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FECOMÉRCIO VEÍCULO: PORTAL AGORA RN DATA: 28.06.17
Turismo e cultura potiguares serão
destaques em Foz do Iguaçu
Hoteleiros, artistas e representantes do Poder Público estarão presentes no
Festival de Turismo das Cataratas acontece entre hoje (28) e sexta-feira (30)
Divulgação RN terá estande de 24 metros quadrados com recursos do Governo Cidadão via acordo de empréstimo com o
Banco Mundial
Redação
Destinos e cultura potiguares estarão em evidência em um dos principais eventos de turismo do Sul do Brasil pelo segundo ano consecutivo. O Festival de Turismo das Cataratas acontece entre hoje (28) e sexta (30), no Rafain Palace Hotel, em Foz do Iguaçu. O Governo do RN estará representado pela Secretaria de Estado do Turismo e pela Empresa Potiguar de Promoção Turística, além de hoteleiros e artistas.
O Rio Grande do norte marcará presença com um estande de 24 metros quadrados montado com recursos do Governo Cidadão via acordo de empréstimo com o Banco Mundial e posicionado em local estratégico do evento, com oferta de brindes e quitutes típicos. Mas o Estado potiguar irá além e promoverá também a segunda edição da Noite Potiguar – um evento com acesso exclusivo para 1000 agentes de viagem.
A Noite Potiguar será organizada pela Emprotur com apoio da ABIH/RN, da Fecomércio e da Prefeitura de Tibau do Sul, no amplo espaço do Complexo
CONTINUAÇÃO:
Turístico Marco das Américas, local privilegiado e um dos principais pontos turísticos de Foz do Iguaçu, na divisa com o Paraguai e Argentina. O evento contará com apresentação dos destinos potiguares, show com o ator e cantor Isaque Galvão e banda, e degustações de carne de sol e camarão.
“Investiremos nessa feira pelo terceiro ano consecutivo e o segundo com a Noite Potiguar, sendo o único Estado com programação exclusiva para mostrar nosso turismo e nossa cultura. Uma noite potiguar paralela ao evento, em um amplo espaço aberto para quem se interessar em conhecer os potenciais dos nossos cinco pólos turísticos”, frisou o secretário estadual de Turismo, Ruy Gaspar.
A expectativa é receber, tanto no estande quanto no evento montado no Marco das Américas, agentes, jornalistas especializados e operadores sulistas de diversas cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, e do interior de São Paulo, além de caravanas vindas da Argentina e Paraguai, países fronteiriços.
Para a presidente da Emprotur, Aninha Costa, o público presente no evento é potencial emissor de turistas ao Rio Grande do Norte. “Esse mercado representa hoje mais de 25% do total do fluxo turístico no nosso Estado. Precisamos investir nesse mercado e esperamos ainda viabilizar voos fretados para a região ainda nesta média e alta temporada”, estimou.
O Festival de Turismo das Cataratas está em sua 12ª edição. É o maior evento fixo de Foz do Iguaçu e o segundo maior de turismo da região sul. Devido sua posição geográfica do Brasil, Argentina e Paraguai, possibilita a promoção de um encontro de negócios entre profissionais de turismo do Mercosul.
VEÍCULO: PORTAL MERCADO ABERTO DATA: 28.06.17
Fórum Nacional Eólico – Carta dos Ventos irá reunir no
RN os principais representantes do setor no Brasil Nesta quarta-feira, segundo dia do evento (28 de junho), às 9h, será
realizada sessão plenária sobre
Partilhar Começou nesta terça-feira, 27 de junho, e segue até esta quarta-feira (28),na Escola de Governo, a 9ª edição do Fórum Nacional Eólico - Carta dos Ventos, o mais importante encontro político-empresarial do setor no país. O evento tem como anfitrião o Governo do Rio Grande do Norte e conta com o apoio da Associação Brasileira de Energia Eólica - ABEEólica.
Mais de dois terços das operações do setor eólico nacional estão concentradas na Região Nordeste do Brasil. Com a liderança do Rio Grande do Norte, estados como a Bahia, o Ceará, Piauí e Pernambuco são os que mais possuem empreendimentos instalados e continuam atraindo novos investimentos graças aos fatores naturais, como a posição geográfica e o vento, que beneficiam o desenvolvimento de energias renováveis, em especial a eólica.
Promovido pela Viex Américas e o Cerne, o evento conta com o patrocínio da Força Eólica do Brasil, Ambientare, FINEP, Banco do Nordeste, Fecomercio RN, CRN-Bio, A Lasca Arqueologia, CPFL Renováveis e New Wind Service.
Este ano, o Fórum Nacional Eólico - Carta dos Ventos deverá superar as expectativas em relação à edição anterior, que reuniu mais de 800 participantes em dois dias de debates, troca de conhecimento e relacionamento. O Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDEC) apoiou a mobilização de várias entidades empresariais do Estado.
Nesta quarta-feira, segundo dia do evento (28 de junho), às 9h, será realizada sessão plenária sobre "Meio Ambiente, Patrimônio e Sociedade", seguida de outra sobre "Negócios eólicos". Á tarde, haverá discussão sobre "Talentos, ciência e tecnologia - status das iniciativas de formação profissional, capacitação técnica, pesquisa e inovação tecnológica no setor eólico nacional e regional", e o encerramento do fórum.
*Fonte: Com informações do CERNE
VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 29.06.17 EDITORIA: GERAL
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VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 28.06.17 EDITORIA: ESPORTES
SESC VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE ONLINE DATA: 29.06.17
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VEÍCULO: PORTAL ABELHINHA DATA: 28.06.17
Notícias 2ª Edição- Oferecimento Residencial Pavarotti
Sesc Dramaturgias realiza oficina gratuita de dança em Mossoró http://bit.ly/2tZf4SA
VEÍCULO: PORTAL ABELHINHA DATA: 28.06.17
Sesc Dramaturgias realiza oficina gratuita de dança em Mossoró
A dança será o foco da próxima oficina realizada pelo projeto Sesc Dramaturgias. O dançarino e pesquisador Kleber Damaso (SP) ministrará a oficina “Dramaturgias em Dança” de 1º a 4 de julho no Teatro Dix-huit Rosado, em Mossoró. Os interessados em participar da iniciativa, promovida pelo Serviço Social do Comércio do Rio Grande do Norte (Sesc RN), instituição do Sistema Fecomércio, podem se inscrever pelos telefones (84)3316-3665 e (84)98848-5488. Na oficina do Sesc Dramaturgias, serão exercitadas estratégias de criação da dança; práticas relacionadas ao trabalho de escrita descritiva e nomeação a partir da observação do movimento; e serão repensadas as categorias de tempo e espaço, tendo em vista a produção de dramaturgias que considerem as sintaxes específicas do corpo e do movimento. Kleber Damaso é artista, pesquisador e diretor do Centro Cultural UFG. Formado em Dança pela Unicamp e mestre em História Cultural pela UFG, é ainda professor dos cursos Artes Cênicas, Dança e Direção de Arte. Atua especialmente nas disciplinas Artes do Corpo, Arte e Tecnologia, e Dança e Dramaturgia. É também coordenador artístico do Programa de Residências Trans Estéticas – Conexão Samambaia, e da Mostra Expandida de Dança – Manga de Vento. Sobre o projeto Desde 2008, o projeto Sesc Dramaturgias é realizado no Rio Grande do Norte. Inicialmente em Natal, o projeto foi estendido, em 2013, a Mossoró e Caicó. Quase 800 pessoas já foram capacitadas nas oficinas gratuitas. Nas edições anteriores, o Sesc Dramaturgias trabalhou as subtemáticas Otelo de Shakespeare e o significado do ciúme e da posse conjugal (2011); Análise de texto dramático e técnicas de leituras em cena (2012); Criação de leituras dramáticas infanto-juvenis (2013); Palavra em ação (2014); Leituras do mundo (2015); e Do jogo ao texto à cena (2016); Serviço: O quê? Sesc Dramaturgias realiza oficina gratuita de dança em Mossoró Quando? De 1º a 4 de julho Onde? Teatro Dix-huit Rosado (Av. Rio Branco, s/n – Centro, Mossoró/RN) Inscrições e informações? Pelos telefones (84)3316-3665 e (84)98848-5488
VEÍCULO: PORTAL NOMINUTO DATA: 28.06.17
VEÍCULO: BLOG SUBSTANTIVO PLURAL DATA: 28.06.17
SESC DRAMATURGIAS
REALIZA OFICINA GRATUITA
DE DANÇA EM MOSSORÓ
A dança será o foco da próxima oficina realizada pelo projeto Sesc Dramaturgias. O
dançarino e pesquisador Kleber Damaso (SP) ministrará a oficina “Dramaturgias em
Dança” de 1º a 4 de julho no Teatro Dix-huit Rosado, em Mossoró. Os interessados
em participar da iniciativa, promovida pelo Serviço Social do Comércio do Rio
Grande do Norte (Sesc RN), instituição do Sistema Fecomércio, podem se inscrever
pelos telefones (84)3316-3665 e (84)98848-5488.
Na oficina do Sesc Dramaturgias, serão exercitadas estratégias de criação da dança;
práticas relacionadas ao trabalho de escrita descritiva e nomeação a partir da
observação do movimento; e serão repensadas as categorias de tempo e espaço, tendo
em vista a produção de dramaturgias que considerem as sintaxes específicas do corpo
e do movimento.
Kleber Damaso é artista, pesquisador e diretor do Centro Cultural UFG. Formado em
Dança pela Unicamp e mestre em História Cultural pela UFG, é ainda professor dos
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cursos Artes Cênicas, Dança e Direção de Arte. Atua especialmente nas disciplinas
Artes do Corpo, Arte e Tecnologia, e Dança e Dramaturgia. É também coordenador
artístico do Programa de Residências Trans Estéticas – Conexão Samambaia, e da
Mostra Expandida de Dança – Manga de Vento.
Sobre o projeto Desde 2008, o projeto Sesc Dramaturgias é realizado no Rio Grande do Norte.
Inicialmente em Natal, o projeto foi estendido, em 2013, a Mossoró e Caicó.
Quase 800 pessoas já foram capacitadas nas oficinas gratuitas. Nas edições anteriores,
o Sesc Dramaturgias trabalhou as subtemáticas Otelo de Shakespeare e o significado
do ciúme e da posse conjugal (2011); Análise de texto dramático e técnicas de leituras
em cena (2012); Criação de leituras dramáticas infanto-juvenis (2013); Palavra em
ação (2014); Leituras do mundo (2015); e Do jogo ao texto à cena (2016);
Serviço:
O quê? Sesc Dramaturgias realiza oficina gratuita de dança em Mossoró
Quando? De 1º a 4 de julho
Onde? Teatro Dix-huit Rosado (Av. Rio Branco, s/n – Centro, Mossoró/RN)
Inscrições e informações? Pelos telefones (84)3316-3665 e (84)98848-5488
VEÍCULO: NOVO JORNAL DATA: 29.06.17 EDITORIA: RODA VIVA
VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 29.06.17 EDITORIA: ECONOMIA
SENAC VEÍCULO: BLOG THALITA MOEMA DATA: 28.06.17
Sessão Solene
homenageia
colaboradores do Câmara
Cidadã
Em sessão solene realizada nesta quinta-feira 22, a Câmara Municipal de
Natal homenageou os colaboradores do programa “Câmara Cidadã” (2ª
Edição – Zona Oeste). Os homenageados, pelo apoio à iniciativa, receberam
diploma meritório pelos relevantes serviços prestados à sociedade. Proposta
pelo presidente da Casa, vereador Raniere Barbosa (PDT), a solenidade
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contou com a participação dos servidores do Legislativo natalense e
lideranças comunitárias.
“Trata-se do reconhecimento aos profissionais que se dedicaram e
participaram da elaboração e execução do programa. O mínimo que
podemos fazer é registrar nossos agradecimentos pelo excelente trabalho
realizado. Espero que a qualidade dos atendimentos possa continuar
crescendo a cada edição. Muito obrigado a todos!”, comemorou o presidente
Raniere Barbosa.
O vereador Aroldo Alves (PSDB), que mora no bairro de Nazaré, onde esta
edição do Câmara Cidadã foi realizada, parabenizou o parlamento municipal
por consolidar uma ação que defende a política como instrumento de
transformação social. “Sem o apoio da equipe e dos colaboradores não
conseguiríamos fazer um evento desse porte. Comerciantes, igrejas, clubes
de mães, escolas, centros esportivos etc., todos ajudaram a tornar este
sonho realidade”.
De acordo com o pastor Antônio Fernandes, da Igreja Batista do Bom Pastor,
disse que a congregação está sempre aberta à comunidade. “É sempre um
grande prazer somar esforços com um programa que trouxe benefícios para
a população. Foram dias inesquecíveis, muitas atividades interessantes,
todos gostaram. Estaremos sempre à disposição quando quiserem voltar”,
afirmou.
Com a parceria das instituições do Sistema Fecomércio RN (Sesc e Senac),
Governo do Estado e Prefeitura do Natal, o projeto Câmara Cidadã da
Câmara Municipal de Natal está ampliando serviços de emissão de
documentos, orientação em saúde e ações de cidadania nos bairros da
cidade. Outro objetivo da proposta é aproximar o cidadão dos seus
representantes, que vão ouvir e levar as reivindicações para a Prefeitura.
VEÍCULO: PORTAL AGORA RN DATA: 28.06.17
Banco de oportunidades do Senac
oferece mais de 130 vagas
Ex-alunos da instituição podem ser selecionados por empresas que estão em
busca de profissionais qualificados
Divulgação 138 vagas estão disponíveis nesta semana
Fecomércio
O Banco de Oportunidades é um serviço gratuito do Senac RN que tem como objetivo orientar e facilitar a troca de informações entre os empresas e ex-alunos da instituição. Há 138 vagas disponíveis nesta semana. Confira aqui.
Por meio deste serviço, ex-alunos podem ser selecionados por empresas que estão em busca de profissionais qualificados.
Como funciona o Banco de Oportunidades
As empresas cadastradas anunciam suas vagas. Alunos e ex-alunos do Senac cadastram-se no Banco de Oportunidades Os currículos que estão de acordo com o perfil das vagas são enviados as empresas
Quem pode se inscrever?
Alunos e ex-alunos aprovados, nos últimos dois anos, em algum curso no Senac.
CONTINUAÇÃO:
Qual o horário de atendimento do Banco de Oportunidades?
O Banco de Oportunidades funciona de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Em caso de dúvidas, entrar em contato pelo site ou ligar (84) 4005-1008.
Orientação profissional
Conheça também a Cartilha de Orientação Profissional , com importantes dicas sobre como se comportar em entrevistas de emprego, modelo de currículo e carta de apresentação, dentre outras informações.
VEÍCULO: PORTAL NO AR DATA: 28.06.17
Banco de oportunidades do
Senac RN oferece 138 vagas Por meio deste serviço, ex-alunos podem ser selecionados por empresas
Por Redação
O Banco de Oportunidades é um serviço gratuito do Senac RN que tem como objetivo orientar e
facilitar a troca de informações entre os empresas e ex-alunos da instituição. Há 138 vagas
disponíveis nesta semana. Confira aqui.
Por meio deste serviço, ex-alunos podem ser selecionados por empresas que estão em busca de
profissionais qualificados.
Como funciona o Banco de Oportunidades 1. As empresas cadastradas anunciam suas vagas.
2. Alunos e ex-alunos do Senac cadastram-se no Banco de Oportunidades
3. Os currículos que estão de acordo com o perfil das vagas são enviados as empresas
Quem pode se inscrever? Alunos e ex-alunos aprovados, nos últimos dois anos, em algum curso no Senac.
Qual o horário de atendimento do Banco de Oportunidades? O Banco de Oportunidades funciona de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Em caso
de dúvidas, entrar em contato pelo site ou ligar (84) 4005-1008.
Orientação profissional Conheça também a Cartilha de Orientação Profissional , com importantes dicas sobre como se
comportar em entrevistas de emprego, modelo de currículo e carta de apresentação, dentre outras
informações.
VEÍCULO: BLOG CARLOS COSTA DATA: 28.06.17
Banco de oportunidades do Senac RN oferece 138 vagas
O Banco de Oportunidades é um serviço gratuito do Senac RN que tem como objetivo orientar e facilitar a troca de informações entre os empresas e ex-alunos da instituição. Há 138 vagas disponíveis nesta semana. Confira AQUI. Por meio deste serviço, ex-alunos podem ser selecionados por empresas que estão em busca de profissionais qualificados. Como funciona o Banco de Oportunidades
As empresas cadastradas anunciam suas vagas. Alunos e ex-alunos do Senac cadastram-se no Banco de
Oportunidades Os currículos que estão de acordo com o perfil das vagas são
enviados as empresas
Quem pode se inscrever? Alunos e ex-alunos aprovados, nos últimos dois anos, em algum curso no Senac. Qual o horário de atendimento do Banco de Oportunidades? O Banco de Oportunidades funciona de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Em caso de dúvidas, entrar em contato pelo site ou ligar (84) 4005-1008. Orientação profissional Conheça também a Cartilha de Orientação Profissional , com importantes dicas sobre como se comportar em entrevistas de emprego, modelo de currículo e carta de apresentação, dentre outras informações. Fecomércio RN
VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 29.06.17 EDITORIA: NATAL
NOTÍCIAS DE INTERESSE: VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 29.06.17 EDITORIA: POLÍTICA
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VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 29.06.17 EDITORIA: POLÍTICA
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VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 29.06.17 EDITORIA: NOTAS & COMENTÁRIOS
VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 29.06.17 EDITORIA: ECONOMIA
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VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 29.06.17 EDITORIA: GERAL
VEÍCULO: NOVO JORNAL DATA: 29.06.17 EDITORIA: POLÍTICA
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VEÍCULO: NOVO JORNAL DATA: 29.06.17 EDITORIA: CIDADES
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VEÍCULO: NOVO JORNAL DATA: 29.06.17 EDITORIA: CIDADES
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 29.06.17 EDITORIA: PRIMEIRA PÁGINA
Comissão aprova reforma trabalhista Governo cede para aprovar mudanças na CLT em comissão. Texto agora vai para o plenário
Devem ser vetados trecho que estabelece que indenização por dano moral seja proporcional ao salário e, ainda, a exigência de exclusividade a trabalhadores autônomos
Por 16 votos a9, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou ontem, no fim da noite, a reforma trabalhista. Foi o primeiro teste do governo no Congresso após a denúncia da PGR contra Temer. O texto será votado agora no plenário do Senado, o que deve ocorrer na próxima semana. Para aprovar o projeto, o governo prometeu incluir novos itens na medida provisória negociada para ajustar temas polêmicos da proposta. -
BRASÍLIA- Em seu primeiro teste de força após a denúncia da Procuradoria-Geral da
República (PGR) contra o presidente Michel Temer, o governo conseguiu aprovar no fim da noite de ontem a reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O placar foi de 16 votos favoráveis, nove contrários e uma abstenção. O Palácio do Planalto, contudo, teve que se mobilizar em uma força-tarefa e ceder em alguns pontos para evitar perder votos e garantir o resultado.
AILTON FREITASSob pressão. O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), ao lado de Garibaldi Alves (PMDB-RN) durante as discussões na comissão
CONTINUAÇÃO:
O projeto segue agora para o plenário. Para que se cumpra o objetivo de votar na semana que vem, o governo deve se mobilizar para votar um requerimento de urgência nos próximos dias, possivelmente ainda hoje.
A reforma já teve o aval da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no início deste
mês, mas sofreu uma derrota na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) na semana passada.
Na tentativa de garantir a vitória, o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), leu no meio da tarde uma carta de Temer se comprometendo a realizar, por veto ou medida provisória, as mudanças que o Senado acordar necessárias. Jucá apresentou também um documento com as alterações que serão feitas no texto.
O governo cedeu a novos ajustes pedidos pelos senadores. Inicialmente, eram seis
mudanças, todas listadas no parecer do relator de mérito da proposta, senador Ricardo
Ferraço (PSDB-ES). Isso foi ampliado. Entre as novidades estão, por exemplo, vetos ao trecho que estabelece que indenizações por dano moral serão proporcionais ao salário do empregado e à exigência de exclusividade a trabalhadores autônomos. Ambos são pontos que foram repetitivamente criticados na proposta original.
FIM GRADUAL DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL A intenção era que o documento lido por
Jucá funcionasse como um “acordo de entendimento” entre os parlamentares acerca das
mudanças pedidas ao Palácio do Planalto. O acordo é que o presidente vete os trechos apontados ou faça alterações via medida provisória. Caso os ajustes fossem feitos diretamente no texto, o projeto que muda a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) teria de voltar para a Câmara dos Deputados.
O acordo traz, ainda, uma recomendação para que o Planalto estude a possibilidade
de tornar gradual o fim da contribuição sindical obrigatória. O governo sabe que isso desagrada a deputados, responsáveis por incluir o fim do imposto no projeto. Na queda de braço entre a opinião de senadores e deputados, a estratégia utilizada deve ser incluir o dispositivo em MP e deixar a Câmara votar o assunto.
O texto também traz mudanças que já eram conhecidas, como a restrição da jornada
intermitente aos setores de comércio e serviços e o estabelecimento de que a jornada de
12 horas de trabalho por 36 horas de descanso só possa ser fixada por acordo coletivo. Em relação a gestantes e lactantes, a mudança deve ser parcial. De acordo com o
documento lido por Jucá, continuará vedado a mulheres nessas condições trabalhar em locais insalubres. Mas ficará aberta uma exceção para que possam trabalhar em locais de insalubridade mínima e média, caso apresentem atestado médico liberando o trabalho. A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) saiu em defesa desse item e disse que as mulheres
acabam sofrendo preconceito na contratação em algumas profissões de insalubridade reduzida, por terem que se afastar durante todo o período de gestação e lactação.
PARA OPOSIÇÃO, ACORDO NÃO É GARANTIA A oposição, no entanto, e até alguns
parlamentares da base, como a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), não ficaram satisfeitos com a negociação e sublinharam que não há qualquer segurança de que o presidente
cumprirá o acordo ou mesmo que ainda ocupará o cargo quando o projeto deixar o Congresso Nacional. As posições foram rebatidas pelo líder do governo, que disse ter autoridade para falar por Temer no Congresso.
— O dia em que eu não puder mais falar pelo presidente da República, eu deixo de
ser líder — rebateu Jucá.
Na carta de Temer, lida pelo líder na CCJ, o presidente diz “reafirmar o compromisso de que os pontos tratados como necessários para ajustes e colocados ao líder do governo, senador Romero Jucá, e a equipe da Casa Civil serão assumidos pelo governo”. Segundo
assessores do Planalto, inicialmente a ideia era que o ministro da Casa Civil, Eliseu
CONTINUAÇÃO:
Padilha, assinasse a carta. A estratégia, no entanto, foi mudada na última hora para dar maior “conforto” aos senadores.
Para agravar as dificuldades, o governo teve ontem que enfrentar uma nova
turbulência dentro de sua base. O então líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), deixou o cargo após meses articulando contra a reforma. Um dia antes, ele entrou em uma
discussão no plenário com Jucá e chegou a ameaçar trocar membros da CCJ para atrapalhar a votação. Ele defendeu a postergação da votação para a construção de um outro texto e disse que, se o cargo de liderança o impedisse de tentar modificar o projeto na comissão, então não gostaria mais de ser o líder da bancada.
— Ser líder, para mim, era um incômodo muito grande, em meio à crise econômica, à
contração econômica, à opção do governo pela recessão, o desemprego. (...) Ser líder,
para mim, é fazer críticas. Eu disse outro dia e queria repetir: ajuda mais o governante quem faz críticas. Se eu fosse um governante, gostaria de estar acompanhado por quem critica e menos pelas marionetes e pelos bajuladores — disse Renan.
BOLSA SOBE E DÓLAR CAI À ESPERA DE AVAL À espera da aprovação da reforma
trabalhista na CCJ, o Ibovespa, índice de referência do mercado de ações brasileiro, encerrou em alta de 0,55%, aos 62.017 pontos ontem, enquanto o dólar comercial fechou
em queda de 1,05%, a R$ 3,284. Ainda que a votação estivesse longe de terminar quando houve o encerramento dos negócios, a expectativa dos investidores era de aprovação do projeto.
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 29.06.17 EDITORIA: PRIMEIRA PÁGINA
Temer escolhe opositora de Janot na Procuradoria Indicação foi anunciada após Fachin decidir enviar denúncia à Câmara
Em entrevista, Barroso reage a ataque de Temer a Janot
Raquel Dodge foi a segunda mais votada na eleição do Ministério Público e tinha a
preferência de peemedebistas como Sarney e Renan; substituição no comando da PGR só ocorrerá em setembro.
CUSTÓDIO COIMBRA/19-6-2017A escolhida. Raquel, segunda colocada na lista tríplice dos procuradores da República, substituirá Janot: anúncio rápido é tentativa de
enfraquecer o atual procurador-geral
CONTINUAÇÃO:
No mesmo dia em que o ministro do STF Edson Fachin decidiu enviar a denúncia por crime de corrupção contra Temer para a Câmara sem ouvi-lo antes, o presidente anunciou Raquel Dodge para procuradorageral da República. Na lista tríplice do MP, divulgada na véspera, ela foi a segunda mais votada, atrás de Nicolao Dino, o preferido do atual procurador-geral, Rodrigo Janot, autor da denúncia contra Temer. Opositora de Janot no MP, Raquel era a favorita de líderes do PMDB como José Sarney e Renan Calheiros. O
mandato de Janot vai até 17 de setembro. A pressa de Temer foi vista como tentativa de esvaziar o procurador. A escolha da primeira mulher para o posto precisará ser referendada pelo Senado. Fachin entendeu que a defesa política de Temer deve ser feita na Câmara, antes da argumentação jurídica no STF. -BRASÍLIA E RIO- O presidente Michel
Temer escolheu, na noite de ontem, a subprocuradora-geral Raquel Dodge para o posto de chefe do Ministério Público Federal. Primeira mulher a ocupar o cargo, ela sucederá o procurador Rodrigo Janot, que na segunda-feira denunciou Temer por corrupção passiva.
O anúncio contraria a tradição que vem desde 2003, no governo Lula, de sempre escolher o primeiro nome da lista tríplice dos mais votados elaborada pelo Ministério Público Federal.
Em maio do ano passado, quando o então ministro da Justiça Alexandre de Moraes
declarou que iria sugerir ao governo que não indicasse necessariamente o primeiro da lista da ANPR, o presidente Michel Temer o desautorizou. Na ocasião a assessoria de Temer
informou que quem escolhe o procurador-geral da República, a partir de lista tríplice do Ministério Público Federal, é o presidente da República. E que Temer manteria a tradição de escolha do primeiro da lista tríplice.
O mandato de Janot vai até 17 de setembro, mas a decisão de acelerar a nomeação
de Raquel é uma tentativa de enfraquecer o atual PGR, que sofreu duros ataques de
Temer num pronunciamento realizado anteontem. Segundo interlocutores de Temer, o presidente vinha ouvindo conselhos divergentes de seus principais aliados em relação ao melhor momento da nomeação do substituto de Janot. Venceu, portanto, a tese dos aliados que defendiam que acelerar a nomeação do novo procurador pode atingir Janot.
Assim que o anúncio foi feito, a nova PGR se reuniu com Temer e o ministro da
Justiça, Torquato Jardim. Ela foi avisada na tarde de ontem de que seria a escolhida para
suceder Rodrigo Janot. A escolha do presidente ainda precisará ser referendada pelo Senado.
O porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, exaltou o fato de Raquel ser a primeira
mulher a ser nomeada procuradora-geral. — O presidente escolheu na noite de hoje (ontem) a subprocuradora geral da
República, doutora Raquel Elias Dodge, para o cargo de procuradora geral da República. A doutora Raquel Dodge é a primeira mulher a ser nomeada para a procuradoria — disse o porta-voz.
O presidente recebeu a lista ontem das mãos de José Robalinho, presidente da
Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Com a decisão, o presidente
rompe a tradição estabelecida em 2003, quando desde então é escolhido o candidato mais votado da lista tríplice. O primeiro lugar havia ficado com Nicolao Dino, candidato de Janot. Ele é irmão de Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão e adversário político de Sarney. Ele também já havia se posicionado favoravelmente à cassação da chapa Dilma-Temer, e por isso já era dado como descartado por aliados do presidente.
Após a conversa com Temer no Planalto, Raquel Dodge seguiu para o Senado onde já
conversou com o presidente da Casa, senador Eunício Guimarães (PMDB-CE). — Ela veio se apresentar e saber qual o roteiro da sabatina — contou Eunício.
CONTINUAÇÃO:
Raquel Dodge já havia constado na lista tríplice entregue a então presidente Dilma em 2015, mas como a terceira colocada. O primeiro da lista era Janot, seguido de Mario Bonsaglia e de Raquel. Na lista entregue a Temer, a subprocuradora recebeu 587 votos, Mario Bonsaglia teve 564 votos e Dino, o mais votado, recebeu 621 votos.
Ontem à noite, em entrevista à GloboNews, o ministro do STF, Luís Roberto Barroso,
afirmou que a defesa do presidente Temer, denunciado por Janot, não pode resultar em ataques ao procurador-geral.
— O presidente, como qualquer investigado, tem direito a presunção de inocência e
de apresentar a defesa. Embora, pessoalmente, ache que a defesa técnica não inclui desqualificar a honra do acusador. No meio jurídico, todo mundo sabe quem é quem e ninguém acha que o procurador-geral da República se moveu por interesses pecuniários.
Barroso, na entrevista, disse ainda que existem “indícios relevantes” de corrupção na
denúncia apresentada contra Temer. — Esse episódio tem uma face evidentemente negativa e uma face positiva. A face
negativa é a existência de indícios relevantes de que as coisas se passaram de modo errado. E isso anos depois do julgamento do mensalão e de três anos de Operação Lava-
Jato em curso. E, aparentemente, assim se supõe, ainda continuam práticas de corrupção extremamente graves.
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 29.06.17 EDITORIA: PAÍS
Fachin envia denúncia contra Temer direto para a Câmara Para ministro do STF, Legislativo é local para defesa política do presidente
-BRASÍLIA- O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu mandar diretamente para a Câmara dos Deputados a denúncia feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer. Janot tinha pedido que fosse dado um prazo de 15 dias, antes do encaminhamento da denúncia, para a defesa de Temer e do ex-assessor Rodrigo Rochas Loures se manifestarem, mas Fachin entendeu que não é o momento de ouvir as partes.
No mesmo despacho, o ministro autorizou alguns pedidos feitos por Janot. Fachin
determinou, por exemplo, a separação do inquérito em dois. Um, em que já houve a denúncia, trata do crime de corrupção passiva. O outro diz respeito à possível obstrução de Justiça cometida por Temer. Também determinou que a acusação de organização criminosa contra Temer e Rocha Loures seja juntada a outro inquérito em tramitação no STF que já investiga vários políticos do PMDB, partido ao qual os dois são filiados.
Fachin entende que a defesa política do presidente deve ser feita na Câmara, e a defesa técnico-jurídica deve ocorrer depois, no STF. A denúncia só tem prosseguimento no tribunal caso consiga o aval de dois terços dos deputados, ou seja, 342 de 513. Temer foi denunciado por corrupção, acusado de ter recebido propina do frigorífico JBS. Rocha Loures teria sido seu intermediário.
“Nessa toada, a Câmara dos Deputados realiza um juízo predominantemente político de admissibilidade da acusação, enquanto compete ao Supremo Tribunal Federal um juízo técnico-jurídico. O juízo político a ser efetivado pela Câmara dos Deputados deve preceder
a análise jurídica por parte do Supremo Tribunal Federal, porque assim o determina a correta interpretação da Carta Magna”, decidiu Fachin.
“Assim, cabe ao presidente da República, inicialmente, apresentar sua defesa ao juízo
predominantemente político a ser realizado pela Câmara dos Deputados, como prevê o Regimento Interno daquela Casa Legislativa”, acrescentou o ministro.
Formalmente, caberá à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, enviar a denúncia
ao Congresso. Ela vai fazer isso assim que receber o despacho e a denúncia do gabinete de Fachin. Como o STF entra de recesso em julho, quando os prazos processuais são suspensos, a decisão de Fachin evita que a tramitação da denúncia sofra maiores atrasos.
INVESTIGAÇÃO NA PETROBRAS Quanto ao pedido de abertura de inquérito para investigar Temer e Rocha Loures pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em razão de um decreto presidencial que regulamenta a exploração dos portos, Fachin ainda não tomou decisão. O próprio Janot, em seu pedido, disse que o novo inquérito poderia ficar com o
ministro Marco Aurélio, em razão de um processo já arquivado que estava com ele e
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tratava de fatos parecidos. Mas não foi taxativo quanto a isso. Fachin quer que Janot esclareça esse ponto.
Fachin determinou ainda o envio de cópia dos autos à Justiça Federal do Distrito
Federal para investigar funcionários da Petrobras e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), atendendo solicitação do procurador-geral.
Janot pediu ainda a manutenção da prisão do ex-presidente da Câmara Eduardo
Cunha e de seu operador, Lúcio Funaro. Temer é suspeito de ter concordado com a compra do silêncio deles, configurando o crime de obstrução de Justiça. Nesse caso,
Fachin não tomou decisão, por entender que o pedido deveria ter sido feito em outro processo. Veja a indicação de voto de integrantes da Comissão de Constituição e Justiça bit.ly/2tZjVTP
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 29.06.17 EDITORIA: PAÍS
Temer teve reunião fora da agenda com Gilmar Encontro foi na noite de terça-feira, na casa do ministro do STF; Moreira e Padilha também compareceram
O presidente Temer visitou na terça à noite, fora da agenda oficial, o ministro do STF Gilmar Mendes. Também foram à casa de Gilmar os ministros Moreira Franco e Padilha, que são investigados. -BRASÍLIA- Na terça-feira à noite, véspera da sessão do Supremo Tribunal Federal sobre a validade da delação da JBS e da escolha de Raquel Dodge para a Procuradoria-Geral da República, o presidente Michel Temer teve uma reunião, fora da agenda oficial, com Gilmar Mendes, na casa do ministro do STF. Também participaram do encontro os ministros Moreira Franco (Secretaria Geral) e Eliseu Padilha (Casa Civil),
revelou a Globonews.
JORGE WILLIAMJantar. Gilmar confirmou encontro noturno em sua casa com Temer e disse que assunto tratado foi reforma política
O Palácio do Planalto confirmou o encontro e disse que eles trataram de reforma
política. Três fontes da GloboNews disseram que a sucessão de Rodrigo Janot foi discutida
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no encontro. O Planalto não comentou se o tema foi discutido, mas não explicou por que o encontro não foi divulgado.
“O presidente Michel Temer marcou o jantar com o ministro Gilmar Mendes para
discutir Reforma Política. Ao saberem do encontro, os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco resolveram participar”, disse o Palácio do Planalto em nota enviada à GloboNews.
A assessoria de Gilmar Mendes atestou ao GLOBO que o encontro ocorreu na
residência do ministro e, assim como o Planalto, que o tema do encontro foi “reforma política”.
O STF acabou adiando para hoje a decisão sobre a extensão dos poderes de
integrantes de tribunais superiores na hora de rever as cláusulas de um acordo de delação
premiada. A maioria dos ministros avalia que o plenário não pode interferir no trabalho do relator na fase inicial da colaboração. A maioria também entende que só na fase final de julgamento se pode analisar se o acordo de delação foi efetivo, mas há divergências se é possível ou não rever os termos do que foi combinado com o Ministério Público.
Estão sendo julgados questionamentos específicos à delação de executivos do
frigorífico JBS, mas o entendimento do STF balizará outras colaborações. Os dez ministros
que votaram até agora concordaram que Edson Fachin deve permanecer na relatoria do caso. Deles, somente Gilmar Mendes avaliou que cabe ao plenário homologar a delação, enquanto os outros nove entenderam que essa é uma tarefa apenas do relator. As divergências sobre o papel do plenário na revisão do acordo, que já tinham aparecido na semana passada, quando o julgamento começou, ficaram mais evidentes ontem.
Cinco ministros — Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Celso de Mello, Edson Fachin e Rosa Weber — consideram um acordo de delação, depois de homologado pelo STF, imutável. Se o delator descumprir algum termo do acordo, no entanto, poderá perder benefícios na fase da sentença.
— O imprescindível controle judicial ocorrerá quando da homologação do acordo e de
seu cumprimento, mas uma vez homologado e cumprido o acordo, não há como o juiz
retratarse da sentença — disse Celso De Mello, acrescentando: — Os princípios da segurança jurídica e da proteção da confiança tornam indeclinável o dever estatal de honrar o compromisso assumido no acordo de colaboração.
O ministro Ricardo Lewandowski defendeu que o plenário do STF pode fazer uma
análise ampla ao fim das apurações, podendo revogar não apenas benefícios específicos, mas toda a delação, se considerar que o acordo feriu a Constituição ou alguma lei. Marco
Aurélio também defendeu uma revisão numa extensão maior do que a defendida pelos cinco ministros.
— Não estou atrelado ao que é acertado entre o Estado acusador e o delator —
discordou Marco Aurélio.
Gilmar Mendes, derrotado em outro ponto, se juntará a Lewandowski e Marco Aurélio. Dois ministros — Alexandre de Moraes e Dias Toffoli — ainda não se manifestaram a
respeito. E a presidente do STF, Cármen Lúcia, não votou ainda. Dependendo da forma como Moraes e Toffoli votarem, caberá a ela desempatar o placar. Fachin chegou a dizer que esse ponto não deveria ser analisado agora, mas, diante das manifestações dos colegas, expressou seu ponto de vista:
— Não sei se devemos avançar a esse ponto. Mas se avançar, já digo que estou de
acordo (com Barroso, Fux, Celso e Rosa).
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Além das regras das delações, os ministros também fizeram comentários sobre atuação do Ministério Público Federal (MPF). De um lado, Gilmar Mendes, o primeiro a se manifestar, fez pesadas críticas à instituição. Do outro, Celso de Mello, o mais antigo integrante da corte defendeu o MPF e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Gilmar atacou, por exemplo, uma cláusula do acordo de delação premiada firmado
pelo primeiro colaborador da Lava-Jato, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que previa a destinação de 20% dos valores recuperados para o MPF. Esse ponto do acordo, porém, foi vetado pelo antigo relator da Lava-Jato, Teori Zavascki, morto em acidente aéreo em janeiro. Ele determinou que todos os recursos fossem destinados à
Petrobras. — Podem inventar qualquer coisa. Daqui a pouco serão pagamentos diretos aos
procuradores — atacou Gilmar. Em um dos momentos em que mais se exaltou no seu voto, Gilmar afirmou que o STF
deve lealdade à Constituição, e não à Procuradoria, como forma de dizer que é possível rever acordos firmados pelo MPF. Celso rebateu, dizendo que em nenhum momento foi dito que havia um dever de lealdade ao MPF nos acordos de delação. A lealdade, disse ele, é com o cumprimento do acordo firmado pelo delator, que confiou no Estado e não pode
ser ameaçado de ter seus benefícios retirados mesmo cumprindo todas as cláusulas. Gilmar relatou possíveis casos em que os potenciais delatores inventam histórias
contra delatados de modo a conseguir o benefício. Segundo ele, há pressão sobre os possíveis colaboradores.
— Não é uma prática condizente com o Estado de direito. Quem faz isso, não age de maneira correta, é preciso dizê-lo. Estou convicto que esse sistema expõe de forma excessiva a honra dos delatados, que são apresentados à sociedade como culpados antes mesmo de saber do quê.
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 29.06.17 EDITORIA: PAÍS
Absolvição de Vaccari _ abre brecha para revisão de delações Para especialistas, decisão pode resultar em insegurança jurídica
-SÃO PAULO- A absolvição na segunda instância do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto de uma pena de 15 anos e quatro meses de prisão, num dos processos em que foi condenado na LavaJato, abre brecha para a revisão de outras condenações baseadas em delações premiadas e o conjunto de provas necessário para uma sentença. A Lei 12.850/13, que instituiu a colaboração premiada, afirma que “nenhuma sentença condenatória será proferida com fundamento apenas nas declarações de agente
colaborador”.
EDILSON DANTAS/10-11-2016Provas. Delações, dizem juristas, precisam ser confirmadas
com provas, como determina a lei
Na avaliação da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), neste caso, não foram apresentadas provas suficientes para embasar as palavras dos delatores
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sobre a participação de Vaccari no repasse de propina como doação registrada ao PT e por meio de empresas de fachada do empresário Adir Assad. A Procuradoria-Regional da República da 4ª Região vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pedirá a revisão do entendimento ao STJ. A força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba não comentou a decisão.
Especialistas ouvidos pelo GLOBO veem o risco de insegurança jurídica. Maurício Stegemann Dieter, professor de criminologia da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, disse que a absolvição é um episódio de insegurança jurídica em função da enorme distância entre a condenação em primeira instância — 15 anos e quatro meses de
prisão —e a absolvição por ausência de provas. — Como podemos ter um sistema jurídico com esse grau de oscilação? Não é uma
questão de forma, mas de conteúdo, que mostra a fragilidade da hipótese construída para a condenação. Alguém não fez o dever de casa.
O professor afirma que a decisão do TRF-4 é um sinal amarelo na Lava-Jato para a
banalização e vulgarização do conceito de provas. — Foi uma decisão corajosa do TRF-4 e este é o momento de maior contestação para
a Lava-Jato. Nem o Supremo Tribunal Federal deu um recado tão claro ao sistema probatório discutido na Lava-Jato — diz Dieter, lembrando que a Justiça brasileira já trabalha com um padrão de provas baixo, pois criminosos comuns são condenados, muitas vezes, apenas com base na palavra de policiais.
O advogado Thiago Bottino, da FGV Rio, afirma que, se eventualmente existirem
outras condenações na Lava-Jato com base apenas na palavra de delatores, outras sentenças poderão ser revistas. Lembra que a acusação do delator, isolada, tem peso zero e o TRF-4 reafirmou que a lei tem de ser seguida.
Bottino alerta que o fato de vários colaboradores falarem a mesma coisa não dispensa
a necessidade de comprovarem o que dizem.
— O MPF precisará ter olhar mais cético sobre as palavras dos delatores de agora em diante. É preciso convencer os outros, não apenas o juiz Sergio Moro, e isso poderá fazer com que sejam mais cautelosos.
O advogado Cezar Roberto Bitencourt, que defende o ex-deputado Rodrigo Rocha
Loures e é autor de artigos sobre o uso da colaboração premiada, diz que a questão é simples: a lei que exige provas para corroborar a palavra de delatores e precisa ser
respeitada. Na avaliação dele, a 8ª turma do TRF-4 é dura e rígida. VACCARI: “ESTOU BEM” Essa decisão não produz outros efeitos sobre a Lava-Jato, diz
ele, pois “cada caso é um caso” e, sempre que houver provas, a palavra dos delatores será validada:
— Isso não vai acabar com a Lava-Jato. Estamos falando da seriedade de produção de provas, que deve ser robusta.
O ex-tesoureiro do PT está preso desde 15 de abril de 2015. Além desta ação na qual
foi absolvido em segunda instância, foi condenado em outros quatro processos na Lava-Jato. Ele recebeu penas que variam entre seis e dez anos de prisão entre maio de 2017 e junho deste ano. Ontem, Vaccari mandou uma mensagem a um grupo que foi até sua
prisão, em Curitiba, achando que ele seria solto. — Estou bem (..) Vou sair daqui — disse o ex-tesoureiro do PT.
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 29.06.17 EDITORIA: PAÍS
Cabral vira réu pela 12ª vez na Lava-Jato Ex-governador foi denunciado por mais R$ 16,7 milhões de propina
O juiz Marcelo Bretas aceitou denúncia do MP contra o ex-governador Sérgio Cabral,
desta vez por corrupção passiva num processo em que é acusado de receber propina de R$ 16,7 milhões. O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, aceitou ontem nova denúncia contra o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB). Essa vai ser a 12ª ação a que o peemedebista vai responder na Operação Lava-Jato.
GERALDO BUBNIAK/10-12-2016Denúncia. O ex-governador Sérgio Cabral, que responderá
por mais um caso de corrupção passiva
O Ministério Público Federal do Rio (MPF-RJ) ofereceu denúncia contra o exgovernador, o empresário Marco de Luca, além de Carlos Miranda e Carlos Bezerra,
apontados como operadores financeiros de Cabral. O ex-governador e os operadores foram denunciados por corrupção passiva, já Luca foi denunciado por corrupção ativa e organização criminosa.
De acordo com a denúncia, Marco de Luca pagou, entre os anos de 2007 e 2016, R$
16,7 milhões em propina ao ex-governador para obter benefícios em contratos com o governo do Rio durante a gestão de Cabral. Foram contabilizados 82 pagamentos mensais
a Miranda e Bezerra, no valor aproximado de R$ 200 mil. Para a força-tarefa da Lava-Jato, a continuidade dos pagamentos até a prisão de Cabral, mesmo após ele ter deixado o cargo, demonstra a influência política que o ex-governador exercia sobre a administração.
As investigações decorrentes da Operação Ratatouille revelaram que a Masan Serviços
Especializados Ltda e Comercial Milano Brasil, ligadas a Luca, tiveram um crescimento nas
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contratações com o governo estadual na gestão Cabral. A Masan celebrou contratos no valor global de R$ 2,2 bilhões e a Milano, na quantia de R$ 409 milhões. De acordo com o MPF, embora de Luca tenha se retirado do quadro societário da Masan em 2015, provas colhidas durante busca e apreensão demonstram que ele ainda participava da administração da empresa, ao mesmo tempo em que se apresentava como representante da Milano.
“Como se vê, o denunciado Sérgio Cabral, no exercício do seu mandato (...), solicitou
e aceitou vantagem indevida para exercer o seu cargo com especial atenção para os interesses privados do denunciado Marco de Luca. Estão plenamente configurados os
crimes de corrupção passiva e ativa porquanto resta claro que o conjunto de funções exercido pelo agente público em questão está relacionado com os interesses privados do principal fornecedor de alimentação e serviços especializados no Estado do Rio de Janeiro,
isto é, pode-se aferir (...) a relação de mercancia que tem por objeto a função pública exercida pela então maior autoridade do Poder Executivo estadual”, afirma o MPF.
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 29.06.17 EDITORIA: PAÍS
TCU aprova contas do governo Dilma e Temer em 2016 Parecer prévio do tribunal ainda será encaminhado ao Congresso
-BRASÍLIA- Por unanimidade, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou com ressalvas as contas da ex-presidente Dilma Rousseff e do presidente Michel Temer relativas ao ano de 2016. O parecer prévio do TCU será encaminhado ao Congresso Nacional. O tribunal rejeitou antes as contas de Dilma de 2014 e 2015, mas até hoje o Congresso não fez sua análise. Aspectos utilizados pelo TCU para a rejeição das contas nesses casos — as pedaladas fiscais e a liberação de decretos de crédito suplementar em
momento no qual a meta fiscal estava sendo descumprida — serviram de base para o impeachment de Dilma.
RENÚNCIAS FISCAIS Relator das contas de 2016, o ministro Bruno Dantas destacou como uma das ressalvas as renúncias fiscais que vêm sendo feitas pelo governo ao longo do tempo. No ano passado, a renúncia alcançou R$ 377,8 bilhões. Dantas destacou que as cinco novas renúncias adotadas em 2016 não obedeceram os parâmetros exigidos na Lei
de Diretrizes Orçamentárias e quatro delas estavam e desacordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ele afirmou que a ressalva é um indicativo para a administração pública de que a repetição da irregularidade pode gerar a rejeição de contas no futuro.
O relator apontou ainda dados ruins no campo econômico, principalmente o
crescimento das despesas previdências e do endividamento público.
— Tivemos um expressivo aumento do endividamento público. A dívida líquida
aumentou R$ 756 bilhões entre 2015 e 2016. É um número assustador. A dívida alcançou R$ 2,89 trilhões — ressaltou.
FALHAS NA REFORMA AGRÁRIA Foram encontradas ainda distorções no balanço do governo. Tanto em itens com valores superavaliados como nos avaliados abaixo do valor
real. Um destaque foi a falta de registro de 87% dos imóveis destinados à reforma agrária. Observou-se também, como falha, não ter sido enviada ao tribunal uma provisão de recursos para riscos com ações judiciais.
O ministro observou que houve nos primeiros meses do ano, ainda na gestão de
Dilma, um contingenciamento inferior ao que deveria ser feito de acordo com a meta fiscal vigente na ocasião. Ele destacou que esse foi um dos motivos da rejeição de contas nos
anos anteriores, mas que o fato de o montante ter sido menor em 2016 não justificaria a adoção de tal medida.
— Portanto, eu entendo que essa omissão não representa um quadro grave o suficiente que pudesse recomendar a rejeição da prestação de contas da presidente Dilma — disse o relator.
Os demais ministros do TCU acompanharam o voto, ainda que tenham feito algumas
ponderações.
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 29.06.17 EDITORIA: PAÍS
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VEÍCULO: O GLOBO DATA: 29.06.17 EDITORIA: ECONOMIA
Crescimento da economia será menor este ano, diz Meirelles Segundo ministro, resultado ficará abaixo da projeção oficial de 0,5%
“Será um pouco menor do que 0,5%, mas certamente será positivo, maior do que zero” Henrique Meirelles Ministro da Fazenda
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, mudou de tom e admitiu que o PIB crescerá menos que o 0,5% previsto para este ano. “Será um pouco menor do que 0,5%,
mas certamente será positivo, maior do que zero”, disse ele. Há semanas, Meirelles havia
afirmado que o pior da recessão passara e que a economia estava se recuperando. -SÃO PAULO- O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou ontem que, nas próximas semanas, a equipe econômica deverá alterar a projeção oficial de crescimento da economia (Produto Interno Bruto, o PIB) para este ano. E avisou que o novo número para o PIB será menor que o crescimento de 0,5% da projeção atual. Mas ressaltou que a nova expectativa deverá manter-se no campo positivo.
EDILSON DANTASFoco. Meirelles diz que o mais importante é o resultado do último
trimestre
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— Será um pouco menor do que 0,5%, mas certamente será positivo, maior do que zero. Estará nesse intervalo (entre 0% e 0,5%) que nós estamos estudando e vamos divulgar nas próximas semanas — afirmou o ministro, depois de participar de evento com analistas do mercado, em São Paulo.
O tom mais cauteloso com as previsões para o PIB contrasta com o discurso otimista
que Meirelles vinha adotando nas últimas semanas. O ministro costumava repetir, em eventos públicos e nas redes sociais, que o pior da recessão já passou e que a economia está se recuperando.
AUMENTO DE IMPOSTO É OPÇÃO Ontem, Meirelles afirmou que, apesar da redução na projeção oficial para o PIB de 2017, o importante para a equipe econômica será medir a evolução da economia no último trimestre deste ano em relação ao mesmo período de
2016, para ter uma visão mais precisa da trajetória do PIB brasileiro. A projeção atual para o quarto trimestre é de uma expansão de 2,7% na comparação anual. Número que, no entanto, admitiu o ministro, também será menor:
— Nós mantemos ainda uma projeção de um crescimento na margem, por exemplo,
de último trimestre contra último trimestre (de 2016) acima de 2%. Chegamos num determinado momento a 2,7%. Não mudamos essa previsão formalmente, mas, de fato,
ela tem um viés de baixa, mas não é algo que será muito abaixo de 2%. Meirelles admitiu, mais uma vez, que aumentar impostos pode ser uma alternativa
para o governo atingir a meta fiscal deste ano, que é de um déficit primário (quando as despesas são superiores às receitas, antes de considerar os juros da dívida pública) em R$
139 bilhões. O tributo mais cotado para ser elevado, por ser imediato, é a Cide
(Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), que é cobrada sobre os combustíveis.
— Já dizíamos naquela época (agosto de 2016) que, se for necessário aumentar
impostos para cumprir as metas, nós vamos aumentar — disse o ministro. — Por enquanto, não há decisão sobre o aumento da Cide.
Segundo Meirelles, a queda de arrecadação do governo tem sido significativa, produto das “maturações dos prejuízos fiscais das empresas no efeito tributário. Por isso, há uma queda da arrecadação defasada em relação à atividade”. Pelas regras contábeis vigentes, as empresas podem compensar os impostos sobre o lucro de um ano com os prejuízos registrados no exercício anterior, e essa compensação contábil resulta em menos dinheiro entrando nos cofres do governo.
Apesar disso, Meirelles disse acreditar que a arrecadação deve se recuperar em algum momento, e até surpreender. Além disso, lembrou, há as receitas extraordinárias.
Na avaliação do ministro, em meio ao ambiente político conturbado, é natural que os
investidores olhem para os cenários de médio prazo e para as eleições de 2018:
— Investimento no Brasil e em qualquer país do mundo não é curto prazo.
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Governo ainda quer votar Previdência em 2017 Reforma ficou em 2º plano após denúncia contra Temer
-BRASÍLIA- A denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva — encaminhada ontem à Câmara dos Deputados pelo
Supremo Tribunal Federal (STF) — colocou a reforma da Previdência em segundo plano. Interlocutores do Planalto avaliam que o clima de instabilidade política aumentou, sobretudo porque novas denúncias ainda virão, e o governo ainda não sabe como lidar com elas no Congresso. Nessa situação, disse a fonte, ninguém consegue votar nada. Mas os assessores do presidente resistem em jogar a toalha e acreditam ser possível votar a proposta de reforma da Previdência até o fim deste ano.
— A reforma ainda não foi descartada, apesar das circunstâncias — disse um interlocutor do governo.
Segundo essa fonte, a intenção é insistir na votação do texto aprovado na comissão
especial que tratou do tema no início de maio. De forma tímida, as conversas com os deputados estão recomeçando. Nada está parado, afirmou.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e o presidente da comissão
especial encarregada de analisar a proposta do governo na Câmara, Carlos Marun (PMDB-MS), defendem que o Palácio do Planalto aproveite o embalo da reforma trabalhista, caso ela seja aprovada pelos senadores no plenário, e paute imediatamente a reforma previdenciária, ainda que sob o risco de ser derrotado no plenário da Câmara. A ideia é apoiada pelo presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que diz estar disposto
a trabalhar para aprovar o texto. ‘RISCO DE DERROTA É GRANDE’ Já o Planalto prefere dar um tempo antes de pautar
a reforma. A ideia é só intensificar as conversas com os partidos após o recesso parlamentar de julho para avaliar os impactos da denúncia na base aliada.
— Se votar agora, o risco de derrota é grande e aí a reforma pode ser enterrada de
vez — avaliou um líder da base. Para a equipe econômica, o adiamento da votação da reforma da Previdência em
alguns meses não se configura um problema, porque os impactos das mudanças virão a
médio e longo prazos. Porém, se a questão for empurrada para o próximo governo, em 2019, o crescimento da economia ficará comprometido. Num período de quatro anos, o rombo da Previdência Social (INSS) praticamente quadruplicou e alcançará R$ 200 bilhões
em 2018. Durante uma ampla reunião ontem com ministros e líderes dos partidos da base, o
presidente não tocou especificamente no tema da reforma da Previdência. Segundo relatos de deputados, ele disse apenas que ela continua na pauta do governo.
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 29.06.17 EDITORIA: ECONOMIA
Brasil registra segundo maior índice de confiança na mídia País só fica atrás da Finlândia, segundo estudo da Universidade de Oxford
Pesquisa da Universidade de Oxford mostra que 60% dos brasileiros confiam nos meios de comunicação. É o segundo maior patamar entre 36 países, atrás apenas da Finlândia, com 62%. E cresce o acesso às notícias pelo celular. As pessoas continuam a confiar nos meios de comunicação para se informarem —e o Brasil é um dos países em que essa confiança é mais forte. Segundo pesquisa feita pelo Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, 60% dos entrevistados no Brasil confiam nas notícias veiculadas pelas empresas de comunicação — atrás apenas da
Finlândia, com 62%. Foram entrevistadas mais de 70 mil pessoas em 36 países. A
confiança também é alta em Portugal, Polônia e Holanda, mas, na Coreia do Sul, fica em 23%. A média dos países pesquisados é de 43%.
O “Relatório de Jornalismo Digital 2017” aponta ainda que as redes sociais vêm sentindo os reflexos negativos da proliferação das chamadas fake news, ou notícias falsas.
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Com isso, o Facebook, por exemplo, vem perdendo espaço em diversos países, inclusive no Brasil. Segundo o estudo britânico, aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, têm ganho espaço. O estudo cita o fato de estes permitirem uma comunicação mais privada e não filtrarem o seu conteúdo através de algoritmos, como faz o Facebook.
No Brasil, 46% dos entrevistados disseram usar o WhatsApp para acessar e
compartilhar notícias, um aumento de 7 pontos percentuais frente ao ano anterior. O Facebook é a escolha de 57% dos entrevistados — uma queda de 12 pontos percentuais em relação a 2016. Em 2014, o WhatsApp foi comprado pelo Facebook. Já o YouTube, da Google, é fonte de informação para 36% dos entrevistados, contra 35% um ano antes.
Os brasileiros não são os únicos. Malásia e Espanha seguem a mesma tendência, com
o WhatsApp sendo fonte de notícias para 51% e 32%, respectivamente, dos entrevistados.
ESFORÇO NO COMBATE ÀS ‘FAKE NEWS’ Segundo a pesquisa, 40% dos entrevistados
consideram que as empresas de mídia fazem um bom trabalho em separar fatos de boatos, número que cai para 24% quando a mesma pergunta é feita sobre os esforços das redes sociais em distinguir as notícias falsas das verdadeiras. “Nossos dados qualitativos sugerem que os usuários sentem que a falta de regras e o uso de algoritmos estão encorajando a baixa qualidade e o avanço das fake news.”
O relatório aponta ainda o esforço das empresas de comunicação em combater as
notícias falsas. O estudo cita O GLOBO e o portal G1 como companhias que criaram times para investigar a veracidade das notícias publicadas na internet e dos boatos que ganham força nas redes sociais. No caso do GLOBO, foi criado o blog de checagem de fatos “É isso
mesmo?”. Entre os veículos de comunicação listados no estudo pelos entrevistados, o
jornal O GLOBO é o jornal impresso mais bem avaliado, sendo apontado por 27% dos entrevistados.
CELULAR ULTRAPASSA COMPUTADOR A categoria que inclui TV e rádio traz a
GloboNews (60%), o “Jornal do SBT” (36%) e a BandNews (35%) nas três primeiras colocações. Na categoria on-line, o mais citado como fonte de informação pelos entrevistados foi o portal UOL (47%), seguido do GloboNews, que inclui o G1 (43%) e o
site do GLOBO (35%). O estudo aponta também mudanças na forma de consumir notícias pela internet. Os
celulares ultrapassaram os computadores como o principal dispositivo usado para acessar notícias no Brasil pela primeira vez. Segundo a pesquisa, o uso de smartphones para ler notícias nas regiões urbanas no Brasil chegou a 65%, contra 62% dos computadores. Na média dos países pesquisados, 56% disseram ter usado o celular na semana anterior para
ler notícias, contra 58% para os computadores. O Chile é um dos países de destaque no uso do celular para a leitura de notícias: foi
mencionado por 74% dos pesquisados, enquanto a taxa do computador ficou em 51%. No México, essa proporção foi de 70% e 45%, respectivamente.
O Brasil também é um dos países onde mais se compartilham notícias: 64%, empatado com o Chile. Argentina e México vêm logo atrás, com 63%. Alemães e japoneses são os que menos promovem compartilhamentos, ficando com, respectivamente, 18% e 13%.