fichamento do texto "a responsabilidade civil pela perda de uma chance no direito brasileiro”
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Fichamento do texto de autoria de GILBERTO ANDREASSA JUNIOR. O texto fala sobre a teoria da perda de uma chance no direito brasileiro, determinando as hipóteses de responsabilidade civil.TRANSCRIPT
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL
Fichamento de Estudo de Caso
Laís Leite de Oliveira
Trabalho da disciplina Responsabilidade
Civil: novas tendências.
Tutor: Prof. Marcelo Pereira dos Santos
Maceió
2015
Estudo de Caso : Responsabilidade Civil: Novas Tendências
Responsabilidade Civil
Responsabilidade civil pela perda de uma chance
REFERÊNCIA: “A responsabilidade civil pela perda de uma chance no direito brasileiro” de
autoria de GILBERTO ANDREASSA JUNIOR. Disponível em:
http://andreassaeandreassa.adv.br/wp-content/uploads/2013/01/artigo13.pdf
O artigo objeto deste estudo tem por intuito relatar o surgimento e
amadurecimento do instituto da responsabilidade civil pela perda de uma chance.
O autor inicia o artigo conceituando a responsabilidade civil, indicando que
esta tem por objetivo compensar o indivíduo de boa-fé que sofreu um dano causado por
outrem, restabelecendo-o ao status quo ante.
O texto relata que o instituto da responsabilidade civil evoluiu conjuntamente
com o direito e com a sociedade. Inicialmente, o dano era seguido de uma reação de vingança
coletiva contra o indivíduo que o causasse, o que evoluiu para a vingança pelo próprio
indivíduo lesado e, após, para a política do “olho por olho, dente por dente”, que tinha o
Estado como mediador. Conhecida como “pena de Talião”, esta passou a ser rejeitada a partir
da percepção de que haveria vantagem em aceitar compensação econômica do dano.
Segundo o autor, foi o direito romano que iniciou com a política da
compensação econômica, mesmo que ainda aceitasse a aplicação da lei de Talião. Logo após,
surgiu a Lei Aquilia, que tinha por objetivo fixar um castigo ao causador do dano. Foi a partir
desta que foram definidos os elementos caracterizadores da responsabilidade civil quais
sejam: a) o dano; b) o ato contrário ao direito; c) a culpa.
É relatado que estes princípios foram adotados pelo Código de Napoleão, que
influenciou diversas codificações posteriores, inclusive a atual legislação brasileira. Com o
tempo, a responsabilização com base na teoria da culpa foi se mostrando insuficiente para
cobrir todas as espécies de dano, o que deu origem à teoria da responsabilidade objetiva.
O autor ressalta que, no atual contexto, até mesmo a responsabilidade objetiva
não logra êxito em alcançar todas as espécies de dano, o que fez surgir a necessidade da
responsabilidade pela perda de uma chance, na qual nem sempre é possível comprovar entre o
ato e o dano, apenas se vislumbrando a perda real sofrida pela vítima.
Após um breve escorso histórico, o autor inicia a explanação acerca das
espécies de responsabilidade civil. Esta pode ser subdividida quanto ao seu fato gerador
(contratual ou extracontratual) ou quanto ao seu fundamento (objetiva ou subjetiva).