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ANO XIII Nº141 FEVEREIRO 2007 0,50 EUROS PUBLICAÇÃO MENSAL A caminho da alegria da Páscoa www.novoencontro.web.pt Rua das Cabaneiras, 17 - 4585-360 Rebordosa - Tels. 224 156 439 / 224 159 304 - Fax 224 159 303 Visite-nos! «Quero celebrar a Páscoa em tua casa» (Mt 26, 18) Na “Quarta-feira de Cinzas”, a Igreja entrou em Quaresma. Que significa isto? Para muitos, a palavra Quaresma evoca, de imediato, um conjunto de esforços, sacrifícios, privações que nos são pedi- dos para corrigir os nossos desvios, er- ros e pecados e assim agradar a Deus. É um modo de ver a Quaresma a partir de nós para ir a Deus, em vez de partir de Deus para chegar a nós. Ora a Quaresma é, antes de mais, um tempo privilegiado para nos abrirmos e deixar que a Vida e o Amor de Deus por nós nos transforme e irradie em nós e à nossa volta. É, pois, um convite a voltar- mo-nos para a fonte da Vida, do Amor e da Luz: Cristo no mistério da sua Páscoa de morte e ressurreição. Uma palavra do Evangelho da Paixão segundo S. Ma- teus pode iluminar este sentido da Qua- resma, quando Jesus diz aos discípulos: “Ide à cidade, a casa de um tal, e dizei- lhe: O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo; é em tua casa que quero celebrar a Páscoa” (Mt 26, 18). Esse “tal”, é cada um de nós. Eis pois o que Jesus nos diz a cada um: “O meu tempo está próximo”: é o tempo da mani- festação do meu amor por ti até ao fim, o tempo em que eu desejo “celebrar a mi- nha Páscoa em tua casa”, contigo, na in- timidade do teu coração, na verdade do teu ser, da tua carne, da tua vida. Pás- coa significa passagem. Deixa-me pas- sar em ti, na tua casa. Deixa-me fazer-te passar da morte à vida, através das tuas fraquezas e dos teus fracassos, dos teus sofrimentos e dos teus medos, ofereci- dos ao meu coração trespassado e en- tregues nas minhas mãos crucificadas. Queres deixar-me dar à tua vida, à tua história, ao teu quotidiano, o seu sentido pleno e toda a sua medida interior? † António Marto, Bispo de Leiria-Fátima Pág. 6 FESTEJOS DO CARNAVAL EM REBORDOSA Pág. 4 ACRR em acção... Pág. 3 Outras Junta apoia no IRS... Pág. 2 RAC tem novo treinador Pág. 4 Celebração do Dia do Pai Pág. 10 Reflexão sobre os resultados do referendo Pág. 3 Promessas dos escuteiros Pág. 3 Ministro entusiasmado com Rebordosa Pág. 3

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Page 1: FESTEJOS DO CARNAVAL EM REBORDOSAnovoencontro01.planetaclix.pt/arquivo/ne200702.pdfdeixar que a Vida e o Amor de Deus por nós nos transforme e irradie em nós e à nossa volta. É,

ANO XII I Nº141 FEVEREIRO 2007 0,50 EUROS P U B L I C A Ç Ã O M E N S A L

A caminho da alegria da Páscoa

www.novoencontro.web.pt

Rua das Cabaneiras, 17 - 4585-360 Rebordosa - Tels. 224 156 439 / 224 159 304 - Fax 224 159 303Visite-nos!

«Quero celebrar a Páscoa em tua casa» (Mt 26, 18)

Na “Quarta-feira de Cinzas”, a Igreja entrou em Quaresma. Que significa isto? Para muitos, a palavra Quaresma evoca, de imediato, um conjunto de esforços, sacrifícios, privações que nos são pedi-dos para corrigir os nossos desvios, er-ros e pecados e assim agradar a Deus. É um modo de ver a Quaresma a partir de nós para ir a Deus, em vez de partir de Deus para chegar a nós. Ora a Quaresma é, antes de mais, um

tempo privilegiado para nos abrirmos e deixar que a Vida e o Amor de Deus por nós nos transforme e irradie em nós e à nossa volta. É, pois, um convite a voltar-mo-nos para a fonte da Vida, do Amor e da Luz: Cristo no mistério da sua Páscoa de morte e ressurreição. Uma palavra do Evangelho da Paixão segundo S. Ma-teus pode iluminar este sentido da Qua-resma, quando Jesus diz aos discípulos: “Ide à cidade, a casa de um tal, e dizei-lhe: O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo; é em tua casa que quero celebrar a Páscoa” (Mt 26, 18). Esse “tal”, é cada um de nós. Eis pois

o que Jesus nos diz a cada um: “O meu tempo está próximo”: é o tempo da mani-festação do meu amor por ti até ao fim, o tempo em que eu desejo “celebrar a mi-nha Páscoa em tua casa”, contigo, na in-timidade do teu coração, na verdade do teu ser, da tua carne, da tua vida. Pás-coa significa passagem. Deixa-me pas-sar em ti, na tua casa. Deixa-me fazer-te passar da morte à vida, através das tuas fraquezas e dos teus fracassos, dos teus sofrimentos e dos teus medos, ofereci-dos ao meu coração trespassado e en-tregues nas minhas mãos crucificadas. Queres deixar-me dar à tua vida, à tua história, ao teu quotidiano, o seu sentido pleno e toda a sua medida interior?

† António Marto, Bispo de Leiria-Fátima

Pág. 6

FESTEJOS

DO

CARNAVAL

EM

REBORDOSA

Pág. 4

ACRRem acção...

Pág. 3

Outras

Junta apoia no IRS...Pág. 2

RAC tem novo treinadorPág. 4

Celebração do Dia do PaiPág. 10

Reflexão sobre os resultados do referendo

Pág. 3

Promessas dos escuteiros

Pág. 3

Ministro entusiasmadocom Rebordosa

Pág. 3

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INFORMAÇÃO - COMENTÁRIO

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FEVEREIRO 2007

TELE-FOTO 2

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C á l c u l o & A p ó l i c e

IRS NA JUNTA DE FREGUESIAÀ semelhança do que sucedeu com a campanha do IRS do ano ante-

rior, a Junta de Freguesia colabora com a Direcção-Geral de Contribui-ções e Impostos no apoio aos contribuintes no envio das declarações de IRS por transmissão electrónica.

A colaboração prestada pela Junta consubstancia-se na disponibi-lização de um “Posto Público de Internet” e no apoio aos cidadãos que se desloquem à Junta de Freguesia para proceder à entrega por Internet das respectivas declarações Modelo 3 do IRS.

Por forma a melhor apoiar e esclarecer os contribuintes que neces-sitem de ajuda no preenchimento e entrega das declarações por inter-net, as funcionárias da Junta de Freguesia frequentaram uma acção de formação ministrada na Direcção de Finanças do Porto.

JFR

ACÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃOA empresa Águas de Paredes, agora com a nova imagem “Veolia

Água – Águas de Paredes” realizou sessões de esclarecimento em diversas datas e um pouco por todo o lado em Rebordosa a fim de sen-sibilizar a população para os benefícios de estar ligada à rede públi-ca de abastecimento de água e de saneamento, a obrigatoriedade da adesão, os custos, as condições e formas de pagamento, bem como as características das infra-estruturas e as eventuais dificuldades téc-nicas em algumas ligações.

As sessões tiveram lugar na Junta de Freguesia no dia 24 de Janeiro, na Escola de Stª Luzia em 31 de Janeiro e 2 de Fevereiro, na Escola da Quintã no dia 1 de Fevereiro, no dia 7 na Escola da Serrinha e no dia 9 na Escola do Muro.

JFR

GRUPO DE TEATRO Respondendo ao desafio lançado pelo pelouro da Cultura da Câmara

Municipal de Paredes, a Junta de Freguesia abriu inscrições para a formação de um Grupo de Teatro em Rebordosa.

A inscrição das pessoas que gostam de teatro, jovens e adultos, com ou sem experiência das artes cénicas, mas interessados na arte de representar decorreu numa primeira fase até ao dia 25 de Fevereiro. Os novos actores vão ser orientados por um encenador pago pela Câ-mara.

As inscrições continuam em aberto, devendo os interessados inscre-ver-se na Junta de Freguesia.

JFR

TRAVESSA DE NABEIROSNa execução do plano plurianual de investimentos previsto e apro-

vado em Assembleia de Freguesia, a Junta calcetou a Travessa de Nabeiros a cubos de granito no passado mês de Janeiro.

Esta pequena obra com grandes benefícios para todos os que moram naquele local ou o visitam, só foi possível ser feita nesta altura porque os poucos moradores se juntaram e contribuíram com um substancial donativo e a Câmara e a Junta concertaram vontades e tornaram pos-sível mais esta pequena obra em Rebordosa.

JFR

Está a decorrer até ao dia 16 de Março o concurso para escolha de um projecto de concepção, construção e instalação de abrigos de pas-sageiros na Freguesia de Rebordosa.

Os interessados poderão obter o regulamento do concurso na Junta de Freguesia.

O júri anunciará a 19 de Março as três propostas que seguirão para concurso final.

A decisão final será conhecida até 16 de Abril.JFR

NOVOS SÍMBOLOS HERÁLDICOSO processo de legalização dos símbolos heráldicos da Freguesia de

Rebordosa foi recentemente concluído.Os símbolos heráldicos da Junta de Freguesia de Rebordosa encon-

tram-se registados na Direcção-Geral das Autarquias Locais com o nº 11/2007 de 29 de Janeiro.

Na página nº 831 do Diário da República , 2ª Série – Nº 7 – 10 de Ja-neiro de 2007, encontra-se publicado o Edital Nº 38/2007 com a descri-ção do Brasão, bandeira e selo da Junta de Freguesia de Rebordosa.

É intenção da Junta de Freguesia apresentar publicamente os novos símbolos numa data próxima.

JFR

ABRIGOS DE PASSAGEIROS

PERIGO NAS RUASA Rua da Cortinha, quem sobe a Avenida de Stª. Luzia, a cerca de 50

metros tem um muro de suporte preso por uma ariosta.Já não é a primeira vez que

alertamos a quem de direito para um muro preso por uma ariosta logo à entrada para quem sobe a Rua dos Calões.

Ainda na Rua dos Calões, uns cinquenta metros mais acima, existem dois buracos que já foram sinalizados e não arranjados e a sinalização já desapareceu. A água infiltra-se junto ao muro de suporte que já caiu uma vez.

O perigo é iminente. Se nada for feito a tragédia pode estar para breve.

José Barbosa

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INFORMAÇÃO - COMENTÁRIO FEVEREIRO 2007

INAUGURAÇÕES NA ADRSua Excelência o Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social visitou e inau-

gurou o Centro de Acolhimento Temporário, Creche e Centro Comunitário no pas-sado dia 03 de Fevereiro.

O Dr.º José Vieira da Silva chegou à Praça da Comunidade pontualmente para cumprir um programa repleto de inaugurações nas instalações da Associação para o Desenvolvimento. Com palavras de circunstância e incentivo para os diri-gentes e pessoal de trabalho no terreno foi decorrendo a visita permanentemente orientado pelos responsáveis desta notável obra.

A presença do Senhor Mário Rocha em representação do presidente da Câmara Municipal de Paredes, do Senhor Granja da Fonseca presidente da Assembleia Municipal, dos vereadores Eng. Joaquim Neves, Dr.ª Raquel Silva e Dr.º Pedro Mendes foi registada com agrado. Os órgãos autárquicos locais foram represen-tados pelos seus presidentes respectivamente pela Junta Senhor Reinaldo Mon-teiro e pela Assembleia o Senhor Joaquim Leite. Compareceram também vários representantes das forças vivas da terra, notada pelo trabalho que realiza e pelo gosto com que participa foi a presença do pároco Senhor Padre Mário João, o Senhor Comandante da GNR esteve presente fazendo parte da lista de convida-dos amigos da Associação e que fizeram questão em estarem presentes.

Foi por fim servido um almoço no Centro Comunitário em ambiente propicio a aprofundamento de contactos e partilha.

Esperemos outras inaugurações para a nossa terra carente de outras infra-es-truturas para amenizar a passagem terrena desta boa gente de Rebordosa ou de quem delas careça.

JFML

CORTA-MATO INTER-ESCOLAS DO CONCELHO DE PAREDES

Realizou-se no dia 26 de Janeiro, no Parque da Cidade de Paredes, o 4º Corta-Mato Inter-Escolas do concelho de Paredes.

De entre os alunos da E/B 2.3 de Rebordosa que participaram neste prova desportiva destacaram-se a Diana Santos e o Tiago Fernandes ao conquistarem o terceiro lugar no escalão de Juniores.

Para além da competição desportiva a prova valeu pela alegria e pelo convívio entre alunos/atletas e professores/técnicos presentes.

ELEIÇÕES PARA OS CORPOS SOCIAIS DA ACRR

No dia 29 de Dezembro de 2006, tiveram lugar as eleições para os Corpos Sociais da ACRR, na Sede da mesma.

Este acto eleitoral foi dos mais concorridos dos últimos anos, saindo vencedora a Lista B, com os seguintes elementos:

ASSEMBLEIA GERAL PRESIDENTE: Fernando Augusto Ferreira Santos 1º SECRETÁRIO: Abel Pacheco Ribeiro 2º SECRETÁRIO: Fernando Heitor Cardoso da Silva

DIRECÇÃO PRESIDENTE: Rui Jorge Bastos da Silva VICE-PRESIDENTE: António Sebastião Rodrigues SECRETÁRIO: Faustino Manuel Moreira da Silva TESOUREIRO: Serafim Hugo Dias Campos VOGAL: Marco António Santos Marrero

CONSELHO FISCAL PRESIDENTE: Pedro Miguel dos Santos Dias 1º SECRETÁRIO: Carlos Pacheco Ribeiro 2º SECRETÁRIO: Albino Moreira das Neves

Os novos Corpos Sociais tomaram posse no passado dia 11 de Ja-neiro de 2007 e já se encontram a trabalhar no sentido de devolver a esta Colectividade e a toda a Comunidade Rebordosense em geral, a alegria de ter uma vida cultural e recreativa activa, que preencha um vazio, neste momento existente.

Rui Silva TEATRO NA ACRR

A nova direcção da Associação Cultural e Recreativa de Rebordosa, recentemen-te empossada, proporcionou no dia 17 de Fevereiro um espectáculo de teatro nas suas instalações, revivendo tempos passados e fazendo jus ao nome da Associa-ção.

O Grupo de Teatro do Centro Cultural e Recreativo de Rio de Moinhos, convidado para o efeito, levou à cena a peça “Com o Amor não se brinca” da autoria de João da Costa Pio e com encenação de Paulo Ribeiro.

Os espectadores presentes divertiram-se com as “malandrices no reino da marte-lada” e aplaudiram os artistas que prometeram voltar numa próxima oportunidade.

O presidente da direcção da ACRR, Rui Silva, agradeceu a presença de todos, prometeu que tudo faria para proporcionar mais espectáculos e outros eventos cul-turais, lançou o desafio para que os amantes da arte de representar se inscreves-sem na Associação ou na Junta, e terminou dizendo que iriam ser feitas obras de beneficiação das instalações de modo a preparar a grande festa dos 50 anos.

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A NOSSA TERRA FEVEREIRO 2007

CARNAVALEm Rebordosa continua a brincar-se ao Carnaval enquanto noutras

localidades o evento serve como chamariz para a divulgação do nome da terra e para melhorar a economia das suas gentes.

As crianças do jardim infantil e da primária, algumas trajadas a rigor e obedecendo a um tema e outras simplesmente mascaradas, mas sempre acompanhadas pelos pro-fessores e auxiliares, juntaram-se no Pavilhão Gimnodesportivo Ma-nuel Moreira Neto e até desafiaram

a chuva ensaiando um pequeno desfile na Praça da Comunidade. Os pais, familiares e amigos encheram as bancadas do pavilhão e

quase pareciam vibrar mais com o evento do que os seus petizes.Só foi pena que a Junta de Freguesia, organizadora do evento, não

tenha tido mais sorte com o tempo.Vida e muita alegria é do que precisa a nossa Praça da Comunidade

e foi isso que ela teve na tarde do dia 16 de Fevereiro.Também a Associação de Pais da Escola de S. Marcos (ASPEQUIN-

TÃ) e o Agrupamento de Escuteiros se esforçaram por proporcionar mais uma tarde de animação carnavalesca na Praça da Comunidade no dia 20 de Fevereiro. Mas as condições meteorológicas também não permitiram a anima-ção que se esperava com a concentração e desfile de motos, actuação de bombos, grupos de dança, concurso de másca-ras, corrida das al-mieiras e a queima do galheiro.

O RAC TEM NOVO TREINADORO treinador Adriano Teixeira e o preparador físico Ricardo Ventura

estrearam-se à frente do Rebordosa com uma vitória por 2-0 na sua deslocação ao Canedo.

Será este o primeiro de mais uma série de jogos sem derrotas como sucedeu no início do campeonato onde o Rebordosa somou seis jogos sem perder?

Para além da nova equipa técnica, o Rebordosa conta agora com o reforço de Daniel, Paulo Pereira, Major e Paiva.

A crise que se tinha instalado no Rebordosa no final de 2006 parece deste modo estar ultrapassada.

A última vitória do Rebordosa tinha sido em 13 de Dezembro no Vila-novense seguindo-se um empate em casa com o Ataense. Ao jogo com o Tirsense (que foi para esquecer, pois é muito difícil ganhar quando o árbrito assim não o quer) somou-se a derrota por 4-1 na deslocação a Oliveira do Douro.

José Barbosa

TORNEIO DE FUTSAL INTER-BOMBEIROSNo Torneio de Futsal Inter-Bombeiros a equipa dos Bombeiros de Re-

bordosa disputou 4 jogos, tendo conseguido um empate e três vitórias.A equipa começou bem o torneio, tendo averbado uma vitória, um tan-

to inesperada com os Bombeiros de Entre-os-Rios. Depois defrontou a equipa dos Bombeiros de Paço de Sousa, saindo vitoriosa. No terceiro jogo defrontou os Bombeiros da Trofa e com rigor táctico conseguiram mais uma vitória.

Os dois últimos jogos que foram feitos em duas mãos. Primeiro a equi-pa de Rebordosa deslocou-se a Gaia para defrontar a equipa dos Sapa-dores de Gaia, conseguindo um empate a três bolas, mas em casa os Bombeiros de Rebordosa conseguiram passar à fase final do Torneio vencendo por 3-2. Em suma, 4 jogos: 3 Vitórias, 1 Empate, 18 golos marcados e 11 sofirdos e no que diz respeito à disciplina só 2 amarelos.

Não é muito difícil adivinhar-se, o que se passou nas terceiras partes dos jogos, onde a equipa de Rebordosa goleou numa jornada magnífica de convívio, com as equipas adversárias no jogo, mas amigas fora do campo. Lá dentro ninguém gosta de perder, mas passada a emoção do jogo, outros valores se levantam, ficando os forasteiros encantados como foram recebidos. Com a promessa de retribuírem da mesma for-ma, isto é, condignamente.

Falta referir as assistências razoáveis para este torneio, incentivando a jovem equipa, assim como o treinador Amadeu Campos, o Delegado Simão Barbosa e o responsável Américo Barbosa. Não foi por falta de apoio que a equipa não fez melhor, mas nem sempre as coisas sairam como a equipa desejava.

Foi um torneio onde todos se aplicaram, como não podia deixar de ser.Paulo Pinheiro

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INFORMAÇÃO - COMENTÁRIO FEVEREIRO 2007

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Inscritos Votantes Abstenção Brancos NulosSIM NÃO

Votos % Votos %

Aguiar de Sousa 1331 541 59,35% 8 7 208 39,54% 318 60,46%

637 354 44,43% 4 5 121 35,07% 224 64,93%

Baltar 3724 1916 48,55% 31 10 629 33,55% 1246 66,45%

Beire 1727 719 58,37% 1 6 161 22,61% 551 77,39%

Besteiros 1186 554 53,29% 2 5 118 21,57% 429 78,43%

2096 1017 51,48% 8 13 306 30,72% 690 69,28%

6210 2993 51,80% 40 20 1407 47,97% 1526 52,03%

2278 1100 51,71% 18 7 540 50,23% 535 49,77%

Cristelo 1339 662 50,56% 1 2 143 21,70% 516 78,30%

Duas Igrejas 2818 1244 55,86% 7 10 186 15,16% 1041 84,84%

Gandra 4858 2159 55,56% 15 20 667 31,40% 1457 68,60%

852 438 48,59% 1 3 147 33,87% 287 66,13%

Lordelo 8529 2672 68,67% 36 13 893 34,04% 1730 65,96%

Louredo 1195 593 50,38% 4 2 137 23,34% 450 76,66%

Madalena 1294 620 52,09% 10 6 245 40,56% 359 59,44%

1958 842 57,00% 10 7 340 41,21% 485 58,79%

1506 705 53,19% 5 3 393 56,38% 304 43,62%

Rebordosa 7279 3106 57,33% 38 26 1009 33,17% 2033 66,83%Recarei 3716 1764 52,53% 29 14 717 41,66% 1004 58,34%

Sobreira 3268 1443 55,84% 17 8 566 39,92% 852 60,08%

2083 1067 48,78% 9 6 246 23,38% 806 76,62%

1806 844 53,27% 15 9 234 28,54% 586 71,46%

Vila Cova de Carros 607 316 47,94% 2 0 89 28,34% 225 71,66%

Vilela 3692 1776 51,90% 14 15 305 17,46% 1442 82,54%

65989 29445 55,38% 325 217 9807 33,93% 19096 66,07%P. Ferreira (Concelho) 40843 17518 57,11% 198 67 4980 28,86% 12273 71,14%

Penafiel (Concelho) 57177 26001 54,53% 268 208 9441 36,99% 16084 63,01%

Lousada (Concelho) 33679 13375 60,29% 151 73 5169 39,30% 7982 60,70%

Valongo (Concelho) 71403 31821 55,43% 466 259 18029 57,98% 13067 42,02%

Gondomar (Concelho) 133677 59342 55,61% 808 463 36334 62,57% 21737 37,43%

1466536 658397 55,11% 8549 4310 351096 54,39% 294442 45,61%

TOTAL DO PAÍS 8832628 3851613 56,39% 48185 26297 2238053 59,25% 1539078 40,75%

Astromil

Bitarães

Castelões de Cepêda

Cête

Gondalães

Mouriz

Parada de Todeia

Sobrosa

Vandoma

Paredes (Concelho)

Porto (Distrito)

AGRUPAMENTO 1030 REBORDOSA - PROMESSAS 2007No próximo dia 4 de Março vão rea-

lizar-se as Promessas de aspirantes a escuteiro e de noviços que passam de secção.

O que é a promessa?A promessa é a peça fundamental

do Escutismo.Se é importante pre-

parar a celebração e os textos da Promessa, muito mais importante é preparar a Promessa como tal.

Os jovens necessitam confiar em si mesmos e avaliar as suas forças, e, para adquirir um compromisso, a par-tir do qual venham a conhecer-se a si mesmos. Só se compromete quem promete. Quem promete, cumpre.

Caso contrário, não deve prometer.B. P. compreendeu isto muito bem,

por isso dizia: “ O Escutismo é o me-lhor do mundo para fazer que um ra-paz confie em si mesmo e para prepa-ra-lo para a vida” … “O Escutismo não

é só uma diversão, também exige muito de ti.”

Assim, podemos afirmar que a Pro-messa é:

-Um ponto de partida e não uma meta; é um ins-trumento pedagógico para alcançar, pouco a pouco, um novo modo de ser, para percorrer o caminho que leve os nossos passos de construtores de um Homem Novo.

-Um acto pessoal; individualizado, se queremos que tenha autentica realidade. É uma aposta. Implica um risco, um acto de fé e de esperança.

-Um acto comunitário. Os peque-nos grupos, a unidade e a comunida-de ajudam a prepará-la, confrontá-la, realizá-la e revê-la.

-Um acto externo realizado entre testemunha que não tem tanto o pa-pel de fiscalizar mas o de aprender e ajudar a levá-la à prática.

-É algo de concreto, útil e avaliável.A Promessa vive-se no cumprimen-

to da lei. a Promessa é compromisso com a felicidade. A Lei é caminho para a Felicidade. (In “Celebrações do C. N. E.”)

António SantosChefe de Agrupamento

NOTA PASTORALApesar de a maioria dos eleitores

não se ter pronunciado, o resultado favorável ao “Sim” é sinal de uma acentuada mutação cultural no povo português, que temos de enfrentar com realismo, pois indicia o contexto em que a Igreja é chamada a exercer a sua missão.

Congratulamo-nos com a vasta e qualificada mobilização, verificada nas últimas semanas, em volta da de-fesa do carácter inviolável da vida hu-mana e da dignidade da maternidade. É um sinal positivo de esperança.

A Igreja respeita a consciência, o mais digno santuário da liberdade. Não a ameaça, nem atemoriza, mas quer ajudar a esclarecê-la com a ver-dade, pois só assim poderá exprimir a sua dignidade.

Mas há uma resposta urgente a dar ao drama do aborto: criar ou reforçar estruturas de apoio eficaz e amigo às mulheres a braços com uma materni-dade não desejada e que consideram impossível levar até ao seu termo.

No que à Igreja diz respeito, con-tinuaremos a incluir esta acção de acolhimento e ajuda às mães entre as nossas prioridades. Mas para que esta acção seja eficaz, precisa-se da convergência de todos, Estado e so-ciedade civil. Demo-nos as mãos para acabar com o aborto e tornar a lei, que agora se vai fazer, numa lei inútil.

A busca de uma solução, a médio e a longo prazo, tem de passar, tam-bém, por uma política de educação que forme para a liberdade, na res-ponsabilidade, concretizada numa correcta educação da sexualidade.

A luta pela vida, pela dignificação de toda a vida humana, é uma das mais nobres tarefas civilizacionais. Não será o novo contexto legal que nos enfraquecerá no prosseguimento desta luta. A Igreja continuará fiel à sua missão de anúncio do Evangelho da vida em plenitude e de denúncia dos atentados contra a vida.

Conferência Episcopal Portuguesa

Documento na integra em http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia.asp?noticiaid=42930

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SERVIÇOS PÚBLICOS

AS CORES DA SAÚDEVERMELHOS Contêm licopeno que é um composto fitoquímico que se encontra

em alguns vegetais e frutas e ajuda a prevenir doenças cardiovas-culares e alguns tipos de cancro. Exemplos de alimentos vermelhos:MELANCIA, BETERRABA, CEREJAS, MORANGOS, TOMATE E

CEBOLAS VERMELHAS, MAÇÃ VERMELHA, FEIJÃO VERMELHO

AMARELOS-ALARANJADOS Contêm compostos carotenóides que ajudam a manter uma boa

visão, o coração e evitam alguns tipos de cancro. Exemplos de alguns alimentos amarelos alaranjados:CENOURAS, LARANJA, ALPERCE, LARANJAS, MAÇÃS AMA-

RELAS E PÊSSEGOS, ABACAXI, MELOA

VERDES Têm grande quantidade de fibra, cálcio, magnésio que ajudam a

controlar os níveis de colesterol, a fibra e o magnésio são uns exce-lentes reguladores intestinais. Exemplos de alimentos verdes:BRÓCOLOS, COUVE-GALEGA, ESPINAFRES, ALFACE, REPO-

LHO, NABIÇAS, MELÃO, MAÇÃ VERDE, KIWI, ERVILHAS

FRUTAS E VEGETAIS AZUIS-ROxO Os seus elementos químicos parecem ter acção sobre a coagula-

bilidade do sangue, e memória. Exemplos de alimentos azuis – roxo:AMORAS, AMEIXAS, UVAS, BERINGELA, COUVE-ROXA

BRANCO As substâncias brancas de alguns alimentos podem ajudar a con-

trolar os níveis de colesterol. Exemplos de alguns alimentos brancos:BANANA, COUVE-FLOR, COGUMELOS, CEBOLAS, BATATAS,

ALHO, FEIJÃO BRANCO, NOZES

SE CADA UM TEM BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE, TODOS JUN-TOS PODEM ADICIONAR OS SEUS EFEITOS E AJUDAM A ELI-MINAR OS EFEITOS DOS QUE FAZEM MAL.

CORREIO DOS LEITORESGRANDE EMOÇÃO PELO JORNAL DE JANEIROQueria agradecer, em nome de todos em França, que cá chegaram as

gostosas francesinhas que tanto adoramos e comemos “pelo pensamen-to”!!! É um enorme prazer sentirmo-nos mais perto de quem temos gravados

no coração, e saber que lá longe na nossa terra pequenina, chega-nos um grande calor ao abrir as páginas do jornal, com palavras que nos tocam bem fundo e nos alegram.Continuem a dar as noticias da nossa terra natal, que nos magoa de tão

distante, mas tão perto graças a vocês.Beijos ao nosso Nandinho com um fraterno abraço, e ao Miguel Machado

que não se esqueçam das memórias que em todos nós reside das cen-tenárias ruas que todos calcamos em busca do destino...Abraços cheios de saudades e um grande abraço do peito e eterna-

mente.Família Barbosa (Casa Queimada)

Enviado por email em 2007-02-07

FELICITAÇÕESGostaria de felicitar este jornal pelo bom trabalho que tem desenvolvido.A todos que nele trabalham os meus parabéns.Lucinda Duarte

Enviado por email em 2006-11-04

AMIGO(A) LEITOR(A):ESTE ESPAÇO É SEU. ESCREVA-NOS E APRESENTE OS SEUS CO-

MENTÁRIOS E OPINIÕES.TAMBÉM PODE DIVULGAR UMA ACTIVIDADE OU ACONTECIMENTO

DE INTERESSE PARA A COMUNIDADE.CONTACTE-NOS PELO EMAIL: [email protected]

Cuido que ls portugueses nun ándan a aporbeitar essas nuobas cundiçones i neilhes cuntinua i debe de cuntinuar la percipal repun-sablidade. - texto em MirandêsL die 29 de Janeiro de 1999 saliu ne l Diário da República la lei 7/99

para ganhar bigor un més apuis . Habie sido aprovada, por aclama-çon i ounanemidade, pula Assemblé de la República l die 19 de No-bembre de 1998. L Stado an relaçon a la lhéngua i als sous falantes debe cumpermisso an apuiá-la . La sue antegraçon ne l património cultural pertués adonde bendo bien siempre stubo, sous falantes de-bem ousá-la todos los dias.

NÃO SEJAS PESSIMISTA!!Para quê dizer que estás mal, estás doente, dói-te aqui, dói-te acoláAcorda!!!Porque só olhas para a frente?Se olhares para trás verás que há tantas pessoas bem piores do que tu.]Por isso dá graças a Deus, por seres como és.Só assim podemos ter mais incentivo para a vida.Luta!!!

Fernando Leão

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PÁGINA ABERTA FEVEREIRO 2007

O REGRESSO DO FILHO PRÓDIGO À CASA DO PAIDeixei a casa de meu PaiE logo caí de repente,Voltei atrás arrependido,O Pai veio ter comigoE abraçou-me novamente.

Pai, deixei-te só e abandonado,Pequei contra ti e contra o céu,Andei no caminho errado.Trata-me como um criadoE não como um filho teu.

Mas o Pai que me conheciaPor muito tempo me abraçou,E o seu coração eu sentiaQue palpitava de alegriaPor um filho que regressou.

O Pai não teve receioDo meu fato esfarrapadoAo seu lado me senteiE bem vestido alimenteiO meu corpo esfomeado

Pai recebeste nos teus braçosEste filho arrependidoQue bom é sentir num instanteO coração palpitanteNos braços de um Pai amigo!

Aquele que perde a condutaE da casa do Pai se vaiSó depois é que o buscaPorque sabe quanto custaViver fora desse Pai.

Só quem se sabe levantar,Depois que tropeça e cai,Poderá experimentarO sentir de um novo larE o doce abraço de um Pai.

Regressar à casa do PaiDepois de uma vida erranteNão tenteis fazer-me falarPorque é difícil explicarA alegria que se sente.

DIA DOS NAMORADOS

Dia dos namorados É um dia p’ra festejarContinue por muitos anosPara esta data marcar

O amor da minha vidaAo meu coração bateuEntão abri a portaNunca mais desapareceu

O amor que por ti sintoSó tem significado p’ra mimÉs a mulher da minha vidaMeu amor por ti não tem fim

E que assim seja…Durante anos e anosE que sejam duradourosEm caminhos sem desenganos

Tenho dois rebentosFazem parte da minha vidaEntão a Deus agradeçoPor esta dupla tão querida.

Fernando Leão

De novo acolhido no PaiAo som de uma linda festaJulgai no vosso entenderSe alguém mais poderá terAlegria maior que esta!

Este filho poderá ser RebordosaQue sem querer tantas vezes também cai.]Arrependidos nos queiramos levantar]O Pai quer-nos abraçarVamos ao encontro do Pai

Imbuídos de santa alegriaPelo abraço que o Pai já nos deuVamos todos cantar-lhe um diaA mais doce melodiaEternamente lá no céu

Amém

Idalina Rosa

JOAQUIM ESPANHOL

Joaquim da Silva Leal (Espanhol) nascido na Lage a 17/09/1917.

Aos 21 anos casou com Aurora Loureiro dos Santos (já falecida em 23/10/2004), deste casamento nasceram 11 filhos: Carlos Alber-to, Elisa Nazaré, Brígida, Joaquim (já falecido), Rosa, António Joa-quim, Alcino, Fernanda, Zeferino, José e Aurora.

No tempo da escola, a sua pro-fessora D. Maria Santos punha-o a trabalhar no jardim, porque não gostava da escola e preferia traba-lhar. Quando deixou a escola, co-meçou a trabalhar nos campos do

Sr. Joaquim Moreira dos Santos.Comprou uma casa velha, mes-

mo muito velha, que era da sua avó materna, reconstruiu-a como pôde. Fez quatro quartos, porque a sua ideia era criar muitos filhos e a sua vontade foi cumprida.

Nessa casa um forno que foi mudado cinco vezes e actual-mente está no sítio que estava da primeira vez.

Nesse tempo também chegou a matar muitos porcos, compunha guarda chuvas, penicos de caco, pratos de barro e travessas (como a vida era difícil as pessoas recu-peravam os utensílios), esse tra-balho fazia-o sem levar dinheiro algum. Ele compunha essas coi-sas desde os seus 10 anos, por isso lhe chamam o Espanhol, pela sua habilidade. A sua profissão na realidade era marceneiro. Por

paixão fazia carpintaria só para ajudar os amigos na construção das suas casas.

Tinha uma fábrica onde fazia mesas de reclame.

Comprou uma burra e uma car-roça para transportar móveis. Mas deu para o torto, a burra só tinha avarias, até que caiu dela e magoou-se. Por fim vendeu-a por metade do preço.

Os filhos aprenderam a arte de marcenaria com o pai. Passados muitos anos resolveu entregar o negócio aos filhos dizendo-lhes que assim teria mais descanso.

Em 1960 montou uma tasca por baixo da sua residência onde se comiam iscas de bacalhau, sardi-nhas fritas, fígado com cebolada e fazia diárias para algumas pesso-as que trabalhavam nas fábricas.

Um dia estava assanhado, dizia

ele que ia fechar a tasca e estava decidido, mas apareceu um amigo fiscal da Câmara de Paredes que lhe deu a volta, dizendo-lhe que podia dali arranjar a sua reforma, e continuou até à altura que pôde trabalhar. E hoje recebe a reforma por ter exercido essa actividade.

Foi um grande impulsionador da Serragem da Velha. Aos 16 anos, tocava latas, com funis e barrrele-tes e serrava todas as raparigas do lugar de Guimbra.

No ano passado, por esta altura esteve muito mal no hospital, mas com a graça de Deus recuperou muito bem e ainda hoje se sente como um pilrete. Como vai sem-pre no cortejo fúnebre da Serra-gem da Velha, espera ir muitos mais anos.

A Serragem da Velha faz-me vi-ver - diz ele.

Fernando Leão

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FEVEREIRO 2007

ESCRITOR

PAULO PORTAS HISTÓRIA

JOSÉ SARAMAGO

É filho do arquitecto Nuno Portas e da jornalista e escritora Helena de Sacadura Cabral. É irmão da conhe-cida jornalista Catarina Portas e do alto dirigente do partido do Bloco de Esquerda, Miguel Portas. Licenciou-se em Direito pela Uni-

versidade Católica de Lisboa. Foi director do Semanário “ o Inde-

pendente”, cargo que abandonou em 1995 para se candidatar a deputado do CDS/PP por Aveiro. Enquanto di-rector deste semanário não poupou duras críticas ao governo de então, que tinha como Primeiro Ministro Aníbal Cavaco Silva.Sendo o seu partido de eleição o

CDS/PP a sua actividade política girou e gira à volta dos seguintes cargos: deputado ao Parlamento Europeu, em 1999; membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social; deputado na Assembleia da República; Presidente do Grupo Par-lamentar do CDS/PP e Presidente do CDS/PP.Com Paulo Portas o CDS/PP muda

a sua orientação política em relação aos presidentes do partido prece-dentes. E, assim o CDS/PP passou a perfilhar um programa democrata-cristão, liberal e conservador (inspi-ração britânica).Entre Abril e Julho do ano de 2002

exerceu as funções governamentais de Ministro de Estado e Ministro da

Defesa Nacional do XV Governo Constitucional. Enquanto exercia essas funções

governamentais surgiram conjec-turas que, partindo do princípio, o implicavam no tão conhecido escân-dalo da Universidade Moderna. Con-tudo, foi provado que nenhuma das suspeitas lhe era atribuível. De Março a Julho de 2005 foi Minis-

tro de Estado e Ministro da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar do XVI Governo Constitucional. Após as eleições de 2005 pediu a

demissão do seu partido, por não ter conseguido atingir os objectivos a que se propôs durante a campanha eleitoral.

José de Sousa Saramago nasceu a 16 de Novembro de 1922 na Azinha-ga, no Ribatejo (embora em registo oficial seja no dia 18).

É casado com Pilar del Rio, com a qual vive em Lanzarote, nas Ilhas Canárias.

Com três anos de idade foi viver para Lisboa, com seus pais. Fez os estudos liceal e técnico mas por mo-tivos económicos não os continuou.

Exerceu diversas profissões: ser-ralheiro mecânico, desenhador, fun-cionário da providência social e da saúde, comentador político, editor, tradutor e jornalista. Também traba-lhou numa editora onde desempe-nhou as funções de direcção literária e de produção. Foi crítico literário na conhecida Revista “Seara Nova”.

Entre 1972 e 1973 foi membro da redacção do jornal “Diário de Lisboa” e, em 1975 assumiu o cargo de di-rector-adjunto do Diário de Notícias.

É membro do Partido Comunista Português.

Fez parte da primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escrito-res. Contudo é de referir que a partir de 1976 começou a viver em exclusi-vo da sua produção literária.

O estilo e o género literário de José Saramago conferem-lhe a di-ferença entre muitos escritores. A forma como utiliza as palavras e a pontuação não muito convencional concedem-lhe a atenção de muitos críticos que o apreciam como único na literatura contemporânea, um ver-dadeiro “sabedor”.

Da sua vasta obra - poesia, cróni-cas, viagens, teatro, contos e roman-ces - destacam-se algumas bastante conhecidas entre nós: Memorial do Convento, 1982; O Ano da Morte de Ricardo Reis, 1984; A Jangada de Pedra, 1986; O Evangelho Segundo Jesus Cristo, 1991; As Intermitências da Morte, 2005.

As suas obras estão publicadas em diversos países.

O compositor italiano Azio Corghi adaptou para ópera duas das suas obras: o romance “O Memorial do Convento” (ópera “Blimunda”) e a peça de teatro “In Nomine Dei” (ópe-ra “Divara”).

A sua pessoa tem sido acompanha-da ao longo destes anos de diversas

polémicas não só de livros que es-creveu (como exemplo, O Evangelho Segundo Jesus Cristo) mas, assim como também, de opiniões pessoais que geralmente “incendeiam “ dis-cussões e críticas ( como exemplo, o conflito Israel/Palestina).

Foi distinguido por algumas das suas obras: Prémio da Associação de Críticos Portugueses, pela peça de teatro A Noite, 1979; Prémio Cidade de Lisboa pelo romance Levantado do Chão, 1980; Prémio PEN Clube Português e Prémio Literário Municí-pio de Lisboa pelo romance Memo-rial do Convento, 1982; Prémio PEN Clube Português - 1984, Prémio da Crítica (Associação Portuguesas de Críticos) - 1984 e Prémio Dom Dinis - 1986, pelo romance O Ano da Mor-te de Ricardo Reis; Grande Prémio de Romance e Novela da Associa-ção Portuguesas de Escritores pelo romance Evangelho Segundo Jesus Cristo, 1992; Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Es-critores, 1993; Prémio Consagração Sociedade Portuguesa de Autores, 1995; Prémio Camões, 1995. Em Itália foi distinguido com os Prémios: Grinzane-Cavour (pelo romance O Ano da Morte de Ricardo Reis) em 1987; Internacional Ennio Flaiano (pelo romance Levantado do Chão), em 1992; Prémio Internacional Li-terário Mondello (conjunto da obra) em 1992; Prémio Literário Brancatti

(conjunto da obra) em 1992. A Ingla-terra atribuiu-lhe o Prémio do jornal The Independent (pelo romance O Ano da Morte de Ricardo Reis) em 1993.

Em 1998 foi laureado com o Prémio Nobel da Literatura.

É Doutor “Honoris Causa” pela Uni-versidade de Turim (1991), pela Uni-versidade de Sevilha (1991) e pela Universidade de Manchester – Ingla-terra (1994).

Foram-lhe atribuídas as seguintes condecorações: Comendador da Or-dem Militar de Santiago de Espada (Portugal, 1985) e Cavaleiro da Or-dem das Artes e das Letras France-sas (França, 1991).

No dia 13 de Fevereiro do corrente ano foi nomeado “Filho Predilecto de Andaluzia”, alta homenagem conce-dida pelo governo da região autóno-ma espanhola Andaluzia e que será entregue em cerimónia a realizar.

Deste escritor, pode ler-se um peque-no excerto de A Jangada de Pedra:

“Dificílimo acto é o de escrever, res-ponsabilidade das maiores.(...)

Basta pensar no extenuante traba-lho que será dispor por ordem tem-poral os acontecimentos, primeiro este, depois aquele, ou, se tal mais convém às necessidades do efeito, o sucesso de hoje posto antes do epi-sódio de ontem, e outras não menos arriscadas acrobacias(...)”

Paulo Sacadura Cabral Portas nas-ceu em Lisboa a 12 Setembro 1962.

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FEVEREIRO 2007

CONTOS E LENDASO CATIVO DE BELMONTE

(continuação do número anterior)Assim, quando à noitinha Manuel

arranjava a palha do seu leito, so-nhava com a sua terra de verdes campos. Um cardo de saudade espetava-se-lhe algures no corpo, enquanto o seu coração cantava hinos absurdos de esperança e certeza. E rezava, rezava aquelas orações que são monólogos e para as quais ninguém precisa de ninguém para ouvir. De manhã não lhe interessava

que trabalho lhe dariam. Todos eram iguais e bons e pesados. Todos eram um cântico de ale-gria, porque apesar, de tudo eram manhã e outro dia, um dia mais próximo do seu dia. Enquanto lhe crescia a esperan-

ça, desesperançava-se o guardião, porque a única coisa que um guar-dião nunca entende é a absurda esperança do seu cativo. - Que murmuras tu, cristão?- O segredo da minha alma.- Dá-me essa mágica que sou

teu senhor!- Não é mágica, senhor do meu

corpo.

- Que é então?- Esperança, apenas!Não resistiu o mouro à gargalha-

da, porque o que é simplesmente inexplicável dá sempre vontade de rir. E para que um dia pudesse explicar como levara o seu cativo à desesperança, man-dou que lhe dessem trabalhos ainda mais duros. À noite, para se proteger a si mesmo da esperança do seu escravo, ordenou que o encerrassem numa arca. Descansou então, porque agora tinha a certeza de que a espe-rança jamais voltaria a visitar Manuel, já que à noite não tinha por onde entrar e de dia não ca-bia nos interstícios das suas tarefas. Uma noite, numa vés-

pera de Páscoa, dormia Manuel fechado a sete chaves dentro da sua arca, ouviu uma voz suave que o chamava: - Acorda, Manuel...

- Quem é, quem me chama!?- Sou eu, a Senhora da Espe-

rança. Tanto me chamaste que tive de vir.- Que me queres?- Levar-te para Belmonte. Hoje é

dia de partir...Era Sábado de Aleluia em Bel-

monte. Para os cristãos, era véspera do dia da Esperança e,

contudo, ninguém esperava Ma-nuel, porque quem deveria chegar era Emanuel. Um silvo cortou os

ares e inesperadamente come-çou a cair do firmamento a arca das sete chaves que encerrava o espanto. Alarvemente, a multidão escancarou o seu pasmo para ao ar e afastou-se receosa daquele fenómeno sem precedentes. Foi naquela clareira de idiotia

que caiu a arca onde viajava a esperança. Quando lá dentro

surgiu sorridente Manuel, tocaram os sinos das igre-jas a mesma alegria do caminheiro que retornava aos braços da sua terra. Longamente contou Ma-

nuel a história da sua ca-minhada por terras estra-nhas e estrangeiras. Não esqueceu nada, nem o pormenor da companheira inseparável da sua penosa jornada, a sua Senhora da Esperança.E porque a maior parte

dos homens ergue tem-plos e altares aos sonhos dos outros, foi decidido perpetuar as lembranças de Manuel e construir a

Capelinha de Nossa Senhora da Esperança.

(In Lendas Portuguesas, 1988)

PALAVRAS QUE FICAM!“Se me disseres que me amas, acreditarei.Mas se me escreveres que me amas,Acreditarei ainda mais.

Se me falares da tua saudade, entenderei,Mas se escreveres sobre ela,Eu a sentirei junto contigo.

Se a tristeza vier a te consumir e me contares,Eu saberei, mas se a descreveres no papel,O seu peso será menor”

e assim são as palavras escritas:possuem um magnetismo especial, libertam,acalantam, invocam emoções.

Elas possuem a capacidade De em poucos minutos cruzar mares,Saltar montanhas, atravessar desertos intocáveis.

Muitas vezes, infelizmente, perde-se o Autor,Mas a mensagem sobrevive ao tempo,Atravessando séculos e gerações.

Elas marcam um momento que será Eternamente revivido por todos aqueles que a lerem.

Viva o amor com palavras faladas e escritas,Mate saudades, peça perdão,Aproxime-se, recupere o tempo perdido, fale .

Insinue-se, alegre alguém,Ofereça um simples “bom dia”,Faça um carinho especial.

Use a palavra a todo instante, de todas as maneiras.A sua força não tem medida.

Lembre-se sempre do poder das palavras.Quem escreve constrói um castelo,E quem lê passa a habitá-lo.

Autor mais ou menos desconhecido

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PÁGINA JOVEM

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FEVEREIRO 2007

S. JOÃO DE BRITO PATRONO DOS PIONEIROSNo passado 4 de Fevereiro, o grupo de pioneiros 104 do agrupamen-

to dos escuteiros de Rebordosa celebrou o S. João de Brito, o seu patrono. Um Santo que pela sua juventude se aventurou em terras da Índia como missionário, levando com muito sacrifício a religião católica e fé em Deus.

Para celebrarmos este acontecimento, o grupo de pioneiros preparou um raid nocturno de orientação por carta topográfica com a ajuda de uma bússola. Fizemos a concentração na sede pelas 21h00 após um tempo de acolhimento, começamos a aprendizagem da leitura de uma carta topográfica com as coordenadas. Pelas 23h00 começamos o dito raid nocturno sendo nos dada a coordenada 29TNF52643040. Fomos seguindo a orientação dada pela carta e pela bússola e fomos ter à Betânia onde se celebrava Vigília de Oração pela vida, dando o nosso contributo. De coordenada em coordenada íamos andando pela noite fria, até que pelas 05h30, depois de termos tomado um cevada quen-te com bolachas, encontrávamo-nos no cruzeiro de Lordelo junto ao Ecocentro. Neste local, descansamos um pouco, vimos nascer o dia e o sol que era um dos nossos objectivos. Seguidamente, dirigimo-nos para a nossa sede, depois de alguns enganos pelo caminho percorre-mos alguns 25 kms cheio de força e ânimo, visto o nosso uniforme e fomos a missa das 11h00, louvando o nosso Deus e o nosso patrono S. João de Brito terminando a nossa actividade.

S. JOSÉ E A SUA HISTÓRIAS. José pertencia à tribo de Judá, e, era da estirpe real de David e seu

descendente em linha recta. Se não se tivesse perdido a realeza Da-vídica quando foi do exílio da Babilónia, quem se sentaria no trono de Israel e empunharia o cetro real seria ele. S. José era um homem cheio de talento, candura, religiosidade e modéstia, o que não agradava nem aos seus pais ambiciosos, nem a seus irmãos impetuosos. Tendo S. José escolhido o ofício de carpinteiro, deixou a casa paterna e orando por costume num recinto escondido, foi ali avisado em certa altura por um anjo para ir a Jerusalém a fim de desposar-se com a sua parente a Virgem Maria. S. José foi pai adoptivo de Jesus, e por isso se tornou o chefe de família sagrada.

Os primitivos padres da igreja falam, aqui e além, de S. José, mas só a partir do século XII que as grandes ordens religiosas procuram, à porfia, rivalizar no exaltamento do culto ao grande Patriarca. S Bernar-dino de Sena num sermão que ficou celebre diz: «S. José com excep-ção de Maria Santíssima, excede todos os Santos em graça, virtude e glória…», para além disso recebeu o nome, de «pai do Salvador». Só no séc. XV, a festa de S. José foi inscrita no Missal Romano para a Igreja Universal, por Xisto IV. Outra festa em honra do patrocínio de S. José, própria da Ordem do Carmo desde 1680, foi estendida por Pio IX a toda a Igreja e, em 8 de Dezembro de 1870, o mesmo Papa proclamou S. José Padroeiro da Igreja Universal, instituindo uma festa com Missa e Ofício próprios, para comemorar o acontecimento, festa que prevalece até hoje e que é celebrada a 19 de Março.

19 de Março – Dia do Pai Os escuteiros de Rebordosa na sua formação escolheram para pa-

trono do seu agrupamento S. José. Como tal está a preparar através da 3ª secção a sua comemoração, a missa nesse dia pelas 21h00 na Igreja Nova em sua honra. Convida-se a população Rebordosense, em particular, os pais, para comparecerem a esta missa, para homenage-ar Nosso Pai.

“SOCORRESCUT”No passado dia 14 de Janeiro, pelas 9h30, na nossa sede (junto à

Igreja Velha), o grupo explorador realizou uma actividade denominado “SOCORRESCUT”, ou seja, uma actividade de socorrismo.

Nesta contamos, para além dos exploradores, com três bombeiros, o bombeiro Mário Santos, o bombeiro/enfermeiro Filipe Santos e o bom-beiro/enfermeiro Paulo Ferreira, que nos explicaram muitas coisas.

Uma delas foi como agir com vítimas em acidente enquanto os bom-beiros/INEM não chega. Fazer macas, imobilizar uma perna ou braço facturado, como fazer com queimaduras e viram a nossa mala de1pri-meiros socorros.

O mais divertido de tudo foi quando entramos na sua ambulância, deslumbramo-nos com aquele material todo, tratavasse duma ambu-lância pré-hospitalar.

No fim deixaram-nos fazer perguntas, ao que prontamente respon-deram.

Daqui quero deixar um enorme agradecimento aos bombeiros, espe-cialmente aos presentes pela sua disponibilidade de nos mostrarem os primeiros socorros, e ainda um agradecimento especial aos escuteiros presentes e a quem organizou esta actividade (Ana Leal e Fernando Leal).

Bruno Leal

O que o filho pensa do paiAos 7 anosO pai é um sábio, sabe tudo.Aos 14 anosParece-me que o pai se enga-na em algumas coisas que diz.Aos 18 anosO pai anda um pouco atrasa-do, está fora de moda.Aos 24 anosO” velhote”não sabe nada, não há dúvida, está caquético .Aos 30 anos Com a minha experiência, o

meu pai, na sua idade, podia estar milionário.Aos 40 anos Não sei se vá consultar o “ve-lhote” neste assunto,talvez me possa aconselhar.Aos 50 anos

Quem me dera ainda poder pedir a opinião ao meu pai…

A verdade é que tinha umas ideias e clarividência notáveis.

Era um sábio! Que pena só o ter compreendido tarde.

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INFORMAÇÕES PAROQuIAIS

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PROPRIETÁRIO E EDITOR: Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de S. Miguel de RebordosaFUNDADOR: Pe. Álvaro Mancilha • DIRECTOR: Pároco de Rebordosa • CHEFE DE REDACÇÃO: Laura Carolina MonteiroREDACÇÃO: António Joaquim, Fernando Leão, Isabel Barbosa, Joaquim Leite, José Barbosa, Manuel Amândio Leal, Paulo Pinheiro e Teresa Pinto.SEDE DE REDACÇÃO: Av. Dr. António Rangel, 129 - Apartado 103 - 4589-907 REBORDOSA - [email protected] COMPOSIÇÃO: Equipa de Redacção • TIRAGEM: 700 ExemplaresIMPRESSÃO: Gráfica de Paredes, Lda. - Praça Capitão Torres Meireles, 34 - 4580-873 PAREDES •Tel. 255 782 256 • Fax 255 781 757ASSINATURA: Simples: 5,00 Euros - anual • Benfeitor: 10,00 Euros - anual • Exemplar: 0,50 Euros • M.J. - S.G. - N.R.O.C.S. 119763

FICHA TÉCNICA

FEVEREIRO 2007

Agenda Pastoral de Fevereiro

À sombra da Cruz

Baptismos

Bodas matrimoniais

No dia 10 de Janeiro, Maria Rosa Coelho Moreira da Silva, de 79 anos, faleceu e foi sepultada no Cemitério de Rebordosa, Paredes, com acompanhamento da Confraria das Almas.

No dia 29 de Janeiro, José da Silva Machado, de 72 anos, faleceu e foi sepultado no Cemitério de Rebordosa, Paredes, com acompanhamento da Confraria das Almas.

No dia 30 de Janeiro, Venâncio Oliveira Soares, de 74 anos, faleceu e foi sepultado no Cemitério de Rebordosa, Paredes, com acompanhamento da Confraria das Almas.

No dia 16 de Janeiro, Daniel Moreira da Rocha, de 70 anos, faleceu e foi sepultado no Cemitério de Rebordosa, Paredes, com acompanhamento da Confraria das Almas.

Foram baptizados no dia 21 de Janeiro:– Mariana Nunes Rocha (Av. Central da Portela), filha de Fernando Jorge Moreira da Rocha e de Rosália Maria Pedrosa Nunes;– Luana Pinto Cruz (Av. Bombeiros Voluntários), filha de Luís Fernando Leal da Cruz e de Fátima Susana Pinto Ferreira Cruz;– Francisco Santos e Sousa (Urbanização de São Tiago), filha de Joaquim Paulo Ferreira de Sousa e de Magda Filipa Almeida Santos;– Leonardo Ferreira Santos (Trav. de São Martinho), filho de Vergílio Martins dos Santos e de Carla Adelina Pinto Ferreira;– Paulo Baião Gouveia (Av. Dr. Francisco Sá Carneiro), filho de Paulo Joa-quim Alves Gouveia e de Lígia Raquel Machado Baião.

01 Plenário do Conselho Pastoral (21h15)03 Oração de Laudes (9h00) Vigília de oração (21h00)04 Domingo II da Quaresma 13º Aniversário dos Escuteiros e Promessas (11h00)06 Celebração penitêncial - Beire (21h00) Reunião da Conferência Vicentina (21h00) Reunião do Jornal (21h30)07 Reunião do Secretariado da Catequese Infância (21h30)08 Celebração penitêncial - Madalena (21h30)10 Oração de Laudes (9h00) Eucaristia com Adolescentes (19h00) Reunião de Pais 1ª Comunhão (20h15)11 Domingo III da Quaresma 26º Aniversário da Tuna Ofertório para a Caritas12 Celebração penitêncial - Rebordosa (21h00)13 Celebração penitêncial - Bitarães (21h00) 14 Celebração penitêncial - Sobrosa (21h00) Reunião do Conselho Económico (21h15)15 Eucaristia com Idosos - Casa do Cabo (15h00) Celebração penitêncial - Louredo (21h00)17 Oração de Laudes (9h00)18 Domingo IV da Quaresma 19 Eucaristia em honra de S. José, dia do Pai (21h00)20 Reunião do Jornal (21h30) Celebração penitêncial - Castelões de Cepeda (21h30)21 Celebração penitêncial - Lordelo (21h00)22 Celebração penitêncial - Besteiros (21h00) Encontro de Cursistas (21h00)23 Cenáculo Paroquial (21h00)24 Oração de Laudes (9h00) Eucaristia com Adolescentes (19h00) Reunião de Leitores (20h15)25 Domingo V da Quaresma 26 Celebração penitêncial - Vilela (21h00) 27 Celebração penitêncial - Duas Igrejas (21h30) 28 Celebração penitêncial - Gondalães (21h00)29 Celebração penitêncial - Cristelo (21h00)31 Oração de Laudes (9h00) Eucaristia com Adolescentes (19h00)

Casaram no mês de Março, há 25 anos (1982): – Valentim Eduardo Macedo da Costa (Coculudo) e Carolina Maria dos San-tos Moreira (Vales), em 06/03; – Joaquim Luís da Silva (Gandra) e Maria José dos Santos Nunes (Aboim), em 13/03; – José Luís da Silva Leal (São Mar-tinho) e Albina Silva Moreira de Sousa (Ermesinde), em 20/03; – Fernando Ferreira da Rocha (Mastro) e Maria José Dias Barbosa (Mastro), em 20/03; – António Augusto da Silva Moreira (Beire) e Teresa Ferreira Leal (Santa Lu-zia), em 27/03.Casaram no mês de Março, há 50 anos (1957):– Raimundo Coelho da Silva (Costumeiro) e Madalena da Silva Moreira (Vilar), em 02/03; – Gabino Moreira (Vandoma) e Lucinda Dias de Almeida (Cavada), em 07/03; – Manuel Joaquim Ribeiro Fernandes (Fijô) e Maria de Jesus Moreira da Silva (Quintã), em 30/03; – Abel Moreira Machado (Lordelo) e Hermínia Ferreira de Almeida (Capelo), em 30/03.

Oração dos movimentosO Movimento Sacerdotal Mariano reúne em dez Cenáculos Familiares: Domingo: Capela de S. Tiago - 14h30 Segunda: Igreja Nova - 21h00 Terça: Casa do Cabo - 15h00 Igreja Velha - 21h00 Feiteira - 21h00 Capela de S. Marcos - 21h00 Rua da Candeeira, 15 - 21h00 Quarta: Padrão - 21h00 Quinta: Casa do Cabo - 15h00 Nabeiros - 21h00 Sexta: Capela de Santa Luzia - 21h00O Renovamento Carismático reúne semanalmente à quinta pelas 21h00, na Igreja Nova.

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se a nós até ao ponto de sofrer como próprias as consequências dos nossos delitos?

«Aquele que trespassaram» Queridos irmãos e irmãs, olhe-

mos para Cristo trespassado na Cruz! É Ele a revelação mais per-turbadora do amor de Deus, um amor em que eros e agape, longe de se contraporem, se iluminam reciprocamente. Na Cruz é o pró-prio Deus que mendiga o amor da sua criatura: Ele tem sede do amor de cada um de nós.

O apóstolo Tomé reconheceu Jesus como «Senhor e Deus» quando colocou o dedo na ferida do seu lado. Não surpreende que, entre os santos, muitos tenham encontrado no Coração de Jesus a expressão mais comovedora deste mistério de amor. Poder-se-ia até dizer que a revelação do eros de Deus ao homem é, na realidade, a expressão suprema do seu agape. Na verdade, só o amor no qual se unem o dom gra-tuito de si e o desejo apaixonado de reciprocidade infunde um en-levo que torna leves os sacrifícios mais pesados. Jesus disse: «E Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a Mim» (Jo 12, 32).

A resposta que o Senhor deseja ardentemente de nós é antes de tudo que acolhamos o seu amor e nos deixemos atrair por Ele. Mas aceitar o seu amor não é suficien-te. É preciso corresponder a este amor e comprometer-se depois a transmiti-lo aos outros: Cristo «atrai-me para si» para se unir comigo, para que eu aprenda a amar os irmãos com o seu mes-mo amor.

Sangue e água

«Hão-de olhar para Aquele que trespassaram». Olhemos com confiança para o lado trespas-sado de Jesus, do qual brotam «sangue e água» (Jo 19, 34)! Os Padres da Igreja consideraram estes elementos como símbolos dos sacramentos do Baptismo e da Eucaristia.

RElIGIÃO E VIDA

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FEVEREIRO 2007

MENSAGEM DE SUA SANTIDADE O PAPA BENTO xVI PARA A QUARESMA DE 2007«Hão-de olhar para Aquele que trespassaram» (Jo 19, 37)

Queridos irmãos e irmãs!

«Hão-de olhar para Aquele que trespassaram» (Jo 19, 37). Este é o tema bíblico que guia este ano a nossa reflexão quaresmal. A Quaresma é tempo propício para aprender a deter-se com Maria e João, o discípulo predilecto, ao lado d’Aquele que, na Cruz, cum-pre pela humanidade inteira o sa-crifício da sua vida (cf. Jo 19, 25). Portanto, dirijamos o nosso olhar com participação mais viva, neste tempo de penitência e de oração, para Cristo crucificado que, mor-rendo no Calvário, nos revelou plenamente o amor de Deus. De-tive-me sobre o tema do amor, na Encíclica “Deus caritas est”, pon-do em realce as suas duas formas fundamentais: o ágape e o eros.

O amor de Deus: ágape e eros

A palavra “ágape”, muitas vezes presente no Novo Testamento, indica o amor oblativo, de quem procura exclusivamente o bem do próximo; a palavra “eros” denota, ao contrário, o amor de quem de-seja possuir o que lhe falta e an-seia pela união com o amado.

O amor com o qual Deus nos circunda é sem dúvida ágape. De facto, pode o homem dar a Deus algo de bom que Ele já não possua? Tudo o que a criatura humana é e possui é dom divino: é portanto a criatura que tem ne-cessidade de Deus em tudo.

Mas o amor de Deus é também “eros”. No Antigo Testamento o Criador do universo mostra para com o povo que escolheu uma predilecção que transcende qual-quer motivação humana. O profe-ta Oseias expressa esta paixão divina com imagens audazes, como a do amor de um homem por uma mulher adúltera (cf. 3, 1-3); Ezequiel, por seu lado, falando do relacionamento de Deus com o povo de Israel, não receia uti-

lizar uma linguagem fervorosa e apaixonada (cf. 16, 1-22).

Estes textos bíblicos indicam que o “eros” faz parte do próprio coração de Deus: o Omnipotente aguarda o «sim» das suas criatu-ras, como um jovem esposo es-pera o «sim» da sua esposa. In-felizmente desde as suas origens a humanidade, seduzida pelas mentiras do Maligno, fechou-se ao amor de Deus, na ilusão de uma impossível auto-suficiência (cf. Gn 3, 1-7). Fechando-se em si mesmo, Adão afastou-se daque-la fonte de vida que é o próprio Deus, e tornou-se o primeiro da-queles «que, pelo temor da mor-te, estavam toda a vida sujeitos à escravidão» (Hb 2, 15). Deus, contudo, não se deu por vencido, aliás o «não» do homem foi como que o estímulo decisivo que o le-vou a manifestar o seu amor em toda a sua força redentora.

A Cruz revela a plenitude do amor de Deus

É no mistério da Cruz que se revela plenamente o poder in-contível da misericórdia do Pai celeste. Para reconquistar o amor da sua criatura, Ele aceitou pagar um preço elevadíssimo: o sangue do seu Filho Unigénito. A morte, que para o primeiro Adão era si-nal extremo de solidão e de inca-pacidade, transformou-se assim no acto supremo de amor e de liberdade do novo Adão. Pode-se então afirmar, com São Máximo, o Confessor, que Cristo «morreu, se assim se pode dizer, divina-mente, porque morreu livremen-te» (Ambigua, 91, 1956). Na Cruz manifesta-se o “eros” de Deus por nós. “Eros” é de facto – como se expressa o Pseudo Dionísio – aquela «força que não permite que o amante permaneça em si mesmo, mas o estimula a unir-se ao amado» (De divinis nominibus, IV, 13: PG 3, 712). Qual «eros mais insensato» (N. Cabasilas, Vita in Cristo, 648) do que aquele que levou o Filho de Deus a unir-

Com a água do Baptismo, gra-ças à acção do Espírito Santo, abre-se para nós a intimidade do amor trinitário. No caminho qua-resmal, recordando o nosso Bap-tismo, somos exortados a sair de nós próprios e a abrir-nos, num abandono confiante, ao abraço misericordioso do Pai (cf. São João Crisóstomo, Catechesi, 3, 14 ss.).

O sangue, símbolo do amor do Bom Pastor, flui em nós espe-cialmente no mistério eucarísti-co: «A Eucaristia atrai-nos para o acto oblativo de Jesus... somos envolvidos na dinâmica da sua doação» (Enc. Deus caritas est, 13). Vivamos então a Quaresma como um tempo «eucarístico», no qual, acolhendo o amor de Jesus, aprendemos a difundi-lo à nossa volta com todos os gestos e pa-lavras.

Contemplar «Aquele que tres-passaram» estimular-nos-á desta forma a abrir o coração aos outros reconhecendo as feridas provoca-das à dignidade do ser humano; impulsionar-nos-á, sobretudo, a combater qualquer forma de des-prezo da vida e de exploração da pessoa e a aliviar os dramas da solidão e do abandono de tantas pessoas.

A Quaresma seja para cada cris-tão uma experiência renovada do amor de Deus que nos foi dado em Cristo, amor que todos os dias devemos, por nossa vez, «dar no-vamente» ao próximo, sobretudo a quem mais sofre e é necessi-tado. Só assim poderemos par-ticipar plenamente da alegria da Páscoa.

Maria, a Mãe do Belo Amor, nos guie neste itinerário quaresmal, caminho de conversão autêntica ao amor de Cristo. Desejo a vós, queridos irmãos e irmãs, um ca-minho quaresmal proveitoso, en-quanto com afecto envio a todos uma especial Bênção Apostólica.

Vaticano, 21 de Novembro de 2006.

Papa Bento XVI