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A VIDA EM

Piscina e esplanada, petiscos e convívio,

almoços substanciais de peixe e marisco, ou o simples copo ao final do

dia. O verão pede tudo isto, pelo que a época é mais

do que propícia para puxar da garrafeira um vinho

multiusos que rime que calor e faça boa figura em

todas estas situações. Ou, nas palavras do crítico

de vinhos e comida Fernando Melo, esta é «uma boa altura para olhar com

outros olhos para o rosé».

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ROSÉ'

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- 11*-• 4

Vem da antiguidade mais remota a prática do cultivo e consumo de vinho ligeiro como forma de ter boa água para beber. Virtude da Vitis vinifera, cujos bagos produzem a polpa incorruptível que afastou a humanidade da extinção. O império romano fixou os lugares e as técnicas que chegaram até nós e é certo que nos cabe decidir que tipo de vinho vamos querer. Na verdade, talvez já tenhamos escolhido, sem saber. Uma boa altura para olhar com outros olhos para o r.b3P!..01„k

uncasaberemoscomoera o vinho que se produzia

s prodigiosas vinhas de Si?rrento e Pompeia, o poderoso Vesúvio fez tu-do 9hsaparecer quando a a fúria chegou até ao mar e não deixou nada

pelo meio. Dos relatos de então, consta um vi-nho branco delicioso que se bebia após esta-giar vinte anos em pequenas ânforas. Os se-nhores do tempo do império romano não be-biam vinhotinto, aliás o mel horvinho era feito em bica aberta, sem maceração nem fermen-tação com as películas, diretamente dos laga-res e lapa retas de pisa a pé; o mosto fermentava como hoje um vinho brancoou rosé, de acordo com a polpa. O preço de cada uma dessas ânfo-ras era astronómico, ao alcance de muito pou-cos e nem os mais caros vinhos de hoje conse-guem ainda sequer ombrear com eles em va-lor de mercado.

Pode parecer bizarro o recuo para um tem-po tão recuado, mas no século 1 os romanos procuravam o que nós hoje procuramos. Lu-gares mais frescos para instalar avinha, mais elegância nos vinhos, e contenção no grau al-coólico pela seleção de castas e clones especí-ficos. As séries e os filmes de época relatam os excessos e orgias romanas com esbanjamento de vinho tinto, o que é um erro crasso, ape-nas para efeito visizal. Compreende-se, por ou-tro lado, que o rosé não fosse suficientemente explícito nem cenicamente aceitável. Mas há outro lado. A paixão pela frescura, delicadeza e pureza dos alimentos é apanágio dos mes-

mos romanos dos excesso os abun- dantes. Só para ter uma ideia, s películas re-sultantes da pisa eram secas e guardadas pa-ra noutros momentos adoçara boca. Apicio já existia, não havia ainda açúcar mas já era do-minada a arte da confeitaria - transformação dos açúcares da fruta para gerar uma conser-va. Do vinho. restam poucas dúvidas, era bran-co ou rosé. Ou seja. o fio da história ainda cor-re, a vie en rose permanece.

Um vinho rosé é simples na estrutura e ao mesmo tempo exprime diretamente a inten-ção de quem o faz. A primeira fase de produ-ção de um vinho é a de obtenção da polpa, o que se consegue pela prensagem dos bagos. Ai já pode haver alguma cor. Uma casta como a vinhão ou o alvarelhão. por exemplo, já dão alguma cor ao mosto de partida, mas com es-ta e outras castas - touriga nacional é bastan-te utilizada -, o contacto com as peliculas faz que ganhe cor. Chama-se a esta fase macera-ção pré-fermentativa, por já haver libertação de matéria corante. Fermentando em contac-to com as massas, adquire mais core também estrutura, é nesta fase que a intenção da eno-logia determina um caminho especifico pa-ra chegara determinado estilo e abordagem. Remontagem em cuba, estágio em barrica e batonnage são algumas das técnicas dispo-níveis para construir em detalhe a estrutura do vinho final. Apenas não faz normalmente a transformação maloláctica, como acontece nos vinhos tintos e que transforma o ácido má-lico em ácido láctico.

Desce a acidez mas crescem a estrutura e a impressão de conforto que marca os tintos do nosso agrado. O rosé está antes de todas estas considerações e existeparauma fruição direta de frescura, alegria e festa. Quando não souber a ordem por que entra numa refeição, sirva-o antes de todos os outros, para que brilhe. Re-nuncie, por outro lado, a toda e qualquer impo-sição; decida porsi, é o seu próprio julgamento que deve prevalecer.

A designação de um vinho pela cor é, no ca-so do rosé, um pouco confusa, por não existir uma paleta de cores suficientemente variada para incluir todos os matizes que a categoria permite. A contenção cromática está na moda, e é até um pouco descolorada, em relação á pé-tala da rosa que terá inspirado o inventor do termo. A inspiração principal é a dos roses da Provence, França, curiosamente um dos lo-cais mais antigos de aplicação dos romanos paraproduzir os seusvinhos. Há, contudo, que dizer que o paralelo com aquela região não é o mais feliz, pois lá como cá as maturações e o grau alcoólico natural subiram. e o recurso a técnicas artificiais de descoloração é frequen-te.Temos de ser condescendentes e magnâni-mos na avaliação do trabalho notável que os nossos produtores e enólogos estão a fazer. Em todas as regiões vinícolas do país estão exem-plos de excelência no complexo mundo dos ro-sés - nos vinhos como na vida, a simplicida-de é o mais difícil de conseguir. A nossa sele-ção olha para o elevado nível que atingimos já e deixa bem patente a criatividade e diversi-dade com que podemos contar. Podemos es-tar sossegados, a vie en rose está para durar.

4,

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Quem diz que não a uma salada cari lada de lingueirão bem fresquinha quando a canícula aperta ou quando se chega a casa da praia? Mesmo quando nos ficamos pelo básico dos hortícolas cortados e temperados a preceito, já estamos em festa. O assunto fica mais sério quando vamos saladas quen-tes mar-terra, ou quando colocamos fruta na equação. Pre-parar uma salada é um exercício de liberdade que não tem par na cozinha e pode ser feito por toda a família. mesmo pelos mais torpes ou arredios do lume. Fruta e rosé combi-nam sempre bem, assim como os molhos de salada mais fre-quentes. oioli, vinagretas, mostarda e maionese. Os frutos secos numa salada enaltecem as virtudes ao rosé, pelo pra-zer direto de boca que a harmonização proporciona. E quan-do a base é cuscuz, efeito-maravilha garantido. Ideal é fazer sempre diferente, saladas e regras rígidas não combinam.

FILOCO DOC DOURO ROSÉ 2017

FILOCO

QUINTA DO FI LOCO 5,50 EUROS

Veste-se rapidamente para a festa este vinho sempre que se lhe chega

fruta, verduras ou lascas de presunto. Uma salada com molho de cocktail sobre pedaços de frango e milho faz as delicias de todos, rosé para a borda da piscina e para um

almoço ligeiro a pensar no maravilhoso Douro.

CORTES DE CIMA REGIONAL ALENTEJANO ROSÉ 2017

CORTES DE CIMA 11 EUROS

Merlot e aragonês em partes iguais compõem este vinho tão original

quanto pouco usual. Produto direto das primeiras uvas das duas castas,

não passa por madeira, para conservar a frescura e o fartado.

Salada tépida de pepino com natas e peixes fumados será uma boa

experiência de partida.

MAR DA PALHA REGIONAL LISBOA ROSÉ 2017

SOC. AGR. DAS MIMOSAS 7 EUROS

Base de touriga nacional e tinta roriz, há diversos matizes neste rosé bem

estruturado e definido. Batatas bravas com molho aioli puxam

facilmente verduras e hortícolas para construir uma salada que se pode

depois ornar ainda com pistácios ou citrinos — este vinho acompanha

com eficácia.

QUINTA DO PERDIGÃO DOC DÃO ROSÉ 2017

1

IOSI PERDIGÃO 9,50 EUROS

Touriga nacional, jaen, alfrocheiro e tinta roriz compõem este vinho que a casa produz praticamente desde o

inicio, apostando desde cedo na categoria rosé. É um dos melhores

do Dão e tem particular vocação para a festa da mesa informal. Uma

salada fria carilada de lingueirão funcionará muito bem.

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LAVRADORES DE FEITORIA DOC DOURO ROSÉ 2017

LAVRADORES DE FEITORIA

4,50 EUROS Vinho de estrutura que

impressiona face ao preço, mais ainda face à vocação

petisqueira que tem. Queijos de pouca cura irão bem, assim como os fritos que tradicionalmente se

põe na mesa à laia de entradas. Trabalha bem,

ainda assim, com torres- mos e morcela grelhada.

ROCIM REGIONAL ALENTEJANO ROSÉ 2017

HERDADE DO ROCIM 9 EUROS

Alheira frita funciona bem com este vinho de perfil vigoroso e penetrante, assim como presunto, peixinhos da horta e

escabeche de coelho. Difícil é parar, a fórmula é ganhadora e a enologia é primorosa. Ainda se pode guardar dois ou três anos,

vai melhorar.

HIBERNUS CUVÉE DE NOIRS DOC BAIRRADA ESPUMANTE 2015

TOSE CARVALHEIRA 19,50 EUROS

Um espumante de grande potencial e efeito,

pensado para dar prazer agora e melhorar em cave. Assim como está, trabalha

já bem com canapés de anchovas, foie gras e

queijos velhos, transfor- mando-os empas que apetece guardar. Verda-

deiramente orientado para a boa mesa.

EA REGIONAL ALENTEJANO ROSÉ 2017

1

ADEGA DA CARTUXA 5,50 EUROS

Um vinho rosé flexível que acompanha bem queijos

pouco curados com a mesma competência que um petisco de favas com presunto ou um simples

pastel de bacalhau. Atinge máximos quando ligado a escabeches simples de

carapau ou perdiz.

MAR DE ROSAS REG. LISBOA ROSÉ 2017

tt

CASAL STA. MARIA 22,50 EUROS

Entrada meteórica para o topo dos rosés portugue-ses. Estreia bem conse-

guida, resultado do esforço assumido de casa e do enólogo de produzir vinhos de classe mundial. Toques salinos na boca,

frescura bem trabalhada e um rendimento aromático notável. Serve uma gama

grande de petiscos.

Está bem que para um português o pratinho e o garfinho são imprescindíveis na prática petisqueira, o finger food vai pouco além do rissol e do croquete, mas gostamos de abancar - ou seja sentar - e passar uma horita com um picapau à frente, uns carapaus alimados, ou umas gam-bas com alho, em boa companhia. A taberna é a excelên-cia popular do convívio e é esse espirito que nos anima e leva a convidar amigos lá para casa. A seguir ao petisco almoça-se ou janta-se mas não é por ser necessário, é de sempre levar-se a refeição até ao fim. O vinho rosé tem na petisquice tido pouco ou nenhum protagonismo, mas com os bons exemplos que há no mercado até um prati-nho de caracóis vira manjar dos deuses. Uma vez mais, temos o rosé a assessorar tão bem o peixe quanto a car-ne, tão bem os fritos quanto os estufados. Muito por on-de escolher e dar largas à criatividade. Do ovo cozido ao torresmo, passando pelos escabeches e maioneses, é um desenrolar grande de soluções.

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NOS MARISCOS ROSE TEM A

E NAO INTERFERIR OM O SABOR OMPLEMENTANDO-0

APENAS.

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qff E CASCARIA

As mãos de um português deviam sempre cheirar uma a marisco, a outra a peixe, só assim conseguiríamos fazer a devida justiça ao mar que nos bordeja e todos os dias nos põe frescura e abundância na me-sa.A cascaria a que nos entregamos sem resistência é consumida nor-malmente ao natural, sem mais interferências. ou ungida com a pre-paração Bulhão Pato, única no mundo ribeirinho. O vinho rosé tem uma palavra a dizer no processo do debulhe e prova da mariscada, por ter a grande virtude de não interferir com o sabor, complementando--o apenas. Se é verdade que, quando à empreitada rosada do marisco se segue um peixe grelhado ou um bife, faz sentido percorrer o cami-nho logo de início com um branco, quando estamos fixos nos bivalves e outros crustáceos podemos e devemos seguir a vereda rosé. Há uma sensação de doçura tanto no vinho como na comida que estabelece lo-go uma ponte e a frescura do líquido vai exacerbar e resolvera compo-nente proteica do sólido.

QUINTA DO BARRANCO LONGO REGIONAL ALGARVE ROSÉ 2017

ADEGA DE PONTE LAGOALVA DA BARCA DOC REGIONAL TEJO VINHO VERDE ROSÉ 2017 ROSÉ 2017

JP REGIONAL PENÍNSULA DE SETÚBAL ROSÉ 2017

AVIDAGOS DOC DOURO ROSÉ 2017

VICENTINO REGIONAL ALENTEJANO ROSÉ 2016

QUINTA DO BARRANCO LONGO

6,90 EUROS Este produtor aposta

forte no seu rosé desde a primeira hora e ao longo das diversas edições tem feito ajustes no perfil,

acompanhando o gosto e sentido do mercado. É um belo vinho, capaz

de assessorar o marisco nas diversas

configurações.

AD. COOP. PONTE DA BARCA

2,50 EUROS Feito de vinha°,

espadeiro e borraçal, está em linha com a ' tradição de vinhos frescos e expressivos

que carateriza o Minho. A complexidade é uma

boa surpresa no primeiro contacto, e é

vinho para nos lembrar- mos muitas vezes,

perante o desafio da cascaria à mesa.

QUINTA DA LA- GOALVA DE CIMA

5,50 EUROS Combinação elegante

de syrah e touriga nacional, com uma

extração comedida mas suficiente para dar estrutura e corpo

suficientes ao vinho para enfrentar uma

mariscada clássica. A frescura que tem faz o

corte eficaz de molhos e outros acompanha- mentos com eficácia.

BACALHÔA 2,50 EUROS

A base do vinha é syrah, vinificação cuidada,

relação qualidade/preço imbatível. Para beber à

medida que se vai explorando a mesa na

região. Ótimo para amêijoas à Bulhão Pato

e para salpicão de marisco.

AVI DAGO,

QUINTA DOS AVIDAGOS

4,80 EUROS Produzido a partir de

tinta barroca, tinta roriz e touriga nacional em

solos xistosos. O debulhe marisqueiro com molho tártaro ou maionese tem aqui

parceiro forte, especialmente com peças crescidas de

lagosta ou lavagante.

FRUP012 7,50 EUROS

Feito de aragonês e touriga nacional em solos praticamente

debruçados no Atlântico, perto da Zambujeira do Mar. Marcado por notas

salinas e florais, acompanha bem as clássicas e sempre

bem-vindas ostras ao natural e não se faz

rogado ao debulhe de percebes e cracas.

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O peixe cru e o vinho precisam de mediação diplomática pa-ra chegara bom porto. Os tintos Sã4ura e si mplesmente de banir, pela carga de pol ifenóis que contêm e que vai entrar cm conflito com a proteína crua de peixes e mariscos. O re-sultado é a i mpressão de boca meta I ica. muito de.sagradavel e que deita quase sempre por terra a refeição biseada em sashim i ou mesmo sushi. Pela mesma razão. apenas alguns brancos resultam bem. Fiça a tarefa bem entregue ao rosé, desde que nãose utilize demasiado molho de soja;sa !gado por natureza - na sequência da refeição. As preparações mais cítricas são de evitar, enquanto o picante do »subi é bem-vindo por um rosé de bom corpo e talante. De resto, al - gas, gengibre, caldos e sopas gostar)) de se entregar a() rosé, sem se fazer muito rogados. No lado da chapa tepan-yaki e da tempura a vida corre genericamente bem aos roses, cos-tumam até fazer sobressa r as virtudes do que é processado. ; E

ff ~

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V QUINTA NOVA DOC VALLE DE PASSOS ELPENOR BIOLÓGICO VALLE PRADINHOS SOALHEIRO MINERAL DOURO ROSÉ 2017 REGIONAL TRÁS- DOC DÃO ROSÉ 2017 DOC TRÁS-OS-MONTES DOC VINHO VERDE 2017

OS-MONTES 2017 ROSÉ 2017

QUINTA NOVA N. S. CARMO

12 EUROS Nas sete quintas com

sashimi de peixes azuis e sushi com arroz não

demasiado temperado. Há sempre que ter o cuidado de não passar as peças

demasiado pelo molho de soja e não utilizar de todo

wasabi nem qualquer outro picante.

QUINTA DE VALIA: DE PASSOS 7,50 EUROS

Frescura notável, com uma salinidade difícil de imaginar em terras transmontanas, mesmo com os maciços graníticos que as carateri- zam. Funciona bem como

com tempura, gyosa e carpaccio de peixes

brancos. Especial com miso com cogumelos shitake.

JULIA KEMPER 9,50 EUROS

Percorre toda a experièn- cia de sushi, conseguindo acompanhar bem todas as variantes. Se possível, utilizar wasabi fresco, em detrimento da pasta mais popular, para conseguir explorar as nuances da

arte da cozedura da lâmina que carateriza a boa cozinha japonesa.

MARIA ANTÓNIA P. AZEVEDO

6,50 EUROS Base de touriga nacional, complementada por tinta

roriz, provenientes das vinhas muito especiais da

propriedade, ricas em granitos e quartzo. O

resultado proporciona grande prazer. Fantástico a acompanhar grelhados de chapa condimentados.

VINUSOALLEIRUS 12 EUROS

Associação única da casta alvarinho, que tantas

alegrias nos dá, com a pinot noir, garantia de elegância e

finesse. É uni vinho lançado há pouco tempo e que não podemos deixar fugir das orientalidades à

mesa. Muito bom com sashimi.

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Pág: 23

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Área: 13,66 x 20,64 cm²

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INDIANO ECANDES A cozinha chinesa é marcada por preparações longas, mari-nadas, macerações e temperos ao longo de horas, edepoispro-cessamento muito rápido, tipicamente na wok muito quen-te. I por isso que muitas vezes erradamente se pensa que a cozinha chinesa é uma cozinha sem sofisticação, quando é das mais sofisticadas em todo o mundo. E há diversas matri-zes culinárias, consoante a região específica donde provém. Aquela com que os portugueses estão mais familiarizados é a cantonense, e é essa que povoa os restaurantes chineses em Portugal. A velocidade de processamento tem que ver com a partilha da wokpelas famílias que à vez iam preparar as suas refeições enquanto o recipiente estava quente. O vinho rosé acompanha na simplicidade ospratos chineses, tanto pican-tes quanto doces. O mesmo se aplica ao caril exigente com origem tanto na Índia como na Tailândia, a primeira mais li-gada ao açafrão, a segunda à erva-príncipe, ambas precisam dos intervalos de frescura que um rosé pode proporcionar.

FREIXO TERROIR REGIONAL ALENTEJANO ROSÉ 2017

I IERDADE DO FREIXO 9,90 EUROS

Acompanhar este produtor é um regalo para qualquer enófilo amante da expres- são da terra. Vinho simples

e ao mesmo tempo especiado, vai bem com

fundos de gengibre, frequentes na cozinha cantonense. O pato à

Pequim também harmoniza bem.

NINFA REGIONAL TEJO ROSÉ 2017

JOÃO M. BARBOSA 8 EUROS

Perfeito para caril de base de açafrão e cardamomo, comuns e frequentes na cozinha goesa, vai bem também com estufados

picantes e pratos vegetarianos do Gujarate, normalmente de sabores

intensos e definidos. Vinho para ter sempre á mão.

CASA DA CARVALHA DOC DÃO ROSÉ 2017

TOMAZ ANDRADE ROCHA

8 EUROS Um rosé sempre

surpreendente à mesa, a um tempo copioso para os

sentidos e flexível nas pontes que consegue esta- belecer com a comida. Não será a isso alheio o facto de

ter origem em solos xistosos, já na extremo sul

da região vinícola.

HERDADE BARRANCO DO VALE NEGRA MOLE REGIONAL ALGARVE ROSÉ 2017

HERDADE BARRANCO DO VALE 8 EUROS

Produtor em estreia, já com um leque inspirador de vinhos em perspetiva. Este vinho mostra fruta

vermelha em abundância, complementada por

especiarias, o que o torna apto a servir com um caril

suave, com chutney de manga.

CASA AMARELA DOC DOURO ROSÉ 2017

1

QUINTA DA CASA AMARELA 9 EUROS

Vinho com um nicho firme de aficionados, por ter um

equilibrio subtil entre doces e amargos, criando um

espaço neutro e aberto para a exploração das cozinhas étnicas mais condimenta- das. Pratos intensos em picante e especiarias vão

encontrar aqui parceiro forte.

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As massas clássicas italianas, cozidas al dente e hidratadas por fundos de base de azeite, tomate, alho e manjericão gos-tam da companhia de um rosé com acidez pronunciada. O pi-náculo da simplicidade está na massa agi° e (Aio, que puxa por um frisante ligeiro ou um rosé tranquilo com pouca do-çura. Para molhos mais fortes como oputtanesca, já precisa-mos de vigor à altura da contenda. Ternos ainda a plêiade de massas que levam leite, natas ou crème frafchee ainda uma outra zona das soluções veganas e de massas Integrais. Pela sua natureza não interventiva, os rosés mais perfumados e ligeiros podem ser a melhor escolha, pelo menos numa pri-meira abordagem. Na prateleira seguinte damos com os ar-rozes, que variam na dureza da polpa, normalmente arborio. carnaroli e vialone nano, por esta ordem. Sào todos da ma-triz japonica, tal como o carolino, o cuidado a ter é com o po-tencial de absorção de caldo, para uma escolha feliz do rosé.

VALLADO DOC DOURO ROSÉ 2017

DONA MARIA REGIONAL ALENTEJANO ROSÉ 2017

MAÇANITA TOURIGA NACIONAL QUINTA MENDES PEREIRA DOC DOURO ROSÉ 2017 TOURIGA NACIONAL RESERVA

DOC DÃO ROSÉ 2017

I

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,

QUINTA DO VAI LADO 6,50 EUROS

Ideal com massas de base de azeite e ervas aromáticas frescas, também

cobre bem gratinados ligeiros de forno, mesmo com queijos fortes

como o parmesão. É uma boa surpresa com morangos e coentros,

além do efeito-novidade.

JÚLIO BASTOS 8 EUROS

Rosé de corpo firme, frescura Inesperada, vai enfrentar bem tanto um risoto de cogumelos como uma

paelha à valenciana. Muita especiaria e anisados no final de boca, vinho de prazer mesmo sem comida, num fim

de tarde de verão.

MAÇANITA 8,50 EUROS

Vinho que enche as medidas, feito a pensar na boa mesa e preparado para as grandes contendas. Uma simples carbonara funciona bem,

assim como um arroz de peixe bem puxado. Também irá bem com um

esparguete com amêijoas.

RAQUEL MENDES PEREIRA 15 EUROS

É um dos grande rosés nacionais, tanto como valor isolado quanto pela função positiva à mesa. Uma massa com anchovas e tomate seco já lhe

faz as loas, mas é com as trufas pretas ou brancas que vai mostrar o brilho dos granitos de que procede.

ti

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País: Portugal

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Pág: 25

Cores: Cor

Área: 13,60 x 20,64 cm²

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Não há por que estranhar a harmonização de gelados com vinho, de estranhar é que não se faça desde sempre. Um ge-lado tem proteína, gordura. açúcar e todo um património aromático e de sabor e por isso merece a maior atenção. O vinho rosé ajuda a ler os componentes de um gelado, ser-vindo como filtro e desde que haja cuidado na escolha dos sabores, potencia em muito o prazer. Além de que está mais do que na hora de procurar outra bebida para além da água, a que todos nos temos sujeitado como se fosse obrigatório. Nas sobremesas caseiras e na pastelaria tradicional, chanti-lly, creme de pasteleiro e creme de manteiga pegam no rosé e vestem-no de pajem real. Inesquecivel a experiência com bolo-rei, a exacerbar os frutos secos e a fruta cristalizada, ao mesmo tempo que faz sentir a textura da massa brioche. Mesmo um leite-creme mostra nuances interessantes, não tanto como a tarte de amêndoa ou noz. Modo de descober-ta ativado, é só experimentar.

-1§F CRASTO DOC DOURO ROSÉ 2017

HERDADE DE SÃO I VALE DA RAPOSA DOC MIGUEL DOURO ROSÉ 2017

HERDADE DO SOBROS()

12,50 EUROS Feito exclusivamente a partir da casta syrah, é um regalo para os sentidos, e cai bem com gelados de morango, framboesa ou ameixa. Para todas as idades e momen-

tos, fator surpresa garantido.

QUINTA DO CRASTO 11 EUROS

Rosé produzido a partir de touriga nacional e tinta roriz,

vai bem com a doçaria caseira da grande tradição portuguesa. Arroz-doce,

leite-creme e pudins de ovos são companhia boa para este

vinho de porte duriense.

I 4.

LIMA & SMITH 10 EUROS

Muito bom com leite- -creme, queimado ou não, genial com um gelado de

vinagre balsâmico. Vão bem também Lanes e nougats de frutos secos diversos, assim como as simples e

típicas amêndoas torradas.

SOC. AGR. ALEXANDRE RELVAS

5,50 EUROS Rosé elegante e

pefumado, vai bem com bolo de chocolate com uma bola de gelado de

baunilha, ou com creme brulée com frutos

vermelhos.

DOMINGOS ALVES DE SOUSA 8 EUROS

Sobremesas com queijos frescos, curados ou

ralados vão casar bem com este rosé de boa

cepa. Muito bom também com bombons recheados.

••••••=1,

HERDADE DO SOBROS() REGIONAL ALENTEJANO ROSÉ 2017

COVELA REGIONAL MINHO ROSÉ 2017

Page 13: ID: 76073066 27-07-2018 Âmbito: Viagens e Turismo · Vem da antiguidade mais remota a ... MARIA 22,50 EUROS ... O vinho rosé tem na petisquice tido pouco ou nenhum protagonismo,

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País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Viagens e Turismo

Pág: 26

Cores: Cor

Área: 13,65 x 20,48 cm²

Corte: 13 de 17ID: 76073066 27-07-2018

oftk- THE NEXT BIG THING?

No selo do mais tradicional e con-servador mercado vínico do mun-do, quando tudo parecia já estar es-tável e definido, eis que surge uma nova categoria de vinho do porto. Pela mão segura e sábia da Croft, enologia de luxo, ideia genial. Não só pegou como deu origem a uma nova forma de beber vinho do porto.

É uma lufada de ar fresco para o muito estruturado negócio que ai-nda vive nas contingências de re-gras como a lei do terço [regula-mentação que obriga a guardar dois terços da produção], e da impossi-bilidade de acesso ao mercado por

parte dos pequenos lavradores. A informalidade do consumo a que o porto pink se destina permite pen-sar nele como ingrediente de cock-tails ou mesmo bebida on the rocks, ao ar livre ou em bar, à noite.

Tem tudo para atrair novos clien-tes, especialmente nos segmentos jovem e feminino, e constitui uma nova porta de acesso ao vinho do porto nas categorias clássicas. São muitos os que ainda não conhe-cem ou não têm hábitos frequentes de consumo daquele que pode ser considerado entre os grandes vi-nhos do mundo

SAGRADO COLLECTIONS VISTA ALLEGRE PINK PORT (50 CL.) PORTO FINE ROSÉ

CROFT PINK PORT

THE FLADGATE PARTNERSHIP

12 EUROS É o primeiro de todos os

portos rosé e completa por esta altura a primeira década de existência.

Abundância de notas de groselha e geleia de

marmelo, ao mesmo tempo que se mostra floral Brilhante quando servido

frio, brilha com leite-creme ou amêndoas torradas.

POÇAS PINK

MANOEL D. POÇAS JÚNIOR

8,50 EUROS Bastante viril na boca,

apresenta até um travo amargo no final, o que o torna particularmente

apto a ligar com doçaria à base de citrinos. Bolo húmido de laranja, por

exemplo, é uma harmoni- zação feliz. Outra boa ligação é com queijo fresco ou requeijão.

PORTO CRUZ PINK

GRAN CRUZ 7,50 EUROS

Presta-se particularmente à mixologia, por se

integrar bem em cocktalls e com bebidas diversas,

gasosas ou doces. Quase se decora e tempera

como um gin, à mesa liga bem com cheesecake de frutos silvestres e bolo de

chocolate preto.

NOVA QUINTA DO SAGRADO

12 EUROS Produzido a partir de

castas durienses típicas do vinho do porto tradi- cional, funciona muito

bem com uma entrada de legumes gratinados e

com beringela recheada. Na vertente de

sobremesas, é delicioso com gelado de caramelo

salgado.

VALLEGRE 7,50 EUROS

Vinho pensado para o serviço de long drinks

numa tarde soalheira de verão, acompanhado de uma rodela de laranja.

Experimente-o, contudo, com uma bôla de

sardinha, ou mesmo com sardinhas grelhadas na

brasa, o conjunto funciona bem.

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País: Portugal

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Âmbito: Viagens e Turismo

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Cores: Cor

Área: 13,67 x 20,53 cm²

Corte: 14 de 17ID: 76073066 27-07-2018

,71(6,4-(k-66io EM ESTADO LÍQUIDO Drink pink, a moda que se renova a si própria, dando origem a novos ciclos, está assente em campanhas de grande eficácia e em marcas que gostamos de classificar como óbvias. O vinho rosé é popular por definição e universal por vocação. Já se converteu?

Quando em 2005 a agência de publicidade Euro RSCG de Londres ganhou o concur-so da melhor campanha pa-ra a revitalização ereativação da marca Mateus Rosé. nin-guém podia prever °efeito te-lúrico que teria no universo

mundial dos.vinhos rosé. De mercado a meio gás, rapidamente todas as marcas ganharam uma energia inédita, de que ainda hoje, vol-vidos quase quinze anos, a onda positiva con-tinua a fazer-se sentir. É, além disso, um ca-so de estudo internacional, pela incrível ala-vancagem de negócio que permitiu a muitas empresas vinícolas.

A epopeia iniciada em 1942 pelo funda-dor da Sogrape, Fernando Van Zeller Guedes, com o propósito firme de propor ao mundo um vinho inteiramente novo, criou uma das mais notáveis sendas criativas da história. A forma escolhida foi a do cantil semelhante ao dos soldados que tinham acabado de com-bater na segunda Grande Guerra, o vinho em si foi literalmente a pedrada no charco. pela diferença, frescura e consenso entretanto gerado em torno do vinho verde nas praças internacionais. Seguiu-se o lançamento ge-nial pela via diplomática, com o célebre en-vio de duas garrafas para cada embaixada de Portugal no mundo. Uma para provar, a out-ra para entregar no melhor negociante local, caso tivesse agradado. Não só agradou como pegou que nem rastilho.

Quando Fernando Guedes voltou a Portu-

OS ROSES MASSIFICADOS ESTAO NA LINHA DA FRENTE, A ANTECIPAR A EVOLU AO DO MERCADO.

II:: ; i SERVIIIII/SCO ff:, saffiewmcninin

:::.LANCERS Ilif l'ili VINHO ROSÉ Witit ;

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gal, após um périplo longo pelo mundo, o Ma-teus Rosé era já líder. Ainda hoje. com cerca de 20 milhões de garrafas por ano, é um dos grandes negócios globais do vinho. que mui-tos entretanto adotaram, mas jamais com a aura do que nasceu em Vila Real, com a ima-gem do Palácio de Mateus e o acordo de então firmado pelo fundador da Sogrape e o conde de Mangualde, proprietário do palácio.

A enologia está atualmente entregue a Miguel Pessa n ha, da Sogrape. O vinho tem 11%de graduação a lcoólica,15 gramas de açú-car por litro e é composto pelas castas ba-ga, rufete, tinta barroca e touriga franca. A Sogrape começou, entretanto, a produzir um outro rosé. soba marca Gazela, 9,5% álcool,16 gramas de açúcar por litro, feito de borraçal, espadeiro. amarai e vin hão. Açúcar residual razoável, álcool moderado e um pouco de gás são os parâmetros comuns aos vinhos festi-vos com que nos deliciamos na época estival.

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País: Portugal

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Pág: 29

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Área: 13,60 x 20,66 cm²

Corte: 15 de 17ID: 76073066 27-07-2018

O Mateus Rosé hoje vende cerca de 20 milhões de garrafas por ano, e é um dos grandes negócios globais do vinho.

A Borges iniciou a seguir à Sogrape a produção do célebre Gatão rosé, com cober-tura também dos cinco continentes mas cer-ca de metade dos países. É feito a partir de castas típicas do Minho e tem 10,5%de álcool e 17 gramas.de açúcar por litro. Quase cola-do ao Mateus e por desafio colocado à José Maria da Fonseca por um empresário norte-americano, nasceu em 1944 o Lancers rosé, que prossegue impante na marcha do lado de lá do Atlântico. Feito de aragonês, syra h, tou riga nacional, castelão e trincadeira, tem 10% de álcool e 15 gramas de açúcar por litro.

O Casal Mendes rosé, feito pela Baca-lhôa, mão experiente de Francisco Antunes, é um caso único: 100% baga, 10,5% álcool e 14 g/L de açúcar. Popu lar, bem popular é o Lagosta, da Enoport, feito a partir de espa-deiro, borraçal e padeiro, 10.5% álcool e forte implantação no mercado. Finalmente. haja alegria, haja Casal Garcia, o rosé que mais

tardou a surgir, por parte da Aveleda, re-sultante da divisão da família Guedes de há décadas. A marca é líder em brancos, o ro-sé é recente e é bem bom, 9,5% de álcool, 10 g/ L de açúcar. As castas são vinhão, azai tinta e borraçal.

No fundo, o rosé pode considerar-se um vinho multiusos. que tanto vai bem com peixe grelhado, como com carnes na brasa ou doçaria. Claro que, ao fim de algum tem-po, acabamos por escolher os do nosso con-tentamento. Há, contudo, uma razão subja-cente, transversal à maioria dos vinhos ro-sé massificados: são nossos amigos. Além disso, estão na linha da frente, a antecipar a evolução do mercado e as exigências dos consumidores. De certa forma, são os vi-nhos que o mundo quer beber. Se puder, prove-os todos e escolha os seus, para ter sempre à mão. É que, mesmo quando não se sabe porquê, apetece um bom rosé! •

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País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Viagens e Turismo

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Cores: Cor

Área: 13,68 x 20,56 cm²

Corte: 16 de 17ID: 76073066 27-07-2018

EVASO

39 ROSES PARA O VE VINHOS PARA A COMIDA QUE O CALOR PEDE SALADAS • PETISCOS • MARISCO • COZINHAS ASIÁTICAS • SUSHI • ARROZ E MASSAS • GELADOS E SOBREMESAS

SEMANAL DE 27 DE RILHO A 2 DE AGOSTO DE 2018

• ESTAREVISTA FAZ PARTE INTEGRANTEDA EDIÇÃOOESEXTA-FEIRA DO ROR NAL DEISICIAS EAPARTM DESABADO EVENDIDASEPARADAMENTE PELO PREÇO DE1,60 OUROS

flg s̀e MELGAÇO RAFTING, CANYONING, ALVARINHO E OUTRAS

FRESCURAS DO ALTO MINHO

Costa Nova O REGRESSO DO BAR DE

PRAIA POP-UP DE ÍLHAVO

II

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País: Portugal

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Âmbito: Viagens e Turismo

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Cores: Cor

Área: 5,99 x 4,27 cm²

Corte: 17 de 17ID: 76073066 27-07-2018

in-Pt Ano 131. N.° 56. Preço: 1,506 Sexta-feira 27 de julho de 2018 Diretor: Afonso Camões / Diretor-executivo: Domingos de Andrade

Maior assalto em Braga leva 10 milhões de banco R.

Com a cabeça na Lua

Jornal de Notícias

Eclipse do século pode ser visto à hora do jantar. Deixará vermelho o satélite natural da Terra P. Ia

Inlarmed Presidente aponta salas em Lisboa para agência destinada ao Porto R8

Doentes oncológicos esperam há um ano por uma prótese Hospitais não sabem como aplicar Projeto de reabilitação oral tem custo despacho governamental de 2016 médio de 150 euros por paciente Pagina

EVASÕES 39 ROSES PARA 11 R NOVE '

Poro_; Ilha do Bairro Amarelo convertida em TO e T1 P. 22

Euroincm Seleção de sub-19 na final com Itália P. 48 e 47

Espanha Juan Carlos I e ex-amante em escândalo financeiro P. 32

P. de Ferreira Horta da prisão fornece Banco Alimentar P. 27

Incêndios da Grécia com consequências , dramáticas • ara dezenas de crianças P. 4 e 5 Inc Tulha, entdadaa a