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1 Descarregue gratuitamente atualizações online em www.portoeditora.pt/direito Fiscal – Edição Académica, 14.ª Edição – Col. Legislação. Julho de 2016 P COLEÇÃO LEGISLAÇÃO – Atualizações Online Porquê as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? No panorama legislativo nacional é frequente a publicação de novos diplomas legais que, regularmente, alteram outros diplomas, os quais estão muitas vezes incluídos nas compilações da Coleção Legislação. Ao disponibilizar as atualizações, a Porto Editora pretende que o livro que adquiriu se mantenha atualizado de acordo com as alterações legislativas que vão sendo publicadas, fazendo-o de uma forma rápida e prática. Qual a frequência das atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? Serão disponibilizadas atualizações para cada livro até à preparação de uma nova edição do mesmo, sem- pre que detetada uma alteração legal. O prazo que medeia entre as referidas alterações e a disponibilização dos textos será sempre tão reduzido quanto possível. Onde estão disponíveis as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? Pode encontrá-las em www.portoeditora.pt/direito, na área específica de “Atualizações”. Como posso fazer download das atualizações dos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? Basta aceder à página e área indicadas acima, selecionar um título e os respetivos ficheiros. O serviço é completamente gratuito. Como se utiliza este documento? O documento foi preparado para poder ser impresso no formato do seu livro. Apresenta a página e o local da mesma onde as atualizações devem ser aplicadas, bem como a área por onde pode ser recortado depois de impresso, com vista a ficar com as mesmas dimensões e aspeto do livro que adquiriu. Como devo imprimir este documento, de modo a ficar no formato do meu livro? Deverá fazer a impressão sempre a 100%, ou seja, sem ajuste do texto à página. Caso o documento tenha mais do que uma página, lembramos que não deve proceder à impressão em frente e verso. Fiscal – Edição Académica, 14.ª Edição – Col. Legislação Atualização III – Julho de 2016 O Decreto-Lei n.º 36/2016, de 1 de julho, introduziu alterações ao Código de Procedimento e de Processo Tributário e ao Regime Complementar do Procedimento de Inspeção Tributária e Aduaneira. De modo a garantir a atualidade da obra Fiscal – Edição Académica, são indicados neste documento os textos que sofreram alterações e a sua redação atual. Código de Procedimento e de Processo Tributário Pág. 805 Na alínea b) do artigo 177.º-C, onde se lê: b) Os sujeitos passivos abrangidos (…) do artigo 19.º da LGT. deve ler-se o texto seguinte: b) Os sujeitos passivos abrangidos pela obrigação prevista no n.º 10 do artigo 19.º da LGT. [Redação do DL n.º 36/2016, de 01-07; entrada em vigor: 2016-07-02.] 06764.07

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Descarregue gratuitamente atualizações online em www.portoeditora.pt/direito

Fiscal – Edição Académica, 14.ª Edição – Col. Legislação. Julho de 2016 P

COLEÇÃO LEGISLAÇÃO – Atualizações Online

Porquê as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?No panorama legislativo nacional é frequente a publicação de novos diplomas legais que, regularmente, alteram outros diplomas, os quais estão muitas vezes incluídos nas compilações da Coleção Legislação. Ao disponibilizar as atualizações, a Porto Editora pretende que o livro que adquiriu se mantenha atualizado de acordo com as alterações legislativas que vão sendo publicadas, fazendo-o de uma forma rápida e prática.

Qual a frequência das atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?Serão disponibilizadas atualizações para cada livro até à preparação de uma nova edição do mesmo, sem-pre que detetada uma alteração legal. O prazo que medeia entre as referidas alterações e a disponibilização dos textos será sempre tão reduzido quanto possível.

Onde estão disponíveis as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?Pode encontrá-las em www.portoeditora.pt/direito, na área específica de “Atualizações”.

Como posso fazer download das atualizações dos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?Basta aceder à página e área indicadas acima, selecionar um título e os respetivos ficheiros. O serviço é completamente gratuito.

Como se utiliza este documento?O documento foi preparado para poder ser impresso no formato do seu livro. Apresenta a página e o local da mesma onde as atualizações devem ser aplicadas, bem como a área por onde pode ser recortado depois de impresso, com vista a ficar com as mesmas dimensões e aspeto do livro que adquiriu.

Como devo imprimir este documento, de modo a ficar no formato do meu livro?Deverá fazer a impressão sempre a 100%, ou seja, sem ajuste do texto à página. Caso o documento tenha mais do que uma página, lembramos que não deve proceder à impressão em frente e verso.

Fiscal – Edição Académica, 14.ª Edição – Col. LegislaçãoAtualização III – Julho de 2016

O Decreto-Lei n.º 36/2016, de 1 de julho, introduziu alterações ao Código de Procedimento e de Processo Tributário e ao Regime Complementar do Procedimento de Inspeção Tributária e Aduaneira.De modo a garantir a atualidade da obra Fiscal – Edição Académica, são indicados neste documento os textos que sofreram alterações e a sua redação atual.

Código de Procedimento e de Processo Tributário

Pág. 805

Na alínea b) do artigo 177.º-C, onde se lê:b) Os sujeitos passivos abrangidos (…) do artigo 19.º da LGT.deve ler-se o texto seguinte:

911Código de Procedimento e de Processo Tributário

Comprovação de situação tributáriaA comprovação da situação tributária apenas pode ser efetuada mediante

a prestação de consentimento do próprio sujeito passivo a que se refere o artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 114/2007, de 19 de abril, quando diga respeito às seguintes pessoas:

a) As que participem nos procedimentos administrativos referidos no Decreto-Lei n.º 114/2007, de 19 de abril;

b) Os sujeitos passivos abrangidos pela obrigação prevista no n.º 10 do artigo  19.º da LGT. [Redação do DL  n.º  36/2016, de 01-07; entrada em vigor:

2016-07-02.]

[Art. aditado pela Lei n.º 82-B/2014, de 31-12; entrada em vigor: 2015-01-01.]

CAPÍTULO II Do processo

SECÇÃO I Disposições gerais

Coligação de exequentes 1 – A administração tributária pode coligar-se, em processo de execução,

às instituições do sistema de solidariedade e segurança social.2 – A coligação é decidida pelos membros do Governo competentes ou por

aqueles em quem estes delegarem.3 – O processo de execução é instaurado e instruído pelo maior credor.[Redação do art. introduzida pela Lei n.º 15/2001, de 05-06; entrada em vigor: 2001-07-06.]

Apensação de execuções1 – Correndo contra o mesmo executado várias execuções, nos termos

deste Código, serão apensadas, oficiosamente ou a requerimento dele, quando se encontrarem na mesma fase.

2 – A apensação será feita à mais adiantada dessas execuções.3 – A apensação não se fará quando possa prejudicar o cumprimento de

formalidades especiais ou, por qualquer outro motivo, possa comprometer a eficácia da execução.

4 – Proceder-se-á à desapensação sempre que, em relação a qualquer das execuções apensadas, se verifiquem circunstâncias de que possa resultar prejuízo para o andamento das restantes.

Efeito do processo de recuperação da empresa e de falência na execução fiscal1 – Proferido o despacho judicial de prosseguimento da ação de recupera-

ção da empresa ou declarada falência, serão sustados os processos de exe-cução fiscal que se encontrem pendentes e todos os que de novo vierem a ser instaurados contra a mesma empresa, logo após a sua instauração.

2 – O tribunal judicial competente avocará os processos de execução fis-cal pendentes, os quais serão apensados ao processo de recuperação ou ao processo de falência, onde o Ministério Público reclamará o pagamento dos respetivos créditos pelos meios aí previstos, se não estiver constituído man-datário especial.

ARTIGO 177.º-C

ARTIGO 178.º

ARTIGO 179.º

ARTIGO 180.º

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Fiscal – Edição Académica, 14.ª Edição – Col. Legislação. Julho de 2016 P06764.07

Pág. 824

Na alínea c) do n.º 1 do artigo 221.º, onde se lê:c) Na penhora lavrar-se-á um auto (…) a quem será entregue uma cópia;deve ler-se o texto seguinte:

930 Código de Procedimento e de Processo Tributário

Formalidade de penhora de móveis1 – Na penhora de móveis observar-se-á designadamente o seguinte:

a) Os bens serão efetivamente apreendidos e entregues a um deposi-tário idóneo, salvo se puderem ser removidos, sem inconveniente, para os serviços ou para qualquer depósito público;

b) O depositário é escolhido pelo funcionário, podendo a escolha re-cair no executado;

c) Na penhora lavra-se um auto, que é assinado pelo depositário ou por duas testemunhas, onde se regista o dia, a hora e o local da diligência, se menciona o valor da execução, se relacionam os bens por verbas numeradas, se indica o seu estado de conservação e o valor aproximado e se referem as obrigações e responsabilidades a que fica sujeito o depositário, a quem é entregue uma cópia; [Redação

do DL n.º 36/2016, de 01-07; entrada em vigor: 2016-07-02.]

d) Se o executado estiver presente e se recuse a assinar, mencionar--se-á o facto.

2 – A penhora de bens móveis que façam parte do ativo de sujeitos pas-sivos de IVA, ainda que dele isentos, pode ser feita mediante notificação que discrimine os bens penhorados e identifique o fiel depositário. [Redação da Lei

n.º 82-B/2014, de 31-12; entrada em vigor: 2015-01-01.]

3 – No caso referido no número anterior, o fiel depositário dispõe do prazo de cinco dias para informar a administração tributária da eventual inexistên-cia, total ou parcial, dos bens penhorados. [Redação da Lei n.º 82-B/2014, de 31-12; en-

trada em vigor: 2015-01-01.]

4 – A penhora efetuada nos termos do disposto no n.º 2 não obsta a que o executado possa dispor livremente dos bens, desde que se trate de bens de natureza fungível e assegure a sua apresentação, no prazo de cinco dias, quando notificado para o efeito pela administração tributária. [Redação da Lei

n.º 82-B/2014, de 31-12; entrada em vigor: 2015-01-01.]

Formalidades da penhora de veículos automóveis de aluguer 1 – Quando a penhora recair sobre o veículo automóvel licenciado para o

exercício da indústria de transporte de aluguer, será também apreendida a respetiva licença, desde que a sua transmissão seja permitida por lei especial, caducando aquela com a venda dos veículos.

2 – O órgão da execução fiscal comunicará a venda às autoridades compe-tentes para efeito de eventual concessão de nova licença.

Formalidade da penhora de dinheiro ou de valores depositados 1 – A penhora de dinheiro ou de outros valores depositados será precedida

de informação do funcionário competente sobre a identidade do depositário, a quantia ou os objetos depositados e o valor presumível destes.

2 – A instituição detentora do depósito penhorado deve comunicar ao órgão da execução fiscal o saldo da conta ou contas objeto de penhora na data em que esta se considere efetuada.

3 – Salvo nos casos de depósitos existentes em instituição de crédito com-petente, em que se aplica o disposto no Código de Processo Civil, a penhora efetua-se por meio de carta registada, com aviso de receção, dirigida ao de-positário, devendo a notificação conter ainda a indicação de que as quantias

ARTIGO 221.º

ARTIGO 222.º

ARTIGO 223.º

Pág. 832

No n.º 5 do artigo 248.º, onde se lê:5 – O dirigente máximo do serviço pode (…) prevista no Código de Processo Civil.deve ler-se o texto seguinte:

938 Código de Procedimento e de Processo Tributário

Disposições aplicáveis à reclamação de créditos1 – Na reclamação de créditos observam-se as disposições do Código de

Processo Civil, exceto no que respeita à reclamação da decisão de verificação e graduação, que é efetuada exclusivamente nos termos dos artigos 276.º a 278.º deste código.

2 – Na reclamação de créditos só é admissível prova documental. [Redação do art. introduzida pela Lei n.º 82-B/2014, de 31-12; entrada em vigor: 2015-01-01.]

Devolução do processo de reclamação de créditos ao órgão da execução fiscal1 – Os processos que tiverem subido ao tribunal tributário de 1.ª  instân-

cia, em virtude de reclamação da decisão do órgão de execução fiscal, para decisão da verificação e graduação de créditos, são devolvidos ao órgão da execução fiscal após o trânsito em julgado da decisão. [Redação da Lei n.º 55-A/2010,

de 31-12; entrada em vigor: 2011-01-01.]

2 – No caso de o tribunal tributário de 1.ª  instância não poder efetuar a liquidação por não dispor dos elementos necessários, solicitá-los-á ao órgão da execução fiscal para que lhes forneça no prazo que fixar.

SECÇÃO IX Da venda dos bens penhorados

Regra geral1 – A venda é feita preferencialmente por meio de leilão eletrónico ou, na

sua impossibilidade, de propostas em carta fechada, nos termos dos números seguintes, salvo quando o presente Código disponha de forma contrária.

2 – A venda é realizada por leilão eletrónico, que decorre durante 15 dias, sendo o valor base o correspondente a 70% do determinado nos termos do artigo 250.º.

3 – Inexistindo propostas nos termos do número anterior, a venda passa imediatamente para a modalidade de proposta em carta fechada, que decorre durante 15 a 20 dias, baixando o valor base referido no número anterior para 50% do determinado nos termos do artigo 250.º.

4 – Não sendo apresentadas propostas nos termos fixados nos números anteriores, é aberto de novo leilão eletrónico, que decorre durante 15  dias, adjudicando-se o bem à proposta de valor mais elevado. [Redação da Lei n.º 64-B/2011,

de 30-12; entrada em vigor: 2012-01-01.]

5 – O órgão de execução fiscal pode determinar a venda em outra modali-dade prevista no Código de Processo Civil. [Redação do DL n.º 36/2016, de 01-07; entrada

em vigor: 2016-07-02.]

6 – Os procedimentos e especificações da realização da venda por lei-lão eletrónico são definidos por portaria do Ministro das Finanças. [Ver Port.

n.º 219/2011, de 01-06.]

[Redação do art. introduzida pela Lei n.º 55-A/2010, de 31-12; entrada em vigor: 2011-01-01.]

Publicidade da venda1 – Determinada a venda, procede-se à respetiva publicitação, mediante

divulgação através da Internet. [Redação da Lei n.º 64-B/2011, de 30-12; entrada em vigor:

2012-01-01.]

2 – O disposto no número anterior não prejudica que, por iniciativa do

ARTIGO 246.º

ARTIGO 247.º

ARTIGO 248.º

ARTIGO 249.º

Pág. 833

Nas alíneas c) a e) do n.º 1 do artigo 252.º, onde se lê:c) Quando na mesma modalidade (…) (…) e) (…) [Redação da Lei n.º 55-A/2010, de 31-12; entrada em vigor: 2011-01-01.]deve ler-se o texto seguinte:

939Código de Procedimento e de Processo Tributário

pelo órgão da execução fiscal, podendo esse apuramento ser pre-cedido de parecer técnico solicitado a perito com conhecimentos técnicos especializados.

2 – O órgão da execução fiscal promove oficiosamente a avaliação dos pré-dios urbanos ainda não avaliados nos termos do CIMI, que estará concluída no prazo máximo de 20 dias e será efetuada por verificação direta, sem necessi-dade dos documentos previstos no artigo 37.º do respetivo Código.

3 – A avaliação efetuada nos termos do número anterior produz efeitos imediatos em sede do IMI.

4 – O valor base a anunciar para venda é igual a 70% do determinado nos termos do n.º 1. [Redação da Lei n.º 67-A/2007, de 31-12; entrada em vigor: 2008-01-01.]

[Redação do art. introduzida pela Lei n.º 53-A/2006, de 29-12; entrada em vigor: 2007-01-01.]

Local de entrega das propostas e de realização da venda. Equiparação da concessão mineira a imóvel

1 – A entrega de propostas far-se-á no local do órgão da execução fiscal onde vai ser efetuada a venda.

2 – A proposta pode ser igualmente enviada por transmissão eletrónica de dados, nos termos definidos em portaria do Ministro das Finanças. [Redação da

Lei n.º 53-A/2006, de 29-12; entrada em vigor: 2007-01-01.]

3 – A concessão mineira é equiparada a imóvel, devendo, se abranger vá-rios concelhos, a venda realizar-se no órgão da execução fiscal da área onde se processa a maior parte do processo de exploração.

4 – A validade da venda da concessão mineira depende de autorização ex-pressa do ministro competente, a requerimento do adquirente, a apresentar no prazo de 60 dias após a sua realização.

Outras modalidades de venda 1 – A venda por outra das modalidades previstas no Código de Processo

Civil só é efetuada nos seguintes casos: [Redação do DL n.º 38/2003, de 08-03; entrada em

vigor: 2003-09-15.]

a) Quando a modalidade de venda for a de propostas em carta fechada e no dia designado para a abertura de propostas se verificar a ine-xistência de proponentes ou a existência apenas de propostas de valor inferior ao valor base anunciado;

b) Quando os bens a vender forem valores mobiliários admitidos à co-tação em bolsa;

c) Quando for determinado pelo órgão de execução fiscal. [Redação do

DL n.º 36/2016, de 01-07; entrada em vigor: 2016-07-02.]1

1 Apesar de não haver revogação expressa das alíneas d) e e), os Coordenadores decidiram suprimi-las uma vez que pensam ter sido essa a intenção do legislador, pois não faz sentido manter duas normas de competência [nova alínea c) e anterior alínea e)] com sentidos diferentes. Além disso o disposto na alínea d) também parece sobrepor-se ao estabelecido na alínea b).

ARTIGO 251.º

ARTIGO 252.º

Regime Complementar do Procedimento de Inspeção Tributária e Aduaneira

Pág. 907

Na alínea a) do artigo 13.º, onde se lê:a) Interno, quando os autos (…) coerência dos documentos;deve ler-se o texto seguinte:

1013Regime Complementar do Procedimento de Inspeção Tributária e Aduaneira

prejuízo do direito de impugnação das medidas cautelares adotadas ou de quaisquer outros atos, nos termos da lei. [Redação da Lei n.º 50/2005, de 30-08.]

CAPÍTULO III Classificações do procedimento de inspeção tributária

Fins do procedimento1 – O procedimento de inspeção classifica-se, quanto aos fins, em:

a) Procedimento de comprovação e verificação, visando a confirma-ção do cumprimento das obrigações dos sujeitos passivos e demais obrigados tributários;

b) Procedimento de informação, visando o cumprimento dos deveres legais de informação ou de parecer dos quais a inspeção tributária seja legalmente incumbida.

2 – Sempre que os fins de prevenção tributária ou a assistência no cum-primento das obrigações acessórias ou de pagamento dos sujeitos passivos e demais obrigados tributários o justifiquem, deve ser assegurado o seu acom-panhamento permanente de acordo com os critérios gerais definidos pela ins-peção tributária.

3 – O disposto nos números anteriores compreende, relativamente aos grandes contribuintes, a decisão antecipada, sobre a qualificação jurídico tributária de operações realizadas com contingência fiscal, decorrente de in-certeza quanto ao seu enquadramento, para o cumprimento das obrigações declarativas e que respeitem a: [Redação do DL n.º 6/2013, de 17-01.]

a) Operações a que possa ser aplicável qualquer norma antiabuso;b) Operações que envolvam entidades não residentes em território

português;c) Quaisquer outras operações em que, para a sua qualificação, se re-

vele necessária a apreciação de matéria de facto.4 – A qualificação referida no número anterior depende de pedido efetuado

com uma antecedência mínima de 90 dias relativamente ao termo do prazo para o cumprimento das obrigações declarativas. [Redação do DL n.º 6/2013, de 17-01.]

Lugar do procedimento de inspeçãoQuanto ao lugar da realização, o procedimento pode classificar-se em:

a) Interno, quando os atos de inspeção se efetuem exclusivamente nos serviços da administração tributária através da análise formal e de coerência dos documentos por esta detidos ou obtidos no âm-bito do referido procedimento; [Redação do DL n.º 36/2016, de 01-07; entrada

em vigor: 2016-07-02.]

b) Externo, quando os atos de inspeção se efetuem, total ou parcial-mente, em instalações ou dependências dos sujeitos passivos ou demais obrigados tributários, de terceiros com quem mantenham relações económicas ou em qualquer outro local a que a adminis-tração tenha acesso.

Âmbito e extensão1 – Quanto ao âmbito, o procedimento de inspeção pode ser:

ARTIGO 12.º

ARTIGO 13.º

ARTIGO 14.º