fatos e negócios jurídicos - conceito-classificação-elementos essenciais

8/19/2019 Fatos e Negócios Jurídicos - Conceito-classificação-elementos Essenciais

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FATOS E NEGÓCIOSJURÍDICOS

CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO

Profª. Cláudia M. F. De Vico Arantes


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Ordinários Extraordinários

FATOS 1. FATOS NATURAIS (f. j. em s. estrito)JURÍDICOS Meram/e l!itos ". ATOS JURÍDICOS #ÍCITOS Ne$%!ios J&r'i!os

I#ÍCITOS


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CONCEITO:

FATO JURÍDICO EM SENTIDO AMPLO:

TODO ACONTECIMENTO NATURAL, se

inter!er"n#ia do $oe OU o FATO %UMANO CAPA&DE CRIAR, MODIFICAR, CONSER'AR OU E(TIN)UIRRELA*+ES JURÍDICAS

S-O CONSIDERADOS FATOS JURÍDICOS TODOS OSACONTECIMENTOS .UE PODEM OCASIONAREFEITOS JURÍDICOS


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CLASSIFICA*-O:

O !ato /0r1di#o 2e sentido a34o5 di6ide7se e:

FATO JURÍDICO NATURAL 2o0 e sentido estrito),que é aquele que INDPND da !ontade "u#ana.

Os Fatos Nat0rais se su$di!ide# e# ORI)IN8RIOS2e%e#&los' o nasci#ento, a #orte, a #aioridade, odecurso do te#&o, a frutifica(o das &lantas) ouE(TRAORDIN8RIOS *a e%e#&lo do caso fortuito, oufor(a #aior, das te#&estades e dos terre#otos queocasione# danos +s &essoas).


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FATO JURÍDICO %UMANO, que serádecorrncia de u# ATO %UMANO *e%e#&los'recon"eci#ento da &aternidade, u# contrato,

u#a doa(o).


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O ATO 9 A A*-O %UMANA e &oderá ser' o ato -urdico e# sentido a#&lo *ou ato lcito) / dito deefeito !oluntário e o ato ilcito / dito de efeitoin!oluntário.


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0o duas as es&écies de ato /0r1di#o 41#ito' oAto /0r1di#o e sentido estrito 2o0eraente 41#ito5 e o Ne;#io /0r1di#o.

Parti#os da &re#issa que o &onto co#u# entreestas duas es&écies é que a#$as decorre# deu#a #anifesta(o de !ontade, #as os seusefeitos so diferentes.

Ato /0r1di#o e sentido estrito *#era#entelcito). 1 A2O N3O N4OCIA5. 060 FI2O0023O P7VI02O0 M 5I, N3OIMPO72ANDO A VON2AD DA0 PA720, no"á a c"a#ada autono#ia &ri!ada.


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NE)0e tee!eitos /0r1di#os dese/ados 3e4as 3artes, oaente ?0s#a o e!eito /0r1di#o

9 ATO NE)OCIAL EST8 PRESENTE AAUTONOMIA PRI'ADA

PRINCIPAL E(EMPLO: O CONTRATO


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Ne;#io J0r1di#o 2dis3osi@es erais B CCarts a 5

O ne;#io /0r1di#o = 0a es3=#ie do Ato /0r1di#o 41#ito No existe 0a de!ini@o 3arao >0e se/a o ne;#io /0r1di#o no C;dio Ci6i4

O C;dio de GG, assi #oo o de H,no de!ini0, no noratio0 0 #on#eitoso?re o >0e seria o ne;#io /0r1di#oO conceito que #ais co#u#ente se encontra nadoutrina é o se8uinte' ne89cio -urdico é u#ade#4ara@o 3ri6ada de 6ontade >0e 6isa a3rod0ir deterinado e!eito /0r1di#o, re4ati6o

a direitos e o?ria@es


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A de#4ara@o de 6ontade =e4eento essen#ia4 do ne;#io /0r1di#o, = se0 3ress03osto

A declara(o de !ontade, alé# de condi(o de!alidade, constitui ele#ento do &r9&rio conceitoe, &ortanto, da &r9&ria e%istncia do ne89cio

-urdico.


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As &essoas det# a0tonoia 3ri6ada23ossi?i4idade de #onstit0ir, odi!i#aro0 extin0ir 0a re4a@o /0r1di#a5

Instr0ento K = NE)


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Prin#13io da A0tonoia Pri6ada

Autono#ia &ri!ada é &oder que os&articulares &ossue# &ara re8ular, atra!ésdo e%erccio de sua &r9&ria !ontade, as

rela(:es de que &artici&a#,esta$elecendo;l"e o conte


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6#a !e= certa a 6ontade, 3ress03osto do ne;#io /0r1di#o, = !0ndaenta4 >0e e4a se E(TERIORI&E,3ois en>0anto no externada no $á de se !a4ar ene;#io /0r1di#o, 3or>0e o?riatoriaente 3re#isaser ani!estada Esta E(TERIORI&A*-O PODE SEDAR DE FORMA E(PRESSA, .UANDO A FORMAESCRITA OU FALADA OU DE FORMA T8CITA

.UANDO A DECLARA*-O DE 'ONTADE RESULTARAPENAS DO COMPORTAMENTO DO A)ENTE

A#$as as for#as *e%&ressa e tácita) so recon"ecidas

&elo ordena#ento -urdico co#o !álidas.Mas aten@o %á #asos e >0e será ne#essária a!ora ex3ressa e, a4= disso, no odo es#rito Otestaento = 0 exe34o disto, 6e/a ais a40nsexe34os no CC:


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CLASSIFICA*-O DOS NE)


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>a!erá atos e# que o con"eci#ento da outra &essoa *aque# é diri8ido) será necessário, #es#o que ela no#anifeste sua !ontade. 02 1 O C>AMADON4?CIO %&'&()'*+! 'omo e$emplo temos arevogação de um mandato!

>a!erá, ta#$é#, aqueles atos que o con"eci#ento daoutra &arte será irrele!ante, 1 O C>AMADO N4?CIO

-+ %&'&()'*+! 'omo e$emplos, temos otestamento, a confissão, a renúncia de #erança!


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ILATERAIS A declara(o das &artes diri8e;se e#sentido contrário, #as so coincidentes no o$-eto, "áse#&re a #anifesta(o de D6A0 VON2AD0.%e#&lo clássico de ne89cio -urdico $ilateral so osCONTRATOS.Os atos $ilaterais se su$di!ide# ainda e# 0IMP50 e

0INA5A4M@2ICO0.

No 0IMP50 há vantaens para uma das partes e !nus para a outra. "omo e#emplos, temos o comodato e a

doa$ão.


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No 0INA5A4M@2ICO #averá .nus e vantagensrecíprocos! '+/+ &0&/1+2, (&/+2 + "1343&1& " '+/%" & 5&6"!

O$ser!e' se o n


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5 .0anto s 3artes e ao te3o e >0e3rod0e e!eitos:

*nter vivos! As conse%u&ncias 'ur(dicas ocorremdurante a vida dos interessados )e#.* doa$ão,troca, mandato, compra e venda, loca$ão+.

/ortis causa! eulam rela$-es aps a mortedo su'eito, do declarante )e#.* testamento+./eundo "arlos oberto on$alves estesnecios são sempre nominados ou t(picos, ouse'a, estão deinidos em lei, não podendo as

partes, valendo2se de sua autonomia privada,criarem novas modalidades de necios dessa

nature3a.


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C5 .0anto ao se0 #ontedo:

Patrioniais Ori8ina# direitos e o$ri8a(:es deconte


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D5 Pe4a #a0sa da atri?0i@o 3atrionia4,>0anto a se0 o?/eti6o 2>0anto s6antaens >0e 3rod0e5:A t1t04o rat0ito 2?en=!i#os5 No "á contra&resta(o,s9 u#a das &artes o$té# $enefcios. 6#a &arteau#enta seu &atri#nio e# decorrncia da di#inui(odo &atri#nio da outra *e%.' doa(:es, co#odato).

A t1t04o oneroso. I#&lica #


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) uanto !ora:

Forais 2so4enes5 %i8e# for#a es&ecial, &rescrita e#lei *e%.' testa#entoB ne89cios -urdicos que !ise# +constitui(o, transferncia, #odifica(o ou ren


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No !orais 2no so4enes5 No e%i8e# solenidades oufor#a es&ecial *a for#a é li!re). Pode#, &or e%e#&lo,ser efeti!ados de for#a !er$al.

Art. 104. A validade da declara$ão de

vontade não dependerá de formaespecial, senão quando a leie$pressamente a e$igir!


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ELEMENTOS 2ESSENCIAIS5 DONE)0e =ne#essária a de#4ara@o de 6ontade 23ress03osto!0ndaenta45, aora 6aos est0dar os o0tros

e4eentos essen#iais do ne;#io /0r1di#o e >0e!ora elencados do C9di8o Ci!il de EE co#ore>0isitos 2#ondi@es ne#essárias5 de 6a4idade

O artio do CC dis3e:


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Art. 105. A validade do necio 'ur(dico re%uer*

7 agente capaz8

7 objeto lícito, possível, determinado oudeterminável8 7 forma prescrita ou não defesa em lei!

Alé# da declara(o de !ontade, so trs, ento, osfatores a sere# analisados, quais se-a#' o A)ENTE *as&essoas en!ol!idas), o OJETO *conte


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Analisando os trs incisos do art. GEH, te#os o se8uinte'

In#iso I ara a validade do ato, o 'ódigo 'ivil e$ige

agente capaz! (al capacidade deve ser aferida nomomento do ato! *sto quer di=er, &essoa dotada deconscincia e !ontade e recon"ecida &or lei co#o a&ta ae%ercer todos os atos da !ida ci!il.

As &essoas a?so40taente in#a3aes serore3resentadas 3e4os se0s re3resentantes 4eais e asre4ati6aente in#a3aes sero assistidasN04o será o ato 3rati#ado diretaente 3or 3essoaa?so40taente in#a3a e a3enas an04á6e4 o rea4iado3or 3essoa re4ati6aente in#a3a Neste sentidoteos o artio Q do CC:


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In#iso II E se0ndo 40ar teos o objeto, que nadamais 7 do que as vantagens que serão auferidas

pelas partes podendo nesse sentido estar, pore$emplo, relacionado a um serviço ou, então, a umbem! &$ige a lei que o objeto seja +22)5&1,

"9"2("6+, 6&2(& /+6+, +2 &4:'*+2 ;3&

(*5&%&/ %&2("


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Exe34o de OJETO IMPOSSÍ'EL JURIDICAMENTE:

%ERAN*A DE PESSOA 'I'A 2ART G, CC5

Exe34o: A>0isi@o 3e4o t0tor de ?ens do t0te4ado2ART H, I, CC5

Exe34o: Casaento entre 3ai e !i4$a 2ART QG, I,CC5

O o$-eto ta#$é# de e ser DETERMINADO o ao


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O o$-eto ta#$é# de!e ser DETERMINADO, o0 aoenos DETERMIN8'EL, no oento de s0a#on#retia@oPara que se-a idneo o o$-eto, no $asta ser &oss!el,

deter#inado ou deter#iná!el, e%i8e;se, i8ual#ente, quese-a LÍCITO 2no = 3eritido, 3or exe34o, aex34ora@o da 3rostit0i@o5 A 4i#it0de do o?/eto =re04ada 3e4a !ora neati6a, o0 se/a, #$eaos a

#o3reenso do o?/eto 41#ito 3e4o #on#eito >0eteos de i4i#it0de Disto 3odeos #on#40ir >0e: Oato i41#ito e?ora se/a 0 !ato /0r1di#o, #ore3er#0sso no direito, no = ato /0r1di#o, 0itoenos, 0 ne;#io /0r1di#o, 3or>0e este 2o ne;#io

/0r1di#o5 3re#isa ser 41#ito A lei i#&:e li#ita(:es ao o$-eto do ne89cio, que no8o=ará de &rote(o le8al quando for contrário +s leis deorde# &0anto

ao o?/eto inidneo, #on!ore art , in#iso II, = a


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In#iso III Por 4tio, teos a FORMA Celementoessencial particularD, que ao lado da capacidade,legitimidade, objeto e naturalmente da vontade,

constitui, tamb7m, elemento integrante do negócio jurídico!

1 requisito de !alidade dos ne89cios -urdicos

o$edecere# + for#a &rescrita ou, ento, no adotare# afor#a &roi$ida &ela lei. A rera = >0e a !ora se/a 4i6re,#oo dis3e o artio do CC:

Art. 104. A validade da declara$ão de vontade nãodependerá de orma especial, senão quando a leie$pressamente a e$igir!


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Exe34o: Lei de Reistros P?4i#os B artio

Para a transferncia inter !i!os da &ro&riedadei#o$iliária co#o os de#ais titulus ad%uirendi éindis&ensá!el o re8istro no Cart9rio da situa(o doi#9!el *art. G. e G.HJ, CC).

Outro e%e#&lo' 7en


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/e unda na é pública do reistro, pois se presume )art. 1.59, parárao :, ""+ pertencero direito real à pessoa cu'o nome se e3 oassento, é uma presun$ão iurus tantum de %ue,en%uanto assim constar, deve ser tratado comotal aliada à presun$ão de conhecimento deterceiros.


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E o silêncio? Significa ele algo? Nada. O silêncio nãoserve como manifesta(ão de vontade. Excepcionalmente

o art. 111 permite: O silêncio importa anuência, quandoas circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não fornecessária a declara$ ão de vontade expressa. Exemplo:o vendedor de galinha.

Outro exemplo é o contrato de loca(ão: quando o praose esgota e as partes não se manifestam! o contrato serenovará por tempo indeterminado.


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*(&%%&("


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'"2+ '+'%&(+B "arlos Alberto e ;iuel sãocoleas de turma e estudam no


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Prin#13io da oa7!= O?/eti6a

2rata;se de u#a re8ra ética, u# de!er de 8uardar

fidelidade + &ala!ra dada ou ao co#&orta#ento&raticado, na ideia de no fraudar ou a$usar daconfian(a al"eia.

Caracteri=a;se co#o u# de!er de a8ir, u# #odo de ser&autado &ela "onrade=, li8ada a ele#entos e%ternos,nor#as de conduta, &adr:es de "onestidadesocial#ente esta$elecidos e recon"ecidos.


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O art. 114 estabelece:

Os ne89cios -urdicos $enéficos e a ren


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O art. 4%1 disp&e:

A li$erdade de contratar será e%ercida e# ra=o e nosli#ites da fun(o social do contrato.

'rata(se de claro reio + liberdade ampla eirrestrita de contrata("o. 1 orma deequanimi)a("o contratual, na medida em queimpede o voluntarismo desenreado e situa(&es

de vantagens desmensuradas pela mais ortesobre a parte mais raca na rela("o contratual,seja ela qual or, ao mesmo tempo que cuida paraque o contrato n"o seja socialmente catastr9fcoora dos limites da rela("o.


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*onsidera(se violado o princ+pio da un"o socialdos contratos quando os eeitos e!ternosdo pacto prejudicarem injustamente os interessesda sociedade ou de terceiros n"o ligadosao contrato frmado-

*onsidera(se violado o princ+pio da un"o socialdos contratos quando os eeitos e!ternosdo pacto prejudicarem injustamente os interesses

da sociedade ou de terceiros n"o ligadosao contrato frmado- iguel /eale$

O art 4%% re)a:


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O art. 4%% re)a:

Os contratantes so o$ri8ados a 8uardar, assi# naconcluso do contrato, co#o e# sua e%ecu(o, os

&rinc&ios de &ro$idade e $oa;fé.

A boa( é deverá ser analisada de maneira

objetiva, em cada rela("o negocial. Os ditames daboa( é devem ser seguidos desde o momento dasnegocia(&es preliminares, sondagens ediscuss&es, devem permanecer durante ocumprimento do contrato e, cumprido este,devem, ainda assim, permanecer, sob pena deagress"o + ordem p


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O art. 4% prescreve:

uando "ou!er no contrato de adeso cláusulasa#$8uas ou contradit9rias, de!er;se;á adotar ainter&reta(o #ais fa!orá!el ao aderente.A situa("o, aqui, é de aplica("o de justi(a. 2ocontrato por ades"o, uma das partes apenasaceita os termos, n"o tendo, assim, possibilidadede discuss"o das disposi(&es, da que, com toda ara)"o, em avor de reerida parte, devem serinterpretadas as disposi(&es geradoras de con3ito

de interpreta("o.


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ELEMENTOS ACIDENTAIS DO NEGÓCIO JURÍDICO

!cepcionalmente o ** admite queas partes estabeleam um elementoacidental quanto 5 efc6cia do

neg7cio jur+dico.

Assim, as partes podem inserir: a$uma condi"o; b$ um termo, c$ ummodo ou encargo, com o objetivoespec+fco de alterar ou determinaralguma consequ0ncia com rela"o

aos eeitos do neg7cio jur+dico.

Ó


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a$A CONDIÇÃO 8 a cl6usula que subordina aefc6cia do neg7cio jur+dico a um evento uturo eincerto. Assim, somente vai e!istir a condi"o seo evento ocorrer ap7s a maniesta"o de vontadedas partes, e se or um evento uturo e incerto.9uando as partes estipulam uma condi"o n"o setem certe)a se o evento ir6 ocorrer ou n"o.

Ó


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Condições não aceias !e"o Di#eio$

a$n"o se casar;b$e!+lio ou morada perp8tua em determinadolugar;c$e!erc+cio de determinada profss"o;d$seguimento de determinada religi"o;e$aceita"o ou renncia de #erana;$recon#ecimento de fl#o;

g$emancipa"o.

Ó


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b$ O TERMO 8 muito parecido com a condi"o,porque termo nada mais 8 do que a cl6usula quesubordina a efc6cia do neg7cio jur+dico a umevento uturo e certo.

!. quando se imp&e uma data para que ocontrato produ)a ou dei!e de produ)ir seus

eeitos. Assim, se algu8m estabelecer umcontrato de loca"o com a seguinte data:1


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c$ O ODO ou 2*A/>O n"o se parece com osdois anteriores, porque modo ou encargo consistena pratica de uma liberalidade subordinada a um?nus. O maior e!emplo est6 na doa"o modaltamb8m con#ecida como doa"o onerosa. @mapessoa reali)a a doa"o de bem para outrapessoa, mas imputa ao donat6rio um encargo aser cumprido.

!. Doa"o de um terreno sob o encargo de que odonat6rio construa uma aculdade para jovens debai!a renda.

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