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Page 1: Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica · um seminário pois eles precisam ampliar cada vez mais o conhecimento desse gênero expositivo oral FASES DE UM SEMINÁRIO:
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Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2016

Título: Exposições Orais com foco no gênero seminário

Autor: Edijoice Balardini

Disciplina/Área:

Língua Portuguesa

Escola de Implementação do

Projeto e sua localização:

Colégio Estadual Santo Antonio

Rua Sete de Setembro, 58 Lindouro

Município da escola: Pinhão PR

Núcleo Regional de Educação: Guarapuava PR

Professor Orientador: Claudia Maris Tulio

Instituição de Ensino Superior: Unicentro

Relação Interdisciplinar:

Se possível,em todas as disciplinas

Resumo:

O trabalho com a oralidade, mesmo

sendo um dos eixos da Língua Portuguesa,

muitas vezes é deixado de lado nas aulas. Os

gêneros orais sempre ficam relegados a

segundo plano e, vivencia-se dia a dia a

dificuldade que os alunos apresentam para

trabalhar com eles. Sabe-se que é na escola

que os alunos devem encontrar espaço para

praticar a linguagem e interagir com a

sociedade nos mais diferentes usos sociais da

Língua, de forma a transmitir nas diferentes

situações cotidianas e nas de maior

formalidade suas considerações orais.

Embasarão este trabalho os autores Bakhtin

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que nos apresenta a língua como viva e

dialógica e Marcuschi que nos assegura que,

mesmo com toda tecnologia e modernidade, a

fala, continua na moda. O convite será aos

alunos para que interajam por meio da fala e

da escuta, usando o gênero oral seminário, o

qual oferece oportunidades para o ensino das

práticas de letramento na vida escolar e no

exercício da cidadania e, será composto por

meio de atividades de linguagem

desenvolvidos por ações coletivas e

individuais. Este acontecerá em duas etapas:

uma como sondagem e outra após o trabalho

de implementação do período instrucional do

projeto PDE realizado com os alunos dos 1º

anos EM.

Palavras-chave: Oralidade; Leitura; Língua; Gêneros Orais;

Seminários

Formato do Material Didático: Unidade Didática

Público: 1º ano Ensino Médio

APRESENTAÇÃO

Os gêneros orais dificilmente são trabalhados na escola, de forma

prática, tendo um objetivo final.

Vivencia-se dia a dia as dificuldades que os alunos apresentam com

relação a exposição oral de seus trabalhos, apresentação de seminários, debates

entre outros, então, este trabalho auxiliará por meio de pesquisas individuais e

em grupo o crescimento de cada aluno no aprimoramento intelectual, pronúncia,

exposição de ideias, argumentação, debates e seminários, incentivando-os a usar

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a linguagem oral em diferentes situações sociais .

O domínio do gênero oral seminário pode ser aprendido, exercitado e

aperfeiçoado de forma didática, em sala de aula com os alunos e, estes terão a

oportunidade de desenvolver habilidades de leitura: ler com objetivo, fazer

inferências, organizar os turnos de fala por meio de esquemas e ou palavras chave,

conhecer e fazer uso dos elementos que compõe e estruturam o gênero oral

seminário(abertura, introdução,exposição, desenvolvimento, encadeamento dos

temas, recapitulação,síntese.

É necessário favorecer situações que propiciem aprendizagem no

funcionamento do SEA(Sistema de Escrita Alfabética) , de modo concomitante ao

uso da escrita e da oralidade em um processo no qual os alunos aprendam não

somente a ler, mas também a falar e escutar em diferentes contextos sociais,

fazendo apropriação de conhecimentos que são importantes para a vida . Espera-

se o desenvolvimento da capacidade de compreensão e interpretação dos

conteúdos que serão propostos nos seminários, durante a realização dos mesmos.

Rojo(2004) quando fala sobre o letramento faz uma crítica às práticas de

leitura que desenvolvem apenas uma pequena parte das capacidades letradas que

a sociedade exige.“Ler envolve diversos procedimentos e capacidades ( cognitivas,

perceptivas, afetivas, discursivas, práticas, sociais, discursivas, lingüísticas), todas

dependentes da situação e das finalidades de leitura”.

O funcionamento de uma língua se dá quando há interação com o outro,

quando a percepção da relação dialógica existe entre texto, autor, leitor.Portanto,

deve-se adequar a língua ao momento local, evento social, na qual ela se realiza e

é o professor quem deve promover situações pedagógicas que se aproximem com a

realidade social para que os alunos possam “viver” essas situações e consigam

intervir, de forma discursiva, expondo suas opiniões e pontos de vista de maneira

clara, concisa e enriquecedora.

Logo, é na escola que os alunos devem encontrar espaço para praticar a

linguagem e dessa forma interagir com a sociedade, nos mais diferentes usos da

língua. Assim, os alunos aprenderão a usar a voz e fazer uso das palavras dentro

dessa sociedade

De acordo com Cavalcante e Melo(2006) apud Paraná (2008), “o trabalho

com os gêneros orais deve ser preciso. A fala não é O objetivo, mas sim, esclarecer

os objetivos, a finalidade da apresentação e explicá-la”.

Page 5: Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica · um seminário pois eles precisam ampliar cada vez mais o conhecimento desse gênero expositivo oral FASES DE UM SEMINÁRIO:

Depois de elencados os objetivos que serão pretendidos com o gênero

oral, nesse caso o seminário, precisa-se deixar claro aos alunos o conteúdo social

de uso desse gênero, a postura que precisam ter perante os colegas, o

aprimoramento lingüístico por meio da própria fala e suas posições como “locutores”

durante as exposições .

Esta Unidade Didática tem por objetivo capacitar os alunos para o

desenvolvimento e compreensão de um seminário, oportunizando a melhoria da

competência para fazer leituras, pesquisas, organização e análise dos dados

encontrados durante as pesquisas, reflexão do que for realmente importante para

elaborar o gênero expositivo.

UNIDADE1

https://twitter.com/ingridcdiias

Queridos alunos!!!

Quais de vocês conseguem se identificar com a imagem acima? É

assim mesmo que vocês se sentem?

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Na hora de apresentar um trabalho em sala de aula, de forma expositiva, o

coração fica acelerado, as mãos trêmulas e suadas, parece que dá um “branco”;

você esquece tudo o que havia lido e estudado e então começa a rezar para que se

abra um imenso buraco à sua frente para que possa se esconder dentro dele?

É meu caro aluno, isso é muito comum e acontece diariamente nas escolas,

com alunos de qualquer faixa etária. Meu projeto visa ajudar você a “ sofrer “ um

pouco menos na hora das exposições escolares orais ou mesmo até nas extra

escolares.

Vamos juntos percorrer esse caminho de emoções, desafios e de superação

da timidez e da vergonha. Conto com você!!!

Iniciaremos assistindo ao vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=8eOyTj9jkXU

Conversa e explanação sobre vergonha, timidez, ansiedade, medo de se

expor perante o público.

No vídeo citado acima, vemos que o garoto Choy Sung Bong teve

experiências ruins em seu passado. Para inúmeras pessoas a razão de sua

vergonha ou medo de falar em público se deve á alguma experiência ruim que

tiveram no passado. Muitas foram vítimas de chacotas durante uma apresentação

ou quando tentaram falar algo na frente de outras pessoas. Existem ainda aqueles

que criaram um bloqueio de falar em público por terem presenciado alguém (em

geral um amigo) ser humilhado ao falar em público; assim sendo, é compreensível o

temor, a vergonha, o encabulo, porém, não se pode passar o resto da vida com

medo de algo que aconteceu no passado.

Veremos agora, um outro vídeo que nos faz pensar na oralidade x escrita.

https://www.youtube.com/watch?v=g9Ad80-pAuk

Hoje, já se admite o fato de que há apenas uma distinção entre oralidade e

escrita; escrita é representada por meio de sinais gráficos e oralidade pelo som. A

oralidade tem uma série de fatores que a diferenciam da escrita como gestos, tom

de voz, pausas, entonação, cacoetes, fisionomia.

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A oralidade acompanha o aluno no momento em que ele entra na escola, mas

parece que no decorrer desse tempo escolar, é negado ao aluno o direito à palavra

e ele nem pode reproduzir os fatos corriqueiros e atos cotidianos de forma oral,

apenas escritos.

(1 aula)

PROPOSTA 1:

Divisão da turma em grupos de 4 alunos cada para apresentação de

seminário:

(os temos serão decididos conforme o momento vivido em sala de aula)

Os grupos terão 2 aulas para analisar, estudar, pensar e definir como será a

exposição oral feita por eles.Cada um terá no máximo 20 minutos para sua

explanação referente ao tema escolhido.

(3 aulas para preparação)

(2 aulas para as apresentações )

As apresentações serão filmadas com a prévia aprovação dos alunos.

Professor, neste 1º momento, deixe os alunos montarem os grupos

sozinhos, por afinidades, maior contato, etc... Proponha o tema e deixe-os

fazerem o seminário da forma como sabem. Filme, com a prévia autorização

deles, todas as apresentações.

https://pixabay.com/pt/grupo-equipe-gabarito-confirmando-1825510/

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UNIDADE 2:

Alunos e professores, neste momento:

Assistiremos aos vídeos das apresentações feitas na sala e discorreremos

sobre os problemas, dificuldades, formas de se posicionar , tom e entonação de voz

de cada participante dos grupos, tempo usado,uso de materiais de

apoio,transmissão adequada do conteúdo,interação com ouvintes,sequência de

fases na exposição( apresentação, introdução ao tema, desenvolvimento,

recapitulação, conclusão e encerramento). Todos devem fazer anotações,

sistematizando de forma escrita sobre isso. Lembrem-se de que nosso trabalho aqui

se justifica pelo fato de melhorarmos nossa habilidade comunicativa oral,

aprimorando-a e sendo capazes de transmitir a língua falada nas situações

cotidianas, nas de maior formalidade, sabendo posicionar-se de forma crítica,

coerente e sequenciada .

(4 aulas )

UNIDADE 3:

Explicação teórica sobre o gênero expositivo oral seminário:

Professor, neste momento é de suma importância que os alunos façam

suas anotações, questionem as etapas e entendam como funciona o processo

de preparação de um seminário.

Prezados alunos:

Toda comunicação oral, o seminário inclusive, deve levar em conta, além da

linguagem falada( que se utiliza da entonação, acentuação e ritmo), alguns aspectos

físicos ( dos apresentadores/ falantes e do lugar ), além do conteúdo que está sendo

tratado. Para que haja compreensão e assimilação do assunto que você está

expondo, faz-se necessário que você observe algumas orientações; veremos, a

seguir quais são elas, preste bastante atenção às explicações dadas por sua

professora.

*Fale alto e distintamente, nem muito rápido, nem muito lentamente;

* Faça pausas, respire , variando a voz para captar atenção e audiência;

*Cuide de sua postura, não exagere na gesticulação, mas também, não fique

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imóvel:

*Alterne fala com a apresentação dos documentos( cartazes, mapas, slides

de Power Point) e e tenha em mãos um plano ou esquema do que você falará na

apresentação;

* Procure evitar os cacoetes linguísticos ( repetição de né, ok, viu, tipo assim,

etc) e as mímicas faciais

* Use roupas adequadas ao que a situação exige, não exagere em perfume e

penteados extravagantes;

*Verifique com antecedência, o local, os lugares, a disposição das cadeiras , e

a ventilação do ambiente.

Lembre- se de que quando você faz uma exposição oral, seu papel é

transmitir um conteúdo, informar, esclarecer e modificar o conhecimento de quem

está ouvindo. Caso, ao longo de sua explanação você perceba que os ouvintes

estão tendo dificuldades de interpretar, diga de outra forma, reformule, acrescente

exemplos...

Faça perguntas, para estimular a atenção dos ouvintes e para verificar se

seus objetivos estão sendo alcançados, ou seja, se todos estão entendendo sua

exposição;

Professor:

Neste momento, é ideal trabalhar com os alunos, as fases ou etapas de

um seminário pois eles precisam ampliar cada vez mais o conhecimento desse

gênero expositivo oral

FASES DE UM SEMINÁRIO:

1ª ABERTURA: Um dos alunos deve dirigir-se aos ouvintes e fazer a apresentação

do grupo.

Pode dizer por exemplo:

* “Bom dia ( boa tarde, boa noite) pessoal! Gostaria de apresentar a vocês os

componentes do meu grupo (e cita o nome de todos)”;

* “Atenção turma! Vamos chamar a frente nossos colegas do grupo( e cita o

nome do grupo, se houver); esse grupo vai falar a vocês sobre um tema....”

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2ª INTRODUÇÃO AO TEMA: Nesta etapa, deve haver a delimitação do tema a ser

exposto, explicação e razão de sua escolha. Nesta hora, é importante que o

expositor utilize uma ilustração, um desenho relacionado ao tema para despertar a

curiosidade, a atenção dos ouvintes.Pode-se fazer perguntas sobre o que já sabem

do tema que será apresentado .

Pode dizer, por exemplo:

* ” Este seminário abordará tal assunto...”

* “Vamos explicar a vocês a importância de...”

3ª APRESENTAÇÃO DO PLANO DE EXPOSIÇÃO: Deve deixar claro sobre o que

foi planejado para a apresentação e que procedimentos serão utilizados no decorrer

dela.

Por exemplo:

* “ Falaremos primeiramente sobre...Depois, daremos alguns exemplos, para

em seguida, abordarmos ...

* “ Iniciaremos com um descrição geral sobre...Na sequência, vamos nos ater

a....Mais tarde também faremos...Para finalmente vermos...”

4ª DESENVOLVIMENTO DO ASSUNTO: É nessa etapa que ocorrem as ligações

entre os sub temas em que se divide o trabalho. É a parte mais importante do

seminário pois, cada componente do grupo deve ter clareza ao expor suas idéias,

usar uma progressão linear cronológica compatível com o assunto, distinguir as

ideias principais das secundárias, introduzir exemplos, valer-se dos aspectos

visuais que tem para enriquecer seu assunto, reformular se necessário, palavras,

ideias para esclarecer as dúvidas dos ouvintes diante termos novos ou difíceis.

Por exemplo:

*“ A questão que abordaremos agora é... Isso nos faz pensar em...

Então chegamos no ponto mais importante...”

* “ Devemos perceber que...Nesses aspectos..E agora, como

exemplos...”

5ª RECAPITULAÇÃO E SÍNTESE: Agora, faz-se a retomada dos pontos principais

de tudo o que foi exposto.

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Por exemplo:

*” Em resumo, podemos dizer que...”

*” Para terminar, vamos fazer uma síntese de tudo o que ouvimos até aqui...”

6ª CONCLUSÃO: Nessa hora, é transmitida a mensagem final, mas ela também

pode ser a proposta de um debate, uma roda de conversa, a execução de algum

exercício ou uma dinâmica que virá na sequência.

Por exemplo:

*” Para concluir, queremos deixar a seguinte mensagem...”

*” Finalizando nosso seminário, vamos colocar a seguinte questão...”

7ª ENCERRAMENTO: Nesta fase, faz-se os agradecimentos aos ouvintes.

Por exemplo:

*” Esperamos que, de alguma forma, tenhamos contribuído para ampliar o

conhecimento de vocês sobre...”

*”Gostaríamos de agradecer a atenção de todos que aqui estão...”

Fonte: http://professorasueli-historia.blogspot.com.br/2008/05/como-

apresentar-seminario.html

( 3 aulas)

UNIDADE 4 :

Assistir a um sessão na Câmara de Vereadores do Município e / ou júri no

Fórum para averiguação das formas de exposição de gêneros orais usadas.

Conversa sobre o que foi assistido na sessão, problemas encontrados,

encadeamento de idéias, de que forma foram apresentadas propostas, decisões, se

houve transmissão de conhecimentos , interação...

(3 aulas)

Professor:

Para seus alunos aprenderem a falar publicamente, ensine-os a observar

e a refletir sobre a fala produzida em diferentes situações comunicativas. Leve-

os para locais onde possam acompanhar ao vivo algum tipo de situação

comunicativa. Por exemplo, a Câmara Municipal da sua cidade ou o Fórum.

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Mostre a eles que, em cada caso, há diferentes propósitos e que são utilizadas

técnicas lingüísticas específicas. Num segundo momento, crie com os alunos

situações semelhantes em que eles precisem falar como nos casos que

observaram e analisaram. Proponha, ao final desta produção que apresentem

seminários, pensando que eles deverão desenvolver as habilidades

lingüísticas de falar e de escutar. E, nesse caso, escutar não significa apenas

demonstrar respeito pelo interlocutor, mas também observar a argumentação,

o encadeamento de idéias e até apropriar-se da lógica por ele utilizada, se for

necessária uma contra-argumentação

UNIDADE 5: Vídeo Vícios na Comunicação (Reinaldo Polito)

https://www.youtube.com/watch?v=yb1Y5F5EFow

( 1 aula)

Você assistiu no vídeo que durante a comunicação, alguns vícios são usados

sem que tenhamos percepção disso. Agora, veremos alguns cacoetes da língua, os

quais, também usamos, de forma aleatória, sem perceber.

https://melinnaguedesportugues.wordpress.com/

Cacoetes Linguísticos são palavras e expressões que viram moda,e,depois de

cristalizadas pelos falantes, acabam se tornando vícios, maus hábitos. Os cacoetes,

nem sempre são expressões novas, mas eles aparecem de forma recorrente e com

uma constância desagradável, principalmente no discurso oral. Esses cacoetes, nem

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sempre incomodam quem fala, porém, irritam quem ouve porque aparecem com

freqüência, de maneira automática e fora de contexto na hora das explanações

orais. Na falta de uma boa retórica, de bons argumentos, o falante opta por usar

termos esvaziados de significação para melhorar seu discurso.

Aluno(a):

Você se sentiu “meio que “ enquadrado na descrição acima?

Fique tranqüilo, pois, nem sempre os cacoetes aparecem de forma

intencional. Em muitos casos, eles expressam apenas uma necessidade de

autocorreção, autoafirmação, por parte do falante.

Conheça agora, cinco tipos de cacoetes, que provavelmente, você nem

sabia que são vícios dentro da linguagem e sempre que possível, procure

evitá-los, tanto na linguagem escrita, quanto na oral:

*TIPO:

“ O tipo” é uma velho conhecido dos falantes; ele vem sendo empregado de

maneira aleatória, sem contexto de significação. Quando empregado como vício de

linguagem, ele serve como uma pontuação na frase.

Ex: Ele nem perguntou se a gente queria que ele fosse (TIPO) foi logo se

oferecendo (TIPO) superinconveniente!

Perceba que, se você retirar a expressão (TIPO) dessa fala, o significado não

será alterado.

*TIPO ASSIM:

A expressão “tipo assim” é bastante usada por adolescentes (que são

grandes inventores e inovadores da linguagem oral) e continua cristalizada na

oralidade e, em muitos casos, em textos escritos.

Ex.: Acordei as 9 horas, (TIPO ASSIM) superatrasado!

*CARA:

Expressão muito usada na linguagem oral, as vezes , com certo exagero:

Ex.: CARA, você perdeu, CARA, o show foi muito bom, banda de feras,

CARA...

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*MEIO QUE:

Expressão que pode ser substituída por “um tanto” para deixar de ser um

cacoete.

Ex: O Brasil está se tornando um pais (MEIO QUE) intolerante.

*GERUNDISMO:

É um vício , um cacoete,um modismo que utiliza o gerúndio de forma

inadequada, tentando reforçar a idéia de continuidade de um verbo no futuro.

Ex.: Nós já identificamos o problema e (ESTAREMOS TRABALHANDO) para

resolvê-lo assim que possível para que você (POSSA ESTAR TENDO) uma melhor

qualidade no serviço contratado.

Existe um mito que diz que o fenômeno do gerundismo teve início entre os

operadores de telemarketing, por utilizarem- o a todo o momento. Atualmente

notamos a presença do gerundismo em diversas áreas de nossa sociedade, entre

bancários, empresários, educadores e até mesmo em conversas do dia a dia.

Caro aluno (a):

Quando falamos sobre os cacoetes lingüísticos, é necessário que você

perceba e entenda que há na língua portuguesa, duas divisões ( a coloquial e

a padrão); que ambas tem a finalidade de comunicar, e são instrumentos de

sociabilidade e expressão porém, é imprescindível que você compreenda que

para cada situação de interação, uma delas é mais adequada. Daí, a

importância de conhecer e se possível, ser poliglota dentro de sua própria

língua afinal, somos donos do nosso idioma e nossos atos de fala é que

devem transformar e melhorar a língua portuguesa porque sem o falante, a

língua não existe.

( 2 aulas)

UNIDADE 6:

A psicanalista Betty Milan publicou um artigo na Revista Veja, no qual faz

uma reflexão sobre a importância da comunicação oral para a existência do homem.

Ela baseia-se no filme: O Discurso do rei( The King’s Speech), um filme britânico de

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2010 escrito por David Seidler, dirigido por Tom Hooper e estrelado por Colin Firth,

Geoffrey Rush e Helena Bonham ganhador de quatro oscars, que tem sua temática

centrada na oralidade .

O texto a seguir serve de apoio para você professor, depois de assistir ao

filme com seus alunos, levantar algumas discussões:

Texto de apoio ao professor

Nem todas as sociedades do mundo têm escrita, mas todas fazem uso de uma

língua oral. A oralidade, portanto, é uma forma de comunicação atualíssima e presente em

nossa vida cotidiana. Como um código social que é a língua não pode ser modificada

arbitrariamente. É preciso obedecer algumas leis da língua para que haja comunicação. O

agrupamento desordenado de palavras não gera sentido algum. Se cada pessoa

combinasse as palavras arbitrariamente, seria difícil estabelecer a comunicação.

Entretanto, é possível combinar as palavras de um modo passível de se fazer entender. É

provável que cada indivíduo faça uso da língua conforme a sua vontade, ninguém precisa

falar igual ao outro para ser compreendido. A linguagem, enquanto atividade humana

comunicativa , no ato da fala apresenta cinco dimensões universais:

1. Criatividade - a linguagem é manifestada como atividade livre e criadora, algo que

ultrapassa o que aprendemos e não uma simples repetição do que é produzido.

2. Materialidade - a linguagem é uma atividade fisiológica e psíquica, pois implica

ao falante a capacidade de utilizar os órgãos de fonação, produzindo signos fonéticos

articulados.

3. Semanticidade - significação e significado de interpretação de uma palavra, de

uma frase ou expressão.

4. Alteridade - o significar é um "ser com outros", próprio da natureza político-social

do homem, indivíduos que são homens juntos a outros e, como falantes e ouvintes, são

sempre diferentes entre si.

Historicidade - linguagem, sob a forma de língua, tem tradição linguística de uma

comunidade histórica. Não existe língua desacompanhada de sua referência história: por

exemplo, Língua Portuguesa, Língua Italiana ...

A linguagem é sempre uma interação, uma troca, um estar no mundo com os outros, não

Page 16: Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica · um seminário pois eles precisam ampliar cada vez mais o conhecimento desse gênero expositivo oral FASES DE UM SEMINÁRIO:

como um indivíduo solitário, mas como parte do todo social. Cada pessoa expressa

emoções, idéias, sentimentos e a maneira de ver o mundo pelo vocabulário que conhece

e domina, pela forma que escolhe as palavras desse vocabulário e pela combinação que

adota para formar seu pensamento. Esse processo de uso individual da língua denomina-

se fala.

http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/importancia-da-oralidade-

para-comunicacao

(3 aulas)

Assistiremos ao filme : O discurso do rei, o qual conta a história de George,

personagem de Colin Firth, que é gago desde os quatro anos de idade. Este

problema é muito sério pois ele pertence a realeza britânica e precisa fazer

discursos com freqüência. Mesmo já tendo passado por diversos médicos, ele

nunca conseguiu encontrar resultados para seu problema, até que conhece Lionel

Logue, interpretado por Geoffrey Rush, o qual usa métodos diferentes dos

tradicionais, o que lhe dá um pouco de esperança que o novo tratamento possa

ajudar. A estratégia que Lionel usa é a de fazer com que George adquira

autoconfiança para cumprir os desafios que a vida lhe apresentar.

Anote as impressões que você tiver para que possamos discutir sobre o

filme depois.

(3 aulas)

UNIDADE 7:

A tradição oral é vista como um testemunho oral passado de uma geração à

outra e serve para preservar a cultura, a memória ou recuperá-las. É preciso

também que essa oralidade do aluno seja desprovida do "preconceito linguístico",

muitas vezes a criança não gosta de falar, pois acredita que não sabe falar ou serve

até de chacota para os outros alunos da sala. Deve-se deixar bem claro que a

pessoa não fala "errado",mas que ela tem uma linguagem mais próxima ou mais

distante da variedade padrão. Esse momento é oportuno para desnudar esse tipo de

preconceito. O modo como pessoas de diferentes grupos sociais falam pode ser

assunto de poemas.Vamos ler alguns assim?

Page 17: Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica · um seminário pois eles precisam ampliar cada vez mais o conhecimento desse gênero expositivo oral FASES DE UM SEMINÁRIO:

1.Preste atenção ao título: Vício na fala

2.Qual sentido você dá a essa expressão?

3.O que você acha que ele vai dizer em relação ao tema?

Vício na fala

Para dizerem milho dizem mio

Para melhor dizem mió

Para pior pió

Para telha dizem teia

Para telhado dizem teiado

E vão fazendo telhados.

(Oswald de Andrade)

4. Nas questões 2 e 3 você levantou algumas hipóteses sobre o poema. Suas

hipóteses se confirmaram? Registre as impressões que você teve sobre o poema.

5.Quem costuma dizer” mio, mió, pió, teia e teiado”?

Caro aluno: Lembre-se sempre que os modos de falar estão associados

aos lugares em que as pessoas moram e aos diferentes níveis de escolaridade.

Professor: Com essas questões pretendemos que o aluno perceba que

usar o dialeto popular não implica ser incompetente para conhecer os

conceitos, os objetos e que o uso das variedades não-padrão não pode servir

para estereotipar, discriminar. As pessoas mencionadas no poema dizem mio,

mió, mas fazem telhados.

Poema de cordel

(...)

Eu nasci aqui no mato,

Vivi sempre a trabaiá,

Neste meu pobre recato,

Eu não pude estudá

Page 18: Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica · um seminário pois eles precisam ampliar cada vez mais o conhecimento desse gênero expositivo oral FASES DE UM SEMINÁRIO:

No verdô de minha idade,

Só tive a felicidad

De dá um pequeno insaio

In dois livro do iscritô,

O famoso professô

Filisberto de Carvaio.

No premêro livro havia

Belas figuras na capa,

E no começo se lia:

A pá — O dedo do Papa,

Papa, pia, dedo, dado,

Pua, o pote de melado,

Dá-me o dado, a fera é má

E tantas coisa bonita,

Qui o meu coração parpita

Quando eu pego a rescordá.

Foi os livro de valô

Mais maió que vi no mundo,

Apenas daquele autô

Li o premêro e o segundo;

Mas, porém, esta leitura,

Me tirô da treva escura,

Mostrando o caminho certo,

Bastante me protegeu;

Eu juro que Jesus deu

Sarvação a Filisberto.

Depois que os dois livro eu li,

Fiquei me sintindo bem,

E ôtras coisinha aprendi

Sem tê lição de ninguém.

Na minha pobre linguage,

Page 19: Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica · um seminário pois eles precisam ampliar cada vez mais o conhecimento desse gênero expositivo oral FASES DE UM SEMINÁRIO:

A minha lira servage

Canto o que minha arma sente

E o meu coração incerra,

As coisa de minha terra

E a vida de minha gente.

Poeta niversitaro,

Poeta de cademia,

De rico vocabularo

Cheio de mitologia,

Tarvez este meu livrinho

Não vá recebê carinho,

Nem lugio e nem istima,

Mas garanto sê fié

E não istruí papé

Com poesia sem rima.

(...)

Patativa do Assaré

Professor:

É importante que no contato com o texto literário, neste poema de

cordel, o aluno perceba como o autor joga com as palavras, o uso que ele faz

da pontuação, nem sempre obedecendo às regras gramaticais. A percepção

desses recursos só será possível se o aluno tiver contato tanto com o registro

escrito como com a oralização dos textos.

Ao ler o poema de Patativa do Assaré, é fundamental que as marcas de

oralidade sejam preservadas. Este aspecto deve ser explorado depois com os

alunos.

Caro aluno(a):

É importante que você saiba que Patativa do Assaré foi um poeta de

tradição oral e que os registros de sua obra foram mediados por terceiros pois

ele teve pouco contato com a escola, (apenas 6 meses). Mesmo assim,

preserva em seus poemas as marcas da oralidade, o falar simples, o contato

intenso com a literatura, um profundo conhecimento e reflexão a respeito não

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apenas do cotidiano, mas do tempo em que ele vivia com a simplicidade no

jeito de dizer.

Pronominais

Dê-me um cigarro

Diz a gramática

Do professor e do aluno

E do mulato sabido

Mas o bom negro e o bom branco

Da Nação Brasileira

Dizem todos os dias

Deixa disso camarada

Me dá um cigarro

(Oswald de Andrade)

Aluno: Você percebeu que no poema Pronominais, o autor tenta reduzir

a distância entre a linguagem falada e a escrita, considerando correta a língua

falada pela maioria das pessoas (me dá um cigarro ) ao invés de primar pela

norma culta (dá me um cigarro)? Esse poema exemplifica uma das muitas

diferenças existentes entre a língua que a gramática normativa considera

correta, enquanto norma culta e a língua falada no dia a dia, neste poema , de

forma escrita.

Professor:

Considere a forma como os alunos ouviram e qual foi a reação deles ao

perceberem o uso da linguagem oral dentro dos poemas. Note se

compreenderam as diferenças entre oralidade e escrita e se perceberam o

quanto a fala é importante para a nossa comunicação. (4 aulas)

As crianças já se expressam oralmente desde muito pequenas. Entretanto, o

desenvolvimento da capacidade de interagir, por meio da expressão oral, exige um

trabalho sistemático com a finalidade de cumprir distintos objetivos sociais em

situações mais formais. O preconceito que impera na sociedade no que tange aos

dialetos precisa ser desmistificado pela escola,havendo assim,respeito à

diferença;porque não existe uma forma apenas de falar,nem todas as falas serão

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semelhantes à escrita,a fala do aluno não precisa ser“ consertada”a menos que não

haja comunicação entre ele e o interlocutor.

Não há porque desvalorizar o falar do aluno porque a língua tem

características que lhe são peculiares, ela é concreta e simplificada e os

interlocutores tem mais facilidade para se entenderem. Existem variações na língua

porque a língua é um fato social e não porque as pessoas são ignorantes como

acreditam alguns; a língua situa-se em tempo e espaço concretos e muda conforme

estes mudam, ela não é imutável. A escola e o professor devem desenvolver um

trabalho com a oralidade que possibilite ao aluno conhecer e utilizar a variedade

padrão e o uso dela dentro dos diferentes contextos sociais. É com o aprimoramento

do uso da língua que o aluno será capaz de ter uma posição mediante a sociedade

repleta de conflitos e contradições.

PROPOSTA 2 :

http://www.neurocienciasaplicadas.com.br/site/wp-

content/uploads/2015/09/img-225809-shutterstock.jpg

Professor

A proposta, ao final desta Produção Didática é a apresentação de

seminários, pensando que os alunos deverão desenvolver as habilidades

lingüísticas de falar e de escutar. E, nesse caso, escutar não significa apenas

demonstrar respeito pelo interlocutor, mas também observar a linguagem

(formal ou informal), o encadeamento de idéias e até a apropriação -se da

lógica por eles utilizada, se for necessário, você ainda pode haver intervir

para auxiliá-los. Atente para o fato que o ato de apenas pedir ao aluno para

que ele apresente um seminário não possibilita que ele desenvolva bem o

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trabalho. É preciso deixar bem claro os objetivos, a finalidade e explicar que

apresentar um seminário não é simplesmente colocar-se frente a turma , ler em

voz alta e bater um papo com os colegas. Antes das apresentações, os alunos

precisam saber sobre o contexto social , as características desse gênero, seus

temas e organizar a sequência das explanações.

Os temas serão definidos conforme os assuntos em voga, na data das

apresentações e de interesse dos alunos. É interessante que você grave em

vídeo as apresentações dos alunos para que, futuramente possam fazer uma

avaliação conjunta e uma auto avaliação.

Aluno:

Agora sim, estamos chegando na reta final desta Produção Didática e

chegou sua vez!!!

Lembre-se que, em algumas situações de oralidade, é preciso fazer uso

da escrita. No caso destes seminários, por exemplo, a escrita funciona como

suporte para organizar a fala. Pode ser em forma de cartazes, de

transparências ou de um esquema de orientação para que você não se perca

durante sua fala. Atente para o tempo de fala de cada um, as regras de

participação de todo o grupo, os estudos feitos sobre o tema e como foi

planejada a apresentação.

Vocês terão o tempo de 3 aulas para preparação prévia, sempre com

auxílio e suporte da professora e 2 aulas para as apresentações.

Mãos à obra pessoal!!!

https://catracalivre.com.br/geral/educacao-3/indicacao/plataforma-do-letramento-promove-campanha-

oralidade-que-recebe-videos-de-cidadaos-de-paises-da-lingua-portuguesa/

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CRONOGRAMA:

Atividades a serem desenvolvidas 1º

trimestre 2017

FEV MAR ABR MAIO

Pré teste

X

Vídeos, conversa, explanação oral

X

Proposta 1

X

Preparação Seminário Anamnese

X

Apresentação Seminário Anamnese

X

Assistir aos vídeos do Seminário

X

Discussão sobre os vídeos

X

Explicação teórica gênero oral

X

Fases do seminário

X

Sessão Câmara /e ou Fórum

X

Vídeo Reinaldo Polito

X

Cacoetes Linguísticos

X

Filme: O discurso do rei

X

Diversidade no gênero oral

X

Proposta 2

X

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Finalização com pós teste

X

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Verbal.Introdução e tradução do russo Paulo Bezerra. 4ª ed. Martins Fontes. São Paulo,

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______________Marxismo e Filosofia da linguagem.Tradução de Michel Lahud e

Yara .9ª ed.Hucitec. São Paulo, 1999

BRASIL. Secretaria de educação do Ensino Fundamental.Parâmetros Curriculares

Nacionais.Introdução Ensino Fundamental.Brasília: MEC/SEF/SEESP,1998

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DI FANTI, Maria da Gloria Correia. A linguagem em Bakhtin: pontos e pespontos .

–Unisinos REVISTA Veredas-Ver. Est. Ling.Juiz de Fora, v 7, nº 1e 2 , página 95-111, jan-

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MARCUSCHI, Luiz Antonio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização.

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___________. Luiz Antonio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 6ª

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MARCUSCHI, Luiz Antonio. Dionisio, Angela Paiva. Guia Didático: Fala e

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POSSENTI, Sírio. Por que ( não ) ensinar gramática na Escola. ALB Mercado das

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ROJO, Roxane Helena Rodrigues & Moura, Eduardo. Multiletramentos na

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https://www.youtube.com/watch?v=yb1Y5F5EFow (acesso em 15/10/16)

http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/importancia-da-oralidade-para-

comunicacao (acesso em 01/11/16)

Imagens:

https://twitter.com/ingridcdiias (acesso em 01/11/16)

https://pixabay.com/pt/grupo-equipe-gabarito-confirmando-1825510/ (acesso em