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Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico Nome do produto: Cianeto de Potássio

EMISSÃO: 20/05/2014 DATA ÚLTIMA REVISÃO REVISÃO Nº TRATHO METAL QUIMICA LTDA ESTRADA MUNICIPAL ENGENHEIRO ABILIO GONDIN PEREIRA, 72 GALPÃO 2B – BAIRRO: TABOÃO, MOGI DAS CRUZES – SPCEP: 0871-111

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1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E EMPRESA

Nome do produto: Cianeto de Potássio

Nome comercial: Cianeto de Potássio

Código interno de identificação do produto: A032

Nome da Empresa: TRATHO METAL QUIMICA LTDA

Endereço: Estrada Municipal Engenheiro Abílio Gondin Pereira, 72 – Galpão 2B – Taboão – Mogi das

Cruzes – SP – CEP: 08771-111

Telefone da empresa: (011) 2500-3198

2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES

Natureza Química: Sal Inorgânico Sinônimo: Cianureto de Potássio

Nome químico (O) N° CAS (A) Classificação de risco (A)

Cianeto de Potássio 151-50-8 Tóxico

3. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

PERIGOS MAIS IMPORTANTES: Pode ser fatal se inalado, ingerido ou no caso de haver absorção através da pele. Contato com ácidos, água ou substâncias alcalinas fracas libera gás venenoso gás cianídrico (Cianeto de Hidrogênio). Provoca queimaduras nos olhos. Pode causar irritação na pele ou queimaduras alcalina. EFEITOS ADVERSOS Á SAÚDE HUMANA: INGESTÃO E INALAÇÃO: Pode ser fatal. OLHOS: Pode causar irritação ou ardência, lacrimejamento e visão nebulosa. Contato excessivo pode resultar em dano permanente a visão. PELE: Pode causar queimaduras, irritação ou ferimentos. EFEITOS AMBIENTAIS: Extremamente tóxico. Em contato com água, libera o venenoso gás cianídrico. PERIGOS FÍSICOS E QUÍMICOS: Alta toxidade. PERIGOS ESPECÍFICOS: Produto químico tóxico. PRINCIPAIS SINTOMAS: Olhos avermelhados, garganta irritada, palpitações, dificuldade em respirar, salivação, desorientação, náusea, dores de cabeça, fraqueza nas pernas e braços, vertigens, colapsos convulsões.



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4. MEDIDAS DE PRIMEIRO SOCORROS

MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS: Procedimentos criteriosos de primeiros socorros e tratamento médico são recomendados para os casos de envenenamento por cianeto. O tratamento requer uma ação imediata para evitar lesões ou morte. Os primeiros socorros são prestados inicialmente e a experiência mostra que quando são dados pronta e imediatamente, é o único tratamento necessário para os casos típicos de envenenamento acidental. O tratamento médico pode ser necessário para envenenamento mais severo. Primeiros socorros utilizam oxigênio e nitrito de amila e pode ser prestado por um encarregado antes da chegada de assistência médica. O tratamento médico é dado se o paciente não responde aos primeiros socorros. O tratamento médico é um tratamento mais agressivo que requer injeções intravenenosas de nitrito de sódio e tiossulfato de sódio, devendo ser administrado por equipe médica qualificada. Provê uma quantidade maior de antídoto que também ajuda a eliminar o cianeto do corpo. Mesmo que a equipe médica esteja presente, a necessidade de um tratamento rápido determina que sejam administrados os primeiros socorros com oxigênio e nitrito de amila enquanto os materiais para o tratamento médico são separados. Quando o tratamento com o antídoto se faz necessário, deve ser iniciado imediatamente. EM CASO DE ENVENENAMENTO POR CIANETO, INICIE DANDO OS PRIMEIROS SOCORROS E ENTÃO CHAME O MÉDICO. Na maioria dos casos, o envenenamento por cianeto fica evidente por causa da mudança na cor da pele, de rosado para o vermelho. No entanto, em caso de lesão ou falta de oxigênio, a cor da pele pode ficar azulada. Vermelhidão nos olhos e dilatação da pupila também são sintomas de envenenamento por cianeto. Cianose (pele descolorida, azulada) tende a ser associada com contaminações graves, por grandes quantidades de cianeto, enquanto a vermelhidão da pele é mais comum em acidentes industriais que envolvem menos cianeto. Todas as pessoas com potencial chance de serem contaminadas devem ser treinadas para aplicar imediatamente os procedimentos de primeiros socorros usando o oxigênio e o nitrito de amila. Sempre ter disponíveis os materiais listados abaixo nas seções de primeiros socorros e tratamento médico. Deve ser dado treinamento relativo a ações a serem tomadas em caso de envenenamento por cianeto antes do início dos trabalhos com o mesmo. É importante identificar os recursos disponíveis nos hospitais públicos ou nas brigadas de emergências médicas para que sejam treinados e equipamentos para o atendimento de emergências envolvendo o cianeto. MATERIAIS NECESSÁRIOS: Os materiais necessários para ministrar os primeiros socorros devem ser localizados nas áreas onde se trabalham com o cianeto e devem estar prontamente acessíveis, mas bem protegidos de sol e calor. Devem ser rotineiramente checados (geralmente todos os dias) por pessoas que poderão usá-los numa emergência. O número de itens, que abaixo estão listados, deve ser adequado para suprir todos os acidentes que possam ser antecipados. Considerar que algo pode se perder, ser jogado fora, destruído ou estar inacessível numa emergência.



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1- Ressuscitador de oxigênio Pode-se usar qualquer ressuscitador de pressão positiva que seja capaz de prover oxigênio ou ar em conjunto com nitrito de amila. 2- Nitrito de amila (antídoto) Uma caixa com dez ampolas de 0,2 ml por estação é geralmente satisfatório. Localize as estações em torno da área de trabalho com cianeto. ATENÇÃO: O nitrito de amila não é estável e deve ser substituído a cada 1-2 anos ou menos dependendo das condições de armazenagem. Guarde as ampolas na embalagem original datada, protegidas do calor ou das temperaturas muito baixas que possam congelar. Não guarde nitrito de amila ou os kits de tratamento médico (veja a seguir) em ares fechadas onde a temperatura possa exceder 60-660C ou onde possa ocorrer congelamento. Em regiões com temperaturas elevadas pode requerer a substituição antes da data de validade, a menos que se armazene sob refrigeração. Evite guardar em temperaturas muito baixas, pois a pressão de vapor no nitrito de amila será reduzida e também sua eficácia. Uma prática comum na fábrica Du Pont é usar a caixa do ressuscitador de oxigênio como local de estocagem das ampolas de nitrito de amila. 3- Instruções Um roteiro contendo as instruções de primeiros socorros deve ser colocado em cada estação de estocagem de nitrito de amila. Os trabalhadores devem ser treinados e estarem totalmente familiarizados, pois em situação de emergência não há tempo para se “ler o livro”. Notas sobre o nitrito de amila: a) Nitrito de amila é altamente volátil e inflamável. Não fume nem produza faíscas ao usá-lo. b) Se estiver tratando um paciente em um local com ventos ou corrente de ar, providencie algo como: um pedaço de pano, camisa, utilize uma parede ou muro, proteja com as mãos, etc, para impedir que os vapores no nitrito de amila se percam. Mantenha a ampola na frente do nariz com o vento na direção do rosto da pessoa. O objetivo é fazer com que o nitrito de amila chegue aos pulmões do paciente. c) A pessoa que estiver prestando socorro deve evitar a inalação do nitrito de amila para evitar tontura e perda da capacidade de prestar socorro. d) Deite o paciente. Como o nitrito de amila dilata os vasos sangüíneos e abaixa a pressão, deve-se manter o paciente deitado para prevenir inconsciência. e) Não use em excesso. Perceba se o paciente entra em choque pelo uso excessivo do nitrito de amila. Isto não tem ocorrido na prática, nas plantas da Du Pont e não se conhece casos de efeitos posteriores que possa ser atribuído ao tratamento com o nitrito de amila. f) Revise e observe as instruções de armazenamento, inspeção e substituição do nitrito de amila conforme indicado acima. PROCEDIMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS: A pessoa exposta deve ser removida da área contaminada, roupas contaminadas deverão ser retiradas e o paciente deve ser lavado. A pessoa que estiver dando os primeiros socorros está sujeita a exposição se a pessoa afetada tem as roupas contaminadas com o cianeto.



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O resgate de uma pessoa contaminada por GÁS CIANÍDRICO deverá ser feito por uma pessoa utilizando um equipamento de respiração autônoma (SCBA), luvas de borracha e outros equipamentos de proteção pessoal que seja necessário. Casos de envenenamento por CIANETOS, em solução ou névoa, o equipamento autônomo geralmente não é necessário. Contato com ácido cianídrico pela pessoa que está dando os primeiros socorros deve ser evitado, mas pequenos contatos com cianeto de sódio sólido ou solução não é normalmente um problema se a pele for lavada prontamente. Tão logo seja possível, mesmo durante o tempo em que a roupa está sendo removida ou a pessoa sendo levada, os procedimentos de primeiro socorros devem ser iniciados. 1- Se não há sintomas evidentes, não há necessidade do tratamento. Apenas descontamine o

paciente. 2- Se o paciente está consciente, mas apresenta os sintomas (náuseas, dificuldade de respiração,

tontura,etc.) deve-se ministrar oxigênio. 3- Se o paciente está semiconsciente (não consegue responder, confuso, dificuldades de falar,

sonolento) ou o paciente está inconsciente, mas respirando, ministre oxigênio e nitrito de amila por meio de um ressuscitador. Para ministrar nitrito de amila, quebre uma ampola num pano ou gaze e insira-a na borda da máscara do ressuscitador e aplique por 15 segundos, então retire por 15 segundos. Repita 5-6 vezes. Se necessário use uma ampola nova a cada 3 minutos até que o paciente recupere a consciência (geralmente se usa de 1 a 4 ampolas). Ministre oxigênio continuamente. Se assegure que a ampola não entre na boca do paciente.

4- Se não há respiração, dê oxigênio e nitrito de amila imediatamente por meio de um ressuscitador com pressão positiva (respiração artificial).

Siga o passo 3 acima e continue a dar oxigênio simultaneamente para garantir recuperação. Se ocorrer contaminação muito grande mantenha as primeiras (uma ou duas) ampolas na máscara continuamente. Evite que a ampola caia na boca do paciente.

INALAÇÃO: Se ocorrer inconsciência, administre oxigênio e nitrito de amila conforme indicado acima. Mantenha o paciente aquecido e calmo. Chame um médico. CONTATO COM A PELE: Se ocorrer inconsciência, administre oxigênio e nitrito de amila conforme indicado acima. Lave imediatamente com água em abundância durante 5 minutos após ter ocorrido o contato ou suspeita de contato, remova completamente todas as roupas contaminadas (incluindo botas ou sapatos). Lavar com água por 5 minutos é geralmente suficiente para remover o cianeto da pele do paciente. Chame um médico. CONTATO COM OS OLHOS: Lave imediatamente os olhos com água em abundância por 5 minutos mantendo os olhos abertos. Não tente neutralizar com ácido ou base. Contato com os olhos vai requerer posterior avaliação e possível tratamento. Continue lavando os olhos durante o transporte até o hospital. Consulte o médico. INGESTÃO: Se ocorrer inconsciência, administre oxigênio e nitrito de amila conforme indicado acima. Se o paciente está consciente, dê imediatamente solução de carvão ativado. Nunca dê nada pela boca a uma pessoa inconsciente. Chame um médico. Continue administrando oxigênio. Não induza o vômito para evitar interferir no uso do ressuscitador.



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NOTA: Para preparar a solução de carvão ativado, misture 50g de carvão ativado em 400ml (aproximadamente 2 xícaras) de água e misture completamente. Dê 350ml para um adulto médio (5ml/kg). NOTAS PARA O MÉDICO: TRATAMENTO MÉDICO: A experiência mostra que os primeiros socorros dados prontamente são geralmente o único tratamento necessário para envenenamento industrial por cianeto. Envenenamento maior de cianeto aumenta a necessidade de tratamento médico. Procure manter-se controlado. Se bem que uma ação rápida é essencial quando ocorre um acidente, uma pessoa lúcida, consciente que consegue comunicar não pode apresentar um envenenamento muito severo, sendo pouco provável que requeira um tratamento médico. A regra básica diz que se deve dar tratamento de acordo com o que se vê. Pacientes com sintomas moderados, que permanecem em estado de alerta apenas requerem cuidados de apoio. A meia vida do cianeto no corpo é aproximadamente de 20 a 90 minutos. No diagnóstico e monitoramento do paciente o período crítico do tratamento é curto. Normalmente os efeitos do envenenamento por cianeto ocorrem nos primeiros minutos e irão indicar o grau de envenenamento. O uso “preventivo” do antídoto de cianeto quando não há perda da consciência não é desejado. Mantenha o paciente calmo nos 30 minutos seguintes e examine as condições do paciente. Se houve contato prolongado com a pele e/ou grande quantidade foi ingerida, observe com a máxima atenção o paciente durante 30 minutos para assegurar que não há efeitos por absorção retardada do cianeto dentro da corrente sanguínea. Considere a eventual necessidade de uma injeção intravenosa nos casos onde a toxidade seja grave. Ter disponível seringa, soro fisiológico normal ou lactato de Ringer ou outro fluído semelhante irá facilitar a administração do antídoto se for necessário. KITS DE TRATAMENTO MÉDICO Devem ser localizados convenientemente para facilitar o acesso. Injeções intravenosas devem ser manuseadas somente por equipes médicas ou pessoais médico qualificadas. A localização dos kits deve ser cuidadosamente planejada como parte do programa de emergência. Kits devem seguir sempre junto com o paciente durante o transporte para assegurar rapidez de tratamento quando da chegada no centro médico. Algumas sugestões de locais para colocação dos kits: - Dentro ou próximo da área de uso do cianeto, - Posto médico da mina; - Guarita da segurança; - Hospital próximo; - Consultório ou casa do médico. ATENÇÃO: Evite armazenar o nitrito de amila ou kits de tratamento médico em áreas sujeitas a calor ou frio intenso. Kits e nitrito de amila devem estar acessíveis, mas protegidos de maus tratos. Eles devem ser inspecionados regularmente e as ampolas de nitrito de amila devem ser trocadas a cada 1-2 anos.



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Kits de tratamento médico devem conter os seguintes produtos: 1- Uma caixa contendo uma dúzia (12) de ampolas de nitrito de amila 2- Duas ampolas esterilizadas de solução de nitrito de sódio (10ml/ampola de solução a 3%) 3- Duas ampolas esterilizadas com tiossulfato de sódio (50ml/ampola de solução a 25%) 4- Uma seringa esterilizada de 10ml, outra de 50ml. Duas agulhas intravenenosas esterilizadas. Um torniquete. 5- Uma dúzia de embalagens de gaze 6- Luvas de látex 7- Uma bolsa para descarte de equipamento contaminado com sangue 8- Um guia de instruções de primeiros socorros e também de tratamento médico para o cianeto. NOTA: Ampolas de nitrito de amila e kits de tratamento médico podem ser comprados com prescrição médica. As farmácias locais podem encomendar contatando Taylor Pharmaceuticals nos telefones: 001-800 223 9851 ou 001 714 492 4030. PROCEDIMENTO PARA TRATAMENTO MÉDICO: 1- Nitrito de sódio: adulto – 10ml de solução a 3% (300mg). Coloque a solução numa seringa e injete vagarosamente, durante 4 a 5 minutos (2 a 2,5 ml por minuto). Assim que possível controle a pressão arterial a pulsação. Diminua a velocidade de injeção se ocorrer hipotensão (baixa pressão arterial). 2- Tiossulfato de sódio: adulto – 50ml de solução a 25% (12,5 gramas). Injetar após o nitrito de sódio, a uma taxa de 2,5 ml/minuto (10 – 20 minutos). O tempo total recomendado para aplicação das doses iniciais de ambos componentes é de aproximadamente 20-25 minutos. Considere o peso do corpo e a condição do paciente quando tratar um paciente exposto ao cianeto com nitrito de sódio. Tanto o nitrito de amila quanto o nitrito de sódio produzem metahemoglobina, a qual reduz a capacidade do sangue em se oxigenar. A metahemoglobinemia é potencialmente danosa quando a metahemoglobina excede 20 – 30%. Se os sintomas persistirem ou recuarem depois do tratamento inicial, repita o antídoto com metade da dose original uma hora depois da administração inicial. Controle os níveis de metahemoglobina sempre que possível em todos os pacientes tratados com o antídoto intravenoso. EVITE EXCESSOS NO TRATAMENTO A dose de nitrito de sódio citada acima é aproximadamente um terço da dose letal, portanto se assegure que não haverá uso excessivo. Não foi observado uso excessivo, conforme experiência da Du Pont. Não há necessidade de ministrar a dose completa do antídoto apenas por ter iniciado o tratamento. Caso seja necessário interromper a injeção do antídoto por qualquer razão, chequem as quantidades já ministradas para que seja possível reiniciar, se for preciso. EFEITO DO ANTÍDOTO Os nitritos podem causar hipotensão por dilatação periférica dos vasos. Formação de metahemoglobina, apesar de ter efeito terapêutico, pode causar alguns sintomas se seu nível exceder 20-30%. Doses intravenosas recomendadas de nitrito de sódio geralmente produzem níveis de



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metahemoglobina inferiores a 20%. Dor de cabeça, náusea, vômito e perda de consciência podem acontecer após a administração do nitrito se o paciente não está deitado. Se bem que é importante estar ciente sobre os efeitos da terapia com nitrito, não se tem observado efeitos prolongados associados com este tratamento, conforme seja do conhecimento e experiência da Du Pont. RECUPERAÇÃO E DISPOSIÇÃO Para a maioria dos envenenamentos acidentais com o cianeto, os pacientes podem ser reanimados em poucos minutos usando oxigênio e nitrito de amila, com recuperação após algumas horas. Se necessário, o paciente deve ser acompanhado por 24-48 horas. Qualquer paciente cujos sintomas requerem o uso de um antídoto classe IV devem ser considerados para dar entrada em unidade de tratamento intensivo. Observe se há retorno dos sintomas. Monitore os níveis de metahemoglobina. pH do sangue e a oxigenação através da análise gasosa do sangue. Calcule o ânion do eletrólito serum. Envenenamento por cianeto causa acumulo de lactato e uma acidose metabólica no ânion. Efeitos neurotóxicos retardados não são esperados se bem que estes efeitos podem ocorrer se a hipóxia (deficiência de oxigênio) foi prolongada ou ocorreu exposição muito grande ao cianeto. Na possibilidade de ter inalado fumaça em casos de incêndios, considerar a suspensão do uso do nitrito de amila ou nitrito de sódio devido ao potencial níveis altos de carboxihemoglobina. No entanto, a administração de oxigênio e possivelmente de tiossulfato deve ser continuada.

5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO

MEIOS DE EXTINÇÃO APROPRIADOS: Utilizar água em incêndios nos arredores do cianeto, mas minimize a quantidade de água se os containers estiverem abertos ou queimados. MEIO DE EXTINÇÃO NÃO APROPRIADOS: Dióxido de carbono no cianeto molhado porque o ácido carbônico (H2O+CO2) em contato com o cianeto pode liberar gás cianídrico. PERIGOS ESPECÍFICOS: O cianeto provavelmente não será totalmente destruído se envolvido em incêndios comuns de materiais combustíveis tais como papel ou madeira. Embora o cianeto de sódio não mantenha a combustão, ele pode oxidar-se no fogo. MÉTODOS ESPECIAIS: Dissolve-se facilmente em água. Portanto poderá haver derrames da solução de cianeto se os containers estiverem abertos ou queimando. Estes derrames devem ser contidos para evitar problemas com segurança ou com meio ambiente. A solução de cianeto pode ser neutralizada com hipoclorito. Em alguns casos pode ser desejável aguardar o fogo extinguir haja vista que o cianeto de sódio normalmente não é afetado pelo fogo. PROTEÇÃO DOS BOMBEIROS: Vista aparelho de respiração autônomo. Vista equipamento de proteção total.

6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO

PRECAUÇÕES PESSOAIS:

REMOÇÃO DE FONTES DE IGNIÇÃO: Não aplicável. Produto não inflamável.

CONTROLE DE POEIRA: Não respire poeira, névoa ou gás cianeto.



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PREVENÇÃO DA INALAÇÃO E DO CONTATO COM A PELE, MUCOSA E OLHOS: Reveja as seções 5

(medidas de combate a incêndios) e 7 (manuseio e armazenamento) antes da limpeza. Use

equipamentos de proteção individual apropriado durante a limpeza.

PRECAUÇÕES PARA O MEIO AMBIENTE: Evitar que o produto atinja cursos d´água, rios, lagos,

esgotos, outros.

SISTEMAS DE ALARME: Caso haja vazamento / derramamento do produto, comunicar

imediatamente as autoridades locais.

Chamar a Du Pont para instruções.

MÉTODOS PARA LIMPEZA:

RECUPERAÇÃO: Recolher o material derramado com uma pá em um container coberto ou saco

plástico. Cubra e mantenha o material derramado seco. Neutralize a área com uma solução diluída

de hipoclorito do sódio ou hipoclorito de cálcio para destruir o cianeto. Chamar a Du Pont para

instruções.

Seguir os regulamentos existentes de proteção ambiental Federal; Estadual ou local. Nos USA, a

quantidade mínima que deve ser reportada para o “EPA” é derramamento acima de 5 kg.

NEUTRALIZAÇÃO: Hipoclorito de sódio ou hipoclorito de cálcio ou peróxido de hidrogênio.

7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

MANUSEIO MEDIDAS TÉCNICAS: PREVENÇÃO DA EXPOSIÇÃO DO TRABALHADOR: Planejamento e treinamento de emergência são necessários antes de iniciar o trabalho com cianeto haja vista que o tratamento imediato é essencial em casos de envenenamento com cianeto. Sempre tenha kits de antídoto de cianeto de sódio em mãos. Não respire poeira, névoa ou gás cianeto. Evite o contato com os olhos. PRECAUÇÕES PARA MANUSEIO SEGURO: Sempre tenha kits de antídoto de cianeto em mãos. Utilize os equipamentos de proteção individual indicados. ORIENTAÇÕES PARA MANUSEIO SEGURO: Evitar o contato com a pele e roupas. Não armazenar alimentos, bebidas ou tabaco onde há possibilidade de contaminação com cianeto. Lavar-se completamente após manuseio. Lavar roupas contaminadas antes de reutiliza-las. Não respire poeira, névoa ou gás cianeto.



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ARMAZENAMENTO: MEDIDAS TÉCNICAS APROPRIADAS: Armazenar em contenedores etiquetados apropriados em áreas secas, ventiladas e seguras,. Manter as embalagens fechadas e o conteúdo seco. Não use ou armazene comida, bebidas ou tabaco em áreas com cianeto. Não estocar próximo a combustíveis ou inflamáveis porque possíveis combates a incêndio com água podem gerar solução de cianeto e vazamento. Não estocar em locais com sistemas de combate a incêndio tipo “splinker”, caso isto não seja ilegal. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO: ADEQUADAS: Em áreas secas, ventiladas e seguras. Á EVITAR: Não armazenar próximo á produtos incompatíveis, comidas, bebidas, tabaco, produtos combustíveis ou inflamáveis. PRODUTOS E MATERIAIS IMCOMPATÍVEIS: Ácidos, sais ácidos, álcali fraco, agentes oxidantes, recipientes com água. MATERIAIS SEGUROS PARA EMBALAGENS: RECOMENDADAS: Tambores de aço (100kg), vagões, caminhões, vagões hopper, “flo-bins”, super sacos (em caixas), tuff paks.

8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA: Usar ventilação para manter a exposição do funcionário

abaixo dos limites recomendados.

PARÂMETROS DE CONTROLE ESPECÍFICOS

LIMITES DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL:

Cianeto de Potássio: PEL (OSHA): 5 mg/m3 , como CN, 8h. TWA, pele.

TLV (ACGIH): teto 5 mg/m3, como CN, pele

AEL (Du Pont): 5 mg/m3, 15 minutos TWA, como CN, pele

OUTROS LIMITES E VALORES

Gás Cianeto de Hidrogênio: PEL (OSHA): 10 ppm, 11mg/m3 , pele.

TLV (ACGIH): teto 4,7ppm, 5mg/m3, como CN, pele

AEL (Du Pont): 5 mg/m3, 15 minutos TWA, como CN, pele

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL APROPRIADO

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA: Respiradores para poeira e névoa tóxicas. Equipamento de respiração

autônoma (em caso de emergência).



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PROTEÇÃO DAS MÃOS: Luvas de borracha (preferencialmente butil ou neoprene).

PROTEÇÃO DOS OLHOS: Óculos de segurança para manejo de produtos químicos.

PROTEÇÃO DA PELE E DO CORPO: Protetor facial, roupas de borracha, aventais e botas.

PRECAUÇÕES ESPECIAIS: Outros materiais importantes: detector de cianeto de hidrogênio, materiais

para tratamento médico e de primeiros socorros, incluindo ressuscitadores de oxigênio.

9. PROPRIEDADES Físico-Químicas

ESTADO FÍSICO: Sólido. FORMA: Granular ou briquetes. COR: Branca. ODOR: O cianeto de potássio não tem cheiro, mas pode ter um cheiro de amônia ou cianeto

de hidrogênio se umedecido. pH: 10,8 em solução aquosa saturada TEMPERATURAS ESPECÍFICAS NAS QUAIS OCORREM MUDANÇAS DE ESTADO FÍSICO PONTO DE FUSÃO: 634,5° C. PONTO DE FULGOR: Não aplicável. Produto não inflamável. LIMITES DE EXPLOSIVIDADE Não aplicável. Produto não inflamável DENSIDADE: 1,52 g/cm3 SOLUBILIDADE: Em água: 41,7% a 25°C

10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE

CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

INSTABILIDADE: Muito estável quando seco.

REAÇÕES PERIGOSAS: Grande quantidade de cianeto de hidrogênio (HCN), venenoso e inflamável

será liberada pelo contato com ácido. Reage violentamente com fortes agentes de oxidação quando

aquecido. Água ou soluções alcalinas fracas podem produzir perigosas quantidades de cianeto de

hidrogênio em áreas confinadas.

MATERIAIS OU SUBSTÂNCIAS INCOMPATÍVEIS: Ácidos, agentes oxidantes, água, soluções alcalinas

fracas.

PRODUTOS PERIGOSOS DA DECOMPOSIÇÃO: A umidade causa lenta decomposição, liberando gases

venenosos de cianeto de hidrogênio e amônia.



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11. INFORMAÇÕES TOXICOLOGICAS

INFORMAÇÕES DE ACORDO COM AS DIFERENTES VIAS DE EXPOSIÇÃO TOCIDADE AGUDA: LD50(oral,ratos): 10 mg/kg

LD50 (coelho,olhos): 7,9 mg/kg EFEITOS LOCAIS: O composto é irritante a pele e olhos, quando em testes com animais de laboratório. Efeitos tóxicos descritos em animais pela exposição por inalação, ingestão ou contato com a pele incluem asfixia (falta de oxigênio), dispnéia (dificuldade de respiração), atauxia (falta de coordenação), tremores, coma e morte por alteração do metabolismo oxidativo. Testes em bactérias e culturas de células mamíferas não mostram atividade de mutação. Testes para embriotoxidade em animais mostraram efeito embriotóxico e teratogênico somente em exposição a níveis muito próximo aos letais para animais mamíferos. Observação aos limites de exposição estabelecidos e prevenção do contato da pele com soluções de cianeto de sódio devem ser adequadas para prevenir efeitos adversos à saúde a qualquer pessoa no local de trabalho (incluindo feto). TOXIDADE CRÔNICA: Convulsões, coma e morte podem ocorrer devido aos problemas respiratórios caso não haja primeiros socorros ou tratamento médico. Cianose (descolorização da pele com tom azulado) é um sinal anterior ao colapso cardiovascular e apnéa (parada respiratória). Os efeitos crônicos que foram reportados em função da superexposição aguda e grave podem não ter sido acusado pelo cianeto, mas sim pelo estado de hipoximia (deficiência de oxigênio). Aparentemente não há efeitos acumulativos pela exposição repetida. Os dados sobre efeitos crônicos a tireóide pela exposição ocupacional ao cianeto não estabelecem uma relação de causa –efeito definida , porem pode estar relacionada com deficiência vitamínica. Pessoas com enfermidades preexistentes no sistema nervoso central podem ter aumentado a susceptibilidade à intoxicação em caso de exposição excessiva. EFEITOS TOXICOLOGICAMENTE SINÉRGICOS: Excitação do sistema nervoso central seguido por depressão. Os sintomas podem ser: desorientação, vertigens, colapsos, convulsões. EFEITOS ESPECÍFICOS: Cancerigenocidade: nenhum dos componentes apresenta neste material concentração igual ou maior do que 0,1%, que nas quais são listados pela IARC, NTP, OSHA ou ACGIH como um cancerígeno.

12. INFORMAÇÕES ECOLOGICAS

EFEITOS AMBIENTAIS, COMPORTAMENTOS E IMPACTOS DO PRODUTO: ECOTOXIDADE: Toxidade aquática. LC50(96 horas, bluegill sunfish): 0,45 – 0,57 mg/l – Extremamente tóxico.



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13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO

MÉTODOS DE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO:

PRODUTO, RESTOS DE PRODUTO E EMBALAGEM USADA: Este material pode ser rejeito perigoso.

Não despejar cianeto em fossas que possam conter um ácido. Neutralizar com hipoclorito de sódio,

peróxido de hidrogênio ou hipoclorito de cálcio. Alinhar-se com os regulamentos federais, estaduais e

locais em relação a métodos de eliminação utilizada para atender os procedimentos, se permitida, ou

transferir, o descarte de rejeitos para um empreiteiro licenciado.

14. INFORMAÇÕES SOBRE O TRANSPORTE

REGULAMENTAÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS: Terrestre: PP5 – ADR – GGVE/GGVS – RID N° ONU: 1680 Classe de Risco: 6.1 N0 de risco: 66 Grupo de embalagem: I Nome apropriado para embarque: CIANETO DE POTÁSSIO Marítimo: GGVSee / IMDG-Code UN: 1680 Classe de risco: 6.1 Grupo de embalagem: I Nome apropriado para embarque: CIANETO DE POTÁSSIO Informação especial: Poluente marinho Rótulo: Tóxico Quantidade reportável: 10 lb (4,54 kg) Aéreo: IATA/ICAO UN: 1680 Classe de risco: 6.1

15. REGULAMENTAÇÕES

Informações sobre riscos e Classificação de Risco Capítulo lll, seções 311, 312 segurança:

Agudo: sim

Crônico: não

Fogo: não

Reatividade: sim

Pressão: não



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Lista de Elementos Químicos Perigosos

SARA Substância Extremamente Perigosa: sim

CERCLA Substância Perigosa: sim

SARA Químico Tóxico: sim

NFPA, NPCA-HMIS- Classificação NFPA

Saúde: 3

Inflamabilidade: 0

Reatividade: 1

Classificação NPCA-HMIS

Saúde: 3

Inflamabilidade: 0

Reatividade: 1

Frases de risco:

R26/27/28: Muito tóxico por inalação, em contato com a pele e por ingestão.

R32: Em contato com ácidos libera gases muito tóxicos.

Regulamentação de transporte rodoviário de produtos perigosos – Ministério dos Transportes

– 1998

Portaria 3214 do Ministério do Trabalho

Normas Regulamentadoras – NR´s

OSHA, ACGIH, IATA, ADR, IMDG

TSCA – Situação dos Inventários: Reportado/Incluído

16. OUTRAS INFORMAÇÕES

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FISPQ – fornecedores Manual de autoproteção – manuseio e transporte rodoviário de produtos perigosos – PP5 (ed. 2000) Manual de segurança e medicina do trabalho – Atlas – n.16 – 36 ed. IPCS – International Programme and Chemical Safety NR-15 – Portaria 3214/78, MTb (NR-15, anexo XI) Reativos.Diagnóstica – Produtos químicos, 1990/91, Meck



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LEGENDA: LD50: Dose letal para 50% da população infectada LC50: Concentração letal para 50% da população infectada CAS: Chemical abstracts service TLV – TWA: É a concentração média ponderada permitida para uma jornada de 8 horas de trabalho TLV-STEL: É o limite de exposição de curta duração-máxima concentração permitida para uma exposição contínua de 15 minutos. ACGIH: É uma organização de pessoal de agências governamentais ou instituições educacionais engajadas em programas de saúde e segurança ocupacional. ACGIH desenvolve e publica limites de exposição para centenas de substâncias químicas e agentes físicos. PEL: Concentração máxima permitida de contaminantes no ar, aos qual a maioria dos trabalhadores podem ser repetidamente exposta 8 horas dia, 40 horas por semana, durante o período de trabalho (30 anos), sem efeitos adversos á saúde. OSHA: Agência Federal dos EUA com autoridade para regulamentação e cumprimento de disposições na área de segurança e saúde para indústrias e negócios nos USA. ADR e RID: Acordo europeu relativo ao transporte internacional de produtos perigosos, via terrestre. GGVE/GGVS: Gefahrgutverordnung Eisenbahn Bzw Strasse: Decreto sobre o transporte de materiais perigosos, via terrestre (ferrovia e rodovia). GGV-See: Gefahrgutverordnung-See: Decreto sobre o transporte de materiais perigosos via marítima. IMDG: International Maritime Code for Dangerous Goods: Código internacional para o transporte de materiais perigosos via marítima. CAO: Cargo Aircraft Only: Carga autorizada para o transporte em avião de carga. PAX: Passenger Aircraft: Quantidade permitida para transporte em avião de passageiros. AEL: É o limite de exposição aceitável da Du Pont. Em lugares onde os limites de exposição ocupacional imposto por órgãos governamentais forem menores que o AEL, estes limites devem ter preferência. “As informações desta FISPQ representam os dados e refletem o nosso conhecimento para o manuseio apropriado deste produto em condições normais e de acordo com a aplicação especifica na embalagem e/ou literatura. Qualquer outro uso do produto que envolva o uso combinado com outro produto ou outros processos é de responsabilidade do usuário.”

ficha de informações de segurança de produto químico nome...

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