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FICHAS DE IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE MERCADO
SETOR Agroalimentar
TIPO DE PRODUTO Vinho e Azeite
MERCADO ALVO Suécia
RELAÇÕES ECONÓMICAS
Ano Referência 2016 Tendência
Valores em euros
1 Valor total das importações 127.108.489.000€ X
2 Valor total das importações do setor Agroalimentar 14.670.442.000€ X
3 Valor total das importações de Vinho 641.162.000€ X
4 Valor total das importações de Vinho de Portugal 15.582.000€ X
5 Valor total das importações de Azeite 40.770.000€ X
6 Valor total das importações de Azeite de Portugal 361.000€ X
Percentagem
7 Valor das importações do setor / valor total das importações 11,54%
8 Valor das importações de Vinho e Azeite / valor total das importações do setor
4,65%
9 Valor das importações de Vinho e Azeite de Portugal / valor total das importações de Vinho e Azeite
2,34%
Fonte: Internacional Trade Centre (ITC), segundo os códigos indicados de posições pautais dos produtos.
PLANO DE AÇÃO SETORIAL PARA A INTERNACIONALIZAÇÃO
I. LINHAS ESTRATÉGICAS
Vinho
Existe um monopólio estatal para o comércio de bebidas com teor alcoólico superior a 3,5% - o Systembolaget. O
objetivo é reduzir o consumo de álcool, através da venda responsável. O Systembolaget não está autorizado a
importar diretamente, mas apenas a adquirir os produtos a empresas suecas com uma licença especial para a
importação de bebidas alcoólicas. Os artigos comercializados são adquiridos não só às empresas habilitadas para a
importação, mas também a produtores suecos.
A rede de retalho é composta por 431 estabelecimentos e cerca de 500 agentes em localidades mais pequenas. A
venda nas lojas é neutra em termos de favorecimento de marcas individuais. De momento, o stock é composto por
cerca de 18.800 referências, sendo 406 de origem portuguesa. Todos os produtos são periodicamente avaliados, bem
como a evolução das suas vendas. Anualmente, são lançados cerca de 2.000 novos produtos. O quadro de
funcionários é geralmente muito competente e oferece aconselhamento pessoal aos clientes.
Em 2016, Portugal foi o 11º fornecedor de vinho para a Suécia, com uma quota de mercado de 2,4%. Os maiores
fornecedores foram França (25,7%), Itália (24,1%), Espanha (9,1%) e África do Sul (6,3%). Os vinhos portugueses
apresentaram um crescimento no mercado sueco de 3,1%, por comparação com um crescimento total de 0,8%, de
acordo com as últimas estatísticas do Systembolaget.
Azeite
O azeite é associado ao conceito de comida saudável e é um produto alimentar popular. Os últimos 15 anos têm sido
uma época de descoberta para os consumidores suecos relativamente à cozinha mediterrânica e aos seus benefícios
para a saúde. O consumo de azeite aumentou cinco vezes em apenas dez anos (2004/2014), de acordo com os dados
estatísticos do Ministério da Agricultura Sueco. As comunidades migrantes também têm o seu peso neste aumento,
visto que têm por tradição o uso do azeite, em prejuízo dos restantes óleos ou gorduras animais.
O consumidor sueco típico (faixa etária dos 30 a 40 anos) está devidamente informado sobre os benefícios do azeite
para a saúde e os seus restantes atributos. É muito exigente e tem preferência por produtos suecos ou de marca
sueca, especialmente no setor agroalimentar, estando disposto a pagar mais por isso. No entanto, no domínio do
azeite, não existe outra escolha além de produtos importados; mesmo que a marca seja sueca, o azeite é produzido
no estrangeiro. Ao nível dos produtos alimentares estrangeiros, tende a escolher os pertencentes a marcas já
conhecidas. Além disso, o binómio preço/qualidade é um fator primordial na escolha do azeite. As recentes
tendências relativas ao consumo de produtos ecológicos e orgânicos também têm tido bastante impacto no segmento
do azeite, quer relativamente às marcas conhecidas ou marcas brancas. O aumento de gamas de produtos e redução
dos preços tem também ajudado a cativar cada vez mais consumidores.
Portugal foi o 8º fornecedor de azeite para a Suécia em 2016, com uma quota de mercado de 0,9% (0,5% em 2014).
Os maiores fornecedores foram Itália (53%), Espanha (26,7%), Grécia (10,5%) e Bélgica (2,9%).
II. LINHAS ORIENTADORAS / POLÍTICA DE PRODUTO
Vinho
Em 2015, 53,2% das vendas foram de vinho tinto, 31,8% de vinho branco e 7,8% de vinho rosé. O vinho rosé tem
registado um constante aumento de vendas, passando a acompanhar as refeições diárias, pelo que os clientes
procuram cada vez mais o formato bag-in-box.
Espera-se um aumento nas vendas de vinhos orgânicos, que já atingiram 20% do vinho vendido e aumentaram 21,48%
em 2016, comparativamente a 2015. Por outro lado, o consumo de vinho sem álcool também se encontra em franco
crescimento.
O consumidor sueco dá preferência a produtos que respeitam as condições de sustentabilidade ambiental e social,
estando disposto a pagar mais por isso. As embalagens bag-in-box e tetra pack são muito populares (os 30 vinhos com
maior volume de vendas em 2016 vêm em formato bag-in-box de 3L), correspondendo a mais de metade das vendas,
pela sua forma prática de utilização, durabilidade e melhor preço, e também por serem vistas como uma opção mais
saudável. Foram introduzidas novas regras quanto ao peso das garrafas de vinho de 75 cl, que deverão ter um máximo
de 420 gramas. Em caso de incumprimento, poderá ser paga uma taxa de 0,005 SEK (0,0005€) por grama, por garrafa
vendida. Deve ter-se também em atenção que alguns consumidores associam uma tampa de rosca a vinhos de menor
qualidade.
Os churrascos são populares na Suécia e atualmente consome-se mais vinho com estas refeições do que antes,
quando a cerveja era mais associada aos grelhados. Neste sentido, pode apostar-se no posicionamento do vinho como
adequado ao acompanhamento de grelhados.
Azeite
Relativamente ao azeite importado de Portugal pela Suécia, verificam-se duas tendências distintas: o azeite refinado
está em queda abrupta, tendo passado de cerca de 172.000€ (2013) para 73.000€ (2016); por outro lado, o azeite
virgem tem vindo a aumentar os seus valores, tendo passado de 43.000€ em 2013 para 287.000€ em 2015, o que
traduz um crescimento de 567%.
Estas tendências são explicadas pelo domínio das marcas próprias do distribuidor nos produtos de baixa/média gama
da grande distribuição, onde os azeites refinados italianos e espanhóis têm maior peso; já quando se trata de
segmentos superiores, o azeite virgem é o mais notabilizado pelas suas propriedades e, face aos recentes hábitos de
compras da população sueca, são preferidos produtos biológicos, orgânicos e sustentáveis, onde os azeites
portugueses têm sobressaído face aos restantes, aumentando a sua quota de mercado.
A embalagem tradicional para este produto é a garrafa de vidro. No entanto, existem algumas marcas, como a italiana
Zeta, que comercializam algumas gamas do seu produto em embalagens de plástico. O azeite de maior qualidade
tende a ter uma garrafa e um rótulo mais apelativo face às gamas mais baixas, de forma a destacar as suas
características superiores. A embalagem exterior em cartão está em desuso, graças ao compromisso ambiental dos
suecos.
Por outro lado, é um costume oferecer azeite como presente, pelo que a embalagem assume maior importância. Deve
apostar-se numa embalagem exclusiva, genuína e com uma abordagem ecológica.
III. LINHAS ORIENTADORAS / POLÍTICA DE PREÇO
Vinho
O binómio preço/qualidade é um fator primordial na escolha de um vinho. Nos últimos anos, há uma clara tendência
de compra de vinhos mais caros, uma vez que há um crescimento do consumo de vinhos de elevada qualidade.
Em 2014, os vinhos portugueses mais vendidos na Suécia (36,4%) foram os de preço entre 60-69 SEK (6,48€ - 7,45€),
com IVA incluído a 25%. Por outro lado, o maior aumento de vendas (71,5%) verificou-se para os situados entre 70-79
SEK (7,56€ - 8,53€). De entre os vinhos portugueses, os mais baratos (40-49 SEK / 4,32€ - 5,29€) foram os menos
procurados, correspondendo apenas a 0,1% das vendas.
É de sublinhar o aumento de 39,5% das vendas de vinhos portugueses de preço superior a 100 SEK (10,80€), o que
aponta para um possível reposicionamento de Portugal em produtos de valor acrescentado. Em geral, verifica-se uma
tendência para vinhos mais caros em todo o mercado de vinho sueco. O segmento de preços com maior crescimento é
de 90-99 SEK (9,50 - 10,50 EUR).
Os dois vinhos mais vendidos em 2016 são da África do Sul. O primeiro é o branco Zumbali Chenin Blanc Box 3L, com
um preço unitário de 169 SEK (cerca de 17,80€) e 2,98 milhões de litros vendidos; o segundo é o tinto Umbala Red Box
3L, que custa 179 SEK (cerca de 18,85€) e vendeu 2,52 milhões de litros. O top 10 dos vinhos mais vendidos em 2016 é
completado por 4 tintos italianos, um branco espanhol, um branco da África do Sul, um branco da búlgaro e um
branco alemão. Todos estes vinhos são de formato bag-in-box de 3 litros e têm um preço médio de 179 SEK (cerca de
18,85€).
Os vinhos portugueses mais vendidos foram os tintos LAB Reserva Box 3L (23ª posição), de 199 SEK (cerca de 20,96€)
e com 1,19 milhões de litros vendidos, e o Cigarra Reserva Shiraz Touriga Nacional Box 3L (33ª posição), de 219 SEK
(cerca de 23,07€) e 1,05 milhões de litros vendidos.
Para um melhor enquadramento dos preços dos vinhos, importa ter presente que existe um imposto progressivo que
tributa os vinhos com teor alcoólico de 8,5% - 15% a 25,17 SEK/litro (2,72€).
Azeite
O preço do azeite varia muito dependendo da quantidade e qualidade do produto. Uma garrafa de azeite extra virgem
de 75dl pode adquirir-se a partir de 74,95 SEK (cerca de 7,90€).
A comercialização via agente, importador ou grossista destina-se mais ao segmento médio/alto, visto que a comissão
destes varia entre os 5% e os 15%. O IVA é de 12% e as margens dos retalhistas variam entre os 150% e os 200%.
Face ao domínio das marcas brancas e marcas italianas, espanholas e gregas estabelecidas nas principais cadeias
alimentares, que representam mais de dois terços das vendas do país, a entrada neste canal de distribuição não se
afigura fácil. Por outro lado, a representação nos azeites do segmento médio/alto pode ser a solução, aproveitando a
qualidade do azeite produzido em Portugal, especialmente nas gamas virgens e extra-virgens, sempre com foco nos
produtos que têm origem biológica e orgânica.
IV. LINHAS ORIENTADORAS / POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO
Vinho
A política de comunicação e promoção de bebidas alcoólicas também está limitada legalmente: é vedada a
publicidade nos grandes meios de comunicação (televisão e rádio), sendo possível a publicidade em jornais e revistas
para bebidas com teor alcoólico abaixo de 15%, mas é proibido qualquer apelo ao consumo. O Systembolaget também
não pode desenvolver qualquer ação de marketing ou publicidade a marcas, nem ações de promoção de vendas.
Face a estas limitações, os jornalistas e especialistas ganham bastante poder nas suas comunicações, sejam elas feitas
através de publicações ou da internet, pois as suas opiniões e críticas têm um papel preponderante nas decisões de
compra de vinhos.
Outras das vias de promoção são as mostras nos clubes de vinhos, principalmente as realizadas pela ViniPortugal junto
do Munskänkarna, o maior clube de vinhos do mundo, fundado em 1958, que conta com 150 delegações, a maior
parte delas em território sueco (145), e com mais de 25.000 membros. Além dos eventos dedicados ao vinho e castas,
o clube também organiza viagens temáticas, que devem ser vistas como oportunidades turísticas e operações de
charme para a venda de vinhos.
A participação em concursos de vinhos também é importante para ganhar notoriedade no mercado e aumentar a
quota de mercado, visto que os consumidores estão atentos a estes eventos promovidos por grandes Chefs e
Sommeliers. A sua escolha acaba por recair em vinhos premiados, pois confiam na escolha dos especialistas. A
promoção em bares e restaurantes, tal como a organização de jantares vínicos, também é importante para dar a
conhecer os melhores produtos aos consumidores.
As recomendações pessoais entre consumidores também têm um papel importante. Ter conhecimento sobre vinhos é
considerado elegante. Neste sentido, é importante espalhar conhecimento sobre os produtos através de revistas e
fóruns.
A organização de viagens temáticas a Portugal com foco nos vinhos pode ser uma forma de publicitar os produtos,
quer através dos clubes de vinhos, quer de agências de viagens.
Azeite
A política de comunicação e promoção do azeite no país é livre. A presença portuguesa neste mercado é ainda muito
discreta e residual, com pouco reconhecimento por parte das grandes cadeias retalhistas, sendo que estas tendem a
negociar diretamente com o produtor e, para isso, estabelecem escritórios externos nos países de maior interesse,
como é o caso de Itália e Espanha.
A participação em Feiras e Eventos Gastronómicos é cada vez mais importante para os clientes e consumidores
conhecerem as marcas e novas gamas. Outra das apostas passa pela representação das marcas em programas de
televisão, websites e livros de culinária/gastronomia, visto que os suecos têm um enorme interesse por esta área.
Geralmente, há apenas um país ou, eventualmente, alguns, que estão “na moda” na Suécia de cada vez; através
destes meios de comunicação, pode haver lugar ao posicionamento de Portugal como uma tendência, nos domínios
quer alimentar, quer turístico.
A ligação aos grandes chefs e críticos de culinária também não pode ser descartada, uma vez que são provavelmente
os opinion makers com mais destaque. Prova disso é o exemplo da marca existente no mercado do famoso chef Jamie
Oliver. Como os suecos confiam na opinião dos especialistas, a escolha acaba por recair também em azeites
premiados.
Os excelentes atributos e utilização do azeite como alimento saudável devem ser realçados com a criação de parcerias
com universidades e centros de pesquisa cardiovasculares, pois a chancela destes perante os consumidores costuma
ser de grande importância.
V. LINHAS ORIENTADORAS / POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO
Vinho
A distribuição de bebidas alcoólicas na Suécia é extremamente limitada ao nível dos canais de venda, devido à
existência de um monopólio estatal quanto ao retalho, em que o Systembolaget é a única cadeia de lojas que pode
vender álcool para consumo privado (é permitida a venda de bebidas de baixo teor alcoólico (<3,5%) em lojas de
conveniência, estações de combustível e supermercados). Apesar da monopolização do mercado pelo Systembolaget,
esta entidade não está autorizada a importar diretamente ou a praticar políticas protecionistas de compra, devendo
manter um processo de seleção neutro e imparcial. A importação é feita por empresas suecas que possuem uma
licença especial para o efeito, e as restantes compras são feitas aos produtores suecos (principalmente cerveja e
bebidas brancas).
A entrada no Systembolaget está ainda sujeita a um sistema de compra específico: a entidade faz uma análise anual
do mercado e publica dois planos de lançamento semestrais, que descrevem a procura da gama de produtos do ano
seguinte. As mudanças de gama acontecem quatro vezes por ano, e os pedidos de propostas (tenders) são remetidos
sete a oito meses antes do lançamento. São depois solicitadas amostras por cada tender, que são sujeitas a uma
avaliação por um painel de provadores profissionais, através de uma prova cega, e depois classificadas num ranking de
preferências. Os produtos vencedores são aqueles que obtiverem a pontuação média mais alta, que depois são ainda
sujeitos a um rigoroso controlo laboratorial, através de análises químicas e sensoriais, de forma a certificar a
qualidade. Depois de lançado o produto, este é periodicamente avaliado e é analisada a distribuição por loja e a
evolução das vendas, para verificar a continuidade das gamas.
Em termos de valores estimados de venda pelos vários canais de distribuição, um estudo realizado pelo SORAD
(Centro de Pesquisa da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Estocolmo) estima que o Systembolaget
detém 60% das vendas totais, 10% é relativo aos Bares e Restaurantes, 6% aos pontos de venda de bebida de baixo
teor alcoólico, e 24% correspondem aos chamados “valores negros”, decorrentes de atividades de uma economia
paralela.
Além do Systembolaget, também é possível comprar vinho através de lojas online independentes, desde que estas
empresas operem a partir de outro país da UE. Estas compras são consideradas importações para uso privado, não
podendo ser proibidas pela lei Sueca. Deve considerar-se, assim, a distribuição dos vinhos portugueses através de
empresas localizadas, por exemplo, na Alemanha, que operam no mercado Sueco. Estas empresas são, muitas vezes,
detidas por cidadãos Suecos, e o vinho é comercializado na língua Sueca.
Não se pode descurar o canal Horeca, que tem uma quota de mercado importante na venda de bebidas alcoólicas.
Terão de existir operações de promoção junto destes operadores, de modo a favorecer a aquisição de vinhos de maior
qualidade.
Azeite
O azeite não é apenas vendido nos supermercados, mercearias e lojas gourmet, mas também em algumas lojas de
decoração e presentes, já que é um costume oferecer azeite, face às suas características apelativas.
A comercialização direta para os grandes grupos retalhistas exige, de um modo geral, grandes volumes, pelo que o
fornecedor deverá ter uma boa capacidade de produção. Como todas estas cadeias possuem centrais de compras, os
produtos terão de ser apresentados e negociados antecipadamente com o departamento de compras. As principais
cadeias (ICA, Coop e Axfood) representam aproximadamente 70% do mercado, enquanto as cadeias mais pequenas,
junto das cadeias discount (Bergendahls, Lidl e Netto) detêm cerca de 9%. Estas cadeias discount não serão, contudo,
os canais de venda mais adequados, devendo apostar-se, em vez disso, nas lojas gourmet e online, como a Mathem
(www.mathem.se), em que os níveis de qualidade e de preços são geralmente superiores aos das cadeias de retalho.
O segmento das marcas brancas tem vindo a registar um crescimento significativo, existindo paralelamente artigos de
marcas suecas e estrangeiras, que possuem alguma notoriedade junto dos consumidores. A marca que mais se
destaca é a italiana Zeta, da empresa Di Luca & Di Luca AB, que é a atual líder de mercado. As outras marcas que
Avaliação Global da Oportunidade
★★★★☆
merecem um maior reconhecimento do mercado são as seguintes: Fontana, Monini, BFC, Garant, Viola, Golden Bless,
FrantoiCutera e Bertolli.
VI. CONDIÇÕES LEGAIS DE ACESSO AO MERCADO
As transmissões intracomunitárias de bens são isentas de IVA em território nacional. São, no entanto, sujeitas a
tributação no Estado membro de destino dos bens.
As principais entidades reguladoras e certificadoras de produtos orgânicos são a National Food Agency (NFA SE) e a
Krav (Krav).
Vinho
O mercado sueco de bebidas alcoólicas é muito específico, devido às limitações legais impostas para restringir o
consumo e os seus efeitos nocivos. Algumas destas são impostas ao nível da distribuição, outras são aplicadas via
taxas e impostos. Além do IVA de 25%, as bebidas alcoólicas contam ainda com um imposto progressivo sobre o teor
alcoólico por litro. Para o vinho de 8,5% - 15%, o imposto é de 18,69 SEK/litro (cerca de 1,97€). A tabela completa
pode ser consultada no site da agência de impostos sueca (Skatteverket).
O Governo Sueco tem também imposto regras rigorosas de conduta quanto ao respeito pelas condições de
sustentabilidade social e ambiental. A cadeia de fornecedores deve cumprir as regras impostas e garantir que os
produtos comprados sejam produzidos sob condições favoráveis para as pessoas e meio ambiente. Foram
introduzidas novas regras quanto ao peso das garrafas de vinho de 75 cl, que deverão ter um máximo de 420 gramas.
Em caso de incumprimento, poderá ser paga uma taxa de 0,005 SEK (0,0005€) por grama, por garrafa vendida.
Azeite
O azeite é tributado com uma taxa de IVA reduzida, de 12%, que reconhece o valor e necessidade do uso do azeite no
país.
VII. AVALIAÇÃO GLOBAL DA OPORTUNIDADE
VIII. CONTACTOS ÚTEIS
Instituição Âmbito Website Pessoa de contacto
Função Contacto
tel. Email
Gourmet Food
Grossista de produtos alimentares gourmet
GFood Arne Andersson Departamento de compras
+46 8-600 52 00
Menigo
Grossista e cadeias de retalho próprias. Foco em produtos de qualidade superior.
Menigo
Jenny Pränting Rådeström
Gestor de compras
+46 8-722 14 00
Simmo World Food AB
Importador de produtos alimentares
Simmo Ayman Diretor de Compras
+46 31-21 06 42
Dagsmeja Importador e loja online orgânica
Dagsmeja Patrick Mc Grail CEO +46 31 - 23 02 03
GG Handel Importador e grossista de GGHandel Josefin Haglund +46 511- [email protected]
produtos alimentares, fast food e gourmet
Pernilla Dahl 244 00
Kung Markatta
Fornecedor de produtos alimentares sob Marca Própria
KungM Tobias Hellsten Gestor de Compras
+46 19-307 300
Terrific wines
Importador de vinho, vinho português no portfólio
TerrificW ANDREAS KARLSSON
Marketing +46 8-40021782
Aeterno Vin & Sprithandel
Importador de vinhos e bebidas espirituosas principalmente para o segmento HORECA
Aeterno Jesper Jansson +46(0)26 - 10 93 01
Åkesson Vin
Importador de vinho e cerveja com vendas online
Akesson +46(0)414-719 90
Supreme wines
Importador de vinhos e bebidas espirituosas com vendas para o Systembolaget, Tax Free e Horeca
Supreme [email protected]
Mathem Grande loja de alimentos online
Mathem +46 20 15 10 10
IX. FEIRAS E EVENTOS ÚTEIS
Evento Local / Data Website
Göteborg Vin & Deli Gotemburgo / 21-22.04.2017 Vin&Deli
Gastronord & Vinordic Estocolmo / 24-27.04.2018 Gastronord
Sthlm Food & Wine (antiga Mitt Kök) Estocolmo / 9-12.11.2017 SthlmFW
Passion För Mat Gotemburgo / 02-04.03.2018 PassionForMat
Nordic Organic Food Fair Malmö / 15-16.11.2017 NordicOrganic
Food Ingredients Nordic Malmö / 11-12.04.2018 FoodIngredients
X. OUTRAS INFORMAÇÕES ÚTEIS
Destacam-se algumas publicações/sites com impacto nos setores, que tendem a ter grande influência no consumidor
mais conhecedor:
Vinhos: AlltOmVin (WowNews), Livets Goda (Livetsgoda), e BKWine Magazine (BKWine).
Azeite: Extrapeng (Extrapeng), Extra-Virgin-Olivolja (Extra-Virgin-Olivolja), Baggus Events (Baggus) e Olive Oil Times
(OliveOilTimes).
Importadores, Grossistas e Abastecedores do Canal HORECA: Reitan Servicehandel Sverige AB – abastece
principalmente lojas de conveniência (Reitan), Martin Olsson Restauranghandels AB – Grossista, abastecedores de
restaurantes, bares e cantinas (MartinOlsson), Servera R&S AB – Grossista, abastecedor do canal HORECA (Servera),
Östenssons AB – Lojas alimentares (Östenssons), Arvid Nordquist HAB – Grossista, fornecedor da Corte sueca
(ArvidNordquist), Mountain Field – Importação e distribuição de alimentos (MountainField), Agortus – Importador de
óleos vegetais (Agortus) e AAK – Importador e Distribuidor de óleos e gorduras (AAK).
A AICEP disponibiliza vários documentos com informação relativa ao mercado Sueco, que podem ser consultados
acedendo ao website, no separador Mercados Externos, selecionando o país, ou através do link
http://www.portugalglobal.pt/PT/Internacionalizar/Paginas/MercadosExternos.aspx?marketId=98.
Estão também disponíveis estudos setoriais para o país:
Vinhos:
http://www.portugalglobal.pt/PT/Biblioteca/Paginas/Detalhe.aspx?documentId=99c730a0-9984-449d-aa08-
df34295153e7.
Bens de Consumo Alimentar:
http://www.portugalglobal.pt/PT/Biblioteca/Paginas/Detalhe.aspx?documentId=7994948c-627c-413a-a313-
3f05a8810f03.
XI. RECOMENDAÇÕES DE NEGOCIAÇÃO
•Falar inglês
•Ser honesto
•Fazer apresentações concisas informativas
•Oferecer bom rácio preço/qualidade
•Contactar atempadamente
•Optar por materiais sustentáveis
•Visitar Feiras
•Estar pronto para o compromisso
•Contratar um intérprete
•Fazer apresentações pouco esclaracedoras
•Planear visita para o verão ou época de Natal
•Chegar atrasado e não informar
•Ser demasiado emocional