farmacognosia final

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Identificação botânica e química Amieiro Negro, Casca Sene, folhas Sene da Índia, frutos Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa Docente Olga Maria Duarte Ano lectivo 2010/2011 Trabalho realizado Trabalho realizado por: por: (turma 3ªfeira 9h- 11h Andreia Areias

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Page 1: Farmacognosia Final

Identificação botânica e químicaAmieiro Negro, CascaSene, folhasSene da Índia, frutos

Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa

Docente Olga Maria Duarte

Ano lectivo 2010/2011

Trabalho realizado Trabalho realizado por:por:

(turma 3ªfeira 9h-11h

Andreia AreiasMargarida Breia

Page 2: Farmacognosia Final

Identificação botânica e química do Amieiro Negro, Casca;

Identificação botânica do Sene, folhas;

Identificação botânica do Sene da Índia, frutos;

Identificação botânica do pó de Camomila

Page 3: Farmacognosia Final

Material:

Agulha; Bisturi; Caixa de petri; Lamelas de vidro; Lâminas de vidro; Lupa binocular: Microscópio óptico (objectivas de

4x, 10x e 40x)-

Reagentes: Amostra de amieiro negro

fragmentado e pulverizado; Solução de Hidrato de Cloral; Água Glicerinada

Page 4: Farmacognosia Final

Características macroscópicas – Amostra fragmentada Casca curvada, em fragmentos; Superfície acastanhada, com sulcos longitudinais, com

muitas lentículas acinzentadas.

Fig.1 – Amostra de Amieiro Negro, casca fragmentada

Imagem retirada dos apontamentos laboratoriaisda Prof Dra. Olga Silva .

Fig. 2 – Amostra de Amieiro Negro, casca fragmentada

Page 5: Farmacognosia Final

Características microscópicas – Amostra pulverizada

Fragmentos do súber castanho-avermelhadosFragmentos do súber castanho-avermelhados

Numerosas fibras do líber, parcialmente lenhificadas, com células com prismas de oxalato

de cálcio

Numerosas fibras do líber, parcialmente lenhificadas, com células com prismas de oxalato

de cálcio

Fig.3 e 4 – Amostra de Amieiro Negro, ao microscópio óptico

Page 6: Farmacognosia Final

Pelos elementos botânicos identificados e pela ausência de outros como

células esclerosas, podemos concluir que a amostra analisada é o Amieiro

Negro, Casca.

Fig.5 – Amostra de Amieiro Negro, casca fragmentada, ao microscópio óptico

Fragmentos do parênquima com maclas de oxalato de cálcio

Fragmentos do parênquima com maclas de oxalato de cálcio

Page 7: Farmacognosia Final

Antracenósidos Forma oxidada: Antraquinonas

Forma reduzida: Antronas e Antranóis

Imagem retirada dos slides da aula teórica da Prof Dra. Olga Silva .

Fig.6 – Relação entre os vários antracenósidos

Page 8: Farmacognosia Final

Compostos químicos de Frangulae Cortex

Imagem retirada de medicinescomplete.com

Fig.7 – Caracterização das várias antraquinonas

Page 9: Farmacognosia Final

Cromatografia em camada fina:

Duas soluções problema: Sp 1 (Amostra de fármaco

fragmentado); Sp2 (Normacol).

Soluções padrão Frangulina A; Frangulina B; Emodina.

Material Placa de cromatografia em camada

fina; Câmara de cromatografia; Dispositivo de leitura UV.

Cromatografia Imagem retirada dos apontamentos laboratoriais da Prof Dra. Olga Silva

Fig. 8 . Procedimento da Cromatografia segundo a FP

Page 10: Farmacognosia Final

Rf de referência:Emodina – Frente da Corrida (0,94)Frangulina A – 0,74Frangulina B – 0,80Glucofrangulina A – 0,25Aloína – 0,45

Rf. Da amostra (Sp1):0,912 0,730,800,270,56

Fig.9 – Interpretação do cromatograma a obter

Imagem retirada dos

apontamentos laboratoriais da Prof Dra. Olga Silva

Page 11: Farmacognosia Final

Ao fazermos a comparação entre as amostras que tínhamos e os valores padrão de compostos químicos do Amieiro Negro, Casca podemos concluir que a amostra Sp1 (fragmentada) contém maior quantidade dessas substâncias. A amostra Sp2 já sofreu alguma degradação.

in FP VIII, 2005, INFARMED, Lisboa

Page 12: Farmacognosia Final

Material:

Agulha; Bisturi; Caixa de petri; Lamelas de vidro; Lâminas de vidro; Lâmina de barbear; Lupa binocular; Microscópio óptico (objectivas

de 4x, 10x e 40x).

Reagentes: Amostra de sene, folhas, em

natureza e pulverizada; Solução de Hidrato de Cloral.

Imagem retirada de: http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.santosflora.com.br/

Fig.9 – Amostra de Sene, folhas

Page 13: Farmacognosia Final

Características macroscópicasCaracterísticas macroscópicas - Amostra fragmentada Identificação do tipo de Sene pelos folíolos

Cor verde amarelada a verde acastanhada; Folíolos lanceolados e assimétricos; Comprimento entre 20 a 50 mm; Sene da Índia Marcas de pressão acentuadas.

Fig.10 – Várias espécies de Sene. (1) e (2) –Cassia senna L. (3) – Cassia angustifolia

Imagem retirada dos apontamentos laboratoriais da Prof Dra. Olga Silva

Page 14: Farmacognosia Final

Características Características MicroscópicasMicroscópicas+ Corte transversal

Células epidérmicas poligonais com

estomas paracíticos

Células epidérmicas poligonais com

estomas paracíticos

Fig.11 – Corte transversal da folha de Sene

Imagens retirada dos apontamentos laboratoriais da Prof Dra. Olga Silva

Tricomas unicelulares

cónicos de parede verrugosa

Tricomas unicelulares

cónicos de parede verrugosa

Fig.12 e 13 – Amostra de Sene, folhas, ao microscópio

Page 15: Farmacognosia Final

Fibras com cristais de oxalato de cálcio (11) e

maclas de oxalato de cálcio (9)

Fibras com cristais de oxalato de cálcio (11) e

maclas de oxalato de cálcio (9)

Pelos elementos botânicos identificados na aula, podemos concluir

que a amostra analisada é o Sene, folhas

Fig. 14 – Amostra de Sene, folhas, ao microscópio

Page 16: Farmacognosia Final

Material:

Agulha Bisturi Caixa de petri Lamelas de vidro Lâminas de vidro Lâmina de barbear Lupa binocular Microscópio óptico (objectivas de

4x, 10x e 40x)

Reagentes: Amostra de sene da índia, Fruto Solução de Hidrato de Cloral

Imagem retirada de: http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.kyoto-phu.ac.jp/labo/mpgkpu/material/

Fig.15 – Amostra de Sene da Índia, Frutos

Page 17: Farmacognosia Final

Características macroscópicasCaracterísticas macroscópicas

Vagens reniformes e achatadas; Verdes ou castanho-esverdeadas nas áreas limite e

castanho escuro na área central; 35 mm a 60 mm de comprimento e 14 mm a 15 mm de

largura; Uma das extremidades termina em ponta saliente,

correspondente ao estilete, e a outra num curto pedúnculo;

Contém 5 a 8 sementes achatadas e obovadas, verdes ou castanhas;

Apresenta uma rede sinuosa descontínua de cristais transversais.

Imagem retirada de: Apontamentos das aulas

Fig.16– Amostra de Sene da Índia, Frutos

Page 18: Farmacognosia Final

Características microscópicasCaracterísticas microscópicas

Epicarpo de células poligonais; Pode ter estomas do tipo anomocítico ou paracítico; Contém raros pelos cónicos verrugosos; Tem fibras entrecruzadas em 2 planos acompanhadas de uma

camada de células contendo prismas de oxalato de cálcio; Células em paliçada características das sementes; Contém maclas e prismas de oxalato de cálcio.

Imagem retirada de: Apontamentos dos colegas

Fig.17 – Amostra de Sene da Índia, Frutos, ao microscópio óptico

Page 19: Farmacognosia Final

Pelos elementos botânicos identificados na aula, podemos concluir que a amostra

analisada é o Sene da Índia, Frutos.

Estomas

Estomas

Fibras em rede com cristais de oxalato de

cálcio e drusas

Fibras em rede com cristais de oxalato de

cálcio e drusas

Tricoma

Tricoma

Imagem retirada de: Apontamentos dos colegas

Fig.18, 19, 20 e 21 – Amostra de Sene da Índia, Frutos, ao microscópio óptico

Page 20: Farmacognosia Final

Observámos …Observámos …

Grãos de pólen com três poros germinativos; Extremidade do estigma; Brácteas com bordo de células de paredes finas; Estigmas fechados; Parede do ovário; Células epidérmicas da corola; Drusas de Oxalato de Cálcio; Fragmentos do limbo de forma irregular; Estomas largos, envolvidos por bastantes células; Células da epiderme alongadas com parede sinuosa.

Imagem retirada de: Apontamentos dos colegas

Fig.22 – Camomila, bráctea

Page 21: Farmacognosia Final

De acordo com o que observámos na aula, podemos concluir que se trata do

Pó de Camomila

Parede do Ovário

Parede do Ovário

Células epidérmi

cas da Corola

Células epidérmi

cas da Corola

BrácteaBráctea

TricomaTricoma

Extremidade do

Estigma

Extremidade do

Estigma

Estigma fechado

Estigma fechado

Imagem retirada de: Slides das Aulas

Fig.23, 24, 25, 26, 27 , 28 e 29– Amostra de Camomila, ao microscópio óptico

Page 22: Farmacognosia Final

Apontamentos das Aulas; Comissão da Farmacopeia Portuguesa. Farmacopeia portuguesa VIII. 8ª Ed. oficial -

Lisboa: INFARMED, 2005. Vol.1: XIX; Vol.2; Supl.1: X, 2005; Supl.2: X, 2005; Supl.3: XI., 2006; Supl.4: XI., 2006.

Slides das Aulas de Farmacognosia, leccionada pela Prof. Dra. Olga Silva, na FFUL, no ano lectivo de 2010/2011;

http://www.anvisa.gov.br/hotsite/farmacopeia/arquivos/cp_240509/sene%20_final_.pdf

http://medicinescomplete.com