farmacotécnica homeop ana kossak19

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  • Prof Anna Kossak Romanach

    19.01

  • Contedo.

    1. Ttulo. Farmacotcnica Homeoptica. Generalidades.

    2. Listagem dos tpicos abordados.

    3. Farmacopia Homeoptica Brasileira.

    4. Dose em Alopatia e em Homeopatia.

    5. Domnios das aes primrias e do efeito secundrio das

    drogas.

    6. Diluio, dinamizao e potncia das drogas.

    7. 7uantidade de medicamento por vez em Medicina.

    8. Altas e baixas potncias ou dinamizaes.

    9. Inovaes-erros da Farmacopia Homeoptica Brasileira.

    10. Escala centesimal hahnemanniana. (I)

    11. Escala centesimal hahnemanniana. (II)

    12. Escala centesimal hahnemanniana. Escala de frascos

    separados. Grfico adaptado da literatura francesa.

    13. Ato manual das sucusses conforme o Organon.Foto.

    14. Dinamizador eltrico de trs braos (a). Foto.

    15. Dinamizadores para grandes e pequenos volumes (b) Foto.

    16. Dinamizador homeoptico verso 2009. Foto.

    17. Tcnica das trituraes. Escala centesimal

    hahnemanniana,

    18. Procedimento da triturao. 1 etapa. Foto.

    19. Procedimento de triturao. 2 e 3 etapas. Foto

    20. Processo de dinamizao de Korsakov ou do frasco nico.

    21. Processo Korsakov. Grfico. Adaptado da literatura francesa,

    22. Processo de dinamizao de fluxo contnuo.

    23. Fluxo contnuo. Clculo das potncias.

    24. Fluxo contnuo na literatura italiana, Grfico.

    25. Fluxo contnuo na literatura brasileira. Texto.

    26. Fluxo contnuo. Grfico conforme farmacopia brasileira,

    adaptado da literatura francesa.

    27. Verso nova do aparelho de fluxo contnuo.Foto.

    28. Dinamizao 50 milesimal ou I/50.000, II/50.000.

    29. Dinamizao 50 milesimal. Grfico adaptado da literatura

    italiana.

    30. A atenuao sucessiva de potncia em informao de

    J.E.R.Galhardo.

    31. As dinamizaes da maleta de urgncia de Hahnemann.

    32. Pgina (capa) da Farmacopia Homeoptica Brasileira 1977.

    33. FIM.

    19.02

  • Farmacopia Homeoptica Brasileira

    Visa uma Farmacopia regulamentar e uniformizar as prticas farmacuticas.

    A primeira Farmacopia foi publicada na Frana em 1835, a segunda na

    Inglaterra em 1870 e a terceira em 1897, nos Estados Unidos.

    Enquanto o ensino de noes de Farmacotcnica homeoptica nas escolas

    de farmcia em todo o Brasil tornou-se obrigatrio, por fora da lei n 1.552, de

    8.VII.1952, a aprovao de uma Farmacopia Homeoptica Brasileira ocorreu em

    1972, pelo Decreto 71.211, assinado pelo ento Presidente da Repblica Emilio

    GARRASTAZU MDICI e o Ministro da Sade Mrio MACHADO DE LEMOS.

    O Decreto 78.841 de 25.XI.1976, assinado pelo Presidente Ernesto GEISEL e

    pelo Ministro da Sade Paulo de ALMEIDA MACHADO autorizou a sua publicao.

    A primeira edio brasileira, anexa Farmacopia Oficial desde 1977,

    compreende a Parte Geral, aguardando-se a elaborao da Parte Especial relativa

    s monografias, anlise qumica, ensaios e formulrio homeoptico.

    3

  • DOSE: conceitos em Alopatia e em HomeopatiaEm ALOPATIA

    DOSE significa a quantidade de medicamento administrada por vez ou por dia ao doente, capaz de modificar o seu estado.

    DOSE MNIMA representa a menor quantidade de uma substncia capaz de exercer efeito teraputico.

    DOSE TXICA indica a quantidade causadora de efeitos indesejveis.

    DOSE MXIMA AQUELA MAL TOLERADA, ANTES DE PROVOCAR EFEITOS TXICOS.

    A DOSE TERAPUTICA TIMA OSCILA ENTRE AS DOSES MXIMA E A MNIMA.

    Em HOMEOPATIA

    DOSE guarda carter essencialmente qualitativo, e no quantitativo, estando o seu potencial

    energtico condicionado ao grau de dinamizao ou potncia e similitude.

    O problema de massa como fator txico, assim como os conceitos de dose forte e de

    superdosagem, deixam de ter importncia.

    4

  • Domnios das aes primrias e do efeito secundrio das drogas.

    Aes primrias bi e trifsicas, na dependncia de droga-receptores, especficos para os respectivos nveis ponderveis do frmaco. As flechas perpendiculares representam escape ocasional de partculas responsveis pelo intercalamento de efeitos secundrios estes efmeros, incidentais, dependentes de traos imponderveis da droga em nvel humoral.

    ALOPATIA

    HOMEOPATIA

    5

  • Diluio, dinamizao e potncia medicamentosa

    DILUIO significa simplesmente adio de solvente e diviso da dose sendo, portanto, uma forma farmacutica.

    O ato de sucussionar desperta potencial energtico na DILUIO, transformando-a em DINAMIZAO.

    POTNCIA representa o estado do medicamento cuja energia foi despertada pelo ato da dinamizao.

    Na prtica, a fora do hbito generalizou os termos DINAMIZAO e POTNCIA, como sinnimos.

    6

  • Quantidade de medicamento por vez em Medicina.

    Na teraputica clssica, ou aloptica, so consideradas prioritariamente as aes

    primrias, qumicas ou cumulativas das drogas, estando bem estabelecida a dose til de

    cada medicamento. Importa o critrio quantitativo.

    No ocorre o mesmo na teraputica homeoptica, onde o efeito do medicamento se

    traduz mediante a fora vital, sendo esta imprevisvel e varivel de um a outro indivduo.

    Em Homeopatia prevalece o critrio qualitativo , e no o quantitativo, sendo adotadas

    as grandezas razoavelmente suficientes para o contato e estmulo de elementos

    receptores de superfcie das mucosas.

    7

  • Altas e baixas potncias ou dinamizaes.

    Alta potncia de um medicamento refere-se ao alto grau de energia que nele foi

    despertada pela tcnica de dinamizao atravs da sucusso ou da triturao.

    A reduo quantitativa feita segundo uma escala centesimal de diluio - na

    proporo 1: 99 - sempre seguida pelo procedimento de 100 sucusses.

    Um medicamento na potncia C 200 significa que sofreu diluio na proporo 1:99,

    sempre seguida por 100 sucusses, em 200 operaes consecutivas.

    O posicionamento das potncias em altas, mdias e baixas relativo, no

    havendo uniformizao. A opo da potncia vem sendo orientada pelas respostas dos

    doente.

    Dinamizaes mais empregadas incluem C 6, C l2 e C 30, menos

    freqentemente C 200.

    A experincia mostra que o medicamento atua em todos os graus da escala

    desde que for condicionado correlao de semelhana de sintomas (mrbidos x

    farmacodinmicos).

    8

  • Inovaes-erros (ou coeres ?) da Farmacopia Brasileira

    Consagrao do smbolo CH, e no simplesmente C, para o aviamento de diluies

    centesimais. Sempre existiu uma nica diluio centesimal a hahnemanniana at h poucos

    anos designada simplesmente por C.

    Incluso de nova categoria de medicamentos- os Bioterpicos, com definio vulnervel,

    que compromete a cientificidade da Homeopatia. A presena dos componentes em D (escala

    decimal de Hering), e no em miligramas, favorece especulaes comerciais e alfandegrias.

    Confuso estabelecida entre os termos nosdio, isoptico e isoterpico.

    Reduo da concentrao alcolica, que reduz a validade do produto medicamentoso e

    inviabiliza estoque familiar ou assistencial de reserva.

    Imposio de embalagem ou acondicionamento vlido para produtos alopticos mas que

    no o mais apropriado para diluies dinamizadas.

    9

  • Escala centesimal hahnemanniana- I

    A tcnica de dinamizao em escala centesimal progressiva, tambm

    chamada mtodo dos frascos separados, possibilita melhor exatido

    matemtica e garante uniformidade das diferentes concentraes. Basicamente

    consta de:

    1 - Disposio de nmero de frascos correspondente ao grau de dinamizao

    desejada, limpos, secos e com rolha esmerilhada, com capacidade dependente

    do volume do veculo a ser processado - equivalente a, pelo menos, 2 a 3 vezes

    o volume da soluo a ser sucussionada, de modo a permitir espao amplo para

    a turbulncia das sucusses.

    2 - Marcao prvia de cada frasco, referente ao medicamento e dinamizao

    progressiva correspondente.

    10

  • Escala centesimal hahnemanniana- II3 - Deposio no frasco designado pela primeira dinamizao centesimal (C 1), de

    uma parte da tintura-me da droga e 99 partes de gua bidestilada,

    desmineralizada, ou lcool.

    4 - Procedimento manual de 100 (cem) sucusses, aps o que estar pronta a

    primeira dinamizao centesimal (C 1 ou matematicamente 100-1 ).

    5 - Uma parte desta preparao C 1 transferida ao segundo frasco da srie,

    rotulada com

    C 2, acrescentando-se 99 partes de solvente; aps cem sucusses resultar a

    segunda dinamizao centesimal.

    6 - Igual procedimento s dinamizaes C 3, C 4 ... C 30, sendo obrigatrio o

    emprego de lcool a 70 nas ltimas diluies, para conservao em estoque.

    11

  • Escala centesimal hahnemanniana.

    Escala de frascos separados.

    Grfico adaptado da literatura francesa.

    12

  • Ato manual das sucusses, nos moldes de

    Hahnemann. Ainda vlido, praticado em situaes

    emergenciais e imitado ao mximo nos aparelhos

    dinamizadores modernos.

    Tcnica aceita e no ultrapassada.

    Observar na imagem:

    - Obedincia amplitude mnima de 90 no

    impulso ao golpe ou pancada.

    - Existncia de uma superfcie receptora do

    choque, de natureza elstica, no exemplo original

    representada por um livro de capa de couro.

    Atualmente substituda por bloco de material

    elstico.

    - Fileiras de frascos esterilizados com tampa

    esmerilhada, com capacidade de 30 ml.

    - Para dinamizao C 30 so indispensveis 30

    frascos: um para cada srie de 100 sucusses.

    13

  • Imagem de arquivo colhida em um laboratrio homeoptico de So Paulo, pelos anos 1980. O aparelho, elaborado para 3 medicamentos simultneos, provocava movimentos verticais, horizontais e circulares. No frasco mediano est evidente o turbilho provocado pela sucusso da diluio.

    14

  • Dinamizador

    de grande

    volume. Em

    repouso.

    Dinamizador

    de grande

    volume. Em

    funciona-

    mento.

    Dinamizador para pequenos volumes.

    EVOLUO DOS DINAMIZADORESTecnologia em fotos das dcadas

    70 e 80.

    15

  • Dinamizador homeoptico 2009

    16

  • A tcnica das trituraes

    A tcnica de triturao obedece escala centesimal hahnemanniana.

    1. Toma-se uma parte do medicamento e 99 partes da lactose; divide-se esta em trs pores -

    parte 1, parte 2 e parte 3. A parte 1, acrescida pelo medicamento, triturada em gral durante 20

    minutos, sempre no ritmo de 6 minutos de triturao para 4 minutos de raspagem; a seguir, aps

    acrescentada a parte 2, procede-se ao mesmo ritmo de triturao e raspagem; o mesmo em

    relao parte 3. A triturao total requer o tempo de uma hora.

    2. Pronta a 1 triturao, inicia-se o procedimento para a 2 triturao centesimal; toma-se uma

    parte do volume que representa a 1 triturao e se acrescenta 99 partes de veculo lactose,

    igualmente dividida em partes 1, 2 e 3, procedendo-se como anteriormente.

    3. Aps a 3 triturao, todas as substncias, inclusive as insolveis, esto finamente divididas, ou

    reduzidas, com possibilidade de, desde ento, serem preparadas em forma lquida. Portanto, aps

    a 3 triturao passa-se para a 4, diluindo uma parte de lactose, em peso, em 99 partes de gua,

    lembrando ser a lactose insolvel no lcool; da 4 para a 5 a diluio pode ser feita em lcool, no

    mesmo procedimento das dinamizaes lquidas.17

  • TCNICA DAS TRITURAES. 1. Toma-se uma parte do medicamento e 99 partes da lactose; divide-se esta em trs

    pores - parte 1, parte 2 e parte 3. A parte 1, acrescida pelo medicamento, triturada em gral durante 20 minutos, sempre

    no ritmo de 6 minutos de triturao para 4 minutos de raspagem; a seguir, aps acrescentada a parte 2, procede-se ao mesmo ritmo de triturao e raspagem; o mesmo em relao parte 3. A triturao total requer o tempo de uma hora.

    18

  • TCNICA DE TRITURAES (Continuao)

    2. Pronta a 1 triturao, inicia-se o

    procedimento para a 2 triturao centesimal;

    toma-se uma parte do volume que representa a 1

    triturao e se acrescenta 99 partes de veculo

    lactose, igualmente dividida em partes 1, 2 e 3,

    procedendo-se como anteriormente.

    3. Aps a 3 triturao, todas as substncias,

    inclusive as insolveis, esto finamente

    divididas, ou reduzidas, com possibilidade de,

    desde ento, serem preparadas em forma lquida.

    Portanto, aps a 3 triturao passa-se para a 4,

    diluindo uma parte de lactose, em peso, em 99

    partes de gua, lembrando ser a lactose insolvel

    no lcool; da 4 para a 5 a diluio pode ser

    feita em lcool, no mesmo procedimento das

    dinamizaes lquidas.

    19

  • Processo de dinamizao de Korsakov - ou de frasco nico.

    O procedimento de Korsakov justificado em situaes excepcionais, ou emergncias

    (auto-isoterpicos, nosdios de epidemias), est longe de ser um mtodo.

    KORSAKOV, homeopata russo, desejou simplificar a preparao dos medicamentos

    homeopticos, preconizando um nico frasco para as dinamizaes sucessivas. Calculou

    que, procedendo-se dinamizao num determinado frasco, ao ser este esvaziado, mantm-

    se aderente s paredes a quantidade da soluo correspondente a um centsimo do volume

    anterior, bastando portanto acrescentar 99 partes de solvente e proceder nova srie de

    sucusses para obter a dinamizao seguinte.

    Os defensores do mtodo no especificam a capacidade do frasco. A maioria dos

    adeptos refere a proporo 1 : 99 gotas, outros 0,1 ml para 9,9 ml. A opo mais prtica

    seria considerar a relao em peso: 1 unidade de resduo, ou soluto, para 99 partes, em

    peso, de solvente.

    Neste procedimento no foi cogitada a viscosidade do produto inicial nem a

    porosidade do vidro continente.

    20

  • Procedimento de Korsakov. Procedimento do frasco nico.

    Grfico adaptado da literatura francesa.

    Frasconico

    21

  • Processo de dinamizao de fluxo contnuo (antes da Farmacopia)

    Em meio a mltiplas variantes, a tcnica de dinamizao por fluxo contnuo consiste basicamente nos seguintes elementos:

    1 - Um recipiente em posio mais elevada com capacidade de 1000 ml destinado a receber o solvente, cujo volume

    cuidadosamente anotado.

    2 - Um segundo recipiente de 5 ml em situao inferior - a cmara dinamizadora - onde depositado o soluto, centrado

    por broca cujas 2.000 rotaes por minuto provocam grande turbulncia no meio lquido, substituindo as

    sucusses.

    3 - Um sistema tubular gotejando o solvente do reservatrio superior para o recipiente menor, num ritmo de 20 a 30

    gotas por minuto.

    4 - Dispositivo inferior que permite coleta da dinamizao em qualquer fase do processo.

    Tabela de clculo indicar a dinamizao desejada. O volume do solvente derivado do reservatrio superior,

    dividido pelo volume contido na cmara dinamizadora, dotada de sistema rotativo em funcionamento, dar o valor

    (suposto) da dinamizao pretendida; se o volume provindo do nvel superior for 2.000 ml e o volume inferior 5 ml,

    o clculo indicar dinamizao 400. Em raciocnio inverso, ao ser desejada dinamizao 500, multiplica-se 500 x 5,

    cujo resultado 2.500 ml significa o volume do solvente a ser adicionado no recipiente superior e gotejado.

    Neste processo, para conseguir dinamizao 10.000 sero necessrios 50.000 ml de solvente gotejando 30 vezes

    por minuto, o que levaria para o cumprimento da tarefa o total de 833 horas. A inexatido destas dinamizaes,

    questionadas pelos prprios autores do processo, acrescida pelos aspectos vulnerveis, torna aleatria a sua

    adoo.

    22

  • Fluxo contnuo. Um clculo elementar, fornecido por laboratrio de homeopatia confivel de So Paulo. Dcada 1970

    Recipiente com capacidade de 1000 ml, onde colocado o diluente.

    Recipiente com capacidade de 5 ml onde se processa a sucusso

    CLCULO para se obter o valor da dinamizao:

    - O volume do diluente deve ser dividido pelo volume contido no recipiente dinamizador: obtm-se

    o valor da dinamizao pretendida

    - Ex: 1.000 ml / 5 = C 200

    - 500 ml / 5 = C 100

    - 200 ml / 5 = C 40

    Da mesma forma, obtm-se para clculo do volume necessrio de diluente que deve ser empregado,

    multiplicando-se o nmero da dinamizao que se pretende, pelo volume do recipiente

    dinamizador:

    Ex. C 300 x 5 = 1.500 ml

    C 200 x 5 = 1.000 ml

    C 500 x 5 = 2.500 ml

    Ateno: o fluxo deve ser de 20 a 40 gotas por minuto.

    Observao: Rotao para 110 V. 2.000 rotaes por minuto RPM

    Rotao para 220 V 3.800 RPM

    Ex. Para obter C 1000 5.000 m. 1 ml = 20-30 gts. 5.000 ml x 20 gts = 100.000 gtas

    Em 60` (minutos) so processadas 1.200 gts. Dividindo 100.000 por 1.200 = 83 horas23

  • FLUXO CONTNUO NA LITERATURA ITALIANA.

    24

  • FLUXO CONTNUO NA LITERATURA BRASILEIRA.FARM.HOM.Bras. II, 1997. XI.3. MTODO DE FLUXO CONTNUO.

    2525

  • FARMACOPIA HOMEOPTICA BRASILEIRA II, 1997. XI.3.MTODO DE FLUXO CONTNUO.

    Grfico de

    fonte francesa.

    26

  • Versomoderna de

    aparelho para preparao

    de medicamento Homeoptico

    sob fluxocontnuo

    27

  • A dinamizao cinqenta milesimal: I/50.000 II/50.000 - III/50.000

    O 270 da 6 edio do Organon trouxe ao conhecimento dos homeopatas a dinamizao segundo escala 50 milesimal ou 50 M, sistematizada em trs etapas:

    1. A triturao C 3 constitui ponto de partida de todas substncias, inclusive lquidas, dissolvendo-se um gro (0,06 g) da mesma em500 gotas de soluo alcolica a 10 %.

    2. Uma gota desta soluo acrescida de 99 gotas de lcool e sucussionada 100 vezes, obtendo-se o primeiro grau do medicamento.

    3. Sobre 500 grnulos de lactose - que DEVEM perfazer UMA grama - , em uma mini-proveta, ou tubo de ensaio, pingar 1 gota dasoluo dinamizada anterior (C 3), agitando-se para garantir contato e distribuio homognea. Cada grnulo passar a conter1/500 de gota do medicamento dinamizado, ou seja, uma primeira potncia cinqenta milesimal ou 1/50 M.

    4. Para a segunda potncia 50 milesimal dissolve-se um grnulo da preparao anterior com 1 gota dgua; acrescenta-se 99 gotas delcool, sucussionando 100 vezes. Com esta preparao so umedecidos 500 glbulos de sacarose (100 glbulos de sacarose paraUMA GRAMA) que, aps secos sobre papel-filtro, esto prontos para uso ou estoque.

    5. Igual procedimento pode ser continuado at o grau XXX de dinamizao ou XXX/50 M.

    6. Segundo a 6 edio do Organon, tais preparaes teriam maior capacidade de atuao no organismo doente, sem intensificaodos sintomas. Resta questionar a viabilidade prtica do mtodo to complexo, frente disparidade dos valores atribudos aogro como unidade de peso, dificuldade de obteno de grnulos de lactose, uniformes, que atendam relao 500 = l g. Omtodo no o mais adequado a propsitos cientficos, no evita agravaes homeopticas e pode ser facilmente substitudopela escala centesimal, sem prejuzo ao doente.

    28

  • Esquema adaptado da literatura italiana.

    Esca

    la 5

    0 m

    ilesim

    al

    29

  • A atenuao das dinamizaes, em informao de Jos Emygdio Rodrigues GALHARDO, professor da

    Escola de Medicina e Cirurgia do Instituto Hahnemanniano, seg. seu livro Iniciao Homeoptica. Pg.

    358. ano 1936

    ... Costumava tambm HAHNEMANN aconselhar diluir cada vez mais a dse.

    Preparadas as dses em um vidro(*) , aps tomar uma dse, mandava enchel-o novamente com gua e produzir succuo.

    Ia assim attenuando e dynamizando successivamente o medicamento.

    (*) Obrigatoriamente, um frasco !

    30

  • Na maleta de medicamentos usada para pequenas emergncias e que Hahnemann deixou ao morrer, foram encontradas dinamizaes situadas entre C 3 a C 30.

    31

  • 1977

  • Trmino da apresentao.

    33