filo sofia
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1. O paradigma de racionalidade que se delineia na modernidade é de uma razão que, liberta
de crenças e superstições, funda-se na própria subjetividade:
A modernidade representa um novo momento, um período marcado pelo descobrimento do novo
mundo, pela revolução comercial e ascensão da burguesia, e, portanto, um tempo de amplas
mudanças sociais, políticas, morais, cientificas, religiosas e filosóficas e fundamento racionais que se
embasam na confiança no poder da razão em contraposição as ideias medievais.
2. A laicização do pensamento:
Na modernidade se difunde o ideal da laicização do pensamento, uma vez que o foco não é mais a
teologia e sim a visão antropocêntrica, o homem no centro do mundo e do pensamento, modificando
a ideia e a imagem do próprio homem e do mundo que o cerca.
3. A questão do método envolve não só a revisão da metafísica, mas, sobretudo o problema do
conhecimento. Identifique e caracterize as duas correntes filosóficas:
Uma das principais características da modernidade é o racionalismo, e neste sentido, a principal
indagação do pensamento moderno é em torno da questão do método e do problema do
conhecimento.
Neste contexto, as soluções apresentadas deram origem as correntes filosóficas conhecidas como:
Racionalista, ou seja, enfatizam o papel da razão no processo do conhecimento;
Empirismo, que fundamenta-se na experiência sensível.
4. Descartes usou o tipo de conhecimento aplicado a matemática, denominado pela inteligência
e não pelos sentidos. Para tanto, estabelece quatro regras. Identifique e caracterize:
Descartes parte em busca de uma verdade primeira que não possa ser posta em dúvida. A ideia inicial
de Descartes foi um método tão seguro que conduzisse a verdade indubitável, baseando no ideal
matemático, na ordem e na medida, o que permite estabelecer cadeias de razões, para deduzir uma
coisa da outra: para isso estabelece quatro regras:
evidência (o que aprece ao espírito);
análise (dividir as dificuldades);
ordem (começa pelos objetos mais simples para chegar aos compostos);
enumeração (fazer revisões gerais).
Trata-se da dúvida metódica, porque é essa duvida que o impele a indagar se não restaria algo que
fosse inteiramente indubitável.
5. Explique o “cogito ergo sum”:
Enquanto ele que duvidava e que queria achar que tudo era falso, para chegar a este estágio era
necessário que ele que estava pensando fosse alguma coisa. Portanto, se eu “Penso, logo existo”.
E, assim o cogito é aquilo que já se encontra no espírito, como fundamento para apreensão de outras
verdades, portanto, são ideias inatas.
6. Explique a prova da existência de Deus, conhecida como Ontologia:
A prova ontológica de Descartes é que o pensamento desse objeto, Deus, é que a ideia de um ser
perfeito, e se um ser é perfeito deve ter a perfeição da existência, caso contrário lhe faltaria algo para
ser perfeito, portanto, ele existe.
7. Explique as consequências do cogito:
- Caráter absoluto e universal da razão – que partindo do cogito, e só com suas próprias formas
descobre todas as verdades possíveis;
- Dualismo psicofísico, ou seja, a dicotomia corpo-consciência, segundo a qual o ser humano é um
ser duplo, composto de substância pensante e substância extensa.
8. O objetivo da obra “ensaio sobre o entendimento humano” de Jonh Locke:
O objetivo é saber qual a essência, qual a origem, qual o alcance do conhecimento humano
9. Explique a crítica de Locke à doutrina das ideias inatas de Descartes, que afirma que a alma
é como uma tabula rasa:
Locke afirma que a alma é como uma tabula rasa, ou seja, uma tábua sem inscrições, e portanto é por
isso que o conhecimento começa apenas a partir das experiências sensíveis e refuta Descarte a cerca
de seu pensamento sobre ideias inatas, dizendo: se houvesse ideias inatas, as crianças já as teriam,
além de que a ideia de Deus não se encontra em toda parte, pois há povos sem essa representação.
10. Caracterize a origem das ideias de Jonh Locke:
Locke segue o caminho psicológico ao indagar como se processa o conhecimento, e assim distingue
duas fontes possíveis
A primeira é a sensação, ou seja, o estímulo é externo, resultado das modificações na mente feita
pelos sentidos. Destas sensações despertamos qualidades primárias ou objetivas uma vez que existem
realmente nas coisas e as secundárias que variam de sujeito para sujeito.
A segunda é a reflexão, ou seja, é a percepção que a alma tem daquilo que nela ocorre, é a
experiência interna, resultado das experiências externas produzidas pelas sensações.
Assim a razão reúne as ideias, fazendo com que ideias simples que vem da sensação combinem-se
entre si, formando as ideias complexas.