tuna de rebordosa festejou bodas de pratanovoencontro2.planetaclix.pt/arquivo/ne200603.pdfpresentes...

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CATARINA MORGADO VENCEDORA ANO XII Nº131 Março 2006 0.50 EUROS PUBLICAÇÃO MENSAL www .novoencontro.web.pt EDITORIAL A Redacção Quando plantamos uma semen- te fazemo-lo com um propósito, esse propósito é o do nascimento de uma vida. Todos nós plantamos sementes nos jardins floridos das nossas vidas. Alguns conseguem colher os frutos, outros não podem dizer o mesmo. Certo é que há sempre um resultado, um produto, uma obra nascido das nossas se- mentes. Na vida da nossa paróquia há um homem que se pôs ao trabalho, há já mais de dez anos e, desde então não tem parado. Todos o conhecemos por Padre Joaquim. Muito do que vemos na nossa terra podemos dar graças à sua pessoa que, com empenho e dedicação concretizou grandes projectos e grandes obras em prol do desen- volvimento social e moral da mes- ma. Estamos certos de que, tal como nós, todos os rebordosenses se sentem em dívida para com as benesses de Sua pessoa e, por isso mesmo, lhe queremos prestar, em nome de todos, a nossa mais sincera homenagem, dizendo-lhe quer directa ou indirectamente que seremos sempre as ovelhas do seu rebanho e que pode contar sempre com o apoio e a ajuda de todos os cristãos pertencentes à sua casa. Que Deus o abençoe. A SEMENTE Pág. 4 SR LEÃO “O CARTEIRO” TUNA DE REBORDOSA FESTEJOU BODAS DE PRATA PÁSCOA DE 2006 BOMBEIROS DE REBORDOSA FAZEM SIMULACRO Pág. 5 Pág. 7 Pág.3 FERNANDO PEREIRA ANIMOU A NOITE DE INAUGURAÇÃO PAVILHÃO MULTIUSOS“ROTA DOS MÓVEIS” Pág. 10

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Catarina Morgado VenCedora

A N O X I I N º 1 3 1 M a r ç o 2 0 0 6 0 . 5 0 E U R O S P U B L i C aÇ Ão M e n S a L

w w w .novoencontro.web.pt

E D I T O R I A L

A Redacção

Quando plantamos uma semen-te fazemo-lo com um propósito, esse propósito é o do nascimento de uma vida. Todos nós plantamos sementes nos jardins floridos das nossas vidas. Alguns conseguem colher os frutos, outros não podem dizer o mesmo. Certo é que há sempre um resultado, um produto, uma obra nascido das nossas se-mentes.

Na vida da nossa paróquia há um homem que se pôs ao trabalho, há já mais de dez anos e, desde então não tem parado. Todos o conhecemos por Padre Joaquim. Muito do que vemos na nossa terra podemos dar graças à sua pessoa que, com empenho e dedicação concretizou grandes projectos e grandes obras em prol do desen-volvimento social e moral da mes-ma.

Estamos certos de que, tal como nós, todos os rebordosenses se sentem em dívida para com as benesses de Sua pessoa e, por isso mesmo, lhe queremos prestar, em nome de todos, a nossa mais sincera homenagem, dizendo-lhe quer directa ou indirectamente que seremos sempre as ovelhas do seu rebanho e que pode contar sempre com o apoio e a ajuda de todos os cristãos pertencentes à sua casa. Que Deus o abençoe.

a SeMentePág. 4

Sr LeÃo “o Carteiro”

tUna de reBordoSa FeStejoU BodaS de Prata

PÁSCoa de 2006

BoMBeiroS de reBordoSaFaZeM SiMULaCro

Pág. 5

Pág. 7

Pág.3

Fernando PereiraaniMoU a noite de inaUgUraÇÃo

PaViLHÃoMULtiUSoS “rota doS MÓVeiS”

Pág. 10

aCtUaLidade PoLitiCa e SoCiaL

2 Coordenador Paulo Pinheiro [email protected]

MARçO 2006Leia e diVULgUe

w w w .novoencontro.web.pt

VaCinaÇÃo de CÃeSSegundo edital da Direcção Regional de Agricultura de Entre

Douro e Minho, datado de 16 de Março , a profilaxia da Raiva e outras Zones – vacinação Anti Rábica e a Campanha de Identifica-ção Electrónica vão ter lugar no dia 27 de Maio pelas 08.30 horas no largo de S. Marcos.

oBra FeitaA Câmara Municipal de Paredes vai

apresentando algum trabalho feito em Rebordosa. Para além da limpeza de al-gumas artérias, foi tapado o buraco que existia junto ao lago na Praça da Comu-nidade e recolocados alguns paralelos no pavimento em redor.

Na rua de S. Miguel foi iniciado o arranjado do passeio do lado das pisci-

nas, para contento de todos, mas em especial dos pais das crianças que frequentam a catequese.

Também foram colocadas grades de protecção na Avenida da Portela.

Recentemente começaram os tra-balhos de colocação dos passeios na Avenida Sá Carneiro.

raStreio aUditiVo gratUito

A Acústica Médica, maior empresa na área da audilogia e da audição a operar em Portugal, sentindo que tem responsabilidades a nível do diagnóstico precoce da perda de audição, está a levar a cabo um Programa Nacional de Rastreio Auditivo Gratuito maioritariamente destinado às pessoas com mais de 50 anos.

Os interessados podem deslocar-se à Junta de Freguesia no próximo dia 22 de Abril a partir das 14.30 horas onde será realizado o Rastreio Auditivo Gratuito.

aCidente na rUa da CarVaLHaNo passado dia 19

de Março do presente ano ocorreu nesta via mais um despiste de uma viatura, com três jo-vens a bordo, felizmente sem consequências físi-cas para estes, apenas alguns danos materiais e um valente susto. Não foi mais trágico devido ao veículo circular a uma velocidade na ordem dos 30 a 40 km/hora. De no-

aFinaL, eM QUe SÉCULo ViVeMoS?Não é por acaso que a qualquer

pessoa que passa Junto à Rotunda do Padrão lhe chama a atenção a forma da colocação das cadeiras.

São um tanto ou quanto desconfortá-veis para quem pensar porventura sen-tar-se a descansar um pouquinho.

Pensamos que ainda há solução.Fica aqui o nosso reparo para quem

de direito.

tar que este já é o 2º despiste que ocorre neste preciso local, para além de bastantes outros sustos que diversos condutores já tiveram ao lá passar, inclusivé até uma viatura da GNR, quando efectuava uma perseguição. Esta situação deve-se a um afunilamento que existe após de uma pequena subida quando se circula nesta via no sentido norte/sul. Não será altura de, quem de direito, tome alguma iniciativa para alterar esta aberração ou será que se está à espera de haver uma situação mais grave para depois se porem trancas à porta ? . . .

José Costa

eStado de SaÚde do Sr. Padre joaQUiM

A fim de evitar mais especulações so-bre o real estado de saúde do Sr. Padre Joaquim Santos, pároco de Rebordosa, este jornal entende que é seu dever infor-mar a comunidade católica de Rebordo-sa, pelo que, respeitando a privacidade do pároco, vai fazer um ponto de situa-ção sobre o seu estado de saúde.

Na segunda quinzena de Dezembro de 2005, o Sr. Padre Joaquim, sofreu um AVC - Acidente Vascular Cerebral (“um enfarte”) em consequência de apresen-tar valores elevados na pressão arterial (“tensões altas”), pelo que esteve hospi-talizado durante alguns dias, tendo-lhe sido recomendado, após esse período, uma dieta rigorosa e muito descanso.

Em meados de Janeiro, e após o período de recuperação, junto dos seus familiares na Maia, o Sr. Padre, estando agora totalmente recuperado do AVC, retomou a vida paroquial celebrando as eucaristias dominicais, casamentos, bap-tizados e funerais, etc.

No entanto, e como diz o povo: “um mal nunca vem só”, o Sr. Padre entrou numa situação depressiva, facto que, ao contrário das doenças “do corpo”, não se cura com a toma deste ou daquele medicamento, mas sim com a retoma da confiança em si próprio e recuperação

da auto-estima. É importante aqui refe-rir que a paróquia tem em curso várias obras, nomeadamente a recuperação dos altares da Igreja Velha e a constru-ção da sede dos Escuterios, envolvendo estas valores muito elevados, na casa das 8 dezenas de milhares de contos, que “tiram o sono” a qualquer um.

Mais uma vez, e dada a estagna-ção na sua recuperação, o Sr. Padre foi “forçado” a repouso absoluto, tendo sido internado numa instituição hospitalar, du-rante duas semanas, para efectuar vários exames a fim de se obter um diagnóstico o mais rigoroso possível do seu estado de saúde. Felizmente, não apareceu nada de novo, mantendo-se a recomendação de repouso e dieta, tendo-lhe sido dada “alta” hospitalar, estando agora o Sr. Pa-dre a recuperar numa casa de repouso.

Segundo as informações mais recen-tes, veiculadas pelo Sr. António Santos, irmão do Sr. Padre Joaquim, ele está a recuperar conforme o previsto, já se sente melhor, estando agora mais alegre e ani-mado. Para finalizar, resta-nos dese-jar ao Sr. Padre Joaquim, rápidas me-lhoras, e que esperamos ansiosamen-te para o ter novamente junto de nós, “ovelhas do seu rebanho”.

Fernando Leão

o noVo enContro erroU

Por lapso na notícia do Aniversário dos Escuteiros, in-serido no último número deste jornal dizia “O Presidente da Câmara Celso Ferreira, que muito alegrou todos os presentes com a promessa de 20.000,00 euros…”, na verdade foram 100.000,00 euros.

Ainda na primeira página aparece uma fotografia das Bodas de Prata da Tuna, sem o artigo na respectiva pá-gina, este será publicado oportunamente.

Pelo lapso, a todos apresentamos o nosso pedido de desculpas.

3

MARçO 2006Leia e diVULgUe

w w w .novoencontro.web.ptinForMaÇÃo CoMentÁrio - inForMaÇÃo

dia da MULHerO dia 8 de Março foi proclamado pela ONU em 1975 como o Dia Internacional

da Mulher.O dia Internacional da Mulher é comemorado desde 1911 em homenagem às

operárias têxteis de Nova Iorque que levaram a cabo a primeira greve de mulheres de que há registo.

Quase 200 anos depois, as condições de trabalho, os horários laborais e as questões salariais continuam a ser uma preocupação das trabalhadoras, incluindo as professoras. Encurraladas entre a família e a profissão, as educadoras e profes-soras vivem situações particularmente delicadas.

As mulheres representam 32% dos cargos de gestão, mas apenas 10% dos lugares de topo e ganham menos 20% do que os homens.

inForMaÇao

inaUgUraÇÃo do PaViLHÃo MULtiUSoS“rota doS MÓVeiS”

Nem a chuva miudinha afastou as centenas de pessoas que no passado dia 10 de Março à noite se juntaram no novo Pavilhão Multiusos Rota dos Móveis para assistir à Inauguração.

Esta Inauguração teve como ponto único unir várias pessoas de várias fregue-sias do Concelho, assim como várias figuras públicas, ex-autarcas e outros. No Inicio do Jantar o presidente da Câmara salientou esta obra é uma mais valia para o concelho e, acrescentando que esta Obra foi uma obra aprovada e iniciada no outro mandato, mas prometeu que iria trabalhar em uníssono, para a construção de uma sociedade onde sejam assegurados o bem-estar, a cultura, a igualdade de direitos dos cidadãos e o respeito pelas diferenças.

O autarca fez um apelo à preservação e conservação do equipamento, salientando o “enorme esforço financeiro” feito pelo Município. O anfitrião, Celso Ferreira, manifestou a sua alegria pela inauguração do novo pavilhão e caracteri-zou este espaço como “nobre e atraente para o desenvolvimento físico e integral dos Paredenses.

Seguiu-se o espectáculo de Fernando Pereira, que coloriu o Pavilhão. E, durante umas horas, as cabeças inclinaram-se e, de olhos postos no palco, donde vinha o som e as luzes. Uma última explosão de cor terminou o espectáculo. No final, a satisfação era geral.

Nos dia seguinte á inauguração e ainda num programa de inauguração segui-ram-se algumas demonstrações das actividades que vão ser desenvolvidas nesta nova infra-estrutura. À semelhança de outros pavilhões desportivos, também este, construído em tempo record, irá não só servir a comunidade local, como também as colectividades das freguesias, nos períodos de tempo ainda a designar.

Paulo Pinheiro

25º aniVerSÁrio da tUnaPor lapso não foi publicada a notícia alusiva à festa das bodas de prata da Tuna que de-stacámos com foto na primeira página do último número deste jornal. Com o nosso pedido de desculpas aqui fica a notícia.

A Tuna de Rebordosa apagou 25 velas com dois dias de festa.

No primeiro dia ofereceu uma noite de música no salão da Junta de Freguesia. Nessa noite foram homenageados alguns dos antigos e actuais elementos da Tuna bem como os descendentes da família da Casa do Lagar e da Casa Rangel. Os autarcas associaram-se à festa com a sua presença e ofereceram uma pequena prenda.

No dia seguinte na romagem ao túmulo do Professor Alberto Rangel foram homenageados todos os que já morreram e também os vivos, como é o caso do Padre Machado, que con-tribuiram para que a Tuna chegasse

até aos dias de hoje. Na missa das 11 horas a Tuna

demonstrou mais uma vez toda a sua ca-pacidade em animar com espiritualidade, alegria e brilho as diversas celebrações litúrgicas.

O Padre Joaquim Santos, ainda que debilitado, elogiou a Tuna pelo seu tra-balho a nível da cultura em Rebordosa, pela oportunidade que dá para que os jo-vens, através da música, se tornem mais adultos, e apelou a que todos os seus elementos tenham força para continuar com este trabalho.

A festa terminou com o almoço de confraternização num dos restaurantes das redondezas.

O Grupo de Amigos do Pierre informa toda a População de Rebordosa que foi feita a compra da cadeira eléctrica , no valor de 4000 Euros.

Para efeitos legais, fez-se um contrato de comodato para oficializar esta oferta.

Se alguém pretender ler o referido contrato, pode contactar-nos.

Agradecemos a toda a popu-lação e colaboradores, porque sem a vossa ajuda isto não seria possível.

O SORRISO DO PIERRE É A NOSSA

SATISFAÇÃO Elisabete

rUA DA AGrA, 149 – 4585-829 rEBOrDOsA PrD

aLeXandre aLMeidaC o n t a B i L i d a d e e C o n S U L t o r i a , L d a .

Coordenador Paulo Pinheiro António Joaquim e José Barbosa [email protected]

Telef: 224 160 733 fax: 224 160 626

Telef: 224 152 187 fax: 224 152 188

MARçO 2006Leia e diVULgUe

w w w .novoencontro.web.ptaCtUaLidade PoLitiCa e SoCiaL

FUteBoL

resultados do raC

Seniores

21ª. rio Tinto-0 – rac-322ª. rac-1- Lourosa-123ª. Leça-1- rac-024ª. rac-4-s. Pedro da Cova-2

Juniores

22ª. Campo-3- rac-223ª. rac-4- Ermesinde-224ª. Lixa-1- rac-125ª. rac-1- Freamunde-2

Juvenis

19ª. rac-0- Caíde rei-320ª. Lagares-0- rac-221ª. rac-1- Leões seroa-022ª. rac-1- N’Alvares-0

Iniciados

22ª. Trofense-9- rac-123ª. Rac-1- Penafiel-524ª. rac-4- Padrouços-525ª. rio Tinto-1- rac-1

Infantis

20ª. rac-1- Paredes-221ª. rac-3- s. Martinho-022ª. Fanzeres-0- rac-523ª. rac-9- Folgosa Maia-024ª. Gondomar-1- rac-4

Dínamo 80

20ª. Ponte Rio Tinto-0- Dinamo80-321ª. Dinamo80-4- ADR Rio Tinto-322ª. A. Carvalhosa-4- Dinamo80-323ª. Dinamo80-3- Unidos à Lixa-3

raC – reBordoSa atLÉtiCo CLUBe eM nÚMeroS.

O RAC começou o mês de Março com um empate em casa com o aspirante à subida a distinta equipa de Lourosa fi-cando um travo amargo por esse resulta-do ter sido entre muros. Na deslocação a Leça e apesar desta equipa ser uma séria candidata à descida perdemos por 1 bola a zero.

Novo jogo em casa desta vez com o S. Pedro da Cova e uma grande e ex-pressiva vitória 4 a 2, já na deslocação ao Padroense contribui para a má classi-ficação dos da casa pois ganhamos por 1 a 0.

Fazendo um balanço sintético da

No dia 12 de Fevereiro a Secção de Karaté do Dínamo 80 realizou no seu DOJO de Bragança mais um estágio, ministrado pelo Sensei Gualter Morgado.

A secção de Karaté do Dínamo 80 já tem mais de 20 atletas inscritos no DOJO de Bragança, que funciona no Pavilhão da EB2/3.

Nesse estágio estiveram também presentes atletas dos pólos de Rebordosa e Paços de Ferreira.A secção de Karaté pretende até ao final da época (2005/2006) atingir a centena de atletas a

praticar nos vários pólos, objectivo ambicioso mas que tem condições de atingir.

A secção de Karaté do Dínamo 80, participou no dia 4 de Fevereiro, na Taça de Karaté Pré-Infantis, em Fernão Ferro – Seixal.

A competição de Kata (técnica) teve a participação de atletas de diversas Associações Nacionais, representadas por cerca de uma centena de atletas.

A atleta do Dínamo 80 Catarina Morgado de 6 anos, foi a vencedora absoluta na categoria de Pré-infantis arrecadando o 1º Lugar da Prova Masc./Fem. em Kata.

Catarina Morgado VenCedora

CÂndido BarBoSaFoi apresentado o anuário “Ciclismo

2005”.Este, foi apresentado em Lisboa no dia

20/02/2006. O anuário dá-nos uma retrospectiva da

época passada. Faz uma compilação dos resultados de todas as categorias

E uma análise às principais provas do calendário velocipédico com a volta a Portu-gal em relevo.

O livro estará à venda no dia 5 de Mar-ço tendo na capa o mais destacado ciclista português das últimas temporadas Cândido Barbosa.

CiCLiSMo

Fernando Leão

época decorrida e dos jogos que ainda faltam realizar. Se verificarmos que o quarto classificado tem 35 pontos e que o décimo terceiro 32, constatamos que para subir não nos deve restar alguma restea de esperança, mas que se ga-nharmos os jogos em casa manteremos por certo uma classificação digna ape-sar de alguns contratempos durante a época. Temos o melhor ataque com 40 golos, somos reis dos empates e a 7 me-lhor defesa. Abril vai decidir muita coisa esperemos subir mais um degrau, mas nem sempre tudo corre como se pensa.

noSSa terra - noSSa terra

5Coordenador Amândio Leal amâ[email protected]

CLÍniCa daS ÍnSUaS, Lda.g i n e c o l o g i a e o b s t e t r ícia

avenida dos Bombeiros Voluntários, 189 c/d - junto á junta de Freguesia4585-359 reBordoSa– telef. 22 4159192 - 22 4159193

CLÍniCa daS ÍnSUaS, Lda.doenças nervosas e toxicodependência

- Medicina dentária - oftalmologia- Psicologia clinicaClínica geral (Manhãs, Tardes e Noites até às 22 H. A partir das 22 H solicite domicilio, a sua chamada será reencaminhada para o médico)

MARçO 2006Leia e diVULgUe

w w w .novoencontro.web.pt

LEONÇO RIBEIRO LEÃO, nascido a 26 de Janeiro de 1934, natural de Frea-munde, Paços de Ferreira, filho de João Leão e Amélia Ribeiro, ambos naturais de Freamunde.

Viveu em Freamunde até à partida para Rebordosa.Casou em 4 de Julho de 1959 com Rosa Martins Pereira, também ela natural de Freamunde,(já falecida

No dia 4 de Fevereiro de 1995 com 60 anos; por sinal era uma pessoa com-patível com a sua “cara metade” como se costuma dizer; uma mulher sempre disponível para ajudar o pròximo).

Do seu casmento nasceram 8 filhos: 4 rapazes e 4 raparigas; as duas mais novas nascidas em Rebordosa, Alberti-na Felisbela de 35 anos, Vânia Alexan-dra 27 anos.

Em Freamunde nasceram os mais velhos, Olívia Maria 45 anos, Emanuel Fernando 43 anos, António Paulo 42 anos, João Fernando 41 anos, Luis Al-berto 40 anos, Ermelinda Celeste 39 anos, todos com o mesmo apelido: Mar-tins Leão.

A sua família veio viver para Rebor-dosa depois dele já trabalhar aqui há 6 ou 7 anos.

Nesse dia há 38 anos, no mês de Fevereiro de 1968, numa noite inesque-cível de um grande tremor de terra, que, como devem calcular não passou des-percebido devido ao acontecimento.

Quem trouxe as suas “tralhas”, mó-veis, utensílios, etc. foi uma fábrica com o nome de José Pereira, que disponibili-zou a sua carrinha de toldo.

Na altura que veio trabalhar para os correios, a estação era sediada em Lor-delo, em Fevereiro de 1970 foi inaugu-rada a estação dos CTT em Rebordosa, sendo esta a antiga, a actual foi inaugu-rada a 30 de Janeiro de 2001.

Tentaram deslocá-lo a ele e aos co-legas para outras estações de outras freguesias. Então o Sr Leão escreveu ao Dr. Oliveira Salazar (nessa altura, Pre-sidente da República), da qual recebeu resposta para ficar na estação desejada, que era Rebordosa.

Depois do falecimento do Dr. Oli-veira Salazar, a mesma pessoa que o queria transferir, voltou com a polémica, tentando a sua transferência, mas ele escreveu para o Dr. Marcelo Caetano que decidiu definitivamente que o seu cargo seria na estação dos CTT em

o Carteiro Sr. LeÃoRebordosa e para sempre, visto que a família se tinha deslocado para aquela terra para o apoiar no seu local de tra-balho e o vencimento era baixo para as deslocações que fazia.

Trabalhou numa agência de conta-bilidade, fora da hora, situada no Outei-ro do Cabo, que hoje já não existe, onde cresceu muito e a qual lhe deu mais valias, sobretudo na parte do conheci-mento da Segurança Social.

Arranjava reformas para as pessoas, que resolvia sem elas saberem. Quando chegava o vale do correio para receber o dinheiro, que se juntava vários meses, naquele tempopor vezes cento e tal contos, era muito dinheiro, elas

nem acreditavam.Também havia pessoas que tinham

outras necessidades, como o subsídio

de funeral, etc., porque naquela altura não havia informaão como nos dias de hoje. Pessoas que por vezes não tinham dinheiro para o selo, mas ele colocava-o na mesma, se preocupação de receber ou não!

Passaram muitos aerogramas pelas suas mãos. Vinham de Angola, Moçam-bique, Timor, Guiné e Índia. Fez muitas encomendas postais com objectos de ouro, salpicões, dinheiro etc., nunca veio nenhuma para trás.Foi esse facto que mexeu mais com a sua sensibili-dade, a longevidade das pessoas e os aerogramas é que faziam a sua proxi-midade visto que, naquele tempo não havia telefones nem telemóveis.

A situação da qual ele sentiu mais orgulho foi o seu relacionamento com as crianças (dando-lhes publicidade, dizen-

do que tinha vindo para elas), para as fa-zerem felizes. Havia uma característica peculiar, tinha a sua bicicleta (mais tarde motorizada) com buzina, para a qual to-das as crianças iam a correr para tocar e cumprimentá-lo dizendo:

-Bonjour, merci, n’a pas de quoi’, o que quer dizer, bom dia, obrigado, de nada. Com o dedo mindinho de um e de outro e o polegar de um e de outro, a seguir apertando a mão.

Hoje essas crianças já são pais e avós e lembram com carinho e amor esse maravilhoso gesto de respeito, o qual continua a ser preservado, não só por elas mas também por todos os que-conviveram com o CARTEIRO.

Continua sempre assim Sr Leão. Nós rebordosenses orgulhamo-nos de si.

A foto mostra-nos os três antigos carteiros à esquerda Sr. Leão ao centro Sr. Sousa e á direita o Sr. Pinto

ode ao Sr. LeÃo “Carteiro”

Truz, Truz, chegou o carteiroMas que gesto de saudadeAgora não se faz este gestoNão se cria a mesma proximidade

Antigamente era assim …As tradições vão acabandoÉ tudo uma modernicePor isso o vamos recordando

Por falar em recordarHoje lembramos com saudadeEsses tempos de nostalgiaO carteiro … e a proximidade

Agora já não é assimHá muito mais distânciaPor isso ficou em nós Amizade em abundância

Fernando Leão

PÁgina aBerta - PÁgina aBerta

6 Coordenador Carolina - Isabel - - Amândio Leal - JFML

MARçO 2006Leia e diVULgUe

w w w .novoencontro.web.pt

Farmácia Central de rebordosa

Padrão - rebordosa - 4585 reBordoSa • te lef. 22 4442073

direcção técnica de: adelaide augusta teixeira de Barros ruãoProprietário: emídio de Sousa

grande Sortido de: especialidades Farmacêuticas acessórios de Farmácia - Perfumaria

o taBaCo

a droga e a SoCiedade

SERVIÇOS PÚBLICOSTELEFONES

CâMARA M. PAREDES - .................255 788 800JUNTA DE F. REBORDOSA - ..........224 111 271B. V. REBORDOSA -.............................224 157 444C. DE SAÚDE REBORDOSA - ...............224 112 266C. PAROQUIAL REBORDOSA - ...........224 112 028CENTRO SOCIAL (ADR) - .....................224 444 924GNR LORDELO - ..................................224 442 186CORREIO REBORDOSA - ....................224 157 500ACELER - ..............................................224 112 19REDE DE AVARIAS - 917825094 / 917283940

faRMÁCIa CeNTRal PaDRÃO - ......................224 442 073faRMÁCIa f. De ValeS - ..................................224 113 522

MÊS DE DEzEMBRO1 a 4 VaLES; 5 a 11 PaDRÃO; 12 a 18 VaLES; 19

a 25 PaDRÃO; 26 a 31 VaLES

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Linha Saúde Pública.......................................808 211 311Das 8 ás 24 horas aconselhamento e encaminhamento

www.dgsaude.pt

SERVIÇOS PÚBLICOS

…continuação

História do Ópio

Foram encontradas, por vários es-pecialistas, descrições do cultivo da pa-poila e da preparação do ópio em tábu-as de argila deixadas pelos sumérios na Mesopotâmia, datadas de 7000 a 4000 a. C. (Milby, 1988). Segundo Bergeret e colaboradores (1991), referências ao ópio aparecem numa tábua sumeriana encintrada em Nipur sob a forma de dois ideogramas, um representando uma planta e outro, a alegria. Estes conhe-cimentos, bem como o conhecimento das virtudes terapêuticas do ópio, forma difundidos em primeiro lugar aos Assí-rios,

Posteriormente aos Babilónicos que por sua vez passaram para os Egíp-cios. Posteriormente, através das rotas de comércio difundiu-se pelo me-diterrâneo até à Grécia, Cartago e Euro-pa. Na altura das conquistas de Alexan-dre Magno, entre 336-323 a. C. o ópio foi introduzido na Pérsia e Índia.

Existem referências à sua prescri-ção e uso na medicina grega desde o século X a. C. sendo referido por Hipó-crates (460-375 a. C.).

Durante a expansão árabe, no sé-culo VIII, o ópio, vindo do Egipto, é intro-duzido na China, provavelmente através do comércio realizado por estes, tendo sido usado nesta parte do mundo para tratar disenteria e, mais tarde, como substituto de alimentos em períodos de fome (Milby, 1988).

Ainda no século XVI, os portugue-ses começaram a fumar ópio devido à sua actividade comercial entre a Índia e Lisboa. Na sua obra, datada de 1563, Garcia de Orta refere a utilidade medi-cinal do ópio para algumas disfunções, como a ejaculação prematura. Ao mes-mo tempo a sua importância sócio-eco-nómica é atestada em cartas escritas a D. Manuel quer por Afonso de Albuquer-que quer por Thomé Pires, em 27 de Janeiro de 1516 (Poiares, 1999).

No início do século XVIII começam a aparecer descrições sobre o uso do ópio que fazem distinção entre o de-sejo e a vontade. Samuel Crumpe (cit, por Berridge, 1994) reconhece que os consumidores habituais de ópio são in-divíduos que perderam a capacidade de controlar voluntariamente o seu uso.

No entanto, e durante este perío-do – século XVII e XVIII – o uso desta substância não apresentou grandes problemas na Europa, quer em termos de segurança pública quer em termos

sanitários. A dependência Britânica do ópio tanto para fins recreativos como medicinais alcança grandes proporções em meados do século XIX. A 18 de Mar-ço de 1839 o comissário imperial chinês, Lin Tse-Hsu, responsável pela supressão do tráfico de ópio, ordena que todos os estrangeiros entreguem o seu ópio. Em resposta, a coroa Britânica envia a sua

armada para a costa da China dan-do, assim, início às Guerras do Ópio (1839 e 1856).

Os britânicos tiveram um papel pre-ponderante na difusão da adição ao ópio na Europa e colónias americanas, atra-vés da importação feita pela Companhia das Índias Orientais. É nas duas últimas décadas do Séc. XIX que aparecem os primeiros problemas com o consumo de ópio e se iniciam as primeiras tentativas para o controlar.

É em 1910 e após 150 anos de ten-tativas de banir o consumo de ópio no seu pais que os chineses conseguem convencer a Inglaterra a acabar com o comércio de ópio Sino-Indiano.

Por ocasião da Primeira Guerra Mun-dial, quando as importações já tinham sido reduzidas, os tibetanos descobriram que a produção chinesa de ópio estava a diminuir e que havia uma grande procu-ra que podia ser explorada. Tornam-se, então, nos principais cultivadores e con-trabandistas de ópio para a China (Milby, 1988).

Durante a Segunda Guerra Mundial as rotas do comércio ficam bloqueadas e consequentemente o suprimento vindo da Índia e Pérsia é cortado. Com medo de perder o monopólio, a França encora-ja os agricultores de Hmong a aumentar a sua produção. No final da guerra, a Birmânia ganha a independência deno-minadas de Crescente Dourado (de que fazem parte o Afeganistão, Irão e Pa-quistão) e o Triângulo Dourado (de que fazem parte a Birmânia, Tailândia e Laos) (Vennetier, 2001).

Continua…Após a Segunda Guerra Mundial,

têm ocorrido mudanças significativas em relação ao tipo de opiáceos consumidos, passando a heroína, com a sua crescen-te produção, a ser a droga de abuso mais utilizada (Milby, 1988).

Continua...

...ContinuaçãodeiXar de FUMar

São as mulheres que manifestam uma maior dificuldade em deixar de fu-mar, pois o organismo feminino é mais susceptível aos sintomas de privação provocados pela nicotina (levando a que as mulheres fiquem mais ansio-

sas e deprimidas). São elas quem mais procura ajuda para deixar de fumar, o que é meio caminho para o êxito.

Existem vários métodos que podem ser utilizados para deixar de fumar, por exemplo

a acupunctura. Esta é uma opção esco-lhida por alguns fumadores, apesar de não estar cientificamente comprovado que seja eficaz como método para dei-xar de fumar. Envolve a introdução de agulhas em pontos do corpo que su-postamente estão associados à depen-dência da nicotina. Há ainda quem alie a acupunctura à fitoterapia para potenciar

o sucesso.Para além dos métodos referidos,

os fumadores também podem recorrer às pastilhas para mascar (com nicoti-na), assim como os selos que se colo-cam sobre a pele.

Continua no proximo númeroTrabalho elaborado pelas alunas do 6ºEAna Luísa Alves da Silva, nº 3Helena Isabel da Silva Soares, nº 7

dia do Pai

Posso dizer o que pensoMas cobarde não souNão sei se é defeitoPor ser sincero Deus perdoou

A toda a hora e minutoNão sais do meu pensamentoPara ser um homem felizÉ ver-te entrar pela porta dentro

Podes pensar que não te ligosabe Deus meu sofrimentoFalar para ti de coisas tristesNão quero que fiquem no teu pensamento.

Ao meu pai agradeçoDo fundo do coraçãose algum dia o ofendiHoje lhe peço perdão

Pai só há umE a ti vou dizerPodes pensar que de ti não gostoPois nunca te vou esquecer

Pela vida fora…Muitas lições aprendiHoje se sou um homemPois tudo devo a ti

Fernando Leão

PÁgina aBerta - PÁgina aBerta

7Coordenador Carolina - Isabel - Reinaldo Monteiro - Amândio Leal

MARçO 2006Leia e diVULgUe

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SiMULaCro de aCidente de ViaÇÃo teSta CaPaCidadeS doS BoMBeiroS

Sensibilizar para a prevenção tem sido a postura dos Bombeiros Voluntá-rios de Rebordosa

Depois dos últimos simulacro, rea-lizado no interior do Quartel dos Bom-beiros Voluntários de Rebordosa, desta vez o local escolhido para a realização do simulacro de acidente de viação foi a Avenida Sá Carneiro. No passado Domingo, 26 de Março pelas 09.45 horas soaram as sirenes das viaturas, que foram solicitadas para intervir num “acidente” de viação.

Estiveram envolvidos uma motori-zada e uma viatura, que capotou. Do acidente resultaram três feridos, dois deles em estado grave.

Para o local dirigiram-se no total 5 viaturas dos bombeiros: 2 ambu-lâncias, medicalizadas um carro de desencarceramento, carro de incêndio e uma viatura com equipas de desen-carceramento.

Nada foi deixado ao acaso. O mes-mo será dizer que não houve qualquer facilidade concedida nesta operação aos Bombeiros, embora se tratasse de apenas de um exercício. Tudo foi feito muito a sério: o aparato do acidente e as “vitimas”, que, passados alguns minutos, foram prontamente imobilizadas dentro de cada uma das viaturas.

Neste exercício foi ainda utilizado espuma para isolamento de derrame de gasolina.

Apesar de causar algum aparato os elementos da corporação dos Bombeiros Voluntários de Rebordosa, contou com a presença da população que se associou à iniciativa.

Felizmente, este foi apenas um si-mulacro, mas é assim que os Bombeiros se preparam para possíveis casos reais. Aproveitam estes simulacros, para aper-feiçoarem as técnicas de salvamento.

Paulo Pinheiro

Devemos ser prudentesEsquecer o que não prestaUsemos a inteligênciaSaibamos andar em festa

Ó Almas que estais cansadasQue egoísmo vos deu ?Buscais tesouros na terraOs tesouros estão no céu Emanuel Ferraz

HoMenageM à ProFeSSora d. BranCaAinda hoje recordoCom nostalgia e carinhoO meu tempo de escolaEm que eu era um menino

A Professora D. BrancaEnsinou bem a liçãoTambém fez de mim um homemMeu agradecimento não fica em vão

Deus ilumine sua vidaComo um reflexo de solMuita saúde e PazCom o cantar do rouxinol

Que esse cantar seja …Um solfejo de FelicidadePara lhe dar mais brilhoNo seu ar de simplicidade. Fernando Leão o QUe noS FaLta?

-.Sentir o vosso cheiro- Sentir a vossa presença- Sentir o vosso calor- Sentir o vosso sorriso- Sentir o vosso amor- Sentir a vossa convivênciaE sobretudo a vossa presençaEm constante permanência…“Os meus Filhos”

Fenando Leão

QUe PLaneta É eSte?

Que nostalgia que eu sinto quando tudo era feito manualmente: a garlopa a desgastar a madeira, a lixadeira de mão, a colagem de folha com o pó de café para melhorar a cola-gem. Enfim…

Hoje, tudo é feito automaticamente e o tempo é tão pouco, tanta correria, tanto stress…

Para quê?Levam-se os filhos à escola a correr sem

tempo para tomar o pequeno almoço. Não têm tempo para conversar à mesa!

Vêm da escola, não há tempo para os ensinar, para dialogar, nem sequer para os prevenir do mal que lhes pode acontecer mais tarde:

-Ai, o meu filho não me ouve, não me respeita!

Porquê?Porque passou tanto tempo em vão!Agora já é tarde para os moldarmos da

melhor forma, para que a sociedade olhe para eles com bons olhos e com boas pala-vras, dizendo:

- São tão bons rapazes.Mas, se é o contrário, “é triste” ouvirmos

estas frases dos nossos folhos. Por isso, acordemos para não haver arrependimen-tos.

Antigamente, as vindimas, as desfolha-das, plantar as batatas, semear o cebolo e, à tarde, chegar o merendeiro, com quadradi-nhos de bacalhau frito, cebola com sal, carne entreviada, coisas tão boas que actualmente já não têm o mesmo paladar.

Já não podemos apreciar o que a natu-reza tem de tão bom para nos dar: as mon-tanhas, os vales verdejantes… Era tudo tão verde e, agora, é tudo tão cinzento. Quilóme-tros e quilómetros de florestas queimadas! Tão impuro a ar que respiramos agora!

Já não há tempo para saudar um ami-go, nem tempo para o ajudar. Como é que um amigo pode pensar em nós se nós não pensamos nele? Moram no mesmo prédio. Se alguém pergunta por eles ninguém sabe quem é!

Não há tempo para rezar, nem sequer para agradecer a Deus por mais um dia…

Não há respeito de pais para filhos e de filhos para pais.

-Mas o que é que está a acontecer na sociedade em que vivemos?

Continuam as guerras, a fome, a miséria e dizem que o mundo está a evoluir… Acho que, cada vez mais, há menos compreensão porque todos querem chegar “aquele” pata-mar para poder ser donos do poder.

- E para quê esse poder?!Chegar lá à custa da corrupção para

conseguir os seus objectivos?Não há tempo para plantar uma rosa

no nosso jardim, para quando chegarmos a casa termos algo que nos desperte para podermos entrar com um sorriso…Até isso acabou.

Meu Deus “que planeta é este” em que parece que andamos aos empurrões e não

nos apercebemos?Devíamos dar mais atenção ao próximo, talvez com um sorriso, por que não um abra-ço, para as pessoas se encontrarem, para poderem dar e receber amor, para que este planeta tenha mais brilho, mais cor e mais compreensão.O homem tanto quer evoluir tecnicamente que vai andar andar até que vai acabar por destruir com a camada de ozono que nos rodeia. Ele vai matar-seEle vai matar-nos!Resumindo e concluindo! Quero, com isto, dizer que à medida que vou escrevendo, começo a pensar que já não somos seres humanos, porque estamos a auto destruir-mo-nos progressivamente até que a cama-da de ozono venha tomar conta de nós para nos destruir definitivamente.- Vamos todos parar para pensar!Se voltássemos à mesma rotina, como nos tempos de então, não haveria tanto desem-prego, correrias e empurrões. Plantaríamos uma flor, iríamos à missa para rezar e, as-sim, o mundo teria uma oportunidade… DE SE SALVAR!

A ÁRVORE

Devemos sempre a respeitarCom Amor e respeitinhoPorque ela é importante

Para o papel do meu livrinho

Outras coisas importantes…O ar puro e a resina

Embelezam a NaturezaTudo tem mais adrenalina

Não façam mal às árvoresTratem-nas sempre com respeitinho

Fazem parte das nossas vidasPois sem elas vivo sozinho

O ar que respiroÉ tão puro e me dá prazerPois se não fossem elas

Não respirava e vinha a morrer

Dia 21 de MarçoÉ o teu grande dia

Plantemos uma árvorePara vivermos com alegria

Lembrar é muito fácil, mas nem sempreé fácil de realizar o que é difícil.

Fernando Leão

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Ilse Lieblich Losa, nasceu a 20 de Março de 1913, em Bauer – Alemanha. A infância foi passada com os seus avós paternos. Fez os seus estudos em

Hanover.Em 1930 sai da sua terra natal devido às ameaças da Gestapo, de a enviarem

para um campo de concentração pois era de origem judaica. Ao abandonar o seu país, refugia-se em Portugal e fixa-se no Porto, em 1934.

Adquire a nacionalidade portuguesa quando se casa com o arquitecto Arménio Losa.

A sua grande obra contém contos, romances, crónicas, literatura para crian-ças e trabalhos pedagógicos. Destacam-se nesses géneros: O Mundo em Que Vivi, 1943; Faísca conta a sua história, 1949; Histórias Quase Esquecidas, 1950; Grades Brancas, 1951; Rio Sem Ponte, 1952; Aqui Havia Uma Casa, 1955; A Flor Azul, 1955; Ida e Volta, 1958; Os Ciúmes da Morte, 1958; Nós e a Criança, 1959; Ida e Volta – À Procura de Babbitt, 1959; Sob Céus Estranhos, 1962; Encontros no Outono, 1964; O Barco Afundado, 1979; Na Quinta das Cerejeiras, 1984; Estas Searas, 1984; A Visita do Padrinho, 1989; Um Artista Chamado Duque, 1990; Ca-minhos Sem destino, 1991; Um Fidalgo de Pernas Curtas; A Adivinha; O Quadro Roubado; Beatriz e o Plátano; João e Guida; O Príncipe Nabo; entre outros.

Em 1982 obteve o Prémio Calouste Gulbenkian para o melhor texto para crian-ças, com o seu livro Na Quinta das Cerejeiras.

Em 1984, foi-lhe atribuído o Grande Prémio de Livros Para Crianças pela Fun-dação Calouste Gulbenkian, pelo conjunto da sua obra para crianças.

À Flor do Tempo mereceu-lhe o Grande Prémio de Crónica atribuído pela As-sociação Portuguesa de Escritores, em 1998.

Além de escritora, também foi tradutora e colaboradora em revistas e jornais, tanto alemães (Neue Deutsche Literatur, Die Zeit) como portugueses (Jornal de Notícias, Diário de Notícias, O Comércio do Porto).

Defensora acérrima da qualidade da literatura infantil, afirmou que as crianças querem: “... poesia, o fantástico, e a magia; querem conhecer o mundo, participar; querem o bom senso e também o bom senso do nonsense; querem o jogo das palavras, fazer descobertas, aprender e criticar.”

Ilse Losa faleceu a 6 de Janeiro de 2006, no Porto.Desta escritora que nos encanta na sua linguagem fluente fica para lerdes um

excerto de O mundo em Que Vivi: “O primeiro dia da escola. A saca às costas, caminhei ao lado da minha mãe,

cheia de curiosidade e de receios. O sr. Brand, o professor, distribuía sorrisos animadores aos meninos, que o fitavam com desconfiança. A barba grisalha e o colarinho engomado davam-lhe um ar de austeridade, mas os olhos alegres protestavam contra tal impressão. Começou por nos falar, e doseava serenidade com humor para afugentar os nossos medos. De todas as escolas por que passei, a de que verdadeiramente gostei foi a escola primária. Quando o sr. Brand tomou nota do meu nome ninguém se virou para mim com sorrizinhos por soar a judaico, ninguém achou estranho eu responder «Israelita» à pergunta do sr. Brand à minha religião. Fora a mãe que me recomendara: «Quando o sr. Brand te perguntar pela religião, diz-lhe que és israelita. Soa melhor do que judia». Eu não concordava, porque achava «israelita» uma palavra estranha que não parecia pertencer à mi-nha língua e, por isso, corei de embaraço ao pronunciá-la. E quando o sr. Brand quis saber a profissão do meu pai respondi «negociante de cavalos». Coisa natu-ral. Muitos alunos eram filhos de lavradores e conheciam o meu pai. Não me sentia envergonhada daquilo que eu e o meu pai éramos, como aconteceria mais tarde, no liceu, quando a minha mãe me recomendou que às perguntas respondesse, além de «sou israelita», que o meu pai era «comerciante».”

CÂMara ViSitoU reBordoSaO executivo da Câmara Municipal de Paredes fez uma visita de trabalho a

Rebordosa no passado dia 30 de Março.O Presidente da Câmara, acompanhado pelos vereadores com pelouros e pelo

seu chefe de Gabinete, foi recebido no salão da Junta de Freguesia onde estavam alguns dos deputados municipais por Rebordosa, representantes de diversas asso-ciações e colectividades, o executivo da Junta e muitos elementos da Assembleia de Freguesia, cujo presidente, em nome de todos deu as boas vindas a tão distinta comitiva.

Depois de uma apresentação intitulada “Rebordosa cidade jovem: realidades e necessidades” feita pelo presidente da Junta de Freguesia, foi a vez do Dr. Celso Ferreira agradecer a recepção e falar sobre algumas das muitas medidas que vão ser tomadas.

O edil falou do lançamento de obras em Rebordosa no valor de 3 milhões de euros repartidos pela Via Rota dos Móveis, sanitários públicos na Praça da Comuni-dade, além de muitas outras. Como grande obra emblemática adiantou a aquisição de cerca de 70mil metros de terreno na zona industrial da Serrinha para nele ser construído o Pavilhão de Exposições.Depois duma sessão de cumprimentos teve lugar a reunião de trabalho restrita do executivo Camarário e da Junta com a presença do chefe do Gabinete e do Presi-dente da Assembleia de Freguesia.Após o almoço foram visitadas as zonas de Fijô, Sobre Moinhos, Quintã, Rua da Alegria, Portela, S. Tiago, Muro, Pelame, Trapa e muitas outras.A visita terminou com a protocolar, mas muito sentida, cerimónia da assinatura do livro de honra.

SeSSÃo de eSCLareCiMento da eMPre-Sa ÁgUaS de ParedeS

A empresa Águas de Paredes realizou no dia 31 de Março no salão da Junta de Freguesia uma sessão de esclarecimento subordinada ao tema águas e sanea-mento.

Estiveram presentes mais de meia centena de pessoas que ouviram com muito interesse os esclarecimentos prestados pelo Sr. Eng. Edgar Antunes, Director da em-presa Águas de Paredes e pelos três colaboradores directos que o acompanhavam.

As infra-estruturas do sistema de águas e saneamento já chegam a quase todo o lado, mas infelizmente ainda nem todos descobriram as suas vantagens existindo uma grande diferença entre o número dos que só possuem ligação de água e aqueles que já têm os dois sistemas.

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9Coordenadora Teresa Pinto

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HISTORIA

CONTOS E LENDAS

MÁrio SoareS

a Lenda do CaSteLo de BraganÇa

Mário Alberto Nobre Lopes Soares, nasceu em Lisboa a 7 de Dezembro de 1924. Em 1951 licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Fa-culdade de Letras de Lisboa e, em 1957 licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa. Foi professor do ensino secundário e director do Colégio Moderno. Exerceu advocacia. Casou com Maria de Jesus Barroso.Fez parte de organizações contra o regime ditatorial: Movimento de Unidade Nacional Antifacista, 1943; comissão central do MUD (Movimento de Unidade Democrática), 1946; fundador da organi-zação juvenil do MUD.Em 1949 foi Secretário da Comissão

Central da Candidatura do General Norton de Matos à Presidência da República. Foi membro do Directório Democrático em 1955. Participou como advogado de defesa de presos políticos em julgamentos realizados no Tribunal Militar Especial e no Tribunal Plenário. Por ter tido uma atitude antifacista foi preso inúmeras vezes, deportado para São Tomé e obrigado a exilar-se em França. Em 1961 foi redactor do Programa para a Democratização da República.Entre 1965 e 1969 candidatou-se a deputado pela oposição. Fundou a Acção Socialista Portu-guesa, que mais tarde – 1973 - se

transformou em Partido Socialista.Após a Revolução do 25 de Abril de 1974 regressa do exílio a Portugal.Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros nos três primeiros Governos Provisórios e, grande impulsionador do processo de descolonização e independência das colónias portuguesas. Foi ainda Ministro de Estado no quarto Governo Provisório.Em 1976 recebeu o Prémio da Liga In-ternacional Socialista. Nesse mesmo ano o seu partido venceu as eleições legislativas, tendo sido Primeiro Ministro nos dois primeiros Governos Constitucio-nais(1976/1978), e do IX Governo Cons-titucional (1983/1985).Foi eleito Presidente da República em 1986 e reeleito em 1991. Em 1991 criou a Fundação Mário Soa-res. Entre 1999 e 2004 foi Deputado no Parla-mento Europeu. Aos 80 anos candidatou-se de

novo à presidência da República. Foi condecorado com inúme-ros Prémios nacionais e internacionais entre os quais: Prémio Internacional dos Direitos do Homem; Doutor Honoris Cau-sa atribuído por diversas universidades; Grã-Cruz da Ordem de Cristo.Escreveu e publicou inúmeras obras e artigos: A Juventude não está com o Es-tado Novo, 1946; As Ideias político-so-ciais de Teófilo de Braga, 1950; Escritos políticos, 1969; Escritos do Exílio, 1975; A Europa Connosco, 1976; Encarar o Futuro com Esperança, 1978; Resposta Socialista para o Mundo em crise, 1983; A Árvore e a Floresta, 1985;Português e Europeu, 2000; Mário Soares – Memó-ria Viva, 2003; Um Mundo Inquietante, 2003; Poemas da Minha Vida, 2004; en-tre muitas outras. Colaborou também em algumas obras em parceria com outros autores. Apesar das críticas tem mantido um alto nível de popularidade como figura polí-tica.

O Castelo de Bragança é um dos melhores e mais perfeitos monumen-tos portugueses da arte guerreira medieval. Constituem-no duas cinturas de muralhas flanqueadas de torres e torreões com formas variadas – redondas, pentagonais, quadrangulares – e a torre de menagem, ameadas e seteira-das. Estas torres e torreões foram desaparecendo com o andar dos tempos e a incúria dos homens. Contudo, subsistem ainda algumas, entre as quais a chamada Torre da Princesa, de que falará a nossa história. Quanto às portas do Sol e da Traição, às quais também está ligada esta lenda, há muito que desapareceram.

Os castelos medievais não eram meros «quartéis». Eram centros aglu-tinadores de todo um território mais ou menos povoado e não foi por acaso que as cidades cresceram a partir desse centro, dentro e fora das muralhas, com tudo o que isso significava de desenvolvimento industrial e comercial. Por outro lado, a par deste desenvolvimento que chamava as populações dos arredores, muita gente vinha de outros pontos dos vários reinos, o que fazia com que os castelos fossem um centro cosmopolita. Cavaleiros e jo-grais, vindos de longes terras, traziam notícias e mexericos que alegravam as cortes dos senhores dos castelos e contribuíam para a formação de ver-dadeiros núcleos culturais de intenso intercâmbio.

A lenda que vou contar passou-se nesses tempos, já tão longínquos, da alvorada do reino de Portugal. Os acontecimentos desenrolaram-se num meio como o que acabo de referir, no Castelo de Bragança.

Nesse tempo era senhor do castelo um nobre autoritário e temível ao qual ninguém ousava desobedecer. Como não tinha filhos, vivia com ele

uma sobrinha, que, sendo órfã, era tratada como se sua filha fosse.Um dia, um jovem cavaleiro, sem meios e sem nome, chegou ao Castelo

de Bragança. Vinha, como muitos outros, em busca de fama e proveito, isto é, procurava um senhor a quem servir de modo a praticar qualquer feito que honrasse e ilustrasse o seu nome.

Poucos dias passou no castelo. À noite, depois da ceia, nos saraus em que brilhavam os jograis, o cavaleiro podia admirar a sua castelã. E ela ad-mirar aquele cavaleiro andante. Esses poucos dias bastaram para que os dois se apaixonassem e se deparassem com a impossibilidade da união que desejavam. O cavaleiro era jovem e não tinha ainda um nome honrado por feitos heróicos. A castelã era rica e herdeira de todos os bens do senhor de Bragança. Entre ambos havia, pois, um desesperante abismo social, que nem os costumes do tempo nem o temperamento do nobre braganção, permitiam transpor.

Como numa terra em paz não era possível ao cavaleiro acrescentar a sua honra, decidiu partir para outros sítios onde o seu braço guerreiro tivesse emprego mais rápido e garantido. Não diz a lenda para onde partiu o rapaz. Indica apenas que foi para longe, talvez, quem sabe, para a Terra Santa. An-tes de partir, porém, juraram-se secretamente fidelidade eterna.

Ligada a um juramento, cuja quebra, naquela época, significaria desonra para toda a vida, a castelã viu passar os meses e depois os anos, sem que o seu apaixonado voltasse. Muitos pretendentes se apresentaram a requestá-la, mas a todos ela despedia com delicadeza e segurança.

(Continua no próximo número) In Lendas Portuguesas, 1988

PÁgina joVeM

10 Coordenador Carolina - Isabel - Reinaldo Monteiro

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dr. raUL SiLVaMédico especialista de Otorrinolaringologia

Doenças de Ouvidos, Nariz e GargantaPOLICLINICA DE REBORDOSA

a tradiÇÃo VoLta a Ser CoMo eraNo passado mês de Março os rebordosenses poderam assistir a mais uma serragem da Velha, embora com algumas diferenças em relação a anos anteriores, isto é , não se realizou a uma Quarta Feira e teve como palco a Praça da Comunidade.

A D. Fintona percorreu quase toda a Cidade percebendo-se o porquê de acabar tão tarde.

O Jornal Novo encontro deixa aqui alguns dos versos.

INo Lugar de GuimbraHá muita coisa a arderTem que se meter o Pau no LumePara a coisa amolecer

IINo Lugar do OuteiroA velha queria uma cartaAo carteiros eram tantos Fizeram o trabalho de Graça

IIINo Lugar do poçoA Fintona queria beberPreocuparam-se com as cusquicesAté veio a morrer.

IVAvenida Central Santa LuziaUma cegonha se assustouVinha Dar a mensagem á velhaE nos fios se queimou

VNo canteiro da LageCom um jardim tão bonitoSão as flores p’ra campa da velhaQue são as do último grito

VINa rampa do BarbosaUma ramada caiuOs Davides eram tantosSem eles, a velha subiu

VIIA rua da petisqueiraÉ um sitio muito estreitoA Fintona não queria passarMas arranja-se sempre jeito

VIIINo lugar de partilhasA velha tinha calorNo fontenário lavara a P….Para apagar o calor

IXA rotunda do PadrãoCom os bancos descaídosA Fintona sentava-se láFicou com os braços partidos

XNo Padrão há um fontenárioQue está quase sempre secoCoitada da FintonaMorreu como um esqueleto

XINo Vilar é assombradoEm frente há um tapa-solÉ uma coisa para muitos usosTanta se canta o fado, como o rock n’roll

O Lugar de S. MarcosÉ um lugar de confusãoEra onde a velha dançavaO belo tango e o malhão

inForMaÇÕeS ParoQUiaiS

11Coordenador Padre Joaquim

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BODAS MATRIMONIAIS

MêS DE MARçO

MOvIMENTOS ORAçãO

Á SOMBRA DA CRuz

SANTO DO MêS AgENDA MARçO

No mês de Março há 25 anos (1981) casaram: Carlos Alberto Loureiro da Silva (Guimbra) e Maria Helena Ferreira de Sousa (Guimbra), em 11/04; Fernando Bar-ros Ferreira (Santa Luzia) e Maria Elisa Coelho de Magalhães (Suíde), em 12/04; Agostinho dos Santos Barbosa (Sobrosa) e Georgina Moreira Barros (Muro), em 25/04; José Fausto Rodrigues dos Santos (Matosinhos) e Maria Antónia Ferreira de Almeida (Santa Luzia), em 26/04. E há 50 anos (1956) casaram: Manuel Augusto de Carvalho ( Aboim) e Maria Alice Ferreira Nunes (Aboim), em 22/04; Fernando de Sousa Ribeiro (Lordelo) e Lucinda da Silva Barbosa (Cortegada), em 26/04; Serafim da Silva Magalhães (Vilela) e Rosa Loureiro dos Santos ( Padrão), em 26/04; Anibal Ferreira de Seabra (Aboim) e Gracinda de Barros Leal (Aboim), em 28/04.

Hugo Rafael Nunes Nogueira (Rua do Outeiro), filho de António Fernando Dias Nogueira e de rosa Maria Nunes Ferreira.

Pedro André sá Costa da rocha (Av. Eng. Adelino A Costa), filho de José Pedro Carneiro da Rocha e de Célia Cristina Sá e Costa.

João Filipe Moreira Leal (Rua de Fijô de Baixo), filho de Luís Filipe de Castro Leal e de Liliana Manuela Campos Moreira.

Gonçalo Moreira de Almeida (Rua de Quintão), filho de Octá-vio Manuel Pinto de Almeida e de Paula Cristina Martins Moreira de Almeida.

Carlos Alberto Moreira Barbosa (Rua de Quintã), filho Manuel António Moreira Barbosa e de susana Maria Moreira Barbosa.

Catarina Isabel Moreira Barbosa ((Rua de Quintã), filha de Manuel António Moreira Barbosa e de susana Moreira Barbosa.

Lara Pacheco Ferreira (Rua de Fijô de Cima), filha de Nelson Amaro Nunes Ferreira e de Cátia Alexandra Moreira Pacheco.

Ana Leonor Coelho Eiras (Av. Eng. Adelino A Costa), filha de António Eiras Carneiro e de Dora da Conceição da silva Coelho.

Luana Maria Coelho Duarte (Av. Bomb. Voluntários), filha de Joaquim Manuel Marques Duarte e de Cláudia Maria da rocha Coelho.

Catarina Filipa Neves Leal (Rua das Lamas), filha de César Manuel Barbosa Leal e de Alice Maria Dias Neves.

Ana Beatriz Carvalho Martins (Rua das Searas), filha de Luís Lopes Martins e de Gracinda Maria da silva Carvalho.

Sara Isabel Leal da Silva (Trav. do Padrão), filha de Joaquim Norberto Leal da Silva e de Maria Sofia da Silva Ferreira.

CAsArAM NO MÊs DE MArÇO- ricardo Jorge Barbosa Lemos Carneiro (sobrosa) e sara

Vírgínia Moreira da silva ((Muro), em 11/03.

Santa tereSa de jeSUS(12 de aBriL)

João Paulo II durante a sua visita ao Chile, em Abril de 1987, beatificou Joana Fernández Solar ou Irmã Teresa de Jesus, que nasceu na capital daquele país no dia 13 de Julho de 1900. Fez os estudos no colégio de Santiago das Irmãs do Sagrado Coração. Na festa da Imaculada Conceição de 1915, com licença do con-fessor fez voto de castidade e dedicou a sua vida espiritual alimentada com o ex-ercício da presença de Deus, devoção ardente à Eucaristia, ao Sagrado Coração de Jesus e a Maria Santíssima. Fez-se Carmelita. No Carmelo não lhe faltaram, angústias, inquietações e enfermidades. O Senhor aceitou o seu oferecimento de subir ao Calvário, exactamente na Sexta-feira Santa de 1920, em que foi atacada de tifo. Na tarde do dia 12 de Abril , partiu para os braços do Pai.

02 5º Domingo da Quaresma04 Conferência Vicentina04 Reunião do Jornal08 Páscoa da Catequese: Missa de RamosConselho Económico09 Domingo de Ramos: Oração da Tarde Via Sacra no Monte da Paróquia (Escuteiros)11 Preparação para o Baptismo (21h)13 Quinta-feira Santa14 Sexta-feira Santa: Via Sacra (na Rua)15 Sábado Santo16 Domingo da Páscoa. Visita PascalBaptismos21 Encontro de Casais: 21h3022 MSM: Reunião das Zeladoras (20h15)23 Domingo de Pascoela : Cenáculo28 Curso de Noivos: 1ª Sessão29 Curso de Noivos: 2ª Sessão30 Domingo: Aniv. Capelinha N. Srª Fátima do Alardo

O «Movimento Sacerdotal Mariano» reúne semanalmente em dez Cenáculos Famili-ares, nos seguintes locais:

Domingo: Capela de S. Tiago - 14h30Segunda: Trav. Aboim, n.º 39 - 21hTerça-feira: Lar de Idosos - 15h Igreja Velha - 21h Feiteira - 21h Capela de S. Marcos - 21h R. Candeeira, n.º 15 - 21hQuarta-feira: Padrão - 21hQuinta-feira: Lar de Idosos - 15h Nabeiros - 21hSexta-feira: Capela de Santa Luzia – 21h

No dia 02 de Março, Alzira Gomes de sousa, de 85 anos, faleceu e foi sepultada no cemitério de rebordosa, com acompanhamento da Confraria das Almas.

No dia 04 de Março, Carlos Moreira das Neves, de 77 anos, fa-leceu e foi sepultado no cemitério de rebordosa, com acompanha-mento da Confraria das Almas.

No dia 13 de Março, Armandina da Costa, de 79 anos faleceu e foi sepultada no cemitério de rebordosa, com acompanhamento da Confraria das Almas

No dia 16 de Março, José Mateus de sousa Moreira da silva, de 69 anos, faleceu e foi sepultado no cemitério de Vila Cova de Carros, com acompanhamento da Confraria das Almas.

No dia 17 de Março, António Basílio Cardoso Pinto, de 82 anos, faleceu e foi sepultado no cemitério de rebordosa, com acompa-nhamento da Confraria das Almas.

No dia 22 de Março , Francisco Barbosa, de 87 anos, faleceu e foi sepultado no cemitério de rebordosa, com acompanhamento da Confraria das Almas.

PROPRIeDaDe: Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de S. Miguel de RebordosafUNDaDOR: Cónego. Álvaro Manuel Mancilha Veteriano • DIReCTOR: P.eJoaquim José Moreira dos SantosCHefe De ReDaCÇÃO: Adriano Ribeiro - CHefe aDJUNTO De ReDaCÇÃO: Laura Carolina MonteiroReDaCÇÃO:António Joaquim , Fernando Leão, Isabel Barbosa, Joaquim Leite, José Barbosa, Manuel Amândio Leal, e Teresa Pinto, Paulo Pinheiro.MORaDa: “Novo Encontro” - Apartado 103 - 4589-907 ReBORDOSa - [email protected]ÇÃO: Paulo Pinheiro IMPReSSÃO: Gráfica de Paredes, Lda. - Praça Capitão Torres Meireles, 34 - 4580 PaReDeS • Telef. 255 782256 • Fax 255 781757aSSINaTURa: Simples: 5.00 Euros - anual • Benfeitor:10.00 Euros - anual • Exemplar: 0.50 Euros • M.J. - S.G. - N.R.O.C.S.

reLigiÃo e Vida MARçO 2006Leia e diVULgUe

12 Coordenador Padre Joaquim

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INfORMAçãO

A secretaria paroquial atende normalmente desde segunda-feira até sexta-feira, no Centro Paroquial, com o seguinte horário: das 14h30 às 18h00.

PENSAMENTO. «Nas horas difíceis o Amor flo-resce»

RECORDANDO JOãO PAULO II ...

A 2 de Abril de 2005 falecia o Papa João Paulo II. Após a sua morte muitos são os que o recordam com sau-dade, e o lembram como um tesouro que tivemos entre mãos. Neste sentido fica para lerdes um artigo escrito por Madalena Fontoura (psicólo-ga) que foi publicado na re-vista família cristã:

“ Neste mês de Abril, te-mos três vezes o aniversário da morte do Papa João Paulo II. A primeira chegou logo a 1 de Abril, o primeiro sába-do. O Papa Totus Tuus, o dócil e poderoso instrumento da Mensagem de Fátima, o grande amigo da Irmã Lúcia morreu em primeiro sábado. E esse foi o dia para repas-sarmos o último quartel do sé-culo XX, que o pontificado de João Paulo II selou definitiva-mente como século de Fátima. Pudemos lembrar o Papa bru-talmente atingido por dois tiros destinados a ser mortais, a 13 de Maio de 1981; e um ano depois, de joelhos, aos pés da Virgem de Fátima, em pro-funda e prolongada oração, num momento de uma den-sidade quase palpável; e a 25 de Março de 1984, diante da mesma imagem, trazida para a Praça de s. Pedro, desde a Capelinha das Aparições, a consagrar o Mundo ao Imaculado Coração de Maria, numa singular obediência às indicações recebidas do Céu pela única Pastorinha viva. Foi ainda ocasião de recor-dar as mudanças radicais e totalmente imprevisíveis que o Mundo atravessou, como o límpido cumprimento de uma Promessa. Enfim, neste primeiro sábado de Abril, como não fazer memória da

Beatificação doa Pastorinhos Francisco e Jacinta Marto e da surpreendente revelação da terceira parte do segredo de Fátima, que profetizava o atentado de 81?

A segunda data, talvez a mais marcante, foi 2 de Abril, o dia em que passou exacta-mente um ano sobre a morte de João Paulo II. Nesse dia, foi impossível não recordar aquela multidão silenciosa que rezava o terço debaixo da janela iluminada do Papa agonizante; as notícias que o descreviam sacerdote até ao fim rezando a Liturgia das Horas e celebrando a Missa até ao último fôlego; e as palavras intensas com que o Mundo era convidado a des-pedir-se deste homem único: « Santo Padre voltou para a casa do Pai. » Lembramos ainda roma inundada de per-egrinos, que esperaram horas a fio para poder pousar um ol-har grato e filial no corpo do Papa em câmara ardente na Basílica de s. Pedro; a maior concentração de representa-ções oficiais de países e con-fissões religiosas jamais re-unida para um acontecimento semelhante e o uníssono com que prestavam homenagem à sua pessoa e à fecundidade do seu pontificado; a multi-dão que se reuniu em torno do então Cardeal decano, Jo-seph ratzinger, para a Missa de Corpo Presente e o brado comovido com que o Povo de Deus o proclamou santo, na hora da despedida.

Mas uma terceira data as-sinala ainda o aniversário da morte do Papa João Paulo II. Passa este ano a 23 de Abril, o segundo Domingo da Páscoa, o Domingo da Mi-sericórdia. Foi em hora de celebração vespertina desta

grande festa – por ele próprio instituída na Igreja – que o Papa foi chamado a encon-trar-se face a face com o Je-sus Misericordioso em Quem nos tinha ensinado a confiar. Mais uma vez, o homem bril-hante, o teólogo genial, o Pastor supremo da Igreja quis fazer-se humilde instrumento de uma revelação particular. Em várias aparições a santa Faustina Kowalska, uma reli-giosa polaca que João Paulo II canonizou, Jesus apresen-tava o tesouro cada vez mais necessário aos homens da sua Misericórdia, pedindo a instituição da festa da Mi-sericórdia no segundo Do-mingo da Páscoa. O Papa obedeceu e com a data da sua partida era como se o Céu confirmasse a sabedoria deste gesto. Esta festa, ainda em oitava da Páscoa, faz-nos lembrar como tantas vezes e de tantas maneiras João Pau-lo II nos fez redescobrir a sal-vação que Jesus é para nós: da sua primeira encíclica, « O redentor do Homem », em que afirmava que só Cristo revela o homem ao próprio homem até ao seu último le-gado, o Ano da Eucaristia, em que fomos chamados a co-mover-nos com esse podero-sos e inimaginável abraço de Deus à nossa miséria.

Nunca agradeceremos suficientemente o dom deste Papa ao nosso tempo. Tal como nunca agradecere-mos bastante o dom que é a própria Igreja, fluxo contínuo que mantém viva a presença de Cristo na História dos ho-mens. “

In Família Cristã, 2006