AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MOSTEIRO E CÁVADO - Nº 6 - Junho 2011

As Nossas Actividades

Entrevista

Acrósticos, contos, poemas...

Neste espaço os alunos dão asas à imaginação. Pág. 18 e 19

Coordenação: Maria da Luz Sam-paio, Jorge Silva

Revisão: Ernestina Pinheiro

Design Gráfico: Jorge Silva, Maria da Luz Sampaio

Impressão: Diário do MinhoTiragem: 1.500 exemplares

Agrupamento Mosteiro e Cávado Telef. Geral: 253 300 620 Telef. Director: 253 300 622 - Telem: 961536540 – FAX: 253 623 600 Site: www.mosteiroecavado.net E-mail: eb23@mosteiroecavado.net

Espaço Livre

Neste 3º período, que ago-ra termina, muitas foram as actividades dinamizadas no nosso Agrupamento. Delas, salienta-se a campanha de solidariedade “Cesta Amiga”, promovida pelo Curso EFA S1 em parceria com o projec-to “Solidariedade Activa”, que teve como finalidade a re-colha de bens alimentares e manuais escolares que foram distribuídos por 18 famílias carenciadas. Merece parti-cular enfoque o XI Encontro Distrital de Clubes da Flores-ta, no qual participou o clube Floresta d’Água, actividade que visou promover e motivar os jovens para a preservação ambiental. Destaque, ainda, para as duas visitas pedagó-gicas realizadas às cidades de Paris e Madrid.

A Professora Vanêssa Mendes, Coordenadora do PTE, foi a entrevistada nesta edição do “Palavras à Solta”. A entrevista foi realizada pelos alunos do 6º ano, turma E, no âmbito da área curricular não disciplinar de Estudo Acompanhado. Pág. 17

Festa da Primavera

Cor e brilho na festa do Agrupamento

Produtos hortícolas biológicos, bijuterias, bebidas, comida, ervas medicinais… foram muitas as bancas que decoraram o recinto da escola para comemorar a tradicional “Festa da Prima-vera”, que se realizou no dia 20 de Maio. Da efeméride também fizeram parte exposições, dra-matizações, desfiles, actividades desportivas e muita diversão! O evento serviu, também, para serem entregues os prémios aos alunos vencedores que participaram em diversos concursos organizados pela escola ao longo do ano lectivo. Páginas 10 e 11

Perigos das redes sociais em debate

Sessões alertam jovens A Coordenadora do Plano Tecnológico da Educação e o

Departamento de Ciências Exactas e Experimentais organiza-ram várias sessões de esclarecimento, destinadas aos alunos do 9º ano, sobre os perigos das redes sociais. Atendendo a que hoje os jovens passam cada vez mais tempo em redes sociais como o Facebook, Twiter, Myspace, Hi5, torna-se pertinente alertá-los para os riscos decorrentes da sua utilização. Assim, foram abordados vários cuidados a ter e os alunos foram sensi-bilizados para as características da internet e esclarecidos das suas funções. Alguns mostraram grande surpresa perante os perigos apontados! Páginas 12 e 13

As Nossas Actividades

Editorial

2 Fórum / Exposição

No âmbito do Pro-grama de Orientação Vocacional “Pensar o Futuro”, a Psicóloga Aldina Oliveira, res-ponsável pelo Serviço de Psicologia e Orien-tação, organizou no passado dia vinte e cin-co de Maio do corren-te ano, um Fórum de Escolas e Profissões – Mostra de Percursos Escolares e Profissio-nais, com o objectivo de promover o desen-volvimento vocacional dos jovens finalistas do nono ano de esco-laridade. A actividade decorreu na sala do aluno, onde estiveram presentes, no período

da manhã, as seguin-tes Escolas Secundá-rias: Escola Secundá-ria Alberto Sampaio, Escola Secundária Carlos Amarante, Es-cola Secundária Dª Maria II, Escola Se-cundária de Maximi-nos, Escola Secundá-ria Sá de Miranda e

a Escola Secundária de Vila Verde. No pe-ríodo da tarde, estive-ram presentes: Escola

Profissional de Braga, Escola Profissional do Minho, a Escola Profis-

sional Amar Terra Ver-de, Escola Profissional Europeia, Escola Pro-fissional Profitecla e os Profissionais do Exér-cito, Guarda Nacional Republicana e Polícia de Segurança Públi-ca. A representar estas instituições, compare-ceram elementos das

Direcções de Escola, Psicólogas do Serviço de Psicologia e Docen-tes dos Centros de No-

vas Oportunidades. Os nossos alunos tiveram o prazer de usufruir

de explicações per-sonalizadas por parte de cada profissional, relativamente a cada opção possível após a conclusão do nono ano de escolaridade. No final do evento, no período da manhã e no período da tarde, a Adjunta do Director

do Agrupamento de Escolas Mosteiro e Cávado, Profª Graça Pinheiro, agradeceu

a honrosa colabora-ção dos profissionais neste processo, assim como entregou uma lembrança do nosso evento e certificado de participação. De sa-lientar positivamente, o empenho, envolvimen-to e responsabilidade dos jovens finalistas para assim concluí-rem o seu processo de orientação vocacional após o terceiro ciclo. O contacto dos alunos foi realizado de forma organizada, na compa-nhia dos Directores de Turma e outros Docen-tes, o que contribuiu expressivamente para a concretização dos objectivos pré-defini-dos e assim promover o sucesso educativo dos alunos da EB2,3 do Cávado.

A Psicóloga,

Aldina Oliveira

Orientação Vocacional

Espaço do Fórum Escolas e Profissões

Alunos do Agrupamento esclarecem dúvidas

Aproveito a opor-tunidade para nesta edição do nosso jornal escolar “Palavras à Solta” me dirigir a toda a comunidade educati-va para os saudar e, ao mesmo tempo, agra-decer e elogiar pelo cumprimento de forma exemplar de mais um ano lectivo.

Apesar dos mo-mentos conturbados e difíceis que vivemos no país e em toda a Europa, que têm im-plicado acentuados cortes orçamentais e mudanças estruturais, as escolas portugue-sas continuam a en-contrar as soluções e a dispor do empenho e entusiasmo de todos os seus agentes para levar a efeito um vasto plano anual de ativida-des.

As atividades leti-vas estão quase total-mente cumpridas, mas temos ainda pela fren-te momentos impor-tantes, aos quais de-vemos prestar a maior atenção, nomeada-mente os exames do 9º ano, as actividades balneares da Educa-ção Pré-Escolar e mui-tas outras. Para além disso, o final do ano letivo não significa que as Escolas encerrem, e assim os professo-res e funcionários es-tejam desde logo em férias, pelo contrário, a finalização de um ano lectivo e simultanea-mente a organização do próximo represen-tam, sem qualquer dú-vida, os momentos de maior relevância para a estratégia escolar e significam para estes maior sobrecarga e tensão.

Lamentavelmen-

te, a sociedade em geral parece querer ignorar essa realidade e apenas se preocu-pa que a Escola tenha criadas as condições ideais para o regresso dos alunos em Setem-bro.

Durante este perí-odo decorrem variadas ações nas escolas: reuniões de avaliação de alunos, diferentes tipos de exames, análi-ses de recursos, matrí-culas e transferências, preparação de proces-sos individuais de alu-nos, análises de pro-cessos para atribuição de subsídios, bolsas de estudo e prémios de mérito, constituição de turmas, elaboração de horários de alunos e de professores, re-organização e distri-buição de serviços de todos os recursos hu-manos, concursos de professores, obras de manutenção e melho-ramento de espaços entre outros.

Após este perío-do de intenso traba-lho deveria seguir-se o momento de efetivo direito pleno de gozo de férias, de tranqui-lidade, de reflexão e reativação de ener-gias, os professores e funcionários vêem-se no entanto, confron-tados com enormes incertezas por não se encontrarem definidas as políticas estruturais na Educação. Perspe-tivam-se, no essencial, cortes nos salários, ou pior ainda, redução ao número de profissio-nais em exercício o que resulta numa ele-vada ansiedade e an-gústia para estes.

Para eles, e por-que eu próprio, tal como eles, sinto enor-mes incertezas em relação ao futuro do Agrupamento, um grande abraço solidá-rio e o desejo de dias melhores.

Realizou-se, na Bi-blioteca Escolar, uma exposição de traba-lhos elaborados pelos alunos do 8º ano, no âmbito da disciplina de História, sobre a arte e mentalidade barro-cas. Esta exposição permitiu-nos observar algumas recriações da arte barroca nome-

adamente, belos azu-lejos, trajes, leques, cerâmica, talha doura-da e pintura. Fez-nos mergulhar, ainda que muito levemente, no mundo requintado, lu-xuoso e exuberante do barroco.

Profª Fátima Barbosa

Exposição de trabalhos alusiva ao Barroco

3As Nossas Actividades Projectos

O Curso EFA S1 do Agrupamento de Esco-las Mosteiro e Cávado levou a cabo a Campa-nha de Solidariedade “Cesta Amiga” em par-ceria com o Projecto “Solidariedade Activa”. Esta iniciativa faz par-te da Actividade Inte-gradora, que pretende mobilizar as Compe-tências-Chave referen-tes ao Núcleo Gerador Gestão e Economia, (GE), nas Áreas de Competencias-Chave de Cultura, Língua e Comunicação (CLC) e Sociedade, Tecnologia e Ciência (STC) e ao Núcleo Gerador Pro-gramação na Área de Competencias-Chave de Cidadania e Profis-sionalidade (CP).

A Campanha reali-zada de 23 de Maio a 3 de Junho, teve como

principal objectivo a re-colha de bens alimen-tares e manuais esco-

lares pelas escolas e jardins-de-infância do Agrupamento de Es-colas Mosteiro e Cáva-do: EB 2,3 do Cávado; EB1 e Jardim-de-infân-cia de Panóias; EB1 e Jardim-de-infância de Merelim S. Pedro; Centro Escolar de Me-relim S. Paio; EB1 e Jardim-de-infância de Padim da Graça; EB1 e Jardim-de-infância do Carrascal - Mire de Tibães; EB1 e Jardim

de infância Ruães - Mire de Tibães.

O resultado des-ta Campanha foi alta-mente positivo, uma vez que se consegui-ram 101 Kg de arroz; 162 pacotes de mas-sa; 10 Kg de açúcar; 184 unidades de enla-tados; 60 pacotes de bolachas; 16 garrafas de óleo; 4 garrafas de azeite; 58 litros de leite; 8 pacotes de cereais e farinhas; 13 pacotes de feijão seco; 4 paco-tes de sal; 3 caixas de marmelada e 1 litro de sumo.

Além disso, foram adquiridos bens ali-mentares em falta com os fundos obtidos na banca “Cesta Amiga”, na Festa da Primave-ra, organizada pela tur-ma EFA S1. As turmas 7.º C e 8.º B da esco-

la EB 2,3 do Cávado, mostraram-se solidá-rias e doaram verbas angariadas na Festa da Primavera a esta Campanha.

Depois da selec-ção dos bens alimen-tares foram elaboradas 18 “cestas amigas”, distribuídas por 18 fa-mílias referenciadas pelo Projecto “Solida-riedade Activa”, pelas paróquias e autarquias locais.

Desde já, os dina-mizadores desta Cam-panha agradecem a todos aqueles que se contagiaram e se dei-xaram contagiar por esta causa, enchendo a “Cesta Amiga”.

Os formandos do Curso EFA S1

A Equipa Pedagógica

Campanha de Solidariedade “Cesta Amiga” chega a 18 famílias

No âmbito da visita de integração dos alu-nos do 4.º ano de es-colaridade das Escolas Básicas do 1.º Ciclo do Agrupamento, os do-centes Dolores Leite, Ricardo Poças, Sofia Damiana e Susana Pinto, em parceria com 50 alunos do 7.º ano de escolaridade e 6 alu-nos do 9.º B, desenvol-veram, na semana de 6 a 9 de Junho, um vasto conjunto de activida-des laboratoriais, num formato de laboratório aberto – WorkShop de Ciência – para pro-porcionar uma visita acolhedora e aliciante às instalações e valên-cias da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Cávado, estimulando simultaneamente o de-

senvolvimento da lite-racia em ciência.

As actividades ex-perimentais passaram pela cromatografia, magnetismo, flutua-

ção, vulcanismo, ab-sorção de água pelas

plantas e oxidação biológica. Do labora-tório aberto fez, ainda, parte uma exposição

de ilusão de óptica, de modelos práticos do

sistema respiratório e de dinossáurios do pe-ríodo Jurássico.

Os alunos do 4.º

ano realizaram de for-ma activa as experi-ências, partindo de questões-problema e da interpretação pelos próprios de protocolos experimentais, conce-bidos de acordo com o preconizado na Educa-ção em Ciência, e re-conhecimento e manu-seamento do material de laboratório, sempre supervisionados pelos alunos da Escola Bási-ca dos 2.º e 3.º Ciclos do Cávado.

Os objectivos de proporcionar este tipo de actividades prende-ram-se com a impor-tância da componente experimental das ci-ências no desenvolvi-mento da curiosidade científica e de uma ati-tude investigativa por

parte dos Cientistas de Palmo e Meio e que muito contribui para o sucesso educativo na área das ciências.

Os dinamizadores ficaram com a sensa-ção de dever cumpri-do, a partir do momen-to em que constataram a motivação com que os alunos se envolve-ram nas actividades, resumida pelo seguin-te desabafo de uma aluna da Escola Básica do 1.º Ciclo de Merelim S. Pedro “Esta escola é fixe! Já estou morta para vir para cá…”.

Profs. Dolores Leite, Ricardo Poças, Sofia Damiana

Susana Pinto

Semana de Experiências para Cientistas de Palmo e Meio

A Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Cávado promoveu, durante uma se-mana, actividades experimentais para 125 alunos do 4.º ano de escolaridade.

Pequenos cientistas em acção!

O Curso EFA S1, dinamizado-res da Campanha de Solidariedade “Cesta Amiga” agradecem a TODOS aqueles que de forma voluntária, ge-nerosa e solidária contribuíram, com bens alimentares e outros, para esta Campanha, e a TODOS quantos se envolveram de forma activa na sua divulgação.

Bem-haja a TODOS!

Campanha de Solidariedade “Cesta Amiga”

Contagie e deixe-se contagiar por esta causa.

As Nossas Actividades 4 Actividades do Pré-escolar

As crianças deste JI, no dia 27 de Maio, participaram numa ac-tividade dinamizada pelas docentes Raquel Santiago, Angelina Pi-menta, Fátima Oliveira e Augusta Almendra da EB23 do Cávado, como forma de incen-tivar desde cedo, os mais novos, para a ci-ência e para a desco-berta do lado científico, dos acontecimentos do nosso dia-a-dia.

Descobrimos o que impulsiona o fo-guetão, fazendo uma rampa de lançamento com um fio de nylon e um balão cheio de ar, dos nossos pulmões.

Funcionou às mil ma-ravilhas.

Fomos quase má-gicos, ao conseguir se-parar a limalha de ferro de açúcar granulado com um íman, ficamos deveras surpreendi-dos.

Os insectos que to-dos os dias vemos, as moscas, na lupa pare-ceram gigantes assus-tadores, com pelos nas patas e olhos selva-gens. As delicadas flo-res e o seu pólen colo-rido, captaram a nossa atenção e também nos fascinaram. Foi uma tarde de descoberta e de estupefacção com o mundo que nos rodeia

e de como a ciência é divertida. Agradecemos a visi-

ta.

Jardim de Infância de Ruães - Mire de Tibães

Ciência seduz alunos do Pré Escolar

À descoberta dos grãos de pólen das flores

Separação da limalha de ferro do açúcar granulado com um íman

O Jardim de Infân-cia de Carrascal, Mire de Tibães tem desen-volvido actividades no âmbito do Projecto de Promoção de Leitura (PNL). Neste contexto, a actividade de “Leitu-ra em Vai e Vem” tem

vindo a promover a in-teracção do Jardim-de-Infância com a família de forma a incentivar a emergência da leitura e da escrita.

Esta actividade consiste no emprés-

timo domiciliário de livros existentes no Jardim-de-infância, es-colhidos pelas crianças e o acompanhamento da leitura em família, com elaboração de registos, descoberta e escrita de palavras no-

vas acerca das leituras realizadas. Também a colaboração dos pais na Hora do Conto no Jardim de Infância tem contribuído para en-riquecer e promover competências nesta

área. Com esta dinâmica

de trabalho pretende-mos o desenvolvimen-to de uma compre-ensão cada vez mais consistente e uma apropriação gradual não só das finalidades

da linguagem oral e escrita, como também das suas característi-cas e convenções.

JI Carrascal Mire de Tibães

O projecto, “Viajar nas histórias” no âm-bito do Plano Nacional de Leitura, desenvol-veu-se em todos os jardins de infância ao longo do ano.

Foram muitas as obras exploradas e as leituras efectuadas.

O projecto cul-minou com o conto,

“ Carmela, a galinha que queria ver o mar” de Christian Jolibois da editora Gailivro.

Esta história per-mitiu que as crian-ças viajassem até ao tempo dos descobri-mentos, ao tempo de Cristóvão Colombo e das caravelas. Co-nheceram o Brasil, os

índios, os seus usos e costumes, dando lar-gas á imaginação e à criatividade.

Profª Graça Pinheiro

Escutar com muita atenção...

Leitura em Vai e Vem Viajar nas Histórias

Primeiro, escutar...

Depois, desenhar...

Representar com muita imaginação!

As Nossas Actividades 5 Actividades do 1º Ciclo

A 1 de Junho cele-brou-se o Dia Mundial da Criança, dia em que as crianças são o cen-tro das atenções.

A atividade além de ter sido bem conse-guida, foi enriquece-dora indo ao encontro das temáticas desen-volvidas na área de Língua Portuguesa, PNL, Projeto ALer+ e

Formação Cívica .Os alunos envol-

veram-se muito entu-siasmados na ativida-de de animação que constou da actuação de palhaços; da reali-zação de diversos jo-gos; pinta faces, muito solicitado por todos os alunos e que encan-tou com a sua arte; um moldador de ba-lões que fez variados

modelos e que foram oferecidos às crianças e ainda um insuflável.

Gostaram tanto que era frequente ouvir comentários positivos sobre as actividades em que participaram, o que fizeram e disse-ram.

Alunos EB1/JI Ruães

Celebrar o dia da Criança

A Semana da Ci-ência, realizou-se de 23 a 27 de Maio, re-alizou-se na Eb1 de Ruães. Os alunos sen-tiram-se “verdadeiros cientistas”.

Esta semana per-mitiu aos alunos a re-alização de activida-des de investigação e ensino experimental. Os alunos tiveram um grau de envolvimento muito grande porque cada turma elaborou uma experiência para a mostrar às outras turmas. Todos intera-giram uns com os ou-tros, compartilhando

experiências e conhe-cimentos.

Todas as experiên-

cias realizadas permi-tiram a incrementação da literacia científica

dos alunos.Além da realização

das suas actividades

práticas laboratoriais, a presença de um do-cente de Ciências da Natureza do 2.º Ci-clo permitiu articular com a actividade de laboratório, com a no-menclatura utilizada e com actividades de mi-croscopia que duran-te outras alturas não são possíveis. Para a execução desta acti-vidade, estiveram pre-sentes alunos do 5.º E, que auxiliaram os alu-nos do 1.º ciclo na “Ob-servação da epiderme da cebola”.

O peddypaper realizado no final da

semana permitiu apli-carem conhecimentos científicos adquiridos, mas a mais valia da actividade consistiu no desenvolvimento de competências regista-das a nível do trabalho colaborativo entre pa-res.

A organização e a operacionalidade das actividades ditaram o êxito da semana da ci-ência pois tudo estava previsto e organizado até ao mais ínfimo por-menor.

Alunos EB1 Ruães

Alunos do 1º ciclo sentiram-se verdadeiros cientistas

Todos querem ser cientistas!

Brincadeiras divertidas!

Centro escolar promove iniciativas ligadas à leitura

Ao longo do ano letivo desenvolveram-se diversas iniciativas na BE de Merelim S. Paio, as quais envolve-ram todas as turmas do Centro Escolar. Leitura e exploração de histó-rias, sessões de ani-mação, pesquisa, utili-zação de ferramenrtas Web 2.0 para gravação de podcasts da leitura, passatempos e con-cursos foram algumas das atividades desen-volvidas regularmente neste novo espaço. Destaca-se ainda a realização do Encon-tro com o escritor João

Pedro Mésseder e as atividades do projecto “Já Sei Ler” em articu-lação com as famílias.

A atividade “Via-jar nas Histórias” que consta no PAA, bem como do PCT dos do-centes do Pré esco-lar e do 1º Ciclo, teve lugar em todos os estabelecimentos do agrupamento. A sua realização prendeu-se com o desenvolvimen-to de um plano conti-nuado de promoção da leitura, articulando a vertente lúdica e infor-mativa.

No âmbito do con-

curso “Uma Aventura Literária” promovido pela Editorial Caminho, a turma C1 desenvol-veu um trabalho de leitura e exploração da história “Os Primos e a Fada Atarantada”. To-dos os alunos partici-param na modalidade de desenho e, entre os milhares de traba-lhos recebidos, o tra-balho da aluna Gabrie-la Faria foi premiado com uma menção hon-rosa. Muitos Parabéns à Gabriela Faria!

Profª Ana Maria Lopes

Gravação de podcasts de leitura

As Nossas Actividades 6

O XI Encontro Distrital de Clubes da Floresta contou com a participação de cerca de 34 Clubes da Floresta/Escolas, envolvendo cerca de 1400 alunos e pro-

fessores.O Encontro Dis-

trital resultou de uma parceria da Coordena-ção Distrital de Braga dos Clubes da Flo-resta/Prosepe com o Município de Celorico de Basto, liderada pelo Pelouro da Educação, Desporto, Ambiente, Cultura e Turismo, en-volvendo o Gabinete Técnico Florestal do Município e as esco-las do concelho. A actividade teve tam-bém o apoio de out-ras entidades distritais (Municípios do Distrito de Braga e de Montal-egre, DREN, Serviço Distrital de Protecção Civil e Bombeiros, Comando Distrital da GNR e Gabinete de Segurança do Ministé-rio da Educação).

A actividade é uma iniciativa que visa pro-mover o desenvolvim-ento de competências (conhecimentos, va-lores e atitudes), no-meadamente, incutir o

gosto pelo Ambiente e pela Floresta , motivar as crianças e jovens para a sua preserva-ção e sensibilizá-los para a prevenção dos fogos florestais.

Os objectivos al-

cançados ultrapassa-ram as expectativas iniciais, face ao su-cesso na participação dos alunos do Clube Floresta d’Água no XI Encontro Distrital.

O Clube Flores-ta d’Água participou com um grupo de vinte alunos, dos 5.ºF, 6.ºF, 7.ºE, 9.ºB e 9.ºE, sen-do uma novidade des-te ano lectivo a parti-cipação, pela primeira vez, de alunos do 2.º Ciclo e a articulação do Clube com o docen-te Miguel Lima de Edu-cação Especial para a integração da aluna Marta Isabel Gomes, do 7.ºE, nesta activi-dade. Esta aluna par-ticipou de forma mag-nífica durante todos os momentos (percurso pedestre, piquenique, cerimónia de entrega de prémios), conviven-do com os alunos e professores e manifes-tando a sua alegria e a sua enorme satisfação nas actividades.

Os alunos do Clu-be Floresta d’Água revelaram um compor-tamento exemplar e, com muito entusiasmo, motivação e espírito ecológico, partilharam momentos de convívio

inesquecíveis. O Clube Floresta d’Água desta-cou-se pela classifica-

ção obtida na prova do Trilho dos Remoinhos realizada durante a manhã, da qual cons-tava um questionário com 33 questões, al-

cançando o 2.º lugar entre os Clubes da Floresta do 3.º Ciclo e Secundário. Esta clas-sificação foi vivenciada com muito orgulho e muita alegria quando foi anunciada e subi-ram ao palco para re-ceber os prémios, a Coordenadora e Dele-gada do Clube, entre eles a honrosa meda-lha do Município de Celorico de Basto, uma camélia envasada e dois livros do Município que foram oferecidos à Biblioteca Escolar. O Clube destacou-se, ainda, numa actuação de palco, após o almo-ço, com a participação especial da aluna Elsa Meneses do 9.ºB, num momento musical com a canção “Heal The World”, sendo acom-panhada por algumas alunas do Clube com uma encenação trans-mitindo a mensagem de que devemos cons-truir um mundo melhor.

A aluna Elsa Me-neses ainda teve tem-po para pintar o logó-tipo do Clube Floresta d’Água no rosto das colegas do Clube, re-

velando mais uma ha-bilidade artística que reforçou os laços afec-tivos entre os alunos deste Clube da Flores-ta e marcou alguma di-ferença do mesmo, no âmbito da educação na cidadania.

A aluna Ângela Barbosa, do 9.ºB, Dele-gada do Clube Flores-ta d’Água e Presidente da Associação de Es-tudantes, destacou-se, mais uma vez, pela sua capacidade de li-derança, pelo espírito ecológico e sentido de responsabilidade na participação e mobili-zação dos elementos do Clube.

A presença da fi-gura mediática do Pro-fessor Marcelo Rebelo de Sousa na cerimónia de entrega de prémios, as palavras dirigidas aos mais jovens, e em especial o momento emocionante em que todos cantaram o Hino Nacional, foram muito

apreciados pelos alu-nos, sendo essa ad-miração manifestada nos autógrafos que mostravam com muito orgulho.

Os docentes que acompanharam os alunos nesta jornada pedagógica considera-ram que a actividade foi um sucesso e que o Clube da Floresta espelhou uma imagem de qualidade da nossa Escola e de trabalho profícuo em defesa da floresta e do ambiente.

A Coordenadora do Clube agradece aos docentes que partici-param neste Encontro, professores Ricardo Poças e Miguel Lima (não pertencentes ao Clube), pela disponi-bilidade, colaboração e empatia que desen-volveram com todos os alunos.

A Coordenado-ra agradece, ainda, à Associação de Pais e Encarregados de Edu-cação pelo apoio pres-tado na concretização desta actividade que foi essencial para que a merecida medalha fi-zesse parte do espólio de prémios da nossa Escola.

Aos alunos do 9.ºano que criaram este Clube na EB 2,3 do Cávado e que de-senvolveram o com-promisso de defesa da Floresta e do ambiente nos últimos três anos, a Coordenadora do Clube deseja as maio-res felicidades, espe-rando que continuem a caminhar nos trilhos da Floresta e a espalhar as sementes para um ambiente sustentável e um mundo melhor para todos.

Parabéns a todos os alunos do Clube pelo sucesso do vosso envolvimento ao longo do ano lectivo.A Coordenadora e Delegada do Clube Floresta d’Água,

Profª Dolores Leite e Ângela Barbosa

XI Encontro Distrital de Clubes da Floresta Uma medalha pelo 2.º lugar na Prova e muita alegria no Clube Floresta d’Água

Para mais tarde recordar... a medalha e os vencedores!

Alunos do Clube Floresta d’Água na companhia do Profº Marcelo Rebelo de Sousa

Clube da Floresta

As Nossas Actividades 7 Projectos

Os alunos da tur-ma A do oitavo ano participaram no pro-jecto Connecting Clas-srooms, uma iniciativa do British Council e da Direcção Geral de Inovação e Desen-volvimento Curricular (DGIDC) que pretende “conectar” escolas de diferentes países utili-zando as novas tecno-logias.

O desenvolvimento do projecto resultou na elaboração de um blo-gue - projectoCC8A@blogspot.com - que convidamos todos os nossos leitores a visitar. Neste espaço da nossa turma podemos

ver todos os trabalhos efectuados: apresenta-ções sobre a localiza-ção da nossa escola, sobre as tradições cul-turais da nossa região, desdobráveis com as principais atracções turísticas de Braga e até uma compilação de receitas tradicionais da cozinha regional mi-nhota – tudo em inglês, claro, para que os alu-nos dos outros países possam compreender.

A participação nes-te projecto levou-nos igualmente ao Con-gresso Challenges, que decorreu no pas-

sado mês de Maio, na Universidade do Minho onde o nosso blogue esteve representado num Poster. Esse foi um momento alto em que outras pessoas puderam ver um pouco do resultado do nosso trabalho, esforço e em-penho.

Outro dos pontos fortes deste projecto foi o encontro e forma-ção de jovens que teve lugar nos dias 12 e 13 de Maio, no Instituto Português da Juven-tude. Esta formação foi uma oportunidade para aprendermos a

trabalhar melhor em equipa, para partilhar-mos o trabalho já fei-to e para colocarmos em comum as nossas ideias e o modo como as podemos “conectar” utilizando as Tecnolo-gias de Informação.

Em Setembro re-gressamos com mais novidades… Como diz Miguel Torga: “O caminho faz-se cami-nhando”… e o nosso caminho ainda está no início…

Profª Cristina Gonçalves e alunos do 8ºA

Connecting Classrooms – Ligados ao Mundo…

Na semana de 16 a 20 de Maio, a EB2,3 do Cávado brindou a sua comunidade com um conjunto de activi-dades diversificadas, destinadas a alertar as crianças e adolescen-tes para a importância

de uma boa saúde oral na vida diária e do con-tributo desta para o au-mento da auto-estima, essencial a um desen-volvimento e cresci-mento saudáveis.

Na segunda e terça-feira, 16 e 17 de

Maio, a Enfermeira Ana Paula Ferreira, Interlo-cutora da Saúde Esco-lar do ACES Cávado I, dinamizou a Acção de Sensibilização “Esco-va, Sorri, Brilha”, des-tinada aos alunos dos 5.º e 8.º anos, acom-

panhada da entrega e exploração dos Kits de Saúde Oral (KSO).

No dia 18 de Maio, os alunos nascidos em 1999 foram alvo de um rastreio oral por parte dos higienistas orais do ISAVE (Instituto

Superior de Saúde do Alto Ave) – Cleide Cruz e Ângela Ferreira.

Complementando a mensagem transmi-tida através das acti-vidades práticas, foi levada a cabo, no dia 19 de Maio, a distribui-

ção, na comunidade escolar, de panfletos de Saúde Oral e res-pectiva sensibilização para as vantagens fí-sicas, psicológicas e sociais da escovagem diária e da correcta utilização do fio dentá-

rio, que ficará a cargo da Brigada do Sorriso Saudável, composta por alunos do 9.º ano, e dinamizada pela pro-fessora Dolores Leite.

No dia 20 de Maio, a EB2,3 do Cávado foi palco do Musical “Es-

cova, Sorri e Brilha”, le-vado a cena pelos alu-nos da turma C do 6.º ano, com a colabora-ção da Enfermeira Ana Paula Ferreira e das professoras Alexandra Dias, Rosa Carvalho, Fátima Ferraz, Ana

Dantas e Rosa Gon-çalves, actividade inte-grada no programa da Festa da Primavera.

Finalmente e coro-ando toda a Semana de Saúde Oral Sorriso Saudável, de 16 a 20 de Maio, decorreu o

concurso “Quem quer ser Sorrisilionário?”, caracterizado por um jogo de questões so-bre saúde oral e que esteve disponível na Plataforma Moodle do Agrupamento, tendo sido elaborado pelas

professoras Alexandra Dias, Sónia Carvalho e Sofia Damiana, em articulação com a Bi-blioteca Escolar, o Pro-jecto aLER+ e o Plano Tecnológico da Educa-ção, e que se destinou a apurar e a premiar

os sorrisilionários mais excêntricos da comuni-dade escolar.

A partir de agora, será sempre a sorrir

Profª Sofia Damiana

EB 2,3 do Cávado passou a Semana com um

Sorriso Saudável

Treinar para um sorriso saudável apresentar!Musical “Escova, Sorri e Brilha” - Festa da Primavera

As Nossas Actividades 8

No dia 15 de Abril as nossas famílias preparavam-se para as despedidas junto ao autocarro que nos le-varia até França, para realizarmos a visita à

cidade de Paris.Após uma peque-

na espera, o autocarro chegou e começámos a organizar a coloca-ção das malas na ba-gageira, sempre muito ansiosos.

Desped imo-nos da nossa família, en-trámos no autocarro e finalmente iniciámos a tão desejada viagem até França.

Após um dia de viagem e depois de várias paragens e pou-co sono, por causa da ansiedade, chegámos ao parque temático, Futuroscope, onde as-sistimos a filmes a 3D e a 4D.

O Artur e os Mini-meus foi o filme que vimos a 4D, e diver-timo-nos imenso. Vi-mos também um filme sobre a vida no mar, um filme sobre o espa-ço, um espectáculo de magia e, por fim, mes-mo à noite, quando pensávamos que nada mais nos podia surpre-ender, teve início um espectáculo que era feito unicamente com água, luzes e fumo. Toda a gente adorou aquele espectáculo.

No dia seguinte, fomos a uma cidade medieval que se cha-mava Amboise, lá tudo

era antigo, mas limpo e protegido, e vimos coisas muito interes-santes. As casas foram construídas dentro das rochas. Pudemos ob-servar a casa de Leo-

nardo Da Vinci. Prosseguimos a

nossa viagem até Chambord. Neste local realizámos um belo pi-quenique.

Aproveitámos para visitar o castelo de Chambord que é enor-me. Tem 440 salas, 84 escadarias e cerca de mil chaminés.

Mas o nosso gran-de objectivo era seguir

viagem até Paris. Esta-vamos ansiosos para andar de barco no rio Seine!

Durante a viagem ainda parámos numa Central Nuclear e ob-servámos as chaminés enormes a deitar mui-to fumo e o pequeno laguinho ao lado com-

pletamente polúido. Retomando o ca-

minho para Paris, a im-paciência já era muita e tentamos distrair-nos com um jogo de des-coberta. Quem seria

o primeiro a avistar a Torre Eiffel?

Toda a gente er-guia as cabeças e pro-curava estar atento... Finalmente alguém gritou: “Está ali, a Torre Eiffel está ali, já a en-contrei!” .

Depois do jantar fomos para o autocar-ro e só parámos numa agência de barcos e foi aí que finalmente

andámos nos famosos “Bateaux Mouches”.

Durante esta via-gem vimos muitas das célebres pontes de Paris, cada uma com um feitio diferente mas mesmo assim eram lin-das!

Foi, ainda, possí-vel ver alguns monu-

mentos como a Cate-dral de Notre-Dame e a Torre Eiffel.

No terceiro dia, sa-ímos do hotel cedo e fomos para o centro de Paris, estacionámos à beira da Câmara Mu-nicipal e atravessámos uma rua que ia dar à Catedral de Notre-Da-me. Quando lá chegá-mos, reparámos logo nos desenhos feitos em pedra que rode-avam o monumento, quando finalmente pu-demos entrar vimos, como aquela catedral magnífica se parecia mesmo com a do filme “O Corcunda de Notre-Dame.

Quando saímos de Notre-Dame, fomos fa-zer uma pequena visita pelo centro de Paris, de autocarro, acompa-nhados por uma guia e passámos por sítios extremamente interes-santes.

Depois do almoço seguimos em direcção

ao museu do Louvre para realizar mais uma visita.

Pudemos obser-var salas com escul-turas magníficas, qua-dros dos mais variados artistas, pequenos ar-tefactos importantes e, por fim, o famoso quadro da Mona Lisa

rodeado de tanta gente que era quase impos-

sível aproximarmo-nos para tirar uma foto.

Neste dia ainda fo-mos novamente para o centro da cidade para visitar a Torre Eiffel, subindo até ao topo, onde se podia avistar a cidade de Paris com as suas paisagens lu-minosas e lindíssimas.

No dia seguinte, pudemos dormir até mais tarde e, quando toda a gente já esta-va pronta, seguimos caminho para o cen-tro comercial de Vale d’Europe.

O Palácio de Ver-sailles, seria a próxima visita.

Construído na época de Luís XIV e dos seus descen-dentes, é um palácio enorme e muito boni-to, principalmente, os seus jardins.

À noite, fomos vi-sitar o Sacré Coeur e a Place du Tertre, que tinha maravilhosos desenhos feitos por pintores de rua e lojas pequeninas com lem-

branças muito engra-çadas.

Finalmente no sex-to dia, fomos para à Disneyland onde andá-mos em diversões mui-to engraçadas, vimos o famoso castelo da Bela Adormecida, res-taurantes com decora-ções extraordinárias, e, por fim ,o desfile com todas as persona-gens da Disney, des-de as mais antigas às mais recentes, e antes de vir, ainda vimos ra-pazes a dançar todos os tipos de danças.

No último dia, já em Chaves, parámos num restaurante e fes-tejámos a despedida, cantando também os parabéns à professora Maria da Luz Azeredo.

E, foi assim, que passámos uma sema-na intensa, juntamente com outra escola, mas unidos como uma fa-mília...

Felizes e aprovei-tando cada dia ao má-ximo!

Bruna Ferreira, 7º E

VIAGEM PEDAGÓGICA A PARIS

Ao encontro do passado em Paris...

Palácios de contos de fadas!

Torre Eiffel

Visitas de Estudo

9As Nossas Actividades Visitas de Estudo

O sol já brilhava quando partimos da escola para Espanha. Ao longo da viagem enquanto alguns dor-miam, outros ouviam música, falavam ou jogavam, mas todos tí-nhamos uma coisa em comum: a ansiedade para chegar o mais de-pressa possível a Ma-drid.

Quando paramos para almoçar e recupe-rar as energias, ainda riamos, contávamos piadas, cantávamos e brincávamos uns com os outros.Depois des-ta pausa, retomamos o caminho para Madrid embora estivessemos constantemente a per-guntar às professoras quanto tempo faltava para chegarmos.

Finalmente che-gamos a Madrid e to-dos tínhamos os olhos postos nas janelas do autocarro para não perder nada desta fan-tástica cidade. Tiráva-mos fotos a tudo o que víamos, e, finalmente tínhamos chegado ao famoso estádio Santia-go Barnabéu em pleno centro de Madrid. A nossa primeira visita das muitas que iriamos fazer durante estes três dias.

O Estádio Santia-go Bernabéu é o es-tádio de futebol que pertence ao Real Ma-drid. Tem a capacidade para 80 354 especta-dores. Localiza-se no sítio do antigo estádio do Real Madrid, o Es-tádio Charmatín. Este

foi inaugurado em 14 de Dezembro de 1947 numa partida em que o Real Madrid jogou com o Belenenses, (equi-pa portuguesa, que honra!!!) nessa altura com o nome de Está-dio Chamartín. Em 4 de Janeiro de 1955, depois de uma grande remodelação, foi adop-tado o nome actual em homenagem ao ex-presidente do clube e principal promototor da construção do estádio, o dirigente Santiago Bernabéu. Em 2003, o Santiago Bernabéu foi nomeado pela UEFA como um Estádio 5 Estrelas. È um estadio realmente grandioso!

Mas ainda havia mais para apreciar! No museu depressa per-cebemos que aquele clube é mesmo grande, que é o melhor clube da História do futebol em termos de palma-rés. As taças e outros troféus pareciam não ter fim…chuteiras dos jogadores mais famo-sos do clube, fotos dos antigos presidentes, equipamentos mais antigos e mais recen-tes e fotos dos jogado-res do clube. Até po-díamos tirar fotos com o Cristiano Ronaldo e com o Mourinho!... (virtuais, é claro). Visi-támos os balneários, a sala de conferências e até podemos imaginar como seria dar instru-ções para dentro do campo pois sentamo-nos nos bancos desti-nados ao treinador. Há

lugares para todas as pessoas e as mais im-portantes têm direito a sentar-se em cadeiras forradas a pele. De-pois descemos até ao relvado, mas não deu para ir mesmo para dentro do campo por-que estavam a prepa-rar tudo para o jogo do dia seguinte (o tão fa-lado Real Madrid/Bar-celona). Limitamo-nos a ficar na zona onde o

Mourinho está durante os jogos. Sentamo-nos no lugar dele e dos jo-gadores suplentes.

Para terminarmos a visita ao estádio fo-mos à loja do Real Ma-drid. É pena as coisas serem tão caras. Esta visita foi muito interes-sante e divertida!

Para muitos alu-nos a ida ao parque de diversões da Warner foi o melhor dia, pois pudemos disfrutar de toda a diversão que havia nesse parque.

Ainda no parque, pu-demos andar em qua-se todas as diversões, desde carrinhos de choque até às várias montanhas russas. Correu tudo muito bem. Havia uma montanha russa que o percurso era quase todo feito de cabeça para baixo, um autêntico delírio. Havia outra do Super-homem. Também foi muito giro visitarmos a

casa assombrada em que a história era so-bre um casamento que corria mal. Ajudámos o Batman numa mis-são e andámos numa diversão onde nos mo-lhamos todos.

Neste parque tam-bém tivemos o prazer de ver uma peça de teatro, em que os ac-tores tinham de voltar atrás no tempo, ao tempo dos cowboys… espectacular!

As visitas seguin-tes foram dedicadas à

arte e, neste contexto, fomos visitar os mu-seus Rainha Sofia e Del Prado.

No museu Del Pra-do pudemos apreciar um dos maiores e mais visitados museus. Pos-sui uma das melhores colecções de arte de todo o mundo. Este museu tem cerca de 7600 pinturas e 1000 esculturas.

No museu Rainha

Sofia maravilhamo-nos com as colecções de arte do século XX, sen-do este um dos melho-res e mais importantes museus de arte con-temporânea.

A visita à estação da Atocha foi mui-to importante. No dia 11 de Março de 2004 nesta estação acon-teceu um atentado, uma série de ataques terroristas cometidos em 4 comboios. A au-toria dos atentados foi reivindicada por uma

célula islamista, onde se tentavam reproduzir as acções da rede ter-rorista Al Qaeda. Nes-sa estação existe um local onde estão ex-postos os nomes das pessoas que morreram nesse dia. A estação é enorme, onde era vi-sível um jardim interior com árvores e um lago com muitas tartarugas.

Não podíamos dei-xar Madrid sem percor-rer as suas principais ruas, apreciar a arqui-tectura e a grandiosi-dade da Plaza Maior, plena de gente e ani-mação. Neste roteiro ainda houve tempo para uma passagem pelo Palácio Real. Não vimos os reis mas trou-xemos muitas recorda-ções guardadas nas nossas máquinas foto-gráficas

Já na viagem de regresso ainda tive-mos tempo para uma paragem em Salaman-ca, terra de universida-des e conhecimento.

A viagem de re-gresso foi feita a cantar a jogar e a divertirmo-nos com as piadas que iam sendo contadas. Por fim, todos se ren-deram ao cansaço e descansaram até che-garmos a Braga. Fo-ram uns dias longos, mas que deixaram marcas e emoções inesquecíveis.

Andreia Gonçalves, Inês Costa,

Ricardo Duarte; Raul Antunes - 9º A

Alunos do Agrupamento Visitam Madrid

Na última quinta-feira, nove de Junho, a escola do primeiro ci-clo de Padim da Graça foi fazer uma visita de estudo. Foi numa ma-nhã nublada e com al-gumas pingas de chu-va, que partimos em direção a Santa Maria da Feira.

Quando chega-mos, parámos em fren-

te de um magnífico castelo fortificado!

Fomos recebidos pelos habitante fic-tícios do castelo, ao som de música medie-val, que saía de uma gaita de folias. Depois, “D.João”, “Punho de Ferro” e “Soraia, a ca-çadora de veados”, acompanharam-nos até uma capela onde

ouvimos uma lenda muito romântica. Em seguida, experimentá-mos jogos, tiro ao arco, lutas apeadas e visitá-mos o poço do castelo. Assistimos a um vídeo sobre esta construção, mas o momento mais engraçado, foi o da en-trada do Bobo.

Depois do almo-ço partilhado, fomos

até Matosinhos visitar o Sea Life. Adorámos os tubarões e o peixe-vaca!

De regresso à es-cola, só podemos dizer que esta visita foi fabu-losa!

Turma F2, EB1 de Padim da Graça

Uma visita de estudo fascinante

Viagem ao passado...

Pelas ruas de Madrid...

10Em Foco Festa da Primavera

Este ano decor-reu a já habitual Festa da Primavera no dia vinte de Maio na nossa escola.

Pelas oito ho-ras e vinte minutos, já com um sol radioso, as bancas começa-

ram a ser montadas. Havia de tudo: muitos produtos biológicos e hortícolas fresquinhos, ervas medicinais, bo-los, bolinhos, bijuteria,

pulseiras, colares, be-bidas, trabalhos ela-borados pelos alunos , uma banca do clube da floresta e uma ban-ca da associação de autismo, entre outras.

A partir das nove horas e trinta mi-nutos, iniciaram-se as actuações, no palco exterior, executadas pelos alunos: dan-ças, canções, ginás-tica acrobática, entre outras actuações. Ao mesmo tempo de-

corriam no auditório as dramatizações da peça de teatro vicenti-no «Auto da Barca do Inferno» pelos alunos do 6º e 9º ano e a re-

citação de um poema por uma aluna do 5º ano.

Para além des-tas actividades ainda era possível visitar al-gumas exposições tais

como «Ciência no Mos-teiro», «Medidas anti-gas e a geometria no Mosteiro», realizadas no exterior da escola e em algumas salas. Podíamos ainda par-ticipar no «Cávado’s Star», um concurso de karaoke em inglês.

Os alunos dos jardins-de-infância e do 1.º ciclo também parti-ciparam activamente. Chegaram trajados a rigor, uns de monges, outros das gentes do mosteiro, juntaram-se à festa que é do agru-pamento e trouxeram alegria, danças, bom-bos e muita cor.

A partir das 11 horas, iniciou-se o desfile no exterior or-ganizado pela Secção Disciplinar de História, com o nome «Viagem no Tempo». Os alunos envolvidos na activida-des estavam vestidos com trajes de diferen-tes épocas: Império Romano, Barroco, Sé-culo XX representado pelas décadas de 20, 50, 60, 70 e 80. Nes-te desfile participaram bastantes alunos do sétimo, oitavo e nono anos. Houve música e textos a retratar as diferentes épocas. Foi um sucesso!

O ambiente es-tava fantástico, mas o que ainda o melhorou mais, foram as diver-sões que existiram nesse dia: a «Mostra de Meios» da respon-sabilidade da Guarda Nacional Republicana com os carros de pa-trulha; «A Ciência no Mosteiro», uma banca onde era possível fazer experiências e visuali-zar filmes; um torneio virtual (PES 2011), o «Balão foguetão»; os jogos populares que foram patrocinados pela «Decathlon» e organizados pelos pro-fessores da Secção Disciplinar de Educa-ção Física; os jogos tradicionais, os jogos do copo, das latas, da

corda e dos sacos di-namizados pela nossa turma, o 7º D; os jogos matemáticos e uma última diversão que, em particular, foi muito concorrida, uma pare-de de escalada insu-flável que teve muitos

participantes.

Já quase no fi-nal da Festa da Prima-vera, ocorreu um breve momento de entrega de prémios. Os alunos foram compensados pelo que fizeram na

escola ao longo do ano lectivo. Houve a entre-ga dos prémios do con-curso de Matemática, dos concursos «ECO OLEO», do concurso «Liga-te à Ciência» e a entrega de medalhas das Mini-Olimpíadas.

Foi, também, realizado o lançamen-to, promoção e venda do CD «Funky Bisel», da autoria dos alunos do 6.º ano realizado ao longo do ano lectivo nas aulas de Educa-ção Musical. A escola

abriu as suas portas a todos os que quiseram participar neste grande evento. Destaca-se o grande envolvimento dos diferentes elemen-tos desta comunida-de. Foi um dia muito divertido, participado

e compensador com muito calor humano ! Esperemos que se continue a realizar por muitos mais anos.

Ana Catarina Costa, Catarina Machado, 7º D

A Festa estava animada...

Muita música e... dança!

Estes frades são bem modernos!O colorido da festa!

Que apresentadores tão elegantes!

FESTA DA PRIMAVERA

11Em Foco Festa da Primavera

Os alunos do 9º ano apresentaram na Festa da Primavera o “Auto da Barca Arden-te, à moda de Gil Vi-cente”, uma versão ac-tualizada do “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente. Esta activi-dade foi levada a cabo nas aulas de Estudo Acompanhado em arti-culação com o estudo da obra explorada nas aulas de Língua Por-tuguesa, tendo os alu-nos, sob a orientação dos respectivos docen-

tes, Octávio Afonso , Sílvia Carvalho e Car-los Oliveira, elaborado os textos e desenhado os figurinos. A versão apresentada resultou da conjugação de al-guns dos textos pro-duzidos nas diferentes turmas do nono ano de escolaridade, procu-rando, de uma forma lúdica e pedagógica, apresentar alguns dos vícios da sociedade contemporânea.

É de realçar o em-penho e criatividade

dos alunos que aderi-ram com entusiasmo à actividade proposta, resultando da mesma um trabalho de quali-dade que, também a eles, lhes proporcio-nou uma experiência nova e única.

Os professores de Estudo Acompanhado/ Língua Portuguesa das turmas do

nono ano de escolaridade.

Alunos do 9º ano representam à moda de Gil Vicente

Viagem ao Passado

12Em Foco Redes Sociais

As redes sociais são uma realidade cada vez mais presen-te nas nossas vidas.

De acordo com o relatório “A Utilização de Internet em Portu-gal 2010”, realizado no quadro do WIP – World Internet Project, as re-des sociais são utiliza-das por 56,4% dos in-ternautas em Portugal.

Refira-se, a título de exemplo que, de acordo com a Segura-Net, o Facebook, rede social gratuita, conta actualmente com mais de 500 milhões de utili-zadores no mundo.

O conceito é sim-ples e a utilização intui-tiva. Após a inscrição no site, cada utilizador cria uma página pes-soal e pode convidar os amigos a fazerem parte dessa rede. Com eles pode partilhar fo-tografias, alojar víde-os, enviar mensagens, dirigir convites, conver-sar no chat, usufruir de jogos interactivos, etc.

Segundo o estu-do “EU Kids Online”, de Junho de 2009, em Portugal 38% das crianças entre os nove e os doze anos já tem perfil em redes sociais. No artigo “Redes So-ciais: Deve este mun-do ser explorado por crianças?” de Sandra Gomes publicado em JornalismoPortoNet, o mesmo estudo refere que “O uso da internet por crianças e jovens continua a crescer” e o nosso país não foge à regra. Cristina Ponte, coordenadora nacional deste estudo em Portu-gal, adianta que “para uma criança e adoles-cente, as redes sociais são a mesma coisa que foram as cartas na geração dos pais e dos avós” e, continuando a comparação, assi-nala que então “havia correspondentes em todas as partes do mundo, conheciam-se

pessoas, trocavam-se ideias à distância”.

Face à aparente inevitabilidade da utili-zação da internet e das redes sociais, e daqui-lo que de bom ou me-

nos bom elas nos po-dem oferecer, importa reflectir acerca dos riscos inerentes à sua utilização, dos conteú-dos disponibilizados e das oportunidades que proporcionam.

Foi neste contexto que a biblioteca esco-lar, com a colaboração do professor Paulo Ca-beleira, lançou, no mês de Maio, um questio-nário aos alunos do 2º e 3º ciclos, com o objectivo de recolher informação sobre uti-lização das redes so-ciais, os motivos que os levaram a aderir, e tentar perceber se as questões de privacida-de são ou não acau-teladas pelos nossos jovens.

O conhecimento do que os alunos fazem nestes contextos, bem como as competências digitais e tecnológicas que dominam ou não, deverá desencade-ar uma reflexão mais alargada no sentido de poder intervir e pensar estratégias de utiliza-

ção das redes sociais em contexto de ensino aprendizagem – eis, em síntese, o objectivo fundamental da reali-zação do questionário. Usamos o Facebook, a

que a biblioteca esco-lar aderiu recentemen-te, para a sua divulga-ção, e, por razões de agilidade estatística, alojamo-lo na platafor-ma Moodle do agrupa-mento.

Responderam ao questionário 277 alu-nos, sendo 53% do genéro feminino e 47% do género masculino, assim distribuídos eta-riamente: 10 anos – 38 alunos; 11 anos – 43 alunos; 12 anos – 55 alunos; 13 anos – 62 alunos; 14 anos – 51 alunos; 15/16 anos – 28 alu-nos.

Desde logo impor-ta referir que, da aná-lise dos questionários respondidos, as redes sociais são uma reali-dade muito próxima e presente no quotidiano também dos nossos alunos. 95% dos res-pondentes declaram que aderiram e partici-pam em, pelo menos, uma rede social.

Muito claramente o Facebook é a rede

social com maior ex-pressão – 85% dos alunos estão inscritos. São também referidas o Hi5 (56%), Twitter (11%), Netlog (5%), havendo ainda 34%

a referir outras redes. Daqui se concluí a ele-vada percentagem de alunos que “frequen-ta” as redes sociais, havendo mesmo bas-tantes que aderiram a mais do que uma. 4% referem que não está inscrito em nenhuma.

Os dados reco-lhidos apontam para que 67% dos alunos fizeram a sua inscrição sozinhos, 15% com a

ajuda de amigos, 9% com os pais ou outros adultos e os restantes responderam que tive-ram a ajuda de familia-res e amigos.

Tendo em vista procurar conhecer até que ponto os alunos

se preocupam com as questões da privacida-de que a participação nas redes sociais le-vantam, o questionário formulava um conjunto de perguntas das quais a seguir se apresen-tam os principais resul-tados. Assim, 84% de-clara partilhar o nome, 52% o e-mail, também 52% fotografias pesso-ais, 18% a escola que frequenta e 2 % a mo-rada ou telefone.

76% dos alunos referem partilhar os da-dos acima referidos só com amigos, enquanto 22% o faz com a toda a rede, 4% com os ami-gos de amigos e 4% com o(a) namorado(a).

Q u e s t i o n a d o s acerca da publicação de conteúdos compro-metedores, 85% res-ponderam que nunca o fez, e 15% admite já o ter feito. Dos que afirmam ter publicado fotografias ou conte-údos comprometedo-res, 68% refere que os partilha só com os ami-gos, 30% com todos, 1% com os amigos de amigos e 1% com o (a) namorado(a).

Respondendo à questão se os pais ou familiares conhecem os conteúdos dispo-nibilizados, 81% res-ponderam afirmativa-

mente, enquanto 12% admitem que não. 7% não responderam.

Em termos de tem-po médio de utilização, 45% referem fazê-lo durante menos de 30 minutos por dia, 33% uma hora, 16% entre

duas e três horas e 6% mais de três horas.

Como razões apontadas para a uti-lização das redes so-ciais, os alunos indi-cam-nas pela ordem de usabilidade que se segue: 87% para con-tactar com amigos, 50% para enviar men-sagens, 38% para ob-ter informações, 37% por curiosidade; 36% para conhecer novas pessoas, 31% para fazer pesquisas; 16% para divulgar opiniões, 7% para jogar, criar amizades, se divertir e ver perfis e 4% para di-vulgar conteúdos pró-prios.

Um pouco à mar-gem da questão das redes sociais, ques-tionavam-se os alu-nos acerca das suas competências digitais na internet. Os alunos afirmam saber: 91% utilizar contas de cor-reio electrónico, 56% pesquisar informação utilizando fontes cre-díveis, 21% criar blo-gues, 18% produzir um vídeo, 15% criar um e-book e 15% gravar um podcast. São também referidas outras activi-dades como ouvir mú-sica, jogar e ver filmes no Youtube.

Estes são os da-dos recolhidos. Tal como já foi referido, importa intervir e pen-sar estratégias de uti-lização das redes so-ciais em contexto de ensino aprendizagem, aproveitando as opor-tunidades e as poten-cialidades criativas da Web 2.0, acautelando os riscos decorrentes da sua utilização. Nes-te contexto, a escola e a família têm um papel fundamental a desem-penhar.

Profs. Ernestina Pinheiro com a colaboração

da Profª Vanêssa Mendes

Alunos do Agrupamento respondem a inquérito sobre Redes Sociais

13Em Foco Redes Sociais

O bem-estar na rede: definições de privacidade

Verifica-se que os jovens passam cada vez mais tempo nas Redes Sociais, tais como o Facebook, o twiter, myspace, Hi5, ou outras. Estes web-sites, muito populares representam, para os jovens, um excelen-te meio para interagir com outras pessoas, através da utilização de computadores e dispositivos móveis. No entanto, os perigos são reais e, muitas ve-zes, do outro lado en-contram-se desconhe-cidos, muitas vezes, mal intencionados.

Muito frequente-mente os jovens e, às vezes, adultos for-necem demasiada informação pessoal, comentam atitudes inadequadamente e expõem-se a várias formas de perigo por partilharem demasiada informação na Internet.

A pensar nestes problemas a coorde-nadora do Plano Tec-nológico da Educação e o Departamento de Ciências Exactas e Experimentais organi-

zaram várias sessões de esclarecimento di-namizadas pela Dra.

Teresa Sofia Castro, no dia 24 de Maio, na biblioteca escolar onde estiveram presentes todos os alunos do 9ºano.

Nas sessões fo-ram abordados alguns cuidados a ter em con-ta nas redes sociais, nomeadamente: man-

ter a palavra-passe privada; que “amigos” adicionar; cuidados a

ter na informação dis-ponibilizada; pensar antes de postar; pe-dir a ajuda de adultos sempre que alguma si-tuação online os inco-mode . Numa segunda parte da sessão, os alunos foram sensibi-lizados para as quatro características da In-

ternet e das redes so-ciais identificadas em diversos estudos, a sa-

ber: pesquisabilidade; replicabilidade; escala-bilidade e persistência. A pesquisabilidade tem a ver com o facto de que tudo o que coloca-mos pode ser pesqui-sado e encontrado por pessoas mal ou bem intencionadas. Repli-cabilidade tem a ver

com o facto de que o que colocamos online, estando acessível a toda a gente, deixa de ser propriedade nossa.

Esses conteúdos e informação aos esta-rem disponível na Ina-ternet deixam de estar sobre o nosso contro-lo. E essa informação, uma vez encontrada, qualquer pessoa a pode usar e disseminar através da Internet em contextos que podem ser completamente di-ferentes daquele em que a informação foi originalmente colocada online. A escalabilida-de é um fenómeno que explica que qualquer infromação/conteúdo, uma vez publicado online, tem potencial para atingir proporções “desproporcionadas”. Por último, a persistên-cia, ou seja, aquilo que disponibilizamos online fica automaticamente gravado e arquivado. Assim, tudo o que pu-blicamos online, tem tendência para ficar registado para sempre, independentemente da nossa vontade. Numa

Terceira parte da ses-são, foram abordados e discutidos alguns dos riscos tipificados e categorizados na rede: conteúdo; contacto; comportamento; co-mércio; copyright.

No decorrer da sessão de esclareci-mento, constatou-se grande interesse dos alunos no tema abor-dado verificado pela grande interacção que mantiveram com a con-ferencista. Foi possível observar a solicitação de esclarecimentos, por parte destes, so-bre casos concretos da sua vivência na rede.

A abordagem rea-lizada pela conferên-cia foi extremamente pertinente, tendo-se mesmo verificado situ-ações em que os alu-nos mostraram grande surpresa dos perigos apontados.

ProfessorasVanêssa Mendes

e Raquel Santiago com a colaboração

da DrªTeresa Sofia Castro

Sessão sobre Redes Sociais, dinamizada pela Drª Teresa Castro

Algumas Opiniões…

As redes sociais são super importantes para os cidadãos. Com o aparecimento das re-des sociais surgiu uma nova sociedade: a co-munidade virtual onde pessoas desconheci-das se consideram tão amigos, ou ainda mais dos que têm na vida real.

Existem várias vantagens como a facilidade de se fa-zer novas amizades, conseguir comunicar com pessoas de todo o mundo, e também a partilha de fotos, ví-

deos e músicas. Mas também há desvanta-gens, que podem ter consequências bas-tante graves, tais como

sermos enganados jul-gando que estamos a falar com uma pessoa quando na verdade po-demos estar mesmo a

falar com pessoas mal intencionadas.

Ana Machado e Ana Costa

Uma das redes mais famosas em todo o mundo é o Facebook. Algumas das suas vantagens é que pode-

mos pôr fotos nossas, ter amigos, jogar jogos online, falar com pes-soas de todo o mundo, criar movimentos, etc.

As desvantagens é que às vezes, não sabemos com quem falamos e ao marcar um encontro com essa

pessoa, podemos cor-rer perigo de vida.

Todos os dias nós vamos ao facebook, pelo menos uma vez por dia, vemos fotos dos nossos amigos e ainda as comentamos. Também passamos algum tempo a jogar online, com várias pes-soas.

José Guilherme e Luís Pedro

Penso que se usa-das com cuidado as redes sociais são uma mais valia para a so-ciedade.

Vou ao facebook quase todos os dias e

estou lá durante apro-ximadamente duas horas. Como tenho conhecimento dos pe-rigos que as redes so-ciais incluem, possuo perfil privado e apenas adiciono pessoas que conheço ou que saiba que são de confiança. No facebook posso comentar as fotogra-fias dos meus amigos, partilhar informações, músicas, vídeos, jogar jogos, entre outras coi-sas bastante interes-santes.

Joana Silva

Coordenação da profª Raquel Santiago

O 9º A faz login nas redes sociais

As Nossas Actividades 14

O projecto Pigafet-ta (para mais informa-ção ver http://pigafetta.ie.uminho.pt/), iniciado no Agrupamento no ano lectivo anterior, é um projecto de investi-gação sobre a “Utiliza-ção educativa do com-putador Magalhães no 1.º ciclo no Norte de Portugal”, estabelecido entre a Universidade do Minho e o Ministé-rio da Educação, no âmbito do programa e-escolinha. Este ano lectivo, no âmbito do conhecimento do pa-trimónio histórico local, em perfeita articulação com o Projecto Educa-tivo do Agrupamento, foram desenvolvidas actividades sobre o quotidiano dos monges Beneditinos. Pretende-se, com estas activi-dades, identificar e ca-racterizar tecnologias e ferramentas existen-tes, que associadas ao portátil Magalhães pro-porcionem novas práti-cas pedagógicas.

O projecto “Os Monges Beneditinos e a Tecnologia” é coorde-nado pelas professo-ras Vanêssa Mendes, Ernestina Pinheiro, e Conceição Silva, e de-senvolvido em articu-

lação com o projecto aLer+, pelas professo-ras Rosário e Ana Lo-pes, na escola EB1 de Merelim S. Paio com a turma do 4ºano e pe-

las professoras Márcia Costa e Ângela Viegas na turma A do 5ºano de escolaridade.

As actividades de-senvolvidas ao longo do ano foram idênti-cas nas duas turmas, variando o nível de profundidade na exe-cução das mesmas. No início de Outubro de 2010 o projecto foi apresentado às duas

turmas, especificando os objectivos e respec-tivos produtos finais. As turmas mostraram-se entusiasmadas e motivadas por se en-

volverem na realida-de do referencial do seu agrupamento: os monges Beneditinos do séc. XVII e XVIII, no Mosteiro São Marti-nho de Tibães. A turma do 5.º ano pôde ainda prosseguir com a lei-tura e análise do livro “Viagem no tempo ao Mosteiro de Tibães”, de Adriana Jorge Fer-reira do Amaral, o que

se revelou o mote para a execução da tarefa “Aprender através da pesquisa”. Nesta tare-fa as pesquisas foram feitas na Internet, em

documentos impres-sos e digitais.

O mês de Novem-bro revelou-se bastan-te frutífero. As duas tur-mas elaboraram uma carta de apresentação da turma com o objec-tivo de a trocarem en-tre si, como modo de veiculação das duas equipas de investiga-ção sobre o mesmo tema. Criaram também

uma conta de email da turma, o que serviu para a troca das cartas anteriormente elabo-radas e também para trocas de informações e aprofundamento da relação inter-turmas. Foi notório o entusias-mo das professoras e dos alunos aquando da leitura da carta da turma análoga. A turma do 4.º ano, neste perí-odo, deu início à lei-tura e análise do livro “Viagem no tempo ao Mosteiro de Tibães”, tarefa a que a turma do 5.º ano deu continui-dade. Sempre que se mostrou necessário, ambas as turmas pes-quisaram na internet, em documentos im-pressos e digitais. Por fim, a turma do 5.º ano usufruiu ainda da visita virtual ao Mosteiro de Tibães.

No 2º período foi promovida a troca da informação recolhi-da pelas duas turmas através da utilização de ferramentas cloud computing (por exem-plo voicethread e pho-to face), seguindo-se a concepção e cons-trução colaborativa de uma história sobre os monges beneditinos

do Mosteiro de Tibães, pelas duas turmas. A turma de 5.ºano iniciou a história que foi pos-teriormente enviada à turma de 4.º ano, a qual deu continuidade, repetindo-se este pro-cedimento até à con-clusão da mesma que viria a ocorrer já duran-te o 3º período. Con-cluída a história, foram criados podcasts e um ebook com a história final.

Dado que este é um projecto para três anos, com conclusão prevista para 2012, para além do espaço de reflexão e inves-tigação centrada na análise dos dados re-colhidos e a recolher, prevê-se que no pró-ximo ano lectivo seja dada resposta ao entu-siasmo revelado pelos envolvidos e à vontade de outros aderirem a este projecto com acti-vidades similares, que promovam a utilização educativa das tecnolo-gias.

Profs.Vanêssa Mendes,

Conceição Silva e Ernestina Pinheiro

Projecto Pigafetta: Os Monges Beneditinos e a Tecnologia

Experimentar as Novas Tecnologias...

A aluna Ângela Barbosa do 9º B clas-sificou-se em primeiro lugar na fase distrital do Concurso Nacional de Leitura, organizada pela Biblioteca Munici-pal de Barcelos e parti-cipou na semi-final em Lisboa.

Entre 224 alunos participantes do distrito de Braga, a nossa alu-na mostrou que foi a melhor. Após ter reve-lado um conhecimen-to aprofundado das obras “ Diário Cruzado de João e Joana” de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada e de “Vento, Areia e Amoras Bravas” de Agustina

Bessa-Luís na prova escrita, passou à pro-va oral em palco, ten-do ficado em primeiro

lugar.O concurso pro-

movido pelo Plano Na-cional de Leitura, com

o objectivo de estimu-lar a prática da leitura de obras literárias en-tre os alunos do 3º ci-

clo e secundário, con-tou com quatro fases: interna, distrital, semi-final e final transmitida pela RTP.

Das actividades das bibliotecas do agrupamento, a rea-lização de concursos tem sido uma cons-tante. Entre eles, as BE organizaram, em parceria com a Biblio-teca Lúcio Craveiro da Silva, o concurso con-celhio de leitura “Braga aler+”. As alunas Ana João Alves do 3º ano, Gabriela Correia Frei-tas do 4º, Bruna Danie-la Gonçalves do 5º F e Mariana Mota Gomes do 6º D representaram

o agrupamento na fase concelhia após apura-mento a nível interno.

A Bruna Daniela Gonçalves do 5º F foi a vencedora na catego-ria do seu ano de es-colaridade.

Destacam-se ain-da os vencedores do concurso “Contar e ilustrar o Mosteiro” no âmbito do Projec-to aLer+: alunos do 4º ano da Turma A4 da EB1 de Panoias, Maria João Cunha Oli-veira do 5º D; Ana So-fia Coelho e Eduarda Rocha Oliveira do 6º F. Parabéns aos ven-cedores!

Biblioteca Escolar

Alunos mostram que estão a ler+

As felizes vencedoras!

Projectos

Espaço Livre 15 Jogos Matemáticos

Campeonato de Jogos MatemáticosOlá, nós somos o Duar-te, o Eduardo e o Sérgio! Somos os vencedores dos Jogos Matemáticos, da final do 2º ciclo reali-zada na EB 2,3 do Cáva-do no dia 15 de fevereiro. Eu, Duarte, sou do 5º E e vencei o “Gatos e Cães”. Já eu, Eduardo, ganhei o “Ouri” e o Sérgio venceu o “Hex”. Somos do 5º F.Para vencer tivemos de ultrapassar as dificulda-des que nos apareceram. Já no apuramento das nossas turmas a luta foi renhida! Treinámos des-de outubro, todas as se-manas, e todos os alunos da turma queriam ser o vencedor e representar a turma.A final decorreu na canti-na da escola e para cada um dos jogos estavam selecionados 2 alunos por turma, no total 24 alunos por cada jogo. Fomos utilizando sem-pre as nossas jogadas e táticas. A primeira vez que jogámos, estávamos nervosos porque pensá-vamos que íamos perder, mas fomos acalmando no decorrer dos jogos e, no final, ganhámos. O professor Ricardo Poças, nosso professor de Mate-

mática, no Laboratório de Matemática treinou con-nosco, mas nunca nos queria dizer estratégias para ganhar. Tínhamos de ser nós a descobri-las, mas eram sempre tardes divertidas e a fazer ma-temática de uma forma divertida. Apendemos que para jo-gar bem ainda é preciso “puxar muito pela cabe-ça”.Duarte Barbosa, Eduardo Costa, Sérgio Costa.

Resultados 2º CicloJogo - Gatos e Cães1º Duarte Barbosa, 5ºE; 2º Ricardo Silva, 6º A; 3º; Rui Barbosa, 5º E; 4º ;Bruno, 5º C; André Cari-dade, 5º D; Ana Margari-da, 5º FJogo - Ouri1ºEduardo Costa,5º F; 2º José Pedro, 5º B; 3º João, 6º C;4º Artur, 5º B; Hélder, 6º A; Marco, 6º FJogo - Hex1º Sérgio Costa, 5º F;2º David Veiga, 5º E;3º João Costa, 6º A; 4º Francisco Silva, 5º E;;Bruna Go-mes, 5º F;Gil Marques, 6º A.A final dos Jogos Ma-temáticos do 3º ciclo realizou-se no dia 23 de

fevereiro, na presença de um aluno de cada turma do 3º ciclo para cada um dos 3 jogos em competi-ção: Hex, Ouri e Rastros. Em partidas muito dispu-tadas, foram vencedores no Hex, Raúl Antunes, 9º A; no Ouri, Sara Oliveira, 9º B; e no Rastros, Ricar-

do Braga, EI1.Resultados 3º Ciclo:Jogo - Hex1º Raul Antunes, 9º A; 2º Elsa Meneses, 9º B; 3º Flávio Ferreira, 7º E; 4º João Gomes, 7º D; Car-los Monteiro, 7º B.Jogo - Ouri1º Sara Oliveira, 9º B; 2º Bruno Gomes, 9º D; 3º João Cunha, 8º C; 4 Pe-dro Machado,7ºB; Eduar-do Mendes, 9º CJogo - Rastros1º Ricardo Braga, EI1; 2º

Paulo Mendes, 8º C;3º ;Tiago Batista, 9º E;4º; Francisco 8º B; João Pe-dro, 9º A.No 1º Ciclo, todas as turmas do 4º ano reali-zaram, durante o segun-do período, sessões de aprendizagem e treino dos jogos do Campeo-

nato Nacional para este escalão: Semáforo, Ga-tos e Cães e Ouri. Nas vésperas do campeonato realizou-se o apuramento dos campeões das tur-mas e decidiu-se quais os alunos que iriam re-presentar o agrupamento na competição.Os nossos alunos, acom-panhados pelos profes-sores Jorge Iglésias e Al-berto Cobeço, no dia 18 de março, deslocaram-se a Lisboa, ao Instituto Su-

perior de Engenharia de Lisboa, ao 7º Campeo-nato Nacional de Jogos Matemáticos onde es-tiveram presentes mais de 2000 alunos desde o 1º ciclo ao secundário a representar mais de 500 escolas de Portugal con-tinental e dos Açores. Da

escola EB1 de Panóias representaram o agrupa-mento os alunos Alexan-dre – Semáforo, Ricardo Vieira – Gatos e Cães, Cristiano – Ouri. Da es-cola EB1 de Merelim S. Pedro representaram o agrupamento os alunos Francisco – Semáforo, Jorge – Gatos e Cães, José Miguel – Ouri. Da sede de agrupamento, 2º ciclo, Duarte, 5ºE – Gatos e Cães, Sérgio, 5ºF – Hex, Eduardo, 5ºF

– Ouri, 3º ciclo, Raúl, 9ºA – Hex, Ricardo, EI2 – Rastros e Marta, 8ºA – Ouri. A Marta Guimarães que representou o agru-pamento em substituição da aluna Sara Oliveira, acabou por ser o nosso aluno melhor classifica-do, após ter vencido uma das eliminatórias durante a manhã apurou-se para a final da tarde obtendo a excelente classificação de 5º lugar nacional.(Enquanto a Marta jo-gava na final, os nossos restantes alunos joga-vam futebol!)Durante as eliminatórias mais alunos obtiveram lugares de destaque, no-meadamente, os alunos Francisco, EB1 S. Pedro - Ouri, Jorge, EB1 S. Pe-dro – Gatos e Cães, 2º lugar nas eliminatórias, Ricardo, EB1 Panóias – Gatos e Cães, Sérgio, 5ºF – Hex, Ricardo, EI2 – Rastros, José Miguel, EB1 S. Pedro – Ouri, 3º lugar nas eliminatórias.Agora, até para o próxi-mo ano no 8º Campeo-nato Nacional de Jogos Matemáticos.

Profº Ricardo Poças

Finais do 3º ciclo

Ao longo do ano lec-tivo, com particular inci-dência nos segundo e terceiro períodos, decor-reram, para além dos VII Campeonatos nacionais de Jogos Matemáticos, várias competições ma-temáticas dinamizadas pela secção disciplinar de Matemática e pelos responsáveis pelo Plano da Matemática II de que agora damos conta.

Concurso literário

Em salutar parceria com a BE/CRE vários alunos escreveram um texto narrativo subordina-do ao tema “Uma aven-tura no Reino da Mate-mática”. Das cerca de cinco dezenas de textos entregues, transversais a todos os ciclos de escola-

ridade, destacaram-se os alunos: Gabriela Freitas da EB1 de Panóias, 4º ano; João Pedro Rodri-gues do 5ºC; Alexandra Alves e Mafalda Alves do 7º C. O júri do concurso foi constituído pelas pro-fessoras Ana Maria Lo-pes, Ernestina Pinheiro, Fátima Sara Lucas e Síl-via Carvalho.

Canguru Matemáti-co sem Fronteiras 2011

Oitenta e dois alu-nos do Agrupamento participaram no dia 17 de Março no concurso “Can-guru Matemático sem Fronteiras 2011”, uma organização do Departa-mento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universi-dade de Coimbra. O con-

curso teve como público-alvo alunos do 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico e alunos do ensino secun-dário e teve por finalidade motivar os alunos para a disciplina. A prova dividiu-se em quatro categorias: mini-escolar (para alunos do 4º ano), escolar (para alunos do 5º e 6º ano), benjamim (7º e 8º ano) e cadete (9º ano). A prova consistiu em 15, 24 ou 30 questões de escolha múltipla, consoante a ca-tegoria em que os alunos se inscreveram.

As provas da cate-goria mini-escolar eram cotadas para um máximo de 75 pontos; as da ca-tegoria escolar estavam cotadas para um máxi-mo de 120 pontos; as das restantes categorias eram cotadas para 150

pontos. Corrigidas as provas, os nossos me-lhores representantes fo-ram: Ricardo Araújo do 4º ano, José Manuel Castro do 5º F, Luís Henrique Mesquita do 8º A e o Dio-go Costa do 9º E. A nível nacional o Ricardo Araú-jo situou-se no grupo dos nonos classificados, num universo de 10873 parti-cipantes; o José Manuel classificou-se no grupo dos quinquagésimo oi-tavos, num universo de 33913 participantes; o Luís integrou-se no grupo dos nonagésimo quartos classificados num total de 20538 participantes e o Diogo ficou no grupo dos septuagésimo segundos, num total nacional de 7004 participantes.

Concurso de cálcu-lo mental SuperTmatik

Ao longo de todo o segundo período e nas primeiras semanas do terceiro período vários alunos da Escola E.B. 2,3 do Cávado realiza-ram as diferentes fases do concurso: campeona-tos intra-turma para de-terminar o melhor aluno da turma no concurso, campeonatos inter-turma para seleccionar o me-lhor de cada ano de es-colaridade e a final nacio-nal on-line. Os campeões e vice-campeões de cada ano de escolaridade, e as respectivas classifi-cações a nível nacional, são os seguintes:

Campeões: Tiago Machado, do 5º F; João Araújo, do 6º C; Pedro Cardoso Soares, do 7º D; José Pedro Cunha, do 8º C e Norberto Teixeira

Correia do CEF EI 1.Vice-campeões: Cá-

tia Alexandra Coelho, do 5º E; Daniela Peixoto, do 6º F; João Pedro Gomes, do 7º A; e José Pedro Gomes, do 9º A.

Todos os elementos da secção disciplinar de Matemática agradecem a participação dos con-correntes envolvidos, enaltecem o seu empe-nho e aguardam que os mesmos e outros colegas se apresentem para as provas a realizar no pró-ximo ano lectivo. De-sejamos, igualmente, umas boas férias para todos!

A secção disciplinar de Matemática/PM II

Alunos do Agrupamento participam em actividades ligadas à Matemática

16

Os alunos inscri-tos nos vários grupos/ equipas do Desporto Escolar, (Badminton, Boccia, Dança e Té-nis de Mesa) da nossa escola, participaram no dia 11 de Junho no convívio final do Desporto Escolar que se realizou na Praia Fluvial da Vila de Pra-

do. Os alunos tiveram oportunidade de con-viver com os colegas e professores dos vários grupos, bem como, vivenciar a prática da canoagem, sendo orientados por um mo-nitor especializado na modalidade. Os pro-fessores responsáveis pelos vários grupos/ equipas, a professora Conceição Azevedo e a assistente opera-cional Dona Cecília acompanharam os “atletas” no decorrer

da actividade.Com actividades

desportivas, com mui-tos banhos de sol, com alegria e diversão, com muita camaradagem e com um almoço pic-nic concluímos este even-to.

Congratulamos os alunos por todo o em-penho, a dedicação, o

interesse e o fair play demonstrado ao lon-go do ano lectivo, em todos os encontros/ torneios nos quais par-ticiparam. A todos um bem-haja!

Resta-nos agra-decer a colaboração prestada pelo Clube Náutico de Prado, pelo professor Francisco e pelos Encarregados de Educação que cola-boraram na realização desta actividade.

Profª Fátima Ferraz

A comemoração do dia Internacional do Cidadão Portador de Deficiência culminou com a realização da I.ª Mostra de BOCCIA na E.B.2,3 do Cávado.

Este aconteci-mento consistiu na apresentação da mo-dalidade desportiva de Boccia na dupla dimensão teórico-prá-tica. As actividades in-tegraram uma palestra sobre desporto adap-tado, uma sessão de autógrafos pelo atleta paralímpico de Boc-cia do Sporting Clube de Braga, José Carlos Macedo, uma exposi-ção de fotografia e um Torneio inter-escolas de Boccia.

No torneio par-ticiparam atletas do Agrupamento de Es-colas de Amares, do EB2,3 Monsenhor Elí-sio Araújo do Pico de Regalados, da Escola Secundária de Maxi-minos e da EB2,3 do Cávado. Neste evento

foi lembrado o direito à inclusão, à igualda-de, à prática despor-tiva com os mesmos direitos consagrados

na constituição para todos os cidadãos e em particular para os cidadãos com Neces-sidades Educativas Especiais. Todos estes atletas devem ser tidos como exemplo de for-ça e vontade a seguir. Heróis do dia-a-dia que fazem um esforço

notável para vencer.Este evento foi

possível com a parti-cipação e colaboração dos alunos, famílias,

Sporting Clube de Braga, Câmara Muni-cipal de Braga, Projec-to Desporto Escolar, Equipa de Educação Especial, Direcção da Escola e de docentes e funcionários.

Agradece-se o patrocínio da Associa-ção de Pais da EB2,3

do Cávado, Junta de Freguesia de Panóias, Junta de Freguesia de Merelim S. Paio, Eu-rest, FDG Fiação da

Graça, S.A, Finiban-co, Cátia Cabeleireiro, Iluminho e Companhia Hortícola do Minho.

Equipa de Educação Especial e

Profª Graça Pinheiro

I.ª Mostra de BOCCIA

Convívio FinalDesfile dos atletas participantes

Actividades na Praia Fluvial

O professor Duar-te Coelho, de Activida-

de Física e Desportiva, realizou na nossa es-cola “O Dia Radical” com todas as turmas. Este dia proporcionou a prática de desportos alternativos e o reco-

nhecimento da impor-tância da actividade

física para o bem-estar físico, mental e social. Foi um dia muito agra-dável e saudável.

EB1 de Merelim S. Pedro

Dia Radical

Praticar desporto para o bem - estar físico e mental!

Entre os dias 7 e 14 de Junho, realizou-se, no átrio da nossa Escola, uma exposição intitulada «Descobri-mentos - instrumentos Náuticos», organizada pela professora Ana Paula, no âmbito da disciplina de História e Geografia de Por-tugal. Esta exposição contou com os traba-lhos realizados pelos seus alunos e nela po-díamos encontrar os instrumentos náuticos utilizados por aqueles que uma vez nos pu-seram nos píncaros da história mundial a nível do empreendimento colectivo do povo por-tuguês que, acossa-do pelas calamidades do século XIV, como a fome e a morte não teve medo em se aven-turar por esses mares até então desconheci-

dos para sair de uma situação verdadeira-mente difícil e que a tantos inspirou a nível da literatura, do aper-

feiçoamento dos ins-trumentos utilizados e a nível da ambição. Os alunos, querendo pres-tar uma homenagem a esses valorosos, juntaram-se, pesquisa-ram, discutiram e ela-boraram com a ajuda

preciosa dos pais, as-trolábios, quadrantes, cartas náuticas, bús-solas, balestilhas e as caravelas com as suas

velas latinas. Quere-mos aqui ressalvar a simpatia e disponibili-dade das professoras Rosa Ferreira de EV e Ana Dantas de ET, pois com a sua experiência e bom gosto fizeram a montagem da exposi-

ção, transmitindo-nos a sensação de esta-rem no mar. Agradece-mos, também, aos pais dos alunos pela ajuda

prestada aos filhos na construção dos instru-mentos náuticos, pois gostamos que também eles se empenhem nos nossos trabalhos.

Beatriz Moreira,5ºA

Exposição de instrumentos náuticos

As Nossas Actividades Actividades

17

Os alunos do 6º ano, da turma E, re-alizaram uma entre-vista à professora de TIC, Vanêssa Mendes, com o objectivo de in-formar a comunidade educativa sobre Redes Sociais. A professora Vanêssa tem dedica-do a sua actividade no Agrupamento, para além das aulas, a in-formar e alertar a co-munidade educativa sobre a importância e os perigos das Redes Sociais. As questões que se seguem foram construídas na aula de Estudo Acompanhado.

6E - Sabemos que é professora de TIC. Que curso tirou para desempenhar este tra-balho?

PV - Sou licencia-da em Engenharia de Sistemas e Informáti-ca, pela Universidade do Minho. Para poder leccionar fiz mais tar-de a profissionalização em serviço, também na Universidade do Mi-nho.

6E - Há quantos anos é professora de TIC?

Sou professora de Informática há vinte e um anos.

6E - Considera que foi difícil tirar o cur-so de informática?

PV - Penso que nenhum curso é fá-cil ou difícil. Depende de muitos factores: se gostamos ou não, se estamos motivados

para o fazer, se cor-responde às nossas expectativas, etc. De qualquer forma, penso que as engenharias são cursos muito exi-gentes e trabalhosos.

6E - Sabemos que dedica o seu tempo, para além das aulas, às redes sociais. O que são redes sociais?

PV - Redes So-ciais são espaços na Internet que permitem interagir socialmente, permitindo aos seus utilizadores comentar e partilhar diferentes tipos de conteúdos: pensamentos, ima-gens, fotografias, víde-os, etc.

6E - A professora utiliza redes sociais? Quais?

PV - Sim. Utilizo o Facebook.

6E - Considera que na generalidade o uso das redes sociais é correcto ou errado?

PV - É uma per-gunta difícil. As redes sociais quando são uti-lizadas de uma forma correcta podem trazer experiências muito in-teressantes e podem representar uma mais-valia. Infelizmente, por desconhecimento ou por maldade, as redes sociais são muitas ve-zes utilizadas de forma errada.

6E - Pode explicar-nos em que podem as Redes Sociais ser peri-gosas?

PV - O problema das redes socais é

que a maior parte dos utilizadores usam-nas sem estar devidamen-te informados e muitas vezes não sabemos quem está do outro lado.

6E - Já sentiu pes-soalmente, algum peri-go na sua utilização?

PV - Não. No en-tanto conheço pesso-as, que já passaram por alguns problemas porque não utilizaram as redes sociais de for-ma segura.

6E - Se alguém tentasse marcar um encontro consigo atra-vés de uma rede so-cial como reagiria, que passos daria?

PV - Nunca par-tilho informação com desconhecidos e por essa razão esta situ-ação não se coloca, mas se acontecesse nunca iria a um en-contro com pessoas que não conheço. Se acontecer com al-guém, o conselho que dou é não comparecer ao encontro. No caso de ser um aluno deve falar sobre o assunto com algum adulto da sua confiança: familiar, professor, etc.

6E - Sendo profes-sora de TIC conside-ra-se mais preparada para detectar os peri-gos da Internet?

PV - É relativo. Tento ler o mais pos-sível sobre o assunto, mas existem, por ve-zes, perigos que não são óbvios. Existem perigos que nos ultra-passam e que se en-contram habilmente escondidos. Por exem-plo, ao partilhar infor-mação, mesmo que seja com familiares, pode acontecer que os computadores destes sofram um ataque de um pirata informático, passando os nossos dados a estarem visí-veis a outras pessoas e, pode acontecer que informação do nos-so computador fique acessível às mesmas.

6E - Que conse-lhos básicos nos pode dar sobre protecção nas redes sociais?

PV - Por questões de segurança não se deve partilhar dema-siada informação na internet e muito menos o devemos fazer nas redes sociais. Na re-alidade, nesses sites, existe uma infinidade de campos para preen-cher o que não significa que o façamos. Quan-to mais informação for partilhada maiores riscos corremos de que alguém mal in-tencionado aceda aos nossos dados. Nunca se deve partilhar: mo-rada, nome da escola, número do bilhete de identidade ou cartão de cidadão, seguran-ça social, contribuinte, número de telefone ou período de férias. Par-tilhamos informação com pessoas muito distintas: amigos ín-timos, familiares, co-legas de trabalho. É importante criar gru-pos de partilha. No Facebook, existe uma funcionalidade des-conhecida por muitas pessoas que permite criar grupos para além das listas pré-definidas

(Todos, Amigos de Amigos, Apenas Ami-gos). Para criar grupos selecciona-se Conta, Editar Amigos e Criar nova lista. Os grupos devem reflectir o tipo de relacionamento que existe com essas pes-soas.

6E - Acha alguma rede social particular-mente perigosa?

PV - Penso que o perigo não está na rede social mas na for-ma como a utilizamos, ou seja, como nos de-fendemos dos possí-veis perigos que pos-sam existir.

6E - Como nos de-vemos inscrever, em segurança, nas redes sociais?

PV - A inscrição deve ser feita criando um perfil seguro. Na realidade os perfis não são totalmente segu-ros, mas devemos ter alguns cuidados que podem ser importan-tes. Quando nos ins-crevemos devemos es-colher uma password forte. Não se deve usar palavras, como o nome de pessoas ou datas de nascimento porque são password fáceis de descobrir. Deve-se combinar letras, nú-

meros e símbolos es-peciais e no mínimo deve ter seis caracte-res. Não se deve dar a password a nenhum amigo ou namorado/a. No caso do Facebook pode-se definir uma password forte em Conta, Definições de conta e Definições de privacidade.

6E - Gosta de es-clarecer os alunos so-bre esta temática?

PV - Muito. Muitos alunos utilizam as re-des sociais mas não se “defendem” conve-nientemente seguindo os cuidados básicos. É pena porque desta for-ma, acabam ou podem acabar por conhecer os riscos associados à sua utilização em detrimento das opor-tunidades associadas às mesmas. É muito importante que para além da escola a famí-lia tenha também um papel activo nesta pre-venção.

6E - Obrigada pro-fessora Vanêssa pelas suas respostas.

Alunos do 6ª ECoordenação: Profª

Eduarda Coelho

Alunos do 6º E entrevistam a professora Vanêssa Mendes

EntrevistaEntrevista

Autonomia e auto-regula-ção dos jovens

Os docentes do Agrupamento estiveram a reflectir sobre as funções de regulação e melhoria das aprendizagens dos alunos e as concepções que sustentam a avaliação nos processos de ensino e de aprendizagem, numa conferência dada pelo Doutor Pedro Rosário, da Universidade do Minho, convidado pelo Pro-fessor Doutorando Ricardo Pinto.

A Conferência, dinamizada pelo Departa-mento de Ciências Exactas e Experimentais, teve

lugar no auditório da Escola 2,3 Mosteiro e Cávado, no dia 5 de Maio e contou com a presença de docentes dos diferentes ciclos de ensino do Agrupamento. Esta sessão permitiu uma abordagem muito participada e esclarecedora e o contacto com uma aplicação informática, no âmbito da Matemática, que promove a auto-regulação da aprendizagem.

Podemos concluir que a auto-regulação tem um efeito positivo no su-cesso académico, contribui para o bom comportamento, a auto-disciplina e a auto-estima do aluno.

Profª Raquel Santiogo

Profª Vanêssa Mendes

Dr. Pedro Rosário

18 Espaço LivreEspaço Livre

Este livro, apesar de não ser o género de livro que eu gosto

de ler, é engraçado e criativo.

Refere aconteci-mentos muitas vezes reais e um pouco es-quecidos por nós, mas também com fantasia à mistura. É um livro bem escrito e penso que o facto de haver bastante diálogo torna a leitura mais agradá-vel. Admirei também o facto de o livro ter princípio, meio e fim. Muitas vezes alguns

livros tornam-se repe-titivos e sem interesse. Julgo que os capítulos também ajudam a dar a ilusão de que há me-nos para ler. O que é bom para os leitores não se cansarem tan-to e terem uma “des-culpa” para fazer um intervalo na leitura e continuar interessado no que virá a seguir.

Rute Silva, 7º A

História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar

Graças a Deusa escola está a acabarPois eu já estou farto De vinte professores aturar

Sou adolescente o décimo segundo estou a acabarmas surgiu um grande problema para o ano tenho que ir trabalhar.

O meu pai disse-me Que não mantinha mandriõesE desta discussão Resultaram várias confusões

Falámos sobre profissões que me permitiriam na vida subirdesde trolha a carpinteiroQue campo poderia eu seguir?

Dei então uma sugestãoO meu pai ficou alarmadoPois eu tinha propostoSe podia ser reformado

O Meu pai disse logo que nãoE não me deu muita asaPorque se eu fosse reformadoSó trazia trezentos euros para casa.

Sugeri então montar Uma empresa de demoliçãoMas o meu pai disse-meQue eu não servia para andar de pá na mão

Ofereci-me então para serralheiroo meu pai consentiuMas vocês nem imaginam Que problema daí surgiu

Fui então a uma serralhariaDisseram-me que curso tinha que tirarMas que raio de sorte a minhapara a escola tenho que voltar...

Hélder Dias, 8ºF

O mundo do adolescente

Passaram, com belas vestes

Ricos ou pobres mas romanos

Iam pelo vasto recinto

Marchando como há anos.

As barracas variadas

Viam-se em todo o lado,

E mesmo uma de ciência…

Retia-se para experimentar

A sua longa assistência.

Alexandra e Mafalda, 7º C

O meu nome é NunoGosto de jogar wii,Enforcado e uno.

Esperto eu souGosto de escreverE para a escola vou.

Tenho pernas compridas,Mas não corro muitoPorque não gosto de corridas.

Futebol não gosto de jogar,Não tenho muito jeitoÉ bem melhor ficar a estudar.

Gosto muito de animais,Principalmente de dinossaurosÉ pena não serem actuais.

Nuno

Poesia sobre mim

Primavera

Li o livro «Recados da Mãe» de Maria Te-resa Maia Gonzalez e fiquei fascinada.

É um livro que con-ta a história de duas irmãs, Clara e Leonor que esperam a sua mãe no colégio, mas esta está atrasada.

Decidem ligar ao pai e perguntar o que se estava a passar, quando este lhes diz que a mãe teve um aci-dente e morreu.

As irmãs choraram muito e apoiaram-se mutuamente.

Vão viver no apar-tamento do pai, até ao dia em que recebem a visita da avó Matilde.

Clara não gostava nada da avó, sobretu-do a partir do momen-to em que foram viver para a quinta da avó e esta chegara mesmo a bater em Clara.

Todas as manhãs Leonor perguntava a

Clara se tinha sonhado com a mãe e Clara di-zia que sim.

Quando já esta-vam adaptadas à vida na quinta, as duas ir-mãs têm de ir para um colégio onde só podem regressar a casa aos fins-de-semana.

O tempo vai pas-sando e a avó Matilde morre. Clara torna-se freira e parte para Áfri-ca, de onde envia car-tas a Leonor que já é

mãe e casada.Este livro conta as-

sim, a união das duas irmãs para ultrapassa-rem as adversidades da vida.

Excelente livro e excelente escritora.

Aconselho este li-vro a quem goste de ler factos reais.

Ana Isabel Guimarães, 7º E

«Recados da Mãe»

19

A exposição «Con-tar e ilustrar o Mostei-ro» pode ser visitada de 18 de Junho a 3 de Julho. Este projec-to resulta da parce-ria estabelecida pelo Agrupamento de Es-colas Mosteiro e Cá-vado com o Mosteiro de Tibães e integra-se nos projectos Con-nectingClassrooms e aler+.

Trata-se de um projecto de sensibili-zação para o conheci-mento e preservação do património cultu-ral e histórico deste

Mosteiro,dirigido aos alunos do agrupamen-to e devidamente en-quadrado na área cur-ricular não disciplinar de Área de Projecto.

“Contar e ilustrar o Mosteiro”pretendeu dar significado plural às leituras dos alunos, centradas nos seus in-teresses e motivações, tendo como suporte a leitura e a pesquisa bibliográfica, numa pri-meira fase.

A produção de nar-rativas pelos alunos do 4º ano e do 2º ciclo-despoletou a criação

de ilustrações execu-tadas por estes alunos que, posteriormente, foram trabalhadas digi-talmente pelos alunos do 8º ano.

A criação de es-culturas, os e-books, o registo vídeo, o dese-nho e a pintura digital complementaram este projecto dotado de di-nâmicas interdiscipli-nares e colaborativas.

Do projecto “Geo-metria nos espaços do Mosteiro” desenvolvi-do, igualmente, pelos alunos do 8º ano resul-tou numa colecção de

postais ilustrativa de alguns espaços emble-máticos do Mosteiro.

Despertar nos alu-nos o gosto pelo co-nhecimento do patri-mónio que os rodeia, ancorado no prazer de ler e de criar, com o objectivo de estimular a criatividade e uma maior aproximação dos alunos à riqueza arquitectónica e cultu-ral deste local, cons-tituiu um dos grandes objectivos deste pro-jecto.

Profª Carla Gaspar

EXPOSIÇÃO “CONTAR E ILUSTRAR O MOSTEIRO”

Descobre o valor da taça, do boneco e do robô, sabendo que: Pede a uma pessoa que, sem te dizer, efec-

tue as seguintes operações:

1. Multiplicar o primeiro dígito da sua idade por 5.

2. Adicionar 3 ao resultado.

3. Multiplicá-lo por 2.

4. Adicionar o segundo dígito da idade, e dizer-te o número a que chegou.

Agora é fácil. Basta subtrair 6 ao resultado, e obténs a idade dessa pessoa!

Área de Projecto, 7ºB,

Ana Catarina e Bruna Costa

Maneira engenhosa de saber a idade de alguém   

Contas com imagens

Um pequeno esquilo quer subir a uma árvore que tem 27m de altura. Cada dia sobe 11m, mas de noite uma coruja muito traquina fá-lo escor-regar 7m. O esquilo acorda de manhã e verifica que se encontra unicamente 4m acima da mar-ca do dia anterior. Como não desiste facilmente, persiste e atinge o seu objectivo.

Ao fim de quantos dias chega ao topo da ár-vore?

O Esquilo

Área de Projecto, 7ºA, Carlos e João Gomes

Área de Projecto, 7ºC, Ângelo, Paulo e Diogo Silva.

O macaco só pode deslocar-se nas linhas indicadas e para um número maior. Que trajecto tem de seguir até encontrar a banana?

Diana Fernandes - 7ºE

Encontra as bananas

Beatriz Costa e Emília Ferreira – 7º E

Como completar com os outros números primos todos diferentes e inferiores a 100, este quadrado, para que seja mágico, isto é, para que as somas das linhas, das colunas e das dia-gonais sejam todas iguais?

Quadro de números primos

O esquilo para chegar ao topo da árvore demora 5 dias

Soluções

Passatempos Passatempos

As Nossas Actividades Actividades

20

Exposição: “Eu sou o que Leio”

Rostos e Sorrisos da Festa

Uma comunidade a Ler+