diploma, considera--se serviço de finanças competente o da área fiscal onde o sujeito passivo tiver a sua sede, estabelecimento principal ou, na falta deste, o domicílio.2. Tratando-se de sujeitos passivos titulares de rendimentos sujeitos a IRS, con-sidera-se serviço de finanças competente o da área do respetivo domicílio fiscal.3. Para os sujeitos passivos, pessoas singulares ou coletivas, com domicílio ou sede fora do território nacional, o serviço de finanças competente é o da área fiscal onde estiver situado o estabelecimento estável ou, na falta deste, o da área fiscal da sede, estabelecimento principal ou domicílio do representante.4. Para os sujeitos passivos não residentes, sem estabelecimento estável em ter-ritório nacional, que não tenham representante, considera-se competente o ser-viço de finanças de Lisboa 3.5. Não obstante o disposto nos números anteriores, para efeitos de cumprimento das obrigações previstas nos artigos 31.º, 32.º e 33.º, a entrega das declarações aí previstas é efetuada nos termos do artigo 35.º.[Redação do art.: DL n.º 102/2008, de 20-06.]

Artigo 78.º Regularizações1. As disposições dos artigos 36.º e seguintes devem ser observadas sempre que, emitida a fatura, o valor tributável de uma operação ou o respetivo imposto ve-nham a sofrer retificação por qualquer motivo. [Redação: DL n.º 197/2012, de 24-08; entr. vigor:

2013-01-01.]

2. Se, depois de efetuado o registo referido no artigo 45.º, for anulada a operação ou reduzido o seu valor tributável em consequência de invalidade, resolução, res-cisão ou redução do contrato, pela devolução de mercadorias ou pela concessão de abatimentos ou descontos, o fornecedor do bem ou prestador do serviço pode efetuar a dedução do correspondente imposto até ao final do período de imposto seguinte àquele em que se verificarem as circunstâncias que determinaram a anulação da liquidação ou a redução do seu valor tributável. [Redação: DL n.º 102/2008,

de 20-06.]

3. Nos casos de faturas inexatas que já tenham dado lugar ao registo referido no artigo 45.º, a retificação é obrigatória quando houver imposto liquidado a menos, podendo ser efetuada sem qualquer penalidade até ao final do período seguinte àquele a que respeita a fatura a retificar, e é facultativa, quando houver imposto liquidado a mais, mas apenas pode ser efetuada no prazo de dois anos.4. O adquirente do bem ou destinatário do serviço que seja um sujeito passivo do imposto, se tiver efetuado já o registo de uma operação relativamente à qual o seu fornecedor ou prestador de serviço procedeu a anulação, redução do seu valor tri-butável ou retificação para menos do valor faturado, corrige, até ao fim do período de imposto seguinte ao da receção do documento retificativo, a dedução efetuada. [Redação: DL n.º 102/2008, de 20-06.]

ARTIGO 77.º

ARTIGO 78.º

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FISCAL, 39.ª Edição – Col. Legislação. Março de 2019 P06704.39

Regime Complementar do Procedimento de Inspeção Tributária e Aduaneira

Pág. 995

Na alínea j) do n.º 1 do art. 29.º, onde se lê:j) Verificar no âmbito do acesso (…) prod. efeitos: desde 2016-01-01.]deve ler-se o texto seguinte:

995Regime Complementar do Procedimento de Inspeção Tributária e Aduaneira

ou imóveis relacionados com a atividade dos contribuintes, incluindo a contagem física dos inventários, da caixa e do ativo fixo, e à realização de amostragens destinadas à documentação das ações de inspeção; [Redação: Lei

n.º 75-A/2014, de 30-09; entr. vigor: 2014-10-01.] c) Aceder, consultar e testar os sistemas informáticos dos sujeitos passivos

e, no caso de utilização de sistemas próprios de processamento de dados, examinar a documentação relativa à sua análise, programação e execução, mesmo que elaborados por terceiros;

d) Consultar ou obter dados sobre preços de transferência ou quaisquer outros elementos associados ao estabelecimento de condições contratuais entre sociedades ou empresas nacionais ou estrangeiras, quando se verifique a existência de relações especiais nos termos do n.º 4 do artigo 63.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas; [Redação: Lei n.º 75-A/2014,

de 30-09; entr. vigor: 2014-10-01.] e) Proceder ao exame de mercadorias e recolher amostras para análise labo-

ratorial ou qualquer outro tipo de perícia técnica; [Redação: Lei n.º 75-A/2014, de 30-09;

entr. vigor: 2014-10-01.] f) Copiar os dados em formato eletrónico dos registos e documentos relevan-

tes para apuramento da situação tributária dos contribuintes ou efetuar uma imagem dos respetivos sistemas informáticos; [Redação: Lei n.º 75-A/2014, de

30-09; entr. vigor: 2014-10-01.] g) Tomar declarações dos sujeitos passivos, membros dos corpos sociais,

técnicos oficiais de contas, revisores oficiais de contas ou de quaisquer ou-tras pessoas, sempre que o seu depoimento interesse ao apuramento dos factos tributários;

h) Controlar, nos termos da lei, os bens em circulação;i) Solicitar informações às administrações tributárias estrangeiras, no âmbito

dos instrumentos de assistência mútua e cooperação administrativa euro-peia ou internacional; [Redação: Lei n.º 75-A/2014, de 30-09; entr. vigor: 2014-10-01.]

j) Verificar o cumprimento das obrigações de comunicação de informações fi-nanceiras e de diligência devida por parte das instituições financeiras repor-tantes no âmbito da troca automática de informações para fins fiscais ou do regime de comunicação obrigatória previsto no artigo 10.º-A do Decreto-Lei n.º 64/2016, de 11 de outubro. [Redação: Lei n.º 17/2019, de 14-02; entr. vigor: 2019-02-15.]

2. Para efeitos do disposto na alínea a) do número anterior, consideram-se sus-cetíveis de revelar a situação tributária dos contribuintes os seguintes elementos:

a) Os livros obrigatórios previstos na legislação comercial e fiscal; b) Os registos contabilísticos e os documentos com eles relacionados, in-

cluindo os programas e suportes magnéticos; c) Os registos auxiliares da contabilidade; d) Os documentos e registos relativos ao custeio dos inventários ou à contabili-

dade analítica; [Redação: Lei n.º 75-A/2014, de 30-09; entr. vigor: 2014-10-01.] e) Outra documentação interna ou externa relativa às operações económicas

e financeiras efetuadas com clientes, fornecedores, instituições de crédito, sociedades e quaisquer outras entidades, incluindo os extratos processados pelas instituições de crédito e sociedades financeiras, os contratos cele-brados, os orçamentos sobre trabalhos realizados ou encomendados a ter-ceiros, os estudos realizados ou encomendados a terceiros e as tabelas de preços estabelecidos;

FISCAL_20180925_TEXTO_P0005_1296_4P.indd 995 21/03/2019 10:05

Regime Geral das Infrações Tributárias

Pág. 1069

No n.º 10 do art. 117.º, onde se lê:10. A falta de apresentação, (…) prod. efeitos: desde 2017-01-01.].deve ler-se o texto seguinte:

1069Regime Geral das Infrações Tributárias

8. A falta de apresentação ou a apresentação fora do prazo legal das declarações previstas nas alíneas b) e d) do n.º 7 do artigo 69.º do Código do IRC é punível com coima de € 500 a € 22 500. [Redação: Lei n.º 82-B/2014, de 31-12; entr. vigor: 2015-01-01.]

9. Quando a infração prevista no n.º 1 diga respeito às comunicações exigidas nos artigos 3.º e 3.º-A do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, alterado pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro, e pelo Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 de maio, a mesma constitui contraordenação grave, punível com coima de € 200 a € 10 000. [Redação: Lei n.º 82-B/2014, de 31-12; entr. vigor: 2015-01-01.]

10. A falta de apresentação ou apresentação fora do prazo legal da declaração de registo e da comunicação à administração tributária, da informação a que as instituições financeiras reportantes se encontram obrigadas a prestar por força do disposto no Decreto-Lei n.º 61/2013, de 10 de maio, ou no regime de comunicação obrigatória previsto no artigo 10.º-A do Decreto-Lei n.º 64/2016, de 11 de outubro, ambos na sua redação atual, no prazo que legalmente seja fixado, é punível com coima de 500 € a 22 500 €. [Redação: Lei n.º 17/2019, de 14-02; entr. vigor: 2019-02-15.]

[Redação do art.: Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entr. vigor: 2012-01-01.]

Artigo 118.º Falsificação, viciação e alteração de documentos fiscalmente relevantes1. Quem dolosamente falsificar, viciar, ocultar, destruir ou danificar elementos fiscalmente relevantes, quando não deva ser punido pelo crime de fraude fiscal, é punido com coima variável entre € 750 e o triplo do imposto que deixou de ser liquidado, até € 37 500. [Redação: Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entr. vigor: 2012-01-01.]

2. Quem utilizar, alterar ou viciar programas, dados ou suportes informáticos, ne-cessários ao apuramento e fiscalização da situação tributária do contribuinte, com o objetivo de obter vantagens patrimoniais suscetíveis de causarem diminuição das receitas tributárias, é punido com coima variável entre €  750  e o triplo do imposto que deixou de ser liquidado, até € 37 500. [Redação: Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entr.

vigor: 2012-01-01.]

3. No caso de não haver imposto a liquidar, os limites das coimas previstas nos números anteriores são reduzidos a metade. [Redação: Lei n.º 60-A/2005, de 30-12; entr. vigor:

2006-01-01.]

Artigo 119.º Omissões e inexatidões nas declarações ou em outros documentos fiscalmente relevantes

1. As omissões ou inexatidões relativas à situação tributária que não constituam fraude fiscal nem contraordenação prevista no artigo anterior, praticadas nas de-clarações, bem como nos documentos comprovativos dos factos, valores ou si-tuações delas constantes, incluindo as praticadas nos livros de contabilidade e escrituração, nos documentos de transporte ou outros que legalmente os possam substituir ou noutros documentos fiscalmente relevantes que devam ser manti-dos, apresentados ou exibidos, são puníveis com coima de € 375 a € 22 500. [Reda-

ção: Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entr. vigor: 2012-01-01.]

2. No caso de não haver imposto a liquidar, os limites das coimas previstas no número anterior são reduzidos a um quarto. [Redação: Lei n.º 67-A/2007, de 31-12; entr. vigor:

2008-01-01.]

3. Para os efeitos do n.º 1 são consideradas declarações as referidas no n.º 1 do artigo 116.º e no n.º 2 do artigo 117.º.4. As inexatidões ou omissões praticadas nas declarações ou fichas para inscri-ção ou atualização de elementos do número fiscal de contribuinte das pessoas

ARTIGO 118.º

ARTIGO 119.º

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No art. 119.º-B, onde se lê:1. As omissões ou inexatidões nas informações (…)2. (…) são puníveis com coima de € 250 a € 11 250.deve ler-se o texto seguinte:

1070 Regime Geral das Infrações Tributárias

singulares são puníveis com coima entre € 35 e € 750. [Redação: Lei n.º 64-B/2011, de 30-12;

entr. vigor: 2012-01-01.]

5. Às omissões ou inexatidões relativas à situação tributária nas declarações a que se referem os n.os 2 e 3 do artigo 58.º-A do Código do IRS, que não constituam fraude fiscal nem contraordenação prevista no artigo anterior, é aplicável a coima prevista no n.º 1 do artigo 117.º. [Redação: Lei n.º 42/2016, de 28-12; entr. vigor: 2017-01-01.]

6. Não é aplicada a coima prevista no número anterior se estiver regularizada a falta cometida e a mesma revelar um diminuto grau de culpa, o que se presume quando as inexatidões se refiram ao montante de rendimentos comunicados por substituto tributário. [Redação: Lei n.º 42/2016, de 28-12; entr. vigor: 2017-01-01.]

7. As omissões ou inexatidões relativas à declaração a que se referem os n.os 2 e 6 do artigo 63.º-A da lei geral tributária são puníveis com coima prevista no n.º 4 do artigo 116.º. [Redação: Lei n.º 71/2018, de 31-12; entr. vigor: 2019-01-01.]

Artigo 119.º-A Omissões ou inexatidões nos pedidos de informação vinculativa1. As omissões ou inexatidões relativas aos atos, factos ou documentos relevantes para a apreciação de pedidos de informação vinculativa, prestadas com carácter de urgência, apresentados nos termos do artigo 68.º da lei geral tributária, são puníveis com coima de € 375 a € 22 500.2. Os limites previstos no número anterior são reduzidos para um quarto no caso de pedidos de informação vinculativa não previstos no número anterior.[Art. aditado pela Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entr. vigor: 2012-01-01.]

Artigo 119.º-B Incumprimento das regras de comunicação e diligência devida a aplicar pelas instituições financeiras 1. As omissões ou inexatidões nas informações comunicadas pelas instituições financeiras reportantes, nos termos do Decreto-Lei n.º 61/2013, de 10 de maio, ou do regime de comunicação obrigatória previsto no artigo  10.º-A do Decreto--Lei n.º 64/2016, de 11 de outubro, ambos na sua redação atual, são puníveis com coima de 250 € a 11 250 €.2. O incumprimento dos procedimentos de diligência devida, de registo e conser-vação dos documentos destinados a comprovar o respetivo cumprimento pelas instituições financeiras reportantes, nos termos do Decreto-Lei n.º  61/2013, de 10 de maio, ou do regime de comunicação obrigatória previsto no artigo 10.º-A do Decreto-Lei n.º 64/2016, de 11 de outubro, ambos na sua redação atual são puní-veis com coima de 250 € a 11 250 €.[Redação do art.: Lei n.º 17/2019, de 14-02; entr. vigor: 2019-02-15.]

Artigo 120.º Inexistência de contabilidade ou de livros fiscalmente relevantes1. A inexistência de contabilidade organizada ou de livros de escrituração e do modelo de exportação de ficheiros, obrigatórios por força da lei, bem como de re-gistos e documentos com eles relacionados, qualquer que seja a respetiva natu-reza, é punível com coima entre € 225 e € 22 500. [Redação: Lei n.º 42/2016, de 28-12; entr.

vigor: 2017-01-01.]

2. Verificada a inexistência de escrita, independentemente do procedimento para aplicação da coima prevista nos números anteriores, é notificado o contribuinte para proceder à sua organização num prazo a designar, que não pode ser supe-rior a 30 dias, com a cominação de que, se o não fizer, fica sujeito à coima do ar-tigo 113.º.

ARTIGO 119.º-A

ARTIGO 119.º-B

ARTIGO 120.º

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