filosofia moderna. séculos xvii e xviii rompem ∟ gregos ∟ pensamento religioso → crenças e...
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FILOSOFIA MODERNA
FILOSOFIA MODERNA• Séculos XVII e XVIII
• Rompem ∟ gregos
∟ pensamento religioso → crenças e superstições
∟ autoridade do pensamento → religião ou o estado
• Pensamento ∟ racionalismo → subjetividade
∟ antropocentrismo → laicização do pensamento
∟ mundo greco-romano
FILOSOFIA MODERNA
• Evitar o erro
• Até então a realidade do objeto e da capacidade humana de conhecer não eram questionadas
• Questões do ser são deixadas de lado
• Novas perguntas e indagações ∟ consciência da consciência ∟ nós podemos conhecer esse objeto?
• Volta-se para o sujeito que conhece!
EX: Antes perguntava-se: “Existe alguma coisa?; “Isto que existe, o que é?” (Questões dos Universais). Agora, pergunta-se: “Nós podemos conhecer essas coisas?”
Racionalismo ∟ papel da razão
∟ Descartes, Espinosa e Leibniz
Empirismo ∟ papel da experiência sensível
∟ Bacon, Locke e Hume
FILOSOFIA MODERNA
Base da ciência moderna
• “Vivo em sonho ou realidade?” ∟ pai da filosofia moderna
∟ parte da consciência
∟ “argumento do sonho”
∟ vivemos um sonho?
∟ “Gênio maligno” → Matrix controladora do sonho
→ cria erros e ilusões na cabeça dos humanos
∟ apenas sentidos humanos (conhecimento sensível)
∟ visão, audição, olfato, tato e paladar
∟ conhecimento verdadeiro???!!!
∟ ex: miragens, falsos sons, odores estranhos
doenças psicossomáticas
René Descartes
• Razão ∟ fundamenta o conhecimento verdadeiro
∟ método para conduzir à verdade
∟ método conduz cadeias de razões → influência da Matemática
∟ uma dedução conduz à outra
∟ filosofia racionalista
∟ única garantia que nos mostra o agora como real
René Descartes
• Dúvida → ato de pensar (eu penso)
→ raciocínio (ato pessoal)
→ “dúvida metódica”
∟ duvida
∟ argumentos, senso comum, da realidade
∟ impele a indagar se resta algo dubitável
René Descartes
• Cogito, ergo sum (Penso, logo existo) ∟ “eu” → subjetivismo → puro pensamento → res cogitans (ser pensante)
∟ “existo enquanto penso” ∟ Alzheimer????
∟ cogito é uma ideia nata, não vêm de fora, nem da imaginação, é verdadeira e não sujeita ao erro, pois vem da razão ∟ poder da razão e o poder do método! ∟ ser humano limitado?
René Descartes
• Deus existe de fato?
• Infinitude repousa na ideia de um ser perfeito.
• Mas se somos imperfeitos e finitos, como obter o pensamento de perfeição?
∟ se concebemos a ideia de perfeição e infinitude.
∟ Deus existe!
∟ Ele nos deu essa capacidade!
• Deus existe e garante a existência de pensamentos por ideias claras
∟ essas ideias então são reais!
∟ consequentemente, o mundo existe!
∟ meu corpo existe!
DEUS
• Empirismo famoso na Inglaterra – desde a Baixa Idade Média ∟ comprovação pela experiência e pelos sentidos ∟ fato comprovado ∟ saber instrumental que possibilite o controle da natureza
• Filosofia medieval ∟ só contemplação e desinteressada • Filosofia grega ∟ tarelam demais, mas ineficazes em geral ∟ sabedoria de palavras e não de obras
FRANCIS BACON
• ídolos (imagem) → falsas ideias
• Ídolos da tribo → estão na natureza humana
→ preconceitos (comodidade das verdades dadas e não questionadas)
X
espírito científico (hipóteses são confirmadas pelos fatos)
• Ídolos da caverna → em cada pessoa como indivíduo
→ educação própria
→ convivência familiar e social
→ leitura de livros
→ admiração por outros
DIFICULDADE DA APREENSÃO
• Ídolos do mercado → decorrem das relações comerciais
→ palavras podem distorcer a realidade (sorte e primeiro motor. Geram muita controvérsia e fantasias.
• Ídolos do teatro → apreensão de diversas filosofias e sistemas pelo espírito humano. Às vezes ocorrem misturas com teologia, saber comum ou superstições
DIFICULDADE DA APREENSÃO
• Valorização da experiência prática ∟ busca incansável pela comprovação
∟ “Saber é poder”
∟ controlar a natureza
• Ideal baconiano → esperança na ciência e no progresso
VALORIZAÇÃO
• Qual o alcance do conhecimento humano ∟ enfatiza o papel do objeto e não do sujeito (Descartes)
• Origem das ideias e do conhecimento ∟ ser humano como uma tábua rasa – sem impressões ∟ sensação → estímulo externo, modificação feita na mente pelos sentidos → qualidades objetivas (solidez, extensão, movimento, etc) → qualidades subjetivas (cor, som, sabor, etc)
∟ reflexão → experiência interna resultante da experiência externa produzida pelas sensações → ideias simples são combinadas e formam ideias complexas → o conhecimento depende das sensações
JOHN LOCKE
• Crítica à Descartes ∟ conhecimento é construído e não inato ∟ somo um papel em branco
• Crítica aos antigos ∟ não podemos conhecer a essência das coisas ∟ as ideias são construções do intelecto ∟ apenas nomes para ordenarmos as coisas
• E Deus? ∟ se o conhecimento passa pelos sentidos? ∟ pela intuição sabemos que o puro nada não produz um ser real → mas existe um Ser eterno que produziu tudo ∟ argumento metafísico
JOHN LOCKE
• Método de investigação → observação e generalização ∟ início do conhecimento → percepções (impressões ou ideias)
∟ impressões → percepções originárias advindas das sensações
∟ ideias → cópias pálidas das impressões. São mais fracas
OBS: a impressão é sempre anterior à ideia. Esta depende daquela. Por isso as ideias não são inatas.
DAVID HUME
• Crítica à metafísica clássica por David Hume ∟ substância, essência, causa, efeito, matéria, formas ∟ (Deus, mundo, alma, infinito, finito, etc) ∟ não são seres ou entidades reais ou externas independentes do sujeito do conhecimento ∟ mas são nomes gerais com que o sujeito nomeia e associa
∟ metafísica → é alimentada com controvérsias intermináveis → não há nenhuma realidade externa existente em si e por si → criação do sujeito → hábitos mentais → doutrinas filosóficas sem fundamento real
→ para Hume é impossível de existir a metafísica desde os gregos
CONCLUSÃO