ferramentas da qualidade1

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Prof. Livre Docente Otávio José de Oliveira Curriculum: http:// lattes.cnpq.br/8045074316518664 Email: [email protected] Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” UNESP Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá - FEG 1 Ferramentas da Qualidade

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Ferramenta de qualidade utilizadas nas empresas para implementação de melhorias.

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Page 1: Ferramentas Da Qualidade1

Prof. Livre Docente Otávio José de Oliveira

Curriculum: http://lattes.cnpq.br/8045074316518664

Email: [email protected]

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

UNESP

Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá - FEG

1

Ferramentas da Qualidade

Page 2: Ferramentas Da Qualidade1

ROTEIRO DA AULA

- Círculos de controle da qualidade- Brainstorming- Benchmarking- 5W1H- Lista de verificação- Histograma - Gráfico de Pareto- Diagrama de Ishikawa- Setup Rápido- Servqual- Quality Function Deployment - Failure Mode, Effect and Analysis- MASP – Método de Análise e Solução de Problemas

2

Page 3: Ferramentas Da Qualidade1

OBJETIVO DA AULA

O objetivo desta aula é dotar o aluno de

conhecimentos básicos sobre ferramentas da

qualidade de maneira que ele tenha noção da sua

importância, potencialidades, dificuldades e possíveis

caminhos para seu desenvolvimento.

3

Page 5: Ferramentas Da Qualidade1

Os círculos de controle da qualidade, também conhecidos como times de melhoria ou time da qualidade, são pequenos grupos de colaboradores, em geral de 5 a 10 profissionais, que se reúnem voluntariamente e de forma regular para monitorar, identificar, analisar e propor soluções para os problemas organizacionais (denominados de projetos), principalmente àqueles relacionados à produção.

CÍRCULOS DE CONTROLE DA QUALIDADE (CCQ)

O escopo de atuação dos círculos da qualidade pode, e deve, ir além da análise de questões relacionadas à qualidade, incluindo questões de produtividade, segurança do trabalho, meio ambiente, manutenção, etc.

Page 7: Ferramentas Da Qualidade1

BRAINSTORMING

O brainstorming, comumente conhecido no Brasil como tempestade de ideias, é uma ferramenta destinada à geração de ideias/sugestões criativas para os problemas organizacionais.

É um processo de grupo em que os indivíduos emitem ideias de forma livre, em grande quantidade, sem críticas e no menor espaço de tempo possível.

Page 8: Ferramentas Da Qualidade1

BRAINSTORMING

Características principais:

- Fomenta-se a diversidade de opiniões e idéias

- Encoraja o pensamento livre

- Seu sucesso é muito dependente do grau de liderança de

quem o está conduzindo

- A equipe deve ser treinada no uso do instrumento

Os seguintes elementos devem ser verificados: - Fluência (quantidade de idéias),- Flexibilidade (diferentes categorias e níveis de ideias),- Originalidade (idéias novas),- Percepção (rompimento dos limites, ou seja, ir além do óbvio), e- Impulsividade (tentar sem medo de errar).

Page 9: Ferramentas Da Qualidade1

BRAINSTORMING

Pode ser aplicado em variadas circunstâncias e com diferentes objetivos, tais como: - Desenvolvimento de produtos,- Implantação de sistemas,- Detalhamento de atividades,- Geração de solução para problemas pontuais, etc.

Benchmarking é um processo contínuo e sistemático para avaliar produtos, serviços e processos de trabalho de organizações que são reconhecidas como representantes das melhores práticas, com a finalidade de servir de referência para organizações menos avançadas.

Page 10: Ferramentas Da Qualidade1

BRAINSTORMING

Sugestão de roteiro para sua realização:

- Definir um coordenador, que deve ter considerável conhecimento do instrumento e ter participado de outras aplicações, de maneira a fomentar a geração de ideias, controlar o tempo de reunião e evitar desvios;

- Escolher um secretário, que deve anotar as ideias sem interpretá-las;

- Definir e delimitar muito bem o problema a ser analisado;- Gerar grande quantidade de ideias (1ª. Fase);- Eliminar, fundir e melhorar as ideias (2ª. Fase);- Selecionar coletivamente a ideia principal;- Avaliar a exequibilidade e o custo/benefício da ideia; e- Elaborar relatório com a proposta para apresentação às

instâncias superiores.

Page 11: Ferramentas Da Qualidade1

BENCHMARKING

Trata-se de um atalho para a excelência, com a utilização do trabalho e conhecimento acumulado por outras organizações, evitando, com isso, os erros e armadilhas comuns.

A empresa interessada em implantar benchmarking deve analisar os seguintes fatores: ramo, objetivo, amplitude, diferenças organizacionais e custos, antes da definição ou aplicação do melhor método, pois cada empresa individualmente tem as suas necessidades que devem ser avaliadas antecipadamente à aplicação do processo.

Page 12: Ferramentas Da Qualidade1

BENCHMARKING

Outra vantagem do benchmarking é a mudança da maneira de uma organização pensar sobre a necessidade para melhoria.

Um senso de competitividade surge à medida que uma equipe reconhece oportunidades de melhorias além de suas observações diretas e os seus membros tornam-se motivados a se empenhar por excelência, inovação e aplicação de pensamento inovador a fim de conseguir sua própria melhoria de processo.

Page 13: Ferramentas Da Qualidade1

5W1H

Trata-se de uma ferramenta que auxilia na estruturação de planos de ação. A partir de questões-chave (O que? Quem? Quando? Onde? Por que? e Como?) procura-se fornecer as informações principais para que uma atividade seja executada.

5W1H

What

(o que)

Who

(quem)

When

(quando)

Where

(onde)

Why

(por

que)

How

(como)

Lubrific

ar o

torno 2

Técnico

de

manutenç

ão

Sábado à

tarde

Setor X Ruído

no

mancal

Atendendo

às

especificaçõ

es do

fabricante

Page 14: Ferramentas Da Qualidade1

Lista de verificação

A lista de verificação ou check-list é utilizada para colher dados baseados em observações amostrais referentes aos itens com resultados indesejáveis, com o objetivo de se verificar com que frequência ocorre um evento ao longo de um período de tempo determinado.

Ela inicia o processo de solução de problemas transformando “opiniões” em “fatos”.

Page 15: Ferramentas Da Qualidade1

Lista de verificação

Problema: XXXXXXXXXX

Período: 01/Mar/00 a 31/Mar/00

Responsável: Sr. Y

Tipo de Defeito Freqüência Total

Defeito 1 ///// ///// ///// ///// / 21

Defeito 2 ///// ///// ///// ///// ///// ///// ///// 35

Defeito 3 ///// ///// ///// // 17

Defeito 4 ///// ///// ///// ///// ///// //// 29

Defeito 5 /// 3

Defeito 6 ///// 5

Total 110

Page 16: Ferramentas Da Qualidade1

Histograma

O histograma é a uma ferramenta estatística em forma de gráfico de barras que apresenta a distribuição de um conjunto de dados.

Nas análises estatísticas, não somente a quantidade dos dados tem importância. A forma como eles se distribuem pode contribuir, de maneira decisiva, na identificação da sua natureza e origem.

Esses agrupamentos, denominado distribuição de frequência, têm o poder de mostrar, de forma resumida, o número de vezes (frequência) em que valor da variável que está sendo medida ocorre em intervalos especificados (classe).

Page 18: Ferramentas Da Qualidade1

Gráfico de Pareto

O gráfico de Pareto é também uma ferramenta estatística e gráfica que permite a identificação e organização dos dados segundo algum aspecto mais interessante para análise, como, por exemplo, a hierarquização decrescente da frequência.

No campo da Gestão da Qualidade, tem-se mostrado uma ferramenta importante na priorização de ações. Dessa forma, é possível resolver os problemas de forma eficiente, priorizando as causas que se mostram responsáveis pela maior parte das perdas.

Page 20: Ferramentas Da Qualidade1

Diagrama de Ishikawa

O diagrama de Ishikawa (ou diagrama de espinha de peixe oudiagrama de causa e efeito) é uma representação gráfica quepermite a organização de informações por semelhança apartir de seis eixos principais (método, material, máquinas,meio ambiente, mão-de-obra e medição), possibilitando aidentificação das possíveis causas de um determinadoproblema ou efeito, de forma específica e direcionada.

Page 21: Ferramentas Da Qualidade1

Diagrama de Ishikawa

Pode-se utilizar a ferramenta brainstorming em conjunto como diagrama de Ishikawa. Ela vai auxiliar consideravelmente naidentificação das potenciais causas para o efeito estudado.Essas causas devem ser reduzidas por meio da eliminação dasmenos prováveis a partir de análise qualitativas e/ou dautilização de técnicas estatísticas apropriadas.

Page 22: Ferramentas Da Qualidade1

Diagrama de Ishikawa

O diagrama de causa-efeito pode ser empregado, por exemplo, nas seguintes situações:

- Aprimoramento do atendimento a clientes – identificação e análise das possíveis causas de insatisfação;

- Avaliação das causas do atraso na entrega de produtos;

- Análise de processo – identificação das principais fontes de variabilidade de um processo;

- Análise de defeitos, falhas, perdas e desajustes do produto;

- Estudo de melhorias; e

- Estruturação de decisões relativas a situações que devem ser mantidas ou eliminadas.

Page 24: Ferramentas Da Qualidade1

SetUp Rápido ouTrocaRápida de Ferramentas

Setup é a troca de ferramentas ou os ajustes de umamáquina ou de uma linha que são realizados para se

iniciar a próxima produção.

Setup rápido é uma técnica para reduzir os tempos de trocas de ferramentas, dispositivos e ajustes de

máquinas.

Originou-se em 1970 na Toyota como SMED (Single Minute Exchange of Die) ou Sistema de Troca Rápida –Setup Rápido – por Shigeo Shingo.

Page 25: Ferramentas Da Qualidade1

Vantagens do Setup Rápido

Aumento da flexibildade

Atender mais depressa as mudanças do mix de produção

Redução do tamanho do lote

Aumento do tempo de utilização da máquina

Redução do estoque em processo

Evita preparações improvisadas

Torna a empresa mais competitiva

Redução do tempo do ciclo de fabricação (lead time)

Aumenta a capacitação dos colaboradores

Page 26: Ferramentas Da Qualidade1

Troca Rápida de Ferramentas

Separação das Operações de Setup Internas e Externas

Distinção do que será realizado com a máquina em funcionamento e com a máquina parada

Atividades tipicamente externas:

Preparação e transporte de matrizes, gabaritos, dispositivos de fixação, ferramentas e materiais

Estima-se redução de 30 a 50% do setup (SHINGO, 1996)

TÉCNICA 1

Page 27: Ferramentas Da Qualidade1

Troca Rápida de Ferramentas

Converter Setup Interno em Externo

Técnica mais poderosa da TRF

Envolve:

Reexame das operações para verificar se qualquer das etapas foi equivocadamente classificada como interna

Encontrar meios de converter setups internos em externos (pré-aquecimento de moldes, padronização de matrizes e engates)

TÉCNICA 2

Page 28: Ferramentas Da Qualidade1

Troca Rápida de Ferramentas

Padronizar a função e não a forma de matrizes

Buscar a padronização do tamanho de matrizes reduz os tempos de setup

Entretanto, matrizes de mesmo tamanho gastam mais material que matrizes escalonadas

TÉCNICA 3

Page 30: Ferramentas Da Qualidade1

Troca Rápida de Ferramentas

Usar dispositivos intermediários

Algumas esperas de ajustes podem ser evitadas através destes dispositivos

Uma situação comum é, enquanto se processa uma peça, a outra estar sendo fixada nesse dispositivo

A troca ocorre através da fixação do dispositivo e não da peça.

TÉCNICA 5

Page 31: Ferramentas Da Qualidade1

Troca Rápida de Ferramentas

Adotar Operações Paralelas

Em máquinas de grande dimensão, se o setup for executado por apenas um operador ele se deslocará bastante.

Caso haja mais de um operador, as horas-homem serão menores ou iguais ao método anterior.

TÉCNICA 6

Page 33: Ferramentas Da Qualidade1

Troca Rápida de Ferramentas

Eliminar Ajustes

Os ajustes requerem pessoas qualificadas e experientes. Para eliminar os ajustes, podem ser colocados limitadores nas máquinas que já terão o ajuste para o mix processado.

TÉCNICA 7

Page 34: Ferramentas Da Qualidade1

Troca Rápida de Ferramentas

Mecanização

Fundamental para deslocar matrizes grandes. Para instalação de matrizes com um toque podem ser utilizadas pressão de ar ou de óleo.

O investimento deve ser pensado com cuidado.

TÉCNICA 8

Page 36: Ferramentas Da Qualidade1

Melhoria do Setup -TRF

ESTÁGIOS CONCEITUAIS DA TRF

Estágio Preliminar

Não é feita distinção entre

Setup interno e externo

Estágio 1

Separação do Setup

interno e externo

Estágio 2

Conversão do Setup

interno em externo

Estágio 3

Simplificação de todos os

aspectos

• Utilização de listas de

verificação

• Execução das funções

de checagem

• Aperfeiçoamento das

funções de checagem

• Preparação antecipada

de operações

• Padronização de

funções

• Utilização de gabaritos

intermediários

• Melhoria da estocagem

e transporte das

ferramentas de corte,

matrizes, dispositivos,

padrões, etc.

• Implementação de operações

paralelas

• Utilização de grampos funcionais

• Eliminação de ajustes

• Sistema do mínimo múltiplo

comum

• Mecanização

Setup interno

Setup externo

Estágio Preliminar

Não é feita distinção entre

Setup interno e externo

Estágio 1

Separação do Setup

interno e externo

Estágio 2

Conversão do Setup

interno em externo

Estágio 3

Simplificação de todos os

aspectos

• Utilização de listas de

verificação

• Execução das funções

de checagem

• Aperfeiçoamento das

funções de checagem

• Preparação antecipada

de operações

• Padronização de

funções

• Utilização de gabaritos

intermediários

• Melhoria da estocagem

e transporte das

ferramentas de corte,

matrizes, dispositivos,

padrões, etc.

• Implementação de operações

paralelas

• Utilização de grampos funcionais

• Eliminação de ajustes

• Sistema do mínimo múltiplo

comum

• Mecanização

Setup interno

Setup externo

Page 37: Ferramentas Da Qualidade1

ServQual

•Qualidade é medida pela diferença entre expectativa epercepção – questionários com 22 perguntas,distribuídas em 5 dimensões. Já foi usado emodontologia, hotelaria, turismo manutenção de auto,biblioteca, educação e hospitais.

Page 38: Ferramentas Da Qualidade1

ServQual

As dimensões definidas no modelo SERVQUAL foram detalhadas por Cook, Heath & Thompson (2000):

Tangibilidade (tangibles): facilidades e aparência física dasinstalações, equipamentos, pessoal e material decomunicação.

Confiabilidade/Credibilidade (reliability ): habilidade emprestar o serviço prometido com confiança e precisão.

Receptividade (responsiveness): disposição para ajudar ousuário e fornecer um serviço com rapidez de resposta epresteza.

Garantia (assurance): conhecimento e cortesia do funcionário esua habilidade em transmitir segurança.

Empatia (empathy): cuidado em oferecer atençãoindividualizada aos usuários.

Page 42: Ferramentas Da Qualidade1

Versão adaptada da escala SERVQUAL para serviços de ensino superior

Expectativa (E) Desempenho (D)

T

a

n

g

i

b

il

i

d

a

d

e

1 - Excelentes instituições de Ensino

Superior precisam ter equipamentos

modernos como laboratórios, por

exemplo.

2 - As instalações das instituições de

Ensino Superior precisam ser

conservadas.

3 - Os funcionários e professores de

excelentes instituições de Ensino

Superior precisam apresentar-se

(vestimenta, asseio, etc.)

adequadamente a sua posição.

4 - O material associado com o serviço

prestado nas excelentes instituições de

Ensino Superior, tais como revistas,

impressos, precisa ter boa aparência

visual e ser atualizado.

1 - Sua instituição de Ensino Superior

tem equipamentos modernos como

laboratórios, por exemplo.

2 - As instalações de sua instituição de

Ensino Superior são conservadas.

3 - Os funcionários e os professores de

sua instituição de Ensino Superior têm

que apresentar-se (vestimenta, asseio,

etc.) adequadamente a sua posição.

4 - O material associado com o serviço

prestado na sua instituição de Ensino

Superior, tais como revistas, impressos,

tem boa aparência visual, são

conservados e estão atualizados.

Page 43: Ferramentas Da Qualidade1

Expectativas Percepções

(P-E)

Frequência das Respostas

Média

Frequência das Respostas

Média1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7

T

an

gi

bi

li

da

de

1 0 0 1 2 11 9 5 5,536 6 5 10 8 5 1 0 3,114 -2,421

2 0 0 1 2 7 11 7 5,750 3 6 10 8 3 4 1 3,514 -2,236

3 5 7 7 3 4 0 2 3,071 0 1 4 4 8 14 4 5,200 2,129

4 1 2 2 3 9 6 5 4,964 0 2 2 9 11 9 2 4,829 -0,136

Média da tangibilidade = -0,666

C

on

fi

ab

ili

da

de

5 0 0 0 0 10 7 11 6,036 0 2 7 5 8 11 1 4,647 -1,389

6 0 1 1 5 8 7 6 5,321 1 2 5 10 8 7 2 4,457 -0,864

7 2 1 3 5 6 8 3 4,714 1 1 6 10 11 5 1 4,371 -0,343

Média da confiabilidade = -0,865

Pr

es

te

za

8 0 0 3 0 5 11 9 5,821 0 1 2 13 7 11 1 4,800 -1,021

9 0 2 1 3 1 14 7 5,607 0 1 4 6 11 12 1 4,914 -0,693

10 0 0 1 5 5 8 9 5,679 1 2 8 5 10 8 1 4,400 -1,279

11 0 0 1 2 6 7 12 5,964 1 0 4 7 7 9 7 5,114 -0,850

Média da presteza = -0,961

Se

gu

ra

n

ça

12 0 0 1 2 4 16 5 5,786 2 0 3 10 11 6 3 4,657 -1,129

13 0 0 2 2 5 10 9 5,786 0 1 1 9 9 11 4 5,143 -0,643

14 1 1 2 7 10 4 3 4,714 0 1 5 6 15 3 4 4,765 0,050

15 0 0 1 0 1 6 20 6,571 0 1 2 9 9 10 4 5,057 -1,514

Média da segurança = -0,809

E

m

pa

ti

a

16 1 1 2 3 9 8 4 5,071 7 2 6 4 9 4 3 3,857 -1,214

17 4 4 2 5 10 2 1 3,821 2 0 9 8 8 5 3 4,343 0,521

18 0 1 1 2 2 8 14 6,036 1 1 7 10 11 3 2 4,314 -1,721

19 0 0 2 4 10 6 6 5,357 1 4 8 11 7 2 2 3,943 -1,414

Média empatia = -0,957

Média geral = -0,852

Tabulação

dos

dados

Page 45: Ferramentas Da Qualidade1

FMEA – Failure Mode, Effect andAnalysis(análise do modo e do efeito das falhas)

É a ferramenta/processo sistemático e documentado para avaliação e redução de

riscos de falhas em projetos e processos. Seu objetivo é identificar, definir,

priorizar e reduzir os potenciais de falhas o mais cedo possível, diminuindo as

chances de sua ocorrência tanto nos clientes internos como externos.

FOLHA DE REGISTRO DO FMEA - ANÁLISE DO MODO E EFEITO DE FALHAS

TÍTULO: ________________________________ RESPONS. ________

PROJETO ___________ PROCESSO __________ DATA ___________ ÁREA ______________

ESCOPO ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL ATUAL PLANO DE AÇÃO MELHORADO

COMPONENTE/SISTEMA

MODO DE FALHA

EFEITO DO MODO DE

FALHA

CAUSA DO MODO DE

FALHA

CONTROLE PREVISTO

SEVERIDADE

FREQUÊNCIA

DETECÇÃO

RISCO

AÇÃO CORRETIVA

RESPONSÁVEL

DATA PREVISTA

DATA REALIZA

DA

SEVERIDADE

FREQUÊNCIA

DETECÇÃO

RISCO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

15

16

17

Page 46: Ferramentas Da Qualidade1

Esclarecimentos sobre os campos da folha de registro do FMEA

1 – Componente que está sob análise. Ex.: mangueira do radiador de um automóvel.

2 – É a maneira como o referido componente pode falhar. Ex.: rompimento, desconexão, vazamento, etc.

3 – São os potencias efeitos provenientes destas falhas. Ex.: para o vazamento seria procurar uma

oficina; já para o rompimento seria a “parada” imediata do veículo e sua remoção por guincho.

4 – Tem como objetivo identificar as possíveis causas para estes modos de falhas. Podem-se utilizar as

ferramentas da qualidade apresentadas anteriormente. Ex.: especificação de torque da braçadeira

insuficiente ou material da mangueira não apropriado a temperatura máxima de trabalho (problemas de

projeto) e não atendimento de alguma dessas especificações durante a execução (problema no

processo).

5 – Esclarece quais os controles previstos para detecção e para que se evite sua ocorrência. Ex.:

Inspeções, CEP’s, Poka Yokes, etc.

6 – Índice de severidade. 1 para efeitos ou perdas insignificantes para o cliente e 10 para quando o

produto ou processo se torna inoperante.

7 – Para cada causa definida no campo 4 será atribuído um índice de sua probabilidade de ocorrência

(freqüência). Onde 1 é utilizado para menor probabilidade de ocorrência (rara) e 10 para uma

probabilidade próxima a certeza de ocorrência.

8 – Utiliza-se 1 para casos em que a detecção da falha é praticamente certa antes da sua ocorrência e 10

para o caso onde sua detecção é impossível.

9 – É a multiplicação dos três índices anteriores. Tem a função de priorizar as ações de correção e

prevenção. Pode-se gerar um gráfico de Pareto em função desses índices para facilitar os trabalhos.

10,11,12 e 13 – São elementos dos planos de ação para correção das causas de maior índices de risco.

14,15,16 e 17 – Após a execução do plano de ação, os índices são novamente calculados e as

prioridades reorganizadas em função destes novos valores.

Page 56: Ferramentas Da Qualidade1

REFERÊNCIAS

- OLIVEIRA, O. J. (Org.). Gestão da qualidade: tópicos avançados. SãoPaulo: Pioneira Thonsom Learning, 2004.

- OLIVEIRA, O. J. (Org.). Gestão empresarial: sistemas e ferramentas. SãoPaulo: Atlas, 2007.

- OLIVEIRA, O. J. (Org.). Gestão da qualidade e produtividade na logística.Curitiba: IESD, 2009.

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