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1) IDENTIFICAÇÃO

FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO

PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA

TURMA - PDE/2012

Título: PROPOSTA DE EXPERIMENTOS E ATIVIDADES LÚDICAS EM

ONDULATÓRIA.

Autor ANA LUCIA BERTI

Disciplina/Área FÍSICA

Escola de Implementação

do Projeto e sua localização

COLÉGIO ESTADUAL JOÃO CAVALLI DA COSTA –

EFM.

Rua - Moisés Lupion, nº 885, Centro, CEP 85270-000-

Palmital - PR

Município da escola PALMITAL

Núcleo Regional de

Educação

PITANGA

Professor Orientador Dr. Fábio Luiz Melquiades

Instituição de Ensino

Superior

UNICENTRO

Relação Interdisciplinar MATEMÁTICA

Resumo

O material da produção didático-pedagógica

apresenta o título: “Proposta de Experimentos e

Atividades Lúdicas Desenvolvidas em Ondulatória”.

O objetivo é desenvolver material didático para o

ensino de física, no conteúdo Ondulatória,

abordando temas de Física Moderna

correlacionados, através da proposta de

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implementação de atividades experimentais com

materiais de baixo custo, para auxiliar no processo

ensino aprendizagem. Outro objetivo é subsidiar o

trabalho de professores de física, visando incentivar

novas formas de promover a construção do

conhecimento e consequentemente aprendizagem

significativa nas escolas paranaenses, estimulando a

participação de alunos na assimilação de conteúdos

de Física. Será desenvolvido com alunos e

professores do 2º ano do Ensino Médio, relacionando

os experimentos com conceitos físicos. Pretende-se

que este material seja implementado no dia a dia do

professor em sala de aula, com abordagem lúdica,

qualitativa, quantitativa e ainda experimento virtual.

A intenção é levar os alunos a observar, questionar,

criticar, enfim estimular hábitos de estudo por meio

da participação necessária a construção do

conhecimento.

Palavras-chave Experimentos; Metodologia; Ondulatória;

Aprendizagem.

Formato do Material

Didático

Unidade Didática

Público Alvo ALUNOS E PROFESSORES

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

ANA LUCIA BERTI

PROPOSTA DE EXPERIMENTOS E ATIVIDADES LÚDICAS EM ONDULATÓRIA.

Produção Didático-Pedagógica apresentada ao PDE – 2012/2013, para complementação da Proposta de Implementação Didática Pedagógica no Ensino Médio, a ser aplicada no Colégio Estadual João Cavalli da Costa – EFM, no Município de Palmital – PR, na disciplina de Física, sob orientação do Professor Dr. Fábio Luiz Melquiades – UNICENTRO.

GUARAPUAVA

2012

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2) APRESENTAÇÃO

O presente material didático pedagógico será desenvolvido e implementado

no Colégio Estadual João Cavalli da Costa – EFM, no município de Palmital, NRE

Pitanga, estado do Paraná, no primeiro semestre de 2013, com alunos do 2º ano do

Ensino Médio.

A elaboração desta Unidade Didática, com o tema Ondulatória, está

inserida no conteúdo estruturante Eletromagnetismo, difundindo tópicos de

Ondulatória, incluído ondas luminosas, espectro eletromagnético e dualidade onda

partícula.

Posteriormente será aplicado aos alunos, o qual se pretende levar sugestões

aos professores, acrescida de textos, roteiros, procedimentos e reflexões.

A intenção é levá-los a observar, questionar, criticar, enfim estimular hábitos

de estudo por meio da participação necessária a construção do conhecimento.

Tomando por base os autores Werner (et. al. 2007), que compreende o

desafio de trazer aulas experimentais na prática escolar, confrontando com cotidiano

do aluno por meio do impacto científico e inovação educacional:

“As relações entre os conhecimentos científicos e os adquiridos no cotidiano são particularmente de grande importância para o processo ensino-aprendizagem em física. Em se tratando de ensino experimental, essa relação entre o conceito que o aluno adquire fora do ambiente escolar e aquele adquirido de forma sistematizada na escola torna-se mais evidente e importante no processo ensino-aprendizagem, pois é através das práticas desenvolvidas nas aulas de laboratório que o aluno testa e confronta os conhecimentos trazidos do seu cotidiano. A possibilidade da observação e da experimentação permite-lhe crescer na busca da apropriação dos conceitos científicos.” (WERNER et. al. 2007),

O lúdico potencializa a compreensão da física através do desafio cognitivo

proposto pelas atividades, estimulando a interação professor aluno, auxiliando na

compreensão dos fenômenos físicos. Luckesi (2005), afirma que:

“os educadores poderão ter um papel profundamente benéfico na vida dos educandos, na medida em que os auxiliem a treinar equilibradamente esses modos essenciais de ser do ser humano. Por exemplo, na escola, com atividades lúdicas relativamente simples, podemos auxiliar o educando a ir para centro de si mesmo, para a sua confiança interna e externa; não é, também, difícil nem coisa tão especial estimulá-lo à ação; como também ao pensar” LUCKESI, 2005, p.46.

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Enfatizando o prazer da descoberta, favorecendo o despertar para o mundo

da física e suas aplicações. Devemos promover essas iniciativas através de

atividades de manipulação, execução de atividades práticas e lúdicas, levando-os a

descobrir e compreender o “por que” do funcionamento deste ou daquele

equipamento.

Como forma de superar dificuldades e desafios de alguns professores em

trazer novas metodologias incorporadas a sua dinâmica em sala de aula, propõem-

se fortalecer a importância das aulas experimentais de física como forma de

complementação dos conteúdos. Muitas vezes, o educador que ministra conteúdos

de física explora com maior ênfase a parte de cálculos e pouco explora a

comprovação da teoria por meio das atividades experimentais.

A experimentação no ensino de física é pouco utilizada. Em virtude do

número reduzido de aulas e falta de planejamento voltado para este fim. A

comprovação científica da teoria salienta as aulas experimentais.

O quadro 1 indica as atividades propostas para realização dos experimentos,

de acordo com o conteúdo estruturante e conteúdo básico.

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Quadro 1: Propostas para realização dos experimentos, de acordo com o conteúdo

estruturante e conteúdo básico.

Conteúdo

estruturante

Conteúdo básico Atividade proposta Tipo de

experimento

Eletromagnetismo Introdução a ondas

mecânicas

Experiência com mola

helicoidal

Lúdico

Eletromagnetismo Comprimento de

ondas

Construção do

espectroscópio a partir de

um cd

Qualitativo e

quantitativo

Eletromagnetismo Tubos Sonoros Experiência com tubos

plásticos (mangueira)

Qualitativo e

quantitativo

Eletromagnetismo

Ondas sonoras

Visualização das ondas

Sonoras e Qualidades

fisiológicas do som

Lúdico e

qualitativo

Eletromagnetismo Reflexão total da luz Experiência da fibra ótica

através filete de água e

lanterna

Lúdico e

qualitativo

Eletromagnetismo Polarização da luz Polarização usando

polaróide de celular

(cristal líquido)

Lúdico e

qualitativo

Eletromagnetismo Dispersão e

difração da luz

Luz como raio e

como onda.

Construção de um Prisma

(poderá ser aplicado aos

alunos com deficiência

visual)

Lúdico e

qualitativo

Eletromagnetismo

Difração da luz Redes de difração com cd

e fio de cabelo

Quantitativo

Eletromagnetismo Dualidade da luz

Experimento com CD, observando a luz como onda

Quantitativo e

qualitativo

Eletromagnetismo

Efeito Fotoelétrico Experimento virtual utilizando simulador computacional

Lúdico e

Qualitativo

O ensino de física na rede pública paranaense está pautado de acordo com

a construção da Proposta Pedagógica Curricular pelo estabelecimento de ensino,

ampara-se nos fundamentos teórico-metodológicos das Diretrizes Curriculares, que

dão direção ao ensino subsidiando o Plano de Trabalho do professor, em coerência

com a LDB, PPP e Regimento Escolar. E mais recentemente em maio de 2012, com

a publicação do Caderno de Expectativas de Ensino.

As DCE Física, em Paraná (2008), evidencia a importância da metodologia

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através da experimentação, na busca de contribuição do aprendizado.

“O fazer ciência está, em geral, associado a dois tipos de trabalhos: um teórico e um experimental. Em ambos, o objetivo é estabelecer um modelo de representação da natureza ou de um fenômeno. No teórico, é formulado um conjunto de hipóteses, acompanhadas de um formalismo matemático, cujo conjunto de equações deve permitir que se façam previsões, podendo, às vezes, receber o apoio de experimentos em que se confrontam os dados coletados com os previstos pela teoria.” (PARANÁ, 2008, p. 65).

O Caderno de Expectativas de Ensino, Paraná (2012), salienta a identidade

própria da física como ciência:

“(...) uma consistência presente no corpo teórico da ciência de referência, oferecendo-lhe, ainda, uma identidade própria. A Física é uma Ciência composta por um quadro teórico fundamentado em princípios, teorias, leis, conceitos e definições, os quais, interligados, dão coesão teórica e permitem explicar, cientificamente, fenômenos que vão desde a estrutura microscópica da matéria, como sua constituição e propriedades físicas, até o mundo macroscópico. Portanto, espera-se que no nível médio de ensino esse conhecimento físico possibilite ao aluno compreender e explicar os micro e macro fenômenos físicos presentes no mundo” (PARANÁ, 2012, p. 44-46).

O Quadro 2 apresenta os itens contemplados no envolvimento deste projeto,

a partir do Caderno de Expectativas de Ensino, na disciplina de Física, nas páginas

51-52, tendo como base o conteúdo estruturante e expectativas de aprendizagem

visando a melhoria da qualidade na educação pública paranaense .

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Quadro 2- Expectativas de Aprendizagem – Itens contemplados

Conteúdo

Estruturante

Expectativas de Aprendizagem

Eletromagnetismo 61. Compreenda a onda como uma perturbação no tempo e no

espaço que transporta energia sem transporte de matéria.

Eletromagnetismo 62. Diferencie a natureza mecânica ou eletromagnética das

ondas, relacionando com os fenômenos ondulatórios, como por

exemplo, a luz e o som.

Eletromagnetismo 63. Compreenda e explore os fenômenos de refração, difração e

interferência, dentre outros, demonstrando conhecer as

características ondulatórias das grandezas físicas, como

comprimento de onda, velocidade, período, frequência e

amplitude, bem como suas unidades de medida.

Eletromagnetismo 80. Compreenda a luz como radiação eletromagnética localizada

dentro de uma pequena faixa do espectro eletromagnético,

relacionando os comprimentos de onda às cores deste espectro.

Eletromagnetismo 81. Compreenda a luz como pacotes de ondas (energia

quantizada) que pode interagir com a matéria, apresentando

alguns comportamentos típicos de partículas e outros, de ondas,

ou seja, o entendimento da luz a partir do comportamento dual

onda-partícula.

Eletromagnetismo 82. Compreenda os fenômenos de difração, interferência e

polarização como evidências do caráter ondulatório da luz, e o

efeito fotoelétrico como típico do comportamento corpuscular da

luz.

Eletromagnetismo 83. Compreenda a natureza dual (onda-partícula) presentes nas

interações de partículas atômicas com a matéria, por exemplo, a

difração com um feixe de elétrons.

Eletromagnetismo 84. Reconheça os fenômenos luminosos como refração,

reflexão, dispersão, absorção e espalhamento, utilizando esses

conhecimentos para explicar, por exemplo, a formação do arco-

íris e a cor do céu dentre outros.

Fonte: Caderno de Expectativas – Física – (Seed/DEB-PR, 2012, p-51-52)

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Com relação a Física Moderna e Contemporânea FMC, seria interessante

aplicá-la em todo conteúdo do Ensino Médio: no 1º ano, 2º ano e 3º ano , dando

continuidade a cada tópico abordado e não apenas no último bimestre do 3º ano.

Na presente Unidade Didática será trabalhado no 2º ano, os temas de Física

Moderna que tem relação com o ensino da Ondulatória.

Ostermann (1999), ressalta a contextualização da Física Contemporânea no

Ensino Médio e a atualização curricular:

“Tópicos de FMC despertam a curiosidade científica dos alunos, os motivam para aprender Física [...] Os resultados apontam para a asserção de que deveria haver mais Física Contemporânea no ensino médio e menos “fósseis” de física Clássica. Os alunos podem aprendê-la se os professores estiverem adequadamente preparados e se bons materiais instrucionais estiverem disponíveis. Com isso os jovens podem ter uma escolarização de nível médio em Física atualizado e mais coerente com um pleno exercício da cidadania na sociedade ” OSTERMANN (1999, p. 154- 155).

Finalmente, cabe ressaltar a construção da aprendizagem significativa

através da participação do aluno e sua interação com os conteúdos de física no

Ensino Médio.

Propõem-se aproximar o aluno do professor, promover o crescimento

científico e intelectual por meio da aprendizagem significativa, conforme ressalta as

DCE – Física Paraná (2008):

“A experimentação, no ensino de Física, é importante metodologia de ensino que contribui para formular e estabelecer relações entre conceitos, proporcionando melhor interação entre professor e estudantes, e isso propicia o desenvolvimento cognitivo e social no ambiente escolar” (PARANÁ, 2008, p. 56).

É função do professor valorizar a curiosidade dos alunos, como forma do

novos subsídios para socialização do conhecimento. Neste sentido torna-se

imprescindível a flexibilização e modernização do currículo. Propõem-se rearticular

as definições e significados da física, que estão em constante processo de

evolução. Essas mudanças terão implicações no ensino, por isso existe a

necessidade crescente de unir esforços na tentativa de buscar alternativas, suscitar

reflexões e reforçar o empenho em tornar as aulas de físicas mais atrativas. A

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utilização de aulas experimentais de física contemplam alunos e professores por

meio da inovação, conforme citação de Valadares (2001):

“A inclusão de protótipos e experimentos simples em nossas aulas tem sido um fator decisivo para estimular os alunos a adotar uma atitude mais empreendedora e a romper com a passividade que, em geral, lhes é subliminarmente imposta nos esquemas tradicionais de ensino. Os projetos que temos priorizado utilizam basicamente materiais reciclados e de baixo custo. Isto torna os projetos acessíveis a todas as escolas” (VALADARES, E. C. 2001, p.38-40).

Sobre os desafios constantes em sala de aula, Valadares (2001), reforça a

ação do professor facilitador, onde cria oportunidades através de sua ação em sala

de aula. Assim é capaz de promover melhorias, buscar soluções e popularizar a

ciência. Uma das propostas é a quebra de paradigma com relação as aulas de física,

onde muitas vezes encontra-se alunos pouco envolvidos no processo ensino-

aprendizagem.

“Um dos grandes desafios atuais do ensino é construir uma ponte conhecimento ensinado e o mundo cotidiano dos alunos. Não raro, a ausência deste vínculo gera apatia e distanciamento entre os alunos e atinge também os próprios professores. Ao se restringirem a uma abordagem estritamente formal, eles acabam não contemplando as várias possibilidades que existem para tornar a ciência mais “palpável” e associá-la com os avanços científicos e tecnológicos ,atuais que afetam diretamente a nossa sociedade” (VALADARES, 2001, p.38).

Portanto, se faz necessário aperfeiçoar as metodologias das aulas de física,

estabelecendo uma avaliação verdadeira e comprometida com a melhoria da

qualidade de nossas aulas. Cabe aos professores, resgatar a responsabilidade, o

compromisso, a dedicação ao trabalho, orientados pela organização, disciplina,

persistência e criatividade desenvolvidos em sala de aula.

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3) MATERIAL DIDÁTICO

As aulas experimentais propostas no presente material didático serão

utilizadas no Colégio Estadual João Cavalli da Costa - EFM, localizado no município

de Palmital - PR, com os alunos do 2º Ano do Ensino Médio, com a finalidade de

estimular os estudantes com o conteúdo de física relacionado, facilitando o processo

de aprendizagem. Busca também subsidiar o trabalho de professores de física,

visando incentivar novas formas de promover a construção do conhecimento e

consequentemente aprendizagem significativa nas escolas paranaenses,

estimulando a participação de alunos na assimilação de conteúdos de Física.

As atividades apresentadas nesta Unidade Didática foram adaptadas para

serem aplicadas em sala de aula, com materiais de baixo custo, não necessitando

de ambientes especiais, como laboratório.

O presente material segue as orientações das Diretrizes Curriculares de

Física. Auxiliará o professor no Plano de Trabalho Docente, promoverão estratégias

que poderão nortear o desenvolvimento de metodologias alternativas de ensino, que

auxiliem o fundamento teórico e proponha um ensino de Ondulatória com

experimentos de baixo custo e de fácil acesso. Pretende-se fazer uso de estratégias

de ensino através da experimentação, ludicidade e investigação científica, que

auxiliem no processo ensino-aprendizagem.

Espera-se levar os alunos a observar e questionar os fenômenos físicos,

estimulando hábitos de pesquisa qualitativa e quantitativa, por meio da participação

e curiosidade científica. Permite ao aluno vivenciar os fatos referidos nos textos e

exercícios, facilitando a retenção do conhecimento. Torna-se relevante explorar o

potencial da experimentação e visualização dos fenômenos em estudo, pois o

ensino de física exige uma prática pedagógica que estimule a aprendizagem

significativa do educando.

A tecnologia está presente na sociedade atual. Muitas curiosidades sobre

funcionamento de telefone celular, fibra ótica, raio laser, etc. Estes temas, entre

muitos, estão relacionados à ondas eletromagnéticas, com implicações em Física

Moderna. Portanto é fundamental aprofundar tais conhecimentos e ainda despertar a

curiosidade científica através da comprovação (ou não) de tais conceitos físicos

através da experimentação. O professor deverá incentivá-lo a interpretar também os

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códigos, gráficos, tabelas, manual de instrução de equipamentos, através da

linguagem científica e conceitos discutidos em sala de aula. Estes questionamentos

também fazem parte de avaliações, como o ENEM. Ou seja, o professor deve

repensar na sua intervenção pedagógica junto aos alunos. Possibilitar através da

contextualização, as características epistemológicas para construção do

pensamento científico e sua evolução na sociedade.

As experiências aqui sugeridas utilizam materiais de fácil obtenção e podem

ser desenvolvidos em sala de aula pelos alunos, exigindo um bom planejamento por

parte do professor para que as atividades sejam realizadas dentro do tempo de uma

hora aula.

Os roteiros propostos permitem o professor oferecer uma montagem

experimental, onde, solicitando que os alunos sigam as instruções, façam as

medidas, preencham as tabelas, calculem e tirem suas conclusões.

Alguns cuidados são relevantes especialmente ao manipular materiais

cortantes, cuidados com materiais aquecidos e utilização do laser pointer.

Salientando que o laser pointer está na lista de novos materiais para laboratório que

chegaram no segundo semestre de 2012 nas escolas paranaenses. Portanto, o

professor poderá utilizá-lo com os alunos, sem ônus financeiro.

Para elaboração dos roteiros de atividades experimentais foram utilizadas

informações dos sites disponibilizados pelos projetos da UNICENTRO, UNESP,

Seara da Ciência - UFC, Ciência a Mão – USP, Acessa Física – USP, cujas

referências estão descritas nesta unidade didática.

O material desta Unidade Didática são sugestões a serem trabalhadas em

sala de aula. Cabe ao professor utilizá-las, articulando com o cotidiano escolar,

podendo adaptar as propostas ou realizar outros procedimentos se necessário.

Dicas para o professor fazer bom uso deste material

No caso de experimentos quantitativos, faça um quadro comparativo

utilizando o quadro negro. Cada grupo deve colocar os seus resultados. Discuta com

seus alunos e compare com os resultados esperados. Neste caso lembre-se da

teoria de erros, pois é esperado que todos os valores sejam diferentes, porém

próximos, o que pode ser justificado pela margem de erro nas medidas.

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Teste o experimento antes de apresentá-lo aos alunos, permitindo algumas

adaptações, facilitando o manuseio e compreensão do fenômeno envolvido.

Para efetivar a participação dos alunos respeitando o tempo de 50 minutos

para cada experimento, sugere-se dividir os participantes em equipes de 4 a 5

componentes, organizando o espaço, mesas, cadeiras. Caso realize no laboratório

da escola, verifique também o número de bancadas.

Mantenha o ambiente agradável, limpo e organizado para melhor

concentração e aprendizagem.

É necessário o envolvimento de professores e alunos.

Cabe ao professor organizar e preparar suas aulas, mediando a adaptação

do aluno ao mundo contextualizado, destacando suas habilidades e competências.

Procure contextualizar os conteúdos, como o caso da fibra ótica, utilizado na

telefonia.

Busca-se desenvolver o senso crítico e investigativo, instigando-os a

perguntas desafiadoras frente à ondulatória.

Utilize outros meios para destacar a sua aula: com auxílio da TV pendrive,

data show, softwares, simulação em computador (como o experimento virtual do

efeito fotoelétrico). Isso irá enriquecer a aula e facilitará a identificação das

características que se pretende observar.

Saliente que a participação dos alunos será fundamental!

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ROTEIRO DE AULA EXPERIMENTAL – ONDULATÓRIA - PDE - 2012

ALUNO________________________________ Nº____________ SÉRIE_________

ESCOLA_______________________________

PERÍODO_____________ DATA _________

Tema: Ondas em molas: transversais e longitudinais

Conceitos envolvidos

Propagação de ondas, elementos das ondas, características da reflexão e

superposição de ondas.

Série: 2ª Ano do Ensino Médio

Objetivos

Identificar os principais conceitos de ondas mecânicas.

Diferenciar onda transversal de onda longitudinal.

Introdução

Onda é uma perturbação em um meio, que transporta energia sem

transportar matéria. Ondas mecânicas: são produzidas através da perturbação em

um meio material, portanto não podem se propagar no vácuo.

Ondas eletromagnéticas: é produzido através da perturbação em um campo

eletromagnético, esse tipo de onda pode se propagar no vácuo e em meios

materiais.

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http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/Image/imagens_grandes_fisica/ondas.jpg

Ondas transversais

Uma onda transversal é aquela onde a direção do movimento das partículas

do meio é ortogonal à direção de propagação do movimento.

É importante destacar que o aspecto da onda depende do tipo de movimento

das partículas.

http://177.71.183.29/acessa_fisica/subsites/253/src/imagens/fig1_web.jpg

Ondas longitudinais

Uma onda longitudinal é aquela onde a direção do movimento das partículas

do meio é a mesma direção de propagação do movimento. As partículas do meio em

seu movimento realizam compressões e rarefações e dessa maneira formam-se as

ondas longitudinais.

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http://177.71.183.29/acessa_fisica/subsites/253/src/imagens/fig2_web.jpg

Nos procedimentos também seguem alguns conceitos necessários.

ELEMENTOS DE UMA ONDA

Em uma onda, os pontos mais altos dos pulsos que estão direcionados para

cima são denominados cristas e os pontos mais baixos dos pulsos que estão

direcionados para baixo, são denominados vales.

http://www.fisica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/2/normal_326eleemtond.jpg

Amplitude (A): Distância entre o ponto de equilíbrio uma crista ou um vale.

Frequência – É o número de vibrações produzidas por unidade de tempo. A

frequência depende da fonte.

Comprimento de Onda (λ= Lâmbda) – É a distância entre duas cristas ou dois

vales consecutivos.

Frequência – É o número de vibrações produzidas por unidade de tempo. A

frequência depende da fonte.

Comprimento de Onda (λ= Lâmbda) – É a distância entre duas cristas ou dois

vales consecutivos.

Velocidade – É a rapidez com que a onda se propaga e depende das

características da mola (material com que é feita, massa e comprimento) e da

tração a que ela está submetida. V = λ.f .

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Onde V= velocidade da onda (m/s), λ= (Lâmbda) Comprimento de onda (m) e

f= frequência (hertz).

Período – é o tempo que se gasta para realizar uma oscilação completa, com

a relação entre eles f = 1 / T. Onde f= frequência (hertz) e T= período

(segundos).

Material

Mola slink (“mola maluca”) ou espiral de encadernação.

Fitinha de tecido (cetim, por exemplo).

Giz.

Procedimento

Acople duas molas para facilitar os experimentos.

Provoque uma perturbação na mola. Esta é uma onda mecânica ( é necessário um

meio para se propagar).

A perturbação no meio (no caso a mola) é um pulso.

1) Estique a mola horizontalmente no chão, prenda a fitinha de tecido em qualquer

ponto da mola e peça para outra pessoa segurar na extremidade . Provoque

oscilações na mola, verificando que a oscilação transfere energia ao longo de toda

mola.

A perturbação vai percorrer a mola esticada até a outra extremidade, onde sofre

reflexão e retorna, até o pulso perder energia.

2) Demonstre que numa onda há propagação de energia , mas não de matéria. Isto

é verificado quando é amarrada a fitinha num ponto qualquer da mola. Quando a

onda se desloca, a fita permanece amarrada no mesmo ponto.

3) Para demonstrar uma onda transversal realize movimentos sucessivos com a

mola para cima e para baixo (ou para esquerda e para direita), conforme a figura

abaixo.Observe que o movimento da fitinha é perpendicular a direção de propagação

da onda .Trata-se de uma onda transversal.

Page 19: FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO - Operação de migração para ... · Difração da luz Redes de difração com cd e fio de cabelo Quantitativo Eletromagnetismo Dualidade da luz Experimento

Fonte:www.fisicaevestibular.xpg.com.br/som.pdf

4) Para demonstrar a onda longitudinal , utilize novamente a mola com a fitinha

amarrada. Movimente a mola para frente (compressão) e para trás (rarefação), na

mesma direção da mola, conforme a figura abaixo. Observe que o movimento da

fitinha é o mesmo da direção de propagação do pulso. Neste caso, a vibração dos

pontos da mola acontece na mesma direção da propagação dos pulsos. Estas

perturbações que se propagam são as ondas longitudinais, como exemplo é o som.

Fonte: www.fisicaevestibular.xpg.com.br/som.pdf

5) Faça o desenho esquemático no quadro negro, em seguida explique os

elementos através da oscilação da mola, comparando cada um deles.

Tabela de identificação dos elementos da onda

Elemento da Onda Valor encontrado

Comprimento de onda (λ)

Amplitude

Vale ou depressão

Cristas e vales – Com auxílio de um giz, marque no chão os pontos indicando

vales e cristas para facilitar a visualização.

Frequência – Neste caso, a fonte é a mão que produz a oscilação. Faça

ondas variadas com movimentos rápidos e lentos. Pare a mola, inicie nova

oscilação produzindo diferentes frequências.

Comprimento de Onda (λ= Lâmbda) – Gerar um pulso com uma frequência

pequena e observar o comprimento de onda. Em seguida, um segundo pulso

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com uma frequência maior e observar o novo comprimento de onda. Os

alunos irão verificar que quanto maior a frequência, menor o comprimento de

onda.

Amplitude – Produza uma onda transversal, oscilando repetidamente a mola.

Faça diferentes ondas, gerando diferentes amplitudes. Quanto maior o

deslocamento com a mão, maior será a amplitude. Marque com o giz as

amplitudes encontradas.

Velocidade - Para observar a velocidade da mola, provocar dois pulsos, um

com a mola mais solta e outro com a mola mais esticada. A velocidade é

visivelmente maior quando a tração for maior.

Questões para reflexão e discussão:

1) Através do experimento você verificou a diferença entre ondas transversais e

longitudinais, explique:

2) Quais os elementos da onda observados neste experimento?

Bibliografia

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/398-2.pdf

http://177.71.183.29/acessa_fisica/index.php/acessafisica/Midias/Experimento/Formacao-

Propagacao-e-Fenomenos-Ondulatorios-Ondas-Transversais-Ondas-Longitudinais-e-Efeito-

Doppler

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Respostas para o professor

1) Onda transversal: São ondas que vibram perpendicularmente a direção de

propagação. Ex: luz.

Onda longitudinal: São ondas que vibram na mesma direção de propagação. Ex:

som.

2) Comprimento de onda, amplitude, frequência, velocidade, vale .

Orientações para o Professor

Utilize o chão da sala, com os alunos sentados em círculo, possibilita melhor

visualização e interação.

Conecte duas molas para facilitar o experimento.

A mola deverá ser esticada sobre o chão, com as extremidades seguradas

pelo professor e a outra pelo aluno participante.

Você também poderá variar, utilizando uma corda, com os mesmos

movimentos da aula.

O importante é o aluno visualizar, caracterizar os tipos de onda e classificá-

las.

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ALUNO________________________________ Nº____________ SÉRIE_________

ESCOLA_______________________________

PERÍODO_____________ DATA ________

Tema: Observação dos comprimentos de onda através da espectroscopia

Conceitos envolvidos

Ondas eletromagnéticas: comprimento, frequência, energia, espectro visível e não

visível.

Série: 2º Ano do Ensino Médio.

Objetivos

Observar o espectro da luz visível;

Construir um espectrômetro para observar os comprimentos de onda e

frequências do espectro da luz visível.

Introdução

Denominamos espectro eletromagnético o conjunto de todas as frequências

das ondas eletromagnéticas.

No século XIX, James Clerk Maxwell demonstrou que a luz é formada por

ondas eletromagnéticas. A propagação da luz através de ondas eletromagnéticas

resulta da vibração transversal de um campo elétrico e de um campo magnético

perpendicular entre si. A velocidade de propagação da luz no vácuo é

aproximadamente de 300 000 km/s ou 3 x 108 m/s .

Em ordem crescente, de comprimento de onda, as ondas eletromagnéticas

variam de ondas de rádio, micro-ondas, infravermelho, luz visível, ultravioleta, raios

X e raios gama.

Heinrich Hertz (1857-1894) verificou experimentalmente que as ondas

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eletromagnéticas apresentam comprimentos de ondas distintas para as diferentes

cores da luz visível.

A faixa de radiação visível, onde as ondas que a compõe são chamadas de

luz, compreende as frequências de radiação de 4.1014 Hertz (Hz) a 7,5.1014 Hz.

Assim, a luz branca é na verdade uma junção de diferentes ondas com

comprimentos de ondas específicos (espectros monocromáticos, comum a única

cor) que a compõe. Uma vez dispersos, esses espectros se distribuem sempre da

seguinte forma, com os comprimentos de onda (λ) variando de 750 nm (vermelho) a

400 nm (violeta).

http://177.71.183.29/acessa_fisica/subsites/286/src/imagens/fig1.jpg

Este experimento permite despertar o interesse em estudar o que é a luz

que lhes permite identificar os corpos que a recebem e a refletem.

A faixa de luz visível é composta de ondas eletromagnéticas que ativam a

sensibilidade da retina do olho humano, com intuito de visão. Porém as ondas

eletromagnéticas que vibram com frequências fora desse intervalo, ( raio gama,raio

X, raios ultravioleta, raios infravermelho, micro-ondas e ondas de rádio) não são

visíveis ao homem. Essas mesmas ondas transmitem informações nos meios de

comunicação eletrônicos (celulares, rádio e TV) e podem ser utilizadas no

diagnóstico de problemas de saúde (como os raios X e ressonância magnética).

O espectroscópio é um instrumento utilizado para dispersar a luz branca

emitida por uma fonte, decompondo-a em diferentes comprimentos de onda (λ) que

a compõem.

A unidade utilizada para medir o comprimento de onda (λ) é o “nanômetro”

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(nm), unidade corresponde a 1x10-9 metros.

O funcionamento do espectroscópio é fundamentado no fenômeno da

difração. Isso ocorre em virtude dos pontos microscópicos do CD (disco compacto),

que são utilizados para efetuar a leitura a laser (são 1000 pontos de difração para

cada milímetro do disco, separando assim as cores).

Em 1856, Kirchhoff e Bunsen realizaram o experimento do teste da chama,

onde, verificou-se que um determinado sal na chama do bico de Bunsen emitia

coloração. Kirchhoff sugeriu que as cores passassem através de um prisma

decompondo-se. Com o posicionamento do conjunto de lentes em frente ao prisma.

Este equipamento é o espectroscópio ou espectrômetro.

http://portalcognoscere.files.wordpress.com/2011/08/kirchhoffs_first_spectroscope.jpg

Materiais

Um pedaço de CD (2,0 x 2,0 cm);

Uma caixa vazia ou um cone;

Estilete ou qualquer material cortante para fazer a fenda;

Fita adesiva;

Fita isolante preta;

Cola;

Tesoura;

Tubo de papelão (ex: papel toalha, filme plástico, papel higiênico);

Cartolina preta;

Uma lâmpada incandescente ou fluorescente ou luz solar.

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Foto: Ana Lucia Berti

Advertência

Cuidado com material cortante!

Procedimentos

1) Construa um tubo com aproximadamente 4 cm de diâmetro e de 7 a 10 cm de

comprimento. Use um tubo de papelão (tubo de papel higiênico ou papel toalha)

como base. Também é possível usar uma caixa de creme dental (o formato não é

importante), mas tenha o cuidado de revesti-lá internamente com papel preto.

2) Faça duas tampas com abas para o cilindro utilizando o papel preto. Em uma

delas, use um estilete para recortar uma fenda fina (mais ou menos 2 cm x 1 mm).

Na outra tampa, faça uma abertura no centro (mais ou menos 1cm x 1cm),

observando a figura abaixo:

http://www.nupic.fe.usp.br/Projetos%20e%20Materiais/Curso-de-Onda-Particula/textos-

professor/Bloco%20VIII%20-%20Espectroscopia.pdf

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3) Retire a película refletora do CD .Fixando a fita adesiva sobre ele e retirando-a.

Removendo a camada metalizada do CD, resultando no CD transparente.

Se necessário, faça um pequeno corte com a tesoura no CD para facilitar o início da

remoção.

4) Depois de retirada a película, recorte um pedaço do CD (mais ou menos 2cm x

2cm). Utilize preferencialmente as bordas, pois as linhas de gravação (que não

enxergamos) são mais paralelas, consequentemente a imagem será melhor. É

importante fazer uma marcação no pedaço recortado do CD para não esquecer qual

a orientação das linhas (em qual posição as linhas são paralelas).

5) Cole as tampas no cilindro, deixando a fenda alinhada com a abertura. Fixe o

pedaço recortado do CD na tampa com a abertura, usando a fita isolante apenas

nas bordas. Preferencialmente, alinhe as linhas de gravação paralelamente à fenda

do espectroscópio, assim as imagens que observaremos também estarão alinhadas

com a fenda. Caso opte por usar cola, tenha cuidado para não sujar a superfície do

CD. Nesse caso, fixe o pedaço de CD na parte interior do espectroscópio e aguarde

o tempo necessário para a cola secar.

6) Para evitar que a luz penetre no interior do tubo por eventuais frestas, utilize fita

isolante para vedar os pontos de união entre o cilindro e as tampas.

7) Completar a tabela e observar fontes diferentes com o espectroscópio,

identificando as cores que se destacam.

FONTE DE LUZ CORES QUE SE

DESTACAM

Vela

Lâmpada incandescente

Lâmpada fluorescente

Sol (CUIDADO para não focalizar diretamente o Sol)

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Questões para reflexão e discussão

1- As ondas eletromagnéticas provenientes do sol, como a luz branca, apresentam

somente um comprimento de onda? Uma só frequência?

2- Em quais outras situações, pode-se aplicar o método da espectrometria?

3- Por que se usa a rede de difração (CD)?

BIBLIOGRAFIA

OBS: Todas as informações aqui citadas podem encontram-se nos seguintes

endereços eletrônicos:

http://201.55.67.236/acessa_fisica/subsites/286/src/respostas.html

http://www.nupic.fe.usp.br/Projetos%20e%20Materiais/Curso-de-Onda-

Particula/textos-professor/Bloco%20VIII%20-%20Espectroscopia.pdf acesso em

05/10/2012.

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RESPOSTAS PARA O PROFESSOR

1) A luz solar é policromática, apresenta uma faixa de comprimento correspondente

às cores que visualmente podemos perceber.

2) O método da espectroscopia pode ser aplicado na indústria e em laboratórios de

análises para determinar a composição das substâncias; além disso, pode ser

utilizado em astrofísica para determinar a composição e a temperatura de estrelas.

Conhecer a composição da atmosfera terrestre é o objetivo de uma técnica muito

utilizada, denominada sensoriamento remoto. O sensoriamento remoto permite a

captação das radiações eletromagnéticas que conseguem sair através da atmosfera

terrestre e chegar até os satélites artificiais, onde sensores especiais, através da

análise dos espectros, fazem os mais diversos monitoramentos, tais como, tipos de

vegetação e determinação de focos de queimadas.

3) A rede de difração nada mais é do que uma superfície que possui sulcos que

desviam a luz do seu caminho, difratando-a. Assim, a luz branca se divide em suas

componentes, formando o espectro característico.

Material 2

Caixa de fósforos

Estilete

Cola

CD

Procedimento 2

Você poderá fazer um pequeno espectroscópio com material muito econômico

e fácil execução.

Faça um orifício 1 x 1 cm, conforme mostra a figura acima;

Deixe uma pequena abertura, formando uma pequena “janela” na parte

superior da caixa de fósforos;

Cole o pedaço de cd no centro da parte interna da caixa de fósforos (gaveta);

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Desta forma, abrindo a caixa de fósforos rapidamente, onde o observador

deverá orientar sob a luz a ser observada. A figura abaixo indica o

posicionamento.

http://www.feiradeciencias.com.br/sala09/image09/09_21_08.gif

Foto: Ana Lucia Berti

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ALUNO________________________________ Nº____________ SÉRIE_________

ESCOLA_______________________________

PERÍODO_____________ DATA _________

Tema: Tubos Sonoros

Conceitos envolvidos

Ondas, frequência, comprimento de onda, velocidade de propagação, ondas

longitudinais, ressonância, notas musicais.

Série: 2º Ano do Ensino Médio.

Objetivos

Verificar a variação na frequência de vibração do ar obtida em função do

comprimento do tubo.

Calcular as frequências que podem ser obtidas com o tubo construído no

experimento.

Compreender a relação entre nota musical e frequência.

Introdução

Denomina-se tubo sonoro a toda massa de ar, geralmente limitada por uma

superfície cilíndrica fechada que, quando posta a vibrar, produz um efeito sonoro.

Quando o tubo sonoro possuir um de seus extremos fechados, é denominado de

tubo sonoro fechado.

Os sons graves são produzidos com maior comprimento de onda e menor

frequência, enquanto os sons agudos possuem menor comprimento de onda e maior

frequência.

Ao soprar um tubo, o ar contido no interior do instrumento sofre vibração.

Diferentes frequências são emitidas pelo tubo: tubos mais compridos emitem sons

mais graves, enquanto os tubos mais curtos emitem sons mais agudos.

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Quando sopramos na abertura de um tubo fechado na outra extremidade,

ouvimos um chiado - ou ruído - que não somos capazes de identificar como

nenhuma nota musical. Porém, se soprarmos da forma correta, conseguiremos ouvir

um som de altura bem definida, ou seja, um som que pode ser identificado como

uma nota musical. Os sons musicais estão presentes em nosso cotidiano. No

entanto, existem sons, que quando combinados com outros, podem gerar aquilo que

chamamos de música. Esses sons podem ser produzidos das mais diversas formas,

mas possuem algumas características que nos permite classificá-los e identificá-los.

Essa característica é o que chamamos de nota musical. As notas musicais são

identificadas por sua altura - que não deve ser confundida com intensidade ou

volume. Assim, dadas duas notas diferentes, uma será identificada como mais alta

ou aguda e a outra como mais baixa ou grave em função de sua frequência de

oscilação e consequentemente de seu comprimento de onda.

O que determina a altura de uma nota é a frequência do som. Se um som

tem frequência mais alta ele é mais agudo, se a frequência for mais baixa ele será

mais grave.

Algumas dessas perturbações se propagam para dentro do tubo, são

refletidas pela parede na extremidade fechada e retornam para a extremidade

aberta, onde novamente são refletidas para a o interior do tubo. A maioria das muitas

frequências possíveis geradas pelo movimento caótico se cancelará nesse processo,

uma vez que as ondas que entram anularão as que estão saindo. Apenas para um

pequeno conjunto de frequências haverá superposição construtiva das perturbações

que se movimentam para dentro do tubo com as que se movimentam para fora

produzindo uma perturbação ainda mais forte. Essas são as frequências de

ressonância do tubo.

Vamos descrever essas perturbações como variações na posição média das

partículas de ar. Na extremidade fechada do tubo as partículas não podem se mover

e dessa forma, a variação na posição é nula para todas as perturbações. Essas duas

condições devem ser mantidas o tempo todo e as perturbações, cujas frequências

forem capazes de satisfazê-las, criarão ondas estacionárias dentro do tubo.

Podemos representar essas ondas em esquemas como o da figura a seguir.

Nesta figura, o deslocamento máximo do ar em cada posição é representado pela

distância à linha eixo do tubo. No entanto, é importante salientar que a onda dentro

do tubo é longitudinal e que os deslocamentos ocorrem na direção do eixo do tubo:

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http://177.71.183.29/acessa_fisica/subsites/260/src/imagens/fig2_web.jpg

Fórmulas: V = λ. f

V = velocidade do som no ar (340 m/s)

λ = comprimento de onda (m)

f = frequência (hertz)

Se a velocidade do som no ar for v, lembrando que f=v/λ, as frequências

correspondentes serão:

Se a velocidade do som no ar for v, lembrando que f=v/λ, as frequências

correspondentes serão: v/4 , 3v/4 , 5v/4

V = velocidade do som no ar (340 m/s)

l = comprimento do tubo (m)

OBS:

Caso seja solicitado que os alunos cortem os tubos de plástico, será

necessário tomar os cuidados habituais ao utilizar instrumentos cortantes.

É conveniente alertar os alunos para os cuidados com a higiene, caso seja

necessário que mais de um aluno sopre no mesmo tubo.

Materiais

Tubos com 15 cm, 7,5 cm e 5 cm. Podem ser de plástico, madeira, borracha,

vidro, etc. Sugere-se o uso de mangueira de chuveiro, com mais ou menos 1

cm de diâmetro .

Copo ou recipiente com pelo menos 10 cm de água.

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Foto: Ana Lucia Berti

Procedimento

Etapa 1: Treinando o sopro

Feche uma extremidade do tubo de 15 cm com o dedo e sopre tangencialmente

na outra abertura.

A intensidade e a posição do sopro talvez exijam um pouco de prática.

http://177.71.183.29/acessa_fisica/subsites/260/src/imagens/fig1_web.jpg

Quando a coluna de ar entra em oscilação ouve-se um som bem definido.

Etapa 2: Variando os tubos

Mergulhe uma extremidade do tubo de 15 cm no recipiente com água.

Em seguida, sopre na outra extremidade, de modo a colocar a coluna de ar

em oscilação.

Varie a profundidade em que o tubo é mergulhado na água e observe a

variação na altura do som.

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Observação:

O som deve se tornar mais agudo com a redução do comprimento da coluna

de ar. Espera-se que o som agudo do tubo de 15 cm deve estar mais próximo

(mas não exatamente da mesma altura) do som do tubo de 5 cm, e não do

som do tubo de 7,5 cm.

Questões para reflexão e discussão

1 - Qual é a dependência (qualitativa) entre a frequência produzida e o comprimento

da coluna de ar?

2 - Calcule as frequências fundamentais do primeiro e segundo harmônicos para os

tubos de 15 cm, 7,5 cm e 5 cm de comprimento. Utilize 340 m/s como à velocidade

do som no ar.

3 - Quando sopramos o tubo mergulhado na água, mesmo tomando bastante

cuidado para não movê-lo, podemos notar que no início ocorre uma pequena

variação na altura do som. Por que isso acontece?

4- O que acontece quando aumentamos a intensidade do sopro em um tubo

mergulhado na água, sem movê-lo? Acontece o mesmo quando fechamos o tubo

com o dedo? Por quê?

Bibliografia:

http://177.71.183.29/acessa_fisica/index.php/acessafisica/Temas/Ondulatoria

http://177.71.183.29/acessa_fisica/index.php/acessafisica/Midias/Experimento/As-

Ondas-Sonoras-Ressonancia-em-tubos-cilindricos-fechados-em-uma-extremidade

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Respostas para o Professor

1) Quanto maior o tubo, mais grave é o som produzido, ou seja, a frequência é mais

baixa. Enquanto o tubo menor emite som agudo, com alta frequência.

2) Usando as fórmulas deduzidas na introdução. Se a velocidade do som no ar for v,

lembrando que f=v/λ, as frequências correspondentes serão: v/4 , 3v/4 , 5v/4

Para o tubo de 15 cm

l = 0,15 m

f=?

Substituindo: f = v/4 , f = 340 = 567 Hz

4. 0,15

Substituindo: f = 3v/4 , f = 3.340 = 1020 = 1.700 Hz

4.0,15 0,6

Substituindo: f = 5v/4 = 5.340 = 1700 = 2.833 Hz

4.0,15 0,6

Para o tubo de 7,5 cm

l = 0,075 m

f=?

Substituindo: f = v/4 , f = 340 = 1.133 Hz

4. 0,075

Substituindo: f = 3v/4 , f = 3.340 = 1.020 = 3.400 Hz

4.0,075 0,3

Substituindo: f = 5v/4 = 5.340 = 1.700 = 5.667 Hz

4.0,075 0,3

Para o tubo de 5 cm

l = 0,05 m

f=?

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Substituindo: f = v/4 , f = 340 = 1.700 Hz

4. 0,05

Substituindo: f = 3v/4 , f = 3.340 = 1.020 = 5.100 Hz

4.0,05 0,2

Substituindo: f = 5v/4 = 5.340 = 1.700 = 8.500Hz

4.0,05 0,2

Observe que o fundamental do tubo de 5 cm é igual ao primeiro harmônico do tubo

de 15 cm.

3) Com o sopro, a pressão dentro do tubo passa a ser um pouco maior que a

pressão atmosférica, e isso faz com que a água que está lá dentro abaixe um pouco.

Percebemos isso como uma pequena queda na frequência do som produzido

enquanto a água é empurrada para baixo.

4) Como na questão anterior a pressão dentro do tubo abaixa a água, aumentando o

comprimento do tubo e diminuindo a frequência. Com o dedo, este efeito não é

observado, porque o comprimento do tubo permanece constante.

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ALUNO________________________________ Nº____________ SÉRIE_________

ESCOLA_______________________________

PERÍODO_____________ DATA ________

Tema: Visualização das ondas sonoras e qualidades fisiológicas do som.

Conceitos envolvidos

Qualidades fisiológicas do som

Ondas sonoras

Acústica

Série: 2º Ano do Ensino Médio

Objetivos

Classificar os sons conforme suas qualidades (altura, intensidade e timbre).

Introdução

As qualidades fisiológicas do som são altura, intensidade e timbre.

Altura do som: É a propriedade do som que nos permite distinguir um som

grave de um agudo. O som grave é emitido por uma fonte sonora que vibra com

baixa frequência. O som agudo é emitido por uma fonte sonora que vibra com alta

frequência. Intensidade do som: É a qualidade que nos permite diferenciar os sons

fracos dos sons fortes (relaciona-se com o volume). Permite distinguir um som forte

(amplitude grande) de um som fraco (amplitude pequena). A intensidade está

relacionada ao volume, e é medida em decibel (dB).

Timbre: É a qualidade que nos permite diferenciar sons de mesma altura e

intensidade emitidos por fontes diferentes. Uma mesma nota musical produz

sensações diferentes quando emitida por um violino e por um piano, por exemplo.

Isso é devido à forma da onda emitida pelo instrumento, resultante da soma das

intensidades dos vários harmônicos da onda emitida por cada instrumento.

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Esse experimento aborda os conceitos de ondas aplicados a uma onda mecânica: o

som.

Podemos classificar ondas sonoras como ondas longitudinais de pressão,

que se propagam no ar ou em outros meios.

Elas têm origem mecânica, pois são produzidas por deformações em um

meio elástico. Portanto as ondas sonoras não se propagam no vácuo.

Nesta experiência poderemos verificar que o som emitido faz a bexiga vibrar, e a

propagação é convertida em sinais luminosos através do laser que são projetados

em um anteparo.

O ar ou outro meio torna-se alternadamente mais denso ou mais rarefeito

quando uma onda sonora se propaga através dele. As variações na pressão fazem

com que nossos tímpanos vibrem com a mesma frequência da onda, o que produz a

sensação fisiológica do som.

As ondas sonoras possuem frequência de vibração entre 20 e 20.000Hz,

que naturalmente, são captadas e processadas por nosso sistema auditivo.

A maioria dos sons é produzida por objetos que estão vibrando.

Um exemplo é o diafragma do alto-falante que quando se movimenta para

fora, comprime as moléculas de ar à sua frente, formando uma região de alta

pressão que se propaga no espaço. Quando se movimenta para trás, o diafragma

aumenta o volume disponível para as moléculas de ar nas proximidades. Essas

moléculas, movimentando-se no sentido do diafragma e originam uma região de

baixa pressão, que se espalha imediatamente atrás da região de alta pressão.

Dessa forma, as vibrações periódicas do diafragma enviam para o meio, sucessivas

camadas de compressão e rarefação.

Material

Caixa de som para tocar música (pode ser um radio pequeno ou celular)

Lata vazia ( leite em pó , chocolate) e sem a tampa e aberta dos dois lados.

Abridor de lata.

Bexiga

Espelho plano de 5 cm x 5 cm

Laser pointer

Tesoura

Elástico (pode ser de prender cabelos)

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Fita adesiva

Procedimento

Abrir a lata com um abridor.

Fixar o balão (já inflado), na lata esticando bem e fixando com elástico, se

necessário.

Posicionar o espelho sobre o balão na posição central usando fita adesiva (ou

dupla face), para receber o feixe de luz laser e refletir no anteparo.

Coloque a lata já equipada com balão e espelho em um suporte, conforme

mostra a figura 1.

Ligue o aparelho de som em uma música de sua preferência, coloque-o na

abertura ou dentro da lata, fazendo com o balão vibre.

Fixe a caneta laser inclinada e direcionada para o espelho que colocamos

sobre o balão.

Observe que o balão vai vibrar devido a emissão do som Como

consequência, projetará diferentes imagens no anteparo (parede), referentes

a frequência de vibração do espelho onde incide o laser.

Figura 1 - Foto: Ana Lucia Berti Figura 2 - Foto : Ana Lucia Berti

Questões para reflexão e discussão

1) Qual a diferença entre intensidade e altura do som?

2) O som é uma onda sonora, assim como o ultrassom. Por que então não ouvimos

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o ultrassom?

3) Durante uma tempestade, uma pessoa observa um relâmpago e, somente depois

de alguns segundos escuta o barulho do trovão correspondente. Por que isso

acontece?

Bibliografia:

http://177.71.183.29/acessa_fisica/subsites/250/src/qdesafio.html

VALADARES, Eduardo C. Física mais que divertida. 2ª Ed. Belo Horizonte: Editora

da UFMG, 2002.

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Respostas para o Professor

1) Altura define se o som é grave ou agudo e está relacionado com a frequência do

som. Aumentar o volume do som significa aumentar a intensidade sonora.

2) A sensação sonora (o som) é estimulada em nossos ouvidos por uma onda

longitudinal cuja frequência está compreendida, aproximadamente, entre 20 hertz e

20000 hertz. O ultrassom é uma onda longitudinal, com frequência superior a 20000

hertz e não provoca sensação sonora ao atingir o ouvido de uma pessoa. É

interessante destacar que alguns animais são capazes de perceber os ultrassons.

Os cães, por exemplo, podem detectar frequências de até 50000 hertz e os

morcegos de até 100000 hertz.

3) Isso ocorre porque a luz se propaga com velocidade muito maior que a do som,

que a pessoa percebe o relâmpago praticamente no mesmo instante em que ele é

produzido. Já o som do trovão (emitido junto com o relâmpago) demora alguns

segundos para chegar até a pessoa, pois sua velocidade de propagação é menor.

Orientações para o Professor

Visite uma emissora de rádio, contextualizando as ondas sonoras e

qualidades fisiológicas do som.

Comente o processo de radiodifusão e tecnologia utilizada.

Para rádios AM (amplitude modulada),a frequência é dada em kilohertz e para

rádios FM (frequência modulada), a frequência é dada em megahertz.Utilize

de recursos sonoros de músicas e entrevistas com os alunos, verificando as

propriedades do som através do computador, caracterizando-a. A voz

feminina compreende alta frequência, classificada como aguda, na faixa de

200 a 400 hertz. A voz masculina compreende baixa frequência de 100 a 200

hertz.

Comente sobre as ondas sonoras, contextualizando a música nas mídias de

rádio, TV, computador, celular, tablets, smartphones, etc..

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ROTEIRO DE AULA EXPERIMENTAL – ONDULATÓRIA - PDE - 2012

ALUNO________________________________ Nº____________ SÉRIE_________

ESCOLA_______________________________

PERÍODO_____________ DATA _________

Tema: Fibra Óptica

Conceitos Envolvidos

Reflexão total da luz

Refração da luz

Série: 2º Ano do Ensino Médio

Objetivos

Simular os efeitos de uma fibra ótica.

Demonstrar o funcionamento da fibra ótica em telefonia.

Identificar o fenômeno de reflexão total.

Introdução

A fibra ótica é um filamento extremamente fino, transparente e flexível, (de

vidro ou plástico), onde a luz percorre de uma extremidade a outra da fibra, sofrendo

reflexão total, fazendo um zigue-zague ao longo do caminho da trajetória da luz.

Possui alto índice de refração (maior que o ar), que mesmo curvados, transmitem luz

por longas distâncias. O feixe de luz incidente percorre o interior da fibra ótica

atingindo a parede lateral com ângulo de incidência sempre superior ao ângulo

limite. Assim a luz não se refrata para o exterior da fibra, refletindo-se totalmente e

continuando a propagar no seu interior até chegar à outra extremidade.

As fibras óticas estão substituindo os fios metálicos (com capacidade 10 mil

vezes maior que o fio de cobre) e são usadas na transmissão de sinais de televisão,

telefone e computadores, com alta eficiência. Cada fibra tem diâmetro entre 0,1 mm

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e 0,2 mm, com grande capacidade de transmissão de informações com qualidade, a

longas distâncias.

É uma tecnologia muito utilizada na medicina, promovendo observação de

órgãos internos (endoscopia) entre outras possíveis aplicações.

O objetivo deste experimento é construir um sistema em que uma coluna de

água conduza luz de forma curva, o que mostra o fenômeno da reflexão total.

Pretende-se concluir que o feixe de água conduz a luz . É interessante

salientar que este é o mesmo princípio utilizado pela condução de luz dentro da fibra

óptica.

http://www.fisica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/4/thumb_386fibraoptic.jpg

http://i1.ytimg.com/vi/hBQ8fh_Fp04/hqdefault.jpg

Material

1 garrafa pet com tampa.

Prego aquecido, ou qualquer objeto aquecido que seja pontiagudo (para fazer

o orifício de aproximadamente 4 mm de diâmetro).

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Alicate (para segurar o prego).

Laser pointer.

Fita adesiva.

Água.

Procedimento

Com auxílio do prego aquecido (segure com alicate para não queimar a mão),

faça um furo na garrafa pet, de modo que saia um filete de água contínuo e

curvo. Vede o mesmo com a fita adesiva .Encha a garrafa com água e tampe.

Em seguida retire a fita adesiva.

Incida o laser do outro lado da garrafa para que o feixe atravesse a garrafa e

atinja o orifício do outro lado, conforme mostra a figura acima.

Se quiser coloque um recipiente (como um balde), para coletar a água que

cair da garrafa.

O princípio físico utilizado para transmissão de dados na fibra óptica é a

reflexão total da luz. Quando a luz muda de meio, parte dela é transmitida e parte é

refletida, e devido a diferenças no ângulo de reflexão da luz em meios com índices

de refração diferentes, ocorre à reflexão total.

A luz monocromática do laser pointer penetra em uma extremidade do filete

de água e conforme o ângulo de incidência sofrerá múltiplas reflexões totais ao

passar pelo filete de água.

Questões para reflexão e discussão

1) Esquematize a reflexão total.

2) Quais as vantagens do uso da fibra ótica na transmissão de dados em

substituição aos fios de cobre?

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Bibliografia:

http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc13/v13a08.pdf

http://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisica/opt09_1.gif

http://www.seara.ufc.br/sugestoes/fisica/oti4.htm

http://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisica/

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Respostas para o professor

1) Colocar aqui um desenho com o esquema da reflexão total.

2) Devido a alta qualidade na transmissão de dados, rapidez, material leve, flexível,

menor degradação do sinal.

Orientações para o Professor

Apresente essa experiência em um conjunto que tenha como tema as fibras

óticas.

Saliente o uso da fibra ótica na tecnologia de telecomunicações, medicina, e

até decoração.

Ilustre a reflexão total dentro do feixe de água e da fibra ótica.

É uma experiência bastante simples, não havendo necessidade de escurecer

o ambiente.

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ALUNO________________________________ Nº____________ SÉRIE_________

ESCOLA____________________________________________________________

PERÍODO_____________ DATA _________

Tema: Polarização da Luz

Conceitos envolvidos

Ondas mecânicas e eletromagnéticas

Fenômenos ondulatórios

Série: 2º Ano do Ensino Médio

Objetivos

Compreender o processo da polarização da luz

Verificar aplicações da polarização da luz

Introdução

Polarização é o processo pelo qual as direções de vibração das ondas

eletromagnéticas são reduzidas a uma direção apenas. Também pode ser entendida

como a direção do plano de vibração dos campos elétricos e magnéticos de uma

onda.

A luz polarizada é obtida passando-se a luz natural por um polarizador

(substância polarizadora).

Polaróides são placas de material plástico transparente, impregnada de

cristais de polímeros de compostos de iodo com propriedades polarizadoras da luz.

O polaroide transforma a luz natural em polarizada e o polaroide analisador

permite determinar a posição do plano da luz polarizada.

Page 48: FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO - Operação de migração para ... · Difração da luz Redes de difração com cd e fio de cabelo Quantitativo Eletromagnetismo Dualidade da luz Experimento

http://www.alunosonline.com.br/upload/conteudo/images/polarizacao-da-luz.jpg

Um exemplo de polarizador que está presente em nosso cotidiano é a lente

polaroide de óculos de sol e de lentes fotográficas. A luz não atravessa dois

polaroides colocados perpendicularmente, isto é, a exatamente 90º.

http://www.alunosonline.com.br/upload/conteudo/images/polaroides.jpg

A principal utilidade do processo de polarização da luz em óculos de lentes

escuras é que a luz polarizada evita o excesso de brilho provocado pelos raios

luminosos que incidem sobre a superfície das lentes.

Fonte: http://www.opticanet.com.br

Durante a exibição de filmes 3D em cinemas ou na televisão, cada lente 3D

é dotada de um plano de polarização diferente da outra. Assim, cada olho recebe

imagens de posições diferentes, dando a sensação de tridimensionalidade.

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http://www.ceoportoalegre.com.br/wp-content/uploads/2010/05/3d.jpg

Material 1

Sugestão: Vídeo Mago da física: Polarização

http://www.magodafisica.com.br/video/do-mago/polarizacao/28

2 tubos com aproximadamente 30 cm cada. (podem ser de papelão, como os

de papel toalha, papel alumínio, etc. ou de PVC).

1 esfera (bolinha de gude)

2 folhas de papelão

Tesoura

2 Polaróides de visor de celular (OPCIONAL)

Figura impressa

Procedimento 1

Recorte o papel do diâmetro do tubo, faça a analogia da bolinha de gude

com o elétron, passando pela fenda horizontal e vertical. Utilize o vídeo “Mago da

Física (Professor Amadeo Albino)”. Explique a movimentação do elétron (com a

bolinha de gude), passando através da fenda (papelão) e as possíveis combinações

de fendas horizontais e verticais.

Questões para reflexão e discussão:

1) Por quê a imagem desaparece após unir as duas lentes de cristal sob a figura?

2) Todas as ondas podem ser polarizadas? Explique:

3) Cite algumas aplicações da polarização da luz:

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Material 2

2 polaroides (visor de celular ou MP3)

Procedimento 2

Gire o analisador em relação ao polarizador e verifique a passagem da

transparência para a extinção quando o ângulo entre os dois varia de 90

graus.

Nessas experiências vamos utilizar dois filtros polarizadores ("polaroides")

para ilustrar algumas propriedades da luz polarizada. O polarizador por

onde a luz passa primeiro é chamado, simplesmente, de "polarizador". O

outro, por onde a luz passa a seguir, é chamado de "analisador”.

É o processo pelo qual as direções de vibração das ondas

eletromagnéticas são reduzidas a uma direção apenas. Também pode ser

entendida como a direção do plano de vibração dos campos elétricos e

magnéticos de uma onda.

Bibliografia

http://www.magodafisica.com.br/video/do-mago/polarizacao/28

http://www.cartacapital.com.br/carta-na-escola/o-segredo-dos-nossos-olhos/#_blank

www.seara.ufc.br/sugestoes/fisica/oti16.htm

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Respostas para o professor

1) Quando dois polaroides são colocados perpendicularmente, (formando um

ângulo 90º), impede a passagem de luz.

2) Não. A polarização só ocorre em ondas transversais, como a luz. As ondas

longitudinais (como o som) não podem ser polarizadas.

3) Óculos (de grau, de sol polarizado,visão 3 D), Liquid Crystal Display (LCD),

filme, filtros especiais para máquinas fotográficas e telescópios, efeitos de luz.

Orientações para o professor

Comente a utilização da polarização em cristais líquidos de calculadora, celular, TV

LCD, etc., contextualizando esta tecnologia.

Leitura do texto “O segredo de nossos olhos” , Revista Capital.

http://www.seara.ufc.br/sugestoes/fisica/polar.gif

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ALUNO________________________________ Nº____________ SÉRIE_________ ESCOLA_______________________________

PERÍODO_____________ DATA _________

Tema: Dispersão da Luz, experimento para alunos com deficiência visual.

Conceitos envolvidos

Dispersão da luz

Refração da luz

Luz como onda

Série: 2º Ano do Ensino Médio

Objetivos

Promover a compreensão da dispersão da luz branca pelo prisma.

Promover a inclusão de alunos deficientes visuais

Introdução

Permite a separação das cores que compõem um feixe de luz branca

(policromática), que incide sobre um prisma, sendo observada a dispersão das

cores, ou seja, a separação do feixe luminoso em suas diversas cores constituintes.

http://www.infoescola.com/files/2010/05/exec9fsc.jpg

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Quando a luz branca incide numa das faces de um prisma óptico,

decompõe a radiação policromática (sofre dispersão) nas sete cores do espectro,

conforme a figura acima. Isso ocorre porque a luz sofre duas refrações durante a

passagem pelo prisma, o que permite uma maior separação das diversas radiações

monocromáticas.

Quanto menor a frequência, menor será o desvio ao passar pelo prisma, a

radiação menos desviada é o vermelho. Posteriormente em ordem crescente de

frequências, as seguintes radiações monocromáticas: vermelho, laranja, amarela,

verde, azul, anil e violeta, de maior frequência do espectro visível.

Os primeiros estudos aprofundados sobre mistura de cores foram realizados

por Newton no Século XVII. Ele observou que a luz branca é decomposta pelo

prisma. Utilizando um segundo prisma, cada uma das cores já foi separada e não

sofre mais decomposição.

Material

Caixa de papelão 40cm x 30 cm

Cola quente

Tesoura

Barbante, fio de lã de diâmetros variados

Papel camurça

Fita adesiva

FOTO : Ana Lucia Berti

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Procedimento

Recorte no papelão dois retângulos de 16 cm x 30 cm, encapando-as com

papel camurça com a finalidade de criar textura para sensação tátil.

Cole os dois retângulos encapados, formando agora um prisma por onde

passarão os fios.

Posicione o prisma no interior da caixa de papelão 30 cm x 40 cm, conforme

indica a figura.

Agora monte os fios de sete diferentes espessuras, entrelaçando-os e

colando-os na parede da caixa de papelão.

Faça um furo no prisma para permitir a passagem dos fios entrelaçados

(conforme a figura) que representam a luz policromática branca.

Quando os fios entrarem no prisma deverá abrir os fios entrelaçados,

alinhando os sete fios conforme a espessura.

As espessuras dos fios para compor o prisma são da ordem decrescente, em

espessura, do calibre mais grosso para o mais fino, ou seja: o primeiro fio

representa a cor vermelha, deve ser com maior espessura, enquanto o último

fio representa a cor violeta, com menor espessura.

Isto representa a decomposição da luz branca ao passar pelo prisma e os

diferentes comprimentos de onda do arco-íris, com as cores: vermelho,

laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.

Fure a outra parede do prisma fazendo sete furos equidistantes, permitindo a

saída dos sete fios até a outra parede lateral da caixa.

Cole os fios na parede lateral da caixa.

Finalizando, cole o papel cartão em toda caixa, a fim de diferenciar a textura

do papel camurça do prisma, além de fixar os fios que foram colados.

Representando os raios incidentes.

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QUESTÕES PARA REFLEXÃO E DISCUSSÃO

1) Como ocorre a dispersão da luz? Exemplifique:

Quando a luz branca incide numa das faces de um prisma óptico, decompõe a

radiação policromática (sofre dispersão) nas sete cores do espectro.

2) O que representa as diferentes espessuras dos comprimentos de onda?

Justifique:

Representa a decomposição da luz branca ao passar pelo prisma, nas cores:

vermelho (de maior espessura), laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta (menor

espessura).

Bibliografia

CAMARGO, E. P. Como ensinar ótica para alunos cegos e com baixa visão?

São Paulo, Revista Física na Escola, 2008.

http://anais.unicentro.br/sec/pdf/vv3n1/128.pdf

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Respostas para o professor

1) Quando a luz branca incide numa das faces de um prisma óptico, decompõe a

radiação policromática (sofre dispersão) nas sete cores do espectro.Ex: arco-íris.

2) Representa a decomposição da luz branca ao passar pelo prisma, nas cores:

vermelho (de maior espessura), laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta (menor

espessura).

Orientações para o professor

A dispersão e refração da luz são simuladas por meio de fios (barbante)

utilizando uma caixa de papelão revestida de papel camurça e papel cartão.

É um experimento tridimensional, enfatizando a aprendizagem dos alunos

com deficiência visual.

Promove a sensação tátil orientando todos os alunos, inclusive os

portadores de deficiência visual. O tato é um sentido muito importante para o auxílio

do conhecimento científico, promovendo análise e ricos detalhes na compreensão

dos fenômenos físicos.

Incentive-os a tocar e manipular este experimento. Explore a mudança de textura,

sinta as diferentes espessuras e analise as figuras formadas pelo prisma na decomposição

da luz.

Neste experimento, sugere-se que os participantes vedem os olhos com

uma faixa escura. Isto deverá ser realizado durante a explanação do experimento,

permitindo simular a situação do deficiente visual. Os alunos deverão tocar e sentir

os objetos, orientados pelo professor. Logo após a explanação pede-se para que

abram os olhos. Então se explica o procedimento para a montagem dos

experimentos.

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ROTEIRO DE AULA EXPERIMENTAL – ONDULATÓRIA - PDE - 2012

ALUNO________________________________ Nº____________ SÉRIE_________

ESCOLA_______________________________

PERÍODO_____________ DATA _________

Tema: Difração: Redes de difração e Medida da espessura de um fio de cabelo.

Conceitos envolvidos

Comportamento da luz como onda eletromagnética;

Conceito de difração;

Características de uma luz monocromática – Laser.

Série: 2º Ano do Ensino Médio

Objetivos

Observar o comportamento da luz como onda eletromagnética.

Observar o fenômeno da difração da luz quando esta incide sobre um fio de

cabelo.

Utilização do conceito de difração da luz para calcular grandezas, tais como a

espessura de um fio de cabelo.

Observar o padrão de interferência da luz difratada que passa por um fio de

cabelo.

Introdução

As ondas podem sofrer o efeito de diversos fenômenos, dentre eles estão a

difração e a interferência. A difração corresponde à possibilidade de uma onda

contornar o obstáculo que se interpôs à sua frente, e ocorre para qualquer tipo de

onda mecânica ou eletromagnética.

A difração ocorre também quando a luz atravessa fendas estreitas, da ordem

do comprimento de onda da luz incidente, projetando-se sobre um anteparo, regiões

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brilhantes ou escuras. Iluminando com um feixe de luz raios paralelos e

monocromáticos (de uma só cor) um pedaço de papelão, por exemplo, no qual há

uma fenda. Se a fenda é larga será projetada na tela uma tira luminosa de contornos

bem definidos. Ao estreitar a fenda, a tira luminosa irá se alargar ao invés de

diminuir. A luz invade a região de sombra. Quanto mais estreita for a fenda, mais

acentuado será o efeito da difração.

O fenômeno da difração foi observado pelo físico e matemático Francesco

Maria Grimaldi (1618 -1663), no século XVII, mas só foi explicada por Fresnel em

1817, através da sua teoria matemática para a difração da luz baseada na hipótese

ondulatória de Huygens, quando ganhou o prêmio oferecido pela Academia de

Ciências de Paris.

Denominamos interferência ao efeito da superposição de duas ou mais

ondas. A interferência é dita construtiva quando a superposição ocorre com dois

pulsos de mesma frequência e em concordância de fase. Já, ela é dita destrutiva

quando a superposição ocorre com dois pulsos de mesma frequência e oposição de

fase.

Neste experimento será utilizado um apontador laser (laser point), por isso

apresentamos algumas características desta fonte de luz. O significado da sigla

“laser” em inglês é “light amplification by stimulated emission of radiation” e em

português é traduzida como “amplificação de luz pela emissão estimulada de

radiação”. Foi inventado em 1960 e o feixe laser apresenta as seguintes

características:

• Monocromático - todas as ondas de luz têm a mesma frequência;

• Coerente - todas as ondas de luz estão em fase;

• Colimada - todas as ondas de luz são paralelas.

O comprimento de onda do laser vermelho é aproximadamente: λ = 650 nanometros

(650 x 10-9 m).

O laser é utilizado na medicina, odontologia, indústria, entre outros.

Material

Fonte laser de comprimento de onda conhecido

Obs.: laser vermelho comprimento de onda de 650 nanometros

Fio de cabelo

Uma folha de papel em branco

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Trena ou régua

Fita adesiva

Advertência: CUIDADO!!! Não incida a luz do laser no olho, pois ela é muito

intensa e pode causar danos irreversíveis à visão.

http://177.71.183.29/acessa_fisica/subsites/256/src/imagens/condas2.jpg

A difração da luz quando é decorrente da incidência da luz monocromática

em um obstáculo, por exemplo, um fio de cabelo, vai apresentar regiões claras e

escuras como mostra a figura 1, onde Δx é a distância entre os dois máximos da luz

difratada no anteparo.

Procedimento

a) Monte o sistema laser – fio de cabelo e anteparo, colocando o fio de cabelo na

região frontal do laser, como mostra a figura 4, para projetar a luz difratada pelo fio

de cabelo em um papel branco ou na própria parede.

http://177.71.183.29/acessa_fisica/subsites/256/src/imagens/figura2_2.jpg

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Foto: Ana Lucia Berti

Neste experimento vamos supor conhecido o valor do comprimento de onda

da luz do laser para calcular a espessura de um fio de cabelo. Este valor pode ser

obtido no rótulo ou manual com as especificações do laser.

Coloque o laser sobre a superfície plana.

b) Estenda um fio de cabelo verticalmente na frente do feixe do laser, e observe a

projeção da luz sobre a parede (caso a parede seja escura use uma folha de papel

branco).

• Verifique se ocorrem máximos e mínimos de luminosidade (pontinhos de luz).

c) Coloque uma folha de papel em uma parede ou anteparo, distante 2 a 3 m do

laser.

d) Escureça o ambiente para melhor visualizar os pontos da projeção da luz

difratada.

e) Com a trena, meça a distância do fio de cabelo ao anteparo, distância (L). (como

mostra a figura 4).

Meça cuidadosamente e anote também a distância (∆x) entre dois mínimos

consecutivos (pontos de projeção da luz difratada), como mostra a figura 4.

f) Determine o valor da espessura do fio de cabelo, d, em milímetro, utilizando a

equação da difração.

Page 61: FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO - Operação de migração para ... · Difração da luz Redes de difração com cd e fio de cabelo Quantitativo Eletromagnetismo Dualidade da luz Experimento

d = L . λ

Δx

Onde:

Δx = é a distância entre dois máximos da luz difratada;

L = distância do anteparo ao obstáculo ou à fenda;

d = tamanho da fenda ou do obstáculo.

g) Repita o procedimento, utilizando um fio de cabelo do colega.

h) Preencha a tabela abaixo com os valores medidos e calculados.

Medida da espessura do fio de cabelo

L(mm)

Δx (mm) d(mm)

FIO 1

FIO 2

Questões para reflexão e discussão:

1 - Qual o valor encontrado para a espessura do seu cabelo? E a do colega?

2 - O que é necessário para fazer a medida de λ usando o fenômeno da difração?

3 - Qual o comprimento de onda da caneta laser utilizado nesta experiência?

Bibliografia:

http://177.71.183.29/acessa_fisica/subsites/256/src/qreflexao.html

http://177.71.183.29/acessa_fisica/index.php/acessafisica/Midias/Experimento/Difrac

ao-Medidas-das-distancias-entre-as-ranhuras-de-um-CD-DVD-e-da-espessura-de-

um-fio-de-cabelo

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Respostas para o professor: 1) Os valores podem variar de 49 a 71 μm.

2) É necessário obter um objeto capaz de difratar a luz: construir propositalmente

uma rede de difração. Por exemplo: Traçando ranhuras numa lâmina de vidro ou

linhas numa folha de papel.

3) Comprimentos de onda do laser:

Laser vermelho 650 nm.

Laser verde 532 nm.

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ALUNO________________________________ Nº____________ SÉRIE_________ ESCOLA_______________________________

PERÍODO_____________ DATA _________

Tema: Dualidade onda partícula.

Conceitos envolvidos

Física Moderna

Comportamento da luz

Série: 2º Ano do Ensino Médio

Objetivos

Observar o caráter ondulatório da luz.

Verificar as redes de difração do CD e DVD.

Introdução

A luz e outras radiações podem se comportar de duas maneiras diferentes:

como onda e como partícula. A luz, como toda radiação eletromagnética, é um

pacote de energia, que as vezes se comporta como onda,e as vezes se comporta

como partícula. Mas nunca esses dois comportamentos são observados

simultaneamente.

Neste experimento, será observado o caráter ondulatório da radiação.

Utilizando a superfície cristalina do disco CD e/ou DVD, onde existem "furinhos",

cujo diâmetro é próximo ao comprimento de onda da luz. Quando a luz incide na

superfície, ela sofre difração.

Rede de difração: consiste em uma quantidade de finas ranhuras,

espaçadas em uma distância da ordem de micrômetros. Quando a luz incide nessas

ranhuras, ela se propaga em diferentes direções. Entretanto, para que haja uma

rede de difração, o espaçamento entre as ranhuras deve ser da ordem de grandeza

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do comprimento de onda da luz que é na faixa de 400 a 800 nanômetros, com

frequências de radiação de 4.1014 Hertz (Hz) a 7,5.1014 Hz.

Um CD é um exemplo de rede de difração para obter o espectro da luz

visível, pois o espaçamento, d, entre as suas ranhuras é de aproximadamente 1,6

μm. A difração ocorre quando a luz atravessa fendas estreitas, da ordem do

comprimento da onda da luz incidente, projetando-se sobre um anteparo, regiões

brilhantes ou escuras.

Utilizando uma fonte de luz monocromática, neste caso, um laser, pode-se

facilmente observar a difração através de um obstáculo ou de uma fenda.

Como a luz branca é formada por vários comprimentos de onda diferentes,

uns difratam mais que o outro, separando as cores, e deixando o CD colorido.

Neste experimento a luz incidiu na superfície do CD, sofreu difração e foi

emitida como luz colorida.

Ou seja, entrou energia luminosa, e saiu energia luminosa. A forma da

energia não foi transformada em nenhuma outra. Por isso que nessa experiência, foi

observado o comportamento ondulatório da luz.

OBS.: No site acessa física você encontrará todos os detalhes:

http://177.71.183.29/acessa_fisica/subsites/256/src/professor.html

Material

Laser pointer

Lanterna

CD (compact disc)

DVD (digital versatile disc)

Transferidor

Procedimento

Inicialmente, para demonstrar a diferença entre um CD (compact disc) e um

DVD (digital versatile disc), incida um feixe de luz de uma lanterna comum (na

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face oposta ao que está escrito, ou seja, o lado cristalino), verticalmente sobre

o CD e depois sobre o DVD.

http://177.71.183.29/acessa_fisica/subsites/256/src/imagens/02figura1.jpg

Pergunte aos alunos se é possível verificar as diferenças entre os raios

refletidos do CD e do DVD.

Essa diferença é verificada quando os alunos observarem que o DVD espalha

as cores da luz branca sobre ângulos maiores que o CD. Observarão também

que no DVD as cores são diferentes do CD.

Desta forma a luz incide na superfície do CD e do DVD, sofre difração,

separando as cores em diferentes comprimentos de onda.

Agora repita o procedimento com o laser pointer ,formando um ângulo de 45°,

conforme a figura

http://177.71.183.29/acessa_fisica/subsites/256/src/imagens/figura1.jpg

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Faça as medidas da distância entre os pontos da luz difratada no anteparo,

Δx, e da distância entre o anteparo e o ponto de incidência do laser no CD, L.

Para obter a luz difratada do laser, após incidi-la no CD/DVD, monte o

sistema laser - CD - anteparo (folha de papel) como mostra a figura 6.

http://177.71.183.29/acessa_fisica/subsites/256/src/imagens/02figura2.jpg

Foto - Ana Lucia Berti

Considerando o comprimento de onda do laser, λ, como sendo aproximadamente

650 nanômetros = 650 x 10-9 m, calcule a distância em milímetros, entre as ranhuras

do CD, d, através da equação da difração (2):

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d = L . λ

Δx

Δx = é a distância entre dois máximos da luz difratada;

L = distância do anteparo ao obstáculo ou à fenda;

d(μ) = tamanho da fenda ou do obstáculo.

Calcule a quantidade de ranhuras por milímetro (n) do CD.

Repita o procedimento anterior, utilizando um DVD.

1 cm = 10-2 m

1 mm = 10-3 m

1 μm = 10-6 m

1nm = 10-9 m

QUESTÕES PARA REFLEXÃO E DISCUSSÃO

1) Complete a Tabela : Medida da distância entre as ranhuras de um CD/DVD

Tabela : Medida da distância entre as ranhuras de um CD/DVD

L(m) Δx (nm) d(μ) dcd / ddvd n (Quantidade de ranhuras ⁄ mm )

CD

DVD

2) A luz em geral será desviada da trajetória original,produzindo em um anteparo

que esteja na frente,máximos e mínimos, devido a interferência. Nessa experiência,

a luz se comporta como onda ou como partícula?

3) Qual cor apresentou o maior comprimento de onda? E o menor?

4) E a frequência, qual cor apresentou a maior? E a menor?

5) Qual a relação entre o comprimento de onda e a frequência para as diferentes

cores?

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Bibliografia

http://177.71.183.29/acessa_fisica/subsites/256/src/qreflexao.html

http://www.cienciamao.usp.br/tudo/busca.php?key=dualidade%20onda%20particula

www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=pmd&cod=_pmd2005_i2001

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Respostas para o professor

1) A distância entre as ranhuras de um CD é maior do que no DVD:

dCD ≈ 1,2 μm

dDVD ≈ 0,5 μm

A distância entre as ranhuras de um CD é aproximadamente 2 vezes maior do que a

de um DVD.

Um dos erros nessas medidas ocorre quando o CD/DVD não está exatamente a 45o.

Para determinar o número de ranhuras, n, por milímetro, mm:

n = 1

d

n CD = 1 = 833 ranhuras/mm

1,2 . 10 -3 mm

n DVD = 1 = 2.000 ranhuras/mm

0,5 . 10 -3 mm

n CD = ~0,42

n DVD

2) Como onda

3) A cor violeta apresentou o maior comprimento e a cor vermelha o menor

comprimento de onda.

4) A cor violeta apresenta a menor frequência de onda e a cor vermelha a maior

frequência de onda.

5) A frequência é o inverso do comprimento de onda e vice-versa.

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ALUNO________________________________ Nº____________ SÉRIE_________ ESCOLA_______________________________

PERÍODO_____________ DATA _________

Tema: Efeito Fotoelétrico

Conceitos envolvidos

Comportamento da luz como partícula

Física Moderna

Série: 2º Ano do Ensino Médio

Objetivos

Explorar o conceito de dualidade onda-partícula.

Caracterizar a luz como partícula.

Verificar o efeito fotoelétrico em simuladores educacionais.

Contextualizar a Física Moderna e a utilização do efeito fotoelétrico.

Introdução

Os fótons são radiações eletromagnéticas, em quantidades discretas de

energia, portanto não é emitida de modo contínuo. O efeito fotoelétrico ocorre

quando uma radiação eletromagnética (como a luz) incide sobre uma placa de metal

liberando elétrons.

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http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/5fisica/2fotoeletrico.jpg

Em 1887, o físico alemão Heinrich Rudolf Hertz, estudou um processo de

emissão de cargas elétricas por uma superfície metálica. Isso foi constatado em um

experimento onde um cátodo e um ânodo é mantido em uma diferença de potencial

no vácuo, e um feixe de luz ultravioleta é emitida sobre o cátodo. A presença de luz

alterava a voltagem da descarga. Por isso é chamado de efeito fotoelétrico.

Em 1900, Max Planck introduziu o conceito de “quantum de energia”. A

energia de uma onda eletromagnética não era transportada de modo contínuo, mas

sim em pequenos “pacotes de energia”. Esses “pacotes de energia” foram

denominados fótons.

Planck sugeriu que a energia era quantizada e com intensidade específica

para cada frequência.

A energia E de cada fóton, denominada quantum (no plural quanta), do latim

significa quantidade. Propôs a existência do fóton, uma partícula associada à luz,

sem massa, porém com uma energia E proporcional à frequência da luz:

E = h. f

E = energia de cada fóton

h = constante de Planck (6,63.10 -34 J)

f = frequência da onda eletromagnética

Em 1905, Einstein, propôs o “pacote” de energia, ao estudar o uso da teoria

quântica de Plank para explicar as propriedades do efeito fotoelétrico. A luz incidente

sob uma chapa metálica poderia arrancar elétrons desta, dependendo da energia

dos fótons incidentes.

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Ou seja, um quantum de luz transfere toda a sua energia a um único elétron,

independentemente da existência de outros quanta de luz. Um elétron ejetado do

interior do corpo perde energia até atingir a superfície. Esta porção de energia

eletromagnética foi denominada fóton e tem características corpusculares, ou seja,

se comporta como uma partícula.

Einstein recebeu o prêmio Nobel pela teoria quântica do efeito fotoelétrico

em 1921, e Millikan o recebeu o prêmio Nobel em 1923, pela comprovação

experimental do efeito fotoelétrico.

Em 1926, o termo fóton, o quantum de energia luminosa físico foi designado

pelo físico Gilbert Lewis.

Com a invenção das fotocélulas, pode-se utilizar a energia luminosa para

controlar a energia da corrente elétrica e disponibilizar meios que facilite o trabalho

do homem. Ela tem larga aplicação no cotidiano. Como o acender e apagar dos

postes de iluminação pública (LDR: resistência dependente da luz, material a base

de sulfeto de cádmio), maquinário para criação de peças, controles remotos de

televisores (material a base de arseneto de gálio), aparelhos de DVD, portões

eletrônicos, funcionamento de esteira de supermercado, no funcionamento das

câmeras de TV, células fotovoltaicas no acionamento automático de torneiras,

óculos de visão noturna, portas que abrem e fecham automaticamente (hotéis,

shoppings), relógios que funcionam com energia solar, etc.

A aplicação desse efeito acontece através das células fotoelétricas ou

fotocélulas, as quais podem ser de vários tipos como, por exemplo, a célula foto

emissiva e a célula fotocondutiva.

A célula fotoelétrica consiste em um dispositivo que têm a capacidade de

transformar energia luminosa, seja ela proveniente do Sol ou de qualquer outra

fonte, em energia elétrica. Essa célula pode funcionar como geradora de energia

elétrica ou mesmo como sensor capaz de medir a intensidade luminosa, como nos

casos das portas de shoppings.

As aplicações do efeito fotoelétrico se baseiam no emprego de fotocélulas

(LDR) em circuitos. Com o uso de fotocélulas, podemos criar dispositivos que

funcionam com a incidência de luz ou a falta dela sobre o LDR.

Sensível à luz: circuito que é ativado quando é incidida luz sobre a

fotocélula, que libera o fluxo da corrente e faz assim o aparelho ligar, um exemplo

desse funcionamento são os pares controles remotos / aparelhos.

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Sensível à sombra: circuito é funcional quando há falta de luminosidade

sobre o LDR, este princípio é o utilizado nos postes de iluminação pública e também

em casos em que se deseja regular a luminosidade do local.

Outra aplicação do efeito fotoelétrico conquistou mais um Prêmio Nobel,

desta vez em 2009. O CCD, O CCD, (charge-coupled device – Dispositivo de Carga

Acoplada) amplamente utilizado na captação de imagens digitais (máquinas

fotográficas, celulares, sensores automotivo, filmadoras, entre outras tecnologias),

tem como princípio de funcionamento o efeito fotoelétrico. Ele foi criado por Willard

Sterling Boyle e George Elwood Smith, dois dos três ganhadores do Prêmio Nobel

de Física de 2009.

Na experiência de efeito fotoelétrico, a luz incide em uma superfície

metálica, e dependendo da frequência dessa luz, ela acaba arrancando elétrons

dessa superfície. Surgindo assim uma diferença de potencial, e por consequência

uma corrente elétrica. Nessa experiência, a energia luminosa é transformada em

emergia elétrica. E como a energia se transformou de uma forma para outra, foi

observado o comportamento corpuscular da luz, ou seja, ela se comportou como

partícula.

Material

Computador

Internet

Simuladores computacionais: Efeito Fotoelétrico e Pato Quântico.

Procedimentos

1) Acessa Física: Efeito Fotoelétrico

O experimento virtual deverá ser utilizado após o conhecimento prévio do

efeito fotoelétrico e instigar a curiosidade do aluno. Enfatizando que há uma

frequência mínima (ou frequência de corte) para que a onda eletromagnética possa

produzir o efeito fotoelétrico.

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Leve os alunos ao laboratório de informática.

Forme grupos de 3 a 4 alunos por computador.

De posse do computador, acesse o link:

http://177.71.183.29/acessa_fisica/index.php/acessafisica/Midias/Software/Efeito-Fotoeletrico

Se desejar pode baixar o software (download) ou utilizá-lo pela internet.

Siga as instruções iniciais do aplicativo

Clique em iniciar a atividade

Abre a tela em Atividade 1, Efeito Fotoelétrico

Comece o experimento virtual, clique no botão “Iniciar”.

Observe o espectro eletromagnético que vai desde o infravermelho até o

ultravioleta: Espectro UV (Ultravioleta), Espectro visível (violeta, anil, azul,

verde, amarelo, laranja, vermelho), Espectro IR (Radiação Infravermelho) e os

valores correspondentes dos comprimentos de onda em nanômetros.

Observe também a variação da intensidade de luz.

É importante saber que a energia de cada fóton está relacionada com seu

comprimento de onda e com sua cor. Um fóton azul, por exemplo, contém

mais energia do que um fóton vermelho.

Agora você poderá realizar um experimento utilizando o software:

1) Selecione a placa de sódio, com uma bateria de 10 V.

2) Varie o comprimento de onda e verifique a partir de qual comprimento de onda a

placa começa emitir elétrons, ou seja, qual a energia mínima necessário para iniciar

o efeito fotoelétrico no sódio. Anote este valor.

______________________

3) Depois disso, fixado um comprimento de onda, varie a intensidade. Anote o que

você observa.

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

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4) Agora aumente a voltagem, mantendo fixo os parâmetros anteriores. Qual a

influencia da voltagem no experimento?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

5) Em seguida varie a polaridade. Anote o observado

6) Agora que você já explorou o simulador utilizando a placa de sódio. Refaça os

passos de 2 a 5 para o cobre e depois para o zinco. Anote os resultados em seu

caderno.

Verifique os testes disponíveis para fixar o conteúdo, abaixo em “desafios”.

Observe a aprendizagem através do item “relatório”, onde faz o relato passo a

passo do experimento virtual.

Quanto menor o número atômico, mais leve e mais fácil a retirada de elétrons.

Assim temos os números atômicos dos três elementos. O sódio possui úmero

atômico 11 (11 prótons e 11 elétrons), o cobre número atômico 29 (29 prótons

e 29 elétrons) e zinco número atômico 30 (30 prótons e 30 elétrons). Portanto

inicie pelo sódio, para demonstração do efeito fotoelétrico.

Analise também a partir de qual comprimento de onda a placa metálica

começa a sofrer o efeito fotoelétrico. Por exemplo, o sódio começa a emitir

elétrons a partir de 520 nm, no espectro de luz de coloração verde.

Na experiência virtual do efeito fotoelétrico, a luz incide em uma superfície

metálica, e dependendo da frequência dessa luz, ela acaba arrancando

elétrons dessa superfície. Surgindo assim uma diferença de potencial, e por

consequência uma corrente elétrica. Assim verifica-se que a energia luminosa

é transformada em energia elétrica. E como a energia se transformou de uma

forma para outra, foi observado o comportamento corpuscular da luz, ou seja,

ela se comportou como partícula.

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2) Pato Quântico (Rived)

http://www.cienciamao.usp.br/dados/riv/_patoquantico.zoom.jpg

Pato Quântico (Rived - Rede web de forma gratuita, tais como Rede

Interativa Virtual de Educação), ligado ao Ministério da Educação, que produz

conteúdos pedagógicos digitais. Trata-se de um experimento virtual e bastante

lúdico, pois se enquadra como jogo virtual.

Isso justifica a proposta do presente material didático, pois além de

experimentos tem-se a ludicidade como instrumento de aprendizagem.

Este jogo é uma analogia do efeito fotoelétrico. Envolve o conceito de quanta

de luz (fóton), podendo ser utilizado para avaliar os conceitos discutidos

anteriormente e verificar a habilidade do aluno na compreensão do efeito

fotoelétrico.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO E DISCUSSÃO

1) Considerando o efeito fotoelétrico, qual a influência do material que compõe a

placa?

2) A partir de qual comprimento de onda a placa de sódio começa a sofrer efeito

fotoelétrico?

3) Supondo que a energia do fóton incidente seja suficiente para que ocorra o efeito

fotoelétrico, o que acontece quando os fótons incidem sobre a superfície do metal?

4) Cite algumas aplicações do efeito fotoelétrico:

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BIBLIOGRAFIA

http://177.71.183.29/acessa_fisica/index.php/acessafisica/Midias/Software/Efeito-

Fotoeletrico

http://www.proativa.vdl.ufc.br/oa/pato/pato.html

http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=riv&cod=_patoquantico

http://phet.colorado.edu/simulations/sims.php?sim=Photoelectric_Effec

http://www.sbfisica.org.br/v1/pion/index.php/publicacoes/imagens/177-esquema-de-

sensor-ccd

http://www.brasilescola.com/fisica/o-efeito-fotoeletrico.htm

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Respostas para o professor

Respostas do Procedimento 1 : Efeito Fotoelétrico

SÓDIO:

2) Para bateria de 10 volts, a energia mínima é 520 nm, (no espectro de luz de

coloração verde).

3) Variação da Intensidade de luz : A partir de 1% de intensidade começa a emitir

elétrons. Aumentando a intensidade de luz, aumenta o numero de elétrons que

podem ser arrancados. Contudo se a energia mínima para ocorrer o efeito

fotoelétrico não for atingida, independente da intensidade, não serão arrancados

elétrons da placa. Faça o teste para 550nm e varie a intensidade.

4) Variação da Voltagem: Variando a voltagem,quanto menor a voltagem menor

velocidade na emissão de elétrons e vice versa.

5) Variação da polaridade : Variando a polaridade, observa-se que há emissão de

elétrons somente na extremidade da placa, onde estão fixados os elementos

(aprisionados), porém não migram para outra extremidade, pois inverteu o sentido

da corrente elétrica e não há voltagem suficiente para ocorrer o efeito fotoelétrico.

COBRE:

1) Para bateria de 10 volts, a energia mínima é 270 nm, (no espectro de luz

ultravioleta ).

2) Variação da Intensidade de luz: Para o cobre,ocorre o mesmo processo que o

sódio.

3) Variação da Voltagem: Para o cobre, ocorre o mesmo processo que o sódio.

4) Variação da polaridade :Para o cobre, ocorre o mesmo que o sódio.

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ZINCO

1) Para bateria de 10 volts, a energia mínima é 340 nm, (no espectro de luz

ultravioleta).

2) Variação da Intensidade de luz: Para o zinco, ocorre o mesmo que o sódio e

cobre.

3) Variação da Voltagem: Para o zinco, ocorre o mesmo que o sódio e cobre.

4) Variação da polaridade: Para o zinco, ocorre o mesmo que o sódio e cobre.

RESPOSTAS QUESTÕES PARA REFLEXÃO E DISCUSSÃO

1) Ele determina qual a energia mínima necessária do fóton para que ocorra a

emissão de elétrons.

2) O sódio começa a emitir elétrons a partir de 520 nm, no espectro de luz de

coloração verde.

3) Para cada fóton incidente há a emissão de um elétron.

4) Iluminação pública, maquinário para criação de peças, controles remotos de

televisores, aparelhos de DVD, portões eletrônicos, funcionamento de esteira de

supermercado, no funcionamento das câmeras de TV, células fotovoltaicas no

acionamento automático de torneiras, óculos de visão noturna, portas que abrem e

fecham automaticamente (hotéis, shoppings).

Orientações para o professor

Procure estimular a aprendizagem dos alunos, através das metodologias

disponibilizadas pela informática, como os softwares educativos aqui

propostos. São ferramentas utilizadas que auxiliam o professor em sala de

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aula, estimulando a curiosidade, ludicidade e aprendizagem de conceitos da

Física Moderna. Portanto é um desafio aos educadores, através de novo

enfoque, auxiliando no domínio e construção do conhecimento científico.

Teste o experimento virtual antes de apresentá-lo aos alunos.

Reserve antes o laboratório de informática da escola. No data-show, projete

os simuladores para os alunos acompanharem o acesso, passo a passo e

procedimentos.

Saliente a importância da Física Moderna no dia a dia. As teorias surgidas

desde o início do século XX, abordando Mecânica Quântica, Teoria da

Relatividade e todo avanço tecnológico.

Faça desafios, criando equipes para disputar nos simuladores.

Discuta os resultados obtidos. Lembrando que para obter sucesso nos

simuladores, deverão compreender os conteúdos teóricos do efeito

fotoelétrico relacionando com a atividade proposta. Outra sugestão é que os

alunos poderão trocar informações sobre a aprendizagem e

consequentemente obter sucesso.

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4) ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS:

Pretende-se que este material seja implementado no dia a dia do professor

em sala de aula, com abordagem lúdica, qualitativa, quantitativa e ainda experimento

virtual. A intenção é levar os alunos a observar, questionar, criticar, enfim estimular

hábitos de estudo por meio da participação necessária a construção do

conhecimento.

Cabe ao professor organizar e preparar suas aulas, mediando à adaptação

do aluno ao mundo contextualizado, destacando suas habilidades e competências.

Busca-se desenvolver o senso crítico e investigativo, instigando-os a perguntas

desafiadoras frente à ondulatória.

A atividade prática para alunos com necessidades especiais, contempla a

deficiência visual. Para explorar a percepção sensorial, os alunos terão inicialmente

os olhos vendados. Posteriormente, vão retirar a venda e observar o experimento,

comparando as técnicas. O experimento virtual requer acesso a internet e

computadores, também poderá utilizar data show e tela para projeção para explicar o

passo a passo. Além da experimentação, podem ser utilizados vídeos, como “Mago

da Física”.

As aulas serão expositivas, através de estudo dirigido, discussão,

contextualização e construção de experimentos com materiais de baixo custo.

Os experimentos serão fotografados e filmados para confeccionar folder e

painel ilustrativo. Este registro será importante para realização da Feira de Ciências

e postadas no blog do colégio. Finalmente, os experimentos realizados serão

divulgados na Feira de Ciências da escola, dando oportunidade de toda comunidade

escolar conhecer e apreciar a Unidade Didática aqui proposta.

Um dos objetivos gerais do material é promover discussões sobre temas

importantes e atuais para a educação científica, abordando inclusive tópicos de

Física Moderna, como o caso do efeito fotoelétrico e dualidade da luz.

A utilização de experimentos em sala de aula, seja como construção,

manuseio ou até mesmo como demonstração, é uma forma de tornar a aula muito

mais interessante, não só para o aluno, mas também mais prazerosa para o

professor, em função do envolvimento do aluno na realização dessas atividades.

Diga-me e eu esquecerei

Mostre-me e eu recordarei

Envolva-me e eu entenderei”

F.C.Lavarda

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BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias / Secretaria de Educação Básica. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, (Orientações curriculares para o ensino médio ; volume 2) 135 p. 2006.

BRASIL. PCN+ Ensino Médio: Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: Ministério da Educação, 2002.

BRASIL. Ministério da educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais – Ensino Médio. Brasília: SEMTEC/MEC, 2000.

CAMARGO, E. P. Como ensinar ótica para alunos cegos e com baixa visão? São Paulo, Revista Física na Escola, 2008.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Educação, ludicidade e prevenção das neuroses futuras: uma proposta pedagógica a partir da Biossíntese. 2005. Disponível em: http://www.luckesi.com.br/artigoseducacaoludicidade.htm. Acesso em 04/07/2012.

MOREIRA, M.A., Caballero, M.C. e Rodríguez, M.L. (orgs.). Aprendizagem significativa: Um conceito subjacente. Actas del Encuentro. Internacional sobre el Aprendizaje Significativo. pp. 19-44, Burgos, España. 1997.

OSTERMANN, F.; MOREIRA, M. A. Física Contemporânea em la escuela secundaria: uma experiência en el aula involucrando formación de professores. Enseñanza de lãs Ciências, Barcelona, v. 18, n. 3, p. 391-404, 2000.

OSTERMANN, F.; MOREIRA, M. A. Uma revisão bibliográfica sobre a área de pesquisa “Física Moderna e Contemporânea no Ensino Médio”. Revista Investigação em ensino de ciências do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, v. 5, n. 1, mar. 2000. Disponível em <http://www.if.ufrgs.br/public/ensino>

OSTERMANN, F. Tópicos de física contemporânea em escolas de nível Médio e na formação de professores de física. 1999. 175 p. Tese (Doutorado em Ciências) – Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1999.

___________. Um texto para professores do ensino médio sobre partículas elementares. Revista Brasileira de Ensino de Física, Porto Alegre, v. 21, n. 3. p. 415-436, set. 1999.

OSTERMANN, F.; CAVALCANTI, C. J. H. Física moderna e contemporânea no ensino médio: elaboração de material didático, em forma de pôster, sobre partículas elementares e interações fundamentais. Caderno Catarinense de Ensino de Física, Florianópolis, v. 16, n. 3, p. 267-286, dez. 1999.

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PARANÁ: SEED, Documento Síntese PDE, 2012.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba: Seed/DEB-PR, 2012. Disponível no link www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/caderno expectativas.pdf Acesso em 24/05/2012.

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PROUNI. Programa Universidade para Todos. Brasília-DF. 2010. Disponível em: < http://siteprouni.mec.gov.br/ >. Acesso em 20/05/2012

SAVIANI, D. A Função Docente e a Produção do Conhecimento. Uberlândia: v. 11, n. 21/22, p. 127-140, jan./dez., 1997. p.131.Texto disponível em : http://www.seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/viewArticle/889

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