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0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal : Fatos Jurídicos Valor da causa : R$ 10.000.000,00 Distribuição : 28/06/2013 às 13:00 - Sorteio Vara : 2ª Vara Cível - Rio Branco Magistrado (vaga) : Thaís Queiroz B. de Oliveira A. Khalil (1) Localização : Cível / Processo em grau de Recurso Situação : Em grau de recurso Tarjas : - Justiça Gratuita - Segredo de Justiça Partes e representantes (Mostrar todas) Participação Nome Autor Ministério Público do Estado do Acre Promotores Danilo Lovisaro do Nascimento e outros Réus Ympactus Comercial Ltda e outros Advogados Danny Fabrício Cabral Gomes e outros Intrsdos Harlem Moreira de Sousa e outros Perito Ernest & Young Assessoria Empresarial Advogados André Ravioli Veiga de Carvalho e outros Movimentações (Mostrar principais) Data / Hora Movimentação 04/03/2016 09:59 Juntada de #{tipo_de_documento} Nº Protocolo: WEB1.16.08006783-8 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 03/03/2016 12:06 23/02/2016 11:18 Realizado cálculo de custas Guia nº 001.0052318-68 - Recursos 23/02/2016 11:15 Realizado cálculo de custas Guia nº 001.0052317-87 - Recursos 23/02/2016 11:12 Realizado cálculo de custas Guia nº 001.0052316-04 - Recursos 23/02/2016 11:08 Realizado cálculo de custas Guia nº 001.0052315-15 - Recursos 22/02/2016 19:51 Certidão Expedida Certidão de Intimação do Portal Eletrônico 22/02/2016 19:38 Certidão Expedida Certidão de Intimação do Portal Eletrônico 15/02/2016 08:13 Publicado Relação :0032/2016 Data da Disponibilização: 15/02/2016 Data da Publicação: 16/02/2016 Número do Diário: 5580 Página: 40/41 15/02/2016 08:13 Publicado Relação :0032/2016 Data da Disponibilização: 15/02/2016 Data da Publicação: 16/02/2016 Número do Diário: 5580 Página: 40/41

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0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital

Assunto principal : Fatos Jurídicos

Valor da causa : R$ 10.000.000,00

Distribuição : 28/06/2013 às 13:00 - Sorteio

Vara : 2ª Vara Cível - Rio Branco

Magistrado (vaga) : Thaís Queiroz B. de Oliveira A. Khalil (1)

Localização : Cível / Processo em grau de Recurso

Situação : Em grau de recurso

Tarjas : - Justiça Gratuita

- Segredo de Justiça

Partes e representantes (Mostrar todas)

Participação Nome

Autor Ministério Público do Estado do Acre

Promotores Danilo Lovisaro do Nascimento e outros

Réus Ympactus Comercial Ltda e outros

Advogados Danny Fabrício Cabral Gomes e outros

Intrsdos Harlem Moreira de Sousa e outros

Perito Ernest & Young Assessoria Empresarial

Advogados André Ravioli Veiga de Carvalho e outros

Movimentações (Mostrar principais)

Data / Hora Movimentação

04/03/2016 09:59

Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.16.08006783-8 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 03/03/2016 12:06

23/02/2016 11:18 Realizado cálculo de custas

Guia nº 001.0052318-68 - Recursos

23/02/2016 11:15 Realizado cálculo de custas

Guia nº 001.0052317-87 - Recursos

23/02/2016 11:12 Realizado cálculo de custas

Guia nº 001.0052316-04 - Recursos

23/02/2016 11:08 Realizado cálculo de custas

Guia nº 001.0052315-15 - Recursos

22/02/2016 19:51 Certidão Expedida

Certidão de Intimação do Portal Eletrônico

22/02/2016 19:38 Certidão Expedida

Certidão de Intimação do Portal Eletrônico

15/02/2016 08:13 Publicado

Relação :0032/2016 Data da Disponibilização: 15/02/2016 Data da Publicação: 16/02/2016 Número do Diário: 5580 Página: 40/41

15/02/2016 08:13 Publicado

Relação :0032/2016 Data da Disponibilização: 15/02/2016 Data da Publicação: 16/02/2016 Número do Diário: 5580 Página: 40/41

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12/02/2016 17:47 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

12/02/2016 16:49 Remessa dos Autos ao TJ em Grau de Recurso

12/02/2016 16:48 Remetido Recurso Eletrônico ao Tribunal de Justiça/Turma de Recursos

12/02/2016 16:04 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

12/02/2016 15:57 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0032/2016 Teor do ato: Estendo às solicitações de pp. 24.268/24.24.271 e 24.330/24.333, o que foi decidido no item "1", da decisão de pp. 24.244/24.247. Intimem-se. Advogados(s): Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Rodrigo Curti (OAB ), Danilo Lovisaro do Nascimento (OAB 1470/AC), Marco Aurélio Ribeiro (OAB ), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alessandra Garcia Marques (OAB /AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

12/02/2016 15:57 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0032/2016 Teor do ato: ATO ORDINATÓRIO PARA INTIMAR OS PETICIONÁRIOS DA DECISÃO DE PP. 24.268/24.271 E 24.330/24.333, DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 0800224-44.2013.8.01.0001 Ficam os peticionários de pp. 24.268/24.271, SEBASTIÃO IRENO TARIGA, bem como seu advogado DANIEL GOMES MACHADO, OAB/RS 71.092; e IVANDRO NEGRELO MOREIRA, bem como seu advogado IVANDRO NEGRELO MOREIRA, OAB/PR 73.455, INTIMADOS do inteiro teor da decisão de p. 24.334, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrita: TRANSCRIÇÃO DA DECISÃO DE PP. 24.334, DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 0800224-44.2013.8.01.0001: "Estendo às solicitações de pp. 24.268/24.24.271 e 24.330/24.333, o que foi decidido no item "1", da decisão de pp. 24.244/24.247. Intimem-se." TRANSCRIÇÃO DO ITEM "1", DA DECISÃO DE PP. 24.244/24.247, DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 0800224-44.2013.8.01.0001: "1) Indefiro os pedidos de pp. 22.706/22.711, 22.712/22.719, 22.722/22.730, 22.731/22.741, 22.742/22.762, 22.977/22.983, 23.020/23/23.027, 23.028/23.037, 23.039/23.045, 23.058/23.066, 23.067/23.075, 23.469/23.483, 23.484/23.496, 23.498/23.502, 23.503/23.515, 23.552/23.628, 23.659/23.686, 23.740/23.743, 23.760/23.767, 23.790/23.793, 23.794/23.803, 23.824/23.845, 23.869, 24.008/24.025, 24.032/24.037, 24.071/24.084, 24.091/24.095, 24.096/24.114,24.115/24.123, 24.124/24.128, 24.129.24.133, 24.134/24.138, 24.145/24.148, 24.166/24.171, 24.172/24.178, 24.179/24.184, 24.185/24.190, 24.191/24.197, 24.202/24.243, pois a liquidação e execução individual deve ser promovida em autos apartados, não havendo prevenção deste juízo, conforme reiteradamente decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, inclusive com efeito repetitivo (Temas 480 e 481), de relatoria do E.

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Min. Luis Felipe Salomão: DIREITO PROCESSUAL. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (ART. 543-C, CPC). DIREITOS METAINDIVIDUAIS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. APADECO X BANESTADO. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. EXECUÇÃO/LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL. FORO COMPETENTE. ALCANCE OBJETIVO E SUBJETIVO DOS EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA. LIMITAÇÃO TERRITORIAL. IMPROPRIEDADE. REVISÃO JURISPRUDENCIAL. LIMITAÇÃO AOS ASSOCIADOS. INVIABILIDADE. OFENSA À COISA JULGADA. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: 1.1. A liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário, porquanto os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão do dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo (arts. 468, 472 e 474, CPC e 93 e 103, CDC). 1.2. A sentença genérica proferida na ação civil coletiva ajuizada pela Apadeco, que condenou o Banestado ao pagamento dos chamados expurgos inflacionários sobre cadernetas de poupança, dispôs que seus efeitos alcançariam todos os poupadores da instituição financeira do Estado do Paraná. Por isso descabe a alteração do seu alcance em sede de liquidação/execução individual, sob pena de vulneração da coisa julgada. Assim, não se aplica ao caso a limitação contida no art. 2º-A, caput, da Lei n. 9.494/97. 2. Ressalva de fundamentação do Ministro Teori Albino Zavascki. 3. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido. (REsp 1243887 / PR RECURSO ESPECIAL2011/0053415-5, Relator(a): Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO (1140), Órgão Julgador: CE - CORTE ESPECIAL, Data do Julgamento: 19/10/2011). PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA NO JULGAMENTO DE AÇÃO COLETIVA. FORO DO DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. INEXISTÊNCIA DE PREVENÇÃO DO JUÍZO QUE EXAMINOU O MÉRITO DA AÇÃO COLETIVA. TELEOLOGIA DOS ARTS. 98, § 2º, II E 101, I, DO CDC. PRECEDENTES. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento de que a execução individual de sentença condenatória proferida no julgamento de ação coletiva não segue a regra geral dos arts. 475-A e 575, II, do Código de Processo Civil, pois inexiste interesse apto a justificar a prevenção do Juízo que examinou o mérito da ação coletiva para o processamento e julgamento das execuções individuais desse título judicial. Desse modo, o ajuizamento da execução individual derivada de decisão proferida no julgamento de ação coletiva tem como foro o domicílio do exequente, em conformidade com os artigos 98, § 2º, I, 101, I, do Código deDefesa do Consumidor. 2. Recurso Especial provido. (REsp 1528807 / PR RECURSO ESPECIAL 2015/0087305-9, Relator(a): Ministro HERMAN BENJAMIN (1132), Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento: 02/06/2015). Indefiro os pedidos de vista formulado nas pp. 22.684, 22.687/22.690, 22.691/22.693, 22.694/22.705, 22.719/22.721, 22.763/22.768, 22.769/22.770, 22.771/22.893, 22.894/22.899, 22.900, 22.901/22.911, 22.912/22.913, 22.914, 22.915/22.917, 22.918/22.927, 22.928/22.932, 22.933, 22.934/22.945, 22.946/22.974, 22.975, 22.976, 22.984/22.996, 22.997/23.000, 23.001/23.006, 23.007/23.013, 23.014, 23.015/23.019, 23.038, 23.046/23.049, 23.050/23.052, 23.076/23.089, 23.090/23.093, 23.094/23.095, 23.415/23.416, 23.467/23.468, 23.497, 23.516/23.517, 23.518/23.546, 23.658, 23.687/23.695, 23.696/23.713, 23.714/23.727, 23.728/23.732, 23.733/23.736,

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23.737/23.739, 23.768/23.779, 23.780/23.789, 23.805/23.823, 23.848, 23.852, 23.864/23.866, 23.876, 23.879/23.893, 23.894/23.901, 23.902/23.903, 23.904/23.925, 23.979/23.987, 23.988, 23.993/23.994, 23.995/24.004, 24.005/24.007, 24.046/24.070, 24.085, 24.139/24.140, 24.141/24.144, 24.149, 24.150/24.153, 24.154/24.161, 24.162/24.165 por intermédio da concessão de senha dos autos, pois o feito tramita em segredo de justiça, em razão de conter em seu bojo informações decorrentes da quebra dos sigilos bancário e fiscal dos réus. Saliento que o laudo pericial constante nos autos da ação coletiva não contém informações individualizadas acerca dos divulgadores e que os anexos ao respectivo laudo estão arquivados em Cartório, em mídia digital, não podendo também ser disponibilizados pela mesma razão. Ressalto que a sentença proferida nestes autos já foi disponibilizada em inteiro teor no Diário de Justiça Eletrônico. Indefiro o pedido de pp. 23.053/23.057, pois todo o patrimônio da pessoa jurídica ré e de seus sócios administradores já está declarado indisponível como forma de garantia do cumprimento da sentença proferida nos autos. Indefiro o pedido de pp. 23.548/23.551 porque a reforma da decisão anteriormente proferida, em face da qual a requerente se insurge, deve ser obtida por meio de recurso próprio. Estendo às solicitação de pp. 23.383, 23.385, 23.399/23.414, 23.420, 23.421, 23.423/23.431, 23.440/23.442, 23.443/23.466, 23.850/23.851, 23.854/23.858 o que foi decidido nas pp. 40.715/40.718, 24.039/24.045 item 3, dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a comunicação aos juízos solicitantes. Intimem-se todos os solicitantes dos termos deste item da presente decisão." Advogados(s): Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danilo Lovisaro do Nascimento (OAB 1470/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC)

12/02/2016 15:55 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

ATO ORDINATÓRIO PARA INTIMAR OS PETICIONÁRIOS DA DECISÃO DE PP. 24.268/24.271 E 24.330/24.333, DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 0800224-44.2013.8.01.0001 Ficam os peticionários de pp. 24.268/24.271, SEBASTIÃO IRENO TARIGA, bem como seu advogado DANIEL GOMES MACHADO, OAB/RS 71.092; e IVANDRO NEGRELO MOREIRA, bem como seu advogado IVANDRO NEGRELO MOREIRA, OAB/PR 73.455, INTIMADOS do inteiro teor da decisão de p. 24.334, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrita: TRANSCRIÇÃO DA DECISÃO DE PP. 24.334, DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 0800224-44.2013.8.01.0001: "Estendo às solicitações de pp. 24.268/24.24.271 e 24.330/24.333, o que foi decidido no item "1", da decisão de pp. 24.244/24.247. Intimem-se." TRANSCRIÇÃO DO ITEM "1", DA DECISÃO DE PP. 24.244/24.247, DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 0800224-44.2013.8.01.0001:

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"1) Indefiro os pedidos de pp. 22.706/22.711, 22.712/22.719, 22.722/22.730, 22.731/22.741, 22.742/22.762, 22.977/22.983, 23.020/23/23.027, 23.028/23.037, 23.039/23.045, 23.058/23.066, 23.067/23.075, 23.469/23.483, 23.484/23.496, 23.498/23.502, 23.503/23.515, 23.552/23.628, 23.659/23.686, 23.740/23.743, 23.760/23.767, 23.790/23.793, 23.794/23.803, 23.824/23.845, 23.869, 24.008/24.025, 24.032/24.037, 24.071/24.084, 24.091/24.095, 24.096/24.114,24.115/24.123, 24.124/24.128, 24.129.24.133, 24.134/24.138, 24.145/24.148, 24.166/24.171, 24.172/24.178, 24.179/24.184, 24.185/24.190, 24.191/24.197, 24.202/24.243, pois a liquidação e execução individual deve ser promovida em autos apartados, não havendo prevenção deste juízo, conforme reiteradamente decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, inclusive com efeito repetitivo (Temas 480 e 481), de relatoria do E. Min. Luis Felipe Salomão: DIREITO PROCESSUAL. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (ART. 543-C, CPC). DIREITOS METAINDIVIDUAIS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. APADECO X BANESTADO. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. EXECUÇÃO/LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL. FORO COMPETENTE. ALCANCE OBJETIVO E SUBJETIVO DOS EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA. LIMITAÇÃO TERRITORIAL. IMPROPRIEDADE. REVISÃO JURISPRUDENCIAL. LIMITAÇÃO AOS ASSOCIADOS. INVIABILIDADE. OFENSA À COISA JULGADA. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: 1.1. A liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário, porquanto os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão do dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo (arts. 468, 472 e 474, CPC e 93 e 103, CDC). 1.2. A sentença genérica proferida na ação civil coletiva ajuizada pela Apadeco, que condenou o Banestado ao pagamento dos chamados expurgos inflacionários sobre cadernetas de poupança, dispôs que seus efeitos alcançariam todos os poupadores da instituição financeira do Estado do Paraná. Por isso descabe a alteração do seu alcance em sede de liquidação/execução individual, sob pena de vulneração da coisa julgada. Assim, não se aplica ao caso a limitação contida no art. 2º-A, caput, da Lei n. 9.494/97. 2. Ressalva de fundamentação do Ministro Teori Albino Zavascki. 3. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido. (REsp 1243887 / PR RECURSO ESPECIAL2011/0053415-5, Relator(a): Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO (1140), Órgão Julgador: CE - CORTE ESPECIAL, Data do Julgamento: 19/10/2011). PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA NO JULGAMENTO DE AÇÃO COLETIVA. FORO DO DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. INEXISTÊNCIA DE PREVENÇÃO DO JUÍZO QUE EXAMINOU O MÉRITO DA AÇÃO COLETIVA. TELEOLOGIA DOS ARTS. 98, § 2º, II E 101, I, DO CDC. PRECEDENTES. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento de que a execução individual de sentença condenatória proferida no julgamento de ação coletiva não segue a regra geral dos arts. 475-A e 575, II, do Código de Processo Civil, pois inexiste interesse apto a justificar a prevenção do Juízo que examinou o mérito da ação coletiva para o processamento e julgamento das execuções individuais desse título judicial. Desse modo, o ajuizamento da execução individual derivada de decisão proferida no julgamento de ação coletiva tem como foro o domicílio do exequente, em conformidade com os artigos 98, § 2º, I, 101, I, do Código deDefesa do Consumidor. 2. Recurso Especial provido. (REsp 1528807 / PR RECURSO ESPECIAL 2015/0087305-9, Relator(a): Ministro HERMAN BENJAMIN (1132),

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Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento: 02/06/2015). Indefiro os pedidos de vista formulado nas pp. 22.684, 22.687/22.690, 22.691/22.693, 22.694/22.705, 22.719/22.721, 22.763/22.768, 22.769/22.770, 22.771/22.893, 22.894/22.899, 22.900, 22.901/22.911, 22.912/22.913, 22.914, 22.915/22.917, 22.918/22.927, 22.928/22.932, 22.933, 22.934/22.945, 22.946/22.974, 22.975, 22.976, 22.984/22.996, 22.997/23.000, 23.001/23.006, 23.007/23.013, 23.014, 23.015/23.019, 23.038, 23.046/23.049, 23.050/23.052, 23.076/23.089, 23.090/23.093, 23.094/23.095, 23.415/23.416, 23.467/23.468, 23.497, 23.516/23.517, 23.518/23.546, 23.658, 23.687/23.695, 23.696/23.713, 23.714/23.727, 23.728/23.732, 23.733/23.736, 23.737/23.739, 23.768/23.779, 23.780/23.789, 23.805/23.823, 23.848, 23.852, 23.864/23.866, 23.876, 23.879/23.893, 23.894/23.901, 23.902/23.903, 23.904/23.925, 23.979/23.987, 23.988, 23.993/23.994, 23.995/24.004, 24.005/24.007, 24.046/24.070, 24.085, 24.139/24.140, 24.141/24.144, 24.149, 24.150/24.153, 24.154/24.161, 24.162/24.165 por intermédio da concessão de senha dos autos, pois o feito tramita em segredo de justiça, em razão de conter em seu bojo informações decorrentes da quebra dos sigilos bancário e fiscal dos réus. Saliento que o laudo pericial constante nos autos da ação coletiva não contém informações individualizadas acerca dos divulgadores e que os anexos ao respectivo laudo estão arquivados em Cartório, em mídia digital, não podendo também ser disponibilizados pela mesma razão. Ressalto que a sentença proferida nestes autos já foi disponibilizada em inteiro teor no Diário de Justiça Eletrônico. Indefiro o pedido de pp. 23.053/23.057, pois todo o patrimônio da pessoa jurídica ré e de seus sócios administradores já está declarado indisponível como forma de garantia do cumprimento da sentença proferida nos autos. Indefiro o pedido de pp. 23.548/23.551 porque a reforma da decisão anteriormente proferida, em face da qual a requerente se insurge, deve ser obtida por meio de recurso próprio. Estendo às solicitação de pp. 23.383, 23.385, 23.399/23.414, 23.420, 23.421, 23.423/23.431, 23.440/23.442, 23.443/23.466, 23.850/23.851, 23.854/23.858 o que foi decidido nas pp. 40.715/40.718, 24.039/24.045 item 3, dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a comunicação aos juízos solicitantes. Intimem-se todos os solicitantes dos termos deste item da presente decisão."

12/02/2016 15:50 Decisão Interlocutória

Estendo às solicitações de pp. 24.268/24.24.271 e 24.330/24.333, o que foi decidido no item "1", da decisão de pp. 24.244/24.247. Intimem-se.

12/02/2016 15:32 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70008078-9 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/02/2016 15:27

12/02/2016 15:23 Concluso para Decisão Interlocutória

12/02/2016 15:21 Juntada de #{tipo_de_documento}

12/02/2016 15:21 Juntada de #{tipo_de_documento}

12/02/2016 15:15 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

12/02/2016 13:33 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:33 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

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12/02/2016 13:33 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:32 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:32 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:32 Carta Expedida

Precatória - Intimação - Genérico

12/02/2016 13:32 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:32 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:32 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:32 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:32 Carta Expedida

Precatória - Intimação - Genérico

12/02/2016 13:32 Carta Expedida

Precatória - Intimação - Genérico

12/02/2016 13:32 Carta Expedida

Precatória - Intimação - Genérico

12/02/2016 13:32 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:32 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:32 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:31 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:31 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:27 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:27 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:27 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:27 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:27 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:27 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

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12/02/2016 13:27 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:27 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:27 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:27 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:27 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:27 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:26 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

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Ofício - Genérico - do Juiz

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Ofício - Genérico - do Juiz

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Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:26 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:26 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:26 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

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Ofício - Genérico - do Juiz

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Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:26 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:26 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:26 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:26 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 13:26 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/02/2016 09:48 Desapensado do Processo

Desapensado o processo 0705061-66.2015.8.01.0001 - Classe: Petição - Assunto principal: Defeito, nulidade ou anulação

12/02/2016 09:24 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70001538-3

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Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 18/01/2016 08:36

12/02/2016 07:57 Publicado

Relação :0030/2016 Data da Disponibilização: 12/02/2016 Data da Publicação: 15/02/2016 Número do Diário: 5.579 Página: 53/61

12/02/2016 07:57 Publicado

Relação :0030/2016 Data da Disponibilização: 12/02/2016 Data da Publicação: 15/02/2016 Número do Diário: 5.579 Página: 53/61

12/02/2016 07:57 Publicado

Relação :0030/2016 Data da Disponibilização: 12/02/2016 Data da Publicação: 15/02/2016 Número do Diário: 5.579 Página: 53/61

11/02/2016 20:33 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

11/02/2016 18:48 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

11/02/2016 16:04 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0030/2016 Teor do ato: ATO ORDINATÓRIO PARA INTIMAR OS PETICIONÁRIOS DA DECISÃO DE PP. 22.665/22.675 DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 0800224-44.2013.8.01.0001 Ficam os peticionários de pp. 21.308/21.309, ELPÍDIO MORETTI ESTEVAM, bem como seu advogado ELPÍDIO MORETTI ESTEVAM, OAB/MT 4877-A e OAB/SP 133164; 21.310/21.320, WAGNER ALVES DE SOUZA, bem como suas advogadas THALITA MARIA DE SOUZA, OAB/SP 307.819 e THAMYRES MARIA DE SOUZA, OAB/AC 3.739; 21.321, PABLO RICARDO ABOAL CUÑA, bem como seu advogado PABLO RICARDO ABOAL CUÑA, OAB/RS 91.173; 21.322/21.345, JOSÉ DIAS DE SOUZA, bem como seu advogado MARCELLO MENDONÇA DE BRITO - Defensor Público; 21.346/21.363, LUCRÉCIA COSTA MACÁRIO, bem como seu advogado MARCELLO MENDONÇA DE BRITO - Defensor Público; 21.364/21.410, MICHELLE ABDALIA CAUM DE CAMPOS, bem como seus advogados HUMBERTO EMMANUEL REYES ZANOTTI, OAB/SC 32.215 e FREDDY HAGEMEIER, OAB/SC 37.807; 21.432/21.434, FRANCISCA ELMIRA DE QUEIROZ SANTIAGO, bem como seu advogado MARIANA VILELA TÔRRES, OAB/ AC 4.023; 21.435, ALLAN DOUGLAS SMANIOTTO, bem como seu advogado ALLAN DOUGLAS SMANIOTTO, OAB 73.277; 21.436/21.451, ALTIMAR DOMINGOS GNOATTO, bem como seu advogado VALMOR ANTONIO WEISSHEIMER, OAB/PR 51.407; 21.452, ADALCILENE PINHEIRO ARARIPE, bem como sua advogada ADALCILENE PINHEIRO ARARIPE, OAB/AC 2.404; 21.453/21.455, ANTONIO CARLOS VIANA, bem como seu advogado MARCELO SILVA DE FREITAS, OAB/CE 21.782; 21.456/21.474, ALEXANDRE VINHAS MARCONDES, bem como seu advogado ROGÉRIO CESAR DE MOURA, OAB/SP 325.452; 21.475/21.497, ALEXANDRE VINHAS MARCONDES, bem como seu advogado ROGÉRIO CESAR DE MOURA, OAB/SP 325.452; 21.498/21.526, GISELE APARECIDA BALERO, bem como sua advogada CRISTIANE PINHEIRO CAVALCANTE BASILE, OAB/SP 221.947; 21.527/21.529, PAULO ROBERTO DA SILVA BRASIL DE MELLO, bem como sua advogada TATIANA ROCHA DE ARAGÃO, OAB/BA 14.084; 21.534/21.539, MARIO XAVIER MARTINS, bem como sua advogada ANA MARIA DA SILVA XAVIER, OAB/MS 19.195;

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21.540/21.548, LILIAN GONÇALVES DIAS, bem como seu advogado LUIZ CLÁUDIO GONÇALVES DE LIMA, OAB/SP 307.122; 21.549/21.550, GEORGE FERNANDO LOPES VIEIRA, bem como seu advogado GEORGE FERNANDO LOPES VIEIRA, OAB/SP 356.388; 21.551/21.557, LOURDES LOURENÇO RODRIGUES, bem como seus advogados MONA SETH ALEXANDRE CAVALCANTE CORDEIRO, OAB/RO 5640 e RENATO ALVES OLIVEIRA BRAGA, OAB/RO 6397; 21.558/21.574, ERICK ASSIS DA SILVA, bem como seu advogado THEODOMIRO MARREIRO DE MATOS, OAB/AC 3764; 21.575/21.595, FRANCISCO LEMOS DE ALMEIDA, DE CUJUS, representado por sua Cônjuge MARLENE PESSOA DE ALMEIDA, bem como seu advogado JOSÉ WILSON MENDES LEÃO, OAB/AC 2670; 21.596/21.609, MAURICÉIA PESSOA DE ALMEIDA DA SILVA, bem como seu advogado JOSÉ WILSON MENDES LEÃO, OAB/AC 2670; 21.610/21.623, MAURICLEA ALMEIDA DE SOUZA, bem como seu advogado JOSÉ WILSON MENDES LEÃO, OAB/AC 2670; 21.624/636, PRISCILA PESSOA DE ALMEIDA, representada por sua procuradora MAURICÉIA PESSOA DE ALMEIDA DA SILVA, bem como seu advogado JOSÉ WILSON MENDES LEÃO, OAB/AC 2670; 21.637/21.638, MAURO DE SOUZA LIMA, bem como seus advogados LINCIANE A NOGUEIRA GOMES, OAB/MS 19.081 e THADEU GEOVANI SOUZA MODESTO DIAS, OAB/MS 12.565; 21.639/21.658, RODRIGO LUCAS FLORESTA, bem como seus advogados MARGARETH TOSHIMI ARIMA, OAB/SP 134.326, ALAN EDUARDO DE PAULA, OAB/SP 276.964, EVERALDO TITARA DOS SANTOS, OAB/SP 357.975, ROMULO FRANCISCO TORRES, OAB/SP 284.771, CASSIANA AURELIANO DOS SANTOS, OAB/ 291.486, MARIA MAYLANE SEVERIANO RIBEIRO, OAB/SP 211.071-E; 21.659/21.671, MURILO MELO ROSA, bem como seus advogados LUIZ CESAR BARBOSA LOPES, OAB/GO 34.850 e PAULO CEZAR B. LOPES, OAB/GO 33.192; 21.672/21.694, JUCELIA LIMA BARROS DE ANDRADE, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 21.695/21.702, LUSIA RIBEIRO DO AMARAL, bem como seu advogado JULIO CESAR AMARAL DE LIMA, OAB/AC 3636; 21.703/21.731, MARIA MEIRE DOS SANTOS SILVA, bem como seus advogados DANIELA PEDROSO DEL CORSO, OAB/AC 2491, GEOVANNI CAVALCANTE FONTENELE, OAB/AC 4106 e RAIMUNDO NONATO DE LIMA, OAB/AC 1420; 21.732/21.744, ANA MARIA MARCIANO DOS SANTOS, bem como seu advogado EDILSON RODRIGO MARCIANO, OAB/SP 293.024; 21.745/21.21.750, THIAGO MACHADO DUARTE, bem como seus advogados LAUREANO CORREA PEREIRA, OAB/MG 14.747 e PAULO FERNANDO SIMÃO, OAB/MG 149.973; 21.751/21.753, VICENTE PRZEBEOWICZ JUNIOR, bem como seu advogado MAURO TARANTINI JUNIOR, OAB/PR 72.012; 21.754/21.759, REGIS RAMOS LOUBET, bem como seu advogado ROGERIO CESAR DE MOURA, OAB/SP 325.452; 21.760/21.772, PATRICIA MOURA MARQUES DA SILVA, bem como seu advogado CRISTOVAM MARTINS JOAQUIM, OAB 81.462; 21.773/21.779, TEREZINHA TESCH DA FONSECA, bem como sua advogada MARA APARECIDA DE SOUZA DE MORAES, OAB/ES 22.298; 21.780/21.782, CRISTIANO DE AGUIAR SERAFIM, bem como seu advogado MAURO TARANTINI JUNIOR, OAB/PR 72.012; 21.783/21.812, MÔNICA ARAÚJO MIRANDA, bem como sua advogada MÔNICA ARAÚJO MIRANDA, OAB/PA 10.988; 21.813/21.828, ANDRÉ LUIZ TAMAROZZI, bem como sua advogada SUZY SATIE KAWAKAMI TAMAROZZI, OABPR 45.240; 21.838/21.849, GABRIELA LIMA SILVA DE ALMEIDA, bem como sua advogada SUZY SATIE KAWAKAMI TAMAROZZI, OABPR 45.240; 21.850/21.860, EDER LUIS WAWRZYNIAK, bem como seu advogado ANDERSON CLEYSON PIETROSKI, OAB/RS 94.052; 21.861/21.871, TARCÍSIO VIEIRA, bem como suas advogadas JULIANA BORNELLI MARTINELI, OAB/SC 35.414 e LUCIANA ROSA RIGO, OAB/SC 34.721; 21.872/21.883, RAIMUNDO CHRSPE TEIXEIRA, bem como seu advogado EDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 21.884, ERIK JANSON VIEIRA COELHO, bem como seu advogado ERIK JANSON VIEIRA COELHO, OAB/ES 19.910; 21.885/21.887, JORGE LUIS VIEIRA MANIAK, bem como seu advogado NELSON APARECIDO JUNIOR, OAB/SP 100.928 e MORGANA D'ADDEA, OAB/SP 292.452; 21.888/21.909, ROGÉRIO PORTELA

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NASCIMENTO, bem como seu advogado NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES, OAB/SP 129.341; 21.910/21.951, ROBERTA DA SILVA CASTRO, bem como seu advogado LUIZ CARLOS DE ARAÚJO FERNANDES, OAB/AC 3995; 21.952/21.989, ROBERTA DA SILVA CASTRO, bem como seu advogado LUIZ CARLOS DE ARAÚJO FERNANDES, OAB/AC 3995; 21.990/21.994, MARIA MADALENA ALMEIDA DA SILVA, bem como seu advogado KELONE PEREIRA ANDRADE, OAB/MG 114.999; 21.995/21.998, MAESSY TEIXEIRA DE ALMEIDA, bem como seu advogado KELONE PEREIRA ANDRADE, OAB/MG 114.999; 21.999/22.026, MARIA MEIRE DOS SANTOS SILVA, bem como seus advogados DANIEL CÉSAR FRANÇA ATHAIDE DE ALMEIDA, OAB/BA 15.712, ROGÉRIO FRANÇA ATHAYDE DE ALMEIDA, OAB/BA 21.415, JOÃO PAULO MESQUITA TEIXEIRA GOMES, OAB/BA 20.840, CAMILA FENTANES MOREIRA, OAB/BA 43.267, LUCAS PORCIUNCULA DOS SANTOS, OAB/BA 24.973 e MAURÍCIO DE ARAÚJO CARNEIRO, OAB/BA 45.530; 22.027/22.045, VICTOR RODRIGUES RIBEIRO, bem como seu advogado AMILCARE SOLDI NETO, OABSP 347.955; 22.047/22.058, JOSÉ VASCONCELOS DA SILVA, bem como seus advogados WELLINGTON FRANK SILVA DOS SANTOS, OAB/AC 3807 e EVERTON JOSÉ RAMOS DA FROTA, OAB/AC 3819; 22.059/22.074, MICHEL FERREIRA, bem como sua advogada KAMILA VIEIRA BALTAR DE OLIVEIRA JORGE, OAB/ES 20.651; 22.075, NEUZA APARECIDA DA COSTA, bem como sua advogada NEUZA APARECIDA DA COSTA, OAB/SP 167.670; 22.076/22.086, HERALDO BATISTA DA SILVA, bem como seu Defensor Público JORGE FREITAS A. VIEIRA; 22.087, FRANCISCO CHARLITON DA SILVA MORAIS, bem como seu advogado CHARLITON MORAIS, OAB/RN 13.699; 22.088/22.091, KARLA PESTANA PEREIRA MARTINS, bem como seu advogado JOÃO PAULO PEREIRA GREJO, OAB/SP 294.628; 22.092/22.107, MARIA DAS GRAÇAS ARAUJO MIRANDA, bem como sua advogada MÔNICA ARAUJO MIRANDA, OAB/PA 10.988; 22.108/22.113, ELZA DA GLÓRIA SILVA, bem como suas advogadas SUZANA LEITE FONSECA, OAB/MG 140.497 e APARECIDA MENDES DA SILVA, OAB/AC 156.696; 22.114/22.129, JOÃO NILTON DE MELO, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.130/22.141, WUILLIAN WULTON PIOVESAN SILVA, bem como seu advogado ANDERSON CLEYSON PIETROSKI, OAB/RS 94.052; 22.142/22.160, ROSA ÉRICA PEREGUDA, bem como seu advogado ANDERSON CLEYSON PIETROSKI, OAB/RS 94.052; 22.161/22.162, JULIO CESAR PINTO FERREIRA, bem como seu advogado EDUARDO CESAR PINTO FERREIRA, OAB/RS 65.912; 22.163/22.190, FERNANDO LOMBARDE, bem como sua advogada DEBORA REZENDE, OAB/SP 256.025; 22.191/22.192, AILTON PLÁCIDO CONSTANTINO, bem como sua advogada MARIA CRISTINA RONSANI, OAB/SC 17.540; 22.193/22.196, ROSIANI COLZANI FARIAS, bem como seu advogado MAURO TARANTINI JUNIOR, OAB/PR 72.012; 22.197/22.231, ENAURA MARIA DA CUNHA PEREGUDA, bem como seu advogado ANDERSON CLEYSON PIETROSKI, OAB/RS 94.052; 22.232/22.277, ADAIR APARECIDO MILANI, bem como sua advogada TEREZA CONSTANTINA KRZEZANOSKI, OAB/PR 69.181; 22.278/22.281, ADAIR APARECIDO MILANI, bem como sua advogada TEREZA CONSTANTINA KRZEZANOSKI, OAB/PR 69.181; 22.282/22.308, VERAMILDE COSTA DE HOLANDA, bem como suas advogadas ANA LUIZA FELIX FABRI PRATAVIERA, OAB/AC 3060 e FABIULA ALBUQUERQUE RODRIGUES, OAB/AC 3188; 22.309/22.317, MARILDA DE OLIVEIRA MEDEIROS RIBEIRO, bem como seu advogado ÉDER VACONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.318/22.327, LUCIENE DE OLIVEIRA MEDEIROS, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.328/22.335, DANIELLY GARBIN DE OLIVEIRA, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.336/22.343, AMARILDO MARQUES DE OLIVEIRA, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.344/22.351, DOMINGOS CARLOS SANTOS SERRA, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.352/22.360, EZEQUIEL MONTEIRO DE MELO, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601;

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22.361/22.369, GEIZILAINE APARECIDA DA SILVA, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.370/22.377, MARTA GARBIN DE OLIVEIRA, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.378/22.387, SUELI MARINA MONTEIRO DE MELO, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.388/22.402, MARIA DA LUZ FELIX, bem como sua advogada THAIS FERNANDA BIZARRIA, OAB/SP 271.294; 22.403/22.409, MARIA DA LUZ FELIX, bem como sua advogada THAIS FERNANDA BIZARRIA, OAB/SP 271.294; 22.530/22.534, EMERSON LUIZ PINTO JUNIOR, bem como sua advogada SARA RANGEL, OAB/SP 320.735; 22.535/22.536, FERNANDO AUGUSTO DOS SANTOS, bem como seu advogado CLÁUDIO AUGUSTO DOS SANTOS JÚNIOR, OAB/SP 335.020; 22.537, HENRIQUE SCHUH, bem como seu advogado HENRIQUE SCHUH, OAB/SC 22.645; 22.538/22.539, MICHELLE CRISTIANE JOAQUIM DE PAIVA NUNES, bem como seu advogado CARLOS EDUARDO DELMONDI, OAB/SP 165.200; 22.540, PEDRO PAULO COELHO, DEFENSOR PÚBLICO, da Defensoria Pública do Estado do Espírito Santo; 22.544/22.545, LUIZ CESAR BARBOSA LOPES, LUIZ CESAR BARBOSA LOPES, bem como seu advogado LUIZ CESAR BARBOSA LOPES, OAB/GO 34.850; 22.546/22.549, ANDERSON LUÍS DE ABREU OLIVEIRA, bem como suas advogadas MARÍLIA MOTTIN BORGES, OAB/RS 79.963 e MANUELA MOTTIN BORGES, OAB/72.424; 22.550/22.554, CAROLINE LEITE PEREIRA DA SILVA, bem como seu advogado DIEGO CRISTIANO LEITE FERNANDEZ POLLITO, OAB/SP 304.307; 22.555/22.564, SELVINO ROMANOSKI, bem como seu advogado ANDERSON CLEYSON PIETROSKI, OAB/RS 94.052; 22.565/22.574, MARLI FÁTIMA ROZAKI, bem como seu advogado ANDERSON CLEYSON PIETROSKI, OAB/RS 94.052; 22.574, MICHEL ASSIS MENDES DE OLIVEIRA, bem como seu advogado MICHEL ASSIS MENDES DE OLIVEIRA, OAB/SP 167.105; 22.575/22.585, WELLINGTON GUTIERREZ DE OLIVEIRA, bem como seus advogados SEBASTIÃO JOSÉ PAULO MIRANDA, OAB/MS 4.265 e GLEYSON RAMOS ZORRON, OAB/MS 13.183; 22.587/22.601, ALTEMIR TOMAZI MARCADENTI, bem como seu advogado ARI TOMIELO, OAB/RS 32.670; 22.602/22.603, FÁBIO HENRIQUE DE CARVALHO CHAGAS, bem como sua advogada KATIUSCIA LACERDA DAMAS DA SILVA AMARO, OAB/SC 28.171; 22.604/22.607, HELLEN CRISTINA ARAUJO RIOS SANTOS, bem como seu advogado LUCIANO RIOS GUIMARÃES, OAB/BA 46.892; 22.608/22.624, ABL GREGORI MINETTO, bem como seu advogado ARI TOMIELO, OAB/RS 32.670; 22.625/22.631, CÍCERO JUNIOR MOURA, bem como seu advogado CRISTOVAM MARTINS JOAQUIM, OAB 81.462; 22.632/22.639, CÉLIA NOGUEIRA, bem como seu advogado CRISTOVAM MARTINS JOAQUIM, OAB 81.462; 22.640/22.650, MARIA LÚCIA DOS SANTOS CHAVENS, bem como seu advogado CRISTOVAM MARTINS JOAQUIM, OAB 81.462; 22.651/22.655, FÁTIMA APARECIDA LEITE, bem como seu advogado DIEGO POLLITO, OAB/SP 304.307; 22.656/22.659, GISELY CAROLINE LIMA RAMOS, bem como seus advogados PRISCILA FERREIRA CAMOZZATO, OAB/MS 17.571 e CLEYTON BAEVE DE SOUZA, OAB/18.909; 22.660/22.664, MARIA APARECIDA DA CUNHA SOBRINHO, bem como seu advogado LUIZ CESAR B. LOPES, OAB/GO 34.850, INTIMADOS do inteiro teor da decisão proferida às pp. 22.665/22.675, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, bem como do teor dos itens "7" e "8" da decisão de pp. 40.715/40.718 e item "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.2013.8.01.0001, a seguir transcritas: TRANSCIRÇÃO DA DECISÃO DE PP. 22.665/22.675, DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 0800224-44.2013.8.01.0001: "1) Os réus postularam a expedição de alvará judicial em favor do Hotel Desing Tijuca, para pagamento de obrigação contratual, afirmando que já houve decisão deste juízo acolhendo tal pleito, a qual foi desafiada por agravo de instrumento não provido (pp. 17.648/17.658). O autor discordou de tal pretensão (pp. 17.685/17.688), alegando

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que a E. Relatora do agravo de instrumento reconheceu a inidoneidade da caução prestada pelos réus. As partes foram instadas a juntarem aos autos as decisões já proferias nesta instância e em instância superior acerca do assunto, restando colacionada nas pp. 19.941/19.942 a decisão proferida por este juízo nos autos da ação cautelar em apenso, reputando idônea a caução hipotecária prestada pelos réus, em atenção à decisão de pp. 40.715/40.718 daqueles autos. Na ocasião, determinou-se a remessa dos autos à Contadoria Judicial, para indicação do valor atualizado do débito referente às parcelas vencidas entre julho e outubro de 2013, conforme critérios indicados na cláusula 5.1 do contrato, que está juntado nas pp. 39.556/39.568 daqueles autos, com exceção da alínea "d". A mesma decisão ordenou que após os cálculos fosse expedido o alvará, em favor do Hotel Design Tijuca, através de transferência para a conta indicada na p. 41.100 daquela ação. Impos-se ainda ao administrador do Hotel beneficiário a obrigação de prestar contas do valor recebido, no prazo de vinte dias, ressaltando-se que o dinheiro deveria ser utilizado exclusivamente na execução da obra de edificação então em curso e mencionada no contrato, sob pena de responsabilidade pessoal, criminal. Referida decisão impôs ao réu o dever de informar o nome e o endereço do sócio administrador do Hotel Desing Tijuca e condicionou a expedição do alvará judicial à prévia intimação deste último das ressalvas constantes no parágrafo anterior. Também houve deliberação acerca das parcelas vincendas, condicionando a liberação de valores à apresentação e aprovação das contas a serem prestadas pelo beneficiário. Ordenou-se, por fim, a expedição de ofício ao 11º Registro de Imóveis do Município de Rio de Janeiro - RJ, para anotação da indisponibilidade do bem, à margem da matrícula nº 128145. O autor trouxe aos autos a decisão de pp. 20.124/20.129, proferida pela E. Relatora do Agravo de Instrumento nº 0003362-55.2013.8.01.0000, conferindo efeito suspensivo ao recurso interposto em face da decisão acima epigrafada, em razão de considerar inidônea a caução apresentada pelos réus. Ocorre que os réus demonstraram por meio das pp. 19.943/19.951 que referido agravo de instrumento foi considerado prejudicado, em vista da prolação de sentença nos autos da ação cautelar, onde havia sido proferida a decisão agravada. A sentença, por sua vez, foi desafiada por apelação, havendo sido integralmente mantida, sem qualquer manifestação acerca do pedido de expedição do alvará judicial (pp. 19.975/20.027). Como corolário, tem-se que caiu por terra a decisão proferida inicialmente em instância superior, conferindo efeito suspensivo ao agravo, o que redunda na conclusão de que não houve nenhuma modificação da decisão proferida em primeira instância, reputando idônea a caução e autorizando a expedição do alvará judicial em favor do Hotel Tijuca Desing. Entretanto, não se pode ignorar que a decisão que autorizou a liberação dos valores foi proferida em outubro de 2013, ou seja, há mais de dois anos, certamente sendo hoje diverso o cenário fático vigente àquela época, tornando necessária nova análise do pedido. Assim, para que se viabilize a análise sobre se deve ou não persistir a decisão que autorizou a expedição do alvará judicial, determino aos réus que informem e demonstrem, no prazo de dez dias, se o contrato firmado com o Hotel Tijuca Desing continua vigente (face ao largo tempo de possível inadimplemento contratual) (trazendo cópia do contrato para estes autos) e o atual estágio da obra (incluindo anexos fotográficos). Deverá também demonstrar o nome e endereço do atual sócio administrador do beneficiário e apontar para qual conta deve ser transferido o montante postulado. Antecipo que em razão dos juízos criminal e de execuções fiscais da Justiça Federal do Espírito Santo também haverem decretado a indisponibilidade de todos os bens e valores dos réus, ainda que seja autorizada a liberação dos valores, a mesma somente se efetivará depois que os réus demonstrarem a anuência daqueles respectivos

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juízos. 2) Indefiro os pedidos de pp. 21.308/21.309, 21.310/21.320, 21.322/21.345, 21.346/21.410, 21.498/21.526, 21.558/21.574, 21.575/21.595, 21.596/21.609, 21.610/21.623, 21.624/21.636, 21.672/21.694, 21.695/21.702, 21.703/21.731, 21.732/21.744, 21.783/21.812, 21.813/21.828, 21.838/21.849, 21.850/21.860, 21.872/1.883, 21.888/21.909, 21.910/21.989, 21.999/22.026, 22.027/22.045, 22.047/22.058, 22.076/22.086, 22.092/22.107, 22.114/22.129, 22.130/22.141, 22.142/22.160, 22.197/22.231, 22.232/22.277, 22.282/22.308, 22.309/22.317, 22.318/22.327, 22.328/22.335, 22.336/22.343, 22.344/22.351, 22.352/22.360,22.361/22.369, 22.370/22.377, 22.378/22.387, 22.388/22.402, 22.403/22.409, 22.555/22.564, 22.565/22.573, 22.575/22.585, 22.587/22.601, 22.608/22.624 pois a liquidação e execução individual deve ser promovida em autos apartados, não havendo prevenção deste juízo, conforme reiteradamente decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, inclusive com efeito repetitivo (Temas 480 e 481), de relatoria do E. Min. Luis Felipe Salomão: DIREITO PROCESSUAL. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (ART. 543-C, CPC). DIREITOS METAINDIVIDUAIS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. APADECO X BANESTADO. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. EXECUÇÃO/LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL. FORO COMPETENTE. ALCANCE OBJETIVO E SUBJETIVO DOS EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA. LIMITAÇÃO TERRITORIAL. IMPROPRIEDADE. REVISÃO JURISPRUDENCIAL. LIMITAÇÃO AOS ASSOCIADOS. INVIABILIDADE. OFENSA À COISA JULGADA. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: 1.1. A liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário, porquanto os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão do dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo (arts. 468, 472 e 474, CPC e 93 e 103, CDC). 1.2. A sentença genérica proferida na ação civil coletiva ajuizada pela Apadeco, que condenou o Banestado ao pagamento dos chamados expurgos inflacionários sobre cadernetas de poupança, dispôs que seus efeitos alcançariam todos os poupadores da instituição financeira do Estado do Paraná. Por isso descabe a alteração do seu alcance em sede de liquidação/execução individual, sob pena de vulneração da coisa julgada. Assim, não se aplica ao caso a limitação contida no art. 2º-A, caput, da Lei n. 9.494/97. 2. Ressalva de fundamentação do Ministro Teori Albino Zavascki. 3. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido. (REsp 1243887 / PR RECURSO ESPECIAL2011/0053415-5, Relator(a): Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO (1140), Órgão Julgador: CE - CORTE ESPECIAL, Data do Julgamento: 19/10/2011). PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA NO JULGAMENTO DE AÇÃO COLETIVA. FORO DO DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. INEXISTÊNCIA DE PREVENÇÃO DO JUÍZO QUE EXAMINOU O MÉRITO DA AÇÃO COLETIVA. TELEOLOGIA DOS ARTS. 98, § 2º, II E 101, I, DO CDC. PRECEDENTES. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento de que a execução individual de sentença condenatória proferida no julgamento de ação coletiva não segue a regra geral dos arts. 475-A e 575, II, do Código de Processo Civil, pois inexiste interesse apto a justificar a prevenção do Juízo que examinou o mérito da ação coletiva para o processamento e julgamento das execuções individuais desse título judicial. Desse modo, o ajuizamento da execução individual derivada de decisão proferida no julgamento de ação coletiva tem como foro o domicílio do exequente, em conformidade com os artigos 98, § 2º, I, 101, I, do Código deDefesa do Consumidor.

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2. Recurso Especial provido. (REsp 1528807 / PR RECURSO ESPECIAL 2015/0087305-9, Relator(a): Ministro HERMAN BENJAMIN (1132), Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento: 02/06/2015). Indefiro os pedidos de vista formulado nas pp. 21.321, 21.432/21.434, 21.435, 21.436/21.451, 21.452, 21.453/21.455,21.527/21.529, 21.549/21.557, 21.637/21.638, 21.745/21.750, 21.751/21.753, 21.760/21.772, 21.773/21.779, 21.780/21.782, 21.861/21.871, 21.884, 21.885/21.887, 21.990/21.993, 21.995/21.998, 22.059/22.074, 22.087, 22.108/22.113, 22.161/22.162, 22.163/22.190, 22.191/22.192, 22.193/22.196, 22.278/22.281, 22.530/22.534, 22.537, 22.538/22.539, 22.544/22.545, 22.550/22.554, 22.602/22.603, 22.604/22.607, 22.625/22.631, 22.632/22.639, 22.640/22.650, 22.651/22.655, 22.656/22.659, 22.660/22.664 por intermédio da concessão de senha dos autos, pois o feito tramita em segredo de justiça, em razão de conter em seu bojo informações decorrentes da quebra dos sigilos bancário e fiscal dos réus. Ressalto que a sentença proferida nestes autos já foi disponibilizada em inteiro teor no Diário de Justiça Eletrônico. Reitero que os pedidos de liquidação individual deverão ser formulados em autos apartados, sem prevenção deste juízo, conforme já declinado acima. Dessume-se dos documentos de pp. 21.456/21.474 e 21.475/21.497, 21.540/21.548, 21.754/21.772, 22.546/22.549, que os requerentes são autores de ações individuais em trâmite perante o 1º Juizado Especial Cível da Comarca de São José dos Campos-SP, da Vara do Juizado Especial Cível do Foro Regional VII - Itaquera, São Paulo-SP e da 7ª Vara Cível do Foro Central da Comarca de Porto Alegre - RS, por isso não são beneficiados pela sentença proferida nesta ação coletiva (art. 104, CDC), devendo postular o cumprimento das sentenças eventualmente proferidas na ações que ajuizaram perante os respectivos juízos que as prolataram. Indefiro os pedidos de pp. 21.534/21.539 e 22.540, pois a sentença não transitou em julgado, tampouco foi ainda desafiada por recurso de apelação. Indefiro os pedidos de pp. 21.549/21.550, 21.659/21.671, 22.088/22.091 haja vista que o feito tramita em segredo de justiça, em razão da quebra dos sigilos bancário e fiscal dos réus. Saliento que o laudo pericial constante nos autos da ação coletiva não contém informações individualizadas acerca dos divulgadores e que os anexos ao respectivo laudo estão arquivados em Cartório, em mídia digital, não podendo também ser disponibilizados pela mesma razão. Estendo aos pedidos de pp. 21.639/21.658, 22.535/22.536 o que foi decidido nas pp. 40.715/40.718, item 8, e 40.068/40.075 item 12, dos autos da ação cautelar em apenso. Intimem-se todos os solicitantes dos termos deste item da presente decisão, bem como das que foram referidas no parágrafo anterior. 3) Intimem-se as partes para ciência dos documentos de pp. 22.413/22.453, 22.454, 22.486/22.498. 04) Estendo às solicitação de pp. 22.457/22.463, 22.476/22.479, 22.499/22.506, 22.507/22.529 o que foi decidido nas pp. 40.715/40.718, item 3, dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a comunicação aos mesmos. 05) Encaminhem-se aos juízos solicitantes das pp. 22.464/22.474, 22.481 cópias do laudo pericial e laudo complementar, bem como da sentença. Acerca da perícia, informe-se que os anexos estão arquivados em Cartório, em formado de mídia digital. 06) Comunique-se conforme solicitado nas pp. 22.475, 22.480, 22.482/22.483, 22.484/22.485, enviando as cópias solicitadas. 07) Atenda o Cartório ao que foi solicitado pela empresa ré na p. 22.586. 08) Os réus opuseram embargos de declaração em face da sentença de pp. 20.679/20.798, reputando-a omissa porque: I) não explicou na parte dispositiva acerca de eventual liquidação de sentença sobre reserva de numerário necessário para que a empresa

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ré tenha condições de administrar o procedimento de devolução e arcar com custos de advogados, contadores, pessoal administrativo e demais custos necessários ao gerenciamento da devolução; II) não se manifestou acerca das teses de ausência de jurisdição fora do território acreano; ilegitimidade ativa do Ministério Público; e inépcia da petição inicial; III) não se pronunciou sobre as teses de ofensa aos princípios da preservação da empresa e livre atividade econômica; IV) não se pronunciou sobre a tese de que o Brasil possui a segunda maior tarifa de celular do mundo, explicando sua extraordinária performance; V) não se pronunciou sobre a tese de que sua operação foi analisada tecnicamente pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, que concluiu não haver captação indevida de poupança popular; VI) não se pronunciou sobre a aplicação dos princípios da investidura, da indelegabilidade da jurisdição e da aderência da jurisdição ao território; VII) não se pronunciou sobre pedido alternativo para que os efeitos da decisão liminar limitem-se ao território acreano; VIII) não se pronunciou sobre as alegações de que a empresa perita demonstrou interesse no resultado da causa; se pronunciou sobre o direito das partes; emitiu parecer jurídico sobre o contrato firmado com os divulgadores; criou cenário hipotético e inexistente no mundo real para sustentar seu laudo; não analisou a base de dados da empresa ré; fez referência às cédulas constantes na p. 67 do laudo judicial; não considerou que é sua prerrogativa a recompra das contas Voip; deveria ser afastada porque não se restringiu a esclarecer fatos que dependem de manifestação técnica; produziu laudo complementar que não é crível, contaminando toda a prova pericial; afirmou que não concorda com a incidência da cláusula 13.2 do contrato; não obedeceu ao período estabelecido pelo juízo para análise da rede, estendendo-a até 14/04/2014; infringiu claramente o disposto no art. 147 do CPC; demonstrou patente desconhecimento técnico ou científico, utilizando dados manipulados, manipulando o resultado final da perícia, tornando-a imprestável; IX) não se manifestou sobre 36 dispositivos legais citados; Os réus ainda consideraram a sentença contraditória e obscura porque não apontou as razões do não acolhimento da exceção de suspeição oposta em desfavor da empresa perita, não estando devidamente fundamentada. Por fim, pugnaram pela concessão de efeitos infringentes aos embargos, acolhendo-se as preliminares suscitadas ou, não sendo o caso, julgando-se totalmente improcedentes os pedidos formulados pelo autor (pp. 20.876/20.889). O autor apresentou contrarrazões recursais (pp. 21.829/21.837), afirmando o nítido caráter protelatório dos embargos, que não se prestam a rediscussão de questões já decididas. Pugnou pelo improvimento dos mesmos e para que os embargantes sejam condenados às penas da litigância de má-fé (pp. 21.829/21.837) Eis o suscito relatório. Decido. Os embargos de declaração prestam-se a aclarar obscuridades, contradições ou omissões existentes em acórdãos ou sentenças (art. 535 do CPC). Porém, a despeito dos réus embargantes haverem apontados inúmeras omissões, além de contradição e obscuridade na sentença de pp. 20.679/20.798, nenhum de tais vícios está de fato presente, conforme se verá a seguir. I) A primeira omissão apontada pelos embargantes é a de que a sentença não explicou na parte dispositiva acerca de eventual liquidação de sentença sobre reserva de numerário necessário para que a empresa ré tenha condições de administrar o procedimento de devolução e arcar com custos de advogados, contadores, pessoal administrativo e demais custos necessários ao gerenciamento da devolução. Porém, a sentença é bastante clara ao manter a decisão liminar proferida nos autos da ação cautelar em apenso, a qual, dentre outras

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medidas, ordenou a indisponibilidade de todos os bens e valores da empresa ré e de seus sócios administradores. Como consequência lógica, qualquer despesa que os réus intentem realizar deve ser postulada ao juízo, conforme aliás já foi feito para pagamento de tributos, para pagamento de assistente técnico e para cumprimento de contratos anteriormente assumidos (Hotel Tijuca Desing). Assim, inexiste a apontada omissão. II) Outro foco que ensejou a alegação de omissão é o de que a sentença não se manifestou acerca das teses de ausência de jurisdição fora do território acreano; ilegitimidade ativa do Ministério Público; e inépcia da petição inicial. Contudo, referidas teses já foram objeto de ampla apreciação na decisão saneadora, desafiada por agravo de instrumento e mantida integralmente. Não fosse o bastante, tal circunstância foi expressamente citada na sentença, mais precisamente na p. 20.714, conforme reprodução a seguir: Em defesa, os réus suscitaram preliminares de incompetência absoluta do juízo para apreciar e julgar questões de alcance e impactos nacionais (ofensa ao art. 16 da Lei nº 7.347/85); ilegitimidade passiva ad causam do Ministério Público Estadual; inépcia da petição inicial, em razão da impossibilidade de cominação de condenação em dinheiro e obrigação de fazer e não fazer; e impossibilidade jurídica do pedido de condenação cumulativo (obrigação de fazer e não fazer e danos morais na ação civil pública). Todas as teses preliminares foram objeto de apreciação em decisão saneadora, havendo sido rechaçadas. Desde então não ocorreu qualquer alteração fática capaz de ensejar a modificação do que já restou decido, tornando desnecessária nova análise de todas as preliminares reiteradas pelos réus em alegações finais. Inexistente, portanto, a omissão alegada. III) Os embargantes ainda afirmam que a sentença não se pronunciou sobre as teses de ofensa aos princípios da preservação da empresa e livre atividade econômica. Mais uma vez sem razão. Esta tese tem relação com a decisão liminar proferida nos autos da ação cautelar preparatória em apenos, havendo sido expressamente analisada na sentença proferida naquela ação, conforme transcrito a seguir: Quanto à empresa, que alega ter sido violada em seus direitos à livre iniciativa econômica, ao exercício do trabalho, à isonomia e à livre concorrência, previstos nos arts. 170, 5º, XIII, 5º, I e 170, II, III, VII e VIII, da Constituição Federal, respectivamente, deve ceder o lugar de suas garantias individuais ao interesse público que se sobrepõe às mesmas, já que a aparente ilicitude de suas atividades negociais justifica a paralisação destas, até que seja desvendada sua natureza e conformidade com o ordenamento jurídico pátrio. Do contrário, a preservação dos direitos da empresa de exercer suas atividades econômicas pode custar o prejuízo irreversível de muitos, afetando a economia popular. A sentença cautelar foi integralmente confirmada na parte dispositiva da sentença ora embargada. IV) Ainda nos embargos, os réus apontam que a sentença é omissa porque não se pronunciou sobre a tese de que o Brasil possui a segunda maior tarifa de celular do mundo, explicando sua extraordinária performance. Porém, a tese em questão foi objeto de expressa análise no item 2.2.4.4, mais precisamente no trecho a seguir transcrito, que consta na p. 72: Os réus discordam de todos estes argumentos. Asseveram que a conta 99Telexfree tem melhor preço que suas concorrentes e justifica a limitação da funcionalidade, afirmando também que outras contas sequer garantem funcionalidade do serviço. Sustentam que a comunicação da através de voip representa futuro promissor no setor de telecomunicações. Porém, nenhum destes argumentos é capaz de afastar a constatação de que na prática o produto não teve aceitação no mercado. Foi pouquíssimo adquirido por consumidores diretos, pouquíssimo revendido pelos divulgadores e pouquíssimo utilizado por ambos.

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V) Os embargantes reclamam que não foi apreciada sua tese de que sua operação foi analisada tecnicamente pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, que concluiu não haver captação indevida de poupança popular. Porém, na peça inicial o autor imputou-lhe a prática de conduta ilícita consistente em construir uma pirâmide financeira. Não houve menção a que o embargante teria captado indevidamente poupança popular. Por isso, o tema não foi objeto de análise na sentença, como aliás não deveria ser, já que esta deve ater-se aos fatos, causa de pedir e pedidos formulados na petição inicial. VI e VII) Segundo os embargantes, outra omissão consiste na ausência de pronunciamento sobre a aplicação dos princípios da investidura, da indelegabilidade da jurisdição e da aderência da jurisdição ao território, bem como sobre pedido alternativo para que os efeitos da decisão liminar limitem-se ao território acreano. Contudo, todos estes argumentos foram objeto de análise na decisão saneadora, mais precisamente no item "Preliminar de incompetência absoluta do Juízo", nas pp. 8.210/8.233, trantando-se, portanto, de questão previamente decididas e rechaçada. VIII) Quanto à empresa perita e ao laudo pericial, os embargantes apontam que a sentença também não se pronunciou sobre as alegações de que a empresa perita demonstrou interesse no resultado da causa; se pronunciou sobre o direito das partes; emitiu parecer jurídico sobre o contrato firmado com os divulgadores; criou cenário hipotético e inexistente no mundo real para sustentar seu laudo; não analisou a base de dados da empresa ré; fez referência às cédulas constantes na p. 67 do laudo judicial; não considerou que é sua prerrogativa a recompra das contas Voip; deveria ser afastada porque não se restringiu a esclarecer fatos que dependem de manifestação técnica; produziu laudo complementar que não é crível, contaminando toda a prova pericial; afirmou que não concorda com a incidência da cláusula 13.2 do contrato; não obedeceu ao período estabelecido pelo juízo para análise da rede, estendendo-a até 14/04/2014; infringiu claramente o disposto no art. 147 do CPC; demonstrou patente desconhecimento técnico ou científico, utilizando dados manipulados, manipulando o resultado final da perícia, tornando-a imprestável. Porém, nenhuma destas omissões existe de fato. Ao contrário, são diversos os trechos da sentença em que foram citados e analisados os referidos argumentos, havendo sido todos, inclusive, também objeto de análise na decisão proferida no incidente de exceção de suspeição nº 0705061-66.2015.8.01.0001. Do bojo da sentença extraem-se os seguintes trechos: O exame pericial foi realizado pela empresa Ernest & Yong. Após sua nomeação para a função de perita, os réus suscitaram seu impedimento e sua suspeição, por meio dos incidentes nº 0000027-88.2014.8.01.0001 e 0705061-66.2015.8.01.0001, ambos já decididos e rejeitados. Em razão dos fundamentos aventados para amparar a tese de suspeição da empresa perita, os réus sustentaram que a prova pericial é ilícita, por isso não pode ser considerada. Porém, referidos fundamentos foram todos rejeitados em decisão proferida no incidente nº 0705061-66.2015.8.01.0001, restando totalmente descartada a tese de ilicitude da prova pericial. (p. 54) De todo modo, não deixarão de ser apreciados e considerados as respostas aos quesitos formuladas pelos assistentes técnicos dos réus, em grande parte divergentes das conclusões da prova pericial, muitas vezes em razão de se pautarem sob premissas diferentes, outras por se referirem a análises de períodos diferentes, nenhuma no entanto sob alegação de que a divergência tenha decorrido da falta de análise de algum documento pela perícia ou do resultado da combinação pró-forma das combinações contábeis. (p. 57) Os peritos apresentaram as razões pelas quais consideravam inadequado considerar a hipótese das contas dadas em pagamento pelos anúncios não serem recompradas pela empresa ré, em face do que os réus se insurgiram fortemente, alegando que tal análise não cabe aos peritos e que ao assim procederam os mesmos

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demonstraram parcialidade e até praticaram crimes. No entanto, não merecem guardia as insurgências dos réus, pois compete sim aos peritos informar ao juízo sobre todos os desdobramentos das análises realizadas. No ponto específico, dessumem-se do laudo complementar os esclarecimentos dos peritos das razões pelas quais não consideraram a incidência da cláusula 13.2 nos cenários apresentados no primeiro laudo. O melhor dos argumentos é justamente o que foi utilizado como premissa sobre todos os demais aspectos por ocasião da elaboração dos cenários de viaibilidade econômico-financeira da rede Telexfree: a prática adotada na rede, que nem sempre coincidia com as disposições contratuais. (p. 91) 3º) Para amparar o argumento usado insistentemente de que os cenários foram elaborados pelos peritos sem que estes tenham analisado integralmente a rede, os réus fazem referência à p. 18 do laudo complementar. Porém, a simples leitura do trecho citado não deixa nenhuma dúvida de que os peritos estavam fazendo referência aos ganhos escalonados, afirmando que não analisaram toda a rede para avaliar se os membros superiores da rede sempre recebiam maiores rendimentos que os membros inferiores. Para elaboração dos cenários, no entanto, os peritos avaliaram todas as circunstâncias apresentadas nas premissas sobre as quais os alicerçaram e que foram relacionadas linhas acima. (p. 95) IX) Por fim, os embargantes afirmam que a sentença é omissa porque não se pronunciou a respeito de 36 dispositivos legais citados. Contudo, a pretensão dos embargantes de que cada um dos dispositivos legais que citou no curso do processo fossem objeto de análise específica não coaduna com o entendimento pacificado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, especialmente considerando que a sentença está robustamente fundamentada: TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DAS HIPÓTESES LEGAIS AUTORIZADORAS. EFEITOS INFRINGENTES. IMPOSSIBILIDADE NO CASO CONCRETO. EMBARGOS REJEITADOS. 1. Os embargos de declaração consubstanciam instrumento processual apto a suprir omissão do julgado ou dele excluir qualquer obscuridade, contradição ou erro material, não vislumbrados no caso concreto. 2. A possibilidade de atribuição de efeitos infringentes ou modificativos a embargos declaratórios sobrevém como resultado da presença de vícios a serem corrigidos e não da simples interposição do recurso. 3. "O não-acatamento de todas as teses arguidas pelas partes não implica cerceamento de defesa, uma vez que ao julgador cabe apreciar a questão de acordo com o que ele entender atinente à lide. Não está o magistrado obrigado a julgar a questão posta a seu exame de acordo com o pleiteado pelas partes, mas sim com o seu livre convencimento (art. 131 do CPC), utilizando-se dos fatos, provas, jurisprudência, aspectos pertinentes ao tema e da legislação que entender aplicável ao caso" (STF, AI 847.887 AgR/MG, Primeira Turma, Rel. Min. LUIZ FUX, DJe 15/2/12). 4. Embargos de declaração rejeitados.(EDcl no AgRg no Ag 1351701 / RJ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 2010/0168825-3, Relator(a): Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA (1128), Órgão Julgador: T1 - PRIMEIRA TURMA, Data do Julgamento: 05/06/2012) PROCESSUAL CIVIL. MALVERSAÇÃO DO ART. 538, P.ÚN., DO CPC. SÚMULA N. 98 DO STJ. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO COM NÍTIDO PROPÓSITO PREQUESTIONADOR. AFASTAMENTO DA MULTA. OFENSA AO ART. 535 DO CPC. INOCORRÊNCIA. CUSTAS. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 30 DO DECRETO 3.365/41. 1. Para apreciar a violação ao art. 538, p. ún., do CPC, cabe trazer à tona o que determina a Súmula n. 98 do Superior Tribunal de Justiça, segundo a qual "embargos de declaração manifestados com notório

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propósito de prequestionamento não têm caráter protelatório". Na espécie, como se lê na petição dos aclaratórios (fls. 76/81), seu objetivo era prequestionador, o que afasta a incidência do art. 538, p. ún., do CPC. 2. Quanto à alegada violação do disposto no artigo 535 do CPC, melhor sorte não socorre à parte recorrente. Isto porque é de se destacar que os órgãos julgadores não estão obrigados a examinar todas as teses levantadas pelo jurisdicionado durante um processo judicial, bastando que as decisões proferidas estejam devida e coerentemente fundamentadas, em obediência ao que determina o art. 93, inc. IX, da Constituição da República vigente. Isto não caracteriza ofensa ao art. 535 do CPC. Neste sentido, existem diversos precedentes desta Corte. 3. O Tribunal a quo bem decidiu, no sentido de que as custas e emolumentos devidos pelo recorrente são decorrentes de ação expropriatória, nos termos do disposto no artigo 30 do Decreto-Lei 3.365/41. Assim, entendo que bem decidiu o Tribunal paulista ao entender que as custas diretamente decorrentes da ação de desapropriação são devidas pelo ente expropriante, nos casos de acordo, como seria o caso dos autos. 4. Recurso especial parcialmente provido. (REsp 1210198 / SP RECURSO ESPECIAL 2010/0162605-1, Relator(a): Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES (1141), Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento: 04/10/2011). Os réus ainda consideraram a sentença contraditória e obscura porque não apontou as razões do não acolhimento da exceção de suspeição oposta em desfavor da empresa perita, não estando devidamente fundamentada. No entanto, também este argumento não merece acolhida, uma vez que as teses que ampararam a arguição de suspeição da empresa perita foram todas objeto de detida análise no respectivo incidente processual, onde aliás deveriam ser mesmo analisadas, e não na sentença. Ademais, conforme já declinado acima, a sentença embargada mencionou expressamente que o incidente de suspeição havia sido rejeitado e que, por este fundamento, estava repelido o argumento de ilicitude da prova pericial produzida. Sendo assim, conclui-se que a sentença de pp. 20.679/20.789 não padece de nenhum dos vícios apontados pelos réus embargantes, razão pela qual conheço, mas nego provimento aos embargos de declaração. Deixo de condenar os embargantes nas penalidades de litigância de má-fé, pois não vislumbro nenhuma das situações relacionadas no art. 17 do CPC. 09) O autor também opôs embargos de declaração em face da sentença de pp. 20.679/20.789, considerando-a omissa e obscura porque destinou o valor da condenação em danos extrapatrimoniais coletivos ao Fundo Nacional de Defesa dos Direitos Difusos e não ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos dos Consumidores, carente de recursos, além de não haver excluído do rol de beneficiários da restituição de valores os sócios da empresa ré e seus familiares, o que não coaduna com a desconsideração da personalidade jurídica daquela, além de não ser justo (21.296/21.304). Os réus apresentaram contrarrazões, alegando que o julgador não está adstrito ao valor postulado pela parte a título de reparação de danos morais coletivos; que a destinação do montante advindo de tal condenação deve ser mesmo ao Fundo Nacional de Defesa dos Direitos Difusos; e que a exclusão dos réus pessoas físicas do rol de beneficiários da obrigação de devolução de valores não foi postulada na exordial, de modo que o acolhimento desta pretensão ensejaria julgamento extra petita (pp. 21.530/21.533). Não estão presentes os vícios apontados pelo autor. Não há qualquer contradição na destinação dos valores a serem pagos a título de danos extrapatrimoniais coletivos ao Fundo Nacional de Defesa dos Direitos Difusos, haja vista que a indenização se presta a reparar danos difusos que repercurtiram em todo o território nacional

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e não apenas no Estado do Acre. Também não há omissão ou mesmo contradição no fato da sentença não haver excluído os réus pessoas físicas ou seus familiares do rol de beneficiários da devolução de valores, haja vista que na petição inicial não houve nenhum pedido neste sentido. Assim, acolher-se neste ato a pretensão do autor implicaria em julgamento extra petita, o que violaria a regra do art. 460 do CPC. Portanto, conheço, mas nego provimento aos embargos de declaração opostos pelo autor em face da sentença de pp. 20.679/20.789. 10) Intimem-se. Rio Branco-(AC), 11 de novembro de 2015." TRANSCIRÇÃO DOS ITENS 7e 8 DA DECISÃO DE PP. 40.715/40.718, DA AÇÃO CAUTELAR Nº 0005669-76.2013.8.01.0001: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075. 8) Atente-se para a atual representação processual dos réus, anotando-se no SAJ (pp. 40.274/40.277)." TRANSCIRÇÃO DO ITEM 12 DA DECISÃO DE PP. 40.068/40.075, DA AÇÃO CAUTELAR Nº 0005669-76.2013.8.01.0001: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é

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admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que

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a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e

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litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência." Advogados(s): Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC)

11/02/2016 16:04 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0030/2016 Teor do ato: ATO ORDINATÓRIO PARA INTIMAR OS PETICIONÁRIOS DA DECISÃO DE PP. 24.244/24.247 DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 0800224-44.2013.8.01.0001 Ficam os peticionários de pp. 22.684, FELIPE EDUARDO SOARES PAIVA, bem como seu advogado FELIPE EDUARDO SOARES PAIVA, OAB/RN 13.038; 22.687/22.690, LUCIANO AQUINO MAGALHÃES, bem como sua advogada SABRINA FARIA MORAES, OAB/MG 115.782; 22.691/22.693, JAMESTON POWALA DE MOURA, bem como sua advogada KÁTIA LODDER DE MOURA, OAB/SC 20.611; 22.694/22.705, ANTONIO RAIMUNDO DE OLIVEIRA FILHO, bem como seu advogado GUSTAVO CARONI AVEROLDI, OAB/SP 254.907; 22.706/22.711, KATISCIA KELLY DA SILVA AMARAL, bem como seu advogado ÉDER VANCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.712/22.719, NIVALDIQUES SOARES DE MELO, bem como seu advogado ÉDER VANCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.720/22.721, ISAEL MESSIAS DIAS, bem como seu advogado ANDRÉ BONIFÁCIO RAGNINI, OAB/RO 1,119; 22.722/22.730, VANILDO APARECIDO ESPIRITO SANTO, bem como seu advogado ÉDER VANCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.731/22.741, MARIA AMELIA DE SÁ ESPIRITO SANTO, bem como seu advogado ÉDER VANCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.742/22.762, MENDHELSONN EMMANUEL C. DE ALBUQUERQUE JUNIOR, bem como suas advogadas ANA LUIZA FELIX FABRI PRATAVIERA, OAB/AC 3.060 e FABIULA ALBUQUERQUE RODRIGUES, OAB/AC 3.188; 22.763/22.768, JOÃO JOSÉ FURTADO DA SILVA, bem como sua advogada DANIELLE FURTADO ZAIRE, OAB/AC 4.370; 22.769/22.770, MARCOS ALEXANDRE NASCIMENTO ANDRADE e ADRIANA LISBOA DA SILVA ANDRADE, bem como seus advogados EMÍLIO RIBEIRO LIMA, OAB/SP 264.460 e CAMILA SPARAPANI DA SILVA, OAB/SP 225.193; 22.771/22.893, MATHEUS CHIORO ANGOTTI, bem como seus advogados ALEXANDRE GARCIA DE N. BONILHA, OAB/SP 350.359 e MURILO BITTENCOURT DE FREITAS, OAB/SP 284.952; 22.894/22.899, JOSÉ FERNANDES RODRIGUES DE ALMEIDA FILHO, bem como suas advogadas ANA LUIZA FELIX FABRI PRATAVIERA, OAB/AC 3.060 e FABIULA ALBUQUERQUE RODRIGUES, OAB/AC 3.188; 22.900, ALESSANDRO PAULO MORATO, bem como seu

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advogado ALESSANDRO PAULO MORATO, OAB/MG 129.613; 22.901/22.911, LUÍS ANTONIO CRISTOFARO OLIVEIRA, bem como seus advogados GUILHERME GARCIA LOPES, OAB/SP 329.554 e RODRIGO AFONSO ANDRADE FERREIRA, OAB/SP 309.066; 22.912/22.913, AGENOR NOGUEIRA DE CARVALHO, bem como seu advogado EDSON JOSÉ DA SILVA, OAB/MS 14.147; 22.914, GISELE DAIANE SANTOS DE MELO RIBEIRO, bem como sua advogada SAMYRA A. SILVÉRIO GOMES, OAB/GO 27.700; 22.915/22.917, MARCIEL STRAPASSON, bem como sua advogada EMILY BREANEZI, OAB/RR 364-B; 22.918/22.927, FRANCIETE LOPES DE OLIVEIRA, bem como suas advogadas ANA LUIZA FELIX FABRI PRATAVIERA, OAB/AC 3.060 e FABIULA ALBUQUERQUE RODRIGUES, OAB/AC 3.188; 22.928/22.932, KARINA MARCHIORI DE SOUZA GUIMARÃES SILVA, bem como seu advogado GUILHERME LEITE RODRIGUES, OAB/MT 20.274; 22.933, LEONARDO CÉSAR STOCKSCHNEIDER, bem como seu advogado LEONARDO CÉSAR STOCKSCHNEIDER, OAB/SC 41.742 E OAB/PR 77.305; 22.934/22.945, LUIS FERNANDES BRUNES, bem como seu advogado FÁBIO FERREIRA, OAB/RS 69.685; 22.946/22.974; ALISSON JESUS DO NASCIMENTO, bem como seus advogados EDMAR DA SILVA SANTOS, OAB/MG 48.871 e JÁGINA TEIXEIRA COSTA, OAB/MG 147.071; 22.975, EDNA ZOTTI, bem como sua advogada EDNA ZOTTI, OAB/PR 57.573; 22.976, ADRIANO PEREIRA DOS SANTOS, bem como seu advogado ADRIANO PEREIRA DOS SANTOS, OAB/PR 47.549; 22.977/22.983, CRISTIANE BRUNORO, bem como suas advogadas CRISTIANE BRUNORO, OAB/AC 4.432 e FERNANDA BARRETO FLORES, OAB/AC 4.423; 22.984/22.996, PEDRO DA SILVA, bem como seu advogado LOURIVAL TAVARES DA SILVA, OAB/SP269071; 22.997/23.000, ALINE MENDES GERVASIO, DANIEL MENDES GERVASIO, MARIA CELIA MENDES GERVASIO, DANILO GERVASIO, bem como seu advogado DANIEL ROSA, OAB/MG99.602; 23.001/23.006, LUCIANO AQUINO MAGALHÃES, bem como seu advogado SABRINA FARIA MORAES, OAB/MG115782; 23.007/23.013, BRUNA PESSIN FAÉ, bem como seus advogados SEBASTIÃO JOSÉ PAULO MIRANDA, OAB/MS 42.65 e GLEYSON RAMOS ZORRON, OAB/MS 13.183; 23.014, MARCOS JOSÉ MENEZES DA ROCHA, bem como seus advogados BRENO VIEIRA DOS SANTOS, OAB/AC 3820 e LAIS TEIXEIRA MAIA DE ARAÚJO, OAB/AC 3854; 23.015/23.019, TIAGO HENRIQUE PEREIRA DE JESUS, bem como seus advogados, ISMAEL MAIA COSTA FILHO, OAB/SP 181.428 e LEONARDO ARIEL BARROSO MAIA, OAB/SP 338.214; 23.020/23.027, BRUNO CÉZAR RAMOS ZORRON, bem como seus advogados SEBASTIÃO JOSÉ PAULO MIRANDA, OAB/MS 42.65 e GLEYSON RAMOS ZORRON, OAB/MS 13.183; 23.028/23.037, ELISANGELA GOMES PROENÇA, bem como seus advogados SEBASTIÃO JOSÉ PAULO MIRANDA, OAB/MS 42.65 e GLEYSON RAMOS ZORRON, OAB/MS 13.183; 23.038, CRISTON ROBERTO TAVARES LEITE, OAB/RS 97275, advogando em causa própria; 23.039/23.045 EDINALDO DIAS VIANA, bem como seu advogado MAURO CELSO SANTOS, OAB/SP 170.079; 23.046/23.049, LEILA CRISTINA GOMES DA SILVA, bem como sua advogada NAIARA MACHADO MANFRIN FLORIANO, OAB/SP 349.996; 23.050/23.052, ADEMILSON DA SILVA ALCANTARA, bem como seu advogado CÁSSIO CRISTIANO TREVISAN, OAB/PR 44.352; 23.053/23.057, ANTÔNIO CARLOS RUARO, bem como seu advogado CHRISTIAN LUIS DE OLIVEIRA GIRARDI, OAB/RS 89.406; 23.058/23.066, GENALDO DA SILVA ARAUJO E ROSELI VIEIRA DOS SANTOS, bem como seu advogado LORESTIM PEREIRA CARDOSO BISNETO, OAB/RJ 157.131; 23.067/23.075, GENALDO DA SILVA ARAUJO E ROSELI VIEIRA DOS SANTOS, bem como seu advogado LORESTIM PEREIRA CARDOSO BISNETO, OAB/RJ 157.131; 23.076/23.089, VANDINEI DE PAULA PACHECO, bem como seus advogados EDUARDO MACHADO, OAB/MT 13.065 e GUILHERME LAUER MURTA, OAB/MT 16.361-A; 23.090/29.093, EVALDO INÁCIO DELGADO, OAB/RO 3742, advogando em causa própria; 23.094/23.095, DIRCEU MUNCIO COMPAGNONI, bem como seus advogados DANIELI ANDRIOLI NEGRI, OAB/SC 17.767, VINICIUS AUGUSTO ANDRIOLI, OAB/SC 29.784-B e MAURÍCIO CONCI DALEASTE, OAB/SC 1.701; 23.415/23.416,

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AMARILDO CABRAL, Defensor Público; 23.422, JAIRO SALVADOR DE SOUZA, Defensor Público; 23.438, THAIZ RODRIGUES ONOFRE, Defensora Pública; 23.467/23.468, BRUNO FERREIRA MORAES, OAB/BA 40.245, advogando em causa própria; 23.469/23.483, JOSÉ DONIZETTI ZOCCAL, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 23.484/23.496, TIAGO BATISTA DONAIRE, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 23.497, FERNANDO CESAR RODRIGUES DA SILVA, OAB/MG 87.578, advogando em causa própria; 23.498/23.502, EDISON BARBOSA DA SILVA, bem como seu advogado ROGÉRIO CESAR DE MOURA, OAB/SP 325.452; 23.503/23.515, MARIA LÚCIA ROQUE DOS SANTOS, bem como seus advogados DANIELLA DE ANDRADE REIS SOARES, OABSO 172.779 e JOSÉ CARLOS FERREIRA DE ALMEIDA JÚNIOR, OAB/SP 251.048; 23.516/23.517, FELIPE JAMUR, bem como seu advogado GUILHERME GUIMARÃES ROCHA PEREIRA DOS SANTOS OAB/PR 42.099; 23.518/23.546, ROSALVO MARQUES DA SILVA, bem como seus advogados JULIANO SILVA LEITE, OAB/BA 29.502, RAPHAEL DE OLIVEIRA LIMA, OAB/BA 31.397 e GIVANILDO FERNANDES LEONIDAS, OAB/BA 42.261; 23.548/23.551, ROBERTA DA SILVA CASTRO, bem como seu advogado LUIZ CARLOS ARAUJO FERNANDES, OAB/AC 3995; 23.552/23.628, ALEXANDRE JOSÉ FERNANDES BARROS, bem como seus advogados JOSÉ WILTON FERREIRA, OAB/RN 3.071 e MARGNOS K. NOE LIRA SANTOS, OAB/RN 4.666; 23.629/23.657, ALEXANDRE JOSÉ FERNANDES BARROS, bem como seus advogados JOSÉ WILTON FERREIRA, OAB/RN 3.071 e MARGNOS K. NOE LIRA SANTOS, OAB/RN 4.666; 23.658, HENRIQUE THIMOTEO DAUBERMANN, OAB/PR 78.500, em causa própria; 23.659/23.686, ANGELA FERNANDES FALCÃO, bem como seus advogados JOSÉ WILTON FERREIRA, OAB/RN 3.071 e MARGNOS K. NOE LIRA SANTOS, OAB/RN 4.666; 23.687/23.695, JAIR DONIZETE FACHINETTI, bem como seu advogado MAICON JUNIOR RAMPIN CORGHE, OAB/SP 363.673 e ANTONIO CARLOS GALHARDO, OAB/SP 251.236; 23.696/23.713, FERNANDO MARTINS PEREIRA, bem como seu advogado RAFAEL OLIVEIRA DE CASTRO, OAB/SP 312.278; 23.714/23.727, FERES HAUY JUNIOR, bem como seu advogado bem como seu advogado RAFAEL OLIVEIRA DE CASTRO, OAB/SP 312.278; 23.728/23.732, EDIVANIA FERREIRA DO CARMO, bem como suas advogadas AMANDA REGINA FERREIRA MONTEIRO, OAB/RS 98.002 e MICHELE SUMARA ALVARENGA LEITE, OAB/TO 6854; 23.733/23.736, CARLOS PINHEIRO BOA MORTE, bem como seu advogado ESTÁCIO MONTEIRO DE SOUSA SANTOS, OAB/BA 47.889; 23.737/23.739, JEFFERSON ADALBERTO DA SILVA, OAB/SP 159.124, em causa própria; 23.740/23.743, CELSO HENRIQUE FRUTOSO GUEDES, bem como seu advogado ROSANA CORDEIRO DE SOUSA, OAB/SP 156.711; 23.760/23.767, CEZAR JUVENTINO MARTINS NETO, bem como seu advogado LUCIANA MARA DUARTE, OAB/SP 314.840; 23.768/23.779, WANDERLEY APARECIDO DE OLIVEIRA, bem como seu advogado RODRIGO ALVES DA SILVA, OAB/SP 290.666; 23.780/23.789, MARCOS DAVID BEDO, bem como seu advogado RODRIGO ALVES DA SILVA, OAB/SP 290.666; 23.790/23.793, JOSE CARLOS ROCHA DA SILVA, bem como seu advogado ALCEU FERNANDES CENATTI, OAB/OS 19.747, DIEGO MOURA, OAB/PR 53.848; 23.794/23.803, BERNARDETE SAMPAIO DE ALMEIDA, bem como seu advogado BARBARA PATRÍCIA RODRIGUES NOVAIS SANTOS, OAB/BA 41.078; 23.805/23.823, VIANEI CORAZZA, bem como seu advogado RUDIELI CLEMENTE DICK, OAB/RS 70.073; 23.824/23.847, FABIANO PALU, bem como seu advogado MARCIO ROBERTO MACEDO SARQUIS, OAB/SP 280.588; 23.848, ELAYNE CRISTINA BEZERRA MIRANDA, bem como sua advogada ELAYNE CRISTINA BEZERRA MIRANDA, OAB/RN 7558; 23.852, AMARILDO CABRAL, DEFENSOR PÚBLICO - CAMPO GRANDE-MS; 23.853/23.866, LUIZ CARLOS DE ASSIS JÚNIOR, DEFENSOR PÚBLICO da 2ª Defensoria Pública da Comarca de Teixeira de /Freitas-BA; 23.869/23.875, EDIVANIA FERREIRA DO CARMO, bem como sua advogada, AMANDA REGINA FERREIRA MONTEIRO, OAB/RS 98.002; 23.876, THIAGO VENTURINI FERREIRA e EVANDRO MATTAS, bem como seus advogados THIAGO VENTURINI FERREIRA, OAB/PR 57.477

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e EVANDRO MATTAS, OAB/PR 62.270; 23.879/23.893, CLEOMAR GREGOLIN, bem como sua advogada MILENA RODRIGUES DA SILVA, OAB/MT 15.446; 23.894/23.901, CARLOS ALBERTO GRAZIOLI, bem como sua advogada MILENA RODRIGUES DA SILVA, OAB/MT 15.446; 23.902/23.903, JOSÉ BORNATOVSKI, LOISE DO ROCIO BORNATOVSKI e VAGNER BARROS DOS SANTOS, bem como seu advogado RAFAEL HENRIQUE OZELAME, OAB/PR 57.141; 23.904/23.925, ANDERSON JOSÉ LEAL DA ROCHA, ANTONIO JOCEMAR PIASKOSKI, DELAIR FERREIRA DE OLIVEIRA, ELVIS HEMERSON DE LIMA, EMERSON LUIZ LEAL DA ROCHA, FABIO ANTONIO LEAL DA ROCHA, FELIPE MUDIK, GERVÁSIO FELIX GREBOGI, GILIARDE LEAL DA ROCHA, HELENA PIASKOSKI PALY, JANDIRA DE PAULA ROCHA, JAQUELINE RYNDACK CETENARSKI, JOÃO LUIZ DE LIMA, JOSÉ ALTAIR NEGOSEKI, MARCIO JOSE CETENARSKI, MESSIAS CETENARSKI, NIZETE MARIA LEAL DA ROCHA, PAULO ADEMIR WELTER, SIDNEY ROQUE PORTO e VANDERLEI CRISTÓVÇAO LEAL DA ROCHA, bem como seus advogados FRANCIELI CRISTINA MARQUES DE SOUZA, OAB/PR 42.212 e BRUNO LAGRANGE DESPLANCHES, OAB/PR 72.936; 23.979/23.987, EUNICE CELESTINA DA SILVA DIAS, bem como seu advogado EDUARDO ORTENEY, OAB/SP 327.068; 23.988, ANDRESSA ROBERTA DE SOUZA SILVA, bem como sua advogada ANDRESSA ROBERTA DE SOUZA SILVA, OAB/SP 301.832-D;23.993/23.994; ANDRÉ CASTELANI, bem como seu advogado ANDRÉ CASTELANI, OAB/SP 258.634; 23.995/24.004, SEBASTIÃO VENÂNCIO, bem como seu advogado RODRIGO A. SILVA, OAB/SP 290.666; 24.005/24.007, GLEDSON JOÃO POLICARPO, bem como seus advogados EVANDRO DUARTE DOS ANJOS, OAB/SC 024.435 e GUILHERME LUCIANO DOS ANJOS, OAB/SC 30.372; 24.008/24.025, ELVIS APARECIDO BARBOSA DE OLIVEIRA, bem como seus advogados SEBASTIÃO JOSÉ PAULO MIRANDA, OAB/MS 4.265 e GLEYSON RAMOS ZORRON, OAB/MS 13.183; 24.047/24.070, ALEXANDRA DOS SANTOS VITÓRIO, ANDERSON DOS SANTOS VITÓRIO, EDELMIRA DE JESUS GESTEIRA, EMERSON DOS SANTOS VITÓRIO, JOSÉ CARLOS VITÓRIO E MARIVALDA DOS SANTOS VITÓRIO, bem como sua advogada ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.071/24.084, DAYTON AYLTON MAENZA, bem como seu advogado THIAGO ROBERTO DOS SANTOS, OAB/SP 331.631; 24.085, EDIMARÃES DA SILVA NETO e PABLO DA SILVA ANDRADE, bem como seu advogado EDIMARÃES DA SILVA NETO, OAB/GO 32.256-A e OAB/DF 28.694; 24.091/24.095, FLORISVALDO DE JESUS SILVA JÚNIOR, bem como sua advogada ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.096/24.100, TIAGO SANTOS ALVES, bem como sua advogada ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.101/24.114, VALDEILTON ANTONIO DE OLIVEIRA, bem como seu advogado JOSÉ JURANDIR CORDEIRO LIMA, OAB/PE 37.050; 24.115/24.123, TIAGO ROBERTO GARCIA, bem como sua advogada MARTA ARIANA SOUZA DIAS GARCIA, OAB/MS 17.984; 24.124/24.128, TAMIRES DE JESUS GESTEIRA VITÓRIO, bem como sua advogada ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.129/24.133, CLARISSA DE JESUS GESTEIRA, bem como sua advogada ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.134/24.138, SANDRA SANTOS SILVA, bem como sua advogada ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.139/24.140, GENILTON CAETANO DE MENEZES, bem como seu advogado VIVIANE DE OLIVEIRA DOMINGOS, OAB/SE 9.057; 24.141/24.144; ROGÉRIO COCCETRONE, bem como seus advogados EDUARDO PAULO CSORDAS, OAB/SP 151.641, CARLOS ALEXANDRE SANTANA, OAB/SP 260.470; BETTINA CSORDAS, OAB/SP 245.029; 24.145/24.148, CRISLAINE DOS SANTOS SANTANA, bem como seu advogado VIVIANE DE OLIVEIRA DOMINGOS, OAB/SE 9.057; 24.149, ANDERSON CLAYTON ROSOLEM, OAB/SP 242.940, advogando em causa própria; 24.150/24.153, LUIZ ROCHA GONÇALVES, bem como seu advogado CRISTOVAM MARTINS JOAQUIM, OAB/SP 81.462; 24.154/24.165, MARCO AURELIO FERRETTI, bem como seu advogado CRISTOVAM MARTINS JOAQUIM, OAB/SP 81.462; 24.166/24.171, ANDERSON DOS SANTOS VITORIO, bem como seu advogado ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.172/24.178,

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EDELMIRA DE JESUS GESTEIRA, bem como seu advogado ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.179/24.184, EMERSON DOS SANTOS VITORIO, bem como seu advogado ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.185/24.190, JOSÉ CARLOS VITORIO, bem como seu advogado ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.191/24.197, MARIVALDA DOS SANTOS VITORIO, bem como seu advogado ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.202/24.243, BRUNO STHEFANO GODOY, OAB/SP 344.174, advogando em causa própria, INTIMADOS do inteiro teor da decisão proferida às pp. 24.244/24.247, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrita: TRANSCIRÇÃO DA DECISÃO DE PP. 24.244/24.247, DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 0800224-44.2013.8.01.0001: " 1) Indefiro os pedidos de pp. 22.706/22.711, 22.712/22.719, 22.722/22.730, 22.731/22.741, 22.742/22.762, 22.977/22.983, 23.020/23/23.027, 23.028/23.037, 23.039/23.045, 23.058/23.066, 23.067/23.075, 23.469/23.483, 23.484/23.496, 23.498/23.502, 23.503/23.515, 23.552/23.628, 23.659/23.686, 23.740/23.743, 23.760/23.767, 23.790/23.793, 23.794/23.803, 23.824/23.845, 23.869, 24.008/24.025, 24.032/24.037, 24.071/24.084, 24.091/24.095, 24.096/24.114,24.115/24.123, 24.124/24.128, 24.129.24.133, 24.134/24.138, 24.145/24.148, 24.166/24.171, 24.172/24.178, 24.179/24.184, 24.185/24.190, 24.191/24.197, 24.202/24.243, pois a liquidação e execução individual deve ser promovida em autos apartados, não havendo prevenção deste juízo, conforme reiteradamente decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, inclusive com efeito repetitivo (Temas 480 e 481), de relatoria do E. Min. Luis Felipe Salomão: DIREITO PROCESSUAL. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (ART. 543-C, CPC). DIREITOS METAINDIVIDUAIS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. APADECO X BANESTADO. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. EXECUÇÃO/LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL. FORO COMPETENTE. ALCANCE OBJETIVO E SUBJETIVO DOS EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA. LIMITAÇÃO TERRITORIAL. IMPROPRIEDADE. REVISÃO JURISPRUDENCIAL. LIMITAÇÃO AOS ASSOCIADOS. INVIABILIDADE. OFENSA À COISA JULGADA. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: 1.1. A liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário, porquanto os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão do dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo (arts. 468, 472 e 474, CPC e 93 e 103, CDC). 1.2. A sentença genérica proferida na ação civil coletiva ajuizada pela Apadeco, que condenou o Banestado ao pagamento dos chamados expurgos inflacionários sobre cadernetas de poupança, dispôs que seus efeitos alcançariam todos os poupadores da instituição financeira do Estado do Paraná. Por isso descabe a alteração do seu alcance em sede de liquidação/execução individual, sob pena de vulneração da coisa julgada. Assim, não se aplica ao caso a limitação contida no art. 2º-A, caput, da Lei n. 9.494/97. 2. Ressalva de fundamentação do Ministro Teori Albino Zavascki. 3. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido. (REsp 1243887 / PR RECURSO ESPECIAL2011/0053415-5, Relator(a): Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO (1140), Órgão Julgador: CE - CORTE ESPECIAL, Data do Julgamento: 19/10/2011). PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA NO JULGAMENTO DE AÇÃO COLETIVA. FORO DO DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. INEXISTÊNCIA

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DE PREVENÇÃO DO JUÍZO QUE EXAMINOU O MÉRITO DA AÇÃO COLETIVA. TELEOLOGIA DOS ARTS. 98, § 2º, II E 101, I, DO CDC. PRECEDENTES. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento de que a execução individual de sentença condenatória proferida no julgamento de ação coletiva não segue a regra geral dos arts. 475-A e 575, II, do Código de Processo Civil, pois inexiste interesse apto a justificar a prevenção do Juízo que examinou o mérito da ação coletiva para o processamento e julgamento das execuções individuais desse título judicial. Desse modo, o ajuizamento da execução individual derivada de decisão proferida no julgamento de ação coletiva tem como foro o domicílio do exequente, em conformidade com os artigos 98, § 2º, I, 101, I, do Código deDefesa do Consumidor. 2. Recurso Especial provido. (REsp 1528807 / PR RECURSO ESPECIAL 2015/0087305-9, Relator(a): Ministro HERMAN BENJAMIN (1132), Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento: 02/06/2015). Indefiro os pedidos de vista formulado nas pp. 22.684, 22.687/22.690, 22.691/22.693, 22.694/22.705, 22.719/22.721, 22.763/22.768, 22.769/22.770, 22.771/22.893, 22.894/22.899, 22.900, 22.901/22.911, 22.912/22.913, 22.914, 22.915/22.917, 22.918/22.927, 22.928/22.932, 22.933, 22.934/22.945, 22.946/22.974, 22.975, 22.976, 22.984/22.996, 22.997/23.000, 23.001/23.006, 23.007/23.013, 23.014, 23.015/23.019, 23.038, 23.046/23.049, 23.050/23.052, 23.076/23.089, 23.090/23.093, 23.094/23.095, 23.415/23.416, 23.467/23.468, 23.497, 23.516/23.517, 23.518/23.546, 23.658, 23.687/23.695, 23.696/23.713, 23.714/23.727, 23.728/23.732, 23.733/23.736, 23.737/23.739, 23.768/23.779, 23.780/23.789, 23.805/23.823, 23.848, 23.852, 23.864/23.866, 23.876, 23.879/23.893, 23.894/23.901, 23.902/23.903, 23.904/23.925, 23.979/23.987, 23.988, 23.993/23.994, 23.995/24.004, 24.005/24.007, 24.046/24.070, 24.085, 24.139/24.140, 24.141/24.144, 24.149, 24.150/24.153, 24.154/24.161, 24.162/24.165 por intermédio da concessão de senha dos autos, pois o feito tramita em segredo de justiça, em razão de conter em seu bojo informações decorrentes da quebra dos sigilos bancário e fiscal dos réus. Saliento que o laudo pericial constante nos autos da ação coletiva não contém informações individualizadas acerca dos divulgadores e que os anexos ao respectivo laudo estão arquivados em Cartório, em mídia digital, não podendo também ser disponibilizados pela mesma razão. Ressalto que a sentença proferida nestes autos já foi disponibilizada em inteiro teor no Diário de Justiça Eletrônico. Indefiro o pedido de pp. 23.053/23.057, pois todo o patrimônio da pessoa jurídica ré e de seus sócios administradores já está declarado indisponível como forma de garantia do cumprimento da sentença proferida nos autos. Indefiro o pedido de pp. 23.548/23.551 porque a reforma da decisão anteriormente proferida, em face da qual a requerente se insurge, deve ser obtida por meio de recurso próprio. Estendo às solicitação de pp. 23.383, 23.385, 23.399/23.414, 23.420, 23.421, 23.423/23.431, 23.440/23.442, 23.443/23.466, 23.850/23.851, 23.854/23.858 o que foi decidido nas pp. 40.715/40.718, 24.039/24.045 item 3, dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a comunicação aos juízos solicitantes. Intimem-se todos os solicitantes dos termos deste item da presente decisão. 2) Recebo as apelações dos réus (pp. 23.096/23.376) e do autor (pp. 23.744/23.758), apenas no efeito devolutivo (art. 520, VII, CPC).. Registo ambas as partes já apresentaram contrarrazões (pp. 23.926/23.978 e 24.086/24.090). Cumprindo o Cartório os termos desta decisão, os autos deverão ser remetidos ao E. Tribunal de Justiça.

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3) Prestem-se as informações solicitadas por outros juízos nas pp. 23.384, 23.386/23.388, 23.417, 23.418/23.419, 23.432/23.433, 23.434, 23.435, 23.437, 23.439, 23.853, 23.859/23.860, 23.861/23.863, 24.026/24.027, 24.028/24.029, 24.198, 24.199, 24.200, 24.201. 4) Intimem-se as partes para que tenham ciência do conteúdo das pp. 23.389/23.397, 23.399.23.414, 23.850/23.851, 24.039/24.045. 5) Encaminhe-se corretamente o expediente devolvido nas pp. 23.436/23.437. 6) Defiro o pedido de p. 23.804, determinando ao Cartório que faça juntar aos autos extrato atualizado das contas judiciais vinculadas a este processo e à ação cautelar em apenso, dando ciência de seu conteúdo às partes. Indefiro os pedidos de pp. 23.989/23.992, visto que tais solicitações já foram efetivadas e as informações já constam nos autos. No que toca ao saldo atual dos depósitos judiciais, o questionamento dos réus será suprido com a juntada de extrato atualizado das contas. 7) Verifico não apenas nestes autos, mas também nas centenas de ações individuais de liquidação provisória de sentença e exibição de documentos já distribuídas a este juízo, que os divulgadores, interessados em liquidar a sentença antes do trânsito em julgado, estão tendo dificuldade para demonstrar a existência e o valor de seus créditos, haja vista que tais informações estariam disponibilizadas em seus respectivos back ofiices, atualmente de impossível acesso, já que tudo está indicando que a empresa ré retirou sua página da internet, pois quando consultei visualizei mensagem que o endereço www.telexfree.com.br não existe. O mesmo ocorre em consulta à página www.telexfree.com. Destarte, pautada no poder geral de cautela do julgador e como forma de viabilizar o acesso dos divulgadores às informações necessárias à liquidação de seus créditos, determino à empresa ré que, no prazo de dez dias, volte a disponibilizar o acesso dos divulgadores aos seus escritórios virtuais, apenas para consulta, mantendo-se vedada qualquer movimentação de valores ou novas inclusões na rede. Determino que os réus façam inserir em sua página virtual um "pop up" com a redação a seguir, em substituição à redação determinada nos autos da ação cautelar em apenso: "Por força de decisão judicial proferida em 11 de fevereiro de 2016, pela Juíza de Direito Thais Queiroz B. de Oliveira Abou Khalil, nos autos de Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Acre, em trâmite na 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco-AC, fica permitido o acesso dos divulgadores aos seus escritórios virtuais apenas para fins de consulta, permanecendo proibidas novas adesões ou qualquer tipo de pagamento ou movimentação referente à rede Telexfree." Imponho multa diária de R$10.000,00 (dez mil reais) para o caso de descumprimento desta decisão. Intimem-se. Rio Branco-(AC), 11 de fevereiro de 2016." Advogados(s): Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES),

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Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC)

11/02/2016 16:04 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0030/2016 Teor do ato: 1) Indefiro os pedidos de pp. 22.706/22.711, 22.712/22.719, 22.722/22.730, 22.731/22.741, 22.742/22.762, 22.977/22.983, 23.020/23/23.027, 23.028/23.037, 23.039/23.045, 23.058/23.066, 23.067/23.075, 23.469/23.483, 23.484/23.496, 23.498/23.502, 23.503/23.515, 23.552/23.628, 23.659/23.686, 23.740/23.743, 23.760/23.767, 23.790/23.793, 23.794/23.803, 23.824/23.845, 23.869, 24.008/24.025, 24.032/24.037, 24.071/24.084, 24.091/24.095, 24.096/24.114,24.115/24.123, 24.124/24.128, 24.129.24.133, 24.134/24.138, 24.145/24.148, 24.166/24.171, 24.172/24.178, 24.179/24.184, 24.185/24.190, 24.191/24.197, 24.202/24.243, pois a liquidação e execução individual deve ser promovida em autos apartados, não havendo prevenção deste juízo, conforme reiteradamente decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, inclusive com efeito repetitivo (Temas 480 e 481), de relatoria do E. Min. Luis Felipe Salomão: DIREITO PROCESSUAL. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (ART. 543-C, CPC). DIREITOS METAINDIVIDUAIS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. APADECO X BANESTADO. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. EXECUÇÃO/LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL. FORO COMPETENTE. ALCANCE OBJETIVO E SUBJETIVO DOS EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA. LIMITAÇÃO TERRITORIAL. IMPROPRIEDADE. REVISÃO JURISPRUDENCIAL. LIMITAÇÃO AOS ASSOCIADOS. INVIABILIDADE. OFENSA À COISA JULGADA. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: 1.1. A liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário, porquanto os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão do dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo (arts. 468, 472 e 474, CPC e 93 e 103, CDC). 1.2. A sentença genérica proferida na ação civil coletiva ajuizada pela Apadeco, que condenou o Banestado ao pagamento dos chamados expurgos inflacionários sobre cadernetas de poupança, dispôs que seus efeitos alcançariam todos os poupadores da instituição financeira do Estado do Paraná. Por isso descabe a alteração do seu alcance em sede de liquidação/execução individual, sob pena de vulneração da coisa julgada. Assim, não se aplica ao caso a limitação contida no art. 2º-A, caput, da Lei n. 9.494/97. 2. Ressalva de fundamentação do Ministro Teori Albino Zavascki. 3. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido. (REsp 1243887 / PR RECURSO ESPECIAL2011/0053415-5, Relator(a): Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO (1140), Órgão Julgador: CE - CORTE ESPECIAL, Data do Julgamento: 19/10/2011). PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA NO JULGAMENTO DE AÇÃO COLETIVA. FORO DO DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. INEXISTÊNCIA DE PREVENÇÃO DO JUÍZO QUE EXAMINOU O MÉRITO DA AÇÃO COLETIVA. TELEOLOGIA DOS ARTS. 98, § 2º, II E 101, I, DO CDC. PRECEDENTES. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento de que a execução individual de sentença condenatória proferida no julgamento de ação coletiva não segue a regra geral dos arts. 475-A e 575, II, do Código de Processo Civil, pois inexiste interesse apto a justificar a prevenção do Juízo que examinou o mérito da ação coletiva para o processamento e julgamento das execuções individuais desse título judicial. Desse modo, o ajuizamento da execução individual derivada de decisão proferida no julgamento de ação coletiva tem como foro o domicílio do exequente, em conformidade com os artigos 98, § 2º, I, 101, I, do Código deDefesa do Consumidor. 2. Recurso Especial provido. (REsp 1528807 / PR RECURSO ESPECIAL 2015/0087305-9, Relator(a): Ministro HERMAN

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BENJAMIN (1132), Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento: 02/06/2015). Indefiro os pedidos de vista formulado nas pp. 22.684, 22.687/22.690, 22.691/22.693, 22.694/22.705, 22.719/22.721, 22.763/22.768, 22.769/22.770, 22.771/22.893, 22.894/22.899, 22.900, 22.901/22.911, 22.912/22.913, 22.914, 22.915/22.917, 22.918/22.927, 22.928/22.932, 22.933, 22.934/22.945, 22.946/22.974, 22.975, 22.976, 22.984/22.996, 22.997/23.000, 23.001/23.006, 23.007/23.013, 23.014, 23.015/23.019, 23.038, 23.046/23.049, 23.050/23.052, 23.076/23.089, 23.090/23.093, 23.094/23.095, 23.415/23.416, 23.467/23.468, 23.497, 23.516/23.517, 23.518/23.546, 23.658, 23.687/23.695, 23.696/23.713, 23.714/23.727, 23.728/23.732, 23.733/23.736, 23.737/23.739, 23.768/23.779, 23.780/23.789, 23.805/23.823, 23.848, 23.852, 23.864/23.866, 23.876, 23.879/23.893, 23.894/23.901, 23.902/23.903, 23.904/23.925, 23.979/23.987, 23.988, 23.993/23.994, 23.995/24.004, 24.005/24.007, 24.046/24.070, 24.085, 24.139/24.140, 24.141/24.144, 24.149, 24.150/24.153, 24.154/24.161, 24.162/24.165 por intermédio da concessão de senha dos autos, pois o feito tramita em segredo de justiça, em razão de conter em seu bojo informações decorrentes da quebra dos sigilos bancário e fiscal dos réus. Saliento que o laudo pericial constante nos autos da ação coletiva não contém informações individualizadas acerca dos divulgadores e que os anexos ao respectivo laudo estão arquivados em Cartório, em mídia digital, não podendo também ser disponibilizados pela mesma razão. Ressalto que a sentença proferida nestes autos já foi disponibilizada em inteiro teor no Diário de Justiça Eletrônico. Indefiro o pedido de pp. 23.053/23.057, pois todo o patrimônio da pessoa jurídica ré e de seus sócios administradores já está declarado indisponível como forma de garantia do cumprimento da sentença proferida nos autos. Indefiro o pedido de pp. 23.548/23.551 porque a reforma da decisão anteriormente proferida, em face da qual a requerente se insurge, deve ser obtida por meio de recurso próprio. Estendo às solicitação de pp. 23.383, 23.385, 23.399/23.414, 23.420, 23.421, 23.423/23.431, 23.440/23.442, 23.443/23.466, 23.850/23.851, 23.854/23.858 o que foi decidido nas pp. 40.715/40.718, 24.039/24.045 item 3, dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a comunicação aos juízos solicitantes. Intimem-se todos os solicitantes dos termos deste item da presente decisão. 2) Recebo as apelações dos réus (pp. 23.096/23.376) e do autor (pp. 23.744/23.758), apenas no efeito devolutivo (art. 520, VII, CPC).. Registo ambas as partes já apresentaram contrarrazões (pp. 23.926/23.978 e 24.086/24.090). Cumprindo o Cartório os termos desta decisão, os autos deverão ser remetidos ao E. Tribunal de Justiça. 3) Prestem-se as informações solicitadas por outros juízos nas pp. 23.384, 23.386/23.388, 23.417, 23.418/23.419, 23.432/23.433, 23.434, 23.435, 23.437, 23.439, 23.853, 23.859/23.860, 23.861/23.863, 24.026/24.027, 24.028/24.029, 24.198, 24.199, 24.200, 24.201. 4) Intimem-se as partes para que tenham ciência do conteúdo das pp. 23.389/23.397, 23.399.23.414, 23.850/23.851, 24.039/24.045. 5) Encaminhe-se corretamente o expediente devolvido nas pp. 23.436/23.437. 6) Defiro o pedido de p. 23.804, determinando ao Cartório que faça juntar aos autos extrato atualizado das contas judiciais vinculadas a este processo e à ação cautelar em apenso, dando ciência de seu conteúdo às partes. Indefiro os pedidos de pp. 23.989/23.992, visto que tais solicitações já foram efetivadas e as informações já constam nos autos. No que toca ao saldo atual dos depósitos judiciais, o questionamento dos réus será suprido com a juntada de extrato atualizado das contas. 7) Verifico não apenas nestes autos, mas também nas centenas de ações individuais de liquidação provisória de sentença e exibição de documentos já distribuídas a este juízo, que os divulgadores, interessados em liquidar a sentença antes do trânsito em julgado, estão tendo dificuldade para demonstrar a existência e o valor de seus créditos, haja vista que tais informações estariam disponibilizadas em seus respectivos back ofiices, atualmente de impossível acesso, já que tudo está indicando que a empresa ré retirou sua página da internet, pois quando

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consultei visualizei mensagem que o endereço www.telexfree.com.br não existe. O mesmo ocorre em consulta à página www.telexfree.com. Destarte, pautada no poder geral de cautela do julgador e como forma de viabilizar o acesso dos divulgadores às informações necessárias à liquidação de seus créditos, determino à empresa ré que, no prazo de dez dias, volte a disponibilizar o acesso dos divulgadores aos seus escritórios virtuais, apenas para consulta, mantendo-se vedada qualquer movimentação de valores ou novas inclusões na rede. Determino que os réus façam inserir em sua página virtual um "pop up" com a redação a seguir, em substituição à redação determinada nos autos da ação cautelar em apenso: "Por força de decisão judicial proferida em 11 de fevereiro de 2016, pela Juíza de Direito Thais Queiroz B. de Oliveira Abou Khalil, nos autos de Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Acre, em trâmite na 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco-AC, fica permitido o acesso dos divulgadores aos seus escritórios virtuais apenas para fins de consulta, permanecendo proibidas novas adesões ou qualquer tipo de pagamento ou movimentação referente à rede Telexfree." Imponho multa diária de R$10.000,00 (dez mil reais) para o caso de descumprimento desta decisão. Intimem-se. Advogados(s): Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Rodrigo Curti (OAB ), Danilo Lovisaro do Nascimento (OAB 1470/AC), Marco Aurélio Ribeiro (OAB ), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alessandra Garcia Marques (OAB /AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

11/02/2016 16:01 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

ATO ORDINATÓRIO PARA INTIMAR OS PETICIONÁRIOS DA DECISÃO DE PP. 24.244/24.247 DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 0800224-44.2013.8.01.0001 Ficam os peticionários de pp. 22.684, FELIPE EDUARDO SOARES PAIVA, bem como seu advogado FELIPE EDUARDO SOARES PAIVA, OAB/RN 13.038; 22.687/22.690, LUCIANO AQUINO MAGALHÃES, bem como sua advogada SABRINA FARIA MORAES, OAB/MG 115.782; 22.691/22.693, JAMESTON POWALA DE MOURA, bem como sua advogada KÁTIA LODDER DE MOURA, OAB/SC 20.611; 22.694/22.705, ANTONIO RAIMUNDO DE OLIVEIRA FILHO, bem como seu advogado GUSTAVO CARONI AVEROLDI, OAB/SP 254.907; 22.706/22.711, KATISCIA KELLY DA SILVA AMARAL, bem como seu advogado ÉDER VANCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.712/22.719, NIVALDIQUES SOARES DE MELO, bem como seu advogado ÉDER VANCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.720/22.721, ISAEL MESSIAS DIAS, bem como seu advogado ANDRÉ BONIFÁCIO RAGNINI, OAB/RO 1,119; 22.722/22.730, VANILDO APARECIDO ESPIRITO SANTO, bem como seu advogado ÉDER VANCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.731/22.741, MARIA AMELIA DE SÁ ESPIRITO SANTO, bem como seu advogado ÉDER VANCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.742/22.762, MENDHELSONN EMMANUEL C. DE ALBUQUERQUE JUNIOR, bem como suas advogadas ANA LUIZA FELIX FABRI PRATAVIERA, OAB/AC 3.060 e FABIULA ALBUQUERQUE RODRIGUES, OAB/AC 3.188; 22.763/22.768, JOÃO JOSÉ FURTADO DA SILVA, bem como sua advogada DANIELLE FURTADO ZAIRE, OAB/AC 4.370; 22.769/22.770,

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MARCOS ALEXANDRE NASCIMENTO ANDRADE e ADRIANA LISBOA DA SILVA ANDRADE, bem como seus advogados EMÍLIO RIBEIRO LIMA, OAB/SP 264.460 e CAMILA SPARAPANI DA SILVA, OAB/SP 225.193; 22.771/22.893, MATHEUS CHIORO ANGOTTI, bem como seus advogados ALEXANDRE GARCIA DE N. BONILHA, OAB/SP 350.359 e MURILO BITTENCOURT DE FREITAS, OAB/SP 284.952; 22.894/22.899, JOSÉ FERNANDES RODRIGUES DE ALMEIDA FILHO, bem como suas advogadas ANA LUIZA FELIX FABRI PRATAVIERA, OAB/AC 3.060 e FABIULA ALBUQUERQUE RODRIGUES, OAB/AC 3.188; 22.900, ALESSANDRO PAULO MORATO, bem como seu advogado ALESSANDRO PAULO MORATO, OAB/MG 129.613; 22.901/22.911, LUÍS ANTONIO CRISTOFARO OLIVEIRA, bem como seus advogados GUILHERME GARCIA LOPES, OAB/SP 329.554 e RODRIGO AFONSO ANDRADE FERREIRA, OAB/SP 309.066; 22.912/22.913, AGENOR NOGUEIRA DE CARVALHO, bem como seu advogado EDSON JOSÉ DA SILVA, OAB/MS 14.147; 22.914, GISELE DAIANE SANTOS DE MELO RIBEIRO, bem como sua advogada SAMYRA A. SILVÉRIO GOMES, OAB/GO 27.700; 22.915/22.917, MARCIEL STRAPASSON, bem como sua advogada EMILY BREANEZI, OAB/RR 364-B; 22.918/22.927, FRANCIETE LOPES DE OLIVEIRA, bem como suas advogadas ANA LUIZA FELIX FABRI PRATAVIERA, OAB/AC 3.060 e FABIULA ALBUQUERQUE RODRIGUES, OAB/AC 3.188; 22.928/22.932, KARINA MARCHIORI DE SOUZA GUIMARÃES SILVA, bem como seu advogado GUILHERME LEITE RODRIGUES, OAB/MT 20.274; 22.933, LEONARDO CÉSAR STOCKSCHNEIDER, bem como seu advogado LEONARDO CÉSAR STOCKSCHNEIDER, OAB/SC 41.742 E OAB/PR 77.305; 22.934/22.945, LUIS FERNANDES BRUNES, bem como seu advogado FÁBIO FERREIRA, OAB/RS 69.685; 22.946/22.974; ALISSON JESUS DO NASCIMENTO, bem como seus advogados EDMAR DA SILVA SANTOS, OAB/MG 48.871 e JÁGINA TEIXEIRA COSTA, OAB/MG 147.071; 22.975, EDNA ZOTTI, bem como sua advogada EDNA ZOTTI, OAB/PR 57.573; 22.976, ADRIANO PEREIRA DOS SANTOS, bem como seu advogado ADRIANO PEREIRA DOS SANTOS, OAB/PR 47.549; 22.977/22.983, CRISTIANE BRUNORO, bem como suas advogadas CRISTIANE BRUNORO, OAB/AC 4.432 e FERNANDA BARRETO FLORES, OAB/AC 4.423; 22.984/22.996, PEDRO DA SILVA, bem como seu advogado LOURIVAL TAVARES DA SILVA, OAB/SP269071; 22.997/23.000, ALINE MENDES GERVASIO, DANIEL MENDES GERVASIO, MARIA CELIA MENDES GERVASIO, DANILO GERVASIO, bem como seu advogado DANIEL ROSA, OAB/MG99.602; 23.001/23.006, LUCIANO AQUINO MAGALHÃES, bem como seu advogado SABRINA FARIA MORAES, OAB/MG115782; 23.007/23.013, BRUNA PESSIN FAÉ, bem como seus advogados SEBASTIÃO JOSÉ PAULO MIRANDA, OAB/MS 42.65 e GLEYSON RAMOS ZORRON, OAB/MS 13.183; 23.014, MARCOS JOSÉ MENEZES DA ROCHA, bem como seus advogados BRENO VIEIRA DOS SANTOS, OAB/AC 3820 e LAIS TEIXEIRA MAIA DE ARAÚJO, OAB/AC 3854; 23.015/23.019, TIAGO HENRIQUE PEREIRA DE JESUS, bem como seus advogados, ISMAEL MAIA COSTA FILHO, OAB/SP 181.428 e LEONARDO ARIEL BARROSO MAIA, OAB/SP 338.214; 23.020/23.027, BRUNO CÉZAR RAMOS ZORRON, bem como seus advogados SEBASTIÃO JOSÉ PAULO MIRANDA, OAB/MS 42.65 e GLEYSON RAMOS ZORRON, OAB/MS 13.183; 23.028/23.037, ELISANGELA GOMES PROENÇA, bem como seus advogados SEBASTIÃO JOSÉ PAULO MIRANDA, OAB/MS 42.65 e GLEYSON RAMOS ZORRON, OAB/MS 13.183; 23.038, CRISTON ROBERTO TAVARES LEITE, OAB/RS 97275, advogando em causa própria; 23.039/23.045 EDINALDO DIAS VIANA, bem como seu advogado MAURO CELSO SANTOS, OAB/SP 170.079; 23.046/23.049, LEILA CRISTINA GOMES DA SILVA, bem como sua advogada NAIARA MACHADO MANFRIN FLORIANO, OAB/SP 349.996; 23.050/23.052, ADEMILSON DA SILVA ALCANTARA, bem como seu advogado CÁSSIO CRISTIANO TREVISAN, OAB/PR 44.352; 23.053/23.057, ANTÔNIO CARLOS RUARO, bem como seu advogado CHRISTIAN LUIS DE OLIVEIRA GIRARDI, OAB/RS 89.406; 23.058/23.066, GENALDO DA SILVA ARAUJO E ROSELI VIEIRA DOS SANTOS, bem como seu advogado LORESTIM PEREIRA CARDOSO BISNETO, OAB/RJ 157.131;

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23.067/23.075, GENALDO DA SILVA ARAUJO E ROSELI VIEIRA DOS SANTOS, bem como seu advogado LORESTIM PEREIRA CARDOSO BISNETO, OAB/RJ 157.131; 23.076/23.089, VANDINEI DE PAULA PACHECO, bem como seus advogados EDUARDO MACHADO, OAB/MT 13.065 e GUILHERME LAUER MURTA, OAB/MT 16.361-A; 23.090/29.093, EVALDO INÁCIO DELGADO, OAB/RO 3742, advogando em causa própria; 23.094/23.095, DIRCEU MUNCIO COMPAGNONI, bem como seus advogados DANIELI ANDRIOLI NEGRI, OAB/SC 17.767, VINICIUS AUGUSTO ANDRIOLI, OAB/SC 29.784-B e MAURÍCIO CONCI DALEASTE, OAB/SC 1.701; 23.415/23.416, AMARILDO CABRAL, Defensor Público; 23.422, JAIRO SALVADOR DE SOUZA, Defensor Público; 23.438, THAIZ RODRIGUES ONOFRE, Defensora Pública; 23.467/23.468, BRUNO FERREIRA MORAES, OAB/BA 40.245, advogando em causa própria; 23.469/23.483, JOSÉ DONIZETTI ZOCCAL, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 23.484/23.496, TIAGO BATISTA DONAIRE, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 23.497, FERNANDO CESAR RODRIGUES DA SILVA, OAB/MG 87.578, advogando em causa própria; 23.498/23.502, EDISON BARBOSA DA SILVA, bem como seu advogado ROGÉRIO CESAR DE MOURA, OAB/SP 325.452; 23.503/23.515, MARIA LÚCIA ROQUE DOS SANTOS, bem como seus advogados DANIELLA DE ANDRADE REIS SOARES, OABSO 172.779 e JOSÉ CARLOS FERREIRA DE ALMEIDA JÚNIOR, OAB/SP 251.048; 23.516/23.517, FELIPE JAMUR, bem como seu advogado GUILHERME GUIMARÃES ROCHA PEREIRA DOS SANTOS OAB/PR 42.099; 23.518/23.546, ROSALVO MARQUES DA SILVA, bem como seus advogados JULIANO SILVA LEITE, OAB/BA 29.502, RAPHAEL DE OLIVEIRA LIMA, OAB/BA 31.397 e GIVANILDO FERNANDES LEONIDAS, OAB/BA 42.261; 23.548/23.551, ROBERTA DA SILVA CASTRO, bem como seu advogado LUIZ CARLOS ARAUJO FERNANDES, OAB/AC 3995; 23.552/23.628, ALEXANDRE JOSÉ FERNANDES BARROS, bem como seus advogados JOSÉ WILTON FERREIRA, OAB/RN 3.071 e MARGNOS K. NOE LIRA SANTOS, OAB/RN 4.666; 23.629/23.657, ALEXANDRE JOSÉ FERNANDES BARROS, bem como seus advogados JOSÉ WILTON FERREIRA, OAB/RN 3.071 e MARGNOS K. NOE LIRA SANTOS, OAB/RN 4.666; 23.658, HENRIQUE THIMOTEO DAUBERMANN, OAB/PR 78.500, em causa própria; 23.659/23.686, ANGELA FERNANDES FALCÃO, bem como seus advogados JOSÉ WILTON FERREIRA, OAB/RN 3.071 e MARGNOS K. NOE LIRA SANTOS, OAB/RN 4.666; 23.687/23.695, JAIR DONIZETE FACHINETTI, bem como seu advogado MAICON JUNIOR RAMPIN CORGHE, OAB/SP 363.673 e ANTONIO CARLOS GALHARDO, OAB/SP 251.236; 23.696/23.713, FERNANDO MARTINS PEREIRA, bem como seu advogado RAFAEL OLIVEIRA DE CASTRO, OAB/SP 312.278; 23.714/23.727, FERES HAUY JUNIOR, bem como seu advogado bem como seu advogado RAFAEL OLIVEIRA DE CASTRO, OAB/SP 312.278; 23.728/23.732, EDIVANIA FERREIRA DO CARMO, bem como suas advogadas AMANDA REGINA FERREIRA MONTEIRO, OAB/RS 98.002 e MICHELE SUMARA ALVARENGA LEITE, OAB/TO 6854; 23.733/23.736, CARLOS PINHEIRO BOA MORTE, bem como seu advogado ESTÁCIO MONTEIRO DE SOUSA SANTOS, OAB/BA 47.889; 23.737/23.739, JEFFERSON ADALBERTO DA SILVA, OAB/SP 159.124, em causa própria; 23.740/23.743, CELSO HENRIQUE FRUTOSO GUEDES, bem como seu advogado ROSANA CORDEIRO DE SOUSA, OAB/SP 156.711; 23.760/23.767, CEZAR JUVENTINO MARTINS NETO, bem como seu advogado LUCIANA MARA DUARTE, OAB/SP 314.840; 23.768/23.779, WANDERLEY APARECIDO DE OLIVEIRA, bem como seu advogado RODRIGO ALVES DA SILVA, OAB/SP 290.666; 23.780/23.789, MARCOS DAVID BEDO, bem como seu advogado RODRIGO ALVES DA SILVA, OAB/SP 290.666; 23.790/23.793, JOSE CARLOS ROCHA DA SILVA, bem como seu advogado ALCEU FERNANDES CENATTI, OAB/OS 19.747, DIEGO MOURA, OAB/PR 53.848; 23.794/23.803, BERNARDETE SAMPAIO DE ALMEIDA, bem como seu advogado BARBARA PATRÍCIA RODRIGUES NOVAIS SANTOS, OAB/BA 41.078; 23.805/23.823, VIANEI CORAZZA, bem como seu advogado RUDIELI CLEMENTE DICK, OAB/RS 70.073; 23.824/23.847, FABIANO PALU, bem como seu advogado MARCIO

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ROBERTO MACEDO SARQUIS, OAB/SP 280.588; 23.848, ELAYNE CRISTINA BEZERRA MIRANDA, bem como sua advogada ELAYNE CRISTINA BEZERRA MIRANDA, OAB/RN 7558; 23.852, AMARILDO CABRAL, DEFENSOR PÚBLICO - CAMPO GRANDE-MS; 23.853/23.866, LUIZ CARLOS DE ASSIS JÚNIOR, DEFENSOR PÚBLICO da 2ª Defensoria Pública da Comarca de Teixeira de /Freitas-BA; 23.869/23.875, EDIVANIA FERREIRA DO CARMO, bem como sua advogada, AMANDA REGINA FERREIRA MONTEIRO, OAB/RS 98.002; 23.876, THIAGO VENTURINI FERREIRA e EVANDRO MATTAS, bem como seus advogados THIAGO VENTURINI FERREIRA, OAB/PR 57.477 e EVANDRO MATTAS, OAB/PR 62.270; 23.879/23.893, CLEOMAR GREGOLIN, bem como sua advogada MILENA RODRIGUES DA SILVA, OAB/MT 15.446; 23.894/23.901, CARLOS ALBERTO GRAZIOLI, bem como sua advogada MILENA RODRIGUES DA SILVA, OAB/MT 15.446; 23.902/23.903, JOSÉ BORNATOVSKI, LOISE DO ROCIO BORNATOVSKI e VAGNER BARROS DOS SANTOS, bem como seu advogado RAFAEL HENRIQUE OZELAME, OAB/PR 57.141; 23.904/23.925, ANDERSON JOSÉ LEAL DA ROCHA, ANTONIO JOCEMAR PIASKOSKI, DELAIR FERREIRA DE OLIVEIRA, ELVIS HEMERSON DE LIMA, EMERSON LUIZ LEAL DA ROCHA, FABIO ANTONIO LEAL DA ROCHA, FELIPE MUDIK, GERVÁSIO FELIX GREBOGI, GILIARDE LEAL DA ROCHA, HELENA PIASKOSKI PALY, JANDIRA DE PAULA ROCHA, JAQUELINE RYNDACK CETENARSKI, JOÃO LUIZ DE LIMA, JOSÉ ALTAIR NEGOSEKI, MARCIO JOSE CETENARSKI, MESSIAS CETENARSKI, NIZETE MARIA LEAL DA ROCHA, PAULO ADEMIR WELTER, SIDNEY ROQUE PORTO e VANDERLEI CRISTÓVÇAO LEAL DA ROCHA, bem como seus advogados FRANCIELI CRISTINA MARQUES DE SOUZA, OAB/PR 42.212 e BRUNO LAGRANGE DESPLANCHES, OAB/PR 72.936; 23.979/23.987, EUNICE CELESTINA DA SILVA DIAS, bem como seu advogado EDUARDO ORTENEY, OAB/SP 327.068; 23.988, ANDRESSA ROBERTA DE SOUZA SILVA, bem como sua advogada ANDRESSA ROBERTA DE SOUZA SILVA, OAB/SP 301.832-D;23.993/23.994; ANDRÉ CASTELANI, bem como seu advogado ANDRÉ CASTELANI, OAB/SP 258.634; 23.995/24.004, SEBASTIÃO VENÂNCIO, bem como seu advogado RODRIGO A. SILVA, OAB/SP 290.666; 24.005/24.007, GLEDSON JOÃO POLICARPO, bem como seus advogados EVANDRO DUARTE DOS ANJOS, OAB/SC 024.435 e GUILHERME LUCIANO DOS ANJOS, OAB/SC 30.372; 24.008/24.025, ELVIS APARECIDO BARBOSA DE OLIVEIRA, bem como seus advogados SEBASTIÃO JOSÉ PAULO MIRANDA, OAB/MS 4.265 e GLEYSON RAMOS ZORRON, OAB/MS 13.183; 24.047/24.070, ALEXANDRA DOS SANTOS VITÓRIO, ANDERSON DOS SANTOS VITÓRIO, EDELMIRA DE JESUS GESTEIRA, EMERSON DOS SANTOS VITÓRIO, JOSÉ CARLOS VITÓRIO E MARIVALDA DOS SANTOS VITÓRIO, bem como sua advogada ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.071/24.084, DAYTON AYLTON MAENZA, bem como seu advogado THIAGO ROBERTO DOS SANTOS, OAB/SP 331.631; 24.085, EDIMARÃES DA SILVA NETO e PABLO DA SILVA ANDRADE, bem como seu advogado EDIMARÃES DA SILVA NETO, OAB/GO 32.256-A e OAB/DF 28.694; 24.091/24.095, FLORISVALDO DE JESUS SILVA JÚNIOR, bem como sua advogada ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.096/24.100, TIAGO SANTOS ALVES, bem como sua advogada ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.101/24.114, VALDEILTON ANTONIO DE OLIVEIRA, bem como seu advogado JOSÉ JURANDIR CORDEIRO LIMA, OAB/PE 37.050; 24.115/24.123, TIAGO ROBERTO GARCIA, bem como sua advogada MARTA ARIANA SOUZA DIAS GARCIA, OAB/MS 17.984; 24.124/24.128, TAMIRES DE JESUS GESTEIRA VITÓRIO, bem como sua advogada ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.129/24.133, CLARISSA DE JESUS GESTEIRA, bem como sua advogada ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.134/24.138, SANDRA SANTOS SILVA, bem como sua advogada ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.139/24.140, GENILTON CAETANO DE MENEZES, bem como seu advogado VIVIANE DE OLIVEIRA DOMINGOS, OAB/SE 9.057; 24.141/24.144; ROGÉRIO COCCETRONE, bem como seus advogados EDUARDO PAULO CSORDAS, OAB/SP 151.641, CARLOS ALEXANDRE SANTANA, OAB/SP

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260.470; BETTINA CSORDAS, OAB/SP 245.029; 24.145/24.148, CRISLAINE DOS SANTOS SANTANA, bem como seu advogado VIVIANE DE OLIVEIRA DOMINGOS, OAB/SE 9.057; 24.149, ANDERSON CLAYTON ROSOLEM, OAB/SP 242.940, advogando em causa própria; 24.150/24.153, LUIZ ROCHA GONÇALVES, bem como seu advogado CRISTOVAM MARTINS JOAQUIM, OAB/SP 81.462; 24.154/24.165, MARCO AURELIO FERRETTI, bem como seu advogado CRISTOVAM MARTINS JOAQUIM, OAB/SP 81.462; 24.166/24.171, ANDERSON DOS SANTOS VITORIO, bem como seu advogado ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.172/24.178, EDELMIRA DE JESUS GESTEIRA, bem como seu advogado ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.179/24.184, EMERSON DOS SANTOS VITORIO, bem como seu advogado ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.185/24.190, JOSÉ CARLOS VITORIO, bem como seu advogado ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.191/24.197, MARIVALDA DOS SANTOS VITORIO, bem como seu advogado ANA LETÍCIA SANTOS CARDEAL, OAB/BA 40.784; 24.202/24.243, BRUNO STHEFANO GODOY, OAB/SP 344.174, advogando em causa própria, INTIMADOS do inteiro teor da decisão proferida às pp. 24.244/24.247, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrita: TRANSCIRÇÃO DA DECISÃO DE PP. 24.244/24.247, DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 0800224-44.2013.8.01.0001: " 1) Indefiro os pedidos de pp. 22.706/22.711, 22.712/22.719, 22.722/22.730, 22.731/22.741, 22.742/22.762, 22.977/22.983, 23.020/23/23.027, 23.028/23.037, 23.039/23.045, 23.058/23.066, 23.067/23.075, 23.469/23.483, 23.484/23.496, 23.498/23.502, 23.503/23.515, 23.552/23.628, 23.659/23.686, 23.740/23.743, 23.760/23.767, 23.790/23.793, 23.794/23.803, 23.824/23.845, 23.869, 24.008/24.025, 24.032/24.037, 24.071/24.084, 24.091/24.095, 24.096/24.114,24.115/24.123, 24.124/24.128, 24.129.24.133, 24.134/24.138, 24.145/24.148, 24.166/24.171, 24.172/24.178, 24.179/24.184, 24.185/24.190, 24.191/24.197, 24.202/24.243, pois a liquidação e execução individual deve ser promovida em autos apartados, não havendo prevenção deste juízo, conforme reiteradamente decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, inclusive com efeito repetitivo (Temas 480 e 481), de relatoria do E. Min. Luis Felipe Salomão: DIREITO PROCESSUAL. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (ART. 543-C, CPC). DIREITOS METAINDIVIDUAIS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. APADECO X BANESTADO. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. EXECUÇÃO/LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL. FORO COMPETENTE. ALCANCE OBJETIVO E SUBJETIVO DOS EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA. LIMITAÇÃO TERRITORIAL. IMPROPRIEDADE. REVISÃO JURISPRUDENCIAL. LIMITAÇÃO AOS ASSOCIADOS. INVIABILIDADE. OFENSA À COISA JULGADA. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: 1.1. A liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário, porquanto os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão do dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo (arts. 468, 472 e 474, CPC e 93 e 103, CDC). 1.2. A sentença genérica proferida na ação civil coletiva ajuizada pela Apadeco, que condenou o Banestado ao pagamento dos chamados expurgos inflacionários sobre cadernetas de poupança, dispôs que seus efeitos alcançariam todos os poupadores da instituição financeira do Estado do Paraná. Por isso descabe a alteração do seu alcance em sede de liquidação/execução individual, sob pena de vulneração da coisa julgada. Assim, não se aplica ao caso a limitação contida no art. 2º-A, caput, da Lei n. 9.494/97.

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2. Ressalva de fundamentação do Ministro Teori Albino Zavascki. 3. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido. (REsp 1243887 / PR RECURSO ESPECIAL2011/0053415-5, Relator(a): Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO (1140), Órgão Julgador: CE - CORTE ESPECIAL, Data do Julgamento: 19/10/2011). PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA NO JULGAMENTO DE AÇÃO COLETIVA. FORO DO DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. INEXISTÊNCIA DE PREVENÇÃO DO JUÍZO QUE EXAMINOU O MÉRITO DA AÇÃO COLETIVA. TELEOLOGIA DOS ARTS. 98, § 2º, II E 101, I, DO CDC. PRECEDENTES. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento de que a execução individual de sentença condenatória proferida no julgamento de ação coletiva não segue a regra geral dos arts. 475-A e 575, II, do Código de Processo Civil, pois inexiste interesse apto a justificar a prevenção do Juízo que examinou o mérito da ação coletiva para o processamento e julgamento das execuções individuais desse título judicial. Desse modo, o ajuizamento da execução individual derivada de decisão proferida no julgamento de ação coletiva tem como foro o domicílio do exequente, em conformidade com os artigos 98, § 2º, I, 101, I, do Código deDefesa do Consumidor. 2. Recurso Especial provido. (REsp 1528807 / PR RECURSO ESPECIAL 2015/0087305-9, Relator(a): Ministro HERMAN BENJAMIN (1132), Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento: 02/06/2015). Indefiro os pedidos de vista formulado nas pp. 22.684, 22.687/22.690, 22.691/22.693, 22.694/22.705, 22.719/22.721, 22.763/22.768, 22.769/22.770, 22.771/22.893, 22.894/22.899, 22.900, 22.901/22.911, 22.912/22.913, 22.914, 22.915/22.917, 22.918/22.927, 22.928/22.932, 22.933, 22.934/22.945, 22.946/22.974, 22.975, 22.976, 22.984/22.996, 22.997/23.000, 23.001/23.006, 23.007/23.013, 23.014, 23.015/23.019, 23.038, 23.046/23.049, 23.050/23.052, 23.076/23.089, 23.090/23.093, 23.094/23.095, 23.415/23.416, 23.467/23.468, 23.497, 23.516/23.517, 23.518/23.546, 23.658, 23.687/23.695, 23.696/23.713, 23.714/23.727, 23.728/23.732, 23.733/23.736, 23.737/23.739, 23.768/23.779, 23.780/23.789, 23.805/23.823, 23.848, 23.852, 23.864/23.866, 23.876, 23.879/23.893, 23.894/23.901, 23.902/23.903, 23.904/23.925, 23.979/23.987, 23.988, 23.993/23.994, 23.995/24.004, 24.005/24.007, 24.046/24.070, 24.085, 24.139/24.140, 24.141/24.144, 24.149, 24.150/24.153, 24.154/24.161, 24.162/24.165 por intermédio da concessão de senha dos autos, pois o feito tramita em segredo de justiça, em razão de conter em seu bojo informações decorrentes da quebra dos sigilos bancário e fiscal dos réus. Saliento que o laudo pericial constante nos autos da ação coletiva não contém informações individualizadas acerca dos divulgadores e que os anexos ao respectivo laudo estão arquivados em Cartório, em mídia digital, não podendo também ser disponibilizados pela mesma razão. Ressalto que a sentença proferida nestes autos já foi disponibilizada em inteiro teor no Diário de Justiça Eletrônico. Indefiro o pedido de pp. 23.053/23.057, pois todo o patrimônio da pessoa jurídica ré e de seus sócios administradores já está declarado indisponível como forma de garantia do cumprimento da sentença proferida nos autos. Indefiro o pedido de pp. 23.548/23.551 porque a reforma da decisão anteriormente proferida, em face da qual a requerente se insurge, deve ser obtida por meio de recurso próprio. Estendo às solicitação de pp. 23.383, 23.385, 23.399/23.414, 23.420, 23.421, 23.423/23.431, 23.440/23.442, 23.443/23.466, 23.850/23.851, 23.854/23.858 o que foi decidido nas pp. 40.715/40.718, 24.039/24.045 item 3, dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a comunicação aos juízos solicitantes.

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Intimem-se todos os solicitantes dos termos deste item da presente decisão. 2) Recebo as apelações dos réus (pp. 23.096/23.376) e do autor (pp. 23.744/23.758), apenas no efeito devolutivo (art. 520, VII, CPC).. Registo ambas as partes já apresentaram contrarrazões (pp. 23.926/23.978 e 24.086/24.090). Cumprindo o Cartório os termos desta decisão, os autos deverão ser remetidos ao E. Tribunal de Justiça. 3) Prestem-se as informações solicitadas por outros juízos nas pp. 23.384, 23.386/23.388, 23.417, 23.418/23.419, 23.432/23.433, 23.434, 23.435, 23.437, 23.439, 23.853, 23.859/23.860, 23.861/23.863, 24.026/24.027, 24.028/24.029, 24.198, 24.199, 24.200, 24.201. 4) Intimem-se as partes para que tenham ciência do conteúdo das pp. 23.389/23.397, 23.399.23.414, 23.850/23.851, 24.039/24.045. 5) Encaminhe-se corretamente o expediente devolvido nas pp. 23.436/23.437. 6) Defiro o pedido de p. 23.804, determinando ao Cartório que faça juntar aos autos extrato atualizado das contas judiciais vinculadas a este processo e à ação cautelar em apenso, dando ciência de seu conteúdo às partes. Indefiro os pedidos de pp. 23.989/23.992, visto que tais solicitações já foram efetivadas e as informações já constam nos autos. No que toca ao saldo atual dos depósitos judiciais, o questionamento dos réus será suprido com a juntada de extrato atualizado das contas. 7) Verifico não apenas nestes autos, mas também nas centenas de ações individuais de liquidação provisória de sentença e exibição de documentos já distribuídas a este juízo, que os divulgadores, interessados em liquidar a sentença antes do trânsito em julgado, estão tendo dificuldade para demonstrar a existência e o valor de seus créditos, haja vista que tais informações estariam disponibilizadas em seus respectivos back ofiices, atualmente de impossível acesso, já que tudo está indicando que a empresa ré retirou sua página da internet, pois quando consultei visualizei mensagem que o endereço www.telexfree.com.br não existe. O mesmo ocorre em consulta à página www.telexfree.com. Destarte, pautada no poder geral de cautela do julgador e como forma de viabilizar o acesso dos divulgadores às informações necessárias à liquidação de seus créditos, determino à empresa ré que, no prazo de dez dias, volte a disponibilizar o acesso dos divulgadores aos seus escritórios virtuais, apenas para consulta, mantendo-se vedada qualquer movimentação de valores ou novas inclusões na rede. Determino que os réus façam inserir em sua página virtual um "pop up" com a redação a seguir, em substituição à redação determinada nos autos da ação cautelar em apenso: "Por força de decisão judicial proferida em 11 de fevereiro de 2016, pela Juíza de Direito Thais Queiroz B. de Oliveira Abou Khalil, nos autos de Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Acre, em trâmite na 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco-AC, fica permitido o acesso dos divulgadores aos seus escritórios virtuais apenas para fins de consulta, permanecendo proibidas novas adesões ou qualquer tipo de pagamento ou movimentação referente à rede Telexfree." Imponho multa diária de R$10.000,00 (dez mil reais) para o caso de descumprimento desta decisão. Intimem-se. Rio Branco-(AC), 11 de fevereiro de 2016."

11/02/2016 15:50 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

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ATO ORDINATÓRIO PARA INTIMAR OS PETICIONÁRIOS DA DECISÃO DE PP. 22.665/22.675 DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 0800224-44.2013.8.01.0001 Ficam os peticionários de pp. 21.308/21.309, ELPÍDIO MORETTI ESTEVAM, bem como seu advogado ELPÍDIO MORETTI ESTEVAM, OAB/MT 4877-A e OAB/SP 133164; 21.310/21.320, WAGNER ALVES DE SOUZA, bem como suas advogadas THALITA MARIA DE SOUZA, OAB/SP 307.819 e THAMYRES MARIA DE SOUZA, OAB/AC 3.739; 21.321, PABLO RICARDO ABOAL CUÑA, bem como seu advogado PABLO RICARDO ABOAL CUÑA, OAB/RS 91.173; 21.322/21.345, JOSÉ DIAS DE SOUZA, bem como seu advogado MARCELLO MENDONÇA DE BRITO - Defensor Público; 21.346/21.363, LUCRÉCIA COSTA MACÁRIO, bem como seu advogado MARCELLO MENDONÇA DE BRITO - Defensor Público; 21.364/21.410, MICHELLE ABDALIA CAUM DE CAMPOS, bem como seus advogados HUMBERTO EMMANUEL REYES ZANOTTI, OAB/SC 32.215 e FREDDY HAGEMEIER, OAB/SC 37.807; 21.432/21.434, FRANCISCA ELMIRA DE QUEIROZ SANTIAGO, bem como seu advogado MARIANA VILELA TÔRRES, OAB/ AC 4.023; 21.435, ALLAN DOUGLAS SMANIOTTO, bem como seu advogado ALLAN DOUGLAS SMANIOTTO, OAB 73.277; 21.436/21.451, ALTIMAR DOMINGOS GNOATTO, bem como seu advogado VALMOR ANTONIO WEISSHEIMER, OAB/PR 51.407; 21.452, ADALCILENE PINHEIRO ARARIPE, bem como sua advogada ADALCILENE PINHEIRO ARARIPE, OAB/AC 2.404; 21.453/21.455, ANTONIO CARLOS VIANA, bem como seu advogado MARCELO SILVA DE FREITAS, OAB/CE 21.782; 21.456/21.474, ALEXANDRE VINHAS MARCONDES, bem como seu advogado ROGÉRIO CESAR DE MOURA, OAB/SP 325.452; 21.475/21.497, ALEXANDRE VINHAS MARCONDES, bem como seu advogado ROGÉRIO CESAR DE MOURA, OAB/SP 325.452; 21.498/21.526, GISELE APARECIDA BALERO, bem como sua advogada CRISTIANE PINHEIRO CAVALCANTE BASILE, OAB/SP 221.947; 21.527/21.529, PAULO ROBERTO DA SILVA BRASIL DE MELLO, bem como sua advogada TATIANA ROCHA DE ARAGÃO, OAB/BA 14.084; 21.534/21.539, MARIO XAVIER MARTINS, bem como sua advogada ANA MARIA DA SILVA XAVIER, OAB/MS 19.195; 21.540/21.548, LILIAN GONÇALVES DIAS, bem como seu advogado LUIZ CLÁUDIO GONÇALVES DE LIMA, OAB/SP 307.122; 21.549/21.550, GEORGE FERNANDO LOPES VIEIRA, bem como seu advogado GEORGE FERNANDO LOPES VIEIRA, OAB/SP 356.388; 21.551/21.557, LOURDES LOURENÇO RODRIGUES, bem como seus advogados MONA SETH ALEXANDRE CAVALCANTE CORDEIRO, OAB/RO 5640 e RENATO ALVES OLIVEIRA BRAGA, OAB/RO 6397; 21.558/21.574, ERICK ASSIS DA SILVA, bem como seu advogado THEODOMIRO MARREIRO DE MATOS, OAB/AC 3764; 21.575/21.595, FRANCISCO LEMOS DE ALMEIDA, DE CUJUS, representado por sua Cônjuge MARLENE PESSOA DE ALMEIDA, bem como seu advogado JOSÉ WILSON MENDES LEÃO, OAB/AC 2670; 21.596/21.609, MAURICÉIA PESSOA DE ALMEIDA DA SILVA, bem como seu advogado JOSÉ WILSON MENDES LEÃO, OAB/AC 2670; 21.610/21.623, MAURICLEA ALMEIDA DE SOUZA, bem como seu advogado JOSÉ WILSON MENDES LEÃO, OAB/AC 2670; 21.624/636, PRISCILA PESSOA DE ALMEIDA, representada por sua procuradora MAURICÉIA PESSOA DE ALMEIDA DA SILVA, bem como seu advogado JOSÉ WILSON MENDES LEÃO, OAB/AC 2670; 21.637/21.638, MAURO DE SOUZA LIMA, bem como seus advogados LINCIANE A NOGUEIRA GOMES, OAB/MS 19.081 e THADEU GEOVANI SOUZA MODESTO DIAS, OAB/MS 12.565; 21.639/21.658, RODRIGO LUCAS FLORESTA, bem como seus advogados MARGARETH TOSHIMI ARIMA, OAB/SP 134.326, ALAN EDUARDO DE PAULA, OAB/SP 276.964, EVERALDO TITARA DOS SANTOS, OAB/SP 357.975, ROMULO FRANCISCO TORRES, OAB/SP 284.771, CASSIANA AURELIANO DOS SANTOS, OAB/ 291.486, MARIA MAYLANE SEVERIANO RIBEIRO, OAB/SP 211.071-E; 21.659/21.671, MURILO MELO ROSA, bem como seus advogados LUIZ CESAR BARBOSA LOPES, OAB/GO 34.850 e PAULO CEZAR B. LOPES, OAB/GO 33.192; 21.672/21.694, JUCELIA LIMA BARROS DE ANDRADE, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS

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LEITE, OAB/SP 270.601; 21.695/21.702, LUSIA RIBEIRO DO AMARAL, bem como seu advogado JULIO CESAR AMARAL DE LIMA, OAB/AC 3636; 21.703/21.731, MARIA MEIRE DOS SANTOS SILVA, bem como seus advogados DANIELA PEDROSO DEL CORSO, OAB/AC 2491, GEOVANNI CAVALCANTE FONTENELE, OAB/AC 4106 e RAIMUNDO NONATO DE LIMA, OAB/AC 1420; 21.732/21.744, ANA MARIA MARCIANO DOS SANTOS, bem como seu advogado EDILSON RODRIGO MARCIANO, OAB/SP 293.024; 21.745/21.21.750, THIAGO MACHADO DUARTE, bem como seus advogados LAUREANO CORREA PEREIRA, OAB/MG 14.747 e PAULO FERNANDO SIMÃO, OAB/MG 149.973; 21.751/21.753, VICENTE PRZEBEOWICZ JUNIOR, bem como seu advogado MAURO TARANTINI JUNIOR, OAB/PR 72.012; 21.754/21.759, REGIS RAMOS LOUBET, bem como seu advogado ROGERIO CESAR DE MOURA, OAB/SP 325.452; 21.760/21.772, PATRICIA MOURA MARQUES DA SILVA, bem como seu advogado CRISTOVAM MARTINS JOAQUIM, OAB 81.462; 21.773/21.779, TEREZINHA TESCH DA FONSECA, bem como sua advogada MARA APARECIDA DE SOUZA DE MORAES, OAB/ES 22.298; 21.780/21.782, CRISTIANO DE AGUIAR SERAFIM, bem como seu advogado MAURO TARANTINI JUNIOR, OAB/PR 72.012; 21.783/21.812, MÔNICA ARAÚJO MIRANDA, bem como sua advogada MÔNICA ARAÚJO MIRANDA, OAB/PA 10.988; 21.813/21.828, ANDRÉ LUIZ TAMAROZZI, bem como sua advogada SUZY SATIE KAWAKAMI TAMAROZZI, OABPR 45.240; 21.838/21.849, GABRIELA LIMA SILVA DE ALMEIDA, bem como sua advogada SUZY SATIE KAWAKAMI TAMAROZZI, OABPR 45.240; 21.850/21.860, EDER LUIS WAWRZYNIAK, bem como seu advogado ANDERSON CLEYSON PIETROSKI, OAB/RS 94.052; 21.861/21.871, TARCÍSIO VIEIRA, bem como suas advogadas JULIANA BORNELLI MARTINELI, OAB/SC 35.414 e LUCIANA ROSA RIGO, OAB/SC 34.721; 21.872/21.883, RAIMUNDO CHRSPE TEIXEIRA, bem como seu advogado EDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 21.884, ERIK JANSON VIEIRA COELHO, bem como seu advogado ERIK JANSON VIEIRA COELHO, OAB/ES 19.910; 21.885/21.887, JORGE LUIS VIEIRA MANIAK, bem como seu advogado NELSON APARECIDO JUNIOR, OAB/SP 100.928 e MORGANA D'ADDEA, OAB/SP 292.452; 21.888/21.909, ROGÉRIO PORTELA NASCIMENTO, bem como seu advogado NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES, OAB/SP 129.341; 21.910/21.951, ROBERTA DA SILVA CASTRO, bem como seu advogado LUIZ CARLOS DE ARAÚJO FERNANDES, OAB/AC 3995; 21.952/21.989, ROBERTA DA SILVA CASTRO, bem como seu advogado LUIZ CARLOS DE ARAÚJO FERNANDES, OAB/AC 3995; 21.990/21.994, MARIA MADALENA ALMEIDA DA SILVA, bem como seu advogado KELONE PEREIRA ANDRADE, OAB/MG 114.999; 21.995/21.998, MAESSY TEIXEIRA DE ALMEIDA, bem como seu advogado KELONE PEREIRA ANDRADE, OAB/MG 114.999; 21.999/22.026, MARIA MEIRE DOS SANTOS SILVA, bem como seus advogados DANIEL CÉSAR FRANÇA ATHAIDE DE ALMEIDA, OAB/BA 15.712, ROGÉRIO FRANÇA ATHAYDE DE ALMEIDA, OAB/BA 21.415, JOÃO PAULO MESQUITA TEIXEIRA GOMES, OAB/BA 20.840, CAMILA FENTANES MOREIRA, OAB/BA 43.267, LUCAS PORCIUNCULA DOS SANTOS, OAB/BA 24.973 e MAURÍCIO DE ARAÚJO CARNEIRO, OAB/BA 45.530; 22.027/22.045, VICTOR RODRIGUES RIBEIRO, bem como seu advogado AMILCARE SOLDI NETO, OABSP 347.955; 22.047/22.058, JOSÉ VASCONCELOS DA SILVA, bem como seus advogados WELLINGTON FRANK SILVA DOS SANTOS, OAB/AC 3807 e EVERTON JOSÉ RAMOS DA FROTA, OAB/AC 3819; 22.059/22.074, MICHEL FERREIRA, bem como sua advogada KAMILA VIEIRA BALTAR DE OLIVEIRA JORGE, OAB/ES 20.651; 22.075, NEUZA APARECIDA DA COSTA, bem como sua advogada NEUZA APARECIDA DA COSTA, OAB/SP 167.670; 22.076/22.086, HERALDO BATISTA DA SILVA, bem como seu Defensor Público JORGE FREITAS A. VIEIRA; 22.087, FRANCISCO CHARLITON DA SILVA MORAIS, bem como seu advogado CHARLITON MORAIS, OAB/RN 13.699; 22.088/22.091, KARLA PESTANA PEREIRA MARTINS, bem como seu advogado JOÃO PAULO PEREIRA GREJO, OAB/SP 294.628; 22.092/22.107, MARIA DAS GRAÇAS ARAUJO MIRANDA, bem como sua advogada MÔNICA ARAUJO MIRANDA, OAB/PA 10.988;

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22.108/22.113, ELZA DA GLÓRIA SILVA, bem como suas advogadas SUZANA LEITE FONSECA, OAB/MG 140.497 e APARECIDA MENDES DA SILVA, OAB/AC 156.696; 22.114/22.129, JOÃO NILTON DE MELO, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.130/22.141, WUILLIAN WULTON PIOVESAN SILVA, bem como seu advogado ANDERSON CLEYSON PIETROSKI, OAB/RS 94.052; 22.142/22.160, ROSA ÉRICA PEREGUDA, bem como seu advogado ANDERSON CLEYSON PIETROSKI, OAB/RS 94.052; 22.161/22.162, JULIO CESAR PINTO FERREIRA, bem como seu advogado EDUARDO CESAR PINTO FERREIRA, OAB/RS 65.912; 22.163/22.190, FERNANDO LOMBARDE, bem como sua advogada DEBORA REZENDE, OAB/SP 256.025; 22.191/22.192, AILTON PLÁCIDO CONSTANTINO, bem como sua advogada MARIA CRISTINA RONSANI, OAB/SC 17.540; 22.193/22.196, ROSIANI COLZANI FARIAS, bem como seu advogado MAURO TARANTINI JUNIOR, OAB/PR 72.012; 22.197/22.231, ENAURA MARIA DA CUNHA PEREGUDA, bem como seu advogado ANDERSON CLEYSON PIETROSKI, OAB/RS 94.052; 22.232/22.277, ADAIR APARECIDO MILANI, bem como sua advogada TEREZA CONSTANTINA KRZEZANOSKI, OAB/PR 69.181; 22.278/22.281, ADAIR APARECIDO MILANI, bem como sua advogada TEREZA CONSTANTINA KRZEZANOSKI, OAB/PR 69.181; 22.282/22.308, VERAMILDE COSTA DE HOLANDA, bem como suas advogadas ANA LUIZA FELIX FABRI PRATAVIERA, OAB/AC 3060 e FABIULA ALBUQUERQUE RODRIGUES, OAB/AC 3188; 22.309/22.317, MARILDA DE OLIVEIRA MEDEIROS RIBEIRO, bem como seu advogado ÉDER VACONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.318/22.327, LUCIENE DE OLIVEIRA MEDEIROS, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.328/22.335, DANIELLY GARBIN DE OLIVEIRA, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.336/22.343, AMARILDO MARQUES DE OLIVEIRA, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.344/22.351, DOMINGOS CARLOS SANTOS SERRA, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.352/22.360, EZEQUIEL MONTEIRO DE MELO, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.361/22.369, GEIZILAINE APARECIDA DA SILVA, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.370/22.377, MARTA GARBIN DE OLIVEIRA, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.378/22.387, SUELI MARINA MONTEIRO DE MELO, bem como seu advogado ÉDER VASCONCELOS LEITE, OAB/SP 270.601; 22.388/22.402, MARIA DA LUZ FELIX, bem como sua advogada THAIS FERNANDA BIZARRIA, OAB/SP 271.294; 22.403/22.409, MARIA DA LUZ FELIX, bem como sua advogada THAIS FERNANDA BIZARRIA, OAB/SP 271.294; 22.530/22.534, EMERSON LUIZ PINTO JUNIOR, bem como sua advogada SARA RANGEL, OAB/SP 320.735; 22.535/22.536, FERNANDO AUGUSTO DOS SANTOS, bem como seu advogado CLÁUDIO AUGUSTO DOS SANTOS JÚNIOR, OAB/SP 335.020; 22.537, HENRIQUE SCHUH, bem como seu advogado HENRIQUE SCHUH, OAB/SC 22.645; 22.538/22.539, MICHELLE CRISTIANE JOAQUIM DE PAIVA NUNES, bem como seu advogado CARLOS EDUARDO DELMONDI, OAB/SP 165.200; 22.540, PEDRO PAULO COELHO, DEFENSOR PÚBLICO, da Defensoria Pública do Estado do Espírito Santo; 22.544/22.545, LUIZ CESAR BARBOSA LOPES, LUIZ CESAR BARBOSA LOPES, bem como seu advogado LUIZ CESAR BARBOSA LOPES, OAB/GO 34.850; 22.546/22.549, ANDERSON LUÍS DE ABREU OLIVEIRA, bem como suas advogadas MARÍLIA MOTTIN BORGES, OAB/RS 79.963 e MANUELA MOTTIN BORGES, OAB/72.424; 22.550/22.554, CAROLINE LEITE PEREIRA DA SILVA, bem como seu advogado DIEGO CRISTIANO LEITE FERNANDEZ POLLITO, OAB/SP 304.307; 22.555/22.564, SELVINO ROMANOSKI, bem como seu advogado ANDERSON CLEYSON PIETROSKI, OAB/RS 94.052; 22.565/22.574, MARLI FÁTIMA ROZAKI, bem como seu advogado ANDERSON CLEYSON PIETROSKI, OAB/RS 94.052; 22.574, MICHEL ASSIS MENDES DE OLIVEIRA, bem como seu advogado MICHEL ASSIS MENDES DE OLIVEIRA, OAB/SP 167.105;

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22.575/22.585, WELLINGTON GUTIERREZ DE OLIVEIRA, bem como seus advogados SEBASTIÃO JOSÉ PAULO MIRANDA, OAB/MS 4.265 e GLEYSON RAMOS ZORRON, OAB/MS 13.183; 22.587/22.601, ALTEMIR TOMAZI MARCADENTI, bem como seu advogado ARI TOMIELO, OAB/RS 32.670; 22.602/22.603, FÁBIO HENRIQUE DE CARVALHO CHAGAS, bem como sua advogada KATIUSCIA LACERDA DAMAS DA SILVA AMARO, OAB/SC 28.171; 22.604/22.607, HELLEN CRISTINA ARAUJO RIOS SANTOS, bem como seu advogado LUCIANO RIOS GUIMARÃES, OAB/BA 46.892; 22.608/22.624, ABL GREGORI MINETTO, bem como seu advogado ARI TOMIELO, OAB/RS 32.670; 22.625/22.631, CÍCERO JUNIOR MOURA, bem como seu advogado CRISTOVAM MARTINS JOAQUIM, OAB 81.462; 22.632/22.639, CÉLIA NOGUEIRA, bem como seu advogado CRISTOVAM MARTINS JOAQUIM, OAB 81.462; 22.640/22.650, MARIA LÚCIA DOS SANTOS CHAVENS, bem como seu advogado CRISTOVAM MARTINS JOAQUIM, OAB 81.462; 22.651/22.655, FÁTIMA APARECIDA LEITE, bem como seu advogado DIEGO POLLITO, OAB/SP 304.307; 22.656/22.659, GISELY CAROLINE LIMA RAMOS, bem como seus advogados PRISCILA FERREIRA CAMOZZATO, OAB/MS 17.571 e CLEYTON BAEVE DE SOUZA, OAB/18.909; 22.660/22.664, MARIA APARECIDA DA CUNHA SOBRINHO, bem como seu advogado LUIZ CESAR B. LOPES, OAB/GO 34.850, INTIMADOS do inteiro teor da decisão proferida às pp. 22.665/22.675, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, bem como do teor dos itens "7" e "8" da decisão de pp. 40.715/40.718 e item "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.2013.8.01.0001, a seguir transcritas: TRANSCIRÇÃO DA DECISÃO DE PP. 22.665/22.675, DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 0800224-44.2013.8.01.0001: "1) Os réus postularam a expedição de alvará judicial em favor do Hotel Desing Tijuca, para pagamento de obrigação contratual, afirmando que já houve decisão deste juízo acolhendo tal pleito, a qual foi desafiada por agravo de instrumento não provido (pp. 17.648/17.658). O autor discordou de tal pretensão (pp. 17.685/17.688), alegando que a E. Relatora do agravo de instrumento reconheceu a inidoneidade da caução prestada pelos réus. As partes foram instadas a juntarem aos autos as decisões já proferias nesta instância e em instância superior acerca do assunto, restando colacionada nas pp. 19.941/19.942 a decisão proferida por este juízo nos autos da ação cautelar em apenso, reputando idônea a caução hipotecária prestada pelos réus, em atenção à decisão de pp. 40.715/40.718 daqueles autos. Na ocasião, determinou-se a remessa dos autos à Contadoria Judicial, para indicação do valor atualizado do débito referente às parcelas vencidas entre julho e outubro de 2013, conforme critérios indicados na cláusula 5.1 do contrato, que está juntado nas pp. 39.556/39.568 daqueles autos, com exceção da alínea "d". A mesma decisão ordenou que após os cálculos fosse expedido o alvará, em favor do Hotel Design Tijuca, através de transferência para a conta indicada na p. 41.100 daquela ação. Impos-se ainda ao administrador do Hotel beneficiário a obrigação de prestar contas do valor recebido, no prazo de vinte dias, ressaltando-se que o dinheiro deveria ser utilizado exclusivamente na execução da obra de edificação então em curso e mencionada no contrato, sob pena de responsabilidade pessoal, criminal. Referida decisão impôs ao réu o dever de informar o nome e o endereço do sócio administrador do Hotel Desing Tijuca e condicionou a expedição do alvará judicial à prévia intimação deste último das ressalvas constantes no parágrafo anterior. Também houve deliberação acerca das parcelas vincendas, condicionando a liberação de valores à apresentação e aprovação das contas a serem prestadas pelo beneficiário. Ordenou-se, por fim, a expedição de ofício ao 11º Registro de Imóveis do Município de Rio de Janeiro - RJ, para anotação da indisponibilidade do bem, à margem da matrícula nº 128145.

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O autor trouxe aos autos a decisão de pp. 20.124/20.129, proferida pela E. Relatora do Agravo de Instrumento nº 0003362-55.2013.8.01.0000, conferindo efeito suspensivo ao recurso interposto em face da decisão acima epigrafada, em razão de considerar inidônea a caução apresentada pelos réus. Ocorre que os réus demonstraram por meio das pp. 19.943/19.951 que referido agravo de instrumento foi considerado prejudicado, em vista da prolação de sentença nos autos da ação cautelar, onde havia sido proferida a decisão agravada. A sentença, por sua vez, foi desafiada por apelação, havendo sido integralmente mantida, sem qualquer manifestação acerca do pedido de expedição do alvará judicial (pp. 19.975/20.027). Como corolário, tem-se que caiu por terra a decisão proferida inicialmente em instância superior, conferindo efeito suspensivo ao agravo, o que redunda na conclusão de que não houve nenhuma modificação da decisão proferida em primeira instância, reputando idônea a caução e autorizando a expedição do alvará judicial em favor do Hotel Tijuca Desing. Entretanto, não se pode ignorar que a decisão que autorizou a liberação dos valores foi proferida em outubro de 2013, ou seja, há mais de dois anos, certamente sendo hoje diverso o cenário fático vigente àquela época, tornando necessária nova análise do pedido. Assim, para que se viabilize a análise sobre se deve ou não persistir a decisão que autorizou a expedição do alvará judicial, determino aos réus que informem e demonstrem, no prazo de dez dias, se o contrato firmado com o Hotel Tijuca Desing continua vigente (face ao largo tempo de possível inadimplemento contratual) (trazendo cópia do contrato para estes autos) e o atual estágio da obra (incluindo anexos fotográficos). Deverá também demonstrar o nome e endereço do atual sócio administrador do beneficiário e apontar para qual conta deve ser transferido o montante postulado. Antecipo que em razão dos juízos criminal e de execuções fiscais da Justiça Federal do Espírito Santo também haverem decretado a indisponibilidade de todos os bens e valores dos réus, ainda que seja autorizada a liberação dos valores, a mesma somente se efetivará depois que os réus demonstrarem a anuência daqueles respectivos juízos. 2) Indefiro os pedidos de pp. 21.308/21.309, 21.310/21.320, 21.322/21.345, 21.346/21.410, 21.498/21.526, 21.558/21.574, 21.575/21.595, 21.596/21.609, 21.610/21.623, 21.624/21.636, 21.672/21.694, 21.695/21.702, 21.703/21.731, 21.732/21.744, 21.783/21.812, 21.813/21.828, 21.838/21.849, 21.850/21.860, 21.872/1.883, 21.888/21.909, 21.910/21.989, 21.999/22.026, 22.027/22.045, 22.047/22.058, 22.076/22.086, 22.092/22.107, 22.114/22.129, 22.130/22.141, 22.142/22.160, 22.197/22.231, 22.232/22.277, 22.282/22.308, 22.309/22.317, 22.318/22.327, 22.328/22.335, 22.336/22.343, 22.344/22.351, 22.352/22.360,22.361/22.369, 22.370/22.377, 22.378/22.387, 22.388/22.402, 22.403/22.409, 22.555/22.564, 22.565/22.573, 22.575/22.585, 22.587/22.601, 22.608/22.624 pois a liquidação e execução individual deve ser promovida em autos apartados, não havendo prevenção deste juízo, conforme reiteradamente decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, inclusive com efeito repetitivo (Temas 480 e 481), de relatoria do E. Min. Luis Felipe Salomão: DIREITO PROCESSUAL. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (ART. 543-C, CPC). DIREITOS METAINDIVIDUAIS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. APADECO X BANESTADO. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. EXECUÇÃO/LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL. FORO COMPETENTE. ALCANCE OBJETIVO E SUBJETIVO DOS EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA. LIMITAÇÃO TERRITORIAL. IMPROPRIEDADE. REVISÃO JURISPRUDENCIAL. LIMITAÇÃO AOS ASSOCIADOS. INVIABILIDADE. OFENSA À COISA JULGADA. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: 1.1. A liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário, porquanto os efeitos e a eficácia da sentença não

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estão circunscritos a lindes geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão do dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo (arts. 468, 472 e 474, CPC e 93 e 103, CDC). 1.2. A sentença genérica proferida na ação civil coletiva ajuizada pela Apadeco, que condenou o Banestado ao pagamento dos chamados expurgos inflacionários sobre cadernetas de poupança, dispôs que seus efeitos alcançariam todos os poupadores da instituição financeira do Estado do Paraná. Por isso descabe a alteração do seu alcance em sede de liquidação/execução individual, sob pena de vulneração da coisa julgada. Assim, não se aplica ao caso a limitação contida no art. 2º-A, caput, da Lei n. 9.494/97. 2. Ressalva de fundamentação do Ministro Teori Albino Zavascki. 3. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido. (REsp 1243887 / PR RECURSO ESPECIAL2011/0053415-5, Relator(a): Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO (1140), Órgão Julgador: CE - CORTE ESPECIAL, Data do Julgamento: 19/10/2011). PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA NO JULGAMENTO DE AÇÃO COLETIVA. FORO DO DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. INEXISTÊNCIA DE PREVENÇÃO DO JUÍZO QUE EXAMINOU O MÉRITO DA AÇÃO COLETIVA. TELEOLOGIA DOS ARTS. 98, § 2º, II E 101, I, DO CDC. PRECEDENTES. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento de que a execução individual de sentença condenatória proferida no julgamento de ação coletiva não segue a regra geral dos arts. 475-A e 575, II, do Código de Processo Civil, pois inexiste interesse apto a justificar a prevenção do Juízo que examinou o mérito da ação coletiva para o processamento e julgamento das execuções individuais desse título judicial. Desse modo, o ajuizamento da execução individual derivada de decisão proferida no julgamento de ação coletiva tem como foro o domicílio do exequente, em conformidade com os artigos 98, § 2º, I, 101, I, do Código deDefesa do Consumidor. 2. Recurso Especial provido. (REsp 1528807 / PR RECURSO ESPECIAL 2015/0087305-9, Relator(a): Ministro HERMAN BENJAMIN (1132), Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento: 02/06/2015). Indefiro os pedidos de vista formulado nas pp. 21.321, 21.432/21.434, 21.435, 21.436/21.451, 21.452, 21.453/21.455,21.527/21.529, 21.549/21.557, 21.637/21.638, 21.745/21.750, 21.751/21.753, 21.760/21.772, 21.773/21.779, 21.780/21.782, 21.861/21.871, 21.884, 21.885/21.887, 21.990/21.993, 21.995/21.998, 22.059/22.074, 22.087, 22.108/22.113, 22.161/22.162, 22.163/22.190, 22.191/22.192, 22.193/22.196, 22.278/22.281, 22.530/22.534, 22.537, 22.538/22.539, 22.544/22.545, 22.550/22.554, 22.602/22.603, 22.604/22.607, 22.625/22.631, 22.632/22.639, 22.640/22.650, 22.651/22.655, 22.656/22.659, 22.660/22.664 por intermédio da concessão de senha dos autos, pois o feito tramita em segredo de justiça, em razão de conter em seu bojo informações decorrentes da quebra dos sigilos bancário e fiscal dos réus. Ressalto que a sentença proferida nestes autos já foi disponibilizada em inteiro teor no Diário de Justiça Eletrônico. Reitero que os pedidos de liquidação individual deverão ser formulados em autos apartados, sem prevenção deste juízo, conforme já declinado acima. Dessume-se dos documentos de pp. 21.456/21.474 e 21.475/21.497, 21.540/21.548, 21.754/21.772, 22.546/22.549, que os requerentes são autores de ações individuais em trâmite perante o 1º Juizado Especial Cível da Comarca de São José dos Campos-SP, da Vara do Juizado Especial Cível do Foro Regional VII - Itaquera, São Paulo-SP e da 7ª Vara Cível do Foro Central da Comarca de Porto Alegre - RS, por isso não são beneficiados pela sentença proferida nesta ação coletiva

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(art. 104, CDC), devendo postular o cumprimento das sentenças eventualmente proferidas na ações que ajuizaram perante os respectivos juízos que as prolataram. Indefiro os pedidos de pp. 21.534/21.539 e 22.540, pois a sentença não transitou em julgado, tampouco foi ainda desafiada por recurso de apelação. Indefiro os pedidos de pp. 21.549/21.550, 21.659/21.671, 22.088/22.091 haja vista que o feito tramita em segredo de justiça, em razão da quebra dos sigilos bancário e fiscal dos réus. Saliento que o laudo pericial constante nos autos da ação coletiva não contém informações individualizadas acerca dos divulgadores e que os anexos ao respectivo laudo estão arquivados em Cartório, em mídia digital, não podendo também ser disponibilizados pela mesma razão. Estendo aos pedidos de pp. 21.639/21.658, 22.535/22.536 o que foi decidido nas pp. 40.715/40.718, item 8, e 40.068/40.075 item 12, dos autos da ação cautelar em apenso. Intimem-se todos os solicitantes dos termos deste item da presente decisão, bem como das que foram referidas no parágrafo anterior. 3) Intimem-se as partes para ciência dos documentos de pp. 22.413/22.453, 22.454, 22.486/22.498. 04) Estendo às solicitação de pp. 22.457/22.463, 22.476/22.479, 22.499/22.506, 22.507/22.529 o que foi decidido nas pp. 40.715/40.718, item 3, dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a comunicação aos mesmos. 05) Encaminhem-se aos juízos solicitantes das pp. 22.464/22.474, 22.481 cópias do laudo pericial e laudo complementar, bem como da sentença. Acerca da perícia, informe-se que os anexos estão arquivados em Cartório, em formado de mídia digital. 06) Comunique-se conforme solicitado nas pp. 22.475, 22.480, 22.482/22.483, 22.484/22.485, enviando as cópias solicitadas. 07) Atenda o Cartório ao que foi solicitado pela empresa ré na p. 22.586. 08) Os réus opuseram embargos de declaração em face da sentença de pp. 20.679/20.798, reputando-a omissa porque: I) não explicou na parte dispositiva acerca de eventual liquidação de sentença sobre reserva de numerário necessário para que a empresa ré tenha condições de administrar o procedimento de devolução e arcar com custos de advogados, contadores, pessoal administrativo e demais custos necessários ao gerenciamento da devolução; II) não se manifestou acerca das teses de ausência de jurisdição fora do território acreano; ilegitimidade ativa do Ministério Público; e inépcia da petição inicial; III) não se pronunciou sobre as teses de ofensa aos princípios da preservação da empresa e livre atividade econômica; IV) não se pronunciou sobre a tese de que o Brasil possui a segunda maior tarifa de celular do mundo, explicando sua extraordinária performance; V) não se pronunciou sobre a tese de que sua operação foi analisada tecnicamente pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, que concluiu não haver captação indevida de poupança popular; VI) não se pronunciou sobre a aplicação dos princípios da investidura, da indelegabilidade da jurisdição e da aderência da jurisdição ao território; VII) não se pronunciou sobre pedido alternativo para que os efeitos da decisão liminar limitem-se ao território acreano; VIII) não se pronunciou sobre as alegações de que a empresa perita demonstrou interesse no resultado da causa; se pronunciou sobre o direito das partes; emitiu parecer jurídico sobre o contrato firmado com os divulgadores; criou cenário hipotético e inexistente no mundo real para sustentar seu laudo; não analisou a base de dados da empresa ré; fez referência às cédulas constantes na p. 67 do laudo judicial; não considerou que é sua prerrogativa a recompra das contas Voip; deveria ser afastada porque não se restringiu a esclarecer fatos que dependem de manifestação técnica; produziu laudo complementar que não é crível, contaminando toda a prova pericial; afirmou que não concorda com a incidência da cláusula 13.2 do

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contrato; não obedeceu ao período estabelecido pelo juízo para análise da rede, estendendo-a até 14/04/2014; infringiu claramente o disposto no art. 147 do CPC; demonstrou patente desconhecimento técnico ou científico, utilizando dados manipulados, manipulando o resultado final da perícia, tornando-a imprestável; IX) não se manifestou sobre 36 dispositivos legais citados; Os réus ainda consideraram a sentença contraditória e obscura porque não apontou as razões do não acolhimento da exceção de suspeição oposta em desfavor da empresa perita, não estando devidamente fundamentada. Por fim, pugnaram pela concessão de efeitos infringentes aos embargos, acolhendo-se as preliminares suscitadas ou, não sendo o caso, julgando-se totalmente improcedentes os pedidos formulados pelo autor (pp. 20.876/20.889). O autor apresentou contrarrazões recursais (pp. 21.829/21.837), afirmando o nítido caráter protelatório dos embargos, que não se prestam a rediscussão de questões já decididas. Pugnou pelo improvimento dos mesmos e para que os embargantes sejam condenados às penas da litigância de má-fé (pp. 21.829/21.837) Eis o suscito relatório. Decido. Os embargos de declaração prestam-se a aclarar obscuridades, contradições ou omissões existentes em acórdãos ou sentenças (art. 535 do CPC). Porém, a despeito dos réus embargantes haverem apontados inúmeras omissões, além de contradição e obscuridade na sentença de pp. 20.679/20.798, nenhum de tais vícios está de fato presente, conforme se verá a seguir. I) A primeira omissão apontada pelos embargantes é a de que a sentença não explicou na parte dispositiva acerca de eventual liquidação de sentença sobre reserva de numerário necessário para que a empresa ré tenha condições de administrar o procedimento de devolução e arcar com custos de advogados, contadores, pessoal administrativo e demais custos necessários ao gerenciamento da devolução. Porém, a sentença é bastante clara ao manter a decisão liminar proferida nos autos da ação cautelar em apenso, a qual, dentre outras medidas, ordenou a indisponibilidade de todos os bens e valores da empresa ré e de seus sócios administradores. Como consequência lógica, qualquer despesa que os réus intentem realizar deve ser postulada ao juízo, conforme aliás já foi feito para pagamento de tributos, para pagamento de assistente técnico e para cumprimento de contratos anteriormente assumidos (Hotel Tijuca Desing). Assim, inexiste a apontada omissão. II) Outro foco que ensejou a alegação de omissão é o de que a sentença não se manifestou acerca das teses de ausência de jurisdição fora do território acreano; ilegitimidade ativa do Ministério Público; e inépcia da petição inicial. Contudo, referidas teses já foram objeto de ampla apreciação na decisão saneadora, desafiada por agravo de instrumento e mantida integralmente. Não fosse o bastante, tal circunstância foi expressamente citada na sentença, mais precisamente na p. 20.714, conforme reprodução a seguir: Em defesa, os réus suscitaram preliminares de incompetência absoluta do juízo para apreciar e julgar questões de alcance e impactos nacionais (ofensa ao art. 16 da Lei nº 7.347/85); ilegitimidade passiva ad causam do Ministério Público Estadual; inépcia da petição inicial, em razão da impossibilidade de cominação de condenação em dinheiro e obrigação de fazer e não fazer; e impossibilidade jurídica do pedido de condenação cumulativo (obrigação de fazer e não fazer e danos morais na ação civil pública). Todas as teses preliminares foram objeto de apreciação em decisão saneadora, havendo sido rechaçadas. Desde então não ocorreu qualquer alteração fática capaz de ensejar a modificação do que já restou decido, tornando desnecessária nova análise de todas as preliminares reiteradas pelos réus em alegações finais. Inexistente, portanto, a omissão alegada.

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III) Os embargantes ainda afirmam que a sentença não se pronunciou sobre as teses de ofensa aos princípios da preservação da empresa e livre atividade econômica. Mais uma vez sem razão. Esta tese tem relação com a decisão liminar proferida nos autos da ação cautelar preparatória em apenos, havendo sido expressamente analisada na sentença proferida naquela ação, conforme transcrito a seguir: Quanto à empresa, que alega ter sido violada em seus direitos à livre iniciativa econômica, ao exercício do trabalho, à isonomia e à livre concorrência, previstos nos arts. 170, 5º, XIII, 5º, I e 170, II, III, VII e VIII, da Constituição Federal, respectivamente, deve ceder o lugar de suas garantias individuais ao interesse público que se sobrepõe às mesmas, já que a aparente ilicitude de suas atividades negociais justifica a paralisação destas, até que seja desvendada sua natureza e conformidade com o ordenamento jurídico pátrio. Do contrário, a preservação dos direitos da empresa de exercer suas atividades econômicas pode custar o prejuízo irreversível de muitos, afetando a economia popular. A sentença cautelar foi integralmente confirmada na parte dispositiva da sentença ora embargada. IV) Ainda nos embargos, os réus apontam que a sentença é omissa porque não se pronunciou sobre a tese de que o Brasil possui a segunda maior tarifa de celular do mundo, explicando sua extraordinária performance. Porém, a tese em questão foi objeto de expressa análise no item 2.2.4.4, mais precisamente no trecho a seguir transcrito, que consta na p. 72: Os réus discordam de todos estes argumentos. Asseveram que a conta 99Telexfree tem melhor preço que suas concorrentes e justifica a limitação da funcionalidade, afirmando também que outras contas sequer garantem funcionalidade do serviço. Sustentam que a comunicação da através de voip representa futuro promissor no setor de telecomunicações. Porém, nenhum destes argumentos é capaz de afastar a constatação de que na prática o produto não teve aceitação no mercado. Foi pouquíssimo adquirido por consumidores diretos, pouquíssimo revendido pelos divulgadores e pouquíssimo utilizado por ambos. V) Os embargantes reclamam que não foi apreciada sua tese de que sua operação foi analisada tecnicamente pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, que concluiu não haver captação indevida de poupança popular. Porém, na peça inicial o autor imputou-lhe a prática de conduta ilícita consistente em construir uma pirâmide financeira. Não houve menção a que o embargante teria captado indevidamente poupança popular. Por isso, o tema não foi objeto de análise na sentença, como aliás não deveria ser, já que esta deve ater-se aos fatos, causa de pedir e pedidos formulados na petição inicial. VI e VII) Segundo os embargantes, outra omissão consiste na ausência de pronunciamento sobre a aplicação dos princípios da investidura, da indelegabilidade da jurisdição e da aderência da jurisdição ao território, bem como sobre pedido alternativo para que os efeitos da decisão liminar limitem-se ao território acreano. Contudo, todos estes argumentos foram objeto de análise na decisão saneadora, mais precisamente no item "Preliminar de incompetência absoluta do Juízo", nas pp. 8.210/8.233, trantando-se, portanto, de questão previamente decididas e rechaçada. VIII) Quanto à empresa perita e ao laudo pericial, os embargantes apontam que a sentença também não se pronunciou sobre as alegações de que a empresa perita demonstrou interesse no resultado da causa; se pronunciou sobre o direito das partes; emitiu parecer jurídico sobre o contrato firmado com os divulgadores; criou cenário hipotético e inexistente no mundo real para sustentar seu laudo; não analisou a base de dados da empresa ré; fez referência às cédulas constantes na p. 67 do laudo judicial; não considerou que é sua prerrogativa a recompra das contas Voip; deveria ser afastada porque não se restringiu a esclarecer fatos que dependem de manifestação técnica; produziu laudo complementar que não é crível, contaminando toda a prova pericial; afirmou que não concorda com a incidência da

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cláusula 13.2 do contrato; não obedeceu ao período estabelecido pelo juízo para análise da rede, estendendo-a até 14/04/2014; infringiu claramente o disposto no art. 147 do CPC; demonstrou patente desconhecimento técnico ou científico, utilizando dados manipulados, manipulando o resultado final da perícia, tornando-a imprestável. Porém, nenhuma destas omissões existe de fato. Ao contrário, são diversos os trechos da sentença em que foram citados e analisados os referidos argumentos, havendo sido todos, inclusive, também objeto de análise na decisão proferida no incidente de exceção de suspeição nº 0705061-66.2015.8.01.0001. Do bojo da sentença extraem-se os seguintes trechos: O exame pericial foi realizado pela empresa Ernest & Yong. Após sua nomeação para a função de perita, os réus suscitaram seu impedimento e sua suspeição, por meio dos incidentes nº 0000027-88.2014.8.01.0001 e 0705061-66.2015.8.01.0001, ambos já decididos e rejeitados. Em razão dos fundamentos aventados para amparar a tese de suspeição da empresa perita, os réus sustentaram que a prova pericial é ilícita, por isso não pode ser considerada. Porém, referidos fundamentos foram todos rejeitados em decisão proferida no incidente nº 0705061-66.2015.8.01.0001, restando totalmente descartada a tese de ilicitude da prova pericial. (p. 54) De todo modo, não deixarão de ser apreciados e considerados as respostas aos quesitos formuladas pelos assistentes técnicos dos réus, em grande parte divergentes das conclusões da prova pericial, muitas vezes em razão de se pautarem sob premissas diferentes, outras por se referirem a análises de períodos diferentes, nenhuma no entanto sob alegação de que a divergência tenha decorrido da falta de análise de algum documento pela perícia ou do resultado da combinação pró-forma das combinações contábeis. (p. 57) Os peritos apresentaram as razões pelas quais consideravam inadequado considerar a hipótese das contas dadas em pagamento pelos anúncios não serem recompradas pela empresa ré, em face do que os réus se insurgiram fortemente, alegando que tal análise não cabe aos peritos e que ao assim procederam os mesmos demonstraram parcialidade e até praticaram crimes. No entanto, não merecem guardia as insurgências dos réus, pois compete sim aos peritos informar ao juízo sobre todos os desdobramentos das análises realizadas. No ponto específico, dessumem-se do laudo complementar os esclarecimentos dos peritos das razões pelas quais não consideraram a incidência da cláusula 13.2 nos cenários apresentados no primeiro laudo. O melhor dos argumentos é justamente o que foi utilizado como premissa sobre todos os demais aspectos por ocasião da elaboração dos cenários de viaibilidade econômico-financeira da rede Telexfree: a prática adotada na rede, que nem sempre coincidia com as disposições contratuais. (p. 91) 3º) Para amparar o argumento usado insistentemente de que os cenários foram elaborados pelos peritos sem que estes tenham analisado integralmente a rede, os réus fazem referência à p. 18 do laudo complementar. Porém, a simples leitura do trecho citado não deixa nenhuma dúvida de que os peritos estavam fazendo referência aos ganhos escalonados, afirmando que não analisaram toda a rede para avaliar se os membros superiores da rede sempre recebiam maiores rendimentos que os membros inferiores. Para elaboração dos cenários, no entanto, os peritos avaliaram todas as circunstâncias apresentadas nas premissas sobre as quais os alicerçaram e que foram relacionadas linhas acima. (p. 95) IX) Por fim, os embargantes afirmam que a sentença é omissa porque não se pronunciou a respeito de 36 dispositivos legais citados. Contudo, a pretensão dos embargantes de que cada um dos dispositivos legais que citou no curso do processo fossem objeto de análise específica não coaduna com o entendimento pacificado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, especialmente considerando que a sentença está robustamente fundamentada:

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TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DAS HIPÓTESES LEGAIS AUTORIZADORAS. EFEITOS INFRINGENTES. IMPOSSIBILIDADE NO CASO CONCRETO. EMBARGOS REJEITADOS. 1. Os embargos de declaração consubstanciam instrumento processual apto a suprir omissão do julgado ou dele excluir qualquer obscuridade, contradição ou erro material, não vislumbrados no caso concreto. 2. A possibilidade de atribuição de efeitos infringentes ou modificativos a embargos declaratórios sobrevém como resultado da presença de vícios a serem corrigidos e não da simples interposição do recurso. 3. "O não-acatamento de todas as teses arguidas pelas partes não implica cerceamento de defesa, uma vez que ao julgador cabe apreciar a questão de acordo com o que ele entender atinente à lide. Não está o magistrado obrigado a julgar a questão posta a seu exame de acordo com o pleiteado pelas partes, mas sim com o seu livre convencimento (art. 131 do CPC), utilizando-se dos fatos, provas, jurisprudência, aspectos pertinentes ao tema e da legislação que entender aplicável ao caso" (STF, AI 847.887 AgR/MG, Primeira Turma, Rel. Min. LUIZ FUX, DJe 15/2/12). 4. Embargos de declaração rejeitados.(EDcl no AgRg no Ag 1351701 / RJ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 2010/0168825-3, Relator(a): Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA (1128), Órgão Julgador: T1 - PRIMEIRA TURMA, Data do Julgamento: 05/06/2012) PROCESSUAL CIVIL. MALVERSAÇÃO DO ART. 538, P.ÚN., DO CPC. SÚMULA N. 98 DO STJ. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO COM NÍTIDO PROPÓSITO PREQUESTIONADOR. AFASTAMENTO DA MULTA. OFENSA AO ART. 535 DO CPC. INOCORRÊNCIA. CUSTAS. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 30 DO DECRETO 3.365/41. 1. Para apreciar a violação ao art. 538, p. ún., do CPC, cabe trazer à tona o que determina a Súmula n. 98 do Superior Tribunal de Justiça, segundo a qual "embargos de declaração manifestados com notório propósito de prequestionamento não têm caráter protelatório". Na espécie, como se lê na petição dos aclaratórios (fls. 76/81), seu objetivo era prequestionador, o que afasta a incidência do art. 538, p. ún., do CPC. 2. Quanto à alegada violação do disposto no artigo 535 do CPC, melhor sorte não socorre à parte recorrente. Isto porque é de se destacar que os órgãos julgadores não estão obrigados a examinar todas as teses levantadas pelo jurisdicionado durante um processo judicial, bastando que as decisões proferidas estejam devida e coerentemente fundamentadas, em obediência ao que determina o art. 93, inc. IX, da Constituição da República vigente. Isto não caracteriza ofensa ao art. 535 do CPC. Neste sentido, existem diversos precedentes desta Corte. 3. O Tribunal a quo bem decidiu, no sentido de que as custas e emolumentos devidos pelo recorrente são decorrentes de ação expropriatória, nos termos do disposto no artigo 30 do Decreto-Lei 3.365/41. Assim, entendo que bem decidiu o Tribunal paulista ao entender que as custas diretamente decorrentes da ação de desapropriação são devidas pelo ente expropriante, nos casos de acordo, como seria o caso dos autos. 4. Recurso especial parcialmente provido. (REsp 1210198 / SP RECURSO ESPECIAL 2010/0162605-1, Relator(a): Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES (1141), Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento: 04/10/2011). Os réus ainda consideraram a sentença contraditória e obscura porque não apontou as razões do não acolhimento da exceção de suspeição oposta em desfavor da empresa perita, não estando devidamente fundamentada. No entanto, também este argumento não merece acolhida, uma vez que as teses que ampararam a arguição de suspeição da empresa

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perita foram todas objeto de detida análise no respectivo incidente processual, onde aliás deveriam ser mesmo analisadas, e não na sentença. Ademais, conforme já declinado acima, a sentença embargada mencionou expressamente que o incidente de suspeição havia sido rejeitado e que, por este fundamento, estava repelido o argumento de ilicitude da prova pericial produzida. Sendo assim, conclui-se que a sentença de pp. 20.679/20.789 não padece de nenhum dos vícios apontados pelos réus embargantes, razão pela qual conheço, mas nego provimento aos embargos de declaração. Deixo de condenar os embargantes nas penalidades de litigância de má-fé, pois não vislumbro nenhuma das situações relacionadas no art. 17 do CPC. 09) O autor também opôs embargos de declaração em face da sentença de pp. 20.679/20.789, considerando-a omissa e obscura porque destinou o valor da condenação em danos extrapatrimoniais coletivos ao Fundo Nacional de Defesa dos Direitos Difusos e não ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos dos Consumidores, carente de recursos, além de não haver excluído do rol de beneficiários da restituição de valores os sócios da empresa ré e seus familiares, o que não coaduna com a desconsideração da personalidade jurídica daquela, além de não ser justo (21.296/21.304). Os réus apresentaram contrarrazões, alegando que o julgador não está adstrito ao valor postulado pela parte a título de reparação de danos morais coletivos; que a destinação do montante advindo de tal condenação deve ser mesmo ao Fundo Nacional de Defesa dos Direitos Difusos; e que a exclusão dos réus pessoas físicas do rol de beneficiários da obrigação de devolução de valores não foi postulada na exordial, de modo que o acolhimento desta pretensão ensejaria julgamento extra petita (pp. 21.530/21.533). Não estão presentes os vícios apontados pelo autor. Não há qualquer contradição na destinação dos valores a serem pagos a título de danos extrapatrimoniais coletivos ao Fundo Nacional de Defesa dos Direitos Difusos, haja vista que a indenização se presta a reparar danos difusos que repercurtiram em todo o território nacional e não apenas no Estado do Acre. Também não há omissão ou mesmo contradição no fato da sentença não haver excluído os réus pessoas físicas ou seus familiares do rol de beneficiários da devolução de valores, haja vista que na petição inicial não houve nenhum pedido neste sentido. Assim, acolher-se neste ato a pretensão do autor implicaria em julgamento extra petita, o que violaria a regra do art. 460 do CPC. Portanto, conheço, mas nego provimento aos embargos de declaração opostos pelo autor em face da sentença de pp. 20.679/20.789. 10) Intimem-se. Rio Branco-(AC), 11 de novembro de 2015." TRANSCIRÇÃO DOS ITENS 7e 8 DA DECISÃO DE PP. 40.715/40.718, DA AÇÃO CAUTELAR Nº 0005669-76.2013.8.01.0001: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e

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litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075. 8) Atente-se para a atual representação processual dos réus, anotando-se no SAJ (pp. 40.274/40.277)." TRANSCIRÇÃO DO ITEM 12 DA DECISÃO DE PP. 40.068/40.075, DA AÇÃO CAUTELAR Nº 0005669-76.2013.8.01.0001: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda

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aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal.

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A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência."

11/02/2016 15:49 Decisão Interlocutória

1) Indefiro os pedidos de pp. 22.706/22.711, 22.712/22.719, 22.722/22.730, 22.731/22.741, 22.742/22.762, 22.977/22.983, 23.020/23/23.027, 23.028/23.037, 23.039/23.045, 23.058/23.066, 23.067/23.075, 23.469/23.483, 23.484/23.496, 23.498/23.502, 23.503/23.515, 23.552/23.628, 23.659/23.686, 23.740/23.743, 23.760/23.767, 23.790/23.793, 23.794/23.803, 23.824/23.845, 23.869, 24.008/24.025, 24.032/24.037, 24.071/24.084, 24.091/24.095, 24.096/24.114,24.115/24.123, 24.124/24.128, 24.129.24.133, 24.134/24.138, 24.145/24.148, 24.166/24.171, 24.172/24.178, 24.179/24.184, 24.185/24.190, 24.191/24.197, 24.202/24.243, pois a liquidação e execução individual deve ser promovida em autos apartados, não havendo prevenção deste juízo, conforme reiteradamente decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, inclusive com efeito repetitivo (Temas 480 e 481), de relatoria do E. Min. Luis Felipe Salomão: DIREITO PROCESSUAL. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (ART. 543-C, CPC). DIREITOS METAINDIVIDUAIS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. APADECO X BANESTADO. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. EXECUÇÃO/LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL.

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FORO COMPETENTE. ALCANCE OBJETIVO E SUBJETIVO DOS EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA. LIMITAÇÃO TERRITORIAL. IMPROPRIEDADE. REVISÃO JURISPRUDENCIAL. LIMITAÇÃO AOS ASSOCIADOS. INVIABILIDADE. OFENSA À COISA JULGADA. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: 1.1. A liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário, porquanto os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão do dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo (arts. 468, 472 e 474, CPC e 93 e 103, CDC). 1.2. A sentença genérica proferida na ação civil coletiva ajuizada pela Apadeco, que condenou o Banestado ao pagamento dos chamados expurgos inflacionários sobre cadernetas de poupança, dispôs que seus efeitos alcançariam todos os poupadores da instituição financeira do Estado do Paraná. Por isso descabe a alteração do seu alcance em sede de liquidação/execução individual, sob pena de vulneração da coisa julgada. Assim, não se aplica ao caso a limitação contida no art. 2º-A, caput, da Lei n. 9.494/97. 2. Ressalva de fundamentação do Ministro Teori Albino Zavascki. 3. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido. (REsp 1243887 / PR RECURSO ESPECIAL2011/0053415-5, Relator(a): Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO (1140), Órgão Julgador: CE - CORTE ESPECIAL, Data do Julgamento: 19/10/2011). PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA NO JULGAMENTO DE AÇÃO COLETIVA. FORO DO DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. INEXISTÊNCIA DE PREVENÇÃO DO JUÍZO QUE EXAMINOU O MÉRITO DA AÇÃO COLETIVA. TELEOLOGIA DOS ARTS. 98, § 2º, II E 101, I, DO CDC. PRECEDENTES. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento de que a execução individual de sentença condenatória proferida no julgamento de ação coletiva não segue a regra geral dos arts. 475-A e 575, II, do Código de Processo Civil, pois inexiste interesse apto a justificar a prevenção do Juízo que examinou o mérito da ação coletiva para o processamento e julgamento das execuções individuais desse título judicial. Desse modo, o ajuizamento da execução individual derivada de decisão proferida no julgamento de ação coletiva tem como foro o domicílio do exequente, em conformidade com os artigos 98, § 2º, I, 101, I, do Código deDefesa do Consumidor. 2. Recurso Especial provido. (REsp 1528807 / PR RECURSO ESPECIAL 2015/0087305-9, Relator(a): Ministro HERMAN BENJAMIN (1132), Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento: 02/06/2015). Indefiro os pedidos de vista formulado nas pp. 22.684, 22.687/22.690, 22.691/22.693, 22.694/22.705, 22.719/22.721, 22.763/22.768, 22.769/22.770, 22.771/22.893, 22.894/22.899, 22.900, 22.901/22.911, 22.912/22.913, 22.914, 22.915/22.917, 22.918/22.927, 22.928/22.932, 22.933, 22.934/22.945, 22.946/22.974, 22.975, 22.976, 22.984/22.996, 22.997/23.000, 23.001/23.006, 23.007/23.013, 23.014, 23.015/23.019, 23.038, 23.046/23.049, 23.050/23.052, 23.076/23.089, 23.090/23.093, 23.094/23.095, 23.415/23.416, 23.467/23.468, 23.497, 23.516/23.517, 23.518/23.546, 23.658, 23.687/23.695, 23.696/23.713, 23.714/23.727, 23.728/23.732, 23.733/23.736, 23.737/23.739, 23.768/23.779, 23.780/23.789, 23.805/23.823, 23.848, 23.852, 23.864/23.866, 23.876, 23.879/23.893, 23.894/23.901, 23.902/23.903, 23.904/23.925, 23.979/23.987, 23.988, 23.993/23.994, 23.995/24.004, 24.005/24.007, 24.046/24.070, 24.085, 24.139/24.140, 24.141/24.144, 24.149, 24.150/24.153, 24.154/24.161, 24.162/24.165 por intermédio da concessão de senha dos autos, pois o feito tramita em segredo de justiça, em razão de conter em seu bojo informações decorrentes da quebra dos sigilos bancário e fiscal dos réus. Saliento que o laudo pericial constante nos autos da ação coletiva não contém informações individualizadas acerca dos divulgadores e que os anexos ao respectivo laudo estão arquivados em Cartório, em mídia digital, não podendo também ser disponibilizados pela mesma razão. Ressalto que a sentença proferida

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nestes autos já foi disponibilizada em inteiro teor no Diário de Justiça Eletrônico. Indefiro o pedido de pp. 23.053/23.057, pois todo o patrimônio da pessoa jurídica ré e de seus sócios administradores já está declarado indisponível como forma de garantia do cumprimento da sentença proferida nos autos. Indefiro o pedido de pp. 23.548/23.551 porque a reforma da decisão anteriormente proferida, em face da qual a requerente se insurge, deve ser obtida por meio de recurso próprio. Estendo às solicitação de pp. 23.383, 23.385, 23.399/23.414, 23.420, 23.421, 23.423/23.431, 23.440/23.442, 23.443/23.466, 23.850/23.851, 23.854/23.858 o que foi decidido nas pp. 40.715/40.718, 24.039/24.045 item 3, dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a comunicação aos juízos solicitantes. Intimem-se todos os solicitantes dos termos deste item da presente decisão. 2) Recebo as apelações dos réus (pp. 23.096/23.376) e do autor (pp. 23.744/23.758), apenas no efeito devolutivo (art. 520, VII, CPC).. Registo ambas as partes já apresentaram contrarrazões (pp. 23.926/23.978 e 24.086/24.090). Cumprindo o Cartório os termos desta decisão, os autos deverão ser remetidos ao E. Tribunal de Justiça. 3) Prestem-se as informações solicitadas por outros juízos nas pp. 23.384, 23.386/23.388, 23.417, 23.418/23.419, 23.432/23.433, 23.434, 23.435, 23.437, 23.439, 23.853, 23.859/23.860, 23.861/23.863, 24.026/24.027, 24.028/24.029, 24.198, 24.199, 24.200, 24.201. 4) Intimem-se as partes para que tenham ciência do conteúdo das pp. 23.389/23.397, 23.399.23.414, 23.850/23.851, 24.039/24.045. 5) Encaminhe-se corretamente o expediente devolvido nas pp. 23.436/23.437. 6) Defiro o pedido de p. 23.804, determinando ao Cartório que faça juntar aos autos extrato atualizado das contas judiciais vinculadas a este processo e à ação cautelar em apenso, dando ciência de seu conteúdo às partes. Indefiro os pedidos de pp. 23.989/23.992, visto que tais solicitações já foram efetivadas e as informações já constam nos autos. No que toca ao saldo atual dos depósitos judiciais, o questionamento dos réus será suprido com a juntada de extrato atualizado das contas. 7) Verifico não apenas nestes autos, mas também nas centenas de ações individuais de liquidação provisória de sentença e exibição de documentos já distribuídas a este juízo, que os divulgadores, interessados em liquidar a sentença antes do trânsito em julgado, estão tendo dificuldade para demonstrar a existência e o valor de seus créditos, haja vista que tais informações estariam disponibilizadas em seus respectivos back ofiices, atualmente de impossível acesso, já que tudo está indicando que a empresa ré retirou sua página da internet, pois quando consultei visualizei mensagem que o endereço www.telexfree.com.br não existe. O mesmo ocorre em consulta à página www.telexfree.com. Destarte, pautada no poder geral de cautela do julgador e como forma de viabilizar o acesso dos divulgadores às informações necessárias à liquidação de seus créditos, determino à empresa ré que, no prazo de dez dias, volte a disponibilizar o acesso dos divulgadores aos seus escritórios virtuais, apenas para consulta, mantendo-se vedada qualquer movimentação de valores ou novas inclusões na rede. Determino que os réus façam inserir em sua página virtual um "pop up" com a redação a seguir, em substituição à redação determinada nos autos da ação cautelar em apenso: "Por força de decisão judicial proferida em 11 de fevereiro de 2016, pela Juíza de Direito Thais Queiroz B. de Oliveira Abou Khalil, nos autos de Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Acre, em trâmite na 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco-AC, fica permitido o acesso dos divulgadores aos seus escritórios virtuais apenas para fins de consulta, permanecendo proibidas novas adesões ou qualquer tipo de pagamento ou movimentação referente à rede Telexfree." Imponho multa diária de R$10.000,00 (dez mil reais) para o caso de descumprimento desta decisão. Intimem-se.

11/02/2016 12:03 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70007578-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 11/02/2016 11:39

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11/02/2016 11:55 Juntada de #{tipo_de_documento}

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11/02/2016 11:55 Juntada de #{tipo_de_documento}

10/02/2016 10:15 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70007283-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 08/02/2016 08:36

10/02/2016 10:14 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70007282-4 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 08/02/2016 08:25

10/02/2016 10:14 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70007280-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 08/02/2016 08:18

10/02/2016 10:14 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70007279-4 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 08/02/2016 08:10

10/02/2016 10:13 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70007278-6 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 08/02/2016 08:01

10/02/2016 10:13 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70007134-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 05/02/2016 15:00

10/02/2016 10:12 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70007126-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 05/02/2016 14:42

05/02/2016 17:57 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70007119-4 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 05/02/2016 14:30

05/02/2016 13:20 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70007064-3 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 05/02/2016 12:20

05/02/2016 13:20 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70006919-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 05/02/2016 09:16

05/02/2016 13:19 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70006794-4 Tipo da Petição: Juntada de Procuração/Substabelecimento Data: 04/02/2016 19:24

05/02/2016 13:17 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70006648-4 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 04/02/2016 15:31

04/02/2016 14:58 Desapensado do Processo

Desapensado o processo 0000386-67.2016.8.01.0001 - Classe: Assistência Judiciária - Assunto principal: Fatos Jurídicos

03/02/2016 08:25 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

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Nº Protocolo: WEB1.16.70005832-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/02/2016 21:14

03/02/2016 08:22 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70005831-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/02/2016 21:06

03/02/2016 08:21 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70005830-9 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/02/2016 20:59

03/02/2016 08:21 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70005577-6 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/02/2016 10:16

03/02/2016 08:20 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70005524-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/02/2016 09:06

03/02/2016 08:19 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70005827-9 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/02/2016 20:46

03/02/2016 08:17 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70005819-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/02/2016 20:30

02/02/2016 08:34 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70005405-2 Tipo da Petição: Razões/Contrarrazões Data: 01/02/2016 18:33

01/02/2016 12:58 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70005179-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 01/02/2016 12:19

29/01/2016 17:12 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70004813-3 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 29/01/2016 14:15

29/01/2016 16:42 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70004794-3 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 29/01/2016 13:21

29/01/2016 12:20 Juntada de #{tipo_de_documento}

29/01/2016 12:18 Certidão Expedida

certidão de penhora no rosto dos autos

29/01/2016 11:44 Juntada de #{tipo_de_documento}

29/01/2016 11:40 Certidão Expedida

certidão de penhora no rosto dos autos

29/01/2016 11:29 Juntada de #{tipo_de_documento}

29/01/2016 11:25 Juntada de #{tipo_de_documento}

29/01/2016 11:22 Juntada de #{tipo_de_documento}

29/01/2016 11:22 Juntada de #{tipo_de_documento}

28/01/2016 17:46 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

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Nº Protocolo: WEB1.16.70004560-6 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 28/01/2016 14:48

27/01/2016 08:45 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70003780-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 27/01/2016 08:19

26/01/2016 17:03 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70003558-9 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 26/01/2016 12:43

26/01/2016 10:04 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70003188-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 25/01/2016 14:57

26/01/2016 10:04 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.16.70002871-0 Tipo da Petição: Petição Data: 22/01/2016 17:37

26/01/2016 09:56 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70002338-6 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 21/01/2016 07:04

26/01/2016 09:56 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70002324-6 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 20/01/2016 20:42

26/01/2016 09:52 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.16.08001279-0 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 18/01/2016 08:31

26/01/2016 09:51 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70001375-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 15/01/2016 07:36

26/01/2016 09:50 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70001312-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 14/01/2016 14:42

26/01/2016 09:46 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70001308-9 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 14/01/2016 14:36

26/01/2016 09:45 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70001280-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 14/01/2016 12:06

14/01/2016 18:46 Juntada de #{tipo_de_documento}

13/01/2016 15:25 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.16.70001081-0 Tipo da Petição: Petição Data: 13/01/2016 11:16

13/01/2016 10:18 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70000890-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/01/2016 11:33

13/01/2016 09:40 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Page 60: 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo ... · 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal :Fatos Jurídicos Valor

Nº Protocolo: WEB1.16.70000697-0 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 11/01/2016 13:15

13/01/2016 09:18 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70000586-8 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 11/01/2016 09:22

13/01/2016 09:17 Apensado ao Processo

Apenso o processo 0000386-67.2016.8.01.0001 - Classe: Assistência Judiciária - Assunto principal: Fatos Jurídicos

13/01/2016 09:16 Incidente Processual instaurado

0000386-67.2016.8.01.0001 - Assistência Judiciária

08/01/2016 17:36 Concluso para Decisão Interlocutória

08/01/2016 17:33 Juntada de #{tipo_de_documento}

08/01/2016 17:33 Juntada de #{tipo_de_documento}

08/01/2016 17:33 Juntada de #{tipo_de_documento}

08/01/2016 17:33 Juntada de #{tipo_de_documento}

08/01/2016 17:33 Juntada de #{tipo_de_documento}

08/01/2016 17:33 Juntada de #{tipo_de_documento}

08/01/2016 17:33 Juntada de #{tipo_de_documento}

08/01/2016 16:50 Certidão Expedida

certidão de penhora no rosto dos autos

07/01/2016 17:54 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.16.70000289-3 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 07/01/2016 09:51

02/01/2016 18:58 Realizado cálculo de custas

Guia nº 001.0050778-42 - Recursos

02/01/2016 18:57 Realizado cálculo de custas

Guia nº 001.0050777-61 - Recursos

21/12/2015 10:51 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70078717-2 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 17/12/2015 15:28

21/12/2015 10:50 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70078645-1 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 17/12/2015 13:25

21/12/2015 10:49 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70078432-7 Tipo da Petição: Petição Data: 17/12/2015 08:10

21/12/2015 10:48 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70078426-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 17/12/2015 07:55

16/12/2015 19:51 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70078258-8 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 16/12/2015 12:38

16/12/2015 19:50 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70077958-7 Tipo da Petição: Petição Data: 15/12/2015 15:26

Page 61: 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo ... · 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal :Fatos Jurídicos Valor

16/12/2015 19:49 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70077955-2 Tipo da Petição: Petição Data: 15/12/2015 15:13

16/12/2015 19:48 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70077550-6 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 14/12/2015 14:31

16/12/2015 19:46 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

16/12/2015 19:41 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08045998-0 Tipo da Petição: Apelação Data: 15/12/2015 10:10

16/12/2015 19:37 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70077074-1 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 11/12/2015 15:28

16/12/2015 19:36 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70076874-7 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 11/12/2015 07:26

16/12/2015 19:35 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70076820-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 10/12/2015 18:59

16/12/2015 19:35 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70076767-8 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 10/12/2015 16:14

16/12/2015 19:34 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70076706-6 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 10/12/2015 13:48

16/12/2015 19:33 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70076700-7 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 10/12/2015 13:21

16/12/2015 19:33 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70076679-5 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 10/12/2015 12:07

16/12/2015 19:32 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70076515-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 10/12/2015 05:49

16/12/2015 19:30 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70076350-8 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 09/12/2015 13:35

16/12/2015 19:29 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70076109-2 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 08/12/2015 15:17

16/12/2015 19:28 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70076103-3

Page 62: 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo ... · 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal :Fatos Jurídicos Valor

Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 08/12/2015 14:58

16/12/2015 19:27 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70075624-2 Tipo da Petição: Pedido de Prosseguimento do Feito Data: 07/12/2015 10:33

16/12/2015 19:26 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08044797-4 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 07/12/2015 08:42

16/12/2015 19:25 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70075509-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 07/12/2015 07:34

16/12/2015 19:24 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70075483-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 06/12/2015 18:35

16/12/2015 19:23 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70075277-8 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 04/12/2015 13:20

16/12/2015 19:22 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70075042-2 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 04/12/2015 03:55

16/12/2015 19:21 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70074933-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 03/12/2015 15:50

16/12/2015 19:21 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70074517-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/12/2015 12:50

16/12/2015 19:20 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70074514-3 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/12/2015 12:43

16/12/2015 19:19 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70074484-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/12/2015 11:45

16/12/2015 18:40 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 18:40 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 18:40 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 18:39 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 18:39 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 18:39 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 18:39 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 18:39 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 18:39 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 18:39 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 18:39 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 18:39 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 18:39 Juntada de #{tipo_de_documento}

Page 63: 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo ... · 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal :Fatos Jurídicos Valor

16/12/2015 18:39 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 18:39 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 18:23 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 18:13 Certidão Expedida

certidão de penhora no rosto dos autos

16/12/2015 18:03 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 18:03 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 18:03 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 17:59 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 17:59 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 17:57 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 17:57 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 17:57 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2015 17:57 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/12/2015 20:34 Juntada de #{tipo_de_documento}

02/12/2015 20:00 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

02/12/2015 19:53 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70073785-0 Tipo da Petição: Apelação Data: 30/11/2015 15:18

02/12/2015 19:52 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70073784-1 Tipo da Petição: Apelação Data: 30/11/2015 15:15

02/12/2015 19:52 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70073734-5 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 30/11/2015 13:50

02/12/2015 19:51 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70073570-9 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 29/11/2015 19:01

02/12/2015 19:50 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70073538-5 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 28/11/2015 07:55

02/12/2015 19:50 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70073430-3 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 27/11/2015 12:57

02/12/2015 19:49 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70073424-9 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 27/11/2015 12:51

02/12/2015 19:44 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70073092-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 26/11/2015 12:30

02/12/2015 19:43 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70072751-0 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 25/11/2015 14:57

02/12/2015 19:43 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

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Nº Protocolo: WEB1.15.70072705-6 Tipo da Petição: Juntada de Procuração/Substabelecimento Data: 25/11/2015 12:12

02/12/2015 19:42 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70072599-1 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 25/11/2015 08:38

02/12/2015 19:42 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70072390-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 24/11/2015 13:38

02/12/2015 19:41 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70072337-9 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 24/11/2015 11:49

02/12/2015 19:41 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70072302-6 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 24/11/2015 11:10

02/12/2015 19:40 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70072239-9 Tipo da Petição: Juntada de Procuração/Substabelecimento Data: 24/11/2015 10:11

02/12/2015 19:40 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70072042-6 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 23/11/2015 17:21

02/12/2015 19:39 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70071916-9 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 23/11/2015 13:33

02/12/2015 19:38 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70071909-6 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 23/11/2015 13:15

02/12/2015 19:38 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70071907-0 Tipo da Petição: Petição Data: 23/11/2015 13:10

02/12/2015 19:37 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70071634-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 21/11/2015 13:32

02/12/2015 19:37 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70071604-6 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 20/11/2015 16:56

02/12/2015 19:36 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70071562-7 Tipo da Petição: Petição Data: 20/11/2015 14:59

02/12/2015 19:35 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70071548-1 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 20/11/2015 13:34

02/12/2015 19:34 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Page 65: 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo ... · 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal :Fatos Jurídicos Valor

Nº Protocolo: WEB1.15.70071546-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 20/11/2015 13:26

02/12/2015 19:34 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70071438-8 Tipo da Petição: Informações Data: 20/11/2015 09:50

02/12/2015 19:33 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70071373-0 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 20/11/2015 07:05

02/12/2015 19:33 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70071243-1 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 19/11/2015 14:01

02/12/2015 19:32 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70071056-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 18/11/2015 18:29

02/12/2015 19:28 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70070632-6 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 17/11/2015 15:26

02/12/2015 19:28 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70070623-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 17/11/2015 15:04

02/12/2015 19:27 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70070608-3 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 17/11/2015 14:44

02/12/2015 19:26 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70070431-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 17/11/2015 08:37

02/12/2015 19:25 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70070296-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 16/11/2015 13:11

02/12/2015 19:25 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70070108-1 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 13/11/2015 16:38

02/12/2015 19:24 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70070086-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 13/11/2015 15:29

02/12/2015 19:23 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70069922-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 13/11/2015 09:06

02/12/2015 19:23 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70069865-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/11/2015 17:49

02/12/2015 19:22 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

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Nº Protocolo: WEB1.15.70069735-1 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/11/2015 11:09

02/12/2015 19:21 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70069672-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/11/2015 07:03

02/12/2015 19:21 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70069671-1 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/11/2015 06:58

02/12/2015 19:20 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70069543-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 11/11/2015 16:20

02/12/2015 19:20 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70069523-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 11/11/2015 16:02

02/12/2015 19:19 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70069516-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 11/11/2015 15:48

02/12/2015 19:18 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70069485-9 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 11/11/2015 14:31

02/12/2015 19:18 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70069467-0 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 11/11/2015 13:28

02/12/2015 19:16 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70069427-1 Tipo da Petição: Juntada de Procuração/Substabelecimento Data: 11/11/2015 11:50

27/11/2015 06:39 Realizado cálculo de custas

Guia nº 001.0049683-95 - Recursos

23/11/2015 21:03 Certidão Expedida

Certidão de Intimação do Portal Eletrônico

20/11/2015 13:28 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70069341-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 11/11/2015 08:43

13/11/2015 20:35 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

13/11/2015 16:46 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

12/11/2015 08:52 Publicado

Relação :0258/2015 Data da Disponibilização: 12/11/2015 Data da Publicação: 13/11/2015 Número do Diário: 5.521 Página: 32/37

11/11/2015 15:58 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

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Relação: 0258/2015 Teor do ato: 1) Os réus postularam a expedição de alvará judicial em favor do Hotel Desing Tijuca, para pagamento de obrigação contratual, afirmando que já houve decisão deste juízo acolhendo tal pleito, a qual foi desafiada por agravo de instrumento não provido (pp. 17.648/17.658). O autor discordou de tal pretensão (pp. 17.685/17.688), alegando que a E. Relatora do agravo de instrumento reconheceu a inidoneidade da caução prestada pelos réus. As partes foram instadas a juntarem aos autos as decisões já proferias nesta instância e em instância superior acerca do assunto, restando colacionada nas pp. 19.941/19.942 a decisão proferida por este juízo nos autos da ação cautelar em apenso, reputando idônea a caução hipotecária prestada pelos réus, em atenção à decisão de pp. 40.715/40.718 daqueles autos. Na ocasião, determinou-se a remessa dos autos à Contadoria Judicial, para indicação do valor atualizado do débito referente às parcelas vencidas entre julho e outubro de 2013, conforme critérios indicados na cláusula 5.1 do contrato, que está juntado nas pp. 39.556/39.568 daqueles autos, com exceção da alínea "d". A mesma decisão ordenou que após os cálculos fosse expedido o alvará, em favor do Hotel Design Tijuca, através de transferência para a conta indicada na p. 41.100 daquela ação. Impos-se ainda ao administrador do Hotel beneficiário a obrigação de prestar contas do valor recebido, no prazo de vinte dias, ressaltando-se que o dinheiro deveria ser utilizado exclusivamente na execução da obra de edificação então em curso e mencionada no contrato, sob pena de responsabilidade pessoal, criminal. Referida decisão impôs ao réu o dever de informar o nome e o endereço do sócio administrador do Hotel Desing Tijuca e condicionou a expedição do alvará judicial à prévia intimação deste último das ressalvas constantes no parágrafo anterior. Também houve deliberação acerca das parcelas vincendas, condicionando a liberação de valores à apresentação e aprovação das contas a serem prestadas pelo beneficiário. Ordenou-se, por fim, a expedição de ofício ao 11º Registro de Imóveis do Município de Rio de Janeiro - RJ, para anotação da indisponibilidade do bem, à margem da matrícula nº 128145. O autor trouxe aos autos a decisão de pp. 20.124/20.129, proferida pela E. Relatora do Agravo de Instrumento nº 0003362-55.2013.8.01.0000, conferindo efeito suspensivo ao recurso interposto em face da decisão acima epigrafada, em razão de considerar inidônea a caução apresentada pelos réus. Ocorre que os réus demonstraram por meio das pp. 19.943/19.951 que referido agravo de instrumento foi considerado prejudicado, em vista da prolação de sentença nos autos da ação cautelar, onde havia sido proferida a decisão agravada. A sentença, por sua vez, foi desafiada por apelação, havendo sido integralmente mantida, sem qualquer manifestação acerca do pedido de expedição do alvará judicial (pp. 19.975/20.027). Como corolário, tem-se que caiu por terra a decisão proferida inicialmente em instância superior, conferindo efeito suspensivo ao agravo, o que redunda na conclusão de que não houve nenhuma modificação da decisão proferida em primeira instância, reputando idônea a caução e autorizando a expedição do alvará judicial em favor do Hotel Tijuca Desing. Entretanto, não se pode ignorar que a decisão que autorizou a liberação dos valores foi proferida em outubro de 2013, ou seja, há mais de dois anos, certamente sendo hoje diverso o cenário fático vigente àquela época, tornando necessária nova análise do pedido. Assim, para que se viabilize a análise sobre se deve ou não persistir a decisão que autorizou a expedição do alvará judicial, determino aos réus que informem e demonstrem, no prazo de dez dias, se o contrato firmado com o Hotel Tijuca Desing continua vigente (face ao largo tempo de possível inadimplemento contratual) (trazendo cópia do contrato para estes autos) e o atual estágio da obra (incluindo anexos fotográficos). Deverá também demonstrar o nome e endereço do atual sócio administrador do beneficiário e apontar para qual conta deve ser transferido o montante postulado. Antecipo que em razão dos juízos criminal e de execuções fiscais da Justiça Federal do Espírito Santo também haverem decretado a indisponibilidade de todos os bens e valores dos réus, ainda que seja autorizada a liberação dos valores, a

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mesma somente se efetivará depois que os réus demonstrarem a anuência daqueles respectivos juízos. 2) Indefiro os pedidos de pp. 21.308/21.309, 21.310/21.320, 21.322/21.345, 21.346/21.410, 21.498/21.526, 21.558/21.574, 21.575/21.595, 21.596/21.609, 21.610/21.623, 21.624/21.636, 21.672/21.694, 21.695/21.702, 21.703/21.731, 21.732/21.744, 21.783/21.812, 21.813/21.828, 21.838/21.849, 21.850/21.860, 21.872/1.883, 21.888/21.909, 21.910/21.989, 21.999/22.026, 22.027/22.045, 22.047/22.058, 22.076/22.086, 22.092/22.107, 22.114/22.129, 22.130/22.141, 22.142/22.160, 22.197/22.231, 22.232/22.277, 22.282/22.308, 22.309/22.317, 22.318/22.327, 22.328/22.335, 22.336/22.343, 22.344/22.351, 22.352/22.360,22.361/22.369, 22.370/22.377, 22.378/22.387, 22.388/22.402, 22.403/22.409, 22.555/22.564, 22.565/22.573, 22.575/22.585, 22.587/22.601, 22.608/22.624 pois a liquidação e execução individual deve ser promovida em autos apartados, não havendo prevenção deste juízo, conforme reiteradamente decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, inclusive com efeito repetitivo (Temas 480 e 481), de relatoria do E. Min. Luis Felipe Salomão: DIREITO PROCESSUAL. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (ART. 543-C, CPC). DIREITOS METAINDIVIDUAIS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. APADECO X BANESTADO. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. EXECUÇÃO/LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL. FORO COMPETENTE. ALCANCE OBJETIVO E SUBJETIVO DOS EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA. LIMITAÇÃO TERRITORIAL. IMPROPRIEDADE. REVISÃO JURISPRUDENCIAL. LIMITAÇÃO AOS ASSOCIADOS. INVIABILIDADE. OFENSA À COISA JULGADA. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: 1.1. A liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário, porquanto os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão do dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo (arts. 468, 472 e 474, CPC e 93 e 103, CDC). 1.2. A sentença genérica proferida na ação civil coletiva ajuizada pela Apadeco, que condenou o Banestado ao pagamento dos chamados expurgos inflacionários sobre cadernetas de poupança, dispôs que seus efeitos alcançariam todos os poupadores da instituição financeira do Estado do Paraná. Por isso descabe a alteração do seu alcance em sede de liquidação/execução individual, sob pena de vulneração da coisa julgada. Assim, não se aplica ao caso a limitação contida no art. 2º-A, caput, da Lei n. 9.494/97. 2. Ressalva de fundamentação do Ministro Teori Albino Zavascki. 3. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido. (REsp 1243887 / PR RECURSO ESPECIAL2011/0053415-5, Relator(a): Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO (1140), Órgão Julgador: CE - CORTE ESPECIAL, Data do Julgamento: 19/10/2011). PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA NO JULGAMENTO DE AÇÃO COLETIVA. FORO DO DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. INEXISTÊNCIA DE PREVENÇÃO DO JUÍZO QUE EXAMINOU O MÉRITO DA AÇÃO COLETIVA. TELEOLOGIA DOS ARTS. 98, § 2º, II E 101, I, DO CDC. PRECEDENTES. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento de que a execução individual de sentença condenatória proferida no julgamento de ação coletiva não segue a regra geral dos arts. 475-A e 575, II, do Código de Processo Civil, pois inexiste interesse apto a justificar a prevenção do Juízo que examinou o mérito da ação coletiva para o processamento e julgamento das execuções individuais desse título judicial. Desse modo, o ajuizamento da execução individual derivada de decisão proferida no julgamento de ação coletiva tem como foro o domicílio do exequente, em conformidade com os artigos 98, § 2º, I, 101, I, do Código deDefesa do Consumidor. 2. Recurso Especial provido. (REsp 1528807 / PR RECURSO ESPECIAL 2015/0087305-9, Relator(a): Ministro HERMAN BENJAMIN (1132), Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento: 02/06/2015). Indefiro os pedidos de vista formulado nas pp. 21.321, 21.432/21.434, 21.435, 21.436/21.451, 21.452, 21.453/21.455,21.527/21.529, 21.549/21.557, 21.637/21.638,

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21.745/21.750, 21.751/21.753, 21.760/21.772, 21.773/21.779, 21.780/21.782, 21.861/21.871, 21.884, 21.885/21.887, 21.990/21.993, 21.995/21.998, 22.059/22.074, 22.087, 22.108/22.113, 22.161/22.162, 22.163/22.190, 22.191/22.192, 22.193/22.196, 22.278/22.281, 22.530/22.534, 22.537, 22.538/22.539, 22.544/22.545, 22.550/22.554, 22.602/22.603, 22.604/22.607, 22.625/22.631, 22.632/22.639, 22.640/22.650, 22.651/22.655, 22.656/22.659, 22.660/22.664 por intermédio da concessão de senha dos autos, pois o feito tramita em segredo de justiça, em razão de conter em seu bojo informações decorrentes da quebra dos sigilos bancário e fiscal dos réus. Ressalto que a sentença proferida nestes autos já foi disponibilizada em inteiro teor no Diário de Justiça Eletrônico. Reitero que os pedidos de liquidação individual deverão ser formulados em autos apartados, sem prevenção deste juízo, conforme já declinado acima. Dessume-se dos documentos de pp. 21.456/21.474 e 21.475/21.497, 21.540/21.548, 21.754/21.772, 22.546/22.549, que os requerentes são autores de ações individuais em trâmite perante o 1º Juizado Especial Cível da Comarca de São José dos Campos-SP, da Vara do Juizado Especial Cível do Foro Regional VII - Itaquera, São Paulo-SP e da 7ª Vara Cível do Foro Central da Comarca de Porto Alegre - RS, por isso não são beneficiados pela sentença proferida nesta ação coletiva (art. 104, CDC), devendo postular o cumprimento das sentenças eventualmente proferidas na ações que ajuizaram perante os respectivos juízos que as prolataram. Indefiro os pedidos de pp. 21.534/21.539 e 22.540, pois a sentença não transitou em julgado, tampouco foi ainda desafiada por recurso de apelação. Indefiro os pedidos de pp. 21.549/21.550, 21.659/21.671, 22.088/22.091 haja vista que o feito tramita em segredo de justiça, em razão da quebra dos sigilos bancário e fiscal dos réus. Saliento que o laudo pericial constante nos autos da ação coletiva não contém informações individualizadas acerca dos divulgadores e que os anexos ao respectivo laudo estão arquivados em Cartório, em mídia digital, não podendo também ser disponibilizados pela mesma razão. Estendo aos pedidos de pp. 21.639/21.658, 22.535/22.536 o que foi decidido nas pp. 40.715/40.718, item 8, e 40.068/40.075 item 12, dos autos da ação cautelar em apenso. Intimem-se todos os solicitantes dos termos deste item da presente decisão, bem como das que foram referidas no parágrafo anterior. 3) Intimem-se as partes para ciência dos documentos de pp. 22.413/22.453, 22.454, 22.486/22.498. 04) Estendo às solicitação de pp. 22.457/22.463, 22.476/22.479, 22.499/22.506, 22.507/22.529 o que foi decidido nas pp. 40.715/40.718, item 3, dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a comunicação aos mesmos. 05) Encaminhem-se aos juízos solicitantes das pp. 22.464/22.474, 22.481 cópias do laudo pericial e laudo complementar, bem como da sentença. Acerca da perícia, informe-se que os anexos estão arquivados em Cartório, em formado de mídia digital. 06) Comunique-se conforme solicitado nas pp. 22.475, 22.480, 22.482/22.483, 22.484/22.485, enviando as cópias solicitadas. 07) Atenda o Cartório ao que foi solicitado pela empresa ré na p. 22.586. 08) Os réus opuseram embargos de declaração em face da sentença de pp. 20.679/20.798, reputando-a omissa porque: I) não explicou na parte dispositiva acerca de eventual liquidação de sentença sobre reserva de numerário necessário para que a empresa ré tenha condições de administrar o procedimento de devolução e arcar com custos de advogados, contadores, pessoal administrativo e demais custos necessários ao gerenciamento da devolução; II) não se manifestou acerca das teses de ausência de jurisdição fora do território acreano; ilegitimidade ativa do Ministério Público; e inépcia da petição inicial; III) não se pronunciou sobre as teses de ofensa aos princípios da preservação da empresa e livre atividade econômica; IV) não se pronunciou sobre a tese de que o Brasil possui a segunda maior tarifa de celular do mundo, explicando sua extraordinária performance; V) não se pronunciou sobre a tese de que sua operação foi analisada tecnicamente pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, que concluiu não haver captação indevida de

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poupança popular; VI) não se pronunciou sobre a aplicação dos princípios da investidura, da indelegabilidade da jurisdição e da aderência da jurisdição ao território; VII) não se pronunciou sobre pedido alternativo para que os efeitos da decisão liminar limitem-se ao território acreano; VIII) não se pronunciou sobre as alegações de que a empresa perita demonstrou interesse no resultado da causa; se pronunciou sobre o direito das partes; emitiu parecer jurídico sobre o contrato firmado com os divulgadores; criou cenário hipotético e inexistente no mundo real para sustentar seu laudo; não analisou a base de dados da empresa ré; fez referência às cédulas constantes na p. 67 do laudo judicial; não considerou que é sua prerrogativa a recompra das contas Voip; deveria ser afastada porque não se restringiu a esclarecer fatos que dependem de manifestação técnica; produziu laudo complementar que não é crível, contaminando toda a prova pericial; afirmou que não concorda com a incidência da cláusula 13.2 do contrato; não obedeceu ao período estabelecido pelo juízo para análise da rede, estendendo-a até 14/04/2014; infringiu claramente o disposto no art. 147 do CPC; demonstrou patente desconhecimento técnico ou científico, utilizando dados manipulados, manipulando o resultado final da perícia, tornando-a imprestável; IX) não se manifestou sobre 36 dispositivos legais citados; Os réus ainda consideraram a sentença contraditória e obscura porque não apontou as razões do não acolhimento da exceção de suspeição oposta em desfavor da empresa perita, não estando devidamente fundamentada. Por fim, pugnaram pela concessão de efeitos infringentes aos embargos, acolhendo-se as preliminares suscitadas ou, não sendo o caso, julgando-se totalmente improcedentes os pedidos formulados pelo autor (pp. 20.876/20.889). O autor apresentou contrarrazões recursais (pp. 21.829/21.837), afirmando o nítido caráter protelatório dos embargos, que não se prestam a rediscussão de questões já decididas. Pugnou pelo improvimento dos mesmos e para que os embargantes sejam condenados às penas da litigância de má-fé (pp. 21.829/21.837) Eis o suscito relatório. Decido. Os embargos de declaração prestam-se a aclarar obscuridades, contradições ou omissões existentes em acórdãos ou sentenças (art. 535 do CPC). Porém, a despeito dos réus embargantes haverem apontados inúmeras omissões, além de contradição e obscuridade na sentença de pp. 20.679/20.798, nenhum de tais vícios está de fato presente, conforme se verá a seguir. I) A primeira omissão apontada pelos embargantes é a de que a sentença não explicou na parte dispositiva acerca de eventual liquidação de sentença sobre reserva de numerário necessário para que a empresa ré tenha condições de administrar o procedimento de devolução e arcar com custos de advogados, contadores, pessoal administrativo e demais custos necessários ao gerenciamento da devolução. Porém, a sentença é bastante clara ao manter a decisão liminar proferida nos autos da ação cautelar em apenso, a qual, dentre outras medidas, ordenou a indisponibilidade de todos os bens e valores da empresa ré e de seus sócios administradores. Como consequência lógica, qualquer despesa que os réus intentem realizar deve ser postulada ao juízo, conforme aliás já foi feito para pagamento de tributos, para pagamento de assistente técnico e para cumprimento de contratos anteriormente assumidos (Hotel Tijuca Desing). Assim, inexiste a apontada omissão. II) Outro foco que ensejou a alegação de omissão é o de que a sentença não se manifestou acerca das teses de ausência de jurisdição fora do território acreano; ilegitimidade ativa do Ministério Público; e inépcia da petição inicial. Contudo, referidas teses já foram objeto de ampla apreciação na decisão saneadora, desafiada por agravo de instrumento e mantida integralmente. Não fosse o bastante, tal circunstância foi expressamente citada na sentença, mais precisamente na p. 20.714, conforme reprodução a seguir: Em defesa, os réus suscitaram preliminares de incompetência absoluta do juízo para apreciar e julgar questões de alcance e impactos nacionais (ofensa ao art. 16 da Lei nº 7.347/85); ilegitimidade passiva ad causam do Ministério Público Estadual; inépcia da petição inicial, em razão da impossibilidade de cominação de condenação em dinheiro e obrigação de fazer e não fazer; e impossibilidade jurídica do pedido de

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condenação cumulativo (obrigação de fazer e não fazer e danos morais na ação civil pública). Todas as teses preliminares foram objeto de apreciação em decisão saneadora, havendo sido rechaçadas. Desde então não ocorreu qualquer alteração fática capaz de ensejar a modificação do que já restou decido, tornando desnecessária nova análise de todas as preliminares reiteradas pelos réus em alegações finais. Inexistente, portanto, a omissão alegada. III) Os embargantes ainda afirmam que a sentença não se pronunciou sobre as teses de ofensa aos princípios da preservação da empresa e livre atividade econômica. Mais uma vez sem razão. Esta tese tem relação com a decisão liminar proferida nos autos da ação cautelar preparatória em apenos, havendo sido expressamente analisada na sentença proferida naquela ação, conforme transcrito a seguir: Quanto à empresa, que alega ter sido violada em seus direitos à livre iniciativa econômica, ao exercício do trabalho, à isonomia e à livre concorrência, previstos nos arts. 170, 5º, XIII, 5º, I e 170, II, III, VII e VIII, da Constituição Federal, respectivamente, deve ceder o lugar de suas garantias individuais ao interesse público que se sobrepõe às mesmas, já que a aparente ilicitude de suas atividades negociais justifica a paralisação destas, até que seja desvendada sua natureza e conformidade com o ordenamento jurídico pátrio. Do contrário, a preservação dos direitos da empresa de exercer suas atividades econômicas pode custar o prejuízo irreversível de muitos, afetando a economia popular. A sentença cautelar foi integralmente confirmada na parte dispositiva da sentença ora embargada. IV) Ainda nos embargos, os réus apontam que a sentença é omissa porque não se pronunciou sobre a tese de que o Brasil possui a segunda maior tarifa de celular do mundo, explicando sua extraordinária performance. Porém, a tese em questão foi objeto de expressa análise no item 2.2.4.4, mais precisamente no trecho a seguir transcrito, que consta na p. 72: Os réus discordam de todos estes argumentos. Asseveram que a conta 99Telexfree tem melhor preço que suas concorrentes e justifica a limitação da funcionalidade, afirmando também que outras contas sequer garantem funcionalidade do serviço. Sustentam que a comunicação da através de voip representa futuro promissor no setor de telecomunicações. Porém, nenhum destes argumentos é capaz de afastar a constatação de que na prática o produto não teve aceitação no mercado. Foi pouquíssimo adquirido por consumidores diretos, pouquíssimo revendido pelos divulgadores e pouquíssimo utilizado por ambos. V) Os embargantes reclamam que não foi apreciada sua tese de que sua operação foi analisada tecnicamente pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, que concluiu não haver captação indevida de poupança popular. Porém, na peça inicial o autor imputou-lhe a prática de conduta ilícita consistente em construir uma pirâmide financeira. Não houve menção a que o embargante teria captado indevidamente poupança popular. Por isso, o tema não foi objeto de análise na sentença, como aliás não deveria ser, já que esta deve ater-se aos fatos, causa de pedir e pedidos formulados na petição inicial. VI e VII) Segundo os embargantes, outra omissão consiste na ausência de pronunciamento sobre a aplicação dos princípios da investidura, da indelegabilidade da jurisdição e da aderência da jurisdição ao território, bem como sobre pedido alternativo para que os efeitos da decisão liminar limitem-se ao território acreano. Contudo, todos estes argumentos foram objeto de análise na decisão saneadora, mais precisamente no item "Preliminar de incompetência absoluta do Juízo", nas pp. 8.210/8.233, trantando-se, portanto, de questão previamente decididas e rechaçada. VIII) Quanto à empresa perita e ao laudo pericial, os embargantes apontam que a sentença também não se pronunciou sobre as alegações de que a empresa perita demonstrou interesse no resultado da causa; se pronunciou sobre o direito das partes; emitiu parecer jurídico sobre o contrato firmado com os divulgadores; criou cenário hipotético e inexistente no mundo real para sustentar seu laudo; não analisou a base de dados da empresa ré; fez referência às cédulas constantes na p. 67 do laudo judicial; não considerou que é sua prerrogativa a recompra das contas Voip; deveria ser afastada porque não se restringiu a esclarecer fatos que dependem de

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manifestação técnica; produziu laudo complementar que não é crível, contaminando toda a prova pericial; afirmou que não concorda com a incidência da cláusula 13.2 do contrato; não obedeceu ao período estabelecido pelo juízo para análise da rede, estendendo-a até 14/04/2014; infringiu claramente o disposto no art. 147 do CPC; demonstrou patente desconhecimento técnico ou científico, utilizando dados manipulados, manipulando o resultado final da perícia, tornando-a imprestável. Porém, nenhuma destas omissões existe de fato. Ao contrário, são diversos os trechos da sentença em que foram citados e analisados os referidos argumentos, havendo sido todos, inclusive, também objeto de análise na decisão proferida no incidente de exceção de suspeição nº 0705061-66.2015.8.01.0001. Do bojo da sentença extraem-se os seguintes trechos: O exame pericial foi realizado pela empresa Ernest & Yong. Após sua nomeação para a função de perita, os réus suscitaram seu impedimento e sua suspeição, por meio dos incidentes nº 0000027-88.2014.8.01.0001 e 0705061-66.2015.8.01.0001, ambos já decididos e rejeitados. Em razão dos fundamentos aventados para amparar a tese de suspeição da empresa perita, os réus sustentaram que a prova pericial é ilícita, por isso não pode ser considerada. Porém, referidos fundamentos foram todos rejeitados em decisão proferida no incidente nº 0705061-66.2015.8.01.0001, restando totalmente descartada a tese de ilicitude da prova pericial. (p. 54) De todo modo, não deixarão de ser apreciados e considerados as respostas aos quesitos formuladas pelos assistentes técnicos dos réus, em grande parte divergentes das conclusões da prova pericial, muitas vezes em razão de se pautarem sob premissas diferentes, outras por se referirem a análises de períodos diferentes, nenhuma no entanto sob alegação de que a divergência tenha decorrido da falta de análise de algum documento pela perícia ou do resultado da combinação pró-forma das combinações contábeis. (p. 57) Os peritos apresentaram as razões pelas quais consideravam inadequado considerar a hipótese das contas dadas em pagamento pelos anúncios não serem recompradas pela empresa ré, em face do que os réus se insurgiram fortemente, alegando que tal análise não cabe aos peritos e que ao assim procederam os mesmos demonstraram parcialidade e até praticaram crimes. No entanto, não merecem guardia as insurgências dos réus, pois compete sim aos peritos informar ao juízo sobre todos os desdobramentos das análises realizadas. No ponto específico, dessumem-se do laudo complementar os esclarecimentos dos peritos das razões pelas quais não consideraram a incidência da cláusula 13.2 nos cenários apresentados no primeiro laudo. O melhor dos argumentos é justamente o que foi utilizado como premissa sobre todos os demais aspectos por ocasião da elaboração dos cenários de viaibilidade econômico-financeira da rede Telexfree: a prática adotada na rede, que nem sempre coincidia com as disposições contratuais. (p. 91) 3º) Para amparar o argumento usado insistentemente de que os cenários foram elaborados pelos peritos sem que estes tenham analisado integralmente a rede, os réus fazem referência à p. 18 do laudo complementar. Porém, a simples leitura do trecho citado não deixa nenhuma dúvida de que os peritos estavam fazendo referência aos ganhos escalonados, afirmando que não analisaram toda a rede para avaliar se os membros superiores da rede sempre recebiam maiores rendimentos que os membros inferiores. Para elaboração dos cenários, no entanto, os peritos avaliaram todas as circunstâncias apresentadas nas premissas sobre as quais os alicerçaram e que foram relacionadas linhas acima. (p. 95) IX) Por fim, os embargantes afirmam que a sentença é omissa porque não se pronunciou a respeito de 36 dispositivos legais citados. Contudo, a pretensão dos embargantes de que cada um dos dispositivos legais que citou no curso do processo fossem objeto de análise específica não coaduna com o entendimento pacificado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, especialmente considerando que a sentença está robustamente fundamentada: TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DAS HIPÓTESES LEGAIS AUTORIZADORAS. EFEITOS INFRINGENTES. IMPOSSIBILIDADE NO

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CASO CONCRETO. EMBARGOS REJEITADOS. 1. Os embargos de declaração consubstanciam instrumento processual apto a suprir omissão do julgado ou dele excluir qualquer obscuridade, contradição ou erro material, não vislumbrados no caso concreto. 2. A possibilidade de atribuição de efeitos infringentes ou modificativos a embargos declaratórios sobrevém como resultado da presença de vícios a serem corrigidos e não da simples interposição do recurso. 3. "O não-acatamento de todas as teses arguidas pelas partes não implica cerceamento de defesa, uma vez que ao julgador cabe apreciar a questão de acordo com o que ele entender atinente à lide. Não está o magistrado obrigado a julgar a questão posta a seu exame de acordo com o pleiteado pelas partes, mas sim com o seu livre convencimento (art. 131 do CPC), utilizando-se dos fatos, provas, jurisprudência, aspectos pertinentes ao tema e da legislação que entender aplicável ao caso" (STF, AI 847.887 AgR/MG, Primeira Turma, Rel. Min. LUIZ FUX, DJe 15/2/12). 4. Embargos de declaração rejeitados.(EDcl no AgRg no Ag 1351701 / RJ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 2010/0168825-3, Relator(a): Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA (1128), Órgão Julgador: T1 - PRIMEIRA TURMA, Data do Julgamento: 05/06/2012) PROCESSUAL CIVIL. MALVERSAÇÃO DO ART. 538, P.ÚN., DO CPC. SÚMULA N. 98 DO STJ. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO COM NÍTIDO PROPÓSITO PREQUESTIONADOR. AFASTAMENTO DA MULTA. OFENSA AO ART. 535 DO CPC. INOCORRÊNCIA. CUSTAS. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 30 DO DECRETO 3.365/41. 1. Para apreciar a violação ao art. 538, p. ún., do CPC, cabe trazer à tona o que determina a Súmula n. 98 do Superior Tribunal de Justiça, segundo a qual "embargos de declaração manifestados com notório propósito de prequestionamento não têm caráter protelatório". Na espécie, como se lê na petição dos aclaratórios (fls. 76/81), seu objetivo era prequestionador, o que afasta a incidência do art. 538, p. ún., do CPC. 2. Quanto à alegada violação do disposto no artigo 535 do CPC, melhor sorte não socorre à parte recorrente. Isto porque é de se destacar que os órgãos julgadores não estão obrigados a examinar todas as teses levantadas pelo jurisdicionado durante um processo judicial, bastando que as decisões proferidas estejam devida e coerentemente fundamentadas, em obediência ao que determina o art. 93, inc. IX, da Constituição da República vigente. Isto não caracteriza ofensa ao art. 535 do CPC. Neste sentido, existem diversos precedentes desta Corte. 3. O Tribunal a quo bem decidiu, no sentido de que as custas e emolumentos devidos pelo recorrente são decorrentes de ação expropriatória, nos termos do disposto no artigo 30 do Decreto-Lei 3.365/41. Assim, entendo que bem decidiu o Tribunal paulista ao entender que as custas diretamente decorrentes da ação de desapropriação são devidas pelo ente expropriante, nos casos de acordo, como seria o caso dos autos. 4. Recurso especial parcialmente provido. (REsp 1210198 / SP RECURSO ESPECIAL 2010/0162605-1, Relator(a): Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES (1141), Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento: 04/10/2011). Os réus ainda consideraram a sentença contraditória e obscura porque não apontou as razões do não acolhimento da exceção de suspeição oposta em desfavor da empresa perita, não estando devidamente fundamentada. No entanto, também este argumento não merece acolhida, uma vez que as teses que ampararam a arguição de suspeição da empresa perita foram todas objeto de detida análise no respectivo incidente processual, onde aliás deveriam ser mesmo analisadas, e não na sentença. Ademais, conforme já declinado acima, a sentença embargada mencionou expressamente que o incidente de suspeição havia sido rejeitado e que, por este fundamento, estava repelido o argumento de ilicitude da prova pericial produzida. Sendo assim, conclui-se que a sentença de pp. 20.679/20.789 não padece de nenhum dos vícios apontados pelos réus embargantes, razão pela qual conheço, mas nego provimento aos embargos de declaração. Deixo de condenar os embargantes nas penalidades de litigância de má-fé, pois não vislumbro nenhuma das situações relacionadas no art. 17 do CPC. 09) O autor também opôs embargos de declaração em face da

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sentença de pp. 20.679/20.789, considerando-a omissa e obscura porque destinou o valor da condenação em danos extrapatrimoniais coletivos ao Fundo Nacional de Defesa dos Direitos Difusos e não ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos dos Consumidores, carente de recursos, além de não haver excluído do rol de beneficiários da restituição de valores os sócios da empresa ré e seus familiares, o que não coaduna com a desconsideração da personalidade jurídica daquela, além de não ser justo (21.296/21.304). Os réus apresentaram contrarrazões, alegando que o julgador não está adstrito ao valor postulado pela parte a título de reparação de danos morais coletivos; que a destinação do montante advindo de tal condenação deve ser mesmo ao Fundo Nacional de Defesa dos Direitos Difusos; e que a exclusão dos réus pessoas físicas do rol de beneficiários da obrigação de devolução de valores não foi postulada na exordial, de modo que o acolhimento desta pretensão ensejaria julgamento extra petita (pp. 21.530/21.533). Não estão presentes os vícios apontados pelo autor. Não há qualquer contradição na destinação dos valores a serem pagos a título de danos extrapatrimoniais coletivos ao Fundo Nacional de Defesa dos Direitos Difusos, haja vista que a indenização se presta a reparar danos difusos que repercurtiram em todo o território nacional e não apenas no Estado do Acre. Também não há omissão ou mesmo contradição no fato da sentença não haver excluído os réus pessoas físicas ou seus familiares do rol de beneficiários da devolução de valores, haja vista que na petição inicial não houve nenhum pedido neste sentido. Assim, acolher-se neste ato a pretensão do autor implicaria em julgamento extra petita, o que violaria a regra do art. 460 do CPC. Portanto, conheço, mas nego provimento aos embargos de declaração opostos pelo autor em face da sentença de pp. 20.679/20.789. 10) Intimem-se. Advogados(s): Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC)

11/11/2015 10:22 Decisão Interlocutória

1) Os réus postularam a expedição de alvará judicial em favor do Hotel Desing Tijuca, para pagamento de obrigação contratual, afirmando que já houve decisão deste juízo acolhendo tal pleito, a qual foi desafiada por agravo de instrumento não provido (pp. 17.648/17.658). O autor discordou de tal pretensão (pp. 17.685/17.688), alegando que a E. Relatora do agravo de instrumento reconheceu a inidoneidade da caução prestada pelos réus. As partes foram instadas a juntarem aos autos as decisões já proferias nesta instância e em instância superior acerca do assunto, restando colacionada nas pp. 19.941/19.942 a decisão proferida por este juízo nos autos da ação cautelar em apenso, reputando idônea a caução hipotecária prestada pelos réus, em atenção à decisão de pp. 40.715/40.718 daqueles autos. Na ocasião, determinou-se a remessa dos autos à Contadoria Judicial, para indicação do valor atualizado do débito referente às parcelas vencidas entre julho e outubro de 2013, conforme critérios indicados na cláusula 5.1 do contrato, que está juntado nas pp. 39.556/39.568 daqueles autos, com exceção da alínea "d". A mesma decisão ordenou que após os cálculos fosse expedido o alvará, em favor do Hotel Design Tijuca, através de transferência para a conta indicada na p. 41.100 daquela ação.

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Impos-se ainda ao administrador do Hotel beneficiário a obrigação de prestar contas do valor recebido, no prazo de vinte dias, ressaltando-se que o dinheiro deveria ser utilizado exclusivamente na execução da obra de edificação então em curso e mencionada no contrato, sob pena de responsabilidade pessoal, criminal. Referida decisão impôs ao réu o dever de informar o nome e o endereço do sócio administrador do Hotel Desing Tijuca e condicionou a expedição do alvará judicial à prévia intimação deste último das ressalvas constantes no parágrafo anterior. Também houve deliberação acerca das parcelas vincendas, condicionando a liberação de valores à apresentação e aprovação das contas a serem prestadas pelo beneficiário. Ordenou-se, por fim, a expedição de ofício ao 11º Registro de Imóveis do Município de Rio de Janeiro - RJ, para anotação da indisponibilidade do bem, à margem da matrícula nº 128145. O autor trouxe aos autos a decisão de pp. 20.124/20.129, proferida pela E. Relatora do Agravo de Instrumento nº 0003362-55.2013.8.01.0000, conferindo efeito suspensivo ao recurso interposto em face da decisão acima epigrafada, em razão de considerar inidônea a caução apresentada pelos réus. Ocorre que os réus demonstraram por meio das pp. 19.943/19.951 que referido agravo de instrumento foi considerado prejudicado, em vista da prolação de sentença nos autos da ação cautelar, onde havia sido proferida a decisão agravada. A sentença, por sua vez, foi desafiada por apelação, havendo sido integralmente mantida, sem qualquer manifestação acerca do pedido de expedição do alvará judicial (pp. 19.975/20.027). Como corolário, tem-se que caiu por terra a decisão proferida inicialmente em instância superior, conferindo efeito suspensivo ao agravo, o que redunda na conclusão de que não houve nenhuma modificação da decisão proferida em primeira instância, reputando idônea a caução e autorizando a expedição do alvará judicial em favor do Hotel Tijuca Desing. Entretanto, não se pode ignorar que a decisão que autorizou a liberação dos valores foi proferida em outubro de 2013, ou seja, há mais de dois anos, certamente sendo hoje diverso o cenário fático vigente àquela época, tornando necessária nova análise do pedido. Assim, para que se viabilize a análise sobre se deve ou não persistir a decisão que autorizou a expedição do alvará judicial, determino aos réus que informem e demonstrem, no prazo de dez dias, se o contrato firmado com o Hotel Tijuca Desing continua vigente (face ao largo tempo de possível inadimplemento contratual) (trazendo cópia do contrato para estes autos) e o atual estágio da obra (incluindo anexos fotográficos). Deverá também demonstrar o nome e endereço do atual sócio administrador do beneficiário e apontar para qual conta deve ser transferido o montante postulado. Antecipo que em razão dos juízos criminal e de execuções fiscais da Justiça Federal do Espírito Santo também haverem decretado a indisponibilidade de todos os bens e valores dos réus, ainda que seja autorizada a liberação dos valores, a mesma somente se efetivará depois que os réus demonstrarem a anuência daqueles respectivos juízos. 2) Indefiro os pedidos de pp. 21.308/21.309, 21.310/21.320, 21.322/21.345, 21.346/21.410, 21.498/21.526, 21.558/21.574, 21.575/21.595, 21.596/21.609, 21.610/21.623, 21.624/21.636, 21.672/21.694, 21.695/21.702, 21.703/21.731, 21.732/21.744, 21.783/21.812, 21.813/21.828, 21.838/21.849, 21.850/21.860, 21.872/1.883, 21.888/21.909, 21.910/21.989, 21.999/22.026, 22.027/22.045, 22.047/22.058, 22.076/22.086, 22.092/22.107, 22.114/22.129, 22.130/22.141, 22.142/22.160, 22.197/22.231, 22.232/22.277, 22.282/22.308, 22.309/22.317, 22.318/22.327, 22.328/22.335, 22.336/22.343, 22.344/22.351, 22.352/22.360,22.361/22.369, 22.370/22.377, 22.378/22.387, 22.388/22.402, 22.403/22.409, 22.555/22.564, 22.565/22.573, 22.575/22.585, 22.587/22.601, 22.608/22.624 pois a liquidação e execução individual deve ser promovida em autos apartados, não havendo prevenção deste juízo, conforme reiteradamente decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, inclusive com efeito repetitivo (Temas 480 e 481), de relatoria do E. Min. Luis Felipe Salomão: DIREITO PROCESSUAL. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (ART. 543-C, CPC). DIREITOS METAINDIVIDUAIS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. APADECO X BANESTADO. EXPURGOS

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INFLACIONÁRIOS. EXECUÇÃO/LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL. FORO COMPETENTE. ALCANCE OBJETIVO E SUBJETIVO DOS EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA. LIMITAÇÃO TERRITORIAL. IMPROPRIEDADE. REVISÃO JURISPRUDENCIAL. LIMITAÇÃO AOS ASSOCIADOS. INVIABILIDADE. OFENSA À COISA JULGADA. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: 1.1. A liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário, porquanto os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão do dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo (arts. 468, 472 e 474, CPC e 93 e 103, CDC). 1.2. A sentença genérica proferida na ação civil coletiva ajuizada pela Apadeco, que condenou o Banestado ao pagamento dos chamados expurgos inflacionários sobre cadernetas de poupança, dispôs que seus efeitos alcançariam todos os poupadores da instituição financeira do Estado do Paraná. Por isso descabe a alteração do seu alcance em sede de liquidação/execução individual, sob pena de vulneração da coisa julgada. Assim, não se aplica ao caso a limitação contida no art. 2º-A, caput, da Lei n. 9.494/97. 2. Ressalva de fundamentação do Ministro Teori Albino Zavascki. 3. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido. (REsp 1243887 / PR RECURSO ESPECIAL2011/0053415-5, Relator(a): Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO (1140), Órgão Julgador: CE - CORTE ESPECIAL, Data do Julgamento: 19/10/2011). PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA NO JULGAMENTO DE AÇÃO COLETIVA. FORO DO DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. INEXISTÊNCIA DE PREVENÇÃO DO JUÍZO QUE EXAMINOU O MÉRITO DA AÇÃO COLETIVA. TELEOLOGIA DOS ARTS. 98, § 2º, II E 101, I, DO CDC. PRECEDENTES. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento de que a execução individual de sentença condenatória proferida no julgamento de ação coletiva não segue a regra geral dos arts. 475-A e 575, II, do Código de Processo Civil, pois inexiste interesse apto a justificar a prevenção do Juízo que examinou o mérito da ação coletiva para o processamento e julgamento das execuções individuais desse título judicial. Desse modo, o ajuizamento da execução individual derivada de decisão proferida no julgamento de ação coletiva tem como foro o domicílio do exequente, em conformidade com os artigos 98, § 2º, I, 101, I, do Código deDefesa do Consumidor. 2. Recurso Especial provido. (REsp 1528807 / PR RECURSO ESPECIAL 2015/0087305-9, Relator(a): Ministro HERMAN BENJAMIN (1132), Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento: 02/06/2015). Indefiro os pedidos de vista formulado nas pp. 21.321, 21.432/21.434, 21.435, 21.436/21.451, 21.452, 21.453/21.455,21.527/21.529, 21.549/21.557, 21.637/21.638, 21.745/21.750, 21.751/21.753, 21.760/21.772, 21.773/21.779, 21.780/21.782, 21.861/21.871, 21.884, 21.885/21.887, 21.990/21.993, 21.995/21.998, 22.059/22.074, 22.087, 22.108/22.113, 22.161/22.162, 22.163/22.190, 22.191/22.192, 22.193/22.196, 22.278/22.281, 22.530/22.534, 22.537, 22.538/22.539, 22.544/22.545, 22.550/22.554, 22.602/22.603, 22.604/22.607, 22.625/22.631, 22.632/22.639, 22.640/22.650, 22.651/22.655, 22.656/22.659, 22.660/22.664 por intermédio da concessão de senha dos autos, pois o feito tramita em segredo de justiça, em razão de conter em seu bojo informações decorrentes da quebra dos sigilos bancário e fiscal dos réus. Ressalto que a sentença proferida nestes autos já foi disponibilizada em inteiro teor no Diário de Justiça Eletrônico. Reitero que os pedidos de liquidação individual deverão ser formulados em autos apartados, sem prevenção deste juízo, conforme já declinado acima. Dessume-se dos documentos de pp. 21.456/21.474 e 21.475/21.497, 21.540/21.548, 21.754/21.772, 22.546/22.549, que os requerentes são autores de ações individuais em trâmite perante o 1º Juizado Especial Cível da Comarca de São José dos Campos-SP, da Vara do Juizado Especial Cível do Foro Regional VII - Itaquera, São Paulo-SP e da 7ª Vara Cível do Foro Central da Comarca de Porto Alegre - RS, por isso não são

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beneficiados pela sentença proferida nesta ação coletiva (art. 104, CDC), devendo postular o cumprimento das sentenças eventualmente proferidas na ações que ajuizaram perante os respectivos juízos que as prolataram. Indefiro os pedidos de pp. 21.534/21.539 e 22.540, pois a sentença não transitou em julgado, tampouco foi ainda desafiada por recurso de apelação. Indefiro os pedidos de pp. 21.549/21.550, 21.659/21.671, 22.088/22.091 haja vista que o feito tramita em segredo de justiça, em razão da quebra dos sigilos bancário e fiscal dos réus. Saliento que o laudo pericial constante nos autos da ação coletiva não contém informações individualizadas acerca dos divulgadores e que os anexos ao respectivo laudo estão arquivados em Cartório, em mídia digital, não podendo também ser disponibilizados pela mesma razão. Estendo aos pedidos de pp. 21.639/21.658, 22.535/22.536 o que foi decidido nas pp. 40.715/40.718, item 8, e 40.068/40.075 item 12, dos autos da ação cautelar em apenso. Intimem-se todos os solicitantes dos termos deste item da presente decisão, bem como das que foram referidas no parágrafo anterior. 3) Intimem-se as partes para ciência dos documentos de pp. 22.413/22.453, 22.454, 22.486/22.498. 04) Estendo às solicitação de pp. 22.457/22.463, 22.476/22.479, 22.499/22.506, 22.507/22.529 o que foi decidido nas pp. 40.715/40.718, item 3, dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a comunicação aos mesmos. 05) Encaminhem-se aos juízos solicitantes das pp. 22.464/22.474, 22.481 cópias do laudo pericial e laudo complementar, bem como da sentença. Acerca da perícia, informe-se que os anexos estão arquivados em Cartório, em formado de mídia digital. 06) Comunique-se conforme solicitado nas pp. 22.475, 22.480, 22.482/22.483, 22.484/22.485, enviando as cópias solicitadas. 07) Atenda o Cartório ao que foi solicitado pela empresa ré na p. 22.586. 08) Os réus opuseram embargos de declaração em face da sentença de pp. 20.679/20.798, reputando-a omissa porque: I) não explicou na parte dispositiva acerca de eventual liquidação de sentença sobre reserva de numerário necessário para que a empresa ré tenha condições de administrar o procedimento de devolução e arcar com custos de advogados, contadores, pessoal administrativo e demais custos necessários ao gerenciamento da devolução; II) não se manifestou acerca das teses de ausência de jurisdição fora do território acreano; ilegitimidade ativa do Ministério Público; e inépcia da petição inicial; III) não se pronunciou sobre as teses de ofensa aos princípios da preservação da empresa e livre atividade econômica; IV) não se pronunciou sobre a tese de que o Brasil possui a segunda maior tarifa de celular do mundo, explicando sua extraordinária performance; V) não se pronunciou sobre a tese de que sua operação foi analisada tecnicamente pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, que concluiu não haver captação indevida de poupança popular; VI) não se pronunciou sobre a aplicação dos princípios da investidura, da indelegabilidade da jurisdição e da aderência da jurisdição ao território; VII) não se pronunciou sobre pedido alternativo para que os efeitos da decisão liminar limitem-se ao território acreano; VIII) não se pronunciou sobre as alegações de que a empresa perita demonstrou interesse no resultado da causa; se pronunciou sobre o direito das partes; emitiu parecer jurídico sobre o contrato firmado com os divulgadores; criou cenário hipotético e inexistente no mundo real para sustentar seu laudo; não analisou a base de dados da empresa ré; fez referência às cédulas constantes na p. 67 do laudo judicial; não considerou que é sua prerrogativa a recompra das contas Voip; deveria ser afastada porque não se restringiu a esclarecer fatos que dependem de manifestação técnica; produziu laudo complementar que não é crível, contaminando toda a prova pericial; afirmou que não concorda com a incidência da cláusula 13.2 do contrato; não obedeceu ao período estabelecido pelo juízo para análise da rede, estendendo-a até 14/04/2014; infringiu claramente o disposto no art. 147 do CPC; demonstrou patente desconhecimento técnico ou científico, utilizando dados manipulados, manipulando o resultado final da perícia, tornando-a imprestável; IX) não se manifestou sobre 36 dispositivos legais citados; Os réus ainda

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consideraram a sentença contraditória e obscura porque não apontou as razões do não acolhimento da exceção de suspeição oposta em desfavor da empresa perita, não estando devidamente fundamentada. Por fim, pugnaram pela concessão de efeitos infringentes aos embargos, acolhendo-se as preliminares suscitadas ou, não sendo o caso, julgando-se totalmente improcedentes os pedidos formulados pelo autor (pp. 20.876/20.889). O autor apresentou contrarrazões recursais (pp. 21.829/21.837), afirmando o nítido caráter protelatório dos embargos, que não se prestam a rediscussão de questões já decididas. Pugnou pelo improvimento dos mesmos e para que os embargantes sejam condenados às penas da litigância de má-fé (pp. 21.829/21.837) Eis o suscito relatório. Decido. Os embargos de declaração prestam-se a aclarar obscuridades, contradições ou omissões existentes em acórdãos ou sentenças (art. 535 do CPC). Porém, a despeito dos réus embargantes haverem apontados inúmeras omissões, além de contradição e obscuridade na sentença de pp. 20.679/20.798, nenhum de tais vícios está de fato presente, conforme se verá a seguir. I) A primeira omissão apontada pelos embargantes é a de que a sentença não explicou na parte dispositiva acerca de eventual liquidação de sentença sobre reserva de numerário necessário para que a empresa ré tenha condições de administrar o procedimento de devolução e arcar com custos de advogados, contadores, pessoal administrativo e demais custos necessários ao gerenciamento da devolução. Porém, a sentença é bastante clara ao manter a decisão liminar proferida nos autos da ação cautelar em apenso, a qual, dentre outras medidas, ordenou a indisponibilidade de todos os bens e valores da empresa ré e de seus sócios administradores. Como consequência lógica, qualquer despesa que os réus intentem realizar deve ser postulada ao juízo, conforme aliás já foi feito para pagamento de tributos, para pagamento de assistente técnico e para cumprimento de contratos anteriormente assumidos (Hotel Tijuca Desing). Assim, inexiste a apontada omissão. II) Outro foco que ensejou a alegação de omissão é o de que a sentença não se manifestou acerca das teses de ausência de jurisdição fora do território acreano; ilegitimidade ativa do Ministério Público; e inépcia da petição inicial. Contudo, referidas teses já foram objeto de ampla apreciação na decisão saneadora, desafiada por agravo de instrumento e mantida integralmente. Não fosse o bastante, tal circunstância foi expressamente citada na sentença, mais precisamente na p. 20.714, conforme reprodução a seguir: Em defesa, os réus suscitaram preliminares de incompetência absoluta do juízo para apreciar e julgar questões de alcance e impactos nacionais (ofensa ao art. 16 da Lei nº 7.347/85); ilegitimidade passiva ad causam do Ministério Público Estadual; inépcia da petição inicial, em razão da impossibilidade de cominação de condenação em dinheiro e obrigação de fazer e não fazer; e impossibilidade jurídica do pedido de condenação cumulativo (obrigação de fazer e não fazer e danos morais na ação civil pública). Todas as teses preliminares foram objeto de apreciação em decisão saneadora, havendo sido rechaçadas. Desde então não ocorreu qualquer alteração fática capaz de ensejar a modificação do que já restou decido, tornando desnecessária nova análise de todas as preliminares reiteradas pelos réus em alegações finais. Inexistente, portanto, a omissão alegada. III) Os embargantes ainda afirmam que a sentença não se pronunciou sobre as teses de ofensa aos princípios da preservação da empresa e livre atividade econômica. Mais uma vez sem razão. Esta tese tem relação com a decisão liminar proferida nos autos da ação cautelar preparatória em apenos, havendo sido expressamente analisada na sentença proferida naquela ação, conforme transcrito a seguir: Quanto à empresa, que alega ter sido violada em seus direitos à livre iniciativa econômica, ao exercício do trabalho, à isonomia e à livre concorrência, previstos nos arts. 170, 5º, XIII, 5º, I e 170, II, III, VII e VIII, da Constituição Federal, respectivamente, deve ceder o lugar de suas garantias individuais ao interesse público que se sobrepõe às mesmas, já que a aparente ilicitude de suas atividades negociais justifica a paralisação destas, até que seja desvendada sua natureza e conformidade com o ordenamento jurídico pátrio. Do contrário, a

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preservação dos direitos da empresa de exercer suas atividades econômicas pode custar o prejuízo irreversível de muitos, afetando a economia popular. A sentença cautelar foi integralmente confirmada na parte dispositiva da sentença ora embargada. IV) Ainda nos embargos, os réus apontam que a sentença é omissa porque não se pronunciou sobre a tese de que o Brasil possui a segunda maior tarifa de celular do mundo, explicando sua extraordinária performance. Porém, a tese em questão foi objeto de expressa análise no item 2.2.4.4, mais precisamente no trecho a seguir transcrito, que consta na p. 72: Os réus discordam de todos estes argumentos. Asseveram que a conta 99Telexfree tem melhor preço que suas concorrentes e justifica a limitação da funcionalidade, afirmando também que outras contas sequer garantem funcionalidade do serviço. Sustentam que a comunicação da através de voip representa futuro promissor no setor de telecomunicações. Porém, nenhum destes argumentos é capaz de afastar a constatação de que na prática o produto não teve aceitação no mercado. Foi pouquíssimo adquirido por consumidores diretos, pouquíssimo revendido pelos divulgadores e pouquíssimo utilizado por ambos. V) Os embargantes reclamam que não foi apreciada sua tese de que sua operação foi analisada tecnicamente pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, que concluiu não haver captação indevida de poupança popular. Porém, na peça inicial o autor imputou-lhe a prática de conduta ilícita consistente em construir uma pirâmide financeira. Não houve menção a que o embargante teria captado indevidamente poupança popular. Por isso, o tema não foi objeto de análise na sentença, como aliás não deveria ser, já que esta deve ater-se aos fatos, causa de pedir e pedidos formulados na petição inicial. VI e VII) Segundo os embargantes, outra omissão consiste na ausência de pronunciamento sobre a aplicação dos princípios da investidura, da indelegabilidade da jurisdição e da aderência da jurisdição ao território, bem como sobre pedido alternativo para que os efeitos da decisão liminar limitem-se ao território acreano. Contudo, todos estes argumentos foram objeto de análise na decisão saneadora, mais precisamente no item "Preliminar de incompetência absoluta do Juízo", nas pp. 8.210/8.233, trantando-se, portanto, de questão previamente decididas e rechaçada. VIII) Quanto à empresa perita e ao laudo pericial, os embargantes apontam que a sentença também não se pronunciou sobre as alegações de que a empresa perita demonstrou interesse no resultado da causa; se pronunciou sobre o direito das partes; emitiu parecer jurídico sobre o contrato firmado com os divulgadores; criou cenário hipotético e inexistente no mundo real para sustentar seu laudo; não analisou a base de dados da empresa ré; fez referência às cédulas constantes na p. 67 do laudo judicial; não considerou que é sua prerrogativa a recompra das contas Voip; deveria ser afastada porque não se restringiu a esclarecer fatos que dependem de manifestação técnica; produziu laudo complementar que não é crível, contaminando toda a prova pericial; afirmou que não concorda com a incidência da cláusula 13.2 do contrato; não obedeceu ao período estabelecido pelo juízo para análise da rede, estendendo-a até 14/04/2014; infringiu claramente o disposto no art. 147 do CPC; demonstrou patente desconhecimento técnico ou científico, utilizando dados manipulados, manipulando o resultado final da perícia, tornando-a imprestável. Porém, nenhuma destas omissões existe de fato. Ao contrário, são diversos os trechos da sentença em que foram citados e analisados os referidos argumentos, havendo sido todos, inclusive, também objeto de análise na decisão proferida no incidente de exceção de suspeição nº 0705061-66.2015.8.01.0001. Do bojo da sentença extraem-se os seguintes trechos: O exame pericial foi realizado pela empresa Ernest & Yong. Após sua nomeação para a função de perita, os réus suscitaram seu impedimento e sua suspeição, por meio dos incidentes nº 0000027-88.2014.8.01.0001 e 0705061-66.2015.8.01.0001, ambos já decididos e rejeitados. Em razão dos fundamentos aventados para amparar a tese de suspeição da empresa perita, os réus sustentaram que a prova pericial é ilícita, por isso não pode ser considerada. Porém, referidos fundamentos foram todos rejeitados em decisão proferida no incidente nº 0705061-

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66.2015.8.01.0001, restando totalmente descartada a tese de ilicitude da prova pericial. (p. 54) De todo modo, não deixarão de ser apreciados e considerados as respostas aos quesitos formuladas pelos assistentes técnicos dos réus, em grande parte divergentes das conclusões da prova pericial, muitas vezes em razão de se pautarem sob premissas diferentes, outras por se referirem a análises de períodos diferentes, nenhuma no entanto sob alegação de que a divergência tenha decorrido da falta de análise de algum documento pela perícia ou do resultado da combinação pró-forma das combinações contábeis. (p. 57) Os peritos apresentaram as razões pelas quais consideravam inadequado considerar a hipótese das contas dadas em pagamento pelos anúncios não serem recompradas pela empresa ré, em face do que os réus se insurgiram fortemente, alegando que tal análise não cabe aos peritos e que ao assim procederam os mesmos demonstraram parcialidade e até praticaram crimes. No entanto, não merecem guardia as insurgências dos réus, pois compete sim aos peritos informar ao juízo sobre todos os desdobramentos das análises realizadas. No ponto específico, dessumem-se do laudo complementar os esclarecimentos dos peritos das razões pelas quais não consideraram a incidência da cláusula 13.2 nos cenários apresentados no primeiro laudo. O melhor dos argumentos é justamente o que foi utilizado como premissa sobre todos os demais aspectos por ocasião da elaboração dos cenários de viaibilidade econômico-financeira da rede Telexfree: a prática adotada na rede, que nem sempre coincidia com as disposições contratuais. (p. 91) 3º) Para amparar o argumento usado insistentemente de que os cenários foram elaborados pelos peritos sem que estes tenham analisado integralmente a rede, os réus fazem referência à p. 18 do laudo complementar. Porém, a simples leitura do trecho citado não deixa nenhuma dúvida de que os peritos estavam fazendo referência aos ganhos escalonados, afirmando que não analisaram toda a rede para avaliar se os membros superiores da rede sempre recebiam maiores rendimentos que os membros inferiores. Para elaboração dos cenários, no entanto, os peritos avaliaram todas as circunstâncias apresentadas nas premissas sobre as quais os alicerçaram e que foram relacionadas linhas acima. (p. 95) IX) Por fim, os embargantes afirmam que a sentença é omissa porque não se pronunciou a respeito de 36 dispositivos legais citados. Contudo, a pretensão dos embargantes de que cada um dos dispositivos legais que citou no curso do processo fossem objeto de análise específica não coaduna com o entendimento pacificado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, especialmente considerando que a sentença está robustamente fundamentada: TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DAS HIPÓTESES LEGAIS AUTORIZADORAS. EFEITOS INFRINGENTES. IMPOSSIBILIDADE NO CASO CONCRETO. EMBARGOS REJEITADOS. 1. Os embargos de declaração consubstanciam instrumento processual apto a suprir omissão do julgado ou dele excluir qualquer obscuridade, contradição ou erro material, não vislumbrados no caso concreto. 2. A possibilidade de atribuição de efeitos infringentes ou modificativos a embargos declaratórios sobrevém como resultado da presença de vícios a serem corrigidos e não da simples interposição do recurso. 3. "O não-acatamento de todas as teses arguidas pelas partes não implica cerceamento de defesa, uma vez que ao julgador cabe apreciar a questão de acordo com o que ele entender atinente à lide. Não está o magistrado obrigado a julgar a questão posta a seu exame de acordo com o pleiteado pelas partes, mas sim com o seu livre convencimento (art. 131 do CPC), utilizando-se dos fatos, provas, jurisprudência, aspectos pertinentes ao tema e da legislação que entender aplicável ao caso" (STF, AI 847.887 AgR/MG, Primeira Turma, Rel. Min. LUIZ FUX, DJe 15/2/12). 4. Embargos de declaração rejeitados.(EDcl no AgRg no Ag 1351701 / RJ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 2010/0168825-3, Relator(a): Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA (1128), Órgão Julgador: T1 - PRIMEIRA TURMA, Data do Julgamento: 05/06/2012) PROCESSUAL CIVIL. MALVERSAÇÃO DO

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ART. 538, P.ÚN., DO CPC. SÚMULA N. 98 DO STJ. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO COM NÍTIDO PROPÓSITO PREQUESTIONADOR. AFASTAMENTO DA MULTA. OFENSA AO ART. 535 DO CPC. INOCORRÊNCIA. CUSTAS. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 30 DO DECRETO 3.365/41. 1. Para apreciar a violação ao art. 538, p. ún., do CPC, cabe trazer à tona o que determina a Súmula n. 98 do Superior Tribunal de Justiça, segundo a qual "embargos de declaração manifestados com notório propósito de prequestionamento não têm caráter protelatório". Na espécie, como se lê na petição dos aclaratórios (fls. 76/81), seu objetivo era prequestionador, o que afasta a incidência do art. 538, p. ún., do CPC. 2. Quanto à alegada violação do disposto no artigo 535 do CPC, melhor sorte não socorre à parte recorrente. Isto porque é de se destacar que os órgãos julgadores não estão obrigados a examinar todas as teses levantadas pelo jurisdicionado durante um processo judicial, bastando que as decisões proferidas estejam devida e coerentemente fundamentadas, em obediência ao que determina o art. 93, inc. IX, da Constituição da República vigente. Isto não caracteriza ofensa ao art. 535 do CPC. Neste sentido, existem diversos precedentes desta Corte. 3. O Tribunal a quo bem decidiu, no sentido de que as custas e emolumentos devidos pelo recorrente são decorrentes de ação expropriatória, nos termos do disposto no artigo 30 do Decreto-Lei 3.365/41. Assim, entendo que bem decidiu o Tribunal paulista ao entender que as custas diretamente decorrentes da ação de desapropriação são devidas pelo ente expropriante, nos casos de acordo, como seria o caso dos autos. 4. Recurso especial parcialmente provido. (REsp 1210198 / SP RECURSO ESPECIAL 2010/0162605-1, Relator(a): Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES (1141), Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento: 04/10/2011). Os réus ainda consideraram a sentença contraditória e obscura porque não apontou as razões do não acolhimento da exceção de suspeição oposta em desfavor da empresa perita, não estando devidamente fundamentada. No entanto, também este argumento não merece acolhida, uma vez que as teses que ampararam a arguição de suspeição da empresa perita foram todas objeto de detida análise no respectivo incidente processual, onde aliás deveriam ser mesmo analisadas, e não na sentença. Ademais, conforme já declinado acima, a sentença embargada mencionou expressamente que o incidente de suspeição havia sido rejeitado e que, por este fundamento, estava repelido o argumento de ilicitude da prova pericial produzida. Sendo assim, conclui-se que a sentença de pp. 20.679/20.789 não padece de nenhum dos vícios apontados pelos réus embargantes, razão pela qual conheço, mas nego provimento aos embargos de declaração. Deixo de condenar os embargantes nas penalidades de litigância de má-fé, pois não vislumbro nenhuma das situações relacionadas no art. 17 do CPC. 09) O autor também opôs embargos de declaração em face da sentença de pp. 20.679/20.789, considerando-a omissa e obscura porque destinou o valor da condenação em danos extrapatrimoniais coletivos ao Fundo Nacional de Defesa dos Direitos Difusos e não ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos dos Consumidores, carente de recursos, além de não haver excluído do rol de beneficiários da restituição de valores os sócios da empresa ré e seus familiares, o que não coaduna com a desconsideração da personalidade jurídica daquela, além de não ser justo (21.296/21.304). Os réus apresentaram contrarrazões, alegando que o julgador não está adstrito ao valor postulado pela parte a título de reparação de danos morais coletivos; que a destinação do montante advindo de tal condenação deve ser mesmo ao Fundo Nacional de Defesa dos Direitos Difusos; e que a exclusão dos réus pessoas físicas do rol de beneficiários da obrigação de devolução de valores não foi postulada na exordial, de modo que o acolhimento desta pretensão ensejaria julgamento extra petita (pp. 21.530/21.533). Não estão presentes os vícios apontados pelo autor. Não há qualquer contradição na destinação dos valores a serem pagos a título de danos extrapatrimoniais coletivos ao Fundo Nacional de Defesa dos Direitos Difusos, haja vista que a indenização se presta a reparar danos difusos que repercurtiram em todo o território nacional e não apenas

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no Estado do Acre. Também não há omissão ou mesmo contradição no fato da sentença não haver excluído os réus pessoas físicas ou seus familiares do rol de beneficiários da devolução de valores, haja vista que na petição inicial não houve nenhum pedido neste sentido. Assim, acolher-se neste ato a pretensão do autor implicaria em julgamento extra petita, o que violaria a regra do art. 460 do CPC. Portanto, conheço, mas nego provimento aos embargos de declaração opostos pelo autor em face da sentença de pp. 20.679/20.789. 10) Intimem-se.

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Nº Protocolo: WEB1.15.70069086-1 Tipo da Petição: Petição Data: 10/11/2015 10:47

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Nº Protocolo: WEB1.15.70069014-4 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 10/11/2015 08:09

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Nº Protocolo: WEB1.15.70068823-9 Tipo da Petição: Petição Data: 09/11/2015 14:36

09/11/2015 15:47 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70068817-4 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 09/11/2015 14:17

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09/11/2015 14:39 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70068647-3 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 09/11/2015 09:58

09/11/2015 14:01 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70068570-1 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 08/11/2015 22:02

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Nº Protocolo: WEB1.15.70068465-9 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 06/11/2015 14:20

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Nº Protocolo: WEB1.15.70068451-9 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 06/11/2015 13:19

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Nº Protocolo: WEB1.15.70068450-0 Tipo da Petição: Petição Data: 06/11/2015 13:17

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Nº Protocolo: WEB1.15.70068307-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 06/11/2015 08:13

06/11/2015 11:25 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

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Nº Protocolo: WEB1.15.70068298-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 05/11/2015 22:51

06/11/2015 11:25 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70068295-8 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 05/11/2015 21:22

06/11/2015 11:23 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70068294-0 Tipo da Petição: Petição Data: 05/11/2015 20:58

05/11/2015 14:32 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70068206-0 Tipo da Petição: Petição Data: 05/11/2015 14:19

05/11/2015 13:43 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70067997-3 Tipo da Petição: Ofício Data: 04/11/2015 21:31

04/11/2015 19:58 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70067871-3 Tipo da Petição: Petição Data: 04/11/2015 14:25

04/11/2015 11:30 Concluso para Decisão Interlocutória

04/11/2015 11:28 Juntada de #{tipo_de_documento}

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04/11/2015 10:34 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70067741-5 Tipo da Petição: Juntada de Procuração/Substabelecimento Data: 04/11/2015 08:30

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Nº Protocolo: WEB1.15.70067554-4 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 03/11/2015 15:15

03/11/2015 16:13 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70067551-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 03/11/2015 15:10

03/11/2015 16:05 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70067549-8 Tipo da Petição: Juntada de Procuração/Substabelecimento Data: 03/11/2015 15:09

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Nº Protocolo: WEB1.15.70067228-6 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 02/11/2015 19:28

03/11/2015 10:23 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70067225-1 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 02/11/2015 19:12

03/11/2015 10:22 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70067155-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 30/10/2015 18:59

03/11/2015 10:21 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70067154-9 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 30/10/2015 18:54

03/11/2015 10:18 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70067153-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 30/10/2015 18:48

03/11/2015 10:18 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70067152-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 30/10/2015 18:41

03/11/2015 10:17 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70067151-4 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 30/10/2015 18:34

03/11/2015 10:16 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70067149-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 30/10/2015 18:25

03/11/2015 10:16 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70067148-4 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 30/10/2015 18:20

03/11/2015 10:15 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70067147-6 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 30/10/2015 18:14

03/11/2015 10:14 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70067146-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 30/10/2015 18:09

03/11/2015 10:13 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70066977-3 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 29/10/2015 16:17

03/11/2015 10:13 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70066915-3 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 29/10/2015 14:01

03/11/2015 10:08 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70066907-2

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Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 29/10/2015 13:24

03/11/2015 10:07 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70066831-9 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 29/10/2015 10:32

03/11/2015 10:06 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70066747-9 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 28/10/2015 19:56

03/11/2015 10:04 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70066631-6 Tipo da Petição: Juntada de Procuração/Substabelecimento Data: 28/10/2015 12:28

03/11/2015 09:56 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70066619-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 28/10/2015 12:01

03/11/2015 09:55 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70066431-3 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 28/10/2015 07:14

03/11/2015 09:54 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70066411-9 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 27/10/2015 21:24

03/11/2015 09:53 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70066410-0 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 27/10/2015 20:58

03/11/2015 09:52 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70066322-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 27/10/2015 14:53

03/11/2015 09:52 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065987-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 26/10/2015 13:50

03/11/2015 09:51 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065967-0 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 26/10/2015 13:07

03/11/2015 09:50 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065946-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 26/10/2015 12:28

03/11/2015 09:49 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065759-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 25/10/2015 11:17

03/11/2015 09:49 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065631-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 23/10/2015 16:36

03/11/2015 09:47 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065569-1

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Tipo da Petição: Juntada de Procuração/Substabelecimento Data: 23/10/2015 13:44

03/11/2015 09:46 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065568-3 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 23/10/2015 13:21

03/11/2015 09:28 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065514-4 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 23/10/2015 10:44

03/11/2015 09:26 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065445-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 23/10/2015 08:52

03/11/2015 09:25 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065433-4 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 23/10/2015 08:05

03/11/2015 09:24 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065414-8 Tipo da Petição: Petição Data: 22/10/2015 21:52

03/11/2015 09:22 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065388-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 22/10/2015 17:31

30/10/2015 16:51 Realizado cálculo de custas

Guia nº 001.0048770-80 - Custas Intermediárias

29/10/2015 18:14 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065381-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 22/10/2015 17:15

29/10/2015 18:14 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065366-4 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 22/10/2015 16:37

29/10/2015 18:13 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065361-3 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 22/10/2015 16:20

29/10/2015 18:12 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065353-2 Tipo da Petição: Petição Data: 22/10/2015 16:09

29/10/2015 18:12 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065329-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 22/10/2015 15:03

29/10/2015 18:01 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065218-8 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 22/10/2015 10:42

29/10/2015 18:01 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065208-0 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 22/10/2015 10:25

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29/10/2015 17:58 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065122-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 22/10/2015 06:56

29/10/2015 17:57 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065111-4 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 21/10/2015 20:33

29/10/2015 17:56 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70065018-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 21/10/2015 14:50

29/10/2015 17:55 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08040122-2 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 27/10/2015 08:57

29/10/2015 14:56 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70064998-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 21/10/2015 14:15

29/10/2015 14:55 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70064886-5 Tipo da Petição: Petição Data: 21/10/2015 09:32

29/10/2015 14:54 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70064785-0 Tipo da Petição: Petição Data: 20/10/2015 18:17

29/10/2015 14:53 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70064618-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 20/10/2015 12:26

29/10/2015 14:52 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70064484-3 Tipo da Petição: Juntada de Procuração/Substabelecimento Data: 20/10/2015 05:57

29/10/2015 14:52 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70064447-9 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 19/10/2015 19:10

29/10/2015 14:51 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70064444-4 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 19/10/2015 18:55

29/10/2015 14:51 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70064330-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 19/10/2015 14:33

29/10/2015 14:50 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70064083-0 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 18/10/2015 14:53

29/10/2015 14:49 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70064045-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 17/10/2015 07:41

29/10/2015 14:46 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

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Nº Protocolo: WEB1.15.70063894-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 16/10/2015 11:50

29/10/2015 14:45 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70063830-4 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 16/10/2015 09:56

29/10/2015 14:44 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70063589-5 Tipo da Petição: Petição Data: 15/10/2015 12:02

29/10/2015 14:43 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70063555-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 15/10/2015 10:57

29/10/2015 14:43 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70063334-5 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 14/10/2015 14:08

29/10/2015 14:42 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70063330-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 14/10/2015 13:54

29/10/2015 14:41 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70063327-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 14/10/2015 13:42

29/10/2015 14:40 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70063322-1 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 14/10/2015 13:31

29/10/2015 14:39 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70063321-3 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 14/10/2015 13:13

29/10/2015 14:39 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70063292-6 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 14/10/2015 12:09

29/10/2015 14:38 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70063170-9 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 14/10/2015 08:13

29/10/2015 14:37 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70063165-2 Tipo da Petição: Petição Data: 14/10/2015 07:51

29/10/2015 14:36 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70063118-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 13/10/2015 20:47

29/10/2015 14:35 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70063031-1 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 13/10/2015 17:07

29/10/2015 14:34 Juntada de #{tipo_de_documento}

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Nº Protocolo: WEB1.15.70063014-1 Tipo da Petição: Petição Data: 13/10/2015 16:35

29/10/2015 14:33 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70062948-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 13/10/2015 14:36

29/10/2015 14:32 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70062928-3 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 13/10/2015 13:34

29/10/2015 14:31 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70062683-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/10/2015 10:17

29/10/2015 14:30 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70062682-9 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/10/2015 09:56

29/10/2015 14:30 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70062511-3 Tipo da Petição: Juntada de Procuração/Substabelecimento Data: 09/10/2015 13:26

29/10/2015 14:29 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70062367-6 Tipo da Petição: Petição Data: 09/10/2015 08:38

29/10/2015 14:25 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70062197-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 08/10/2015 14:34

29/10/2015 14:24 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70062039-1 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 08/10/2015 07:07

29/10/2015 14:22 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70061993-8 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 07/10/2015 20:16

29/10/2015 13:55 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

29/10/2015 13:55 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

29/10/2015 13:55 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

29/10/2015 13:55 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

29/10/2015 13:55 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

29/10/2015 13:55 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

29/10/2015 13:55 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

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29/10/2015 13:55 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

29/10/2015 13:55 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

29/10/2015 13:55 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

29/10/2015 13:55 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

29/10/2015 13:54 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

29/10/2015 13:54 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

19/10/2015 19:17 Certidão Expedida

Certidão de Intimação do Portal Eletrônico

15/10/2015 13:55 Publicado

Relação :0230/2015 Data da Disponibilização: 15/10/2015 Data da Publicação: 16/10/2015 Número do Diário: 5.503 Página: 36

14/10/2015 15:58 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0230/2015 Teor do ato: Ficam os Solicitantes Luiz Cesar Barbosa Lopes e seu advogado Paulo Cesar Barbosa Loes, OAB/GO 34850, e Isaias Ferreira Junior, advogando em causa própria, OAB/802AC, e Alessandro Dedubiani, em causa própia, OAB/62214/PR, e Fernando Manzi Santos, em causa própria, OAB/MT89120, e Raylander Souza de Oliveira e sua advogada Eliza Souares de Melo, OABMG 117026, e Roberto Alves de Sá, em causa própria, OAB/AC 4013, e Rafaela Profírio Jardim e sua advogada Ariane Barbosa Lemos, OAB/AC 3815, e Sérgio Augusto Davis Júnior e seu advogado Anderson Eifler Ajala, OAB/MG 19041, e Jean Carlos Confortin, OAB/PR48259, advogando em causa própria, OAB/PR 73277, e Allan Douglas Smaniotto, OAB/PR 73277, em causa própria, e Altevi de Lima Oliveira e seu advogado Jamison Souza Bezerra, OAB/AC 3763, e Willian Manos Cabral dos Santos e seu advogado Leandro Teixeira Vieira OAB/MG 123799, e Leonardo H. Paganucci Semprebom, OAB/GO, 35356, em causa própria, e Edilma Ferreira Alves Maciel, OAB/PE 24252, em causa própria, e Devaldo do Nascimento Souza e seu advogado Raimundo Nonato de Lima, OAB/AC 1420, e Elenilda Silva de Farias e seu advogado Raimundo Nonato de Lima OAB/AC 1420, e Saulo Sena Ferreira de Araújo e seus advogados Carlos Alberto Aragão de Souza, OAB/SE 7.382 e Omar Roberto de Aguiar Filho, OAB/SE 6.558, e Flávio Henrique Silva de Oliveira e seu advogado Raimundo Nonato de Lima, OAB/AC 1420, e Júlia Gomes de Farias e seu advogado Raimundo Nonato de LIma, OAB/AC 1420, e Patrícia Teixeira Bernardo, Sonia Silva de Oliveira, Vera Lúcia Alves da Silva e seu advogado Raimundo Nonato de Lima, OAB/AC n. 1420, e Matheus Ferreira Benati e seu advogado Eduardo Shigetoshi Inoue, oab/sp 255411, e Cleverton de Souza Pereira e seua dvogado Jamison Souza Bezerra, OAB/AC 3.763, e Roberto Barza Santos e seus advogados Carlos Alberto Aragão de Souza, OAB/SE 7382 e Omar Roberto de Aguiar Filho, OAB/SE 6.558, INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "1" da decisão de pp. 21305/21.307, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "1) 1) Em relação aos pedidos de pp.20.820/20.821, 20.826/20.827, 20.856/20.860, 20.861/20.868, 20.871/20.872, 20873, 20.874/20.875, 20.890/20.893, 20.894, 20.899, 20.900/20.903, 20.904/20.905,

Page 91: 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo ... · 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal :Fatos Jurídicos Valor

20.921, 20.922, 20.984/20.985, 21.075/21.086, 21.087/21.090, já existe solicitação à Presidência do Tribunal de Justiça para disponibilização da sentença através do site institucional, o que atenderá à pretensão dos requerentes para viabilizar a liquidação e execução individual da sentença.Indefiro a concessão de senha dos autos, pois o feito tramita em segredo de justiça.Indefiro, de igual modo, os pedidos de pp. 20.923/20.973, 20.974/20.983, 20.986/20.999, 21.000/21.011, 21.012/21.023, 21.024/21.031, 21.032/21.057, 21.058/21.069, 21.070/21.073 pois os interessados deverão liquidar e executar individualmente a sentença, no foro de seus domicílios, sem prevenção deste juízo. Intimem-se. Advogados(s): Allan Douglas Smaniotto (OAB 73277/PR), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Alessandro Dedubiani (OAB 62214/PR), Fernando Manzi Santos (OAB 8912O/MT), Anderson Eifler Ajala (OAB 19041/MS), Eliza Soares de Melo (OAB 117026/MG), Jean Carlos Confortin (OAB 48259/PR), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Amanda Fernandes da Silva (OAB 134828/MG), Leonardo Henrique Paganucci Semprebom (OAB 35356/GO), Edilma Ferreira Alves Maciel (OAB 24252/PE), Omar Roberto de Aguiar Filho (OAB 6558/SE), Leandro Teixeira Vieira (OAB 123799/MG), Carlos Alberto Aragão de Souza (OAB 7382/SE), Isaias Ferreira Junior (OAB 802/AC), ROBERTO ALVES DE SÁ (OAB 4013/AC), Raimundo Nonato de Lima (OAB 1420/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), JAMISON SOUZA BEZERRA (OAB 3763/AC), Arianne Barbosa Lemos (OAB 3815/AC), Marcell Dias Nemetala (OAB 3683/AC), Paulo Cesar Barbosa Lopes (OAB 34850/GO), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Eduardo Shigetoshi Inoue (OAB 255411/SP), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP)

14/10/2015 08:12 Publicado

Relação :0226/2015 Data da Disponibilização: 14/10/2015 Data da Publicação: 15/10/2015 Número do Diário: 5.502 Página: 97

13/10/2015 16:01 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0226/2015 Teor do ato: Ficam o Solicitante Gilson Dias de Oliveira e seu advogado Marcell Dias Nemetala, OAB/AC 3.683, INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "5" da decisão de pp. 21305/21.307, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "5) Indefiro o pedido de pp. 20.908/20.920, pois a liquidação individual deve ser promovida em autos apartados, não havendo prevenção deste juízo, conforme reiteradamente decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, inclusive com efeito repetitivo (Temas 480 e 481), de relatoria do E. Min. Luis Felipe Salomão: DIREITO PROCESSUAL. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (ART. 543-C, CPC). DIREITOS METAINDIVIDUAIS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. APADECO X BANESTADO. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. EXECUÇÃO/LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL. FORO COMPETENTE. ALCANCE OBJETIVO E SUBJETIVO DOS EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA. LIMITAÇÃO TERRITORIAL. IMPROPRIEDADE. REVISÃO JURISPRUDENCIAL. LIMITAÇÃO AOS ASSOCIADOS. INVIABILIDADE. OFENSA À COISA JULGADA. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC:1.1. A liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário, porquanto os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão do dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo (arts. 468, 472 e 474, CPC e 93 e 103, CDC).1.2. A sentença genérica proferida na ação civil coletiva ajuizada pela Apadeco, que condenou o Banestado ao

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pagamento dos chamados expurgos inflacionários sobre cadernetas de poupança, dispôs que seus efeitos alcançariam todos os poupadores da instituição financeira do Estado do Paraná. Por isso descabe a alteração do seu alcance em sede de liquidação/execução individual, sob pena de vulneração da coisa julgada. Assim, não se aplica ao caso a limitação contida no art. 2º-A, caput, da Lei n. 9.494/97.2. Ressalva de fundamentação do Ministro Teori Albino Zavascki.3. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido. (REsp 1243887 / PR RECURSO ESPECIAL2011/0053415-5, Relator(a): Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO (1140), Órgão Julgador: CE - CORTE ESPECIAL, Data do Julgamento: 19/10/2011). PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA NO JULGAMENTO DE AÇÃO COLETIVA. FORO DO DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. INEXISTÊNCIA DE PREVENÇÃO DO JUÍZO QUE EXAMINOU O MÉRITO DA AÇÃO COLETIVA. TELEOLOGIA DOS ARTS. 98, § 2º, II E 101, I, DO CDC. PRECEDENTES.1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento de que a execução individual de sentença condenatória proferida no julgamento de ação coletiva não segue a regra geral dos arts. 475-A e 575, II, do Código de Processo Civil, pois inexiste interesse apto a justificar a prevenção do Juízo que examinou o mérito da ação coletiva para o processamento e julgamento das execuções individuais desse título judicial. Desse modo, o ajuizamento da execução individual derivada de decisão proferida no julgamento de ação coletiva tem como foro o domicílio do exequente, em conformidade com os artigos 98, § 2º, I, 101, I, do Código de Defesa do Consumidor. 2. Recurso Especial provido. (REsp 1528807 / PR RECURSO ESPECIAL 2015/0087305-9, Relator(a): Ministro HERMAN BENJAMIN (1132), Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento: 02/06/2015)". Advogados(s): Marcell Dias Nemetala (OAB 3683/AC)

13/10/2015 11:32 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ficam o Solicitante Gilson Dias de Oliveira e seu advogado Marcell Dias Nemetala, OAB/AC 3.683, INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "5" da decisão de pp. 21305/21.307, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "5) Indefiro o pedido de pp. 20.908/20.920, pois a liquidação individual deve ser promovida em autos apartados, não havendo prevenção deste juízo, conforme reiteradamente decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, inclusive com efeito repetitivo (Temas 480 e 481), de relatoria do E. Min. Luis Felipe Salomão: DIREITO PROCESSUAL. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (ART. 543-C, CPC). DIREITOS METAINDIVIDUAIS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. APADECO X BANESTADO. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. EXECUÇÃO/LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL. FORO COMPETENTE. ALCANCE OBJETIVO E SUBJETIVO DOS EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA. LIMITAÇÃO TERRITORIAL. IMPROPRIEDADE. REVISÃO JURISPRUDENCIAL. LIMITAÇÃO AOS ASSOCIADOS. INVIABILIDADE. OFENSA À COISA JULGADA. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC:1.1. A liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário, porquanto os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão do dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo (arts. 468, 472 e 474, CPC e 93 e 103, CDC).1.2. A sentença genérica proferida na ação civil coletiva ajuizada pela Apadeco, que condenou o Banestado ao pagamento dos chamados expurgos inflacionários sobre cadernetas de poupança, dispôs que seus efeitos alcançariam todos os poupadores da instituição financeira do Estado do Paraná. Por isso descabe a alteração do seu alcance em sede de liquidação/execução individual, sob pena de vulneração da coisa julgada. Assim, não se aplica ao caso a limitação contida no art. 2º-A, caput, da Lei n. 9.494/97.2. Ressalva de fundamentação do Ministro Teori Albino Zavascki.3. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido. (REsp 1243887 / PR

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RECURSO ESPECIAL2011/0053415-5, Relator(a): Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO (1140), Órgão Julgador: CE - CORTE ESPECIAL, Data do Julgamento: 19/10/2011). PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA NO JULGAMENTO DE AÇÃO COLETIVA. FORO DO DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. INEXISTÊNCIA DE PREVENÇÃO DO JUÍZO QUE EXAMINOU O MÉRITO DA AÇÃO COLETIVA. TELEOLOGIA DOS ARTS. 98, § 2º, II E 101, I, DO CDC. PRECEDENTES.1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento de que a execução individual de sentença condenatória proferida no julgamento de ação coletiva não segue a regra geral dos arts. 475-A e 575, II, do Código de Processo Civil, pois inexiste interesse apto a justificar a prevenção do Juízo que examinou o mérito da ação coletiva para o processamento e julgamento das execuções individuais desse título judicial. Desse modo, o ajuizamento da execução individual derivada de decisão proferida no julgamento de ação coletiva tem como foro o domicílio do exequente, em conformidade com os artigos 98, § 2º, I, 101, I, do Código de Defesa do Consumidor. 2. Recurso Especial provido. (REsp 1528807 / PR RECURSO ESPECIAL 2015/0087305-9, Relator(a): Ministro HERMAN BENJAMIN (1132), Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento: 02/06/2015)".

13/10/2015 10:50 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ficam os Solicitantes Luiz Cesar Barbosa Lopes e seu advogado Paulo Cesar Barbosa Loes, OAB/GO 34850, e Isaias Ferreira Junior, advogando em causa própria, OAB/802AC, e Alessandro Dedubiani, em causa própia, OAB/62214/PR, e Fernando Manzi Santos, em causa própria, OAB/MT89120, e Raylander Souza de Oliveira e sua advogada Eliza Souares de Melo, OABMG 117026, e Roberto Alves de Sá, em causa própria, OAB/AC 4013, e Rafaela Profírio Jardim e sua advogada Ariane Barbosa Lemos, OAB/AC 3815, e Sérgio Augusto Davis Júnior e seu advogado Anderson Eifler Ajala, OAB/MG 19041, e Jean Carlos Confortin, OAB/PR48259, advogando em causa própria, OAB/PR 73277, e Allan Douglas Smaniotto, OAB/PR 73277, em causa própria, e Altevi de Lima Oliveira e seu advogado Jamison Souza Bezerra, OAB/AC 3763, e Willian Manos Cabral dos Santos e seu advogado Leandro Teixeira Vieira OAB/MG 123799, e Leonardo H. Paganucci Semprebom, OAB/GO, 35356, em causa própria, e Edilma Ferreira Alves Maciel, OAB/PE 24252, em causa própria, e Devaldo do Nascimento Souza e seu advogado Raimundo Nonato de Lima, OAB/AC 1420, e Elenilda Silva de Farias e seu advogado Raimundo Nonato de Lima OAB/AC 1420, e Saulo Sena Ferreira de Araújo e seus advogados Carlos Alberto Aragão de Souza, OAB/SE 7.382 e Omar Roberto de Aguiar Filho, OAB/SE 6.558, e Flávio Henrique Silva de Oliveira e seu advogado Raimundo Nonato de Lima, OAB/AC 1420, e Júlia Gomes de Farias e seu advogado Raimundo Nonato de LIma, OAB/AC 1420, e Patrícia Teixeira Bernardo, Sonia Silva de Oliveira, Vera Lúcia Alves da Silva e seu advogado Raimundo Nonato de Lima, OAB/AC n. 1420, e Matheus Ferreira Benati e seu advogado Eduardo Shigetoshi Inoue, oab/sp 255411, e Cleverton de Souza Pereira e seua dvogado Jamison Souza Bezerra, OAB/AC 3.763, e Roberto Barza Santos e seus advogados Carlos Alberto Aragão de Souza, OAB/SE 7382 e Omar Roberto de Aguiar Filho, OAB/SE 6.558, INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "1" da decisão de pp. 21305/21.307, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "1) 1) Em relação aos pedidos de pp.20.820/20.821, 20.826/20.827, 20.856/20.860, 20.861/20.868, 20.871/20.872, 20873, 20.874/20.875, 20.890/20.893, 20.894, 20.899, 20.900/20.903, 20.904/20.905, 20.921, 20.922, 20.984/20.985, 21.075/21.086, 21.087/21.090, já existe solicitação à Presidência do Tribunal de Justiça para disponibilização da sentença através do site institucional, o que atenderá à pretensão dos requerentes para viabilizar a liquidação e execução individual da sentença.Indefiro a concessão de senha dos autos, pois o feito tramita em segredo de justiça.Indefiro, de igual modo, os pedidos de pp. 20.923/20.973, 20.974/20.983, 20.986/20.999, 21.000/21.011,

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21.012/21.023, 21.024/21.031, 21.032/21.057, 21.058/21.069, 21.070/21.073 pois os interessados deverão liquidar e executar individualmente a sentença, no foro de seus domicílios, sem prevenção deste juízo. Intimem-se.

09/10/2015 17:57 Apensado ao Processo

Apenso o processo 0705061-66.2015.8.01.0001 - Classe: Petição - Assunto principal: Defeito, nulidade ou anulação

08/10/2015 08:05 Publicado

Relação :0218/2015 Data da Disponibilização: 08/10/2015 Data da Publicação: 09/10/2015 Número do Diário: 5.499 Página: 35

07/10/2015 17:33 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

07/10/2015 15:48 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0218/2015 Teor do ato: 1) Em relação aos pedidos de pp. 20.820/20.821, 20.826/20.827, 20.856/20.860, 20.861/20.868, 20.871/20.872, 20873, 20.874/20.875, 20.890/20.893, 20.894, 20.899, 20.900/20.903, 20.904/20.905, 20.921, 20.922, 20.984/20.985, 21.075/21.086, 21.087/21.090, já existe solicitação à Presidência do Tribunal de Justiça para disponibilização da sentença através do site institucional, o que atenderá à pretensão dos requerentes para viabilizar a liquidação e execução individual da sentença. Indefiro a concessão de senha dos autos, pois o feito tramita em segredo de justiça. Indefiro, de igual modo, os pedidos de pp. 20.923/20.973, 20.974/20.983, 20.986/20.999, 21.000/21.011, 21.012/21.023, 21.024/21.031, 21.032/21.057, 21.058/21.069, 21.070/21.073 pois os interessados deverão liquidar e executar individualmente a sentença, no foro de seus domicílios, sem prevenção deste juízo. Intimem-se. 2) Informe ao respectivo juízo o recebimento do expediente de pp. 20.843/20.853. 3) Comunique-se, conforme solicitado na p. 20.854, inclusive enviando cópia da sentença proferida nestes autos. 4) Intime-se a parte autora para apresentar contrarrazões aos embargos de declaração com efeitos infringentes opostos pelos réus às pp. 20.876/20.889, no prazo legal. 5) Indefiro o pedido de pp. 20.908/20.920, pois a liquidação individual deve ser promovida em autos apartados, não havendo prevenção deste juízo, conforme reiteradamente decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, inclusive com efeito repetitivo (Temas 480 e 481), de relatoria do E. Min. Luis Felipe Salomão: DIREITO PROCESSUAL. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (ART. 543-C, CPC). DIREITOS METAINDIVIDUAIS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. APADECO X BANESTADO. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. EXECUÇÃO/LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL. FORO COMPETENTE. ALCANCE OBJETIVO E SUBJETIVO DOS EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA. LIMITAÇÃO TERRITORIAL. IMPROPRIEDADE. REVISÃO JURISPRUDENCIAL. LIMITAÇÃO AOS ASSOCIADOS. INVIABILIDADE. OFENSA À COISA JULGADA. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: 1.1. A liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário, porquanto os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão do dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo (arts. 468, 472 e 474, CPC e 93 e 103, CDC). 1.2. A sentença genérica proferida na ação civil coletiva ajuizada pela Apadeco, que condenou o Banestado ao pagamento dos chamados expurgos inflacionários sobre cadernetas de poupança, dispôs que seus efeitos alcançariam todos os poupadores da instituição financeira do Estado do Paraná. Por isso descabe a alteração do seu alcance em sede de liquidação/execução individual, sob pena de vulneração da coisa julgada. Assim, não se aplica ao caso a limitação contida no art. 2º-A, caput, da Lei n. 9.494/97. 2.

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Ressalva de fundamentação do Ministro Teori Albino Zavascki. 3. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido. (REsp 1243887 / PR RECURSO ESPECIAL2011/0053415-5, Relator(a): Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO (1140), Órgão Julgador: CE - CORTE ESPECIAL, Data do Julgamento: 19/10/2011). PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA NO JULGAMENTO DE AÇÃO COLETIVA. FORO DO DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. INEXISTÊNCIA DE PREVENÇÃO DO JUÍZO QUE EXAMINOU O MÉRITO DA AÇÃO COLETIVA. TELEOLOGIA DOS ARTS. 98, § 2º, II E 101, I, DO CDC. PRECEDENTES. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento de que a execução individual de sentença condenatória proferida no julgamento de ação coletiva não segue a regra geral dos arts. 475-A e 575, II, do Código de Processo Civil, pois inexiste interesse apto a justificar a prevenção do Juízo que examinou o mérito da ação coletiva para o processamento e julgamento das execuções individuais desse título judicial. Desse modo, o ajuizamento da execução individual derivada de decisão proferida no julgamento de ação coletiva tem como foro o domicílio do exequente, em conformidade com os artigos 98, § 2º, I, 101, I, do Código de Defesa do Consumidor. 2. Recurso Especial provido. (REsp 1528807 / PR RECURSO ESPECIAL 2015/0087305-9, Relator(a): Ministro HERMAN BENJAMIN (1132), Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento: 02/06/2015). 6) Em relação ao pedido formulado pelo autor na p. 21.091, já foi solicitada à Presidência do Tribunal de Justiça a disponibilização da sentença em inteiro teor, no site institucional, para conhecimento de todos os interessados. 7) Intimem-se os réus para apresentarem contrarrazões aos embargos de declaração com efeitos infringentes opostos pelo autor às pp. 21.296/21.303, no prazo legal. 8) Reservo-me a apreciar o pedido de expedição de alvará judicial em favor do Hotel Tijuca Desing por ocasião da decisão acerca dos embargos de declaração opostos por ambas as partes. Intimem-se. Advogados(s): Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Rodrigo Curti (OAB ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danilo Lovisaro do Nascimento (OAB 1470/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC), Alessandra Garcia Marques (OAB /AC), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Marco Aurélio Ribeiro (OAB )

07/10/2015 15:27 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

07/10/2015 14:17 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70061719-6 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 07/10/2015 09:47

07/10/2015 14:16 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70061709-9 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 07/10/2015 09:37

07/10/2015 14:13 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70061695-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 07/10/2015 08:58

07/10/2015 14:11 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70061650-5 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos

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Data: 07/10/2015 07:14

07/10/2015 14:09 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70061569-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 06/10/2015 16:29

07/10/2015 11:31 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70061174-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 05/10/2015 15:11

06/10/2015 09:10 Decisão Interlocutória

1) Em relação aos pedidos de pp. 20.820/20.821, 20.826/20.827, 20.856/20.860, 20.861/20.868, 20.871/20.872, 20873, 20.874/20.875, 20.890/20.893, 20.894, 20.899, 20.900/20.903, 20.904/20.905, 20.921, 20.922, 20.984/20.985, 21.075/21.086, 21.087/21.090, já existe solicitação à Presidência do Tribunal de Justiça para disponibilização da sentença através do site institucional, o que atenderá à pretensão dos requerentes para viabilizar a liquidação e execução individual da sentença. Indefiro a concessão de senha dos autos, pois o feito tramita em segredo de justiça. Indefiro, de igual modo, os pedidos de pp. 20.923/20.973, 20.974/20.983, 20.986/20.999, 21.000/21.011, 21.012/21.023, 21.024/21.031, 21.032/21.057, 21.058/21.069, 21.070/21.073 pois os interessados deverão liquidar e executar individualmente a sentença, no foro de seus domicílios, sem prevenção deste juízo. Intimem-se. 2) Informe ao respectivo juízo o recebimento do expediente de pp. 20.843/20.853. 3) Comunique-se, conforme solicitado na p. 20.854, inclusive enviando cópia da sentença proferida nestes autos. 4) Intime-se a parte autora para apresentar contrarrazões aos embargos de declaração com efeitos infringentes opostos pelos réus às pp. 20.876/20.889, no prazo legal. 5) Indefiro o pedido de pp. 20.908/20.920, pois a liquidação individual deve ser promovida em autos apartados, não havendo prevenção deste juízo, conforme reiteradamente decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, inclusive com efeito repetitivo (Temas 480 e 481), de relatoria do E. Min. Luis Felipe Salomão: DIREITO PROCESSUAL. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (ART. 543-C, CPC). DIREITOS METAINDIVIDUAIS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. APADECO X BANESTADO. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. EXECUÇÃO/LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL. FORO COMPETENTE. ALCANCE OBJETIVO E SUBJETIVO DOS EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA. LIMITAÇÃO TERRITORIAL. IMPROPRIEDADE. REVISÃO JURISPRUDENCIAL. LIMITAÇÃO AOS ASSOCIADOS. INVIABILIDADE. OFENSA À COISA JULGADA. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: 1.1. A liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário, porquanto os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão do dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo (arts. 468, 472 e 474, CPC e 93 e 103, CDC). 1.2. A sentença genérica proferida na ação civil coletiva ajuizada pela Apadeco, que condenou o Banestado ao pagamento dos chamados expurgos inflacionários sobre cadernetas de poupança, dispôs que seus efeitos alcançariam todos os poupadores da instituição financeira do Estado do Paraná. Por isso descabe a alteração do seu alcance em sede de liquidação/execução individual, sob pena de vulneração da coisa julgada. Assim, não se aplica ao caso a limitação contida no art. 2º-A, caput, da Lei n. 9.494/97. 2. Ressalva de fundamentação do Ministro Teori Albino Zavascki. 3. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido. (REsp 1243887 / PR RECURSO ESPECIAL2011/0053415-5, Relator(a): Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO (1140), Órgão Julgador: CE - CORTE ESPECIAL, Data do Julgamento: 19/10/2011). PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA NO JULGAMENTO DE AÇÃO COLETIVA. FORO DO

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DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. INEXISTÊNCIA DE PREVENÇÃO DO JUÍZO QUE EXAMINOU O MÉRITO DA AÇÃO COLETIVA. TELEOLOGIA DOS ARTS. 98, § 2º, II E 101, I, DO CDC. PRECEDENTES. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento de que a execução individual de sentença condenatória proferida no julgamento de ação coletiva não segue a regra geral dos arts. 475-A e 575, II, do Código de Processo Civil, pois inexiste interesse apto a justificar a prevenção do Juízo que examinou o mérito da ação coletiva para o processamento e julgamento das execuções individuais desse título judicial. Desse modo, o ajuizamento da execução individual derivada de decisão proferida no julgamento de ação coletiva tem como foro o domicílio do exequente, em conformidade com os artigos 98, § 2º, I, 101, I, do Código de Defesa do Consumidor. 2. Recurso Especial provido. (REsp 1528807 / PR RECURSO ESPECIAL 2015/0087305-9, Relator(a): Ministro HERMAN BENJAMIN (1132), Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento: 02/06/2015). 6) Em relação ao pedido formulado pelo autor na p. 21.091, já foi solicitada à Presidência do Tribunal de Justiça a disponibilização da sentença em inteiro teor, no site institucional, para conhecimento de todos os interessados. 7) Intimem-se os réus para apresentarem contrarrazões aos embargos de declaração com efeitos infringentes opostos pelo autor às pp. 21.296/21.303, no prazo legal. 8) Reservo-me a apreciar o pedido de expedição de alvará judicial em favor do Hotel Tijuca Desing por ocasião da decisão acerca dos embargos de declaração opostos por ambas as partes. Intimem-se.

05/10/2015 14:08 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08037514-0 Tipo da Petição: Embargos de Declaração Data: 05/10/2015 14:04

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Nº Protocolo: WEB1.15.08037502-7

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Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 05/10/2015 13:53

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05/10/2015 13:57 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08037500-0 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 05/10/2015 13:50

05/10/2015 13:57 Juntada de #{tipo_de_documento}

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05/10/2015 13:57 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08037499-3 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 05/10/2015 13:49

05/10/2015 13:56 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08037498-5 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 05/10/2015 13:48

05/10/2015 13:56 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08037498-5 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 05/10/2015 13:48

05/10/2015 13:55 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08037497-7 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 05/10/2015 13:47

05/10/2015 13:55 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08037497-7 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 05/10/2015 13:47

05/10/2015 13:54 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08037496-9 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 05/10/2015 13:46

05/10/2015 13:54 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08037496-9 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 05/10/2015 13:46

05/10/2015 13:50 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08037495-0 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 05/10/2015 13:41

03/10/2015 17:17 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70060908-8

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Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/10/2015 16:56

03/10/2015 17:17 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70060885-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/10/2015 16:18

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Nº Protocolo: WEB1.15.70060860-0 Tipo da Petição: Petição Data: 02/10/2015 15:35

03/10/2015 17:16 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70060829-4 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/10/2015 14:46

03/10/2015 17:15 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70060680-1 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/10/2015 07:58

03/10/2015 17:14 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70060675-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/10/2015 07:52

03/10/2015 17:14 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70060671-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/10/2015 07:46

03/10/2015 17:14 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70060668-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/10/2015 07:40

03/10/2015 17:12 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70060665-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/10/2015 07:32

03/10/2015 17:12 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70060662-3 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/10/2015 07:25

03/10/2015 17:11 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70060659-3 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/10/2015 07:20

03/10/2015 17:11 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70060657-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/10/2015 07:18

03/10/2015 17:03 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70060656-9 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 02/10/2015 07:08

03/10/2015 16:47 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70060348-9 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 30/09/2015 19:05

03/10/2015 16:46 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70060042-0

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Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 30/09/2015 06:31

03/10/2015 14:54 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70059965-1 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 29/09/2015 17:47

01/10/2015 19:17 Certidão Expedida

Certidão de Intimação do Portal Eletrônico

29/09/2015 14:21 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70059458-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 28/09/2015 14:03

28/09/2015 13:26 Concluso para Decisão Interlocutória

28/09/2015 13:20 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70059368-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 28/09/2015 11:54

28/09/2015 13:19 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70059269-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 28/09/2015 09:39

28/09/2015 08:19 Publicado

Relação :0210/2015 Data da Disponibilização: 28/09/2015 Data da Publicação: 29/09/2015 Número do Diário: 5491 Página: 28/30

28/09/2015 08:19 Publicado

Relação :0210/2015 Data da Disponibilização: 28/09/2015 Data da Publicação: 29/09/2015 Número do Diário: 5491 Página: 28/30

26/09/2015 10:19 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70058942-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 25/09/2015 07:43

26/09/2015 10:19 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70058914-1 Tipo da Petição: Juntada de Procuração/Substabelecimento Data: 24/09/2015 19:43

26/09/2015 10:18 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70058819-6 Tipo da Petição: Embargos de Declaração Data: 24/09/2015 16:11

26/09/2015 10:15 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70058758-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 24/09/2015 13:29

26/09/2015 10:14 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70058482-4 Tipo da Petição: Petição Data: 23/09/2015 15:48

26/09/2015 10:14 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70058166-3 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 22/09/2015 15:04

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25/09/2015 17:17 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70058062-4 Tipo da Petição: Juntada de Procuração/Substabelecimento Data: 22/09/2015 09:46

25/09/2015 17:16 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70058027-6 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 22/09/2015 08:07

25/09/2015 17:15 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70057504-3 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 18/09/2015 14:26

25/09/2015 17:14 Juntada de #{tipo_de_documento}

25/09/2015 17:13 Juntada de #{tipo_de_documento}

25/09/2015 17:13 Juntada de #{tipo_de_documento}

25/09/2015 17:13 Juntada de #{tipo_de_documento}

25/09/2015 16:42 Certidão Expedida

certidão de penhora no rosto dos autos

25/09/2015 16:39 Certidão Expedida

certidão de penhora no rosto dos autos

25/09/2015 16:38 Certidão Expedida

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25/09/2015 16:36 Certidão Expedida

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25/09/2015 16:35 Certidão Expedida

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25/09/2015 16:32 Certidão Expedida

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25/09/2015 16:29 Certidão Expedida

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25/09/2015 16:28 Certidão Expedida

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25/09/2015 16:26 Certidão Expedida

certidão de penhora no rosto dos autos

25/09/2015 16:24 Certidão Expedida

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25/09/2015 16:24 Certidão Expedida

certidão de penhora no rosto dos autos

25/09/2015 15:43 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0210/2015 Teor do ato: Ficam os solicitantes HERMES RODOLFO CAPRA e sua advogada CÁTIA FÁTIMA CAPRA, OAB/RS Nº 91.534; DOMINGOS MARCANTE, e seus advogados NEWTON ROBERTO TEIXEIRA DE CASTRO, OAB/SC nº 20.433-a, ADRIANA COUTINHO LOPES, OAB/SC nº 32.308 e FABRIZIO MANSANI, OAB/ PR nº 45.682; NATHALIA BASILE PAULO e seus advogados MAURIMAR BOSCO CHIASSO, OAB/SP nº 40.369, EDUARDO MONTENEGRO SILVA, OAB/SP nº 230.288 e RODRIGO ALVES DE SOUSA, OAB/SP nº 316.011; EVANDRO CARLOS CASTELE e seus advogados RAIMUNDO NONATO DE LIMA, OAB/AC nº 1420, DANIELA PEDROSO DEL CORSO, OAB/AC nº 2491 e GEOVANI CAVALCANTI FONTENELE, OAB/AC nº 4.106, INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "4.3" da sentença de pp.

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20.679/20.798, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "4.3) Estendo aos pedidos de habilitação formulados nas pp. 20.323/20.332, 20.593/20.602, 20.659/20.671 e 20.646/20.653, o que foi decidido nos pp. 40.715/40.718, (item 8), e 40.068/40.075, irem 12, dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a intimação dos solicitantes." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor dos ITEMS 7 e 8 da decisão de pp. 40.715/40.718, da referida ação cautelar, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." "8) Atente-se para a atual representação processual dos réus, anotando-se no SAJ (pp. 40.274/40.277)." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de

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dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso

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nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência." Advogados(s): Daniela Pedroso Del Corso (OAB 2491/AC), Raimundo Nonato de Lima (OAB 1420/AC), Geovanni Cavalcante Fontenele (OAB 4106/AC), Cátia Fatima Capra (OAB 91534/RS), Fabrizio Mansani (OAB 45682/PR), Rodrigo Alves de Sousa (OAB 316011/SP), Newton Roberto Teixeira de Castro (OAB 20433AS/C), Adriana Coutinho Lopes (OAB 32308/SC), Maurimar Bosco Chiasso (OAB 40369/SP), Eduardo Montenegro Silva (OAB 230288/SP)

25/09/2015 15:43 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0210/2015 Teor do ato: Dado o elevado número de cidadãos que comparecem, pessoalmente ou por telefone, perante este juízo, com a finalidade de obter cópia integral da sentença prolatada nos autos às pp. 20.679/20.798 e, considerando, que o processo é eletrônico e tramita

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em segredo de justiça, determino seja oficiado à Presidência do Tribunal de Justiça solicitando autorizar à Diretoria de Tecnologia da Informação que disponibilize um link na página do Tribunal de Justiça na internet, para que a mencionada sentença seja disponibilizada integralmente, por meio desse link, aos eventuais interessados. Advogados(s): Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Rodrigo Alves de Sousa (OAB 316011/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC)

25/09/2015 15:31 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ficam os solicitantes HERMES RODOLFO CAPRA e sua advogada CÁTIA FÁTIMA CAPRA, OAB/RS Nº 91.534; DOMINGOS MARCANTE, e seus advogados NEWTON ROBERTO TEIXEIRA DE CASTRO, OAB/SC nº 20.433-a, ADRIANA COUTINHO LOPES, OAB/SC nº 32.308 e FABRIZIO MANSANI, OAB/ PR nº 45.682; NATHALIA BASILE PAULO e seus advogados MAURIMAR BOSCO CHIASSO, OAB/SP nº 40.369, EDUARDO MONTENEGRO SILVA, OAB/SP nº 230.288 e RODRIGO ALVES DE SOUSA, OAB/SP nº 316.011; EVANDRO CARLOS CASTELE e seus advogados RAIMUNDO NONATO DE LIMA, OAB/AC nº 1420, DANIELA PEDROSO DEL CORSO, OAB/AC nº 2491 e GEOVANI CAVALCANTI FONTENELE, OAB/AC nº 4.106, INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "4.3" da sentença de pp. 20.679/20.798, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "4.3) Estendo aos pedidos de habilitação formulados nas pp. 20.323/20.332, 20.593/20.602, 20.659/20.671 e 20.646/20.653, o que foi decidido nos pp. 40.715/40.718, (item 8), e 40.068/40.075, irem 12, dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a intimação dos solicitantes." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor dos ITEMS 7 e 8 da decisão de pp. 40.715/40.718, da referida ação cautelar, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item

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12 da decisão de pp. 40.068/40.075." "8) Atente-se para a atual representação processual dos réus, anotando-se no SAJ (pp. 40.274/40.277)." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e

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litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores

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participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência."

25/09/2015 14:05 Juntada de #{tipo_de_documento}

25/09/2015 13:53 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70059079-4 Tipo da Petição: Petição Data: 25/09/2015 13:35

25/09/2015 13:21 Proferido despacho de mero expediente

Dado o elevado número de cidadãos que comparecem, pessoalmente ou por telefone, perante este juízo, com a finalidade de obter cópia integral da sentença prolatada nos autos às pp. 20.679/20.798 e, considerando, que o processo é eletrônico e tramita em segredo de justiça, determino seja oficiado à Presidência do Tribunal de Justiça solicitando autorizar à Diretoria de Tecnologia da Informação que disponibilize um link na página do Tribunal de Justiça na internet, para que a mencionada sentença seja disponibilizada integralmente, por meio desse link, aos eventuais interessados.

25/09/2015 13:18 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

24/09/2015 11:46 Concluso para Decisão Interlocutória

21/09/2015 08:33 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

18/09/2015 17:38 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

18/09/2015 17:11 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70057466-7 Tipo da Petição: Pedido de Cumprimento de Sentença Data: 18/09/2015 12:30

17/09/2015 12:24 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

17/09/2015 12:23 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

17/09/2015 12:23 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

17/09/2015 12:22 Ofício Expedido

Ofício - Informações ao Relator - Agravo - Sem reforma da decisão

17/09/2015 12:20 Juntada de #{tipo_de_documento}

17/09/2015 12:18 Juntada de #{tipo_de_documento}

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17/09/2015 12:05 Edital Expedido

Intimação - Genérico

17/09/2015 08:17 Publicado

Relação :0198/2015 Data da Disponibilização: 17/09/2015 Data da Publicação: 18/09/2015 Número do Diário: 5.484 Página: 27/28

16/09/2015 15:39 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0198/2015 Teor do ato: Diante dos fundamentos expostos, confirmo integralmente as medidas acautelatórias determinadas na Sentença proferida nos autos nº 0005669-76.2013.8.01.0001 e julgo parcialmente procedentes os pedidos formulados pelo Ministério Público Estadual em detrimento de Ympactus Comercial Ltda., Carlos Roberto Costa, Carlos Nataniel Wanzeler e James Mattew Merril para: A) com amparo nos arts. 104, II e 166, II, do Código Civil, declarar a nulidade de todos os contratos firmados entre os divulgadores da rede Telexfree e a ré Ympactus Comercial Ltda., formalizados através da adesão ao Regulamento Geral de Clientes e Divulgadores de Produtos e a outros instrumentos contratuais que o antecederam, em razão da ilicitude de seus objetos, que versam sobre pirâmide financeira; B) com amparo no art. 182 do Código Civil e como consequência da nulidade dos negócios jurídicos determinada no item A, determinar o restabelecimento das partes contratantes ao estado em que se achavam antes da contratação. Para tanto, condeno a ré Ympactus Comercial Ltda. a: B.1) devolver a todos os Partners os valores recebidos a título de Fundo de Caução Retornável; B.2) devolver a todos os divulgadores AdCentral os valores recebidos a título de Fundo de Caução Retornável e a título do kit contendo dez contas VOIP 99 Telexfree; B.3) devolver a todos os divulgadores AdCentral Family os valores recebidos a título de Fundo de Caução Retornável e a título do kit contendo cinquenta contas VOIP 99 Telexfree; B.4) no ato da devolução dos valores indicados nos itens B2 e B3, os divulgadores deverão restituir à ré Ympactus Comercial Ltda. as contas 99Telexfree que receberam em forma de kits, mas caso as tenham ativado, o valor que pagaram pelas contas não restituídas deverá ser abatido do montante total a receber, na proporção US$28,90 para os divulgadores AdCentral e US$27,50 para os divulgadores AdCentral Family; B.5) do monante a ser devolvido aos divulgadores AdCentral e AdCentral Family a ré Ympactus Comercial Ltda. deverá deduzir os valores que os mesmos receberam a título de qualquer das bonificações da Rede Telexfree, inclusive em razão da recompra de contas recebidas por anúncios postados. Do montante a ser restituído aos partners deverão ser deduzidos os valores que os mesmos receberam a título de comissões de venda; B.6) considerando que os contratos celebrados estabelecem valores em dólares norte-americanos, as devoluções aos partners e divulgadores e os abatimentos do que os mesmos receberam a título de bonificação na rede, gratificação de venda ou contas ativadas, deverão ser considerados em Reais, pelos montante efetivamente pagos e recebidos; B.7) Os valores a serem restituídos pela ré Ympactus Comercial Ltda. aos divulgadores deverão ser atualizados monetariamente a partir do efetivo pagamento do Fundo de Caução Retornável e dos kits AdCentral ou AdCentral Family, conforme o caso, e sujeitos a juros legais desde a citação (que se deu por meio de comparecimento espontâneo da empresa ré aos autos, em 29/07/2013 - p. 880/964). Os valores das contas ativadas que serão abatidos do montante a ser recebido pelos divulgadores (conforme item B4) deverão ser atualizados monetariamente a partir da data da aquisição dos kits AdCentral e AdCentral Family e sujeitos a juros legais desde a citação. Os valores das comissões de venda que serão abatidos dos montantes a serem restituídos aos partners e os valores de todas as bonificações recebidas pelos divulgadores, inclusive a título de recompra de anúncios recebidos por postagens de anúncios,

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deverão ser atualizados monetariamente a partir do recebimento e sujeitos a juros legais a contar da citação. B.8) considerando que a presente ação é coletiva, os valores determinados nos itens B1, B2, B3, B4, B5, B6 e B7 deverão ser apurados em liquidação de sentença, que poderá ser proposta por cada interessado, no foro do seu domicílio; C) com amparo nos arts. 186 e 927 do Código Civil, condenar a ré Ympacutus Comercial Ltda. a pagar indenização por danos extrapatrimoniais coletivos, no valor de R$3.000.000,00 (três milhões de reais), sujeito a correção monetária a partir desta data e a juros legais a contar da citação. O valor da condenação será revertido em favor do Fundo Nacional de Defesa dos Direitos Difusos (art. 13 da Lei nº 7.347/85); D) com amparo no art. 670 do CPC de 1939, vigente por força do art. 1.218, VII, do atual CPC, determinar a dissolução da pessoa jurídica Ympactus Comercial Ltda., remetendo os sócios ao procedimento de liquidação, a iniciar-se no prazo de trinta dias, contado do trânsito em julgado desta Sentença, na forma do art. 955 e seguintes do Decreto-Lei 1.608/39 (arts. 1.111 do CC e 1.218, VII, do CPC), em autos apartados; E) com amparo no art. 50 do CC, determinar a desconsideração da personalidade jurídica da ré Ympactus Comercial Ltda., estendendo todas as responsabilidades decorrentes da presente Sentença aos seus sócios administradores, os réus Carlos Roberto Costa, Carlos Nataniel Wanzeler ; F) condenar todos os réus à obrigação de não fazer, consistente em não celebrar novos contratos semelhantes ao que foi disciplinado no Regulamento Geral de Clientes e Divulgadores de Produtos e em seus antecessores, por meio da pessoa jurídica ré ou por qualquer outro meio, sob pena de multa de R$100.000,00 (cem mil reais) por cada novo contrato celebrado. Declaro extinto o processo, com análise do mérito (art. 269, I, CPC). Considerando que o autor decaiu em parte mínima do pedido, condeno os réus ao pagamento das despesas processuais. Sem honorários advocatícios, pois o autor é o Ministério Público Estadual. 4) CONSIDERAÇÕES FINAIS 4.1) Os réus postularam a expedição de alvará judicial para pagamento de débitos ao Hotel Desing Tijuca. Infere-se que o pleito já foi acatado por intermédio da decisão proferida nas pp. 41.570/41.571, dos autos da ação cautelar em apenso, que reputou suficiente a caução apresentada como garantia do juízo. Infere-se, também, que referida decisão foi objeto de recurso de agravo de instrumento, o qual por sua vez considerou-se prejudicado com o advento de sentença proferida nos referidos autos, decidindo-se que a questão deveria ser levada à baila através do recurso de apelação. Por isso, oportunizo ao autor que informe e demonstre se a questão foi suscitada no âmbito do recurso de apelação interposto em face da sentença proferida nos autos da ação cautelar, devendo também demonstrar o conteúdo de eventual decisão proferida pelo E. Tribunal de Justiça, haja vista que referida ação ainda não foi devolvida a este juízo. 4.2) Indefiro o pedido de pp. 20.307/20.322, por meio do qual o assistente técnico dos réus postula expedição de alvará judicial para liberação do montante fixado a título de honorários, haja vista que a decisão de pp. 16.040/16.042 condicionou o levantamento dos valores à apresentação da anuência de ambos os juízos federais que também decretaram a indisponibilidade do patrimônio dos réus, mas ainda não foi apresentada a anuência do juízo criminal. 4.3) Estendo aos pedidos de habilitação formulados nas pp. 20.323/20.332, 20.593/20.602, 20.659/20.671 e 20.646/20.653 o que foi decidido nas pp. 40.715/40.718, item 8, e 40.068/40.075, item 12, dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a intimação dos solicitantes. 4.4) Quanto ao julgado e aos documentos apresentados pelos réus nas pp. 20.406/20.489 e 20.572/20.589, reputo-os prejudicos, haja vista que não guardam pertinência com a questão posta em julgamento. 4.5) Certifiquem-se as penhoras no rosto dos autos determinadas nas pp. 20.498/20.523, comunicando-se aos juízos solicitantes o que foi decidido nas pp. 40.715/40.718, item 3, o que também deverá ser feito em relação às solicitações de pp. 20.525/20.533, 20.535/20.536,20.540/20.569, 20.603/20.613, 20.641/20.644 4.6) Informe o Cartório o que foi solicitado nas pp. 20.534, 20.537, 20.570/20.571, 20.640, 20.656, 20.657, 20.658, 20.676, 20.677 e

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forneça a certidão requerida na p. 20.672 4.7) Informe-se ao respectivo juízo o recebimento da solicitação de pp. 20.538/20.539, a ser atendida após o cumprimento desta Sentença, caso haja saldo remanescente. 4.8) Intimem-se as partes para que tenham ciência do conteúdo dos documentos de pp. 20.616/20.633 e 20.634/20.639. 5) PROVIDÊNCIAS FINAIS Publique-se, inclusive por meio de edital, para amplo conhecimento dos interessados. Intimem-se. Cumpram-se as determinações contidas no item "4" desta Sentença. Comunique-se o teor da presente Sentença aos juízos da 4ª Vara Federal de Execução Fiscal e 1ª Vara Federal Criminal do Espírito Santo e ao E. Relator do recurso de apelação interposto nos autos da ação cautelar preparatória em apenso. Após o trânsito em julgado, contem-se as custas processuais e intimem-se os réus para pagamento em trinta dias, sob pena de comunicação à Fazenda Pública, para inclusão em Dívida Ativa. Oficie-se à Junta Comercial do Espírito Santo para que seja averbada a determinação de dissolução perante o registro da empresa, enquanto persistir a liquidação (art. 51, § 1º, CC). Findo o prazo a que se refere o item "D" da parte dispositiva, certifique-se os réus pessoas físicas postularam a liquidação da pessoa jurídica ré em autos apartados. Na hipótese negativa, os autos deverão ser trazidos à conclusão. Ao final, em não havendo outras solicitações, arquivem-se os autos. Advogados(s): Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Rodrigo Curti (OAB ), Danilo Lovisaro do Nascimento (OAB 1470/AC), Marco Aurélio Ribeiro (OAB ), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alessandra Garcia Marques (OAB /AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

16/09/2015 15:19 Julgado procedente em parte do pedido

Diante dos fundamentos expostos, confirmo integralmente as medidas acautelatórias determinadas na Sentença proferida nos autos nº 0005669-76.2013.8.01.0001 e julgo parcialmente procedentes os pedidos formulados pelo Ministério Público Estadual em detrimento de Ympactus Comercial Ltda., Carlos Roberto Costa, Carlos Nataniel Wanzeler e James Mattew Merril para: A) com amparo nos arts. 104, II e 166, II, do Código Civil, declarar a nulidade de todos os contratos firmados entre os divulgadores da rede Telexfree e a ré Ympactus Comercial Ltda., formalizados através da adesão ao Regulamento Geral de Clientes e Divulgadores de Produtos e a outros instrumentos contratuais que o antecederam, em razão da ilicitude de seus objetos, que versam sobre pirâmide financeira; B) com amparo no art. 182 do Código Civil e como consequência da nulidade dos negócios jurídicos determinada no item A, determinar o restabelecimento das partes contratantes ao estado em que se achavam antes da contratação. Para tanto, condeno a ré Ympactus Comercial Ltda. a: B.1) devolver a todos os Partners os valores recebidos a título de Fundo de Caução Retornável; B.2) devolver a todos os divulgadores AdCentral os valores recebidos a título de Fundo de Caução Retornável e a título do kit contendo dez contas VOIP 99 Telexfree; B.3) devolver a todos os divulgadores AdCentral Family os valores recebidos a título de Fundo de Caução Retornável e a título do kit contendo cinquenta contas VOIP 99 Telexfree; B.4) no ato da devolução dos valores indicados nos itens B2 e B3, os divulgadores deverão restituir à ré Ympactus Comercial Ltda. as contas 99Telexfree que receberam em forma de kits, mas caso as tenham ativado, o valor que pagaram pelas contas não

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restituídas deverá ser abatido do montante total a receber, na proporção US$28,90 para os divulgadores AdCentral e US$27,50 para os divulgadores AdCentral Family; B.5) do monante a ser devolvido aos divulgadores AdCentral e AdCentral Family a ré Ympactus Comercial Ltda. deverá deduzir os valores que os mesmos receberam a título de qualquer das bonificações da Rede Telexfree, inclusive em razão da recompra de contas recebidas por anúncios postados. Do montante a ser restituído aos partners deverão ser deduzidos os valores que os mesmos receberam a título de comissões de venda; B.6) considerando que os contratos celebrados estabelecem valores em dólares norte-americanos, as devoluções aos partners e divulgadores e os abatimentos do que os mesmos receberam a título de bonificação na rede, gratificação de venda ou contas ativadas, deverão ser considerados em Reais, pelos montante efetivamente pagos e recebidos; B.7) Os valores a serem restituídos pela ré Ympactus Comercial Ltda. aos divulgadores deverão ser atualizados monetariamente a partir do efetivo pagamento do Fundo de Caução Retornável e dos kits AdCentral ou AdCentral Family, conforme o caso, e sujeitos a juros legais desde a citação (que se deu por meio de comparecimento espontâneo da empresa ré aos autos, em 29/07/2013 - p. 880/964). Os valores das contas ativadas que serão abatidos do montante a ser recebido pelos divulgadores (conforme item B4) deverão ser atualizados monetariamente a partir da data da aquisição dos kits AdCentral e AdCentral Family e sujeitos a juros legais desde a citação. Os valores das comissões de venda que serão abatidos dos montantes a serem restituídos aos partners e os valores de todas as bonificações recebidas pelos divulgadores, inclusive a título de recompra de anúncios recebidos por postagens de anúncios, deverão ser atualizados monetariamente a partir do recebimento e sujeitos a juros legais a contar da citação. B.8) considerando que a presente ação é coletiva, os valores determinados nos itens B1, B2, B3, B4, B5, B6 e B7 deverão ser apurados em liquidação de sentença, que poderá ser proposta por cada interessado, no foro do seu domicílio; C) com amparo nos arts. 186 e 927 do Código Civil, condenar a ré Ympacutus Comercial Ltda. a pagar indenização por danos extrapatrimoniais coletivos, no valor de R$3.000.000,00 (três milhões de reais), sujeito a correção monetária a partir desta data e a juros legais a contar da citação. O valor da condenação será revertido em favor do Fundo Nacional de Defesa dos Direitos Difusos (art. 13 da Lei nº 7.347/85); D) com amparo no art. 670 do CPC de 1939, vigente por força do art. 1.218, VII, do atual CPC, determinar a dissolução da pessoa jurídica Ympactus Comercial Ltda., remetendo os sócios ao procedimento de liquidação, a iniciar-se no prazo de trinta dias, contado do trânsito em julgado desta Sentença, na forma do art. 955 e seguintes do Decreto-Lei 1.608/39 (arts. 1.111 do CC e 1.218, VII, do CPC), em autos apartados; E) com amparo no art. 50 do CC, determinar a desconsideração da personalidade jurídica da ré Ympactus Comercial Ltda., estendendo todas as responsabilidades decorrentes da presente Sentença aos seus sócios administradores, os réus Carlos Roberto Costa, Carlos Nataniel Wanzeler ; F) condenar todos os réus à obrigação de não fazer, consistente em não celebrar novos contratos semelhantes ao que foi disciplinado no Regulamento Geral de Clientes e Divulgadores de Produtos e em seus antecessores, por meio da pessoa jurídica ré ou por qualquer outro meio, sob pena de multa de R$100.000,00 (cem mil reais) por cada novo contrato celebrado. Declaro extinto o processo, com análise do mérito (art. 269, I, CPC). Considerando que o autor decaiu em parte mínima do pedido, condeno os réus ao pagamento das despesas processuais. Sem honorários advocatícios, pois o autor é o Ministério Público Estadual. 4) CONSIDERAÇÕES FINAIS 4.1) Os réus postularam a expedição de alvará judicial para pagamento de débitos ao Hotel Desing Tijuca. Infere-se que o pleito já foi acatado por intermédio da decisão proferida nas pp. 41.570/41.571, dos autos da ação cautelar em apenso, que reputou suficiente a caução apresentada como garantia do juízo. Infere-se, também, que referida decisão foi objeto de recurso de agravo de instrumento, o qual por sua vez considerou-se prejudicado com o advento de sentença proferida nos referidos

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autos, decidindo-se que a questão deveria ser levada à baila através do recurso de apelação. Por isso, oportunizo ao autor que informe e demonstre se a questão foi suscitada no âmbito do recurso de apelação interposto em face da sentença proferida nos autos da ação cautelar, devendo também demonstrar o conteúdo de eventual decisão proferida pelo E. Tribunal de Justiça, haja vista que referida ação ainda não foi devolvida a este juízo. 4.2) Indefiro o pedido de pp. 20.307/20.322, por meio do qual o assistente técnico dos réus postula expedição de alvará judicial para liberação do montante fixado a título de honorários, haja vista que a decisão de pp. 16.040/16.042 condicionou o levantamento dos valores à apresentação da anuência de ambos os juízos federais que também decretaram a indisponibilidade do patrimônio dos réus, mas ainda não foi apresentada a anuência do juízo criminal. 4.3) Estendo aos pedidos de habilitação formulados nas pp. 20.323/20.332, 20.593/20.602, 20.659/20.671 e 20.646/20.653 o que foi decidido nas pp. 40.715/40.718, item 8, e 40.068/40.075, item 12, dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a intimação dos solicitantes. 4.4) Quanto ao julgado e aos documentos apresentados pelos réus nas pp. 20.406/20.489 e 20.572/20.589, reputo-os prejudicos, haja vista que não guardam pertinência com a questão posta em julgamento. 4.5) Certifiquem-se as penhoras no rosto dos autos determinadas nas pp. 20.498/20.523, comunicando-se aos juízos solicitantes o que foi decidido nas pp. 40.715/40.718, item 3, o que também deverá ser feito em relação às solicitações de pp. 20.525/20.533, 20.535/20.536,20.540/20.569, 20.603/20.613, 20.641/20.644 4.6) Informe o Cartório o que foi solicitado nas pp. 20.534, 20.537, 20.570/20.571, 20.640, 20.656, 20.657, 20.658, 20.676, 20.677 e forneça a certidão requerida na p. 20.672 4.7) Informe-se ao respectivo juízo o recebimento da solicitação de pp. 20.538/20.539, a ser atendida após o cumprimento desta Sentença, caso haja saldo remanescente. 4.8) Intimem-se as partes para que tenham ciência do conteúdo dos documentos de pp. 20.616/20.633 e 20.634/20.639. 5) PROVIDÊNCIAS FINAIS Publique-se, inclusive por meio de edital, para amplo conhecimento dos interessados. Intimem-se. Cumpram-se as determinações contidas no item "4" desta Sentença. Comunique-se o teor da presente Sentença aos juízos da 4ª Vara Federal de Execução Fiscal e 1ª Vara Federal Criminal do Espírito Santo e ao E. Relator do recurso de apelação interposto nos autos da ação cautelar preparatória em apenso. Após o trânsito em julgado, contem-se as custas processuais e intimem-se os réus para pagamento em trinta dias, sob pena de comunicação à Fazenda Pública, para inclusão em Dívida Ativa. Oficie-se à Junta Comercial do Espírito Santo para que seja averbada a determinação de dissolução perante o registro da empresa, enquanto persistir a liquidação (art. 51, § 1º, CC). Findo o prazo a que se refere o item "D" da parte dispositiva, certifique-se os réus pessoas físicas postularam a liquidação da pessoa jurídica ré em autos apartados. Na hipótese negativa, os autos deverão ser trazidos à conclusão. Ao final, em não havendo outras solicitações, arquivem-se os autos.

11/09/2015 14:30 Juntada de #{tipo_de_documento}

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04/09/2015 17:53 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

04/09/2015 10:06 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70054327-3 Tipo da Petição: Petição Data: 04/09/2015 07:24

01/09/2015 17:56 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70053098-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 29/08/2015 21:24

17/08/2015 15:43 Concluso para Sentença

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17/08/2015 15:22 Desapensado do Processo

Desapensado o processo 0800224-44.2013.8.01.0001/02 - Classe: Embargos de Declaração - Assunto principal: Fatos Jurídicos

17/08/2015 15:22 Desapensado do Processo

Desapensado o processo 0800224-44.2013.8.01.0001/01 - Classe: Embargos de Declaração - Assunto principal: Fatos Jurídicos

17/08/2015 15:14 Juntada de #{tipo_de_documento}

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17/08/2015 09:55 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

14/08/2015 14:34 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70049589-9 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 14/08/2015 11:47

14/08/2015 14:32 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08030735-8 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 14/08/2015 10:59

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13/08/2015 09:25 Juntada de #{tipo_de_documento}

12/08/2015 17:41 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70048768-3 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/08/2015 09:03

10/08/2015 20:36 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

10/08/2015 16:43 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

10/08/2015 16:36 Juntada de #{tipo_de_documento}

10/08/2015 16:33 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70047791-2 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 06/08/2015 16:59

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04/08/2015 17:01 Juntada de #{tipo_de_documento}

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Nº Protocolo: WEB1.15.70047356-9 Tipo da Petição: Petição Data: 04/08/2015 16:12

03/08/2015 17:27 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08028940-6 Tipo da Petição: Alegações Finais Data: 03/08/2015 16:37

03/08/2015 15:12 Juntada de #{tipo_de_documento}

30/07/2015 17:23 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70044013-0 Tipo da Petição: Petição Data: 22/07/2015 07:25

30/07/2015 17:21 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08026712-7 Tipo da Petição: Razões/Contrarrazões Data: 20/07/2015 12:04

30/07/2015 17:05 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

30/07/2015 17:05 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

30/07/2015 17:05 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

30/07/2015 17:04 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

30/07/2015 17:04 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

30/07/2015 17:04 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

30/07/2015 17:04 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

30/07/2015 17:04 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

30/07/2015 17:03 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

30/07/2015 17:03 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

30/07/2015 17:03 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

29/07/2015 13:14 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

29/07/2015 13:14 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

27/07/2015 21:10 Certidão Expedida

Certidão de Intimação do Portal Eletrônico

24/07/2015 08:29 Publicado

Relação :0146/2015 Data da Disponibilização: 24/07/2015 Data da Publicação: 27/07/2015 Número do Diário: 5.448

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Página: 35/38

23/07/2015 15:57 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0146/2015 Teor do ato: Ficam os solicitantes EVERTON AGUIAR PADILHA e seus advogados JURANDIR ANTONIO CARNEIRO, OAB/SP 129.884, CARLOS RENATO G. MUNGO, OAB/SP 140.621 e DAYANE EDERINHA DE AGUIAR, OAB/SP 331.301; LARISSA URBAN SIMÕES e seus advogados DANIELA VIRGINIA SOARES LEITE, OAB/SP 152.880 e LUCAS TADEU CORDEIRO DE SANCTIS, OAB/SP 263.097 e KAUANA VERGINIA PREVITAL, advogada em causa própria OAB/PR 61.555, INTIMADOS do inteiro teor da decisão de pp. 20.116/20.117, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "1) Em relação aos pedidos de pp. 19.897/19.898, 19.899/19.919 e 20.114, indefiro-os porque o processo tramita sob segredo de justiça, não sendo possível disponibilizar peças processuais a terceiros que não integram a relação processual ou mesmo permitir acesso a apenas algumas peças do processo, primeiro porque não estão marcadas quais aludem a informações sigilosas, segundo porque o sistema não admite visualização parcial dos autos. Intimem-se os solicitantes." Advogados(s): Dayane Ideriha de Aguiar (OAB 331301/SP), Carlos Renato Guardacionni Mungo (OAB 140621/SP), Kauana Verginia Prevital (OAB 61555/PR), Daniela Virginia Soares Leite (OAB 152880/SP), Lucas Tadeu Cordeiro de Sanctis (OAB 263097/SP)

23/07/2015 08:59 Publicado

Relação :0145/2015 Data da Disponibilização: 23/07/2015 Data da Publicação: 24/07/2015 Número do Diário: 5.447 Página: 28/32

22/07/2015 16:27 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ficam os solicitantes EVERTON AGUIAR PADILHA e seus advogados JURANDIR ANTONIO CARNEIRO, OAB/SP 129.884, CARLOS RENATO G. MUNGO, OAB/SP 140.621 e DAYANE EDERINHA DE AGUIAR, OAB/SP 331.301; LARISSA URBAN SIMÕES e seus advogados DANIELA VIRGINIA SOARES LEITE, OAB/SP 152.880 e LUCAS TADEU CORDEIRO DE SANCTIS, OAB/SP 263.097 e KAUANA VERGINIA PREVITAL, advogada em causa própria OAB/PR 61.555, INTIMADOS do inteiro teor da decisão de pp. 20.116/20.117, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "1) Em relação aos pedidos de pp. 19.897/19.898, 19.899/19.919 e 20.114, indefiro-os porque o processo tramita sob segredo de justiça, não sendo possível disponibilizar peças processuais a terceiros que não integram a relação processual ou mesmo permitir acesso a apenas algumas peças do processo, primeiro porque não estão marcadas quais aludem a informações sigilosas, segundo porque o sistema não admite visualização parcial dos autos. Intimem-se os solicitantes."

22/07/2015 16:02 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0145/2015 Teor do ato: Ficam os solicitantes GEORGE FERNANDO LOPES VIEIRA, advogado em causa próprioa, OAB/SP 356.388 e JANETE LEITE SIQUEIRA e seus advogados ALCENIR TEIXEIRA, OAB/PR 50.626, FREDERICO DA SILVA HOFFMANN, OAB/PR 63.607, CARMEN G. S. MARINS, OAB/PR 16.100, LEONARDO CARDOZO BITTENCOURT, OAB PR 50.752 e JADSON LOPES BONFIM, OAB/PR 59.584, INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "2" da decisão de pp. 20.116/20.117, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "2) Estendo aos pedidos de pp. 20.028/20.030 e 20.042/20.078, o que foi decidido nos pp. 40.715/40.718, (item 8), e 40.068/40.075, (item 12) da ação cautelar em apenso. Intimem-se." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor dos ITEMS 7 e 8 da decisão de pp. 40.715/40.718, da referida ação cautelar, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre

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Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." "8) Atente-se para a atual representação processual dos réus, anotando-se no SAJ (pp. 40.274/40.277)." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de

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ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de

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atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência." Advogados(s): Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), George Fernando Lopes Vieira (OAB 356388/SP), Alcenir Teixeira (OAB 50626/PR), FREDERICO DA SILVA HOFFMANN (OAB 63607/PR), LEANDRO CARDOZO BITTENCOURT (OAB 50752/PR), JADSON LOPES BONFIM (OAB 59584/PR)

22/07/2015 15:57 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ficam os solicitantes GEORGE FERNANDO LOPES VIEIRA, advogado em causa próprioa, OAB/SP 356.388 e JANETE LEITE SIQUEIRA e seus advogados ALCENIR TEIXEIRA, OAB/PR 50.626, FREDERICO DA SILVA HOFFMANN, OAB/PR 63.607, CARMEN G. S. MARINS, OAB/PR 16.100, LEONARDO CARDOZO BITTENCOURT, OAB PR 50.752 e JADSON LOPES BONFIM, OAB/PR 59.584, INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "2" da decisão de pp. 20.116/20.117, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "2) Estendo aos pedidos de pp. 20.028/20.030 e 20.042/20.078, o que foi decidido nos pp. 40.715/40.718, (item 8), e 40.068/40.075, (item 12) da ação cautelar em apenso. Intimem-se." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor dos ITEMS 7 e 8 da decisão de pp. 40.715/40.718, da referida ação cautelar, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp.

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40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." "8) Atente-se para a atual representação processual dos réus, anotando-se no SAJ (pp. 40.274/40.277)." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida

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em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não

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deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência."

17/07/2015 20:31 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

17/07/2015 18:24 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

17/07/2015 18:21 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70043044-4 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 17/07/2015 15:00

17/07/2015 18:20 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70042943-8 Tipo da Petição: Petição Data: 17/07/2015 11:06

17/07/2015 18:20 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70042750-8 Tipo da Petição: Alegações Finais Data: 16/07/2015 17:15

17/07/2015 18:19 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08026147-1 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 16/07/2015 08:56

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17/07/2015 18:19 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08026147-1 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 16/07/2015 08:56

17/07/2015 18:18 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08026146-3 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 16/07/2015 08:56

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Nº Protocolo: WEB1.15.08026146-3 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 16/07/2015 08:56

17/07/2015 18:17 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08026144-7 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 16/07/2015 08:54

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Nº Protocolo: WEB1.15.08026144-7 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 16/07/2015 08:54

16/07/2015 12:31 Publicado

Relação :0140/2015 Data da Disponibilização: 16/07/2015 Data da Publicação: 17/07/2015 Número do Diário: 5.442 Página: 41/44

15/07/2015 16:09 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0140/2015 Teor do ato: 1) Em relação aos pedidos de pp. 19.897/19.898, 19.899/19.919 e 20.114, indefiro-os porque o processo tramita sob segredo de justiça, não sendo possível disponibilizar peças processuais a terceiros que não integram a relação processual ou mesmo permitir acesso a apenas algumas peças do processo, primeiro porque não estão marcadas quais aludem a informações sigilosas, segundo porque o sistema não admite visualização parcial dos autos. Intimem-se os solicitantes. 2) Estendo aos pedidos de pp. 20.028/20.030 e 20.042/20.078 o que foi decidido nos pp. 40.715/70.718 (item 8) e 40.068/40.075 (item 12) da ação cautelar em apenso. Intimem-se os solicitantes. 3) Intime-se a parte autora para apresentar contrarrazões ao recurso de agravo retido interposto pelos réus, no prazo legal. 4) Estendo às solicitações de pp. 20.086/20.087, 20.088/20.089, 20.090/20.091, 30.092/20.093, 20.097, 20.108/20.110 o que foi decidido no item 3 das pp. 40.715/40.718 dos autos da ação cautelar em apenso. Comuniquem-se aos juízos solicitantes. 5) Acuso o recebimento do expediente de pp. 20.044/20.095, comunique-se ao juízo remetente. 6) Prestem-se aos respectivos juízos as solicitações pleiteadas nas pp. 20.096, 20.098/20.099 e 20.100/20.107. 7) Os réus solicitaram a liberação de alvará judicial em favor de Hotel Desing Tijuca, mas o autor se insurgiu, alegando que em instância superior considerou-se inidônea a caução prestada. Determinou-se aos réus demonstrar o teor da decisão a que se referiram, bem como à que foi proferida em instância superior, havendo o mesmo colacionado os documentos de pp. 19.939/20.027, dentre os quais não localizei deliberação acerca da idoneidade da caução prestada para liberação do alvará judicial. Assim, e como forma de evitar possível decisão conflituosa com deliberação da instância superior, determino ao próprio autor que traga aos autos cópia da decisão por meio da qual teria sido considerada inidônea a caução prestada, no prazo de cinco dias. 8) Responda o Cartório à solicitação de p. 20.111. 9) Defiro os requerimentos de pp. 20.040/20.041, determinando que sejam solicitadas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal as

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informações pleiteadas, no prazo de dez dias. Oficiem-se. 10) Aguarde-se o curso do prazo das alegações finais. 11) Intimem-se. Advogados(s): Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC)

13/07/2015 19:44 Certidão Expedida

Certidão de Intimação do Portal Eletrônico

13/07/2015 16:46 Decisão Interlocutória

1) Em relação aos pedidos de pp. 19.897/19.898, 19.899/19.919 e 20.114, indefiro-os porque o processo tramita sob segredo de justiça, não sendo possível disponibilizar peças processuais a terceiros que não integram a relação processual ou mesmo permitir acesso a apenas algumas peças do processo, primeiro porque não estão marcadas quais aludem a informações sigilosas, segundo porque o sistema não admite visualização parcial dos autos. Intimem-se os solicitantes. 2) Estendo aos pedidos de pp. 20.028/20.030 e 20.042/20.078 o que foi decidido nos pp. 40.715/70.718 (item 8) e 40.068/40.075 (item 12) da ação cautelar em apenso. Intimem-se os solicitantes. 3) Intime-se a parte autora para apresentar contrarrazões ao recurso de agravo retido interposto pelos réus, no prazo legal. 4) Estendo às solicitações de pp. 20.086/20.087, 20.088/20.089, 20.090/20.091, 30.092/20.093, 20.097, 20.108/20.110 o que foi decidido no item 3 das pp. 40.715/40.718 dos autos da ação cautelar em apenso. Comuniquem-se aos juízos solicitantes. 5) Acuso o recebimento do expediente de pp. 20.044/20.095, comunique-se ao juízo remetente. 6) Prestem-se aos respectivos juízos as solicitações pleiteadas nas pp. 20.096, 20.098/20.099 e 20.100/20.107. 7) Os réus solicitaram a liberação de alvará judicial em favor de Hotel Desing Tijuca, mas o autor se insurgiu, alegando que em instância superior considerou-se inidônea a caução prestada. Determinou-se aos réus demonstrar o teor da decisão a que se referiram, bem como à que foi proferida em instância superior, havendo o mesmo colacionado os documentos de pp. 19.939/20.027, dentre os quais não localizei deliberação acerca da idoneidade da caução prestada para liberação do alvará judicial. Assim, e como forma de evitar possível decisão conflituosa com deliberação da instância superior, determino ao próprio autor que traga aos autos cópia da decisão por meio da qual teria sido considerada inidônea a caução prestada, no prazo de cinco dias. 8) Responda o Cartório à solicitação de p. 20.111. 9) Defiro os requerimentos de pp. 20.040/20.041, determinando que sejam solicitadas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal as informações pleiteadas, no prazo de dez dias. Oficiem-se. 10) Aguarde-se o curso do prazo das alegações finais. 11) Intimem-se.

13/07/2015 08:51 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70041335-3 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 10/07/2015 14:06

09/07/2015 18:09 Concluso para Decisão Interlocutória

09/07/2015 15:14 Juntada de #{tipo_de_documento}

09/07/2015 14:52 Juntada de #{tipo_de_documento}

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09/07/2015 14:33 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70039638-6 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 03/07/2015 15:27

09/07/2015 14:32 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70039616-5 Tipo da Petição: Petição Data: 03/07/2015 14:29

09/07/2015 14:31 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70038619-4 Tipo da Petição: Petição Data: 30/06/2015 17:33

09/07/2015 14:30 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70038542-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 30/06/2015 15:46

09/07/2015 14:30 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70037302-5 Tipo da Petição: Petição Data: 24/06/2015 12:55

03/07/2015 14:32 Juntada de #{tipo_de_documento}

03/07/2015 10:47 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

03/07/2015 10:47 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

03/07/2015 10:47 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

03/07/2015 10:46 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

03/07/2015 10:46 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

03/07/2015 10:46 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

03/07/2015 10:46 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

03/07/2015 10:46 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

03/07/2015 10:46 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

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03/07/2015 10:46 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

03/07/2015 08:10 Publicado

Relação :0130/2015 Data da Disponibilização: 03/07/2015 Data da Publicação: 06/07/2015 Número do Diário: 5.433 Página: 39/40

03/07/2015 08:10 Publicado

Relação :0130/2015 Data da Disponibilização: 03/07/2015 Data da Publicação: 06/07/2015 Número do Diário: 5.433 Página: 39/40

02/07/2015 17:36 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

02/07/2015 17:04 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

01/07/2015 16:09 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0130/2015 Teor do ato: Ficam os Solicitantes RODRIGO SANTANA LEITE DA SILVEIRA e seus advogados MICHELE SILVA PEDREIRA,OAB/BA 27.055 e ISABELE DE SOUZA ALVES, OAB/BA 33.941 e, GUSTAVO MAROSO GESSI e seus advogados ANTONIO ADONIS MOURÃO JR, OAB/MS 10.371 e ANA CRISTINA MOTTA GESSI, OAB/MS 10.223, INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "13" da decisão de pp. 19.894/19.895, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "13) Estendo ao pedido de formulados às pp. 18.819/18.822 e 18.823/18.837 o que foi decidido nos autos da ação cautelar em apenso, pp. 40.715/40.718, item 8, e 40.068/40.075, item 12. Intimem-se." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor dos ITEMS 7 e 8 da decisão de pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." "8) Atente-se para a atual representação processual dos réus, anotando-se no SAJ (pp. 40.274/40.277)." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir

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transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as

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assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação

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jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência." Advogados(s): Isabele de Souza Alves (OAB 33941/BA), Ana Cristina da Motta Gessi Mourão (OAB 10223/MS), Michele Silva Pedreira (OAB 27055/BA), Antonio Adonis Mourão JR (OAB 10371/MS)

01/07/2015 16:09 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0130/2015 Teor do ato: Fica a peticionária de PP. 19.893, KAUANA VERGINIA PREVITAL, OAB/PR 61.555, em causa própria, INTIMADA para tomar ciência do inteiro teor do item "14", da respeitável decisão de pp. 19.894/19.895, a seguir transcrito: " Indefiro a solicitação de pp. 19.893, porque o processo tramita sob segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes de quebra de sigilo bancário e fiscal dos réus. Intime-se." Advogados(s): Kauana Verginia Prevital (OAB 61555/PR)

01/07/2015 15:57 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Fica a peticionária de PP. 19.893, KAUANA VERGINIA PREVITAL, OAB/PR 61.555, em causa própria, INTIMADA para tomar ciência do inteiro teor do item "14", da respeitável decisão de pp. 19.894/19.895, a seguir transcrito: " Indefiro a solicitação de pp. 19.893, porque o processo tramita sob segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes de quebra de sigilo bancário e fiscal dos réus. Intime-se."

01/07/2015 15:56 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ficam os Solicitantes RODRIGO SANTANA LEITE DA SILVEIRA e seus advogados MICHELE SILVA PEDREIRA,OAB/BA 27.055 e ISABELE DE SOUZA ALVES, OAB/BA 33.941 e, GUSTAVO MAROSO GESSI e seus advogados ANTONIO ADONIS MOURÃO JR, OAB/MS 10.371 e ANA CRISTINA MOTTA GESSI, OAB/MS 10.223, INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "13" da decisão de pp. 19.894/19.895, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "13) Estendo ao pedido de formulados às pp. 18.819/18.822 e 18.823/18.837 o que foi decidido nos autos da ação cautelar em apenso, pp. 40.715/40.718, item 8, e 40.068/40.075, item 12. Intimem-se." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor dos ITEMS 7 e 8 da decisão de pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de

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crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." "8) Atente-se para a atual representação processual dos réus, anotando-se no SAJ (pp. 40.274/40.277)." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso,

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entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e

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Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência."

29/06/2015 16:53 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70038342-0 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 29/06/2015 15:16

29/06/2015 15:56 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70038340-3 Tipo da Petição: Petição Data: 29/06/2015 15:14

26/06/2015 08:23 Publicado

Relação :0124/2015 Data da Disponibilização: 26/06/2015 Data da Publicação: 29/06/2015 Número do Diário: 5.428 Página: 50

25/06/2015 15:53 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0124/2015 Teor do ato: 1) Os réus solicitaram a liberação de valores necessários ao cumprimento de obrigação contratual que assumiu perante o Hotel Desing Tijuca, afirmando que já houve decisão deste juízo acolhendo tal pleito, a qual foi desafiada por recurso de agravo de instrumento não provido (pp. 17.648/17.658). O autor insurgiu-se contra tal pretensão (pp. 17.685/17.688), argumentando que a E. Relatora do agravo de instrumento reconheceu a inidoneidade da caução prestada pelos réus. Como forma de viabilizar a análise do pedido dos réus, determino aos mesmos que tragam a estes autos cópia da decisão proferida por este juízo nos autos da ação cautelar incidental (atualmente em grau de recurso) à qual se referiu, assim como o inteiro teor da decisão proferida pelo E. Tribunal de Justiça no recurso de apelação interposta em face da sentença proferida naqueles autos. ]Em seguida, os autos devem retornam conclusos para decisão. 2) O pedido de pp. 17.678/17.684 já foi apreciado no item 10 da decisão de pp. 17.660/17.661. 3) O pedido de pp. 17.689/17.788 já é objeto de incidente em apenso. 4) Intime-se o autor para ciência e manifestação acerca dos documentos juntados às pp. 17.788/18.773. 5) Estendo às solicitações de pp. 18.780/18.781, 18.782/18.783,

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18.840/18.841, 18.846/18.847, 18.849/18.853 o que foi decidido no item 3 das pp. 40.715/40.718 dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a comunicação aos juízos solicitantes. 6) Informe-se conforme solicitado nas pp. 18.784/18.785 e 18.848, noticiando a atual fase processual. 7) Informem-se ao respectivo juízo o recebimento da solicitação de pp. 18.786/18.787, a sere atendida após o julgamento da presente ação coletiva, caso haja saldo remanescente, após eventual fase executória. 8) Intimem-se as partes para ciência dos documentos de pp. 18.788/18.803 e 18.842/18.845. 9) Reiterem-se os expedientes de pp. 16.309/16.311, haja vista o conteúdo da certidão de p. 18.804. 10) Corrijo erro material existente no item 3 da decisão de pp. 17.601/17.602, eis que a solicitação a que se refere está colacionada às pp. 16.324/16.326. 11) Em resposta à solicitação de p. 18.814, comunique-se à Caixa Econômica Federal que é vedada a concessão de informações acerca dos depósitos judiciais vinculados a este feito a quem quer que seja, inclusive às próprias partes, haja vista que o processo tramita sob segredo de justiça. Ficam cientificadas as partes que todas as informações a respeito dos depósitos judiciais podem ser obtidas por intermédio do juízo. 12) Intimem-se as partes para ciência do conteúdo dos documentos de pp. 18.815/18.818. 13) Estendo aos pedidos de formulados às pp. 18.819/18.822 e 18.823/18.837 o que foi decidido nos autos da ação cautelar em apenso, pp. 40.715/40.718, item 8, e 40.068/40.075, item 12. Intime-se. 14) Indefiro a solicitação de p. 19.893, porque o processo tramita sob segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes de quebra de sigilo bancário e fiscal dos réus. Intime-se. 15) Após a realização da prova pericial as partes solicitaram esclarecimentos à empresa perita, os quais foram prestados nos autos. Oportunizou-se às partes a manifestação a respeito dos esclarecimentos prestados pela empresa perita e para que informassem eventual interesse na produção de outras provas, já havendo ambas se manifestado. O autor não postulou a produção de novas provas. Os réus solicitaram a designação de audiência de instrução e julgamento para fins de oitiva de testemunhas e para que a empresa perita responda ao quesito complementar que formularam. Quanto à inquirição dos peritos, reputo desnecessária, na medida em que os esclarecimentos solicitados por ambas as partes já foram prestados, estando bastante claras as conclusões da perícia e os pontos de insurgência dos réus, não havendo mais o que ser esclarecido. Não obstante a decisão saneadora de pp.8.210/8.233 tenha deferido o pedido de produção de prova testemunhal formulado pelos réus, após a conclusão da prova pericial os mesmos não esclareceram qual a pertinência da produção de referida prova, o que efetivamente já não verifico na atual fase processual, eis que à elucidação dos pontos de controvérsia já estão suficientes os documentos e a prova pericial realizada, à qual o juiz não está adstrito, conforme se infere do art. 436 do CPC. Neste diapasão, indefiro o pedido de produção de prova oral formulado pelos réus e declaro encerrada a instrução processual. Remeto as partes às alegações finais, a serem apresentadas no prazo comum de vinte dias, o qual justifico em razão do grande volume de documentos colacionados aos autos. Registro que o incidente de exceção de suspeição da empresa perita foi recebido sem efeito suspensivo,conforme art. 138, § 1º, do CPC. 16) Intimem-se. Advogados(s): Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES),

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Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC)

24/06/2015 15:41 Realizado cálculo de custas

Guia nº 001.0043777-88 - Recursos

23/06/2015 17:14 Decisão Interlocutória

1) Os réus solicitaram a liberação de valores necessários ao cumprimento de obrigação contratual que assumiu perante o Hotel Desing Tijuca, afirmando que já houve decisão deste juízo acolhendo tal pleito, a qual foi desafiada por recurso de agravo de instrumento não provido (pp. 17.648/17.658). O autor insurgiu-se contra tal pretensão (pp. 17.685/17.688), argumentando que a E. Relatora do agravo de instrumento reconheceu a inidoneidade da caução prestada pelos réus. Como forma de viabilizar a análise do pedido dos réus, determino aos mesmos que tragam a estes autos cópia da decisão proferida por este juízo nos autos da ação cautelar incidental (atualmente em grau de recurso) à qual se referiu, assim como o inteiro teor da decisão proferida pelo E. Tribunal de Justiça no recurso de apelação interposta em face da sentença proferida naqueles autos. ]Em seguida, os autos devem retornam conclusos para decisão. 2) O pedido de pp. 17.678/17.684 já foi apreciado no item 10 da decisão de pp. 17.660/17.661. 3) O pedido de pp. 17.689/17.788 já é objeto de incidente em apenso. 4) Intime-se o autor para ciência e manifestação acerca dos documentos juntados às pp. 17.788/18.773. 5) Estendo às solicitações de pp. 18.780/18.781, 18.782/18.783, 18.840/18.841, 18.846/18.847, 18.849/18.853 o que foi decidido no item 3 das pp. 40.715/40.718 dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a comunicação aos juízos solicitantes. 6) Informe-se conforme solicitado nas pp. 18.784/18.785 e 18.848, noticiando a atual fase processual. 7) Informem-se ao respectivo juízo o recebimento da solicitação de pp. 18.786/18.787, a sere atendida após o julgamento da presente ação coletiva, caso haja saldo remanescente, após eventual fase executória. 8) Intimem-se as partes para ciência dos documentos de pp. 18.788/18.803 e 18.842/18.845. 9) Reiterem-se os expedientes de pp. 16.309/16.311, haja vista o conteúdo da certidão de p. 18.804. 10) Corrijo erro material existente no item 3 da decisão de pp. 17.601/17.602, eis que a solicitação a que se refere está colacionada às pp. 16.324/16.326. 11) Em resposta à solicitação de p. 18.814, comunique-se à Caixa Econômica Federal que é vedada a concessão de informações acerca dos depósitos judiciais vinculados a este feito a quem quer que seja, inclusive às próprias partes, haja vista que o processo tramita sob segredo de justiça. Ficam cientificadas as partes que todas as informações a respeito dos depósitos judiciais podem ser obtidas por intermédio do juízo. 12) Intimem-se as partes para ciência do conteúdo dos documentos de pp. 18.815/18.818. 13) Estendo aos pedidos de formulados às pp. 18.819/18.822 e 18.823/18.837 o que foi decidido nos autos da ação cautelar em apenso, pp. 40.715/40.718, item 8, e 40.068/40.075, item 12. Intime-se. 14) Indefiro a solicitação de p. 19.893, porque o processo tramita sob segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes de quebra de sigilo bancário e fiscal dos réus. Intime-se. 15) Após a realização da prova pericial as partes solicitaram esclarecimentos à empresa perita, os quais foram prestados nos autos. Oportunizou-se às partes a manifestação a respeito dos esclarecimentos prestados pela empresa perita e para que informassem eventual interesse na produção de outras provas, já havendo ambas se manifestado. O autor não postulou a produção de novas provas. Os réus solicitaram a designação de audiência de instrução e julgamento para fins de oitiva de testemunhas e para que a empresa perita responda ao quesito complementar que formularam. Quanto à inquirição dos peritos, reputo desnecessária, na medida em que os esclarecimentos solicitados por ambas as partes já foram prestados, estando bastante claras as conclusões da perícia e os pontos de insurgência dos réus, não havendo mais o que ser esclarecido. Não obstante a decisão saneadora de pp.8.210/8.233 tenha deferido o pedido de produção de

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prova testemunhal formulado pelos réus, após a conclusão da prova pericial os mesmos não esclareceram qual a pertinência da produção de referida prova, o que efetivamente já não verifico na atual fase processual, eis que à elucidação dos pontos de controvérsia já estão suficientes os documentos e a prova pericial realizada, à qual o juiz não está adstrito, conforme se infere do art. 436 do CPC. Neste diapasão, indefiro o pedido de produção de prova oral formulado pelos réus e declaro encerrada a instrução processual. Remeto as partes às alegações finais, a serem apresentadas no prazo comum de vinte dias, o qual justifico em razão do grande volume de documentos colacionados aos autos. Registro que o incidente de exceção de suspeição da empresa perita foi recebido sem efeito suspensivo,conforme art. 138, § 1º, do CPC. 16) Intimem-se.

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Nº Protocolo: WEB1.15.70036138-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 19/06/2015 13:54

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035602-3 Tipo da Petição: Petição Data: 18/06/2015 10:51

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035403-9 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 17/06/2015 15:17

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035392-0 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 17/06/2015 14:57

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035146-3 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 18:38

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035144-7 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 18:35

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035142-0 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 18:33

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035140-4 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 18:31

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035137-4 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 18:27

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035136-6 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 18:24

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035122-6 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 18:03

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035113-7 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 17:57

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035108-0 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 17:54

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035061-0 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 17:20

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035054-8 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 17:13

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035048-3 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 17:09

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035043-2 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 17:04

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035035-1 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 16:55

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035031-9 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 16:53

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035025-4 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 16:50

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035018-1 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 16:47

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035014-9 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 16:44

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035008-4 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 16:37

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Nº Protocolo: WEB1.15.70035000-9 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 16:32

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Nº Protocolo: WEB1.15.70034981-7 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 16:04

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Nº Protocolo: WEB1.15.70034980-9 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 16:01

20/06/2015 16:24 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70034977-9 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 15:57

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Nº Protocolo: WEB1.15.70034976-0 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 15:54

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Nº Protocolo: WEB1.15.70034974-4 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 15:51

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Nº Protocolo: WEB1.15.70034968-0 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 15:43

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Nº Protocolo: WEB1.15.70034961-2 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 16/06/2015 15:37

20/06/2015 16:04 Juntada de #{tipo_de_documento}

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20/06/2015 15:59 Certidão Expedida

certidão de penhora no rosto dos autos

20/06/2015 15:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

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20/06/2015 14:52 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

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16/06/2015 16:15 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70034565-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 15/06/2015 11:04

16/06/2015 16:15 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70033649-9 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 10/06/2015 14:48

16/06/2015 14:19 Juntada de #{tipo_de_documento}

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12/06/2015 14:03 Juntada de #{tipo_de_documento}

12/06/2015 13:30 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

12/06/2015 12:49 Juntada de #{tipo_de_documento}

12/06/2015 11:04 Ofício Expedido

Ofício - Informações ao Relator - Agravo - Sem reforma da decisão

08/06/2015 16:43 Concluso para Decisão Interlocutória

08/06/2015 16:42 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

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08/06/2015 13:41 Juntada de #{tipo_de_documento}

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08/06/2015 13:32 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08020745-0 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 06/06/2015 11:03

08/06/2015 08:15 Publicado

Relação :0105/2015 Data da Disponibilização: 08/06/2015 Data da Publicação: 09/06/2015 Número do Diário: 5.415 Página: 73/74

08/06/2015 08:15 Publicado

Relação :0105/2015 Data da Disponibilização: 08/06/2015 Data da Publicação: 09/06/2015 Número do Diário: 5.415 Página: 73/74

05/06/2015 19:24 Certidão Expedida

Certidão de Intimação do Portal Eletrônico

05/06/2015 18:14 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70032312-5 Tipo da Petição: Outros Data: 03/06/2015 16:39

05/06/2015 18:13 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70032308-7 Tipo da Petição: Outros Data: 03/06/2015 16:36

05/06/2015 18:12 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70032307-9 Tipo da Petição: Outros Data: 03/06/2015 16:33

05/06/2015 18:11 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70032303-6 Tipo da Petição: Outros Data: 03/06/2015 16:29

05/06/2015 18:10 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70032298-6 Tipo da Petição: Outros Data: 03/06/2015 16:24

05/06/2015 18:10 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70032296-0 Tipo da Petição: Outros Data: 03/06/2015 16:20

05/06/2015 18:09 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70031895-4 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 02/06/2015 17:46

05/06/2015 17:58 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08019656-4 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 29/05/2015 10:59

05/06/2015 17:58 Juntada de #{tipo_de_documento}

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Nº Protocolo: WEB1.15.70029746-9 Tipo da Petição: Outros Data: 26/05/2015 07:55

05/06/2015 17:51 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

05/06/2015 17:50 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

05/06/2015 17:50 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

05/06/2015 17:50 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

05/06/2015 17:50 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

05/06/2015 17:50 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

05/06/2015 17:50 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

05/06/2015 17:50 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

05/06/2015 17:50 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

05/06/2015 17:50 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

05/06/2015 17:50 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

05/06/2015 17:50 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

05/06/2015 15:53 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0105/2015 Teor do ato: Fica o peticionário de PP. 16.640/16.669, EVERTON AGUIAR PADILHA e seus patronos, INTIMADO para tomar ciêncai do inteiro teor do item "6", da respeitável decisão de pp. 17.660/17.661, a seguir transcrito: " Indefiro a solicitação de pp. 16.640/16.669, porque o processo tramita sob segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes de quebra de sigilo bancário e fiscal dos réus. Intime-se." Advogados(s): Dayane Ideriha de Aguiar (OAB 331301/SP), Carlos Renato Guardacionni Mungo (OAB 140621/SP), Jurandir Ideriha de Aguiar (OAB 129884/SP)

05/06/2015 15:53 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0105/2015 Teor do ato: Fica o Solicitante HENRIQUE MANCILHA SCARPA e seu advogado EDSON FRANCISCO NETTO, OAB/MG nº 67.151-B, INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "7" da decisão de pp. 17.660/17.661, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "7) Estendo ao pedido de habilitação formulado às pp. 16.670/16.685 o que foi decidido nos autos da ação cautelar em apenso, pp. 40.715/40.718, item 8, e 40.068/40.075, item 12. Intimem-se." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor dos ITEMS 7 e 8 da decisão de pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546),

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Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." "8) Atente-se para a atual representação processual dos réus, anotando-se no SAJ (pp. 40.274/40.277)." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito

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senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos,

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em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência." Advogados(s): Edson Francisco Netto (OAB 67151BM/G)

05/06/2015 15:31 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Fica o Solicitante HENRIQUE MANCILHA SCARPA e seu advogado EDSON FRANCISCO NETTO, OAB/MG nº 67.151-B, INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "7" da decisão de pp. 17.660/17.661, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "7) Estendo ao pedido de habilitação formulado às pp. 16.670/16.685 o que foi decidido nos autos da ação cautelar em apenso, pp. 40.715/40.718, item 8, e 40.068/40.075, item 12. Intimem-se." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor dos ITEMS 7 e 8 da decisão de pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p.

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1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." "8) Atente-se para a atual representação processual dos réus, anotando-se no SAJ (pp. 40.274/40.277)." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam

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acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos

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requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência."

05/06/2015 15:00 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Fica o peticionário de PP. 16.640/16.669, EVERTON AGUIAR PADILHA e seus patronos, INTIMADO para tomar ciêncai do inteiro teor do item "6", da respeitável decisão de pp. 17.660/17.661, a seguir transcrito: " Indefiro a solicitação de pp. 16.640/16.669, porque o processo tramita sob segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes de quebra de sigilo bancário e fiscal dos réus. Intime-se."

27/05/2015 08:39 Publicado

Relação :0095/2015 Data da Disponibilização: 27/05/2015 Data da Publicação: 28/05/2015 Número do Diário: 5408 Página: 19/20

26/05/2015 16:02 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0095/2015 Teor do ato: Vistos em Correição. 1) Determino ao Cartório que responda ao expediente de p. 16.322, informando que todos os bens e valores da empresa ré e de seus sócios administradores foram declarados indisponíveis por este juízo, como forma de assegurar a efetividade de sentença que eventualmente acolha os pedidos formulados na presente ação civil pública. 2) Atendendo à solicitação de p. 16.323, determino ao Cartório que envie ao juízo solicitante cópias do laudo pericial e dos esclarecimentos prestados pela empresa perita às pp. 16.327/16.606, informando que há anexos arquivados em Cartório, os quais poderão ser encaminhados mediante prévia disponibilização de HD externo. O juízo deverá ser cientificado de que tais peças são extraídas de processo que tramita em segredo de justiça. 3) Estendo à solicitação de pp. 16.324/16.443 o que foi decidido às pp. 40.715/40.718, item 3, dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a comunicação ao juízo solicitante. 4) Determino ao Cartório que responda aos expedientes de pp. 16.615, 17.600 e 17.601. 5) Informem-se aos respectivos juízos o recebimento das solicitações de pp. 16.616/16.619, 16.620/16.623,

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16.624/16.627, 16.628/16.630, 16.632/16.635, 16.636/16.639, a serem atendidas após o julgamento da presente ação coletiva, caso haja saldo remanescente, após eventual fase executória. 6) Indefiro a solicitação de pp. 16.640/16.669, porque o processo tramita sob segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes de quebra de sigilo bancário e fiscal dos réus. Intime-se. 7) Estendo ao pedido de habilitação formulado às pp. 16.670/16.685 o que foi decidido nos autos da ação cautelar em apenso, pp. 40.715/40.718, item 8, e 40.068/40.075, item 12. Intime-se. 8) Deixo de intimar a parte autora para se manifestar acerca dos documentos apresentados pelos réus nas pp. 16.686/17.569, pois na peça de pp. 17.602/17.604 o autor já fez considerações a respeito dos mesmos. O valor probatório dos documentos será aferido por ocasião da sentença. 9) Intime-se o autor para se manifestar acerca da solicitação de pp. 17.648/17.658. 10) Acolho o pedido de pp. 17.593/17.599 para estender a trinta dias o prazo de ambas as partes para manifestação acerca dos esclarecimentos prestados pela empresa perita. Considerando a peculiaridade do caso em apreço, que envolve interesse patrimonial de milhares de pessoas, havendo medida acautelatória que impede o desenvolvimento das atividades da empresa ré, inclusive impedindo-a de efetuar pagamentos aos divulgadores, decido excepcionar quanto ao presente feito a suspensão dos prazos processuais ordenada pelas Portarias nº 02 e 04, editada por este juízo em razão de Correição Ordinária, como forma de viabilizar o célere andamento da demanda. 11) Intimem-se. Advogados(s): Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC)

26/05/2015 14:35 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

26/05/2015 14:30 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

26/05/2015 09:31 Decisão Interlocutória

Vistos em Correição. 1) Determino ao Cartório que responda ao expediente de p. 16.322, informando que todos os bens e valores da empresa ré e de seus sócios administradores foram declarados indisponíveis por este juízo, como forma de assegurar a efetividade de sentença que eventualmente acolha os pedidos formulados na presente ação civil pública. 2) Atendendo à solicitação de p. 16.323, determino ao Cartório que envie ao juízo solicitante cópias do laudo pericial e dos esclarecimentos prestados pela empresa perita às pp. 16.327/16.606, informando que há anexos arquivados em Cartório, os quais poderão ser encaminhados mediante prévia disponibilização de HD externo. O juízo deverá ser cientificado de que tais peças são extraídas de processo que tramita em segredo de justiça. 3) Estendo à solicitação de pp. 16.324/16.443 o que foi decidido às pp. 40.715/40.718, item 3, dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a comunicação ao juízo solicitante. 4) Determino ao Cartório que responda aos expedientes de pp. 16.615, 17.600 e 17.601. 5) Informem-se aos respectivos juízos o recebimento das solicitações de pp. 16.616/16.619, 16.620/16.623, 16.624/16.627, 16.628/16.630, 16.632/16.635, 16.636/16.639, a serem atendidas

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após o julgamento da presente ação coletiva, caso haja saldo remanescente, após eventual fase executória. 6) Indefiro a solicitação de pp. 16.640/16.669, porque o processo tramita sob segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes de quebra de sigilo bancário e fiscal dos réus. Intime-se. 7) Estendo ao pedido de habilitação formulado às pp. 16.670/16.685 o que foi decidido nos autos da ação cautelar em apenso, pp. 40.715/40.718, item 8, e 40.068/40.075, item 12. Intime-se. 8) Deixo de intimar a parte autora para se manifestar acerca dos documentos apresentados pelos réus nas pp. 16.686/17.569, pois na peça de pp. 17.602/17.604 o autor já fez considerações a respeito dos mesmos. O valor probatório dos documentos será aferido por ocasião da sentença. 9) Intime-se o autor para se manifestar acerca da solicitação de pp. 17.648/17.658. 10) Acolho o pedido de pp. 17.593/17.599 para estender a trinta dias o prazo de ambas as partes para manifestação acerca dos esclarecimentos prestados pela empresa perita. Considerando a peculiaridade do caso em apreço, que envolve interesse patrimonial de milhares de pessoas, havendo medida acautelatória que impede o desenvolvimento das atividades da empresa ré, inclusive impedindo-a de efetuar pagamentos aos divulgadores, decido excepcionar quanto ao presente feito a suspensão dos prazos processuais ordenada pelas Portarias nº 02 e 04, editada por este juízo em razão de Correição Ordinária, como forma de viabilizar o célere andamento da demanda. 11) Intimem-se.

25/05/2015 19:31 Certidão Expedida

Certidão de Intimação do Portal Eletrônico

25/05/2015 09:37 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70029113-4 Tipo da Petição: Outros Data: 22/05/2015 15:28

25/05/2015 09:35 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70029088-0 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 22/05/2015 13:58

25/05/2015 09:34 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70028978-4 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 22/05/2015 11:03

25/05/2015 09:33 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08018438-8 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 21/05/2015 17:54

21/05/2015 17:06 Juntada de #{tipo_de_documento}

21/05/2015 17:06 Juntada de #{tipo_de_documento}

21/05/2015 14:25 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70028627-0 Tipo da Petição: Outros Data: 21/05/2015 09:39

19/05/2015 16:31 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70027435-3 Tipo da Petição: Outros Data: 15/05/2015 16:25

19/05/2015 16:31 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70027377-2 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 15/05/2015 14:40

19/05/2015 16:30 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70027372-1 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos

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Data: 15/05/2015 14:34

19/05/2015 16:29 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70027369-1 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 15/05/2015 14:27

19/05/2015 16:28 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70027365-9 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 15/05/2015 14:13

19/05/2015 16:27 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70026887-6 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 13/05/2015 16:18

19/05/2015 16:26 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70026845-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 13/05/2015 14:28

19/05/2015 16:15 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/05/2015 16:14 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/05/2015 16:14 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/05/2015 16:14 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/05/2015 16:14 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/05/2015 16:14 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/05/2015 16:14 Juntada de #{tipo_de_documento}

18/05/2015 20:28 Certidão Expedida

Certidão de Intimação do Portal Eletrônico

18/05/2015 09:38 Realizado cálculo de custas

Guia nº 001.0042283-59 - Recursos

18/05/2015 08:39 Publicado

Relação :0090/2015 Data da Disponibilização: 18/05/2015 Data da Publicação: 19/05/2015 Número do Diário: 5.401 Página: 42

18/05/2015 08:39 Publicado

Relação :0090/2015 Data da Disponibilização: 18/05/2015 Data da Publicação: 19/05/2015 Número do Diário: 5.401 Página: 42

15/05/2015 17:39 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

15/05/2015 16:43 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

15/05/2015 16:01 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0090/2015 Teor do ato: Ficam os REQUERIDOS INTIMADOS para manifestarem-se sobre os esclarecimentos de pp. 16.327/16.606, no prazo de 15 (quinze) dias, informando se pretendem produzir outras provas. Advogados(s): Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso

Page 151: 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo ... · 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal :Fatos Jurídicos Valor

(OAB 325194/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC)

15/05/2015 16:01 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0090/2015 Teor do ato: Fica a Peticionária NATALIA FABRÍCIO COSTA FITTIPALDI e seu advogado LUCAS FERREIRA FARINASSI, OAB/SP 320.695, intimados do item "8", da decisão de pp. 16.280/16.281, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "8) Indefiro a solicitação de pp. 16.256/16.259, porque o processo tramita sob segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes de quebra de sigilo bancário e fiscal dos réus. Intime-se a solicitante." Advogados(s): Lucas Ferreira Farinassi (OAB 320695/SP)

15/05/2015 15:45 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ficam os REQUERIDOS INTIMADOS para manifestarem-se sobre os esclarecimentos de pp. 16.327/16.606, no prazo de 15 (quinze) dias, informando se pretendem produzir outras provas.

15/05/2015 15:33 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Fica a Peticionária NATALIA FABRÍCIO COSTA FITTIPALDI e seu advogado LUCAS FERREIRA FARINASSI, OAB/SP 320.695, intimados do item "8", da decisão de pp. 16.280/16.281, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "8) Indefiro a solicitação de pp. 16.256/16.259, porque o processo tramita sob segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes de quebra de sigilo bancário e fiscal dos réus. Intime-se a solicitante."

15/05/2015 14:54 Publicado

Relação :0087/2015 Data da Disponibilização: 07/05/2015 Data da Publicação: 08/05/2015 Número do Diário: 5.394 Página: 26

14/05/2015 17:20 Juntada de #{tipo_de_documento}

14/05/2015 17:18 Juntada de #{tipo_de_documento}

14/05/2015 17:16 Juntada de #{tipo_de_documento}

14/05/2015 17:13 Juntada de #{tipo_de_documento}

14/05/2015 17:12 Juntada de #{tipo_de_documento}

14/05/2015 17:10 Juntada de #{tipo_de_documento}

14/05/2015 17:08 Juntada de #{tipo_de_documento}

14/05/2015 17:06 Juntada de #{tipo_de_documento}

14/05/2015 17:02 Juntada de #{tipo_de_documento}

14/05/2015 16:56 Juntada de #{tipo_de_documento}

14/05/2015 16:45 Juntada de #{tipo_de_documento}

14/05/2015 16:26 Termo Expedido

Termo - Juntada

14/05/2015 15:06 Juntada de #{tipo_de_documento}

14/05/2015 15:06 Juntada de #{tipo_de_documento}

14/05/2015 15:06 Juntada de #{tipo_de_documento}

14/05/2015 15:02 Juntada de #{tipo_de_documento}

14/05/2015 15:02 Juntada de #{tipo_de_documento}

14/05/2015 15:01 Termo Expedido

Page 152: 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo ... · 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal :Fatos Jurídicos Valor

Termo - Juntada

14/05/2015 14:58 Juntada de #{tipo_de_documento}

14/05/2015 14:58 Juntada de #{tipo_de_documento}

14/05/2015 10:33 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

14/05/2015 10:32 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

14/05/2015 10:32 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:19 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:19 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:19 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:19 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:19 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:19 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:19 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:19 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:19 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:19 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:19 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:19 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:19 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:18 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:18 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:18 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:18 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:18 Ofício Expedido

Page 153: 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo ... · 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal :Fatos Jurídicos Valor

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:18 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:18 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:18 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

12/05/2015 14:18 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

06/05/2015 17:36 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

06/05/2015 16:49 Juntada de #{tipo_de_documento}

06/05/2015 16:44 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

06/05/2015 16:11 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

06/05/2015 15:58 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0087/2015 Teor do ato: 1) Determino ao Cartório que responda aos expedientes de pp. 16.136/16.137, 16.138, 16.139/16.148, 16.261/16.265 e 16.273, bem como que forneça a certidão solicitada na p. 16.243. 2) Estendo às solicitações de pp. 16.149/16.152, 16.153/16.156, 16.159/16.174 e 16.175/16.144 o item 3 da decisão proferida nas pp. 40.715/40.718 dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a comunicação aos juízes solicitantes. 3) Informe-se aos respectivos juízos o recebimento das solicitações de pp. 16.157/16.158, 16.178/16.182, 16.183/16.187, 16.188/16.192, 16.193/16.197, 16.198/16.202, 16.203/16.207, 16.208/16.212, 16.213/16.217, 16.218/16.222, 16.223/16.227, 16.228/16.232 e 16.266/16.272, a serem atendidas após julgamento da presente ação coletiva, caso haja saldo remanescente, após eventual fase executória. 4) Determino ao Cartório que preste nos autos as informações solicitadas pelos réus nas pp. 16.233/16.237, intimando-se as partes para ciência. 5) Os réus opuseram embargos de declaração com efeitos infringentes em face da decisão de pp. 16.040/16.042, alegando que a mesma não está devidamente fundamentada, afrontando a regra do art. 93, IX, da CF, além de ser omissa por não haver refutado expressamente os argumentos apresentados pelos réus e sua assistente técnica, no sentido de que esta última deve receber os honorários contratados. Os embargantes também reclamam ofensa ao princípio da isonomia entre as partes, já que foram liberados valores em favor da empresa perita sem a prévia outorga do juízo da 4ª Vara Federal de Execuções Fiscais de Vitória/ES, sendo tal outorga exigida apenas da assistente técnica dos embargantes. Os embargos de declaração podem ser opostos em face de acórdãos, sentenças, e também de decisões interlocutórias, sempre que haja obscuridades, omissões ou contradições a serem sanadas (art. 535, CPC). Contudo, não verifico na decisão de pp. 16.040/16.042, mais precisamente em seu item 5, as omissões e ausência de fundamentação reclamadas pelos embargantes. Foram apontadas as razões que levaram à definição do valor dos honorários da assistente técnica dos réus, fazendo-se também expressa referência à decisão de pp. 9.821/9.823, na qual foi decidido que o valor dos honorários seria definido por este juízo e que a liberação também deveria ser postulada aos outros juízos que decretaram a indisponibilidade do patrimônio dos réus. Portanto, a decisão agora embargada nada mais é do que o desdobramento da decisão anterior, quando os embargantes foram autorizados a realizar a despesa necessária ao pagamento dos honorários de seu assistente técnico,

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porém em valor a ser oportunamente definido por este juízo (fundamentando-se a interferência judicial no contrato firmado entre embargantes e assistente técnico). Não há qualquer violação à isonomia entre as partes, ou entre a empresa perita e a assistente técnica. Isto porque, conforme já definido no curso da presente ação, compete aos réus a obrigação de antecipar as despesas do processo, dentre as quais estão incluídos os honorários periciais. Já o custeio de assistente técnico é opção da parte, autorizada pelo juízo justamente para permitir a ampla defesa e a isonomia entre os litigantes. Porém, como não foi apenas este juízo que indisponibilizou o patrimônio dos réus, também os juízos federais de execução fiscal e criminal deverão autorizar a despesa. Destarte, em não havendo nenhum vício de contradição, omissão, obscuridade ou mesmo falta de fundamentação na decisão embargada, conheço, mas nego provimento aos embargos de declaração de pp. 16.238/16.242. 6) Indefiro o pedido de pp. 12.244/12.245, primeiro porque não compete a este juízo deliberar acerca de eventual nulidade de arrematação perpetrada sob crivo de outro juízo, e segundo porque não foi formulado nesta ação nenhum pedido de liberação de bem arrematado. 7) Determino a intimação das partes acerca das considerações apresentadas pela empresa perita nas pp. 16.246/16.255, devendo o autor indicar: a) se há algum outro fornecedor a ser chamado a prestar esclarecimentos acerca de valores recebidos dos réus, além daqueles relacionados no anexo I; b) a pertinência do esclarecimento indicado na p. 16.250, eis que a empresa perita estima a necessidade de três meses para responde-lo; c) o esclarecimento solicitado pela empresa perita na p. 16.251. As informações deverão ser prestadas pelo autor no prazo de cinco dias. Quanto às intimações solicitadas na parte final da solicitação de pp. 16.246/16.255, ressalto que as informações necessárias ao exame pericial podem ser solicitadas diretamente pela empresa perita, conforme art. 429 do CPC, devendo a mesma ser intimada dos termos da presente decisão. 8) Indefiro a solicitação de pp. 16.256/16.259, porque o processo tramita sob segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilo bancário e fiscal dos réus. Intime-se a solicitante. 9) Indefiro a solicitação de pp. 16.278/16.279, pois há interesse público em conhecer-se a identidade e qualificação profissional dos responsáveis pela elaboração da prova pericial e sobre tais informações não pende nenhuma obrigação de sigilo processual. Intime-se. 10) Intimem-se. Advogados(s): Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Rodrigo Curti (OAB ), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Danilo Lovisaro do Nascimento (OAB 1470/AC), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP)

04/05/2015 11:22 Decisão Interlocutória

1) Determino ao Cartório que responda aos expedientes de pp. 16.136/16.137, 16.138, 16.139/16.148, 16.261/16.265 e 16.273, bem como que forneça a certidão solicitada na p. 16.243. 2) Estendo às solicitações de pp. 16.149/16.152, 16.153/16.156, 16.159/16.174 e 16.175/16.144 o item 3 da decisão proferida nas pp. 40.715/40.718 dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a comunicação aos juízes solicitantes. 3) Informe-se aos respectivos juízos o recebimento das solicitações de pp. 16.157/16.158, 16.178/16.182, 16.183/16.187, 16.188/16.192, 16.193/16.197, 16.198/16.202, 16.203/16.207, 16.208/16.212, 16.213/16.217, 16.218/16.222,

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16.223/16.227, 16.228/16.232 e 16.266/16.272, a serem atendidas após julgamento da presente ação coletiva, caso haja saldo remanescente, após eventual fase executória. 4) Determino ao Cartório que preste nos autos as informações solicitadas pelos réus nas pp. 16.233/16.237, intimando-se as partes para ciência. 5) Os réus opuseram embargos de declaração com efeitos infringentes em face da decisão de pp. 16.040/16.042, alegando que a mesma não está devidamente fundamentada, afrontando a regra do art. 93, IX, da CF, além de ser omissa por não haver refutado expressamente os argumentos apresentados pelos réus e sua assistente técnica, no sentido de que esta última deve receber os honorários contratados. Os embargantes também reclamam ofensa ao princípio da isonomia entre as partes, já que foram liberados valores em favor da empresa perita sem a prévia outorga do juízo da 4ª Vara Federal de Execuções Fiscais de Vitória/ES, sendo tal outorga exigida apenas da assistente técnica dos embargantes. Os embargos de declaração podem ser opostos em face de acórdãos, sentenças, e também de decisões interlocutórias, sempre que haja obscuridades, omissões ou contradições a serem sanadas (art. 535, CPC). Contudo, não verifico na decisão de pp. 16.040/16.042, mais precisamente em seu item 5, as omissões e ausência de fundamentação reclamadas pelos embargantes. Foram apontadas as razões que levaram à definição do valor dos honorários da assistente técnica dos réus, fazendo-se também expressa referência à decisão de pp. 9.821/9.823, na qual foi decidido que o valor dos honorários seria definido por este juízo e que a liberação também deveria ser postulada aos outros juízos que decretaram a indisponibilidade do patrimônio dos réus. Portanto, a decisão agora embargada nada mais é do que o desdobramento da decisão anterior, quando os embargantes foram autorizados a realizar a despesa necessária ao pagamento dos honorários de seu assistente técnico, porém em valor a ser oportunamente definido por este juízo (fundamentando-se a interferência judicial no contrato firmado entre embargantes e assistente técnico). Não há qualquer violação à isonomia entre as partes, ou entre a empresa perita e a assistente técnica. Isto porque, conforme já definido no curso da presente ação, compete aos réus a obrigação de antecipar as despesas do processo, dentre as quais estão incluídos os honorários periciais. Já o custeio de assistente técnico é opção da parte, autorizada pelo juízo justamente para permitir a ampla defesa e a isonomia entre os litigantes. Porém, como não foi apenas este juízo que indisponibilizou o patrimônio dos réus, também os juízos federais de execução fiscal e criminal deverão autorizar a despesa. Destarte, em não havendo nenhum vício de contradição, omissão, obscuridade ou mesmo falta de fundamentação na decisão embargada, conheço, mas nego provimento aos embargos de declaração de pp. 16.238/16.242. 6) Indefiro o pedido de pp. 12.244/12.245, primeiro porque não compete a este juízo deliberar acerca de eventual nulidade de arrematação perpetrada sob crivo de outro juízo, e segundo porque não foi formulado nesta ação nenhum pedido de liberação de bem arrematado. 7) Determino a intimação das partes acerca das considerações apresentadas pela empresa perita nas pp. 16.246/16.255, devendo o autor indicar: a) se há algum outro fornecedor a ser chamado a prestar esclarecimentos acerca de valores recebidos dos réus, além daqueles relacionados no anexo I; b) a pertinência do esclarecimento indicado na p. 16.250, eis que a empresa perita estima a necessidade de três meses para responde-lo; c) o esclarecimento solicitado pela empresa perita na p. 16.251. As informações deverão ser prestadas pelo autor no prazo de cinco dias. Quanto às intimações solicitadas na parte final da solicitação de pp. 16.246/16.255, ressalto que as informações necessárias ao exame pericial podem ser solicitadas diretamente pela empresa perita, conforme art. 429 do CPC, devendo a mesma ser intimada dos termos da presente decisão. 8) Indefiro a solicitação de pp. 16.256/16.259, porque o processo tramita sob segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilo bancário e fiscal dos réus. Intime-se a solicitante. 9) Indefiro a solicitação de pp. 16.278/16.279, pois há interesse público em conhecer-se a identidade e qualificação profissional dos responsáveis

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pela elaboração da prova pericial e sobre tais informações não pende nenhuma obrigação de sigilo processual. Intime-se. 10) Intimem-se.

29/04/2015 13:11 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

29/04/2015 11:57 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08015298-2 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 28/04/2015 16:44

27/04/2015 10:51 Juntada de #{tipo_de_documento}

27/04/2015 10:51 Juntada de #{tipo_de_documento}

27/04/2015 10:51 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/04/2015 17:39 Concluso para Decisão Interlocutória

24/04/2015 17:38 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

24/04/2015 17:26 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70022085-7 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 24/04/2015 15:28

24/04/2015 17:24 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

24/04/2015 17:23 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70019619-0 Tipo da Petição: Outros Data: 14/04/2015 14:46

24/04/2015 17:22 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70019477-5 Tipo da Petição: Outros Data: 14/04/2015 08:48

24/04/2015 17:20 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

24/04/2015 17:04 Recurso interposto

0004058-20.2015.8.01.0001 - Embargos de Declaração

24/04/2015 17:03 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70018934-8 Tipo da Petição: Ofício Data: 10/04/2015 16:28

24/04/2015 17:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/04/2015 17:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

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24/04/2015 17:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/04/2015 16:59 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/04/2015 16:59 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/04/2015 16:59 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/04/2015 16:59 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/04/2015 16:59 Juntada de #{tipo_de_documento}

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24/04/2015 16:59 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/04/2015 15:26 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

23/04/2015 11:01 Juntada de #{tipo_de_documento}

22/04/2015 14:50 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Diretor de Secretaria de Vara

22/04/2015 14:37 Certidão Expedida

certidão de penhora no rosto dos autos

22/04/2015 14:35 Alvará Expedido

Alvará - Levantamento de Valores

22/04/2015 14:34 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

22/04/2015 13:56 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

22/04/2015 13:56 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

22/04/2015 13:54 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

22/04/2015 13:52 Juntada de #{tipo_de_documento}

17/04/2015 19:31 Certidão Expedida

Certidão de Intimação do Portal Eletrônico

15/04/2015 08:12 Publicado

Relação :0071/2015 Data da Disponibilização: 15/04/2015 Data da Publicação: 16/04/2015 Número do Diário: 5.380 Página: 28/29

14/04/2015 15:52 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0071/2015 Teor do ato: Teor do ato: Teor do ato: Fica o Solicitante Giovani Liskoski e seu advogado, Leandro Liskoski, OAB/RS 61.406. INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "1" da decisão de pp. 16.040/16.042, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "1) Estendo ao pedido de habilitação formulado nas pp. 11.394/11.400 o que foi decidido nos autos da ação cautelar em apenso(pp. 40.715/40.718 - item 8, e 40.068/40.075 - item 12). Intime-se o solicitante." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor dos ITEMS 7 e 8 da decisão de pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que

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não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." "8) Atente-se para a atual representação processual dos réus, anotando-se no SAJ (pp. 40.274/40.277)." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros

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argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos.

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Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência." Advogados(s): Leandro Liskoski (OAB 61406/RS)

14/04/2015 13:54 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Teor do ato: Teor do ato: Fica o Solicitante Giovani Liskoski e seu advogado, Leandro Liskoski, OAB/RS 61.406. INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "1" da decisão de pp. 16.040/16.042, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "1) Estendo ao pedido de habilitação formulado nas pp. 11.394/11.400 o que foi decidido nos autos da ação cautelar em apenso(pp. 40.715/40.718 - item 8, e 40.068/40.075 - item 12). Intime-se o solicitante." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor dos ITEMS 7 e 8 da decisão de pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp.

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40.068/40.075." "8) Atente-se para a atual representação processual dos réus, anotando-se no SAJ (pp. 40.274/40.277)." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a

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qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país,

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pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência."

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08/04/2015 12:18 Juntada de #{tipo_de_documento}

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07/04/2015 11:41 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

07/04/2015 10:26 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

07/04/2015 08:10 Publicado

Relação :0060/2015 Data da Disponibilização: 07/04/2015 Data da Publicação: 08/04/2015 Número do Diário: 5.374 Página: 76/77

06/04/2015 15:57 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0060/2015 Teor do ato: 1) Estendo ao pedido de habilitação formulado nas pp. 11.394/11.400 o que foi decidido nos autos da ação cautelar em apenso (pp. 40.715/40.718 - item 8 e 40.068/40.075 - item 12). Intime-se o solicitante. 2) Torno sem efeito o item 2 da decisão de pp. 15.409/15.410, apenas em relação à menção às pp. 15.359/15.360, pois se trata de erro material, eis que em tais páginas não consta pedido de habilitação. 3) Intimem-se as partes para que tenham ciência do conteúdo dos expedientes de pp. 15.412/15.413, 15.414/15.415, 15.416 e 15.417. 4) Estendo à solicitação de pp. 15.418/15.420 o conteúdo da decisão proferida nos autos da ação cautelar em apenso (pp. 40.715/40.718, item 3), determinando a comunicação ao juízo solicitante. 5) Considerando os termos da decisão proferida nas pp. 9.821/9.823 e a qualidade técnica do trabalho realizado pelos assistentes técnicos indicados pelos réus durante todo o curso da perícia judicial, que culminaram no laudo de

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pp. 15.443/15.869 e anexos em mídia digital, acolho em parte os pedidos de pp. 15.430 e 15.957/15.961 (reprisados nas pp. 15.962/15.967 e 15.968/15.973), autorizando a empresa ré a realizar a despesa de R$500.000,00 (quinhentos mil reais), a título de pagamento de honorários periciais dos assistentes. Contudo, considerando que todo o patrimônio da empresa ré também está declarado indisponível por força de decisões proferidas pelos juízos da 1ª Vara Federal Criminal e 4ª Vara Federal de Execuções Fiscais, ambas da Seção Judiciária do Espírito Santo (pp 10.353/10.363 e 9.794/9.804), a realização da despesa também deve ser autorizada pelos citados juízos. Sendo assim, condiciono a expedição do alvará judicial em favor do Instituto Brasileiro de Perícias, Ensino e Cultura Ltda. à apresentação, pelos réus, da anuência dos juízos federais mencionados. 6) Intimem-se as partes para que se manifestem sobre o conteúdo dos documentos de pp. 15.974/15.980, que noticiam a autorização de arrematação de bem de propriedade dos réus. 7) Determino ao Cartório que responda aos expedientes de pp. 15.981/15.985 e 15.986/15.987, prestando as informações solicitadas. 8) Certifique-se a penhora no rosto dos autos, perpetrada por meio dos documentos de pp. 15.988/16.035, comunicando-se a providência ao juízo solicitante. 9) Em 06 de março de 2015, através do OF.GAPRE N. 226/2015, oriundo da presidência do E. Tribunal de Justiça do Acre, este Juízo tomou ciência da decisão judicial proferida pelo juízo da 3ª Vara da Fazenda Pública de Rio Branco em 06 de fevereiro de 2015, que ordenou a transferência dos valores depositados na conta judicial nº 0800128441319 para a Caixa Econômica Federal, quando já havia sido expedido alvará judicial em favor da empresa perita, dando margem ao fato comunicado nas pp. 16.036/16.037. Em razão disso, determino a expedição de novo alvará judicial em favor da empresa perita, nos termos já determinados na decisão de pp. 15.231/15.232. Além disso, determino a juntada aos autos de cópia do OF.GAPRE N. 226/2015 e de seus anexos, bem como dos expedientes enviados por este Juízo ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal e respectivas respostas, para ciência das partes. Considerando que o Banco do Brasil informou a origem dos resgates constatados na conta judicial nº 0800128441319, determino ao Cartório que colacione novamente aos autos, em seguida à presente decisão, cópia de todos os alvarás judiciais já expedidos nestes autos e na ação cautelar em apenso, para controle das partes, que deverão ser intimadas para manifestação a respeito. 10) Após a apresentação do laudo pericial as partes foram intimadas a se manifestar quanto ao conteúdo do mesmo, a apresentar as considerações de seus assistentes técnicos e a informar se pretendem produzir outras provas. As manifestações das partes e de seus assistentes técnicos foram colacionadas nas pp. 15.431/15.442, 15.443/15.896, 15.898/15.907, 15.911/15.914 e 15.915/15.956 e ambas pleitearam esclarecimentos da empresa perita. O art. 435 do CPC estabelece que a parte, que desejar esclarecimento do perito, requererá ao juiz que mande intima-lo à comparecer à audiência, formulando desde logo as perguntas, sob forma de quesitos. Contudo, dada a complexidade dos trabalhos apresentados pela empresa perita e dos esclarecimentos solicitados por todas as partes, reputo mais proveitoso que ditos esclarecimentos se efetivem por meio de manifestação escrita da empresa perita, após o que, em havendo insistência na coleta de esclarecimentos em audiência e em sendo realmente necessários, será agendado o ato processual. Destarte, acolhendo desde já a solicitação de pp. 16.038/16.039, por meio da qual a empresa perita solicitou acesso aos arquivos digitais que acompanharam a manifestação dos assistentes técnicos das partes, determino a intimação da mesma para que preste os esclarecimentos solicitados pelas partes nas pp. 15.431/15.442 e 15.911/15.914, no prazo de trinta dias. Em igual prazo, a empresa perita deverá apresentar considerações gerais acerca das críticas ao laudo pericial apontadas pelos assistentes técnicos das partes. Vindo aos autos os esclarecimentos, intimem-se as partes para que se manifestem em quinze dias, informando se pretendem produzir outras provas. 11) Intimem-se as partes para que

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cada qual tenha ciência do conteúdo das manifestações e pareceres apresentados por assistentes técnicos da parte adversa nas pp. 15.431/15.442, 15.443/15.896, 15.898/15.907, 15.911/15.914 e 15.915/15.956. Ressalto que os anexos à manifestação dos assistentes dos réus estão arquivados em Cartório, podendo o autor obter cópia da mídia digital. 12) Intimem-se. Advogados(s): Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), DANIEL CARLOS DE TOLEDO ROQUE (OAB 293655/SP), Rodrigo Curti (OAB ), Danilo Lovisaro do Nascimento (OAB 1470/AC), Marco Aurélio Ribeiro (OAB ), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alessandra Garcia Marques (OAB /AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

06/04/2015 12:59 Decisão Interlocutória

1) Estendo ao pedido de habilitação formulado nas pp. 11.394/11.400 o que foi decidido nos autos da ação cautelar em apenso (pp. 40.715/40.718 - item 8 e 40.068/40.075 - item 12). Intime-se o solicitante. 2) Torno sem efeito o item 2 da decisão de pp. 15.409/15.410, apenas em relação à menção às pp. 15.359/15.360, pois se trata de erro material, eis que em tais páginas não consta pedido de habilitação. 3) Intimem-se as partes para que tenham ciência do conteúdo dos expedientes de pp. 15.412/15.413, 15.414/15.415, 15.416 e 15.417. 4) Estendo à solicitação de pp. 15.418/15.420 o conteúdo da decisão proferida nos autos da ação cautelar em apenso (pp. 40.715/40.718, item 3), determinando a comunicação ao juízo solicitante. 5) Considerando os termos da decisão proferida nas pp. 9.821/9.823 e a qualidade técnica do trabalho realizado pelos assistentes técnicos indicados pelos réus durante todo o curso da perícia judicial, que culminaram no laudo de pp. 15.443/15.869 e anexos em mídia digital, acolho em parte os pedidos de pp. 15.430 e 15.957/15.961 (reprisados nas pp. 15.962/15.967 e 15.968/15.973), autorizando a empresa ré a realizar a despesa de R$500.000,00 (quinhentos mil reais), a título de pagamento de honorários periciais dos assistentes. Contudo, considerando que todo o patrimônio da empresa ré também está declarado indisponível por força de decisões proferidas pelos juízos da 1ª Vara Federal Criminal e 4ª Vara Federal de Execuções Fiscais, ambas da Seção Judiciária do Espírito Santo (pp 10.353/10.363 e 9.794/9.804), a realização da despesa também deve ser autorizada pelos citados juízos. Sendo assim, condiciono a expedição do alvará judicial em favor do Instituto Brasileiro de Perícias, Ensino e Cultura Ltda. à apresentação, pelos réus, da anuência dos juízos federais mencionados. 6) Intimem-se as partes para que se manifestem sobre o conteúdo dos documentos de pp. 15.974/15.980, que noticiam a autorização de arrematação de bem de propriedade dos réus. 7) Determino ao Cartório que responda aos expedientes de pp. 15.981/15.985 e 15.986/15.987, prestando as informações solicitadas. 8) Certifique-se a penhora no rosto dos autos, perpetrada por meio dos documentos de pp. 15.988/16.035, comunicando-se a providência ao juízo solicitante. 9) Em 06 de março de 2015, através do OF.GAPRE N. 226/2015, oriundo da presidência do E. Tribunal de Justiça do Acre, este Juízo tomou ciência da decisão judicial proferida pelo juízo da 3ª Vara da Fazenda Pública de Rio Branco em 06 de fevereiro de 2015, que ordenou a transferência dos valores depositados na conta judicial nº 0800128441319 para a Caixa

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Econômica Federal, quando já havia sido expedido alvará judicial em favor da empresa perita, dando margem ao fato comunicado nas pp. 16.036/16.037. Em razão disso, determino a expedição de novo alvará judicial em favor da empresa perita, nos termos já determinados na decisão de pp. 15.231/15.232. Além disso, determino a juntada aos autos de cópia do OF.GAPRE N. 226/2015 e de seus anexos, bem como dos expedientes enviados por este Juízo ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal e respectivas respostas, para ciência das partes. Considerando que o Banco do Brasil informou a origem dos resgates constatados na conta judicial nº 0800128441319, determino ao Cartório que colacione novamente aos autos, em seguida à presente decisão, cópia de todos os alvarás judiciais já expedidos nestes autos e na ação cautelar em apenso, para controle das partes, que deverão ser intimadas para manifestação a respeito. 10) Após a apresentação do laudo pericial as partes foram intimadas a se manifestar quanto ao conteúdo do mesmo, a apresentar as considerações de seus assistentes técnicos e a informar se pretendem produzir outras provas. As manifestações das partes e de seus assistentes técnicos foram colacionadas nas pp. 15.431/15.442, 15.443/15.896, 15.898/15.907, 15.911/15.914 e 15.915/15.956 e ambas pleitearam esclarecimentos da empresa perita. O art. 435 do CPC estabelece que a parte, que desejar esclarecimento do perito, requererá ao juiz que mande intima-lo à comparecer à audiência, formulando desde logo as perguntas, sob forma de quesitos. Contudo, dada a complexidade dos trabalhos apresentados pela empresa perita e dos esclarecimentos solicitados por todas as partes, reputo mais proveitoso que ditos esclarecimentos se efetivem por meio de manifestação escrita da empresa perita, após o que, em havendo insistência na coleta de esclarecimentos em audiência e em sendo realmente necessários, será agendado o ato processual. Destarte, acolhendo desde já a solicitação de pp. 16.038/16.039, por meio da qual a empresa perita solicitou acesso aos arquivos digitais que acompanharam a manifestação dos assistentes técnicos das partes, determino a intimação da mesma para que preste os esclarecimentos solicitados pelas partes nas pp. 15.431/15.442 e 15.911/15.914, no prazo de trinta dias. Em igual prazo, a empresa perita deverá apresentar considerações gerais acerca das críticas ao laudo pericial apontadas pelos assistentes técnicos das partes. Vindo aos autos os esclarecimentos, intimem-se as partes para que se manifestem em quinze dias, informando se pretendem produzir outras provas. 11) Intimem-se as partes para que cada qual tenha ciência do conteúdo das manifestações e pareceres apresentados por assistentes técnicos da parte adversa nas pp. 15.431/15.442, 15.443/15.896, 15.898/15.907, 15.911/15.914 e 15.915/15.956. Ressalto que os anexos à manifestação dos assistentes dos réus estão arquivados em Cartório, podendo o autor obter cópia da mídia digital. 12) Intimem-se.

31/03/2015 17:36 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

31/03/2015 17:35 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

31/03/2015 17:24 Concluso para Decisão Interlocutória

31/03/2015 16:37 Juntada de #{tipo_de_documento}

31/03/2015 16:37 Juntada de #{tipo_de_documento}

31/03/2015 16:37 Juntada de #{tipo_de_documento}

31/03/2015 16:37 Juntada de #{tipo_de_documento}

31/03/2015 16:33 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70016256-3 Tipo da Petição: Outros Data: 30/03/2015 14:46

30/03/2015 11:36 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70015963-5 Tipo da Petição: Outros Data: 30/03/2015 06:52

30/03/2015 11:35 Juntada de #{tipo_de_documento}

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Nº Protocolo: WEB1.15.70015610-5 Tipo da Petição: Outros Data: 27/03/2015 13:47

30/03/2015 11:24 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08010488-0 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 26/03/2015 12:29

30/03/2015 11:24 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08010488-0 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 26/03/2015 12:29

30/03/2015 11:22 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08010487-2 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 26/03/2015 12:28

30/03/2015 11:22 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08010487-2 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 26/03/2015 12:28

30/03/2015 11:21 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08010485-6 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 26/03/2015 12:28

30/03/2015 11:21 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08010485-6 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 26/03/2015 12:28

30/03/2015 11:20 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08010484-8 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 26/03/2015 12:28

30/03/2015 11:20 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08010484-8 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 26/03/2015 12:28

30/03/2015 11:19 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08010483-0 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 26/03/2015 12:26

30/03/2015 11:19 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08010483-0 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 26/03/2015 12:26

30/03/2015 11:02 Juntada de #{tipo_de_documento}

30/03/2015 11:00 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

30/03/2015 10:51 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

30/03/2015 10:45 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

25/03/2015 13:28 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70014321-6 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 19/03/2015 17:01

25/03/2015 13:26 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70014318-6

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Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 19/03/2015 16:55

25/03/2015 13:26 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70014317-8 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 19/03/2015 16:53

25/03/2015 13:25 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70014315-1 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 19/03/2015 16:49

25/03/2015 13:24 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70014314-3 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 19/03/2015 16:46

25/03/2015 13:24 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70014313-5 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 19/03/2015 16:43

25/03/2015 13:23 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70014311-9 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 19/03/2015 16:39

25/03/2015 13:02 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70014309-7 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 19/03/2015 16:36

25/03/2015 13:01 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70014307-0 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 19/03/2015 16:32

25/03/2015 13:01 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70014305-4 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 19/03/2015 16:30

25/03/2015 13:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70014303-8 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 19/03/2015 16:30

25/03/2015 12:59 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70014301-1 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 19/03/2015 16:29

25/03/2015 12:59 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70014300-3 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 19/03/2015 16:29

25/03/2015 12:58 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70014299-6 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 19/03/2015 16:28

25/03/2015 12:56 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70014297-0 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 19/03/2015 16:27

25/03/2015 12:56 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70014296-1

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Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 19/03/2015 16:26

25/03/2015 12:55 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70014295-3 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 19/03/2015 16:24

25/03/2015 12:54 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70014293-7 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 19/03/2015 16:22

25/03/2015 12:53 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70014292-9 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 19/03/2015 16:21

25/03/2015 12:52 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70013083-1 Tipo da Petição: Pedido de Expedição de Alvará Data: 14/03/2015 08:01

25/03/2015 12:47 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

25/03/2015 12:47 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

23/03/2015 08:25 Publicado

Relação :0048/2015 Data da Disponibilização: 23/03/2015 Data da Publicação: 24/03/2015 Número do Diário: 5365 Página: 101/103

20/03/2015 15:53 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0048/2015 Teor do ato: Teor do ato: Fica o Peticionário ALEXANDRE MARCIANO DA SILVA e seus advogados DANIEL CARLOS DE TOLEDO ROQUE, OAB/SP 293.655 e EDUARDO AUGUSTO ROQUE-E, OAB/SP 117.610-E. INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "1" da decisão de pp. 15.409/15.410, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "1) Estendo às solicitações de pp. 11.285/11.373, o que foi decidido nos autos da ação cautelar em apenso (pp. 40.715/40.718 - item 8, e 40.068/40.075 - item 12), devendo-se intimar os requerentes." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor dos ITEMS 7 e 8 da decisão de pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530),

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pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." "8) Atente-se para a atual representação processual dos réus, anotando-se no SAJ (pp. 40.274/40.277)." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para

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propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de

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procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência." Advogados(s): DANIEL CARLOS DE TOLEDO ROQUE (OAB 293655/SP)

20/03/2015 14:44 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Teor do ato: Fica o Peticionário ALEXANDRE MARCIANO DA SILVA e seus advogados DANIEL CARLOS DE TOLEDO ROQUE, OAB/SP 293.655 e EDUARDO AUGUSTO ROQUE-E, OAB/SP 117.610-E. INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "1" da decisão de pp. 15.409/15.410, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "1) Estendo às solicitações de pp. 11.285/11.373, o que foi decidido nos autos da ação cautelar em apenso (pp. 40.715/40.718 - item 8, e 40.068/40.075 - item 12), devendo-se intimar os requerentes." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor dos ITEMS 7 e 8 da decisão de pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." "8) Atente-se para a atual representação processual dos réus, anotando-se no SAJ (pp. 40.274/40.277)." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp.

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40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre

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outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as

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quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência."

17/03/2015 10:00 Publicado

Relação :0040/2015 Data da Disponibilização: 17/03/2015 Data da Publicação: 18/03/2015 Número do Diário: 5361 Página: 51/62

16/03/2015 17:37 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

16/03/2015 16:01 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

16/03/2015 16:00 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0040/2015 Teor do ato: 1) Estendo às solicitações de pp. 11.281/11.283 e 15.397/15.401 o conteúdo da decisão proferida nos autos da ação cautelar em apenso (pp. 40.715/40.718, item 3), determinando a comunicação aos juízos solicitantes. 2) Estendo aos pedido de habilitação formulados nas pp. 11.285/11.373 e 15.359/15.360, o que foi decidido nos autos da ação cautelar em apenso, (pp. 40.715/40.718, item 8, e 40.068/40.075, item 12), devendo-se intimar os requerentes. 3) Intimem-se as partes para ciência dos expedientes de pp. 15.374, 15.376, 15.377, 15.378/15.379, 15.380, 15.381, 15.382/15.389 e 15.390/15.396. 4) Nas pp. 15.359/15.360, o autor solicitou que seja afastado o segredo processual do laudo pericial colacionado aos autos, sob o argumento de que mais de um milhão de investidores têm o direito de ser informados acerca do modelo de negócio praticado pela empresa ré e também para se evitar novos tumultos sociais. Na p. 15.404 os réus manifestaram-se contra tal solicitação, frisando que as informações existentes no laudo pericial estão protegidas pelo sigilo fiscal e também porque há equívocos no mesmo, de modo que a divulgação do documento poderá levar a interpretações precipitadas, equivocadas e injustas. Para análise do pedido formulado pelo autor, deve-se relembrar que o feito versa sobre ação civil pública, na qual o autor, na condição de substituto processual, busca tutelar interesses coletivos e difusos. Deve-se lembrar, também, que nestes autos e na ação cautelar preparatória em apenso foram proferidas decisões que afetaram diretamente a milhares de pessoas, que participaram das atividades da empresa ré na condição de divulgadores. Também merece registro a circunstância de que o sigilo processual imposto às ações em questão não decorre de nenhuma das circunstâncias do art. 155 do CPC, mas apenas do fato de que constam nos autos informações oriundas da quebra dos sigilos bancário e fiscal de algumas das partes. Partindo-se de tais premissas, deve-se acolher em parte o pedido formulado pelo autor, de modo a possibilitar a toda a coletividade interessada direta ou indiretamente no deslinde da ação o conhecimento acerca do resultado da prova pericial realizada, frisando-se que quanto ao tema central da ação (licitude ou não do

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modelo de negócio praticado pela empresa ré) não pende nenhuma razão para sigilo. A própria natureza da ação impõe a acolhida do pleito do autor, pois conforme já dito os direitos que se visa tutelar são coletivos e difusos, despertando compreensível interesse da coletividade sobre o desenrolar do processo. Ademais, ao contrário do que afirma o réu, o conteúdo do laudo pericial não está todo acobertado pelo sigilo fiscal, pois o documento traz informações diversas, resultantes da análise não apenas de dados fiscais ou bancários dos réus, mas de vários outros elementos e circunstâncias não afetadas pelo sigilo. Também não merece acolhida o argumento de que a divulgação do conteúdo do laudo pericial poderia ensejar interpretações precipitadas, equivocadas ou injustas. A interpretação dada por cada interessado que venha a ter conhecimento acerca do conteúdo do laudo pericial é absolutamente irrelevante ao deslinde da causa. Ao juízo não é dado precipitar-se, equivocar-se ou cometer injustiças. As partes e interessados no deslinde das ação não têm esse compromisso legal, pois não se lhes exige a imparcialidade ou a isenção. Assim sendo, defiro em parte a solicitação do autor, admitindo a quebra do sigilo processual exclusivamente sobre o conteúdo do laudo pericial de pp. 15.010/15.229, o que não inclui seus anexos, não admitindo, contudo, que se dê publicidade a trechos e informações existentes no referido documento alusivas a informações oriundas da quebra de sigilo bancário ou fiscal das partes, ou mesmo dados pessoais ou que identifiquem divulgadores. 5) Aguarde-se o curso do prazo concedido às partes no item 10 da decisão de pp. 15.231/15.232. Intimem-se. Advogados(s): Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

16/03/2015 15:57 Juntada de #{tipo_de_documento}

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13/03/2015 17:53 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

11/03/2015 16:28 Decisão Interlocutória

1) Estendo às solicitações de pp. 11.281/11.283 e 15.397/15.401 o conteúdo da decisão proferida nos autos da ação cautelar em apenso (pp. 40.715/40.718, item 3), determinando a comunicação aos juízos solicitantes. 2) Estendo aos pedido de habilitação formulados nas pp. 11.285/11.373 e 15.359/15.360, o que foi decidido nos autos da ação cautelar em apenso, (pp. 40.715/40.718, item 8, e 40.068/40.075, item 12), devendo-se intimar os requerentes. 3) Intimem-se as partes para ciência dos expedientes de pp. 15.374, 15.376, 15.377, 15.378/15.379, 15.380, 15.381, 15.382/15.389 e 15.390/15.396. 4) Nas pp. 15.359/15.360, o autor solicitou que seja afastado o segredo processual do laudo pericial colacionado aos autos, sob o argumento de que mais de um milhão de investidores têm o direito de ser informados acerca do modelo de negócio praticado pela empresa ré e também para se evitar novos tumultos sociais. Na p. 15.404 os réus manifestaram-se contra tal solicitação, frisando que as informações existentes no laudo pericial estão protegidas pelo sigilo fiscal e também porque há equívocos no mesmo, de modo que a divulgação do documento poderá levar a interpretações precipitadas, equivocadas e injustas. Para análise do pedido formulado pelo autor, deve-se relembrar que o feito versa sobre ação civil pública, na qual o autor, na condição de substituto processual, busca tutelar interesses coletivos e difusos. Deve-se lembrar, também, que nestes autos e na ação cautelar preparatória em apenso foram proferidas decisões que afetaram diretamente a milhares de pessoas, que participaram das

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atividades da empresa ré na condição de divulgadores. Também merece registro a circunstância de que o sigilo processual imposto às ações em questão não decorre de nenhuma das circunstâncias do art. 155 do CPC, mas apenas do fato de que constam nos autos informações oriundas da quebra dos sigilos bancário e fiscal de algumas das partes. Partindo-se de tais premissas, deve-se acolher em parte o pedido formulado pelo autor, de modo a possibilitar a toda a coletividade interessada direta ou indiretamente no deslinde da ação o conhecimento acerca do resultado da prova pericial realizada, frisando-se que quanto ao tema central da ação (licitude ou não do modelo de negócio praticado pela empresa ré) não pende nenhuma razão para sigilo. A própria natureza da ação impõe a acolhida do pleito do autor, pois conforme já dito os direitos que se visa tutelar são coletivos e difusos, despertando compreensível interesse da coletividade sobre o desenrolar do processo. Ademais, ao contrário do que afirma o réu, o conteúdo do laudo pericial não está todo acobertado pelo sigilo fiscal, pois o documento traz informações diversas, resultantes da análise não apenas de dados fiscais ou bancários dos réus, mas de vários outros elementos e circunstâncias não afetadas pelo sigilo. Também não merece acolhida o argumento de que a divulgação do conteúdo do laudo pericial poderia ensejar interpretações precipitadas, equivocadas ou injustas. A interpretação dada por cada interessado que venha a ter conhecimento acerca do conteúdo do laudo pericial é absolutamente irrelevante ao deslinde da causa. Ao juízo não é dado precipitar-se, equivocar-se ou cometer injustiças. As partes e interessados no deslinde das ação não têm esse compromisso legal, pois não se lhes exige a imparcialidade ou a isenção. Assim sendo, defiro em parte a solicitação do autor, admitindo a quebra do sigilo processual exclusivamente sobre o conteúdo do laudo pericial de pp. 15.010/15.229, o que não inclui seus anexos, não admitindo, contudo, que se dê publicidade a trechos e informações existentes no referido documento alusivas a informações oriundas da quebra de sigilo bancário ou fiscal das partes, ou mesmo dados pessoais ou que identifiquem divulgadores. 5) Aguarde-se o curso do prazo concedido às partes no item 10 da decisão de pp. 15.231/15.232. Intimem-se.

11/03/2015 08:07 Publicado

Relação :0036/2015 Data da Disponibilização: 11/03/2015 Data da Publicação: 12/03/2015 Número do Diário: 5357 Página: 34/36

10/03/2015 17:49 Concluso para Decisão Interlocutória

10/03/2015 15:50 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0036/2015 Teor do ato: Fica o Peticionário ALEXANDRE MARCIANO DA SILVA e seus advogados DANIEL CARLOS DE TOLEDO ROQUE, OAB/SP 293.655 e EDUARDO AUGUSTO ROQUE-E, OAB/SP 117.610-E. INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "4" da decisão de pp. 15.367, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "4) Estendo ao pedido de habilitação de pp. 15.235/15.323 o que foi decidido nos autos da ação cautelar em apenso (pp. 40.715/40.718 - item 8; pp.40.068/40.075 - item 12). Intime-se o solicitante." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor dos ITEMS 7 e 8 da decisão de pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714),

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solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." "8) Atente-se para a atual representação processual dos réus, anotando-se no SAJ (pp. 40.274/40.277)." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter

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dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os

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quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência." Advogados(s): DANIEL CARLOS DE TOLEDO ROQUE (OAB 293655/SP)

10/03/2015 13:12 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08007693-3 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 04/03/2015 12:41

10/03/2015 13:11 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70011021-0 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 02/03/2015 15:39

10/03/2015 13:10 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08007405-1 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 02/03/2015 14:13

10/03/2015 13:08 Juntada de #{tipo_de_documento}

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10/03/2015 13:06 Juntada de #{tipo_de_documento}

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10/03/2015 10:02 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

10/03/2015 08:57 Juntada de #{tipo_de_documento}

09/03/2015 17:03 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

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Fica o Peticionário ALEXANDRE MARCIANO DA SILVA e seus advogados DANIEL CARLOS DE TOLEDO ROQUE, OAB/SP 293.655 e EDUARDO AUGUSTO ROQUE-E, OAB/SP 117.610-E. INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "4" da decisão de pp. 15.367, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "4) Estendo ao pedido de habilitação de pp. 15.235/15.323 o que foi decidido nos autos da ação cautelar em apenso (pp. 40.715/40.718 - item 8; pp.40.068/40.075 - item 12). Intime-se o solicitante." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor dos ITEMS 7 e 8 da decisão de pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." "8) Atente-se para a atual representação processual dos réus, anotando-se no SAJ (pp. 40.274/40.277)." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de

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autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente,

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formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência."

26/02/2015 08:07 Publicado

Relação :0030/2015 Data da Disponibilização: 26/02/2015 Data da Publicação: 27/02/2015 Número do Diário: 5348 Página: 41/49

26/02/2015 08:06 Publicado

Relação :0030/2015 Data da Disponibilização: 26/02/2015 Data da Publicação: 27/02/2015

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Número do Diário: 5348 Página: 41/49

25/02/2015 17:42 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

25/02/2015 16:00 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0030/2015 Teor do ato: 1) Aguarde-se o curso concedido às partes para manifestação acerca das solicitações de pp. 11.281/11.283, 11.285/11.373, 11.411/11.415, 11.422/11.440 e para cumprimento do item 10 da decisão de pp. 15.231/15.232. 2) Estendo ao pedido de habilitação formulado nas pp. 15.235/15.323 o que foi decidido nos autos da ação cautelar em apenso (pp. 40.715/40.718 - item 8 e 40.068/40.075 - item 12). Intime-se o solicitante. 3) Intimem-se as partes para que tenham ciência dos expedientes de pp. 15.341, 15.342/15.343, 15.344 (inclusive mídia digital, cuja cópia pode ser obtida em Cartório), 15.346, 15.347/15.348, 15.349, 15.350/15.353, 15.354, 15.355, 15.353, 15.357/15.358. 4) Determino a renovação das senhas às instituições que já obtiveram autorização para acessar os autos. Acaso os destinatários das senhas sejam diversos dos já indicados nos autos, deverão as instituições interessadas indicar a quem deverão ser dirigidas as novas senhas de acesso. As instituições que já obtiveram autorização para acessar os autos poderão obter em Cartório cópia do HD externo que instruiu o laudo pericial, às suas próprias expensas. 5) Intimem-se os réus para que se manifestem acerca da solicitação do autor, formulada nas pp. 15.359/15.360, no que se refere ao sigilo processual sobre o laudo pericial. 6) Retifique-se no SAJ o valor da causa, eis que foi atribuído em R$10.000.000,00 (dez milhões de reais), conforme se infere da p. 102. 7) Quanto à solicitação dos réus formulada nas pp. 15.365/15.366, reporto-me ao item 09 da decisão de pp. 15.231/15.232, sendo certo que o ônus do pagamento dos honorários periciais recai sobre os próprios réus, conforme decisão de pp. 8.210/8.233, não modificada em instância superior. Intimem-se. Advogados(s): Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Leandro Liskoski (OAB 61406/RS), Rodrigo Curti (OAB ), Danilo Lovisaro do Nascimento (OAB 1470/AC), Marco Aurélio Ribeiro (OAB ), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alessandra Garcia Marques (OAB /AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

25/02/2015 14:47 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

25/02/2015 14:42 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

25/02/2015 09:16 Decisão Interlocutória

1) Aguarde-se o curso concedido às partes para manifestação acerca das solicitações de pp. 11.281/11.283, 11.285/11.373, 11.411/11.415, 11.422/11.440 e para cumprimento do item 10 da decisão de pp. 15.231/15.232. 2) Estendo ao pedido de habilitação formulado nas pp. 15.235/15.323 o que foi decidido nos autos da ação cautelar em apenso (pp. 40.715/40.718 - item 8 e 40.068/40.075 - item 12). Intime-se o solicitante. 3) Intimem-se as

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partes para que tenham ciência dos expedientes de pp. 15.341, 15.342/15.343, 15.344 (inclusive mídia digital, cuja cópia pode ser obtida em Cartório), 15.346, 15.347/15.348, 15.349, 15.350/15.353, 15.354, 15.355, 15.353, 15.357/15.358. 4) Determino a renovação das senhas às instituições que já obtiveram autorização para acessar os autos. Acaso os destinatários das senhas sejam diversos dos já indicados nos autos, deverão as instituições interessadas indicar a quem deverão ser dirigidas as novas senhas de acesso. As instituições que já obtiveram autorização para acessar os autos poderão obter em Cartório cópia do HD externo que instruiu o laudo pericial, às suas próprias expensas. 5) Intimem-se os réus para que se manifestem acerca da solicitação do autor, formulada nas pp. 15.359/15.360, no que se refere ao sigilo processual sobre o laudo pericial. 6) Retifique-se no SAJ o valor da causa, eis que foi atribuído em R$10.000.000,00 (dez milhões de reais), conforme se infere da p. 102. 7) Quanto à solicitação dos réus formulada nas pp. 15.365/15.366, reporto-me ao item 09 da decisão de pp. 15.231/15.232, sendo certo que o ônus do pagamento dos honorários periciais recai sobre os próprios réus, conforme decisão de pp. 8.210/8.233, não modificada em instância superior. Intimem-se.

24/02/2015 14:55 Concluso para Decisão Interlocutória

24/02/2015 14:41 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70009672-2 Tipo da Petição: Laudo Pericial Data: 23/02/2015 14:11

24/02/2015 14:17 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08006199-5 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 23/02/2015 10:11

24/02/2015 14:17 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08006199-5 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 23/02/2015 10:11

24/02/2015 14:13 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08005946-0 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 20/02/2015 10:17

24/02/2015 14:12 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.08005941-9 Tipo da Petição: Parecer Ministerial - Exclusivo 1o Grau Data: 20/02/2015 10:15

24/02/2015 12:31 Juntada de #{tipo_de_documento}

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24/02/2015 12:18 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

24/02/2015 12:02 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/02/2015 12:02 Juntada de #{tipo_de_documento}

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24/02/2015 12:02 Juntada de #{tipo_de_documento}

23/02/2015 21:10 Certidão Expedida

Certidão de Intimação do Portal Eletrônico

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20/02/2015 16:19 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

20/02/2015 16:19 Carta Expedida

Precatória - Intimação - Genérico

20/02/2015 16:19 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

20/02/2015 16:17 Alvará Expedido

Alvará - Levantamento de Valores

20/02/2015 16:16 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

20/02/2015 16:16 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

20/02/2015 16:16 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

20/02/2015 16:11 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

20/02/2015 16:11 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

19/02/2015 11:03 Publicado

Relação :0025/2015 Data da Disponibilização: 19/02/2015 Data da Publicação: 20/02/2015 Número do Diário: 5.343 Página: 106/111

13/02/2015 20:31 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

13/02/2015 18:02 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

13/02/2015 15:56 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0025/2015 Teor do ato: Teor do ato: Fica o Peticionário GIOVANI LISKOSKI e seu advogado LEANDRO LISKOSKI, OAB/RS 61.406. INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "7" da decisão de pp. 15.231/15.232, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "7) Estendo aos pedidos de habilitação de pp.11.394/11.400 e 13.159/13.175, o conteúdo das decisões proferidas na ação cautelar em apenso (pp. 40.715/40.718 - item 8; pp.40.068/40.075 - item 12), dos termos das quais os requerentes deverão ser cientificados." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor dos ITEMS 7 e 8 da decisão de pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão

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de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." "8) Atente-se para a atual representação processual dos réus, anotando-se no SAJ (pp. 40.274/40.277)." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria

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completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os

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substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência." Advogados(s): Leandro Liskoski (OAB 61406/RS)

13/02/2015 15:20 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Teor do ato: Fica o Peticionário GIOVANI LISKOSKI e seu advogado LEANDRO LISKOSKI, OAB/RS 61.406. INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "7" da decisão de pp. 15.231/15.232, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "7) Estendo aos pedidos de habilitação de pp.11.394/11.400 e 13.159/13.175, o conteúdo das decisões proferidas na ação cautelar em apenso (pp. 40.715/40.718 - item 8; pp.40.068/40.075 - item 12), dos termos das quais os requerentes deverão ser cientificados." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor dos ITEMS 7 e 8 da decisão de pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações

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decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." "8) Atente-se para a atual representação processual dos réus, anotando-se no SAJ (pp. 40.274/40.277)." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa

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Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão

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amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência."

13/02/2015 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.15.70008421-0 Tipo da Petição: Ofício Data: 13/02/2015 10:57

13/02/2015 11:58 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70007496-6 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 10/02/2015 07:04

13/02/2015 08:21 Publicado

Relação :0024/2015 Data da Disponibilização: 13/02/2015 Data da Publicação: 19/02/2015 Número do Diário: 5342 Página: 25/34

12/02/2015 15:42 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0024/2015 Teor do ato: 1) A despeito das razões recursais de pp. 11.173/11.177, mantenho por seus próprios fundamentos as decisões de pp. 10.635/10.636 e 10.886/10.887, objeto de agravo retido. 2) Estendo aos requerimentos de pp. 11.223/11.260 e 11.386/11.393 o que foi decidido no item 3 da p. 11.220, determinando ao Cartório as devidas providências. 3) Reputo prejudicado o pedido de pp. 11.276/11.277, apresentado pela empresa perita, vez que o laudo pericial já está colacionado aos autos. 4) Determino ao Cartório que responda aos expedientes de pp. 11.279/11.280 e 13.151. 5) Intimem-se as partes para que se manifestem acerca das solicitações de pp. 11.281/11.283, 11.285/11.373, 11.411/11.415 e 11.422/11.440. 6) Reputo prejudicado o pedido formulado pelo autor na p. 11.374, eis que a providência já foi adotada. 7) Estendo aos pedidos de habilitação de pp. 11.394/11.400 e 13.159/13.175 o conteúdo das decisões proferidas na ação cautelar em apenso (pp. 40.715/40.718 - item 8; pp. 40.068/40.75 - item 12), dos termos das quais os requerentes deverão ser cientificados. 8) Estendo às solicitações de pp. 13.150/13.151 e 13.153/13.158 o conteúdo da decisão proferida nas pp. 40.715/40.718, item 3, da ação cautelar em apenso, devendo o Cartório providenciar a comunicação aos juízos solicitantes. 9) Acolho as justificativas apresentadas pela empresa perita nas pp. 11.406/11.410, acerca do incremento do valor dos honorários em relação aos que foram provisoriamente fixados pelo juízo, razão pela qual defiro o pedido de expedição de alvará judicial em favor da mesma, no valor de R$2.248.208,00 (dois milhões, duzentos e quarenta e oito mil, duzentos e oito reais), como forma de pagamento

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do trabalho realizado até a presente data, quando foi apresentado o laudo pericial. Comunique-se o teor deste item da presente decisão aos juízos da 1ª Vara Federal Criminal e 4ª Vara Federal de Execuções Fiscais, ambas da Seção Judiciária do Espírito Santo, conforme solicitado nas pp. 10.356/10.363 e 9.794/9.804. 10) Intimem-se as partes acerca do conteúdo do laudo pericial juntado nas pp. 15.010/15.229, cientificando-as de que poderão retirar em Cartório o HD externo que o instruiu. Dado o volume e complexidade da prova pericial, concedo aos assistentes técnicos o prazo de trinta dias para manifestação. Por ocasião da especificação de provas, o autor requereu, além da prova pericial, depoimento pessoal de todos os réus, oitiva de testemunhas e exibição de documentos. Os réus também pugnaram pela realização de prova pericial, além de testemunhal e documental. Destarte, no mesmo prazo concedido para manifestação dos assistentes técnicos, as partes deverão esclarecer se têm interesse na produção das demais provas outrora solicitadas. 11) Intimem-se. Advogados(s): Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Rodrigo Curti (OAB ), Danilo Lovisaro do Nascimento (OAB 1470/AC), Marco Aurélio Ribeiro (OAB ), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alessandra Garcia Marques (OAB /AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

11/02/2015 17:39 Decisão Interlocutória

1) A despeito das razões recursais de pp. 11.173/11.177, mantenho por seus próprios fundamentos as decisões de pp. 10.635/10.636 e 10.886/10.887, objeto de agravo retido. 2) Estendo aos requerimentos de pp. 11.223/11.260 e 11.386/11.393 o que foi decidido no item 3 da p. 11.220, determinando ao Cartório as devidas providências. 3) Reputo prejudicado o pedido de pp. 11.276/11.277, apresentado pela empresa perita, vez que o laudo pericial já está colacionado aos autos. 4) Determino ao Cartório que responda aos expedientes de pp. 11.279/11.280 e 13.151. 5) Intimem-se as partes para que se manifestem acerca das solicitações de pp. 11.281/11.283, 11.285/11.373, 11.411/11.415 e 11.422/11.440. 6) Reputo prejudicado o pedido formulado pelo autor na p. 11.374, eis que a providência já foi adotada. 7) Estendo aos pedidos de habilitação de pp. 11.394/11.400 e 13.159/13.175 o conteúdo das decisões proferidas na ação cautelar em apenso (pp. 40.715/40.718 - item 8; pp. 40.068/40.75 - item 12), dos termos das quais os requerentes deverão ser cientificados. 8) Estendo às solicitações de pp. 13.150/13.151 e 13.153/13.158 o conteúdo da decisão proferida nas pp. 40.715/40.718, item 3, da ação cautelar em apenso, devendo o Cartório providenciar a comunicação aos juízos solicitantes. 9) Acolho as justificativas apresentadas pela empresa perita nas pp. 11.406/11.410, acerca do incremento do valor dos honorários em relação aos que foram provisoriamente fixados pelo juízo, razão pela qual defiro o pedido de expedição de alvará judicial em favor da mesma, no valor de R$2.248.208,00 (dois milhões, duzentos e quarenta e oito mil, duzentos e oito reais), como forma de pagamento do trabalho realizado até a presente data, quando foi apresentado o laudo pericial. Comunique-se o teor deste item da presente decisão aos juízos da 1ª Vara Federal Criminal e 4ª Vara Federal de Execuções Fiscais, ambas da Seção Judiciária do Espírito Santo, conforme solicitado nas pp. 10.356/10.363 e 9.794/9.804. 10) Intimem-se as

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partes acerca do conteúdo do laudo pericial juntado nas pp. 15.010/15.229, cientificando-as de que poderão retirar em Cartório o HD externo que o instruiu. Dado o volume e complexidade da prova pericial, concedo aos assistentes técnicos o prazo de trinta dias para manifestação. Por ocasião da especificação de provas, o autor requereu, além da prova pericial, depoimento pessoal de todos os réus, oitiva de testemunhas e exibição de documentos. Os réus também pugnaram pela realização de prova pericial, além de testemunhal e documental. Destarte, no mesmo prazo concedido para manifestação dos assistentes técnicos, as partes deverão esclarecer se têm interesse na produção das demais provas outrora solicitadas. 11) Intimem-se.

11/02/2015 17:31 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

11/02/2015 16:32 Juntada de #{tipo_de_documento}

11/02/2015 16:07 Juntada de #{tipo_de_documento}

11/02/2015 12:09 Juntada de #{tipo_de_documento}

11/02/2015 10:52 Juntada de #{tipo_de_documento}

11/02/2015 09:56 Juntada de #{tipo_de_documento}

09/02/2015 15:14 Juntada de #{tipo_de_documento}

06/02/2015 12:34 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.15.70006223-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 04/02/2015 09:57

06/02/2015 09:30 Juntada de #{tipo_de_documento}

06/02/2015 09:30 Juntada de #{tipo_de_documento}

06/02/2015 09:30 Juntada de #{tipo_de_documento}

06/02/2015 09:30 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/02/2015 15:24 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/02/2015 13:24 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/02/2015 13:05 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/02/2015 08:53 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/02/2015 08:51 Juntada de #{tipo_de_documento}

03/02/2015 14:33 Juntada de #{tipo_de_documento}

03/02/2015 14:33 Juntada de #{tipo_de_documento}

03/02/2015 12:40 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

03/02/2015 12:40 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

02/02/2015 12:19 Juntada de #{tipo_de_documento}

02/02/2015 12:18 Juntada de #{tipo_de_documento}

27/01/2015 16:55 Juntada de #{tipo_de_documento}

22/01/2015 17:39 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

20/01/2015 13:54 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

20/01/2015 12:35 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

20/01/2015 12:34 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

07/01/2015 12:33 Concluso para Decisão Interlocutória

07/01/2015 12:32 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

07/01/2015 12:30 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

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Nº Protocolo: WEB1.14.70076611-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 29/12/2014 07:53

26/12/2014 13:23 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70075304-8 Tipo da Petição: Outros Data: 17/12/2014 13:22

26/12/2014 13:22 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.14.08047023-1 Tipo da Petição: Razões/Contrarrazões Data: 15/12/2014 14:30

26/12/2014 13:22 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08047023-1 Tipo da Petição: Razões/Contrarrazões Data: 15/12/2014 14:30

26/12/2014 13:21 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08047022-3 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 15/12/2014 14:29

26/12/2014 13:20 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.14.70073095-1 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 10/12/2014 09:34

26/12/2014 13:19 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70072565-6 Tipo da Petição: Outros Data: 09/12/2014 07:29

26/12/2014 12:28 Juntada de #{tipo_de_documento}

26/12/2014 12:28 Juntada de #{tipo_de_documento}

26/12/2014 12:26 Juntada de #{tipo_de_documento}

26/12/2014 12:10 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

26/12/2014 12:10 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

26/12/2014 12:09 Juntada de #{tipo_de_documento}

26/12/2014 12:09 Juntada de #{tipo_de_documento}

05/12/2014 20:42 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

05/12/2014 19:09 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

05/12/2014 19:02 Juntada de #{tipo_de_documento}

05/12/2014 19:01 Juntada de #{tipo_de_documento}

05/12/2014 19:00 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

05/12/2014 17:58 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

05/12/2014 17:44 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

05/12/2014 08:12 Publicado

Relação :0219/2014 Data da Disponibilização: 05/12/2014 Data da Publicação: 09/12/2014 Número do Diário: 5.297 Página: 81/87

04/12/2014 18:40 Juntada de #{tipo_de_documento}

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Nº Protocolo: WEB1.14.70071709-2 Tipo da Petição: Outros Data: 04/12/2014 10:56

04/12/2014 18:39 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

04/12/2014 18:38 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

04/12/2014 15:03 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0219/2014 Teor do ato: 1) Intimem-se as partes para ciência dos documentos de pp. 11.142/11.146, 11.151, 11.167/11.172. 2) Determino ao Cartório que preste as informações solicitadas nas pp. 11.152/11.153 e 11.211. 3) Intime-se a parte autora para apresentar contrarrazões ao recurso de agravo retido interposto nas pp. 11.173/11.177, no prazo de dez dias (art. 523, § 2º, CPC). 3) Comunique o Cartório aos juízos indicados na petição de pp. 11.181/11.183 que todo o patrimônio da empresa ré foi declarado indisponível por força de decisão proferida nos autos da ação cautelar em apenso. Intime-se a parte autora da presente ação para que tenha ciência da notícia de alienação judicial de patrimônio da empresa ré, a fim de que adote providências que reputar necessárias. 4) Considerando que a empresa WR Comercial de Veículos Ltda. demonstrou, por intermédio dos documentos de pp. 11.069 e 11.702/11.705, que adquiriu o veículo KIA Soul declarado indisponível nestes autos, em dezembro de 2013, através de alienação fiduciária em garantia, defiro o pedido de pp. 11.066/11.078, sobre o qual o autor se manifestou nas pp. 11.212/11.214, autorizando o cancelamento da restrição imposta através do RENAJUD sobre o referido veículo. Em contrapartida, diante da notícia de que referido veículo foi trocado por outro da marca Mitsubishi, qualificado na petição de pp. 11.212/11.214, defiro o pedido de anotação da restrição total sobre este último, em substituição ao primeiro, devendo o Cartório adotar a providência a tanto necessária. Intimem-se. Advogados(s): Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Willian Sonda (OAB 38083/SC), Luciano da Silva Coghetto (OAB 71777/PR), KATIA CLEIA RIEGER BIAZUS (OAB 38401/PR), Rodrigo Curti (OAB ), Danilo Lovisaro do Nascimento (OAB 1470/AC), Marco Aurélio Ribeiro (OAB ), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alessandra Garcia Marques (OAB /AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP)

03/12/2014 12:34 Decisão Interlocutória

1) Intimem-se as partes para ciência dos documentos de pp. 11.142/11.146, 11.151, 11.167/11.172. 2) Determino ao Cartório que preste as informações solicitadas nas pp. 11.152/11.153 e 11.211. 3) Intime-se a parte autora para apresentar contrarrazões ao recurso de agravo retido interposto nas pp. 11.173/11.177, no prazo de dez dias (art. 523, § 2º, CPC). 3) Comunique o Cartório aos juízos indicados na petição de pp. 11.181/11.183 que todo o patrimônio da empresa ré foi declarado indisponível por força de decisão proferida nos autos da ação cautelar em apenso. Intime-se a parte autora da presente ação para que tenha ciência da notícia de alienação judicial de patrimônio

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da empresa ré, a fim de que adote providências que reputar necessárias. 4) Considerando que a empresa WR Comercial de Veículos Ltda. demonstrou, por intermédio dos documentos de pp. 11.069 e 11.702/11.705, que adquiriu o veículo KIA Soul declarado indisponível nestes autos, em dezembro de 2013, através de alienação fiduciária em garantia, defiro o pedido de pp. 11.066/11.078, sobre o qual o autor se manifestou nas pp. 11.212/11.214, autorizando o cancelamento da restrição imposta através do RENAJUD sobre o referido veículo. Em contrapartida, diante da notícia de que referido veículo foi trocado por outro da marca Mitsubishi, qualificado na petição de pp. 11.212/11.214, defiro o pedido de anotação da restrição total sobre este último, em substituição ao primeiro, devendo o Cartório adotar a providência a tanto necessária. Intimem-se.

02/12/2014 17:35 Juntada de #{tipo_de_documento}

02/12/2014 17:34 Juntada de #{tipo_de_documento}

02/12/2014 17:33 Juntada de #{tipo_de_documento}

02/12/2014 17:19 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

02/12/2014 17:19 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

01/12/2014 17:36 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08044487-7 Tipo da Petição: Outros Data: 01/12/2014 12:44

28/11/2014 15:30 Juntada de #{tipo_de_documento}

27/11/2014 17:59 Concluso para Decisão Interlocutória

27/11/2014 17:53 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

27/11/2014 17:49 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70068425-9 Tipo da Petição: Outros Data: 21/11/2014 11:17

24/11/2014 19:55 Certidão Expedida

Certidão de Intimação do Portal Eletrônico

12/11/2014 14:33 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

12/11/2014 14:23 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

12/11/2014 14:18 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70064090-1 Tipo da Petição: Outros Data: 03/11/2014 16:15

12/11/2014 14:16 Juntada de #{tipo_de_documento}

12/11/2014 14:16 Juntada de #{tipo_de_documento}

12/11/2014 14:16 Juntada de #{tipo_de_documento}

12/11/2014 14:16 Juntada de #{tipo_de_documento}

12/11/2014 14:08 Juntada de #{tipo_de_documento}

12/11/2014 14:06 Juntada de #{tipo_de_documento}

12/11/2014 14:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

10/11/2014 14:27 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

10/11/2014 14:27 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

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31/10/2014 16:04 Decisão Interlocutória

Vistos em Correição. 1) Considerando que as informações detalhadas acerca da movimentação bancária da empresa ré mostram-se imprescindíveis à produção da prova pericial, conforme mencionado pela empresa perita na petição de pp. 11.137/11.138, defiro o pedido nela formulado, determinando: a) a expedição de ofício às instituições financeiras onde logrou-se bloquear valores da empresa Ympactus Comercial Ltda. através do BACENJUD (nos autos da ação cautelar), solicitando o envio de extratos bancários alusivos a todo o período de movimentação financeira na respectiva instituição, bem como os arquivos eletrônicos de retorno, no prazo de cinco dias. b) a expedição de ofício ao Departamento de Fiscalização do Banco Central do Brasil, a fim de que solicite as informações mencionadas no item "a" de todas as instituições financeiras com as quais a empresa Ympactus Comercial Ltda. teve relacionamento, a serem prestadas em igual prazo. Cumpra-se com urgência. 2) Esclareça a empresa perita o conteúdo da petição de pp. 11.125/11.128, informando se o valor total dos honorários apontados na referia peça incluiu os honorários já pagos através da expedição dos alvarás nos valores de R$500.000,00 e R$750.000,00. Após os esclarecimentos, as partes deverão ser intimadas a se manifestarem sobre o novo pedido de pagamento de honorários periciais. Intimem-se.

29/10/2014 12:25 Concluso para Decisão Interlocutória

29/10/2014 12:18 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

29/10/2014 12:17 Juntada de #{tipo_de_documento}

29/10/2014 12:14 Publicado

Relação :0182/2014 Data da Disponibilização: 22/10/2014 Data da Publicação: 23/10/2014 Número do Diário: 5.267 Página: 53/55

29/10/2014 12:14 Publicado

Relação :0182/2014 Data da Disponibilização: 22/10/2014 Data da Publicação: 23/10/2014 Número do Diário: 5.267 Página: 53/55

29/10/2014 12:09 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

28/10/2014 15:45 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

28/10/2014 14:51 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

28/10/2014 14:31 Juntada de #{tipo_de_documento}

28/10/2014 14:30 Juntada de #{tipo_de_documento}

28/10/2014 14:30 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

28/10/2014 14:29 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

28/10/2014 14:29 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

28/10/2014 14:28 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

21/10/2014 16:08 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0182/2014 Teor do ato: 1) Intimem-se as partes para ciência e manifestação acerca dos documentos de pp. 10.899/10.913, 10.917/10.949,

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10.952/10.956, 10.958, 11.109/11.114, bem como acerca do requerimento de pp. 11.066/11.078, formulado por WR Comercial de Veículos Ltda. ME. 2) Determino ao Cartório que responda aos expedientes de pp. 10.950/10.951 e 10.957. 3) Estendo aos pedidos de habilitação formulados nas pp. 10.967/10.988 a decisão proferida nos autos da ação cautelar em apenso, pp. 40.715/40.718, item 7, dos termos da qual os requerentes deverão ser intimados. 4) Acolho os pedidos de pp. 11.034 e 11.079, determinando ao Cartório a adoção da providências solicitadas. 5) Os réus opuseram embargos de declaração em face da decisão de pp. 10.886/10.887, mais precisamente quanto ao item 8, afirmando que houve omissão consistente na não apreciação do requerimento de pp. 10.814/10.840. Nas pp. 11.082/11.085 o autor manifestou-se, pugnando pelo improvimento do recurso e para que os embargantes sejam reputados litigantes de má-fé, na forma do art. 17, VII, do CPC. Os embargos merecem ser conhecidos, contudo não devem ser providos, eis que a decisão de pp. 10.886/10.887, em especial seu item 8, não padece de obscuridade, contradição ou mesmo da omissão apontada. A decisão expressamente reputou prejudicados os pedidos formulados nas pp. 10.814/10.840, em razão da prévia determinação de que se tornassem sem efeito nos autos digitais os documentos apresentados pelo autor oriundos dos Estados Unidos, em razão da não demonstração da regularidade consular dos mesmos. Ora, se os documentos cuja juntada foi objeto de insurgência dos réus já foram excluídos dos autos, não há razões para apreciação dos pedidos de pp. 10.814/10.840, que giram em torno justamente de tais documentos. Ademais, se o item 8 da decisão embargada expressamente apontou que estavam prejudicados os pedidos de pp. 10.814/10.840, e se os embargantes discordam de tal conclusão, devem apresentar o recurso adequado, dirigido à instância superior, na tentativa de modificação do decisium, vez que efetivamente omissão alguma há no ato embargado. Destarte, conheço, mas nego provimento aos embargos de declaração de pp. 11.035/11.039. Deixo de reputar os embargantes como litigantes de má-fé, pois não reputo caracterizada nenhuma das situações elencadas no art. 17 do CPC, nem mesmo a apontada no inciso VII. 6) Diante das considerações apresentadas pela empresa perita nas pp. 11.040/11.065, as quais reputo plausíveis ante a quantidade e a complexidade da documentação a ser analisada para fins de resposta aos quesitos formulados, acolho o pedido de prorrogação do prazo para entrega do laudo pericial por mais cento e vinte dias, estabelecendo que o termo final do prazo é 11 de fevereiro de 2015. Comunique-se à empresa perita. 7) Intime-se o réu para ciência e manifestação acerca dos documentos apresentados pelo autor nas pp. 10.094/11.100. 8) Quanto à dúvida suscitada pelo Cartório na p. 11.105, esclareço que há erro material no item 8 da decisão de pp. 10.886/10.887, pois as peças que devem ser tornadas sem efeito são apenas as das pp. 9.951/9.981. Intimem-se. Advogados(s): Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danilo Lovisaro do Nascimento (OAB 1470/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC)

21/10/2014 16:08 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0182/2014

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Teor do ato: Ficam os Peticionários LUCIANO DA SILVA COGHETTO e seus advogados LUCIANO DA SILVA COGHETTO, OAB/PR 71.777 e KÁTIA CLEIA RIEGER BIAZUS, OAB/PR 38.401; e DIEGO BALAN e seu advogado WILLIAN SONDA, OAB/SC 38.083, INTIMADOS dos termos do item "3", da decisão de pp. 11.115/11.116, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "3) Estendo aos pedidos de habilitação formulados nas pp. 10.967/10.988 a decisão proferida nos autos da ação cautelar em apenso, pp. 40.715/40.718, item, dos termos da qual os requerentes deverão ser intimados." Ficam os mesmos INTIMADOS dos termos do ITEM 7 da decisão de pp. 40.715/40.718, da ação cautelar em apenso, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51,

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CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar

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Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência." Advogados(s): Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Willian Sonda (OAB 38083/SC), Luciano da Silva Coghetto (OAB 71777/PR), KATIA CLEIA RIEGER BIAZUS (OAB 38401/PR), Rodrigo Curti (OAB ), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Marco Aurélio Ribeiro (OAB ), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Carla dos Santos

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Correia (OAB 74127/RJ), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ)

21/10/2014 15:13 Publicado

Relação :0181/2014 Data da Disponibilização: 21/10/2014 Data da Publicação: 22/10/2014 Número do Diário: 5.266 Página: 74

21/10/2014 12:49 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ficam os Peticionários LUCIANO DA SILVA COGHETTO e seus advogados LUCIANO DA SILVA COGHETTO, OAB/PR 71.777 e KÁTIA CLEIA RIEGER BIAZUS, OAB/PR 38.401; e DIEGO BALAN e seu advogado WILLIAN SONDA, OAB/SC 38.083, INTIMADOS dos termos do item "3", da decisão de pp. 11.115/11.116, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "3) Estendo aos pedidos de habilitação formulados nas pp. 10.967/10.988 a decisão proferida nos autos da ação cautelar em apenso, pp. 40.715/40.718, item, dos termos da qual os requerentes deverão ser intimados." Ficam os mesmos INTIMADOS dos termos do ITEM 7 da decisão de pp. 40.715/40.718, da ação cautelar em apenso, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas

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para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e

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Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência."

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20/10/2014 17:53 Decisão Interlocutória

1) Intimem-se as partes para ciência e manifestação acerca dos documentos de pp. 10.899/10.913, 10.917/10.949, 10.952/10.956, 10.958, 11.109/11.114, bem como acerca do requerimento de pp. 11.066/11.078, formulado por WR Comercial de Veículos Ltda. ME. 2) Determino ao Cartório que responda aos expedientes de pp. 10.950/10.951 e 10.957. 3) Estendo aos pedidos de habilitação formulados nas pp. 10.967/10.988 a decisão proferida nos autos da ação cautelar em apenso, pp. 40.715/40.718, item 7, dos termos da qual os requerentes deverão ser intimados. 4) Acolho os pedidos de pp. 11.034 e 11.079, determinando ao Cartório a adoção da providências solicitadas. 5) Os réus opuseram embargos de declaração em face da decisão de pp. 10.886/10.887, mais precisamente quanto ao item 8, afirmando que houve omissão consistente na não apreciação do requerimento de pp. 10.814/10.840. Nas pp. 11.082/11.085 o autor manifestou-se, pugnando pelo improvimento do recurso e para que os embargantes sejam reputados litigantes de má-fé, na forma do art. 17, VII, do CPC. Os embargos merecem ser conhecidos, contudo não devem ser providos, eis que a decisão de pp. 10.886/10.887, em especial seu item 8, não padece de obscuridade, contradição ou mesmo da omissão apontada. A decisão expressamente reputou prejudicados os pedidos formulados nas pp. 10.814/10.840, em razão da prévia determinação de que se tornassem sem efeito nos autos digitais os documentos apresentados pelo autor oriundos dos Estados Unidos, em razão da não demonstração da regularidade consular dos mesmos. Ora, se os documentos cuja juntada foi objeto de insurgência dos réus já foram excluídos dos autos, não há razões para apreciação dos pedidos de pp. 10.814/10.840, que giram em torno justamente de tais documentos. Ademais, se o item 8 da decisão embargada expressamente apontou que estavam prejudicados os pedidos de pp. 10.814/10.840, e se os embargantes discordam de tal conclusão, devem apresentar o recurso adequado, dirigido à instância superior, na tentativa de modificação do decisium, vez que efetivamente omissão alguma há no ato embargado. Destarte, conheço, mas nego provimento aos embargos de declaração de pp. 11.035/11.039. Deixo de reputar os embargantes como litigantes de má-fé, pois não reputo caracterizada nenhuma das situações elencadas no art. 17 do CPC, nem mesmo a apontada no inciso VII. 6) Diante das considerações apresentadas pela empresa perita nas pp. 11.040/11.065, as quais reputo plausíveis ante a quantidade e a complexidade da documentação a ser analisada para fins de resposta aos quesitos formulados, acolho o pedido de prorrogação do prazo para entrega do laudo pericial por mais cento e vinte dias, estabelecendo que o termo final do prazo é 11 de fevereiro de 2015. Comunique-se à empresa perita. 7) Intime-se o réu para ciência e manifestação acerca dos documentos apresentados pelo autor nas pp. 10.094/11.100. 8) Quanto à dúvida suscitada pelo Cartório na p. 11.105, esclareço que há erro material no item 8 da decisão de pp. 10.886/10.887, pois as peças que devem ser tornadas sem efeito são apenas as das pp. 9.951/9.981. Intimem-se.

20/10/2014 15:47 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0181/2014 Teor do ato: Ficam os Requeridos INTIMADOS para se manifestarem acerca do conteúdo dos CD-R's a que se referem o documento de pp. 11.101/11.103 e despacho exarado no documento de p. 11.101, aos quais poderão ter acesso, no prazo de 10 (dez) dias. Advogados(s): Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André

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Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC)

17/10/2014 14:56 Concluso para Decisão Interlocutória

17/10/2014 14:18 Juntada de #{tipo_de_documento}

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17/10/2014 14:07 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

17/10/2014 12:10 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ficam os Requeridos INTIMADOS para se manifestarem acerca do conteúdo dos CD-R's a que se referem o documento de pp. 11.101/11.103 e despacho exarado no documento de p. 11.101, aos quais poderão ter acesso, no prazo de 10 (dez) dias.

17/10/2014 12:06 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

17/10/2014 10:43 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

17/10/2014 10:40 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.14.08037303-1 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 16/10/2014 15:58

17/10/2014 10:40 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08037303-1 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 16/10/2014 15:58

17/10/2014 10:39 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08037302-3 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 16/10/2014 15:56

16/10/2014 19:31 Certidão Expedida

Certidão de Intimação do Portal Eletrônico

15/10/2014 10:29 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

13/10/2014 16:05 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70059686-4 Tipo da Petição: Outros Data: 13/10/2014 14:14

13/10/2014 16:04 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70059686-4 Tipo da Petição: Outros Data: 13/10/2014 14:14

13/10/2014 16:04 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70059686-4 Tipo da Petição: Outros Data: 13/10/2014 14:14

13/10/2014 16:04 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70059686-4 Tipo da Petição: Outros Data: 13/10/2014 14:14

13/10/2014 16:00 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

13/10/2014 15:56 Juntada de #{tipo_de_documento}

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Nº Protocolo: WEB1.14.70059202-8 Tipo da Petição: Embargos de Declaração Data: 10/10/2014 09:47

13/10/2014 15:53 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70058924-8 Tipo da Petição: Outros Data: 08/10/2014 20:12

08/10/2014 08:12 Publicado

Relação :0173/2014 Data da Disponibilização: 08/10/2014 Data da Publicação: 09/10/2014 Número do Diário: 5.257 Página: 56/58

08/10/2014 08:12 Publicado

Relação :0173/2014 Data da Disponibilização: 08/10/2014 Data da Publicação: 09/10/2014 Número do Diário: 5.257 Página: 56/58

08/10/2014 08:12 Publicado

Relação :0173/2014 Data da Disponibilização: 08/10/2014 Data da Publicação: 09/10/2014 Número do Diário: 5.257 Página: 56/58

08/10/2014 08:11 Publicado

Relação :0173/2014 Data da Disponibilização: 08/10/2014 Data da Publicação: 09/10/2014 Número do Diário: 5.257 Página: 56/58

07/10/2014 17:37 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

07/10/2014 16:25 Juntada de #{tipo_de_documento}

07/10/2014 16:00 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

07/10/2014 15:55 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0173/2014 Teor do ato: Ficam os Requeridos INTIMADOS para ciência dos despachos de pp. 10.854 e 10.914, bem como, para manifestarem-se no prazo de 10 (dez) dias. Advogados(s): Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Saulo Célio Magela (OAB 136507/MG), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC)

07/10/2014 15:55 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0173/2014 Teor do ato: Ficam os Requeridos CIENTIFICADOS dos documentos de

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pp. 10.899/10.913, destes autos. Advogados(s): Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Saulo Célio Magela (OAB 136507/MG), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC)

07/10/2014 15:55 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0173/2014 Teor do ato: Ficam a Peticionária LAURA DE SOUZA SANTOS e sua Advogada CIBELE PRIETCH PAGNO, OAB/MT 9.947-B, INTIMADAS do dostermos do item "11", da decisão de pp. 10.886/10.887, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "11) Estendo ao pedido de habilitação de pp. 10.877/10.884 a decisão proferida nos autos da ação cautelar em apenso, pp. 40.715/40.718, item, dos termos da qual o requerente deverá ser intimado." Ficam as mesmas INTIMADAS dos termos do ITEM 7 da decisão de pp. 40.715/40.718, da ação cautelar em apenso, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as

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assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria

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suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham

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esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência." Advogados(s): Cibele Prietch Pagno (OAB 9947B/MT)

07/10/2014 15:55 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0173/2014 Teor do ato: Ficam o peticionário ANTONIO CARLOS MORAIS DA SILVA e seu Advogado WILSON FURTADO ROBERTO, OAB/PB nº 12.189, INTIMADO do item "9" da decisão de pp. 10.886/10.887, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "9) Indefiro o pedido de pp. 10.805/10.812, pois o assistente técnico indicado pelo réu nestes autos é o Instituto Brasileiro de Perícias, Ensino e Cultura Ltda. e não o signatário da referida petição." Advogados(s): Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB)

07/10/2014 15:09 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70057793-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 03/10/2014 07:59

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Nº Protocolo: WEB1.14.70057793-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 03/10/2014 07:59

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Nº Protocolo: WEB1.14.70057793-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 03/10/2014 07:59

07/10/2014 15:08 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70057338-4 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 01/10/2014 08:55

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Nº Protocolo: WEB1.14.70057338-4 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 01/10/2014 08:55

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Nº Protocolo: WEB1.14.70057338-4 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 01/10/2014 08:55

07/10/2014 15:06 Juntada de #{tipo_de_documento}

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07/10/2014 13:49 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

07/10/2014 13:30 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ficam os Requeridos INTIMADOS para ciência dos despachos de pp. 10.854 e 10.914, bem como, para manifestarem-se no prazo de 10 (dez) dias.

07/10/2014 13:15 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

07/10/2014 12:14 Juntada de #{tipo_de_documento}

07/10/2014 11:25 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ficam a Peticionária LAURA DE SOUZA SANTOS e sua Advogada CIBELE PRIETCH PAGNO, OAB/MT 9.947-B, INTIMADAS do dostermos do item "11", da decisão de pp. 10.886/10.887, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "11) Estendo ao pedido de habilitação de pp. 10.877/10.884 a decisão proferida nos autos da ação cautelar em apenso, pp. 40.715/40.718, item, dos termos da qual o requerente deverá ser intimado." Ficam as mesmas INTIMADAS dos termos do ITEM 7 da decisão de pp. 40.715/40.718, da ação cautelar em apenso, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no

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caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em

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tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência."

07/10/2014 10:10 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

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Ficam o peticionário ANTONIO CARLOS MORAIS DA SILVA e seu Advogado WILSON FURTADO ROBERTO, OAB/PB nº 12.189, INTIMADO do item "9" da decisão de pp. 10.886/10.887, da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "9) Indefiro o pedido de pp. 10.805/10.812, pois o assistente técnico indicado pelo réu nestes autos é o Instituto Brasileiro de Perícias, Ensino e Cultura Ltda. e não o signatário da referida petição."

07/10/2014 09:36 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ficam os Requeridos CIENTIFICADOS dos documentos de pp. 10.899/10.913, destes autos.

07/10/2014 09:30 Juntada de #{tipo_de_documento}

07/10/2014 08:07 Publicado

Relação :0172/2014 Data da Disponibilização: 07/10/2014 Data da Publicação: 08/10/2014 Número do Diário: 5.256 Página: 72/73

06/10/2014 17:05 Juntada de #{tipo_de_documento}

06/10/2014 17:04 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Diretor de Secretaria de Vara

06/10/2014 15:52 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0172/2014 Teor do ato: Ficam os Requeridos e a Empresa Perita Ernest & Young Assessoria Empresarial, INTIMADOS do conteúdo do HD externo a que se refe o item "5" da Decisão de pp. 10.635/10.636, cujo conteúdo foi disponibilizado no GoogleDrive, para os e-mail's informados pelas partes e Empresa Perita nos autos. Advogados(s): Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Saulo Célio Magela (OAB 136507/MG), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC)

06/10/2014 08:57 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

03/10/2014 18:33 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

03/10/2014 18:27 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ficam os Requeridos e a Empresa Perita Ernest & Young Assessoria Empresarial, INTIMADOS do conteúdo do HD externo a que se refe o item "5" da Decisão de pp. 10.635/10.636, cujo conteúdo foi disponibilizado no GoogleDrive, para os e-mail's informados pelas partes e Empresa Perita nos autos.

03/10/2014 18:20 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

02/10/2014 11:48 Publicado

Relação :0169/2014 Data da Disponibilização: 02/10/2014 Data da Publicação: 03/10/2014

Page 217: 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo ... · 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal :Fatos Jurídicos Valor

Número do Diário: 5.253 Página: 85/89

01/10/2014 15:30 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0169/2014 Teor do ato: 1) Considerando o teor da petição de p. 10.813, desconsidero o requerimento formulado pelos réus na p. 10.473. 2) As considerações apresentadas pelos réus nas pp. 10.500/10.502 serão apreciadas após a intimação do autor acerca do último conteúdo disponibilizado através do GoogleDrive. 3) O autor não apresentou contrarrazões ao recurso de agravo retido de pp. 10.503/10.522. Ainda assim, e a despeito dos argumentos aventados no recurso de agravo, mantenho a decisão recorrida, por seus próprios fundamentos. 4) Como não houve insurgência de nenhuma das partes quanto aos documentos de pp. 10.356/10.363 e 9.704/9.804, apresentados pela empresa perita como prestação de contas das despesas diversas incluídas nos custos dos honorários periciais, reputo corretas as contas. 5) Intimem-se as partes para ciência e manifestação acerca dos documentos de pp. 10.772/10.773, 10.775, 10.777/10.778, 10.793, 10.846/10.853 e 10.854. 6) Providencie o Sr. Diretor a resposta ao expediente de pp. 10.789/10.792. 7) Cumpra o Cartório o que foi determinado nos itens 5 e 6 da decisão de pp. 10.635/10.636. 8) Considerando o teor da certidão de p. 10.804, e tendo em vista que o autor não demonstrou a legalização consular dos documentos juntados nas pp. 9.951/9.998, determino o desentranhamento dos mesmos dos autos, através da ferramenta "tornar sem efeito". Por conseguinte, reputo prejudicados os embargos de declaração e pedido de reconsideração de pp. 10.814/10.840. 9) Indefiro o pedido de pp. 10.805/10.812, pois o assistente técnico indicado pelo réu nestes autos é o Instituto Brasileiro de Perícias, Ensino e Cultura Ltda. e não o signatário da referida solicitação. 10) Indefiro o pedido de pp. 10.874/10.876. A solicitação de liberação de valores para custeio da prova pericial a se realizar em outra ação judicial deve ser apresentada pelo juízo da causa. 11) Estendo ao pedido de habilitação de pp. 10.877/10.884 a decisão proferida nos autos da ação cautelar em apenso, pp. 40.715/40.718, item 7, dos termos da qual o requerente deverá ser intimado. Intimem-se. Advogados(s): Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Saulo Célio Magela (OAB 136507/MG), Rodrigo Curti (OAB ), Danilo Lovisaro do Nascimento (OAB 1470/AC), Marco Aurélio Ribeiro (OAB ), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alessandra Garcia Marques (OAB /AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

30/09/2014 14:57 Juntada de #{tipo_de_documento}

30/09/2014 14:54 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

30/09/2014 11:07 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70056922-0 Tipo da Petição: Outros Data: 29/09/2014 14:23

29/09/2014 16:45 Decisão Interlocutória

Page 218: 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo ... · 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal :Fatos Jurídicos Valor

1) Considerando o teor da petição de p. 10.813, desconsidero o requerimento formulado pelos réus na p. 10.473. 2) As considerações apresentadas pelos réus nas pp. 10.500/10.502 serão apreciadas após a intimação do autor acerca do último conteúdo disponibilizado através do GoogleDrive. 3) O autor não apresentou contrarrazões ao recurso de agravo retido de pp. 10.503/10.522. Ainda assim, e a despeito dos argumentos aventados no recurso de agravo, mantenho a decisão recorrida, por seus próprios fundamentos. 4) Como não houve insurgência de nenhuma das partes quanto aos documentos de pp. 10.356/10.363 e 9.704/9.804, apresentados pela empresa perita como prestação de contas das despesas diversas incluídas nos custos dos honorários periciais, reputo corretas as contas. 5) Intimem-se as partes para ciência e manifestação acerca dos documentos de pp. 10.772/10.773, 10.775, 10.777/10.778, 10.793, 10.846/10.853 e 10.854. 6) Providencie o Sr. Diretor a resposta ao expediente de pp. 10.789/10.792. 7) Cumpra o Cartório o que foi determinado nos itens 5 e 6 da decisão de pp. 10.635/10.636. 8) Considerando o teor da certidão de p. 10.804, e tendo em vista que o autor não demonstrou a legalização consular dos documentos juntados nas pp. 9.951/9.998, determino o desentranhamento dos mesmos dos autos, através da ferramenta "tornar sem efeito". Por conseguinte, reputo prejudicados os embargos de declaração e pedido de reconsideração de pp. 10.814/10.840. 9) Indefiro o pedido de pp. 10.805/10.812, pois o assistente técnico indicado pelo réu nestes autos é o Instituto Brasileiro de Perícias, Ensino e Cultura Ltda. e não o signatário da referida solicitação. 10) Indefiro o pedido de pp. 10.874/10.876. A solicitação de liberação de valores para custeio da prova pericial a se realizar em outra ação judicial deve ser apresentada pelo juízo da causa. 11) Estendo ao pedido de habilitação de pp. 10.877/10.884 a decisão proferida nos autos da ação cautelar em apenso, pp. 40.715/40.718, item 7, dos termos da qual o requerente deverá ser intimado. Intimem-se.

29/09/2014 08:09 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70056292-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 25/09/2014 13:08

29/09/2014 08:09 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70056292-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 25/09/2014 13:08

29/09/2014 08:09 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70056292-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 25/09/2014 13:08

29/09/2014 08:08 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70055712-5 Tipo da Petição: Pedido de Diligências Data: 23/09/2014 18:18

29/09/2014 08:08 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70055712-5 Tipo da Petição: Pedido de Diligências Data: 23/09/2014 18:18

29/09/2014 08:08 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70055436-3 Tipo da Petição: Informações Data: 22/09/2014 17:34

29/09/2014 08:08 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70055436-3 Tipo da Petição: Informações Data: 22/09/2014 17:34

29/09/2014 08:07 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

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Nº Protocolo: WEB1.14.08033511-3 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 19/09/2014 13:43

29/09/2014 08:07 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08033511-3 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 19/09/2014 13:43

24/09/2014 16:14 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

24/09/2014 16:07 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/09/2014 16:06 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/09/2014 10:51 Realizado cálculo de custas

Guia nº 001.0031362-99 - Recursos

15/09/2014 17:05 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

15/09/2014 08:37 Publicado

Relação :0156/2014 Data da Disponibilização: 15/09/2014 Data da Publicação: 16/09/2014 Número do Diário: 5.240 Página: 43/45

12/09/2014 15:56 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0156/2014 Teor do ato: Ficam o peticionário ZACARIAS FERREIRA DA SILVA e seu advogado SAULO CÉLIO MAGELA, OAB/MG nº 136.507, INTIMADOS do inteiro teor do item "8", da decisão de pp. 10.635/10.636, a seguir transcrito: "8) Indefiro o pedido de vista dos autos formulado nas pp. 10.536/10.541, pois a ação tramita em segredo de justiça e o requerente não é parte no processo. Intime-se." Advogados(s): Saulo Célio Magela (OAB 136507/MG)

12/09/2014 12:41 Concluso para Decisão Interlocutória

12/09/2014 12:40 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

12/09/2014 12:31 Entranhado ao Processo

Entranhado o processo 0800224-44.2013.8.01.0001/02 - Classe: Embargos de Declaração em Ação Civil Pública - Assunto principal: Fatos Jurídicos

12/09/2014 12:31 Recurso interposto

Seq.: 02 - Embargos de Declaração

12/09/2014 12:30 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70051783-2 Tipo da Petição: Pedido de Desentranhamento de Documentos Data: 05/09/2014 13:29

12/09/2014 12:30 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70049954-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 28/08/2014 17:09

12/09/2014 12:21 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

12/09/2014 11:46 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ficam o peticionário ZACARIAS FERREIRA DA SILVA e seu advogado SAULO CÉLIO MAGELA, OAB/MG nº 136.507, INTIMADOS do inteiro

Page 220: 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo ... · 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal :Fatos Jurídicos Valor

teor do item "8", da decisão de pp. 10.635/10.636, a seguir transcrito: "8) Indefiro o pedido de vista dos autos formulado nas pp. 10.536/10.541, pois a ação tramita em segredo de justiça e o requerente não é parte no processo. Intime-se."

12/09/2014 11:33 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Diretor de Secretaria de Vara

12/09/2014 11:16 Juntada de #{tipo_de_documento}

12/09/2014 11:16 Juntada de #{tipo_de_documento}

12/09/2014 11:12 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

12/09/2014 11:09 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

12/09/2014 09:07 Juntada de #{tipo_de_documento}

12/09/2014 09:07 Juntada de #{tipo_de_documento}

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12/09/2014 09:07 Juntada de #{tipo_de_documento}

12/09/2014 09:07 Juntada de #{tipo_de_documento}

11/09/2014 17:47 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

11/09/2014 17:47 Juntada de #{tipo_de_documento}

11/09/2014 17:37 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

11/09/2014 17:37 Juntada de #{tipo_de_documento}

11/09/2014 17:35 Juntada de #{tipo_de_documento}

11/09/2014 17:35 Juntada de #{tipo_de_documento}

11/09/2014 17:32 Juntada de #{tipo_de_documento}

11/09/2014 10:59 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

11/09/2014 10:59 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

11/09/2014 10:58 Alvará Expedido

Alvará - Levantamento de Valores

04/09/2014 17:31 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 17:31 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 17:19 Termo Expedido

Termo - Juntada

04/09/2014 16:12 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:57 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:57 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:57 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:53 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

04/09/2014 15:50 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:50 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:50 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:49 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

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04/09/2014 15:48 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:48 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:46 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

04/09/2014 15:32 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:32 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:31 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:31 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:31 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:31 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:31 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:31 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:31 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:31 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:31 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:31 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:31 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:31 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:31 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:29 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:29 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:29 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:29 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:29 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:29 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:28 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:28 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:26 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:25 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:22 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:15 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:15 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:15 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:15 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:15 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 15:15 Juntada de #{tipo_de_documento}

04/09/2014 14:59 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

04/09/2014 11:27 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC) (Excluída)

(COGER CNG-JUDIC - Item 2.3.16, Ato A71) Intimar o executado ou o seu Advogado da penhora realizada mediante termo de penhora, de p. 149, ficando ciente de que poderá oferecer impugnação, querendo, dentro de 15( quinze) dias, contados da data da publicação do Diário da Justiça Eletrônico.

04/09/2014 08:20 Publicado

Relação :0151/2014 Data da Disponibilização: 04/09/2014 Data da Publicação: 08/09/2014 Número do Diário: 5234 Página: 47/52

04/09/2014 08:20 Publicado

Relação :0151/2014 Data da Disponibilização: 04/09/2014

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Data da Publicação: 08/09/2014 Número do Diário: 5234 Página: 47/52

03/09/2014 15:55 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0151/2014 Teor do ato: Tomando por base declaração de patrimônio apresentada pelo réu Carlos Costa à Justiça Eleitoral, o autor pugna pela complementação das providências adotadas nos autos da ação cautelar preparatória nº 0005669-76.2013.8.01.001, no sentido de dar cumprimento à ordem judicial lá exarada, que declarou a indisponibilidade de todo o patrimônio da empresa ré e de seus sócios administradores. Alega o autor, para tanto, que na referida declaração apresentada pelo réu Carlos Costa à Justiça Eleitoral, constam bens cuja propriedade era até então desconhecida, além de outros em nome de terceiros (esposa e filhos), mas que o réu declara serem seus. Sendo assim, e como forma de implementar a decisão já proferida na ação cautelar, defiro todos os pedidos formulados pelo autor, determinando que a petição e a presente decisão sejam liberadas nos autos apenas depois de realizadas todas as providências solicitadas. Justifico a extensão da indisponibilidade sobre bens e valores em nome de terceiros - esposa e filhos do réu Carlos Costa - com base na declaração apresentada por este à Justiça Eleitoral, na qual afirma que tais bens integram seu patrimônio. Providencie-se o necessário. Em seguida, intimem-se as partes Advogados(s): Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

03/09/2014 15:54 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0151/2014 Teor do ato: 1) Intime-se a parte ré para que esclareça o conteúdo da petição de pp. 10.473, que aparentemente não é dirigida a este Juízo. 2) Intime-se a parte autora para se manifestar acerca dos requerimentos formulados pelo réu Carlos Wanzeler na petição de pp. 10.474/10.488 e da petição de pp. 10.500/10.502. Deverá, também, apresentar contrarrazões ao recurso de agravo retido interposto nas pp. 10.503/10.522. 3) Atenda o Cartório à solicitação contida na petição de pp. 10.489/10.491, fornecendo ao primeiro réu certidão de objeto é pé da presente ação. 4) Nas pp. 10.326/10.328 a empresa perita apresentou a relação das despesas já efetuadas até o dia 18 de julho de 2014 e solicitou a liberação de mais R$750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais) para pagamento de honorários periciais. Na decisão de pp. 10.464/10.466, ordenou-se à empresa perita o esclarecimento acerca da divergência entre os valores apresentados nos dois quadros da petição acima referida, bem como a prestação de contas das despesas incorridas, no total de R$31.235,18 (trinta e um mil, duzentos e trinta e cinco reais e dezoito centavos). Através da petição de pp. 10.492/10.494, a empresa perita ratificou o valor apontado no quadro 1 das pp. 10.326/10.328 e retificou o valor indicado no quadro 2, alegando que é idêntico ao do quadro anterior, qual seja, R$727.515,18 (setecentos e vinte e sete mil, quinhentos e quinze reais e dezoito centavos). Nas pp. 10.546/10.634 consta a prestação de contas das despesas de R$31.235,18 (trinta e um mil, duzentos e trinta e cinco reais e dezoito centavos), cobradas pela empresa perita. Como forma de custear os trabalhos que continuam a ser executados pela empresa perita, defiro a expedição de novo alvará em favor da mesma, para pagamento de R$750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais) relativos a honorários periciais. Determino que seja comunicada a presente decisão aos Juízos da 1ª Vara Federal Criminal e 4ª Vara Federal de Execução Fiscal, ambas da Seção Judiciária do Espírito Santo, conforme solicitado nas pp. 10.356/10.363 e 9.794/9.804. Oportunizo às partes a manifestação acerca dos documentos de pp. 10.546/10.634, apresentados pela

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empresa perita como forma de prestação de contas das despesas incorridas no valor de R$31.235,18 (trinta e um mil, duzentos e trinta e cinco reais e dezoito centavos). Faço lembrar à empresa perita que o termo final para entrega do laudo pericial é 14 de outubro de 2014. 5) Reputo prejudicado o pedido de pp. 10.524/10.529, pois o HD externo já foi apresentado pelos réus. Determino ao Cartório que disponibilize o conteúdo do HD externo no GoogleDrive, intimando as partes e a empresa perita para ciência do conteúdo. 6) Nas pp. 10.532/10.534 os réus solicitam do juízo informações acerca dos valores que foram declarados indisponíveis na ação cautelar preparatória em apenso e estão em depósito judicial. Ocorre que referidas informações já foram solicitadas nas pp. 40.501/40.503 dos autos em apenso, deferidas na decisão de pp. 40.715/40.718 e efetivamente prestadas, sendo todas as partes cientificadas, razão porque defiro apenas em parte a atual solicitação, determinando ao Cartório que colacione aos autos extrato atual de todas as contas judiciais vinculadas a esta ação coletiva e à cautelar preparatória que a antecedeu, dando ciência às partes. 7) Indefiro o pedido formulado pelos réus na p. 10.535, no sentido de que sejam consultados o Ministério da Justiça e a Polícia Federal acerca da nacionalidade do tradutor dos documentos colacionados pelo autor, pois a providência pode ser adotada pela própria parte interessada, sem intervenção do juízo. Indefiro, de igual modo, a solicitação de comunicação de crime à Polícia Federal e ao Ministério Público Estadual e Federal, pois por ora não vislumbro nos autos os indícios de prática criminosa apontados pelos réus na referida petição. 8) Indefiro o pedido de vista dos autos formulado nas pp. 10.536/10.541, pois a ação tramita em segredo de justiça e o requerente não é parte no processo. Intime-se. 9) Certifique-se se escoou o prazo concedido ao autor no item 2 da decisão de pp. 10.464/10.466. Intimem-se. Advogados(s): Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

03/09/2014 15:40 Decisão Interlocutória

Tomando por base declaração de patrimônio apresentada pelo réu Carlos Costa à Justiça Eleitoral, o autor pugna pela complementação das providências adotadas nos autos da ação cautelar preparatória nº 0005669-76.2013.8.01.001, no sentido de dar cumprimento à ordem judicial lá exarada, que declarou a indisponibilidade de todo o patrimônio da empresa ré e de seus sócios administradores. Alega o autor, para tanto, que na referida declaração apresentada pelo réu Carlos Costa à Justiça Eleitoral, constam bens cuja propriedade era até então desconhecida, além de outros em nome de terceiros (esposa e filhos), mas que o réu declara serem seus. Sendo assim, e como forma de implementar a decisão já proferida na ação cautelar, defiro todos os pedidos formulados pelo autor, determinando que a petição e a presente decisão sejam liberadas nos autos apenas depois de realizadas todas as providências solicitadas. Justifico a extensão da indisponibilidade sobre bens e valores em nome de terceiros - esposa e filhos do réu Carlos Costa - com base na declaração apresentada por este à Justiça Eleitoral, na qual afirma que tais bens integram seu patrimônio. Providencie-se o necessário. Em seguida, intimem-se as partes

03/09/2014 15:40 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

03/09/2014 15:37 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

03/09/2014 10:02 Decisão Interlocutória

1) Intime-se a parte ré para que esclareça o conteúdo da petição de pp. 10.473, que aparentemente não é dirigida a este Juízo. 2) Intime-se a parte autora para se manifestar acerca dos requerimentos formulados pelo réu Carlos Wanzeler na petição de pp. 10.474/10.488

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e da petição de pp. 10.500/10.502. Deverá, também, apresentar contrarrazões ao recurso de agravo retido interposto nas pp. 10.503/10.522. 3) Atenda o Cartório à solicitação contida na petição de pp. 10.489/10.491, fornecendo ao primeiro réu certidão de objeto é pé da presente ação. 4) Nas pp. 10.326/10.328 a empresa perita apresentou a relação das despesas já efetuadas até o dia 18 de julho de 2014 e solicitou a liberação de mais R$750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais) para pagamento de honorários periciais. Na decisão de pp. 10.464/10.466, ordenou-se à empresa perita o esclarecimento acerca da divergência entre os valores apresentados nos dois quadros da petição acima referida, bem como a prestação de contas das despesas incorridas, no total de R$31.235,18 (trinta e um mil, duzentos e trinta e cinco reais e dezoito centavos). Através da petição de pp. 10.492/10.494, a empresa perita ratificou o valor apontado no quadro 1 das pp. 10.326/10.328 e retificou o valor indicado no quadro 2, alegando que é idêntico ao do quadro anterior, qual seja, R$727.515,18 (setecentos e vinte e sete mil, quinhentos e quinze reais e dezoito centavos). Nas pp. 10.546/10.634 consta a prestação de contas das despesas de R$31.235,18 (trinta e um mil, duzentos e trinta e cinco reais e dezoito centavos), cobradas pela empresa perita. Como forma de custear os trabalhos que continuam a ser executados pela empresa perita, defiro a expedição de novo alvará em favor da mesma, para pagamento de R$750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais) relativos a honorários periciais. Determino que seja comunicada a presente decisão aos Juízos da 1ª Vara Federal Criminal e 4ª Vara Federal de Execução Fiscal, ambas da Seção Judiciária do Espírito Santo, conforme solicitado nas pp. 10.356/10.363 e 9.794/9.804. Oportunizo às partes a manifestação acerca dos documentos de pp. 10.546/10.634, apresentados pela empresa perita como forma de prestação de contas das despesas incorridas no valor de R$31.235,18 (trinta e um mil, duzentos e trinta e cinco reais e dezoito centavos). Faço lembrar à empresa perita que o termo final para entrega do laudo pericial é 14 de outubro de 2014. 5) Reputo prejudicado o pedido de pp. 10.524/10.529, pois o HD externo já foi apresentado pelos réus. Determino ao Cartório que disponibilize o conteúdo do HD externo no GoogleDrive, intimando as partes e a empresa perita para ciência do conteúdo. 6) Nas pp. 10.532/10.534 os réus solicitam do juízo informações acerca dos valores que foram declarados indisponíveis na ação cautelar preparatória em apenso e estão em depósito judicial. Ocorre que referidas informações já foram solicitadas nas pp. 40.501/40.503 dos autos em apenso, deferidas na decisão de pp. 40.715/40.718 e efetivamente prestadas, sendo todas as partes cientificadas, razão porque defiro apenas em parte a atual solicitação, determinando ao Cartório que colacione aos autos extrato atual de todas as contas judiciais vinculadas a esta ação coletiva e à cautelar preparatória que a antecedeu, dando ciência às partes. 7) Indefiro o pedido formulado pelos réus na p. 10.535, no sentido de que sejam consultados o Ministério da Justiça e a Polícia Federal acerca da nacionalidade do tradutor dos documentos colacionados pelo autor, pois a providência pode ser adotada pela própria parte interessada, sem intervenção do juízo. Indefiro, de igual modo, a solicitação de comunicação de crime à Polícia Federal e ao Ministério Público Estadual e Federal, pois por ora não vislumbro nos autos os indícios de prática criminosa apontados pelos réus na referida petição. 8) Indefiro o pedido de vista dos autos formulado nas pp. 10.536/10.541, pois a ação tramita em segredo de justiça e o requerente não é parte no processo. Intime-se. 9) Certifique-se se escoou o prazo concedido ao autor no item 2 da decisão de pp. 10.464/10.466. Intimem-se.

01/09/2014 09:14 Juntada de #{tipo_de_documento}

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29/08/2014 17:09 Juntada de #{tipo_de_documento}

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29/08/2014 17:06 Juntada de #{tipo_de_documento}

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29/08/2014 16:59 Juntada de #{tipo_de_documento}

29/08/2014 16:48 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

29/08/2014 12:28 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

27/08/2014 17:13 Concluso para Decisão Interlocutória

27/08/2014 15:26 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70049357-7 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 27/08/2014 10:13

27/08/2014 15:25 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70049269-4 Tipo da Petição: Outros Data: 27/08/2014 06:22

27/08/2014 15:23 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70047330-4 Tipo da Petição: Informações Data: 20/08/2014 15:11

27/08/2014 15:21 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08028843-3 Tipo da Petição: Outros Data: 15/08/2014 13:11

21/08/2014 16:57 Juntada de #{tipo_de_documento}

21/08/2014 16:57 Juntada de #{tipo_de_documento}

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21/08/2014 16:51 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70046029-6 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 14/08/2014 17:19

21/08/2014 16:44 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70045922-0 Tipo da Petição: Outros Data: 14/08/2014 15:24

21/08/2014 16:43 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70045919-0 Tipo da Petição: Informações Data: 14/08/2014 15:20

21/08/2014 16:42 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70045919-0 Tipo da Petição: Informações Data: 14/08/2014 15:20

21/08/2014 16:42 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70045914-0 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 14/08/2014 15:14

13/08/2014 17:37 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

13/08/2014 17:01 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

13/08/2014 16:59 Juntada de #{tipo_de_documento}

13/08/2014 16:59 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

13/08/2014 16:50 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

13/08/2014 16:47 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70044557-2 Tipo da Petição: Outros Data: 07/08/2014 12:16

13/08/2014 16:45 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70044215-8 Tipo da Petição: Outros Data: 05/08/2014 14:35

13/08/2014 16:44 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70043100-8 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 31/07/2014 16:38

08/08/2014 11:54 Publicado

Relação :0134/2014 Data da Disponibilização: 08/08/2014 Data da Publicação: 12/08/2014 Número do Diário: 5.216 Página: 49/55

07/08/2014 15:54 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0134/2014 Teor do ato: Teor do ato: Ficam o Peticionário JUCIELDO DA SILVA MARIANO e seu advogado ALEXANDRE DA SILVA OLIVEIRA, OAB/SP 11.652, INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "4" da decisão de pp. 10.464/10.466, desta Ação, a seguir transcrito: "4) Estendo ao pedido de litisconsórcio formulado nas pp. 10.261/10.300 a decisão proferida nos autos da ação cautelar em apenso, pp. 40.715/40.718, item 7, dos termos da qual o requerente deverá ser intimado." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor do ITEM 7 da decisão de

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pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite

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ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que

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inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência." Advogados(s): Alexandre da Silva Oliveira (OAB 11652/PB)

07/08/2014 15:47 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Teor do ato: Ficam o Peticionário JUCIELDO DA SILVA MARIANO e seu advogado ALEXANDRE DA SILVA OLIVEIRA, OAB/SP 11.652, INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "4" da decisão de pp. 10.464/10.466, desta Ação, a seguir transcrito: "4) Estendo ao pedido de litisconsórcio formulado nas pp. 10.261/10.300 a decisão proferida nos autos da ação cautelar em apenso, pp. 40.715/40.718, item 7, dos termos da qual o requerente deverá ser intimado." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor do ITEM 7 da decisão de pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela

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habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam

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acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos

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requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência."

01/08/2014 08:21 Publicado

Relação :0130/2014 Data da Disponibilização: 01/08/2014 Data da Publicação: 04/08/2014 Número do Diário: 5.212 Página: 32/37

31/07/2014 15:37 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0130/2014 Teor do ato: 1) A petição e os documentos de pp. 9.915/9.950 noticiam a penhora de bens da ré Ympactus Comercial Ltda., nos autos de ação de execução que tramita no 3º Juizado Especial Cível da Comarca de Cariacica-ES, a despeito da empresa ré já haver comunicado sobre a existência da presente ação coletiva, na forma do art. 104 do CDC. Em razão disto, determino que seja remetido ofício ao referido Juízo, informando que em 13 de junho de 2013, nos autos da ação cautelar preparatória nº 0005669-76.2013.8.01.0001, este Juízo decretou a indisponibilidade de todos os bens da empresa ré e de seus sócios administradores, como forma de garantir efetividade a eventual provimento favorável nos autos da presente ação civil pública, atualmente em fase de instrução probatória. O ofício deverá ser instruído com cópias da decisão liminar e da sentença proferidas nos autos da ação cautelar, esclarecendo que são peças extraídas de processo que tramita sob segredo de justiça. 2) Nas pp. 9.951/9.981, o autor requereu a juntada de '"denúncia' apresentada pela Comissão de Seguros e Câmbios - SEC, junto à Corte dos Estados Unidos da América". Nas pp. 10.028/10.056, os réus insurgiram-se contra a juntada de referido documento aos autos, alegando que se referem a uma empresa que não é parte no processo e que não é caso de aplicação da regra do art. 397 do CPC. Por isso, solicitaram o desentranhamento dos autos. Os réus ainda impugnaram o documento, afirmando que o tradutor nomeado ad hoc pela Junta Comercial do Acre não é brasileiro; que o documento é mera inicial e não uma sentença, além de não haver sido demonstrada a legalização

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consular do mesmo; que o vínculo outrora mantido entre a empresa ré e a empresa citada no documento foi rompido; que este Juízo não tem competência para processar e julgar o processo iniciado através do referido documento.Também foram apontados vícios materiais no citado documento. Contudo, não há óbice na juntada dos documentos de pp. 9.951/9.981, conforme art. 397 do CPC, pois são efetivamente documentos novos, que versam sobre atividade de empresa por ordem da qual a empresa ré atuava no Brasil, conforme se extrai do Regulamento Geral de Clientes e Divulgadores de Produtos, colacionado nas pp. 656/671 da ação cautelar preparatória, segundo o qual a ré Ympactus "desenvolve atividades de divulgação, intermediação e agenciamento de negócios, desenvolvendo uma rede de divulgadores, oferecendo-lhes treinamento, material de apoio, controle, acompanhamento e suporte e, ainda, remunerando-os sob a estrutura lógica do marketing multinível binário por ordem da Telexfree INC, conforme contrato específico entre estas." (cláusula 2.1.1). Além disso, a cláusula 2.1.2 menciona que a Telexfree INC (com sede nos Estados Unidos) "tem como atividade primária a telefonia VOIP", sendo este o produto que a ré Ympactus alega comercializar através de marketing multinível. O rompimento do contrato firmado entre a ré Ympactus e a Telexfree INC foi noticiado no curso da ação, mas esta circunstância não torna impertinente a juntada aos autos de documento acerca da atividade negocial realizada por esta última em outro país, na medida em que era esta mesma a atividade realizada pela empresa ré no Brasil, a qual inclusive é o objeto de insurgência na petição inicial, que a reputa piramidal. Ademais, não se pode perder de vista que os documentos juntados também fazem menção aos réus Carlos Wanzeler e James Merril. Portanto, indefiro o pedido de desentranhamento dos documentos aos autos. No que tange às impugnações quanto à forma do documento, compete aos réus provar que o tradutor nomeado pela Junta Comercial do Acre não é brasileiro, tendo em vista que a Portaria/JUCEAC/Nº 047/2014 atesta a nacionalidade do tradutor como sendo brasileira (pp. 9.952/9.953). Compete ao autor, contudo, demonstrar a legalização consular do documento, em razão de sua origem estrangeira, para o que concedo o prazo de dez dias. Não merece acolhida o argumento de incompetência deste Juízo para julgamento do processo iniciado pelo documento juntado pelo autor, eis que o objetivo da juntada não é instar um julgamento sobre os fatos lá delineados. As insurgências dos réus quanto ao conteúdo do documento serão apreciadas por ocasião da sentença, quando será aferido o valor probatório do mesmo. 3) Reputo desnecessária a manifestação deste Juízo nos autos de ações individuais propostas contra os réus, cabendo a estes informar acerca da existência da presente ação coletiva, a teor do que dispõe o art. 104 do CDC. A comunicação determinada no item 1 da presente decisão decorre unicamente da demonstração de que os réus cumpriram o que dispõe o artigo citado, mas ainda assim foram penhorados bens cuja indisponibilidade já havia sido declarada por este juízo. Destarte, indefiro os pedidos de pp. 10.025/10.027, 10.057/10.260 e 10.329/10.333 e 10.329/10.333. 4) Estendo ao pedido de litisconsórcio formulado nas pp. 10.261/10.300 a decisão proferida nos autos da ação cautelar em apenso, pp. 40.715/40.718, item 7, dos termos da qual o requerente deverá ser intimado. 5) Dê-se ciência às partes acerca das informações prestadas pela empresa perita nas pp. 10.324/10.325. 6) Intime-se a empresa perita para que preste contas das despesas mencionadas na petição de pp. 10.326/10.328, que totalizam R$31.235,18 (trinta e um mil, duzentos e trinta e cinco reais e dezoito centavos), bem como para que esclareça a divergência entre o total das despesas apontado nos dois quadros, pois no quadro 1 o total é R$727.515,18 (setecentos e vinte e sete mil, quinhentos e quinze reais e dezoito centavos) e no quadro 2 o total é R$727.815,18 (setecentos e vinte e sete mil, oitocentos e quinze reais e dezoito centavos). Reservo-me a apreciar o pedido de pagamento de nova parcela dos honorários periciais após o atendimento às determinações acima. 7) Defiro o requerimento do autor de pp. 10.334/10.355, determino ao réu a exibição dos

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documentos relacionados na referida petição, no prazo de dez dias, sob as penas do art. 359 do CPC, eis que os mesmos são relevantes à elucidação dos fatos postos a julgamnto. Os documentos deverão ser apresentados em HD externo, a ser entregue em Cartório, onde será providenciada a transferência dos dados para o GoogleDrive, intimando-se as partes e a empresa perita para ciência. 8) Dê-se ciência às partes acerca do expediente de pp. 10.356/10.463. Intimem-se. Advogados(s): Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC)

31/07/2014 13:40 Juntada de #{tipo_de_documento}

30/07/2014 15:57 Decisão Interlocutória

1) A petição e os documentos de pp. 9.915/9.950 noticiam a penhora de bens da ré Ympactus Comercial Ltda., nos autos de ação de execução que tramita no 3º Juizado Especial Cível da Comarca de Cariacica-ES, a despeito da empresa ré já haver comunicado sobre a existência da presente ação coletiva, na forma do art. 104 do CDC. Em razão disto, determino que seja remetido ofício ao referido Juízo, informando que em 13 de junho de 2013, nos autos da ação cautelar preparatória nº 0005669-76.2013.8.01.0001, este Juízo decretou a indisponibilidade de todos os bens da empresa ré e de seus sócios administradores, como forma de garantir efetividade a eventual provimento favorável nos autos da presente ação civil pública, atualmente em fase de instrução probatória. O ofício deverá ser instruído com cópias da decisão liminar e da sentença proferidas nos autos da ação cautelar, esclarecendo que são peças extraídas de processo que tramita sob segredo de justiça. 2) Nas pp. 9.951/9.981, o autor requereu a juntada de '"denúncia' apresentada pela Comissão de Seguros e Câmbios - SEC, junto à Corte dos Estados Unidos da América". Nas pp. 10.028/10.056, os réus insurgiram-se contra a juntada de referido documento aos autos, alegando que se referem a uma empresa que não é parte no processo e que não é caso de aplicação da regra do art. 397 do CPC. Por isso, solicitaram o desentranhamento dos autos. Os réus ainda impugnaram o documento, afirmando que o tradutor nomeado ad hoc pela Junta Comercial do Acre não é brasileiro; que o documento é mera inicial e não uma sentença, além de não haver sido demonstrada a legalização consular do mesmo; que o vínculo outrora mantido entre a empresa ré e a empresa citada no documento foi rompido; que este Juízo não tem competência para processar e julgar o processo iniciado através do referido documento.Também foram apontados vícios materiais no citado documento. Contudo, não há óbice na juntada dos documentos de pp. 9.951/9.981, conforme art. 397 do CPC, pois são efetivamente documentos novos, que versam sobre atividade de empresa por ordem da qual a empresa ré atuava no Brasil, conforme se extrai do Regulamento Geral de Clientes e Divulgadores de Produtos, colacionado nas pp. 656/671 da ação cautelar preparatória, segundo o qual a ré Ympactus "desenvolve atividades de divulgação, intermediação e agenciamento de negócios, desenvolvendo uma rede de divulgadores, oferecendo-lhes treinamento, material de apoio, controle, acompanhamento e suporte e, ainda, remunerando-os sob a estrutura lógica do marketing multinível binário por ordem da Telexfree INC, conforme contrato específico entre estas." (cláusula 2.1.1). Além disso, a cláusula 2.1.2 menciona que a Telexfree INC

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(com sede nos Estados Unidos) "tem como atividade primária a telefonia VOIP", sendo este o produto que a ré Ympactus alega comercializar através de marketing multinível. O rompimento do contrato firmado entre a ré Ympactus e a Telexfree INC foi noticiado no curso da ação, mas esta circunstância não torna impertinente a juntada aos autos de documento acerca da atividade negocial realizada por esta última em outro país, na medida em que era esta mesma a atividade realizada pela empresa ré no Brasil, a qual inclusive é o objeto de insurgência na petição inicial, que a reputa piramidal. Ademais, não se pode perder de vista que os documentos juntados também fazem menção aos réus Carlos Wanzeler e James Merril. Portanto, indefiro o pedido de desentranhamento dos documentos aos autos. No que tange às impugnações quanto à forma do documento, compete aos réus provar que o tradutor nomeado pela Junta Comercial do Acre não é brasileiro, tendo em vista que a Portaria/JUCEAC/Nº 047/2014 atesta a nacionalidade do tradutor como sendo brasileira (pp. 9.952/9.953). Compete ao autor, contudo, demonstrar a legalização consular do documento, em razão de sua origem estrangeira, para o que concedo o prazo de dez dias. Não merece acolhida o argumento de incompetência deste Juízo para julgamento do processo iniciado pelo documento juntado pelo autor, eis que o objetivo da juntada não é instar um julgamento sobre os fatos lá delineados. As insurgências dos réus quanto ao conteúdo do documento serão apreciadas por ocasião da sentença, quando será aferido o valor probatório do mesmo. 3) Reputo desnecessária a manifestação deste Juízo nos autos de ações individuais propostas contra os réus, cabendo a estes informar acerca da existência da presente ação coletiva, a teor do que dispõe o art. 104 do CDC. A comunicação determinada no item 1 da presente decisão decorre unicamente da demonstração de que os réus cumpriram o que dispõe o artigo citado, mas ainda assim foram penhorados bens cuja indisponibilidade já havia sido declarada por este juízo. Destarte, indefiro os pedidos de pp. 10.025/10.027, 10.057/10.260 e 10.329/10.333 e 10.329/10.333. 4) Estendo ao pedido de litisconsórcio formulado nas pp. 10.261/10.300 a decisão proferida nos autos da ação cautelar em apenso, pp. 40.715/40.718, item 7, dos termos da qual o requerente deverá ser intimado. 5) Dê-se ciência às partes acerca das informações prestadas pela empresa perita nas pp. 10.324/10.325. 6) Intime-se a empresa perita para que preste contas das despesas mencionadas na petição de pp. 10.326/10.328, que totalizam R$31.235,18 (trinta e um mil, duzentos e trinta e cinco reais e dezoito centavos), bem como para que esclareça a divergência entre o total das despesas apontado nos dois quadros, pois no quadro 1 o total é R$727.515,18 (setecentos e vinte e sete mil, quinhentos e quinze reais e dezoito centavos) e no quadro 2 o total é R$727.815,18 (setecentos e vinte e sete mil, oitocentos e quinze reais e dezoito centavos). Reservo-me a apreciar o pedido de pagamento de nova parcela dos honorários periciais após o atendimento às determinações acima. 7) Defiro o requerimento do autor de pp. 10.334/10.355, determino ao réu a exibição dos documentos relacionados na referida petição, no prazo de dez dias, sob as penas do art. 359 do CPC, eis que os mesmos são relevantes à elucidação dos fatos postos a julgamnto. Os documentos deverão ser apresentados em HD externo, a ser entregue em Cartório, onde será providenciada a transferência dos dados para o GoogleDrive, intimando-se as partes e a empresa perita para ciência. 8) Dê-se ciência às partes acerca do expediente de pp. 10.356/10.463. Intimem-se.

30/07/2014 12:17 Juntada de #{tipo_de_documento}

30/07/2014 09:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08026185-3 Tipo da Petição: Outros Data: 29/07/2014 11:55

30/07/2014 09:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08026185-3

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Tipo da Petição: Outros Data: 29/07/2014 11:55

30/07/2014 08:59 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.14.08026184-5 Tipo da Petição: Outros Data: 29/07/2014 11:54

30/07/2014 08:59 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08026184-5 Tipo da Petição: Outros Data: 29/07/2014 11:54

30/07/2014 08:59 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08026184-5 Tipo da Petição: Outros Data: 29/07/2014 11:54

30/07/2014 08:58 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.14.08026183-7 Tipo da Petição: Outros Data: 29/07/2014 11:52

30/07/2014 08:57 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08026183-7 Tipo da Petição: Outros Data: 29/07/2014 11:52

30/07/2014 08:56 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70041936-9 Tipo da Petição: Outros Data: 28/07/2014 16:31

30/07/2014 08:56 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70041936-9 Tipo da Petição: Outros Data: 28/07/2014 16:31

25/07/2014 16:36 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

25/07/2014 16:35 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

24/07/2014 17:54 Concluso para Decisão Interlocutória

24/07/2014 16:36 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70040102-8 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 21/07/2014 11:01

17/07/2014 08:42 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

16/07/2014 18:01 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

16/07/2014 17:55 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70039396-3 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 16/07/2014 18:14

16/07/2014 17:55 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70039396-3 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 16/07/2014 18:14

16/07/2014 17:55 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70039396-3 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 16/07/2014 18:14

16/07/2014 17:55 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70039365-3

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Tipo da Petição: Outros Data: 16/07/2014 17:03

16/07/2014 17:55 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70039365-3 Tipo da Petição: Outros Data: 16/07/2014 17:03

16/07/2014 17:55 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70039361-0 Tipo da Petição: Outros Data: 16/07/2014 16:44

16/07/2014 17:55 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70039361-0 Tipo da Petição: Outros Data: 16/07/2014 16:44

16/07/2014 17:54 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70039343-2 Tipo da Petição: Outros Data: 16/07/2014 16:14

16/07/2014 17:54 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70039343-2 Tipo da Petição: Outros Data: 16/07/2014 16:14

16/07/2014 17:54 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70038902-8 Tipo da Petição: Outros Data: 15/07/2014 14:21

16/07/2014 17:54 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70038902-8 Tipo da Petição: Outros Data: 15/07/2014 14:21

16/07/2014 17:52 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70038894-3 Tipo da Petição: Outros Data: 15/07/2014 14:03

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Nº Protocolo: WEB1.14.70038894-3 Tipo da Petição: Outros Data: 15/07/2014 14:03

16/07/2014 17:52 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70038575-8 Tipo da Petição: Outros Data: 14/07/2014 16:42

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Nº Protocolo: WEB1.14.70038575-8 Tipo da Petição: Outros Data: 14/07/2014 16:42

16/07/2014 17:52 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70038557-0 Tipo da Petição: Outros Data: 14/07/2014 16:24

16/07/2014 17:52 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70038557-0 Tipo da Petição: Outros Data: 14/07/2014 16:24

16/07/2014 17:50 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70038532-4

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Tipo da Petição: Outros Data: 14/07/2014 15:14

16/07/2014 17:50 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70038532-4 Tipo da Petição: Outros Data: 14/07/2014 15:14

16/07/2014 11:15 Realizado cálculo de custas

Guia nº 001.0027568-97 - Recursos

16/07/2014 08:07 Publicado

Relação :0118/2014 Data da Disponibilização: 16/07/2014 Data da Publicação: 17/07/2014 Número do Diário: 5.200 Página: 108/115

15/07/2014 19:08 Juntada de #{tipo_de_documento}

15/07/2014 19:07 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

15/07/2014 15:52 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0118/2014 Teor do ato: Considerando o teor da certidão de p. 10.019, determino a intimação das partes para que se manifestem acerca do conteúdo dos documentos disponíveis para visualização através do GoogleDrive, no prazo de dez dias. Comunique-se à Emprea Perita acerca da existência dos referidos documentos, os quais deverão ser considerados para fins elaboração do laudo pericial. Advogados(s): Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Nilton Luis D'Hugo (OAB 211414/SP), Marcelo de Oliveira Zanato (OAB 148618/SP), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC)

14/07/2014 11:54 Proferido despacho de mero expediente

Considerando o teor da certidão de p. 10.019, determino a intimação das partes para que se manifestem acerca do conteúdo dos documentos disponíveis para visualização através do GoogleDrive, no prazo de dez dias. Comunique-se à Emprea Perita acerca da existência dos referidos documentos, os quais deverão ser considerados para fins elaboração do laudo pericial.

10/07/2014 15:05 Concluso para Decisão Interlocutória

10/07/2014 15:04 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

07/07/2014 08:50 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

07/07/2014 08:30 Publicado

Relação :0111/2014 Data da Disponibilização: 07/07/2014 Data da Publicação: 08/07/2014 Número do Diário: 5.193 Página: 45/50

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04/07/2014 11:46 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

04/07/2014 11:33 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

04/07/2014 11:05 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0111/2014 Teor do ato: 1) Os réus solicitaram nas pp. 9.836/9.846 a revogação da decisão que concedeu antecipação de tutela, argumentando que o juízo não tem certeza sobre a ilegalidade da atividade da empresa, o que torna injusta a manutenção da decisão que tem caráter satisfativo. Porém, ao contrário do que assentam os réus, não há nenhum fato novo a justificar a reapreciação do pedido acautelatório, que foi acolhido liminarmente e mantido por ocasião da sentença proferida na ação cautelar preparatória. O conteúdo da entrevista mencionada pelos réus apenas reproduz, em linguagem coloquial e acessível aos jurisdicionados, o atual estado da presente ação coletiva e o fato da medida acautelatória haver sido proferida sob juízo de cognição sumária das provas existentes nos autos. A ausência da certeza em torno das teses assentadas pelas partes decorre logicamente do fato de que o feito ainda está em fase instrutória, inviabilizando conclusões exaurientes acerca da mesmas. Portanto, indefiro o pedido de pp. 9.836/9.846. 2) Reputo prejudicado o pedido de pp. 9.847/9.853, formulado pelos réus, pois a liberação de valores destinados ao pagamento do assistente técnico indicado pelos mesmos já foi objeto da decisão de pp. 9.821/9.823. 3) Rejeito os pedidos de pp. 9.855/9.907 e 9.908/9.912, eis que a decisão acerca da indisponibilidade do patrimônio dos réus para garantia de obrigações tributárias é matéria afeta exclusivamente ao juízo fiscal federal. 4) Intime-se a parte autora a fim de que se manifeste acerca do pedido de pp. 9.915/9.950. 5) Intimem-se os réus para que se manifestem sobre a petição e documentos de pp. 9.951/9.981. 6) Nas pp. 9.983/9.994, os réus opuseram embargos de declaração em face da decisão de pp. 9.821/9.823, reputando-a omissa e obscura por não haver fundamentado a razão do assistente técnico não ter direito a receber os mesmos honorários e nas mesmas condições do perito do juízo, e por haver submetido a liberação dos valores destinados ao pagamento dos honorários do assistente técnico a outro juízo. Solicitaram a atribuição de efeitos infringentes aos embargos, para que seja admitido o direito do assistente técnico receber honorários periciais conforme contratado e sem condicionamento à decisão de outro juízo. Os embargos de declaração são admitidos para sanar obscuridades, contradições ou omissões em sentenças e acórdãos (art. 535 do CPC), admitindo-se-os também para sanar tais vícios quando presentes em decisões interlocutórias. Entretanto, a despeito das razões recursais, não vislumbro na decisão embargada as omissões e obscuridades apontadas pelos réus, eis que está claramente fundamentada a razão dos honorários do assistente técnico não serem do mesmo valor que os honorários do perito judicial, conforme se infere do trecho a seguir transcrito: Vê-se, de início, que o valor contratado entre a ré Ympactus e o Instituto Brasileiro de Perícias, Ensino e Cultura Ltda. é exatamente o mesmo fixado por este juízo para a remuneração do perito, valor, inclusive, contra o qual a própria ré insurgiu-se, reputando-o excessivo. Todavia, a despeito do juízo haver reputado o valor adequado para a remuneração do perito, afastando os questionamentos dos réus quando da apreciação da mencionada insurgência, não se deve olvidar para o fato de que as atividades do perito são bem mais amplas que as dos assistentes técnicos, devendo a remuneração destes últimos ser proporcional ao trabalho realizado. O autor assentou muito bem que o contrato firmado entre a ré Ympactus e o Instituto Brasileiro de Perícias, Ensino e Cultura Ltda. é particular. Porém, dada a circunstância de que o pagamento do preço demanda redução do montante disponível para assegurar efetividade de sentença que eventualmente imponha obrigação reparatória aos réus, discordo da

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conclusão do autor de que os termos contratados não possam ser submetidos ao crivo judicial, especialmente porque consta no próprio instrumento contratual que o pagamento dependeria de autorização do juízo para liberação do valor necessário ao pagamento do preço. Também não se verifica nenhuma omissão, obscuridade ou contradição no comando final da decisão, que condicionou a expedição do alvará judicial em favor do assistente técnico indicado pelos réus à apresentação, por estes últimos, da anuência do juízo signatário do expediente de pp. 9.794/9.804. Isto porque, conforme se lê em referido expediente, o juízo da 4ª Vara Federal de Execução Fiscal da Seção Judiciária do Espírito Santo também decretou a indisponibilidade do ativo permanente de todos os réus da presente ação coletiva e, por isso, solicitou a este juízo "que se abstenha de autorizar a liberação dos referidos bens, sobretudo ativos financeiros bloqueados, sem a prévia oitiva deste Juízo Federal". Destarte, a decisão embargada não padece de nenhum dos vícios mencionados no art. 535 do CPC, de modo que eventual insurgência dos réus quanto aos seus termos, inclusive pautadas nas teses assentadas na petição de pp. 9.983/9.994 (ofensa aos arts. 125, 128, 421 e 460 do CPC, ao art. 5º da CF, ao entendimento jurisprudencial ou o entendimento do CNJ) deverá ser manejada através de recurso adequado, a ser apreciado em instância superior. Sendo assim, rejeito liminarmente os embargos de declaração de pp. 9.983/9.994. 7) Comunique-se ao juízo signatário do expediente de p. 10.001 o conteúdo da decisão proferida no item 3 da decisão de pp. 40.715/40.718, dos autos da ação cautelar preparatória. 8) Intimem-se. Advogados(s): Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

04/07/2014 09:35 Embargos de Declaração Não-acolhidos

1) Os réus solicitaram nas pp. 9.836/9.846 a revogação da decisão que concedeu antecipação de tutela, argumentando que o juízo não tem certeza sobre a ilegalidade da atividade da empresa, o que torna injusta a manutenção da decisão que tem caráter satisfativo. Porém, ao contrário do que assentam os réus, não há nenhum fato novo a justificar a reapreciação do pedido acautelatório, que foi acolhido liminarmente e mantido por ocasião da sentença proferida na ação cautelar preparatória. O conteúdo da entrevista mencionada pelos réus apenas reproduz, em linguagem coloquial e acessível aos jurisdicionados, o atual estado da presente ação coletiva e o fato da medida acautelatória haver sido proferida sob juízo de cognição sumária das provas existentes nos autos. A ausência da certeza em torno das teses assentadas pelas partes decorre logicamente do fato de que o feito ainda está em fase instrutória, inviabilizando conclusões exaurientes acerca da mesmas. Portanto, indefiro o pedido de pp. 9.836/9.846. 2) Reputo prejudicado o pedido de pp. 9.847/9.853, formulado pelos réus, pois a liberação de valores destinados ao pagamento do assistente técnico indicado pelos mesmos já foi objeto da decisão de pp. 9.821/9.823. 3) Rejeito os pedidos de pp. 9.855/9.907 e 9.908/9.912, eis que a decisão acerca da indisponibilidade do patrimônio dos réus para garantia de obrigações tributárias é matéria afeta exclusivamente ao juízo fiscal federal. 4) Intime-se a parte autora a fim de que se manifeste acerca do pedido de pp. 9.915/9.950. 5) Intimem-se os réus para que se manifestem sobre a petição e documentos de pp. 9.951/9.981. 6) Nas pp. 9.983/9.994, os réus opuseram embargos de declaração em face da decisão de pp. 9.821/9.823, reputando-a omissa e obscura por não haver fundamentado a razão do assistente técnico não ter direito a receber os mesmos honorários e nas mesmas condições do perito do juízo, e por haver submetido a liberação dos valores destinados ao pagamento dos honorários do assistente técnico a outro juízo. Solicitaram a atribuição de efeitos infringentes aos embargos, para que seja admitido o direito do assistente técnico receber honorários periciais conforme contratado e sem condicionamento à decisão de

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outro juízo. Os embargos de declaração são admitidos para sanar obscuridades, contradições ou omissões em sentenças e acórdãos (art. 535 do CPC), admitindo-se-os também para sanar tais vícios quando presentes em decisões interlocutórias. Entretanto, a despeito das razões recursais, não vislumbro na decisão embargada as omissões e obscuridades apontadas pelos réus, eis que está claramente fundamentada a razão dos honorários do assistente técnico não serem do mesmo valor que os honorários do perito judicial, conforme se infere do trecho a seguir transcrito: Vê-se, de início, que o valor contratado entre a ré Ympactus e o Instituto Brasileiro de Perícias, Ensino e Cultura Ltda. é exatamente o mesmo fixado por este juízo para a remuneração do perito, valor, inclusive, contra o qual a própria ré insurgiu-se, reputando-o excessivo. Todavia, a despeito do juízo haver reputado o valor adequado para a remuneração do perito, afastando os questionamentos dos réus quando da apreciação da mencionada insurgência, não se deve olvidar para o fato de que as atividades do perito são bem mais amplas que as dos assistentes técnicos, devendo a remuneração destes últimos ser proporcional ao trabalho realizado. O autor assentou muito bem que o contrato firmado entre a ré Ympactus e o Instituto Brasileiro de Perícias, Ensino e Cultura Ltda. é particular. Porém, dada a circunstância de que o pagamento do preço demanda redução do montante disponível para assegurar efetividade de sentença que eventualmente imponha obrigação reparatória aos réus, discordo da conclusão do autor de que os termos contratados não possam ser submetidos ao crivo judicial, especialmente porque consta no próprio instrumento contratual que o pagamento dependeria de autorização do juízo para liberação do valor necessário ao pagamento do preço. Também não se verifica nenhuma omissão, obscuridade ou contradição no comando final da decisão, que condicionou a expedição do alvará judicial em favor do assistente técnico indicado pelos réus à apresentação, por estes últimos, da anuência do juízo signatário do expediente de pp. 9.794/9.804. Isto porque, conforme se lê em referido expediente, o juízo da 4ª Vara Federal de Execução Fiscal da Seção Judiciária do Espírito Santo também decretou a indisponibilidade do ativo permanente de todos os réus da presente ação coletiva e, por isso, solicitou a este juízo "que se abstenha de autorizar a liberação dos referidos bens, sobretudo ativos financeiros bloqueados, sem a prévia oitiva deste Juízo Federal". Destarte, a decisão embargada não padece de nenhum dos vícios mencionados no art. 535 do CPC, de modo que eventual insurgência dos réus quanto aos seus termos, inclusive pautadas nas teses assentadas na petição de pp. 9.983/9.994 (ofensa aos arts. 125, 128, 421 e 460 do CPC, ao art. 5º da CF, ao entendimento jurisprudencial ou o entendimento do CNJ) deverá ser manejada através de recurso adequado, a ser apreciado em instância superior. Sendo assim, rejeito liminarmente os embargos de declaração de pp. 9.983/9.994. 7) Comunique-se ao juízo signatário do expediente de p. 10.001 o conteúdo da decisão proferida no item 3 da decisão de pp. 40.715/40.718, dos autos da ação cautelar preparatória. 8) Intimem-se.

03/07/2014 09:21 Concluso para Decisão Interlocutória

03/07/2014 09:19 Juntada de #{tipo_de_documento}

03/07/2014 09:18 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

02/07/2014 17:28 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

02/07/2014 17:09 Juntada de #{tipo_de_documento}

02/07/2014 17:00 Entranhado ao Processo

Entranhado o processo 0800224-44.2013.8.01.0001/01 - Classe: Embargos de Declaração em Ação Civil Pública - Assunto principal: Fatos Jurídicos

02/07/2014 16:56 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08022271-8 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 02/07/2014 08:50

02/07/2014 16:56 Juntada de #{tipo_de_documento} (Excluída)

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Nº Protocolo: WEB1.14.08021808-7 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 30/06/2014 12:28

02/07/2014 16:56 Juntada de #{tipo_de_documento} (Excluída)

Nº Protocolo: WEB1.14.08021808-7 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 30/06/2014 12:28

02/07/2014 16:56 Juntada de #{tipo_de_documento} (Excluída)

Nº Protocolo: WEB1.14.08021807-9 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 30/06/2014 12:28

02/07/2014 16:56 Juntada de #{tipo_de_documento} (Excluída)

Nº Protocolo: WEB1.14.08021807-9 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 30/06/2014 12:28

02/07/2014 16:56 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao} (Excluída)

Nº Protocolo: WEB1.14.08021705-6 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 30/06/2014 08:27

02/07/2014 16:56 Juntada de #{tipo_de_documento} (Excluída)

Nº Protocolo: WEB1.14.08021705-6 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 30/06/2014 08:27

02/07/2014 16:29 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70035240-0 Tipo da Petição: Pedido de Diligências Data: 27/06/2014 13:15

02/07/2014 16:24 Recurso interposto

Seq.: 01 - Embargos de Declaração

26/06/2014 08:34 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

25/06/2014 18:15 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

25/06/2014 18:09 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70034402-4 Tipo da Petição: Informações Data: 24/06/2014 16:38

25/06/2014 18:09 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70034402-4 Tipo da Petição: Informações Data: 24/06/2014 16:38

25/06/2014 18:09 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70034399-0 Tipo da Petição: Informações Data: 24/06/2014 16:34

25/06/2014 18:09 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70034399-0 Tipo da Petição: Informações Data: 24/06/2014 16:34

25/06/2014 18:08 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70034179-3 Tipo da Petição: Outros Data: 23/06/2014 13:23

25/06/2014 18:07 Juntada de #{tipo_de_documento}

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Nº Protocolo: WEB1.14.70034173-4 Tipo da Petição: Outros Data: 23/06/2014 13:11

25/06/2014 17:52 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70034171-8 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 23/06/2014 12:59

25/06/2014 17:52 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70034171-8 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 23/06/2014 12:59

25/06/2014 17:46 Juntada de #{tipo_de_documento}

25/06/2014 16:51 Juntada de #{tipo_de_documento}

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25/06/2014 08:13 Publicado

Relação :0103/2014 Data da Disponibilização: 25/06/2014 Data da Publicação: 26/06/2014 Número do Diário: 5.185 Página: 29/34

24/06/2014 15:52 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0103/2014 Teor do ato: Teor do ato: Ficam os Peticionários BUNO BELTRAMINI HERNANDES e seu advogado MARCELO DE OLIVEIRA ZANATO, OAB/SP 148.618; NILTON LUIS D'HUGO e seu advogado NILTON LUIS D¿HUGO, OAB/SP 211.414; ROBERTO FORTUNATO e seu advogado NILTON LUIS D'HUGO, OAB/SP 211.414; GIANE ERNESTO FORTUNATO e seu advogado NILTON LUIS D'HUGO, OAB/SP 211.414, INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "4" da decisão de p. 9.736, desta Ação, a seguir transcrito: "4) Estendo aos pedidos de habilitação formulados nas pp. 9.679/9.712, 9.714/9.718 e 9.721/9735 a decisão exarada nas pp. 40.715/40.718 (item 7) dos autos da ação cautelar, dos termos das quais deverão os requerentes ser intimados." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor do ITEM 7 da decisão de pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações

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decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e

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litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleiteadas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores

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participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência." Advogados(s): Nilton Luis D'Hugo (OAB 211414/SP), Marcelo de Oliveira Zanato (OAB 148618/SP)

24/06/2014 15:47 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Teor do ato: Ficam os Peticionários BUNO BELTRAMINI HERNANDES e seu advogado MARCELO DE OLIVEIRA ZANATO, OAB/SP 148.618; NILTON LUIS D'HUGO e seu advogado NILTON LUIS D¿HUGO, OAB/SP 211.414; ROBERTO FORTUNATO e seu advogado NILTON LUIS D'HUGO, OAB/SP 211.414; GIANE ERNESTO FORTUNATO e seu advogado NILTON LUIS D'HUGO, OAB/SP 211.414, INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "4" da decisão de p. 9.736, desta Ação, a seguir transcrito: "4) Estendo aos pedidos de habilitação formulados nas pp. 9.679/9.712, 9.714/9.718 e 9.721/9735 a decisão exarada nas pp. 40.715/40.718 (item 7) dos autos da ação cautelar, dos termos das quais deverão os requerentes ser intimados." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor do ITEM 7 da decisão de pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira,

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Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir

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a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleiteadas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada

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neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência."

24/06/2014 08:09 Publicado

Relação :0102/2014 Data da Disponibilização: 24/06/2014 Data da Publicação: 25/06/2014 Número do Diário: 5.184 Página: 40/44

23/06/2014 11:22 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0102/2014 Teor do ato: 1) Nas pp. 9.657/9.662 a ré Ympactus Comercial Ltda. noticia a contratação do Instituto Brasileiro de Perícias, Ensino e Cultura Ltda. para a função de assistente técnico e solicita a liberação dos valores necessários ao pagamento do mesmo, alegando que não pode faze-lo em razão de todos os seus bens estarem indisponíveis, por força de decisão proferida por este juízo. Referida ré trouxe aos autos o instrumento contratual firmado com Instituto Brasileiro de Perícias, Ensino e Cultura Ltda. O autor manifestou-se contrariamente ao pedido de liberação de valores para custeio da empresa contratada para a função de assistente técnico, alegando que tal obrigação compete à própria parte, conforme regra do art. 33 do CPC. Menciona que a indicação de assistente técnico é facultativa e que não discute os termos do contrato particular firmado entre a empresa ré e o assistente técnico, mas frisa que a contratação se deu quando este último tinha plena ciência da impossibilidade de pagamento, em razão da indisponibilidade dos bens a empresa contratante, cabendo-lhe então ajuizar ação de cobrança para recebimento dos honorários. O autor ainda aponta a ausência de garantias de que o valor contratado é o efetivamente devido, o que dá margem a fraude e desvio de valores. Ressalta que o patrimônio indisponível destina-se a assegurar a efetividade da ação coletiva e de eventuais tributos e menciona a possibilidade dos outros réus responsabilizarem-se pelo pagamento. Por fim, o autor ainda frisa que a indisponibilidade decretada por este juízo não impediu a continuidade das atividades da empresa, que a despeito disto patrocinou time de futebol, contratou outras bancas de advogado e realizou o stravaganza (pp. 9.761/9.763). Relatei suscintamente. Decido. É certo que a indicação de assistente técnico é faculdade das partes, a quem compete o pagamento da respectiva remuneração (arts. 33 e 421, § 1º, I, do CPC). Contudo, não se pode fechar os olhos para a circunstância de que todo o patrimônio dos réus, a exceção de James Mathew Merril, está indisponível, em razão da decisão acautelatória proferida por este juízo. Os réus já sinalizaram nos autos a intenção de indicar assistente técnico para acompanhamento da prova pericial e a circunstância de não poderem efetuar o pagamento da remuneração do assistente, em decorrência da indisponibilidade de seus bens, não pode inviabilizar o exercício desta faculdade, sob pena de grave violação aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. Realmente há risco do valor contratado com o assistente técnico não ser efetivamente o valor devido. Porém, não há provas de que não o seja. Não se questiona que a razão da indisponibilidade dos bens dos réus é assegurar a efetividade de eventual sentença que acolha os pleitos indenizatórios formulados na exordial. Porém, para que se chegue a um veredicto deve-se assegurar a todas as partes isonomia e plena

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possibilidade de defesa, para que não se incorra em nulidades insanáveis. A idéia de que outros réus (que não a postulante Ympactus) custeiem a remuneração do assistente técnico não tem viabilidade prática, pois como já dito nenhum deles, a exceção de James Mathew Merril, tem disponibilidade sobre seus bens, com a ressalva de que este último também perdeu recentemente a disponibilidade sobre seu patrimônio, em decorrência de decisão proferida pelo juízo da 4ª Vara Federal de Execução Fiscal da Seção Judiciária do Espírito Santo (pp. 9.794/9.804). Portanto, torna-se imperiosa a liberação de recursos necessários ao pagamento da remuneração do assistente técnico indicado pelos réus. Não obstante, mais uma vez não se pode fechar os olhos para as circunstâncias postas nos autos, desta vez para o valor que a empresa ré comprometeu-se a pagar a este título. Vê-se, de início, que o valor contratado entre a ré Ympactus e o Instituto Brasileiro de Perícias, Ensino e Cultura Ltda. é exatamente o mesmo fixado por este juízo para a remuneração do perito, valor, inclusive, contra o qual a própria ré insurgiu-se, reputando-o excessivo. Todavia, a despeito do juízo haver reputado o valor adequado para a remuneração do perito, afastando os questionamentos dos réus quando da apreciação da mencionada insurgência, não se deve olvidar para o fato de que as atividades do perito são bem mais amplas que as dos assistentes técnicos, devendo a remuneração destes últimos ser proporcional ao trabalho realizado. O autor assentou muito bem que o contrato firmado entre a ré Ympactus e o Instituto Brasileiro de Perícias, Ensino e Cultura Ltda. é particular. Porém, dada a circunstância de que o pagamento do preço demanda redução do montante disponível para assegurar efetividade de sentença que eventualmente imponha obrigação reparatória aos réus, discordo da conclusão do autor de que os termos contratados não possam ser submetidos ao crivo judicial, especialmente porque consta no próprio instrumento contratual que o pagamento dependeria de autorização do juízo para liberação do valor necessário ao pagamento do preço. Sendo assim, decido autorizar a ré Ympactus Comercial Ltda. a efetivar o pagamento da remuneração do assistente técnico indicado nos autos através da liberação parcial de seus recursos indisponíveis. Entretanto, reduzo o valor da parcela inicial para R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais), reservando-me a decidir sobre o valor remanescente quando da apresentação do laudo, para que possa ser aferido através dos critérios da proporcionalidade e da razoabilidade e da análise do trabalho realizado. Diante do conteúdo do expediente de pp. 9.794/9.804, condiciono a expedição do alvará em favor do Instituto Brasileiro de Perícias, Ensino e Cultura Ltda. à apresentação pelos réus da anuência do juízo federal que o emitiu. 2) O réu Carlos Nataniel Wanzeler solicitou a liberação de um imóvel localizado em Vitória-Es, afirmando que o adquiriu em 08 de outubro de 2002, portanto antes mesmo da constituição da empresa Ympactus Comercial Ltda., deixando claro que não foi conquistado com recursos provenientes da referida empresa. Menciona que o bloqueio judicial não pode alcançar patrimônio adquirido antes da suposta prática de ato criminoso (pp. 9.664/9.676). O autor insurgiu-se contra tal requerimento, alegando que o réu confunde medidas cautelares criminais com a indisponibilidade de bens decretada por juízo cível, sustentando que esta última pode alcançar todo o patrimônio necessário à garantia do ressarcimento de partes lesadas (pp. 9.761/9.763). Realmente não merece guardia o pleito formulado pelo réu Carlos Wanzeler, pois a indisponibilidade decretada na ação cautelar preparatória a esta ação civil pública não teve por escopo penalizar os réus com a perda do patrimônio proveniente de prática criminosa, até porque não se aprecia a atividade dos mesmos sob o crivo da tipicidade penal. O intuito foi, sim, assegurar a efetividade da ação coletiva, acaso sejam acolhidos os pleitos reparatórios formulados na petição inicial. Para tanto, não se faz distinção sobre a data da aquisição do patrimônio ou sobre a origem dos recursos que a possibilitou. O que se busca é respaldo patrimonial para garantir eventual execução. Destarte, indefiro o pedido de pp. 9.664/9.676. 3) Intimem-se as partes para ciência do conteúdo dos documentos de

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pp. 9.764/9.793 e 9.794/9.804. 4) Comuniquem-se aos juízos signatários dos requerimentos de pp. 9.805/9.819, o conteúdo da decisão proferida no item 3 da decisão de pp. 40.715/40.718, dos autos da ação cautelar preparatória. 5) Intimem-se. Advogados(s): Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

23/06/2014 10:43 Decisão Interlocutória

1) Nas pp. 9.657/9.662 a ré Ympactus Comercial Ltda. noticia a contratação do Instituto Brasileiro de Perícias, Ensino e Cultura Ltda. para a função de assistente técnico e solicita a liberação dos valores necessários ao pagamento do mesmo, alegando que não pode faze-lo em razão de todos os seus bens estarem indisponíveis, por força de decisão proferida por este juízo. Referida ré trouxe aos autos o instrumento contratual firmado com Instituto Brasileiro de Perícias, Ensino e Cultura Ltda. O autor manifestou-se contrariamente ao pedido de liberação de valores para custeio da empresa contratada para a função de assistente técnico, alegando que tal obrigação compete à própria parte, conforme regra do art. 33 do CPC. Menciona que a indicação de assistente técnico é facultativa e que não discute os termos do contrato particular firmado entre a empresa ré e o assistente técnico, mas frisa que a contratação se deu quando este último tinha plena ciência da impossibilidade de pagamento, em razão da indisponibilidade dos bens a empresa contratante, cabendo-lhe então ajuizar ação de cobrança para recebimento dos honorários. O autor ainda aponta a ausência de garantias de que o valor contratado é o efetivamente devido, o que dá margem a fraude e desvio de valores. Ressalta que o patrimônio indisponível destina-se a assegurar a efetividade da ação coletiva e de eventuais tributos e menciona a possibilidade dos outros réus responsabilizarem-se pelo pagamento. Por fim, o autor ainda frisa que a indisponibilidade decretada por este juízo não impediu a continuidade das atividades da empresa, que a despeito disto patrocinou time de futebol, contratou outras bancas de advogado e realizou o stravaganza (pp. 9.761/9.763). Relatei suscintamente. Decido. É certo que a indicação de assistente técnico é faculdade das partes, a quem compete o pagamento da respectiva remuneração (arts. 33 e 421, § 1º, I, do CPC). Contudo, não se pode fechar os olhos para a circunstância de que todo o patrimônio dos réus, a exceção de James Mathew Merril, está indisponível, em razão da decisão acautelatória proferida por este juízo. Os réus já sinalizaram nos autos a intenção de indicar assistente técnico para acompanhamento da prova pericial e a circunstância de não poderem efetuar o pagamento da remuneração do assistente, em decorrência da indisponibilidade de seus bens, não pode inviabilizar o exercício desta faculdade, sob pena de grave violação aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. Realmente há risco do valor contratado com o assistente técnico não ser efetivamente o valor devido. Porém, não há provas de que não o seja. Não se questiona que a razão da indisponibilidade dos bens dos réus é assegurar a efetividade de eventual sentença que acolha os pleitos indenizatórios formulados na exordial. Porém, para que se chegue a um veredicto deve-se assegurar a todas as partes isonomia e plena possibilidade de defesa, para que não se incorra em nulidades insanáveis. A idéia de que outros réus (que não a postulante Ympactus) custeiem a remuneração do assistente técnico não tem viabilidade prática, pois como já dito nenhum deles, a exceção de James Mathew Merril, tem disponibilidade sobre seus bens, com a ressalva de que este último também perdeu recentemente a disponibilidade sobre seu patrimônio, em decorrência de decisão proferida pelo juízo da 4ª Vara Federal de Execução Fiscal da Seção Judiciária do Espírito Santo (pp. 9.794/9.804). Portanto, torna-se imperiosa a liberação de recursos necessários ao pagamento da remuneração do assistente técnico indicado pelos réus. Não obstante,

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mais uma vez não se pode fechar os olhos para as circunstâncias postas nos autos, desta vez para o valor que a empresa ré comprometeu-se a pagar a este título. Vê-se, de início, que o valor contratado entre a ré Ympactus e o Instituto Brasileiro de Perícias, Ensino e Cultura Ltda. é exatamente o mesmo fixado por este juízo para a remuneração do perito, valor, inclusive, contra o qual a própria ré insurgiu-se, reputando-o excessivo. Todavia, a despeito do juízo haver reputado o valor adequado para a remuneração do perito, afastando os questionamentos dos réus quando da apreciação da mencionada insurgência, não se deve olvidar para o fato de que as atividades do perito são bem mais amplas que as dos assistentes técnicos, devendo a remuneração destes últimos ser proporcional ao trabalho realizado. O autor assentou muito bem que o contrato firmado entre a ré Ympactus e o Instituto Brasileiro de Perícias, Ensino e Cultura Ltda. é particular. Porém, dada a circunstância de que o pagamento do preço demanda redução do montante disponível para assegurar efetividade de sentença que eventualmente imponha obrigação reparatória aos réus, discordo da conclusão do autor de que os termos contratados não possam ser submetidos ao crivo judicial, especialmente porque consta no próprio instrumento contratual que o pagamento dependeria de autorização do juízo para liberação do valor necessário ao pagamento do preço. Sendo assim, decido autorizar a ré Ympactus Comercial Ltda. a efetivar o pagamento da remuneração do assistente técnico indicado nos autos através da liberação parcial de seus recursos indisponíveis. Entretanto, reduzo o valor da parcela inicial para R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais), reservando-me a decidir sobre o valor remanescente quando da apresentação do laudo, para que possa ser aferido através dos critérios da proporcionalidade e da razoabilidade e da análise do trabalho realizado. Diante do conteúdo do expediente de pp. 9.794/9.804, condiciono a expedição do alvará em favor do Instituto Brasileiro de Perícias, Ensino e Cultura Ltda. à apresentação pelos réus da anuência do juízo federal que o emitiu. 2) O réu Carlos Nataniel Wanzeler solicitou a liberação de um imóvel localizado em Vitória-Es, afirmando que o adquiriu em 08 de outubro de 2002, portanto antes mesmo da constituição da empresa Ympactus Comercial Ltda., deixando claro que não foi conquistado com recursos provenientes da referida empresa. Menciona que o bloqueio judicial não pode alcançar patrimônio adquirido antes da suposta prática de ato criminoso (pp. 9.664/9.676). O autor insurgiu-se contra tal requerimento, alegando que o réu confunde medidas cautelares criminais com a indisponibilidade de bens decretada por juízo cível, sustentando que esta última pode alcançar todo o patrimônio necessário à garantia do ressarcimento de partes lesadas (pp. 9.761/9.763). Realmente não merece guardia o pleito formulado pelo réu Carlos Wanzeler, pois a indisponibilidade decretada na ação cautelar preparatória a esta ação civil pública não teve por escopo penalizar os réus com a perda do patrimônio proveniente de prática criminosa, até porque não se aprecia a atividade dos mesmos sob o crivo da tipicidade penal. O intuito foi, sim, assegurar a efetividade da ação coletiva, acaso sejam acolhidos os pleitos reparatórios formulados na petição inicial. Para tanto, não se faz distinção sobre a data da aquisição do patrimônio ou sobre a origem dos recursos que a possibilitou. O que se busca é respaldo patrimonial para garantir eventual execução. Destarte, indefiro o pedido de pp. 9.664/9.676. 3) Intimem-se as partes para ciência do conteúdo dos documentos de pp. 9.764/9.793 e 9.794/9.804. 4) Comuniquem-se aos juízos signatários dos requerimentos de pp. 9.805/9.819, o conteúdo da decisão proferida no item 3 da decisão de pp. 40.715/40.718, dos autos da ação cautelar preparatória. 5) Intimem-se.

23/06/2014 08:28 Publicado

Relação :0101/2014 Data da Disponibilização: 23/06/2014 Data da Publicação: 24/06/2014 Número do Diário: 5.183 Página: 29/33

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20/06/2014 15:52 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0101/2014 Teor do ato: 1) Considerando o conteúdo da petição de pp. 9.742/9.744, na qual a empresa perita menciona as providência já adotadas e as que ainda estão pendentes para a conclusão da prova pericial, e tendo em vista a complexidade dos quesitos a serem respondidos e o volume de documentos a serem analisados, defiro o pedido de dilação do prazo tal qual solicitado, ou seja, por 120 (cento e vinte dias). 2) Diante da manifestação de p. 9.750, oriunda da DITEC do Tribunal de Justiça do Acre, determino que seja solicitada da referida Diretoria a modificação da senha de acesso do site GoogleDrive, criado para armazenar os dados contidos no HD externo apresentado pelos réus, a posterior transferência do conteúdo do HD externo para referido site e, em seguida, a disponibilização de nova senha de acesso a este juízo, através de correspondência confidencial dirigida ao Sr. Diretor de Secretaria desta Unidade Judiciária. 3) Para viabilizar o acesso das partes e da empresa perita ao site GoogleDrive mencionado no intem anterior, concedo aos mesmos o prazo de cinco dias para que informem um e-mail gmail através do qual serão cadastrados para o respectivo acesso. 4) Certifique-se a providência já adotada de exclusão das informações contidas no site Dropbox anteriormente criado pela DITEC e a modificação da senha de acesso do juízo. 5) Intimem-se. Rio Branco-(AC), 18 de junho de 2014. Advogados(s): Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC)

20/06/2014 11:31 Concluso para Decisão Interlocutória

20/06/2014 11:30 Juntada de #{tipo_de_documento}

20/06/2014 11:30 Juntada de #{tipo_de_documento}

20/06/2014 11:29 Juntada de #{tipo_de_documento}

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20/06/2014 11:29 Juntada de #{tipo_de_documento}

20/06/2014 11:26 Juntada de #{tipo_de_documento}

20/06/2014 11:24 Juntada de #{tipo_de_documento}

20/06/2014 11:12 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08020909-6 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 18/06/2014 14:19

18/06/2014 18:44 Juntada de #{tipo_de_documento}

18/06/2014 18:42 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

18/06/2014 18:39 Juntada de #{tipo_de_documento}

18/06/2014 18:37 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

18/06/2014 17:58 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

18/06/2014 16:11 Decisão Interlocutória

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1) Considerando o conteúdo da petição de pp. 9.742/9.744, na qual a empresa perita menciona as providência já adotadas e as que ainda estão pendentes para a conclusão da prova pericial, e tendo em vista a complexidade dos quesitos a serem respondidos e o volume de documentos a serem analisados, defiro o pedido de dilação do prazo tal qual solicitado, ou seja, por 120 (cento e vinte dias). 2) Diante da manifestação de p. 9.750, oriunda da DITEC do Tribunal de Justiça do Acre, determino que seja solicitada da referida Diretoria a modificação da senha de acesso do site GoogleDrive, criado para armazenar os dados contidos no HD externo apresentado pelos réus, a posterior transferência do conteúdo do HD externo para referido site e, em seguida, a disponibilização de nova senha de acesso a este juízo, através de correspondência confidencial dirigida ao Sr. Diretor de Secretaria desta Unidade Judiciária. 3) Para viabilizar o acesso das partes e da empresa perita ao site GoogleDrive mencionado no intem anterior, concedo aos mesmos o prazo de cinco dias para que informem um e-mail gmail através do qual serão cadastrados para o respectivo acesso. 4) Certifique-se a providência já adotada de exclusão das informações contidas no site Dropbox anteriormente criado pela DITEC e a modificação da senha de acesso do juízo. 5) Intimem-se. Rio Branco-(AC), 18 de junho de 2014.

18/06/2014 12:25 Juntada de #{tipo_de_documento}

18/06/2014 12:25 Juntada de #{tipo_de_documento}

18/06/2014 12:25 Juntada de #{tipo_de_documento}

18/06/2014 12:25 Juntada de #{tipo_de_documento}

18/06/2014 12:25 Juntada de #{tipo_de_documento}

17/06/2014 10:48 Concluso para Decisão Interlocutória

17/06/2014 10:47 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

16/06/2014 08:15 Publicado

Relação :0097/2014 Data da Disponibilização: 16/06/2014 Data da Publicação: 17/06/2014 Número do Diário: 5.179 Página: 40/42

16/06/2014 08:15 Publicado

Relação :0097/2014 Data da Disponibilização: 16/06/2014 Data da Publicação: 17/06/2014 Número do Diário: 5.179 Página: 40/42

16/06/2014 08:15 Publicado

Relação :0097/2014 Data da Disponibilização: 16/06/2014 Data da Publicação: 17/06/2014 Número do Diário: 5.179 Página: 40/42

13/06/2014 15:52 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0097/2014 Teor do ato: 1) Intimem-se os réus para que tenham ciência do conteúdo dos documentos de pp. 9.624/9.654, apresentados pelo autor. 2) Reputo prejudicado o pedido de p. 9.655 porque já passou a data agendada para a reunião. Não obstante, determino a intimação da empresa perita para ciência de que, ao agendar novas reuniões de trabalho nas quais devam as partes participar, deverá comunica-las com a necessária antecedência, possibilitando o deslocamento. 3) Determino a intimação do autor para manifestação acerca dos requerimentos de pp. 9.657/9.662 e 9.664/9.676. 4) Estendo aos pedidos de habilitação formulados nas pp. 9.679/9.712, 9.714/9.718 e 9.721/9.735 a decisão proferida nas pp. 40.715/40.718 (item 7) dos autos da ação cautelar em apenso. Intimem-se.

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Advogados(s): Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Rodrigo Curti (OAB ), Danilo Lovisaro do Nascimento (OAB 1470/AC), Marco Aurélio Ribeiro (OAB ), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alessandra Garcia Marques (OAB /AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

13/06/2014 15:52 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0097/2014 Teor do ato: Afirmo suspeição para atuar no presente feito, por motivo de foro íntimo - cf. artigo 135, parágrafo único, do Código de Processo Civil. Remetam-se os autos ao meu substituto legal. Intimem-se. Cumpra-se. Advogados(s): Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Rodrigo Curti (OAB ), Danilo Lovisaro do Nascimento (OAB 1470/AC), Marco Aurélio Ribeiro (OAB ), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alessandra Garcia Marques (OAB /AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

13/06/2014 15:52 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0097/2014 Teor do ato: De início, esclareço que a Juíza titular da unidade se encontra no gozo de férias, tendo sido o feito remetido a este magistrado, em face da portaria conjunta n. 01/2014, por meio da qual fui designado para atuar na segunda vara cível desta comarca (força-tarefa). Tal portaria não foi revogada e, em face disso, vieram-me os autos conclusos, todavia, com fulcro no Art. 135, parágrafo único do CPC, declaro-me suspeito para atuar no feito. Comunique-se à corregedoria para as anotações de praxe. Remetam-se os autos ao substituto legal. Advogados(s): Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Rodrigo Curti (OAB ), Danilo Lovisaro do Nascimento (OAB 1470/AC), Marco Aurélio Ribeiro (OAB ), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alessandra Garcia Marques (OAB /AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS),

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Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

12/06/2014 14:34 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

12/06/2014 12:34 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

09/06/2014 15:49 Decisão Interlocutória

1) Intimem-se os réus para que tenham ciência do conteúdo dos documentos de pp. 9.624/9.654, apresentados pelo autor. 2) Reputo prejudicado o pedido de p. 9.655 porque já passou a data agendada para a reunião. Não obstante, determino a intimação da empresa perita para ciência de que, ao agendar novas reuniões de trabalho nas quais devam as partes participar, deverá comunica-las com a necessária antecedência, possibilitando o deslocamento. 3) Determino a intimação do autor para manifestação acerca dos requerimentos de pp. 9.657/9.662 e 9.664/9.676. 4) Estendo aos pedidos de habilitação formulados nas pp. 9.679/9.712, 9.714/9.718 e 9.721/9.735 a decisão proferida nas pp. 40.715/40.718 (item 7) dos autos da ação cautelar em apenso. Intimem-se.

09/06/2014 15:12 Juntada de #{tipo_de_documento}

28/05/2014 15:04 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70029081-1 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 28/05/2014 09:34

28/05/2014 15:04 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70029081-1 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 28/05/2014 09:34

28/05/2014 15:04 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70029081-1 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 28/05/2014 09:34

28/05/2014 15:04 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70029081-1 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 28/05/2014 09:34

28/05/2014 15:03 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70029038-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 28/05/2014 08:47

28/05/2014 15:03 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70029038-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 28/05/2014 08:47

28/05/2014 15:03 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70029038-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 28/05/2014 08:47

28/05/2014 15:03 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70029038-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 28/05/2014 08:47

22/05/2014 14:36 Concluso para Decisão Interlocutória

22/05/2014 14:36 Certidão Expedida

Page 257: 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo ... · 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal :Fatos Jurídicos Valor

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

22/05/2014 11:00 Proferido despacho de mero expediente

De início, esclareço que a Juíza titular da unidade se encontra no gozo de férias, tendo sido o feito remetido a este magistrado, em face da portaria conjunta n. 01/2014, por meio da qual fui designado para atuar na segunda vara cível desta comarca (força-tarefa). Tal portaria não foi revogada e, em face disso, vieram-me os autos conclusos, todavia, com fulcro no Art. 135, parágrafo único do CPC, declaro-me suspeito para atuar no feito. Comunique-se à corregedoria para as anotações de praxe. Remetam-se os autos ao substituto legal.

21/05/2014 17:47 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70027547-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 21/05/2014 13:50

21/05/2014 17:47 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70027547-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 21/05/2014 13:50

21/05/2014 17:47 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70027547-2 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 21/05/2014 13:50

14/05/2014 16:26 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

12/05/2014 17:33 Concluso para Decisão Interlocutória

12/05/2014 17:32 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70024982-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/05/2014 09:09

12/05/2014 17:32 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70024982-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/05/2014 09:09

12/05/2014 17:32 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70024982-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/05/2014 09:09

12/05/2014 17:31 Juntada de #{tipo_de_documento}

12/05/2014 17:29 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

09/05/2014 16:44 Concluso para Despacho

09/05/2014 16:43 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70024886-6 Tipo da Petição: Outros Data: 09/05/2014 16:02

09/05/2014 16:43 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70024886-6 Tipo da Petição: Outros Data: 09/05/2014 16:02

09/05/2014 10:18 Proferido despacho de mero expediente

Afirmo suspeição para atuar no presente feito, por motivo de foro íntimo - cf. artigo 135, parágrafo único, do Código de Processo Civil. Remetam-se os autos ao meu substituto legal. Intimem-se. Cumpra-se.

08/05/2014 08:12 Juntada de #{tipo_de_documento}

Page 258: 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo ... · 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal :Fatos Jurídicos Valor

Nº Protocolo: WEB1.14.70024243-4 Tipo da Petição: Outros Data: 07/05/2014 14:42

05/05/2014 16:15 Concluso para Decisão Interlocutória

05/05/2014 16:05 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08013880-6 Tipo da Petição: Outros Data: 05/05/2014 15:54

05/05/2014 16:02 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70023695-7 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 05/05/2014 15:49

05/05/2014 09:08 Juntada de #{tipo_de_documento}

05/05/2014 08:05 Publicado

Relação :0072/2014 Data da Disponibilização: 05/05/2014 Data da Publicação: 06/05/2014 Número do Diário: 5.149 Página: 44-45

05/05/2014 08:05 Publicado

Relação :0072/2014 Data da Disponibilização: 05/05/2014 Data da Publicação: 06/05/2014 Número do Diário: 5.149 Página: 44-45

01/05/2014 08:35 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

30/04/2014 18:18 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

30/04/2014 18:16 Juntada de #{tipo_de_documento}

30/04/2014 18:15 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

30/04/2014 18:11 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

30/04/2014 15:59 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0072/2014 Teor do ato: Fica a Empresa Perita ERNST & YOUNG ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA. INTIMADA do inteiro teor do item "2" da respeitável decisão de p. 9.614, a seguir transcrito: "2) A Lei processual civil determina que o perito informe a data e o local para início da produção da prova, a fim de que o juízo possa cientificar as partes (art. 431-A do CPC). Tal providência já foi adotada, considerando-se iniciados os trabalhos no último dia 16. Outras reuniões de trabalho nas quais a empresa perita reputar necessária a presença das partes ou de seus assistentes técnicos podem ser agendadas diretamente pelo perito, a quem compete a comunicação às partes, sem intervenção do juízo. De igual modo, poderá a empresa perita valer-se do permissivo do art. 429 do CPC, sem intervenção do juízo. Intimem-se e comunique-se à empresa perita acerca da presente decisão. Advogados(s): Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB

Page 259: 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo ... · 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal :Fatos Jurídicos Valor

327939/SP), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ)

30/04/2014 15:59 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0072/2014 Teor do ato: 1) Em razão do grande volume de documentos contidos no HD externo apresentado pela empresa ré, em cumprimento à decisão que lhe ordenou exibição de documentos; considerando que a juntada de toda a documentação aos autos inviabilizará o já difícil acesso aos autos virtuais, além de tumultuar sobremaneira o estudo do processo; e tendo em vista o comunicado proveniente da DITEC do Tribunal de Justiça do Acre (p. 9.613), determino que seja solicitada da Presidência do Tribunal de Justiça solução para o caso, de maneira que o juízo, as partes e o perito tenham acesso ao conteúdo do HD externo já citado, sem que os documentos contidos no mesmo sejam juntado aos autos virtuais. 2) A Lei processual civil determina que o perito informe a data e o local para início da produção da prova, a fim de que o juízo possa cientificar as partes (art. 431-A do CPC). Tal providência já foi adotada, considerando-se iniciados os trabalhos no último dia 16. Outras reuniões de trabalho nas quais a empresa perita reputar necessária a presença das partes ou de seus assistentes técnicos podem ser agendadas diretamente pelo perito, a quem compete a comunicação às partes, sem intervenção do juízo. De igual modo, poderá a empresa perita valer-se do permissivo do art. 429 do CPC, sem intervenção do juízo. Intimem-se e comunique-se à empresa perita acerca da presente decisão. Advogados(s): Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danilo Lovisaro do Nascimento (OAB 1470/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC)

30/04/2014 15:43 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Fica a Empresa Perita ERNST & YOUNG ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA. INTIMADA do inteiro teor do item "2" da respeitável decisão de p. 9.614, a seguir transcrito: "2) A Lei processual civil determina que o perito informe a data e o local para início da produção da prova, a fim de que o juízo possa cientificar as partes (art. 431-A do CPC). Tal providência já foi adotada, considerando-se iniciados os trabalhos no último dia 16. Outras reuniões de trabalho nas quais a empresa perita reputar necessária a presença das partes ou de seus assistentes técnicos podem ser agendadas diretamente pelo perito, a quem compete a comunicação às partes, sem intervenção do juízo. De igual modo, poderá a empresa perita valer-se do permissivo do art. 429 do CPC, sem intervenção do juízo. Intimem-se e comunique-se à empresa perita acerca da presente decisão.

30/04/2014 12:45 Decisão Interlocutória

1) Em razão do grande volume de documentos contidos no HD externo apresentado pela empresa ré, em cumprimento à decisão que lhe ordenou exibição de documentos; considerando que a juntada de toda a documentação aos autos inviabilizará o já difícil acesso aos autos virtuais, além de tumultuar sobremaneira o estudo do processo; e tendo em vista o comunicado proveniente da DITEC do Tribunal de Justiça do Acre (p. 9.613), determino que seja solicitada da Presidência do Tribunal de Justiça solução para o caso, de maneira que o juízo, as partes e o perito tenham acesso ao conteúdo do HD

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externo já citado, sem que os documentos contidos no mesmo sejam juntado aos autos virtuais. 2) A Lei processual civil determina que o perito informe a data e o local para início da produção da prova, a fim de que o juízo possa cientificar as partes (art. 431-A do CPC). Tal providência já foi adotada, considerando-se iniciados os trabalhos no último dia 16. Outras reuniões de trabalho nas quais a empresa perita reputar necessária a presença das partes ou de seus assistentes técnicos podem ser agendadas diretamente pelo perito, a quem compete a comunicação às partes, sem intervenção do juízo. De igual modo, poderá a empresa perita valer-se do permissivo do art. 429 do CPC, sem intervenção do juízo. Intimem-se e comunique-se à empresa perita acerca da presente decisão.

30/04/2014 12:32 Juntada de #{tipo_de_documento}

29/04/2014 17:27 Concluso para Decisão Interlocutória

29/04/2014 12:46 Juntada de #{tipo_de_documento}

29/04/2014 12:46 Juntada de #{tipo_de_documento}

28/04/2014 17:18 Juntada de #{tipo_de_documento}

28/04/2014 17:16 Juntada de #{tipo_de_documento}

28/04/2014 17:15 Juntada de #{tipo_de_documento}

28/04/2014 17:14 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

28/04/2014 17:07 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

28/04/2014 17:06 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

28/04/2014 09:58 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08013121-6 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 25/04/2014 13:30

25/04/2014 08:02 Publicado

Relação :0068/2014 Data da Disponibilização: 25/04/2014 Data da Publicação: 28/04/2014 Número do Diário: 5.145 Página: 43-44

24/04/2014 17:55 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

24/04/2014 16:02 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

24/04/2014 15:57 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0068/2014 Teor do ato: Admito a substituição do assistente técnico dos réus, solicitada na p. 9.586. Comunique-se à empresa perita. Comuniquem-se às partes acerca da diligência a ser realizada pela empresa perita na sede da empresa ré, no dia 29 de abril de 2014, às 09 horas, ocasião em que esta última deverá atender às solicitações relacionadas na petição de pp. 9.592/9.594. Intimem-se. Advogados(s): Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo

Page 261: 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo ... · 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal :Fatos Jurídicos Valor

Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC)

24/04/2014 09:37 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/04/2014 09:34 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

24/04/2014 08:46 Decisão Interlocutória

Admito a substituição do assistente técnico dos réus, solicitada na p. 9.586. Comunique-se à empresa perita. Comuniquem-se às partes acerca da diligência a ser realizada pela empresa perita na sede da empresa ré, no dia 29 de abril de 2014, às 09 horas, ocasião em que esta última deverá atender às solicitações relacionadas na petição de pp. 9.592/9.594. Intimem-se.

23/04/2014 16:18 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

22/04/2014 10:08 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/04/2014 12:29 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70020084-7 Tipo da Petição: Outros Data: 15/04/2014 16:54

15/04/2014 11:08 Juntada de #{tipo_de_documento}

14/04/2014 14:50 Juntada de #{tipo_de_documento}

14/04/2014 09:07 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

14/04/2014 08:26 Desapensado do Processo

Desapensado o processo 0711655-67.2013.8.01.0001 - Classe: Assistência Judiciária - Assunto principal:

14/04/2014 08:21 Desapensado do Processo

Desapensado o processo 0000028-73.2014.8.01.0001 - Classe: Exceção de Impedimento - Assunto principal: Fatos Jurídicos

14/04/2014 08:20 Desapensado do Processo

Desapensado o processo 0000027-88.2014.8.01.0001 - Classe: Exceção de Impedimento - Assunto principal: Fatos Jurídicos

11/04/2014 16:41 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

11/04/2014 09:16 Alvará Expedido

Alvará - Levantamento de Valores

11/04/2014 08:06 Publicado

Relação :0061/2014 Data da Disponibilização: 11/04/2014 Data da Publicação: 14/04/2014 Número do Diário: 5.138 Página: 13/20

11/04/2014 08:06 Publicado

Relação :0061/2014 Data da Disponibilização: 11/04/2014 Data da Publicação: 14/04/2014 Número do Diário: 5.138 Página: 13/20

10/04/2014 15:59 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0061/2014 Teor do ato: Ficam as partes requeridas intimadas do inteiro teor da respeitável decisão de p. 9.575, bem como para que tenham ciência da data, local e horário indicados na petição de pp. 9.571/9.573 para início dos trabalhos da perícia.

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Advogados(s): Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

10/04/2014 15:59 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0061/2014 Teor do ato: 1) Os réus solicitaram a liberação de valores para pagamento de tributos federais, apresentando a guia de recolhimento (p. 9.558) que demonstra a existência e o valor dos encargos fiscais. O autor concordou com a solicitação (p. 9.574). Este juízo decretou a indisponibilidade de bens e valores da empresa ré e de seus sócios administradores como forma de garantir efetividade à presente ação, em caso de procedência dos pedidos formulados pelo autor. Não é possível saber ainda se os valores à disposição do juízo seriam suficiente a custear indenizações acaso sejam determinadas nesta ação. De qualquer forma, sabe-se que os créditos fiscais gozam preferência em caso de concurso de créditos e que o não pagamento na data de vencimento enseja encargos moratórios. Portanto, a demora do pagamento mais atrapalha do que contribui para a efetividade da presente ação. Desse modo, autorizo a liberação de valores necessários ao pagamento dos tributos federais devidos pela pessoa jurídica, os quais estão representados na guia de recolhimento de p. 9.558, determinando a expedição de alvará de transferência à Receita Federal. 2) Expeça-se alvará judicial para transferência de R$500.000,00 (quinhentos mil reais) em favor da empresa perita, atentando-se para os dados bancários indicados na petição de pp. 9.571/9.573. 3) Intimem-se as partes para que tenham ciência da data, local e horário indicados na petição de pp. 9.571/9.573 para início dos trabalhos da perícia. 4) Comunique-se à empresa perita que nas pp. 8.599/8.600 consta a senha de acesso ao banco de dados onde a primeira ré armazena informações relativas ao cadastro e movimentação das contas dos divulgadores. 5) Sobrestem-se os autos em Cartório, no aguardo do curso do prazo concedido à empresa perita para apresentação do laudo pericial. Intimem-se. Advogados(s): Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Frederico José Dias Querido (OAB 136887/SP), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Eduardo Macedo Barbosa Silva (OAB 115743/RJ), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC)

10/04/2014 14:38 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ficam as partes requeridas intimadas do inteiro teor da respeitável decisão de p. 9.575, bem como para que tenham ciência da data, local e horário indicados na petição de pp. 9.571/9.573 para início dos trabalhos da perícia.

10/04/2014 10:58 Alvará Expedido

Alvará - Levantamento de Valores

10/04/2014 10:26 Decisão Interlocutória

1) Os réus solicitaram a liberação de valores para pagamento de tributos federais, apresentando a guia de recolhimento (p. 9.558) que demonstra a existência e o valor dos encargos fiscais. O autor concordou com a solicitação (p. 9.574). Este juízo decretou a indisponibilidade de bens e valores da empresa ré e de seus sócios

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administradores como forma de garantir efetividade à presente ação, em caso de procedência dos pedidos formulados pelo autor. Não é possível saber ainda se os valores à disposição do juízo seriam suficiente a custear indenizações acaso sejam determinadas nesta ação. De qualquer forma, sabe-se que os créditos fiscais gozam preferência em caso de concurso de créditos e que o não pagamento na data de vencimento enseja encargos moratórios. Portanto, a demora do pagamento mais atrapalha do que contribui para a efetividade da presente ação. Desse modo, autorizo a liberação de valores necessários ao pagamento dos tributos federais devidos pela pessoa jurídica, os quais estão representados na guia de recolhimento de p. 9.558, determinando a expedição de alvará de transferência à Receita Federal. 2) Expeça-se alvará judicial para transferência de R$500.000,00 (quinhentos mil reais) em favor da empresa perita, atentando-se para os dados bancários indicados na petição de pp. 9.571/9.573. 3) Intimem-se as partes para que tenham ciência da data, local e horário indicados na petição de pp. 9.571/9.573 para início dos trabalhos da perícia. 4) Comunique-se à empresa perita que nas pp. 8.599/8.600 consta a senha de acesso ao banco de dados onde a primeira ré armazena informações relativas ao cadastro e movimentação das contas dos divulgadores. 5) Sobrestem-se os autos em Cartório, no aguardo do curso do prazo concedido à empresa perita para apresentação do laudo pericial. Intimem-se.

09/04/2014 15:39 Concluso para Decisão Interlocutória

09/04/2014 13:57 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08011005-7 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 08/04/2014 09:32

09/04/2014 13:55 Juntada de #{tipo_de_documento}

02/04/2014 13:24 Juntada de #{tipo_de_documento}

02/04/2014 12:25 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

02/04/2014 08:38 Publicado

Relação :0054/2014 Data da Disponibilização: 02/04/2014 Data da Publicação: 03/04/2014 Número do Diário: 5131 Página: 69/73

01/04/2014 15:57 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0054/2014 Teor do ato: Fica a Empresa Perita, Ernest & Young Assessoria Empresarial, INTIMADA do inteiro teor da respeitável decisão de pp. 9.461/9.462, a seguir transcrita:1) A despeito das razões do agravo retido interposto pelo réu Carlos Natanael Wanzeller nas pp. 8.716/8.725, mantenho inalterada a decisão de pp. 8.536/8.537, reportando-me aos seus próprios fundamentos. 2) Estendo ao pedido de habilitação formulado nas pp. 9.343/9.353 as decisões exaradas nas pp. 40.715/40.718 (item 7) e 40.068/40.075 (item 12), dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a intimação do peticionário de seus termos. 3) Acolho o pedido de p. 9.354, estendendo por mais quinze dias o prazo concedido aos réus para cumprimento do item 1 da decisão de pp. 9.296/9.297. 4) Considerando que na petição de pp. 8.988/8.995 o autor manifesta que eventual possibilidade de conciliação estaria condicionada à prévia exibição de documentos e realização da perícia, reputo inoportuna a designação imediata de nova audiência de conciliação. 5) Apesar da insurgência dos réus estampada nas pp. 8.404/8.446 quanto ao valor da proposta de honorários apresentada pela empresa perita (pp. 9.287/9.295), reputo que o montante está dentro da média de mercado, tomando por base, inclusive, a proposta colacionada no incidente de exceção de impedimento em apenso (pp. 49/66), na qual a mesma empresa sugeriu o valor de R$1.200.000,00

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para realização de trabalho menos abrangente que o determinado nesta ação e, conforme afirmado naquele incidente, o montante só não foi pago em decorrência da indisponibilidade de bens e valores decretada por este juízo, o que faz concluir que os réus não se insurgiram contra o mesmo. Ressalto que a resposta aos quesitos elaborados pelo juízo e pelas partes demandará a análise de milhares de documentos, sem mencionar a elaboração e estudo de tabela contendo informações individualizadas de cada um dos cerca de um milhão de divulgadores. Não há dúvidas, portanto, de que o trabalho é complexo e extenso, justificando o pagamento do valor proposto a título de honorários. Tendo em vista que a proposta menciona a variável entre R$1.750.000,00 e R$2.500.000,00, fixo os honorários provisoriamente em R$1.750.000,00. Em observância à decisão monocrática proferida pela E. Relatora Des. Regina Ferrari (pp. 9.334/9.342), determino a intimação do Estado do Acre para que deposite em juízo R$500.000,00 (quinhentos mil reais), no prazo de cinco dias. Ato contínuo, expeça-se alvará judicial em favor da empresa perita para o respectivo levantamento. Considerando a complexidade da perícia a ser realizada, bem como a estimativa de prazo apresentada na proposta de pp. 9.287/9.295, estabeleço o prazo de sessenta dias para apresentação do laudo pericial, contados a partir do recebimento do alvará judicial mencionado no item anterior. 6) Intime-se a parte autora para que tenha ciência das petições e documentos de pp. 9.380/9.393 e 9.399/9.460. 7) Desconsidero a petição de pp. 9.394/9.398, eis que apresentada por terceiro que não é parte nesta ação. Intime-se. 8) Intimem-se e providencie-se o necessário ao cumprimento da presente decisão. Advogados(s): André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ)

01/04/2014 14:06 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Fica a Empresa Perita, Ernest & Young Assessoria Empresarial, INTIMADA do inteiro teor da respeitável decisão de pp. 9.461/9.462, a seguir transcrita:1) A despeito das razões do agravo retido interposto pelo réu Carlos Natanael Wanzeller nas pp. 8.716/8.725, mantenho inalterada a decisão de pp. 8.536/8.537, reportando-me aos seus próprios fundamentos. 2) Estendo ao pedido de habilitação formulado nas pp. 9.343/9.353 as decisões exaradas nas pp. 40.715/40.718 (item 7) e 40.068/40.075 (item 12), dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a intimação do peticionário de seus termos. 3) Acolho o pedido de p. 9.354, estendendo por mais quinze dias o prazo concedido aos réus para cumprimento do item 1 da decisão de pp. 9.296/9.297. 4) Considerando que na petição de pp. 8.988/8.995 o autor manifesta que eventual possibilidade de conciliação estaria condicionada à prévia exibição de documentos e realização da perícia, reputo inoportuna a designação imediata de nova audiência de conciliação. 5) Apesar da insurgência dos réus estampada nas pp. 8.404/8.446 quanto ao valor da proposta de honorários apresentada pela empresa perita (pp. 9.287/9.295), reputo que o montante está dentro da média de mercado, tomando por base, inclusive, a proposta colacionada no incidente de exceção de impedimento em apenso (pp. 49/66), na qual a mesma empresa sugeriu o valor de R$1.200.000,00 para realização de trabalho menos abrangente que o determinado nesta ação e, conforme afirmado naquele incidente, o montante só

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não foi pago em decorrência da indisponibilidade de bens e valores decretada por este juízo, o que faz concluir que os réus não se insurgiram contra o mesmo. Ressalto que a resposta aos quesitos elaborados pelo juízo e pelas partes demandará a análise de milhares de documentos, sem mencionar a elaboração e estudo de tabela contendo informações individualizadas de cada um dos cerca de um milhão de divulgadores. Não há dúvidas, portanto, de que o trabalho é complexo e extenso, justificando o pagamento do valor proposto a título de honorários. Tendo em vista que a proposta menciona a variável entre R$1.750.000,00 e R$2.500.000,00, fixo os honorários provisoriamente em R$1.750.000,00. Em observância à decisão monocrática proferida pela E. Relatora Des. Regina Ferrari (pp. 9.334/9.342), determino a intimação do Estado do Acre para que deposite em juízo R$500.000,00 (quinhentos mil reais), no prazo de cinco dias. Ato contínuo, expeça-se alvará judicial em favor da empresa perita para o respectivo levantamento. Considerando a complexidade da perícia a ser realizada, bem como a estimativa de prazo apresentada na proposta de pp. 9.287/9.295, estabeleço o prazo de sessenta dias para apresentação do laudo pericial, contados a partir do recebimento do alvará judicial mencionado no item anterior. 6) Intime-se a parte autora para que tenha ciência das petições e documentos de pp. 9.380/9.393 e 9.399/9.460. 7) Desconsidero a petição de pp. 9.394/9.398, eis que apresentada por terceiro que não é parte nesta ação. Intime-se. 8) Intimem-se e providencie-se o necessário ao cumprimento da presente decisão.

01/04/2014 10:37 Publicado

Relação :0053/2014 Data da Disponibilização: 01/04/2014 Data da Publicação: 02/04/2014 Número do Diário: 5.130 Página: 90/99

01/04/2014 10:37 Publicado

Relação :0053/2014 Data da Disponibilização: 01/04/2014 Data da Publicação: 02/04/2014 Número do Diário: 5.130 Página: 90/99

31/03/2014 17:44 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

31/03/2014 16:50 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

31/03/2014 16:00 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0053/2014 Teor do ato: 1) Na decisão saneadora proferida nos autos (pp. 8.210/8.233) foi determinado aos réus o adiantamento das despesas necessárias ao pagamento dos honorários periciais. Referida decisão foi objeto de agravo de instrumento interposto pelos réus, tendo a E. Rel. Des. Regina Ferrari conferido efeito ativo ao recurso, ordenando, então, que o adiantamento de ditas despesas fosse custeado pela Fazenda Pública Estadual. Atendendo à determinação oriunda da instância superior, foi intimado o Estado do Acre para realizar o depósito judicial de R$500.000,00, referentes à parcela inicial dos honorários periciais, arbitrados provisoriamente em R$1.750.000,00. Não obstante, os réus peticionaram na data de hoje, informando que concordam em custear dita parcela inicial, solicitando, para tanto, a expedição de alvará judicial em favor da empresa perita. Diante do cenário exposto, considerando que a despeito de haverem interposto recurso em face da decisão que lhes imputou a obrigação de

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adiantamento das despesas referentes aos honorários periciais, os réus agora manifestam disposição em custear a parcela inicial de tais despesas, acolho o pedido, determino a expedição de alvará judicial em favor da empresa perita, no valor de R$500.000,00, referentes ao pagamento da parcela inicial dos honorários periciais. Antes, porém, deverá a empresa perita ser intimada para indicar, no prazo de cinco dias, conta bancária para transferência do valor citado, assim como data, hora e local para início dos trabalhos (art. 431-A, CPC). Comunique-se o fato à E. Relatora do recurso de agravo de instrumento. 2) Constato que até a presente data não foi cumprida a decisão de pp. 8.210/8.233, no que toca à intimação das partes para indicação de assistentes técnicos. Determino, pois, referida intimação apenas em relação à parte autora (os réus já fizeram a indicação), que deverá ser atendida no prazo de cinco dias. 3) Intime-se o autor para se manifestar acerca do pedido de liberação de valores para pagamento de tributos, formulado nas pp. 9.490/9.558, no prazo de 03 (três) dias. Considerando que a parte autora é o Ministério Público, suas intimações devem ser realizadas através de vista dos autos (art. 41, IV, da Lei nº 8.625/93), o que no processo eletrônico se efetiva através de intimação por meio do portal eletrônico, razão pela qual indefiro o pedido de intimação através de oficial de justiça. 4) Em cumprimento à determinação de exibição de documentos, os réus protocolaram petições ainda não juntadas aos autos, as quais giram em torno de 54.000 páginas. Diante do grande volume de páginas e tendo em vista a notícia de que ainda há inúmeras outras a serem protocoladas, certamente aumentará a dificuldade de acesso aos autos eletrônicos no SAJ, razão porque acato o pedido dos réus, autorizando que toda a documentação mencionada no item 1 da decisão de pp. 9.296/9.297 seja apresentada em HD externo, o qual deverá ser submetido à Diretoria de Tecnologia da Informação do Tribunal de Justiça, a fim de que o converta em uma pasta vinculada aos autos, permitindo-se acesso às partes, peritos e assistentes técnicos. Para apresentação do HD externo, concedo aos réus novo prazo de vinte dias. Cumprida a determinação, tornem-se sem efeito as petições já protocoladas pelos réus para a finalidade de cumprimento ao item 1 da decisão de pp. 9.296/9.297. 5) O pedido de agendamento de audiência de conciliação já foi objeto de apreciação no item 4 da decisão de pp. 9.461/9.462. 6) Intime-se a empres perita dos termos da decisão de pp. 9.461/9.462. Intimem-se. Advogados(s): Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Frederico José Dias Querido (OAB 136887/SP), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Eduardo Macedo Barbosa Silva (OAB 115743/RJ), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC)

31/03/2014 16:00 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0053/2014 Teor do ato: Teor do Ato: Fica a empresa perita INTIMADA, através de seus advogados, do inteiro teor do parágrafo 4, da decisão de pp. 9.559/9.560, desta Ação, a seguir transcrito: antes porém, deverá a empresa perita ser intimada para indicar, no prazo cinco dias, conta bancária para transferência do valor citado, assim como data, hora e local para início dos trabalhos (art. 431-A, CPP). Advogados(s): José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP),

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Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ)

31/03/2014 15:27 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Teor do Ato: Fica a empresa perita INTIMADA, através de seus advogados, do inteiro teor do parágrafo 4, da decisão de pp. 9.559/9.560, desta Ação, a seguir transcrito: antes porém, deverá a empresa perita ser intimada para indicar, no prazo cinco dias, conta bancária para transferência do valor citado, assim como data, hora e local para início dos trabalhos (art. 431-A, CPP).

31/03/2014 12:11 Decisão Interlocutória

1) Na decisão saneadora proferida nos autos (pp. 8.210/8.233) foi determinado aos réus o adiantamento das despesas necessárias ao pagamento dos honorários periciais. Referida decisão foi objeto de agravo de instrumento interposto pelos réus, tendo a E. Rel. Des. Regina Ferrari conferido efeito ativo ao recurso, ordenando, então, que o adiantamento de ditas despesas fosse custeado pela Fazenda Pública Estadual. Atendendo à determinação oriunda da instância superior, foi intimado o Estado do Acre para realizar o depósito judicial de R$500.000,00, referentes à parcela inicial dos honorários periciais, arbitrados provisoriamente em R$1.750.000,00. Não obstante, os réus peticionaram na data de hoje, informando que concordam em custear dita parcela inicial, solicitando, para tanto, a expedição de alvará judicial em favor da empresa perita. Diante do cenário exposto, considerando que a despeito de haverem interposto recurso em face da decisão que lhes imputou a obrigação de adiantamento das despesas referentes aos honorários periciais, os réus agora manifestam disposição em custear a parcela inicial de tais despesas, acolho o pedido, determino a expedição de alvará judicial em favor da empresa perita, no valor de R$500.000,00, referentes ao pagamento da parcela inicial dos honorários periciais. Antes, porém, deverá a empresa perita ser intimada para indicar, no prazo de cinco dias, conta bancária para transferência do valor citado, assim como data, hora e local para início dos trabalhos (art. 431-A, CPC). Comunique-se o fato à E. Relatora do recurso de agravo de instrumento. 2) Constato que até a presente data não foi cumprida a decisão de pp. 8.210/8.233, no que toca à intimação das partes para indicação de assistentes técnicos. Determino, pois, referida intimação apenas em relação à parte autora (os réus já fizeram a indicação), que deverá ser atendida no prazo de cinco dias. 3) Intime-se o autor para se manifestar acerca do pedido de liberação de valores para pagamento de tributos, formulado nas pp. 9.490/9.558, no prazo de 03 (três) dias. Considerando que a parte autora é o Ministério Público, suas intimações devem ser realizadas através de vista dos autos (art. 41, IV, da Lei nº 8.625/93), o que no processo eletrônico se efetiva através de intimação por meio do portal eletrônico, razão pela qual indefiro o pedido de intimação através de oficial de justiça. 4) Em cumprimento à determinação de exibição de documentos, os réus protocolaram petições ainda não juntadas aos autos, as quais giram em torno de 54.000 páginas. Diante do grande volume de páginas e tendo em vista a notícia de que ainda há inúmeras outras a serem protocoladas, certamente aumentará a dificuldade de acesso aos autos eletrônicos no SAJ, razão porque acato o pedido dos réus, autorizando que toda a documentação mencionada no item 1 da decisão de pp. 9.296/9.297 seja apresentada em HD externo, o qual deverá ser submetido à Diretoria de Tecnologia da Informação do Tribunal de Justiça, a fim de que o converta em uma pasta vinculada aos autos, permitindo-se acesso às partes, peritos e assistentes técnicos. Para apresentação do HD externo, concedo aos réus novo prazo de vinte dias. Cumprida a determinação, tornem-se sem efeito as petições já protocoladas pelos réus para a finalidade de cumprimento ao item 1 da decisão de pp. 9.296/9.297. 5) O pedido

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de agendamento de audiência de conciliação já foi objeto de apreciação no item 4 da decisão de pp. 9.461/9.462. 6) Intime-se a empres perita dos termos da decisão de pp. 9.461/9.462. Intimem-se.

31/03/2014 09:51 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70016216-3 Tipo da Petição: Pedido de Expedição de Alvará Data: 31/03/2014 09:48

31/03/2014 09:51 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70016216-3 Tipo da Petição: Pedido de Expedição de Alvará Data: 31/03/2014 09:48

26/03/2014 15:52 Concluso para Decisão Interlocutória

25/03/2014 14:09 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08008889-2 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 24/03/2014 14:01

25/03/2014 14:08 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70014431-9 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 21/03/2014 11:56

25/03/2014 14:08 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70014431-9 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 21/03/2014 11:56

24/03/2014 17:48 Certidão Expedida

Certidão - Intimação - PF - Positiva

24/03/2014 17:48 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/03/2014 17:46 Termo Expedido

Termo - Juntada

24/03/2014 09:02 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

24/03/2014 08:07 Desapensado do Processo

Desapensado o processo 0005669-76.2013.8.01.0001 - Classe: Cautelar Inominada - Assunto principal: Liminar

21/03/2014 09:04 Juntada de #{tipo_de_documento}

21/03/2014 08:48 Termo Expedido

Termo - Juntada

21/03/2014 08:31 Publicado

Relação :0046/2014 Data da Disponibilização: 21/03/2014 Data da Publicação: 24/03/2014 Número do Diário: 5.123 Página: 28/36

21/03/2014 08:31 Publicado

Relação :0046/2014 Data da Disponibilização: 21/03/2014 Data da Publicação: 24/03/2014 Número do Diário: 5.123 Página: 28/36

21/03/2014 08:31 Publicado

Relação :0046/2014 Data da Disponibilização: 21/03/2014 Data da Publicação: 24/03/2014 Número do Diário: 5.123 Página: 28/36

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20/03/2014 19:31 Certidão Expedida

Certidão de Intimação do Portal Eletrônico

20/03/2014 17:42 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

20/03/2014 15:59 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0046/2014 Teor do ato: Teor do ato: Ficam o Peticionário EDUARDO MACEDO BARBOSA SILVA e seu advogado EDUARDO MACEDO BARBOSA SILVA, OAB/RJ 115.743 INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "7" da decisão de pp. 9.461/9.462, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Desconsidero a petição de pp. 9.394/9.398, eis que apresentada por terceiro que não é parte nesta ação. Intime-se." Advogados(s): Eduardo Macedo Barbosa Silva (OAB 115743/RJ)

20/03/2014 15:59 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0046/2014 Teor do ato: 1) A despeito das razões do agravo retido interposto pelo réu Carlos Natanael Wanzeller nas pp. 8.716/8.725, mantenho inalterada a decisão de pp. 8.536/8.537, reportando-me aos seus próprios fundamentos. 2) Estendo ao pedido de habilitação formulado nas pp. 9.343/9.353 as decisões exaradas nas pp. 40.715/40.718 (item 7) e 40.068/40.075 (item 12), dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a intimação do peticionário de seus termos. 3) Acolho o pedido de p. 9.354, estendendo por mais quinze dias o prazo concedido aos réus para cumprimento do item 1 da decisão de pp. 9.296/9.297. 4) Considerando que na petição de pp. 8.988/8.995 o autor manifesta que eventual possibilidade de conciliação estaria condicionada à prévia exibição de documentos e realização da perícia, reputo inoportuna a designação imediata de nova audiência de conciliação. 5) Apesar da insurgência dos réus estampada nas pp. 8.404/8.446 quanto ao valor da proposta de honorários apresentada pela empresa perita (pp. 9.287/9.295), reputo que o montante está dentro da média de mercado, tomando por base, inclusive, a proposta colacionada no incidente de exceção de impedimento em apenso (pp. 49/66), na qual a mesma empresa sugeriu o valor de R$1.200.000,00 para realização de trabalho menos abrangente que o determinado nesta ação e, conforme afirmado naquele incidente, o montante só não foi pago em decorrência da indisponibilidade de bens e valores decretada por este juízo, o que faz concluir que os réus não se insurgiram contra o mesmo. Ressalto que a resposta aos quesitos elaborados pelo juízo e pelas partes demandará a análise de milhares de documentos, sem mencionar a elaboração e estudo de tabela contendo informações individualizadas de cada um dos cerca de um milhão de divulgadores. Não há dúvidas, portanto, de que o trabalho é complexo e extenso, justificando o pagamento do valor proposto a título de honorários. Tendo em vista que a proposta menciona a variável entre R$1.750.000,00 e R$2.500.000,00, fixo os honorários provisoriamente em R$1.750.000,00. Em observância à decisão monocrática proferida pela E. Relatora Des. Regina Ferrari (pp. 9.334/9.342), determino a intimação do Estado do Acre para que deposite em juízo R$500.000,00 (quinhentos mil reais), no prazo de cinco dias. Ato contínuo, expeça-se alvará judicial em favor da empresa perita para o respectivo levantamento. Considerando a complexidade da perícia a ser realizada, bem como a estimativa de prazo apresentada na proposta de pp. 9.287/9.295, estabeleço o prazo de sessenta dias para apresentação do laudo pericial, contados a partir do recebimento do alvará judicial mencionado no item anterior. 6) Intime-se a parte autora para que tenha ciência das petições e documentos de pp. 9.380/9.393 e 9.399/9.460. 7) Desconsidero a petição de pp. 9.394/9.398, eis que apresentada por terceiro que não é parte nesta ação. Intime-se. 8) Intimem-se e providencie-se o necessário ao cumprimento da presente decisão. Advogados(s): Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Ricardo

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Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC)

20/03/2014 15:59 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0046/2014 Teor do ato: Teor do ato: Ficam o Peticionário LUIS FLÁVIO GODOY CÁPPIO e seu advogado FREDERICO JOSÉ DIAS QUERIDO, OAB/SP 136.887, INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "2" da decisão de pp. 9.461/9.462, desta Ação, a seguir transcrito: "2) Estendo ao pedido de habilitação formulado nas pp. 9.343/9.353 as decisões exaradas nas pp. 40.715/40.718 (item 7) e 40.068/40.075 (item 12) dos autos da ação cautelar em apenso, dos termos das quais deverão os requerentes ser intimados." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor do ITEM 7 da decisão de pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas

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para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e

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Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida podecomprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência."

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Advogados(s): Frederico José Dias Querido (OAB 136887/SP)

20/03/2014 15:58 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

20/03/2014 15:58 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

20/03/2014 14:48 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Teor do ato: Ficam o Peticionário EDUARDO MACEDO BARBOSA SILVA e seu advogado EDUARDO MACEDO BARBOSA SILVA, OAB/RJ 115.743 INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "7" da decisão de pp. 9.461/9.462, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Desconsidero a petição de pp. 9.394/9.398, eis que apresentada por terceiro que não é parte nesta ação. Intime-se."

20/03/2014 14:47 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Teor do ato: Ficam o Peticionário LUIS FLÁVIO GODOY CÁPPIO e seu advogado FREDERICO JOSÉ DIAS QUERIDO, OAB/SP 136.887, INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "2" da decisão de pp. 9.461/9.462, desta Ação, a seguir transcrito: "2) Estendo ao pedido de habilitação formulado nas pp. 9.343/9.353 as decisões exaradas nas pp. 40.715/40.718 (item 7) e 40.068/40.075 (item 12) dos autos da ação cautelar em apenso, dos termos das quais deverão os requerentes ser intimados." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor do ITEM 7 da decisão de pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam

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resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que,

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por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano,

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vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência."

20/03/2014 11:03 Mandado Expedido

Mandado nº: 001.2014/013979-7 Situação: Cumprido - Ato positivo em 24/03/2014 Local: Secretaria da 2ª Vara Cível

19/03/2014 16:28 Decisão Interlocutória

1) A despeito das razões do agravo retido interposto pelo réu Carlos Natanael Wanzeller nas pp. 8.716/8.725, mantenho inalterada a decisão de pp. 8.536/8.537, reportando-me aos seus próprios fundamentos. 2) Estendo ao pedido de habilitação formulado nas pp. 9.343/9.353 as decisões exaradas nas pp. 40.715/40.718 (item 7) e 40.068/40.075 (item 12), dos autos da ação cautelar em apenso, determinando a intimação do peticionário de seus termos. 3) Acolho o pedido de p. 9.354, estendendo por mais quinze dias o prazo concedido aos réus para cumprimento do item 1 da decisão de pp. 9.296/9.297. 4) Considerando que na petição de pp. 8.988/8.995 o autor manifesta que eventual possibilidade de conciliação estaria condicionada à prévia exibição de documentos e realização da perícia, reputo inoportuna a designação imediata de nova audiência de conciliação. 5) Apesar da insurgência dos réus estampada nas pp. 8.404/8.446 quanto ao valor da proposta de honorários apresentada pela empresa perita (pp. 9.287/9.295), reputo que o montante está dentro da média de mercado, tomando por base, inclusive, a proposta colacionada no incidente de exceção de impedimento em apenso (pp. 49/66), na qual a mesma empresa sugeriu o valor de R$1.200.000,00 para realização de trabalho menos abrangente que o determinado nesta ação e, conforme afirmado naquele incidente, o montante só não foi pago em decorrência da indisponibilidade de bens e valores decretada por este juízo, o que faz concluir que os réus não se insurgiram contra o mesmo. Ressalto que a resposta aos quesitos elaborados pelo juízo e pelas partes demandará a análise de milhares de documentos, sem mencionar a elaboração e estudo de tabela contendo informações individualizadas de cada um dos cerca de um milhão de divulgadores. Não há dúvidas, portanto, de que o trabalho é complexo e extenso, justificando o pagamento do valor proposto a título de honorários. Tendo em vista que a proposta menciona a variável entre R$1.750.000,00 e R$2.500.000,00, fixo os honorários provisoriamente em R$1.750.000,00. Em observância à decisão monocrática proferida pela E. Relatora Des. Regina Ferrari (pp. 9.334/9.342), determino a intimação do Estado do Acre para que deposite em juízo R$500.000,00 (quinhentos mil reais), no prazo de cinco dias. Ato contínuo, expeça-se alvará judicial em favor da empresa perita para o respectivo levantamento. Considerando a complexidade da perícia a ser realizada, bem como a estimativa de prazo apresentada na proposta de pp. 9.287/9.295, estabeleço o prazo de sessenta dias para apresentação do laudo pericial, contados a partir do recebimento do alvará judicial mencionado no item anterior. 6) Intime-se a parte autora para que tenha ciência das petições e documentos de pp. 9.380/9.393 e 9.399/9.460. 7) Desconsidero a petição de pp. 9.394/9.398, eis que apresentada por terceiro que não é parte nesta ação. Intime-se. 8) Intimem-se e providencie-se o necessário ao cumprimento da presente decisão.

19/03/2014 16:04 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70013856-4 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 19/03/2014 15:43

19/03/2014 16:04 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70013856-4 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 19/03/2014 15:43

19/03/2014 15:43 Juntada de #{tipo_de_documento}

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Nº Protocolo: WEB1.14.70013826-2 Tipo da Petição: Proposição de Acordo Data: 19/03/2014 14:34

19/03/2014 15:43 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70013826-2 Tipo da Petição: Proposição de Acordo Data: 19/03/2014 14:34

19/03/2014 15:42 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70013771-1 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 19/03/2014 11:10

19/03/2014 15:42 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70013771-1 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 19/03/2014 11:10

18/03/2014 15:01 Juntada de #{tipo_de_documento}

17/03/2014 15:27 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08007626-6 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 15/03/2014 19:01

17/03/2014 15:26 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08007625-8 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 15/03/2014 19:01

17/03/2014 11:07 Certidão Expedida

Certidão - Intimação - PF - Positiva

17/03/2014 11:06 Juntada de #{tipo_de_documento}

17/03/2014 11:03 Termo Expedido

Termo - Juntada

14/03/2014 17:54 Concluso para Decisão Interlocutória

14/03/2014 17:52 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70012922-0 Tipo da Petição: Outros Data: 14/03/2014 17:08

14/03/2014 16:19 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70012535-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 13/03/2014 11:52

14/03/2014 16:19 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70012535-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 13/03/2014 11:52

12/03/2014 14:39 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70011576-9 Tipo da Petição: Outros Data: 10/03/2014 14:13

12/03/2014 14:39 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70011576-9 Tipo da Petição: Outros Data: 10/03/2014 14:13

11/03/2014 08:28 Publicado

Relação :0038/2014 Data da Disponibilização: 11/03/2014 Data da Publicação: 12/03/2014 Número do Diário: 5115 Página: 61/66

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11/03/2014 08:28 Publicado

Relação :0038/2014 Data da Disponibilização: 11/03/2014 Data da Publicação: 12/03/2014 Número do Diário: 5115 Página: 61/66

10/03/2014 15:52 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0038/2014 Teor do ato: Teor do ato: Ficam o Peticionário EDUARDO MACEDO BARBOSA SILVA e seu advogado EDUARDO MACEDO BARBOSA SILVA, OAB/RJ 115.743 INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "5" da decisão de pp. 9.296/9.297, desta Ação, a seguir transcrito: "5) Indefiro o pedido de reconsideração formulado por Eduardo Macedo Barbosa Silva nas pp. 9.221/9.270, esclarecendo que o pleito formulado por terceiro estranho aos autos, patrocinado pelo Defensor Público citado em sua petição, também não foi objeto de apreciação, sob o mesmo argumento que fundou a não apreciação de seu próprio pleito. Intime-se." Advogados(s): Eduardo Macedo Barbosa Silva (OAB 115743/RJ)

10/03/2014 15:52 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0038/2014 Teor do ato: Teor do ato: Ficam os Peticionários ALINE LUIZA LESTE MOTTA e sua advogada ALINE LUIZA LESTE MOTTA, OAB/MG 133.649; KLEITON BARBOSA DE OLIVEIRA LIMA e seu advogado SAULO DE OLIVEIRA LIMA, OAB/SP 26.224; ZULEIDE BARBOSA DE OLIVEIRA LIMA e seu advogado SAULO DE OLIVEIRA LIMA, OAB/SP 26.224; SUZELAINE SALETE VENDRUSCULO e suas advogadas LETÍCIA BORGES REIS, OAB/MT 13.385 e LUCINÉIA DE BORTOLI VERDÉRIO, OAB/MT 13.057, INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "4" da decisão de pp. 9.296/9.297, desta Ação, a seguir transcrito: "2) Estendo aos pedidos de habilitação de crédito e de assistência formulados nas pp. 8.963/8.967, 9.141/9.178, 9.179/9.220 e 9.271/9.285 as decisões exaradas nas pp. 40.715/40.718 (item 7) e 40.068/40.075 (item 12) dos autos da ação cautelar em apenso, dos termos das quais deverão os requerentes ser intimados." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor do ITEM 7 da decisão de pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa

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Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as

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assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação

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jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência." Advogados(s): Letícia Borges Reis (OAB 13385/MT), Lucinéia de Bortoli Verdério (OAB 13057/MT), Aline Luiza Leste Motta (OAB 133649/MG), Saulo de Oliveira Lima (OAB 26224/SP)

10/03/2014 13:30 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Teor do ato: Ficam o Peticionário EDUARDO MACEDO BARBOSA SILVA e seu advogado EDUARDO MACEDO BARBOSA SILVA, OAB/RJ 115.743 INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "5" da decisão de pp. 9.296/9.297, desta Ação, a seguir transcrito: "5) Indefiro o pedido de reconsideração formulado por Eduardo Macedo Barbosa Silva nas pp. 9.221/9.270, esclarecendo que o pleito formulado por terceiro estranho aos autos, patrocinado pelo Defensor Público citado em sua petição, também não foi objeto de apreciação, sob o mesmo argumento que fundou a não apreciação de seu próprio pleito. Intime-se."

10/03/2014 13:30 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Teor do ato: Ficam os Peticionários ALINE LUIZA LESTE MOTTA e sua advogada ALINE LUIZA LESTE MOTTA, OAB/MG 133.649; KLEITON BARBOSA DE OLIVEIRA LIMA e seu advogado SAULO DE OLIVEIRA LIMA, OAB/SP 26.224; ZULEIDE BARBOSA DE OLIVEIRA LIMA e seu advogado SAULO DE OLIVEIRA LIMA, OAB/SP 26.224; SUZELAINE SALETE VENDRUSCULO e suas advogadas LETÍCIA BORGES REIS, OAB/MT 13.385 e LUCINÉIA DE BORTOLI VERDÉRIO, OAB/MT 13.057, INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "4" da decisão de pp. 9.296/9.297, desta Ação, a seguir transcrito: "2) Estendo aos pedidos de habilitação de crédito e de assistência formulados nas pp. 8.963/8.967, 9.141/9.178, 9.179/9.220 e 9.271/9.285 as decisões exaradas nas pp. 40.715/40.718 (item 7) e 40.068/40.075 (item 12) dos autos da ação cautelar em apenso, dos termos das quais deverão os requerentes ser intimados." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor do ITEM 7 da decisão de pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530),

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pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não

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teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a

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possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência."

10/03/2014 12:39 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70011418-5 Tipo da Petição: Outros Data: 09/03/2014 09:40

10/03/2014 12:39 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70011418-5 Tipo da Petição: Outros Data: 09/03/2014 09:40

10/03/2014 12:39 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70011418-5 Tipo da Petição: Outros Data: 09/03/2014 09:40

10/03/2014 09:16 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

07/03/2014 08:14 Publicado

Relação :0037/2014 Data da Disponibilização: 07/03/2014 Data da Publicação: 10/03/2014 Número do Diário: 5113 Página: 46/48

07/03/2014 08:14 Publicado

Relação :0037/2014 Data da Disponibilização: 07/03/2014 Data da Publicação: 10/03/2014 Número do Diário: 5113 Página: 46/48

06/03/2014 17:36 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

06/03/2014 17:31 Mandado Expedido

Mandado nº: 001.2014/011420-4 Situação: Cumprido - Ato positivo em 17/03/2014 Local: Secretaria da 2ª Vara Cível

06/03/2014 16:06 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0037/2014 Teor do ato: Ficam os Requeridos INTIMADOS para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestarem-se quanto à proposta de honorários

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periciais apresentada nas pp. 9.287/9.295. Advogados(s): Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

06/03/2014 16:06 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0037/2014 Teor do ato: 1) Acolho o pedido formulado pelo autor nas pp. 8.988/9.019, determinando à ré Ympactus Comercial Ltda. que exiba nos autos, no prazo de dez dias e sob as penas do art. 359 do CPC, os livros Diário, Razão e Caixa, além do Balanço Patrimonial, Demonstração dos Resultados do Exercício e Notas Explicativas, referentes aos anos de 2010 a 2013, eis que tais documentos são relevantes à elucidação dos fatos postos a julgamento. 2) Indefiro o pedido do autor para que o réu Carlos Wanzeler apresente todos os backups do banco de dados da empresa ré, pois a questão aventada para amparar tal pleito será elucidada com a resposta ao quesito nº 5.1, dirigido pelo juízo à empresa perita (pp. 8.210/8.233). 3) Indefiro o pedido de desentranhamento da petição de pp. 8.988/9.019, formulado pelos réus nas pp. 9.029/9.110, por não vislumbrar amparo legal na solicitação e especialmente porque o objeto da petição cujo desentranhamento os réus requerem é pertinente, tendo sido objeto de apreciação nos itens 1 e 2 da presente decisão. 4) Estendo aos pedidos de habilitação de crédito e de assistência formulados nas pp. 8.963/8.967, 9.141/9.178, 9.179/9.220 e 9.271/9.285 as decisões exaradas nas pp. 40.715/40.718 (item 7) e 40.068/40.075 (item 12) dos autos da ação cautelar em apenso, dos termos das quais deverão os requerentes ser intimados. 5) Indefiro o pedido de reconsideração formulado por Eduardo Macedo Barbosa Silva nas pp. 9.221/9.270, esclarecendo que o pleito formulado por terceiro estranho aos autos, patrocinado pelo Defensor Público citado em sua petição, também não foi objeto de apreciação, sob o mesmo argumento que fundou a não apreciação de seu próprio pleito. Intime-se. 6) Aguarde-se o curso do prazo concedido ao autor para apresentação das contrarrazões ao recurso de agravo retido de pp. 8.716/8.725. 7) Intimem-se as partes para manifestação quanto à proposta de honorários periciais apresentada nas pp. 9.287/9.295. Intimem-se. Advogados(s): Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

06/03/2014 15:46 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ficam os Requeridos INTIMADOS para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestarem-se quanto à proposta de honorários periciais apresentada nas pp. 9.287/9.295.

06/03/2014 12:45 Decisão Interlocutória

1) Acolho o pedido formulado pelo autor nas pp. 8.988/9.019, determinando à ré Ympactus Comercial Ltda. que exiba nos autos, no prazo de dez dias e sob as penas do art. 359 do CPC, os livros Diário, Razão e Caixa, além do Balanço Patrimonial, Demonstração dos Resultados do Exercício e Notas Explicativas, referentes aos anos de 2010 a 2013, eis que tais documentos são relevantes à elucidação dos fatos postos a julgamento. 2) Indefiro o pedido do autor para que o réu Carlos Wanzeler apresente todos os backups do banco de dados da empresa ré, pois a questão aventada para amparar tal pleito será elucidada com a resposta ao quesito nº 5.1, dirigido pelo juízo à empresa perita (pp. 8.210/8.233). 3) Indefiro o pedido de desentranhamento da petição de pp. 8.988/9.019, formulado pelos réus nas pp. 9.029/9.110, por não vislumbrar amparo legal na solicitação e especialmente porque o objeto da petição cujo desentranhamento os réus requerem é pertinente, tendo sido objeto de apreciação nos itens 1 e 2 da presente decisão. 4) Estendo aos pedidos de habilitação de crédito e de assistência formulados nas pp.

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8.963/8.967, 9.141/9.178, 9.179/9.220 e 9.271/9.285 as decisões exaradas nas pp. 40.715/40.718 (item 7) e 40.068/40.075 (item 12) dos autos da ação cautelar em apenso, dos termos das quais deverão os requerentes ser intimados. 5) Indefiro o pedido de reconsideração formulado por Eduardo Macedo Barbosa Silva nas pp. 9.221/9.270, esclarecendo que o pleito formulado por terceiro estranho aos autos, patrocinado pelo Defensor Público citado em sua petição, também não foi objeto de apreciação, sob o mesmo argumento que fundou a não apreciação de seu próprio pleito. Intime-se. 6) Aguarde-se o curso do prazo concedido ao autor para apresentação das contrarrazões ao recurso de agravo retido de pp. 8.716/8.725. 7) Intimem-se as partes para manifestação quanto à proposta de honorários periciais apresentada nas pp. 9.287/9.295. Intimem-se.

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Nº Protocolo: WEB1.14.70010755-3 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 05/03/2014 14:08

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Nº Protocolo: WEB1.14.70010755-3 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 05/03/2014 14:08

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Nº Protocolo: WEB1.14.70010755-3 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 05/03/2014 14:08

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Nº Protocolo: WEB1.14.70010755-3 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 05/03/2014 14:08

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Nº Protocolo: WEB1.14.70010755-3 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 05/03/2014 14:08

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Nº Protocolo: WEB1.14.70010755-3 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 05/03/2014 14:08

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Nº Protocolo: WEB1.14.70010755-3 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 05/03/2014 14:08

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Nº Protocolo: WEB1.14.70010755-3 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 05/03/2014 14:08

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Nº Protocolo: WEB1.14.70010755-3 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 05/03/2014 14:08

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Nº Protocolo: WEB1.14.70010755-3 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 05/03/2014 14:08

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Nº Protocolo: WEB1.14.70010755-3 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos

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Data: 05/03/2014 14:08

28/02/2014 19:27 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70010590-9 Tipo da Petição: Outros Data: 28/02/2014 14:09

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Nº Protocolo: WEB1.14.70010590-9 Tipo da Petição: Outros Data: 28/02/2014 14:09

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Nº Protocolo: WEB1.14.70010590-9 Tipo da Petição: Outros Data: 28/02/2014 14:09

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Nº Protocolo: WEB1.14.70010590-9 Tipo da Petição: Outros Data: 28/02/2014 14:09

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Nº Protocolo: WEB1.14.70010590-9 Tipo da Petição: Outros Data: 28/02/2014 14:09

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Nº Protocolo: WEB1.14.70010590-9 Tipo da Petição: Outros Data: 28/02/2014 14:09

28/02/2014 19:27 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70010590-9 Tipo da Petição: Outros Data: 28/02/2014 14:09

28/02/2014 19:24 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70010579-8 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 28/02/2014 13:45

28/02/2014 19:21 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70010559-3 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 28/02/2014 12:54

28/02/2014 19:20 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08005703-2 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 28/02/2014 12:38

28/02/2014 19:16 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70010540-2 Tipo da Petição: Outros Data: 28/02/2014 12:09

28/02/2014 16:22 Juntada de #{tipo_de_documento}

28/02/2014 16:03 Ofício Expedido

Ofício - Informações ao Relator - Agravo - Sem reforma da decisão

28/02/2014 16:02 Juntada de #{tipo_de_documento}

28/02/2014 16:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

28/02/2014 11:27 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70010301-9 Tipo da Petição: Outros Data: 27/02/2014 14:40

28/02/2014 11:27 Juntada de #{tipo_de_documento}

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Nº Protocolo: WEB1.14.70010301-9 Tipo da Petição: Outros Data: 27/02/2014 14:40

28/02/2014 11:27 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70010301-9 Tipo da Petição: Outros Data: 27/02/2014 14:40

27/02/2014 08:35 Publicado

Relação :0034/2014 Data da Disponibilização: 27/02/2014 Data da Publicação: 28/02/2014 Número do Diário: 5.110 Página: 35/36

27/02/2014 08:35 Publicado

Relação :0034/2014 Data da Disponibilização: 27/02/2014 Data da Publicação: 28/02/2014 Número do Diário: 5.110 Página: 35/36

27/02/2014 08:35 Publicado

Relação :0034/2014 Data da Disponibilização: 27/02/2014 Data da Publicação: 28/02/2014 Número do Diário: 5.110 Página: 35/36

27/02/2014 08:16 Publicado

Relação :0033/2014 Data da Disponibilização: 27/02/2014 Data da Publicação: 28/02/2014 Número do Diário: 5.110 Página: 29/35

27/02/2014 08:16 Publicado

Relação :0033/2014 Data da Disponibilização: 27/02/2014 Data da Publicação: 28/02/2014 Número do Diário: 5.110 Página: 29/35

27/02/2014 08:16 Publicado

Relação :0033/2014 Data da Disponibilização: 27/02/2014 Data da Publicação: 28/02/2014 Número do Diário: 5.110 Página: 29/35

26/02/2014 15:37 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0034/2014 Teor do ato: Teor do ato: Ficam os Peticionários DANIEL SOARES DE CASTRO e seu advogado CLÁUDIO LUÍS SOARES DE CASTRO, OAB/RS 33.028 e DANIEL SOARES DE CASTRO e seu advogado CLÁUDIO LUÍS SOARES DE CASTRO, OAB/RS 33.028. INTIMADOS do inteiro teor do item "3" da decisão de pp. 8956/8957, desta Ação, a seguir transcrito: "3) Indefiro o pedido de vista dos autos formulado por Daniel Sores de Castro nas pp. 8.581/8.589 e 8.838/8.851, eis que o processo tramita em segredo de justiça por conter informações decorrentes de quebra de sigilo bancário e fiscal das partes rés. Intime-se." Advogados(s): Claudio Luis Soares de Castro (OAB 33028/RS)

26/02/2014 15:37 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0034/2014 Teor do ato: Teor do ato: Ficam o Peticionário EDUARDO MACEDO BARBOSA SILVA e seu advogado EDUARDO MACEDO BARBOSA SILVA,

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OAB/RJ 115.743. INTIMADOS do inteiro teor do item "4" da decisão de pp. 8956/8957, desta Ação, a seguir transcrito: "4) Deixo de apreciar os pedidos de pp. 8.882/8.904 e 8.910/8.919, formulados por Eduardo Macedo Barbosa Silva e Maria Antonieta Soares Gadelha, tendo em vista que os requerentes não são parte nesta ação. Intimem-se." Advogados(s): Eduardo Macedo Barbosa Silva (OAB 115743/RJ)

26/02/2014 15:37 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0034/2014 Teor do ato: Teor do ato: Ficam os Peticionários ANTONIO LOPES CARLOS e seu advogado MANOEL MAGALHÃES TEIXEIRA, OAB/AC 3760; AMANDA CAROLINA MARIANTE PERES e seu advogado CUSTÓDIO MARIANTE DA SILVA FILHO, OAB/SP 199.619; FABIANO BALDOINO FERREIRA e sua advogada CRISTINA FERRAZ SANCHES, OAB/DF 39405; CÉLIA MAIONE FRETEL e seus advogados VINÍCIUS LUIZ POZIN MONTANHER, OAB/SP 332.344 e GUSTAVO RODRIGUES DA SILVA, OAB/SP 331.022. INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "2" da decisão de pp. 8956/ 8957, desta Ação, a seguir transcrito: "2) Estendo aos pedidos de habilitação de crédito e de assistência formulados nas pp. 8.566/8.580, 8.601/8.644, 8.906/8.909 e 8.920/8.931 as decisões exaradas nas pp. 40.715/40.718 (item 7) e 40.068/40.075 (item 12) dos autos da ação cautelar em apenso, dos termos das quais deverão os requerentes ser intimados." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor do ITEM 7 da decisão de pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597), Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às

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ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia

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constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer

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forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência." Advogados(s): MANOEL MAGALHÃES TEIXEIRA (OAB ), Custódio Mariante da Silva (OAB 22664/SP), Francisco Henrique da Silva (OAB 26496/SP), Custódio Mariante da Silva Filho (OAB 199619/SP), Amdanda Beluomini (OAB 204887/SP), Jorge Felipe Reimer (OAB 306825/SP), Daniel Medeiros Eyer Thomaz (OAB 331289/SP), Vinicius Luiz Pazin Montanher (OAB 332344/SP), Fernando Martin Hernandes Palhares (OAB 331350/SP), Gustavo Rodrigues da Silva (OAB 331022/SP)

26/02/2014 15:17 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0033/2014 Teor do ato: Teor do ato: Ficam os Peticionários DANIEL SOARES DE CASTRO e seu advogado CLÁUDIO LUÍS SOARES DE CASTRO, OAB/RS 33.028 e DANIEL SOARES DE CASTRO e seu advogado CLÁUDIO LUÍS SOARES DE CASTRO, OAB/RS 33.028. INTIMADOS do inteiro teor do item "3" da decisão de pp. 8956/8957, desta Ação, a seguir transcrito: "3) Indefiro o pedido de vista dos autos formulado por Daniel Sores de Castro nas pp. 8.581/8.589 e 8.838/8.851, eis que o processo tramita em segredo de justiça por conter informações decorrentes de quebra de sigilo bancário e fiscal das partes rés. Intime-se." Advogados(s): Claudio Luis Soares de Castro (OAB 33028/RS)

26/02/2014 14:33 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Teor do ato: Ficam o Peticionário EDUARDO MACEDO BARBOSA SILVA e seu advogado EDUARDO MACEDO BARBOSA SILVA, OAB/RJ 115.743. INTIMADOS do inteiro teor do item "4" da decisão de pp. 8956/8957, desta Ação, a seguir transcrito: "4) Deixo de apreciar os pedidos de pp. 8.882/8.904 e 8.910/8.919, formulados por Eduardo Macedo Barbosa Silva e Maria Antonieta Soares Gadelha, tendo em vista que os requerentes não são parte nesta ação. Intimem-se."

26/02/2014 14:33 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Teor do ato: Ficam os Peticionários DANIEL SOARES DE CASTRO e seu advogado CLÁUDIO LUÍS SOARES DE CASTRO, OAB/RS 33.028 e DANIEL SOARES DE CASTRO e seu advogado CLÁUDIO LUÍS SOARES DE CASTRO, OAB/RS 33.028. INTIMADOS do inteiro teor do item "3" da decisão de pp. 8956/8957, desta Ação, a seguir transcrito: "3) Indefiro o pedido de vista dos autos formulado por Daniel Sores de Castro nas pp. 8.581/8.589 e 8.838/8.851, eis que o processo tramita em segredo de justiça por conter informações decorrentes de quebra de sigilo bancário e fiscal das partes rés. Intime-se."

26/02/2014 14:32 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Teor do ato: Ficam os Peticionários ANTONIO LOPES CARLOS e seu advogado MANOEL MAGALHÃES TEIXEIRA, OAB/AC 3760; AMANDA CAROLINA MARIANTE PERES e seu advogado CUSTÓDIO MARIANTE DA SILVA FILHO, OAB/SP 199.619; FABIANO BALDOINO FERREIRA e sua advogada CRISTINA FERRAZ SANCHES, OAB/DF 39405; CÉLIA MAIONE FRETEL e seus advogados VINÍCIUS LUIZ POZIN MONTANHER, OAB/SP 332.344 e GUSTAVO RODRIGUES DA SILVA, OAB/SP 331.022. INTIMADOS do inteiro teor do ITEM "2" da decisão de pp. 8956/ 8957, desta Ação, a seguir transcrito: "2) Estendo aos pedidos de habilitação de crédito e de assistência formulados nas pp. 8.566/8.580, 8.601/8.644, 8.906/8.909 e 8.920/8.931 as decisões exaradas nas pp. 40.715/40.718 (item 7) e 40.068/40.075 (item 12) dos autos da ação cautelar em apenso, dos termos das quais deverão os requerentes ser intimados." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor do ITEM 7 da decisão de pp. 40.715/40.718, desta Ação, a seguir transcrito: "7) Vanderli Feitoza de Araújo (pp. 40.504/40.511, 40.513/40.521 e 40.522/40.525), Deuza Carvalho da Silva (40.531/40.538), Alexandre Augusto Lopes (pp. 40.539/40.546), Amauri Ferreira da Silva (pp. 40.547/40.553), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 40.554/40.560), José Ferreira da Silva (40.561/40.567), Carlos Cesar Vidal (pp. 40.580/40.583), Wanderley Sprocati Junior (pp. 40.591/40.597),

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Mauro Batista Amorim Silva (40.180/40.191), Alex Soares (pp. 40.598/40.601), ABRADIMM - Associação Brasileira dos Divulgadores e Investidores de Marketing Multinível (pp. 40.688/40.707) e Leandro Monteiro de Oliviera (pp. 40.708/40.714), solicitam intervenção nos autos como litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. O mesmo pleito foi formulado por Leandro Alves de Oliveira e Kátia Rodrigues Ales de Azevedo (p. 1.438). Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075 para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Indefiro, também, o pedido formulado por Juliana Scheid (pp. 40.526/40.530), pois a comunicação acerca de bloqueio de valores deve ser feita pelo próprio juízo que ordenou a medida. Além disso, inviável o pleito de senha para acesso aos autos, haja vista que a ação tramita em segredo de justiça, em razão de conter informações decorrentes da quebra de sigilos fiscal e bancário das partes envolvidas. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075." Ficam igualmente INTIMADOS do ITEM "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações

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coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade

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de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência."

21/02/2014 16:36 Concluso para Decisão Interlocutória

21/02/2014 16:21 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.14.08004956-0 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 21/02/2014 14:53

21/02/2014 16:21 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08004956-0 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 21/02/2014 14:53

21/02/2014 16:18 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70008428-6 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 20/02/2014 09:32

21/02/2014 08:30 Publicado

Relação :0029/2014 Data da Disponibilização: 21/02/2014 Data da Publicação: 24/02/2014 Número do Diário: 5.106 Página: 27/30

21/02/2014 08:30 Publicado

Relação :0029/2014 Data da Disponibilização: 21/02/2014 Data da Publicação: 24/02/2014 Número do Diário: 5.106 Página: 27/30

20/02/2014 15:59 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

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Relação: 0029/2014 Teor do ato: 1) Estendo às solicitações de pp. 8.539/8.551 e 8.653/8.656 a decisão exarada nas pp. 40.715/40.718 (item 3) dos autos da ação cautelar em apenso, dos termos da qual os respectivos juízos deverão ser comunicados. 2) Estendo aos pedidos de habilitação de crédito e de assistência formulados nas pp. 8.566/8.580, 8.601/8.644, 8.906/8.909 e 8.920/8.931 as decisões exaradas nas pp. 40.715/40.718 (item 7) e 40.068/40.075 (item 12) dos autos da ação cautelar em apenso, dos termos das quais deverão os requerentes ser intimados. 3) Indefiro o pedido de vista dos autos formulado por Daniel Sores de Castro nas pp. 8.581/8.589 e 8.838/8.851, eis que o processo tramita em segredo de justiça por conter informações decorrentes de quebra de sigilo bancário e fiscal das partes rés. Intime-se. 4) Deixo de apreciar os pedidos de pp. 8.882/8.904 e 8.910/8.919, formulados por Eduardo Macedo Barbosa Silva e Maria Antonieta Soares Gadelha, tendo em vista que os requerentes não são parte nesta ação. Intimem-se. 5) Intime-se a parte autora para que se manifeste acerca da juntada dos documentos de pp. 8.709/8.715, 8.726/8.736 e 8.852/8.876. 6) Indefiro os pedidos de pp. 8.599/8.600 e 8.705, por meio dos quais o réu Carlos Wanzeler solicita a liberação de valores para pagamento da multa que lhe foi imposta por litigância de má-fé, pois os documentos colacionados aos autos indicam que o mesmo é presidente da empresa Telexfree INC, possuindo, portanto, renda que não foi alcançada pelo bloqueio imposto por este juízo. 7) Reputo prejudicado o pedido de pp. 8.649/8.651 porque o alvará judicial para recolhimento da multa imposta aos réus com respaldo no art. 538 do CPC já foi expedido nas pp. 8.555/8.556. 8) Intime-se a parte autora para apresentar contrarrazões ao agravo retido de pp. 8.716/8.725, no prazo de dez dias (art. 523, §2º, CPC). 9) Os réus pedem nas pp. 8.658/8.703 que o autor seja reputado litigante de má-fé, por haver proposto multa de R$800.000,00 (oitocentos mil reais) por cada divulgador, na hipótese de descumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta apresentado recentemente nos autos. Entretanto, não vislumbro na situação narrada nenhuma das situações relacionadas no art. 17 do CPC, até porque as partes mantêm negociação nos autos acerca de proposta de acordo inicialmente apresentada pelos réus, sendo absolutamente prematuro dizer que o valor da multa proposta pelo autor representa óbice à transação. Sendo assim, indefiro o pedido. 10) Rejeito a escusa apresentada pela empresa nomeada para realizar a perícia nestes autos (pp. 8.937/8.953), primeiro porque não atendeu ao prazo do art. 146, parágrafo único, do CPC, segundo por não considerar legítimo o motivo alegado, pois a distância da sede da empresa e de suas filiais desta Comarca não representa nenhum óbice à realização dos trabalhos (o processo inclusive é eletrônico), o que, aliás, sequer foi aventado por ocasião da proposta de honorários já apresentada nos autos. Intime-se a empresa perita da presente decisão. 11) Rejeito os quesitos 8 a 13 formulados pelos réus nas pp. 8.404/8.446 porque não guardam relação com os pontos controvertidos fixados na decisão saneadora, ressaltando que o objeto da ação não é auferir eventual prejuízo sofrido pela empresa ré, seja pela emissão de alguma "nota" (a que se referem os quesitos) ou pelo bloqueio judicial (a que se refere a petição de pp. 8.599/8.600). 12) Intime-se a empresa perita para que complemente sua proposta de honorários no prazo de cinco dias, já considerando os quesitos apresentados pelo autor (pp. 8.534/8.535) e pelos réus (pp. 8.404/8.446), com a ressalva de que, quanto a estes últimos, foram rejeitados os de número 8 a 13. Vindo aos autos a proposta de honorários, intimem-se as partes para manifestação em cinco dias. 13) Considerando que as partes estão em avançado estágio de negociação para celebração de acordo e que é dado ao magistrado conciliar as partes a qualquer tempo (art. 125, IV, CPC), determino o agendamento de audiência de conciliação, com as necessárias intimações. Intimem-se. Advogados(s): Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Ricardo

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Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC)

20/02/2014 15:59 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0029/2014 Teor do ato: Fica a Empresa Perita, Ernest & Young Assessoria Empresarial, INTIMADA do inteiro teor da respeitável decisão de pp. 8.956/8.957, dos autos da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, bem como para, no prazo de 05 (cinco) dias, complementar sua proposta de honorários, já considerando os quesitos apresentados pelo autor (pp. 8.534/8.535) e pelos réus (pp. 8.404/8.446), com a ressalva de que, quanto a estes últimos, foram rejeitados os de número 8 a 13. Advogados(s): Liz de Oliveira Nogueira (OAB 149087/RJ), Thatiane dos Santos Pimentel (OAB 166859/RJ), Tatiane de Moraes Ruivo (OAB 183761/SP), Tatiana Tosatti Almeida (OAB 308941/SP), Ricardo Manzoni Batista Ribeiro (OAB 193067/SP), Raphael Massoni (OAB 327759/SP), André Ravioli Veiga de Carvalho (OAB 265100/SP), José Eduardo Galvão Junior (OAB 195276/SP), Hugo Von Ancken Erdmann Amoroso (OAB 325194/SP), Alice Ruiz Brenha Ribeiro (OAB 327939/SP), Renato Reis do Couto (OAB 242677/SP), Carla dos Santos Correia (OAB 74127/RJ), Cledson Cardoso Alves Júnior (OAB 162754/RJ)

20/02/2014 12:42 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Fica a Empresa Perita, Ernest & Young Assessoria Empresarial, INTIMADA do inteiro teor da respeitável decisão de pp. 8.956/8.957, dos autos da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, bem como para, no prazo de 05 (cinco) dias, complementar sua proposta de honorários, já considerando os quesitos apresentados pelo autor (pp. 8.534/8.535) e pelos réus (pp. 8.404/8.446), com a ressalva de que, quanto a estes últimos, foram rejeitados os de número 8 a 13.

20/02/2014 08:34 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

19/02/2014 17:33 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

19/02/2014 16:02 Decisão Interlocutória

1) Estendo às solicitações de pp. 8.539/8.551 e 8.653/8.656 a decisão exarada nas pp. 40.715/40.718 (item 3) dos autos da ação cautelar em apenso, dos termos da qual os respectivos juízos deverão ser comunicados. 2) Estendo aos pedidos de habilitação de crédito e de assistência formulados nas pp. 8.566/8.580, 8.601/8.644, 8.906/8.909 e 8.920/8.931 as decisões exaradas nas pp. 40.715/40.718 (item 7) e 40.068/40.075 (item 12) dos autos da ação cautelar em apenso, dos termos das quais deverão os requerentes ser intimados. 3) Indefiro o pedido de vista dos autos formulado por Daniel Sores de Castro nas pp. 8.581/8.589 e 8.838/8.851, eis que o processo tramita em segredo de justiça por conter informações decorrentes de quebra de sigilo bancário e fiscal das partes rés. Intime-se. 4) Deixo de apreciar os pedidos de pp. 8.882/8.904 e 8.910/8.919, formulados por Eduardo Macedo Barbosa Silva e Maria Antonieta Soares Gadelha, tendo em vista que os requerentes não são parte nesta ação. Intimem-se. 5) Intime-se a parte autora para que se manifeste acerca da juntada dos documentos de pp. 8.709/8.715, 8.726/8.736 e 8.852/8.876. 6) Indefiro os pedidos de pp. 8.599/8.600 e 8.705, por meio dos quais o réu Carlos Wanzeler

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solicita a liberação de valores para pagamento da multa que lhe foi imposta por litigância de má-fé, pois os documentos colacionados aos autos indicam que o mesmo é presidente da empresa Telexfree INC, possuindo, portanto, renda que não foi alcançada pelo bloqueio imposto por este juízo. 7) Reputo prejudicado o pedido de pp. 8.649/8.651 porque o alvará judicial para recolhimento da multa imposta aos réus com respaldo no art. 538 do CPC já foi expedido nas pp. 8.555/8.556. 8) Intime-se a parte autora para apresentar contrarrazões ao agravo retido de pp. 8.716/8.725, no prazo de dez dias (art. 523, §2º, CPC). 9) Os réus pedem nas pp. 8.658/8.703 que o autor seja reputado litigante de má-fé, por haver proposto multa de R$800.000,00 (oitocentos mil reais) por cada divulgador, na hipótese de descumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta apresentado recentemente nos autos. Entretanto, não vislumbro na situação narrada nenhuma das situações relacionadas no art. 17 do CPC, até porque as partes mantêm negociação nos autos acerca de proposta de acordo inicialmente apresentada pelos réus, sendo absolutamente prematuro dizer que o valor da multa proposta pelo autor representa óbice à transação. Sendo assim, indefiro o pedido. 10) Rejeito a escusa apresentada pela empresa nomeada para realizar a perícia nestes autos (pp. 8.937/8.953), primeiro porque não atendeu ao prazo do art. 146, parágrafo único, do CPC, segundo por não considerar legítimo o motivo alegado, pois a distância da sede da empresa e de suas filiais desta Comarca não representa nenhum óbice à realização dos trabalhos (o processo inclusive é eletrônico), o que, aliás, sequer foi aventado por ocasião da proposta de honorários já apresentada nos autos. Intime-se a empresa perita da presente decisão. 11) Rejeito os quesitos 8 a 13 formulados pelos réus nas pp. 8.404/8.446 porque não guardam relação com os pontos controvertidos fixados na decisão saneadora, ressaltando que o objeto da ação não é auferir eventual prejuízo sofrido pela empresa ré, seja pela emissão de alguma "nota" (a que se referem os quesitos) ou pelo bloqueio judicial (a que se refere a petição de pp. 8.599/8.600). 12) Intime-se a empresa perita para que complemente sua proposta de honorários no prazo de cinco dias, já considerando os quesitos apresentados pelo autor (pp. 8.534/8.535) e pelos réus (pp. 8.404/8.446), com a ressalva de que, quanto a estes últimos, foram rejeitados os de número 8 a 13. Vindo aos autos a proposta de honorários, intimem-se as partes para manifestação em cinco dias. 13) Considerando que as partes estão em avançado estágio de negociação para celebração de acordo e que é dado ao magistrado conciliar as partes a qualquer tempo (art. 125, IV, CPC), determino o agendamento de audiência de conciliação, com as necessárias intimações. Intimem-se.

18/02/2014 17:01 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70007901-0 Tipo da Petição: Outros Data: 18/02/2014 13:09

17/02/2014 09:47 Concluso para Decisão Interlocutória

13/02/2014 14:32 Publicado

Relação :0023/2014 Data da Disponibilização: 13/02/2014 Data da Publicação: 14/02/2014 Número do Diário: 5.100 Página: 36/37

12/02/2014 17:39 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

12/02/2014 16:15 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

12/02/2014 16:05 Juntada de #{tipo_de_documento}

12/02/2014 16:03 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

Page 299: 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo ... · 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal :Fatos Jurídicos Valor

12/02/2014 15:57 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0023/2014 Teor do ato: D E C I S Ã O: 1. Defiro o pedido de juntada formulado pelo Defensor Público VALDIR PERAZZO LEITE, para acostar aos autos a Portaria por meio da qual teria sido designado para promover a defesa processual dos divulgadores da parte Ré IMPACTUS COMERCIAL LTDA (Vide petição p. 8.838). 2. Dê-se ao referido Defensor Público acesso a todos os autos relativos a esta causa e vista pelo prazo de 5 (cinco) dias, para requerer o que entender de direito. 3. Intime-se. Rio Branco-(AC), 11 de fevereiro de 2014. LOIS CARLOS ARRUDA Juiz de Direito, em Substituição Legal. Advogados(s): Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), André de Souza Coelho Gonçalves de Andrade (OAB 116725/RJ), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

12/02/2014 15:46 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70006733-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/02/2014 14:33

12/02/2014 15:46 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70006733-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/02/2014 14:33

12/02/2014 15:46 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70006733-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/02/2014 14:33

12/02/2014 15:46 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70006733-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/02/2014 14:33

12/02/2014 15:46 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70006733-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/02/2014 14:33

12/02/2014 15:46 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70006733-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/02/2014 14:33

12/02/2014 15:46 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70006733-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/02/2014 14:33

12/02/2014 15:46 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70006733-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/02/2014 14:33

12/02/2014 15:46 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70006733-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/02/2014 14:33

12/02/2014 15:46 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70006733-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 12/02/2014 14:33

12/02/2014 11:10 Juntada de #{tipo_de_documento}

Page 300: 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo ... · 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal :Fatos Jurídicos Valor

Nº Protocolo: WEB1.14.70006619-9 Tipo da Petição: Outros Data: 12/02/2014 09:25

12/02/2014 11:10 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70006619-9 Tipo da Petição: Outros Data: 12/02/2014 09:25

12/02/2014 11:10 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70006619-9 Tipo da Petição: Outros Data: 12/02/2014 09:25

11/02/2014 16:17 Concluso para Decisão Interlocutória

11/02/2014 16:13 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70006509-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 11/02/2014 14:50

11/02/2014 16:13 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70006509-5 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 11/02/2014 14:50

11/02/2014 16:12 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70006499-4 Tipo da Petição: Outros Data: 11/02/2014 14:37

11/02/2014 16:10 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70006480-3 Tipo da Petição: Pedido de Extinção do Processo Data: 11/02/2014 13:56

11/02/2014 16:06 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

11/02/2014 11:34 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70006397-1 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 11/02/2014 11:18

11/02/2014 11:34 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70006397-1 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 11/02/2014 11:18

11/02/2014 10:50 Decisão Interlocutória

D E C I S Ã O: 1. Defiro o pedido de juntada formulado pelo Defensor Público VALDIR PERAZZO LEITE, para acostar aos autos a Portaria por meio da qual teria sido designado para promover a defesa processual dos divulgadores da parte Ré IMPACTUS COMERCIAL LTDA (Vide petição p. 8.838). 2. Dê-se ao referido Defensor Público acesso a todos os autos relativos a esta causa e vista pelo prazo de 5 (cinco) dias, para requerer o que entender de direito. 3. Intime-se. Rio Branco-(AC), 11 de fevereiro de 2014. LOIS CARLOS ARRUDA Juiz de Direito, em Substituição Legal.

07/02/2014 17:56 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70005768-8 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 06/02/2014 16:17

07/02/2014 17:56 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70005768-8 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 06/02/2014 16:17

07/02/2014 17:56 Juntada de #{tipo_de_documento}

Page 301: 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo ... · 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal :Fatos Jurídicos Valor

Nº Protocolo: WEB1.14.70005768-8 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 06/02/2014 16:17

07/02/2014 17:56 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70005768-8 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 06/02/2014 16:17

07/02/2014 17:56 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70005768-8 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 06/02/2014 16:17

07/02/2014 17:55 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70005745-9 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 06/02/2014 15:39

07/02/2014 17:55 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70005745-9 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 06/02/2014 15:39

03/02/2014 16:49 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70004836-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 03/02/2014 10:21

31/01/2014 16:51 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70004677-5 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 31/01/2014 14:52

31/01/2014 16:51 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70004677-5 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 31/01/2014 14:52

31/01/2014 16:51 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70004677-5 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 31/01/2014 14:52

31/01/2014 16:49 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70004663-5 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 31/01/2014 13:46

31/01/2014 16:49 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70004663-5 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 31/01/2014 13:46

31/01/2014 16:49 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70004663-5 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 31/01/2014 13:46

30/01/2014 17:04 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70004367-9 Tipo da Petição: Outros Data: 30/01/2014 12:50

30/01/2014 17:03 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70004366-0 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 30/01/2014 12:46

30/01/2014 17:03 Juntada de #{tipo_de_documento}

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Nº Protocolo: WEB1.14.70004366-0 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos Data: 30/01/2014 12:46

30/01/2014 14:58 Realizado cálculo de custas

Guia nº 001.0021916-95 - Recursos

29/01/2014 15:18 Publicado

Relação :0007/2014 Data da Disponibilização: 15/01/2014 Data da Publicação: 16/01/2014 Número do Diário: 5.080 Página: 22

29/01/2014 13:27 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70004100-5 Tipo da Petição: Pedido de Expedição de Alvará Data: 29/01/2014 13:16

28/01/2014 09:23 Publicado

Relação :0010/2014 Data da Disponibilização: 28/01/2014 Data da Publicação: 29/01/2014 Número do Diário: 5.088 Página: 39/40

27/01/2014 15:54 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0010/2014 Teor do ato: Considerando que tenho familiares que se enquadram no disposto no artigo 135, inciso II, do Código de Processo Civil, tendo em vista o grau de parentesco e por terem créditos a receber da parte YMPACTUS COMERCIAL LTDA, declaro minha suspeição para atuar no presente feito. Remetam-se os autos ao substituto legal, com urgência. Cumpra-se. Intimem-se. Advogados(s): Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

27/01/2014 12:28 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70003271-5 Tipo da Petição: Proposição de Acordo Data: 27/01/2014 05:21

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Nº Protocolo: WEB1.14.70003271-5 Tipo da Petição: Proposição de Acordo Data: 27/01/2014 05:21

27/01/2014 12:28 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70003271-5 Tipo da Petição: Proposição de Acordo Data: 27/01/2014 05:21

27/01/2014 12:28 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70003271-5 Tipo da Petição: Proposição de Acordo Data: 27/01/2014 05:21

27/01/2014 12:28 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70003271-5 Tipo da Petição: Proposição de Acordo Data: 27/01/2014 05:21

27/01/2014 12:28 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70003271-5 Tipo da Petição: Proposição de Acordo Data: 27/01/2014 05:21

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27/01/2014 12:27 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70003270-7 Tipo da Petição: Proposição de Acordo Data: 27/01/2014 04:46

27/01/2014 11:19 Concluso para Decisão Interlocutória

27/01/2014 09:26 Declarado impedimento ou suspeição

Considerando que tenho familiares que se enquadram no disposto no artigo 135, inciso II, do Código de Processo Civil, tendo em vista o grau de parentesco e por terem créditos a receber da parte YMPACTUS COMERCIAL LTDA, declaro minha suspeição para atuar no presente feito. Remetam-se os autos ao substituto legal, com urgência. Cumpra-se. Intimem-se.

23/01/2014 18:40 Concluso para Decisão Interlocutória

23/01/2014 12:09 Juntada de #{tipo_de_documento}

23/01/2014 12:03 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70002812-2 Tipo da Petição: Pedido de Expedição de Alvará Data: 22/01/2014 21:33

23/01/2014 12:03 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70002812-2 Tipo da Petição: Pedido de Expedição de Alvará Data: 22/01/2014 21:33

23/01/2014 11:58 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70002811-4 Tipo da Petição: Proposição de Acordo Data: 22/01/2014 21:30

23/01/2014 11:45 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70002717-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 22/01/2014 13:44

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Nº Protocolo: WEB1.14.70002717-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 22/01/2014 13:44

23/01/2014 11:45 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70002717-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 22/01/2014 13:44

23/01/2014 11:45 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70002717-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 22/01/2014 13:44

23/01/2014 11:45 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70002717-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 22/01/2014 13:44

23/01/2014 11:45 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70002717-7 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 22/01/2014 13:44

22/01/2014 10:25 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70002240-0 Tipo da Petição: Informações Data: 20/01/2014 17:10

22/01/2014 10:25 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70002141-1 Tipo da Petição: Pedido de Juntada de Documentos

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Data: 20/01/2014 12:48

22/01/2014 10:24 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70002112-8 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 20/01/2014 11:50

22/01/2014 10:24 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70002112-8 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 20/01/2014 11:50

22/01/2014 10:23 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70001992-1 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 20/01/2014 07:24

22/01/2014 10:23 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70001992-1 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 20/01/2014 07:24

22/01/2014 10:23 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70001992-1 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 20/01/2014 07:24

22/01/2014 10:23 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70001992-1 Tipo da Petição: Pedido de Vista dos Autos Data: 20/01/2014 07:24

22/01/2014 10:23 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70001785-6 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 17/01/2014 12:18

22/01/2014 10:23 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70001785-6 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 17/01/2014 12:18

22/01/2014 10:23 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.14.70001785-6 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 17/01/2014 12:18

22/01/2014 10:23 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70001785-6 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 17/01/2014 12:18

22/01/2014 10:23 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70001785-6 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 17/01/2014 12:18

22/01/2014 10:22 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08000216-5 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 15/01/2014 09:19

21/01/2014 09:11 Publicado

Relação :0002/2014 Data da Disponibilização: 21/01/2014 Data da Publicação: 22/01/2014 Número do Diário: 5.084 Página: 13-20

20/01/2014 15:51 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

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Relação: 0002/2014 Teor do ato: Teor do ato: Ficam os Requerntes: Fernando FLausino da Silva e seu Advogado: André Luiz Paschoal OAB/SP 196699; Requerente: Adilson de Oliveira Gonçalves e seus Advogados: Thiago Bianchi da Rocha OAB/SP 322059 e Claudia Gomes Schimidt OAB/SP 225412; Requerente: Marcos José Menezes da Rocha e seus Advogados: Breno Vieira dos Santos OAB/AC 3820 e Lais Teixeira Maia de Araujo OAB/AC 3854; Requerente: Raul Marcolino e seus Advogados: Thiago Bianchi da Rocha OAB/SP 322059, Claudia Gomes Schimidt OAB/SP 225412; Requerente: Marcelo Fares e seu Advogados: Luciane Hernandez Chaves OAB/RS 41675; Requerente: Vagner Marcelino Pereira e seu Advogados: Thiago Bianchi da Rocha OAB/SP 322059; Requerente: Leonardo Felipe Severino e seus Advogados: Flávio Valcanaia Zanini OAB/SC30865, Jussara Lira OAB/SC 30656; Requerente: Maria de Fátima de Oliveira e seus Advogados: Vicente Aragão OAB/AC 1169, Raimundo Prado OAB/AC 1153; Requerente: Elias Heneman e seus Advogados: Maykel Angelo Galvão OAB/PR 62721, Tiago Carvalho Ribeiro OAB/PR 62788, Andréia Ricci Silva Carvalho OAB/PR 32173, Maristela Klostes OAB/PR 33979; Requerente: Edna Castilho de Carvalho Heneman e seus Advogados: Maykel Angelo Galvão OAB/PR 62721, Tiago Carvalho Ribeiro OAB/PR 62788; Requerente: Sara Elena de Mendonça Costa e seus Advogados: Hugo Leonardo Ramirez Pires OAB/MG 117376, Emmanuelly Ramirez Carvalho OAB/MG 115653 e Pedro Henrique Ramirez Pires OAB/MG 125319; Requerente: Samuel Martins Ramos e seu Advogados: Samuel Martins Ramos OAB/PR 65350; Requerente: José Roberto dos Santos e seus Advogado: Marcela Oliveira Fonseca Fernandes OAB/CE 26951, INTIMADOS do inteiro teor de parte específica da decisão de pp. 8.210/8.233, dos Autos da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrita: "...PEDIDOS DE HABILITAÇÃO, ASSISTÊNCIA SIMPLES E ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL. Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, proferida nos autos em apenso (0005669-76.2013.8.01.0001), para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial, ressaltando que todas as partes discordaram dos mesmos. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Intimem-se os peticionários de pp. 7.862/7.871, 7.875/7.876, 7.888/8.072 e 8.204/8.209, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, dos autos nº. 0005669-76.2013.8.01.0001." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS dos fundamentos do item "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir

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os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos

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indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência." Advogados(s): Tiago Carvalho Ribeiro (OAB 62788/PR), Marcela Oliveira Fonseca Fernandes (OAB 26951/CE), Samuel Martins Ramos (OAB 65350/PR), Pedro Henrique Ramirez Pires (OAB 125319/MG), Emmanuelly Ramirez Carvalho (OAB 115653/MG), Hugo Leonardo Ramirez Pires (OAB 117376/MG), Maristela Klostes (OAB 33979/PR), Andréia Ricci Silva Carvalho (OAB 32173/PR), Raimundo Prado Neto (OAB 1153/AC), Maykel Angelo Galvão (OAB 62721/PR), Flávio Valcanaia Zanini (OAB 30865/SC), Luciane Hernandez Chaves (OAB

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41675/RS), Cláudia Gomes Schimidt (OAB 225412/SP), Adré Luiz Paschoal (OAB 196699/SP), THIAGO BIANCHI DA ROCHA (OAB 322059/SP), Laís Teixeira Maia de Araújo (OAB 3854/AC), BRENO VIEIRA DOS SANTOS (OAB 3820/AC)

20/01/2014 15:36 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Teor do ato: Ficam os Requerntes: Fernando FLausino da Silva e seu Advogado: André Luiz Paschoal OAB/SP 196699; Requerente: Adilson de Oliveira Gonçalves e seus Advogados: Thiago Bianchi da Rocha OAB/SP 322059 e Claudia Gomes Schimidt OAB/SP 225412; Requerente: Marcos José Menezes da Rocha e seus Advogados: Breno Vieira dos Santos OAB/AC 3820 e Lais Teixeira Maia de Araujo OAB/AC 3854; Requerente: Raul Marcolino e seus Advogados: Thiago Bianchi da Rocha OAB/SP 322059, Claudia Gomes Schimidt OAB/SP 225412; Requerente: Marcelo Fares e seu Advogados: Luciane Hernandez Chaves OAB/RS 41675; Requerente: Vagner Marcelino Pereira e seu Advogados: Thiago Bianchi da Rocha OAB/SP 322059; Requerente: Leonardo Felipe Severino e seus Advogados: Flávio Valcanaia Zanini OAB/SC30865, Jussara Lira OAB/SC 30656; Requerente: Maria de Fátima de Oliveira e seus Advogados: Vicente Aragão OAB/AC 1169, Raimundo Prado OAB/AC 1153; Requerente: Elias Heneman e seus Advogados: Maykel Angelo Galvão OAB/PR 62721, Tiago Carvalho Ribeiro OAB/PR 62788, Andréia Ricci Silva Carvalho OAB/PR 32173, Maristela Klostes OAB/PR 33979; Requerente: Edna Castilho de Carvalho Heneman e seus Advogados: Maykel Angelo Galvão OAB/PR 62721, Tiago Carvalho Ribeiro OAB/PR 62788; Requerente: Sara Elena de Mendonça Costa e seus Advogados: Hugo Leonardo Ramirez Pires OAB/MG 117376, Emmanuelly Ramirez Carvalho OAB/MG 115653 e Pedro Henrique Ramirez Pires OAB/MG 125319; Requerente: Samuel Martins Ramos e seu Advogados: Samuel Martins Ramos OAB/PR 65350; Requerente: José Roberto dos Santos e seus Advogado: Marcela Oliveira Fonseca Fernandes OAB/CE 26951, INTIMADOS do inteiro teor de parte específica da decisão de pp. 8.210/8.233, dos Autos da Ação Civil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrita: "...PEDIDOS DE HABILITAÇÃO, ASSISTÊNCIA SIMPLES E ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL. Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, proferida nos autos em apenso (0005669-76.2013.8.01.0001), para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial, ressaltando que todas as partes discordaram dos mesmos. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Intimem-se os peticionários de pp. 7.862/7.871, 7.875/7.876, 7.888/8.072 e 8.204/8.209, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, dos autos nº. 0005669-76.2013.8.01.0001." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS dos fundamentos do item "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso,

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frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode

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comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência."

16/01/2014 11:07 Juntada de #{tipo_de_documento}

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16/01/2014 11:06 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/01/2014 11:05 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/01/2014 08:50 Alvará Expedido

Alvará - Levantamento de Valores

16/01/2014 08:50 Alvará Expedido

Alvará - Levantamento de Valores

15/01/2014 08:33 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

14/01/2014 17:42 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

14/01/2014 17:39 Juntada de #{tipo_de_documento}

14/01/2014 15:39 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0007/2014 Teor do ato: 1) Considerando que na petição de pp. 8.465/8.469 o autor afirmou que não há nenhuma possibilidade de acordo nestes autos, antes de apreciar o pedido de designação de audiência de conciliação formulado pelos réus, determino que seja o autor intimado para se manifestar acerca do pedido, dos termos do novo modelo de operações de venda direta e da proposta de termo de ajustamento de conduta, todos apresentados nas pp. 8.479/8.505. 2) Diante do conteúdo do documento de pp. 8.514/8.516, defiro o pedido de pp. 8.506/8.515, determinando a intimação do réu Carlos Wanzeler para que forneça senha de acesso ao banco de dados que armazena informações relativas ao cadastro e movimentação das contas dos divulgadores, através de correspondência confidencial a mim dirigida. A obrigação deverá ser cumprida no prazo de cinco dias, sob as penas do art. 359 do CPC. Rejeito a escusa apresentada pelos réus na petição de pp. 8.404/8.446, pois o documento de pp. 8.506/8.515 mostra que o titular do domínio telexfree.com, onde estão armazenadas as informações, é o réu Carlos Wanzeler. Além disso, as informações a serem acessadas dizem respeito aos divulgadores da empresa ré, substituídos processualmente nos autos pelo autor. 3) Intime-se o réu Carlos Wanzeler para que traga aos autos os atos constitutivos da empresa Telexfree INC, da qual é presidente, conforme se verifica no documento de pp. 68.066/68.069, colacionado aos autos da ação cautelar em apenso, eis que tais documentos interessam ao deslinde da presente ação coletiva. A obrigação deverá ser cumprida no prazo de 10 (dez) dias, sob as penas do art. 359 do CPC e os documentos devem estar oficialmente traduzidos. 4) Na petição de pp. 8.404/8.446 os requeridos alegaram a impossibilidade de informar qual o data center armazena as informações acerca do cadastro e movimentação de conta dos divulgadores, assim como de fornecer senha de acesso ao banco de dados, alegando que "não possuem site ou acesso às informações pertencentes à Telexfree (site, servidores, datacenter, etc)" (p. 8.445). Contudo, os documentos de pp. 8.514/8.516 provam que é falsa a assertiva acima transcrita, pois o réu Carlos Wanzeler não apenas tem acesso como foi quem registrou o domínio telexfree.com. É certo que a determinação de informar qual o data center armazena as informações dos divulgadores e de fornecer a senha ao juízo foi dirigida exclusivamente à ré Ympactus Comercial Ltda., contudo, todos os réus peticionaram conjuntamente nas pp. 8.404/8.446, alegando que não dispunham das informações solicitadas, enquanto em verdade as mesmas estão armazenadas em domínio criado pelo réu Carlos Wanzeler. Sendo assim, imponho ao réu Carlos Wanzeler a multa decorrente da litigância de má-fé, no valor de R$10.000,00 (dez mil reais), com amparo nos arts. 17, II e 18 do CPC. 5) Expeçam-se os alvarás de transferência para pagamento das guias de pp. 8.519/8.520. Em relação à guia de p. 8.522, deverá ser extraída com vinculação aos autos da ação cautelar a qual se refere, sendo também colacionada àqueles autos. 6) Estendo ao pedido de habilitação e pp.

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8.523/8532 a decisão de indeferimento já proferida nestes autos, valendo-me das mesmas razões de decidir, das quais o peticionário deverá ser intimado. 7) O autor apresentou seus quesitos nas pp. 8.534/8.535. Aguardem-se os esclarecimentos dos réus acerca dos quesitos 8 a 13. Em seguida, cumpram-se as demais determinações do item 5 da decisão de pp. 8.471/8.472. Intimem-se. Advogados(s): Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), André de Souza Coelho Gonçalves de Andrade (OAB 116725/RJ), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

14/01/2014 11:55 Decisão Interlocutória

1) Considerando que na petição de pp. 8.465/8.469 o autor afirmou que não há nenhuma possibilidade de acordo nestes autos, antes de apreciar o pedido de designação de audiência de conciliação formulado pelos réus, determino que seja o autor intimado para se manifestar acerca do pedido, dos termos do novo modelo de operações de venda direta e da proposta de termo de ajustamento de conduta, todos apresentados nas pp. 8.479/8.505. 2) Diante do conteúdo do documento de pp. 8.514/8.516, defiro o pedido de pp. 8.506/8.515, determinando a intimação do réu Carlos Wanzeler para que forneça senha de acesso ao banco de dados que armazena informações relativas ao cadastro e movimentação das contas dos divulgadores, através de correspondência confidencial a mim dirigida. A obrigação deverá ser cumprida no prazo de cinco dias, sob as penas do art. 359 do CPC. Rejeito a escusa apresentada pelos réus na petição de pp. 8.404/8.446, pois o documento de pp. 8.506/8.515 mostra que o titular do domínio telexfree.com, onde estão armazenadas as informações, é o réu Carlos Wanzeler. Além disso, as informações a serem acessadas dizem respeito aos divulgadores da empresa ré, substituídos processualmente nos autos pelo autor. 3) Intime-se o réu Carlos Wanzeler para que traga aos autos os atos constitutivos da empresa Telexfree INC, da qual é presidente, conforme se verifica no documento de pp. 68.066/68.069, colacionado aos autos da ação cautelar em apenso, eis que tais documentos interessam ao deslinde da presente ação coletiva. A obrigação deverá ser cumprida no prazo de 10 (dez) dias, sob as penas do art. 359 do CPC e os documentos devem estar oficialmente traduzidos. 4) Na petição de pp. 8.404/8.446 os requeridos alegaram a impossibilidade de informar qual o data center armazena as informações acerca do cadastro e movimentação de conta dos divulgadores, assim como de fornecer senha de acesso ao banco de dados, alegando que "não possuem site ou acesso às informações pertencentes à Telexfree (site, servidores, datacenter, etc)" (p. 8.445). Contudo, os documentos de pp. 8.514/8.516 provam que é falsa a assertiva acima transcrita, pois o réu Carlos Wanzeler não apenas tem acesso como foi quem registrou o domínio telexfree.com. É certo que a determinação de informar qual o data center armazena as informações dos divulgadores e de fornecer a senha ao juízo foi dirigida exclusivamente à ré Ympactus Comercial Ltda., contudo, todos os réus peticionaram conjuntamente nas pp. 8.404/8.446, alegando que não dispunham das informações solicitadas, enquanto em verdade as mesmas estão armazenadas em domínio criado pelo réu Carlos Wanzeler. Sendo assim, imponho ao réu Carlos Wanzeler a multa decorrente da litigância de má-fé, no valor de R$10.000,00 (dez mil reais), com amparo nos arts. 17, II e 18 do CPC. 5) Expeçam-se os alvarás de transferência para pagamento das guias de pp. 8.519/8.520. Em relação à guia de p. 8.522, deverá ser extraída com vinculação aos autos da ação cautelar a qual se refere, sendo também colacionada àqueles autos. 6) Estendo ao pedido de habilitação e pp. 8.523/8532 a decisão de indeferimento já proferida nestes autos, valendo-me das mesmas razões de decidir, das quais o peticionário deverá ser intimado. 7) O autor apresentou seus quesitos nas pp. 8.534/8.535. Aguardem-se os esclarecimentos dos réus acerca dos quesitos 8 a 13. Em seguida, cumpram-se as demais determinações do item 5 da decisão de pp.

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8.471/8.472. Intimem-se.

14/01/2014 11:31 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.08000159-2 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 14/01/2014 10:33

13/01/2014 08:27 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70000973-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 13/01/2014 08:00

13/01/2014 08:27 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70000973-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 13/01/2014 08:00

13/01/2014 08:27 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

Nº Protocolo: WEB1.14.70000973-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 13/01/2014 08:00

13/01/2014 08:27 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70000973-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 13/01/2014 08:00

13/01/2014 08:27 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70000973-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 13/01/2014 08:00

13/01/2014 08:26 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70000905-5 Tipo da Petição: Outros Data: 10/01/2014 14:16

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Nº Protocolo: WEB1.14.70000905-5 Tipo da Petição: Outros Data: 10/01/2014 14:16

10/01/2014 10:35 Concluso para Decisão Interlocutória

10/01/2014 10:29 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70000775-3 Tipo da Petição: Pedido de Expedição de Alvará Data: 09/01/2014 17:44

10/01/2014 10:29 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70000775-3 Tipo da Petição: Pedido de Expedição de Alvará Data: 09/01/2014 17:44

10/01/2014 10:29 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70000775-3 Tipo da Petição: Pedido de Expedição de Alvará Data: 09/01/2014 17:44

10/01/2014 10:28 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70000575-0 Tipo da Petição: Espec. de Provas (Prov. 10/2000, Art. 3º, 5, da CGJ) Data: 09/01/2014 08:55

10/01/2014 10:28 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70000575-0 Tipo da Petição: Espec. de Provas (Prov. 10/2000, Art. 3º, 5, da CGJ) Data: 09/01/2014 08:55

10/01/2014 10:28 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70000524-6

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Tipo da Petição: Proposição de Acordo Data: 08/01/2014 15:00

10/01/2014 10:28 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70000524-6 Tipo da Petição: Proposição de Acordo Data: 08/01/2014 15:00

10/01/2014 10:28 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.14.70000524-6 Tipo da Petição: Proposição de Acordo Data: 08/01/2014 15:00

09/01/2014 11:09 Realizado cálculo de custas

Guia nº 001.0021284-97 - Recursos

08/01/2014 11:27 Publicado

Relação :0001/2014 Data da Disponibilização: 07/01/2014 Data da Publicação: 08/01/2014 Número do Diário: 5.074 Página: 05/06

07/01/2014 09:37 Realizado cálculo de custas

Guia nº 001.0021197-49 - Recursos

06/01/2014 08:32 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

03/01/2014 17:23 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0001/2014 Teor do ato: 1) Rejeito o pedido de reconsideração da decisão de pp. 8.397/8.398, no que concerne à imposição da multa prevista no art. 538 do CPC, matendo-a por seus próprios fundamentos. 2) Considerando o que dispõe a parte final do parágrafo único do referido dispositivo, bem como que todos os bens e valores dos réus foram declarados indisponíveis por este Juízo, defiro o pedido de expedição de alvarás de transferência para pagamento das multas e dos preparos dos recursos que os réus pretendem interpor nestes autos e na ação cautelar em apenso, mediante prévia apresentação das respectivas guias. 3) Mantenho integralmente a decisão saneadora de pp. 8.210/8.233, inclusive no que concerne à antecipação das despesas da perícia pelos réus, ante ao que dispõe o art. 18 da Lei nº 7.347/85 e do fato de que os réus também pleitearam a produção da prova pericial. 4) O pedido de substituição do perito nomeado nestes autos será apreciado após decisão do incidente de exceção de impedimento, já suscitado pelos réus em autos apartados. 5) Determino a intimação da parte autora para que apresente seus quesitos no prazo de cinco dias. Intimem-se também os réus para que, em igual prazo, esclareçam os quesitos 8 a 13, pois parecem não guardar relação com os pontos controvertidos fixados nestes autos. Cumpridas tais determinações, intime-se a empresa perita para que complemente sua proposta de honorários, já considerando os quesitos de todas as partes, também no prazo de cinco dias. Ato contínuo, intimem-se as partes para manifestação acerca da nova proposta de honorários periciais. 6) Intime-se o autor para se manifestar acerca do item 1.8 da petição de pp. 8.404/8.446, onde os réus apresentam justificativa para o não cumprimento da decisão de pp. 8.397/8.398, que ordenou aos mesmos informar qual "datacenter" armazena o site da empresa e os dados relativos ao cadastramento e movimentação de contas dos divulgadores, além do fornecimento de senha de acesso ao banco de dados ao Juízo. 7) Acerca da proposta de acordo apresentada pelos réus nas pp. 8.366/8.367, o autor manifestou-se rejeitando-a (pp. 8.465/8.469). Intimem-se. Advogados(s): Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), André de Souza Coelho Gonçalves de Andrade (OAB 116725/RJ), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício

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Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Rodrigo Curti (OAB ), Danilo Lovisaro do Nascimento (OAB 1470/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Alessandra Garcia Marques (OAB /AC), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Marco Aurélio Ribeiro (OAB )

03/01/2014 17:11 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

03/01/2014 16:31 Decisão Interlocutória

1) Rejeito o pedido de reconsideração da decisão de pp. 8.397/8.398, no que concerne à imposição da multa prevista no art. 538 do CPC, matendo-a por seus próprios fundamentos. 2) Considerando o que dispõe a parte final do parágrafo único do referido dispositivo, bem como que todos os bens e valores dos réus foram declarados indisponíveis por este Juízo, defiro o pedido de expedição de alvarás de transferência para pagamento das multas e dos preparos dos recursos que os réus pretendem interpor nestes autos e na ação cautelar em apenso, mediante prévia apresentação das respectivas guias. 3) Mantenho integralmente a decisão saneadora de pp. 8.210/8.233, inclusive no que concerne à antecipação das despesas da perícia pelos réus, ante ao que dispõe o art. 18 da Lei nº 7.347/85 e do fato de que os réus também pleitearam a produção da prova pericial. 4) O pedido de substituição do perito nomeado nestes autos será apreciado após decisão do incidente de exceção de impedimento, já suscitado pelos réus em autos apartados. 5) Determino a intimação da parte autora para que apresente seus quesitos no prazo de cinco dias. Intimem-se também os réus para que, em igual prazo, esclareçam os quesitos 8 a 13, pois parecem não guardar relação com os pontos controvertidos fixados nestes autos. Cumpridas tais determinações, intime-se a empresa perita para que complemente sua proposta de honorários, já considerando os quesitos de todas as partes, também no prazo de cinco dias. Ato contínuo, intimem-se as partes para manifestação acerca da nova proposta de honorários periciais. 6) Intime-se o autor para se manifestar acerca do item 1.8 da petição de pp. 8.404/8.446, onde os réus apresentam justificativa para o não cumprimento da decisão de pp. 8.397/8.398, que ordenou aos mesmos informar qual "datacenter" armazena o site da empresa e os dados relativos ao cadastramento e movimentação de contas dos divulgadores, além do fornecimento de senha de acesso ao banco de dados ao Juízo. 7) Acerca da proposta de acordo apresentada pelos réus nas pp. 8.366/8.367, o autor manifestou-se rejeitando-a (pp. 8.465/8.469). Intimem-se.

02/01/2014 16:36 Concluso para Decisão Interlocutória

02/01/2014 16:32 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

02/01/2014 16:18 Apensado ao Processo

Apenso o processo 0000028-73.2014.8.01.0001 - Classe: Exceção de Impedimento - Assunto principal: Fatos Jurídicos

02/01/2014 16:17 Apensado ao Processo

Apenso o processo 0000027-88.2014.8.01.0001 - Classe: Exceção de Impedimento - Assunto principal: Fatos Jurídicos

02/01/2014 16:02 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.13.08040561-7 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 30/12/2013 12:26

02/01/2014 16:01 Incidente Processual instaurado

0000028-73.2014.8.01.0001 - Exceção de Impedimento

02/01/2014 16:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.13.70068750-8 Tipo da Petição: Outros Data: 27/12/2013 16:29

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02/01/2014 16:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.13.70068750-8 Tipo da Petição: Outros Data: 27/12/2013 16:29

02/01/2014 16:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.13.70068750-8 Tipo da Petição: Outros Data: 27/12/2013 16:29

02/01/2014 16:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.13.70068750-8 Tipo da Petição: Outros Data: 27/12/2013 16:29

02/01/2014 16:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.13.70068750-8 Tipo da Petição: Outros Data: 27/12/2013 16:29

02/01/2014 16:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.13.70068750-8 Tipo da Petição: Outros Data: 27/12/2013 16:29

02/01/2014 16:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.13.70068750-8 Tipo da Petição: Outros Data: 27/12/2013 16:29

02/01/2014 16:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.13.70068750-8 Tipo da Petição: Outros Data: 27/12/2013 16:29

02/01/2014 15:54 Incidente Processual instaurado

0000027-88.2014.8.01.0001 - Exceção de Impedimento

23/12/2013 08:39 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

20/12/2013 08:29 Publicado

Relação :0236/2013 Data da Disponibilização: 20/12/2013 Data da Publicação: 23/12/2013 Número do Diário: 5.065 Página: 52/54

19/12/2013 17:46 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

19/12/2013 15:54 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0236/2013 Teor do ato: Os requeridos mais uma vez opuseram embargos de declaração, desta vez em face da decisão de pp. 8.346/8.349, que rejeitou os primeiros embargos de declaração, opostos em face da decisão saneadora de pp. 8.210/8.233. Desta vez, alegam que a decisão embargada é omissa porque não analisou expressamente a aplicação de diversos dispositivos legais, limitando-se a afirmar que não se exige tal providência do julgador, o que contraria entendimento consagrado no STJ, eis que a análise detida dos dispositivos poderia ensejar a pretendida modificação da decisão. Enfatizam os embargantes que os presentes embargos discutem vícios de integração que foram objeto dos primeiros embargos, mas não foram apreciados, não tendo nenhum caráter protelatório e sendo admissíveis, pois do contrário haveria negativa de prestação jurisidicional, mantendo-se o julgado omisso, contraditório ou obscuro. Reiteram os primeiros embargos de declaração, solicitando

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que seja proferida nova decisão integrativa-esclarecedora, sanando as omissões, obscuridades e contradições apresentadas, para o fim de reconhecer a ausência de interesse e legitimidade do Ministério Público para a propositura da ação, extinguindo-se o processo sem análise do mérito. Embora admissíveis e tempestivos, os presentes embargos não merecem acolhida porque não se verificam na decisão de pp. 8.346/8.349 as omissões e contradições alegadas. Nos primeiros embargos de declaração os embargantes apontaram como omissão o fato de diversos dispositivos legais não terem sido objeto de expressa apreciação. Na decisão ora embargada ficou consignado o entendimento de que não se faz necessária a análise de todas as teses suscitadas pelas partes, desde que o julgador delibere sob outro prisma de fundamentação. Portanto, não há qualquer omissão acerca da tese suscitada pelos embargantes, o que há é inconformismo com os termos da decisão que rejeitou os primeiros embargos declaratórios, o que deve ser reclamado pela via recursal própria. Pela segunda vez os requeridos opõem embargos de declaração, apontando omissões, obscuridades e contradições inexistentes, deixando claro o propósito protelatório dos embargos, que visam tão somente rediscutir matérias já decididas, o que deve ser repelido e sancionado, na forma do art. 538, parágrafo único, do CPC: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO REGIMENTAL EM EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. REEXAME DE MATÉRIA JÁ APRECIADA. INVIABILIDADE. MULTA. ART. 538, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. ARTS. 17 E 18 DO CPC. 1. Sendo os embargos de declaração, a teor do art. 535 do CPC, recurso de natureza integrativa destinado a sanar vício - obscuridade, contradição ou omissão -, não podem ser acolhidos quando a parte embargante pretende, essencialmente, o reexame de matéria já decidida. 2. É evidente a pretensão de procrastinar o feito no caso em que as questões apontadas como não respondidas foram claramente examinadas pelo órgão judicante, embora o resultado do julgamento tenha sido contrário aos interesses defendidos pela parte. 3. Aplica-se a multa prevista no art. 538, parágrafo único, do CPC quando evidenciado o caráter manifestamente protelatório dos embargos de declaração. 4. A interposição reiterada de recursos manifestamente improcedentes e procrastinatórios caracteriza litigância de má-fé, conforme os incisos IV e VII do art. 17 do CPC. 5. Embargos de declaração rejeitados com aplicação de multa. Condenação por litigância de má-fé. (EDcl no AgRg nos EAREsp 9257 / SP EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL 2013/0231274-3, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA (1123), Órgão Julgador CE - CORTE ESPECIAL, Data de Julgamento 20/11/2013). Sendo assim, ausentes os requisitos do art. 535 do CPC, rejeito liminarmente os embargos de declaração opostos em face da decisão de pp. 8.346/8.349, ao mesmo tempo em que os declaro manifestamente protelatórios, aplicando aos embargantes multa no valor de R$10.000,00 (dez mil reais), com amparo no art. 538, parágrafo único, do CPC. Intimem-se as partes para se manifestarem sobre os documentos de pp. 8.386/8.396, no prazo de cinco dias. Como forma de viabilizar a realização da prova pericial, determino à empresa ré que apresente em Juízo cópia dos dados relativos ao cadastro e movimentação das contas de cada um dos divulgadores, lançados no site da empresa, inclusive retroativo a doze meses. As informações deverão ser lançadas em mídia digital, a ser entregue em Cartório (e não juntada aos autos), no prazo de dez dias, o qual terá curso normal, independente do período de recesso forense, ante a peculiaridade do caso em questão, que versa sobre interesse coletivo de centenas de milhares de pessoas de todo o país, havendo necessidade de se imprimir a maior urgência possível na tramitação do feito. Em igual prazo, a empresa ré deverá informar qual "datacenter" armazena o site da empresa e os dados relativos ao cadastramento e movimentação de contas dos divulgadores, fornecendo ao juízo senha de acesso ao banco de dados, a qual poderá ser encaminhada através de correspondência confidencial, a mim dirigida. A não apresentação das informações ora solicitadas

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ensejará a aplicação da regra do art. 359 do CPC. Intimem-se. Advogados(s): Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), André de Souza Coelho Gonçalves de Andrade (OAB 116725/RJ), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

19/12/2013 12:18 Embargos de Declaração Não-acolhidos

Os requeridos mais uma vez opuseram embargos de declaração, desta vez em face da decisão de pp. 8.346/8.349, que rejeitou os primeiros embargos de declaração, opostos em face da decisão saneadora de pp. 8.210/8.233. Desta vez, alegam que a decisão embargada é omissa porque não analisou expressamente a aplicação de diversos dispositivos legais, limitando-se a afirmar que não se exige tal providência do julgador, o que contraria entendimento consagrado no STJ, eis que a análise detida dos dispositivos poderia ensejar a pretendida modificação da decisão. Enfatizam os embargantes que os presentes embargos discutem vícios de integração que foram objeto dos primeiros embargos, mas não foram apreciados, não tendo nenhum caráter protelatório e sendo admissíveis, pois do contrário haveria negativa de prestação jurisidicional, mantendo-se o julgado omisso, contraditório ou obscuro. Reiteram os primeiros embargos de declaração, solicitando que seja proferida nova decisão integrativa-esclarecedora, sanando as omissões, obscuridades e contradições apresentadas, para o fim de reconhecer a ausência de interesse e legitimidade do Ministério Público para a propositura da ação, extinguindo-se o processo sem análise do mérito. Embora admissíveis e tempestivos, os presentes embargos não merecem acolhida porque não se verificam na decisão de pp. 8.346/8.349 as omissões e contradições alegadas. Nos primeiros embargos de declaração os embargantes apontaram como omissão o fato de diversos dispositivos legais não terem sido objeto de expressa apreciação. Na decisão ora embargada ficou consignado o entendimento de que não se faz necessária a análise de todas as teses suscitadas pelas partes, desde que o julgador delibere sob outro prisma de fundamentação. Portanto, não há qualquer omissão acerca da tese suscitada pelos embargantes, o que há é inconformismo com os termos da decisão que rejeitou os primeiros embargos declaratórios, o que deve ser reclamado pela via recursal própria. Pela segunda vez os requeridos opõem embargos de declaração, apontando omissões, obscuridades e contradições inexistentes, deixando claro o propósito protelatório dos embargos, que visam tão somente rediscutir matérias já decididas, o que deve ser repelido e sancionado, na forma do art. 538, parágrafo único, do CPC: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO REGIMENTAL EM EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. REEXAME DE MATÉRIA JÁ APRECIADA. INVIABILIDADE. MULTA. ART. 538, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. ARTS. 17 E 18 DO CPC. 1. Sendo os embargos de declaração, a teor do art. 535 do CPC, recurso de natureza integrativa destinado a sanar vício - obscuridade, contradição ou omissão -, não podem ser acolhidos quando a parte embargante pretende, essencialmente, o reexame de matéria já decidida. 2. É evidente a pretensão de procrastinar o feito no caso em que as questões apontadas como não respondidas foram claramente examinadas pelo órgão judicante, embora o resultado do julgamento tenha sido contrário aos interesses defendidos pela parte. 3. Aplica-se a multa prevista no art. 538, parágrafo único, do CPC quando evidenciado o caráter manifestamente protelatório dos embargos de declaração. 4. A interposição reiterada de recursos manifestamente improcedentes e procrastinatórios caracteriza litigância de má-fé, conforme os incisos IV e VII do art. 17 do CPC. 5. Embargos de declaração rejeitados com aplicação de multa. Condenação por litigância de má-fé. (EDcl no AgRg nos EAREsp 9257 / SP EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL 2013/0231274-3, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA (1123), Órgão Julgador CE - CORTE ESPECIAL, Data de Julgamento

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20/11/2013). Sendo assim, ausentes os requisitos do art. 535 do CPC, rejeito liminarmente os embargos de declaração opostos em face da decisão de pp. 8.346/8.349, ao mesmo tempo em que os declaro manifestamente protelatórios, aplicando aos embargantes multa no valor de R$10.000,00 (dez mil reais), com amparo no art. 538, parágrafo único, do CPC. Intimem-se as partes para se manifestarem sobre os documentos de pp. 8.386/8.396, no prazo de cinco dias. Como forma de viabilizar a realização da prova pericial, determino à empresa ré que apresente em Juízo cópia dos dados relativos ao cadastro e movimentação das contas de cada um dos divulgadores, lançados no site da empresa, inclusive retroativo a doze meses. As informações deverão ser lançadas em mídia digital, a ser entregue em Cartório (e não juntada aos autos), no prazo de dez dias, o qual terá curso normal, independente do período de recesso forense, ante a peculiaridade do caso em questão, que versa sobre interesse coletivo de centenas de milhares de pessoas de todo o país, havendo necessidade de se imprimir a maior urgência possível na tramitação do feito. Em igual prazo, a empresa ré deverá informar qual "datacenter" armazena o site da empresa e os dados relativos ao cadastramento e movimentação de contas dos divulgadores, fornecendo ao juízo senha de acesso ao banco de dados, a qual poderá ser encaminhada através de correspondência confidencial, a mim dirigida. A não apresentação das informações ora solicitadas ensejará a aplicação da regra do art. 359 do CPC. Intimem-se.

18/12/2013 15:12 Concluso para Decisão Interlocutória

18/12/2013 15:10 Juntada de #{tipo_de_documento}

18/12/2013 15:08 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/12/2013 18:20 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.13.70066736-1 Tipo da Petição: Embargos de Declaração Data: 13/12/2013 13:28

09/12/2013 14:39 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

09/12/2013 12:29 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

09/12/2013 12:24 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.13.70065039-6 Tipo da Petição: Outros Data: 06/12/2013 11:05

09/12/2013 08:57 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

09/12/2013 08:20 Publicado

Relação :0224/2013 Data da Disponibilização: 09/12/2013 Data da Publicação: 10/12/2013 Número do Diário: 5.056 Página: 50/55

09/12/2013 08:20 Publicado

Relação :0224/2013 Data da Disponibilização: 09/12/2013 Data da Publicação: 10/12/2013 Número do Diário: 5.056 Página: 50/55

09/12/2013 08:20 Publicado

Relação :0224/2013 Data da Disponibilização: 09/12/2013 Data da Publicação: 10/12/2013 Número do Diário: 5.056 Página: 50/55

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09/12/2013 08:20 Publicado

Relação :0224/2013 Data da Disponibilização: 09/12/2013 Data da Publicação: 10/12/2013 Número do Diário: 5.056 Página: 50/55

06/12/2013 17:46 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

06/12/2013 17:41 Juntada de #{tipo_de_documento}

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06/12/2013 14:55 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0224/2013 Teor do ato: Teor do ato: Ficam os Peticionários EZIO ALVES SANCHO e seu Advogado JOSÉ LUCIVAN NERY DE LIMA, OAB/AC 2844 e ANTONIO FRANCISCO DE LIMA ALMEIDA e seu Advogado JOSÉ LUCIVAN NERY DE LIMA, OAB/AC 2844. INTIMADOS do inteiro teor do item 2) da decisão de pp. 8346/8349, a seguir transcrito: "2) Estendo aos pedidos de habilitação de pp. 8.264/8.308 a decisão de pp. 8.210/8.233. Intimem-se os solicitantes." Transcrição de parte específica da decisão de pp. 8.210/8.234, desta Ação, a seguir transcrita: "...PEDIDOS DE HABILITAÇÃO, ASSISTÊNCIA SIMPLES E ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL. Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, proferida nos autos em apenso (0005669-76.2013.8.01.0001), para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial, ressaltando que todas as partes discordaram dos mesmos. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Intimem-se os peticionários de pp. 7.862/7.871, 7.875/7.876, 7.888/8.072 e 8.204/8.209, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, dos autos nº. 0005669-76.2013.8.01.0001." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor do item "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de

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assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e

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assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência." Advogados(s): Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), André de Souza Coelho Gonçalves de Andrade (OAB 116725/RJ), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Rodrigo Curti (OAB ), Danilo Lovisaro do Nascimento (OAB 1470/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Jose Lucivan Nery de Lima (OAB 2844/AC), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Marco Aurélio Ribeiro (OAB )

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Relação: 0224/2013 Teor do ato: 1) Os réus opuseram embargos de declaração em face da decisão saneadora de pp. 8.210/8.233, alegando que é omissa porque não refutou expressamente os seguintes pontos: A) O Ministério Público do Espírito Santo reconheceu a legalidade de

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suas atividades, diante da ausência de indícios de materialidade e autoria de qualquer delito; B) O divulgador não tem obrigação de mater uma conta VOIP própria; C) Considerações sobre a performance da empresa, em vista das tarifas de celular cobradas no Brasil; D) Considerações acerca das conclusões exaradas pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, sobre a operação da empresa embargante; E) Aplicação ao caso concreto dos três princípios sobre jurisdição e seu exercício (Princípio da Investidura, Princípio da Indelegabilidade da Jurisdição e Princípio da Aderência da Jurisdição ao Território); F) Pedido alternativo de restrição dos efeitos da liminar concedida nos autos em apenso ao território acreano; G) Se os pretensos direitos supostamente violados são disponíveis, pertencentes a contratos distintos e têm caráter pecuniário, patrimonial, como justificar a legitimidade ativa do Ministério Público? H) Periculum in mora inverso; I) Inaplicabilidade do CDC ao caso concreto. Os embargantes também alegam que a citada decisão é omissa por não haver analisado expressamente a ofensa aos dispositivos legais prequestionados. Os embargos de declaração ainda apontam obscuridade na decisão que, ao reputar temerária a possibilidade de liberar as atividades da empresa embargante, ainda que seguradas, não fundamentou corretamente e não demonstrou qual o dispositivo legal utilizado para justificar tal negativa. Por fim, os embargantes alegaram que há contradição na seguinte afirmação contida na decisão: "A existência ou não de relação de consumo entre a empresa ré e os divulgadores em nada interfere na incidência do dispositivo citado ao caso em apreço, vez que as regras insertas no Título III, do Código de Defesa do Consumidor, aplicam-se a todas as ações civis púbicas, independente na natureza do direito tutelado, a teor do que dispõe o art. 21 da Lei nº 7.347/85." Isto porque se não existe relação de consumo e se os divulgadores são conhecidos como detentores de direitos de conteúdo pecuniário disponível, como reconhecer a legitimidade do Ministério Público? Os embargantes solicitam que sejam conferidos efeitos infringentes aos embargos, insistindo na tese de incompetência do juízo, sob a alegação de que o divulgador não é consumidor, o que afasta a incidência do art. 93, II, do CDC. Também mencionam que a decisão embargada expressa entendimento diametralmente oposto a uma séria de acórdãos, os quais transcreve em suas razões recursais. Ao final, solicitam outro pronunciamento judicial que, sanando as omissões, obscuridades e omissões apontadas, admita a ilegitimidade do Ministério Público para propositura da presente ação, extinguido-a sem análise do mérito. Eis o relatório. Decido. Sabe-se que é possível a oposição de embargos de declaração para sanar obscuridade, contradição e omissão existente em sentença ou acórdão (art. 535, CPC), admitindo-se-os também quando os vícios são verificados em decisões interlocutórias. Os embargos de declaração são tempestivos. Contudo, atenta às razões recursais, não verifico na decisão embargada nenhuma omissão, contradição ou obscuridade, frisando que a mesma atende ao comando do art. 331, § 2º, do CPC, razão porque se limitou a fixar os pontos controvertidos, decidir questões processuais pendentes e determinar as provas a serem produzidas. Portanto, em relação aos itens "A", "B", "C" e "D", citados no relatório acima como pontos de omissão, ressalto que não versam sobre questões processuais pendentes, por isso não foram objeto de análise na decisão saneadora. Em relação aos itens "E" e "F", referentes à tese de incompetência do juízo e de abrangência de suas decisões, a decisão embargada é clara ao expressar o entendimento de que este juízo tem competência para julgamento do feito e que suas decisões podem surtir efeito em todo o território nacional, estando suficientemente fundamentada, para o que prescinde de manifestação expressa acerca de todas as teses

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suscitadas pelas partes: "EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PRETENSÃO DE PREQUESTIONAMENTO DE MATÉRIA CONSTITUCIONAL PARA INTERPOSIÇÃO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. IMPROPRIEDADE DA VIA. 1. O julgador não está obrigado a se manifestar expressamente sobre todos os argumentos levantados pelas partes, pois lhe compete indicar a fundamentação adequada ao deslinde da controvérsia. Pode, portanto, deliberar de forma diversa da pretendida, sob outro prisma de fundamentação, rejeitando a tese apresentada. 2. É inadmissível o manejo de embargos declaratórios para fins de prequestionamento, com vistas a interposição de recurso extraordinário. Precedentes. 3. Embargos de declaração rejeitados." (EDcl no AgRg nos EREsp 1145451 / PR EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL 2012/0123104-8, Rel. Ministro JORGE MUSSI (1138), Órgão Julgador S3 - TERCEIRA SEÇÃO, Data de Julgamento 04/02/2013). O mesmo pode ser dito em relação ao item "G", que traz à baila a tese da ilegitimidade ativa do Ministério Público, a qual foi refutada na decisão embargada, também fundamentadamente. Quanto ao item "H" (periculum in mora inverso), trata-se de tese atinente aos autos da ação cautelar em apenso e não a questão processual, tendo sido apreciada na sentença proferida na sentença proferida naqueles autos. Em relação à aplicabilidade do CDC ao caso concreto, este juízo já expressou nestes autos que a relação principal entre a empresa embargante e os divulgadores não é de consumo. Contudo, tal conclusão não exclui a aplicação do Código de Defesa do Consumidor ao caso em exame, ante a regra do art. 21 da Lei nº 7.347/85, que determina a incidência das regras do Título III do CDC a todas as ações civis públicas, independente de sua natureza, conforme consta expressamente na decisão embargada. Os embargantes também enxergam omissão na decisão de pp. 8.210/8.233 por não haver se manifestado expressamente sobre todos os dispositivos legais prequestionados. Contudo, conforme já mencionado linhas atrás, inclusive com respaldo jurisprudencial, não se exige do julgador tal providência, bastando que fundamente adequadamente suas conclusões, tal qual ocorreu na situação sob exame. A tese da obscuridade da decisão embargada funda-se no argumento de que, ao reputar temerária a possibilidade de liberar as atividades da empresa embargante, ainda que seguradas, a decisão não fundamentou corretamente e não demonstrou qual o dispositivo legal utilizado para justificar tal negativa. Mais uma vez não assiste razão ao embargante, eis que ao rechaçar o pleito citado a decisão o fez fundamentadamente e foi bastante clara ao expor seus fundamentos, os quais podem ser revistos apenas por via recursal dirigida à segunda instância. Os embargantes alegaram que há contradição na seguinte afirmação contida na decisão: "A existência ou não de relação de consumo entre a empresa ré e os divulgadores em nada interfere na incidência do dispositivo citado ao caso em apreço, vez que as regras insertas no Título III, do Código de Defesa do Consumidor, aplicam-se a todas as ações civis púbicas, independente na natureza do direito tutelado, a teor do que dispõe o art. 21 da Lei nº 7.347/85." Isto porque se não existe relação de consumo e se os divulgadores são conhecidos como detentores de direitos de conteúdo pecuniário disponível, como reconhecer a legitimidade do Ministério Público? Não vislumbro qualquer contradição na assertiva acima transcrita, contida na decisão embargada. O que ela expressa é a possibilidade de incidência do CDC à ação em apreço, independente da relação entre as partes ser ou não de consumo, por força do dispositivo legal citado. Além disso, não colide com a conclusão de que o Ministério Público tem legitimidade para a propositura da ação, o que decorre da natureza dos interesses tutelados (difusos, coletivos e individuais

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homogêneos de relevância social). Por fim, os embargantes mencionam que a decisão embargada expressa entendimento diametralmente oposto a uma séria de acórdãos, os quais transcreve em suas razões recursais. Este inconformismo também é matéria a ser levada à apreciação da instância superior, pois não representa qualquer obscuridade, omissão ou contradição da decisão embargada. Sob tais fundamentos, conheço, mas rejeito liminarmente os embargos de declaração opostos pelos réus em face da decisão de pp. 8.210/8.233, a qual mantenho integralmente, por seus próprios fundamentos. 2) Estendo aos pedidos de habilitação de pp. 8.264/8.308 a decisão de pp. 8.210/8.233. Intimem-se os solicitantes. 3) Acato a escusa apresentada pela empresa BDO RCS Auditores Independentes nas pp. 8.262/8.263, com amparo nos arts. 146 e 423 do CPC, pois alega que mantém relacionamento comercial com um dos advogados dos réus. Por conseguinte, nomeio como perita judicial a empresa Ernest & Young, determinando a intimação da mesma dos termos específicos da decisão de pp. 8.210/8.233, bem como as demais providências já determinadas, atinentes à produção da prova pericial. Intimem-se. Advogados(s): Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), André de Souza Coelho Gonçalves de Andrade (OAB 116725/RJ), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Rodrigo Curti (OAB ), Danilo Lovisaro do Nascimento (OAB 1470/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Jose Lucivan Nery de Lima (OAB 2844/AC), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Marco Aurélio Ribeiro (OAB )

06/12/2013 14:54 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0224/2013 Teor do ato: Relação: 0216/2013 Teor do ato: Teor do ato: Ficam os Peticionários e seus respectivos advogados LEONARDO PIRES BACCELLI e sua advogada ALINE KARINA DA SILVA CALADO, inscrita na OAB/SP 254.726; LUCAS CHEAB RIBEIRO e seu Advogado LUCAS CHEAB RIBEIRO, OAB/BA 39.759; CAMILA CONTINI MADALOZZO, INEZ BUSETTO ARGENTA, MARCELI CALONEGO, MARCELO LUIZ CHIAZZO e RICARDO ARGENTA e seus Advogados ANDREI CALANMATI CARATI MIRANDA, OAB/RS 84.365 e FERNANDO MENEGAT, OAB/RS 85.019; MOACY RAMOS DE PAIVA AGOSTINHO JÚNIOR e JULIANA RAMIRES RAMOS DE PAIVA e seus Advogados WALLACE RICARDO MAGRI, OAB/SP 170.625, MARIA FERNANDA S. MATOS, OAB/SP 304.925 e SARAH PENG, OAB/SP 334.377; FRANCISCO PINTO DE SOUZA GOMIDES e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; GLAUBER GOMIDES DE MAGALHÃES GOMES e seu advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; ALBERTO PAULO DO ESPÍRITO SANTO, e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; SERGIO ALEXANDRE DERWIL DE MAGALHÃES GOMES e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; GUSTAVO HENRIQUE DEE MAGALHÃES GOMES e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; MARIANA BATISTA DA SILVA e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; MARÍLIA DE SOUZA GOMIDES e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; SANDRA MARIA BATISTA e seu advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; CLAUDIANA MARTINS DA SILVA LIMA e Seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; ELIANE FÁTIMA DA SILVA OLIVEIRA e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; NATÁLIA CARDOSO MARRA, e

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seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; AIRTON DE PAULA E SILVA JÚNIOR e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; ELISEU SILVA DE SOUZA JÚNIOR e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; CÍCERO NESLON LOPES e seu Advogado OSVALDO ROBERTO RODRIGUES, OAB/SP, INTIMADOS do inteiro teor de parte específica da decisão de pp. 8.210/8.234, desta Ação, a seguir transcrito: "...PEDIDOS DE HABILITAÇÃO, ASSISTÊNCIA SIMPLES E ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL. Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, proferida nos autos em apenso (0005669-76.2013.8.01.0001), para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial, ressaltando que todas as partes discordaram dos mesmos. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Intimem-se os peticionários de pp. 7.862/7.871, 7.875/7.876, 7.888/8.072 e 8.204/8.209, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, dos autos nº. 0005669-76.2013.8.01.0001." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor do item "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações

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coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade

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de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência." Advogados(s): MARIA FERNANDA SEVERINO MATOS (OAB 304925/SP), Wallace Ricardo Magri (OAB 170625/SP), Sarah Peng (OAB 334377/SP), Lucas Cheab Ribeiro (OAB 39759/BA), Rodrigo Daniel de M. G. Pontes Ribeiro (OAB 128504/MG), Aline Karina da Silva Calado (OAB 254726/SP), Andrei Calanmati Carati Miranda (OAB 84365/RS), Fernando Menegat (OAB 85019/RS), Osvaldo Roberto Rodrigues (OAB 202982/SP) Advogados(s): Jose Lucivan Nery de Lima (OAB 2844/AC)

06/12/2013 14:54 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0224/2013 Teor do ato: Relação :0216/2013 Data da Disponibilização: 27/11/2013 Data da Publicação: 28/11/2013 Número do Diário: 5.048 Página: 08/15 Advogados(s): Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), André de Souza Coelho Gonçalves de Andrade (OAB 116725/RJ), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

06/12/2013 14:43 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Teor do ato: Ficam os Peticionários EZIO ALVES SANCHO e seu Advogado JOSÉ LUCIVAN NERY DE LIMA, OAB/AC 2844 e ANTONIO FRANCISCO DE LIMA ALMEIDA e seu Advogado JOSÉ LUCIVAN NERY DE LIMA, OAB/AC 2844. INTIMADOS do inteiro teor do item 2) da decisão de pp. 8346/8349, a seguir transcrito: "2) Estendo aos pedidos de habilitação de pp. 8.264/8.308 a decisão de pp.

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8.210/8.233. Intimem-se os solicitantes." Transcrição de parte específica da decisão de pp. 8.210/8.234, desta Ação, a seguir transcrita: "...PEDIDOS DE HABILITAÇÃO, ASSISTÊNCIA SIMPLES E ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL. Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, proferida nos autos em apenso (0005669-76.2013.8.01.0001), para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial, ressaltando que todas as partes discordaram dos mesmos. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Intimem-se os peticionários de pp. 7.862/7.871, 7.875/7.876, 7.888/8.072 e 8.204/8.209, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, dos autos nº. 0005669-76.2013.8.01.0001." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor do item "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria

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completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os

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substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência."

06/12/2013 09:47 Embargos de Declaração Não-acolhidos

1) Os réus opuseram embargos de declaração em face da decisão saneadora de pp. 8.210/8.233, alegando que é omissa porque não refutou expressamente os seguintes pontos: A) O Ministério Público do Espírito Santo reconheceu a legalidade de suas atividades, diante da ausência de indícios de materialidade e autoria de qualquer delito; B) O divulgador não tem obrigação de mater uma conta VOIP própria; C) Considerações sobre a performance da empresa, em vista das tarifas de celular cobradas no Brasil; D) Considerações acerca das conclusões exaradas pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, sobre a operação da empresa embargante; E) Aplicação ao caso concreto dos três princípios sobre jurisdição e seu exercício (Princípio da Investidura, Princípio da Indelegabilidade da Jurisdição e Princípio da Aderência da Jurisdição ao Território); F) Pedido alternativo de restrição dos efeitos da liminar concedida nos autos em apenso ao território acreano; G) Se os pretensos direitos supostamente violados são disponíveis, pertencentes a contratos distintos e têm caráter pecuniário, patrimonial, como justificar a legitimidade ativa do Ministério Público? H) Periculum in mora inverso; I) Inaplicabilidade do CDC ao caso concreto. Os embargantes também alegam que a citada decisão é omissa por não haver analisado expressamente a ofensa aos dispositivos legais prequestionados. Os embargos de declaração ainda apontam obscuridade na decisão que, ao reputar temerária a possibilidade de liberar as atividades da empresa embargante, ainda que seguradas, não fundamentou corretamente e não demonstrou qual o dispositivo legal utilizado para justificar tal negativa. Por fim, os embargantes alegaram que há contradição na seguinte afirmação contida na decisão: "A existência ou não de relação de consumo entre a empresa ré e os divulgadores em nada interfere na incidência do dispositivo citado ao caso em apreço, vez que as regras

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insertas no Título III, do Código de Defesa do Consumidor, aplicam-se a todas as ações civis púbicas, independente na natureza do direito tutelado, a teor do que dispõe o art. 21 da Lei nº 7.347/85." Isto porque se não existe relação de consumo e se os divulgadores são conhecidos como detentores de direitos de conteúdo pecuniário disponível, como reconhecer a legitimidade do Ministério Público? Os embargantes solicitam que sejam conferidos efeitos infringentes aos embargos, insistindo na tese de incompetência do juízo, sob a alegação de que o divulgador não é consumidor, o que afasta a incidência do art. 93, II, do CDC. Também mencionam que a decisão embargada expressa entendimento diametralmente oposto a uma séria de acórdãos, os quais transcreve em suas razões recursais. Ao final, solicitam outro pronunciamento judicial que, sanando as omissões, obscuridades e omissões apontadas, admita a ilegitimidade do Ministério Público para propositura da presente ação, extinguido-a sem análise do mérito. Eis o relatório. Decido. Sabe-se que é possível a oposição de embargos de declaração para sanar obscuridade, contradição e omissão existente em sentença ou acórdão (art. 535, CPC), admitindo-se-os também quando os vícios são verificados em decisões interlocutórias. Os embargos de declaração são tempestivos. Contudo, atenta às razões recursais, não verifico na decisão embargada nenhuma omissão, contradição ou obscuridade, frisando que a mesma atende ao comando do art. 331, § 2º, do CPC, razão porque se limitou a fixar os pontos controvertidos, decidir questões processuais pendentes e determinar as provas a serem produzidas. Portanto, em relação aos itens "A", "B", "C" e "D", citados no relatório acima como pontos de omissão, ressalto que não versam sobre questões processuais pendentes, por isso não foram objeto de análise na decisão saneadora. Em relação aos itens "E" e "F", referentes à tese de incompetência do juízo e de abrangência de suas decisões, a decisão embargada é clara ao expressar o entendimento de que este juízo tem competência para julgamento do feito e que suas decisões podem surtir efeito em todo o território nacional, estando suficientemente fundamentada, para o que prescinde de manifestação expressa acerca de todas as teses suscitadas pelas partes: "EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PRETENSÃO DE PREQUESTIONAMENTO DE MATÉRIA CONSTITUCIONAL PARA INTERPOSIÇÃO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. IMPROPRIEDADE DA VIA. 1. O julgador não está obrigado a se manifestar expressamente sobre todos os argumentos levantados pelas partes, pois lhe compete indicar a fundamentação adequada ao deslinde da controvérsia. Pode, portanto, deliberar de forma diversa da pretendida, sob outro prisma de fundamentação, rejeitando a tese apresentada. 2. É inadmissível o manejo de embargos declaratórios para fins de prequestionamento, com vistas a interposição de recurso extraordinário. Precedentes. 3. Embargos de declaração rejeitados." (EDcl no AgRg nos EREsp 1145451 / PR EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL 2012/0123104-8, Rel. Ministro JORGE MUSSI (1138), Órgão Julgador S3 - TERCEIRA SEÇÃO, Data de Julgamento 04/02/2013). O mesmo pode ser dito em relação ao item "G", que traz à baila a tese da ilegitimidade ativa do Ministério Público, a qual foi refutada na decisão embargada, também fundamentadamente. Quanto ao item "H" (periculum in mora inverso), trata-se de tese atinente aos autos da ação cautelar em apenso e não a questão processual, tendo sido apreciada na sentença proferida na sentença proferida naqueles autos. Em relação à aplicabilidade do CDC ao caso concreto, este juízo já expressou nestes autos que a relação principal entre a empresa embargante e os divulgadores não é de consumo. Contudo, tal conclusão não exclui a aplicação do Código de Defesa do Consumidor

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ao caso em exame, ante a regra do art. 21 da Lei nº 7.347/85, que determina a incidência das regras do Título III do CDC a todas as ações civis públicas, independente de sua natureza, conforme consta expressamente na decisão embargada. Os embargantes também enxergam omissão na decisão de pp. 8.210/8.233 por não haver se manifestado expressamente sobre todos os dispositivos legais prequestionados. Contudo, conforme já mencionado linhas atrás, inclusive com respaldo jurisprudencial, não se exige do julgador tal providência, bastando que fundamente adequadamente suas conclusões, tal qual ocorreu na situação sob exame. A tese da obscuridade da decisão embargada funda-se no argumento de que, ao reputar temerária a possibilidade de liberar as atividades da empresa embargante, ainda que seguradas, a decisão não fundamentou corretamente e não demonstrou qual o dispositivo legal utilizado para justificar tal negativa. Mais uma vez não assiste razão ao embargante, eis que ao rechaçar o pleito citado a decisão o fez fundamentadamente e foi bastante clara ao expor seus fundamentos, os quais podem ser revistos apenas por via recursal dirigida à segunda instância. Os embargantes alegaram que há contradição na seguinte afirmação contida na decisão: "A existência ou não de relação de consumo entre a empresa ré e os divulgadores em nada interfere na incidência do dispositivo citado ao caso em apreço, vez que as regras insertas no Título III, do Código de Defesa do Consumidor, aplicam-se a todas as ações civis púbicas, independente na natureza do direito tutelado, a teor do que dispõe o art. 21 da Lei nº 7.347/85." Isto porque se não existe relação de consumo e se os divulgadores são conhecidos como detentores de direitos de conteúdo pecuniário disponível, como reconhecer a legitimidade do Ministério Público? Não vislumbro qualquer contradição na assertiva acima transcrita, contida na decisão embargada. O que ela expressa é a possibilidade de incidência do CDC à ação em apreço, independente da relação entre as partes ser ou não de consumo, por força do dispositivo legal citado. Além disso, não colide com a conclusão de que o Ministério Público tem legitimidade para a propositura da ação, o que decorre da natureza dos interesses tutelados (difusos, coletivos e individuais homogêneos de relevância social). Por fim, os embargantes mencionam que a decisão embargada expressa entendimento diametralmente oposto a uma séria de acórdãos, os quais transcreve em suas razões recursais. Este inconformismo também é matéria a ser levada à apreciação da instância superior, pois não representa qualquer obscuridade, omissão ou contradição da decisão embargada. Sob tais fundamentos, conheço, mas rejeito liminarmente os embargos de declaração opostos pelos réus em face da decisão de pp. 8.210/8.233, a qual mantenho integralmente, por seus próprios fundamentos. 2) Estendo aos pedidos de habilitação de pp. 8.264/8.308 a decisão de pp. 8.210/8.233. Intimem-se os solicitantes. 3) Acato a escusa apresentada pela empresa BDO RCS Auditores Independentes nas pp. 8.262/8.263, com amparo nos arts. 146 e 423 do CPC, pois alega que mantém relacionamento comercial com um dos advogados dos réus. Por conseguinte, nomeio como perita judicial a empresa Ernest & Young, determinando a intimação da mesma dos termos específicos da decisão de pp. 8.210/8.233, bem como as demais providências já determinadas, atinentes à produção da prova pericial. Intimem-se.

03/12/2013 20:04 Concluso para Decisão Interlocutória

03/12/2013 19:52 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.13.08037781-8 Tipo da Petição: Parecer Ministerial Data: 03/12/2013 09:44

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03/12/2013 19:51 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.13.70064025-0 Tipo da Petição: Embargos de Declaração Data: 02/12/2013 08:20

03/12/2013 19:50 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.13.70063191-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 26/11/2013 11:42

03/12/2013 19:49 Juntada de #{tipo_de_documento}

Nº Protocolo: WEB1.13.70063157-0 Tipo da Petição: Pedido de Habilitação Data: 26/11/2013 09:55

03/12/2013 19:45 Juntada de #{tipo_de_documento}

03/12/2013 19:41 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

03/12/2013 19:41 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

03/12/2013 19:39 Juntada de #{tipo_de_documento}

03/12/2013 19:37 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

03/12/2013 19:29 Juntada de #{tipo_de_documento}

03/12/2013 19:24 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

28/11/2013 17:11 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

27/11/2013 10:39 Publicado

Relação :0216/2013 Data da Disponibilização: 27/11/2013 Data da Publicação: 28/11/2013 Número do Diário: 5.048 Página: 08/15

26/11/2013 15:53 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0216/2013 Teor do ato: Teor do ato: Ficam os Peticionários e seus respectivos advogados LEONARDO PIRES BACCELLI e sua advogada ALINE KARINA DA SILVA CALADO, inscrita na OAB/SP 254.726; LUCAS CHEAB RIBEIRO e seu Advogado LUCAS CHEAB RIBEIRO, OAB/BA 39.759; CAMILA CONTINI MADALOZZO, INEZ BUSETTO ARGENTA, MARCELI CALONEGO, MARCELO LUIZ CHIAZZO e RICARDO ARGENTA e seus Advogados ANDREI CALANMATI CARATI MIRANDA, OAB/RS 84.365 e FERNANDO MENEGAT, OAB/RS 85.019; MOACY RAMOS DE PAIVA AGOSTINHO JÚNIOR e JULIANA RAMIRES RAMOS DE PAIVA e seus Advogados WALLACE RICARDO MAGRI, OAB/SP 170.625, MARIA FERNANDA S. MATOS, OAB/SP 304.925 e SARAH PENG, OAB/SP 334.377; FRANCISCO PINTO DE SOUZA GOMIDES e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; GLAUBER GOMIDES DE MAGALHÃES GOMES e seu advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; ALBERTO PAULO DO ESPÍRITO SANTO, e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; SERGIO ALEXANDRE DERWIL DE MAGALHÃES GOMES e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; GUSTAVO HENRIQUE DEE MAGALHÃES GOMES e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; MARIANA BATISTA DA SILVA e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; MARÍLIA DE SOUZA GOMIDES e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES

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RIBEIRO, OAB/MG 128.504; SANDRA MARIA BATISTA e seu advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; CLAUDIANA MARTINS DA SILVA LIMA e Seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; ELIANE FÁTIMA DA SILVA OLIVEIRA e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; NATÁLIA CARDOSO MARRA, e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; AIRTON DE PAULA E SILVA JÚNIOR e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; ELISEU SILVA DE SOUZA JÚNIOR e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; CÍCERO NESLON LOPES e seu Advogado OSVALDO ROBERTO RODRIGUES, OAB/SP, INTIMADOS do inteiro teor de parte específica da decisão de pp. 8.210/8.234, desta Ação, a seguir transcrito: "...PEDIDOS DE HABILITAÇÃO, ASSISTÊNCIA SIMPLES E ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL. Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, proferida nos autos em apenso (0005669-76.2013.8.01.0001), para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial, ressaltando que todas as partes discordaram dos mesmos. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Intimem-se os peticionários de pp. 7.862/7.871, 7.875/7.876, 7.888/8.072 e 8.204/8.209, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, dos autos nº. 0005669-76.2013.8.01.0001." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor do item "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de

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ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de

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atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência." Advogados(s): MARIA FERNANDA SEVERINO MATOS (OAB 304925/SP), Wallace Ricardo Magri (OAB 170625/SP), Sarah Peng (OAB 334377/SP), Lucas Cheab Ribeiro (OAB 39759/BA), Rodrigo Daniel de M. G. Pontes Ribeiro (OAB 128504/MG), Aline Karina da Silva Calado (OAB 254726/SP), Andrei Calanmati Carati Miranda (OAB 84365/RS), Fernando Menegat (OAB 85019/RS), Osvaldo Roberto Rodrigues (OAB 202982/SP)

25/11/2013 18:32 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Teor do ato: Ficam os Peticionários e seus respectivos advogados LEONARDO PIRES BACCELLI e sua advogada ALINE KARINA DA SILVA CALADO, inscrita na OAB/SP 254.726; LUCAS CHEAB RIBEIRO e seu Advogado LUCAS CHEAB RIBEIRO, OAB/BA 39.759; CAMILA CONTINI MADALOZZO, INEZ BUSETTO ARGENTA, MARCELI CALONEGO, MARCELO LUIZ CHIAZZO e RICARDO ARGENTA e seus Advogados ANDREI CALANMATI CARATI MIRANDA, OAB/RS 84.365 e FERNANDO MENEGAT, OAB/RS 85.019; MOACY RAMOS DE PAIVA AGOSTINHO JÚNIOR e JULIANA RAMIRES RAMOS DE PAIVA e seus Advogados WALLACE RICARDO MAGRI, OAB/SP 170.625, MARIA FERNANDA S. MATOS, OAB/SP 304.925 e SARAH PENG, OAB/SP 334.377; FRANCISCO PINTO DE SOUZA GOMIDES e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; GLAUBER GOMIDES DE MAGALHÃES GOMES e seu advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; ALBERTO PAULO DO

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ESPÍRITO SANTO, e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; SERGIO ALEXANDRE DERWIL DE MAGALHÃES GOMES e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; GUSTAVO HENRIQUE DEE MAGALHÃES GOMES e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; MARIANA BATISTA DA SILVA e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; MARÍLIA DE SOUZA GOMIDES e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; SANDRA MARIA BATISTA e seu advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; CLAUDIANA MARTINS DA SILVA LIMA e Seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; ELIANE FÁTIMA DA SILVA OLIVEIRA e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; NATÁLIA CARDOSO MARRA, e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; AIRTON DE PAULA E SILVA JÚNIOR e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; ELISEU SILVA DE SOUZA JÚNIOR e seu Advogado RODRIGO DANIEL DE M. G. PONTES RIBEIRO, OAB/MG 128.504; CÍCERO NESLON LOPES e seu Advogado OSVALDO ROBERTO RODRIGUES, OAB/SP, INTIMADOS do inteiro teor de parte específica da decisão de pp. 8.210/8.234, desta Ação, a seguir transcrito: "...PEDIDOS DE HABILITAÇÃO, ASSISTÊNCIA SIMPLES E ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL. Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, proferida nos autos em apenso (0005669-76.2013.8.01.0001), para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial, ressaltando que todas as partes discordaram dos mesmos. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Intimem-se os peticionários de pp. 7.862/7.871, 7.875/7.876, 7.888/8.072 e 8.204/8.209, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, dos autos nº. 0005669-76.2013.8.01.0001." Da mesma forma, ficam os mesmos INTIMADOS do teor do item "12", da decisão de pp. 40.068/40.075, da Ação Cautelar nº 0005669-76.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte

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requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc." (GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55.). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." (DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265.,). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do

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CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência."

22/11/2013 12:00 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

22/11/2013 12:00 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

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22/11/2013 12:00 Publicado

Relação :0212/2013 Data da Disponibilização: 22/11/2013 Data da Publicação: 25/11/2013 Número do Diário: 5.045 Página: 33/42

21/11/2013 12:00 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0212/2013

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Teor do ato: Trata-se de ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual em desfavor de Ympactus Comercial Ltda., Carlos Roberto Costa, Livia Mara Campista Wanzer, Carlos Nataniel Wanzeler e James Matthew Merril, pleiteando a dissolução da pessoa jurídica ré; a declaração de nulidade dos negócios jurídicos celebrados entre a mesma e os divulgadores; a condenação da empresa ao pagamento de indenização por danos morais coletivos; a desconsideração da personalidade jurídica da empresa; e a condenação dos sócios à obrigação de não firmarem novos negócios jurídicos sob a mesma forma de atuação da rede Telexfree. Os réus apresentaram defesa, suscitando preliminares de incompetência absoluta do juízo para apreciar questões de alcance e impactos nacionais, ilegitimidade ativa do Ministério Público Estadual, inépcia da petição inicial, impossibilidade jurídica do pedido e ilegitimidade passiva de Livia Mara Campista Wanzer. Realizou-se audiência preliminar, mas não houve transação entre as partes. PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DO JUÍZO Os réus suscitam em suas defesas a absoluta incompetência deste Juízo para apreciar questões de alcance e impactos nacionais, alegando ofensa ao art. 16 da Lei nº 7.347/85, 1º e 86 do CPC. Argumentam que o art. 93, II, do CDC não é aplicável, pois não há relação de consumo entre o divulgador e a Telexfree. Enfatizam que um dos princípios que regem o exercício da jurisdição é o da aderência ao território. Requerem, sob tais fundamentos, a remessa dos autos a uma das Varas Federais de Brasília-DF ou, alternativamente, pugnam para que os efeitos da decisão sejam limitados ao Estado do Acre. Manifestando-se acerca da referida preliminar, o autor afirma que o feito não se amolda às situações elencadas nos arts. 108 e 109 da Constituição Federal, os quais dispõem acerca da competência da Justiça Federal, mas sim à regra do art. 93, II, do CDC, que não se aplica apenas às ações coletivas referentes a relações de consumo, mas às ações civis públicas em geral. Frisa que não houve qualquer alteração ao art. 103 do CDC, o qual não foi afetado pela alteração do texto do art. 16 da Lei da Ação Civil Pública, o que torna inadmissível limitar-se subjetivamente a coisa julgada apenas ao território do Estado do Acre. Registre-se, de início, que na presente ação civil pública, o autor insiste que a empresa ré construiu uma "pirâmide financeira", fato que o levou a pleitear a tutela de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, de âmbito nacional, vez que a rede citada tem ramificações em mais de um Estado brasileiro. A farta documentação colacionada aos autos pelos réus na ação cautelar em apenso, as dezenas de requerimentos de assistência e habilitação de crédito dirigidos a estes autos e aos autos da ação cautelar preparatória por divulgadores e as solicitações de diversos juízos, requerendo a disponibilidade de recursos para garantia de ações individuais, tornam induvidoso o fato de que a rede Telexfree tem membros em diversos Estados brasileiros, atraindo a incidência da regra de competência do art. 93, II, do CDC. A existência ou não de relação de consumo entre a empresa ré e os divulgadores em nada interfere na incidência do dispositivo citado ao caso em apreço, vez que as regras insertas no Título III, do Código de Defesa do Consumidor, aplicam-se a todas as ações civis públicas, independente da natureza do direito tutelado, a teor do que dispõe o art. 21 da Lei nº 7.347/85. Não se cogita a competência da Justiça Federal, pois não se vislumbra nenhuma das hipóteses relacionadas no art. 109 da Constituição Federal. Quanto à alegada ofensa ao art. 16 da Lei nº 7.347/85, o entendimento doutrinário, recentemente acatado pelo Superior Tribunal de Justiça, é no sentido de que a nova redação do referido dispositivo, efetivada por meio do art. 2º-A, da Lei nº 9.494/97, é inconstitucional e ineficaz, além de não afastar a incidência da regra do art. 103 do CDC. Vejam-se as lições a respeito: "A limitação da competência (rectius: jurisdição) não deve subsistir frente aos princípios mais simples referentes à ação coletiva, tais como o tratamento molecular do litígio e a indivisibilidade do bem

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tutelado. A restrições teóricas e pragmáticas aos dispositivos podem ser apontadas em cinco objeções: a) ocorre prejuízo a economia processual e fomento ao conflito lógico e prático de julgados; b) representa ofensa aos princípios da igualdade e do acesso à jurisdição, criando diferença no tratamento processual dado aos brasileiros e dificultando a proteção dos direitos coletivos em juízo; c) existe indivisibilidade ontológica do objeto da tutela jurisdicional coletiva, ou seja, é da natureza dos direitos coletivos lato sensu sua não separatividade no curso da demanda coletiva, sendo legalmente indivisíveis (art. 81, parágrafo único do CDC); d) há, ainda, equívoco na técnica legislativa, que acaba por confundir competência, como critério legislativo para repartição da jurisdição, com a imperatividade decorre do comando jurisdicional, esta última elemento do conceito de jurisdição que é una em todo o território nacional; e) por fim, existe a ineficácia da própria regra de competência em si, vez que o legislador estabeleceu no art. 93 do CDC (lembre-se, aplicável a todo o sistema das ações coletivas) que a competência para julgamento de ilício de âmbito regional ou nacional é do juízo da capital dos Estados ou no Distrito Federal, portanto, nos termos da Lei em comento, ampliou a 'jurisdição do órgão prolator'." "A norma, na redação dada pela L 9494/97, é inconstitucional e ineficaz. Inconstitucional por ferir os princípios do direito de ação (CF 5º, XXXV), da razoabilidade e da proporcionalidade e porque o Presidente da República a editou, por meio de medida provisória, sem que houvesse autorização constitucional para tanto, pois não havia urgência (o texto anterior vigorava há doze anos, sem oposição ou impugnação), nem relevância, requisitos exigidos pela CF 62 caput para que o Presidente da República possa, em caráter absolutamente excepcional, legislar por MedProv. Ineficaz porque a alteração ficou capenga, já que incide o CDC 103 nas ações coletivas ajuizadas com fundamento na LACP, por força do LACP21 e CDC90. Para que tivesse eficácia, deveria ter havido alteração da LACP16 e do CDC103. De consequência, não há limitação territorial para a eficácia erga omnes da decisão proferida em ação coletiva, quer esteja fundada na LACP, que no CDC. De outra parte, o Presidente da República confundiu limites subjetivos da coisa julgada, matéria tratada na norma, com jurisdição e competência, como se, v.g, a sentença de divórcio proferida por juiz de São Paulo não pudesse valer no Rio de Janeiro e nesta última comarca o casal continuasse casado! O que importa é quem foi atingido pela coisa julgada material (...) Qualquer sentença proferida por órgão do Poder Judiciário pode ter eficácia para além de seu território (...) Confundir jurisdição e competência com limites subjetivos da coisa julgada é, no mínimo, desconhecer a ciência do direito. Portanto, se o juiz que proferiu a sentença na ação coletiva tout court, quer verse sobre direitos difusos, quer coletivos ou individuais homogêneos, for competente, sua sentença produzirá efeitos erga omnes ou ultra partes, conforme o caso (v. CDC 103), em todo o território nacional e também no exterior -, independentemente da ilógica e inconstitucional redação dada à LACP 16 pela L9494/97. É da essência da ação coletiva a eficácia prevista no CDC 103." PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO COLETIVA AJUIZADA POR SINDICATO. SOJA TRANSGÊNICA. COBRANÇA DE ROYALTIES. LIMINAR REVOGADA NO JULGAMENTO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO. CABIMENTO DA AÇÃO COLETIVA. LEGITIMIDADE DO SINDICATO. PERTINÊNCIA TEMÁTICA. EFICÁCIA DA DECISÃO. LIMITAÇÃO À CIRCUNSCRIÇÃO DO ÓRGÃO PROLATOR. 1. O alegado direito à utilização, por agricultores, de sementes geneticamente modificadas de soja, nos termos da Lei de Cultivares, e a discussão acerca da inaplicabilidade da Lei de Patentes à espécie, consubstancia causa transindividual, com pedidos que buscam tutela de direitos coletivos em sentido estrito, e de direitos individuais homogêneos, de modo que nada se pode opor à discussão da matéria pela via da ação coletiva. 2. Há relevância social na discussão dos royalties cobrados pela venda de soja geneticamente modificada, uma vez que o

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respectivo pagamento necessariamente gera impacto no preço final do produto ao mercado. 3. A exigência de pertinência temática para que se admita a legitimidade de sindicatos na propositura de ações coletivas é mitigada pelo conteúdo do art. 8º, II, da CF, consoante a jurisprudência do STF. Para a Corte Suprema, o objeto do mandado de segurança coletivo será um direito dos associados, independentemente de guardar vínculo com os fins próprios da entidade impetrante do 'writ', exigindo-se, entretanto, que o direito esteja compreendido nas atividades exercidas pelos associados, mas não se exigindo que o direito seja peculiar, próprio, da classe. Precedente. 4. A Corte Especial do STJ já decidiu ser válida a limitação territorial disciplinada pelo art. 16 da LACP, com a redação dada pelo art. 2-A da Lei 9.494/97. Precedente. Recentemente, contudo, a matéria permaneceu em debate. 5. A distinção, defendida inicialmente por Liebman, entre os conceitos de eficácia e de autoridade da sentença, torna inóqua a limitação territorial dos efeitos da coisa julgada estabelecida pelo art. 16 da LAP. A coisa julgada é meramente a imutabilidade dos efeitos da sentença. Mesmo limitada aquela, os efeitos da sentença produzem-se erga omnes, para além dos limites da competência territorial do órgão julgador. 6. O art. 2º-A da Lei 9.494/94 restringe territorialmente a substituição processual nas hipóteses de ações propostas por entidades associativas, na defesa de interesses e direitos dos seus associados. A presente ação não foi proposta exclusivamente para a defesa dos interesses trabalhistas dos associados da entidade. Ela foi ajuizada objetivando tutelar, de maneira ampla, os direitos de todos os produtores rurais que laboram com sementes transgênicas de Soja RR, ou seja, foi ajuizada no interesse de toda a categoria profissional. Referida atuação é possível e vem sendo corroborada pela jurisprudência do STF. A limitação do art. 2-A, da Lei nº 9.494/97, portanto, não se aplica. 7. Recursos especiais conhecidos. Recurso da Monsanto improvido. Recurso dos Sindicatos provido. (REsp 1243386/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 12/06/2012, DJe 26/06/2012). Merecem transcrição, também, os argumentos lançados no voto da lavra do E. Min. Luis Felipe Salomão, por ocasião do julgamento do RESP 1243887-PR: “Aduz o recorrente, nesse ponto, que o alcance territorial da coisa julgada se limita à comarca na qual tramitou a ação coletiva, mercê do art. 16 da Lei das Ações Civis Públicas (Lei n. 7.347/85), verbis : Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova. Tal interpretação, uma vez mais, esvazia a utilidade prática da ação coletiva, mesmo porque, cuidando-se de dano de escala nacional ou regional, a ação somente pode ser proposta na capital dos Estados ou no Distrito Federal (art. 93, inciso II, CDC). Assim, a prosperar a tese do recorrente, o efeito erga omnes próprio da sentença estaria restrito às capitais, excluindo todos os demais potencialmente beneficiários da decisão. A bem da verdade, o art. 16 da LACP baralha conceitos heterogêneos como coisa julgada e competência territorial - e induz a interpretação, para os mais apressados, no sentido de que os 'efeitos' ou a 'eficácia' da sentença podem ser limitados territorialmente, quando se sabe, a mais não poder, que coisa julgada a despeito da atecnia do art. 467 do CPC - não é 'efeito' ou 'eficácia' da sentença, mas qualidade que a ela se agrega de modo a torná-la 'imutável e indiscutível'. É certo também que a competência territorial limita o exercício da jurisdição e não os efeitos ou a eficácia da sentença, os quais, como é de conhecimento comum, correlacionam-se com os 'limites da lide e das questões decididas' (art. 468, CPC) e com as que o poderiam ter sido (art. 474, CPC) - tantum judicatum, quantum disputatum vel disputari debebat . A apontada limitação territorial dos efeitos da sentença não ocorre nem no processo singular, e também, como mais razão, não pode

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ocorrer no processo coletivo, sob pena de desnaturação desse salutar mecanismo de solução plural das lides. A prosperar tese contrária, um contrato declarado nulo pela justiça estadual de São Paulo, por exemplo, poderia ser considerado válido no Paraná; a sentença que determina a reintegração de posse de um imóvel que se estende a território de mais de uma unidade federativa (art. 107, CPC) não teria eficácia em relação a parte dele; ou uma sentença de divórcio proferida em Brasília poderia não valer para o judiciário mineiro, de modo que ali as partes pudessem ser consideradas ainda casadas, soluções, todas elas, teratológicas. A questão principal, portanto, é de alcance objetivo ('o que' se decidiu) e subjetivo (em relação 'a quem' se decidiu), mas não de competência territorial. Pode-se afirmar, com propriedade, que determinada sentença atinge ou não esses ou aqueles sujeitos (alcance subjetivo), ou que atinge ou não essa ou aquela questão fático-jurídica (alcance objetivo), mas é errôneo cogitar-se de sentença cujos efeitos não são verificados, a depender do território analisado. Nesse sentido é o magistério de Rodolfo de Camargo Macuso, alinhando-se às ácidas críticas de Nelson Nery e José Marcelo Menezes Vigilar: Qualquer sentença proferida por órgão do Poder Judiciário pode ter eficácia para além de seu território. Até a sentença estrangeira pode produzir efeitos no Brasil, bastando para tanto que seja homologada pelo STF [agora STJ]. Assim, as partes entre as quais foi dada a sentença estrangeira são atingidas por seus efeitos onde quer que estejam no planeta Terra. Confundir jurisdição e competência com limites subjetivos da coisa julgada é, no mínimo, desconhecer a ciência do direito. Com efeito, o problema atinente a saber quais pessoas ficam atingidas pela imutabilidade do comando judicial insere-se na rubrica dos limites subjetivos desse instituto processual dito 'coisa julgada', e não sob a óptica de categorias outras, como a jurisdição, a competência, a organização judiciária. (MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Ação civil pública: em defesa do meio ambiente, do patrimônio cultural e dos consumidores . 11 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009, pp. 322-323) A antiga jurisprudência do STJ, segundo a qual 'a eficácia erga omnes circunscreve-se aos limites da jurisdição do tribunal competente para julgar o recurso ordinário'(REsp 293.407/SP, Quarta Turma, confirmado nos EREsp. n. 293.407/SP, Corte Especial), em hora mais que ansiada pela sociedade e pela comunidade jurídica, deve ser revista para atender ao real e legítimo propósito das ações coletivas, que é viabilizar um comando judicial célere e uniforme - em atenção à extensão do interesse metaindividual objetivado na lide. Caso contrário, 'esse diferenciado regime processual não se justificaria, nem seria eficaz, e o citado interesse acabaria privado de tutela judicial em sua dimensão coletiva , reconvertido e pulverizado em multifárias demandas individuais'(MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Op. cit. p. 325), 'atomizando ' as lides na contramão do moderno processo de 'molecularização ' das demandas. Com efeito, como se disse anteriormente, por força do art. 21 da Lei n.º 7.347/85, o Capítulo II do Título III do CDC e a Lei das Ações Civis Públicas formam, em conjunto, um microssistema próprio do processo coletivo, seja qual for a sua natureza, consumerista, ambiental ou administrativa. Assim, com o propósito também de contornar a impropriedade técnico-processual cometida pelo art. 16 da LACP, a questão relativa ao alcance da sentença proferida em ações coletivas deve ser equacionada de modo a harmonizar os vários dispositivos aplicáveis ao tema. Nessa linha, o alcance da sentença proferida em ação civil pública deve levar em consideração o que dispõe o Código de Defesa do Consumidor acerca da extensão do dano e da qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo. O norte, portanto, deve ser o que dispõem os arts. 93 e 103 do CDC, verbis :

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Art. 93. Ressalvada a competência da Justiça Federal, é competente para a causa a justiça local: I - no foro do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano, quando de âmbito local; II - no foro da Capital do Estado ou no do Distrito Federal, para os danos de âmbito nacional ou regional, aplicando-se as regras do Código de Processo Civil aos casos de competência concorrente. Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada: I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art. 81; II - ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior, quando se tratar da hipótese prevista no inciso II do parágrafo único do art. 81; III - erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus sucessores, na hipótese do inciso III do parágrafo único do art. 81. § 1° Os efeitos da coisa julgada previstos nos incisos I e II não prejudicarão interesses e direitos individuais dos integrantes da coletividade, do grupo, categoria ou classe. § 2° Na hipótese prevista no inciso III, em caso de improcedência do pedido, os interessados que não tiverem intervindo no processo como litisconsortes poderão propor ação de indenização a título individual. § 3° Os efeitos da coisa julgada de que cuida o art. 16, combinado com o art. 13 da Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, não prejudicarão as ações de indenização por danos pessoalmente sofridos, propostas individualmente ou na forma prevista neste código, mas, se procedente o pedido, beneficiarão as vítimas e seus sucessores, que poderão proceder à liquidação e à execução, nos termos dos arts. 96 a 99. § 4º Aplica-se o disposto no parágrafo anterior à sentença penal condenatória. Portanto, se o dano é de escala local, regional ou nacional, o juízo competente para proferir sentença, certamente, sob pena de ser inócuo o provimento, lançará mão de comando capaz de recompor ou indenizar os danos local, regional ou nacionalmente, levados em consideração, para tanto, os beneficiários do comando, independentemente de limitação territorial. Esse também é o entendimento de Ada Pellegrini Grinover: De início, os tribunais não perceberam o verdadeiro alcance da coisa julgada erga omnes, limitando os efeitos da sentença e das liminares segundo critérios de competência. Logo afirmamos não fazer sentido, por exemplo, que ações em defesa dos interesses individuais homogêneos dos pensionistas e aposentados da Previdência Social ao recebimento da diferença de 147% fossem ajuizadas nas capitais dos diversos Estados, a pretexto dos limites territoriais dos diversos órgãos da justiça federal. O problema não é de competência: o juiz federal, competente para processar e julgar a causa, emite um provimento (cautelar ou definitivo) que tem eficácia erga omnes, abrangendo todos os aposentados e pensionistas do Brasil. Ou a demanda é coletiva, ou não o é; ou a coisa julgada é erga omnes, ou não o é. E se o pedido for efetivamente coletivo, haverá uma clara relação de litispendência entre as várias ações juizadas nos diversos Estados da Federação. Por isso, sustentamos que a limitação operada por certos julgados afronta o art. 103, CDC, e despreza a orientação fornecida pelo art. 91, II, por onde se vê que a causa que verse sobre a reparação de danos de âmbito nacional ou regional deve ser proposta no foro da capital do Estado ou no Distrito Federal, servindo, evidentemente, a decisão para todo o território nacional. Esse dispositivo aplica-se aos demais casos de interesses que alcancem grupos e categorias de indivíduos, mais ou menos determináveis, espalhados pelo território nacional. (GRINOVER, Ada Pellegrini [et al]. Código brasileiro de defesa do consumidor:

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comentado pelos autores do anteprojeto . 9 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007, p. 942)”. Portanto, as decisões proferidas por este Juízo, competente que é para o julgamento do feito, por força dos arts. 93, II, do CDC e 21 da LACP, têm eficácia erga omnes, conforme determina o art. 103 do CDC, sem limitação territorial. Sendo assim, afasta-se a preliminar suscitada. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO Ainda em sede de preliminar, os réus arguiram a ilegitimidade ativa do Ministério Público Estadual, sob o argumento de que o caso em exame não se amolda a nenhuma das situações elencadas no art. 83, III, da Lei Complementar nº 75/93, analogicamente utilizado, bem como que os tribunais superiores expressam entendimento restringindo o cabimento de ação civil pública à defesa de interesses coletivos ligados a direitos sociais constitucionalmente garantidos e que tenham sido desrespeitados, e sobre direitos inquestionáveis, pois se houver controvérsia quanto ao direito, a via processual adequada seria a individual. Frisam que o objeto da ação é tutelar interesse individuais de um grupo reduzido de divulgadores, cada qual com situação jurídica autônoma, não se configurando a homogeneidade. Concluem que os beneficiários da presente ação não são titulares de direitos coletivos ou individuais homogêneos, mas sim titulares de direito individual, disponível e meramente patrimonial, razão pela qual solicitam a extinção do processo, com respaldo no art. 267, VI, do CPC. Sobre a tese, o autor reafirma sua legitimidade ativa, alegando que a presente ação visa resguardar interesses difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos. Sustenta que, ainda que a tutela principal fosse apenas de direitos individuais homogêneos, mantida estaria sua legitimidade, ante a relevância social do tema, que pode ter afetado cerca de um milhão de pessoas. Na presente ação o autor pleiteia a dissolução da pessoa jurídica ré; a declaração de nulidade dos negócios jurídicos celebrados entre a mesma e os divulgadores; a condenação da primeira requerida ao ressarcimento dos danos materiais causados aos divulgadores; a condenação da empresa ré ao pagamento de indenização por danos morais coletivos; a desconsideração da personalidade jurídica da empresa; a condenação dos sócios à obrigação de não firmarem novos negócios jurídicos sob a mesma forma de atuação. A causa de pedir dos pedidos acima relacionados é, basicamente, a alegação de que a única atividade desenvolvida pela empresa ré é ilícita, assim como o são os objetos de todos os contratos que firmou com os divulgadores, pois configura a prática de "pirâmide financeira" e não de venda direta via marketing multinível. Alega-se que a conduta causou danos materiais aos divulgadores e morais à coletividade e que a perpetuação da atividade pode causar enorme prejuízo. Vê-se claramente, portanto, que o objeto da ação é a tutela de interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos, cujos conceitos são apresentados por Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr., conforme a seguir transcrito: "Assim, reputam-se direitos difusos (art. 81, par. ún., I, do CDC) aqueles transindividuais (metaindividuais, supraindividuais, pertencentes a uma coletividade), de natureza indivisível (só podem ser considerados como um todo), e cujos titulares sejam pessoas indeterminadas (ou seja, indeterminabilidade dos sujeitos, não havendo individuação) ligadas por circunstâncias de fato, não existindo um vínculo comum de natureza jurídica," "Já os direitos coletivos stricto sensu (art. 81, par. ún., II, do CDC) foram classificados como direitos transindividuais (com a mesma sinonímia descrita acima), de natureza indivisível, de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas (indeterminadas, mas determináveis, frise-se, enquanto grupo, categoria ou classe determinável) ligadas entre si, ou com a parte contrária, por uma relação jurídica base." "O CDC conceitua laconicamente os direitos individuais homogêneos como aqueles decorrentes de origem comum, ou seja, os direitos

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nascidos em consequência da própria lesão, ou , mais raramente, ameaça de lesão, em que a relação jurídica entre as partes é post factum (fato lesivo)." Constata-se que a presente ação visa resguardar a ordem econômica, protegendo-a das consequencias danosas que podem advir de uma "pirâmide financeira". Para tanto, pleiteia a dissolução da pessoa jurídica, a condenação desta ao pagamento de danos morais coletivos e dos sócios à obrigação de não firmar novos contratos semelhantes. Assim, visa tutelar interesses difusos. Noutro vértice, a ação também pretende resguardar a esfera de direitos dos membros da rede Telexfree, ligados entre si por uma relação jurídica base e decorrentes de origem comum, defendendo interesses coletivos e individuais homogêneos, ao pleitear a declaração de nulidade dos contratos firmados e a devolução do dinheiro pago pelos divulgadores. Tal circunstância torna inquestionável a legitimidade do Ministério Público para propositura da ação civil pública, legitimidade esta que decorre do preceito constitucional inserto no art. 129, III, corroborado pelos arts. 82, I, do CDC e 5º, I, da Lei nº 7.347/85. De fato, os direitos dos membros da rede Telexfree são patrimoniais, portanto, disponíveis, tal qual afirmaram os réus. Não obstante, esta circunstância não impede que sejam tutelados por meio de ação coletiva, pois decorrem de origem comum (contratos idênticos firmados com a mesma empresa), qualificando-se como individuais homogêneos. Ressalte-se que o art. 83, III, da Lei Complementar 75/93, citado pelos réus para amparar a tese de que o Ministério Público só teria legitimidade para pleitear judicialmente, por meio de ação civil pública, direitos sociais constitucionalmente garantidos, que tenham sido desrespeitados e a respeito dos quais não haja dúvida fundada, não se aplica ao caso presente, pois se refere expressamente ao Ministério Público do Trabalho. Ademais, é assente a jurisprudência no sentido de que a legitimidade do Ministério Público para a propositura de ações civis públicas estende-se, inclusive, a demandas que tutelam interesses individuais homogêneos de relevante valor social, como no caso em apreço: “O Ministério Público tem legitimidade para promover ação civil pública visando à defesa de direitos individuais homogêneos, ainda que disponíveis e divisíveis, quando na presença de relevância social objetiva do bem jurídico tutelado.”(REsp 1033274 / MS RECURSO ESPECIAL 2008/0035831-7, Relator(a) Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO (1140), Órgão Julgador T4 - QUARTA TURMA, Data do Julgamento 06/08/2013) “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. MINISTÉRIO PÚBLICO. LEGITIMIDADE ATIVA RECONHECIDA POR ESTA CORTE. CONSÓRCIO. DEVOLUÇÃO DE PRESTAÇÃO AOS PARTICIPANTES EXCLUÍDOS A QUALQUER TÍTULO. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. A questão já foi debatida nos presentes autos, com decisão deste Relator, proferida no REsp 706.551/DF, julgado em 16/6/2009, DJe de 30/6/2009, acerca da legitimidade do Ministério Público ajuizar ação civil pública, em defesa de interesses individuais homogêneos, de relevante interesse social, como acontece com os contratos de administração de consórcios, de administração e locação de imóveis, contratos bancários de adesão, parcelamento do solo, financiamento bancário para aquisição de casa própria, contratos de promessa de compra e venda de imóveis, etc. 2. Agravo regimental a que se nega provimento com aplicação de multa.” (AgRg no AREsp 246671 / DF AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL 2012/0223567-7, Relator(a) Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO (1140), Órgão Julgador T4 - QUARTA TURMA, Data de Julgamento 20/06/2013). “PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. LEGITIMIDADE ATIVA. DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA

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PROVIMENTO. 1. De acordo com a jurisprudência atual desta Corte, o Ministério Público tem legitimidade ativa para propor ação judicial que vise a defesa de direitos individuais homogêneos tendo em vista o relevante interesse social na causa. 2. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AgRg no REsp 1174005 / RS AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL 2009/0248422-8, Relator(a) Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA (1131), Órgão Julgador T6 Sexta Turma, Data do Julgamento 18/12/2012). É inquestionável o interesse social tratado na presente causa, especialmente porque a rede Telexfree se ramificou por quase todo o país, atraindo a adesão de centenas de milhares de pessoas. Os pedidos formulado na ação cautelar, voltados à tutela de direitos individuais homogêneos, são os referentes à suspensão de pagamentos aos divulgadores e à indisponibilidade de bens e valores da empresa e dos sócios. Vê-se claramente que são voltados a garantir a efetividade dos pedidos formulados na presente ação principal, consistentes na declaração de nulidade dos contatos firmados com os divulgadores e a devolução dos valores pagos por estes, ambos individuais homogêneos.Também busca garantir efetividade ao pedido de indenização por danos morais coletivos (difuso). Não fossem tais pleitos, como dito voltados também à tutela de direitos individuais homogêneos dos divulgadores, o que a presente demanda poderia obter seria apenas a tutela dos direitos difusos, através da cessação permanente das atividades da empresa e da reparação de danos morais coletivos. Na prática, isto representaria em deixar à inteira disposição da empresa a discricionariedade de devolver valores aos divulgadores, inclusive quanto e a quem. Na presente ação a primeira ré já antecipou que entende não ter o dever de devolver valores aos divulgadores, pois entregou a todos contas VOIP em contrapartida ao que foi pago. Neste cenário, reputo de extrema relevância social a análise judicial também acerca dos citados interesses individuais homogêneos, pois, como já dito, a rede atraiu centenas de milhares de pessoas, havendo necessidade de se garantir tratamento legal e isonômico entre todas elas, na hipótese de acolhimento dos pedidos voltados à tutela de interesses difusos, o que certamente não seria alcançado se cada um dos divulgadores precisar demandar individualmente. Destarte, refuto a preliminar de ilegitimidade ativa do Ministério Público. PRELIMINAR DE INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL Os requeridos afirmam que a petição inicial é inepta, pois lhe falta causa de pedir e coerência entre a narração dos fatos e as postulações deduzidas, além de cumular pedidos de condenação em dinheiro e de obrigações de fazer e não fazer, em desatenção ao que determina o art. 3º da Lei 7.347/85, que admite, em uma mesma ação civil pública, uma ou outra espécie de pedido. Contudo, não verifico na exordial nenhum dos vícios apontados. Vê-se com clareza na peça inicial que a causa de pedir é a tese de que as atividades negociais da empresa ré são ilícitas, sob o argumento de que configuram uma "pirâmide financeira", gerando danos a interesses coletivos. Ademais, há perfeita correlação entre os fatos relatados e os pedidos formulados, não havendo nenhuma inobservância ao art. 282 do CPC. Quanto à cumulação de pedidos de condenação em dinheiro e em obrigações de fazer e não-fazer, entende-se que a conjunção "ou", do art. 3º da Lei 7.345/85, deve ser considerada no sentido de adição, até porque, do contrário, limitaria a finalidade da ação civil pública: "AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AMBIENTAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. POSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO DE PEDIDOS. DEVER DE RECUPERAR A ÁREA DEGRADADA E OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR. 1. É firme o entendimento de que é cabível a cumulação de pedido de condenação em dinheiro e obrigação de fazer em sede de ação civil

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pública. Precedentes. 2. "A exegese do art. 3º da Lei 7.347/85 ('A ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer'), a conjunção 'ou' deve ser considerada com o sentido de adição (permitindo, com a cumulação dos pedidos, a tutela integral do meio ambiente) e não o de alternativa excludente (o que tornaria a ação civil pública instrumento inadequado a seus fins)." (REsp nº 625.249/PR, Relator Ministro Luiz Fux, in DJ 31/8/2006). 3. Agravo regimental improvido.AgRg no REsp 1170532 / MG" (AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL 2009/0237681-4, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO (1112), Órgão Julgador T1 - PRIMEIRA TURMA, Data do Julgamento 24/08/2010). A petição inicial não merece reparos, devendo ser também rejeitada a preliminar que suscitou sua inépcia. PRELIMINARES DE IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO E DA IMPOSSIBILIDADE DE PEDIDO DE CONDENAÇÃO CUMULATIVO Ainda fazendo referência ao art. 3º da Lei nº 7.347/85, os réus afirmam que os pedidos formulados pelo autor são juridicamente impossíveis, pois cumulam condenação em dinheiro e obrigações de fazer e não fazer. Também afirmam que a impossibilidade jurídica dos pedidos decorre da ilegitimidade do Ministério Público para propositura de ação que tutela direitos individuais homogêneos. Não obstante, as duas teses já foram ultrapassadas na presente decisão, que não apenas admitiu a legitimidade ativa do autor, como também a possibilidade de cumulação de pedidos de condenação em dinheiro e em obrigações de fazer e não fazer. De mais a mais, os pedidos formulados não encontram qualquer óbice no ordenamento jurídico pátrio, sendo, portanto, juridicamente possíveis. ILEGITIMIDADE PASSIVA DE LIVIA MARA CAMPISTA WANZER A ré Livia Mara Campista Wanzer afirma que não deve figurar no pólo passivo da ação porque já não integra o quadro societário da pessoa jurídica. O autor alega que todas as pessoas físicas rés são sócias da pessoa jurídica e, por isso, serão afetadas pelo resultado do processo, o que os torna parte legítima para figurar no pólo passivo deste feito. A quarta alteração ao contrato social da pessoa jurídica ré, colacionada nas pp. 1.202/1.206, prova que, em 03 de dezembro de 2012, portanto, antes do ajuizamento da presente ação e também da ação cautelar preparatória, a ré Livia Mara Campista Wanzer se retirou da sociedade Ympactus Comercial Ltda, ocasião em que ingressaram Carlos Nataniel Wanzeler e James Mattew Merril. Portanto, ao tempo da propositura da primeira ação (maio de 2013), a pessoa jurídica Ympactus Comercial Ltda. era composta pelos sócios Carlos Nataniel Wanzeler, Carlos Roberto Costa e James Mattew Merril, sendo estes partes legítimas para figurar no pólo passivo da demanda, juntamente com a pessoa jurídica, devendo-se excluir Livia Mara Campista Wanzer, que já não tinha nenhuma relação com os fatos tratados nos autos. Sendo assim, acolho a preliminar de ilegitimidade passiva de Livia Mara Campista Wanzer, declarando, quanto a ela, resolvido o processo, sem análise do mérito, na forma do art. 267, VI, do CPC e determinando a respectiva alteração no SAJ. SANEAMENTO Afastadas as preliminares suscitadas, a exceção da ilegitimidade passiva de Livia Mara Campista Wanzer, que foi acatada, verifico a presença de todas as condições da ação e pressupostos de existência e validade do processo, não havendo vícios a serem sanados, razão porque o declaro saneado. PROVAS As questões tratadas nos autos versam sobre fatos e direitos, sendo necessária a dilação probatória, o que inviabiliza o julgamento antecipado da lide. O autor solicitou a produção de prova pericial, depoimento pessoal de todos os réus, oitiva de testemunhas e apresentação, pelos réus, dos documentos que relaciona na petição inicial. Os réus solicitam a produção de provas pericial, testemunhal e

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documental. Reputo pertinentes a produção de todas as provas solicitadas pelas partes, razão porque as defiro. Nomeio BDO RCS Auditores Independentes para realização da perícia, determinando a intimação da mesma para que apresente proposta de honorários, no prazo de cinco dias. Apresentada a proposta, intimem-se as partes para que, em igual prazo, se manifestem quanto à mesma, bem como para que apresentem seus quesitos e assistentes técnicos. Considerando que ambas as partes solicitaram a produção da prova pericial, e tendo em vista o que dispõe o art. 18 da Lei nº 7.347/85, as despesas referentes aos honorários periciais serão antecipadas pelos réus. Arbitrados os honorários periciais, a empresa nomeada para o desempenho da função deverá ser intimada para apresentar o laudo no prazo de vinte dias. Tendo em vista que todos os bens e valores dos réus foram declarados indisponíveis e que estes últimos estão todos em depósito judicial, apresentado o laudo, deverá ser expedido alvará em favor da empresa perita. Também após a apresentação do laudo pericial, as partes deverão ser intimadas para ciência do conteúdo do mesmo, bem como para que seus assistentes técnicos apresentem seus pareceres, no prazo comum de dez dias. Findo o prazo acima estabelecido, agende-se audiência de instrução e julgamento, para a qual os réus deverão ser intimados pessoalmente, para tomada de depoimento pessoal, devendo constar no mandado as ressalvas do art. 343, §§ 1º e 2º do CPC. As partes deverão arrolar as testemunhas a serem inquiridas no prazo legal, para fins de intimação. PONTOS CONTROVERTIDOS Fixo os seguintes pontos controvertidos, a serem elucidados durante a instrução probatória: 1) O que custeia o pagamento dos benefícios da rede Telexfree (pares binários, royalties, Team Builder) são os recursos advindos das vendas das contas VOIP 99Telexfree ou os recursos advindos dos cadastramentos de novos membros à rede (caracterizado pelo pagamento do Fundo de Caução Retornável e do kit ADCentral ou ADCentral Family)? 2) A atividade negocial desenvolvida pela empresa ré caracteriza-se como uma "pirâmide financeira", sustentada pelo cadastramento de pessoas, ou como uma rede de marketing multinível, destinada à venda direta de contas VOIP 99Telexfree? 3) A atividade negocial desenvolvida pela empresa ré seria sustentável se cessassem novas adesões à rede Telexfree (através do pagamento do Fundo de Caução Retornável e do kit ADCentral ou ADCentral Family)? QUESITOS DO JUÍZO A SEREM RESPONDIDOS PELA PERÍCIA 1- Fontes de receita/despesa da empresa Ympactus Comercial Ltda. 1.1 - Em qual data a empresa ré passou a ter rendimentos? 1.2 - Quais os valores recebidos pela empresa ré entre a data informada no item 1.1 e a data da intimação dos réus da decisão liminar proferida na ação cautelar em apenso (19 de junho de 2013)? 1.3 – Quais os valores recebidos pela empresa ré após a intimação dos réus da decisão liminar mencionada no item 1.2 (19 de junho de 2013)? 1.4 – Qual a proporção dos rendimentos da empresa ré advindos da comercialização de contas VOIP avulsas? 1.5 – Qual a proporção dos rendimentos da empresa ré advindos da adesão de "partners" (Fundo de Caução Retornável)? 1.6 – Qual a proporção dos rendimentos da empresa ré advindos da venda de kits de contas VOIP (ADCentral e ADCentral Family)? 1.7 - Qual a proporção de rendimentos da empresa ré advindos de Custo de Reserva de Posição? 1.8 - Qual a proporção das despesas da empresa ré para a prestação do serviço VOIP? 1.9 - Qual a proporção das despesas da empresa ré com pagamento

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de rendimentos da rede aos divulgadores (novas adesões, binários, Team Builder, Royalties)? 1.10 – Qual a proporção das despesas da empresa ré com o pagamento de comissões decorrentes das vendas avulsas das contas VOIP 99Telexfree? 1.11 - Qual a proporção das despesas da empresa ré com pagamento dos anúncios postados semanalmente pelos divulgadores? 1.12 – As atividades da rede Telexfree configuram captação de dinheiro junto ao público investidor, demandando autorização do Conselho Monetário Nacional? 1.13 – A empresa ré realiza outra atividade negocial além da que está disciplinada no Regulamento Geral de Clientes e Divulgadores de Produtos? 1-14 – O que sustenta os pagamentos dos benefícios oriundos da rede Telexfree (novas adesões, binários, Team Builder, Royalties) é a venda avulsa de contas VOIP ou o cadastramento de novos divulgadores, através do recebimento do Fundo de Caução Retornável e do fruto da venda do kit ADCentral ou ADCentral Family? 2 - Fontes de receita/despesa do divulgador. Elaborar tabela que contenha as informações dos itens 2.1 até 2.9: 2.1 Valores pagos à empresa ré por cada divulgador. 2.2 Valores recebidos da empresa ré por cada divulgador a título de bonificações da rede Telexfree (novas adesões, Team Builder, Royalties, binários). 2.3 – Valores recebidos da empresa ré por cada divulgador a título de comissão pela venda direta de contas VOIP 99Telexfree. 2.4 Valores recebidos da empresa ré por cada divulgador a título de postagem semanal de anúncios. 2.5 – Saldo financeiro nominal entre o que foi pago e recebido, a qualquer título, da empresa ré, por cada divulgador. 2.6 – Soma dos saldos financeiros negativos de todos os divulgadores. 2.7 - Percentual do retorno financeiro obtido por cada divulgador, considerando apenas os ganhos obtidos com a rede Telexfree (novas adesões, Team Builder, Royalties, binários). 2.8 – Percentual do retorno financeiro obtido por cada divulgador, considerando apenas os ganhos obtidos com comissões decorrentes da venda direta de contas VOIP 99Telexfree. 2.9 – Percentual do retorno financeiro obtido por cada divulgador, considerando apenas a postagem de anúncios. 2.10 – Qual é o percentual médio de retorno financeiro obtido pelos divulgadores, considerando apenas os ganhos obtidos com a rede Telexfree (novas adesões, Team Builder, Royalties, binários)? 2.11 – Qual é o percentual médio de retorno financeiro obtido pelos divulgadores, considerando apenas os ganhos obtidos com comissões decorrentes da venda direta de contas VOIP 99 Telexfree? 2.12 – Qual é o percentual médio de retorno financeiro obtido pelos divulgadores,considerando apenas a postagem de anúncios? 2.13 – O que oferece maior retorno financeiro ao divulgador: venda de conta VOIP 99Telexfree avulsa, revenda de conta VOIP 99Telexfree, cadastramento de novos membros à rede Telexfree ou postagem de anúncios? 3 - Sobre as contas VOIP 99Telexfree 3.1 Comparação da conta VOIP 99Telexfree com outros serviços semelhantes existentes no mercado brasileiro (preço e qualidade do serviço). 3.2 Qual a quantidade de contas VOIP 99Telexfree ativas no período do início das atividades da empresa ré e a data atual? 3. 3 - Qual a quantidade de contas avulsas vendidas diretamente pela empresa ré no período do início de suas atividades até a intimação da decisão liminar proferida na ação cautelar em apenso (19 de junho de 2013)? 3.4 Qual a quantidade de contas avulsas vendidas diretamente pela empresa ré no período da decisão liminar (19 de junho de 2013) e a data atual? 3.5 Qual a quantidade de kits ADCentral e ADCentral Family de contas

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VOIP 99Telexfree foi vendida pela empresa ré aos divulgadores no período do início das suas atividades e a decisão liminar (19 de junho de 2013)? 3.6 Qual a quantidade de contas VOIP 99Telexfree foi vendida pela empresa ré por intermédio dos divulgadores no período do item 3.3? 3.7 Qual a quantidade de contas VOIP 99Telexfree foi vendida pela empresa ré por intermédio dos divulgadores no período do item 3.4? 3. 8 Qual a quantidade de contas VOIP 99Telexfree foi revendida pelos divulgadores no período do item 3.3? 3. 9 – Qual a quantidade de contas VOIP 99Telexfree foi revendida pelos divulgadores no período do item 3.4? 3.10 – Qual é o preço de face da conta VOIP 99Telexfree? 3.11 – Quantas contas VOIP 99Telexfree ativas pertencem a divulgadores? E quantas não pertencem? 3.12 – A empresa ré efetivamente verifica a existência de cliente ativo antes de pagar os benefícios da rede Telexfree aos divulgadores? 3.13 – O cliente ativo mencionado no item 3.12 pode ser o próprio divulgador? 3.14 – Qual empresa presta o serviço VOIP 99Telexfree? Qual o quadro societário da referida empresa? Em que data foi constituída? 4- Sobre os anúncios postados semanalmente pelos divulgadores 4.1 O conteúdo dos anúncios postados pelos divulgadores traz informações acerca do serviço VOIP 99Telexfree? 4. 2 Os sites onde os anúncios são publicados propiciam a visualização pelo público em geral? 4.3 – Há sites criados exclusivamente para postagem dos anúncios pelos divulgadores da Telexfree? 4.4 A técnica de publicidade utilizada pela empresa ré é compatível com a que tem sido adotada por outras empresas? 4.5 O custo da publicidade realizada pela empresa ré é compatível com o alcance da mesma? 5 - Sobre a documentação apresentada 5.1 Houve modificação das informações existentes nos documentos apresentados pela empresa ré após a intimação da mesma acerca da decisão liminar proferida na ação cautelar em apenso (13 de junho de 2013)? 5. 2 Em qual país foi construído o site da Telexfree (www.telexfree.com)? 6 – Sobre o "partner" 6.1 – Existe "partner" que não seja, também, divulgador? 6.2 – O "partner" pode comprar conta VOIP 99Telexfree avulsa com desconto? 7 – Sobre o divulgador 7.1 – Em média, quantas contas VOIP 99Telexfree avulsas um divulgador vende e quantos cadastros na rede Telexfree realiza? 7.2 – É possível reaver o investimento feito pelo divulgador na rede Telexfree (Fundo de Caução Retornável mais kit de VOIP 99Telexfree ADCentral ou ADCentral Family) apenas revendendo as contas VOIP 99Telexfree adquiridas em kit? 7.3 – Ao vender conta VOIP 99Telexfree avulsa ou revender conta do kit, o divulgador recebe comissão sobre a mensalidade paga pelo usuário do serviço à empresa ré? 8 – Outros esclarecimentos que a empresa perita reputar relevantes para elucidação dos pontos controvertidos da demanda. PEDIDOS DE HABILITAÇÃO, ASSISTÊNCIA SIMPLES E ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, proferida nos autos em apenso (0005669-76.2013.8.01.0001), para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial, ressaltando que todas as partes discordaram dos mesmos. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os

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requerentes de interesse processual para tais solicitações. Intimem-se os peticionários de pp. 7.862/7.871, 7.875/7.876, 7.888/8.072 e 8.204/8.209, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, dos autos nº. 0005669-76.2013.8.01.0001. SOLICITAÇÕES DE OUTROS JUÍZOS Reporto-me ao item 3 da decisão de pp. 40.715/40.718, proferida nos autos em apenso, determinando a comunicação de seus termos aos juízos que formularam as solicitações de pp. 8.073/8.082. PEDIDO DE CONTRATAÇÃO DE SEGURO DO RISCO DA ATIVIDADE ECONÔMICA DA EMPRESA RÉ A primeira ré solicitou autorização para buscar no mercado brasileiro de seguro e resseguro apólices para cobertura dos riscos de sua atividade econômica. Referida proposta foi apresentada verbalmente em audiência preliminar e rechaçada pela parte adversa, razão pela qual reputo desnecessária a intimação da mesma para manifestação. Compreendo que o pedido de contratação de seguro também abrange pedido de restabelecimento das atividades negociais da empresa, após seguradas. Porém, conforme mencionado na data de hoje, em sentença proferida na ação cautelar em apenso, permanecem fortes os indícios de que a atividade negocial da empresa ré é insustentável, pois se assemelha a uma "pirâmide financeira". Por isso, reputo temerária a liberação das referidas atividades, ainda que seguradas, na medida em que, na hipótese de procedência dos pedidos formulados pelo autor da presente ação coletiva, admitindo-se a nulidade dos contratos firmados entre a empresa e os divulgadores, seria de se esperar que a própria seguradora viesse questionar judicialmente a validade do contrato de seguro, o qual também não pode ter objeto ilícito, de modo que, mesmo segurada, a atividade poderia culminar em prejuízo a muitas pessoas. Ademais, a empresa ré noticiou a rescisão do contrato firmado com a Telexfree INC, a qual seria a responsável pela disponibilização das contas e prestação do serviço VOIP 99Telexfree. Tal fato, impede que se cogite em qualquer forma de restabelecimento da rede Telexfree, salvo que se admita que a mesma não depende da conta VOIP 99Telexfree para ser mantida, caso em que estaria flagrantemente demonstrada a ilicitude do negócio. Por tais fundamentos, indefiro o pedido de p. 8.203. Intimem-se. Rio Branco-(AC), 21 de novembro de 2013. Advogados(s): Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), André de Souza Coelho Gonçalves de Andrade (OAB 116725/RJ), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Rodrigo Curti (OAB ), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danilo Lovisaro do Nascimento (OAB 1470/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Marco Aurélio Ribeiro (OAB )

21/11/2013 12:00 Decisão Interlocutória

Trata-se de ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual em desfavor de Ympactus Comercial Ltda., Carlos Roberto Costa, Livia Mara Campista Wanzer, Carlos Nataniel Wanzeler e James Matthew Merril, pleiteando a dissolução da pessoa jurídica ré; a declaração de nulidade dos negócios jurídicos celebrados entre a mesma e os divulgadores; a condenação da empresa ao pagamento de indenização por danos morais coletivos; a desconsideração da personalidade jurídica da empresa; e a condenação dos sócios à obrigação de não firmarem novos negócios jurídicos sob a mesma forma de atuação da rede Telexfree. Os réus apresentaram defesa, suscitando preliminares de incompetência absoluta do juízo para apreciar questões de alcance e impactos nacionais, ilegitimidade ativa do Ministério Público Estadual, inépcia da petição inicial, impossibilidade jurídica do pedido e ilegitimidade passiva de Livia Mara Campista Wanzer. Realizou-se audiência preliminar, mas não houve transação entre as

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partes. PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DO JUÍZO Os réus suscitam em suas defesas a absoluta incompetência deste Juízo para apreciar questões de alcance e impactos nacionais, alegando ofensa ao art. 16 da Lei nº 7.347/85, 1º e 86 do CPC. Argumentam que o art. 93, II, do CDC não é aplicável, pois não há relação de consumo entre o divulgador e a Telexfree. Enfatizam que um dos princípios que regem o exercício da jurisdição é o da aderência ao território. Requerem, sob tais fundamentos, a remessa dos autos a uma das Varas Federais de Brasília-DF ou, alternativamente, pugnam para que os efeitos da decisão sejam limitados ao Estado do Acre. Manifestando-se acerca da referida preliminar, o autor afirma que o feito não se amolda às situações elencadas nos arts. 108 e 109 da Constituição Federal, os quais dispõem acerca da competência da Justiça Federal, mas sim à regra do art. 93, II, do CDC, que não se aplica apenas às ações coletivas referentes a relações de consumo, mas às ações civis públicas em geral. Frisa que não houve qualquer alteração ao art. 103 do CDC, o qual não foi afetado pela alteração do texto do art. 16 da Lei da Ação Civil Pública, o que torna inadmissível limitar-se subjetivamente a coisa julgada apenas ao território do Estado do Acre. Registre-se, de início, que na presente ação civil pública, o autor insiste que a empresa ré construiu uma "pirâmide financeira", fato que o levou a pleitear a tutela de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, de âmbito nacional, vez que a rede citada tem ramificações em mais de um Estado brasileiro. A farta documentação colacionada aos autos pelos réus na ação cautelar em apenso, as dezenas de requerimentos de assistência e habilitação de crédito dirigidos a estes autos e aos autos da ação cautelar preparatória por divulgadores e as solicitações de diversos juízos, requerendo a disponibilidade de recursos para garantia de ações individuais, tornam induvidoso o fato de que a rede Telexfree tem membros em diversos Estados brasileiros, atraindo a incidência da regra de competência do art. 93, II, do CDC. A existência ou não de relação de consumo entre a empresa ré e os divulgadores em nada interfere na incidência do dispositivo citado ao caso em apreço, vez que as regras insertas no Título III, do Código de Defesa do Consumidor, aplicam-se a todas as ações civis públicas, independente da natureza do direito tutelado, a teor do que dispõe o art. 21 da Lei nº 7.347/85. Não se cogita a competência da Justiça Federal, pois não se vislumbra nenhuma das hipóteses relacionadas no art. 109 da Constituição Federal. Quanto à alegada ofensa ao art. 16 da Lei nº 7.347/85, o entendimento doutrinário, recentemente acatado pelo Superior Tribunal de Justiça, é no sentido de que a nova redação do referido dispositivo, efetivada por meio do art. 2º-A, da Lei nº 9.494/97, é inconstitucional e ineficaz, além de não afastar a incidência da regra do art. 103 do CDC. Vejam-se as lições a respeito: "A limitação da competência (rectius: jurisdição) não deve subsistir frente aos princípios mais simples referentes à ação coletiva, tais como o tratamento molecular do litígio e a indivisibilidade do bem tutelado. A restrições teóricas e pragmáticas aos dispositivos podem ser apontadas em cinco objeções: a) ocorre prejuízo a economia processual e fomento ao conflito lógico e prático de julgados; b) representa ofensa aos princípios da igualdade e do acesso à jurisdição, criando diferença no tratamento processual dado aos brasileiros e dificultando a proteção dos direitos coletivos em juízo; c) existe indivisibilidade ontológica do objeto da tutela jurisdicional coletiva, ou seja, é da natureza dos direitos coletivos lato sensu sua não separatividade no curso da demanda coletiva, sendo legalmente indivisíveis (art. 81, parágrafo único do CDC); d) há, ainda, equívoco na técnica legislativa, que acaba por confundir competência, como critério legislativo para repartição da jurisdição, com a imperatividade decorre do comando jurisdicional, esta última elemento do conceito de jurisdição que é una em todo o território

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nacional; e) por fim, existe a ineficácia da própria regra de competência em si, vez que o legislador estabeleceu no art. 93 do CDC (lembre-se, aplicável a todo o sistema das ações coletivas) que a competência para julgamento de ilício de âmbito regional ou nacional é do juízo da capital dos Estados ou no Distrito Federal, portanto, nos termos da Lei em comento, ampliou a 'jurisdição do órgão prolator'." "A norma, na redação dada pela L 9494/97, é inconstitucional e ineficaz. Inconstitucional por ferir os princípios do direito de ação (CF 5º, XXXV), da razoabilidade e da proporcionalidade e porque o Presidente da República a editou, por meio de medida provisória, sem que houvesse autorização constitucional para tanto, pois não havia urgência (o texto anterior vigorava há doze anos, sem oposição ou impugnação), nem relevância, requisitos exigidos pela CF 62 caput para que o Presidente da República possa, em caráter absolutamente excepcional, legislar por MedProv. Ineficaz porque a alteração ficou capenga, já que incide o CDC 103 nas ações coletivas ajuizadas com fundamento na LACP, por força do LACP21 e CDC90. Para que tivesse eficácia, deveria ter havido alteração da LACP16 e do CDC103. De consequência, não há limitação territorial para a eficácia erga omnes da decisão proferida em ação coletiva, quer esteja fundada na LACP, que no CDC. De outra parte, o Presidente da República confundiu limites subjetivos da coisa julgada, matéria tratada na norma, com jurisdição e competência, como se, v.g, a sentença de divórcio proferida por juiz de São Paulo não pudesse valer no Rio de Janeiro e nesta última comarca o casal continuasse casado! O que importa é quem foi atingido pela coisa julgada material (...) Qualquer sentença proferida por órgão do Poder Judiciário pode ter eficácia para além de seu território (...) Confundir jurisdição e competência com limites subjetivos da coisa julgada é, no mínimo, desconhecer a ciência do direito. Portanto, se o juiz que proferiu a sentença na ação coletiva tout court, quer verse sobre direitos difusos, quer coletivos ou individuais homogêneos, for competente, sua sentença produzirá efeitos erga omnes ou ultra partes, conforme o caso (v. CDC 103), em todo o território nacional e também no exterior -, independentemente da ilógica e inconstitucional redação dada à LACP 16 pela L9494/97. É da essência da ação coletiva a eficácia prevista no CDC 103." PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO COLETIVA AJUIZADA POR SINDICATO. SOJA TRANSGÊNICA. COBRANÇA DE ROYALTIES. LIMINAR REVOGADA NO JULGAMENTO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO. CABIMENTO DA AÇÃO COLETIVA. LEGITIMIDADE DO SINDICATO. PERTINÊNCIA TEMÁTICA. EFICÁCIA DA DECISÃO. LIMITAÇÃO À CIRCUNSCRIÇÃO DO ÓRGÃO PROLATOR. 1. O alegado direito à utilização, por agricultores, de sementes geneticamente modificadas de soja, nos termos da Lei de Cultivares, e a discussão acerca da inaplicabilidade da Lei de Patentes à espécie, consubstancia causa transindividual, com pedidos que buscam tutela de direitos coletivos em sentido estrito, e de direitos individuais homogêneos, de modo que nada se pode opor à discussão da matéria pela via da ação coletiva. 2. Há relevância social na discussão dos royalties cobrados pela venda de soja geneticamente modificada, uma vez que o respectivo pagamento necessariamente gera impacto no preço final do produto ao mercado. 3. A exigência de pertinência temática para que se admita a legitimidade de sindicatos na propositura de ações coletivas é mitigada pelo conteúdo do art. 8º, II, da CF, consoante a jurisprudência do STF. Para a Corte Suprema, o objeto do mandado de segurança coletivo será um direito dos associados, independentemente de guardar vínculo com os fins próprios da entidade impetrante do 'writ', exigindo-se, entretanto, que o direito esteja compreendido nas atividades exercidas pelos associados, mas não se exigindo que o direito seja peculiar, próprio, da classe. Precedente. 4. A Corte Especial do STJ já decidiu ser válida a limitação territorial disciplinada pelo art. 16 da LACP, com a redação dada pelo art. 2-A da Lei 9.494/97. Precedente. Recentemente, contudo, a matéria permaneceu em debate. 5. A distinção, defendida inicialmente por Liebman, entre os conceitos de eficácia e de autoridade da sentença, torna inóqua a limitação territorial dos efeitos da coisa

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julgada estabelecida pelo art. 16 da LAP. A coisa julgada é meramente a imutabilidade dos efeitos da sentença. Mesmo limitada aquela, os efeitos da sentença produzem-se erga omnes, para além dos limites da competência territorial do órgão julgador. 6. O art. 2º-A da Lei 9.494/94 restringe territorialmente a substituição processual nas hipóteses de ações propostas por entidades associativas, na defesa de interesses e direitos dos seus associados. A presente ação não foi proposta exclusivamente para a defesa dos interesses trabalhistas dos associados da entidade. Ela foi ajuizada objetivando tutelar, de maneira ampla, os direitos de todos os produtores rurais que laboram com sementes transgênicas de Soja RR, ou seja, foi ajuizada no interesse de toda a categoria profissional. Referida atuação é possível e vem sendo corroborada pela jurisprudência do STF. A limitação do art. 2-A, da Lei nº 9.494/97, portanto, não se aplica. 7. Recursos especiais conhecidos. Recurso da Monsanto improvido. Recurso dos Sindicatos provido. (REsp 1243386/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 12/06/2012, DJe 26/06/2012). Merecem transcrição, também, os argumentos lançados no voto da lavra do E. Min. Luis Felipe Salomão, por ocasião do julgamento do RESP 1243887-PR: “Aduz o recorrente, nesse ponto, que o alcance territorial da coisa julgada se limita à comarca na qual tramitou a ação coletiva, mercê do art. 16 da Lei das Ações Civis Públicas (Lei n. 7.347/85), verbis : Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova. Tal interpretação, uma vez mais, esvazia a utilidade prática da ação coletiva, mesmo porque, cuidando-se de dano de escala nacional ou regional, a ação somente pode ser proposta na capital dos Estados ou no Distrito Federal (art. 93, inciso II, CDC). Assim, a prosperar a tese do recorrente, o efeito erga omnes próprio da sentença estaria restrito às capitais, excluindo todos os demais potencialmente beneficiários da decisão. A bem da verdade, o art. 16 da LACP baralha conceitos heterogêneos como coisa julgada e competência territorial - e induz a interpretação, para os mais apressados, no sentido de que os 'efeitos' ou a 'eficácia' da sentença podem ser limitados territorialmente, quando se sabe, a mais não poder, que coisa julgada a despeito da atecnia do art. 467 do CPC - não é 'efeito' ou 'eficácia' da sentença, mas qualidade que a ela se agrega de modo a torná-la 'imutável e indiscutível'. É certo também que a competência territorial limita o exercício da jurisdição e não os efeitos ou a eficácia da sentença, os quais, como é de conhecimento comum, correlacionam-se com os 'limites da lide e das questões decididas' (art. 468, CPC) e com as que o poderiam ter sido (art. 474, CPC) - tantum judicatum, quantum disputatum vel disputari debebat . A apontada limitação territorial dos efeitos da sentença não ocorre nem no processo singular, e também, como mais razão, não pode ocorrer no processo coletivo, sob pena de desnaturação desse salutar mecanismo de solução plural das lides. A prosperar tese contrária, um contrato declarado nulo pela justiça estadual de São Paulo, por exemplo, poderia ser considerado válido no Paraná; a sentença que determina a reintegração de posse de um imóvel que se estende a território de mais de uma unidade federativa (art. 107, CPC) não teria eficácia em relação a parte dele; ou uma sentença de divórcio proferida em Brasília poderia não valer para o judiciário mineiro, de modo que ali as partes pudessem ser consideradas ainda casadas, soluções, todas elas, teratológicas. A questão principal, portanto, é de alcance objetivo ('o que' se decidiu) e subjetivo (em relação 'a quem' se decidiu), mas não de competência territorial. Pode-se afirmar, com propriedade, que determinada sentença atinge ou não esses ou aqueles sujeitos (alcance subjetivo), ou que atinge ou não essa ou aquela questão fático-jurídica (alcance objetivo), mas é

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errôneo cogitar-se de sentença cujos efeitos não são verificados, a depender do território analisado. Nesse sentido é o magistério de Rodolfo de Camargo Macuso, alinhando-se às ácidas críticas de Nelson Nery e José Marcelo Menezes Vigilar: Qualquer sentença proferida por órgão do Poder Judiciário pode ter eficácia para além de seu território. Até a sentença estrangeira pode produzir efeitos no Brasil, bastando para tanto que seja homologada pelo STF [agora STJ]. Assim, as partes entre as quais foi dada a sentença estrangeira são atingidas por seus efeitos onde quer que estejam no planeta Terra. Confundir jurisdição e competência com limites subjetivos da coisa julgada é, no mínimo, desconhecer a ciência do direito. Com efeito, o problema atinente a saber quais pessoas ficam atingidas pela imutabilidade do comando judicial insere-se na rubrica dos limites subjetivos desse instituto processual dito 'coisa julgada', e não sob a óptica de categorias outras, como a jurisdição, a competência, a organização judiciária. (MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Ação civil pública: em defesa do meio ambiente, do patrimônio cultural e dos consumidores . 11 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009, pp. 322-323) A antiga jurisprudência do STJ, segundo a qual 'a eficácia erga omnes circunscreve-se aos limites da jurisdição do tribunal competente para julgar o recurso ordinário'(REsp 293.407/SP, Quarta Turma, confirmado nos EREsp. n. 293.407/SP, Corte Especial), em hora mais que ansiada pela sociedade e pela comunidade jurídica, deve ser revista para atender ao real e legítimo propósito das ações coletivas, que é viabilizar um comando judicial célere e uniforme - em atenção à extensão do interesse metaindividual objetivado na lide. Caso contrário, 'esse diferenciado regime processual não se justificaria, nem seria eficaz, e o citado interesse acabaria privado de tutela judicial em sua dimensão coletiva , reconvertido e pulverizado em multifárias demandas individuais'(MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Op. cit. p. 325), 'atomizando ' as lides na contramão do moderno processo de 'molecularização ' das demandas. Com efeito, como se disse anteriormente, por força do art. 21 da Lei n.º 7.347/85, o Capítulo II do Título III do CDC e a Lei das Ações Civis Públicas formam, em conjunto, um microssistema próprio do processo coletivo, seja qual for a sua natureza, consumerista, ambiental ou administrativa. Assim, com o propósito também de contornar a impropriedade técnico-processual cometida pelo art. 16 da LACP, a questão relativa ao alcance da sentença proferida em ações coletivas deve ser equacionada de modo a harmonizar os vários dispositivos aplicáveis ao tema. Nessa linha, o alcance da sentença proferida em ação civil pública deve levar em consideração o que dispõe o Código de Defesa do Consumidor acerca da extensão do dano e da qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo. O norte, portanto, deve ser o que dispõem os arts. 93 e 103 do CDC, verbis : Art. 93. Ressalvada a competência da Justiça Federal, é competente para a causa a justiça local: I - no foro do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano, quando de âmbito local; II - no foro da Capital do Estado ou no do Distrito Federal, para os danos de âmbito nacional ou regional, aplicando-se as regras do Código de Processo Civil aos casos de competência concorrente. Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada: I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art. 81; II - ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior, quando se tratar da hipótese prevista no inciso II do

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parágrafo único do art. 81; III - erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus sucessores, na hipótese do inciso III do parágrafo único do art. 81. § 1° Os efeitos da coisa julgada previstos nos incisos I e II não prejudicarão interesses e direitos individuais dos integrantes da coletividade, do grupo, categoria ou classe. § 2° Na hipótese prevista no inciso III, em caso de improcedência do pedido, os interessados que não tiverem intervindo no processo como litisconsortes poderão propor ação de indenização a título individual. § 3° Os efeitos da coisa julgada de que cuida o art. 16, combinado com o art. 13 da Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, não prejudicarão as ações de indenização por danos pessoalmente sofridos, propostas individualmente ou na forma prevista neste código, mas, se procedente o pedido, beneficiarão as vítimas e seus sucessores, que poderão proceder à liquidação e à execução, nos termos dos arts. 96 a 99. § 4º Aplica-se o disposto no parágrafo anterior à sentença penal condenatória. Portanto, se o dano é de escala local, regional ou nacional, o juízo competente para proferir sentença, certamente, sob pena de ser inócuo o provimento, lançará mão de comando capaz de recompor ou indenizar os danos local, regional ou nacionalmente, levados em consideração, para tanto, os beneficiários do comando, independentemente de limitação territorial. Esse também é o entendimento de Ada Pellegrini Grinover: De início, os tribunais não perceberam o verdadeiro alcance da coisa julgada erga omnes, limitando os efeitos da sentença e das liminares segundo critérios de competência. Logo afirmamos não fazer sentido, por exemplo, que ações em defesa dos interesses individuais homogêneos dos pensionistas e aposentados da Previdência Social ao recebimento da diferença de 147% fossem ajuizadas nas capitais dos diversos Estados, a pretexto dos limites territoriais dos diversos órgãos da justiça federal. O problema não é de competência: o juiz federal, competente para processar e julgar a causa, emite um provimento (cautelar ou definitivo) que tem eficácia erga omnes, abrangendo todos os aposentados e pensionistas do Brasil. Ou a demanda é coletiva, ou não o é; ou a coisa julgada é erga omnes, ou não o é. E se o pedido for efetivamente coletivo, haverá uma clara relação de litispendência entre as várias ações juizadas nos diversos Estados da Federação. Por isso, sustentamos que a limitação operada por certos julgados afronta o art. 103, CDC, e despreza a orientação fornecida pelo art. 91, II, por onde se vê que a causa que verse sobre a reparação de danos de âmbito nacional ou regional deve ser proposta no foro da capital do Estado ou no Distrito Federal, servindo, evidentemente, a decisão para todo o território nacional. Esse dispositivo aplica-se aos demais casos de interesses que alcancem grupos e categorias de indivíduos, mais ou menos determináveis, espalhados pelo território nacional. (GRINOVER, Ada Pellegrini [et al]. Código brasileiro de defesa do consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto . 9 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007, p. 942)”. Portanto, as decisões proferidas por este Juízo, competente que é para o julgamento do feito, por força dos arts. 93, II, do CDC e 21 da LACP, têm eficácia erga omnes, conforme determina o art. 103 do CDC, sem limitação territorial. Sendo assim, afasta-se a preliminar suscitada. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO Ainda em sede de preliminar, os réus arguiram a ilegitimidade ativa do Ministério Público Estadual, sob o argumento de que o caso em exame não se amolda a nenhuma das situações elencadas no art. 83, III, da Lei Complementar nº 75/93, analogicamente utilizado, bem como que os tribunais superiores expressam entendimento restringindo o cabimento de ação civil pública à defesa de interesses coletivos ligados a direitos sociais constitucionalmente garantidos e que tenham sido desrespeitados, e sobre direitos inquestionáveis, pois

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se houver controvérsia quanto ao direito, a via processual adequada seria a individual. Frisam que o objeto da ação é tutelar interesse individuais de um grupo reduzido de divulgadores, cada qual com situação jurídica autônoma, não se configurando a homogeneidade. Concluem que os beneficiários da presente ação não são titulares de direitos coletivos ou individuais homogêneos, mas sim titulares de direito individual, disponível e meramente patrimonial, razão pela qual solicitam a extinção do processo, com respaldo no art. 267, VI, do CPC. Sobre a tese, o autor reafirma sua legitimidade ativa, alegando que a presente ação visa resguardar interesses difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos. Sustenta que, ainda que a tutela principal fosse apenas de direitos individuais homogêneos, mantida estaria sua legitimidade, ante a relevância social do tema, que pode ter afetado cerca de um milhão de pessoas. Na presente ação o autor pleiteia a dissolução da pessoa jurídica ré; a declaração de nulidade dos negócios jurídicos celebrados entre a mesma e os divulgadores; a condenação da primeira requerida ao ressarcimento dos danos materiais causados aos divulgadores; a condenação da empresa ré ao pagamento de indenização por danos morais coletivos; a desconsideração da personalidade jurídica da empresa; a condenação dos sócios à obrigação de não firmarem novos negócios jurídicos sob a mesma forma de atuação. A causa de pedir dos pedidos acima relacionados é, basicamente, a alegação de que a única atividade desenvolvida pela empresa ré é ilícita, assim como o são os objetos de todos os contratos que firmou com os divulgadores, pois configura a prática de "pirâmide financeira" e não de venda direta via marketing multinível. Alega-se que a conduta causou danos materiais aos divulgadores e morais à coletividade e que a perpetuação da atividade pode causar enorme prejuízo. Vê-se claramente, portanto, que o objeto da ação é a tutela de interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos, cujos conceitos são apresentados por Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr., conforme a seguir transcrito: "Assim, reputam-se direitos difusos (art. 81, par. ún., I, do CDC) aqueles transindividuais (metaindividuais, supraindividuais, pertencentes a uma coletividade), de natureza indivisível (só podem ser considerados como um todo), e cujos titulares sejam pessoas indeterminadas (ou seja, indeterminabilidade dos sujeitos, não havendo individuação) ligadas por circunstâncias de fato, não existindo um vínculo comum de natureza jurídica," "Já os direitos coletivos stricto sensu (art. 81, par. ún., II, do CDC) foram classificados como direitos transindividuais (com a mesma sinonímia descrita acima), de natureza indivisível, de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas (indeterminadas, mas determináveis, frise-se, enquanto grupo, categoria ou classe determinável) ligadas entre si, ou com a parte contrária, por uma relação jurídica base." "O CDC conceitua laconicamente os direitos individuais homogêneos como aqueles decorrentes de origem comum, ou seja, os direitos nascidos em consequência da própria lesão, ou , mais raramente, ameaça de lesão, em que a relação jurídica entre as partes é post factum (fato lesivo)." Constata-se que a presente ação visa resguardar a ordem econômica, protegendo-a das consequencias danosas que podem advir de uma "pirâmide financeira". Para tanto, pleiteia a dissolução da pessoa jurídica, a condenação desta ao pagamento de danos morais coletivos e dos sócios à obrigação de não firmar novos contratos semelhantes. Assim, visa tutelar interesses difusos. Noutro vértice, a ação também pretende resguardar a esfera de direitos dos membros da rede Telexfree, ligados entre si por uma relação jurídica base e decorrentes de origem comum, defendendo interesses coletivos e individuais homogêneos, ao pleitear a declaração de nulidade dos contratos firmados e a devolução do dinheiro pago pelos divulgadores. Tal circunstância torna inquestionável a legitimidade do Ministério

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Público para propositura da ação civil pública, legitimidade esta que decorre do preceito constitucional inserto no art. 129, III, corroborado pelos arts. 82, I, do CDC e 5º, I, da Lei nº 7.347/85. De fato, os direitos dos membros da rede Telexfree são patrimoniais, portanto, disponíveis, tal qual afirmaram os réus. Não obstante, esta circunstância não impede que sejam tutelados por meio de ação coletiva, pois decorrem de origem comum (contratos idênticos firmados com a mesma empresa), qualificando-se como individuais homogêneos. Ressalte-se que o art. 83, III, da Lei Complementar 75/93, citado pelos réus para amparar a tese de que o Ministério Público só teria legitimidade para pleitear judicialmente, por meio de ação civil pública, direitos sociais constitucionalmente garantidos, que tenham sido desrespeitados e a respeito dos quais não haja dúvida fundada, não se aplica ao caso presente, pois se refere expressamente ao Ministério Público do Trabalho. Ademais, é assente a jurisprudência no sentido de que a legitimidade do Ministério Público para a propositura de ações civis públicas estende-se, inclusive, a demandas que tutelam interesses individuais homogêneos de relevante valor social, como no caso em apreço: “O Ministério Público tem legitimidade para promover ação civil pública visando à defesa de direitos individuais homogêneos, ainda que disponíveis e divisíveis, quando na presença de relevância social objetiva do bem jurídico tutelado.”(REsp 1033274 / MS RECURSO ESPECIAL 2008/0035831-7, Relator(a) Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO (1140), Órgão Julgador T4 - QUARTA TURMA, Data do Julgamento 06/08/2013) “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. MINISTÉRIO PÚBLICO. LEGITIMIDADE ATIVA RECONHECIDA POR ESTA CORTE. CONSÓRCIO. DEVOLUÇÃO DE PRESTAÇÃO AOS PARTICIPANTES EXCLUÍDOS A QUALQUER TÍTULO. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. A questão já foi debatida nos presentes autos, com decisão deste Relator, proferida no REsp 706.551/DF, julgado em 16/6/2009, DJe de 30/6/2009, acerca da legitimidade do Ministério Público ajuizar ação civil pública, em defesa de interesses individuais homogêneos, de relevante interesse social, como acontece com os contratos de administração de consórcios, de administração e locação de imóveis, contratos bancários de adesão, parcelamento do solo, financiamento bancário para aquisição de casa própria, contratos de promessa de compra e venda de imóveis, etc. 2. Agravo regimental a que se nega provimento com aplicação de multa.” (AgRg no AREsp 246671 / DF AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL 2012/0223567-7, Relator(a) Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO (1140), Órgão Julgador T4 - QUARTA TURMA, Data de Julgamento 20/06/2013). “PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. LEGITIMIDADE ATIVA. DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. De acordo com a jurisprudência atual desta Corte, o Ministério Público tem legitimidade ativa para propor ação judicial que vise a defesa de direitos individuais homogêneos tendo em vista o relevante interesse social na causa. 2. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AgRg no REsp 1174005 / RS AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL 2009/0248422-8, Relator(a) Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA (1131), Órgão Julgador T6 Sexta Turma, Data do Julgamento 18/12/2012). É inquestionável o interesse social tratado na presente causa, especialmente porque a rede Telexfree se ramificou por quase todo o país, atraindo a adesão de centenas de milhares de pessoas. Os pedidos formulado na ação cautelar, voltados à tutela de direitos individuais homogêneos, são os referentes à suspensão de

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pagamentos aos divulgadores e à indisponibilidade de bens e valores da empresa e dos sócios. Vê-se claramente que são voltados a garantir a efetividade dos pedidos formulados na presente ação principal, consistentes na declaração de nulidade dos contatos firmados com os divulgadores e a devolução dos valores pagos por estes, ambos individuais homogêneos.Também busca garantir efetividade ao pedido de indenização por danos morais coletivos (difuso). Não fossem tais pleitos, como dito voltados também à tutela de direitos individuais homogêneos dos divulgadores, o que a presente demanda poderia obter seria apenas a tutela dos direitos difusos, através da cessação permanente das atividades da empresa e da reparação de danos morais coletivos. Na prática, isto representaria em deixar à inteira disposição da empresa a discricionariedade de devolver valores aos divulgadores, inclusive quanto e a quem. Na presente ação a primeira ré já antecipou que entende não ter o dever de devolver valores aos divulgadores, pois entregou a todos contas VOIP em contrapartida ao que foi pago. Neste cenário, reputo de extrema relevância social a análise judicial também acerca dos citados interesses individuais homogêneos, pois, como já dito, a rede atraiu centenas de milhares de pessoas, havendo necessidade de se garantir tratamento legal e isonômico entre todas elas, na hipótese de acolhimento dos pedidos voltados à tutela de interesses difusos, o que certamente não seria alcançado se cada um dos divulgadores precisar demandar individualmente. Destarte, refuto a preliminar de ilegitimidade ativa do Ministério Público. PRELIMINAR DE INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL Os requeridos afirmam que a petição inicial é inepta, pois lhe falta causa de pedir e coerência entre a narração dos fatos e as postulações deduzidas, além de cumular pedidos de condenação em dinheiro e de obrigações de fazer e não fazer, em desatenção ao que determina o art. 3º da Lei 7.347/85, que admite, em uma mesma ação civil pública, uma ou outra espécie de pedido. Contudo, não verifico na exordial nenhum dos vícios apontados. Vê-se com clareza na peça inicial que a causa de pedir é a tese de que as atividades negociais da empresa ré são ilícitas, sob o argumento de que configuram uma "pirâmide financeira", gerando danos a interesses coletivos. Ademais, há perfeita correlação entre os fatos relatados e os pedidos formulados, não havendo nenhuma inobservância ao art. 282 do CPC. Quanto à cumulação de pedidos de condenação em dinheiro e em obrigações de fazer e não-fazer, entende-se que a conjunção "ou", do art. 3º da Lei 7.345/85, deve ser considerada no sentido de adição, até porque, do contrário, limitaria a finalidade da ação civil pública: "AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AMBIENTAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. POSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO DE PEDIDOS. DEVER DE RECUPERAR A ÁREA DEGRADADA E OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR. 1. É firme o entendimento de que é cabível a cumulação de pedido de condenação em dinheiro e obrigação de fazer em sede de ação civil pública. Precedentes. 2. "A exegese do art. 3º da Lei 7.347/85 ('A ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer'), a conjunção 'ou' deve ser considerada com o sentido de adição (permitindo, com a cumulação dos pedidos, a tutela integral do meio ambiente) e não o de alternativa excludente (o que tornaria a ação civil pública instrumento inadequado a seus fins)." (REsp nº 625.249/PR, Relator Ministro Luiz Fux, in DJ 31/8/2006). 3. Agravo regimental improvido.AgRg no REsp 1170532 / MG" (AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL 2009/0237681-4, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO (1112), Órgão Julgador T1 - PRIMEIRA TURMA, Data do Julgamento 24/08/2010). A petição inicial não merece reparos, devendo ser também rejeitada a preliminar que suscitou sua inépcia. PRELIMINARES DE IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO E DA IMPOSSIBILIDADE DE PEDIDO DE CONDENAÇÃO CUMULATIVO

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Ainda fazendo referência ao art. 3º da Lei nº 7.347/85, os réus afirmam que os pedidos formulados pelo autor são juridicamente impossíveis, pois cumulam condenação em dinheiro e obrigações de fazer e não fazer. Também afirmam que a impossibilidade jurídica dos pedidos decorre da ilegitimidade do Ministério Público para propositura de ação que tutela direitos individuais homogêneos. Não obstante, as duas teses já foram ultrapassadas na presente decisão, que não apenas admitiu a legitimidade ativa do autor, como também a possibilidade de cumulação de pedidos de condenação em dinheiro e em obrigações de fazer e não fazer. De mais a mais, os pedidos formulados não encontram qualquer óbice no ordenamento jurídico pátrio, sendo, portanto, juridicamente possíveis. ILEGITIMIDADE PASSIVA DE LIVIA MARA CAMPISTA WANZER A ré Livia Mara Campista Wanzer afirma que não deve figurar no pólo passivo da ação porque já não integra o quadro societário da pessoa jurídica. O autor alega que todas as pessoas físicas rés são sócias da pessoa jurídica e, por isso, serão afetadas pelo resultado do processo, o que os torna parte legítima para figurar no pólo passivo deste feito. A quarta alteração ao contrato social da pessoa jurídica ré, colacionada nas pp. 1.202/1.206, prova que, em 03 de dezembro de 2012, portanto, antes do ajuizamento da presente ação e também da ação cautelar preparatória, a ré Livia Mara Campista Wanzer se retirou da sociedade Ympactus Comercial Ltda, ocasião em que ingressaram Carlos Nataniel Wanzeler e James Mattew Merril. Portanto, ao tempo da propositura da primeira ação (maio de 2013), a pessoa jurídica Ympactus Comercial Ltda. era composta pelos sócios Carlos Nataniel Wanzeler, Carlos Roberto Costa e James Mattew Merril, sendo estes partes legítimas para figurar no pólo passivo da demanda, juntamente com a pessoa jurídica, devendo-se excluir Livia Mara Campista Wanzer, que já não tinha nenhuma relação com os fatos tratados nos autos. Sendo assim, acolho a preliminar de ilegitimidade passiva de Livia Mara Campista Wanzer, declarando, quanto a ela, resolvido o processo, sem análise do mérito, na forma do art. 267, VI, do CPC e determinando a respectiva alteração no SAJ. SANEAMENTO Afastadas as preliminares suscitadas, a exceção da ilegitimidade passiva de Livia Mara Campista Wanzer, que foi acatada, verifico a presença de todas as condições da ação e pressupostos de existência e validade do processo, não havendo vícios a serem sanados, razão porque o declaro saneado. PROVAS As questões tratadas nos autos versam sobre fatos e direitos, sendo necessária a dilação probatória, o que inviabiliza o julgamento antecipado da lide. O autor solicitou a produção de prova pericial, depoimento pessoal de todos os réus, oitiva de testemunhas e apresentação, pelos réus, dos documentos que relaciona na petição inicial. Os réus solicitam a produção de provas pericial, testemunhal e documental. Reputo pertinentes a produção de todas as provas solicitadas pelas partes, razão porque as defiro. Nomeio BDO RCS Auditores Independentes para realização da perícia, determinando a intimação da mesma para que apresente proposta de honorários, no prazo de cinco dias. Apresentada a proposta, intimem-se as partes para que, em igual prazo, se manifestem quanto à mesma, bem como para que apresentem seus quesitos e assistentes técnicos. Considerando que ambas as partes solicitaram a produção da prova pericial, e tendo em vista o que dispõe o art. 18 da Lei nº 7.347/85, as despesas referentes aos honorários periciais serão antecipadas pelos réus. Arbitrados os honorários periciais, a empresa nomeada para o desempenho da função deverá ser intimada para apresentar o laudo no prazo de vinte dias.

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Tendo em vista que todos os bens e valores dos réus foram declarados indisponíveis e que estes últimos estão todos em depósito judicial, apresentado o laudo, deverá ser expedido alvará em favor da empresa perita. Também após a apresentação do laudo pericial, as partes deverão ser intimadas para ciência do conteúdo do mesmo, bem como para que seus assistentes técnicos apresentem seus pareceres, no prazo comum de dez dias. Findo o prazo acima estabelecido, agende-se audiência de instrução e julgamento, para a qual os réus deverão ser intimados pessoalmente, para tomada de depoimento pessoal, devendo constar no mandado as ressalvas do art. 343, §§ 1º e 2º do CPC. As partes deverão arrolar as testemunhas a serem inquiridas no prazo legal, para fins de intimação. PONTOS CONTROVERTIDOS Fixo os seguintes pontos controvertidos, a serem elucidados durante a instrução probatória: 1) O que custeia o pagamento dos benefícios da rede Telexfree (pares binários, royalties, Team Builder) são os recursos advindos das vendas das contas VOIP 99Telexfree ou os recursos advindos dos cadastramentos de novos membros à rede (caracterizado pelo pagamento do Fundo de Caução Retornável e do kit ADCentral ou ADCentral Family)? 2) A atividade negocial desenvolvida pela empresa ré caracteriza-se como uma "pirâmide financeira", sustentada pelo cadastramento de pessoas, ou como uma rede de marketing multinível, destinada à venda direta de contas VOIP 99Telexfree? 3) A atividade negocial desenvolvida pela empresa ré seria sustentável se cessassem novas adesões à rede Telexfree (através do pagamento do Fundo de Caução Retornável e do kit ADCentral ou ADCentral Family)? QUESITOS DO JUÍZO A SEREM RESPONDIDOS PELA PERÍCIA 1- Fontes de receita/despesa da empresa Ympactus Comercial Ltda. 1.1 - Em qual data a empresa ré passou a ter rendimentos? 1.2 - Quais os valores recebidos pela empresa ré entre a data informada no item 1.1 e a data da intimação dos réus da decisão liminar proferida na ação cautelar em apenso (19 de junho de 2013)? 1.3 – Quais os valores recebidos pela empresa ré após a intimação dos réus da decisão liminar mencionada no item 1.2 (19 de junho de 2013)? 1.4 – Qual a proporção dos rendimentos da empresa ré advindos da comercialização de contas VOIP avulsas? 1.5 – Qual a proporção dos rendimentos da empresa ré advindos da adesão de "partners" (Fundo de Caução Retornável)? 1.6 – Qual a proporção dos rendimentos da empresa ré advindos da venda de kits de contas VOIP (ADCentral e ADCentral Family)? 1.7 - Qual a proporção de rendimentos da empresa ré advindos de Custo de Reserva de Posição? 1.8 - Qual a proporção das despesas da empresa ré para a prestação do serviço VOIP? 1.9 - Qual a proporção das despesas da empresa ré com pagamento de rendimentos da rede aos divulgadores (novas adesões, binários, Team Builder, Royalties)? 1.10 – Qual a proporção das despesas da empresa ré com o pagamento de comissões decorrentes das vendas avulsas das contas VOIP 99Telexfree? 1.11 - Qual a proporção das despesas da empresa ré com pagamento dos anúncios postados semanalmente pelos divulgadores? 1.12 – As atividades da rede Telexfree configuram captação de dinheiro junto ao público investidor, demandando autorização do Conselho Monetário Nacional? 1.13 – A empresa ré realiza outra atividade negocial além da que está disciplinada no Regulamento Geral de Clientes e Divulgadores de Produtos? 1-14 – O que sustenta os pagamentos dos benefícios oriundos da rede Telexfree (novas adesões, binários, Team Builder, Royalties) é a venda avulsa de contas VOIP ou o cadastramento de novos

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divulgadores, através do recebimento do Fundo de Caução Retornável e do fruto da venda do kit ADCentral ou ADCentral Family? 2 - Fontes de receita/despesa do divulgador. Elaborar tabela que contenha as informações dos itens 2.1 até 2.9: 2.1 Valores pagos à empresa ré por cada divulgador. 2.2 Valores recebidos da empresa ré por cada divulgador a título de bonificações da rede Telexfree (novas adesões, Team Builder, Royalties, binários). 2.3 – Valores recebidos da empresa ré por cada divulgador a título de comissão pela venda direta de contas VOIP 99Telexfree. 2.4 Valores recebidos da empresa ré por cada divulgador a título de postagem semanal de anúncios. 2.5 – Saldo financeiro nominal entre o que foi pago e recebido, a qualquer título, da empresa ré, por cada divulgador. 2.6 – Soma dos saldos financeiros negativos de todos os divulgadores. 2.7 - Percentual do retorno financeiro obtido por cada divulgador, considerando apenas os ganhos obtidos com a rede Telexfree (novas adesões, Team Builder, Royalties, binários). 2.8 – Percentual do retorno financeiro obtido por cada divulgador, considerando apenas os ganhos obtidos com comissões decorrentes da venda direta de contas VOIP 99Telexfree. 2.9 – Percentual do retorno financeiro obtido por cada divulgador, considerando apenas a postagem de anúncios. 2.10 – Qual é o percentual médio de retorno financeiro obtido pelos divulgadores, considerando apenas os ganhos obtidos com a rede Telexfree (novas adesões, Team Builder, Royalties, binários)? 2.11 – Qual é o percentual médio de retorno financeiro obtido pelos divulgadores, considerando apenas os ganhos obtidos com comissões decorrentes da venda direta de contas VOIP 99 Telexfree? 2.12 – Qual é o percentual médio de retorno financeiro obtido pelos divulgadores,considerando apenas a postagem de anúncios? 2.13 – O que oferece maior retorno financeiro ao divulgador: venda de conta VOIP 99Telexfree avulsa, revenda de conta VOIP 99Telexfree, cadastramento de novos membros à rede Telexfree ou postagem de anúncios? 3 - Sobre as contas VOIP 99Telexfree 3.1 Comparação da conta VOIP 99Telexfree com outros serviços semelhantes existentes no mercado brasileiro (preço e qualidade do serviço). 3.2 Qual a quantidade de contas VOIP 99Telexfree ativas no período do início das atividades da empresa ré e a data atual? 3. 3 - Qual a quantidade de contas avulsas vendidas diretamente pela empresa ré no período do início de suas atividades até a intimação da decisão liminar proferida na ação cautelar em apenso (19 de junho de 2013)? 3.4 Qual a quantidade de contas avulsas vendidas diretamente pela empresa ré no período da decisão liminar (19 de junho de 2013) e a data atual? 3.5 Qual a quantidade de kits ADCentral e ADCentral Family de contas VOIP 99Telexfree foi vendida pela empresa ré aos divulgadores no período do início das suas atividades e a decisão liminar (19 de junho de 2013)? 3.6 Qual a quantidade de contas VOIP 99Telexfree foi vendida pela empresa ré por intermédio dos divulgadores no período do item 3.3? 3.7 Qual a quantidade de contas VOIP 99Telexfree foi vendida pela empresa ré por intermédio dos divulgadores no período do item 3.4? 3. 8 Qual a quantidade de contas VOIP 99Telexfree foi revendida pelos divulgadores no período do item 3.3? 3. 9 – Qual a quantidade de contas VOIP 99Telexfree foi revendida pelos divulgadores no período do item 3.4? 3.10 – Qual é o preço de face da conta VOIP 99Telexfree? 3.11 – Quantas contas VOIP 99Telexfree ativas pertencem a divulgadores? E quantas não pertencem? 3.12 – A empresa ré efetivamente verifica a existência de cliente ativo antes de pagar os benefícios da rede Telexfree aos divulgadores?

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3.13 – O cliente ativo mencionado no item 3.12 pode ser o próprio divulgador? 3.14 – Qual empresa presta o serviço VOIP 99Telexfree? Qual o quadro societário da referida empresa? Em que data foi constituída? 4- Sobre os anúncios postados semanalmente pelos divulgadores 4.1 O conteúdo dos anúncios postados pelos divulgadores traz informações acerca do serviço VOIP 99Telexfree? 4. 2 Os sites onde os anúncios são publicados propiciam a visualização pelo público em geral? 4.3 – Há sites criados exclusivamente para postagem dos anúncios pelos divulgadores da Telexfree? 4.4 A técnica de publicidade utilizada pela empresa ré é compatível com a que tem sido adotada por outras empresas? 4.5 O custo da publicidade realizada pela empresa ré é compatível com o alcance da mesma? 5 - Sobre a documentação apresentada 5.1 Houve modificação das informações existentes nos documentos apresentados pela empresa ré após a intimação da mesma acerca da decisão liminar proferida na ação cautelar em apenso (13 de junho de 2013)? 5. 2 Em qual país foi construído o site da Telexfree (www.telexfree.com)? 6 – Sobre o "partner" 6.1 – Existe "partner" que não seja, também, divulgador? 6.2 – O "partner" pode comprar conta VOIP 99Telexfree avulsa com desconto? 7 – Sobre o divulgador 7.1 – Em média, quantas contas VOIP 99Telexfree avulsas um divulgador vende e quantos cadastros na rede Telexfree realiza? 7.2 – É possível reaver o investimento feito pelo divulgador na rede Telexfree (Fundo de Caução Retornável mais kit de VOIP 99Telexfree ADCentral ou ADCentral Family) apenas revendendo as contas VOIP 99Telexfree adquiridas em kit? 7.3 – Ao vender conta VOIP 99Telexfree avulsa ou revender conta do kit, o divulgador recebe comissão sobre a mensalidade paga pelo usuário do serviço à empresa ré? 8 – Outros esclarecimentos que a empresa perita reputar relevantes para elucidação dos pontos controvertidos da demanda. PEDIDOS DE HABILITAÇÃO, ASSISTÊNCIA SIMPLES E ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, proferida nos autos em apenso (0005669-76.2013.8.01.0001), para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial, ressaltando que todas as partes discordaram dos mesmos. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Intimem-se os peticionários de pp. 7.862/7.871, 7.875/7.876, 7.888/8.072 e 8.204/8.209, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, dos autos nº. 0005669-76.2013.8.01.0001. SOLICITAÇÕES DE OUTROS JUÍZOS Reporto-me ao item 3 da decisão de pp. 40.715/40.718, proferida nos autos em apenso, determinando a comunicação de seus termos aos juízos que formularam as solicitações de pp. 8.073/8.082. PEDIDO DE CONTRATAÇÃO DE SEGURO DO RISCO DA ATIVIDADE ECONÔMICA DA EMPRESA RÉ A primeira ré solicitou autorização para buscar no mercado brasileiro de seguro e resseguro apólices para cobertura dos riscos de sua atividade econômica. Referida proposta foi apresentada verbalmente em audiência preliminar e rechaçada pela parte adversa, razão pela qual reputo

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desnecessária a intimação da mesma para manifestação. Compreendo que o pedido de contratação de seguro também abrange pedido de restabelecimento das atividades negociais da empresa, após seguradas. Porém, conforme mencionado na data de hoje, em sentença proferida na ação cautelar em apenso, permanecem fortes os indícios de que a atividade negocial da empresa ré é insustentável, pois se assemelha a uma "pirâmide financeira". Por isso, reputo temerária a liberação das referidas atividades, ainda que seguradas, na medida em que, na hipótese de procedência dos pedidos formulados pelo autor da presente ação coletiva, admitindo-se a nulidade dos contratos firmados entre a empresa e os divulgadores, seria de se esperar que a própria seguradora viesse questionar judicialmente a validade do contrato de seguro, o qual também não pode ter objeto ilícito, de modo que, mesmo segurada, a atividade poderia culminar em prejuízo a muitas pessoas. Ademais, a empresa ré noticiou a rescisão do contrato firmado com a Telexfree INC, a qual seria a responsável pela disponibilização das contas e prestação do serviço VOIP 99Telexfree. Tal fato, impede que se cogite em qualquer forma de restabelecimento da rede Telexfree, salvo que se admita que a mesma não depende da conta VOIP 99Telexfree para ser mantida, caso em que estaria flagrantemente demonstrada a ilicitude do negócio. Por tais fundamentos, indefiro o pedido de p. 8.203. Intimem-se. Rio Branco-(AC), 21 de novembro de 2013.

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14/11/2013 12:00 Concluso para Decisão Interlocutória

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14/11/2013 12:00 Termo Expedido

a MM. Juíza determinou a conclusão dos autos para decisão.

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01/11/2013 12:00 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

25/10/2013 12:00 Publicado

Relação :0190/2013 Data da Disponibilização: 25/10/2013 Data da Publicação: 29/10/2013 Número do Diário: 5.027 Página: 18/20

25/10/2013 12:00 Publicado

Relação :0190/2013 Data da Disponibilização: 25/10/2013

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Data da Publicação: 29/10/2013 Número do Diário: 5.027 Página: 18/20

24/10/2013 12:00 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

24/10/2013 12:00 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0190/2013 Teor do ato: O autor opôs embargos de declaração com efeitos infringentes, alegando omissão e contradição na decisão de pp. 2.925/2.934, que, acolhendo embargos de declaração anteriormente apresentados pelos réus, indeferiu o pedido de inversão do ônus da prova. Afirma o embargante que referida decisão é omissa em reconhecer que o mesmo não postulou a inversão do ônus da prova em sede de antecipação de tutela e não requereu tal providência como bem da vida. Afirma que referida omissão induz a uma contradição, pois, ao decidir os embargos de declaração anteriormente opostos pelos réus, o juízo só teria a possibilidade de fundamentar a decisão que inverteu o ônus da prova (sanando a omissão) ou dizer que não inverteria tal ônus na presente fase procedimental, porque não houve pedido do autor neste sentido, já que o tema é apenas matéria ou regra de instrução e não elemento da demanda. Menciona o embargante que, em duas ocasiões, a decisão fez referência a que o mesmo teria formulado pedido de inversão do ônus da prova, sendo certo que o momento oportuno para tal providência é entre a decisão saneadora e a sentença, conforme precedentes do STJ. Cita que a decisão embargada reconhece a existência de relação de consumo entre a empresa embargada e seus divulgadores, ainda que secundária, mas ao final conclui que não há relação consumerista, o que também consiste em contradição. Alega que, também de maneira contraditória, o juízo admite a presença de indícios de que a atividade da empresa ré configura uma "pirâmide financeira", mas ao mesmo tempo nega a relação de consumo que, em verdade, é inerente à referida atividade. Enfatiza que os divulgadores da empresa ré adotam diversas posturas, alguns, efetivamente, prestando serviços à empresa, através do recrutamento de novos membros à rede, mas outros apenas aportando recursos, na expectativa de retorno financeiro através da postagem de anúncios, o que os qualifica como consumidores. Frisa que a petição inicial mencinou a necessidade de inversão do ônus da prova em razão dos documentos necessários à produção da prova estarem em poder dos embargados e, apesar de já haver determinação para que fossem trazidos aos autos, ainda não o foram, em sua integralidade. Os embargados manifestaram-se espontaneamente acerca dos embargos, apresentando contrarrazões nas pp. 7.842/7.849, nas quais mencionam que o autor solicitou, na petição inicial, a inversão do ônus da prova, mas nos presentes embargos negou que tenha formulado tal pedido. Ainda em contrarrazões, os embargados alegam que, na petição de p. 1.995, o autor afirmou que a inversão do ônus da prova não teria nenhum efeito prático, modificando agora a tese, ao afirmar que a providência é imprescindível. Quanto à assertiva do embargante, no sentido de que os réus não apresentaram os documentos determinados pelo juízo, alegam que foram sim apresentados, solicitando a aplicação da penalidade de litigância de má-fé e alegando preclusão, pois a cobrança sobre documentos não juntados deveria ter ocorrido na impugnação à contestação. Sustentam que não há omissões, obscuridades ou contradições na decisão embargada. Relatei brevemente. Decido. Os embargos de declaração servem para aclarar obscuridades, sanar contradições ou omissões em sentenças e acórdãos, aplicando-se também às decisões interlocutórias (art. 535, CPC). Na situação em exame, verifico de plano que a decisão embargada não padece dos vícios alegados pelo autor e que os embargos buscam apenas rediscutir teses que já foram objeto de apreciação, o que deve ser feito pela via recursal adequada. Não se discute que a definição acerca do ônus probatório é matéria de cunho processual, jamais consistindo em objeto de uma demanda. Por outro

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lado, é fato que o autor a solicitou na petição inicial e a decisão inicial manifestou-se acerca do pedido, sem qualquer insurgência do autor. Além disso, por ocasião da decisão dos embargos, foi expressamente mencionado que o momento era oportuno para definição acerca do tema, vez que a instrução processual se avizinha, de modo que a revisão deste posicionamento deve ser buscada nas instâncias superiores. É oportuno registrar que, muito embora o objeto dos primeiros embargos tenham sido a decisão inicial, a decisão acerca dos mesmos ocorreu quando todos os réus já haviam contestado e o autor manifestado-se acerca das peças de defesa. Ademais, na mesma decisão em que foram conhecidos os embargos, houve determinação de intimação das partes, para que especificassem, fundamentadamente, as provas que pretendiam produzir. Assim, não havia mais que se falar em precocidade para decisão acerca da distribuição do ônus da prova, já que, no meu entender, em atenção aos princípios do contraditório e da ampla defesa, a questão já deve estar definida por ocasião do início da instrução processual, até para que as partes possam avaliar quais provas devem produzir. Foram atribuídos efeitos infringentes aos embargos, o que torna possível a modificação da decisão embargada, tal como ocorreu. Ao contrário do que afirmam os embargados, não verifico incoerência entre a petição inicial e os embargos de declaração ora apresentados pelo autor ou a petição de p. 1.995, no que pertine à formulação de pedido de inversão do ônus da prova e à relevância da medida. O que os embargos expressam é que não houve solicitação para que o pedido de inversão fosse apreciado na decisão inicial, enquanto a petição de p. 1.995 sustenta que a apreciação do pedido na referida fase processual não teria relevância prática. Quanto à existência de relação de consumo secundária, a decisão expressou que o fato não tem o condão de fazer toda a relação caracterizar-se como de consumo e fundamentou a impossibilidade de incidir da regra do art. 6º, VIII, do CPC. Em relação aos indícios de que a atividade da empresa embargada configura "pirâmide financeira", a decisão realmente os admite, mas também menciona que o negócio aparentemente desenvolvido, na prática, pela empresa e seus divulgadores, não apresenta características de relação de consumo. Não há contradição entre a premissa e a conclusão, o que há é discordância do embargante quanto a esta última, que por este fundamento só poderá ser revista por meio do recurso próprio. No que toca à insistência em torno da existência de relação de consumo entre a empresa ré e os divulgadores, o tema também foi objeto de expressa manifestação na decisão embargada, não havendo omissão, obscuridade ou contradição. Por fim, no que se refere à alegação de que, na petição inicial, houve expressa menção às dificuldades do embargante para a produção da prova, em razão dos documentos a tanto necessário estarem em poder dos réus, que não os trouxeram aos autos, em sua integralidade, fato que foi negado na decisão ao dispor "até porque o autor não alegou que não teria condições de produzir as provas dos fatos constitutivos de seu direito", verifico, em primeiro lugar, que a alegação não consiste em contradição, pois o que enseja os embargos de declaração são as chamadas contradições internas, ou seja, existentes no conteúdo da própria decisão, e não as ditas contradições externas, que consistem em contradição entre a decisão e outras peças processuais. Noutro vértice, não considero, no presente momento, que a dificuldade de acesso aos documentos justifica, por si só, a inversão do ônus da prova, vez que a obrigação de apresenta-los foi imposta aos réus sob as penas do art. 359 do CPC. Os embargados afirmam que os documentos foram, sim, apresentados, solicitando que o autor seja reputado litigante de má-fé. Também sustentam que houve preclusão para reclamação sobre a não apresentação dos documentos solicitados, o que deveria ter ocorrido na impugnação à contestação. Ocorre que tanto na ação cautelar preparatória quanto na presente ação civil pública o Ministério Público solicitou, e este juízo deferiu, a determinação aos réus para que apresentassem documentos que foram relacionados nas respectivas exordiais. Como são numerosos, chegando a ser tormentosa a juntada aos autos virtuais, referidos documentos findaram juntados apenas aos autos da

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ação cautelar preparatória em apenso, na qual, tempestivamente (p. 40.680), o autor reclamou da não apresentação integral do que foi determinado, sobre o que ainda não houve manifestação judicial. Sendo assim, não houve a alegada preclusão, tampouco o embargante incorreu nas situações que ensejam litigância de má-fé (art. 17 do CPC), solicitação que também afasto. Por conseguinte, e tendo em vista que a ação cautelar preparatória tramita em apenso a estes autos, não vejo prejuízo a que os documentos solicitados sejam todos colacionados na primeira, dispensando nova apresentação nos autos da presente ação. Diante da necessidade de imediata apreciação do pedido de p. 40.680 da ação cautelar preparatória (atualmente na Contadoria Judicial), e constatando que, efetivamente, nem todos os documentos solicitados foram apresentados pelos réus, determino que sejam os mesmos intimados para que complementam os documentos apresentados, nos termos mencionados na referida petição, no prazo de dez dias, com a ressalva de que deverão ser juntados na ação cautelar preparatória. Sendo assim, conheço os presentes embargos de declaração, mas lhes nego provimento, não vislumbrando contradições, obscuridades ou omissões a serem sanadas na decisão de pp. 2.925/2.934. Cumpra-se a parte final da referida decisão, agendando-se audiência preliminar (art. 331, CPC) e providenciando-se as necessárias intimações. Intimem-se. Advogados(s): Roberto Duarte Júnior (OAB ), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), André de Souza Coelho Gonçalves de Andrade (OAB 116725/RJ), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

24/10/2013 12:00 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0190/2013 Teor do ato: Ficam os requeridos INTIMADOS para comparecerem à audiência preliminar (art. 331, CPC), designada para o dia 14 de novembro de 2013, às 15h00min., na sala de audiências da Segunda Vara Cível desta Comarca. Advogados(s): Roberto Duarte Júnior (OAB ), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), André de Souza Coelho Gonçalves de Andrade (OAB 116725/RJ), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

24/10/2013 12:00 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista - Virtual

24/10/2013 12:00 Audiência Designada

Preliminar Data: 14/11/2013 Hora 15:00 Local: 2ª Vara Cível Situacão: Realizada

24/10/2013 12:00 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ficam os requeridos INTIMADOS para comparecerem à audiência preliminar (art. 331, CPC), designada para o dia 14 de novembro de 2013, às 15h00min., na sala de audiências da Segunda Vara Cível desta Comarca.

24/10/2013 12:00 Embargos de Declaração Não-acolhidos

O autor opôs embargos de declaração com efeitos infringentes, alegando omissão e contradição na decisão de pp. 2.925/2.934, que, acolhendo embargos de declaração anteriormente apresentados pelos réus, indeferiu o pedido de inversão do ônus da prova. Afirma o embargante que referida decisão é omissa em reconhecer que o mesmo não postulou a inversão do ônus da prova em sede de antecipação de tutela e não requereu tal providência como bem da vida. Afirma que referida omissão induz a uma contradição, pois, ao decidir os embargos de declaração anteriormente opostos pelos réus, o juízo só teria a possibilidade de fundamentar a decisão que inverteu

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o ônus da prova (sanando a omissão) ou dizer que não inverteria tal ônus na presente fase procedimental, porque não houve pedido do autor neste sentido, já que o tema é apenas matéria ou regra de instrução e não elemento da demanda. Menciona o embargante que, em duas ocasiões, a decisão fez referência a que o mesmo teria formulado pedido de inversão do ônus da prova, sendo certo que o momento oportuno para tal providência é entre a decisão saneadora e a sentença, conforme precedentes do STJ. Cita que a decisão embargada reconhece a existência de relação de consumo entre a empresa embargada e seus divulgadores, ainda que secundária, mas ao final conclui que não há relação consumerista, o que também consiste em contradição. Alega que, também de maneira contraditória, o juízo admite a presença de indícios de que a atividade da empresa ré configura uma "pirâmide financeira", mas ao mesmo tempo nega a relação de consumo que, em verdade, é inerente à referida atividade. Enfatiza que os divulgadores da empresa ré adotam diversas posturas, alguns, efetivamente, prestando serviços à empresa, através do recrutamento de novos membros à rede, mas outros apenas aportando recursos, na expectativa de retorno financeiro através da postagem de anúncios, o que os qualifica como consumidores. Frisa que a petição inicial mencinou a necessidade de inversão do ônus da prova em razão dos documentos necessários à produção da prova estarem em poder dos embargados e, apesar de já haver determinação para que fossem trazidos aos autos, ainda não o foram, em sua integralidade. Os embargados manifestaram-se espontaneamente acerca dos embargos, apresentando contrarrazões nas pp. 7.842/7.849, nas quais mencionam que o autor solicitou, na petição inicial, a inversão do ônus da prova, mas nos presentes embargos negou que tenha formulado tal pedido. Ainda em contrarrazões, os embargados alegam que, na petição de p. 1.995, o autor afirmou que a inversão do ônus da prova não teria nenhum efeito prático, modificando agora a tese, ao afirmar que a providência é imprescindível. Quanto à assertiva do embargante, no sentido de que os réus não apresentaram os documentos determinados pelo juízo, alegam que foram sim apresentados, solicitando a aplicação da penalidade de litigância de má-fé e alegando preclusão, pois a cobrança sobre documentos não juntados deveria ter ocorrido na impugnação à contestação. Sustentam que não há omissões, obscuridades ou contradições na decisão embargada. Relatei brevemente. Decido. Os embargos de declaração servem para aclarar obscuridades, sanar contradições ou omissões em sentenças e acórdãos, aplicando-se também às decisões interlocutórias (art. 535, CPC). Na situação em exame, verifico de plano que a decisão embargada não padece dos vícios alegados pelo autor e que os embargos buscam apenas rediscutir teses que já foram objeto de apreciação, o que deve ser feito pela via recursal adequada. Não se discute que a definição acerca do ônus probatório é matéria de cunho processual, jamais consistindo em objeto de uma demanda. Por outro lado, é fato que o autor a solicitou na petição inicial e a decisão inicial manifestou-se acerca do pedido, sem qualquer insurgência do autor. Além disso, por ocasião da decisão dos embargos, foi expressamente mencionado que o momento era oportuno para definição acerca do tema, vez que a instrução processual se avizinha, de modo que a revisão deste posicionamento deve ser buscada nas instâncias superiores. É oportuno registrar que, muito embora o objeto dos primeiros embargos tenham sido a decisão inicial, a decisão acerca dos mesmos ocorreu quando todos os réus já haviam contestado e o autor manifestado-se acerca das peças de defesa. Ademais, na mesma decisão em que foram conhecidos os embargos, houve determinação de intimação das partes, para que especificassem, fundamentadamente, as provas que pretendiam produzir. Assim, não havia mais que se falar em precocidade para decisão acerca da distribuição do ônus da prova, já que, no meu entender, em atenção aos princípios do contraditório e da ampla defesa, a questão já deve estar definida por ocasião do início da instrução processual, até para que as partes possam avaliar quais provas devem produzir. Foram atribuídos efeitos infringentes aos embargos, o que torna possível a

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modificação da decisão embargada, tal como ocorreu. Ao contrário do que afirmam os embargados, não verifico incoerência entre a petição inicial e os embargos de declaração ora apresentados pelo autor ou a petição de p. 1.995, no que pertine à formulação de pedido de inversão do ônus da prova e à relevância da medida. O que os embargos expressam é que não houve solicitação para que o pedido de inversão fosse apreciado na decisão inicial, enquanto a petição de p. 1.995 sustenta que a apreciação do pedido na referida fase processual não teria relevância prática. Quanto à existência de relação de consumo secundária, a decisão expressou que o fato não tem o condão de fazer toda a relação caracterizar-se como de consumo e fundamentou a impossibilidade de incidir da regra do art. 6º, VIII, do CPC. Em relação aos indícios de que a atividade da empresa embargada configura "pirâmide financeira", a decisão realmente os admite, mas também menciona que o negócio aparentemente desenvolvido, na prática, pela empresa e seus divulgadores, não apresenta características de relação de consumo. Não há contradição entre a premissa e a conclusão, o que há é discordância do embargante quanto a esta última, que por este fundamento só poderá ser revista por meio do recurso próprio. No que toca à insistência em torno da existência de relação de consumo entre a empresa ré e os divulgadores, o tema também foi objeto de expressa manifestação na decisão embargada, não havendo omissão, obscuridade ou contradição. Por fim, no que se refere à alegação de que, na petição inicial, houve expressa menção às dificuldades do embargante para a produção da prova, em razão dos documentos a tanto necessário estarem em poder dos réus, que não os trouxeram aos autos, em sua integralidade, fato que foi negado na decisão ao dispor "até porque o autor não alegou que não teria condições de produzir as provas dos fatos constitutivos de seu direito", verifico, em primeiro lugar, que a alegação não consiste em contradição, pois o que enseja os embargos de declaração são as chamadas contradições internas, ou seja, existentes no conteúdo da própria decisão, e não as ditas contradições externas, que consistem em contradição entre a decisão e outras peças processuais. Noutro vértice, não considero, no presente momento, que a dificuldade de acesso aos documentos justifica, por si só, a inversão do ônus da prova, vez que a obrigação de apresenta-los foi imposta aos réus sob as penas do art. 359 do CPC. Os embargados afirmam que os documentos foram, sim, apresentados, solicitando que o autor seja reputado litigante de má-fé. Também sustentam que houve preclusão para reclamação sobre a não apresentação dos documentos solicitados, o que deveria ter ocorrido na impugnação à contestação. Ocorre que tanto na ação cautelar preparatória quanto na presente ação civil pública o Ministério Público solicitou, e este juízo deferiu, a determinação aos réus para que apresentassem documentos que foram relacionados nas respectivas exordiais. Como são numerosos, chegando a ser tormentosa a juntada aos autos virtuais, referidos documentos findaram juntados apenas aos autos da ação cautelar preparatória em apenso, na qual, tempestivamente (p. 40.680), o autor reclamou da não apresentação integral do que foi determinado, sobre o que ainda não houve manifestação judicial. Sendo assim, não houve a alegada preclusão, tampouco o embargante incorreu nas situações que ensejam litigância de má-fé (art. 17 do CPC), solicitação que também afasto. Por conseguinte, e tendo em vista que a ação cautelar preparatória tramita em apenso a estes autos, não vejo prejuízo a que os documentos solicitados sejam todos colacionados na primeira, dispensando nova apresentação nos autos da presente ação. Diante da necessidade de imediata apreciação do pedido de p. 40.680 da ação cautelar preparatória (atualmente na Contadoria Judicial), e constatando que, efetivamente, nem todos os documentos solicitados foram apresentados pelos réus, determino que sejam os mesmos intimados para que complementam os documentos apresentados, nos termos mencionados na referida petição, no prazo de dez dias, com a ressalva de que deverão ser juntados na ação cautelar preparatória. Sendo assim, conheço os presentes embargos de declaração, mas lhes nego provimento, não vislumbrando contradições, obscuridades ou omissões a serem sanadas na decisão

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de pp. 2.925/2.934. Cumpra-se a parte final da referida decisão, agendando-se audiência preliminar (art. 331, CPC) e providenciando-se as necessárias intimações. Intimem-se.

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22/10/2013 12:00 Concluso para Decisão Interlocutória

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17/10/2013 12:00 Publicado

Relação :0184/2013 Data da Disponibilização: 17/10/2013 Data da Publicação: 18/10/2013 Número do Diário: 5.021 Página: 59/65

16/10/2013 12:00 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0184/2013 Teor do ato: Republicado por incorreção: Ficam os Requeridos INTIMADOS para que especifiquem, fundamentadamente, no prazo de cinco dias, as provas que pretendem produzir. Advogados(s): Roberto Duarte Júnior (OAB ), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES), Vinicius de Figueiredo Teixeira (OAB 19680/DF)

16/10/2013 12:00 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Republicado por incorreção: Ficam os Requeridos INTIMADOS para que especifiquem, fundamentadamente, no prazo de cinco dias, as provas que pretendem produzir.

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Relação :0183/2013 Data da Disponibilização: 16/10/2013 Data da Publicação: 17/10/2013 Número do Diário: 5.020 Página: 24/26

15/10/2013 12:00 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0183/2013 Teor do ato: Ficam os Requeridos INTIMADOS para que especifiquem, fundamentadamente, no prazo de cinco dias, as provas que pretendem produzir. Advogados(s): Roberto Duarte Júnior (OAB ), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), André de Souza Coelho Gonçalves de Andrade (OAB 116725/RJ), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES)

15/10/2013 12:00 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ficam os Requeridos INTIMADOS para que especifiquem, fundamentadamente, no prazo de cinco dias, as provas que pretendem produzir.

15/10/2013 12:00 Publicado

Relação :0182/2013 Data da Disponibilização: 15/10/2013 Data da Publicação: 16/10/2013 Número do Diário: 5.019 Página: 31/40

14/10/2013 12:00 Certidão Expedida

Certidão de Intimação do Portal Eletrônico

14/10/2013 12:00 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0182/2013 Teor do ato: Ficam os peticionários e seus respectivos advogados, a seguir relacionados: Marcone de Rezende Vieira, Lígia Frossard dos

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Santos Vieira, Adv: Marcone de Rezende Vieira-OAB/ES 14.412; Samuel Lúcio dos Reis, Adv: Marcone de Rezende Vieira-OAB/ES 14.412; Waldir Justino de Oliveira, Adv: Marcone de Rezende Vieira-OAB/ES 14.412; Marcone de Rezende Vieira, Lígia Frossard dos Santos Vieira, Adv: Marcone de Rezende Vieira-OAB/ES 14.412; José Ronaldo Gomes da Silva, Adv: Ever C. Vasques - OAB/AC 3.212; Waldir Justino de Oliveira, Adv: Marcone de Rezende Vieira-OAB/ES 14.412; Samuel Lucio dos Reis, Adv: Marcone de Rezende Vieira-OAB/ES 14.412; Keilly da Silva Nogueira Araújo, Adv: Rodholfo Wertz dos Santos - OAB/AC 3.066-A. Cailan Silva Barros, Anderson Lima Mascarenhas, Ricardo Silva Mascarenhas, Everton Silva Mascarenhas, Jose dos Santos Estrela Galvão, Dilma Alves da Silva, Eliene Barreto da Silva Santos, Domingos Barreto de Oliveira, Luiz Solto da Silva, Celiane Mascarenhas Silva, Benta Santos dos Anjos, Eduardo de Jesus Santos, Gabriela Santos Mendes, Rafael Pereira Silva, Rozineide Almeida da Silva, Hilda Araujo dos Santos, Alfredo Nunes dos Santos, Jose Renato da Silva Lima, Jussara Araujo Melo, Taciane Silva Lima, Josevaldo Pedreira de Lima, Maria Joelma Teixeira Lima, Natalina Silva Bertolino, Francisco José Neves Mendes, Ezequiel Batista de Lima, Enilde Teixeira de Almeida, Jailme Barros da Silva, Tânia Alves Mascarenhas, Lidiane Lima Mascarenhas, Antonio Jose da Silva Melo, Advs: Tácio Cheab Ribeiro - OAB/BA 25.235, Daniel Andrade Cavalcanti - OAB/BA 34.527, Lucas Cheab Ribeiro - OAB/BA 39.759; Marcilane Faustina de Oliveira Sodré, Adv: Marcilene F. de Oliveira Sodré - OAB/MT 9.417; Elias Rodrigues de Oiveira, Adv: Marcilene F. de Oliveira Sodré - OAB/MT 9.417; Hercules Ferreira Sodré, Adv: Marcilene F. de Oliveira Sodré - OAB/MT 9.417; Carlos Cesar Vidal, Adv: Kleber Darriê Ferraz Sampaio - OAB/SP 188.045; ABRADIMM - Associação brasileira dos divulgadores e investidores de marketing multinível (pp. 1951/1970 e 2076/2095), Adv: Hélio de Passos Craveiro Filho - OAB/GO 15.190; Matheus Ferreira Benati, Adv: Eduardo Shigetoshi Inoue - OAB/SP 255.411; Leandro Monteiro de Oliveira, Adv: Leandro Monteiro de Oliveira - OAB/SP 327.552; Alexandre Augusto Lopes, Adv: Leandro Monteiro de Oliveira - OAB/SP 327.552; Vanderlei Feitoza de Araujo, Adv: Leandro Monteiro de Oliveira - OAB/SP 327.552; Deuza Carvalho da Silva (pp. 2119/2126), Adv: Leandro Monteiro de Oliveira - OAB/SP 327.552; Amauri Ferreira da Silva, Adv: Leandro Monteiro de Oliveira - OAB/SP 327.552; Jackeline Conceição de Figueiroa de França, Adv: Leandro Monteiro de Oliveira - OAB/SP 327.552; Jose Ferreira da Silva, Adv: Leandro Monteiro de Oliveira - OAB/SP 327.552; Alex Soares, Adv: Leandro Monteiro de Oliveira - OAB/SP 327.552; Wanderley Sprocati Junior, Adv: Leandro Monteiro de Oliveira - OAB/SP 327.552; David Lincon da Silva Santos, Adv: Leandro Monteiro de Oliveira - OAB/SP 327.552; Simone Souza Barbosa, Adv: Leandro Monteiro de Oliveira - OAB/SP 327.552; Marcos Antonio do Monte Seabra, Ruimar Silva dos Santos e Nilton Santos Anjos da Silva, Advs: Jorge Araken Faria da Silva Filho - OAB/AC 3.598, Fernando Melo da Costa - OAB/AC 1.179, Suzana Barbosa Melo da Costa - OAB/AC 3.910; Dernival Alves de CarvalhO, Adv: Lucas França - OAB/BA 20.722; Rogério Portela Nascimento, Adv: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues - OAB/AC 3.600; Faber Lima Mesquita de Medeiros, Adv: Mário Sérgio P. Pegado do Nascimento - OAB/RN 6.748; Francineide Alves da Silva Pereira Ferreira, Adv: Marcos Rangel da Silva - OAB/AC 2.001; José Sousa Ferreira, Adv: Marcos Rangel da Silva - OAB/AC 2.001; Simone Alves da Silva, Adv: Marcos Rangel da Silva - OAB/AC 2.001; Adonias de Albuquerque Pinheiro, Adv: Marcos Rangel da Silva - OAB/AC 2.001; Adeval Gomes de Oliveira, Advs: Raimundo Oliveira da Costa - OAB/SP 244.875 e Debora Zubicov de Luna - OAB/SP 171.441; João Vianei Ribas, Advs: Renata Helena Lara Sampaio - OAB/PR 48.820, Luiz Heitor Lara Sampaio - OAB/PR 68.176; Iracema Mazetto, Adv: Thaís Aline Mazetto Corazza OAB/PR 46.295, Marcone Novais Santos, Advs: Saane Santos Ferreira - OAB/BA 25.576, Florivaldo Gil de Souza - OAB/BA 10.485, Késsia Roseane Costa Gil de Souza - OAB/BA 27.139; Jéssica Costa Machado, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Kelly Cristina da Silva Oliveira (pp. 2358/2366), Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273;

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William Borges Duarte, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Fabricio Jose Capareli, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Rodrigo Mendes de Oliveira Franco, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Maycon William da Silva Oliveira, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Ivani Gomes da Silva Oliveira (pp. 2397/2406), Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Augusto Paulo de Oliveira, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Whitalo Henrique da Silva Oliveira, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Alexander Costa Machado, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Pollyane Lais de Sousa, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Thallys Pablo Vicente Correa, Adv: Marina Belandi - OAB/AC 3.232; Paulo Cícero Nascimento Neves Fernandes Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Caroline Andrade Lima, Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Patrícia Carvalho Silva, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Alessandra Rufino Carvalho, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Daiana Alves Sabino Fernandes, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Maria Aparecida Ferreira da Silva, Adv: Eugenio Gervasio Capuvilla - OAB/SP 66.106; José Ailton Oliveira dos Santos, Lívia Rodrigues Andrade, Magno Rodrigues Figueirêdo Neto, Maria Raimunda Rodrigues, Marília de Mattos Cairo, Jeremias Barbosa Pinto e Cleondina Barbosa Ramos Pinto, Adv: Sinésio Bomfim Souza Terceiro OAB/BA 36.034; Rubenilton Ramos de Jesus, Advs: Marcos Leite Souza - OAB/BA 038.896, Jeronimo Azevedo Carvalho - OAB/BA 025.344, Inez Azevedo Carvalho - OAB/BA 033.614, Edmilson Azevedo Barbosa - OAB/BA 021.010; Lázara Vieira de Sousa, Advs: Marcos Leite Souza - OAB/BA 038.896, Jeronimo Azevedo Carvalho - OAB/BA 025.344, Inez Azevedo Carvalho - OAB/BA 033.614, Edmilson Azevedo Barbosa - OAB/BA 021.010; Florisvaldo Figueiredo de Oliveira, Advs: Marcos Leite Souza - OAB/BA 038.896, Jeronimo Azevedo Carvalho - OAB/BA 025.344, Inez Azevedo Carvalho - OAB/BA 033.614, Edmilson Azevedo Barbosa - OAB/BA 021.010; Maria da Conceição Eloi Leite Souza, Advs: Marcos Leite Souza - OAB/BA 038.896, Jeronimo Azevedo Carvalho - OAB/BA 025.344, Inez Azevedo Carvalho - OAB/BA 033.614, Edmilson Azevedo Barbosa - OAB/BA 021.010; Larissa Carneiro Santos, Adv: Larissa Carneiro Santos - OAB/BA 31.785; Zenilda Pereira dos Santos Atanan, Advs: Marcos Leite Souza - OAB/BA 038.896, Jeronimo Azevedo Carvalho - OAB/BA 025.344, Inez Azevedo Carvalho - OAB/BA 033.614, Edmilson Azevedo Barbosa - OAB/BA 021.010; Carlos Henrique dos Santos Atanan, Advs: Marcos Leite Souza - OAB/BA 038.896, Jeronimo Azevedo Carvalho - OAB/BA 025.344, Inez Azevedo Carvalho - OAB/BA 033.614, Edmilson Azevedo Barbosa - OAB/BA 021.010; Raphael Mamedio de Souza Figueiredo, Advs: Marcos Leite Souza - OAB/BA 038.896, Jeronimo Azevedo Carvalho - OAB/BA 025.344, Inez Azevedo Carvalho - OAB/BA 033.614, Edmilson Azevedo Barbosa - OAB/BA 021.010; Josuel Moreira de Oliveira, Advs: Marcos Leite Souza - OAB/BA 038.896, Jeronimo Azevedo Carvalho - OAB/BA 025.344, Inez Azevedo Carvalho - OAB/BA 033.614, Edmilson Azevedo Barbosa - OAB/BA 021.010; Bruno Eurípedes da Silva, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Vanderlei Aparecido de Morais, Adv: Epaminondas Caetano Junior - OAB/PR 57.792; Jayne Oliveira Lima Conduta (pp. 2589/2617), son Vander Conduta - OAB/AC 2.677, João Paulo Feliciano Furtado - OAB/AC 2.914-A; Wallace de Lima Pedro, Advs: Armando Dantas do Nascimento Júnior - OAB/AC 3.102, Erick Venâncio Lima do Nascimento - OAB/AC 3.055, André Augusto Rocha Neri do Nascimento - OAB/AC 3.138, Vandré da Costa Prado - OAB/AC 3.880; Antonio José de Castro Santos Júnior, Advs: Armando Dantas do Nascimento Júnior - OAB/AC 3.102, Erick Venâncio Lima do Nascimento - OAB/AC 3.055, André Augusto Rocha Neri do Nascimento - OAB/AC 3.138, Vandré da Costa Prado - OAB/AC 3.880; Michael Messias Diniz, Advs: Armando Dantas do Nascimento Júnior - OAB/AC 3.102, Erick Venâncio Lima do Nascimento - OAB/AC 3.055, André Augusto Rocha Neri do Nascimento - OAB/AC 3.138, Vandré da

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Costa Prado - OAB/AC 3.880; Maria da Conceição Messias de Carvalho, Advs: Armando Dantas do Nascimento Júnior - OAB/AC 3.102, Erick Venâncio Lima do Nascimento - OAB/AC 3.055, André Augusto Rocha Neri do Nascimento - OAB/AC 3.138, Vandré da Costa Prado - OAB/AC 3.880; Marcelo Messias de Carvalho, Advs: Armando Dantas do Nascimento Júnior - OAB/AC 3.102, Erick Venâncio Lima do Nascimento - OAB/AC 3.055, André Augusto Rocha Neri do Nascimento - OAB/AC 3.138, Vandré da Costa Prado - OAB/AC 3.880; Fernando Ambros Ribeiro, Advs: Armando Dantas do Nascimento Júnior - OAB/AC 3.102, Erick Venâncio Lima do Nascimento - OAB/AC 3.055, André Augusto Rocha Neri do Nascimento - OAB/AC 3.138, Vandré da Costa Prado - OAB/AC 3.880; Jonaira da Costa Nolasco de Melo, Advs: Armando Dantas do Nascimento Júnior - OAB/AC 3.102, Erick Venâncio Lima do Nascimento - OAB/AC 3.055, André Augusto Rocha Neri do Nascimento - OAB/AC 3.138, Vandré da Costa Prado - OAB/AC 3.880; Thiago Félix de Melo, Advs: Armando Dantas do Nascimento Júnior - OAB/AC 3.102, Erick Venâncio Lima do Nascimento - OAB/AC 3.055, André Augusto Rocha Neri do Nascimento - OAB/AC 3.138, Vandré da Costa Prado - OAB/AC 3.880; José Elson Santiago de Melo Júnior, Advs: Armando Dantas do Nascimento Júnior - OAB/AC 3.102, Erick Venâncio Lima do Nascimento - OAB/AC 3.055, André Augusto Rocha Neri do Nascimento - OAB/AC 3.138, Vandré da Costa Prado - OAB/AC 3.880; Adriana Matos da Silva, Advs: Márcia Cristhiny Costa Barbosa- OAB/AC 2.525, Stephane Quintiliano de Souza Angelim - OAB/AC 3.611, Felipe Alencar Damasceno - OAB/AC 3.756, Benjamim Abecassis Junior - OAB/AC 3.808; Bruno Costa Oliveira, Adv: Carmem Álida Siqueira Manteufel - OAB/BA 38.005; e Cléria Lúcia Oliveira Barros, Mira Laysa Dalmargo e Thais Nara Dalmargo, Adv: Cléria Lúcia Oliveira Barros - OAB/ES 13.319, INTIMADOS dos termos da parte final da decisão de pp. 2925/2934, dos Autos da Ação Cívil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrita: "Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, proferida nos autos em apenso (0005669-76.2013.8.01.0001), para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial, ressaltando que todas as partes discordaram dos mesmos. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, dos autos nº. 0005669-76.2013.8.01.0001.", bem como dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, dos autos do processo nº 0005669-76.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do

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processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc. ( GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." ( ²DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de

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Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265 ). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país, pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência." Advogados(s): Larissa Carneiro Santos (OAB 31785/BA), Marcilene F. de Oliveira Sodré (OAB 9417/MT), Lucas Heitor Lara Sampaio (OAB 68176/PR), Lucas França (OAB 20722/BA), Lucas Cheab Ribeiro (OAB 39759/BA), Marcone de Rezende Vieira (OAB 14412/ES), Késsia Roseane Costa Gil de Souza (OAB 27139/BA), Eduardo Shigetoshi Inoue (OAB 255411/SP), Edmilson Azevedo Barbosa (OAB 21010/BA), Diego Algusto Silva Oliveira (OAB 300273/SP), Debora Zubicov de Luna (OAB 171441/SP), Daniel Andrade Cavalcanti (OAB 34527/BA),

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Thaís Aline Mazetto Corazza (OAB 46295/PR), Jeronimo Azevedo Carvalho (OAB 25344/BA), Inez Azevedo Carvalho (OAB 33614/BA), Florivaldo Gil de Souza (OAB 10485/BA), Eugenio Gervasio Capuvilla (OAB 66106/SP), Mário Sérgio P. Pegado do Nascimento (OAB 6748/RN), Tácio Cheab Ribeiro (OAB 25235/BA), Sinésio Bonfim Souza Terceiro (OAB 36034/BA), Saane Santos Ferreira (OAB 25576/BA), Renata Helena Lara Sampaio (OAB 48820/PR), Raimundo Oliveira da Costa (OAB 244875/SP), Marcos Rangel da Silva (OAB 2001/AC), Armando Dantas do Nascimento Junior (OAB 3102/AC), Jorge Araken Faria da Silva Filho (OAB 3598/AC), Joao Paulo Feliciano Furtado (OAB 2914/AC), Rege Ever Carvalho Vasques (OAB 3212/AC), Marina Belandi Scheffer (OAB 3232/AC), Stéphane Quintiliano de Souza Angelim (OAB 3611/AC), Erick Venancio Lima do Nascimento (OAB 3055/AC), Marcia Cristhiny Costa Barbosa Duarte (OAB 2525/AC), Fernando Melo da Costa (OAB 1179/AC), André Augusto Rocha Neri do Nascimento (OAB 3138/AC), Edson Vander Conduta (OAB 2677/AC), Cléria Lúcia Oliveira Barros (OAB 13319/ES), Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB 3600/AC), Felipe Alencar Damasceno (OAB ), BENJAMIM ABECASSIS JUNIOR (OAB ), SUZANA BARBOSA MELO DA COSTA (OAB 3910/AC), Vandré da Costa Prado (OAB 3880/AC), MARCOS LEITE SOUZA (OAB 38896/BA), Leandro Monteiro de Oliveira (OAB 327552/SP), Cleber Darrie Ferraz Sampaio (OAB 188045/SP), Helio de Passos Craveiro Filho (OAB 15190/GO), Carmem Álida Siqueira Manteufel (OAB 38005/BA)

14/10/2013 12:00 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ficam os peticionários e seus respectivos advogados, a seguir relacionados: Marcone de Rezende Vieira, Lígia Frossard dos Santos Vieira, Adv: Marcone de Rezende Vieira-OAB/ES 14.412; Samuel Lúcio dos Reis, Adv: Marcone de Rezende Vieira-OAB/ES 14.412; Waldir Justino de Oliveira, Adv: Marcone de Rezende Vieira-OAB/ES 14.412; Marcone de Rezende Vieira, Lígia Frossard dos Santos Vieira, Adv: Marcone de Rezende Vieira-OAB/ES 14.412; José Ronaldo Gomes da Silva, Adv: Ever C. Vasques - OAB/AC 3.212; Waldir Justino de Oliveira, Adv: Marcone de Rezende Vieira-OAB/ES 14.412; Samuel Lucio dos Reis, Adv: Marcone de Rezende Vieira-OAB/ES 14.412; Keilly da Silva Nogueira Araújo, Adv: Rodholfo Wertz dos Santos - OAB/AC 3.066-A. Cailan Silva Barros, Anderson Lima Mascarenhas, Ricardo Silva Mascarenhas, Everton Silva Mascarenhas, Jose dos Santos Estrela Galvão, Dilma Alves da Silva, Eliene Barreto da Silva Santos, Domingos Barreto de Oliveira, Luiz Solto da Silva, Celiane Mascarenhas Silva, Benta Santos dos Anjos, Eduardo de Jesus Santos, Gabriela Santos Mendes, Rafael Pereira Silva, Rozineide Almeida da Silva, Hilda Araujo dos Santos, Alfredo Nunes dos Santos, Jose Renato da Silva Lima, Jussara Araujo Melo, Taciane Silva Lima, Josevaldo Pedreira de Lima, Maria Joelma Teixeira Lima, Natalina Silva Bertolino, Francisco José Neves Mendes, Ezequiel Batista de Lima, Enilde Teixeira de Almeida, Jailme Barros da Silva, Tânia Alves Mascarenhas, Lidiane Lima Mascarenhas, Antonio Jose da Silva Melo, Advs: Tácio Cheab Ribeiro - OAB/BA 25.235, Daniel Andrade Cavalcanti - OAB/BA 34.527, Lucas Cheab Ribeiro - OAB/BA 39.759; Marcilane Faustina de Oliveira Sodré, Adv: Marcilene F. de Oliveira Sodré - OAB/MT 9.417; Elias Rodrigues de Oiveira, Adv: Marcilene F. de Oliveira Sodré - OAB/MT 9.417; Hercules Ferreira Sodré, Adv: Marcilene F. de Oliveira Sodré - OAB/MT 9.417; Carlos Cesar Vidal, Adv: Kleber Darriê Ferraz Sampaio - OAB/SP 188.045; ABRADIMM - Associação brasileira dos divulgadores e investidores de marketing multinível (pp. 1951/1970 e 2076/2095), Adv: Hélio de Passos Craveiro Filho - OAB/GO 15.190; Matheus Ferreira Benati, Adv: Eduardo Shigetoshi Inoue - OAB/SP 255.411; Leandro Monteiro de Oliveira, Adv: Leandro Monteiro de Oliveira - OAB/SP 327.552; Alexandre Augusto Lopes, Adv: Leandro Monteiro de Oliveira - OAB/SP 327.552; Vanderlei Feitoza de Araujo, Adv: Leandro Monteiro de Oliveira - OAB/SP 327.552; Deuza Carvalho da Silva (pp. 2119/2126), Adv: Leandro Monteiro de Oliveira - OAB/SP 327.552; Amauri Ferreira da Silva, Adv: Leandro Monteiro de Oliveira - OAB/SP 327.552; Jackeline Conceição de Figueiroa de França, Adv: Leandro Monteiro de

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Oliveira - OAB/SP 327.552; Jose Ferreira da Silva, Adv: Leandro Monteiro de Oliveira - OAB/SP 327.552; Alex Soares, Adv: Leandro Monteiro de Oliveira - OAB/SP 327.552; Wanderley Sprocati Junior, Adv: Leandro Monteiro de Oliveira - OAB/SP 327.552; David Lincon da Silva Santos, Adv: Leandro Monteiro de Oliveira - OAB/SP 327.552; Simone Souza Barbosa, Adv: Leandro Monteiro de Oliveira - OAB/SP 327.552; Marcos Antonio do Monte Seabra, Ruimar Silva dos Santos e Nilton Santos Anjos da Silva, Advs: Jorge Araken Faria da Silva Filho - OAB/AC 3.598, Fernando Melo da Costa - OAB/AC 1.179, Suzana Barbosa Melo da Costa - OAB/AC 3.910; Dernival Alves de CarvalhO, Adv: Lucas França - OAB/BA 20.722; Rogério Portela Nascimento, Adv: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues - OAB/AC 3.600; Faber Lima Mesquita de Medeiros, Adv: Mário Sérgio P. Pegado do Nascimento - OAB/RN 6.748; Francineide Alves da Silva Pereira Ferreira, Adv: Marcos Rangel da Silva - OAB/AC 2.001; José Sousa Ferreira, Adv: Marcos Rangel da Silva - OAB/AC 2.001; Simone Alves da Silva, Adv: Marcos Rangel da Silva - OAB/AC 2.001; Adonias de Albuquerque Pinheiro, Adv: Marcos Rangel da Silva - OAB/AC 2.001; Adeval Gomes de Oliveira, Advs: Raimundo Oliveira da Costa - OAB/SP 244.875 e Debora Zubicov de Luna - OAB/SP 171.441; João Vianei Ribas, Advs: Renata Helena Lara Sampaio - OAB/PR 48.820, Luiz Heitor Lara Sampaio - OAB/PR 68.176; Iracema Mazetto, Adv: Thaís Aline Mazetto Corazza OAB/PR 46.295, Marcone Novais Santos, Advs: Saane Santos Ferreira - OAB/BA 25.576, Florivaldo Gil de Souza - OAB/BA 10.485, Késsia Roseane Costa Gil de Souza - OAB/BA 27.139; Jéssica Costa Machado, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Kelly Cristina da Silva Oliveira (pp. 2358/2366), Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; William Borges Duarte, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Fabricio Jose Capareli, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Rodrigo Mendes de Oliveira Franco, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Maycon William da Silva Oliveira, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Ivani Gomes da Silva Oliveira (pp. 2397/2406), Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Augusto Paulo de Oliveira, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Whitalo Henrique da Silva Oliveira, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Alexander Costa Machado, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Pollyane Lais de Sousa, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Thallys Pablo Vicente Correa, Adv: Marina Belandi - OAB/AC 3.232; Paulo Cícero Nascimento Neves Fernandes Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Caroline Andrade Lima, Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Patrícia Carvalho Silva, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Alessandra Rufino Carvalho, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Daiana Alves Sabino Fernandes, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Maria Aparecida Ferreira da Silva, Adv: Eugenio Gervasio Capuvilla - OAB/SP 66.106; José Ailton Oliveira dos Santos, Lívia Rodrigues Andrade, Magno Rodrigues Figueirêdo Neto, Maria Raimunda Rodrigues, Marília de Mattos Cairo, Jeremias Barbosa Pinto e Cleondina Barbosa Ramos Pinto, Adv: Sinésio Bomfim Souza Terceiro OAB/BA 36.034; Rubenilton Ramos de Jesus, Advs: Marcos Leite Souza - OAB/BA 038.896, Jeronimo Azevedo Carvalho - OAB/BA 025.344, Inez Azevedo Carvalho - OAB/BA 033.614, Edmilson Azevedo Barbosa - OAB/BA 021.010; Lázara Vieira de Sousa, Advs: Marcos Leite Souza - OAB/BA 038.896, Jeronimo Azevedo Carvalho - OAB/BA 025.344, Inez Azevedo Carvalho - OAB/BA 033.614, Edmilson Azevedo Barbosa - OAB/BA 021.010; Florisvaldo Figueiredo de Oliveira, Advs: Marcos Leite Souza - OAB/BA 038.896, Jeronimo Azevedo Carvalho - OAB/BA 025.344, Inez Azevedo Carvalho - OAB/BA 033.614, Edmilson Azevedo Barbosa - OAB/BA 021.010; Maria da Conceição Eloi Leite Souza, Advs: Marcos Leite Souza - OAB/BA 038.896, Jeronimo Azevedo Carvalho - OAB/BA 025.344, Inez Azevedo Carvalho - OAB/BA 033.614, Edmilson Azevedo Barbosa - OAB/BA 021.010; Larissa Carneiro Santos, Adv: Larissa Carneiro Santos - OAB/BA

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31.785; Zenilda Pereira dos Santos Atanan, Advs: Marcos Leite Souza - OAB/BA 038.896, Jeronimo Azevedo Carvalho - OAB/BA 025.344, Inez Azevedo Carvalho - OAB/BA 033.614, Edmilson Azevedo Barbosa - OAB/BA 021.010; Carlos Henrique dos Santos Atanan, Advs: Marcos Leite Souza - OAB/BA 038.896, Jeronimo Azevedo Carvalho - OAB/BA 025.344, Inez Azevedo Carvalho - OAB/BA 033.614, Edmilson Azevedo Barbosa - OAB/BA 021.010; Raphael Mamedio de Souza Figueiredo, Advs: Marcos Leite Souza - OAB/BA 038.896, Jeronimo Azevedo Carvalho - OAB/BA 025.344, Inez Azevedo Carvalho - OAB/BA 033.614, Edmilson Azevedo Barbosa - OAB/BA 021.010; Josuel Moreira de Oliveira, Advs: Marcos Leite Souza - OAB/BA 038.896, Jeronimo Azevedo Carvalho - OAB/BA 025.344, Inez Azevedo Carvalho - OAB/BA 033.614, Edmilson Azevedo Barbosa - OAB/BA 021.010; Bruno Eurípedes da Silva, Adv: Diego Augusto da Silva Oliveira - OAB/SP 300.273; Vanderlei Aparecido de Morais, Adv: Epaminondas Caetano Junior - OAB/PR 57.792; Jayne Oliveira Lima Conduta (pp. 2589/2617), son Vander Conduta - OAB/AC 2.677, João Paulo Feliciano Furtado - OAB/AC 2.914-A; Wallace de Lima Pedro, Advs: Armando Dantas do Nascimento Júnior - OAB/AC 3.102, Erick Venâncio Lima do Nascimento - OAB/AC 3.055, André Augusto Rocha Neri do Nascimento - OAB/AC 3.138, Vandré da Costa Prado - OAB/AC 3.880; Antonio José de Castro Santos Júnior, Advs: Armando Dantas do Nascimento Júnior - OAB/AC 3.102, Erick Venâncio Lima do Nascimento - OAB/AC 3.055, André Augusto Rocha Neri do Nascimento - OAB/AC 3.138, Vandré da Costa Prado - OAB/AC 3.880; Michael Messias Diniz, Advs: Armando Dantas do Nascimento Júnior - OAB/AC 3.102, Erick Venâncio Lima do Nascimento - OAB/AC 3.055, André Augusto Rocha Neri do Nascimento - OAB/AC 3.138, Vandré da Costa Prado - OAB/AC 3.880; Maria da Conceição Messias de Carvalho, Advs: Armando Dantas do Nascimento Júnior - OAB/AC 3.102, Erick Venâncio Lima do Nascimento - OAB/AC 3.055, André Augusto Rocha Neri do Nascimento - OAB/AC 3.138, Vandré da Costa Prado - OAB/AC 3.880; Marcelo Messias de Carvalho, Advs: Armando Dantas do Nascimento Júnior - OAB/AC 3.102, Erick Venâncio Lima do Nascimento - OAB/AC 3.055, André Augusto Rocha Neri do Nascimento - OAB/AC 3.138, Vandré da Costa Prado - OAB/AC 3.880; Fernando Ambros Ribeiro, Advs: Armando Dantas do Nascimento Júnior - OAB/AC 3.102, Erick Venâncio Lima do Nascimento - OAB/AC 3.055, André Augusto Rocha Neri do Nascimento - OAB/AC 3.138, Vandré da Costa Prado - OAB/AC 3.880; Jonaira da Costa Nolasco de Melo, Advs: Armando Dantas do Nascimento Júnior - OAB/AC 3.102, Erick Venâncio Lima do Nascimento - OAB/AC 3.055, André Augusto Rocha Neri do Nascimento - OAB/AC 3.138, Vandré da Costa Prado - OAB/AC 3.880; Thiago Félix de Melo, Advs: Armando Dantas do Nascimento Júnior - OAB/AC 3.102, Erick Venâncio Lima do Nascimento - OAB/AC 3.055, André Augusto Rocha Neri do Nascimento - OAB/AC 3.138, Vandré da Costa Prado - OAB/AC 3.880; José Elson Santiago de Melo Júnior, Advs: Armando Dantas do Nascimento Júnior - OAB/AC 3.102, Erick Venâncio Lima do Nascimento - OAB/AC 3.055, André Augusto Rocha Neri do Nascimento - OAB/AC 3.138, Vandré da Costa Prado - OAB/AC 3.880; Adriana Matos da Silva, Advs: Márcia Cristhiny Costa Barbosa- OAB/AC 2.525, Stephane Quintiliano de Souza Angelim - OAB/AC 3.611, Felipe Alencar Damasceno - OAB/AC 3.756, Benjamim Abecassis Junior - OAB/AC 3.808; Bruno Costa Oliveira, Adv: Carmem Álida Siqueira Manteufel - OAB/BA 38.005; e Cléria Lúcia Oliveira Barros, Mira Laysa Dalmargo e Thais Nara Dalmargo, Adv: Cléria Lúcia Oliveira Barros - OAB/ES 13.319, INTIMADOS dos termos da parte final da decisão de pp. 2925/2934, dos Autos da Ação Cívil Pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001, a seguir transcrita: "Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, proferida nos autos em apenso (0005669-76.2013.8.01.0001), para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial, ressaltando que todas as partes discordaram dos mesmos. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Intimem-se os

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peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, dos autos nº. 0005669-76.2013.8.01.0001.", bem como dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, dos autos do processo nº 0005669-76.2013.8.01.0001, a seguir transcrito: "12) Luiz Cesar Barbosa Lopes, AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, Eduardo Macedo Barbosa Silva, José Barreto de Oliveira, Bertha Melissa Coelho Galdiano e Felipe Varela Rocha solicitam a intervenção no processo, na qualidade de assistente simples e assistente litisconsorcial (pp. 1.552/1.570, 1.584/1.635, 1.638/1.664, 1.684/1.691, 2000/2006, 39.335/39.354, 39.355/39.373). Instados a se manifestarem, o Ministério Público (pp. 2.014/2.018) e a requerida Ympactus Comercial Ltda. (pp. 2.019/2.021) requereram o indeferimento dos pedidos. O Parquet argumentou que a presente demanda visa acautelar interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos pleiteados na ação civil pública, sendo vedadas as assistências simples e litisconsorcial nas demandas que visam resguardar interesses difusos e coletivos estrito senso. Quanto às ações coletivas que visam tutelar direitos individuais homogêneos, o requerente argumentou que ingresso do particular é admitido apenas para provar que o autor da demanda tem razão, o que não ocorre no caso em exame, em que os pedidos são para que seja prestada assistência aos réus. Além disso, frisou que na prática, como o particular não sofre danos no caso de eventual improcedência dos pedidos formulados em ação coletiva, não se justifica a intervenção, que pode inclusive gerar tumultos e prejudicar a solução célere da lide. A requerida Ympacutos Comercial Ltda. alegou que a admissão dos pedidos de assistência poderá ferir os princípios da economia processual e da razoável duração do processo. Salientou que os pleitos deveriam ser dirigidos à ação principal e que a legitimidade de uma associação para ajuizamento de ação civil pública está condicionada à constituição há mais de um ano. Não é caso de autuação em apartado dos pedidos para produção de provas (art. 51, CPC), vez que já estão aptos a serem decididos, independente de dilação probatória. Entre os pedidos formulados, há pretensões de assistência simples e assistência litisconsorcial tanto à parte requerente quanto aos requeridos. Admitem-se as assistências simples e litisconsorsial em ações cautelares. Contudo, o feito em exame tem a peculiaridade de versar sobre ação cautelar preparatória de ação civil pública que visa resguardar direitos difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, submetendo-se a regramento específico quanto à assistência. Conforme bem especificado na manifestação do Ministério Público de pp. 2.014/2.018, não se admite ao particular prestar assistência simples ou litisconsorcial ao autor de ação coletiva destinada a tutelar direitos difusos e coletivos estrito senso. Isto porque falece o particular de interesse jurídico, na medida em que o resultado da ação coletiva pode lhe afetar apenas positivamente. Antônio Gibi ainda aponta outros fundamentos para a não admissão da assistência simples nas hipóteses citadas: "... a ser admitida a intervenção assistencial de particulares nas ações coletivas, estar-se-ia negando a própria razão de ser das ações coletivas no direito brasileiro. Enfim, tanto razões de caráter dogmático como de caráter progmático convergem para a vedação à possibilidade de um particular intervir numa ação coletiva. O primeiro argumento a ser levantado é de ordem pragmática. Ao feito poderiam acorrer tanto particulares como assistentes que inviabilizaria completamente a condução regular do processo, comprometendo o pleno exercício da jurisdição, da ação e da defesa. É exatamente isso, entre outras coisas, que a ação coletiva visa evitar. Outros argumentos, estes de caráter dogmático, contrários à admissão da assistência por particulares em ação coletiva podem ser elencados. Por exemplo: a) se o indivíduo não tem legitimidade ad causam para propor, não a terá para intervir em ação coletiva; b) o interessado não teria interesse processual para intervir; c) não há relação do interessado com a pessoa a quem assiste etc. ( GIDI, Antônio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 54-55). Não há óbice, no entanto, às assistências simples e litisconsorcial prestadas aos réus de ação civil pública, tampouco a

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qualquer das partes de ação coletiva que visa tutelar direitos individuais homogêneos (art. 94, CDC). Em se tratando os autos, pois, de ação cautelar preparatória de ação coletiva que visa tutelar, dentre outros, direitos individuais homogêneos, admitem-se, em tese, as assistências simples e litisconsorcial a qualquer das partes. No entanto, pelos mesmos fundamentos já aventados para não se admitir a assistência (simples ou litisconsorcial) ao autor de ação coletiva destinada à tutela de direitos coletivos estrito senso e direitos difusos, deve-se inadmitir a mesma hipótese para ações que visam tutelar direitos individuais homogêneos. Ou seja, se o resultado da demanda só poderá influir positivamente na esfera jurídica do particular, não há porque admitir sua intervenção no feito por falta de interesse jurídico, especialmente no caso em exame, em que o número de substituídos processuais é bastante elevado, de modo que a intervenção, ainda que de pequena parte dos divulgadores e "partners", já seria suficiente para inviabilizar por completo o andamento do feito que, por sua natureza cautelar, deve ser célere, afrontando a garantia constitucional à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Acerca do tema, são válidas as ponderações de Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.: "Há de ponderar-se, entretanto, que, ao menos em tese, é possível que se forme um litisconsórcio ativo ulterior gigantesco (litisconsórcio ativo multitudinário), o que sem dúvida pode comprometer a celeridade e a eficiência desse tipo de mecanismo de tutela coletiva. Como o particular não sofrerá os efeitos daninhos de um julgamento pela improcedência do pedido, pois a extensão da coisa julgada é secundum eventum litis, não se justifica essa possibilidade de intervenção, potencialmente capaz de gerar tumultos indesejáveis." ( ²DIDIER JR., Fredie. ZANETI JR., Hermes, Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Editora JusPODVM, 2013, p. 265 ). Deve-se inadmitir, por tais fundamentos, o pedido de intervenção no feito, na qualidade de assistente litisconsorial do requerente, formulado por Felipe Varela Rocha (pp. 39.355/39.373). Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva pleiteiam o ingresso nos autos na condição de assistente simples ou litisconsorcial e assistente litisconsorcial do requerido, respectivamente. O art. 54 do CPC dispõe que se considera litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. No caso em exame, porém, tanto Luiz Cesar Barbosa Lopes quanto Eduardo Macedo Barbosa Silva qualificaram-se nos autos como sendo divulgadores da rede Telexfree, mantendo relação jurídica, portanto, coma própria parte a quem pretendem assistir e não com o adversário desta, o que inviabiliza o pleito de assistência litisconsorial, por falta de atendimento ao requisito legal. A assistência simples aos requeridos, em tese possível no caso em exame, conforme já definido acima, não deve ser acolhida, porém, sob pena de inviabilizar-se o processamento do feito e também por falta de interesse jurídico. A presente ação cautelar preparatória e também a ação civil pública principal foram ajuizadas pelo Ministério Público do Acre, na qualidade de legitimado extraordinário, que defende, em nome próprio, direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos de terceiros, entre os quais estão incluídos não apenas, mas também, todos os "partners" e divulgadores da rede Telexfree. Ainda assim, tem-se assistido reiteradas manifestações por parte dos divulgadores em apoio aos requeridos, em clara demonstração de que não há, entre os substituídos processuais, consenso acerca da necessidade das tutelas pleitedas nestas ações, tanto é assim que Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva solicitam assistir aos requeridos. Ocorre, porém, que falecem os divulgadores de interesse jurídico na intervenção do feito, na medida em que qualquer das decisões a ser proferida virá a tutela-los. Em outras palavras, em caso de procedência dos pedidos iniciais, surgirá aos divulgadores a possibilidade de liquidar a sentença, para fins de ressarcimento de eventuais prejuízos. Na hipótese de improcedência, também estarão amparados, pois manifestam que é exatamente isto que pretendem. Além disso, o noticiário informou que centenas de divulgadores participaram de manifestações em diversas cidades do país,

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pleiteando o retorno das atividades da empresa Telexfree. Portanto, ainda que pequena parte deles pretenda assistir aos requeridos, haverá grande tumulto processual, em feito que já ultrapassou as quarenta mil páginas, prejudicando ou até inviabilizando a prestação jurisdicional célere, que além de exigência constitucional, reflete o anseio de todos os que estão envolvidos na situação jurídica versada neste autos. Frise-se, por oportuno, que nenhuma das partes manifestou anuência aos pedidos de assistência, ambas inclusive fazendo referência aos prejuízos que tais intervenções poderiam causar no desenrolar do processo. Por tais fundamentos, indefiro os pedidos de assistência simples e litisconsorial formulados por Luiz Cesar Barbosa Lopes e Eduardo Macedo Barbosa Silva. Quanto aos pedidos de assistência apresentados por AMAFREE - Associação dos Micro Investidores e Divulgadores da Telexfree, José Barreto de Oliveira e Bertha Melissa Coelho Galdiano, embora não tenham esclarecido a qual das partes pretendem assistir, indefiro-os de plano, vez que a presente decisão já afastou a possibilidade de qualquer forma de assistência, a qualquer das partes. Intimem-se da presente decisão a todos os que formularam os pedidos de assistência."

04/10/2013 12:00 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

04/10/2013 12:00 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista MP - Virtual

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Relação :0175/2013 Data da Disponibilização: 04/10/2013 Data da Publicação: 07/10/2013 Número do Diário: 5.012 Página: 22/27

03/10/2013 12:00 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0175/2013 Teor do ato: Trata-se de ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual em desfavor de Ympactus Comercial Ltda. e de todos os seus sócios, nomeados na exordial. A petição inicial foi recebida, determinou-se a citação dos réus e inverteu-se o ônus da prova. A primeira ré opôs embargos de declaração, apontando omissão na decisão que inverteu o ônus da prova, sob o argumento de que não está fundamentada, o que viola o art. 93, IX, da Constituição Federal. Nos embargos, a primeira ré sustenta que não mantém relação de consumo com os divulgadores. Também alega que a ação tutela direitos contratuais e econômicos exclusivos e pessoais de um restrito número de divulgadores, não se enquadrando nas hipóteses que ensejam o ajuizamento de ação civil pública e a legitimidade do Ministério Público para tanto. Ao final solicita que sejam conferidos efeitos infringentes aos embargos de declaração, modificando-se a decisão para afastar a inversão do ônus da prova, admitindo-se a ausência de relação de consumo com os divulgadores. Além disso, pugna pelo não recebimento da petição inicial, justamente em razão da ausência de relação de consumo, o que enseja a ilegitimidade passiva do Ministério Público e a ausência de interesse processual para a propositura da ação coletiva (pp. 870/879). Os embargos de declaração foram recebidos com efeitos infringentes (p. 1.705) e o autor/embargado apresentou contrarrazões, aduzindo, inicialmente, que o recurso tem caráter meramente protelatório, pois a inversão do ônus da prova por ocasião do juízo de admissibilidade da demanda não tem qualquer reflexo prático no processo civil e não ocasiona nenhum prejuízo à ampla defesa e ao contraditório. Requer, por isso, que a primeira ré seja reputada litigante de má-fé. Ainda em suas contrarrazões, o autor/embaragado aduz que a relação entre o embargante e os divulgadores é de consumo, vez que estes investem, aportam, recursos financeiros naquele, em razão da pactuação de remuneração vindoura, e também precisam manter contas VOIP ativas. Sustenta que há inegável vulnerabilidade econômica, jurídica, fática e técnica dos divulgadores frente à primeira ré, invocando a teoria finalista aprofundada. Aduz que a todas as ações civis públicas, ainda que não versem sobre relação de consumo, aplica-se a regra do art. 6º, VIII, do CDC. O autor também reafirma sua legitimidade ativa, alegando que a presente ação cautelar visa resguardar interesses difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, reivindicados na ação principal. Sustenta que, ainda que a tutela principal fosse apenas de direitos individuais homogêneos, mantida estaria sua legitimidade, ante a relevância social do tema, que pode ter afetado cerca de um milhão e pessoas (pp. 1.994/2.009). Relatei suscintamente. Passo a decidir. Os embargos de declaração são o recurso adequado para sanar omissões, obscuridades ou contradições existentes em acórdãos e sentenças (art. 535), aplicando-se também à decisões, conforme entendimento doutrinário e jurisprudencial dominante. No caso em exame, foram manejados em face da decisão de p. 695 que, muito embora tenha sido nominada como despacho, tem evidente cunho decisório. Além disso, foram opostos antes mesmo da publicação da decisão, o que os torna tempestivos. Efetivamente, observa-se omissão na decisão embargada, que acolheu um dos pleitos do autor, invertendo o ônus da prova, sem apresentar a necessária fundamentação, limitando-se a apontar o dispositivo legal no qual se amparava, sem esclarecer as razões da aplicabilidade do citado dispositivo ao caso em apreço. Reputo de fundamental relevância a definição sobre a qual das partes recai o ônus probatório, especialmente em decorrência da instrução probatória que se avizinha, e não considero prematura a discussão, especialmente porque a decisão inicial manifestou-se a respeito, sem

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a devida fundamentação. Por isso, afasto, de plano, a tese de que os embargos são protelatórios e de que o embargante é litigante de má-fé. Pois bem. O autor postulou a inversão do ônus da prova, prevista no art. 6º, VIII, do CDC, sustentando que há relação de consumo entre os divulgadores e a primeira ré, seja porque estes investem recursos naquela, em troca de remuneração futura, seja porque precisam manter contas VOIP ativas. Além disso, menciona a vulnerabilidade econômica, jurídica, fática e técnica dos divulgadores frente à ré; invoca a teoria finalista aprofundada; e aduz que a todas as ações civis públicas, ainda que não versem sobre relação de consumo, aplica-se a regra do art. 6º, VIII, do CDC. Noutro vértice, a primeira ré descarta a existência de relação de consumo com os divulgadores, fato que, no seu entender, não apenas impede a inversão do ônus da prova, como também torna ilegítimo o autor para a propositura da presente ação. Na decisão liminar proferida nos autos da ação cautelar preparatória em apenso (0005689-76.2013.8.01.0001), mencionei que há relação de consumo secundária entre a ré e os divulgadores, mas que, na essência do negócio, a primeira não figura como fornecedora e os últimos não se colocam como consumidores. Transcrevo o trecho da decisão: "O requerente menciona a aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor, ao argumento de que a relação entre a Telexfree, os "partners" e os divulgadores seria consumerista. Ao que tudo indica, o "partner" paga US$50,00 para aderir à rede por doze meses, período em que poderá comprar os produtos oferecidos pela empresa requerida com descontos. Sendo assim, pode ser considerado consumidor, desde que adquira os produtos na condição de destinatário final (art. 2º da Lei nº 8.078/90), o que sói acontecer, já que, acaso pretenda revender tais produtos, é economicamente mais viável que se torne divulgador, o que lhe permitiria usufruir de todos os benefícios da rede. Crê-se que, na prática, sejam raros ou inexistentes os "partners", pois não parece atrativa a ideia de pagar US$50,00 para ter acesso mais barato a um produto que custa USS49,90 (http://www.telexfree.com/software/sobre), especialmente porque não há no regulamento informação acerca de qual seria o desconto oferecido ao "partner" (também não visualizei esta informação no site acima citado). O divulgador, ao adquirir um kit de contas VOIP 99Telexfree, pode revende-las, mas não está obrigado a tanto, assim como também pode, mas não está obrigado, a vender outras contas, mediante o recebimento das comissões. De todo modo, tem o dever de manter ativa ao menos uma delas, para que possa usufruir dos outros benefícios decorrentes de sua participação na rede. Sendo assim, é necessariamente destinatário final ao menos de uma das contas que adquire no kit, o que o qualifica como consumidor. A primeira requerida, por outro lado, qualifica-se como fornecedora do serviço de telecomunicação por meio da tecnologia VOIP, até porque no regulamento por ela elaborado consta que sua função é intermediar negócios, o que efetivamente faz, ao vender produtos aos "partners", com descontos exclusivos, e vender kits de contas, aos divulgadores (art. 3º da Lei nº 8.078/90). Portanto, há efetivamente relação de consumo entre a primeira requerida, os "partners" e os divulgadores, embora não seja a relação principal que se estabelece entre os mesmos, vez que, quanto à publicação de anúncios publicitários e à participação na rede, não há que se falar em relação de consumo, mas em negócio jurídico regido pela legislação civil vigente. A relação consumerista é, portanto, secundária e não se verifica na essência do negócio questionado pelo Ministério Público." O autor menciona que o divulgador investe dinheiro na empresa ré, em troca de rendimentos, o que caracteriza relação de consumo. Porém, não compreendo a relação nestes termos. O que parece, até o presente momento, é que o divulgador celebra um contrato com a empresa ré, por força do qual obriga-se a comprar kits de contas VOIP. Se optar por indicar outras pessoas para também celebrarem com a ré o mesmo contrato, aufere rendimento. Se optar por postar anúncios diários, recebe novas contas, as quais a empresa pode recomprar, pagando-as em dinheiro. Na prática, conforme assentado na decisão liminar proferida nos autos em apenso, o que,

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aparentemente, vinha levando as pessoas a ingressarem na rede Telexfree não era propriamente o interesse na aquisição de kit s de contas VOIP (seja para consumo próprio ou para revenda), mas sim o interesse em auferir os benefícios gerados pelo cadastramento de novos membros à rede e pela postagem de anúncios. Por isso, tem-se que essa dinâmica de novos cadastramentos e postagens de anúncios e os respectivos pagamentos é que parece traduzir a essência do negócio entre a empresa e os divulgadores. A circunstância do divulgador aportar recursos na expectativa de remuneração futura não configura, por si só, uma relação de consumo. Como dito, ao adquirir a conta VOIP, assumindo a obrigação de mantê-la ativa, o divulgador torna-se consumidor desse serviço, do qual a primeira ré é fornecedora. Porém, ao realizar novos cadastramentos e postar anúncios, no intuito de receber vantagens pecuniárias, o divulgador não está consumindo e a emprea não está prestando nenhum serviço. Foi dito na já citada decisão liminar que a aquisição de kits de contas VOIP e a obrigação de mater ao menos uma ativa parecia mera fachada para encobrir o verdadeiro negócio estabelecido entre Telexfree e divulgadores, focado no cadastramento de pessoas. Portanto, o primeiro negócio, que existe de fato, mas não representa a essência da relação entre as partes, não tem o condão de fazer com que toda a relação caracterize-se como de consumo. O que se observou até o momento foi que as pessoas interessaram-se em investir dinheiro na empresa ré, na expectativa de que teriam retorno alto e rápido, mas em razão de seu próprio trabalho de postagens de anúncios e cadastramento de pessoas, não em razão da contrapartida de um produto ou serviço oferecido pela empresa. Parece, portanto, que seriam os próprios divulgadores quem estariam oferecendo serviço à Telexfree, em troca da remuneração, e não o contrário. Assim, nem mesmo por força da teoria da aparência poder-se-ia afirmar que a expectativa do divulgador em relação à empresa fosse diversa, pois, repita-se, o interesse em adquirir as contas VOIP para consumo ou revenda parece não ter sido o que motivou os milhares de ingresso na rede Telexfree. É certo que, para que a rede possa funcionar a contento, a empresa ré oferece sua estrutura organizacional e seu know haw, disponibilizando o back office aos divulgadores, em sua página na internet, além de diversos outros mecanismos, com os quais os mesmos podem acompanhar todo o desenrolar de suas atividades, conferindo a dinâmica do crescimento da rede, os pagamentos, possibilitando a postagens de anúncios, os cadastramentos, dentre outros. Porém, não considero que este é um serviço oferecido pela empresa aos divulgadores, mas sim que são os instrumentos disponibilizados pela empresa, para que os divulgadores possam realizar os serviços pelos quais são remunerados e que também geram lucro para a primeira ré: cadastrar pessoas e postar anúncios. Outro argumento apresentado pelo autor é que há vulnerabilidade econômica, jurídica, fática e técnica dos divulgadores frente à primeira requerida, devendo-se aplicar a teoria finalista aprofundada. Conforme lições extraídas da ementa citada nas contrarrazões recursais, nos termos da teoria finalista, interpreta-se restritivamente o conceito do art. 2º do CDC, considerando-se consumidor apenas o destinatário fático e econômico do produto ou serviço. A teria finalista aprofundada, por outro lado, pautando-se no conceito de consumidor por equiparação, previsto no art. 29 do CDC, admite que a pessoa jurídica que adquire produto ou serviço para inseri-lo em cadeia de produção de outro produto ou serviço, do qual compõe o custo (preço final), seja equiparada a consumidor, se apresentar alguma vulnerabilidade (técnica, jurídica ou fática) frente ao fornecedor (STJ Resp 1195642/RJ, Rel. Min. Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 13/11/2012, DJe 21/11/2012). O que impede a aplicação da referida teoria ao caso em apreço é justamente a ausência de produto ou serviço oferecido pela Telexfree aos divulgadores, naquilo que parece ser a essência do negócio entre ambos: o pagamento de bonificações por postagens de anúncios e cadastros de novos membros. Admito que há vulnerabilidade dos que contratam com a primeira ré, frente à complexidade do negócio, que parece ilícito, mas tem roupagem de licitude, tornando difícil ao

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homem médio aferir se está aderindo a uma rede de venda direta através de marketing multinível, ou se está sendo e fazendo vítimas de uma "pirâmide financeira". Ainda assim, contudo, não há possibilidade de aplicação da teoria finalista aprofundada, justamente por causa da ausência de um produto ou de um serviço, fornecido pela empresa e consumido pelos divulgadores. Há várias relações jurídicas em que uma das partes é vulnerável, mas nem por isso caracterizam-se como de consumo. O último argumento do autor para justificar a inversão do ônus da prova consiste na alegação de que a Lei da Ação Civil Pública determina a aplicação das regras processuais insertas no Código de Defesa do Consumidor, dentre as quais se incluiu o art. 6º, VIII, do CDC, o qual, muito embora não esteja incluído no Título III, consiste em norma processual. Porém, o que se lê no art. 21 da Lei da Ação Civil Pública, é que são aplicáveis à defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais, no que for cabível, os dispositivos do Título III do Código de Defesa do Consumidor, onde não está inserida a regra de inversão do ônus da prova (Título I, art. 6º, VIII). Não há qualquer menção a que se apliquem na defesa de tais direitos todas as normas processuais, previstas no Estatuto Consumerista. É certo que os Tribunais, inclusive Superiores, têm estendido a aplicação da norma inserta no art. 6º, VIII, do CDC, a ações coletivas que visam tutelar o meio ambiente, por força do princípio da precaução, viga mestra do Direito Ambiental, mas que não se aplica ao caso sob exame (AgRg no AREsp 206748 / SP AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL 2012/0150767-5. Relator(a): Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA (1147). Órgão Julgador: T3 - TERCEIRA TURMA. Data do Julgamento: 21/02/2013). Destarte, considerando que não se está diante de uma relação de consumo e que não há nenhuma circunstância capaz de afastar a incidência da regra geral de distribuição do ônus da prova (art. 333, CPC), até porque o autor não alegou que não teria condições de produzir as provas dos fatos constitutivos de seu direito, não vejo razões para distribuição do ônus de modo diverso. Sob tais fundamentos, e admitindo omissão na decisão de p. 695, que não fundamentou a aplicação da regra do art. 6º, VIII, do CDC, violando o art. 93, IX, da Constituição Federal, conheço os presentes embargos de declaração e lhes dou provimento, modifico a referida decisão, para indeferir o pedido de inversão do ônus da prova. Reservo-me a apreciar a tese de ilegitimidade do Ministério Público para o ajuizamento da ação, assim como as demais preliminares e requerimentos formulados nas contestações, por ocasião do saneamento do processo. O pedido de pp. 1588/1591 já foi apreciado nos autos em apenso. Determino a intimação das partes para que especifiquem, fundamentadamente, no prazo de cinco dias, as provas que pretendem produzir. Ato contínuo, agende-s audiência preliminar (art. 331, CPC), intimando-se as partes. Marcone de Rezende Vieira, Lígia Frossard dos Santos Vieira (pp. 702/729 e 730/754), Samuel Lúcio dos Reis (pp. 755/772, 773/805, 806/838 , 839/845, 846/853), Waldir Justino de Oliveira (pp. 854/860), Marcone de Rezende Vieira, Ligia Frossard dos Santos Vieira (p. 1720), José Ronaldo Gomes da Silva (pp. 1720/1845), Waldir Justino de Oliveira (p. 1846), Samuel Lucio dos Reis (p. 1846), Keilly da Silva Nogueira Araújo (pp. 1848/1857), Cailan Silva Barros, Anderson Lima Mascarenhas, Ricardo Silva Mascarenhas, Everton Silva Mascarenhas, Jose dos Santos Estrela Galvão, Dilma Alves da Silva, Eliene Barreto da Silva Santos, Domingos Barreto de Oliveira, Luiz Solto da Silva, Celiane Mascarenhas Silva, Benta Santos dos Anjos, Eduardo de Jesus Santos, Gabriela Santos Mendes, Rafael Pereira Silva, Rozineide Almeida da Silva, Hilda Araujo dos Santos, Alfredo Nunes dos Santos, Jose Renato da Silva Lima, Jussara Araujo Melo, Taciane Silva Lima, Josevaldo Pedreira de Lima, Maria Joelma Teixeira Lima, Natalina Silva Bertolino, Francisco José Neves Mendes, Ezequiel Batista de Lima, Enilde Teixeira de Almeida, Jailme Barros da Silva, Tânia Alves Mascarenhas, Lidiane Lima Mascarenhas, Antonio Jose da Silva Melo (pp. 1858/1891), Marcilane Faustina de Oliveira Sodré (pp. 1892/1910), Elias Rodrigues de Oiveira (pp. 1911/1916 e 1917/1922), Hercules Ferreira Sodré (pp. 1923/1946), Carlos Cesar

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Vidal (pp. 1947/1970), ABRADIMM Associação brasileira dos divulgadores e investidores de marketing multinível (pp. 1951/1970 e 2076/2095), Matheus Ferreira Benati (pp. 1971/1993, 2010/2032, 2033/2053 e 2054/2075), Leandro Monteiro de Oliveira (pp. 2096/2102), Alexandre Augusto Lopes (pp. 2103/2110), Vanderlei Feitoza de Araujo (pp. 2111/2118), Deuza Carvalho da Silva (pp. 2119/2126), Amauri Ferreira da Silva (pp. 2127/2133), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 2134/2140), Jose Ferreira da Silva (pp. 2141/2147), Alex Soares (pp. 2148/2155), Wanderley Sprocati Junior (pp. 2156/2162), David Lincon da Silva Santos (pp. 2163/2169), Simone Souza Barbosa (pp. 2170/2175), Marcos Antonio do Monte Seabra, Ruimar Silva dos Santos e Nilton Santos Anjos da Silva (pp. 2176/2201 e 2206/2228), Dernival Alves de Carvalho (pp. 2202/2205), Rogério Portela Nascimento (pp. 2229/2245 e 2246/2262), Faber Lima Mesquita de Medeiros (pp. 2263/2266), Francineide Alves da Silva Pereira Ferreira (pp. 2267/2270), José Sousa Ferreira (pp. 2271/2275), Simone Alves da Silva (pp. 2276/2285), Adonias de Albuquerque Pinheiro (pp. 2286/2291), Adeval Gomes de Oliveira (pp. 2292/2296), João Vianei Ribas (pp. 2297/2302), Iracema Mazetto (pp. 2303/2326 e 2327/2342), Marcone Novais Santos (pp. 2342/2348), Jéssica Costa Machado (pp. 2351/2357), Kelly Cristina da Silva Oliveira (pp. 2358/2366), William Borges Duarte (pp. 2367/2374), Fabricio Jose Capareli (pp. 2375/2382), Rodrigo Mendes de Oliveira Franco (pp. 2382/2389), Maycon William da Silva Oliveira (pp. 2390/2396), Ivani Gomes da Silva Oliveira (pp. 2397/2406), Augusto Paulo de Oliveira (pp. 2407/2413), Whitalo Henrique da Silva Oliveira (pp. 2414/2420), Alexander Costa Machado (pp. 2421/2428), Pollyane Lais de Sousa (pp. 2429/2436), Thallys Pablo Vicente Correa (pp. 2474/2500), Paulo Cícero Nascimento Neves Fernandes (pp. 2501/2507), Caroline Andrade Lima (pp. 2508/2514 e 2515/2516), Patrícia Carvalho Silva (pp. 2517/2525), Alessandra Rufino Carvalho (pp. 2526/2534), Daiana Alves Sabino Fernandes (pp. 2537/2541), Maria Aparecida Ferreira da Silva (pp. 2542/2547), José Ailton Oliveira dos Santos, Lívia Rodrigues Andrade, Magno Rodrigues Figueirêdo Neto, Maria Raimunda Rodrigues, Marília de Mattos Cairo, Jeremias Barbosa Pinto e Cleondina Barbosa Ramos Pinto (pp. 2548/2.549), Rubenilton Ramos de Jesus (pp. 2550/2251), Lázara Vieira de Sousa (pp. 2252/2253), Florisvaldo Figueiredo de Oliveira (pp. 2554/2555), Maria da Conceição Eloi Leite Souza (pp. 2556/2257), Larissa Carneiro Santos (pp. 2558/2566), Zenilda Pereira dos Santos Atanan (pp. 2567/2568), Carlos Henrique dos Santos Atanan (pp. 2569/2570), Raphael Mamedio de Souza Figueiredo (pp. 2571/2573), Josuel Moreira de Oliveira (pp. 2574/2575), Bruno Eurípedes da Silva (pp. 2576/2581), Vanderlei Aparecido de Morais (pp. 2582/2588), Jayne Oliveira Lima Conduta (pp. 2589/2617), Wallace de Lima Pedro (pp. 2618/2663), Antonio José de Castro Santos Júnior (pp. 2664/2674), Michael Messias Diniz (pp. 2675/2710), Maria da Conceição Messias de Carvalho (pp. 2711/2721), Marcelo Messias de Carvalho (pp. 2722/2745), Fernando Ambros Ribeiro (pp. 2746/2791), Jonaira da Costa Nolasco de Melo (pp. 2792/2796), Thiago Félix de Melo (pp. 2797/2821), José Elson Santiago de Melo Júnior (pp. 2822/2846), Adriana Matos da Silva (pp. 2847/2854), Bruno Costa Oliveira (pp. 2855/2910), Cléria Lúcia Oliveira Barros, Mira Laysa Dalmargo e Thais Nara Dalmargo (pp.2.911/2924) formularam pedido de intervenção no feito na qualidade de litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, proferida nos autos em apenso (0005669-76.2013.8.01.0001), para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial, ressaltando que todas as partes discordaram dos mesmos. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, dos autos nº. 0005669-76.2013.8.01.0001. Intimem-se. Advogados(s): Rodrigo Curti (OAB ), Marco Aurélio Ribeiro (OAB ),

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Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Danilo Lovisaro do Nascimento (OAB 1470/AC), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), André de Souza Coelho Gonçalves de Andrade (OAB 116725/RJ), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES)

03/10/2013 12:00 Decisão Interlocutória

Trata-se de ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual em desfavor de Ympactus Comercial Ltda. e de todos os seus sócios, nomeados na exordial. A petição inicial foi recebida, determinou-se a citação dos réus e inverteu-se o ônus da prova. A primeira ré opôs embargos de declaração, apontando omissão na decisão que inverteu o ônus da prova, sob o argumento de que não está fundamentada, o que viola o art. 93, IX, da Constituição Federal. Nos embargos, a primeira ré sustenta que não mantém relação de consumo com os divulgadores. Também alega que a ação tutela direitos contratuais e econômicos exclusivos e pessoais de um restrito número de divulgadores, não se enquadrando nas hipóteses que ensejam o ajuizamento de ação civil pública e a legitimidade do Ministério Público para tanto. Ao final solicita que sejam conferidos efeitos infringentes aos embargos de declaração, modificando-se a decisão para afastar a inversão do ônus da prova, admitindo-se a ausência de relação de consumo com os divulgadores. Além disso, pugna pelo não recebimento da petição inicial, justamente em razão da ausência de relação de consumo, o que enseja a ilegitimidade passiva do Ministério Público e a ausência de interesse processual para a propositura da ação coletiva (pp. 870/879). Os embargos de declaração foram recebidos com efeitos infringentes (p. 1.705) e o autor/embargado apresentou contrarrazões, aduzindo, inicialmente, que o recurso tem caráter meramente protelatório, pois a inversão do ônus da prova por ocasião do juízo de admissibilidade da demanda não tem qualquer reflexo prático no processo civil e não ocasiona nenhum prejuízo à ampla defesa e ao contraditório. Requer, por isso, que a primeira ré seja reputada litigante de má-fé. Ainda em suas contrarrazões, o autor/embaragado aduz que a relação entre o embargante e os divulgadores é de consumo, vez que estes investem, aportam, recursos financeiros naquele, em razão da pactuação de remuneração vindoura, e também precisam manter contas VOIP ativas. Sustenta que há inegável vulnerabilidade econômica, jurídica, fática e técnica dos divulgadores frente à primeira ré, invocando a teoria finalista aprofundada. Aduz que a todas as ações civis públicas, ainda que não versem sobre relação de consumo, aplica-se a regra do art. 6º, VIII, do CDC. O autor também reafirma sua legitimidade ativa, alegando que a presente ação cautelar visa resguardar interesses difusos, coletivos estrito senso e individuais homogêneos, reivindicados na ação principal. Sustenta que, ainda que a tutela principal fosse apenas de direitos individuais homogêneos, mantida estaria sua legitimidade, ante a relevância social do tema, que pode ter afetado cerca de um milhão e pessoas (pp. 1.994/2.009). Relatei suscintamente. Passo a decidir. Os embargos de declaração são o recurso adequado para sanar omissões, obscuridades ou contradições existentes em acórdãos e sentenças (art. 535), aplicando-se também à decisões, conforme entendimento doutrinário e jurisprudencial dominante. No caso em exame, foram manejados em face da decisão de p. 695 que, muito embora tenha sido nominada como despacho, tem evidente cunho decisório. Além disso, foram opostos antes mesmo da publicação da decisão, o que os torna tempestivos. Efetivamente, observa-se omissão na decisão embargada, que acolheu um dos pleitos do autor, invertendo o ônus da prova, sem apresentar a necessária fundamentação, limitando-se a apontar o dispositivo legal no qual se amparava, sem esclarecer as razões da aplicabilidade do citado dispositivo ao caso em apreço. Reputo de fundamental relevância a definição sobre a qual das partes recai o ônus probatório, especialmente em decorrência da instrução probatória que se avizinha, e não considero prematura a discussão, especialmente porque a decisão inicial manifestou-se a respeito, sem

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a devida fundamentação. Por isso, afasto, de plano, a tese de que os embargos são protelatórios e de que o embargante é litigante de má-fé. Pois bem. O autor postulou a inversão do ônus da prova, prevista no art. 6º, VIII, do CDC, sustentando que há relação de consumo entre os divulgadores e a primeira ré, seja porque estes investem recursos naquela, em troca de remuneração futura, seja porque precisam manter contas VOIP ativas. Além disso, menciona a vulnerabilidade econômica, jurídica, fática e técnica dos divulgadores frente à ré; invoca a teoria finalista aprofundada; e aduz que a todas as ações civis públicas, ainda que não versem sobre relação de consumo, aplica-se a regra do art. 6º, VIII, do CDC. Noutro vértice, a primeira ré descarta a existência de relação de consumo com os divulgadores, fato que, no seu entender, não apenas impede a inversão do ônus da prova, como também torna ilegítimo o autor para a propositura da presente ação. Na decisão liminar proferida nos autos da ação cautelar preparatória em apenso (0005689-76.2013.8.01.0001), mencionei que há relação de consumo secundária entre a ré e os divulgadores, mas que, na essência do negócio, a primeira não figura como fornecedora e os últimos não se colocam como consumidores. Transcrevo o trecho da decisão: "O requerente menciona a aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor, ao argumento de que a relação entre a Telexfree, os "partners" e os divulgadores seria consumerista. Ao que tudo indica, o "partner" paga US$50,00 para aderir à rede por doze meses, período em que poderá comprar os produtos oferecidos pela empresa requerida com descontos. Sendo assim, pode ser considerado consumidor, desde que adquira os produtos na condição de destinatário final (art. 2º da Lei nº 8.078/90), o que sói acontecer, já que, acaso pretenda revender tais produtos, é economicamente mais viável que se torne divulgador, o que lhe permitiria usufruir de todos os benefícios da rede. Crê-se que, na prática, sejam raros ou inexistentes os "partners", pois não parece atrativa a ideia de pagar US$50,00 para ter acesso mais barato a um produto que custa USS49,90 (http://www.telexfree.com/software/sobre), especialmente porque não há no regulamento informação acerca de qual seria o desconto oferecido ao "partner" (também não visualizei esta informação no site acima citado). O divulgador, ao adquirir um kit de contas VOIP 99Telexfree, pode revende-las, mas não está obrigado a tanto, assim como também pode, mas não está obrigado, a vender outras contas, mediante o recebimento das comissões. De todo modo, tem o dever de manter ativa ao menos uma delas, para que possa usufruir dos outros benefícios decorrentes de sua participação na rede. Sendo assim, é necessariamente destinatário final ao menos de uma das contas que adquire no kit, o que o qualifica como consumidor. A primeira requerida, por outro lado, qualifica-se como fornecedora do serviço de telecomunicação por meio da tecnologia VOIP, até porque no regulamento por ela elaborado consta que sua função é intermediar negócios, o que efetivamente faz, ao vender produtos aos "partners", com descontos exclusivos, e vender kits de contas, aos divulgadores (art. 3º da Lei nº 8.078/90). Portanto, há efetivamente relação de consumo entre a primeira requerida, os "partners" e os divulgadores, embora não seja a relação principal que se estabelece entre os mesmos, vez que, quanto à publicação de anúncios publicitários e à participação na rede, não há que se falar em relação de consumo, mas em negócio jurídico regido pela legislação civil vigente. A relação consumerista é, portanto, secundária e não se verifica na essência do negócio questionado pelo Ministério Público." O autor menciona que o divulgador investe dinheiro na empresa ré, em troca de rendimentos, o que caracteriza relação de consumo. Porém, não compreendo a relação nestes termos. O que parece, até o presente momento, é que o divulgador celebra um contrato com a empresa ré, por força do qual obriga-se a comprar kits de contas VOIP. Se optar por indicar outras pessoas para também celebrarem com a ré o mesmo contrato, aufere rendimento. Se optar por postar anúncios diários, recebe novas contas, as quais a empresa pode recomprar, pagando-as em dinheiro. Na prática, conforme assentado na decisão liminar proferida nos autos em apenso, o que,

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aparentemente, vinha levando as pessoas a ingressarem na rede Telexfree não era propriamente o interesse na aquisição de kit s de contas VOIP (seja para consumo próprio ou para revenda), mas sim o interesse em auferir os benefícios gerados pelo cadastramento de novos membros à rede e pela postagem de anúncios. Por isso, tem-se que essa dinâmica de novos cadastramentos e postagens de anúncios e os respectivos pagamentos é que parece traduzir a essência do negócio entre a empresa e os divulgadores. A circunstância do divulgador aportar recursos na expectativa de remuneração futura não configura, por si só, uma relação de consumo. Como dito, ao adquirir a conta VOIP, assumindo a obrigação de mantê-la ativa, o divulgador torna-se consumidor desse serviço, do qual a primeira ré é fornecedora. Porém, ao realizar novos cadastramentos e postar anúncios, no intuito de receber vantagens pecuniárias, o divulgador não está consumindo e a emprea não está prestando nenhum serviço. Foi dito na já citada decisão liminar que a aquisição de kits de contas VOIP e a obrigação de mater ao menos uma ativa parecia mera fachada para encobrir o verdadeiro negócio estabelecido entre Telexfree e divulgadores, focado no cadastramento de pessoas. Portanto, o primeiro negócio, que existe de fato, mas não representa a essência da relação entre as partes, não tem o condão de fazer com que toda a relação caracterize-se como de consumo. O que se observou até o momento foi que as pessoas interessaram-se em investir dinheiro na empresa ré, na expectativa de que teriam retorno alto e rápido, mas em razão de seu próprio trabalho de postagens de anúncios e cadastramento de pessoas, não em razão da contrapartida de um produto ou serviço oferecido pela empresa. Parece, portanto, que seriam os próprios divulgadores quem estariam oferecendo serviço à Telexfree, em troca da remuneração, e não o contrário. Assim, nem mesmo por força da teoria da aparência poder-se-ia afirmar que a expectativa do divulgador em relação à empresa fosse diversa, pois, repita-se, o interesse em adquirir as contas VOIP para consumo ou revenda parece não ter sido o que motivou os milhares de ingresso na rede Telexfree. É certo que, para que a rede possa funcionar a contento, a empresa ré oferece sua estrutura organizacional e seu know haw, disponibilizando o back office aos divulgadores, em sua página na internet, além de diversos outros mecanismos, com os quais os mesmos podem acompanhar todo o desenrolar de suas atividades, conferindo a dinâmica do crescimento da rede, os pagamentos, possibilitando a postagens de anúncios, os cadastramentos, dentre outros. Porém, não considero que este é um serviço oferecido pela empresa aos divulgadores, mas sim que são os instrumentos disponibilizados pela empresa, para que os divulgadores possam realizar os serviços pelos quais são remunerados e que também geram lucro para a primeira ré: cadastrar pessoas e postar anúncios. Outro argumento apresentado pelo autor é que há vulnerabilidade econômica, jurídica, fática e técnica dos divulgadores frente à primeira requerida, devendo-se aplicar a teoria finalista aprofundada. Conforme lições extraídas da ementa citada nas contrarrazões recursais, nos termos da teoria finalista, interpreta-se restritivamente o conceito do art. 2º do CDC, considerando-se consumidor apenas o destinatário fático e econômico do produto ou serviço. A teria finalista aprofundada, por outro lado, pautando-se no conceito de consumidor por equiparação, previsto no art. 29 do CDC, admite que a pessoa jurídica que adquire produto ou serviço para inseri-lo em cadeia de produção de outro produto ou serviço, do qual compõe o custo (preço final), seja equiparada a consumidor, se apresentar alguma vulnerabilidade (técnica, jurídica ou fática) frente ao fornecedor (STJ Resp 1195642/RJ, Rel. Min. Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 13/11/2012, DJe 21/11/2012). O que impede a aplicação da referida teoria ao caso em apreço é justamente a ausência de produto ou serviço oferecido pela Telexfree aos divulgadores, naquilo que parece ser a essência do negócio entre ambos: o pagamento de bonificações por postagens de anúncios e cadastros de novos membros. Admito que há vulnerabilidade dos que contratam com a primeira ré, frente à complexidade do negócio, que parece ilícito, mas tem roupagem de licitude, tornando difícil ao

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homem médio aferir se está aderindo a uma rede de venda direta através de marketing multinível, ou se está sendo e fazendo vítimas de uma "pirâmide financeira". Ainda assim, contudo, não há possibilidade de aplicação da teoria finalista aprofundada, justamente por causa da ausência de um produto ou de um serviço, fornecido pela empresa e consumido pelos divulgadores. Há várias relações jurídicas em que uma das partes é vulnerável, mas nem por isso caracterizam-se como de consumo. O último argumento do autor para justificar a inversão do ônus da prova consiste na alegação de que a Lei da Ação Civil Pública determina a aplicação das regras processuais insertas no Código de Defesa do Consumidor, dentre as quais se incluiu o art. 6º, VIII, do CDC, o qual, muito embora não esteja incluído no Título III, consiste em norma processual. Porém, o que se lê no art. 21 da Lei da Ação Civil Pública, é que são aplicáveis à defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais, no que for cabível, os dispositivos do Título III do Código de Defesa do Consumidor, onde não está inserida a regra de inversão do ônus da prova (Título I, art. 6º, VIII). Não há qualquer menção a que se apliquem na defesa de tais direitos todas as normas processuais, previstas no Estatuto Consumerista. É certo que os Tribunais, inclusive Superiores, têm estendido a aplicação da norma inserta no art. 6º, VIII, do CDC, a ações coletivas que visam tutelar o meio ambiente, por força do princípio da precaução, viga mestra do Direito Ambiental, mas que não se aplica ao caso sob exame (AgRg no AREsp 206748 / SP AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL 2012/0150767-5. Relator(a): Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA (1147). Órgão Julgador: T3 - TERCEIRA TURMA. Data do Julgamento: 21/02/2013). Destarte, considerando que não se está diante de uma relação de consumo e que não há nenhuma circunstância capaz de afastar a incidência da regra geral de distribuição do ônus da prova (art. 333, CPC), até porque o autor não alegou que não teria condições de produzir as provas dos fatos constitutivos de seu direito, não vejo razões para distribuição do ônus de modo diverso. Sob tais fundamentos, e admitindo omissão na decisão de p. 695, que não fundamentou a aplicação da regra do art. 6º, VIII, do CDC, violando o art. 93, IX, da Constituição Federal, conheço os presentes embargos de declaração e lhes dou provimento, modifico a referida decisão, para indeferir o pedido de inversão do ônus da prova. Reservo-me a apreciar a tese de ilegitimidade do Ministério Público para o ajuizamento da ação, assim como as demais preliminares e requerimentos formulados nas contestações, por ocasião do saneamento do processo. O pedido de pp. 1588/1591 já foi apreciado nos autos em apenso. Determino a intimação das partes para que especifiquem, fundamentadamente, no prazo de cinco dias, as provas que pretendem produzir. Ato contínuo, agende-s audiência preliminar (art. 331, CPC), intimando-se as partes. Marcone de Rezende Vieira, Lígia Frossard dos Santos Vieira (pp. 702/729 e 730/754), Samuel Lúcio dos Reis (pp. 755/772, 773/805, 806/838 , 839/845, 846/853), Waldir Justino de Oliveira (pp. 854/860), Marcone de Rezende Vieira, Ligia Frossard dos Santos Vieira (p. 1720), José Ronaldo Gomes da Silva (pp. 1720/1845), Waldir Justino de Oliveira (p. 1846), Samuel Lucio dos Reis (p. 1846), Keilly da Silva Nogueira Araújo (pp. 1848/1857), Cailan Silva Barros, Anderson Lima Mascarenhas, Ricardo Silva Mascarenhas, Everton Silva Mascarenhas, Jose dos Santos Estrela Galvão, Dilma Alves da Silva, Eliene Barreto da Silva Santos, Domingos Barreto de Oliveira, Luiz Solto da Silva, Celiane Mascarenhas Silva, Benta Santos dos Anjos, Eduardo de Jesus Santos, Gabriela Santos Mendes, Rafael Pereira Silva, Rozineide Almeida da Silva, Hilda Araujo dos Santos, Alfredo Nunes dos Santos, Jose Renato da Silva Lima, Jussara Araujo Melo, Taciane Silva Lima, Josevaldo Pedreira de Lima, Maria Joelma Teixeira Lima, Natalina Silva Bertolino, Francisco José Neves Mendes, Ezequiel Batista de Lima, Enilde Teixeira de Almeida, Jailme Barros da Silva, Tânia Alves Mascarenhas, Lidiane Lima Mascarenhas, Antonio Jose da Silva Melo (pp. 1858/1891), Marcilane Faustina de Oliveira Sodré (pp. 1892/1910), Elias Rodrigues de Oiveira (pp. 1911/1916 e 1917/1922), Hercules Ferreira Sodré (pp. 1923/1946), Carlos Cesar

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Vidal (pp. 1947/1970), ABRADIMM Associação brasileira dos divulgadores e investidores de marketing multinível (pp. 1951/1970 e 2076/2095), Matheus Ferreira Benati (pp. 1971/1993, 2010/2032, 2033/2053 e 2054/2075), Leandro Monteiro de Oliveira (pp. 2096/2102), Alexandre Augusto Lopes (pp. 2103/2110), Vanderlei Feitoza de Araujo (pp. 2111/2118), Deuza Carvalho da Silva (pp. 2119/2126), Amauri Ferreira da Silva (pp. 2127/2133), Jackeline Conceição de Figueiroa de França (pp. 2134/2140), Jose Ferreira da Silva (pp. 2141/2147), Alex Soares (pp. 2148/2155), Wanderley Sprocati Junior (pp. 2156/2162), David Lincon da Silva Santos (pp. 2163/2169), Simone Souza Barbosa (pp. 2170/2175), Marcos Antonio do Monte Seabra, Ruimar Silva dos Santos e Nilton Santos Anjos da Silva (pp. 2176/2201 e 2206/2228), Dernival Alves de Carvalho (pp. 2202/2205), Rogério Portela Nascimento (pp. 2229/2245 e 2246/2262), Faber Lima Mesquita de Medeiros (pp. 2263/2266), Francineide Alves da Silva Pereira Ferreira (pp. 2267/2270), José Sousa Ferreira (pp. 2271/2275), Simone Alves da Silva (pp. 2276/2285), Adonias de Albuquerque Pinheiro (pp. 2286/2291), Adeval Gomes de Oliveira (pp. 2292/2296), João Vianei Ribas (pp. 2297/2302), Iracema Mazetto (pp. 2303/2326 e 2327/2342), Marcone Novais Santos (pp. 2342/2348), Jéssica Costa Machado (pp. 2351/2357), Kelly Cristina da Silva Oliveira (pp. 2358/2366), William Borges Duarte (pp. 2367/2374), Fabricio Jose Capareli (pp. 2375/2382), Rodrigo Mendes de Oliveira Franco (pp. 2382/2389), Maycon William da Silva Oliveira (pp. 2390/2396), Ivani Gomes da Silva Oliveira (pp. 2397/2406), Augusto Paulo de Oliveira (pp. 2407/2413), Whitalo Henrique da Silva Oliveira (pp. 2414/2420), Alexander Costa Machado (pp. 2421/2428), Pollyane Lais de Sousa (pp. 2429/2436), Thallys Pablo Vicente Correa (pp. 2474/2500), Paulo Cícero Nascimento Neves Fernandes (pp. 2501/2507), Caroline Andrade Lima (pp. 2508/2514 e 2515/2516), Patrícia Carvalho Silva (pp. 2517/2525), Alessandra Rufino Carvalho (pp. 2526/2534), Daiana Alves Sabino Fernandes (pp. 2537/2541), Maria Aparecida Ferreira da Silva (pp. 2542/2547), José Ailton Oliveira dos Santos, Lívia Rodrigues Andrade, Magno Rodrigues Figueirêdo Neto, Maria Raimunda Rodrigues, Marília de Mattos Cairo, Jeremias Barbosa Pinto e Cleondina Barbosa Ramos Pinto (pp. 2548/2.549), Rubenilton Ramos de Jesus (pp. 2550/2251), Lázara Vieira de Sousa (pp. 2252/2253), Florisvaldo Figueiredo de Oliveira (pp. 2554/2555), Maria da Conceição Eloi Leite Souza (pp. 2556/2257), Larissa Carneiro Santos (pp. 2558/2566), Zenilda Pereira dos Santos Atanan (pp. 2567/2568), Carlos Henrique dos Santos Atanan (pp. 2569/2570), Raphael Mamedio de Souza Figueiredo (pp. 2571/2573), Josuel Moreira de Oliveira (pp. 2574/2575), Bruno Eurípedes da Silva (pp. 2576/2581), Vanderlei Aparecido de Morais (pp. 2582/2588), Jayne Oliveira Lima Conduta (pp. 2589/2617), Wallace de Lima Pedro (pp. 2618/2663), Antonio José de Castro Santos Júnior (pp. 2664/2674), Michael Messias Diniz (pp. 2675/2710), Maria da Conceição Messias de Carvalho (pp. 2711/2721), Marcelo Messias de Carvalho (pp. 2722/2745), Fernando Ambros Ribeiro (pp. 2746/2791), Jonaira da Costa Nolasco de Melo (pp. 2792/2796), Thiago Félix de Melo (pp. 2797/2821), José Elson Santiago de Melo Júnior (pp. 2822/2846), Adriana Matos da Silva (pp. 2847/2854), Bruno Costa Oliveira (pp. 2855/2910), Cléria Lúcia Oliveira Barros, Mira Laysa Dalmargo e Thais Nara Dalmargo (pp.2.911/2924) formularam pedido de intervenção no feito na qualidade de litisconsortes ou pugnam pela habilitação de seus créditos. Valho-me dos fundamentos exarados no item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, proferida nos autos em apenso (0005669-76.2013.8.01.0001), para indeferir os pedidos de assistência simples e litisconsorcial, ressaltando que todas as partes discordaram dos mesmos. De igual modo, inadmito os pedidos de habilitação de crédito, vez que não há nenhuma decisão ordenando pagamentos, falecendo os requerentes de interesse processual para tais solicitações. Intimem-se os peticionários, inclusive dos termos do item 12 da decisão de pp. 40.068/40.075, dos autos nº. 0005669-76.2013.8.01.0001. Intimem-se.

01/10/2013 12:00 Apensado ao Processo (Excluída)

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Apensado o processo 0712189-11.2013.8.01.0001 - Classe: Assistência Judiciária - Assunto principal:

01/10/2013 12:00 Incidente Processual instaurado

0712189-11.2013.8.01.0001 - Assistência Judiciária

01/10/2013 12:00 Apensado ao Processo

Apensado o processo 0711655-67.2013.8.01.0001 - Classe: Assistência Judiciária - Assunto principal:

01/10/2013 12:00 Incidente Processual instaurado

0711655-67.2013.8.01.0001 - Assistência Judiciária

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24/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/09/2013 12:00 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

24/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/09/2013 12:00 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

24/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

24/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

20/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

20/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

20/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

20/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

20/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

20/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

20/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

20/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

20/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

20/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

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20/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

20/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

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19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

18/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

18/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

18/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

18/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

18/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

18/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

18/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

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18/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

18/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

18/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

18/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

18/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

18/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

17/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

17/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

17/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

17/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

17/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

17/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

17/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

17/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/09/2013 12:00 Concluso para Decisão Interlocutória

16/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

13/09/2013 12:00 Concluso para Decisão Interlocutória

13/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

13/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

13/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

13/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

13/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

13/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

13/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

13/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

13/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

13/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

13/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

13/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

13/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

13/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

13/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

Page 401: 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo ... · 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal :Fatos Jurídicos Valor

13/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

13/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

13/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

13/09/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

12/09/2013 12:00 Certidão Expedida

Certidão de Intimação do Portal Eletrônico

02/09/2013 12:00 Certidão Expedida

Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

30/08/2013 12:00 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista MP - Virtual

30/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

30/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

30/08/2013 12:00 Edital Expedido

Genérico

30/08/2013 12:00 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

30/08/2013 12:00 Publicado

Relação :0150/2013 Data da Disponibilização: 30/08/2013 Data da Publicação: 02/09/2013 Número do Diário: 4.988 Página: 28/31

28/08/2013 12:00 Ato Judicial Encaminhado a Publicação

Relação: 0150/2013 Teor do ato: 1) Considerando os efeitos infringentes dos embargos de declaração opostos pela ré Ympactus Comercial Ltda. (pp. 870/879), determino a intimação do embargado para manifestação em cinco dias. 2) Todos os réus compareceram aos autos, apresentando contestações (pp. 880/1.116, 1.117/1.206, 1.207/1.294, 1.302/1.389, 1.478/1.565). Sendo assim, determino a intimação do autor, para que se manifeste acerca das preliminares arguidas e documentos que instruíram as peças de defesa, no prazo de dez dias. Em igual prazo, deverá se manifestar sobre os pedidos de pp. 1.588/1.635 e 1.636/1.702, certidão e documentos de pp. 1.703/1.704.. 3) Intimem-se os réus para que se manifestem acerca dos pedidos de assistência litisconsoricial formulados nas pp. 702/729, 755/772 e 854/860, no prazo de dez dias. 4) Atente-se o Cartório para a representação processual de cada uma das partes, anotando-se no SAJ. 5) Cumpra-se o que determina o art. 94 do CDC, providenciando-se a publicação de edital. Advogados(s): Roberto Duarte Júnior (OAB 2485/AC), Alexandro Teixeira Rodrigues (OAB 3406/AC), Horst Vilmar Fuches (OAB 12529/ES), Danny Fabrício Cabral Gomes (OAB 6337/MS), Wilson Furtado Roberto (OAB 12189/PB), André de Souza Coelho Gonçalves de Andrade (OAB 116725/RJ), Elizabeth Cerqueira Costa (OAB 13066/ES)

22/08/2013 12:00 Proferido despacho de mero expediente

1) Considerando os efeitos infringentes dos embargos de declaração opostos pela ré Ympactus Comercial Ltda. (pp. 870/879), determino a intimação do embargado para manifestação em cinco dias. 2) Todos os réus compareceram aos autos, apresentando contestações (pp. 880/1.116, 1.117/1.206, 1.207/1.294, 1.302/1.389, 1.478/1.565). Sendo assim, determino a intimação do autor, para que se manifeste acerca das preliminares arguidas e documentos que instruíram as peças de defesa, no prazo de dez dias. Em igual prazo, deverá se manifestar sobre os pedidos de pp. 1.588/1.635 e 1.636/1.702, certidão e documentos de pp. 1.703/1.704.. 3) Intimem-se os réus para que se manifestem acerca dos pedidos de assistência

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litisconsoricial formulados nas pp. 702/729, 755/772 e 854/860, no prazo de dez dias. 4) Atente-se o Cartório para a representação processual de cada uma das partes, anotando-se no SAJ. 5) Cumpra-se o que determina o art. 94 do CDC, providenciando-se a publicação de edital.

22/08/2013 12:00 Certidão Expedida

Certidão - Genérico - Escrivão - Interno

22/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

21/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

21/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

20/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

20/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

07/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

07/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

05/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

05/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

05/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

05/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

05/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

05/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

02/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

02/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

02/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

02/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

02/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

02/08/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

30/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

30/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

30/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

30/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

30/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

30/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

29/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

29/07/2013 12:00 Concluso para Decisão Interlocutória

29/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

29/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

29/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

29/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

29/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

29/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

29/07/2013 12:00 Juntada de AR Cumprido

Juntada de AR : JJ178128055BR Situação : Cumprido Modelo : Postal - Citação - Ordinário Destinatário : L. M. C. W.

23/07/2013 12:00 Certidão Expedida

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Certidão de Remessa da Intimação para o Portal Eletrônico

23/07/2013 12:00 Ato Ordinatório (Provimento CNG-JUDIC)

Ato Ordinatório - Vista MP - Virtual

23/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

23/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

23/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

23/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/07/2013 12:00 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

19/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/07/2013 12:00 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

19/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/07/2013 12:00 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

19/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/07/2013 12:00 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

19/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/07/2013 12:00 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

19/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

19/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

16/07/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

08/07/2013 12:00 Apensado ao Processo

Apensado o processo 0005669-76.2013.8.01.0001 - Classe: Cautelar Inominada - Assunto principal: Liminar

08/07/2013 12:00 Ofício Expedido

Ofício - Genérico - do Juiz

05/07/2013 12:00 Carta Expedida

Postal - Citação - Ordinário

05/07/2013 12:00 Carta Expedida

Postal - Citação - Ordinário

05/07/2013 12:00 Carta Expedida

Postal - Citação - Ordinário

05/07/2013 12:00 Carta Expedida

Postal - Citação - Ordinário

05/07/2013 12:00 Carta Expedida

Postal - Citação - Ordinário

Page 404: 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo ... · 0800224-44.2013.8.01.0001 - Ação Civil Pública - Processo Digital Assunto principal :Fatos Jurídicos Valor

04/07/2013 12:00 Proferido despacho de mero expediente

Recebo a petição inicial. Diante da noticiada relação de consumo e da verossimilhança das alegações da petição inicial, inverto o ônus da prova, a teor do que dispõe o art. 6º, VIII, do CDC. Citem-se o réus para que apresentem defesa no prazo legal, fazendo constar no mandado as advertências do art. 285 do CPC. Determino aos réus que exibam, no prazo da contestação, os documentos relacionados no item "l" dos pedidos (p. 101). Defiro as solicitações formuladas nos itens "o" e "p" da petição inicial (pp. 101/102), determinando ao Cartório a adoção das providências necessárias em relação ao último item.

28/06/2013 12:00 Juntada de #{tipo_de_documento}

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28/06/2013 12:00 Juntada de Petição de #{tipo_de_peticao}

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28/06/2013 12:00 Concluso para Decisão Interlocutória

28/06/2013 12:00 Processo Distribuído por Sorteio