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3A FGS - Fundação Gonçalo da Silveira é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) promovida pelos Jesuítas em Portugal desde 2004. A nossa missão é combater as desigualdades e as injustiças sociais através da construção de uma Cidadania Global que promova o bem comum e que contribua para a mudança de situações geradoras de pobreza a nível local e global.

Nesta missão sem fronteiras, a nossa equipa trabalha diariamente pelos seguintes objetivos:

Responder, em colaboração e com sentido de urgência, aos desafios que colocamem causa o bem comum, a coesão social e a harmonia na relação entreo Homem e a Natureza

Capacitar pessoas e comunidades para a compreensão das questõesglobais que levem à mudança social

Motivar pessoas e comunidades para o sentido de Cidadania Globalcriando oportunidades para terem um papel mais ativo na sociedade

Participar no diálogo e reflexão sobre as causas estruturais da pobrezaa nível local e global

Move-nos a vontade de que exista, em cada um de nós, cidadãose cidadãs, a capacidade de contribuir para um mundo mais justoe mais humano. Por isso, procuramos ser uma ponte de ligação devários mundos dentro do mundo, contribuindo para a promoção deprocessos de transformação social.

ÓrGãoS SoCiaiSCoNSELHo DirETiVoTeresa Paiva Couceiro (Presidente)Rosário Farmhouse (Vogal)Filipe Martins sj (Vogal)

CoNSELHo FiSCaLNuno Magalhães Guedes (Presidente)Carlos Anglin de Castro (Vogal)Guilherme Collares Pereira (Vogal)

EquipaDirEÇãoTeresa Paiva Couceiro

CiDaDaNia GLoBaL E DESENVoLViMENToAnita Cruz, Hugo Marques, Jorge Cardoso, Sandra Fernandes

CoMuNiCaÇão E rELaÇÕES iNSTiTuCioNaiSRita Caetano

GESTão FiNaNCEiraFilipa Cardoso

GESTão DE BaSE DE DaDoSFilipa Ferrão (voluntariado)

ESTaGiÁriaMaria Laranjeiro

4 SuMÁrio ExECuTiVo 5CiDaDaNia GLoBaL E DESENVoLViMENTo 6� Ligar academia e sociedade civil com a ajuda do Projeto Sinergias ED 7� Aumentar o entendimento, a prática e o reconhecimento da educação paraa cidadania global nas escolas através do Projeto Desafios Globais 9� Ecologia Integral: Passo a passo desenhar a Ca(u)sa Comum 11� Das experiências locais a uma visão global: em busca de alternativas 12� Ligação a Moçambique 13� Contrato - Programa referencial de Educação para o Desenvolvimento 14� M=IGUAL? Suporte à prática e reflexão sobre educação para a Cidadania Global 15� Colaboração com outras obras jesuítas 16� Colaboração com programas de voluntariado internacional 17� Outras atividades 18

rEDES E parCEriaS 20� Redes Nacionais 21� Redes Internacionais 22� Parcerias 23

CoMuNiCaÇão E rELaÇÕES iNSTiTuCioNaiS 24� A FGS nos média 25� As nossas campanhas 26� As campanhas dos nossos parceiros 28� Outras Atividades 29

rESuMo FiNaNCEiro 30FuTuro 34aGraDECiMENToS 36

ElEmEnto IntEratIvo

5SuMÁrio ExECuTiVoÉ com profunda gratidão que lembro este ano. Dos encontros de trabalho cheios de significado e de aprendizagem até ao reconhecimento do trabalho realizado na FGS, são vários os momentos que nos deixam satisfeitos e com a sensação de dever cumprido.

Logo em janeiro, iniciámos o ano com um objetivo ambicioso: organizar um Encontro Internacional à volta do tema das “Sinergias para a Transformação Social”. A iniciativa superou largamente as expetativas: recebeu mais de 120 participantes, entre os quais vários investigadores e ativistas de reconhecido mérito, proporcionou verdadeiros momentos de aprendizagem e reflexão em torno de alternativas ao Desenvolvimento e foi, ainda, palco de um encontro inédito entre revistas científicas europeias e da América Latina da área da Edu-cação para a Transformação Social, entre elas a “nossa” Revista Sinergias.

Esta iniciativa aconteceu no âmbito do projeto Sinergias ED e acreditamos que terá contribuído para a distinção do projeto com o Prémio “Investigação para o Desenvolvimento”, atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian e Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, e para o reconhecimento público ao vermos renovado o cofinanciamento para uma 2ª edição do Sinergias ED.

Vimos ainda aprovado, pelo Instituto Camões, o cofinanciamento para outras duas iniciativas na área da Educação para o Desenvolvimento: o projeto Uma Ca(u)sa Comum – que marca a nossa intervenção na área da Ecologia Integral - e o projeto Alternativas –o resultado da nossa procura por respostas e proces--sos verdadeiramente alternativos que contribuam para abrir caminho a soluções transformadoras a nível social.

O Referencial de Educação para o Desenvolvimento (Referencial ED), que desenvolvemos em colaboração com a Direção-Geral da Educação, o Instituto Camões e o CIDAC foi aprovado este ano, abrindo caminho a um trabalho mais integrado da ED no domínio da Educação Formal.

Como mencionado no Consenso Europeu sobre o Desenvolvimento (2007), “a sensibilização e a educação para o desenvolvimento contribuem para a erradi-cação da pobreza e para a promoção do desenvolvimento sustentável através de abordagens e atividades educativas e de sensibilização da opinião pública”.É este modo de olhar a Educação para o Desenvolvimento, ou a Educação para a Cidadania Global - termos coexistentes no nosso dia-a-dia – que quisemos ver refletido na missão da FGS: reformulámos ligeiramente este ano de modo a expressar melhor o nosso desígnio.

Missão da FGSCombater as desigualdades e as injustiças sociais através da construção de

uma Cidadania Global que promova o bem comum e que contribua paraa mudança de situações geradoras de pobreza a nível local e global.

E é com esta missão, que surge no seguimento da avaliação interna realizada à FGS no contexto da Comissão do Apostolado Social (CAS), que fomos confir-mados pelo Padre Provincial dos Jesuítas em Portugal, P. José Frazão.

Neste modo de estar global, saliento ainda o nosso trabalho internacional, que temos a dois níveis: por um lado através das redes de trabalho onde a FGS está inserida, como a Rede Xavier e a Rede GIAN EDU, rede de advocacy criada pela Companhia de Jesus a nível mundial; e, por outro lado, a nossa intervenção com um caracter mais local, junto das comunidades rurais de Nhangau, na Cidade da Beira, Província de Sofala, Moçambique, com o projeto Semear e Cuidar, trabalho que será reforçado pelo cofinanciamento dos Jesuítas na Alemanha e ao qual daremos inicio em 2017.

É com o olhar posto no futuro que agradeço o voto de confiança e o apoio constante que diariamente recebemos de parceiros, colegas, voluntários/as, doadores/as e amigos/as. Bem-haja a todos e todas vós!

Teresa Paiva CouceiroPresidente de Direção

6 “A Cidadania Globalé uma exigência ética, política

e pedagógica no mundoglobalizado em que vivemos. Tem

como preocupações estruturantes a procura do bem-estar, da qualidade

de vida para todos, num planeta habitável, em que as relações sociais

sejam mais humanase democráticas”

rede de Educação paraa Cidadania Global

O ano de 2016 assistiu ao final da primeira edição do projeto “Sinergias ED” e ao início da sua segunda edição, nomeada “Sinergias ED: fortalecer a ligação entre investigação e ação na Educação para o Desenvolvimento (ED) em Portu-gal”. Aos promotores iniciais do projeto – a FGS e o Centro de Estudos Africa-nos da Universidade do Porto (CEAUP) – juntou-se, nesta edição, o Centro de Intervenção para o Desenvolvimento Amílcar Cabral (CIDAC). A nova etapa do projeto tem como objetivo principal promover a qualidade de intervenção da ED em Portugal e, mais especificamente, fortalecer e ampliar o trabalho já desen-volvido na ligação entre investigação e ação no campo da ED.

Em 2016...Encontro internacional “Sinergias para a transformação social – diálogos sobre Desenvolvimento” (12 e 13 de janeiro, ISEG), no qual participaram 120 pessoas e marcaram presença investigadores, ativistas e técnicos nas áreas do Desenvolvimento e da Cidadania Global provenientes da Europa, América do Norte e América Latina, numa partilha de reflexões e experiência nestas áreas;

Encontro de revistas especializadas na área da Educação para a Transfor-mação Social, que contou com a presença de 7 Revistas Internacionais;

“referencial para capacitação em Educação para o Desenvolvimento - uma proposta Sinergias ED” para Instituições de Ensino Superior (IES) e Or-ganizações da Sociedade Civil (OSC);

Números 3 e 4 da Revista Científica digital “Sinergias - diálogos educativos para a transformação social”, com os temas de capa, respetivamente: “Co-laboração entre Ensino Superior e Sociedade Civil: uma visão transformadora” (tendo por base o resultado dos vários trabalhos colaborativos entre IES e OSC promovidos pelo projeto) e “Educação para a Transformação Social - Diálogos sobre Desenvolvimento” (publicado com base em algumas das intervenções e intervenientes do Encontro Internacional);

7LiGar aCaDEMia E SoCiEDaDE CiViL CoM a aJuDa Do proJETo SiNErGiaS ED

www.sinergiased.org/index.php/biblioteca/encontro

www.sinergiased.org/index.php/revista/item/105-memoria-revistas-internacionais

www.sinergiased.org/index.php/ies-osc/referencial

www.sinergiased.org/index.php/revista

Fotografias deGustavo Lopes Pereira

Exercício de Sistematização de Experiências, baseado nos trabalhos colabo-rativos da primeira edição do projeto. Foram realizadas três oficinas presenciais com participação dos/as protagonistas;

34.ª mesa-redonda do GENE – Global Education Network Europe (uma rede de representantes de organismos de mais de 25 países europeus com responsabi-lidades em matéria de política de Educação para o Desenvolvimento, Educação Global e Educação para a Cidadania Global) em conjunto com representantes da Comissão Europeia e de várias agências de cooperação e Ministérios da Educação da Europa. Contam-se ainda várias outras participações em sessões de apresentação do projeto e da Revista Científica.

Em 2016 o projeto Sinergias ED viu o seu mérito reconhecido ao

ser distinguido com o Prémio “Investigação para o Desenvolvi-mento”, atribuído pela Fundação

Calouste Gulbenkian e pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua em cerimónia que

decorreu no Auditório 3 da Gulbenkian, no mês de dezem-bro. O financiamento entregue à equipa dinamizadora do projeto

vai permitir a sistematização científica de dados e resultados

do trabalho já desenvolvido pelo Sinergias ED. A distinção é, ainda, reflexo da dedicação de

todas as organizações da socie-dade civil e institutos de ensino superior envolvidos, num total

de 22 entidades.

8

http://www.sinergiased.org/images/biblioteca/se.relatorio.final.pdf

Todas as informações relativasao projeto Sinergias EDestão disponíveis emwww.sinergiased.org

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prémio deinvestigação para

o Desenvolvimento

avaliação Externaconsidera Sinergias ED

“profundamente inovador”

O Relatório de Avaliação realizado à primeira edição do projeto procurou

envolver e ouvir todos os que nele par-ticiparam ao longo de dois anos (2013-

2015). No documento é destacado o seu “caráter profundamente inovador” e a capacidade de evidenciar e afirmar “a interdependência entre conhecimento

e ação, entre aprendizagem e mudança social”. A avaliação, disponível online,evidencia ainda a “relevância do proje-to no contexto nacional e internacional da ED, decorrente de uma boa análise prévia da realidade e de uma resposta concertada e ajustada a necessidades importantes do setor”, bem como “a

qualidade, quer educativa, quer académi-ca, que caraterizou todo o percurso do Sinergias ED”. Entre os respondentes

ao questionário de avaliação, 73% dos inquiridos reconheceu o desenvolvimento de novas aprendizagens no seio das suas

entidades e 93% afirmam terdesenvolvido novas aprendizagens

a nível pessoal.

obrigado às entidades que permitiram estes resultados através do seu apoio financeiro: Camões – Instituto da Cooperação e da Língua I.P., Fundação Calouste Gulbenkian e Reitoria da Universidade do Porto.

Fotografias deMárcia Lessa

9

O projeto “Desafios Globais: reforçar a Educação para a Cidadania Global em meio escolar para responder aos contextos da atualidade” é promovido em par-ceria pela FGS e pelo CIDAC, com o objetivo de potenciar e congregar capaci-dades no meio escolar e motivar atores educativos para enfrentar os desafios atuais com base nos princípios de Educação para a Cidadania Global (ECG).

Em 2016...

ação de formação de introdução à ECG na E.B. 2,3 de Gualtar, Braga;

Conceção do recurso pedagógico “Trabalho hoje e no futuro”, que inclui dois subtemas: “Trabalho e migrações” e “Automatização do trabalho” (a disponibi-lizar em 2017);

xi Encontro Nacional de Educação para a Cidadania Global - “Rumo a uma educação transformadora”, no qual participaram 113 educadores/as e que foi realizado a 9 de julho, na Escola Superior de Educação de Lisboa;

Conferência “Educação para a Cidadania Global: reflexões a partir da ex-periência na américa Latina”, com o educador popular Oscar Jara, a 8 de jul-ho, no espaço do Centro de Estudos Sociais (CES) em Lisboa, com a presença de 48 pessoas;

Momento de reflexão crítica: Como partilhar experiências no âmbito da ECG? - dinamizado pelo educador popular Oscar Jara e com a participação de 23 educadores/as e 2 convidadas internacionais: María Bermúdez da En-treculturas (Espanha) e Crispina Gomes Rodriguez da Fundação Amílcar Cabral (Cabo Verde);

Continuação do apoio à rede ECG no seu trabalho de procurar potenciar capacidades em meio escolar e de motivar atores educativos para os valores e princípios da ECG, objetivos alinhados com os do projeto: participação nos 3 encontros de trabalho e atividades específicas de suporte ao fortalecimento da Rede ECG. A Rede ECG contava no final de 2016 com 65 membros.

auMENTar o ENTENDiMENTo, a prÁTiCa E o rECoNHECiMENTo Da EDuCaÇãopara a CiDaDaNia GLoBaL NaS ESCoLaS aTraVÉS Do proJETo DESaFioS GLoBaiS

http://www.rede-ecg.pt/a/index.php/memoria-xien

www.youtube.com/watch?v=rjmV8ZLyjKu&list=pL2MpFtiqVdCZHZ4C7oZ_1fttiNyw7rm_J

o que se pretende alcançar?

Rede de Educação para a Cidadania Global reforçada

Mais Educadores/as e mais capacitação

na intervenção em ECG em meio escolar

Intervenção em ECG em meio

escolar mapeada

10 a EDuCaÇão EMaNCipaDora

Conhecido como ‘educador popular’, Oscar Jara Holliday trabalha há várias décadas em prol da cidadania global e democratização da educação, tendo em vista a capacitação social das populações vulneráveis. Actualmente é presidente do Conselho Executivo do CEEAL – Consejo de Educación Popular de America Latina y El Caribe e director do Centro de Estudios y Publicaciones Alforja, na Costa Rica.

Originário do Peru, este sociólogo e autor de vários livros e arti-gos sobre mudança social, educação, sistematização de experiên-cias, movimentos sociais e metodologias participativas é, talvez, o maior defensor da difusão do sentido político da educação popular e das metodologias de sistematização das experiências educati-vas, na América Latina.

Através do CEEAL, inicialmente dirigido à formação de adultos, contribuiu para recuperar a ideia de educação popular – dirigida a todos –, “conceito transformador muito forte, mas que se tem perdido”, reforçando os resultados “de um processo de educação que tem por objectivo desenvolver capacidades de mudança”.

Entrevista do Portal VER a Oscar Jara, a propósito da sua presença em Portugal no âmbito do projeto Desafios Globais14 jan 2016

Leia a entrevista completano portal VEr

Leia também a Entrevista a Oscar Jara na Revista digital Sinergias – Diálogos educativos para a transformação social em:

obrigado ao Camões – instituto da Cooperaçãoe da Língua I.P. que cofinancia este projeto.

www.sinergiased.org/index.php/revista/item/75-entrevista-a-oscar-jara

11

O projeto “Uma Ca(u)sa Comum: Educar para a Cidadania Global pela Ecologia Integral”, promovido em conjunto pela FGS e pela Associação Casa Velha - Ec-ologia e Espiritualidade iniciou-se em setembro de 2016, com o objetivo de con-tribuir para uma sociedade mais consciente e comprometida com a construção de um mundo mais justo, equitativo e sustentável. Especificamente, pretende-se reforçar o exercício da Cidadania Global nas comunidades, através da reflexão, educação e ação em torno da Ecologia Integral. A Fundação Gonçalo da Silvei-ra e a Associação Casa Velha, parceiros neste projeto, estão a intervir em dois eixos procurando, por um lado, o diálogo entre diferentes atores e organizações e, por outro, envolver, sensibilizar e capacitar a comunidade educativa para esta matéria.

Em 2016...i Encontro “Cidadania Global e Ecologia integral”, iniciativa que contou logo nesta primeira edição com a participação de 23 pessoas, em representação de 14 entidades, ligadas à área da ECG e Ambiente/Ecologia. Aconteceu no dia 10 de novembro, no Lumiar. Além destas entidades, mostraram interesse em colaborar com o projeto, outras 9 instituições;

i Encontro “Ca(u)sa Comum”, realizado a 19 de novembro, em Ourém, com a participação de 7 professores/as (dois do Agrupamento de Escolas D. Filipa de Lencastre - Lisboa e cinco do Agrupamento de Escolas Cónego Dr. Manuel Lopes Perdigão - Ourém), um perito externo em Ecoliteracia e a equipa do pro-jeto. Este momento constituiu o ponto de partida para a construção conjunta do processo pedagógico e de sensibilização.

obrigado ao Camões – instituto da Cooperaçãoe da Língua I.P. que cofinancia este projeto.

ECoLoGia iNTEGraL: paSSo a paSSo DESENHar a Ca(u)Sa CoMuM

agir em duas vertentes

Colocar em diálogo diferentes atores e organização

Interligar atores da sociedade civil com trabalho na área do Ambiente/Ecologia com atores da sociedade civil com trabalho na área da Educação para a Cidadania Global (ECG), para que sejam criados es-paços de partilha e referenciação sobre cidadania global e ecologia integral, interligando pessoas e ex-periências;

Envolver, sensibilizar e capacitar a comunidade educativa

Uma construção coletiva e participada (envolvendo a FGS, a Casa Velha, um perito externo e, pelo menos, quatro educadores/as) de um processo peda- gógico e de sensibilização. O resulta-do pretende-se que seja a conceção e implementação de processos forma-tivos e de sensibilização em Educação para a Cidadania Global, com base na Ecologia Integral.

12O projeto “Alternativas: experiências locais para uma transformação global” ini-ciou-se em outubro de 2016, tendo uma duração prevista de 2 anos (até setem-bro de 2018).

Promovido pela FGS em conjunto com um número alargado e descentralizado de parceiros – a COOLABORA - Intervenção Social; a Escola Superior de Edu-cação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria; a FEC - Fundação Fé e Cooperação; e a Rede Inducar – pretende-se através deste projeto:

Fortalecer a reflexão e os processos de aprendizagem sobre os valores, as atitudes e os comportamentos conducentes a uma transformação global promotora de sociedades mais justas, inclusivas e sustentáveis;

Propor e disseminar alternativas para a transformação social na perspetiva da cidadania global.

Em 2016...

Começámos pelas bases:Reflexão conjunta sobre transformação social, bem como sobre os critérios de seleção para a realização de um mapeamento nacional de ILM;

Envolvimento com outros projetos/redes já existentes e que servirão de apoio ao mapeamento a realizar, nomeadamente a Rede Cidadania & Território e o projeto europeu INHERIT;

Identificação e análise de plataformas online ligadas a iniciativas e/ou com objetivos semelhantes.

obrigado ao Camões – institutoda Cooperação e da Língua i.p.

que cofinancia este projeto.

DaS ExpEriÊNCiaS LoCaiS a uMa ViSão GLoBaL: EM BuSCa DE aLTErNaTiVaS

a quemse dirige ?

o quesão iLM ?

Aos intervenientes de Iniciativas Locais de Mudança (ILM), a educadores/as e ainda a projetos e redes de trabalho nesta área.

São experiências locais, de base comunitária, que apre-sentam propostas concretas e coerentes para uma maior justiça social, participação e sustentabilidade.

Comunidades Rurais e Piscatórias de Nhangau (Beira)

Em conjunto com o parceiro local CISA - Centro de Investigação Santo Agostinho da Faculdade de Economia e Gestão, da Universidade Católica de Moçam-bique, a FGS tem vindo a trabalhar, há já alguns anos, com as comunidades rurais e piscatórias de Nhangau, localizadas junto à cidade da Beira, no âmbito da segurança e soberania alimentar e nutricional e no reforço da capacidade de resposta aos problemas existentes associados à pobreza. Ao longo deste ano aprofundámos esse trabalho, das seguintes formas:

Em 2016...Continuação do apoio às 5 associações de produtores agrícolas de Nhangau, através do Gabinete de Apoio Técnico às Associações de Nhangau (GATAN) - CISA;

investimento no alargamento da parceria de atores envolvidos e comprome-tidos com as comunidades de Nhangau, na sequência dos contactos estabe-lecidos em 2015 e em 2016 com a nova Província jesuíta Zimbabué-Moçam-bique, na qual se evidenciou a importância de envolver a Companhia de Jesus em Harare (sede da Província da Companhia de Jesus Zimbabué-Moçam-bique) com o trabalho desenvolvido pela Silveira House Center;

Visita da FGS a Moçambique, juntamente com o coordenador dos missionários jesuítas alemães, realizada em fevereiro de 2016. Foram feitas visitas aosdiversos projetos com os quais a FGS colabora, entre os quais à cidade da Beira e à região de Nhangau, o que permitiu atualizar o diagnóstico face à situação atual das associações agrícolas e discutir dificuldades e potencialidades;

Construção conjunta do novo projeto “Semear e Cuidar”, envolvendo, para além da FGS, do CISA e das próprias comunidades de Nhangau, o Graal Moçambique, o Núcleo Pabhodzi da Faculdade de Medicina da Universidade Católica de Moçambique, o GASNova – Grupo de Ação Social (Portugal) e a Silveira Houve – Jesuit Social Justice and Development Centre (Zimbabué), este último uma obra jesuíta com larga experiência na área do desenvolvimen-to comunitário e da redução da pobreza;

Obtenção de apoios financeiros: na sequência das visitas, diagnóstico e desenho de novo projeto, foi concedido à FGS, pelos Jesuítas alemães (Jesuit Mission Nuremberg), um financiamento para apoiar a sua ação nesta região entre 2017 e 2019 através do projeto “Semear e Cuidar: Impulso ao Desen-volvimento com as comunidades de Nhangau”, iniciativa que mereceu também o cofinanciamento do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. Este projeto tem o seu arranque em abril de 2017 e o objetivo é potenciar o desen-volvimento social e económico das comunidades de Nhangau.

LiGaÇão a MoÇaMBiquE 13

outrosEm 2016, para além de Nhangau, a Fundação Gonçalo da Silveira manteve o acompanhamento e permane-ceu como ponto de contacto, em Portugal, para outras iniciativas de Missões Jesuítas no terreno, no-meadamente da Escola Secundária Inácio de Loiola (em Msaladzi, An-gónia), e das seis casas de órfãos da Missão Católica da Fonte Boa.

14O Referencial de Educação para o Desenvolvimento para os níveis de ensino Pré-escolar, Básico e Secundário foi submetido a consulta pública entre 1 e 26 de abril de 2016. Depois de analisados os vários contributos recebidos, proce-deu-se a um conjunto de alterações que deram origem à versão final do docu-mento, submetido e aprovado pelo Ministério da Educação em agosto de 2016.

Elaborado pelo Ministério da Educação, através da Direção-Geral da Educação, em parceria com o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., o CIDAC – Centro de Intervenção para o Desenvolvimento Amílcar Cabral e a Fundação Gonçalo da Silveira, o Referencial de Educação para o Desenvolvimento – Edu-cação Pré-Escolar, Ensino Básico e Ensino Secundário constitui-se como docu-mento orientador que visa enquadrar a intervenção pedagógica da Educação para o Desenvolvimento, como dimensão da educação para a cidadania, e pro-mover a sua implementação na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário.

www.dge.mec.pt/referencial-de-educacao-para-o-desenvolvimento-educacao-pre-escolar-ensino-basico-e-ensino

CoNTraTo - proGraMa rEFErENCiaL DE EDuCaÇão para o DESENVoLViMENTo

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objetivos Divulgar propostas de atividades e de recursos pedagógicos Facultar pistas para a reflexão e aprofundamento conceptual Divulgar formações e outras iniciativas Partilhar atividades desenvolvidas por educadores/as em contexto escolar

Em 2016...

Newsletter M=igual? É a newsletter da FGS dedicada à Educação para a Cidadania Global nas Es-colas. Em 2016, continuou a revelar-se um elemento significativo no trabalho da FGS junto dos/as educadores/as no contexto da Educação para a Cidada-nia Global, revelando desempenho muito significativo e dinamismo crescente. Qualitativamente, também nos foram chegando feedbacks muito positivos;

Centro de recursos online - onde se encontram disponíveis, para consulta e download, diversas ferramentas para apoio ao trabalho de educadores/as, alunos/as e outros agentes educativos no campo da Educação para o Desen-volvimento / Educação para a Cidadania Global que levem cada um/a a procurar um posicionamento responsável e consciente face aos desafios que enfrentamos enquanto cidadãos e cidadãs do mundo;

Consulte em

Continua disponível para consulta, o arquivo

Centro de recursos físico - aberto ao público interessado, mediante marcação prévia. O objetivo deste centro é organizar a informação própria e produzida por outras entidades no âmbito da Cidadania Global e Desenvolvimento. A 2016 a FGS encetou um esforço de catalogação e organização deste centro.

M=iGuaL? SuporTE À prÁTiCa E rEFLExão SoBrE EDuCaÇão para a CiDaDaNia GLoBaL

www.fgs.org.pt/atividades-e-recursos-pedagogicos/

www.m-igual.org

https://goo.gl/C3Z6uH

Subscrição em:

23 newsletters enviadasTaxa de abertura de 26,2%

Número de subscritores aumentou 17%

16Interligar instituições num trabalho conjunto de promoção da Educação para a Cidadania Global

Colégio das CaldinhasDestaque a dois projetos trabalhados na disciplina de Geografia de 9.º ano, no tema curricular específico “Contrastes de Desenvolvimento”, com o objetivo de promover a Educação para o Desenvolvimento e uma consciencialização para uma cidadania ativa global e consciente:

Projeto “Educa o olhar”

Projeto “Escolher para acolher”Mantivemos, ainda, a colaboração com os restantes dois Colégios da Companhia de Jesus em Portugal em necessidades pontuais ao longo do ano.

Centro Social da Musgueira Através do serviço de Mediateca, estabeleceu-se contacto inicial e definiu-se uma abordagem para a Educação para a Cidadania Global a partir de uma forma de expressão artística, Slam Poetry, potenciando a ligação estabelecida entre a FGS, a Associação Pantalassa e o festival Portugal Slam. Iniciaram-se contactos, com vista a um trabalho conjunto, entre FGS, Centro Social da Musgueira, Portugal Slam, Centro Juvenil Amadeu Pinto e CIDAC

CoLaBoraÇão CoM ouTraS oBraS JESuÍTaS

17Trabalho concertado e com fundamento no âmbito do desenvolvimento das e com as comunidades onde trabalhamos.

Para este objetivo foi importante, ao longo de 2016, a continuidade do trabalho que temos vindo a desenvolver com grupos de voluntariado internacional, par-ticularmente com o GASNova e o GRÃO.

GaSNovaEste ano continuámos a apoiar o GASNova no seu percurso formativo, nomead-amente através da partilha de recursos de ED/ECG para desenvolverem as suas ações, e ainda na ligação com as comunidades de Nhangau (Beira), atendendo que é uma das entidades que irá colaborar na implementação no terreno de al-gumas das atividades do projeto “Semear e Cuidar: Impulso ao Desenvolvimen-to com as comunidades de Nhangau” entre 2017 e 2019, aprovado este ano, e previsto iniciar em abril de 2017.

GrãoDemos continuidade à parceria com o Grão, projeto de voluntariado interna- cional com inspiração Jesuíta. Pelo 5º ano consecutivo partiram para a Missão Católica da Fonte Boa cinco voluntárias deste grupo para dar apoio às ativi-dades regulares da Missão e às populações locais. Este ano, e pela primeira vez, o Grão esteve também presente em Lifidzi com uma equipa voluntária de quatro elementos.

CoLaBoraÇão CoM proGraMaS DE VoLuNTariaDo iNTErNaCioNaL

“ Minerais de conflito:parecer da sociedade civil

A FEC, a FGS e o IMVF, Organizações Não Gover-namentais Portuguesas, estão profundamente preo- cupadas com o impacto das trocas comerciais nos países do Sul Global, especialmente nos mais pobres.

Os impactos devastadores do comércio de minerais e a sua ligação a conflitos armados e abusos sobre direitos humanos estão devidamente documentados. Esta relação estabelece-se através das cadeias globais de abastecimento que ligam a extração de minerais em zonas politicamente instáveis, como a Republica Democrática do Congo, aos diferentes anéis da cadeia de produção: dos comerciantes locais aos fabricantes de componentes eletrónicos, até ao consumidor final.

Uma série de relatórios recentes põe em destaque a urgência de se fazer face a este desafio, bem como os danos reputacionais que as empresas e investi-dores podem sofrer quando não é feita a verificação prévia (due diligence) sobre a origem dos minerais utilizados como matéria-prima em inúmeros produ-tos tecnológicos. “

in:http://fgs.org.pt/minerais-de- conflito-parecer-da-sociedade-civil/

18Global Schools: EYD 2015 to embed Global Learning in Primary EducationProjeto europeu coordenado pela Província Autónoma de Trento (Itália) e que em Portugal tem como principal promotor a Escola Superior de Educação de Viana do Castelo, sendo a FGS uma das entidades associadas. O projeto tem como principal objetivo abrir novas áreas de aprendizagem e de plena participação dos jovens face aos desafios da cidadania global, facilitando a aquisição de competências e valores que garantam uma maior sensibilização e compreensão crítica de questões globais e um envolvimento ativo. Em 2016, demos continuidade à colaboração com o projeto participando, espe-cificamente, na elaboração de um manual de apoio à inserção das temáticas de Educação para o Desenvolvimento / Educação para a Cidadania Global no curriculum dos 1º e 2º ciclos do ensino básico, utilizando como base o Referencial de ED publicado pela Direção-Geral da Educação e do qual a FGS é co-autora. Está previsto que este manual esteja disponível a partir do ano letivo 2017/18.

Campanha Tecnologia Livre de ConflitoEm 2014, associámo-nos à ONG espanhola Alboan na divulgação da Cam-panha “Tecnologia Livre de Conflito”. A iniciativa foi criada com o intuito de denunciar a relação existente entre os telemóveis, tablets, computadores e outros equipamentos eletrónicos e os diversos conflitos armados e violações de direitos humanos, especialmente nos países mais pobres do Sul Global. A FGS, em conjunto com a FEC – Fundação Fé e Cooperação, desafiou a sociedade portuguesa a conhecer e a mobilizar-se em torno deste tema.Em 2016, apesar dos esforços das organizações e sociedade civil, incluindo a portuguesa, as instituições da União Europeia chegaram a um acordo para a legislação de minerais que ficou aquém do que era pedido, o que motivou um parecer da sociedade civil, também subscrito pela FGS.

ouTraS aTiViDaDES

19

Escola Superior de Educação de LisboaParticipação na unidade curricular opcional de “Educação para a Cidadania Global” da ESE de Lisboa, através do acompanhamento do trabalho de um grupo de quatro alunas que visitaram a FGS em novembro de 2015 e cujo re-sultado foi apresentado num momento em que estivemos presentes. A entrevis-ta às diferentes instituições (entre elas a FGS) teve uma importância significativa por permitir ligar a teoria à prática. No final houve uma discussão entre todos os presentes (alunos/as e instituições) em torno dos conceitos, mas também das práticas e da forma como cada um/a percecionou estas aprendizagens, bem como da relevância da ECG que cada um/a atribuiu em ligação ao seu futuro, enquanto cidadãos e profissionais de educação.

Sessão de informação e sensibilização no Externato S. Vicente de pauloEm setembro de 2016 estivemos no Externato S. Vicente de Paulo num momen-to de formação interna do Colégio, onde tivemos oportunidade, não só de apre-sentar a FGS, mas também de dar exemplos de algumas práticas e atividades concretas que servissem de desafio para o trabalho que os/as educadores/as do Colégio estavam naquele momento a iniciar, sob o mote anual “O Saber ao Serviço da Missão”.

20

Colaboramosdiariamente com múltiplas

organizações, particularmentecom outras instituições

sem fins lucrativos, organizaçõesmembro de redes da sociedade civil,

institutos públicos e privadose escolas, numa lógica de permanente

diálogo e colaboração que nospermite criar bases,

consolidar e potenciaro nosso trabalho.

plataforma oNGDMembro associado e participação nos Grupos de Trabalho sobre Ética e sobre Educação para o Desenvolvimento

rede de Educação para a Cidadania Global (rede ECG)Membro da equipa de dinamização e apoio ao funcionamento da Rede no âmbito do projeto Desafios Globais

Comissão do apostolado Social (CaS) da província portuguesa da Companhia de JesusMembro da CAS na qualidade de obra jesuíta. Esta Comissão foi constituída com os propósitos de refletir e avaliar o trabalho feito em cada instituição, com vista a um processo de melhoria contínua e ainda de aproximar e reforçar laços entre os colaboradores de várias instituições, destacando a unidade e coerência da intervenção social do “Corpo Jesuíta”. Em 2016, teve lugar uma novaAssembleia Social que aconteceu em Almada, nos dias 29 e 30 de abril.

par – plataforma de apoio aos refugiadosMembro fundador da PAR. A FGS associou-se a esta Plataforma por acreditar que este é um tema global, político e humanitário sobre o qual importa promover reflexão junto da sociedade.

21rEDES NaCioNaiS

www.plataformaongd.pt/

http://www.refugiados.pt/http://www.rede-ecg.pt/a/

22rede xavierMembro fundador. A Rede Xavier é uma Rede Internacional de Organizações Jesuítas comprometidas com a Solidariedade Internacional e com a Justiça Social. Desenvolve trabalho comum nos campos de advocacy, sensibilização, voluntariado e Ajuda Humanitária e de Emergência.

GiaN - Global Ignatian Advocacy NetworkMembro do Core Group da Global Ignatian Advocacy Network for the Right to a Quality Education (GIAN EDU).

rEDES iNTErNaCioNaiS

Entre 10 e 12 de outubro de 2016, no âmbito de uma reunião do Core Group realizada em Madrid na presença de 11 representantes de instituições jesuítas de todo o mundo, incluindo a FGS, foi redigida conjuntamente uma Declaração com recomendações para a ação no campo do Direito à Educação de Qualidade, dirigido ao então recém-eleito Padre Geral da Companhia de Jesus, bem como a todas as

Conferências Jesuítas, Provinciais e Jesuítas em geral. Atualmente, por todo o mundo, 758 milhões de adultos não sabem ler nem escrever e 263 milhões de crianças e jovens não frequentam a escola. A Declaração reporta e alerta para esta violação global e

sistemática do direito à educação.

recomendações pelo Direito à Educação - Declaração da GiaN

Direito à educação,direito à esperança

É uma campanha de sensibilização promovida pela Rede GIAN EDU que pretende contribuir para a tomada de consciência da Educação como Direi-to Humano, informar sobre a situação

atual de desigualdade e iniquidade educativa e consciencializar para a

responsabilidade que todos temos na defesa, promoção e exigência de uma educação de qualidade para todos e

todas.

A campanha oferece um pacote de recursos pedagógicos para os quais a

FGS contribuiu na elaboração, adaptação e tradução para português

e divulgação em Portugal.

www.fgs.org.pt/wp-content/uploads/2016/11/1FiNaL_DECLaraTioN_pT.pdf www.fgs.org.pt/direito-a-educacao-direito-a-esperanca/

Consulte ou descarregue osmateriais da campanha em:

23O nosso trabalho só é possível graças à inestimável colaboração e dedicação de todos/as os/as nossos/as parceiros/as e financiadores/as, com quemdiariamente desenvolvemos projetos e ações e partilhamos aprendizagens:

Alboan – ONG promovida por los Jesuitas

Associações rurais de NhangauCamões – Instituto da Cooperação e da Língua I.P.

Casa Velha – Ecologia e Espiritualidade

Centro Social da MusgueiraCEAUP - Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto

CIDAC – Centro de Intervenção para o Desenvolvimento Amílcar Cabral

CISA – Centro de Investigação de Santo Agostinho

Colégio São João de Brito Coolabora, CRL - Intervenção Social

Direção-Geral da EducaçãoEntreculturas – ONG Jesuita para la Educación y el Desarrollo

Escolas Solidárias – Fundação EDP

Escola Superior de Educação de LisboaEscola Superior de Educação do Instituto Politécnicode Viana do Castelo

parCEriaS

Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de LeiriaFEC - Fundação Fé e Cooperação

Fundação Calouste Gulbenkian GASNova – Grupo de Ação Social

Graal MoçambiqueGrão – Projeto de Voluntariado Internacional

Instituto Nun’Alvres Jesuit Asia Pacific Conference Jesuit Mission NurembergNúcleo Pabhodzi da Faculdade de Medicina da Universidade Católica de MoçambiqueOFICINA – Escola Profissional do INA

Província da Companhia de Jesus Zimbabué-MoçambiqueProvíncia Portuguesa da Companhia de JesusRede InducarSilveira Houve – Jesuit Social Justice and Development Centre

24

25a FGS NoS MÉDia

Muito obrigado a todos os que se ligaram às nossas causas e manifestam desta forma o seu reconhecimento pelo nosso trabalho!

598Leitores

4,486Leitores

35menções na

comunicaçãosocial e meios

institucionais dereferência

Receberam ae-newsletter Institucional.

Edições de 2016:us1.campaign-archive1.com/?u=812246167b-

420c85037acbc1d&id=cb9ad5b14b

us1.campaign-archive2.com/?u=812246167b-420c85037acbc1d&id=ca14b160b6

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Receberam as 23e-newslettter M=igual?,

newsletter periódicadedicada à Educação para

a Cidadania Global. algumas edições de 2016:us1.campaign-archive1.com/?u=812246167b-

420c85037acbc1d&id=aecccedd7eus1.campaign-archive2.com/?u=812246167b-

420c85037acbc1d&id=a0ef7e8737us1.campaign-archive2.com/?u=812246167b-

420c85037acbc1d&id=2bb43d38ec

www.fgs.org.pt

7,658sessõesno site

20,995visualizaçõesna página

526utilizadoresativos/mês

2,921pessoasGostam da nossa página do Facebook

621pessoasAlcançadas em média

diariamente

26Em 2016, promovemos três campanhas, com os objetivos de angariar fundos para a instituição, informar sobre a identidade e o trabalho da FGS e ainda marcar agenda naquilo que é a nossa área de atuação.

Dar a volta ao mundo por um mundo mais humanoA Cidadania Global pressupõe todas as implicações decorrentes de uma vida em sociedade bem como a pertença a uma comunidade que é hoje verdadei-ramente global. Como tal, as causas da FGS não conhecem fronteiras. As ativi-dades que promovemos visam maior igualdade e justiça à escala local e global;

aS NoSSaS CaMpaNHaS

1 Educação que mxltiplica oportunidadesA Educação é um direito humano fundamental e a ferramenta mais podero-sa para construir um futuro com mais direitos e oportunidades para todos/as! Quisemos lembrar as atuais desigualdades de acesso ao ensino, alertar para as implicações desta desigualdade e sensibilizar para a relevância dos nossos projetos neste âmbito;

Apoie o nosso trabalho!

1 EDUCAÇÃO QUEMXLTIPLICAOPORTUNIDADESA Educação é a ferramenta mais poderosa para construir um futuro com mais direitos e oportunidades para todos!

IBAN para donativos:PT50 0036 0000 99105887921 63 ONGD Jesuíta

FGS-campanha-educacao-a5-baixo.pdf 1 02-11-2016 13:01:21

27

Campanha de Consignação de 0,5% do irSA doação de 0,5% do IRS sem qualquer custo ou perda de benefício fiscal por parte do contribuinte é uma importante fonte de receita para a FGS. Uma facilidade que voltámos a lembrar através desta campanha.

Apoios: Comunica l Colégio S. João de Brito l CUPAV - Centro Universitário P. António Vieira

28Centro infantil Maria de Monserrate (CiMM)

quando a Escola é espaço de missãoO Centro abriu as suas portas à FGS e decidiu abraçar, ao longo do ano letivo 2015/2016, o projeto Sementes do Amanhã como causa da escola. A iniciativa permitiu desenvolver nas crianças e restante comunidade educativa a noção de bem comum e o espírito solidário e de partilha. A campanha de Natal 2015 reverteu para o projeto “Sementes do amanhã”, através do qual são apoiadas 62 crianças órfãs, em Moçambique. Em abril, para dar retorno desta ajuda, es-tivemos no CIMM, para um almoço convívio em que falámos do funcionamento e da importância do projeto.

aS CaMpaNHaS DoS NoSSoS parCEiroS

Colégio das CaldinhasCampanha das Missões 2016

À semelhança de anos anteriores, o Colégio das Caldinhas decidiu apoiar um projeto internacional dos Jesuítas, através da FGS. Este ano, a Campanha das Missões decorreu entre 22 e 26 de fevereiro, período no qual a comunidade es-colar teve oportunidade de contribuir para as Escolas de Nhangulo e Nhambira, situadas no Litoral Norte da Cidade da Beira, em Moçambique, escolas que têm ajudado a combater a enorme taxa de abandono e insucesso escolar da região.

29ouTraS aTiViDaDES

par ticipação no i Fórum Missionário“o que nos une a todos?”

Braga, 25 e 26 de novembro

A convite do Centro Missionário da Arquidiocese de Braga (CMAB) participámos neste I Fórum que se propôs ser “um espaço de

reflexão para concertar esforços para uma causa comum: promover uma cidadania ativa face aos desequilíbrios locais e mundiais”.

A FGS esteve presente através de um stand de mostra dos nossos projetos e do workshop “Na rota da cidadania global:

somos aquilo que o planeta precisa que sejamos?”, dinamizado para um conjunto de cerca de 20 jovens.

Uma iniciativa da Âmagol Multimédia para os setoressocial e do desenvolvimento

A FGS subscreveu a Carta Portuguesa para a Diversidade, documento de intenções relativamente à promoção da Diversidade internamente e cuja assinatura sinaliza o nosso compromisso para com uma sociedade mais inclusiva e plural. A Carta conta com organizações signatárias de todos os setores de atividade e dimensões que se revêm nestes princípios e que se propõem colaborar ativamente na construção deste movimento.

Entrevista para a série “Conversas sobre Comunicação & Desenvolvimento” (ep. 3)

aderimos à Carta portuguesa para a Diversidade

www.youtube.com/watch?v=sgauEuS7ocY

www.cartadiversidade.pt/

30

31oriGENS DE FuNDoS por ÁrEa DE aTiViDaDE

Fundos angariados pelas respetivas áreas de atividade. A área de Cidadania Global e Desenvolvimento angariou a maioria dos fundos (61%), seguida da área institucional (32%).

A preponderância da área de Cidadania e Desenvolvimento na angariaçãoé explicada pelo aumento significativo do número de projetos financiados, maioritariamente, mas não totalmente, por apoios governamentais.

O volume total de financiamento ascendeu a 168.408€.

3%

61%4%

32%

Cidadania Global e Desenvolvimento

Comunicação

institucional

parcerias

2016

32 oriGENS DE FuNDoS por Tipo DE DoaDor

No ano de 2016, em termos de estrutura de financiamento, destaca-se a pre-ponderância dos apoios governamentais no total angariado (71.682€), o que se explica pelo aumento do número de projetos iniciados neste ano. Também merece relevância o aumento do peso das instituições religiosas (20.800€), devido ao apoio da Procuradoria de Nuremberga (Jesuítas na Alemanha) ao projeto Semear e Cuidar. Em termos de sociedade civil, as contribuições dos particu-lares ascenderam a 40.108€ e as das empresas a 30.017€.

43%

18%

12%

3%

24%

apoio Governamental

Empresas

Fundações

instituições religiosas

par ticulares

2016

33apLiCaÇÕES DE FuNDoS por ÁrEa DE aTiViDaDE

Aplicações de fundos por área de atividade traduzindo a aplicação, nas difer-entes áreas, dos fundos angariados, bem como a alocação dos recursos hu-manos e materiais aos diferentes projetos. Destaca-se em termos de absorção de recursos, os projetos, refletidos na área de Cidadania Global e Desenvolvi-mento.

Baseamo-nos em princípios de transparência e de prestação de contas.Respondemos e procuramos ir além de todas as normas previstas para o setor das ONGD e submetemos a gestão financeira a auditorias externas indepen-dentes. Toda a informação a respeito da gestão e contas está disponível para consulta no nosso site:

60%

26%

12%

2%

Cidadania Global e Desenvolvimento

Comunicação

institucional

parcerias

www.fgs.org.pt/fgs-2/documentos/

2016

34

35No próximo ano teremos certamente novos desafios.Com o arranque de três novos projetos em 2016 e outro já previsto para 2017, iniciaremos novas áreas temáticas e começaremos novas relações de parceria. A divulgação do Referencial de Educação para o Desenvolvimento junto das Escolas em Portugal será um desafio. Paralelamente aos vários projetos e ini-ciativas, seguimos a dinâmica de colaboração com grupos e redes de trabalho que nos permitam a participação ativa na reflexão e no diálogo que conduzam a uma sociedade mais solidária, justa, inclusiva e sustentável.

De modo geral, manter-nos-emos alinhados com osnossos objetivos de:

1 Responder de forma colaborativa e com sentido de urgência aos desafios que colocam em causa o bem comum, a coesão social e a harmonia na relação entre o Homem e a Natureza;

2 Capacitar pessoas e comunidades para a compreensão das questões globais que levem à mudança social;

3 Motivar pessoas e comunidades para o sentido de Cidadania Global criando oportunidades para terem um papel mais ativo na sociedade;

4 Participar no diálogo e reflexão sobre as causas estruturais da pobreza a nível local e global.

LiNHaS DE CoNDuTa para 2017

TraBaLHo EM rEDE com todos os que estão alinhados na promoção da igualdade e da justiça social, acreditando que este é o único meio para alcançar resultados favoráveis;

DiÁLoGo através da participação em debates estratégicos sobre Cidadania Global, Justiça Social e Desenvolvimento promovidas pelas diversas plata-formas nacionais e internacionais onde estamos integrados;

rESpoSTa de forma concertada e urgente aos desafios de cuidar da “Casa Comum”;

DESpErTar para a necessidade de olharmos e de intervirmos de forma global, com um sentido solidário e de humanidade;

Criar poNTES e facilitar processos de Desenvolvimento com vista àmelhoria de condições vida das populações mais desfavorecidas;

EDuCaÇão para a Cidadania Global;

proMoÇão de uma cidadania esclarecida, ativa e comprometida;

ENVoLViMENTo da sociedade de forma o mais ampla possível, mobili-zando para a missão e os objetivos da Fundação Gonçalo da Silveira

rETorNo à sociedade, a todas as partes interessadas, dos frutos do nosso trabalho, mantendo-nos inovadores na forma de prestar contas e de procurar transmitir o nosso modo de proceder, aberto e dinâmico.

36

37O apoio que recebemos ao longo de todo o ano, das mais diversas formas, tem sido imprescindível para levarmos as nossas causas mais longe. É com muita satisfação e profundamente agradecidos, que vos lembramos.

Muito obrigado por serem parte desta missão comum!

agradecemos. . .

Aos/às doadores/as, apoiantes e voluntários/as que se identificam com a Fundação Gonçalo da Silveira e cujo apoio e voto de confiança têm sidodeterminantes.

Aos organismos públicos, Fundações e outras organizações que confiam no nosso trabalho e elevam as nossas causas com a sua parceria, colaboração e apoio financeiro.

Às instituições ligadas à Companhia de Jesus - Colégios, Centros Universitários, Grupos de Voluntariado Jovem, Obras Sociais, entidades congéneres internacionais, que têm sido inspiração e aprendizagem nesta construção conjunta da intervenção social da Companhia de Jesus no mundo.

Às Escolas, Centros Educativos e Educadores que promovem a Educação para a Cidadania Global nas suas diversas comunidades educativas, em colaboração próxima e permanente com a Fundação Gonçalo da Silveira.

Aos parceiros, entidades e particulares, que a partir dos territórios de missão depositam em nós a confiança para encontrar soluções e responder às necessidades mais urgentes.

Às empresas e organizações que nos apoiaram este ano:

Brisa Centro Infantil Maria de Monserrate (CIMM) Colégio das Caldinhas / Instituto Nun’Alvres Comunica Deloitte Entrajuda / Banco de Bens Doados Microsoft Netmais Neya Lisboa Hotel The Navigator Company Thomson Reuters Foundation / Trust Law Uría Menéndez VdA – Vieira de Almeida

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Ser Doador/a Pode fazer um donativo pontual ou regular,

através das seguintes opções:

Através de Transferência Bancária(Montepio - IBAN PT50 0036 000099105887921 63)

Por Cheque à ordem da Fundação Gonçalo da Silveiraenviado para a nossa morada:

Estrada da Torre, nº 26, 1750-296 Lisboa.

Fazer um legado ou herança solidário/aDeixe escrito o seu desejo de continuar a apoiar a missão da FGS.

Pergunte-nos como.

Mobilizar a empresa Ofereça serviços pró-bono, dinamize uma

campanha de angariação de fundos,...

Consignar o irSNo momento de preencher a sua declaração de IRS, basta colocar no

quadro 11 do modelo 3 o nosso NiF 507 002 130 e escolher “IRS” (opção “Instituições Particulares de Solidariedade Social ou Pessoas Coletivas

de Utilidade Pública”). Um gesto rápido e simples que permite a todos os contribuintes ajudar sem terem que gastar.

Compra Solidária Apoie adquirindo merchandising e peças artesanais:

www.comprasolidaria.pt/fgs

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CoMo CoLaBorar CoM a FGS

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